Mergulhe na histórias e curiosidades contadas pelo professor Milton Teixeira. Membro da Diretora do Sindicato dos Guias de Turismo do Rio de Janeiro. O historiador conta com muito bom humor e irreverência fatos marcantes e inusitados da história do Rio, do Brasil e do Mundo. Envie sugestões através…
Rádio BandNews FM - Rio de Janeiro
Milton Teixeira fala sobre a inauguração do Theatro Municipal do Rio, em 14 de julho de 1909, marco da grandiosidade cultural da cidade. Um sonho que nasceu no Império, ganhou força na República e se tornou um dos maiores patrimônios artísticos do Brasil.
Na coluna desta semana, o professor Milton Teixeira destaca o Theatro Municipal do Rio de Janeiro, que completa 116 anos no dia 14 de julho. Um símbolo da cultura brasileira, fruto de um sonho do Império que só se concretizou no início do século XX.
Milton Teixeira relembra a inauguração do Hipódromo da Gávea em 1926, marco da elegância carioca. Um sonho das elites que virou patrimônio cultural do Rio.
Milton Teixeira fala sobre a Revolução de 1932, quando São Paulo se rebelou contra Getúlio Vargas em defesa da Constituição.
Milton Teixeira fala sobre o incêndio do Museu de Arte Moderna do Rio, que em 1978 consumiu obras de Picasso, Dalí e Portinari.
Milton Teixeira fala sobre Dom Pedro II, o imperador doceiro e cachaceiro, que no fim da vida viajou para a Europa para cuidar da saúde.
Na coluna desta semana, o professor Milton Teixeira relembra o incêndio que destruiu o acervo do Museu de Arte Moderna do Rio em 1978. Uma perda irreparável que abalou o cenário artístico latino-americano.
Milton Teixeira fala sobre Jânio Quadros, o presidente da vassoura que prometeu varrer a corrupção no Brasil.
Milton Teixeira relembra a estreia da revista em quadrinhos Pato Donald no Brasil e o encontro do pato com Zé Carioca.
Milton Teixeira fala sobre os pracinhas da Força Expedicionária Brasileira, que no dia 2 de julho de 1944 partiram do Rio rumo à Itália para enfrentar os horrores do nazismo.
Milton Teixeira fala sobre o Barão de Drummond, visionário que criou o primeiro zoológico do Rio e, sem querer, inventou o popular Jogo do Bicho.
Milton Teixeira relembra a transferência do Museu Nacional para o Palácio de São Cristóvão em 1892. Um dos maiores museus do mundo, perdeu grande parte de seu acervo num trágico incêndio e luta hoje por sua reconstrução.
Milton Teixeira homenageia João do Rio, cronista que revelou a vida invisível da cidade com coragem e poesia. Negro e homossexual assumido, enfrentou preconceitos e deixou um legado imortal sobre o Rio de Janeiro.
Na coluna desta semana, o professor Milton Teixeira fala sobre o surgimento do Jogo do Bicho, criado por João Batista Viana Drummond, o Barão de Drummond.
Milton Teixeira relembra que, em 25 de junho de 1862, o Brasil adotou o sistema métrico decimal. Antes disso, tudo era medido em braças, palmos e varas, seguindo tradições herdadas de Roma.
Milton Teixeira conta as origens históricas e simbólicas das festas juninas, com raízes na colheita europeia e tradições celtas. Ele mostra como o Brasil reinventou a celebração com elementos indígenas, portugueses e muito milho.
Milton Teixeira conta que, em 15 de junho de 1907, Rui Barbosa representou o Brasil na Conferência de Paz em Haia, Holanda. Poliglota e brilhante, Rui desafiou os presentes: “Falo qualquer língua viva ou morta.”
Milton Teixeira lembra que, em 22 de junho de 1874, foi inaugurado o telégrafo submarino ligando o Brasil à Europa. A façanha só foi possível graças ao Barão de Mauá, depois Visconde, que conseguiu financiamento inglês e trouxe o cabo no maior navio do mundo, o Great Eastern.
Na coluna desta semana, o professor Milton Teixeira revela as origens pagãs e europeias da festa junina. Ele mostra como a tradição foi reinventada no Brasil, tornando-se um dos maiores festejos do país.
Milton Teixeira relembra a estreia pública de Noel Rosa, em 17 de junho de 1929, no Tijuca Tênis Clube. Com só 19 anos, o jovem de Vila Isabel já mostrava o talento que marcaria a música brasileira.
Milton Teixeira celebra os 75 anos do Maracanã, inaugurado em 16 de junho de 1950. Um dos maiores símbolos do futebol mundial, nasceu da ideia de trazer a Copa para o Brasil ainda em 1938. A proposta ganhou força com o apoio de Getúlio Vargas e, após a guerra, a FIFA confirmou: a Copa de 1950 seria na nossa casa.
Milton Teixeira conta como, em 14 de junho de 1972, o Brasil perdia Leila Diniz, atriz, modelo e símbolo da liberdade feminina, morta em um acidente aéreo na Índia aos 27 anos. Ícone da contracultura nos anos 60, desafiou os costumes da ditadura com atitudes ousadas, como exibir a gravidez na praia, e abriu caminho para o empoderamento feminino no Brasil.
Milton Teixeira conta como, em 14 de junho de 1909, após a morte de Afonso Pena, o vice Nilo Peçanha assumiu a presidência e promoveu uma profunda reforma no ensino, valorizando professores, modernizando escolas e cuidando da agricultura e das finanças. Pouco lembrado hoje, Nilo foi o primeiro presidente negro das Américas — e, apesar do racismo da época, deixou um legado admirável em apenas um ano de governo.
Na coluna desta semana, o professor Milton Teixeira lembra que, em 16 de junho de 1950, o Maracanã foi inaugurado. O estádio foi palco de grandes emoções do futebol mundial.
Milton Teixeira conta como Santo Antônio, nascido em Lisboa no século XIII com o nome de Fernando de Bulhões, trocou os dominicanos pelos franciscanos e ganhou fama após uma pregação inesperada que revelou sua erudição. Conhecido como Santo Antônio de Pádua na Itália e de Lisboa em Portugal, tornou-se um dos santos mais populares do Brasil — famoso por milagres e por ajudar até nos casamentos, segundo o próprio Milton.
Milton Teixeira conta como, em 9 de junho de 1934, o Pato Donald surgiu no cinema e, anos depois, visitou o Brasil no filme “Alô, Amigos”, sendo recebido pelo malandro Zé Carioca em pleno Rio de Janeiro. Em uma cena polêmica, censurada depois, o papagaio oferece cachaça ao pato, que bebe sem saber e solta fogo pela boca, marcando um curioso encontro entre Disney e a cultura brasileira.
Milton Teixeira conta como, em 4 de junho de 1950, o Brasil conheceu a televisão com a primeira transmissão experimental da TV Tupi, em São Paulo. Tudo improvisado, com padres cantando, artistas de rádio e 38 aparelhos espalhados pela cidade — cada um cercado de dezenas de curiosos. No ano seguinte, em 20 de janeiro de 1951, nascia a TV Tupi do Rio, no prédio do antigo cassino da Urca, onde hoje funciona uma escola de design. Foram 30 anos de história, com programas inesquecíveis como Chacrinha e Flávio Cavalcanti.
Milton Teixeira revela como Ipanema, fundada em 1894 pelo Barão de Ipanema, só começou a crescer de verdade em 1903, quando ganhou o bonde elétrico e a energia elétrica — antes mesmo de ter casas! De areal deserto, virou reduto de boemia, elegância e foi eternizada pela Bossa Nova.
Na coluna desta semana, o professor Milton Teixeira conta a curiosa história de Santo Antônio de Lisboa — erroneamente chamado de Pádua — que, mesmo sem nunca ter pisado no Brasil, chegou a ser promovido a general do Exército Brasileiro.
Milton Teixeira revela a curiosa história dos colonos suíços que chegaram ao Rio em 1818 para substituir a mão de obra escrava. Recebidos pessoalmente por Dom João, Dom Pedro e Dona Leopoldina, eles fugiram do calor carioca e fundaram, em 1819, a colônia de Nova Friburgo — berço de uma cidade que hoje é referência em turismo, gastronomia e cultura no estado do Rio.
Milton Teixeira revela a chocante história de como o regime nazista classificou a Arte Moderna como “degenerada” e promoveu a queima de obras inestimáveis — incluindo trabalhos de brasileiros como Tarsila do Amaral, Portinari e Di Cavalcanti.
Milton Teixeira conta como, em 1928, a FIFA decidiu criar o primeiro campeonato mundial de futebol, que teve sua estreia no Uruguai em 1930.
Milton Teixeira revela a surpreendente história de Flávio Cavalcanti, apresentador polêmico da TV que, apesar da imagem controversa, foi um herói silencioso da ditadura militar.
Na coluna desta semana, o professor Milton Teixeira relembra a fundação do Museu Nacional, inaugurado por Dom João VI em 1818, e lamenta sua destruição pelo incêndio de 2018, que representou uma perda irreparável para o Brasil e o mundo.
Milton Teixeira lembra que Millôr Fernandes, nascido em 1924 no Rio, foi um humorista e cronista famoso por suas ironias e críticas à ditadura, hoje homenageado no Arpoador com uma estátua.
Milton Teixeira conta como, em 25 de maio de 1871, Dom Pedro II viajou à Europa, enquanto a princesa Isabel, como regente, sancionou a Lei do Ventre Livre, marco importante no processo de abolição da escravatura no Brasil.
Milton Teixeira conta como, em 23 de maio de 1962, o filme brasileiro Pagador de Promessas, dirigido e estrelado por Anselmo Duarte, ganhou a Palma de Ouro no Festival de Cannes. A história simples e densa de um homem do interior da Bahia, que enfrenta a igreja por sua fé, mexeu com o Brasil, mas acabou barrada no Oscar por críticas à igreja e à política da época, tornando-se um marco do cinema nacional.
Milton Teixeira conta como Carlos Lacerda, jornalista e político nascido em Laranjeiras, ficou famoso por seus ataques ao governo Vargas. Fundador da Tribuna da Imprensa, sofreu um atentado em 1954 e morreu em 21 de maio de 1977.
Na coluna desta semana, o professor Milton Teixeira relembra o casamento de Dom Pedro II, que, aos 17 anos, casou-se com Teresa Cristina Maria.
Milton Teixeira conta como, em 20 de maio de 1900, o Brasil lançava sua primeira revista com fotos em cores: a Revista da Semana. Inspirada em um modelo francês, ela misturava humor, poesia e atualidades, e marcou época com suas capas ilustradas por belas mulheres cariocas.
Milton Teixeira conta como, em maio de 1818, foi fundado o Museu Real, o primeiro museu oficial do Rio de Janeiro. Idealizado por D. João VI, o espaço reunia coleções de história natural e arte, dando origem ao atual Museu Nacional. A criação marcou o início da museologia no Brasil e eternizou um marco na história da ciência e cultura nacionais.
Milton Teixeira relembra que, além da Abolição da Escravatura, o dia 13 de maio marca a aparição de Nossa Senhora de Fátima em 1917 e o atentado ao Papa João Paulo II em 1981, do qual ele sobreviveu e atribuiu à santa. O historiador também destaca a passagem do Papa pelo Brasil, sua visita ao Vidigal e relíquias guardadas no Museu de Arte Sacra do Rio.