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unicamp

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Repórter Unicamp
Museu Exploratório de Ciências recebe inscrições para o Grande Desafio 2025

Repórter Unicamp

Play Episode Listen Later Sep 9, 2025 1:10


O Museu Exploratório de Ciências da Unicamp está com inscrições abertas até o dia 14 de setembro para o Grande Desafio. O evento incentiva estudantes a resolverem problemas de forma criativa, usando a investigação científica. Alunos dos ensinos fundamental, médio e superior podem participar da iniciativa. O tema desta edição é “Como cooperativas constroem um mundo melhor”. O Grande Desafio acontece no dia 11 de outubro, a partir das 8h30, no Centro de Convenções da Unicamp, no campus de Barão Geraldo, em Campinas. As inscrições podem ser feitas online, pelo site do Museu de Ciências. Para mais detalhes, acesse o site https://museu.harena.org/gd/

Devocionais Pão Diário
DEVOCIONAL PÃO DIÁRIO | NÃO SOU NINGUÉM! QUEM É VOCÊ?

Devocionais Pão Diário

Play Episode Listen Later Sep 6, 2025 3:38


Leitura Bíblica Do Dia: FILIPENSES 3:4-14 Plano De Leitura Anual: SALMOS 148–150; 1 CORÍNTIOS 15:29-58   Já fez seu devocional hoje? Aproveite e marque um amigo para fazer junto com você! Confira:  No poema de Emily Dickinson, ela desafia divertidamente o esforço das pessoas em querer ser “alguém”, defendendo a alegre liberdade do anonimato: “Não sou ninguém! Quem é você? / Que triste — ser— Alguém! / Que pública — a Fama — / Dizer seu nome — como a Rã — / Para as almas da Lama!…” (Ed. Unicamp, 2008). Encontrar liberdade ao renunciar ao desejo de ser “alguém” se assemelha ao testemunho do apóstolo Paulo. Antes de conhecer Jesus, Paulo tinha uma longa lista de credenciais religiosas, aparentes “razões para confiar na carne”. (FILIPENSES 3:4). No entanto, o seu encontro com Jesus mudou tudo. Quando Paulo reconheceu o quanto as suas realizações eram vazias à luz do amor sacrificial de Cristo, ele confessou: “as outras coisas são insignificantes comparadas ao ganho inestimável de conhecer a Cristo Jesus, meu Senhor […] as considero menos que lixo, a fim de poder ganhar a Cristo” (v.8). Sua única e remanescente ambição era “conhecer a Cristo […] o poder que o ressuscitou […] participando de sua morte […] para alcançar a ressurreição dos mortos!” (v.10). É triste, de fato tentarmos nos tornar “alguém” por conta própria. Mas, conhecer Jesus e nos envolvermos em Sua vida e amor sacrificial, significa nele sermos encontrados (v.9), finalmente livres e completos.  Por: MONICA LA ROSE 

Repórter Unicamp
IA melhora imagens de tomografia bucais

Repórter Unicamp

Play Episode Listen Later Sep 4, 2025 1:24


Uma pesquisa da Unicamp utilizou a inteligência artificial (IA) para aprimorar a qualidade das imagens de tomografias em pacientes com implantes dentários. Os experimentos demonstraram que o modelo de IA melhorou a qualidade das imagens em 100% dos testes. O aprimoramento das imagens é crucial para verificar de forma mais detalhada estruturas da boca e dos dentes. Muitos pacientes possuem implantes com metais em sua composição. A interação desses metais com o feixe de raio x prejudica as imagens de tomografia. A tecnologia foi desenvolvida pelo cirurgião dentista Matheus Lima Oliveira, professor de radiologia odontológica da Faculdade de Odontologia de Piracicaba. O trabalhou conquistou o prêmio na categoria Inteligência Artificial e Avanços Tecnológicos no Congresso Internacional de Radiologia, realizado recentemente em Londres, no Reino Unido.Reportagem: Felipe MateusEdição: Octávio SilvaProdução: Silvio Anunciação

Insights
CEO Talks #288 - “Inspiração, propósito e empatia são monopólios humanos”. Cesar Gon, da CI&T sobre IA.

Insights

Play Episode Listen Later Sep 3, 2025 58:51


Neste episódio do Insights, conversamos com Cesar Gon, CEO da CI&T, uma referência global em tecnologia da informação e transformação digital. Presente em mais de 25 países, a empresa atende clientes de grande porte ao redor do mundo. Gon compartilha suas perspectivas sobre o presente e o futuro da inteligência artificial, destaca os principais desafios enfrentados ao operar em diferentes regiões e culturas. Ele também detalha a trajetória da CI&T, que celebra 30 anos de história em 2025. A companhia foi fundada em Campinas (SP) por estudantes da Unicamp. Para ele, desde o surgimento da internet até hoje, este é o momento mais disruptivo da computação. Vale a pena conferir! A conversa é conduzida por Priscila Forbes e Marcela Navarro, team leader do Bradesco Global Private Bank. O conteúdo a seguir exposto pela empresa convidada não representa, necessariamente, a opinião e as práticas utilizadas pelo Bradesco. #IA #tecnologia #inteligênciaartificial #software #CI&TSee omnystudio.com/listener for privacy information.

Carta Podcast
A PEC da Blindagem e a classe média volta a crescer | Fechamento Carta

Carta Podcast

Play Episode Listen Later Aug 29, 2025 59:33


No programa "Fechamento", a equipe de CartaCapital comenta as principais notícias da semana. Neste episódio, Sergio Lirio e Fabiola Mendonça recebem o cientista político Leonardo Avritzer, coordenador do Observatório das Eleições e professor da UFMG, para discutir as novas movimentações no Congresso Nacional: a oposição se mobiliza para votar a chamada "PEC das Prerrogativas", enquanto a base do governo critica o texto e classifica a medida como blindagem para parlamentares. Enquanto isso, no Supremo Tribunal Federal, a expectativa para o início do julgamento de Jair Bolsonaro por sua participação na trama golpista.O programa também conta com a participação do economista Waldir Quadros, professor aposentado da Unicamp e pesquisador do Centro de Estudos Sindicais e de Economia do Trabalho, autor de um novo estudo que mostra que o aumento do emprego, da renda e dos benefícios sociais nos dois primeiros anos do atual governo repetem o padrão do primeiro mandato do presidente Lula, de 2002 a 2006.

Jones Manoel
Banco alvo da operação contra o PCC participa do Boletim Focus do BC e paga pesquisas Quaest | 29.8

Jones Manoel

Play Episode Listen Later Aug 29, 2025 234:23


No Manhã Brasil desta sexta (29), os destaques do âncora Mauro Lopes são: 1) Operação contra o PCC revelou ligações da organização com o sistema financeiro e com usinas e redes de distribuição de combustíveis. Apesar da tentativa do governo e do capital financeiro de estigmatizar os alvos como marginais ao sistema, pelo menos uma das instituições alvo da operação integra a lista de respondentes do Boletim Focus do BC. A mesma instituição é a patrocinadora das pesquisas da Quaest. Outra instituição patrocina o Cine Belas Artes em São Paulo e um canal da mídia liberalPessoas convidadas:Bruno Gilga, funcionário da USP, dirigente do Movimento Revolucionário de Trabalhadores (MRT) e porta-voz da delegação brasileira na Global Sumud Flotilla para GazaGilberto Maringoni, jornalista, chargista, professor de Relações Internacionais na UFABCThiago Machado, economista e pesquisador, coordenador orçamentário e de planejamento, professor universitário, doutorando pela UFRJ e UnicampLuiz Marques, professor livre-docente aposentado e colaborador do Departamento de História do IFCH/Unicamp, é atualmente professor sênior da Ilum Escola de Ciência do CNPEM. É membro dos coletivos 660, Ecovirada e Rupturas. Autor, entre outros, de “Capitalismo e Colapso Ambiental” (2015, Unicamp), vencedor do Prêmio Jabuti em 2016 e traduzido em diversos idiomas. Acaba de lançar “Ecocídio: Por uma (agri)cultura da vida” pela Editora Expressão Popular

Endörfina com Michel Bögli
#427 Ayesha Zangaro e Olívia Bonfim

Endörfina com Michel Bögli

Play Episode Listen Later Aug 28, 2025 108:52


Hoje eu recebo duas mulheres com histórias de vida tão distintas quanto impressionantes. As duas tiveram contato com os esportes na infância, mas nada que as envolvesse muito além das aulas de educação física, natação ou ginástica artística. Até que, um dia, os pais de uma delas lhe fizeram um convite inusitado: caminhar com eles até o acampamento base do Everest. Com 15 anos, sem ter muita noção da aventura, ela aceitou. Durante a caminhada, conheceu uma escaladora e se encantou com suas histórias. Ali nasceu o desejo de se aprofundar no montanhismo e um dia alcançar o cume da maior montanha do mundo. Seus pais embarcaram na ideia e, juntos, deram início ao projeto de escalar os sete cumes mais altos de cada continente. Um ano depois, ela se tornaria a brasileira mais jovem a subir o Kilimanjaro e, nos anos seguintes, ao lado do pai, encarou outras  quatro montanhas até chegar ao topo do Everest, em 2018, como a brasileira mais jovem a conquistar esse feito. Nesse caminho, também descobriu outra paixão: a dança, que se tornaria uma parte fundamental da sua vida. Minha outra convidada buscou as trilhas como uma forma de aliviar o estresse e a ansiedade que vieram com a sua ascensão profissional. Sentiu os benefícios e, pouco a pouco, foi se aventurando mais, até participar também da caminhada até o acampamento base do Everest. A experiência foi transformadora e despertou nela a vontade de ir além. Em um curso de escalada em rocha, conheceu um montanhista experiente que, anos depois, se tornaria seu marido. Juntos, criaram um ousado desafio: escalar o Everest e o Lhotse em menos de 24 horas. Dois anos de preparação culminaram na realização do projeto e em dois recordes — tornaram-se o primeiro casal a conquistar esse feito e ela, a primeira mulher sul-americana. Nenhuma das duas veio de uma família de montanhistas ou de um ambiente onde o alpinismo fosse algo comum. Romperam barreiras como o medo, o preconceito e abriram espaço num cenário historicamente masculino. São exemplos claros de como paixão, foco e uma visão ampliada de mundo podem transformar vidas. Este ano, elas se uniram em um projeto inédito. Junto com as montanhistas Daniela Furusawa e Vanessa de Oliveira, farão o trekking e a escalada do Himlung Himal, no Nepal, com 7.126 metros de altitude. O diferencial: toda a equipe será formada por mulheres - guias, carregadoras e equipe de cozinha. Comigo aqui a artista do movimento, fotógrafa, montanhista, graduada em Dança pela Unicamp, que equilibra projetos artísticos e pesquisas com a coordenação de festivais e workshops internacionais, a joseense Ayesha Melo Zangaro; e a engenheira eletricista, com especialização em Gestão e Estratégia de Empresas pela Unicamp, MBA em Finanças Corporativas e Finanças Pessoais, montanhista e planejadora financeira, a guaxupeana Olívia Bonfim Melo. Inspire-se! A 2 Peaks Bikes é a importadora e distribuidora oficial no Brasil da Factor Bikes, Santa Cruz Bikes e de diversas outras marcas e conta com três lojas: Rio de Janeiro, São Paulo e Los Angeles. Lá, ninguém vende o que não conhece: todo produto é testado por quem realmente pedala.  A 2 Peaks Bikes foi pensada e criada para resolver os desafios de quem leva o pedal a sério — seja no asfalto, na terra ou na trilha. Mas também acolhe o ciclista urbano, o iniciante e até a criança que está começando a brincar de pedalar. Para a 2 Peaks, todo ciclista é bem-vindo.  Eu convido você a conhecer a 2 Peaks Bikes, distribuidora oficial da Factor e Santa Cruz Bikes no Brasil. @2peaksbikes @2peaksbikesla SIGA e COMPARTILHE o Endörfina através do seu app preferido de podcasts. Contribua também com este projeto através do Apoia.se.    

ADunicamp
PODCAST CONEXÃO ADUNICAMP | #Ep 83 | PL da Devastação

ADunicamp

Play Episode Listen Later Aug 28, 2025 50:09


Entrevistado: Luiz Marques, professor livre-docente aposentado e colaborador do Departamento de História do IFCH/UnicampO Brasil enfrenta um dos maiores retrocessos socioambientais desde a redemocratização, com a aprovação do chamado PL da Devastação.Para falar desse assunto convidamos o historiador Luiz Marques, professor livre-docente aposentado e colaborador do Depto. de História do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH), da Univ. Estadual de Campinas (Unicamp). Dedica-se há 15 anos a pesquisas sobre as crises socioambientais contemporâneas.Luiz Marques é autor de obras de referência como “Capitalismo e colapso ambiental” (Ed. da Unicamp, 2015), “O decênio decisivo” e “Propostas para uma política de sobrevivência (Ed. Elefante, 2023; 2ª ed. 2025) e “Ecocídio. Por uma (agri)cultura da vida” (Ed. Expressão Popular, 2025).Nesta entrevista, ele fala como o PL da Devastação, que flexibiliza o licenciamento ambiental, impulsionado pelo agronegócio e chancelado pelo Congresso, ameaça biomas, comunidades tradicionais, agricultura familiar e direitos conquistados.Você pode ouvir o podcast #ConexãoADunicamp nas principais plataformas do gênero: Spotify, Apple Podcasts, Google Podcasts etc. e, se preferir, acesse pelo Youtube.CRÉDITOSRoteiro e apresentação: Cristina Segatto e Paulo San MartinEdição: Paula ViannaEstagiária: Flávia CatussoVinheta: Magrão PercussionistaProdução e Coordenação: Fernando PivaRealização: ADunicampSiga nossas redes sociais!instagram.com/adunicampfacebook.com/adunicamptwitter.com/adunicampwww.youtube.com/@adunicamp-secaosindical3742Inscreva-se, curta e compartilhe!

Dev Sem Fronteiras
Engenheiro de QA em Austin, Estados Unidos - Dev Sem Fronteiras #206

Dev Sem Fronteiras

Play Episode Listen Later Aug 21, 2025 36:45


O niteroiense ganhou um computador lá pelos 8 anos de idade, e desde então sabia que iria trabalhar com isso. Depois de cursar escola técnica de manutenção e montagem de computadores, ele acabou passando em Engenharia da Computação na Unicamp, o que lhe colocou na rota para seu primeiro estágio, já na área de QA.O estágio se tornou emprego pleno, que se tornou um cargo de cada vez maior responsabilidade, até que surgiu um (e depois mais um) convite para ele se juntar à equipe dos EUA, com a qual ele já trabalhava. Quando o timing pareceu certo, ele se mudou com a família para Austin, onde está até hoje.Neste episódio, o Guilherme compartilha seu processo de decisão para enfim aceitar o convite de se mudar para os EUA, além de como é o dia a dia na terra onde as estações são bem definidas.Fabrício Carraro, o seu viajante poliglotaGuilherme de Oliveira, Engenheiro de QA em Austin, Estados UnidosLinks:Glassdoorlevels.fyiConheça a Formação Carreira QA: processos e automação de testes da Alura, dê seus primeiros passos em qualidade de software (QA), conheça os processos e o dia a dia de uma pessoa tester e aprenda automação de testes usando Cypress.TechGuide.sh, um mapeamento das principais tecnologias demandadas pelo mercado para diferentes carreiras, com nossas sugestões e opiniões.#7DaysOfCode: Coloque em prática os seus conhecimentos de programação em desafios diários e gratuitos. Acesse https://7daysofcode.io/Ouvintes do podcast Dev Sem Fronteiras têm 10% de desconto em todos os planos da Alura Língua. Basta ir a https://www.aluralingua.com.br/promocao/devsemfronteiras/e começar a aprender inglês e espanhol hoje mesmo! Produção e conteúdo:Alura Língua Cursos online de Idiomas – https://www.aluralingua.com.br/Alura Cursos online de Tecnologia – https://www.alura.com.br/Edição e sonorização: Rede Gigahertz de Podcasts

PODCAFÉ DA TI
Mikaeri Ohana | Da Explicami ao Futuro da IA

PODCAFÉ DA TI

Play Episode Listen Later Aug 19, 2025 70:30 Transcription Available


Send us a text PODCAFÉ TECH | Com Mikaeri Ohana (Explicami) Neste episódio, recebemos Mikaeri Ohana, criadora do Explicami, um dos maiores projetos de divulgação científica em ciência de dados e inteligência artificial no Brasil. Antes mesmo da febre do ChatGPT, Mikaeri já criava conteúdos acessíveis que ajudavam milhares de pessoas a entrar no universo da IA. Hoje, além de produtora de conteúdo, ela é cientista de dados em multinacional, pesquisadora de mestrado na Unicamp e referência premiada pelo Google, Microsoft e LinkedIn. ☕ Falamos sobre: Como nasceu o Explicami e a missão de democratizar a ciência de dados

Oxigênio
Série Termos Ambíguos – #6 Politicamente Correto

Oxigênio

Play Episode Listen Later Aug 18, 2025 15:30


Neste novo episódio da série Termos Ambíguos, o verbete abordado é o "Politicamente Correto". O termo começou a ser usado no século XVIII, nos Estados Unidos, para denotar visões e ações políticas e sociais consideradas “corretas e justas” . Como outros termos, aos poucos passou a ser acionado para defender ou justificar declarações que ofendem e agridem verbalmente pessoas negras, mulheres, pessoas LGBTQIA+, PCD's e outras minorias. Humoristas têm sido grandes opositores do termo, alegando que o politicamente fere a liberdade de expressão. Ouvimos as especialistas Nana Soares, Joana Plaza e Anna Bentes sobre o uso e a desqualificação do termo. ________________________________________________ ROTEIRO Gravação Léo Lins (Humorista): “Tudo fica divertido. Se alguém fala ‘Po, o que aconteceu ali? Um estupro'. Pesado. ‘Que que aconteceu ali? Um estuprito' Divertido. Estuprito? Posso participar um pouquito? Só a cabecita”. Tatiane: Essa fala foi dita pelo humorista Leo Lins pra ser engraçada, mas brincar com estupro, vamos combinar, não tem nenhuma graça. Daniel: Em junho de 2025, Leo Lins foi condenado a 8 anos e meio de prisão por incitação à discriminação contra pessoas com deficiência. A decisão reconheceu que o conteúdo de suas piadas ultrapassa os limites do humor e configura discurso de ódio. Gravação Léo Lins: “Assim como no meu show, também tem avisos: Show de HUMOR, apresentação de stand up Comedy, obra teatral, ficção, você está entrando em um teatro, está no canal do humorista Léo Lins; mas parece que as pessoas perderam a capacidade de interpretar o óbvio”. Tatiane: A frase, que parece apenas uma defesa pessoal, ecoa um discurso mais amplo, uma tentativa de deslegitimar qualquer responsabilização por falas públicas sob a acusação de que vivemos numa “ditadura do politicamente correto”. Daniel: Tenho certeza de que você já ouviu falar neste termo. Nas últimas décadas, o termo “politicamente correto” tem aparecido constantemente no debate político, e no imaginário coletivo atual. Mas afinal, o que ele realmente significa? [INSERT TRILHA] Tatiane: Pra você que ainda não nos conhece, eu sou a Tatiane... Daniel: E eu sou o Daniel. E esse é o Termos Ambíguos, o podcast que mergulha nas palavras e expressões que se tornaram comuns no debate público atual. Tatiane: Este projeto é uma parceria entre o podcast Oxigênio, do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo da Unicamp, e o Observatório de Sexualidade e Política, o SPW. Daniel: A cada episódio, analisamos termos usados principalmente por vozes de ultra direita que recorrem a essas expressões para “tensionar, inverter e distorcer as disputas políticas”. Hoje, o termo é: politicamente correto. Tatiane: Desde a primeira onda de propagação nos anos 2000, o termo politicamente correto se cristalizou como acusação pronta. No Brasil e em muitos outros países essa expressão é acionada para desqualificar as ditas “patrulhas que se opõem à Liberdade de expressão”, sendo invocado constantemente para defender ou justificar declarações que ofendem e agridem verbalmente pessoas negras, mulheres, pessoas LGBTQIA+, PCD's e outras minorias. Daniel: Por conta disso, nos últimos anos, o termo tem causado muitos embates, especialmente sobre os limites do humor, como no caso recente de Léo Lins. Tatiane: Entretanto, é bom saber que o termo Politicamente Correto não é exatamente uma novidade. Já no século XVIII, nos Estados Unidos, o termo era usado para denotar visões e ações políticas e sociais consideradas “corretas e justas” . Daniel:  Mais tarde, no século XX, na União Soviética eram “Politicamente Corretas” as visões e ações que não se desviavam da “linha correta” do Partido Comunista. Joana Plaza: “[...] como politicamente correto mudou de sentido ao longo do tempo. Tatiane: Essa é Joana Plaza, professora do Departamento de Estudos Linguísticos e Literários, da Universidade Federal de Goiás. Joana Plaza: [...

O Mundo Agora
A direita festiva é global e a esquerda perdeu a ousadia

O Mundo Agora

Play Episode Listen Later Aug 18, 2025 5:05


Ao redor do mundo, a extrema direita transformou a transgressão em combustível político. A esquerda, que já foi sinônimo de contestação, parece ter esquecido como quebrar regras, e paga o preço por isso. Thomás Zicman de Barros, analista político A rebeldia virou de direita? Essa é a pergunta e o título do livro do jornalista e historiador argentino Pablo Stefanoni, radicado em Paris. Traduzido para o português pela Editora da Unicamp, o livro já tem alguns anos. Hoje, a pergunta soa menos como um enigma e mais como um diagnóstico precoce. Stefanoni estudou Javier Milei muito antes de ele se lançar candidato à presidência argentina, quando ainda era um bufão de programas de auditório convertido em deputado. E fez isso num momento em que, após a vitória de Biden contra Trump, muitos se deixaram levar por um otimismo enganoso: acreditavam que a “onda de extrema direita” havia sido contida e que a história voltaria a seu fluxo “normal”. Stefanoni escapou dessa miopia porque percebeu o surgimento de uma estética política que desafiava não só as instituições, mas também quem, por séculos, detinha o monopólio da contestação: a esquerda. A esquerda, historicamente, foi a força que ousava romper convenções, questionar hierarquias e expor as formas invisíveis de dominação. Era a esquerda quem quebrava tabus, desafiava a moralidade (e o moralismo) para expor a nu as injustiças. Nos anos 1960, a turma do Pasquim cunhou a expressão “esquerda festiva”, combinando boemia e política. Nas últimas décadas, no entanto, esse ímpeto transgressor foi se perdendo. A esquerda se tornou conservadora, quiçá “careta”: ao invés de questionar as regras, passou a multiplicar códigos de como se portar, de como falar e, com isso, perdeu o seu vigor. Em 2014, um famoso colunista brasileiro defendia a necessidade de uma “direita festiva”. Sem saber, estava traçando um programa para a década seguinte, de tamanha força que foi muito além dos desejos do próprio autor. A transgressão, o ato de quebrar regras, falar o proibido, ridicularizar o que é tido como sagrado, tem um apelo visceral. A psicanálise ajuda a entender por quê: todos somos atravessados por faltas, angústias e frustrações. É comum projetar nelas a sensação de que existem regras sociais nos controlando. Na transgressão existe uma promessa de gozo. É o triunfo da vontade do homem branco viril: a fantasia de poder fazer o que quiser, quando quiser, sem limites. E os incomodados que se mudem, para Cuba, de preferência! Essa promessa é sedutora, e o crescimento do discurso masculinista também bebe dessa fonte, sobretudo quando aparece embrulhada em discursos que se apresentam como “corajosos” e “politicamente incorretos”. Mas não se deve esquecer: a transgressão de extrema direita não emancipa ninguém. Muitos de seus militantes acreditam – com certa razão – que, por décadas, suas ideias foram tabu e suas vozes informalmente silenciadas. Antigas formas de dominação É inegável que as mudanças sociais e midiáticas recentes deram espaço a quem estava na periferia do debate. Mas para quem, exatamente? Não estamos falando aqui de discursos emancipatórios, democráticos, que questionam hierarquias sociais para ampliar direitos. O discurso transgressivo da extrema direita não abre espaço para novas liberdades, mas apenas reforça antigas formas de dominação. A quebra de tabus, nesse caso, serve para justificar a violência contra minorias, corroer direitos e aprofundar desigualdades. Sim, essa rebeldia tem limites. Às vezes a extrema direita dá passos maiores do que as pernas. A tomada do Capitólio em Washington, assim como o ataque à Praça dos Três Poderes em Brasília, foram tão transgressivos e violentos que afastaram mais gente do que atraíram. Por isso, alguns conservadores falam na necessidade de uma paradoxal extrema direita “moderada”, na necessidade de “normalização”, como seria o caso de Giorgia Meloni, líder neofascista italiana que hoje se apresenta como gestora responsável. Mas é preciso lembrar que normalização não é só a extrema direita parecer mais palatável: é também o centro se deslocar para a extrema direita, alterando o nosso referencial do que é “normal”. É o que vemos quando a direita espanhola incorpora o discurso do Vox, quando os gaullistas franceses ecoam ideias de Marine Le Pen, ou quando partidos como o trabalhista britânico e os social-democratas dinamarqueses endurecem suas posições migratórias para competir com seus adversários à extrema direita. Se esses outros partidos rumam à extrema direita é porque a sua força original não está na normalização, mas na transgressão. É isso que lhe garante energia e atração populista, sobretudo num contexto em que cada vez mais gente se vê precarizada. A precarização não é só econômica: ela é simbólica. A crise das formas tradicionais de vida social, como os sindicatos, e o triunfo de uma cultura individualista furtam dos cidadãos instrumentos simbólicos para a ação coletiva. Em outras palavras, deixam muita gente sem voz. Nessas circunstâncias, os discursos e performances transgressivas da extrema direita encontram eco no desejo de muitas pessoas por mudança e, sobretudo, por reconhecimento. Exatamente por isso, adotar uma postura defensiva e bem-comportada não basta para enfrentar a realidade. É preciso recuperar a dimensão transgressora, ousada, “ofensiva”, “festiva”, que um dia foi bandeira da esquerda: aquela que desafia a ordem não para oprimir, mas para ampliar a liberdade, a igualdade e a dignidade de todos. A pergunta de Stefanoni continua em aberto: se a rebeldia mudou de lado, a esquerda vai ter coragem de reconquistá-la?

ADunicamp
CONEXÃO ADUNICAMP | #Ep 82 | Tarifa Zero

ADunicamp

Play Episode Listen Later Aug 14, 2025 50:59


Entrevistado: Paíque Duques Santarém, militante do Movimento Passe Livre, co-organizador do livro “Mobilidade antirracista”Convidado: Luciano Pereira, docente na Faculdade de Educação (FE/Unicamp) e segundo vice-presidente da ADunicampMais de cem cidades brasileiras já implantaram políticas de transporte gratuito, desmontando a ideia de que esse projeto seria utópico ou inviável. No entanto, a tarifa de transporte coletivo permanece como um poderoso instrumento de exclusão social e racial, estruturando a segregação nos centros urbanos e limitando o acesso a direitos básicos como saúde, educação e cultura.Para aprofundar esse debate, o podcast Conexão ADunicamp traz Paíque Duques Santarém, militante do Movimento Passe Livre, doutor em Arquitetura e Urbanismo e mestre em Antropologia Social. Ele é um dos organizadores do livro “Mobilidade antirracista”, e autor de diversas contribuições para a publicação, dentre elas o artigo “Ensaio sobre a mobilidade racista”.E também contamos com a participação do professor Luciano Pereira, docente na Faculdade de Educação (Unicamp) e segundo vice-presidente da ADunicamp e pesquisa conflitos socioambientais.Confira esse episódio acessando o link abaixo:Você pode ouvir o podcast #ConexãoADunicamp nas principais plataformas do gênero: Spotify, Apple Podcasts, Google Podcasts etc. e, se preferir, acesse pelo Youtube.CRÉDITOSRoteiro e apresentação: Cristina Segatto e Paulo San MartinEdição: Paula ViannaEstagiária: Flávia CatussoVinheta: Magrão PercussionistaProdução e Coordenação: Fernando PivaRealização: ADunicampAcesse nosso sitewww.adunicamp.org.brSiga nossas redes sociais!instagram.com/adunicampfacebook.com/adunicamptwitter.com/adunicampwww.youtube.com/@adunicamp-secaosindical3742Inscreva-se, curta e compartilhe!ADunicamp (Associação de Docentes da Unicamp)Av. Érico Veríssimo, 1479 – Cidade Universitária, Campinas/SPTelefones: (19) 3521 2470 / (19) 3521 2471E-mail: imprensa@adunicamp.org.br

Papo Tatuí
Onda coletiva | Pedro Meira Monteiro

Papo Tatuí

Play Episode Listen Later Aug 12, 2025 36:40


O Papo Tatuí recebe o professor e escritor Pedro Meira Monteiro, que fez sua carreira acadêmica na Unicamp, da graduação ao doutorado, com um mestrado na França, em Saint-Quentin-en-Yvelines. Mudou-se para os Estados Unidos em 2002. É professor titular de literatura brasileira na Princeton University, onde dirige o Departamento de Espanhol e Português e é filiado ao Programa de Estudos Latino-americanos e ao Brazil LAB. É autor, entre vários outros livros, de “Conta-gotas” e “Nós somos muitas”, além de colaborar com veículos como as revistas Piauí e Serrote.O podcast foi gravado na Cabine Tatuí.Apresentação: João Varella | Coordenação: Cecilia Arbolave  | Operação técnica e produção: Júlia Carvalho | Edição de áudio: Ian Uviedo e Júlia Carvalho

Repórter Unicamp
Exame de urina pode identificar padrões de obesidade

Repórter Unicamp

Play Episode Listen Later Aug 8, 2025 1:57


Um estudo desenvolvido na Unicamp pode trazer avanços no diagnóstico e no tratamento da obesidade, condição que afeta um a cada três brasileiros. A pesquisa mostrou o potencial de um exame de urina para identificar o padrão de obesidade de cada indivíduo. O trabalho foi desenvolvido pela endocrinologista Aline Gurgel, professora da Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa), como parte de sua tese de doutorado, defendida junto à Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp. A pesquisadora contou com a orientação da endocrinologista Denise Zantut, professora da FCM. A pesquisa, fruto de um convênio firmado entre a Unicamp, a Ufersa e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), contou com a participação do professor Alviclér Magalhães, coordenador do Laboratório Multiusuário de Ressonância Magnética Nuclear e de Líquidos da instituição fluminense.Mais informações do Jornal da Unicamp.Ficha técnica Narração: Silvio AnunciaçãoEntrevista: Mariana GarciaEdição de áudio: Octávio SilvaCapa: Alex Calixto

Papo Solar
Como é feita a limpeza correta dos painéis solares?

Papo Solar

Play Episode Listen Later Aug 8, 2025 81:25


Descubra a solução que está revolucionando a limpeza de sistemas fotovoltaicos! Com a fórmula exclusiva da Lavee, você pode limpar seus painéis solares sem usar uma gota de água, economizar tempo, reduzir custos operacionais e ainda proteger o meio ambiente.

Market Makers
#242 | O QUE NINGUÉM FALA SOBRE O FRACASSO DA EDUCAÇÃO NO BRASIL

Market Makers

Play Episode Listen Later Aug 5, 2025 101:37


A escola pública recebe bilhões e o professor ganha bem, por que o resultado ainda é tão ruim?Neste episódio 242 do Market Makers, mergulhamos em um dos temas mais críticos para o futuro do Brasil: a educação. Renato Feder, atual secretário da educação do Estado de São Paulo e que levou o Paraná do 7º ao 1º lugar no ranking do IDEB, abre o jogo sobre os reais problemas da educação pública brasileira. Ele revela que o Brasil investe mais de R$ 350 bilhões por ano na educação básica e que o custo por aluno na rede pública, em média R$ 1.000 por mês, é o mesmo de uma escola particular. Mais ainda: o salário médio de um professor da rede pública é superior ao da rede privada.Então, onde está o problema? Feder aponta diretamente para a falta de gestão e de responsabilização dos gestores. Ele explica como a nomeação de secretários com interesses políticos, e não pedagógicos, drena a eficiência do sistema. Em um papo direto e reto, ele detalha o passo a passo da transformação que implementou, baseada em meritocracia, dados e foco no resultado. Descubra como a implementação de bônus individuais para professores que melhoram o aprendizado dos alunos, a criação de metas claras para diretores de escolas e o uso da tecnologia para acompanhar a frequência escolar em tempo real estão revolucionando a educação em São Paulo. Feder também apresenta as iniciativas para despertar o interesse dos jovens, como a expansão massiva do ensino técnico profissionalizante, o Provão Paulista (que dá acesso direto à USP, Unicamp e Unesp) e até intercâmbios internacionais para os melhores alunos da rede pública.Este não é um diagnóstico pessimista, mas um manual prático e otimista de como a boa gestão pode transformar o futuro de milhões de brasileiros e destravar a produtividade do país.Você concorda que a meritocracia e um choque de gestão, com metas e bônus, são a solução para a educação no Brasil? Deixe sua opinião nos comentários!

Repórter Unicamp
Governo brasileiro deve recorrer em defesa de Moraes, afirma professor da Unicamp

Repórter Unicamp

Play Episode Listen Later Aug 1, 2025 7:57


O presidente dos Estados Donald Trump aplicou sanções contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes por meio da Lei Global Magnitsky. A Lei é um mecanismo previsto na legislação norte-americana usado para punir unilateralmente supostos violadores de direitos humanos no exterior. Sobre as implicações do caso, o Repórter Unicamp ouviu o professor de direito internacional da Unicamp, Luis Renato Vedovato.Ficha técnica:Produção e entrevista: Silvio AnunciaçãoEdição de áudio: Octávio SilvaCapa: Alex CalixtoCoordenação: Patrícia Lauretti

Repórter Unicamp
Unicamp abre as inscrições para o Vestibular 2026 e traz duas novidades

Repórter Unicamp

Play Episode Listen Later Aug 1, 2025 2:30


A Comissão Permanente para os Vestibulares da Unicamp (Comvest) abriu nessa sexta-feira, 1º de agosto, as inscrições para o Vestibular Unicamp 2026. As inscrições poderão ser feitas até o dia 1º de setembro, exclusivamente pela internet, em formulário disponível na página eletrônica da Comvest: https://www.comvest.unicamp.br/ingresso-2026/vestibular-2026/. Das 3.368 vagas regulares para ingresso na Universidade em 2026, o Vestibular Unicamp oferece 2.520 vagas, distribuídas em 69 opções de cursos. A taxa de inscrição é de 221,00 reais e poderá ser paga até dia 8 de setembro. É possível fazer até duas opções de cursos, desde que da mesma área. O Manual do Ingresso 2026 está disponível para consulta na página da Comvest, com informações sobre o processo de inscrição, as provas e demais etapas. As principais novidades do Vestibular Unicamp 2026 são: a redução do número de questões na segunda fase e o fim da prova de Habilidades Específicas para o curso de Arquitetura e Urbanismo. Reportagem: Silvio Anunciação

Jones Manoel
Moraes veta divulgação de entrevistas de Bolsonaro nas redes e ele fica mais perto da prisão | 22.7

Jones Manoel

Play Episode Listen Later Jul 22, 2025 221:24


O Manhã Brasil desta terça (22), com o jornalista Mauro Lopes como âncora, tem os seguintes destaques: 1) Alexandre de Moraes aperta ainda mais a restrição a Bolsonaro e proíbe-o de dar entrevistas que sejam veiculadas nas redes sociais. Num espetáculo grotesco, ele exibe a tornozeleira na Câmara e fica a um passo da prisão preventiva; 2) Bolsonaristas mais fiéis vão à exasperação e xingam e prometem vinganças sem tamanho, enquanto o Centrão se afastaPessoas convidadas:Mansur Peixoto, engenheiro ambiental, é criador e administrador do canal História Islâmica Luiz Marques, professor livre-docente aposentado e colaborador do Departamento de História do IFCH/Unicamp, é atualmente professor sênior da Ilum Escola de Ciência do CNPEM. É membro dos coletivos 660, Ecovirada e Rupturas. Autor, entre outros, de Capitalismo e Colapso Ambiental (2015, Unicamp), vencedor do Prêmio Jabuti em 2016 e traduzido em diversos idiomas.

Instituto Unidos pela Vida - Fibrose Cística
Minuto Fibrose Cística | Moduladores e enzimas pancreáticas: o que muda?

Instituto Unidos pela Vida - Fibrose Cística

Play Episode Listen Later Jul 21, 2025 2:35


Muitas pessoas com fibrose cística do Brasil já estão fazendo uso dos moduladores, e com o início deste tratamento, é normal que algumas dúvidas comecem a surgir entre os pacientes e familiares.Em relação a esse assunto, o Unidos pela Vida recebeu a seguinte pergunta: “O que muda no uso das enzimas pancreáticas após o início do tratamento com os moduladores?”Para responder essa dúvida, conversamos com o Dr. Antonio Fernando Ribeiro, professor titular do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da Unicamp.Para apoiar esse e outros projetos do Unidos pela Vida, acesse www.unidospelavida.org.br/doe.

Estudos Medievais
Estudos Medievais 51 - Jogos Históricos

Estudos Medievais

Play Episode Listen Later Jul 14, 2025 53:04


No quinquagésimo primeiro episódio do Estudos Medievais, recebemos Vinicius Marino Carvalho, pesquisador de Pós-Doutorado na UNICAMP e doutor em História Econômica pela USP, para explorar como jogos podem ser ferramentas metodológicas na pesquisa histórica. Discutimos a definição dos Game Studies frente às Humanidades Digitais, seu potencial para investigar processos históricos, os desafios do campo e critérios para um 'bom jogo histórico'. Também refletimos sobre o futuro dos estudos de jogos e caminhos iniciais para pesquisadores interessados.ParticipantesGabriel CordeiroVinicius Marino CarvalhoMembros da equipeCecília Silva (edição e ilustração)Diego Pereira (roteiro)⁠⁠Eric Cyon (edição)⁠Gabriel Cordeiro (roteiro)⁠⁠Isabela Silva (roteiro)⁠⁠José Fonseca (roteiro)⁠Marina Sanchez (roteiro)Rafael Bosch (roteiro)⁠⁠Sara Oderdenge (roteiro)Sugestões bibliográficasARISE. Arqueologia Interativa e Simulações Eletrônicas. São Paulo: MAE/USP, 2017. Disponível em: https://arise.mae.usp.br. Acesso em: 14 jul. 2025.MAMG. The Middle Ages in Modern Games. St Andrews: University of St Andrews, 2018. Disponível em: https://middleagesinmoderngames.net. Acesso em: 14 jul. 2025.McCALL, Jeremiah. Gaming the Past: Using Video Games to Teach Secondary History. Cincinnati, 2011. Disponível em: https://gamingthepast.net. Acesso em: 14 jul. 2025.HGN. Historical Games Network. Reino Unido, 2017. Disponível em: https://www.historicalgames.net. Acesso em: 14 jul. 2025.REINHARD, Andrew. Archaeogaming: Archaeology in and of Video Games. Nova Iorque, 2013. Disponível em: https://archaeogaming.wordpress.com. Acesso em: 14 jul. 2025.

Ilustríssima Conversa
Walquiria Leão Rego: Classe média ainda tem ódio do Bolsa Família

Ilustríssima Conversa

Play Episode Listen Later Jul 12, 2025 44:06


Na serra do Cariri, nos arredores de Crato, no Ceará, uma entrevistada diz que, quando era criança, precisava roubar tempo da rotina de trabalho para poder brincar. Ela ia cuidar das cabras e aproveitava para passar uns minutos com as bonecas de sabugo, escondida dos pais. O depoimento inspirou o título do novo livro de Alessandro Pinzani, professor de filosofia da Universidade Federal de Santa Catarina, e Walquiria Leão Rego, professora titular do Departamento de Sociologia da Unicamp. O recém-lançado "Vidas Roubadas" investiga como a pobreza produz um sofrimento social profundo em milhões de pessoas no Brasil —sofrimento que, para os autores, poderia ser evitado. Na obra, os pesquisadores apresentam entrevistas com cinco mulheres e um homem cujas vidas foram marcadas pela extrema pobreza. Leão Rego, convidada deste episódio, fala sobre os achados da pesquisa de campo em regiões do país esquecidas pelo Estado, explica como o conceito de sofrimento social ajuda a pensar a pobreza no Brasil e como políticas públicas como o Bolsa Família, tema de um livro anterior dos autores, contribuíram para amenizar essa situação. Na entrevista, a socióloga também discute como a luta diária pela sobrevivência e a humilhação social que pessoas na extrema pobreza sofrem criam entraves à organização política e minam o próprio futuro da democracia brasileira. Produção e apresentação: Eduardo Sombini Edição de som: Lucas Monteiro See omnystudio.com/listener for privacy information.

ONU News
Veículos elétricos podem dobrar empregos no Brasil até 2050, revela estudo

ONU News

Play Episode Listen Later Jul 9, 2025 1:45


Análise do Conselho Internacional de Transporte Limpo, Icct, tem apoio do Programa da ONU para o Meio Ambiente, Pnuma; pesquisadores da Unicamp e da USP participaram da avaliação.

Caverna do Morcego
Enciclopédia Mulheres na Filosofia - Convidada: Yara Frateschi

Caverna do Morcego

Play Episode Listen Later Jul 9, 2025 58:17


Yara Frateschi é professora livre-docente do Departamento de Filosofia da Unicamp, autora de A física da política: Hobbes contra Aristóteles e Liberdade, cidadania e ethos democrático: estudos anti-hobbesianos..Questionando o cânone da filosofia no Brasil, livro: Enciclopédia Mulheres na Filosofia, da editora vozes e de organização de Carolina Araújo, Halina Leal e Yara Frateschi apresentam pesquisas de diversas pesquisadoras e pesquisadores sobre 30 mulheres na filosofia, pela antiguidade, medievo, modernidade e contemporaneidade!.O livro traz mulheres como: Hipárquia de Maroneia; Hipácia de Alexandria; Christine de Pizan; Margaretg Canvedish, Mary Wollstonecraft; Rosa Luxemburo; Sophie Bósèdé Olúwolé, Angela Davis, Sueli Carneiro, Judith Butler e Nancy Fraser.Redes sociais:@editoravozes@yara_frateschiPara adquirir o livro: Enciclopédia mulheres - Livraria Vozes .Para adquirir seu livro da Autonomia Literária com CUPONS DE DESCONTO:#MorcegoNaAutonomia (cupom de desconto de 20% nos livros da Autonomia Literária) - https://autonomialiteraria.com.br/loja/.Drive das leituras (Roteiro disponibilizado no drive sobre a terceira temporada):https://mega.nz/folder/UYNwQZZS#rCNoahoz13hVy7Elyc4Ymg.Não se esqueça de nos seguir nas redes sociais para ficar sempre por dentro dos nossos conteúdos:.instagram: @morcego_marcos_bsky: marcosmorcego.bsky.socialYoutube: https://www.youtube.com/livescavernadomorcegoTwitch: twitch.tv/cavernamorcego.Colabore com a Caverna do Morcego, seja um apoiador:Apoio coletivo:apoia.se/cavernamorcegopicpay: @ marcos.morcegopix e email de contato: podcastmorcego@gmail.com.Equipe:Roteiro/edição : Marcos MorcegoVoz/Postagem: Marcos Morcego

ACADEMIA DO AGRO
Lindsay no Brasil: Irrigação Inteligente para um Agro Sustentável

ACADEMIA DO AGRO

Play Episode Listen Later Jul 4, 2025 5:41


A Lindsay chega ao Brasil trazendo soluções inteligentes em irrigação, infraestrutura e tecnologia industrial. Neste episódio, conheça como essa gigante global está revolucionando o agronegócio com inovação centrada no cliente, sustentabilidade e tecnologia de ponta. Um novo capítulo para produtores que pensam no futuro.Diretor de Vendas & Marketing Lindsay Brasil. Nascido em Piracicaba, Cristiano Trevizam é engenheiro mecânico formado pela Escola de Engenharia de Piracicaba, com pós-graduação em Administração e Marketing pela UNICAMP e MBA em Agronegócio pela Esalq. Com mais de 25 anos de experiência no setor agro, Trevizam teve passagens por empresas como John Deere, Caterpillar, Case e New Holland. Atualmente, é responsável por gerenciar todas as operações comerciais da Lindsay no Brasil e na América Latina.Contato: Cristiano.Trevizam@lindsay.comLindsayRod. Adhemar Pereira de Barros, KM 153 - Mogi Mirim - São PauloCEP: 13.804-830 - Caixa Postal 1001Phone: +55 19 3814-1100======================================================================

Repórter Unicamp
Desafio Unicamp 2025: Últimos dias para as inscrições

Repórter Unicamp

Play Episode Listen Later Jul 4, 2025 1:52


Participe do evento online e vote nas ideias inovadoras das equipes finalistas até o dia 10 de julho. Confira os detalhes na reportagem.Reportagem: Thaís PimentaEdição: Matheus Mota

O Marketeiro
Desbravando Fronteiras: Estratégias e Desafios da Expansão Comercial Internacional

O Marketeiro

Play Episode Listen Later Jul 1, 2025 43:08


Tema: Desbravando Fronteiras: Estratégias e Desafios da Expansão Comercial InternacionalBriefing: O episódio propõe um debate sobre como empresas brasileiras podem acessar e se consolidar em mercados globais, enfrentando barreiras de entrada como regulamentações, diferenças culturais, tributação e concorrência local. A conversa trará insights sobre estratégias eficazes de internacionalização, adaptação de produtos e serviços, e como transformar desafios em oportunidades no cenário dos negócios internacionais.Francisco Freitas – Consultor internacional com mais de 30 anos de experiência na transformação de empresas comuns em negócios globais. CEO da Socibusiness International, Diretor de Empreendedorismo Global na Câmara de Comércio Exterior de Campinas e Região, Diretor de Negócios Internacionais na Câmara de Indústria e Comércio do Mercosul e Américas, Diretor de Operações da OVG Bank Fianças, Professor de Cursos de Extensão na Unicamp e Apresentador de Programa de Entrevistas na TV.

Repórter Unicamp
Derrubada do aumento do IOF impede esforços para a reorganização tributária

Repórter Unicamp

Play Episode Listen Later Jun 27, 2025 24:06


A proposta do governo federal de aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) foi derrubada pelo Congresso Nacional, na última quarta-feira, dia 25, gerando atrito entre o Executivo e o Legislativo, além de um cenário de incertezas em relação ao equilíbrio fiscal brasileiro nos próximos anos. Para a professora Ana Rosa Sarti, do Instituto de Economia da Unicamp, a medida governamental aponta para uma tentativa de reorganização, mesmo que pontual, do sistema tributário. Por outro lado, a resposta do Congresso, rápida e taxativa, deixou nítida a capacidade de reação dos interesses econômicos da camada da população que se sentiu prejudicada por isso.Reportagem: Fábio GallacciEdição: Matheus Mota

MIT Technology Review Brasil
A corrida do sódio e os novos caminhos para a eletrificação global

MIT Technology Review Brasil

Play Episode Listen Later Jun 25, 2025 28:54


Neste episódio, Luiz Mandarino, diretor executivo do Energy Center da MIT Technology Review Brasil, e Thomaz Gomes, jornalista especializado em tecnologia e inovação, discutem as novas perspectivas da indústria de baterias, com ênfase nas baterias de sódio.Durante o episódio, eles apontam que as baterias de sódio estão ganhando espaço por serem mais acessíveis, sustentáveis e abundantes, devido à facilidade de encontrá-lo na natureza, tornando-as uma alternativa mais democrática do ponto de vista geopolítico.Além disso, eles destacam que os principais desafios enfrentados pelas baterias de sódio são: a densidade energética ainda inferior à do lítio, o custo elevado por ainda estarem em fase de desenvolvimento e o número de ciclos de carga, atualmente bem menor que o das baterias de lítio. Apesar disso, centros de pesquisa como a Unicamp e empresas como CATL, Farasis Energy, Inabattery e Natron Energy vêm avançando significativamente, com investimentos robustos em aplicações comerciais, especialmente na China.

Jones Manoel
Galípolo: Selic será de 15% longo tempo e pode aumentar | Iranianos celebram vitória nas ruas | 25.6

Jones Manoel

Play Episode Listen Later Jun 25, 2025 205:10


O Manhã Brasil desta quarta (25), com o jornalista Mauro Lopes como âncora, tem os seguintes destaques: 1) Ata do Copom avisa: taxa Selic ficará em 15% por muito tempo e pode aumentar ainda mais; 2) Iranianos celebram aos milhares a vitória nas ruas; 3) Governo dos EUA reconhece que não destruiu programa nuclear do Irã; 4) Derrotado pelo Irã, Israel anuncia que irá completar o genocídio em Gaza Pessoas convidadas:Reginaldo Nasser, professor de Relações Internacionais PUC (SP) e do Programa de Pós Graduação em Relações Internacionais (Unesp, Unicamp e PUC), autor de “A luta contra o terrorismo: os Estados Unidos e os amigos talibãs” (2021)Sergio Amadeu, sociólogo brasileiro líder na defesa do do software livre e da inclusão digital no Brasil. Foi um dos implementadores dos Telecentros na América Latina e presidente do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação. Professor na UFABC

Entrevistas Jornal Eldorado
Cientistas encontram substâncias de 14 agrotóxicos na chuva de SP

Entrevistas Jornal Eldorado

Play Episode Listen Later Jun 20, 2025 10:22


Ao cair do céu, a água da chuva não chega ao solo tão limpa quanto parece. Estudo da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) identificou a presença de substâncias químicas de 14 agrotóxicos na água de chuvas na capital e em outras duas cidades do Estado de São Paulo. Entre elas estão componentes de produtos proibidos no Brasil devido ao risco à saúde, inclusive com potencial para causar câncer. Sobre o assunto, Gustavo Lopes conversa com Cassiana Montagner, professora do Instituto de Química da Unicamp.See omnystudio.com/listener for privacy information.

ADunicamp
CONEXÃO ADUNICAMP | #Ep 78 | Trump contra as universidades

ADunicamp

Play Episode Listen Later Jun 18, 2025 41:55


Desde que retornou à Casa Branca, Donald Trump declarou guerra aberta contra as universidades de ponta nos Estados Unidos e tem deixado ainda mais explícita uma de suas obsessões políticas: enfraquecer os espaços de produção de pensamento crítico e pesquisa autônoma nos Estados Unidos.Mas o que está realmente por trás dessa ofensiva contra a educação superior e os centros de pesquisas nos Estados Unidos? O que explica o medo que Trump e seus aliados têm das universidades?Para dar essas repostas o Conexão ADunicamp entrevistou o professor André Kaysel Velasco e Cruz, docente do Departamento de Ciência Política do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Unicamp.Kaysel fala sobre esse processo de desmonte e o que representa os cortes e intervenções promovidos pelo governo Trump nas universidades estadunidenses.CRÉDITOSRoteiro e apresentação: Cristina Segatto e Paulo San MartinEdição: Paula ViannaEstagiária: Flávia CatussoVinheta: Magrão PercussionistaProdução e Coordenação: Fernando PivaRealização: ADunicampSiga nossas redes sociais!instagram.com/adunicampfacebook.com/adunicamptwitter.com/adunicampwww.youtube.com/@adunicamp-secaosindical3742Inscreva-se, curta e compartilhe!

Bom dia, Obvious
#298/obesidade: a conversa que faltava, com Bruno Geloneze

Bom dia, Obvious

Play Episode Listen Later Jun 9, 2025 52:19


Esta conversa entre Marcela Ceribelli e Bruno Geloneze, pesquisador do Centro de Pesquisa em Obesidade e Comorbidades da Unicamp, desmonta mitos, questiona estigmas e mergulha na complexidade do debate sobre emagrecimento — que vai muito além da estética, do IMC ou das famosas "canetas emagrecedoras". Falamos sobre: Por que é preciso romper com a ideia de que obesidade é "falha de caráter" de alguémPor que há tanto tabu e desinformação em torno do uso das chamadas "canetas emagrecedoras"? Quais são suas reais finalidades e protocolos corretos de tratamento?Por que não estamos falando sobre vivermos em "ambientes obesogênicos" – aqueles que favorecem o ganho de peso e dificultam escolhas saudáveis — e o quanto eles estão ligados ao contexto social que cada pessoa tem?A investigação médica aprofundada que todo paciente deveria receber para entender a própria saúde, sem discriminaçõesNos acompanhe também:Instagram da Obvious: https://www.instagram.com/obvious.cc/ TikTok da Obvious: https://www.tiktok.com/@obvious.cc Chapadinhas de Endorfina: https://www.instagram.com/chapadinhasdeendorfina/ Spotify: https://open.spotify.com/show/1592iJQt0IlC5u5lKXrbyS?si=0fbc7820427446b2Bruno Geloneze no Instagram: https://www.instagram.com/drbrunogeloneze/Marcela Ceribelli no Instagram: https://instagram.com/marcelaceribelli/Livro “Sintomas — e o que mais aprendi quando o amor me decepcionou”, Marcela Ceribelli: https://a.co/d/9GvhMJmLivro "Aurora -- o despertar da mulher exausta", Marcela Ceribelli: https://a.co/d/01Hn9LaIngressos para o Treinão Chapadinhas de Endorfina no Rio de Janeiro: https://www.sympla.com.br/evento/treinao-chapadinhas-de-endorfina-edicao-rio-de-janeiro/2963523

Rádio Escafandro
139: Manual prático para saída à esquerda

Rádio Escafandro

Play Episode Listen Later May 28, 2025 76:12


Este episódio analisa possíveis saídas para o campo democrático diante do avanço da extrema-direita no Brasil e no mundo.O avanço da extrema-direita com tendências autoritárias tem causado perplexidade no campo democrático, em especial, nos setores mais progressistas. Forças políticas tradicionalmente associadas à esquerda parecem incapazes de se opor de maneira eficiente e duradoura ao avanço de figuras como Donald Trump, Nayib Bukele e Jair Bolsonaro.Para tentar entender o que está por trás desse fenômeno e quais são as saídas para os setores democráticos e de esquerda, conversamos com quatro analistas políticos dividimos o episódio em três partes.Na primeira, são apresentados alguns dos fatores que que ajudaram a extrema direita a se estabelecer. Na segunda, o foco é na criação de um sistema paralelo de comunicação e no uso da desinformação como arma. E, na última, são apresentadas propostas para o futuro da esquerda e a manutenção da democracia.Mergulhe mais fundo⁠Menos Marx, mais Mises: O liberalismo e a nova direita no Brasil (link para compra)⁠⁠Limites da democracia: De junho de 2013 ao governo Bolsonaro (link para compra)⁠O pobre de direita: A vingança dos bastardos (link para compra)Episódios relacionados#71: Por que votam no mito?#79: Os pobres de direita e o futuro da política#126: O futuro(?) com TrumpEntrevistados do episódio⁠Jessé Souza⁠Sociólogo e escritor. Autor de livros como "A elite do atraso" e "O pobre de direita: A vingança dos bastardos".Marcos NobreCientista político, professor do departamento de filosofia da Unicamp e pesquisador do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap). Autor de "Limites da Democracia", "Como nasce o novo" e "Imobilismo em movimento".⁠Isabela Kalil⁠Antropóloga, professora de Ciência Política na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP) e coordenadora do Observatório da Extrema Direita.⁠Camila Rocha⁠Doutora em Ciência Política pela Universidade de São Paulo (USP), diretora científica do Centro para Imaginação Crítica (CCI) do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap). Finalista do Prêmio Jabuti com o livro "Menos Marx mais Mises. O liberalismo e a nova direita no Brasil".Ficha técnicaProdução e edição: Matheus Marcolino.Mixagem de som: Vitor Coroa.Trilha sonora tema: Paulo GamaDesign das capas dos aplicativos e do site: Cláudia FurnariDireção, roteiro e sonorização: Tomás Chiaverini

Ilustríssima Conversa
Renato Ortiz: Influenciadores são prisioneiros de seus seguidores

Ilustríssima Conversa

Play Episode Listen Later May 24, 2025 41:00


Como entender o significado de influenciador, neologismo que se tornou corriqueiro com a ascensão das redes sociais? O sociólogo Renato Ortiz, professor titular da Unicamp, contrapõe os influenciadores aos intelectuais, aos mediadores simbólicos —categoria que inclui os jornalistas— e às celebridades para refletir sobre o que há de novo nas engrenagens desse universo digital. Esse é o espírito de "Influência", ensaio recém-lançado em que sustenta que os influenciadores são prisioneiros da digitalidade que lhes permite existir —ou seja, estão confinados aos seus nichos de atuação na internet e são extremamente dependentes dos seus seguidores. Os influenciadores são ambiciosos, diz Ortiz, e acreditam que podem determinar o destino humano. O retrato que emerge da sua reflexão, ao contrário, aponta que a influência digital é muito menos grandiosa do que parece à primeira vista e que quem atua nesse campo se depara com uma condição efêmera, o que demanda um trabalho constante para manter os laços com os influenciados e não ser deixado para trás. Produção e apresentação: Eduardo Sombini Edição de som: Raphael Concli See omnystudio.com/listener for privacy information.

O Assunto
Remédios para emagrecer: usos e abusos

O Assunto

Play Episode Listen Later May 5, 2025 26:37


Medicamentos como o Ozempic, o Wegovy e o Monjaro foram originalmente criados para tratar diabetes tipo 2, mas apresentaram desempenho surpreendente para combater também a obesidade. Estudos apontam que, sob orientação médica adequada, o uso desses remédios resulta em perda de até 20% do peso inicial do paciente. Produzidos a partir da semaglutida, substância que atua no controle da saciedade, os remédios são aplicados via injeção e tem o formato de uma “caneta”. A fama de solução milagrosa para o emagrecimento resultou numa verdadeira corrida às farmácias: o uso desenfreado, sem indicação médica ou supervisão, transformou esses medicamentos num problema de saúde pública. A lista de perigos envolve automedicação, contrabando, falsificações e até internações por uso inadequado. Por isso, a Anvisa decidiu que a receita médica deve ser retida no momento da compra dessas canetas emagrecedoras. Para explicar o que isso significa na prática, Alan Severiano conversa com o médico endocrinologista Bruno Geloneze, pesquisador principal do Centro de Pesquisa em Obesidade e Comorbidades (OCRC), da Unicamp. Geloneze também fala sobre os riscos do uso desenfreado desses remédios e diz quais são os benefícios para as pessoas que realmente precisam e fazem um tratamento completo – o que inclui mudanças na alimentação e estilo de vida.

Debate da Super Manhã
LEGADO DO PAPA FRANCISCO

Debate da Super Manhã

Play Episode Listen Later Apr 29, 2025 50:43


Debate da Super Manhã: Em 2025, a Páscoa de Jesus Cristo, a maior festa do calendário religioso católico, ficará marcada para sempre com a morte do Papa Francisco, aos 88 anos. No debate desta sexta-feira (25), a comunicadora Natalia Ribeiro conversa com os nossos convidados sobre o legado de Francisco para a Igreja Católica e a humanidade, as marcadas deixadas no contexto sociopolítico e econômico mundial e a trajetória daquele considerado o Papa do Povo. Participam o bispo auxiliar da Arquidiocese de Olinda e Recife, dom Josivaldo Bezerra, o doutor em Ciências da Religião e fundador da Comunidade Católica dos Viventes, Gabriel Marquim, e o pós-doutor em História pela Unicamp e Universidade de Lisboa; e coordenador do Laboratório de Estudos da História das Religiões da UPE, Carlos Moura.

Editorial - Gazeta do Povo
Editorial: A Unicamp se rende ao identitarismo “woke”

Editorial - Gazeta do Povo

Play Episode Listen Later Apr 22, 2025 5:43


Editorial: A Unicamp se rende ao identitarismo “woke”

EmpreendaCast Brasil
Experiência e Inovação: Jairo Margatho na Bossa Invest

EmpreendaCast Brasil

Play Episode Listen Later Apr 16, 2025 111:12


Experiência e Inovação: Jairo Margatho na Bossa Invest | #podcast #empreendedorismo #podcastbrasilJairo Margatho, Diretor de Venture Capital da Bossa Invest, compartilha sua trajetória de mais de 20 anos em finanças e Venture Capital. Formado em Ciências Econômicas pela UNICAMP e especialista em finanças corporativas pelo IBMEC, Jairo foi diretor de operações na KPTL e membro do conselho de administração de 14 startups. Conheça mais sobre sua carreira e visão sobre o mercado de investimentos!

História Pirata
História Pirata #141 - Calvino, Calvinismo e a Reforma Protestante

História Pirata

Play Episode Listen Later Apr 4, 2025 113:03


Fala, pirataria! Está no mar um dos nossos mais aguardados podcasts! Neste episódio, Daniel Gomes de Carvalho (@danielgomesdecr), Rafael Santesso Verdasca (@rafaverdasca) e João Guilherme Lisbôa Rangel recebem Rui Luis Rodrigues, professor da Unicamp e autor de "Reforma Protestante" da Editora Contexto, para uma conversa sobre Calvino, o Calvinismo e a Reforma Protestante. Nunca mais você vai dizer que a "ideia principal" de Calvino era a "predestinação". Você é estudante de graduação em história e está e busca de uma revista para publicar? A revista epígrafe (@revistaepigrafe), da USP, está com as chamadas abertas para graduandos e recém-graduados! É uma excelente oportunidade www.revistas.usp.br/epigrafe/about/…2Jbbt-NinEpIzCA Canal do História Pirata no YouTube: www.youtube.com/@historiapirata chave pix: podcast.historiapirata@gmail.com Livro do Prof. Daniel sobre a Revolução Francesa: www.editoracontexto.com.br/produto/rev…esa/5105603 Esse episódio foi editado por: Gabriel Campos (@_grcampos)

Meio Ambiente
Fluxos de marés na Amazônia dariam dimensão “gigantesca" a acidente com petróleo, diz renomado cientista

Meio Ambiente

Play Episode Listen Later Mar 13, 2025 41:29


Faz mais de 30 anos que o antropólogo Eduardo Bronzidio pesquisa as interações entre os humanos e o ambiente na Amazônia. Seus estudos junto a comunidades indígenas e ribeirinhas, mas também urbanas, nas cidades amazônicas, acabam de ser reconhecidos pelo mais importante prêmio internacional para as ciências ambientais, o Tyler Prize. Lúcia Müzell, da RFI em ParisPela primeira vez desde a sua criação, em 1973, o "Nobel ambiental” é atribuído a cientistas latino-americanos – Bronzidio dividiu a premiação com a ecóloga argentina Sandra Días. "A gente tenta trazer a realidade que é vivida no chão por essas populações. Não só suas contribuições, mostrando o valor dos seus conhecimentos, o valor das suas atividades e tecnologias para a economia regional e a conservação da região. Mas também trazer os problemas que enfrentam, suas carências, as pressões que sofrem”, salienta o brasileiro.E é com preocupação que o cientista, professor da Unicamp e da Universidade de Indiana, nos Estados Unidos, vê o andamento do projeto do governo federal de abrir uma nova frente de exploração de petróleo na Bacia da Foz do Amazonas. Em entrevista à RFI, Bronzidio constata que, assim como em Brasília, o plano desperta paixões contraditórias na região. "A reação das pessoas é aquela que a gente encontra em muitas situações parecidas, onde se cria uma polarização entre, por exemplo, meio ambiente e emprego. Acaba criando divisões e simplificações do problema. É uma tática muito antiga de avançar esse tipo de agenda, na qual se colocam dicotomias que na verdade são simplificações de um problema maior, pela carência da região e a insolvência, na verdade, dos municípios”, afirma. Como antropólogo, entretanto, é a configuração natural da Amazônia que mais o preocupa, frente à possibilidade de um acidente que leve a derramamento de óleo no Delta do Amazonas. Ele explica que a pluma do rio alcança a costa do Pará, Maranhão e Amapá e sobe para as Guianas, com um forte sistema de marés que invade, diariamente, territórios adentro. “A vida nessa região é regrada por maré. É um esquema de pulsação ali onde eu fico imaginando que a escala de um desastre de derramamento de óleo de explosão da exploração, como aconteceu no Golfo do México”, afirma. “Ela pode ter uma distribuição numa escala gigantesca por causa desse fluxo de maré. Então, eu tenho a preocupação em particular pelo tipo de risco, que é muito diferente dos tipos de risco que se tem em outras plataformas costeiras isoladas”, indica.Eduardo Bronzidio foi copresidente do relatório de Avaliação Global sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos do IPBES, da ONU. O documento foi um dos que embasou o acordo de Kunming-Montreal de preservação da Biodiversidade, com metas para 2030.Leia abaixo os principais trechos da entrevista. A sua vitória a este prêmio ilustra uma mudança de paradigma: dois pesquisadores latino americanos vencem pela primeira vez o Tyler Prize. Você fez carreira compreendendo e interpretando os conhecimentos dos povos tradicionais da Amazônia. Indiretamente, ribeirinhos e os indígenas são também vencedores? Os conhecimentos deles são de fato mais reconhecidos pela ciência mundial?Eu espero que todos se sintam reconhecidos, porque o que a gente tenta fazer, ao longo de 30 e poucos anos, é trazer a realidade vivida no chão por essas populações. Não só suas contribuições para uma região como a Amazônia, e também a nível global, mas os problemas que enfrentam, suas carências, as pressões que sofrem. Então, eu espero que isso se reflita também e que muitos se sintam agraciados com parte desse prêmio, porque muito do que aprendi vem deles. Uma das suas áreas de estudo é como os povos tradicionais cuidam, produzem, vivem na Amazônia sem destruí-la. O desenvolvimento de uma bioeconomia amazônica é central, inclusive para ajudar a preservar esse imenso território, e será levada pelo Brasil na COP30 em Belém. É possível e é desejável dar escala às produções locais?Eu acho que, por um lado, já existe uma escala dessa sociobioeconomia, porém ela é estatisticamente invisível. Nós temos um problema de contabilidade, de realmente compreender quem faz a economia da região, quem produz alimentos, dá emprego, maneja e protege as florestas. Quem está produzindo uma infinidade, trazendo uma infinidade da biodiversidade regional para populações da região, nacional e internacionalmente. A gente precisa reconhecer essas escalas, dar apoio para que elas se mantenham. A maneira que eu vejo isso é como que a gente pode ajudar a consolidar e avançar o que já é feito, nos lugares onde acontecem, e fazer com que eles tenham também uma sustentabilidade econômica. Hoje, um dos maiores problemas das economias, mesmo as mais bem sucedidas – seja no açaí e de outros frutos como cacau, seja no manejo pesqueiro ou manejo sustentável de florestas – é que elas geram produtos que têm imenso valor, porém, elas têm a menor fatia do rendimento econômico. Conseguir abrir caminhos de mercados na região e fora da região, onde o rendimento se torne mais para onde está sendo produzido, para as comunidades, para os municípios, é tão importante quanto a escala que ela pode ganhar, do ponto de vista de extensão.O que torna essa economia local invisível? São as camadas que existem entre esses produtores e onde vão parar as produções deles? Eu acho que tem várias questões históricas, sociais, culturais e econômicas que constroem essa invisibilidade. Uma é no reconhecimento dessas populações ribeirinhas, quilombolas, indígenas e produtores de pequena escala como agentes ativos da economia regional.Muitas vezes, a gente fala e pensa como se fossem anacrônicos, como se fossem tecnologias que estão aí ainda resistindo, mas que deveriam ter ficado para trás. A gente tem uma visão de inclusão e de transformação social que, na verdade, exclui essas populações dessa trajetória do desenvolvimento, que é tão arraigada na maneira que a gente pensa na economia e no desenvolvimento nacional. Elas são populações ativas, estão contribuindo, produzindo alimentos e todo tipo de recurso para exportação, mas não necessariamente são vistas como esses atores ativos que são.O outro aspecto é a invisibilidade estatística. Nós não temos nem bons dados, nem categorias apropriadas para realmente saber entender a escala dessas economias. Eu digo escala em termos de manejo, do produto que geram e em termos dos empregos. Essa deficiência acaba invisibilizando muito dessa economia que está acontecendo na floresta. A gente não sabe realmente o peso dela e isso acaba tendo outras implicações. Ao visibilizar, não se pensa em políticas públicas que realmente possam alavancar essa economia já existente. Também se tem carência de extensão rural, carência logística, dependência de intermediários. Você tem uma série de problemas que tira a riqueza que elas produzem das áreas, das pessoas e das localidades onde são produzidas.Essas economias geram economias bilionárias, porém, elas passam em uma outra parte da invisibilidade. Elas passam por cadeias informais fragmentadas, entre mãos de produtores, intermediários, corporações, uma série de condições subjacentes a essa não-visibilidade. Sobre esse aspecto que você mencionou da carência logística, muitas organizações ambientalistas buscam combater projetos nesse sentido, porque alegam que redes criminosas que atuam por ali também vão acabar se beneficiando – talvez até mais do que as comunidades locais. Você concorda? Logística é um tema difícil, porque já motiva visões e emoções na cabeça das pessoas que estão geralmente ligados a obras grandes, de impacto, ou a grandes setores. Essa é uma maneira de logística, mas a gente não precisa de logística só dessa maneira. Se a gente pega os últimos 30 anos, você vê um avanço muito grande numa série de passos: o reconhecimento territorial de populações indígenas, áreas de uso sustentável de reservas extrativistas, reforma agrária. Você tem um grande avanço no sentido de consolidar áreas com direitos onde se manejam, se constroem essas economias.Se teve, num primeiro momento, muito investimento nos sistemas produtivos, como um modelo de desenvolvimento. Isso avançou bastante. Porém, com o tempo, foi se vendo que esses avanços acabam sendo limitados por questão de gestão e de acesso a mercado. A gente conseguiu muitos avanços na área de produção, de manejo sustentável, de restauração. Conseguiu bastante avanço na parte de organização social, de formação de associações de cooperativas, e progressivamente avanços na área de acesso ao mercado.Hoje, o que a gente tem notado trabalhando em várias partes da região, com comunidades que estão baseadas na produção de frutos ou produtos essenciais à floresta, como óleos, madeira, produtos da pesca, é que a conta não fecha. Você tem um produto valiosíssimo, que tem um mercado que paga muito e é um produto inclusivo, onde populações locais, mulheres, homens, associações, cooperativas estão produzindo, mas você tem entre esses dois uma deficiência muito grande.Todos esses esforços de sustentar esses territórios, que têm sido tão importantes na região para bloquear o desmatamento, manter a saúde dos rios e da floresta, acabam, sim, sendo desafiados nesse momento. O custo de produção acaba sendo alto pelas questões de contexto local. O custo de comercialização acaba sendo altíssimo e, dependendo de intermediário, também por essas carências.E aí você também tem uma falta de outras logísticas que permitem alcançar mercados intermediários, por exemplo, de armazenamento, câmara fria. Então, eu acho que é realmente uma área onde precisa se colocar esforço.Nós documentamos centenas de milhares de iniciativas locais nos últimos anos, e isso só foi a ponta do iceberg. Tem milhares de iniciativas na região que estão ali, avançando, mas precisam de um apoio mais consolidado na parte de acesso ao mercado, na parte de crédito, na parte de extensão rural também.Na Europa, mas não só, existe a ideia de que a Amazônia deveria ser um santuário do mundo, pela sua floresta abundante, sua riqueza biodiversa. Mas a gente sabe que isso não vai acontecer – pelo contrário, sem um plano de desenvolvimento, atividades ilegais e predadoras da floresta proliferam. A visão da região como um santuário não é só europeia. No Brasil também é parte das ideias. Eu acho que a gente tem um legado histórico de imaginários da Amazônia e eles continuam sendo muito mais fortes do que a realidade da Amazônia. Você tem vários imaginários que vêm desde o Eldorado ao imaginário do pulmão do mundo. O imaginário da cesta de commodities que vai alavancar o desenvolvimento nacional, o do agro tecnológico, de uma grande monocultura regional exportando commodities para o mundo.A região tem vários imaginários que são ainda predominantes, de como a gente vê a região e a sua população. Eles escondem uma realidade e, ao escondê-la, fica muito difícil você pensar em caminhos de desenvolvimento, porque é uma ideia de desenvolvimento regional que é feita distante da realidade. É uma ideia que não vai nem refletir os ensejos da população local, nem lidar com os problemas de lá.Leia tambémFloresta desmatada para abrir avenida: obras em Belém para a COP30 falham na sustentabilidadeO problema, por exemplo, do imaginário do santuário, da floresta intocável, é que nem leva em consideração os milênios de manejo e domesticação daquela floresta por populações, que hoje transferem essa floresta rica para a gente. Rica em muitas espécies domesticadas que geram riqueza no mundo inteiro, mas esse imaginário desconsidera a cultura da floresta amazônica, e também desconsidera a escala de degradação que se atingiu na Amazônia e que, dependendo de onde você olha, você vai achar até 50% da região numa escala degradada.Eu acho que a gente precisa repensar o que é um santuário, no sentido de valorizar a floresta que está lá: manter a saúde do ecossistema de rios saudáveis, florestas saudáveis e populações saudáveis.Que caminhos você vê para um desenvolvimento sustentável da região amazônica, inclusive das áreas urbanas que, em sua maioria, são marcadas por uma pobreza grande, déficits importantes de infraestruturas mínimas para as populações? A primeira questão para a gente ver o futuro da Amazônia é encarar a realidade dela. É encarar que os nossos imaginários não representam essa realidade. Só assim a gente pode pensar num desenvolvimento sustentado que começa a lidar com os problemas da região.A outra é que para pensar o futuro da região, a gente primeiro tem que encarar a coevolução das várias frentes de desenvolvimento que hoje estão criando fricções umas com as outras, e a realidade urbana que se evoluiu nesses últimos 30 anos. Não dá para pensar em desenvolvimento regional isolando da transformação da paisagem rural, indígena e da paisagem urbana.Desde os anos 1990, você tem um enorme avanço na região, que é reconhecimento de direitos territoriais, de populações indígenas, populações rurais tradicionais e rurais em geral, em áreas indígenas, reservas extrativistas, áreas de uso sustentável e algumas áreas protegidas. Só no Brasil são mais ou menos 45% da região que estão nessas áreas. Foi um avanço gigante, que serviu para controlar o desmatamento e para garantir o direito das populações da região.Esse modelo, que eu chamo modelo de nível único, de nível territorial, chegou num limite para partes da região, porque essas áreas que são muito bem governadas por dentro, pelas comunidades que estão lá, estão sendo erodidas por fora. Hoje você tem toda a parte sul da bacia, uma situação de formação de ilhas de biodiversidade, de diversidade cultural, onde o sistema bem sucedido de governança interna não pode lidar com os problemas externos.Em todas aquelas ótimas florestas protegidas, aquele limite bem claro onde o desmatamento começa, você tem ilhas protegidas que estão recebendo de fora poluição de pesticida, rios sedimentados, mercúrio, fumaça, fogo que escapa e entra nessas áreas, além do crime organizado e da economia ilegal, que saiu do controle na região nos últimos anos.Então, para pensar o desenvolvimento regional, temos que pensar no desenvolvimento para conectividade, onde a saúde ambiental da região está dependendo muito mais de atores dentro de uma reserva do que uma ponte social, que se cria entre diferentes atores para que se mantenha a conectividade da paisagem e dos rios, e se controle a distribuição dos impactos da região.Teria que pensar um desenvolvimento que encara essa realidade e tenta criar um contrato comum, que hoje nós não temos. Você tem a polarização de populações indígenas tradicionais, do agro e outras populações, e do outro lado, toda a questão urbana.Que tipo de cidades precisamos visar na Amazônia para preservá-la? A região, do ponto de vista urbano, hoje é completamente diferente do que era há 20 ou 30 anos. Não só você tem uma grande expansão de novas áreas urbanas a partir da Constituição de 1988, mas teve uma transformação na maneira de articulação dessas áreas.Nós fizemos uma análise publicada há muitos anos sobre a articulação urbana da região nos anos 2000, na qual a gente mostra que era uma urbanização desarticulada: você tinha centros urbanos regionais que tinham suas áreas satélites e formam uma rede urbana de um centro maior até as vilas rurais. Hoje em dia, já tem uma articulação em boa parte da bacia entre esses grupos de centros urbanos. Criou-se uma conexão por estradas e outros mecanismos, e essa rede continua se expandindo. Ela está articulando toda a ocupação regional e a distribuição dos impactos na região. Então, temos que pensar de uma maneira conjunta entre as áreas mais protegidas, diferentes tipos de áreas com diferentes grupos indígenas.Essas áreas agrárias e as áreas urbanas estão conectadas. O impacto que sai de uma está indo para outra. E dentro de todos esses imaginários que a gente está falando da Amazônia, um que não cabe em lugar nenhum é o urbano. Ele acaba sendo o mais invisível e é onde os maiores problemas, de certa maneira, estão.Você já trabalhou a questão da possibilidade de exploração de petróleo na Foz do Amazonas? Como as comunidades locais e urbanas percebem esse projeto? Com medo ou entusiasmo? É visto como uma ameaça ou uma oportunidade?Eu nunca trabalhei diretamente com a questão de óleo na região. Acompanhei por um tempo que eu tive alunos trabalhando no Equador, inclusive em comunidade indígena. Lá tem uma história muito impactante do óleo. Eu acho que a gente precisa lembrar dessas histórias de outras regiões que foram impactadas pelo mesmo processo que está acontecendo agora, para a gente pensar nas implicações de óleo para Amazônia.A reação das pessoas que eu tenho acesso é aquela que a gente encontra em muitas situações parecidas, onde se cria uma polarização entre, por exemplo, meio ambiente e emprego, ou as necessidades básicas de um município. É uma maneira de levar essas questões que acaba criando divisões e simplificações do problema. Eu acho que isso tem acontecido bastante na região. É uma tática muito antiga de avançar esse tipo de agenda, na qual se colocam dicotomias que na verdade são simplificações de um problema maior, pela carência da região e pela insolvência dos municípios.Tem muitas dúvidas também. As pessoas estão vendo projetos de milagres e desenvolvimento há 50 anos. As pessoas não são tão inocentes de que essas grandes ideias farão um milagre, resolvam problemas que são estruturais na região. Então, é um momento difícil. Eu me sinto bastante preocupado com esse tipo de investimento, porque é uma energia enorme para investir em mais emissões, para investir em exploração de óleo, quando a gente tem a oportunidade de pensar em alternativas e outros caminhos e realmente enfrentar a mudança climática com o corte de emissões. Sobretudo para alguém como você, que conhece tão bem os outros potenciais invisíveis da Amazônia, como você mencionava. Exatamente, toda a economia que tem e que pode ser alavancada para gerar uma grande economia, que não é gerada. Hoje, as riquezas bilionárias das regiões passam por cima dos municípios. Não se consegue captar imposto, não se consegue processar e agregar valor nos lugares onde elas são produzidas.Agora, o que me preocupa são os riscos potenciais associados a vazamento e outros problemas, que a gente vê tão frequentemente em tanto lugares. Nesse tipo de contexto, como é aquela região do Delta do Amazonas e aquela plataforma costeira, é uma região muito particular por causa da pluma do rio e do alcance que ela tem. Ela pega todo o Salgado, da costa paraense para costa maranhense, pega toda a região costeira do Amapá e sobe para as Guianas. Ela é uma pluma de uma influência gigantesca no contexto regional continental.Nessa pluma você também tem um sistema de maré dos mais fortes que existem. A vida nessa região é regrada por maré. É uma vida onde, duas vezes por dia, a maré entra e sobe dois metros, senão três metros. A maré entra na região tanto pelo Canal Norte como pelo Canal Sul, embaixo do Marajó, o Tocantins e outros rios, e adentra até atrás do Marajó.É um esquema de pulsação que eu fico imaginando que a escala de um desastre de derramamento de óleo, de explosão da exploração, como aconteceu no Golfo do México, pode ter uma distribuição gigantesca por causa desse fluxo de maré. Ela vai impactar não só grandes regiões de manguezais na costa do Amapá e na costa do Salgado, que são viveiros da ecologia pesqueira da região, como vai se penetrar ali por todas as cidades, igarapés e rios, onde as pessoas dependem da água para tudo e onde toda a economia funciona em torno da água.Eu tenho a preocupação em particular pelo tipo de risco, que é muito diferente dos tipos de risco que se tem em outras plataformas costeiras isoladas, por exemplo. Eu acho que ali na região você tem esse risco acentuado.Você, como antropólogo, tem acompanhado o aumento dessas pressões humanas sobre a Amazônia e os seus recursos nas últimas décadas. Em paralelo, as pesquisas climáticas sobre o ponto de não retorno da floresta alertam sobre o grande risco que ela já corre. Que futuro você visualiza para a Amazônia? Consegue olhar para frente com otimismo?Eu tento ter pelo menos o que eu chamo de otimismo crítico. Eu tenho um olhar otimista na floresta porque eu trabalho no chão, com comunidades, com associações, com cooperativas e com organizações que estão lá lutando e fazendo a diferença, e conseguindo resultados no dia a dia. Eu nem me sinto numa posição de não ter esperança.Quando pessoas que estão enfrentando situações muito difíceis, muito mais carentes, estão lá buscando soluções e buscando caminhos para a região, eu me sinto privilegiado de poder ver, acompanhar e participar. E isso me dá essa energia, me dá um encorajamento de que, sim, nós temos soluções para Amazônia.As soluções já estão lá. Em muitos casos, a gente precisa abrir a copa da floresta, ver essas soluções e dar força para que elas ganhem mais escala, que saiam daqueles, em muitos casos, nichos isolados, numa paisagem cercada de tudo que é contrário, para ser parte dominante dessas paisagens.Sobre o ponto biofísico de inflexão, é uma realidade que está se aproximando muito rapidamente da região, que vem dessa coevolução de forças ocupando a paisagem e que hoje estão tendo fricções umas com as outras. Acontece que esse processo de ocupação foi não só criando áreas abertas imensas, quebrando a chamada bomba d'água da floresta e do clima da Amazônia. Isso volta ao ponto que eu estava falando, da importância de a gente pensar numa Amazônia pela conectividade. É restaurando áreas, e eu acho que a gente tem que privilegiar a conectividade dos rios e a saúde deles, que conectam esses vários sistemas de uso e governança da terra, buscando restaurar a fragmentação da floresta também.Tem oportunidades de se buscar uma restauração mais produtiva. A improdutividade da maioria dos pastos da região é o dominante na região. Boa parte dos 60% de áreas desmatadas que estão em pasto são extremamente improdutivas. A gente recentemente fez uma análise desses pastos, onde a produtividade por hectare chega a ser uma cabeça por hectare, às vezes menos. As melhores estão em 1,4 ou 1,5 por hectare. São terras extremamente improdutivas que têm valor como terra, e que também podem ser sujeitos a transições que a levem a ser mais produtivas.Também precisa que se regenere áreas, que se cumpra a lei de áreas de preservação permanente. Tem muitos caminhos que podem reconciliar esses esforços, mas eu acho que antes de tudo, a gente precisa garantir os avanços que foram feitos: garantir a integridade das áreas indígenas, das reservas extrativistas, das áreas protegidas, das áreas de usos sustentáveis, que hoje estão extremamente ameaçadas.

Oxigênio
#191 – Mulheres na Ciência

Oxigênio

Play Episode Listen Later Mar 7, 2025 45:19


Em um episódio duplamente comemorativo, do Dia da Mulher e os 10 anos do O2, trazemos uma entrevista com Clarisse Palma da Silva, da Unicamp, sobre as conquistas e desafios das mulheres na ciência e sobre suas pesquisas relacionadas às mudanças climáticas.

Fronteiras no Tempo
Fronteiras no Tempo #88 História dos Carnavais no Brasil

Fronteiras no Tempo

Play Episode Listen Later Mar 5, 2025 80:47


Queridas e queridos ouvintes, é Carnaval! “A maior festa popular do planeta”, como muitos cantam e afirmam, é repleta de significados e possuiu uma longa história em nosso país. São justamente sobre estas histórias que C. A. e Beraba se debruçam neste episódio, indo de norte a sul e de leste a oeste desde os tempos mais primórdios, pois como versou e cantou Chico Buarque “Era uma canção, um só cordão/E uma vontade/De tomar a mão/De cada irmão pela cidade/No carnaval, esperança/Que gente longe viva na lembrança/Que gente triste possa entrar na dança/Que gente grande saiba ser criança” Apoia-se – https://apoia.se/fronteirasnotempo Arte do Episódio: Danilo Pastor Mencionado no Episódio Fronteiras no Tempo #65 História dos Carnavais Fronteiras no Tempo #87 Renascimento Fronteiras no Tempo #20 – Reformas Protestantes Fronteiras no Tempo #33: Inquisição A Voz Suprema do Blues Episódios relacionados Scicast #182: Carnaval Fronteiras no Tempo #51 O Absolutismo Fronteiras no Tempo #7 – Mundo do Trabalho Financiamento Coletivo Existem duas formas de nos apoiar Pix recorrente – chave: fronteirasnotempo@gmail.com Apoia-se – https://apoia.se/fronteirasnotempo INSCREVA-SE PARA PARTICIPAR DO HISTORICIDADE O Historicidade é o programa de entrevistas do Fronteiras no Tempo: um podcast de história. O objetivo principal é realizar divulgação científica na área de ciências humanas, sociais e de estudos interdisciplinares com qualidade. Será um prazer poder compartilhar o seu trabalho com nosso público. Preencha o formulário se tem interesse em participar. Link para inscrição: https://forms.gle/4KMQXTmVLFiTp4iC8 Selo saberes históricos Agora o Fronteiras no Tempo tem o selo saberes históricos. O que é este selo? “O Selo Saberes Históricos é um sinal de reconhecimento atribuído a:● Práticas de divulgação de saberes ou produções de conteúdo histórico ou historiográfico● Realizadas em redes sociais ou mídias digitais, voltadas para públicos mais amplos e diversificados● Comprometidas com valores científicos e éticos.”Saiba mais: https://www.forumsabereshistoricos.com/ Redes Sociais Twitter, Facebook, Youtube, Instagram Contato fronteirasnotempo@gmail.com Como citar esse episódio Fronteiras no Tempo #88 História dos Carnavais no Brasil. Locução Cesar Agenor Fernandes da Silva, Marcelo de Souza Silva e Willian Spengler [S.l.] Portal Deviante, 05/03/2025. Podcast. Disponível em: https://www.deviante.com.br/?p=64607&preview=true Expediente Produção Geral e Hosts: C. A. e Beraba. Recordar é viver: Willian Spengler. Edição e Arte do Episódio: Danilo Pastor (Nativa Multimídia). Material Complementar Livros, capítulos e artigos acadêmicos ANDREWS, George Reid. América Afro-Latina (1800-2000). São Carlos: EDUFSCAR, 2007 BURKE, Peter. Cultura popular na Idade Moderna: Europa 1500-1800. 3ª reimpressão. São Paulo: Cia. Das Letras, 2010. CUNHA, Maria Clementina Pereira (org.). Carnavais e outras f(r)estas: ensaios de história social da cultura. Campinas: Editora da UNICAMP, 2002. DAMATTA, Roberto. Carnavais, Malandros e Heróis: Para uma sociologia do dilema brasileiro. Rio de Janeiro: Editora Rocco, 1979. FERNANDES, Nelson da Nóbrega. Escolas de samba, identidade nacional e o direito à cidade. Scripta Nova: Revista Electrónica de Geografía y Ciencias Sociales, v. 16, 2012. Disponível em: https://revistes.ub.edu/index.php/ScriptaNova/article/view/14845 MAUAD, Ana Maria. Posfácio – O carnaval da História Pública. In: ALMEIDA, Juniele Rabêlo de; MENESES, Sônia (Orgs.). História Pública em debate: patrimônio, educação e mediações do passado. São Paulo: Letra e Voz, 2018, p. 227-235. MUSSA, Alberto; SIMAS, Luiz Antonio. Samba de enredo: história e arte. Civilização Brasileira, 2010. NAPOLITANO, Marcos. Fontes audiovisuais: a história depois do papel. In: PINSKY, Carla Bassanezi (Orgs.). Fontes históricas. 2.ed. São Paulo: Contexto, 2008, p. 235-289. NETTO, Francisco Benjamin de Souza. Festas de loucos e carnavais. Campinas: Editora da UNICAMP, 1999 SOUZA, Yuri Prado Brandão de. Estruturas musicais do samba-enredo. 2018. Tese (Doutorado em Musicologia), São Paulo: Universidade de São Paulo, 2018. Madrinhas e Padrinhos Apoios a partir de 12 de junho de 2024 Alexsandro de Souza Junior, Aline Silva Lima, André Santos, André Trapani, Andréa Gomes da Silva, Andressa Marcelino Cardoso, Augusto Carvalho, Carolina Pereira Lyon, Charles Calisto Souza, Elisnei Menezes de Oliveira, Erick Marlon Fernandes da Silva, Flávio Henrique Dias Saldanha, Gislaine Colman, Iara Grisi, João Ariedi, Klaus Henrique de Oliveira, Manuel Macias, Marlon Fernandes da Silva, Pedro Júnior Coelho da Silva Nunes, Rafael Henrique Silva, Raul Sousa Silva Junior, Renata de Souza Silva, Ricardo Orosco, Rodrigo Mello Campos, Rubens Lima e Willian SpenglerSee omnystudio.com/listener for privacy information.

Podcast – Fronteiras no Tempo
Fronteiras no Tempo #88 História dos Carnavais no Brasil

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Queridas e queridos ouvintes, é Carnaval! “A maior festa popular do planeta”, como muitos cantam e afirmam, é repleta de significados e possuiu uma longa história em nosso país. São justamente sobre estas histórias que C. A. e Beraba se debruçam neste episódio, indo de norte a sul e de leste a oeste desde os tempos mais primórdios, pois como versou e cantou Chico Buarque “Era uma canção, um só cordão/E uma vontade/De tomar a mão/De cada irmão pela cidade/No carnaval, esperança/Que gente longe viva na lembrança/Que gente triste possa entrar na dança/Que gente grande saiba ser criança” Apoia-se – https://apoia.se/fronteirasnotempo Arte do Episódio: Danilo Pastor Mencionado no Episódio Fronteiras no Tempo #65 História dos Carnavais Fronteiras no Tempo #87 Renascimento Fronteiras no Tempo #20 – Reformas Protestantes Fronteiras no Tempo #33: Inquisição A Voz Suprema do Blues Episódios relacionados Scicast #182: Carnaval Fronteiras no Tempo #51 O Absolutismo Fronteiras no Tempo #7 – Mundo do Trabalho Financiamento Coletivo Existem duas formas de nos apoiar Pix recorrente – chave: fronteirasnotempo@gmail.com Apoia-se – https://apoia.se/fronteirasnotempo INSCREVA-SE PARA PARTICIPAR DO HISTORICIDADE O Historicidade é o programa de entrevistas do Fronteiras no Tempo: um podcast de história. O objetivo principal é realizar divulgação científica na área de ciências humanas, sociais e de estudos interdisciplinares com qualidade. Será um prazer poder compartilhar o seu trabalho com nosso público. Preencha o formulário se tem interesse em participar. Link para inscrição: https://forms.gle/4KMQXTmVLFiTp4iC8 Selo saberes históricos Agora o Fronteiras no Tempo tem o selo saberes históricos. O que é este selo? “O Selo Saberes Históricos é um sinal de reconhecimento atribuído a:● Práticas de divulgação de saberes ou produções de conteúdo histórico ou historiográfico● Realizadas em redes sociais ou mídias digitais, voltadas para públicos mais amplos e diversificados● Comprometidas com valores científicos e éticos.”Saiba mais: https://www.forumsabereshistoricos.com/ Redes Sociais Twitter, Facebook, Youtube, Instagram Contato fronteirasnotempo@gmail.com Como citar esse episódio Fronteiras no Tempo #88 História dos Carnavais no Brasil. Locução Cesar Agenor Fernandes da Silva, Marcelo de Souza Silva e Willian Spengler [S.l.] Portal Deviante, 05/03/2025. Podcast. Disponível em: https://www.deviante.com.br/?p=64607&preview=true Expediente Produção Geral e Hosts: C. A. e Beraba. Recordar é viver: Willian Spengler. Edição e Arte do Episódio: Danilo Pastor (Nativa Multimídia). Material Complementar Livros, capítulos e artigos acadêmicos ANDREWS, George Reid. América Afro-Latina (1800-2000). São Carlos: EDUFSCAR, 2007 BURKE, Peter. Cultura popular na Idade Moderna: Europa 1500-1800. 3ª reimpressão. São Paulo: Cia. Das Letras, 2010. CUNHA, Maria Clementina Pereira (org.). Carnavais e outras f(r)estas: ensaios de história social da cultura. Campinas: Editora da UNICAMP, 2002. DAMATTA, Roberto. Carnavais, Malandros e Heróis: Para uma sociologia do dilema brasileiro. Rio de Janeiro: Editora Rocco, 1979. FERNANDES, Nelson da Nóbrega. Escolas de samba, identidade nacional e o direito à cidade. Scripta Nova: Revista Electrónica de Geografía y Ciencias Sociales, v. 16, 2012. Disponível em: https://revistes.ub.edu/index.php/ScriptaNova/article/view/14845 MAUAD, Ana Maria. Posfácio – O carnaval da História Pública. In: ALMEIDA, Juniele Rabêlo de; MENESES, Sônia (Orgs.). História Pública em debate: patrimônio, educação e mediações do passado. São Paulo: Letra e Voz, 2018, p. 227-235. MUSSA, Alberto; SIMAS, Luiz Antonio. Samba de enredo: história e arte. Civilização Brasileira, 2010. NAPOLITANO, Marcos. Fontes audiovisuais: a história depois do papel. In: PINSKY, Carla Bassanezi (Orgs.). Fontes históricas. 2.ed. São Paulo: Contexto, 2008, p. 235-289. NETTO, Francisco Benjamin de Souza. Festas de loucos e carnavais. Campinas: Editora da UNICAMP, 1999 SOUZA, Yuri Prado Brandão de. Estruturas musicais do samba-enredo. 2018. Tese (Doutorado em Musicologia), São Paulo: Universidade de São Paulo, 2018. Madrinhas e Padrinhos Apoios a partir de 12 de junho de 2024 Alexsandro de Souza Junior, Aline Silva Lima, André Santos, André Trapani, Andréa Gomes da Silva, Andressa Marcelino Cardoso, Augusto Carvalho, Carolina Pereira Lyon, Charles Calisto Souza, Elisnei Menezes de Oliveira, Erick Marlon Fernandes da Silva, Flávio Henrique Dias Saldanha, Gislaine Colman, Iara Grisi, João Ariedi, Klaus Henrique de Oliveira, Manuel Macias, Marlon Fernandes da Silva, Pedro Júnior Coelho da Silva Nunes, Rafael Henrique Silva, Raul Sousa Silva Junior, Renata de Souza Silva, Ricardo Orosco, Rodrigo Mello Campos, Rubens Lima e Willian SpenglerSee omnystudio.com/listener for privacy information.

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#190 Acervos pessoais abrigados em museus-casas

Oxigênio

Play Episode Listen Later Feb 27, 2025 24:16


Você já parou pra pensar que todos nós acumulamos um acervo pessoal durante a vida? Neste episódio vamos apresentar como funciona o arquivamento e a musealização de acervos pessoais de escritores e pessoas influentes na história literária e cultural do Brasil. Você vai descobrir as características e particularidades do trabalho de arquivamento e tratamento de acervos pessoais, em particular de pequenas-grandes bibliotecas, com livros que foram adquiridos e utilizados por importantes escritores brasileiros. Nós conversamos com gestores, arquivistas e pesquisadores que atuam diretamente em arquivos e acervos abrigados em museus.  Você vai escutar entrevistas com a Roberta Botelho, coordenadora técnica do Centro de Documentação Cultural “Alexandre Eulalio” (Cedae/Unicamp); o Marcelo Tápia, poeta, ensaísta e tradutor, que dirigiu por quinze anos a rede de museus-casa da cidade de São Paulo; a Aline Leal, pesquisadora em práticas arquivísticas, processos e procedimentos de escrita, com foco nas marginálias da biblioteca da escritora Hilda Hilst; o Max Hidalgo, professor associado na Universidade de Barcelona e estudioso do acervo bibliográfico do poeta Haroldo de Campos e o Pedro Zimerman, coordenador do museu do livro esquecido, formado em Psicologia pela USP. Este episódio é parte da pesquisa do Trabalho de Conclusão de Curso na Especialização em Jornalismo Científico do Labjor/Unicamp da aluna Lívia Mendes Pereira e teve orientação do professor doutor Rodrigo Bastos Cunha. As reportagens deste trabalho também foram publicadas no dossiê “Museus” da Revista ComCiência, que você pode ler na página comciencia.br. Mayra: Você já parou pra pensar que todo mundo constrói um acervo pessoal durante a vida? Essas coisas que guardamos em casa: nas gavetas, em armários, em estantes... são objetos diversos e especiais que contam um pouco da nossa própria história de vida e de quem somos. Lidia: “E quem sabe, então O Rio será Alguma cidade submersa Os escafandristas virão Explorar sua casa Seu quarto, suas coisas Sua alma, desvãos” Lívia: Nessa música, “Futuros Amantes”, do cantor e compositor Chico Buarque, que você provavelmente já ouviu tocar por aí e que você ouviu a declamação de alguns versos, é apresentada uma imagem da cidade do Rio de Janeiro submersa pela água do mar. Milênios depois dessa suposta inundação, é imaginada uma cena em que os escafandristas, mergulhadores que investigam o fundo do mar, encontrariam alguns vestígios espalhados pela casa de um casal apaixonado. Esses vestígios seriam cartas, poemas e fotografias, tudo aquilo que a gente costuma guardar  como lembranças. Na música, esse acervo pessoal que sobreviveu ao alagamento funciona como a chave para decifrar os vestígios de “uma estranha civilização”. Mayra: E é exatamente isso que os acervos pessoais fazem na vida real. Quando sobrevivem ao tempo e às intempéries, eles revelam nossos traços de personalidade,  nossa trajetória pessoal, acadêmica, profissional. Eles contam histórias dos lugares que foram percorridos, daquilo que gostamos e das mudanças no percurso histórico que vivemos. O acervo pessoal também pode refletir nossas escolhas, aquilo que escolhemos guardar ou descartar. Lívia: Já que eles carregam tanta informação, esses acervos devem estar disponíveis para serem acessados. É esse o trabalho que os profissionais em arquivos, fundos e museus fazem com acervos pessoais importantes. Eles permitem acessar um material que contém memórias da história política, social e artística de nosso país.  Lidia: “Sábios em vão Tentarão decifrar O eco de antigas palavras Fragmentos de cartas, poemas Mentiras, retratos Vestígios de estranha civilização” Lívia: E sou a Lívia Mendes. Eu sou linguista e esse episódio foi resultado do meu Trabalho de Conclusão de Curso na Especialização em Divulgação Científica no Labjor da Unicamp. Mayra: E sou a Mayra Trinca, que conheci a Lívia nesse mesmo curso de especiali...

Mundo Freak
A FÍSICA DOS FANTASMAS | MUNDO FREAK APRESENTA

Mundo Freak

Play Episode Listen Later Feb 7, 2025 13:13


Mundo Freak Apresenta é nosso bloco de discussão e esquisitice. Toda a sexta-feira uma nova conversa para te fazer sair do lugar e explorar o desconhecido. Essa semana discutiremos: Fantasmas Existem? Mas se existem, como eles funcionam? Nesse programa chamamos uma física da Unicamp para descobrir. Participantes:Andrei Fernandes (https://twitter.com/Andreizilla)Jey Carrillo (https://twitter.com/jyngreyhttps://twitter.com/jyngrey)Edição: Guilherme Macedo PereiraEntre em contato, deixe seu comentário, sua revolta, sua teoria e sua história!E-mails com sugestões, críticas, elogios, spams para contato@mundofreak.com.brSiga-nos pelo Twitter do https://twitter.com/Mundo_FreakConteúdos novos toda semana no Instagram do MundoFreak https://www.instagram.com/mundofreak/Esse vídeo foi gravado no R1 Space (https://www.instagram.com/r1space.gg) no World Trade Center São Paulo em parceria com o Grupo R1 (https://www.instagram.com/r1audiovisual/)

Canaltech Podcast
IoT no trânsito: tecnologia reduz em 30% o tempo de deslocamento de ambulâncias

Canaltech Podcast

Play Episode Listen Later Jan 21, 2025 15:03


No programa de hoje vamos falar sobre uma iniciativa revolucionária desenvolvida por pesquisadores do Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos na cidade de Campinas. Usando dispositivos de Internet das Coisas e a técnica de Lógica Fuzzy, eles criaram um sistema inteligente para gerenciar semáforos urbanos de forma dinâmica. A proposta é priorizar a passagem de veículos de emergência, como ambulâncias, em horários críticos e regiões congestionadas, reduzindo o tempo de deslocamento em até 30%. Quem vai explicar isso melhor para gente é o Gabriel Gomes de Oliveira, membro do Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos e professor colaborador da Unicamp. E mais: Google não vai incluir fact checking na busca e no YouTube, revela site; Instagram começa a adotar novo feed com posts na vertical; compare a mudança; iPhone 17 terá recurso inédito de reconhecimento facial, revela site; Word, Excel e PowerPoint ganham mais IA, mas assinatura fica mais cara no Brasil; Nintendo Switch 2 faz ações da Nintendo subirem de forma expressiva. Receba notícias do Canaltech no WhatsApp Entre nas redes sociais do Canaltech buscando por @Canaltech nelas todas Entre em contato pelo nosso e-mail: podcast@canaltech.com.br Entre no Canaltech Ofertas Acesse a newsletter do Canaltech Este episódio foi roteirizado e apresentado por Gustavo Minari. O programa também contou com reportagens de Diego Corumba, André Lourenti Magalhães e Bruno De Blasi. Edição por Yuri Souza. A trilha sonora é uma criação de Guilherme Zomer e a capa deste programa é feita por Erick Teixeira.See omnystudio.com/listener for privacy information.