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Fernanda Montenegro

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Best podcasts about Fernanda Montenegro

Latest podcast episodes about Fernanda Montenegro

Mission 250 Filmcast
BONUS EPISODE - Central Station

Mission 250 Filmcast

Play Episode Listen Later May 20, 2025 47:53


This week, we follow up with last weeks episode with another Salles film. Releasing nearly three decades earlier, this film's documentary feel shows promise from the director. It is also the first Brazilian film to receive a best actor/actress Oscar nomination. Central Station (1998), directed by Walter Salles.

Rádio UFRJ - Informação & Conhecimento
Escola de Comunicação da UFRJ recebe o jornalista Fábio Gusmão

Rádio UFRJ - Informação & Conhecimento

Play Episode Listen Later May 5, 2025 0:42


Ele foi autor do livro “Dona Vitória Joana da Paz”, adaptado para o cinema como “Vitória”, com direção de Andrucha Waddington e Fernanda Montenegro no papel principal. Gusmão conversa com os estudantes no dia 7 de maio, quarta-feira, às 13h, no auditório da Central de Produção Multimídia (CPM) da Escola de Comunicação (Eco), campus Praia Vermelha. A entrada é aberta ao público.Reportagem: Julia LeonettiEdição: Vinicius Piedade

Reportagem
Festival de Cinema Brasileiro de Paris homenageia Dira Paes e lança documentário sobre Cazuza

Reportagem

Play Episode Listen Later May 1, 2025 8:59


Uma calorosa homenagem à atriz e diretora Dira Paes marcou a abertura do Festival de Cinema Brasileiro de Paris, na terça-feira (29). Além da exibição de filmes em competição, a 27ª edição do evento promoveu o lançamento mundial do documentário “Cazuza, Boas Novas”, sobre os últimos anos de vida do cantor e compositor. Na abertura do festival, a atriz paraense Dira Paes recebeu um prêmio pelo conjunto de sua carreira e pela contribuição ao cinema nacional. “De norte a sul do país, ela atravessa épocas, gêneros e lutas com uma presença luminosa”, diz a direção do festival, que programou cinco filmes emblemáticos de sua trajetória, entre eles “Anahy de las Missiones”, “Manas” e seu primeiro longa como diretora, “Pasárgada”. “Durante a homenagem fui relembrando a minha trajetória. E vi o quanto essa estrada é longa, 40 anos. Recebi essa homenagem num ano tão especial quanto o ano do Brasil na França e a COP 30 na minha cidade, Belém. Eu acho que foi uma confluência astral que me permitiu esse momento tão especial da minha vida, que eu vou me lembrar para sempre”, afirmou Dira Paes em entrevista à RFI.Na telona, “Vitória”, com Fernanda Montenegro no papel principal, foi o filme escolhido para a abertura do festival. Com a morte do diretor Breno Silveira no primeiro dia de filmagem, Andrucha Waddington assumiu o longa, baseado na história verídica de uma aposentada do Rio de Janeiro, Joana da Paz, que lutou e conseguiu denunciar a ação de traficantes de drogas e policiais corruptos que acabaram presos. O ator Alan Rocha, que vive um jornalista na trama, apresentou o filme, recebido com muito entusiasmo pela plateia que lotou o cinema L'Arlequin.“Esse filme presta muitas homenagens, à dona Joana, ao Breno e à nossa grande dama do cinema, a dona Fernanda (Montenegro). Estar aqui representando esse filme que traz essa grande artista brasileira, conhecida mundialmente, é muito importante e gratificante. Estou muito emocionado, muito feliz de estar aqui me assistindo mais uma vez nesse filme, mas num lugar diferente, como artista, em outro país”, disse o ator.Lançamento mundial de documentário sobre CazuzaImportante vitrine da cinematografia brasileira na França, o Festival de Cinema Brasileiro de Paris, fundado e dirigido por Katia Adler, oferece durante uma semana uma programação variada. Nesta edição, são oito filmes em competição, além de um panorama de obras de ficção e documentários que exploram a diversidade da produção, muitas delas exibidas com a presença de artistas e produtores que debatem com o público após as projeções.O documentário “Cazuza, Boas Novas”, que teve sua estreia mundial no festival, foi apresentado pelos produtores Guilherme Arruda, Roberto Moret e Malu Valois.O filme de Nilo Romero, que trabalhou com Cazuza, retraça com imagens de arquivo, fotos e vídeos, além de testemunhos de familiares e amigos próximos, os últimos dois anos de vida do cantor e compositor, que morreu de Aids em 1990.“Consideramos esse período o mais interessante da vida dele, porque quando ele recebe o diagnóstico da doença, ele muda um pouco a forma de enxergar a criação. Achamos que esse período da criação dele diz mais sobre o artista e a cultura brasileira. Além disso, o produtor musical (Nilo Romero) esteve muito próximo do Cazuza nesse período. Então foi unir o útil ao agradável. Achávamos que era um recorte histórico bem relevante”, destaca Moret. “Desde o início desse projeto, fizemos um pacto de reverenciar a memória do Cazuza”, acrescenta.Para Malu Valois, o filme tem também a vocação de mostrar Cazuza para diversas gerações. “O Cazuza tem uma coisa de poeta mesmo, ele escreveu coisas lindas que são atemporais. Todo mundo que escuta a obra do Cazuza é impactado, é sensibilizado, independentemente de ter convivido na mesma geração. Muita gente está conhecendo e vai conhecer o Cazuza através do nosso filme, e acho que vai ter um grande apaixonamento de novo do Brasil pelo Cazuza”, afirma, confiante, após avaliar a reação do público do festival parisiense.“O público reagiu super bem, rindo em momentos mais leves do filme. Isso é importante também, porque, apesar de ser um filme pesado, sobre uma pessoa que está adoecendo, tem também o Cazuza e essa sua leveza. Tínhamos um pouco de medo de o público não reconhecer esses momentos, de rir e interagir. Hoje foi uma amostra de que conseguimos isso, tem essa leveza apesar do tema pesado”, celebra Malu.A repercussão do público e da crítica no exterior é importante para preparar o lançamento do filme no Brasil, em julho, destaca o produtor Guilherme Arruda. “É muito difícil lançar documentário no Brasil. Estamos com uma expectativa boa de conseguir um bom número de salas no Brasil todo. Então festivais como este, e como o In-Edit, que vamos participar em breve, ajudam a ouvir a reação do público, das pessoas, da imprensa, para conseguir uma penetração em um número maior de salas quando ele for lançado. Por isso a estratégia de lançar primeiro aqui fora”, explica.Nesta edição, uma sessão do festival é dedicada a alunos do colégio e ensino médio de um estabelecimento bilíngue na região parisiense. O documentário “Salut, Mês Ami.e.s”, sobre o único colégio público franco-brasileiro da América Latina, em Niterói, foi escolhido para mostrar a ligação e os temas que unem os dois países.A diretora, Liliane Mutti, que já apresentou documentários sobre Miúcha e o produtor Robertinho Chaves no mesmo festival, apresenta seu trabalho, lançado em 2023, sobre a vivência do grupo de jovens do estabelecimento durante a pandemia.“Estudantes de várias regiões do Rio de Janeiro vão estudar nessa escola. O recorte foi o ano da pandemia, quando a escola reabre, mas eles voltam com máscaras no último ano da escola, após terem feito o penúltimo e antepenúltimo ano em casa. Então, eles se encontraram e se despediram. Foi o último ano deles juntos porque eles se questionam, depois da escola, o que fica? O filme traz essa provocação e, ao mesmo tempo, coloca em perspectiva o ensino público francês e o brasileiro”, diz.O Festival de Cinema Brasileiro de Paris, no cinema L'Arlequin, vai até terça-feira, 6 de maio.

FILMES LIVROS ETC FILMS BOOKS ETC SHARE! TKS FOR LISTENING!
#FILME - Vitoria - Fernanda Montenegro

FILMES LIVROS ETC FILMS BOOKS ETC SHARE! TKS FOR LISTENING!

Play Episode Listen Later Apr 21, 2025 3:03


#oqueachei #filme #review

FILMES LIVROS ETC FILMS BOOKS ETC SHARE! TKS FOR LISTENING!
#FILM - Vitoria - Fernanda Montenegro

FILMES LIVROS ETC FILMS BOOKS ETC SHARE! TKS FOR LISTENING!

Play Episode Listen Later Apr 21, 2025 2:53


#myopinion #film #review

the news ☕️
Milionários deixam o Reino Unido, filme com Fernanda Montenegro mira o Oscar, youtuber quer ser o novo Walt Disney e mais

the news ☕️

Play Episode Listen Later Apr 17, 2025 16:15


Bom dia! Esse episódio é um oferecimento de ALWAYS FIT e D4U MUNDO: Os milionários estão deixando o Reino Unido para trás BRASIL: De mãe para filha e quem sabe, direto para o Oscar NEGÓCIOS: Tem youtuber querendo se tornando o novo Walt Disney VARIEDADES: O boom de 45% nos batismos católicos na França STAT: Você ainda usa dinheiro de papel nas suas compras?

Reacción en Cadena
REACCIÓN EN CADENA T07C023 Salud, tecnología y medio ambiente (09/04/2025)

Reacción en Cadena

Play Episode Listen Later Apr 9, 2025 55:19


En este programa participan:- Esther Baeza Pereñíguez, matrona y tesorera del Colegio de Enfermería, y Chitina Martínez, matrona jubilada del Área 1 del Hospital Virgen de la Arrixaca y cooperadora de Cirugía Solidaria, con motivo del Día de la Salud.- María Fernanda Montenegro, investigadora del Instituto Murciano de Investigación Biosanitaria, sobre las terapias diana y el proyecto que realiza.- Sergio Candel, uno de los investigadores que ha descubierto un nuevo biomarcador de gravedad de la COVID-19. Lo cuenta Sonia Illán.- María del Mar Pastor, investigadora de la Universidad de Murcia, que ha realizado un estudio sobre la asistencia sanitaria a la población trans. Lo explica Sonia Illán.- Rafael Martínez Sánchez, investigador de la Universidad Politécnica de Cartagena, sobre su tesis en la que habla de la reutilización de baterías. Lo comenta Jorge Velázquez.- Marco Tuco, investigador del grupo Modelización Atmosférica Regional de la Universidad de Murcia, sobre un modelo de previsión de incendios forestales que han hecho.

Histórias para ouvir lavando louça
Joana da Paz: a história real que inspirou o último filme de Fernanda Montenegro

Histórias para ouvir lavando louça

Play Episode Listen Later Apr 8, 2025 53:20


Joana da Paz tinha 80 anos quando decidiu comprar uma câmera e filmar, da janela do seu apartamento em Copacabana, o tráfico de drogas que operava ali a céu aberto. O que parecia cena de ficção virou realidade quando suas fitas chegaram à Polícia Civil e, logo depois, às mãos do jornalista @fabiogusmao.Ele se lembra do impacto de ver as imagens pela primeira vez: homens armados passando pela ladeira, e uma voz trêmula, mas determinada narrando a rotina do crime, enquanto pedia por ajuda. Era ela, Dona Joana. A verdadeira história, Fábio entendeu, não estava na rua. Estava dentro do apartamento. Na dor, na coragem, no isolamento de quem decidiu agir quando ninguém mais fazia nada.Por segurança, Joana virou "Dona Vitória" na reportagem. Durante meses, Fábio a acompanhou de perto: café, biscoito recheado e longas conversas. Ela queria ver sua história publicada. Queria justiça. Mas não entendia os riscos. Só aceitou sair do apartamento quando conseguiu vendê-lo. E foi aí que tudo começou: uma grande operação foi deflagrada, resultando em 27 mandados cumpridos, 9 contra policiais.A matéria saiu em 2005 e parou o Brasil. Sem redes sociais, viralizou na imprensa. Joana, ainda anônima, foi entrevistada pelo Fantástico. Disse estar com a alma lavada.Depois, entrou para o Programa de Proteção à Testemunha. Mudou de cidade, reconstruiu sua vida e, mesmo longe, nunca perdeu o vínculo com Fábio. Dona Joana morreu em 2023. E hoje, a história que ela tanto quis contar virou filme, com @fernandamontenegrooficial no papel que Dona Joana sempre sonhou: o dela mesma.A mulher que filmou o crime da sua janela queria ser vista, hoje o Brasil inteiro pôde enxergá-la e agora ela será eternizada pela atuação da Fernandona. Compre o livro que inspirou o filme aqui: https://amzn.to/42tkFmo O Oxxo é o parceiro que está apresentando a história da Joana da Paz no podcast. O Oxxo também está sempre pertinho para salvar a gente no dia a dia. Saiba mais em http://instagram.com/oxxobrasil. #VemProOxxoRoteiro: Luigi MadormoEdição: Fábio de Azevedo (Nariz)

Podcast Cinem(ação)
#592: Vitória

Podcast Cinem(ação)

Play Episode Listen Later Mar 28, 2025 105:18


Imagine uma senhorinha carioca, armada apenas com uma câmera, enfrentando traficantes na porta de casa. Parece ficção? Pois bem, é realidade – e virou cinema! No episódio de hoje, falamos sobre “Vitória”, filme inspirado na história real de Joana da Paz, dirigido por Andrucha Waddington e estrelado pela gigante Fernanda Montenegro.Mas nem tudo são flores (ou close-ups dramáticos). Além de discutirmos a atuação impecável de Fernandona e a direção de Waddington, entramos na polêmica: por que uma atriz branca foi escalada para viver uma personagem baseada em uma mulher negra? Como isso impacta a narrativa e a recepção do filme?E não é só isso, Rafael Arinelli, Fabiana Lima, Diego Quaglia e Alan Alves também passam por temas que “Vitória” toca, como:: violência urbana, corrupção policial, busca por justiça… e, surpreendentemente, até uma pitada de humor inesperado.Quer entender como tudo isso se encaixa em “Vitória”? Então dá o play e vem debater com a gente!• 03m45: Pauta Principal• 1h17m20: Plano Detalhe• 1h37m25: EncerramentoOuça nosso Podcast também no:• Feed: https://bit.ly/cinemacaofeed• Apple Podcast: https://bit.ly/itunes-cinemacao• Android: https://bit.ly/android-cinemacao• Deezer: https://bit.ly/deezer-cinemacao• Spotify: https://bit.ly/spotify-cinemacao• Amazon Music: https://bit.ly/amazoncinemacaoAgradecimentos aos patrões e padrinhos: • Bruna Mercer• Charles Calisto Souza• Daniel Barbosa da Silva Feijó• Diego Alves Lima• Eloi Xavier• Flavia Sanches• Gabriela Pastori Marino• Guilherme S. Arinelli• Katia Barga• Thiago Custodio Coquelet• William SaitoFale Conosco:• Email: contato@cinemacao.com• Facebook: https://bit.ly/facebookcinemacao• BlueSky: https://bit.ly/bskycinemacao• Instagram: https://bit.ly/instagramcinemacao• Tiktok: https://bit.ly/tiktokcinemacaoApoie o Cinem(ação)!Apoie o Cinem(ação) e faça parte de um seleto clube de ouvintes privilegiados, desfrutando de inúmeros benefícios! Com uma assinatura a partir de apenas R$5,00, você terá acesso a vantagens incríveis. E o melhor de tudo: após 1 ano de contribuição, recebe um presente exclusivo como agradecimento! Não perca mais tempo, acesse agora a página de Contribuição, escolha o plano que mais se adequa ao seu estilo e torne-se um apoiador especial do nosso canal! Junte-se a nós para uma experiência cinematográfica única!Plano Detalhe:• (Alan): Filme: Chico Bento e a Goiabeira Maraviósa• (Alan): Livro: Sonny Boy: Autobiografia• (Alan): Filme: Perfume de Mulher• (Fabi): Filme: Vestida para Matar• (Fabi): Filme: O Poderoso Chefão• (Fabi): Livro: A máquina do caos • (Diego): Filme: Gêmeas• (Diego): Filme: Casa de Areia• (Diego): Filme: Oeste Outra Vez• (Rafa): Minissérie: Vinagre de MaçãEdição: ISSOaí

Programa Bem Viver
Vitória, estrelado por Fernanda Montenegro, conta a história uma heroína, mas também de um estado e uma sociedade falhos

Programa Bem Viver

Play Episode Listen Later Mar 25, 2025 24:39


Lançado no dia 13 de março, Vitória conta a história de Joana da Paz, que registrou em vídeo, de sua casa, o tráfico de drogas e a corrupção policial no Rio de Janeiro. Fábio Gusmão, autor do livro em que se baseia o filme, Conversa Bem Viver e ressalta que, além da vida de Joana, o filme mostra uma história de 20 anos, mas que pouca coisa mudou. “Todo herói, quando ele surge, revela uma falha do Estado, da sociedade e do poder público.”

Cinemático
Vitória

Cinemático

Play Episode Listen Later Mar 20, 2025 39:03


No Cinemático 512, Carlos Merigo, Bia Fiorotto e Sylvia Nazareth conversam sobre "Vitória", filme estrelado por Fernanda Montenegro e dirigido por Andrucha Waddington.Pauta: 03:40Spoilers: 28:25---SIGA @CINEMATICOPODTwitterInstagramCRÉDITOSApresentação: Carlos MerigoPauta e Produção: Bia FiorottoEdição: Gabriel PimentelAtendimento e Comercialização: Camila Mazza e Telma ZennaroTorne-se membro do B9 e ganhe benefícios: Braincast secreto; grupo de assinantes no Telegram; e mais! / @canalb9 Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.

Fim de Tarde Eldorado
Furou a Bolha: a estreia de ‘Vitória', de Fernanda Montenegro

Fim de Tarde Eldorado

Play Episode Listen Later Mar 17, 2025 8:35


Murilo Busolin fala sobre o longa que estreou em primeiro lugar nas bilheterias brasileiras, alcançando um público de cerca de 215 mil pessoas entre os dias 13 e 16 de março.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Trip FM
Regina Casé, 71 e acelerando!

Trip FM

Play Episode Listen Later Mar 14, 2025


A atriz e apresentadora fala sobre família, religião, casamento e conta pra qual de seus tantos amigos ligaria de uma ilha deserta Regina Casé bem que tentou não comemorar seu aniversário de 71 anos, celebrado no dia 25 de fevereiro. Mas o que seria um açaí com pôr do sol na varanda do Hotel Arpoador se transformou em um samba que só terminou às 11 horas da noite em respeito à lei do silêncio. "Eu não ia fazer nada, nada, nada mesmo. Mas é meio impossível, porque todo mundo fala: vou passar aí, vou te dar um beijo", contou em um papo com Paulo Lima. A atriz e apresentadora tem esse talento extraordinário pra reunir as pessoas mais interessantes à sua volta. E isso vale para seu círculo de amigos, que inclui personalidades ilustres como Caetano Veloso e Fernanda Torres, e também para os projetos que inventa na televisão, no teatro e no cinema.  Inventar tanta coisa nova é uma vocação que ela herdou do pai e do avô, pioneiros no rádio e na televisão, mas também uma necessidade. “Nunca consegui pensar individualmente, e isso até hoje me atrapalha. Mas, ao mesmo tempo, eu tive que ser tão autoral. Eu não ia ser a mocinha na novela, então inventei um mundo para mim. Quase tudo que fiz fui eu que tive a ideia, juntei um grupo, a gente escreveu junto”, afirma. No teatro, ao lado de artistas como o diretor Hamilton Vaz Pereira e os atores Luiz Fernando Guimarães e Patrícia Travassos, ela inventou o grupo Asdrúbal Trouxe o Trombone, que revolucionou a cena carioca nos anos 1970. Na televisão, fez programas como TV Pirata, Programa Legal e Brasil Legal. "Aquilo tudo não existia, mas eu tive que primeiro inventar para poder me jogar ali”, conta. LEIA TAMBÉM: Em 1999, Regina Casé estampou as Páginas Negras da Trip De volta aos cinemas brasileiros no fim de março com Dona Lurdes: O Filme, produção inspirada em sua personagem na novela Amor de Mãe (2019), Regina bateu um papo com Paulo Lima no Trip FM. Na conversa, ela fala do orgulho de ter vindo de uma família que, com poucos recursos e sem faculdade, foi pioneira em profissões que ainda nem tinham nome, do título de “brega” que recebeu quando sua originalidade ainda não era compreendida pelas colunas sociais, de sua relação com a religião, da dificuldade de ficar sozinha – afinal, “a sua maior qualidade é sempre o seu maior defeito” –, do casamento de 28 anos com o cineasta Estêvão Ciavatta, das intempéries e milagres que experimentou e de tudo o que leva consigo. “Eu acho que você tem que ir pegando da vida, que nem a Dona Darlene do Eu Tu Eles, que ficou com os três maridos”, afirma. “A vida vai passando e você vai guardando as coisas que foram boas e tentando se livrar das ruins”. Uma das figuras mais admiradas e admiráveis do país, ela ainda revela para quem ligaria de uma ilha deserta e mostra o presente de aniversário que ganhou da amiga Fernanda Montenegro. Você pode conferir esse papo a seguir ou ouvir no Spotify do Trip FM.  [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d446165a3ce/header-regina-interna.jpg; CREDITS=João Pedro Januário; LEGEND=; ALT_TEXT=] Trip. Além de atriz, você é apresentadora, humorista, escritora, pensadora, criadora, diretora… Acho que tem a ver com uma certa modernidade que você carrega, essa coisa de transitar por 57 planetas diferentes. Como é que você se apresentaria se tivesse que preencher aquelas fichas antigas de hotel? Regina Casé. Até hoje ponho atriz em qualquer coisa que tenho que preencher, porque acho a palavra bonita. E é como eu, vamos dizer, vim ao mundo. As outras coisas todas vieram depois. Mesmo quando eu estava há muito tempo sem atuar, eu era primeiramente uma atriz. E até hoje me sinto uma atriz que apresenta programas, uma atriz que dirige, uma atriz que escreve, mas uma atriz. Você falou numa entrevista que, se for ver, você continua fazendo o mesmo trabalho. De alguma maneira, o programa Brasil Legal, a Val de "Que Horas Ela Volta", o grupo de teatro "Asdrúbal Trouxe o Trombone" ou agora esse programa humorístico tem a mesma essência, um eixo que une tudo isso. Encontrei entrevistas e vídeos maravilhosos seus, um lá no Asdrúbal, todo mundo com cara de quem acabou de sair da praia, falando umas coisas muito descontraídas e até mais, digamos assim, sóbrias. E tem um Roda Viva seu incrível, de 1998. Eu morro de pena, porque também o teatro que a gente fazia, a linguagem que a gente usava no Asdrúbal, era tão nova que não conseguiu ser decodificada naquela época. Porque deveria estar sendo propagada pela internet, só que não havia internet. A gente não tem registros, não filmava, só fotografava. Comprava filme, máquina, pagava pro irmão do amigo fazer aquilo no quarto de serviço da casa dele, pequenininho, com uma luz vermelha. Só que ele não tinha grana, então comprava pouco fixador, pouco revelador, e dali a meses aquilo estava apagado. Então, os documentos que a gente tem no Asdrúbal são péssimos. Fico vendo as pouquíssimas coisas guardadas e que foram para o YouTube, como essa entrevista do Roda Viva. Acho que não passa quatro dias sem que alguém me mande um corte. "Ah, você viu isso? Adorei!". Ontem o DJ Zé Pedro me mandou um TED que eu fiz, talvez o primeiro. E eu pensei: "Puxa, eu falei isso, que ótimo, concordo com tudo". Quanta coisa já mudou no Brasil, isso é anterior a tudo, dois mil e pouquinho. E eu fiquei encantada com o Roda Viva, eu era tão novinha. Acho que não mudei nada. Quando penso em mim com cinco anos de idade, andando com a minha avó na rua, a maneira como eu olhava as pessoas, como eu olhava o mundo, é muito semelhante, se não igual, a hoje em dia.  [VIDEO=https://www.youtube.com/embed/rLoqGPGmVdo; CREDITS=; LEGEND=Em 1998, aos 34 anos, Regina Casé foi entrevistada pelo programa Roda Viva, da TV Cultura; IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d49b0ede6d3/1057x749x960x540x52x40/screen-shot-2025-03-14-at-180926.png] O Boni, que foi entrevistado recentemente no Trip FM, fala sobre seu pai em seu último livro, “Lado B do Boni”, como uma das pessoas que compuseram o que ele é, uma figura que teve uma relevância muito grande, inclusive na TV Globo. Conta um pouco quem foi o seu pai, Regina. Acho que não há Wikipedia que possa resgatar o tamanho do meu pai e do meu avô. Meu avô é pioneiríssimo do rádio, teve um dos primeiros programas de rádio, se não o primeiro. Ele nasceu em Belo Jardim, uma cidadezinha do agreste pernambucano, do sertão mesmo. E era brabo, criativo demais, inteligente demais, e, talvez por isso tudo, impaciente demais, não aguentava esperar ninguém terminar uma frase. Ele veio daquele clássico, com uma mão na frente e outra atrás, sem nada, e trabalhou na estiva, dormiu na rua até começar a carregar rádios. Só que, nos anos 20, 30, rádios eram um armário de madeira bem grandão. Daí o cara viu que ele era esperto e botou ele para instalar os rádios na casa das pessoas. Quando meu avô descobriu que ninguém sabia sintonizar, que era difícil, ele aprendeu. E aí ele deixava os rádios em consignação, botava um paninho com um vasinho em cima, sintonizado, funcionando. Quando ele ia buscar uma semana depois, qualquer um comprava. Aí ele disparou como vendedor dos rádios desse cara que comprava na gringa e começou a ficar meio sócio do negócio. [QUOTE=1218] Mas a programação toda era gringa, em outras línguas. Ele ficava fascinado, mas não entendia nada do que estava rolando ali. Nessa ele descobriu que tinha que botar um conteúdo ali dentro, porque aquele da gringa não estava suprindo a necessidade. Olha como é parecido com a internet hoje em dia. E aí ele foi sozinho, aquele nordestino, bateu na Philips e falou que queria comprar ondas curtas, não sei que ondas, e comprou. Aí ele ia na farmácia Granado e falava: "Se eu fizer um reclame do seu sabão, você me dá um dinheiro para pagar o pianista?". Sabe quem foram os dois primeiros contratados dele? O contrarregra era o Noel Rosa, e a única cantora que ele botou de exclusividade era a Carmen Miranda. Foram os primeiros empregos de carteira assinada. E aí o programa cresceu. Começava de manhã, tipo programa do Silvio, e ia até de noite. Chamava Programa Casé.  E o seu pai? Meu avô viveu aquela era de ouro do rádio. Quando sentiu que o negócio estava ficando estranho, ele, um cara com pouquíssimos recursos de educação formal, pegou meu pai e falou: "vai para os Estados Unidos porque o negócio agora vai ser televisão". Ele fez um curso, incipiente, para entender do que se tratava. Voltou e montou o primeiro programa de televisão feito aqui no Rio de Janeiro, Noite de Gala. Então, tem uma coisa de pioneirismo tanto no rádio quanto na televisão. E meu pai sempre teve um interesse gigante na educação, como eu. Esse interesse veio de onde? Uma das coisas que constituem o DNA de tudo o que fiz, dos meus programas, é a educação. Um Pé de Quê, no Futura, o Brasil Legal e o Programa Legal, na TV Globo… Eu sou uma professora, fico tentando viver as duas coisas juntas. O meu pai tinha isso porque esse meu avô Casé era casado com a Graziela Casé, uma professora muito, mas muito idealista, vocacionada e apaixonada. Ela trabalhou com Anísio Teixeira, Cecília Meireles, fizeram a primeira biblioteca infantil. Meu pai fez o Sítio do Picapau Amarelo acho que querendo honrar essa professora, a mãe dele. Quando eu era menina, as pessoas vinham de uma situação rural trabalhar como domésticas, e quase todas, se não todas, eram analfabetas. A minha avó as ensinava a ler e escrever. Ela dizia: "Se você conhece uma pessoa que não sabe ler e escrever e não ensina para ela, é um crime". Eu ficava até apavorada, porque ela falava muito duramente. Eu acho que sou feita desse pessoal. Tenho muito orgulho de ter vindo de uma família que, sem recursos, sem universidade, foi pioneira na cidade, no país e em suas respectivas... Não digo “profissões” porque ainda nem existiam suas profissões. Eu tento honrar.  [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d49d1e03df5/header-regina-interna6.jpg; CREDITS=Christian Gaul; LEGEND=Em 1999, a atriz e apresentadora estampou as Páginas Negras da Trip; ALT_TEXT=] Você tem uma postura de liderança muito forte. Além de ter preparo e talento, você tem uma vocação para aglutinar, juntar a galera, fazer time. Por outro lado, tem essa coisa da atriz, que é diferente, talvez um pouco mais para dentro. Você funciona melhor sozinha ou como uma espécie de capitã, técnica e jogadora do time? Eu nasci atriz dentro de um grupo. E o Asdrúbal trouxe o Trombone não era só um grupo. Apesar do Hamilton Vaz Pereira ter sido sempre um autor e um diretor, a gente criava coletivamente, escrevia coletivamente, improvisava. Nunca consegui pensar individualmente, e isso até hoje é uma coisa que me atrapalha. Todo mundo fala: "escreve um livro". Eu tenho vontade, mas falo que para escrever um livro preciso de umas 10 pessoas de público, todo mundo junto. Sou tão grupal que é difícil. Ao mesmo tempo, eu tive que ser muito autoral. Eu, Tu, Eles foi a primeira vez que alguém me tirou para dançar. Antes eu fiz participações em muitos filmes, mas foi a primeira protagonista. Quase tudo que fiz fui eu que tive a ideia, juntei um grupo, a gente escreveu junto. Então, eu sempre inventei um mundo para mim. No teatro eu não achava lugar para mim, então tive que inventar um, que era o Asdrúbal. Quando eu era novinha e fui para a televisão, eu não ia ser a mocinha na novela. Então fiz a TV Pirata, o Programa Legal, o Brasil Legal. Aquilo tudo não existia na televisão, mas eu tive que primeiro inventar para poder me jogar ali. Eu sempre me acostumei não a mandar, mas a ter total confiança de me jogar.  E nos trabalhos de atriz, como é? No Asdrúbal eu me lembro que uma vez eu virei umas três noites fazendo roupa de foca, que era de pelúcia, e entupia o gabinete na máquina. Eu distribuía filipeta, colava cartaz, pregava cenário na parede. Tudo, todo mundo fazia tudo. É difícil quando eu vou para uma novela e não posso falar que aquele figurino não tem a ver com a minha personagem, que essa casa está muito chique para ela ou acho que aqui no texto, se eu falasse mais normalzão, ia ficar mais legal. Mas eu aprendi. Porque também tem autores e autores. Eu fiz três novelas com papéis de maior relevância. Cambalacho, em que fiz a Tina Pepper, um personagem coadjuvante que ganhou a novela. Foi ao ar em 1986 e até hoje tem gente botando a dancinha e a música no YouTube, cantando. Isso também, tá vendo? É pré-internet e recebo cortes toda hora, porque aquilo já tinha cara de internet. Depois a Dona Lurdes, de Amor de Mãe, e a Zoé, de Todas as Flores. Uma é uma menina preta da periferia de São Paulo. A outra uma mulher nordestina do sertão, com cinco filhos. A terceira é uma truqueira carioca rica que morava na Barra. São três universos, mas as três foram muito fortes. Tenho muito orgulho dessas novelas. Mas quando comecei, pensei: "Gente, como é que vai ser?". Não é o meu programa. Não posso falar que a edição está lenta, que devia apertar. O começo foi difícil, mas depois que peguei a manha de ser funcionária, fazer o meu e saber que não vou ligar para o cenário, para o figurino, para a comida e não sei o quê, falei: "Isso aqui, perto de fazer um programa como o Esquenta ou o Programa Legal, é como férias no Havaí".  Você é do tipo que não aguenta ficar sozinha ou você gosta da sua companhia? Essa é uma coisa que venho perseguindo há alguns anos. Ainda estou assim: sozinha, sabendo que, se quiser, tem alguém ali. Mas ainda apanho muito para ficar sozinha porque, justamente, a sua maior qualidade é sempre o seu maior defeito. Fui criada assim, em uma família que eram três filhas, uma mãe e uma tia. Cinco mulheres num apartamento relativamente pequeno, um banheiro, então uma está escovando os dentes, outra está fazendo xixi, outra está tomando banho, todas no mesmo horário para ir para a escola. Então é muito difícil para mim ficar sozinha, mas tenho buscado muito. Quando falam "você pode fazer um pedido", eu peço para ter mais paciência e para aprender a ficar sozinha.  Você contou agora há pouco que fazia figurinos lá no Asdrúbal e também já vi você falando que sempre aparecia na lista das mais mal vestidas do Brasil. Como é ser julgada permanentemente? Agora já melhorou, mas esse é um aspecto que aparece mais porque existe uma lista de “mais mal vestidas". Se existisse lista para outras transgressões, eu estaria em todas elas. Não só porque sou transgressora, mas porque há uma demanda que eu seja. Quando não sou, o pessoal até estranha. Eu sempre gostei muito de moda, mais que isso, de me expressar através das roupas. E isso saía muito do padrão, principalmente na televisão, do blazer salmão, do nude, da unha com misturinha, do cabelo com escova. Volta e meia vinha, nos primórdios das redes sociais: "Ela não tem dinheiro para fazer uma escova naquele cabelo?". "Não tem ninguém para botar uma roupa normal nela?".  [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d49c62141c1/header-regina-interna4.jpg; CREDITS=Christian Gaul; LEGEND=Regina Casé falou à Trip em 1999, quando estampou as Páginas Negras; ALT_TEXT=] Antes da internet, existiam muitas colunas sociais em jornal. Tinha um jornalista no O Globo que me detonava uma semana sim e outra não. Eu nunca vou me esquecer. Ele falava de uma bolsa que eu tinha da Vivienne Westwood, que inclusive juntei muito para poder comprar. Eu era apaixonada por ela, que além de tudo era uma ativista, uma mulher importantíssima na gênese do Sex Pistols e do movimento punk. Ele falava o tempo todo: "Estava não sei onde e veio a Regina com aquela bolsa horrorosa que comprou no Saara". O Saara no Rio corresponde à 25 de março em São Paulo, e são lugares que sempre frequentei, que amo e que compro bolsas também. Eu usava muito torço no cabelo, e ele escrevia: "Lá vem a lavadeira do Abaeté". Mais uma vez, não só sendo preconceituoso, mas achando que estava me xingando de alguma coisa que eu acharia ruim. Eu pensava: nossa, que maravilha, estou parecendo uma lavadeira do Abaeté e não alguém com um blazer salmão, com uma blusa bege, uma bolsa arrumadinha de marca. Pra mim era elogio, mas era chato, porque cria um estigma. E aí um monte de gente, muito burra, vai no rodo e fala: "Ela é cafona, ela é horrorosa". Por isso que acho que fiquei muito tempo nessas listas.  O filme “Ainda Estou Aqui” está sendo um alento para o Brasil, uma coisa bem gostosa de ver, uma obra iluminada. A Fernanda Torres virou uma espécie de embaixadora do Brasil, falando de uma forma muito legal sobre o país, sobre a cultura. Imagino que pra você, que vivenciou essa época no Rio de Janeiro, seja ainda mais especial. Eu vivi aquela época toda e o filme, mesmo sem mostrar a tortura e as barbaridades que aconteceram, reproduz a angústia. Na parte em que as coisas não estão explicitadas, você só percebe que algo está acontecendo, e a angústia que vem dali. Mesmo depois, quando alguma coisa concreta aconteceu, você não sabe exatamente do que está com medo, o que pode acontecer a qualquer momento, porque tudo era tão aleatório, sem justificativa, ninguém era processado, julgado e preso. O filme reproduz essa sensação, mesmo para quem não viveu. É maravilhoso, maravilhoso.  [QUOTE=1219] Não vou dizer que por sorte porque ele tem todos os méritos, mas o filme caiu num momento em que a gente estava muito sofrido culturalmente. Nós, artistas, tínhamos virado bandidos, pessoas que se aproveitam. Eu nunca usei a lei Rouanet, ainda que ache ela muito boa, mas passou-se a usar isso quase como um xingamento, de uma maneira horrível. E todos os artistas muito desrespeitados, inclusive a própria Fernanda, Fernandona, a pessoa que a gente mais tem que respeitar na cultura do país. O filme veio não como uma revanche. Ele veio doce, suave e brilhantemente cuidar dessa ferida. Na equipe tenho muitos amigos, praticamente família, o Walter, a Nanda, a Fernanda. Sou tão amiga da Fernanda quanto da Nanda, sou meio mãe da Nanda, mas sou meio filha da Fernanda, sou meio irmã da Nanda e também da Fernanda. É bem misturado, e convivo muito com as duas. Por acaso, recebi ontem um presente e um cartão de aniversário da Fernandona que é muito impressionante. Tão bonitinho, acho que ela não vai ficar brava se eu mostrar para vocês. O que o cartão diz? Ela diz assim: "Regina, querida, primeiro: meu útero sabe que a Nanda já está com esse Oscar”. Adorei essa frase. "Segundo, estou trabalhando demais, está me esgotando. Teria uma leitura de 14 trechos magníficos, de acadêmicos, que estou preparando essa apresentação para a abertura da Academia [Brasileira de Letras], que está em recesso. O esgotamento acho que é por conta dos quase 100 anos que tenho". Imagina... Com esse trabalho todo. Aí ela faz um desenho lindo de flores com o coração: "Regina da nossa vida, feliz aniversário, feliz sempre da Fernanda". E me manda uma toalhinha bordada lindíssima com um PS: "Fernando [Torres] e eu compramos essa toalhinha de mão no Nordeste numa das temporadas de nossa vida pelo Brasil afora. Aliás, nós comprávamos muito lembranças como essa. Essa que eu lhe envio está até manchadinha, mas ela está feliz porque está indo para a pessoa certa. Está manchadinha porque está guardadinha faz muitos anos". Olha que coisa. Como é que essa mulher com quase 100 anos, com a filha indicada ao Oscar, trabalhando desse jeito, decorando 14 textos, tem tempo de ser tão amorosa, gentil, generosa e me fazer chorar? Não existe. Ela é maravilhosa demais. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d49b9f0f548/header-regina-interna3.jpg; CREDITS=João Pedro Januário; LEGEND=; ALT_TEXT=] Eu queria te ouvir sobre outro assunto. Há alguns anos a menopausa era um tema absolutamente proibido. As mulheres se sentiam mal, os homens, então, saíam correndo. Os médicos não falavam, as famílias não falavam. E é engraçado essa coisa do pêndulo. De repente vira uma onda, artistas falando, saem dezenas de livros sobre o assunto. Como foi para você? Você acha que estamos melhorando na maneira de lidar com as nossas questões enquanto humanidade? É bem complexo. Tem aspectos que acho que estão melhorando muito. Qualquer família que tinha uma pessoa com deficiência antigamente escondia essa pessoa, ela era quase trancada num quarto, onde nem as visitas da casa iam. E hoje em dia todas essas pessoas estão expostas, inclusive ao preconceito e ao sofrimento, mas estão na vida, na rua. Há um tempo não só não podia ter um casal gay casado como não existia nem a expressão "casal gay", porque as pessoas no máximo tinham um caso escondido com outra pessoa. Então em muitos aspectos a gente avançou bastante. Não sei se é porque agora estou ficando bem mais velha, mas acho que esse assunto do etarismo está chegando ainda de uma maneira muito nichada. Se você for assistir a esse meu primeiro TED, eu falo que a gente não pode pegar e repetir, macaquear as coisas dos Estados Unidos. Essa ideia de grupo de apoio. Sinto que essa coisa da menopausa, do etarismo, fica muito de mulher para mulher, um grupo de mulheres daquela idade. Mas não acho que isso faz um garoto de 16 anos entender que eu, uma mulher de 70 anos, posso gostar de basquete, de funk, de sambar, de namorar, de dançar. Isso tudo fica numa bolha bem impermeável. E não acho que a comunicação está indo para outros lados. É mais você, minha amiga, que também está sentindo calores. [QUOTE=1220] Tem uma coisa americana que inventaram que é muito chata. Por exemplo, a terceira idade. Aí vai ter um baile, um monte de velhinhos e velhinhas dançando todos juntos. Claro que é melhor do que ficar em casa deprimido, mas é chato. Acho que essa festa tem que ter todo mundo. Tem que ter os gays, as crianças, todo mundo nessa mesma pista com um DJ bom, com uma batucada boa. Senão você vai numa festa e todas as pessoas são idênticas. Você vai em um restaurante e tem um aquário onde põem as crianças dentro de um vidro enquanto você come. Mas a criança tem que estar na mesa ouvindo o que você está falando, comendo um troço que ela não come normalmente. O menu kids é uma aberração. Os meus filhos comem tudo, qualquer coisa que estiver na mesa, do jeito que for. Mas é tudo separado. Essa coisa de imitar americano, entendeu? Então, acho que essa coisa da menopausa está um pouco ali. Tem que abrir para a gente conversar, tem que falar sobre menopausa com o MC Cabelinho. Eu passei meio batida, porque, por sorte, não tive sintomas físicos mais fortes. Senti um pouco mais de calor, mas como aqui é tão calor e eu sou tão agitada, eu nunca soube que aquilo era específico da menopausa.  Vou mudar um pouco de assunto porque não dá para deixar de falar sobre isso. Uma das melhores entrevistas do Trip FM no ano passado foi com seu marido, o cineasta Estêvão Ciavatta. Ele contou do acidente num passeio a cavalo que o deixou paralisado do pescoço para baixo e com chances de não voltar a andar. E fez uma declaração muito forte sobre o que você representou nessa recuperação surpreendente dele. A expressão "estamos juntos" virou meio banal, mas, de fato, você estava junto ali. Voltando a falar do etarismo, o Estêvão foi muito corajoso de casar com uma mulher que era quase 15 anos mais velha, totalmente estabelecida profissionalmente, conhecida em qualquer lugar, que tinha sido casada com um cara maravilhoso, o Luiz Zerbini, que tinha uma filha, uma roda de amigos muito grande, um símbolo muito sólido, tudo isso. Ele propôs casar comigo, na igreja, com 45 anos. Eu, hippie, do Asdrúbal e tudo, levei um susto, nunca pensei que eu casar. O que aconteceu? Eu levei esse compromisso muito a sério, e não é o compromisso de ficar com a pessoa na saúde, na doença, na alegria, na tristeza. É também, mas é o compromisso de, bom, vamos entrar nessa? Então eu vou aprender como faz isso, como é esse amor, como é essa pessoa, eu vou aprender a te amar do jeito que você é. Acho que o pessoal casa meio de brincadeira, mas eu casei a sério mesmo, e estamos casados há 28 anos. Então, quando aconteceu aquilo, eu falei: ué, a gente resolveu ficar junto e viver o que a vida trouxesse pra gente, então vamos embora. O que der disso, vamos arrumar um jeito, mas estamos juntos. E acho que teve uma coisa que me ajudou muito. O quê? Aqui em casa é tipo pátio dos milagres. Teve isso que aconteceu com o Estêvão, e também a gente ter encontrado o Roque no momento que encontrou [seu filho caçula, hoje com 11 anos, foi adotado pelo casal quando bebê]. A vida que a gente tem hoje é inacreditável. Parece realmente que levou oito anos, o tempo que demorou para encontrar o filho da gente, porque estava perdido em algum lugar, igual a Dona Lurdes, de Amor de Mãe. Essa é a sensação. E a Benedita, quando nasceu, quase morreu, e eu também. Ela teve Apgar [escala que avalia os recém-nascidos] zero, praticamente morreu e viveu. Nasceu superforte, ouvinte, gorda, forte, cabeluda, mas eu tive um descolamento de placenta, e com isso ela aspirou líquido. Ela ficou surda porque a entupiram de garamicina, um antibiótico autotóxico. Foi na melhor das intenções, pra evitar uma pneumonia pelo líquido que tinha aspirado, mas ninguém conhecia muito, eram os primórdios da UTI Neonatal. O que foi para a gente uma tragédia, porque ela nasceu bem. Só que ali aprendi um negócio que ajudou muito nessa história do Estêvão: a lidar com médico. E aprendi a não aceitar os "não". Então quando o cara dizia "você tem que reformar a sua casa, tira a banheira e bota só o chuveiro largo para poder entrar a cadeira de rodas", eu falava: "Como eu vou saber se ele vai ficar pra sempre na cadeira de rodas?".  [QUOTE=1221] Quando a Benedita fala "oi, tudo bem?", ela tem um leve sotaque, anasalado e grave, porque ela só tem os graves, não tem nem médio, nem agudo. Mas ela fala, canta, já ganhou concurso de karaokê. Quando alguém vê a audiometria da Benedita, a perda dela é tão severa, tão profunda, que falam: "Esse exame não é dessa pessoa". É o caso do Estêvão. Quando olham a lesão medular dele e veem ele andando de bicicleta com o Roque, falam: "Não é possível". Por isso eu digo que aqui em casa é o pátio dos milagres. A gente desconfia de tudo que é “não”. É claro que existem coisas que são limitações estruturais, e não adianta a gente querer que seja de outro jeito, mas ajuda muito duvidar e ir avançando a cada "não" até que ele realmente seja intransponível. No caso do Estêvão, acho que ele ficou feliz porque teve perto por perto não só uma onça cuidando e amando, mas uma onça que já tinha entendido isso. Porque se a gente tivesse se acomodado a cada “não”, talvez ele não estivesse do jeito que está hoje. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d49af631476/header-regina-interna2.jpg; CREDITS=João Pedro Januário; LEGEND=; ALT_TEXT=] Eu já vi você falar que essa coisa da onça é um pouco fruto do machismo, que você teve que virar braba para se colocar no meio de grupos que eram majoritariamente de homens, numa época que esse papo do machismo era bem menos entendido. Isso acabou forjando o seu jeito de ser? Com certeza. Eu queria ser homem. Achava que tudo seria mais fácil, melhor. Achava maravilhoso até a minha filha ser mulher. Fiquei assustadíssima. Falei: "Não vou ser capaz, não vou acertar". Aí botei a Benedita no futebol, foi artilheira e tudo, e fui cercando com uma ideia nem feminista, nem machista, mas de que o masculino ia ser melhor pra ela, mais fácil. Mas aí aprendi com a Benedita não só a amar as mulheres, mas a me amar como mulher, grávida, dando de mamar, criando outra mulher, me relacionando com amigas, com outras mulheres. Isso tudo veio depois da Benedita. Mas se você falar "antigamente o machismo"... Vou te dizer uma coisa. Se eu estou no carro e falo para o motorista “é ali, eu já vim aqui, você pode dobrar à direita”, ele pergunta assim: “Seu Estêvão, você sabe onde é para dobrar?”. Aí eu falo: “Vem cá, você quer que compre um pau para dizer pra você para dobrar à direita? Vou ter que botar toda vez que eu sentar aqui? Porque não é possível, estou te dizendo que eu já vim ali”. É muito impressionante, porque não é em grandes discussões, é o tempo todo. É porque a gente não repara, sabe? Quer dizer, eu reparo, você que é homem talvez não repare. Nesses momentos mais difíceis, na hora de lidar com os problemas de saúde da Benedita ou com o acidente punk do Estêvão, o que você acha que te ajudou mais: os anos de terapia ou o Terreiro de Gantois, casa de Candomblé que você frequenta em Salvador? As duas coisas, porque a minha terapia também foi muito aberta. E não só o Gantois como o Sacré-Coeur de Marie. Eu tenho uma formação católica. Outro dia eu ri muito porque a Mãe Menininha se declarava católica em sua biografia, e perguntaram: "E o Candomblé"? Ela falava: “Candomblé é outra coisa”. E eu vejo mais ou menos assim. Não é que são duas religiões, eu não posso pegar e jogar a criança junto com a água da bacia. É claro que eu tenho todas as críticas que você quiser à Igreja Católica, mas eu fui criada por essa avó Graziela, que era professora, uma mulher genial, e tão católica que, te juro, ela conversava com Nossa Senhora como eu estou conversando com você. Quando ela recebia uma graça muito grande, ligava para mim e para minhas irmãs e falava: "Venham aqui, porque eu recebi uma graça tão grande que preciso de vocês para agradecer comigo, sozinha não vou dar conta." Estudei em colégio de freiras a minha vida inteira, zero trauma de me sentir reprimida, me dava bem, gosto do universo, da igreja. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d49cbe34551/header-regina-interna5.jpg; CREDITS=Christian Gaul; LEGEND=Em 1999, Regina Casé foi a entrevistada das Páginas Negras da Trip; ALT_TEXT=] Aí eu tenho um encontro com o Candomblé, lindíssimo, através da Mãe Menininha. Essa história é maravilhosa. O Caetano [Veloso] disse: "Mãe Menininha quer que você vá lá". Eu fiquei apavorada, porque achei que ela ia fazer uma revelação, tinha medo que fosse um vaticínio... Até que tomei coragem e fui. Cheguei lá com o olho arregalado, entrei no quarto, aquela coisa maravilhosa, aquela presença.. Aí eu pedi a benção e perguntei o que ela queria. Ela falou: "Nada não, queria conhecer a Tina Pepper". Então, não só o Gantuar, o Candomblé como um todo, só me trouxe coisas boas e acolhida. A minha relação com a Bahia vem desde os 12 anos de idade, depois eu acabei recebendo até a cidadania de tamanha paixão e dedicação. É incrível porque eu nunca procurei. No episódio da Benedita, no dia seguinte já recebi de várias pessoas orientações do que eu devia fazer. No episódio do Estêvão também, não só do Gantuar, mas da [Maria] Bethânia, e falavam: "Olha, você tem que fazer isso, você tem que cuidar daquilo". Então, como é que eu vou negar isso? Porque isso tudo está aqui dentro. Então, acho que você tem que ir pegando da vida, que nem a Dona Darlene do “Eu Tu Eles”, que ficou com os três maridos. A vida vai passando por você e você vai guardando as coisas que foram boas e tentando se livrar das ruins. A gente sabe que você tem uma rede de amizades absurda, é muito íntima de meio mundo. Eu queria brincar daquela história de te deixar sozinha numa ilha, sem internet, com todos os confortos, livros, música. Você pode ligar à vontade para os seus filhos, pro seu marido, mas só tem uma pessoa de fora do seu círculo familiar para quem você pode ligar duas vezes por semana. Quem seria o escolhido para você manter contato com a civilização? É curioso que meus grandes amigos não têm celular. Hermano [Vianna] não fala no celular, Caetano só fala por e-mail, é uma loucura, não é nem WhatsApp. Acho que escolheria o Caetano, porque numa ilha você precisa de um farol. Tenho outros faróis, mas o Caetano foi, durante toda a minha vida, o meu farol mais alto, meu norte. E acho que não suportaria ficar sem falar com ele. 

Notícia no Seu Tempo
Putin rejeita trégua imediata na Ucrânia e impõe condições

Notícia no Seu Tempo

Play Episode Listen Later Mar 14, 2025 8:42


No podcast ‘Notícia No Seu Tempo’, confira em áudio as principais notícias da edição impressa do jornal ‘O Estado de S.Paulo’ desta sexta-feira (14/03/2025): Três anos após ordenar a invasão da Ucrânia, o presidente russo, Vladimir Putin, impôs condições para concordar com um cessar-fogo de 30 dias proposto pelos EUA e aceito por Kiev. Entre as exigências, estão o veto à adesão ucraniana à Otan, garantias de neutralidade e desmilitarização do país e reconhecimento da anexação de quase 20% do território ocupado pela Rússia. Putin quer ainda detalhes sobre o que seria permitido nos 30 dias de trégua e como ela seria verificada. Donald Trump viu o posicionamento de Putin como promissor. Com as tropas russas retomando o território em Kursk – que Kiev esperava usar como moeda de troca –, o Kremlin tem pouco incentivo para interromper a guerra. O presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, criticou: “Ele estabeleceu tantas precondições que nada vai dar certo”. E mais: Internacional: Trump quer apoio da Otan sobre Groenlândia Política: PF cita Gusttavo Lima em investigação que apura lavagem de dinheiro do PCC Economia: Camex aprova isenção do Imposto de Importação para 9 alimentos Metrópole: Queda de árvore e morte expõem falta de prevenção; Prefeitura ampliou poda Caderno 2: A estreia de “Vitória”, com Fernanda Montenegro, nos cinemasSee omnystudio.com/listener for privacy information.

No pé do ouvido
Brasil avalia ir à OMC contra tarifaço de Trump

No pé do ouvido

Play Episode Listen Later Mar 13, 2025 29:01


Brasil considera tarifa de Trump injustificável e pode recorrer à Organização Mundial do Comércio. Prazo de entrega do Imposto de Renda começa no próximo dia 17. Em referência a Gleisi, Lula diz que colocou ‘mulher bonita’ para mudar relação com Congresso. Fundo saudita paga US$ 3,5 bilhões por desenvolvedora do jogo ‘Pokémon Go’. Google DeepMind revela novos modelos de IA para controle de robôs e Fernanda Montenegro tá de volta às telonas nas estreias do cinema da semana. Essas e outras notícias, você escuta No Pé do Ouvido, com Yasmim Restum.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Resumão Diário
Programa para declaração do Imposto de Renda 2025 está disponível para download; Governo corta R$ 7,7 bilhões do Bolsa Família

Resumão Diário

Play Episode Listen Later Mar 13, 2025 5:26


Programa para declaração do Imposto de Renda 2025 está disponível para download. Governo corta R$ 7,7 bilhões do Bolsa Família. Congresso protocola proposta de mudanças em emendas parlamentares para atender às demandas do STF, mas deixa brechas. 'Lua de Sangue': Eclipse total da Lua acontece na madrugada de sexta-feira; saiba como acompanhar. 'Vitória' tem Fernanda Montenegro poderosa em história real de idosa que filmou traficantes; filme estreia hoje nos cinemas.

Language & Culture
LACult 48 - Oscar 2025: a vitória (e a raiva) do Brasil

Language & Culture

Play Episode Listen Later Mar 13, 2025 71:20


Salve, amantes do cinema! O já tradicional episódio sobre o Oscar dessa vez ganhou um gosto especial com a vitória do filme "Ainda estou aqui" na categoria Melhor Filme Internacional. Mas a escolha de melhor atriz para Mikey Madison, em cima da nossa Fernanda Torres, fez reviver o trauma de quando sua mãe, Fernanda Montenegro, perdeu para Gwyneth Paltrow em 1999. Esses e outros momentos marcantes são destrinchados pela especialista Larissa Rezende em companhia de Carlos Augusto Monteiro e William Faria. And the Oscar goes to... See ya later!Sigam os perfis no Instagram:  @carlosaugmonteiro@larissa.ra.soares@podcastrocknamesa

Plano Geral
#222 - Fernanda Montenegro em Vitória + O Melhor Amigo

Plano Geral

Play Episode Listen Later Mar 13, 2025 63:09


O Plano Geral desta semana celebra a consagrada atriz Fernanda Montenegro, que chega aos cinemas com o drama "Vitória", dirigido por Andrucha Waddington; o longa foi lançado no Theatro Municipal de São Paulo e contou com a presença da protagonista, que emocionou o público. Além disso, Flavia Guerra e Vitor Búrigo comentam o musical tropical "O Melhor Amigo", do cearense Allan Deberton, de "Pacarrete", que também estreia nesta semana. E mais lançamentos: a cinebiografia "Better Man: A História de Robbie Williams" e o documentário "Sem Chão", premiado no Oscar deste ano. O episódio destaca também o sucesso de "Ainda Estou Aqui" depois da temporada de premiações, a programação da Mostra Tiradentes SP e a 18ª edição do Curta Taquary. Estamos no ar!

Painel Alvorada
Painel Alvorada - Resumo das notícias 13/03 - Manhã

Painel Alvorada

Play Episode Listen Later Mar 13, 2025 2:14


Forças de segurança pública de Minas Gerais passarão a receber vale-refeição; Pontos da BR-040, entre Belo Horizonte e Juiz de Fora, continuam em obras até o próximo sábado; Chega hoje aos cinemas de Belo Horizonte o novo filme de Fernanda Montenegro, “Vitória”. See omnystudio.com/listener for privacy information.

Rabisco podcast
#123 RP | A repercussão histórica do Oscar de “Ainda Estou Aqui”

Rabisco podcast

Play Episode Listen Later Mar 7, 2025 57:20


No episódio desta semana do Rabisco Podcast, mergulhamos na repercussão histórica da vitória de "Ainda Estou Aqui" no Oscar de Melhor Filme Internacional!

O Assunto
O Oscar inédito para o Brasil

O Assunto

Play Episode Listen Later Mar 3, 2025 46:45


‘Ainda Estou Aqui' fez história e conquistou a estatueta de Melhor Filme Internacional. É a primeira vez que o cinema brasileiro vence o Oscar. Indicada a melhor atriz, Fernanda Torres viu o prêmio ir para as mãos de Mikey Madson, de ‘Anora', longa que levou cinco categorias, entre elas a de Melhor Filme. Em seu discurso de agradecimento, o diretor Walter Salles dedicou o Oscar a Eunice Paiva, personagem principal do filme, uma produção original Globoplay, e também às atrizes Fernanda Torres e Fernanda Montenegro, que deram corpo e voz a Eunice. Nesta segunda-feira de Carnaval (3), quando o país comemora o Oscar, O Assunto relembra como foi, por trás das câmeras, a produção do longa-metragem. Julia Duailibi conversa com os roteiristas Murilo Hauser e Heitor Lorega. Com a figurinista Claudia Kopke e com Andrian Teijido, diretor de fotografia de ‘Ainda Estou Aqui'.

Notícia no Seu Tempo
‘Ainda Estou Aqui' vence Oscar de Melhor Filme Internacional

Notícia no Seu Tempo

Play Episode Listen Later Mar 3, 2025 7:12


No podcast ‘Notícia No Seu Tempo’, confira em áudio as principais notícias da edição impressa do jornal ‘O Estado de S.Paulo’ desta segunda-feira (03/03/2025): O Brasil já tem seu Oscar. O filme Ainda Estou Aqui, de Walter Salles, levou a estatueta de melhor filme internacional, superando adversários como Emilia Pérez. O Brasil também concorria em duas outras categorias, mas não levou prêmios. Mikey Madison foi eleita melhor atriz por Anora. Madison superou Fernanda Torres e Demi Moore, de A Substância. Anora também levou o grande prêmio, de melhor filme – categoria em que Ainda Estou Aqui concorria. Além de melhor filme e melhor atriz, o longa de Sean Baker recebeu os prêmios de diretor, edição e roteiro original. Adrian Brody levou o Oscar de melhor ator por O Brutalista. E mais: Economia: Pacote de ‘bondades’ do governo depende de verba e do Congresso Internacional: Europa promete aumentar ajuda e plano para fim da guerra na Ucrânia Política: Possível disputa pelo Planalto abre lista de sucessores de Tarcísio no Estado Metrópole: Livro defende que arte das escolas de samba é a maior que existe no BrasilSee omnystudio.com/listener for privacy information.

Junk Filter
203: Central Station / I'm Still Here (with Gus Lanzetta)

Junk Filter

Play Episode Listen Later Feb 28, 2025 116:08


Gus Lanzetta returns to the podcast from São Paulo to discuss two films by the Brazilian director Walter Salles: 1998's Central Station, starring Fernanda Montenegro, and his latest, Ainda Estou Aqui (I'm Still Here) starring Montenegro's daughter Fernanda Torres, both Academy Award-nominated for their respective performances.In Central Station Fernanda Montenegro gave one of the greatest screen performances of the 20th Century as Dora, a retired schoolteacher running a scam writing letters for illiterate people at Rio's train station who winds up rescuing an orphaned boy and transporting him to the far reaches of the country to try and reunite him with his long-lost father, in a film that reaches an overwhelming emotional power.Fernanda Torres received universal acclaim in Salles' latest film as Eunice Palva, the wife of a former leftist congressman in Rio before the coup d'état. When he is disappeared by the secret police and she is also interrogated for weeks by the state, their happy domestic life is shattered and Eunice devotes the rest of her life to social justice work and getting the state to finally admit what they did to her husband, refusing to give in to the fear, in a film that Torres has described as a “national therapy session” for a country that would wish to ignore this period in their history.Gus and I talk about these two acting dynamos, the Tropicalia movement, Burt Lancaster, Bugs Bunny, MF DOOM, crying at the movies, and our hopes that Brazil finally wins the first Oscar for their cinema. Is it coming home?Over 30% of all Junk Filter episodes are only available to patrons of the podcast. To support this show directly and to receive access to the entire back catalogue, consider becoming a patron for only $5.00 a month (U.S.) at ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠patreon.com/junkfilterFollow Gus Lanzetta on Bluesky.Listen to Gus' podcast project that is relevant to the topic of the Brazilian dictatorship, Um Espião Silenciado (A Silenced Spy, in Portuguese)“Fernanda Torres Has Already Won” by Seth Abramovitch, for The Hollywood Reporter, February 15, 2025French trailer for Central Station (Walter Salles, 1998)Brazilian trailer for Ainda Estou Aqui (Walter Salles, 2024)International trailer for I'm Still Here (Walter Salles, 2024)“Minha Gente” (My People), Erasmo Carlos, 1972

Cumposting
Episode 49: 'Wolf Man', 'I'm Still Here' & 'Bulworth'

Cumposting

Play Episode Listen Later Feb 27, 2025 79:11 Transcription Available


Support us on Patreon: https://www.patreon.com/CumpostingPodcastJoku & Rosa review 'Wolf Man', a 2025 American horror film directed and co-written by Leigh Whannell. A reboot of The Wolf Man franchise, the film stars Christopher Abbott, Julia Garner, and Sam Jaeger. The plot follows a family man seeking to protect his wife and daughter from a werewolf, only to become infected and slowly transform into the creature. Jason Blum produces alongside his Blumhouse Productions banner. We then discuss 'I'm Still Here' (Ainda Estou Aqui), a 2024 political biographical drama film directed by Walter Salles from a screenplay by Murilo Hauser and Heitor Lorega, based on Marcelo Rubens Paiva's 2015 memoir of the same name. It stars Fernanda Torres and Fernanda Montenegro as Eunice Paiva, a mother and activist coping with the forced disappearance of her husband, the dissident politician Rubens Paiva (Selton Mello), during the military dictatorship in Brazil. Lastly, we talk 'Bulworth', a 1998 American political satire black comedy film co-written, co-produced, directed by, and starring Warren Beatty. It co-stars Halle Berry, Oliver Platt, Don Cheadle, Paul Sorvino, Jack Warden, and Isaiah Washington. The film follows the title character, California Senator Jay Billington Bulworth (Beatty), as he runs for re-election while trying to avoid a hired assassin.Our Podcast Artist is the incredibly talented Vero (she/they) of Praxisstvdio who you should check out here: https://linktr.ee/praxisstvdioTwitch: http://www.twitch.tv/cmpostingThe Cumposting Power Ranking: https://letterboxd.com/cumposting/list/cumposting-all-movies-watched-ranked/Donate: https://throne.com/cumpostingSend Us a Voice Message: https://www.speakpipe.com/cumpostingReddit (Cringe): https://www.reddit.com/r/cumpostingpod/Follow Rosa: https://www.youtube.com/@ReddestRosaFollow Joku: https://www.youtube.com/channel/UC6MqDAGSrKEVBzHtgBBbT0wIrish Shorts Editor Rosaburgs: https://x.com/marxlsmusFeaturing music from @newjazzunderground Outro guitar solo performed by @djangoklumppguitarImage of the Week: https://imgur.com/a/2H9gxCUChapters:0:00 Intro10:51 'Wolf Man' (2025) Review & Analysis23:55 Scoring & Ranking 'Wolf Man'24:31 Jokulands Glucks30:23 'I'm Still Here' (2024) Review & Analysis55:06 Scoring & Ranking 'I'm Still Here'56:17 'Bulworth' (1998) Review & Analysis1:07:09 Scoring & Ranking 'Bulworth'1:07:43 Q&A1:11:38 Album Time No. 21:13:06 Next Week's Films & Outro

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86. Duas Fernandas - o INGLÊS de Fernanda Torres e Fernanda Montenegro

Diversilingua

Play Episode Listen Later Feb 19, 2025 54:25


Como é o inglês de nossa queridíssima Fernanda Torres? E o inglês de sua mãe, a diva Fernanda Montenegro?Neste episódio, o Diversilíngua entra no hype de nossa amada atriz brasileira Fernanda Torres e seu Globo de Ouro 2025. Será que a nova queridinha do brasil manda bem no inglês?

2Fast 2Films
2FAST 2FILMS - “COMPANION” & “I'M STILL HERE”

2Fast 2Films

Play Episode Listen Later Feb 8, 2025 9:53


In this week's episode of the world's-fastest-movie-review podcast Jackson and Mike review TWO new films!!! First “COMPANION”. A couple on a weekend getaway with friends at a remote cabin, which unravels into chaos after a revelation that one of the guests is not what they seem. Starring Sophie Thatcher and Jack Quaid. Then a quick review of “I'M STILL HERE”. A mother is forced to reinvent herself when an act of arbitrary violence shatters her family's life during the tightening grip of a military dictatorship in Brazil, in 1971. Starring Fernanda Torres, Fernanda Montenegro and Selton Mello.

Next Best Picture Podcast
"I'm Still Here"

Next Best Picture Podcast

Play Episode Listen Later Feb 7, 2025 29:29


THIS IS A PREVIEW PODCAST. NOT THE FULL REVIEW. Please check out the full podcast review on our Patreon Page by subscribing over at - https://www.patreon.com/NextBestPicture "I'm Still Here" had its world premiere at the 81st Venice International Film Festival, where it received positive reviews and has since gone on to win the Golden Globe Award for Best Actress in a Motion Picture – Drama for star Fernanda Torres and receive three Academy Award nominations, Best Picture (the first Brazilian-produced film ever to be nominated in that category), Best International Feature Film and Best Actress for Torres. Naturally, we here at Next Best Picture had to review Walter Salles's latest after such a pleasantly surprising awards season run. Here to join me for this Patreon exclusive review are Nadia Dalimonte, Josh Parham, and guest Miriam Spritzer. Please tune in as we discuss the real story the film is based on, Torres's performance, Salles's direction, the award-winning writing from Murilo Hauser Heitor Lorega based on Marcelo Rubens Paiva's memoir of the same name, the casting of Torres's mother Fernanda Montenegro (who previously was Oscar-nominated for her work on Salles's 1998 film "Central Station"), what this film means to Brazilians and more in our SPOILER-FILLED review. Thank you for all your support, and enjoy! Check out more on NextBestPicture.com Please subscribe on... Apple Podcasts - https://itunes.apple.com/us/podcast/negs-best-film-podcast/id1087678387?mt=2 Spotify - https://open.spotify.com/show/7IMIzpYehTqeUa1d9EC4jT YouTube - https://www.youtube.com/channel/UCWA7KiotcWmHiYYy6wJqwOw And be sure to help support us on Patreon for as little as $1 a month at https://www.patreon.com/NextBestPicture and listen to this podcast ad-free Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices

Perdidos na Estante
PnE 323 - Ainda Estou Aqui

Perdidos na Estante

Play Episode Listen Later Feb 5, 2025 77:38


Ainda Estou Aqui está tendo todo o reconhecimento que merece e estamos muito orgulhosas disso. Falamos neste episódio sobre o maravilhoso e impactante filme brasileiro de Walter Salles que pode trazer não uma, não duas, mas três estatuetas do Oscar para casa e também do livro original do qual ele é adaptado, escrito por Marcelo Rubens Paiva. Neste episódio, Domenica e Amanda falam sobre a experiência de ter assistido esse filme com adolescentes, sobre o impacto que Eunice Paiva (interpretada por Fernanda Torres e Fernanda Montenegro) deixaram em suas vidas e refletem sobre a história do nosso país e a força que temos em sermos brasileiras. Afinal, sobre o que é Ainda Estou Aqui e por que está mexendo com tanta gente? Bom episódio!RecomendaçõesPodcast Caquitas 500:  Caquitas, um Guaxinim e o Dado MágicoRPGuaxa #183 - Contos da Meia Noite: LetíciaRoda Viva - Marcelo Rubens Paiva - 23/12/2024 Ora Thiago: Meu problema com AINDA ESTOU AQUI (e a "SALVAÇÃO" plataformizada do Cinema Brasileiro) Apresentação: Domenica Mendes e Amanda BarreiroPauta: Domenica MendesProdução: Domenica MendesAssistente: Leonardo TremeschinEdição: Leonardo Tremeschin

Programa Brasil de Fato MG
Assista a filmes indicados ao Oscar por R$ 10 na Semana do Cinema

Programa Brasil de Fato MG

Play Episode Listen Later Feb 5, 2025 18:42


Ouça mais: Minha Casa Minha Vida avança em BH, mas desafio do direito à moradia continua Do dia 06 ao dia 12, cinemas de todo o Brasil participarão da Semana do Cinema. A iniciativa tem como objetivo a democratização da sétima arte e terá ingressos a 10 reais para qualquer filme em cartaz. Além disso, em alguns cinemas, o preço da pipoca e do refrigerante também estarão com desconto. Na semana da promoção, estarão em cartaz os filmes que concorrem ao Oscar, como 'Ainda Estou Aqui', filme brasileiro com atuações da premiada Fernanda Torres, Selton Mello e Fernanda Montenegro e que concorre a três categorias no Oscar. Outros destaques desta quarta-feira, 05 de fevereiro de 2025. - Minha Casa Minha Vida avança em BH, mas desafio do direito à moradia continua - Violência policial e revista vexatória: STF retoma trabalhos com direitos humanos na pauta - Trump diz 'não ter garantias' de que cessar-fogo em Gaza será mantido, na véspera de encontro com Netanyahu

La rosa purpurea
Babygirl, scandalosa Kidman. Uberto Pasolini: “Vi racconto il mio Ulisse”

La rosa purpurea

Play Episode Listen Later Feb 1, 2025


Numerose uscite importanti nelle sale in questa settimana, come “Babygirl” in arrivo dal Festival Cinema di Venezia e che ha visto la sua protagonista Nicole Kidman premiata con la Coppa Volpi, “Io sono ancora qui”, che arriva sempre da Venezia ed è candidato a tre premi Oscar oppure “Itaca, il ritorno” che vede Uberto Pasolini tornare alla regia dopo parecchio tempo per misurarsi con un grande cast dove spiccano Ralph Fiennes e Juliette Binoche e con una storia, il viaggio di Odisseo, che è l’Epica distillata. Ma partiamo con il nostro Boris Sollazzo che ci parla di “Companion” diretto da Drew Hancock, con Jack Quaid e Sophie Thatcher e di “Io sono ancora qui”, diretto da Walter Salles, con Fernanda Montenegro e Fernanda Torres. “Dog Man” è un film di animazione diretto da Peter Hastings, con Isla Fisher e Stephen Root. Lo ha visto per noi Chiara Pizzimenti.Con la giornalista e critica Nicole Bianchi parliamo di "Babygirl", diretto da Halina Reijn, con Nicole Kidman e Harris Dickinson. Parliamo anche di "A kind of language” una mostra molto interessante che si è aperta a Milano sugli storyboards, quegli albi spesso disegnati a mano e molte volte proprio dagli stessi registi, che anticipano il film e ne rappresentano i momenti e le inquadrature chiave. 800 pezzi disegnanti da maestri del calibro di Wes Anderson, Alfred Hitchcock, Wim Wenders, per citarne solo alcuni. Per raccontarvela abbiamo avvicinato Melissa Harris, curatrice della mostra e Pablo Buratti, storyboarder che collabora da anni con Pedro Almodovar.

NerdCast
Lá do Bunker 185 - Indicados ao Oscar 2025 e Puxadinho Otaku

NerdCast

Play Episode Listen Later Jan 28, 2025 58:33


Mais um episódio do Lá do Bunker começando, repercutindo as indicações de Ainda Estou Aqui e Fernanda Torres ao Oscar 2025. Também comentamos a série documental de Chespirito e a explicação de Will Smith em Matrix. Para finalizar, Paloma e Cakes fazem um “puxadinho” otaku sobre as estreias da Temporada de Inverno dos animes. Estante Virtual Garanta seus livros no Volta às Aulas da Estante Virtual: https://nerdbunker.page.link/Estante_Virtual_Volta_Aulas_LDB Citados no programa Ainda Estou Aqui é indicado ao Oscar 2025; confira a lista: https://jovemnerd.com.br/noticias/filmes/oscar-2025-confira-a-lista-de-indicados Oscar 2025: Ainda Estou Aqui é indicado a Melhor Filme Internacional: https://jovemnerd.com.br/noticias/filmes/oscar-2025-ainda-estou-aqui-e-indicado-a-melhor-filme-internacional Fernanda Torres é indicada ao Oscar 2025 por Ainda Estou Aqui: https://jovemnerd.com.br/noticias/filmes/fernanda-torres-e-indicada-ao-oscar-2025-por-ainda-estou-aqui Oscar 2025: Ainda Estou Aqui surpreende e é indicado a Melhor Filme: https://jovemnerd.com.br/noticias/filmes/oscar-2025-ainda-estou-aqui-surpreende-e-e-indicado-a-melhor-filme Fernanda Torres e Selton Mello celebram Ainda Estou Aqui no Oscar: https://jovemnerd.com.br/noticias/filmes/fernanda-torres-e-selton-mello-ainda-estou-aqui-oscar-2025 Conheça o outro filme com Fernanda Torres indicado ao Oscar: https://jovemnerd.com.br/noticias/filmes/outro-filme-fernanda-torres-oscar-ainda-estou-aqui Conheça o livro que inspirou Ainda Estou Aqui, indicado ao Oscar: https://jovemnerd.com.br/noticias/filmes/ainda-estou-aqui-conheca-o-livro-que-inspirou-o-filme Fernanda Montenegro festeja indicação de Fernanda Torres ao Oscar: https://jovemnerd.com.br/noticias/filmes/fernanda-montenegro-fernanda-torres-oscar Antes do Oscar: os prêmios internacionais de Fernanda Torres: https://jovemnerd.com.br/noticias/filmes/antes-do-oscar-os-premios-internacionais-de-fernanda-torres Em 1998, Fernanda Torres achava Oscar "impossível"; veja vídeo!: https://jovemnerd.com.br/noticias/filmes/fernanda-torres-achava-oscar-impossivel-video Série do Chespirito traz bastidores de Chaves em teaser: https://jovemnerd.com.br/noticias/series-e-tv/serie-do-chespirito-traz-bastidores-de-chaves-em-teaser Will Smith anuncia Beautiful Scars, canção inspirada em Matrix: https://jovemnerd.com.br/noticias/filmes/will-smith-anuncia-cancao-inspirada-em-matrix 7 animes imperdíveis da temporada de inverno de 2025: https://jovemnerd.com.br/noticias/animes-e-mangas/animes-temporada-de-inverno-de-2025 Confira os animes da temporada de inverno de 2024 da Crunchyroll: https://jovemnerd.com.br/noticias/animes-e-mangas/crunchyroll-animes-inverno-2024 Canais do NerdBunker Entre no nosso canal do Telegram: https://t.me/CanalNerdBunker Siga o NerdBunker no Bluesky: https://bsky.app/profile/nerdbunker.bsky.social Confira nosso perfil no Threads: https://www.threads.net/@nerdbunker Apresentação Cakes Sousa -- Instagram/ Redes Sociais Gabes Avila -- Instagram / Redes Sociais Edição Doug Bezerra

Film at Lincoln Center Podcast
#575 - Fernanda Torres, Walter Salles, and Marcelo Rubens Paiva on I'm Still Here

Film at Lincoln Center Podcast

Play Episode Listen Later Jan 25, 2025 46:52


This week we're excited to present a conversation from the 62nd New York Film Festival with I'm Still Here director Walter Salles, lead actress Fernanda Torres, and Brazilian journalist & author Marcelo Rubens Paiva. This conversation was moderated by FLC Assistant Programmer Madeline Whittle. An NYFF62 Spotlight selection, I'm Still Here is now nominated for three Academy Awards, including Best Performance by an Actress in a Leading Role, Best International Feature, and Best Picture. One afternoon in 1971, Rubens Paiva, a former congressman and outspoken critic of Brazil's newly instituted military dictatorship, was taken from his home in Rio de Janeiro by government officials, told nothing more than that he must give a “deposition” to authorities, and disappeared. Adapted from his son Marcelo Rubens Paiva's memoir, this overwhelming, richly realized political drama from Walter Salles (The Motorcycle Diaries) stays tightly wedded to the perspective of Rubens's wife, Eunice (a shattering Fernanda Torres), whose indefatigable search for the truth about her husband would stretch out for decades. A devastating true story, I'm Still Here is exhilarating in its portrayal of human tenacity in the face of injustice. Featuring a deeply affecting appearance from Fernanda Montenegro, Oscar nominee for Salles's Central Station. A Sony Pictures Classics release.

O Assunto
'Ainda estou aqui' e a busca pelo Oscar inédito

O Assunto

Play Episode Listen Later Jan 24, 2025 44:53


“Missão cumprida”. É assim que Fernanda Torres resume o sentimento de um dia histórico para o cinema brasileiro, num depoimento feito especialmente ao Assunto. Ela é a protagonista do longa dirigido por Walter Salles que foi, nesta quinta-feira (23), indicado a três categorias do Oscar: melhor filme internacional, melhor atriz e melhor filme -- é a primeira vez que uma produção brasileira concorre a esta estatueta. "Ainda estou aqui", um filme original Globoplay, já registra mais de 3,5 milhões de espectadores nos cinemas brasileiros e coleciona prêmios: foram mais de 10 até o momento, entre eles o de Melhor Roteiro no Festival de Veneza e o de Melhor Atriz de Drama para Fernanda Torres no Globo de Ouro, uma conquista inédita para o Brasil. O filme é uma adaptação cinematográfica do livro de mesmo nome de Marcelo Rubens Paiva, filho do ex-deputado Rubens Paiva (interpretado por Selton Mello), sequestrado e assassinado pelos militares durante a ditadura. O desaparecimento de Rubens Paiva é o gatilho para a trama, que tem como personagem central Eunice Paiva (interpretada por Fernanda Torres e Fernanda Montenegro), viúva e mãe de cinco filhos que também foi presa pelo regime e, posteriormente, se tornaria uma das principais ativistas de direitos humanos no Brasil. Neste episódio do Assunto, Natuza Nery conversa com Isabela Boscov, jornalista e crítica de cinema, e com Cesar Soto, repórter de cinema e séries do g1, para explicar os caminhos que levaram “Ainda estou aqui” à lista final de três categorias do maior prêmio do cinema mundial e para avaliar as reais chances do filme em cada uma delas.

Escapismo Emergencial
Episódio 236: Quem Nasceu pra Mion Nunca Vai Ser Montenegro

Escapismo Emergencial

Play Episode Listen Later Jan 22, 2025 77:03


O mais novo sucesso do cinema nacional surgiu da vontade de Marcos Mion de ser mais lembrado que Gugu Liberato. Será que ele chega aos pés da Fernanda Montenegro? Discutimos suas possibilidades ao Oscar, além de testes de RH e muito mais! Tópicos de interesse: Despachantes, Carros tunados, Andressa Urach, Vassouras erradas, comer cinzas, ossos nos pênis de macacos, mindset vencedor Quer Fazer parte do nosso Grupo VIP no Zap, ter acesso a conteúdos exclusivos, e ainda ajudar nosso podcast a melhorar e produzir cada vez mais conteúdo bacana? apoia.se/escapismopodcast. O quanto você puder contribuir nos ajuda bastante! E a partir de R$5,00 você pode participar de sorteios! E se você não pode contribuir mensalmente, mas quer nos ajudar de alguma forma, temos PIX! escapismopodcast@gmail.com! sinta-se à vontade para doar, significa muito pra gente!

Next Best Picture Podcast
Interviews With "I'm Still Here" Director Walter Salles And Stars Fernanda Torres & Selton Mello

Next Best Picture Podcast

Play Episode Listen Later Jan 17, 2025 59:48


"I'm Still Here" had its world premiere at the 2024 Venice International Film Festival, where it received strong reviews for its true story about a mother (Fernanda Torres) and activist coping with the forced disappearance of her husband, the dissident politician Rubens Paiva (Selton Mello), during the military dictatorship in Brazil. Adapted from Marcelo Rubens Paiva's 2015 memoir of the same name, the script won the Best Screenplay award at Venice and has gone on to receive multiple nominations for Best International Feature Film (it is Brazil's official selection for the Oscar in this category at the 97th Academy Awards) and won Torres the Golden Globe for Best Actress in a Drama. Director Walter Salles (who previously directed Torres's mother, Fernanda Montenegro, who also stars in this film, to an Oscar-nominated performance in "Central Station" in 1998), Torres and Mello were all kind enough to spend some time talking with Ema Sasic and me about their work on the film, which you can listen to below. Please be sure to check out the film, which is now playing in theaters from Sony Pictures Classics and is up for your consideration at this year's Academy Awards in all eligible categories, including Best International Feature, Best Actress (Torres), and Best Adapted Screenplay. Thank you, and enjoy! Check out more on NextBestPicture.com Please subscribe on... Apple Podcasts - https://itunes.apple.com/us/podcast/negs-best-film-podcast/id1087678387?mt=2 Spotify - https://open.spotify.com/show/7IMIzpYehTqeUa1d9EC4jT YouTube - https://www.youtube.com/channel/UCWA7KiotcWmHiYYy6wJqwOw And be sure to help support us on Patreon for as little as $1 a month at https://www.patreon.com/NextBestPicture and listen to this podcast ad-free Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices

NerdCast
Lá do Bunker 182 - Fernanda Torres no Globo de Ouro!

NerdCast

Play Episode Listen Later Jan 7, 2025 57:18


Feliz 2025, nerds! E o primeiro Lá do Bunker do ano chega especial, com a vitória de Fernanda Torres no Globo de Ouro 2025, por Ainda Estou Aqui. Também aproveitamos para comentar alguns lançamentos que rolaram durante o recesso, como a última temporada de What If…?, os episódios inéditos de Round 6 e o remake de Nosferatu. Estante Virtual Adquira seus livros no Volta às Aulas com a Estante Virtual: https://nerdbunker.page.link/Estante_Virtual_Volta_as_Aulas Citados no programa Conheça os vencedores do Globo de Ouro 2025: https://jovemnerd.com.br/noticias/filmes/conheca-os-vencedores-do-globo-de-ouro-2025 Ainda Estou Aqui perde prêmio no Globo de Ouro 2025: https://jovemnerd.com.br/noticias/filmes/globo-de-ouro-2025-ainda-estou-aqui-melhor-filme-internacional Fernanda Torres vence o Globo de Ouro 2025: https://jovemnerd.com.br/noticias/filmes/globo-de-ouro-2025-fernanda-torres Fernanda Montenegro festeja vitória de Fernanda Torres no Globo de Ouro: https://jovemnerd.com.br/noticias/filmes/fernanda-montenegro-festeja-vitoria-de-fernanda-torres-no-globo-de-ouro Selton Mello comemora vitória de Fernanda Torres no Globo de Ouro: https://jovemnerd.com.br/noticias/filmes/selton-mello-comemora-globo-de-ouro-fernanda-torres De Selton chocado a Tapas e Beijos, veja os memes do Globo de Ouro 2025: https://jovemnerd.com.br/noticias/filmes/globo-de-ouro-memes-fernanda-torres Onde assistir aos vencedores do Globo de Ouro 2025: https://jovemnerd.com.br/noticias/filmes/onde-assistir-aos-vencedores-do-globo-de-ouro-2025 Vin Diesel manda salve para The Rock no Globo de Ouro: https://jovemnerd.com.br/noticias/filmes/globo-de-ouro-vin-diesel-sauda-the-rock Vin Diesel e The Rock: entenda a treta dos astros de Velozes e Furiosos: https://jovemnerd.com.br/noticias/filmes/velozes-e-furiosos-entenda-briga-vin-diesel-the-rock What If…? chega a fim morno com 3ª temporada insossa | Crítica: https://jovemnerd.com.br/noticias/series-e-tv/what-if-marvel-3a-temporada-critica Round 6 muda o jogo e compensa espera com 2ª temporada sombria | Crítica: https://jovemnerd.com.br/noticias/criticas/round-6-segunda-temporada-critica-analise-serie-netflix Round 6 aprofunda briga de irmãos em segunda temporada, diz elenco: https://jovemnerd.com.br/noticias/series-e-tv/round-6-temporada-2-entrevista-elenco Criador de Round 6 explica final chocante da segunda temporada: https://jovemnerd.com.br/noticias/series-e-tv/round-6-criador-explica-final-chocante Criador de Round 6 confirma remake produzido nos EUA: https://jovemnerd.com.br/noticias/series-e-tv/criador-de-round-6-confirma-remake-produzido-nos-eua Round 6 mostra novo boneco sinistro em teasers da 3ª temporada: https://jovemnerd.com.br/noticias/series-e-tv/round-6-boneco-sinistro-terceira-temporada Round 6 pode ter revelado data da 3ª temporada por engano: https://jovemnerd.com.br/noticias/series-e-tv/round-6-pode-ter-revelado-data-da-3a-temporada-por-engano Nosferatu de Eggers mistura terror e fascinação com ótimas atuações | Crítica: https://jovemnerd.com.br/noticias/criticas/nosferatu-robert-eggers-critica Nicholas Hoult mostra pênis falso que ganhou no set de Nosferatu: https://jovemnerd.com.br/noticias/filmes/nosferatu-penis-falso-nicholas-hoult Nosferatu: Diretor quer vampiros assustadores de volta em filme mais pessoal da carreira: https://jovemnerd.com.br/noticias/filmes/nosferatu-entrevista-diretor-robert-eggers Nosferatu discute loucura, amor e machismo em trama vampiresca, diz elenco: https://jovemnerd.com.br/noticias/filmes/nosferatu-entrevista-elenco-willem-dafoe Nosferatu terá versão estendida em mídia física: https://jovemnerd.com.br/noticias/filmes/nosferatu-tera-versao-estendida-em-midia-fisica Canais do NerdBunker Entre no nosso canal do Telegram: https://t.me/CanalNerdBunker Siga o NerdBunker no Bluesky: https://bsky.app/profile/nerdbunker.bsky.social Confira nosso perfil no Threads: https://www.threads.net/@nerdbunker Apresentação Cakes Sousa -- Instagram/ Redes Sociais Gabes Avila -- Instagram / Redes Sociais Edição Doug Bezerra 

Expresso - A Beleza das Pequenas Coisas
Especial Fernanda Torres: “Os meus pais ensaiavam as peças na mesa de jantar na minha casa, aprendi por osmose”

Expresso - A Beleza das Pequenas Coisas

Play Episode Listen Later Jan 6, 2025 109:51


Ela é uma das atrizes mais prestigiadas do Brasil, por cá tornou-se popular com a participação na série televisiva de humor “Os Normais”. Neste domingo, Fernanda Torres venceu o Globo de Ouro para Melhor Atriz em Drama, pelo papel em "I'm Still Here". Recuperamos hoje a conversa que teve com Bernardo Mendonça, em fevereiro de 2018. Filha de duas figuras maiores da representação – Fernanda Montenegro e Fernando Torres – cedo ganhou uma identidade artística que a levou a ser distinguida, logo aos 21 anos, com o prémio de melhor atriz em Cannes, pelo filme “Eu sei que vou te amar”. Há cinco anos arriscou a literatura e estreou-se no primeiro romance, “Fim”, sobre a vida e a morte de cinco velhos amigos cariocas. A crítica rendeu-se à sua escrita, o que a motivou a escrever o segundo, “A Glória e o seu Cortejo de Horrores”, sobre as desventuras de um ator de meia idade caído em desgraça. “Todo o livro é uma autobiografia. Não existe nenhum autor que não escreva a partir da sua visão”, revela Fernanda nesta conversa franca sobre o bom e o menos bom que ficou lá atrás e as maravilhas e descobertas da maturidade.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Notícia no Seu Tempo
Barroso decide que PM deve usar câmera e sem parar gravação

Notícia no Seu Tempo

Play Episode Listen Later Dec 10, 2024 8:09


No podcast ‘Notícia No Seu Tempo', confira em áudio as principais notícias da edição impressa do jornal ‘O Estado de S.Paulo' desta terça-feira (10/12/2024): Em decisão que atende a pedido da Defensoria Pública do Estado, o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, determinou que PMs de SP devem usar obrigatoriamente câmeras corporais durante operações e no modelo de gravação ininterrupta, até que seja comprovada a efetividade de métodos de acionamento de novo equipamento que será implementado pela gestão estadual. As novas câmeras permitirão ao agente de segurança interromper a gravação. A Secretaria da Segurança Pública informou que o governo estadual não havia sido notificado ontem e, “assim que isso ocorrer, analisará o caso e as medidas cabíveis”. Barroso também determinou fornecimento de informações sobre processos disciplinares por descumprimento do uso das câmeras e apresentação de relatórios sobre o andamento das medidas. E mais: Economia: Mudanças em relatório no Senado levam alíquota do IVA para 28,1% Metrópole: Ano de 2024 será o mais quente já registrado, diz observatório europeu  Internacional: EUA e Israel atacam Síria, destruindo alvos do EI, armas químicas e mísseis Caderno 2: Brasil volta ao Globo de Ouro depois de duas décadasSee omnystudio.com/listener for privacy information.

Enquadrando
Enq. 098 - Ainda Estou Aqui: Ausências e Memórias

Enquadrando

Play Episode Listen Later Dec 5, 2024 72:39


“Quando você enterrou ele?” Dirigido por Walter Salles, conhecido por Central do Brasil (1998) e Diário de Motocicleta (2004), Ainda Estou Aqui (2024) é um drama brasileiro que narra as consequências da Ditadura Empresarial-Militar em uma família carioca. O filme vem chamando a atenção em todas as premiações por que passa, especialmente pelas situações brilhantes de Fernanda Torres, Fernanda Montenegro e Selton Mello. A direção de Walter Sales é marcada por ser sutil, mas significativa, tentando sempre apresentar nuances da nossa cultura e povo. O filme representará o Brasil na busca pelo Oscar 2025. Será que o Oscar vem? Neste episódio, a banca do Enquadrando, Fábio Rangel, Rodrigo Carvalho, Daniel Cavalcanti e Caio Gaudio, discutem: - A dor da ausência - O cinema nacional e a sutileza das emoções - Memórias pessoais e do povo - A necessidade deste filme no atual momento histórico #AindaEstouAqui #FernandaTorres #FernandaMontenegro #Fernandona #WalterSalles #CinemaNacional

Ben & Bran See A Movie
Oscars 2025 Best Actress and WICKED Predictions | Oscars Tier List

Ben & Bran See A Movie

Play Episode Listen Later Nov 27, 2024 50:55


With Wicked just debuting and becoming a phenomenon it seems like an apt time to discuss the Best Supporting Actress race which Ariana Grande has now officially joined for Wicked! The award contenders and nominations are wide open with no clear frontrunner formulating. Now, film critic Ben Friedman decided to look back at the past 11 months and prognosticate early contenders for next years Oscars ceremony focusing on Best Supporting Actress today! Is Ariana Grande the frontrunner to win an Oscar for Wicked? Will the Emilia Perez controversy hurt Zoe Saldana and Selena Gomez's Oscar hopes? Will Saiorse Ronan win her first Oscar for Blitz? Can Brazil's I'm Still Here draw enough eyes towards Fernanda Torres and Fernanda Montenegro to receive the film an Oscar nom? Are we forgetting Jennifer Lopez Oscar chances? beniverse.media @gmail.com  for any inquires

Novela das 9 - Amor de Mãe
8 cenas icônicas de comidas em novelas - com Douglas Silva

Novela das 9 - Amor de Mãe

Play Episode Listen Later Nov 21, 2024 44:40


Muitos momentos da dramaturgia marcaram a memória do noveleiro com cenas envolvendo comida. Por exemplo: como não amar aquelas situações de guerra de guloseimas em novelas? Não é à toa que a 'briga' protagonizada por Fernanda Montenegro e Paulo Autran virou um clássico na exibição original de 'Guerra dos Sexos'. Além do momento pastelão, a gastronomia está presente em uma obra de diferentes formas, seja no humor ou naqueles takes que atiçam o paladar do público. Veja a lista que o Papo de Novela preparou com 8 cenas marcantes envolvendo comidinhas nas novelas. Para comentar sobre o assunto, o episódio conta com a participação do ator Douglas Silva, fã de gastronomia e expert em colocar a mão na massa na cozinha.

Brasil-Mundo
Fernanda Torres e Selton Mello participam de "missão Oscar" em Los Angeles

Brasil-Mundo

Play Episode Listen Later Nov 2, 2024 5:00


A dupla de atores brasileiros deu início a uma jornada de 25 dias de campanha nos Estados Unidos para divulgar o filme "Ainda Estou Aqui", de Walter Salles. O objetivo é conquistar Hollywood e uma vaga na disputa pelo Oscar de Melhor Filme Internacional. Cleide Klock, correspondente da RFI em Los AngelesOs atores Fernanda Torres e Selton Mello, protagonistas do filme “Ainda Estou Aqui”, representante brasileiro na corrida pelo Oscar, estão em Los Angeles para uma intensa agenda de 25 dias para essa primeira fase da campanha. A dupla, que tem conquistado o público e a crítica com suas atuações, busca agora ganhar os votos dos membros da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, e tentar uma estatueta inédita para o país. "É igual campanha política, você vai de cidade em cidade. É muito louco!", contou Fernanda Torres à RFI."São muitas sessões, várias sessões fechadas para o SAG, o sindicato dos atores, sindicato dos diretores, dentro de agências, sessões fechadas para convidados, para votantes da academia, é hora de mostrar que o filme existe e conversar com as pessoas. Dizer que estamos aqui trabalhando", completa Selton Mello.A primeira apresentação do filme, em Los Angeles, aconteceu no AFIfest, promovido pelo American Film Institute, que é um dos principais eventos pré-Oscar de lançamentos de filmes que devem aparecer na concorrida lista de indicados à premiação.Já nesta última terça-feira (29), os atores abriram o 16⁠º HBRFF - Hollywood Brazilian Film Festival, que aconteceu no Museu do Oscar."A resposta tem sido linda. Por todos os lugares onde a gente passa, todas as culturas recebem o filme muito bem, porque eu acho que é um filme afetuoso, fala através dessa família, conta a história de um país e isso, acho que o mundo todo acaba se conectando", diz Selton Mello.Ditadura militar"Ainda Estou Aqui" foi dirigido por Walter Salles e mostra a história de Eunice Paiva. O marido dela era o ex-deputado federal Rubens Paiva, que foi torturado e assassinado pela ditadura militar, em 1971. O longa foi baseado no livro do filho deles, o jornalista Marcelo Rubens Paiva.Fernanda Torres interpreta a personagem principal e Selton Mello faz o papel do ex-deputado."É um filme que fala de política, de viver num Estado autoritário, do que significa você escolher viver num Estado autoritário ou não escolher e acabar vivendo, e no que isso pode mudar a sua família, suas relações afetivas. Então o que eu gosto desse filme é que ele vai pelo afeto. É uma resistência pelo afeto, é super bonito", conta a atriz."É um filme que conta a nossa história, um período importante da nossa história e que é importante relembrar para não cometer os mesmos erros", falou o ator.Os atores tentam ao menos passar pelos quase cem filmes que anualmente brigam por uma vaga entre os cinco selecionados na categoria de Melhor Filme Internacional. A última vez que o Brasil apareceu nesta lista foi em 1999, com outro filme de Walter Salles, "Central do Brasil". Na época, Fernanda Montenegro, mãe de Fernanda Torres, foi indicada a "Melhor Atriz". Fernanda Montenegro também atua em "Ainda Estou Aqui", fazendo o papel de Eunice Paiva mais velha, já com Alzheimer.Agora, a filha dela aparece como uma possível indicação também na categoria de Melhor Atriz, ao lado nomes como Demi Moore, de "A Substância", Nicole Kidman, por "Babygirl", Angelina Jolie, com o filme "Maria Callas" e Karla Sofía Gascón, protagonista de “Emilia Pérez”."Eu acho até que se acontecer alguma coisa, é milagre, porque é um ano de grandes performances", fala a atriz.Para Selton Mello é preciso "ter cuidado para, se isso não acontecer (indicação ou mesmo a vitória), parecer que o filme não rolou. E o filme já está rolando muito pelo mundo todo, então vamos ver até onde a gente vai. E acho que a gente vai longe".Em outubro, Fernanda Torres já recebeu pelo papel um prêmio da "Critics Choice Association", maior organização de críticos e jornalistas de entretenimento da América do Norte, que celebrou os talentos latinos.A atriz também concorreu na categoria de atuação no Festival de Veneza, onde o filme ganhou o prêmio de Melhor Roteiro."Ainda Estou Aqui" chega aos cinemas brasileiros em 7 de novembro. O HBRFF 2024 que encerra neste sábado (2) trouxe ainda para Los Angeles outras oito produções, entre elas "Malu", de Pedro Freire, "Motel Destino", dirigido por Karim Ainouz, "Cidade; Campo" de Juliana Rojas, "Oeste Outra Vez", do diretor Érico Rassi, e "Baby", de Marcelo Caetano.

Notícia no Seu Tempo
Capacidade de reação da Enel em dias críticos piora e coincide com redução de investimentos

Notícia no Seu Tempo

Play Episode Listen Later Oct 16, 2024 9:35


No podcast ‘Notícia No Seu Tempo', confira em áudio as principais notícias da edição impressa do jornal ‘O Estado de S.Paulo' desta quarta-feira (16/10/2024): Desde que a Enel assumiu a distribuição de energia elétrica em SP, os indicadores de qualidade – que medem a duração e a frequência de interrupções de fornecimento – melhoraram nos dias comuns, mas a reação em situações emergenciais piorou entre outubro de 2023 e agosto deste ano. O período coincide com a queda de 16% no investimento da empresa. Na área de manutenção, a queda foi de 8%. Em nota, a Enel afirmou que, entre 2018 e 2023, investiu R$ 8,3 bilhões em SP, “com melhoria dos indicadores oficiais de qualidade”. Dados da Aneel mostram que a duração das interrupções em situações de emergência subiu. E mais: Economia: Técnicos da Fazenda alertaram para risco de fraude com novo Auxílio Gás Política: Lula recebe banqueiros no Planalto para debater agenda econômica  Internacional: Maduro cometeu crimes contra humanidade na eleição, indica ONU Caderno 2: Fernanda Montenegro chega aos 95 ativa e influente   See omnystudio.com/listener for privacy information.

O Corre Delas
#82-Giu Libar e a potência da vulnerabilidade

O Corre Delas

Play Episode Listen Later Sep 25, 2024 59:48


Quantas vezes você já teve medo de ser vulnerável? No novo episódio de O Corre Delas, Luanda Vieira e a palhaça Giu Libar exercitam o músculo da vulnerabilidade e tecem estratégias para que, a partir dela, nos tornemos profissionais melhores e mais livres. Vem de play! Nos acompanhe também: Instagram da Obvious: https://www.instagram.com/obvious.cc/ TikTok da Obvious: https://www.tiktok.com/@obvious.cc Chapadinhas de Endorfina: https://www.instagram.com/chapadinhasdeendorfina/ Luanda Vieira no Instagram: https://www.instagram.com/luandavieira/ Giu Libar no Instagram: https://www.instagram.com/giulibar_/ Corre pras dicas

Trip FM
Revelamos um dos segredos do novo sucesso de Walter Salles

Trip FM

Play Episode Listen Later Sep 6, 2024


Conheça Antonio Saboia, o ator que vive Marcelo Rubens Paiva no aclamado filme “Ainda Estou Aqui”, com Fernanda Montenegro e Fernanda Torres Depois de ser aplaudido por dez minutos no Festival de Cinema de Veneza, na Itália, o filme "Ainda Estou Aqui" se tornou um dos assuntos mais comentados da semana – especialmente por marcar o retorno do diretor Walter Salles após mais de uma década sem novos lançamentos. As atrizes Fernanda Torres e Fernanda Montenegro dão vida à Eunice Paiva, que enfrentou a violência do período da ditadura militar no Brasil depois do desaparecimento do marido, o deputado Rubens Paiva, preso em 1971 e assassinado pelos torturadores no Rio de Janeiro. O livro homônimo, escrito por seu filho, Marcelo Rubens Paiva, inspirou o longa que ainda não tem data de estreia no Brasil. O ator Antonio Saboia, que interpreta o escritor, falou ao Trip FM sobre a importância de essa história ser contada nos cinemas. "É essencial relembrarmos esses momentos dramáticos da nossa história para educar e evitar que se repitam. No entanto, o filme não é panfletário; o foco está na trajetória daquela família. Trata-se de memória", afirma. Destaque no cinema nacional, com papéis em produções aclamadas como "Bacurau" e "Deserto Particular", ele bateu um papo com Paulo Lima sobre o novo trabalho, além de relembrar sua infância e falar de Fernanda Montenegro. O programa está disponível no Spotify e aqui no site da Trip. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2024/09/66db4b2b8fbdb/antonio-saboia-walter-salles-cinema-veneza-filme-trip-fm-mh.jpg; CREDITS=Fabio Audi (@fabioaudi) / Divulgação; LEGEND=Antonio Saboia; ALT_TEXT=Antonio Saboia] Trip. A procura cada vez maior por atores com grande número de seguidores nas redes sociais é algo que o preocupa? Antonio Saboia. É um equívoco achar que um vídeo de uma dancinha ou algo engraçado vai atrair pessoas para o cinema. As pessoas dão like porque consomem isso nas redes sociais, mas o que elas querem é uma boa história. A gente tem tantos exemplos na nossa filmografia de longas com elenco desconhecido, como "Cidade de Deus" ou o próprio "Bacurau". As pessoas querem ser mexidas. "Ainda Estou Aqui" fez um barulho imenso no Festival de Veneza. Já dá pra dizer que é a sua obra mais importante? Como foi contracenar com a Fernanda Montenegro? Eu tenho muito orgulho desse filme, de poder ter chamado a Fernanda Montenegro de mãe e de interpretar o Marcelo Rubens Paiva. A Fernanda é extremamente interessada, humilde. Depois de gravar com ela eu nunca mais vou reclamar de nada. Fizemos diárias de horas com moletom, no calor, e ela nunca reclamou. Esteve ao meu lado até em cenas em que não precisava estar. Por muito, muito menos eu já vi atores reclamarem. E o Walter Salles é muito preciso, sutil, pode estar tudo desmoronando e ele mantém a calma. A gente se sente muito seguro. Como você enxerga a importância desse filme, principalmente pensando que estamos há poucos dias do 7 de setembro, uma data que tem se tornando uma desculpa para alguns irem às ruas pedindo a volta da ditadura militar? É fundamental a gente contar sobre esses momentos dramáticos da nossa história. Tentar educar para que isso não aconteça mais. Por outro lado, "Ainda Estou Aqui" não é panfletário. Em primeiro plano está a história daquela família, que não pediu nada para ninguém, e é impactada por aquela violência. É um filme também sobre memória.

Trip FM
Duda Magalhães: Como atrair e emocionar pessoas

Trip FM

Play Episode Listen Later Aug 9, 2024


Presidente da Dream Factory fala sobre os Jogos de Paris, os esforços para atrair o público jovem e a recessão no mercado de entretenimento Depois de um período de frenesi pós-pandemia, em que a ânsia por entretenimento ao vivo gerou um crescimento gigantesco na procura por shows e eventos esportivos, a esperada recessão chegou – o que se comprova com os recentes cancelamentos, como das megaturnês de Ivete Sangalo e Ludmilla. Para Duda Magalhães, presidente da Dream Factory, plataforma especializada em fazer eventos ao vivo, esse movimento é apenas um freio de arrumação em um mercado que se torna cada vez mais importante, já que vivemos presos às telas dos celulares e redes sociais. “O cardápio para o consumidor de shows e eventos vai ser cada vez mais diversificado, e isso é positivo”, diz. Diante da Olimpíada de Paris, que se tornou um acontecimento midiático e movimentou milhões de pessoas para assistir às competições, o empresário, que começou a produzir de eventos esportivos aos 18 anos, enxerga de maneira otimista a transformação desse tipo de evento. "Eu vejo uma evolução dos Jogos Olímpicos, a capacidade de se rejuvenescer, se abrindo para modalidades que falam com o público jovem e novos formatos de transmissão. Foram incorporadas mudanças importantes que estão sendo mostradas em Paris", afirmou. No Trip FM, Duda conversou com Paulo Lima sobre Olimpíada, CazéTV, tecnologia, gestão e muito mais. Você pode ouvir a conversa na íntegra no play aqui em cima ou no Spotify. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2024/08/66b6792af088e/duda-magalhaes-dream-factory-trip-fm-mh.jpg; CREDITS=Arquivo pessoal; LEGEND=Duda Magalhães; ALT_TEXT=Duda Magalhães] Ano passado parecia que o novo normal do mercado de shows seriam as megaturnês, estádios lotados, mas em 2024 aconteceram diversos cancelamentos. Já dá para falar em crise? Duda Magalhães. Com o pós-pandemia, estimulado pelo mecanismo de isenção de impostos, o setor de eventos aproveitou a vontade do consumidor de recuperar o tempo perdido. Isso gerou uma inflação artística, houve uma hipervalorização dos cachês e dos insumos de produção muito acima da inflação. E gerou esse freio de arrumação em 2024, que era esperado. Dois festivais e três shows no mesmo fim de semana, na mesma cidade, não tem como ficar de pé. No âmbito global, há uma dificuldade no agendamento de grandes nomes, porque artistas como Bruno Mars e Taylor Swift acabam preferindo e ganhando muito mais dinheiro com as suas turnês solos. Você acha que o futuro é dos eventos grandiosos e cheios de tecnologias ou a tendência é que a gente volte para algo mais intimista? O cardápio para o consumidor de shows e eventos vai ser cada vez mais diversificado e isso é positivo. As pessoas são livres. Vai ter 70 mil pessoas para ver o mesmo show que o Bruno Mars fez na semana anterior em outra cidade e tá tudo bem. Assim como vai ter 300 pessoas para ver a peça do Pedro Cardoso e da Fernanda Montenegro. Muitas das vezes são as mesmas pessoas, são necessidades diferentes em momentos diferentes. O ser humano não é monotemático, ele é multi-fantasia. E a tecnologia veio possibilitar novos formatos. Não fosse a tecnologia, não teria o streaming da Olimpíada.

Cuando los elefantes sueñan con la música
Cuando los elefantes sueñan con la música - Otro adelanto de Pat Metheny - 09/05/24

Cuando los elefantes sueñan con la música

Play Episode Listen Later May 9, 2024 58:34


Una composición de Chick Corea, 'You´re everything', es el segundo adelanto, tras 'Moondial', del disco en solitario de Pat Metheny previsto para finales de julio. António Zambujo y Yamandu Costa ('Prenda minha', 'Nervos de aço', 'Falando de amor') y Carminho ('Falando de amor' -con Chico Buarque-, 'Sabiá' -con Fernanda Montenegro-). Del nuevo disco de Michel Camilo y Tomatito, 'Spain forever again', 'Alfonsina y el mar', 'Mambo influenciado', 'Remembrance' y 'Nardis'. Y del homenaje a Naná Vasconcelos, 'Viva Naná', de Fred Soul y Zé Luis Nascimento, la pieza que da título aldisco y 'Dantza'.Escuchar audio

And the Runner-Up Is
1998 Best Actress (feat. Joyce Eng)

And the Runner-Up Is

Play Episode Listen Later Apr 10, 2024 180:39


This week on And the Runner-Up Is, Kevin welcomes back Gold Derby senior editor Joyce Eng to discuss the 1998 Oscar race for Best Actress, where Gwyneth Paltrow won for her performance in "Shakespeare in Love," beating Cate Blanchett in "Elizabeth," Fernanda Montenegro in "Central Station," Meryl Streep in "One True Thing," and Emily Watson in "Hilary and Jackie." We discuss all of these nominated performances and determine who we think was the runner-up to Paltrow. 0:00 - 8:37 - Introduction 8:38 - 29:45 - Cate Blanchett 29:46 - 47:59 - Fernanda Montenegro 48:00 - 1:09:25 - Meryl Streep 1:09:26 - 1:27:24 - Emily Watson 1:27:25 - 1:49:15 - Gwyneth Paltrow 1:49:16 - 2:54:20 - Why Gwyneth Paltrow won / Twitter questions 2:54:21 - 3:00:39 - Who was the runner-up? Buy And the Runner-Up Is merch at https://www.teepublic.com/stores/and-the-runner-up-is?ref_id=24261! Support And the Runner-Up Is on Patreon at patreon.com/andtherunnerupis! Follow Kevin Jacobsen on Twitter Follow Joyce Eng on Twitter Follow And the Runner-Up Is on Twitter and Instagram Theme/End Music: "Diamonds" by Iouri Sazonov Additional Music: "Storming Cinema Ident" by Edward Blakeley Artwork: Brian O'Meara