Nesse podcast vamos desconstruir alguns tabus em torno da meditação e trazer de volta aos ambientes Cristãos essa prática tão importante e milenar, não só para a saúde física, emocional, mas também espirital
A expressão “falso eu” aparece em diferentes tradições espirituais e a teologia cristã, sobretudo a mística, faz dela um tema central para a vida interior.Para Merton, o “falso eu” é a identidade construída a partir de máscaras sociais, desejos de poder, prestígio ou aprovação. É o eu alienado, que vive desconectado da sua fonte e do mistério.
O ego é um nome que damos à casa que construímos com medos e memórias. As paredes são de histórias antigas, o telhado, de comparações, as janelas, pequenas demais para ver o horizonte.Ele nos protege, mas também nos aprisiona. Sussurra que somos a nossa profissão, nossas vitórias, nossas feridas. Convence-nos de que, se soltarmos o controle, desapareceremos.Mas há um lugar, no fundo do silêncio, onde esse “eu” não tem domínio. Lá, não há paredes nem nomes, nem dentro nem fora,nem eu nem tu — apenas o sopro sem origem que nos anima.Ali, descobrimos que o ego não é um inimigo, mas uma sombra que se forma quando viramos as costas para a luz. Quando nos voltamos de novo para ela, a sombra se alonga, se dissolve, e tudo o que resta é o espaço aberto onde Deus respira em nós.O ego é um nome, não a alma.É a roupa que visto,não a pele que habito. É a sombra que me segue,não a luz que me guia.Quando acredito que sou ele, perco-me.Quando o observo,liberto-me. O ego é útil na estrada, mas não é o destino.O ego é o homem exterior, feito de títulos, medos e vaidades. Bate à porta de Deus com as mãos cheias de si mesmo e por isso não consegue entrar.A alma, porém, é o homem interior, o silêncio onde Cristo habita. Ali, não há “eu” nem “meu”, apenas um coração aberto que se deixa possuir pelo Amor.Morrer para o ego não é deixar de existir, é nascer de novo no lugar onde “já não sou eu quem vivo, mas Cristo vive em mim”.
Há tanto tempo caminhamos, correndo atrás de promessas que se desfazem no ar.Buscamos fora o que sempre esteve perto.Pelas ruas da pressa, pelas praças do ruído, esquecemos que havia um lar dentro de nós.O silêncio é a chave esquecida no bolso.Ao abri-lo, reencontramos um espaço que nunca deixou de existir.Não há móveis antigos, nem paredes frias, há apenas presença.Um calor que não vem de fora, uma luz que não precisa de lâmpadas.No começo, o retorno assusta.O silêncio nos apresenta os ecos que tentávamos evitar: medos, lembranças, feridas. Mas, como viajante que descansa depois de uma longa estrada, percebemos que até as sombras são familiares, e que, ao aceitá-las, ganham contornos de paz.É então que entendemos o provérbio antigo:O silêncio vale ouro.Não pelo que evita, mas pelo que revela.Ele nos mostra o ouro que carregamos:a essência viva, o amor que somos, a luz que não se apaga.No silêncio, retornamos para casa e descobrimos que a casa sempre fomos nóse que o ouro sempre esteve aqui, brilhando no centro do nosso ser.
Parece que estamos falando da mesma coisa, mas são estados totalmente diferentes!A solidão pode ser considerada um estado de "desconexão", de ausência de vínculos e de sentido. Na psicologia, a solidão pode ser vista como um alerta, já que o Ser Humano é ser relacional e quando desconectado de vínculos significativos, sua saúde Integral é afetada.Aqui já temos um ponto de atenção! Muitas pessoas confundem ou rejeitam a meditação por acharem que essa é uma prática solitária, uma prática que me afasta dos outros, por isso precisamos entender o conceito de SOLITUDE.Solitude, diferente da solidão, é um estado de "conexão". Existe uma escolha de estar só, em recolhimento, para um tempo nutritivo. Existe na "solitude" um desejo de retornar a si mesmo, de se reconectar com sua interioridade, com um lugar mais profundo em si mesmo.Existe na solitude um "Silêncio fértil", que na Tradição Cristã é conhecido como: DESERTO FECUNDO (lembre-se da passagem de Jesus no deserto) ou RETORNO AO CENTRO.A solidão pode até ser uma porta de entrada para a solitude, porque a dor de estar só, pode ensinar a estar consigo de forma plena, a tomar gosto pela própria companhia e nela descobrir um companheiro sempre Presente, mas nem sempre Percebido.Nesse quesito podemos dizer que a Meditação Cristã, diferente de outras Práticas de Meditação, não é um "Vazio", mas uma "Presença"!Para finalizar essa primeira parte do tema, vou deixar uma frase do teólogo e psicólogo holandês, um grande contemplativo, Henri Nouwen:"Solitude é o lugar onde se nasce o verdadeiro amor pelo outro, pois só ali deixamos de usar o outro como preenchimento do nosso vazio"
Nesse episódio vamos abordar um símbolo muito relevante do ministério de Jesus: O PÃO E O VINHO Nesse simbolismo o autor vai enfatizar a dimensão que vai além de uma existência pautada na mera sobrevivência
O projeto de Deus para história humana, o programa do Reino apresentado por Jesus está direcionado para a felicidade, para o bem, para superação e para o combate do mal
De acordo com as pesquisas e reflexão do autor, o Cristianismo reconheceu desde o início o anseio humano pela felicidade, mas ao mesmo tempo sua construção ao longo da história foi colocando essa vida feliz fora do alcance da humanidade. Tal distanciamento vai tomando forma ao se perceber que a salvação tem um caráter futuro, desvinculado dessa existência
Será q a construção dessa imagem que perdura anos de teologia cristã se aproxima da imagem do Deus revelado por Jesus? Mantêm alguma fidelidade ao Pai amoroso apresentado no Evangelho?
Nesse episódio vamos abordar a doutrina da queda e do dualismo como raízes de uma percepção negativa do ser humano, do mundo e de Deus
Como as raízes da construção teológica podem interferir no desejo inato do ser humano em Ser Feliz?
Nesse segundo episódio do livro Teologia da Felicidade, vamos perceber que a vida feliz estipulada pela sociedade atual, com suas intermináveis obrigações vai se revelar um fardo a ser carregado e suportado e o que se descobrirá que a sociedade que mais oferece formas de ser feliz e caminhos de satisfação, é extremamente infeliz. A EXPERIENCIA DA INFELICIDADE POR NAO SER FELIZ
Nessa nova temporada do Podcast Medita Cristão, vou trazer reflexões sobre o livro TEOLOGIA DA FELICIDADE, do autor Sérgio Albuquerque Damião
O primeiro remédio de Epicuro abordado no curso a " A arte de ser feliz em tempos de catástrofe" do Jean Yves Leloup
Segunda temporada das reflexões sobre o curso Odisséia da Consciência de Jean Yves Leloup
A escola dos estoicos com sua arte de ser feliz em tempos de catástrofe e de como buscar uma vida abençoada.
Reflexões apresentadas no curso "A arte de ser feliz em tempos de colapso" - do Jean Yves Leloup sobre as escolas filosóficas do Séc. IV A.C em Atenas
Reflexões sobre o curso a arte de ser feliz em tempos de catástrofe, do Jean Yves Leloup, Apresentando as 4 grandes escolas de sabedoria do Século IV
Reflexões sobre o curso Odisséia da Consciência - como ser feliz em tempos de catástrofe - do Jean Yves Leloup
Nessa nova temporada de gravações, vou abordar alguns temas do curso Odisséia da Consciência ministrado por Jean Yves Leloup e esse primeiro episódio traz a introdução desse curso
Filocalia significa "amor à beleza", ou "amor ao bem". Um livro clássico da literatura ortodoxa com textos de diversos autores
Apresentação de uma importante obra da mística contemplativa no Ocidente, a Nuvem do não saber, de autoria anônima
Uma visão da Contemplação pela lente do místico Cristão Thomas Merton, um monge da ordem dos Trapistas
Abordagem sobre uma obra fundamental da Mística Cristã do século XIX - Relatos de um Peregrino Russo
Abordagem feita a partir do capítulo 4 do livro "Retorno ao Centro", de autoria de Bede Griffiths monge da ordem dos Beneditinos que viveu durante anos na Índia onde fundou o primeiro Ashram Cristão
Abordagem do livro Terapeutas do Deserto - Jean Yves Leloup
Uma breve introdução ao livro Cuidar do Ser de autoria do Jean Yves Leloup
Estudo do livro Caminhos da realização, dos medos do eu ao Mergulho no Ser - Jean Yves Leloup
Estudo do livro Caminhos da realização, dos medos do Eu ao mergulho no Ser- Jean Yves Leloup
Estudo do livro Caminhos da realização, dos medos do Eu ao mergulho no Ser- Jean Yves Leloup
Estudo do livro "Caminhos da realização, dos medos do EU ao mergulho no SER" - Jean Yves Leloup
Terceiro episódio do arquétipo de Maria Madalena - estudo do livro Caminhos da realização, dos medos do Eu ao mergulho no Ser- Jean Yves Leloup
Estudo do livro "Caminhos da realização - dos medos do EU ao mergulho no SER" (Jean Yves Leloup)
Estudo do livro "Caminhos da realização - dos medos do Eu ao mergulho no Ser" - Jean Yves Leloup
Estudo do livro Caminhos da realização - dos medos do eu ao mergulho no Ser - Jean Yves Leloup
Estudo do livro "Caminhos da realização - dos medos do Eu ao mergulho no ser" Jean Yves Leloup
Continuação do estudo do livro Caminhos da realização - dos medos do Eu ao mergulho no ser - Jean Yves Leloup
Estudo do livro Caminhos da realização, dos medos do Eu ao mergulho no Ser - Jean Yves Leloup
Nesse episódio vamos falar de Judas para além de seu personagem histórico
Continuação do estudo do livro "Caminhos da realização - dos medos do Eu ao mergulho no Ser" - Jean Yves Leloup
Segundo episódio da série sobre o livro "Caminhos da realização - dos medos do Eu ao mergulho no Ser" - Jean Yves Leloup
A partir deste episódio vamos começar a leitura e resumo do livro "Caminhos da realização - dos medos do Eu ao mergulho no Ser" (Jean Yves Leloup)
Descansar é diferente de entreter e nesse episódio, eu falo sobre a importância do descanso para saúde fisica, emocional, mas também espiritual
Nesse episódio vamos falar sobre o significado do "Silêncio" na tradição contemplativa Cristã. "Antes Deus era uma idéia, depois passou a ser uma imagem, agora é um silêncio" - Jean Yves Leloup
Nesse episódio vamos falar das diferenças entre frutos e benefícios
"Qualquer um que deseja ser meu seguidor, deve negar-se a si mesmo". A meditação nos conduz até uma experiência de liberdade de todas as distorções do ego, no centro do nosso Ser, onde o Espírito habita em amor.
Pensamos na oração como se fosse uma grande roda, a roda gira orientando toda a nossa vida para Deus
"Ao repetir a palavra entramos numa grande tradição de homens e mulheres que têm meditado ao longo de séculos e que, ao meditar, buscam transcender suas próprias limitações e assim entrar na maravilha de Deus." ( John Main)
Esse será o primeiro ,de uma jornada de episódios, de entendimento gradual tanto da prática como da Tradição Contemplativa Cristã "Deus está em casa, nós é que fomos passear" - Mestre Eckart
Ao dar nome a presença do que surge em nossos centros de percepção, nós começamos a não nos identificar com a experiência. Nomear é uma forma prática de separar nossa mente da identificação do momento.
Com base na teoria dos 3 cérebros primários, nesse episódio falo do centro motor e Instintivo, o corpo, essa dimensão em nós, por onde acessamos as experiências.
"Quando você transformar o masculino e o feminino em uma única entidade, então você entrará no Reino de Deus." (Evangelho de Tomé)