POPULARITY
Categories
'A través del espejo' con Almudena Sánchez y Carmen Arqués https://www.youtube.com/watch?v=MUitbIlm7cI
Você já parou pra pensar quem traduz os livros que você lê e como esse trabalho molda a forma como entende o mundo? Neste episódio, Lívia Mendes e Lidia Torres irão nos conduzir em uma viagem no tempo para entendermos como os textos gregos e latinos chegam até nós. Vamos descobrir por que traduzir é sempre também interpretar, criar e disputar sentidos. Conversamos com Andrea Kouklanakis, professora permanente na Hunter College, Nova York, EUA, e Guilherme Gontijo Flores, professor da Universidade Federal do Paraná. Eles compartilharam suas trajetórias no estudo de línguas antigas, seus desafios e descobertas com o mundo da tradução e as questões políticas, históricas e estéticas que a prática e as teorias da tradução abarcam. Esse episódio faz parte do trabalho de divulgação científica que a Lívia Mendes desenvolve no Centro de Estudos Clássicos e Centro de Teoria da Filologia, vinculados ao Instituto de Estudos da Linguagem e ao Instituto de Estudos Avançados da Unicamp, financiado pelo projeto Mídia Ciência da FAPESP, a quem agradecemos pelo financiamento. O roteiro foi escrito por Lívia Mendes e a revisão é de Lidia Torres e Mayra Trinca. A edição é de Daniel Rangel. Se você gosta de literatura, história, tradução ou quer entender novas formas de aproximar o passado do presente, esse episódio é pra você. __________________________________________________________________ ROTEIRO [música, bg] Lívia: Quem traduziu o livro que você está lendo? Lívia: E se você tivesse que aprender todas as línguas dos clássicos que deseja ler? Aqueles livros escritos em russo, alemão ou qualquer outra língua diferente da sua? Lívia: E aqueles livros das literaturas que foram escritas em línguas que chamamos antigas, como o latim e o grego? Lidia: A verdade é que, na maioria das vezes, a gente não pensa muito sobre essas questões. Mas, no Brasil, boa parte dos livros que lemos, tanto literários quanto teóricos, não chegaria até a gente se não fossem os tradutores. Lidia: Essas obras, que fazem parte de todo um legado social, filosófico e cultural da nossa sociedade, só chegaram até nós por causa do trabalho cuidadoso de pesquisadores e tradutores dessas línguas, que estão tão distantes, mas ao mesmo tempo, tão próximas de nós. [música de transição] Lívia: Eu sou a Lívia Mendes. Lidia: E eu sou a Lidia Torres. Lívia: Você já conhece a gente aqui do Oxigênio e no episódio de hoje vamos explorar como traduzimos, interpretamos e recebemos textos da Antiguidade greco-romana. Lidia: E, também vamos pensar por que essas obras ainda hoje mobilizam debates políticos, culturais e estéticos. Lívia: Vem com a gente explorar o mundo da antiguidade greco-romana que segue tão presente na atualidade, especialmente por meio da tradução dos seus textos. [vinheta O2] Andrea [1:05-2:12]: Então, meu nome é Andrea Kouklanakis e, eu sou brasileira, nasci no Brasil e morei lá até 21 anos quando eu emigrei para cá. Lívia: O “cá” da Andrea é nos Estados Unidos, país que ela se mudou ainda em 1980, então faz um tempo que ela mora fora do Brasil. Mas mesmo antes de se mudar, ela já tinha uma experiência com o inglês. Andrea Kouklanakis: Quando eu vim pra cá, eu não tinha terminado faculdade ainda, eu tinha feito um ano e meio, quase dois anos na PUC de São Paulo. Ah, e mas chegou uma hora que não deu mais para arcar com a responsabilidade financeira de matrícula da PUC, de mensalidades, então eu passei um tempo trabalhando só, dei aulas de inglês numa dessas escolas assim de business, inglês pra business people e que foi até legal, porque eu era novinha, acho que eu tinha 18, 19 anos e é interessante que todo mundo era mais velho que eu, né? Os homens de negócios, as mulheres de negócio lá, mas foi uma experiência legal e que também, apesar de eu não poder estar na faculdade daquela época, é uma experiência que condiz muito com o meu trabalho com línguas desde pequena. Lívia: Essa que você ouviu é a nossa primeira entrevistada no episódio de hoje, a professora Andrea Kouklanakis. Como ela falou ali na apresentação, ela se mudou ainda jovem pros Estados Unidos. Lidia: E, como faz muito tempo que ela se comunica somente em inglês, em alguns momentos ela acaba esquecendo as palavras em português e substitui por uma palavra do inglês. Então, a conversa com a Andrea já é um início pra nossa experimentação linguística neste episódio. Andrea Kouklanakis: Eu sou professora associada da Hunter College, que faz parte da cidade universitária de Nova York, City University of New York. E eles têm vários campus e a minha home college é aqui na Hunter College, em Manhattan. Eh, eu sou agora professora permanente aqui. Lívia: A professora Andrea, que conversou com a gente por vídeo chamada lá de Nova Iorque, contou que já era interessada por línguas desde pequena. A mãe dela trabalhava na casa de uma professora de línguas, com quem ela fez as primeiras aulas. E ela aprendeu também algumas palavras da língua materna do seu pai, que é grego e mais tarde, estudou francês e russo na escola. Lidia: Mas, além de todas essas línguas, hoje ela trabalha com Latim e Grego.Como será que essas línguas antigas entraram na vida da Andrea? Andrea Kouklanakis: Então, quando eu comecei aqui na Hunter College, eu comecei a fazer latim porque, bom, quando você tem uma língua natal sua, você é isenta do requerimento de línguas, que todo mundo tem que ter um requerimento de língua estrangeira na faculdade aqui. Então, quando eu comecei aqui, eu fiquei sabendo, que eu não precisava da língua, porque eu tinha o português. Mas, eu falei: “É, mas eu peguei pensando a língua é o que eu quero, né?” Então, foi super assim por acaso, que eu tava olhando no catálogo de cursos oferecidos. Aí eu pensei: “Ah, Latim, OK. Why not?. Por que não, né? Uma língua antiga, OK. Lívia: A professora Andrea, relembrando essa escolha por cursar as disciplinas de Latim, quando chegou na Hunter College, percebeu que ela gostou bastante das aulas por um motivo afetivo e familiar com a maneira com que ela tinha aprendido a língua portuguesa aqui no Brasil, que era diferente da forma como seus colegas estadunidenses tinham aprendido o inglês, sem muita conexão com a gramática. Lidia: Ela gostava de estudar sintaxe, orações subordinadas e todas essas regras gramaticais, que são muito importantes pra quem quer estudar uma língua antiga e mais pra frente a gente vai entender bem o porquê. [som de ícone] Lívia: sintaxe, é a parte da gramática que estuda como as palavras se organizam dentro das frases pra formar sentidos. Ela explica quem é o sujeito, o que é o verbo, quais termos completam ou modificam outros, e assim por diante. [som de ícone]: Lívia: Oração subordinada é uma frase que depende de outra para ter sentido completo. Ela não “anda sozinha”: precisa da oração principal pra formar o significado total. [música de transição] Lidia: E, agora, você deve estar se perguntando, será que todo mundo que resolve estudar língua antiga faz escolhas parecidas com a da professora Andrea? Lidia: É isso que a gente perguntou pro nosso próximo entrevistado. Guilherme Gontijo: Eu sou atualmente professor de latim na UFPR, no Paraná, moro em Curitiba. Mas, eu fiz a minha graduação em letras português na UFES, na Federal do Espírito Santo. E lá quando eu tive que fazer as disciplinas obrigatórias de latim, eu tinha que escolher uma língua complementar, eu lembro que eu peguei italiano porque eu estudava francês fora da universidade e eu tinha que estudar o latim obrigatório. Estudei latim com Raimundo Carvalho. Lívia: Bom, parece que o Guilherme teve uma trajetória parecida com a da Andrea e gostar de estudar línguas é uma das premissas pra se tornar um estudioso de latim e de grego. Lidia: O professor Raimundo de Carvalho, que o Guilherme citou, foi professor de Latim da Federal do Espírito Santo. Desde a década de 80 ele escreve poesias e é um importante estudioso da língua latina. Ele quem traduziu a obra Bucólicas, do Vírgílio, um importante poeta romano, o autor da Eneida, que talvez você já deva ter ouvido falar. O professor Raimundo se aposentou recentemente, mas segue trabalhando na tradução de Metamorfoses, de outro poeta romano, o Ovídio. Lívia: O Guilherme contou o privilégio que foi ter tido a oportunidade de ser orientado de perto pelo professor Raimundo. Guilherme Gontijo: Eu lembro que eu era um aluno bastante correto, assim, eu achava muito interessante aprender latim, mas eu estudei latim pensando que ele teria algum uso linguístico pras pessoas que estudam literatura brasileira. E quando ele levou Catulo pra traduzir, eu lembro de ficar enlouquecido, assim, foi incrível e foi a primeira vez na minha vida que eu percebi que eu poderia traduzir um texto de poema como um poema. E isso foi insistivo pra mim, eu não tinha lido teoria nenhuma sobre tradução. Lívia: Um episódio sobre literatura antiga traz esses nomes diferentes, e a gente vai comentando e explicando. O Catulo, que o Guilherme citou, foi um poeta romano do século I a.C.. Ele é conhecido por escrever odes, que são poemas líricos que expressam admiração, elogio ou reflexão sobre alguém, algo ou uma ideia. A obra do Catulo é marcada pelos poemas que ele dedicou a Lésbia, figura central de muitos dos seus versos. Guilherme Gontijo: Eu fiz as duas disciplinas obrigatórias de latim, que é toda a minha formação oficial de latim, acaba aí. E passei a frequentar a casa do Raimundo Carvalho semanalmente, às vezes duas vezes por semana, passava a tarde inteira tendo aula de latim com ele, lendo poetas romanos ou prosa romana e estudava em casa e ele tirava minhas dúvidas. Então, graças à generosidade do Raimundo, eu me tornei latinista e eu não tinha ideia que eu, ainda por cima, teria ali um mestre, porque ele é poeta, é tradutor de poesia. Lidia: Essa conexão com a língua latina fez o Guilherme nunca mais abandonar a tradução. Ele disse que era uma forma natural de conseguir conciliar o seu interesse intelectual acadêmico e o lado criativo, já que desde o início da graduação ele já era um aspirante a poeta. Lívia: É importante a gente lembrar que o Guilherme tem uma vasta carreira como autor, poeta e tradutor e já vamos aproveitar pra deixar algumas dicas dos livros autorais e dos autores que ele traduziu. Lívia: Guilherme é autor dos poemas de carvão :: capim (2018), Todos os nomes que talvez tivéssemos (2020), Arcano 13 em parceria com Marcelo Ariel. Ele também escreveu o romance História de Joia (2019) e os livros de ensaios Algo infiel: corpo performance tradução (2017) em parceria com Rodrigo Gonçalves e A mulher ventriloquada: o limite da linguagem em Arquíloco (2018). Se aventurou pelo infanto-juvenil com os livros A Mancha (2020) e o Coestelário (2021), ambos em parceria com Daniel Kondo. E traduziu autores como Safo, Propércio, Catulo, Horácio, Rabelais e Whitman. Lidia: Os poetas Rabelais e Whitman são autores modernos, viveram nos séculos XVI e XIX, já os outros poetas são da antiguidade romana, aquele período aproximadamente entre o século IV a.C. e o século V d.C. Lívia: Então, o Guilherme traduz tanto textos de línguas modernas quanto de línguas antigas. E, a gente perguntou pra ele se existe alguma diferença no trabalho do tradutor quando vai traduzir um texto de uma língua moderna, que está mais próxima de nós no tempo, e quando vai traduzir do latim ou do grego, que são línguas mais distantes temporalmente. Lívia: O Guilherme falou que quando ele vai traduzir de uma língua moderna pra outra língua moderna existem duas possibilidades: traduzir diacronicamente, que é quando o tradutor escreve o texto na língua produzida como se fosse da época mesmo que ele foi escrito. E a outra possibilidade é traduzir deslocando o autor temporalmente, e fazendo a linguagem do texto conversar com a linguagem contemporânea. Lidia: Pode parecer um pouco confuso de início, mas ouve só o exemplo do Guilherme da experiência de tradução que ele teve com o Rimbaud, que é um autor francês. Guilherme Gontijo: Por exemplo, fui traduzir Rimbaud, o Rimbaud do século XIX. Quando eu vou traduzir, eu posso tentar traduzir pensando diacronicamente e aí eu vou tentar traduzir o Rimbaud pra ele parecer um poeta do século XIX em português. E aí eu vou dar essa sensação de espaço temporal pro leitor contemporâneo agora. É, o Guilherme de Almeida fez um experimento genial assim, traduzindo o poeta francês François Villon para uma espécie de pastiche de galego-português, botando a linha temporal de modo que é isso, Villon é difícil para um francês ler hoje, que a língua francesa já sofreu tanta alteração que muitas vezes eles leem numa espécie de edição bilíngue, francês antigo, francês moderno. A gente também tem um pouco essa dificuldade com o galego-português, que é a língua literária da Península ali pra gente, né? Ah, então essa é uma abordagem. Outra abordagem, eu acho que a gente faz com muito menos frequência, é tentar deslocar a relação da temporalidade, ou seja, traduzir Rimbaud, não para produzir um equivalente do Rimbaud, século XIX no Brasil, mas pra talvez criar o efeito que ele poderia criar nos seus contemporâneos imediatos. Lívia: Ou seja, a ideia aqui seria escrever um texto da maneira como se escreve hoje em dia, meio que transpondo a história no tempo. Lidia: Pra quem não conhece, fica aqui mais uma dica de leitura: o poeta francês Arthur Rimbaud, que o Guilherme citou, viveu entre 1854 e 1891 e escreveu quase toda sua obra ainda adolescente. Ele renovou a poesia moderna com imagens ousadas, experimentação formal e uma vida marcada pela rebeldia. Abandonou a literatura muito jovem e passou o resto da vida viajando e trabalhando na África. Lívia: Mas, e pra traduzir da língua antiga, será que esse dois caminhos também são possíveis? Guilherme Gontijo: Quando eu vou traduzir do latim, por exemplo, eu não tenho esse equivalente. Não existe o português equivalente de Propércio. O português equivalente de Propércio como língua literária é o próprio latim. Lívia: Ou seja, o que o Guilherme quis dizer é que não existe uma possibilidade de traduzir um texto latino como ele soava na antiguidade, porque o latim é a língua que originou as línguas modernas latinas, e a língua portuguesa é uma delas, junto com o espanhol, o francês e o italiano. Lidia: Mas, o que pode acontecer é uma classicização dos textos antigos e o Guilherme enfatizou que acontece muito nas traduções que a gente tem disponível do latim pro português. A classicização, nesses casos, é traduzir os textos da antiguidade com o português do século XVIII ou XIX, transformando esses textos em clássicos também pra nós. Guilherme Gontijo:Curiosamente, a gente, quando estuda os clássicos, a gente sempre fala: “Não, mas isso é moderno demais. Será que ele falaria assim?” Acho curioso, quando, na verdade, a gente vendo que os clássicos tão falando sobre literatura, eles parecem não ter esses pudores. Aliás, eles são bem menos arqueológicos ou museológicos do que nós. Eles derrubavam um templo e botavam outro templo em cima sem pensar duas vezes enquanto nós temos muito mais pudores. Então, a minha abordagem atual de traduzir os clássicos é muito tentar usar as possibilidades do português brasileiro, isso é muito marcado pra mim, uma das variedades do português brasileiro, que é a minha, né? De modo ativo. Lívia: Só pra dar um exemplo do que faz a língua soar clássica, seria o uso do pronome “tu” ao invés de “você”, ou, os pronomes oblíquos como “eu te disse” ou “eu te amo”, porque ninguém fala “eu lhe amo” no dia a dia. Lidia: E esse é justamente o ponto quando a gente fala de tradução do texto antigo. Eles não vão ter um equivalente, e a gente não tem como traduzir por algo da mesma época. Guilherme Gontijo: Então, a gente precisa fazer um exercício especulativo, experimental, pra imaginar os possíveis efeitos daqueles textos no seu mundo de partida, né? A gente nunca vai saber o sabor exato de um texto grego ou romano, porque por mais que a gente tenha dicionário e gramática, a gente não tem o afeto, aquele afeto minucioso da língua que a gente tem na nossa. Lívia: Essas questões de escolhas de tradução, que podem aproximar ou afastar a língua da qual vai se traduzir pra língua que será traduzida se aproximam das questões sociais e políticas que são intrínsecas à linguagem. [música de transição] Lidia: Assim como qualquer outro texto, os escritos em latim ou grego nunca serão neutros. Mesmo fazendo parte de um mundo tão distante da gente, eles reproduzem projetos políticos e identitários tanto da antiguidade quanto dos atuais. Andrea Kouklanakis: Eu acho que esse aspecto político e histórico dos estudos clássicos é interessante porque é uma coisa quando você tá fazendo faculdade, quando eu fiz pelo menos, a gente não tinha muita ideia, né? Você tava completamente sempre perdida no nível microscópico da gramática, né? De tentar a tradução, essas coisas, você tá só, completamente submersa nos seus livros, no seu trabalho de aula em aula, tentando sobreviver ao Cícero. Lívia: Como a Andrea explicou, os estudos que chamamos de filológicos, soam como uma ciência objetiva. Eles tentam achar a gênese de um texto correto, como uma origem e acabam transformando os estudos clássicos em um modelo de programa de império ou de colonização. Andrea Kouklanakis: Então, por exemplo, agora quando eu dou aula sobre o legado dos estudos clássicos na América Latina Agora eu sei disso, então com os meus alunos a gente lê vários textos primários, né, e secundários, que envolvem discurso de construção de nação, de construção de império, de construção do outro, que são tecidos com os discursos clássicos, né, que é essa constante volta a Atenas, a Roma, é, o prestígio dos estudos clássicos, né? Então, a minha pesquisa se desenvolveu nesse sentido de como que esses latino afro brasileiros, esses escritores de várias áreas, como que eles lidaram na evolução intelectual deles, na história intelectual deles, como que eles lidaram com um ramo de conhecimento que é o centro do prestígio. Eles mesmo incorporando a falta de prestígio completa. O próprio corpo deles significa ausência total de prestígio e como que eles então interagem com uma área que é o centro do prestígio, sabe? Lidia: Então, como você percebeu, a Andrea investiga como os escritores afro-latino-americanos negociaram essa tradição clássica, símbolo máximo de prestígio, com suas histórias incorporadas a um lugar sem prestígio, marcadas em seus corpos pelo tom de pele. Lívia: Esse exercício que a professora Andrea tem feito com seus alunos na Hunter College tem sido uma prática cada vez mais presente nos Estudos Clássicos da América Latina e aqui no Brasil. É um exercício de colocar um olhar crítico pro mundo antigo e não apenas como uma forma de simplesmente celebrar uma antiguidade hierarquicamente superior a nós e a nossa história. Lidia: Nesse ponto, é importante a gente pontuar que a professora Andrea fala de um lugar muito particular, porque ela é uma mulher negra, brasileira, atuando em uma universidade nos Estados Unidos e em uma área de estudos historicamente tradicional. Lívia: Ela relatou pra gente um pouco da sua experiência como uma das primeiras mulheres negras a se doutorar em Estudos Clássicos em Harvard. Andrea Kouklanakis: Eu também não queria deixar de dizer que, politicamente, o meu entendimento como classista foi mais ou menos imposto de fora pra mim, sobre mim como uma mulher de cor nos estudos clássicos, porque eu estava exatamente na década de final de 90, meio final de 90, quando eu comecei a fazer os estudos clássicos na Harvard e foi coincidentemente ali quando também saiu, acho que o segundo ou terceiro volume do Black Athena, do Bernal. E, infelizmente, então, coincidiu com eu estar lá, né? Fazendo o meu doutorado nessa época. E na época existiam esses chat rooms, você podia entrar no computador e é uma coisa estranha, as pessoas interagiam ali, né? O nível de antipatia e posso até dizer ódio mesmo que muitas pessoas expressavam pela ideia de que poderia existir uma conexão entre a Grécia e a África, sabe? A mera ideia. Era uma coisa tão forte sabe, eu não tinha a experiência ou a preparação psicológica de receber esse tipo de resposta que era com tantos ânimos, sabe? Lidia: Com esse relato, a professora Andrea revelou pra gente como o preconceito com a população negra é tão explícita nos Estados Unidos e como ela, mesmo tendo passado a infância e a adolescência no Brasil, sentiu mais os impactos disso por lá. Lívia: Mas, fora o preconceito racial, historicamente construído pelas nossas raízes de colonização e escravização da população negra, como estudiosa de Estudos Clássicos, foi nessa época que a Andrea percebeu que existia esse tipo de discussão e que ainda não estava sendo apresentada pra ela na faculdade. Andrea Kouklanakis: Depois que eu me formei, eu entrei em contato com a mulher que era diretora de admissão de alunos e ela confirmou pra mim que é eu acho que eu sou a primeira pessoa de cor a ter um doutorado da Harvard nos Estudos Clássicos. E eu acho que mesmo que eu não seja a primeira pessoa de cor fazendo doutorado lá, provavelmente eu sou a primeira mulher de cor. Lidia: Vamos destacar agora, alguns pontos significativos do relato da professora Andrea. [som de ícone] Lívia: O livro que ela citou é o Black Athena, do estudioso de história política Martin Bernal. A teoria criada pelo autor afirmava que a civilização clássica grega na realidade se originou de culturas da região do Crescente Fértil, Egito, Fenícia e Mesopotâmia, ao invés de ter surgido de forma completamente independente, como tradicionalmente é colocado pelos historiadores germânicos. [som de ícone] Lívia: Ao propor uma hipótese alternativa sobre as origens da Grécia antiga e da civilização clássica, o livro fomentou discussões relevantes nos estudos da área, gerando controvérsias científicas, ideológicas e raciais. [som de ícone] Lidia: Em contrapartida às concepções racistas vinda de pesquisadores, historiadores e classicistas conservadores, a professora Andrea citou também um aluno negro de Harvard, o historiador e classicista Frank Snowden Jr.. [som de ícone] Lívia: Entre seus diversos estudos sobre a relação de brancos e negros na antiguidade, está o livro Before Color Prejudice: The Ancient View of Black, em português, Antes do Preconceito Racial: A Visão Antiga dos Negros. Um aprofundamento de suas investigações sobre as relações entre africanos e as civilizações clássicas de Roma e da Grécia e demonstra que os antigos não discriminavam os negros por causa de sua cor. [som de ícone] Lidia: O livro lança luz pra um debate importantíssimo, que é a diferença de atitudes dos brancos em relação aos negros nas sociedades antigas e modernas, além de observar que muitas das representações artísticas desses povos se assemelham aos afro-americanos da atualidade. Andrea Kouklanakis: Mas, então é isso, então essa coisa política é uma coisa que foi imposta, mas a imposição foi até legal porque aí me levou a conhecer e descobrir e pesquisar essa área inteira, que agora é uma coisa que eu me dedico muito, que é olhar qual que é a implicação dos estudos clássicos na política, na raça, na história e continuando dando as minhas aulas e traduzindo, fazendo tradução, eu adoro tradução, então, esse aspecto do estudo clássico, eu sempre gostei. [música de transição] Lívia: O Guilherme também falou pra gente sobre essa questão política e histórica dos Estudos Clássicos, de que ficar olhando pro passado como objeto desvinculado, nos impede de poder articular essas discussões com a política do presente. Guilherme Gontijo: E acho que o resultado quando a gente faz isso é muitas vezes colocar os clássicos como defensores do status quo, que é o que o um certo império brasileiro fez no período de Dom Pedro, é o que Mussolini fez também. Quer dizer, vira propaganda de estado. Lidia: Mas, ao contrário, quando a gente usa os clássicos pra pensar as angústias do presente, a gente percebe que é uma área de estudos que pode ser super relevante e super viva pra qualquer conversa do presente. Lívia: E, na tradução e na recepção desses textos antigos, como será que essas questões aparecem? O Guilherme deu um exemplo pra gente, de uma tradução que ele fez do poeta romano Horácio. [som de ícone] Lidia: Horácio foi um poeta romano do século I a.C., famoso por escrever poesias nos formatos de Odes, Sátiras e Epístolas, e defendia a ideia do “justo meio” — evitar excessos e buscar a medida certa na vida. Guilherme Gontijo: Tô lembrando aqui de uma ode de Horácio, acho que esse exemplo vai ser bom. Em que ele termina o poema oferecendo um vai matar um cabrito pra uma fonte, vai oferendar um cabrito para uma fonte. E quando eu tava traduzindo, vários comentadores lembravam de como essa imagem chocou violentamente o século XIX na recepção. Os comentadores sempre assim: “Como assim, Horácio, um homem tão refinado vai fazer um ato tão brutal, tão irracional?” Quer dizer, isso diz muito mais sobre a recepção do XIX e do começo do XX, do que sobre Horácio. Porque, assim, é óbvio que Horácio sacrificaria um cabrito para uma fonte. E nisso, ele não está escapando em nada do resto da sua cultura. Agora, é curioso como, por exemplo, o nosso modelo estatal coloca a área de clássicas no centro, por exemplo, dos cursos de Letras, mas acha que práticas do Candomblé, que são análogas, por exemplo, você pode oferecer animais para divindades ou mesmo para águas, seriam práticas não não não racionais ou não razoáveis ou sujas ou qualquer coisa do tipo, como quiserem. Né? Então, eu acho que a gente pode e esse é o nosso lugar, talvez seja nossa missão mesmo. Lívia: Como o Guilherme explicou, nós no Brasil e na América Latina temos influência do Atlântico Negro, das línguas bantas, do candomblé, da umbanda e temos um aporte, tanto teórico quanto afetivo, pra pensar os clássicos, a partir dessas tradições tão próximas, que a própria tradição europeia tem que fazer um esforço gigantesco pra chegar perto, enquanto pra gente é natural. Lidia: E não podemos nos esquecer também da nossa convivência com várias etnias indígenas, que possuem comparações muito fortes entre essas culturas. Guilherme Gontijo: Eu diria, eu entendo muito melhor o sentido de um hino arcaico, grego, ouvindo uma cantiga de terreiro no Brasil, do que só comparando com literatura. Eu acho que é relevante para a área de clássicas, não é uma mera curiosidade, sabe? Então, eu tenho cada vez mais lido gregos e romanos à luz da antropologia moderna, contemporaneíssima, sabe? Eu acho que muitos frutos aparecem de modo mais exemplar ou mais óbvio quando a gente faz essa comparação, porque a gente aí tira de fato os clássicos do lugar de clássicos que lhes é dado. [música de transição] Lívia: Pra além dessas discussões teóricas e políticas, a tradução é também um ato estético e existem algumas formas de repensar a presença da poesia antiga no mundo contemporâneo a partir de uma estética aplicada na linguagem e nos modos de traduzir. Lidia: No caso do Guilherme, ele vem trabalhando há um tempo com a tradução como performance. Guilherme Gontijo: E aí eu pensei: “Não, eu poderia traduzir Horácio para cantar”. Eu vou aprender a cantar esses metros antigos e vou cantar a tradução na mesmíssima melodia. Quer dizer, ao invés de eu pensar em metro no sentido do papel, eu vou pensar em metro no sentido de uma vocalidade. E foi isso que eu fiz. Foi o meu o meu doutorado, isso acabou rendendo a tradução de Safo. Lívia: Além das traduções publicadas em livros e artigos, o Guilherme também coloca essas performances na rua com o grupo Pecora Loca, que desde 2015 se propõe a fazer performances de poemas antigos, medievais e, às vezes, modernos, como um modo de ação poética. Lidia: Inclusive a trilha sonora que você ouviu ali no início deste trecho é uma das performances realizada pelo grupo, nesse caso do poema da Ode 34 de Horácio, com tradução do próprio Guilherme e música de Guilherme Bernardes, que o grupo gentilmente nos passou. Guilherme Gontijo: Isso pra mim foi um aprendizado teórico também muito grande, porque você percebe que um poema vocal, ele demanda pra valorizar a sua ou valorar a sua qualidade, também a performance. Quer dizer, o poema não é só um texto no papel, mas ele depende de quem canta, como canta, qual instrumento canta. Lívia: O Guilherme explicou que no início eles usavam instrumentos antigos como tímpano, címbalo, lira e até uma espécie de aulos. Mas, como, na verdade, não temos informações precisas sobre como era a musicalidade antiga, eles resolveram afirmar o anacronismo e a forma síncrona de poesia e performance, e, atualmente, incorporaram instrumentos modernos ao grupo como a guitarra elétrica, o baixo elétrico, o teclado e a bateria. Guilherme Gontijo: Então, a gente tem feito isso e eu acho que tem um gesto político, porque é muito curioso que a gente vai tocar num bar e às vezes tem alguém desavisado e gosta de Anacreonte. Olha, caramba, adorei Anacreonte. É, é, e ela percebe que Anacreonte, ela ouviu a letra e a letra é basicamente: “Traga um vinho para mim que eu quero encher a cara”. Então ela percebe que poesia antiga não é algo elevado, para poucos eleitos capazes de depreender a profundidade do saber grego. Ó, Anacreonte é poema de farra. Lidia: A partir da performance as pessoas se sentem autorizadas a tomar posse dessa herança cultural e a se relacionar com ela. O que cria uma forma de divulgar e difundir os Estudos Clássicos a partir de uma relação íntima, que é a linguagem musical. Guilherme Gontijo: E a experiência mais forte que eu tive nisso, ela é do passado e foi com o Guilherme Bernardes. Lembro que dei uma aula e mostrei a melodia do Carpe Diem, do Horácio. Da Ode. E tava lá mostrando o poema, sendo bem técnico ali, como é que explica o metro, como é que põe uma melodia, etc, etc. E uns três dias depois ele me mandou uma gravação que ele fez no Garage Band, totalmente sintética. De uma versão só instrumental, quer dizer, o que ele mais curtiu foi a melodia. E a gente às vezes esquece disso, quer dizer, um aspecto da poesia arcaica ou da poesia oral antiga romana é que alguém poderia adorar a melodia e nem prestar tanta atenção na letra. E que continuariam dizendo: “É um grande poeta”. Eu senti uma glória quando eu pensei: “Caraca, um asclepiadeu maior tocou uma pessoa como melodia”. A pessoa nem se preocupou tanto que é o poema do Carpe Diem, mas a melodia do asclepiadeu maior. [som de ícone] Lívia: Só por curiosidade, “asclepiadeu maior” é um tipo de verso poético greco-latino composto por um espondeu, dois coriambos e um iambo. Você não precisa saber como funcionam esses versos na teoria. Essa forma poética foi criada pelo poeta lírico grego Asclepíades de Samos, que viveu no século III a.C., por isso o nome, o mais importante é que foi o verso utilizado por Horácio em muitas de suas odes. [música de transição] Lidia: Agora, já encaminhando para o final do nosso episódio, não podemos ir embora sem falar sobre o trabalho de recepção e tradução realizado pela professora Andrea, lá na Hunter College, nos EUA. Lívia: Além do seu projeto sobre a presença dos clássicos nas obras de escritores afro-latino-americanos, com foco especial no Brasil, de autores como Lima Barreto, Luís Gama, Juliano Moreira e Auta de Sousa. A professora também publicou o livro Reis Imperfeitos: Pretendentes na Odisseia, Poética da Culpa e Sátira Irlandesa, pela Harvard University Press, em 2023, e as suas pesquisas abarcam a poesia homérica, a poética comparada e as teorias da tradução. Lidia: A professora Andrea faz um exercício muito importante de tradução de autores negros brasileiros pro inglês, não somente das obras literárias, mas também de seus pensamentos teóricos, pra que esses pensamentos sejam conhecidos fora do Brasil e alcance um público maior. Lívia: E é muito interessante como a relação com os estudos da tradução pra professora Andrea também tocam em um lugar muito íntimo e pessoal, assim como foi pro Guilherme nas suas traduções em performances. Lidia: E ela contou pra gente um pouco dessa história. Andrea Kouklanakis: Antes de falar da língua, é eu vou falar que, quando eu vejo a biografia deles, especialmente quando eu passei bastante tempo com o Luiz Gama. O que eu achei incrível é o nível de familiaridade de entendimento que eu tive da vida corriqueira deles. Por exemplo, Cruz e Souza, né? A família dele morava no fundo lá da casa, né? Esse tipo de coisa assim. O Luiz Gama também quando ele fala do aluno lá que estava na casa quando ele foi escravizado por um tempo, quando ele era criança, o cara que escravizou ele tinha basicamente uma pensão pra estudantes, que estavam fazendo advocacia, essas coisas, então na casa tinham residentes e um deles ensinou ele a ler, a escrever. O que eu achei interessantíssimo é que eu estou há 100 anos separada desse povo, mas a dinâmica social foi completamente familiar pra mim, né? A minha mãe, como eu te falei, ela sempre foi empregada doméstica, ela já se aposentou há muito tempo, mas a vida dela toda inteira ela trabalhou como empregada doméstica. E pra mim foi muito interessante ver como que as coisas não tinham mudado muito entre a infância de alguém como Cruz e Souza e a minha infância, né? Obviamente ninguém me adotou, nada disso, mas eu passei muito tempo dentro da casa de família. que era gente que tinha muito interesse em ajudar a gente, em dar, como se diz, a scholarship, né? O lugar que a minha mãe trabalhou mais tempo assim, continuamente por 10 anos, foi, aliás, na casa do ex-reitor da USP, na década de 70 e 80, o Dr. Orlando Marques de Paiva. Lívia: Ao contar essa história tão íntima, a Andrea explicou como ela tenta passar essa coincidência de vivências, separada por cem anos ou mais no tempo, mas que, apesar de todo avanço na luta contra desigualdades raciais, ainda hoje refletem na sua memória e ainda são muito estáticas. Lidia: Essa memória reflete na linguagem, porque, como ela explicou, esses autores utilizam muitas palavras que a gente não usa mais, porque são palavras lá do século XVIII e XIX, mas o contexto chega pra ela de uma forma muito íntima e ainda viva, por ela ter vivenciado essas questões. Andrea Kouklanakis: Eu não sou poeta, mas eu tô dando uma de poeta, sabe? E quando eu percebo que tem algum estilo assim, a Auta de vez em quando tem um certo estilo assim, ambrósia, não sei do quê, sabe? Eu sei que ela está querendo dizer perfume, não sei o quê, eu não vou mudar, especialmente palavras, porque eu também estou vindo da minha perspectiva é de quem sabe grego e latim, eu também estou interessada em palavras que são em português, mas são gregas. Então, eu preservo, sabe? Lívia: Então, pra Andrea, no seu trabalho tradutório ela procura mesclar essas duas questões, a sua relação íntima com os textos e também a sua formação como classicista, que pensa a etimologia das palavras e convive com essa multiplicidade de línguas e culturas, caminhando entre o grego, o latim, o inglês e o português. [música de transição] [bg] Lidia: Ao ouvir nossos convidados de hoje, a Andrea Koclanakis e o Guilherme Gontijo Flores, percebemos que traduzir textos clássicos é muito mais do que passar palavras de uma língua pra outra. É atravessar disputas políticas, revisitar o passado com olhos do presente, reconstruir memórias coloniais e imaginar novos modos de convivência com as tradições antigas. Lívia: A tradução é pesquisa, criação, crítica e também pode ser transformação. Agradecemos aos entrevistados e a você que nos acompanhou até aqui! [música de transição] [créditos] Livia: O roteiro desse episódio foi escrito por mim, Lívia Mendes, que também fiz a locução junto com a Lidia Torres. Lidia: A revisão foi feita por mim, Lidia Torres e pela Mayra Trinca. Lidia: Esse episódio faz parte do trabalho de divulgação científica que a Lívia Mendes desenvolve no Centro de Estudos Clássicos e Centro de Teoria da Filologia, vinculados ao Instituto de Estudos da Linguagem e ao Instituto de Estudos Avançados da Unicamp, financiado pelo projeto Mídia Ciência da FAPESP, a quem agradecemos pelo financiamento. Lívia: Os trabalhos técnicos são de Daniel Rangel. A trilha sonora é de Kevin MacLeod e também gentilmente cedida pelo grupo Pecora Loca. A vinheta do Oxigênio foi produzida pelo Elias Mendez. Lidia: O Oxigênio conta com apoio da Secretaria Executiva de Comunicação da Unicamp. Você encontra a gente no site oxigenio.comciencia.br, no Instagram e no Facebook, basta procurar por Oxigênio Podcast. Lívia: Pra quem chegou até aqui, tomara que você tenha curtido passear pelo mundo da antiguidade greco-romana e entender um pouco de como os textos antigos chegam até nós pela recepção e tradução. Você pode deixar um comentário, na sua plataforma de áudio favorita, contando o que achou. A gente vai adorar te ver por lá! Até mais e nos encontramos no próximo episódio. [vinheta final]
Em quase 50 anos acompanhando o Vaticano, testemunhei uma ruptura sem precedentes: a substituição sistemática do Papa-intelectual pelo Papa-gestor.Neste episódio, analiso três arquétipos que revelam uma metamorfose institucional profunda:
Vinícius Francis - Metafísica, Autoconhecimento & Espiritualidade
Você sente que está preso em um ciclo, sem conseguir alcançar a prosperidade que tanto deseja? E se eu te disser que a resposta pode estar no seu Arquétipo?Neste vídeo revelador, vamos conversar sobre o fascinante mundo dos arquétipos e desvendar como a sua identidade arquetípica, muitas vezes de forma inconsciente, pode estar sabotando sua prosperidade e impedindo você de atrair riqueza. Muitos buscam soluções externas, mas a chave pode estar em entender o inimigo oculto dentro de você! Confira! ✅Loja Virtual: https://bit.ly/40J3GJK✅E-books gratuitos: https://bit.ly/3ZKYTJk✅ Contato e redes sociais:✔️WhatsApp: https://bit.ly/3El8s72✔️Instagram: http://bit.ly/2GOkzMs✔️Telegram: https://t.me/viniciusfrancis
Conversamos com Guilherme Bandeira e Pedro Pereira sobre sua nova empreitada, a Solidus Wealth, que tem como objetivo fornecer serviços de consultoria em autocustódia segura de Bitcoin para indivíduos, famílias e empresas. Eles também auxiliam na configuração de backups e esquemas de múltiplas assinaturas (multisig) para evitar pontos únicos de falha na autocustódia.Para mais informações: http://www.soliduswealth.org/Substack to Gui Bandeira: https://guilhermebandeira.substack.com/p/solidus-wealth-balanco-do-segundoGravado no bloco 915138________________APOIE O CANALhttps://bitcoinheiros.com/apoie/⚡ln@pay.bitcoinheiros.comPara agendar uma CONSULTA PRIVADA com o Dov: https://consultorio.bitcoinheiros.com/Consulta pública: https://ask.arata.se/bitdov00:00 Introdução00:53 O que é Solidus Wealth?03:24 Quais serviços a Solidus Wealth oferece?07:02 Serviços de sucessão de Bitcoin08:31 Medidas de segurança adotadas pela Solidus Wealth11:07 Qual o público-alvo da Solidus Wealth?15:17 Proteção legal dos serviços da Solidus Wealth24:31 Propriedades de liquidação final do Bitcoin26:11 Uso do Bitcoin para evitar litígios patrimoniais27:16 Formas de descentralizar serviços da Solidus Wealth31:06 Mudança comportamental de famílias bitcoinheiras34:08 Como funciona a comunicação entre a Solidus Wealth e os clientes36:26 Serviços de apoio à autocustódia de Bitcoin da Solidus Wealth39:22 Arquétipos dos bitcoinheiros42:21 Diferença entre Solidus Wealth, Unchained Capital e Casa46:14 Modelo de negócio e casos de clientes da Solidus Wealth52:33 Bitcoin no futuro, civilizações e outros planetasEscute no Fountain Podcasts (https://fountain.fm/join-fountain)para receber e enviar satoshinhos no modelo Value4ValueSIGA OS BITCOINHEIROS:Site: https://www.bitcoinheiros.comTwitter: https://www.x.com/bitcoinheirosAllan - https://www.x.com/allanraicherDov - https://x.com/bitdovBecas - https://x.com/bksbk6Instagram: https://www.instagram.com/bitcoinheirosFacebook: https://www.fb.com/bitcoinheirosPodcast: https://anchor.fm/bitcoinheirosMedium: https://medium.com/@bitcoinheirosCOMO GUARDAR SEUS BITCOINS?Bitcoinheiros recomendam o uso de carteiras Multisig com Hardware Wallets de diferentes fabricantes ou próprias.Para ver as carteiras de hardware que recomendamos, acesse https://www.bitcoinheiros.com/carteirasVeja os descontos e clique nos links de afiliados para ajudar o canalPor exemplo, para a COLDCARD - https://store.coinkite.com/promo/bitcoinheirosCom o código "bitcoinheiros" você ganha 5% de desconto na ColdCardPlaylist "Canivete Suíço Bitcoinheiro"https://www.youtube.com/playlist?list=PLgcVYwONyxmg-KH5bwzMU4sdyMbVMPqwbPlaylist "Carteiras Multisig de Bitcoin"https://www.youtube.com/playlist?list=PLgcVYwONyxmi74PiIUSnGieNIPqmtmdjWISENÇÃO DE RESPONSABILIDADE:Este conteúdo foi preparado para fins meramente informativos.NÃO é uma recomendação financeira nem de investimento.As opiniões apresentadas são apenas opiniões.Faça sua própria pesquisa.Não nos responsabilizamos por qualquer decisão de investimento que você tomar ou ação que você executar inspirada em nossos vídeos.P.S. para os buscadoresSomos bitcoinheiros, não bitconheiros, nem bitconheros, bitcoinheros, biticonheiros, biticonheros ou biticoinheros.O Dov é bitcoinheiro, não bitconheiro, nem bitconhero, bitcoinhero, biticonheiro, biticonhero ou biticoinhero.É Bitcoin, não Bitcon e nem Biticoin :)
Nesse episódio vamos refletir e aprender a importância dos símbolos e arquétipos que usamos em nosso dia-a-dia.
Temáticas:• Como lidar com ressentimento e rejeição?• Não olhe para trásCapítulos:0:05:050:30:310:57:541:14:461:42:00Siga-nos:https://www.instagram.com/programa.independencia/https://www.facebook.com/programa.independencia/https://www.tiktok.com/@programa.independenciahttps://www.youtube.com/@programaindependencia
WEBSITE:https://laisamaverick.com/INSTAGRAM:https://www.instagram.com/laisamaverick/Mentoria Individual:https://laisamaverick.com/one-on-one/#reservadehorarioUm grande abraço!!Laisa MaverickWEBSITE:https://laisamaverick.com/pt/Veja mais informações sobre psicodélicos no meu instagram:https://www.instagram.com/laisamaverick/Entre para a tribo do Telegram:https://t.me/+qluGOnA7P1NmZDFhCirculo de Mulheres whatsapp:https://chat.whatsapp.com/D4UKwV1ZRv878dclCWi9aTEntra também no grupo Psiconautas Brasileiros:https://www.facebook.com/groups/862641301224047
SEMIÓTICA E ARQUÉTIPOS APLICADOS À CONSULTORIA DE IMAGEMNeste episódio, Ana e Bruna recebem Mariane Cara, semioticista comercial e estrategista cultural com mais de 20 anos de experiência na área para uma conversa sobre como a semiótica e os arquétipos podem enriquecer nossa atuação como consultoras de imagem. O tema desperta interesse e dúvidas e com frequência aparece nas nossas aulas de formação em consultoria de imagem e personal styling e também nas trocas da nossa comunidade, o Libertinas. Adicionalmente, Mari volta à nossa Butique de Cursos com um workshop presencial em Campinas sobre o tema no dia 18/10, das 9h às 18h. Pra saber mais sobre o curso e se inscrever é só clicar no link a seguir -> https://butiquedecursos.com.br/produto/workshop-semiotica-aplicada-arquetipos-presencial-18-10-das-9h-as-17h30/. E por falar em Libertinas, se você quer fazer parte de uma rede de apoio generosa e ATENTA, de formação continuada na áreas de consultoria de imagem, de conhecimento responsável e atualizado, de um networking poderoso, e de um espaço de supervisão profissional riquíssimo, torne-se uma Libertina! Faça parte de uma comunidade exclusiva para consultoras de imagem. Vem se inscrever aqui : -> https://butiquedecursos.com.br/produto/novo-libertinas-comunidade-supervisao-inteligencia-de-mercado-banco-de-aulas-e-repertorio-para-consultoras-de-imagem/O Juntas é um podcast de Consultoras de Imagem para Consultoras de Imagem. De empreendedoras para empreendedoras. De criativas para criativas. Com ele temos o objetivo de discutir e compartilhar aspectos pessoais e profissionais que afetam nossas jornadas dentro e fora do trabalho.
Mantinc el Català és un col·lectiu de catalans que militen per la llengua a Catalunya Sud i que intenten acabar amb l'hàbit de molts catalanoparlants de canviar de llengua quan creiem que el nostre interlocutor no domina prou bé el català. Aquest canvi de llengua ha estat identificat com un dels principals problemes que té el català per poder-se convertir plenament en una llengua d'ús de tota la societat i, per això, hi ha un grup de gent que intenta revertir-ho.
Vinícius Francis - Metafísica, Autoconhecimento & Espiritualidade
Canalização dos Elohim revelando 6 passos simples para se manter alinhado espiritualmente. Descubra como elevar sua energia, fortalecer sua conexão com a Fonte e viver em equilíbrio com o fluxo divino. Uma mensagem de luz para quem busca despertar espiritual, paz interior e expansão da consciência.✨ Se este conteúdo ressoar com você, curta, compartilhe e inscreva-se no canal para mais canalizações e mensagens inspiradoras.✅21 dias de Transformação - Relacionamentos & Arquétipos + Cocriação da Realidade: https://bit.ly/3WONvcy✅Loja Virtual: https://bit.ly/40J3GJK✅E-books gratuitos: https://bit.ly/3ZKYTJk✅ Contato e redes sociais:✔️WhatsApp: https://bit.ly/3El8s72✔️Instagram: http://bit.ly/2GOkzMs✔️Telegram: https://t.me/viniciusfrancis
En "Voces del Misterio" hablamos de Arquímides, de su vida, su obra y sus misterios. Arquímedes de Siracusa fue un físico, ingeniero, inventor, astrónomo y matemático griego. Aunque se conocen pocos detalles de su vida, es considerado uno de los científicos más importantes de la Antigüedad. Voces del Misterio EXPRESS: El misterio de Arquímides, el Leonardo da Vinci de su época, con Jose Manuel García Bautista.
João Calvino foi, sem dúvida, um dos mais relevantes arquitetos da teologia reformada e da governança eclesiástica moderna. A partir de Genebra, ele não apenas sistematizou uma teologia robusta, mas criou um modelo de governo eclesiástico que inspiraria gerações — e que, paradoxalmente, também geraria tensões profundas entre liberdade espiritual e autoridade institucional. A influência de Calvino sobre o pensamento protestante é incontornável; entretanto, o exame atento de sua teologia revela elementos que, se mal compreendidos ou rigidamente aplicados, podem ameaçar a vitalidade de uma igreja orientada pelo Espírito e alicerçada na liberdade responsável, como é a vocação adventista. Ao colocarmos o pensamento de Calvino sob o microscópio da eclesiologia adventista, surgem perguntas que não podem ser evitadas: Pode-se ordenar a igreja sem engessá-la? É possível disciplinar com misericórdia e restaurar sem subjugar? A ideia de pacto calvinista promove comunhão ou um grupo de elite espiritual? E, mais importante, até que ponto o calvinismo, com seu aparato teológico-jurídico, representa uma ameaça à ordem espiritual do corpo de Cristo?
Cómo es posible que 250.000 toneladas de acero floten sobre el mar como si fueran aire. La respuesta está en el Principio de Arquímedes, la ingeniería naval… y en el secreto con el que los submarinos dominan la flotabilidad a voluntad.
¿Qué secretos puede esconder la tierra que pisamos?Hoy Raúl Cohe conversa con José López Mazz, arqueólogo y antropólogo uruguayo, docente universitario y miembro del Sistema Nacional de Investigadores.López Mazz ha liderado investigaciones que van desde la prehistoria y nuestro poco conocido pasado indígena hasta el hallazgo e identificación de restos de detenidos desaparecidos.Con él hablamos sobre técnicas de trabajo en arqueología, hallazgos recientes, pobladores originarios de nuestra región y, en todos esos aspectos, derribamos varios mitos.
No Ecotrimcast de hoje, Marcello Cotrim apresenta uma visão inédita e disruptiva sobre a reencarnação: a cada vida, nossa alma assume um arquétipo do inconsciente coletivo, um papel que pode acelerar nossa evolução ou aprisionar em repetições kármicas.Você vai compreender como funcionam os benefícios e riscos de viver um arquétipo, o que é hiperidentificação, e por que muitas almas caem na repetição encarnatória. Marcello explica ainda que não basta “acreditar em reencarnação” — é preciso entender como ela funciona na prática e como usar a consciência do arquétipo para evoluir.O que você vai aprender (highlights)O sentido real da escolha de arquétipos a cada encarnação.Diferença entre dificuldade (evolutiva) e sofrimento (erro repetitivo).Exemplos práticos: herói/salvador, rebelde, curador, criador e seus lados luz e sombra.Como diversificar arquétipos e famílias kármicas para não estagnar.O perigo da hiperidentificação e como transformá-la em autoconhecimento.Se este tema te inspira, curta e compartilhe para que mais pessoas entendam como a espiritualidade pode ser vivida no cotidiano com lucidez e autonomia.—Quer começar? Comece pelo CHAMADO DA ALMAhttps://www.lojamotivacional.com.br/produto/curso-on-line-o-chamado-da-alma/Meditações Guiadas:https://www.lojamotivacional.com.br/categoria-produto/cds-digitais/
No episódio #188 do Hotmart Cast, você vai descobrir como usar arquétipos para construir uma marca pessoal forte e se posicionar de forma estratégica no digital. Neste papo, falamos sobre como os maiores nomes do mercado utilizam arquétipos para influenciar a percepção de valor, se destacar e vender mais — e como você pode aplicar isso no seu negócio.João Menna, especialista em posicionamento e autoridade, mostra por que profissionais incríveis permanecem invisíveis e como transformar sua imagem em um diferencial competitivo. Ele explica a importância do autoconhecimento, da autenticidade e da comunicação intencional para construir uma marca que ocupa espaço na mente do seu público.
El contralmirante Shigetarō Shimada y el vicealmirante Tadamichi Hirayama, de la Armada Imperial Japonesa, proponen construir un super-acorazado. Los almirantes Yamamoto y Nagano , partidarios de los portaaviones, reclutan a Tadashi Kai para que encuentre defectos en la propuesta. Kai es un prodigio matemático autista obsesionado con la geometría. Te lo cuentan María Vázquez y Antonio Gómez. Y recuerda que puedes encontrar el blog 📽️ Todo sobre mi Cine Bélico en https://todosobremicinebelico.blogspot.com/ Casus Belli Podcast pertenece a 🏭 Factoría Casus Belli. Casus Belli Podcast forma parte de 📀 Ivoox Originals. 📚 Zeppelin Books (Digital) y 📚 DCA Editor (Físico) http://zeppelinbooks.com son sellos editoriales de la 🏭 Factoría Casus Belli. Estamos en: 🆕 WhatsApp https://bit.ly/CasusBelliWhatsApp 👉 X/Twitter https://twitter.com/CasusBelliPod 👉 Facebook https://www.facebook.com/CasusBelliPodcast 👉 Instagram estamos https://www.instagram.com/casusbellipodcast 👉 Telegram Canal https://t.me/casusbellipodcast 👉 Telegram Grupo de Chat https://t.me/casusbellipod 📺 YouTube https://bit.ly/casusbelliyoutube 👉 TikTok https://www.tiktok.com/@casusbelli10 👉 https://podcastcasusbelli.com 👨💻Nuestro chat del canal es https://t.me/casusbellipod ⚛️ El logotipo de Casus Belli Podcasdt y el resto de la Factoría Casus Belli están diseñados por Publicidad Fabián publicidadfabian@yahoo.es 🎵 La música incluida en el programa es Ready for the war de Marc Corominas Pujadó bajo licencia CC. https://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/ El resto de música es bajo licencia privada de Epidemic Music, Jamendo Music o SGAE SGAE RRDD/4/1074/1012 de Ivoox. 🎭Las opiniones expresadas en este programa de pódcast, son de exclusiva responsabilidad de quienes las trasmiten. Que cada palo aguante su vela. 📧¿Queréis contarnos algo? También puedes escribirnos a casus.belli.pod@gmail.com ¿Quieres anunciarte en este podcast, patrocinar un episodio o una serie? Hazlo a través de 👉 https://www.advoices.com/casus-belli-podcast-historia Si te ha gustado, y crees que nos lo merecemos, nos sirve mucho que nos des un like, ya que nos da mucha visibilidad. Muchas gracias por escucharnos, y hasta la próxima. Escucha el episodio completo en la app de iVoox, o descubre todo el catálogo de iVoox Originals
En el abrazo del Oso continuamos hoy con una serie de programas que iniciamos el pasado año con Platón y en la que pretendemos, junto a Francisco José García, hacer un repaso a la historia de la filosofía y sus grandes protagonistas. Hoy seguimos en la antigua Grecia para repasar tres figuras de la filosofía, pero también de la matemática como fueron Pitágoras y Arquímedes, dos grandes padres de los números con historias dignas de contarse. El primero, Pitágoras, contribuyó a introducir la lógica y la deducción en la matemática para convertirla en lo que es, pero al tiempo desarrolló una religión caprichosa sorprendentemente opuesta al carácter científico de su trabajo. El segundo, Arquímedes, no se quedó en la abstracción de los números, sino que aplicó su ciencia con tal maestría que se convirtió en un ingeniero sobresaliente. Y terminaremos con Sócrates, el maestro de Platón que maravilló en su tiempo y puso los cimientos de la filosofía unificada griega y occidental desarrollada posteriormente. Episodio remasterizado el 20 de julio de 2025. Emitido originalmente el 7 de octubre de 2018. Accede a más contenidos extra y haz posible la producción de El Abrazo del Oso pinchando en el botón 'apoyar' aquí en iVoox. O pásate por www.patreon.com/elabrazodeloso ¡GRACIAS! www.elabrazodeloso.es www.latostadora.com/elabrazodeloso Canal de Telegram para estar informado: https://t.me/+T6RxUKg_xhk0NzE0 Grupo abierto de Telegram para conversar con el equipo y la audiencia: https://t.me/+tBHrUSWNbZswNThk Twitch: https://www.twitch.tv/elabrazodeloso ¿Quieres patrocinar este podcast?: https://advoices.com/el-abrazo-del-oso-podcast Escucha el episodio completo en la app de iVoox, o descubre todo el catálogo de iVoox Originals
En su colaboración para MVS Noticias con Daniel Guerra, en ausencia de Ana Francisca Vega, Fernanda Torres, física divulgadora de ciencia, contará ¿Qué son las ecuaciones de Navier-Stokes y por qué siguen siendo un misterio? La historia del estudio de los fluidos, desde Arquímedes hasta uno de los grandes problemas del milenio.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Bernardo Souvirón es un escritor, divulgador y profesor español especializado en griego antiguo y cultura clásica. Souvirón encontró en La Iliada, las palabras que lo inspiraron a dar un viraje su destino: pasar de ser ingeniero naval a convertirse en un apasionado estudioso de los clásicos. Desde entonces enseña con un estilo directo y vivencial: «Ahí está Ítaca, vemos la playa, pero no podemos llegar». En sus charlas defiende el valor actual de los mitos y héroes griegos como modelos de inspiración, coraje y resistencia. Destaca a Ulises como símbolo esencial: «En una época como la que nos está tocando vivir, creo que es el símbolo de la resistencia». También recuerda la advertencia de Casandra: «Son los sabios los que deben tener la palabra a la hora de hablar de lo que puede suceder». Souvirón cree que los clásicos no son un lujo, sino una herramienta para pensar el presente. Reivindica mantener viva la curiosidad: «Comprende que en la vida impera la alternancia», dice citando a Arquíloco. Y defiende su oficio: «Los profesores de griego somos auténticos expertos en adaptarnos a la realidad que ignora y desprecia este tipo de conocimientos».
Hoy vamos a hablar de algo que suena… un poco mágico y unpoco erróneo: el principio de Alquimidez. ¿Será real? ¿Un mito moderno? ¿Una confusión histórica? Y sobre todo, ¿qué tiene que ver esto con la densidad y con cómo flotan las cosas?Curiosidad Científica Podcast (@curiosidacientificapodcast) • Fotos y videos de InstagramHandmade Soap Bars - Natural & Artisan Crafted | Jabonera Don Gatocuriosidad científica podcast | LinktreeAgustin Valenzuela | creating Historias cortas de ciencia ficción | Patreon
Neste episódio, Thiago Reis recebe Willian Celso, psicoterapeuta e especialista em arquétipos e posicionamento, responsável por ajudar mais de mil empresas e 617 marcas pessoais a se tornarem máquinas de vendas com identidade magnética.De psicologia à estratégia, Willian revela o código invisível que transforma marcas comuns em verdadeiras potências. Ele não trabalha com achismo. Ele trabalha com método, símbolos, desejo e linguagem inconsciente, exatamente como as grandes marcas globais fazem para dominar seus mercados.Você vai descobrir:Se você quer aprender a posicionar sua marca para ser lembrado, desejado e bem pago, esse episódio é obrigatório.
Neste episódio, Thiago Reis recebe Willian Celso, psicoterapeuta e especialista em arquétipos e posicionamento, responsável por ajudar mais de mil empresas e 617 marcas pessoais a se tornarem máquinas de vendas com identidade magnética.De psicologia à estratégia, Willian revela o código invisível que transforma marcas comuns em verdadeiras potências. Ele não trabalha com achismo. Ele trabalha com método, símbolos, desejo e linguagem inconsciente, exatamente como as grandes marcas globais fazem para dominar seus mercados.Você vai descobrir:Se você quer aprender a posicionar sua marca para ser lembrado, desejado e bem pago, esse episódio é obrigatório.
The View from Catalonia - Anna Arqué of the Catalan independence movement tells us the mistakes of the Catalan independence referendum in 2017, and the situation in the country now. She's a member of ICEC (International Commission of European Citizens) and will be speaking at the Independence Rally in Barry on Saturday 26 April and also at the Scotonomics and YesCymru discussion on Friday night. * ICEC - https://www.icec.ngo/ * Anna Arqué - https://cy.wikipedia.org/wiki/Anna_Arqu%C3%A9 * Universtat Catalana d'Estiu - Catalan Summer School https://uce.cat/ * YesCymru independence Rally 26 Aprifl 2025 - https://www.yes.cymru/barry * Scotonomics and YesCymru Tackle UK Austerity, 26 April - https://www.yes.cymru/yescymru_scotonomics Series 6, Episode 19
A sedução é um mistério que vai muito além da aparência – ela nasce da energia feminina, da autoconfiança e da maneira sutil como nos expressamos. Neste episódio do Afrodite Podcast, exploramos os ensinamentos do livro A Arte da Sedução, de Robert Greene, e como podemos aplicá-los de forma autêntica para desenvolver um magnetismo irresistível.O que você vai descobrir?✨ Como a sedução está conectada à feminilidade✨ A importância do mistério e da sutileza✨ Arquétipos sedutores e como despertá-los✨ O poder da presença e do encanto naturalAperte o play e descubra como sua energia pode ser uma força magnética e envolvente!
En qualitat de directors parlem amb Ferran Utzet i Joan Arqu
Hoy os hablaremos de un libro, “Cristo la Virgen y los dioses antiguos: cuando los hombres se convertían en dioses”, un ensayo que nos habla de cómo se conviertiron en divinidad dos de los humanos más célebres de la historia. El inquisitorial Mikel Carramiñana entrevista a su autor, el historiador Miguel Ángel Ibañez, que nos explicará cómo y de dónde salieron los atributos divinos que acompañaron a Jesús y María: el nacimiento virginal, los milagros, el ascenso a los cielos, la resurrección, la bajada a los infiernos… Porque lo cierto es que en su tiempo, ya existían deidades o héroes con similares, cuando no iguales, atributos. La segunda propuesta nos hará retomar la saga de la Aventura de los Exploradores en Norteamérica, de la mano de Bikendi Goiko-uria, que esta semana nos habla de la colonización de Nuevo México: las diferentes expediciones a la zona centrándose sobre todo en la empresa de Oñate para luego pasar a tiempos más modernos y hablar sobre tribus como los apaches, navajos y comanches entre otros, hasta la llegada de rebeldes como el indio Gerónimo y su lucha contra las reservas a las que estaban condenados. En la repetición, recuperamos todo un misterio de la antigüedad, el del fuego griego, y es que aunque fueron los bizantinos los que lo convirtieron en el arma más temida para las embarcaciones enemigas del Medievo, muchos siglos antes, tenemos constancia de su uso por el genial Arquímedes de Siracusa. Será en Por los dioses donde abordemos lo que sabemos y lo que desconocemos de este fuego griego, de la mano de Sergio Alejo. Escucha el episodio completo en la app de iVoox, o descubre todo el catálogo de iVoox Originals
Local and national humanitarian staff play an essential role in negotiation processes because of their critical insights into the context and the key connections with their communities. However, especially when working for smaller organisations, they often face barriers in accessing inclusive professional development opportunities. In this episode, our guest Arquímides Farías – a Venezuelan working in his own country - explores how humanitarians can leverage their expertise to support local colleagues in developing their humanitarian negotiation skills. This is part of the third season of "Frontline Negotiators: Stories from the Field". It features personal stories told by humanitarian professionals as they negotiate to access, assist and protect people in crisis. Across the season you will hear first-hand accounts from humanitarian workers from different backgrounds, agencies, nationalities and technical profiles who will share about the challenge of delivering aid in some of the most high-pressure environments in the world. The series is produced by the Centre of Competence on Humanitarian Negotiation. More information at frontline-negotations.org
⚔️ Traiciones, giros de guión y una epidemia tremenda marcarán la trágica caída de Siracusa (212 a.C.) 🌀 Descubre cómo la muerte de Arquímedes y las estrategias romanas marcaron un antes y un después en la historia. 🐺¡No te lo pierdas!🐺 Te dejo los enlace con el fantástico trabajo de Grenhuo: https://earth.google.com/earth/d/1rhs9ythbe-vaeoFXfYiYhr1sniNkTgSV?usp=sharing https://cdn.knightlab.com/libs/timeline3/latest/embed/index.html?source=141094Fu0iua9BBuzcOKhjU5XYQXKbvztHE9FaEo8K0U&font=Default&lang=es&initial_zoom=2&height=650 ¡Apoya a Roma Aeterna suscribiéndote desde 1,49 euros al mes para poder disfrutar del Archivo pretoriano! https://www.ivoox.com/support/918392 ¡Suscríbete al canal de youtube de Antigua Roma al Día y completa tu experiencia romana! https://www.youtube.com/@antigua_Roma - Correo: Romaaeternapodcast@gmail.com - Bluesky: @romaaeternafm.bsky.social - Twitter: @RomaAeternaFM - Instagram: @RomaAeternaPodcast - Ko-Fi (chupito de garum): https://ko-fi.com/romaaeterna - Tienda latostadora: https://www.latostadora.com/romaaeterna - Tienda RedBubble: https://www.redbubble.com/es/shop/ap/128907479 - Linktree, con todas las cosillas que voy haciendo: https://linktr.ee/IbanMartin - Grupo de telegram: https://t.me/GrupoRomaAeterna - Canal de telegram: https://t.me/CanalRomaAeterna - Canal de Whatsapp: https://whatsapp.com/channel/0029VaR4Gpx7YScyu0iC1P2j - Lista de Spotify con las canciones del programa: https://open.spotify.com/playlist/1l03nC2Ezqwn2KquDl5Zdl?si=50ee678d16a242e0 ¿Quieres anunciarte en Roma Aeterna? https://advoices.com/roma-aeterna ¡Muchas gracias por escucharme, esto no sería posible sin ti! Escucha el episodio completo en la app de iVoox, o descubre todo el catálogo de iVoox Originals
Conoce a Arquímedes, el padre de la ingeniería y la matemática aplicada. En este podcast, te contamos: - Su vida en la antigua Grecia y su relación con los grandes filósofos de la época - Sus inventos y descubrimientos más destacados - Su influencia en la ciencia y la tecnología modernas - Su legado y reconocimiento en la historia ✅Instagram : damiangtiscornia ✅Grupo de Ayuda en Telegram https://t.me/damiantiscorniayoutube ✅Grupo de Telegram; https://t.me/damiantiscorniayoutube ✅Twitter: https://twitter.com/damiantiscornia
TLM - - 1245 - Física: Teorías Especial y General de la Relatividad - ¿Qué es la Teoría de la Relatividad de Einstein? En la historia de la ciencia y la física, varios eruditos, teorías y ecuaciones se han convertido en nombres familiares. En términos de científicos, los ejemplos notables incluyen a Pitágoras, Aristóteles, Galileo, Newton, Planck y Hawking. En términos de teorías, está el “Eureka” de Arquímedes, la Manzana de Newton (Gravitación Universal) y el Gato de Schrödinger (mecánica cuántica). Pero el más famoso y renombrado es sin duda Albert Einstein (Relatividad), y la famosa ecuación, E=mc 2 .
¡Vótame en los Premios iVoox 2024! TLM - - 1245 - Física: Teorías Especial y General de la Relatividad - ¿Qué es la Teoría de la Relatividad de Einstein? En la historia de la ciencia y la física, varios eruditos, teorías y ecuaciones se han convertido en nombres familiares. En términos de científicos, los ejemplos notables incluyen a Pitágoras, Aristóteles, Galileo, Newton, Planck y Hawking. En términos de teorías, está el “Eureka” de Arquímedes, la Manzana de Newton (Gravitación Universal) y el Gato de Schrödinger (mecánica cuántica). Pero el más famoso y renombrado es sin duda Albert Einstein (Relatividad), y la famosa ecuación, E=mc 2 . Escucha el episodio completo en la app de iVoox, o descubre todo el catálogo de iVoox Originals
Recomendados de la semana en iVoox.com Semana del 5 al 11 de julio del 2021
TLM - - 1245 - Física: Teorías Especial y General de la Relatividad - ¿Qué es la Teoría de la Relatividad de Einstein? En la historia de la ciencia y la física, varios eruditos, teorías y ecuaciones se han convertido en nombres familiares. En términos de científicos, los ejemplos notables incluyen a Pitágoras, Aristóteles, Galileo, Newton, Planck y Hawking. En términos de teorías, está el “Eureka” de Arquímedes, la Manzana de Newton (Gravitación Universal) y el Gato de Schrödinger (mecánica cuántica). Pero el más famoso y renombrado es sin duda Albert Einstein (Relatividad), y la famosa ecuación, E=mc 2 .
¡Vótame en los Premios iVoox 2024! ¡VÓTAME EN LOS PREMIOS IVOOX DE LA AUDIENCIA! https://go.ivoox.com/wv/premios24?c=108 No nos movemos de Sicilia porque hoy comprobarás hasta que punto los bulos pueden manipular la política hasta provocar que Siracusa, aliada y amiga de Roma en tiempos de Hierón, se enfrente a la ciudad de las siete colinas. Roma intentará el ataque frontal sobre la ciudad pero los inventos de Arquímedes no le dejarán más remedio que asediar la ciudad manteniendo las distancias. 🐺¡No te lo pierdas!🐺 ¡Apoya a Roma Aeterna suscribiéndote desde 1,49 euros al mes para poder disfrutar del Archivo pretoriano! https://www.ivoox.com/support/918392 ¡Suscríbete al canal de youtube de Roma Aeterna, desde donde también podrás escucharme! https://www.youtube.com/@RomaAeternaPodcast ¡Suscríbete al canal de youtube de Antigua Roma al Día y completa tu experiencia romana! https://www.youtube.com/@antigua_Roma El Desguace, con Marta G Navarro: https://go.ivoox.com/rf/101038650 - Correo: Romaaeternapodcast@gmail.com - Twitter: @RomaAeternaFM - Instagram: @RomaAeternaPodcast - Ko-Fi (chupito de garum): https://ko-fi.com/romaaeterna - Tienda latostadora: https://www.latostadora.com/romaaeterna - Tienda RedBubble: https://www.redbubble.com/es/shop/ap/128907479 - Linktree, con todas las cosillas que voy haciendo: https://linktr.ee/IbanMartin - Grupo de telegram: https://t.me/GrupoRomaAeterna - Canal de telegram: https://t.me/CanalRomaAeterna - Canal de Whatsapp: https://whatsapp.com/channel/0029VaR4Gpx7YScyu0iC1P2j - Lista de Spotify con las canciones del programa: https://open.spotify.com/playlist/1l03nC2Ezqwn2KquDl5Zdl?si=50ee678d16a242e0 ¿Quieres anunciarte en Roma Aeterna? https://advoices.com/roma-aeterna ¡Muchas gracias por escucharme, esto no sería posible sin ti! Escucha el episodio completo en la app de iVoox, o descubre todo el catálogo de iVoox Originals
La apodan la ciudad de las 33 iglesias porque la religión ha venido ocupando un lugar destacado desde su fundación en 1540. Ubicada en el centro sur de Perú, Ayacucho, la antigua Huamanga, despliega una gran colección de templos de época virreinal que lucen estilos renacentistas y barrocos. El ejemplo más claro lo encontramos en su catedral, abierta a la Plaza de Armas, blanco de todas las miradas al comienzo de la procesión del Cristo Resucitado. Porque la Semana Santa es, junto con el carnaval, el momento más importante del año ayacuchano. El arzobispo de esta diócesis, Salvador Piñeiro, nos ofrece todos los detalles de una celebración católica que ha sabido integrar elementos de la cosmovisión andina. El mestizaje es un rasgo fundamental de esta sociedad donde el quechua chanka sigue conviviendo con el castellano. La cantautora tradicional Magali Revollar nos explica su importancia mientras recorre las calles, plazas y miradores de su ciudad natal. Dos guías locales, Ruth Diana Núñez y Arquímedes Villavicencio, nos acompañan en algunas de las visitas, que incluyen escapadas fuera del núcleo urbano para disfrutar de las aguas termales de Colpa y las aguas turquesas de Millpu. Además, la actriz Maribel Alarcón comparte algunas impresiones sobre su tierra. Por último, el profesor de la Universidad Nacional San Cristóbal de Huamanga y coautor del libro 'Ayacucho, la batalla final por la independencia', Nelson Pereyra, nos ayuda a comprender la trascendencia de este episodio bélico decisivo en el proceso de las independencias americanas.Escuchar audio
Neste episódio, Didi Braguinha e André Rumjanek mergulham nos arquétipos dos jogadores de Board Game. Para quem são os jogos, os diferentes tipos de jogadores e suas vontades. -- Para comentários, sugestões e criticas sobre este episódio: Fabuloso Podcast Faça parte do nosso fabuloso discord Siga o Fabuloso Podcast nas redes sociais: Instagram
Hoy ofrecemos la tercera entrega de Quilo in Memoriam, para mantener viva la memoria del investigador y profesor don Francisco Grande Covián. En esta ocasión, el Dr. Grande habla de métodos empleados para determinar la proporción de grasa en el cuerpo humano, un parámetro muy importante para evaluar el estado nutricional y de salud. posteriormente, Jorge Laborda amplía la información ofreciendo un breve paseo por los varios e interesantes métodos modernos de determinación de la proporción de grasa corporal empleados en Medicina.
Hoy ofrecemos la tercera entrega de Quilo in Memoriam, para mantener viva la memoria del investigador y profesor don Francisco Grande Covián. En esta ocasión, el Dr. Grande habla de métodos empleados para determinar la proporción de grasa en el cuerpo humano, un parámetro muy importante para evaluar el estado nutricional y de salud. posteriormente, Jorge Laborda amplía la información ofreciendo un breve paseo por los varios e interesantes métodos modernos de determinación de la proporción de grasa corporal empleados en Medicina.
El peligroso Tara-Tir merodea a Beremiz. El notable calculador se refiere al epitafio de Diofanto y al problema del rey Hierón, además relata la muerte de Arquímedes y nos explica porque los cubos 8 y 27 son únicamente especiales. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/john-kennedy98/message
En un Improvisando muy especial, los actores Henry Soto y Marialejandra Martín, recordaron sus primeros papeles juntos. Martín indicó que acaban de terminar un proyecto juntos, la obra «El Principio de Arquímedes», sobre cómo cualquier pequeño gesto puede ser tu destrucción, resaltando que fue un trabajo maravilloso. «Parte del trabajo del actor es tratar de conseguir esa química y confort con el otro… Tuvimos grandes oportunidades que no tienen los jóvenes, los admiro porque siguen funcionando a pesar de esto» añadió. Soto, destacó, sobre su reciente trabajo, que la gente no sabe el daño que pueden hacer sus comentarios, especialmente hoy en día con las redes sociales. «En el teatro cuando te sientes confiado, hasta ahí fue, no te puedes desconcentrar… Nuestra proyección no es la que tuvieron los más jóvenes, nosotros teníamos la televisión, no las redes» acotó. Comparte esto:
Entre los restos de monjes guerreros de la Orden de Calatrava han encontrado los de una mujer guerrera. Alcatraz, en la famosa cárcel ocurren fenómenos paranormales; Protocolo para pilotos a la hora de identificar o descartar UAPS. ¿Cómo funciona el cerebro moribundo? ¿Sabemos qué ocurre en el cerebro cuando morimos? Los chimpancés conocen y se curan con plantas medicinales y antibióticas. Además dos bonus trucks: El primero con Juanjo sobre el Rayo de la muerte diseñado por Arquímedes y que ha recreado un adolescente y el segundo con Josep y el nuevo monolito aparecido en Las Vegas.
El grupo islamista Hamás lanzó su primer ataque en Tel Aviv desde enero lanzando ocho misiles. Esto demostró la capacidad del grupo que controla la Franja de Gaza para atacar a Israel, no solo en la frontera, sino además en algunas de sus ciudades más importantes. Además, estallaron las protestas contra Netanyahu por su gestión del conflicto.Movimiento Ciudadano canceló sus eventos de cierre de campaña en Nuevo León. Después del accidente del miércoles pasado en San Pedro Garza García, en el que se desplomó el escenario durante un mitin de MC , dejando a 9 personas fallecidas y decenas heridas, el partido anunció que no realizará sus eventos de cierre de campaña en el Área Metropolitana del estado. Además… El Estadio Azteca fue testigo de uno de los duelos más esperados del fútbol mexicano, el encuentro entre América y Cruz Azul; La película estadounidense 'Anora', de Sean Baker, ganó la Palma de Oro en el Festival de Cannes; Y Charles Leclerc ganó el Gran Premio de la F1 de Mónaco para Ferrari.Nuestra #EsquinaElectoral: Fue asesinado Arquímedes Díaz Justo, coordinador del PRI, PAN y PRD y exregidor de Marquelia, Guerrero; se cayó una lona sobre los asistentes del cierre de campaña de Alfredo González, candidato de Morena a la presidencia municipal de Xonacatlán; Y la Iglesia Católica hizo un llamado a salir a votar sin miedo y de manera consciente en las elecciones de México.Y para #ElVasoMedioLleno… Casa La Serna ofrece a personas defensoras de derechos humanos un espacio dónde pueden aprender a descansar y cuidarse, para procurar su salud física y mental antes de regresar a su trabajo. Para enterarte de más noticias como estas, síguenos en nuestras redes sociales. Estamos en todas las plataformas como @telokwento. Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.
Jaime Troiano, presidente do conselho, e Cecília Russo, presidente da TroianoBranding, explicam como usar os arquétipos na construção de uma marca e como evitar armadilhas ao longo do processo de definição da personalidade, objetivos e valores de uma companhia.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Recomendados de la semana en iVoox.com Semana del 5 al 11 de julio del 2021
Ninguna muerte es merecedora de mofa o burla, eso que quede claro, pero las hay que son bastante curiosas. Las tratamos con humor en este episodio, pero desde el respeto, que como ya hemos dicho, ninguna muerte es merecedora de cachondeito. Dicho esto... Imagina que un funambulista famoso se mata por resbalarse con una cáscara de naranja un día que va a andando por la calle... Esa muerte es curiosa, irónica... Pues de esto hablamos en este episodio! Que si de la muerte de Arquímedes, Houdini, Francis Bacon, Gaudí... Esperamos que os guste! Podcast de Curioso: https://www.ivoox.com/podcast-curioso_sq_f11398286_1.html Grupo de Telegram para escuchar el podcast desde Telegram: https://t.me/litandbig
Hoy con Janett Arceo y La Mujer Actual: Platicaré con Héctor Ortiz, el mejor personificador de Elvis en Latinoamérica. A los niños ya no los hacen como antes con el Dr. Jaime Edelson y la reflexión: “El Principio de Arquímedes”. El Padre José de Jesús Aguilar Valdés nos platica de San Antonio Abad, patrono de los animales.Adriana Moles hace historia celebrando 200 representaciones de “Divas de Corredor”. Janett Arceo y La Mujer Actual es uno de los pocos programas radiofónicos que desde 1982 y hasta la fecha actual se mantiene en el cuadrante, constituyéndose en un concepto de gran éxito gracias al talento y experiencia de la mujer que le da vida a la radio y televisión y a su gran familia de especialistas quienes, diariamente, apoyan al auditorio y lo motivan a elevar su calidad de vida.La Mujer Actual es el único concepto radiofónico que ayuda a lograr la superación integral de la familia en las diferentes etapas de su vida y, diariamente, realiza un recorrido por ámbitos tan diversos como desarrollo humano, nutrición, salud (en todas las especialidades), asesoría legal, neurociencias, finanzas personales, estimulación temprana, escuela para padres, hábitos y técnicas de estudio, bolsa de trabajo, turismo, entretenimiento, gastronomía, sexualidad, tecnología, astronomía, belleza, moda, astrología y más. La Mujer Actual siempre está a la vanguardia, por eso atendemos puntualmente las necesidades del público con teléfonos abiertos y nuestras redes sociales, creando así una completísima revista radiofónica en vivo. La Mujer Actual es pionera en programas de contenido para la familia, por eso muchos han intentado imitarlo, sin embargo, gracias a su estilo único no solo ha permanecido sino que continúa siendo uno de los programas preferidos que ha evolucionado al ritmo de los tiempos. Esto se debe en gran medida a su conductora Janett Arceo, que gracias a su frescura y a su capacidad de convertirse en la voz del auditorio, ha logrado consolidar una fórmula de comunicación verdaderamente exitosa, donde interactúan el público, la conductora y el especialista, basándose en un principio fundamental: ¡la prevención!
DEVOCIÓN MATUTINA PARA JÓVENES 2023“CARÁCTER”Narrado por: Daniel RamosDesde: Connecticut, Estados UnidosUna cortesía de DR'Ministries y Canaan Seventh-Day Adventist Church 23 DE OCTUBRE CASI DE ORO PURO «Jehová abomina el peso falso, pero la pesa cabal le agrada.» Prov. 11:1 Hierón II fue rey de Siracusa en el siglo II aC Como cualquier monarca de su época, deseaba llevar una corona lo más ostentosa que le fuera posible. Con esta pretensión encargó a un orfebre que le haría una corona de oro puro. Y así, aparentemente, lo hizo. Hierón II, sin embargo, tenía sus dudas y le consultó sobre el asunto a uno de sus parientes que tenía fama de ser un gran intelectual: Arquímedes.Arquímedes lo tenía muy difícil porque no podía alterar la corona, apenas si arañarla, y debía averiguar qué había en el interior. ¿Era oro puro? ¿Estaba mezclado con algún otro metal? ¿Cómo averiguarlo? Con el problema rondando en su cabeza se fue a los baños públicos a relajarse. Se metió en el agua y... «¡Eureka!» («¡Lo encontré!», en griego). El volumen de su cuerpo desplazaba una cantidad similar de agua. Sabía cómo averiguar si el orfebre había hecho trampa o no. Y sí, tristemente había hecho trampa. Esa acción le costó la vida al orfebre e hizo famoso a Arquímedes.Algunos piensan que hacer trampas, ser avivado, aprovecharse de los demás es una virtud, pero no es así, ni mucho menos. Hay un refrán que dice que «la falsedad tiene las piernas cortas, se la atrapa muy pronto». Y tiene toda la razón. Puede que a corto plazo pensemos que ganamos algo. A largo plazo, sin embargo, comprendemos que es un error. Y, a plazo eterno, que lo perdemos todo. ¿Qué ganó ese orfebre? En un principio, una mayor paga, quizás un caballo nuevo, una casa mejor. Después, el desprestigio, la deshonra y la muerte. Hoy, el recuerdo en la historia de un farsante.Perdona que sea tan contundente en esta afirmación: ¡No hay virtud en la deshonestidad! No te engañes, no hay excusa que te permita hacer las cosas mal. Ese no es el perfil de un cristiano auténtico.A Dios le gustan las cosas bien hechas y la justicia se viste de pequeños detalles: la integridad en un examen, el trabajo hecho a conciencia, la exigencia de un pago adecuado, el compromiso de palabra y la honestidad como lema de vida. Le dan asco los chanchullos, las trampas, el jactarse de los avivados que viven en la zona gris de la moralidad. Dios te propone ser auténtico, no casi cristiano, sino un cristiano puro, íntegro, de verdad. Un cristiano de esos que cuando la gente los conoce no tiene otra opción que decir «¡Eureka! ¡Hemos encontrado a alguien de valor!»