Mergulhe na histórias e curiosidades contadas pelo professor Milton Teixeira. Membro da Diretora do Sindicato dos Guias de Turismo do Rio de Janeiro. O historiador conta com muito bom humor e irreverência fatos marcantes e inusitados da história do Rio, do Brasil e do Mundo. Envie sugestões através…
Rádio BandNews FM - Rio de Janeiro
Milton Teixeira celebra os 75 anos do Maracanã, inaugurado em 16 de junho de 1950. Um dos maiores símbolos do futebol mundial, nasceu da ideia de trazer a Copa para o Brasil ainda em 1938. A proposta ganhou força com o apoio de Getúlio Vargas e, após a guerra, a FIFA confirmou: a Copa de 1950 seria na nossa casa.
Milton Teixeira conta como, em 14 de junho de 1972, o Brasil perdia Leila Diniz, atriz, modelo e símbolo da liberdade feminina, morta em um acidente aéreo na Índia aos 27 anos. Ícone da contracultura nos anos 60, desafiou os costumes da ditadura com atitudes ousadas, como exibir a gravidez na praia, e abriu caminho para o empoderamento feminino no Brasil.
Milton Teixeira conta como, em 14 de junho de 1909, após a morte de Afonso Pena, o vice Nilo Peçanha assumiu a presidência e promoveu uma profunda reforma no ensino, valorizando professores, modernizando escolas e cuidando da agricultura e das finanças. Pouco lembrado hoje, Nilo foi o primeiro presidente negro das Américas — e, apesar do racismo da época, deixou um legado admirável em apenas um ano de governo.
Na coluna desta semana, o professor Milton Teixeira lembra que, em 16 de junho de 1950, o Maracanã foi inaugurado. O estádio foi palco de grandes emoções do futebol mundial.
Milton Teixeira conta como Santo Antônio, nascido em Lisboa no século XIII com o nome de Fernando de Bulhões, trocou os dominicanos pelos franciscanos e ganhou fama após uma pregação inesperada que revelou sua erudição. Conhecido como Santo Antônio de Pádua na Itália e de Lisboa em Portugal, tornou-se um dos santos mais populares do Brasil — famoso por milagres e por ajudar até nos casamentos, segundo o próprio Milton.
Milton Teixeira conta como, em 9 de junho de 1934, o Pato Donald surgiu no cinema e, anos depois, visitou o Brasil no filme “Alô, Amigos”, sendo recebido pelo malandro Zé Carioca em pleno Rio de Janeiro. Em uma cena polêmica, censurada depois, o papagaio oferece cachaça ao pato, que bebe sem saber e solta fogo pela boca, marcando um curioso encontro entre Disney e a cultura brasileira.
Milton Teixeira conta como, em 4 de junho de 1950, o Brasil conheceu a televisão com a primeira transmissão experimental da TV Tupi, em São Paulo. Tudo improvisado, com padres cantando, artistas de rádio e 38 aparelhos espalhados pela cidade — cada um cercado de dezenas de curiosos. No ano seguinte, em 20 de janeiro de 1951, nascia a TV Tupi do Rio, no prédio do antigo cassino da Urca, onde hoje funciona uma escola de design. Foram 30 anos de história, com programas inesquecíveis como Chacrinha e Flávio Cavalcanti.
Milton Teixeira revela como Ipanema, fundada em 1894 pelo Barão de Ipanema, só começou a crescer de verdade em 1903, quando ganhou o bonde elétrico e a energia elétrica — antes mesmo de ter casas! De areal deserto, virou reduto de boemia, elegância e foi eternizada pela Bossa Nova.
Na coluna desta semana, o professor Milton Teixeira conta a curiosa história de Santo Antônio de Lisboa — erroneamente chamado de Pádua — que, mesmo sem nunca ter pisado no Brasil, chegou a ser promovido a general do Exército Brasileiro.
Milton Teixeira revela a curiosa história dos colonos suíços que chegaram ao Rio em 1818 para substituir a mão de obra escrava. Recebidos pessoalmente por Dom João, Dom Pedro e Dona Leopoldina, eles fugiram do calor carioca e fundaram, em 1819, a colônia de Nova Friburgo — berço de uma cidade que hoje é referência em turismo, gastronomia e cultura no estado do Rio.
Milton Teixeira revela a chocante história de como o regime nazista classificou a Arte Moderna como “degenerada” e promoveu a queima de obras inestimáveis — incluindo trabalhos de brasileiros como Tarsila do Amaral, Portinari e Di Cavalcanti.
Milton Teixeira conta como, em 1928, a FIFA decidiu criar o primeiro campeonato mundial de futebol, que teve sua estreia no Uruguai em 1930.
Milton Teixeira revela a surpreendente história de Flávio Cavalcanti, apresentador polêmico da TV que, apesar da imagem controversa, foi um herói silencioso da ditadura militar.
Na coluna desta semana, o professor Milton Teixeira relembra a fundação do Museu Nacional, inaugurado por Dom João VI em 1818, e lamenta sua destruição pelo incêndio de 2018, que representou uma perda irreparável para o Brasil e o mundo.
Milton Teixeira lembra que Millôr Fernandes, nascido em 1924 no Rio, foi um humorista e cronista famoso por suas ironias e críticas à ditadura, hoje homenageado no Arpoador com uma estátua.
Milton Teixeira conta como, em 25 de maio de 1871, Dom Pedro II viajou à Europa, enquanto a princesa Isabel, como regente, sancionou a Lei do Ventre Livre, marco importante no processo de abolição da escravatura no Brasil.
Milton Teixeira conta como, em 23 de maio de 1962, o filme brasileiro Pagador de Promessas, dirigido e estrelado por Anselmo Duarte, ganhou a Palma de Ouro no Festival de Cannes. A história simples e densa de um homem do interior da Bahia, que enfrenta a igreja por sua fé, mexeu com o Brasil, mas acabou barrada no Oscar por críticas à igreja e à política da época, tornando-se um marco do cinema nacional.
Milton Teixeira conta como Carlos Lacerda, jornalista e político nascido em Laranjeiras, ficou famoso por seus ataques ao governo Vargas. Fundador da Tribuna da Imprensa, sofreu um atentado em 1954 e morreu em 21 de maio de 1977.
Na coluna desta semana, o professor Milton Teixeira relembra o casamento de Dom Pedro II, que, aos 17 anos, casou-se com Teresa Cristina Maria.
Milton Teixeira conta como, em 20 de maio de 1900, o Brasil lançava sua primeira revista com fotos em cores: a Revista da Semana. Inspirada em um modelo francês, ela misturava humor, poesia e atualidades, e marcou época com suas capas ilustradas por belas mulheres cariocas.
Milton Teixeira conta como, em maio de 1818, foi fundado o Museu Real, o primeiro museu oficial do Rio de Janeiro. Idealizado por D. João VI, o espaço reunia coleções de história natural e arte, dando origem ao atual Museu Nacional. A criação marcou o início da museologia no Brasil e eternizou um marco na história da ciência e cultura nacionais.
Milton Teixeira relembra que, além da Abolição da Escravatura, o dia 13 de maio marca a aparição de Nossa Senhora de Fátima em 1917 e o atentado ao Papa João Paulo II em 1981, do qual ele sobreviveu e atribuiu à santa. O historiador também destaca a passagem do Papa pelo Brasil, sua visita ao Vidigal e relíquias guardadas no Museu de Arte Sacra do Rio.
Milton Teixeira conta como Orfeu Negro, filmado no Rio com atores brasileiros, venceu Cannes em 1959 e depois o Oscar de melhor filme estrangeiro — mas como produção francesa. O filme retrata o Carnaval e o Morro da Babilônia, eternizando o Rio daquela época.
Na coluna desta sexta-feira (16), o professor Milton Teixeira relembra a violenta revolta das barcas de 1959, em Niterói, causada pela má qualidade do serviço e culminando em confrontos, incêndios e saques que marcaram a história da cidade.
Na coluna desta sexta-feira (9), o professor Milton Teixeira conta a origem do Dia das Mães, que surgiu nos EUA no início do século XX e chegou oficialmente ao Brasil em 1932, durante o governo Vargas.
Na coluna desta sexta-feira (25), o professor Milton Teixeira explica a história do Dia do Trabalhador, que surgiu após uma greve sangrenta em Chicago, em 1886, e foi incorporado ao calendário brasileiro no início do século XX.
Na coluna desta sexta-feira (2), o professor Milton Teixeira conta uma história surpreendente e pouco conhecida: a tentativa de resgate de Napoleão Bonaparte por um fazendeiro brasileiro, Domingos Custódio Guimarães, que pretendia trazê-lo para liderar uma revolução republicana no Brasil.
Na coluna desta sexta-feira (18), o professor Milton Teixeira fala sobre uma data pouco lembrada, mas de enorme importância: o verdadeiro aniversário do Brasil, celebrado em 22 de abril, data da chegada de Cabral em 1500.
Milton Teixeira relembra que o dia 13 de maio de 1888 foi marcado pela Abolição da Escravatura no Brasil, com a assinatura da Lei Áurea pela Princesa Isabel. O historiador destaca que, embora tenha sido uma conquista importante, a abolição não trouxe direitos ou reparações aos ex-escravizados, resultando em um legado de desigualdade que perdura até os dias atuais.
Milton Teixeira conta como, em 1808, Dom João criou a Imprensa Régia, a primeira tipografia oficial do Brasil. No mesmo ano, foi lançado o jornal Gazeta do Rio de Janeiro, marcando o início da imprensa no país.
Milton Teixeira conta como, dias antes de assinar a Lei Áurea, a princesa Isabel recebeu escravos fugitivos no Palácio de Petrópolis, antecipando simbolicamente o fim da escravidão no Brasil. Defensora dos pobres, ela marcou a história com um ato de empatia que escandalizou a corte, mas reforçou seu compromisso com a abolição.
Milton Teixeira relembra o episódio da Retirada da Laguna, em 1867, quando tropas brasileiras enfrentaram selva, doenças e batalhas durante a Guerra do Paraguai.
Milton Teixeira relembra a inauguração da rodovia Rio-São Paulo, em 1928, marco da modernização viária promovida por Washington Luiz. Mais tarde reformulada e batizada de Presidente Dutra, a estrada se tornou fundamental para o desenvolvimento econômico do Brasil, ligando os dois maiores centros urbanos do país.
Milton Teixeira relembra a vida e a obra de Noel Rosa, que revolucionou o samba ao popularizá-lo entre diferentes classes sociais e moldar a música brasileira. Com 250 composições, o artista deixou uma herança imortal que ecoa em cada acorde do samba até hoje.
Na coluna deste domingo (4), o professor Milton Teixeira fala sobre o nascimento de Carlos Lacerda, em 30 de abril de 1914, no Rio de Janeiro — jornalista combativo, crítico feroz de Getúlio Vargas e governador da Guanabara.
Na coluna deste sábado (3), o professor Milton Teixeira fala sobre 1º de Maio de 1500, quando Pero Vaz de Caminha escreveu ao rei de Portugal relatando o "descobrimento" do Brasil.
Na coluna desta terça-feira (29), o professor Milton Teixeira fala sobre o atentado frustrado no Riocentro, em 30 de abril de 1981, quando uma explosão durante um show pelo Dia dos Trabalhadores expôs uma trama do regime militar.
Na coluna desta segunda-feira (28), o professor Milton Teixeira fala sobre o 1º de Maio, o Dia Internacional dos Trabalhadores, e seu significado histórico.
Na coluna deste domingo (27), o professor Milton Teixeira fala sobre o dia 23 de abril de 1925, data em que era aberta a exposição internacional do Art Déco.
Na coluna deste sábado (26), o professor Milton Teixeira fala sobre dia 19 de abril, data que homenageia os povos indígenas.
Na coluna desta terça-feira (22), o professor Milton Teixeira fala sobre o nascimento e a vida de Tiradentes.
Na coluna desta segunda-feira (21), o professor Milton Teixeira sobre a importância do dia 20 abril, data de nascimento do Barão do Rio Branco.