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Laura Vasconcelos foi a convidada do episódio #336 do Mundo da Luta. A lutadora da categoria peso-palha defendeu seu título na edição 136 do Jungle Fight após derrotar Laura Fontoura com um nocaute técnico no primeiro round. Em bate-papo, ela falou sobre o último duelo e projetou os próximos passos na carreira.
Neste episódio, Bárbara e Babica conversam sobre um superpoder que todo mundo tem, mas que precisa ser protegido: a liberdade de expressão! Elas descobrem que, graças à coragem de pessoas como Martin Luther King e Pagu, o mundo aprendeu que falar, escrever e defender ideias é essencial pra combater injustiças. Uma conversa leve, divertida e cheia de aprendizados sobre como cada voz — até a sua — pode fazer a diferença no mundo.
Anderson "Astro da Maldade" Nascimento foi o convidado do episódio #335 do Mundo da Luta. Campeão do peso-meio-médio do Jungle Fight, o lutador se prepara para defender o título pela primeira vez. Em bate-papo, o atleta contou sobre as expectativas para o próximo duelo, a origem do apelido curioso e sobre como entrou no universo das artes marciais mistas. Com Ana Hissa, Carlos Antunes e Nathália Almeida. Dá o play!
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De sexta a domingo o Cine Brasília recebe a Primeira Mostra de Cinema Antimanicomial, uma iniciativa em apoio à luta pela transformação do modelo de cuidado das pessoas em sofrimento psíquico. A jornalista Nita Queiroz traz as informações.
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Neste episódio, usamos o filme Clube da Luta como ponto de partida para uma fábula sobre o pertencimento — essa necessidade ancestral de ser parte de algo sem precisar fingir. Com referências à neurociência, poesia, psicologia e música brasileira, o programa mergulha nas dores do desencaixe e na beleza de encontrar seu lugar no mundo — ou, melhor ainda, de construí-lo. Porque, no fim, pertencer de verdade é um ato de coragem. O comentário do ouvinte é patrocinado pela Vinho 24 Horas. Já pensou em ter um negócio que funciona 24h, sem precisar de funcionários? Uma adega autônoma instalada no seu condomínio, com vinhos de qualidade, controle pelo celular e margem de 80%. Com apenas R$ 29.900, você inicia sua franquia e ainda ganha 100 garrafas de vinho. Acesse Vinho24.com.br e comece seu novo negócio! A Terra Desenvolvimento revoluciona a gestão agropecuária com métodos exclusivos e tecnologia inovadora, oferecendo acesso em tempo real aos dados da sua fazenda para estratégias eficientes. A equipe atua diretamente na execução, garantindo resultados. Para investidores, orienta na escolha das melhores atividades no agro. Com 25 anos de experiência, transforma propriedades em empreendimentos lucrativos e sustentáveis. Conheça mais em terradesenvolvimento.com.br. Inteligência a serviço do agro! ...................................................................................................................................................................
A lenda do MMA fala de sua luta pelo Fight Music Show 6 contra Tadalafellas, contra sobre o que vem fazendo em sua aposentadoria e revela bastidores de sua carreira, como a vez em que substituiu o irmão Rodrigo Minotauro em evento do Pride. Além disso, o podcast presta tributo a José Aldo.
TUTAMEIA entrevista Andrei Tokarev, coronel reformado do Exercito Vermelho, doutor em estudos africanos pela Academia da Ciencias da Russia e organizador de encontro de veteranos da Grande Guerra Patria e de outras guerras e conflitos em que a Uniao Sovietica participou.
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No Apito Final de hoje, abordamos as semifinais das competições europeias, a luta entre o SL Benfica e do Sporting CP pelo campeonato nacional, assim como a luta pela manutenção, os inúmeros campeonatos europeus e a final da Liga dos Campeões Asiática, entre Kawasaki Frontale e Al-Ahli.Um dos outros temas foram o despedimento do Jorge Jesus do Al-Hilal, o futuro da seleção do Brasil, o el Clássico, as subidas e descidas de divisão em Inglaterra e Portugal assim como as conquistas dos campeonatos nacionais pelo Bayern de Munique e PSG, a presença do Crystal Palace na final da FA Cup e a saída de Jamie Vardy do Leicester City.Moderação:André VenturaComentários:Guilherme LopesTomás LourençoCréditos:Design:- Logo: Patrícia CamposSonoplastia:- Genérico: Nuno Viegas- Rubricas: Luís Batista e Miguel Martins
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Devocional do dia 08/05/2025 com o Tema: "Luta" Neemias era um judeu que trabalhava como copeiro do rei Artaxerxes, desenvolvendo uma função de confiança. Depois de receber a visita do seu irmão Hanani, toma ciência de que o seu povo, que havia retornado à terra natal, Jerusalém, estava vivendo um tempo de grande dificuldade numa cidade sem muros, nem portas, totalmente vulnerável aos inimigos. Leitura bíblica: Neemias 4.1-14 Versículo Chave: “Eles lutarão contra você, mas não o vencerão, pois eu estou com você e o protegerei”, diz o SENHOR (Jr 1.19).See omnystudio.com/listener for privacy information.
O novo livro de Domingos da Cruz, "Ferramentas para Destruir o Ditador e Evitar Nova Ditadura", foi bloqueado no aeroporto de Luanda, em Angola, pelos serviços de segurança do Estado. Trata-se de uma versão mais radical da obra que levou à detenção dos 15+2 activistas em 2015 e que seria agora apresentada em Angola. Domingos da Cruz defende a desobediência civil como caminho para mudar Angola, critica a censura ao seu livro e denuncia a dependência da oposição ao regime. RFI: Como interpreta este bloqueio do seu livro no aeroporto por parte das autoridades angolanas? Estava à espera que isto acontecesse?Domingos da Cruz: Nunca esperei nada que fosse, digamos, de acordo com a lei, com a ética, com o que é normal numa sociedade onde aqueles que estão no poder agem de acordo com os interesses dos cidadãos. Portanto, eu esperava que isso acontecesse, até porque estamos perante uma atitude que revela coerência: é mais uma vez o regime a afirmar a sua própria natureza. Seria de uma grande ingenuidade esperar o contrário. Imagine que estivéssemos em Cuba ou na Coreia do Norte e se esperasse liberdade de imprensa, direito à manifestação, liberdade de pensamento, liberdade académica e científica, seria uma contradição. E o mesmo se aplica a Angola. Portanto, tudo o que fizeram revela tão somente a natureza do próprio regime. Para mim, é perfeitamente expectável.Gostaria de esclarecer que não falo com a imprensa sobre o assunto com a intenção de me apresentar como vítima ou de fazer qualquer denúncia. Não estou a denunciar absolutamente nada. Estou simplesmente a aproveitar a oportunidade que me é concedida para informar o que sucedeu. Se estivesse a denunciar, seria ingénuo e seria contraproducente, até porque ao longo de mais de três décadas se vão fazendo denúncias e nada melhora. Pelo contrário, o país só piora em quase todos os aspectos. Na realidade, quando se vive numa ditadura, num regime autoritário, a denúncia não funciona. O que se deve fazer é construir um plano estratégico de modo a remover a ditadura. Este é o caminho certo e não o caminho do vitimismo e da denúncia.Vamos falar disso e também do seu livro, mas antes pergunto-lhe: O que pretende ao disponibilizar o livro gratuitamente em PDF do seu livro e como é que esta decisão está a ser recebida pelo público?As pessoas estão satisfeitas pelo facto de eu ter disponibilizado o PDF. A razão que me levou a tomar esta decisão tem única e exclusivamente a ver com a minha pretensão de contribuir para esse processo de libertação, para que possamos sair do cativeiro. Eu acredito na força das ideias, na capacidade criativa e transformadora que as ideias têm. Espero que as pessoas adoptem as ideias e as pratiquem, porque me parece ser o caminho para a nossa libertação. E gostaria, mais uma vez, de aproveitar este momento para dizer que estamos numa sociedade onde, cada vez mais, a situação piora. Não vejo outro caminho que não seja, de facto, a mobilização popular para a transformação de Angola de uma ditadura para uma democracia.Essa mobilização é precisamente o que apresenta no seu livro, que inclui 168 técnicas de desobediência civil, baseadas no trabalho do intelectual e activista norte-americano Gene Sharp, considerado o maior teórico da resistência não violenta. Quais considera mais aplicáveis ao contexto actual de Angola e porquê?No contexto actual, parece-me que as técnicas de subversão do ponto de vista económico são adequadas, porque estamos num momento de grande crise, o que limita o regime financeiramente para comprar o maior número possível de pessoas, como tem sido prática. Se houver, por exemplo, indisponibilidade dos cidadãos para pagar impostos, para fazer depósitos bancários, se forem retirando o dinheiro dos bancos, isso aprofundará a crise e, de alguma maneira, limitará o regime na compra de pessoas. Essa é uma técnica perfeitamente adequada ao contexto actual.Por outro lado, as pessoas podem permanecer em casa, podem fazer abaixo-assinados, podem parar de colaborar com as instituições. Aqueles que trabalham em instituições públicas podem fingir que estão a trabalhar e não trabalharem. Tudo isso viabilizará o colapso das instituições e, perante esse colapso, chegará um momento em que as pessoas se levantarão em grande número, sem dúvida.Aproveito também para dizer que a diferença entre a edição que nos levou à prisão em 2015 e esta é que esta é uma edição crítica. Por edição crítica entende-se um texto comentado por vários pesquisadores. Temos o conteúdo da edição anterior, com algumas ideias novas, mas agora associado a comentários de vários estudiosos do Brasil, de Angola, de Moçambique, da Itália, que tornam o texto muito mais rico. Essa é a grande diferença entre a [edição] anterior e esta.Trata-se de uma reedição que acontece 10 anos depois daquela que talvez tenha sido a sua obra mais falada e conhecida, pelo menos em Angola.Sim, sim. Dez anos depois. Por acaso, não obedeceu a nenhum cálculo. Depois de tudo o que aconteceu, muitos já sabem, eu não tinha qualquer motivação para voltar ao livro. Mas, tendo em conta a degradação em que o regime se encontra e a situação geral do país, do ponto de vista económico e social, levou-me a pensar que é oportuno reeditar a obra. Ela afirma uma convicção profunda que tenho: acho que o caminho da luta não violenta, da desobediência civil, que sintetiza todas as técnicas que acabou de referir, parece-me ser efectivamente o caminho mais adequado para Angola.Se optássemos pela violência, de alguma forma estaríamos a contradizer a ética, por um lado, e a democracia que desejamos construir, por outro. Além disso, colocar-nos-íamos na mesma posição daqueles que estão no poder: seríamos todos violentos, do mesmo nível moral. Quem luta por uma democracia deve colocar-se numa posição de diferença, não só do ponto de vista ético, mas também discursivo. É óbvio que existem vários caminhos para a libertação, mas a violência colocar-nos-ia numa posição de grande desvantagem e haveria pouca possibilidade de vitória. Acho que a luta não violenta é o caminho mais adequado. Continuo a acreditar profundamente nisso, embora reconheça outras possibilidades.Domingos da Cruz, decorreram 10 anos desde o caso que levou à prisão dos 15+2 activistas, de que fez parte. Este julgamento terá sido provavelmente o mais mediático, ou um dos mais mediáticos, em Angola. O que mudou no país desde então? Considera que o actual regime de João Lourenço representa uma continuidade ou houve mudança em relação à repressão do tempo de José Eduardo dos Santos?Relativamente à repressão, houve continuidade, claramente. Não há dúvidas quanto a isso. Gostava de apresentar alguns exemplos simples. Tal como José Eduardo dos Santos fazia, qualquer tentativa de protesto é hoje reprimida pelo seu sucessor. E quando digo “seu sucessor”, baseio-me no que diz o nosso quadro legal. De acordo com a Constituição da República de Angola, o responsável pelos serviços de defesa e segurança é o Presidente da República. O ministro do Interior, da Defesa, os serviços secretos, todos agem a mando do Presidente. Aliás, temos uma das constituições que confere poderes excessivos ao Presidente.E não se trata apenas de reprimir. No caso de João Lourenço, ele aprofundou algo inédito: matar à luz do dia. Tivemos a morte de um activista numa manifestação em Luanda, por exemplo. E depois houve o caso das Lundas, onde foram assassinadas mais de 100 pessoas. Há um relatório publicado por organizações da sociedade civil angolana que descreve claramente esse drama.Falando de outros direitos; políticos, económicos e sociais, os indicadores mostram que a situação do país se degrada a cada dia. Houve também oportunidade para a sociedade civil fazer uma autocrítica e perceber que o método da denúncia é um erro, até mesmo do ponto de vista histórico. Imagine, na época colonial, se os nossos antepassados se limitassem a denunciar, provavelmente ainda estaríamos sob colonização. O que se deve fazer, na verdade, é tomar uma posição para pôr fim ao regime. E as técnicas de luta não violenta adequam-se perfeitamente para pôr fim ao nosso cativeiro. Mais de três décadas de denúncias não resolveram absolutamente nada. Os indicadores estão ali, quando se olha para os relatórios de instituições como as Nações Unidas, a Freedom House, Repórteres Sem Fronteiras, Mo Ibrahim Foundation, entre outras, todos demonstram que não saímos do mesmo lugar.Fala da sociedade civil e da oposição. Qual deve ser, a seu ver, o papel da oposição política, da sociedade civil e da juventude angolana na luta contra a repressão e na construção de uma democracia real?É preciso estabelecer uma diferença clara entre a oposição partidária e a luta cívica feita pela sociedade civil e pela juventude, como acaba de referir. A minha única esperança sincera está no povo. Primeiro, o povo deve tomar consciência de que está sozinho no mundo, literalmente abandonado. Vivemos num país com uma elite conectada ao capitalismo internacional, às grandes corporações, às potências ocidentais. É um regime que viabiliza a extração de recursos e beneficia o Ocidente.Internamente, o regime também beneficia a oposição partidária, o que significa que o povo é a única vítima disto tudo. A sociedade é que deve levantar-se. Não vejo um milímetro, não vejo um centímetro de esperança vindo da política partidária. Dou-lhe um exemplo simples: não conheço parte alguma do mundo onde se possa fazer oposição dependendo financeiramente do regime contra o qual se luta. A nossa lei dos partidos políticos confere financiamento vindo do Orçamento Geral do Estado aos partidos da oposição. E como, em Angola, o MPLA se confunde com o Estado, porque o capturou, significa que os partidos da oposição dependem literalmente do MPLA para sobreviverem. Para terem arroz e feijão na mesa, para cuidarem da sua saúde, para mandarem os filhos à escola ou comprarem um bilhete de avião, dependem do regime. Não é possível fazer oposição assim.Como dizia Thomas Sankara: quem te alimenta, controla-te, manipula-te. Por outro lado, temos uma oposição viciada, corrupta e envelhecida. Psicologicamente, não se pode esperar muito de velhos. Não é dos velhos que virá a revolução.
O novo livro de Domingos da Cruz, "Ferramentas para Destruir o Ditador e Evitar Nova Ditadura", foi bloqueado no aeroporto de Luanda, em Angola, pelos serviços de segurança do Estado. Trata-se de uma versão mais radical da obra que levou à detenção dos 15+2 activistas em 2015 e que seria agora apresentada em Angola. Domingos da Cruz defende a desobediência civil como caminho para mudar Angola, critica a censura ao seu livro e denuncia a dependência da oposição ao regime. RFI: Como interpreta este bloqueio do seu livro no aeroporto por parte das autoridades angolanas? Estava à espera que isto acontecesse?Domingos da Cruz: Nunca esperei nada que fosse, digamos, de acordo com a lei, com a ética, com o que é normal numa sociedade onde aqueles que estão no poder agem de acordo com os interesses dos cidadãos. Portanto, eu esperava que isso acontecesse, até porque estamos perante uma atitude que revela coerência: é mais uma vez o regime a afirmar a sua própria natureza. Seria de uma grande ingenuidade esperar o contrário. Imagine que estivéssemos em Cuba ou na Coreia do Norte e se esperasse liberdade de imprensa, direito à manifestação, liberdade de pensamento, liberdade académica e científica, seria uma contradição. E o mesmo se aplica a Angola. Portanto, tudo o que fizeram revela tão somente a natureza do próprio regime. Para mim, é perfeitamente expectável.Gostaria de esclarecer que não falo com a imprensa sobre o assunto com a intenção de me apresentar como vítima ou de fazer qualquer denúncia. Não estou a denunciar absolutamente nada. Estou simplesmente a aproveitar a oportunidade que me é concedida para informar o que sucedeu. Se estivesse a denunciar, seria ingénuo e seria contraproducente, até porque ao longo de mais de três décadas se vão fazendo denúncias e nada melhora. Pelo contrário, o país só piora em quase todos os aspectos. Na realidade, quando se vive numa ditadura, num regime autoritário, a denúncia não funciona. O que se deve fazer é construir um plano estratégico de modo a remover a ditadura. Este é o caminho certo e não o caminho do vitimismo e da denúncia.Vamos falar disso e também do seu livro, mas antes pergunto-lhe: O que pretende ao disponibilizar o livro gratuitamente em PDF do seu livro e como é que esta decisão está a ser recebida pelo público?As pessoas estão satisfeitas pelo facto de eu ter disponibilizado o PDF. A razão que me levou a tomar esta decisão tem única e exclusivamente a ver com a minha pretensão de contribuir para esse processo de libertação, para que possamos sair do cativeiro. Eu acredito na força das ideias, na capacidade criativa e transformadora que as ideias têm. Espero que as pessoas adoptem as ideias e as pratiquem, porque me parece ser o caminho para a nossa libertação. E gostaria, mais uma vez, de aproveitar este momento para dizer que estamos numa sociedade onde, cada vez mais, a situação piora. Não vejo outro caminho que não seja, de facto, a mobilização popular para a transformação de Angola de uma ditadura para uma democracia.Essa mobilização é precisamente o que apresenta no seu livro, que inclui 168 técnicas de desobediência civil, baseadas no trabalho do intelectual e activista norte-americano Gene Sharp, considerado o maior teórico da resistência não violenta. Quais considera mais aplicáveis ao contexto actual de Angola e porquê?No contexto actual, parece-me que as técnicas de subversão do ponto de vista económico são adequadas, porque estamos num momento de grande crise, o que limita o regime financeiramente para comprar o maior número possível de pessoas, como tem sido prática. Se houver, por exemplo, indisponibilidade dos cidadãos para pagar impostos, para fazer depósitos bancários, se forem retirando o dinheiro dos bancos, isso aprofundará a crise e, de alguma maneira, limitará o regime na compra de pessoas. Essa é uma técnica perfeitamente adequada ao contexto actual.Por outro lado, as pessoas podem permanecer em casa, podem fazer abaixo-assinados, podem parar de colaborar com as instituições. Aqueles que trabalham em instituições públicas podem fingir que estão a trabalhar e não trabalharem. Tudo isso viabilizará o colapso das instituições e, perante esse colapso, chegará um momento em que as pessoas se levantarão em grande número, sem dúvida.Aproveito também para dizer que a diferença entre a edição que nos levou à prisão em 2015 e esta é que esta é uma edição crítica. Por edição crítica entende-se um texto comentado por vários pesquisadores. Temos o conteúdo da edição anterior, com algumas ideias novas, mas agora associado a comentários de vários estudiosos do Brasil, de Angola, de Moçambique, da Itália, que tornam o texto muito mais rico. Essa é a grande diferença entre a [edição] anterior e esta.Trata-se de uma reedição que acontece 10 anos depois daquela que talvez tenha sido a sua obra mais falada e conhecida, pelo menos em Angola.Sim, sim. Dez anos depois. Por acaso, não obedeceu a nenhum cálculo. Depois de tudo o que aconteceu, muitos já sabem, eu não tinha qualquer motivação para voltar ao livro. Mas, tendo em conta a degradação em que o regime se encontra e a situação geral do país, do ponto de vista económico e social, levou-me a pensar que é oportuno reeditar a obra. Ela afirma uma convicção profunda que tenho: acho que o caminho da luta não violenta, da desobediência civil, que sintetiza todas as técnicas que acabou de referir, parece-me ser efectivamente o caminho mais adequado para Angola.Se optássemos pela violência, de alguma forma estaríamos a contradizer a ética, por um lado, e a democracia que desejamos construir, por outro. Além disso, colocar-nos-íamos na mesma posição daqueles que estão no poder: seríamos todos violentos, do mesmo nível moral. Quem luta por uma democracia deve colocar-se numa posição de diferença, não só do ponto de vista ético, mas também discursivo. É óbvio que existem vários caminhos para a libertação, mas a violência colocar-nos-ia numa posição de grande desvantagem e haveria pouca possibilidade de vitória. Acho que a luta não violenta é o caminho mais adequado. Continuo a acreditar profundamente nisso, embora reconheça outras possibilidades.Domingos da Cruz, decorreram 10 anos desde o caso que levou à prisão dos 15+2 activistas, de que fez parte. Este julgamento terá sido provavelmente o mais mediático, ou um dos mais mediáticos, em Angola. O que mudou no país desde então? Considera que o actual regime de João Lourenço representa uma continuidade ou houve mudança em relação à repressão do tempo de José Eduardo dos Santos?Relativamente à repressão, houve continuidade, claramente. Não há dúvidas quanto a isso. Gostava de apresentar alguns exemplos simples. Tal como José Eduardo dos Santos fazia, qualquer tentativa de protesto é hoje reprimida pelo seu sucessor. E quando digo “seu sucessor”, baseio-me no que diz o nosso quadro legal. De acordo com a Constituição da República de Angola, o responsável pelos serviços de defesa e segurança é o Presidente da República. O ministro do Interior, da Defesa, os serviços secretos, todos agem a mando do Presidente. Aliás, temos uma das constituições que confere poderes excessivos ao Presidente.E não se trata apenas de reprimir. No caso de João Lourenço, ele aprofundou algo inédito: matar à luz do dia. Tivemos a morte de um activista numa manifestação em Luanda, por exemplo. E depois houve o caso das Lundas, onde foram assassinadas mais de 100 pessoas. Há um relatório publicado por organizações da sociedade civil angolana que descreve claramente esse drama.Falando de outros direitos; políticos, económicos e sociais, os indicadores mostram que a situação do país se degrada a cada dia. Houve também oportunidade para a sociedade civil fazer uma autocrítica e perceber que o método da denúncia é um erro, até mesmo do ponto de vista histórico. Imagine, na época colonial, se os nossos antepassados se limitassem a denunciar, provavelmente ainda estaríamos sob colonização. O que se deve fazer, na verdade, é tomar uma posição para pôr fim ao regime. E as técnicas de luta não violenta adequam-se perfeitamente para pôr fim ao nosso cativeiro. Mais de três décadas de denúncias não resolveram absolutamente nada. Os indicadores estão ali, quando se olha para os relatórios de instituições como as Nações Unidas, a Freedom House, Repórteres Sem Fronteiras, Mo Ibrahim Foundation, entre outras, todos demonstram que não saímos do mesmo lugar.Fala da sociedade civil e da oposição. Qual deve ser, a seu ver, o papel da oposição política, da sociedade civil e da juventude angolana na luta contra a repressão e na construção de uma democracia real?É preciso estabelecer uma diferença clara entre a oposição partidária e a luta cívica feita pela sociedade civil e pela juventude, como acaba de referir. A minha única esperança sincera está no povo. Primeiro, o povo deve tomar consciência de que está sozinho no mundo, literalmente abandonado. Vivemos num país com uma elite conectada ao capitalismo internacional, às grandes corporações, às potências ocidentais. É um regime que viabiliza a extração de recursos e beneficia o Ocidente.Internamente, o regime também beneficia a oposição partidária, o que significa que o povo é a única vítima disto tudo. A sociedade é que deve levantar-se. Não vejo um milímetro, não vejo um centímetro de esperança vindo da política partidária. Dou-lhe um exemplo simples: não conheço parte alguma do mundo onde se possa fazer oposição dependendo financeiramente do regime contra o qual se luta. A nossa lei dos partidos políticos confere financiamento vindo do Orçamento Geral do Estado aos partidos da oposição. E como, em Angola, o MPLA se confunde com o Estado, porque o capturou, significa que os partidos da oposição dependem literalmente do MPLA para sobreviverem. Para terem arroz e feijão na mesa, para cuidarem da sua saúde, para mandarem os filhos à escola ou comprarem um bilhete de avião, dependem do regime. Não é possível fazer oposição assim.Como dizia Thomas Sankara: quem te alimenta, controla-te, manipula-te. Por outro lado, temos uma oposição viciada, corrupta e envelhecida. Psicologicamente, não se pode esperar muito de velhos. Não é dos velhos que virá a revolução.
Elora Dana foi a convidada do episódio #333 do Mundo da Luta. Ex-campeã do Jungle Fight, a lutadora venceu o primeiro desafio na PFL, se classificou para a semifinal da competição e segue invicta na carreira profissional (8-0). Em bate-papo, a atleta falou sobre o processo de preparação para o próximo desafio da temporada. Com Ana Hissa, Bernardo Edler e Vitória Lemos. Dá o play!
A Andreia Araújo, o Daniel Sousa e o Renato Soares voltaram a juntar-se para debater a atualidade do futebol feminino nacional, inclusive promoções e despromoções. A época histórica do Torreense, a subida do FC Porto e as decisões na Segunda Divisão.
No 'TV Elas Por Elas Formação' desta segunda-feira (05/05) acompanhe a apresentação da aula:“A luta pelo parto humanizado e pela maternidade digna”, com Luciana Lopes. Luciana Lopes é Médica Integrativa, Ginecologista Natural, Obstetra Humanista, Homeopata Ortomolecular e Aromaterapeuta Ayurveda.
O município de Cruzeiro do Sul, no Vale do Rio Taquari, no Rio Grande do Sul, enfrenta uma das maiores tragédias de sua história. Em menos de um ano, a cidade foi atingida por três enchentes devastadoras, sendo a mais grave registrada no início de maio de 2024, quando o Rio Taquari alcançou uma marca histórica de mais de 33 metros. O volume de água destruiu praticamente tudo em seu caminho, apagando partes inteiras da cidade. Casas, veículos, árvores, postes e toda a infraestrutura urbana foram levados pela força das águas. A população local ainda lida com as consequências da tragédia, e a reconstrução avança lentamente, em meio à escassez de recursos e à espera por promessas de apoio dos governos estadual e federal. Em meio à destruição, a solidariedade tem sido um alívio. Cruzeiro do Sul recebeu ajuda de diversas partes do país, incluindo da cidade de Lauro Müller. Por meio de uma ação promovida pelo Rotary Club de Lauro Müller, um evento beneficente arrecadou pouco mais de R$ 11 mil. Com o valor, foram comprados guarda-roupas e doados às famílias atingidas, com apoio do Rotary Club de Cruzeiro do Sul. A presidente da entidade gaúcha, Jaqueline Kerber, falou ao Cruz de Malta Notícias nesta segunda-feira (5) sobre a atual situação do município. Segundo ela, apesar da destruição generalizada, o Rotary continua atuando com recursos próprios para auxiliar na construção de novas casas. No entanto, muitas famílias ainda aguardam as moradias prometidas pelos governos.
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Gilberto Maringoni afirmou que a extrema direita vem avançando no espaço vazio deixado pelo governo Lula, destacando a desistência do governo pela luta política.
Este é mais um ENFIM, SEXTA! — seu encontro semanal com a análise crítica, progressista e popular sobre o que acontece em Minas Gerais, no Brasil e no mundo. Nesta semana, trazemos uma edição especial sobre o Dia Internacional de Luta dos Trabalhadores e das Trabalhadoras. Conversamos com as deputadas estaduais Beatriz Cerqueira (PT) e Ana Paula Siqueira (Rede), e com a dirigente do PCdoB Jô Moraes. Confira os destaques: Redução da jornada de trabalho e fim da escala 6x1; Mulheres trabalhadoras têm escala 7x0; Zema retira direitos dos trabalhadores; Nos vemos na próxima sexta-feira, ao meio-dia, no Spotify, na Rádio Autentica Favela FM ou no site do Brasil de Fato MG.
O sábado passado marcou o fim das rodagens na região do Biombo, no oeste da Guiné-Bissau, do novo filme de Mussa Baldé que conhecem como correspondente da RFI, mas que também escreve guiões e produz cinema. A fita co-realizada com o actor e director de Casting, Jorge Biague, é intitulada 'Minina di Bandeja' e tem como temática o casamento precoce, uma problemática ainda muito presente na Guiné-Bissau. Depois de várias semanas de intenso trabalho, Mussa Baldé fez um balanço positivo e disse que espera colocar o filme nos ecrãs até ao final deste ano. Ao dizer o que o levou a rodar esta fita, o guionista e cineasta começa por contar o enredo em torno de 'Sofy', protagonista de 'Minina di Bandeja'.RFI : Do que fala o filme 'Minina di Bandeja'?Mussa Baldé : 'Minina di Bandeja' é uma ficção a partir de uma realidade que acontece na Guiné-Bissau, infelizmente. Nós quisemos aventurar-nos no cinema contando a história de uma menina que foi trazida do interior da Guiné-Bissau para ter uma vida melhor. A ideia da menina, a 'Sofy', era vir a Bissau estudar, formar-se como enfermeira e voltar para a sua comunidade, no interior, e servir a sua comunidade como enfermeira. A 'Sofy' tinha um sonho, mas a tia dela tinha um outro objetivo com ela. Foi buscar a 'Sofy' e meteu a 'Sofy' aqui em Bissau como vendedora ambulante. Um trabalho que, para já, é um crime, porque trabalho infantil é uma coisa que o Código Civil da Guiné-Bissau criminaliza. Mas nesse trabalho infantil, na venda ambulante, 'Sofy' e acaba por ser confrontada com uma situação ainda mais desagradável, que é o casamento forçado. Foi pedida em casamento por uma pessoa que ela nem conhecia, nunca viu na vida. A 'Sofy' é uma menina esperta, também empoderada, também orientada, consciencializada dos seus direitos por uma associação que luta contra o casamento forçado. Ela foi informada de que tem a opção de qualquer dia, quando for confrontada com o casamento forçado, poder fugir de casa. Foi o que ela fez. Fugiu daquela casa. Foi para um centro de acolhimento. Foi acolhida, Foi orientada. Estudou. Acabou por ser médica. Sendo médica, acabou por criar uma organização com mais outras duas colegas que também fugiram do casamento forçado. Criaram uma organização, uma associação e lançaram uma grande campanha a nível da Guiné-Bissau, de consciencialização das meninas sobre o perigo do casamento forçado. Eu não quero levantar aqui o 'spoiler' do filme, mas penso que vai ser um filme de que as pessoas vão gostar.RFI : Isto é inspirado em factos reais?Mussa Baldé : Todos os guineenses conhecem casos de casamento forçado nas comunidades. Aqui em Bissau, infelizmente, o casamento forçado de meninas é uma prática que parece que se enraizou na nossa sociedade. Ainda há duas semanas, estive no interior da Guiné-Bissau, no Sul profundo, em Catió, a visitar um centro de acolhimento que tem neste momento 37 meninas fugidas do casamento forçado nas várias comunidades limítrofes duma cidade chamada Catió. Portanto, são coisas que acontecem. O casamento forçado, infelizmente, cristalizou-se na nossa sociedade. Eu diria que o casamento forçado em tempos remotos era uma prática cultural. Agora, eu diria que é uma prática comercial. Os adultos utilizam as meninas como elemento de troca para ganhar alguma benesse, algum dinheiro, algum bem material. Infelizmente é o que acontece no nosso país, mas todos nós temos que levantar as nossas vozes contra esta prática, porque é uma prática degradante, é uma prática que põe em causa toda a dignidade de uma menina. Imagina uma menina de 14 anos é dada em casamento com uma pessoa de 60 anos. Portanto, aquilo não existe nem amor, nem afecto, nem respeito. Eu, enquanto jornalista e outras pessoas que trabalham nesta temática, temos que reforçar o nosso compromisso com esta causa, dar a voz, consciencializar as nossas comunidades e, sobretudo, denunciar. Foi o que nós procuramos fazer neste filme: denunciar o trabalho infantil. Porque estas meninas que são postas nas ruas a vender coisas, passam por situações que nem passa pela cabeça de nenhum comum mortal, porque são meninas que são sujeitas a situações extremamente degradantes e, ainda por cima, são sujeitas ao casamento forçado, porque estando nesta actividade de venda ambulante, estão expostas. Os adultos conseguem localizá-las, aliciá-las, às vezes até pressioná-las para um casamento que elas nem nem sequer fazem ideia do que seja. Infelizmente, é a nossa realidade.RFI : As temáticas societais e em particular, a condição das meninas e das mulheres é um assunto que me toca particularmente, uma vez que as tuas personagens principais são mulheres. Foi o que aconteceu, por exemplo, com 'Clara di Sabura'.Mussa Baldé : Sim. Há muitos anos que tenho vindo a trabalhar nesta temática dos direitos das mulheres. Das meninas porque sou sensível a estas questões. Eu devo ser dos jornalistas aqui na Guiné-Bissau que mais acompanhou a senhora Fátima Baldé, uma grande activista do nosso país dos Direitos Humanos, dos Direitos das Mulheres. Ela foi presidente do Comité Nacional de Luta contra as Práticas Nefastas da Saúde da Mulher e Criança. Eu andava com ela, seguia os trabalhos dela sempre que ela tinha uma denúncia de uma situação de mutilação genital feminina, do casamento forçado, casamento precoce, violência doméstica, abuso contra as meninas. Ela ligava-me a mim enquanto jornalista para fazer cobertura, para dar visibilidade a essa luta que ela travou na Guiné-Bissau contra esta sociedade machista. Portanto, eu fui-me acostumando e fui gostando desta temática. E agora disse 'Bom, já que tenho algum conhecimento e algum saber, digamos assim, desta temática, porque não elaborar sobre esta temática com outros elementos?' Portanto, o filme 'Clara di Sabura' foi um filme que quis mostrar que as meninas que estão aqui no Centro Urbano de Bissau têm outras alternativas que não a vida fácil. Muita gente não gostou da perspectiva que eu dei ao filme, mas é a minha visão. É isso que faz uma sociedade democrática e plural. Cada um dá a sua versão de como é que vê a sociedade. Há muita gente que achou que eu fiz uma crítica muito sarcástica em relação àquilo que é a condição da vida das meninas na Guiné-Bissau, mas eu quis mostrar na 'Clara di Sabura' que há outra alternativa. Agora este filme aqui é mais um filme de denúncia e de trazer ao de cima uma realidade que muita gente finge que não vê. Porque lugar de uma menina, na minha perspectiva, é na escola ou a brincar. Imagina uma menina de 12 anos, de 11 anos, nove anos a vender nas ruas até às 22h00 os perigos que esta menina enfrenta?RFI : Como é que foram as filmagens de 'Minina di Bandeja'? Isto envolveu actores profissionais e não-actores.Mussa Baldé : Sim. Envolveu actores profissionais e actores amadores. Eu penso que as pessoas vão se surpreender pela qualidade de performance, sobretudo de actores e actrizes amadores. Porquê? Porque eu fui buscar jovens dos liceus e das universidades. Tivemos quase dois anos nos ensaios para perceber o que é que se pretende com o filme. Fizemos visitas a esse centro de acolhimento de meninas fugidas do casamento forçado duas vezes. E fui buscar uma pessoa com alguma experiência no domínio da arte cénica, que é o Jorge Biague. Jorge Biague é um personagem muito conhecido aqui na Guiné-Bissau porque participou e trabalhou com Flora Gomes e Sana Na N'Hada durante vários anos. E o Jorge trouxe a sua experiência, sobretudo na encenação do roteiro. O roteiro foi escrito por mim. Mas o Jorge Biague trouxe esse roteiro para a cena. Conseguiu transformar o roteiro em arte dramática. Trabalhou com com a minha equipa durante quase sete meses e depois partimos para as filmagens. E mesmo durante as filmagens, ele tem sido o meu coadjuvante principal, o realizador comigo. Estamos a avançar. Os primeiros dias, curiosamente, foram muito fáceis, porque os jovens estavam tão ávidos, com expectativas muito altas para iniciarmos as filmagens. Agora, na parte final das filmagens é que se nota já algum cansaço. É normal, porque levamos imenso tempo nas filmagens e depois com o sol que se faz na Guiné-Bissau neste momento, filmar em altas temperaturas às vezes não tem sido fácil. Mas tenho estado a falar com jovens, a incentivá-los, a mostrar que estamos a fazer um trabalho que vai ficar na história deste país, porque estamos a falar de um tema que toca a todos ou que devia tocar a todos. Também trabalhamos com algumas pessoas já com experiência, o Luís Morgado Domingos o Tio Silva, a Fati, a Verónica, o Albino. São pessoas que já têm alguma experiência porque trabalharam também com outros, como o Flora Gomes e Sana Na N'Hada, que são os expoentes máximos do cinema da Guiné-Bissau. Portanto, eu fui buscar algumas das pessoas que trabalharam com estas duas personagens para virem emprestar a sua experiência, a sua sapiência, ao filme 'Minina di Bandeja'. Fizemos aqui uma mescla da juventude e da experiência de pessoas que já estão no cinema da Guiné-Bissau.RFI : Encaminha-se agora a fase de pós-produção, a montagem e a fase praticamente final da preparação do filme. Como é que encaras esse novo período agora do filme 'Minina di Bandeja'?Mussa Baldé : A minha grande preocupação, neste momento, é arranjar recursos para esta fase. Nesta fase da captação do filme, nós conseguimos, com mais ou menos dificuldades, levar o barco a bom porto. O problema agora é como vamos arranjar recursos? Onde vamos arranjar recursos? Neste momento estamos na fase da pré-edição. Vamos entrar na fase de edição, depois na pós-produção do filme que pretendemos fazer em Portugal, a pós-produção e a correção das cores, da luz, do som e inserção de legendas. O filme é falado em crioulo, mas a minha intenção é meter legendas em francês, português, inglês e espanhol, porque é minha intenção pôr este filme no circuito internacional do cinema, sobretudo nas mostras, nos festivais, mostrar esse filme porque o tema é actual. O tema está na agenda mundial. É um assunto que preocupa quase todos os países da África subsaariana, particularmente a Guiné-Bissau. Vamos fazer aqui na Guiné-Bissau a pré-edição e a edição. Depois vamos para Portugal fazer a pós-produção do filme. Esperamos ter os recursos necessários para fazer esse trabalho, que não será também um trabalho fácil.RFI : Quais são as tuas expectativas relativamente a este filme? Pensas que até ao final do ano vai estar nos ecrãs?Mussa Baldé : Sim, decididamente, o filme tem que estar nos ecrãs até Dezembro. Não tenho uma data precisa. Quando é que vamos acabar todo este trabalho da edição e da pós-produção? Não sei, porque há muita coisa que eu não controlo. Mas decididamente, até ao final deste ano de 2025, o filme vai estar em exibição. As pessoas vão poder ver o filme. Devo salientar uma coisa: o filme não será comercializado. O filme vai ser doado, digamos assim, às organizações que trabalham nesta temática dos direitos das meninas na Guiné-Bissau. Todas as organizações que trabalham nesta temática vão ter uma cópia do filme. Basta a organização solicitar por carta e através de um dispositivo de armazenamento, um disco, uma pen. Recebe uma cópia do filme. A minha intenção é mostrar o filme, como eu disse nas mostras internacionais nos festivais. Mas há uma meta que eu tenho fixado, que é um festival de audiovisual que acontece na Suíça, sobre o material ligado aos Direitos Humanos e a minha intenção é que o filme 'Minina di Bandeja' esteja nesse festival para que o mundo possa ver também a minha perspectiva sobre estas duas temáticas. Queria salientar que contei com alguns parceiros que eu não gostaria de descurar ou não mencionar nesta entrevista, parceiros que acreditaram neste projecto desde o início: a UNICEF e o Banco da África Ocidental, que é um banco aqui da Guiné-Bissau. Mas também tive outros parceiros que não apoiaram financeiramente, mas ainda assim, a sua contribuição foi muito determinante para esta fase da captação do filme: a Liga dos Direitos Humanos desde o início, o Comité Nacional de Luta contra as Práticas Nefastas, a Casa do Acolhimento das Crianças em Risco, a AMIC, a Associação Amigos da Criança da Guiné-Bissau, a Federação de Futebol e outras instituições que, de uma forma ou outra, ajudaram à realização deste filme e alguns amigos, particulares, que me ajudaram com escritórios, com carros, com gasóleo. A ajuda de toda a gente foi determinante ou tem sido determinante até aqui. Espero que mais instituições que nós contactámos vão se interessar por este projecto do filme e vão ajudar a conclusão do filme 'Minina di Bandeja'.
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Neste episódio Arthur, André e Leo listas as melhores cenas de porradaria da história do cinema.
Paulo Galo, o Galo de Luta, concedeu entrevista ao Farol Brasil. Ele afirmou que há muitas lutas invisíveis nas periferias e que elas estão fazendo a diferença.
O Manhã Brasil desta quinta (1), com o jornalista Mauro Lopes como âncora, tem os seguintes destaques: 1) Paulo Gonet defende prisão domiciliar para Collor e abre caminho para tratamento igual a Bolsonaro depois de condenado, dado mais um passo no acordão entre governo, Congresso e STF; 2) Escândalo do INSS cresce: possibilidade de CPI e acusações de que o escândalo tem origem no governo Bolsonaro. Lula resolve passar por cima de Lupi e indicará o próximo presidente do INSS; Gleisi diz que ministro não cai; 3) Primeiro de Maio terá como tema central a luta pelo fim da escala 6x1Pessoas convidadas:Gilberto Maringoni, jornalista, chargista, professor de Relações Internacionais na UFABCLeandro Fortes, jornalista, agora trabalhador no Farol BrasilLenir Santos, doutora em saúde coletiva pela Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP, Faculdade de Ciências Médicas e professora colaboradora do Departamento de Saúde Coletiva da Unicamp. Participou da criação do SUS, em 1988. É conferencista e palestrante sobre direito público e sanitário, gestão do SUS, aspectos jurídicos da saúde pública e todos aqueles que envolvem o direito à saúde. Paulo Galo, o Galo de Luta, ativista da luta dos entregadores por aplicativos, da mobilização periférica, artista de rap e jornalista no Jornal Correria
Semanas antes de enfrentar Duda Nagle no Fight Music Show 6, Acelino Popó participou do Mundo da Luta e falou sobre seu próximo compromisso no ringue. O tetracampeão mundial de boxe contou como espera que seja o duelo e promete não dar moleza para seu oponente, e revelou ainda uma motivação extra que ganhou após suas últimas lutas.
No 'TV Elas Por Elas Formação' desta sexta-feira (25/04), acompanhe a roda de conversa com o tema:“Mulheres encarceradas e a luta por direitos”Participam:Carol Bispo - Fundadora e gestora estratégica da ONG Elas Existem – Mulheres EncarceradaSandra Sena : mediadoraO programa 'TV Elas Por Elas' aborda os desafios enfrentados pelas mulheres no mundo contemporâneo, focando na preparação e formação das mulheres para a disputa política.
Reflexões sobre os ensinamentos de Jesus à luz do Espiritismo.
Reflexões sobre a mensagem “Na luta vulgar" do livro "Segue-me", pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Mamá Brito foi o convidado do episódio #331do Mundo da Luta. Idealizador do Fight Music Show, o empresário falou sobre a ideia de criar um evento como o FMS, contou algumas histórias dos bastidores e explicou como as lutas são casadas e vendidas ao público. Com Ana Hissa, Carlos Antunes e Vitória Lemos. Dá o play!
Nem acreditar, nem negar tudo que apareça pela frente. Não é fácil. Ainda mais em um período onde parece que o mal soa predominante. Afinal, como se blindar desse espírito geral que oscila entre o desânimo e a raiva? === Pois é! Saiu a primeira versão impressa de um dos nossos e-books! o/ O “Manual do Guerrilheiro Anti-Woke”, agora se chama “O Que É a Cultura Woke e Como Combatê-la”! Você pode comprar um exemplar nos seguintes locais: Livraria PH Vox: https://livrariaphvox.com.br/o-que-e-a-cultura-woke-e-como-combate-la Amazon: https://www.amazon.com.br/que-cultura-Woke-como-combat%C3%AA/dp/6585676106/ Mercado Livre: https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-5094839498-o-que-e-a-cultura-woke-e-como-combat-la-_JM === Contribua pelo Pix Silikast: 1f28519c-9458-46ad-b5bb-429fb366229e
Na aula de hoje, vamos falar sobre o tema: “Mulheres e a luta pelo Bem-Viver”, com Mayara Gomes. Mayara é Fundadora do Projeto Social Esportivo Escola Popular Mangangá. Em 2024, foi candidata a vereadora em Niterói pelo PT e alcançou o importante feito de ser a mulher mais votada do partido na cidade.
No 'TV Elas Por Elas Formação' desta quarta-feira (16/04) acompanhe a apresentação da aula: Redução de Danos como Estratégia na Luta para as Mulheres” com Thatiane Nicácio.Thati Nicácio é especialista nas áreas de comunicação estratégica, marketing político e análise de dados.Tem experiência com direitos humanos, combate à violência política de gênero e democratização de dados. Em 2024 coordenou a formação e a comunicação do Projeto Elas por Elas, que impulsiona mulheres à ocupação dos espaços de poder.O programa 'TV Elas Por Elas' aborda os desafios enfrentados pelas mulheres no mundo contemporâneo, focando na preparação e formação das mulheres para a disputa política
O podcast Mundo da Luta recebe em sua edição #330 a lutadora de boxe e ex-campeã mundial Danila Ramos. Ela estará no próximo Fight Music Show, e também relembra luta histórica com Amanda Serrano. O programa apresentado pela comentarista Ana Hissa, com as participações dos também comentaristas Luciano Andrade e Marcos Luca Valentim, ainda analisa os resultados da PFL e do UFC 314.
No 'TV Elas Por Elas Formação' desta sexta-feira (11/04), acompanhe a roda de conversa com o tema: "Trabalhadoras Domésticas e a Luta por Direitos".
Olá a todos. Sporting e FC Porto atrasaram-se na semana passada, nas corridas com o Benfica e o SC Braga, pelo título e pelo terceiro lugar. O que os espera a ambos, esta semana, é uma espécie de luta pela sobrevivência nessas disputas. Os leões vão aos Açores defrontar o Santa Clara, a equipa-sensação da Liga, e para antever o jogo recebi o Clayton, que andou pelos dois emblemas e até esteve no Santa Clara-Sporting de 1999, a estreia dos insulares na I Liga. O FC Porto visita o Casa Pia e foi tema da Pergunta do Discord, lançada acerca do poder que deve ter Martín Anselmi na definição da nova época. Vamos!Para melhorar a sua experiência de visualização e assistir ao programa em direto, às 12h30 de sexta-feira, instale a App do Substack. É grátis.Para acompanhar o resto do meu trabalho, inscreva-se no meu Substack. Há subscrições gratuitas e Premium.
Adolescência mal estreou na Netflix e já se tornou uma das séries mais assistidas da história da plataforma. Devido à sua temática pesada (mas muito atual e necessária) e as polêmicas criadas nas redes sociais por grupos masculinistas, a produção acabou reunindo um público muito amplo e atentando para o tema principal: a cooptação de crianças e adolescentes por grupos que disseminam preconceito e ódio na internet. No RdMCast dessa semana, nossa bancada debate sobre temas delicados que se relacionam com a história da série: cultura incel, misoginia, red pill, masculinidade, violência, entre outras questões que se tornaram grandes problemas contemporâneos.O RdMCast é produzido e apresentado por: Gabriel Braga, Thiago Natário e Gabi Larocca.Apoie o RdM e receba recompensas exclusivas: https://apoia.se/rdmCITADOS NO PROGRAMA:Adolescência (2025)Citações off topic:Acompanhante Perfeita (2025)Columbine (livro, 2009)Mass / O Peso da Dor (2021)EPISÓDIOS CITADOS:RdMCast #491 – Embate das Robôs: Submissão X Acompanhante PerfeitaRdMCast #297 – MatrixRdMCast #454 – Clube da Luta: masculinidade, capitalismo e autodestruiçãoRdMCast #341 – Creepypastas: Lendas Urbanas da InternetRdMCast #448 – Creepypastas: Lendas urbanas da internet parte 2Siga o RdMYoutube: https://www.youtube.com/c/Rep%C3%BAblicadoMedoInstagram: @republicadomedoTwitter: @RdmcastEntre em contato através do: contato@republicadomedo.com.brPODCAST EDITADO PORFelipe LourençoESTÚDIO GRIM – Design para conteúdo digitalPortfólio: https://estudiogrim.com.br/Instagram: @estudiogrimContato: contato@estudiogrim.com.br
Duda Nagle foi o convidado do episódio #329 do Mundo da Luta. Com mais de 20 anos de carreira como ator, ele sobe no ringue de boxe pela primeira vez no dia 17 de maio para enfrentar o tetracampeão mundial de boxe Acelino Popó Freitas. Durante conversa com Ana Hissa, Marcos Luca Valentim e Vitória Lemos, Duda falou sobre sua preparação e a expectativa para o duelo. Dá o play!
Fabrício Werdum foi o convidado do podcast Mundo da Luta desta semana. O lutador, como sempre, deu um show de resenha e se divertiu relembrando histórias com um antigo rival, além de fazer um importante anúncio sobre seu futuro no MMA.
Participe do Pix Modalidade em: podcastbelgrado@gmail.comA KTO é o melhor lugar para você fazer sua aposta. KTO.bet.br - apenas para maiores de 18 anos. Jogue com responsabilidade.Assine o conteúdo exclusivo do Café Belgrado em www.cafebelgrado.com.br e tenha acesso a uma variedade de séries exclusivas que vão te encantar:Aproveite o cupom: cafebelgrado em www.pholias.com.br e tenha 20% de desconto! É oferta por tempo limitado!!Amanhã Vai Ser Outro Dia, O Reinado, The Next Dance: A História de Luka Doncic, Belgramadness, El Gringo, BelgraVerso, MIP Hunters, Esquema de Pirâmide, F.A.D.I.N.H.A., Wemby Watch e muitos outros conteúdos empolgantes que estão esperando por você!
O podcast Mundo da Luta recebe em sua edição #327 o diretor Fernando Acquarone, que dirigiu a série "Cine Marcial", com exibição exclusiva no canal Combate. A série une clássicos do cinema e da luta e suas influências. O programa apresentado pela comentarista Ana Hissa, com as participações do comentarista Luciano Andrade e do produtor Zeca Azevedo, também analisa os resultados do Jungle Fight 135 e do UFC Londres, além de homenagear a lenda do boxe George Foreman, que faleceu aos 76 anos.
No Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial, lembramos que racismo se combate com educação, políticas públicas e coragem. Os governos do PT avançaram com cotas, o Estatuto da Igualdade Racial e a criação da SEPPIR. A luta por um Brasil sem racismo continua.
Antônio 'Cara de Sapato' foi o convidado do episódio #326 do Mundo da Luta. Campeão da temporada 2021 da Professional Fights League na categoria dos pesos-pesados, o lutador será um dos representantes brasileiros no torneio mundial da PFL, que começa no dia 3 de abril. Durante conversa com Ana Hissa, Carlos Antunes e Vitória Lemos, Sapato analisou o novo formato de competição e deu alguns detalhes sobre sua preparação.
A zebra andou passeando pelo octógono do UFC no último sábado, quando Magomed Ankalaev venceu Alex Poatan na decisão dos juízes, faturando o cinturão dos meio-pesados. Além de repercutir esse resultado inesperado, o podcast analisou a incrível performance de Maurício Ruffy e os outros destaques do evento.
Send us a textEp 263 Robert Drysdale MMA & ADCC Robert Drysdale is a renowned BJJ historian with an accomplished career in Jiu Jitsu and Martial Arts Drysdale reminisces about his BJJ beginnings, winning a world title as well as some incredible moments he experiences as a coach. When going into an interview with a fellow historian, it can get super nerdy; we hope that you enjoy this as much as we did 0:00 plugs/ promotions 0:42 Lytes out intro 1:01 Joey Venti's guest introduction1:27 interview start 1:42 Robert Drysdale plugs/ promotions17:45 early beginnings in Jiu Jitsu 21:06 thoughts going into 2005 ADCC23:51 Robert Drysdale vs Cacareco Ferreira25:14 competing in the absolute ADCC27:19 Robert Drysdale vs Marcelo García31:26 Marcelo García vs Cameron Earle32:58 writing about Luta livre37:30 Jiu Jitsu becoming a real sport 39:13 early Luta livre43:58 NHB fighting going away 44:16 Rickson Gracie fixed fight 49:00 Rickson Gracie's fight record 51:34 experience with Shawn Tompkins52:48 dealings with Junie Browning 54:17 wanting to be a fighter 55:19 becoming a coach57:01 promoter Barry Meyer57:38 coach Robert Follis1:01:33 adrenaline dump while fighting 1:05:20 Robert Drysdale vs Bastien Huveneers1:06:50 wanting difficult fights 1:08:32 dealings with Kyle Stoltz1:09:19 experience with Marc Laimon1:12:15 Robert Drysdale vs DJ Linderman1:13:42 licensing issue getting into UFC 1:16:18 PEDs in Jiu Jitsu 1:18:24 getting released from the UFC1:23:56 Robert Drysdale vs Ryan Spann1:27:18 thoughts on Rafael Lovato1:29:10 training Randy Coutore for Brock Lesnar 1:31:11 training Phil Baroni1:32:24 cornering Max Rohskopf1:37:33 joining Leo Viera's gym 1:38:34 student Amy Campo1:42:13 interview wrap up/ outroEp 263 Robert Drysdale MMA & ADCC Subscribe to the Lytes Out Podcast:https://www.youtube.com/@LytesOutClipsSocials: Facebook -https://www.facebook.com/groups/1027449255187255/?mibextid=oMANbwInstagram - https://www.instagram.com/lytesoutpodcast/iTunes - https://podcasts.apple.com/us/podcast/lytes-out-podcast/id1568575809 Spotify - https://open.spotify.com/show/3q8KsfqrSQSjkdPLkdtNWb Mike - The MMA Detective - @mikedavis632 Cash App - $mikedavis1231Venmo - Mike-Davis-63ZELLE: Cutthroatmma@gmail.com / ph#: 773-491-5052 Follow the #LOP team on Instagram: Chris - Founder/Owner - @chrislightsoutlytle Mike - MMA Detective - @mikedavis632 Joey - Assistant - @aj_ventitreTyson - Producer - @ty.green.weldingAndrew - Timestamps - @ambidexstressAndy - Social Media Manager - @martial_mindset_Outro song: Power - https://tunetank.com/t/2gji/1458-power#MMA #UFC #NHB #LytesOutPodcast #LytesOut #MixedMartialArts #ChrisLytle #MMADetective #MikeDavis #MMAHistory #OldSchoolMMA #FiftyFightClub #MMAPodcast #FightPodcastSupport the show