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O som do ferro substituiu o brilho do bronze. Nascia uma nova era nos campos da China antiga. Durante a Dinastia Zhou, o ferro cortou a terra e o destino de um povo. Arados mais resistentes, sistemas de irrigação e a invenção dos terraços transformaram a paisagem agrícola e deram início a uma revolução silenciosa — a que moldaria os impérios que viriam depois. Este episódio revela como as inovações agrícolas Zhou redefiniram a relação entre o homem, a terra e o poder:
Você já parou pra pensar quem traduz os livros que você lê e como esse trabalho molda a forma como entende o mundo? Neste episódio, Lívia Mendes e Lidia Torres irão nos conduzir em uma viagem no tempo para entendermos como os textos gregos e latinos chegam até nós. Vamos descobrir por que traduzir é sempre também interpretar, criar e disputar sentidos. Conversamos com Andrea Kouklanakis, professora permanente na Hunter College, Nova York, EUA, e Guilherme Gontijo Flores, professor da Universidade Federal do Paraná. Eles compartilharam suas trajetórias no estudo de línguas antigas, seus desafios e descobertas com o mundo da tradução e as questões políticas, históricas e estéticas que a prática e as teorias da tradução abarcam. Esse episódio faz parte do trabalho de divulgação científica que a Lívia Mendes desenvolve no Centro de Estudos Clássicos e Centro de Teoria da Filologia, vinculados ao Instituto de Estudos da Linguagem e ao Instituto de Estudos Avançados da Unicamp, financiado pelo projeto Mídia Ciência da FAPESP, a quem agradecemos pelo financiamento. O roteiro foi escrito por Lívia Mendes e a revisão é de Lidia Torres e Mayra Trinca. A edição é de Daniel Rangel. Se você gosta de literatura, história, tradução ou quer entender novas formas de aproximar o passado do presente, esse episódio é pra você. __________________________________________________________________ ROTEIRO [música, bg] Lívia: Quem traduziu o livro que você está lendo? Lívia: E se você tivesse que aprender todas as línguas dos clássicos que deseja ler? Aqueles livros escritos em russo, alemão ou qualquer outra língua diferente da sua? Lívia: E aqueles livros das literaturas que foram escritas em línguas que chamamos antigas, como o latim e o grego? Lidia: A verdade é que, na maioria das vezes, a gente não pensa muito sobre essas questões. Mas, no Brasil, boa parte dos livros que lemos, tanto literários quanto teóricos, não chegaria até a gente se não fossem os tradutores. Lidia: Essas obras, que fazem parte de todo um legado social, filosófico e cultural da nossa sociedade, só chegaram até nós por causa do trabalho cuidadoso de pesquisadores e tradutores dessas línguas, que estão tão distantes, mas ao mesmo tempo, tão próximas de nós. [música de transição] Lívia: Eu sou a Lívia Mendes. Lidia: E eu sou a Lidia Torres. Lívia: Você já conhece a gente aqui do Oxigênio e no episódio de hoje vamos explorar como traduzimos, interpretamos e recebemos textos da Antiguidade greco-romana. Lidia: E, também vamos pensar por que essas obras ainda hoje mobilizam debates políticos, culturais e estéticos. Lívia: Vem com a gente explorar o mundo da antiguidade greco-romana que segue tão presente na atualidade, especialmente por meio da tradução dos seus textos. [vinheta O2] Andrea [1:05-2:12]: Então, meu nome é Andrea Kouklanakis e, eu sou brasileira, nasci no Brasil e morei lá até 21 anos quando eu emigrei para cá. Lívia: O “cá” da Andrea é nos Estados Unidos, país que ela se mudou ainda em 1980, então faz um tempo que ela mora fora do Brasil. Mas mesmo antes de se mudar, ela já tinha uma experiência com o inglês. Andrea Kouklanakis: Quando eu vim pra cá, eu não tinha terminado faculdade ainda, eu tinha feito um ano e meio, quase dois anos na PUC de São Paulo. Ah, e mas chegou uma hora que não deu mais para arcar com a responsabilidade financeira de matrícula da PUC, de mensalidades, então eu passei um tempo trabalhando só, dei aulas de inglês numa dessas escolas assim de business, inglês pra business people e que foi até legal, porque eu era novinha, acho que eu tinha 18, 19 anos e é interessante que todo mundo era mais velho que eu, né? Os homens de negócios, as mulheres de negócio lá, mas foi uma experiência legal e que também, apesar de eu não poder estar na faculdade daquela época, é uma experiência que condiz muito com o meu trabalho com línguas desde pequena. Lívia: Essa que você ouviu é a nossa primeira entrevistada no episódio de hoje, a professora Andrea Kouklanakis. Como ela falou ali na apresentação, ela se mudou ainda jovem pros Estados Unidos. Lidia: E, como faz muito tempo que ela se comunica somente em inglês, em alguns momentos ela acaba esquecendo as palavras em português e substitui por uma palavra do inglês. Então, a conversa com a Andrea já é um início pra nossa experimentação linguística neste episódio. Andrea Kouklanakis: Eu sou professora associada da Hunter College, que faz parte da cidade universitária de Nova York, City University of New York. E eles têm vários campus e a minha home college é aqui na Hunter College, em Manhattan. Eh, eu sou agora professora permanente aqui. Lívia: A professora Andrea, que conversou com a gente por vídeo chamada lá de Nova Iorque, contou que já era interessada por línguas desde pequena. A mãe dela trabalhava na casa de uma professora de línguas, com quem ela fez as primeiras aulas. E ela aprendeu também algumas palavras da língua materna do seu pai, que é grego e mais tarde, estudou francês e russo na escola. Lidia: Mas, além de todas essas línguas, hoje ela trabalha com Latim e Grego.Como será que essas línguas antigas entraram na vida da Andrea? Andrea Kouklanakis: Então, quando eu comecei aqui na Hunter College, eu comecei a fazer latim porque, bom, quando você tem uma língua natal sua, você é isenta do requerimento de línguas, que todo mundo tem que ter um requerimento de língua estrangeira na faculdade aqui. Então, quando eu comecei aqui, eu fiquei sabendo, que eu não precisava da língua, porque eu tinha o português. Mas, eu falei: “É, mas eu peguei pensando a língua é o que eu quero, né?” Então, foi super assim por acaso, que eu tava olhando no catálogo de cursos oferecidos. Aí eu pensei: “Ah, Latim, OK. Why not?. Por que não, né? Uma língua antiga, OK. Lívia: A professora Andrea, relembrando essa escolha por cursar as disciplinas de Latim, quando chegou na Hunter College, percebeu que ela gostou bastante das aulas por um motivo afetivo e familiar com a maneira com que ela tinha aprendido a língua portuguesa aqui no Brasil, que era diferente da forma como seus colegas estadunidenses tinham aprendido o inglês, sem muita conexão com a gramática. Lidia: Ela gostava de estudar sintaxe, orações subordinadas e todas essas regras gramaticais, que são muito importantes pra quem quer estudar uma língua antiga e mais pra frente a gente vai entender bem o porquê. [som de ícone] Lívia: sintaxe, é a parte da gramática que estuda como as palavras se organizam dentro das frases pra formar sentidos. Ela explica quem é o sujeito, o que é o verbo, quais termos completam ou modificam outros, e assim por diante. [som de ícone]: Lívia: Oração subordinada é uma frase que depende de outra para ter sentido completo. Ela não “anda sozinha”: precisa da oração principal pra formar o significado total. [música de transição] Lidia: E, agora, você deve estar se perguntando, será que todo mundo que resolve estudar língua antiga faz escolhas parecidas com a da professora Andrea? Lidia: É isso que a gente perguntou pro nosso próximo entrevistado. Guilherme Gontijo: Eu sou atualmente professor de latim na UFPR, no Paraná, moro em Curitiba. Mas, eu fiz a minha graduação em letras português na UFES, na Federal do Espírito Santo. E lá quando eu tive que fazer as disciplinas obrigatórias de latim, eu tinha que escolher uma língua complementar, eu lembro que eu peguei italiano porque eu estudava francês fora da universidade e eu tinha que estudar o latim obrigatório. Estudei latim com Raimundo Carvalho. Lívia: Bom, parece que o Guilherme teve uma trajetória parecida com a da Andrea e gostar de estudar línguas é uma das premissas pra se tornar um estudioso de latim e de grego. Lidia: O professor Raimundo de Carvalho, que o Guilherme citou, foi professor de Latim da Federal do Espírito Santo. Desde a década de 80 ele escreve poesias e é um importante estudioso da língua latina. Ele quem traduziu a obra Bucólicas, do Vírgílio, um importante poeta romano, o autor da Eneida, que talvez você já deva ter ouvido falar. O professor Raimundo se aposentou recentemente, mas segue trabalhando na tradução de Metamorfoses, de outro poeta romano, o Ovídio. Lívia: O Guilherme contou o privilégio que foi ter tido a oportunidade de ser orientado de perto pelo professor Raimundo. Guilherme Gontijo: Eu lembro que eu era um aluno bastante correto, assim, eu achava muito interessante aprender latim, mas eu estudei latim pensando que ele teria algum uso linguístico pras pessoas que estudam literatura brasileira. E quando ele levou Catulo pra traduzir, eu lembro de ficar enlouquecido, assim, foi incrível e foi a primeira vez na minha vida que eu percebi que eu poderia traduzir um texto de poema como um poema. E isso foi insistivo pra mim, eu não tinha lido teoria nenhuma sobre tradução. Lívia: Um episódio sobre literatura antiga traz esses nomes diferentes, e a gente vai comentando e explicando. O Catulo, que o Guilherme citou, foi um poeta romano do século I a.C.. Ele é conhecido por escrever odes, que são poemas líricos que expressam admiração, elogio ou reflexão sobre alguém, algo ou uma ideia. A obra do Catulo é marcada pelos poemas que ele dedicou a Lésbia, figura central de muitos dos seus versos. Guilherme Gontijo: Eu fiz as duas disciplinas obrigatórias de latim, que é toda a minha formação oficial de latim, acaba aí. E passei a frequentar a casa do Raimundo Carvalho semanalmente, às vezes duas vezes por semana, passava a tarde inteira tendo aula de latim com ele, lendo poetas romanos ou prosa romana e estudava em casa e ele tirava minhas dúvidas. Então, graças à generosidade do Raimundo, eu me tornei latinista e eu não tinha ideia que eu, ainda por cima, teria ali um mestre, porque ele é poeta, é tradutor de poesia. Lidia: Essa conexão com a língua latina fez o Guilherme nunca mais abandonar a tradução. Ele disse que era uma forma natural de conseguir conciliar o seu interesse intelectual acadêmico e o lado criativo, já que desde o início da graduação ele já era um aspirante a poeta. Lívia: É importante a gente lembrar que o Guilherme tem uma vasta carreira como autor, poeta e tradutor e já vamos aproveitar pra deixar algumas dicas dos livros autorais e dos autores que ele traduziu. Lívia: Guilherme é autor dos poemas de carvão :: capim (2018), Todos os nomes que talvez tivéssemos (2020), Arcano 13 em parceria com Marcelo Ariel. Ele também escreveu o romance História de Joia (2019) e os livros de ensaios Algo infiel: corpo performance tradução (2017) em parceria com Rodrigo Gonçalves e A mulher ventriloquada: o limite da linguagem em Arquíloco (2018). Se aventurou pelo infanto-juvenil com os livros A Mancha (2020) e o Coestelário (2021), ambos em parceria com Daniel Kondo. E traduziu autores como Safo, Propércio, Catulo, Horácio, Rabelais e Whitman. Lidia: Os poetas Rabelais e Whitman são autores modernos, viveram nos séculos XVI e XIX, já os outros poetas são da antiguidade romana, aquele período aproximadamente entre o século IV a.C. e o século V d.C. Lívia: Então, o Guilherme traduz tanto textos de línguas modernas quanto de línguas antigas. E, a gente perguntou pra ele se existe alguma diferença no trabalho do tradutor quando vai traduzir um texto de uma língua moderna, que está mais próxima de nós no tempo, e quando vai traduzir do latim ou do grego, que são línguas mais distantes temporalmente. Lívia: O Guilherme falou que quando ele vai traduzir de uma língua moderna pra outra língua moderna existem duas possibilidades: traduzir diacronicamente, que é quando o tradutor escreve o texto na língua produzida como se fosse da época mesmo que ele foi escrito. E a outra possibilidade é traduzir deslocando o autor temporalmente, e fazendo a linguagem do texto conversar com a linguagem contemporânea. Lidia: Pode parecer um pouco confuso de início, mas ouve só o exemplo do Guilherme da experiência de tradução que ele teve com o Rimbaud, que é um autor francês. Guilherme Gontijo: Por exemplo, fui traduzir Rimbaud, o Rimbaud do século XIX. Quando eu vou traduzir, eu posso tentar traduzir pensando diacronicamente e aí eu vou tentar traduzir o Rimbaud pra ele parecer um poeta do século XIX em português. E aí eu vou dar essa sensação de espaço temporal pro leitor contemporâneo agora. É, o Guilherme de Almeida fez um experimento genial assim, traduzindo o poeta francês François Villon para uma espécie de pastiche de galego-português, botando a linha temporal de modo que é isso, Villon é difícil para um francês ler hoje, que a língua francesa já sofreu tanta alteração que muitas vezes eles leem numa espécie de edição bilíngue, francês antigo, francês moderno. A gente também tem um pouco essa dificuldade com o galego-português, que é a língua literária da Península ali pra gente, né? Ah, então essa é uma abordagem. Outra abordagem, eu acho que a gente faz com muito menos frequência, é tentar deslocar a relação da temporalidade, ou seja, traduzir Rimbaud, não para produzir um equivalente do Rimbaud, século XIX no Brasil, mas pra talvez criar o efeito que ele poderia criar nos seus contemporâneos imediatos. Lívia: Ou seja, a ideia aqui seria escrever um texto da maneira como se escreve hoje em dia, meio que transpondo a história no tempo. Lidia: Pra quem não conhece, fica aqui mais uma dica de leitura: o poeta francês Arthur Rimbaud, que o Guilherme citou, viveu entre 1854 e 1891 e escreveu quase toda sua obra ainda adolescente. Ele renovou a poesia moderna com imagens ousadas, experimentação formal e uma vida marcada pela rebeldia. Abandonou a literatura muito jovem e passou o resto da vida viajando e trabalhando na África. Lívia: Mas, e pra traduzir da língua antiga, será que esse dois caminhos também são possíveis? Guilherme Gontijo: Quando eu vou traduzir do latim, por exemplo, eu não tenho esse equivalente. Não existe o português equivalente de Propércio. O português equivalente de Propércio como língua literária é o próprio latim. Lívia: Ou seja, o que o Guilherme quis dizer é que não existe uma possibilidade de traduzir um texto latino como ele soava na antiguidade, porque o latim é a língua que originou as línguas modernas latinas, e a língua portuguesa é uma delas, junto com o espanhol, o francês e o italiano. Lidia: Mas, o que pode acontecer é uma classicização dos textos antigos e o Guilherme enfatizou que acontece muito nas traduções que a gente tem disponível do latim pro português. A classicização, nesses casos, é traduzir os textos da antiguidade com o português do século XVIII ou XIX, transformando esses textos em clássicos também pra nós. Guilherme Gontijo:Curiosamente, a gente, quando estuda os clássicos, a gente sempre fala: “Não, mas isso é moderno demais. Será que ele falaria assim?” Acho curioso, quando, na verdade, a gente vendo que os clássicos tão falando sobre literatura, eles parecem não ter esses pudores. Aliás, eles são bem menos arqueológicos ou museológicos do que nós. Eles derrubavam um templo e botavam outro templo em cima sem pensar duas vezes enquanto nós temos muito mais pudores. Então, a minha abordagem atual de traduzir os clássicos é muito tentar usar as possibilidades do português brasileiro, isso é muito marcado pra mim, uma das variedades do português brasileiro, que é a minha, né? De modo ativo. Lívia: Só pra dar um exemplo do que faz a língua soar clássica, seria o uso do pronome “tu” ao invés de “você”, ou, os pronomes oblíquos como “eu te disse” ou “eu te amo”, porque ninguém fala “eu lhe amo” no dia a dia. Lidia: E esse é justamente o ponto quando a gente fala de tradução do texto antigo. Eles não vão ter um equivalente, e a gente não tem como traduzir por algo da mesma época. Guilherme Gontijo: Então, a gente precisa fazer um exercício especulativo, experimental, pra imaginar os possíveis efeitos daqueles textos no seu mundo de partida, né? A gente nunca vai saber o sabor exato de um texto grego ou romano, porque por mais que a gente tenha dicionário e gramática, a gente não tem o afeto, aquele afeto minucioso da língua que a gente tem na nossa. Lívia: Essas questões de escolhas de tradução, que podem aproximar ou afastar a língua da qual vai se traduzir pra língua que será traduzida se aproximam das questões sociais e políticas que são intrínsecas à linguagem. [música de transição] Lidia: Assim como qualquer outro texto, os escritos em latim ou grego nunca serão neutros. Mesmo fazendo parte de um mundo tão distante da gente, eles reproduzem projetos políticos e identitários tanto da antiguidade quanto dos atuais. Andrea Kouklanakis: Eu acho que esse aspecto político e histórico dos estudos clássicos é interessante porque é uma coisa quando você tá fazendo faculdade, quando eu fiz pelo menos, a gente não tinha muita ideia, né? Você tava completamente sempre perdida no nível microscópico da gramática, né? De tentar a tradução, essas coisas, você tá só, completamente submersa nos seus livros, no seu trabalho de aula em aula, tentando sobreviver ao Cícero. Lívia: Como a Andrea explicou, os estudos que chamamos de filológicos, soam como uma ciência objetiva. Eles tentam achar a gênese de um texto correto, como uma origem e acabam transformando os estudos clássicos em um modelo de programa de império ou de colonização. Andrea Kouklanakis: Então, por exemplo, agora quando eu dou aula sobre o legado dos estudos clássicos na América Latina Agora eu sei disso, então com os meus alunos a gente lê vários textos primários, né, e secundários, que envolvem discurso de construção de nação, de construção de império, de construção do outro, que são tecidos com os discursos clássicos, né, que é essa constante volta a Atenas, a Roma, é, o prestígio dos estudos clássicos, né? Então, a minha pesquisa se desenvolveu nesse sentido de como que esses latino afro brasileiros, esses escritores de várias áreas, como que eles lidaram na evolução intelectual deles, na história intelectual deles, como que eles lidaram com um ramo de conhecimento que é o centro do prestígio. Eles mesmo incorporando a falta de prestígio completa. O próprio corpo deles significa ausência total de prestígio e como que eles então interagem com uma área que é o centro do prestígio, sabe? Lidia: Então, como você percebeu, a Andrea investiga como os escritores afro-latino-americanos negociaram essa tradição clássica, símbolo máximo de prestígio, com suas histórias incorporadas a um lugar sem prestígio, marcadas em seus corpos pelo tom de pele. Lívia: Esse exercício que a professora Andrea tem feito com seus alunos na Hunter College tem sido uma prática cada vez mais presente nos Estudos Clássicos da América Latina e aqui no Brasil. É um exercício de colocar um olhar crítico pro mundo antigo e não apenas como uma forma de simplesmente celebrar uma antiguidade hierarquicamente superior a nós e a nossa história. Lidia: Nesse ponto, é importante a gente pontuar que a professora Andrea fala de um lugar muito particular, porque ela é uma mulher negra, brasileira, atuando em uma universidade nos Estados Unidos e em uma área de estudos historicamente tradicional. Lívia: Ela relatou pra gente um pouco da sua experiência como uma das primeiras mulheres negras a se doutorar em Estudos Clássicos em Harvard. Andrea Kouklanakis: Eu também não queria deixar de dizer que, politicamente, o meu entendimento como classista foi mais ou menos imposto de fora pra mim, sobre mim como uma mulher de cor nos estudos clássicos, porque eu estava exatamente na década de final de 90, meio final de 90, quando eu comecei a fazer os estudos clássicos na Harvard e foi coincidentemente ali quando também saiu, acho que o segundo ou terceiro volume do Black Athena, do Bernal. E, infelizmente, então, coincidiu com eu estar lá, né? Fazendo o meu doutorado nessa época. E na época existiam esses chat rooms, você podia entrar no computador e é uma coisa estranha, as pessoas interagiam ali, né? O nível de antipatia e posso até dizer ódio mesmo que muitas pessoas expressavam pela ideia de que poderia existir uma conexão entre a Grécia e a África, sabe? A mera ideia. Era uma coisa tão forte sabe, eu não tinha a experiência ou a preparação psicológica de receber esse tipo de resposta que era com tantos ânimos, sabe? Lidia: Com esse relato, a professora Andrea revelou pra gente como o preconceito com a população negra é tão explícita nos Estados Unidos e como ela, mesmo tendo passado a infância e a adolescência no Brasil, sentiu mais os impactos disso por lá. Lívia: Mas, fora o preconceito racial, historicamente construído pelas nossas raízes de colonização e escravização da população negra, como estudiosa de Estudos Clássicos, foi nessa época que a Andrea percebeu que existia esse tipo de discussão e que ainda não estava sendo apresentada pra ela na faculdade. Andrea Kouklanakis: Depois que eu me formei, eu entrei em contato com a mulher que era diretora de admissão de alunos e ela confirmou pra mim que é eu acho que eu sou a primeira pessoa de cor a ter um doutorado da Harvard nos Estudos Clássicos. E eu acho que mesmo que eu não seja a primeira pessoa de cor fazendo doutorado lá, provavelmente eu sou a primeira mulher de cor. Lidia: Vamos destacar agora, alguns pontos significativos do relato da professora Andrea. [som de ícone] Lívia: O livro que ela citou é o Black Athena, do estudioso de história política Martin Bernal. A teoria criada pelo autor afirmava que a civilização clássica grega na realidade se originou de culturas da região do Crescente Fértil, Egito, Fenícia e Mesopotâmia, ao invés de ter surgido de forma completamente independente, como tradicionalmente é colocado pelos historiadores germânicos. [som de ícone] Lívia: Ao propor uma hipótese alternativa sobre as origens da Grécia antiga e da civilização clássica, o livro fomentou discussões relevantes nos estudos da área, gerando controvérsias científicas, ideológicas e raciais. [som de ícone] Lidia: Em contrapartida às concepções racistas vinda de pesquisadores, historiadores e classicistas conservadores, a professora Andrea citou também um aluno negro de Harvard, o historiador e classicista Frank Snowden Jr.. [som de ícone] Lívia: Entre seus diversos estudos sobre a relação de brancos e negros na antiguidade, está o livro Before Color Prejudice: The Ancient View of Black, em português, Antes do Preconceito Racial: A Visão Antiga dos Negros. Um aprofundamento de suas investigações sobre as relações entre africanos e as civilizações clássicas de Roma e da Grécia e demonstra que os antigos não discriminavam os negros por causa de sua cor. [som de ícone] Lidia: O livro lança luz pra um debate importantíssimo, que é a diferença de atitudes dos brancos em relação aos negros nas sociedades antigas e modernas, além de observar que muitas das representações artísticas desses povos se assemelham aos afro-americanos da atualidade. Andrea Kouklanakis: Mas, então é isso, então essa coisa política é uma coisa que foi imposta, mas a imposição foi até legal porque aí me levou a conhecer e descobrir e pesquisar essa área inteira, que agora é uma coisa que eu me dedico muito, que é olhar qual que é a implicação dos estudos clássicos na política, na raça, na história e continuando dando as minhas aulas e traduzindo, fazendo tradução, eu adoro tradução, então, esse aspecto do estudo clássico, eu sempre gostei. [música de transição] Lívia: O Guilherme também falou pra gente sobre essa questão política e histórica dos Estudos Clássicos, de que ficar olhando pro passado como objeto desvinculado, nos impede de poder articular essas discussões com a política do presente. Guilherme Gontijo: E acho que o resultado quando a gente faz isso é muitas vezes colocar os clássicos como defensores do status quo, que é o que o um certo império brasileiro fez no período de Dom Pedro, é o que Mussolini fez também. Quer dizer, vira propaganda de estado. Lidia: Mas, ao contrário, quando a gente usa os clássicos pra pensar as angústias do presente, a gente percebe que é uma área de estudos que pode ser super relevante e super viva pra qualquer conversa do presente. Lívia: E, na tradução e na recepção desses textos antigos, como será que essas questões aparecem? O Guilherme deu um exemplo pra gente, de uma tradução que ele fez do poeta romano Horácio. [som de ícone] Lidia: Horácio foi um poeta romano do século I a.C., famoso por escrever poesias nos formatos de Odes, Sátiras e Epístolas, e defendia a ideia do “justo meio” — evitar excessos e buscar a medida certa na vida. Guilherme Gontijo: Tô lembrando aqui de uma ode de Horácio, acho que esse exemplo vai ser bom. Em que ele termina o poema oferecendo um vai matar um cabrito pra uma fonte, vai oferendar um cabrito para uma fonte. E quando eu tava traduzindo, vários comentadores lembravam de como essa imagem chocou violentamente o século XIX na recepção. Os comentadores sempre assim: “Como assim, Horácio, um homem tão refinado vai fazer um ato tão brutal, tão irracional?” Quer dizer, isso diz muito mais sobre a recepção do XIX e do começo do XX, do que sobre Horácio. Porque, assim, é óbvio que Horácio sacrificaria um cabrito para uma fonte. E nisso, ele não está escapando em nada do resto da sua cultura. Agora, é curioso como, por exemplo, o nosso modelo estatal coloca a área de clássicas no centro, por exemplo, dos cursos de Letras, mas acha que práticas do Candomblé, que são análogas, por exemplo, você pode oferecer animais para divindades ou mesmo para águas, seriam práticas não não não racionais ou não razoáveis ou sujas ou qualquer coisa do tipo, como quiserem. Né? Então, eu acho que a gente pode e esse é o nosso lugar, talvez seja nossa missão mesmo. Lívia: Como o Guilherme explicou, nós no Brasil e na América Latina temos influência do Atlântico Negro, das línguas bantas, do candomblé, da umbanda e temos um aporte, tanto teórico quanto afetivo, pra pensar os clássicos, a partir dessas tradições tão próximas, que a própria tradição europeia tem que fazer um esforço gigantesco pra chegar perto, enquanto pra gente é natural. Lidia: E não podemos nos esquecer também da nossa convivência com várias etnias indígenas, que possuem comparações muito fortes entre essas culturas. Guilherme Gontijo: Eu diria, eu entendo muito melhor o sentido de um hino arcaico, grego, ouvindo uma cantiga de terreiro no Brasil, do que só comparando com literatura. Eu acho que é relevante para a área de clássicas, não é uma mera curiosidade, sabe? Então, eu tenho cada vez mais lido gregos e romanos à luz da antropologia moderna, contemporaneíssima, sabe? Eu acho que muitos frutos aparecem de modo mais exemplar ou mais óbvio quando a gente faz essa comparação, porque a gente aí tira de fato os clássicos do lugar de clássicos que lhes é dado. [música de transição] Lívia: Pra além dessas discussões teóricas e políticas, a tradução é também um ato estético e existem algumas formas de repensar a presença da poesia antiga no mundo contemporâneo a partir de uma estética aplicada na linguagem e nos modos de traduzir. Lidia: No caso do Guilherme, ele vem trabalhando há um tempo com a tradução como performance. Guilherme Gontijo: E aí eu pensei: “Não, eu poderia traduzir Horácio para cantar”. Eu vou aprender a cantar esses metros antigos e vou cantar a tradução na mesmíssima melodia. Quer dizer, ao invés de eu pensar em metro no sentido do papel, eu vou pensar em metro no sentido de uma vocalidade. E foi isso que eu fiz. Foi o meu o meu doutorado, isso acabou rendendo a tradução de Safo. Lívia: Além das traduções publicadas em livros e artigos, o Guilherme também coloca essas performances na rua com o grupo Pecora Loca, que desde 2015 se propõe a fazer performances de poemas antigos, medievais e, às vezes, modernos, como um modo de ação poética. Lidia: Inclusive a trilha sonora que você ouviu ali no início deste trecho é uma das performances realizada pelo grupo, nesse caso do poema da Ode 34 de Horácio, com tradução do próprio Guilherme e música de Guilherme Bernardes, que o grupo gentilmente nos passou. Guilherme Gontijo: Isso pra mim foi um aprendizado teórico também muito grande, porque você percebe que um poema vocal, ele demanda pra valorizar a sua ou valorar a sua qualidade, também a performance. Quer dizer, o poema não é só um texto no papel, mas ele depende de quem canta, como canta, qual instrumento canta. Lívia: O Guilherme explicou que no início eles usavam instrumentos antigos como tímpano, címbalo, lira e até uma espécie de aulos. Mas, como, na verdade, não temos informações precisas sobre como era a musicalidade antiga, eles resolveram afirmar o anacronismo e a forma síncrona de poesia e performance, e, atualmente, incorporaram instrumentos modernos ao grupo como a guitarra elétrica, o baixo elétrico, o teclado e a bateria. Guilherme Gontijo: Então, a gente tem feito isso e eu acho que tem um gesto político, porque é muito curioso que a gente vai tocar num bar e às vezes tem alguém desavisado e gosta de Anacreonte. Olha, caramba, adorei Anacreonte. É, é, e ela percebe que Anacreonte, ela ouviu a letra e a letra é basicamente: “Traga um vinho para mim que eu quero encher a cara”. Então ela percebe que poesia antiga não é algo elevado, para poucos eleitos capazes de depreender a profundidade do saber grego. Ó, Anacreonte é poema de farra. Lidia: A partir da performance as pessoas se sentem autorizadas a tomar posse dessa herança cultural e a se relacionar com ela. O que cria uma forma de divulgar e difundir os Estudos Clássicos a partir de uma relação íntima, que é a linguagem musical. Guilherme Gontijo: E a experiência mais forte que eu tive nisso, ela é do passado e foi com o Guilherme Bernardes. Lembro que dei uma aula e mostrei a melodia do Carpe Diem, do Horácio. Da Ode. E tava lá mostrando o poema, sendo bem técnico ali, como é que explica o metro, como é que põe uma melodia, etc, etc. E uns três dias depois ele me mandou uma gravação que ele fez no Garage Band, totalmente sintética. De uma versão só instrumental, quer dizer, o que ele mais curtiu foi a melodia. E a gente às vezes esquece disso, quer dizer, um aspecto da poesia arcaica ou da poesia oral antiga romana é que alguém poderia adorar a melodia e nem prestar tanta atenção na letra. E que continuariam dizendo: “É um grande poeta”. Eu senti uma glória quando eu pensei: “Caraca, um asclepiadeu maior tocou uma pessoa como melodia”. A pessoa nem se preocupou tanto que é o poema do Carpe Diem, mas a melodia do asclepiadeu maior. [som de ícone] Lívia: Só por curiosidade, “asclepiadeu maior” é um tipo de verso poético greco-latino composto por um espondeu, dois coriambos e um iambo. Você não precisa saber como funcionam esses versos na teoria. Essa forma poética foi criada pelo poeta lírico grego Asclepíades de Samos, que viveu no século III a.C., por isso o nome, o mais importante é que foi o verso utilizado por Horácio em muitas de suas odes. [música de transição] Lidia: Agora, já encaminhando para o final do nosso episódio, não podemos ir embora sem falar sobre o trabalho de recepção e tradução realizado pela professora Andrea, lá na Hunter College, nos EUA. Lívia: Além do seu projeto sobre a presença dos clássicos nas obras de escritores afro-latino-americanos, com foco especial no Brasil, de autores como Lima Barreto, Luís Gama, Juliano Moreira e Auta de Sousa. A professora também publicou o livro Reis Imperfeitos: Pretendentes na Odisseia, Poética da Culpa e Sátira Irlandesa, pela Harvard University Press, em 2023, e as suas pesquisas abarcam a poesia homérica, a poética comparada e as teorias da tradução. Lidia: A professora Andrea faz um exercício muito importante de tradução de autores negros brasileiros pro inglês, não somente das obras literárias, mas também de seus pensamentos teóricos, pra que esses pensamentos sejam conhecidos fora do Brasil e alcance um público maior. Lívia: E é muito interessante como a relação com os estudos da tradução pra professora Andrea também tocam em um lugar muito íntimo e pessoal, assim como foi pro Guilherme nas suas traduções em performances. Lidia: E ela contou pra gente um pouco dessa história. Andrea Kouklanakis: Antes de falar da língua, é eu vou falar que, quando eu vejo a biografia deles, especialmente quando eu passei bastante tempo com o Luiz Gama. O que eu achei incrível é o nível de familiaridade de entendimento que eu tive da vida corriqueira deles. Por exemplo, Cruz e Souza, né? A família dele morava no fundo lá da casa, né? Esse tipo de coisa assim. O Luiz Gama também quando ele fala do aluno lá que estava na casa quando ele foi escravizado por um tempo, quando ele era criança, o cara que escravizou ele tinha basicamente uma pensão pra estudantes, que estavam fazendo advocacia, essas coisas, então na casa tinham residentes e um deles ensinou ele a ler, a escrever. O que eu achei interessantíssimo é que eu estou há 100 anos separada desse povo, mas a dinâmica social foi completamente familiar pra mim, né? A minha mãe, como eu te falei, ela sempre foi empregada doméstica, ela já se aposentou há muito tempo, mas a vida dela toda inteira ela trabalhou como empregada doméstica. E pra mim foi muito interessante ver como que as coisas não tinham mudado muito entre a infância de alguém como Cruz e Souza e a minha infância, né? Obviamente ninguém me adotou, nada disso, mas eu passei muito tempo dentro da casa de família. que era gente que tinha muito interesse em ajudar a gente, em dar, como se diz, a scholarship, né? O lugar que a minha mãe trabalhou mais tempo assim, continuamente por 10 anos, foi, aliás, na casa do ex-reitor da USP, na década de 70 e 80, o Dr. Orlando Marques de Paiva. Lívia: Ao contar essa história tão íntima, a Andrea explicou como ela tenta passar essa coincidência de vivências, separada por cem anos ou mais no tempo, mas que, apesar de todo avanço na luta contra desigualdades raciais, ainda hoje refletem na sua memória e ainda são muito estáticas. Lidia: Essa memória reflete na linguagem, porque, como ela explicou, esses autores utilizam muitas palavras que a gente não usa mais, porque são palavras lá do século XVIII e XIX, mas o contexto chega pra ela de uma forma muito íntima e ainda viva, por ela ter vivenciado essas questões. Andrea Kouklanakis: Eu não sou poeta, mas eu tô dando uma de poeta, sabe? E quando eu percebo que tem algum estilo assim, a Auta de vez em quando tem um certo estilo assim, ambrósia, não sei do quê, sabe? Eu sei que ela está querendo dizer perfume, não sei o quê, eu não vou mudar, especialmente palavras, porque eu também estou vindo da minha perspectiva é de quem sabe grego e latim, eu também estou interessada em palavras que são em português, mas são gregas. Então, eu preservo, sabe? Lívia: Então, pra Andrea, no seu trabalho tradutório ela procura mesclar essas duas questões, a sua relação íntima com os textos e também a sua formação como classicista, que pensa a etimologia das palavras e convive com essa multiplicidade de línguas e culturas, caminhando entre o grego, o latim, o inglês e o português. [música de transição] [bg] Lidia: Ao ouvir nossos convidados de hoje, a Andrea Koclanakis e o Guilherme Gontijo Flores, percebemos que traduzir textos clássicos é muito mais do que passar palavras de uma língua pra outra. É atravessar disputas políticas, revisitar o passado com olhos do presente, reconstruir memórias coloniais e imaginar novos modos de convivência com as tradições antigas. Lívia: A tradução é pesquisa, criação, crítica e também pode ser transformação. Agradecemos aos entrevistados e a você que nos acompanhou até aqui! [música de transição] [créditos] Livia: O roteiro desse episódio foi escrito por mim, Lívia Mendes, que também fiz a locução junto com a Lidia Torres. Lidia: A revisão foi feita por mim, Lidia Torres e pela Mayra Trinca. Lidia: Esse episódio faz parte do trabalho de divulgação científica que a Lívia Mendes desenvolve no Centro de Estudos Clássicos e Centro de Teoria da Filologia, vinculados ao Instituto de Estudos da Linguagem e ao Instituto de Estudos Avançados da Unicamp, financiado pelo projeto Mídia Ciência da FAPESP, a quem agradecemos pelo financiamento. Lívia: Os trabalhos técnicos são de Daniel Rangel. A trilha sonora é de Kevin MacLeod e também gentilmente cedida pelo grupo Pecora Loca. A vinheta do Oxigênio foi produzida pelo Elias Mendez. Lidia: O Oxigênio conta com apoio da Secretaria Executiva de Comunicação da Unicamp. Você encontra a gente no site oxigenio.comciencia.br, no Instagram e no Facebook, basta procurar por Oxigênio Podcast. Lívia: Pra quem chegou até aqui, tomara que você tenha curtido passear pelo mundo da antiguidade greco-romana e entender um pouco de como os textos antigos chegam até nós pela recepção e tradução. Você pode deixar um comentário, na sua plataforma de áudio favorita, contando o que achou. A gente vai adorar te ver por lá! Até mais e nos encontramos no próximo episódio. [vinheta final]
A vitivinicultura da Antiguidade ainda guarda segredos que moldaram o vinho como o conhecemos hoje. Neste vídeo, “Descubra os segredos perdidos da vitivinicultura antiga: Provinnage, dolia e feno-grego revelados”, mergulhamos nas práticas milenares do Império Romano e da Gália — desde o cultivo das videiras rasteiras até as técnicas de fermentação em dólia e os curiosos métodos de envelhecimento com feno-grego.
No coração do Antigo Egito, a agricultura não era apenas trabalho: era religião, ciência e sobrevivência.
Hoje Janina Ester, fala sobre um ícone do Design, desenhada por Alvar Aalto em 1932, a Alvar Aalto 41 foi criada para o interior de um sanatório de tuberculose na cidade finlandesa de Paimio e é considerada uma das obras-primas de Aalto.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Uma das mulheres mais sábias da Antiguidade teve um destino cruel por conta de intolerância e fanatismo religioso. Separe trinta minutos do seu dia e aprenda com o professor Vítor Soares (@profvitorsoares) sobre a vida de Hipácia ou Hipátia de Alexandria-Se você quiser ter acesso a episódios exclusivos e quiser ajudar o História em Meia Hora a continuar de pé, clique no link: www.apoia.se/historiaemmeiahoraConheça o meu canal no YouTube, e assista o História em Dez Minutos!https://www.youtube.com/@profvitorsoaresConheça meu outro canal: História e Cinema!https://www.youtube.com/@canalhistoriaecinemaOuça "Reinaldo Jaqueline", meu podcast de humor sobre cinema e TV:https://open.spotify.com/show/2MsTGRXkgN5k0gBBRDV4okCompre o livro "História em Meia Hora - Grandes Civilizações"!https://a.co/d/47ogz6QCompre meu primeiro livro-jogo de história do Brasil "O Porão":https://amzn.to/4a4HCO8PIX e contato: historiaemmeiahora@gmail.comApresentação: Prof. Vítor Soares.Roteiro: Prof. Vítor Soares e Prof. Victor Alexandre (@profvictoralexandre)REFERÊNCIAS USADAS:- DZIELSKA, Maria. Hipátia de Alexandria. São Paulo: Paulus, 2011.- GIBBON, Edward. Declínio e queda do Império Romano. São Paulo: Martin Claret, 2005. Vol. 6.- LECOINTE, Jean. A filosofia neoplatônica. In: BRAGUE, Rémi (org.). A Filosofia no Império Romano. São Paulo: Loyola, 2004.- MARQUES, Luiz. A filosofia na Idade Média. São Paulo: Contexto, 2007.- SÓCRATES ESCOLÁSTICO. História Eclesiástica. In: NICENE AND POST-NICENE FATHERS, Second Series, Vol. 2. Tradução de Philip Schaff & Henry Wace. Peabody: Hendrickson Publishers, 1994.
Fake news da Antiguidade, padrões de beleza tóxicos de 2 mil anos, filmes retalhados na pós, italianos vulgarizando ainda mais o paganismo, épicos produzidos por revistas adultas, tudo isso no filme que desagradou Malcolm McDowell, Tinto Brass, Gore Vidal, a crítica americana e a ditadura brasileira, mas que foi defendido por Helen Mirren.Está no ar nosso episódio sobre Calígula (1979).Apresentado por:Luiz Machado - @machadolueAlvaro de Souza - @alllvarusdesouzaCom a participação especial de Matheus Marchetti - @mathmarchetti e Jacqueline Wittmann - @jacwttmnn.Confira o nosso site: https://www.esqueletosnoarmario.com/@esqueletosgays no Twitter e InstagramNossos perfis no Letterboxd são:https://letterboxd.com/zcomluiz/https://letterboxd.com/alvarosouza/https://letterboxd.com/netodojo/
Esse episódio tem apoio da Emma Colchões!Use o cupom MEIAHORA em colchoesemma.com.brSerá mesmo que a forma "correta" de dormir é oito horas seguidas? Isso é natural do ser humano ou foi algo construído? Separe trinta minutos do seu dia e aprenda com o professor Vítor Soares (@profvitorsoares) sobre a história do sono.-Se você quiser ter acesso a episódios exclusivos e quiser ajudar o História em Meia Hora a continuar de pé, clique no link: www.apoia.se/historiaemmeiahoraConheça o meu canal no YouTube, e assista o História em Dez Minutos!https://www.youtube.com/@profvitorsoaresConheça meu outro canal: História e Cinema!https://www.youtube.com/@canalhistoriaecinemaOuça "Reinaldo Jaqueline", meu podcast de humor sobre cinema e TV:https://open.spotify.com/show/2MsTGRXkgN5k0gBBRDV4okCompre o livro "História em Meia Hora - Grandes Civilizações"!https://a.co/d/47ogz6QCompre meu primeiro livro-jogo de história do Brasil "O Porão":https://amzn.to/4a4HCO8PIX e contato: historiaemmeiahora@gmail.comApresentação: Prof. Vítor Soares.Roteiro: Prof. Vítor Soares e Prof. Victor Alexandre (@profvictoralexandre)REFERÊNCIAS USADAS:- EKRICH, A. Roger. At Day's Close: Night in Times Past. New York: W. W. Norton & Company, 2005.- PICKER, Liora; SIEGEL, Jerome M. "Sleep in the Evolution of Mammals". Science, v. 326, n. 5955, p. 1651–1652, 2009.- DREHER, Carlos. Sono e Sonhos na Antiguidade. São Paulo: Editora Unesp, 2012.- ZEMELLA, Mafalda P. O Cotidiano e o Tempo: Trabalho, Ócio e Descanso na Roma Antiga. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2008.- FREITAS, Marcos César de. História Social da Infância no Brasil. São Paulo: Cortez, 2016. (capítulos sobre ritmos de sono e cultura infantil indígena).- STEPHENS, William O. “Ancient Philosophers on Sleep and Dreams”. Classical World, v. 87, n. 3, p. 179–197, 1994.
Qual é o papel da família na educação? O que pesa mais: a genética ou o ambiente em que se cresce? Neste episódio, Mónica Vieira e Hugo van der Ding destacam a importância dos primeiros anos de vida no desenvolvimento de uma criança.Longe vai o tempo em que se pensava que os bebés eram indiferentes ao que os rodeava. Hoje, dados científicos comprovam que os primeiros anos de vida, incluindo a gestação, são um período crucial para o desenvolvimento cognitivo.A especialista analisa o impacto do contexto familiar na formação e percurso de crianças e jovens, desde tenra idade. Dos estímulos na primeira infância ao acompanhamento da vida escolar, a conversa percorre temas como a neuroplasticidade, os mecanismos de aprendizagem e a importância da leitura.E porque a educação também se faz de exemplos, ouça conselhos práticos sobre como promover hábitos de leitura ou incentivar a criatividade nos mais pequenos.Sabia que o gosto pelos livros se pode cultivar desde bebé? Conhece o conceito de ‘os primeiros mil dias' da criança? E quem acha que influencia mais o desempenho dos filhos: o pai ou a mãe?A resposta a estas e outras questões neste episódio.LINKS E REFERÊNCIAS ÚTEISRATO, Joana «Mente, Cérebro e Educação» (Ensaios da FFMS, 2023) VALLEJO, Irene «O infinito num junco - a invenção do livro na Antiguidade e o nascer da sede de leitura» (Bertrand Editora, 2020)DESMURGET, Michel «Ponham-nos a ler! A leitura como antídoto para os cretinos digitais» (Contraponto Editores, 2024) KADOSH, Maria Ana «Alimentação e Nutrição, Os Primeiros 1000 Dias de Vida» (FFMS, 2023)«Fluência de leitura: o que é e como se atinge?» Vídeo, Iniciativa Educação (2025) Série ‘Babies' (Netflix, 2021)BIOSMÓNICA VIEIRADoutorada em Ciências da Educação, com especialidade em Análise e Organização do Ensino, na Universidade de Coimbra. É coordenadora-geral da Iniciativa Educação, um projeto destinado a promover o sucesso dos jovens, apoiando projetos exemplares, com potencial efeito multiplicador no sistema educativo. HUGO VAN DER DINGLocutor, criativo e desenhador acidental. Uma espécie de cartunista de sucesso instantâneo a quem bastou uma caneta Bic, uma boa ideia e uma folha em branco. Criador de personagens digitais de sucesso como a «Criada Malcriada» e «Cavaca a Presidenta», autor de um dos podcasts mais ouvidos em Portugal, «Vamos Todos Morrer», também escreve para teatro e, atualmente, apresenta o programa «Duas Pessoas a Fazer Televisão», na RTP, com Martim Sousa Tavares.
Este podcast analisa a complexa questão da autoria na era da Inteligência Artificial (IA), traçando a evolução histórica e filosófica do conceito de "autor" desde a Antiguidade até ao pós-estruturalismo. Em seguida, examina a codificação legal da autoria no direito de autor português, europeu e norte-americano, destacando o requisito inabalável da autoria humana nos sistemas jurídicos atuais. Por fim, o estudo explora casos paradigmáticos que testaram os limites da autoria não-humana e discute os modelos jurídicos propostos para o futuro e as profundas implicações socioeconómicas e culturais da criação por IA.
Estamos ON com mais um CienciON. Hoje recebemos o Prof. Dr. Rodolfo Langhi (FC-UNESP) para separar fato de ficção, entender como a astronomia desenha esses contornos celestes e descobrir por que seu signo pode estar no lugar completamente errado há milênios. Vamos entender a incrível percepção humana de figuras formadas por astros que, na realidade, vivem a centenas de gerações de distância.No episódio de hoje, você vai descobrir como o movimento de precessão dos equinócios já deslocou seu “signo” quase 30° desde os tempos da Antiguidade. Por que as 88 constelações oficialmente reconhecidas pela União Astronômica Internacional não têm nada a ver com horóscopos. Ao longo da conversa, o professor Langhi aborda a formação histórica das constelações, o movimento aparente do céu ao longo dos séculos e as implicações científicas que desafiam interpretações populares do zodíaco. Trata-se de uma oportunidade de refletir sobre a interface entre astronomia, cultura e comunicação científica. Pegue seu fone de ouvido e vem com a gente!CienciON#102: O Céu que mudou o seu signo - Ciência, Cultura e ConstelaçõesRoteiro de: Eduardo Giraldi Silva (UFABC). Convidado: Rodolfo Langhi (FC-UNESP) Edição de áudio: André Luis Penha da Silva (UFABC). Participantes: Prof. Pedro Autreto (UFABC) e Rodolfo Langhi (FC-UNESP) Revisão: Prof. Pedro Autreto (UFABC), Rodolfo Langhi (UNESP), João Paulo Mantovan (UFABC), Eduardo Giraldi Silva (UFABC). Edição de arte (capa): João Paulo Mantovan (UFABC). Divulgação e mídias: João Paulo Mantovan (UFABC). Coordenação Geral: Prof. Pedro Autreto (UFABC) Agradecimentos: Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (PROEC) da UFABC
No quinquagésimo episódio do Estudos Medievais, recebemos Fábio Duarte Joly, professor titular de História Antiga da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), para discutirmos a escravidão Antiga. Com ênfase na escravidão romana, discutimos as fontes escritas utilizadas pelos historiadores para o estudo do fenômeno da escravidão, bem como suas origens, seus impactos sociais e econômicos, a condição das pessoas escravizadas e libertas e a transição da escravidão antiga para o período medieval.ParticipantesJosé Francisco Sanches FonsecaFábio Duarte JolyMembros da equipeCecília Silva (edição e ilustração)Diego Pereira (roteiro)Eric Cyon (edição)Gabriel Cordeiro (roteiro)Isabela Silva (roteiro)José Fonseca (roteiro)Marina Sanchez (roteiro)Rafael Bosch (roteiro)Sara Oderdenge (roteiro)Sugestões bibliográficasCARDOSO, Ciro Flamarion. Trabalho compulsório na Antiguidade. Rio de Janeiro: Graal, 2003.JOLY, Fábio Duarte. A escravidão na Roma antiga: política, economia e cultura. São Paulo: Alameda Editorial, 2005.JOLY, Fabio Duarte. Liberdade e escravidão no pensamento estóico romano. Uma leitura da Consolatio ad Polybium, de Sêneca. Revista de História, Nº 176, 2017, p. 1-20.JOLY, Fabio Duarte. Libertate opus est: escravidão, manumissão e cidadania à época de Nero (54-68 d.C.). Curitiba: Editora Progressiva, 2010.JOLY, Fábio Duarte. Tácito e a metáfora da escravidão: um estudo de cultura política romana. São Paulo: EDUSP, 2004.JOLY, Fábio Duarte; KNUST, José Ernesto. Escravidão antiga em perspectiva mediterrânica: uma proposta de abordagem global. Esboços: Histórias em Contextos Globais, Vol. 31, Nº 58, p. 355–375.BATHRELLOU, Eftychia; VLASSOPOULOS, Kostas. Greek and Roman Slaveries. Hoboken: Wiley Blackwell, 2022.BRADLEY, Keith; CARTLEDGE, Paul (Org.). The Cambridge World History of Slavery, Volume 1: The Ancient Mediterranean World. Cambridge: Cambridge University Press, 2010. HARPER, Kyle. Slavery in the Late Roman World, AD 275-425. Cambridge: Cambridge University Press, 2011.HUNT, Peter. Ancient Greek and Roman Slavery. Malden: Wiley Blackwell, 2018.RIO, Alice. Slavery after Rome, 500-1100. Oxford: Oxford University Press, 2017.VLASSOPOULOS, K. Historicising Ancient Slavery. Edinburgh: Edinburgh University Press, 2021.GUARINELLO, Norberto Luiz. Escravos sem senhores: escravidão, trabalho e poder no mundo romano. Revista Brasileira de História, Nº 52, 2006, p. 227-246.MOURITSEN, Henrik. The Freedman in the Roman World. Cambridge: Cambridge University Press, 2011.SILVA, Felipe Noé. De escravos a benfeitores: os libertos e a munificência cívica na Hispânia Romana. São Carlos: Pedro & João Editores, 2021.
Hoje o assunto é daqueles que a gente tem um apreço especial. Mergulharemos na transição do modo de fazer guerra que dominou a Antiguidade e estudamos os elementos que transformaram a lógica da arte militar para a Antiguidade Tardia e Medievo.Hoje é dia de Cavalaria!Vem com a gente!Nosso agradecimento aos membros do nosso canal no YouTube!Categoria Capitão: Rafael Andrade, Breno Achete MendesCategoria Sargento: Paulo RobertoCategoria Cabo: Paulo Fernandes, Dani Dani, Geraldo "Schulz, Schulz, Schulz!" Domiciano, Silvano Francisco de Oliveira, Túlio Polido, Telasco Pinto Corrêa, Fabiano Bittencourt, Márcio Leandro "Wood" Montanha, Gustavo GrossiCategoria Hater: Cristiano FerreiraCategoria Recruta: Iago "BT-7" Bovi, Edaur, VaderBrasil, Brendo Salustiano, Carlos Eduardo Perez de MoraisApoiadores diretos no nosso site: Francisco Beck, Felipe Veiga Ramos, Fabrizio Messetti, Raphael Moussalem, Victor Gollner Coelho, Davis Oliveira Barbosa e Frederico McAyresIndicações bibliográficas:- Legions of Rome: The definitive history of every Roman legion https://amzn.to/4kBaa75- Gladius: Living, Fighting and Dying in the Roman Army https://amzn.to/3SOnF7n- Pax: War and Peace in Rome's Golden Age https://amzn.to/4k7zamj- The Complete Roman Army https://amzn.to/4ks9b8V- Pax Romana: War, Peace and Conquest in the Roman World https://amzn.to/4kq6G78- Roman Warfare https://amzn.to/44R04dx- A Cavalaria: Da Germânia antiga à França do século XII https://amzn.to/4dsNROm- Warhorse: Cavalry in Ancient Warfare https://amzn.to/3HkTfqK- Sword and Scimitar: Fourteen Centuries of War Between Islam and the West https://amzn.to/3SdsUxgAcompanhe as atividades do Clube dos Generais direto no nosso site!https://clubedosgenerais.com.br/Compre com nosso link na Amazon, não gaste nada a mais e ajude a manter nossas atividades online:https://www.amazon.com.br/shop/clubedosgeneraisQuer contribuir direto, sem intermediários?Pix para estadomaiorcg@gmail.com
DESCRIÇÃO:Você acha que todo santo nasce santo? Ah, inocente criatura! Neste episódio te levamos pela estrada esburacada e cheia de tentações de Aurélio Agostinho — o cara que inventou a teologia da culpa... mas só depois de viver tudo que Deus condena.De baladas pagãs em Tagaste, passando por bebedeiras filosóficas em Roma, até a ressaca moral em Milão, Agostinho fez de tudo — e mais um pouco — antes de descobrir que o caminho para Deus passava por uma mãe neurótica (Santa Mônica, rainha das DMs divinas), por umas tretas com os maniqueístas e por uma crise existencial do tamanho de um concílio.E quando ele finalmente se rende à fé? Não, ele não vira apenas santo. Ele vira o arquiteto da moral cristã ocidental, o cara que plantou a sementinha do "sou pecador, mas Deus me entende", e escreveu Confissões, o diário mais íntimo da Antiguidade, considerada a primeira autobiografia da história — sem emojis, mas com muita culpa.Porque se você já se arrependeu de algo só no dia seguinte... parabéns, você tá na escola de Santo Agostinho.APOIE o programa: APOIA.SE - https://apoia.se/nosnahistoriaSIGA-NOS no Instagram: @nosnahistoria_@buenasideias@lucianopotter @arthurdeverdadePatrocínio:TRADUZCA - https://www.traduzca.com/LIVROS INDICADOS NO EPISÓDIO - UM LIVRO - https://www.livrarianosnahistoria.com...| TORNE-SE MEMBRO DO CANAL BUENAS IDEIAS |http://bit.ly/membroBI
BBC World Service – Archaeologist Khalil Hariri risked his life to save hundreds of Syrian artefacts when Palmyra was attacked by the Islamic State group in 2015. https://x.com/renedepaula/status/1921902782409220399 Exquisite Head of Zeus Unearthed in the Ancient City of Aphrodisias https://greekreporter.com/2024/08/09/marble-head-zeus-aphrodisias/ (via ChatGPT) Pope and Pontifex Maximus https://chatgpt.com/share/6821f8d8-07b8-8006-a973-8cab448cabca Intelligence on Earth Evolved Independently at Least Twice ... Read more The post tesouros da antiguidade, o mundo é imperfeito? não somos os únicos com linguagem nem inteligência! appeared first on radinho de pilha.
"Calcanhar de Aquiles", "Cavalo de Tróia", "Caixa de Pandora", "A sorte está lançada", "A César o que é de César", "Toque de Midas"... Estes são apenas alguns dos muitos ditados e expressões que têm suas origens na História Antiga. Mais do que apenas expressões sem grande valor, elas revelam o impacto duradouro das histórias e mitologias da antiguidade nas percepções humanas sobre o comportamento e os arquétipos humanos. Convidamos Vinicius Aleixo Fedel, historiador e apresentador do podcast Colunas de Hércules, para discutirmos as origens históricas e os significados de cada um deles.Dia das mães Insider! Use o cupom HISTORIAFM para 15% de desconto, ou acesse o site pelo link https://creators.insiderstore.com.br/HISTORIAFM #insiderstore
O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) realizou, nesta segunda-feira, 14, a sessão solene de posse de quatro promotores de Justiça promovidos e removidos por critérios de merecimento e antiguidade. A cerimônia contou com a presença dos membros do Conselho Superior, integrantes da instituição, além de amigos e familiares dos empossados.
Robson Tadeu Cesila (USP) relembra sua trajetória acadêmica e o percurso nas Letras Clássicas. Conta como foi compor a equipe que comentou e editou traduções realizadas por Odorico Mendes de obras tão importantes da Literatura Latina. Analisa a importância das traduções como prática pedagógica e contribuição na divulgação científica.Comenta sobre as práticas letradas na Antiguidade e a história do livro. No segundo bloco deste episódio, Robson Tadeu Cesila apresenta o poeta latino Marcial e destaca a diversidade de sua obra. Explica as datas pouco precisas a partir de referências da própria obra poética do autor. Comenta sobre a recepção contemporânea da obra de Marcial e os limites do humor, ao considerar o epigrama satírico. Por fim, mostra outros poemas de Marcial e demonstra a obra dele como possibilidade de fonte para compreender a vida popular romana.
Médico especialista no tratamento de demência usa ensinamentos para confortar pacientes e familiares: 'Nossos pensamentos causam muito sofrimento para nós'.
Médico especialista no tratamento de demência usa ensinamentos para confortar pacientes e familiares: 'Nossos pensamentos causam muito sofrimento para nós'.
Neste episódio do podcast filosófico da Nova Acrópole, os professores voluntários da Nova Acrópole conversom sobre a figura de Alexandre, o Grande, e sua importância histórica e filosófica. O diálogo percorre o contexto geopolítico de sua época, sua formação sob a orientação de Aristóteles e sua visão de mundo, que transcendeu o mero expansionismo militar para criar uma síntese cultural entre Ocidente e Oriente. A conversa aborda a inspiração que grandes personagens podem trazer para a humanidade, destacando a busca de Alexandre pela união dos povos e pelo conhecimento, materializada na criação de Alexandria, um dos maiores centros culturais da Antiguidade. Além disso, reflete sobre o legado deixado por ele, influenciando desde o Império Romano até o Renascimento. Por fim, o professor voluntário Cristiano Born sugere a leitura de Vidas Paralelas, de Plutarco, como uma fonte essencial para compreender não apenas a trajetória de Alexandre, mas também os ensinamentos morais que podemos extrair de sua vida. Participantes: Cristiano Born e Pedro Guimarães Trilha Sonora: Concerto para Piano nº 23 K. 448, segundo movimento – Mozart
Manter um diário é um hábito útil ou uma perda de tempo? Neste episódio, os professores Marcelo Silveira e Pedro Guimarães exploram a importância do registro diário como uma ferramenta de autoconhecimento e desenvolvimento pessoal. A conversa destaca como a escrita ativa nos coloca como protagonistas do nosso próprio aprendizado, ajudando-nos a organizar pensamentos, refletir sobre o cotidiano e fortalecer a memória. Além disso, são discutidas as influências históricas do diário, desde os filósofos da Antiguidade até figuras como Marco Aurélio e Leonardo da Vinci. O episódio também traz reflexões sobre os desafios dessa prática, os riscos de uma autoimagem distorcida e a necessidade de um olhar objetivo sobre si mesmo. Com dicas práticas, os participantes mostram como transformar o diário em um verdadeiro exercício filosófico, capaz de promover crescimento e transformação pessoais. Participantes: Marcelo Silveira e Pedro Guimarães Trilha Sonora: Sergei Prokofiev - Symphony No. 6 -- III. Vivace
Ela permeia o debate político desde a Antiguidade, mas foi no início do século 20 que ganhou o centro da esfera pública. A ocorrência das duas grandes guerras mundiais e o surgimento de Estados totalitários mobilizaram filósofos, cientistas políticos e lideranças populares para entendê-la melhor. Na última década, a liberdade virou protagonista na plataforma de um grupo político. A palavra ganhou eco no discurso de figuras como Jair Bolsonaro, Donald Trump, Javier Milei, Benjamin Netanyahu e até Elon Musk. De outro lado, seus adversários políticos correm atrás para convencer a sociedade: nos EUA, Kamala Harris concorreu à Casa Branca sob o som de “Freedom”; no Brasil, Lula incorporou a palavra em seu discurso no ato que marcou os dois anos da tentativa de golpe de Estado em 8 de janeiro. Para analisar como a liberdade pauta o debate político hoje, Natuza Nery conversa com Alberto Ribeiro Gonçalves de Barros, professor de filosofia política na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências humanas da USP. Autor do livro "Liberdade política", explica como os extremistas deturparam e cooptaram uma ideia liberal e aponta similaridades entre o cenário atual e aquele que precedeu os movimentos totalitários do século passado.
Olá ouvintes, chegamos a 2025. Primeiro EP de mais um ano! Hoje vamos estabelecer as bases da nossa conversa futura sobre casos específicos de problemas relativos à igualdade. Em nosso método de conversar, pensamos que é importante que as bases da discussão estejam claras antes de avançarmos para os fins. CORREÇÃO: Falei (Valdir) que os Faraós estavam na Antiguidade Clássica... ups.. quis quiser Antiguidade... hehehe
Neste episódio especial, falamos com João Pedro Gomes, investigador do Centro de Investigação, Desenvolvimento e Inovação em Turismo (CiTUR) e do Centro de Estudos Clássicos e Humanísticos da Universidade de Coimbra, sobre a história da doçaria portuguesa. Tentamos compreender qual a importância dos doces desde a Antiguidade, como é que estes evoluem ao longo do tempo, qual a relevância do açúcar produzido no Atlântico, e se é verdade que os doces têm origem nos conventos. Sugestões de leitura: 1. João Pedro Gomes - Doçaria Portuguesa - Das origens ao século XVIII. Lisboa: Booksfactory, 2024. 2. Isabel Drumond Braga - Sabores e segredos: receituários conventuais portugueses da Época Moderna. Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra, 2015, disponível online: https://digitalis.uc.pt/item/54525. 3. Stuart B. Schwartz (ed) - Tropical Babylons. Sugar and the Making of the Atlantic World, 1450-1680. Chapel Hill: University of North Carolina Press, 2004. ----- Obrigado aos patronos do podcast: André Silva, Andrea Barbosa, Bruno Ricardo Neves Figueira, Cláudio Batista, Isabel Yglesias de Oliveira, Joana Figueira, NBisme, Oliver Doerfler, Pedro Matias; Alessandro Averchi, Alexandre Carvalho, Daniel Murta, David Fernandes, Domingos Ferreira, Francisco, Hugo Picciochi, João Cancela, João Pedro Tuna Moura Guedes, Jorge Filipe, Luisa Meireles, Patrícia Gomes, Pedro Almada, Pedro Alves, Pedro Ferreira, Rui Roque, Vera Costa; Adriana Vazão, André Abrantes, André Chambel, André Silva, António Farelo, Beatriz Oliveira, Bruno Luis, Carlos Castro, Carlos Ribeiro, Carlos Ribeiro, Catarina Ferreira, Diogo Camoes, Diogo Freitas, Diogo Martins, Fábio Videira Santos, Filipe Paula, Gn, Hugo Palma, Hugo Vieira, Igor Silva, João Barbosa, João Canto, João Carlos Braga Simões, João Diamantino, João Félix, João Ferreira, Joel José Ginga, José Santos, Luis Colaço, Miguel Brito, Miguel Gama, Miguel Gonçalves Tomé, Miguel Oliveira, Miguel Salgado, Nuno Carvalho, Nuno Esteves, Nuno Silva, Pedro Cardoso, Pedro L, Pedro Oliveira, Pedro Simões, Ricardo Pinho, Ricardo Santos, Rúben Marques Freitas, Rui Curado Silva, Rui Rodrigues, Simão, Simão Ribeiro, Sofia Silva, Thomas Ferreira, Tiago Matias, Tiago Sequeira, Vitor Couto. ----- Ouve e gosta do podcast? Se quiser apoiar o Falando de História, contribuindo para a sua manutenção, pode fazê-lo via Patreon: https://patreon.com/falandodehistoria ----- Música: “Five Armies” e “Magic Escape Room” de Kevin MacLeod (incompetech.com); Licensed under Creative Commons: By Attribution 4.0 License, http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 Edição de Marco António.
O aborto nem sempre foi proibido! Neste episódio, mergulhamos na história dessa prática desde as sociedades antigas até os dias de hoje. Descubra como culturas, religiões e interesses políticos moldaram a forma como o aborto é visto e tratado ao longo dos séculos.
Conheça alguns dos paradoxos com soluções quase impossíveis e que ainda causam muita discussão - apesar de terem sido formulados na Antiguidade.
Conheça alguns dos paradoxos com soluções quase impossíveis e que ainda causam muita discussão - apesar de terem sido formulados na Antiguidade.
Desde as primeiras civilizações, a representação da figura feminina tem sido moldada por uma ampla gama de preconceitos e conceitos, influenciados por fatores culturais, sociais, políticos, psicológicos e religiosos. Esses preconceitos muitas vezes distorcem a percepção das mulheres como indivíduos e seres sociais, afetando significativamente sua capacidade de agir e reagir dentro de seus contextos históricos e culturais. Para compreender a importância da magia e da feitiçaria, assim como sua evolução ao longo do tempo, é crucial considerar que na Europa, tanto entre pagãos quanto cristãos, o mundo era visto através de uma perspectiva mágica. As histórias mitológicas e folclóricas não eram apenas parte da cultura popular, mas também tinham um impacto imediato. Neste episódio, os nossos investigadores Andrei Fernandes, Ira Croft, Tupá Guerra e Inês Barreto adentram nessas narrativas que criaram um equilíbrio complexo entre admiração e medo em relação à figura da bruxa, que era percebida como possuidora de um poder imenso. Este episódio é um oferecimento Alura, a maior e mais completa escola de tecnologia do Brasil. Ganhe agora 15% de desconto na matrícula e tenha acesso a todo o conteúdo através desse link: www.alura.tv/mundofreak Ou aplique o cupom de desconto "MUNDOFREAK" na hora de fechar a matricula. LINKS: Festa Mundo Freak: https://www.sympla.com.br/evento/festa-de-halloween-mundo-freak/2658774 Curso Carol Keller: https://www.sympla.com.br/evento/fundamentos-da-bruxaria-encontrando-o-seu-caminho-na-arte/2647854
Leia, Vale a Pena: Tábula Rasa, por Steven Pinker https://leiavaleapena.com/blank-slate-steven-pinker/ Nature vs. Nurture: What's More Impactful https://youtu.be/LNgfqTrnpe8?si=tlB7HoQzevs7Nfdj Why antibiotic resistance could make the last pandemic look minor http://newscientist.com/article/mg26234971-400-why-antibiotic-resistance-could-make-the-last-pandemic-look-minor Tuberculose https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/t/tuberculose A Buried Ancient Egyptian Port Reveals the Hidden Connections Between Distant Civilizations http://smithsonianmag.com/history/hidden-ancient-egyptian-port-reveals-180984485 Rome's Mountain of Ancient Garbage https://youtu.be/hh6QxFTExL0?si=P2OCoWm9uN3sRxWk This Disease is Deadlier Than The ... Read more The post você x genética x família x sociedade, maravilhas da antiguidade, antibióticos x super bactérias appeared first on radinho de pilha.
Esta semana falamos sobre o fenómeno da pirataria ao longo da História, desde a Antiguidade até aos nossos dias, e em diferentes geografias, como o Mediterrâneo, os mares da China e as Caraíbas. Sugestões de Leitura: 1. Ana Maria Pereira Ferreira - O essencial sobre o Corso e a Pirataria. Lisboa: INCM, 1985. 2. Luís Guerreiro - O grande livro da Pirataria e do Corso. Lisboa: Temas e Debates, 1997. ----- Obrigado aos patronos do podcast: Andrea Barbosa, Bruno Ricardo Neves Figueira, Cláudio Batista, Isabel Yglesias de Oliveira, Joana Figueira, NBisme, Oliver Doerfler; Alessandro Averchi, Alexandre Carvalho, Daniel Murta, David Fernandes, Francisco, Francisco, Hugo Picciochi, João Cancela, João Pedro Tuna Moura Guedes, Jorge Filipe, Manuel Prates, Patrícia Gomes, Pedro Almada, Pedro Alves, Pedro Ferreira, Rui Roque, Vera Costa; Adriana Vazão, André Abrantes, André Chambel, Andre Mano, André Marques, André Silva, António Farelo, António Silva , Beatriz Oliveira, Carlos Castro, Catarina Ferreira, Diogo Freitas, Fábio Videira Santos, Filipe Paula, Gn, Hugo Vieira, João Barbosa, João Canto, João Carlos Braga Simões, João Diamantino, João Félix, João Ferreira, Joel José Ginga, José Santos, Luis, Miguel Gama, Miguel Gonçalves Tomé, Miguel Oliveira, Nuno Carvalho, Nuno Esteves, Pedro Cardoso, Pedro L, Pedro Oliveira, Pedro Simões, Ricardo Pinho, Ricardo Santos, Rúben Marques Freitas, Rui Rodrigues, Simão Ribeiro, Sofia Silva, Thomas Ferreira, Tiago Matias, Tiago Sequeira, tope steffi. ----- Ouve e gosta do podcast? Se quiser apoiar o Falando de História, contribuindo para a sua manutenção, pode fazê-lo via Patreon: https://patreon.com/falandodehistoria ----- Música: “Five Armies” e “Magic Escape Room” de Kevin MacLeod (incompetech.com); Licensed under Creative Commons: By Attribution 4.0 License, http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 Edição de Marco António.
Um olhar para as comunidades dos primeiros cristãos permite entender que participação feminina costumava ser maior, sobretudo antes de a religião se aliar ao Estado romano.
Esse episódio tem apoio da Audible! A batalha que definiu o destino da cultura anglo-saxônica e normanda na Inglaterra e deixou Tolkien triste até o fim de sua vida. Separe trinta minutos do seu dia e aprenda com o professor Vítor Soares (@profvitorsoares) sobre o que foi a Batalha de Hastings! - Acesse e cadastre-se! Conteúdo pra quem gosta de Tolkien e história: audible.com.br/ep/valfenda Se você quiser ter acesso a episódios exclusivos e quiser ajudar o História em Meia Hora a continuar de pé, clique no link: www.apoia.se/historiaemmeiahora Compre o livro "História em Meia Hora - Grandes Civilizações"! https://www.loja.literatour.com.br/produto/pre-venda-livro-historia-em-meia-hora-grandes-civilizacoesversao-capa-dura/ Compre meu primeiro livro-jogo de história do Brasil "O Porão": https://amzn.to/4a4HCO8 Compre nossas camisas, moletons e muito mais coisas com temática História na Lolja! www.lolja.com.br/creators/historia-em-meia-hora/ PIX e contato: historiaemmeiahora@gmail.com Apresentação: Prof. Vítor Soares. Roteiro: Prof. Vítor Soares e Prof. Victor Alexandre (@profvictoralexandre) REFERÊNCIAS USADAS: - DE ALBUQUERQUE, Isabela Dias. A formação da Inglaterra em duas batalhas: Edington (878) e Hastings (1066). Núcleo Interdisciplinar de Estudos em Literatura da Idade Média/UFRJ, p. 91, 2011. - DOS REIS, Jaime Estevão; FERRARESE, Lucio Carlos. Táticas e estratégias anglo-saxônicas e franco-normandas na Batalha de Hastings de 1066. Seminário Internacional de Estudos sobre a Antiguidade e o Medievo, v. 1, n. 1, p. 88-112, 2017. - DEVRIES, Kelly. Batalhas medievais 1000 – 1500: conflitos que marcaram uma época e mudaram a história do mundo. São Paulo: M. Books do Brasil Editora Ltda, 2009. - FLORI, Jean (2005). A cavalaria: a origem dos nobres guerreiros da Idade Média. São Paulo: Madras
Olá, eu sou Leo Lopes e este é o POD NOTÍCIAS, a sua dose semanal de informação sobre o mercado de podcasts no Brasil e no mundo! Hoje é segunda-feira, dia 11 de março de 2024 e esta é a nossa sexta edição! 1 - A gente começa o episódio de hoje falando sobre como os podcasts estão substituindo o consumo das mídias tradicionais. Segundo o relatório mais recente da KS&R Report, o "Podcast Frenzy", todas as gerações têm ouvido mais podcast, e consumido menos das outras mídias - e esse crescimento é notado especialmente no público com idades entre 12 e 23 anos. Uma boa parte da Geração Z e dos Millennials ouve podcasts todos os dias, com muitos deles tendo reduzido o tempo gasto em outras atividades, como assistir TV, navegar nas redes sociais e jogar videogames. As preferências de conteúdo variam entre as gerações, com comédia sendo o tema mais popular entre os ouvintes mais jovens, enquanto a Geração X e os Baby Boomers preferem ouvir podcasts de notícias. Além disso, através do relatório, a KS&R pôde chegar a algumas conclusões sobre o que vem aí pela frente, e a empresa prevê que recursos interativos, como realidade aumentada e realidade virtual, são caminhos que vão tornar os podcasts ainda mais imersivos no futuro. O relatório completo está disponível no nosso LinkedIn do Pod Notícias. Link 2 - Ano passado a gente anunciou no antigo podcast do Castnews que o Google Podcasts ia ser descontinuado. Isso já não é nenhuma novidade, todo mundo já está sabendo, mas se você ainda usa a plataforma, o tempo pra migrar as suas assinaturas pra outros aplicativos está acabando. O Google Podcasts vai ser desativado oficialmente dia 2 de abril, daqui a menos de um mês, então esse é o momento de exportar o seu perfil de usuário pra não perder a sua biblioteca toda. A migração mais simples é pro YouTube Music, mas os usuários também podem exportar assinaturas através de um arquivo OPML, que pode ser importado por outros aplicativos de podcast. Quer saber como fazer isso? Então acessa a nossa página do LinkedIn do Pod Notícias, que a gente publicou um passo a passo tanto pra você migrar pro YouTube Music, quanto pra encontrar e baixar o arquivo OPML no Google Podcasts. É um processo simples, não tem segredo, e assim você evita de ter que assinar manualmente todos os seus programas preferidos de novo. Link AINDA EM NOTÍCIAS DA SEMANA: 3 - De acordo com o relatório The Actively Established Podcast, atualizado todo mês, o número de podcasts ativos teve um aumento de mais de 3,3% em fevereiro de 2024. O maior crescimento de novos podcasts ativos foi nos programas de entrevista feitos de forma independente (e é claro que o vídeo foi um elemento presente na maioria desses novos programas). Os podcasts e videocasts de entrevista cresceram 5,6%, e agora são mais de 120.000 programas desse tipo no mercado. Link 4 - A última atualização da Apple lançou transcrições completas de texto para cada episódio publicado no Apple Podcasts. Agora o usuário pode ler o conteúdo enquanto ouve, ou pesquisar palavras e frases específicas em texto. A nova função é um bônus de acessibilidade, porque permite que pessoas com deficiência auditiva ou surdez acompanhem o conteúdo sem reproduzir o episódio, além de ter sido projetada com fonte e contraste de cores que facilitam a leitura. As transcrições estão disponíveis em dispositivos iPhone e iPad com iOS 17.4 e iPadOS 17.4, para podcasts em inglês, francês, espanhol e alemão. Caso a transcrição gerada não esteja do jeito que o criador de conteúdo quer, ainda é possível editar o texto ou fornecer as suas próprias transcrições. Link 5 - E algumas empresas líderes no mercado de podcasting, como iHeartMedia, Spotify, SiriusXM e Acast, estão otimistas quanto ao futuro da publicidade nos podcasts. A conclusão veio depois de um crescimento na receita dos seus negócios de podcast durante o quarto trimestre de 2023. Em suas reuniões de resultados, os executivos destacaram sinais de melhora no mercado, com mais demanda de anunciantes. A iHeartMedia registrou um aumento de 17% no quarto trimestre de 2023. O Spotify, por sua vez, está se aproximando da maior margem de lucro com podcasting até agora, enquanto a Acast espera bater sua meta ainda este ano. Embora aquela atualização do iOS 17 da Apple tenha impactado os negócios, já que parou de fazer o download automático dos episódios, as empresas estão confiantes em uma recuperação e preveem crescimento contínuo nos próximos meses. Link E MAIS: 6 - O Independent Podcast Awards está de volta em 2024 com novas categorias a serem anunciadas na premiação. O evento vai acontecer em Londres no dia 23 de outubro, e, segundo a organização, vai ser um sucesso ainda maior do que a primeira edição que rolou ano passado. O local onde a premiação vai acontecer é o auditório Kings Place. Ano passado, a premiação teve mais de 350 inscrições e premiou 22 programas, todos feitos por produtores de conteúdo independentes do Reino Unido e da Irlanda. Mais uma vez, apenas podcasters que moram nesses locais são elegíveis à participar da premiação, mas o podcast pode ter hosts de fora, desde que pelo menos metade da mesa seja do Reino Unido ou Irlanda. Link 7 - Os Price Brothers, desenvolvedores líderes em inteligência artificial, lançaram seu serviço de Publicidade Contextual para anúncios lidos por apresentadores de podcast. O programa utiliza direcionamento dinâmico e tecnologia de clonagem de voz para imitar a voz dos hosts de podcasts e aumentar a eficiência dos anúncios, já que também são criadas campanhas automáticas de marketing que façam sentido com o tema. É uma doideira. É claro que isso gerou interesse e debate na comunidade científica, já que esse assunto sempre levanta questões éticas sobre o controle e uso responsável das IA's de clonagem. Enquanto alguns entusiastas já estão comemorando o potencial da tecnologia, várias outras pessoas criticam o uso desenfreado de inteligência artificial, já que ainda não existe uma regulamentação clara que garanta à sociedade sua segurança e privacidade. O que resta pra nós é esperar pra ver no que vai dar. Porque uma coisa é o apresentador de podcast criar uma campanha com a própria voz, mas outra totalmente diferente é um robô clonar a voz de uma pessoa que não autorizou esse uso. Isso aí ainda vai dar pano pra manga. Link 8 - E nas dicas de produção dessa semana, a gente vai te ensinar a criar um nicho pro seu podcast. O guia foi feito pelo Daniel Lucas, e a gente traduziu ele na íntegra lá no nosso LinkedIn do Pod Notícias, mas é óbvio que a gente vai dar uma palhinha aqui também: Para criar o seu nicho na podosfera, primeiro você tem que descobrir uma área de interesse e um público em potencial. Depois, identificar tudo aquilo que você conhece e tudo aquilo que te desperta paixão, porque é com esse tipo de conteúdo que o ouvinte quer se conectar. Outro passo importante é encontrar lacunas em podcasts que já existem, onde você possa imprimir a sua própria versão do conteúdo. Por exemplo, existem milhares de podcasts de tecnologia por aí. Mas como é que seria o seu podcast de tecnologia? Como é que você imprime a sua identidade no projeto? Enfim, o objetivo é combinar a sua paixão com um pouco de estratégia, que é para construir a sua base sólida de ouvintes. É como eu sempre falo: se você fala de algo que você entende muito, você fala com propriedade. Se você fala de algo que você gosta muito, você fala com paixão. Quando você junta as duas coisas, a chance de dar certo é maior. Não deixa de conferir lá no nosso LinkedIn do Pod Notícias, vale muito a pena. Link HOJE NO GIRO SOBRE PESSOAS QUE FAZEM A MÍDIA: 9 - A Branca Vianna, fundadora da Rádio Novelo e casada com o documentarista João Moreira Salles, decidiu explorar o passado do seu tataravô, o Visconde do Rio Preto, através de dois episódios do podcast ‘Rádio Novelo Apresenta'. Nos episódios 'Mexer no vespeiro' e 'O Visconde', a Branca convidou o público a conhecer questões complexas sobre a riqueza da sua própria família, que foi obtida à custa de trabalho escravo. Ela deu uma entrevista pro portal Reset sobre o tema, dizendo que o objetivo principal de ter abordado isso no podcast, foi pra estimular o debate sobre racismo, e também a responsabilidade entre a elite econômica, política e intelectual do país. O projeto foi um desafio, ela foi criticada por trazer à tona essas questões históricas, mas diz que não se arrepende porque a discussão sobre o racismo e o impacto da escravidão no Brasil ainda hoje é essencial. A entrevista completa da Branca Vianna está disponível no portal Reset, e você encontra o link na descrição desse episódio. Link 10 - E na semana passada a gente perguntou pros nossos ouvintes no Instagram, se eles preferiam ouvir anúncios no começo, no meio, ou no final dos podcasts que acompanham. Dessa vez a gente pode falar que as respostas não variaram quase nada: a maioria esmagadora prefere que os anúncios sejam feitos no começo do programa. Propagandas no meio já começam a incomodar, exceto aquelas que são muito bem colocadas e lidas pelos apresentadores (como no Mau Acompanhado, que várias pessoas usaram como exemplo), e no final do programa a maioria disse que nem ouve, porque pula o anúncio. Eu não tô surpreso, já que a maioria das pesquisas sobre publicidade em áudio apontam pra atenção do ouvinte ser maior no começo do programa do que no final, mas caso você esteja buscando patrocínio pro seu podcast, já fica a dica: anúncio é no começo. Agora, essa semana, a gente quer saber: Qual foi o último podcast que te surpreendeu ou prendeu a sua atenção? E por quê? Então participa da nossa enquete lá no nosso Instagram, em @pod.noticias e deixa a sua resposta ainda hoje, porque a Caixa de Perguntas só vai ficar no ar por 24 horas e a gente quer saber a sua opinião. Instagram do Pod Notícias SOBRE LANÇAMENTOS: 11 - E nessa semana foram vários! O primeiro deles é o novo podcast do Instituto Natura: "Diálogos Sobre a Educação na América Latina". O programa é apresentado pelo David Saad, diretor-presidente do Instituto Natura, e o objetivo do conteúdo é explorar maneiras de impulsionar a educação no Brasil. O Diálogos Sobre a Educação não fala sobre aspectos pedagógicos, mas sim questões relacionadas à políticas educacionais de qualidade. Cada episódio da primeira temporada vai contar com um convidado especial pra desenvolver os temas. O podcast está disponível nas principais plataformas de áudio e tem novos episódios lançados quinzenalmente, às quintas-feiras. Link 12 - A Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP também lançou um novo podcast sobre a antiguidade grega e latina, o "Narrativas do Mármore". O episódio inaugural, "Textualidade e Materialidade", apresenta como convidados os professores Paulo Martins e Eduardo Aubert, do Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas. Eles discutem temas como a interseção entre imagem e poesia na antiguidade clássica. O programa tem o intuito de difundir os conhecimentos sobre a Antiguidade, promover a conexão entre os pesquisadores acadêmicos e o público geral, e está disponível no YouTube e no Spotify. Link 13 - Também foi anunciada na última semana o lançamento da quarta temporada do podcast "Serial", um sucesso internacional de jornalismo investigativo - que abriu as portas pra esse formato de podcast narrativo e de true crime. Nesta temporada, as apresentadores Sarah Koenig e Dana Chivvis mergulham na história da prisão de Guantánamo em Cuba. Criada depois dos ataques de 11 de setembro, a prisão evoluiu ao longo de duas décadas e se tornou uma instituição, no mínimo, controversa. O podcast conta com entrevistas detalhadas com guardas, advogados, ex-prisioneiros e muito mais. O lançamento da nova do Serial temporada está marcado para 28 de março. Link 14 - E nessa edição, também tem lançamento de equipamento! A Shure lançou o MoveMic, um sistema de microfone de lapela sem fio que combina tamanho compacto com qualidade de áudio de transmissão. Desenvolvido especialmente para criadores de conteúdo e jornalistas móveis, o MoveMic oferece uma solução leve para capturar áudio de alta qualidade em movimento. Ele é compatível com smartphones através de conexão direta e também oferece a opção de receptor para outras plataformas, então é um equipamento flexível, e pode aguentar 24 horas de gravação por cada carga. Além disso, o controle completo do aplicativo permite aos usuários ajustar as configurações de áudio de acordo com todo tipo de necessidade. O MoveMic já está disponível pra compra no site oficial da Shure, pela bagatela de 2 mil reais. Link EVENTO: 15 - E nesse sábado vai estar acontecendo em Barueri - São Paulo o Workshop PODCAST PRO, organizado pela Podcast Experience com a Produtora 76. O evento serve pra criar networking com a comunidade de produtores de podcast e também absorver conhecimentos pra alavancar os seus projetos de podcasting. As vagas são limitadas, e as inscrições devem ser feitas o quanto antes. O link está disponível na descrição desse episódio. Link RECOMENDAÇÃO NACIONAL: 16 - E a nossa recomendação nacional desta semana vai para o podcast "Histórias para ouvir lavando louça" (adorei esse nome!), apresentado pelo Alexandre Simone e o Lucas Galdino. Como o próprio nome já sugere, o programa apresenta histórias reais, de gente como a gente, pra você ouvir e se inspirar enquanto dá aquela geral na sua cozinha. São histórias enviadas pelos próprios ouvintes, que o Alexandre e o Lucas apresentam com bastante carisma, bom humor e, principalmente, sensibilidade. O podcast já tem vários episódios no feed, então você pode ouvir lavando louça, lavando o banheiro, dando um banho no seu cachorro e por aí vai. E aqui eu já deixo o aviso: esse é um daqueles podcasts altamente maratonáveis, que você vai ouvir 10 episódios sem nem perceber que o tempo passou. É o tipo de podcast bom. O Histórias para ouvir lavando louça publica episódios novos toda semana, sempre às terças-feiras. Então já assina o podcast no seu agregador de podcast preferido, porque as histórias passam, mas a louça sempre volta. Link E assim a gente fecha esta sexta edição do Pod Notícias. Acesse podnoticias.com.br para ter acesso à transcrição e os links das fontes de todas as notícias deste episódio! Acompanhe o Pod Notícias diariamente:- Page do Linkedin- Instagram- Canal público do Telegram Ouça o Pod Notícias nos principais agregadores:- Spotify- Apple Podcasts- Deezer- Amazon Music- PocketCasts O Pod Notícias é uma produção original da Rádiofobia Podcast e Multimídia e publicado pela Rádiofobia Podcast Network, e conta com as colaborações de:- Camila Nogueira - arte- Eduardo Sierra - edição- Lana Távora - pesquisa, pauta e redação final- Leo Lopes - direção geral e apresentação- Thiago Miro - pesquisa Publicidade:Entre em contato e saiba como anunciar sua marca, produto ou serviço no Pod Notícias.See omnystudio.com/listener for privacy information.
As histórias que nos chegaram da Antiguidade mostram que matemático era um dos personagens mais peculiares da sua época
O convidado de hoje é Joel Gracioso, que possui graduação, Mestrado e doutorado em Filosofia pela mesma Universidade de São Paulo. Tem experiência no ensino de Filosofia e Teologia, com ênfase em História da Filosofia Medieval, Patrística, Ética, Antropologia Filosófica, Filosofia da Religião e Teologia Cristã Oriental. Estuda o final da Antiguidade e o Medievo, e suas relações com o pensamento contemporâneo. Uma fascinante conversa sobre a importância da filosofia e como a sociedade brasileira lida com as questões morais.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O convidado de hoje é Joel Gracioso, que possui graduação, Mestrado e doutorado em Filosofia pela mesma Universidade de São Paulo. Tem experiência no ensino de Filosofia e Teologia, com ênfase em História da Filosofia Medieval, Patrística, Ética, Antropologia Filosófica, Filosofia da Religião e Teologia Cristã Oriental. Estuda o final da Antiguidade e o Medievo, e suas relações com o pensamento contemporâneo. Uma fascinante conversa sobre a importância da filosofia e como a sociedade brasileira lida com as questões morais.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Eis que começa a trajetória de um dos maiores (se não "o maior") personagens políticos da Antiguidade. Como começou sua carreira? Como ele se diferenciava dos demais? O que a "cesariana" tem a ver com tudo isso? Veja bem. Mais. Epis citados: VBMais 88 – Roma, Parte 12 (Os irmãos Graco) Referências: Epi 37- Go East Young Man ao 39- The Young Julius Caesar Chronicle–podcast, The History of Rome Episódio 7 da série Death Throes of the Republic Series –podcast, Hardcore History The Kidnap of Julius Caesar by Pirates - Part 2/6 - Roman History - vídeo, YouTube Battles of Cyzicus (73 BC) and Tigranocerta (69 BC) - Mithridatic Wars – vídeo, YouTube Cicero and the Catiline Conspiracy– vídeo, YouTube Júlio César - artigo, Wikipedia Encontre-nos também no: Instagram (@vejabempodcast), Facebook, e YouTube.
Eis que começa a trajetória de um dos maiores (se não “o maior”) personagens políticos da Antiguidade. Como começou sua carreira? Como ele se diferenciava dos demais? O que a “cesariana” tem a ver com tudo isso? Veja bem. Mais. Epis citados: VBMais 88 – Roma, Parte 12 (Os irmãos Graco) Referências: Epi 37- Go East […]
Em 1798, o general francês Napoleão Bonaparte, com 29 anos, escreveu: “Minha glória já desapareceu. Devo procurá-la no Oriente. Esta pequena Europa não é o suficiente." Para Napoleão, o Egito era uma terra faraônica e bíblica, de imperadores como Alexandre o Grande e Cleópatra. Era o espaço de uma civilização "perdida" que havia construído os monumentos mais impressionantes da Antiguidade. Embora o Egito fosse tudo isso, a realidade mostraria para Napoleão que seus conhecimentos sobre o país estavam desatualizados e envoltos em romance. Em pouco tempo, a conquista militar do Egito por Napoleão se mostrou um fracasso completo. Durante a campanha, os franceses assassinaram milhares habitantes egípcios, assim como turcos e sírios. Os próprios soldados de Napoleão sucumbiram em números ainda maiores pela peste. A derrota militar de Napoleão no Oriente Médio foi explícita para todos, mas o mesmo não pôde ser dito sobre a sua "conquista científica". Além do seu exército, Napoleão trouxe 167 cientistas para estudar o Egito. A cada novo templo e tumba que era escavado pela expedição científica de Napoleão, o público europeu ficava cada vez mais eufórico pelas últimas revelações no país. Aos poucos, uma verdadeira euforia começou a apossar-se das mentes e dos corações dos europeus em relação ao Egito. Todos queriam saber quem foi Ramsés II, Nefertiti ou que segredos estavam escondidos no templo de Luxor. Enciclopédias, romances e guias ilustrados sobre o Egito começaram a ser comercializados nas principais metrópoles franceses, britânicas e austríacas. Aproveitando-se daquele fenômeno, Napoleão ordenou a confecção de diversos manuais descritivos do país, aumentando ainda mais o interesse popular pelo país. Graças a essa euforia, Napoleão não foi visto como um general inexperiente e fracassado, mas sim como um conquistador "científico" que trouxe "luz" ao decrépito país. Para os europeus, o Egito se tornou um fenômeno cultural. Entretanto, para os egípcios, a Europa tornou-se o sinônimo de colonização e brutalidade. Enquanto os europeus idealizavam o Egito em Londres ou Paris, na vida real, os soldados franceses em Cairo desprezavam o islã, entravam com suas botas sujas nas mesquitas e eram truculentos com os vendedores nos bazares. Era um paradoxo: enquanto os europeus desprezavam o Egito e a civilização árabe, eram fascinados por aquele Egito romantizado. ______________________________________________ Se curte o conteúdo do Geo, agradecemos quem contribuir com nossa campanha mensal no: Apoiase: https://apoia.se/geopizza Picpay: https://picpay.me/geopizza ou Patreon: https://patreon.com/geopizza Confira nossa loja do Geopizza, a Geostore
“Os sonhos de mamíferos são simulações probabilísticas de eventos passados e expectativas futuras. A principal função dessas simulações seria testar comportamentos inovadores específicos contra uma réplica de memória do mundo, em vez do próprio mundo real, levando ao aprendizado sem risco. (…) O sonho funciona, portanto, como um oráculo probabilístico, não muito diferente do que se acreditava na Antiguidade em termos de suas consequências para o sonhador, mas bastante diferente quanto a sua natureza.” Com estas palavras, Sidarta Ribeiro, neurocientista, divulgador e escritor, nos introduz à fascinante conjetura científica acerca da função do sonhar, desenvolvida em seu livro ‘O oráculo da noite: a história e a ciência do sonho' (Cia das letras, 2019), bestseller internacional já traduzido em diversas línguas. A ciência por trás da hipótese é apenas um dos vários assuntos abordados nesta conversa com Jorge Quillfeldt, do Departamento de Biofísica do IB, UFRGS. Produção e edição: Jorge Quillfeldt Créditos da Imagem: “Lucid Dream” (2005), fotografia de Robert e Shana Parkeharrison, Jack Shainman Gallery e publicado em The New Yorker; Companhia da Letras (2019)
Parte 1 de 2 - Neste episódio você ouvirá o CD 1 do audiolivro A Gênese - os Milagres e as Predições segundo o Espiritismo, onde Allan Kardec traz a obra completa, narrada por Sergio Grell, continuando no episódio seguinte, com CD 2 na Parte 2 de 2. A criação da humanidade (corpórea e espiritual) e do mundo material sempre foi, desde a Antiguidade, um tema palpitante e polêmico. A gênese mostra que a revelação espírita lança intensa luz sobre essa grande questão. Dois outros temas interessantes são também analisados: os milagres e as predições – no sentido mais amplo e também, em particular, no Evangelho – tornando-os compreensíveis e naturais ao nosso entendimento. No capítulo final, “Os tempos são chegados”, o Codificador alerta-nos sobre o difícil período de transição que atravessamos, transmitindo-nos muita esperança e fé. OBRA DE: ALLAN KARDEC / NARRADO POR: SERGIO GRELL / EDITORA: ILLUMINATI
A escravidão é um regime desumano que existiu em muitas civilizações do passado. Mas será que elas também eram por questões étnicas como a escravidão moderna? Separe trinta minutos do seu dia e aprenda com o professor Vítor Soares (@profvitorsoares) sobre o que foi a Escravidão na Antiguidade. - Se você quiser ter acesso a episódios exclusivos e quiser ajudar o História em Meia Hora a continuar de pé, clique no link: www.apoia.se/historiaemmeiahora - Compre nossas camisas, moletons e muito mais coisas com temática História na Lolja! www.lolja.com.br/creators/historia-em-meia-hora/ - PIX e contato: historiaemmeiahora@gmail.com Apresentação: Prof. Vítor Soares Roteiro: Prof. Vítor Soares, Prof. Victor Alexandre (@profvictoralexandre). Edição: Victor Portugal. REFERÊNCIAS USADAS - Trabalho compulsório na Antiguidade. Ciro Flamarion Cardoso - Escravidão na Roma Antiga. Fábio Duarte Joly - Trabalho e Escravidão na Grécia Antiga. Jean Pierre Vernant - Escravidão Antiga e Ideologia Moderna. Moses I. Finley - Escravos sem senhores: escravidão, trabalho e poder no Mundo Romano. Norberto Luiz Guarinello - Escravidão antiga e moderna. Ciro Flamarion Cardoso; Marcelo Rede e Sônia Regina Rebel de Araújo
No Linhas Cruzadas de hoje, Thaís Oyama e Luiz Felipe Pondé falam de ambição e desejo a partir, principalmente, das correntes do epicurismo e do estoicismo. Ambas na moda, eles tratam sobre a importância dessas filosofias na Antiguidade, e como suas compreensões mudaram com o passar do tempo até chegar nos dias de hoje. O que faz com que elas estejam tão na moda? Entre nessa discussão aqui no Linhas Cruzadas. #LinhasCruzadas #Filosofia Inscreva-se no canal e clique no sininho para ser notificado das novidades! Siga as redes do Jornalismo TV Cultura! Facebook: https://www.facebook.com/jornalismotvculturaTwitter: https://twitter.com/jornal_culturaInstagram: https://www.instagram.com/jornalismotvcultura/TikTok: https://www.tiktok.com/@jornalismotvcultura?lang=pt-BRSite: https://tvcultura.com.br/
Salve Ouvintes! No Colunas de Hércules deste mês nós conversamos com o professor Carlos Machado sobre algumas das possíveis definições e problemas deste termo referente uma maneira de dividir e entender a História Antiga. O conceito de antiguidade tardia é fundamental para compreender o mundo antigo, o mundo medieval e mesmo as discussões sobre limites e mudanças entre estes dois períodos.
No Linhas Cruzadas desta semana, Thaís Oyama e Luiz Felipe Pondé vão discutir algo que parece óbvio, mas não é. O que é religião? Eles discutem as diferenças entre as grandes tradições religiosas e as crenças místicas contemporâneas. Falam de como podem ter sido as primeiras experiências místicas na Antiguidade e como elas evoluíram para as grandes religiões. Por fim eles, conversam sobre como as religiões estão lidando com as novas tecnologias para se manter em contato com os fiéis de hoje em dia. Faça suas preces e entre nessa discussão aqui no Linhas Cruzadas.
No Linhas Cruzadas desta semana, Thaís Oyama e Luiz Felipe Pondé debatem um tema que todo mundo discute e com o qual todo mundo sofre, o medo. No início, os dois falam sobre como eram as experiências de medo na Antiguidade e como nossos antepassados lidavam com elas. Eles discutem como o medo ajudou os homo sapiens conseguirem sobreviver e evoluir, e mostram como o medo foi e ainda é utilizado como ferramenta de manipulação. Entre nessa discussão aqui no Linhas Cruzadas.
Sabemos que crianças na Antiguidade brincavam e, muitas vezes, com objetos. Mas quais objetos elas usavam e de que forma?
O mito do dilúvio universal está presente em culturas antigas distintas. De modo geral, conta a história de um indivíduo que é avisado por alguma divindade sobre a vinda de um desastre natural que ocasionará uma enorme inundação. Advertido de que a vida terrestre será dizimada, o herói se esforça para buscar a salvação dos seres humanos e dos outros animais,então a solução é construir uma grande embarcação para servir de abrigo durante a catástrofe. Atualmente, o mito do dilúvio ainda suscita muita curiosidade. Por um lado, através dele é possível pensar sobre características comuns entre culturas e crenças distintas. Por outro lado, os cientistas empregam o uso das novas tecnologias para investigar sobre a possibilidade do mito ser um fato. Fato ou mito, o dilúvio universal já estava presente nas narrativas de civilizações antes da era cristã. Desse modo, é possível fazer um percurso da história do dilúvio universal da Antiguidade mais remota até o presente, passando pela Era Moderna. No episódio de hoje, nossos investigadores Andrei Fernandes, Rafael Jacaúna, Tupá Guerra e uma surpresa especial para comentar sobre as evidências de mitos do dilúvio em cada localidade, contribuindo para a variação do tema assim como a identidade cultural e a época. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices