Comentário para as Lições Bíblicas - Adultos - CPAD.
Flannery O'Connor (1925-1964) foi uma escritora americana que desenvolve vários temas em suas obras, dentre eles a violência como preparação para a graça.
A dignidade humana, em uma sociedade mercadológica, tende a ser avaliada pela sua capacidade de produzir. Em Metamorfose, Kafka denúncia essa posição, o personagem Gregor Samsa, depois de transformado em inseto, é cada vez mais marginalizado, a partir do próprio contexto familiar.
Alexander Solzhenitsyn foi um escritor russo que denunciou as atrocidades nos campos de concentração russos. Em Um Dia na Vida de Ivan Denisovich, transcende essa posição política, ao demonstrar o sentido que um prisioneiro imprime a sua existência.
J. R. R. Tolkien criou um universo mitológico, dialogando também com as tradições cristãs. Em O Senhor dos Anéis, nos deparamos com um universo criativo, repleto de metáforas.
C. S. Lewis, o famoso autor das Crônicas de Nárnia, nos insere em uma narrativa imaginativa, repleta de esperança, pela revelação de Aslan.
A escritora britânica Dorothy Sayers dramatiza de maneira criativa e impactante a encarnação do Verbo. Essa é a uma obra que nos inspira a viver sob o senhorio de Cristo.
Em Quatro Quartetos, T. S. Eliot (1888-1965) nos convida a abandonar as preocupações com o passado e futuro no Chronos e nos entregar à revelação presente do Kairós divino.
Madame Bovary de Gustave Flaubert é um romance que nos provoca sobre a condição humana de pecado. Ao mesmo tempo, nos proporciona uma reflexão sobre a moralidade, e a necessidade de graça, não apenas para os outros, também para nós.
Um padre corajoso que responde ao serviço divino, apesar das suas fraquezas. Essa é uma narrativa envolvente que mostra o potencial da fé, como triunfo da graça, no romance de Graham Greene.
Moby Dick de Herman Melville é uma obra que dialoga diretamente com a tradição bíblica. Melville expõe, com maestria, nas personagens de Ahab e Ishmael, posicionamentos distintos diante dos limites do desconhecido.
O poeta cristão Gerard Manley Hopkins recorreu a um estilo próprio, marcado pela sonoridade, para declarar a grandeza de Deus, expressa na natureza.
Emily Dickinson (1830-1886) fez opção por uma vida reclusa, é dessa extraiu lições existenciais, que resultaram em aproximadamente 1.700 poemas, sobre a vida e a morte, fé e divida, entre outros temas.
A Letra Escarlate de Nathaniel Hawthorne, escrito em 1850, retrata a condição de Hester Prynne, diante do julgamento legalista, nos tempos da religiosidade puritana.
Os Irmãos Karamazov de Dostoiévski nos inspira a cultivar o perdão, a buscar e demonstrar graça, que se manifesta na simplicidade do evangelho.
A Princesa e o Goblin é uma nas várias narrativas fantásticas de George Macdonald. Nesse, como em outras das suas estórias, somos convidados a uma realidade pautada pela espiritualidade, com criatividade e imaginatividade.
Orgulho e Preconceito, escrito por Jane Austen, pauta os relacionamentos, principalmente o conjugal.
William Blake, o poeta inglês, marca sua produção pela tensão, entre a inocência e a experiência. Em sua subjetividade, nos inspira a uma espiritualidade, para além da razão e das injustiças.
Amazing Grace é um hino de John Newton, que veio a público em 1779. Essa composição tornou uma expressão, não apenas de que fomos agraciados por Deus, mas também que devemos tratar os outros com a mesma graça.
O oratório de Handel, que celebra o Messias, profetizado no Antigo Testamento, desde sua apresentação inicial em 1742, tem sido um testemunho da graça comum, presente nas artes. Aleluia.
"Ser ou não ser, eis a questão", declara o príncipe Hamlet. Esse dilema, resultante da (des)confiança na revelação, traz implicações às nossas vidas, as (im)possibilidades de agir no palco da vida.
A Paixão segundo São Mateus, composição musical de Johann Sebastian Bach, inspira à devoção, diante do sacrifício expiatório de Cristo.
O Peregrino, de John Bunyan, publicado em 1678, tem inspirado muitos cristãos desde sua saída da Cidade da Destruição até a Cidade Celestial.
Rembrandt, famoso pintor holandês, em seu O Retorno do Filho Pródigo, expressa a ternura paterna de Deus, com base na parábola contada por Jesus, registrada no Evangelho segundo Lucas.
George Herbert, em sua poesia metafísica, publicada postumamente, com o título de The Temple, expressa o dilema existencial do pecador, agraciado pelo amor divino.
Geoffrey Chaucer, autor medieval, dos Contos da Cantuária, recorre à comédia, a fim de ressaltar virtudes e defeitos do ser humano, sempre com muita graça.
John Donne, clérigo e poeta inglês, muito discorreu sobre a morte, tanto em suas Meditações quanto Sonetos.
Beowulf é um poema épico, escrito no inglês arcaico, com e foque na tensão entre culturas e valores.
Como Enéias, o personagem de Virgílio, Jesus é o herói que se sacrifica, não por ele mesmo, mas pelos outros.
Andrey Rublev, monge da igreja ortodoxa russa, com base em Gn. 18, produziu um Ícone, por meio do qual se refere ao encontro de Abraão com a Trindade.
Em sua jornada espiritual, rumo ao Paraíso, Dante discorre sobre virtudes e pecados, na busca pelo Amor.
Édipo Rei, em um processo de autoconhecimento, percebe sua limitação, a realidade do pecado. Como Édipo, somos todos pecadores, carentes da graça de Deus.
As origens, estruturas, difusão, espiritualidade e terapia do Canto Gregoriano.
A Odisseia de Homero nos instiga a enfrentar os desafios existenciais, com fé, esperança e amor, enquanto retornamos para casa.
O diálogo entre Teologia e artes: literatura, cinema, música, pinturas... O conceito de subcriação.