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amap

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Boletim.leg
Boletim.leg - Edição das 14h

Boletim.leg

Play Episode Listen Later May 27, 2025 5:01


Ministra diz que criação de Unidade de Conservação no Amapá não impede o desenvolvimento do estado. Comissão libera empréstimos para Pernambuco.

Entrevistas Jornal Eldorado
Brasil tem queda geral de homicídios, mas aumento entre mulheres e crianças; ouça análise

Entrevistas Jornal Eldorado

Play Episode Listen Later May 14, 2025 7:25


O Brasil registrou uma queda de 2,3% na taxa de homicídios para cada 100 mil habitantes em 2023, segundo a nova edição do Atlas da Violência, lançada ontem pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) em parceria com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Após três reduções seguidas, o índice ficou em 21,2, o menor nível verificado desde o início da compilação, em 2013. Em nove Estados, porém, houve crescimento da taxa de homicídios, com destaque negativo para o Amapá (57,4). Apesar da queda geral, as mortes de mulheres, bebês e crianças de até 4 anos estão em alta. Em entrevista à Rádio Eldorado, a pesquisadora Isabella Matosinhos, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, também apontou uma preocupação com os chamados “homicídios ocultos”, que não são registrados adequadamente pelo sistema de saúde.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Notícias Agrícolas - Podcasts
Roraima e Amapá ainda recebem chuvas significativas, mas boa parte do país deve seguir sem precipitações significativas

Notícias Agrícolas - Podcasts

Play Episode Listen Later May 13, 2025 31:08


Litoral da Bahia também deve receber precipitações ao longo da semana

Talking Barents Говорит Баренц
Время задуматься: экосистема Арктики рушится на глазах

Talking Barents Говорит Баренц

Play Episode Listen Later May 13, 2025 4:00


«Если мы хотим обеспечить людям безопасное будущее, в нестабильные времена климатическая политика также должна стать приоритетом», — заявил Андреас Бьелланд Эриксен, министр климата и окружающей среды Норвегии, комментируя свежий отчёт AMAP. В документе сделан вывод о том, что потепление в Арктике происходит быстрее, чем считалось ранее.ЧитатьТелеграм-канал

Reportagem
Como Brasil, Guiana Francesa quer explorar petróleo na Amazônia

Reportagem

Play Episode Listen Later May 12, 2025 7:32


O movimento pela retomada da exploração petrolífera na costa da Guiana Francesa é liderado por políticos locais, como o deputado Jean-Victor Castor. No Brasil, a autorização para a exploração de petróleo na Foz do Amazonas ainda não saiu. Ibama continua avaliando os estudos de impacto ambiental na região apresentados pela Petrobras. Mas segundo o pesquisador Gustavo Moura, o Instituto de Geociências da Universidade Federal do Pará, os dados estão incompletos.  Como o Brasil, a Guiana Francesa quer explorar petróleo na Amazônia. Os políticos locais reivindicam a retomada de prospecção petrolífera ao largo da costa do território francês, vizinho do Amapá. A exploração foi suspensa em 2019 pela multinacional francesa Total após o fracasso de suas buscas. Desde então, entrou em vigor na França a Lei Hulot de proteção do meio ambiente que proíbe a extração de petróleo em todo o território nacional  Os defensores da retomada da exploração acreditam que há petróleo no local em abundância, como nos vizinhos Suriname, Guiana e na Foz do Amazonas no Brasil. Eles denunciam uma hipocrisia de Paris e pedem a revogação da Lei Hulot. A reportagem da RFI conversou em Caiena com o deputado Jean-Victor Castor, do grupo Esquerda Democrata e Republicana, representante da Guiana Francesa na Assembleia Nacional. “Temos que sair dessa hipocrisia. A Guiana Francesa tem muitos recursos, seja de mineração, petróleo ou gás. Eu Jean-Victor Castor, deputado pela Guiana Francesa, junto com o meu colega Davy Rimane e outros parlamentares de guianenses, somos a favor não que esse assunto seja de novo debatido, somos a favor da revogação da Lei Hulot”, defende.   Até agora, um único ministro, Manuel Valls da pasta dos Territórios Ultramarinos, se mostrou favorável a reabrir o debate sobre a retomada da exploração de petróleo na região.Recursos para desenvolver a Guiana FrancesaO deputado de esquerda lembra que mais 90% da Guiana Francesa é coberta pela Floresta Amazônica e que sua pegada de carbono é baixa, ao contrário da França. Os recursos do petróleo são necessários para desenvolvimento do território de 300 mil habitantes, 60% deles em situação de pobreza.  Segundo ele, “a Guiana Francesa contribui fortemente para a proteção do meio ambiente e para a redução das mudanças climáticas do planeta. Não podemos penalizar a Guiana Francesa a ponto de não serem asseguradas as necessidades mais básicas de acesso à água, acesso à eletricidade, educação”.    Ele acusa a França de manter o território em uma situação de subdesenvolvimento. “Há várias décadas, tudo o que foi planejado pelas autoridades públicas fracassou simplesmente porque a França não quer investir na Guiana Francesa”, afirma. E para garantir que os recursos do petróleo sejam efetivamente investidos na Guiana Francesa, Jean-Victor Castor, que é independentista e integrante do Movimento pela Descolonização e Emancipação Social, reivindica também mais autonomia para o território francês da América do Sul.  “A Guiana Francesa deve conquistar a plena soberania, mesmo que por etapas, com uma fase transitória. Mas o que é fundamental entender é que não podemos, por um lado, pedir para ter acesso aos nossos recursos, principalmente petróleo e gás, e não ter competência para poder decidir quem terá as autorizações de exploração”, demanda. Eles querem evitar sair de uma "situação colonial para uma situação neocolonial".Impacto ambiental Do outro lado da fronteira, no Brasil, a polêmica sobre a defesa do governo do presidente Lula de explorar petróleo na Foz do Amazonas continua. O Ibama avalia os estudos de impacto ambiental na região apresentados pela Petrobras. Mas segundo o pesquisador Gustavo Moura, o Instituto de Geociências da Universidade Federal do Pará e coordenador do projeto Maretórios Amazônicos, os dados estão incompletos.“São esses estudos de impacto ambiental que vão dizer como é que se deve agir, inclusive em caso de acidente. A gente encontrou diversos problemas, principalmente ligados à questão da área de influência, que tem sido delimitada no estudo, quanto também nos impactos que podem causar em povos e comunidades tradicionais na região, sobretudo as comunidades de pesca”.  Segundo o oceanógrafo, várias cidades que iriam receber resíduos ficaram de fora e o estudo estabeleceu áreas de pesca tradicional descontínuas. “Não existe território de pesca descontínuo porque eles não chegam de uma área à outra voando. Eles chegam navegando, e essas áreas, que são áreas de navegação, muitas vezes são parte do território de pesca também”, indica.  Consequentemente, fica difícil, em caso de derramamento, “dimensionar como isso vai afetar a cadeia produtiva, os produtos da sociobiodiversidade aqui na Amazônia”, completa, afirmando que “as consultas livres e prévias, informando as comunidades tradicionais” dos riscos e impactos não foram feitas. Gustavo Moura ressalta ainda que “o bloco fica muito próximo aos grandes sistemas recifais da Amazônia”. Por isso, ele “acha difícil que estudos consistentes mostrem que a exploração de petróleo nessa região não vá gerar um impacto inaceitável para a região”. Transição energética O discurso desenvolvimentista usado na Guiana Francesa também é usado no Brasil para justificar a exploração do petróleo na Amazônia. O governo brasileiro afirma que os recursos do setor são necessários para financiar a transição energética. Para ele, o Brasil envia um sinal negativo ao mundo, principalmente neste ano em que Belém recebe a COP 30. “Um sinal extremamente negativo. Todo mundo olha a região amazônica como um espelho do futuro da humanidade e, obviamente, a exploração de recursos fósseis não está dentro desse hall de coisas que a gente pensa enquanto alternativa de futuro. O que não nos responderam ainda é quanto de petróleo precisa ser vendido, a qual preço e durante quanto tempo para fazer o processo de transição energética?”, questiona O pesquisador considera que o Ibama está fazendo bem o papel dele. No entanto, Gustavo Moura está pessimista e estima que a autorização para a exploração de petróleo na Foz do Amazonas, com impactos inaceitáveis para a região, vai acabar saindo. “Eu acho que eles têm uma pressão muito forte para liberar. Tendo a acreditar que vai ser liberado e da pior forma possível, sem resolver muitos desses problemas que eu coloquei anteriormente”, conclui.

Notícias Agrícolas - Podcasts
Por motivos diferentes, Amapá e Rio Grande do Sul devem receber grandes acumulados de chuvas

Notícias Agrícolas - Podcasts

Play Episode Listen Later May 8, 2025 32:04


No litoral nordestino, as precipitações passam a diminuir

Podcasts epbr
Lula define texto da MP da tarifa social de energia | comece seu dia

Podcasts epbr

Play Episode Listen Later May 7, 2025 3:13


NESTA EDIÇÃO. Medida provisória vai preservar escopo da reforma do setor elétrico proposta pelo MME. Expansão da geração solar centralizada vai desacelerar por causa do curtailment, diz Greener. Amapá terá plano de governança para gerir recursos da exploração de petróleo na Margem Equatorial, anuncia governador. Frentes do agro apresentam projeto em resposta à mudança na fiscalização de combustíveis. Relatório de agência da ONU alerta para escassez de cobre para a transição energética.

BBCast Agro
06/05/2025 - Cenário climático

BBCast Agro

Play Episode Listen Later May 6, 2025 3:27


Olá, o mês de abril foi marcado por irregularidades de chuvas e temperaturas em diversas regiões do Brasil, então, o que podemos esperar para este mês? Hoje é 06 de maio, sou Sttefanne Camp, Assessora de Agronegócios do Banco do Brasil, em Campinas - SP, e falaremos sobre o cenário climático.   Ao atualizar os monitoramentos sobre o Oceano Pacífico, em seu último relatório, a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA), juntamente com as informações de modelos estatísticos, emitiu aviso do final de La Niña, e condições de neutralidade até meados de setembro.  No Brasil, o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), indica que em áreas do Amazonas, Amapá, sul de Roraima, partes do Maranhão, Piauí e algumas áreas do nordeste, estarão com chuvas acima da média climatológica, assim como o sul de São Paulo e Rio Grande do Sul. Demais regiões, tendência de estar abaixo ou manter a média histórica. Quanto às temperaturas, a previsão indica que estarão acima da média em grande parte do país. Em áreas das regiões sudeste e sul são previstas temperaturas mais amenas. Além disso, em localidades mais elevadas dessas regiões, a entrada de massas de ar frio poderá provocar queda da temperatura. Em relação à umidade do solo, na região que se estende pelos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia (MATOPIBA), há uma tendência de redução das chuvas a partir maio, que pode causar restrição hídrica em parte das lavouras de segunda safra que possam estar em fase de floração. Na Região Centro-Oeste, e parte do Sudeste, o volume de chuva normalmente diminui, ainda assim, esses volumes tendem a ser suficientes para o manejo agrícola e o desenvolvimento das culturas de segunda safra, além da cana-de-açúcar e do café. Por outro lado, em grande parte da Região Sul, a previsão de chuvas irá contribuir para elevação dos níveis de umidade no solo, favorecendo o desenvolvimento das lavouras segunda safra. No entanto, na porção oeste do Paraná a previsão de chuvas abaixo da média pode comprometer o armazenamento de água no solo, prejudicando o desenvolvimento de lavouras de segunda safra. Assim, atentando o período, e aos eventos climáticos pertinentes para a época, o planejamento da safra, associado ao monitoramento do clima, são ferramentas importantes para a tomada de decisões. Conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima!  

Boletim.leg
Boletim.leg - Edição das 22h

Boletim.leg

Play Episode Listen Later May 1, 2025 5:02


Senadores do Amapá defendem em Plenário a exploração do petróleo na margem equatorial. Reforma do setor elétrico pode ampliar desconto da tarifa social. 

Notícias Agrícolas - Podcasts
Mato Grosso do Sul em alerta para precipitações volumosas; atenção também para Pará, Amapá e Maranhão

Notícias Agrícolas - Podcasts

Play Episode Listen Later Apr 25, 2025 41:31


No sudeste, o destaque fica para áreas de São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo

Notícias Agrícolas - Podcasts
Chuvas intensas para os próximos dias no Pará, Amapá e Maranhão

Notícias Agrícolas - Podcasts

Play Episode Listen Later Apr 22, 2025 49:02


Corredor de umidade paga também Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraná

Café & Corrida
Essa vai ser a prova de 10k MAIS RÁPIDA do Brasil?

Café & Corrida

Play Episode Listen Later Apr 17, 2025 15:30


Iguana lançou prova pra tentar ser a mais rápida do Brasil (O negógio é pra valer), Kiprun lança mais um tênis, agora voltado pra elite, o que aconteceu nessa prova no Amapá e acharam o cara que atropelou e matou um corredor no Rio de Janeiro.

BBCast Agro
08/04/2025 - Cenário climático

BBCast Agro

Play Episode Listen Later Apr 9, 2025 4:26


Olá, hoje é terça-feira, 08 de abril de 2025. Meu nome é Rodrigo Rodrigues, Assessor de Agronegócios do Banco do Brasil, em Campinas - SP, e falaremos sobre o cenário climático.  Estamos na Estação do Outono desde o dia 20 de março, que se estenderá até o dia 20 de junho. Para este período, publicação em parceria do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), cita chuvas acima da média, mais ao norte do país e sul do Rio Grande do Sul, já na Região mais central do Brasil, chuvas abaixo da média. Comenta também, temperaturas com previsão de valores acima da média, mas não se descartam as primeiras entradas de massas de ar frio para as Regiões Sudeste e Sul do país. Mantendo atenção aos monitoramentos da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA), sobre o Oceano Pacífico, de acordo com os modelos estatísticos apresentados, manteve La Niña fraco com uma transição de neutralidade até meados de agosto. Em relação ao mês de abril, o INMET indica que grande parte da Região Norte e Nordeste, estarão com chuvas próximo e acima da média climatológica. Áreas do leste do Acre, divisa do Amazonas com Roraima, Amapá, sul do Tocantins, podem receber chuvas abaixo da média, assim como grande parte do Centro-oeste e Sudeste. Entretando, em áreas do leste da Região Sudeste, a previsão indica chuvas acima da média. Na região Sul, a previsão é de chuvas abaixo da média climatológica no extremo-sul do Rio Grande do Sul e parte central de Santa Catarina. Demais áreas, são previstos acumulados de chuva próximos e acima da média. Quanto às temperaturas, a previsão indica que estarão acima da média em grande parte das Regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul, além do Interior do Nordeste. Região Norte e parte norte da Região Nordeste, são previstas temperaturas mais amenas. Em relação à umidade do solo observada, atenção para centro-norte e centro-sul da Bahia, a redução das chuvas pode intensificar os baixos níveis de umidade no solo, comprometendo plantio da segunda safra, entretanto, pode favorecer o processo da colheita da soja. Em áreas das regiões Centro-Oeste e Sudeste onde são previstas chuvas espacialmente mal distribuídas, principalmente com chuvas mais concentradas no leste da Região Sudeste, onde as condições serão favoráveis para o manejo e o desenvolvimento dos cultivos de segunda safra, da cana-de-açúcar e do café. A previsão de redução das chuvas neste mês de abril, beneficiará a fase final da colheita da soja, mas pode dificultar a evolução do plantio das culturas de segunda safra. Em áreas do oeste da região Sul, a previsão de chuvas dentro da média histórica pode ajudar na recuperação da umidade do solo, favorecendo o desenvolvimento das lavouras de primeira e segunda safras. Assim, atentando aos eventos climáticos pertinentes para época, o planejamento da safra associado ao monitoramento do clima são ferramentas importantes para a tomada de decisões. Conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima!

Portal Agrolink o maior produtor de conteúdo Agro
Safra de cebola será a melhor em 10 anos no Paraná

Portal Agrolink o maior produtor de conteúdo Agro

Play Episode Listen Later Mar 24, 2025 15:59


Setor agrícola respondeu por 43% das exportações mineiras no primeiro bimestre de 2025. Paranaenses projetam a melhor safra de cebolas dos últimos 10 anos. Seis municípios do Amapá enfrentam problemas com vassoura-de-bruxa nas lavouras de mandioca. Conab antecipa para abril compra de arroz direto dos produtores, prometendo pagar até 20% acima do preço mínimo. Tempo: semana começa com chuvas em diversas regiões do país.

Amazônia Latitude | Humanidades Ambientais
Amazônia em 5 Minutos: quilombolas na COP30, lobby do petróleo e jornalistas latinos contra Trump

Amazônia Latitude | Humanidades Ambientais

Play Episode Listen Later Mar 22, 2025 5:21


Neste sábado, o Amazônia em 5 Minutos traz um resumo das principais notícias sobre a Floresta Amazônica que aconteceram entre 15 e 22 de março. Os destaques desta semana são: ✊ Quilombolas na COP30 – Após denunciarem a falta de participação nos debates, representantes da CONAQ se reúnem com a Casa Civil para discutir credenciais e apoio financeiro;

Meio Ambiente
Fluxos de marés na Amazônia dariam dimensão “gigantesca" a acidente com petróleo, diz renomado cientista

Meio Ambiente

Play Episode Listen Later Mar 13, 2025 41:29


Faz mais de 30 anos que o antropólogo Eduardo Bronzidio pesquisa as interações entre os humanos e o ambiente na Amazônia. Seus estudos junto a comunidades indígenas e ribeirinhas, mas também urbanas, nas cidades amazônicas, acabam de ser reconhecidos pelo mais importante prêmio internacional para as ciências ambientais, o Tyler Prize. Lúcia Müzell, da RFI em ParisPela primeira vez desde a sua criação, em 1973, o "Nobel ambiental” é atribuído a cientistas latino-americanos – Bronzidio dividiu a premiação com a ecóloga argentina Sandra Días. "A gente tenta trazer a realidade que é vivida no chão por essas populações. Não só suas contribuições, mostrando o valor dos seus conhecimentos, o valor das suas atividades e tecnologias para a economia regional e a conservação da região. Mas também trazer os problemas que enfrentam, suas carências, as pressões que sofrem”, salienta o brasileiro.E é com preocupação que o cientista, professor da Unicamp e da Universidade de Indiana, nos Estados Unidos, vê o andamento do projeto do governo federal de abrir uma nova frente de exploração de petróleo na Bacia da Foz do Amazonas. Em entrevista à RFI, Bronzidio constata que, assim como em Brasília, o plano desperta paixões contraditórias na região. "A reação das pessoas é aquela que a gente encontra em muitas situações parecidas, onde se cria uma polarização entre, por exemplo, meio ambiente e emprego. Acaba criando divisões e simplificações do problema. É uma tática muito antiga de avançar esse tipo de agenda, na qual se colocam dicotomias que na verdade são simplificações de um problema maior, pela carência da região e a insolvência, na verdade, dos municípios”, afirma. Como antropólogo, entretanto, é a configuração natural da Amazônia que mais o preocupa, frente à possibilidade de um acidente que leve a derramamento de óleo no Delta do Amazonas. Ele explica que a pluma do rio alcança a costa do Pará, Maranhão e Amapá e sobe para as Guianas, com um forte sistema de marés que invade, diariamente, territórios adentro. “A vida nessa região é regrada por maré. É um esquema de pulsação ali onde eu fico imaginando que a escala de um desastre de derramamento de óleo de explosão da exploração, como aconteceu no Golfo do México”, afirma. “Ela pode ter uma distribuição numa escala gigantesca por causa desse fluxo de maré. Então, eu tenho a preocupação em particular pelo tipo de risco, que é muito diferente dos tipos de risco que se tem em outras plataformas costeiras isoladas”, indica.Eduardo Bronzidio foi copresidente do relatório de Avaliação Global sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos do IPBES, da ONU. O documento foi um dos que embasou o acordo de Kunming-Montreal de preservação da Biodiversidade, com metas para 2030.Leia abaixo os principais trechos da entrevista. A sua vitória a este prêmio ilustra uma mudança de paradigma: dois pesquisadores latino americanos vencem pela primeira vez o Tyler Prize. Você fez carreira compreendendo e interpretando os conhecimentos dos povos tradicionais da Amazônia. Indiretamente, ribeirinhos e os indígenas são também vencedores? Os conhecimentos deles são de fato mais reconhecidos pela ciência mundial?Eu espero que todos se sintam reconhecidos, porque o que a gente tenta fazer, ao longo de 30 e poucos anos, é trazer a realidade vivida no chão por essas populações. Não só suas contribuições para uma região como a Amazônia, e também a nível global, mas os problemas que enfrentam, suas carências, as pressões que sofrem. Então, eu espero que isso se reflita também e que muitos se sintam agraciados com parte desse prêmio, porque muito do que aprendi vem deles. Uma das suas áreas de estudo é como os povos tradicionais cuidam, produzem, vivem na Amazônia sem destruí-la. O desenvolvimento de uma bioeconomia amazônica é central, inclusive para ajudar a preservar esse imenso território, e será levada pelo Brasil na COP30 em Belém. É possível e é desejável dar escala às produções locais?Eu acho que, por um lado, já existe uma escala dessa sociobioeconomia, porém ela é estatisticamente invisível. Nós temos um problema de contabilidade, de realmente compreender quem faz a economia da região, quem produz alimentos, dá emprego, maneja e protege as florestas. Quem está produzindo uma infinidade, trazendo uma infinidade da biodiversidade regional para populações da região, nacional e internacionalmente. A gente precisa reconhecer essas escalas, dar apoio para que elas se mantenham. A maneira que eu vejo isso é como que a gente pode ajudar a consolidar e avançar o que já é feito, nos lugares onde acontecem, e fazer com que eles tenham também uma sustentabilidade econômica. Hoje, um dos maiores problemas das economias, mesmo as mais bem sucedidas – seja no açaí e de outros frutos como cacau, seja no manejo pesqueiro ou manejo sustentável de florestas – é que elas geram produtos que têm imenso valor, porém, elas têm a menor fatia do rendimento econômico. Conseguir abrir caminhos de mercados na região e fora da região, onde o rendimento se torne mais para onde está sendo produzido, para as comunidades, para os municípios, é tão importante quanto a escala que ela pode ganhar, do ponto de vista de extensão.O que torna essa economia local invisível? São as camadas que existem entre esses produtores e onde vão parar as produções deles? Eu acho que tem várias questões históricas, sociais, culturais e econômicas que constroem essa invisibilidade. Uma é no reconhecimento dessas populações ribeirinhas, quilombolas, indígenas e produtores de pequena escala como agentes ativos da economia regional.Muitas vezes, a gente fala e pensa como se fossem anacrônicos, como se fossem tecnologias que estão aí ainda resistindo, mas que deveriam ter ficado para trás. A gente tem uma visão de inclusão e de transformação social que, na verdade, exclui essas populações dessa trajetória do desenvolvimento, que é tão arraigada na maneira que a gente pensa na economia e no desenvolvimento nacional. Elas são populações ativas, estão contribuindo, produzindo alimentos e todo tipo de recurso para exportação, mas não necessariamente são vistas como esses atores ativos que são.O outro aspecto é a invisibilidade estatística. Nós não temos nem bons dados, nem categorias apropriadas para realmente saber entender a escala dessas economias. Eu digo escala em termos de manejo, do produto que geram e em termos dos empregos. Essa deficiência acaba invisibilizando muito dessa economia que está acontecendo na floresta. A gente não sabe realmente o peso dela e isso acaba tendo outras implicações. Ao visibilizar, não se pensa em políticas públicas que realmente possam alavancar essa economia já existente. Também se tem carência de extensão rural, carência logística, dependência de intermediários. Você tem uma série de problemas que tira a riqueza que elas produzem das áreas, das pessoas e das localidades onde são produzidas.Essas economias geram economias bilionárias, porém, elas passam em uma outra parte da invisibilidade. Elas passam por cadeias informais fragmentadas, entre mãos de produtores, intermediários, corporações, uma série de condições subjacentes a essa não-visibilidade. Sobre esse aspecto que você mencionou da carência logística, muitas organizações ambientalistas buscam combater projetos nesse sentido, porque alegam que redes criminosas que atuam por ali também vão acabar se beneficiando – talvez até mais do que as comunidades locais. Você concorda? Logística é um tema difícil, porque já motiva visões e emoções na cabeça das pessoas que estão geralmente ligados a obras grandes, de impacto, ou a grandes setores. Essa é uma maneira de logística, mas a gente não precisa de logística só dessa maneira. Se a gente pega os últimos 30 anos, você vê um avanço muito grande numa série de passos: o reconhecimento territorial de populações indígenas, áreas de uso sustentável de reservas extrativistas, reforma agrária. Você tem um grande avanço no sentido de consolidar áreas com direitos onde se manejam, se constroem essas economias.Se teve, num primeiro momento, muito investimento nos sistemas produtivos, como um modelo de desenvolvimento. Isso avançou bastante. Porém, com o tempo, foi se vendo que esses avanços acabam sendo limitados por questão de gestão e de acesso a mercado. A gente conseguiu muitos avanços na área de produção, de manejo sustentável, de restauração. Conseguiu bastante avanço na parte de organização social, de formação de associações de cooperativas, e progressivamente avanços na área de acesso ao mercado.Hoje, o que a gente tem notado trabalhando em várias partes da região, com comunidades que estão baseadas na produção de frutos ou produtos essenciais à floresta, como óleos, madeira, produtos da pesca, é que a conta não fecha. Você tem um produto valiosíssimo, que tem um mercado que paga muito e é um produto inclusivo, onde populações locais, mulheres, homens, associações, cooperativas estão produzindo, mas você tem entre esses dois uma deficiência muito grande.Todos esses esforços de sustentar esses territórios, que têm sido tão importantes na região para bloquear o desmatamento, manter a saúde dos rios e da floresta, acabam, sim, sendo desafiados nesse momento. O custo de produção acaba sendo alto pelas questões de contexto local. O custo de comercialização acaba sendo altíssimo e, dependendo de intermediário, também por essas carências.E aí você também tem uma falta de outras logísticas que permitem alcançar mercados intermediários, por exemplo, de armazenamento, câmara fria. Então, eu acho que é realmente uma área onde precisa se colocar esforço.Nós documentamos centenas de milhares de iniciativas locais nos últimos anos, e isso só foi a ponta do iceberg. Tem milhares de iniciativas na região que estão ali, avançando, mas precisam de um apoio mais consolidado na parte de acesso ao mercado, na parte de crédito, na parte de extensão rural também.Na Europa, mas não só, existe a ideia de que a Amazônia deveria ser um santuário do mundo, pela sua floresta abundante, sua riqueza biodiversa. Mas a gente sabe que isso não vai acontecer – pelo contrário, sem um plano de desenvolvimento, atividades ilegais e predadoras da floresta proliferam. A visão da região como um santuário não é só europeia. No Brasil também é parte das ideias. Eu acho que a gente tem um legado histórico de imaginários da Amazônia e eles continuam sendo muito mais fortes do que a realidade da Amazônia. Você tem vários imaginários que vêm desde o Eldorado ao imaginário do pulmão do mundo. O imaginário da cesta de commodities que vai alavancar o desenvolvimento nacional, o do agro tecnológico, de uma grande monocultura regional exportando commodities para o mundo.A região tem vários imaginários que são ainda predominantes, de como a gente vê a região e a sua população. Eles escondem uma realidade e, ao escondê-la, fica muito difícil você pensar em caminhos de desenvolvimento, porque é uma ideia de desenvolvimento regional que é feita distante da realidade. É uma ideia que não vai nem refletir os ensejos da população local, nem lidar com os problemas de lá.Leia tambémFloresta desmatada para abrir avenida: obras em Belém para a COP30 falham na sustentabilidadeO problema, por exemplo, do imaginário do santuário, da floresta intocável, é que nem leva em consideração os milênios de manejo e domesticação daquela floresta por populações, que hoje transferem essa floresta rica para a gente. Rica em muitas espécies domesticadas que geram riqueza no mundo inteiro, mas esse imaginário desconsidera a cultura da floresta amazônica, e também desconsidera a escala de degradação que se atingiu na Amazônia e que, dependendo de onde você olha, você vai achar até 50% da região numa escala degradada.Eu acho que a gente precisa repensar o que é um santuário, no sentido de valorizar a floresta que está lá: manter a saúde do ecossistema de rios saudáveis, florestas saudáveis e populações saudáveis.Que caminhos você vê para um desenvolvimento sustentável da região amazônica, inclusive das áreas urbanas que, em sua maioria, são marcadas por uma pobreza grande, déficits importantes de infraestruturas mínimas para as populações? A primeira questão para a gente ver o futuro da Amazônia é encarar a realidade dela. É encarar que os nossos imaginários não representam essa realidade. Só assim a gente pode pensar num desenvolvimento sustentado que começa a lidar com os problemas da região.A outra é que para pensar o futuro da região, a gente primeiro tem que encarar a coevolução das várias frentes de desenvolvimento que hoje estão criando fricções umas com as outras, e a realidade urbana que se evoluiu nesses últimos 30 anos. Não dá para pensar em desenvolvimento regional isolando da transformação da paisagem rural, indígena e da paisagem urbana.Desde os anos 1990, você tem um enorme avanço na região, que é reconhecimento de direitos territoriais, de populações indígenas, populações rurais tradicionais e rurais em geral, em áreas indígenas, reservas extrativistas, áreas de uso sustentável e algumas áreas protegidas. Só no Brasil são mais ou menos 45% da região que estão nessas áreas. Foi um avanço gigante, que serviu para controlar o desmatamento e para garantir o direito das populações da região.Esse modelo, que eu chamo modelo de nível único, de nível territorial, chegou num limite para partes da região, porque essas áreas que são muito bem governadas por dentro, pelas comunidades que estão lá, estão sendo erodidas por fora. Hoje você tem toda a parte sul da bacia, uma situação de formação de ilhas de biodiversidade, de diversidade cultural, onde o sistema bem sucedido de governança interna não pode lidar com os problemas externos.Em todas aquelas ótimas florestas protegidas, aquele limite bem claro onde o desmatamento começa, você tem ilhas protegidas que estão recebendo de fora poluição de pesticida, rios sedimentados, mercúrio, fumaça, fogo que escapa e entra nessas áreas, além do crime organizado e da economia ilegal, que saiu do controle na região nos últimos anos.Então, para pensar o desenvolvimento regional, temos que pensar no desenvolvimento para conectividade, onde a saúde ambiental da região está dependendo muito mais de atores dentro de uma reserva do que uma ponte social, que se cria entre diferentes atores para que se mantenha a conectividade da paisagem e dos rios, e se controle a distribuição dos impactos da região.Teria que pensar um desenvolvimento que encara essa realidade e tenta criar um contrato comum, que hoje nós não temos. Você tem a polarização de populações indígenas tradicionais, do agro e outras populações, e do outro lado, toda a questão urbana.Que tipo de cidades precisamos visar na Amazônia para preservá-la? A região, do ponto de vista urbano, hoje é completamente diferente do que era há 20 ou 30 anos. Não só você tem uma grande expansão de novas áreas urbanas a partir da Constituição de 1988, mas teve uma transformação na maneira de articulação dessas áreas.Nós fizemos uma análise publicada há muitos anos sobre a articulação urbana da região nos anos 2000, na qual a gente mostra que era uma urbanização desarticulada: você tinha centros urbanos regionais que tinham suas áreas satélites e formam uma rede urbana de um centro maior até as vilas rurais. Hoje em dia, já tem uma articulação em boa parte da bacia entre esses grupos de centros urbanos. Criou-se uma conexão por estradas e outros mecanismos, e essa rede continua se expandindo. Ela está articulando toda a ocupação regional e a distribuição dos impactos na região. Então, temos que pensar de uma maneira conjunta entre as áreas mais protegidas, diferentes tipos de áreas com diferentes grupos indígenas.Essas áreas agrárias e as áreas urbanas estão conectadas. O impacto que sai de uma está indo para outra. E dentro de todos esses imaginários que a gente está falando da Amazônia, um que não cabe em lugar nenhum é o urbano. Ele acaba sendo o mais invisível e é onde os maiores problemas, de certa maneira, estão.Você já trabalhou a questão da possibilidade de exploração de petróleo na Foz do Amazonas? Como as comunidades locais e urbanas percebem esse projeto? Com medo ou entusiasmo? É visto como uma ameaça ou uma oportunidade?Eu nunca trabalhei diretamente com a questão de óleo na região. Acompanhei por um tempo que eu tive alunos trabalhando no Equador, inclusive em comunidade indígena. Lá tem uma história muito impactante do óleo. Eu acho que a gente precisa lembrar dessas histórias de outras regiões que foram impactadas pelo mesmo processo que está acontecendo agora, para a gente pensar nas implicações de óleo para Amazônia.A reação das pessoas que eu tenho acesso é aquela que a gente encontra em muitas situações parecidas, onde se cria uma polarização entre, por exemplo, meio ambiente e emprego, ou as necessidades básicas de um município. É uma maneira de levar essas questões que acaba criando divisões e simplificações do problema. Eu acho que isso tem acontecido bastante na região. É uma tática muito antiga de avançar esse tipo de agenda, na qual se colocam dicotomias que na verdade são simplificações de um problema maior, pela carência da região e pela insolvência dos municípios.Tem muitas dúvidas também. As pessoas estão vendo projetos de milagres e desenvolvimento há 50 anos. As pessoas não são tão inocentes de que essas grandes ideias farão um milagre, resolvam problemas que são estruturais na região. Então, é um momento difícil. Eu me sinto bastante preocupado com esse tipo de investimento, porque é uma energia enorme para investir em mais emissões, para investir em exploração de óleo, quando a gente tem a oportunidade de pensar em alternativas e outros caminhos e realmente enfrentar a mudança climática com o corte de emissões. Sobretudo para alguém como você, que conhece tão bem os outros potenciais invisíveis da Amazônia, como você mencionava. Exatamente, toda a economia que tem e que pode ser alavancada para gerar uma grande economia, que não é gerada. Hoje, as riquezas bilionárias das regiões passam por cima dos municípios. Não se consegue captar imposto, não se consegue processar e agregar valor nos lugares onde elas são produzidas.Agora, o que me preocupa são os riscos potenciais associados a vazamento e outros problemas, que a gente vê tão frequentemente em tanto lugares. Nesse tipo de contexto, como é aquela região do Delta do Amazonas e aquela plataforma costeira, é uma região muito particular por causa da pluma do rio e do alcance que ela tem. Ela pega todo o Salgado, da costa paraense para costa maranhense, pega toda a região costeira do Amapá e sobe para as Guianas. Ela é uma pluma de uma influência gigantesca no contexto regional continental.Nessa pluma você também tem um sistema de maré dos mais fortes que existem. A vida nessa região é regrada por maré. É uma vida onde, duas vezes por dia, a maré entra e sobe dois metros, senão três metros. A maré entra na região tanto pelo Canal Norte como pelo Canal Sul, embaixo do Marajó, o Tocantins e outros rios, e adentra até atrás do Marajó.É um esquema de pulsação que eu fico imaginando que a escala de um desastre de derramamento de óleo, de explosão da exploração, como aconteceu no Golfo do México, pode ter uma distribuição gigantesca por causa desse fluxo de maré. Ela vai impactar não só grandes regiões de manguezais na costa do Amapá e na costa do Salgado, que são viveiros da ecologia pesqueira da região, como vai se penetrar ali por todas as cidades, igarapés e rios, onde as pessoas dependem da água para tudo e onde toda a economia funciona em torno da água.Eu tenho a preocupação em particular pelo tipo de risco, que é muito diferente dos tipos de risco que se tem em outras plataformas costeiras isoladas, por exemplo. Eu acho que ali na região você tem esse risco acentuado.Você, como antropólogo, tem acompanhado o aumento dessas pressões humanas sobre a Amazônia e os seus recursos nas últimas décadas. Em paralelo, as pesquisas climáticas sobre o ponto de não retorno da floresta alertam sobre o grande risco que ela já corre. Que futuro você visualiza para a Amazônia? Consegue olhar para frente com otimismo?Eu tento ter pelo menos o que eu chamo de otimismo crítico. Eu tenho um olhar otimista na floresta porque eu trabalho no chão, com comunidades, com associações, com cooperativas e com organizações que estão lá lutando e fazendo a diferença, e conseguindo resultados no dia a dia. Eu nem me sinto numa posição de não ter esperança.Quando pessoas que estão enfrentando situações muito difíceis, muito mais carentes, estão lá buscando soluções e buscando caminhos para a região, eu me sinto privilegiado de poder ver, acompanhar e participar. E isso me dá essa energia, me dá um encorajamento de que, sim, nós temos soluções para Amazônia.As soluções já estão lá. Em muitos casos, a gente precisa abrir a copa da floresta, ver essas soluções e dar força para que elas ganhem mais escala, que saiam daqueles, em muitos casos, nichos isolados, numa paisagem cercada de tudo que é contrário, para ser parte dominante dessas paisagens.Sobre o ponto biofísico de inflexão, é uma realidade que está se aproximando muito rapidamente da região, que vem dessa coevolução de forças ocupando a paisagem e que hoje estão tendo fricções umas com as outras. Acontece que esse processo de ocupação foi não só criando áreas abertas imensas, quebrando a chamada bomba d'água da floresta e do clima da Amazônia. Isso volta ao ponto que eu estava falando, da importância de a gente pensar numa Amazônia pela conectividade. É restaurando áreas, e eu acho que a gente tem que privilegiar a conectividade dos rios e a saúde deles, que conectam esses vários sistemas de uso e governança da terra, buscando restaurar a fragmentação da floresta também.Tem oportunidades de se buscar uma restauração mais produtiva. A improdutividade da maioria dos pastos da região é o dominante na região. Boa parte dos 60% de áreas desmatadas que estão em pasto são extremamente improdutivas. A gente recentemente fez uma análise desses pastos, onde a produtividade por hectare chega a ser uma cabeça por hectare, às vezes menos. As melhores estão em 1,4 ou 1,5 por hectare. São terras extremamente improdutivas que têm valor como terra, e que também podem ser sujeitos a transições que a levem a ser mais produtivas.Também precisa que se regenere áreas, que se cumpra a lei de áreas de preservação permanente. Tem muitos caminhos que podem reconciliar esses esforços, mas eu acho que antes de tudo, a gente precisa garantir os avanços que foram feitos: garantir a integridade das áreas indígenas, das reservas extrativistas, das áreas protegidas, das áreas de usos sustentáveis, que hoje estão extremamente ameaçadas.

Portal Agrolink o maior produtor de conteúdo Agro
Produção de peixes de cultivo no Brasil alcança 968,7 mil toneladas

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Play Episode Listen Later Feb 28, 2025 16:33


Colheita de milho nos EUA deve atingir 395,8 milhões de toneladas, afirma o USDA. “Vassoura de Bruxa” ameaça lavouras de mandioca em seis municípios do Amapá. Piscicultura cresce mais de 9% em 2024, alcançando recorde de produção. Milho: previsão de 1ª safra histórica e 2ª safra também promete resultados expressivos no Paraná. Tempo: primeira semana de março sob influência de uma nova onda de calor no Brasil.

3 em 1
Amapá é principal beneficiado por projeto articulado por Alcolumbre

3 em 1

Play Episode Listen Later Feb 26, 2025 120:43


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Arctic Circle Podcast
Climate Change in the Arctic

Arctic Circle Podcast

Play Episode Listen Later Feb 25, 2025 32:16


In this episode, we reflect on the 20th anniversary of the Arctic Climate Impact Assessment. This landmark report, created through the collaboration of scientists, experts, and Indigenous representatives, remains to this day the most comprehensive, multidisciplinary analysis of climate change in the Arctic, examining its far-reaching impacts on ecosystems, communities, and the planet as a whole.Our panelists include:Ambassador David Balton: Executive Director of the Arctic Executive Steering Committee at the White House's Office of Science & Technology Policy, and former Senior Fellow at the Wilson Center's Polar Institute.Morten Høglund: Chair of the Senior Arctic Officials at the Norwegian Ministry of Foreign Affairs.Herb Nakimayak: Vice President of the Inuit Circumpolar Council Canada, and Executive Council Member of the Inuit Circumpolar Council International.Petteri Taalas: Director General of the Finnish Meteorological Institute.Gunn-Britt Retter: Head of the Arctic and Environmental Unit at the Saami Council.The discussion is introduced by Mike Sfraga, U.S. Ambassador-at-Large for Arctic Affairs and Former Chair of the U.S. Arctic Research Commission, and moderated by Heidi Sevestre, Deputy Secretary at AMAP - the Arctic Monitoring and Assessment Programme.This panel originally took place at the 2024 Arctic Circle Assembly.Arctic Circle is the largest network of international dialogue and cooperation on the future of the Arctic. It is an open democratic platform with participation from governments, organizations, corporations, universities, think tanks, environmental associations, Indigenous communities, concerned citizens, and others interested in the development of the Arctic and its consequences for the future of the globe. It is a nonprofit and nonpartisan organization. Learn more about Arctic Circle at www.ArcticCircle.org or contact us at secretariat@arcticcircle.orgTWITTER:@_Arctic_CircleFACEBOOK:The Arctic CircleINSTAGRAM:arctic_circle_org

Portal Agrolink o maior produtor de conteúdo Agro
Aviação agrícola cresce 42% em em uma década

Portal Agrolink o maior produtor de conteúdo Agro

Play Episode Listen Later Feb 20, 2025 15:56


Inovação e práticas sustentáveis elevam eficiência produtiva e qualidade da colheita gaúcha de arroz. Frota aeroagrícola cresce 7% no Brasil, segunda maior do mundo. Número de equipamentos em operação no país só fica atrás do registrado nos Estados Unidos. “Vassoura de Bruxa” ameaça lavouras de mandioca no Amapá; alerta é do Mapa. Portos brasileiros registram movimentação recorde em 2024: 1,3 bilhão de toneladas. Tempo: calor intenso segue atuando em todo país com riscos de temporais em Santa Catarina.

Eduardo Oinegue
13/02/2025 - Oinegue: Perdemos pelo menos uma década de produção de petróleo no litoral do Amapá

Eduardo Oinegue

Play Episode Listen Later Feb 18, 2025 20:38


RW notícias - fique sempre bem informado
Davi Alcolumbre deve definir comissões com senadores nesta terça

RW notícias - fique sempre bem informado

Play Episode Listen Later Feb 18, 2025 2:06


O presidente do Senado realiza nesta terça, a primeira reunião de líderes da Casa desde que assumiu o cargo. No encontro, Davi Alcolumbre, do União Brasil do Amapá debate com os senadores o comando das comissões permanentes, que devem ser instaladas amanhã.O Giro de Notícias mantém você por dentro das principais informações do Brasil e do mundo. Confira mais atualizações na próxima edição.

Resumão Diário
JN: Anatel investiga alertas falsos de terremoto; rompimento da barragem de garimpo ilegal polui rio no Amapá

Resumão Diário

Play Episode Listen Later Feb 15, 2025 5:30


A Anatel investiga alerta falsos de terremoto enviados pelo Google. O rompimento da barragem de um garimpo ilegal de ouro poluiu um rio no Amapá. O governo anunciou um plano de renegociação de dívidas de agricultores. Produtores brasileiros reagiram à decisão de Donald Trump de taxar importações de etanol e carne. Numa conferência internacional sobre segurança, o vice-presidente americano manifestou apoio à extrema direita e causa espanto entre aliados europeus. O presidente Lula voltou a pressionar por exploração de petróleo na Bacia da Foz do Rio Amazonas. E a Ministra do Meio Ambiente Marina Silva defendeu a priorização da energia limpa. Morreu, no Rio, o cineasta Cacá Diegues.

Estadão Notícias
Carlos Andreazza: "Teremos um auxílio ovo de ema?" | Estadão Analisa

Estadão Notícias

Play Episode Listen Later Feb 14, 2025 41:46


No “Estadão Analisa” desta sexta-feira, 14, Carlos Andreazza fala sobre o presidente Lula, que disse nesta quinta-feira 13, que incluiu ovos de ema – há dezenas dessas aves no Palácio da Alvorada, onde ele mora – em sua dieta. Lula afirmou que pretende experimentar ovos de jabuti. Ele deu a declaração enquanto defendia as pesquisas por petróleo no litoral do Amapá. Lula afirmou que se preocupa com o meio ambiente, mas que isso não o impede de querer pesquisar reservas de petróleo na Margem Equatorial, no mar ao norte do Brasil. “Vê se os Estados Unidos estão preocupados. Vê se a França, a Alemanha, a Inglaterra estão preocupados. Eles exploram o quanto puderem”, disse o presidente da República. “Então só nós que vamos comer pão com água? Não! A gente também gosta de pão com mortadela. A gente gosta de coisa boa”, disse Lula. Foi nesse momento que o petista começou a falar sobre ovos. Saiba mais: https://www.estadao.com.br/politica/l... Apresentado pelo colunista Carlos Andreazza, programa diário trará uma curadoria dos temas mais relevantes do noticiário, deixando de lado o que é espuma, para se aprofundar no que é relevante. Assine por R$1,90/mês e tenha acesso ilimitado ao conteúdo do Estadão. Acesse: https://bit.ly/oferta-estadao See omnystudio.com/listener for privacy information.

No pé do ouvido
Trump adota tarifas recíprocas e atinge Brasil de novo

No pé do ouvido

Play Episode Listen Later Feb 14, 2025 27:04


Trump anuncia ‘tarifas recíprocas’ e etanol brasileiro é citado como exemplo. Desvio de emendas parlamentares no RS tinha ‘contrato de propina’ e taxa de 6%. Ao lado de Lula, Alcolumbre diz que preservação é decidida por ‘filhos do Amapá’. Estudo sugere que Ozempic pode ajudar a reduzir consumo de álcool. ESO revela imagem de ‘berçário’ de estrelas no espaço. Embaixada em Berlim repudia livro que retrata brasileiro como menino que come lixo. Apple apresenta novo iPhone SE em 19 de fevereiro. Festival de Cinema de Berlim tem Brasil em destaque e Tilda Swinton faz discurso político. Essas e outras notícias, você escuta No Pé do Ouvido, com Yasmim Restum.See omnystudio.com/listener for privacy information.

15 Minutos - Gazeta do Povo
As viagens de Lula

15 Minutos - Gazeta do Povo

Play Episode Listen Later Feb 14, 2025 16:18


*) Pesquisas recentes têm reforçado, no Palácio do Planalto, a preocupação com a popularidade do governo Lula.Entre as medidas já tomadas na tentativa de combater o problema, já houve a troca na comunicação, com a entrada do agora ministro, Sidônio Palmeira. No momento, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tenta uma “nova velha” estratégia: intensificar uma agenda de viagens pelo país.Nas semanas passadas, Lula já esteve no Rio de Janeiro, em municípios da Bahia e, além de eventos no Amapá e no Pará.As viagens nacionais são uma estratégia já conhecida do mandatário para se aproximar de aliados e tentar diminuir a resistência política em algumas regiões. Este episódio do podcast 15 Minutos fala sobre a tentativa de Lula (PT) de reverter a queda da popularidade, apostando em viagens pelo Brasil. A convidada para falar do assunto é a Carinne Souza, da equipe de República, da Gazeta do Povo. 

Jones Manoel
O petróleo é deles: Alcolumbre e estrangeiros | Trump e Putin: paz? | 14.2

Jones Manoel

Play Episode Listen Later Feb 14, 2025 224:02


Salve, camaradas!No Manhã Brasil desta sexta (14), ancorado pelo jornalista Mauro Lopes, os temas centrais são: 1) a viagem de Lula ao Amapá, onde praticamente oficializou a entrega do petróleo da Margem Equatorial a David Alcolumbre, às petroleiras estrangeiras e aos acionistas privados da Petrobrás; 2) o esmagamento da Eletronuclear pelo governo federal, com intimidação aos trabalhadores com uso da PF e risco crescente de um acidente nuclear; 3) Uma demonstração da farsa da propaganda do “pleno emprego” e os números que indicam ser um equivoco o programa Minha Casa Minha Vida Os convidados do Manhã são:Luana Alves, deputada estadual pelo PSOL em São Paulo José Eustáquio Diniz Alves, sociólogo, mestre em economia, doutor em Demografia pelo Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional (Cedeplar/UFMG), pesquisador aposentado do IBGE, autor do livro "ALVES, JED. Demografia e Economia nos 200 anos da Independência do Brasil e cenários para o século" (com a colaboração de F. Galiza), 2022Gabriel Landi é membro do comitê central do PCBR, editor da @lavrapalavraeditorial e bacharel em Direito pela FDUSP.Ouça agora!

TV 247
Bom dia 247: Lula vai ao Amapá destravar a Margem Equatorial (13.2.25)

TV 247

Play Episode Listen Later Feb 13, 2025 214:04


Bom dia 247: Lula vai ao Amapá destravar a Margem Equatorial (13.2.25) by TV 247

Jovem Pan Maringá
Lula pressiona Ibama por petróleo na Foz do Amazonas

Jovem Pan Maringá

Play Episode Listen Later Feb 13, 2025 65:22


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou nesta quarta-feira (12) que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) deve conceder autorização à Petrobras para realizar perfurações em busca de petróleo na Bacia da Foz do Amazonas (FZA-M-59), localizada na Margem Equatorial, no litoral do Amapá. Embora a região seja apontada como promissora para a existência de reservatórios de petróleo, a exploração enfrenta resistência de ambientalistas devido aos potenciais impactos ambientais.

Programa Brasil de Fato MG
Governo deve se reunir com Ibama nesta semana para discutir exploração de petróleo na Foz do Amazonas

Programa Brasil de Fato MG

Play Episode Listen Later Feb 13, 2025 17:52


Ouça mais: Minas Gerais está na mira das tarifas de Trump? Economista explicaO Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) deve se reunir nesta semana com a Casa Civil do governo Lula (PT) para tratar da exploração de petróleo na Foz do Amazonas, na Margem Equatorial do Amapá. Nesta quarta-feira (12), o presidente afirmou que o órgão parece agir “contra o governo” e chamou o processo de autorização da exploração de “lenga-lenga”. “Nós precisamos autorizar a Petrobras a fazer a pesquisa [na região]. É isso que queremos. Se depois vamos explorar é outra discussão. O que não dá é ficar nesse lenga-lenga. O Ibama [parece] que é um órgão contra o governo”, afirmou Lula em entrevista à Rádio Diário FM, de Macapá.Outros destaques desta quinta-feira, 13 de fevereiro de 2025.- Prefeitas e ministras discutem desafios das mulheres na gestão pública- Mortalidade por câncer é maior entre crianças indígenas, diz estudo- Minas Gerais está na mira das tarifas de Trump? Economista explica

PUNCH Podcast
Sebastian Tonda: Entiende tu porqué y vive con propósito

PUNCH Podcast

Play Episode Listen Later Feb 11, 2025 60:06


Sebastián Tonda es un emprendedor, inversionista y líder en marketing, tecnología y transformación digital. Estudió Comunicación en la Universidad Iberoamericana y cuenta con una trayectoria laboral muy amplia y diversa.Comenzó su carrera en Sushi Itto en el área de Marketing, luego se unió a Cinépolis, donde lideró la división de Cinépolis VIP. Más tarde, ingresó a Televisa Media, donde estuvo a cargo del marketing de las 108 publicaciones de Editorial Televisa y del lanzamiento de marcas como Televisa Deportes, entre muchas otras.Posteriormente, fundó Flock, una agencia creativa digital líder en México, que más tarde se convirtió en Isobar México tras ser adquirida por Dentsu International en 2016. Actualmente, es cofundador y Co-CEO de Igualdad, una empresa que busca transformar el consumo de básicos de vestir en una inversión para la igualdad de género.Además, fue presidente del Consejo de la Alianza por el Valor Estratégico de las Marcas (AVE, antes AMAP), es socio en LIP Ventures, una boutique de venture capital, y en Moonbow, una compañía israelí especializada en el desarrollo de negocios en medios y ciberseguridad. También es inversionista en Zoomd y Clinch.Sebastián es esposo, papá y autor del libro Irremplazables: Cómo sobrevivir a la inteligencia artificial. Su trayectoria nos enseña que siempre se pueden intentar cosas nuevas y hacerlas con todo, incluso con miedo.

Podcasts epbr
Judicialização dos cortes de geração tem mais um capítulo com decisão a favor da Aneel | comece seu dia

Podcasts epbr

Play Episode Listen Later Feb 11, 2025 2:42


NESTA EDIÇÃO. Aneel consegue recurso contra ressarcimento de geradores pelo curtailment. Câmara discute projeto que torna redes subterrâneas obrigatórias. Suspensão de repasses do IRA nos EUA pode afetar carregamento de veículos elétricos e hidrogênio. Petrobras recebe licenças para centro de despetrolização no Amapá. Governo promete manter Auxílio Gás, ainda sem autorização orçamentária.

IHARACAST
11/02/2025- Mapas apontam chuvas para a região sul do Brasil | Hora H do Clima

IHARACAST

Play Episode Listen Later Feb 11, 2025 9:13


Fevereiro continua trazendo pancadas de chuva para algumas regiões e tempo aberto em outras. Apesar da falta de chuvas e tempo quente para o sul do Brasil nas últimas semanas, para esse mês são esperados dois sistemas caracterizados por um tempo mais úmido para o estado gaúcho e um intervalo maior entre chuvas para Bahia, Minas Gerais e o leste de Goiás.Assista à previsão completa no vídeo!Vá direto no assunto que lhe interessa:1:30 Chegada de dois sistemas pelo Brasil.2:02 Bahia, Minas Gerais e leste de Goiás terão intervalo entre chuvas ampliado.3:07 Pará, Amapá e Roraima com chuvas frequentes.3:35 Chuvas no sul estarão intensas, devido à nova frente fria na segunda quinzena.4:35 Região da Bahia e Espírito Santo com pancadas de chuvas.6:18 Atenção para Amapá e Roraima para o início do cultivo.6:57 Visite o Show Safra em Cascavel; Marco Antonio dará um recado especial sobre o clima no estande da IHARA!8:01 Ganhe a guerra contra o azevém com Yamato antes dela começar.

O Assunto
Margem Equatorial: o impasse sobre o petróleo

O Assunto

Play Episode Listen Later Feb 7, 2025 28:07


Faixa de 2.200 km na costa que vai do Amapá ao Rio Grande do Norte, a chamada Margem Equatorial está no centro de um debate envolvendo o governo, a Petrobras e ambientalistas. Desde 2020, a Petrobras tenta junto ao Ibama uma licença para estudar o potencial de exploração de petróleo na região, que fica perto da Foz do Amazonas e é rica em biodiversidade. Nesta quinta-feira (6), a ministra Marina Silva (Meio Ambiente) afirmou não ter influência sobre o processo de licenciamento para pesquisas na região. Um dia antes, o presidente Lula afirmou em entrevista que a questão deve ser debatida. O potencial de produção cria expectativas: para se ter ideia, na Guiana - país onde petróleo foi descoberto em 2015 também na Margem Equatorial – o PIB per capita quase quintuplicou em uma década. Para entender o que leva a Petrobras a se interessar pela Margem Equatorial e as perspectivas de uma decisão sobre o tema no Brasil, Natuza Nery conversa com Felipe Maciel, sócio-fundador e diretor executivo da agência eixos, especializada nos setores de petróleo, gás e energia. Depois, para explicar que tipo de licença a Petrobras tenta e o processo para uma possível exploração de petróleo, a entrevista é com Suely Araújo, ex-presidente do Ibama e coordenadora de políticas públicas no Observatório do Clima.

Rádio Cruz de Malta FM 89,9
Safra de maçã 2025 começa em Santa Catarina com expectativa de crescimento

Rádio Cruz de Malta FM 89,9

Play Episode Listen Later Feb 6, 2025 6:04


A colheita da safra de maçã 2025 já começou em Santa Catarina, trazendo otimismo para os produtores do estado. De acordo com a Associação de Produtores de Maçã e Pera de SC (AMAP), a produção deste ciclo deve atingir 915 mil toneladas, representando um crescimento de aproximadamente 10% em relação ao ano anterior. Maior produtora da fruta no Brasil, a cidade de São Joaquim já iniciou a colheita, registrando frutos de qualidade excepcional. As maçãs deste ano apresentam tamanho médio superior, excelente coloração e condições ideais para conservação pós-colheita. Esses fatores devem garantir um melhor aproveitamento na comercialização, beneficiando os produtores e o mercado. Em entrevista ao Cruz de Malta Notícias desta quinta-feira (6), Sheila Forgerine Zanete, presidente interina da AMAP, destacou a expectativa positiva com a safra e ressaltou a importância do setor para a economia catarinense. Ouça a entrevista completa:

Amazônia Latitude | Humanidades Ambientais
Amazônia em 5 minutos: desmatamento em alta, queimadas na Bolívia e exploração de petróleo no Amapá

Amazônia Latitude | Humanidades Ambientais

Play Episode Listen Later Jan 31, 2025 5:06


Nesta sexta-feira, o Amazônia em 5 Minutos traz um resumo das principais notícias sobre a Floresta Amazônica que aconteceram entre 25 e 31 de janeiro. Os destaques desta semana são: - Após recorde no desmatamento, STF cobra explicações do governo federal sobre medidas para proteger a Amazônia; - Pesquisadores apontam que o combate às queimadas na Amazônia boliviana tem sido insuficiente; - Reunião entre Petrobrás e governo do Amapá indica avanço no licenciamento para exploração de petróleo na região. Dica cultural: nossa sugestão é o livro Paradô: Histórias Vividas por um Neurocirurgião na Amazônia, do médico Erik Jennings Simões, que há 25 anos atende comunidades ribeirinhas e tradicionais no Pará. Este programa é uma produção da Amazônia Latitude em parceria com a Rádio Web UFPA. Para mais informações, acesse amazonialatitude.com.

Portal Agrolink o maior produtor de conteúdo Agro
SP: fruticultura exporta mais de US$ 250 milhões em 2024

Portal Agrolink o maior produtor de conteúdo Agro

Play Episode Listen Later Jan 31, 2025 16:02


Seca já dura mais de 30 dias em regiões do Rio Grande do Sul, prejudicando lavouras de soja e milho. Exportação de frutas de São Paulo cresceu 13% em 2024. Mapa declarou emergência fitossanitária no Amapá e Pará para combater praga da mandioca, enquanto doença “vassoura de bruxa” ameaça plantações no Norte do país. Agrodefesa de Goiás alerta produtores para comprarem mudas de citros apenas de viveiros cadastrados, evitando propagação de doenças.

Super Green Me
40 | Bio partout pesticides nulle part

Super Green Me

Play Episode Listen Later Jan 29, 2025 27:55


Comme chaque mardi, je vais récupérer mon panier de légumes. Ça fait un an maintenant que j'ai adhéré à une AMAP, une association pour le maintien de l'agriculture paysanne. Avec 250 autres “amapiens”, on s'engage financièrement pendant une année auprès d'une maraichère. En retour, elle nous fournit un panier toutes les semaines, avec à l'intérieur des légumes de saison et bios. Je vais être honnête, quand je me suis inscrit c'était d'abord pour manger mieux et pour participer à une rémunération plus juste des agriculteurs, là en l'occurrence de Marie qui fournit mon AMAP. C'était pas vraiment pour des motivations écologiques. C'est donc presque à mon insu (mais pour une fois c'est dans le bon sens) que j'ai commencé à faire quelque chose pour aider la biodiversité. Je ne l'avais pas en tête mais oui, en mangeant bio, en consommant des légumes produits sans pesticides, je contribue à préserver le vivant.Voici le lien de l'étude dont je parle en fin d'épisode : https://www.cell.com/one-earth/fulltext/S2590-3322(21)00289-X?_returnURL=https%3A%2F%2Flinkinghub.elsevier.com%2Fretrieve%2Fpii%2FS259033222100289X%3Fshowall%3DtrueLes personnes interrogées dans cet épisode sont :Marie Ortega, maraîchèreLaure Mamy, directrice de recherche à l'INRAESuper Green Me, un podcast imaginé par Lucas ScaltrittiÉcriture : Lucas Scaltritti & Matilde MeslinRéalisation & mixage : Franck HadererDirection artistique : Camille JuzeauProduction exécutive : Chloé TavitianMusique originale : Solène MoulinGraphisme : Aurore CarricEnregistrement voix off : Karen Beun et Nathalie Mattera chez Gong AudioProduction déléguée : 13 ProductionsCette saison est parrainée par MAIF, l'assureur militant. Merci à eux pour leur soutien ! Hébergé par Acast. Visitez acast.com/privacy pour plus d'informations.

Amazônia Latitude | Humanidades Ambientais
Amazônia em 5 minutos: acordo contra garimpo, polêmica do petróleo e COP30 em Belém

Amazônia Latitude | Humanidades Ambientais

Play Episode Listen Later Jan 21, 2025 5:37


esta sexta-feira, o Amazônia em 5 Minutos traz um resumo das principais notícias sobre a Floresta Amazônica que aconteceram entre 18 e 24 de janeiro. Os destaques desta semana são: Brasil e França assinam acordo para rastrear minérios e combater o garimpo ilegal na fronteira com a Guiana Francesa; Em declaração polêmica, governador do Amapá diz que exploração de petróleo vai “ajudar a manter a floresta de pé”; Recém-escolhido, presidente da COP 30 garante que povos amazônicos terão voz no evento. Dica cultural: nossa sugestão é a exposição “Paes Loureiro: Operário do Raro”, no Museu de Artes de Belém, em homenagem aos 85 anos do poeta e pesquisador da Amazônia. Este programa é uma produção da Amazônia Latitude em parceria com a Rádio Web UFPA. Para mais informações, acesse http://amazonialatitude.com.

Deux pieds dans le bénitier
Dans les bottes d'une députée. Agriculture et engagement politique

Deux pieds dans le bénitier

Play Episode Listen Later Dec 17, 2024 47:53


À écouter en cuisinant un repas de Noël convivial : le 3ème épisode de la quatrième saison sur le parcours de Mathilde Hignet, députée et ouvrière agricole ! Alors que la colère des agriculteurs s'est enflammée à nouveau en novembre dernier, et que la récente signature du Mercosur fragilise de nouveau leur situation, nous avons voulu rencontrer une femme qui se bat pour un système agricole d'avenir. Depuis la ferme de ses parents en Ille-et-Vilaine et jusqu'aux bancs de l'Assemblée, elle cherche des solutions à ce qui paraît être une situation inextricable. Mue par le don de soi et une certaine idée de la politique, Mathilde Hignet se mobilise, témoigne et fait bouger les lignes. Un parcours atypique à découvrir, qui donne envie de s'engager pour ce qui se retrouve dans votre assiette des fêtes et de tous les jours ! Quelle place dans notre société pour le “fruit de la terre et du travail des hommes et des femmes” ? 00:04:10 Début de l'entretien00:40:15 Fin de l'entretien et débrief avec Paula, Charles et Martin Pour que nous puissions être rémunérés pour ce travail ! Vous pouvez désormais nous soutenir

This Week In Location Based Marketing
Location Weekly - Episode 695

This Week In Location Based Marketing

Play Episode Listen Later Nov 14, 2024 18:03


Episode 695 of #locationweekly is out now! Highlighting stories include Amap improving lane-level navigation/mapping with AI, Virgin Media and Blis signing an exclusive partnership in the UK, AT&T T-Mobile and Verizon contesting heavy FCC fines, and media targeting DOOH ads in the UK via license plate recognition.

Rádio PT
BOLETIM | Trabalho infantil caiu 14,6% na maioria dos estados brasileiros em 2023

Rádio PT

Play Episode Listen Later Nov 6, 2024 4:12


O número de crianças e adolescentes de 5 a 17 anos trabalhando em atividades econômicas ou para o próprio consumo reduziu de 1,8 para 1,6 milhão de 2022 para o ano passado. A queda ocorreu em 22 das 27 unidades da federação, com destaque para Rio Grande do Norte e Amapá. Sonoras:

Ecosystem Member
Sharing the Science and a Love of Ice with Dr. Heïdi Sevestre, Glaciologist

Ecosystem Member

Play Episode Listen Later Oct 25, 2024 25:41


Our guest for this episode is glaciologist Dr. Heïdi Sevestre. You might recognize that name if you tuned in to the National Geographic series 'Arctic Ascent' featuring climber Alex Honnold. Heïdi was the scientist on that expedition and worked with the team to conduct 18 difference experiments, many of which were featured in the show. And that appearance is key part of her approach to science. In addition to being fellow of The Explorers Club and worked at AMAP, the Arctic Monitoring and Assessment Programme, Heidi is a passionate science communicator. In addition to appearing on podcasts like this one, she has featured in documentaries for the BBC, CBC, ITV, France 2 and several other platforms. In this episode, we talk about what a glaciologist actually does other that expeditions with world-famous climbers, we explore the connection between melting glaciers and ice sheets and climate change and sea level rise and her Climate Sentinels project, which was an all-female, carbon neutral expedition to Svalbard to conduct crucial research. 2025 is the International Year for Glacier Preservation and I think you'll walk away from this episode with a better understanding of the importance of glaciers and ice in our ecosystems around the globe. Huge thanks to Heidi for joining us and make sure to check out the links in the show notes to follow her latest expeditions and communication efforts. Links Dr. Heïdi Sevestre Website Dr. Heïdi Sevestre Instagram Dr. Heïdi Sevestre YouTube Arctic Ascent on Disney+ Climate Sentinels

Colunistas Eldorado Estadão
Eliane: "Supremo está sendo decisivo para sacudir governo federal e estaduais sobre crise climática"

Colunistas Eldorado Estadão

Play Episode Listen Later Sep 13, 2024 22:25


O ministro do Supremo Tribunal Federal Flávio Dino intimou 10 Estados da região Norte e Centro-Oeste a prestar esclarecimentos sobre medidas de combate a incêndios na Amazônia e no Pantanal. Os Estados do Amazonas, Acre, Rondônia, Roraima, Pará, Maranhão, Amapá, Tocantins, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul deverão apresentar as respostas em audiência marcada para 19 de setembro para tratar do impasse ambiental, que já tem consequências para além do território nacional. "O Supremo, que foi tão decisivo para conter a tentativa de golpe de Estado, também está sendo para sacudir o governo federal e os governos estaduais para o combate à crise climática. Flavio Dino conseguiu; foi por causa dele que o presidente Lula foi até o Amazonas e fez anúncios. O ministro está na linha de frente da cobrança. Ainda bem que faz isso e aguenta as críticas do governo", afirma Eliane.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Eliane Cantanhêde responde
"Supremo está sendo decisivo para sacudir governo federal e estaduais sobre crise climática"

Eliane Cantanhêde responde

Play Episode Listen Later Sep 13, 2024 22:25


O ministro do Supremo Tribunal Federal Flávio Dino intimou 10 Estados da região Norte e Centro-Oeste a prestar esclarecimentos sobre medidas de combate a incêndios na Amazônia e no Pantanal. Os Estados do Amazonas, Acre, Rondônia, Roraima, Pará, Maranhão, Amapá, Tocantins, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul deverão apresentar as respostas em audiência marcada para 19 de setembro para tratar do impasse ambiental, que já tem consequências para além do território nacional. "O Supremo, que foi tão decisivo para conter a tentativa de golpe de Estado, também está sendo para sacudir o governo federal e os governos estaduais para o combate à crise climática. Flavio Dino conseguiu; foi por causa dele que o presidente Lula foi até o Amazonas e fez anúncios. O ministro está na linha de frente da cobrança. Ainda bem que faz isso e aguenta as críticas do governo", afirma Eliane.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Sur le grill d'Ecotable
[Replay #21] - François-Régis Gaudry, journaliste gastronomique, passe Sur le Grill d'Écotable

Sur le grill d'Ecotable

Play Episode Listen Later Sep 1, 2024 77:17


Pour ce format [Personnalité], Fanny Giansetto a le plaisir de recevoir François-Régis Gaudry. Vous avez peut-être vu son visage à la télévision dans Top Chef sur M6, ou Très très bon sur Paris Première ; entendu sa voix au micro de France Inter pour son émission "On va déguster" ; ou encore dévoré une de ses encyclopédies du même nom. Dans cet épisode, le journaliste et critique gastronomique nous livre les étapes qui ont jalonné son parcours, de média en média, de la cuisine corse qui lui est si chère, à la cuisine française, avec toujours un même fil conducteur : le goût pour l'humain. Il partage également avec nous sa vision de l'évolution du secteur de la gastronomie face aux enjeux écologiques. Les ingrédients de son succès ? Un peu de chance, des opportunités saisies au vol, une bonne dose de passion, et beaucoup de travail ! Bonne écoute ! *** Ses recommandations de restaurants ? Le Baratin, dans le 20ème arrondissement de Paris Le Café des Ministères, dans le 7ème arrondissement de Paris Paulownia, dans le 20ème arrondissement de Paris Son conseil de lecture ? la BD "Circuit-court : une histoire de la première AMAP", de Claire Malary et Tristan Thil *** Pour nous soutenir : - Abonnez-vous à notre podcast ; - Donnez votre avis en mettant des étoiles et des commentaires sur votre plateforme d'écoute préférée ; - Parlez d'Écotable et de son podcast autour de vous ; - Allez manger dans nos restaurants vertueux et délicieux ! *** Écotable est une entreprise dont la mission est d'accompagner les acteurs du secteur de la restauration dans leur transition écologique. Elle propose aux restaurateurs une palette d'outils sur la plateforme https://impact.ecotable.fr/. Écotable possède également un label qui identifie les restaurants écoresponsables dans toute la France sur le site https://ecotable.fr/fr.

Durma com essa
Os estados brasileiros na contramão da queda de homicídios

Durma com essa

Play Episode Listen Later Jul 18, 2024 16:26


O Fórum Brasileiro de Segurança Pública divulgou nesta quinta-feira (18) o anuário com dados sobre a violência no país em 2023. O número nacional de mortes violentas intencionais diminuiu 3,4% em comparação a 2022, mas subiu em seis estados: Amapá, Mato Grosso, Pernambuco, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Alagoas. O Durma com Essa apresenta os principais dados sobre homicídios do levantamento. O episódio tem também a participação de Lucas Zacari falando sobre a despoluição do rio Sena, em Paris.  Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices

O Antagonista
"Perseguição política", diz Sílvia Waiãpi sobre a cassação de seu mandato

O Antagonista

Play Episode Listen Later Jun 25, 2024 11:30


Por unanimidade, o Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE-AP) cassou na quarta-feira, 19, o mandato da deputada federal indígena Silvia Waiãpi (PL), acusada de utilizar o fundo eleitoral da campanha de 2022 para pagar um procedimento de harmonização facial.A partir de um recurso apresentado pelo Ministério Público Eleitoral do Amapá, a Corte rejeitou a prestação de contas da parlamentar.Ser Antagonista é fiscalizar o poder. Apoie o jornalismo Vigilante:  https://bit.ly/planosdeassinatura   Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp.  Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais.   https://whatsapp.com/channel/0029Va2S...   Ouça O Antagonista | Crusoé quando quiser nos principais aplicativos de podcast.  Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br 

El Martínez
Sebastian Tonda. La inteligencia consciente | Episodio 134

El Martínez

Play Episode Listen Later Feb 7, 2024 71:46


Él es co CEO de Igualdad, una marca de ropa por la igualdad de género. Antes fue fundador de la agencia creativa digital Flock que vendió a Grupo Dentsu donde se convirtió en el CEO del grupo en México. Fue presidente de la AMAP, y transformó el nombre de la asociación a AVE. Fue embajador de Singularity University en México y acaba de lanzar su libro “Irremplazables”.Esa noche hablamos sobre la influencia de la paternidad para incorporar la meditación en su vida y los beneficios que obtuvo al practicarla de forma diaria por más de 9 años. Conversamos acerca de su libro "Irremplazables" y su conexión con la revolución tecnológica liderada por la IA, destacando el por que la conciencia humana nos hace diferentes. Reflexionamos sobre el capitalismo consciente y la integración estratégica de la IA para contribuir al mundo.Conversamos sobre las nuevas tendencias en las necesidades humanas, además de los resultados exponenciales de las marcas que contribuyen.Exploramos el momento pívot en su carrera durante la búsqueda de este propósito, Destacando la creación de su empresa "Igualdad", una marca con causa que contribuye a la igualdad de género.Finalizamos destacando la emoción de comenzar de nuevo y la importancia del "para qué" en la vida humana.Visítanos en https://www.elmartinez.net/ y suscríbete en Spotify, Apple Podcasts o donde lo estés oyendo ahora. Síguenos en FB o IG @elmartinezpodcast. Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.

On va déguster
AMAP, le circuit court préféré des Français

On va déguster

Play Episode Listen Later Jan 28, 2024 58:13


durée : 00:58:13 - On va déguster - par : François-Régis Gaudry - Chaque semaine des milliers de Français vont chercher leurs paniers de légumes et de produits bio, dans des AMAP (Associations pour le Maintien d'une Agriculture Paysanne). Ce concept a été importé des États-Unis en France par Daniel et Denise Vuillon, agriculteurs bio dans le Var. - réalisé par : Lauranne THOMAS