Podcasts about sonetos

  • 92PODCASTS
  • 139EPISODES
  • 26mAVG DURATION
  • 1MONTHLY NEW EPISODE
  • Jan 10, 2025LATEST

POPULARITY

20172018201920202021202220232024


Best podcasts about sonetos

Latest podcast episodes about sonetos

Archivo presente: Día X Día
A 68 años del fallecimiento de Gabriela Mistral

Archivo presente: Día X Día

Play Episode Listen Later Jan 10, 2025 26:53


La poeta, que recibió el Premio Nobel de Literatura en 1945, es considerada una de las principales referentes de la literatura chilena e hispanoamericana del siglo XX. Nació el 7 de abril de 1889 en Vicuña, ciudad nortina situada en el Valle del Elqui, en la Región de Coquimbo, Chile. Fue bautizada como Lucila de María Godoy Alcayaga, según consta en los registros parroquiales de su ciudad natal. Su madre fue Petronila Alcayaga Rojas, modista de oficio, y su padre, Juan Jerónimo Godoy Villanueva, profesor. Hacia 1905, inició su carrera docente como ayudante en la Escuela de La Compañía Baja; se desempeñó también como maestra en la localidad de La Cantera hasta 1907 y, en 1910, tras aprobar los exámenes especiales en la Escuela Normal de Preceptoras, regularizó su magisterio. A partir de entonces empezó a trabajar en distintas escuelas en las ciudades de Traiguén, Punta Arenas, Antofagasta y Temuco, ciudad en la que conoció a Pablo Neruda. Los progresos en la profesión docente corrieron paralelos al desarrollo de su producción poética. En 1908 sus trabajos fueron objeto de un primer estudio por parte de Luis Carlos Soto Ayala, quien recopiló en el volumen Literatura coquimbana algunas prosas como "Ensoñaciones", "Junto al Mar" y "Carta íntima". Durante su residencia en Coquimbito, Los Andes, compuso los famosos "Sonetos de la Muerte", conjunto por el que obtuvo en septiembre de 1914 la más alta distinción en los Juegos Florales de ese año. En junio de 1922 viajó a México invitada por el ministro de Educación mexicano, José Vasconcelos, para colaborar en la reforma educacional y la creación de bibliotecas populares en ese país. Ese año fue publicado en Nueva York, Estados Unidos, su primer libro, “Desolación”, lo que le dio reconocimiento y prestigio internacional. Durante 1930, dictó numerosas conferencias y clases tanto en Estados Unidos como en América Central y Europa. Hacia 1938, publicó en Buenos Aires, Argentina, su libro “Tala”, por intermedio de la Editorial Sur, dirigida por la escritora Victoria Ocampo. El 10 de diciembre de 1945 recibió el galardón por el Premio Nobel de Literatura de manos del Rey Gustavo V de Suecia y en 1951 el Premio Nacional de Literatura en Chile. Con posterioridad, en 1954, Mistral publicó Lagar, que corresponde al único libro de toda su producción en vida cuya primera edición vio la luz en Chile antes que en el extranjero. Falleció el 10 de enero de 1957, en el Hospital de Hempstead, en Nueva York, debido a complicaciones derivadas de un cáncer de páncreas. Tras su muerte, aparecieron libros que reunieron prosas, rondas, cantos, oraciones y poemas inéditos, como Motivos de San Francisco (1965), Poema de Chile (1967) y Lagar II (1991), así como un conjunto amplio de estudios sobre su obra realizados por escritores como Gastón von dem Bussche, Roque Esteban Scarpa, Rodolfo Oroz Scheibe, Luis Oyarzún Peña o Jaime Quezada. La recordamos en esta fecha y repasamos algunos aspectos destacados de su trayectoria, a partir de registros sonoros conservados en el Archivo Histórico de Radio Nacional. FICHA TÉCNICA Edición: Fabián Panizzi Música y testimonios Contrastes (Eduardo Carrasco) Quilapayún [1993 del Álbum “Instrumental”] Introducción (Jaime Soto León) Mares González [1996 del Álbum Recados de Gabriela Mistral] Canción de los que buscan olvidar (Gabriela Mistral - E Peralta) Eduardo Peralta [2009 del Álbum “XXI Poetas Chilenos”] 60s Neruda, Pablo (Poeta) Sobre Gabriela Mistral (Ciclo Poetas de Chile) Susurro (Rodolfo Parada) Quilapayún [1993 del Álbum “Instrumental”] 1938-01-27 Mistral, Gabriela (Poeta) Encuentro con Jana de Ibarbourou y Alfonsina Storni (IAVA – Montevideo) 60s Neruda, Pablo (Poeta) Sobre Gabriela Mistral (Ciclo Poetas de Chile) 1938-01-27 Mistral, Gabriela (Poeta) Encuentro con Jana de Ibarbourou y Alfonsina Storni (IAVA – Montevideo) 60s Neruda, Pablo (Poeta) Sobre Gabriela Mistral (Ciclo Poetas de Chile)

Filosofía, Psicología, Historias
Almafuerte, el poeta de la superación

Filosofía, Psicología, Historias

Play Episode Listen Later Nov 22, 2024 5:01


Pedro Bonifacio Palacios, conocido como Almafuerte, fue un poeta argentino autodidacta, maestro y crítico social. Huérfano desde niño, su poesía exaltó la superación personal, la justicia y la resistencia ante la adversidad. Con un estilo apasionado y directo, Almafuerte dejó un legado literario inmortal que inspira valores éticos y humanos.

Mondolivro
Mondolivro - Gabriel Braga Nunes e “Logo a escuridão vem nos fazer descansar”

Mondolivro

Play Episode Listen Later Aug 6, 2024 1:42


No episódio de hoje, Afonso Borges fala sobre um combinação inusitada: os poemas de Shakespeare e rock and roll. Ficou curioso? Então escute! See omnystudio.com/listener for privacy information.

PiCast
Dos Sonetos del Utraísmo

PiCast

Play Episode Listen Later Jun 13, 2024 4:19


John Manuel Kennedy Traverso recuerda dos sonetos del poeta Argentino Francisco Luis Bernárdez. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/john-kennedy98/message

Os Cantos da Casa
Cara de Espelho n' Os Cantos da Casa

Os Cantos da Casa

Play Episode Listen Later Mar 9, 2024


Cara de Espelho ― Cara de Espelho, 2024. Helena Caspurro ― Massaiá, 2023. António Emiliano ― Gahvoreh, 1988. Fernando Lopes-Graça ― Sonetos de Camões, 1995. Zarco ― Não lembra ao Diabo, 2023. Edição nº 417, de 9 de Março de 2024

45 Graus
#156 Gregório Duvivier - Fazer humor no Brasil é coisa séria?

45 Graus

Play Episode Listen Later Jan 3, 2024 95:21


Gregório Duvivier (Rio de Janeiro, 1986) é actor, humorista, escritor e guionista. Começou a sua carreira no cinema e no teatro e, a partir de 2012, destacou-se como um dos criadores dos sketches do colectivo Porta dos Fundos (que foi também o que o deu a conhecer em Portugal). É também escritor e poeta, com vários livros publicados, entre os quais um livro de sonetos com que começamos a conversa. -> Apoie este podcast e faça parte da comunidade de mecenas do 45 Graus em: 45grauspodcast.com -> Veja aqui para mais informações e como se inscrever nos workshops de Pensamento Crítico. _______________ Índice: (05:12) Livro de Sonetos (08:32) Programa Greg News | O humor substitui o jornalismo no escrutínio ao poder político? (22:42) A atracção no público que a genuinidade do humorista gera é idêntica à da genuinidade de políticos como Bolsonaro? | O sucesso de Lula (29:24) As melhores piadas são que transmitem algo de verdadeiro? | Há lugar para humor sobre temas tabu? | Crítica ao humor que é apenas ‘crowd pleaser' | Citação de G.K. Chesterton: “Humor can get in under the door while seriousness is still fumbling at the handle.” (49:47) Como fazer humor político sem perder a graça — de Bolsonaro a Lula? Animus jocandi  (55:35) O humor político funciona mais como contra-poder ou como paliativo entre camaradas? | podcast Mamilos (1:06:38) Polarização no Brasil | Caso da nomeação para o Supremo Tribunal | Desigualdade e racismo estrutural no Brasil | Críticas da ala progressista pela capa revista aborto (1:28:06) Porque o humor irónico não funciona no Brasil? Como a nossa percepção do humor é indissociável do humorista | Caso da piada sobre judeus de Danilo Gentili _______________ Gregório Duvivier é hoje uma das principais figuras da cultura brasileira actual, mas não é fácil defini-lo, pois é, ao mesmo tempo, actor, humorista, guionista e escritor. Iniciou a sua carreira no cinema e no teatro e, a partir de 2012, destacou-se como um dos criadores dos sketches do colectivo Porta dos Fundos (que foi também o que o deu a conhecer em Portugal). Nos últimos anos, tem-se dedicado também à escrita, seja enquanto colunista seja como autor, com vários livros publicados, de diferentes estilos, da comédia à poesia. Na nossa conversa, falámos de muita coisa, mas andámos sempre a oscilar entre dois terrenos: uma discussão meio filosófica sobre humor (ao estilo das que já ouviram aqui com convidados humoristas anteriores) e uma conversa sobre a situação política do Brasil nos últimos anos. Sendo que, na verdade, a maior parte do tempo estivemos algures na intersecção entre estes dois terrenos, porque o talk show satírico a que o convidado tem dado a cara nos últimos anos, Greg News (disponível na HBO e no Youtube), habita precisamente esse espaço difícil de definir: é um programa de humor, mas com opinião (visível seja no combate ao bolsonarismo, pela democracia, seja na defesa de uma agenda de esquerda que o Gregório não esconde).  Entre as questões que abordámos na nossa conversa estão, do lado do humor: a relação entre a nossa moralidade e a nossa capacidade para rir de algo. Que lugar existe para humor sobre temas tabu? E será que as melhores piadas transmitem algo de verdadeiro (algo em que ainda não tínhamos pensado)? Nessa linha, podemos falar de um dever do humorista em desafiar o público? A propósito do Greg News, perguntei ao Gregório quão desafiante tem sido fazer um programa de humor com opinião -- quer na era Bolsonaro quer agora com Lula? Será que, no Brasil e não só, este tipo de programas estão a substituir o jornalismo no escrutínio ao poder político? Segundo o convidado, a autenticidade do humorista é tem ajudado a atrair público dos media tradicionais para estes programas. Ora, numa era de perda de confiança nas instituições, será essa mesma genuinidade que também explica o sucesso de políticos como Bolsonaro ou Javier Milei, na Argentina?  Do lado da política, falámos sobre a polarização do debate na sociedade brasileira, sobre a opinião do convidado sobre Lula e sobre como lidar com a desigualdade e racismo estrutural no Brasil sem embarcar num identitarismo desbragado. ______________ Obrigado aos mecenas do podcast: Francisco Hermenegildo, Ricardo Evangelista, Henrique Pais João Baltazar, Salvador Cunha, Abilio Silva, Tiago Leite, Carlos Martins, Galaró family, Corto Lemos, Miguel Marques, Nuno Costa, Nuno e Ana, João Ribeiro, Helder Miranda, Pedro Lima Ferreira, Cesar Carpinteiro, Luis Fernambuco, Fernando Nunes, Manuel Canelas, Tiago Gonçalves, Carlos Pires, João Domingues, Hélio Bragança da Silva, Sandra Ferreira , Paulo Encarnação , BFDC, António Mexia Santos, Luís Guido, Bruno Heleno Tomás Costa, João Saro, Daniel Correia, Rita Mateus, António Padilha, Tiago Queiroz, Carmen Camacho, João Nelas, Francisco Fonseca, Rafael Santos, Andreia Esteves, Ana Teresa Mota, ARUNE BHURALAL, Mário Lourenço, RB, Maria Pimentel, Luis, Geoffrey Marcelino, Alberto Alcalde, António Rocha Pinto, Ruben de Bragança, João Vieira dos Santos, David Teixeira Alves, Armindo Martins , Carlos Nobre, Bernardo Vidal Pimentel, António Oliveira, Paulo Barros, Nuno Brites, Lígia Violas, Tiago Sequeira, Zé da Radio, João Morais, André Gamito, Diogo Costa, Pedro Ribeiro, Bernardo Cortez Vasco Sá Pinto, David , Tiago Pires, Mafalda Pratas, Joana Margarida Alves Martins, Luis Marques, João Raimundo, Francisco Arantes, Mariana Barosa, Nuno Gonçalves, Pedro Rebelo, Miguel Palhas, Ricardo Duarte, Duarte , Tomás Félix, Vasco Lima, Francisco Vasconcelos, Telmo , José Oliveira Pratas, Jose Pedroso, João Diogo Silva, Joao Diogo, José Proença, João Crispim, João Pinho , Afonso Martins, Robertt Valente, João Barbosa, Renato Mendes, Maria Francisca Couto, Antonio Albuquerque, Ana Sousa Amorim, Francisco Santos, Lara Luís, Manuel Martins, Macaco Quitado, Paulo Ferreira, Diogo Rombo, Francisco Manuel Reis, Bruno Lamas, Daniel Almeida, Patrícia Esquível , Diogo Silva, Luis Gomes, Cesar Correia, Cristiano Tavares, Pedro Gaspar, Gil Batista Marinho, Maria Oliveira, João Pereira, Rui Vilao, João Ferreira, Wedge, José Losa, Hélder Moreira, André Abrantes, Henrique Vieira, João Farinha, Manuel Botelho da Silva, João Diamantino, Ana Rita Laureano, Pedro L, Nuno Malvar, Joel, Rui Antunes7, Tomás Saraiva, Cloé Leal de Magalhães, Joao Barbosa, paulo matos, Fábio Monteiro, Tiago Stock, Beatriz Bagulho, Pedro Bravo, Antonio Loureiro, Hugo Ramos, Inês Inocêncio, Telmo Gomes, Sérgio Nunes, Tiago Pedroso, Teresa Pimentel, Rita Noronha, miguel farracho, José Fangueiro, Zé, Margarida Correia-Neves, Bruno Pinto Vitorino, João Lopes, Joana Pereirinha, Gonçalo Baptista, Dario Rodrigues, tati lima, Pedro On The Road, Catarina Fonseca, JC Pacheco, Sofia Ferreira, Inês Ribeiro, Miguel Jacinto, Tiago Agostinho, Margarida Costa Almeida, Helena Pinheiro, Rui Martins, Fábio Videira Santos, Tomás Lucena, João Freitas, Ricardo Sousa, RJ, Francisco Seabra Guimarães, Carlos Branco, David Palhota, Carlos Castro, Alexandre Alves, Cláudia Gomes Batista, Ana Leal, Ricardo Trindade, Luís Machado, Andrzej Stuart-Thompson, Diego Goulart, Filipa Portela, Paulo Rafael, Paloma Nunes, Marta Mendonca, Teresa Painho, Duarte Cameirão, Rodrigo Silva, José Alberto Gomes, Joao Gama, Cristina Loureiro, Tiago Gama, Tiago Rodrigues, Miguel Duarte, Ana Cantanhede, Artur Castro Freire, Rui Passos Rocha, Pedro Costa Antunes, Sofia Almeida, Ricardo Andrade Guimarães, Daniel Pais, Miguel Bastos, Luís Santos _______________ Esta conversa foi editada por: Hugo Oliveira

Coisa Que Não Edifica Nem Destrói
Sobre coisas leves e pesadas

Coisa Que Não Edifica Nem Destrói

Play Episode Listen Later Dec 13, 2023 34:59


Ricardo Araújo Pereira discorre chatamente sobre vários poemas, um dos quais fala de gás engarrafado. Depois, concentra-se num soneto em que toda a gente é aldrabona, o que parece indicar que a própria vida é uma aldrabice. No fim, conversa com Gregório Duvivier sobre estratégias para tornar leves coisas pesadas. A não perder.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Grandes ciclos
Grandes ciclos - H. Dutilleux (V): Más poeta que músico - 11/12/23

Grandes ciclos

Play Episode Listen Later Dec 11, 2023 59:45


DUTILLEUX: Sarabande et cortège (6.55). B. Boganyi (fg.), B. Engelhard (p.). Sinfonía nº 2 “La Double” (28.17). Orq. de París. Dir.: D. Barenboim. 3 Sonetos de Jean Cassou (8.24). V. Le Texier (bar.), Orq. Nacional des Pays de la Loire. Dir.: P. Rophe.Escuchar audio

Sateli 3
Sateli 3 - Los Danceflooramas del Sr Lobezno (03) Pioneros de la Salsa - 08/12/23

Sateli 3

Play Episode Listen Later Dec 8, 2023 60:06


Sintonía : "Sr. Lobo" - LOS 3001. "Sonetos de bailadores" - COMBINACIÓN PERFECTA2. "El guarachero” - LA SALSA MAYOR3. "Todo tiene su final" - WILLIE COLON & HÉCTOR LAVOE. 4. "Limeña” - FRUKO Y SUS TESOS5. "Carnaval” - ORQUESTA ESENCIA6. "Mi gente" - FANIA ALL STARS7. "Total pa qué” - EL GRAN COMBO DE PUERTO RICOTodas las músicas seleccionadas y presentadas por el Sr Lobezno (Isidro Sánchez Marín) desde RNE en Granada. Muchísimas gracias a Juan Carlos y Jose por su buen hacer y predisposiciónsrlobezno@afrodisiaclub.comEscuchar audio

Papo no Auge!
Ep. 155 - Cruz e Sousa para todos

Papo no Auge!

Play Episode Listen Later Oct 6, 2023 50:32


A poesia pede passagem neste Papo no Auge! No episódio 155, trazemos o rei das aliterações - recurso estilístico em que há a repetição de fonemas idênticos ou parecidos no início de várias palavras na mesma frase ou verso. Estamos falando de Cruz e Sousa, poeta simbolista, expoente máximo dessa estética cá no Brasil. E quem ecoa a voz do Cisne Negro de nossa literatura é o Professor, ator e diretor de teatro Robson Benta. O Professor Robson é diretor dos grupos de teatro Arte para Todos e Louco é Pouco e integrante do Coletivo Impar de Teatro. É fundador e professor de teatro do Programa de Formação Cultural Arte para Todos, mantido pelo Instituto de Pesquisa da Arte pelo Movimento (IMPAR) e professor de teatro na Casa da Cultura Fausto Rocha Jr., em Joinville/SC. Nosso convidado da semana coordena ainda um projeto intitulado "Cruz e Sousa para todos - Últimos Sonetos para ver e ouvir" - projeto de acessibilidade cultural em literatura que contempla a tradução de 96 poemas da obra “Últimos Sonetos” para a Língua Brasileira de Sinais. Neste programa, além de falarmos sobre a obra, a vida e a importância de Cruz e Sousa para Santa Catarina e para o Brasil, destrinchamos a relevância do acesso às obras literárias por parte da comunidade surda e por quaisquer pessoas que assim queiram. Ouça o episódio 155 do podcast Papo no Auge! e poetize-se. Site do Prof. Robson Benta: https://robsonbenta.art.br/ --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/paponoauge/message

Malhete Podcast
García Lorca - O Homero da Espanha

Malhete Podcast

Play Episode Listen Later Jun 30, 2023 8:12


O bardo do amor e da liberdade dos ciganos e camponeses nasceu há 125 anos em Fuentes Vagueros, morto pelos franquistas por ser maçom, socialista e omisso. Federico García Lorca nasceu em 5 de junho de 1898 em Fuente Vagueros, Espanha, extraordinário poeta e dramaturgo, cujos versos, cujas palavras ainda hoje continuam a inflamar o mundo inteiro com paixão libertária, e que os franquistas capturaram em Granada e fuzilaram em Fuentegrande de Alfacar perto de Víznar na madrugada de 19 de agosto de 1936, dispersando seus restos mortais. As acusações que lhe foram feitas e que "confessou", segundo os milicianos da terceira brigada franquista que o interrogaram, foram as de ser "socialista, maçom" e de "praticar homossexualidade e outras aberrações". Acusações que emergem de um documento da polícia franquista, encontrado em 2015 pela estação de rádio Ser e pelo site Eldiario.es., através do qual foi possível rastrear o relatório oficial que remonta ao verão de 1936. Garcia Lorca foi capturado no casa de amigos, foi levado à prefeitura e fuzilado às pressas. O mesmo documento não deixa de assinalar que o poeta pertencia à pousada Alhambra, que se reunia num hotel situado no bosque ao pé da cidade, e no qual o autor do Romancero Gitano era identificado com o nome iniciático de Homero. Há três anos, a Espanha, em virtude de uma lei recente que proíbe a exibição dos símbolos da regime e o culto dos partidários de Franco, retiraram da basílica de Macarena, em Sevilha, o corpo do general franquista Gonzalo Queipo de Llano, que comandou o Exército Nacionalista do Sul em 1936-37 e teria ordenado a execução do poeta. Figura emblemática da geração de 27, grupo de poetas que introduziram a vanguarda na literatura espanhola, Garcia Lorca matriculou-se primeiro na Universidade de Granada e depois em 1919 obteve a admissão na prestigiosa Residência de Estudiantes, lugar de novas cultura e jovens promessas. Aqui fez amizade com Luis Buñuel e Salvador Dalí, bem como com muitas outras personalidades proeminentes. Data deste período a publicação do "Libro de poemas", bem como a preparação das coletâneas "Canciones" e "Poema del Cante jondo" (Poema da Canção Profunda), a que se seguiu o drama teatral "El maleficio de la maríposa" (A maldição da borboleta) encenada apenas uma vez, e do drama histórico "Mariana Pineda" para o qual Salvador Dalí desenhou a cenografia. Seguir-se-ão as obras surrealistas em prosa “Santa Lucía y san Lázaro”, “Nadadora sumeringa” (O nadador submerso) e “Suicide en Alejandría”, para o teatro “El paseo de Buster Keaton£” e “La doncella, el marinero y el estudiante” (A menina, o marinheiro e o estudante), bem como as coleções poéticas “Primer romancero gitano”, “Oda a Salvador Dalí” e um grande número de artigos, composições, publicações diversas, palestras e a preparação da revista «Gallo» de Granada e a exposição de desenhos em Barcelona. As cartas enviadas neste período por Garcia Lorca aos seus amigos mais próximos confirmam que, apesar da atividade febril, o poeta naquele momento atravessava uma forte crise, devido à impossibilidade de viver serenamente a sua homossexualidade. Na primavera de 1929 obteve uma bolsa de estudos e trocou a Espanha pelos Estados Unidos, onde escreveu "Poeta en Nueva York", uma espécie de denúncia de uma sociedade com contrastes excessivos entre pobres e ricos, classes marginalizadas e dominantes, caracterizada pelo racismo. Depois reencontramo-lo em Cuba, um período feliz, onde Garcia Lorca faz novas amizades entre os escritores locais, dá conferências, recita poesia, participa em festas e colabora com as revistas literárias da ilha, «Musicalia» e «Revista de Avance». , no qual publica a "Degollacíon del Bautista" (Degolação do Batista) e começa a escrever os dramas teatrais "El público" e "Así que pasen cinco años" (Até cinco anos se passam) amadurecendo o interesse amadurecido pelo público afro-cubano motivos e ritmos dos quais a famosa lírica Son de negros en Cuba é fortemente influenciada por ela, que acaba por ser uma canção de amor para a alma negra da América. Em julho de 1930 o poeta retornou à Espanha que, após a queda da ditadura de Primo de Rivera, vivia uma fase de intensa vida democrática e cultural. Em 1931, com a ajuda de seu amigo e mentor Fernando de los Ríos, que entretanto se tornara Ministro da Instrução Pública, García Lorca realizou o projeto de um popular teatro itinerante chamado La Barraca que, percorrendo as aldeias, representava o povo espanhol repertório clássico. Nesses anos conheceu Rafael Rodríguez Rapún, a quem dedicaria, ainda que não explicitamente, os Sonetos do amor sombrio, publicados postumamente, e escreveu suas obras teatrais mais conhecidas, conhecidas como a 'trilogia rural': "Bodas de sangre, Yerma e a casa de Bernarda Alba". Com a morte de seu banderillero e amigo toureiro Ignacio Sánchez Mejías em 13 de agosto de 1934 (depois de ter sido ferido por um touro dois dias antes), o poeta dedicou o famoso "Llanto" (Lamentação) e nos anos seguintes publicou "Seis poemas galegos” (Seis poemas galegos), desenha a coleção poética do “Diván del” em 1936, publica “Bodas de sangre” (Bodas de Sangue); em 19 de junho conclui "La casa de Bernarda Alba" depois de ter contribuído, em fevereiro do mesmo ano, juntamente com Rafael Alberti e Bergamín, para a fundação da Associação de intelectuais antifascistas. García Lorca recusa a possibilidade de asilo que lhe é oferecido pela Colômbia e pelo México e a 13 de julho regressa a Granada, à casa da Huerta de San Vicente, para lá passar o verão e rever o pai. Poucos dias depois, a rebelião de Franco explodiu no Marrocos, atingindo rapidamente a cidade andaluza e estabelecendo um clima de feroz repressão. Em 16 de agosto de 1936, o prefeito socialista de Granada (cunhado do poeta) foi baleado. Lorca, que se refugiou na casa de seu amigo, o poeta falangista Luis Rosales Camacho, foi preso no mesmo dia e três dias depois fuzilado. Com a morte de Franco em 1975, García Lorca pôde finalmente e com razão voltar a ser aquele importantíssimo expoente da vida cultural e política de seu país. Em 1986, a tradução para o inglês feita pelo cantor e autor Leonard Cohen do poema “Pequeño vals vienés” de García Lorca, e com música do próprio Cohen, alcançou o primeiro lugar nas paradas de discos mais vendidos na Espanha. Na Praça de Santa Ana, em Madrid, é-lhe dedicada uma estátua, obra do escultor Julio López Hernández. Ressoam dentro de nós as palavras de sua última entrevista, no "Sol" de Madri, divulgada poucos dias antes de seu assassinato: "Eu canto a Espanha e a sinto por dentro, mas antes de tudo sinto que sou um homem de mundo e irmão de todos". --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/malhete-podcast/message

Cuando los elefantes sueñan con la música
Cuando los elefantes sueñan con la música - Una del próximo Pat Metheny - 10/04/23

Cuando los elefantes sueñan con la música

Play Episode Listen Later Apr 10, 2023 58:45


'From the mountains' es un adelanto de 'Dream box', el disco en solitario del guitarrista Pat Metheny, que se publicará a mediados de junio. Escuchamos a Tunico en su primer disco ('Galope', 'Sambola', 'Saudade do Sucupira') y a Dori Caymmi en 'Sonetos para violão e orquestra' ('Canto brasileiro'. 'Piano', 'Ela', 'Libertação', 'Soneto', 'Regra'). Despide Zé Paulo Becker con 'Mistral' de su reciente 'Outro mundo'. Escuchar audio

Cuando los elefantes sueñan con la música
Cuando los elefantes sueñan con la música - Tunico - 27/02/23

Cuando los elefantes sueñan con la música

Play Episode Listen Later Feb 27, 2023 58:47


Primer disco del compositor y multiinstrumentista carioca Tunico (Antonio Secchin) con piezas como 'Galope', 'Sambola' o 'Decolagem'. Primer disco también para la cantante y compositora alemana Elsa Johanna Mohr y el guitarrista brasileño Flávio Nunes, 'Passadinha', que contiene canciones suyas y clásicos como 'Tempo de amor', la que le da título, 'A menina dança' o 'Gíria'. Y Dori Caymmi con su disco 'Sonetos sentimentais para violão e orquestra' ('Piano', 'Ela', 'Insônia', 'Libertação', 'Soneto'). Despide el pianista lisboeta Mário Laginha en trío con 'Ribeira da barca' de su disco 'Jangada'. Escuchar audio

Cuando los elefantes sueñan con la música
Cuando los elefantes sueñan con la música - Mira lo que pasa - 23/02/23

Cuando los elefantes sueñan con la música

Play Episode Listen Later Feb 23, 2023 58:49


Dori Caymmi con su disco 'Sonetos sentimentais para violão e orquestra' ('Canto brasileiro', 'Piano', 'Ela', 'Insônia', 'Soneto'), Omar Sosa y Tiganá Santana con el disco 'Iroko' ('Iroko', 'Bolero de flotación', 'Moradia de Babalú', 'Bloco novo') y Nicolas Folmer con 'Michel Legrand Stories' ('How do you keep the music playing', 'You must believe in spring'). Y, con dos canciones de Michel Legrand, Astrud Gilberto ('Once upon a summertime') y Elis Regina ('Watch what happens').Escuchar audio

20 Minutos com Breno Altman
LUIZ ANTONIO SIMAS: POR QUE O BRASIL É O PAÍS DO CARNAVAL? - Programa 20 Minutos

20 Minutos com Breno Altman

Play Episode Listen Later Feb 21, 2023 59:41


LUIZ ANTONIO SIMAS: POR QUE O BRASIL É O PAÍS DO CARNAVAL? - Programa 20 MinutosPor que o Brasil é o país no carnaval? No 20 MINUTOS desta segunda-feira (20/02), o professor e escritor Luiz Antonio Simas conversa com Breno Altman sobre as culturas e tradições carnavalescas no Brasil. Acompanhe o programa ao vivo, às 11h, nos canais de Opera Mundi.Nosso entrevistado será Luiz Antônio Simas. Ele é escritor, professor e historiador, além de compositor. Mestre em História Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, foi colunista dos diários “O Dia” e “O Globo”.Botafoguense, é autor de dezenas de livros, ensaios e artigos publicados sobre carnavais, folguedos populares, macumbas, futebol e culturas de rua. Entre seus lançamentos mais recentes estão "Sonetos de birosca e poemas de terreiro" (José Olympio, 2022), "Umbandas: Uma história do Brasil" (Civilização Brasileira, 2021) e "Maracanã: quando a cidade era terreiro" (Mórula Editorial, 2021).Em plena segunda-feira de Carnaval, nossa conversa somente poderia ser sobre a maior festa popular do planeta, sobre o samba e, inevitavelmente, sobre o futebol.Prepare-se para uma aula de história e cultura com um dos maiores estudiosos da alma brasileira.----Quer contribuir com Opera Mundi via PIX? Nossa chave é apoie@operamundi.com.br (Razão Social: Última Instância Editorial Ltda.). Desde já agradecemos!Assinatura solidária: http://www.operamundi.com.br/apoio ★ Support this podcast ★

Cuando los elefantes sueñan con la música
Cuando los elefantes sueñan con la música - Más fuerte que nosotros - 20/01/23

Cuando los elefantes sueñan con la música

Play Episode Listen Later Jan 20, 2023 59:01


El clarinete de Gabriele Mirabassi y el acordeón de Simone Zanchini en 'Um tom para Jobim' de su disco 'Il gatto e la volpe'. Canciones de Dori Caymmi y Paulo César Pinheiro como 'Canto brasileiro', 'Piano', 'Ela' o 'Soneto' en el disco de Dori 'Sonetos sentimentais para violão e orquestra'. Grabaciones de Carmen Souza de 'My baby just cares for me' y de 'Pata pata' en su disco 'Interconnectedness'. Del disco de voz y piano de Melody Gardot con Philippe Powell 'Entre eux deux' las canciones 'This foolish heart could love you', 'What of your eyes', 'Plus fort que nous' y 'Samba em prelúdio'. Y dos canciones, 'O paraíso' y 'No interior de tudo', del nuevo disco de Lucas Santtana. Despide el guitarrista Grant Green con 'How insensitive' de Jobim. Escuchar audio

Mondolivro
Mondolivro - “Sonetos de birosca e poemas de terreiro”, de Luiz Antonio Simas

Mondolivro

Play Episode Listen Later Jan 12, 2023 1:24


No Mondolivro de hoje, Afonso Borges fala sobre o primeiro livro de poesia de Luiz Antonio Simas. Chamada “Sonetos de birosca e poemas de terreiro”, a obra contém poemas em verso livre e sonetos, no qual o autor conta histórias e curiosidades sobre a vida popular brasileira. Para saber mais, confira o episódio.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Poetry
Poesia "100 Sonetos De Amor" [Pablo Neruda]

Poetry

Play Episode Listen Later Jan 6, 2023 1:05


“Cem Sonetos de Amor” é dedicado a Matilde Urrutia, a terceira e última esposa do Nobel de #Literatura. Matilde, uma soprano chilena, conheceu o poeta quando ele morava no México e trabalhava como diplomata. “Cem Sonetos de Amor” é o principal livro da carreira do poeta chileno. Publicada originalmente em 1959, a coletânea de #poemas amorosos tornou-se uma peça da cultura ocidental.

La estación azul
La estación azul - El horizonte quimérico con Martín Llade - 01/01/23

La estación azul

Play Episode Listen Later Jan 1, 2023 55:54


Estrenamos 2023 en compañía de la voz encargada de retransmitir en nuestro país el famoso Concierto de Año Nuevo de la Filarmónica de Viena, nuestro compañero Martín Llade, que nos presenta El horizonte quimérico (Ed. Antonio Machado), una colección de relatos delirantes sobre música clásica. Continuamos escribiendo la carta a los Reyes Magos con la ayuda de Ignacio Elguero y Javier Lostalé, que suman a su lista de peticiones los siguientes títulos: Lo que dijo el trueno (Ed. Vaso Roto), novela de Fernando Díaz San Miguel sobre el proceso de escritura de La tierra baldía de T.S. Eliot, los Sonetos de Feng Zhi (Ed. Hiperión) en una edición bilingüe de uno de los poetas chinos más importantes del siglo XX, el ensayo Las campanas del viejo Tokio (Ed. Capitán Swing), peculiarísima obra de Anna Sherman sobre la concepción del tiempo en la cultura nipona, Antología íntima (Ed. Sonámbulos), un volumen con poemas del desaparecido Rafael Juárez, Mentes vegetales, ensayo de corte filosófico de Chauncey Maher publicado por la recién nacida editorial Bauplan, y dos nuevos poemarios, Cazador de islas (Ed. Centro editor), de la poeta madrileña Almudena Urbina, y Desde que el mundo es mundo (Ed. Visor), de Luis Bagué Quílez. Terminamos el programa con Mariano Peyrou, que nos recomienda un libro para disfrutar en familia: Una hormiga es el principio de un nuevo universo. Leer y escribir poesía con niños, volumen en el que el poeta Kenneth Koch ofrece valiosísimos consejos para iniciarse en este género basándose en sus experiencias como profesor de poesía en una escuela de primaria neoyorquina. Escuchar audio

La estación azul
La estación azul - Cuentos de Navidad con Pablo Andrés Escapa - 25/12/22

La estación azul

Play Episode Listen Later Dec 25, 2022 55:24


Comenzamos leyendo Intemperie con ángeles, un villancico de Aurora Luque con el que preparamos el terreno para Herencias del invierno (Ed. Páginas de Espuma), el nuevo libro de relatos navideños de Pablo Andrés Escapa, con el que hablamos, al calor del fuego, de la importancia de la tradición oral y de suspender la incredulidad para poder disfrutar de estas fiestas. Además empezamos a escribir la carta a los Reyes Magos con la ayuda de Javier Lostalé e Ignacio Elguero, que les "piden" estos títulos: el último número de la revista Litoral, dedicado a las aves, el poemario Cuídate del agua amarga (Ed. Rialp), debut del chileno Fernando García Moggia, Todos los cuentos (Ed. Siruela), de Antonio Pereira, el nuevo libro de Marta Robles, Lo que la primavera hace con los cerezos (Ed. Espasa), en el que la periodista recopila historias de amor y desamor de grandes creadores, la edición ilustrada de los Sonetos del amor oscuro y El Diván del Tamarit de Lorca que acaba de publicar Reino de Cordelia y Sediento de mar (Ed. Pre- Textos), del poeta vasco Pello Otxoteko en edición bilingüe. Completamos la misiva con las sugerencias de Mariano Peyrou, que nos recomienda varios poemarios pensando en distintos perfiles de lector: el ya clásico Sonetos a Orfeo, de Rainer Maria Rilke en la nueva edición de Pre-Textos con la traducción y el prólogo de Juan Andrés García Román, Quién extrajo el hueso, (Ed. L´Ecume) de Iria Fariñas, Epigramas (Ed. Firmamento), del mexicano Carlos Díaz Dufoo hijo y Pensé que bailar me salvaría (Ed. Continta me tienes), de la bailarina y coreógrafa Luz Arcas. Escuchar audio

Cuando los elefantes sueñan con la música
Cuando los elefantes sueñan con la música - Maria Mendes & Metropole Orkest - 08/12/22

Cuando los elefantes sueñan con la música

Play Episode Listen Later Dec 8, 2022 58:18


Anat Cohen con su disco 'Quartinho' ('Boa tarde povo', 'Baroquen spirit'), Dori Caymmi con 'Sonetos sentimentais para violão e orquestra' ('Canto brasileiro', 'Piano', 'Ela', 'Soneto'), Maria Rita Stumpf con el disco 'Ver Tente' ('Vertente 2022', 'Mata virgem', 'San Vicente', 'Melodia de veludo') y Maria Mendes y la Metropole Orkest con 'Saudade colour of love' ('Com que voz', 'Tudo isto é fado', 'Dança do amor'). Escuchar audio

Cuando los elefantes sueñan con la música
Cuando los elefantes sueñan con la música - Sonetos sentimentales de Dori Caymmi - 05/12/22

Cuando los elefantes sueñan con la música

Play Episode Listen Later Dec 5, 2022 58:18


Canciones de Dori Caymmi, con letras de Paulo César Pinheiro, en el disco que firma con su nombre, 'Sonetos sentimentais para violão e orquestra' ('Canto brasileiro', 'Piano', 'Ela', 'Soneto') y en el que ha compartido con Mônica Salmaso, 'Canto sedutor' ('Quebra-mar', 'Passo de dança', 'Velho piano', 'Desenredo'). Del disco de la pianista italiana Stefania Tallini y el armonicista brasileño Gabriel Grossi, 'Brasita', con participación especial al chelo de Jaques Morelenbaum, 'A veva', 'Hermanos', 'Olha Maria' y 'Nuovo Cinema Paradiso'. Cierra el pianista portugués Mário Laginha con 'Short shore' de su disco 'Jangada'. Escuchar audio

La estación azul
La estación azul - El peso de vivir... con David Toscana - 13/11/22

La estación azul

Play Episode Listen Later Nov 13, 2022 55:34


Empezamos leyendo Sonka, manos de oro (Ed. La Bella Varsovia), el nuevo poemario de Natalia Litninova, en el que la autora bielorrusa narra la azarosa vida de la estafadora más famosa de la Rusia del siglo XIX. Así nos adentramos en El peso de vivir en la Tierra (Ed. Candaya), la última novela del escritor mexicano David Toscana, que es un homenaje a los grandes clásicos de la literatura rusa y también un alegato a favor de convertir la propia vida en una obra de arte. Además, repasamos la semana -muy intensa para el mundo de las letras- con Ignacio Elguero, que nos propone tres títulos: Periodistas extranjeras en la guerra civil (Ed. Renacimiento), ensayo de Bernardo Díaz Nosty; Un puñado de Tierra. Poesía y pintura de Ucrania (Ed. Reino de Cordelia), una antología con traducción de Luis Gómez de Aranda y Olena Kúrchenko, y Sonetos a Orfeo, el clásico de Rainer María Rilke rescatado por la editorial Pre-Textos con traducción de Juan Andrés García Román. Por su parte, Javier Lostalé nos acerca Una oportunidad (Ed. Sexto Piso), la nueva novela -breve y compleja- del poeta y narrador argentino Pablo Katchadjian, conocido tanto por su irreverencia como por su interés en la tradición. Y terminamos el programa con Mariano Peyrou, que reivindica a otro autor audaz, el poeta venezolano Eugenio Montejo, a propósito de la publicación del segundo tomo de su Obra completa en la editorial Pre-Textos. Escuchar audio

Peixe Voador
#Ep 114: Santuários e Sonhos

Peixe Voador

Play Episode Listen Later Sep 26, 2022 37:48


Poemas de Leonardo Fróes; O Tao e o altar; O Desejo dos Outros - Sonhos Yanomami de Hanna Limulja; Alejandra Pizarnik - poemas do livro Extração da Pedra da Loucura; Leonard Cohen - poemas do livro A Chama; St.Vincent Milay - Poemas, Solilóquios e Sonetos; Alice Sant'Anna - Ilha Decepção; Águas Vivas, texto de Outono - Karl Ove Knausgard. --- Send in a voice message: https://anchor.fm/peixe-voador/message

SHOTGUN! (Disse primeiro)
EP 145 - Sonetos, Assumir A Fotografia E Engagement De Tik Tok

SHOTGUN! (Disse primeiro)

Play Episode Listen Later Sep 19, 2022 28:12


Pelo que parece neste episódio acordei cheio de vontade de recomendar coisas. Voltei a ler sonetos, a ter bons atos de consumismo e decidi assumir o meu lado fotografo aqui. Uma espécie de prova para que agora não possa voltar atrás com o que disse. Também fiquei surpreendido com a diferença enorme que existe entre o engagement de Tik Tok para com o Instagram. Mais dia, menos dia, uma das redes vai morrer, não vou dizer em qual aposto. Todos os links: [http://www.linktr.ee/sekeiraa]

Memorias De Un Poeta.
A mi me ha dado por escribir sonetos Guadalupe Amor

Memorias De Un Poeta.

Play Episode Listen Later Sep 6, 2022 4:22


Editor katun s.a. república de Colombia, diseño gráfico de colección: Ricardo Valdés, diseño y formato Martha Williams --- Send in a voice message: https://anchor.fm/avidan-vergara/message

Podcast de Radio Rebelde Republicana
Presentación del libro "El cuenco de los haiku" de Modesto González Lucas

Podcast de Radio Rebelde Republicana

Play Episode Listen Later Aug 31, 2022 71:31


El haiku no es un poema, aunque es difícil argumentarlo. Es la representación lingüística de una vivencia que va más allá de lo puramente estético. Quien lo escribe, trata de comunicarnos una “luminosa” experiencia ante un acontecer cotidiano. El haiku es, por decirlo de alguna manera, una ventana abierta de par en par sin pared, abierta a esa naturaleza que nadie ha sabido explicar con tanta contundencia como lo hizo Spinoza. Un cuenco de barro vacío, disponible para recoger en su seno todo lo que de verdad somos en plenitud. Y como diría Ludwig Wittgenstein: “De lo que no se puede hablar, es mejor callarse”. Y en último término escribir un haiku. Modesto González Lucas nació en Madrid un 9 de agosto de 1945. Su infancia en El Tiemblo, provincia de Ávila, hasta 1960. Estudió periodismo en la facultad de Ciencias de la Información de la Universidad Complutense. Durante más de treinta años ejerció la profesión de periodista en Leganés. Tras jubilarse en 2005, estudia Humanidades en la Universidad Carlos III de Madrid. Ha publicado Anita, fiel a su memoria (sobre la memoria histórica) en 2000, Manuel Rodríguez Sales, el músico que vino de Valencia, en 2003, y Cuentos de la ciudad dormitorio, en 2012. Sonetos del descampado, en 2012, y El paisaje en la mirada, en 2014. En 2015, el libro denuncia: Vivir. A los enfermos de hepatitis C. El 2016 publica el poemario Campo de batalla, camino de perfección. Un poemario sobre el paisaje y la historia de la provincia Ávila. Este libro se presentó el 11 de mayo de 2016 en el Ateneo de Madrid. En 2017, por último, forma parte de la antología Sonetos para el siglo XXI, junto con Antonio Gamoneda, Luis Alberto de Cuenca, Luis García Montero, Carlos Murciano, José María Muñoz Quirós, etc.

Poesia com sotaque

Vinicius de Moraes é um poeta completo, mas se notabilizou com os seus sonetos. Recebeu o apelido de “Poetinha”, de Tom Jobim, devido ser um poeta essencialmente lírico. Soneto de Fidelidade e Soneto de Amor Total são, possivelmente os poemas mais conhecidos de Vinícius. Por isso mesmo foram os escolhidos para a sua estreia no Poesia com Sotaque. Você gosta de Vinícius? No Instagram tem um post sobre esse episódio, que tal colocar lá sua opinião sobre o poeta e sua obra? Boa poesia! Quer saber mais? Acesse: Página Inicial - Poesia com sotaque (miguel-arruda.com)

NADA MÁS QUE LIBROS
Nada más que libros - Juan Ramón Jiménez

NADA MÁS QUE LIBROS

Play Episode Listen Later Jun 15, 2022 45:47


“Platero es pequeño, peludo, suave; tan blando por fuera que se diría todo de algodón, que no lleva huesos. Sólo los espejos de azabache de sus ojos son duros cual dos escarabajos de cristal negro. Lo dejo suelto, y se va al prado, y acaricia tibiamente con su hocico, rozándolas apenas, las florecillas rosas, celestes y gualdas….Lo llamo dulcemente: , y viene a mí con trotecillo alegre que parece que se ríe, en no sé qué cascabeleo ideal.” Fragmento de “Platero y yo” Juan Ramón Jiménez, el poeta sensible y solitario, dedicó su vida a cultivar la belleza de la palabra. Asolado por constantes depresiones, uno de los autores más emblemáticos de la literatura española recibió el Premio Nobel y murió dos años después en Puerto Rico, muy lejos de su Moguer natal. Juan Ramón Jiménez Mantecón vino al mundo en la población onubense de Moguer, el 23 de diciembre de 1881 en el seno de una familia acomodada dedicada al negocio agrícola, especialmente al cultivo de la uva y a la exportación de vino. Al poeta le gustaba hablar así de su infancia: . El pequeño Juan Ramón fue internado en el colegio jesuita San Luis Gonzaga en la localidad gaditana de El Puerto de Santa María. En ese lugar, el carácter melancólico e introvertido del joven Juan Ramón se acentuó aún más a causa de la soledad y debido a la férrea disciplina de que hacía gala el centro. En aquella etapa, entre sus compañeros de clase se encontraban los futuros dramaturgos Fernando Villalón y Pedro Muñoz Seca. Juan Ramón muy pronto empezó a experimentar con la literatura, y sus cuadernos y libros de texto empezaron a inundarse de versos. En 1896, con su título de bachillerato bajo el brazo, Juan Ramón Jiménez se trasladó a Sevilla con el objetivo de estudiar un curso preparatorio de Derecho para ingresar en la Universidad y, sobre todo, para convertirse en artista. Durante su estancia en la capital hispalense, Juan Ramón empezó a frecuentar el Ateneo de la ciudad, un lugar donde los escritores Francisco Rodríguez Marín y Luis Montoto, entre otros, celebraban sus famosas tertulias. Poco a poco, la afición de Jiménez por la literatura iría en aumento y el joven comenzó a hacer colaboraciones en prensa y a escribir sus primeros textos. En el año 1900, y sin terminar la carrera de Derecho, Juan Ramón marchó a Madrid. Gracias a Francisco Villaespesa, un escritor almeriense, el joven empezó a frecuentar los cafés y museos de la capital, y también conoció a autores de la talla de Rubén Darío, Ramón del Valle Inclán, Azorín y Pío Baroja, que le aconsejaron que dividiera su obra “Nubes” en dos volúmenes. Y así lo hizo; el autor titularía estos volúmenes “Almas de violeta” y “Ninfeas”. Pero Juan Ramón, que se halla desencantado y enfermo, optó por regresar a Moguer. Poco después, el tres de julio de ese mismo año, 1900, su padre murió de manera repentina a causa de una embolia cerebral, lo que sumió al poeta en un profundo estado de melancolía y depresión que lo obligaría a pasar largas temporadas en sanatorios de Madrid y Burdeos. Durante ese período, el poeta desarrolló un profundo temor a la muerte y sufrió constantes pesadillas que no lo dejaban conciliar el sueño. A pesar de todo, compuso varias obras: “Rimas” de 1902, “Arias tristes” de 1903 y “Jardines lejanos” en 1904. Unos años después, en 1913 (y tras diversos idilios) conocería en Madrid a la mujer que sería su futura esposa y ayudante de por vida, Zenobia Camprubí, una española educada en Estados Unidos. Desde el Sanatorio del Rosario, en Madrid, donde estaba ingresado, Juan Ramón organizó reuniones que con el tiempo se convirtieron en tertulias a las que asistieron Antonio Machado, Ramón del Valle Inclán y Jacinto Benavente, entre otros, y fue uno de los fundadores de la revista literaria . Tras varios viajes por Francia y, más tarde, por Estados Unidos, el poeta se casó con Zenobia en Nueva York el dos de marzo de 1916. Un año más tarde escribió “Diario de un recién casado”, obra que marcaría la frontera entre su etapa más introspectiva y la más intelectual. Aquel mismo año el autor fue nombrado director literario de nuevas publicaciones de la Editorial Calleja, que editó una colección llamada “Obras de Juan Ramón Jiménez” en la que aparecían sus creaciones “Estío” de 1916, “Sonetos espirituales” (1913-1915), una edición completa de “Platero y yo” de 1914, tal vez una de sus obras más emblemáticas, y “Diario de un poeta recién casado”, escrita en los años 1916 y 1917. Entre 1921 y 1927, Juan Ramón Jiménez publicó parte de su obra en prosa en diversas revistas, y de 1925 a 1935 publicó sus “Cuadernos”. En el año 1930, y durante un concierto conoció a una escultora, escritora y amiga de su esposa llamada Margarita Gil Roësset. Margarita se enamoró perdidamente del poeta. Tras dos años de rechazos y de intentos desesperados por conseguir el amor de Juan Ramón, la tragedia culminaría en Julio de 1932, cuando, tras esculpir un busto de su amiga Zenobia, Margarita se quitó la vida sabedora de que su amor por el poeta era imposible. Impactado por este acontecimiento, Juan Ramón le dedicó una biografía en su obra “Españoles de tres mundos”. Pero las desgracias no terminarían aquí, ya que a Zenobia pronto le diagnosticarían un cáncer, terrible enfermedad que a la postre acabaría con su vida. Con el estallido de la Guerra Civil en 1936, Juan Ramón Jiménez se posicionó abiertamente en el bando republicano. Aunque esta postura también le provocaría cierta inseguridad puesto que el periódico , un semanario de izquierdas, inició una campaña en contra de los intelectuales. Entonces, y con la ayuda de Manuel Azaña, el poeta y su mujer marcharon a los Estados Unidos, instalándose en Washinton, donde Juan Ramón ejercería como agregado cultural en la embajada española. Un año después la pareja se trasladó a Cuba. En 1938 tuvo lugar un acontecimiento que marcaría profundamente al poeta y lo hundiría anímicamente. Su sobrino, miembro de la Falange Española, Juan Ramón Jiménez Bayo, pereció en el frente de Teruel. En palabras de Zenobia: >. De su sobrino escribió el poeta en su autobiografía “Vida”: >. Entre 1939 y 1942, Juan Ramón y Zenobia vivieron en Miami, donde el poeta compuso “Romances de Coral Gables”. Pero las depresiones no le daban tregua. En 1940 el autor fue hospitalizado unos meses, y al recibir el alta médica intentó componer dos poemas, “Espacio y tiempo”, de los cuales solo terminaría el primero. Los cuadros depresivos del poeta parecían no tener fin. En 1946, fue hospitalizado de nuevo alrededor de ocho meses. Después viajó a Argentina y Uruguay, y a su regreso se trasladó a Puerto Rico para impartir clases. En el año 1956 Juan Ramón Jiménez recibió el máximo reconocimiento a su carrera literaria: el Premio Nobel de Literatura. Pero poco pudo disfrutar el poeta de tan merecido galardón; tres días más tarde de recibir el premio, Zenobia, el gran amor de su vida, fallecía en San Juan de Puerto Rico a consecuencia de su larga enfermedad La pérdida fue devastadora y Juan Ramón nunca se recuperaría. El poeta se encerró en la soledad de su casa y dejó de comer, e incluso de asearse. Al final tuvo que ser recluido en un sanatorio mental en la población puertoriqueña de Hato de Tejas. A partir de ese momento, la vida del poeta fue un auténtico descenso a los infiernos y, tras sufrir una caída que le produjo una fractura de cadera, su familia intentó que regresase a España, cosa a la que este se negó rotundamente. Los últimos días de mayo de 1958, el poeta contrajo una bronconeumonía que lo obligó a ingresar en la Clínica Mimiya de Santurce, en Puerto Rico, la misma en la que había fallecido su amada Zenobia. El autor no respondió al tratamiento y murió ei 29 de mayo. Sus restos mortales, junto con los de Zenobia, fueron trasladados a España, y reposan en el cementerio de su Moguer natal, donde recibieron sepultura el 6 de junio de 1958. El poeta por excelencia de la Generación del 27 es , sin duda, Juan Ramón Jiménez, autor de uno de los libros más populares de los últimos decenios, “Platero y yo” y llenó todo el primer tercio de la poesía española del pasado siglo. Su influencia en los poetas surgidos en los años veinte, como asimismo en los líricos posteriores, ha sido manifiesta. Prácticamente de una poesía modernista en la primera etapa de su carrera poética, Juan Ramón creará una obra personalísima a partir de la publicación en 1916 del “Diario de un poeta recién casado”, ya que abandonará el decorativismo modernista, o sea música, color, retoricismo, para buscar la plenitud estética por medio de una expresión sobria, desnuda, que intenta la máxima concreción y con ella lograr el grado máximo de depuración poética y la comunicación de unas esencias líricas por las que luchó toda su existencia: el batallar con la palabra. Doliente y melancólico siempre, Juan Ramón Jiménez nos lleva a espacios crepusculares con romances y versos cortos en su etapa modernista - “Arias tristes”, “Las hojas verdes”, “Jardines lejanos”...- , para pasar en los años veinte y posteriores a la imagen estilizada de la naturaleza (flores, fuentes, pájaros, luz…), y a un subjetivismo que tiene la preocupación metafórica y el amor como motivos repetitivos. Poesía pura pretende crear Juan Ramón; eliminación de la anécdota, recreación de la sensación vivida por medio de la palabra; búsqueda de la eternidad y por lo tanto destemporalización; deshumanización y abstracción, en fin, que se acentúan hasta límites quizá excesivos en su última época, pero siempre la belleza como fin primero y fundamental. Allí están, entre otros, libros como “Eternidades”, “Belleza” - de significativo título - “La estación total”, “Animal de fondo” o sus “Antologías poéticas”, que muestran en sucesivas ediciones el rigor de un creador por lograr el placer estético absoluto y con el mínimo de palabras posible; citando al poeta: .Y la petición juanramoniana, que es ferviente deseo y necesidad estética, puede ser el corolario de toda una poética. Antonio Machado y Juan Ramón Jiménez, son, quizá, los dos poetas más importantes del siglo XX español y cumbres cimeras de nuestra historia literaria. La infuencia de Juan Ramón, decisiva en la poesía nacida antes de nuestra guerra civil, se vio en gran parte mermada después de la contienda y Machado ocupó entre poetas y lectores, el puesto del lírico de Moguer. Y es que (la comparación en este caso puede resultar odiosa, pero no pedagógicamente ociosa) la perfección y exquisitez buscada y conseguida por Juan Ramón le llevó a olvidar al hombre, mientras que don Antonio, con versos que en ocasiones están lejos de la perfección poética, nunca se aparta de lo humano. Juan Ramón Jiménez hizo gala de su andalucismo al designarse a sí mismo como >, título con el que firmó algunos de sus trabajos. La obra y la agitación poética que supone la personalidad del poeta alcanza el primer tercio del siglo pasado. El poeta se convirtió en el de la poesía española y los jóvenes creadores de la generación de los años veinte se iniciaron bajo su magisterio, pese a las posteriores rupturas y enfrentamientos. El poeta de Moguer imprimió un sello personal a la nueva poesía, determinó el gusto por el libro impreso, la persecución implacable de las erratas, la elegancia de la presentación en sus revistas. Partiendo del Modernismo inicial se sintió llamado a realizar una sobrehumana, que quedaría, naturalmente incompleta, y sometió sus originales a una crítica implacable en busca de la perfección de lo poético. El jurado del Premio Nobel de Literatura, que le fue concedido en 1956 como hemos dicho, considera: “su pureza lírica, que constituye, en lengua española, un ejemplo de alta espiritualidad y de pureza artística”. Y se añade a continuación: “al recompensar a Jiménez, representante de la gran tradición lírica de España, la Academia Sueca ha querido coronar igualmente a Antonio Machado y a Federico García Lorca”.

PNL 2027
Vinicius de Morais, "Soneto de véspera", in Livro de Sonetos, Sueli Oliveira, 60 anos Rio de Janeiro, Brasil BE Dr. Ferreira de Almeida, AE Santa Maria da Feira

PNL 2027

Play Episode Listen Later May 8, 2022 1:09


Teatro en la Granja
Francisco de Quevedo - Sonetos

Teatro en la Granja

Play Episode Listen Later Apr 6, 2022 21:34


SONETOS Francisco de Quevedo (1580-1645) Conviene recordarlo desde el principio: la visión del mundo que transmiten los poemas o las obras en prosa de Quevedo no es original. Como no lo es la de ningún escritor de la época clásica. El concepto de originalidad surge con el Romanticismo y contamina, más bien, lo que, para entendernos, podemos llamar la mentalidad moderna. Durante la Edad Media (momento en que surgen las Literaturas europeas), el Renacimiento, el Barroco, el concepto que rige el quehacer de los escritores es el de la imitación: se tiene a gala colocar ante un poema la advertencia “imitación de Homero”, por ejemplo, como signo de la alta empresa acometida. En el caso de Quevedo, su universo literario se nutre de estoicismo senequista y cristianismo, así como de un conocimiento exhaustivo de los clásicos grecolatinos, de la Biblia y de los humanistas desde el Renacimiento italiano. En frase afortunada, pudo decir Jorge Luis Borges que nuestro escritor es “menos un hombre que una compleja y dilatada Literatura”. Y sin embargo la arrolladora personalidad que poseen todos y cada uno de sus textos –sean concienzudos o de circunstancias-, la intensidad de pensamiento y emoción que transmiten son innegables. Ello se debe, sin duda, a una mente ágil, vivaz, sólida y con un enorme talento comunicativo que se objetiva en un prodigioso dominio del idioma. Y es que no es, en efecto, un pensador pionero: Quevedo es el escritor total. Da igual que escriba prosa o verso, que aborde cuestiones políticas, morales o mundanas, que reproduzca formas cultas o populares: todos sus textos llevan la marca indeleble de su estilo. Puede decir, a nuestros ojos actuales, las cosas más reaccionarias o, incluso, abyectas; puede decir las cosas más nobles y elevadas; pero muy pocos en la historia universal de la Literatura las han dicho con esa expresividad, esa imaginación, esa rotundidad y esa elegancia con que las ha dicho él. Y es que las palabras de Quevedo siempre pesan y siempre hieren: siempre interesan. En tanto que escritor de pura raza, Borges lo compara con Goethe y Joyce. Puede que sea acertada la comparación con el segundo, pero a quien más se asemeja en carácter es a Swift (Jonathan Swift, Dublín 1667-1745, fue un escritor satírico irlandés. Su obra más conocida, Los viajes de Gulliver). Y en el ámbito de la lengua española, sólo Valle-Inclán puede igualársele. De su obra poética destacamos, hoy, sus sonetos: consumado ejemplo de perfección formal y tensión emotiva, y, sobre todo, imponente muestra de una escritura que, a través de los siglos, sigue latiendo con fuerza al empuje furioso de la vida.   CRÉDITOS: (Texto/voz/música): Presentación/Fernando Alcaine/ Jordi Savall- Lachrimae Caravaggio 1/Néstor Barreto/ Jordi Savall- Lachrimae Caravaggio 2/María José Sampietro/ Jordi Savall- Lachrimae Caravaggio 3/Lola Orti/ Jordi Savall- Lachrimae Caravaggio 4/Ica Ventura/ Jordi Savall- Lachrimae Caravaggio 5/Elena Parra/ Jordi Savall- Lachrimae Caravaggio 6/Mingo España/ Jordi Savall- Lachrimae Caravaggio 7/Manuel Alcaine/ Jordi Savall- Lachrimae Caravaggio 8/Néstor Barreto/ Jordi Savall- Lachrimae Caravaggio 9/María José Sampietro/ Jordi Savall- Lachrimae Caravaggio 10/Lola Orti/ Jordi Savall- Lachrimae Caravaggio 11/Ica Ventura/ Jordi Savall- Lachrimae Caravaggio 12/Elena Parra/ Jordi Savall- Lachrimae Caravaggio 13/Manuel Alcaine/ Jordi Savall- Lachrimae Caravaggio 14/Mingo España/ Jordi Savall- Lachrimae Caravaggio 15/Néstor Barreto/ Jordi Savall- Lachrimae Caravaggio No dejes de visitar nuestra web: https://www.sienteloconoido.es

História Presente
LITERATURA E HISTÓRIA NO VESTIBULAR - Sonetos de Luís de Camões - # 3: Dicas e questões

História Presente

Play Episode Listen Later Mar 11, 2022 10:30


Através desta nova ferramenta, o vestibulando consegue ter acesso às distintas redes sociais, além de utilizar o recurso de serviços de streaming de áudio. Levando em consideração que a fase do vestibular é um dos momentos em que os ânimos estão aflorados, esperamos que para este terceiro episódio da obra Sonetos, vocês consigam levar em consideração os principais temas prováveis de cair na prova em relação às questões. Pesquisa e narração por: Daniele Figueiredo da Silva. Coordenação do projeto: Flaviano Isolan. Coordenação do podcast: Jacqueline Ventapane. Vinheta sob a direção de: Leonardo Pereira. #história #literatura #vestibular #uerj #lppe #Sonetos #HistoriaPresente #LuísCamões #luiscamoes --- Send in a voice message: https://anchor.fm/lppe/message

TradersClub
Caleidoscópio #19 - Novo Batman, sanções culturais à Rússia e um livro de sonetos sobre Bob Dylan

TradersClub

Play Episode Listen Later Mar 4, 2022 60:23


Novo Batman, sanções culturais à Rússia e um livro de sonetos sobre Bob Dylan.

Roma Tre Radio Podcast
BABEL SONGS - Entre la música del presente y del pasado

Roma Tre Radio Podcast

Play Episode Listen Later Feb 25, 2022 35:30


“Babel Songs” è il primo spazio sonoro di Roma Tre Radio curato dalle aree linguistico-culturali anglofone, francofone, ispaniche, lusitane, slave e germaniche del Dipartimento di Lingue e Letterature Straniere dell'Università Roma Tre. Un programma ideato da Maddalena Pennacchia (Dip. LLCS) e Marta Perrotta (Dip. FilCoSpe). Oriella Esposito (Roma Tre Radio) in regia. Con le studentesse e gli studenti del Dip. di LLCS. Puntata 7 - Entre la música del presente y del pasado Un viaggio tra le musiche del passato e quelle del presente, alla scoperta di come artisti di epoche diverse si sono relazionati all'amore in tutte le sue sfaccettature. I brani che abbiamo ascoltato e analizzato nella puntata: - Puedo escribir los versos más tristes – Ángel Parra (2012) - Sobrio - Maluma (2021) - Corazón coraza – Ocultas Intenciones (2013) - Si te vas/Qué tengo que hacer - Omega (2009) - Al perderte yo a ti – Marco Antoni Muñiz (2013) - album: XX aniversario - Hawaii - Maluma (2020) - Noche del amor insomne – Amancio Prada (1986) - album: Sonetos del amor oscuro - Tal vez - Paulo Londra (2019)

Radio Unse podcast
Poesía sobre la pandemia, sonetos y epitafios en el nuevo libro de Carlos Zurita

Radio Unse podcast

Play Episode Listen Later Feb 23, 2022 14:44


Lucas Cosci nos presenta “A falta de otra cosa”, el nuevo libro de poesías de Carlos Zurita, publicado a fines de 2021. “Una poesía que hace una búsqueda universal, pero una poesía situada, en el que los ambientes, los personajes y las hablas están fuertemente arraigados en Santiago”, nos cuenta Lucas en su columna de literatura santiagueña, que desde hoy saldrá todos los miércoles en Agenda Propia:

Teatre Radiofònic
Radioteatre. Doña Rosita la soltera 08/01/2022

Teatre Radiofònic

Play Episode Listen Later Jan 12, 2022 80:59


Lorca és un dels genis de la literatura espanyola del segle XX. Nascut a Fuente Vaqueros, província de Granada, el 1898. Malgrat ser una època força conflictiva, la seva família té força recursos per no passar gaire penúries. La seva mare, mestra de professió, é la seva primera influència literària i el motiva per la lectura des de ben jove. Rep formació a la Universitat de Granada on es llicencia en Filosofia i Lletres i Dret. És durant aquest període que viu en residències d’estudiants i entra en contacte amb d’altres escriptors, artistes i científics. La seva passió per la reflexió, la justícia, la poesia, la música i el teatre el porten a començar a escriure més seriosament i publica el seu primer llibre de poesia. Així és com entra en contacte amb d’altres poetes de l’anomenada ‘Generació del 27’ i obté un gran èxit entre bona part de la societat de l’època, però també odis i recances entre un sector oposat a les seves idees. Lorca viatja a Nova York i a diferents països d’Amèrica del Sud per donar a conèixer la seva obra i establir relació amb d’altres personalitats artístiques del moment. L’obra de Lorca està carregada de símbols literaris que s’identifiquen amb unes idees i uns elements característics i comuns presents en gran part de les seves composicions ; tan poètiques, amb títols destacats com ‘Romancero gitano’ (1928), ‘Poeta en Nueva York’ (1931), o ‘Sonetos del amor oscuro’ (1936); o dramàtica, on destaquen les tres grans tragèdies rurals de l’autor, ‘Bodas de sangre’ (1933), ‘Yerma’ (1934) i ‘La casa de Bernarda Alba’ (1936). ‘Doña Rosita la soltera o el lenguaje de las flores’ és un drama en tres actes escrit el 1935; i és, a més, la darrera obra estrenada en vida de Lorca, el desembre de 1935 al Principal Palace de Barcelona amb la companyia de Margarida Xirgu. La trama de l’obra, basada en una història real viscuda per la cosina del mateix autor, narra la relació de Doña Rosita amb el seu cosí, que és alhora el seu promès. Quan el cosí ha d’emigrar a l’Argentina per fer fortuna, la parella es veu obligada a separar-se, però abans de fer-ho, tots dos es prometen amor etern. La distància i el temps sembla que no són obstacles per mantenir viu l’amor entre ells i Doña Rosita rep, periòdicament, les cartes d’amor que li envia el seu promès. L’espera del retrobament es fa llarga i els fets es desencadenen de manera diferent als previstos. La versió radiofònica que avui posem en antena és un enregistrament del Quadre de Veus de Radioteatre de l'any 2004, segons l’adaptació de Joan Carles Peris, sota la direcció de Joan Garrigó, i amb les veus de Júlia González en Doña Rosita, Dolors Trenchs en la Ama, Glòria Farrés en la Tía, Margarida Fabregat en la Madre, Marta Plaza en Manola 1 i Ayola 2, Laura Castillo en Manola 2 i Ayola 1, Joana Palau en Solterona 1, Rosa aguado en Solterona 2, Francisco Domingo en el Tío, Joan Salvador en el Sobrino, Ramon Bravo en Don Martín, Jordi Bernad en el Catedrático de Economía i Ismael Majó en un Muchacho. La narració és de Ricard Pagès, el Muntatge Musical de Nina Mataix, i la realització tècnica de Joan Borràs.

Bom dia com Poesia
#296 – AMOR É UM FOGO QUE ARDE SEM SE VER (LUÍS DE CAMÕES)

Bom dia com Poesia

Play Episode Listen Later Dec 29, 2021 2:00


Seja bem-vindo ao nosso podcast. Toda semana um poema para você. Nossa missão é divulgar a arte da poesia e incentivar o hábito de ouvi-la promovendo cultura. É simples, mas é de coração. Amor é Um Fogo que Arde Sem se Ver do poeta português Luís de Camões está no livro Sonetos de Amor & Desamor publicado pela L&PM em 2016. Acesse nosso site: bomdiacompoesia.com.br. Siga também: instagram.com/seubomdiacompoesia Deixe seus comentários.

História Presente
LITERATURA E HISTÓRIA NO VESTIBULAR - Sonetos de Luís de Camões - # 2: Sobre a obra

História Presente

Play Episode Listen Later Dec 13, 2021 5:02


LITERATURA E HISTÓRIA NO VESTIBULAR a nova série do podcast “História Presente” organizado pelo Laboratório de Pesquisa e Práticas de Ensino em História do IFCUERJ (Instituto de Filosofia e Ciências Humanas UERJ). O objetivo é auxiliar os alunos que estão no momento do vestibular, através de uma nova técnica de ensino aprendizagem. A cada bimestre, traremos uma obra literária que será analisada sob a perspectiva histórica, dividida em episódios tratando do autor e de seu conteúdo. Pesquisa e narração por: Daniele Figueiredo da Silva. Coordenação do projeto: Flaviano Isolan. Coordenação do podcast: Jacqueline Ventapane. Vinheta sob a direção de: Leonardo Pereira. #história #literatura #vestibular #uerj #lppe #Sonetos #HistoriaPresente #LuísCamões #luiscamoes --- Send in a voice message: https://anchor.fm/lppe/message

La estación azul
La estación azul - Con Miren Agur Meabe, Premio Nacional de Poesía - 12/12/21

La estación azul

Play Episode Listen Later Dec 12, 2021 55:45


Hablamos con la escritora en euskera Miren Agur Meabe, ganadora del Premio Nacional de Poesía 2021 con el poemario Nola gorde errautsa kolkoan (Ed. Susa), que acaba de traducir al español como Cómo guardar ceniza en el pecho (Ed. Bartleby). Antes, leemos el comienzo de Los galgos, los galgos, la novela más célebre de la escritora de culto argentina Sara Gallardo, que la editorial Malas Tierras ha recuperado en nuestro país. Además, Ignacio Elguero nos sugiere varias lecturas: Bologna Boogie (Ed. Anagrama), novela negra de Justo Navarro; Sonetos de la cárcel de Moabit (Ed. Hiperión), testimonio poético de la resistencia alemana que reúne los versos que acompañaban a Albrecht Haushofer cuando fue asesinado por la SS; y Lo malo de una isla desierta (Ed. Pre-Textos), volumen de cuentos de Javier Echalecu. También abrimos nuestro buzón de voz, en el que una oyente nos recomienda La ciudad de la lluvia (Ed. Destino), novela negra de Alfonso del Río que conecta el Bilbao de los ochenta con el Berlín nazi. Por su parte, Javier Lostalé nos habla de Autobiografía de mi padre (Ed.Periférica), de Pierre Pachet, una de las obras cumbres de la literatura memorialista. Para terminar, Mariano Peyrou nos acerca Una mañana nevosa, antología que se publicó hace ahora casi un siglo, en 1922, y que inauguró la modernidad en la poesía china. Escuchar audio

História Presente
LITERATURA E HISTÓRIA NO VESTIBULAR - Sonetos de Luís de Camões - # 1: Sobre o autor

História Presente

Play Episode Listen Later Dec 6, 2021 5:12


Fala galera! A série de podcasts “Literatura e História no Vestibular” está de volta, dessa vez, com a obra “Sonetos” de Luís de Camões. O podcast foi pensado a partir de dois pontos principais: o resgate da oralidade e a contribuição para aqueles que estão na fase do vestibular. A obra escolhida é por cauda da indicação do Vestibular UERJ 2022, no que diz respeitos, as questões da disciplina Língua Portuguesa e Literaturas. Divido em três episódios, esse primeiro traz a biografia do autor Luís de Camões. Chega junto! Acredito que quanto mais ferramentas disponíveis, melhor para desenvolvermos o senso crítico. Pesquisa e narração por: Daniele Figueiredo da Silva. Coordenação do projeto: Flaviano Isolan. Coordenação do podcast: Jacqueline Ventapane. Vinheta sob a direção de: Leonardo Pereira. #história #literatura #vestibular #uerj #lppe #Sonetos #HistoriaPresente #LuísCamões #luiscamoes --- Send in a voice message: https://anchor.fm/lppe/message

Bom dia com Poesia
#294 – SONETO DE MAIORIDADE (VINICIUS DE MORAES)

Bom dia com Poesia

Play Episode Listen Later Dec 6, 2021 1:50


Seja bem-vindo ao nosso podcast. Toda semana um poema para você. Nossa missão é divulgar a arte da poesia e incentivar o hábito de ouvi-la promovendo cultura. É simples, mas é de coração. Soneto de Maioridade do poeta carioca Vinicius de Moraes está no livro de Sonetos publicado pela Companhia das Letras em 2020. Acesse nosso site: bomdiacompoesia.com.br. Siga também: instagram.com/seubomdiacompoesia Deixe seus comentários.

Bom dia com Poesia
#293 – AMAR (FLORBELA ESPANCA)

Bom dia com Poesia

Play Episode Listen Later Nov 23, 2021 1:54


Seja bem-vindo ao nosso podcast. Toda semana um poema para você. Nossa missão é divulgar a arte da poesia e incentivar o hábito de ouvi-la promovendo cultura. É simples, mas é de coração. Amar da poetisa portuguesa Florbela Espanca está no livro Sonetos de Amor & Desamor publicado pela L&PM em 2016. Acesse nosso site: bomdiacompoesia.com.br. Siga também: instagram.com/seubomdiacompoesia Deixe seus comentários.

Daria um livro
Gregório Duvivier

Daria um livro

Play Episode Listen Later Nov 8, 2021 39:55


No episódio de hoje, Pedro Pacífico conversa com o ator, comediante, roteirista, poeta e escritor Gregório Duvivier, que acaba de lançar o livro "Sonetos de amor e sacanagem". Eles falam sobre a importância do humor, da poesia e do incentivo da leitura pelo país.

LECTURA DE LIBROS EN VIVO
100 sonetos de amor 2

LECTURA DE LIBROS EN VIVO

Play Episode Listen Later Oct 25, 2021 1:13


Conocimientos Musicales
Una Cosa Rara VOL I: Los Siete Sonetos de Miguel Ángel, de Benjamin Britten

Conocimientos Musicales

Play Episode Listen Later Sep 22, 2021 19:49


Anteriormente conocida como PauCálogos Musicales, Una Cosa Rara es una sección que da voz a obras, compositores e historias del mundo de la música que en ocasiones quedan fuera de los focos. En este programa, Pau Hernández y David Antón os invitan a descubrir un ciclo de canciones en italiano del compositor inglés Benjamin Britten que supone una preciosa declaración de amor hacia Peter Pears. Recordad que en esta nueva temporada de Conocimientos Musicales tenemos programa 4 días a la semana, de manera que estad atentos a las redes porque mañana mismo os traemos un formato distinto(!!!).

Nuestros Libros recomendados.
El retrato del señor W.H. Oscar Wilde

Nuestros Libros recomendados.

Play Episode Listen Later Sep 11, 2021 64:48


De los dos retratos de Wilde el menos conocido es éste, desconocimiento que sin duda se explica por lo escandalosa que podía resultar para la época su tesis final -que William Shakespeare había escrito sus famosos "Sonetos" a un joven actor, Willie Hughes, que interpretaba papeles femeninos-. Sin embargo, la tesis que expone es menos importante que su ingeniosa insinuación de que la crítica literaria constituye una forma de ficción.

Algo Prestado
Depresiones, sonetos y radioteatros

Algo Prestado

Play Episode Listen Later Jun 26, 2021 41:38


En este episodio Tamara y Male Rey conversan sobre una serie de radioteatros dirigidos por Lorena Vega, dos libros menos conocidos de Pedro Mairal, Pink Moon de Nick Drake y la última entrega de KPunk de Mark Fisher.

La vida es increíble
S1E25 Pedro Mairal. Un fin del mundo peronista,los óvulos de ballena y porno-sonetos para el pueblo.

La vida es increíble

Play Episode Listen Later Nov 15, 2020 73:37


Poética y Poesía
EXTRA - García Lorca: Soneto de la guirnalda de rosas.

Poética y Poesía

Play Episode Listen Later Nov 5, 2020 0:58


Antonio Lucas recita el poema de Federico García Lorca “Soneto de la guirnalda de rosas”, perteneciente a su obra “Sonetos del amor oscuro”. Federico García Lorca fue uno de los más célebres y destacados poetas de la Generación del 27, tema sobre el que versa el primer episodio de este programa de pódcast.