Estudamos o mundo antigo em sua interface com a Educação, dando especial atenção à Filosofia, à História e à Literatura.
Paideuma - Grupo de Estudos Clássicos da FEUSP
Neste sétimo episódio do encontro do Paideuma, além da leitura de mais um trecho do texto escrito por Werner Jaeger, Lugar dos gregos na história da educação, do livro Paideia A formação do homem grego, discutimos sobre o enaltecimento do autor sobre o povo grego em relação a cultura, a questão do particular tomado como universal e se a obra de Jaeger estaria ultrapassada ou se ainda o devemos ter como referência.
Neste episódio, damos continuidade a leitura e discussão sobre o texto escrito por Werner Jaeger, Lugar dos gregos na história da educação, do livro Paideia A formação do homem grego. Como o autor compreende a influência do povo grego na história? Há um privilégio essencialista que determina essa influência? Houve possibilidade de escolhas para validação? Há contingências? Somos frutos do acaso? Que recortes geográficos ou temporais fazemos para compreender a história?
Neste episódio, continuamos a ler o texto escrito por Werner Jaeger, Lugar dos gregos na história da educação, do livro Paideia A formação do homem grego. Nos deparamos com a posição do autor de considerar os gregos superiores, de que a paideia não é um aspecto exterior da vida, que certos trechos do texto mostram a posição do autor sobre o nazifascismo e discutimos a questão de liberdade, tirania, humanização, virtudes relacionadas a educação. O que é a educação que liberta? Será que há práticas dentro da escola que fazem essa educação?
Continuamos a leitura e discussão sobre o texto escrito por Werner Jaeger, Lugar dos gregos na história da educação, do livro Paideia A formação do homem grego. Neste episódio, recuamos sobre algumas ideias do autor que indicam caráter europeizante, falamos sobre história ser um recorte, registro da escrita como critério de historicidade, discutimos sobre o que é cultura e ser culto, além de limitações de termos correspondentes em culturas distintas.
Neste episódio sobre o texto escrito por Werner Jaeger, Lugar dos gregos na história da educação, do livro Paideia A formação do homem grego, avançamos na leitura e discutimos como os valores sociais refletem na ação educação, sendo na sua dissolução ou sua solidez. Passando por como formamos o modo de ser, o que devemos preservar em relação as normas, tradição e novo, já que a comunidade e a educação não funcionam sem normas.
Neste segundo episódio da série sobre o texto escrito por Werner Jaeger, Lugar dos gregos na história da educação, do livro Paideia A formação do homem grego, começamos com os primeiros parágrafos já nos deparando com a questão da cultura e sua associação com a educação, como a prática de educar se dá nas civilizações? Com a ideia de dualidade mente e corpo como se dá sua relação com educação? E também nos aprofundamos numa discussão do cenário que nosso autor se encontra e como seu trabalho acabou sendo apropriado.
Começamos mais uma série, de 10 episódios, em que fazemos a leitura e discussão de um texto. Dessa vez iniciaremos com o texto que antecipa Lugar dos gregos na história da educação, sendo este introdução do livro Paideia A formação do homem grego, de Werner Jaeger. Neste pequeno início, já nos questionamos com o quanto podemos ver com os olhos de um grego, quais termos nos deparamos com dificuldade de conciliação ao que encontramos hoje, conceitos globalizantes, quem é o homem culto para o autor e se devemos ler autores atuais. Tradução de Artur M. Parreira, Martins Fontes.
No último episódio desta série, terminada a leitura do texto de Victor Goldschmidt, Tempo Histórico e Tempo Lógico na Interpretação dos Sistemas Filosóficos, finalizamos a proposta de um dos nossos integrantes do grupo: Ler alguns parágrafos do "Humano, Demasiado Humano", de Friedrich Nietzsche. Será que conseguimos formar estrutura? Por qual motivo foram escolhidos estes trechos de Nietzsche? Para onde tais trechos nos levam? Qual importância do método em relação a verdade?
No penúltimo episódio desta série, terminada a leitura do texto de Victor Goldschmidt, Tempo Histórico e Tempo Lógico na Interpretação dos Sistemas Filosóficos, damos continuidade a proposta de um dos nossos integrantes do grupo: Ler alguns parágrafos do "Humano, Demasiado Humano", de Friedrich Nietzsche, e ver se conseguimos formar sistema de acordo com a metodologia de Goldschmidt. Ainda discutindo sobre verdade e convicção, qual o papel do método e o que é possível pensar sobre Nietzsche em relação as mulheres.
Neste episódio, terminada a leitura do texto de Victor Goldschmidt, Tempo Histórico e Tempo Lógico na Interpretação dos Sistemas Filosóficos, seguimos com a proposta de um dos nossos integrantes do grupo: Ler alguns parágrafos do "Humano, Demasiado Humano", de Friedrich Nietzsche, e ver se conseguimos formar sistema de acordo com a metodologia de Goldschmidt. Será que conseguimos formar uma estrutura com apenas alguns parágrafos? Conseguimos nos ater somente ao texto para entender o autor? O que entendemos de convicção, verdade absoluta e ceticismo? Qual o papel do professor com tais conceitos?
Neste encontro do grupo, seguimos a leitura e finalização do texto de Victor Goldschmidt, Tempo Histórico e Tempo Lógico na Interpretação dos Sistemas Filosóficos. Ainda encontrando elementos que o autor apresenta para sua metodologia de compreensão de textos filosóficos, discutimos questões em torno do tempo lógico e tempo histórico, origem e dogma, se a forma do texto dificulta a compreensão de sua estrutura e o intuito do trabalho filosófico.
Neste episódio, avançamos na leitura do texto de Victor Goldschmidt, Tempo Histórico e Tempo Lógico na Interpretação dos Sistemas Filosóficos. Nos deparamos com o conceito de tempo lógico e sua importância para compreensão de qualquer texto, nos questionamos como melhorar a leitura e discutimos sobre a questão da desconstrução de textos, discursos e como nos afeta.
No terceiro episódio sobre o texto de Victor Goldschmidt, Tempo Histórico e Tempo Lógico na Interpretação dos Sistemas Filosóficos, continuamos debatendo como a leitura filosófica da qual o autor defende pode ou deve ser feita. Há uma compreensão absoluta? Há ferramentas que qualquer leitor pode fazer uso para ver se o texto se sustenta? Como esse método aparece na formação e produção da academia?
Ticiano Curvelo Estrela de Lacerda Professor de Língua e Literatura Grega da Faculdade de Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Mestre e doutor em Letras Clássicas pelo PPG de Letras Clássicas da FFLCH-USP, com bolsa sanduíche CAPES na Università degli Studi di Roma "La Sapienza". Atua na área de Retórica Grega Antiga, com ênfase na obra do ateniense Isócrates (séc. IV a.C.). Artigo discutido nessa conversa: Lacerda, T. C. E. de. (2015). Platão versus Isócrates: divergências e convergências. Phaos: Revista de Estudos Clássicos, (14). https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/phaos/article/view/9461
Neste episódio, dando continuidade a leitura e discussão do texto de Victor Goldschmidt, Tempo Histórico e Tempo Lógico na Interpretação dos Sistemas Filosóficos, nos deparamos como a ideia de suspensão de tempo se aplica no método dogmático, o que é filosofia para o autor, compartilhamos nossos estranhamentos em relação a leitura dos antigos (ou nem tão antigos) e a realidade e as questões que envolvem tanto a oralidade quanto a escrita desde a antiguidade.
Neste episódio, o primeiro de onze, começamos a leitura e discussão sobre o texto de Victor Goldschmidt, Tempo Histórico e Tempo Lógico na Interpretação dos Sistemas Filosóficos, em que já somos apresentados a dois tipos de métodos de interpretação: o dogmático e a genética. Quais preocupações nos ocuparam para a compreensão do texto dentre tais metodologias? Quando se forma sistema do texto? Devemos nos preocupar com quem é o autor e seu contexto histórico? Qual importância do princípio da caridade na leitura? Como relacionamos toda essas questões com a prática docente no ensino de filosofia dentro da Educação Básica?
No último episódio da leitura e discussão do texto de Mario Perniola, "Animais quase sábios, animais quase loucos", nos deparamos com Giordano Bruno, pensamento renascentista, como o autor se posiciona em relação ao amor cortês e o petrarquismo, o que tudo isso tem a ver com a enantiodromia, a firmeza do λόγος, a ataraxia e o furor heroico. Enfim, finalizando a leitura quais são nossas impressões sobre este texto em particular?
Neste episódio, avançamos com a leitura e chegamos bem mais perto de sua finalização, de "Animais quase sábios, animais quase loucos" escrito por Mario Perniola, ainda discutimos a questão do sentir, ser uma questão externa, diferenças com o animal, se a felicidade humana e animal são iguais e problemas que encontramos quando lemos um texto poético que trabalha com oposições, mas talvez não permita uma compreensão semântica.
Terminando o segundo capítulo e dando início a leitura do terceiro, o superanimal, do livro "Animais quase sábios, animais quase loucos" de Mario Perniola. Discutimos se, nós humanos, somos superiores aos animais, qual o melhor animal e como se dá esse critério, se sentir e pensar são a mesma ação, qual a essência humana e sua relação com a identidade e por que encontramos tantas contradições para sua definição.
Neste episódio, terminando o primeiro capítulo e iniciando o segundo do livro "Animais quase sábios, animais quase loucos" de Mario Perniola, nos deparamos com a relação da tensão com a harmonia. Por qual razão a compaixão é inútil para os estoicos? Se compadecer do próximo nos torna sábios? Alcançamos a harmonia pela compaixão? E qual ligação fazemos da tragédia com a compaixão? Há um caráter pedagógico na tragédia?
Dando prosseguimento a leitura do texto de Mario Perniola, "Animais quase sábios, animais quase loucos", continuamos a discussão sobre a relação paixões e razão, instinto de conservação, as escolhas e a liberdade. Será que somos livres? Por que, para os estoicos, não podemos estar divididos? Qual o valor da inteireza numa sociedade da desatenção? Somos perfeitos como os animais? Como práticas religiosas e rituais nos aproximam da perfeição? Será que aproximam mesmo?
Neste episódio, continuamos com a leitura do texto "Animais quase sábios, animais quase loucos", de Mario Perniola. Seguimos da página 7, discutindo sobre a escolha, há diferença entre a do animal e do humano? Qual a relação da escolha e da angústia? E o assentimento estoico? Será que a infância é o universo de possibilidades? É possível pensar qual seria o papel do professor no meio destas questões?
Neste episódio, iniciamos a série de 7 episódios que o nosso grupo conversa sobre o texto de Mario Perniola, "Animais quase sábios, animais quase loucos". Já começando com vários questionamentos como: o que é ser civilizado? Por que as crianças e os animais são felizes? Qual é a condição de ser humano? O que nos torna livres? O que a educação emocional tem a ver com isso?
A seção Paideuma Conversa de nosso podcast convida colegas professores a discutirem conosco algum texto de sua autoria. Neste episódio, conversamos com Roni Cleber Dias de Menezes, professor de História da Educação da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo - FEUSP, sobre o capítulo "Mundo antigo e a comparação em história: pensar com Marcel Detienne", que ele escreveu para o livro Experiência e formação no mundo antigo (2022), disponível no Portal de Livros Abertos da USP (https://www.livrosabertos.sibi.usp.br/portaldelivrosUSP/catalog/book/832).
No último episódio do texto de Plutarco, Da Educação das Crianças, continuamos com a leitura e discussão do parágrafo 18. Nos deparamos com analogias da domesticação de animais e sua relação com a educação, como se davam os vínculos familiares antigamente e que se refletiam no contexto afetivo e social e para quem Plutarco escreve. Traduzido do grego e notas de Joaquim Pinheiro. OBS. Este episódio não é uma síntese da obra, pois não foram gravados todos os encontros em que o texto foi lido e discutido.
No penúltimo episódio do texto de Plutarco, Da Educação das Crianças, seguimos a leitura discutindo ainda a questão do modelo dentro e fora do ambiente escolar, como a educação não se resume e nem se dá somente na escola, como as condições materiais são fundamentais à educação e a demanda da prudência. Traduzido do grego e notas de Joaquim Pinheiro.
Neste episódio, lemos o parágrafo 13 do texto Da Educação das Crianças, de Plutarco, conversando sobre a importância da memória, as questões que atravessam a relação de professores e pais no que diz respeito a educação dos filhos e a regra da justa medida. Traduzido do grego e notas de Joaquim Pinheiro.
Neste episódio, damos continuidade ao texto de Da Educação das Crianças, de Plutarco, discutindo sobre castigos e violência como forma de educar, questões morais dentro da escola, tomada de posição docente e espaço de disputa no que cabe ao processo educativo. Traduzido do grego e notas de Joaquim Pinheiro.
Neste episódio, continuamos a conversar sobre o texto de Da Educação das Crianças, de Plutarco, retomamos alguns pontos de leitura anteriores e seguimos com o parágrafo 11. Discutindo sobre o cuidado com o corpo, relação com os prazeres, termos menos técnicos e conexão com outros autores e possível vinculação com o que entendemos como república. Traduzido do grego e notas de Joaquim Pinheiro.
Neste episódio, seguindo a leitura e discussão do Da Educação das Crianças, de Plutarco, conversamos sobre as várias traduções para melhor nos aproximarmos do original em sua literalidade, nos deparamos com questões das leituras possíveis de serem feitas levando a contextos políticos e, novamente, nos encontramos com a questão da importância do estudo dos textos antigos. Traduzido do grego e notas de Joaquim Pinheiro.
Neste episódio, damos continuidade a leitura e discussão do Da Educação das Crianças, de Plutarco, conversamos sobre quem era o pedagogo na antiguidade e questões na educação que não são tão distantes do nosso contexto atual. Traduzido do grego e notas de Joaquim Pinheiro.
Neste episódio, continuamos com a leitura e discussão do Da Educação das Crianças, de Plutarco, apontando várias questões polêmicas presentes tanto na antiguidade quanto na atualidade e sobre a educação pelo modelo. Traduzido do grego e notas de Joaquim Pinheiro.
Neste episódio, avançamos mais um pouco com a leitura e discussão do Da Educação das Crianças, de Plutarco. Traduzido do grego e notas de Joaquim Pinheiro.
Neste encontro, iniciamos a leitura e discussão sobre o texto "Da Educação das Crianças" de Plutarco, tradução do grego e notas de Joaquim Pinheiro. Primeiro episódio de 10, em que comparamos traduções, nos questionamos sobre as escolhas de palavras para traduzir o grego antigo e discutimos o que, antigamente, não eram e também aquelas que ainda são questões hoje.
Neste episódio, continuamos a conversar, nos atendo mais ao texto, sobre o capítulo "O que entendemos por filosofia antiga e o que a filosofia pode significar para nós hoje" do livro Introdução à Filosofia Antiga - Premissas filológicas e outras "ferramentas de trabalho" do autor Livio Rossetti.
Neste encontro, conversamos sobre o capítulo "O que entendemos por filosofia antiga e o que a filosofia pode significar para nós hoje" do livro Introdução à Filosofia Antiga - Premissas filológicas e outras "ferramentas de trabalho" do autor Livio Rossetti.
Neste episódio, conversamos com Felipe Kantor, mestrando da FEUSP, que nos fala sobre sua pesquisa: a educação liberal segundo Michael Oakeshott (1901-1990), pensador inglês do século XX.
Neste episódio, o professor Thiago Bittencourt, que é graduado em Filosofia pelo UFOP, além de mestre e doutor em Literaturas Clássicas pela UFMG, conversa conosco sobre a chamada literatura sapiencial da antiguidade grega, e sua importância na reflexão sobre a educação.
Neste episódio, o professor Luis Fernando Gotarde, mestre pela Feusp, fala de seu tema de pesquisa, o pensamento de William Heard Kilpatrick (1871 – 1965), pensador da educação discípulo e depois colega de John Dewey. Criador do chamado "método de projetos", tem uma obra que vale a pena ser estudada. Participam da conversa os integrantes do Paideuma - Grupo de Estudos Clássicos da FEUSP.
Neste episódio, conversamos com o Prof. Carlos Castanha, doutorando da Feusp e integrante do Paideuma, que nos fala de sua experiência como professor formador em algumas cidades do estado do Pará.
Neste episódio, começamos a discutir o capítulo "A herança de Isócrates", do livro "Uso e abuso da história", de Moses Finley.
Uma conversa sobre alguns trechos do Panegírico de Isócrates, em busca de sua definição de Filosofia, e sua conexão com a tradição literária.
Conversa com Vicente Zatti, pós-doutorando no Paideuma - Grupo de Estudos Clássicos da FEUSP, acerca de sua pesquisa sobre as noções de paideia, humanitas e bildung, temas fundamentais da discussão sobre educação.
A partir do texto de T. S. Eliot, "Tradição e Talento Individual", discutimos as condições da criação literária, o papel da tradição, as noções de recepção e influência tendo em vista o mundo antigo (mas sempre com uma boa dose de digressão, que nos leva a Monteiro Lobato, cotas, representatividade etc). Link para o texto de Eliot AQUI.
Cada escritor cria seus precursores? Neste episódio, conversamos sobre o significado da tradição e o sentido da criação poética, a partir do texto "Kafka e seus precursores", de Jorge Luis Borges. Link para o texto de Jorge Luis Borges AQUI.
O texto "Interesse e Esforço", de John Dewey, é o tema desta aula.
Nesta aula, o tema é o conceito de experiência em John Dewey, e suas implicações para a teoria da educação. Analisamos, nesta primeira parte, o texto de Anísio Teixeira, A Pedagogia de John Dewey, apesar de antigo, uma das melhores, se não a melhor, introdução ao pensamento pedagógico do autor norte-americano.
A experiência mental levada a cabo por René Descartes, na qual ele encontra um fundamento possível para nossas asserções, para além de qualquer dúvida - a experiência do "cogito" - é o tema desta aula.
A experiência mental levada a cabo por René Descartes, na qual ele encontra um fundamento possível para nossas asserções, para além de qualquer dúvida - a experiência do "cogito" - é o tema desta aula.
Nesta aula, continuamos e encerramos a conversa sobre o ensaio de Montaigne, Da Experiência.
Nesta aula, nós nos debruçamos sobre o ensaio Da Experiência, escrito por Montaigne e que encerra sua obra, Os Ensaios. Considerado um dos mais perfeitos modelos do gênero (criado por Montaigne), o ensaio reflete sobre a compreensão possível acerca de nós mesmos em um mundo sem certezas absolutas.