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Esse mês eu vou trazer 9 livros que vão levar vcs a um passeio por aspectos de algumas das religiões com mais praticantes no mundo e no Brasil: catolicismo, protestantismo (evangélicos), judaísmo, islamismo, hinduísmo, budismo, espiritismo, além das religiões afro-brasileiras candomblé e umbanda. Atualmente, mais do que nunca, o mundo precisa de tolerância, empatia e respeito a diversidade religiosa. Hoje nosso passeio pelas religiões do mundo aterrissa no hinduismo, a terceira maior religião do mundo, com o livro "My Bindi", ou "Meu Bindi", escrito por Gita Varadarajan, ilustrado por Archana Sreenivasan e não publicado no Brasil, por isso eu traduzi e adaptei especialmente pra esse episodio. Divya tem medo de colocar o bindi pela primeira vez. E se ela for ridicularizada? Como será essa sensação? Mas Amma garante que o bindi lhe trará proteção. Depois de procurar na caixa especial de Amma o bindi perfeito para colocar, Divya se olha no espelho e descobre um novo lado de si mesma, o que lhe dá força.Para acompanhar a história juntamente com as ilustrações do livro, compre o livro aqui: https://amzn.to/4rda7SZO bindi é um ponto de cor que se usa entre os olhos ou no centro da testa, especialmente entre os hindus, simbolizando o "terceiro olho" (chakra Ajna), o centro da sabedoria e intuição. Esse livro trouxe um aspecto do hinduismo, que é a principal religião na Índia e a terceira maior religião do mundo. Tem um sistema de crenças bastante diversificado, podendo ser considerado politeísta ou monoteísta dependendo de sua vertente. Os vedas são as principais escrituras do hinduísmo e são considerados os textos religiosos, ainda em uso, mais antigos. Brahma, Shiva, Vishnu, Ganesha, Lakshmi são alguns dos seus principais deuses. Fiquem ligados que daqui a 3 dias sai mais um episodio, dessa vez sobre o budismo, não percam! Se vc gostou, compartilhe com seus amigos e me siga nas redes sociais! https://www.instagram.com/bookswelove_livrosqueamamos/
Esse mês eu vou trazer 9 livros que vão levar vcs a um passeio por aspectos de algumas das religiões com mais praticantes no mundo e no Brasil: catolicismo, protestantismo (evangélicos), judaísmo, islamismo, hinduísmo, budismo, espiritismo, além das religiões afro-brasileiras candomblé e umbanda. Atualmente, mais do que nunca, o mundo precisa de tolerância, empatia e respeito a diversidade religiosa. O Shabbat é o dia de descanso semanal no judaísmo, simbolizando o sétimo dia no Gênesis, após os seis dias da Criação. É observado a partir do pôr-do-sol da sexta-feira até ao pôr-do-sol do sábado. O exato momento de início e final do shabat varia de semana para semana e de lugar para lugar, de acordo com o horário do pôr-do-sol. Pra dar o pontapé inicial nesse especial eu trago o livro "On Friday Afternoon: A Shabbat Celebration", ou "Na tarde de sexta-feira – Uma celebração do Shabbat", escrito por Michal Babay, ilustrado por Menahem Halberstadt e ainda não publicado no Brasil, por isso eu traduzi e adaptei especialmente pra esse episodio.A tarde de sexta-feira transforma-se numa aventura turbulenta, repleta de mitzvot e confusão, enquanto Leelee e Pickles ajudam a sua família a preparar-se para o Shabat. Faltam apenas três horas para o Shabat, e ainda há muito a ser feito! Mas os planos da tarde de sexta-feira de limpar a casa e coletar doações dão errado com Leelee e seu cachorro, Pickles, no comando. Com tanto a fazer — e tantas distrações —, será que a família estará pronta a tempo para acender as velas? Para acompanhar a história juntamente com as ilustrações do livro, compre o livro aqui: https://amzn.to/480R5pWEsse livro trouxe um aspecto do judaísmo, que é a sexta maior religião do mundo. Daqui a 3 dias sai mais um episódio, dessa vez sobre o hinduísmo, não percam! Se vc gostou, compartilhe com seus amigos e me siga nas redes sociais! https://www.instagram.com/bookswelove_livrosqueamamos/
A Rádio Terrana é um podcast do Pimentalab da Unifesp, um programa sobre ciências terranas, tecnopolíticas e experimentações em tempos de catástrofes. Encruzilhadas sonoras entre práticas científicas, ações de retomada e lutas pelo Comum.Sobre o episódio: Henrique Parra e Samira Correia entrevistam o professor Fernando Quiroga, para tratar de suas pesquisas e sobre tecnologias e educação, assim como seus impactos na formação ambígua de sujeitos e cidadãos.Fernando Lionel Quiroga é professor da Universidade Estadual de Goiás (UEG). Ele é da área de Fundamentos da Educação e atua no CEAR — o Centro de Ensino e Aprendizagem em Rede — como professor e pesquisador. Também faz parte do Programa de Pós-Graduação em Educação, Linguagens e Tecnologias, no campus de Anápolis. Tem doutorado e mestrado em Ciências pela UNIFESP, é graduado em Educação Física e Pedagogia, e ainda tem uma especialização em Psicopedagogia Institucional. Seus temas de pesquisa giram em torno de educação e tecnologias, políticas educacionais, sociologia da educação e teoria crítica da tecnologia. Ele também escreve como colunista no Blog Brasil 247 (https://www.brasil247.com/authors/fernando-lionel-quiroga), trazendo reflexões sobre educação e sociedade.Samira Correia da Silva é mestranda em Ciências Sociais pela Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade Federal de São Paulo (EFLCH-UNIFESP), sob orientação do professor Henrique Parra. Atualmente pesquisa sobre plataformização e cibermediação no ensino médio público de São Paulo.Ficha Técnica:Participantes da entrevista: Fernando Quiroga, Henrique Parra e Samira Correia.Captação, edição e montagem: Gustavo CardozoProdução:Pimentalab (Laboratório de Tecnologia, Política e Conhecimento, UNIFESP): https://www.pimentalab.net ;Apoio:UNIFESP - PIBEX e Rede Lavits (Latinoamericana de Estudos em Vigilância, Tecnologia e Sociedade): https://www.lavits.org
No episódio dessa semana, os professores Aline Aguiar e Renato Nunes entrevistam Luciana Aragão: nutricionista pela Universidade Estácio de Sá (2021), com aprimoramento em Transtornos Alimentares pelo AMBULIM-IPq-HC-FMUSP (2022). Atualmente, ela é mestranda no Programa de Pós-Graduação em Informação e Comunicação em Saúde (PPGICS/ICICT-FIOCRUZ), onde desenvolve pesquisa sobre desinformação e integridade da informação em nutrição. Atua nas áreas de comunicação e saúde; transtornos alimentares; obesidade e ética profissional.
No Provoca, Marcelo Tas recebe o diretor, produtor e ator Luis Navarro. O grande salto de sua carreira ocorreu em 2019, quando protagonizou Pico da Neblina, da HBO, interpretando Biriba, um ex-traficante que tenta se reinventar após a legalização da maconha. Atualmente, estrela a peça Diamba – Histórias do Proibicionismo no Brasil, adaptação teatral da HQ homônima, que estreou em 2024 na ExpoCannabis e chega ao Teatro Vertigem em 2025 trazendo debate, especialistas e institutos dedicados ao tema. Ele também está produzindo a série documental “Ver de Perto”, que debate a legalização da maconha no Brasil.
Ouvintes sejam bem vindes a mais um episódio, nós tivemos um período de afastamento após a maratona de halloween, porém voltamos com um assunto bastante atual e que deve dar muito pano pra manga. Atualmente nós estamos assistindo o fenômeno dos romances com objetos; entre pessoas e coisas inanimadas, na maioria das vezes livros rápidos, com intenção de provocar humor excitação de forma rápida e inventiva. Livros como “Seduzida” , “Dando à luz”, e três minutos de prazer de Loretta Lins; Estão atingindo públicos muito diferenciados, e a gente tá aqui pra discutir o porquê.
Palestras completas e trechos selecionados de discursos deSwami B. V. Tripurari traduzidos para a língua portuguesa. Tradução simultânea das aulas de domingo pelo seu discípulo: Jivadaya Krsna Das.Áudio na voz do seu discípulo: Prema Mantra Das. Swami B. V. Tripurari é um mestre espiritual da tradição Gauḍīya Vaiṣṇava. Ele é discípulo de Srila A.C. Bhaktivedanta Swami Prabhupada. Recebeu sua primeira iniciação em 1972 e entrou na ordem de vida renunciada — sannyasa — em 1975. Após a partida de Srila Prabhupada, Swami Tripurari refugiou-se em Srila B. R. Sridhara Deva Goswami, um renomado irmão espiritual de seu mestre. Atualmente, Swami Tripurari reside em Audarya Ashram, na Califórnia, Estados Unidos, onde se dedica à escrita, ao ensino e à orientação de seus estudantes. Ele também viaja pelo mundo compartilhando seus ensinamentos, visitando paísescomo Brasil, Chile, Polônia e Inglaterra. Para saber mais sobre sua vida, ensinamentos, livros e palestras, por favor, visite os links abaixo:Site oficial swamitripurari.com.brAcompanhe o canal do Youtube: https://www.youtube.com/@SwamiTripurari-Portugu%C3%AAs
Nesta quarta-feira, a convidada do Programa Destino é a santa-cruzense Bruna Renata Rauber. Atualmente morando na Suíça, ela já vive há 5 anos fora do país, atuando como engenheira de qualidade. Apaixonada por viagens, já conhece 17 países e contou um pouco sobre suas experiências no episódio.
Nesta quarta-feira, a convidada do Programa Destino é a santa-cruzense Bruna Renata Rauber. Atualmente morando na Suíça, ela já vive há 5 anos fora do país, atuando como engenheira de qualidade. Apaixonada por viagens, já conhece 17 países e contou um pouco sobre suas experiências no episódio.
O Projeto de Lei 1087/25, que propõe novas regras para a tributação de dividendos, tem gerado debates intensos no meio empresarial e jurídico. Atualmente, os lucros das empresas já são tributados com uma alíquota de 34%. A proposta de tributar também a distribuição desses lucros aos sócios pessoas físicas levanta a questão da bitributação, um tema que preocupa empresários e investidores.De acordo com o texto do projeto, haverá isenção para dividendos de até R$ 50 mil por mês ou R$ 600 mil por ano. Para valores acima desse limite, a tributação será progressiva: entre R$ 600 mil e R$ 1,2 milhão anuais, aplica-se uma alíquota reduzida, enquanto valores que ultrapassarem R$ 1,2 milhão serão tributados em 10%. Essa estrutura busca preservar pequenos investidores e sócios de empresas menores, mas pode impactar significativamente aqueles que recebem dividendos mais elevados.Outro ponto importante é que a nova regra valerá apenas para lucros gerados a partir de 2026. Isso significa que ainda há tempo para empresas e investidores realizarem um planejamento tributário estratégico. Uma análise detalhada agora pode representar uma economia tributária significativa no futuro. Por exemplo, antecipar a distribuição de lucros acumulados antes da vigência da nova regra pode ser uma medida eficaz para reduzir a carga tributária.Nesse contexto, pensar em estruturas como holdings de participações societárias nunca foi tão estratégico. As holdings podem ser uma ferramenta importante para reorganizar os negócios, concentrar ganhos e otimizar a tributação, especialmente para empresas familiares ou grupos empresariais. No entanto, é fundamental que esse planejamento seja feito com o suporte de especialistas, considerando as especificidades de cada caso e as mudanças legislativas em curso.Em resumo, o Projeto de Lei 1087/25 traz desafios e oportunidades. Para empresários e investidores, o momento é de reflexão e ação estratégica. Antecipar-se às mudanças pode ser a diferença entre pagar mais impostos ou garantir uma gestão tributária eficiente e sustentável.
O Projeto de Lei 1087/25, que propõe novas regras para a tributação de dividendos, tem gerado debates intensos no meio empresarial e jurídico. Atualmente, os lucros das empresas já são tributados com uma alíquota de 34%. A proposta de tributar também a distribuição desses lucros aos sócios pessoas físicas levanta a questão da bitributação, um tema que preocupa empresários e investidores.De acordo com o texto do projeto, haverá isenção para dividendos de até R$ 50 mil por mês ou R$ 600 mil por ano. Para valores acima desse limite, a tributação será progressiva: entre R$ 600 mil e R$ 1,2 milhão anuais, aplica-se uma alíquota reduzida, enquanto valores que ultrapassarem R$ 1,2 milhão serão tributados em 10%. Essa estrutura busca preservar pequenos investidores e sócios de empresas menores, mas pode impactar significativamente aqueles que recebem dividendos mais elevados.Outro ponto importante é que a nova regra valerá apenas para lucros gerados a partir de 2026. Isso significa que ainda há tempo para empresas e investidores realizarem um planejamento tributário estratégico. Uma análise detalhada agora pode representar uma economia tributária significativa no futuro. Por exemplo, antecipar a distribuição de lucros acumulados antes da vigência da nova regra pode ser uma medida eficaz para reduzir a carga tributária.Nesse contexto, pensar em estruturas como holdings de participações societárias nunca foi tão estratégico. As holdings podem ser uma ferramenta importante para reorganizar os negócios, concentrar ganhos e otimizar a tributação, especialmente para empresas familiares ou grupos empresariais. No entanto, é fundamental que esse planejamento seja feito com o suporte de especialistas, considerando as especificidades de cada caso e as mudanças legislativas em curso.Em resumo, o Projeto de Lei 1087/25 traz desafios e oportunidades. Para empresários e investidores, o momento é de reflexão e ação estratégica. Antecipar-se às mudanças pode ser a diferença entre pagar mais impostos ou garantir uma gestão tributária eficiente e sustentável.
Durante a Escola do Amor Responde de hoje, Renato Cardoso compartilhou com os alunos um trecho de uma palestra recente da Terapia do Amor que ele e a esposa, a escritora Cristiane Cardoso, ministraram no Templo de Salomão, em São Paulo. Na ocasião, eles falaram sobre algo que afetou a vida deles e que nenhum outro casal deixa de cometer também: focar nos erros do outro. Acompanhe essa e outras palestras pelo Univer Vídeo.Não quer perder a famíliaEm seguida, um aluno disse que está enfrentando um problema muito grande no casamento. Ele está com a esposa há 16 anos, mas durante todo esse tempo não foi correto com ela: a traiu, mentiu, humilhou e comprometeu parte da vida financeira da família. Há quatro anos, ele está desempregado.Há dois anos, ele percebeu que estava errado e tentou mudar, inclusive indo às palestras da Terapia do Amor. Contudo, as coisas só têm piorado. Recentemente, ele descobriu que, há cinco meses, a esposa manteve um relacionamento extraconjugal por quase sete meses. Inclusive, pelas coisas que têm acontecido, ele acredita que ela ainda esteja com essa outra pessoa.Atualmente, eles estão separados, mas ainda moram na mesma casa por causa da filha pequena. O aluno confessou que não sabe o que fazer e que, infelizmente, ainda não tem o Espírito Santo. Ele disse que não sabe se Deus quer que continue lutando pela família ou se deve desistir.Bem-vindos à Escola do Amor Responde, confrontando os mitos e a desinformação nos relacionamentos. Onde casais e solteiros aprendem o Amor Inteligente. Renato e Cristiane Cardoso, apresentadores da Escola do Amor, na Record TV, e autores de Casamento Blindado e Namoro Blindado, tiram dúvidas e respondem perguntas dos alunos. Participe pelo site EscoladoAmorResponde.com. Ouça todos os podcasts no iTunes: rna.to/EdARiTunes
Quem está pronto para mais PodeCircus? Pois então venham conferir. Hoje nossa convidade é acrobata, aerealista e equilibrista. Formada em Comunicação Social com habilitação em Publicidade e Propaganda, UNASP-EC e licenciada como Instrutora de Aéreos, CIRQFIT, Los Angeles, CA, EUA. É pesquisadora do corpo e do movimento, atuando principalmente na área circense como artista, professora e produtora cultural. Começou sua carreira artística na adolescência como atriz "Perspectivas Brasil" além de participar de corais como "Coral Jovem do Unasp" e "Coral Unasp", onde teve oportunidade de viajar por diversos estados do Brasil. No meio circense atua como professora e artista há mais de 15 anos, participando de espetáculos como: "Sobre Anjos e Luz", da produtora italiana Valério Fest, "Jessica June Children's Cancer", do instituto de câncer na Flórida EUA, "AYImpact", da SDA Church na Flórida EUA, "O Palhaço que Perdeu a Graça", do circo de arame, "Mish Mash", do festival de teatro de Curitiba, "Vale dos Sonhos", do vale da música Ópera de Arame, "Favor usar máscara fora da caixa" e “O Divino Cabaret” da Lei Aldir Blanc. Atualmente está para estrear seu novo espetáculo “Camarim” pela lei do fundo municipal de Curitiba. Já atuou como professora e ministrante de oficinas em diversas escolas no Brasil e Estados Unidos como Circo Can, Cia Atlhetica, Mrs P Dance and Acro, entre outros. Recebam com muito carinho, Jéssika Winnie!!Para saber mais: https://www.instagram.com/jessikawinnie/Conheça o Grupo Circus: https://linktr.ee/CircusFef
A Casa Guido comemorou 15 anos de fundação no último sábado (22) e celebrou a data com uma grande festa realizada na própria sede, na tarde de sexta-feira (21). O evento reuniu um público expressivo e emocionado, formado por pacientes, ex-pacientes, familiares, voluntários, direção da entidade e diversas autoridades. O momento festivo contou com parabéns, um bolo de 15 quilos e o lançamento simbólico de 15 balões, representando cada ano de dedicação ao enfrentamento do câncer infantil e ao acolhimento de famílias que passam por momentos delicados. Desde sua fundação, mais de 400 famílias já foram atendidas pela Casa Guido. Atualmente, cerca de 65 famílias recebem apoio contínuo, número que evidencia a relevância e o crescimento da instituição ao longo dos anos. Com uma atuação pautada no cuidado, na estrutura e na esperança, a entidade se consolidou como referência regional no suporte a crianças e adolescentes em tratamento oncológico. A celebração reforçou a essência da Casa Guido: ser um espaço de acolhimento e transformação. O sonho, que nasceu há 15 anos dentro de um hospital e movido por poucas pessoas, hoje impacta centenas de vidas e amplia possibilidades para quem enfrenta a doença. O presidente da instituição, Rogério Campos, participou de entrevista no Cruz de Malta Notícias desta segunda-feira (24), destacando a importância da data e os desafios e conquistas da Casa Guido ao longo de sua trajetória.
O professor Adolfo Neto, da UTFPR Curitiba e coordenador da Rede Emílias de Podcasts, entrevistou a cientista da computação, desenvolvedora, hacker antirracista e ativista digital Nina da Hora. O bate-papo abordou sua trajetória acadêmica, pesquisas, projetos sociais e críticas profundas sobre tecnologia, ética e direitos humanos.Editor: Adolfo NetoNina da Hora é uma cientista da computação, desenvolvedora, hacker antirracista e ativista digital. Formada pela PUC-Rio, ela é mestranda em Ciência da Computação pela Unicamp, com foco em vieses raciais no aprendizado de máquina, e está iniciando um segundo mestrado em Política Científica e Tecnológica na mesma instituição. Fundadora do Instituto Nina da Hora, uma organização sem fins lucrativos, ela se dedica à pesquisa em segurança digital, inteligência artificial e direitos digitais, com ênfase na inclusão de pessoas negras, indígenas e LGBTQIA+ nesses debates.Durante a entrevista, Nina destacou suas críticas ao uso não regulamentado do reconhecimento facial, especialmente em condomínios e espaços públicos, onde a falta de opção viola a autonomia das pessoas. Ela alertou para os riscos de erros algorítmicos que podem levar à prisão injusta, principalmente de pessoas negras, e afirmou que indenizações financeiras não compensam os danos psicológicos causados. Sobre IA, defendeu que modelos como o DeepSeek podem replicar vieses coloniais se não forem construídos com diversidade, e ressaltou a importância de desenvolver tecnologia com dados brasileiros, mas atenta às pluralidades culturais e linguísticas do país.Para Nina, as grandes empresas de tecnologia já ultrapassaram os limites quando passam a privar indivíduos de direitos fundamentais, como liberdade e saúde mental. O principal limite ético, segundo ela, é: "se sua tecnologia está prejudicando alguém, já passou dos limites". Apesar dos desafios diários por ser mulher, negra e LGBTQIA+, ela recomenda para quem entra na área: beber água, respirar, priorizar o conhecimento básico e contar com a rede de apoio. Atualmente, mantém distância das redes sociais para focar em seu trabalho profundo e bem-estar.
Palestras completas e trechos selecionados de discursos deSwami B. V. Tripurari traduzidos para a língua portuguesa. Tradução simultânea das aulas de domingo pelo seu discípulo: Jivadaya Krsna Das.Áudio na voz do seu discípulo: Prema Mantra Das. Swami B. V. Tripurari é um mestre espiritual da tradição Gauḍīya Vaiṣṇava. Ele é discípulo de Srila A.C. Bhaktivedanta Swami Prabhupada. Recebeu sua primeira iniciação em 1972 e entrou na ordem de vida renunciada — sannyasa — em 1975. Após a partida de Srila Prabhupada, Swami Tripurari refugiou-se em Srila B. R. Sridhara Deva Goswami, um renomado irmão espiritual de seu mestre. Atualmente, Swami Tripurari reside em Audarya Ashram, na Califórnia, Estados Unidos, onde se dedica à escrita, ao ensino e à orientação de seus estudantes. Ele também viaja pelo mundo compartilhando seus ensinamentos, visitando paísescomo Brasil, Chile, Polônia e Inglaterra. Para saber mais sobre sua vida, ensinamentos, livros e palestras, por favor, visite os links abaixo:Site oficial swamitripurari.com.brAcompanhe o canal do Youtube: https://www.youtube.com/@SwamiTripurari-Portugu%C3%AAs
Últimos dias para se inscrever no processo seletivo do Centro Universitário Barriga Verde (Unibave) que oferece bolsas de estudo para graduação com ingresso facilitado para inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal, o chamado CadÚnico. As inscrições encerram-se amanhã, quinta-feira, dia 20, e podem ser feitas inclusive durante o feriado do Dia da Consciência Negra, diretamente pelo site do Unibave (unibave.net). Serão oferecidas 120 bolsas, por meio do Programa Universidade Gratuita, que garante 100% de gratuidade para estudantes que atendam aos critérios. O processo é simples e acessível. Basta o candidato ser natural de Santa Catarina ou residir no estado há pelo menos cinco anos, ter estudado em escola pública catarinense e estar com o cadastro no CadÚnico atualizado nos últimos dois anos. As inscrições podem ser feitas pelo site unibave.net ou presencialmente na Central de Atendimento ao Estudante Unibave (CATE). Atualmente o Unibave oferece 19 cursos de graduação. Leonardo De Paula Martins, pró-reitor acadêmico, participou de entrevista no programa Cruz de Malta Notícias desta quarta-feira (19) e reforçou o recado sobre os últimos dias para inscrição para bolsas com acesso facilitado via CadÚnico.
Nos últimos tempos Herman José celebrou 70 anos de vida, 50 anos de carreira e 40 anos do mítico programa “O Tal Canal”. O “25 de abril do humor em Portugal”, como alguns lhe chamam, trouxe a modernidade à comédia no país, muito influenciado por Monty Python. Os sucessos na televisão marcaram o público, que na altura ainda estava a descobrir as cores. Várias são as frases que entraram no vocabulário quotidiano dos portugueses: “eu é mais bolos”, “não havia necessidade”, entre outras. Com o passar do tempo tornaram-se expressões que parece que sempre existiram e ninguém inventou, mas eis o autor: Herman José. Atualmente continua na RTP 1, com o programa “Cá por Casa”, e insiste em subir em palco, mesmo com um ombro fraturado e um tendão de aquiles rebentado, como foi o caso neste mês de junho, na Lourinhã, antes de um concerto. Num episódio especial de duas partes do Humor À Primeira Vista, com Gustavo Carvalho, recorda o “burnout total” que sofreu ao trabalhar diariamente na rádio, critica o humor preguiçoso “que apanha boleia da juventude”, realça a “química” que sentiu ao trabalhar com Vasco Pereira Coutinho, explica a origem do seu instinto de sobrevivência e revela os tempos em que deu explicações “de tudo” e o truque para que os seus alunos tivessem “resultados fantásticos”.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Olá sejam bem vindo ao nosso quadro de entrevistas do Podcast da Mineração.Neste programa, entrevistamos Henrique Hélcio, CEO Grupo Biosfera Soluções Sustentáveis Ltda possui 24 anos na Siderúrgica Usiminas, sendo 16 em área industrial e 08 em área Corporativa, 02 anos no Banco Bradesco, 10 anos como Consultor de Negócios no SEBRAE/MG e 15 anos como Professor Universitário na PUC MG. Atualmente é sócio proprietário da empresa Biosfera que atua no ramo de transformação de resíduos industriais em recursos para o agronegócio, construção civil e outros segmentos por meio da Economia Circular e dos pilares da Sustentabilidade.Conversamos sobre Quais são os principais tipos de resíduos gerados pela mineração e quais deles têm maior potencial de reaproveitamento econômico, barreiras regulatórias ou ambientais que ainda dificultam o aproveitamento de resíduos minerais no Brasil e muito maisCriação de Arte: Maryana BarbosaPatrocinadores Oficiais do Podcast da Mineração:ÍGNEA Geologia & Meio Ambiente - https://www.igneabr.com.br/ - @igneabrVP Transportes http://www.vptransportes.com.br/ - @vptransportesltdParticipação:BiosFera Soluções SustentáveisConfiram essa e outras entrevistas no canal e Lembrem-se: "Mineração pode não ser o futuro mas não existe futuro sem a mineração"#mineração #tecnologia #technology #podcastdamineração #podcast #inovação #engenheirodeminas #engenhariademinas #futuro #inovação #innovations #innovations #residuossólidos #reaproveitamento #sustentáveis
A piscicultura catarinense vive um clima de forte preocupação. A recente liberação da importação de tilápia vietnamita pelo governo federal, somada à possibilidade de a espécie ser classificada como “exótica invasora” pelo Ministério do Meio Ambiente, acendeu um alerta em toda a cadeia produtiva, especialmente no Sul do Estado. Nos municípios de Armazém, Grão-Pará e Rio Fortuna, que juntos formam o principal polo produtor de tilápia de Santa Catarina, o sentimento entre os produtores é de incerteza sobre o futuro do setor. Atualmente, o Brasil ocupa a quarta posição entre os maiores produtores mundiais de tilápia, e Santa Catarina se destaca no cenário nacional. Só em 2024, o estado registrou 59 mil toneladas produzidas, movimentando mais de R$ 540 milhões na economia regional — números que reforçam a relevância estratégica da atividade. O Ibama, órgão responsável por autorizar o cultivo de espécies exóticas na aquicultura, afirmou que a tilápia continua sendo considerada permitida, com grande importância econômica e já amplamente consolidada no país. O instituto explicou ainda que a Comissão Nacional de Biodiversidade (CONABIO) está analisando a atualização da Lista Nacional de Espécies Exóticas Invasoras. Segundo o Ibama, uma eventual inclusão tem caráter técnico e preventivo, não significando proibição ou restrições imediatas ao uso da espécie. Na manhã desta terça-feira (18), o Secretário Executivo da Aquicultura e Pesca de Santa Catarina, Tiago Bolan Frigo, concedeu entrevista e destacou que o Estado atuará de forma firme para contestar qualquer medida que possa prejudicar o setor produtivo. Segundo ele, Santa Catarina acompanhará de perto o processo e defenderá os interesses dos piscicultores.
Manuela Magno, licenciada em Física Nuclear e doutorada em Música, foi pré-candidata à Presidência da República em 2006. Em 2026, regressa com uma nova candidatura. Atualmente, encontra-se filiada no partido Volt, partido do qual foi mandatária nas eleições legislativas de 2024.Nesta conversa aborda temas como o porquê da demora da sua re-candidatura, o afastamento dos portugueses das decisões políticas e a aceitação das mulheres na presidência.Acompanha tudo no Youtube do E2, no Spotify da ESCSFM e em formato escrito no site da ESCS Magazine.
Ele é Palhaço e equilibrista. Se formou em equilíbrio na Escola Nacional de Circo, nesse período vivenciou e trabalhou com a Cia Carroça de Mamulengos. Estudou Artes Cênicas na Universidade Federal de Goiás. Atualmente é professor de circo no Projeto Escola de Circo Social Os Kaco em Taquaruçú - TO. E desenvolve um trabalho de sustentabilidade ambiental na Cia Os Kaco, além de um festival já nacionalmente reconhecido o Festival de Circo de Taquaruçu. Recebam com grande aplausos, Kadu Oliviê!!!Para saber mais: https://www.instagram.com/kaduolivie/https://www.instagram.com/circooskaco/https://www.instagram.com/festivaldecircodetaquarucu/Conheça o Grupo Circus: https://linktr.ee/CircusFef
O Governo de São Paulo anunciou nesta quinta-feira (13), em evento no Palácio dos Bandeirantes, a expansão do Ensino Médio Técnico nas escolas da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP), um crescimento que quase dobra o número de alunos no ensino profissional em relação a este ano. Atualmente, a rede estadual conta com 124 mil estudantes matriculados na modalidade e, no próximo ano, esse número chegará a 231 mil.
A França presta homenagem nesta quinta-feira (13) às vítimas dos ataques de 13 de novembro de 2015 em Paris. Os dez anos dos atentados mais violentos da história recente do país serão marcados pela inauguração de um jardim memorial na praça Saint-Gervais, no centro da capital, com presença da prefeita Anne Hidalgo e do presidente Emmanuel Macron. A cerimônia laica será transmitida pela televisão. Maria Paula Carvalho, da RFI em Paris O jardim, projetado pelo paisagista Gilles Clément, é composto por vários blocos de granito azul esculpidos, que representam os locais dos ataques terroristas e onde estão inscritos os nomes das vítimas. O evento, com música e momentos de reflexão, tem direção artística de Thierry Reboul, conhecido por ter coordenado as cerimônias dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Paris 2024. O público poderá acompanhar a cerimônia em telões instalados em frente à Prefeitura e na Praça da República, onde foi montada uma exposição fotográfica, e os parisienses poderão depositar flores ou velas em homenagem às vítimas da tragédia. Há exatos dez anos, a reportagem da RFI relatava ao vivo o que ninguém poderia imaginar: ataques coordenados em diversos pontos de Paris deixaram, no total, 130 mortos e cerca de 400 feridos. O primeiro local atacado foi o Stade de France, onde 80 mil pessoas assistiam ao jogo de futebol entre França e Alemanha. O jornalista que cobria o duelo em campo passou imediatamente a relatar o susto dos torcedores que ouviram explosões. “Os espectadores ouviram, durante o primeiro tempo da partida, três grandes explosões, com intervalo entre cada uma, mas ninguém sabia exatamente o que estava acontecendo", relatou. A polícia e os socorristas se mobilizaram para chegar a outros locais atingidos por comandos terroristas armados: bares, restaurantes e a casa de shows Bataclan, lotada com fãs do grupo Eagles of Death Metal. A contagem das vítimas parecia impressionar mesmo as forças de segurança. O depoimento de um policial, o primeiro a entrar no Bataclan, apontava dezenas de mortos. O presidente François Hollande, que governava o país na época, correu para estar junto dos franceses. “Nós quisemos estar perto de todos os que viram essas atrocidades para dizer que iremos travar uma batalha impiedosa,” disse o chefe de Estado aos jornalistas, no local da tragédia. Após uma reunião de crise, o governo declarou estado de emergência no país, convocou todas as forças de ordem e determinou o fechamento do espaço aéreo francês. Ao ser citado como testemunha no julgamento do caso, em 2021, François Hollande falou sobre a sua função como chefe de Estado naquela noite fatídica de 13 de novembro de 2015. “Este grupo nos atingiu não pelo nosso modo de atuação no exterior, mas sim pelo nosso modo de vida aqui”, sublinhou Hollande. “A democracia será sempre mais forte do que barbárie", acrescentou. "Carnificina" No Bataclan, casa de shows invadida pelos terroristas, os sobreviventes estavam em choque diante dos corpos das vítimas. Um dos primeiros a chegar ao local foi o jornalista da RFI, Pierre Olivier. “Eu fui até lá tomando muito cuidado, porque não sabíamos naquele momento o que realmente estava acontecendo", disse em entrevista para marcar os dez anos do caso. "Saí de casa, andei por uns cinco minutos e cheguei em frente ao Bataclan, onde a polícia estava chegando quase ao mesmo tempo que eu. Não havia nenhuma faixa de sinalização impedindo o acesso", continua. "E gradualmente, a polícia e os bombeiros chegaram. Cada vez nos pediam para recuar mais. Mas quando cheguei, eu estava bem em frente ao Bataclan, e foi aí que comecei a ligar para a redação do meu celular e a reportar ao vivo. E fiz isso por quase três horas, a noite toda," relata. "Uma mulher me disse que tinha sido uma carnificina, foi horrível. Todos estavam em choque e não queriam conversar. Isso é normal. Naquele momento, não sabíamos realmente o que estava acontecendo lá dentro, mas tínhamos pistas de que era muito sério e que havia mortes, muitas mortes," completa o jornalista. Dez anos depois, as lembranças permanecem vivas em sua memória. "Ainda há coisas que permanecem. Quando passo pelo Bataclan, revejo certas cenas. Já se passaram dez anos. E cada vez que passo por ali, lembro daquela noite, revejo pessoas, uma parede, uma vitrine, onde vi uma mulher em seu cobertor de emergência, coisas assim." Depois de ouvir todos esses depoimentos e de entrevistar sobreviventes, o jornalista desenvolveu uma forma de estresse. "Quando eu entrava em um restaurante, em um bar, em uma casa de espetáculos, ou onde quer que fosse, eu sempre olhava para ver se havia janelas, uma porta de saída e como me sentar, para acessar facilmente a porta. Afinal, nunca se sabe, e se fosse como no Bataclan e um grupo de terroristas chegasse?", ele questiona. A RFI também conversou com Elsa, uma francesa que assistia ao show na casa noturna Bataclan, quando foi ferida. "Quando fui atingida pela bala, me lembro muito bem da sensação no corpo. Foi tão irreal que ri, pensando: 'Ah, é mesmo como nos filmes'. Mas, falando sério, doeu." "Eu me agachei e pensei: 'Não vou conseguir correr'. E racionalizei absolutamente tudo o que estava acontecendo. Disse a mim mesma: não posso sentir dor," lembra. "Na hora você esquece a dor. Eu procurei me colocar em uma posição segura, apesar da multidão passando em cima de mim," relata a sobrevivente. Passada uma década, Elsa pretende contar sua experiência em um espetáculo. "Eu queria fazer um projeto em torno da dança, não apenas para contar a minha história, mas através da dança, e não apenas em um testemunho que eu poderia ter escrito em um livro ou algo assim. Mas isso me toca menos, pareceu menos relevante para a minha relação com o corpo que eu tinha antes de tudo isso", explica. Brasileiros entre as vítimas Entre os sobreviventes dos ataques de 13 de novembro de 2015 também há brasileiros. A RFI conversou com Diego Mauro Muniz Ribeiro, arquiteto que, naquela noite, celebrava com amigos no restaurante Le Petit Cambodge, no 10º distrito de Paris. “A minha recordação foi de ouvir uns barulhos, mas que eu não entendia muito bem. E quando olhei à direita, vi luzes. Não estava entendendo que aquilo eram tiros vindo na minha direção. Minha reação foi me jogar no chão. Me levantei na sequência e saí correndo. A lembrança que eu tenho é de que corri por muito tempo até entrar num supermercado,” lembra o arquiteto. Diego passou por acompanhamento com psiquiatra e psicanalista para seguir em frente. Ele voltou a Paris três vezes para compromissos relacionados aos atentados, seja para dar depoimentos ou participar de solenidades públicas. “Na França, existe uma solenidade em homenagem às vítimas, e foi muito impactante para mim. É uma cerimônia extremamente sóbria, silenciosa, e isso é muito respeitoso. Então, fiquei muito emocionado na primeira vez que fui", conta o arquiteto que hoje vive em São Paulo. "Estamos, dentro do possível, bem, mas ainda é um processo de elaborar essas questões, essa violência que, para mim, soa como gratuita”, analisa. Naquela noite, Diego estava acompanhado de outro arquiteto brasileiro, Guilherme Pianca, com quem a RFI também conversou. Ele visitava Paris pela primeira vez, graças a uma bolsa de estudos, e conta que hoje em dia tem sentimentos ambíguos em relação à cidade. “Tive alguns momentos de retorno pelo próprio processo e avaliação psiquiátrica que o governo francês fez. Acho que eles foram bem atentos e lidaram com muito cuidado nesse assunto. Esse trauma está sendo constantemente elaborado. Acho que é uma coisa que se dá no longo prazo. São várias camadas que um evento desses significa. Este ano vão inaugurar um jardim em homenagem às vítimas. Acho que existe um esforço bem grande da prefeitura e do próprio Estado francês para lidar com esse assunto.” O julgamento Os ataques terroristas de 13 de novembro de 2015 em Paris foram reivindicados pelo grupo Estado Islâmico. O processo dos terroristas na Justiça francesa durou dez meses. Nenhum dos 20 acusados recorreu da decisão, e o julgamento foi encerrado oficialmente em 12 de julho de 2022. O único participante ainda vivo do comando jihadista que organizou os ataques em diferentes locais de Paris e arredores, Salah Abdeslam, foi condenado à prisão perpétua. Ele "acatou o resultado", explicaram, à época, seus advogados. Salah Abdeslam foi o terrorista que não levou seus atos até o fim. Ele afirmou no julgamento ter "desistido" de acionar os explosivos em um bar parisiense por "humanidade". Em outro momento, declarou: “Eu apoio o grupo Estado Islâmico e os amo, porque eles estão presentes no cotidiano, combatem e se sacrificam”. O depoimento chocou familiares das vítimas. O dispositivo com explosivos foi encontrado dentro de uma lata de lixo. No entanto, em sua deliberação final, os juízes concluíram que o colete explosivo que Abdeslam carregava "não era funcional", colocando seriamente em questão suas declarações sobre a sua suposta "desistência". A Justiça determinou que o francês, de 32 anos à época, era culpado de ser o "coautor" de uma "única cena de crime": o Stade de France, os terraços parisienses metralhados e a sala de concertos Bataclan. Os outros 19 corréus, alguns presumivelmente mortos, foram julgados e condenados a penas que variam de dois anos à prisão perpétua. Os atentados em Paris foram considerados uma retaliação à participação da França na coalizão internacional contra o Estado Islâmico na Síria e no Iraque. Ameaça continua presente Atualmente, a organização terrorista continua representando uma ameaça à segurança do país, embora sua presença não se configure como uma estrutura organizada e visível como nos anos de seu auge (2014–2017). A atuação atual se dá principalmente por meio de células descentralizadas, recrutamento online e influência ideológica, como explicou à RFI Victor Mendes, professor de Relações Internacionais do Ibmec e especialista formado no Instituto Superior de Guerra do Ministério da Defesa do Brasil. “Hoje, especialmente após a perda de territórios e de combatentes do Estado Islâmico, depois das operações militares ocidentais contra o grupo no Iraque e na Síria, que resultaram no fim declarado do Estado Islâmico em 2019, o grupo atua de forma mais descentralizada do que já atuava anteriormente", diz. De acordo com o especialista, o Estado Islâmico continua sendo um dos principais grupos terroristas a atuar na Europa, apesar do número reduzido de ataques. “Na Europa especificamente, uma das tendências, resultado do avanço tecnológico e da comunicação, é que o grupo hoje recruta muitos combatentes principalmente através de redes sociais e plataformas digitais, especialmente menores de idade", diz Victor Mendes. O especialista alerta para os riscos ainda presentes. “O risco sempre vai existir, principalmente pelo fato de a França ainda ter muitos combatentes que se aliam a esses grupos e pelo fato de, muitas vezes, eles serem cidadãos franceses. Então, não é necessariamente uma questão de imigração”, conclui. Só em 2024, o terrorismo jihadista foi responsável por 24 ataques na União Europeia, sendo cinco deles com vítimas fatais. A Europol confirma o envolvimento crescente de jovens radicalizados online, inclusive menores de idade, e o uso do conflito na Faixa de Gaza como instrumento de mobilização por grupos como o Estado Islâmico, que denuncia os bombardeios israelenses, descrevendo a população palestina como “mártir”.
Neste episódio do Emílias Podcast, Ingrid Mendes e Adolfo Neto conversam com Laura Castro, professora na Universidade da Corunha (UDC), Espanha. Laura é titular da Cátedra CICAS, um projeto colaborativo entre a UDC e a empresa Singular voltado para o fortalecimento da Ciência Aberta por meio de software livre e tecnologias inovadoras. Atualmente, também atua como diretora do CEXEF (Centro de Estudos de Gênero e Feminismo da UDC), onde impulsiona pesquisas interdisciplinares sobre gênero, ciência e tecnologia. Ativa na comunidade BEAM e na Erlang Ecosystem Foundation, Laura combina expertise técnica em linguagens funcionais com um forte compromisso com a equidade e a diversidade no ambiente acadêmico e tecnológico. Além disso, é integrante da AMIT-GAL, Associação de Mulheres Investigadoras e Tecnólogas, que promove a visibilidade das mulheres na ciência na Galiza.Página de Laura Castro: https://lauramcastro.github.io/Laura Castro no Bluesky: https://bsky.app/profile/lauramcastro.bsky.social Palestra de Laura Castro sobre Property-Based Testing: https://www.youtube.com/watch?v=6gu9EXRraG8 ChatGPT e o nesgo de automatización(em galego) https://archive.is/NJIqn(em português - tradução) https://gist.github.com/adolfont/95b683c508293f06bc997e67d2a0f68d Diário de um magohttps://www.companhiadasletras.com.br/livro/9788584390700/o-diario-de-um-magoErlang Ecosystem Foundation GPTs for learning Elixir, Erlang and OTP https://www.youtube.com/watch?v=598UwaGVOk0 12 anos apoiando o ensino de Arquitetura de Software com a BEAM, por Laura M. Castro #FnConf 2025 https://www.youtube.com/watch?v=Rmrp8Ej85gQIndicações:Algorithms of Oppression - Algoritmos da opressão, Safiya Umoja Noble https://amzn.to/3M0Mxsg Automating Inequality: How High-Tech Tools Profile, Police, and Punish the Poor, Virginia Eubanks https://amzn.to/4pf8eDD The Age of Surveillance Capitalism - A Era do Capitalismo de Vigilância, Shoshana Zuboff https://amzn.to/4qZyQtS Cracking the Digital Ceiling: Women in Computing Around the World, Carol Frieze e Jeria L. Quesenberry https://amzn.to/4nTkmcg Série Halt and Catch Fire https://pt.wikipedia.org/wiki/Halt_and_Catch_Fire_(s%C3%A9rie_de_televis%C3%A3o) Indicação Adolfo: The AI Con: How to Fight Big Tech's Hype and Create the Future We Want https://amzn.to/3KzvVaz https://thecon.ai/ “The AI Con and Brazil - a conversation with Emily M. Bender and Alex Hanna about the dangers of ‘AI'” https://youtu.be/lgvpUH7bc-g?si=TkmN7tWVDHQc14s6 Editor: Adolfo Neto https://adolfoneto.elixiremfoco.com/ Episódio 130 do Emílias Podcast.O Emílias Podcast é um projeto de extensão da UTFPR Curitiba que faz parte da Rede Emílias de Podcasts https://fronteirases.github.io/redeemilias. Descubra tudo sobre o programa Emílias - Armação em Bits em https://linktr.ee/Emilias #podcast #EMILIAS
Palestras completas e trechos selecionados de discursos deSwami B. V. Tripurari traduzidos para a língua portuguesa. Tradução simultânea das aulas de domingo pelo seu discípulo: Jivadaya Krsna Das.Áudio na voz do seu discípulo: Prema Mantra Das. Swami B. V. Tripurari é um mestre espiritual da tradição Gauḍīya Vaiṣṇava. Ele é discípulo de Srila A.C. Bhaktivedanta Swami Prabhupada. Recebeu sua primeira iniciação em 1972 e entrou na ordem de vida renunciada — sannyasa — em 1975. Após a partida de Srila Prabhupada, Swami Tripurari refugiou-se em Srila B. R. Sridhara Deva Goswami, um renomado irmão espiritual de seu mestre. Atualmente, Swami Tripurari reside em Audarya Ashram, na Califórnia, Estados Unidos, onde se dedica à escrita, ao ensino e à orientação de seus estudantes. Ele também viaja pelo mundo compartilhando seus ensinamentos, visitando paísescomo Brasil, Chile, Polônia e Inglaterra. Para saber mais sobre sua vida, ensinamentos, livros e palestras, por favor, visite os links abaixo:Site oficial swamitripurari.com.brAcompanhe o canal do Youtube: https://www.youtube.com/@SwamiTripurari-Portugu%C3%AAs
Pesquisas mostram que muitas mulheres com mais de 50 anos decidem redescobrir o que realmente importa e optam por viver sozinhas. Os motivos podem incluir a dificuldade de encontrar parceiros compatíveis, o desgaste do processo de encontros ou a busca por autonomia e realização pessoal. A executiva Heloisa Ribeiro, 56 anos, é um exemplo: após a separação, tentou reencontrar o amor, mas se frustrou tanto nos aplicativos quanto na vida real. "Às vezes dá tanto trabalho que não vale o esforço." Atualmente, ela prefere investir seu tempo em amizades, trabalho, leitura e viagens. Para ela, a liberdade de escolher como viver é essencial. “Gosto muito da minha autonomia”, afirma. Heloisa não teme envelhecer sozinha e ressalta que não estar em um relacionamento não significa solidão, mas sim um estilo de vida consciente e pleno.Se você também se identifica, ouça, comente e compartilhe.
O que é um relógio inteligente e porque faz sentido falar deste tipo de dispositivos? Atualmente que parâmetros podemos medir e quais os mais fidedignos? Na óptica do médico, quais destes parâmetros podemos usar para tomar decisões clínicas?Neste episódio, os cardiologistas José Ferreira Santos e Hélder Dores convidaram Fernando Montenegro e Sá, cardiologista, para falar sobre um tema pertinente e abrangente.Ouça e partilhe nas suas redes sociais!
Seguimos a todo vapor por aqui, pois o espetáculo não pode parar. Nesse terceiro episódio, vamos receber uma convidada direto de Goiânia - GO. Ela é circense, artista e professora. Graduada em psicologia pela Universidade Federal de Goiás (2014) e pela mesma instituição é mestra em Performances Culturais (2018), ambas as formações se deram com pesquisas voltadas para a relação entre arte, feminino e psicanálise. Ainda no circo é professora tendo atuado em escolas particulares, especificamente para o ensino voltado ao público infantil. Durante o segundo semestre de 2022 atuei na Cia Catavento como Professora de Circo para crianças e de Aéreos para adultos. Atualmente (2023) atuo como professora particular de Aéreos pela Tecida (desde maio de 2021) e como Professora de Circo (Professor I - Acrobacia de solo, acrobacia coletiva, acrobacia aérea, equilibrismo e malabarismo) na Escola do Futuro em Artes Basileu França. Recebam com muito carinho Lucienne Machado!Para saber mais: https://www.instagram.com/luci.lucienne/ https://www.tumblr.com/lucilucienneConheça o Grupo Circus: https://linktr.ee/CircusFef
No programa de hoje, primeiramente, Renato Cardoso compartilhou um trecho de uma palestra recente da Terapia do Amor que ele e a esposa, Cristiane Cardoso, ministraram no Templo de Salomão, em São Paulo. Na oportunidade, eles falaram sobre o propósito especial intitulado “Cortando raízes ruins: o segredo para curar a vida amorosa de dentro para fora”. Confira o conteúdo completo pelo Univer Vídeo.Está incomodadaNa sequência, Meire disse que tem um relacionamento, mas não é casada, apenas mora com o companheiro. Segundo ela, ele tem uma filha de sete anos de idade e faz chamadas de vídeo todos os dias para a mãe da menina, ou seja, para a ex. Ele diz a Meire que só quer saber da filha. Atualmente, o celular dele está quebrado e, por isso, não há como manter contato, o que Meire está achando ótimo. A aluna perguntou se isso é normal.Preso ao passadoAlém disso, outra aluna, Gabriela, contou que teve um relacionamento muito conturbado. Os dois se conheceram cinco anos atrás. Ele trabalhava no mesmo lugar que ela, e a primeira briga aconteceu quando ele estava com o celular quebrado. Gabriela emprestou o notebook dela para ele usar e, quando ele foi tomar banho, deixou o WhatsApp aberto. Lá havia uma troca de mensagens com uma menina com quem ele já havia ficado, falando sobre um encontro em um motel. Ela acabou o perdoando, mas a situação só piorou. Ele sempre foi muito apegado ao passado, e a maior parte das brigas dos dois estava relacionada ao que ele já viveu.Atualmente, eles não estão mais juntos; porém, ainda se veem com frequência, embora sem manter relações íntimas. Gabriela compartilhou outras questões e perguntou o que deve fazer para superar essa situação.Bem-vindos à Escola do Amor Responde, confrontando os mitos e a desinformação nos relacionamentos. Onde casais e solteiros aprendem o Amor Inteligente. Renato e Cristiane Cardoso, apresentadores da Escola do Amor, na Record TV, e autores de Casamento Blindado e Namoro Blindado, tiram dúvidas e respondem perguntas dos alunos. Participe pelo site EscoladoAmorResponde.com. Ouça todos os podcasts no iTunes: rna.to/EdARiTunes
Confira nesta edição do JR 24 Horas: Esta sexta (31) é o último dia para adesão ao saque-aniversário do FGTS sob as regras atuais. A partir de amanhã, serão aplicadas novas normas que restringem os saques. Atualmente é possível antecipar várias parcelas sem limite de valor; a partir de amanhã será permitido apenas até cinco parcelas no primeiro ano e três nos anos seguintes. O crédito poderá ser contratado uma vez por ano com um máximo de R$ 500 por parcela. Mais da metade dos 42 milhões de trabalhadores com conta no FGTS utiliza essa modalidade. E ainda: Campanha de multivacinação para crianças e adolescentes termina nesta sexta.
Na série de conversas descontraídas com cientistas, chegou a vez da Bióloga, Mestra e Doutora em Psicologia Experimental, Professora Titular da USP, Patrícia Izar.Só vem!>> OUÇA (116min 06s)*Naruhodo! é o podcast pra quem tem fome de aprender. Ciência, senso comum, curiosidades, desafios e muito mais. Com o leigo curioso, Ken Fujioka, e o cientista PhD, Altay de Souza.Edição: Reginaldo Cursino.http://naruhodo.b9.com.br*Patrícia Izar graduou-se em Ciências Biológicas pela Universidade de São Paulo e fez mestrado e doutorado em Psicologia Experimental, também pela USP, onde hoje é Professora Titular, atuando na área de Etologia e Comportamento Animal.É co-líder do Laboratório de Etologia, Desenvolvimento e Interações Sociais, com a Dra. Briseida Dogo de Resende, onde desenvolve pesquisa em ecologia comportamental de primatas neotropicais, com ênfase em plasticidade fenotípica, desenvolvimento e cognição.Coordena pesquisas de campo de longo prazo com macacos-prego (gênero Sapajus) em três áreas de conservação: o Parque Estadual Carlos Botelho, SP, a Fazenda Boa Vista, PI e a Reserva Biológica de Una, BA.Atualmente coordena o projeto temático financiado pela FAPESP “Plasticidade fenotípica de macacos-prego (gênero Sapajus) fase 2: investigação sobre efeitos de antropização do ambiente” e projeto INCT CNPq “Uma Só Saúde e Coexistência em habitats antropuizados”, ambos envolvendo redes de pesquisa em colaboração nacional e internacional.Foi Vice-Presidente para Educação da Sociedade Internacional de Primatologia de 2016 a 2025; Presidente da Sociedade Brasileira de Primatologia entre 2023 a 2025, e Vice-Presidente entre 2018 e 2019, Secretária da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Psicologia(2020 a 2022), Membro da Diretoria da Cultural Evolution Society de 2019 a 2022 e representante da comunidade acadêmica na Comissão pró-Primatas Paulistas de 2020 a 2024. Assumiu em agosto de 2024 a vice-diretoria do Instituto de Psicologia da USP. É editora associada dos periódicos Proceedings B, Behavioural Processes e Primates.Já publicou mais de cem artigos e capítulos de livros e orientou mais de 60 trabalhos de conclusão de curso de pós-graduação e graduação, e supervisões de pós-doutorado.É bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq - Nível 1B.Lattes: http://lattes.cnpq.br/5453327164161334 *APOIE O NARUHODO!O Altay e eu temos duas mensagens pra você.A primeira é: muito, muito obrigado pela sua audiência. Sem ela, o Naruhodo sequer teria sentido de existir. Você nos ajuda demais não só quando ouve, mas também quando espalha episódios para familiares, amigos - e, por que não?, inimigos.A segunda mensagem é: existe uma outra forma de apoiar o Naruhodo, a ciência e o pensamento científico - apoiando financeiramente o nosso projeto de podcast semanal independente, que só descansa no recesso do fim de ano.Manter o Naruhodo tem custos e despesas: servidores, domínio, pesquisa, produção, edição, atendimento, tempo... Enfim, muitas coisas para cobrir - e, algumas delas, em dólar.A gente sabe que nem todo mundo pode apoiar financeiramente. E tá tudo bem. Tente mandar um episódio para alguém que você conhece e acha que vai gostar.A gente sabe que alguns podem, mas não mensalmente. E tá tudo bem também. Você pode apoiar quando puder e cancelar quando quiser. O apoio mínimo é de 15 reais e pode ser feito pela plataforma ORELO ou pela plataforma APOIA-SE. Para quem está fora do Brasil, temos até a plataforma PATREON.É isso, gente. Estamos enfrentando um momento importante e você pode ajudar a combater o negacionismo e manter a chama da ciência acesa. Então, fica aqui o nosso convite: apóie o Naruhodo como puder.bit.ly/naruhodo-no-orelo
O governo de São Paulo anunciou, nesta sexta-feira à tarde (24), um plano de contingência para o abastecimento de água por causa dos baixos níveis dos reservatórios do estado. Atualmente, o nível das represas está em 28,7%, o menor patamar em 10 anos desde a crise hídrica de 2015. O plano estadual prevê até 16 horas de restrição na pressão dos encanamentos que distribuem água aos moradores da região metropolitana. E ainda: Lula diz que traficantes são vítimas dos usuários de drogas.
A pecuária extensiva é o principal vetor da devastação da Amazônia: entre 80% e 90% das áreas desmatadas são convertidas em pasto para o gado, segundo diferentes estudos de instituições de referência, como Mapbiomas. Nos holofotes do mundo por sediar a Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30), o país ainda engatinha em implementar a rastreabilidade da cadeia bovina, etapa fundamental para evitar que mais árvores sejam derrubadas para a produção de carne. Lúcia Müzell, enviada especial da RFI a Belém, Novo Repartimento e Assentamento Tuerê (Pará) Sede da maior reunião do mundo sobre a crise climática, o Pará – segundo maior produtor do Brasil, atrás do Mato Grosso – quer dar o exemplo e adota o primeiro programa de rastreabilidade do gado na Amazônia. O plano é que, até 2027, todo o rebanho estará com o chip na orelha, dando acesso ao trânsito completo de um animal desde o nascimento até chegar à prateleira do supermercado. Do ponto de vista ambiental, a informação crucial é saber se, em alguma etapa, o boi passou por áreas ilegalmente desmatadas. O controle do início da cadeia é o principal desafio para o sucesso do programa – e envolve centenas de milhares de pequenos produtores, espalhados pelo estado. Desde 2013, o Pará ultrapassou o Mato Grosso e está no topo da lista dos que mais devastam a Amazônia. “Para lhe falar a verdade, vontade de desmatar, eu tenho muita. Muita mesmo”, disse à RFI o agricultor familiar Adelson Alves da Silva Torres. Há 25 anos, ele deixou o Maranhão e chegou ao Pará, atraído pela promessa de uma vida melhor. Há 19, conseguiu um lote de 25 hectares no Assentamento Tuerê, conhecido como o maior da América Latina, no leste do estado. Nesta região, a pressão do desmatamento para a pecuária já devastou praticamente tudo que havia de floresta. Produtividade baixa impulsiona mais desmatamento Na maioria das vezes, os rebanhos ocupam vastas áreas, em lugares remotos, com produtividade muito baixa: menos de um boi por hectare. Na Europa, em países como Holanda, o índice chega a sete. Mas num país extenso como o Brasil, é mais barato abrir novas áreas de pastagem do que conservar as que já existem, com manejo adequado do pasto, do solo e do próprio gado. O desafio é ainda maior para os pequenos produtores, de até 100 animais. No Pará, 67% dos pecuaristas se enquadram nesta categoria. O carro-chefe da roça de Adelson sempre foi a agricultura: cacau, banana, mandioca. Nos últimos anos, voltou a criar gado e hoje tem dez cabeças. A diferença é que, desta vez, ele está recebendo orientação técnica para produzir mais, no mesmo espaço de terra. “Através dessas reuniões que eu tenho participado, eu resolvi deixar [a mata]. Até na serra, eu não posso mexer”, garantiu. “Se tivesse como o governo ajudar a gente no manejo dentro de uma área pequena, com a cerca elétrica, dividir tudo direitinho. Mas, para isso, nós, que somos pobres, nós não aguentamos. Se fosse assim, não precisava desmatar.” Mudança de mentalidade Convencer os agricultores de que dá para produzir mais sem derrubar a floresta é um trabalho de formiguinha. “É uma região muito desafiadora. São famílias que estão lutando no seu dia a dia, buscando a sua independência financeira, sua regularização fundiária e ambiental”, explica Leonardo Dutra, coordenador de projetos do Programa da Amazônia da Fundação Solidaridad, que atua há 10 anos em municípios na rodovia Transamazônica. A entidade ensina técnicas de agropecuária sustentável e ajuda os pequenos produtores a se regularizarem à luz do novo Código Florestal, adotado em 2012. “É um desafio porque são famílias que têm uma cultura longeva, com determinado tipo de trabalho, e a gente precisa avançar nessas técnicas para que elas assimilem, ano após ano. A gente costuma trazer lideranças de outras regiões que já conhecem o nosso trabalho, e aí a gente começa a ganhar confiança deles.” Do total da carne produzida no Brasil, 43% vem da Amazônia Legal, segundo levantamento do Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia). A produção é profundamente fragmentada: entre o nascimento e o abate, o boi pode passar por três proprietários diferentes – e apenas a última etapa, a do fornecedor direto para o frigorífico, tem fiscalização ambiental rigorosa no país. Isso significa que milhares de produtores em condição irregular conseguem revender os animais para fornecedores "limpos", que comercializam com os grandes frigoríficos. É a chamada lavagem de gado. “A gente ainda não está em plenas condições de garantir que temos controle sobre isso”, afirma Camila Trigueiro, analista de pesquisa do Imazon, instituto especializado em desenvolvimento sustentável, em Belém. “Se a gente conseguir identificar todos os animais, a origem deles, tornar isso transparente, a gente consegue trazer para a sociedade e para as empresas que estão adquirindo esses animais a informação de que existe esse produtor, ele está comercializando o gado, e você deve verificar o status socioambiental dele – que é algo que a gente ainda não consegue fazer.” ‘Brinco' na orelha do gado ainda ainda é exceção Atualmente, o único estado brasileiro que oferece a identificação da cadeia bovina é Santa Catarina, implementada há mais de 15 anos para o controle da febre aftosa. No âmbito federal, primeiro Plano Nacional de Identificação Individual de Bovinos e Búfalos foi lançado no fim de 2024, mas o prazo de implementação é extenso, até o fim de 2032. “A identificação individual tem um potencial muito grande de colocar a produção pecuária do Brasil num caminho de maior sustentabilidade. Mas para isso acontecer, você tem que trazer os produtores para junto porque, no fim das contas, quem vai fazer a transição e vai realizar as ações necessárias, botar o brinco no boi, fazer o processo de regularização ambiental, fazer o isolamento das áreas desmatadas, são os produtores”, destaca Bruno Vello, coordenador de políticas públicas do Imaflora (Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola). “Tem que ser viável para eles, em termos de custos, principalmente.” No Pará, estimativas de organizações da sociedade civil, como a The Nature Conservancy, indicam que cerca da metade do gado sai de áreas irregulares, com passivos ambientais e fundiários. O governo estadual não desmente e afirma que, destes, 50% poderão voltar para o mercado formal por meio de um novo protocolo de regularização de pequenos e médios produtores. O dispositivo inclui a obrigação de reflorestamento de áreas ilegalmente desmatadas. “Mais da metade deles estão em propriedades cujo desmatamento ilegal representa menos de 10% do tamanho total da propriedade. São propriedades que tendem a buscar a regularização porque o prejuízo delas é muito grande frente ao tamanho do passivo”, aposta o secretário do Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), Raul Protazio Romão, que antes de assumir o cargo, era procurador do Estado. “O custo-benefício de essa propriedade se regularizar é muito maior.” Vulnerabilidades atrasam aplicação O produtor Wanderlan Sousa Damasceno, no Assentamento Tuerê, pode se enquadrar nesta situação: já recuperou áreas desmatadas ilegalmente e, nos cinco hectares onde cria 100 cabeças de gado, investiu em infraestrutura para fazer manejo com pastagem rotacionada, mais produtiva. Em um ano, o goiano conseguiu chegar a cinco animais por hectare. Mas as próximas etapas do processo, a identificação individual do rebanho, lhe causam uma certa apreensão. “Tem que ver também como é que funciona, porque às vezes a gente quer, mas não dá conta. Chegar lá e tem esses problemas de queimada”, relata. Na tentativa de se regularizar, Wanderlan se deparou com a informação de que existe um registro de uma queimada que, segundo ele, não aconteceu. “E aí como é que eu vou fazer, se eu moro aqui há tantos anos? Fui eu que abri isso aqui. Eu não tenho uma queimada de 2008 para cá”, garante. “Eu sou um cara analfabeto. A gente fica até com medo do mundo que a gente vive hoje, com as leis chegando. É complicado para nós.” Recursos para a implementação E tem ainda a situação da segunda metade dos produtores em situação ilegal, incluindo os que invadem terras indígenas, unidades de conservação ou outras terras públicas para criar gado. Nestes casos, a fiscalização e as multas deverão aumentar, assegura o secretário Protazio, e o custo da ilegalidade tende a ser ainda maior quando o programa de rastreabilidade sair do papel. O orçamento para reforçar as autuações, entretanto, ainda é vago. Mais servidores estão sendo contratados pela Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará), responsável pela implementação do programa do ponto de vista sanitário, e a frota de veículos da agência para percorrer o estado está sendo renovada. O desafio é imenso: com uma superfície mais extensa do que o dobro de um país como a França, o Pará tem 90 mil famílias que trabalham na pecuária, com um rebanho que chega a 26 milhões de cabeças de gado. As autuações cabem tanto à Secretaria Estadual do Meio Ambiente, quanto a órgãos federais, como o Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis) e o ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade). A despeito de não apresentar números específicos sobre como essa fiscalização será ampliada, o secretário do Meio Ambiente pega o exemplo do esforço feito pelo estado no combate ao desmatamento, que caiu pela metade desde 2019. “Nós decuplicamos a força de combate ao desmatamento. O estado tinha dez fiscais, para o estado inteiro. Nós fomos para 100 fiscais”, defende. “Não só fiscais, como veículos, drones, impressoras. Todo o aparato necessário para essa fiscalização acontecer”, complementa. O maior frigorífico do país, a JBS, é parceiro do programa: financia parcialmente a compra dos “brincos” para pequenos produtores e das máquinas usadas para ler as informações. Em outubro, cerca de 180 cabeças de gado já estavam registradas, ou menos de 1% do total do rebanho estadual. “A programação para que tudo isso aconteça está no papel. O programa é factível, ele tem potencial para acontecer”, avalia Camila Trigueiro, do Imazon. “O que é necessário é que sejam direcionados recursos para que as fases que foram planejadas sejam de fato executadas.” Resistência em campo e cruzamento de informações Em campo, a resistência dos produtores é outra barreira a ser vencida. Não à toa, na hora de conversar com os pecuaristas para explicar o programa da identificação individual, o governo do estado prefere a abordagem sanitária, focada nos benefícios para o controle de doenças no rebanho, em vez do viés ambiental do projeto. Uma associação de produtores rurais “independentes da Amazônia” chegou a entrar na Justiça para questionar o plano, alegando que ele “desvirtuou a finalidade sanitária e comercial” para ter objetivos “ambientalistas”. Jamir Macedo, diretor-geral da Adepará reconhece as dificuldades. “Quando a gente implementou o programa, muita fake news e muita desinformação circulou no Estado. Essas matérias negativas correm muito mais rápido que a verdadeira informação”, aponta. “As nossas idas a campo desmistificam isso. A gente mostra a realidade para o produtor, com muito pé no chão, sem prometer mundos e fundos.” As informações não estão obrigatoriamente comparadas aos dados ambientais da propriedade, como a validação do Cadastro Ambiental Rural (CAR) – que atesta a produção isenta de desmatamento ilegal. Sem o cruzamento sistemático desses dados, a eficiência do programa no combate ao desmatamento fica limitada. Custo alto e a desigualdade no campo Segundo Macedo, as propriedades com mais de mil cabeças já tendem a adotar a identificação individual para a gestão do rebanho. Para os pequenos produtores, o maior freio é o custo da regularização. “É um processo bastante longo. Exige diversas etapas e uma certa expertise técnica da parte do proprietário, de identificar com precisão essas áreas, o uso de imagens de satélite, e também exige o isolamento das áreas que estão desmatadas. Ou seja, é um processo que é caro”, reitera Bruno Vello, do Imaflora. “Num país que é muito desigual, a viabilidade disso para os produtores, a capacidade de arcar com esses custos, ela também é desigual. Grandes produtores, que possuem mais capital, conseguem arcar com os custos de transição e fazer isso de uma maneira mais autônoma. Pequenos produtores, agricultores familiares, precisam de apoio para conseguir fazer essa transição”, complementa. O governo paraense fornece e aplica gratuitamente o dispositivo para os donos de até 100 cabeças de gado. Maria Gorete Rios, agricultora familiar em Novo Repartimento, foi a primeira da região a ter o seu rastreado. “A gente já fazia um mínimo de controle: tu enumeravas o gado e marcavas a ferro. Só que para o comércio de couro não é legal”, recorda. “Quando vem um brinco com a numeração, fica tranquilo, e não tem maus-tratos dos animais”, comenta. Depois de um demorado processo para regularizar a propriedade, comprada há 11 anos, ela começou a criar gado. Foram três anos vendendo seus animais para atravessadores, até que, em 2024, ela fez a primeira venda direta para a JBS. “O atravessador compra da gente para vender para o frigorífico. Então por que não eu me organizar, fazer a documentação, tudo bonitinho, e vender direto para o frigorifico?”, conclui. Exigência dos mercados: UE e, no futuro, China? Gorete vê a rastreabilidade como um caminho sem volta, num mercado que, pouco a pouco, se torna mais exigente. A Lei Antidesmatamento da União Europeia, que proíbe os países do bloco de comprarem produtos cultivados em áreas desmatadas ilegalmente, inclusive no exterior, foi a primeira a exigir a rastreabilidade dos parceiros comerciais dos europeus, como o Brasil. Hoje, o único estado da Amazônia Legal que exporta para a União Europeia é o Mato Grosso, mas o Pará pode comercializar gado para o vizinho – o que ilustra outro grande desafio para o país, a movimentação dos animais entre os estados. A expectativa é que a China, maior cliente da carne bovina brasileira, não demore a também aumentar os padrões ambientais da carne que compra do exterior. Em um relatório de 2022, o Conselho Chinês para Cooperação Internacional em Meio Ambiente e Desenvolvimento (CCICED) indica que Pequim considerando medidas "para evitar que a importação de commodities agrícolas esteja ligada à conversão de ecossistemas naturais no exterior". “A China pode ser uma grande influência para o Brasil conseguir implementar esse programa, porque praticamente todos os estados que exportam carne bovina têm habilitação para exportar para a China”, aposta Camila Trigueiro. “Se vier dela mais exigências sobre o aspecto socioambiental, acredito que o Brasil vai se movimentar de maneira acelerada para atender, como fez no passado, para evitar vaca louca.” Mesmo assim, em volta da propriedade da Gorete, a maioria dos vizinhos ainda não está convencida. Segundo ela, muitos temem só poder comercializar com quem tiver gado “brincado”, e preferem esperar para entrar no programa só mais perto do prazo final para a identificação individual do rebanho, em 2027. Ao mesmo tempo em que a hesitação persiste na região, a vizinhança amarga os impactos das mudanças climáticas na agropecuária. O desmatamento aumenta o calor na Amazônia e a adaptação ao novo clima já é uma realidade para os produtores rurais. “De uns dois anos para cá, não é a maioria, mas tem muita gente preservando. Tem muita gente sentindo na pele e tendo que preservar para poder se manter nessa atividade, porque senão não vai dar”, constata. “Se você não vai ter pasto, não vai ter água para os animais, vai viver como? Já tem produtor perdendo animais por falta de chuva. A gente tira a vegetação e paga as consequências disso.” * Esta é a quinta e última reportagem da série Caminhos para uma Amazônia sustentável, do podcast Planeta Verde. As reportagens foram parcialmente financiadas pelo Imaflora.
Alê Oliveira é comentarista esportivo, ex-jogador e treinador de futsal, conhecido pelo estilo irreverente e bem-humorado. Ganhou destaque em emissoras como ESPN e TNT Sports, com seus famosos "decretos" nas sextas-feiras. Atualmente integra o time da Rádio Itatiaia, onde comenta os principais jogos e publica colunas. Também mantém forte presença nas redes sociais e no YouTube, com conteúdo esportivo descontraído e análises diretas.Tinelão é a voz que anima as manhãs e arranca risadas nas estradas! Caminhoneiro de alma e comunicador de coração, ele conquistou o público com seu jeitão bem humorado e tiradas que viram bordão. Hoje é um dos personagens mais carismáticos da Rádio Itatiaia e faz sucesso nas redes sociais!
O deputado federal Sóstenes Cavalcante, líder do PL na Câmara, afirmou ao Meio-Dia em Brasília, aqui de O Antagonista, que o pedido do ministro Luiz Fux de transferência da Primeira para aSegunda Turma do STF foi uma "grande estratégia".A solicitação de Fux foi acatada pelo presidente do Supremo, Luiz Edson Fachin. Atualmente, a Segunda Turma é composta pelos ministros Gilmar Mendes, Kassio Nunes Marques, André Mendonça e Dias Toffoli.Fux pediu para deixar a Primeira Turma do STF e ser realocado para a Segunda Turma no lugar que seria ocupado por Luís Roberto Barroso, que antecipou sua aposentadoria. Felipe Moura Brasil, Duda Teixeira e Dennys Xavier comentam:Papo Antagonista é o programa que explica e debate os principais acontecimentos do dia com análises críticas e aprofundadas sobre a política brasileira e seus bastidores. Apresentado por Felipe Moura Brasil, o programa traz contexto e opinião sobre os temas mais quentes da atualidade. Com foco em jornalismo, eleições e debate, é um espaço essencial para quem busca informação de qualidade. Ao vivo de segunda a sexta-feira às 18h. Apoie o jornalismo Vigilante: 10% de desconto para audiência do Papo Antagonista https://bit.ly/papoantagonista Siga O Antagonista no X: https://x.com/o_antagonista Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp. Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais. https://whatsapp.com/channel/0029Va2SurQHLHQbI5yJN344 Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br
Nos últimos meses, um aumento de incidentes antissemitas tem chamado atenção em universidades de países como França, Reino Unido, Alemanha e Espanha. Muitas vezes, críticas ao governo de Israel, que são legítimas em uma democracia, muitas vezes ultrapassam fronteiras e se transformam em hostilidade contra judeus e judias.Movimentos como o BDS e certos discursos políticos têm sido apontados como fontes de intimidação para estudantes judeus, que relatam evitar usar símbolos judaicos ou expressar sua identidade por medo de represálias. Há também críticas à lentidão das universidades em reagir a casos de antissemitismo e também ao silêncio ou cumplicidade de parte do corpo docente. Para conversar sobre o tema com a gente, convidamos o Edgar Santos que é ativista e estudante da Universidade de Bristol, onde estuda Filosofia e Língua Portuguesa. Ele é membro da Union of Jewish Students (UJS) e presidente da Associação de Estudantes Judeus da Universidade de Bristol (Jsoc), onde representa estudantes judeus no espaço político no Reino Unido, na Europa e em Israel na luta contra o antissemitismo e na promoção dos direitos no meio universitário. Atualmente, faz um intercâmbio com o Labô na PUC, até Dezembro. Vive em Londres, embora tenha nascido em Portugal e seja filho de pais brasileiros.
De São Paulo a Sintra, a trajetória de um sommelier que se apaixonou pelo vinho português e hoje dirige cartas em um dos hotéis mais prestigiados do país. Luciana Quaresma, correspondente da RFI em Lisboa Quando chegou a Lisboa, há 12 anos, Diego Apolinário não imaginava que aquele bilhete de ida e volta acabaria apenas de um lado e que, uma década depois, se tornaria o diretor de Vinhos de um dos resorts mais prestigiados de Portugal. Ele conta que veio passar férias, mas no dia do voo de regresso, decidiu ficar. O avião voltou para o Brasil, e ele permaneceu em Lisboa. Com pouco dinheiro no bolso – cerca de mil euros, segundo recorda – e experiência prévia em restaurantes de São Paulo, começou a bater de porta em porta. “Entreguei dez currículos e só no terceiro restaurante me disseram sim. A partir daí, tudo começou a acontecer.” Foi nesse primeiro emprego, num restaurante tradicional português, que Diego teve o seu primeiro contato real com o mundo do vinho. “O meu chefe era um sommelier de uma geração mais antiga, daqueles que falavam várias línguas e faziam do serviço do vinho quase um ritual. Fiquei fascinado. Ele tirava a rolha com uma calma, acendia uma vela, explicava cada detalhe. Eu queria ser como ele.” Autodidata e primeiro curso O interesse rapidamente virou obsessão. Durante as pausas no trabalho, livros sobre vinhos eram estudados por ele em jardins da cidade. Ele começou a fazer perguntas e a tentar entender por que certos vinhos precisavam ser decantados, o que caracterizava um vinho da Madeira e como o envelhecimento do vinho do Porto ocorria. Mais tarde, inscreveu-se no curso WSET, referência mundial no ensino do vinho. “Foi aí que tudo ficou mais sério. Percebi que queria mesmo seguir a carreira de sommelier.” A oportunidade de trabalhar num restaurante estrelado Michelin — o Eleven, do renomado chef alemão Joaquim Koeper, em Lisboa — foi o ponto de virada. Ali, ele teve contato direto com clientes exigentes, vinhos raros e produtores internacionais, experiência que considera seu verdadeiro batismo profissional. Entre taças e desafios Atualmente, Diego é diretor de Vinhos de um dos hotéis mais prestigiados de Portugal, em Sintra, cargo que ocupa há dois anos e meio. “É uma posição que me permite aplicar o lado sensitivo – provar, escolher vinhos para cada restaurante – mas também exige gestão e estratégia. É um desafio diferente, porque o Penha Longa Resort tem sete restaurantes, cada um com um público e uma identidade.” Diego é também sommelier do Lab, restaurante com uma estrela Michelin do chef espanhol Sergio Arola. Apesar das responsabilidades, afirma que continua a servir vinhos e a conversar com os clientes. “Essa é a parte mais bonita do trabalho – cada dia é diferente e cada mesa conta uma história.” Portugal, "uma pérola" de vinhos Depois de provar vinhos de praticamente toda a Europa, Diego diz que o vinho português continua a surpreendê-lo. “Portugal é uma pérola. Num país tão pequeno, há uma diversidade enorme de solos, castas e climas. É possível criar harmonizações incríveis só com vinhos portugueses.” Com brilho nos olhos, ele descreve os vinhos da Madeira como verdadeiras preciosidades. Segundo Diego, são vinhos com séculos de história, que atravessam gerações. Embora seja mais difícil encontrar garrafas antigas, continuam entre os mais incríveis que já provou. O sommelier ainda quer conhecer o arquipélago dos Açores e descobrir a magia dos vinhos da ilha do Pico. “Os vinhos de lá têm algo mágico — o solo vulcânico, o toque salino do Atlântico. São vinhos com identidade, feitos num lugar que respira mar e lava.” Brasileiro em terras lusitanas Diego afirma que nunca sentiu discriminação por ser brasileiro. Pelo contrário, sempre foi bem recebido. Para ele, Portugal está mais aberto e há uma ligação natural entre portugueses e brasileiros. “Muitos clientes portugueses começam logo a conversa com: ‘Tenho um primo em São Paulo'”, brinca. O sotaque, diz, ajuda a criar pontes. “Quando um cliente ouve que sou brasileiro, o gelo quebra logo. Ficam à vontade, fazem perguntas, e o serviço torna-se mais humano.” Inspiração e legado Hoje, ao olhar para trás, Diego sente orgulho do caminho percorrido – do jovem que não gostava de vinho ao profissional que coordena equipes e cartas em múltiplos restaurantes. Ele conta que, quando decidiu ser sommelier, parecia um sonho distante. Agora, poder inspirar outras pessoas é o que mais o gratifica. Já ajudou alguns brasileiros a iniciarem-se na carreira e ver que seguem esse caminho lhe dá grande alegria. Questionado sobre o futuro, é cauteloso: “Ainda tenho objetivos a definir, mas o mais importante é continuar a aprender. O vinho está sempre a mudar – e nós, sommeliers, temos de evoluir com ele.”
Confira na edição de Os Pingos nos Is desta quarta-feira (15):O governo brasileiro adotou uma postura otimista em relação à negociação com os Estados Unidos sobre o tarifaço. Segundo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), não “pintou química” entre ele e Donald Trump, mas sim “uma indústria petroquímica”, em referência à boa conversa entre os dois e à liberdade para chamar o líder americano de “você”. O chefe do Executivo confirmou que ocorrerá uma reunião entre o chanceler Mauro Vieira e o secretário de Estado Marco Rubio nesta quinta-feira (16), para discutir o tarifaço e as sanções contra autoridades brasileiras. Apesar da empolgação por parte do Brasil, o secretário do Tesouro, Scott Bessent, e o representante comercial, Jamieson Greer, reforçaram nesta quarta-feira (15) que as tarifas foram impostas devido a medidas brasileiras consideradas ilegais contra empresas e cidadãos americanos, principalmente na área comercial.O governo de Donald Trump autorizou a CIA a conduzir ações secretas na Venezuela, incluindo possíveis ataques dentro do país. A liberação é o passo mais recente na intensificação da campanha de pressão da gestão americana contra o regime de Nicolás Maduro. A nova autorização permite que a agência realize operações letais na Venezuela e no Caribe. Atualmente, há cerca de 10 mil militares norte-americanos na região, além de oito navios de guerra e um submarino. Na manhã desta quarta-feira, dois bombardeiros pesados B-52, que partiram dos Estados Unidos, se aproximaram a menos de 200 quilômetros de Caracas — ação considerada uma ameaça real a Maduro.Integrantes do governo afirmaram nesta terça-feira (14) que o ex-presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP), integra a base aliada e quer ajudar o Planalto. O parlamentar, uma das principais lideranças do Centrão no Congresso, possui aliados em cargos estratégicos de estatais, como na Presidência da Caixa Econômica Federal, e procurou reforçar sua fidelidade em meio à decisão do Executivo de demitir indicados políticos considerados infiéis. Segundo ministros, a orientação é clara: permanecer no governo apenas quem tiver compromisso com a reeleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).Você confere essas e outras notícias em Os Pingos nos Is.
Nesse encontro reaprendi, atualizei e mudei minhas percepções sobre aposentadoria de recomeço voltada para quem planeja iniciar seu próprio negócio. Se antes tinha certezas, agora tenho muita curiosidade e vontade de ir mais a fundo. Este é meu convite para um instigante e didatico conteúdo com Maria Augusta Orofino, ou simplesmente “Guta”, que vem se destacando como uma influente especialista no tema Empreendedorismo e Inovação para o publico Senior 50+, com anos ministrando treinamentos, cursos, mentorias e consultorias a muitos executivos e empresarios no Brasil. Ela é Mestre em Gestão do Conhecimento com cursos de extensão realizados na Duke Universitye UC Berkeley –USA e Universidade de Barcelona -Espanha, considerada como um dos 50 nomes multiplicadores da criatividade no Brasil, em 2022, pela revista WiredFestival e premiada pela ABTD-PR como Personalidade do Ano em RH, em 2021 e Top ofMind HSM Academy2021 e 2022, com um portfólio que inclui empresas como: M. Dias Branco, Vale, TIM, Claro, Electrolux, Ultracargo, Mitutoyo, DOW Quimica, Abbot, Unilever entre outras. Autora do livro Liderança para Inovação. Co-autora dos livros Jornada Ágil, Business Model You, Estrategista Visual e #BoraInspirar. Professora da ESPM, HSM Academye Sustentare. Conteudista e apresentadora de programas de capacitação na UOL Edtech, Grupo Anima e HSM University. Após toda essa vivencia e experiencia ao longo de sua carreira desenvolveu um método único e constantemente atualizado, especialmente pensado para profissionais que passam anos adquirindo habilidades e conhecimento dentro das empresas, mas que em dado momento da vida sentem que chegou o momento de escrever um novo capítulo da sua história. Através da mentoria pelo MÉTODO SILVER - Empreende 50+, Guta auxilia diversas empresas a saírem do sonho distante para o mundo real ou digital! Atualmente seus projetos preparam empresas para os desafios do futuro do trabalho, aliando estratégia, cultura e desenvolvimento de pessoas. Sua crença se baseia em que a transformação das organizações começa por inspirar e fortalecer indivíduos, por isso, cada ação que conduz busca gerar não apenas resultados sustentáveis, mas também relações de confiança, engajamento e propósito. Vem conosco se questionar se este é um caminho possível para o seu futuro e validar se há novos dados, fatos, conhecimentos que possam acender a chama de inovação que despertará seu instinto de empresário Senior. Afinal de contas, parafraseando um dito popular: empreender e coçar, é só começar! Para contatar nossa convidada ou saber mais do tema: LinkedIn: https://www.linkedin.com/in/mariaaugustaorofino/Site: www.mariaaugusta.com.brInstagram: @mariaaugustaorofino Ou contate diretamente através do e-mail falecom@mariaaugusta.com.br ! Acompanhe o Tábula Rasa nas redes sociais:– Facebook– Instagram– LinkedIn– Threads– X/Twitter– YouTube Ouça o Tábula Rasa nos principais agregadores:- Spotify- Apple Podcasts- Deezer- Amazon Music- PocketCasts O Tabula Rasa é produzido pela Rádiofobia Podcast e Multimídia e publicado pela Rádiofobia Podcast Network.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Erik Navarro Wolkart é ex-juiz federal, doutor em Direito pela UERJ em colaboração com a Harvard Law School e cofundador do Instituto New Law. Com quase duas décadas de experiência na magistratura, ele pediu exoneração para se dedicar ao ensino e à transformação digital do Direito. Atualmente, é sócio da 4Juris Marketing, empresa especializada em soluções de prospecção para escritórios de advocacia. Erik também é autor de livros e artigos sobre jurimetria, inteligência artificial e inovação jurídica, e atua como mentor de advogados que buscam escalar suas práticas profissionais.Patrocinador: Construa uma empresa eficiente, lucrativa e produtiva. Clique no link e veja como organizamos isso: https://rebrand.ly/ep-259-programaDisponível no YouTube:Link: https://youtu.be/JU-WWhi6mb000:00 - Introdução E O Valor Da Liberdade06:45 - Concursos Públicos E O Caminho Até A Magistratura12:20 - Salário De Juiz: Federal x Estadual No Brasil19:15 - Crimes Financeiros, Colarinho Branco E A Justiça Federal27:00 - O Início No Digital E A Experiência Com Infoprodutos32:00 - Primeiros Lançamentos E Construção De Comunidade36:20 - A Decisão De Sair Da Magistratura1:02:26 - Harvard, MIT E A Emoção De Estar No Berço Da Inovação1:10:16 - Stanford E O Estudo De Inteligência Artificial No Direito1:25:50 - Virada De Estilo De Vida: Saúde, Família E Performance Olímpica1:29:30 - Biohacking, Reposição Hormonal E Prevenção Do Alzheimer1:41:10 - Disciplina, Agenda Estruturada E O Equilíbrio Com A Vida PessoalSiga o Erik no Instagram: https://www.instagram.com/eriknavarrowNos Siga:Marcelo Toledo: https://instagram.com/marcelotoledoInstagram: https://instagram.com/excepcionaispodcastTikTok: https://tiktok.com/@excepcionaispodcast
Na série de conversas descontraídas com cientistas, chegou a vez do ator, diretor e pesquisador, com bacharelado em Artes Cênicas, mestrado em Comunicação e Semiótica e doutorado em Artes Cênicas, Gustavo Sol.Só vem!>> OUÇA (154min 45s)*Naruhodo! é o podcast pra quem tem fome de aprender. Ciência, senso comum, curiosidades, desafios e muito mais. Com o leigo curioso, Ken Fujioka, e o cientista PhD, Altay de Souza.Edição: Reginaldo Cursino.http://naruhodo.b9.com.br*Gustavo Garcia da Palma, que se autodenomina Gustavo Sol, é performer, ator, diretor e pesquisador, atuando também como professor de teatro e preparador de atores para cinema, teatro e dança.Pesquisa a relação entre computação, neurociência e performatividade, utilizando técnicas de biosensoriamento como Near Infrared Espectroscopy (NIRS), Eletroencefalografia (EEG), Eletrocardiografia (ECG), Eletromiografia (EMG), Resistência Galvânica da Pele (GSR) entre outras, para coletar dados durante a performance como interface cérebro máquina em ambientes poéticos multimídia.É Pós Doutorando pela UFABC, Programa de Neurociência e Cognição, no Laboratório de Neurociências Aplicadas, sob a supervisão de João Ricardo Sato.É Doutor pela ECA/USP (2013 - 2017 - bolsa CAPES), sob orientação do Dr. Luiz Fernando Ramos. Fez Doutorado Sanduíche na Universidade Paul-Valery Montpellier III, em 2016, com curso em Berlim (Alemanha) sobre Dramaturgia Digital com a equipe criadora do software Isadora (Troika Tronix), além de estágio no Centro de Epilepsia de Zurique (EPI Klinik, Zurich, Suíça, 2016). Ainda em 2016, elaborou residência artística junto com Daniel Romero, artista multimídia e diretor do Laboratório de Artes e Tecnologia no hTh - CND, Montpellier, França. Seu trabalho performático "Objeto Descontínuo" (2013) utiliza um equipamento de EEG como interface cérebro computador para interagir com os elementos multimídia (sons e vídeos) através do sensoriamento neuronal ao vivo. Assuntos que marcam seu processo criativo são as narrativas e memórias autobiográficas e ficcionais associadas à situações de alteração de consciência como procedimentos para uma dramaturgia digital (DDL). É Mestre pela PUC/SP, (Orient. Helena Katz, 2008), e sua dissertação leva o título de Estados Alterados de Consciência em Artemídia: o papel do corpo no trabalho do ator.Fez Bacharelado em Artes Cênicas na UNICAMP - Universidade Estadual de Campinas (2000), foi orientado por Eusébio Lobo e Luiz Monteiro Jr.Atualmente é pesquisador colaborador do Laboratório de Pesquisas em Robótica e Reabilitação (LABORE), do Instituto Federal de São Paulo que tem parcerias com a Escola de Engenharia de São Carlos da USP, com a Associação de Assistência à Criança com Deficiência (AACD) e com a Imperial College London, Londres, UK.Possui trabalhos em Cinema, destacando-se como ator em Instruções Para Matar Maíra (2011), dose única (2007), O Pracinha de Odessa (2013 - gravado em Russo) e Popókas (2009 - ganhador do prêmio de melhor ator no Aruanda Fest e também gravado em Russo).Lattes: http://lattes.cnpq.br/1414652576334230Site Pessoal: https://www.gustavosol.com.br/*APOIE O NARUHODO!O Altay e eu temos duas mensagens pra você.A primeira é: muito, muito obrigado pela sua audiência. Sem ela, o Naruhodo sequer teria sentido de existir. Você nos ajuda demais não só quando ouve, mas também quando espalha episódios para familiares, amigos - e, por que não?, inimigos.A segunda mensagem é: existe uma outra forma de apoiar o Naruhodo, a ciência e o pensamento científico - apoiando financeiramente o nosso projeto de podcast semanal independente, que só descansa no recesso do fim de ano.Manter o Naruhodo tem custos e despesas: servidores, domínio, pesquisa, produção, edição, atendimento, tempo... Enfim, muitas coisas para cobrir - e, algumas delas, em dólar.A gente sabe que nem todo mundo pode apoiar financeiramente. E tá tudo bem. Tente mandar um episódio para alguém que você conhece e acha que vai gostar.A gente sabe que alguns podem, mas não mensalmente. E tá tudo bem também. Você pode apoiar quando puder e cancelar quando quiser. O apoio mínimo é de 15 reais e pode ser feito pela plataforma ORELO ou pela plataforma APOIA-SE. Para quem está fora do Brasil, temos até a plataforma PATREON.É isso, gente. Estamos enfrentando um momento importante e você pode ajudar a combater o negacionismo e manter a chama da ciência acesa. Então, fica aqui o nosso convite: apóie o Naruhodo como puder.bit.ly/naruhodo-no-orelo
O convidado do programa Pânico dessa sexta-feira (26) é Paulo Muzy.Paulo Muzy é médico, empresário e produtor de conteúdo científico adaptado para o público em geral. Formador de opinião e destaque no cenário nacional, possui mais de 13 milhões de seguidores em suas mídias digitais, sendo reconhecido por sua expertise em explicar, de forma acessível, temas ligados à nutrição, treinamento, ortopedia, medicina esportiva e clínica médica para praticantes de atividade física.Sua trajetória começou com a paixão pela atividade física e pela busca por performance aliada a um estilo de vida saudável, o que o levou a integrar ciência e prática esportiva.Atualmente, Muzy divide sua rotina entre atendimentos clínicos, cirurgias, aulas teóricas e práticas, além da produção de conteúdos para suas redes sociais e projetos pessoais voltados a quem deseja acompanhar sua rotina de treinos.Redes sociais:Instagram: https://www.instagram.com/paulomuzy/Youtube: https://www.youtube.com/@paulomuzyTiktok: https://www.tiktok.com/@paulomuzySpotify: https://open.spotify.com/show/6Z89Nj1l050AVm8TTBznrJ
O convidado do programa Pânico desta sexta-feira (19) é Matheus Ceará.Matheus Martone nasceu em Fortaleza, no Ceará, e aos oito anos de idade mudou-se para o interior de São Paulo, onde ganhou o apelido que o tornaria conhecido em todo o país: Matheus Ceará. Ainda criança, já demonstrava seu talento para o humor, imitando amigos e professores da escola.Em 2010, venceu o quadro “Quem Chega Lá”, do Domingão do Faustão, consolidando-se como revelação da comédia. Pouco depois, tornou-se um dos personagens mais queridos do humorístico “A Praça é Nossa”, onde permaneceu por dez anos e protagonizou alguns dos maiores picos de audiência do programa. Paralelamente, percorreu o Brasil com shows lotados em teatros.Em 2016, criou o espetáculo “Inédito Para Quem Nunca Viu”, que se transformou em sucesso de público e originou seu primeiro livro, lançado em 2017. O show também entrou no catálogo da Netflix, onde permaneceu por alguns anos.Com “A Inocência Está Perdida”, realizou sua última turnê de personagem. Já em 2018, se reinventou com o stand-up “De Cara Limpa e Boca Suja”, abandonando a tradicional indumentária nordestina e explorando novas linguagens no palco.Para 2022, trouxe o show “Papai é Uma Piada?”, em formato inédito, com imitações e quadros novos. Mais recentemente, lançou um stand-up com histórias sobre casais e o quadro de sucesso na internet “Vocês Pedem e Eu Conto”.Atualmente, Matheus tem o especial de comédia “Até que Meu Show te Separe” disponível na Star+ e se prepara para estrear como protagonista no filme “Partiu América”, da Netflix, ao lado de Priscila Fantin.Conhecido por suas piadas certeiras, o humorista agora aposta em inovação no ambiente digital. Em 2025, seu canal no YouTube se transforma em uma plataforma diversificada, com estrutura de emissora e grade de programas adaptada à linguagem dinâmica da internet.O projeto reúne quatro programas originais, cada um com proposta própria, mas todos com o mesmo objetivo: entreter e envolver o público de forma leve, criativa e inovadora.Com essa nova fase, o canal oficial de Matheus Ceará promete estabelecer um novo padrão para o entretenimento online no Brasil.Redes Sociais:Instagram: https://www.instagram.com/matheusceara/Youtube: https://www.youtube.com/@matheuscearatvTiktok: https://www.tiktok.com/@matheusceara
Na série de conversas descontraídas com cientistas, chegou a vez da Biomédica, Mestra e Doutora em Neurociências, com Pós-Doutorados em Bioquímica e em Virologia, professora e divulgadora científica, Mellanie Fontes-Dutra, a @mellziland.Só vem!>> OUÇA (93min 08s)*Naruhodo! é o podcast pra quem tem fome de aprender. Ciência, senso comum, curiosidades, desafios e muito mais. Com o leigo curioso, Ken Fujioka, e o cientista PhD, Altay de Souza.Edição: Reginaldo Cursino.http://naruhodo.b9.com.br*Mellanie Fontes Dutra da Silva é graduada em Biomedicina (UFRGS), com as habilitações em Bioquímica, Patologia Clínica e Virologia. Mestre e Doutora em Neurociências (UFRGS), com Pós-Doutorado em Bioquímica (UFRGS) e em Virologia (Feevale).Atualmente, é professora da Escola de Saúde da Universidade do Vale dos Sinos (Unisinos), para os cursos de Medicina, Biomedicina e Engenharia Biomédica. É coordenadora dos cursos Biomedicina, modalidade presencial e híbrido/EaD (Unisinos), e professora permanente do Programa de Pós-Graduação em Alimentos, Nutrição e Saúde, situado no ittNutrifor-TECNOSINOS.É coordenadora do Núcleo de Pesquisa sobre Mudanças Climáticas e Saúde Única - UNISINOS, e do Núcleo de Pesquisa em Neuropsiquiatria Nutricional - UNISINOS. Também é membro do Comitê de Ética em Pesquisa (Unisinos), da Comissão Interna de Biossegurança (CIBio - Unisinos), e participa do GT Curricularização Saúde Única da Rede Saúde do Rio Grande do Sul e da Rede de Saúde Humana, Animal e Ambiental Rede Saúde Única da FIOCRUZ RS.Estuda, atualmente, os impactos de eventos climáticos extremos sobre a saúde física (explorando agentes infecciosos e resposta imunológica, bem como doenças crônicas não transmissíveis - DCNTs) e mental das populações atingidas, bem como agentes infecciosos de emergentes de importância para a saúde pública e as interrelações entre as microbiotas do organismo em diversos contextos fisiológicos e patológicos, com enfoque no sistema imunológico.Tem experiência em neurodesenvolvimento e seus transtornos, com atuação no campo de pesquisa desde 2010. Trabalhou no Laboratório de Plasticidade NeuroGlial (PNG), situado no Grupo de Estudo Translacional do Transtorno do Espectro do Autismo (GETTEA), assim como no Autism Well-Being Awareness and Research Development Institute (A.W.A.R.D. Institute), tendo como foco a pesquisa sobre os transtornos do espectro do autismo (TEA).Divulgação científica: Foi uma das principais vozes da ciência no twitter, em 2020 e 2021 (IBPAD/SciencePulse). É organizadora do Pint of Science de Porto Alegre, que tem o objetivo de divulgar e popularizar a ciência.É idealizadora e coordenadora da Rede Análise (@redeanalise no twitter) e membro da rede #TodosPelasVacinas (www.todospelasvacinas.info). Durante o ano de 2021, participou como membro do grupo InfoVid e como guia da equipe Halo, uma iniciativa global que faz parte do projeto Verificado das Nações Unidas.Atualmente, é embaixadora da World Wide Fund for Nature (WWF) Brasil.Lattes: http://lattes.cnpq.br/6219326679133695*APOIE O NARUHODO!O Altay e eu temos duas mensagens pra você.A primeira é: muito, muito obrigado pela sua audiência. Sem ela, o Naruhodo sequer teria sentido de existir. Você nos ajuda demais não só quando ouve, mas também quando espalha episódios para familiares, amigos - e, por que não?, inimigos.A segunda mensagem é: existe uma outra forma de apoiar o Naruhodo, a ciência e o pensamento científico - apoiando financeiramente o nosso projeto de podcast semanal independente, que só descansa no recesso do fim de ano.Manter o Naruhodo tem custos e despesas: servidores, domínio, pesquisa, produção, edição, atendimento, tempo... Enfim, muitas coisas para cobrir - e, algumas delas, em dólar.A gente sabe que nem todo mundo pode apoiar financeiramente. E tá tudo bem. Tente mandar um episódio para alguém que você conhece e acha que vai gostar.A gente sabe que alguns podem, mas não mensalmente. E tá tudo bem também. Você pode apoiar quando puder e cancelar quando quiser. O apoio mínimo é de 15 reais e pode ser feito pela plataforma ORELO ou pela plataforma APOIA-SE. Para quem está fora do Brasil, temos até a plataforma PATREON.É isso, gente. Estamos enfrentando um momento importante e você pode ajudar a combater o negacionismo e manter a chama da ciência acesa. Então, fica aqui o nosso convite: apóie o Naruhodo como puder.bit.ly/naruhodo-no-orelo
A convidada do programa Pânico desta sexta-feira (12) é Penélope Nova.Penélope Nova, nacionalmente conhecida por sua atuação como VJ da MTV (onde comandou, entre outros programas, carros-chefe da emissora, como Ponto Pê e MTV na Rua), teve, ao longo dos anos à frente das câmeras, sua transformação física registrada e acompanhada pelo público, em programas como A Fazenda, da Record, e, mais recentemente, em sua participação no quadro Elas Querem Saber, do Programa Raul Gil, no SBT — tornando-se cada vez mais abordada por isso.Entre 2015 e 2018, Penélope também manteve um canal no YouTube, no qual resgatou outra de suas temáticas favoritas: relacionamentos e sexo. Uma espécie de revival do Ponto Pê, o canal chegou a ultrapassar 120 mil inscritos e exibia vídeos dinâmicos e variados, muitos com convidados, alguns deles alcançando mais de 1 milhão de visualizações.Em 2020, Penélope concluiu uma pós-graduação em Sexologia, aprofundando-se ainda mais na área pela qual se tornou tão querida por sua audiência. Atualmente, prestes a completar 52 anos, segue ativa nas redes sociais, abordando principalmente o tema da saúde em suas diversas dimensões. Além disso, está reformulando seu canal para reativá-lo em breve.Agora, Penélope retorna com um novo projeto no YouTube chamado “A Velha Penélope Nova”.Redes Sociais:Instagram: https://www.instagram.com/penelope_nova/Youtube: https://www.youtube.com/@avelhapenelopenova
Enio Augusto e Marcos Buosi falam sobre tudo que envolve o mundo dos tênis e também de outros acessórios relacionados à corrida.SEJA MEMBRO DO CANAL!!!Aqui tem análises, reviews, dicas, palpites, perguntas, respostas, números, valores e opinião. Informação com bom humor, dúvidas com resposta e conteúdo de sobra. Envie sua pergunta. Escute, aprenda, ensine e divirta-se com a gente.-Qual seu tênis favorito para correr atualmente?-Cupom de Desconto:KEEP RUNNING BRASIL - PFCEste programa tem o apoio e parceria da Keep Running Brasilhttps://www.instagram.com/keeprunningbrasil/https://www.youtube.com/@KeepRunningBrasilhttps://www.facebook.com/keeprunningbrasilhttps://www.linkedin.com/company/keep-running-brasil/https://www.instagram.com/keepers.run/-SEJA MEMBRO DO CANAL NO YOUTUBE
Na série de conversas descontraídas com cientistas, chegou a vez do Professor, Jornalista, Mestre em Ciências da Comunicação e Doutor em Jornalismo e Mídia, João Vicente Seno Ozawa.Só vem!>> OUÇA (91min 23s)*Naruhodo! é o podcast pra quem tem fome de aprender. Ciência, senso comum, curiosidades, desafios e muito mais. Com o leigo curioso, Ken Fujioka, e o cientista PhD, Altay de Souza.Edição: Reginaldo Cursino.http://naruhodo.b9.com.br*João Vicente Seno Ozawa é Bacharel em Comunicação pela ESPM, com Especialização em Jornalismo pela Faculdade Cásper Líbero, Mestre em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo e Doutor em Jornalismo e Mídia pela Universidade do Texas em Austin, EUA.Atualmente, é Professor Assistente no Departamento de Comunicação da Universidade de Dakota do Norte, nos EUA.A pesquisa de Ozawa foca em comunicação política, com ênfase especial na América Latina. Ele utiliza principalmente métodos computacionais e entrevistas, aplicando ambos em pesquisas de métodos mistos. Seu trabalho computacional envolve o uso do R para análise de séries temporais, processamento de linguagem natural, modelagem de tópicos, visualização de dados, coleta de dados e análises estatísticas em geral.Com 10 anos de experiência profissional como jornalista, Ozawa atuou como correspondente no Texas para a Globo TV, um grande conglomerado de mídia brasileiro e a maior emissora de televisão da América Latina. Ele também passou oito anos apresentando um programa de Web TV e TV voltado para música ao vivo no Brasil.Lattes: http://lattes.cnpq.br/1527123158113589Site pessoal: https://joao-ozawa.github.io*APOIE O NARUHODO!O Altay e eu temos duas mensagens pra você.A primeira é: muito, muito obrigado pela sua audiência. Sem ela, o Naruhodo sequer teria sentido de existir. Você nos ajuda demais não só quando ouve, mas também quando espalha episódios para familiares, amigos - e, por que não?, inimigos.A segunda mensagem é: existe uma outra forma de apoiar o Naruhodo, a ciência e o pensamento científico - apoiando financeiramente o nosso projeto de podcast semanal independente, que só descansa no recesso do fim de ano.Manter o Naruhodo tem custos e despesas: servidores, domínio, pesquisa, produção, edição, atendimento, tempo... Enfim, muitas coisas para cobrir - e, algumas delas, em dólar.A gente sabe que nem todo mundo pode apoiar financeiramente. E tá tudo bem. Tente mandar um episódio para alguém que você conhece e acha que vai gostar.A gente sabe que alguns podem, mas não mensalmente. E tá tudo bem também. Você pode apoiar quando puder e cancelar quando quiser. O apoio mínimo é de 15 reais e pode ser feito pela plataforma ORELO ou pela plataforma APOIA-SE. Para quem está fora do Brasil, temos até a plataforma PATREON.É isso, gente. Estamos enfrentando um momento importante e você pode ajudar a combater o negacionismo e manter a chama da ciência acesa. Então, fica aqui o nosso convite: apóie o Naruhodo como puder.bit.ly/naruhodo-no-orelo