POPULARITY
Categories
Confira no Morning Show desta sexta-feira (31): Após a megaoperação no Rio de Janeiro que deixou 121 mortos, sete governadores anunciaram a criação do “Consórcio da Paz”, uma aliança para combater o crime organizado e trocar informações de inteligência entre os estados. A reunião ocorreu no Palácio Guanabara, com presença de Cláudio Castro (PL-RJ), Romeu Zema (Novo-MG), Jorginho Mello (PL-SC), Ronaldo Caiado (União Brasil-GO), Eduardo Riedel (Progressistas-MS), Celina Leão (Progressistas-DF) e participação remota de Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP). O Rio de Janeiro será sede inicial do grupo e coordenará o processo de formalização. Reportagem: Rodrigo Viga. O coronel Fernando Príncipe analisou os impactos da ADPF 635, conhecida como “ADPF das Favelas”, após a megaoperação no Rio de Janeiro. Segundo ele, a decisão do STF cria restrições que acabam fortalecendo as facções criminosas, limitando a atuação das forças de segurança nas comunidades. A Polícia Civil desarticulou um verdadeiro “coworking do crime” no Guarujá, litoral de São Paulo. Quatro pessoas foram presas em uma mansão usada por quadrilhas de estelionatários que se passavam por advogados para aplicar golpes milionários. Segundo o Deic, os criminosos acessavam processos judiciais com senhas oficiais e enganavam vítimas com pedidos falsos de pagamentos. A operação também teve desdobramentos na capital, onde mais suspeitos foram presos. Celulares, veículos e equipamentos eletrônicos foram apreendidos. A investigação continua para identificar outros envolvidos no esquema. Reportagem: Danúbia Braga. O Ministério Público de São Paulo investiga como duas camisas da Seleção Brasileira autografadas por Neymar Jr. foram parar na casa de um dos alvos de uma operação contra o esquema de lavagem de dinheiro do PCC. As peças estavam dedicadas a “Filha”, apelido do foragido Sérgio Luiz de Freitas Filho, conhecido como Mijão, um dos principais chefes da facção ainda em liberdade. Segundo o MP, as camisas podem ajudar a rastrear a presença do criminoso no Brasil, já que há indícios de que ele teria voltado da Bolívia. A assessoria de Neymar afirmou que o jogador desconhece o caso e as pessoas envolvidas. O Gaeco avalia se o atleta poderá ser ouvido apenas para esclarecer, se possível, se houve de fato esse encontro. Essas e outras notícias você confere no Morning Show.
No Timeline de hoje, as atrizes Lilia Cabral e Giulia Bertolli participam ao vivo no estúdio para falar sobre a peça "A Lista" que traz mãe e filha juntas nos palcos e que chega a Porto Alegre. Elas comentam os bastidores da peça e a parceria em cena.#TimelineGaúcha #LiliaCabral #GiuliaBertolli #PortoAlegre #RádioGaúcha
O ‘Doa a Quem Doer' desta semana deu a conhecer o relato de Arminda, mãe de Cristina que sofre de uma doença mental e não consegue desenvolver afetos. A filha já foi internada várias vezes, mas volta sempre a ser “altamente manipuladora”.
Criminosos do PCC alugaram casa a menos de 1 km de onde promotor mora para monitorar a rotina dele. Modelo e filha morreram intoxicadas por monóxido de carbono, diz polícia; instalação de gás tinha problemas. Venda do Maracanã: projeto da Alerj mira o Flamengo e tem eleições de 2026 como pano de fundo. Números de povos e línguas indígenas crescem no Brasil, mostra Censo 2022. Quais aparelhos mais gastam energia e fazem a conta de luz subir?
Toda vez que começa a chover, Ágata fica em alerta. Ela tem só 6 anos, mas já sabe o que precisa fazer: guardar os brinquedos, levantar os cadernos e separar suas roupas. A água entra rápido na casa onde mora com o pai, Rafael, e eles aprenderam a reagir depressa para tentar salvar o que podem.Rafael mora na Baixada da Sobral, bairro periférico e o mais populoso de Rio Branco, no Acre, em uma área que alaga quase sempre. Atrás da casa dele passa um córrego estreito, que recebe água da chuva e também a água suja liberada pela empresa de abastecimento. O resultado é sempre o mesmo: o córrego transborda, as ruas desaparecem e muitas famílias ficam ilhadas.Ele e a filha já perderam fogão, cama, armário. Hoje, vivem com tijolos empilhados em casa para levantar os móveis quando a água sobe. Mesmo assim, muitas vezes passam horas presos dentro de casa, sem luz, sem internet e sem como sair. Quando a escola de Ágata alaga, ela perde aula. Cansado de ver a situação se repetir, ele começou a usar o humor como forma de protesto e transformar isso em ferramenta de denúncia. Gravou o primeiro vídeo satirizando as enchentes do bairro, o conteúdo viralizou e o tornou uma voz entre os vizinhos.Rafael também organizou manifestações pacíficas para cobrar ações do poder público. Em uma delas, acabou sendo agredido e detido por um policial. No mesmo dia, à noite, o bairro voltou a alagar. Mesmo assim, ele não parou de cobrar.Hoje, Rafael usa as redes sociais para mostrar a realidade das mais de 100 mil pessoas que vivem em seu bairro. Fala sobre os impactos ambientais, o descaso das autoridades e a falta de saneamento. E, no meio de tudo isso, tenta ensinar à filha que vale a pena continuar tentando.A história completa do Rafael e da Ágata você assiste no site historiasdeterapia.com.A história dos dois faz parte da parceria entre o UNICEF e o Histórias de ter.a.pia para alertar sobre os efeitos das mudanças climáticas na vida de crianças e adolescentes no Brasil. As pessoas retratadas não necessariamente são beneficiárias de programas implementados pelo UNICEF ou por parceiros.
Paris foi uma das etapas da digressão europeia da brasileira Maria Luiza Jobim. A filha de António Carlos Jobim, o célebre autor de "Garota de Ipanema" esteve em concerto no domingo na capital francesa, na sala "New Morning". Com dois álbuns na manga, uma série de eps e singles, e outro trabalho discográfico em preparação, ala acaba de lançar o single "Go, go, go". A artista preparou também uma versão de "La Javanaise" de Serge Gainsbourg que vai interpretar no seu futuro álbum, na companhia do marido, o também músico português António Zambujo, como ela começa por nos contar. Maria Luiza Jobim, filha de António Carlos Jobim, o celebrérrimo autor de "Garota de Ipanema", conhecido como Tom Jobim, já tem no activo dois álbuns (Casa Branca em 2019 e Azul em 2023), vários singles e EPs. Com novo álbum em preparação e um single "Go, go, go" que acaba de sair, a artista fez uma digressão por Portugal, Espanha, França e Inglaterra, acompanhada do seu novo marido, o também músico português, António Zambujo, que ela convidou ao palco para juntos interpretarem algumas músicas. Em conversa com a RFI em Paris a 19 de Outubro, após o seu concerto na sala "New Morning" ela admitiu que esta digressão indicia trabalhos conjuntos futuros entre os dois esposos, um registo em família. Sendo que 'La Javanaise", música do francês Serge Gainsbourg, cantada por Maria Luiza Jobim e António Zambujo, constará do futuro trabalho discográfico da artista brasileira. O concerto parisiense na sala New Morning valeu a 19 de Outubro muitos aplausos a Maria Luiza Jobim, aos seus três músicos, e a António Zambujo. O jovem casal interpretou músicas de cada um dentre eles e, também, em francês, a sua versão de "La Javanaise" de Serge Gainsbourg. Maria Luiza Jobim canta tanto em português como em inglês, língua em que ela foi alfabetizada, comentando inclusive a sua vivência em Nova Iorque e os seus táxis amarelos e arranha céus. Uma artista que pega também, para as suas letras, nos pequenos prazeres da vida como os jogos de vídeo da Nintendo ou acompanhar a Netflix, nos cheiros de cozinha com "sopa de letrinhas". Ela descarta que a sombra do peso do nome do seu pai seja algo de opressor e, por ora, divide a sua vida entre o Rio de Janeiro, no Brasil, e Lisboa, em Portugal. Maria Luiza Jobim Nós temos planos de gravar no meu disco. O Antônio vai participar cantando "La Javanaise", do Serge Gainsbourg. E é isso. Eu venho de uma família muito musical. Então, é uma como se fosse uma continuação disso. Então, é muito familiar para mim, é natural e gostoso. Vi aqui uma música não composta por si, Portugal, que fala precisamente dessa relação entre vocês dois e Portugal no meio. Portugal agora é o seu porto de abrigo ? Portugal, eu acho que para todo brasileiro tem um senso de muita familiaridade... em Portugal a coisa da língua. E agora eu tou-me dividindo entre Lisboa e Rio. Então, sim. E como é que uma casa. Como é que tem sido essa turnê, então? Passando da Península Ibérica, à França, depois Inglaterra... Essa série de concertos, você convidando o António para cantar consigo ? Tem sido maravilhoso para mim. É a primeira vez que eu estou fazendo. Eu já tinha feito duas turnês anteriores em 2023, depois de 2024. Esse é o terceiro ano que eu venho, mas é a primeira vez que eu toco em Madrid. É a primeira vez que eu toco em Paris. É a primeira vez que eu toco em Londres, então tem muita novidade ! Está sendo muito pessoal também. Emocionante, claro, ter a presença do Antônio comigo. Há muito do "Azul" da "Casa Branca" também, dos vários EPs e singles que surgiram, inclusive o novíssimo. Go Go Go. Você recusa escolher? Continua cantando em inglês, português, tem electrónica, tem bossa nova. Como é que é a música da Maria Luiza Jobim? Hahaha Esse eu acho que esse é mais o seu trabalho do que o meu. Definir a minha música eu realmente não saberia dizer, mas eu acho que para mim é muito natural transitar entre essas duas línguas. Eu vivi muito tempo fora, né? Então eu estudei em escola americana, falo inglês desde muito nova. Então, para mim... O 22.º andar, aquele táxi amarelo... É, pois é, aquilo tudo faz parte da minha história. Então é uma escolha artística. Não é de nenhuma forma uma escolha, nem uma estratégia. É sempre uma escolha. No lugar do afecto mesmo da expressão e da busca da verdade nas coisas que eu escrevo, na poesia e às vezes está em inglês, ora está em português. Você comentou que também aprendeu francês e que tinha uma ligação particular com a França e com Paris. Que fascínio é que tem? O que é que vem buscar aqui? Eu sou completamente apaixonada por essa cidade. Acho que como o mundo inteiro é e eu nunca consegui estudar muito francês assim, eu tenho. Eu amo línguas e eu sou uma curiosa. Mas eu não posso dizer que eu estudei realmente francês. Mas consumo muito à cultura francesa. É por isso, inclusive, que eu escolhi gravar, regravar a música do Serge Gainsbourg, que era uma música que eu, porque na versão dele ele tem essa voz muito. Francesa assim é áspera, né, De rouca bem masculina e eu achei que achava que ficaria bonito fazer um dueto com uma voz feminina com uma coisa mais delicada assim. E então, eu adoro essa música. O mais difícil para si é o nome da sua família e o nome do seu pai. Poder fazer uma trajectória pessoal sem que remetam logo para "A Garota de Ipanema" e para Antonio Carlos Jobim. Olha essa pergunta, assim eu... Eu vi que na sua playlist constam várias músicas do seu pai. Claro, né? Sim, eu passei muito tempo sem tocar as músicas do meu pai. E assim, no começo da minha carreira, justamente para eu conseguir me encontrar a minha identidade, minha verdade artisticamente. Mas eu acho que eu venho conseguindo com o tempo. Assim, eu me sinto cada vez mais à vontade nas minhas composições e nos trabalhos que eu faço. É tanto que hoje em dia eu não tenho nenhuma questão em tocar, tocar a obra dele. Sabe que eu sinto que também tem muito de mim ali, da minha história. Então para mim é muito e muito natural. Faz parte, né? São as músicas que eu cresci ouvindo e ouvindo dentro de casa, sabe? E tem uma relação de afecto muito profunda. Então é isso. Se eu toco o dia a dia porque "Dindi" faz um sentido, tem um sentido de muito afecto para mim, sabe? Mas é isso. Eu vou tocar do meu jeito. E eu acho que eu acho que a coisa do sobrenome. Claro que ela abre muitas portas e é maravilhoso. E minha mãe uma vez falou que é a sombra de uma árvore frondosa, sabe? Eu acho que é bonita essa imagem, porque você vive numa sombra, mas é uma sombra linda, sabe assim. Não é uma sombra opressora. É uma sombra que inspira.
Final girl, vencedora do Oscar e comediante nata, Jamie Lee Curtis é uma das scream queens mais amadas da história do horror. Filha das lendas cinematográficas Janet Leigh e Tony Curtis, em 1978 ela deu vida a uma das primeiras garotas finais do audiovisual: nossa eterna Laurie Strode. Desde então, a atriz vem demonstrando uma versatilidade absurda, construindo uma carreira para lá de bem sucedida. Dando sequência ao nosso especial de outubro, hoje o RdMCast revisita um pouco da carreira de Jamie Lee e homenageia aquela que é a maior nepobaby do horror. Afinal de contas, quem mais pode se gabar de ter enfrentado Michael Myers e sobrevivido para contar história? Entre brumas assassinas, slashers de baixo orçamento, academias fitness em Los Angeles e perucas terríveis, embarque conosco por mais esse episódio de Halloween. Tome cuidado com assassinos mascarados e tente não trocar de corpo com seus parentes porque a rainha do horror finalmente chegou ao nosso podcast.O RdMCast é produzido e apresentado por: Gabi Larocca, Gabriel Braga e Thiago Natário.Apoie o RdM e receba recompensas exclusivas: https://apoia.se/rdmCITADOS NO PROGRAMA:No horror:Halloween (1978)A Bruma Assassina (1980)Baile de Formatura/A Morte Convida Para Dançar (1980)O Trem do Terror (1980)O Enigma na Estrada (1981)Halloween II (1981)Halloween H20 (1998)Vírus (1999)Halloween: Ressurreição (2002)Halloween (2018)Halloween Kills (2021)Halloween Ends (2022)Fora do horror:Trocandos as Bolas (1983)Love Letters (1983)A Volta por Cima (1984)Perfeição (1985)A Voz do Silêncio (1987)Dominick e Eugene (1988)Um Peixe Chamado Wanda (1988)Jogo Perverso (1989)Entre Amigos (1991)Meu Primeiro Amor (1991)Eternamente Jovem (1992)Paixão Assassina (1993)Meu Primeiro Amor 2 (1994)True Lies (1994)Uma Família Quase Perfeita (1996)Quem Não Matou Mona? (2001)O Alfaiate do Panamá (2001)Sexta-Feira Muito Louca (2003)Um Natal Muito, Muito Louco (2004)Perdido pra Cachorro (2008)Você de Novo (2010)Entre Facas e Segredos (2019)Tudo em Todo o lugar ao Mesmo Tempo (2022)Mansão Mal-Assombrada (2023)Borderlands (2024)A Última Showgirl (2024)Uma Sexta-Feira Mais Louca Ainda (2025)Citações off topic:Quanto Mais Quente Melhor (1959)Carrie, a Estranha (1976)Encurralado (1971)Halloween III: A Noite das Bruxas (1983)A Hora do Espanto (1985)Do Que as Mulheres Gostam (2000)Reel Bad Arabs (documentário, 2006)Se Eu Fosse Minha Mãe (1976)Garota Veneno (2002)Gigolô Europeu por Acidente (2005)EPISÓDIOS CITADOS:RdMCast #265 – Franquia Halloween: as inúmeras vezes que ele voltou pra casaRdMCast #251 – Halloween (2018): Michael está de volta!RdMCast #373 – Halloween Ends: o fim de Michael MyersRdMCast #250 – a História do Horror SlasherRdMCast #299 – Embate Vampiros: A Hora do Espanto X Os Garotos PerdidosRdMCast #317 – O Horror depois de Pânico: Adolescentes nos anos 90O Que Achamos | Tudo em Todo Lugar Ao Mesmo TempoSiga o RdMYoutube: https://www.youtube.com/c/Rep%C3%BAblicadoMedoInstagram: @republicadomedoTwitter: @RdmcastEntre em contato através do: contato@republicadomedo.com.brLoja do RdMConheça nossos produtos: https://lojaflutuante.com.br/?produto=RdmUse o cupom RDM10 e ganhe 10% de desconto!!PODCAST EDITADO PORFelipe LourençoESTÚDIO GRIM – Design para conteúdo digitalPortfólio: https://estudiogrim.com.br/Instagram: @estudiogrimContato: contato@estudiogrim.com.br
No mês das crianças, vamos falar de um livro escrito a quatro mãos e que explica, numa linguagem acessível, as regras da seguridade social. Uma das autoras é Luna Maciel, de 10 anos. Suas indagações e sugestões ajudaram o pai a consolidar a obra voltada ao público infanto-juvenil.
Que bom estar de volta à Caravana! Já sentia saudades destas nossas viagens.E ainda melhor regressar com um tema super importante, que acredito que vai fazer diferença na vida de muitas mulheres, a incontinência urinária. Sabiam que a incontinência urinária afeta 1 em cada 3 mulheres adultas com mais de 18 anos e mais de metade das mulheres nunca fala com o médico sobre o problema?No episódio de hoje recebemos a Mariana Macieira Pires, fisioterapeuta especializada em saúde pélvica, uma área fundamental e ainda pouco falada: a incontinência urinária. Podem achar que é um tema para pessoas mais idosas mas vão perceber que nunca é cedo demais para se falar deste assunto.A Mariana dedica-se a acompanhar mulheres em diferentes fases da vida — da concepção à gravidez, pós-parto e menopausa — ajudando-as a recuperar, fortalecer e ganhar autonomia na sua saúde íntima.Filha de um urologista, sempre teve uma grande naturalidade em falar sobre temas mais íntimos, mas foi durante a licenciatura que descobriu a saúde da mulher e se apaixonou por esta área. Desde 2016, com uma pós-graduação em Saúde da Mulher, tem vindo a trabalhar com dedicação e empatia, sempre com um atendimento personalizado e transparente.Neste episódio, vamos falar sobre tabus, autocuidado, prevenção e empoderamento feminino, desmistificando muitas questões sobre a saúde pélvica que podem mudar a qualidade de vida de tantas mulheres.N'a Caravana, Mariana Macieira Pires.Este episódio tem o patrocínio de Ausonia Discreet.Podem seguir a Mariana em @mariana.fisiointima e a Ausónia Discreet em @ausonia_portugalSupport the show
A escritora Isabela Figueiredo está esta semana em Paris para apresenta "Um Cão no Meio do Caminho", agora traduzido em francês "Un chien au milieu du chemin" pelas edições Chandeigne & Lima, deu uma aula na Sorbonne e esteve em Lyon para falar de literatura e das suas inquietações. Porque na sua obra nada é ornamento, nada é complacência, apenas a exigência da verdade, o incómodo necessário, a lucidez que recusa o panfleto. Nascida em Lourenço Marques, hoje Maputo, Isabela Figueiredo pertence à geração marcada pela descolonização de Moçambique. Filha de retornados, viveu de perto o corte violento, a perda de lugar, o desenraizamento. A experiência cristalizou-se numa escrita onde se confundem memória íntima e memória colectiva, sempre contra a tentação do silêncio. Assim nasceram o Caderno de Memórias Coloniais, um texto fundador sobre o peso da herança colonial, e A Gorda, romance onde o corpo é campo de batalha e metáfora de estigmas sociais. Agora, com Um Cão no Meio do Caminho, Isabela Figueiredo convoca duas solidões que se encontram, como duas margens de um rio: José Viriato, homem que resiste à engrenagem capitalista dando nova vida a objectos descartados, cercado de cães que são família e refúgio, e Beatriz, "a matadora", acumuladora compulsiva, cercada por caixas e dores. Do acaso nasce um gesto de cuidado e da vulnerabilidade, uma possibilidade de salvação. “O que eu quis foi falar de vidas invisíveis, tão importantes como a minha, a sua, a de toda a gente. Vidas puras, ligadas ao essencial”, explica a autora. “José Viriato é uma personagem que me é muito cara, porque pergunta: porque temos de pagar para viver? Nascemos e já nos cobram pela água, essencial à sobrevivência. Um dia pagaremos pelo ar.” O título do romance é menos simples do que parece. O cão não é adorno, nem mero símbolo, mas é ponte, espelho, mediador. Aproxima os personagens, reflecte-lhes a fragilidade e oferece-lhes um lugar de ternura. “Os cães têm nomes católicos. O primeiro, Cristo, foi encontrado ferido, ensanguentado, como uma aparição. Mas a mãe proíbe-o de chamar Cristo a um animal e fica apenas Cris. Depois vêm a Nossa Senhora – a quem chama apenas Nossa, para não ofender – e o Revoltado, o Rev. Os nomes são pensados. Os animais pacificam-me neste mundo agressivo. Eles estão sempre lá, conectam-me com o transcendental”. É uma ética que atravessa o romance: a do antiespecismo, a denúncia de uma violência escondida. “Vivemos um genocídio de animais em campos de concentração, mergulhados em sangue e sofrimento. Mesmo que não veja imagens, eu sofro com elas”. Apesar da urgência dos temas, Isabela Figueiredo recusa a retórica militante. A sua escrita escolhe a subtileza, a dúvida, a faísca silenciosa. “É muito importante não obrigar o leitor a pensar como nós. O que quero é que o livro provoque um sobressalto, que abra uma pergunta. Muitos leitores falam de solidão, de consumismo, de acumulação. Mas quase nenhum se atreve a falar do antiespecismo. Quando José Viriato pergunta: e se da nossa barriga nascesse um crocodilo em vez de uma criança, seríamos capazes de amar? Eu acho que sim”, responde. A oposição entre os espaços das personagens é também metáfora da nossa vida contemporânea. José Viriato vive uma casa despojada, com um quintal onde recupera os objectos resgatados do lixo. Beatriz vive entre paredes saturadas de caixas, num corredor estreito por onde mal consegue passar. “Na nossa cabeça também é assim: um pequeno trilho livre e todo o resto bloqueado por excesso de informação. O livro mostra que, mesmo nesse labirinto, é possível encontrar uma saída”. Aos poucos, a matadora abre-se ao diálogo, ao riso, à relação com a avó de José Viriato. “Ela parecia uma personagem desagradável, fria. Mas o simples facto de começar a trocar palavras com alguém muda tudo. Abre-se à vida”, explica a autora. Na literatura de Isabela Figueiredo, a solidão é matéria-prima e condição de trabalho. “Quando escrevo, desligo o telemóvel. Não quero interrupções. Estou metida no livro. Tudo o que faço, até fritar ovos, é pensando no livro. A solidão não é perfeita, mas é necessária”. Esse treino vem de longe. “Sou filha única, cresci a brincar sozinha, com formigas, cães, gatos. Quando fui trazida de Moçambique, aos 13 anos, fui deixada em casas onde não me queriam. Vivi isolada, em colégio interno, separada dos meus pais. Aprendi a viver no meu mundo”. Entre a avó com Alzheimer e famílias de acolhimento que a tratavam como criada, o silêncio foi escola dura. “Fui uma menina só, mas habituei-me. Claro que a solidão não é perfeita. Precisamos desesperadamente de falar com alguém. Talvez por isso os leitores sejam para mim um conforto. Sinto-me amada por eles”. Essa experiência de desenraizamento atravessa também os protagonistas do novo romance. “O José Viriato leva apenas um lenço e o cão Cristo, quando a vida lhe é cortada. Eu saí de Moçambique com uma mala. A matadora viveu abusos, ditadura, a falta de afecto. São ambos cortados de amor, mas resistentes”, descreve. É curioso ouvi-la confessar que admira as suas próprias personagens. “Eu ligo-me a elas. Quando um leitor me atribui uma intenção que não escrevi, tenho de corrigir: desculpe, não, não é isso. Eu não escrevi isso”. A tradução francesa abre nova vida ao romance. “Já ouvi leituras em francês do Caderno de Memórias Coloniais que me fascinaram, estavam melhores do que em português. Tenho muita confiança nos tradutores. Eles telefonam-me, fazem perguntas, discutimos soluções. Quando a Myriam Benarroch me disse que não havia tanques em França, resolvemos: José Viriato deixaria os objectos junto de uma torneira. A tradução também é diálogo”. No fim da conversa, a escritora resume a sua obra numa frase: “O livro fala da necessidade de pertencermos uns aos outros. Não existimos sozinhos. Somos células individuais que fazem parte de uma célula maior. Não nos rejeitemos. Juntemo-nos. Respeitemos também aquilo que não é humano: os animais, os objectos. Penso que é um livro humanista”, concluiu. Isabela Figueiredo escreve contra a indiferença. Escreve com a coragem dos que sabem que as palavras não salvam, mas iluminam. No rasto do cão que aparece no meio do caminho, deixa-nos este aviso: não há solidão que não seja espelho da nossa condição comum.
PASSAMOS PARA A SEGUNDA FASE DO PRÊMIO MPB! Agora o podcast mais votado será o vencedor, então conto com o seu voto! Estamos concorrendo na categoria Crimes Reais/Investigativo. É só acessar o link e votar: https://www.premiompb.com.br/Elizabeth I, filha de Ana Bolena e Henrique VIII, foi a última monarca da dinastia Tudor e responsável pela chamada Era de Ouro Inglesa. Herdou o trono em meio a crises políticas e religiosas, buscou equilibrar tensões entre católicos e protestantes e enfrentou dilemas que a levaram até a executar sua prima Maria Stuart. Sua trajetória inclui uma infância marcada por instabilidade, a sobrevivência aos reinados conturbados dos irmãos e, por fim, um governo que consolidou seu poder e projetou a Inglaterra como uma potência europeia.Locais mencionados no episódio:Hatfield ParkAbadia de WestminsterHampton CourtPara contato, parcerias e sugestão de episódios, envie um e-mail para: passaporteprocrime@gmail.comSe você gosta do Passaporte pro Crime, considere apoiar o projeto via:Orelo: orelo.cc/passaporteprocrimeApoia.se: https://apoia.se/passaporteprocrimePatreon: patreon.com/PassaporteproCrimePara ficar por dentro de novidades e fofocas da vida da apresentadora, é só seguir:Instagram: @andressaisferTikTok: @andressa.isferApoiadores agora têm acesso a conteúdos exclusivos! Não esqueça de conferir!E aos já apoiadores, meu muitíssssimo obrigada!
Ciro Hamen e Matheus Laneri comentam o caos gerado por Dudu Camargo.
Filha única, desde muito cedo criou o seu próprio mundo. Dividida entre as montanhas e os palcos, adora viajar sozinha e fotografar o mundo, para a sua memória futura.
Episódio do dia 15/09/2025, com o tema: Minha filha está em crise e receio deixá-la sozinha. Apresentação: Kléber Lima e Kaká Rodrigues A atenção dos pais é de grande importância, mas sempre em parceria com os profissionais que atuam no caso. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Câncer da filha inspira campanha de Tiago Leifert e Daiana Garbin.
Neste episódio recebemos Claudia Alcantara, fundadora da Cadiveu, marca brasileira de produtos capilares presente em mais de 80 países, incluindo mercados como Coreia do Sul e Itália. Filha de nordestinos e autodidata, começou sua trajetória aos 26 anos criando conteúdo de educação online para cabeleireiros. Hoje, lidera uma empresa reconhecida globalmente por unir inovação em cosméticos e educação para cabeleireiros e mulheres, com o propósito de manifestar a beleza autêntica feminina.Conversamos sobre sua jornada empreendedora, os desafios de empreender e crescer no mercado capilar e de beleza, as estratégias de engajamento de comunidades e redes sociais e os aprendizados na expansão do negócio. Acompanhe a Claudia Alcantara: https://www.instagram.com/claudiaalcantarap/?hl=en Conheça a Netza&CO: https://netzaeco.com.br/ Receba os conteúdos pela comunidade do whatsapp: https://chat.whatsapp.com/JSEUq9McC51…Receba nossos conteúdos no seu e-mail: https://rafaelaguimaraes.substack.com/
Jéssica conheceu Jefferson no ensino médio e, desde cedo, sonharam em formar uma família. Durante a faculdade, ela começou a sentir sintomas estranhos e, após meses de exames, recebeu o diagnóstico de esclerodermia sistêmica, uma doença autoimune rara. Com apoio do marido, enfrentou tratamentos difíceis, se casou e, já estabilizada, sonhou em engravidar, mas ouviu dos médicos que uma gestação seria de alto risco. Abalada, viu na barriga solidária uma possibilidade e, para sua surpresa, sua mãe se ofereceu para gerar o bebê. Após um processo delicado de reprodução assistida, apenas um embrião sobreviveu, era sua única chance. Contra todas as probabilidades, a gestação deu certo e, meses depois, nasceu Hadassa, sua filha tão sonhada. A experiência transformou a vida de Jéssica e reforçou sua fé de que, mesmo quando os planos parecem desmoronar, os de Deus são sempre maiores e melhores.
Faz por estes dias um mês a bebé que nasceu na via pública, numa rua do Carregado. Chama-se Serena e foi o seu avô que a retirou da barriga da sua filha. Uma história extraordinária
Larissa Vasquesz tem certeza de uma coisa: a verdadeira transformação acontece quando conseguimos acessar camadas de nós mesmos que nem sempre conseguimos enxergar - mas que a consciência é capaz de tocar. Talvez por isso, ela sempre tenha dedicado tempo a ouvir antes de explicar, a sentir antes de racionalizar. Formada em Psicologia e com uma trajetória marcada pelo estudo profundo das terapias holísticas, Larissa cresceu em um ambiente em que práticas como Yoga, Reiki e Cabala faziam parte do cotidiano. Filha do professor Cícero Vasques, pioneiro em terapias integrativas, foi introduzida desde cedo ao universo da energia sutil e da consciência. Mas foi em 2011, após uma experiência que descreve como profundamente espiritual, que iniciou o caminho que a levaria a desenvolver o que hoje conhecemos como Sistema de Consciência Sirius - um conjunto de práticas terapêuticas, cursos e ferramentas voltados à expansão da consciência, à cura integral e ao reencontro com a própria essência. Hoje, como criadora do Sistema e à frente do Instituto Sirius, Larissa conduz processos que atuam no físico, no emocional, no energético e no espiritual, ajudando pessoas a se reconectarem com aquilo que muitas vezes permanece adormecido dentro de cada um: sua memória celular, sua energia vital e seu propósito. Neste papo com o podcast "45 do Primeiro Tempo", Larissa compartilhou sua história de vida, trouxe seu olhar sobre o momento que estamos atravessando como humanidade e foi categórica: “O outro lado do confiar é soltar.” Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices
Episódio do dia 05/08/2025, com o tema: Minha filha de 15 anos quer autonomia para sair sozinha. Apresentação: Kléber Lima e Kaká Rodrigues A autonomia tem ligação direta com o grau de responsabilidade que a pessoa demonstra. Não se trata exigência, mas uma conquista de quem dá sinais claros de maturidade. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Leitura de três capítulos do livro dessa grande escritora, pela editora Nova Fronteira, que emprestei da biblioteca.Eu sou Helena Salgado e vc pode acompanhar o TáTó no Instagram @tatopodcast. Lá encontra, na bio, os links para todos os episódios e o contato, caso queira mandar alguma mensagem.O episódio foi gravado em São Paulo em agosto de 2025. A vinheta de início é uma interpretação minha pra música “Antônia” (Fabio Torres) e a imagem é da capa do livro. Espero que goste. Boa escuta! Seguimos lutando pelo fim do G3NOC1D10. Palestina livre
Sermão para a Festa do Imaculado Coração de MariaPadre Luiz F. Pasquotto, IBP.Capela Nossa Senhora das Dores, Brasília.
Assista agora a nova serie documental da @HBOMaxBR: O assassinato do ator Rafael Miguel .No ano de 2006, a patologista alemã Karen McCarron tirou a vida da própria filha autista de três anos e meio, Katie McCarron. O caso chocou a comunidade médica e a defesa dos direitos das pessoas com deficiência. #518
Ensinar crianças a dividir as tarefas de casa não é só aliviar a carga das mulheres, mas formar pessoas mais responsáveis e empáticas. Essa é a proposta da jornalista e doutora em Ciência da Informação Bianca Santana, coautora do livro "Quem limpa?" (Companhia das Letrinhas), escrito com Ana Cardoso. “O cuidado é parte da vida. E cuidar da casa é também um jeito de educar para a autonomia”, afirma. Mãe de três adolescentes, Bianca conta que a divisão de tarefas em sua casa começou na infância dos filhos e foi um esforço construído com diálogo e repetição. Filha e neta de empregadas domésticas, ela lembra que o trabalho doméstico sempre foi um tema delicado e político em sua trajetória. “Em países como o Brasil, essas tarefas são delegadas a quem ganha menos. Romper esse ciclo passa por ensinar desde cedo que cuidar é um valor coletivo.” Para Bianca, o trabalho doméstico deve ser visto como parte da educação, não como punição. “Fritar um ovo ou limpar o banheiro também são habilidades para a vida. Se ensinarmos isso agora, teremos adultos mais conscientes depois.” O podcast é apresentado por Carolina Ercolin e Luciana Garbin e está disponível em todas as plataformas de áudio.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Nesta segunda parte do podcast “A Beleza das Pequenas Coisas”, a atriz Rita Cabaço fala dos desafios, medos e inquietações da maternidade, revela o tanto que andou até aqui chegar e de como gere atualmente a exaustão, por “não querer perder pitada”, e conta como é uma grande provocadora com as pessoas mais próximas, pregando-lhes por vezes partidas com a sua melhor ‘poker face’. No final, partilha algumas das músicas que a acompanham e lê um texto da professora e militante antifascista Margarida Tengarrinha, uma história que a ajudou a compor a personagem que interpreta no próximo filme de Marco Martins, “A Colónia”. Boas escutas!See omnystudio.com/listener for privacy information.
No momento em que se discutem as regras a aplicar na licença de amamentação, sobretudo depois dos dois anos de idade, Isabel Loureiro, professora catedrática jubilada de Saúde Pública na Universidade Nova de Lisboa, defende que é mais importante discutir o tempo que a mãe ou pai precisam de ter com o filho até aos dois anos de idade. “Trata-se de investir no futuro e na produtividade das empresas”, diz a professora. Sobre o aleitamento materno, Portugal não vai conseguir atingir a meta que estabeleceu para 2030.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Neste episódio, você ouve trechos inéditos da conversa que Poliana Abritta teve com o cantor Gilberto Gil sobre a morte de Preta em decorrência de um câncer.
Como deixar de ser filho da filha de faraó? - Pr. Tiago Gama by Igreja Missionária Evangélica Maranata do Méier Para conhecer mais sobre a Maranata: Instagram: https://www.instagram.com/imemaranata/Facebook: https://www.facebook.com/imemaranataSite: https://www.igrejamaranata.com.br/Canal do youtube: https://www.youtube.com/channel/UCa1jcJx-DIDqu_gknjlWOrQDeus te abençoe
Nesse episódio nós discutimos sobre o documentário "Onde está Amy Bradley", lançado em 16 de julho de 2025. Falamos sobre o que ficou de fora do doc, sobre as informações inéditas que ele trouxe e sobre o que aconteceu desde que ele foi lançado: a repercussão, as teorias, etc. ❤ Torne-se um apoiador pelo Apoia.se ou pela Orelo❤ Segue a gente no Instagram Pesquisa e roteiro: Marcela Souza Edição: Alexandre Lima05:59 Coisas que ficaram de fora do documentário15:55 Surpresas do documentário25:48 Sobre as fotos da Amy/Jess33:15 Acessos do Site da Amy42:55 Filha do Yellow42:56.07153:51 Nova teoria do Brad BradleySee omnystudio.com/listener for privacy information.
A Tereza sempre sonhou em ser mãe e um dia acordou com a certeza de que estava grávida de uma menina. Veio então a Laura, mas tudo mudou quando a sua filha sofreu um acidente de carro. Ela ficou em estado gravíssimo e os médicos disseram que a Laura não resistiria. Tereza, desesperada, ficou dias no hospital sem comer e sem dormir, só orando por um milagre. No quinto dia, ela fez uma promessa para Deus: Se ele salvasse sua filha, ela dedicaria a vida a Ele. Naquela madrugada, Laura apertou sua mão e acordou, o milagre estava feito. Tereza cumpriu sua promessa e hoje vive para levar fé e consolar outras mães nos momentos mais difíceis.
Em janeiro de 1906, o senador Peixoto Gomide, que tem até nome de rua na cidade de São Paulo, atraiu a atenção nacional após assassinar sua filha Sophia de 22 anos e em seguida cometer suicídio. As motivações reais do crime são um mistério até os dias de hoje.
O palco do Carnegie Hall, em Nova York, recebe neste verão americano mais uma edição da NYO Jazz, a Orquestra Jovem de Jazz dos Estados Unidos. O projeto educativo, ligado à tradicional casa de concertos, já teve como convidadas especiais Dee Dee Bridgewater, uma das maiores cantoras de jazz da atualidade, e Dianne Reeves, ambas vencedoras de múltiplos prêmios Grammy. Luciana Rosa, correspondente da RFI em Nova York Este ano, quem assume os vocais é Luciana Souza, cantora, compositora e educadora musical nascida em São Paulo e radicada nos Estados Unidos desde os anos 1990. Luciana conta que foi convidada especial de um projeto já tradicional do Carnegie Hall, uma instituição que, além de apresentar grandes concertos e artistas, também mantém um forte braço educativo. “Eles organizam três orquestras – duas sinfônicas e uma big band. Chama-se NYO, a sigla para National Youth Orchestra”, explica. Filha do cantor e compositor Walter Santos e da letrista Teresa Souza, Luciana cresceu imersa em um ambiente musical. Ainda menina, gravava jingles e acompanhava o movimento da música instrumental brasileira. “Meus pais foram muito influentes na música, especialmente em São Paulo”, relembra a cantora. Eles criaram um selo de disco chamado Som da Gente que, durante dez anos, ajudou a impulsionar a música instrumental brasileira – ou, como ela mesma define, “o jazz brasileiro”. Repertório inclui canções de Tom Jobim, Ivan Lins e Vince Mendoza Reconhecida como uma das vozes mais respeitadas da música brasileira fora do país, Luciana Souza traz ao projeto sua vivência única entre o jazz norte-americano e os ritmos brasileiros. Ela vê em Tom Jobim a figura central dessa ponte entre os dois mundos. “Praticamente todo o repertório de música brasileira que a gente está fazendo é baseado no Jobim”, destaca. Entre os clássicos escolhidos para o repertório da turnê está “Chega de Saudade”, eternizada por João Gilberto. O programa ainda inclui a canção “Se Acontecer”, de Ivan Lins e Lenine, além de um novo choro assinado pelo maestro Vince Mendoza, diretor musical da NYO Jazz. Com seis indicações ao Grammy, Luciana já colaborou com nomes como Herbie Hancock, Hermeto Pascoal, Romero Lubambo, Maria Schneider, Danilo Perez, Paul Simon e James Taylor. Mas, segundo ela, o que mais a inspira é ver o jazz renascer nas mãos dos jovens músicos. Para ela, o jazz está longe de ter desaparecido. “O jazz não está morto. Está morto para algumas pessoas, mas para muitos de nós ainda está muito vivo”, afirma. “Tem muita vitalidade na voz desses jovens que vão tocar. Eles são o futuro do jazz.” Turnê da NYO Jazz no Brasil Após as apresentações neste fim de semana (26 e 27 de julho) em Nova York, a NYO Jazz – sob regência do trompetista Sean Jones – embarca para uma turnê pelo Brasil, com shows em São Paulo, Rio de Janeiro e Manaus. “Esse ano, o foco é a América do Sul, principalmente o Brasil. A gente vai fazer concertos em São Paulo, no Rio e em Manaus”, conta Luciana. A volta ao palco do Carnegie Hall tem um sabor especial. Ela já se apresentou ali em outras ocasiões, mas diz que o convite atual tem um peso simbólico. “É uma honra e uma alegria imensa. Trabalhar com o Carnegie Hall é algo muito prestigioso”, diz Luciana. “Eu acredito profundamente no jazz e estou em um momento da vida em que sigo criando, mas também quero abrir espaço para a nova geração.” Entre o passado glorioso do jazz e seu futuro vibrante, Luciana Souza é ponte, voz e referência.
Neste podcast: Clóvis de Barros começa sua análise de Antígona, explicando o que caracteriza uma tragédia grega.
Siga a gente emhttp://youtube.com/@diariodebordopodDICKS:- Oh Bruder- Sabor de Luna- Capincho- Soberano Xis- Eco Lanches
O Igor se apaixonou pela Lara e o namoro era intenso, mas com o tempo, ela passou a pressionar por casamento e filhos, enquanto ele só queria viver o presente. As brigas foram aumentando, até que o relacionamento chegou ao fim. Igor sofreu, mas acabou conhecendo a Luiza, que o ajudou a se reencontrar. Eles estavam bem, até que ex reapareceu grávida e dizendo que o filho era dele. O Igor ficou confuso, terminou com a Luiza e voltou com a Lara, decidido a tentar formar a família que ela sempre quis. Quando a filha nasceu, ele se entregou por completo, mas semanas depois, veio a verdade: a menina não era dele. O Igor perdeu tudo de novo, o amor, a paz e a confiança e hoje está completamente sozinho, sem Luíza, sem sua família, sem nada…
Narrativas analisa os acontecimentos do Brasil e do mundo sob diferentes perspectivas. Com apresentação de #MadeleineLacsko, o programa desmonta discursos, expõe fake news e discute os impactos das narrativas na sociedade. Abordando temas como geopolítica, comunicação e mídia, traz uma visão aprofundada e esclarecedora sobre o mundo atual. Ao vivo de segunda a sexta-feira às 17h. Apoie o jornalismo Vigilante: 10% de desconto para audiência do Narrativas https://bit.ly/narrativasoa Siga O Antagonista no X: https://x.com/o_antagonista Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp. Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais. https://whatsapp.com/channel/0029Va2SurQHLHQbI5yJN344 Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br
O Edson conheceu a Priscila em uma fase em que não queria compromisso, mas ela engravidou e ele disse que não era o pai. Desapareceu e só assumiu após um teste de DNA ordenado pela Justiça. Mesmo assim, ele não demonstrou interesse na filha, mantendo apenas a obrigação de pagar pensão para a Sofia. Anos depois, Edson teve outra filha e ao viver o amor paterno pela primeira vez, foi tomado pela culpa e pela vergonha do que fez. Incentivado pela esposa, ele a procurou, mas Sofia disse que não sentia nada e pediu para não ser procurada nunca mais. Edson entendeu que havia perdido algo precioso e hoje, ele não busca perdão, mas promete estar presente caso um dia ela precise.
Um pai escreve ao Eduardo Sá a dizer que gostava de sofrer de exaustão parental porque o verdadeiro cansaço é outro: o de esperar por justiça. E quando os tribunais adiam, a criança não esperaSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Em agosto de 2015, o australiano Jason Corbett é assassinado pela esposa Molly Martens e por seu sogro, Thomas Martens depois de uma suposta altercação com Molly. Os Martens alegaram legítima defesa, mas quem é a real vítima nesse caso? #494
Em novembro de 2012, Lisa Knoefel foi brutalmente assassinada por sua filha adotiva, Sabrina Zunich. Sabrina foi presa e meses depois revelou um segredo obscuro sobre seu crime: ela e seu pai adotivo, Kevin, tinham um relacionamento amoroso e ele a manipulou a cometer o assassinato. #491
“Se engravidou é porque tem útero. Então não é homem.” Lucas ouviu isso mais vezes do que gostaria. Mas não deixou que esse tipo de frase apagasse quem ele é. Ele escolheu viver a gestação sendo um homem trans com amor e coragem.Lucas conheceu o Vinicius pela internet. Conversavam bastante, viraram amigos, mas ele sempre adiava o encontro. Depois, marcaram de se ver. Lucas conheceu os quatro filhos dele, e o que era amizade virou amor.Ele nunca tinha se imaginado gestando. Tinha medo do que os outros pensariam, de como seria visto. “Será que vão me enxergar como mulher? Será que vão apagar o homem trans que sou?”Mas a vida não pergunta. Um dia, no trabalho, uma amiga tirou da mochila um teste de gravidez. Deu positivo. Uma linha forte, outra mais fraca. Lucas mandou a foto pra mãe, sem entender nada. “O que é isso aqui, mãe?” A resposta veio com um susto. E com um começo.No posto de saúde, foi acolhido. O médico o tratou com respeito desde o primeiro dia. Explicou todas as mudanças que aconteceriam no corpo. Nunca o desrespeitou. Lucas foi o primeiro homem trans do Rio de Janeiro a participar do Transgesta, projeto pioneiro do SUS que oferece cuidado especializado e acolhimento para pessoas trans gestantes. Durante a gestação, a falta dos hormônios fizeram com que sua barba caísse, sua imagem não era a que ele queria ver, mas ele seguiu. Escolheu focar no que importava: a chegada da filha.No dia do parto de Cecília, o anestesista perguntou se ele queria ouvir alguma música. Ele escolheu Cigarra, de Simone e Milton Nascimento, a música da bebê. E foi ouvindo essa canção que ela chegou ao mundo. Chorou antes mesmo de sair. Quando foi colocada em seu peito, pegou o seio de primeira.O nascimento de Cecília saiu em páginas de notícia. E também virou alvo de comentários cruéis. “Homem não engravida.” Mas Lucas não se deixou afetar. “Se você absorver tudo o que as pessoas falam, você deixa de viver sua vida do seu jeito."
Neste episódio eu converso com Cláudia (nome fictício), que me conta de uma decepção com sua filha e pede ajuda para perdoá-la e voltar a sentir por ela as melhores sensações. Ela está cheia de culpa pelo amor não ser incondicional. Este é um episódio sobre reparação e sobre humanização da maternidade e dos vínculos longevos em nossa vida, que sempre vão se quebrar de alguma maneira, ainda que temporariamente. Venha comigo para essa conversa curtinha, a primeira nesse formato, fácil de você escutar, do CARTAS DE UM TERAPEUTA!As cartas são a escrita que a alma faz, sem rodeios, para as perguntas que nos inquietam, para aquilo que nos atravessa, para a vida que tem urgência de ser dita. Em palavras faladas, as cartas são o sopro que nos conecta por um instante. Abra este envelope, ele é pra você. Vai começar mais um episódio do “Cartas de um terapeuta”.Cartas de um Terapeuta é um podcast apresentado por Alexandre Coimbra Amaral.E para enviar a sua carta o e-mail é: alexandrecoimbraamaral@gmail.comProduzido por Abrace Podcasts. Visite-nos em https://abrace.digital/Esta temporada é apresentada por Avatim. Acesse o link https://bit.ly/cartas-e-avatim e use o cupom CARTAS15 para garantir 15% de desconto em todos os produtos do site.
Sua trajetória é marcada pela dedicação ao esporte, à educação e à formação de novas gerações. Filha de um empresário e de uma professora de educação física, maratonista e triatleta pioneira, na infância praticou dança, balé, natação e vôlei, crescendo em um ambiente que valorizava a disciplina e o conhecimento. Motivada pela mãe, na adolescência chegou a participar de algumas competições de triathlon, mas não deu continuidade à prática na época. Mais tarde, graduou-se em Educação Física pela Universidade do Estado de Santa Catarina. Desde 2010, atua como professora no Ensino Superior, contribuindo para a formação de profissionais no curso de Educação Física da Universidade do Sul de Santa Catarina. Ao longo de 14 anos, ministrou disciplinas como atletismo, triathlon, biomecânica, avaliação motora, desportos aquáticos e treinamento desportivo, além de coordenar trabalhos de conclusão de curso e supervisionar estágios curriculares. No triathlon, é uma das principais referências do Brasil. Com certificação internacional nível 3 pela Confederação Americana de Triathlon (CAMTRI) e nível 2 pela World Triathlon, foi selecionada para cursos de formação de treinadores na Coreia do Sul em 2018 e 2019. Desde 2019, integra a Comissão de Mulheres da CAMTRI, onde trabalha para promover a igualdade de gênero no esporte, e foi vice-presidente da Federação de Triathlon de Santa Catarina na gestão 2020-2024. Em 2023, tornou-se facilitadora nos cursos de formação de treinadores pela World Triathlon e, em 2024, foi certificada como Coach Developer pelo Comitê Olímpico Brasileiro, com foco no desenvolvimento de treinadoras. Sua atuação vai além da sala de aula. Desde 2002, inspira jovens a transformarem o esporte em uma ferramenta de mudança por meio do Projeto Escolinha de Triathlon da Associação Desportiva Triatlética de Santa Catarina, onde atua como professora e treinadora. Aos 40 anos, redescobriu o triathlon e, desde então, dedica-se a manter-se saudável por meio da modalidade das três disciplinas, intercalando com a participação em corridas de rua e maratonas aquáticas. Conosco aqui, educadora física com especialização em Fisiologia do Exercício, mestre e doutora em Ciências do Movimento Humano, coordenadora, proprietária e gestora da Escola de Natação Tutubarão, coach na Assessoria Esportiva Endurance On e uma referência acadêmica e profissional na área, triatleta amante do esporte, a porto-alegrense Elinai dos Santos Freitas Schütz." Inspire-se! SIGA e COMPARTILHE o Endörfina através do seu app preferido de podcasts. Contribua também com este projeto através do Apoia.se.
Oi, Lolovers!No vídeo de hoje, conversamos com a talentosa Camila Pitanga, uma atriz renomada que já interpretou diversos personagens inesquecíveis. Atualmente, ela brilha nas redes sociais como "Lola", a vilã de "Beleza Fatal", conquistando fãs com sua mistura de vilania, humanidade e humor. Camila também é lembrada por seu icônico papel como "Bebel" e já atuou em diversos gêneros, sempre com sua beleza e carisma. Filha de artistas, ela é também produtora, diretora e embaixadora, deixando sua presença nas redes ainda mais divertida.Não perca essa conversa especial em carne, osso e botox!--------------------------------------------------------------------------------------✅ Canal de Cortes Oficial - https://www.youtube.com/channel/UCab-x2Tf0zK3WLkKXG9Ot5Q✅ Instagram Oficial @poddelas - https://www.instagram.com/poddelas/✅ Facebook Oficial - https://m.facebook.com/POD-DELAS-101517452551396/✅ Shorts - https://www.youtube.com/channel/UCItcEi_6J6l2iuhABXq1OTg✅ PodDelas Melhores Momentos - https://www.youtube.com/channel/UCYa1bLsG-RumuKrrznSdRHg✅ Playlist oficial com todos os episódios - https://youtube.com/playlist?list=PLXEx5PB_zX1qkkx06VRZFepiRHheozMSRANFITRIÃ:
Desde cedo, a imensidão azul do oceano lhe serviu como um segundo lar. Filha de um dos precursores da pesca submarina no Brasil, cresceu entre barcos, mergulhos e aventuras no mar. Aos três anos, já estava a bordo, aprendendo a ler os ventos, as correntes e a linguagem silenciosa das águas. Ainda menina, ganhou um veleiro e logo aprendeu a remar. Nos finais de semana e férias, a praia era seu quintal, e o mergulho, uma extensão natural de sua existência. A busca por desafios sempre foi uma constante. Do mar às pistas, dedicou-se à corrida e ao salto em distância, treinando sob a tutela do lendário técnico de João do Pulo no Esporte Clube Pinheiros. Aos 17 anos, uma lesão redirecionou seu caminho para a natação. A água, que sempre a acolhera no oceano, tornou-se também seu território nas raias. Desde então, nunca mais parou. Seu espírito inquieto a levou a explorar outras modalidades: esqui aquático, tiro esportivo, motociclismo e pesca submarina. Multiatleta por vocação, fez da diversidade esportiva um estilo de vida. Ao longo de cinco décadas na natação, tornou-se referência entre os atletas Masters. Há 14 anos, figura na lista Top 10 da World Aquatics, acumulando 19 recordes paulistas, 42 brasileiros e 17 sul-americanos. No cenário internacional, conquistou o título de campeã do World Master Games nos 100m livre e o vice-campeonato nos 50m livre, e segue se desafiando. Defensora da longevidade esportiva, luta para dar visibilidade a atletas que desafiam o tempo, promovendo o esporte como ferramenta de saúde e transformação social. Em 2022, fundou a Yeros Sports, voltada ao fomento da prática esportiva e à valorização da economia prateada. Às vésperas dos 70 anos, prepara-se para nadar 10 km por dia durante sete dias consecutivos. Conosco aqui, a professora formada em Letras pela Faculdade de Ciências Humanas e Sociais de Saint-Étienne, escritora, tradutora e palestrante, nadadora master e multiatleta, coautora do livro Reflorecer na Maturidade – seu propósito na jornada Ikigai e coordenadora do livro Mulheres Masters no Esporte, colunista da revista Envelhecer, uma mulher ousada, disposta a ir além: a paulistana Fabienne Guttin. Inspire-se! SIGA e COMPARTILHE o Endörfina através do seu app preferido de podcasts. Contribua também com este projeto através do Apoia.se.