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A Revolta dos 18 do Forte ou Revolta do Forte de Copacabana foi um movimento de integrantes do Exército Brasileiro contra o presidente do Brasil, Epitácio Pessoa, e o vencedor da eleição presidencial, Artur Bernardes, em 5 de julho de 1922. Os militares revoltosos, partidários da facção derrotada denominada Reação Republicana, agiam sob a figura do marechal Hermes da Fonseca e tentaram uma insurreição ampla no Rio de Janeiro, mas só conseguiram o controle do Forte de Copacabana e da Escola Militar do Realengo, além de um foco em Niterói e da 1.ª Circunscrição Militar, em Mato Grosso. Eles foram derrotados, mas o evento marcou o início do tenentismo e o fim da Primeira República Brasileira
O Autores e Livros dessa semana traz em destaque o mais recente lançamento do Conselho Editorial do Senado: a terceira edição do livro “Clevelândia: anarquismo, sindicalismo e repressão política no Brasil”, de Alexandre Samis. A obra relata como a Colônia Agrícola de Clevelândia do Norte, localizada no Amapá, tornou-se um complexo aparelho montado pelo Estado, na década de 1920, para confinar pessoas que se opunham às arbitrariedades do governo de Artur Bernardes. Para lá eram enviados trabalhadores, operários imigrantes, tenentes rebeldes e lideranças anarquistas. O programa traz também uma entrevista com Zezé Maku sobre literatura infantil e preservação ambiental. Zezé Maku, nome artístico do professor e escritor José Miranda de Aquino, é uma referência ao ritmo maculelê e à lenda Makunaima. Dedicada à literatura infantil, sua obra transita entre a pesquisa histórica e o cordel, trazendo enredos sobre tradições indígenas e preservação da Amazônia. Suas obras tratam de educação ambiental, além de lendas e mitos da cultura amazônica. E, no Encantos de Versos, uma homenagem aos 100 anos do poeta alagoano Ledo Ivo, que viveu de 1924 a 2012, representante da chamada geração de 45 do modernismo brasileiro. Ledo Ivo foi jornalista, ficcionista, ensaísta e tradutor. Estreou na poesia em 1944, com a publicação da coletânea intitulada “As Imaginações”.
Nesta semana, o Na Trilha da História traz o perfil dos primeiros presidentes brasileiros. O convidado deste episódio é o jornalista Rodrigo Vizeu, autor do livro “Os Presidentes”, lançado pela editora HarperCollins Brasil. Além de resumir a biografia de personalidades como Hermes da Fonseca e Artur Bernardes, o escritor também comenta aspectos muito associados à Primeira República (1889-1930), como a Política do Café com Leite, o coronelismo e o voto de cabresto.
NESTA quarta-feira (09/11), às 19h30, haverá nova edição do programa Aulas Com Filatelia, pela WebRadio Censura Livre, com apresentação de HEITOR FERNANDES e participação de ROBERTO ANICHE, médico e filatelista. Transmissão simultânea pelo Youtube, Facebook e Twitter@wrcensuralivre
O feriado de 1 de maio nasceu como um dia de homenagens à luta dos trabalhadores por condições mais dignas de trabalho./ No Brasil, o feriado surgiu em 1925 por decreto do presidente Artur Bernardes./ Nasceu assim mesmo, como dia do Trabalhador./ No entanto, no governo de Getúlio Vargas houve uma pequena mudança do nome, que acabou por mudar o sentido./ Virou dia do Trabalho, um feriado que passou a ser utilizado pela máquina de propaganda do governo descaracterizando o caráter reivindicatório do dia do trabalhador./ Aliás, para ir cada vez mais esvaziando o sentido da data, Getúlio Vargas aproveitava o primeiro de maio para anunciar medidas benéficas aos trabalhadores./ A criação da CLT e da Justiça do Trabalho foram instituídas em um primeiro de maio./ Assim o dia de protestos foi, paulatinamente sendo substituídos por festas e desfiles./Mas o feriado não ocorre somente no Brasil./ Mundialmente o primeiro de maio é o dia internacional do trabalho./ Nos Estados Unidos, no entanto, a data é celebrada na primeira semana do mês de setembro, apesar de origem mundial do feriado estar intimamente ligada à história do norte-americanos./A data foi escolhida para homenagear trabalhadores reprimidos por uma manifestação em Chicago, Estados Unidos./ Uma das demandas era a redução de 13 para 8 horas de trabalho por dia./ Houve confronto entre os trabalhadores e policiais e centenas de operários foram mortos ou ficaram feridos./
Nesse episódio falamos sobre o décimo segundo presidente do Brasil, Artur Bernardes, foi um advogado e político brasileiro, presidente de Minas Gerais de 1918 a 1922 e presidente do Brasil entre 15 de novembro de 1922 e 15 de novembro de 1926. Seus seguidores foram chamados de "bernardistas".CURSO DE HISTÓRIA DO BRASIL: https://www.udemy.com/course/historia-do-brasilPARA DOAÇÕESPIX: matheussouzasantosl9@gmail.comMATÉRIAL USADO NESSE EPISÓDIO https://www.infoescola.com/historia-do-brasil/governo-de-artur-bernardes/Para entrar em contato conosco para qualquer sugestão de tema, correção histórica, etc., é só nos enviar um e-mail: lotusproducoes.sd@gmail.com ou entrar em contato conosco pelo direct do nosso instagram @historiaemversoes
No Brasil, o Dia do Trabalhador é comemorado desde 1895, e passou a ser considerado feriado nacional em setembro de 1925, devido a um decreto do presidente Artur Bernardes. Esta data representa o momento que os empregados e as empresas têm para refletir sobre as legislações trabalhistas, normas e demais regras de trabalho. Nesta data também é homenageada a luta dos trabalhadores que reivindicaram por melhores condições trabalhistas. A equipe da biblioteca promoverá um bate-papo sobre algumas profissões, e indicará alguns livros presentes no acervo e na plataforma digital Árvore de Livros que ajudam os leitores a refletirem sobre o caminho profissional que desejam trilhar. Para acessar a Árvore de Livros clique: http://arvorelivros.catavento.softwaregeo.com.br/ProcessoSeletivo/SelecaoInteresseArvoreLivros e aguarde instruções da equipe da biblioteca de Vila Curuçá.
PINTO MARTINS, O HOMEM DOS CÉUS Por Tonino Nocera Dois aeroportos no Brasil levam o nome de nosso irmão Euclides Pinto Martins, um aviador teimoso e empreendedor com uma vida aventureira cheia de voltas e reviravoltas Ele nasceu na casa que hoje abriga a Biblioteca Municipal de Camocim. Ainda jovem e em fins de 1922 foi escolhido como parte da tripulação do avião Curtis H-16 fretado pelo jornal "The New York World", que patrocinava a tentativa de uma viagem aérea pioneira entre as Américas do Norte e do Sul. A viagem começou em Nova Iorque, em novembro de 1922, e terminou no Rio de Janeiro, em fevereiro de 1923, após terem sido cobertos os 5678 quilômetros do percurso com cem horas de voo a cada instante interrompidos pelos mais variados problemas, e primeiro pouso em águas brasileiras ocorreu no dia 17 de novembro de 1922, quando Martins e seus colegas americanos aterrissaram na foz do rio Cunani. O episódio foi posteriormente narrado pelo próprio Pinto Martins a um repórter do Jornal "O Estado do Pará": Quando levantamos vôo de Caiena encontramos forte temporal pela proa. Rompemos o mau tempo com dificuldade, mas tivemos de procurar abrigo. Tomei a direção do aparelho (ele era co-piloto) e depois de reconhecer o rio Cunani aí descemos às 3:30 horas. O tempo, lá fora, era impetuoso e ameaçador. Não nos foi possível prosseguir e passamos a noite matando mosquitos e com bastante fome, pois não contávamos interromper a rota… Essa e outras aventuras tornaram a viagem Nova Iorque - Rio de Janeiro uma terrível aventura de obstáculos, só superados pela coragem dos tripulantes. Martins foi recebido pelo presidente Artur Bernardes e recebeu um prêmio de 200 contos de réis. Viajou à Europa, voltou ao Rio e iniciou negociações para explorar petróleo. Foi quando ocorreu sua morte brutal, no dia 12 de abril de 1924. Até hoje o episódio não está bem explicado, mas Monteiro Lobato, em seu livro "Escândalo do Petróleo e do Ferro", sustenta que Martins foi vítima dos poderosos lobbies interessados em atrasar o desenvolvimento brasileiro. A verdade talvez nunca venha a ser conhecida. Depois de discutir com seu companheiro de viagem Walter Hinton ele sacou de uma arma e suicidou-se à vista da amante. Em 1952, atendendo as aspirações dos seus conterrâneos, o Presidente Café Filho sancionou Lei no Congresso oficializando o nome de Pinto Martins para o aeroporto da capital cearense. Justiça, mas ainda pequena, para o homem dinâmico que, na década de 1920, soube antever a importância econômica da ligação aérea regular entre os Estados Unidos e o Brasil. E que teve coragem de investir na exploração de petróleo, no Brasil, quando isso era por todos apontado como uma loucura. Sobre a relação de Pinto Martins com a exploração do petróleo, há algumas informações adicionais no livro de Monteiro Lobato "O Escândalo do Ferro e do Petróleo", que o coloca como um dos mártires dos estudos de prospecção de petróleo no Brasil. A viagem Nova Iorque - Rio de Janeiro também era considerada loucura, mas ele a concluiu. Euclides Pinto Martins, que (como seu pai) era maçom, foi iniciado na loja 21 de Março de Natal, Rio Grande do Norte. Posteriormente mudou-se para a loja Segredo e Amor em Recife A população de Camocim, sua terra natal, considera-o um herói por seu ato de coragem e pioneirismo. --- Send in a voice message: https://anchor.fm/malhete-podcast/message
Série de dois minutos fala sobre o Presidente Artur Bernardes
No episódio desta semana vamos mergulhar na história do Inferno Verde, o presídio (ou campo de trabalho?) em Clevelândia do Norte, no Amapá, que durante os anos 1920 serviu de depósito de opositores políticos do então presidente Artur Bernardes.
Após o fatídico governo do mineiro Artur Bernardes, o poder volta a São Paulo com Washington Luís. Aristocrático, sofisticado e cheio de si, o presidente decide, mesmo em meio aos efeitos da crise econômica de 1929, contestar a política do café com leite e apoiar um paulista para sua sucessão. Isso não iria dar certo para a República Velha. O cientista político Christian Lynch é o convidado do episódio.
O presidente Artur Bernardes (1922-1926) poderia ter negociado com os grupos que contestavam os velhos sistemas da República, mas ele preferiu falar grosso e governar de forma intransigente e sob estado de sítio. O jornalista e escritor Pedro Doria comenta o penúltimo governo da Primeira República.
O Marechal Eduardo Gomes foi uma figura política muito ativa na história do Brasil e foi sem dúvida um homem que lutou por aquilo que acreditava e por aquilo que achava positivo para sua pátria. Este podcast conta a história da marcha dos 18 do Forte de Copacabana que teve a participação de Eduardo Gomes e que foi a primeira revolta do movimento tenentista brasileiro. -PODCAST DIÁRIO DO MENESTREL- ERRATA: 1) Em 1922, Eduardo Gomes era 1º tenente do Corpo de Aviação do Exército (a FAB só foi criada em 1940); não houve, entre os rebeldes, nenhum "tenente Euclides da Cunha"; Artur Bernardes era mineiro, e não paulista. (O nome Euclides da Cunha foi confundido com Euclides Hermes da Fonseca.) – Ouvinte “Linha de Frente” que comentou no blogspot. – Durante a leitura, a pesquisa e a elaboração do texto roteiro, alguns erros podem ser cometidos. Quem os indicar terá o seu devido crédito no final da descrição do episódio. Quando possível (e se possível) eles serão retificados em áudio.