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Em um mundo envolto numa eminente guerra nuclear, em um tempo de guerra fria, Drummond misturou amores e mísseis, e tornou a vida sempre possível. Escute o episódio da semana. Obrigado.
A seis meses da Conferência do Clima de Belém, pesquisadores já pensam no impacto do megaevento para a capital do Pará, na Amazônia. Olga Lucia Castreghini de Freitas, coordenadora de um projeto de pesquisa sobre a COP 30, diz que a organização do evento tem pontos positivos e negativos. “O que a gente observa de mais problemático é a inexistência de formas de controle social e de participação”, afirma. Belém recebe dezenas de obras para sediar a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas que complicam o dia a dia da cidade, mas prometem transformar a capital paraense. O projeto de pesquisa “COP 30 das oportunidades de transformações urbanas aos desafios para a participação e o controle social”, coordenado pela professora Olga Lucia Castreghini de Freitas, professora visitante do programa de pós-graduação em Geografia da Universidade Federal do Pará (UFPA), visa fazer uma análise critica dos impactos do megaevento para Belém. A expetativa era que por ser um encontro “não comercial”, que vai discutir a emergência climática e sediado na Amazônia, a organização seria “diferente e inovadora”. Mas os preparativos da COP 30 repetem os erros do passado e frustram expectativas. Muitas obras, principalmente de saneamento, eram necessárias, estavam na gaveta há anos e só agora foram viabilizadas com os recursos disponibilizados, principalmente pelo BNDES e Itaipu Binacional, para a organização da COP. “Belém é uma cidade que tem uma carência estrutural e histórica de obras, de saneamento, em especial. A COP tem potencializado o surgimento de investimentos e de recursos para uma série de obras de macrodrenagem, por exemplo. Isto é um ponto positivo”. A restauração de pontos turísticos de Belém, como o Mercado Ver-o-Peso, também é apontada como um ponto positivo da realização do evento pela professora Olga Castreghini de Freitas. Mas em nome da urgência para terminar tudo a tempo para a COP 30, que será realizada de 10 a 21 de novembro, as obras são feitas a toque de caixa e alguns processos desejáveis, como a transparência e a sustentabilidade, são atropelados.“O mais problemático, que a gente observa, é que as formas de controle social e de participação são inexistentes”, critica a geógrafa. Ela cita, por exemplo, as remoções para a realização de obras da COP. Remoções “Embora as áreas de remoção para as obras da COP sejam pontuais, nós não estamos falando de remoção em massa, elas impactam pessoas”, salienta. A reportagem da RFI foi até a obra do Parque Linear da Tamandaré, no bairro Cidade Velha. No local, onde há um canal e será construído um terminal hidroviário, espaço turístico e área de lazer, vários moradores já foram removidos e as casas destruídas. A RFI encontrou a moradora Oscarita. Ela estava “gostando” e achando o projeto “bonito”, até ser notificada para deixar a casa onde mora há décadas. “Eu perguntei: mas porque mexer com a minha casa se eu não moro na beira do canal? Ela me disse que vão fazer uma estação (de esgoto) aqui”, conta mostrando a casa de madeira branca e dois andares onde mora. “É uma casa simples, mas isso aqui para mim é um paraíso”, garante. Dona Oscarita diz que está “resistindo mentalmente” e que vai bater o pé, também por não concordar com o preço proposto, feito sem nenhuma avaliação ou vistoria da casa dela, informa. “Nem entraram na minha casa. O valor era R$ 80 mil, agora passou para R$ 96 mil. Esse valor eu não quero, porque esse valor aí não dá nem para comprar uma sepultura. Eu ainda não vou morrer!”, sentencia, rindo. Sustentabilidade Belém é uma cidade com alta informalidade na economia e um elemento simbólico importante envolvendo a organização é que muitos moradores veem o evento como uma oportunidade financeira para mudar suas vidas. O Jonathan Nunes, estudante de pós-graduação em Geoturismo da UFPA, acredita muitas pessoas “nem sabem o que é a COP e encaram o evento como uma festa” de oportunidades. Os preços exorbitantes cobrados por hospedagem em algumas plataformas seriam um bom indicador disso. Outra questão problemática é a realização de obras pouco sustentáveis. Duas grandes vias, a avenida Liberdade e a rua da Marinha estão sendo construídas ou ampliadas para solucionar problemas crônicos de mobilidade na região metropolitana, mas elas avançam sobre áreas verdes protegidas. “São obras viárias baseadas no ideal do rodoviarismo, incrementando aquilo que a própria COP discute como potencializar das mudanças climáticas”, contextualiza Olga Castreghini de Freitas. A pesquisadora lembra ainda a polêmica, das “eco árvores”, que são estruturas artificiais criadas para fazer sombra. “Isso é o tipo de coisa que, na minha opinião e na opinião do nosso grupo de pesquisa, conflitam com os próprios interesses e com a própria noção de sustentabilidade que está envolvida nos processos ligados à discussão da COP”, completa.Legado Para debater todas essas questões, o grupo de pesquisa e a UFPA organizaram, no final de abril, o seminário “Tinha uma COP no meio do caminho; nunca esqueceremos desse momento”, com a participação de pesquisadores e representantes da sociedade civil. A analogia com o poema do Carlos Drummond de Andrade “No Meio do Caminho”, foi feita por conta da “ideia de legado” que ele contém. “A ideia do ‘nunca nos esqueceremos é uma coisa que remete ao legado, uma fórmula discursiva muito recorrente, característica dos megaeventos. Em nome do legado, tudo se faz”, ressalta. No entanto, segundo Olga Castreghini, o legado não existe de forma “apriorística” e só em alguns anos será possível avaliar a permanência e pertinência das obras. "Por isso, a COP foi colocada no meio do nosso caminho, para o bem e para o mal. Eu acho que tem oportunidades e tem muitos desafios em relação a isso. Por isso que a gente fez essa reflexão sobre o meio do caminho", acrescenta.Apesar de tudo, e ao contrário do que defendeu Ailton Krenak em recente entrevista à RFI, professora Olga Lucia Castreghini de Freitas é favorável à realização da COP 30 em Belém. A maioria dos participantes da Conferência do Clima nunca esteve na Amazônia. Para a pesquisadora, “estar em Belém será uma oportunidade de entender o modo de vida das pessoas. Vai ser importante para tomar um choque de realidade do que é a Amazônia brasileira e não olhar só de fora, sem se envolver nesse bioma, que é fantástico”, resume.
No podcast do PublishNews desta semana Guilherme Borba, diretor da Biblioteca Mário de Andrade, que este ano completa 100 anos, compartilha sua conexão pessoal com a biblioteca e discute os planos para o centenário da instituição. Ele destaca a importância da biblioteca como um espaço cultural e educacional, os números de empréstimos e a necessidade de atrair o público jovem e muito mais.Este podcast é oferecimento MVB América Latina Um livro e Câmara Brasileira do LivroEste é um episódio 366 do Podcast do PublishNews do dia 14 de abril de 2025 gravado no dia 10. Eu sou Fabio Uehara e esse episódio conta com a participação de Bia Sardinha. E não se esqueça de assinar a nossa newsletter, nos seguir nas redes sociais: Instagram, Linkedin, YouTube, Facebook e TikTok. Todos os dias com novos conteúdos para você. E agora: Guilherme Borba Este podcast é um oferecimento da MVB América Latina! Onde a inovação e tecnologia impulsionam o mercado do livro. Com a Pubnet, você ganha eficiência, agilidade e segurança em cada pedido.E quando o assunto é metadados… metadados é com Metabooks!Porque, no fim das contas, o propósito da MVB é um só: levar os livros até os leitores! https://pt.mvb-online.com/Já ouviu falar em POD, impressão sob demanda? Nossos parceiros da UmLivro são referência dessa tecnologia no Brasil, que permite vender primeiro e imprimir depois; reduzindo custos com estoque, armazenamento e distribuição. Com o POD da UmLivro, você disponibiliza 100% do seu catálogo sem perder nenhuma venda. http://umlivro.com.bre também com o apoio da CBL. A Câmara Brasileira do Livro representa editores, livreiros, distribuidores e demais profissionais do setor e atua para promover o acesso ao livro e a democratização da leitura no Brasil. É a Agência Brasileira do ISBN e possui uma plataforma digital que oferece serviços como: ISBN, Código de Barras, Ficha Catalográfica, Registro de Direito Autoral e Carta de Exclusividade. https://cbl.org.brIndicações:Série Adolescência: https://www.netflix.com/title/81756069Serie The white lotus: https://play.max.com/show/14f9834d-bc23-41a8-ab61-5c8abdbea505Filme: O quarto ao lado https://www.youtube.com/watch?v=G4DdJyO7N9wFilme Queer: https://mubi.com/pt/br/films/queerRising Strong - Brene Brown https://brenebrown.com/book/rising-strong/Mais forte que nunca (Editora Sextante) Tradução: Vera Ribeiro https://sextante.com.br/products/mais-forte-do-que-nuncaO mito do normal - Daniel Maté e Gabor Maté - Tradução Fernanda Abreu - Editora Sextante https://sextante.com.br/products/o-mito-do-normalAlguma poesia - Carlos Drummond de Andrade - Editora Record: https://www.record.com.br/produto/alguma-poesia/?srsltid=AfmBOoqFmApkBey5Ek9LgdhVFe-qts9FjxhVfeLzwd6gBGRswczyXsEiTapas e beijos: https://globoplay.globo.com/tapas-beijos/t/Vc7xtg87sq/
Conheça os caminhos traçados pela estudante Clarissa Palácio (do curso de Jornalismo) para o desenvolvimento de sua pesquisa, que aborda o papel transformador da poesia através de uma análise entre as obras de Carlos Drummond de Andrade e os atuais. Com suporte da Rádio Gazeta Online, o Podcast PesquisAR apresenta, a cada episódio, o passo a passo dos projetos de divulgação científica produzidos em 2024 pelo Centro Interdisciplinar de Pesquisa (CIP) da Faculdade Cásper Líbero.
A palestra "Vida, dádiva divina", ministrada por Haroldo Dutra Dias, foi realizada durante o Congresso Espírita promovido pela Federação Espírita do Estado de Goiás.Haroldo aborda a origem da vida humana, contrastando-a com outras espécies do reino animal para ilustrar a singularidade da existência humana e sua dependência do cuidado alheio nos primeiros momentos da vida.Essa fragilidade inicial, vista por muitos como uma limitação, é na verdade um elemento essencial da lei divina, pois ensina a importância da interdependência e da cooperação. Haroldo explica que nenhum ser humano sobrevive ou evolui sozinho, trazendo a ideia de que a existência está fundamentada na solidariedade, desde o nascimento até os momentos finais da vida, quando muitos voltam a depender do auxílio dos outros.Com isso, o palestrante critica a banalização da vida nos dias atuais, mencionando temas polêmicos como aborto, eutanásia e pena de morte, que surgem como reflexo de uma visão materialista da existência. Ele reforça que, sob a ótica espiritual, cada vida tem um propósito e um aprendizado específico, e que, como seres imortais, carregamos a responsabilidade de proteger e valorizar cada experiência na Terra.Outro ponto fundamental da palestra é o poder do pensamento na criação da realidade. Haroldo cita Emmanuel e André Luiz para explicar que nossa forma de pensar influencia diretamente nossas ações e as experiências que atraímos para nossa vida. Ele exemplifica essa ideia com histórias pessoais e metáforas, como a de seu ancestral que plantou sementes acreditando que colheria laranjas, mas acabou colhendo limões. Essa metáfora ilustra que as nossas escolhas, conscientes ou inconscientes, moldam nosso destino e que devemos aprender a plantar corretamente para colher os frutos que desejamos.A palestra também destaca a importância da renovação. Haroldo menciona que, assim como tudo na natureza está em constante transformação, os seres humanos também precisam aprender a se renovar, tanto no plano mental quanto no emocional e espiritual. Ele cita Carlos Drummond de Andrade, que descreve poeticamente como as cidades e as pessoas mudam ao longo do tempo, ressaltando que essa renovação é um processo inevitável e necessário para o crescimento.Outro ponto profundo abordado é a imortalidade da alma. Haroldo recorda passagens dos livros de Allan Kardec, Emmanuel e André Luiz para reforçar que a vida não cessa com a morte do corpo físico. Ele enfatiza que somos espíritos imortais e que nossa jornada não se resume a uma única existência, levando os espectadores a refletirem sobre a importância de viver com propósito, consciência e responsabilidade.Por fim, o palestrante conclui ressaltando que o tempo é a maior ferramenta de Deus para a transformação espiritual. Ele menciona que todas as dificuldades, desafios e provações são oportunidades de aprendizado e crescimento, e que, independentemente das circunstâncias, sempre temos a oportunidade de recomeçar, evoluir e nos tornar melhores.Haroldo encerra a palestra com uma mensagem de esperança e reflexão, incentivando os espectadores a olharem para a própria vida com gratidão, a desenvolverem um pensamento mais positivo e a praticarem a solidariedade como base da existência. A palestra, permeada por metáforas e ensinamentos espirituais, reforça que a vida, em sua essência, é um presente divino que deve ser valorizado e vivido com sabedoria.
Nesta edição do Café com história, Rafael e Luísa relacionam Carlos Drummond com a cidade de BH.
Não queira ser um vivo enterrado, não queira olhar pra trás e arrepender-se, essa é a ideia desse poema de Drummond. Poema acompanhado por Enfantillages-pittoresques de Erik Satie. Escute o episódio da semana. Obrigado.
Conversa com o fantasma que nos habita, ou consciência, ou vozes, ou intuição, para aqueles que creem ou duvidam dessa dimensão, a mensagem de Drummond é imortal. Acompanha o poema a obra the sittaford mystery de Dominik Scherrer. Escute o episódio da semana. Obrigado.
Dois gigantes da poesia de língua portuguesa falando de destino e mundo, com a peculiaridade que só a poesia consegue alcançar. Acompanha os poemas a obra Tears in Rain de Vangelis. Escute o episódio da semana. Obrigado.
Afonso Borges traz hoje no Mondolivro um dos maiores poetas do século 20. Ele comenta sobre a obra "A intensa palavra", uma reunião de crônicas escritas por Drummond. Confira! See omnystudio.com/listener for privacy information.
Mark Strand was born on Canada's Prince Edward Island on April 11, 1934. He received a BA from Antioch College in Ohio in 1957 and attended Yale University, where he was awarded the Cook Prize and the Bergin Prize. After receiving his BFA degree in 1959, Strand spent a year studying at the University of Florence on a Fulbright fellowship. In 1962 he received his MA from the University of Iowa.Strand was the author of numerous collections of poetry, including Collected Poems (Alfred A. Knopf, 2014); Almost Invisible (Alfred A. Knopf, 2012); New Selected Poems (Alfred A. Knopf, 2007); Man and Camel (Alfred A. Knopf, 2006); Blizzard of One (Alfred A. Knopf, 1998), which won the Pulitzer Prize for Poetry; Dark Harbor (Alfred A. Knopf, 1993); The Continuous Life (Alfred A. Knopf, 1990); Selected Poems (Atheneum, 1980); The Story of Our Lives(Atheneum, 1973); and Reasons for Moving (Atheneum, 1968).Strand also published two books of prose, several volumes of translation (of works by Rafael Alberti and Carlos Drummond de Andrade, among others), several monographs on contemporary artists, and three books for children. He has edited a number of volumes, including 100 Great Poems of the Twentieth Century (W. W. Norton, 2005); The Golden Ecco Anthology (Ecco, 1994); The Best American Poetry 1991; and Another Republic: 17 European and South American Writers, co-edited with Charles Simic (HarperCollins, 1976).Strand's honors included the Bollingen Prize, a Rockefeller Foundation award, three grants from the National Endowment for the Arts, a National Institute of Arts and Letters Award, the 2004 Wallace Stevens Award, the Academy of American Poets Fellowship in 1979, the 1974 Edgar Allen Poe Prize from the Academy of American Poets, as well as fellowships from the MacArthur Foundation and the Ingram Merrill Foundation.Strand served as poet laureate of the United States from 1990 to 1991 and as a Chancellor of the Academy of American Poets from 1995 to 2000. He taught English and comparative literature at Columbia University in New York City.Mark Strand died at eighty years old on November 29, 2014, in Brooklyn, New York.-bio via Academy of American Poets Get full access to The Daily Poem Podcast at dailypoempod.substack.com/subscribe
Lindo poema tendo a praia como o refúgio ideal para entender a passagem do tempo, ou seja, de tudo aquilo que passamos, estar na praia é o melhor consolo. Visão bem característica de um bom mineiro. Acompanha o poema a obra Honeymoon in Hawaii de john taaroa. Obrigado.
O podcast dessa semana reúne trechos de um bate-papo entre as escritoras Bianca Santana, Paloma Jorge Amado e o escritor Paulo Scott. Eles conversaram sobre suas próprias origens, preconceito racial no Brasil, e ainda leram poemas de Carlos Drummond de Andrade. Confira!See omnystudio.com/listener for privacy information.
Assine o Café Brasil em https://canalcafebrasil.com.br A partir de um texto que circula pela internet como sendo de autoria de Carlos Drummond de Andrade, uma reflexão sobre a importância de buscar referências para não sermos enganados por falta de repertório. Se ler era importante, agora é imprescindível. Caso contrário você será feito de otário.See omnystudio.com/listener for privacy information.
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Neste episódio, Paulina Chamorro entrevista o documentarista e diretor de séries para a TV, Eduardo Rajabally. Na conversa, ele conta detalhes sobre o novo documentário "Sociedade de Ferro: a estrutura das coisas", lançado no final de agosto. O longa documentário se inspira no poema A Máquina do Mundo, de Carlos Drummond de Andrade, para explorar a relação entre a mineração e o poder público em Minas Gerais, retratantando os crimes ambientais que aconteceram em Mariana e Brumadinho. Em anos diferentes, duas barragens contendo dejetos, em forma de lama tóxica proveniente da lavagem de minério, se romperam e invadiram bairros, matando rios e pessoas. É uma investigação de como a sociedade é sustentada pelo minério de ferro e como sua extração está levando a exaustão dos recursos no planeta e sobre a sociedade de consumo.
Os desiludidos do amorEstão desfechando tiros no peitoDo meu quarto ouço a fuzilariaAs amadas torcem-se de gozoOh quanta matéria para os jornaisDesiludidos mas fotografadosEscreveram cartas explicativasTomaram todas as providênciasPara o remorso das amadasPum pum pum adeus, enjoadaEu vou, tu ficas, mas nos veremosSeja no claro céu ou turvo infernoOs médicos estão fazendo a autópsiaDos desiludidos que se mataramQue grandes corações eles possuíamVísceras imensas, tripas sentimentaisE um estômago cheio de poesiaAgora vamos para o cemitérioLevar os corpos dos desiludidosEncaixotados competentemente(Paixões de primeira e de segunda classe)Os desiludidos seguem iludidosSem coração, sem tripas, sem amorÚnica fortuna, os seus dentes de ouroNão servirão de lastro financeiroE cobertos de terra perderão o brilhoEnquanto as amadas dançarão um sambaBravo, violento, sobre a tumba deles
Elegia, na literatura é uma poesia triste, melancólica ou complacente. Como o próprio título sugere, estes versos foram escritos no ano de 1938, e trata da vida moderna iniciando a mecanização, um lamento para o que estávamos nos tornando. Porém, apesar da elegia e dos mais de oitenta e cinco anos de escrito, o poema continua atual. Escute o episódio da semana. Obrigado.
Entre muitas exclamações, risadas e poemas de cor, fizemos leituras deliciosas de poetas mulheres, Drummond, Hilda Hilst, trocamos sobre o que é ler poesia, o que é ter poesia no cotidiano, poemas de amor, a força do teatro, a poesia na canção brasileira. Zélia cantou Hilda Hilst, Mel leu Rita Lee. Uma noite muito especial! Leituras: Poesia Como Arte Insurgente – Lawrence Ferlinghetti Elisa Lucinda – a importância dos encontros presenciais Ana Cristina Cesar – A Teus Pés / Inéditos e Dispersos / Poética Ana Martins Marques – Da Arte das Armadilhas Arruda – pasta salva no instagram Carlos Drummond de Andrade – A Bunda, que Engraçada Poema do avô de Zélia Duncan Matilde Campilho – O último poema do último príncipe (Jóquei) Adélia Prado – para Carlos Drummond de Andrade / Com Licença Poética Hilda Hilst – poemas e canções de Zeca Baleiro (Zélia canta) Ana Estarregui – Dança Para Cavalos (Circulo de Poemas) Claudia Barral – Cais Angelica Freitas – Canções de Atormentar Audre Lorde – Geração 2 Maya Angelou – Insignificâncias / Ainda Assim eu me levanto Natalie Dias – Eles Não te Amam Como Eu (Circulo de Poemas) Wislawa Szymborska – sobre o teatro Luiz Tatit – Sofia Caetano Veloso – Ca Já Rita Lee – Luz del Fuego Washington (ouvinte) lê Alice Ruiz – Devia Ser Proibido Drummond – O Homem e as Viagens Antonio Cícero – Guardar Ledusha - Felicidade
Amizades que se perdem no tempo deixam um misto de ausência pelos momentos convividos e satisfação pelos mesmos momentos convividos. Drummond conseguiu retratar esse sentimento nesse poema. Acompanha o poema a obra Once Upon a Time de Austin Farwell. Obrigado.
O assunto do episódio de hoje é o poema "O elefante" do poeta Carlos Drummond de Andrade. Confira! See omnystudio.com/listener for privacy information.
Mark Strand was born on Canada's Prince Edward Island on April 11, 1934. He received a BA from Antioch College in Ohio in 1957 and attended Yale University, where he was awarded the Cook Prize and the Bergin Prize. After receiving his BFA degree in 1959, Strand spent a year studying at the University of Florence on a Fulbright fellowship. In 1962 he received his MA from the University of Iowa.Strand was the author of numerous collections of poetry, including Collected Poems (Alfred A. Knopf, 2014); Almost Invisible (Alfred A. Knopf, 2012); New Selected Poems (Alfred A. Knopf, 2007); Man and Camel (Alfred A. Knopf, 2006); Blizzard of One (Alfred A. Knopf, 1998), which won the Pulitzer Prize for Poetry; Dark Harbor (Alfred A. Knopf, 1993); The Continuous Life (Alfred A. Knopf, 1990); Selected Poems (Atheneum, 1980); The Story of Our Lives (Atheneum, 1973); and Reasons for Moving (Atheneum, 1968).Strand also published two books of prose, several volumes of translation (of works by Rafael Alberti and Carlos Drummond de Andrade, among others), several monographs on contemporary artists, and three books for children. He has edited a number of volumes, including 100 Great Poems of the Twentieth Century (W. W. Norton, 2005); The Golden Ecco Anthology (Ecco, 1994); The Best American Poetry 1991; and Another Republic: 17 European and South American Writers, co-edited with Charles Simic (HarperCollins, 1976).Strand's honors included the Bollingen Prize, a Rockefeller Foundation award, three grants from the National Endowment for the Arts, a National Institute of Arts and Letters Award, the 2004 Wallace Stevens Award, the Academy of American Poets Fellowship in 1979, the 1974 Edgar Allen Poe Prize from the Academy of American Poets, as well as fellowships from the MacArthur Foundation and the Ingram Merrill Foundation.Strand served as poet laureate of the United States from 1990 to 1991 and as a Chancellor of the Academy of American Poets from 1995 to 2000. He taught English and comparative literature at Columbia University in New York City.Mark Strand died at eighty years old on November 29, 2014, in Brooklyn, New York.-bio via Academy of American Poets Get full access to The Daily Poem Podcast at dailypoempod.substack.com/subscribe
Metáfora usando um elefante como aqueles que com seu talento, presa, olhar e nobreza, mas que são vistos como algo incomum por não se enquadrarem a parâmetros pré-definidos, são colocados à margem de qualquer aproximação. O Texto requer atenção para entendimento, mas que a música Summer de Vivaldi recomposta por Max Richter ajuda ao poema dar o tom. Obrigado.
Nas prateleiras, autoras como Conceição Tavares e Djamila Ribeiro se misturam a nomes mais tradicionais como Carlos Drummond de Andrade e Jorge Amado. Há 38 anos, a paixão de Michel Chandeigne pelo universo da língua portuguesa mantém abertas as portas azuis da tradicional Livraria Portuguesa e Brasileira de Paris, em frente à pracinha de L'Estrapade, local que se tornou ponto de peregrinação de fãs da série "Emily in Paris": a protagonista "mora" na frente. "Às vezes eu gostaria de deixar um microfone escondido aqui na frente da porta, para ouvir e gravar o que as pessoas estão dizendo, porque há uma surpresa real das pessoas que passam ao descobrir uma livraria de língua portuguesa. Também é muito divertido ouvir esses comentários", brinca Corinne Saulneron, braço direito (e esquerdo) de Michel Chandeigne na Livraria Portuguesa e Brasileira de Paris. Responsável não só por acolher o público, a francesa Corinne sabe dizer em minúcias de detalhes, com uma incrível miríade de sutilezas, a diferença entre um Jorge Amado de tal época e suas versões mais atuais, o subtexto presente na ironia do baiano, ou ainda quantas vezes aquela obra específica foi republicada."Temos 8 mil títulos disponíveis na livraria e também tentamos dar visibilidade aos novos lançamentos brasileiros. Não estamos preocupados em ter sempre livros novos. O que gostamos mesmo é de ter livros aprofundados, livros que podemos recomendar, livros em que acreditamos e que amamos", detalha Saulneron."Então, tentamos seguir em frente mesmo com os problemas. E também levamos em conta nossos clientes. Temos a sorte de ter parcerias com as grandes bibliotecas, instituições que confiam em nós, como a BNF, a Biblioteca Nacional da França, que nos pede belos livros de arte do Brasil", diz. "Estamos tentando nos tornar mais visíveis gradualmente. Por isso, também gostaríamos de agradecer à [série] Emily in Paris, não é? A famosa série que tirou a Place de l'Estrapade da obscuridade e nos trouxe mais alguns clientes, e uma clientela mais jovem. Sim, temos mais jovens que estão se aventurando pela livraria agora", comemora.Única na França"A Livraria Portuguesa e Brasileira é a única na França", lembra o proprietário, Michel Chandeigne. "E também não há quase nenhuma livraria hispânica, porque as grandes livrarias hispânicas desapareceram há mais de 15 anos. Essa é a evolução normal dos livros estrangeiros na França. As livrarias estrangeiras fecham porque precisam competir com sites on-line diretos em países como Portugal, Espanha, Brasil, e assim por diante", contextualiza. "E também porque os livros estrangeiros podem ser encontrados de segunda mão em tantos sites que os leitores - estudantes - preferem ler em PDFs, eles não compram mais livros. Portanto, há uma queda na demanda, o que torna bastante complicado manter o ritmo", admite Chandeigne. "Somos capazes de manter essa atividade na livraria porque também publicamos livros, e porque dou muitas palestras, e estamos em uma boa localização, um bom endereço", diz o proprietário francês. "E a Corinne [funcionária e produtora de eventos da livraria desde 2015] tem muita energia, além do fato da livraria ter 38 anos. Temos também um site que atende clientes em todo o mundo, portanto, estamos nos mantendo. Mas a tendência é de erosão. Perdemos quase todos os nossos clientes em potencial devido às vendas online. Não se trata apenas da Amazon. São todos os sites que vendem livros online, e os nossos são livros estrangeiros", lembra. Pessoas de todo o mundo"O público é extremamente variado porque temos pessoas de todo o mundo. Temos um site que nos permite fazer entregas. Acabei de enviar livros para os Estados Unidos esta manhã, mas também enviamos para o Japão", conta Corinne Saulneron, que recebe os clientes na livraria há 9 anos. "Fazemos entregas em quase todos os lugares porque, na verdade, a cultura portuguesa semeou admiradores em quase todo o mundo. Isso significa que tenho até vietnamitas que vêm comprar livros comigo no verão, porque eles ainda estão ensinando português no Vietnã", conta."O público é extraordinariamente variado. É por isso que é um prazer. Temos 80% dos livros em português e 20% de traduções de livros lusófonos brasileiros, portugueses ou africanos. E, acima de tudo, também temos livros sobre descobertas, um pouco um hobby, para Michel Chandeigne, que adora histórias de navegação e naufrágios, especialmente naufrágios", diverte-se Corinne Saulneron."As livrarias estrangeiras em todo o mundo, e isto é fenômeno geral, estão desaparecendo, exceto as livrarias francesas, porque são subsidiadas pelo Estado francês, recebem ajuda e apoio", sublinha o livreiro. "Portanto, as livrarias francesas subsistem em todo o mundo. Mas essa é uma política governamental. E, no momento, essa política não contempla o lado brasileiro ou português. Talvez isso mude", analisa."Há 10 anos, não era possível encontrar todos esses livros brasileiros e portugueses online. Agora é possível encontrá-los em sites de segunda mão na França, no exterior, em todos os lugares. Portanto, a concorrência está em toda parte. Não há lei, é uma anarquia. Em Portugal, por exemplo, as editoras podem fazer vendas diretas subtraindo o preço dos livros desde o início, com descontos de 30 a 40%. Eles não têm essa lei de preço único, que protege a rede de editoras e livrarias na França", conclui o proprietário."Diversifiquei as atividades da livraria fazendo muitas conferências, então temos essa fonte adicional de renda. Mas é só isso. O futuro a médio prazo é que essa livraria desaparecerá, sim", lamenta Chandeigne.
Jiro Takahashi é um dos maiores nomes da história do mercado editorial brasileiro. Já faz quase 60 anos que Jiro se dedica à edição de livros. Nessas décadas, passou por editoras como Ática, Nova Fronteira, Ediouro, Editora do Brasil e Global, além de ter sido um dos fundadores da Estação Liberdade. Muita gente fundamental na literatura brasileira passou pelas suas mãos. Clarice Lispector e Carlos Drummond de Andrade, por exemplo. Murilo Rubião, um dos meus favoritos, foi revelado num dos muitos trabalhos de Jiro. Ele fala sobre o peculiar autor de “O Pirotécnico Zacarias” no papo a seguir. Jiro costuma ser lembrado sobretudo pelas coleções que ajudou a criar. Ele é uma das cabeças por trás de tesouros da história literária brasileira, como a Nosso Tempo, a Para Gostar de Ler e sobretudo a Coleção Vaga-Lume. Sim, também conversamos sobre bastidores dessa série de livros pensados para jovens que até hoje mexe com as melhores lembranças de muitos leitores. No começo de maio, Jiro Takahashi recebeu o troféu Contribuição ao Mercado Editorial do Prêmio PublishNews. É mais um reconhecimento pela admirável carreira. O papel de um editor, os caminhos para a formação dos leitores e alguns dos livros fundamentais da vida de Jiro também foram assuntos da nossa conversa. * Aqui o caminho para a newsletter da Página Cinco: https://paginacinco.substack.com/ **A foto de Jiro usada na arte do podcast foi feita por Jedson Santos para o Publishnews
Neste episódio Especial. O Psicólogo vandemberg ferreira compartilha sua leitura sobre o tema da Poesia. Que no caso é literatura. Todo amor. Literatura. Vinícius de Moraes. Poesia o grande amor. Vinícius de Moraes. Poesia A casa. Vinícius de Moraes. Poesia. Poema que aconteceu. Carlos Drummond de Andrade. Leitura. Literatura. Educação. Psicólogo vandemberg ferreira. Educação. Psicólogo vandemberg ferreira. Sexta-feira 26 de abril de 2024. Gratidão.
"Não importa onde você parou Em que momento da vida você cansou O que importa é que sempre é possível e necessário recomeçar Dar uma nova chance a si mesmo Renovar as esperanças na vida E o mais importante, acreditar em você de novo Sofreu muito nesse período? Foi aprendizado Chorou muito? Foi limpeza da alma Ficou com raiva das pessoas? Foi para perdoá-las um dia Agora é hora de reiniciar seus projetos, pensar na luz e encontrar prazer nas coisas simples de novo Que tal um corte de cabelo arrojado? Um novo curso, ou aquele velho desejo de aprender a pintar, desenhar, dançar, cantar... Olhe quantas oportunidades Quanta coisa nova te espera Hoje é um bom dia para começar novos desafios Onde você deseja chegar? Para ir alto, sonhe alto, queira coisas boas para a sua vida e principalmente lute pelo melhor!" ▪️Fonte: Recomeçar - Carlos Drummond de Andrade (modificado) É muito importante saber de onde viemos, para saber onde estamos, e para onde vamos. No entanto é importante focar no momento presente e não ficarmos presos ao passado. As memórias e recordações são importantes, mas não devem nos aprisionar. Que tal lembrar da sua história com orgulho, respeito e gratidão? Agradecer até mesmo pelos desafios que te trouxeram a esse momento da sua vida (seja ele bom ou não tão bom). Foque no momento presente e siga em frente, rumo a um futuro cheio de possibilidades e oportunidades. Saber quem somos é nos lembrarmos de onde viemos, tendo a noção de para onde estamos indo, e quando olhamos para trás, podemos sempre aprender algo para o momento presente. “Tão importante quanto saber para onde vai, é não esquecer de onde você veio". O Junior fez um álbum solo e no volume um têm duas música com essa temática, uma delas se chana "Sou" e a outra se chama "De Volta Pra Casa", ambas estão disponíveis no Spotify. Sugiro que escutem e prestem atenção nas letras de ambas as músicas. Achei elas ótimas para uma bela reflexão sobre o assunto abordado no posdcast de hoje. E hoje também fizemos uma breve prática meditativa da autocompaixão com visualização, no nosso "lugar seguro"! Espero que vocês gostem! Um abraço, Dra Camila Bárbara Teixeira
Madalena Schwartz foi uma fotógrafa brasileira de origem húngara, conhecida por retratar travestis e transformistas no auge da repressão da ditadura. Inicious sua carreira depois dos 40 e se tornou “a grande dama do retrato” no Brasil. Madalena Schwartz nasceu em 1923, em Budapeste. Quando tinha 12 anos, se mudou com sua família para a América do Sul, fugindo do nazismo. Os Schwartz se estabeleceram primeiro em Buenos Aires, e foi só na década de 1960 que Madalena se mudou em São Paulo, onde viveria o resto da vida. Residente do Edifício Copan, Madalena administrava uma lavanderia e viveu uma vida “comum” por 45 anos. Mas um dia, seu filho ganhou uma câmera fotográfica em um concurso, e não deu muita atenção ao prêmio. Madalena se encantou pela máquina, e passou a estudar fotografia. Como morava no centro de São Paulo, Madalena via uma realidade extraordinária em sua própria vizinhança: a vida das travestis e transformistas durante os anos mais repressivos da ditadura. A subversão e a vida noturna “underground” paulista foram os principais temas de seu trabalho, mas logo Schwartz ganhou proeminência no mundo artístico e tirou retratos também de Carlos Drummond de Andrade, Chico Buarque, Clarice Lispector, Elke Maravilha, Jorge Amado, Ney Matogrosso e outras figuras ilustres da cultura brasileira. Sua própria casa virou um estúdio de fotografia improvisado, e nele Madalena Schwartz clicou diversas das mais espetaculares obras fotográficas do Brasil. Seu acervo com mais de 16 mil negativos pertence hoje ao Instituto Moreira Salles, que fez uma exposição em homenagem à artista em 2021. Madalena Schwartz faleceu em 1993, e é uma referência artística inegável.
Hora de papear sem limite de tempo, nem pauta. Nessa semana, João Valente e Júlio Adler (Bruno Bocayuva está comprometido com o Isa World Junior Champ...) vão pro mar com Mark Martinson, Mike Moir, Carlos Drummond de Andrade e a garotada toda do Mundial junior do Rio. Tito Rosemberg questiona a educação escolar, tocamos Germán Fernando y su Orquestra com Socorro, Auxílio! e, pela segunda vez, Killing Joke com Love Like Blood. Uma salada completa com dois ovos em cima. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/boia/message
FERNANDA: ITABIRA Cada um de nós tem seu pedaço no pico do Cauê. Na cidade toda de ferro as ferraduras batem como sinos. Os meninos seguem para a escola. Os homens olham para o chão. Os ingleses compram a mina. Só, na porta da venda, Tutu Caramujo cisma na derrota incomparável. YAMA: Introdução - Em busca do Cauê YAMA: É difícil encontrar o pico do cauê. Não a montanha, que sabemos, não existe mais. É que o local onde um dia houve um pico é difícil de encontrar. Subimos mirantes para ver se, do alto, dava pra ver o buraco. Sem sucesso, eu e Lucas rodamos de carro por um tempo considerável em companhia do google maps e de dois pares de olhos atentos. Subindo uma estrada estreita de duas pistas há vários sinais de que estamos dentro da Vale, mas nada de Cauê. Vejo os barrancos ferrosos se misturarem aos eucaliptos tão mais frequentes quanto mais alto subimos. Caminhões e máquinas pesadas. Lama, muita lama. Placas de segurança e placas urbanas. As placas colocadas pela Vale se abundam. A mais repetida não deixa dúvidas: propriedade privada da VALE SA, não ultrapassar. Invasão é crime! Outras, beiram ao cinismo, como a que vimos num pequeno morro com cinzas de queimadas: evite queimadas, preserve a natureza, sugere a placa da Vale. Não muito distante dali o GPS informa: você chegou ao seu destino. Mas onde chegamos exatamente? À direita do carro, vejo lama, vejo florestas falsas e tristes. Trabalhadores da Vale, ou melhor, de suas terceirizadas, curiosos com a nossa presença. Estamos na cidade, em rua pública, mas a sensação é de que invadimos a mina. Distraído com tanta informação à direita, Lucas me chama a atenção. À nossa esquerda, ali está, milimetricamente escondido entre morros sobreviventes. A paisagem que dá nome ao lugar. O maior buraco do mundo. As palavras se perdem. Já sabemos do que se trata, mas o queixo cai mesmo assim. É como visitar a lápide do pico, mas com o sentimento contraditório e incômodo de que é a nossa própria lápide também. Senti como nunca antes o significado de que cada de um nós tem seu pedaço no pico do cauê. Se as barragens chocam pela presença interminável da lama, o maior buraco do mundo dilacera por uma ausência incalculável. Um buraco aberto que exibe as entranhas da terra e nos mostra a grandiosidade de quase 100 anos de extrativismo desavergonhado. Eu sou Yama Chiodi, jornalista do GEICT e esse é o segundo episódio da série Cidade de Ferro. Nesse episódio, tento recuperar de modo muito breve como as histórias de Itabira e da mineração de minério de ferro se entrelaçaram. E como seu cidadão mais ilustre, Carlos Drummond de Andrade, se tornou persona non grata por ser ferrenho crítico do que a mineração fez com sua cidade natal. Sigo esse episódio com Lucas Nasser, pesquisador e advogado itabirano, autor do livro "Entre a Mina e a Vila: violações de direitos em Itabira". YAMA: Na obra de Drummond há duas Itabiras… ou a transformação de uma Itabira em outra. E o pico do cauê é a alegoria perfeita para essa transformação. Não por acaso, o poeta o classifica como "Nossa primeira visão do mundo" na crônica Vila da Utopia - a mesma que nos dá a expressão "destino mineral". Se a montanha era o mundo, sua pulverização catapulta a história poética da cidade a uma história de fim de mundo. De montanha a buraco. E se a montanha muda, a cidade muda. Se a montanha muda, a poesia muda. Fica na memória uma cidadezinha pacata na qual se podia ver o Cauê imponente da janela de casa. E a memória se choca com a realidade. O século XX é para Itabira o momento histórico em que a cidade e a mineração se confundem, por força da violência e do extrativismo. Esse fenômeno foi aprofundado pela criação da Companhia Vale do Rio Doce. Depois de ser o centro minerário dos Aliados na segunda guerra mundial, Itabira se misturou cada vez mais a Vale. Quando chegou a privatização, não foi só a Vale que foi privatizada. A impressão que dá é que, sendo uma com a empresa,
Uma igreja que ressurgiu após ficar mais de 40 anos soterrada sob a areia. Um ritual do povo Tremembé. Uma crônica de Carlos Drummond de Andrade publicada em 1946 e descoberta num momento decisivo para a autora. As cidades portuguesas que dividem um mesmo nome. Um personagem emprestado de outro escritor, o angolano José Eduardo Agualusa. São elementos que ajudaram Socorro Acioli a encontrar a história que conta em “Oração Para Desaparecer” (Companhia das Letras). Esse é o primeiro romance que Socorro lança desde “A Cabeça do Santo”, livro de 2014 que aos poucos foi conquistando uma quantidade enorme de admiradores. No novo trabalho, do lado de lá do Atlântico nós temos Cida, mulher que busca construir uma nova vida num lugar desconhecido. Do lado de cá temos Joana, ainda viva nas amorosas lembranças de Miguel. “Oração Para Desaparecer” é uma história sobre identidade, religiosidade ou misticismo e, claro, amor. É também uma obra sobre as histórias que nos constituem. Escritora que estudou com Gabriel García Márquez, Socorro costuma ser apontada como uma herdeira brasileira do realismo mágico. Também falamos a respeito disso no papo que vocês ouvem agora. A foto de Socorro usada na arte do podcast foi feita por Igor de Melo. * Aqui o caminho para a newsletter da Página Cinco: https://paginacinco.substack.com/' ** E aqui A Biblioteca no Fim do Túnel: https://www.livrariaarquipelago.com.br/a-biblioteca-no-fim-do-tunel-rodrigo-casarin
SynopsisOn today's date in 2008, at the University of Minnesota in Minneapolis, soprano Dawn Upshaw and the St. Paul Chamber Orchestra gave the first performance of a new song cycle, Carlos Drummond de Andrade Stories. Its composer, Maria Schneider, conducted the premiere.Drummond was one of Brazil's greatest poets, and Schneider came to know his work through English translations by Mark Strand. “Drummond's poetry struck me as deeply Brazilian, and Brazil is a country for which I've long felt an affinity,” she said.The Minneapolis premiere was something of a homecoming for Schneider, who was born in Minnesota and studied composition at its university before heading off to the Eastman School and after graduation being hired by the great jazz orchestrator Gil Evans as his assistant. In 1992, she formed her own jazz orchestra and won a Grammy with it in 2004.Upshaw is a big fan of Schneider's work, and in 2011 they collaborated on the premiere of a second song cycle, Winter Morning Walks, based on poems of Ted Kooser."I knew that no matter what she was going to write,” Upshaw said, “it was going to be a joyful experience."Music Played in Today's ProgramMaria Schneider (b. 1960) Carlos Drummond de Andrade Stories - Dawn Upshaw, soprano; St. Paul Chamber Orchestra; Maria Schneider, conductor ArtistShare AS-0121
Este é um episódio especial do Podcast do PublishNews. Vamos contar um pouco dos 50 anos da Global Editora, que está de aniversário. A Global foi criada em 16 de outubro de 1973 e é reconhecida como uma casa editorial especializada em autores brasileiros. Cecília Meireles, Manuel Bandeira, Orígenes Lessa, Cora Coralina, Marina Colasanti, Ana Maria Machado, Rubem Braga, Bartolomeu Campos Queirós, Câmara Cascudo, Darcy Ribeiro, Gilberto Freyre, Ignácio de Loyola Brandão, Marcos Rey, Mario Quintana, João Carlos Marinho, Mary e Eliardo França, Sérgio Vaz entre tantos outros, compõem um acervo como poucos quando o assunto é literatura brasileira. E para contar um pouco desta história, vamos começar este episódio ouvindo o fundador da Global, Luiz Alves Júnior. O editor – que este ano também completa 80 anos – fala das suas jóias da coroa, seus dezessete autores exclusivos, e também quem foram seus primeiros autores contratados. Ele detalha o seu início da Global como distribuidora em canais, que hoje chamaríamos de alternativos, como farmácias e táxis. E também de como Carlos Drummond de Andrade escreveu sobre como ficou impressionado como livros eram vendidos em um táxi em um fusca. No fim, para ele, a Global era não fruto da mente de um editor, mas sim de um vendedor. E nos últimos anos, a Global é gerida pelos seus dois filhos, Jefferson e Richard. E também vamos ouvir duas peças importantíssimas dentro do Grupo Global: André Luis Silvestre Souza, o Cafu, gerente executivo de vendas, e Gustavo Tuna, gerente editorial de literatura. Eles falam do que levou a Global até onde está hoje e de como estão se preparando para os próximos 50 anos. Em seguida ouviremos os autores (ou herdeiros dos grandes autores), contando um pouco do legado que a Global construiu nestas 5 décadas de vida. Os áudios a seguir foram retirados do documentário GLOBAL EDITORA - 50 ANOS - Nossa história, disponível no canal do Youtube da Global Editora ¸ GLOBAL EDITORA - 50 ANOS - Nossa história Começamos com Sônia Freyre, filha de Gilberto Freire, e em seguida Ana Maria Machado, Daniel Munduruku, Paulo Rocco, Daliana Cascudo, neta de Luís da Câmara Cascudo, escritor Toni Brandão, e depois, Ignácio de Loyola Brandão, Elizabeth Serra, da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil, o editor Jiro Takahashi; o escritor Sérgio Vaz, Vicência Bretas Tahan, filha de Cora Coralina, Eduardo Tess Filho, herdeiro de João Guimarães Rosa.E o presidente da Fundação Biblioteca Nacional Marco Lucchesi,Temos ainda o depoimento também do Diretor Editorial e de Produção da Global, Jefferson Alves e o diretor-geral da Global editora, Richard Alves --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/podcast-do-publishnews/message
Roberto Francavilla"Babel Festival"www.babelfestival.comRoberto Francavilla insegna Letteratura portoghese e brasiliana presso l'Università di Genova, dopo aver sviluppato progetti di ricerca per l'Instituto Camões e per la Fundação Calouste Gulbenkian di Lisbona e aver insegnato a lungo all'Università di Siena. Collabora con alcuni atenei portoghesi e brasiliani. Coordinatore del Progetto “Oltre i margini. Il Brasile e la letteratura di favela”, è membro fondatore di “Jacaranda, Associazione di Studi brasiliani”. Di recente, ha curato l'edizione de Il secondo Libro dell'Inquietudine di Fernando Pessoa (Feltrinelli). Fra le ultime traduzioni, Clarice Lispector, Chico Buarque, João Guimarães Rosa e un'antologia di Carlos Drummond de Andrade per Adelphi. È autore dei progetti Hotel Sodade (con il fotografo Filippo Romano) e Pessoa / Persona (con l'artista António Jorge Gonçalves).A Babel: “Mi piace essere definito uno ‘scrittore delle Azzorre'. L'idea che ci sia una correlazione tra il mio lavoro e il posto dove sono cresciuto mi rende orgoglioso. Non temo ciò che è locale, regionale. Non temo il legame tra la mia scrittura e un pezzo di terra definito.”Sono parole di Nuno Costa Santos, e non ce ne sono di migliori per descrivere il rapporto tra questo scrittore poliedrico – poeta, romanziere, drammaturgo, sceneggiatore –, la sua lingua e le sue isole. Con lui, Roberto Francavilla, che per Babel lo ha tradotto per la prima volta in italiano.Babel Festival, BellinzonaSabato 16 Settembre 2023AzzorrreNuno Costa Stanos con Roberto FrancavillaNuno Costa SantosOriginario delle Azzorre, Nuno Costa Santos è poeta, romanziere e drammaturgo, nonché autore radiofonico e televisivo. Nato e cresciuto a São Miguel, ha studiato e vissuto per ventisette anni a Lisbona prima di tornare nelle Azzorre per scrivere della vita e della cultura delle isole. Ha pubblicato il romanzo Céu Nublado com Boas Abertas, la raccolta di poesie Morrer é Não Ter Nada nas Mãos, e l'opera teatrale I Don't Belong Here. Il suo libro più recente è Como um Marinheiro Eu Partirei – Uma Viagem com Jacques Brel. Dirige la rivista letteraria Grotta e il festival letterario Arquipélago de Escritores.IL POSTO DELLE PAROLEascoltare fa pensarewww.ilpostodelleparole.itQuesto show fa parte del network Spreaker Prime. Se sei interessato a fare pubblicità in questo podcast, contattaci su https://www.spreaker.com/show/1487855/advertisement
Neste primeiro episódio da série Cidade de Ferro - histórias de poesia e mineração - Um doloroso quadro na parede, Yama Chiodi narra sua chegada à cidade de Itabira e reflete sobre como a paisagem profundamente marcada pela mineração se mistura com a história e obra do poeta Carlos Drummond de Andrade.
"Para atravessar agosto é preciso antes de mais nada paciência e fé", escreveu Caio Fernando Abreu. Assim, seguimos tentando neste resto de 2023 ter saúde, sanidade, boas ideias e como Caio F. lembra, "beijos, muitos". Mas quem está de repeteco no terceiro episódio da quarta temporada é Carlos Drummond de Andrade, para nos ajudar a refletir sobre esperança. Fernando Pessoa, um dos maiores de todos (e a quem sempre peço mais uma dose), marca presença, além da portuguesa Adília Lopes, uma das razões para este projeto existir.
Cafezinho 579 – Não creia em seus olhos O comercial da VW que mostra Elis Regina fazendo um dueto com sua filha Maria Rita está viralizando e emocionando muita gente. É a IA, que ainda está em seus primeiros passos, mostrando a que vem. Logo mais você poderá entrar numa espécie de Netflix e assistir a TopGun com você no lugar o Tom Cruise ou da da Kelly McGilles. E vai ficar perfeito. É uma maravilha. Pois é. Mas... Se em meu livro Merdades e Ventiras eu já tratava sobre como ficou mais complicado não ser enganado pela mídia, isso será praticamente impossível com a IA. Nenhuma imagem, vídeo ou áudio pode ser considerada real sem uma cuidadosa avaliação. E logo mais será impossível, mesmo para técnicos, dizer o que é verdade e o que é mentira. Como vamos fazer? Teremos de usar nossa inteligência, a capacidade de não só ENTENDER o que vemos e lemos, mas COMPREENDER. Quando você compreende, fica mais fácil perceber que Carlos Drummond de Andrade jamais escreveria aqueles versos. Abraham Lincoln jamais diria aquela frase. Cristiano Ronaldo jamais faria aquele gesto. O Papa jamais usaria aquela roupa. Para ficar no cinema: No filme "Matrix", se você entende a trama básica em que os humanos estão presos em uma realidade simulada e conseguem escapar para lutar contra as máquinas, então você entende o filme. Porém, se você compreende as metáforas e os questionamentos filosóficos abordados no filme, como a natureza da realidade e a busca pela liberdade, e consegue relacioná-los a questões do mundo real, então você está compreendendo o filme. Em "O Poderoso Chefão", se você entende a história de uma família de mafiosos e acompanha os eventos do enredo, então você entende o filme. Mas se você compreende as complexidades dos personagens, suas motivações e as nuances do poder e da lealdade retratadas, e consegue refletir sobre as temáticas morais e sociais abordadas no filme, então você está compreendendo o filme. “Compreender” vai além de apenas acompanhar a história ou os eventos de um filme. Ler um texto ou apreciar uma imagem. Compreender envolve a capacidade de interpretar simbolismos, refletir sobre temáticas mais profundas e extrair significados mais amplos. Sacou? Você não poderá mais confiar em seus olhos e ouvidos. Quem vai mandar será sua capacidade cognitiva. Que depende de uma mente sadia. Por isso é bom escolher com ainda mais cuidado qual tipo de alimento você anda dando para ela.
Cafezinho 579 – Não creia em seus olhos O comercial da VW que mostra Elis Regina fazendo um dueto com sua filha Maria Rita está viralizando e emocionando muita gente. É a IA, que ainda está em seus primeiros passos, mostrando a que vem. Logo mais você poderá entrar numa espécie de Netflix e assistir a TopGun com você no lugar o Tom Cruise ou da da Kelly McGilles. E vai ficar perfeito. É uma maravilha. Pois é. Mas... Se em meu livro Merdades e Ventiras eu já tratava sobre como ficou mais complicado não ser enganado pela mídia, isso será praticamente impossível com a IA. Nenhuma imagem, vídeo ou áudio pode ser considerada real sem uma cuidadosa avaliação. E logo mais será impossível, mesmo para técnicos, dizer o que é verdade e o que é mentira. Como vamos fazer? Teremos de usar nossa inteligência, a capacidade de não só ENTENDER o que vemos e lemos, mas COMPREENDER. Quando você compreende, fica mais fácil perceber que Carlos Drummond de Andrade jamais escreveria aqueles versos. Abraham Lincoln jamais diria aquela frase. Cristiano Ronaldo jamais faria aquele gesto. O Papa jamais usaria aquela roupa. Para ficar no cinema: No filme "Matrix", se você entende a trama básica em que os humanos estão presos em uma realidade simulada e conseguem escapar para lutar contra as máquinas, então você entende o filme. Porém, se você compreende as metáforas e os questionamentos filosóficos abordados no filme, como a natureza da realidade e a busca pela liberdade, e consegue relacioná-los a questões do mundo real, então você está compreendendo o filme. Em "O Poderoso Chefão", se você entende a história de uma família de mafiosos e acompanha os eventos do enredo, então você entende o filme. Mas se você compreende as complexidades dos personagens, suas motivações e as nuances do poder e da lealdade retratadas, e consegue refletir sobre as temáticas morais e sociais abordadas no filme, então você está compreendendo o filme. “Compreender” vai além de apenas acompanhar a história ou os eventos de um filme. Ler um texto ou apreciar uma imagem. Compreender envolve a capacidade de interpretar simbolismos, refletir sobre temáticas mais profundas e extrair significados mais amplos. Sacou? Você não poderá mais confiar em seus olhos e ouvidos. Quem vai mandar será sua capacidade cognitiva. Que depende de uma mente sadia. Por isso é bom escolher com ainda mais cuidado qual tipo de alimento você anda dando para ela.
Apoie este Projeto - catarse.me/loucosporbiografias CORA CORALINA, uma poetisa e contista brasileira. Escritora das coisas simples, do cotidiano. Lançou seu primeiro livro aos 72 anos. Recebeu elogios do poeta Carlos Drummond de Andrade e se tornou nacionalmente reconhecida como uma das mais importantes escritoras contemporâneas do nosso país. Cora Coralina é o pseudônimo de Ana Lins de Guimarães Peixoto. Mais uma brasileira que vale a pena conhecermos a história! Essa é a nossa história de hoje. Se você gostou de cinco estrelas e compartilhe essa biografia com outras pessoas. Vamos incentivar a cultura em nosso pais. Até a próxima história! (Tania Barros) --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/loucosporbiografias/message Support this podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/loucosporbiografias/support
Zonder August Willemsen was een groot deel van de Portugeestalige literatuur nooit in Nederland verschenen - Fernando Pessoa bijvoorbeeld, of Carlos Drummond de Andrade. Maar een makkelijke man was het niet, laat Frederieke Jochems zien in haar de documentaire De Bladzij en de Werkelijkheid. Met Lara Billie Rense sprak ze over het leven en de taal van August Willemsen. Verder aandacht voor Bokito met Stine Jensen, componist Ryuichi Sakamoto, Catan-onterwerper Klaus Teuber en zangeres Patsy Cline. In het tweede uur volgt Clairy Polak voor de podcastserie Wat blijft het spoor terug van componist Louis Andriessen. --- Redactie: Nina Ramkisoen, Noah van Diepen, Geerte Verduijn, Maartje Willems, Jessica Zoghary Eindredactie: Bram Vollaers
Chegamos ao último episódio do ano e da temporada, que foi menor do que as outras. O infinito que o número oito possibilita me faz olhar para um ano extenso e desafiador chamado 2022. Um ano em que carregou o Sentimento do Mundo. Para nossa sorte, a editora Record começou a relançar Carlos Drummond de Andrade. Outro projeto literário poético, o Círculo de Poemas, das editoras Luna Parque e Fósforo, marcou o ano. Minha escolha para o podcast foi Dança para Cavalos, de Ana Estaregui. Dois poetas de gerações diferentes, dois poemas num mesmo episódio para fechar um ciclo. Que a poesia siga nos acompanhando e trazendo sentido para nossas vidas. Feliz 2023!
Carlos Drummond de Andrade afirmava num poema: “Se eu me chamasse Raimundo seria uma rima/não uma solução”. O novo líder do PCP é entronizado este fim de semana. Quem é Paulo Raimundo? Será a solução? A jornalista Mariana Lima Cunha, da secção de política do Observador, é a convidada desta edição. See omnystudio.com/listener for privacy information.
O secretário de Estado queixou-se do “preconceito da corte da bolha mediática”, no princípio da semana, e no final da semana já não era secretário de Estado. Será isto a prova provada do poder da bolha? Marcelo puxou as orelhas a uma ministra e o primeiro-ministro desvalorizou falando da “criatividade” do Presidente. Teria em mente a ideia de que o mais alto magistrado da nação “é um grandessíssimo artista”? (Curioso, como a palavra “artista” pode ter, em português, o seu quê de insultuoso.) Putin está a perder, Trump também não ganhou e o gonçalvismo no PSD está pelas ruas da amargura. Tudo isto na semana em que a poesia de Carlos Drummond de Andrade serve que nem uma luva para comentar as novidades da política interna do PCP: “Mundo, mundo, vasto mundo / Se eu me chamasse Raimundo / Seria uma rima, não seria uma solução”.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Você tem dificuldades para ler poesia? Tem vontade de conhecer mais poetas e linguagens diferentes? Não se preocupe! Arthur Marchetto e Cecília Garcia convidam a escritora e poeta Ana Rüsche para compartilhar dicas, experiências e nomes para você descobrir boas formas de leitura. CITADO NO EPISÓDIO Entrevista com T.P. Mira-Echeverría Claro enigma - Carlos Drummond de Andrade Batendo pasto - Maria Lucia Alvim A água é uma máquina do tempo - Aline Motta Hilda Hilst por Zeca Baleiro (Álbum: Ode Descontínua e Remota para Flauta e Oboé - De Ariana para Dionísio) Circulo de Poemas - assinatura Luna Parque e Fósforo Maquinação do mundo: Drummond e a mineração - José Miguel Wisnik Vasto Mundo - Carlos Drummond de Andrade e Adriano Fagundes Risque esta palavra - Ana Martins Marques Arte das armadilhas - Ana Martins Marques Vida submarina- Ana Martins Marques Livro das semelhanças - Ana Martins Marques 100 melhores poemas brasileiros do século XX Alguma poesia - Carlos Drummond de Andrade Reunião de poesia - Adélia Prado Classificados poéticos - Roseana Murray CANAL DO 30:MIN NO YOUTUBE Telegram do 30:MIN Apoie o 30:MIN no PicPay Apoie o 30:MIN no Padrim --- Send in a voice message: https://anchor.fm/30min/message
Dois episódios recentes trouxeram à tona a relação de Porto Alegre com ícones culturais: a demolição da antiga casa de Caio Fernando Abreu e o ataque ao monumento que homenageia Mario Quintana e Carlos Drummond de Andrade. Neste episódio, Léo Saballa Jr e Paulo Germano recebem o professor José Francisco Alves, doutor em História da Arte, para falar sobre arte pública, transformação de espaços culturais e a relação da Capital com a própria memória.
Porto Alegre começou hoje a vacinar crianças de 3 e 4 anos com Coronavac. O dia também foi marcado pelo início do período de convenções partidárias. Ministério Público denunciou bolsonarista que matou petista por homicídio qualificado e aponta motivação política. Diretor da Caixa foi encontrado morto na área externa da sede do banco, em Brasília. Em Porto Alegre, estátuas em homenagem aos poetas Carlos Drummond de Andrade e Mario Quintana amanheceram parcialmente cobertas por tinta amarela.
Traducción: Olaf Oren Guitarra y voz: Olaf Oren Bajo: Karen Yvette Fragmento de “Poema en cuatro fases” de Carlos Drummond de Andrade leído por: Ale Guerrero. Mezcla y máster: Apache O´Raspi
Nos últimos meses, uma demanda antiga do futebol, virou Lei: a regulamentação das Sociedades Anônimas do Futebol (SAF) estabelece a norma para os famosos “clube-empresa” por aqui. Grandes clubes já estão aderindo ao modelo, como o Cruzeiro, que chamou Ronaldo Fenômeno para salvar a crise, e o Botafogo, que nos últimos dias recebeu uma emocionada visita de seu novo dono, o empresário norte-americano John Textor. Mas afinal, o futebol-arte, o futebol-moleque, o futebol-raiz, correm risco, nas planilhas e balanços de uma empresa? E aliás, até hoje os clubes não eram organizações empresariais? O que realmente muda com o novo modelo? E o que está em risco com a mudança de regime? No Braincast 455, Carlos Merigo, Marko Mello e Luiz Hygino recebem os jornalistas Rodrigo Capelo e Renata de Medeiros para um debate de futebol, com quem entende do assunto. _____ SAIBA MAIS 3 boas indicações para fechar o programa com chave de ouro. E para abrir novas reflexões da nossa conversa! Artigo | O Mapa do Clube-Empresa no Futebol Brasileiro | GloboEsporte Livro | Quando é dia de futebol | Carlos Drummond de Andrade Filme | Boleiros - Era uma Vez o Futebol... (1988) | Direção: Ugo Giorgetti _____ ASSINE O BRAINCAST E FAÇA PARTE DO NOSSO GRUPO FECHADO Assinando o Braincast você pode interagir com a gente em grupos fechados no Facebook e Telegram, além de receber conteúdo exclusivo. Faça download do PicPay para iOS ou Android, clique em “Pagar”e procure pelo Braincast, ou então acesse a URL: picpay.me/braincast _____ SIGA O BRAINCAST Seu podcast de sinapses sonoras no infinito das ideias está em todas as plataformas e redes. Inclusive, na mais próxima de você. Encontre o @braincastpod: No Instagram; no Twitter; no TikTok e na Twitch. Entre em contato através do braincast@b9.com.br. Perdeu o Qual É A Boa? Encontre todas as dicas da bancada nos destaques do nosso Instagram. _____ O Braincast é uma produção B9 Apresentação: Carlos Merigo Coordenação Geral: Ju Wallauer, Cris Bartis e Carlos Merigo Direção criativa: Alexandre Potascheff Apoio à pauta e produção: Hiago Vinicius Edição: Gabriel Pimentel Identidade Sonora: Nave, com Direção Artística de Oga Mendonça Identidade Visual: Johnny Brito Coordenação Digital: Agê Barros, Débora Stevaux e Gabriel Castilho Atendimento e Comercialização: Rachel Casmala, Camila Mazza, Greyce Lidiane e Telma Zennaro
Já dizia Carlos Drummond de Andrade, mesmo que a gente não queira, mesmo que a gente resista. Começamos o ano animadonas com perspectivas caóticas de carnaval, eleições e copa, na esperança de que agora vai! E antes que a gente pudesse perceber veio uma avalanche de novas informações, mudança de algoritmo, cenário político duvidoso e mais incertezas do que tínhamos planejado. O Outras Mamas é o que nos move e nos fortalece todos os dias, principalmente, no contato diário com vocês! Além de gravar, editar e lançar no mundo, fazer podcast exige muito trabalho em mandar emails, tentar conseguir recursos, estudar sobre as redes sociais, estudar pros episódios e manter um relacionamento com vocês online e, pra isso, a gente precisa estar bem. Decidimos fazer essa pausa porque precisamos fortalecer nossas bases pra conseguir fazer esse trabalho de forma bem feita e de forma que seja sustentável, física e emocionalmente. As postagens nas redes continuarão, a newsletter para apoiadores também, assim como nossos episódios na Orelo, pois temos um contrato com eles e também precisamos manter esse relacionamento. Então, pedimos que vocês não larguem nossas mãos e continuem engajando em nossas postagens e continuem fortalecendo não só a gente, mas todo mundo que produz conteúdo político de esquerda e contra-hegemônico, porque esse ano o circo tá pegando fogo já! Beijos, Babi e Thais e até breve!
Subscribe to Quotomania on Simplecast or search for Quotomania on your favorite podcast app!Mark Strand was born on Canada's Prince Edward Island on April 11, 1934. He received a BA from Antioch College in Ohio in 1957 and attended Yale University, where he was awarded the Cook prize and the Bergin prize. After receiving his BFA degree in 1959, Strand spent a year studying at the University of Florence on a Fulbright fellowship. In 1962 he received his MA from the University of Iowa.He was the author of numerous collections of poetry, including Collected Poems (Alfred A. Knopf, 2014); Almost Invisible (Alfred A. Knopf, 2012); New Selected Poems (Alfred A. Knopf, 2007); Man and Camel (Alfred A. Knopf, 2006); Blizzard of One (Alfred A. Knopf, 1998), which won the Pulitzer Prize; Dark Harbor (Alfred A. Knopf, 1993); The Continuous Life (Alfred A. Knopf, 1990); Selected Poems (Atheneum, 1980); The Story of Our Lives (Atheneum, 1973); and Reasons for Moving (Atheneum, 1968).He also published two books of prose, several volumes of translation (of works by Rafael Alberti and Carlos Drummond de Andrade, among others), several monographs on contemporary artists, and three books for children. He has edited a number of volumes, including 100 Great Poems of the Twentieth Century (W. W. Norton, 2005), The Golden Ecco Anthology (1994), The Best American Poetry 1991, and Another Republic: 17 European and South American Writers (with Charles Simic, 1976).His honors included the Bollingen Prize, a Rockefeller Foundation award, three grants from the National Endowment for the Arts, a National Institute of Arts and Letters Award, the 2004 Wallace Stevens Award, the Academy of American Poets Fellowship in 1979, the 1974 Edgar Allen Poe Prize from the Academy of American Poets, as well as fellowships from the MacArthur Foundation and the Ingram Merrill Foundation. He served as poet laureate of the United States from 1990 to 1991 and as a Chancellor of the Academy of American Poets from 1995 to 2000. He taught English and comparative literature at Columbia University in New York City. He died at eighty years old on November 29, 2014, in Brooklyn, New York.From https://poets.org/poet/mark-strand. For more information about Mark Strand:“Mark Strand”: https://www.poetryfoundation.org/poets/mark-strand“The Coming of Light”: https://poets.org/poem/coming-light“Mark Strand, The Art of Poetry No. 77”: https://www.theparisreview.org/interviews/1070/the-art-of-poetry-no-77-mark-strand