Podcast appearances and mentions of Noel Rosa

Brazilian musician

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Latest podcast episodes about Noel Rosa

Trópico utópico
Trópico utópico - Na Pavuna - 27/05/25

Trópico utópico

Play Episode Listen Later May 27, 2025 60:11


Anexos al abecé de la música popular de Brasil en forma de compilaciones. Intervienen: Joâo da Bahiana, Mário Reis, Aracy Cortes, Patrício Texeira, Almirante con Bando de Tangarás, Noel Rosa, Francisco Alves & Mário Reis, Ismael Silva, Lamartine Babo & Mário Reis, Os Cinco Crioulos, Lúcio Alves, Sílvio Caldas, Carmen Miranda, Carlos Cachaça y Maria Bethânia.Escuchar audio

Um Passeio pela História | Com Milton Teixeira
Noel Rosa: o poeta da Vila e do samba

Um Passeio pela História | Com Milton Teixeira

Play Episode Listen Later May 12, 2025 3:59


Milton Teixeira relembra a vida e a obra de Noel Rosa, que revolucionou o samba ao popularizá-lo entre diferentes classes sociais e moldar a música brasileira. Com 250 composições, o artista deixou uma herança imortal que ecoa em cada acorde do samba até hoje.

Curta Musical
Radamés Gnattali - 1ª parte

Curta Musical

Play Episode Listen Later May 11, 2025 4:05


O maestro gaúcho Radamés Gnattali foi um dos responsáveis por dar uma identidade nacional à música erudita e incorporá-la à música popular. A primeira gravação de Aquarela do Brasil, lançada por Francisco Alves, em 1939, tem arranjos de Radamés, que também contrinuiu com trabalhos de Orlando Silva, Noel Rosa, Ernesto Nazareth e muitos outros. Depois de conhecida a história e reconhecida a importância de Radamés Gnattali, vamos ouvi-lo na música Seu Ataulfo.

A Música do Dia
4 de maio é aniversário de Herbert Vianna e Lulu Santos. E também aniversário de morte de Noel Rosa

A Música do Dia

Play Episode Listen Later May 4, 2025


Cuando los elefantes sueñan con la música
Cuando los elefantes sueñan con la música - Lucas Figueiredo Santana - 22/04/25

Cuando los elefantes sueñan con la música

Play Episode Listen Later Apr 22, 2025 58:56


El saxofonista y flautista brasileño Lucas Figueiredo Santana, en un disco que se titula 'Bosquejos do Brasil', toca con sus músicos habituales y un cuarteto de cuerdas de Amsterdam 'Manhã de carnaval', de Luiz Bonfá, y 'Vera Cruz', canción de Milton Nascimento que el cuarteto del baterista Sergio Reze ha unido a 'O vento', de Dorival Caymmi, en su disco 'Um olhar interior' que contiene también grabaciones de 'Gaúcho. Corta jaca', de Chiquinha Gonzaga, 'Ternura', de K-Ximbinho, 'Conversa de botequim', de Noel Rosa, y, de Antonio Carlos Jobim, 'Chovendo na roseira' y 'Chega de saudade'. Abren la sesión, con obras de Ernesto Nazareth, los guitarristas Yamandú Cosa ('Brejeira') y Raphael Rabello y Dino 7 Cordas ('Odeon'). Escuchar audio

Cuando los elefantes sueñan con la música
Cuando los elefantes sueñan con la música - El desierto de Clélya Abraham - 04/04/25

Cuando los elefantes sueñan con la música

Play Episode Listen Later Apr 4, 2025 58:53


La pianista, compositora y vocalista Clélya Abraham, que tiene sus raíces en la isla antillana de Guadalupe, firma 'Atacama', su segundo disco, con piezas como 'Orion', 'Célébration', 'São Paulo' o 'Nébuleuse'. Élise Vasalluci canta 'Capharnaüm' -que da título a su primer disco- y 'The peacocks', de Jimmy Rowles, con letra en inglés y francés. Del disco del laudista tunecino Anouar Brahem 'After the last sky', con Dave Holland, Django Bates y Anja Lechner, 'Edward Said´s rêverie', 'After the last sky' y 'Dancing under the meteorites'. Y del disco del brasileño Thiago Amud 'Enseada perdida' las canciones 'Oração à cobra grande', 'Cidade possessa' -con Chico Buarque- y 'Cantiga de ninar o mar' -con Caetano Veloso-. Despide el cuarteto del baterista Sergio Reze con 'Conversa de botequim' de Noel Rosa.Escuchar audio

Trip FM
Regina Casé, 71 e acelerando!

Trip FM

Play Episode Listen Later Mar 14, 2025


A atriz e apresentadora fala sobre família, religião, casamento e conta pra qual de seus tantos amigos ligaria de uma ilha deserta Regina Casé bem que tentou não comemorar seu aniversário de 71 anos, celebrado no dia 25 de fevereiro. Mas o que seria um açaí com pôr do sol na varanda do Hotel Arpoador se transformou em um samba que só terminou às 11 horas da noite em respeito à lei do silêncio. "Eu não ia fazer nada, nada, nada mesmo. Mas é meio impossível, porque todo mundo fala: vou passar aí, vou te dar um beijo", contou em um papo com Paulo Lima. A atriz e apresentadora tem esse talento extraordinário pra reunir as pessoas mais interessantes à sua volta. E isso vale para seu círculo de amigos, que inclui personalidades ilustres como Caetano Veloso e Fernanda Torres, e também para os projetos que inventa na televisão, no teatro e no cinema.  Inventar tanta coisa nova é uma vocação que ela herdou do pai e do avô, pioneiros no rádio e na televisão, mas também uma necessidade. “Nunca consegui pensar individualmente, e isso até hoje me atrapalha. Mas, ao mesmo tempo, eu tive que ser tão autoral. Eu não ia ser a mocinha na novela, então inventei um mundo para mim. Quase tudo que fiz fui eu que tive a ideia, juntei um grupo, a gente escreveu junto”, afirma. No teatro, ao lado de artistas como o diretor Hamilton Vaz Pereira e os atores Luiz Fernando Guimarães e Patrícia Travassos, ela inventou o grupo Asdrúbal Trouxe o Trombone, que revolucionou a cena carioca nos anos 1970. Na televisão, fez programas como TV Pirata, Programa Legal e Brasil Legal. "Aquilo tudo não existia, mas eu tive que primeiro inventar para poder me jogar ali”, conta. LEIA TAMBÉM: Em 1999, Regina Casé estampou as Páginas Negras da Trip De volta aos cinemas brasileiros no fim de março com Dona Lurdes: O Filme, produção inspirada em sua personagem na novela Amor de Mãe (2019), Regina bateu um papo com Paulo Lima no Trip FM. Na conversa, ela fala do orgulho de ter vindo de uma família que, com poucos recursos e sem faculdade, foi pioneira em profissões que ainda nem tinham nome, do título de “brega” que recebeu quando sua originalidade ainda não era compreendida pelas colunas sociais, de sua relação com a religião, da dificuldade de ficar sozinha – afinal, “a sua maior qualidade é sempre o seu maior defeito” –, do casamento de 28 anos com o cineasta Estêvão Ciavatta, das intempéries e milagres que experimentou e de tudo o que leva consigo. “Eu acho que você tem que ir pegando da vida, que nem a Dona Darlene do Eu Tu Eles, que ficou com os três maridos”, afirma. “A vida vai passando e você vai guardando as coisas que foram boas e tentando se livrar das ruins”. Uma das figuras mais admiradas e admiráveis do país, ela ainda revela para quem ligaria de uma ilha deserta e mostra o presente de aniversário que ganhou da amiga Fernanda Montenegro. Você pode conferir esse papo a seguir ou ouvir no Spotify do Trip FM.  [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d446165a3ce/header-regina-interna.jpg; CREDITS=João Pedro Januário; LEGEND=; ALT_TEXT=] Trip. Além de atriz, você é apresentadora, humorista, escritora, pensadora, criadora, diretora… Acho que tem a ver com uma certa modernidade que você carrega, essa coisa de transitar por 57 planetas diferentes. Como é que você se apresentaria se tivesse que preencher aquelas fichas antigas de hotel? Regina Casé. Até hoje ponho atriz em qualquer coisa que tenho que preencher, porque acho a palavra bonita. E é como eu, vamos dizer, vim ao mundo. As outras coisas todas vieram depois. Mesmo quando eu estava há muito tempo sem atuar, eu era primeiramente uma atriz. E até hoje me sinto uma atriz que apresenta programas, uma atriz que dirige, uma atriz que escreve, mas uma atriz. Você falou numa entrevista que, se for ver, você continua fazendo o mesmo trabalho. De alguma maneira, o programa Brasil Legal, a Val de "Que Horas Ela Volta", o grupo de teatro "Asdrúbal Trouxe o Trombone" ou agora esse programa humorístico tem a mesma essência, um eixo que une tudo isso. Encontrei entrevistas e vídeos maravilhosos seus, um lá no Asdrúbal, todo mundo com cara de quem acabou de sair da praia, falando umas coisas muito descontraídas e até mais, digamos assim, sóbrias. E tem um Roda Viva seu incrível, de 1998. Eu morro de pena, porque também o teatro que a gente fazia, a linguagem que a gente usava no Asdrúbal, era tão nova que não conseguiu ser decodificada naquela época. Porque deveria estar sendo propagada pela internet, só que não havia internet. A gente não tem registros, não filmava, só fotografava. Comprava filme, máquina, pagava pro irmão do amigo fazer aquilo no quarto de serviço da casa dele, pequenininho, com uma luz vermelha. Só que ele não tinha grana, então comprava pouco fixador, pouco revelador, e dali a meses aquilo estava apagado. Então, os documentos que a gente tem no Asdrúbal são péssimos. Fico vendo as pouquíssimas coisas guardadas e que foram para o YouTube, como essa entrevista do Roda Viva. Acho que não passa quatro dias sem que alguém me mande um corte. "Ah, você viu isso? Adorei!". Ontem o DJ Zé Pedro me mandou um TED que eu fiz, talvez o primeiro. E eu pensei: "Puxa, eu falei isso, que ótimo, concordo com tudo". Quanta coisa já mudou no Brasil, isso é anterior a tudo, dois mil e pouquinho. E eu fiquei encantada com o Roda Viva, eu era tão novinha. Acho que não mudei nada. Quando penso em mim com cinco anos de idade, andando com a minha avó na rua, a maneira como eu olhava as pessoas, como eu olhava o mundo, é muito semelhante, se não igual, a hoje em dia.  [VIDEO=https://www.youtube.com/embed/rLoqGPGmVdo; CREDITS=; LEGEND=Em 1998, aos 34 anos, Regina Casé foi entrevistada pelo programa Roda Viva, da TV Cultura; IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d49b0ede6d3/1057x749x960x540x52x40/screen-shot-2025-03-14-at-180926.png] O Boni, que foi entrevistado recentemente no Trip FM, fala sobre seu pai em seu último livro, “Lado B do Boni”, como uma das pessoas que compuseram o que ele é, uma figura que teve uma relevância muito grande, inclusive na TV Globo. Conta um pouco quem foi o seu pai, Regina. Acho que não há Wikipedia que possa resgatar o tamanho do meu pai e do meu avô. Meu avô é pioneiríssimo do rádio, teve um dos primeiros programas de rádio, se não o primeiro. Ele nasceu em Belo Jardim, uma cidadezinha do agreste pernambucano, do sertão mesmo. E era brabo, criativo demais, inteligente demais, e, talvez por isso tudo, impaciente demais, não aguentava esperar ninguém terminar uma frase. Ele veio daquele clássico, com uma mão na frente e outra atrás, sem nada, e trabalhou na estiva, dormiu na rua até começar a carregar rádios. Só que, nos anos 20, 30, rádios eram um armário de madeira bem grandão. Daí o cara viu que ele era esperto e botou ele para instalar os rádios na casa das pessoas. Quando meu avô descobriu que ninguém sabia sintonizar, que era difícil, ele aprendeu. E aí ele deixava os rádios em consignação, botava um paninho com um vasinho em cima, sintonizado, funcionando. Quando ele ia buscar uma semana depois, qualquer um comprava. Aí ele disparou como vendedor dos rádios desse cara que comprava na gringa e começou a ficar meio sócio do negócio. [QUOTE=1218] Mas a programação toda era gringa, em outras línguas. Ele ficava fascinado, mas não entendia nada do que estava rolando ali. Nessa ele descobriu que tinha que botar um conteúdo ali dentro, porque aquele da gringa não estava suprindo a necessidade. Olha como é parecido com a internet hoje em dia. E aí ele foi sozinho, aquele nordestino, bateu na Philips e falou que queria comprar ondas curtas, não sei que ondas, e comprou. Aí ele ia na farmácia Granado e falava: "Se eu fizer um reclame do seu sabão, você me dá um dinheiro para pagar o pianista?". Sabe quem foram os dois primeiros contratados dele? O contrarregra era o Noel Rosa, e a única cantora que ele botou de exclusividade era a Carmen Miranda. Foram os primeiros empregos de carteira assinada. E aí o programa cresceu. Começava de manhã, tipo programa do Silvio, e ia até de noite. Chamava Programa Casé.  E o seu pai? Meu avô viveu aquela era de ouro do rádio. Quando sentiu que o negócio estava ficando estranho, ele, um cara com pouquíssimos recursos de educação formal, pegou meu pai e falou: "vai para os Estados Unidos porque o negócio agora vai ser televisão". Ele fez um curso, incipiente, para entender do que se tratava. Voltou e montou o primeiro programa de televisão feito aqui no Rio de Janeiro, Noite de Gala. Então, tem uma coisa de pioneirismo tanto no rádio quanto na televisão. E meu pai sempre teve um interesse gigante na educação, como eu. Esse interesse veio de onde? Uma das coisas que constituem o DNA de tudo o que fiz, dos meus programas, é a educação. Um Pé de Quê, no Futura, o Brasil Legal e o Programa Legal, na TV Globo… Eu sou uma professora, fico tentando viver as duas coisas juntas. O meu pai tinha isso porque esse meu avô Casé era casado com a Graziela Casé, uma professora muito, mas muito idealista, vocacionada e apaixonada. Ela trabalhou com Anísio Teixeira, Cecília Meireles, fizeram a primeira biblioteca infantil. Meu pai fez o Sítio do Picapau Amarelo acho que querendo honrar essa professora, a mãe dele. Quando eu era menina, as pessoas vinham de uma situação rural trabalhar como domésticas, e quase todas, se não todas, eram analfabetas. A minha avó as ensinava a ler e escrever. Ela dizia: "Se você conhece uma pessoa que não sabe ler e escrever e não ensina para ela, é um crime". Eu ficava até apavorada, porque ela falava muito duramente. Eu acho que sou feita desse pessoal. Tenho muito orgulho de ter vindo de uma família que, sem recursos, sem universidade, foi pioneira na cidade, no país e em suas respectivas... Não digo “profissões” porque ainda nem existiam suas profissões. Eu tento honrar.  [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d49d1e03df5/header-regina-interna6.jpg; CREDITS=Christian Gaul; LEGEND=Em 1999, a atriz e apresentadora estampou as Páginas Negras da Trip; ALT_TEXT=] Você tem uma postura de liderança muito forte. Além de ter preparo e talento, você tem uma vocação para aglutinar, juntar a galera, fazer time. Por outro lado, tem essa coisa da atriz, que é diferente, talvez um pouco mais para dentro. Você funciona melhor sozinha ou como uma espécie de capitã, técnica e jogadora do time? Eu nasci atriz dentro de um grupo. E o Asdrúbal trouxe o Trombone não era só um grupo. Apesar do Hamilton Vaz Pereira ter sido sempre um autor e um diretor, a gente criava coletivamente, escrevia coletivamente, improvisava. Nunca consegui pensar individualmente, e isso até hoje é uma coisa que me atrapalha. Todo mundo fala: "escreve um livro". Eu tenho vontade, mas falo que para escrever um livro preciso de umas 10 pessoas de público, todo mundo junto. Sou tão grupal que é difícil. Ao mesmo tempo, eu tive que ser muito autoral. Eu, Tu, Eles foi a primeira vez que alguém me tirou para dançar. Antes eu fiz participações em muitos filmes, mas foi a primeira protagonista. Quase tudo que fiz fui eu que tive a ideia, juntei um grupo, a gente escreveu junto. Então, eu sempre inventei um mundo para mim. No teatro eu não achava lugar para mim, então tive que inventar um, que era o Asdrúbal. Quando eu era novinha e fui para a televisão, eu não ia ser a mocinha na novela. Então fiz a TV Pirata, o Programa Legal, o Brasil Legal. Aquilo tudo não existia na televisão, mas eu tive que primeiro inventar para poder me jogar ali. Eu sempre me acostumei não a mandar, mas a ter total confiança de me jogar.  E nos trabalhos de atriz, como é? No Asdrúbal eu me lembro que uma vez eu virei umas três noites fazendo roupa de foca, que era de pelúcia, e entupia o gabinete na máquina. Eu distribuía filipeta, colava cartaz, pregava cenário na parede. Tudo, todo mundo fazia tudo. É difícil quando eu vou para uma novela e não posso falar que aquele figurino não tem a ver com a minha personagem, que essa casa está muito chique para ela ou acho que aqui no texto, se eu falasse mais normalzão, ia ficar mais legal. Mas eu aprendi. Porque também tem autores e autores. Eu fiz três novelas com papéis de maior relevância. Cambalacho, em que fiz a Tina Pepper, um personagem coadjuvante que ganhou a novela. Foi ao ar em 1986 e até hoje tem gente botando a dancinha e a música no YouTube, cantando. Isso também, tá vendo? É pré-internet e recebo cortes toda hora, porque aquilo já tinha cara de internet. Depois a Dona Lurdes, de Amor de Mãe, e a Zoé, de Todas as Flores. Uma é uma menina preta da periferia de São Paulo. A outra uma mulher nordestina do sertão, com cinco filhos. A terceira é uma truqueira carioca rica que morava na Barra. São três universos, mas as três foram muito fortes. Tenho muito orgulho dessas novelas. Mas quando comecei, pensei: "Gente, como é que vai ser?". Não é o meu programa. Não posso falar que a edição está lenta, que devia apertar. O começo foi difícil, mas depois que peguei a manha de ser funcionária, fazer o meu e saber que não vou ligar para o cenário, para o figurino, para a comida e não sei o quê, falei: "Isso aqui, perto de fazer um programa como o Esquenta ou o Programa Legal, é como férias no Havaí".  Você é do tipo que não aguenta ficar sozinha ou você gosta da sua companhia? Essa é uma coisa que venho perseguindo há alguns anos. Ainda estou assim: sozinha, sabendo que, se quiser, tem alguém ali. Mas ainda apanho muito para ficar sozinha porque, justamente, a sua maior qualidade é sempre o seu maior defeito. Fui criada assim, em uma família que eram três filhas, uma mãe e uma tia. Cinco mulheres num apartamento relativamente pequeno, um banheiro, então uma está escovando os dentes, outra está fazendo xixi, outra está tomando banho, todas no mesmo horário para ir para a escola. Então é muito difícil para mim ficar sozinha, mas tenho buscado muito. Quando falam "você pode fazer um pedido", eu peço para ter mais paciência e para aprender a ficar sozinha.  Você contou agora há pouco que fazia figurinos lá no Asdrúbal e também já vi você falando que sempre aparecia na lista das mais mal vestidas do Brasil. Como é ser julgada permanentemente? Agora já melhorou, mas esse é um aspecto que aparece mais porque existe uma lista de “mais mal vestidas". Se existisse lista para outras transgressões, eu estaria em todas elas. Não só porque sou transgressora, mas porque há uma demanda que eu seja. Quando não sou, o pessoal até estranha. Eu sempre gostei muito de moda, mais que isso, de me expressar através das roupas. E isso saía muito do padrão, principalmente na televisão, do blazer salmão, do nude, da unha com misturinha, do cabelo com escova. Volta e meia vinha, nos primórdios das redes sociais: "Ela não tem dinheiro para fazer uma escova naquele cabelo?". "Não tem ninguém para botar uma roupa normal nela?".  [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d49c62141c1/header-regina-interna4.jpg; CREDITS=Christian Gaul; LEGEND=Regina Casé falou à Trip em 1999, quando estampou as Páginas Negras; ALT_TEXT=] Antes da internet, existiam muitas colunas sociais em jornal. Tinha um jornalista no O Globo que me detonava uma semana sim e outra não. Eu nunca vou me esquecer. Ele falava de uma bolsa que eu tinha da Vivienne Westwood, que inclusive juntei muito para poder comprar. Eu era apaixonada por ela, que além de tudo era uma ativista, uma mulher importantíssima na gênese do Sex Pistols e do movimento punk. Ele falava o tempo todo: "Estava não sei onde e veio a Regina com aquela bolsa horrorosa que comprou no Saara". O Saara no Rio corresponde à 25 de março em São Paulo, e são lugares que sempre frequentei, que amo e que compro bolsas também. Eu usava muito torço no cabelo, e ele escrevia: "Lá vem a lavadeira do Abaeté". Mais uma vez, não só sendo preconceituoso, mas achando que estava me xingando de alguma coisa que eu acharia ruim. Eu pensava: nossa, que maravilha, estou parecendo uma lavadeira do Abaeté e não alguém com um blazer salmão, com uma blusa bege, uma bolsa arrumadinha de marca. Pra mim era elogio, mas era chato, porque cria um estigma. E aí um monte de gente, muito burra, vai no rodo e fala: "Ela é cafona, ela é horrorosa". Por isso que acho que fiquei muito tempo nessas listas.  O filme “Ainda Estou Aqui” está sendo um alento para o Brasil, uma coisa bem gostosa de ver, uma obra iluminada. A Fernanda Torres virou uma espécie de embaixadora do Brasil, falando de uma forma muito legal sobre o país, sobre a cultura. Imagino que pra você, que vivenciou essa época no Rio de Janeiro, seja ainda mais especial. Eu vivi aquela época toda e o filme, mesmo sem mostrar a tortura e as barbaridades que aconteceram, reproduz a angústia. Na parte em que as coisas não estão explicitadas, você só percebe que algo está acontecendo, e a angústia que vem dali. Mesmo depois, quando alguma coisa concreta aconteceu, você não sabe exatamente do que está com medo, o que pode acontecer a qualquer momento, porque tudo era tão aleatório, sem justificativa, ninguém era processado, julgado e preso. O filme reproduz essa sensação, mesmo para quem não viveu. É maravilhoso, maravilhoso.  [QUOTE=1219] Não vou dizer que por sorte porque ele tem todos os méritos, mas o filme caiu num momento em que a gente estava muito sofrido culturalmente. Nós, artistas, tínhamos virado bandidos, pessoas que se aproveitam. Eu nunca usei a lei Rouanet, ainda que ache ela muito boa, mas passou-se a usar isso quase como um xingamento, de uma maneira horrível. E todos os artistas muito desrespeitados, inclusive a própria Fernanda, Fernandona, a pessoa que a gente mais tem que respeitar na cultura do país. O filme veio não como uma revanche. Ele veio doce, suave e brilhantemente cuidar dessa ferida. Na equipe tenho muitos amigos, praticamente família, o Walter, a Nanda, a Fernanda. Sou tão amiga da Fernanda quanto da Nanda, sou meio mãe da Nanda, mas sou meio filha da Fernanda, sou meio irmã da Nanda e também da Fernanda. É bem misturado, e convivo muito com as duas. Por acaso, recebi ontem um presente e um cartão de aniversário da Fernandona que é muito impressionante. Tão bonitinho, acho que ela não vai ficar brava se eu mostrar para vocês. O que o cartão diz? Ela diz assim: "Regina, querida, primeiro: meu útero sabe que a Nanda já está com esse Oscar”. Adorei essa frase. "Segundo, estou trabalhando demais, está me esgotando. Teria uma leitura de 14 trechos magníficos, de acadêmicos, que estou preparando essa apresentação para a abertura da Academia [Brasileira de Letras], que está em recesso. O esgotamento acho que é por conta dos quase 100 anos que tenho". Imagina... Com esse trabalho todo. Aí ela faz um desenho lindo de flores com o coração: "Regina da nossa vida, feliz aniversário, feliz sempre da Fernanda". E me manda uma toalhinha bordada lindíssima com um PS: "Fernando [Torres] e eu compramos essa toalhinha de mão no Nordeste numa das temporadas de nossa vida pelo Brasil afora. Aliás, nós comprávamos muito lembranças como essa. Essa que eu lhe envio está até manchadinha, mas ela está feliz porque está indo para a pessoa certa. Está manchadinha porque está guardadinha faz muitos anos". Olha que coisa. Como é que essa mulher com quase 100 anos, com a filha indicada ao Oscar, trabalhando desse jeito, decorando 14 textos, tem tempo de ser tão amorosa, gentil, generosa e me fazer chorar? Não existe. Ela é maravilhosa demais. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d49b9f0f548/header-regina-interna3.jpg; CREDITS=João Pedro Januário; LEGEND=; ALT_TEXT=] Eu queria te ouvir sobre outro assunto. Há alguns anos a menopausa era um tema absolutamente proibido. As mulheres se sentiam mal, os homens, então, saíam correndo. Os médicos não falavam, as famílias não falavam. E é engraçado essa coisa do pêndulo. De repente vira uma onda, artistas falando, saem dezenas de livros sobre o assunto. Como foi para você? Você acha que estamos melhorando na maneira de lidar com as nossas questões enquanto humanidade? É bem complexo. Tem aspectos que acho que estão melhorando muito. Qualquer família que tinha uma pessoa com deficiência antigamente escondia essa pessoa, ela era quase trancada num quarto, onde nem as visitas da casa iam. E hoje em dia todas essas pessoas estão expostas, inclusive ao preconceito e ao sofrimento, mas estão na vida, na rua. Há um tempo não só não podia ter um casal gay casado como não existia nem a expressão "casal gay", porque as pessoas no máximo tinham um caso escondido com outra pessoa. Então em muitos aspectos a gente avançou bastante. Não sei se é porque agora estou ficando bem mais velha, mas acho que esse assunto do etarismo está chegando ainda de uma maneira muito nichada. Se você for assistir a esse meu primeiro TED, eu falo que a gente não pode pegar e repetir, macaquear as coisas dos Estados Unidos. Essa ideia de grupo de apoio. Sinto que essa coisa da menopausa, do etarismo, fica muito de mulher para mulher, um grupo de mulheres daquela idade. Mas não acho que isso faz um garoto de 16 anos entender que eu, uma mulher de 70 anos, posso gostar de basquete, de funk, de sambar, de namorar, de dançar. Isso tudo fica numa bolha bem impermeável. E não acho que a comunicação está indo para outros lados. É mais você, minha amiga, que também está sentindo calores. [QUOTE=1220] Tem uma coisa americana que inventaram que é muito chata. Por exemplo, a terceira idade. Aí vai ter um baile, um monte de velhinhos e velhinhas dançando todos juntos. Claro que é melhor do que ficar em casa deprimido, mas é chato. Acho que essa festa tem que ter todo mundo. Tem que ter os gays, as crianças, todo mundo nessa mesma pista com um DJ bom, com uma batucada boa. Senão você vai numa festa e todas as pessoas são idênticas. Você vai em um restaurante e tem um aquário onde põem as crianças dentro de um vidro enquanto você come. Mas a criança tem que estar na mesa ouvindo o que você está falando, comendo um troço que ela não come normalmente. O menu kids é uma aberração. Os meus filhos comem tudo, qualquer coisa que estiver na mesa, do jeito que for. Mas é tudo separado. Essa coisa de imitar americano, entendeu? Então, acho que essa coisa da menopausa está um pouco ali. Tem que abrir para a gente conversar, tem que falar sobre menopausa com o MC Cabelinho. Eu passei meio batida, porque, por sorte, não tive sintomas físicos mais fortes. Senti um pouco mais de calor, mas como aqui é tão calor e eu sou tão agitada, eu nunca soube que aquilo era específico da menopausa.  Vou mudar um pouco de assunto porque não dá para deixar de falar sobre isso. Uma das melhores entrevistas do Trip FM no ano passado foi com seu marido, o cineasta Estêvão Ciavatta. Ele contou do acidente num passeio a cavalo que o deixou paralisado do pescoço para baixo e com chances de não voltar a andar. E fez uma declaração muito forte sobre o que você representou nessa recuperação surpreendente dele. A expressão "estamos juntos" virou meio banal, mas, de fato, você estava junto ali. Voltando a falar do etarismo, o Estêvão foi muito corajoso de casar com uma mulher que era quase 15 anos mais velha, totalmente estabelecida profissionalmente, conhecida em qualquer lugar, que tinha sido casada com um cara maravilhoso, o Luiz Zerbini, que tinha uma filha, uma roda de amigos muito grande, um símbolo muito sólido, tudo isso. Ele propôs casar comigo, na igreja, com 45 anos. Eu, hippie, do Asdrúbal e tudo, levei um susto, nunca pensei que eu casar. O que aconteceu? Eu levei esse compromisso muito a sério, e não é o compromisso de ficar com a pessoa na saúde, na doença, na alegria, na tristeza. É também, mas é o compromisso de, bom, vamos entrar nessa? Então eu vou aprender como faz isso, como é esse amor, como é essa pessoa, eu vou aprender a te amar do jeito que você é. Acho que o pessoal casa meio de brincadeira, mas eu casei a sério mesmo, e estamos casados há 28 anos. Então, quando aconteceu aquilo, eu falei: ué, a gente resolveu ficar junto e viver o que a vida trouxesse pra gente, então vamos embora. O que der disso, vamos arrumar um jeito, mas estamos juntos. E acho que teve uma coisa que me ajudou muito. O quê? Aqui em casa é tipo pátio dos milagres. Teve isso que aconteceu com o Estêvão, e também a gente ter encontrado o Roque no momento que encontrou [seu filho caçula, hoje com 11 anos, foi adotado pelo casal quando bebê]. A vida que a gente tem hoje é inacreditável. Parece realmente que levou oito anos, o tempo que demorou para encontrar o filho da gente, porque estava perdido em algum lugar, igual a Dona Lurdes, de Amor de Mãe. Essa é a sensação. E a Benedita, quando nasceu, quase morreu, e eu também. Ela teve Apgar [escala que avalia os recém-nascidos] zero, praticamente morreu e viveu. Nasceu superforte, ouvinte, gorda, forte, cabeluda, mas eu tive um descolamento de placenta, e com isso ela aspirou líquido. Ela ficou surda porque a entupiram de garamicina, um antibiótico autotóxico. Foi na melhor das intenções, pra evitar uma pneumonia pelo líquido que tinha aspirado, mas ninguém conhecia muito, eram os primórdios da UTI Neonatal. O que foi para a gente uma tragédia, porque ela nasceu bem. Só que ali aprendi um negócio que ajudou muito nessa história do Estêvão: a lidar com médico. E aprendi a não aceitar os "não". Então quando o cara dizia "você tem que reformar a sua casa, tira a banheira e bota só o chuveiro largo para poder entrar a cadeira de rodas", eu falava: "Como eu vou saber se ele vai ficar pra sempre na cadeira de rodas?".  [QUOTE=1221] Quando a Benedita fala "oi, tudo bem?", ela tem um leve sotaque, anasalado e grave, porque ela só tem os graves, não tem nem médio, nem agudo. Mas ela fala, canta, já ganhou concurso de karaokê. Quando alguém vê a audiometria da Benedita, a perda dela é tão severa, tão profunda, que falam: "Esse exame não é dessa pessoa". É o caso do Estêvão. Quando olham a lesão medular dele e veem ele andando de bicicleta com o Roque, falam: "Não é possível". Por isso eu digo que aqui em casa é o pátio dos milagres. A gente desconfia de tudo que é “não”. É claro que existem coisas que são limitações estruturais, e não adianta a gente querer que seja de outro jeito, mas ajuda muito duvidar e ir avançando a cada "não" até que ele realmente seja intransponível. No caso do Estêvão, acho que ele ficou feliz porque teve perto por perto não só uma onça cuidando e amando, mas uma onça que já tinha entendido isso. Porque se a gente tivesse se acomodado a cada “não”, talvez ele não estivesse do jeito que está hoje. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d49af631476/header-regina-interna2.jpg; CREDITS=João Pedro Januário; LEGEND=; ALT_TEXT=] Eu já vi você falar que essa coisa da onça é um pouco fruto do machismo, que você teve que virar braba para se colocar no meio de grupos que eram majoritariamente de homens, numa época que esse papo do machismo era bem menos entendido. Isso acabou forjando o seu jeito de ser? Com certeza. Eu queria ser homem. Achava que tudo seria mais fácil, melhor. Achava maravilhoso até a minha filha ser mulher. Fiquei assustadíssima. Falei: "Não vou ser capaz, não vou acertar". Aí botei a Benedita no futebol, foi artilheira e tudo, e fui cercando com uma ideia nem feminista, nem machista, mas de que o masculino ia ser melhor pra ela, mais fácil. Mas aí aprendi com a Benedita não só a amar as mulheres, mas a me amar como mulher, grávida, dando de mamar, criando outra mulher, me relacionando com amigas, com outras mulheres. Isso tudo veio depois da Benedita. Mas se você falar "antigamente o machismo"... Vou te dizer uma coisa. Se eu estou no carro e falo para o motorista “é ali, eu já vim aqui, você pode dobrar à direita”, ele pergunta assim: “Seu Estêvão, você sabe onde é para dobrar?”. Aí eu falo: “Vem cá, você quer que compre um pau para dizer pra você para dobrar à direita? Vou ter que botar toda vez que eu sentar aqui? Porque não é possível, estou te dizendo que eu já vim ali”. É muito impressionante, porque não é em grandes discussões, é o tempo todo. É porque a gente não repara, sabe? Quer dizer, eu reparo, você que é homem talvez não repare. Nesses momentos mais difíceis, na hora de lidar com os problemas de saúde da Benedita ou com o acidente punk do Estêvão, o que você acha que te ajudou mais: os anos de terapia ou o Terreiro de Gantois, casa de Candomblé que você frequenta em Salvador? As duas coisas, porque a minha terapia também foi muito aberta. E não só o Gantois como o Sacré-Coeur de Marie. Eu tenho uma formação católica. Outro dia eu ri muito porque a Mãe Menininha se declarava católica em sua biografia, e perguntaram: "E o Candomblé"? Ela falava: “Candomblé é outra coisa”. E eu vejo mais ou menos assim. Não é que são duas religiões, eu não posso pegar e jogar a criança junto com a água da bacia. É claro que eu tenho todas as críticas que você quiser à Igreja Católica, mas eu fui criada por essa avó Graziela, que era professora, uma mulher genial, e tão católica que, te juro, ela conversava com Nossa Senhora como eu estou conversando com você. Quando ela recebia uma graça muito grande, ligava para mim e para minhas irmãs e falava: "Venham aqui, porque eu recebi uma graça tão grande que preciso de vocês para agradecer comigo, sozinha não vou dar conta." Estudei em colégio de freiras a minha vida inteira, zero trauma de me sentir reprimida, me dava bem, gosto do universo, da igreja. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d49cbe34551/header-regina-interna5.jpg; CREDITS=Christian Gaul; LEGEND=Em 1999, Regina Casé foi a entrevistada das Páginas Negras da Trip; ALT_TEXT=] Aí eu tenho um encontro com o Candomblé, lindíssimo, através da Mãe Menininha. Essa história é maravilhosa. O Caetano [Veloso] disse: "Mãe Menininha quer que você vá lá". Eu fiquei apavorada, porque achei que ela ia fazer uma revelação, tinha medo que fosse um vaticínio... Até que tomei coragem e fui. Cheguei lá com o olho arregalado, entrei no quarto, aquela coisa maravilhosa, aquela presença.. Aí eu pedi a benção e perguntei o que ela queria. Ela falou: "Nada não, queria conhecer a Tina Pepper". Então, não só o Gantuar, o Candomblé como um todo, só me trouxe coisas boas e acolhida. A minha relação com a Bahia vem desde os 12 anos de idade, depois eu acabei recebendo até a cidadania de tamanha paixão e dedicação. É incrível porque eu nunca procurei. No episódio da Benedita, no dia seguinte já recebi de várias pessoas orientações do que eu devia fazer. No episódio do Estêvão também, não só do Gantuar, mas da [Maria] Bethânia, e falavam: "Olha, você tem que fazer isso, você tem que cuidar daquilo". Então, como é que eu vou negar isso? Porque isso tudo está aqui dentro. Então, acho que você tem que ir pegando da vida, que nem a Dona Darlene do “Eu Tu Eles”, que ficou com os três maridos. A vida vai passando por você e você vai guardando as coisas que foram boas e tentando se livrar das ruins. A gente sabe que você tem uma rede de amizades absurda, é muito íntima de meio mundo. Eu queria brincar daquela história de te deixar sozinha numa ilha, sem internet, com todos os confortos, livros, música. Você pode ligar à vontade para os seus filhos, pro seu marido, mas só tem uma pessoa de fora do seu círculo familiar para quem você pode ligar duas vezes por semana. Quem seria o escolhido para você manter contato com a civilização? É curioso que meus grandes amigos não têm celular. Hermano [Vianna] não fala no celular, Caetano só fala por e-mail, é uma loucura, não é nem WhatsApp. Acho que escolheria o Caetano, porque numa ilha você precisa de um farol. Tenho outros faróis, mas o Caetano foi, durante toda a minha vida, o meu farol mais alto, meu norte. E acho que não suportaria ficar sem falar com ele. 

KrameriCast
93 - Síndrome de Vitão e Figurassas do OnlyFans

KrameriCast

Play Episode Listen Later Dec 28, 2024 158:56


Neste episódio, inspirado por eventos recentíssimos, trago um antigo conhecido do KrameriCast para discutir comigo um problema exclusivo da nossa era. Red trabalha em uma agência de OnlyFans, e tem insights exclusivos de quem sabe o funcionamento da indústria por dentro, contando histórias de clientes que eram garanhões e clientes que venderam a casa para sustentar o vício. Eu tento trazer temas do vídeo do Glink "The Lonely Fans of OnlyFans", entre outros, e discutimos isolamento social, os problemas de relacionamentos modernos, da visão masculina e feminina da coisa, e a inutilidade de fazer guerra dos sexos ao discutir os problemas que surgem em relacionamentos. Percebemos também que o verdadeiro chad é o Noel Rosa. Os primeiros 40 minutos, aproximadamente, foram gravados antes da conversa e são sobre minha percepção pessoal do problema, mais baseados em uma interação real com uma performer da indústria. No KrameriCast, nos livramos de moralismos, não estou atacando ninguém e não desejo nada além do melhor possível para (quase) todas as pessoas. Visite: https://kramericast.xyz Doe: https://kramericast.xyz/donate.html Crie conta no Odysee: https://odysee.com/$/invite/@Monk's:e Entre no espaço do Matrix: https://matrix.to/#/#raro-e-diferente:matrix.org Canal do Telegram: https://t.me/raroediferente Redes sociais: https://kramericast.xyz/links.html

Jornal da USP
De Papo Pro Ar #162: Especial resgata importantes nomes da música e cultura brasileiras

Jornal da USP

Play Episode Listen Later Dec 4, 2024 40:09


O último programa da primeira temporada traz um álbum de Ivan Lins sobre as clássicas composições de Noel Rosa 

Brazuca Sounds
Brazuca Sounds #68: Sambas About Samba

Brazuca Sounds

Play Episode Listen Later Aug 20, 2024 36:38


In this episode, we celebrate samba once again by listing 10 different songs whose subject is the samba itself. A metalinguistic samba so to speak, where the music genre is the character - one would be impressed by how many songs are out there! Among the highlights are Dorival Caymmi's "O Samba da Minha Terra", Zé Keti's "A Voz do Morro", and Novos Baianos' "Na Cadência do Samba" (written by Ataulfo Alves). We also talked about Noel Rosa, Vinícius de Moraes, Nelson Sargento, Paulinho da Viola, Elza Soares, Jair Rodrigues, Alcione, and the mainstream samba ballads. Access our playlist with all these songs on Spotify: Brazuca Sounds Soundtracks.And hey!, you may be interested in two previous episodes, History of Samba in 10 Albums, and History of Samba in 25 Songs. Get bonus content on Patreon Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.

Câmara Rio Entrevista
Lúcio Pacheco - Beco do Rato

Câmara Rio Entrevista

Play Episode Listen Later May 29, 2024 19:56


Um botequim na Rua Joaquim Silva, na Lapa, que abriu as portas despretensiosamente e se tornou um celeiro de bambas. Abriu as portas, ainda como depósito de bebida, na esquina onde moraram Chiquinha Gonzaga, Madame Satã e local frequentado por Manuel Bandeira, Noel Rosa, Sinhô e Portinari. Aos poucos, os donos foram cativando a clientela, o movimento aumentando e, de repente, veio a ideia de uma roda de samba. O plano foi colocado em prática e, em quatro meses, o Beco do Rato se firmava como opção de lazer e diversão barata na cidade. O Beco do Rato e Lúcio Pacheco representam muito mais do que meros locais geográficos ou figuras históricas: são símbolos de resiliência, criatividade e amor pela cultura. Por isso, o Beco do Rato não é apenas um beco, mas sim um templo da alma carioca, um testemunho vivo da eterna paixão pela música e pela vida.

A Música do Dia
4 de maio é aniversário de Herbert Vianna e Lulu Santos. E também aniversário de morte de Noel Rosa

A Música do Dia

Play Episode Listen Later May 4, 2024


Trópico utópico
Trópico utópico - O que é que eu dou - 12/03/24

Trópico utópico

Play Episode Listen Later Mar 12, 2024 60:05


Anexos al abecé de la música popular de Brasil en forma de compilaciones. Intervienen: Paulo Flores, Santos Júnior “Kissanguela”, Elias Kiá Kimuezo, Alberto Mota e seu Conjunto, Marília Medalha, Ary Cordovil, Gal Costa & Caetano Veloso, Thelma Soares, Noel Rosa, Chico da Silva, Manoel Conceiçâo, Joâo Gilberto, Cartola y Maria Bethânia.Escuchar audio

Hoje na Luta
Almirante | 19.fev.2024

Hoje na Luta

Play Episode Listen Later Feb 19, 2024 4:56


Henrique Foréis Domingues, o Almirante, nasceu no Rio de Janeiro no dia 19 de fevereiro de 1908 e foi um cantor, compositor e radialista brasileiro. Seu codinome na Era de Ouro do Rádio era: "a mais alta patente do Rádio". A divulgação da música popular brasileira de todos os cantos do Brasil é uma das mais importantes contribuições de Almirante. Mais que um produtor radiofônico, foi um pesquisador pioneiro pela defesa da cultura popular e da memória musical brasileira. Ao longo de sua trajetória, Almirante trabalhou ao nome de outros grandes artistas da época, como Noel Rosa, Carmen Miranda, Pixinguinha e Donga.

Trópico utópico
Trópico utópico - Maria Bethânia I - 26/01/24

Trópico utópico

Play Episode Listen Later Jan 26, 2024 118:46


Primer programa de Trópico Utópico dedicado a Maria Bethânia. Canciones de sus comienzos, de los discos “Maria Bethânia” 1965, Single de 1965, “Maria Bethânia canta Noel Rosa” 1966, “Edu Lobo & Maria Bethânia” 1967, “Recital na Boite Barroco” 1968, “Maria Bethânia” 1969, “Maria Bethânia Ao Vivo” 1970 y “Vinícius + Bethânia + Toquinho” 1971.Escuchar audio

Hoje na Luta
Lamartine Babo | 10.jan.2024

Hoje na Luta

Play Episode Listen Later Jan 10, 2024 5:28


Um dos grandes compositores da música popular, Lamartine de Azeredo Babo nasceu no bairro da Tijuca, no Rio de Janeiro em 10 de janeiro de 1904. Em parcerias com Noel Rosa e Ary Barroso, obteve grande sucesso como compositor de marchinhas, sendo consagrado no rádio, nos concursos e festas carnavalescas. Quem sabe mais, luta melhor!

Um Passeio pela História | Com Milton Teixeira

Na coluna desta semana, o professor Milton Teixeira fala sobre o nascimento e a vida de Noel Rosa.

noel rosa milton teixeira
A Música do Dia
Hoje é 11 de dezembro, aniversário de nascimento de Noel Rosa

A Música do Dia

Play Episode Listen Later Dec 11, 2023


Um Passeio pela História | Com Milton Teixeira

Na coluna desta sexta-feira (8), o professor Milton Teixeira fala sobre o nascimento de um dos maiores artistas da música do Brasil: Noel Rosa. O sambista e compositor chegou ao mundo no dia 11 de dezembro de 1910.

nascimento noel rosa milton teixeira
São Paulo de Todos os Tempos
Autores de biografia #180

São Paulo de Todos os Tempos

Play Episode Listen Later Nov 8, 2023 48:13


Montamos uma edição do SP de Todos os Tempos com as entrevistas que fizemos com pessoas que escrevem biografias. Ouvimos: João Máximo, autor da biografia de Noel Rosa; Lúcia Maria Teixeira Furlani, de Patrícia Galvão, a Pagu; Celso de Campos Júnior, que biografou Adoniran Barbosa e Celso Unzelte, autor do livro comemorativo de 100 Anos do Corinthians.

Edmundo Nesi
Coração (Noel Rosa/ Fernando Pessoa/ Guilherme de Almeida)

Edmundo Nesi

Play Episode Listen Later Oct 3, 2023 2:32


Carioca, português e paulista contemporâneos falando do coração e não ao coração, onde além de batidas a transparência dele para consigo é vital para não fazê-lo sangrar. Escute o episódio da semana. Obrigado. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/edmundonesi/message

Curta Musical
Wilson Batista

Curta Musical

Play Episode Listen Later Aug 4, 2023 4:24


Wilson Batista era a verdadeira representação do malandro carioca nos anos 1930. Tanto que seu samba Lenço no Pescoço, uma ode à malandragem, deu origem à desavença do sambista com o compositor Noel Rosa. Além da famosa disputa com Noel, este Curta Musical apresenta outros detalhes sobre o trabalho de Wilson Batista, considerado um dos mais produtivos e criativos sambistas da história, autor de clássicos como Acertei no Milhar, Bonde de São Januário e Meu Mundo é Hoje, entre mais de 700 composições.   Ao final, ouviremos o cantor Roberto Paiva interpretando um dos mais emblemáticos sucessos do compositor e sambista Wilson Batista, a música Lenço no Pescoço.

MUSICA Y PALABRAS
Musicas do Brasil - programa 09 - Investigando la música brasileña -

MUSICA Y PALABRAS

Play Episode Listen Later Jul 5, 2023 59:50


El portal de los podcast desde Aragón y para todo el planeta. Músicas do Brasil un recorrido por la música popular en Brasil Programa 9. "Investigando la música brasileña (publicaciones de Laura Macedo)" (Radio Musicas do Brasil e mais) Hacemos un recorrido por la música brasileña de diversas épocas partiendo de las publicaciones hechas por Laura Macedo, una profesora y bloguera especializada en la cultura de su país. Entran artistas como Noel Rosa, Garoto, Dorival Caymmi, Elza Soares, Ary Barroso, Roberto Carlos, Carmen Miranda y Clara Nunes, entre otros artistas. Mas información del programa de hoy: https://www.musicasdobrasil.net/radio/radio_programa9.html Visita https://podcastaragon.es/ y https://www.musicasdobrasil.net. Autor del programa: Julia Torres

Um Passeio pela História | Com Milton Teixeira

Na coluna desta semana, o professor Milton Teixeira fala sobre Noel Rosa.

noel rosa milton teixeira
Curta Musical
Aracy de Almeida

Curta Musical

Play Episode Listen Later Apr 7, 2023 4:08


Muitos se lembram de Aracy de Almeida como a jurada sem papas na língua do show de calouros do Silvio Santos. Mas o que poucos sabem é que ela foi a maior intérprete da obra de Noel Rosa e uma das grandes cantoras da Era do Rádio no Brasil. Depois de um resumo sobre Aracy de Almeida, vamos ouvi-la na música Feitio de Oração, a composição de Noel Rosa que a artista mais gostava de cantar.

Brazuca Sounds
Brazuca Sounds #45 - History of Samba in 25 Songs

Brazuca Sounds

Play Episode Listen Later Feb 23, 2023 55:38


In episode #45, we tell the history of samba in Brazil over 100 years. From its early days and songwriters like Noel Rosa, Ismael Silva (pictured), and "the singer of the masses", Orlando Silva, to more contemporary samba-makers such as João Nogueira, Candeia, and Zeca Pagodinho. We also play indispensable songs from Cartola, Carlos Cachaça, Adoniran Barnosa, and Bezerra da Silva by discussing the different sub-genres of samba such as Partido Alto, Pagode, Samba-Canção, Samba de Roda, and much more. Also mentioned: Aracy de Almeida, Elizeth Cardoso, Lupicínio Rodrigues, Jamelão, Nelson Sargento, Paulinho da Viola, Beth Carvalho and Fundo de Quintal. Follow our playlist on Spotify to listen to all songs played in full: "Soundtrack: Brazuca Sounds".--- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/brazucasounds/message Get bonus content on Patreon Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.

Vento da Liberdade
Noel Rosa (Três aptos)

Vento da Liberdade

Play Episode Listen Later Feb 18, 2023 3:37


Roda Viva
Roda Viva | Jorge Caldeira | 16/01/2023

Roda Viva

Play Episode Listen Later Jan 17, 2023 94:38


O #RodaViva desta semana recebe o escritor, cientista político, jornalista e editor Jorge Caldeira. A apresentação é de Vera Magalhães. Especialista em personagens brasileiros, já escreveu sobre o Barão de Mauá, José Bonifácio, Noel Rosa e tantos outros citados em obras como "Brasil: a história contada por quem viu", "101 Brasileiros que fizeram história" e "História do Brasil com empreendedores". Tomou posse na Academia Brasileira de Letras em 25 de novembro de 2022. Nos últimos anos, dedicou-se a analisar a questão ambiental. E em sua mais recente obra, “Brasil: Paraíso restaurável”, discute as potencialidades do país diante da economia verde. A bancada conta com Daniela Chiaretti, repórter Especial do Valor Econômico; Paula Miraglia, antropóloga e co-fundadora e diretora Geral do Nexo Jornal; o jornalista Jefferson Del Rios; Itamar Montalvão, editorialista do jornal O Estado de S. Paulo e João Villaverde, jornalista e professor de Administração Pública na FGV-SP. E tem, ainda, a participação do cartunista Paulo Caruso.

Trópico utópico
Trópico Utópico - O orvalho vem caindo . 09/12/22

Trópico utópico

Play Episode Listen Later Dec 9, 2022 118:22


Segundo programa del “Poeta da Vila”, el gran Noel Rosa, en el que intervienen Sebastiâo Tapajós & Pedro dos Santos, Rodrigo Maranhâo, Maria Bethânia, Cristina Buarque & Henrique Cazes, Almirante, Martinho da Vila & Patrícia Hora, Rosa Passos, Simonetti e Orquestra RGE, Zeca Pagodinho, Martinho da Vila & Aline Calixto, Martinho da Vila & Maira Freitas, Beth Carvalho, Marcos Sacramento, Roberta Sá, Maurício Pessoa, Soraya Ravenle & Eduardo Dusek, Maurício Pereira & Turbilhâo de Ritmos, J.T. Meirelles, Noel Rosa y Anjos da Lua. Escuchar audio

Trópico utópico
Trópico Utópico - Feitiço da Vila - 02/12/22

Trópico utópico

Play Episode Listen Later Dec 2, 2022 118:32


Primer programa del cancionero de Noel Rosa, con Elizete Cardoso & Jacob do Bandolim & Época de Ouro, Clara Nunes, Rosa Passos & Ron Carter, Aracy de Almeida & Noel Rosa, Zé Renato & Rodrigo Maranhâo, Joâo Gilberto, Cristina Buarque & Henrique Cazes, Zé Renato, Zeca Pagodinho & Caetano Veloso, Mart’nália, Martinho da Vila, Maria Bethânia, Nelson Gonçalves, Nana Caymmi, Roberta Sá, Joâo Bosco y Sebastiâo Tapajós & Pedro dos Santos. Escuchar audio

Trópico utópico
Trópico utópico - Morro inspiraçâo - 01/12/22

Trópico utópico

Play Episode Listen Later Dec 1, 2022 60:10


Anexos al abecé de la música popular de Brasil en forma de compilaciones. Intervienen: Walter Rosa, Alcides Lopes & Alvaiade, Monarco, Alcides Lopes, Geraldo Babâo, Noel Rosa de Oliveira, Pindonga, Romário, Sam Rodriges. Escuchar audio

MIS CONTA
Jingle da gente - Ep.3

MIS CONTA

Play Episode Listen Later Nov 11, 2022 12:26


Uma série de três programas que contam a história dos anúncios musicais no Rádio, conhecidos como Jingles. Por meio desses “comerciais cantados” o público será conduzido ao universo das mensagens do rádio, que combinava letra e harmonia, em forma de canção. A pesquisa, o roteiro e a narração foi realizada pela historiadora Aline Soares, responsável pelo setor Educativo e Institucional do Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro. Os áudios inseridos no programa são do acervo sonoro do MIS. No terceiro programa a política ganhou destaque. Tudo isso num período que o rádio era o veículo de comunicação de massa e que a música era utilizada com a finalidade eleitoreira, o que hojechamamos de propaganda eleitoral. O jingle político chegou às multidões na década de 1920. Foi gravado por Francisco Alves, Bando de tangarás composto por Almirante , Braguinha , Noel Rosa e Alvinho, entre outros. Jingles políticos que estão presentes nesse programas dos candidatos como Julio prestes, Getúlio Vargas, Jânio Quadros e Jucelino Kubitschek foram candidatos que ganharam votos do eleitor com seus jingles marcantes.

MIS CONTA
MIS NA MAGIA DO RÁDIO – ALMIRANTE - episódio 1

MIS CONTA

Play Episode Listen Later Aug 5, 2022 15:01


Um programa para contar a trajetória de personagens que participaram da vitoriosa história do rádio no Brasil. Apresentado e produzido pela historiadora Mariana Pontim e a jornalista Tetê Nóbrega, conta com as participações do sonoplasta Renato Alencar e do técnico de áudio Fábio Aquino. O programa é uma parceria da Rádio MIS RJ com a Rádio Roquette-Pinto 94,1 FM. Almirante, apelido de Henrique Foreis Domingues, foi um homem criativo do rádio, pesquisador, locutor, produtor, que inspirou tantos modelos de programas que temos na atualidade. Seu acervo está na origem do Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro. Você vai ouvir músicas consagradas como “Na Pavuna”, o “Depoimento para a Posteridade”, dado ao MIS, trechos de seus programas famosos e ainda Almirante falando de seu grande amigo, Noel Rosa.

Web Radio KM 228
Noel Rosa e o Samba

Web Radio KM 228

Play Episode Listen Later Jun 20, 2022 36:57


O samba é um dos gêneros musicais que mais identifica a cultura brasileira, pelo menos foi assim durante muitos anos. Existem muitas influências históricas, culturais e políticas em torno do samba. Neste episódio, para explicarmos melhor esse gênero, contaremos um pouco da história de um dos seus principais compositores: Noel Rosa.

Um Passeio pela História | Com Milton Teixeira

No episódio de hoje, Milton Teixeira conta o início da trajetória de Noel Rosa, um dos maiores compositores da música brasileira.

noel rosa milton teixeira
A Música do Dia
4 de maio é aniversário de 85 anos de morte de Noel Rosa. Também é aniversário de Lulu Santos e Herbert Vianna

A Música do Dia

Play Episode Listen Later May 4, 2022


Trópico utópico
Trópico utópico - Cidade mulher - 29/04/22

Trópico utópico

Play Episode Listen Later Apr 29, 2022 117:40


Anexos al abecé de la música popular de Brasil en forma de compilaciones. Intervienen: Cartola, Grupo Mangueira, Jurandir, Carlos Cachaça, Manacéia, Francisco Santana, Alvaiade, Monarco, Mestre Marçal, Casquinha, Walter Rosa, Alcides Lopes & Alvaiade, Alcides Lopes, Geraldo Babâo, Noel Rosa de Oliveira, Pindonga, Romário, Sam Rodrigues e Iracy Serra. Escuchar audio

Brasil-Mundo
Coral de mulheres “Manga Rosa” completa 18 anos divulgando música brasileira na Suíça

Brasil-Mundo

Play Episode Listen Later Jan 8, 2022 4:48


Um coral formado por mulheres brasileiras que moram na Suíça está prestes a fazer aniversário. Em 2022, o “Manga Rosa” chega à maioridade: completa 18 anos cantando música brasileira de todos os estilos em apresentações realizadas na parte francesa do país. Valéria Maniero, correspondente da RFI na Suíça “Nosso repertório é bastante variado, tem Chico Buarque, Milton Nascimento, Tom Jobim, João Bosco, Caetano Veloso, Djavan, Noel Rosa, Adoniran Barbosa, Pixinguinha, Luiz Gonzaga”, explica a regente Vandete do Carmo, de 56 anos. Entre as preferidas, ela cita a música “Carinhoso”, “um clássico da música popular brasileira”, e outras que não saem da “playlist” dela. “Como samba, nós cantamos ‘Trem das Onze'; cantamos ‘Romaria', ‘O Cio da Terra', ‘Calix Bento'; enfim, todos os estilos”, revela a regente. Mulher brasileira em primeiro lugar Mulheres vindas de todas as regiões do Brasil fazem parte do grupo, que tem a mineira Vandete como regente. Há 33 anos, ela chegou à Suíça para estudar canto lírico nos conservatórios de Lausanne e de La Côte. Vandete, que já havia cantado em Belo Horizonte e tinha formação de violão clássico, contou à RFI que o coral foi criado em março de 2004 como uma associação sem fins lucrativos. “O grupo é composto 99% por mulheres brasileiras. Somos 14 brasileiras vindas de diferentes regiões do país (Bahia, Minas, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Ceará, Pernambuco e São Paulo). E nós temos no grupo uma francesa, que é apaixonada pela nossa música e está aprendendo português, mas já canta praticamente sem sotaque”. Segundo a regente, o grupo se apresenta em eventos culturais e festas privadas. Já cantou também em festivais e exposições e, uma vez por ano, organiza um lanche, um “brunch musical, “em que cada corista prepara uma especialidade da culinária brasileira e o ambiente é muito descontraído”. Mas por que o nome do coral é Manga Rosa? Vandete explica: “Nós escolhemos esse nome porque a manga é uma fruta muito apreciada pelos brasileiros e eu penso que esse nome soa bastante exótico para os europeus”. Muito além do samba e da bossa nova Para Vandete, o “Manga Rosa” representa “a possibilidade de manter contato com a comunidade brasileira da região” e com a cultura brasileira. “Tem o ato social também, poder falar português com as coristas, trocar receitas de cozinha, falar das coisas que estão acontecendo no Brasil. É também uma maneira de mostrar aos europeus não só a beleza, mas a diversidade da nossa música, que não tem só samba e bossa nova, mas tem frevo, forró, chorinho. É uma música muito rica”, explica ela.

Um Passeio pela História | Com Milton Teixeira

Primeiro grande sucesso do cantor era lançado no dia 30 de dezembro de 1930.

Trópico utópico
Trópico utópico - Amanhecer - 29/12/21

Trópico utópico

Play Episode Listen Later Dec 29, 2021 59:24


Anexos al abecé de la música popular de Brasil en forma de compilaciones. Intervienen: Os Pagodeiros do Largo do Estácio, Baianinho, Noel Rosa de Oliveira, Carlos Cachaça, Bucy Moreira, Raul Marques, Coral Samba Livre, Geraldo Babâo, Pindonga, Zé Keti, Padeirinho, Dona Ivone Lara, Abílio Martins, Walter Rosa, Mano Décio da Viola, Chico Ramos y Zé Catimba. Escuchar audio

Trópico utópico
Trópico utópico - Bossa do mar - 14/12/21

Trópico utópico

Play Episode Listen Later Dec 14, 2021 60:04


Anexos al abecé de la música popular de Brasil en forma de compilaciones. Intervienen: Xis & KL Jay, Thaide & DJ Hum, Titilia, Giacomo Bondi, Conexâo Tupi, Carlinhos, Dauro do Salgueiro, Noel Rosa de Oliveira, Escola de Samba Acadêmicos do Salgueiro y Jorginho Pessanha. Escuchar audio

Espaço de Criação e Web Rádio Nós Na Fita
Programa Homenagem #56: Noel Rosa

Espaço de Criação e Web Rádio Nós Na Fita

Play Episode Listen Later Nov 22, 2021 19:49


O Programa Homenagem é produzido pela equipe da Web Rádio Nós Na Fita com a intenção de homenagear personalidades, que de forma positiva, deixaram seu nome na história da arte, cultura, esporte, ciências e outras áreas afins. Nesta semana, falamos sobre Noel Rosa, sambista, cantor, compositor e um dos mais importantes artistas da música brasileira. Teve contribuição fundamental na legitimação do samba de morro e no "asfalto", ou seja, entre a classe média e o rádio, principal meio de comunicação em sua época - fato de grande importância, não só para o samba, mas para a história da música popular brasileira. Morto prematuramente aos 26 anos por decorrência da tuberculose, deixou um conjunto de canções que tornaram-se clássicas dentro do cancioneiro popular brasileiro.

Brasil-Mundo
“Fábrica do Samba”: projeto em Lisboa apresenta clássicos do gênero musical

Brasil-Mundo

Play Episode Listen Later Nov 21, 2021 8:06


A melodia de clássicos do samba brasileiro agora anima, aos sábados, as tardes lisboetas. O projeto Fábrica do Samba reúne músicos experientes, sob o comando do compositor e cavaquinista Tércio Borges. Conhecido como o “embaixador do samba em Portugal”, o músico vive no país há duas décadas e é um dos responsáveis pelo espaço que o ritmo tem ganhado nos últimos anos. Caroline Ribeiro, correspondente da RFI em Lisboa Com a Fábrica do Samba, Borges junta dez músicos na roda, brasileiros e portugueses. Mistura que, garante, dá mais do que certo. “Eu desafio qualquer pessoa a entrar no grupo, assistir e dizer aquele é o português. Eu garanto que não vai saber quem é”, afirma. “Esse projeto é como se fosse botar um pouquinho do Rio de Janeiro, das rodas que eu participava, que eu tocava, aqui em Lisboa, mas fazendo samba mesmo, com as músicas, os compositores. Você tem Paulinho da Viola, tem Candeia, Monarco. Você tem pessoas que são do samba e eu acho isso legal, importante”, explica Tércio Borges à RFI. Se for para adivinhar pelo vocal, ninguém diz mesmo que a cantora principal é portuguesa. Susana Ayash interpreta sambas tradicionais praticamente sem o sotaque de nascença. O motivo, explica, é a influência de grandes nomes da MPB. “Quando eu era muito pequenina, tinha uns 3 ou 4 anos, em casa com minhas tias, meu avós, só ouvia MPB. Simone, Maria Bethânia, Gal Costa, já comecei a aprender a cantar com os discos delas. Rita Lee também.” Depois de se formar em música, Susana continuou cantando MPB e Bossa Nova. “Por acaso, descobri Cartola, Noel Rosa, e fiquei absolutamente apaixonada. Comecei a ouvir, a querer muito fazer aquele samba de raiz antigo, mas queria fazer com a qualidade dos músicos que se encontram num disco do Cartola, no Rio de Janeiro. Achei que não encontraria aquilo em Portugal." Mas o samba foi ao encontro dela. Susana acabou assistindo a uma apresentação de Tércio Borges com Zeca Pagodinho em Lisboa. “Eu fiquei doida, pensei: ‘afinal é possível fazer samba com exímios músicos em Portugal'. Depois, ela entrou em contato com músicos da roda de Tércio para dizer que queria uma chance. "Deu certo!” A parceria segue firme e forte. A Fábrica do Samba acontece todos os sábados no Bartô, famoso espaço cultural lisboeta, que tem Borges na gerência. O evento é mais uma iniciativa para reativar o setor musical, duramente afetado pela pandemia de Covid-19. “A pandemia foi péssima para tudo, pior ainda para quem perdeu seus parentes, até perdi amigos. Mas o pós-pandemia é uma oportunidade para todo mundo se reinventar. Criar, tentar fazer alguma coisa. Parece que a gente estava amarrado e agora não está mais. Se a gente estava amarrado e reclamava que não fazia nada, por que agora que não fazemos alguma coisa? É um pouco por aí”, diz Borges.

lê pra mim?
319 - gago apaixonado - Noel rosa

lê pra mim?

Play Episode Listen Later Oct 22, 2021 1:24


Peças Raras - 24 h em sintonia com você
#133 Histórias do Rádio 2: Ademar Casé e as 5 Estações da década de 1930

Peças Raras - 24 h em sintonia com você

Play Episode Listen Later Sep 13, 2021 11:47


O final da década de 1920 conta com a colaboração de alguns espertos e empreendedores comerciantes. Animados com o surgimento das fábricas de rádio, eles começam uma verdadeira cruzada para espalhar o novo meio de comunicação. Um desses pioneiros vendedores de rádio foi o saudoso Ademar Casé (avô de Regina Casé). Seu método era, no mínimo, curioso: ia até a casa ou escritório do possível cliente numa hora em que sabia que ele não estava. Lá, deixava o rádio ligado e um recado, dizendo que voltaria para conversar mais tarde. Com essa técnica, Ademar Casé vende tanto aparelho a ponto de conquistar a confiança da Philips (fábrica da qual era representante). Em depoimento sobre esse período, Casé explica como tudo começou. Alguns anos mais tarde - em 1932 – passa a ter seu próprio programa na própria Rádio Philips, talvez a primeira emissora customizada do Brasil. Ou seja, uma rádio que tinha como motivação vincular o nome da Philips à da expansão do aparelho. O Programa Casé teve longa e vitoriosa vida. Baseado em instruções da BBC de Londres, Casé revoluciona o conceito de rádio, fazendo um programa ágil e popular, com quadros fixos (um deles apresentado por Noel Rosa aos Domingos). Esse foi só o primeiro passo de um grande arranque que o rádio viveu nos anos de 1930. Um fator foi primordial para esse crescimento: a propaganda. Autorizada por Getúlio Vargas em 1932, a publicidade no rádio começou com patrocínios e logo em seguida com comerciais avulsos, na forma de textos lidos pelos locutores e também de jingles – anúncios cantados. Só a título de curiosidade, Ademar Casé também inovou, ao apresentar em seu programa, o primeiro jinglebrasileiro, criado por Nássara. Em áudio que faz parte do CD que acompanha o livro Histórias que o rádio não contou, escrito por Reynaldo Tavares, Almirante, um dos compositores e cantores daqueles anos 30, relembra o refrão desse jingle. A propaganda se torna a fonte geradora de recursos para a evolução do rádio em termos de número de emissoras e de qualidade de programação, iniciando um processo de profissionalização que, juntamente com a disseminação dos aparelhos receptores, transforma o rádio no mais popular meio de comunicação da primeira metade do século XX. Com mais verbas, os quadros passaram a contar com a participação crescente dos artistas da música popular da época, como Carmem Miranda e Ary Barroso. O destaque nessa época é a rádio Mayrink Veiga, do Rio de Janeiro. A programação que antes, nos anos 20, era composta por músicas clássicas, palestras e outros assuntos que interessavam à elite brasileira, agora, a partir dos anos 30, passa a contar com programas de auditório, concursos de calouros, transmissão de partidas de futebol, shows de humor e radioteatro. Em agosto de 1933, é gravada em disco a música As Cinco Estações do Ano. A composição de Lamartine Babo é interpretada pelo próprio Lamartine, juntamente com Almirante, Carmem Miranda e Mário Reis. A letra fala com bom humor das 5 estações de rádio mais famosas da época: Educadora Paulista, Philips, Sociedade do RJ, Club do Brasil (RJ) e Mayrink Veiga. --- Send in a voice message: https://anchor.fm/pecasraras/message

Damiani em Prosa
LA CUNA DE LA SAMBA, INTÉRPRETES Y COMPOSITORES

Damiani em Prosa

Play Episode Listen Later Aug 23, 2021 59:13


El programa se emitió en Rádio Narradores Del Fogón días después de la muerte del bailarín de samba Nelson Sargento y terminó como un homenaje al compositor e intérprete de Mangueira. También desfilan Nelson Sargento, Nelson Cavaquinho, Donga, Noel Rosa, Cartola, Elis Regina, Adoniran Barbosa, Beth Carvalho, Chico Buarque, Chico Cesar, Silvio Caldas, Lupcínio Rodrigues y Jamelão.

Damiani em Prosa
O BERÇO DO SAMBA, COMPOSITORES E INTERPRETRES - Em Português

Damiani em Prosa

Play Episode Listen Later Aug 23, 2021 60:21


O programa foi ao ar (Rádio Narradores Del Fogón- Ushuaia), dias depois da morte do sambista Nelson Sargento e acabou como uma homenagem ao compositor e interprete da Mangueira. Desfilam além de Nelson Sargento, Nelson Cavaquinho, Donga, Noel Rosa, Cartola, Elis Regina, Adoniran Barbosa, Beth Carvalho, Chico Buarque, Chico Cesar, Silvio Caldas, Lupcínio Rodrigues e Jamelão.

Rádio Mocó
Feito no Brasil - Especial Aracy de Almeida

Rádio Mocó

Play Episode Listen Later Aug 18, 2021 33:00


O Feito no Brasil desta terça vem na batida do samba! Iremos relembrar a vida e obra da inesquecível Aracy de Almeida, ou como alguns chamam "O samba em pessoa". Rainha do rádio, Aracy foi uma das principais intérpretes das canções de Noel Rosa, além de grande amiga do mestre de Vila Isabel. Vamos recordar também sua marcante passagem pela TV, quando foi jurada de shows de calouros em programas do Chacrinha e Silvio Santos. --- Send in a voice message: https://anchor.fm/radiomoco/message

B3
#3 - "Nossos ídolos"

B3

Play Episode Listen Later Oct 6, 2020 51:30


No terceiro episódio do podcast B3, Benjamin Back, João Marcelo Bôscoli e André Barcinski escolhem os artistas que marcaram suas vidas, os ídolos, os maiorais, aquelas criaturas perfeitas sem as quais a vida de qualquer amante de música não vive sem. Teve Sinatra, Noel Rosa, Little Richard, Aldir Blanc, Iron Maiden...

zone cast
Episódio 37 - O poder do homem do replay (Bostongate)

zone cast

Play Episode Listen Later May 5, 2020 70:18


"É como se todo escanteio o time ganhasse um pênalti". É com essa bela frase que abrimos a divulgação do episódio 37 do nosso já consagrado podcast. No dia 22 de abril desse ano, quase duas semanas atrás, saiu a decisão da MLB referente ao caso de roubo de sinais por parte do Boston Red Sox em 2018, que "acabou levando" o time até a World Series. Já comentamos em nosso site e também em podcasts anteriores, sobre o caso do Houston Astros, que até é muito mais complexo e até mais mau caráter. Enfim, tudo começa no dia 7 de janeiro desse ano, quando Ken Rosenthal e Evan Drellich, dois repórteres do The Athletic, publicaram um artigo alegando que houveram roubos de sinais do Boston Red Sox durante toda a temporada, violando regras da liga quanto ao uso dos replays. Finalmente o relatório final da investigação saiu e como já virou algo comum na MLB, não resolve nada. Então nós do tailgate zone, juntamos a equipe toda para ler o relatório e levantar todas as incoerências e os pontos catastróficos que encontramos lá. Inclusive, um desses pontos é justamente o poder imenso que o operador de replay, JT Watkins, tem no Boston Red Sox.  Ironia à parte, prepare-se para tentar não se irritar com Roberto Manfredo e esse relatório. Mas se ficar muito irritado, faça uma pausa, veja esse belo arco-íris que apareceu após a gravação do podcast, lá na casa do Rafic. Então é isso tailgaters... vem com "nóis". Peguem suas canecas, coloquem muita água, lavem bem as mãos, escutem cientistas e médicos, e não caiam no conto do vigário… fiquem em casa, de preferência, ouvindo o zonecast.   Dicas Rafic: canções de Noel Rosa cantadas por Cristina Buarque e Henrique Cazes (https://bit.ly/2yjOkn7 / https://bit.ly/3ft6js3 / https://bit.ly/2zZgunH) Fernandão: filme Cobb, no Amazon Prime Video https://bit.ly/2W5BiCD Henriquetta: filme The Battered Bastards of Baseball, na Netflix https://bit.ly/3b1lYLr Dodô: livro As origens do totalitarismo, de Hannah Arendt https://amzn.to/2YArbY5 Clê: documentário Project 11, no Youtube https://bit.ly/2W73PYD