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Discurso: Gov. em exercício Felício Ramuth | Visita ao Inova Unicamp - 14.05.25 by Governo do Estado de São Paulo
Coletiva: Gov. em exercício Felício Ramuth | Visita ao Inova Unicamp - 14.05.25 by Governo do Estado de São Paulo
Você está no canal de Podcast O Marketeiro. Tema da Entrevista: Marketing em Serviços de Saúde: Estratégias para Profissionais Médicos e a Humanização no Atendimento Briefing Resumido: A entrevista abordará como o marketing pode potencializar a atuação de profissionais médicos, destacando a construção de marcas pessoais, fidelização de pacientes e estratégias éticas de comunicação. Serão discutidas as especificidades do setor de saúde, como a importância da humanização nos serviços e a utilização de ferramentas digitais para criar conexões mais próximas e confiáveis entre médico e paciente, sempre respeitando as diretrizes profissionais. (*) Willy Marcus França MBA em Marketing pela ESPM/SP, doutor e mestre em Cirurgia pela Unicamp. Professor na Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde – PUC/SP e membro da Associação Brasileira de Cirurgia Pediátrica. CEO da Pró Infância Clínica Infantil & Neonatologia, atua como palestrante em marketing médico e liderança. Com ampla experiência em gestão na saúde, coordenou o Departamento de Marketing e integrou o Conselho de Administração da Unimed Sorocaba. Até o próximo Podcast!
Estudantes que vão prestar o Vestibular Unicamp 2026 já podem solicitar a isenção da taxa de inscrição. Os pedidos devem ser realizados até o dia 6 de junho.A isenção valerá tanto para o Vestibular Unicamp quanto para a modalidade Enem-Unicamp. São oferecidas isenções para candidatos de famílias de baixa renda oriundos de escolas públicas; para estudantes que se candidatarem aos cursos noturnos de licenciatura ou tecnologia (Licenciaturas em: Ciências Biológicas, Física, Letras, Licenciatura Integrada Química/Física, Matemática e Pedagogia. Tecnologia em: Análise e Desenvolvimento de Sistemas e em Saneamento Ambiental); e para candidatos bolsistas de escolas particulares.Os pedidos de isenção deverão ser feitos exclusivamente pelo site da Comissão Permanente para os Vestibulares, no endereço www.comvest.unicamp.brO edital com todas as informações também está disponível na página da Comvest.Reportagem: Silvio AnunciaçãoGravação e edição de áudio: Octávio Silva
Saiba como é a vida de quem faz graduação na Universidade Estadual de Campinas e como é viver na cidade de Campinas. Rafael Marques veio de Catalão (GO) para estudar Letras, e Gabrielli Caputi veio de Peabiru (PR) para estudar Engenharia Agrícola. Instagram: @segundaasextapodcast
A oficina é voltada para professores e alunos das áreas de Letras e Linguística. O encontro online está marcado para o dia 7 de junho. Porém, as inscrições devem ser realizadas até a próxima sexta-feira, 12 de maio. Confira os detalhes na reportagem.Reportagem: Thais PimentaGravação e edição: Octávio Silva
Medicamentos como o Ozempic, o Wegovy e o Monjaro foram originalmente criados para tratar diabetes tipo 2, mas apresentaram desempenho surpreendente para combater também a obesidade. Estudos apontam que, sob orientação médica adequada, o uso desses remédios resulta em perda de até 20% do peso inicial do paciente. Produzidos a partir da semaglutida, substância que atua no controle da saciedade, os remédios são aplicados via injeção e tem o formato de uma “caneta”. A fama de solução milagrosa para o emagrecimento resultou numa verdadeira corrida às farmácias: o uso desenfreado, sem indicação médica ou supervisão, transformou esses medicamentos num problema de saúde pública. A lista de perigos envolve automedicação, contrabando, falsificações e até internações por uso inadequado. Por isso, a Anvisa decidiu que a receita médica deve ser retida no momento da compra dessas canetas emagrecedoras. Para explicar o que isso significa na prática, Alan Severiano conversa com o médico endocrinologista Bruno Geloneze, pesquisador principal do Centro de Pesquisa em Obesidade e Comorbidades (OCRC), da Unicamp. Geloneze também fala sobre os riscos do uso desenfreado desses remédios e diz quais são os benefícios para as pessoas que realmente precisam e fazem um tratamento completo – o que inclui mudanças na alimentação e estilo de vida.
Neste programa o jornalista Jeverson Barbieri entrevista Orlando Fontes Lima, professor da Unicamp e um dos criadores do Laboratório de Aprendizagem em Logística e Transporte (LALT). Na pauta, esse importante setor da economia brasileira e mundial, e como o Brasil deu passos importantes desde a pandemia 2020. Vale a pena conferir! Fator Humano, edição 54!
O Manhã Brasil desta quinta (1), com o jornalista Mauro Lopes como âncora, tem os seguintes destaques: 1) Paulo Gonet defende prisão domiciliar para Collor e abre caminho para tratamento igual a Bolsonaro depois de condenado, dado mais um passo no acordão entre governo, Congresso e STF; 2) Escândalo do INSS cresce: possibilidade de CPI e acusações de que o escândalo tem origem no governo Bolsonaro. Lula resolve passar por cima de Lupi e indicará o próximo presidente do INSS; Gleisi diz que ministro não cai; 3) Primeiro de Maio terá como tema central a luta pelo fim da escala 6x1Pessoas convidadas:Gilberto Maringoni, jornalista, chargista, professor de Relações Internacionais na UFABCLeandro Fortes, jornalista, agora trabalhador no Farol BrasilLenir Santos, doutora em saúde coletiva pela Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP, Faculdade de Ciências Médicas e professora colaboradora do Departamento de Saúde Coletiva da Unicamp. Participou da criação do SUS, em 1988. É conferencista e palestrante sobre direito público e sanitário, gestão do SUS, aspectos jurídicos da saúde pública e todos aqueles que envolvem o direito à saúde. Paulo Galo, o Galo de Luta, ativista da luta dos entregadores por aplicativos, da mobilização periférica, artista de rap e jornalista no Jornal Correria
Como a neurociência pode transformar a forma como aprender, tomar decisões e empreendermos? Leandro Bernardi, Mestre em Neurofisiologia pela Unicamp, Professor de Pós-Graduação em Neurociências, Especialista em Neurociência da Aprendizagem e Orientador Educacional na Filadd Brasil, compartilha insights sobre como o funcionamento do cérebro impacta a formação profissional, a criatividade e a resiliência no mercado. Além disso, exploramos como líderes e empresas podem aplicar esses conhecimentos para criar ambientes mais produtivos e inovadores.
Debate da Super Manhã: Em 2025, a Páscoa de Jesus Cristo, a maior festa do calendário religioso católico, ficará marcada para sempre com a morte do Papa Francisco, aos 88 anos. No debate desta sexta-feira (25), a comunicadora Natalia Ribeiro conversa com os nossos convidados sobre o legado de Francisco para a Igreja Católica e a humanidade, as marcadas deixadas no contexto sociopolítico e econômico mundial e a trajetória daquele considerado o Papa do Povo. Participam o bispo auxiliar da Arquidiocese de Olinda e Recife, dom Josivaldo Bezerra, o doutor em Ciências da Religião e fundador da Comunidade Católica dos Viventes, Gabriel Marquim, e o pós-doutor em História pela Unicamp e Universidade de Lisboa; e coordenador do Laboratório de Estudos da História das Religiões da UPE, Carlos Moura.
O professor Paulo Cesar Montagner, 61 anos, é o novo reitor da Unicamp e em seu primeiro discurso, reafirmou os compromissos de defesa de uma universidade pública, gratuita e de qualidade. O novo reitor diz que a busca pela excelência não se limita apenas a rankings e indicadoresReportagem: Tote NunesEdição: Matheus Mota
O WW Especial deste domingo (27) debate "A morte do papa Francisco e o futuro da Igreja Católica". Participam deste programa Brenda Carranza, professora de Antropologia da Religião da Unicamp, Francisco Borba R. Neto, sociólogo e especialista em religião, e o Padre Edelcio Ottaviani, coord. da pós-graduação em Teologia da PUC-SP.
O Aos Fatos desta quinta-feira (24) destaca a última edição do programa Três Pontos, que recebeu o Célio Hiratuka, diretor do Instituto de Economia da Unicamp, que afirmou que o Brasil possui uma oportunidade rara de aprofundar sua relação com a China em meio à crescente dissociação entre EUA e o gigante asiático.
Uma pesquisa da Unicamp apontou que a gravidez não planejada responde por 65,7% dos casos do Estado de São Paulo. O levantamento ouviu 534 mulheres – todas gestantes e residentes no estado. Os resultados do estudo também indicaram relação entre vulnerabilidade social e maior risco de gravidez não programada. Esse tipo de gravidez ocorre com mais frequência em 74% de mulheres negras e pardas e em 77% de mulheres com menor grau de escolaridade.A pesquisa fez parte da tese de doutorado realizada pelo sociólogo Negli Gallardo junto à Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp. O orientador do estudo foi o professor Luis Bahamondes.Reportagem: Silvio Anunciação Edição: Octávio Silva
Editorial: A Unicamp se rende ao identitarismo “woke”
O Manhã Brasil desta quinta (17), com o jornalista Mauro Lopes como âncora, tem os seguintes destaques: 1) Texto da Lei de Diretrizes Orçamentárias 2026, divulgado pelo governo nesta quarta, é um ataque direto aos pisos constitucionais da saúde e educação e insinuar que governo pretende acabar com a vinculação de vários benefícios previdenciários ao reajuste do salário mínimo; 2) Enquanto cúpula da PM de Tarcísio defende ritual copiado da Klu Klux Klan de batalhão da corporação, o prefeito do Rio prepara-se para visitar os campos de concentração de El Salvador para inspirar sua política de segurança pública -algo como um governante de um país democrático visita Auschwitz no início dos anos 1940 Pessoas convidadas:Leandro Fortes, jornalistaRicardo Antunes, professor titular de Sociologia no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UNICAMP. É considerado um dos maiores nomes da sociologia do trabalho em todo o mundo. A entrevista acontece por ocasião do lançamento de uma reedição de “Os Sentidos do Trabalho. Ensaio Sobre a Afirmação e a Negação do Trabalho” (Boitempo), de 1999, obra considerada um marco nos estudos sobre o mundo do trabalho.
Experiência e Inovação: Jairo Margatho na Bossa Invest | #podcast #empreendedorismo #podcastbrasilJairo Margatho, Diretor de Venture Capital da Bossa Invest, compartilha sua trajetória de mais de 20 anos em finanças e Venture Capital. Formado em Ciências Econômicas pela UNICAMP e especialista em finanças corporativas pelo IBMEC, Jairo foi diretor de operações na KPTL e membro do conselho de administração de 14 startups. Conheça mais sobre sua carreira e visão sobre o mercado de investimentos!
No episódio de hoje conversamos com o matemático e filósofo Walter Carnielli, professor e diretor do Centro de Lógica, Epistemologia e História da Ciência da UNICAMP. Walter é certamente um dos maiores Lógicos do Brasil, com uma carreira acadêmica de reconhecimento internacional. Em uma conversa informal falou conosco sobre algumas de suas áreas de interesse e que, ao mesmo tempo, são áreas de interesse pertinentes para filosofia, matemática e tecnologias digitais em geral.
Um estudo elaborado pela Unicamp aponta a presença de agrotóxicos em fórmulas infantis. O que já é perigoso para os adultos se torna um “atentado contra a vida” quando se trata de crianças, define a pesquisadora Larissa Bombardi, que Conversa Bem Viver nesta terça-feira
O Conselho Universitário (Consu) da Unicamp aprovou a criação de quatro novos cursos de graduação: licenciatura em inglês, fisioterapia, direito e história. A proposta foi aprovada no último dia 8 de abril. O projeto é que os cursos de inglês, fisioterapia e direito sejam em período integral e o curso de história tenha aulas no período noturno. Para o reitor da Unicamp, Antonio José de Almeida Meirelles, a iniciativa faz parte de um processo de expansão da universidade. Como justificativa para os novos cursos, o pró-reitor de Graduação, Ivan Toro, afirmou que, entre as três universidades estaduais paulistas, a Unicamp é a que oferece o menor número de cursos. São 69 da Unicamp, contra 183 da Universidade de São Paulo (USP) e 136 da Universidade Estadual Paulista (Unesp). Após a aprovação, comissões da Unicamp vão avaliar a implementação dos cursos, e então os projetos serão levados para votação no Consu. Reportagem: Silvio AnunciaçãoEdição: Octávio Silva
No Manhã Brasil desta segunda (13), ancorado pelo jornalista Mauro Lopes, os temas centrais são: 1) o ataque do governo Lula ao Bolsa Família. Sabe-se agora que uma parte da “economia” de R$ 7,7 bilhões no programa prevista no Orçamento da União de 2025 deve-se à redução da regra de proteção de 24 meses para menos de um ano; 2) A PM de Tarcísio assassina um trabalhador senegalês sexta-feira na região central de São Paulo e causa revolta geral; 3) Glauber Braga segue em greve de fome em protesto à perseguição que lhe é movida pelo Centrão e extrema direita sob comando de Arthur Lira para cassar seu mandato Pessoas convidadas:Luana Alves, vereadora em São Paulo pelo PSOLElias Jabbour, professor associado da Faculdade de Ciências Econômicas da UERJ. Foi Consultor-Sênior do Novo Banco de Desenvolvimento (Banco dos BRICS) e é presidente do Instituto Municipal de Urbanismo Pereira Passos. É autor, pela Boitempo, com Alberto Gabriele de “China: o socialismo do século XXI” (2021). Vencedor do Special Book Award of China 2022Gabriel Lazzari, bancário, secretário-geral do PCBRSâmia Bomfim, deputada federal pelo PSOL-SP, companheira de Glauber BragaJoana Salém, historiadora latinoamericanista, professora visitante da UFABC. Historiadora (USP), Mestre em Desenvolvimento Econômico (UNICAMP), Doutora em História Econômica (USP)
A cidade de São Paulo teve um aumento de 30% no número de mortes por atropelamento no primeiro trimestre deste ano se comparado ao mesmo período em 2024. Entre janeiro e fevereiro de 2025, 53 pessoas morreram atropeladas nas avenidas da cidade. Em 2024, foram registrados 41 casos. É o maior número já computado nos últimos seis anos. Pessoas com mais de 60 anos são as que mais correm perigo de atropelamento. Em entrevista à Rádio Eldorado, o pesquisador Luiz Vicente Figueira de Mello, que é professor da UNICAMP em Engenharia de Transportes, atribuiu o aumento dessas ocorrências às distrações com o uso de celulares no trânsito. Ele defendeu a adoção de medidas que envolvam ações conjuntas de engenharia, infraestrutura, fiscalização e campanhas de conscientização.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Enquanto governos discutem cortes e ajustes, um dos pilares mais fundamentais para o funcionamento da sociedade segue desvalorizado e fora do centro das políticas públicas: o cuidado.Neste episódio do Conexão ADunicamp entrevistamos a professora Luiza Nassif Pires, docente do Instituto de Economia da Unicamp, pesquisadora do Centro de Estudos Sindicais e Economia do Trabalho (Cesit), do Núcleo de Estudos de Gênero Pagu e co-diretora do Centro de Pesquisa em Macroeconomia das Desigualdades (Made), sediado na USP.A professora analisa o papel da Economia do Cuidado como engrenagem invisível do bem-estar coletivo, essencial para o desenvolvimento de qualquer país, sobretudo os da América Latina e a escassez de investimentos em políticas públicas com as estruturas de cuidado, historicamente sustentadas por mulheres, em especial as mulheres negras e das periferias. Segundo ela, a falta de reconhecimento e financiamento adequado gera uma cadeia de desigualdades que se perpetua por gerações.A entrevista também discute como a política fiscal pode ser uma ferramenta poderosa para transformar a realidade, e a necessidade de incluir o cuidado como eixo central do orçamento público. Para ela, tributar de forma mais justa e direcionar investimentos para redes públicas de cuidado não é apenas uma questão econômica, mas uma escolha política com potencial de enfrentar desigualdades históricas e promover justiça social.Você pode assistir/ouvir o #ConexãoADunicamp nas principais plataformas do gênero: Spotify, Apple Podcasts, Google Podcasts etc. e, se preferir, acesse pelo Youtube.CRÉDITOSRoteiro e apresentação: Cristina Segatto e Paulo San MartinEdição: Paula ViannaEstagiaria: Flávia CatussoVinheta: Magrão PercursionistaProdução e Coordenação: Fernando PivaRealização: ADunicampSIGA NOSSAS REDESwww.adunicamp.org.brfacebook.com/adunicamptwitter.com/adunicampinstagram.com/adunicampyoutube.com/adunicamp
No Manhã Brasil desta quarta-feira (6), ancorado pelo jornalista Mauro Lopes, os temas centrais são: 1) o pedido de demissão do ministro das Comunicações, Juscelino Filho, depois de uma esteira de denúncias e escândalos desde o primeiro semestre de 2023, culminando com a denúncia da PGR por desvio de emendas parlamentares: 2) O projeto da extrema direita de anistiar os golpistas do 8 de janeiro morreu na praia; 3) crise decorrente do tarifaço de Trump se aprofunda e causa divisão em seu governo, com possibilidade de queda de Elon MuskPessoas convidadas:Reginaldo Nasser, professor de Relações Internacionais PUC (SP) e do Programa de Pós Graduação em Relações Internacionais (Unesp, Unicamp e PUC), autor de “A luta contra o terrorismo: os Estados Unidos e os amigos talibãs” (2021)Marcio Farias, mestre e doutor em psicologia social pela PUC/SP; editor da Editora Dandara , onde coordena a Coleção Clóvis Moura, autor do livro "Clóvis Moura e o Brasil: um ensaio crítico" (2019)
Fala, pirataria! Está no mar um dos nossos mais aguardados podcasts! Neste episódio, Daniel Gomes de Carvalho (@danielgomesdecr), Rafael Santesso Verdasca (@rafaverdasca) e João Guilherme Lisbôa Rangel recebem Rui Luis Rodrigues, professor da Unicamp e autor de "Reforma Protestante" da Editora Contexto, para uma conversa sobre Calvino, o Calvinismo e a Reforma Protestante. Nunca mais você vai dizer que a "ideia principal" de Calvino era a "predestinação". Você é estudante de graduação em história e está e busca de uma revista para publicar? A revista epígrafe (@revistaepigrafe), da USP, está com as chamadas abertas para graduandos e recém-graduados! É uma excelente oportunidade www.revistas.usp.br/epigrafe/about/…2Jbbt-NinEpIzCA Canal do História Pirata no YouTube: www.youtube.com/@historiapirata chave pix: podcast.historiapirata@gmail.com Livro do Prof. Daniel sobre a Revolução Francesa: www.editoracontexto.com.br/produto/rev…esa/5105603 Esse episódio foi editado por: Gabriel Campos (@_grcampos)
Toma Aí um Poema: Podcast Poesias Declamadas | Literatura Lusófona
Professor e escritor residente na região Norte/Amazônia. Tem formação acadêmica em Literatura (doutorado na UNICAMP). É professor na Pós-graduação da UNIFESSPA e pós-doutorando estagiário na UFNT (bolsista CAPES). Tem alguns livros publicados. Dentre eles o romance Em despropósito. Em 2013, publicou Canto peregrino a Jerusalém Celeste, que obteve destaque entre os 10 melhores livros de língua portuguesa num concurso Glória de Santana (Portugal).
Toma Aí um Poema: Podcast Poesias Declamadas | Literatura Lusófona
Artur é natural de Fortaleza-CE, mas tem morado “na estrada” nos últimos 10 anos. Recentemente concluiu seu doutorado na Unicamp e agora encara o desafio de morar em São Paulo mantendo acesa a sua chama poética, que tem sido seu refúgio e seu poder secreto nos momentos mais difíceis. Sonha em um dia publicar seu próprio livro de poemas.
O Conselho Universitário da Unicamp (Consu) aprovou esta semana por unanimidade a instituição do sistema de reserva de vagas em cursos de graduação para pessoas que se autodeclaram trans, travestis ou não-binárias. Segundo dados da Comissão Permanente para os Vestibulares (Comvest), no Vestibular 2025 da Unicamp, houve 279 candidatos inscritos com nome social.Reportagem: Tote NunesEdição: Octávio Silva
A quarta edição do “Seminário Itinerante de Pesquisa e Extensão: Convivência Escolar em Foco”, realizado nos dias 1 e 2 de abril no Centro de Convenções da Unicamp, tem o objetivo de partilhar discussões e pesquisas sobre a convivência escolar, a partir do universo de violências e desigualdades.O evento é organizado por meio de uma parceria entre a Unicamp, a USP e a Unesp, e organizado pelo Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Moral (GEPEM) e pelo Laboratório Interinstitucional de Estudos e Pesquisas em Psicologia Escolar (LIEPPE), coordenado pela professora da USP Marilene Proença Rebello de Souza.Ao lado dela, participam da organização a professora Luciene Togneta, da Faculdade de Ciências e Letras da Unesp de Araraquara, e Telma Vinha, da Faculdade de Educação (FE) da Unicamp, autora de vários estudos sobre as violências nas escolas. Parte deles está sendo apresentada no encontro, assim como as propostas de melhoria da qualidade da convivência entre professores, alunos e funcionários.O seminário também faz uma homenagem póstuma à professora da FE Orly Zucatto Mantovani de Assis, em reconhecimento às suas contribuições para a pesquisa em educação.Ficha técnicaProdução - Patrícia LaurettiReportagem - Hebe Rios Edição de áudio - Matheus Mota Brandão
No Manhã Brasil desta segunda (31), ancorado pelo jornalista Mauro Lopes, os temas centrais são: 1) Pelo segundo ano consecutivo, Lula determina que o governo silencie sobre o golpe de 64; 2) Gonet e Alexandre de Moraes engavetam inquérito sobre o crime da falsificação do cartão de vacina de Bolsonaro; 3) Nesta segunda e terça, o Breque (Greve) Nacional dos entregadores de aplicativos deve paralisar a categoria em todo o país Os convidados do Manhã são:Reginaldo Nasser, professor de Relações Internacionais PUC (SP) e do Programa de Pós Graduação em Relações Internacionais (Unesp, Unicamp e PUC).Milton Temer, jornalista, deputado estadual constituinte e federal por dois mandatos, fundador do PSOL. Em 1973, exilou-se na Europa, onde prosseguiu como jornalista político independente. Em 1978, retornou ao Brasil e à imprensa brasileira, sendo anistiado em 1985.
A Unicamp inaugurou esta semana, um novo espaço e apresentou novos equipamentos a serem disponibilizados no laboratório de acessibilidade da Biblioteca Inclusiva. Resultado de um acordo entre a universidade e o Fundo Estadual de Defesa dos Interesses Difusos da Secretaria Estadual de Justiça, a ampliação e reforma do Laboratório vão permitir maior acesso de estudantes com deficiência visual aos livros disponibilizados na biblioteca.Reportagem: Tote Nunes
A Comissão Permanente para os Vestibulares da Unicamp (Comvest) divulgou as datas do calendário para o Vestibular Unicamp 2026. As inscrições poderão ser feitas de 1º de agosto a 1º de setembro pela internet.
Faz mais de 30 anos que o antropólogo Eduardo Bronzidio pesquisa as interações entre os humanos e o ambiente na Amazônia. Seus estudos junto a comunidades indígenas e ribeirinhas, mas também urbanas, nas cidades amazônicas, acabam de ser reconhecidos pelo mais importante prêmio internacional para as ciências ambientais, o Tyler Prize. Lúcia Müzell, da RFI em ParisPela primeira vez desde a sua criação, em 1973, o "Nobel ambiental” é atribuído a cientistas latino-americanos – Bronzidio dividiu a premiação com a ecóloga argentina Sandra Días. "A gente tenta trazer a realidade que é vivida no chão por essas populações. Não só suas contribuições, mostrando o valor dos seus conhecimentos, o valor das suas atividades e tecnologias para a economia regional e a conservação da região. Mas também trazer os problemas que enfrentam, suas carências, as pressões que sofrem”, salienta o brasileiro.E é com preocupação que o cientista, professor da Unicamp e da Universidade de Indiana, nos Estados Unidos, vê o andamento do projeto do governo federal de abrir uma nova frente de exploração de petróleo na Bacia da Foz do Amazonas. Em entrevista à RFI, Bronzidio constata que, assim como em Brasília, o plano desperta paixões contraditórias na região. "A reação das pessoas é aquela que a gente encontra em muitas situações parecidas, onde se cria uma polarização entre, por exemplo, meio ambiente e emprego. Acaba criando divisões e simplificações do problema. É uma tática muito antiga de avançar esse tipo de agenda, na qual se colocam dicotomias que na verdade são simplificações de um problema maior, pela carência da região e a insolvência, na verdade, dos municípios”, afirma. Como antropólogo, entretanto, é a configuração natural da Amazônia que mais o preocupa, frente à possibilidade de um acidente que leve a derramamento de óleo no Delta do Amazonas. Ele explica que a pluma do rio alcança a costa do Pará, Maranhão e Amapá e sobe para as Guianas, com um forte sistema de marés que invade, diariamente, territórios adentro. “A vida nessa região é regrada por maré. É um esquema de pulsação ali onde eu fico imaginando que a escala de um desastre de derramamento de óleo de explosão da exploração, como aconteceu no Golfo do México”, afirma. “Ela pode ter uma distribuição numa escala gigantesca por causa desse fluxo de maré. Então, eu tenho a preocupação em particular pelo tipo de risco, que é muito diferente dos tipos de risco que se tem em outras plataformas costeiras isoladas”, indica.Eduardo Bronzidio foi copresidente do relatório de Avaliação Global sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos do IPBES, da ONU. O documento foi um dos que embasou o acordo de Kunming-Montreal de preservação da Biodiversidade, com metas para 2030.Leia abaixo os principais trechos da entrevista. A sua vitória a este prêmio ilustra uma mudança de paradigma: dois pesquisadores latino americanos vencem pela primeira vez o Tyler Prize. Você fez carreira compreendendo e interpretando os conhecimentos dos povos tradicionais da Amazônia. Indiretamente, ribeirinhos e os indígenas são também vencedores? Os conhecimentos deles são de fato mais reconhecidos pela ciência mundial?Eu espero que todos se sintam reconhecidos, porque o que a gente tenta fazer, ao longo de 30 e poucos anos, é trazer a realidade vivida no chão por essas populações. Não só suas contribuições para uma região como a Amazônia, e também a nível global, mas os problemas que enfrentam, suas carências, as pressões que sofrem. Então, eu espero que isso se reflita também e que muitos se sintam agraciados com parte desse prêmio, porque muito do que aprendi vem deles. Uma das suas áreas de estudo é como os povos tradicionais cuidam, produzem, vivem na Amazônia sem destruí-la. O desenvolvimento de uma bioeconomia amazônica é central, inclusive para ajudar a preservar esse imenso território, e será levada pelo Brasil na COP30 em Belém. É possível e é desejável dar escala às produções locais?Eu acho que, por um lado, já existe uma escala dessa sociobioeconomia, porém ela é estatisticamente invisível. Nós temos um problema de contabilidade, de realmente compreender quem faz a economia da região, quem produz alimentos, dá emprego, maneja e protege as florestas. Quem está produzindo uma infinidade, trazendo uma infinidade da biodiversidade regional para populações da região, nacional e internacionalmente. A gente precisa reconhecer essas escalas, dar apoio para que elas se mantenham. A maneira que eu vejo isso é como que a gente pode ajudar a consolidar e avançar o que já é feito, nos lugares onde acontecem, e fazer com que eles tenham também uma sustentabilidade econômica. Hoje, um dos maiores problemas das economias, mesmo as mais bem sucedidas – seja no açaí e de outros frutos como cacau, seja no manejo pesqueiro ou manejo sustentável de florestas – é que elas geram produtos que têm imenso valor, porém, elas têm a menor fatia do rendimento econômico. Conseguir abrir caminhos de mercados na região e fora da região, onde o rendimento se torne mais para onde está sendo produzido, para as comunidades, para os municípios, é tão importante quanto a escala que ela pode ganhar, do ponto de vista de extensão.O que torna essa economia local invisível? São as camadas que existem entre esses produtores e onde vão parar as produções deles? Eu acho que tem várias questões históricas, sociais, culturais e econômicas que constroem essa invisibilidade. Uma é no reconhecimento dessas populações ribeirinhas, quilombolas, indígenas e produtores de pequena escala como agentes ativos da economia regional.Muitas vezes, a gente fala e pensa como se fossem anacrônicos, como se fossem tecnologias que estão aí ainda resistindo, mas que deveriam ter ficado para trás. A gente tem uma visão de inclusão e de transformação social que, na verdade, exclui essas populações dessa trajetória do desenvolvimento, que é tão arraigada na maneira que a gente pensa na economia e no desenvolvimento nacional. Elas são populações ativas, estão contribuindo, produzindo alimentos e todo tipo de recurso para exportação, mas não necessariamente são vistas como esses atores ativos que são.O outro aspecto é a invisibilidade estatística. Nós não temos nem bons dados, nem categorias apropriadas para realmente saber entender a escala dessas economias. Eu digo escala em termos de manejo, do produto que geram e em termos dos empregos. Essa deficiência acaba invisibilizando muito dessa economia que está acontecendo na floresta. A gente não sabe realmente o peso dela e isso acaba tendo outras implicações. Ao visibilizar, não se pensa em políticas públicas que realmente possam alavancar essa economia já existente. Também se tem carência de extensão rural, carência logística, dependência de intermediários. Você tem uma série de problemas que tira a riqueza que elas produzem das áreas, das pessoas e das localidades onde são produzidas.Essas economias geram economias bilionárias, porém, elas passam em uma outra parte da invisibilidade. Elas passam por cadeias informais fragmentadas, entre mãos de produtores, intermediários, corporações, uma série de condições subjacentes a essa não-visibilidade. Sobre esse aspecto que você mencionou da carência logística, muitas organizações ambientalistas buscam combater projetos nesse sentido, porque alegam que redes criminosas que atuam por ali também vão acabar se beneficiando – talvez até mais do que as comunidades locais. Você concorda? Logística é um tema difícil, porque já motiva visões e emoções na cabeça das pessoas que estão geralmente ligados a obras grandes, de impacto, ou a grandes setores. Essa é uma maneira de logística, mas a gente não precisa de logística só dessa maneira. Se a gente pega os últimos 30 anos, você vê um avanço muito grande numa série de passos: o reconhecimento territorial de populações indígenas, áreas de uso sustentável de reservas extrativistas, reforma agrária. Você tem um grande avanço no sentido de consolidar áreas com direitos onde se manejam, se constroem essas economias.Se teve, num primeiro momento, muito investimento nos sistemas produtivos, como um modelo de desenvolvimento. Isso avançou bastante. Porém, com o tempo, foi se vendo que esses avanços acabam sendo limitados por questão de gestão e de acesso a mercado. A gente conseguiu muitos avanços na área de produção, de manejo sustentável, de restauração. Conseguiu bastante avanço na parte de organização social, de formação de associações de cooperativas, e progressivamente avanços na área de acesso ao mercado.Hoje, o que a gente tem notado trabalhando em várias partes da região, com comunidades que estão baseadas na produção de frutos ou produtos essenciais à floresta, como óleos, madeira, produtos da pesca, é que a conta não fecha. Você tem um produto valiosíssimo, que tem um mercado que paga muito e é um produto inclusivo, onde populações locais, mulheres, homens, associações, cooperativas estão produzindo, mas você tem entre esses dois uma deficiência muito grande.Todos esses esforços de sustentar esses territórios, que têm sido tão importantes na região para bloquear o desmatamento, manter a saúde dos rios e da floresta, acabam, sim, sendo desafiados nesse momento. O custo de produção acaba sendo alto pelas questões de contexto local. O custo de comercialização acaba sendo altíssimo e, dependendo de intermediário, também por essas carências.E aí você também tem uma falta de outras logísticas que permitem alcançar mercados intermediários, por exemplo, de armazenamento, câmara fria. Então, eu acho que é realmente uma área onde precisa se colocar esforço.Nós documentamos centenas de milhares de iniciativas locais nos últimos anos, e isso só foi a ponta do iceberg. Tem milhares de iniciativas na região que estão ali, avançando, mas precisam de um apoio mais consolidado na parte de acesso ao mercado, na parte de crédito, na parte de extensão rural também.Na Europa, mas não só, existe a ideia de que a Amazônia deveria ser um santuário do mundo, pela sua floresta abundante, sua riqueza biodiversa. Mas a gente sabe que isso não vai acontecer – pelo contrário, sem um plano de desenvolvimento, atividades ilegais e predadoras da floresta proliferam. A visão da região como um santuário não é só europeia. No Brasil também é parte das ideias. Eu acho que a gente tem um legado histórico de imaginários da Amazônia e eles continuam sendo muito mais fortes do que a realidade da Amazônia. Você tem vários imaginários que vêm desde o Eldorado ao imaginário do pulmão do mundo. O imaginário da cesta de commodities que vai alavancar o desenvolvimento nacional, o do agro tecnológico, de uma grande monocultura regional exportando commodities para o mundo.A região tem vários imaginários que são ainda predominantes, de como a gente vê a região e a sua população. Eles escondem uma realidade e, ao escondê-la, fica muito difícil você pensar em caminhos de desenvolvimento, porque é uma ideia de desenvolvimento regional que é feita distante da realidade. É uma ideia que não vai nem refletir os ensejos da população local, nem lidar com os problemas de lá.Leia tambémFloresta desmatada para abrir avenida: obras em Belém para a COP30 falham na sustentabilidadeO problema, por exemplo, do imaginário do santuário, da floresta intocável, é que nem leva em consideração os milênios de manejo e domesticação daquela floresta por populações, que hoje transferem essa floresta rica para a gente. Rica em muitas espécies domesticadas que geram riqueza no mundo inteiro, mas esse imaginário desconsidera a cultura da floresta amazônica, e também desconsidera a escala de degradação que se atingiu na Amazônia e que, dependendo de onde você olha, você vai achar até 50% da região numa escala degradada.Eu acho que a gente precisa repensar o que é um santuário, no sentido de valorizar a floresta que está lá: manter a saúde do ecossistema de rios saudáveis, florestas saudáveis e populações saudáveis.Que caminhos você vê para um desenvolvimento sustentável da região amazônica, inclusive das áreas urbanas que, em sua maioria, são marcadas por uma pobreza grande, déficits importantes de infraestruturas mínimas para as populações? A primeira questão para a gente ver o futuro da Amazônia é encarar a realidade dela. É encarar que os nossos imaginários não representam essa realidade. Só assim a gente pode pensar num desenvolvimento sustentado que começa a lidar com os problemas da região.A outra é que para pensar o futuro da região, a gente primeiro tem que encarar a coevolução das várias frentes de desenvolvimento que hoje estão criando fricções umas com as outras, e a realidade urbana que se evoluiu nesses últimos 30 anos. Não dá para pensar em desenvolvimento regional isolando da transformação da paisagem rural, indígena e da paisagem urbana.Desde os anos 1990, você tem um enorme avanço na região, que é reconhecimento de direitos territoriais, de populações indígenas, populações rurais tradicionais e rurais em geral, em áreas indígenas, reservas extrativistas, áreas de uso sustentável e algumas áreas protegidas. Só no Brasil são mais ou menos 45% da região que estão nessas áreas. Foi um avanço gigante, que serviu para controlar o desmatamento e para garantir o direito das populações da região.Esse modelo, que eu chamo modelo de nível único, de nível territorial, chegou num limite para partes da região, porque essas áreas que são muito bem governadas por dentro, pelas comunidades que estão lá, estão sendo erodidas por fora. Hoje você tem toda a parte sul da bacia, uma situação de formação de ilhas de biodiversidade, de diversidade cultural, onde o sistema bem sucedido de governança interna não pode lidar com os problemas externos.Em todas aquelas ótimas florestas protegidas, aquele limite bem claro onde o desmatamento começa, você tem ilhas protegidas que estão recebendo de fora poluição de pesticida, rios sedimentados, mercúrio, fumaça, fogo que escapa e entra nessas áreas, além do crime organizado e da economia ilegal, que saiu do controle na região nos últimos anos.Então, para pensar o desenvolvimento regional, temos que pensar no desenvolvimento para conectividade, onde a saúde ambiental da região está dependendo muito mais de atores dentro de uma reserva do que uma ponte social, que se cria entre diferentes atores para que se mantenha a conectividade da paisagem e dos rios, e se controle a distribuição dos impactos da região.Teria que pensar um desenvolvimento que encara essa realidade e tenta criar um contrato comum, que hoje nós não temos. Você tem a polarização de populações indígenas tradicionais, do agro e outras populações, e do outro lado, toda a questão urbana.Que tipo de cidades precisamos visar na Amazônia para preservá-la? A região, do ponto de vista urbano, hoje é completamente diferente do que era há 20 ou 30 anos. Não só você tem uma grande expansão de novas áreas urbanas a partir da Constituição de 1988, mas teve uma transformação na maneira de articulação dessas áreas.Nós fizemos uma análise publicada há muitos anos sobre a articulação urbana da região nos anos 2000, na qual a gente mostra que era uma urbanização desarticulada: você tinha centros urbanos regionais que tinham suas áreas satélites e formam uma rede urbana de um centro maior até as vilas rurais. Hoje em dia, já tem uma articulação em boa parte da bacia entre esses grupos de centros urbanos. Criou-se uma conexão por estradas e outros mecanismos, e essa rede continua se expandindo. Ela está articulando toda a ocupação regional e a distribuição dos impactos na região. Então, temos que pensar de uma maneira conjunta entre as áreas mais protegidas, diferentes tipos de áreas com diferentes grupos indígenas.Essas áreas agrárias e as áreas urbanas estão conectadas. O impacto que sai de uma está indo para outra. E dentro de todos esses imaginários que a gente está falando da Amazônia, um que não cabe em lugar nenhum é o urbano. Ele acaba sendo o mais invisível e é onde os maiores problemas, de certa maneira, estão.Você já trabalhou a questão da possibilidade de exploração de petróleo na Foz do Amazonas? Como as comunidades locais e urbanas percebem esse projeto? Com medo ou entusiasmo? É visto como uma ameaça ou uma oportunidade?Eu nunca trabalhei diretamente com a questão de óleo na região. Acompanhei por um tempo que eu tive alunos trabalhando no Equador, inclusive em comunidade indígena. Lá tem uma história muito impactante do óleo. Eu acho que a gente precisa lembrar dessas histórias de outras regiões que foram impactadas pelo mesmo processo que está acontecendo agora, para a gente pensar nas implicações de óleo para Amazônia.A reação das pessoas que eu tenho acesso é aquela que a gente encontra em muitas situações parecidas, onde se cria uma polarização entre, por exemplo, meio ambiente e emprego, ou as necessidades básicas de um município. É uma maneira de levar essas questões que acaba criando divisões e simplificações do problema. Eu acho que isso tem acontecido bastante na região. É uma tática muito antiga de avançar esse tipo de agenda, na qual se colocam dicotomias que na verdade são simplificações de um problema maior, pela carência da região e pela insolvência dos municípios.Tem muitas dúvidas também. As pessoas estão vendo projetos de milagres e desenvolvimento há 50 anos. As pessoas não são tão inocentes de que essas grandes ideias farão um milagre, resolvam problemas que são estruturais na região. Então, é um momento difícil. Eu me sinto bastante preocupado com esse tipo de investimento, porque é uma energia enorme para investir em mais emissões, para investir em exploração de óleo, quando a gente tem a oportunidade de pensar em alternativas e outros caminhos e realmente enfrentar a mudança climática com o corte de emissões. Sobretudo para alguém como você, que conhece tão bem os outros potenciais invisíveis da Amazônia, como você mencionava. Exatamente, toda a economia que tem e que pode ser alavancada para gerar uma grande economia, que não é gerada. Hoje, as riquezas bilionárias das regiões passam por cima dos municípios. Não se consegue captar imposto, não se consegue processar e agregar valor nos lugares onde elas são produzidas.Agora, o que me preocupa são os riscos potenciais associados a vazamento e outros problemas, que a gente vê tão frequentemente em tanto lugares. Nesse tipo de contexto, como é aquela região do Delta do Amazonas e aquela plataforma costeira, é uma região muito particular por causa da pluma do rio e do alcance que ela tem. Ela pega todo o Salgado, da costa paraense para costa maranhense, pega toda a região costeira do Amapá e sobe para as Guianas. Ela é uma pluma de uma influência gigantesca no contexto regional continental.Nessa pluma você também tem um sistema de maré dos mais fortes que existem. A vida nessa região é regrada por maré. É uma vida onde, duas vezes por dia, a maré entra e sobe dois metros, senão três metros. A maré entra na região tanto pelo Canal Norte como pelo Canal Sul, embaixo do Marajó, o Tocantins e outros rios, e adentra até atrás do Marajó.É um esquema de pulsação que eu fico imaginando que a escala de um desastre de derramamento de óleo, de explosão da exploração, como aconteceu no Golfo do México, pode ter uma distribuição gigantesca por causa desse fluxo de maré. Ela vai impactar não só grandes regiões de manguezais na costa do Amapá e na costa do Salgado, que são viveiros da ecologia pesqueira da região, como vai se penetrar ali por todas as cidades, igarapés e rios, onde as pessoas dependem da água para tudo e onde toda a economia funciona em torno da água.Eu tenho a preocupação em particular pelo tipo de risco, que é muito diferente dos tipos de risco que se tem em outras plataformas costeiras isoladas, por exemplo. Eu acho que ali na região você tem esse risco acentuado.Você, como antropólogo, tem acompanhado o aumento dessas pressões humanas sobre a Amazônia e os seus recursos nas últimas décadas. Em paralelo, as pesquisas climáticas sobre o ponto de não retorno da floresta alertam sobre o grande risco que ela já corre. Que futuro você visualiza para a Amazônia? Consegue olhar para frente com otimismo?Eu tento ter pelo menos o que eu chamo de otimismo crítico. Eu tenho um olhar otimista na floresta porque eu trabalho no chão, com comunidades, com associações, com cooperativas e com organizações que estão lá lutando e fazendo a diferença, e conseguindo resultados no dia a dia. Eu nem me sinto numa posição de não ter esperança.Quando pessoas que estão enfrentando situações muito difíceis, muito mais carentes, estão lá buscando soluções e buscando caminhos para a região, eu me sinto privilegiado de poder ver, acompanhar e participar. E isso me dá essa energia, me dá um encorajamento de que, sim, nós temos soluções para Amazônia.As soluções já estão lá. Em muitos casos, a gente precisa abrir a copa da floresta, ver essas soluções e dar força para que elas ganhem mais escala, que saiam daqueles, em muitos casos, nichos isolados, numa paisagem cercada de tudo que é contrário, para ser parte dominante dessas paisagens.Sobre o ponto biofísico de inflexão, é uma realidade que está se aproximando muito rapidamente da região, que vem dessa coevolução de forças ocupando a paisagem e que hoje estão tendo fricções umas com as outras. Acontece que esse processo de ocupação foi não só criando áreas abertas imensas, quebrando a chamada bomba d'água da floresta e do clima da Amazônia. Isso volta ao ponto que eu estava falando, da importância de a gente pensar numa Amazônia pela conectividade. É restaurando áreas, e eu acho que a gente tem que privilegiar a conectividade dos rios e a saúde deles, que conectam esses vários sistemas de uso e governança da terra, buscando restaurar a fragmentação da floresta também.Tem oportunidades de se buscar uma restauração mais produtiva. A improdutividade da maioria dos pastos da região é o dominante na região. Boa parte dos 60% de áreas desmatadas que estão em pasto são extremamente improdutivas. A gente recentemente fez uma análise desses pastos, onde a produtividade por hectare chega a ser uma cabeça por hectare, às vezes menos. As melhores estão em 1,4 ou 1,5 por hectare. São terras extremamente improdutivas que têm valor como terra, e que também podem ser sujeitos a transições que a levem a ser mais produtivas.Também precisa que se regenere áreas, que se cumpra a lei de áreas de preservação permanente. Tem muitos caminhos que podem reconciliar esses esforços, mas eu acho que antes de tudo, a gente precisa garantir os avanços que foram feitos: garantir a integridade das áreas indígenas, das reservas extrativistas, das áreas protegidas, das áreas de usos sustentáveis, que hoje estão extremamente ameaçadas.
Em um episódio duplamente comemorativo, do Dia da Mulher e os 10 anos do O2, trazemos uma entrevista com Clarisse Palma da Silva, da Unicamp, sobre as conquistas e desafios das mulheres na ciência e sobre suas pesquisas relacionadas às mudanças climáticas.
Queridas e queridos ouvintes, é Carnaval! “A maior festa popular do planeta”, como muitos cantam e afirmam, é repleta de significados e possuiu uma longa história em nosso país. São justamente sobre estas histórias que C. A. e Beraba se debruçam neste episódio, indo de norte a sul e de leste a oeste desde os tempos mais primórdios, pois como versou e cantou Chico Buarque “Era uma canção, um só cordão/E uma vontade/De tomar a mão/De cada irmão pela cidade/No carnaval, esperança/Que gente longe viva na lembrança/Que gente triste possa entrar na dança/Que gente grande saiba ser criança” Apoia-se – https://apoia.se/fronteirasnotempo Arte do Episódio: Danilo Pastor Mencionado no Episódio Fronteiras no Tempo #65 História dos Carnavais Fronteiras no Tempo #87 Renascimento Fronteiras no Tempo #20 – Reformas Protestantes Fronteiras no Tempo #33: Inquisição A Voz Suprema do Blues Episódios relacionados Scicast #182: Carnaval Fronteiras no Tempo #51 O Absolutismo Fronteiras no Tempo #7 – Mundo do Trabalho Financiamento Coletivo Existem duas formas de nos apoiar Pix recorrente – chave: fronteirasnotempo@gmail.com Apoia-se – https://apoia.se/fronteirasnotempo INSCREVA-SE PARA PARTICIPAR DO HISTORICIDADE O Historicidade é o programa de entrevistas do Fronteiras no Tempo: um podcast de história. O objetivo principal é realizar divulgação científica na área de ciências humanas, sociais e de estudos interdisciplinares com qualidade. Será um prazer poder compartilhar o seu trabalho com nosso público. Preencha o formulário se tem interesse em participar. Link para inscrição: https://forms.gle/4KMQXTmVLFiTp4iC8 Selo saberes históricos Agora o Fronteiras no Tempo tem o selo saberes históricos. O que é este selo? “O Selo Saberes Históricos é um sinal de reconhecimento atribuído a:● Práticas de divulgação de saberes ou produções de conteúdo histórico ou historiográfico● Realizadas em redes sociais ou mídias digitais, voltadas para públicos mais amplos e diversificados● Comprometidas com valores científicos e éticos.”Saiba mais: https://www.forumsabereshistoricos.com/ Redes Sociais Twitter, Facebook, Youtube, Instagram Contato fronteirasnotempo@gmail.com Como citar esse episódio Fronteiras no Tempo #88 História dos Carnavais no Brasil. Locução Cesar Agenor Fernandes da Silva, Marcelo de Souza Silva e Willian Spengler [S.l.] Portal Deviante, 05/03/2025. Podcast. Disponível em: https://www.deviante.com.br/?p=64607&preview=true Expediente Produção Geral e Hosts: C. A. e Beraba. Recordar é viver: Willian Spengler. Edição e Arte do Episódio: Danilo Pastor (Nativa Multimídia). Material Complementar Livros, capítulos e artigos acadêmicos ANDREWS, George Reid. América Afro-Latina (1800-2000). São Carlos: EDUFSCAR, 2007 BURKE, Peter. Cultura popular na Idade Moderna: Europa 1500-1800. 3ª reimpressão. São Paulo: Cia. Das Letras, 2010. CUNHA, Maria Clementina Pereira (org.). Carnavais e outras f(r)estas: ensaios de história social da cultura. Campinas: Editora da UNICAMP, 2002. DAMATTA, Roberto. Carnavais, Malandros e Heróis: Para uma sociologia do dilema brasileiro. Rio de Janeiro: Editora Rocco, 1979. FERNANDES, Nelson da Nóbrega. Escolas de samba, identidade nacional e o direito à cidade. Scripta Nova: Revista Electrónica de Geografía y Ciencias Sociales, v. 16, 2012. Disponível em: https://revistes.ub.edu/index.php/ScriptaNova/article/view/14845 MAUAD, Ana Maria. Posfácio – O carnaval da História Pública. In: ALMEIDA, Juniele Rabêlo de; MENESES, Sônia (Orgs.). História Pública em debate: patrimônio, educação e mediações do passado. São Paulo: Letra e Voz, 2018, p. 227-235. MUSSA, Alberto; SIMAS, Luiz Antonio. Samba de enredo: história e arte. Civilização Brasileira, 2010. NAPOLITANO, Marcos. Fontes audiovisuais: a história depois do papel. In: PINSKY, Carla Bassanezi (Orgs.). Fontes históricas. 2.ed. São Paulo: Contexto, 2008, p. 235-289. NETTO, Francisco Benjamin de Souza. Festas de loucos e carnavais. Campinas: Editora da UNICAMP, 1999 SOUZA, Yuri Prado Brandão de. Estruturas musicais do samba-enredo. 2018. Tese (Doutorado em Musicologia), São Paulo: Universidade de São Paulo, 2018. Madrinhas e Padrinhos Apoios a partir de 12 de junho de 2024 Alexsandro de Souza Junior, Aline Silva Lima, André Santos, André Trapani, Andréa Gomes da Silva, Andressa Marcelino Cardoso, Augusto Carvalho, Carolina Pereira Lyon, Charles Calisto Souza, Elisnei Menezes de Oliveira, Erick Marlon Fernandes da Silva, Flávio Henrique Dias Saldanha, Gislaine Colman, Iara Grisi, João Ariedi, Klaus Henrique de Oliveira, Manuel Macias, Marlon Fernandes da Silva, Pedro Júnior Coelho da Silva Nunes, Rafael Henrique Silva, Raul Sousa Silva Junior, Renata de Souza Silva, Ricardo Orosco, Rodrigo Mello Campos, Rubens Lima e Willian SpenglerSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Queridas e queridos ouvintes, é Carnaval! “A maior festa popular do planeta”, como muitos cantam e afirmam, é repleta de significados e possuiu uma longa história em nosso país. São justamente sobre estas histórias que C. A. e Beraba se debruçam neste episódio, indo de norte a sul e de leste a oeste desde os tempos mais primórdios, pois como versou e cantou Chico Buarque “Era uma canção, um só cordão/E uma vontade/De tomar a mão/De cada irmão pela cidade/No carnaval, esperança/Que gente longe viva na lembrança/Que gente triste possa entrar na dança/Que gente grande saiba ser criança” Apoia-se – https://apoia.se/fronteirasnotempo Arte do Episódio: Danilo Pastor Mencionado no Episódio Fronteiras no Tempo #65 História dos Carnavais Fronteiras no Tempo #87 Renascimento Fronteiras no Tempo #20 – Reformas Protestantes Fronteiras no Tempo #33: Inquisição A Voz Suprema do Blues Episódios relacionados Scicast #182: Carnaval Fronteiras no Tempo #51 O Absolutismo Fronteiras no Tempo #7 – Mundo do Trabalho Financiamento Coletivo Existem duas formas de nos apoiar Pix recorrente – chave: fronteirasnotempo@gmail.com Apoia-se – https://apoia.se/fronteirasnotempo INSCREVA-SE PARA PARTICIPAR DO HISTORICIDADE O Historicidade é o programa de entrevistas do Fronteiras no Tempo: um podcast de história. O objetivo principal é realizar divulgação científica na área de ciências humanas, sociais e de estudos interdisciplinares com qualidade. Será um prazer poder compartilhar o seu trabalho com nosso público. Preencha o formulário se tem interesse em participar. Link para inscrição: https://forms.gle/4KMQXTmVLFiTp4iC8 Selo saberes históricos Agora o Fronteiras no Tempo tem o selo saberes históricos. O que é este selo? “O Selo Saberes Históricos é um sinal de reconhecimento atribuído a:● Práticas de divulgação de saberes ou produções de conteúdo histórico ou historiográfico● Realizadas em redes sociais ou mídias digitais, voltadas para públicos mais amplos e diversificados● Comprometidas com valores científicos e éticos.”Saiba mais: https://www.forumsabereshistoricos.com/ Redes Sociais Twitter, Facebook, Youtube, Instagram Contato fronteirasnotempo@gmail.com Como citar esse episódio Fronteiras no Tempo #88 História dos Carnavais no Brasil. Locução Cesar Agenor Fernandes da Silva, Marcelo de Souza Silva e Willian Spengler [S.l.] Portal Deviante, 05/03/2025. Podcast. Disponível em: https://www.deviante.com.br/?p=64607&preview=true Expediente Produção Geral e Hosts: C. A. e Beraba. Recordar é viver: Willian Spengler. Edição e Arte do Episódio: Danilo Pastor (Nativa Multimídia). Material Complementar Livros, capítulos e artigos acadêmicos ANDREWS, George Reid. América Afro-Latina (1800-2000). São Carlos: EDUFSCAR, 2007 BURKE, Peter. Cultura popular na Idade Moderna: Europa 1500-1800. 3ª reimpressão. São Paulo: Cia. Das Letras, 2010. CUNHA, Maria Clementina Pereira (org.). Carnavais e outras f(r)estas: ensaios de história social da cultura. Campinas: Editora da UNICAMP, 2002. DAMATTA, Roberto. Carnavais, Malandros e Heróis: Para uma sociologia do dilema brasileiro. Rio de Janeiro: Editora Rocco, 1979. FERNANDES, Nelson da Nóbrega. Escolas de samba, identidade nacional e o direito à cidade. Scripta Nova: Revista Electrónica de Geografía y Ciencias Sociales, v. 16, 2012. Disponível em: https://revistes.ub.edu/index.php/ScriptaNova/article/view/14845 MAUAD, Ana Maria. Posfácio – O carnaval da História Pública. In: ALMEIDA, Juniele Rabêlo de; MENESES, Sônia (Orgs.). História Pública em debate: patrimônio, educação e mediações do passado. São Paulo: Letra e Voz, 2018, p. 227-235. MUSSA, Alberto; SIMAS, Luiz Antonio. Samba de enredo: história e arte. Civilização Brasileira, 2010. NAPOLITANO, Marcos. Fontes audiovisuais: a história depois do papel. In: PINSKY, Carla Bassanezi (Orgs.). Fontes históricas. 2.ed. São Paulo: Contexto, 2008, p. 235-289. NETTO, Francisco Benjamin de Souza. Festas de loucos e carnavais. Campinas: Editora da UNICAMP, 1999 SOUZA, Yuri Prado Brandão de. Estruturas musicais do samba-enredo. 2018. Tese (Doutorado em Musicologia), São Paulo: Universidade de São Paulo, 2018. Madrinhas e Padrinhos Apoios a partir de 12 de junho de 2024 Alexsandro de Souza Junior, Aline Silva Lima, André Santos, André Trapani, Andréa Gomes da Silva, Andressa Marcelino Cardoso, Augusto Carvalho, Carolina Pereira Lyon, Charles Calisto Souza, Elisnei Menezes de Oliveira, Erick Marlon Fernandes da Silva, Flávio Henrique Dias Saldanha, Gislaine Colman, Iara Grisi, João Ariedi, Klaus Henrique de Oliveira, Manuel Macias, Marlon Fernandes da Silva, Pedro Júnior Coelho da Silva Nunes, Rafael Henrique Silva, Raul Sousa Silva Junior, Renata de Souza Silva, Ricardo Orosco, Rodrigo Mello Campos, Rubens Lima e Willian SpenglerSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Você já parou pra pensar que todos nós acumulamos um acervo pessoal durante a vida? Neste episódio vamos apresentar como funciona o arquivamento e a musealização de acervos pessoais de escritores e pessoas influentes na história literária e cultural do Brasil. Você vai descobrir as características e particularidades do trabalho de arquivamento e tratamento de acervos pessoais, em particular de pequenas-grandes bibliotecas, com livros que foram adquiridos e utilizados por importantes escritores brasileiros. Nós conversamos com gestores, arquivistas e pesquisadores que atuam diretamente em arquivos e acervos abrigados em museus. Você vai escutar entrevistas com a Roberta Botelho, coordenadora técnica do Centro de Documentação Cultural “Alexandre Eulalio” (Cedae/Unicamp); o Marcelo Tápia, poeta, ensaísta e tradutor, que dirigiu por quinze anos a rede de museus-casa da cidade de São Paulo; a Aline Leal, pesquisadora em práticas arquivísticas, processos e procedimentos de escrita, com foco nas marginálias da biblioteca da escritora Hilda Hilst; o Max Hidalgo, professor associado na Universidade de Barcelona e estudioso do acervo bibliográfico do poeta Haroldo de Campos e o Pedro Zimerman, coordenador do museu do livro esquecido, formado em Psicologia pela USP. Este episódio é parte da pesquisa do Trabalho de Conclusão de Curso na Especialização em Jornalismo Científico do Labjor/Unicamp da aluna Lívia Mendes Pereira e teve orientação do professor doutor Rodrigo Bastos Cunha. As reportagens deste trabalho também foram publicadas no dossiê “Museus” da Revista ComCiência, que você pode ler na página comciencia.br. Mayra: Você já parou pra pensar que todo mundo constrói um acervo pessoal durante a vida? Essas coisas que guardamos em casa: nas gavetas, em armários, em estantes... são objetos diversos e especiais que contam um pouco da nossa própria história de vida e de quem somos. Lidia: “E quem sabe, então O Rio será Alguma cidade submersa Os escafandristas virão Explorar sua casa Seu quarto, suas coisas Sua alma, desvãos” Lívia: Nessa música, “Futuros Amantes”, do cantor e compositor Chico Buarque, que você provavelmente já ouviu tocar por aí e que você ouviu a declamação de alguns versos, é apresentada uma imagem da cidade do Rio de Janeiro submersa pela água do mar. Milênios depois dessa suposta inundação, é imaginada uma cena em que os escafandristas, mergulhadores que investigam o fundo do mar, encontrariam alguns vestígios espalhados pela casa de um casal apaixonado. Esses vestígios seriam cartas, poemas e fotografias, tudo aquilo que a gente costuma guardar como lembranças. Na música, esse acervo pessoal que sobreviveu ao alagamento funciona como a chave para decifrar os vestígios de “uma estranha civilização”. Mayra: E é exatamente isso que os acervos pessoais fazem na vida real. Quando sobrevivem ao tempo e às intempéries, eles revelam nossos traços de personalidade, nossa trajetória pessoal, acadêmica, profissional. Eles contam histórias dos lugares que foram percorridos, daquilo que gostamos e das mudanças no percurso histórico que vivemos. O acervo pessoal também pode refletir nossas escolhas, aquilo que escolhemos guardar ou descartar. Lívia: Já que eles carregam tanta informação, esses acervos devem estar disponíveis para serem acessados. É esse o trabalho que os profissionais em arquivos, fundos e museus fazem com acervos pessoais importantes. Eles permitem acessar um material que contém memórias da história política, social e artística de nosso país. Lidia: “Sábios em vão Tentarão decifrar O eco de antigas palavras Fragmentos de cartas, poemas Mentiras, retratos Vestígios de estranha civilização” Lívia: E sou a Lívia Mendes. Eu sou linguista e esse episódio foi resultado do meu Trabalho de Conclusão de Curso na Especialização em Divulgação Científica no Labjor da Unicamp. Mayra: E sou a Mayra Trinca, que conheci a Lívia nesse mesmo curso de especiali...
No episódio, Ana Frazão conversa com Luiz Gonzaga Belluzzo, Professor Titular de Economia da Unicamp, sobre o seu novo livro em coautoria com Nathan Caixeta “Avenças e Desavenças da Economia”. O professor explica que um dos objetivos do livro é precisamente colocar em xeque os conflitos cognitivos da economia, a fim de proporcionar um contraponto à história da autonomização e da naturalização da economia e à incorporação irrefletida do utilitarismo. Dentre os tópicos explorados, o professor Belluzzo mostra como a economia, embora se apresente como ciência objetiva é técnica, é eivada de valorações e pressupostos não revelados, assim como de tentativas de se ocultar as condições políticas. Também são abordados na conversa os temas relacionados ao papel da crise de 2008 para uma reflexão sobre os pressupostos da economia, as discussões sobre a dívida pública e os efeitos da eleição de Trump sobre vários dos problemas destacados no livro.
In this episode of The Pet Food Science Podcast Show, Marcelo da Costa, a technical and commercial consultant, shares his insights into the captivating science behind pet food palatability. With over 20 years of expertise, Marcelo breaks down the importance of taste testing, ingredient quality, and cutting-edge advancements like microbiota studies in making pet food more appealing. Discover how taste and nutrition come together to create balanced diets for pets. Don't miss this exciting conversation about the latest innovations in pet food science—available now on all major platforms!"Palatability is about creating a balance between nutrition and taste to ensure pets consume food that supports their overall health."Meet the guest: Marcelo da Costa holds a degree in Food Engineering from UNICAMP and an MBA in Marketing/Sales from ESPM. With over 20 years of experience in the ingredients sector, Marcelo has worked at Prozyn, Danisco, and AFB International, where he advanced to LATAM Director. Currently, Marcelo is currently a technical and commercial consultant.What will you learn:(00:00) Highlight(01:22) Introduction(03:42) Palatability science(13:16) Taste differences(26:12) Yeast benefits(34:34) Microbiota & health(37:23) Pet food future(39:00) Final QuestionsThe Pet Food Science Podcast Show is trusted and supported by innovative companies like:- ICC* Trouw Nutrition* Kemin- Scoular- Corbion- ProAmpac- EW Nutrition- Alura- Symrise- Biorigin
Mundo Freak Apresenta é nosso bloco de discussão e esquisitice. Toda a sexta-feira uma nova conversa para te fazer sair do lugar e explorar o desconhecido. Essa semana discutiremos: Fantasmas Existem? Mas se existem, como eles funcionam? Nesse programa chamamos uma física da Unicamp para descobrir. Participantes:Andrei Fernandes (https://twitter.com/Andreizilla)Jey Carrillo (https://twitter.com/jyngreyhttps://twitter.com/jyngrey)Edição: Guilherme Macedo PereiraEntre em contato, deixe seu comentário, sua revolta, sua teoria e sua história!E-mails com sugestões, críticas, elogios, spams para contato@mundofreak.com.brSiga-nos pelo Twitter do https://twitter.com/Mundo_FreakConteúdos novos toda semana no Instagram do MundoFreak https://www.instagram.com/mundofreak/Esse vídeo foi gravado no R1 Space (https://www.instagram.com/r1space.gg) no World Trade Center São Paulo em parceria com o Grupo R1 (https://www.instagram.com/r1audiovisual/)
Cada dia mais usuários adentram as redes sociais das Big Techs, como Facebook, Instagram, Threads, e assim por diante. Em 2024, mais de 5 bilhões de pessoas estavam usando as redes sociais, e esses usuários precisam de espaço de armazenamento para guardar seus arquivos, novos data centers precisarão ser construídos para atender às crescentes demandas. Mas qual é o impacto ambiental causado por essas estruturas de armazenamento de dados? Esta inquietação levou a Juliana Vicentini e o Rogério Bordini, a produzirem esta série de podcasts, em três episódios, para tratar do tema Impactos socioambientais das Big Techs, como parte do trabalho de Conclusão de Curso da Pós-Graduação em Jornalismo Científico, um programa do Labjor em parceria com o Departamento de Política Científica e Tecnológica, do Instituto de Geociências, da Unicamp. Os três episódios que compõem a série são: 1) Uma luz que nunca se apaga, (2) Por dentro da nuvem e (3) Pistache, cookies e muita soberania. Neste segundo episódio, os jornalistas científicos ouviram a Daniela Zanetti, professora de Comunicação Social na Universidade Federal do Espírito Santo e também o Plinio Ruschi, engenheiro ambiental formado pela UNESP que atua como gerente de projetos climáticos na BRCarbon e o Alexandre Ferreira, especialista em computação verde e pesquisador do Recod.ai, Laboratório de Inteligência Artificial da Unicamp, que já conhecemos no primeiro episódio. Acompanhe a série completa! Roteiro: Rogério: Gente, olha só esse sorvete maravilhoso, Juliana! Vou pegar um pra postar no meu Insta! Juliana: Tá bonito mesmo. Também vou querer. (pausa) Moço, me vê dois de pistache? (pequena pausa) Rogério: Junta aqui pra tirar uma selfie! (entra efeito sonoro de click de câmera seguido de som de notificação de erro) Rogério: Ixi, meu celular tá falando que tô sem espaço de armazenamento pra subir essa foto. Juliana: Afff esses serviços de nuvem limitados. Os caras têm milhares de data centers no mundo e mesmo assim nos cobram um rim pra subir uma mísera fotinho. Rogério: Pois é, né. Até ouvi falar que tem um site chamado Data Center Map que monitora a distribuição desses centros de dados pelo mundo. Numa escala global, já são quase 8000. Já pensou? Juliana: No Brasil temos 150 deles, sendo que 55 estão aqui pertinho da gente em São Paulo, e a tendência é que apareçam ainda mais. Segundo um relatório do Santander que eu li, essa vinda de data centers das Big Techs no território nacional está relacionada ao baixo custo para instalação aqui, boa infraestrutura, menor preço da energia quando comparado ao que é cobrado em outros países, e matrizes energéticas de hidrelétrica, eólica e solar, que, modéstia a parte, temos bastante por aqui. Rogério: Isso quer dizer então que em breve a gente ter espaço de sobra pra arquivar nossas fotos, certo? Juliana: Não é bem assim. Duvido muito que as empresas que estão instalando esses data centers no Brasil estão pensando no benefício dos usuários. É claro que a vinda dessas estruturas poderá gerar empregos à população local, mas certamente as empresas continuarão a expandir seus modelos de negócio enquanto usam nossos recursos naturais. E isso me preocupa um pouco. Rogério: Mas como o uso de recursos naturais acontece? Será que esses centros de dados só causam danos mesmo? Juliana: Não sei, Roger. Melhor pedir ajuda aos nossos universitários. Juliana: Meu nome é Juliana Vicentini e no episódio de hoje, eu e o Rogério Bordini vamos tentar desvendar o que está por detrás dos centros de dados que estão pipocando cada vez mais no Brasil e no mundo, e quais são os impactos socioambientais que eles geram. Este é o segundo episódio de uma série sobre data centers e o impacto socioambiental que eles causam. Se quiser saber mais, ouça o primeiro episódio e acompanhe os próximos. Rogério: Bora lá então, mas eu antes posso terminar meu sorvete? Juliana: Pode, vai.
No programa de hoje vamos falar sobre uma iniciativa revolucionária desenvolvida por pesquisadores do Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos na cidade de Campinas. Usando dispositivos de Internet das Coisas e a técnica de Lógica Fuzzy, eles criaram um sistema inteligente para gerenciar semáforos urbanos de forma dinâmica. A proposta é priorizar a passagem de veículos de emergência, como ambulâncias, em horários críticos e regiões congestionadas, reduzindo o tempo de deslocamento em até 30%. Quem vai explicar isso melhor para gente é o Gabriel Gomes de Oliveira, membro do Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos e professor colaborador da Unicamp. E mais: Google não vai incluir fact checking na busca e no YouTube, revela site; Instagram começa a adotar novo feed com posts na vertical; compare a mudança; iPhone 17 terá recurso inédito de reconhecimento facial, revela site; Word, Excel e PowerPoint ganham mais IA, mas assinatura fica mais cara no Brasil; Nintendo Switch 2 faz ações da Nintendo subirem de forma expressiva. Receba notícias do Canaltech no WhatsApp Entre nas redes sociais do Canaltech buscando por @Canaltech nelas todas Entre em contato pelo nosso e-mail: podcast@canaltech.com.br Entre no Canaltech Ofertas Acesse a newsletter do Canaltech Este episódio foi roteirizado e apresentado por Gustavo Minari. O programa também contou com reportagens de Diego Corumba, André Lourenti Magalhães e Bruno De Blasi. Edição por Yuri Souza. A trilha sonora é uma criação de Guilherme Zomer e a capa deste programa é feita por Erick Teixeira.See omnystudio.com/listener for privacy information.
No 'TV Elas Por Elas Formação' desta terça-feira (15/01) acompanhe a apresentação da aula: "Como o aumento da tarifa atinge a vida das mulheres", com Marta Rodrigues. Marta é Vereadora de Salvador, está no seu quarto mandato, é formada em Letras e especialista em Direitos Humanos e em Políticas Públicas pela UNICAMP. Atualmente, ela também é presidenta da Comissão de Direitos Humanos e Democracia Makota Valdina. Na Câmara, foi a primeira mulher negra a assumir a comissão de Finanças, Orçamento e Fiscalização da Casa, a qual hoje é membra.
Nessa semana, Regina Facchini e eu conversamos com a analista do discurso Beatriz Pagliarini Bagagli e a antropóloga Brume Dezembro Iazzetti sobre o conceito de cisgeneridade. Apesar da crescente difusão do termo cisgeneridade, que atualmente já está dicionarizado na língua inglesa e é utilizado até mesmo para a produção oficial de dados em países como Austrália e Estados Unidos, permanecem existindo confusões e disputas sobre seus usos. Bia e Brume nos contaram as origens do conceito, suas várias definições e ainda explicaram sobre essas críticas e disputas contemporâneas. Esse episódio faz parte da nossa parceria com o Núcleo de Estudos de Gênero PAGU, da UNICAMP, e foi inicialmente transmitido como uma live do projeto Gênero e Desigualdades, que conta também com parceria do Núcleo de Estudos sobre Marcadores Sociais da Diferença, o NUMAS, da USP. O que você vai ouvir é uma versão editada das falas iniciais de Bia e Brume, após essa apresentação ainda ocorreram duas rodadas de perguntas e respostas. Caso você queira ouvir o conteúdo na íntegra, ele está disponível no youtube do NUMAS ou do PAGU. Além disso, temos mais dois pequenos avisos. O primeiro é que o Larvas está completando 3 anos no ar. Isso mesmo, dia 5 de dezembro agora é o terceiro aniversário da publicação do nosso primeiro episódio. Tem sido um prazer passar esse tempo todo com vocês. Muito obrigado a quem sempre nos acompanha.
Nessa semana, conversamos com Maíra Kubík Mano, que é doutora em ciências sociais pela UNICAMP e professora na Universidade Federal da Bahia. Retomando nossa linha de episódios clássicos, Maíra nos contou sobre a vida e a extensa obra de Heleieth Saffioti, socióloga pioneira dos estudos feministas no Brasil, sintetizando alguns argumentos presentes no clássico livro A mulher na sociedade de classe: mito e realidade e em outros trabalhos. Em seus mais de 40 anos de atividade acadêmica e militância feminista no Brasil, Saffioti desenvolveu pesquisas sobre o trabalho doméstico, a violência contra as mulheres e outros temas, contribuindo para a nossa compreensão das dinâmicas de opressão que atravessam as vidas das mulheres e apontando caminhos de luta. Referências MANO, Maíra Kubík; SARDENBERG, Cecilia. Heleieth e as diferentes gerações de feministas do NEIM/UFBA. Revista Estudos Feministas, v. 29, p. 1-14, 2021. MANO, Maíra Kubík; CARNEIRO, T. PRÁXIS FEMINISTA: a presença de Heleieth Saffioti nos estudos e nas lutas no Brasil. Caderno CRH (Online), v. 33, p. 1-12, 2020. SAFFIOTI, Heleieth. A mulher na sociedade de classe: mito e realidade. São Paulo: Expressão Popular, 2013 [1969] Dossiê Heleieth Saffioti – 50 anos d'A mulher na sociedade de classes, na Revista Estudos Feministas Dossiê 50 anos de A mulher na sociedade de classes: o pioneirismo de Heleieth Saffioti e suas contribuições teóricas para os estudos feministas e de gênero, nos Cadernos CRH Dossiê A mulher na sociedade de classes 50 anos depois: a atualidade de Heleieth Saffioti, na Revista Lutas Sociais
Nessa semana recebemos a Nilma Lino Gomes, que é doutora em antropologia pela USP, professora da UFMG e ex-Ministra da Igualdade Racial. A Nilma tem se consolidado como uma das principais pesquisadoras do país sobre relações raciais, além de já ter atuado diretamente na gestão das políticas de igualdade racial. Nilma nos contou sobre sua trajetória acadêmica e seu mais recente livro O Movimento Negro Educador, que investiga como o movimento negro tem produtivo e sistematizado conhecimento produzido sobre a população negra. Além disso, convidamos várias pesquisadoras que estudam sobre o movimento negro, ações afirmativas e produção de conhecimento para discutir como suas reflexões dialogam ou são influenciadas pela obra de Nilma. Participaram conosco dessa conversa: Luciana de Oliveira Dias (UFG), Regimeire Oliveira Maciel (UFABC), Stephanie Pereira de Lima (UNICAMP) e Tayná Victória de Lima Mesquita (UNICAMP). Regina Facchini e Thiago Coacci mediaram o debate. Esse episódio é fruto da nossa parceria com o Núcleo de Estudos de Gênero Pagu, da UNICAMP, e o Núcleo de Estudos sobre Marcadores Sociais da Diferença, da USP. A conversa foi originalmente transmitida ao vivo pelo youtube no ciclo de debates Gênero e Desigualdades e agora se torna esse episódio. Minutagem do episódio: 10:30: Início da homenagem à Nilma. Nilma conta sobre sua trajetória e sobre o livro O Movimento Negro Educador36:25: Fala inicial Luciana 56:54: Fala inicial de Regimeire1:15:01: Fala inicial de Stephanie 1:30:35: Fala inicial de Tayna1:46:24: Nilma reage às falas1:58:30: Perguntas e respostas
O Provoca recebe o cantor e compositor MC Hariel para um bate-papo com Marcelo Tas. Na entrevista, Hariel compartilha detalhes sobre sua carreira, vida pessoal e seu interesse pela filosofia. Durante a conversa, o artista revela que conheceu a obra de Roberto Carlos em uma conversa com Mano Brown: “A gente ficou uma hora falando sobre o Roberto Carlos. Eu nunca tinha parado para me interessar sobre a obra dele”. Outro destaque é o álbum "Alma Imortal", inspirado na filosofia de Platão. O disco chamou tanto a atenção que Hariel foi convidado a dar uma aula sobre filosofia na Unicamp. Além disso, o MC relembra os empregos que teve antes do sucesso na música: “Fui entregador de pizza, lavei carro, entreguei panfleto, operador de telemarketing, diversas coisas (...) todos eram ruins”, conta Hariel. Não perca essa edição do Provoca!
O campineiro Leonardo teve seu primeiro contato com tecnologia por engano. Quando se inscreveu em um curso de informática no colégio técnico, ele esperava que iria aprender a mexer no Photoshop, quando na verdade aprenderia a programar. Isso lhe colocou na rota para acabar cursando Ciência da Computação na Unicamp e, após rápidas passagens por algumas empresas, uma carreira de 15 anos na CI&T. Lá pelas tantas, um projeto da CI&T lhe rendeu a oportunidade de se mudar para o Texas, para onde ele foi e passou outros 5 anos antes de resolver matar uma curiosidade que vinha lhe cutucando há uns anos: como seria trabalhar em uma Big Tech? Depois de reativar o contato de uma recrutador, Leonardo passou por um dos processos seletivos mais cobiçados do mundo e hoje trabalha em uma das equipes de desenvolvimento do WhatsApp. Neste episódio, o Leonardo conta como foi seu processo de entrevista e de adaptação, além das semelhanças e diferenças de se morar na terra onde não se disca 911, e na terra onde silício vale ouro. Fabrício Carraro, o seu viajante poliglota Leonardo Jesus, Engenheiro de Software na Meta no Vale do Silício, Estados Unidos Links: Leetcode Campanha do WhatsApp com elenco de Modern Family Levels.FYI Conheça o curso Spark: trabalhando com regressão da Alura, aprenda a usar algoritmos como Árvore de Decisão e Random Forest, e resolva problemas de regressão utilizando as ferramentas de Machine Learning do Spark. TechGuide.sh, um mapeamento das principais tecnologias demandadas pelo mercado para diferentes carreiras, com nossas sugestões e opiniões. #7DaysOfCode: Coloque em prática os seus conhecimentos de programação em desafios diários e gratuitos. Acesse https://7daysofcode.io/ Ouvintes do podcast Dev Sem Fronteiras têm 10% de desconto em todos os planos da Alura Língua. Basta ir a https://www.aluralingua.com.br/promocao/devsemfronteiras/e começar a aprender inglês e espanhol hoje mesmo! Produção e conteúdo: Alura Língua Cursos online de Idiomas – https://www.aluralingua.com.br/ Alura Cursos online de Tecnologia – https://www.alura.com.br/ Edição e sonorização: Rede Gigahertz de Podcasts
No total do eleitorado brasileiro, há cerca de 8 milhões a mais de mulheres do que homens. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral, o voto feminino define o resultado das eleições em seis de cada dez cidades. E as pesquisas apontam que, apesar de formarem um grupo heterogêneo, elas têm demandas comuns em relação ao que esperam do Estado. E apresentam, também, rejeições específicas: na maior parte do país, as intenções de voto das mulheres despencam diante de candidatos com propostas e discursos extremistas; na contramão do que ocorre com os homens. Para explicar a crescente polarização de gênero nas urnas, Natuza Nery conversa com Felipe Nunes, cientista político e diretor de pesquisa do Instituto Quaest. Participa deste episódio também Andressa Rovani. Ela, que estuda o voto feminino em seu doutorado em ciência política na Unicamp e é pesquisadora do Observatório das Eleições e do Centro de Estudos de Opinião Pública, analisa também o cenário ainda mais polarizado da eleição dos Estados Unidos.