POPULARITY
Brazil's Arariboia Indigenous Territory is a green island that spans more than 413,000 hectares (1.02 million acres) in a sea of deforestation. Though the territory is protected by law, it's become the site of incursions by loggers and cattle ranchers.In a five-year investigative series for the environmental news outlet Mongabay, reporter Karla Mendes exposed environmental crimes in Arariboia and other protected areas of the Amazon, including palm oil production, logging, and cattle ranching. She also investigated the murder of Paulo Paulino Guajajara, an indigenous Forest Guardian who was ambushed by loggers. He was one of more than 50 indigenous Guajajara individuals killed in the last 20 years. Mendes' reporting is helping to bring justice to these remote areas where impunity has been the norm.Her investigation was part of a Pulitzer Center Rainforest Investigations fellowship. She says as the climate changes, Brazilians are showing increased interest in journalism like hers that highlights the importance of protecting the rainforest. LEARN MORERead Karla Mendes' report: Revealed: Illegal cattle ranching booms in Arariboia territory during deadly year for Indigenous Guajajara.Learn more about the impact of the investigation.Watch a short documentary film about the Guardians of the Forest and the search for justice for Paulo Paulino Guajajara. ABOUT THE SHOW The Making Peace Visible podcast is hosted by Jamil Simon and produced by Andrea Muraskin. Our associate producer is Faith McClure. Learn more at makingpeacevisible.orgSupport our work Connect on social:Instagram @makingpeacevisibleLinkedIn @makingpeacevisibleBluesky @makingpeacevisible.bsky.social We want to learn more about our listeners. Take this 3-minute survey to help us improve the show!
Today, we are learning from Ana Rosa de Lima. Ana is the founder of Meli Bees Network gUG, a nonprofit driven by a new generation of climate activists from the Amazon. Her organization is dedicated to connecting Indigenous communities, researchers, and environmentally engaged groups around the world to foster impactful climate action. Ana is a part of the new generation of leaders from the Amazon area, who witnessed first-hand the rapid adverse changes to her childhood environment. She connects the regenerators deeply involved and concerned with her region, to develop activities involving meliponiculture, environmental education and research, to ensure thriving beekeeping practices in the Amazon. This is a long-term regenerative model for the region. Let's get started... My apologies for the sound quality on my end. I made a mistake. In this conversation with Ana Rosa de Lima, I learned: 00:00 Intro 03:15 Her story of growing up in Brazil. 04:50 Why it is good to have the COP 30 in Brazil. 06:25 The biggest challenge for locals and hosting COP in this area. 07:55 The story of the first workshop with the Guajajara people and the fires in the Aamzone in the background in the video. 10:00 How the study about mining brought her in contact with the indigenous communities. 12:20 Ana explains the reason why she started the materials engineering study. 14:05 The scholarship, Science without borders, made it possible for Ana to go abroad during her education. 16:00 How the online conversations and meetings reduce travel and keep the footprint low. 19:55 How the Meli bees network started and why it started in Germany. 27:25 The goal and result of the crowdfunding. 28:25 The goal was always bigger than just the bees. The bee as a metaphor for the work they do. 31:20 The Meli Bees network stretches beyond Brazil. 33:40 How the health of these communities is negatively influenced by the industrialized food. 36:05 The effect of mining resources on indigenous communities, that we in the Western world don't see. 40:20 The impact of indigenous people on the revolution and democracy in the 1700s. 41:55 We don't need to be afraid of new ideas coming from other countries and cultures. 46:30 The people who wrote the history win, mostly white men. That is why we don't learn much about women and black people in history or indigenous history. 49:35 The wish of the Meli bees community to learn more about the indigenous history. 50:20 The funding of the network and the projects of the non-profit organisation. 51:55 Three events in Germany that you are invited to: 13-15 March 2025, Bonn, Dortmund, and Essen. More about Ana Rosa de Lima: https://www.linkedin.com/in/ana-de-lima/ https://www.meli-bees.org/ https://www.meli-bees.org/events-bees-and-the-world/ - the events we mentioned https://www.youtube.com/watch?v=iQiL24gQd-o https://www.youtube.com/watch?v=2lf8aHSK9Dg&t https://www.futureofwellbeing.com/resource/conversation-with-ana-rosa-de-lima/ Resources Hold the collective accountable – Laila Martins Inner Development Goals Forum Fortaleza (Brazil) Pará (Brazil) COP 30 in Belém, Brazil 2025 Bigger cities in Brazil: São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Fortaleza and Salvador. arc of deforestation The Guajajara indigenous people in the Brazilian state of Maranhão Arukapé Suruí and Jonas Guajajara event in Dortmund Germany Election in Germany 2025 Book The dawn of everything - David Graeber and David Wengrow (Nederlandse boekbespreking - Het begin van alles #boekencast afl 63) Pirate Enlightenment - David Graeber 44:45 welke onderzoeker noemt ze hier? The Omagua people - Wilhelm von Humboldt Video of the conversation with Ana Rosa de Lima https://youtu.be/WAa6z86pqQA Watch the conversation here https://youtu.be/WAa6z86pqQA
Duas delegações do Cimi – Conselho Indigenista Missionário - estão na Europa, uma participando da terceira caravana pela ecologia integral, uma iniciativa da rede Igrejas e Minorias, e outra acompanhando o Conselho de direitos Humanos das Nações Unidas, em Genebra. Em Paris, participantes dos dois grupos se reuniram nesta segunda-feira (30) com associações locais para falar de seus objetivos e compartilhar experiências. Quando Lula subiu a rampa do Planalto em janeiro de 2023, acompanhado por uma amostra da diversidade brasileira, incluindo o cacique Raoni Metuktire, de 90 anos, líder do povo Kayapó, pensou-se que a questão indígena seria tratada com a merecida atenção depois de quatro anos de destruição promovido pelo governo Bolsonaro. Mas um grupo de indígenas brasileiros está na Europa para denunciar que o descaso, os assassinatos e o desmatamento da floresta continuam.Gláuber Sezerino, do Crid, uma rede de organização de solidariedade internacional, e co-presidente da associação Autres Brésils foi o mediador do encontro entre representantes de povos indígenas, especialistas e associações locais e internacionais.A caravana tem como tema o questionamento da tradição e da transição energética e as suas consequências para os territórios indígenas, com vários exemplos na América Latina. Já a delegação do CIMI nas Nações Unidas veio com o propósito principal de denunciar toda a violência recente sofrida pelos povos indígenas na luta por seus territórios.Leis à base de canetadas e balas “No nosso país eles estão valorizando mais agro do que o povo indígena”, denuncia Simão Kaiowá, que falou sobre a violência sofrida pelos povos originários no Mato Grosso do Sul, onde um projeto de ferrovia deve passar por 24 territórios indígenas. “E a gente pede o apoio e espera que a denúncia chegue mais uma vez à ONU sobre essa violência que acontece com o nosso povo”. As leis hoje são feitas à base de canetadas e balas, diz Simão, que carrega uma bala alojada perto do coração, resultado de um atentado.“Eu venho do Vale do Jequitinhonha e atualmente meus dois povos vivem nessa região, depois de terem sido desterritorializados por empresas que dizem ser desenvolvimentistas”, diz Ytxaha Pankararu/Pataxó. “Primeiramente, meu povo Pankararu foi impactado pela hidrelétrica da Chesf, inundou um território e houve muitos conflitos no nosso território. Então, minha família teve que sair e meu povo Pataxó também. Também há os conflitos territoriais causados pela monocultura e grandes fazendas ao redor.”De olho no lítio“Então meu povo foi expulso e tem mais de 30 anos que a gente está no estado de Minas Gerais, que é um estado também muito afetado pela mineração”, diz Ytxaha, citando Brumadinho. “E todo esse discurso que vem causando violência aos nossos corpos e nosso território também”, lamenta, lembrando que o Vale do Jequitinhonha guarda uma cobiçada reserva de lítio.Já Railson Guajajara falou sobre o avanço do desmatamento na Amazoônia, destacando o Maranhão, um dos estados onde a floresta desaparece com mais velocidade. Uma das primeiras consequências é a escassez de água, que afeta o povo Guajajara e outros núcleos de contato recente que vivem isolados. “Os grandes países gastam milhares e milhares de dólares e de euros para fazer uma reunião trazendo vários líderes mundiais para tratar das mudanças climáticas. Mas o que estão fazendo para fazer a mudança climática?”, pergunta Railson, lembrando que a problemática não é apenas indígena, mas global.As delegações do CIMI contam ainda com as presenças do antropólogo indigenista Christian Crevels, Matias Benno Rempel, coordenador do Cimi no Mato Grosso do Sul, e do jornalista Renato Santana.
Genilson compôs a mesa redonda do evento do Dia Mundial da Fotografia. Na entrevista com o jornalista, Genilson destaca o seu primeiro livro indígena em fase de elaboração.
Look around and you'd be forgiven for feeling the world is completely broken in 2024. War. Division. Crises. How did we get here? That's the fundamental question Norwegian songwriter AURORA explores on her latest album What Happened To The Heart?. It's a project that is technicolor in feeling, and in sound. Host Greg Cochrane went to meet her to talk about activism, conflict and why she and the iconic Brian Eno are like “an old married couple”. It's a deep listen, for sure, but these are deep times – even if you can focus on the glimmers of light. You can watch clips of the podcast online now, just give us a follow on Instagram @midnightchatspod. Links to stuff mentioned in the episode: Hear Brian Eno discussing his work with AURORA on episode 127 of Midnight Chats The letter ‘We Are The Earth' by Sônia Guajajara and Célia Xakriabá Credits: Interview by Greg Cochrane Editing by Stuart Stubbs Mixing and mastering by Flo Lines Artwork by Kate Prior Video by Robbie Hamilton See omnystudio.com/listener for privacy information.
SÔNIA GUAJAJARA - MUDANÇAS CLIMÁTICAS E VIOLÊNCIA: OS DESAFIOS DO MINISTÉRIO DOS POVOS INDÍGENAS - PROGRAMA 20 MINUTOSA ministra dos Povos Indígenas do Brasil, Sônia Guajajara, é a convidada do programa 20 MINUTOS desta terça-feira (11/06). A entrevista aborda as mudanças climáticas e a violência como desafios enfrentados pela pasta do governo brasileiro. Não perca!Quer contribuir com Opera Mundi via PIX? Nossa chave é apoie@operamundi.com.br (Razão Social: Última Instância Editorial Ltda.). Desde já agradecemos! Assine Opera Mundi: http://www.operamundi.com.br/apoio
Ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, destaca preparação de jovens lideranças para incidência direta com negociadores.
El presidente francés Emmanuel Macron continúa su visita oficial por el Amazonas y, luego de una escala en la Guayana Francesa, su segunda parada es Brasil. Con motivo de este reencuentro franco-brasileño, RFI contactó a la ministra de Pueblos Indígenas de Brasil, Sônia Guajajara. Emmanuel Macron llega este 26 de marzo a Brasil, un territorio que, como la Guyana, está inmerso en dificultades, de inseguridad, en el sector agropecuario, y sobre todo en la minería clandestina de oro.Minería clandestina“El Gobierno brasileño consiguió expulsar a más del 80% de los mineros invasores que estaban en el territorio yanomami, lo que también ayudó a que la deforestación disminuyera en un promedio del 80%. Y si hablamos de deforestación en territorio yanomami, estamos hablando de un territorio que es dos veces el tamaño de Suiza, con 2.200 mineros invasores en esa zona, y 30.000 yomi”, explica a RFI la ministra de Pueblos Indígenas de Brasil, Sônia Guajajara.“Es una zona de difícil acceso, es una región que no tiene pistas de aterrizaje para poder llegar a todas las regiones. Así que necesitamos de todo, desde restaurar las pistas de aterrizaje para los aviones, e incluso adquirir nuevos aviones para poder llegar a todas las regiones”, prosigue.“Hemos hecho mucho trabajo repartiendo alimentos. Se ha incrementado el número de equipos sanitarios en el territorio y ahora tenemos previstos 22 nuevos”, subraya.“Preservación del medioambiente”Es la primera vez en ocho años que un jefe de Estado francés vuelve a territorio brasileño, luego de unas relaciones políticas no muy estables durante el Gobierno del expresidente de extrema derecha Jair Bolsonaro. Se espera que este encuentro franco-brasileño dé lugar una colaboración entre los dos países.“Es importante que Europa asuma sus responsabilidades en materia de preservación del medioambiente, que garantice el buen funcionamiento de su ley sobre la trazabilidad de los productos de estas empresas y que vele por el cumplimiento del Acuerdo de París, que prevé recursos financieros anuales para preservar los bosques tropicales”, afirma Sônia Guajajara.“Para proteger los bosques de Brasil, necesitamos proteger los derechos de los pueblos indígenas y proteger la vida de quienes viven en el bosque. Y eso significa garantizarles el acceso al agua potable, al alcantarillado, a la salud y a una alimentación de calidad. Europa tiene el deber de ayudar a proteger a estas personas, porque al fin y al cabo se trata de una región que ha contribuido en gran medida a la deforestación mundial”, recalca.El presidente francés llegará a Belém este martes, el primero de tres días de visita que incluyen Río de Janeiro, São Paulo y Brasilia. “Estamos en una coyuntura franco-brasileña”, dijo la Presidencia francesa, destacando los “muchos puntos de convergencia” con Lula, en particular sobre “las grandes cuestiones globales”.
El presidente francés Emmanuel Macron continúa su visita oficial por el Amazonas y, luego de una escala en la Guayana Francesa, su segunda parada es Brasil. Con motivo de este reencuentro franco-brasileño, RFI contactó a la ministra de Pueblos Indígenas de Brasil, Sônia Guajajara. Emmanuel Macron llega este 26 de marzo a Brasil, un territorio que, como la Guyana, está inmerso en dificultades, de inseguridad, en el sector agropecuario, y sobre todo en la minería clandestina de oro.Minería clandestina“El Gobierno brasileño consiguió expulsar a más del 80% de los mineros invasores que estaban en el territorio yanomami, lo que también ayudó a que la deforestación disminuyera en un promedio del 80%. Y si hablamos de deforestación en territorio yanomami, estamos hablando de un territorio que es dos veces el tamaño de Suiza, con 2.200 mineros invasores en esa zona, y 30.000 yomi”, explica a RFI la ministra de Pueblos Indígenas de Brasil, Sônia Guajajara.“Es una zona de difícil acceso, es una región que no tiene pistas de aterrizaje para poder llegar a todas las regiones. Así que necesitamos de todo, desde restaurar las pistas de aterrizaje para los aviones, e incluso adquirir nuevos aviones para poder llegar a todas las regiones”, prosigue.“Hemos hecho mucho trabajo repartiendo alimentos. Se ha incrementado el número de equipos sanitarios en el territorio y ahora tenemos previstos 22 nuevos”, subraya.“Preservación del medioambiente”Es la primera vez en ocho años que un jefe de Estado francés vuelve a territorio brasileño, luego de unas relaciones políticas no muy estables durante el Gobierno del expresidente de extrema derecha Jair Bolsonaro. Se espera que este encuentro franco-brasileño dé lugar una colaboración entre los dos países.“Es importante que Europa asuma sus responsabilidades en materia de preservación del medioambiente, que garantice el buen funcionamiento de su ley sobre la trazabilidad de los productos de estas empresas y que vele por el cumplimiento del Acuerdo de París, que prevé recursos financieros anuales para preservar los bosques tropicales”, afirma Sônia Guajajara.“Para proteger los bosques de Brasil, necesitamos proteger los derechos de los pueblos indígenas y proteger la vida de quienes viven en el bosque. Y eso significa garantizarles el acceso al agua potable, al alcantarillado, a la salud y a una alimentación de calidad. Europa tiene el deber de ayudar a proteger a estas personas, porque al fin y al cabo se trata de una región que ha contribuido en gran medida a la deforestación mundial”, recalca.El presidente francés llegará a Belém este martes, el primero de tres días de visita que incluyen Río de Janeiro, São Paulo y Brasilia. “Estamos en una coyuntura franco-brasileña”, dijo la Presidencia francesa, destacando los “muchos puntos de convergencia” con Lula, en particular sobre “las grandes cuestiones globales”.
Lideranças indígenas do Brasil realizam um giro pela Europa esta semana para sensibilizar a opinião pública e dirigentes europeus sobre a proteção do Cerrado. Os representantes da Apib (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil) e organizações ambientalistas ressaltam que apesar da regulamentação ambiental rigorosa em vigor na União Europeia, soja oriunda de áreas desmatadas no bioma continuam a desembarcar regularmente nas fronteiras do bloco. Nos últimos anos, os olhos do mundo e do Brasil se voltaram para o desmatamento na Amazônia e com o governo Lula, os números começaram enfim a cair. Mas enquanto isso, a devastação segue a pleno vapor no Cerrado. Dinamam Tuxá, da coordenação-executiva da APIB, integra a comitiva que foi a Amsterdã, Paris e Bruxelas para alertar sobre o problema e cobrar mais proteção dos europeus.“O desmatamento da Amazônia está migrando para outros biomas do Brasil, devido à moratória da Amazônia sobre a soja, a madeira. Infelizmente, não temos visto, tanto os governos estaduais quanto o governo federal, políticas incisivas para conter o desmatamento no Cerrado, nem programas ou financiamento para que haja algo parecido como o Fundo Amazônia”, disse, à RFI. “Não vemos isso com a mesma força para nenhum outro bioma brasileiro.”Nesta quinta a ONG internacional Mighty Earth promove em Paris uma conferência sobre o Cerrado, “bioma esquecido”, como definiu Boris Patentreger, o diretor da entidade. Ele lembra que a legislação europeia sobre desmatamento importado – quando os produtos que chegam ao continente são resultados de desmatamento em outros países externos ao bloco – se restringe à proteção de florestas cujas árvores são maiores do que 5 metros. Assim, apenas um quarto do Cerrado foi beneficiado pela medida, adotada em dezembro de 2022.“O nosso prisma europeu não considera o Cerrado uma floresta, embora todo o seu ecossistema lá seja igual ao de uma floresta – em termos de emissões de carbono, biodiversidade e presença de populações locais. Ele, então, ele é menos protegido, e hoje é impossível garantir que as suas florestas são mesmo protegidas”, alegou. “Nós queremos que todos os outros ecossistemas florestais sejam incluídos na regulamentação europeia, de modo a abranger todo o Cerrado.”Sônia Guajajara cobra 'responsabilidade' de europeusPor coincidência das agendas, a ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, também está esta semana na Europa, onde cumpre agendas na Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação e a Cultura), em Paris, no Vaticano e na FAO (agência da ONU para Alimentação e Agricultura), em Roma.Na capital francesa, em entrevista à RFI Brasil, ela lembrou que, como ativista, pressionou por anos o bloco europeu e as empresas a adotarem regras rígidas de controle ambiental dos produtos que importam do Brasil.“Agora, na condição de ministra, a gente continua entendendo que é importante que a Europa assuma também essa responsabilidade sobre a proteção ambiental, que possa garantir essa lei de rastreabilidade dos seus produtos, das empresas desses países, e que possa também fazer cumprir o Acordo de Paris, com a destinação de recursos anuais para proteger as florestas tropicais”, ressaltou a ministra. “A Europa tem essa responsabilidade, esse papel de ajudar a proteger, afinal de contas, temos aí uma região que muito colaborou para esse desmatamento global.”Dinamam Tuxá ressaltou que, enquanto o Ministério dos Povos Indígenas se estrutura, pouco mais de um ano após ser criado, o governo brasileiro "ainda não dá a devida atenção ao Cerrado". "Mas os desafios são muitos, por isso queremos colocar a comunidade europeia nele, afinal ela é o mercado consumidor da soja que está fomentando a destruição do Cerrado", frisou. Relatório sobre a soja A Mighty Earth, que costuma acompanhar o impacto da pecuária sobre a Amazônia, agora passa a divulgar relatórios sobre o avanço da soja nos dois biomas, foco do agronegócio brasileiro destinado à exportação. A região conhecida como Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) é a mais ameaçada.Apoiada por dados oficiais de satélites do sistema Deter e do Mapbiomas, mas também com equipes presenciais, a organização verificou que a usina da Bunge em Luís Eduardo Magalhães, na Bahia, recebe carregamentos de pelo menos uma fazenda que produz soja em áreas recentemente desmatadas. Da unidade, 40% das exportações partem para a França, alega Patentreger. A soja é utilizada principalmente para a alimentação animal, na agricultura.“Nesta fazenda, a gente pôde verificar casos de desmatamento que não respeitam a regulamentação europeia, porque constatamos novos alertas de devastação de florestas para o plantio. Vimos caminhões levando soja dessa fazenda para a usina da Bunge”, acusou. “No nosso relatório, pudemos provar que a França não está adequada à lei de combate ao desmatamento importado.”Neste contexto, os indígenas aproveitam a viagem à França, Holanda e Bélgica para se posicionar contra o acordo comercial entre a União Europeia e o Mercosul. O tratado é visto como mais uma ameaça para as comunidades locais, pela perspectiva de aumento do fluxo de exportações de commodities pelo Brasil. Atualmente, as negociações do texto encontram-se bloqueadas.O governo francês já declarou que não aprovará o texto enquanto as regras ambientais de produção agrícola não forem equivalentes nos dois blocos. O tema estará na pauta da viagem oficial que o presidente francês, Emmanuel Macron, fará ao Brasil no fim de março.
Alexandre Garcia comenta data de votação da PEC das Drogas na CCJ do Senado e pedido de impeachment de ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara.
See omnystudio.com/listener for privacy information.
Em entrevista ao programa “Bom Dia” da Rádio Metrópole, o presidente Lula se solidariza com familiares da indígena Maria Fátima Muniz de Andrade, do povo Pataxó Hã Hã Hai, que foi morta, domingo (21) em Potiraguá (BA). A ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, visitou aldeia na Bahia para acompanhar a investigação da morte de indígena em meio à disputa de terras. O governador da cidade, Jerônimo Rodrigues, falou sobre a aprovação de uma lei para criar uma companhia para resolver conflitos urbanos e rurais. Sonoras: Luiz Inácio Lula da Silva (Presidente do Brasil) [1'14''] / [35''] ] / [48''] / [1'02''] Jerônimo Rodrigues (Governador da Bahia - PT) [24'']
See omnystudio.com/listener for privacy information.
O ano de 2023 foi aquele em que as evidências do aquecimento global foram tão concretas que até quem resiste a acreditar nas mudanças do clima questionou as suas convicções. Os recordes de calor na superfície e nos oceanos aceleram o derretimento das calotas polares e a ocorrência de fenômenos extremos que castigaram os cinco continentes, com uma violência raramente vista. O Canadá, por exemplo, perdeu 18 milhões de hectares de florestas durante semanas, nos piores incêndios já ocorridos no país. Para se ter uma ideia do que isso representa, a média dos últimos 40 anos é de 2 milhões de hectares queimados por ano.No Brasil, a seca inédita da Amazônia e as chuvas torrenciais no Sul foram as faces mais marcantes do ano mais quente já registrado na história da humanidade – com seis meses consecutivos de recordes de temperaturas batidos. Hervé Douville, climatologista francês membro do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU, o IPCC, afirma que os continentes estão ficando mais secos.“Nós sabemos que o aquecimento global é proporcional às emissões acumuladas de gases de efeito estufa e quanto mais aumentarmos esse acúmulo, mais o planeta vai aquecer. Então, vai depender das ações do homem, que pode aumentar os esforços para limitar essas emissões”, explicou à RFI.“Mas sabemos que no nosso sistema econômico isso não é fácil, seja por gargalos técnicos ou de comportamento. Então, até 2050, pelo menos, penso que esta tendência vai continuar e será acompanhada de um aumento e intensificação dos fenômenos de seca e, provavelmente, também de incêndios florestais em regiões onde os meios de prevenção e combate são insuficientes", advertiu. El Niño aqueceu ainda maisA ocorrência do fenômeno climático El Niño só agravou este contexto, e o pior ainda pode estar por vir, já que o fenômeno costuma durar entre um e dois anos. Com aquecimento do planeta e El Niño combinados, o chamado ponto de não retorno da floresta amazônica ficou mais perto, alertaram cientistas como Ane Alencar, pesquisadora do Instituto de Pesquisas Amazônicas (Ipam).“Esse El Niño é muito forte. O aquecimento das águas do Pacífico, na região do Equador, tem sido muito intenso, e isso causa efeitos sinérgicos com outros fenômenos, como o aquecimento das águas do Atlântico, que também impacta na seca na Amazônia”, disse. “O que tem acontecido é que as mudanças climáticas têm intensificado esse fenômeno e às vezes aumentado a sua frequência também. E quando a gente fala de ponto de não retorno, a gente fala de uma mortalidade tão intensa e de condições que não deixem as árvores retornarem”, salientou a pesquisadora.“O fogo é um elemento muito transformador e, com certeza, na equação que pode levar a um ponto de não retorno, ele é um elemento fundamental: ele pode vir a inibir o retorno de um certo tipo de vegetação que não resiste às chamas”, apontou Alencar.Nas áreas mais suscetíveis, a devastação da floresta oscila entre 30% e 40%, e mais de 2 milhões de quilômetros quadrados do bioma estariam muito próximos do ponto de não retorno – ponto a partir do qual a floresta entra em colapso e não conseguiria mais se regenerar.Queda do desmatamento e ministério indígenaNeste aspecto, a notícia boa é que a volta de políticas nacionais de monitoramento e controle do desmatamento da Amazônia fizeram os índices despencarem em 2023. Foi a maior queda em cinco anos, de 22% até novembro. Outra boa notícia que simbolizou a virada do governo na questão ambiental foi a realização da primeira Cúpula dos Países Amazônicos, por iniciativa do Brasil.“Existe essa grande preocupação dos países no combate às ilegalidades, no recebimento de um apoio dos países desenvolvidos para que essa região consiga transitar para atividades econômicas de baixa emissão, que geram receita atribuindo valor à floresta em pé, sem necessitar derrubá-la. E que seja genuinamente inclusiva, ou seja, que a gente baseie toda e qualquer atividade econômica e geração de renda com a cultura local, e assim a gente tenha uma divisão equitativa dos benefícios oriundos dela”, ressaltou Patricia Pinho, diretora-adjunta de Ciência do Ipam e membro do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas).Dar mais voz aos indígenas nos processos de decisão foi o objetivo da criação do primeiro ministério da história do Brasil dedicado especificamente aos povos originários, e sob o comando da indígena Sônia Guajajara. A decisão se mostrou ainda mais necessária logo no primeiro mês do ano, quando o drama humanitário que atingia os yanomamis em Roraima há anos virou manchete internacional.A fome e as mortes em massa de indígenas em terras acuadas por garimpeiros ilegais chamaram a atenção para o desprezo do poder público em relação a essas populações. Quase 600 crianças yanomami haviam morrido por doenças evitáveis ou desnutrição nos quatro anos anteriores.“Desde 2019, as organizações nacionais entendem que estava em construção e sendo implementada uma política anti-indígena, que tinha não só apoio nos discursos do ex-presidente Jair Bolsonaro, que imaginava uma nação brasileira sem estes povos, mas também nas suas práticas, ao desmontar as instituições de garantia de direitos dos povos indígenas e permitir invasões, garimpo e mineração ilegal.A consequência dessa política anti-indígena é a contaminação por mercúrio de crianças, a morte e o adoecimento de muitos povos”, denunciou a advogada Eloísa Machado, que auxilia a Associação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib). As novas fronteiras do petróleoMas apesar dos avanços, a nova política ambiental no Brasil não foi poupada de enfrentamentos com a velha política desenvolvimentista desejada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Sob pressão da Petrobras e com forte apoio do Ministério de Minas e Energia, o país visa abrir novas frentes de exploração de petróleo, inclusive na margem norte, a centenas de metros da maior floresta tropical do mundo.Os projetos abalaram a recuperação da credibilidade internacional do país, que busca retomar o protagonismo nas questões ambientais. Na Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas em Dubai, o maior evento do ano sobre o clima, o Brasil foi cobrado por ser o sexto maior produtor mundial de petróleo e querer subir duas posições até meados do século. O foco da cúpula, realizada em dezembro, era justamente a saída dos combustíveis fósseis dos sistemas de energia dos países.No encerramento da COP28, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, disse que a decisão da conferência de encaminhar a transição para o afastamento dos fósseis será debatida pela sociedade brasileira. "Esse é um debate que precisa ser feito dentro do Conselho Nacional de Política Energética, que considerará o que aqui foi aprovado em relação a uma trajetória que nos leve a retirar a nossa dependência, de todas as economias do mundo, dos combustíveis fósseis. É uma ação que deve ser pensada no contexto de países produtores e de países consumidores”, indicou.“Em relação à questão de oportunidade e conveniência da exploração de petróleo não só pelo Brasil, mas na relação com todos os produtores como todos os consumidores, é o debate que está sendo feito a partir de agora. Setor público e setor privado terão que traduzir o compromisso que aqui assumimos em suas ações e planejamentos”, afirmou Marina Silva.
Headlines for December 22, 2023; Christmas Canceled in Bethlehem as Churches Mourn 20,000+ Palestinians Killed in Gaza; Gazan Attorney Who Has Lost 60 Relatives in Israeli Attacks Says U.S. Is “Complicit in Genocide”; Sônia Guajajara, Brazil’s First Indigenous Peoples Minister, on Climate Crisis & Protecting the Amazon
Headlines for December 22, 2023; Christmas Canceled in Bethlehem as Churches Mourn 20,000+ Palestinians Killed in Gaza; Gazan Attorney Who Has Lost 60 Relatives in Israeli Attacks Says U.S. Is “Complicit in Genocide”; Sônia Guajajara, Brazil’s First Indigenous Peoples Minister, on Climate Crisis & Protecting the Amazon
On today's show: Christmas Canceled in Bethlehem as Churches Mourn 20,000+ Palestinians Killed in Gaza Gazan Attorney Who Has Lost 60 Relatives in Israeli Attacks Says U.S. Is “Complicit in Genocide” Sônia Guajajara, Brazil's First Indigenous Peoples Minister, on Climate Crisis & Protecting the Amazon The post Democracy Now 6am – December 22, 2023 appeared first on KPFA.
When Democracy Now! was covering the COP28 U.N. climate summit in Dubai, we spoke to Sônia Guajajara, the head of the largest Indigenous delegation in the history of the climate talks.
When Democracy Now! was covering the COP28 U.N. climate summit in Dubai, we spoke to Sônia Guajajara, the head of the largest Indigenous delegation in the history of the climate talks.
Pela primeira vez em 45 anos, desde a assinatura do Tratado de Cooperação Amazônica, os presidentes de oito países da região se encontrarão em Belém, nos dias 8 e 9 de agosto, para discutir uma abordagem comum para a Amazônia. O encontro marca um fortalecimento da região enquanto player fundamental nas discussões internacionais sobre a crise climática. Um dos objetivos firmados pelo anfitrião do evento, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, é reforçar a Organização do Tratado de Cooperação Amazônica, criado entre Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela em 1995, mas que desde então jamais se mostrou efetiva.Para isso, será preciso alinhar os interesses dos países em termos de desenvolvimento sustentável, geração de riquezas e preservação ambiental, a começar pela promessa brasileira de zerar o desmatamento na Amazônia até 2030. “Consideramos que tem, sim, um alinhamento, e um exemplo disso é que aconteceram encontros entre o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, com o presidente Lula, e eles têm organizado encontros para coordenar suas equipes, negociações, posicionamentos”, afirma Lívia Pagotto, secretária-executiva da iniciativa Uma Concertação pela Amazônia, que reúne integrantes da sociedade civil, instituições e empresas em busca de desenvolvimento sustentável da região, com conservação da floresta.“Colômbia e Brasil têm, definitivamente, um lugar na liderança de proposições muito concretas, com um trabalho de negociação junto aos outros seis países da Amazônia, para que se chegue a uma proposta concreta”, ela acrescenta.“O momento da cúpula e do fortalecimento da organização é muito oportuno para ser só o início de um processo muito robusto do ponto de vista político, que pode colocar essa região em um lugar muito importante na COP 30, em Belém, em 2025”, avalia a secretária-executiva.A Guiana Francesa é o único país amazônico que não faz parte da iniciativa. Convidado pessoalmente por Lula, o presidente Emmanuel Macron não participará da cúpula, mas anunciou que enviará um representante. Liderança brasileiraPatrícia Pinho, diretora-adjunta de Ciência do Ipam (Instituto de Pesquisas Amazônicas), sublinha que, por abrigar a maior parte territorial da Amazônia, o Brasil tem ditado dinâmicas que influenciam os outros países que compartilham a floresta.“Existe essa grande preocupação dos países no combate às ilegalidades, no recebimento de um apoio dos países desenvolvidos para que essa região consiga transitar para atividades econômicas de baixa emissão, que geram receita atribuindo valor à floresta em pé, sem necessitar derrubá-la. E que seja genuinamente inclusiva, ou seja, que a gente baseie toda e qualquer atividade econômica e geração de renda com a cultura local, e assim a gente tenha uma divisão equitativa dos benefícios oriundos dela”, ressalta a pesquisadora, que é membro do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas).A Amazônia é uma região excepcional no mundo, de dimensões continentais. São 5 milhões km², predominantemente florestais, onde vivem 50 milhões de pessoas. Se fosse um país, seria o sexto maior do mundo em extensão territorial. Qual desenvolvimento na região? Lula já deixou claro que o objetivo não é transformar a região em um “santuário” – ou seja, a floresta precisa gerar riquezas e desenvolvimento para as populações locais. A ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, tem se esforçado para trazer especialmente os indígenas para o centro dos debates da cúpula – não só nos eventos preparatórios, no âmbito dos Diálogos Amazônicos, com a sociedade civil, mas também nos momentos de tomada de decisões.“Se a gente marginaliza de novo esses atores na discussão, a gente vai continuar incorrendo em injustiças históricas que levam a esse legado de injustiças social, ambiental e climática, e vamos continuar com um modelo econômico que, na realidade, favorece o que chamamos de resiliência climática”, ela aponta. “Está todo mundo falando em dar escala para os produtos da biodiversidade da Amazônia, mas quando você olha para a escala local, não necessariamente é isso que eles querem.” O Brasil também convidou os outros países do sul global com grandes áreas florestais, o Congo, a República Democrática do Congo e a Indonésia, para participar da cúpula. O evento será uma ocasião importante para essa coalizão, que tem se fortalecido nos últimos anos, se alinhar antes de diversos eventos multilaterais que debaterão o desenvolvimento sustentável: a cúpula do G20, na Índia; a Assembleia-Geral da ONU, em Nova York; e a Cúpula do Clima, em Dubai.
Cette semaine à mâmawi musique, Moe Clark nous propose l'oeuvre de Kaê Guajajara, de la nation dont elle porte le nom, Guajajara. Originaire du nord-est du Brésil, elle est une chanteuse, compositrice, actrice et écrivaine militante qui établir des ponts entre les traditions et le futurisme autochtone. Avec Danika St-Laurent Maheux, assistante à la recherche.
O governo Lula se esquivou da proposta da Colômbia de interromper novos projetos de exploração de petróleo na Amazônia, diz a Folha. Durante discussões sobre um acordo a ser adotado em agosto, a gestão petista deixou em aberto que postura adotará no âmbito das negociações para a proteção do bioma. O governo de Gustavo Petro também propôs que os países amazônicos zerem a exploração ilegal de minérios na região, além de acabar com o desmatamento até 2030. Lula e Petro se reuniram neste sábado (8) na cidade colombiana de Leticia, vizinha de Tabatinga, no Amazonas. As ministras Marina Silva e Sônia Guajajara também participam de reuniões no país vizinho. As discussões sobre a exploração do petróleo na Amazônia causaram recentemente uma crise entre o Ministério do Meio Ambiente e a Petrobras. Aqui você encontra, em nossos programas, os bastidores do poder e análises exclusivas. Assine o combo O Antagonista + Crusoé https://bit.ly/assineoantagonista Inscreva-se e receba a newsletter: https://bit.ly/2Gl9AdL Você pode entrar em contato conosco pelo e-mail: assinante@oantagonista.com Confira mais notícias em nosso site: https://oantagonista.uol.com.br/ https://crusoe.uol.com.br/ Acompanhe nossas redes sociais: https://www.fb.com/oantagonista https://www.twitter.com/o_antagonista https://www.instagram.com/o_antagonista https://www.tiktok.com/@oantagonista_oficial No Youtube deixe seu like e se inscreva no canal: https://www.youtube.com/c/OAntagonista
Hoje, é comemorado o Dia Mundial da Imunização, e para destacar essa data o @estadao criou a #ViradadaVacina. Profissionais da saúde e artistas deram o seu recado sobre a importância da vacinação. Neste episódio, a ministra dos povos indígenas, Sônia Guajajara, destaca a importância da vacinação para os povos indígenas. As entrevistas com as personalidades também podem ser conferidas no nosso portal (estadao.com), na programação da Rádio Eldorado (radioeldorado.com.br), nas redes sociais do @estadao, e na nossa versão impressa.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O plenário da Câmara dos Deputados acabou de aprovar, na noite desta terça-feira (30), o texto-base do Projeto de Lei 490 de 2007, mais conhecido como PL do marco temporal para demarcação de terras indígenas. O placar foi 283 votos a favor e 155 contra. A proposta determina que indígenas precisam comprovar que ocupavam suas terras em 5 de outubro de 1988, data da ratificação da Constituição, assim como prevê a flexibilização do uso desses territórios pelos próprios indígenas, assim como proíbe a ampliação dessas terras. O texto vai agora ao Senado. A aprovação na Câmara é mais uma derrota ao governo Lula, e em especial à ministra Sônia Guajajara (PSOL), dos Povos Originários. Como O Antagonista noticiou mais cedo, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP), negociou a não obstrução do marco temporal como moeda de troca para marcar a votação da MP dos Ministérios, que dita a organização ministerial da gestão Lula, para esta terça-feira (30). Apesar das edições do deputado relator da MP dos Ministérios, Isnaldo Bulhões (MDB), imporem outras derrotas ao governo, como o esvaziamento dos ministérios de Guajajara e de Marina Silva (Rede), do Meio Ambiente, a medida precisa ser votada na Câmara e no Senado até quinta (1º) para não caducar. Link do cupom de desconto na assinatura de o Antagonista+ e Crusoé: https://assine.oantagonista.com/?cupom=QUERO60OFF Precisa de ajuda? 4858-5813, São Paulo 4003-8846, demais localidades O horário de atendimento é das 9h00 às 18h00, de segunda a sexta-feira, exceto feriados. Você pode entrar em contato conosco pelo e-mail: assinante@oantagonista.com Inscreva-se e receba a newsletter: https://bit.ly/2Gl9AdL Confira mais notícias em nosso site: https://oantagonista.uol.com.br/ https://crusoe.uol.com.br/ Acompanhe nossas redes sociais: https://www.fb.com/oantagonista https://www.twitter.com/o_antagonista https://www.instagram.com/o_antagonista https://www.tiktok.com/@oantagonista_oficial No Youtube deixe seu like e se inscreva no canal: https://www.youtube.com/c/OAntagonista
O Papo Antagonista desta sexta-feira (26) entrevista o presidente da CPMI do 8 de janeiro, deputado Arthur Maia (União-BA). O programa desta sexta também mostra como o Planalto tenta reverter o tratoraço ambiental com a revisão de MP dos Ministérios no Congresso. A MP foi aprovada na quarta-feira (24) em comissão mista e deve ser votada na semana que vem no plenário da Câmara antes de ir ao Senado. Nesta sexta, as ministras Marina Silva, do Meio Ambiente, e Sônia Guajajara, dos Povos Indígenas, e ministros palacianos se reuniram com Lula para tentar conter os estragos. Link do cupom de desconto na assinatura de o Antagonista+ e Crusoé: https://assine.oantagonista.com/?cupom=QUERO60OFF Precisa de ajuda? 4858-5813, São Paulo 4003-8846, demais localidades O horário de atendimento é das 9h00 às 18h00, de segunda a sexta-feira, exceto feriados. Você pode entrar em contato conosco pelo e-mail: assinante@oantagonista.com Inscreva-se e receba a newsletter: https://bit.ly/2Gl9AdL Confira mais notícias em nosso site: https://oantagonista.uol.com.br/ https://crusoe.uol.com.br/ Acompanhe nossas redes sociais: https://www.fb.com/oantagonista https://www.twitter.com/o_antagonista https://www.instagram.com/o_antagonista https://www.tiktok.com/@oantagonista_oficial No Youtube deixe seu like e se inscreva no canal: https://www.youtube.com/c/OAntagonista
See omnystudio.com/listener for privacy information.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reúne nesta sexta com as ministras Marina Silva (Meio Ambiente) e Sonia Guajajara (Povos Indígenas) após o governo sofrer revés no Congresso com o avanço de mudanças na medida provisória que reorganiza os ministérios de Lula. A reunião foi convocada após a comissão mista que discute a MP aprovar um parecer do relator, deputado Isnaldo Bulhões (MDB-AL), com alterações que esvaziam competências das pastas chefiadas por Marina e Guajajara. A proposta ainda precisa passar pelos plenários principais da Câmara e do Senado. "É uma conversa para 'discutir a relação', mas mais para fazer uma foto e, neste momento, acalmar os ânimos. Não há expectativa de que se saia dali com uma satisfação de todos os lados, mas é fato que o presidente Lula tem esse poder de convencimento quando conversa com seus ministros. Ele deixou correr solto no Congresso a discussão da MP, mas agora 'chama para perto'. O Governo sabe que seria marketing negativo se perdesse Marina Silva e Sonia Guajajara", diz Kennedy. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Link do cupom de desconto na assinatura de o Antagonista+ e Crusoé: https://assine.oantagonista.com/?cupom=QUERO60OFF Precisa de ajuda? 4858-5813, São Paulo 4003-8846, demais localidades O horário de atendimento é das 9h00 às 18h00, de segunda a sexta-feira, exceto feriados. Você pode entrar em contato conosco pelo e-mail: assinante@oantagonista.com Inscreva-se e receba a newsletter: https://bit.ly/2Gl9AdL Confira mais notícias em nosso site: https://oantagonista.uol.com.br/ https://crusoe.uol.com.br/ Acompanhe nossas redes sociais: https://www.fb.com/oantagonista https://www.twitter.com/o_antagonista https://www.instagram.com/o_antagonista https://www.tiktok.com/@oantagonista_oficial No Youtube deixe seu like e se inscreva no canal: https://www.youtube.com/c/OAntagonista
Brazil, Reimagined? Episode 3: “Never Again Without Us.” “Never Again a Brazil Without Us,” were the last words of Sônia Guajajara's speech when she took office as the minister leading the 1st Ministry of Indigenous People in Brazil. A unique moment in the history of the country. Celebrated as an important milestone in the fight of indigenous people in Brazil. For their lives and lands. For territorial rights; for the honouring of their cultures. Through the voices of indigenous leaders, civil servants and representatives of NGOs, this new episode of Brazil Reimagined provides insight into the situation of indigenous people in Rondônia. A region where indigenous territories have increasingly become under pressure as a consequence of agricultural expansion. What changed over the past years? And what might change in the upcoming? Are the tides indeed turning for indigenous people, their cultures being valued in the fight against climate change and for protection of the Amazon Forest? Interviews with: · Ivaneide Bandeira Cardozo, coordinator of Kanindé · Elivar Karitiana, leader of the Karitiana-people · Juliana Karitiana Cinta Larga, nurse student · Dr Caio Machado, co-founder of Doctors of the Amazon (Doutores da Amazônia) · Thamyres Mesquita Ribeiro, biologist and indiginist / Kanindé · Roger Moreira, regional coordinator FUNAI Ji-Paraná/RO · Isac Oliveira Wajuru - Executive Secretary of the Indigenous Health Council of Porto Velho/ SESAI Presentation and editing by Nadine Vermeulen Dubbing and translation: Gustavo Caperutto Da Mota; Luana Cavalcante; Ani Deal; and Parker Deal Music included: Mamãe Jiboia by Cantos da Floresta, Txai Vitor & Txai Nomar; DJ Alok, Mapu Huni Kuî, the Yawana Group and Owera MC live from the UN Headquarters in New York; Um Sonho by Naçao Zumbi
La Germania ha fatto marcia indietro sul divieto di vendere nuovi veicoli a benzina e diesel dal 2035. La visita di una delegazione governativa nello stato brasiliano di Amazonas è il segnale che il presidente Lula vuole dare una svolta ai rapporti con i popoli autoctoni.Gabriele Crescente, editor di Europa di Internazionale Camilla Desideri, editor di America Latina di InternazionaleScrivi a podcast@internazionale.it o manda un vocale a +39 3347063050Consulenza editoriale di Chiara Nielsen.Produzione di Claudio Balboni.Musiche di Tommaso Colliva e Raffaele Scogna.Direzione creativa di Jonathan Zenti.Link auto elettriche https://www.ilmattino.it/video/primopiano/salvini_mettere_fuori_legge_auto_a_diesel_e_benzina_e_una_follia_che_aiuta_la_cina-7258908.htm
Uma comitiva do governo federal esteve em Atalaia do Norte (AM), com a presença da ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, da presidente da Funai, Joenia Wapichana, e de representantes dos Ministérios da Justiça e dos Direitos Humanos. O objetivo da viagem foi uma reunião com lideranças locais como Beto Marubo para discutir a segurança dos indígenas e demais povos da região, onde o indigenista Bruno Pereira e o jornalista inglês Dom Phillips foram assassinados.
Agentes da Força Nacional surpreenderam um grupo de garimpeiros que tentavam entrar nas terras ianomâmi com combustíveis, maquinário e alimentos. Na ação realizada na noite de quarta-feira, a força-tarefa destruiu barcos e dragas que seriam utilizadas no garimpo ilegal. Ontem, a ação continuou abordando novos invasores e apreendendo uma arma e o que encontraram em um barco. Na quarta, a ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, disse que a operação de desintrusão do território ianomâmi poderá se estender por um ano.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Terça-feira, 7 de fevereiro de 2023: Enquanto o ex-presidente confessa que fugiu para os Estados Unidos porque sabia dos ataques do 8 de janeiro, o atual presidente recebe afagos de ex-aliados de Bolsonaro no Rio de Janeiro.O ex-presidente deu entrevista para um influencer extremista e afirmou que deve voltar ao Brasil nas próximas semanas. No Brasil, Lula participou de agendas no Rio de Janeiro, dando posse a Aloizio Mercadante no BNDES e criticando a alta taxa de juros. Depois, ao lado de Claudio Castro, governador bolsonarista do Rio, participou de uma inauguração. Ouviu afagos também de Eduardo Paes, prefeito do Rio.O governo segue trabalhando na Terra Indígena Yanomami. A Polícia Federal começou a destruir máquinas do garimpo e a ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, esteve no local nos últimos dias. Ela relata as dificuldades dos Yanomamis diante da situação humanitária e de mais violência e denunciou até dificuldades em encaminhar as doações para os indígenas, com risco de serem tomadas pelos garimpeiros. NÃO CORTE O CAFEZINHO, com Thiago CavalcantiAno novo, governo novo, economia nova (será?). O economista Thiago Cavalcanti participa da edição de hoje para o fechamento do primeiro mês de governo Lula na economia. SAIBA MAIS: https://primeiro.cafe/APOIE: https://apoia.se/primeirocafe ou chave pix@primeiro.cafeLINKS ÚTEIS:COMO OUVIR AO VIVO DIARIAMENTE ÀS 8H:No celular, baixe o aplicativo do SpreakerApple Store: https://apps.apple.com/br/app/spreaker-podcast-player/id388449677 Play Store: https://play.google.com/store/apps/details?id=com.spreaker.android&hl=pt_PT&gl=US&pli=1 No computador, acesse o site http://primeiro.cafe/noar ou o endereço https://www.spreaker.com/show/primeirocafe EM PODCAST, EM TODOS OS TOCADORES ÀS 9H:Spotify: https://open.spotify.com/show/426fRiHVlk1znwrIgWgccu?si=459af1015c8c4cb9 | Apple: https://podcasts.apple.com/us/podcast/primeiro-caf%C3%A9/id1544248966?uo=4 | Google: https://www.google.com/podcasts?feed=aHR0cHM6Ly93d3cuc3ByZWFrZXIuY29tL3Nob3cvNDYzOTUzNi9lcGlzb2Rlcy9mZWVk | Deezer: https://www.deezer.com/show/2094112 | iHeartRadio: https://iheart.com/podcast/75476210 | Castbox: https://castbox.fm/channel/id3689898 | Podcast Addict: https://podcastaddict.com/podcast/3189393 | Podchaser: https://www.podchaser.com/podcasts/primeiro-cafe-1571478 | YouTube: https://www.youtube.com/channel/UC5arpzWfu9tInKfGzKv6TbwPARTICIPE E CONHEÇA MAIS SOBRE O PRIMEIRO CAFÉ: Twitter: https://twitter.com/oprimeirocafe | Host: https://twitter.com/lucasrohan | Instagram: https://www.instagram.com/primeirocafenoar/ | Facebook: https://www.facebook.com/primeirocafenoar | Comunidade no WhatsApp: https://chat.whatsapp.com/Hw236UkePPb2CjqhSVqyyS | Comunidade no Telegram: https://t.me/primeirocafenoar | contato@primeiro.cafe | Site: https://primeiro.cafe/ | Nossa equipe: https://primeiro.cafe/equipe/ | Colabore: https://primeiro.cafe/apoie/ | Financiamento coletivo: https://apoia.se/primeirocafe CRÉDITOS DE ÁUDIOS:A Grande Quadrilha - Família Passos Talkey https://www.youtube.com/watch?v=clK6q0gzD8c&ab_channel=Fam%C3%ADliaPassos%2CTalquey%3F Amiga Falsiane - Letra https://www.youtube.com/watch?v=3u3d6FKA4As&ab_channel=Karoll
O decreto instaurando emergência de saúde pública em territórios yanomami em Roraima, seguido da visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e vários ministros à região no último sábado (21) trouxeram à luz um drama humanitário que já vinha sendo denunciado há pelo menos três anos. Agora, além de uma força-tarefa para por um fim ao abandono dos indígenas, a esperança de entidades e defensores dos povos originários é que a midiatização do caso favoreça a investigação e eventual punição dos responsáveis. As imagens da crise sanitária, que levou a 570 mortes de crianças em quatro anos por contaminação por mercúrio, desnutrição severa e doenças como malária e pneumonia, simbolizam o “tratamento desumano” que vinham sendo alvo os yanomami, como classificou Lula. O drama é resultado do cerco feito por garimpeiros ilegais e do desprezo do poder público durante o mandato do ex-presidente Jair Bolsonaro, acusam entidades de proteção dos indígenas.Essa situação foi denunciada pela Comissão de Defesa dos Direitos Humanos Dom Paulo Evaristo Arns e o Coletivo de Advocacia em Direitos Humanos ao Tribunal Penal Internacional, em Haia (Holanda), em 2019. Desde então, a corte já acumula cinco denúncias por crimes internacionais contra o ex-presidente, incluindo o de genocídio – evidenciado pela política criada pelo antigo governo de destruir os povos indígenas do Brasil.“Desde 2019, as organizações nacionais entendem que estava em construção e sendo implementada uma política anti-indígena, que tinha não só apoio nos discursos do ex-presidente Jair Bolsonaro, que imaginava uma nação brasileira sem estes povos, mas também nas suas práticas, ao desmontar as instituições de garantia de direitos dos povos indígenas e permitir invasões, garimpo e mineração ilegal”, disse a advogada Eloísa Machado, que auxilia a Associação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib).Denúncias ganham peso“A consequência dessa política anti-indígena é a contaminação por mercúrio de crianças, a morte e o adoecimento de muitos povos. Hoje, esse projeto genocida, que foi construído com intenção, com discursos, com normas e instituições, começa a ser revelado publicamente”, assinala a advogada ligada à Apib.A defensora acredita que, agora que o ex-presidente não controla mais a máquina pública, novas provas poderão fortalecer as denúncias em curso, ainda sem prazo para serem avaliadas. O TPI analisa a pertinência da abertura de um inquérito e a competência da própria corte para, eventualmente, julgar Bolsonaro.“É possível agora sair do que a ministra [dos Povos Indígenas] Sônia Guajajara chamou de apagão de dados em relação aos povos indígenas e ter conhecimento da extensão dos danos causados a eles durante esses últimos quatro anos. Certamente essas informações, produzidas agora por órgãos públicos, serão muito importantes para a avaliação do Tribunal Penal Internacional e para convencer a procuradoria a levar esse caso adiante”, avalia Machado.Terras yanomami sob pressãoTambém na Justiça brasileira, o ex-presidente poderá ter de responder. A primeira condenação por genocídio no país ocorreu justamente devido ao assassinato de 12 yanomami por garimpeiros, em 1996, no que ficou conhecido como o massacre de Haximu.A advogada do Instituto Socioambiental (ISA) Juliana de Paula Batista, especialista em demarcação de terras indígenas, ressalta que, desde que os 9,6 milhões de hectares yanomami foram assegurados por lei, há quase 30 anos, eles são cobiçados pelo garimpo ilegal. Mas ao prometer legalizar a atividade e demonstrar menosprezo pelos indígenas, Bolsonaro estimulou o cerco a essas terras. Para ela, o governo anterior tomou a decisão “deliberada” de não proteger os indígenas.“Isso vem sido reiteradamente informado para as autoridades brasileiras, tanto no nível dos poderes legislativo e executivo, como no âmbito do judiciário, inclusive com decisões da justiça de Roraima e do Supremo Tribunal Federal para que a União tomasse providências para salvaguardar a vida, a saúde e a integridade dos yanomami, seu dever constitucional. Mas o governo vem ignorando solenemente essas decisões ou dando respostas insuficientes, como quando falaram que fizeram uma operação com apenas sete agentes da Polícia Federal em uma terra que tem 20 mil invasores”, salienta a especialista.Em dezembro passado, reportagem da Agência Pública denunciou que as crianças yanomami morreram 13 vezes mais de causas evitáveis do que a média nacional, nos anos de 2019 e 2020, os últimos em que havia dados oficiais disponíveis. A situação dos yanomami, donos das maiores terras indígenas do país, estão agora sob os holofotes, mas outros povos brasileiros, como os munduruku, os guarani kaiowá e povos isolados e de recente contato também sofrem impactos do aumento das invasões nos últimos anos. Todos esses casos vêm sendo reportados às autoridades competentes.“Tudo isso mostra que existe, sim, uma responsabilidade muito grande não só do presidente, como dos agentes públicos que estavam à frente do ministério da defesa, do Meio Ambiente, do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, do vice-presidente da República, que comandava as forças direcionadas para a Amazônia”, relata Batista. “Houve uma reunião da Hutukara Associação Yanomami com o general Heleno (ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional) em 2020, na qual toda essa situação foi reportada e o general não levou a situação com a seriedade que deveria. Então a gente tem uma responsabilidade de todos esses agentes públicos muito bem configurada. Todos eles deixaram de agir quando deveriam e eles não podem alegar que não sabiam”, sublinha a advogada do ISA.
When Indigenous activists, leaders and allies gathered on Jan. 2, at Brazil's National Indian Foundation, FUNAI, it was finally time to celebrate.This was an agency that had previously protected Indigenous rights and native land, but which, under former President Jair Bolsonaro, had been defunded, gutted and turned against them.“It's so great to be back here. We haven't had a meeting here for a long time,” the new director Joenia Wapichana told a packed crowd. "And let's remember,” she added, "from now on, the National Indian Foundation will be named the National Foundation of Indigenous Peoples."Wapichana was Brazil's first Indigenous lawyer and its first female Indigenous lawmaker. She was elected in 2018, and served in Congress over the last four years.She said that President Luiz Inácio Lula da Silva had invited her personally to head the agency as its first Indigenous director.“It will be a challenge,” she said. But Wapichana will have help.FUNAI will now fall under the jurisdiction of Brazil's first Indigenous People's Ministry, led by prominent Indigenous activist Sonia Guajajara. Brazil's President-elect Luiz Inacio Lula da Silva holds the hand of the his newly-named Minister of Indigenous Peoples Sonia Guajajara, during a meeting where he announced the ministers for his incoming government, in Brasilia, Brazil, Dec. 29, 2022. Credit: Eraldo Peres/AP/File photo Guajajara was Lula's first cabinet minister to be sworn in on inauguration day, and wore a feather headdress, carrying an Indigenous shaker in her right hand. Lula embraced her when she reached the podium."It's a moment of such great emotion,” she said in her first speech to supporters. “I've been telling a lot of people that I've never felt this excited. Never in my life.”Challenges facing the ministryIndigenous territories have been devastated in recent years by fires, clear cutting, mining and logging. Amazon deforestation is at a 15-year high. More than half of the destruction in recent years has been on conservation areas and native territories. A tree stump on Indigenous land in the Amazonian state of Rondônia. Credit: Michael Fox/The World Indigenous peoples blame Bolsonaro for pushing for Amazon development and empowering illegal land grabbers.Nowhere is this clearer than on Karipuna territory in the Amazonian state of Rondônia.Walking through the jungle a few months ago, Chief André Karipuna pointed out the latest destruction of Indigenous land."This was all just burned," he said, staring out over the charred remnants of a once-pristine stretch of jungle. "You can still see the smoke. Less than a week ago, this was all green forest." Chief André Karipuna points out destruction of Indigenous land in the Amazonian state of Rondônia. Credit: Michael Fox/The World But Lula has promised to stop the land invasions and the deforestation."The Indigenous peoples need to have their land demarcated and free from the threats of illegal and predatory economic activities,” Lula said during his inauguration speech.“They're not obstacles to development. They are guardians of the rivers and forests and a fundamental piece of the greatness of our nation."André Karipuna said he is excited about Lula's victory, but concerned for what lies ahead."The invasions are really advanced,” he said. "We are hopeful that they'll be able to remove these invaders. But there's a lot to be resolved." Destroyed trees in the Amazonian state of Rondônia, Brazil. Credit: Michael Fox/The World That's why the new Indigenous leaders in Lula's government are hoping to take action — and fast. At the top of their agenda is restructuring the new agencies, removing land invaders and demarcating new Indigenous land, something Bolsonaro refused to do.Meanwhile, this month, the Brazilian government is expected to recognize 13 new Indigenous territories."This is a moment to rewrite the history of the Indigenous peoples of Brazil."Ingrid Sateré Mawé, Indigenous rights defender"This is an historic moment,” said Indigenous rights defender Ingrid Sateré Mawé. "This is a moment to rewrite the history of the Indigenous peoples of Brazil."They have a long way to go, but Indigenous leaders say now, like never before, is a moment of relief, of celebration and hope, for them and for the protection of the Amazon rainforest. Related: Lula vows to end illegal mining in the Amazon. But legal mining is more complicated.
When Indigenous activists, leaders and allies gathered on Jan. 2, at Brazil's National Indian Foundation, FUNAI, it was finally time to celebrate.This was an agency that had previously protected Indigenous rights and native land, but which, under former President Jair Bolsonaro, had been defunded, gutted and turned against them.“It's so great to be back here. We haven't had a meeting here for a long time,” the new director Joenia Wapichana told a packed crowd. "And let's remember,” she added, "from now on, the National Indian Foundation will be named the National Foundation of Indigenous Peoples."Wapichana was Brazil's first Indigenous lawyer and its first female Indigenous lawmaker. She was elected in 2018, and served in Congress over the last four years.She said that President Luiz Inácio Lula da Silva had invited her personally to head the agency as its first Indigenous director.“It will be a challenge,” she said. But Wapichana will have help.FUNAI will now fall under the jurisdiction of Brazil's first Indigenous People's Ministry, led by prominent Indigenous activist Sonia Guajajara. Brazil's President-elect Luiz Inacio Lula da Silva holds the hand of the his newly-named Minister of Indigenous Peoples Sonia Guajajara, during a meeting where he announced the ministers for his incoming government, in Brasilia, Brazil, Dec. 29, 2022. Credit: Eraldo Peres/AP/File photo Guajajara was Lula's first cabinet minister to be sworn in on inauguration day, and wore a feather headdress, carrying an Indigenous shaker in her right hand. Lula embraced her when she reached the podium."It's a moment of such great emotion,” she said in her first speech to supporters. “I've been telling a lot of people that I've never felt this excited. Never in my life.”Challenges facing the ministryIndigenous territories have been devastated in recent years by fires, clear cutting, mining and logging. Amazon deforestation is at a 15-year high. More than half of the destruction in recent years has been on conservation areas and native territories. A tree stump on Indigenous land in the Amazonian state of Rondônia. Credit: Michael Fox/The World Indigenous peoples blame Bolsonaro for pushing for Amazon development and empowering illegal land grabbers.Nowhere is this clearer than on Karipuna territory in the Amazonian state of Rondônia.Walking through the jungle a few months ago, Chief André Karipuna pointed out the latest destruction of Indigenous land."This was all just burned," he said, staring out over the charred remnants of a once-pristine stretch of jungle. "You can still see the smoke. Less than a week ago, this was all green forest." Chief André Karipuna points out destruction of Indigenous land in the Amazonian state of Rondônia. Credit: Michael Fox/The World But Lula has promised to stop the land invasions and the deforestation."The Indigenous peoples need to have their land demarcated and free from the threats of illegal and predatory economic activities,” Lula said during his inauguration speech.“They're not obstacles to development. They are guardians of the rivers and forests and a fundamental piece of the greatness of our nation."André Karipuna said he is excited about Lula's victory, but concerned for what lies ahead."The invasions are really advanced,” he said. "We are hopeful that they'll be able to remove these invaders. But there's a lot to be resolved." Destroyed trees in the Amazonian state of Rondônia, Brazil. Credit: Michael Fox/The World That's why the new Indigenous leaders in Lula's government are hoping to take action — and fast. At the top of their agenda is restructuring the new agencies, removing land invaders and demarcating new Indigenous land, something Bolsonaro refused to do.Meanwhile, this month, the Brazilian government is expected to recognize 13 new Indigenous territories."This is a moment to rewrite the history of the Indigenous peoples of Brazil."Ingrid Sateré Mawé, Indigenous rights defender"This is an historic moment,” said Indigenous rights defender Ingrid Sateré Mawé. "This is a moment to rewrite the history of the Indigenous peoples of Brazil."They have a long way to go, but Indigenous leaders say now, like never before, is a moment of relief, of celebration and hope, for them and for the protection of the Amazon rainforest. Related: Lula vows to end illegal mining in the Amazon. But legal mining is more complicated.
*) Brazil swears in Sonia Guajajara as Indigenous Peoples Minister Influential indigenous rights activist and lawmaker Sonia Guajajara, has been sworn in to lead Brazil's Ministry of Indigenous Peoples. Guajajara was sworn in on Wednesday at the Planalto Palace in capital Brasilia in presence of President Lula da Silva, lawmakers and representatives from Brazil's Black and Indigenous movements. She also called for "effective Indigenous citizenship" that she said cannot take place without the demarcation of territories, environmental and territorial protections, continued access to free quality public education and vast coverage to comprehensive health care. *) Fate of Ukraine's Soledar uncertain as Wagner claims control Russia names a new commander for its offensive on Ukraine while mercenary Wagner Group says its capture of salt mining town Soledar in eastern Ukraine was complete, as fighting enters its 322nd day. Ukrainian President Volodymyr Zelenskyy has said that fighting was still raging in a key eastern frontline city that the Russian mercenary group earlier said it controlled. And in his daily address, Zelenskyy insisted the front was "holding". *) Greece's case against migrant rescue volunteers 'farcical': rights groups A group of 24 volunteers who participated in migrant rescue operations on an eastern Greek island have gone on trial in a smuggling-related case that has been widely criticised by human rights groups. Greek police said that the volunteers had collected information about refugee flows and provided assistance to organised trafficking groups. Human Rights Watch, however, said that the charges are based on a police report, which contains “blatant factual errors”. The case was initially set to go ahead in 2021 but was postponed over procedural issues. *) Palestinian dead from injuries by Israeli army fire in occupied West Bank A Palestinian has died of injuries sustained after being wounded by Israeli army bullets in the occupied West Bank, according to the Palestinian Health Ministry. 21-year-old Ahmad Abu Junaid was wounded during an operation by the Israeli army in the Balata refugee camp in Nablus, where troops had surrounded a house, witnesses say. In a related development, the NGO Palestinian Prisoners Society said "the Israeli army arrested 15 Palestinians from several provinces in the West Bank." And finally… *) Nearly 160 organisations urge Biden to shut infamous Guantanamo prison More than 150 organisations have sent a letter to US President Joe Biden urging him to "prioritise closing the detention facility at Guantanamo Bay, Cuba." The letter was signed by 159 organisations from the US and other countries who called themselves a "diverse group of non-governmental organisations" working on issues including international human rights, immigrants' rights, racial justice and combating anti-Muslim discrimination. The detention camp has held roughly 780 detainees since it was opened, most of them without charge or trial, with many said to have gone through unspeakable horrors.
Quinta-feira, 12 de janeiro de 2023: Quatro dias após a democracia brasileira sofrer o mais duro golpe desde a ditadura militar, as posses das ministras Anielle Franco e Sônia Guajajara se transformaram em mais um ato simbólico de defesa do estado de direito e contra a anistia para os golpistas. A ministra da Igualdade Racial lembrou a irmã, a vereadora Marielle Franco, assassinada por milicianos no Rio de Janeiro em 2018 ao lado do motorista Anderson Gomes. Até hoje, 1765 dias depois, ainda não sabemos por ordem de quem. E o novo governo prometeu que resolver esse crime é uma questão de honra.Pela primeira vez em 500 anos, o Brasil tem uma ministra indígena e um ministério dedicado aos povos originários. A posse de Sônia Guajajara marca uma nova visão do país sobre as suas origens e o seu futuro. As duas posses mais simbólicas entre os 37 ministros de Lula tiveram que ser adiadas devido aos atos golpistas do último domingo.Ontem, Brasília teve a segurança reforçada após um alerta de que novos atos fascistas estavam convocados. Sob intervenção do governo federal, o esquema de segurança foi infinitamente maior do que no último domingo. Tanto que só dois golpistas atenderam ao chamado e foram à Praça dos Três Poderes. Os outros estavam presos em outro compromisso. O compromisso de pagar pelos crimes que cometeram: são mais de 1100 presos em flagrante só em Brasília. Entre eles, ainda não está o grande chefe do golpismo, que ainda está nos Estados Unidos.SAIBA MAIS: https://primeiro.cafe/APOIE: https://apoia.se/primeirocafe Como ouvir o Primeiro Café ao vivo? - Baixe o aplicativo do Spreaker (logo da estrela)!Acesse o site primeiro.cafe/noar às 8h da manhã. Em podcast, estamos em todos os tocadores. ÁUDIOS:MC Mirella - FalsianeFamília Passos, Talquey? - O PATRIOTA DO CAMINHÃO NA AVENIDA
El gobierno del nuevo presidente brasileño, Luiz Inácio Lula da Silva, quitó la palabra “indio” del nombre oficial del principal organismo responsable de implementar políticas para los pueblos indígenas. La Fundación Nacional del Indio (Funai), creada en 1967, pasó a llamarse desde el lunes Fundación Nacional de los Pueblos Indígenas a partir de un decreto publicado por el Poder Ejecutivo. La líder indígena Sônia Guajajara, que el domingo asumió como titular del nuevo Ministerio de los Pueblos Indígenas, aseguró a la agencia EFE que el nuevo nombre representa y valoriza la diversidad de los pueblos indígenas brasileños. "Indio es una palabra adoptada por los colonizadores para definirnos, pero desde hace ya algunos años nosotros venimos usando el término indígenas, que significa 'originario', aquel que estaba aquí antes de los otros", explicó. La ministra explicó que el cambio se debe a que el nuevo gobierno pretende impulsar una nueva política para los indígenas que los tenga como protagonistas, y a la vez promover un lenguaje incluyente, no solo para los géneros sino también para las razas.
Em um tema em que as más notícias se transformaram na regra nos últimos anos, 2022 trouxe uma série de alertas particularmente flagrantes sobre a emergência climática – mas também sobre as incoerências entre o discurso e as práticas para combater as mudanças do clima. Já em fevereiro, a guerra na Ucrânia levou a Europa para um cenário de incertezas sobre o futuro do abastecimento de gás natural russo, até então crucial para países como a Alemanha, a Hungria e a Eslováquia. Mas como a transição energética rumo ao fim dos combustíveis fósseis está mais lenta do que deveria, diversos países não viram outra alternativa a não ser ativar as usinas a carvão, as mais nocivas para o meio ambiente. Face ao risco de apagões e de ficar sem aquecimento nos meses de frio, os europeus deixaram de lado os compromissos ambientais e as promessas de acabar com as centrais a carvão até 2030. Estas usinas respondem por mais de 40% das emissões mundiais de gases de efeito estufa, que provocam o aquecimento global. Até os países menos dependentes do gás, como a França, dona da mais vasta rede de usinas nucleares da Europa, também não conseguiram evitar o retrocesso. Para Neil Makaroff, coordenador da seção Europa da Rede Ação pelo Clima, hub de organizações ambientais francesas, o contexto geopolítico deveria representar uma oportunidade para o bloco: "Diante da crise exacerbada pela guerra na Ucrânia, a energia nuclear pode parecer uma solução, ao não emitir CO2. Mas não podemos esquecer que para construir uma central nuclear, precisamos de 15 a 20 anos. Por demorar tanto, essa opção não atende aos nossos objetivos climáticos até 2030, de reduzir pelo menos 55% das nossas emissões até o fim da década”, explica. “A única solução facilmente aplicável e barata são as energias renováveis, eólica, solar e biogás. Elas precisam decolar para substituir o gás, o petróleo, mas também o carvão russos." Calorão mais cedo, intenso e persistente Na sequência, como um golpe de ironia do destino, o verão castigou os europeus com temperaturas historicamente elevadas, as segundas mais altas desde o início das medições, em 1900. Os termômetros começaram a subir já em maio, algo totalmente excepcional. Privada de gás, a Europa passou a conviver também com racionamento de água e com incêndios florestais fora de controle, levando a graves prejuízos agrícolas. Em dois meses, a França teve 33 dias de calor além dos padrões. O agricultor francês David Peschard, instalado em Loir-et-Cher, na região central do país, jamais tinha vivido uma situação parecida. “Algumas plantações não estão recebendo água suficiente. Podemos ser otimistas e achar que é apenas uma fase e que voltaremos a períodos mais úmidos. Mas, se enfrentarmos essa situação com frequência, será necessário nos adaptarmos rapidamente”, observa. “Infelizmente, temos uma lição a aprender, e estamos aprendendo muito lentamente. O milho, por exemplo, está condenado a nã ser mais cultivado na nossa região", lamenta. No continente africano, a seca prolongada nas regiões do Sahel e do Chifre da África, além de países como Quênia e Nigéria, acentuou a insegurança alimentar. O Unicef alerta que mais de 20 milhões de crianças africanas chegaram ao fim do ano sob a ameaça da fome e da sede devido às mudanças climáticas, à falta de cereais, aos conflitos e à inflação mundial. Paquistão sob a água A elevação das temperaturas globais também leva ao aumento dos fenômenos extremos como enchentes, que devastaram o Paquistão em agosto. O país teve um terço de seu território inundado, com 33 milhões de pessoas atingidas. As chuvas de 2022 foram quase três vezes mais fortes do que a média dos últimos 30 anos, segundo levantamento da ONU. Em seguida, veio o outono mais quente registrado em décadas na Europa – para mostrar, mais uma vez, que algo está errado com o clima do planeta. Em outubro, os termômetros marcaram de 3 a 7 graus acima do normal para a estação. Em entrevista ao Planeta Verde, o economista ambiental Matthieu Glachant avaliou que, em relação à tomada de consciência sobre o problema, haverá um antes e um depois de 2022. "Eu acho que foi importante o que aconteceu porque, do nada, a mudança climática se transformou em uma experiência pessoal. Há muito tempo, conhecemos os relatórios do IPCC que nos alertavam sobre tudo isso – até que chegamos no momento em que as previsões se realizaram diante dos nossos olhos”, constatou. "Acho que isso provocará um verdadeiro impacto nos cidadãos e, por consequência, nos políticos." No Brasil, foco no desmatamento Já no Brasil, na área ambiental, foram os recordes de desmatamento e queimadas, sempre atualizados para pior durante o governo de Jair Bolsonaro, que continuaram a ocupar as manchetes no país e internacionais. Meses como setembro e outubro foram os piores registrados em 12 e sete anos, respectivamente. No período de um ano, 11,6 mil km² da Amazônia foram desmatados, o segundo pior índice desde 2009, de acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). “O desmatamento está crescente nos últimos quatro anos e está se propagando por lugares onde não ocorria antes. A gente não via fogo em grandes quantidades na região de Lábrea, por exemplo, ou no sul do Amazonas. Não era um tema naquela região”, apontou Tasso Azevedo, coordenador-geral do Mapbiomas, plataforma de referência no monitoramento de queimadas. “É um crescimento consistente que é resultado dos sinais que são dados no nível federal que, no fundo, diz que vai acabar com as punições e vai reinar a impunidade em relação aos crimes ambientais.” Esse quadro tem consequências não só para o clima, mas também para a economia. Em 2022 o Brasil deu um passo a mais rumo à perda de mercados para as suas exportações de matérias-primas, em represália à política ambiental destrutiva. Em dezembro, a União Europeia chegou a um acordo sobre uma nova lei para proibir a compra de produtos oriundos de áreas de florestas desmatadas ilegalmente. A medida atinge em cheio alguns dos carros-chefes do comércio internacional brasileiro, como a carne, a soja e a madeira. “É uma legislação muito bem-vinda e esperada por toda a comunidade de cientistas e socioambientalistas. De forma transversal, vejo que o grande impacto vai ser minar a pressão de especulação de terras no Brasil”, disse o cientista de uso da terra Tiago Reis, coordenador na América do Sul da Trase, uma iniciativa internacional especializada em rastrear a origem e o destino das matérias-primas no comércio mundial. “De 90 a 99% do desmatamento global de 2015 a 2019 foi para a agropecuária. Mas de 35 a 55% desse desmatamento foi improdutivo, ou seja, ele foi motivado pela perspectiva de lucro com a venda da terra, de olho nos preços futuros das commodities agropecuárias. Quando a UE define que não vai importar produtos de áreas desmatadas, ela está dizendo que essa terra não vai mais valer tanto assim, já que vai encontrar restrições de mercado”, salientou Reis. Neste contexto, a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva, em outubro, foi a melhor noticia ambiental do ano para o Brasil. Em sua primeira viagem internacional após o pleito, Lula foi à Conferência do Clima da ONU em Sharm el-Sheikh, no Egito (COP27), anunciar ao mundo o seu comprometimento com a preservação da maior floresta tropical do planeta. “Não há segurança climática para o mundo sem uma Amazônia protegida. Não mediremos esforços para zerar o desmatamento e a degradação de nossos biomas até 2030”, ressaltou. “Os crimes ambientais, que cresceram de forma assustadora durante o governo que está chegando ao fim, serão agora combatidos sem trégua.” Outra boa notícia para o país foi a eleição de duas deputadas indígenas, Sônia Guajajara e Célia Xacriabá, importantes defensoras das causas dos povos originários. “Estaremos juntas, comprometidas com a bancada do cocar, para fortalecer o futuro Ministério dos Povos Indígenas [a ser chefiado por Guajajara]. Se nós somos a solução número 1 para conter as mudanças climáticas, como afirma a própria ONU, nós queremos e precisamos marcar presença nos outros ministérios: no Meio Ambiente, na Cultura, na Educação”, afirmou Célia à RFI, em uma conversa em Sharm el Sheikh. “Nós chegamos para ‘mulherizar' e ‘indigenizar' a política, porque onde existe indígena, existe floresta.” COP27 tem avanço para países pobres, mas falha em responder à altura os desafios A conferência ambiental mais importante do ano ocorreu em novembro. O evento resultou na decisão de criar um financiamento específico para os países em desenvolvimento serem compensados, com recursos das nações desenvolvidas, pelas perdas e danos já sofridos devido às mudanças do clima – uma demanda história dos países pobres. Por outro lado, a conferência, abalada pelos efeitos da guerra na Ucrânia e realizada em um país que deixa a desejar na pasta ambiental, falhou ao paralisar os esforços por reduções de emissões de CO2 e encaminhar a diminuição do uso de combustíveis fosseis. Nos dois aspectos, essenciais para o cumprimento do Acordo de Paris, o texto final da COP27 apenas manteve o que já havia sido acordado na conferência anterior, em Glasgow.
Líder indígena e deputada federal eleita pelo PSOL, Sônia Guajajara é a convidada de Breno Altman para o 20 MINUTOS desta quinta-feira (24/11). Não perca!----Quer contribuir com Opera Mundi via PIX? Nossa chave é apoie@operamundi.com.br (Razão Social: Última Instância Editorial Ltda.). Desde já agradecemos! ★ Support this podcast ★
Sebastian and Rutendo celebrate nature's defenders in all their forms. They argue that vultures should get more credit for their vital role as scavengers. Their super-acidic stomachs kill off deadly bacteria, like anthrax, that accumulates onrotting carcasses. This prevents the spread of disease and recycles nutrients back into the environment.Molecular biologist Mike Kolomiets tells us that the fragrance of newly mown grass isactually a scream for help and a warning to nearby plants that a herbivore is around. Grass can defend itself by releasing toxic metabolites and summoning the assistance of parasitic wasps that attack plant-eating caterpillars.We hear from prominent Brazilian climate activists Sônia Guajajara and Celia Xakriabá, both of whom believe that inidigenous women have a vital role to play inthe fight to preserve Brazil's vast biodiversity.Biologist and comedian Simon Watt argues that to protect the biodiversity of our planet we need to be less fixated on cute creatures which are “lucky enough to havea face”, and take more interest in Earth's ugly animals.Credits:The BBC Earth podcast is presented by Sebastian Echeverri and Rutendo Shackleton.This episode was produced by Rachel Byrne and Geoff Marsh.The researchers were Seb Masters and Dawood Quereshi.The Production Manager was Catherine Stringer and the Production Co-ordinator was Gemma Wootton.Podcast Theme Music was composed by Axel Kacoutié, with mixing and additional sound design by Peregrine Andrews.The Associate Producer is Cristen Caine and the Executive Producer is Deborah Dudgeon.Special thanks to:Mike Kolomiets from Texas A&M University for sharing his research into grass.Simon Watt from the Ugly Animal Preservation Society.Alice Aedy for the report from Brazil and her interviewees Sônia Guajajara, Célia Xakriabá.Interviewee Carl Gerhardt from University of Missouri and Lang Elliot for the amphibious soundscape. Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.
À dix jours de la présidentielle au Brésil, Lula est toujours donné favori sur le président d'extrême-droite Jair Bolsonaro. Sous son mandat, la déforestation s'est accélérée en Amazonie, menaçant l'habitat des populations autochtones. RFI a rencontré l'un des dirigeants du peuple Guajajara, qui s'inquiète de la déforestation mais aussi des attaques meurtrières qui visent son peuple. Le Brésil a enregistré plus d'incendies lors des neuf premiers mois de l'année que sur toute l'année 2021, selon des chiffres publiés cette semaine. Ces incendies sont souvent d'origine humaine, l'objectif est de déboiser pour développer ensuite l'agriculture. L'habitat des peuples autochtones dans la forêt amazonienne se réduit drastiquement à cause de ces feux géants. Pour cette raison, ces peuples suivront de près l'élection présidentielle au Brésil, dont le premier tour se tiendra le 2 octobre 2022. Ce sera le cas pour les Guajajara, qui vivent dans l'État du Maranhao. Ils sont organisés pour protéger la forêt, six d'entre eux ont été tués lors des dix dernières années. Olimpio Guajajara est l'un de leurs dirigeants, il vient de terminer une tournée en Europe pour alerter sur les dangers qui menacent les peuples de l'Amazonie brésilienne : « Les auteurs de ces crimes, ce sont des bûcherons et même certains hommes politiques locaux qui travaillent dans l'exploitation forestière illégale ». Au micro d'Achim Lippold, de la rédaction internationale de RFI, il pointe aussi la responsabilité du gouvernement Bolsonaro : « L'actuel gouvernement est aussi responsable car il favorise, par sa politique de soutien à la déforestation, les violences commises sur notre territoire ». En sensibilisant à l'international, Olimpio Guajajara espère susciter des réactions, voire des actions fortes. Un changement de politique, aussi, serait plus favorable selon lui aux peuples autochtones : « Si Lula gagne les élections, nous aurons au moins, j'espère, un dialogue avec le gouvernement », même s'il reconnaît que lorsque Lula était président, : « lui aussi s'est attaqué à notre territoire. C'est sous son gouvernement que la construction du barrage Belo Monte a été décidée ». Ce barrage, situé en pleine forêt amazonienne, est le quatrième barrage le plus important au monde. Il a engendré des répercussions écologiques importantes, en plus de déplacements de population. Pour Olimpio Guajajara, aucun représentant politique ne défend vraiment les intérêts des peuples autochtones. Haïti : avec la pénurie de carburant, les livraisons d'eau suspendues Haïti restait paralysée par les blocages et les manifestations, mardi 20 septembre 2022. La pénurie de carburant s'accentue. Sans carburant, certains Haïtiens manquent d'eau. Des quartiers entiers n'ont pas d'accès direct à l'eau et dépendent des livraisons. Et forcément, sans essence, les camions ne peuvent pas transporter les bidons d'eau. Les Haïtiens doivent donc se débrouiller : aux Gonaïves, certains puisent de l'eau non potable dans la réserve d'un hôtel : « On utilise cette eau uniquement pour faire la vaisselle, nettoyer la maison ou faire la lessive, explique une Haïtienne au micro de Ronel Paul. Nous avons ce problème d'eau depuis la pénurie de carburant. » L'eau potable est encore plus difficile à trouver. Des files d'attente s'étirent devant l'usine de traitement de l'eau, qui vend des bidons. Certains Haïtiens, en plus de marcher des heures pour accéder à ces points de vente, doivent en plus attendre leur tour dans la queue : « On ne peut trouver ni eau ni nourriture dans ce pays, s'impatiente Guerline, maintenant, pour acheter un bidon d'eau, il faut marcher des kilomètres. Où allons-nous dans ce pays ? ». À ces pénuries de carburant et par conséquent d'eau, de nouvelles émeutes pourraient éclater. Déjà, mardi 20 septembre 2022, des scènes de pillage se sont déroulées dans les locaux de l'ONG Acted à Jérémie, d'après Le Nouvelliste. Venezuela : l'ONU dénonce des crimes contre l'humanité Les services de renseignement du Venezuela et les services du contre-espionnage militaire commettent des crimes contre l'humanité pour réprimer l'opposition, affirme un rapport de l'ONU. Le rapport compile 122 cas de tortures, violences sexuelles et autres traitements qualifiés de dégradants ou inhumains. Marta Valinas, présidente de la Mission d'enquête indépendante de l'ONU sur le Venezuela, affirme que les ordres ont parfois été donnés par le président vénézuélien lui-même : « Dans certains cas, les ordres venaient directement du président du Venezuela. Il s'agissait de surveiller certaines personnes, puis les mettre en détention et enfin, les soumettre à des traitements que l'on peut qualifier de tortures. On parle de détention arbitraire, de disparition forcée, d'actes de torture, tels que des violences sexuelles perpétrées contre ces individus ». Et à la Une du Journal de la 1ère Quatre jours après le déluge déversé par la tempête tropicale Fiona, le ministre délégué aux Outre-mer arrive, ce mercredi 21 septembre 2022, en Guadeloupe. ► À lire aussi : Tempête Fiona: l'état de catastrophe naturelle sera reconnu en Guadeloupe.
Apenas na primeira quinzena de setembro, seis representantes das etnias Guajajara, Pataxó e Guarani Kaiowá foram mortos em diferentes pontos do país. Entre eles, dois adolescentes. Intensificada nas últimas semanas, a onda sangrenta começou a se formar bem antes: 2021 teve o maior número de casos de violência contra essas populações dos últimos 9 anos, segundo dados do Conselho Indigenista Missionário. “Há grande pressa em fazer invasão de terra, desmatamento e garimpo antes da eleição", afirma a antropóloga Lúcia Helena Rangel. Professora da PUC de São Paulo e coordenadora do mais recente relatório do Cimi, ela descreve como invasores “fortemente armados” agem para acuar e amedrontar os povos originários, culminando em “assassinatos brutais”. E relaciona o aumento de invasões - que triplicaram em relação a 2018 - e a omissão do Estado aos ataques criminosos recentes. Participa também Alvair José Nascimento, cacique Pataxó da TI de Barra Velha, no sul da Bahia. É ele quem relata o ataque de pessoas que se aproveitam da ausência de autoridades para atacar as comunidades. “Estamos sujeitos a qualquer momento a sofrer ataque”, diz. Nesta quinta-feira, lideranças de nove etnias se reuniram para denunciar os atos de violência contra os povos originários e marcharam pela Esplanada dos Ministérios, em Brasília.
Sônia Guajajara dispensa apresentações. A liderança indígena do território de Arariboia no Maranhão chegou longe e vai chegar ainda muito mais. Depois de uma campanha muito forte como vice-presidente pelo PSOL em 2018, ela volta com toda a força a se candidatar com deputada federal pelo estado de São Paulo e lutar por tudo aquilo que acreditamos: dias mulheres, milhares e melhores, com comida no prato, direito à terra e representatividade. Ouça o episódio pra saber mais sobre o trabalho da Sônia e como é importante apoiar as candidaturas indígenas nessas eleições.
De um lado, povos indígenas, ambientalistas e defensores da floresta de pé; do outro, grileiros, madeireiros, garimpeiros e pescadores ilegais, cada vez mais envolvidos com facções criminosas armadas e organizadas. Quem ganhar as eleições em 2022 vai ter como desafio imediato desarmar essa bomba da escalada da violência na Amazônia. Convidados: - Alessandra Korap, ativista indígena do povo Munduruku; - Claudio Angelo, jornalista, coordenador de comunicação no Observatório do Clima, autor de “A espiral da morte”; - Beto Marubo, ativista indígena do povo Marubo e integrante da União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja); - Natalie Unterstell, especialista em políticas públicas ambientais e presidente do Instituto Talanoa; - Allan de Abreu, repórter da piauí, autor de “Cocaína: a rota caipira” e “Cabeça Branca: a caçada ao maior narcotraficante do Brasil”; - Sonia Guajajara, ativista indígena do povo Guajajara e coordenadora-executiva da Apib (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil).
De um lado, povos indígenas, ambientalistas e defensores da floresta de pé; do outro, grileiros, madeireiros, garimpeiros e pescadores ilegais, cada vez mais envolvidos com facções criminosas armadas e organizadas. Quem ganhar as eleições em 2022 vai ter como desafio imediato desarmar essa bomba da escalada da violência na Amazônia. Convidados: - Alessandra Korap, ativista indígena do povo Munduruku; - Claudio Angelo, jornalista, coordenador de comunicação no Observatório do Clima, autor de “A espiral da morte”; - Beto Marubo, ativista indígena do povo Marubo e integrante da União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja); - Natalie Unterstell, especialista em políticas públicas ambientais e presidente do Instituto Talanoa; - Allan de Abreu, repórter da piauí, autor de “Cocaína: a rota caipira” e “Cabeça Branca: a caçada ao maior narcotraficante do Brasil”; - Sonia Guajajara, ativista indígena do povo Guajajara e coordenadora-executiva da Apib (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil).
No último episódio da temporada, Mayana Neiva recebe a ilustre presença da líder indígena Sônia Guajajara que nos relembra a ancestralidade e a notoriedade da natureza. Sônia destaca a importância da preservação de terras indígenas e fala como o desmatamento pode trazer problemas climáticos e culturais ao Brasil, dando voz a todo o coletivo indígena. Vem ouvir!Conversas que Curam é um Original da Pod360Apresentadora, Roteiro e Conteúdo: Mayana NeivaDireção Executiva: Marcos Chehab e Tiago BiancoProdução: Débora Wajnberg SardelliEdição e sound design: Junior Stupp
After Chico's death, he became a martyr for the rainforest, and his work continued with significant success. But where is Chico's name today? And why is it important that we remember his work?Sources:Complicity in Destruction III. Amazon Watch. (n.d.). https://amazonwatch.org/news/2020/1027-complicity-in-destruction-iii.Guardian News and Media. (2019, November 2). Brazilian 'forest guardian' killed by illegal loggers in ambush. The Guardian. https://www.theguardian.com/world/2019/nov/02/brazilian-forest-guardian-killed-by-illegal-loggers-in-ambush.Revkin, Andrew. The Burning Season: the Murder of Chico Mendes and the Fight for the Amazon Rain Forest. Island Press, 2004.Hecht, Susanna, and Alexander Cockburn. The Fate of the Forest: Developers, Destroyers, and Defenders of the Amazon. University of Chicago Press, 2010.Chris Mooney, B. D. (2019, December 22). Top scientists warn of an Amazon 'tipping point'. The Washington Post. https://www.washingtonpost.com/climate-environment/top-scientists-warn-of-an-amazon-tippingpoint/2019/12/20/9c9be954-233e-11ea-bed5-880264cc91a9_story.html.Brasil, V. (n.d.). Chico Mendes House: Visit Brasil. Visit Brasil - Site oficial de turismo do Brasil. https://www.visitbrasil.com/attractions/chico-mendes-house.html.Fabricius, K. E., Neill, C., Van Ooijen, E., Smith, J. N., & Tilbrook, B. (2020). Progressive seawater acidification on the Great Barrier Reef continental shelf. Scientific Reports, 10(1). https://doi.org/10.1038/s41598-020-75293-1Maisonnave, F. (2020, October 23). The second death of Chico Mendes. Climate Home News. https://www.climatechangenews.com/2020/03/06/second-death-chico-mendes/.Shoumatoff, Alex. “Murder in the Rainforest.” Vanity Fair, 1989.Rodrigues, Gomercindo, et al. Walking the Forest with Chico Mendes: Struggle for Justice in the Amazon. University of Texas Press, 2007.Mendes, Chico, et al. Fight for the Forest: Chico Mendes in his Own Words. Latin America Bureau (Research and Action) Ltd, 1989.Chico Mendes: Voice of the Amazon, a documentary about rainforest martyr Chico Mendes. (n.d.). https://www.mirandaproductions.com/voice/reviews.htm.The Amazon: A Global Treasure. Amazon Watch. (n.d.). https://amazonwatch.org/about.Guajajara, S. (2020, October 2). Can Our Culture Survive Climate Change? The New York Times. https://www.nytimes.com/2020/10/02/opinion/amazon-indigenous-people-brazil.html.