POPULARITY
Categories
Quick Synopsis (appears in most podcast apps)In 1772 Portugal, an 18-year-old caregiver named Luísa de Jesus turned the era's child-welfare “foundling wheel” into a murderous money scheme. Before authorities intervened, at least 33 abandoned infants lay buried on Monte Arroio or hidden beneath her cottage floorboards. We expose the systemic cracks, the killer's psychology, and the reforms her crimes set in motion. Episode Breakdown00:00 Opening scene on Monte Arroio04:15 How foundling wheels worked—and failed09:02 Luísa's early life & public façade15:30 The money trail: 600 réis per child22:47 Forensic discoveries: graves & hidden clay pots30:18 Confession to 28 murders36:55 Trial, garrote, and public execution43:20 Child-welfare reforms that followed48:05 Today's take-aways on safeguarding the vulnerableWhy This Case Still ResonatesFirst female serial killer executed in Portugal—and the last woman ever put to death there.Exposed lethal flaws in 18th-century child-protection policy, triggering nationwide reform.Challenges myths that women “only poison”; Luísa strangled newborns for profit.A cautionary tale of how financial incentives plus lax oversight can weaponize charity.Fast FactsYears active: 1771–1772Confirmed victims: 33 infants (one child remains unaccounted for) Method: Strangulation or suffocation within days of state payoutMotive: Collecting stipends meant for wet nursesSentence: Hands severed, garroted; body burned, ashes scattered (1 July 1772)Sources & Further ReadingNational Archives, “Casa da Roda” foundling-wheel records, 1760-1775António Barata, Infanticídio e Justiça em Portugal Setecentista (2018)Royal Chancellery of Coimbra trial transcripts, 1772–1773Stay ConnectedFollow & subscribe on Apple Podcasts, Spotify, or your preferred app.Rate & review—it helps other ethical true-crime fans find us.SEO KeywordsLuísa de Jesus, Foundling Wheel Killer, Coimbra infanticide, 18th-century serial killer, female serial killer history, child-welfare reform, Foul Play podcastMyths & Malice illuminates truth with empathy. Thank you for listening.Support this podcast at — https://redcircle.com/foul-play-crime-series/donationsAdvertising Inquiries: https://redcircle.com/brandsPrivacy & Opt-Out: https://redcircle.com/privacy
Conversa com o cartunista e autor de BD brasileiro Ricardo Coimbra.---- https://www.instagram.com/coimbronco/
In dieser Radioreise nimmt Sie Alexander Tauscher mit auf eine Tour durch den Norden von Portugal. Freuen Sie auf eine Reise, die von der Hafenstadt Porto über das Tal des Duoro bis in die historische Universitätsstadt Coimbra führt und schließlich in Lissabon endet. Nikita blickt mit uns durch seine Retro-Kamera auf die besonderen Orte von Porto. Wir überqueren den Duoro-Fluss über die majestätische Brücke und erreichen auf der anderen Fluß-Seite die Stadt Vila Nova de Gaia, die nicht minder schön ist, doch ein wenig im Schatten von Porto liegt. Cathy aus Kanada treffen wir auf einem weniger bekannten Abschnitt des Jakobsweges in Richtung Santiago de Compostela. Auf einem Bio-Weingut oberhalb des Duoro-Tals besuchen wir den Winzer Jose Fernande. Wenige Kilometer vom Fluss entfernt liegt die kleine Stadt Lamego, die uns Jaime Bento vorstellen wird. Bei einer öffentlichen Stadtführung lernen wir die alte Hauptstadt des Landes, Coimbra, kennen. Wir sind begeistert von den vielen jungen Menschen. Über die traditionsreichen Repúblicas, die studentischen Wohngemeinschaften mit jahrhundertealten Sonderrechten, erzählt uns eine der Studentinnen, Philippa. Bevor unser Flieger wieder in die Heimat abhebt, spaziert Beatriz mit uns in Lissabon durch das Stadtviertel Alfama. Wenn die Häuser und Kirchen mit blauen Keramikfliesen geschmückt sind. Wenn am Abend der Fado erklingt, die Restaurants öffnen und den frischen Fang der Fischer anbieten, dann sind wir richtig, in Portugal. Viel Spaß auf dieser Reise durch den Nordwesten der Iberischen Halbinsel!
No episódio de hoje, eu, Professor Rogério Coimbra, converso com o renomado pesquisador e Professor Dr. Rogério da Soratto no bate-papo “Café com Ciência: Manejo, Sustentabilidade e Inovação”.Com uma carreira marcada pela excelência acadêmica e científica, Soratto é Professor Associado da UNESP, Doutor em Agronomia e atual Coordenador Executivo do CERAT. Sua trajetória inclui mais de 200 publicações científicas, além de colaborações internacionais com centros de pesquisa no Chile, EUA e Quênia.Nesta conversa, exploramos práticas sustentáveis, estratégias de manejo e inovação na produção de café e outras grandes culturas, como batata, feijão e oleaginosas alternativas. Um episódio essencial para quem busca produzir mais, com eficiência e responsabilidade ambiental.▶️ Assista agora no nosso canal e mergulhe nesse diálogo entre ciência e campo!Instagram convidado:Instagram (@rogerio.soratto)Parceiro Institucional:MOMESSO: Momesso | Máquinas de Tratamento para SementesMomesso | Máquinas de Tratamento para SementesAgro-Sol Sementes:Agro-sol Sementes e Cultivares de Soja em Mato Grosso. - Agro-sol Sementes ](Agro-sol Sementes e Cultivares de Soja em Mato Grosso. - Agro-sol SementesIncotec:Seed Enhancement - Specialists in Seed Technology | Incotec ](Seed Enhancement - Specialists in Seed Technology | Incotec
No episódio de hoje, eu, Professor Rogério Coimbra, converso com o renomado pesquisador e Professor Dr. Rogério da Soratto no bate-papo “Café com Ciência: Manejo, Sustentabilidade e Inovação”.Com uma carreira marcada pela excelência acadêmica e científica, Soratto é Professor Associado da UNESP, Doutor em Agronomia e atual Coordenador Executivo do CERAT. Sua trajetória inclui mais de 200 publicações científicas, além de colaborações internacionais com centros de pesquisa no Chile, EUA e Quênia.Nesta conversa, exploramos práticas sustentáveis, estratégias de manejo e inovação na produção de café e outras grandes culturas, como batata, feijão e oleaginosas alternativas. Um episódio essencial para quem busca produzir mais, com eficiência e responsabilidade ambiental.▶️ Assista agora no nosso canal e mergulhe nesse diálogo entre ciência e campo!Instagram convidado:Instagram (@rogerio.soratto)Parceiro Institucional:MOMESSO: Momesso | Máquinas de Tratamento para SementesMomesso | Máquinas de Tratamento para SementesAgro-Sol Sementes:Agro-sol Sementes e Cultivares de Soja em Mato Grosso. - Agro-sol Sementes ](Agro-sol Sementes e Cultivares de Soja em Mato Grosso. - Agro-sol SementesIncotec:Seed Enhancement - Specialists in Seed Technology | Incotec ](Seed Enhancement - Specialists in Seed Technology | Incotec
Na Universidade de Coimbra, um grupo de investigadores está a estudar os ossos de múmias egípcias que estavam no Museu Nacional do Brasil, que sofreu um incêndio grave em 2018.
Bernardo Teles Fazendeiro, professor de Relações Internacionais na Universidade de Coimbra, acaba de publicar o livro 'A guerra quente e a paz fria', onde faz uma leitura do mundo pós-Soviético, analisa as origens do conflito com a Ucrânia e de como uma paz fria, que fazia a guerra parecer uma miragem, se transformou numa guerra quente.
@joana.amaraldias é conhecida por dizer aquilo que muitos não têm coragem de pensar. Psicóloga e atual candidata à Presidência da República, é actualmente uma das vozes mais incómodas do espaço público em Portugal.Neste episódio falámos de tudo: da infância em Coimbra aos primeiros passos na política, no Bloco de Esquerda, da desilusão com os partidos tradicionais ao confronto com o sistema durante a pandemia. A Joana não poupa palavras sobre a forma como Portugal e a Europa lidaram com a Covid e explica porque defendeu a Suécia como modelo.Conversámos também sobre a perda de soberania nacional, o poder crescente de Bruxelas e o perigo real da moeda digital do BCE, que pode acabar com o dinheiro físico e a nossa liberdade de escolha.Pelo meio, ainda houve espaço para falar do ADN, do Chega, das fake news da imprensa e do papel das redes sociais naquilo que ela considera ser a nova frente de batalha pela liberdade de pensamento.Preparem-se para uma conversa bombástica, sem filtros, onde a ciência encontra o ceticismo, a política se cruza com a psicologia e a liberdade pessoal é o tema de fundo.Um podcast de Rodrigo Alfaiate e Francisco Mota Ferreira.
Que papel tem a escola no desenvolvimento de crianças e jovens? Como tem evoluído o ensino em Portugal? Neste episódio, Mónica Vieira e Hugo Van der Ding mergulham no universo escolar para dar nota das respostas educativas que existem atualmente.Quantos de nós conservam amizades que nasceram nos bancos de escola? E quando uma disciplina influencia o que queremos fazer no futuro? Muito do que somos, como indivíduos, e como sociedade, forja-se ao longo do percurso escolar.Mónica Vieira analisa as diferentes fases do sistema de ensino, da creche ao secundário, e revela dados interessantes. Sabia que há estudos que mostram que um bom pré-escolar pode ter influência no sucesso profissional? E que há regiões do país com maior tendência para o abandono escolar? Ou, ainda, que cerca de 40% dos alunos do secundário optam pelo ensino profissional?Numa época em que há cada vez menos professores, e em que o índice de envelhecimento docente atinge números preocupantes, a escola também enfrenta desafios. Fique a par de toda a matéria neste [IN]Pertinente dedicado à educação.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS«Da desigualdade social à desigualdade escolar nos municípios de Portugal», de Luís Catela Nunes et al. (Edulog, 2023)«Balanço Anual da Educação 2025», de Hugo Figueiredo e Carla Sá (Coord). (Edulog, 2025)«Educar tem ciência: cursos profissionais», podcast com Pedro Freitas e Nuno Crato (2019)«Quando as Escolas Fecharam», de Paulo Guinote (FFMS, 2021)«A turma» («Entre Les Murs») (2008)BIOSMÓNICA VIEIRADoutorada em Ciências da Educação, com especialidade em Análise e Organização do Ensino, na Universidade de Coimbra. É coordenadora-geral da Iniciativa Educação, um projeto destinado a promover o sucesso dos jovens, apoiando projetos exemplares, com potencial efeito multiplicador no sistema educativo. HUGO VAN DER DINGLocutor, criativo e desenhador acidental. Uma espécie de cartunista de sucesso instantâneo a quem bastou uma caneta Bic, uma boa ideia e uma folha em branco. Criador de personagens digitais de sucesso como a «Criada Malcriada» e «Cavaca a Presidenta», autor de um dos podcasts mais ouvidos em Portugal, «Vamos Todos Morrer», também escreve para teatro e, atualmente, apresenta o programa «Duas Pessoas a Fazer Televisão», na RTP, com Martim Sousa Tavares.
E é com prazer que partilhamos o primeiro episódio ao vivo deste podcast gravado na feira do livro de Coimbra.Ouve-se algum ruído de fundo e, por algum motivo, há momentos em que parece que estamos a gritar. Mas tudo isto faz sentido visto que estamos a analisar um livro infantil que também tem cenas passadas ao ar livre e gritos.Susy é uma menina dinamarquesa, uma criança normal que gosta das coisas que as crianças gostam como brincar com as amigas, tarefas domésticas e chacinar raposas. Depois das suas aventuras com os rapazes das motorizadas em "Susy e Os Rapazes das Motorizadas" surge esta aventura com ciganos, supomos nós porque o livro se chama "Susy e os Ciganos". Poderão suspeitar de que se trata de um livro racista e especular sobre o que poderá ter acontecido entre Susy e os ciganos. Ou podem ouvir.Poderão subscrever o nosso patreon para apoiar o projecto e conteúdo extra:https://www.patreon.com/jcdireitaReacts e vídeos exclusivos no youtube: https://youtube.com/@livrosdapicaInstagram: https://www.instagram.com/livrosdapica/twitter: https://twitter.com/livrosdapicaimagem: https://www.instagram.com/tiagom__/Genérico da autoria de Saint Mike: https://www.instagram.com/prod.saintmike/
Investigadores da Universidade de Coimbra estão a tentar desenvolver novas terapias para a doença de Parkinson.
Um doente demorou cinco horas a ser transportado da Covilhã para Coimbra.
Os problemas no INEM voltam à superfície, oito meses depois de Ana Paula Martins ter assumido a tutela do organismo — e sem que a reforma prometida venha à luz do dia. O mesmo acontece com as urgências de obstetrícia da Grande Lisboa. A ministra resistirá? E os doentes? Neste Expresso da Manhã, conversamos com Rita Ferreira, editora de Sociedade do Expresso. A sonoplastia é do Gustavo Carvalho.See omnystudio.com/listener for privacy information.
No episódio de hoje, eu, Professor Rogério Coimbra, converso com o engenheiro agrônomo Sidney Fujivara sobre um tema essencial para o presente e o futuro do campo: “A Agricultura, hoje e amanhã através da sucessão”.Com mais de 30 anos de experiência no agronegócio, Sidney é agricultor, consultor, palestrante e pioneiro em Agribusiness Coaching. À frente de propriedades em Capão Bonito-SP e Pardinho-SP, ele cultiva soja, milho, trigo e feijão, unindo prática de campo e visão estratégica.No bate-papo, falamos sobre sucessão familiar, gestão, desafios da nova geração e os caminhos para construir uma agricultura sustentável e inovadora. Um episódio inspirador para quem vive o agro com propósito e visão de futuro.▶️ Assista agora no nosso Canal!Instagram convidado:Instagram (@sidneyfujivara)Parceiro Institucional:MOMESSO: Momesso | Máquinas de Tratamento para SementesMomesso | Máquinas de Tratamento para SementesAgro-Sol Sementes:Agro-sol Sementes e Cultivares de Soja em Mato Grosso. - Agro-sol Sementes ](Agro-sol Sementes e Cultivares de Soja em Mato Grosso. - Agro-sol SementesIncotec:Seed Enhancement - Specialists in Seed Technology | Incotec ](Seed Enhancement - Specialists in Seed Technology | Incotec
No episódio de hoje, eu, Professor Rogério Coimbra, converso com o engenheiro agrônomo Sidney Fujivara sobre um tema essencial para o presente e o futuro do campo: “A Agricultura, hoje e amanhã através da sucessão”.Com mais de 30 anos de experiência no agronegócio, Sidney é agricultor, consultor, palestrante e pioneiro em Agribusiness Coaching. À frente de propriedades em Capão Bonito-SP e Pardinho-SP, ele cultiva soja, milho, trigo e feijão, unindo prática de campo e visão estratégica.No bate-papo, falamos sobre sucessão familiar, gestão, desafios da nova geração e os caminhos para construir uma agricultura sustentável e inovadora. Um episódio inspirador para quem vive o agro com propósito e visão de futuro.▶️ Assista agora no nosso Canal!Instagram convidado:Instagram (@sidneyfujivara)Parceiro Institucional:MOMESSO: Momesso | Máquinas de Tratamento para SementesMomesso | Máquinas de Tratamento para SementesAgro-Sol Sementes:Agro-sol Sementes e Cultivares de Soja em Mato Grosso. - Agro-sol Sementes ](Agro-sol Sementes e Cultivares de Soja em Mato Grosso. - Agro-sol SementesIncotec:Seed Enhancement - Specialists in Seed Technology | Incotec ](Seed Enhancement - Specialists in Seed Technology | Incotec
Episódio 5 da temporada especial do Appleton Podcast sobre a exposição “Diante do Tempo” organizada pela Appleton em parceria com a Cortex Frontal em Arraiolos, o MACE (Museu de Arte Contemporânea) em Elvas, o CCC (Centro de Cultura Contemporânea) de Castelo Branco e o CAV (Centro de Artes Visuais) em Coimbra. Neste quinto episódio conversamos com dois dos intervenientes do Appleton Recess #4, Ana Anacleto, curadora do ciclo juntamente com Bruno Marchand e Pedro Diniz Reis um dos artistas escolhidos para fazer parte desta edição. Links: https://appleton.pt/diante-do-tempo/ Episódio gravado a 26.06.2025 Créditos introdução e final: David Maranha http://www.appleton.pt Mecenas Appleton:HCI / Colecção Maria e Armando Cabral / A2P / MyStory Hotels Apoio:Câmara Municipal de Lisboa Financiamento:República Portuguesa – Cultura / DGArtes – Direcção Geral das Artes © Appleton, todos os direitos reservados
Full Text of ReadingsFriday of the Thirteenth Week in Ordinary Time Lectionary: 381The Saint of the day is Saint Elizabeth of PortugalSaint Elizabeth of Portugal’s Story Elizabeth is usually depicted in royal garb with a dove or an olive branch. At her birth in 1271, her father Pedro III, future king of Aragon, was reconciled with his father James, the reigning monarch. This proved to be a portent of things to come. Under the healthful influences surrounding her early years, she quickly learned self-discipline and acquired a taste for spirituality. Thus fortunately prepared, Elizabeth was able to meet the challenge when at the age of 12, she was given in marriage to Denis, king of Portugal. She was able to establish for herself a pattern of life conducive to growth in God's love, not merely through her exercises of piety, including daily Mass, but also through her exercise of charity, by which she was able to befriend and help pilgrims, strangers, the sick, the poor—in a word, all those whose need came to her notice. At the same time she remained devoted to her husband, whose infidelity to her was a scandal to the kingdom. Denis, too, was the object of many of her peace endeavors. Elizabeth long sought peace for him with God, and was finally rewarded when he gave up his life of sin. She repeatedly sought and effected peace between the king and their rebellious son Alfonso, who thought that he was passed over to favor the king's illegitimate children. She acted as peacemaker in the struggle between Ferdinand, king of Aragon, and his cousin James, who claimed the crown. And finally from Coimbra, where she had retired as a Franciscan tertiary to the monastery of the Poor Clares after the death of her husband, Elizabeth set out and was able to bring about a lasting peace between her son Alfonso, now king of Portugal, and his son-in-law, the king of Castile. Reflection The work of promoting peace is anything but a calm and quiet endeavor. It takes a clear mind, a steady spirit and a brave soul to intervene between people whose emotions are so aroused that they are ready to destroy one another. This is all the more true of a woman in the early 14th century. But Elizabeth had a deep and sincere love and sympathy for humankind, an almost total lack of concern for herself, and an abiding confidence in God. These were the tools of her success. Saint of the Day, Copyright Franciscan Media
Episódio 4 da temporada especial do Appleton Podcast sobre a exposição “Diante do Tempo” organizada pela Appleton em parceria com a Cortex Frontal em Arraiolos, o MACE (Museu de Arte Contemporânea) em Elvas, o CCC (Centro de Cultura Contemporânea) de Castelo Branco e o CAV (Centro de Artes Visuais) em Coimbra. Neste quarto episódio conversamos com duas das artistas convidadas para participar na exposição, neste caso Joana Villaverde que apresenta as obras “Chão” e “Uma Luz” ambas de 2025, acompanhada por texto de Marc Lenot e Susana Mendes Silva que apresenta em colaboração com Jari Marjamäki, “Untitled [GET BACK]” de 2023 acompanhada pelo texto de Joana Valsassina. Links: https://appleton.pt/diante-do-tempo/ Episódio gravado a 23.06.2025 Créditos introdução e final: David Maranha http://www.appleton.pt Mecenas Appleton:HCI / Colecção Maria e Armando Cabral / A2P / MyStory Hotels Apoio:Câmara Municipal de Lisboa Financiamento:República Portuguesa – Cultura / DGArtes – Direcção Geral das Artes © Appleton, todos os direitos reservados
Estudo português do Instituto Superior Miguel Torga, em Coimbra, fez 400 entrevistas e conclui que IA reduz frustrações comuns, como tempos de espera, e que pode tornar uma ida a um festival de verão numa "experiência memorável".
Edição de 02 Julho 2025
Investigadores da Universidade de Coimbra estão a avaliar a segurança alimentar das algas e das plantas halófitas da costa portuguesa.
This week, Martin breaks down the Halifax Wanderers' nervy 3-1 win over Valour FC on Canada Day at the Wanderers Grounds and chats with fullback Adam Pearlman about his experience training with the #CanMNT. Plus: Has Patrice Gheisar done enough to secure an extension as head coach? (And will it come?) And is it time to split up the Coimbra-Telfer pairing in the Starting XI? Check out Classic Football Shirts and find the kit you've been searching for: bit.ly/WandererGrounds. Save 10% with the code TWG10. Photo: Trevor MacMillan / HFX Wanderers FC
¿Te atreves a acompañarme en un viaje de fe y misterio? En este episodio exploramos los senderos polvorientos de Fátima, donde tres niños recibieron un mensaje que cambiaría el mundo; recorremos las humildes casas de Lucía y Jacinta; y, movidos por una curiosidad irrefrenable, llegamos hasta la imponente puerta del Carmelo de Coimbra en una noche helada de 2004. Te relataré el choque de solemnidad y sencillez, el encuentro fallido con la única vidente viva, y el enigma de una carta deslizada bajo la cerradura que, quizá, ella llegó a leer. Acompáñame para descubrir cómo la historia de una niña que escuchó al Cielo se entrelaza con mi propia búsqueda, y qué secreto guardo —en silencio— hasta mi último aliento. https://www.edenex.es
No episódio de hoje, eu, Professor Rogério Coimbra, converso com Andréia Bernabé sobre o projeto “De olho no material escolar”.Andréia é Diretora Executiva da Associação Paulista dos Produtores de Sementes (APPS) e uma referência na articulação de políticas de educação e conscientização sobre o uso correto e seguro de sementes, com foco na defesa do setor sementeiro nacional.Nesta conversa, falamos sobre o importante trabalho realizado pelo projeto “De olho no material escolar”, que busca identificar e combater a veiculação de informações equivocadas sobre o agronegócio nos livros didáticos usados nas escolas brasileiras. Discutimos os impactos dessa iniciativa para a formação das futuras gerações, o papel das associações de produtores nesse processo e como pais, educadores e profissionais do agro podem atuar como agentes de transformação.Se você é pai, mãe, educador ou profissional do agronegócio que se preocupa com a imagem do setor e com a educação de base no Brasil, este episódio é para você!
O país africano de língua oficial portuguesa celebrou cinco décadas de soberania em plena crise política, económica e social. Ocasião para refletir sobre como melhorar a vida dos seus cidadãos e que papel pode Portugal ter nesse desafio. A 25 de junho último, passaram 50 anos sobre a independência de Moçambique, conquistada após treze anos de guerra colonial com Portugal, a que se seguiram quinze de guerra civil. Pobreza, terrorismo islamita nas províncias do Norte e, nos últimos meses, contestação a resultados oficiais de eleições travam o desenvolvimento do país. Para traçar um balanço deste meio século, são convidados deste episódio Teresa Almeida Cravo, professora de Relações Internacionais na Universidade de Coimbra; e Hélder Gomes, jornalista e coordenador de online do Expresso. A conversa é conduzida pelo editor da secção internacional, Pedro Cordeiro, cabendo a edição técnica a João Luís Amorim.See omnystudio.com/listener for privacy information.
No episódio de hoje, eu, Professor Rogério Coimbra, converso com Andréia Bernabé sobre o projeto “De olho no material escolar”.Andréia é Diretora Executiva da Associação Paulista dos Produtores de Sementes (APPS) e uma referência na articulação de políticas de educação e conscientização sobre o uso correto e seguro de sementes, com foco na defesa do setor sementeiro nacional.Nesta conversa, falamos sobre o importante trabalho realizado pelo projeto “De olho no material escolar”, que busca identificar e combater a veiculação de informações equivocadas sobre o agronegócio nos livros didáticos usados nas escolas brasileiras. Discutimos os impactos dessa iniciativa para a formação das futuras gerações, o papel das associações de produtores nesse processo e como pais, educadores e profissionais do agro podem atuar como agentes de transformação.Se você é pai, mãe, educador ou profissional do agronegócio que se preocupa com a imagem do setor e com a educação de base no Brasil, este episódio é para você!
Álvaro de Luna e Fernando Daniel jogam ao “¿Me entiendes?” com Zé Coimbra e Teresa Oliveira
Short interview I did at the JNation conference 2025 in Coimbra, Portugal, about programming and Nanowar
No próximo mês de Julho o plano entra em discussão pública . O autarca de Coimbra descreve a obra como uma grande empreitada que aproxima Coimbra de dois aeroportos internacionais. Edição de Cláudia Costa.
rWotD Episode 2975: Rodrigo Álvarez Welcome to Random Wiki of the Day, your journey through Wikipedia's vast and varied content, one random article at a time.The random article for Thursday, 26 June 2025, is Rodrigo Álvarez.Rodrigo Álvarez (Latin: Rudericus Aluari) (died 1187) was a Galician nobleman and crusader from the Kingdom of León. He founded the military Order of Mountjoy in 1174 and affiliated it with the Cistercian Order that he had long patronised.Rodrigo was a son of Álvaro Rodríguez and Sancha Fernández. He entered the public record in a royal charter of 13 June 1161. A sign of his landed wealth is given by the properties he held at Buján, Fafián, Goon, and Levasser, which he at one point mortgaged for 200 maravedíes. He and his brother Vermudo also came to own lands on the river Esla in the province of León, probably through their mother's second marriage to the Leonese count Pedro Alfonso. Early he received the tenencia (fief from the crown) of Allariz, where he is attested on 18 September 1162. By 1165 he was also holding the region of Lemos from the crown, and in 1168 also Monterroso. After the death of his father in January 1167 he was given the title Count, the highest rank in the kingdom, and received the tenencia of Sarria, which he held until 1171. During those four years (1168–71) he was a regular attendee of the court of King Ferdinand II. At an unknown date, Rodrigo married María, daughter of Ponce de Minerva and Estefanía Ramírez. For her bridewealth Rodrigo gave her the church of San Pelayo de Villamuriel, which she in turn granted to San Marcos de León on 3 June 1172.At an unknown date Rodrigo—in his own words, "seized by diabolical rage"—burned down the church of Santa María de Mal. On 20 February 1171, in penance for this sin, he donated the church San Salvador de Sarria to the Cathedral of Lugo. Later that year, perhaps out of guilt, he resigned his tenencias and joined the Order of Santiago. Two documents of September 1172/3 place Rodrigo, as a knight of the Order, at the court of Afonso I of Portugal in Coimbra. By 1172 Rodrigo had grown dissatisfied with the lax practices of the Order of Santiago, especially the allowance for members to marry, and he received permission from the Papal legate Jacinth to Spain to found a new confraternity in accordance with the Cistercian rule (instituta Cisterciensis ordinis). This was approved by Pope Alexander III the next year. Alexander forbade the new order to accept any former members of Santiago or to acquire any properties that might be disputed by Santiago. The use of the Cistercian rule caused some controversy at the Abbey of Cîteaux, where the chapter objected to Rodrigo's "inconstancy", but the abbot eventually approved it without the consent of the chapter, which was obtained later (by December 1175). Late in 1173 or early in 1174 Rodrigo and a few companions founded the Order of Mountjoy. Shortly afterwards his wife separated from him and later joined her mother's convent at Carrizo (founded 1176), where she would be abbess between 1184 and 1191. On 28 November 1190 she gave some more of her bridewealth to San Marcos de León and the Order of Santiago. She probably died in 1192.The rest of his life Rodrigo devoted to growing his newfound order. According to a bull of Innocent III he chose for his Order a half-red, half-white cross. He received support from Alfonso II of Aragon, who donated the castle of Alfambra to the order in return for military aid against the Muslims. He was also able to acquire estates in the Kingdom of Jerusalem, including Mountjoy, after which the order took its name. In 1176–77 he made a pilgrimage to the Holy Land. He received lands from Reginald of Châtillon that King Baldwin IV only confirmed on the condition that Rodrigo and his knights fight the Muslims continuously in the Holy Land. In 1186 an attempted merger was made with the Knights Templar, and it is possible that Rodrigo was already dying at that stage. He had almost certainly died by the autumn of 1187. He was buried in the convent of Alfambra. He had been a patron of the Cistercians. Besides founding a military order under their auspices, he endowed their foundations at Gradefes (29 September 1173) and Meira (1182).This recording reflects the Wikipedia text as of 00:16 UTC on Thursday, 26 June 2025.For the full current version of the article, see Rodrigo Álvarez on Wikipedia.This podcast uses content from Wikipedia under the Creative Commons Attribution-ShareAlike License.Visit our archives at wikioftheday.com and subscribe to stay updated on new episodes.Follow us on Mastodon at @wikioftheday@masto.ai.Also check out Curmudgeon's Corner, a current events podcast.Until next time, I'm generative Danielle.
Nos 50 anos da independência de Cabo Verde, a RFI publica e difunde várias reportagens sobre este tema. Neste terceiro episódio, fomos à procura de antigos combatentes que agarraram nas armas na Guiné para obter a independência dos dois territórios: Guiné e Cabo Verde. As armas, as formações, as viagens, as frentes de batalha e os momentos históricos decisivos, como a tomada de Guilege, são aqui contados por Pedro Pires, Silvino da Luz, Osvaldo Lopes da Silva e Amâncio Lopes. A 5 de Julho de 1975, no Estádio da Várzea, na cidade da Praia, era hasteada a primeira bandeira de Cabo Verde. O país obtinha a sua independência, sem ter tido luta armada nas suas ilhas. Houve planos para o fazer, mas acabaram por não se concretizar, o que levou os cabo-verdianos a agarrarem em armas e a irem lutar pela independência nacional a partir do continente africano, contribuindo também para a libertação do povo guineense. O combate foi liderado por Amílcar Cabral, sob a bandeira da “unidade e luta”, no seio do PAIGC, o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde. Foi esta aliança que se revelou determinante para escrever a história contemporânea de Cabo Verde, considera o comandante e destacado dirigente político-militar do PAIGC, Pedro Pires, lembrando, por exemplo, o papel decisivo dos artilheiros cabo-verdianos nas matas da Guiné. “Sem o PAIGC ou sem essa aliança entre Guiné e Cabo Verde, a independência de Cabo Verde seria complicada. Isso, em certa medida, permitiu as vitórias ou a vitória final, se quiser dizer isso, na Guiné. A introdução dos artilheiros cabo-verdianos acrescentaram um pouco, melhoraram a capacidade da artilharia que era a arma que fustigava mais os quartéis e podia destruir os quartéis. Essa chegada e introdução dos artilheiros cabo-verdianos foi um factor de mudança. Um factor de mudança favorável à melhoria das capacidades das Forças Armadas do PAIGC”, testemunha Pedro Pires. A guerra na Guiné tinha começado em 1963. Nesse ano, esboça-se um projecto para desencadear também a luta armada em Cabo Verde, mas perante a suspensão do desembarque de guerrilheiros treinados em Cuba e depois de mais formação militar na antiga União Soviética, os cabo-verdianos entram realmente em cena na Guiné em 1969 e vários participam na tomada de Madina do Boé. O comandante de artilharia Osvaldo Lopes da Silva considera que “o quadro se altera completamente” com a entrada da artilharia nas mãos dos cabo-verdianos. Ele estava a estudar na Universidade de Coimbra, quando, em 1961, juntamente com Pedro Pires e tantos outros, fugiu de Portugal para se ir juntar a Amílcar Cabral e à luta independentista. Continuou os estudos em Moscovo e ingressou na luta armada como comandante de artilharia, depois de se ter formado em manejo de mísseis terra-terra GRAD. “Um guerrilheiro podia facilmente transportar o tripé, um outro transportava o tubo e mesmo o míssil era decomposto: a parte explosiva e a parte propulsora. Até 1968, a manobra da parte inimiga foi ocupar o terreno, ou seja, dispersou as suas forças e a missão principal do dispositivo português era garantir os quartéis. Já com o general Spínola, um militar mais evoluído, ele cria forças de intervenção. Já não era só a defesa dos quartéis, mas forças que tentaram recuperar o terreno. É nessa altura que foi importante a presença de mísseis para neutralizar a acção do Spínola, com grande utilização de helicópteros, maior mobilidade, mas o quadro alterou-se completamente com a entrada da artilharia já nas mãos dos cabo-verdianos”, conta Osvaldo Lopes da Silva. O governador António de Spínola tinha entrado na Guiné em fins de Maio de 1968 para conter o avanço do PAIGC e, de facto, dificultou muito as coisas. O PAIGC estava numa fase de desgaste militar e psicológico, algo que se vai arrastar até ao assassínio do seu líder, Amílcar Cabral, em Janeiro de 1973. Spínola utiliza meios militares e psico-sociais, consegue um aumento do efectivo militar e acentua a africanização da tropa com a incorporação de elementos guineenses nas fileiras do exército português. Além disso, acentuou as manobras de acção psicológica contra os guerrilheiros e a população ao contra-atacar a aceitação do PAIGC junto da população com o plano que chamou “Por uma Guiné melhor” e que consistiu em tentar conquistar o apoio dos habitantes com postos sanitários, escolas, apoio aos camponeses, Congressos do Povo, etc. Amâncio Lopes fez parte do grupo de 31 cabo-verdianos formado em Cuba, entre 1967/68, para um desembarque em Cabo Verde, mas perante o adiamento do projecto, acaba por ir para a União Soviética formar-se em artilharia e vai participar na luta armada na Guiné. Ele recorda-se do poder dissuasivo dos mísseis GRAD soviéticos e sublinha que o objectivo era levar o seu compromisso até ao fim, sabendo que o contributo na Guiné seria também para a libertação de Cabo Verde. “Cabral dizia: ‘Nós vamos utilizar essa arma para demonstrar ao inimigo que podemos fazer mal, mas não vamos fazer mal porque os portugueses estão no meio da nossa população e se procurarmos fazer mal aos portugueses vamos fazer mal também à nossa população'. Para ver o conceito do homem, o pensador, o dirigente, ele dizia: ‘Nós vamos tomar a nossa terra e ser nação com a nossa gente e, portanto, não vamos destruir a nossa gente”, conta Amâncio Lopes. Questionado sobre se não era estranho estar a combater em solo estrangeiro pela independência de Cabo Verde, o combatente responde que depois de ter sido mobilizado na emigração e de ter perdido o estatuto de emigrante, tinha de cumprir o “compromisso até ao fim” e que esteve na Guiné “por convicção, não por valentia”. Por maior que seja a convicção, a guerra deixa marcas para sempre. O comandante Silvino da Luz não esquece os horrores da luta armada. Por exemplo, na sua primeira missão na Guiné, em que foi “encarregado de continuar o fustigamento à volta do quartel de Madina Boé”, viu três companheiros “amputados para vida” num terreno minado. Noutra altura, viu um camarada morrer ao ser atingido por uma bala na cabeça mesmo ao seu lado… Arriscar a vida era o preço a pagar para ver Cabo Verde e a Guiné livres do jugo colonial. A chegada dos cabo-verdianos correspondeu à passagem da luta armada “a uma fase superior” na Guiné, considera também Silvino da Luz, que tinha tido formação em guerrilha na Argélia, depois nova preparação na China e, em 1966, foi incluído no grupo de cabo-verdianos que em Cuba se preparou para um eventual desembarque em Cabo Verde. Conta que, depois, continuou formação militar na antiga União Soviética e entrou na Guiné. “Entrámos na luta armada para a passagem da luta na Guiné a uma fase superior que viria a terminar com o que originou grandemente o afastamento de Spínola, o governador da Guiné. Caíram três campos fortificados em operações dirigidas na artilharia por cabo-verdianos. Os portugueses chamam a isso “os três G”: Guilege, Gadamael e Guidage”, acrescenta Silvino da Luz. Guilege foi determinante na história da luta de libertação, confirma Osvaldo Lopes da Silva. Ele tinha frequentado um curso de marinha para uma tripulação de cabo-verdianos na Escola Naval de Odessa. Depois, liderou um grupo de militantes na Marinha Nacional Popular que aí se sentiram hostilizados por elementos guineenses e o projecto de formar uma marinha de guerra com cabo-verdianos não se concretizou. O grupo foi disperso e Osvaldo Lopes da Silva confrontou o secretário-geral do PAIGC, Amílcar Cabral, sobre o que pretendia fazer relativamente a Cabo Verde. “Esse grupo que veio já não foi utilizado na Marinha. Fomos dispersos e eu era um quadro qualificado da artilharia e Cabral põe-me o problema: ‘Tu, o que é que queres, ao fim e ao cabo?' E eu digo: ‘Eu quero é regressar ao mato, não quero ficar em Conacri. Para mim é a artilharia, se não é possível trabalhar na Marinha e a Marinha como está não é possível.' Ele traz o mapa e diz: “Estás a ver esse quartel? Esse é o quartel mais fortificado da Guiné.' Eu digo que ‘sou capaz de destruir qualquer quartel que ele me indicar.' E ele: ‘Podes destruir Guilege? É mesmo fortificado, é rodeado por uma mata densa'. Eu disse: ‘Posso destruir. Desde que eu tenha tempo e meios suficientes, eu destruo', afirma. Osvaldo Lopes da Silva sublinha que depois de Guilege “surge o movimento do 25 de Abril porque havia a ameaça de derrocada militar”. A tomada de Guilege, em Maio de 1973, foi realmente um momento decisivo graças à utilização de misseis antiaéreos portáteis Strella 2. No fundo, ditaram o fim da supremacia aérea das Forças Armadas Portuguesas, resume Pedro Pires, responsável pela logística da operação, sublinhando que outro momento importante no conflito armado foi a visita do Comité de Descolonização da ONU às regiões libertadas, em Abril de 1972. “Um sucesso político extraordinário, num quadro de guerra, em que o próprio sucesso foi uma operaçao mais ou menos militar foi a missão das Nações Unidas à Guiné em Abril de 1972. Ao realizar ou permitir a realização dessa missão com sucesso, abriram-se possibilidades políticas enormes”, descreve Pedro Pires que, entre 1968 e 1974, esteve integrado nas estruturas político-militares do PAIGC, na frente da Guiné, e exerceu elevadas responsabilidades nos planos político e militar, como membro do Comité Executivo da Luta e do Conselho de Guerra e como Comandante de Região Militar. “A possibilidade militar que veio facilitar tudo isso começou quando pudemos utilizar os mísseis antiaéreos portáteis Strella 2. Isso teria sido o momento decisivo de facto, em Abril, Maio de 1973. Foi o momento decisivo em que as nossas forças abateram três ou quatro aviões MiG, os melhores que a aviação portuguesa possuía na Guiné. E dos momentos mais terríveis para as Forças Armadas Portuguesas foi quando foi derrubado o avião do chefe de Estado-Maior da aviação ou comandante da aviação militar na Guiné. A mudança que teve lugar é a seguinte: se antes era lançar o ataque e fugir para não ser surpreendido pela aviação, a partir daí passámos a lançar o ataque e a permanecer porque a aviação já não tinha capacidade para liquidar ou provocar baixas às nossas forças. E os aviadores passaram a ter medo da arma. O aviador tinha medo da arma, os pilotos de helicóptero tinham medo da arma, era impossível fazer a evacuação de feridos de helicóptero. A situação ficou complicada porque limitou grandemente, ou de sobremaneira, a mobilidade e a capacidade aérea das Forças Armadas Portuguesas”, acrescenta o comandante que viria a ser Presidente de Cabo Verde entre 2001 e 2011. Esta foi uma importante vitória política e militar, pouco tempo depois do assassínio de Amílcar Cabral, a 20 de Janeiro de 1973, em Conacri. Em Fevereiro de 1973, os membros do Conselho Executivo da Luta e do Conselho Superior da Luta do PAIGC tinham intensificado a luta armada em todas as frentes e avançado com a Operação Amílcar Cabral, tendo justamente um dos momentos culminantes sido a tomada de Guilege, em Maio de 1973, e a proclamação unilateral da independência da Guiné-Bissau, a 24 de Setembro de 1973. Embalado pelas vitórias de 1973, o PAIGC sabia que tinha conseguido o fim do domínio aéreo e da liberdade de acção portuguesas. Marcello Caetano não aceitava qualquer cedência política e deu ordens para “resistir até à exaustão de meios”, o que levaria à Revolução dos Cravos. Para Amâncio Lopes, a melhor missão foi a 25 de Abril de 1974. “Para mim, a maior missão que eu tive na Guiné foi o 25 de Abril porque fomos lá com GRAD, nessa altura já fazíamos missão durante o dia porque já tínhamos recebido os Strella. Eram 11 horas, lembro-me. Quando voltávamos, recebemos a notícia que os portugueses tinham dado golpe de Estado. Isso não nos disse nada porque com os portugueses ninguém fazia cálculo de nada, mas tivemos mais ou menos uma percepção porque foi dado um golpe de Estado. Enquanto a guerra está andando, o combatente, principalmente o artilheiro, não tem percepção de qual é a melhor missão, pode considerar a missão que fez mais estragos, mas não prevê o fim. Por isso, a melhor missão é aquela que é feita no fim”, conclui Amâncio Lopes. Esse “fim” seria o início da abertura das negociações para a independência de Cabo Verde que resultaria na proclamação da “República de Cabo Verde como Nação Independente e Soberana”, a 5 de Julho de 1975. Pode ouvir aqui as entrevistas integrais feitas aos diferentes convidados.
Nos 50 anos da independência de Cabo Verde, a RFI publica uma série de reportagens sobre este tema. Neste primeiro episódio, abordamos as raízes da revolta com algumas das pessoas que lutaram pela libertação nacional, como Pedro Pires, Osvaldo Lopes da Silva, Alcides Évora, Maria Ilídia Évora e Marline Barbosa Almeida, mas também com o historiador António Correia e Silva e o jornalista José Vicente Lopes. Foram mais de cinco séculos de dominação colonial, uma história marcada pelo comércio de pessoas escravizadas, ciclos de fome, secas e emigração forçada. A independência foi a 5 de Julho de 1975, mas a resistência começou muito antes, ainda que tenha sido a Geração Cabral a desencadear a luta de libertação e a conduzir Cabo Verde à independência. No século XIX, a elite letrada já manifestava uma atitude contestatária face ao poder colonial. Intelectuais como Eugénio Tavares, Pedro Cardoso, Luís Loff e, mais tarde, os chamados “claridosos” denunciaram os problemas que afectavam a população e exaltaram a singularidade e a identidade do povo cabo-verdiano. Na década de 1940, uma nova geração de intelectuais, inspirados pelos antecessores, passam a reivindicar o direito à independência. O historiador e sociólogo António Correia e Silva sublinha que a Geração Cabral é fruto de lutas anteriores, que o fantasma das fomes foi determinante para desencadear o movimento de libertação e que, nessa altura, a ideia de “independência se torna politicamente credível”. “Gabriel Mariano vai escrever um grande poema sobre a fome que se chama 'Capitão Ambrósio': 'Bandeira negra, negra bandeira da fome…'. Eu costumo dizer aos meus alunos que bandeira, negra e fome é um triângulo virado para o futuro e que a bandeira negra da fome era, na verdade, uma fome de bandeira, uma fome de independência”, descreve António Correia e Silva. “Essa geração de Amílcar Cabral, o grande salto é que, através de uma aliança pan-africana, aproveitando uma conjuntura pós-guerra, a criação das Nações Unidas e a ideia de autodeterminação que surge naquela altura, a ocorrência de algumas independências de países afro-asiáticos, países grandes como a Indonésia, a Índia, o Egipto, etc, tudo isto provoca a passagem, a violação do interdito, a passagem do intransponível limite que era a independência. Isto é, a independência torna-se pensável, mas mais, torna-se politicamente credível”, acrescenta o historiador. As grandes crises de fome em Cabo Verde entre 1941 e 1942 e entre 1947 e 1948 foram de uma violência brutal, com milhares de mortos. Em 1939, a população estava avaliada em 174 mil pessoas e caiu, em 1950, para 139 mil. Os sobreviventes emigravam em massa para as plantações de São Tomé e Príncipe, onde viviam, trabalhavam e muitos morriam em condições semelhantes às da escravatura. Outros conseguiam emigrar clandestinamente para espaços que não o do Império português. Na memória colectiva há um episódio trágico que não se esquece. Foi a 20 de Fevereiro de 1949, na cidade da Praia e ficou conhecido como o Desastre da Assistência. Centenas de pessoas, que aguardavam pela distribuição de refeições quentes, morreram quando caiu o muro do edifício dos Serviços de Assistência. Estima-se que mais de três mil pessoas se reuniam diariamente nesse espaço para receber a única refeição do dia. Dados oficiais apontavam para 232 vítimas, mas teme-se que o número tenha sido muito superior. Muitas vítimas foram enterradas em valas comuns no Cemitério da Várzea, embrulhadas em lençóis, por falta de caixões. Alcides Évora era uma criança nessa altura, mas lembra-se de ter visto as valas comuns. “Eu comecei a ter uma certa revolta interna desde o início da década de 40. Na altura, eu tinha sete ou oito anos e presenciei a fome de 47. Ainda lembro quando houve o desastre da assistência em que foram transportados, feridos e mortos do local para o Hospital da Praia. Havia tantos mortos. Inclusive muitas casas ficaram fechadas porque não houve nenhum sobrevivente da família que pudesse abrir a porta das suas residências. Da mesma forma, assisti ao enterro na Várzea, na vala comum, em que punham um grupo de cadáveres, depois deitavam o cal e depois punham outra camada de mortos e assim sucessivamente. É algo que ficou gravado na memória. Isto também me fez despertar uma certa revolta interna contra o sistema colonial português”, recorda. Gil Querido Varela também testemunhou a fome de 1947 e viu crianças a morrerem. Por isso, a revolta foi inevitável e quando surgiu a oportunidade aderiu à luta clandestina nas fileiras do PAIGC em Cabo Verde. “Quem já tinha visto a fome de 47 - que eu vi - não ficava sem fazer nada. Vi crianças a morrerem de fome, corpos inflamados de fome. Vi mães com crianças mortas nas costas, não as tiravam para poderem achar esmola. Os colonialistas troçavam do povo, da fome do pobre. Quando veio o PAIGC, entrei rápido. Quem viu aquela fome, era impossível para não lutar. Só quem não tem sentimento”, lembra Gil Querido Varela, que nos leva, num outro episódio ao Campo de Concentração do Tarrafal. A fome também ensombra as memórias de Marline Barbosa Almeida. Foi a partir daí que ela decidiu juntar-se à luta, também na clandestidade. Quis ver a sua terra “livre e independente”. “Nós, que nascemos nos anos 40, 50, vimos aquele período de fome, em que morreram muitas pessoas e o culminar foi o Desastre da Assistência, que matou dezenas, para não dizer centenas de pessoas. Daí cresceu em nós uma certa revolta que não estava classificada politicamente, mas era uma revolta contra a situação de Cabo Verde. Mais tarde, eu, como lia muito - eu devorava livros – fui-me apercebendo das desigualdades, da opressão, do que era necessário para que saíssemos do jugo do colonialismo”, conta Marline Barbosa Almeida, em sua casa, na Praia. No livro “Cabo Verde - Um Corpo que se Recusa a Morrer - 70 anos de fome - 1949-2019”, o jornalista José Vicente Lopes fala sobre o Desastre da Assistência, considerando que a luta de libertação do PAIGC teve como um dos motores a fome que assolava desde sempre o arquipélago. “Este livro fala de um acontecimento que houve em Cabo Verde, que foi o Desastre de Assistência de 1949, e cobre a história de Cabo Verde de 1949 a 2019, numa perspectiva da questão alimentar em Cabo Verde, a história das fomes, o impacto que isto foi tendo nos cabo-verdianos até desembocar inclusive na criação do PAIGC. O PAIGC foi uma reacção à calamidade famélica que foi sucedendo em Cabo Verde desde o século XVI ao século XX porque até 1949, quando se dá o Desastre de Assistência, qualquer seca que acontecesse em Cabo Verde matava no mínimo 10.000, 20.000 pessoas”, sublinha o jornalista, acrescentando que “o espectro da fome não desapareceu porque, apesar de todos os investimentos feitos, apesar de tudo o que se conseguiu fazer, mesmo um bom ano agrícola, um bom ano de chuvas em Cabo Verde, Cabo Verde não consegue produzir mais de 20% das suas necessidades alimentares, logo, 80% tem que ser importado”. As violências coloniais eram de toda a ordem. Maria Ilídia Évora tinha cinco anos quando viu o pai a ser espancado por brancos. A imagem nunca mais a deixou, assim como o medo incontrolável sempre que via alguém de pele branca. Mais tarde, ela viria a integrar um grupo de cabo-verdianos que foi treinado em Cuba para desencadear a guerrilha em Cabo Verde e viria ainda a trabalhar em hospitais durante a guerra na Guiné. “Uma pessoa a bater em alguém que não fez nada, a bater daquela maneira como baterem no meu pai, uma criança não entende. Eu não entendi. Nunca entendi. Até conhecer o Amílcar, para mim, o branco era o diabo. Eu considerava o branco uma coisa muito ruim. Bater em alguém que não fez nada, que só estava lá porque quis conviver com um patrício amigo, não tinha sentido. Porque para a gente, amizade é amizade. Ele não foi fazer nada, ele não tinha nada nas mãos, nem nos pés, nem em nenhum lugar, e acharam que era um inimigo a ser abatido. Essa coisa nunca me saiu da cabeça”, conta-nos na sua casa, no Mindelo. Todas estas circunstâncias alimentaram a coragem dos que acreditaram na luta. Muitos deles, depois de terem passado no Liceu Gil Eanes, em São Vicente, depois na Casa dos Estudantes do Império, em Portugal, acabariam por "dar o salto". Em 1961, dezenas de angolanos, mas também moçambicanos e cabo-verdianos nacionalistas fogem clandestinamente de Portugal e protagonizam uma fuga massiva histórica para França nas barbas do salazarismo. Vários acabaram por ser figuras de destaque nas lutas de libertação nacional e, mais tarde, ocuparam também postos de relevo nos novos Estados. Pedro Pires foi um dos que escolheu seguir Amílcar Cabral, o líder da luta de libertação da Guiné e Cabo Verde. Era o momento de deixar tudo para trás e arriscar por uma causa. “Chegou um momento em que era preciso alguém correr riscos. Não quer dizer que todos iam correr riscos, mas tinha chegado o momento em que aqueles que achassem que podiam correr riscos ou aqueles que achassem que estivessem no dever de correr riscos, no dever da solidariedade e no dever de serviço em favor do seu país, do seu povo, decidiu correr o risco. Mas o risco é inerente a qualquer decisão e aí nós optamos ou ficar parados e não fazer nada ou então agir e correr riscos. Eu acho que tem sempre resultados, com maiores ou menores dificuldades. O facto de corrermos risco, podemos mudar muita coisa. Foi o que aconteceu connosco. Nós éramos um grupo que saiu na mesma altura ou no mesmo dia, éramos cerca de 60 jovens que decidiram correr o risco”, resume o antigo comandante. Osvaldo Lopes da Silva, comandante de artilharia mobilizado na Guiné, também correu o risco e esteve nessa fuga. Ele recorda esse pontapé de saída para a luta de libertação. “Atravessámos a fronteira de autocarro. Foram vários grupos, cada um foi à sua maneira. Depois, estivemos concentrados nas cercanias de San Sebastian. Quando íamos atravessar a fronteira, o elemento na fronteira que devia facilitar a nossa saída, tinha desaparecido. De forma que fomos presos. Estivemos dois dias na prisão central de San Sebastian e, às tantas, de repente, aparece o director da prisão com um discurso todo terceiro-mundista que 'o povo, o governo da Espanha estiveram sempre ao lado daqueles que lutam pela liberdade, pela independência, etc, etc'. Para nós, foi uma grande surpresa e fomos postos em liberdade. E a verdade é que, pelos documentos que reuniram, viram que essa gente não são maltrapilhos quaisquer, são gente com qualificação”, lembra. Muitos dos que estiveram nessa fuga, tinham frequentado e cultivado a reafricanização dos espíritos num dos principais berços da contestação ao colonial fascismo português: a Casa dos Estudantes do Império. Foi criada em 1944, em Lisboa, pelo próprio regime ditatorial para apoiar os jovens “ultramarinos” que fossem estudar para a “metrópole”, e encerrada em 1965. Duas décadas em que foi uma escola de consciencialização política do nacionalismo africano, fosse na sede lisboeta ou nas delegações de Coimbra e no Porto, ajudando à criação dos movimentos de libertação das colónias portuguesas em África. Outro centro de pensamento anticolonial foi o Centro de Estudos Africanos, em cujo grupo fundador esteve o futuro pai das independências da Guiné-Bissau e de Cabo Verde. Amílcar Cabral foi também vice-presidente da Casa dos Estudantes do Império em 1951. A sua segunda esposa, Ana Maria Cabral, também por lá passou e recorda a importância do local para a contestação. “Fui levada pelos meus irmãos mais velhos e não havia só bailes, havia encontros, havia reuniões sobre a situação dos nossos países, em especial quando os franceses e os ingleses começaram a dar a independência às suas antigas colónias. Seguimos todo o processo dessas independências. Nós todos éramos Lumumba e Nkrumah. Nós seguíamos a luta dos outros povos, dos povos das colónias e não só das colónias em África”, explica Ana Maria Cabral. Muitos dos que passaram pela Casa dos Estudantes do Império vieram a assumir importantes responsabilidades na luta anticolonial e de libertação dos antigos territórios em África, como Amílcar Cabral, Vasco Cabral, Agostinho Neto, Mário Pinto de Andrade, Eduardo Mondlane, Marcelino dos Santos, Joaquim Chissano e Miguel Trovoada. Pedro Pires também conheceu de perto a Casa dos Estudantes do Império. Aquele que foi comandante e destacado dirigente político-militar do PAIGC na luta de libertação, assim como o principal arquitecto do Acordo de Lisboa para a independência, resume que a luta contra a opressão colonial foi desencadeada pelo próprio colonialismo. “É o próprio sistema colonial, que não dava resposta às necessidades e às dificuldades, enfim, às crises por que passava a Cabo Verde, mas também que não se interessava especialmente em encontrar soluções para esses problemas. O percurso histórico de Cabo Verde é trágico, em certa medida, porque os cabo-verdianos tiveram que enfrentar situações extremamente complicadas e difíceis de fome, secas, fugas, ter que buscar por outras vias as soluções e o próprio sistema que não dava resposta às necessidades e às exigências, para não dizer também aos sonhos daqueles que queriam ver o país numa via diferente. Portanto, o colonialismo era um sistema de bloqueio e era indispensável lutar contra ele, a fim de abrir novas perspectivas ao país para realizar os seus objectivos, os seus sonhos, mas também por uma coisa muito simples: para ter uma vida melhor”, considera Pedro Pires. Foi para buscar essa “vida melhor” que estes homens e mulheres abrem o caminho para a luta de libertação, da qual vamos recordar alguns momentos nos próximos episódios. Pode ouvir aqui as entrevistas integrais feitas aos diferentes convidados.
Nos 50 anos da independência de Cabo Verde, a RFI publica e difunde várias reportagens sobre este tema. Neste quarto episódio, fomos à procura de pessoas que se dedicaram à luta na clandestinidade, algo que continua a ser uma das frentes menos visíveis na luta de libertação de Cabo Verde. Para conhecermos o trabalho feito nas ilhas, mas também na diáspora, as técnicas para ludibriar a polícia política, assim como as experiências daqueles que a PIDE prendeu nos "cárceres do Império", conversámos com Óscar Duarte, Gil Querido Varela, António Pedro da Rosa, Marline Barbosa Almeida, Adão Rocha e Manuel Faustino. Foi no ano 2000, na cidade da Praia, que os Tubarões Azuis conquistaram a X Edição da Taça Amílcar Cabral, talvez a mais importante vitória da selecção de Cabo Verde. A prova, com o nome do líder da luta pela independência, foi conquistada quando os jogadores eram treinados por Óscar Duarte, um nome que ficou conhecido no futebol português nos finais da década de 70: foi campeão pelo FC Porto em 1979 e chegou a vestir a camisola das Quinas no Parque dos Príncipes, em Paris, em 1978. Antes disso, Óscar Duarte tinha travado uma outra luta, a da libertação de Cabo Verde, o que o levou a estar preso quase dois anos no campo de São Nicolau em Angola, depois de ter passado pelo Tarrafal, da ilha de Santiago, e por Caxias, em Portugal. “Era das piores prisões que havia na era colonial. Quando a pessoa - para eles - cometesse qualquer erro, surravam nas pessoas. A mim também me bateram. Eu sou técnico agrícola e ao trabalhar na agricultura, se tirasse qualquer produto da agricultura batiam-me. Utilizavam esses dois utensílios: palmatória e chicote. Sabe o que é uma pessoa levar às vezes 200 palmatoadas na mão? Quando a mão incha, as veias ficam ensanguentadas. E batiam no rabo com a palmatória. Portanto, houve muita gente que morreu assim. Eu, durante o tempo que lá estive, uma vez houve um problema qualquer e - como era uma prisão natural, não havia prisão lá dentro - eu estive quase três meses numa cela com cinco palmos de comprido, três de largo. Eu sentava-me, esticava a perna e ocupava aquilo tudo. Era sempre escuro, onde fazia as minhas necessidades é que tinha de abrir a torneira também para beber e havia uma refeição por dia”, conta. Essa cela era a “frigideira durante o verão” e “frigorífico na época de cacimbo que é o frio”. “Durante esse tempo que estive na frigideira ou no frigorífico, era uma refeição por dia. Era só o pequeno almoço, fuba, um bocadinho de amendoim e uma chávena de café preto. Depois a pessoa ia perdendo peso. Houve muita gente que foi à loucura. Eu aguentei, mas houve muita gente que morreu por lá. E depois havia uma outra agravante, que era que quando iam buscar uma pessoa à noite, dificilmente apareciam. Matavam-nas”, recorda Óscar Duarte. Era preciso resistir para sobreviver. Resistir à "frigideira" ou "frigorífico", aos espancamentos, à fome, aos trabalhos forçados, à loucura. Óscar Duarte viu muita gente morrer. Um dia, um prisioneiro que tinha tentado fugir foi crucificado para todos verem. Mas Óscar Duarte resistiu. A dada altura, foi transferido do Campo de São Nicolau para o Campo da Foz do Cunene e também aí continuou a resistir e até a jogar à bola, entre lacraus, cobras e jacarés. “Tínhamos de trabalhar todos os dias, era deserto e tal, a temperatura era quase de 50 graus. Hoje, abríamos vala, amanhã tapávamos. Cortávamos pedra, depois arrumávamos. Só para ocupar tempo. Era um castigo. E depois tínhamos muito receio porque não tínhamos sequer uma aspirina, um vidro de álcool. Nada disso. E havia lá muito lacrau, se o lacrau picar uma pessoa é terrível porque tem veneno. Havia lacrau, havia cobras, havia tudo isso. Havia lá um rio e nós fizemos lá alguma agricultura com o limo do rio, misturámos com a terra e tirávamos sempre qualquer coisa. Às vezes íamos para o rio jogar a nossa bola e jacarés com quatro metros e tal! Uma pessoa se se distrai, até podia ser apanhado pelo jacaré!”, lembra. Criado em 1962, o Campo de Recuperação de São Nicolau situava-se num território desértico no litoral angolano, a norte da então Moçâmedes (Namibe). Para lá eram enviados guerrilheiros suspeitos de actividades subversivas, por vezes acompanhados da família. Em 1964, estavam lá presas 651 pessoas. Em 1972, eram 1.123 prisioneiros. Óscar Duarte foi desterrado para lá por fazer parte da rede clandestina de militantes do PAIGC em Cabo Verde. “Eu fui para São Nicolau porque tínhamos um núcleo e trabalhávamos na clandestinidade. Na altura, a PIDE tinha a coisa muito bem controlada e por cada informação que a pessoa desse, eles pagavam 500 escudos. E nessa altura já era algum dinheiro. Deitámos uns panfletos em São Vicente e houve um indivíduo que pertencia ao nosso núcleo, que foi deitar panfletos no cinema, foi apanhado e depois torturaram-no. Inclusive ele falou-nos de um alicate nos testículos. Portanto, ele teve que 'cantar', teve que dizer tudo”, acrescenta. Óscar foi preso na cidade da Praia e submetido a tortura nos interrogatórios: uma semana virado para uma parede sem dormir e a ter alucinações da mãe a chorar. No Tarrafal da ilha de Santiago, em Cabo Verde, também era preciso resistir. Numa primeira fase, entre 1936 e 1956, ali estiveram presos portugueses que contestavam o regime fascista e o local ficou conhecido como “Campo da Morte Lenta”. Em 1962, passou a chamar-se “Campo de Trabalho de Chão Bom” e foi então que se tornou na cadeia de militantes nacionalistas de Angola, Guiné-Bissau e Cabo Verde. Em Cabo Verde, a luta na clandestinidade começou a ser forjada, em 1959, por nomes como Abílio Duarte, do PAIGC, e José Leitão da Graça, ligado ao partido UPICV, que são obrigados a deixar o país devido à polícia política. Depois, vários militantes do PAIGC fizeram trabalho político para mobilizar a população em torno da causa independentista e para criar um ambiente favorável ao desembarque no arquipélago de guerrilheiros armados. Isso acabaria por não acontecer, mas foi minuciosamente preparado. A polícia política portuguesa também não permitiu o desenvolvimento da rede clandestina porque foi prendendo, ao longo do tempo, vários dos responsáveis nas ilhas. Foi o caso de Carlos Lineu Miranda, Fernando dos Reis Tavares, Jaime Schofield, Luís Fonseca e vários outros. Gil Querido Varela foi preso em 1968, interrogado e torturado pela polícia no Plateau, transferido para a Cadeia Civil da Praia e entra no Tarrafal em Abril de 1970. Sai em Janeiro de 71. Era suspeito de prática de “crime contra a segurança interior e exterior do Estado”. Gil Querido Varela era militante do PAIGC e fazia a luta política na clandestinidade. “Nós trabalhávamos, visitávamos amigos. Eu, por exemplo, ia à Ribeira da Barca, aproveitava no momento em que estava trabalhando no campo e lá ia fazer o trabalho político, [dizer] que devíamos entrar no PAIGC para libertar a terra. Quem já tinha visto a fome de 1947 - que eu vi uma parte - não ficava sem fazer nada. Vi crianças morrerem de fome, com o corpo inflamado de fome. Mães com crianças mortas nas costas que não tiravam para poderem achar esmola. Os colonialistas troçando da fome do povo. Eu já estava farto deles e entrei rápido no PAIGC. Quem viu aquela fome era impossível não lutar. Só quem não tem sentimento”, afirma Gil Querido Varela, aos 90 anos, enquanto nos mostra o Tarrafal ao lado do camarada António Pedro da Rosa, de 76 anos. O amigo, António Pedro da Rosa, também lutava na clandestinidade e foi detido em Agosto de 1970, interrogado e torturado, transferido para a Cadeia Civil da Praia e enviado para o Tarrafal em Fevereiro de 1971, de onde saiu a 1 de Maio de 1974. “A luta na clandestinidade nós fazíamos da seguinte forma: Eu tinha um colega, Ivo Pereira, que trazia sempre jornais, panfletos e líamos para os rapazes colegas. E tínhamos um livro também que era “Luta Armada”, líamos e explicávamos a alguns rapazes sobre esta situação. Por isso é que fazíamos este trabalho na clandestinidade, através de panfletos e livros que íamos estudar com os rapazes colegas. Íamos sentar aqui num sítio qualquer porque também já sabíamos que havia alguns rapazes que eram informantes da PIDE, porque cada informação que eles levavam para a PIDE eram 500 escudos e 500 escudos na altura era muito dinheiro. Por isso fizemos todo esse trabalho, mas com muito cuidado”, recorda António Pedro da Rosa, na biblioteca do campo de concentração do Tarrafal que vai ser candidato a Património Mundial da UNESCO. Voltaremos ao Tarrafal guiados por Gil Querido Varela e António Pedro da Rosa no oitavo episódio desta série, mas concentremo-nos, por agora, na luta clandestina que se fazia em Cabo Verde. Havia quem fingisse ser namorada de um dos presos do Tarrafal para levar mensagens do exterior. Foi o que fez Marline Barbosa Almeida que trabalhava na célula clandestina do PAIGC na Praia, criada em 1968, sob direcção de Jorge Querido, o coordenador das actividades clandestinas do PAIGC em Cabo Verde, entre 1968 e 1974. Foi assim que ela conseguiu levar para a prisão informação e mensagens, incluindo dentro de tubos de pasta dos dentes. “Nós tínhamos alguns guardas, conseguíamos conversar, então mandávamos bilhetes através de pastas de dentes que nós abríamos com aquela dobrinha. Então nós tirávamos a maioria da pasta, metíamos as informações num plástico, tornávamos a meter lá e mandávamos. Depois, o director da cadeia era cunhado da minha irmã e sabia no que é que eu andava. Mas como ele era católico, presumidamente democrata, eu arranjei “namoro” com um dos presos. E ia lá e nós éramos obrigados a ir com ele assistir à missa e depois eu ia ver o meu noivo. Foi assim que nós tínhamos informações do que se passava na cadeia e transmitíamos informações aos presos”, recorda. Além da pasta de dentes, as mensagens também circularam dentro de bíblias, acrescenta Marline, quando conversa com a RFI em sua casa, na cidade da Praia. “Houve até um caso interessante de um angolano que tinha sido liberto. Eu tinha ido à praia e ao regressar a casa, eu vi-o a sair da igreja do Nazareno com uma Bíblia na mão. Ele dirigiu-se a minha casa e eu estava precisamente a entrar. ‘É a senhora fulana de tal?' ‘Sim.' ‘Eu sou fulano de tal, saí do Tarrafal ontem e vim com mensagens dos seus amigos. E eu ‘Sim, sim, como é que eles estão? Há muito que não os vejo', enrolando porque eu não sabia quem era. Até que ele abriu a Bíblia, descolou as páginas, tirou o bilhete do Carlos Tavares e mostrou-me para certificar que era uma pessoa de confiança”, recorda. Marline Barbosa Almeida chegou a ser presa e a sofrer tortura. A luta na clandestinidade “era um trabalho difícil” porque “numa ilha não havia onde fugir, não há mato, não há onde esconder”. Por isso, serviam-se de “festas, bailes, piqueniques” para trocar informações e atrair mais pessoas para a causa. Depois, procuravam dar informações à sede do PAIGC, em Conacri, sobre as condições dos presos no Tarrafal. No livro “O PAIGC perante o dilema cabo-verdiano [1959-1974]”, o historiador José Augusto Pereira conta que a PIDE/DGS instalou-se em Cabo Verde em 1959 com a criação da subdelegação da cidade da Praia. Em 1961, são criados os postos da PIDE no Mindelo e no aeroporto do Sal. Em 1965 o posto de Chão Bom, na vila de Tarrafal, em Santiago, em 1968 o posto de São Filipe na ilha do Fogo. Teria 33 efectivos em 1973. Em 1974 a cidade da Praia albergava a sede da DGS e no resto da ilha haviam postos em Santa Catarina e Tarrafal. Depois, havia postos nas ilhas de São Vicente, Sal, Santo Antão, Fogo e Boa Vista. Um dos principais golpes da PIDE/DGS acabaria por ser a detenção de Jorge Querido em Janeiro de 1974, depois de anos a fintar a apertada vigilância da polícia política. O elemento básico da luta clandestina eram as células, cada uma tinha um responsável e o conjunto de responsáveis formava uma secção. Por sua vez, os responsáveis de secção formavam um sector e os responsáveis de sector formavam zonas. O trabalho político clandestino em Cabo Verde consistia em fazer agitação política e em capitalizar em prol da causa nacionalista todas as carências, como a pobreza, a fome e as injustiças sentidas pela população. Por outro lado, havia que acicatar o espírito de revolta, predispor as massas para o apoio a acções armadas, recolher e enviar informação para a direcção do PAIGC em Conacri e dar apoio logístico aos guerrilheiros nacionalistas quando se desse o desembarque no arquipélago. O que não viria a acontecer, como já explicámos noutros episódios desta série de reportagens. Havia, ainda, mobilização junto da diáspora cabo-verdiana. Adão Rocha fazia parte do grupo de Lovaina, na Bélgica, e o trabalho político era também essencial. “Tínhamos várias frentes de luta. A frente diplomática, que Amílcar Cabral prezava muito, ele achava que era uma parte importante da luta mesmo. Ele mesmo se distinguiu como um exímio diplomata. No fundo, era tentar contactar as autoridades dessa zona e sensibilizá-las para a justeza da luta de libertação das ex-colónias e, particularmente de Cabo Verde e da Guiné-Bissau. Também tínhamos uma frente de apoios, mobilização para a luta, o que se conseguia através de organizações não governamentais ali dessa zona, da Bélgica e também da Holanda, que na altura apoiavam as lutas de libertação. Também alguns governos, poucos, já apoiaram a luta ainda antes da independência. Tínhamos, ainda, a frente de divulgação da luta junto da sociedade europeia para sensibilizá-la mais uma vez sobre a questão da repressão colonial, a questão do fascismo em Portugal e criar um ambiente propício para que os seus governos também tivessem uma posição mais favorável em relação à luta. Mas o essencial da nossa luta prendia-se com a mobilização das comunidades emigradas”, conta. Na conversa com a RFI na Fundação Amílcar Cabral, na Praia, onde é membro do Conselho de Administração, Adão Rocha destaca que é preciso que a juventude saiba que, naquela altura, em muitos países, várias pessoas abandonaram os estudos para se juntarem à luta armada ou clandestina. Em Portugal, também havia luta clandestina e a cantiga também foi uma arma para os cabo-verdianos. Manuel Faustino era estudante de medicina em Coimbra quando compôs a primeira música, “Ca bo ba pa tropa”, em 1968, que era um apelo à fuga ao serviço militar. Em 1973, é lançado o LP “Música Cabo-Verdiana-Protesto e Luta”, gravado na Holanda e editado pelo PAIGC, em que aparece outra composição de Manuel Faustino. Chamava-se “Nho Queiton” e era uma denúncia directa à política de Marcello Caetano e à miséria no arquipélago. “Nho Queiton era uma referência a Marcello Caetano que tinha feito uma viagem a Cabo Verde e, então, era uma música que denunciava os propósitos políticos, demagógicos da visita dele. A visita dele inscrevia-se num contexto de tentar seduzir as pessoas, tentar aparecer como um rosto diferente de Salazar. E essa música que vem nesse ‘Long Play' era uma denúncia dessa visita, tentando desmascarar, dizendo que era uma manobra política que serve para nada e que a solução aos problemas era a independência”, conta Manuel Faustino, lembrando que o seu nome não aparece no disco “senão ia preso”. A historiadora Ângela Benoliel Coutinho, autora de “Os Dirigentes do PAIGC: da fundação à ruptura: 1956-1980” admite que tenham havido algumas centenas de pessoas na luta clandestina, mas diz que é preciso um centro de pesquisa histórica sobre Cabo Verde para se poder estudar todas as temáticas da história contemporânea do país. “Há uma Associação dos Combatentes pela Liberdade da Pátria em Cabo Verde, que tem várias pessoas inscritas. Portanto, serão centenas. Pelas entrevistas que tenho feito, tenho presente o facto de que há pessoas que participaram e alguns até que tiveram um papel importante em dados momentos e não se inscreveram nessa associação. Já pude ter essa conversa com alguns dirigentes e penso que terão sido - entre os que integraram as células - algumas centenas. E depois há todo este apoio por parte da população, não só em Cabo Verde”, sublinha. Em Cabo Verde, em Portugal, na Guiné-Bissau, em Angola, mas também na Bélgica, na Holanda, no Senegal e noutros países para além das fronteiras do então Império Colonial Português, foram muitos os militantes e nacionalistas que lutaram na clandestinidade. Um número ainda não calculado de pessoas foram presas, torturadas e mortas, depois de perseguidas pela PIDE/DGS. Porém, mais de meio século depois, a acção na clandestinidade continua a ser uma das frentes menos visíveis na luta pela independência de Cabo Verde. Se quiser aprofundar este assunto, pode ouvir aqui as entrevistas integrais feitas aos diferentes convidados.
Tinha 24 anos em 1974,foi saneado da Universidade de Coimbra por não ser de esquerda, esteve preso 3 meses… sem queixas
O significado e as consequências da entrada dos EUA na guerra Israel / Irão na conversa com José Manuel Rosendo, editor de assuntos internacionais da Antena 1, e Joana Ricarte, investigadora na Universidade de Coimbra.
They call it “settled science” that vaccines don't cause autism, so then what causes autism? Wikipedia says there's no known cause, and that it's most likely genetic and possibly environmental. There's no known cure, and it's heavily emphasized that vaccines don't cause autism. So let's take a look at the facts. Dr. Coimbra, a Brazilian neurologist, found that people with autism have chronic inflammation in the brain that's not related to a microbe or a pathogen. It's also important to note that 70% of autistic children have higher rates of autoimmune conditions.Vaccines do not create an adequate immune response without an adjuvant. Aluminum compounds are the most commonly used vaccine adjuvants. Research shows that aluminum is toxic on multiple levels. Its neurotoxicity manifests in learning, concentration, memory, and speech deficits. When injected with a vaccine, it also crosses the blood-brain barrier.From 1980 to 2023, vaccine rates, aluminum exposure, and autism rates have significantly increased. In 2023, 1 in 36 children were diagnosed with autism and had the most aggressive vaccine schedule to date.Children are exposed to 5000 mcg of aluminum by age 6 with the current vaccine schedule. Most studies on vaccines use aluminum adjuvant placebos or other aluminum-containing vaccines in the control group, which is problematic. Other developed countries without such an aggressive vaccine schedule are not seeing the same levels of autism. Similarly, the Amish community, which is largely unvaccinated, has very low rates of autism. Dr. Coimbra utilizes the following protocol to reduce the symptoms of autism.1. 10,000 IU of vitamin D3 2. Propolis 3. Oral silica (monomethylsilanetriol) 100 to 200 mg 3 times per day 4. 4 grams of glycinate for hyperactivityA low-carb diet can also be beneficial for children with autism.Dr. Coimbra explains that the kidneys do not eliminate aluminum when injected with a vaccine. It remains in the organs and within the immune cells, and enters the brain carried by these cells. Dr. Eric Berg DC Bio:Dr. Berg, age 60, is a chiropractor who specializes in Healthy Ketosis & Intermittent Fasting. He is the author of the best-selling book The Healthy Keto Plan, and is the Director of Dr. Berg Nutritionals. He no longer practices, but focuses on health education through social media.
In this episode of the Pediatric and Developmental Pathology, our hosts Drs. Mike Arnold (@MArnold_PedPath) and Dr. Jason Wang speak with Dr. Raquel Ilgenfritz of Hospital CUF Descobertas in Lisbon, Portugal as well as Unidade Local de Saúde Almada-Seixal, Almada, Portugal, and Dr. Ana Lai of Unidade Local de Saúde de Coimbra, Coimbra, Portugal. Hear about perinatal pathology training and practice in Portugal, and the network of pediatric pathologists collaborating in Portugal through the Portuguese Pathology Society. We also hear about their article in Pediatric and Developmental Pathology: Stillbirth and Congenital Syphilis: Autopsy and Placental Findings of 11 Cases and Review of the Literature Featured public domain music: Summer Pride by Loyalty Freak
Veja o vídeo em expresso.pt/podcasts/45-graus Paulo Gama Mota é biólogo, doutorado pela Universidade de Coimbra, professor associado do Departamento de Ciências da Vida da FCTUC e investigador do CIBIO. Investiga o comportamento animal e a compreensão das suas causas evolutivas, incluindo a comunicação animal e selecção sexual. É docente em áreas relacionadas com a evolução e a evolução do comportamento. Mantém um grande interesse pela comunicação de ciência, tendo sido diretor de vários museus e responsável pelo projeto e diretor do Museu da Ciência da Universidade de Coimbra (2006-2015). _______________ Índice: (0:00) Introdução (7:33) Somos mais competitivos ou cooperativos? Debate Rousseau vs Hobbes | A importância da evolução cultural na espécie humana (Cultura nos chimpanzés). Burke and Wills expedition na Austrália (24:46) Porque somos uma espécie tão cooperativa? | Altruísmo genético (Seleção de parentesco vs altruísmo recíproco | Robert Axelrod e como a teoria dos jogos explica a cooperação | Tarefa de selecção de Wason | Seleção de grupo (41:34) Seleção de grupo cultural. Rob Boyd & Pete Richerson | Taxonomia de valores humanos (50:17) De onde vem a Religião? | Livro The Rise of Christianity, de Rodney Stark | Países com maior capital social (58:44): Como se consegue estudar a evolução cultural? | A roda só foi inventada uma vez | Estudo Joseph Heinrich (1:15:57) Porque gostamos de picante? (1:21:26) De onde vêm as variações que permitem a evolução cultural funcionar? (1:26:06) Porque os chimpanzés não fazem perguntas? | O bonobo Kanzi | Teoria da mente (1:35:53) Até que ponto a evolução cultural ajuda a explicar a História humana? (1:42:23) O eterno debate nature vs nurture | Wellesley effect nos ciclos menstruais das raparigas (1:56:09) Mitos da Biologia Evolutiva | A mutação do leite | Inteligência: genes vs cultura (2:12:11) Já parámos de evoluir por seleção natural? | Exemplo da lactase _______________ Bilhetes para o 45 Graus ao vivo Curso de Pensamento Crítico. Vouchers: curso completo (VER10COMPL), online apenas (VER10ONLINE) Workshop Argumentar com LógicaSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Recomendados de la semana en iVoox.com Semana del 5 al 11 de julio del 2021
Esto es HistoCast. No es Esparta pero casi. Volvemos al mundo antiguo para hablar del pueblo íbero con Carlos Espí Forcen y @goyix_salduero. Os recordamos que nos podéis seguir a través de nuestra cuenta de twitter @histocast y en facebook. Presentación de Santiago: histocast.com/PresentacionIberos Secciones Historia: - Extensión geográfica y temporal - 13:18 - Guerra y la caza - 1:03:22 - Escultura y pintura - 2:07:33 - Bibliografía - 2:55:53 Bibliografía: - Armas de la antigua Iberia - Fernando Quesada - Obra de Raimon Graells Fabregat - La Dama de Elche: Dónde, cuándo y por qué - Carmen Aranegui Gascó - La escultura y arquitectura ibérica de el Cigarralejo el paisaje monumental de una necrópolis contestana - Jesús Robles Moreno y José Fenoll Cascales - Martial's hawk and iberian falconry. An exception in the ancient world - Carlos Espí Forcen y J.M. García Cano - El pilar estela de Coimbra del Barranco Ancho - J.M. García Cano - Carácter sacro y funerario del toro en el mundo ibérico - J.M. García Cano - Breve Historia de los íberos - Jose Bermejo Tirado - Epigrafía ibérica - Joan Ferrer i Jane - Escultura ibérica - Teresa Chapa Brune Soundtrack (CC BY 3.0): _ghost - Reverie (small theme) Ivan Chew - I have often told you stories Onlymeith - Quiet rain Pitx - Chords for David Doxent - Forgotten land Snowflake - Ethereal space Kirkoid - Space bazooka Gurdonark - Plains Ivan Chew - Nanyang journey Flatwound - The long goodbye Pitx - Hidden blues Javolenus - Ianiscus _ghost - Two swords Alxd - Epic trailer 2 Stephane Lorello - Epic fantasy Peritune - Material epic Marc Fussing Rosbach - Epic greenland - Hourglass Alex Beroza - Improvisation on friday... Ivan Chew - Dark woods II Soundtrack (CC BY-NC 3.0) y autorizado por el autor: Ruin roads - On the edge Ruin roads - Diamond white
In this episode, Dr. Lauren speaks with the winner of the 2024 Translational Grant Award, Dr. João Peça of the University of Coimbra in Portugal. Starting in the field of neuroscience and coming across SHANK3 before it was associated with Phelan-McDermid syndrome, Dr. Peça explains how his work sits at the crossroads of scientific curiosity and practical goals: Better understanding the brain alterations in Phelan-McDermid syndrome and searching for ways to improve them in patients. Dr. Peça helps explain his research project in an accessible way for all listeners! So tune in to hear how Dr. Peça's work is hoping to open new avenues in therapeutics for Phelan-McDermid syndrome! With the help of the 2024 Translational Grant, his project along with our other PMSF-funded grants pave the way for early support that researchers need to explore bold ideas, generate data, and build the foundation for larger projects!
El analista político Márcio Coimbra explicó qué podría pasar con el expresidente de Brasil Jair Bolsonario si es hallado culpable de intentar dar un golpe de Estado en enero de 2023. Asegura que, para intentar evitar los 20 años de prisión, el exmandatario podría buscar una amnistía por parte del Congreso. Bolsonaro ha negado cualquier acto indebido. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices
Joana Marques foi até à Universidade de Coimbra assistir ao doutoramento honoris causa do excelentíssimo, sapientíssimo e ilustríssimo Filipe VI.
A Coimbra, Mario Draghi lancia un appello forte all'Europa: serve un'azione rapida e concreta su competitività, difesa e decarbonizzazione. Il contesto globale - con il declino dell'ordine multilaterale e il ricorso a dazi unilaterali - impone una svolta. Draghi sottolinea che il debito comune UE è cruciale per finanziare spese condivise, soprattutto per la difesa. I prezzi alti dell'energia e le lacune infrastrutturali minacciano la tenuta industriale e la transizione green. Il presidente Mattarella, intervenuto dopo, rilancia l'urgenza citando Puccini: “Nessun dorma” deve essere il motto dell'Europa. Il commento è di Mario Deaglio, professore emerito di Economia Internazionale, Università di Torino.Ex Ilva, con stop altoforno 1 sale subito la cassa integrazioneDopo l'incendio all'altoforno 1 dello stabilimento ex Ilva di Taranto, la cassa integrazione straordinaria nel gruppo Acciaierie d'Italia sale subito a 4.046 lavoratori. Il blocco dell'impianto, sequestrato dalla Procura, incide su produzione e indotto. L'azienda segnala ritardi nei permessi per la messa in sicurezza e valuta un'ulteriore estensione della cassa, che potrebbe arrivare fino a 5.500 dipendenti. Il ministro Urso assicura che i 100 milioni per l'integrazione del prestito ponte sono in arrivo. Ne parliamo con Domenico Palmiotti, Il Sole 24 Ore, TarantoA NetZero Milan si parla della sfida della decarbonizzazioneParte oggi a Milano NetZero Milan 2025, evento internazionale sulla decarbonizzazione promosso da Fiera Milano. In programma fino al 16 maggio, ospita oltre 140 speaker e 12 conferenze verticali. L'obiettivo è creare un dialogo tra imprese, istituzioni e finanza per accelerare la transizione green. Per centrare i target 2030 serviranno 480 miliardi l'anno in investimenti sostenibili. Crescono intanto gli investimenti privati: nel 2024 il private equity italiano ha toccato i 14,9 miliardi, +83% rispetto al 2023. Interviene: Carlo Cici (nella foto), Partner & Head of Sustainability Practice, The European House - Ambrosetti
A Coimbra, Mario Draghi lancia un appello forte all’Europa: serve un’azione rapida e concreta su competitività, difesa e decarbonizzazione. Il contesto globale - con il declino dell’ordine multilaterale e il ricorso a dazi unilaterali - impone una svolta. Draghi sottolinea che il debito comune UE è cruciale per finanziare spese condivise, soprattutto per la difesa. I prezzi alti dell’energia e le lacune infrastrutturali minacciano la tenuta industriale e la transizione green. Il presidente Mattarella, intervenuto dopo, rilancia l’urgenza citando Puccini: “Nessun dorma” deve essere il motto dell’Europa. Ne parliamo con Mario Deaglio professore emerito di Economia Internazionale, Università di Torino.Ex Ilva, con stop altoforno 1 sale subito la cassa integrazione Dopo l’incendio all’altoforno 1 dello stabilimento ex Ilva di Taranto, la cassa integrazione straordinaria nel gruppo Acciaierie d’Italia sale subito a 4.046 lavoratori. Il blocco dell’impianto, sequestrato dalla Procura, incide su produzione e indotto. L’azienda segnala ritardi nei permessi per la messa in sicurezza e valuta un’ulteriore estensione della cassa, che potrebbe arrivare fino a 5.500 dipendenti. Il ministro Urso assicura che i 100 milioni per l’integrazione del prestito ponte sono in arrivo. Interviene Domenico Palmiotti, Il Sole 24 Ore, Taranto.A NetZero Milan si parla della sfida della decarbonizzazioneParte oggi a Milano NetZero Milan 2025, evento internazionale sulla decarbonizzazione promosso da Fiera Milano. In programma fino al 16 maggio, ospita oltre 140 speaker e 12 conferenze verticali. L’obiettivo è creare un dialogo tra imprese, istituzioni e finanza per accelerare la transizione green. Per centrare i target 2030 serviranno 480 miliardi l’anno in investimenti sostenibili. Crescono intanto gli investimenti privati: nel 2024 il private equity italiano ha toccato i 14,9 miliardi, +83% rispetto al 2023. Approfondiamo il tema con Carlo Cici, Partner & Head of Sustainability Practice, The European House - Ambrosetti.
No primeiro episódio, Maju Coutinho, Ana Paula Arósio, o fotógrafo do jornal O Globo Custódio Coimbra, e Lya Mara, de 99 anos, colaboradora da Globo entre 1965 e 2006, dividiram lembranças surpreendentes.
Did you know that many conditions treated by Big Pharma can be inexpensively corrected with vitamin D?Leo Pharma and Almirall are two pharmaceutical companies that specialize in dermatology. Many of their products contain synthetic vitamin D for skin problems. Coincidentally, these companies also played a role in the sun-phobia movement. The sun is one of the best remedies for skin problems like eczema and psoriasis. You need at least 10,000 IUs of vitamin d3 every day to maintain healthy vitamin D levels!Sunbathing was once popular worldwide and was used to prevent tuberculosis and various health conditions. However, after the development of antibiotics, its popularity drastically declined.Dr. William Grant has done extensive research on vitamin D. He explains that 84,532 papers have been published on vitamin D, the most studied bioactive molecule. Despite the evidence, there is still controversy regarding the health benefits of vitamin D. Tens of thousands of research studies have been conducted on the benefits of vitamin D for cancer. Big Pharma has influenced studies that discredit the benefits of vitamin D. Only small amounts of vitamin D were used in most studies that do not show favorable outcomes with vitamin D. Dr. Cicero Coimbra, who developed the Coimbra protocol, has seen a 90% success rate in using vitamin D for autoimmune diseases. Some people have vitamin D resistance, which involves a genetic problem with vitamin D. Blood tests can not accurately determine vitamin D deficiency. It is vital to keep your vitamin D levels over 50 ng/mL to avoid vitamin D deficiency. Dr. Eric Berg DC Bio:Dr. Berg, age 59, is a chiropractor who specializes in Healthy Ketosis & Intermittent Fasting. He is the author of the best-selling book The Healthy Keto Plan, and is the Director of Dr. Berg Nutritionals. He no longer practices, but focuses on health education through social media.
Dr. Coimbra first discovered the benefits of vitamin D when he noticed significant improvement in a patient with Parkinson's disease and vitiligo after giving them 10,000 IU of vitamin D per day. As Dr. Coimbra learned more about vitamin D, he began to increase his patients' dosage while closely monitoring them for symptoms of toxicity. He found that he could prevent an increase of calcium in the urine caused by higher doses of vitamin D by asking his patients to decrease their dairy intake. Magnesium can also be taken with high doses of vitamin D to help control calcium levels and aid absorption. People with autoimmune disorders often have polymorphisms affecting any of the nine genes that vitamin D requires for proper function. Vitamin D deficiency is also related to modern lifestyles that limit sun exposure. In 1988, it was discovered that we have vitamin D receptors in almost every cell of the body. This triggered an increase in vitamin D research and the understanding that vitamin D was important for far more than just bone and calcium. If you have a problem with vitamin D metabolism, you could be prone to many diseases. Dr. Coimbra explains that some health concerns must be addressed with doses of up to 600,000 IU of vitamin D. This dosage may also be helpful before surgery. When treating people with autoimmune diseases, Dr. Coimbra gives his patients 1,000 IU of vitamin D per kilogram of body weight.