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Barbara Linhares Ferreira, ou apenas Barbie Ferreira, apesar de ter nascido e crescido nos Estados Unidos, tem origem e cidadania brasileiras, além de sotaque mineiro. Ela ficou conhecida no mundo como Kat Hernandez de Euphoria, célebre série de adolescentes e uma das mais assistidas de todos os tempos da plataforma HBOMax. Cleide Kclock, correspondente da RFI em Los AngelesAgora, Barbie volta aos holofotes de forma ainda mais íntima e sensível em uma história que a toca pessoalmente. No novo filme "Um Pai para Lily" (Bob Trevino Likes It), dirigido por Tracie Laymon, a atriz vive a protagonista, uma jovem marcada por traumas, carências e em busca de afeto, num enredo inspirado na vida real da própria diretora.Tracie e Barbie conversaram com a RFI. A atriz fez questão de falar em português, sua primeira língua. A história da cineasta e da atriz se encontram, já que como a protagonista da trama, Barbie também cresceu com pai ausente.“A Tracie não queria que eu fizesse uma personagem igual a ela. Então, a gente falou muito das nossas famílias, nossos pais e tudo mais. Depois, criamos uma personagem completamente diferente, a Lily, que é nós duas e mais alguma coisa que eu nem sei o que é. Uma menina do Kentucky que não conhece ninguém e tem esses problemas", disse Barbie.Para Tracie Laymon, escolher Barbie não foi só uma decisão artística, foi instinto.“Eu tinha visto a Barbie em Euphoria e ela estava simplesmente incrível. A personagem dela em Euphoria é muito diferente da Lily, mas eu vi as emoções, eu vi a vulnerabilidade emocional, a autenticidade que ela trouxe para sua personagem. Ela tem tanto coração, é tão real, e eu sabia que precisaria disso. Eu vi depois "Desgrávida", um filme no qual ela está, vi o humor inteligente, a sagacidade dela naquele filme. Pensei, você não costuma encontrar essa gama toda na mesma artista e era tudo que eu precisava para esse papel. Ela é literalmente a única atriz no mundo que poderia interpretar Lily”, afirma Tracie.Na trama, a personagem de Barbie busca a validação e a atenção do pai, mas se decepciona a cada momento que tenta a aproximação. Ao procurar por ele nas redes sociais, acidentalmente começa uma conversa com outro homem com o mesmo nome: Bob Trevino.“Os brasileiros vão amar esse filme. Você vai chorar, vai rir, vai ver a Lily e vai se perguntar, porque ela está fazendo isso? Mas vai se reconhecer nela também”, completa Barbie.BrasilidadeAo longo das filmagens, Tracie também se aproximou do lado brasileiro da atriz: “Aprendi a dizer ‘obrigada', ‘Olá', e conheci a família, a mãe e a avó dela. Elas são maravilhosas! Trabalhar com Barbie foi tão especial que ainda estou processando tudo. Mal posso esperar pra ver o que ela vai fazer depois”.Apesar de ter nascido em Nova York, Barbie só aprendeu inglês quando entrou na escola e carrega consigo uma brasilidade que transborda em seu jeito de ser, de transmitir emoções e também de dar entrevista."Ser atriz é uma coisa que é tão brasileira pra mim. Minha mãe é uma mulher que para ela tudo é um teatro, ela é uma mulher que fala alto, que conversa, que tem uma personalidade forte. Então, pra mim, ainda criança, eu sabia que isso era uma coisa que eu podia fazer, podia falar, podia ser uma mulher que é poderosa, que fala o que está pensando. Elas sempre me ajudaram a ser atriz, minha mãe, minha avó também, minha tia, todas gostam de arte. Todas na minha família são mulheres fortes, quando entram em algum lugar todos vêem que estão lá. Então, assim, não sei falar porque meu português é ruim, mas just powerful ladies (apenas mulheres poderosas)", diz Barbie.Barbie, agora com 28 anos, começou a carreira ainda adolescente com campanhas para grandes marcas e editoriais que quebraram padrões, representando corpos e vozes muitas vezes marginalizados em Hollywood. Por causa de sua atuação como modelo plus size e ativista pela causa, entrou na lista das 30 adolescentes mais influentes do mundo da revista "Time" (em 2016), na qual foi reconhecida por seus esforços no movimento que promove a aceitação e o amor a todos os tipos de corpos.Mas a brasileira ganhou ainda mais destaque pelo papel de Kat, de Euphoria, em 2019. Ela participou das duas primeiras temporadas da série e não vai estar na terceira, prevista para estrear em 2026. Esteve também no elenco de "Não! Não Olhe!" (2022), filme de Jordan Peele, e "A Casa Mórbida" (2024).Em 2023 participou de uma campanha das sandálias Havaianas, no Rio de Janeiro e agora revelou à RFI um dos seus grandes sonhos.“Trabalhar no Brasil é a coisa que eu mais quero. Seria um sonho fazer um filme brasileiro. Queria muito atuar em português, vamos ver se esse sonho um dia se realiza"."Um Pai Para Lily" está em cartaz nos cinemas brasileiros e já chegou às plataformas nos Estados Unidos.
Barbara Linhares Ferreira, ou apenas Barbie Ferreira, apesar de ter nascido e crescido nos Estados Unidos, tem origem e cidadania brasileiras, além de sotaque mineiro. Ela ficou conhecida no mundo como Kat Hernandez de Euphoria, célebre série de adolescentes e uma das mais assistidas de todos os tempos da plataforma HBOMax. Cleide Kclock, correspondente da RFI em Los AngelesAgora, Barbie volta aos holofotes de forma ainda mais íntima e sensível em uma história que a toca pessoalmente. No novo filme "Um Pai para Lily" (Bob Trevino Likes It), dirigido por Tracie Laymon, a atriz vive a protagonista, uma jovem marcada por traumas, carências e em busca de afeto, num enredo inspirado na vida real da própria diretora.Tracie e Barbie conversaram com a RFI. A atriz fez questão de falar em português, sua primeira língua. A história da cineasta e da atriz se encontram, já que como a protagonista da trama, Barbie também cresceu com pai ausente.“A Tracie não queria que eu fizesse uma personagem igual a ela. Então, a gente falou muito das nossas famílias, nossos pais e tudo mais. Depois, criamos uma personagem completamente diferente, a Lily, que é nós duas e mais alguma coisa que eu nem sei o que é. Uma menina do Kentucky que não conhece ninguém e tem esses problemas", disse Barbie.Para Tracie Laymon, escolher Barbie não foi só uma decisão artística, foi instinto.“Eu tinha visto a Barbie em Euphoria e ela estava simplesmente incrível. A personagem dela em Euphoria é muito diferente da Lily, mas eu vi as emoções, eu vi a vulnerabilidade emocional, a autenticidade que ela trouxe para sua personagem. Ela tem tanto coração, é tão real, e eu sabia que precisaria disso. Eu vi depois "Desgrávida", um filme no qual ela está, vi o humor inteligente, a sagacidade dela naquele filme. Pensei, você não costuma encontrar essa gama toda na mesma artista e era tudo que eu precisava para esse papel. Ela é literalmente a única atriz no mundo que poderia interpretar Lily”, afirma Tracie.Na trama, a personagem de Barbie busca a validação e a atenção do pai, mas se decepciona a cada momento que tenta a aproximação. Ao procurar por ele nas redes sociais, acidentalmente começa uma conversa com outro homem com o mesmo nome: Bob Trevino.“Os brasileiros vão amar esse filme. Você vai chorar, vai rir, vai ver a Lily e vai se perguntar, porque ela está fazendo isso? Mas vai se reconhecer nela também”, completa Barbie.BrasilidadeAo longo das filmagens, Tracie também se aproximou do lado brasileiro da atriz: “Aprendi a dizer ‘obrigada', ‘Olá', e conheci a família, a mãe e a avó dela. Elas são maravilhosas! Trabalhar com Barbie foi tão especial que ainda estou processando tudo. Mal posso esperar pra ver o que ela vai fazer depois”.Apesar de ter nascido em Nova York, Barbie só aprendeu inglês quando entrou na escola e carrega consigo uma brasilidade que transborda em seu jeito de ser, de transmitir emoções e também de dar entrevista."Ser atriz é uma coisa que é tão brasileira pra mim. Minha mãe é uma mulher que para ela tudo é um teatro, ela é uma mulher que fala alto, que conversa, que tem uma personalidade forte. Então, pra mim, ainda criança, eu sabia que isso era uma coisa que eu podia fazer, podia falar, podia ser uma mulher que é poderosa, que fala o que está pensando. Elas sempre me ajudaram a ser atriz, minha mãe, minha avó também, minha tia, todas gostam de arte. Todas na minha família são mulheres fortes, quando entram em algum lugar todos vêem que estão lá. Então, assim, não sei falar porque meu português é ruim, mas just powerful ladies (apenas mulheres poderosas)", diz Barbie.Barbie, agora com 28 anos, começou a carreira ainda adolescente com campanhas para grandes marcas e editoriais que quebraram padrões, representando corpos e vozes muitas vezes marginalizados em Hollywood. Por causa de sua atuação como modelo plus size e ativista pela causa, entrou na lista das 30 adolescentes mais influentes do mundo da revista "Time" (em 2016), na qual foi reconhecida por seus esforços no movimento que promove a aceitação e o amor a todos os tipos de corpos.Mas a brasileira ganhou ainda mais destaque pelo papel de Kat, de Euphoria, em 2019. Ela participou das duas primeiras temporadas da série e não vai estar na terceira, prevista para estrear em 2026. Esteve também no elenco de "Não! Não Olhe!" (2022), filme de Jordan Peele, e "A Casa Mórbida" (2024).Em 2023 participou de uma campanha das sandálias Havaianas, no Rio de Janeiro e agora revelou à RFI um dos seus grandes sonhos.“Trabalhar no Brasil é a coisa que eu mais quero. Seria um sonho fazer um filme brasileiro. Queria muito atuar em português, vamos ver se esse sonho um dia se realiza"."Um Pai Para Lily" está em cartaz nos cinemas brasileiros e já chegou às plataformas nos Estados Unidos.
Internacional canadiano, transmontano de coração, apaixonado pelo Benfica. Fernando Aguiar ficou famoso pela alcunha de 'Robocop', mas os músculos sempre esconderam um sorriso inegociável e uma personalidade afável e brincalhona. A visita ao DESTINO: SAUDADE faz-se neste tom, com muitas revelações sobre as aventuras e desventuras de uma carreira feita sempre a subir, até à entrada no Estádio da Luz e no plantel das águias. esta é a parte I da conversa com o agora adjunto do Régua no CP.
Pílula de cultura digital para começarmos bem a semana
Neste episódio, importância da prática regular da oração intercessora para o crescimento espiritual. Orar por outros pode mudar sua própria vida e fortalecer orelacionamento com Deus.A série "A Oração dos Santos" foi transmitida para todo Portugal a partir da Igreja Central de Lisboa, entre os dias 11-18 de Janeiro de 2025.Minhas anotações:Como Ele nos amou? Efésios 2:4-5 - “Mas Deus, sendo rico em misericórdia, ..." 1 Joao 3:16 - “Porque Deus amou ao mundo ....” 1 Joao 3:16 - “Nisto conhecemos o amor: ...” 1 Joao 4:7-12 - “Amados, amemo-nos uns aos outros, ...” Joao 13:34-35 - “Novo mandamento vos dou: ...” Que acontecerá se eu não amar aos outros da mesma maneira? Mat 18:23-35 - “... o reino dos céus é semelhante a um rei ....” 1Coríntios 4:1-2 - “Assim, pois, importa que os homens nos considerem...” É pecado não orar por outros: 1 Samuel 12:23-25 - “... longe de mim que eu peque contra o Senhor, deixando de orar por vós; ....” A oração intercessora muda a vida de quem ora!!! Jó 42:10 - “Mudou o Senhor a sorte de Jó, quando este orava pelos seus amigos; ....” Pode ser que vc não seja bem recebido Mateus 5:43-48 - “... Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem; ...”Dois breves testemunhos:11/Out/24 Haviaenviado o carro para revisão. Em casa sempre oramos para que o Senhor nos faça úteis para Seu Reino. Isso significa que precisamos estar atentos às necessidades das pessoas ao nosso redor, procurar supri-las e então conduzi-las a Cristo. Quando fui buscar o carro, percebi que havia esquecido de trazer os livros missionários. Semanas depois precisei levar o carro (que é muito confiável e conservado) outra vez para manutenção. Quando o fui buscar outra vez percebi que estava sem os livros. Pensei em leva-los outra hora (eram duas pessoas), mas esqueci completamente. Um mês depois o carro parou completamente.Tive que chamar um guincho e deixa-lo outra vez à porta da oficina. Na noite anterior ao dia de busca-lo acordei de repente no meio da noite com um só pensamento: os livros. Durante o dia, ao sair de casa pensei, “Deixa eu entregar logo estes livros para que este carro pare de quebrar. Deus pode estar precisando deles dentro da oficina e não acha quem os entregue.” Procurei um “Grande Conflito” em Português, mas não encontrei. Só achei um “Caminho a Cristo.” Ao entregar, depois de pagar pelo serviço, disse a uma das pessoas, “Este livro é para quando você quiser uma leitura que lhe traga paz etranquilidade.” Ele me respondeu, “E eu estou precisando mesmo. Hoje mesmo pensei que precisava de um livro assim.” E me agradeceu muito! Quando saímos para buscar o carro, eu lhe contei que havia acordado no meio da noite com o pensamento fixo de entregar um livro especificamente a ele. Então le me disse que estava passando uma semana muito difícil. Que naquele dia mesmo havia dito a sua companheira de trabalho que iria comprar um livro que lhe devolvesse a paz e a tranquilidade. Tomou minhas mãos e agradeceu outra vez!11/Out/24 Mari me pede para perguntar aos mecânicos do carro se por acaso acharam seus óculos. Estes óculos, os preferidos, estavam perdidos há dias. Não perguntei aos mecânicos porque sabia que eles não teriam mexido nos óculos se estivessem no carro. Ao buscar o carro, examinei atentamente, mas nada dos óculos. Voltando à casa, resolvi cortar a grama e carregar o telemóvel em uma pequena bolsa à cintura. Quandotomo a bolsa, encontro um par de óculos. Quando os entrego à Mari, ela me olha incrédula. Havia acabado de orar ao Senhor dizendo: “Senhor, é uma coisa sem importância, mas sei que se queres podes trazer-me estes óculos de volta.” Momentos depois eu a encontro ajoelhada e nos unimos em oração.
Começou no Direito, mas rapidamente percebeu que a sua carreira passava pelo Jornalismo. Mafalda tem a observação como superpoder. Quando era miúda, gostava de olhar o céu estrelado. Hoje, olha o mundo todos os dias com espanto e curiosidade. Mãe de quatro filhos, a ideia para o seu novo livro, “Carta a um jovem decente” (editado pela Contraponto, no final de 2024), surge depois de ter escrito cartas aos seus filhos quando estes atingiram a maioridade. Os ensinamentos que vinham nessas páginas deram um livro e são agora o mote para este episódio do podcast literário “Ponto Final, Parágrafo”. Em entrevista a Magda Cruz, explica as origens do conceito de decência, como políticos como Donald Trump subvertem as regras da decência e que livros, sobretudo cartas, a inspiraram para a escrita deste novo título. O livro é destinado a jovens, mas pode ser lido por pais e mesmo avós. Artigo mencionado por Mafalda Anjos: https://leitor.expresso.pt/semanario/semanario2715/html/ideias/capa/adeus-decencia-ate-depois-2
Pensei em separar esta conversa em duas partes mas seria maldade. Está tão boa, tão boa, que merece ser ouvida de enfiada. Um escritor incrível, um comunicador nato, um leitor inspirador. Lá está, faz jus ao nome: Vale a pena. Valeu. Vencedor do Prémio Saramago 2022 com o romance “Dor Fantasma”, hoje conhecemos melhor o Rafael Gallo, autor paulista que agora vive em Portugal. Os livros que escolheu: Grande Sertão: Veredas, João Guimarães Rosa; Laços de família, Clarice Lispector; Libertinagem, Manuel Bandeira; Ensaio sobre a cegueira, José Saramago. Outras referências: Chico Buarque: Budapeste; Leite Derramado; Anos de chumbo (contos). Lígia Fagundes Teles; Jorge Amado; Clarice Lispector: A Imitação da Rosa; O Amor; A Paixão segundo G.H.; A hora da Estrela. Sinfonia em branco, Adriana Lisboa; Cemitério de Pianos, José Luís Peixoto; Os Malaquias, Andréa del Fuego. Os que escreveu: Réveillon e Outros Dias; Rebentar; Dor Fantasma; Cavalos no Escuro. Recomendei: “O que a chama iluminou”, Afonso Cruz; Ofereci: Quando servi Gil Vicente, João Reis. Os livros aqui: www.wook.pt
Ana Sofia Martins é a convidada de Daniel Oliveira no 'Alta Definição'. A atriz recorda as memórias de infância que moldaram sua identidade. A relação com o pai, que lidava com problemas de alcoolismo, e a ausência da mãe durante a adolescência. A modelo relembra ainda os primeiros trabalhos na área, as dificuldades de se aceitar a si mesma e o encontro com o amor e a felicidade. Oiça aqui a conversa em podcast, emitida na SIC a 18 de janeiro.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Joana Ribeiro é a indomável Verónica na novela da SIC ‘A Promessa’. Regressa ao Alta Definição, agora com 32 anos, para contar a Daniel Oliveira os maiores desafios que enfrentou com a chegada da idade adulta. Fala sobre a importância da terapia, as dificuldades da inconstante vida dos atores e a pressão para ser mãe, algo que tem sentido mais recentemente. “‘Então tu não queres ser mãe?’… Eu não sei quando ou se quero ser mãe, mas nunca ouvi esta pergunta a ser feita aos meus colegas homens. Há uma expectativa maior por ser mulher. A sociedade ainda nos vê como procriadoras”, explica. Ouça o Alta Definição em podcast, programa emitido na SIC a 11 de janeiro.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Quando as portas da catedral mais famosa do mundo, a Notre-Dame de Paris, forem oficialmente reabertas no sábado (7) na presença do presidente francês Emmanuel Macron, além de outros 50 chefes de Estado, os brasileiros terão do que se orgulhar. Duas brasileiras, Luciana Lemes e Juliana Cavalheiro Rodrighiero, ajudaram a restaurar respectivamente o órgão, suas capelas e sacristia. Em entrevista à RFI, elas contam como foi a emoção de retocar um dos templos religiosos mais antigos do mundo. Márcia Bechara, da RFI"Trabalhei na restauração da Catedral de Notre-Dame de Paris, especificamente na parte de pinturas murais decorativas. Minha atuação se concentrou na capela Porte Rouge e na capela Saint-Germain, além da finalização da restauração dos móveis da sacristia", conta Juliana Cavalheiro Rodrighiero, que tem experiência como restauradora de pintura decorativa e mural no Atelier Mériguet-Carrère, em Paris."Na capela Porte Rouge, acompanhei o trabalho desde o início, participando de todas as etapas: higienização, fixação, aplicação de massa niveladora, verniz e reintegração cromática. Essa capela, particularmente afetada pelo incêndio e pela umidade, exigiu esforços intensos para recuperar suas cores e ornamentos, como os tons vibrantes e as estrelas douradas", detalha a profissional brasileira, que acumula também os títulos de doutora em Memória Social e Patrimônio Cultural pela Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), e doutora em Antropologia pelo Laboratoire Interdisciplinaire de Recherches Sociétés, Sensibilités, Soin (LIR3S) junto à Université de Bourgogne Franche-Comté, na França.Três banhos por dia para eliminar resíduos tóxicosRodrighiero relata como era o ritmo do trabalho dentro da catedral mais famosa do mundo. "O dia começava às 8h30 e terminava às 17h, com uma pausa de uma hora para o almoço. Por questões de segurança, devido à contaminação por chumbo, seguimos um protocolo rigoroso: trocávamos de roupa ao entrar e sair da área contaminada e tomávamos banhos obrigatórios, às vezes até três por dia, para eliminar qualquer resíduo tóxico. O almoço era oferecido no próprio canteiro, o que facilitava a rotina", diz.Desafios e momentos marcantes"O maior desafio", conta a restauradora, foi a "responsabilidade envolvida". "Restaurar um patrimônio da humanidade, como a Catedral de Notre-Dame, é um trabalho que exige extremo cuidado técnico e científico. Além disso, havia uma constante supervisão por parte de profissionais e arquitetos do patrimônio, reforçando a importância e o peso dessa tarefa histórica", avalia."Dois momentos me marcaram profundamente. O primeiro foi minha chegada à catedral. Eu acompanhei o incêndio de 2019 ainda no Brasil, com o temor de nunca conhecer Notre-Dame. Entrar na capela pela primeira vez e vê-la danificada foi uma experiência emotiva, misturando orgulho e responsabilidade. O segundo momento foi a retirada dos andaimes, que revelou o resultado completo do trabalho, mostrando a beleza das capelas restauradas com suas cores vibrantes e ornamentos originais. Foi emocionante ver nosso esforço reconhecido pelas pessoas que visitaram o local durante o processo", sublinha Rodrighiero .A beleza das "cores originais""Para reconstituir as cores originais, utilizamos principalmente nossa expertise técnica, analisando visualmente e ajustando as misturas até chegar ao tom mais próximo possível. Era um trabalho minucioso, especialmente devido à diversidade e intensidade das cores da catedral", conta a restauradora, natural de Pelotas, no interior do Rio Grande do Sul."Embora minha vida pessoal muitas vezes se misture com a profissional, considero a conservação e a restauração uma paixão. Esse envolvimento integral com o trabalho torna a experiência mais gratificante, pois sinto que contribuo diretamente para preservar a história e a cultura para as futuras gerações", diz a brasileira."Infelizmente, não estarei presente na reabertura oficial da catedral, pois retornei ao Brasil para desenvolver novos projetos profissionais. No entanto, planejo visitá-la no próximo ano para contemplar o resultado final e rever o trabalho realizado por mim e meus colegas", espera Rodrighiero.Órgão de Notre-Dame afinado por uma brasileira"O momento mais emocionante foi a primeira vez que entrei na catedral com a equipe e subi as escadas. Aquela atmosfera grandiosa me transportou para emoções e memórias que nem vivenciei, mas que pareciam ecoar na minha mente", conta Luciana Lemes, que integrou a equipe de restauração e afinação do órgão de Notre-Dame, construído pelo francês Aristide Cavaillé-Coll (1811-1899), o mais famoso artesão deste tipo de instrumento do século 19. "Era como se cada passo fosse carregado de história e significado. Pensei no quanto minha trajetória foi difícil, mas, ao mesmo tempo, senti uma imensa honra por estar ali", relata com emoção a brasileira."Esse trabalho foi especialmente significativo para mim, pois venho de Lorena [interior de São Paulo], onde existe um órgão menor construído pelo mesmo artesão responsável pelo órgão de Notre-Dame", revela Lemes, que, na época, trabalhava para a empresa Quoirin, especializada no setor. "Desde pequena, eu sonhava em ter contato com órgãos franceses, mas nunca imaginei que teria a honra de trabalhar diretamente em Notre-Dame. Meu objetivo inicial ao vir para a França era aprender a profissão e, um dia, retornar ao Brasil para contribuir com os órgãos de lá. Ser convocada para um projeto dessa magnitude foi um privilégio indescritível", afirma a profissional.Desafio foi "o barulho" durante a reforma"O maior desafio durante esse processo foi trabalhar em meio à movimentação de outras equipes na catedral", relata Luciana Lemes. "Havia pintores, operadores de andaimes e outras máquinas, o que gerava muito barulho e dificultava nosso trabalho, que exige silêncio e concentração. Apesar disso, conseguimos concluir com sucesso a restauração da fachada e a afinação do instrumento", diz."A harmonização é uma etapa crucial, pois define o timbre e a entonação de cada tubo, caracterizando o som único do órgão. Já a afinação é a última etapa, responsável por ajustar a precisão sonora. É um trabalho extremamente delicado e detalhista, e cada um dos 8 mil tubos foi harmonizado e afinado individualmente", detalha Lemes.Risco da contaminação pelo chumboLuciana Lemes conta que "a fachada do órgão, que funciona como um verdadeiro cartão postal, é composta tanto por tubos funcionais quanto por tubos decorativos [fakes]. Eles são a parte visível do instrumento, criando uma apresentação imponente. Apesar de o órgão não ter sido gravemente danificado pelo incêndio, ele foi contaminado por poeira de chumbo, o que exigiu um processo de descontaminação minucioso. As empresas envolvidas desmontaram cerca de mil tubos para limpeza e restauração", relata."Cada componente foi enviado para ateliês especializados, onde passaram por avaliação e descontaminação. Após a conclusão desse trabalho, iniciou-se a remontagem do órgão. Essa etapa foi realizada por diferentes equipes que, com cuidado extremo, reposicionaram os tubos. Em seguida, coube a nós realizar o trabalho final: a harmonização e a afinação dos tubos", detalha Lemes.Ela confessa que "será um momento de grande emoção ouvir o órgão soar novamente". "Cada nota que ele emitir será fruto do nosso trabalho duro, da dedicação de toda a equipe. Contribuir para a música de Notre-Dame e para a preservação desse instrumento tão especial é algo que me enche de orgulho e gratidão", conclui a brasileira, que mora com o marido francês, ele também restaurador, em Malemort-du-Comtat, um pequeno vilarejo de no sul da França, que tem apenas dois mil habitantes.Catedral históricaA catedral de Notre-Dame é um dos templos religiosos mais antigos do mundo, com mais de 860 anos. Alguns relatos históricos dão conta de que ela nasceu como um antigo templo galo-romano dedicado à deusa Atenas, passou por diversas versões antes de se consagrar como uma joia da arquitetura gótica, verdadeiro símbolo de Paris.Entre as histórias contadas pelos guias oficiais da catedral, duas se sobressaem: a coroa de Cristo, que teria sido trazida pelo rei São Louis de Jerusalém para o local, e a história real dos franceses que, durante a Revolução, arrancaram com machadinhas as cabeças coroadas das estátuas.Agora, o mundo inteiro poderá rever as relíquias e lendas de Notre-Dame de Paris, restauradas com a ajuda de duas brasileiras.
Os limpos de coração desfrutam da bondade de Deus. O Senhor É Bom para o Seu povo. Pude ver a bondade do Senhor, até mesmo nos momentos de inquietação da minha alma, quando os meus pés vacilaram por causa dos meus sentimentos em relação aos ímpios. Por um momento os olhei e vi a sua prosperidade, sua força, orgulho e egocentrismo. Pensei: por isso o orgulho os preenche e seus corações estão cheios de violência. Possuem em abundância e não olham para os necessitados, pelo contrário, os humilham e se fartam em suas corrupções e arrogância. Se sentem impunes, fazem o que querem, e continuam prosperando nas suas injustiças, e muitos que conhecem ao Senhor, também têm corrompido os seus corações. Por um momento o meu coração enegreceu; quiz comparar a impunidade como benção, meus olhos guiaram a minha alma e fiquei contaminado, e dores me afligiram. Mas, a Sua bondade me alcançou, me cercaste com o cuidado de me tirar do abismo. A tua visitação me trouxe revelação, e a manifestação da Sua verdade invadiu o meu interior. Abriste os meus olhos para ver que os ímpios estão em lugares escorregadios, a segurança deles está no que possuem, que por um momento podem ser completamente destruídos, e eles ficarão em terror. Porque não têm a quem recorrer, não buscam ao Senhor, porque se ocuparam em engordar a sua alma com orgulho. Como em um sonho, ao acordarem, não terão mais a força que exibiam. Permiti por um momento que a minha alma fosse envenenada com ressentimentos, mas me arrependi, e vi que os meus olhos se afastaram de Ti, e perdi a direção. Mas a Sua Mão me segura, O Seu conselho me guia continuamente. Em todos os momentos seguramente sei que tenho a Ti Senhor; o meu desejo é pela Sua Presença. O meu coração falha, a minha alma se dobra ao cansaço, mas O SENHOR é a Força do meu coração, e a minha porção para sempre. Aqueles que se afastam de Ti andam sem direção, porque desprezaram a Sua Voz. Perecerão em destruição. Quanto a mim buscarei a Sua Presença, me aproximarei com confiança, a minha alma espera somente em Ti Senhor. Que eu possa declarar: Deus É a Força do meu coração. LIVRO III Esta seção de paráfrases do livro de Salmos, tem como objetivo manter a essência dos textos originais, preservando a tradução e contextualização. Apresentando uma linguagem contemporânea e um compilado dos momentos de Devocional da Autora. Paráfrase do livro de Salmos, autoria Pastora Izza Vieira, Escritora da autobiografia Em Meio a Dor, Antologia Mulheres Arraigadas e Coautora no título Vire a Página, Mulheres Zoe 3. Todos os direitos reservados a Autora. Ministry Restored Women for the Nations. Instagram @pastoraizzavieira E-mail: pastoraizzavieira@gmail.com
Você já se perguntou como as pessoas faziam pra cuidar dos dentes em civilizações da antiguidade como o Egito, a Grécia e Roma? Bom, talvez não, né? Mas tudo bem, porque eu tive essa curiosidade e fui pesquisar pra contar aqui. Pensei nisso enquanto pesquisava escovas de dentes, o que me despertou o interesse em saber mais sobre quando e como surgiu esse artefato tão corriqueiro – e fundamental – das nossas vidas. Vem aprender comigo! E, ó: não esquece de seguir o podcast aqui na plataforma em que ouve os episódios, beleza? ======================== APRENDA EM 5 MINUTOS é o podcast sobre coisas que você nem sabia que queria saber. Os episódios são roteirizados e apresentados por Alvaro Leme. Jornalista, mestre e doutorando em Ciências da Comunicação na ECA-USP e criador de conteúdo há vinte anos, ele traz episódios sobre curiosidades dos mais variados tipos. São episódios curtos, quase sempre com 5 minutos — mas alguns passam disso, porque tem tema que precisa mesmo de mais um tempinho. Use o cupom ALVINO, na evino, ganhe 10% de desconto nas suas compras e ajude o APRENDA EM 5 MINUTOS a se manter no ar Edição dos episódios em vídeo: André Glasner http://instagram.com/andreglasner Direção de arte: Dorien Barretto https://www.instagram.com/dorienbarretto66/ Fotografia: Daniela Toviansky https://www.instagram.com/dtoviansky/ Narração da vinheta: Mônica Marli https://www.instagram.com/monicamarli/ Siga o APRENDA no Instagram: http://instagram.com/aprendavideocast http://instagram.com/alvaroleme Comercial e parcerias: contato@alvaroleme.com.br ====================== Quer saber mais? Confira as fontes que consultei para criar o episódio - Comprovado: Brasileiro toma banho, escova os dentes e usa desodorante mais vezes que cidadãos de outros países Por Bruno Rosa e Luciana Rodrigues, O Globo - Quando surgiu a escova de dentes? Por Revista Mundo Estranho - A História da Escova de Dentes Por Rainer Souza, Brasil Escola
ZELO PELA TUA CASA Introdução: Em um mundo de opiniões, todos querem opinar sobre tudo. E, qual seria o papel da igreja? O que ela é ou o que tem que fazer não fica de fora dos “palpitometros”? “13 Estando próxima a Páscoa dos judeus, Jesus foi para Jerusalém. 14 E encontrou no templo os que vendiam bois, ovelhas e pombas e também os cambistas assentados. 15 Tendo feito um chicote de cordas, expulsou todos do templo, com as ovelhas e os bois. Derramou o dinheiro dos cambistas pelo chão, virou as mesas 16 e disse aos que vendiam as pombas: — Tirem estas coisas daqui! Não façam da casa de meu Pai uma casa de negócio! 17 Os seus discípulos se lembraram que está escrito: “O zelo da tua casa me consumirá.”” (João 2:13-17 NAA) 1. A IGREJA NÃO É UM LUGAR QUE VOCÊ VAI PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS. Como assim? Pensei que agora meus problemas se resolveriam. Jesus não pode fazer isso por mim? Obviamente pode e quer! Mas vamos nos aprofundar nisso. “E encontrou no templo os que vendiam bois, ovelhas e pombas e também os cambistas assentados.” (João 2:13 NAA) 2. A IGREJA É UM LUGAR DE NOVA PATERNIDADE E FILIAÇÃO. “…Não façam da casa de meu Pai uma casa de negócio!” (João 2:16b NAA) “Pois vim causar divisão entre o homem e o seu pai; entre a filha e a sua mãe e entre a nora e a sua sogra. Assim, os inimigos de uma pessoa serão os da sua própria casa.” (Mateus 10:35-36 NAA) 3. A IGREJA É UM LUGAR DE CONFRONTO E DE CHAMADO À PUREZA. “O zelo da tua casa me consumirá.” (João 2:17b NAA) A revolta que deve ser gerada em um filho de Deus não é contra a pessoa obviamente, mas contra o pecado. Fineias, ao ver um israelita trazendo uma mulher midianita para dentro de sua tenda, não aceitou o status quo da sociedade depravada. Ele agiu com zelo pelo Senhor, não se rendendo ao politicamente correto, e tomou uma atitude que resultou na cessação da praga que assolava os israelitas. Deus valorizou o zelo de Fineias e fez uma aliança perpétua com sua família, reconhecendo seu esforço em zelar pela santidade. A igreja deve ser um lugar onde o pecado é confrontado e onde somos chamados a viver em santidade, não aceitando a desordem e a imoralidade que muitas vezes nos cercam. 4. A IGREJA É O LUGAR ONDE APRENDO A HONRAR A PRESENÇA. “O zelo da tua casa me consumirá.” (João 2:17b NAA) 2 Samuel 6 A Arca do Senhor está perdida há anos. Davi assume o reino e após conquistar Jerusalém ele quer trazer a arca de volta. As intenções são boas, mas boas intenções não bastam.Os bois do carroção que levava a arca tropeçam e Uzá morre. Davi fica transtornado. Não entende o que aconteceu.
Acontece neste momento a Paris Design Week, evento que desde 2011 reúne na capital francesa arquitetos, designers e artistas do mundo inteiro. Entre as cerca de 450 exposições previstas até o próximo 14 de setembro, está The Collector's House, em cartaz Espaço Frans Krajcberg em Montparnasse, histórico bairro de artistas de Paris. A mostra, que tem o formato “da casa de um colecionador” apresenta trabalhos de 25 brasileiros e três franceses. Todas as peças foram realizadas especialmente para a exposição e dialogam com a obra de Frans Krajcberg (1921-2017). O artista de origem polonesa, naturalizado brasileiro, foi pioneiro ao denunciar com sua arte a destruição da natureza. A ideia da curadora Patricia Monteiro Leclercq era, nesta segunda edição do The Collector's House, unir design, arte contemporânea e sustentabilidade.“O convite para os designers e para os artistas foi justamente de criar algo em relação ao pensamento ecológico, à ecoarte do Krajcberg, que foi o pioneiro. Todos estavam muito motivados. A gente tem resultados incríveis numa bela homenagem ao Krajcberg”, conta Patricia. Essa homenagem ao artista é uma excelente ilustração do projeto “Bref” que a curadora desenvolve. "O projeto se chama Bref por ele ser breve e nômade, mas ao mesmo tempo tem o Br de Brasil e F de França”, explica.Mestres do design brasileiroMóveis do mestre da madeira José Zanine Caldas (1919-2001) foram os primeiros escolhidos para integrar a exposição. Zanine criou a casa na árvore para o amigo Krajcberg, simbolizando a “relação harmoniosa” do artista com a natureza, acredita a curadora.Outra peça de destaque é uma versão contemporânea da icônica poltrona “Esfera” de Ricardo Fasanello (1930-1993). As criações do último dos mestres modernistas brasileiros continuam sendo produzidas com novos materiais pela família dele. “Esfera” foi a segunda a poltrona desenhada por Ricardo Fasanello, em 1969, e a versão exposta em Paris foi feita por um neto, com algumas modificações em relação à original. “Nós introduzimos a areia na resina e fibra de vidro para dar cor da parte da ‘coquille' e o couro é um couro de pirarucu, que é um peixe brasileiro que estava em extinção e que hoje está sendo protegido. Esse curtume Cairú, no estado do Rio de Janeiro, tem uma parceria com os índios locais para fazer o manuseio sustentável”, relata Andrea Fasanello, filha do designer.“É uma versão vintage-contemporânea” que terá uma “edição realmente muito limitada, no máximo 3 ou 4 peças, para comemorar os 30 anos da morte do papai”,Diálogo com KrajcbergA arte ecológica de Frans Krajcberg inspirou a ceramista carioca Denise Stewart, que expõe em Paris um conjunto de vasos. “Pensei numa coisa que pudesse transformar em uma peça decorativa, que lembrasse um pouco as ‘Palmeiras' que ele produzia, aquelas ‘Palmeiras' com listras”, revela Denise Stewart. A ceramista expõe seu trabalho em Paris pela segunda vez e acha muito “bacana essa coisa dos brasileiros estarem aqui, de como o Brasil está andando com essa coisa do design também. Eu acho que tem tudo a ver Brasil e França”.Mobiliário, objetos decorativos, mas também obras de arte fazem parte da seleção, como “Beyond the Forest” (Além da Floresta), de Fernanda Froes, que denuncia a quase extinção do Pau Brasil, árvore que deu nome ao país.A artista redescobriu e utiliza “receitas” de tintas de tecido do século 16 extraídas do Pau Brasil para reproduzir uma “floresta utópica, uma floresta que quase não existe mais, porque é uma planta quase extinta, uma planta em perigo”, denuncia.Fernanda tinge pequenos pedaços “de algodão orgânico e (faz) uma obra como um conjunto de fragmentos do Pau Brasil, reconstruindo o Pau Brasil”.O resultado é bem colorido, como a copa das árvores de uma floresta. Cada fragmento de tecido traz uma cor diferente porque “dependendo da alcalinidade, a tinta fica mais amarela se for mais ácida, mais roxa se for mais alcalina....”, detalha Fernanda Froes, ressaltando que nenhuma árvore foi derrubada para esse trabalho. Ela só utiliza a tinta extraída da poda do Pau Brasil. Ainda entre as obras em destaque também estão o quadro "À Table" , da artista brasileira Lavinia Góes, radicada em Paris, e a instalação "Colmeia", da ceramista Sandra Arruda, que alerta para o risco de desaparecimento das abelhas.LeliãoAs obras que compõem a exposição The Collector's House também podem ser adquiridas e no sábado (7) haverá um leilão. A curadora Patricia Monteiro Leclercq diz que parte do benefício será doado para o espaço Frans Krajcberg, criado para administrar as obras legadas pelo artista à prefeitura de Paris em 2002. Ela explica que é importante “doar para uma associação que desenvolve um trabalho incrível com poucos recursos e, principalmente, porque a gente quer muito expandir a obra do Krajcberg, do conhecimento, desse pensamento, na França”O design brasileiro, que começou a ter destaque internacional com os modernistas, ganha cada vez mais espaço. O público poderá ver a criatividade dos designers contemporâneos brasileiros até o próximo domingo, no espaço Krajcberg que fica no 14° distrito de Paris.
Esta semana o Alta Definição recupera a entrevista ao cantor Iran Costa, muito conhecido em Portugal por causa da música ‘É o Bicho'. Oiça aqui a nova versão da entrevista a Daniel Oliveira, na qual Iran Costa reflete sobre o seu percurso artístico e uma infância difícil.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Aproveitei que o dia dos pais está chegando e abri uma caixinha de perguntas sobre paternidade lá no Instagram e o Schiller veio responder para vocês. Canal do Schiller (Finanças): https://www.youtube.com/@LuizSchiller Curso Essencial da Maternidade: https://morganasecco.com.br/essencial Link dos vídeos do YouTube mencionados: https://youtu.be/5gvBhr3xlbI https://youtu.be/YHSfpl_47fA https://youtu.be/dqWy1QI92-s Vídeo publicado no meu canal do Youtube em 23.08.2024 Rede Sociais Youtube: https://www.youtube.com/@MorganaSecco Instagram: https://www.instagram.com/morganasecco/ Facebook: https://www.facebook.com/morganasecco Tiktok: https://www.tiktok.com/@morganasecco Twitter: https://twitter.com/morganasecco Threads: https://www.threads.net/@morganasecco
Luis Paixão Martins, 70 anos, é o guru da comunicação, spin doctor político, hoje comentador no Canal Now. Não rejeita trabalhos futuros mas garante que está reformado. Sobre ele próprio, numa troca de mensagens, escreveu isto: A realidade é que tenho aquele grau elevado de convencimento que me permite falar à vontade de qualquer assunto com a mesma ignorância.
“Promesse” de Anne Rehbinder e Antoine Colnot com coreografia de Tânia Carvalho é uma peça que debate a questão do género. O espectáculo pode ser visto até ao próximo domingo, 21 de Julho, no Théâtre 11, em Avignon, no âmbito do festival OFF de Avignon. Em palco, cinco bailarinas, uma escritora e um encenador debatem a criação de um espectáculo sobre o género. Uma temática difícil onde cada uma delas se bate contra os limites da identidade, da imposição de papéis, das heranças geracionais. Um espectáculo onde teatro e dança se fundem, como sublinhou ao microfone da RFI o encenador Antoine Colnot:Tínhamos feito um espectáculo com cinco homens. E havia esse assunto do género. Então aceitamos esse tema. Mas é difícil, como um problema que não tem solução. Jogamos com esse tema impossível e fazemos um espectáculo impossível de se fazer. Há muito humor e emoção. A dança da Tânia Carvalho entra em relação com o nosso trabalho.Em palco estão cinco bailarinas e uma escritora, cuja autoridade é questionada pelas intérpretes da peça. “Quando se fala em género, fala-se muito, muitas vezes em poder, nos jogos de poder e também na herança com a qual crescemos: a posição da mulher, a posição do homem. É muito difícil esta desconstrução” acrescenta Antoine Colnot.Tânia Carvalho é coreógrafa convidada deste espectáculo, à RFI explicou a sua contribuição para este “Promesse”:Foi o Antoine Colnot que me contactou. Eu não os conhecia. Fizemos, primeiro, uma conversa por internet e eles explicaram o que queriam fazer e mostraram trabalhos deles.Eles já tinham a ideia toda definida. Eu fiz o trabalho de encontrar aquilo que eles queriam. Também ia propondo mais movimento. Estive muito com eles nos ensaios. Pensei mais na parte coreográfica, a nível de forma. Como é que a forma pode complementar isto?Mas eu não estava a pensar ter que fazer movimentos que retratam o género, estava mais a ver o que é que eles estavam a fazer, que movimentos é que faziam naturalmente já a falar e tentar trazer qualquer coisa para dar mais força às palavras, fossem elas quais fossem. A peça “Promesse” de Anne Rehbinder e Antoine Colnot com coreografia de Tânia Carvalho, pode ser vista até ao próximo domingo, 21 de Julho, no Théâtre 11, em Avignon, no âmbito do festival OFF de Avignon.
A idealização é uma gravidez de um futuro que nunca vem. A gente fica esperando que a promessa, o desejo, a expectativa vire a realidade, mas não acontece, porque a idealização é o que é: uma ideia desconectada - em tudo ou em parte da realidade. Mas há de abrir espaço pra ela também, porque que tem um pouco de idealização em cada desejo e é o desejo que nos movimenta, que nos coloca para buscar outro lugar. Pensei nisso, quando encontrei aquele frasco no meu quarto. Mas essa história te conto amanhã, quarta-feira, em todos os agregadores de podcast. Cê vem? texto: @natyop identidade visual: amandafogaca edição: @valdersouza1 apoie nossa mesa de bar: https://apoia.se/paradarnomeascoisas
Nosso Clube de Conversação está de portas abertas! Para saber como o clube funciona e ter o seu primeiro mês com um excelente desconto, visite esta página: https://portuguesewitheli.com/cah/ E aqui está o monólogo para seu proveito. Meus pais sempre diziam que, se alguém prende muito o xixi, a bexiga acaba estourando. E é por isso que nunca fico muito tempo sem ir ao banheiro. Mas abro uma exceção em shoppings. Não gosto de usar o banheiro de shoppings por causa do que aconteceu um dia. Naquele dia, tinha passado a tarde caminhando no shopping. E quando a gente está caminhando lá, toda hora ou está bebericando algo ou está fazendo uma boquinha, então é rapidinho que a gente recebe o chamado da natureza. A certa altura, me bateu uma vontade de ir ao banheiro, então fui. Chegando lá, o banheiro estava vazio. Nem os zeladores que normalmente ficam plantados perto da porta estavam lá. Já fiquei com a pulga atrás da orelha. Mas entrei mesmo assim, pois estava sentindo umas pontadas que indicavam que a coisa ia ficar feia se eu não chegasse ao banheiro. Pensei em usar o mictório. Já que não tinha ninguém ali mesmo, não ia ficar constrangido nem nada. Mas por não ter ninguém lá, pensei: bom, posso usar o sanitário mesmo. Ninguém vai me julgar. Foi só eu abrir a porta do compartimento do vaso que a pontada que tinha sentido ficou mais forte. Não era só uma mijadinha que eu ia dar não. Olhei para o assento do vaso. Parecia limpo, mas, ao tocar ele, senti que estava um pouco peguento. Cruzes. Podia ser desinfetante... ou podia ser... sei lá... Resolvi cobrir o assento com umas tiras de papel higiênico. Mas quem disse que tinha na minha cabine? Fui para a do lado, que estava de porta fechada. BUM! Foi o barulho que fez meu empurrão na porta. Eu não reparei na trava. Tinha gente lá dentro. Alguém gritou “O QUE É ISSO AÍ, MEU?” e eu me desmanchei em desculpas. Fui procurar papel noutro lugar, mas não encontrei. Não tinham feito reposição. Que diabos. O jeito era pegar o papel toalha de secar mão, mas o secador de mãos era daqueles de jato de ar quente. Eita, que era meu dia... Senti outra pontada lá embaixo e comecei a suar frio. Com ou sem papel, ia ter que botar pra quebrar... e sinceramente, ia me ver com a limpeza depois. Bom, digamos que eu estivesse mal da barriga. Vou te poupar dos detalhes sórdidos, mas posso te dizer que o papel fez falta. Terminei meu serviço o mais rápido possível, saí e lavei minhas mãos na pia. Não tinha sabão na saboneteira... Foi só na água mesmo. Sequei minhas mãos na camisa e vazei dali. Não ia ficar ali nem mais um minuto. Ainda mais com os grunhidos de reclamação do homem da divisória ao lado. E desde então ando com um papel higiênico dentro de minha mochila. Só para o caso de... né?
Este canal não compactua com qualquer movimento político, muito menos com o nazismo, mas apoia o direito à informação e ao estudo. Pensei muito antes de trazer este livro para o canal, pois não tinha certeza sobre a legalidade atual de sua publicação em mídias digitais. Assim como a comunidade judaica ✡️, que foi quem mais sofreu com a perseguição nazista, não querem de forma alguma que este livro seja proibido, como descente de judeus eu também não quero. Temos a oportunidade de vermos em detalhes todo o pensamento nazista vindo da mente do próprio homem que o colocou em prática e idealizou. Hitler se aproveitou de um povo em recessão econômica insistente, sem perspectiva de um futuro, sem orgulho, sem nada, e aproveitou-se desse cenário para usar as piores frustrações do povo para difundir sua ideologia supremacista, enfeitada de utopia e idealização de um futuro perfeito para o povo alemão. O ego humano é algo a ser estudado sempre, assim como movimentos políticos populistas, que falam o que o povo quer ouvir em troca de poder. Caso leiam esse livro, tenham em mente de que ele deve apenas ser usado para estudo e reflexão e não para inspiração. Não se deixe tomar pela ideologia nazista, pois ela engloba a maior parte das coisas mais desprezíveis já idealizadas e difundidas pelo homem. OBS: Este livro contém texto forte e cheio de preconceitos. Caso você tenha gatilho, não o consuma!
Este canal não compactua com qualquer movimento político, muito menos com o nazismo, mas apoia o direito à informação e ao estudo. Pensei muito antes de trazer este livro para o canal, pois não tinha certeza sobre a legalidade atual de sua publicação em mídias digitais. Assim como a comunidade judaica ✡️, que foi quem mais sofreu com a perseguição nazista, não querem de forma alguma que este livro seja proibido, como descente de judeus eu também não quero. Temos a oportunidade de vermos em detalhes todo o pensamento nazista vindo da mente do próprio homem que o colocou em prática e idealizou. Hitler se aproveitou de um povo em recessão econômica insistente, sem perspectiva de um futuro, sem orgulho, sem nada, e aproveitou-se desse cenário para usar as piores frustrações do povo para difundir sua ideologia supremacista, enfeitada de utopia e idealização de um futuro perfeito para o povo alemão. O ego humano é algo a ser estudado sempre, assim como movimentos políticos populistas, que falam o que o povo quer ouvir em troca de poder. Caso leiam esse livro, tenham em mente de que ele deve apenas ser usado para estudo e reflexão e não para inspiração. Não se deixe tomar pela ideologia nazista, pois ela engloba a maior parte das coisas mais desprezíveis já idealizadas e difundidas pelo homem. OBS: Este livro contém texto forte e cheio de preconceitos. Caso você tenha gatilho, não o consuma!
Este canal não compactua com qualquer movimento político, muito menos com o nazismo, mas apoia o direito à informação e ao estudo. Pensei muito antes de trazer este livro para o canal, pois não tinha certeza sobre a legalidade atual de sua publicação em mídias digitais. Assim como a comunidade judaica ✡️, que foi quem mais sofreu com a perseguição nazista, não querem de forma alguma que este livro seja proibido, como descente de judeus eu também não quero. Temos a oportunidade de vermos em detalhes todo o pensamento nazista vindo da mente do próprio homem que o colocou em prática e idealizou. Hitler se aproveitou de um povo em recessão econômica insistente, sem perspectiva de um futuro, sem orgulho, sem nada, e aproveitou-se desse cenário para usar as piores frustrações do povo para difundir sua ideologia supremacista, enfeitada de utopia e idealização de um futuro perfeito para o povo alemão. O ego humano é algo a ser estudado sempre, assim como movimentos políticos populistas, que falam o que o povo quer ouvir em troca de poder. Caso leiam esse livro, tenham em mente de que ele deve apenas ser usado para estudo e reflexão e não para inspiração. Não se deixe tomar pela ideologia nazista, pois ela engloba a maior parte das coisas mais desprezíveis já idealizadas e difundidas pelo homem. OBS: Este livro contém texto forte e cheio de preconceitos. Caso você tenha gatilho, não o consuma!
Este canal não compactua com qualquer movimento político, muito menos com o nazismo, mas apoia o direito à informação e ao estudo. Pensei muito antes de trazer este livro para o canal, pois não tinha certeza sobre a legalidade atual de sua publicação em mídias digitais. Assim como a comunidade judaica ✡️, que foi quem mais sofreu com a perseguição nazista, não querem de forma alguma que este livro seja proibido, como descente de judeus eu também não quero. Temos a oportunidade de vermos em detalhes todo o pensamento nazista vindo da mente do próprio homem que o colocou em prática e idealizou. Hitler se aproveitou de um povo em recessão econômica insistente, sem perspectiva de um futuro, sem orgulho, sem nada, e aproveitou-se desse cenário para usar as piores frustrações do povo para difundir sua ideologia supremacista, enfeitada de utopia e idealização de um futuro perfeito para o povo alemão. O ego humano é algo a ser estudado sempre, assim como movimentos políticos populistas, que falam o que o povo quer ouvir em troca de poder. Caso leiam esse livro, tenham em mente de que ele deve apenas ser usado para estudo e reflexão e não para inspiração. Não se deixe tomar pela ideologia nazista, pois ela engloba a maior parte das coisas mais desprezíveis já idealizadas e difundidas pelo homem. OBS: Este livro contém texto forte e cheio de preconceitos. Caso você tenha gatilho, não o consuma!
Leitura bíblica do dia: Gênesis 39:11-23 Plano de leitura anual: Jó 14-16; Atos 9:22-43; Já fez seu devocional hoje? Aproveite e marque um amigo para fazer junto com você! Confira: Por duas vezes, no verão sofri com uma hera venenosa. Em ambas as vezes que isso aconteceu, eu estava limpando o crescimento indesejado de algumas plantas do nosso quintal. E nas duas ocasiões, vi o inimigo desagradável, de três folhas à espreita nas proximidades. Pensei que podia chegar perto dele sem que isso me afetasse. Logo percebi que tinha me enganado. Em vez de me aproximar mais do meu pequeno rival ou nêmesis verde, devia ter fugido para o outro lado! Na história de José no Antigo Testamento, vemos em ação a prática do princípio de fugir de algo pior do que uma hera venenosa: o pecado. Quando José vivia na casa de Potifar, o oficial egípcio, cuja mulher tentou seduzi-lo, ele não tentou aproximar-se, ao contrário: ele correu! Embora essa mulher o tenha acusado falsamente e o lançado à prisão, José permaneceu puro durante todo o episódio. E vemos que “O Senhor estava com ele” (Gênesis 39:21). Deus pode nos ajudar a fugir de atividades e situações que poderiam nos levar para longe dele, orientando-nos a seguir em outra direção quando o pecado está próximo. Paulo escreve: “Fuja de tudo que estimule as paixões da juventude” (2 Timóteo 2:22) e “Fujam da imoralidade sexual” (1 Coríntios 6:18). Na força de Deus, que possamos escolher fugir das coisas que podem nos prejudicar. Por: Dave Branon
Já há algum tempo que vos quero contar como tem sido o meu percurso académico. O que começou por ser uma concretização da adolescente, tomou proporções de que não estava à espera. Pensei se seria mesmo para mim, até ter mudado algumas coisas na minha vida. Agora, no fim do primeiro ano do mestrado que encaixa com as minhas visões de adulta, tenho uma referência nova que justifica as escolhas que tomei. Espero que ajude alguém que se encontre confuso na sua jornada académica •• Para dúvidas, questões e sugestões, envia mensagem para o congressobotanico@gmail.com •• Blogue: imperiumblog.com •• Instagram: @lynerams •• Instagram artístico: @lynenoyr •• "Notas Soltas", Newsletter: https://notassoltas.substack.com/ •• Apoia o meu trabalho com um chá'zinho em: https://www.buymeacoffee.com/calmanervosa --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/carolayneramos/message
Resumo da história: O Pedro e a Paloma se conheceram no trabalho, se apaixonaram, se casaram e tiveram uma filha. Só que o casamento começou a desmoronar com uma traição da Paloma, que não mostrou nem arrependimento. Arrasado, o Pedro se afastou e conheceu a Bruna, irmã do amante da sua ex-esposa. Apesar da estranheza, eles se aproximaram e acabaram se apaixonando... Depois decidiram assumir o relacionamento para todo mundo. Ele estava amando a irmã do amante! Hoje, ele percebeu que a traição da ex o levou a um novo amor e acredita que tudo aconteceu por uma razão, para ele aprender e se sentir feliz.
O Autores e Livros Dose Extra desta semana traz em destaque uma conversa com o escritor, compositor, ator e dramaturgo, Vini Queiroz, sobre o primeiro livro de poemas, “Ainda Ontem Pensei com o Coração”. Vini Queiroz é goiano, tem 25 anos e tem mais de 350 mil seguidores nas redes sociais e ganhou notoriedade pelas interpretações de seus poemas em vídeos para as plataformas e por sua escrita criativa e cativante. “Ainda Ontem Pensei com o Coração”, publicado pela editora Devir Poesia e Prosa, trata das nuances do primeiro amor, das paixões ardentes, sejam elas por pessoas, coisas, lugares e situações. A obra tem 82 páginas, dividida em quatro capítulos, que nos leva desde a profunda reflexão até a sensação de ser o espectador de uma peça teatral. Na entrevista, Vini Queiroz fala sobre os desafios de publicar o primeiro livro, suas maiores inspirações e sua trajetória como artista múltiplo.
Já reparou que algumas séries viram mania? Às vezes rola do nada, como no caso de Bebê Rena, da Netflix. Lançada em 11 de abril, é hoje uma das produções mais assistidas da plataforma de streaming — chegou a ficar em número 1 em mais de dez países, inclusive o Brasil. Como e por que isso acontece? É disso que a gente trata nesse episódio. Pra adiantar a conversa: tem um pouco a ver com ação de algoritmos, outro tanto com a capacidade de transformar os espectadores em multiplicadores, além da narrativa super envolvente sobre um homem totalmente comum. Pensei nessa e em outras ideias de que falo no episódio a partir dos meus estudos sobre comunicação e marketing. Entre eles menciono os livros do autor norte-americano Jonah Berger: O Poder da Influência e Contágio. Ambos leituras fáceis e interessantes, fundamentais para quem deseja trabalhar com influência digital. Deixo abaixo o link desses livros na minha página da Amazon. Compre usando um deles e ajude o videocast a se manter no ar, pois uma porcentagem da compra é repassada para a gente. O Poder da Influência: https://amzn.to/3Wn9lFN Contágio: https://amzn.to/3JNmiRK E, já que estamos falando de parcerias, deixo nosso cupom da Evino: ALVINO. Use na sua compra e ganhe 10% de desconto. https://www.evino.com.br/ Siga o Aprenda no Instagram! instagram.com/aprendavideocast
Pensei bem antes de embarcar nessa aventura, o Japão é lindo, mas a distância do Rio de Janeiro pra lá é cruel!
É natural que o problema de um também seja o problema de outros tantos. E quando nós nos apercebemos que afinal a questão não é só connosco, acabamos por entender que a única coisa que temos de fazer é aceitar aquela situação como nossa e ver o que nos está a querer dizer e o que podemos fazer.
Hamlet regressa ao teatro do Odéon pela mão da encenadora brasileira Christiane Jatahy. A encenadora habituou-nos a olhar para as fronteiras do passado e do presente, as fronteiras do cinema e da cena como elementos de transformação. "A primeira coisa que podemos fazer para escapar à possibilidade de repetir [acontecimentos] é olhar para o passado e não o apagar", defende Christiane Jatahy que propõe uma revolução sem violência através de uma "Hamlet com uma energia feminina". RFI: Christiane Jatahy estamos no Teatro Odéon, em Paris, onde tem em cena "Hamlet", o seu novo espectáculo. São nesta altura, 19h50, de dia 7 de Março, dentro de instantes, os actores sobem ao palco. Ainda sente um nervosismo antes de apresentar a sua criação ao público?Christiane Jatahy: Sim, sempre, claro. Conforme a gente vai fazendo mais vezes, vamos entendendo melhor a reacção do público e o público também vai entendendo melhor a peça e aí esse nervosismo diminui. Mas sim, é um nervosismo que eu acho saudável. Acho que para os actores [esse nervosismo acontece] todos os dias, para mim é principalmente na estreia.Hamlet reúne reflexões políticas, filosóficas, históricas, literárias, aborda temas que podem parecer desarticulados, desordenados. O que traz uma coerência na sua encenação é o movimento, e mais do que a vontade de mudança, a própria mudança. Adapta a quase a integralidade do texto de Shakespeare, muda o destino dos personagens e, logo no início da peça, através de um holograma, confronta os fantasmas de Shakespeare, personagens que já tem mais de 400 anos, aos personagens que cria, personagens de 2024.Sim, realmente Hamlet é um oceano, mas ao mesmo tempo a gente precisa de a conter e dar contorno. Para mim, era muito importante pensar essa peça a partir da perspectiva da mudança, como você disse, mas evidentemente, com a ideia de que esses personagens estão aqui hoje e, portanto, essa história está sendo revivida, mesmo que eles não tenham consciência dessa repetição. A acção, que é uma das questões do Hamlet, que é sobre ir ou não, agir ou não agir, ela se transforma em alguma coisa que já está impregnada de movimento, porque ela está impregnada de passado. Hamlet está lembrando e vivendo ao mesmo tempo e se confrontando com seus actos e se confrontando com seus actos de maneira diferente. Porque Hamlet agora tem uma energia feminina. Continua sendo uma coisa que é um pouco repetitiva nos meus trabalhos, que é sobre a questão da mudança, sobre a questão da transformação. Mas neste momento ligada à ideia de que já estamos num processo de mudança, ou seja, a mudança já está acontecendo. Por isso essa ideia da revolução, da transformação, mas ainda se perguntando sobre como é que a gente quebra as estruturas que estão introjectadas em nós mesmos para que a gente possa transformar para um outro futuro.Quando o apresenta e quando criou este espectáculo, sente que há dois Hamlet em cima do palco ao Hamlet shakespeariano e o seu Hamlet?Eu acho que tem muitos Hamlet; tem um Hamlet shakespeariano que não é mais só de Shakespeare.. é de todas as pessoas que já fizeram Hamlet, tanto nas suas encenações.E são tantas...Nossa, são 400 anos de história e tantas pessoas que já actuaram no papel do Hamlet. É o meu Hamlet como ideia, mas se transforma no Hamlet das pessoas que estão em cena, se transforma no Hamtel da Clotilde, quando ela está agindo e actuando, se transforma no Hamlet das pessoas que estão vendo e estão projectando seus Hamlet nesse Hamlet. Acho que essa ideia de que um personagem é alguma coisa é uma ideia que eu acho que ela é reducionista porque um personagem ele pode ser muitas coisas e ser outras coisas não tira, na verdade, a potência dele vir a ser de novo em outras montagens aquilo que a gente espera que ele seja.Fala muito do verbo ser. Esta talvez será uma nova fronteira que cria. A Christiane habituou nos às fronteiras do tempo e do espaço, aos meios que usa para comunicar entre a cena e o público, para comunicar entre os actores. Em Hamlet, cria novas fronteiras, a fronteira do interior dos personagens, a fronteira da memória, dos fantasmas e das acções. E esta fronteira entre o ser e não ser, também é ela própria uma fronteira?Sim, sim, realmente as fronteiras, elas são limites que me interessam transpassar. Eu penso sobre elas. Além de todas essas fronteiras que você disse, se aprofundando numa delas, a fronteira da fantasmagoria, porque ela é a fronteira do sonho. Ela é a fronteira, na verdade, do que a gente projecta do nosso inconsciente. Interessava-me uma discussão psicanalítica também sobre a obra, seguindo assim...Anúncio de que a peça vai começar daqui a dez minutosTem uma coisa que é a fronteira que está sempre presente no meu trabalho, que é a fronteira do passado com o presente e a fronteira também do cinema e da cena, pensando essa relação agora como uma presentificação de quem não pode estar ali, porque são os fantasmas do passado. Nas fronteiras de que fala, em cena as personagens ocupam o espaço de um apartamento composto por um quarto, uma sala, uma cozinha e uma casa de banho. A estrutura das janelas e das portas assumem a função de fronteira entre o presente e a memória, onde circulam o consciente e inconsciente dos personagens. Junta se aí, como estava a dizer, a realidade que o público pode escolher ver e os fantasmas que pode escolher ocultar ?Quando pensei nessa ideia do apartamento e que depois foi desenvolvida na cenografia por mim e pelo Thomas Walgrave. A minha questão sobre o apartamento era [perceber] como é que essas pessoas, esses fantasmas porque são todos personagens que morreram de alguma forma na história da ficção, eles estão revivendo suas memórias, mas eles já morreram. Pensei nesse apartamento como um lugar onde eles convivem. É um apartamento todo envidraçado e, de alguma maneira, quando a gente quebra, como se a quarta parede que precisasse ser quebrada, a quarta parede já foi quebrada há muito tempo, mas quando a gente fisicamente derruba a quarta parede e integra o espaço do público, para mim era a ideia de construir, esse ovo, esse espaço único em que tudo interage e em nenhuma cena tem como se esconder. Eles são obrigados a conviver.Se na peça Claudius pode ter uma conversa com Guildenstern e Rosencrantz escondido em algum lugar, nessa peça tudo é visto assim. Por outro lado, é claro que nesse tudo é visto, também tem essas misturas dos tempos. Então, algumas vezes nem tudo o que é visto faz parte do mesmo tempo. Algumas coisas estão no tempo e outras estão em outro tempo. Isso também ressignifica essa ideia da relação em cena.Para concluir, que eu acho que é que é importante assim, de falar sobre o que você disse, que também quando eu abro o espaço para as laterais, eu também estou dando outros pontos de vista para o público. Além do ponto de vista da câmara e além do ponto de vista da cena, também o espectador pode decidir que ele vai olhar, incluindo o que não é a cena principal ou que ele vai escolher o foco só da cena principal. Então também tem uma questão que me interessa, que é que cada lugar do teatro te possibilita uma apreensão diferente da obra.Possibilita também uma interpretação sobre e para a mudança?Sim, claro. Porque através da direcção do nosso olhar é que a gente transforma.É isso que nos propõe?Também. Na peça trágica de Shakespeare, Hamlet procura a própria identidade através da vingança do pai. Por isso simula a própria loucura. Destaca-se o carácter trágico da violência vingativa e da relação com a luta pelo poder. A Christiane questiona mais profundamente essa identidade e cria um Hamlet no feminino. Esta peça, vista e interpretada no feminino, vai mudar o percurso e o decurso desta história.Sim, essa Hamlet ela tem ainda o seu ímpeto de vingança. Ela revive a história e ao reviver a história e revê obcecadamente a imagem do Pai que lhe impulsiona a agir, ela traz dentro dela esse impulso. Ela traz, assim como o personagem original do Shakespeare. Ela traz neste impulso a dúvida sobre ir ou não para a acção e a não compreensão, principalmente por que é que ela não consegue realizar o acto. O importante para mim é que ao se defrontar com essa violência novamente, porque é uma peça cuja violência é realizada pelos homens, ao se defrontar ela mesma com a violência que ela carrega e com a violência que ela encontra, ela não reage da mesma maneira que o Hamlet da peça original. Anúncio de que o espectáculo vai começar dentro de cinco minutos...Portanto, a não reprodução da violência?Sim, ela não quer reproduzir a violência. E quando ela se vê sendo jogada nessa mesma violência, como por exemplo, quando ela mata Polonius, isso para ela não é alguma coisa que ela aceita nela mesma porque as estruturas que ela está lutando, de alguma maneira, que nós, como mulheres, estamos lutando hoje em dia. Acho que é muito importante falar sobre isso porque somente a transformação de um personagem, historicamente masculino, na ideia de como é que seria esse personagem se não se ele fosse uma mulher, mas se ele tivesse sido um homem e num determinado momento. Dou sempre o exemplo de Orlando da Virginia Woolf, que ele se visse como uma mulher, se essa mulher pensa sobre as questões das estruturas do patriarcado e não só fora de nós. Eu acho que isso é super importante falar nessa peça porque essa estrutura ela domina todas as estruturas do mundo. Mas também como é que essas estruturas estão introjectadas em nós mesmos e como é que essas estruturas estão introjectadas nesse personagem do Hamlet. Existe também uma questão de auto-consciência de processo de percepção, como por exemplo, como é que ela vai agir como mulher quando ela se confronta com uma situação que é super misógina na peça, que é a maneira como Hamlet trata Ofélia. Assim, ela não consegue tratar da mesma maneira.A escolha que Hamlet vai fazer também vai ter repercussões no destino de Ofélia, que por uma vez, não tem um destino trágico.Super. Acho que tem uma questão sobre o sistema e eu acho que a gente está falando sobre questões sistémicas e também familiares, porque é sobre uma família. Quando a gente quebra, quando alguma peça muda o seu comportamento nesse sistema, algum elemento, isso também é física, os outros elementos também se transformam e se libertam dos seus, dos seus padrões. A libertação da Ofélia, de alguma maneira, é decorrência de uma transformação que também está no Hamlet.Ouvimos duas vezes a citação "O mundo antigo está a morrer, mas o novo tarda em nascer", do filósofo italiano António Gramsci. Ele falava sobre a crise, sobre o desenlace, sobre a importância de reagir a esta frase, tantas vezes usada, sobretudo na política. As personagens partilham este espaço íntimo do apartamento do nosso tempo, com dispositivos tecnológicos com um texto de 400 anos. A estrutura mudou e o conteúdo pouco mudou. Como é que se pode escapar à repetição do passado? É apenas uma escolha?A primeira coisa para se escapar da possibilidade de repetir e reconhecer é olhar para o passado, não apagar o passado. O apagamento do passado é que provoca essa ideia de que alguma coisa pode se cumprir de maneira diferente, mesmo que a gente faça as mesmas coisas. É por isso que eu acho que nesse trabalho, em muitos dos meus trabalhos, quando eu estou fazendo uma relação do passado com o presente e trabalhando essas fronteiras do tempo, eu também estou falando sobre a ideia de como que ao eu reconhecer um passado que aconteceu, como é que ao me defrontar com uma situação similar, de que maneira que esse meu passado....Agora a peça vai começarComo é que eu me comporto de uma maneira diferente porque eu tenho a trajectória de reconhecimento do ponto em que isso me levou para que eu não precise repetir. Eu acho que essa é uma discussão também sobre a humanidade.Fala de humanidade e projecta imagens de guerra que vivemos hoje, actualmente e que também fazem parte dessa mudança de reconhecer o que aconteceu no passado para poder não reproduzir. Estamos a reproduzir erros do passado?A guerra é muito importante também nessa peça, apesar de que ela está sempre na volta da peça. Tudo começa por causa de uma guerra, por perder uma guerra. É uma discussão também sobre esse sistema da violência, da crueldade, da ideia de vingança, essas vinganças que se perpectuam. A guerra é o começo da peça. A guerra é o motivo, na verdade, da chegada de Fortinbras e toda essa ameaça que começa a existir. Ela está presente o tempo todo nesse entorno.Não existe guerras longe de guerras perto, as guerras são guerras e elas estão realmente sempre perto. A nossa inacção diante das guerras e a gente vive muito isso hoje; como agir diante dessa repetição novamente, dessa violência das guerras? Também está presente de alguma maneira na peça, nas reflexões que o próprio Hamlet já faz, mas que a gente traz agora de uma maneira que é mais direccionada a se perguntar que sentido que isso tem? Porque na peça ele se pergunta como é que Fortinbras está lutando e ele não está conseguindo lutar. Fortinbras e está lutando pelo que seu pai perdeu e ele não consegue. Aqui é o oposto, como é possível que tantas pessoas precisem morrer por uma luta que é na verdade, uma luta de uma pessoa, de uma ideia, de um desejo, na verdade, na verdade intelectual e de vingança ou de ganância.Hamlet diz que é preciso ser cruel para ser justo e acaba por reconhecer no fim da peça que não é, afinal, necessário ser cruel para ser justo.Sim, é super importante essa frase. Ela se repete de muitas maneiras, como perguntas, como afirmações, como acusações e até que finalmente tem uma tomada de consciência que é a gente realmente precisa ser cruel para ser justo?E o silêncio no meio disso tudo?O silêncio está ali. É o final da peça, o resto é silêncio. No resto, escutar esse silêncio também.
Para mais informações, visite meu site: https://portuguesewitheli.com Aqui está o monólogo para seu proveito: Era um jantar de negócios. André, meu colega de trabalho, e eu chegamos no horário. O futuro parceiro comercial na nossa nova empreitada, não. Cristiano chegou com quase vinte minutos de atraso. André e eu nos entreolhamos, mas ficamos de bico fechado. Pensei: não é porque começamos com o pé esquerdo que tenhamos de ir ladeira abaixo. Como nossa empresa havia feito a cortesia de convidar, a conta era nossa. Cristiano parece ter visto isso como um sinal verde para comer até estourar, porque ele foi logo pedindo um pratão de churrasco, um vinho da casa e um monte de petiscos, tudo ao mesmo tempo. André parecia horrorizado. Eu mantive a compostura. Podia estar com fome, mas não ia fazer feio na frente de quem me garantiria um contrato milionário... e uma comissão gorda. Tinha de, literalmente, comer pelas beiradas. Enquanto comíamos, apresentei com o auxílio de um tablet nossas necessidades de expansão e investimento. André apenas olhava com desdém a falta de requinte de nosso convidado. Cristiano ora olhava o celular, ora nos ouvia, e, entre uma garfada e outra, lambia os dedos. — Cristiano, eu preciso que... — comecei a dizer, mas ele me interrompeu com um arroto. André então não se aguentou. — Seu Cristiano, isso são modos? O rompante de André pegou Cristiano de surpresa. — Desde que a gente chegou aqui, tudo o que o senhor faz é se lambuzar feito um porco e nos deixar de lado. Cristiano então se recuperou do susto e disse com aspereza: — Não sou eu que preciso de vocês. Eita. Dei uma cotovelada em André e pedi ao Cristiano uma licencinha, porque tinha de conversar um bocadinho ali com o André. — Você perdeu o juízo? Quer ir para o olho da rua? — Antes o olho da rua que um chiqueiro com aquele imundo... André permaneceu irredutível. — Qual é, André? Isso aqui por um acaso é algum jantar de gala? Vambora, dá pelo menos uma chance. André anuiu, resignado. — Já lavaram a roupa suja? — perguntou Cristiano quando voltamos. André ia preparando uma resposta, mas eu intervi. Eu também já não aguentava mais a cara daquele sujeito, mas não podia cometer nenhum deslize. Na hora do brinde, o André se fingiu de estabanado, derrubou a taça de vinho do Cristiano no chão na hora do brinde e ainda disse “não se preocupe, ainda dá para beber”. Naquela hora, não me aguentei e ri. Já estava tudo perdido mesmo, então que se danasse a situação. Até aquele momento, tinha mantido um comportamento discreto e sóbrio. Mas joguei tudo para o alto e decidi fazer o que bem entendesse. O resto do jantar transcorreu normalmente, se é que se pode chamar aquela barbárie de normal. Fui para casa, frustradíssimo. No outro dia, recebi um e-mail do meu chefe dizendo que o novo sócio tinha ficado tão impressionado conosco que decidiu fechar o contrato ali mesmo. Fiquei embasbacado. Se havia algo a aprender com aquela situação, passou batido por mim. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/portuguesewitheli/message
Lina Rodrigues está de volta. Fado Camões é o novo trabalho da fadista, um álbum que, tal como o nome indica, explora a poesia de Luís Vaz de Camões e que conta com a colaboração do produtor e músico britânico Justin Adams. Há três anos, Lina Rodrigues e o produtor e músico Raül Refree apresentaram ao mundo uma nova forma de “sentir” e tocar o fado, na altura um [trabalho] em torno do repertório de Amália.A 13 de Janeiro, o jornal Le Monde nomeava Lina Rodrigues como uma das 12 personalidades a não perder em 2024. Nesse mesmo artigo sublinhava a intensidade arrebatadora do fado da artista portuguesa que "empresta a sua voz ao poeta Luís de Camões", “o príncipe dos poetas”, como lhe chamou o Télérama, que acrescenta que o "seu fado é encantador". Este álbum será apresentado a 30 de Janeiro, no Teatro da Trindade, em Lisboa. Posteriormente, há uma digressão e essa digressão passará por França, por Paris, pelo Studio de l'Ermitage, a 15 de Março. Começo, precisamente, por lhe pedir para me descrever Fado Camões.Este álbum reúne a lírica de Camões com os fados tradicionais. A lírica de Camões, não são propriamente 'Os Lusíadas', mas também os sonetos. Os sonetos são versos que Camões fez, que tem, a meu ver, a estrutura ideal para os fados tradicionais e, por isso, decidi juntá-los não só pela sua estrutura, mas também pela temática que o Camões utilizou nos seus poemas, que estão completamente ligados à ao fado.Os amores e desamores de Camões…Os amores e os desamores e as questões sobre sobre o mundo. O questionar-se a si próprio, os amores de infância, os amores de criação, todos esses sentimentos que são actuais.Porquê Luís Vaz de Camões? Já havia esse interesse? Como é que surgiu este olhar diferente para a poesia de Camões?Surgiu ainda em concertos com o Raül Refree. Eu termino um trabalho e começo logo a pensar no que é que poderei fazer a seguir. Queria, sempre quis, que os meus álbuns tivessem um conceito que não fosse só gravar músicas avulso, mas que houvesse um fio condutor que fizesse ligação entre as músicas. No fundo, uma obra e não apenas um disco de música. Quando me deparei com a biografia da Amália Rodrigues, li que Amália considerava Camões o maior fadista que existe e que Camões não era para estar fechado numa gaveta, nem numa estante. Essa ideia ficou aí a ser “cozinhada”?Ficou a ser cozinhada. Fui pesquisar um bocadinho mais sobre a lírica de Camões e percebi que, de facto, tem toda a ligação com com o fado tradicional e com a temática do fado tradicional.O que é que foi necessário para esta adaptação das letras de Camões, dos poemas a esta composição? Vi que tinha trabalhado com a Amélia Muge neste processo.Sim, a Amélia Muge foi o meu braço direito, o meu apoio neste trabalho. Fico feliz por ela pertencer ao meu universo e a este universo da música, que me tem apoiado bastante e acima de tudo, que me tem incentivado a não desistir.Houve momentos em que pensei: se calhar, não consigo fazer isto, não consigo fazer isto sozinha. E a verdade é que houve alguns momentos em que eu consegui fazer sozinha. Um trabalho de introspecção e de sentir ao mergulhar na lírica de Camões. Eu emocionei-me ao ler os versos do Camões e se essa emoção existe no presente, porque não trazer a tradição e o passado dos versos do Camões para o futuro?Em relação à forma, como é que foi feito todo o processo, qual é que foi o critério? Foi, no fundo, um trabalho estrutural de juntar versus de quintilhas, sextilhas, quadras, sonetos… folhear um livro da lírica de Camões e - como sou conhecedora dos fados tradicionais - cantá-los, à medida que vou lendo os versos, assim percebia se havia musicalidade ou não. A forma como os versos encaixavam na estrutura do fado tradicional?Exatamente.Uma das novidades deste álbum é a colaboração com o produtor e músico britânico Justin Adams. O que é que o Justin Adams traz a este disco? Ele traz, também, esta sonoridade da música árabe, porque ele viveu a infância com o pai no Egipto. Traz também as influências africanas… A meu ver, era o produtor ideal, uma vez que eu queria gravar a lírica de Camões e, por isso, passar pelos locais onde ele esteve, na Índia, em África, na Galiza. Foi óptimo trabalhar com ele, tive a oportunidade de fazer também parte, de certa forma, da produção deste álbum. É uma pessoa super generosa e de muito fácil trato, muito bem-disposto.O que é que Justin Adams sabia sobre o fado e sobre a Lina?Ele sabia muito pouco, não sabia muito sobre fado. Aliás, tanto o Justin Adams como o John Baggott assustaram-se um pouco, porque o fado tradicional tem dois acordes, três no máximo… e pessoas com tanta musicalidade, onde a música é tão rica de acordes e harmonias, o fado é uma música simples. Então, a questão deles era, como é que nós vamos adornar, como é que vamos fazer para que seja diferente, tenha musicalidade, seja apelativo e sentimental, emocional. Mas perceberam logo no primeiro dia de estúdio que era possível com apenas dois ou três acordes que se sentisse essa emoção. Foi um trabalho emocionalmente enriquecedor. Já no seu trabalho anterior quebra algumas amarras do fado tradicional. Neste álbum vai nessa continuidade. Há uma necessidade de dar uma nova roupagem ao fado? Não tem a ver com dar a nova roupagem, a ver com a liberdade no canto. Aquilo que sinto quando ouço e quando ouço aquilo que fiz até agora, tanto com o Raul Rëfree como agora, neste álbum. Sinto que é uma necessidade minha de sentir os espaços entre a voz, sentir os ambientes mais do que até quais é que são os instrumentos, se é piano, se não é piano, se é guitarra, se não é guitarra. Acho que eu vejo a música como um todo. Essa é minha necessidade de sentir que estou a cantar à capela muitas vezes, é proporcionada por estes momentos de silêncio e de saborear as palavras.No fado, a importância da palavra é enorme. Por isso, tenho esta necessidade de me sentir livre a cantar.“O que temo e o que desejo” é interpretado com Rodrigo cuecas, como é que chegou a esta a esta colaboração?Eu já conhecia o Rodrigo Cuecas, o primeiro trabalho dele foi produzido pelo Raul Rëfree e tive a oportunidade de ver um concerto dele no museu de Oriente, em Lisboa. Conheci-o pessoalmente e depois isto surgiu naturalmente. Pelo facto de Camões ter escrito em galaico-português, remeteu-me à Galiza e à música tradicional. Pensei no Rodrigo Cuevas, uma vez que ele tem este interesse e é mestre na música folclórica e na música tradicional. Ele é asturiano e, portanto, fazia todo o sentido convidar o Rodrigo Cuevas. Felizmente, ele aceitou. Este poema é a junção de dois poemas, um em português e outro em galaico-português, que eu descobri e que fala sobre o desejo e aquilo de que tenho medo. Acho que fazia todo o sentido fazer uma ligação entre a vida e a morte. E foi uma óptima junção. Foi muito bom trabalhar com ele em estúdio, ele é fantástico.A 13 de de Janeiro, o jornal Le Monde dizia que a Lina era uma das 12 personalidades a não perder em 2024, nesse mesmo artigo, sublinhava “a intensidade arrebatadora do fado da artista portuguesa, que empresta a sua voz ao poeta Luís Vaz de Camões”, a quem o Télérama, também em Janeiro, designou de o “príncipe dos poetas” e acrescentou que o fado da Lina é “encantador”. Como é que olha para esta crítica?Eu não lido muito bem com elogios, fico envergonhada. Obviamente que fico extremamente feliz com todos estes elogios e espero, de facto, merecê-los e continuar a merecê-los e, no fundo, fazer aquilo que sinto. Não faço as coisas a pensar nas críticas, boas ou más, eu faço aquilo que faço porque sinto, porque quero ir por ali, porque é esse o caminho que eu acho que devo seguir e são essas as minhas convicções na música. Estes elogios são, para mim, gloriosos. Fico muito feliz.
As dores intensas provocadas pela endometriose, que às vezes leva anos para ser diagnosticada, transforma a vida de muitas mulheres em um inferno no cotidiano. Taíssa Stivanin, da RFIA endometriose é uma doença crônica caracterizada pelo crescimento anormal do tecido do endométrio, que reveste a cavidade uterina. Durante o período menstrual, ele se transforma e depois descama, o que leva a hemorragias, inflamação e fibrose.Restos desse tecido endometrial podem então ser encontrados nos ovários, na bexiga, no reto e até fora da bacia, além de outras partes do corpo, o que caracteriza a doença. As dores provocadas por esse processo inflamatório são descritas pelas pacientes como insuportáveis, mas muitas acreditam, ou foram levadas a acreditar, que esse mal-estar é normal e está apenas relacionado à menstruação.Este é o caso da jovem francesa Caroline, 31 anos. Ela tem endometriose profunda com infiltração intestinal. Além das dores que sente durante o período menstrual, os sintomas digestivos também atrapalham seu cotidiano. “Esperei 15 anos para ter um diagnóstico. Minha menstruação chegou quando eu tinha 11 anos e aos 26 os sintomas continuaram evoluindo. Pensei: “tem alguma coisa errada” e fiz tudo o que pude para obter um diagnóstico", conta."Na minha família, infelizmente, todas as mulheres estavam acostumadas a sentir dores quando menstruavam, então minhas dores não surpreendiam ninguém. Minha mãe e minha avó sofriam muito e a resposta a esse sofrimento era dizer que algumas pessoas tinham sorte e outras não. Ouvir isso é de uma extrema violência, mas é assim. Não temos escolha”, diz Caroline, que descreve o diagnóstico como uma "liberação".Felizmente, graças a novas evidências científicas e à tecnologia de imagem, o atraso no diagnóstico é uma situação que vem se tornando menos frequente e os especialistas hoje estão mais preparados para identificar a endometriose, explicou a ginecologista Patrícia Gonçalves, professora da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo), em entrevista à RFI.Caso a paciente se queixe de dores pélvicas, os diagnósticos diferenciais permitem afirmar, diz, se ela sofre ou não de endometriose. O exame clínico, que inclui o toque vaginal, e uma boa anamnese, a conversa do paciente com o profissional durante a consulta, também são essenciais.“A endometriose não é uma doença maligna como um câncer, mas também pode ser comparada a uma invasão. Normalmente as mulheres se queixam de sangramento abundante, dor intensa, de profundidade na atividade sexual. Muitas vezes essa dor é incapacitante, principalmente no período menstrual”, explica a ginecologista.Fatores de riscoPor que algumas mulheres desenvolvem a endometriose e outras não?Uma das hipóteses é que a propensão é maior se a menstruação chega cedo, antes dos 12 anos. Neste caso, explica a médica, a menopausa pode ocorrer mais tarde e a mulher vai menstruar por mais tempo, o que teoricamente aumenta as chances de ter endometriose. “Sem gravidez, o óvulo será absorvido e isso provocará a descamação do endométrio, que é a camada interna do útero, que se renova o para o próximo mês”, diz. “Se a mulher faz um espessamento muito grande e abundante desse endométrio, ela vai descamar. Uma das teorias é que essa menstruação pode refluir pelas tubas. Desta forma, as células endometriais podem aderir a outros órgãos, como a bexiga, a porção posterior do útero ou o intestino”, acrescenta.Os leucócitos ou glóbulos brancos, que defendem o corpo contra as infecções, vão então fagocitar as células endometriais que estiverem fora do endométrio.“Porém, se por algum motivo essa defesa diminuir, seja por um problema no sistema imunológico, por um processo depressivo, predisposição genética ou outro motivo, o que vai acontecer é que essa célula não será retirada e poderá se acumular, se depositar naquela região e infiltrar, gerando todo o desconforto da evolução da endometriose”, explica Patrícia Gonçalves.Antes da pílula, havia menos casosPor que a doença ganhou visibilidade há pouco tempo? Antes do surgimento da pílula, nos anos 1960, as mulheres tinham mais filhos e engravidavam várias vezes, diz a médica. Desta forma, ficavam menos menstruadas, o que de certa forma “impedia” a endometriose de se desenvolver. Hoje é possível escolher ter ou não filhos, e em que momento. Mas, em contrapartida, a endometriose pode se manifestar mais facilmente.“A boa notícia é que a doença tem tratamento, que não é apenas cirúrgico, lembra a ginecologista. Ele deve ser individualizado e pode incluir medicação oral ou outros métodos, em função do desejo da paciente de engravidar ou não", explica a ginecologista.“A relação médico-paciente é muito importante e por isso que eu gosto de dar aula. Para passar meu legado, assim como meus professores me passaram. Para que a gente possa fazer o melhor, dentro do que propusemos a fazer dentro do juramento de Hipócrates”, conclui Patrícia Gonçalves.
Mickael Carreira está de regresso à música, depois de um tempo afastado. Em 40 Minutos fala da pressão da área e em como "obrigou" o clã Carreira a regressar a Portugal: "Fui o culpado de virmos".See omnystudio.com/listener for privacy information.
A deputada centrista Sandrine Josso revelou nesta semana detalhes do encontro com o senador Joël Guerriau que terminou em uma acusação de dopagem para agressão sexual. O relato chocou a França e mobiliza a classe política francesa a reforçar o arsenal de leis contra as violências sexuais e sexistas. Daniella Franco, da RFIA descrição de uma noite que não passaria de um ritual entre colegas é digna de um filme de horror. Em entrevista ao canal France 5, a deputada Sandrine Josso, do partido MoDem (centro), 48 anos, relata os momentos aterrorizantes que viveu junto ao senador Joël Guerriau, 66 anos.O parlamentar, que recentemente se reelegeu ao cargo de senador, a convidou para celebrar a vitória em seu apartamento, em Paris, na noite de 14 de novembro. Segundo Josso, eles eram amigos há dez anos e nunca tiveram nenhum envolvimento sentimental. O encontro deveria durar alguns minutos, durante uma pausa da deputada na Assembleia da França, mas terminou na polícia.Josso disse no programa de TV “C à Vous” que o senador propôs um brinde com champanhe, mas serviu as duas taças da bebida na cozinha, enquanto ela o aguardava na sala. “No primeiro gole, senti que o champanhe não tinha o mesmo gosto de sempre, estava açucarado. Pensei que era porque talvez eu estivesse cansada ou porque era um champanhe de má qualidade”, diz.Segundo a deputada, o comportamento do amigo também era estranho. Guerriau insistiu para que eles brindassem várias vezes, obrigando-a a beber mais rapidamente. “Isso me preocupou, achei essa atitude muito bizarra”, diz.Alguns minutos depois, a deputada começou a sentir palpitações, calor, tontura e pensou que estivesse tendo uma hipoglicemia por estar de estômago vazio. Josso pediu então ao senador algo para comer, mas os sintomas só aumentavam com o passar do tempo.Como desculpa, ela explicou a Guerriau que teria de voltar à Assembleia para participar de uma votação, enquanto ele continuou insistindo que ela bebesse. Quando ele voltou na cozinha para servir mais champanhe, Josso resolveu segui-lo sem que ele se desse conta e o viu guardando em uma gaveta um pacotinho com um pó branco. “Então, entendi o que estava acontecendo”, relembra Josso.A deputada conseguiu chamar um táxi e disse que precisava voltar rapidamente à Assembleia, tentando não demonstrar nervosismo e temendo uma reação do senador. Guerriau ainda a acompanhou até a saída do apartamento, resolveu descer com ela no elevador e a levou até o táxi que a aguardava na saída do prédio.“No táxi liguei para um colega e disse: ‘preciso de ajuda, o senador Joël Guerriau me drogou'”, conta Josso. O taxista chegou sugerir que eles fossem para um hospital, mas colegas da deputada já a aguardavam na Assembleia. De lá, Josso foi levada para um hospital em Paris, que confirmou presença de ecstasy em seu organismo.Indiciamento do senadorAo sair do hospital, no dia seguinte, a deputada prestou queixa na polícia. Na casa do senador, policiais encontraram a droga no local onde Josso havia visto na noite anterior.Guerriau foi detido para interrogatório, no âmbito de um inquérito aberto por crime em flagrante, um procedimento que tem o poder de interferir na imunidade parlamentar. O Ministério Público de Paris o indiciou por "administração a uma pessoa, sem o seu conhecimento, de uma substância suscetível de prejudicar o seu julgamento ou o controle das suas ações com o objetivo de cometer violência ou agressão sexual”.Por meio de seu advogado, Rémi-Pierre Drai, o senador apresentou sua versão dos fatos, que virou piada na internet. Ele admitiu que guardava uma “substância euforizante” em casa, mas diz que não sabia que era uma droga. Ele afirma que a obteve junto a um colega do Senado, após uma cansativa campanha para as eleições, em setembro. Guerriau diz que estava triste com a morte de seu gato de estimação e com o estado de um amigo que sofre de câncer. A substância, segundo seu advogado, serviria para animá-lo.Guerriau alega que a droga teria ficado armazenada em sua casa, sem ser consumida, até a noite anterior ao encontro com Josso. Ele teria despejado um pouco do conteúdo do pacote de ecstasy em uma taça de champanhe, que teria esquecido na cozinha e usado no dia seguinte quando propôs um brinde com a colega.“Joël Guerriau não é um predador”, garante o advogado Rémi-Pierre Drai. Segundo o magistrado, o caso se trata de uma confusão e o senador está convencido de que irá provar sua inocência na justiça.Guerriau foi suspenso do partido Horizons, do qual pode ser expulso. Na terça-feira (21), o presidente do Senado francês, Gérard Larcher, fez um pedido oficial e público para que o parlamentar “dê provas de sua responsabilidade” e renuncie, o que não ocorreu até o momento. De acordo com o advogado do senador, ele pretende continuar no cargo.Revolta da classe políticaGuerriau não obteve respaldo de nenhum colega. Em comunicado, o partido Horizons classificou o caso como “gravíssimo” e diz que “jamais vai tolerar a menor complacência no que diz respeito à violência sexual e de gênero”.A classe política francesa evoca a necessidade de uma mudança na lei para a imposição automática de penas a políticos envolvidos em agressões sexistas e sexuais. Entre as principais vozes em apoio a Josso estão parlamentares mulheres, que vêm se manifestando após as revelações da deputada.A deputada socialista Christine Beaune pede um processo automático de afastamento de Guerriau "de todas as funções relacionadas ao mandato do senador", enquanto espera por julgamento. Enquanto a deputada ecologista Sandrine Rousseau diz que é necessário uma sanção disciplinar de Guerriau pelo Senado e uma atualização da lei para que pessoas envolvidas em agressões sexistas e sexuais não possam mais se candidatar a cargos políticos.Nos últimos anos, a França vive uma onda de denúncias de agressões sexuais envolvendo políticos. Um dos casos mais graves foi o do ex-ministro da Transição Ecológica, Nicolas Hulot, acusado de estupro e agressão sexual de menor. O processo foi encerrado em 2022 sem nenhuma condenação porque o prazo para julgamento prescreveu.Contra o ex-ministro francês da Solidariedade, Damien Abad, do partido de direita Os Republicanos, foram três acusações de estupro. Dois casos foram arquivados por falta de provas e a terceira denúncia está atualmente sendo investigada. Damien Abad renunciou ao cargo em 2022 após os escândalos.O ministro do Interior, Gérald Darmanin, do partido centrista A República em Marcha, não teve a mesma atitude e segue no posto. Acusado de estupro, o caso foi arquivado neste ano por falta de provas.Na França, 73% das denúncias de agressões sexuais são arquivadas e não resultam em nenhuma condenação.A deputada Sandrine Josso, que se diz traumatizada com o que viveu no apartamento do senador Joël Guerriau, promete lutar contra o problema de dopagem para violências sexuais. “Qualquer pessoa pode passar pelo que passei. Não é possível que isso continue acontecendo”, afirma.
Neste episódio do 'Som a Pino Entrevista', Roberta Martinelli conversa com Hamilton de Holanda sobre o novo trabalho tocando Djavan, sua carreira, música e futuro.See omnystudio.com/listener for privacy information.
If you'd like to join us in our weekly conversations, please visit https://portuguesewitheli.com/cah. And here is the monologue for your benefit. Sei que vai ficar parecendo uma reunião do AA, mas, oi, bom dia, sou o Luís e estou há cinco meses sem usar o cartão de crédito. Minha história com o cartão começou ainda na universidade. Na época, eu estudava sociologia e não tinha nenhuma preocupação financeira. Na verdade, o único aperto que passava era na hora de subir no ônibus. Então levava uma vidinha boa. Não comprava tudo o que queria, mas tinha tudo de que precisava. Mas como se sabe, o cão está sempre à espreita, para desvirtuar as ovelhas do Senhor. Um dia eu estava passeando no shopping quando uma dessas moças que vendem cartão de crédito me abordou. “O senhor já tem cartão?” Respondi que não, que era apenas um universitário e não tinha renda. Ela sorriu e disse: “Mas o senhor tem crédito pré-aprovado conosco! Só precisa me informar uns dados e vai ter um cartão novinho sem anuidade no primeiro ano.” Pensei: que mal tem? Não ia gastar em muita coisa. Só precisava para uns livros e um cineminha aqui e ali. Então acabei cedendo e fiz o cartão. O limite que me deram era de três vezes o salário-mínimo. Três vezes! Você sabe o que é isso na mão de um jovem inconsequente de 19 anos? Era um convite para a ruína! Jurei para mim mesmo que não o usaria, mas, sabe, quando saiu o novo modelo do iPhone no mercado, todos os meus amigos o tinham. Eu sabia que não precisava, mas podia parcelar em 24 suaves prestações... e caí na tentação de o fazer. Ai, se arrependimento matasse... As três primeiras faturas, paguei antes do vencimento. O banco tomou esse ato por uma capacidade de pagamento maior e me deu mais limite. Me segurei como pude, mas, sabe como é, né? Antes, com os cartões que tinham chip, ainda era necessário inserir o cartão na máquina, mas agora com esses de aproximação... tudo ficou tão fácil. Se dava vontade de tomar sorvete, passava o cartão. Ih, uma visita inesperada? Passa o cartão. Está faltando roupa para a festa? Passa o cartão. E fui passando e passando até que bum! Estourei o limite pela primeira vez. O cartão foi bloqueado. Foi uma miséria. Comecei a pagar só o mínimo todo mês. Entrei no rotativo. E todo mês era mais e mais que tinha de pagar. Virou uma bola de neve. No fim, tive de trancar a faculdade, conseguir um emprego às pressas, fazer outras coisas por fora e quebrar meu cartão, para não fraquejar outra vez. Agora estou empenhado em limpar meu nome e nunca mais contar com esse “fiel escudeiro”, o cartão de crédito. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/portuguesewitheli/message
Leitura bíblica do dia: 1 João 3:1,1-18 Plano de leitura anual: Salmos 77–78; Romanos 10; Há imagens tão poderosas que nunca são esquecidas. Pensei nisso ao ver uma famosa fotografia da falecida Princesa Diana de Gales. À primeira vista, a cena capturada parece corriqueira. Sorrindo calorosamente, a princesa está apertando a mão de um homem não identificado. Mas é a história por detrás dessa fotografia que a torna notável. Em 19 de abril de 1987, quando a princesa visitou um hospital em Londres, o Reino Unido estava em completo pânico pela epidemia de AIDS. Sem saber como a doença que, muitas vezes matava rapidamente se espalhava, muitos tratavam suas vítimas como párias sociais. O momento em que Diana cumprimentou um paciente aidético com as mãos sem luvas e um sorriso genuíno foi surpreendente. Essa imagem de respeito e bondade moveria o mundo para tratar as vítimas da AIDS com misericórdia e compaixão semelhantes. Tal imagem me lembra de algo que muitas vezes esqueço. Vale a pena oferecer o amor de Jesus livre e generosamente aos outros. João lembrou aos primeiros cristãos que deixar o amor esmorecer ou esconder-se diante do nosso medo é realmente viver “morto” (1 João 3:14). E amar livremente e sem medo, na plenitude do poder e do amor do Espírito Santo significa que passamos da morte para a vida, significa experimentar a ressurreição em toda a sua perfeição (vv.14,16). Por: Monica La Rose
"Aprenda com os erros dos outros, para não precisar sofrer", quantas vezes você já ouviu essa frase? Mas você tem feito isso? É muito mais fácil e rápido aprender com os outros, do que ter que sofrer para aprender. Pensei nisso!
To know more about the Conversation Club, visit https://portuguesewitheli.com/cah And here is the monologue for your benefit: Minha filha é muito talentosa. Claro que ela não chega nem aos meus pés quando eu tinha a idade dela, mas o instinto musical que ela tem vai transformá-la numa craque no futuro. E sabe... na escolinha dela agora eles vão ter um show de calouros. É a situação perfeita para mostrar ao mundo que minha Marinazinha tem o dom do canto, que se diferencia e muito daquele monte de fedelho medíocre que não leva jeito para nada. E minha filha é habilidosa também com os pés: sapateia com tanta aptidão que até impressiona. Claro, não está nem à altura do que eu podia fazer quando não tinha artrite, mas ainda sou muito viva. Pensei que ninguém naquela escola desse nem para começo de conversa – o que não é nenhum demérito, já que minha filha tem traquejo com várias coisas. Mas disseram que a filha da Doralice, uma tal de Luísa, sabe dançar... e ainda conhece os jurados todos. Aí agora minha filha não quer competir. Ela diz que perdeu a graça, porque a Luísa vai ganhar de lavada e ainda vai dar um show daqueles. Imagina só, minha filha, aquela menina bisonha ganhar de você. Ela podia ter os jurados todos do lado dela, porque a plateia vai estar sempre com você. Mas, já que pintou a dúvida, vamos fazer umas aulinhas, só para você se capacitar e tirar essa de letra. E aproveitando eu vou falar com minha prima que sabe fazer mandinga e mandar ela jogar uma urucubaca nessa tal de Luísa. Só para garantir. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/portuguesewitheli/message
Pensei em um título chamativo e que ao mesmo tempo desse a dimensão de Steve Jobs e da Apple para a fotografia. https://www.enfbyleosaldanha.com/post/o-homem-que-vendeu-mais-de-1-bilhão-de-câmeras
Em pleno 2022, ano da tecnologia, ano do filme RED oficialmente nos cinemas do Brasil, ano de copa do mundo… FINALMENTE O VEGAPUNK APARECE, CORAAAAI! Pensei na felicidade de um leitor! Essa foi a minha lendo esse capítulo! Vegapunk é o personagem que mais demorou a aparecer na história. Esse é um momento épico e […] The post Pauta Secreta #180 – VEGAPUNK finalmente aparece! – Capítulo 1061 first appeared on One Piece Ex.
Em pleno 2022, ano da tecnologia, ano do filme RED oficialmente nos cinemas do Brasil, ano de copa do mundo… FINALMENTE O VEGAPUNK APARECE, CORAAAAI! Pensei na felicidade de um leitor! Essa foi a minha lendo esse capítulo! Vegapunk é o personagem que mais demorou a aparecer na história. Esse é um momento épico e […] The post Pauta Secreta #180 – VEGAPUNK finalmente aparece! – Capítulo 1061 first appeared on One Piece Ex.
Acesse http://merdadeseventiras.com.br No final dos anos 90, eu já fazia palestras dentro do mercado de autopeças, abordando temas comportamentais, demonstrando como era importante criar alguns filtros para trabalhar as informações que recebemos diariamente das mais diversas fontes. Usando exemplos de artigos publicados na imprensa cujos títulos diziam uma coisa, mas o conteúdo dizia outra, eu perguntava: — Como devemos chamar uma mentira que, dependendo de como é apresentada, nos leva a acreditar que é uma verdade? Pensei em chamar de Ventiras, mas escolhi Merdades, que é mais apropriado. E, então, eu discorria sobre as Merdades, dando dicas de como se proteger delas. Eu não fazia ideia que, quase vinte anos depois, as Merdades receberiam o nome de fake news e se transformariam numa das maiores preocupações de quem produz e consome informações hoje em dia. Em duas décadas, muita coisa mudou. Surgiram a internet e as redes sociais, os grandes impérios das revistas e jornais impressos estão perdendo força, as grandes redes de televisão estão minguando, e os consumidores de informações mudaram completamente seus hábitos. Vivemos uma verdadeira revolução da mídia. O que não mudou? A produção de Merdades, hoje fake news, que se torna cada vez mais sofisticada, trazendo para nós uma responsabilidade gigantesca de filtrar, selecionar e consumir informação que seja pertinente, transparente e verdadeira. Não é fácil. Por isso, reuni quarenta anos de experiência como profissional de comunicação, gestor e produtor de conteúdo para lançar este meu décimo livro: Merdades e Ventiras, que está chegando. Vou continuar a reflexão neste vídeo. https://www.youtube.com/watch?v=-pe2q12X6Oc&feature=youtu.be Gostou? De onde veio este, tem muito, mas muito mais. Torne-se um assinante do Café Brasil e nos ajude a continuar produzindo conteúdo gratuito que auxilia milhares de pessoas a refinar seu processo de julgamento e tomada de decisão. Acesse http://mundocafebrasil.com
Acesse http://merdadeseventiras.com.br No final dos anos 90, eu já fazia palestras dentro do mercado de autopeças, abordando temas comportamentais, demonstrando como era importante criar alguns filtros para trabalhar as informações que recebemos diariamente das mais diversas fontes. Usando exemplos de artigos publicados na imprensa cujos títulos diziam uma coisa, mas o conteúdo dizia outra, eu perguntava: — Como devemos chamar uma mentira que, dependendo de como é apresentada, nos leva a acreditar que é uma verdade? Pensei em chamar de Ventiras, mas escolhi Merdades, que é mais apropriado. E, então, eu discorria sobre as Merdades, dando dicas de como se proteger delas. Eu não fazia ideia que, quase vinte anos depois, as Merdades receberiam o nome de fake news e se transformariam numa das maiores preocupações de quem produz e consome informações hoje em dia. Em duas décadas, muita coisa mudou. Surgiram a internet e as redes sociais, os grandes impérios das revistas e jornais impressos estão perdendo força, as grandes redes de televisão estão minguando, e os consumidores de informações mudaram completamente seus hábitos. Vivemos uma verdadeira revolução da mídia. O que não mudou? A produção de Merdades, hoje fake news, que se torna cada vez mais sofisticada, trazendo para nós uma responsabilidade gigantesca de filtrar, selecionar e consumir informação que seja pertinente, transparente e verdadeira. Não é fácil. Por isso, reuni quarenta anos de experiência como profissional de comunicação, gestor e produtor de conteúdo para lançar este meu décimo livro: Merdades e Ventiras, que está chegando. Vou continuar a reflexão neste vídeo. https://www.youtube.com/watch?v=-pe2q12X6Oc&feature=youtu.be Gostou? De onde veio este, tem muito, mas muito mais. Torne-se um assinante do Café Brasil e nos ajude a continuar produzindo conteúdo gratuito que auxilia milhares de pessoas a refinar seu processo de julgamento e tomada de decisão. Acesse http://mundocafebrasil.com
Cecília Meireles, (born November 7, 1901, Rio de Janeiro, Brazil—died November 9, 1964, Rio de Janeiro), poet, teacher, and journalist, whose lyrical and highly personal poetry, often simple in form yet containing complex symbolism and imagery, earned her an important position in 20th-century Brazilian literature. Orphaned at an early age and brought up by her grandmother, Meireles began to write poetry at the age of nine. She became a public school teacher at 16 and two years later established her literary reputation with the publication of Espectros (1919; “Ghosts”), a collection of sonnets in the Symbolist tradition.The 1920s were a time of revolution in Brazilian literature, but Meireles's work of the period showed little affinity with the prevailing nationalistic tendencies or the radical technical innovations in free verse and colloquial language. Her poetry is considered by most critics to have found its best expression in such traditional forms as the sonnet. Between 1925 and 1939 Meireles concentrated on her career as a teacher, writing several books for children and in 1934 founding the Biblioteca Infantil in Rio de Janeiro, the first children's library in Brazil. That year she lectured on Brazilian literature in Portugal at the universities of Lisbon and Coimbra; in 1936 she was appointed lecturer at the new Federal University in Rio de Janeiro.Meireles reestablished her reputation as a poet after 14 years of silence with Viagem(1939; “Journey”), considered by many critics to mark her attainment of poetic maturity and individuality. From that time she devoted herself to her literary career, continuing to publish collections of poetry regularly until her death. Much of her work is collected in Obra poética (1958; “Poetic Work”), and several of her poems have been translated into English for anthologies.From https://www.britannica.com/biography/Cecilia-Meireles. For more information about Cecília Meireles:“Serenata”:Permita que eu feche os meus olhos,pois é muito longe e tão tarde!Pensei que era apenas demora,e cantando pus-me a esperar-te.Permita que agora emudeça:que me conforme em ser sozinha.Há uma doce luz no silencio, e a dor é de origem divina.Permita que eu volte o meu rosto para um céu maior que este mundo,e aprenda a ser dócil no sonho como as estrelas no seu rumo.“Contrary Moon: three poems by Cecília Meireles”: https://www.vianegativa.us/2015/06/contrary-moon-three-poems-by-cecilia-meireles/“Cecília Meireles”: http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_ingles/cecilia_meireles.html
Relacionamento gay realmente é diferente dos relacionamentos convencionais? Pensei exatamente nesse assunto e resolvi compartilhar com vocês como têm sido minha experiência com meu namorado que amo tanto, Matheus Araújo, para que eu possa inspirar várias pessoas. Versão em vídeo no novo formato: https://youtu.be/MnvRpdv0pBk No geral, precisamos ter em mente de que relacionamento precisa ter dedicação, amor, companherismo, entendimento, conversas, amizade - afinal de contas o namorado é nosso melhor amigo, e outros aspectos. Espero que goste desse novo episódio! :) Confira o episódio e compartilhe com os amigos!