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Marcelo Tas é apresentador, repórter, escritor, palestrante, ator e roteirista. O professor Tibúrcio, o cara do Castelo Rá-tim-bum, o apresentador do CQC, do Papo de Segunda, do Provoca e até do talk show Papo animado do Cartoon NetWork
Neste episódio comentou um pouco sobre infância, TV Cultura e sobre a possibilidade da volta do Castelo Rá-tim-bum.
O ator, que acaba de lançar biografia, fala sobre infância, relembra trabalhos e promete volta de personagem de Castelo Rá-Tim-Bum Com Sérgio Mamberti ao lado, não se pode citar seu papel em Castelo Rá-Tim-Bum sem receber em troca um sonoro "Raios e trovões", bordão do Doutor Victor na série infantil. Mamberti adora ser lembrado pelo personagem, pois é um daqueles pelo qual é parado na rua para conversar e dar autógrafos. Mas a verdade é que o ator – com mais de sessenta anos de carreira – coleciona trabalhos memoráveis. Eugênio, o mordomo da novela Vale Tudo, é outro exemplo, mesmo não tendo sido confirmado como o assassino de Odete Roitman. São todas essas inserções na dramaturgia brasileira que compõem a biografia Sérgio Mamberti, Senhor do Meu Tempo (Edições Sesc), recém-lançada em parceria com o jornalista Dirceu Alves Júnior. "É um livro feito de encontros”, define o biografado, ao lembrar de sua temporada com Fernanda Montenegro durante as apresentações da peça Alta Sociedade, em 2001. Fernanda, inclusive, assina o prólogo, no qual define seu colega de ofício como "ator absoluto". Em entrevista ao Trip Fm, Sérgio Mamberti relembra outros momentos de sua trajetória, a começar pela vida em Santos, fala sobre a finitude da vida e promete a volta do Tio Victor à grade da TV Cultura. Sobre trabalhar com atores mais jovens, relata: "Nunca me coloco na posição de mestre". Ouça o programa no Spotify, no play abaixo ou leia um trecho da entrevista a seguir. [AUDIO=https://p.audio.uol.com.br/trip/2021/5/Mamberti_podcast.mp3; IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2021/05/60b13b2954609/sergio-mamberti-ator-produtor-diretor-trip-mh.jpg] LEIA TAMBÉM: Fernanda Torres só e bem acompanhada Trip. O conteúdo do livro é uma das coisas mais legais do mundo, que é a sua vida. Eu descobri, por exemplo, que você é de uma das cidades que eu mais gosto, Santos. Fale um pouco sobre o que é ser santista. Sérgio Mamberti. Isso foi, certamente, uma coisa marcante na minha vida, porque a minha família – por lado de pai e também de mãe – tinha uma vida marítima. Meu avô paterno viajou o mundo, falava onze línguas. No fim da vida, resolveu vir para Santos. A minha avó, uma jovem santista, o conheceu quando passou a ajudá-lo a cuidar da primeira esposa. Quando ela morre, ele então pede minha avó em casamento. Ele tinha quase sessenta e ela vinte e poucos. Era um lobo do mar, um homem ilustríssimo. Minha mãe é natural de São Sebastião. Esse universo extenso, de portas abertas para o mundo, enriqueceu muito a minha infância. Eu costumava ir com meu avô ver os navios no cais. É uma coisa impressionante como a gente estabelece uma relação sonhadora com esse mar vasto. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2021/05/60b13b6373f54/sergio-mamberti-ator-produtor-diretor-trip-mh2.jpg; CREDITS=Reprodução; LEGEND=Sergio Mamberti contracena com Nathalia Timberg na novela Vale Tudo; ALT_TEXT=Sergio Mamberti contracena com Nathalia Timberg na novela Vale Tudo] Uma das vantagens de ter mais de sessenta anos de carreira é que quase todo mundo que está vivo hoje conhece e lembra de algum personagem seu. Como foi escolher essa profissão na época em que você começou? Minha mãe era professora, incentivou muito a leitura. Papai era diretor social do Clube Internacional de Regatas: fazia toda a parte de animação social. Uma vez por mês a gente assistia a um concerto e todos os anos, nas férias, viajávamos para São Paulo para ir ao teatro e ao cinema. As salas ali da Cinelândia eram deslumbrantes. Eu e meu irmão fomos criados dentro desse ambiente de incentivo à cultura. No fim, ambos fomos fazer teatro. A minha mãe conhecia a mãe do Plínio Marcos. As duas estavam conversando quando ela disse: Você acredita que meus dois filhos resolveram fazer teatro? Você coloque as mãos para o céu, a mãe do Plínio respondeu. O meu foi fazer circo. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2021/05/60b13bd8b5311/sergio-mamberti-ator-produtor-diretor-dirceu-alves-trip-mq.jpg; CREDITS=Matheus José Maria; LEGEND=A biografia de Sérgio Mamberti, Senhor do Meu Tempo (Edições Sesc), recém-lançada em parceria com o jornalista Dirceu Alves Júnior; ALT_TEXT=Dirceu Alves Júnior e Sérgio Mamberti sentados livro na mão ] O impacto nas pessoas do personagem de Castelo Rá-Tim-Bum eu consigo entender, mas fiquei surpreso ao ver que ele é também o seu personagem preferido. Você já contracenou com Paulo Autran, com Raul Cortez. É surpreendente que você tenha esse como o seu personagem favorito. Por quê? Porque esse esse personagem cumpriu uma missão. A missão de formação. O Castelo Rá-Tim-Bum foi feito para ser uma obra de formação de gerações e realmente está cumprindo isso. De repente eu vou com o [Gilberto] Gil conhecer uma etnia indígena do Xingu e quando termina o ritual as criancinhas, todos com as pinturas corporais, começam a gritar: Tio Victor, Tio Victor. São momentos muito especiais. Agora eu estava no hospital para fazer exames e os enfermeiros disputavam para ver quem iria cuidar de mim. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2021/05/60b13c56e1208/sergio-mamberti-ator-produtor-diretor-trip-mh4.jpg; CREDITS=Arquivo pessoal; LEGEND=Sérgio Mamberti em sua temporada com Fernanda Montenegro durante as apresentações da peça Alta Sociedade, em 2001; ALT_TEXT=Sérgio Mamberti e Fernanda Montenegro no palco do teatro]
Hoje a cerveja tá com aquele gostinho: de nostalgia! Você também sente falta da instituição "VideoCassetadas do Faustão", a única coisa capaz de reunir toda a família? Ou então do patrimônio da humanidade "Show do Milhão", que testava os nossos conhecimentos e moldava culturas? Hoje aqui só tem pérolas e a participação especial da @maikaminski, diretamente do podcast @sofadahebe, também disponível aqui no Spotify! Bota um bombril na antena, sintoniza a parabólica e vem lembrar com a gente dos melhores momentos da TV Brasileira nos anos 90 e nos anos 2000.
Nesta edição do podcast do Página Cinco: - Marcelo Moutinho fala sobre seu novo livro de contos, "Rua de Dentro" (Record) - Inscrições abertas para os prêmios Sesc - www.sesc.com.br/portal/site/premiosesc - e Barco a Vapor - http://barcoavapor.edicoessm.com.br/ - Aula gratuita de José Castello sobre João Cabral de Mello Neto - Meu umbigo: mesa com Mário Magalhães e Maria Marighella no Festival Verão Sem Censura - https://agendao.prefeitura.sp.gov.br/evento/festival-verao-sem-censura-programacao-completa/ - O podcast agora na Apple Podcasts - https://podcasts.apple.com/br/podcast/podcast-p%C3%A1gina-cinco/id1495082898 E nestas últimas semanas, no Página Cinco: - Resenha do ótimo "Os Donos do Inverno", de Altair Martins (Não Editora) - https://paginacinco.blogosfera.uol.com.br/2019/12/13/qual-e-a-forca-do-laco-entre-irmaos-romance-ecoa-a-questao/ - Entrevista com Bruno Capelas, autor de "Raios e Trovões - A História do Fenômeno Castelo Rá-tim-bum" (Summus) - https://paginacinco.blogosfera.uol.com.br/2019/12/17/por-que-castelo-ra-tim-bum-fez-tanto-sucesso-livro-investiga-o-fenomeno/ - Retrospectiva com as perseguições, tretas e censuras que rolaram no meio literário e editorial no ano passado - https://paginacinco.blogosfera.uol.com.br/2019/12/18/perseguicoes-tretas-e-censuras-ano-conturbado-para-a-literatura-este-2019/ - Listas de melhores leituras do ano e a Prêmio Menino do Acre de 2019 - https://paginacinco.blogosfera.uol.com.br/2019/12/20/as-melhores-leituras-do-ano-e-a-pior-e-l-james-leva-premio-menino-do-acre/ - Breve comentário de "Lá no Meu Quintal - O Brincar de Meninos e Meninas de Norte a Sul", de Gabriela Romeu e Marlene Peret (Peirópolis) - https://paginacinco.blogosfera.uol.com.br/2019/12/26/taca-le-pau-no-carrinho-livro-reune-brincadeiras-de-criancas-pelo-brasil/ - Dicas para você parar de promessas furadas e se tornar um leitor em 2020 - https://paginacinco.blogosfera.uol.com.br/2020/01/02/prometeu-de-novo-virar-um-leitor-no-novo-ano-tenho-cinco-dicas-para-voce/ - Indicação da obra do japonês Jun'Ichiro Tanizaki - https://paginacinco.blogosfera.uol.com.br/2020/01/07/tem-fetiche-por-belos-pes-que-tal-conhecer-a-obra-de-junichiro-tanizaki/ - Resenha de "A Louca do Sagrado Coração", HQ de Jodorowsky e Moebius (Veneta) - https://paginacinco.blogosfera.uol.com.br/2020/01/10/religiao-sexo-e-patadas-diversas-se-misturam-em-hq-de-moebius-e-jodorowsky/ - Resenha de "Sobre os Ossos dos Mortos", da polonesa Olga Tokarczuk (Todavia), vencedora do Nobel de Literatura - https://paginacinco.blogosfera.uol.com.br/2020/01/14/oscilante-romance-de-ultima-nobel-discute-a-etica-em-relacao-aos-animais/ - Um relato da minha visita à Livraria Lello, famosa pelo suposto elo com o mundo de Harry Potter - https://paginacinco.blogosfera.uol.com.br/2020/01/17/famosa-por-harry-potter-livraria-lello-parece-estranhar-leitores/ - Artigo sobre como George Orwell, cuja morte completou 70 anos, é um nome cada vez mais importante para entendermos nosso tempo - https://paginacinco.blogosfera.uol.com.br/2020/01/21/70-anos-apos-sua-morte-por-que-george-orwell-se-agiganta-cada-vez-mais/ - E, finalmente, resenha de "Os Engenheiros do Caos - Como as Fake News, as Teorias da Conspiração e os Algoritmos Estão Sendo Utilizados Para Disseminar Ódio, Medo e Influenciar Eleições", de Giuliano Da Empoli (Vestígio) - https://paginacinco.blogosfera.uol.com.br/2020/01/22/livro-sobre-a-influencia-de-fake-news-nas-eleicoes-usa-brasil-como-exemplo/ O podcast do Página Cinco está disponível no Spotify - https://open.spotify.com/show/6QAoDVp8uQgzklw30rlPgH -, na Apple Podcasts - https://podcasts.apple.com/br/podcast/podcast-p%C3%A1gina-cinco/id1495082898 - no Deezer - https://www.deezer.com/show/478952 -, no SoundCloud - https://soundcloud.com/paginacinco - e no Youtube - https://www.youtube.com/channel/UClccqes0_XPegOwEJKgFe-A
#terraentretenimento Passados 25 anos após a estreia de Castelo Rá-Tim-Bum na TV Cultura, o Terra quer saber por que a produção ainda faz tanto sucesso e se faz tão presente no imaginário dos brasileiros. Para conversar sobre o programa, as repórteres Larissa Godoy e Luiza Leão conversaram com o jornalista Bruno Capelas, autor do livro "Raios e Trovões - A história do fenômeno Castelo-Rá-tim-Bum" e editor do caderno de tecnologia do Estadão, o Link. Preparados para a nostalgia? "Plift ploft still, a porta se abriu". A senha de hoje é: aperta o play!
#terraentretenimento Passados 25 anos após a estreia de Castelo Rá-Tim-Bum na TV Cultura, o Terra quer saber por que a produção ainda faz tanto sucesso e se faz tão presente no imaginário dos brasileiros.Para conversar sobre o programa, as repórteres Larissa Godoy e Luiza Leão conversaram com o jornalista Bruno Capelas, autor do livro "Raios e Trovões - A história do fenômeno Castelo-Rá-tim-Bum" e editor do caderno de tecnologia do Estadão, o Link.Preparados para a nostalgia? "Plift ploft still, a porta se abriu". A senha de hoje é: aperta o play!
- Publicado originalmente em 28 de Outubro de 2015 - Nada como um programa sem pauta... Se juntar, comer e falar merda, isso é o Brothercast! Tenha uma mini-aula sobre Castelo Rá-tim-bum!, um mini Brasileirin do filme "O Terminal", descubra quem tem uma Largataruga e o que diabos é uma Largataruga (!?).Ponha seu fone e curta uma conversa sem sentido.
Criador do Castelo Rá-Tim-Bum, Cao Hamburger conta como foi modernizar a novela Malhação e reflete os aprendizados em sua jornada Se você foi criança ou adolescente no Brasil da década de 90 pra cá muito provavelmente é fã de algum dos muitos trabalhos de sucesso de Cao Hamburger. Paulistano e filho de cientistas, ele deixou a educação formal de lado para forjar seu talento "no braço". Literalmente: ele começou sua trajetória profissional fazendo animações, como a incrível Frankenstein punk, de 1986. Em 1993, foi contratado pela Cultura, onde escreveu e dirigiu diversos programas, entre eles, o inesquecível Castelo Rá-Tim-Bum. Nos anos 2000, esteve à frente de importantes filmes no cinema - como O ano em que meus pais saíram de férias e Xingu - e também de boas séries de televisão - como a Filhos do Carnaval. Em sua mais recente empreitada, Cao reinventou e modernizou a fórmula da Malhação, da Rede Globo, uma mudança que foi muito elogiada pelo publico e pela crítica. Na conversa com o Trip FM, o cineasta e roteirista conta sobre essa até então inédita experiência de escrever novela e reflete sobre os aprendizados dessa jornada: “A elite deveria frequentar a escola pública”.ESCUTE A ENTREVISTA COMPLETA NO PLAY ABAIXO: [AUDIO=https://p.audio.uol.com.br/trip/2018/6/cao2018_pod.mp3; IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2018/06/5b1b08911dce5/1120x600x960x540x82x25/cao-hamburguer.jpg] SET LISTTitãs — Sonífera IlhaThe Jam — In The CityMarvin Gaye — Ain't That PeculiarHotel Eden — Golden Sun Ouça todas as músicas que rolaram no Trip FM em 2018
Pascoal da Conceição, que fala sobre a vida de ator no Brasil. Pascoal faz parte da vida de muitos brasileiros que encantou como o Dr. Abobrinha no inesquecível Castelo Rá Tim Bum.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Gus Lanzetta e Nigel Goodman recebem Luciano Amaral e Daniel Furlan para falarem de Castelo Rá Tim Bum, João Kleber, Nintendo Switch, o passado dessas ambas estrelas e até ligam para Vitor Brandt, roteirista de Malhação, para pedirem a volta do Cabeção.
Grande nome do teatro, o ator mostra que é muito mais que o Nino, do Castelo Rá-Tim-Bum Ele é paulistano do bairro Ipiranga, um dos mais antigos e tradicionais da cidade. Fissurado pelas artes cênicas desde a infância, já aos 12 anos costumava escapulir de casa, sem avisar aos pais, e rodar os teatros da cidade em busca de boas peças, mesmo aquelas impróprias para sua idade. A transição da platéia para o palco começou aos 16 anos, quando ingressou no teatro Escola Célia Helena, uma das mais importantes instituições de ensino das artes no Brasil. Se formou pela EAD, a Escola de Arte Dramática de São Paulo, vinculada à USP, depois de trabalhar um ano com uma companhia italiana e depois de completar um curso de mímica em Paris. Trabalhou em diversas peças teatrais, entre elas Memórias Póstumas de Brás Cubas, quando levou o prêmio Shell de melhor ator de 1998, Visitando o Senhor Green, quando trabalhou ao lado de Paulo Autran, e Quando Nietzsche Chorou, quando foi novamento indicado, em 2005, ao prêmio Shell de melhor ator. Embora sua atenção se concentre bem mais no teatro, ele já passou por quase todas as emissoras nacionais, entre elas Cultura, SBT, Band, Globo e Record, onde atuou recentemente na novela Os Mutantes. Atualmente Cássio está em cartaz aqui em São Paulo, no teatro shopping Frei Caneca, com a peça O Mistério de Irma Vap. No papo o Cássio vai falar sobre o começo da paixão pelo teatro, sobre a parte complicada do trabalho de crianças na televisão, sobre a peça o Mistério de Irma Vap, sobre novela, Record e Rede Globo e, claro, sobre ter passado 14 anos fazendo o mesmo papel.