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Convidados: Milena Serafim, professora da Unicamp, e Marcos Matos, diretor-geral do Cecafé. Presente no dia a dia do brasileiro, o café também ajuda a entender a história de poder e influência no país. No século 19, o café transformou nossa economia. Anos após a Proclamação da República, o Brasil viveu a política do “café com leite”, quando políticos de São Paulo e de Minas Gerais se intercalavam no poder. Em tempos de tarifaço de Donald Trump, o café voltou a ser instrumento de política e diplomacia. Na conversa com o presidente Lula, Trump afirmou estar sentindo falta de produtos brasileiros e, segundo informações da BBC News Brasil, citou diretamente o café brasileiro. Quem explica a importância do café para os americanos, e como o aumento do preço foi sentido pelo consumidor dos EUA, é Marcos Matos, diretor-geral do CeCafé. Em conversa com Victor Boyadjian, Marcos fala sobre a realocação do produto brasileiro em outros países e dá detalhes do aumento das exportações de café para países como Colômbia e México. Antes, a conversa é com Milena Serafim, professora de administração pública da Faculdade de Ciências Aplicadas da Unicamp. Ela relembra como o grão se tornou um cartão de visita do Brasil, mesmo não sendo um produto essencial para a sobrevivência. E responde por que o café brasileiro é um trunfo importante nas negociações entre Estados Unidos e Brasil.
O podcast discute o cyberbullying. A versão digital do bullying também é altamente danosa para o desenvolvimento de crianças e adolescentes. O episódio traz relatos de estudantes que sofreram com isso na infância e que, no ensino médio, se uniram para apoiar vítimas e fazer campanha contra a violência na escola. Conversamos com Luciene Tognetta, do Departamento de Psicologia da Educação da Faculdade de Ciências e Letras da UNESP. Ela coordena o Gepem, grupo que reúne pesquisadores e professores da Unesp e da Unicamp para desenvolver estudos e iniciativas para melhorar a convivência nas escolas. Links: Gepem Somos Contra o Bullying Canal de ajuda da Safernet Protocolo Eu Te VejoSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Neste episódio, você acompanha Mayra Trinca e Lidia Torres em uma conversa sobre uma pesquisa de percepção de mudanças climáticas com cafeicultores. A pesquisa faz parte do projeto Coffee Change, parte de um grande projeto interdisciplinar sediado na Unicamp. Ao longo do episódio, as professoras Simone Pallone e Claudia Pfeiffer explicam mais sobre suas pesquisas e falam sobre as vantagens do método utilizado: os grupos focais. Participa também do episódio Guilherme Torres, doutor em Geografia, que participa do projeto e acompanhou o grupo nas pesquisas. ______________________________________ ROTEIRO MAYRA: Foi. Então agora que eu aprendi a usar esse gravador, onde é que a gente tá indo? SIMONE: A gente tá indo pra Espírito Santo do Pinhal. MAYRA: E o que que a gente tá indo fazer lá? SIMONE: Vamos fazer um grupo focal com produtoras de café. Dessa vez a gente vai fazer um grupo só de mulheres produtoras, cafeicultoras. 0:25 [encerra áudio] MAYRA: Na verdade, eu ainda não tinha aprendido a usar o gravador. MAYRA: e aí eu gravei um monte de coisa legal e descobri que eu não tava gravando LIDIA: Mas, calma, fica aqui, a gente ainda tinha um tempo de viagem pela frente e regravamos tudo que foi falado de interessante. MAYRA: E é isso que vamos te contar aqui agora. Eu sou a Mayra Trinca. LIDIA: E eu sou a Lidia Torres. Nesse episódio do Oxigênio vamos te falar como são feitas algumas das pesquisas que investigam a relação de produtores de café com as mudanças climáticas. Elas fazem parte do programa Coffee Change, que é um braço do grande projeto interdisciplinar, BIOS. [VINHETA: Você está ouvindo Oxigênio, um programa de ciência, cultura e tecnologia] LIDIA: Naquele dia, a gente tava a caminho da cidade Espírito Santo do Pinhal… MAYRA: pra acompanhar a parte de uma pesquisa que a professora Simone Pallone faz parte, que é a coordenadora aqui do Oxigênio. Então, você vai ter a possibilidade ilustre de ouvir a voz da Simone, que sempre foge dos microfones. MAYRA: Pinhal, pros íntimos, é uma cidadezinha no interior de São Paulo, quase chegando na divisa do Sul de Minas Gerais. “A gente” era eu, a Lidia, a Simone e o Guilherme, que vocês vão conhecer daqui a pouco. LIDIA: O objetivo da visita era fazer o terceiro grupo focal de um estudo que está em andamento, coordenado pela professora Claudia Pfeiffer – que ainda vai aparecer nesse episódio – e que a Simone também participa. MAYRA: Então, Simone, explica pra gente o que é um grupo focal. SIMONE: Bom, grupo focal é uma técnica de pesquisa usada bastante nas áreas de comunicação, de ciências sociais, na área de saúde também, que você reúne um grupo de pessoas, que aí você define que perfil vão ter esses participantes, pra tratarem, pra conversarem sobre um assunto determinado. Então, no nosso caso, a gente vai conversar sobre mudanças climáticas. SIMONE: Então, eu vou procurar pistas em relação ao que esses produtores conhecem sobre ciência e tecnologia, como os conhecimentos deles sobre ciência interferem na interpretação deles sobre as mudanças climáticas, e também sobre como eles se informam sobre isso, como eles se informam a respeito de ciência e tecnologia, em quem eles confiam para se informar sobre essas questões, e quais são as atitudes, como eles se preparam para enfrentamento dessas questões, ou o que eles estão dispostos a fazer em prol de atender, de mitigar os efeitos, ou se adaptar aos efeitos que eles identificam sobre mudanças climáticas. MAYRA: Você deve ter percebido uma diferença grande na qualidade desse áudio da Simone agora. É que depois do Grupo Focal, a gente sentou de novo no estúdio aqui do Labjor pra conversar mais e entender alguns pontos importantes que surgiram depois da nossa ida pra Pinhal. LIDIA: A gente pediu pra Simone explicar melhor como é possível investigar essas questões, que são hipóteses de pesquisa, através de uma roda de conversa entre produtores.
Desde a pandemia, terapia online virou padrão. Será que ela substitui sessões presenciais?Neste episódio, conversamos sobre pontos positivos e negativos desse modelo (e falamos um puquinho sobre o uso de inteligência artificial nos tratamentos em saúde mental).O convidado é o psiquiatra Rodrigo Leite, médico assistente do IPQ-USP, coordenador do Programa de Psiquiatria Social do IPQ, trabalha também no Serviço de Saúde Mental do Trabalhador da Unicamp e também produz conteúdo nas redes sociais, onde ele é o @psiquiatradasociedade.Aparte: Fernando SchererProdução: Baioque ConteúdoRoteiro e apresentação: Luiz Fujita JrCoordenação geral: Tainã DamiãoRedes: Tainah MedeirosEdição: Amanda HatzyrahTrilha sonora: Paulo GarfunkelInstagram: @entrementespodcastYouTube: @entrementespodcastSupport the showClique aqui para contribuir com a manutenção do Entrementes!
A Agência de Inovação da Unicamp está com inscrições abertas para o Programa Inova Jovem, uma competição nacional de empreendedorismo. O programa, virtual e gratuito, oferece capacitações, mentorias, prêmios em dinheiro e outros benefícios. Podem participar estudantes do ensino médio e técnico de todo o Brasil. As inscrições podem ser feitas em equipes de três a cinco pessoas até o dia 19 de setembro ou enquanto houver vagas. As informações estão no site www.inova.unicamp.br/inovajovemFicha técnica Apresentação - Silvio Anunciação Edição de áudio - Bruno Piato Coordenação - Patrícia Lauretti
A ceratopigmentação é uma técnica cirúrgica que consiste em “tatuar” a córnea. O procedimento é indicado para melhorar o aspecto dos olhos de pacientes que perderam a visão ou sofreram lesões. A operação ficou mais conhecida no Brasil após a experiência das influenciadoras brasileiras Andressa Urach e Maya Massafera, que fizeram a operação em junho na França e postaram fotos e vídeos nas redes sociais. Taíssa Stivanin, da RFI em Paris A mudança de ‘look' dividiu os internautas, teve repercussão nacional e preocupou os especialistas. Maya Massafera chegou a publicar nas redes o vídeo da operação feita em Nice, no sul da França. O Conselho Brasileiro de Oftalmologia divulgou um comunicado na época, lembrando que o uso da técnica para fins estéticos não é recomendado em pacientes com olhos saudáveis e que querem apenas ter olhos claros, como foi o caso das duas influenciadoras. “A ceratopigmentação é um procedimento muito antigo, que já tem sido usado há séculos, que sempre foi usado para finalidades cosméticas. Existem pacientes que têm opacificação da córnea, então o olho fica branco, o que demonstra que aquele olho não enxerga. A cirurgia melhora a autoestima e a aparência”, explica a especialista brasileira Keila Monteiro de Carvalho, professora titular de Oftalmologia da Unicamp e coordenadora do Serviço de Estrabismo, Oftalmologia Pediátrica e Visão Subnormal do HC - FCM/Unicamp. As novas técnicas utilizam tipos de laser, como o FLAAK (Femto Laser Aesthetic Annular Keratopigmentation), que também são usados nas cirurgias refrativas. Durante a operação, o laser faz uma abertura na córnea para introduzir o pigmento, que também pode ser colocado com uma agulha. “Esse procedimento, para finalidades puramente estéticas, pode ter complicações graves, como, por exemplo, uma reação alérgica, glaucoma ou a uveíte”, alerta a médica. A uveíte é a inflamação da úvea, a camada média e vascular do olho, onde fica a íris e outras estruturas oculares. Segundo ela, foram relatadas muitas sequelas em cirurgias com pacientes que apenas queriam mudar a cor dos olhos. Lentes de contato A operação também pode acarretar dor, ardência, dificuldade para enxergar, sensação de areia nos olhos, aversão à luz e lacrimejamento constante. Alguns desses sintomas foram relatados pelas influenciadoras no pós-operatório. “Uma das primeiras complicações é a ocorrência do olho seco. Quando se mexe na córnea, se altera a inervação, o olho fica seco e há muitas consequências. Além de desagradável, ele é dolorido e, às vezes, tem outras complicações posteriores, como o edema de córnea. Pode ser até mesmo necessário realizar implantes”, alerta a especialista. Esses riscos podem ser evitados utilizando soluções bem menos invasivas. “Existem outras maneiras. Uma simples lente de contato colorida já modifica bastante o aspecto estético”, completa. Mas a oftalmologista lembra também que o procedimento evoluiu e os pacientes que precisam ser operados se beneficiam de novas técnicas. “Usado com a finalidade cosmética, ele é muito interessante. As técnicas novas têm sido bem desenvolvidas”, explica a oftalmologista. Risco é maior após os 60 Existe também o risco a longo prazo, lembra a oftalmologista. “A pessoa que faz a cirurgia geralmente é jovem e, na faixa dos 30 ou 20 anos, não imagina o que vai acontecer aos 60. E, a partir dessa idade, iniciam-se os problemas de saúde provocados pelo envelhecimento, tanto no organismo quanto no olho”, explica. O diabetes, por exemplo, gera retinopatia mesmo que a doença esteja controlada, além da pressão alta. Outras doenças, como a pressão alta, também surgem com o envelhecimento. “Essas patologias exigem que o fundo do olho seja visualizado de uma maneira muito detalhada, inclusive para o tratamento. Mas, caso a córnea tenha sido toda tatuada, isso vai dificultar muito a execução da cirurgia de catarata”, diz. De acordo com a médica, a aparência também não fica natural, como se parecesse com um olho de boneca. “Fica uma aparência pouco natural. A pupila fica muito certinha”, observa.
Três novas drogas sintéticas, de alto risco e potência, foram identificadas em circulação no Brasil. Substâncias que já mobilizam autoridades em outros países agora chamam a atenção no cenário nacional. Uma delas foi detectada pela primeira vez em um paciente atendido no Hospital de Clínicas da Unicamp, em Campinas. No JR 15 Minutos, o toxicologista Rafael Lanaro — presidente da Sociedade Brasileira de Toxicologia e coordenador do Centro de Informação e Assistência Toxicológica de Campinas — explica o impacto dessa descoberta. Ele foi responsável pela identificação da nova substância no laboratório da Unicamp.
Convidado: Marcos Nobre, prof. Unicamp e pesquisador Cebrap Definida a pena ao ex-presidente Jair Bolsonaro, as forças políticas passam à fase de rearranjo de forças. Como ficam a direita, a extrema-direita e o centrão no Brasil após a condenação do ex-presidente por atentado contra a democracia? Para responder a esta e outras perguntas, Natuza Nery recebe Marcos Nobre, professor titular de filosofia política da Unicamp e pesquisador do Cebrap, o Centro Brasileiro de Análise e Planejamento. Para Marcos, o bolsonarismo segue ativo e presente como força social, digital e política, a pouco mais de um ano para as eleições presidenciais de 2026. O professor afirma que, mesmo fora das urnas e cumprindo pena, Bolsonaro segue como referência da direita e com forte liderança. Marcos reflete como o resultado do julgamento na 1ª Turma do Supremo é o espelho de um Brasil onde há duas visões de mundo opostas. Ele analisa como sai a força política da família Bolsonaro a partir da condenação do ex-presidente, e como fica o bolsonarismo. E conclui como ficam as instituições brasileiras após a decisão histórica tomada pelo STF na última semana.
Neste episódio do Performa Q. Pod, Léo Tristão e Samir Karam recebem Marcos Borges, Presidente da UNIVESP e professor da UNICAMP, para uma conversa essencial sobre os caminhos da educação digital, inclusiva e pública no Brasil.Neste bate-papo exploramos como a tecnologia está permitindo que o ensino superior chegue a lugares antes esquecidos, promovendo educação de qualidade, gratuita e acessível.Falamos sobre o papel da UNIVESP na democratização do ensino, alcançando comunidades, cidades pequenas e periferias. Marcos enfatiza a importância de levar oportunidades para mães solo, pessoas com deficiência, e primeiros universitários da família, em uma verdadeira revolução social.
O Opinião desta semana, apresentado por Rita Lisauskas, reflete sobre saúde mental e os principais tipos de psicoterapia, seus benefícios e indicações. A psicoterapia é uma prática caracterizada pela promoção do autoconhecimento com o auxílio de um psicólogo, a fim de tratar questões emocionais. Entretanto, mesmo sendo um processo tradicionalmente mediado por humanos, a Inteligência Artificial tem ganhado espaço nesse campo.Para aprofundar o tema, a edição recebe o psicólogo Davi Ruivo, integrante do Conselho Regional de Psicologia de São Paulo e coordenador da Comissão de Psicoterapia, e a psicanalista Kelly Macedo Alcântara, pesquisadora da Unicamp.#SomosCultura #TVCultura #Jornalismo #Psicoterapia #Saúdemental #Opinião
O encontro anual da ANPOCS, associação nacional de pós-graduação e pesquisa em ciências sociais está com inscrições abertas. O encontro será na UNICAMP entre os dias 22 e 24 de outubro e este ano destaca a defesa da democracia.É a quadragésima nona edição do evento que reúne especialistas e pesquisas relevantes sobre problemas contemporâneos a partir de estudos desenvolvidos nas áreas de antropologia, ciência política e sociologia.Este ano, os desafios da democratização vão ser apresentados nas conferências e mesas redondas e também outros temas como neoliberalismo e religião, perspectivas das transformações sociais no Brasil e mídias digitais. A edição de 2025 vai ter uma etapa virtual que vai começa uma semana antes, entre os dias 15 e 17 de outubro.Para a presidente da ANPOCS, maria Filomena Gregori a associação, que completa 50 anos, em 2026, é um marco na abordagem científica de temáticas essenciais e na produção de dados e conhecimento que podem embasar políticas públicas, consolidar direitos e a própria democracia.Faça a sua inscrição para o encontro anual da ANPOCS em encontro2025.Anpocs.Org.BrFicha técnicaApresentação - Hebe RiosEdição de áudio - Bruno PiatoCoordenação - Patrícia Lauretti
O Museu Exploratório de Ciências da Unicamp está com inscrições abertas até o dia 14 de setembro para o Grande Desafio. O evento incentiva estudantes a resolverem problemas de forma criativa, usando a investigação científica. Alunos dos ensinos fundamental, médio e superior podem participar da iniciativa. O tema desta edição é “Como cooperativas constroem um mundo melhor”. O Grande Desafio acontece no dia 11 de outubro, a partir das 8h30, no Centro de Convenções da Unicamp, no campus de Barão Geraldo, em Campinas. As inscrições podem ser feitas online, pelo site do Museu de Ciências. Para mais detalhes, acesse o site https://museu.harena.org/gd/
Leitura Bíblica Do Dia: FILIPENSES 3:4-14 Plano De Leitura Anual: SALMOS 148–150; 1 CORÍNTIOS 15:29-58 Já fez seu devocional hoje? Aproveite e marque um amigo para fazer junto com você! Confira: No poema de Emily Dickinson, ela desafia divertidamente o esforço das pessoas em querer ser “alguém”, defendendo a alegre liberdade do anonimato: “Não sou ninguém! Quem é você? / Que triste — ser— Alguém! / Que pública — a Fama — / Dizer seu nome — como a Rã — / Para as almas da Lama!…” (Ed. Unicamp, 2008). Encontrar liberdade ao renunciar ao desejo de ser “alguém” se assemelha ao testemunho do apóstolo Paulo. Antes de conhecer Jesus, Paulo tinha uma longa lista de credenciais religiosas, aparentes “razões para confiar na carne”. (FILIPENSES 3:4). No entanto, o seu encontro com Jesus mudou tudo. Quando Paulo reconheceu o quanto as suas realizações eram vazias à luz do amor sacrificial de Cristo, ele confessou: “as outras coisas são insignificantes comparadas ao ganho inestimável de conhecer a Cristo Jesus, meu Senhor […] as considero menos que lixo, a fim de poder ganhar a Cristo” (v.8). Sua única e remanescente ambição era “conhecer a Cristo […] o poder que o ressuscitou […] participando de sua morte […] para alcançar a ressurreição dos mortos!” (v.10). É triste, de fato tentarmos nos tornar “alguém” por conta própria. Mas, conhecer Jesus e nos envolvermos em Sua vida e amor sacrificial, significa nele sermos encontrados (v.9), finalmente livres e completos. Por: MONICA LA ROSE
Uma pesquisa da Unicamp utilizou a inteligência artificial (IA) para aprimorar a qualidade das imagens de tomografias em pacientes com implantes dentários. Os experimentos demonstraram que o modelo de IA melhorou a qualidade das imagens em 100% dos testes. O aprimoramento das imagens é crucial para verificar de forma mais detalhada estruturas da boca e dos dentes. Muitos pacientes possuem implantes com metais em sua composição. A interação desses metais com o feixe de raio x prejudica as imagens de tomografia. A tecnologia foi desenvolvida pelo cirurgião dentista Matheus Lima Oliveira, professor de radiologia odontológica da Faculdade de Odontologia de Piracicaba. O trabalhou conquistou o prêmio na categoria Inteligência Artificial e Avanços Tecnológicos no Congresso Internacional de Radiologia, realizado recentemente em Londres, no Reino Unido.Reportagem: Felipe MateusEdição: Octávio SilvaProdução: Silvio Anunciação
Neste episódio do Insights, conversamos com Cesar Gon, CEO da CI&T, uma referência global em tecnologia da informação e transformação digital. Presente em mais de 25 países, a empresa atende clientes de grande porte ao redor do mundo. Gon compartilha suas perspectivas sobre o presente e o futuro da inteligência artificial, destaca os principais desafios enfrentados ao operar em diferentes regiões e culturas. Ele também detalha a trajetória da CI&T, que celebra 30 anos de história em 2025. A companhia foi fundada em Campinas (SP) por estudantes da Unicamp. Para ele, desde o surgimento da internet até hoje, este é o momento mais disruptivo da computação. Vale a pena conferir! A conversa é conduzida por Priscila Forbes e Marcela Navarro, team leader do Bradesco Global Private Bank. O conteúdo a seguir exposto pela empresa convidada não representa, necessariamente, a opinião e as práticas utilizadas pelo Bradesco. #IA #tecnologia #inteligênciaartificial #software #CI&TSee omnystudio.com/listener for privacy information.
No programa "Fechamento", a equipe de CartaCapital comenta as principais notícias da semana. Neste episódio, Sergio Lirio e Fabiola Mendonça recebem o cientista político Leonardo Avritzer, coordenador do Observatório das Eleições e professor da UFMG, para discutir as novas movimentações no Congresso Nacional: a oposição se mobiliza para votar a chamada "PEC das Prerrogativas", enquanto a base do governo critica o texto e classifica a medida como blindagem para parlamentares. Enquanto isso, no Supremo Tribunal Federal, a expectativa para o início do julgamento de Jair Bolsonaro por sua participação na trama golpista.O programa também conta com a participação do economista Waldir Quadros, professor aposentado da Unicamp e pesquisador do Centro de Estudos Sindicais e de Economia do Trabalho, autor de um novo estudo que mostra que o aumento do emprego, da renda e dos benefícios sociais nos dois primeiros anos do atual governo repetem o padrão do primeiro mandato do presidente Lula, de 2002 a 2006.
No Manhã Brasil desta sexta (29), os destaques do âncora Mauro Lopes são: 1) Operação contra o PCC revelou ligações da organização com o sistema financeiro e com usinas e redes de distribuição de combustíveis. Apesar da tentativa do governo e do capital financeiro de estigmatizar os alvos como marginais ao sistema, pelo menos uma das instituições alvo da operação integra a lista de respondentes do Boletim Focus do BC. A mesma instituição é a patrocinadora das pesquisas da Quaest. Outra instituição patrocina o Cine Belas Artes em São Paulo e um canal da mídia liberalPessoas convidadas:Bruno Gilga, funcionário da USP, dirigente do Movimento Revolucionário de Trabalhadores (MRT) e porta-voz da delegação brasileira na Global Sumud Flotilla para GazaGilberto Maringoni, jornalista, chargista, professor de Relações Internacionais na UFABCThiago Machado, economista e pesquisador, coordenador orçamentário e de planejamento, professor universitário, doutorando pela UFRJ e UnicampLuiz Marques, professor livre-docente aposentado e colaborador do Departamento de História do IFCH/Unicamp, é atualmente professor sênior da Ilum Escola de Ciência do CNPEM. É membro dos coletivos 660, Ecovirada e Rupturas. Autor, entre outros, de “Capitalismo e Colapso Ambiental” (2015, Unicamp), vencedor do Prêmio Jabuti em 2016 e traduzido em diversos idiomas. Acaba de lançar “Ecocídio: Por uma (agri)cultura da vida” pela Editora Expressão Popular
Hoje eu recebo duas mulheres com histórias de vida tão distintas quanto impressionantes. As duas tiveram contato com os esportes na infância, mas nada que as envolvesse muito além das aulas de educação física, natação ou ginástica artística. Até que, um dia, os pais de uma delas lhe fizeram um convite inusitado: caminhar com eles até o acampamento base do Everest. Com 15 anos, sem ter muita noção da aventura, ela aceitou. Durante a caminhada, conheceu uma escaladora e se encantou com suas histórias. Ali nasceu o desejo de se aprofundar no montanhismo e um dia alcançar o cume da maior montanha do mundo. Seus pais embarcaram na ideia e, juntos, deram início ao projeto de escalar os sete cumes mais altos de cada continente. Um ano depois, ela se tornaria a brasileira mais jovem a subir o Kilimanjaro e, nos anos seguintes, ao lado do pai, encarou outras quatro montanhas até chegar ao topo do Everest, em 2018, como a brasileira mais jovem a conquistar esse feito. Nesse caminho, também descobriu outra paixão: a dança, que se tornaria uma parte fundamental da sua vida. Minha outra convidada buscou as trilhas como uma forma de aliviar o estresse e a ansiedade que vieram com a sua ascensão profissional. Sentiu os benefícios e, pouco a pouco, foi se aventurando mais, até participar também da caminhada até o acampamento base do Everest. A experiência foi transformadora e despertou nela a vontade de ir além. Em um curso de escalada em rocha, conheceu um montanhista experiente que, anos depois, se tornaria seu marido. Juntos, criaram um ousado desafio: escalar o Everest e o Lhotse em menos de 24 horas. Dois anos de preparação culminaram na realização do projeto e em dois recordes — tornaram-se o primeiro casal a conquistar esse feito e ela, a primeira mulher sul-americana. Nenhuma das duas veio de uma família de montanhistas ou de um ambiente onde o alpinismo fosse algo comum. Romperam barreiras como o medo, o preconceito e abriram espaço num cenário historicamente masculino. São exemplos claros de como paixão, foco e uma visão ampliada de mundo podem transformar vidas. Este ano, elas se uniram em um projeto inédito. Junto com as montanhistas Daniela Furusawa e Vanessa de Oliveira, farão o trekking e a escalada do Himlung Himal, no Nepal, com 7.126 metros de altitude. O diferencial: toda a equipe será formada por mulheres - guias, carregadoras e equipe de cozinha. Comigo aqui a artista do movimento, fotógrafa, montanhista, graduada em Dança pela Unicamp, que equilibra projetos artísticos e pesquisas com a coordenação de festivais e workshops internacionais, a joseense Ayesha Melo Zangaro; e a engenheira eletricista, com especialização em Gestão e Estratégia de Empresas pela Unicamp, MBA em Finanças Corporativas e Finanças Pessoais, montanhista e planejadora financeira, a guaxupeana Olívia Bonfim Melo. Inspire-se! A 2 Peaks Bikes é a importadora e distribuidora oficial no Brasil da Factor Bikes, Santa Cruz Bikes e de diversas outras marcas e conta com três lojas: Rio de Janeiro, São Paulo e Los Angeles. Lá, ninguém vende o que não conhece: todo produto é testado por quem realmente pedala. A 2 Peaks Bikes foi pensada e criada para resolver os desafios de quem leva o pedal a sério — seja no asfalto, na terra ou na trilha. Mas também acolhe o ciclista urbano, o iniciante e até a criança que está começando a brincar de pedalar. Para a 2 Peaks, todo ciclista é bem-vindo. Eu convido você a conhecer a 2 Peaks Bikes, distribuidora oficial da Factor e Santa Cruz Bikes no Brasil. @2peaksbikes @2peaksbikesla SIGA e COMPARTILHE o Endörfina através do seu app preferido de podcasts. Contribua também com este projeto através do Apoia.se.
Entrevistado: Luiz Marques, professor livre-docente aposentado e colaborador do Departamento de História do IFCH/UnicampO Brasil enfrenta um dos maiores retrocessos socioambientais desde a redemocratização, com a aprovação do chamado PL da Devastação.Para falar desse assunto convidamos o historiador Luiz Marques, professor livre-docente aposentado e colaborador do Depto. de História do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH), da Univ. Estadual de Campinas (Unicamp). Dedica-se há 15 anos a pesquisas sobre as crises socioambientais contemporâneas.Luiz Marques é autor de obras de referência como “Capitalismo e colapso ambiental” (Ed. da Unicamp, 2015), “O decênio decisivo” e “Propostas para uma política de sobrevivência (Ed. Elefante, 2023; 2ª ed. 2025) e “Ecocídio. Por uma (agri)cultura da vida” (Ed. Expressão Popular, 2025).Nesta entrevista, ele fala como o PL da Devastação, que flexibiliza o licenciamento ambiental, impulsionado pelo agronegócio e chancelado pelo Congresso, ameaça biomas, comunidades tradicionais, agricultura familiar e direitos conquistados.Você pode ouvir o podcast #ConexãoADunicamp nas principais plataformas do gênero: Spotify, Apple Podcasts, Google Podcasts etc. e, se preferir, acesse pelo Youtube.CRÉDITOSRoteiro e apresentação: Cristina Segatto e Paulo San MartinEdição: Paula ViannaEstagiária: Flávia CatussoVinheta: Magrão PercussionistaProdução e Coordenação: Fernando PivaRealização: ADunicampSiga nossas redes sociais!instagram.com/adunicampfacebook.com/adunicamptwitter.com/adunicampwww.youtube.com/@adunicamp-secaosindical3742Inscreva-se, curta e compartilhe!
O niteroiense ganhou um computador lá pelos 8 anos de idade, e desde então sabia que iria trabalhar com isso. Depois de cursar escola técnica de manutenção e montagem de computadores, ele acabou passando em Engenharia da Computação na Unicamp, o que lhe colocou na rota para seu primeiro estágio, já na área de QA.O estágio se tornou emprego pleno, que se tornou um cargo de cada vez maior responsabilidade, até que surgiu um (e depois mais um) convite para ele se juntar à equipe dos EUA, com a qual ele já trabalhava. Quando o timing pareceu certo, ele se mudou com a família para Austin, onde está até hoje.Neste episódio, o Guilherme compartilha seu processo de decisão para enfim aceitar o convite de se mudar para os EUA, além de como é o dia a dia na terra onde as estações são bem definidas.Fabrício Carraro, o seu viajante poliglotaGuilherme de Oliveira, Engenheiro de QA em Austin, Estados UnidosLinks:Glassdoorlevels.fyiConheça a Formação Carreira QA: processos e automação de testes da Alura, dê seus primeiros passos em qualidade de software (QA), conheça os processos e o dia a dia de uma pessoa tester e aprenda automação de testes usando Cypress.TechGuide.sh, um mapeamento das principais tecnologias demandadas pelo mercado para diferentes carreiras, com nossas sugestões e opiniões.#7DaysOfCode: Coloque em prática os seus conhecimentos de programação em desafios diários e gratuitos. Acesse https://7daysofcode.io/Ouvintes do podcast Dev Sem Fronteiras têm 10% de desconto em todos os planos da Alura Língua. Basta ir a https://www.aluralingua.com.br/promocao/devsemfronteiras/e começar a aprender inglês e espanhol hoje mesmo! Produção e conteúdo:Alura Língua Cursos online de Idiomas – https://www.aluralingua.com.br/Alura Cursos online de Tecnologia – https://www.alura.com.br/Edição e sonorização: Rede Gigahertz de Podcasts
Send us a text PODCAFÉ TECH | Com Mikaeri Ohana (Explicami) Neste episódio, recebemos Mikaeri Ohana, criadora do Explicami, um dos maiores projetos de divulgação científica em ciência de dados e inteligência artificial no Brasil. Antes mesmo da febre do ChatGPT, Mikaeri já criava conteúdos acessíveis que ajudavam milhares de pessoas a entrar no universo da IA. Hoje, além de produtora de conteúdo, ela é cientista de dados em multinacional, pesquisadora de mestrado na Unicamp e referência premiada pelo Google, Microsoft e LinkedIn. ☕ Falamos sobre: Como nasceu o Explicami e a missão de democratizar a ciência de dados
Você já se perguntou como é a vida de quem dedica sua carreira à conservação da fauna e à coexistência entre humanos e animais?
Neste novo episódio da série Termos Ambíguos, o verbete abordado é o "Politicamente Correto". O termo começou a ser usado no século XVIII, nos Estados Unidos, para denotar visões e ações políticas e sociais consideradas “corretas e justas” . Como outros termos, aos poucos passou a ser acionado para defender ou justificar declarações que ofendem e agridem verbalmente pessoas negras, mulheres, pessoas LGBTQIA+, PCD's e outras minorias. Humoristas têm sido grandes opositores do termo, alegando que o politicamente fere a liberdade de expressão. Ouvimos as especialistas Nana Soares, Joana Plaza e Anna Bentes sobre o uso e a desqualificação do termo. ________________________________________________ ROTEIRO Gravação Léo Lins (Humorista): “Tudo fica divertido. Se alguém fala ‘Po, o que aconteceu ali? Um estupro'. Pesado. ‘Que que aconteceu ali? Um estuprito' Divertido. Estuprito? Posso participar um pouquito? Só a cabecita”. Tatiane: Essa fala foi dita pelo humorista Leo Lins pra ser engraçada, mas brincar com estupro, vamos combinar, não tem nenhuma graça. Daniel: Em junho de 2025, Leo Lins foi condenado a 8 anos e meio de prisão por incitação à discriminação contra pessoas com deficiência. A decisão reconheceu que o conteúdo de suas piadas ultrapassa os limites do humor e configura discurso de ódio. Gravação Léo Lins: “Assim como no meu show, também tem avisos: Show de HUMOR, apresentação de stand up Comedy, obra teatral, ficção, você está entrando em um teatro, está no canal do humorista Léo Lins; mas parece que as pessoas perderam a capacidade de interpretar o óbvio”. Tatiane: A frase, que parece apenas uma defesa pessoal, ecoa um discurso mais amplo, uma tentativa de deslegitimar qualquer responsabilização por falas públicas sob a acusação de que vivemos numa “ditadura do politicamente correto”. Daniel: Tenho certeza de que você já ouviu falar neste termo. Nas últimas décadas, o termo “politicamente correto” tem aparecido constantemente no debate político, e no imaginário coletivo atual. Mas afinal, o que ele realmente significa? [INSERT TRILHA] Tatiane: Pra você que ainda não nos conhece, eu sou a Tatiane... Daniel: E eu sou o Daniel. E esse é o Termos Ambíguos, o podcast que mergulha nas palavras e expressões que se tornaram comuns no debate público atual. Tatiane: Este projeto é uma parceria entre o podcast Oxigênio, do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo da Unicamp, e o Observatório de Sexualidade e Política, o SPW. Daniel: A cada episódio, analisamos termos usados principalmente por vozes de ultra direita que recorrem a essas expressões para “tensionar, inverter e distorcer as disputas políticas”. Hoje, o termo é: politicamente correto. Tatiane: Desde a primeira onda de propagação nos anos 2000, o termo politicamente correto se cristalizou como acusação pronta. No Brasil e em muitos outros países essa expressão é acionada para desqualificar as ditas “patrulhas que se opõem à Liberdade de expressão”, sendo invocado constantemente para defender ou justificar declarações que ofendem e agridem verbalmente pessoas negras, mulheres, pessoas LGBTQIA+, PCD's e outras minorias. Daniel: Por conta disso, nos últimos anos, o termo tem causado muitos embates, especialmente sobre os limites do humor, como no caso recente de Léo Lins. Tatiane: Entretanto, é bom saber que o termo Politicamente Correto não é exatamente uma novidade. Já no século XVIII, nos Estados Unidos, o termo era usado para denotar visões e ações políticas e sociais consideradas “corretas e justas” . Daniel: Mais tarde, no século XX, na União Soviética eram “Politicamente Corretas” as visões e ações que não se desviavam da “linha correta” do Partido Comunista. Joana Plaza: “[...] como politicamente correto mudou de sentido ao longo do tempo. Tatiane: Essa é Joana Plaza, professora do Departamento de Estudos Linguísticos e Literários, da Universidade Federal de Goiás. Joana Plaza: [...
Ao redor do mundo, a extrema direita transformou a transgressão em combustível político. A esquerda, que já foi sinônimo de contestação, parece ter esquecido como quebrar regras, e paga o preço por isso. Thomás Zicman de Barros, analista político A rebeldia virou de direita? Essa é a pergunta e o título do livro do jornalista e historiador argentino Pablo Stefanoni, radicado em Paris. Traduzido para o português pela Editora da Unicamp, o livro já tem alguns anos. Hoje, a pergunta soa menos como um enigma e mais como um diagnóstico precoce. Stefanoni estudou Javier Milei muito antes de ele se lançar candidato à presidência argentina, quando ainda era um bufão de programas de auditório convertido em deputado. E fez isso num momento em que, após a vitória de Biden contra Trump, muitos se deixaram levar por um otimismo enganoso: acreditavam que a “onda de extrema direita” havia sido contida e que a história voltaria a seu fluxo “normal”. Stefanoni escapou dessa miopia porque percebeu o surgimento de uma estética política que desafiava não só as instituições, mas também quem, por séculos, detinha o monopólio da contestação: a esquerda. A esquerda, historicamente, foi a força que ousava romper convenções, questionar hierarquias e expor as formas invisíveis de dominação. Era a esquerda quem quebrava tabus, desafiava a moralidade (e o moralismo) para expor a nu as injustiças. Nos anos 1960, a turma do Pasquim cunhou a expressão “esquerda festiva”, combinando boemia e política. Nas últimas décadas, no entanto, esse ímpeto transgressor foi se perdendo. A esquerda se tornou conservadora, quiçá “careta”: ao invés de questionar as regras, passou a multiplicar códigos de como se portar, de como falar e, com isso, perdeu o seu vigor. Em 2014, um famoso colunista brasileiro defendia a necessidade de uma “direita festiva”. Sem saber, estava traçando um programa para a década seguinte, de tamanha força que foi muito além dos desejos do próprio autor. A transgressão, o ato de quebrar regras, falar o proibido, ridicularizar o que é tido como sagrado, tem um apelo visceral. A psicanálise ajuda a entender por quê: todos somos atravessados por faltas, angústias e frustrações. É comum projetar nelas a sensação de que existem regras sociais nos controlando. Na transgressão existe uma promessa de gozo. É o triunfo da vontade do homem branco viril: a fantasia de poder fazer o que quiser, quando quiser, sem limites. E os incomodados que se mudem, para Cuba, de preferência! Essa promessa é sedutora, e o crescimento do discurso masculinista também bebe dessa fonte, sobretudo quando aparece embrulhada em discursos que se apresentam como “corajosos” e “politicamente incorretos”. Mas não se deve esquecer: a transgressão de extrema direita não emancipa ninguém. Muitos de seus militantes acreditam – com certa razão – que, por décadas, suas ideias foram tabu e suas vozes informalmente silenciadas. Antigas formas de dominação É inegável que as mudanças sociais e midiáticas recentes deram espaço a quem estava na periferia do debate. Mas para quem, exatamente? Não estamos falando aqui de discursos emancipatórios, democráticos, que questionam hierarquias sociais para ampliar direitos. O discurso transgressivo da extrema direita não abre espaço para novas liberdades, mas apenas reforça antigas formas de dominação. A quebra de tabus, nesse caso, serve para justificar a violência contra minorias, corroer direitos e aprofundar desigualdades. Sim, essa rebeldia tem limites. Às vezes a extrema direita dá passos maiores do que as pernas. A tomada do Capitólio em Washington, assim como o ataque à Praça dos Três Poderes em Brasília, foram tão transgressivos e violentos que afastaram mais gente do que atraíram. Por isso, alguns conservadores falam na necessidade de uma paradoxal extrema direita “moderada”, na necessidade de “normalização”, como seria o caso de Giorgia Meloni, líder neofascista italiana que hoje se apresenta como gestora responsável. Mas é preciso lembrar que normalização não é só a extrema direita parecer mais palatável: é também o centro se deslocar para a extrema direita, alterando o nosso referencial do que é “normal”. É o que vemos quando a direita espanhola incorpora o discurso do Vox, quando os gaullistas franceses ecoam ideias de Marine Le Pen, ou quando partidos como o trabalhista britânico e os social-democratas dinamarqueses endurecem suas posições migratórias para competir com seus adversários à extrema direita. Se esses outros partidos rumam à extrema direita é porque a sua força original não está na normalização, mas na transgressão. É isso que lhe garante energia e atração populista, sobretudo num contexto em que cada vez mais gente se vê precarizada. A precarização não é só econômica: ela é simbólica. A crise das formas tradicionais de vida social, como os sindicatos, e o triunfo de uma cultura individualista furtam dos cidadãos instrumentos simbólicos para a ação coletiva. Em outras palavras, deixam muita gente sem voz. Nessas circunstâncias, os discursos e performances transgressivas da extrema direita encontram eco no desejo de muitas pessoas por mudança e, sobretudo, por reconhecimento. Exatamente por isso, adotar uma postura defensiva e bem-comportada não basta para enfrentar a realidade. É preciso recuperar a dimensão transgressora, ousada, “ofensiva”, “festiva”, que um dia foi bandeira da esquerda: aquela que desafia a ordem não para oprimir, mas para ampliar a liberdade, a igualdade e a dignidade de todos. A pergunta de Stefanoni continua em aberto: se a rebeldia mudou de lado, a esquerda vai ter coragem de reconquistá-la?
Entrevistado: Paíque Duques Santarém, militante do Movimento Passe Livre, co-organizador do livro “Mobilidade antirracista”Convidado: Luciano Pereira, docente na Faculdade de Educação (FE/Unicamp) e segundo vice-presidente da ADunicampMais de cem cidades brasileiras já implantaram políticas de transporte gratuito, desmontando a ideia de que esse projeto seria utópico ou inviável. No entanto, a tarifa de transporte coletivo permanece como um poderoso instrumento de exclusão social e racial, estruturando a segregação nos centros urbanos e limitando o acesso a direitos básicos como saúde, educação e cultura.Para aprofundar esse debate, o podcast Conexão ADunicamp traz Paíque Duques Santarém, militante do Movimento Passe Livre, doutor em Arquitetura e Urbanismo e mestre em Antropologia Social. Ele é um dos organizadores do livro “Mobilidade antirracista”, e autor de diversas contribuições para a publicação, dentre elas o artigo “Ensaio sobre a mobilidade racista”.E também contamos com a participação do professor Luciano Pereira, docente na Faculdade de Educação (Unicamp) e segundo vice-presidente da ADunicamp e pesquisa conflitos socioambientais.Confira esse episódio acessando o link abaixo:Você pode ouvir o podcast #ConexãoADunicamp nas principais plataformas do gênero: Spotify, Apple Podcasts, Google Podcasts etc. e, se preferir, acesse pelo Youtube.CRÉDITOSRoteiro e apresentação: Cristina Segatto e Paulo San MartinEdição: Paula ViannaEstagiária: Flávia CatussoVinheta: Magrão PercussionistaProdução e Coordenação: Fernando PivaRealização: ADunicampAcesse nosso sitewww.adunicamp.org.brSiga nossas redes sociais!instagram.com/adunicampfacebook.com/adunicamptwitter.com/adunicampwww.youtube.com/@adunicamp-secaosindical3742Inscreva-se, curta e compartilhe!ADunicamp (Associação de Docentes da Unicamp)Av. Érico Veríssimo, 1479 – Cidade Universitária, Campinas/SPTelefones: (19) 3521 2470 / (19) 3521 2471E-mail: imprensa@adunicamp.org.br
O Papo Tatuí recebe o professor e escritor Pedro Meira Monteiro, que fez sua carreira acadêmica na Unicamp, da graduação ao doutorado, com um mestrado na França, em Saint-Quentin-en-Yvelines. Mudou-se para os Estados Unidos em 2002. É professor titular de literatura brasileira na Princeton University, onde dirige o Departamento de Espanhol e Português e é filiado ao Programa de Estudos Latino-americanos e ao Brazil LAB. É autor, entre vários outros livros, de “Conta-gotas” e “Nós somos muitas”, além de colaborar com veículos como as revistas Piauí e Serrote.O podcast foi gravado na Cabine Tatuí.Apresentação: João Varella | Coordenação: Cecilia Arbolave | Operação técnica e produção: Júlia Carvalho | Edição de áudio: Ian Uviedo e Júlia Carvalho
Descubra a solução que está revolucionando a limpeza de sistemas fotovoltaicos! Com a fórmula exclusiva da Lavee, você pode limpar seus painéis solares sem usar uma gota de água, economizar tempo, reduzir custos operacionais e ainda proteger o meio ambiente.
Um estudo desenvolvido na Unicamp pode trazer avanços no diagnóstico e no tratamento da obesidade, condição que afeta um a cada três brasileiros. A pesquisa mostrou o potencial de um exame de urina para identificar o padrão de obesidade de cada indivíduo. O trabalho foi desenvolvido pela endocrinologista Aline Gurgel, professora da Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa), como parte de sua tese de doutorado, defendida junto à Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp. A pesquisadora contou com a orientação da endocrinologista Denise Zantut, professora da FCM. A pesquisa, fruto de um convênio firmado entre a Unicamp, a Ufersa e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), contou com a participação do professor Alviclér Magalhães, coordenador do Laboratório Multiusuário de Ressonância Magnética Nuclear e de Líquidos da instituição fluminense.Mais informações do Jornal da Unicamp.Ficha técnica Narração: Silvio AnunciaçãoEntrevista: Mariana GarciaEdição de áudio: Octávio SilvaCapa: Alex Calixto
A escola pública recebe bilhões e o professor ganha bem, por que o resultado ainda é tão ruim?Neste episódio 242 do Market Makers, mergulhamos em um dos temas mais críticos para o futuro do Brasil: a educação. Renato Feder, atual secretário da educação do Estado de São Paulo e que levou o Paraná do 7º ao 1º lugar no ranking do IDEB, abre o jogo sobre os reais problemas da educação pública brasileira. Ele revela que o Brasil investe mais de R$ 350 bilhões por ano na educação básica e que o custo por aluno na rede pública, em média R$ 1.000 por mês, é o mesmo de uma escola particular. Mais ainda: o salário médio de um professor da rede pública é superior ao da rede privada.Então, onde está o problema? Feder aponta diretamente para a falta de gestão e de responsabilização dos gestores. Ele explica como a nomeação de secretários com interesses políticos, e não pedagógicos, drena a eficiência do sistema. Em um papo direto e reto, ele detalha o passo a passo da transformação que implementou, baseada em meritocracia, dados e foco no resultado. Descubra como a implementação de bônus individuais para professores que melhoram o aprendizado dos alunos, a criação de metas claras para diretores de escolas e o uso da tecnologia para acompanhar a frequência escolar em tempo real estão revolucionando a educação em São Paulo. Feder também apresenta as iniciativas para despertar o interesse dos jovens, como a expansão massiva do ensino técnico profissionalizante, o Provão Paulista (que dá acesso direto à USP, Unicamp e Unesp) e até intercâmbios internacionais para os melhores alunos da rede pública.Este não é um diagnóstico pessimista, mas um manual prático e otimista de como a boa gestão pode transformar o futuro de milhões de brasileiros e destravar a produtividade do país.Você concorda que a meritocracia e um choque de gestão, com metas e bônus, são a solução para a educação no Brasil? Deixe sua opinião nos comentários!
O presidente dos Estados Donald Trump aplicou sanções contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes por meio da Lei Global Magnitsky. A Lei é um mecanismo previsto na legislação norte-americana usado para punir unilateralmente supostos violadores de direitos humanos no exterior. Sobre as implicações do caso, o Repórter Unicamp ouviu o professor de direito internacional da Unicamp, Luis Renato Vedovato.Ficha técnica:Produção e entrevista: Silvio AnunciaçãoEdição de áudio: Octávio SilvaCapa: Alex CalixtoCoordenação: Patrícia Lauretti
A Comissão Permanente para os Vestibulares da Unicamp (Comvest) abriu nessa sexta-feira, 1º de agosto, as inscrições para o Vestibular Unicamp 2026. As inscrições poderão ser feitas até o dia 1º de setembro, exclusivamente pela internet, em formulário disponível na página eletrônica da Comvest: https://www.comvest.unicamp.br/ingresso-2026/vestibular-2026/. Das 3.368 vagas regulares para ingresso na Universidade em 2026, o Vestibular Unicamp oferece 2.520 vagas, distribuídas em 69 opções de cursos. A taxa de inscrição é de 221,00 reais e poderá ser paga até dia 8 de setembro. É possível fazer até duas opções de cursos, desde que da mesma área. O Manual do Ingresso 2026 está disponível para consulta na página da Comvest, com informações sobre o processo de inscrição, as provas e demais etapas. As principais novidades do Vestibular Unicamp 2026 são: a redução do número de questões na segunda fase e o fim da prova de Habilidades Específicas para o curso de Arquitetura e Urbanismo. Reportagem: Silvio Anunciação
O Manhã Brasil desta terça (22), com o jornalista Mauro Lopes como âncora, tem os seguintes destaques: 1) Alexandre de Moraes aperta ainda mais a restrição a Bolsonaro e proíbe-o de dar entrevistas que sejam veiculadas nas redes sociais. Num espetáculo grotesco, ele exibe a tornozeleira na Câmara e fica a um passo da prisão preventiva; 2) Bolsonaristas mais fiéis vão à exasperação e xingam e prometem vinganças sem tamanho, enquanto o Centrão se afastaPessoas convidadas:Mansur Peixoto, engenheiro ambiental, é criador e administrador do canal História Islâmica Luiz Marques, professor livre-docente aposentado e colaborador do Departamento de História do IFCH/Unicamp, é atualmente professor sênior da Ilum Escola de Ciência do CNPEM. É membro dos coletivos 660, Ecovirada e Rupturas. Autor, entre outros, de Capitalismo e Colapso Ambiental (2015, Unicamp), vencedor do Prêmio Jabuti em 2016 e traduzido em diversos idiomas.
Muitas pessoas com fibrose cística do Brasil já estão fazendo uso dos moduladores, e com o início deste tratamento, é normal que algumas dúvidas comecem a surgir entre os pacientes e familiares.Em relação a esse assunto, o Unidos pela Vida recebeu a seguinte pergunta: “O que muda no uso das enzimas pancreáticas após o início do tratamento com os moduladores?”Para responder essa dúvida, conversamos com o Dr. Antonio Fernando Ribeiro, professor titular do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da Unicamp.Para apoiar esse e outros projetos do Unidos pela Vida, acesse www.unidospelavida.org.br/doe.
No quinquagésimo primeiro episódio do Estudos Medievais, recebemos Vinicius Marino Carvalho, pesquisador de Pós-Doutorado na UNICAMP e doutor em História Econômica pela USP, para explorar como jogos podem ser ferramentas metodológicas na pesquisa histórica. Discutimos a definição dos Game Studies frente às Humanidades Digitais, seu potencial para investigar processos históricos, os desafios do campo e critérios para um 'bom jogo histórico'. Também refletimos sobre o futuro dos estudos de jogos e caminhos iniciais para pesquisadores interessados.ParticipantesGabriel CordeiroVinicius Marino CarvalhoMembros da equipeCecília Silva (edição e ilustração)Diego Pereira (roteiro)Eric Cyon (edição)Gabriel Cordeiro (roteiro)Isabela Silva (roteiro)José Fonseca (roteiro)Marina Sanchez (roteiro)Rafael Bosch (roteiro)Sara Oderdenge (roteiro)Sugestões bibliográficasARISE. Arqueologia Interativa e Simulações Eletrônicas. São Paulo: MAE/USP, 2017. Disponível em: https://arise.mae.usp.br. Acesso em: 14 jul. 2025.MAMG. The Middle Ages in Modern Games. St Andrews: University of St Andrews, 2018. Disponível em: https://middleagesinmoderngames.net. Acesso em: 14 jul. 2025.McCALL, Jeremiah. Gaming the Past: Using Video Games to Teach Secondary History. Cincinnati, 2011. Disponível em: https://gamingthepast.net. Acesso em: 14 jul. 2025.HGN. Historical Games Network. Reino Unido, 2017. Disponível em: https://www.historicalgames.net. Acesso em: 14 jul. 2025.REINHARD, Andrew. Archaeogaming: Archaeology in and of Video Games. Nova Iorque, 2013. Disponível em: https://archaeogaming.wordpress.com. Acesso em: 14 jul. 2025.
Na serra do Cariri, nos arredores de Crato, no Ceará, uma entrevistada diz que, quando era criança, precisava roubar tempo da rotina de trabalho para poder brincar. Ela ia cuidar das cabras e aproveitava para passar uns minutos com as bonecas de sabugo, escondida dos pais. O depoimento inspirou o título do novo livro de Alessandro Pinzani, professor de filosofia da Universidade Federal de Santa Catarina, e Walquiria Leão Rego, professora titular do Departamento de Sociologia da Unicamp. O recém-lançado "Vidas Roubadas" investiga como a pobreza produz um sofrimento social profundo em milhões de pessoas no Brasil —sofrimento que, para os autores, poderia ser evitado. Na obra, os pesquisadores apresentam entrevistas com cinco mulheres e um homem cujas vidas foram marcadas pela extrema pobreza. Leão Rego, convidada deste episódio, fala sobre os achados da pesquisa de campo em regiões do país esquecidas pelo Estado, explica como o conceito de sofrimento social ajuda a pensar a pobreza no Brasil e como políticas públicas como o Bolsa Família, tema de um livro anterior dos autores, contribuíram para amenizar essa situação. Na entrevista, a socióloga também discute como a luta diária pela sobrevivência e a humilhação social que pessoas na extrema pobreza sofrem criam entraves à organização política e minam o próprio futuro da democracia brasileira. Produção e apresentação: Eduardo Sombini Edição de som: Lucas Monteiro See omnystudio.com/listener for privacy information.
Análise do Conselho Internacional de Transporte Limpo, Icct, tem apoio do Programa da ONU para o Meio Ambiente, Pnuma; pesquisadores da Unicamp e da USP participaram da avaliação.
Yara Frateschi é professora livre-docente do Departamento de Filosofia da Unicamp, autora de A física da política: Hobbes contra Aristóteles e Liberdade, cidadania e ethos democrático: estudos anti-hobbesianos..Questionando o cânone da filosofia no Brasil, livro: Enciclopédia Mulheres na Filosofia, da editora vozes e de organização de Carolina Araújo, Halina Leal e Yara Frateschi apresentam pesquisas de diversas pesquisadoras e pesquisadores sobre 30 mulheres na filosofia, pela antiguidade, medievo, modernidade e contemporaneidade!.O livro traz mulheres como: Hipárquia de Maroneia; Hipácia de Alexandria; Christine de Pizan; Margaretg Canvedish, Mary Wollstonecraft; Rosa Luxemburo; Sophie Bósèdé Olúwolé, Angela Davis, Sueli Carneiro, Judith Butler e Nancy Fraser.Redes sociais:@editoravozes@yara_frateschiPara adquirir o livro: Enciclopédia mulheres - Livraria Vozes .Para adquirir seu livro da Autonomia Literária com CUPONS DE DESCONTO:#MorcegoNaAutonomia (cupom de desconto de 20% nos livros da Autonomia Literária) - https://autonomialiteraria.com.br/loja/.Drive das leituras (Roteiro disponibilizado no drive sobre a terceira temporada):https://mega.nz/folder/UYNwQZZS#rCNoahoz13hVy7Elyc4Ymg.Não se esqueça de nos seguir nas redes sociais para ficar sempre por dentro dos nossos conteúdos:.instagram: @morcego_marcos_bsky: marcosmorcego.bsky.socialYoutube: https://www.youtube.com/livescavernadomorcegoTwitch: twitch.tv/cavernamorcego.Colabore com a Caverna do Morcego, seja um apoiador:Apoio coletivo:apoia.se/cavernamorcegopicpay: @ marcos.morcegopix e email de contato: podcastmorcego@gmail.com.Equipe:Roteiro/edição : Marcos MorcegoVoz/Postagem: Marcos Morcego
Esta conversa entre Marcela Ceribelli e Bruno Geloneze, pesquisador do Centro de Pesquisa em Obesidade e Comorbidades da Unicamp, desmonta mitos, questiona estigmas e mergulha na complexidade do debate sobre emagrecimento — que vai muito além da estética, do IMC ou das famosas "canetas emagrecedoras". Falamos sobre: Por que é preciso romper com a ideia de que obesidade é "falha de caráter" de alguémPor que há tanto tabu e desinformação em torno do uso das chamadas "canetas emagrecedoras"? Quais são suas reais finalidades e protocolos corretos de tratamento?Por que não estamos falando sobre vivermos em "ambientes obesogênicos" – aqueles que favorecem o ganho de peso e dificultam escolhas saudáveis — e o quanto eles estão ligados ao contexto social que cada pessoa tem?A investigação médica aprofundada que todo paciente deveria receber para entender a própria saúde, sem discriminaçõesNos acompanhe também:Instagram da Obvious: https://www.instagram.com/obvious.cc/ TikTok da Obvious: https://www.tiktok.com/@obvious.cc Chapadinhas de Endorfina: https://www.instagram.com/chapadinhasdeendorfina/ Spotify: https://open.spotify.com/show/1592iJQt0IlC5u5lKXrbyS?si=0fbc7820427446b2Bruno Geloneze no Instagram: https://www.instagram.com/drbrunogeloneze/Marcela Ceribelli no Instagram: https://instagram.com/marcelaceribelli/Livro “Sintomas — e o que mais aprendi quando o amor me decepcionou”, Marcela Ceribelli: https://a.co/d/9GvhMJmLivro "Aurora -- o despertar da mulher exausta", Marcela Ceribelli: https://a.co/d/01Hn9LaIngressos para o Treinão Chapadinhas de Endorfina no Rio de Janeiro: https://www.sympla.com.br/evento/treinao-chapadinhas-de-endorfina-edicao-rio-de-janeiro/2963523
Este episódio analisa possíveis saídas para o campo democrático diante do avanço da extrema-direita no Brasil e no mundo.O avanço da extrema-direita com tendências autoritárias tem causado perplexidade no campo democrático, em especial, nos setores mais progressistas. Forças políticas tradicionalmente associadas à esquerda parecem incapazes de se opor de maneira eficiente e duradoura ao avanço de figuras como Donald Trump, Nayib Bukele e Jair Bolsonaro.Para tentar entender o que está por trás desse fenômeno e quais são as saídas para os setores democráticos e de esquerda, conversamos com quatro analistas políticos dividimos o episódio em três partes.Na primeira, são apresentados alguns dos fatores que que ajudaram a extrema direita a se estabelecer. Na segunda, o foco é na criação de um sistema paralelo de comunicação e no uso da desinformação como arma. E, na última, são apresentadas propostas para o futuro da esquerda e a manutenção da democracia.Mergulhe mais fundoMenos Marx, mais Mises: O liberalismo e a nova direita no Brasil (link para compra)Limites da democracia: De junho de 2013 ao governo Bolsonaro (link para compra)O pobre de direita: A vingança dos bastardos (link para compra)Episódios relacionados#71: Por que votam no mito?#79: Os pobres de direita e o futuro da política#126: O futuro(?) com TrumpEntrevistados do episódioJessé SouzaSociólogo e escritor. Autor de livros como "A elite do atraso" e "O pobre de direita: A vingança dos bastardos".Marcos NobreCientista político, professor do departamento de filosofia da Unicamp e pesquisador do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap). Autor de "Limites da Democracia", "Como nasce o novo" e "Imobilismo em movimento".Isabela KalilAntropóloga, professora de Ciência Política na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP) e coordenadora do Observatório da Extrema Direita.Camila RochaDoutora em Ciência Política pela Universidade de São Paulo (USP), diretora científica do Centro para Imaginação Crítica (CCI) do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap). Finalista do Prêmio Jabuti com o livro "Menos Marx mais Mises. O liberalismo e a nova direita no Brasil".Ficha técnicaProdução e edição: Matheus Marcolino.Mixagem de som: Vitor Coroa.Trilha sonora tema: Paulo GamaDesign das capas dos aplicativos e do site: Cláudia FurnariDireção, roteiro e sonorização: Tomás Chiaverini
Como entender o significado de influenciador, neologismo que se tornou corriqueiro com a ascensão das redes sociais? O sociólogo Renato Ortiz, professor titular da Unicamp, contrapõe os influenciadores aos intelectuais, aos mediadores simbólicos —categoria que inclui os jornalistas— e às celebridades para refletir sobre o que há de novo nas engrenagens desse universo digital. Esse é o espírito de "Influência", ensaio recém-lançado em que sustenta que os influenciadores são prisioneiros da digitalidade que lhes permite existir —ou seja, estão confinados aos seus nichos de atuação na internet e são extremamente dependentes dos seus seguidores. Os influenciadores são ambiciosos, diz Ortiz, e acreditam que podem determinar o destino humano. O retrato que emerge da sua reflexão, ao contrário, aponta que a influência digital é muito menos grandiosa do que parece à primeira vista e que quem atua nesse campo se depara com uma condição efêmera, o que demanda um trabalho constante para manter os laços com os influenciados e não ser deixado para trás. Produção e apresentação: Eduardo Sombini Edição de som: Raphael Concli See omnystudio.com/listener for privacy information.
Medicamentos como o Ozempic, o Wegovy e o Monjaro foram originalmente criados para tratar diabetes tipo 2, mas apresentaram desempenho surpreendente para combater também a obesidade. Estudos apontam que, sob orientação médica adequada, o uso desses remédios resulta em perda de até 20% do peso inicial do paciente. Produzidos a partir da semaglutida, substância que atua no controle da saciedade, os remédios são aplicados via injeção e tem o formato de uma “caneta”. A fama de solução milagrosa para o emagrecimento resultou numa verdadeira corrida às farmácias: o uso desenfreado, sem indicação médica ou supervisão, transformou esses medicamentos num problema de saúde pública. A lista de perigos envolve automedicação, contrabando, falsificações e até internações por uso inadequado. Por isso, a Anvisa decidiu que a receita médica deve ser retida no momento da compra dessas canetas emagrecedoras. Para explicar o que isso significa na prática, Alan Severiano conversa com o médico endocrinologista Bruno Geloneze, pesquisador principal do Centro de Pesquisa em Obesidade e Comorbidades (OCRC), da Unicamp. Geloneze também fala sobre os riscos do uso desenfreado desses remédios e diz quais são os benefícios para as pessoas que realmente precisam e fazem um tratamento completo – o que inclui mudanças na alimentação e estilo de vida.
Debate da Super Manhã: Em 2025, a Páscoa de Jesus Cristo, a maior festa do calendário religioso católico, ficará marcada para sempre com a morte do Papa Francisco, aos 88 anos. No debate desta sexta-feira (25), a comunicadora Natalia Ribeiro conversa com os nossos convidados sobre o legado de Francisco para a Igreja Católica e a humanidade, as marcadas deixadas no contexto sociopolítico e econômico mundial e a trajetória daquele considerado o Papa do Povo. Participam o bispo auxiliar da Arquidiocese de Olinda e Recife, dom Josivaldo Bezerra, o doutor em Ciências da Religião e fundador da Comunidade Católica dos Viventes, Gabriel Marquim, e o pós-doutor em História pela Unicamp e Universidade de Lisboa; e coordenador do Laboratório de Estudos da História das Religiões da UPE, Carlos Moura.
Editorial: A Unicamp se rende ao identitarismo “woke”
Experiência e Inovação: Jairo Margatho na Bossa Invest | #podcast #empreendedorismo #podcastbrasilJairo Margatho, Diretor de Venture Capital da Bossa Invest, compartilha sua trajetória de mais de 20 anos em finanças e Venture Capital. Formado em Ciências Econômicas pela UNICAMP e especialista em finanças corporativas pelo IBMEC, Jairo foi diretor de operações na KPTL e membro do conselho de administração de 14 startups. Conheça mais sobre sua carreira e visão sobre o mercado de investimentos!
Fala, pirataria! Está no mar um dos nossos mais aguardados podcasts! Neste episódio, Daniel Gomes de Carvalho (@danielgomesdecr), Rafael Santesso Verdasca (@rafaverdasca) e João Guilherme Lisbôa Rangel recebem Rui Luis Rodrigues, professor da Unicamp e autor de "Reforma Protestante" da Editora Contexto, para uma conversa sobre Calvino, o Calvinismo e a Reforma Protestante. Nunca mais você vai dizer que a "ideia principal" de Calvino era a "predestinação". Você é estudante de graduação em história e está e busca de uma revista para publicar? A revista epígrafe (@revistaepigrafe), da USP, está com as chamadas abertas para graduandos e recém-graduados! É uma excelente oportunidade www.revistas.usp.br/epigrafe/about/…2Jbbt-NinEpIzCA Canal do História Pirata no YouTube: www.youtube.com/@historiapirata chave pix: podcast.historiapirata@gmail.com Livro do Prof. Daniel sobre a Revolução Francesa: www.editoracontexto.com.br/produto/rev…esa/5105603 Esse episódio foi editado por: Gabriel Campos (@_grcampos)
Faz mais de 30 anos que o antropólogo Eduardo Bronzidio pesquisa as interações entre os humanos e o ambiente na Amazônia. Seus estudos junto a comunidades indígenas e ribeirinhas, mas também urbanas, nas cidades amazônicas, acabam de ser reconhecidos pelo mais importante prêmio internacional para as ciências ambientais, o Tyler Prize. Lúcia Müzell, da RFI em ParisPela primeira vez desde a sua criação, em 1973, o "Nobel ambiental” é atribuído a cientistas latino-americanos – Bronzidio dividiu a premiação com a ecóloga argentina Sandra Días. "A gente tenta trazer a realidade que é vivida no chão por essas populações. Não só suas contribuições, mostrando o valor dos seus conhecimentos, o valor das suas atividades e tecnologias para a economia regional e a conservação da região. Mas também trazer os problemas que enfrentam, suas carências, as pressões que sofrem”, salienta o brasileiro.E é com preocupação que o cientista, professor da Unicamp e da Universidade de Indiana, nos Estados Unidos, vê o andamento do projeto do governo federal de abrir uma nova frente de exploração de petróleo na Bacia da Foz do Amazonas. Em entrevista à RFI, Bronzidio constata que, assim como em Brasília, o plano desperta paixões contraditórias na região. "A reação das pessoas é aquela que a gente encontra em muitas situações parecidas, onde se cria uma polarização entre, por exemplo, meio ambiente e emprego. Acaba criando divisões e simplificações do problema. É uma tática muito antiga de avançar esse tipo de agenda, na qual se colocam dicotomias que na verdade são simplificações de um problema maior, pela carência da região e a insolvência, na verdade, dos municípios”, afirma. Como antropólogo, entretanto, é a configuração natural da Amazônia que mais o preocupa, frente à possibilidade de um acidente que leve a derramamento de óleo no Delta do Amazonas. Ele explica que a pluma do rio alcança a costa do Pará, Maranhão e Amapá e sobe para as Guianas, com um forte sistema de marés que invade, diariamente, territórios adentro. “A vida nessa região é regrada por maré. É um esquema de pulsação ali onde eu fico imaginando que a escala de um desastre de derramamento de óleo de explosão da exploração, como aconteceu no Golfo do México”, afirma. “Ela pode ter uma distribuição numa escala gigantesca por causa desse fluxo de maré. Então, eu tenho a preocupação em particular pelo tipo de risco, que é muito diferente dos tipos de risco que se tem em outras plataformas costeiras isoladas”, indica.Eduardo Bronzidio foi copresidente do relatório de Avaliação Global sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos do IPBES, da ONU. O documento foi um dos que embasou o acordo de Kunming-Montreal de preservação da Biodiversidade, com metas para 2030.Leia abaixo os principais trechos da entrevista. A sua vitória a este prêmio ilustra uma mudança de paradigma: dois pesquisadores latino americanos vencem pela primeira vez o Tyler Prize. Você fez carreira compreendendo e interpretando os conhecimentos dos povos tradicionais da Amazônia. Indiretamente, ribeirinhos e os indígenas são também vencedores? Os conhecimentos deles são de fato mais reconhecidos pela ciência mundial?Eu espero que todos se sintam reconhecidos, porque o que a gente tenta fazer, ao longo de 30 e poucos anos, é trazer a realidade vivida no chão por essas populações. Não só suas contribuições para uma região como a Amazônia, e também a nível global, mas os problemas que enfrentam, suas carências, as pressões que sofrem. Então, eu espero que isso se reflita também e que muitos se sintam agraciados com parte desse prêmio, porque muito do que aprendi vem deles. Uma das suas áreas de estudo é como os povos tradicionais cuidam, produzem, vivem na Amazônia sem destruí-la. O desenvolvimento de uma bioeconomia amazônica é central, inclusive para ajudar a preservar esse imenso território, e será levada pelo Brasil na COP30 em Belém. É possível e é desejável dar escala às produções locais?Eu acho que, por um lado, já existe uma escala dessa sociobioeconomia, porém ela é estatisticamente invisível. Nós temos um problema de contabilidade, de realmente compreender quem faz a economia da região, quem produz alimentos, dá emprego, maneja e protege as florestas. Quem está produzindo uma infinidade, trazendo uma infinidade da biodiversidade regional para populações da região, nacional e internacionalmente. A gente precisa reconhecer essas escalas, dar apoio para que elas se mantenham. A maneira que eu vejo isso é como que a gente pode ajudar a consolidar e avançar o que já é feito, nos lugares onde acontecem, e fazer com que eles tenham também uma sustentabilidade econômica. Hoje, um dos maiores problemas das economias, mesmo as mais bem sucedidas – seja no açaí e de outros frutos como cacau, seja no manejo pesqueiro ou manejo sustentável de florestas – é que elas geram produtos que têm imenso valor, porém, elas têm a menor fatia do rendimento econômico. Conseguir abrir caminhos de mercados na região e fora da região, onde o rendimento se torne mais para onde está sendo produzido, para as comunidades, para os municípios, é tão importante quanto a escala que ela pode ganhar, do ponto de vista de extensão.O que torna essa economia local invisível? São as camadas que existem entre esses produtores e onde vão parar as produções deles? Eu acho que tem várias questões históricas, sociais, culturais e econômicas que constroem essa invisibilidade. Uma é no reconhecimento dessas populações ribeirinhas, quilombolas, indígenas e produtores de pequena escala como agentes ativos da economia regional.Muitas vezes, a gente fala e pensa como se fossem anacrônicos, como se fossem tecnologias que estão aí ainda resistindo, mas que deveriam ter ficado para trás. A gente tem uma visão de inclusão e de transformação social que, na verdade, exclui essas populações dessa trajetória do desenvolvimento, que é tão arraigada na maneira que a gente pensa na economia e no desenvolvimento nacional. Elas são populações ativas, estão contribuindo, produzindo alimentos e todo tipo de recurso para exportação, mas não necessariamente são vistas como esses atores ativos que são.O outro aspecto é a invisibilidade estatística. Nós não temos nem bons dados, nem categorias apropriadas para realmente saber entender a escala dessas economias. Eu digo escala em termos de manejo, do produto que geram e em termos dos empregos. Essa deficiência acaba invisibilizando muito dessa economia que está acontecendo na floresta. A gente não sabe realmente o peso dela e isso acaba tendo outras implicações. Ao visibilizar, não se pensa em políticas públicas que realmente possam alavancar essa economia já existente. Também se tem carência de extensão rural, carência logística, dependência de intermediários. Você tem uma série de problemas que tira a riqueza que elas produzem das áreas, das pessoas e das localidades onde são produzidas.Essas economias geram economias bilionárias, porém, elas passam em uma outra parte da invisibilidade. Elas passam por cadeias informais fragmentadas, entre mãos de produtores, intermediários, corporações, uma série de condições subjacentes a essa não-visibilidade. Sobre esse aspecto que você mencionou da carência logística, muitas organizações ambientalistas buscam combater projetos nesse sentido, porque alegam que redes criminosas que atuam por ali também vão acabar se beneficiando – talvez até mais do que as comunidades locais. Você concorda? Logística é um tema difícil, porque já motiva visões e emoções na cabeça das pessoas que estão geralmente ligados a obras grandes, de impacto, ou a grandes setores. Essa é uma maneira de logística, mas a gente não precisa de logística só dessa maneira. Se a gente pega os últimos 30 anos, você vê um avanço muito grande numa série de passos: o reconhecimento territorial de populações indígenas, áreas de uso sustentável de reservas extrativistas, reforma agrária. Você tem um grande avanço no sentido de consolidar áreas com direitos onde se manejam, se constroem essas economias.Se teve, num primeiro momento, muito investimento nos sistemas produtivos, como um modelo de desenvolvimento. Isso avançou bastante. Porém, com o tempo, foi se vendo que esses avanços acabam sendo limitados por questão de gestão e de acesso a mercado. A gente conseguiu muitos avanços na área de produção, de manejo sustentável, de restauração. Conseguiu bastante avanço na parte de organização social, de formação de associações de cooperativas, e progressivamente avanços na área de acesso ao mercado.Hoje, o que a gente tem notado trabalhando em várias partes da região, com comunidades que estão baseadas na produção de frutos ou produtos essenciais à floresta, como óleos, madeira, produtos da pesca, é que a conta não fecha. Você tem um produto valiosíssimo, que tem um mercado que paga muito e é um produto inclusivo, onde populações locais, mulheres, homens, associações, cooperativas estão produzindo, mas você tem entre esses dois uma deficiência muito grande.Todos esses esforços de sustentar esses territórios, que têm sido tão importantes na região para bloquear o desmatamento, manter a saúde dos rios e da floresta, acabam, sim, sendo desafiados nesse momento. O custo de produção acaba sendo alto pelas questões de contexto local. O custo de comercialização acaba sendo altíssimo e, dependendo de intermediário, também por essas carências.E aí você também tem uma falta de outras logísticas que permitem alcançar mercados intermediários, por exemplo, de armazenamento, câmara fria. Então, eu acho que é realmente uma área onde precisa se colocar esforço.Nós documentamos centenas de milhares de iniciativas locais nos últimos anos, e isso só foi a ponta do iceberg. Tem milhares de iniciativas na região que estão ali, avançando, mas precisam de um apoio mais consolidado na parte de acesso ao mercado, na parte de crédito, na parte de extensão rural também.Na Europa, mas não só, existe a ideia de que a Amazônia deveria ser um santuário do mundo, pela sua floresta abundante, sua riqueza biodiversa. Mas a gente sabe que isso não vai acontecer – pelo contrário, sem um plano de desenvolvimento, atividades ilegais e predadoras da floresta proliferam. A visão da região como um santuário não é só europeia. No Brasil também é parte das ideias. Eu acho que a gente tem um legado histórico de imaginários da Amazônia e eles continuam sendo muito mais fortes do que a realidade da Amazônia. Você tem vários imaginários que vêm desde o Eldorado ao imaginário do pulmão do mundo. O imaginário da cesta de commodities que vai alavancar o desenvolvimento nacional, o do agro tecnológico, de uma grande monocultura regional exportando commodities para o mundo.A região tem vários imaginários que são ainda predominantes, de como a gente vê a região e a sua população. Eles escondem uma realidade e, ao escondê-la, fica muito difícil você pensar em caminhos de desenvolvimento, porque é uma ideia de desenvolvimento regional que é feita distante da realidade. É uma ideia que não vai nem refletir os ensejos da população local, nem lidar com os problemas de lá.Leia tambémFloresta desmatada para abrir avenida: obras em Belém para a COP30 falham na sustentabilidadeO problema, por exemplo, do imaginário do santuário, da floresta intocável, é que nem leva em consideração os milênios de manejo e domesticação daquela floresta por populações, que hoje transferem essa floresta rica para a gente. Rica em muitas espécies domesticadas que geram riqueza no mundo inteiro, mas esse imaginário desconsidera a cultura da floresta amazônica, e também desconsidera a escala de degradação que se atingiu na Amazônia e que, dependendo de onde você olha, você vai achar até 50% da região numa escala degradada.Eu acho que a gente precisa repensar o que é um santuário, no sentido de valorizar a floresta que está lá: manter a saúde do ecossistema de rios saudáveis, florestas saudáveis e populações saudáveis.Que caminhos você vê para um desenvolvimento sustentável da região amazônica, inclusive das áreas urbanas que, em sua maioria, são marcadas por uma pobreza grande, déficits importantes de infraestruturas mínimas para as populações? A primeira questão para a gente ver o futuro da Amazônia é encarar a realidade dela. É encarar que os nossos imaginários não representam essa realidade. Só assim a gente pode pensar num desenvolvimento sustentado que começa a lidar com os problemas da região.A outra é que para pensar o futuro da região, a gente primeiro tem que encarar a coevolução das várias frentes de desenvolvimento que hoje estão criando fricções umas com as outras, e a realidade urbana que se evoluiu nesses últimos 30 anos. Não dá para pensar em desenvolvimento regional isolando da transformação da paisagem rural, indígena e da paisagem urbana.Desde os anos 1990, você tem um enorme avanço na região, que é reconhecimento de direitos territoriais, de populações indígenas, populações rurais tradicionais e rurais em geral, em áreas indígenas, reservas extrativistas, áreas de uso sustentável e algumas áreas protegidas. Só no Brasil são mais ou menos 45% da região que estão nessas áreas. Foi um avanço gigante, que serviu para controlar o desmatamento e para garantir o direito das populações da região.Esse modelo, que eu chamo modelo de nível único, de nível territorial, chegou num limite para partes da região, porque essas áreas que são muito bem governadas por dentro, pelas comunidades que estão lá, estão sendo erodidas por fora. Hoje você tem toda a parte sul da bacia, uma situação de formação de ilhas de biodiversidade, de diversidade cultural, onde o sistema bem sucedido de governança interna não pode lidar com os problemas externos.Em todas aquelas ótimas florestas protegidas, aquele limite bem claro onde o desmatamento começa, você tem ilhas protegidas que estão recebendo de fora poluição de pesticida, rios sedimentados, mercúrio, fumaça, fogo que escapa e entra nessas áreas, além do crime organizado e da economia ilegal, que saiu do controle na região nos últimos anos.Então, para pensar o desenvolvimento regional, temos que pensar no desenvolvimento para conectividade, onde a saúde ambiental da região está dependendo muito mais de atores dentro de uma reserva do que uma ponte social, que se cria entre diferentes atores para que se mantenha a conectividade da paisagem e dos rios, e se controle a distribuição dos impactos da região.Teria que pensar um desenvolvimento que encara essa realidade e tenta criar um contrato comum, que hoje nós não temos. Você tem a polarização de populações indígenas tradicionais, do agro e outras populações, e do outro lado, toda a questão urbana.Que tipo de cidades precisamos visar na Amazônia para preservá-la? A região, do ponto de vista urbano, hoje é completamente diferente do que era há 20 ou 30 anos. Não só você tem uma grande expansão de novas áreas urbanas a partir da Constituição de 1988, mas teve uma transformação na maneira de articulação dessas áreas.Nós fizemos uma análise publicada há muitos anos sobre a articulação urbana da região nos anos 2000, na qual a gente mostra que era uma urbanização desarticulada: você tinha centros urbanos regionais que tinham suas áreas satélites e formam uma rede urbana de um centro maior até as vilas rurais. Hoje em dia, já tem uma articulação em boa parte da bacia entre esses grupos de centros urbanos. Criou-se uma conexão por estradas e outros mecanismos, e essa rede continua se expandindo. Ela está articulando toda a ocupação regional e a distribuição dos impactos na região. Então, temos que pensar de uma maneira conjunta entre as áreas mais protegidas, diferentes tipos de áreas com diferentes grupos indígenas.Essas áreas agrárias e as áreas urbanas estão conectadas. O impacto que sai de uma está indo para outra. E dentro de todos esses imaginários que a gente está falando da Amazônia, um que não cabe em lugar nenhum é o urbano. Ele acaba sendo o mais invisível e é onde os maiores problemas, de certa maneira, estão.Você já trabalhou a questão da possibilidade de exploração de petróleo na Foz do Amazonas? Como as comunidades locais e urbanas percebem esse projeto? Com medo ou entusiasmo? É visto como uma ameaça ou uma oportunidade?Eu nunca trabalhei diretamente com a questão de óleo na região. Acompanhei por um tempo que eu tive alunos trabalhando no Equador, inclusive em comunidade indígena. Lá tem uma história muito impactante do óleo. Eu acho que a gente precisa lembrar dessas histórias de outras regiões que foram impactadas pelo mesmo processo que está acontecendo agora, para a gente pensar nas implicações de óleo para Amazônia.A reação das pessoas que eu tenho acesso é aquela que a gente encontra em muitas situações parecidas, onde se cria uma polarização entre, por exemplo, meio ambiente e emprego, ou as necessidades básicas de um município. É uma maneira de levar essas questões que acaba criando divisões e simplificações do problema. Eu acho que isso tem acontecido bastante na região. É uma tática muito antiga de avançar esse tipo de agenda, na qual se colocam dicotomias que na verdade são simplificações de um problema maior, pela carência da região e pela insolvência dos municípios.Tem muitas dúvidas também. As pessoas estão vendo projetos de milagres e desenvolvimento há 50 anos. As pessoas não são tão inocentes de que essas grandes ideias farão um milagre, resolvam problemas que são estruturais na região. Então, é um momento difícil. Eu me sinto bastante preocupado com esse tipo de investimento, porque é uma energia enorme para investir em mais emissões, para investir em exploração de óleo, quando a gente tem a oportunidade de pensar em alternativas e outros caminhos e realmente enfrentar a mudança climática com o corte de emissões. Sobretudo para alguém como você, que conhece tão bem os outros potenciais invisíveis da Amazônia, como você mencionava. Exatamente, toda a economia que tem e que pode ser alavancada para gerar uma grande economia, que não é gerada. Hoje, as riquezas bilionárias das regiões passam por cima dos municípios. Não se consegue captar imposto, não se consegue processar e agregar valor nos lugares onde elas são produzidas.Agora, o que me preocupa são os riscos potenciais associados a vazamento e outros problemas, que a gente vê tão frequentemente em tanto lugares. Nesse tipo de contexto, como é aquela região do Delta do Amazonas e aquela plataforma costeira, é uma região muito particular por causa da pluma do rio e do alcance que ela tem. Ela pega todo o Salgado, da costa paraense para costa maranhense, pega toda a região costeira do Amapá e sobe para as Guianas. Ela é uma pluma de uma influência gigantesca no contexto regional continental.Nessa pluma você também tem um sistema de maré dos mais fortes que existem. A vida nessa região é regrada por maré. É uma vida onde, duas vezes por dia, a maré entra e sobe dois metros, senão três metros. A maré entra na região tanto pelo Canal Norte como pelo Canal Sul, embaixo do Marajó, o Tocantins e outros rios, e adentra até atrás do Marajó.É um esquema de pulsação que eu fico imaginando que a escala de um desastre de derramamento de óleo, de explosão da exploração, como aconteceu no Golfo do México, pode ter uma distribuição gigantesca por causa desse fluxo de maré. Ela vai impactar não só grandes regiões de manguezais na costa do Amapá e na costa do Salgado, que são viveiros da ecologia pesqueira da região, como vai se penetrar ali por todas as cidades, igarapés e rios, onde as pessoas dependem da água para tudo e onde toda a economia funciona em torno da água.Eu tenho a preocupação em particular pelo tipo de risco, que é muito diferente dos tipos de risco que se tem em outras plataformas costeiras isoladas, por exemplo. Eu acho que ali na região você tem esse risco acentuado.Você, como antropólogo, tem acompanhado o aumento dessas pressões humanas sobre a Amazônia e os seus recursos nas últimas décadas. Em paralelo, as pesquisas climáticas sobre o ponto de não retorno da floresta alertam sobre o grande risco que ela já corre. Que futuro você visualiza para a Amazônia? Consegue olhar para frente com otimismo?Eu tento ter pelo menos o que eu chamo de otimismo crítico. Eu tenho um olhar otimista na floresta porque eu trabalho no chão, com comunidades, com associações, com cooperativas e com organizações que estão lá lutando e fazendo a diferença, e conseguindo resultados no dia a dia. Eu nem me sinto numa posição de não ter esperança.Quando pessoas que estão enfrentando situações muito difíceis, muito mais carentes, estão lá buscando soluções e buscando caminhos para a região, eu me sinto privilegiado de poder ver, acompanhar e participar. E isso me dá essa energia, me dá um encorajamento de que, sim, nós temos soluções para Amazônia.As soluções já estão lá. Em muitos casos, a gente precisa abrir a copa da floresta, ver essas soluções e dar força para que elas ganhem mais escala, que saiam daqueles, em muitos casos, nichos isolados, numa paisagem cercada de tudo que é contrário, para ser parte dominante dessas paisagens.Sobre o ponto biofísico de inflexão, é uma realidade que está se aproximando muito rapidamente da região, que vem dessa coevolução de forças ocupando a paisagem e que hoje estão tendo fricções umas com as outras. Acontece que esse processo de ocupação foi não só criando áreas abertas imensas, quebrando a chamada bomba d'água da floresta e do clima da Amazônia. Isso volta ao ponto que eu estava falando, da importância de a gente pensar numa Amazônia pela conectividade. É restaurando áreas, e eu acho que a gente tem que privilegiar a conectividade dos rios e a saúde deles, que conectam esses vários sistemas de uso e governança da terra, buscando restaurar a fragmentação da floresta também.Tem oportunidades de se buscar uma restauração mais produtiva. A improdutividade da maioria dos pastos da região é o dominante na região. Boa parte dos 60% de áreas desmatadas que estão em pasto são extremamente improdutivas. A gente recentemente fez uma análise desses pastos, onde a produtividade por hectare chega a ser uma cabeça por hectare, às vezes menos. As melhores estão em 1,4 ou 1,5 por hectare. São terras extremamente improdutivas que têm valor como terra, e que também podem ser sujeitos a transições que a levem a ser mais produtivas.Também precisa que se regenere áreas, que se cumpra a lei de áreas de preservação permanente. Tem muitos caminhos que podem reconciliar esses esforços, mas eu acho que antes de tudo, a gente precisa garantir os avanços que foram feitos: garantir a integridade das áreas indígenas, das reservas extrativistas, das áreas protegidas, das áreas de usos sustentáveis, que hoje estão extremamente ameaçadas.
Queridas e queridos ouvintes, é Carnaval! “A maior festa popular do planeta”, como muitos cantam e afirmam, é repleta de significados e possuiu uma longa história em nosso país. São justamente sobre estas histórias que C. A. e Beraba se debruçam neste episódio, indo de norte a sul e de leste a oeste desde os tempos mais primórdios, pois como versou e cantou Chico Buarque “Era uma canção, um só cordão/E uma vontade/De tomar a mão/De cada irmão pela cidade/No carnaval, esperança/Que gente longe viva na lembrança/Que gente triste possa entrar na dança/Que gente grande saiba ser criança” Apoia-se – https://apoia.se/fronteirasnotempo Arte do Episódio: Danilo Pastor Mencionado no Episódio Fronteiras no Tempo #65 História dos Carnavais Fronteiras no Tempo #87 Renascimento Fronteiras no Tempo #20 – Reformas Protestantes Fronteiras no Tempo #33: Inquisição A Voz Suprema do Blues Episódios relacionados Scicast #182: Carnaval Fronteiras no Tempo #51 O Absolutismo Fronteiras no Tempo #7 – Mundo do Trabalho Financiamento Coletivo Existem duas formas de nos apoiar Pix recorrente – chave: fronteirasnotempo@gmail.com Apoia-se – https://apoia.se/fronteirasnotempo INSCREVA-SE PARA PARTICIPAR DO HISTORICIDADE O Historicidade é o programa de entrevistas do Fronteiras no Tempo: um podcast de história. O objetivo principal é realizar divulgação científica na área de ciências humanas, sociais e de estudos interdisciplinares com qualidade. Será um prazer poder compartilhar o seu trabalho com nosso público. Preencha o formulário se tem interesse em participar. Link para inscrição: https://forms.gle/4KMQXTmVLFiTp4iC8 Selo saberes históricos Agora o Fronteiras no Tempo tem o selo saberes históricos. O que é este selo? “O Selo Saberes Históricos é um sinal de reconhecimento atribuído a:● Práticas de divulgação de saberes ou produções de conteúdo histórico ou historiográfico● Realizadas em redes sociais ou mídias digitais, voltadas para públicos mais amplos e diversificados● Comprometidas com valores científicos e éticos.”Saiba mais: https://www.forumsabereshistoricos.com/ Redes Sociais Twitter, Facebook, Youtube, Instagram Contato fronteirasnotempo@gmail.com Como citar esse episódio Fronteiras no Tempo #88 História dos Carnavais no Brasil. Locução Cesar Agenor Fernandes da Silva, Marcelo de Souza Silva e Willian Spengler [S.l.] Portal Deviante, 05/03/2025. Podcast. Disponível em: https://www.deviante.com.br/?p=64607&preview=true Expediente Produção Geral e Hosts: C. A. e Beraba. Recordar é viver: Willian Spengler. Edição e Arte do Episódio: Danilo Pastor (Nativa Multimídia). Material Complementar Livros, capítulos e artigos acadêmicos ANDREWS, George Reid. América Afro-Latina (1800-2000). São Carlos: EDUFSCAR, 2007 BURKE, Peter. Cultura popular na Idade Moderna: Europa 1500-1800. 3ª reimpressão. São Paulo: Cia. Das Letras, 2010. CUNHA, Maria Clementina Pereira (org.). Carnavais e outras f(r)estas: ensaios de história social da cultura. Campinas: Editora da UNICAMP, 2002. DAMATTA, Roberto. Carnavais, Malandros e Heróis: Para uma sociologia do dilema brasileiro. Rio de Janeiro: Editora Rocco, 1979. FERNANDES, Nelson da Nóbrega. Escolas de samba, identidade nacional e o direito à cidade. Scripta Nova: Revista Electrónica de Geografía y Ciencias Sociales, v. 16, 2012. Disponível em: https://revistes.ub.edu/index.php/ScriptaNova/article/view/14845 MAUAD, Ana Maria. Posfácio – O carnaval da História Pública. In: ALMEIDA, Juniele Rabêlo de; MENESES, Sônia (Orgs.). História Pública em debate: patrimônio, educação e mediações do passado. São Paulo: Letra e Voz, 2018, p. 227-235. MUSSA, Alberto; SIMAS, Luiz Antonio. Samba de enredo: história e arte. Civilização Brasileira, 2010. NAPOLITANO, Marcos. Fontes audiovisuais: a história depois do papel. In: PINSKY, Carla Bassanezi (Orgs.). Fontes históricas. 2.ed. São Paulo: Contexto, 2008, p. 235-289. NETTO, Francisco Benjamin de Souza. Festas de loucos e carnavais. Campinas: Editora da UNICAMP, 1999 SOUZA, Yuri Prado Brandão de. Estruturas musicais do samba-enredo. 2018. Tese (Doutorado em Musicologia), São Paulo: Universidade de São Paulo, 2018. Madrinhas e Padrinhos Apoios a partir de 12 de junho de 2024 Alexsandro de Souza Junior, Aline Silva Lima, André Santos, André Trapani, Andréa Gomes da Silva, Andressa Marcelino Cardoso, Augusto Carvalho, Carolina Pereira Lyon, Charles Calisto Souza, Elisnei Menezes de Oliveira, Erick Marlon Fernandes da Silva, Flávio Henrique Dias Saldanha, Gislaine Colman, Iara Grisi, João Ariedi, Klaus Henrique de Oliveira, Manuel Macias, Marlon Fernandes da Silva, Pedro Júnior Coelho da Silva Nunes, Rafael Henrique Silva, Raul Sousa Silva Junior, Renata de Souza Silva, Ricardo Orosco, Rodrigo Mello Campos, Rubens Lima e Willian SpenglerSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Mundo Freak Apresenta é nosso bloco de discussão e esquisitice. Toda a sexta-feira uma nova conversa para te fazer sair do lugar e explorar o desconhecido. Essa semana discutiremos: Fantasmas Existem? Mas se existem, como eles funcionam? Nesse programa chamamos uma física da Unicamp para descobrir. Participantes:Andrei Fernandes (https://twitter.com/Andreizilla)Jey Carrillo (https://twitter.com/jyngreyhttps://twitter.com/jyngrey)Edição: Guilherme Macedo PereiraEntre em contato, deixe seu comentário, sua revolta, sua teoria e sua história!E-mails com sugestões, críticas, elogios, spams para contato@mundofreak.com.brSiga-nos pelo Twitter do https://twitter.com/Mundo_FreakConteúdos novos toda semana no Instagram do MundoFreak https://www.instagram.com/mundofreak/Esse vídeo foi gravado no R1 Space (https://www.instagram.com/r1space.gg) no World Trade Center São Paulo em parceria com o Grupo R1 (https://www.instagram.com/r1audiovisual/)
No programa de hoje vamos falar sobre uma iniciativa revolucionária desenvolvida por pesquisadores do Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos na cidade de Campinas. Usando dispositivos de Internet das Coisas e a técnica de Lógica Fuzzy, eles criaram um sistema inteligente para gerenciar semáforos urbanos de forma dinâmica. A proposta é priorizar a passagem de veículos de emergência, como ambulâncias, em horários críticos e regiões congestionadas, reduzindo o tempo de deslocamento em até 30%. Quem vai explicar isso melhor para gente é o Gabriel Gomes de Oliveira, membro do Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos e professor colaborador da Unicamp. E mais: Google não vai incluir fact checking na busca e no YouTube, revela site; Instagram começa a adotar novo feed com posts na vertical; compare a mudança; iPhone 17 terá recurso inédito de reconhecimento facial, revela site; Word, Excel e PowerPoint ganham mais IA, mas assinatura fica mais cara no Brasil; Nintendo Switch 2 faz ações da Nintendo subirem de forma expressiva. Receba notícias do Canaltech no WhatsApp Entre nas redes sociais do Canaltech buscando por @Canaltech nelas todas Entre em contato pelo nosso e-mail: podcast@canaltech.com.br Entre no Canaltech Ofertas Acesse a newsletter do Canaltech Este episódio foi roteirizado e apresentado por Gustavo Minari. O programa também contou com reportagens de Diego Corumba, André Lourenti Magalhães e Bruno De Blasi. Edição por Yuri Souza. A trilha sonora é uma criação de Guilherme Zomer e a capa deste programa é feita por Erick Teixeira.See omnystudio.com/listener for privacy information.