O Mekukradjá – Círculo de Saberes enfoca as vivências e as preocupações sociais, culturais, políticas e artísticas dos vários povos indígenas do Brasil.
Jornalista e cineasta, Olinda Tupinambá fala da importância da presença indígena nos espaços artísticos nacionais, não só como um instrumento de luta de preservação da cultura ancestral, mas também para que diferentes povos possam se ver e se reconhecer nesse processo de representatividade. “Às vezes fica pesado pensarmos em outras coisas, porque nós precisamos sobreviver. Quando precisa sobreviver, você esquece de muitas coisas relacionadas à cultura”, comenta durante o episódio. Este depoimento foi gravado remotamente em 2021.
Professor e escritor, Marcelo Manhuari Munduruku fala como a literatura indígena pode ser instrumento para a criação de uma nova mentalidade sobre o que é ser indígena no Brasil. Fala também sobre a importância de começar essa mudança na infância, para que as crianças já cresçam livres de preconceitos.
“Queremos que a sociedade não indígena reconheça a riqueza e a contribuição que os povos indígenas dão para o fortalecimento da democracia do país.” Advogado e doutor em antropologia social, Eloy Terena fala sobre a situação atual da luta dos direitos dos povos indígenas e da importância da memória política e histórica dessa resistência para a manutenção dos direitos constitucionais e para o impedimento de novos retrocessos.
O criador de conteúdo digital Cristian Wariu, nascido Xavante e Guarani Nhandewa, fala sobre a importância de se ouvir indígenas falando de sua própria realidade e produzindo conteúdo para quebrar estereótipos que ainda perduram no imaginário dos não indígenas. Cristian é o criador do canal de YouTube Wariu, no qual fala da cultura indígena contemporânea, e apresentador do primeiro podcast feito para povos indígenas e da floresta no país, o Copiô, parente. Este depoimento foi gravado remotamente em 2021.
“Nós estamos nos tornando como se fôssemos animais para a sociedade não indígena, estamos nos tornando como se não tivéssemos vida. O povo da floresta não tem vida.” Dário Kopenawa, liderança yanomami, relata como era a vida de seu povo antes do contato com a sociedade não indígena e fala sobre os problemas advindos desse contato. Ele também aborda a luta por seus direitos, que, apesar de serem garantidos pela Constituição, são constantemente violados.
Os educadores, autores e lideranças Dona Liça e Kanatyo Pataxoop falam sobre a conexão que têm com a natureza, o conhecimento obtido com ela e a importância das tradições de seu povo na transmissão desses conhecimentos. Falam também das pedagogias que criaram para a educação das crianças e dos jovens. “Nós temos que usar as tecnologias que estão neste mundo a nosso favor”, comentam durante o episódio. Este depoimento foi gravado remotamente em 2021.
De origem Tupinambá, Cacique Babau é um dos principais nomes na luta pelas causas indígenas, tendo recebido em 2021 o título de doutor honoris causa da Universidade do Estado da Bahia. Neste programa, ele relata como nos últimos 500 anos a história indígena tem sido ocultada e afirma que a luta pelos direitos desses povos, além de ser uma necessidade perene e urgente, deveria ser um interesse nacional.
“Eu vejo a literatura como esse lugar de cura também, esse lugar de identificação, permissão, possibilidade para o pertencimento e essa conexão com nossas identidades indígenas que é cortada o tempo todo das nossas relações”. Doutora em letras pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) e escritora, Julie Dorrico fala sobre a importância da literatura indígena como uma ferramenta que mostra a diversidade dos povos, quebrando estereótipos e valorizando as culturas indígenas brasileiras. Julie é autora de "Eu sou macuxi e outras histórias", publicado pela Caos e Letras em 2019, e é idealizadora do canal Literatura Indígena Contemporânea no YouTube. Este depoimento foi gravado remotamente em 2021.
“Quem nasce em cima desta terra tem que se preparar para não ser apenas coletor de comida. Ele também tem que ser plantador. Ele também tem que cuidar daquilo que a natureza oferece para nós.” Referência no Brasil e no exterior, e um dos principais líderes do povo Ashaninka, Benki Piãko Ashaninka fala a respeito dos ensinamentos de seus ancestrais e de como essa cultura milenar é essencial para não só entender o mundo como ele é hoje, como também preservá-lo para que possamos ter, de fato, um futuro. Este depoimento foi gravado remotamente em 2021.
O podcast Mekukradjá, que reúne vozes e saberes indígenas do Brasil, abre sua sétima temporada com uma fala de Alessandra Korap, da etnia Munduruku. Estudante de direito e ativista pelo meio ambiente, a líder indígena fala sobre a luta cotidiana para a manutenção da vida e dos direitos do seu povo. O depoimento foi gravado remotamente em 2021.
Coordenadora-executiva da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), Kerexu Yxapyry contextualiza os vários embates pelos direitos dos povos indígenas, a partir do movimento das mulheres, e fala das várias ações que articula. “O mundo precisa reconhecer que não houve descobrimento do Brasil, houve uma invasão”, diz. Este depoimento foi gravado remotamente em 2020. Apresentado por Daniel Munduruku, o podcast Mekukradjá é produzido pelo núcleo de Audiovisual e Literatura do Itaú Cultural.
Coordenador do Coletivo de Acadêmicos Indígenas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Arlindo Baré fala sobre a importância da autonomia dos povos originários relacionada à educação indígena. Ele também explica a diferença entre os conhecimentos não indígenas e indígenas e o trabalho que faz para criar uma ponte entre esses dois universos. Este depoimento foi gravado remotamente em 2020.
O cineasta e educador Gilmar Galache fala sobre a criação e os preceitos da Associação Cultural de Realizadores Indígenas (Ascuri), que valoriza o processo mais que o produto final. Ele comenta também o encontro das produções cinematográficas indígena e não indígena, as referências trocadas entre elas e a importância de narrar sua própria história.
A artesã e escritora Telma Pacheco Tremembé fala sobre a sua trajetória e os ensinamentos que recebeu de sua família e do povo Tremembé, do litoral do Ceará. No depoimento, gravado remotamente em 2020, ela também comenta a urgência de nos retratarmos com o meio ambiente.
O professor e escritor Ytanajé Cardoso conta sobre a importância de seu trabalho de documentar a língua, o discurso e a memória dos últimos falantes da língua do povo Munduruku do Amazonas, e sobre a escrita de seu romance Canumã: a travessia. Este depoimento foi gravado remotamente em 2020.
O líder indígena Almir Suruí fala sobre a cultura e a transmissão de conhecimentos do seu povo, o Paiter Suruí (RO). Coordenador da Associação Metareilá, fundada para defender os patrimônios cultural, ambiental, social e econômico dos Paiter Suruí, ele também comenta a criação de uma universidade indígena – em parceria com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) – e a importância da sabedoria dos povos indígenas no enfrentamento de diversos desafios da atualidade. Depoimento foi gravado remotamente em 2020.
A professora e cineasta Takiwara Pataxó fala de sua trajetória profissional e do trabalho que faz de valorização de sua cultura com enfoque no papel das mulheres para o povo Pataxó. Este depoimento foi gravado remotamente em 2020. Apresentado por Daniel Munduruku, o programa Mekukradjá é produzido pelo núcleo de Audiovisual e Literatura do Itaú Cultural.
“Para nós, povos do Alto Rio Negro, o corpo é a síntese dos elementos que estão em nosso entorno: água, terra, luz, ar, animal, árvore. Portanto, é uma outra lógica de entender e agir sobre o corpo.” O pesquisador, professor e consultor João Paulo Tukano fala sobre o trabalho de manutenção e valorização dos conhecimentos milenares, da medicina e da tecnologia de seu povo. Este depoimento foi gravado remotamente em 2020.
Na estreia da sexta temporada do podcast Mekukradjá, Telma Taurepang, antropóloga e coordenadora das Mulheres Indígenas da Amazônia Brasileira (Umiab), fala sobre o contexto atual de resistência e sobre o papel das mulheres na luta pelos direitos dos povos indígenas.
O professor e antropólogo Irineu Nje'a fala sobre o trabalho que realizou de escrita sobre a cosmologia do povo Terena, importante para a manutenção da memória do povo e no combate ao preconceito sofrido pela comunidade. Ele comenta também sobre outras iniciativas para a preservação e divulgação da memória do povo Terena.
A antropóloga Varin Mema fala dos pensamentos, da cultura e da transmissão de conhecimento dos Marubo. “Para os Marubo, a existência do outro existe através de mim. Se eu existo, ele existe.” Este depoimento foi gravado em 2019. Apresentado por Daniel Munduruku, o programa Mekukradjá é produzido pelo núcleo de Audiovisual e Literatura do Itaú Cultural.
“É muito raro ver uma mulher da minha etnia atuando como cineasta." Kujaesage Kaiabi fala sobre seu trabalho ministrando oficinas de produção audiovisual com vários povos no território do Xingu e destaca seu projeto de registro de luta por direitos das mulheres indígenas. Este depoimento foi gravado em 2019.
“Katú Mirim é o nome que recebi no Nhemongarai, batismo das águas, é o nome que recebi dentro da Opy. Quando recebi esse nome, minha mãe, Geni, falou: ‘Leve esse nome com honra e nunca se esqueça de quem você é’. Katú significa pessoa boa e eu sempre repito que muitas coisas ruins aconteceram comigo ao longo da vida e eu sempre repito meu nome para mim mesma; eu sou Katú, não vou me transformar naquilo que me feriu.” A rapper e youtuber Katú Mirim fala sobre a trajetória da afirmação de suas raízes indígenas e sobre o uso da música como instrumento de luta. Este depoimento foi gravado em 2019. Apresentado por Daniel Munduruku, o programa Mekukradjá é produzido pelo núcleo de Audiovisual e Literatura do Itaú Cultural.
Filósofo, teólogo e sacerdote, Justino Sarmento Rezende, também conhecido como Justino Tuyuka, fala dos conhecimentos que adquiriu, dos ensinamentos e valores que aprendeu com seu povo, e da educação com os não indígenas. Apresentado por Daniel Munduruku, o podcast Mekukradjá é produzido pelo núcleo de Audiovisual e Literatura do Itaú Cultural.
“A cultura Marubo, a cultura Guarani, a cultura Xavante, qualquer outra cultura ainda muito resistente no Brasil não pode se considerar, por nenhuma dessas culturas, desses povos, inferior ao conhecimento do povo Djurua, do povo não Guarani, do não Xavante”, afirma Jerá Guarani. Liderança da aldeia Tenonde Porã, a agricultura e pedagoga fala de seu processo de aprendizado, bem como da relação entre a educação não indígena e o conhecimento de seu povo. Este depoimento foi gravado em 2019. Apresentado por Daniel Munduruku, o programa Mekukradjá é produzido pelo núcleo de Audiovisual e Literatura do Itaú Cultural.
A professora Célia Tupinambá fala sobre sua trajetória como ativista pelos direitos indígenas. “Se você faz com que o povo tenha autoestima e ele acredita no que está fazendo, pode vir um trator, não passa por cima, porque eles são uma barreira, eles são a resistência.” Este depoimento foi gravado em 2019. Apresentado por Daniel Munduruku, o programa Mekukradjá é produzido pelo núcleo de Audiovisual e Literatura do Itaú Cultural.
O escritor e educador Ely Macuxi fala da relação entre a tecnologia e os povos indígenas, especialmente da internet, importante ferramenta para articulação das lutas dos povos originários. “É realmente uma ferramenta fundamental, o uso da tecnologia através da rede web, que possibilita diálogos, esclarecimentos, reflexões e, até mesmo, conhecimentos, que esses grupos trocam entre si.” Este depoimento foi gravado em 2019.
O professor e fundador do programa Sou Bilíngue, desenvolvido na cidade de Lábrea, no Amazonas, Edilson Rosário Paumari fala sobre o Campeonato Língua Paumari, evento criado em 2014 com objetivo de fortalecer e difundir o idioma e a cultura Paumari, especialmente para as novas gerações. Este depoimento foi gravado em 2019. Apresentado por Daniel Munduruku, o programa Mekukradjá é produzido pelo núcleo de Audiovisual e Literatura do Itaú Cultural.
Denilson Baniwa conta sobre como enxerga seu trabalho nas artes plásticas enquanto forma de resistência e ampliação da luta do movimento indígena. Ele salienta que os não indígenas devem notar que os temas dos povos originários são do interesse de todos. Este depoimento foi gravado em 2019. Saiba mais sobre o artista no Mapeamento do Mekukradjá: https://www.itaucultural.org.br/sites/mekukradja/?location=denilsonbaniwa Apresentado por Daniel Munduruku, o podcast Mekukradjá é produzido pelo núcleo de Audiovisual e Literatura do Itaú Cultural.
Escritor e um dos curadores do evento Mekukradjá – Círculo de Saberes, Daniel Munduruku fala sobre a importância da língua como parte da cultura de um povo e dos povos tradicionais como fator essencial à manutenção da diversidade e na construção da cultura brasileira. Ele discorre também sobre o imaginário que se tem dos indígenas, comum e pejorativamente chamados de índios. Atualmente, no Brasil, estima-se a existência de mais de 270 línguas tradicionais. Este depoimento foi gravado em 2019. Saiba mais sobre no Mapeamento do Mekukradjá: https://www.itaucultural.org.br/sites/mekukradja/?location=danielmunduruku Apresentado por Daniel Munduruku, o podcast Mekukradjá é produzido pelo Núcleo de Audiovisual e Literatura do Itaú Cultural. Este episódio, excepcionalmente, tem apresentação de Claudiney Ferreira.
“Nesta era, no século em que estamos, para nós indígenas ainda é muito difícil.” A pedagoga Catarina Delfina dos Santos, mais conhecida como Catarina Guarani, fala sobre como o processo de colonização afetou seu povo e outros povos indígenas. Ela conta também um pouco de sua trajetória, das dificuldades enfrentadas e de sua graduação aos 50 anos. Tendo sido professora na aldeia Piaçaguera, localizada em Peruíbe, ela pontua a importância da educação. Este depoimento foi gravado em 2019.
A escritora Auritha Tabajara fala sobre a inspiração familiar em seu trabalho, canal para temas como a luta dos povos indígenas e das mulheres e a preservação do meio ambiente. Seu livro de cordel, Coração na Aldeia, Pés no Nundo, conta sua história. Este depoimento foi gravado em 2019. Saiba mais sobre no Mapeamento do Mekukradjá: https://www.itaucultural.org.br/sites/mekukradja/?location=aurithatabajara ITAÚ CULTURAL Presidente: Alfredo SetubalDiretor: Eduardo SaronGerente do Núcleo de Audiovisual e Literatura: Claudiney FerreiraCoordenadora do Núcleo de Audiovisual e Literatura: Kety Fernandes NassarApresentação: Daniel MundurukuProdução audiovisual: Ana Paula FiorottoCaptação de som: Raquel Vieira (terceirizada)Som: Tomás Franco (terceirizado)Locução: Julio de Paula (terceirizado) O Itaú Cultural (IC), em 2019, passou a integrar a Fundação Itaú para Educação e Cultura, com o objetivo de garantir ainda mais perenidade às suas ações e o seu legado no mundo da cultura, ampliando e fortalecendo o seu propósito de inspirar o poder criativo para a transformação das pessoas.
“É muito importante, para a sociedade brasileira, através do cinema, quebrar os preconceitos, os estereótipos e esse olhar romantizado dos povos indígenas.” Documentarista e integrante do Coletivo Mbya Guarani de Cinema, Ariel Ortega fala de sua trajetória com o cinema, da importância da criação coletiva e de produzir narrativas próprias sobre sua cultura e suas vivências. Ele fala ainda do desenvolvimento de alguns dos seus filmes e do cinema como instrumento de quebra de estereótipos, preconceitos. Este depoimento foi gravado em 2019. Saiba mais sobre Ariel Ortega no mapeamento do Mekukradjá: https://www.itaucultural.org.br/sites/mekukradja/?location=arielkuarayortega ITAÚ CULTURAL Presidente: Alfredo Setubal Diretor: Eduardo Saron Gerente do Núcleo de Audiovisual e Literatura: Claudiney Ferreira Coordenadora do Núcleo de Audiovisual e Literatura: Kety Fernandes Nassar Apresentação: Daniel Munduruku Produção audiovisual: Ana Paula Fiorotto Captação de som: Raquel Vieira (terceirizada) Som: Tomás Franco (terceirizado) Locução: Julio de Paula (terceirizado) O Itaú Cultural (IC), em 2019, passou a integrar a Fundação Itaú para Educação e Cultura, com o objetivo de garantir ainda mais perenidade às suas ações e o seu legado no mundo da cultura, ampliando e fortalecendo o seu propósito de inspirar o poder criativo para a transformação das pessoas.
De origem Xukuru-Kariri, a liderança Ará Mirim fala da luta junto ao povo Guarani-Mbya da Terra Indígena Jaraguá, com quem convive há mais de 20 anos, e da importância da manutenção da língua como estrutura da cultura de um povo. Este depoimento foi gravado em 2019. Saiba mais no Mapeamento do Mekukradjá: https://www.itaucultural.org.br/sites/mekukradja/?location=aramirim ITAÚ CULTURAL Presidente Alfredo SetubalDiretor Eduardo SaronGerente do Núcleo de Audiovisual e Literatura Claudiney FerreiraCoordenadora do Núcleo de Audiovisual e Literatura Kety Fernandes NassarApresentação Daniel MundurukuProdução audiovisual Ana Paula FiorottoCaptação de som Raquel Vieira (terceirizada)Som Tomás Franco (terceirizado)Locução Julio de Paula (terceirizado) O Itaú Cultural (IC), em 2019, passou a integrar a Fundação Itaú para Educação e Cultura, com o objetivo de garantir ainda mais perenidade às suas ações e o seu legado no mundo da cultura, ampliando e fortalecendo o seu propósito de inspirar o poder criativo para a transformação das pessoas.
"Eu andava sempre com um caderno na mão. Era como uma segunda pele." A educadora artística, produtora cultural, ilustradora de literatura infantil e contadora de histórias Aliã Wamiri, filha de pai Tabajara e mãe Guajajara, fala de sua infância, dos primeiros contatos com a arte e do choque entre as experiências em sua aldeia e o contexto urbano. Este depoimento foi gravado em 2019. Saiba mais no Mapeamento da Memória, do Mekukradjá: https://www.itaucultural.org.br/sites/mekukradja/?location=aliawamiri ITAÚ CULTURAL Presidente: Alfredo Setubal Diretor: Eduardo Saron Gerente do Núcleo de Audiovisual e Literatura: Claudiney Ferreira Coordenadora do Núcleo de Audiovisual e Literatura: Kety Fernandes Nassar Apresentação: Claudiney Ferreira Produção audiovisual: Ana Paula Fiorotto Captação de som: Raquel Vieira (terceirizada) Som: Tomás Franco (terceirizado) Locução: Julio de Paula (terceirizado) O Itaú Cultural (IC), em 2019, passou a integrar a Fundação Itaú para Educação e Cultura, com o objetivo de garantir ainda mais perenidade a suas ações e o seu legado no mundo da cultura, ampliando e fortalecendo seu propósito de inspirar o poder criativo para a transformação das pessoas.
"Através do meu trabalho homenageio minha cultura e não a deixo morrer." Filha de pai Krenak e mãe Guarani, a artista plástica Alexandra Krenak fala da importância das raízes indígenas em sua trajetória, do convívio com a avó paterna, que a criou, e da relação dos sonhos com sua criação artística. Este depoimento foi gravado em 2019. Saiba mais: https://www.itaucultural.org.br/sites/mekukradja/?location=alexandrakrenak ITAÚ CULTURAL Presidente Alfredo Setubal Diretor Eduardo Saron Gerente do Núcleo de Audiovisual e Literatura Claudiney Ferreira Coordenadora do Núcleo de Audiovisual e Literatura Kety Fernandes Nassar Apresentação Claudiney Ferreira Produção audiovisual Ana Paula Fiorotto Captação de som Raquel Vieira (terceirizada) Som Tomás Franco (terceirizado) Locução Julio de Paula (terceirizado) O Itaú Cultural (IC), em 2019, passou a integrar a Fundação Itaú para Educação e Cultura, com o objetivo de garantir ainda mais perenidade a suas ações e o seu legado no mundo da cultura, ampliando e fortalecendo seu propósito de inspirar o poder criativo para a transformação das pessoas.
Membro da comunidade indígena Pataxó da Aldeia Barra Velha, Alessandro atuou como docente durante 12 anos e é uma jovem liderança em sua comunidade. No depoimento, fala de sua jornada com a educação e do trabalho de revitalização da língua pataxó, o patxohã. Este depoimento foi gravado em 2019. Saiba mais sobre no Mapeamento do Mekukradjá:https://www.itaucultural.org.br/sites/mekukradja/?location=alessandropataxo ITAÚ CULTURAL Presidente: Alfredo SetubalDiretor: Eduardo SaronGerente do Núcleo de Audiovisual e Literatura: Claudiney FerreiraCoordenadora do Núcleo de Audiovisual e Literatura: Kety Fernandes NassarApresentação: Claudiney FerreiraProdução audiovisual: Ana Paula FiorottoCaptação de som: Raquel Vieira (terceirizada)Som: Tomás Franco (terceirizado)Locução: Julio de Paula (terceirizado) O Itaú Cultural (IC), em 2019, passou a integrar a Fundação Itaú para Educação e Cultura com o objetivo de garantir ainda mais perenidade e o legado de suas ações no mundo da cultura, ampliando e fortalecendo seu propósito de inspirar o poder criativo para a transformação das pessoas.
Líder e ativista ambiental, Paulinho Payakan foi importante figura nos anos 1980 para a aprovação dos direitos indígenas na Constituinte. Ele ministra palestras e conferências em vários lugares do Brasil e continua militando a favor do meio ambiente, contra a exploração mineral e contra a construção de depósito de lixo nuclear na fronteira entre seu território e a Serra do Cachimbo (PA). No depoimento, Paulinho fala sobre a importância da participação dos indígenas na produção e na disseminação de conhecimentos sobre suas culturas. Ele conta um pouco do que viveu, da luta dos direitos dos povos indígenas e dos aprendizados na cultura kayapó. Este depoimento foi gravado em 2018. Saiba mais sobre Paulinho Payakan no mapeamento do Mekukradjá: https://www.itaucultural.org.br/sites/mekukradja/?location=paulinhopayakan. ITAÚ CULTURAL Presidente: Alfredo Setubal Diretor: Eduardo Saron Gerente do Núcleo de Audiovisual e Literatura: Claudiney Ferreira Coordenadora do Núcleo de Audiovisual e Literatura: Kety Fernandes Nassar Apresentação: Claudiney Ferreira Produção audiovisual: Ana Paula Fiorotto Captação de som: Raquel Vieira (terceirizada) Som: Tomás Franco (terceirizado) Locução: Julio de Paula (terceirizado) O Itaú Cultural (IC), em 2019, passou a integrar a Fundação Itaú para Educação e Cultura, com o objetivo de garantir ainda mais perenidade e o legado de suas ações no mundo da cultura, ampliando e fortalecendo seu propósito de inspirar o poder criativo para a transformação das pessoas.
Pós-doutor em política linguística pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), doutor e mestre em linguística pela Universidade de Brasília (UnB), o professor Nanblá Gakran fala sobre o contato de seu povo com a cultura não indígena e sobre os efeitos desse encontro a partir de uma perspectiva linguística. Este depoimento foi gravado em 2018. Saiba mais sobre Nanblá Gakran no Mapeamento do Mekukradjá: https://www.itaucultural.org.br/sites/mekukradja/?location=nanblagakran ITAÚ CULTURAL Presidente: Alfredo SetubalDiretor: Eduardo SaronGerente do Núcleo de Audiovisual e Literatura: Claudiney FerreiraCoordenadora do Núcleo de Audiovisual e Literatura: Kety Fernandes NassarApresentação: Claudiney FerreiraProdução audiovisual: Ana Paula FiorottoCaptação de som: Raquel Vieira (terceirizada)Som: Tomás Franco (terceirizado)Locução: Julio de Paula (terceirizado) O Itaú Cultural (IC), em 2019, passou a integrar a Fundação Itaú para Educação e Cultura com o objetivo de garantir ainda mais perenidade e o legado de suas ações no mundo da cultura, ampliando e fortalecendo seu propósito de inspirar o poder criativo para a transformação das pessoas.
"Eu não sou bugra, sou uma mulher terena, indígena, que vive em Campo Grande, que continua aprendendo e que quer aprender mais." A geógrafa e educadora Marina Terena fala sobre sua trajetória, que é voltada às questões das mulheres, em particular das mulheres indígenas; sobre a organização do livro Natyseno – Luta, trajetória e história das Mulheres Indígenas e sobre os desafios de seu trabalho como educadora social. Este depoimento foi gravado em 2018. Saiba mais sobre no mapeamento do Mekukradjá: https://www.itaucultural.org.br/sites/mekukradja/?location=marinaterena ITAÚ CULTURAL Presidente: Alfredo Setubal Diretor: Eduardo Saron Gerente do Núcleo de Audiovisual e Literatura: Claudiney Ferreira Coordenadora do Núcleo de Audiovisual e Literatura: Kety Fernandes Nassar Apresentação: Claudiney Ferreira Produção audiovisual: Ana Paula Fiorotto Captação de som: Raquel Vieira (terceirizada) Edição de som: Tomás Franco (terceirizado) Locução: Julio de Paula (terceirizado) Imagem: Agência Ophelia O Itaú Cultural (IC), em 2019, passou a integrar a Fundação Itaú para Educação e Cultura com o objetivo de garantir ainda mais perenidade e o legado de suas ações no mundo da cultura, ampliando e fortalecendo seu propósito de inspirar o poder criativo para a transformação das pessoas.
"Falaram que sou índio, mas não sou. Sou muito mais que isso. Sou a própria história e este solo que os nossos pés se apoiam é testemunha disso." Luciano Ariabo Kezo é escritor, artista plástico e um grande guerreiro na defesa dos direitos dos povos indígenas brasileiros. Ele fala sobre as várias formas de existência da literatura em seu povo e reflete sobre o que seria uma literatura indígena. Luciano fala também sobre as limitações da análise ocidental sobre as culturas indígenas. Este depoimento foi gravado em 2018. Saiba mais sobre Luciano Ariabo Kezo no mapeamento do Mekukradjá: https://www.itaucultural.org.br/sites/mekukradja/?location=lucianoariabokezo
Filha do povo Xucurú Kariri, a militante dos direitos dos povos indígenas Graciliana Wakanã fala sobre sua trajetória e a importância da Constituição Federal de 1988, a Constituição Cidadã. Este depoimento foi gravado em 2018. Saiba mais sobre Graciliana Selestino Wakanã no Mapeamento do Mekukradjá: https://www.itaucultural.org.br/sites/mekukradja/?location=gracilianawakana
O artista, escritor e produtor cultural do povo Makuxi do estado de Roraima Jaider Esbell fala de sua origem familiar e de como trilhou seu lugar no percurso artístico. Ele analisa a importância da representatividade indígena e a relação estabelecida com a produção de arte contemporânea. Este depoimento foi gravado em 2018. Saiba mais sobre Jaider Esbell no Mapeamento do Mekukradjá: https://www.itaucultural.org.br/sites/mekukradja/?location=jaideresbell
Graci Guarani é uma das pioneiras em produções indígenas independentes no cenário do cinema brasileiro e fala um pouco sobre sua história e a relação com o audiovisual. Este depoimento foi gravado em 2018. Saiba mais sobre Graci Guarani no Mapeamento do Mekukradjá: https://www.itaucultural.org.br/sites/mekukradja/?location=graciguarani
Mestre em sociologia e doutoranda em ciência política na Unicamp, Fabiane Medina da Cruz relata sua trajetória de persistência e resistência com a educação até a formação universitária. Ela também fala sobre sua formação familiar, essencial em sua trajetória. Este depoimento foi gravado em 2018. Saiba mais sobre Fabiane Medina da Cruz no Mapeamento do Mekukradjá: https://www.itaucultural.org.br/sites/mekukradja/?location=fabianemedinadacruz.
Doutor em antropologia e mestre em direito pela Universidade Federal do Pará (UFPA), Almires Guarani atuou e atua como professor em diversas instituições de ensino para onde leva sua experiência como indígena Guarani-Terena enquanto milita pelas causas dos direitos indígenas. Este depoimento foi gravado em 2018. Saiba mais sobre Almires Guarani no Mapeamento do Mekukradjá: https://www.itaucultural.org.br/sites/mekukradja/?location=almiresguarani
“Eu tento lutar da melhor maneira possível para nos manter vivos.” Yaguarê Yamã é escritor, geógrafo, ilustrador e líder indígena nascido no Amazonas. Militante no movimento indígena, luta pela demarcação das terras de seu povo, pela conscientização dos ribeirinhos e pela inclusão dos indígenas na sociedade brasileira. É autor de 25 livros para públicos diversos e é vice-presidente do Instituto Wewaa, com sede em Manaus (AM). Este depoimento foi gravado em 2017. Saiba mais sobre Yaguarê Yamã no Mapeamento do Mekukradjá: https://www.itaucultural.org.br/sites/mekukradja/?location=yaguareyama
Álvaro Doéthiro é uma das primeiras lideranças indígenas com reconhecida atuação. Foi dirigente da União das Nações Indígenas, instituição responsável pela mobilização nacional em prol dos direitos indígenas e que os inscreveu na Constituição de 1988. Atualmente, é diretor do Memorial dos Povos Indígenas, em Brasília. Este depoimento foi gravado em 2018. Saiba mais sobre Álvaro Doéthiro no Mapeamento do Mekukradjá: https://www.itaucultural.org.br/sites/mekukradja/?location=alvarodoethiro
Líder e cineasta indígena, Carlos Papá Mirim Poty trabalha em produções audiovisuais com o objetivo de fortalecer e valorizar a cultura Guarani Mbya por meio da realização de documentários, filmes e oficinas culturais. É presidente do Instituto Guarani da Mata Atlântica (IguaMa) e fundador e conselheiro do Instituto Maracá. Este depoimento foi gravado em 2017. Saiba mais sobre Carlos Papá no Mapeamento do Mekukradjá: https://www.itaucultural.org.br/sites/mekukradja/?location=carlospapa
Realizador indígena da etnia Guarani, Alberto Alvares é ator, historiador e tradutor. Iniciou sua formação em audiovisual no curso de formação intercultural de educadores indígenas, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Seu documentário Os Verdadeiros Líderes Espirituais foi premiado no forumdoc.bh.2014. Este depoimento foi gravado em 2016. Saiba mais sobre Alberto Alvares no Mapeamento do Mekukradjá: https://www.itaucultural.org.br/sites/mekukradja/?location=albertoalvares
Doutora em educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP), Naine Terena é autora do projeto Territórios Criativos Indígenas, do antigo Ministério da Cultura e da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), que visa ao desenvolvimento da economia criativa entre quatro povos indígenas do estado. Este depoimento foi gravado em 2017. Saiba mais sobre Naine Terena no Mapeamento do Mekukradjá: https://www.itaucultural.org.br/sites/mekukradja/?location=naineterena Imagem: Itaú Cultural.