Podcasts about parece

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Más de uno
Marta García Aller reacciona al vídeo "cutre" del "rey emérito youtuber": "Más que una muestra de lealtad parece una amenaza"

Más de uno

Play Episode Listen Later Dec 2, 2025 2:00


La periodista ha mostrado su incredulidad ante una especie de mensaje a la nacion tan real que parece hecho con inteligencia artificial o propio de Joaquin Reyes en Muchachada.

EL MIRADOR
EL MIRADOR T06C062 Mundo Millennial: ¿por qué parece que los millennial no envejecen? (02/12/2025)

EL MIRADOR

Play Episode Listen Later Dec 2, 2025 13:03


Analizamos con María González esta corriente lanzada en vídeos de Tik Tok por los propios millennials, "No creo que aparente menos edad de la que tengo, el otro día me echaron 26, pero posiblemente transmito energía joven, por mi ropa o mi cara juvenil. En ocasiones me he aprovechado de ello, pero en otras cansa ya que no tengan en cuenta nuestra experiencia". "Si pensamos en nuestros profesores o nuestros padres cuando ellos tenían 40 años, los recordamos como personas más mayores y adultas de lo que ahora somos nosotros". "La forma de vestir, la actitud ante la vida, con quizás menos responsabilidades que ellos a nuestra edad, nos hace parecer más jóvenes".

Fútbol es Radio
Fútbol es Radio: ¿Por qué el Madrid de Xabi Alonso no se parece al Madrid que quiere Xabi Alonso?

Fútbol es Radio

Play Episode Listen Later Dec 1, 2025 43:00


Sergio Valentín comenta toda la actualidad del fútbol con Isidoro San José, Jaime Ugarte, José Luis Garci y Luis Herrero.

La W Radio con Julio Sánchez Cristo
“No parece un proyecto científico”: exministra de Cultura Mariana Garcés sobre Galeón San José

La W Radio con Julio Sánchez Cristo

Play Episode Listen Later Dec 1, 2025 16:25 Transcription Available


Julia en la onda
Julia Otero, sobre el paradero de Mazón el día de la Dana: "¿Será lo que parece?"

Julia en la onda

Play Episode Listen Later Nov 29, 2025 2:10


La presentadora de 'Julia en la onda' se ha referido a las conclusiones de la jueza de Catarroja en su auto sobre la investigacion de la gestion de la Dana.

Radio Elche
Entrevista al Dr. Vicente Arráez sobre el libro 'Morir no es lo que parece'

Radio Elche

Play Episode Listen Later Nov 26, 2025 17:15


Pergunta Simples
Como se filma uma boa história? Manuel Pureza

Pergunta Simples

Play Episode Listen Later Nov 26, 2025 56:11


Há criadores que operam dentro das fronteiras técnicas do seu ofício. E há outros que as redesenham. Manuel Pureza pertence à segunda categoria — a dos artistas que não apenas produzem obras, mas insinuam uma forma diferente de olhar para o mundo. Ao longo da última década, Pureza foi aperfeiçoando um dialeto visual singular: um equilíbrio improvável entre humor e melancolia, entre disciplina e improviso, entre ironia e empatia. Cresceu no ritmo acelerado das novelas, onde se aprende a filmar com pressão, velocidade e um olho permanentemente aberto para a fragilidade humana. Dali trouxe algo raro: um olhar que recusa o cinismo fácil e que insiste que até o ridículo tem dignidade. Na televisão e no cinema, a sua assinatura tornou-se evidente. Ele filma personagens como quem observa amigos de infância. Filma o quotidiano com a delicadeza de quem sabe que ali mora metade das grandes histórias. Filma o absurdo com a ternura de quem reconhece, nesse absurdo, o lado mais honesto do país que habita. Um humor que pensa Pureza não usa humor para fugir — usa humor para iluminar. Em “Pôr do Sol”, o fenómeno que se transformou num caso sério de análise cultural, a comédia deixou de ser apenas entretenimento. Tornou-se catarse colectiva. Portugal riu-se de si próprio com uma frontalidade rara, quase terapêutica. Não era paródia para diminuir; era paródia para pertencer. “O ridículo não é destrutivo”, explica Pureza. “É libertador.” Essa frase, que poderia ser um manifesto, resume bem o seu trabalho: ele leva o humor a sério. Independentemente do género — seja melodrama acelerado ou ficção introspectiva — há sempre, no seu olhar, a ideia de que rir pode ser um acto de lucidez. Num país onde o comentário público tantas vezes se esconde atrás da ironia amarga, Pureza faz o contrário: usa a ironia para abrir espaço, não para o fechar. A ética do olhar Filmar alguém é um exercício de confiança. Pureza opera com essa consciência. Não acredita em neutralidade — acredita em honestidade. Assume que cada plano é uma escolha e que cada escolha implica responsabilidade. Entre atores, essa postura cria um ambiente invulgar: segurança suficiente para arriscar, liberdade suficiente para falhar, humanidade suficiente para recomeçar. Num set regido pelo seu método, a escuta é tão importante quanto a técnica. E talvez por isso os seus actores falem de “estar em casa”, mesmo quando as cenas são emocionalmente densas. A câmara de Pureza não vigia: acompanha. É aqui que a sua realização se distingue — não por uma estética rigorosa, mas por uma ética clara. Filmar é expor vulnerabilidades. E expor vulnerabilidades exige cuidado. Portugal, esse laboratório emocional O país que surge nas obras de Pureza não é apenas cenário: é personagem. É o Portugal das contradições — pequeno mas exuberante, desconfiado mas carente de pertença, irónico mas sentimental, apaixonado mas contido. É um país onde a criatividade nasce da falta e onde o improviso se confunde com identidade. Pureza conhece esse país por dentro. Viu-o nos sets frenéticos das novelas, nos estúdios apressados da televisão generalista, nas equipas improváveis de produções independentes. E filma-o com um olhar feito de amor e lucidez: nunca subserviente, nunca destructivo, sempre profundamente humano. Há nele uma capacidade rara de observar sem desistir, de criticar sem amargar, de rir sem ferir. Infância, imaginação e paternidade Numa das passagens mais íntimas desta conversa, Pureza regressa à infância — não como nostalgia decorativa, mas como território de formação. A infância, para ele, é o sítio onde nasce a imaginação, mas também o sítio onde se aprende a cair, a duvidar, a arriscar. Esse lugar continua a acompanhar o seu trabalho como uma espécie de bússola emocional. Falar de infância leva inevitavelmente a falar de paternidade. Pureza rejeita a figura do pai iluminado, perfeito, imune ao erro. Fala antes da paternidade real: aquela onde se erra, se tenta, se repara, se adia, se volta a tentar. A paternidade que implica fragilidade. A paternidade que obriga a abrandar num mundo que exige velocidade. Talvez seja por isso que, quando dirige, recusa o automatismo: a vida, lembra, é sempre mais complexa do que aquilo que conseguimos filmar. Escutar como acto político Se há uma frase que atravessa toda a conversa, é esta: “Nós ouvimos pouco.” No contexto de Pureza, ouvir é um verbo político. Num país saturado de ruído, opiniões rápidas e indignações instantâneas, escutar tornou-se quase um acto contracultural. Ele trabalha nesse espaço de atenção — aquele que permite às pessoas serem pessoas, antes de serem personagens, headlines ou caricaturas. É por isso que o seu trabalho ressoa: porque devolve humanidade ao que, tantas vezes, o discurso público reduz. O que fica No final, a impressão é clara: Manuel Pureza não realiza apenas obras. Realiza ligações. Realiza espelhos que não humilham. Realiza pontes entre o ridículo e o sublime. Realiza histórias que, ao invés de nos afastarem, nos devolvem uns aos outros. Há artistas que acrescentam ao mundo um conjunto de imagens. Pureza acrescenta uma forma de ver. E num tempo em que olhar se tornou um acto cada vez mais acelerado — e cada vez menos profundo — isso não é apenas uma qualidade artística. É um serviço público da imaginação. LER A TRANSCRIÇÃO DO EPISÓDIO Esta transcrição foi gerada automaticamente. A sua exatidão pode variar. 0:12 Ora, vivam bem vindos ao pergunta simples, o vosso podcast sobre comunicação? Hoje recebemos alguém que não apenas realiza séries e filmes, mas realiza no sentido mais profundo do termo, a forma como olhamos para nós próprios, a maneira como nos espelhamos. 0:28 Manuel pureza é daqueles criadores que trabalham com rigor e com leveza, com inteligência, com humor, com disciplina e com um caos. Ele cresceu nas novelas, aprendeu a filmar sob pressão, descobriu um olhar que combina ternura com ironia e tornou se uma das vozes mais originais da ficção portuguesa. 0:46 E é capaz de pegar no ridículo e transformá lo em verdade, de pegar no quotidiano e transformá lo em drama, de pegar no drama e transformá lo em riso. Tudo sem perder a humanidade, o coração e a ética de quem sabe que filmar é escolher, ter um ponto de vista e que escolher é sempre um ato moral. 1:06 Neste episódio, abrimos as portas ao seu processo criativo, às dúvidas e às certezas, às dores e às gargalhadas, às memórias da infância e às inquietações da idade adultam. Falamos de televisão como um espaço de comunhão. Das novelas como um ginásio, do humor, como o pensamento crítico da arte de ouvir e de ser pai no mundo acelerado, da vulnerabilidade que existe por detrás de uma Câmara e, claro, de Portugal, este país pequeno, cheio de afetos e de feridas, onde tudo é simultaneamente muito absurdo e muito verdadeiro. 1:38 Pureza fala com profundidade e como honestidade às vezes. Desconcertante é uma dessas conversas em que senti que estamos a ver para além do artista, estamos a ver a pessoa, a sensibilidade das dúvidas, a Esperança e a inquietação de alguém que pensa o mundo através das histórias que nos conta. 2:05 Ao longo desta conversa, percebemos como as histórias, para Manuel pureza, não são apenas entretenimento. São uma estrutura emocional de uma forma de organizar o caos, uma linguagem antiga que herdamos mesmo antes de sabermos ler ou escrever. Falamos do poder das narrativas para dar sentido à vida, mas também do seu lado perigoso, porque todas as histórias têm um ponto de vista, todas têm escolhas e omissões, todas moldam a forma como vemos o que é real. 2:33 E ele, pureza. Assume isto sem medo. Assume que filma com olhar assumidamente subjetivo e que essa subjetividade é precisamente a sua assinatura. Não procura parecer neutro, procura ser honesto. Também exploramos a sua relação com o humor. 2:49 O humor que nunca é cínico, nunca é cruel, nunca é gratuito. O ridículo não é uma arma para diminuir os outros. É uma maneira de libertar, de expor o que há de comum entre nós, de desmontar o que é pomposo e de aliviar o peso de viver. 3:04 Diz na própria conversa que tudo pode ser ridículo e isso é uma forma de Redenção. O riso organiza o pensamento, afia o espírito, desarma o mundo e, talvez por isso, o pôr do sol. A série tem sido mais do que um fenómeno cômico, foi um fenómeno emocional quase terapêutico. 3:20 Um espelho carinhoso onde Portugal se reviu e se perdoou, um bocadinho. Falamos da ética, da ética, do olhar, de como se almar alguém. É sempre um ato de intimidade. De como se cria confiança dentro de um set de filmagens, como se dirige atores diferentes, como se acolhe fragilidades? 3:38 Várias. E falamos da amizade e esse tema que atravessa todo o trabalho de pureza, porque para ele, realizar não é apenas uma técnica, é uma escuta, uma presença, um cuidado. Ouvimos muitas vezes ao longo deste episódio, uma afirmação quase simples. Nós ouvimos pouco. 3:55 E quando alguém é capaz de. A olhar tanto e nos diz que ouvimos pouco. Vale a pena parar para escutar. E, claro, falamos de Portugal, um país pequeno, por vezes cínico, com uma profunda tendência para desconfiar do sucesso alheio. Um país que pureza filma com ironia, amor e lucidez. 4:14 E da inveja. Claro que falamos da inveja no país das novelas, do improviso, da criatividade teimosa, das personagens maiores que a vida. O país que ele conhece por dentro e por fora, e que aprende a amar com o humor, mesmo quando o humor é a única forma de suportá lo. Num dos momentos mais belos da conversa, falamos da infância, esse lugar de Liberdade, de curiosidade, de imaginação que pureza tenta manter vivo dentro de si. 4:39 E falamos também do que é ser pai, dos medos que isso acende, da responsabilidade que isso traz. Da paternidade iluminada, mas da paternidade real, onde se falha, se tenta, se repara, se ama e se recomeça. É um episódio cheio de emoções, pontos de vista e algumas surpresas. 5:01 Viva. Manuel pureza, olá, nós encontramo nos e na realidade, temos que dizer às pessoas desde já que há 2 características que nos unem na vida OKA primeira, gostar de pessoas. A segunda, sermos hipocondríacos. Ah, poças? 5:17 Bom, estou em casa sim, sim, sim. Poça altamente hipocondríaco? Sim. Olha, fala me das pessoas, para quem? Para quem não te conhece. Tu és realizador, és um dos mais originais e interessantes realizadores da ficção portuguesa, nomeadamente essa telenovela que subitamente se transformou num objeto de culto, uma coisa chamada pôr do sol. 5:40 Já agora digo te eu, a primeira vez que vi o pôr do sol, o primeiro episódio foi dos enganados. Achavas que era verdade. Pensei assim, é pá, mas o que é isto? Mas o que é que isto está? Mas, mas, mas, mas que coisa tão. EE depois. Lá está à terceira cena. 5:56 É aquela parte do ainda bem que ninguém ouviu o meu pensamento, claro, fala, me fala me desse fenómeno. Então esse fenómeno foi. Uma pulga, uma pulga, uma pulga, várias pulgas. Aliás, eu, eu, enquanto realizador, antes de começar a assinar as minhas séries, fiz 10 anos de telenovelas e fi Los numa lógica de ginásio. 6:22 Eu costumo dizer isto, ou seja, é uma tarefa difícil. É uma tarefa que luta contra. Vários tipos de preconceitos, não só meus, como de quem vê. É uma fábrica? É uma fábrica, sim. Aliás, será a coisa mais próxima de uma indústria audiovisual que nós temos em Portugal. 6:39 É, é, são as novelas. Não é? E isso filma se de que, de, de, de, de que horas? Até que horas? Filma se em horários que AACT se funcionasse não IA não preço, iria sim, iria tudo preço, não em boa verdade, até até podemos falar sobre isso mais à frente que é, eu estive envolvido nalgumas lutas laborais em relação à Malta, que faz novelas em Portugal. 6:58 Porque é pá, chega se a trabalhar trabalhava, se na altura 11 horas mais uma, quer dizer, IA receber colegas meus a receberem me francamente pouco, numa lógica de fazer 40 minutos diários de ficção útil, que é uma enormidade, uma alarvidade e que e que muitas vezes depois tem um efeito nefasto de das pessoas em casa. 7:17 Dizer assim é pá, isto é uma novela, isto não vale nada, mas o esforço das pessoas que estão a fazê la é hercúleo, é desumano. Não tem de ser forçosamente 11. Não tem furiosamente de levar as pessoas a apreciarem esse esforço como sinónimo de qualidade, porque muitas vezes as novelas não têm essa qualidade. 7:35 Portanto, não há tempo no fundo para respirar, para o tédio, para a repetição, para o prazer. Não, nem nem nem. Então por acaso que seja essa a função das novelas, até um certo ponto. As novelas historicamente são feitas para serem ouvidas, não para serem vistas, não é? Ou seja, não em países, não só Portugal, mas outros países machistas, em que as mulheres ficavam a tomar conta da casa e dali da casa, e não tinham trabalho. 7:57 Tinha uma televisão ligada para irem ouvindo. Por isso é que a novela é repetitiva. A novela é. Reiterativa há uma há uma métrica de comunicação. De comunicação, sim. E, portanto, se temos avançado tecnicamente e até qualitativamente nas novelas nos últimos 20 anos, porque temos? 8:13 Ainda estamos nos antípodas do que? Do que uma novela pode ser? A novela pode ser uma arma de educação fantástica. A novela pode ser um retrato. Quase numa perspetiva arqueológica do que é ser português em 2025. E não é disso que estamos a falar. Em quase nenhuma novela falamos disso, não é? 8:30 Talvez tenhamos 2 ou 32 ou 3 casos honestos de portugalidade nas novelas recentes. Ainda estou a falar, por exemplo, de uma novela que eu, eu não, eu não, não sou consumidor de novelas, confesso que não sou. Mas há uma novela que da qual me lembro da premissa que me pareceu interessante, que é uma coisa chamada golpe de sorte. 8:46 Uma mulher numa aldeia que ganhou o euromilhões. Isso pode ser bastante português. Parece me bem. Pode ser bom e tive um sucesso bastante grande e foi uma coisa honesta. Não era de repente alguém que é salvo por uma baleia no ataque de 2 tubarões e sobrevive porque foi atirada? Espera, enfim, ainda vou continuar, porque isso é uma realidade que acontece. Olha, porque é que nós, seres humanos, precisamos tanto de histórias para compreender o mundo? 9:08 Olha, eu acho que as histórias são o que nos estrutura, são aquilo que nos garante a sobrevivência. Até um certo.eu falo disto com os meus alunos. Eu às vezes dou uns workshops para atores e não só é só a palavra workshop dá me logo aqui, carrega me logo aqui umas chinetas um bocado estranhas. 9:24 O workshop downshoising downgraving assim não interessa estamos. Todos AAA praticar o inglês. O inglês neologisticamente falamos. A bom, a bom notícia é que nós, como falamos mal inglês, damos uns pontapés no inglês também terríveis, não é? Sim, sim, sim, mas sim, mas está o inglês. O inglês passou a ser uma espécie de língua Franca, exato, EEA. 9:41 Gente tem palavras bonitas para dizer. EEEEE não, diz. Voltamos às histórias, as histórias. E costumo falar disso com os meus alunos, que é que que passa por nós. Nós não nascemos com direitos humanos, não é? Não nascemos dentro do nosso, do nosso corpo. Não há aqui 11, saca com direitos humanos. 9:56 Houve alguém que inventou essa história e a escreveu numa numa carta universal dos direitos humanos e, portanto, a partir dessa narrativa de que as pessoas têm direito a ser felizes, direito a ter uma casa feliz, direito a ter uma família, direito a ser. A ter um trabalho, et cetera, essa narrativa e estou estou a, estou a, estou AA alargar Oo conceito, evidentemente essa narrativa salva nos todos os dias mais a uns do que a outros, infelizmente. 10:20 Então os dias correm, isso é muito frequente. Há há há zonas do mundo em que essa história não chega, não é? Essas histórias não chegam. A fantasia não chega. A fantasia, sobretudo, é essa coisa mais prática de, de, de, de nos regermos por aquela célebre história do Mello Brooks, não é? A Mello Brooks faz a história mais louca do mundo. 10:36 E o Moisés sobe ao sobe ao ao Monte e Deus dá lhe 15 mandamentos. Só que há uma das pedras que se parte. Ele diz, bom, ele deu me só 10. Inventou um bocado. Isto inventou mas 10 por acaso até um número melhor do que 15. Sim, 15 não dava. Jeito o marketing, ele lá da altura, o homem do marketing, disse disse 15. 10:53 Não dá jeito nada de ser mais redondo que não podem ser 17 nem 13. Não, não. Nem convém, não é para a enologia? Acho que não, não, não, não te ajuda nisso, mas eu acho que sim. As as histórias, sobretudo acima de tudo. Eu sou pai de 3 crianças. Uma criança mais velha que tem 14 anos e outra que tem 3 e outra que tem 11 ano e meio. 11:10 Já tens bom treino de conta histórias. Voltei a recuperá lo, não é? Ou seja, eu sempre andei sempre a treiná lo, porque esta é a minha profissão e é isso que me me entusiasma, não é? Ou seja, mais do que ter um ator que diz bem o texto que lá está e que o diz ipsis verbis como lá está, interessa me um ator que perceba o que é que quer ser dito e que o transforma numa história compreensível e emotiva. 11:29 Ou seja, no limite, é o que o Fellini diz, Oo Fellini diz. Oo cinema serve para para emocionar, seja para eu rir ou para chorar, serve para emocionar. EEO emocionar tem a ver com essa coisa das histórias. Quantas vezes é que tu não vês um é pá, o testemunho de alguém, uma carta que tu descobres 11 texto bonito, um poema simples ou soberbo, ou ou ou o que é que? 11:50 O que é que é uma boa história para mim, sim. Uma boa história é aquela que me lança perguntas, que te provoca sim, que me provoca perguntas, eu faço isso aos meus alunos lhe perguntar, qual é a tua história? E regregelas, confundem, qual é a tua história, qual é que é o meu bilhete de identidade? Então começam, Ah, nasci na amadora, depois foi não sei quê, depois não sei quantos, depois não sei quê, EEA mim, não me interessa, não me interessa mesmo saber se eles vieram da amadora ou não interessa me mais saber. 12:14 No outro dia, uma aluna dizia uma coisa fantástica, eu estou, eu estou aqui porque o meu irmão lê mal, é incrível, uau. E eu disse, então porquê? Eu já quero saber tudo sobre. Essa tua aluna? Queres ver o próximo episódio? Como é? A lógica é essa. Ou seja, eu acho que quando os miúdos estão a ler uma história como a Alice, querem saber quando é que ela cai no fundo do poço que nunca mais acaba. 12:31 Porque é que o poço nunca mais acaba? Porque é que no meio do poço se vão descobrindo retratos e coisas. E que poço é este? Que que coelho é este? Que coelho é que apareceu aqui a correr? E em princípio, não faz sentido nós, mas depois nós, nós nós entramos e embarcamos nesta história. E somos nós que a que a que a construímos. 12:47 Não é na nossa cabeça. Sim, sim. Na nossa cabeça, no nosso coração, de alguma maneira. Quer dizer, pensando, por exemplo, a minha experiência, a minha primeira experiência, aliás, a experiência que definiu a minha. Vontade de ir para para cinema e para o conservatório, et cetera. Conta te quando é que tu descobriste? 13:02 Foi haver uma lodon drive do David Lynch, eu tinha 15 anos. Que é um filme. Estranhíssimo, para filme extraordinário. Eu, eu não o entendo, lá está. Mas estás a ver? Portanto, mudou a tua vida e eu estou a sentir me aqui, o tipo mais perdido do mundo. Não, eu nem entendi o que é que eles estavam a falar. Não. A coisa fantástica desse filme é que é um filme absolutamente clássico, mas não está montado de maneira normal. 13:21 Ou seja, não há princípio, meio e fim por essa ordem. Mas ele é absolutamente clássico. É sobre a cidade dos sonhos, não é? É sobre um sonho. Sobre um sonho de uma mulher que desceu ao mais, mais mais horrível dos infernos de de Hollywood. E, portanto, aí eu vi me obrigado a participar nessa história. 13:39 Estás a ver? Tiveste que montar a história conforme estás a ver. Sim, e acho que isso é isso, é o que determina o que o que é uma boa história e o que é mero, no pior sentido de entretenimento. Podemos estabelecer aqui a diferença entre o que é que é uma. Uma história mais funcional, de uma história que nos que nos expande, porque todos nós, todos nós, temos a história. 14:01 Então, mas como é que foi? Olha o meu dia, eu vim para aqui, trabalhei, sentei, me e escrevi ao computador. E eu digo assim, não quero saber nada dessa história, quero mudas de canal, já não quero saber em cada muda de canal, às vezes mudamos até de conversa. Há há 27 páginas da literatura portuguesa que são muito características e toda a gente se lembra que é AAA caracterização da frente de uma casa chamada ramalhete. 14:24 E na altura, quando tínhamos 1415 anos, a dor achámos que era uma dor. Mas se se recuperarmos isso é provavelmente as coisas mais brilhantes, porque mistura precisamente o que tu estás a dizer, ou seja, uma coisa meramente funcional, não é? É. Esta era a casa e são 27 páginas e, ao mesmo tempo, essa casa é metáfora para o que se vai para o que se vai passar nos capítulos à frente é o. 14:47 Cenário. É EE, mais do que o cenário. É um personagem, não é aquela casa, é uma personagem. Porque os objetos podem ser personagens. Podem? Então não podem? Claro que sim. A Sério? Para mim, sim, claro que sim. Sem falar. Sem falar às vezes, eu prefiro atores que não falam do que com. Atores que? Não, eu digo isto muito dos meus atores. 15:03 É, prefiro filmar te a pensar do que a falar, porque. Porque isso é uma regra antiga do do cinema e da televisão, da ficção para televisão que é mostra me não me digas, não é? As as novelas são reiterativas, porque tem de ser tudo dito. A pessoa entra, diz, faz e pensa a mesma coisa. 15:19 E também não há muito dinheiro para para mostrar com com a qualidade e com é, dá. Há, não há é tempo. Talvez isso seja um sinónimo. Não havendo, se se houvesse mais dinheiro, haveria mais tempo e, portanto, eu acho que ainda assim seria absolutamente impossível alguém humano e mesmo desconfio que o site GPT também não é capaz de o fazer de escrever 300 episódios de uma história. 15:38 Eu estou. Eu estou a pensar aqui. Eu. Eu ouvi alguém a dizer, não me recordo agora quem, infelizmente, que era. Quando quando se faz um roteiro, aquilo que está escrito para se filmar uma determinada coisa, que todos os adjetivos que que lá estão escritos têm que ser mostrados, porque não adianta nada dizer. 15:55 Então entrou agora na cena, EEEE salvou a velhinha, certo? Está bem, mas isso não chega, não é? Sim, eu até te digo, eu, eu prefiro. Regra geral, os argumentos até nem são muito adjetivos, os argumentos, ou seja, o script nem é muito adjetivado. É uma coisa mais prática. Eu acho que essa descoberta está. 16:13 Não sei. Imaginem, imaginem a leres Oo estrangeiro do camus, não é? Tem Montes de possibilidades dentro daquele não herói, dentro daquela vivência, daquela existência problemática. Não é porque não se emociona, et cetera e tudo mais. 16:29 Como é que tu imagina que tinhas um argumento ou um script sobre sobre Oo estrangeiro? Eu acho que seria importante discuti lo profundamente com os atores. Tu fazes isso porque queres ouvir a opinião deles? Quero sempre eu acho que os atores que se os atores e as atrizes que são atores e atrizes, não são meros tarefeiros. 16:52 Qual é o fator x deles? O fator x? Deles, sim. O que é? Eu estou. Eu tive aí uma conversa aqui Na Na, neste, exatamente neste estúdio com com a Gabriela Batista, com a com a com a com a Gabriela Barros. E eu não preciso de saber e não sei nada sobre técnica, mas. 17:09 Eu, eu, eu imagino que qualquer munição que se dei àquela mulher, que ela vai transformar aquilo noutra coisa completamente diferente. O Woody Allen dizia uma coisa muito interessante que Era Eu sempre odiei ler e depois percebi que para conhecer mulheres interessantes, precisava de ler 2 ou 3 livros. 17:27 Para ser um pronto atual à certa. O que é que acontece com a Gabriela? A Gabriela é uma pessoa interessante. Os atores e as atrizes que são atores e atrizes são pessoas interessantes porque são inquietas, porque são atentas, porque percebem, porque conseguem. Conseguem ler não só uma cena, mas as pessoas que estão em cena com elas conseguem ler um realizador, conseguem ler uma história e, sobretudo, perceber. 17:50 Imagina se pensares no rei leão? Muitas vezes a pergunta sobre o que é que é O Rei Leão? As pessoas menos, menos levadas para as histórias dizem, Ah, é sobre um leãozinho. Que sofre? Não, não, não é sobre isso, é sobre família, é sobre herança, é sobre poder, é sobre legado, é sobre. No fundo, é sobre todos os conceitos que qualquer drama shakespeariano ou tragédia shakespeariana também é. 18:14 E, portanto, eu acho que quando tu encontras atores e atrizes a Sério, o fator x é serem interessantes porque têm ideias e porque pensam. Não se limitam a fazer pá. Um ator que se limita a fazer e diz o textinho muito, muito, muito certinho. É um canastal enerva me enerva, me dá vontade de lhes bater. 18:30 Não, não gosto disso, não me interessa. E isso não é sinónimo de desrespeito pelo argumento. É sublimar o argumento ou sublimar o scripta, a outra coisa que não é lida. É fermentar aquilo? Sim, eu diria que sim. É regar? Sim. Olha, eles oferecem te obviamente maneiras de fazer e a interpretação do texto, mas. 18:50 E tu tens a tua parte e a tua parte é aquilo que eu posso te chamar a ética do olhar, que é o teu ponto de vista o ponto de vista como eu queria dizer, como é que tu defines o ponto de vista? Como é que tu escolhes? Se queres fazer uma coisa mais fechada, mais aberta, de cima, de lado, o que é esse? E tu pensas nisso para além da técnica. 19:09 Sim, penso eu acho que o meu trabalho, Oo trabalho do realizador, no geral, é essa filtragem da realidade. Para, para encaminhar. Para encaminhar a história e encaminhar quem a vê ou quem, quem está a ver, para uma determinada emoção ou para uma determinada pergunta ou para determinada dúvida. 19:31 Para lançar de mistério. Enfim, eu, eu tenho. Eu sinto que eu tenho 41 anos, tenho já alguns anos de de realização, mas sinto que estou sempre não só a aprimorar, mas a encontrar melhor. Qual é a minha linguagem. 19:47 O pôr do sol não tem qualquer espécie de desafio do ponto de vista da linguagem. Ele é a réplica de uma de uma linguagem televisiva chata de de planos abertos, o plano geral. E agora vem alguém na porta, plano fechado na porta, plano fechado na reação, plano fechado na EE. Isso para mim, enquanto realizador, não foi um desafio maior. 20:05 Talvez tenha sido o desafio do corte, o desafio. Do ritmo da cena, da marcação da cena. Para, por exemplo. Há uma coisa que eu digo sempre e que é verdade no pôr do sol, sempre que as pessoas pensam, vão para o pé das janelas. Porque é uma cena de novela, não é? Eu vou aqui passar ao pé de uma janela e põem, se encostadas às janelas a pensar, não é pronto. 20:21 Isso tem muita. Influência olhando para o Horizonte? Horizonte longico não é essa aquelas coisas. Portanto, isso tem muita influência dos Monty Python, tem muita influência dos dos dos Mel Brooks, da vida, et cetera, porque eu, porque eu sou fã incondicional de tudo o que surge dessas pessoas. Mas, por exemplo, se me perguntares em relação à série que eu fiz sobre o 25 de abril, o sempre já é outra coisa, já não tem, já não há brincadeira nesse sentido. 20:45 E como é que eu conto? Como é que eu conto a história das pessoas comuns do dia mais importante para mim enquanto português, da nossa história recente para mim? E, portanto, essa filtragem, essa escolha, essas decisões têm a ver com. 21:03 Eu, eu. Eu sinto que sou um realizador hoje, em 2025, final de 2025, sinto que sou um realizador que gosta que a Câmara esteja no meio das personagens. No meio, portanto, não como uma testemunha afastada. Exato, não como uma testemunha, mas como uma participante. 21:18 Pode ser um, pode ser um personagem da minha Câmara. Pode, pode. Eu lembro me quando estava a discutir com o meu diretor de fotografia com o Vasco Viana, de quem? De quem sou muito amiga e que é uma pessoa muito importante para mim. Lembro me de estar a discutir com ele. Como é que íamos abordar a Câmara na primeira série que nós assinámos coiote vadio em nome próprio que se chama, até que a vida nos cepare era uma série sobre uma família que organizava casamentos e eram eram 3 visões do amor, os avós dessa desse casal que tinha essa quinta de casamentos, que vivia também nessa quinta, esse casal de avós, para quem o amor era para sempre o casal principal nos seus cinquentas, para quem o amor está a acabar por razão nenhuma aparente. 21:56 Desgaste, talvez. O amor às vezes acaba e é normal, e em baixo os filhos. Para ela, o amor às vezes, e para ele o amor é um lugar estranho, ou seja, repara. São uma série de aforismos sobre o amor que eu vou ter de filtrar com a minha Câmara. 22:11 Portanto, a maneira como eu filmo uso a voz em que o amor é para sempre está dependente de toque da mão que se dá da dança que se surge no Jardim dele, acordar a meio da noite, sobressaltado porque ela está junto à janela, porque está a começar a sofrer. De uma doença neurológica e, portanto, ele está a sarapantado e vai ter com ela e cobra com um cobertor. 22:31 Portanto, todos estes toques diferentes. No caso do casal principal que se estava a separar, eles nunca param muito ao pé um do outro e, portanto, a Câmara tem de correr atrás de um para alcançar o outro e nunca lá chega. Há uma tensão. Sim, há sempre uma tensão. E depois nos no. No caso dos mais novos, ainda era o mais específico. Mas diria que o Vasco sugere me e se falemos os 2 sobre isto. 22:51 E se a Câmara não for entre pé? E for respirada, não é, não é não é Câmara mão agitada, mas é eu sentir que há uma respiração Na Na lente que ela está um ligeiramente abanada. É o suficiente para, se eu estiver a esta distância da personagem e a Câmara estiver mais ou menos a respirar, eu sinto que eu próprio o espetador. 23:10 Estou sentado naquele sofá a olhar para aquela pessoa, a olhar para aquele, para aquela pessoa, para aquela realidade, para aquela família, para para aquelas ideias, não é? E para essa ideia? Que se tenta explanar, em 3 gerações, o que é o amor? A pergunta mais inútil que eu tenho para te fazer é, o que raio faz um diretor de fotografia num? 23:28 Filme, então o diretor de fotografia, para quem não sabe, é é Quem é Quem. No fundo, comigo decide a estética. Da imagem, a luz, a luz acima de tudo. Eu trabalhei já com vários direitos da sociografia, de quem gosto muito. O Vasco Viana é um deles, o Cristiano Santos é outro, porque é uma porque é. 23:44 Que se gosta de um e não se gosta tanto de outro? Não. Às vezes não tem a ver com isso. Eu não me lembro de um. Talvez em novelas que tenham trabalhado com diretos de sociografia, que, enfim, que foram bons, outros nem tanto. Mas eles constroem uma estética, constroem uma luz, um ambiente. Nas séries, sim. Não é no cinema, sim. 24:00 Na televisão. Acho que é muito complicado porque. Porque se obedece a critérios, sobretudo dos canais. Que vêm com uma frase, quando eu comecei a fazer novelas, ainda estávamos a discutir se a coisa havia de serem 16:9 ou 4 por 3. Portanto, parecia que ainda estávamos a quase na Roménia dos anos 60. 24:16 EEE não estávamos e, ao mesmo tempo, estávamos muito próximos disso. EEE. No fundo, o que o diretor da fotografia faz é essa escolha da cor, da luz, do enquadramento, claro que em concordância com aquilo que eu pensei, mas é a primeira pessoa que consegue consubstanciar. 24:35 A minha visão sobre a história é isso. Olha, OOA, escolha de um plano para filmar é uma escolha moral. Também estava te a ouvir, agora a falar do 25 de abril e de e, portanto, 11. A ideia que tu tens sobre as coisas depois interfere também na maneira como tu escolhes um plano. 24:51 O que é que vais filmar ou como é que vais? Filmar, eu acho que, sobretudo, tem a ver com o eco que a história tem em ti. Não é uma coisa acética nem agnóstica. É uma coisa implicada, não é uma coisa implicada, isto é, se há uma ideia tua enquanto autor. Sobre a história, que vais esmiuçar em imagens, é mais ou menos a mesma coisa. 25:11 Que tu sabes que a Sophia de Mello breyner aprendeu gramática na escola. Eventualmente português teve aulas de português. Suspeitamos que. Sim, pronto. Aprendeu a escrever, mas ninguém a ensinou a fazer poemas. Vem dela. E essa implicação na escolha das palavras, da métrica do soneto ou do verso, et cetera, ou da ou da Quadra, ou, enfim, seja o que for. 25:30 É uma coisa que lhe vem de uma decisão. Não é de uma decisão, nem que seja do espírito, não é? Eu acho que o realizador tem a mesma função quando quando se permite e, acima de tudo, quando se assume como realizador e não um tarefeiro a mesma coisa que o ator. 25:46 Olha, como é que tu estás a falar de ficção? Obviamente, mas a ficção tem um poder secreto que é alterar a realidade ou a nossa perspetiva sobre a realidade ou não. Quando eu vejo, quando eu vejo que tu filmas uma determinada coisa num determinado prisma, com uma determinada ideia, eu, eu já quase não consigo ver a realidade como a realidade é eu, eu, eu já já tenho mais uma camada de tu vais me pondo umas lentes, não é? 26:15 Quer dizer, olha para aqui, olha para acolá. Sim, mas repara, os livros têm o mesmo poder, não é? Desde que tu te deixes contagiar com uma ideia, a arte. A arte, seja ela. Seja ela sobre a forma de uma Mona lisa ou de uma comédia, não é é essa reconfiguração do real para ser percecionada pelo outro. 26:40 E o outro pode se deixar contagiar ou não se deixar contagiar. Imagina que tu não achavas piada nenhuma ao pôr do sol? Há pessoas que não acharam piadinha nenhuma ao pôr do. Sol desligas te não vais ver? Sequer. Mas não vais ver isso? O teu real continua, ou seja, a minha. A minha pretensão com o pôr do sol não é mudar o mundo. Não é mudar, é divertir, me em primeiro lugar e achar que isto pode pode divertir. 27:02 Pessoas pode fazer umas cócegas à moda? Pode fazer cócegas à moda, aliás, pode pôr o dedo na ferida até rir. Estás a ver. Sim, porque depois tu é assim aqui. A história obviamente é engraçada. EE aquilo dá vontade de rir, mas tu gozas com todo o tipo de preconceitos e mais algum que lá estão em cima da mesa. 27:17 Claro. E esse EE aí também se tem de fazer jus ao ao texto que me chega do Henrique dias. Ou seja. Eu, o Rui e o Henrique discutimos a ideia. Eu e o Rui tínhamos uma lista extensa de tudo o que se passa em novelas, quem é a esta hora, quem é que Há de Ser no meu telemóvel, beber copos, partir, copos, cavalos, bem, famílias ricas, et cetera. 27:36 Mas depois o Henrique tem esse condão de agarrar nessas ideias e de algumas de algumas storylines que nós vamos lançando, é pá. E fazer aqueles diálogos que são absolutamente fabulosos, não é? Quer dizer, lembro, me lembrei, me. Lembro me sempre de vários, mas há uma, há um, há um apidar no na primeira temporada, que é talvez o meu plano favorito, que é um dos membros da banda que vem a correr desde o fundo do plano e que cai em frente à Câmara e diz, não, não, eu estou bem. 27:59 Dê me um panado e um local que eu fico logo bué, pronto. Isto é uma coisa muito nossa, muito proximidade, que tem graça porque tu já ouviste alguém dizer isto e pronto. E quando se tem essa, quando se tem essa junção porreira de de sentidos, de humor. 28:17 A tendência é que isso crie, crie qualquer coisa de reconhecimento. O que nós encontrámos com o pôr do sol foi um reconhecimento, é pá, surpreendeu, me surpreendeu me ao máximo e depois açambarcou nos a todos e foi a Suburbano a sobrevoou me de uma maneira assustadora, foi, imagina, eu tive um acidente de Mota pouco tempo depois da primeira temporada acabar, fui ao chão e fiquei, fiquei magoado e fiz me nada de especial, estava no hospital. 28:46 E o enfermeiro chefe dizia, sistema anel, pureza, agora vou pôr aqui um megaze, não sei quê. Ou sistema anel, pureza, não sei quê, mas assim. 11 trato espetacular. Uma coisa muito, muito solene, muito solene, e é. Pá e nas tantas ele estava a fazer o tratamento e disse assim, é pá e vê lá se tens cuidado e eu, espera aí, houve aqui qualquer coisa, houve aqui um problema na Matrix ou então não sei o que é que aconteceu e o gajo diz, desculpe, desculpa, é que eu sou de massamá e eu sei o que é que é cheirar AIC 19, todos os dias que é uma tirada do pôr do sol posso chamar os meus colegas assim? 29:12 O que é que se passa? Entraram para aí 5 ou 6 enfermeiros. Dizer é pá, obrigado. Pelo pôr do sol, por isso é convidada, portanto, Na Na enfermaria. Todo todo arrebentado. E eles todos quando em dia e eu percebi pronto, isto bateu, bateu a um nível de podemos reconciliar a televisão com uma certa cultura pop que teve alguns exemplos extraordinários na comédia ao longo da nossa história. 29:34 Temos o Raul solnado, temos o Herman José, temos Oo Ricardo Araújo Pereira e o gato fedorento, o Bruno Nogueira. Esses. Esse, atualmente, o Bruno Nogueira e o Ricardo Araújo Pereira continuarão a? Fazer são fundações, no fundo, são coisas que a gente olha e diz assim, uou. Eu acho que experimentei um bocadinho disso. Ele experimentava esta equipa, experimentou um bocadinho disso, quando de repente temos pá, um Coliseu de Lisboa cheio para ver uma banda que está a fazer playback. 29:56 Nós fizemos isso com Jesus Cristo, não é? A banda do pôr do sol foi tocar, não tocou nada, ninguém deles. Nenhum dos tocou, não sabem tocar e. Esgotámos OOO Coliseu para ouvirmos uma cassete em conjunto e as pessoas foram. Para participar num episódio ao vivo que não era episódio, não estava a ser. Filmado sequer tu vendeste, tu vendeste uma fantasia que toda a gente sabe que não existia, mas a ideia de comunhão. 30:16 Foi nessa narrativa e eu acho que isto é uma coisa que nos anda a faltar cada vez mais, não é? Nós nós não temos essas comunhões. Tu vês uma série? Ou melhor, é mais frequente teres um diálogo com um amigo e diz assim, pá, tens de ver aquela série, não sei quê, é espetacular, não sei quê quantos episódios, viste? Vi meio, mas é espetacular. 30:32 E já não é aquela coisa de Bora fazer um? Serão lá em casa, em que juntamos amigos e vemos um filme? Como aconteceu antigamente, antes da televisão se alinear? Antes de antes da da televisão te permitir uma ilusão de poder da escolha, não é? Eu agora escolho o que vejo. E a televisão morreu? Nada, não. 30:49 Nem vai morrer. É como a rádio morreu, não é? Quer dizer, a gente volta e meia a rádio a. Rádio a rádio tem mais vidas que um gato. Não é pronto porque a rádio foi ver o apagão, não é? O apagão foi uma. O apagão foi um delírio. Apagou tudo para. Os da rádio? Claro, claro. Evidentemente, isso era o que havia. E isso é extraordinário, porque isso faz, nos faz nos perceber que a volatilidade das das novas tecnologias etcétera, pá, é porreiro, é óbvio. 31:11 Então agora temos aqui 2 telemóveis, estamos anão é? Estamos aqui a filmar. Temos boa parafernália, mas mas. No limite. Naquele momento em que achávamos todos que a Rússia atacar e não era nada disso, o que queríamos era ouvir alguém a falar. Connosco o fenómeno dos podcasts como este é eu, eu dou por mim assim que é. 31:30 Eu gosto de ouvir pessoas à conversa, porque me acalma e me baixa o ritmo do scroll. Há uma. Música, não é? E é EEEE, aprendes qualquer coisa. E por isso é que eu gosto de pessoas. Estás a ver quando eu, eu houve uma vez 11 coisa que me aconteceu que eu acho que que é pá, que eu nunca mais me esqueci, que foi um amigo meu. 31:48 Que, entretanto, nunca mais falámos, é um facto. As histórias foram para os sítios diferentes, mas um dia entrou me para casa, à dentro. Eram para aí 10 da noite e diz me assim, preciso de conversar. E perguntei, lhe mas o Gonçalo de quê? Não, pá de nada, preciso só de conversar. Tens tempo para conversar e eu fiquei. 32:07 Isso é uma grande declaração, isto é. Extraordinário. Pouco tempo depois, estava em Angola a fazer uma série, uma novela. Perdão, uma. A melhor novela que eu fiz na vida é que foi uma novela para Angola, uma coisa chamada jikounisse. E há um assistente meu, Wilson, que chega 2 horas atrasado ao trabalho, é pá e era um assistente de imagem, fazia me falta. 32:25 Ele chega, Ah, presa, peço desculpa, cheguei atrasado e tal só para o Wilson 2 horas atrasado, o que é que aconteceu? Tive um amigo que precisou de falar e eu juro te que me caiu tudo, eu não lhe. Eu quero ter um amigo assim, eu não. Posso, sim. Eu não me lembro disto acontecer em Portugal. 32:42 Para mim, disse. Para mim mesmo, eu não me lembro. De. De. De dar prioridade a um amigo em detrimento do trabalho. Porque o trabalho me paga as contas e os filhos e não sei quê. E o ritmo e a carreira. E eu reconheci me e de repente há um amigo meu que precisa de conversar. 32:58 Estamos a ouvir pouco. Então, não estamos eu acho que estamos. Estamos mesmo muito. Temos mesmo muito a ouvir, a ouvir muito pouco, acho mesmo, acho mesmo. Isso isso aflige me sobretudo porque há um, há um é pá. Eu estou sempre a dizer referências, porque eu, de repente, nestas conversas, lembro me de coisas. O Zé Eduardo agualusa assina 11 crónica, creio no público há, há uns anos, largos da importância de, de, de, de de fazer mais bebés, porque o mundo está tão perdido que só trazendo gente boa, muita gente boa de uma vez em catadupa. 33:29 É que isto melhora e eu acho, essa visão. Uma chuva de. Bebés uma chuva de bebés, mas de, mas de bebés bons, de bebés, inquietos, de bebés que fazem birras pelas melhores razões de bebés, que brincam sem computadores, sem coisas que que se que chafurdam na, na lama, et cetera, fazem asneiras. 33:45 Sim, sim, eu, eu, eu gosto muito de ser pai, mais até do que ser realizador, gosto muito de ser pai e acho que isso é é precisamente por essas, pelos meus filhos, claro que são os meus, mas se tivesse, se houvesse outras crianças. De que eu tomasse conta? Acho que era isso que é. 34:01 Tu perceberes que até uma certa idade nós não temos de nos armar noutra coisa que não ser só crianças. E acho que eu pessoalmente, acho que tenho 41 anos e às vezes sinto uma criança perdida até dizer chega EE, acho que pronto. 34:18 Enfim, o tempo vai adicionando, adicionando te camadas de responsabilidade. Agora temos temos de saber mexer microfones, inverter a água, et cetera, e meter fones, et cetera. Mas, no fundo, somos um bocado miúdos perdidos a quem? A quem se chama pessoas adultas porque tem de ser, porque há regras, porque há responsabilidades e coisas a cumprir. 34:35 Acho que só o Peter Pan é que se conseguiu livrar dessa ideia de poder. Crescer, coitado. Já viste? Pois é mesmo o Peter Pan sem andar com aquelas botas ridículas também. Exato. EE, qual é? Sabemos. E o capitar, não é? Pensando bem, a história dramática é o que quando estás com neuras a tua vida é um drama refugias te na comédia fechas te de ti próprio. 34:55 Não queres falar com ninguém? Quando estou com. Que é frequente é. Frequenta é? Então, o que é que te bate? O que é que te faz o. Que me bate é nos dias que correm e não só não conseguir tocar à vontade na minha função enquanto artista. 35:15 Isto eu vou te explicar o que é. Os artistas não precisam de ser de um quadrante político ou de outro. Eu eu sou de esquerda, assumidamente de esquerda. EEE, defenderei até à última este esses ideais. Ainda à esquerda, direita. Há, há, há. Eu acho que há, há. É cada vez menos gente com quem se possa falar de um lado e de outro. 35:32 Há uma. Polarização sim, sim, porque porque, enfim, isso são são outras conversas, mas o os artistas, no meu entender, estão a perder a sua perigosidade isso enerva me, ou seja, eu às vezes sinto que não estou anão, não estou a transgredir. 35:49 Não estou a ser perigoso, não estou a questionar, não estou. Estou a ir ao sabor de uma coisa terrível, que é ter de pagar as minhas contas. É o rame. Rame mais do que isso é eu deixar me levar pela corrida que é. Tenho de ter mais dinheiro, tenho de conseguir a casa, tenho de conseguir a escola dos putos tenho, não sei quê. 36:07 Devias ser mais um moscado, aquele que que dava umas picadelas aqui à. Eh pá devia questionar. Devia. Os artistas são se nasceram para isso e eu se me se eu me considero artista e às vezes isso é difícil. Dizer isso de mim, de mim para comigo. Eu imagina o Tiago Pereira, o Tiago Pereira que anda AA fazer um acervo da música portuguesa, a gostar dela própria, pelo pelo país todo, com gente antiga, com gente nova, com com gente toda ela muito interessante. 36:36 A importância de um Tiago Pereira no nosso, no nosso país, é é inacreditável. Quantas pessoas é que conhecem o Tiago Pereira? E, pelo contrário, não estamos focados Na Na última Estrela do ou do TikTok ou do big Brother ou de outra coisa qualquer. 36:51 Até podia ser uma coisa boa, estás a ver? Ou seja. Complementar uma coisa e outra. Sim, ou seja, eu, eu. A coisa que mais me interessa é saber quem é que com 20 anos, neste momento está a filmar em Portugal e há muita gente boa. Tu vês os projetos da RTP play e da RTP lab? E é gente muito interessante. Então, e porque é que? 37:06 Nós não estamos a estornar essa gente? E a e a potencial? Porque, porque a corrida? É mais importante, ou seja, tu queres a. Corrida dos ratos Na Na roda. É e é coisa de chegar primeiro, fazer primeiro, ganhar mais que o outro, não a solidariedade é uma, é uma fraqueza AA generosidade é uma fraqueza aplaudires alguém que é teu par é mais, é mais um penso para a tua inveja do que propriamente uma coisa de quem é que ganhamos? 37:34 Todos vamos lá. OOOO rabo de peixe, por exemplo, é um é um caso lapidar nesse sentido. Que é o rapaz? É extraordinário. É extraordinário neste sentido, eu? Posso? A primeira série é uma pedrada No No charco, que é uma coisa mágica o. 37:50 O Augusto Fraga, que é uma pessoa que eu, de quem eu gosto bastante e conheço o mal, mas gosto bastante, assina uma série que a primeira coisa que foi vista sobre essa série, ainda que estivéssemos a com 35000000 de horas ou 35000000 de horas, sim, vistas por todo o mundo. 38:08 Ah, não sei quantas pessoas, minhas colegas, tuas colegas, enfim, colegas de várias pessoas que estão a ver este mote caso dizem assim, ó, mas eles nem sequer fizeram o sotaque açoriano. Ah, e aquela e aquela ideia de não contrataram só atores açorianos? Pronto, sim, vamos ver uma coisa, porque porque é que vamos sempre para essa zona precisamente por causa da corrida, porque isto é importante. 38:32 A inveja é lixada? Nada. Fraga sim, a inveja é lixada e mais do que isso, esta inveja. É patrocinada pelo sistema, o sistema, o sistema sublima. Quando nós achamos que quem, quem, quem é nosso inimigo é quem faz a mesma coisa do que nós, nós temos menos de 1% para a cultura neste país. 38:50 E quando há dinheiro, quando há dinheiro, nós andamos a tentar queimar o outro para conseguirmos chegar ao dinheiro, ou seja, perante as migalhas. Nós não nos organizamos, a dizer assim. Pá a mão que está a dar as migalhas é que está errada. 39:05 Não. O que acontece é não. Mas eu já discutimos isso. Primeiro eu preciso de de amoedar as migalhas para mim e depois então discutimos, é uma. Corrida mal comparado de esfomeados. É, mas em vários. Mas é. Não estou a ver só na cultura, não é? Não é só na cultura. E. Já dizia o Zé Mário branco, arranja me um emprego. 39:22 O Zé Mário branco dizia tanta coisa tão mais importante, tão tão tão importante nos dias que correm, o Zé Mário branco, enfim. Mas eu até diria que isto, que este país que é pequeno. Que é pequeno em escala. Que é pequeno, que é pequena escala. 39:39 Podia ver nisso uma vantagem. Podíamos ver nisso uma vantagem, porque eu acho que o país somos nós e acho que as pessoas não. Não temos essa noção, não é EE essa e essa noção de que não dedicamos tempo suficiente a estarmos uns com os outros e de ligarmos as peças boas e de tornar isto uma coisa mais interessante, claro. 39:57 Interessa me, interessa me. Muito há uma cultura de mediocridade, não? Isso eu acho que não, o que eu acho é que há. Ou melhor, como é que se compatibiliza esse essa corrida dos ratos na roda, em busca da última migalha com coisas de excelência que subitamente aparecem? 40:13 Eu acho que quando tu sentes que isso é um acidente, rapaz, isso é um acidente, não é? É um acidente. Antes tinha tinha havido o Glória e nós tínhamos achado. Tio Glória era a primeira coisa da Netflix. Parece um bocado aquela coisa de o ator que é pá. 40:29 Eu sou um grande ator. Eu fiz uma formação no Bahrain para aprender a ser a fazer de post. Foi uma formação de meia hora, chega cá e dentro e vai dizer assim, é pá. Este gajo é bom meu. O gajo esteve no barrain. Vende-se bem este. Gajo é bom, não é? E de repente não. Ele esteve no barém a fazer de post e é melhor do que um puto que veio da PTC ou 11 miúda que veio da STCE está a tentar vingar. 40:50 Eu tive agora uma conversa por causa da da dos encontros da GDA para para o qual foi foi gentilmente convidado e foi foi incrível estar à conversa com Malta nova. Não é assim tão nova quanto isso, mas Malta entre os 25 e os 35 anos, atores e atrizes, em 4 mesas redondas em que IA assaltando eu, o António Ferreira, a Soraia chaves e a Anabela Moreira, é pá EEAEA dúvida é a mesma de que se houvesse uma mesas redondas de veterinários, de veterinários ou de médicos, ou de ou de assistentes sociais, que é como é que eu começo isto? 41:20 Como é que eu faço isto? Qual é o percurso, onde é que está? O repente GDA faz uma coisa incrível que é, vamos pôr as pessoas a conversar. É um bom início, pá, é um. Excelente início. E nós não andamos a fazer isso, não andamos a fazer isso, por mais associações que haja, por mais coisas, et cetera. E há gente a fazer este, a tentar fazer este trabalho. 41:38 Não há um sindicato da minha área que funcione. O sindicato dos criativos pode ser então? O sindicato, o Sena, o sindicato Sena. As pessoas queixam se que não é um sindicato, mas não estão nele. Quando eu digo que não há um sindicato, é o sindicato, existe. As pessoas é que não vão para lá e queixam se das pessoas que lá estão. 41:55 Isto não faz sentido nenhum. Ou seja, nós estamos sempre à espera que nos dêem. Mas é aquela coisa velha, essa coisa que foi o Kennedy, que disse não é não, não perguntes. O que é que o teu país pode fazer por ti? Pergunta te, o que é que tu podes fazer pelo teu? Portanto, não temos uma mecânica por um lado de devolução à sociedade daquilo que nós estamos AA receber e, por outro lado, de de agregação, num interesse comum, ou numa imaginação comum, ou em alguma coisa que podemos fazer juntos. 42:17 Eu, eu acho que, sobretudo, tem a ver com celebramos? Não, acho que não. Até porque é tudo uma tristeza, não? É, não, não, não. Eu acho que é assim. Eu acho é que é tudo muito triste porque não nos celebramos. Porque há razões enormes para nos celebrarmos, há razões mesmo boas, para nos celebrarmos. Bom, mas eu não quero deprimir te mas um tipo que chuta 11 coisa redonda de couro e que acerta numa Baliza é mais valorizado do que um poeta que escreveu o poema definitivo sobre o amor ou sobre a vida? 42:43 Mas isso, pão e circo? Isso pão e circo. E isso a bola também é importante. E está tudo bem? Eu sou. Mas tão importante. Não é? Porque eu eu gosto de futebol, gosto. Eu gosto de futebol, sou um, sou um. Sou um fervoroso adepto da académica de Coimbra e do. Falibana do Benfica, da da académica, sou da académica. 43:00 Está péssima, não é? A académica está terrível, mas é isso. Ou seja. Eu acho que tem, Maura continua, tem? Maura, claro. E terá sempre. Eu sou, sou, sou da briosa até morrer, mas. Mas de qualquer das maneiras, sinto que essa coisa que é, há espaço para tudo. Eu acho que eu o que faz falta? E animar a Malta? 43:17 É educar a Malta? É educar a Malta. Faz muita falta. Eu acho que faz muita falta a educação neste país. E isso tem a ver com política, tem a ver com escolhas, tem a ver com coragem. EAAA educação não tem sido muito bem tratada nos últimos tempos. 43:35 Se há gente que se pode queixar são os professores e os. Alunos, porque nós só descobrimos daqui a 10 anos ou 20 que isto não correu bem. Claro, mas já estamos a descobrir agora, não é? Depois, já passaram algum tempo sim. Quais é que são as profissões de algumas das pessoas que estão no hemiciclo que tu reconheces profissões não é? 43:52 De onde é que vêm? Vêm das jotas vêm. São juristas, normalmente economistas, certo? Mas um médico. Há um ou 2? Há um ou 2, há alguém que tu, um professor? Deixa de ser atrativo. A política devia ser essa coisa de eu reconhecer. 44:10 Figuras referenciais. Os melhores entre nós que que escolhidos para liderarmos, sim. Escolhidos por nós. Ou seja, porque é que eu acho isto? Mas eu acho isto desde sempre, sempre, sempre. Eu sei isto. Aliás, eu venho de uma casa que é bastante politizada. A minha casa, a minha família é bastante politizada. O apelido. 44:27 De pureza não engana. Pois não engana. Às vezes acham que ele é meu irmão, mas é meu pai. EE pá é um gajo novo. De facto, é um gajo novo. Mas é isso que é caneco. Quem são estas pessoas? Porque é que eu vou votar nestas pessoas, estas pá. A prova agora de Nova Iorque não é 11 Mayer de 34 anos, chamado zoranmandani, que de repente ganha as eleições sem os mesmos apoios, que teve outro candidato. 44:50 Não houve Bloomberg, não houve Trump, não houve nada. Houve um tipo que veio falar para as pessoas e dizer lhes o que é que vocês precisam, de que é que precisam, o que é que vos aflige, de que é que têm medo, que sonhos é que vocês têm? Isso é tão importante e tão raro. 45:06 Afinal, o método que funciona sempre não é fala com pessoas, conta uma história ou houve cria uma expectativa? Olha, porque é que o humor explica tão bem o mundo? Eu sei, também há o choro, porque é que o humor explica tão bem? Porque tudo pode ser ridículo. E é e é tão ameaçador, não é? 45:22 Claro, claro, claro. Olha o Rio, vai nu. Exatamente tal e qual tem a ver com isso, não é? E mais do que isso, é eu, eu acho. Eu sinto que nós vivemos num país que não tem assim tanto sentido de humor. E explico porquê nós não nos rimos tanto de nós. Rimos mais dos outros quando nos rimos de nós? 45:39 É é tipo, Ah, então, mas mas estão a falar de mim. Rimos de escárnio. Sim, os os melhores, as melhores pessoas, as melhores pessoas portuguesas a terem sentido humor são os alentejanos. Porque são eles que têm as melhores notas sobre eles. Que eles próprios contam? Exatamente quando tu tens um. 45:54 Eu não sou lisboeta, portanto, posso dizer mal à vontade de vocês todos que estão a ouvir. Quando o lisboeta disse assim também. Sou alto minhoto, portanto, já estamos. Estás à vontade, não é pronto quando o lisboeta disse. Tudo que seja abaixo, abaixo, ali do cavado é soul. É soul? Exatamente. Está resolvido, pá. A minha cena é coisa do quando o lisboeta diz, tenho aqui uma nota sobre alentejana dizer, Hum. 46:11 A minha família toda alentejana, pá. Não, não acho que acho que não é bem a coisa eu diria isso, ou seja, porque é que o amor explica tão bem o mundo, explica no sentido em que, de facto, isto esta frase não é minha, é do Henrique dias. E ele acho que acho que ressintetiza isto muitíssimo bem. O argumentista do pôr do sol, que é tudo, pode ser ridículo. 46:28 O gajo da bola de couro, um círculo de de de couro que é chutado para uma Baliza, é tão ridículo como é eventualmente alguma. De algum ponto de vista sobre a religião, sobre a política, sobre a economia, sobre os cultos? 46:46 Não é os cultos pessoalizados em líderes que de repente parece que vêm resolver isto tudo e são ridículos. Quer dizer, são ridículos acima de tudo. O mito do Salvador da pátria. O mito do Salvador da pátria não é? Depois ficou substanciado em 60 fascistas. Isso é para mim. Era expulsos ao ridículo. 47:02 Incomoda os imensos. Mas a gente já viu isto em vários momentos, desde momentos religiosos até momentos políticos que é. E este vem lá ao Messias, vem lá ao Messias. E o cinema português também. O próximo filme vem sempre salvar isto tudo. E é só um filme percebes o que eu estou a dizer? Ou seja, não. 47:18 Este é que é o filme que toda a gente vai ver e vai rebentar com as Caldas. Não, não tem de ser assim, é só um filme. Só me lembro da Branca de Neve, do João César Monteiro, não é que filmou uma coisa para preto, para negro? Sim, mas mais do que isso, estava a falar de termológica comercial que é, os exibidores estão sedentos? 47:35 Que venham um filme que faça muitos números e que salve o cinema, et cetera. A pressão que se coloca, se fosse fácil fazer um filme desses, até eles próprios administradores teriam ideias. Sim, faz mesmo. A campanha viral lembro me sempre é. Faz uma coisa que vai ocupar toda a gente vai falar exatamente e que vai ser uma coisa. 47:51 Extraordinária. Um escândalo, no melhor sentido. Não sei quê, não sei quê e depois não acontece porque não é assim que as coisas não é, as pessoas não vão, não vão. Nessas modas, aliás, as pessoas estão cada vez mais dentro. O paradoxo é que as pessoas estão cada vez mais exigentes. O que é bom? Sim, mas dentro desta lógica que temos falado, que é tiktoks, et cetera, volatilidade é uma coisa superficial e de repente já nem tudo cola. 48:12 O humor repara o humor. O Bruno Nogueira, por exemplo, é um bom exemplo disso que é o Bruno Nogueira faz 111 programa extraordinário vários. Faz os contemporâneos, faz o último a sair, depois faz o princípio meio e fim, que é uma coisa arrojadíssima. Sim, ele faz coisas sempre diferentes. 48:28 Não é ele. Ele. Ele quebra os padrões sempre. Mas se reparares agora, neste, no, no, no ruído, ele já não é a mesma coisa. É um programa de Sketch que tem lá uma história que num tempo distópico em que. Sim, mas aquilo resolve se a um conjunto de de Sketch e as. 48:45 Pessoas aderiram massivamente, portanto, eu acho que isto é assim. A roda vai dando voltas. Depois voltamos um bocado à mesma coisa. O Herman, por exemplo, o Herman que é um dos meus heróis da televisão. O Herman andou por todas essas ondas e agora está numa onda de conversa e tudo mais. 49:04 E continua a ter imensa. Graça mas ele pode fazer tudo o que? Quiser, não é? Pode. Chegou este mundo do mundo para poder fazer tudo. Sim, talvez não chegue a todas as gerações como chegava. Não é dantes. Eu lembro me, por exemplo, No No no célebre Sketch da da última ceia, não é? 49:20 Ele chegou a todas as gerações, houve umas gerações que odiaram isso foi incrível, eu adorei, eu adorei esse momento iá, e ele é também um dos meus heróis por causa desse momento, porque, porque, enfim, porque qual que lá está transgressor, perigoso artista? 49:38 O Herman é tudo isso sim. Pode a qualquer momento fazer dinamitar isto olha fora o humor, tu tens, posso chamar lhe maturidade emocional entre o felps e os infanticidas. O que, o que muda no teu olhar quando quando tu transpassas da comédia para, para, para o drama, o humor e a dor são são irmãos. 49:58 O sim, diria que sim, mas mais do que isso, é há coisas que me que me inquietam, não é? Eu com 41 anos e 3 filhos, EEE uma história já muito porreira. O que? É que te inquieta. Várias coisas. Olha esta coisa da do dos artistas, esta coisa da sociedade portuguesa, esta coisa de o que é que é ser português em 2025, o que é que é ter 41 anos em 2025? 50:21 A amizade, a amizade inquieta me há amigos que desaparecem e não é só porque morrem, há há. Há outros que desaparecem porque. Perdemos lhe o rasto. Ou isso, ou porque nos zangamos EEA coisa vai de vela e é assim. E a vida é dinâmica e. E às vezes questiono, me, não é? 50:37 Questiono me sobre quanto é que vale uma amizade, por exemplo, os enfatisídeos é sobre isso, não é? Ou seja, 22 amigos de 2 amigos de infância que aos 17 anos dizem, se aos 30 anos não estivermos a fazer aquilo que queremos fazer, matamo nos daquelas promessas adolescentes e de repente um deles apaixona se e casa se. 50:57 E ele às vezes não quer morrer e a amizade vai à vida. E aquele que ficou para sempre com 17 anos, que sou um bocado eu, não é? Porque eu acho os problemas aos 17 anos é que são os verdadeiros problemas da existência humana. Os outros são chatices da EDPE da epal estás a ver isso? São outros chatices pagar as contas, pagar contas é só isso, porque tudo o resto é só o que é que eu estou aqui a fazer? 51:17 Porque é que eu me apaixonei, porque é que ninguém gosta de mim, porque é que essas coisas são tão ricas, são tão boas de testemunhar eu tenho. Tenho um exemplo incrível de ter 11 filho extraordinário chamado Francisco, que tem 14 anos e que tem umas inquietações muito. 51:34 Muito boas pá, muito, muito poéticas, muito. É uma idade difícil. E boa. E tão boa. E tenho. Tenho muita sorte. Francisco é um miúdo incrível. Mas mesmo que não fosse, eu diria assim. Para ele e tu e tu estimulas ou acalmas as ânsias dele. Eu eu acho que sou eu e a mãe dele, acho que somos estimuladores da sua, das suas várias consciências, social, política, artística. 52:02 Mas temos uma, o respaldo que encontrámos naquele naquele ser humano, foi maior do que qualquer um incentivo que nós pudéssemos dar. Ou seja, nós lançámos um bocadinho, as paisadas para os pés dele e ele de repente floresceu. E é hoje em dia uma pessoa é um ser humano extraordinário e pronto. 52:19 E eu costumo dizer aos meus amigos que o primeiro filho muda a nossa vida, o segundo acaba com ela, uma terceira. Esta turística, sim, é pá. Eu acho que os 3 deram um cabo da minha vida. É uma dinâmica diferente, não é? 3. É, é ainda por cima estão os passados, não é? Um tem 14, outro tem 3, outro tem 1 ano e meio e para o ano provavelmente quero ter mais um filho, porque acho que é lá está eu estou com água, luz a tatuar aqui, algures, portanto, tu. 52:43 Vais salvar o nosso problema de de de naturalidade e demográfico. Eu espero que sim, eu já sou Oo chamado povoador dos olivais. Portanto, vão para sim, sim, olha o que é que te falta fazer para fecharmos o que é que anda o que é que andas a escrever o que é que anda, o que é que te anda a inquietar o que é que te anda aí a. 53:01 Debaixo do teu olho. Olha, estou concorri a uma bolsa para escrever um livro. Pode saber sobre o quê? Sim, sim, é um filme que eu não, que eu não tenho dinheiro para fazer e, portanto, vou fazer o livro. E depois pode ser que o livro reúna. E os bons livros dão sempre grandes filmes. 53:17 Ao contrário, os maus livros, eu sei que eu sei que vou ser fraquinha e, portanto, os maus livros dão bons filmes, os bons livros. Portanto, a tua expectativa é que o livro seja mau que é um grande filme? Sim, sim, não. Mas pelo menos seja seja livro. Isso é importante. Eu gosto imenso de livros. Gosto imenso de ler. É das coisas que eu mais gosto de fazer, é de ler. Fiz isso candidatei me EE. 53:33 Entretanto, estou a preparar uma série de outro género, completamente diferente, que é uma série de de fantástico de terror, escrita por 5 amigos, de que eu tenho muita estima. Por quem tenho muita estima, o Tiago r Santos Oo Artur, o Artur Ribeiro, o Luís Filipe Borges, o Nuno Duarte e o Filipe homem Fonseca. 53:51 Que é uma série chamada arco da velha, que terá estreia na RTPE, que se passa entre Portugal e a galiza e também vai ter uns toques de Brasil. E estou também a preparar outro projeto lá mais para a frente, que é provavelmente os projetos que eu mais quero fazer na vida até hoje, que estou a desenvolver com a Ana Lázaro, com a Gabriela Barros e com o Rui Melo. 54:13 É impossível falhar, já ganhaste. Completamente impossível falhar porque esta ideia original é da Gabriela e do Rui. Ei, e eles vieram ter comigo. E eu fiquei para já muito conten

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Un Mensaje a la Conciencia
Por no haber vendido la leche

Un Mensaje a la Conciencia

Play Episode Listen Later Nov 25, 2025 4:01


(Día Internacional para la Erradicación de la Violencia contra la Mujer) «El marido le había pegado. Por la única habitación del bohío, caliente como horno, la persiguió, tirándola de los cabellos y machacándole la cabeza a puñetazos. »—... ¡Te voy a matar..., desvergonzada!... »El niño se agarraba a las piernas de su papá; no sabía hablar aún y pretendía evitarlo. Él veía a la mujer sangrando por la nariz. La sangre no le daba miedo, no, solamente deseos de llorar, de gritar mucho. De seguro mamá moriría si seguía sangrando. »Todo fue porque la mujer no vendió la leche de cabra, como él se lo mandara; al volver de las lomas, cuatro días después, no halló el dinero. Ella contó que se había cortado la leche; la verdad es que la bebió el niño. [Ella] prefirió no tener unas monedas a que la criatura sufriera hambre tanto tiempo. »[Él] le dijo después que se marchara. »—¡Te mataré si vuelves a esta casa! »La mujer estaba tirada en el piso de tierra; sangraba mucho y nada oía. Chepe, frenético, la arrastró hasta la carretera. Y se quedó allí, como muerta.... »[Pasaba por allí un extraño que] tenía agua para dos días más de camino, pero casi toda la gastó en rociar la frente de la mujer. La llevó hasta el bohío, dándole el brazo, y pensó en romper su camisa listada para limpiarla de sangre. »Chepe entró por el patio. »—¡Te dije que no quería verte más aquí, condenada! »Parece que no había visto al extraño.... »[Éste] le llamó la atención; pero [Chepe], medio loco, amenazó de nuevo a su víctima. Iba a pegarle ya. Entonces fue cuando se entabló la lucha entre los dos hombres. »El niño pequeñín, pequeñín, comenzó a gritar otra vez; ahora se envolvía en la falda de su mamá. »La lucha era silenciosa. No decían palabra. Sólo se oían los gritos del muchacho y las pisada violentas. »La mujer vio cómo [el extraño] ahogaba a Chepe: tenía los dedos engarfiados en el pescuezo de su marido. [Chepe] comenzó por cerrar los ojos; abría la boca y le subía la sangre al rostro. »Ella no supo qué sucedió, pero cerca, junto a la puerta, estaba la piedra; una piedra como lava, rugosa, casi negra, pesada. Sintió que le nacía una fuerza brutal. La alzó. Sonó seco el golpe. [El extraño] soltó el pescuezo del otro, luego dobló las rodillas, después abrió los brazos con amplitud y cayó de espaldas.... »La tierra del piso absorbía aquella sangre tan roja, tan abundante.... »La mujer... [salió corriendo]....»1 Este trágico relato procede de la pluma del autor y expresidente dominicano Juan Bosch. Es el primero de sus Cuentos escritos antes del exilio. ¡Qué triste que aún en el siglo veintiuno haya tantas personas como Chepe que, al escuchar o leer cuentos como este, se identifiquen con él! A puerta cerrada, maltratan físicamente a su pareja, conscientes de que casos como el suyo no se limitan al campo ni a personas iletradas, sino que incluyen las grandes metrópolis y a los privilegiados. Determinemos todos que, en lo que nos queda por vivir, jamás maltrataremos a nuestra pareja, sino que la amaremos y la cuidaremos como a nuestro propio cuerpo, tal como nos aconseja San Pablo,2 no sea que la induzcamos a matar a cualquiera que se interponga... o a querer matarnos a nosotros mismos. Carlos ReyUn Mensaje a la Concienciawww.conciencia.net 1 Juan Bosch, «La mujer», Cuentos escritos antes del exilio (Santo Domingo: Edición Especial, 1974), pp. 11‑13; y Juan Bosch, «La mujer», Cuentos selectos (Caracas: Biblioteca Ayacucho, 1993), pp. 39-41. 2 Ef 5:25‑33

Los niños y Jimeno
¿Qué te parece el disco de Rosalía? | Los niños y Jimeno

Los niños y Jimeno

Play Episode Listen Later Nov 25, 2025 2:45


Los niños analizan el disco de Rosalía: "Estoy cansada, todo el mundo hablando de Rosalía..."

Perguntar Não Ofende
João Leal Amado: a nova lei laboral é tão desequilibrada como parece?

Perguntar Não Ofende

Play Episode Listen Later Nov 25, 2025 80:28


Neste episódio do Perguntar Não Ofende, Daniel Oliveira conversa com João Leal Amado, professor catedrático e especialista em Direito do Trabalho, sobre o anteprojeto que altera quase 150 artigos da lei laboral. A proposta surge pouco depois da Agenda do Trabalho Digno e levanta questões sobre precariedade, despedimentos, outsourcing, direitos sindicais e parentalidade. Será esta reforma necessária para adaptar a lei à realidade ou um desequilíbrio que favorece apenas um lado? Uma análise profunda às mudanças que podem transformar as relações laborais em Portugal.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Tu dinero nunca duerme
TDND: La situación de los mercados de renta fija

Tu dinero nunca duerme

Play Episode Listen Later Nov 23, 2025 84:55


Analizamos la situación de los mercados de renta fija: ¿qué pasará en el corto, medio y largo plazo con este tipo de activos? Los mercados están nerviosos. "Cuándo no lo están", dirá alguno. Y eso es cierto. No hay nunca un momento de calma. Pero el último mes ha sido especialmente movido en la renta variable, especialmente en EEUU. Hay quien sigue pensando que existe recorrido alcista, pero desde otro sector se apuesta por el fin de un rally que dura desde hace quince años (con algún período de caída, es cierto, pero del que se han recuperado rápidamente). En este contexto, cada vez hay más clientes que miran a la renta fija o los productos mixtos. Y para hablar de todo esto, esta semana nos acompañan en Tu Dinero Nunca Duerme, dos expertos en este enorme mercado, un producto relativamente desconocido (pero que es clave) para el inversor medio. Los bancos centrales En primer lugar, nos visita Luis Merino, responsable de renta fija en SantaLucía AM: "Existe divergencia entre las políticas monetarias de los bancos centrales. Por ejemplo, Suiza está al 0%; en EEUU y Reino Unido siguen en el 4%. Y en Japón están subiendo, cuando los demás están bajando los tipos. Los bancos centrales fijan los tipos a corto y suelen estar muy ligados al entorno macro, crecimiento e inflación". ¿Y en Europa, qué podemos esperar?: "Para el BCE hay cierta estabilidad [en las previsiones]. En esto hay cierto consenso. Nuestra estimación es que se van a mantener estables en el 2%. Y creemos que si nos equivocamos, hay más posibilidades de que sea a la baja. Esa estabilidad es un buen punto de partida para plantearte la inversión en renta fija". Merino es optimista para su sector para los próximos meses: "De fondo hay un contexto positivo para la renta fija. La inflación está controlada. Lo importante no es tanto lo que ofrece el producto, sino el tipo real que te queda. Para el año que viene, tenemos un panorama positivo. Otra cosa es que tenemos unos diferenciales estrechos: eso significa que nosotros estamos recomendando cierta cautela, un comportamiento defensivo. ¿Eso qué implica? Mejorar el rating y la calidad de los bonos en los que estamos". ¿Y qué puede pensar el pequeño ahorrador en este contexto?: "Ahora mismo, puedes invertir a tipos reales positivos con riesgos muy bajos. Para los que quieran ser más agresivos, puedes mirar renta fija a largo plazo, un mercado con más volatilidad y en el que influyen muchas más variables. Pero, para empezar, para alguien que tiene su dinero en la cuenta corriente, mi recomendación sería que lo pusiera a trabajar. ¿Cómo empezar? Renta fija a corto plazo". Productos mixtos En la segunda parte del programa, nos acompaña Fernando Romero, portfolio manager de Abaco Capital. Nos contará cómo le va a su fondo de Renta Fija Mixta Global, que hace unos días superaba los 100 millones de patrimonio bajo gestión. "El objetivo de nuestra estrategia es batir en un par de puntos la inflación, con un riesgo menor al que puede encontrar un inversor minorista. Mediante la especialización en crédito empresarial, creemos que podemos tener una rentabilidad más que aceptable. Hemos tenido una rentabilidad muy interesante con un entorno de tipos de interés muy bajos. Con tipos más elevados, que creemos que veremos en los próximos años, la renta fija corporativa puede tener rentabilidades muy interesantes. Los últimos diez años de tipos negativos no habían pasado nunca en la historia: lo más probable es que volvamos a un entorno más normalizado. Si a esto le sumamos el endeudamiento de los países… la única solución es que haya inflaciones más elevadas (represión financiera)". ¿Cómo debe enfocar todo esto el pequeño ahorrador? La opinión de Romero es que para muchos de ellos es un producto muy interesante: "El inversor tiene que mantener un balance. Hasta hace unos años, parece que lo único que se recomendaba era la cartera 60-40 (renta fija – renta variable). Al final, con las empresas, puedes ser propietario o prestamista. Cada uno tiene que encontrar su mix. Una de las partes buenas de la renta fija es que ayuda al inversor en los momentos de volatilidad. Y dentro de la renta fija sí creemos que es importante ir de la mano de buenos gestores. Parece que la renta fija es invertir en renta de gobiernos, pero nosotros creemos que donde más peligro hay ahora mismo es en la renta fija de gobiernos a largo plazo. Para encontrar rentabilidad te tienes que ir al crédito a las empresas. Nosotros estamos enfocados en el crédito a corto-medio plazo, de 3 a 5 años".

Hablemos de Comida
#251: Chef Alex Palacio ( El Oyster)( Cabo San Lucas, Mexico)

Hablemos de Comida

Play Episode Listen Later Nov 21, 2025 39:25


Episodio #251 de "Hablemos de Comida Podcast" también presenta al Chef Alex Palacios de El Oyster en Cabo San Lucas, hay material relacionado en YouTube (y posiblemente del mismo segmento o tema) donde el chef ofrece una clase detallada sobre ostras y almejas (ostiones).Por lo que se puede ver en el contenido, es una conversación muy educativa sobre:​Diferencia y manejo de las almejas/ostras: Explicando cómo viven, cómo tratarlas y cómo abrirlas.​Partes del molusco: Señalando el callo (muy dulce), el jugo natural (agua de mar) y la parte que se desecha (el estómago/intestino).​Producto vivo: La interacción con el limón que demuestra que el animal está vivo y fresco.​Gastronomía sustentable: La explicación sobre los bancos de almejas y la medida mínima para mantener la población.Parece ser un episodio imperdible para los amantes de los mariscos.

Daniel Ramos' Podcast
Episode 506: 22 de Noviembre del 2025 - Devoción matutina para menores - ¨Palabritas de corazón¨

Daniel Ramos' Podcast

Play Episode Listen Later Nov 21, 2025 3:46


====================================================SUSCRIBETEhttps://www.youtube.com/channel/UCNpffyr-7_zP1x1lS89ByaQ?sub_confirmation=1================================================= DEVOCIÓN MATUTINA PARA MENORES 2025“PALABRITAS DE CORAZÓN”Narrado por: Tatania DanielaDesde: Juliaca, PerúUna cortesía de DR'Ministries y Canaan Seventh-Day Adventist Church ===================|| www.drministries.org ||===================22 de NoviembreUn monito testarudo«Así que cambia la actitud de tu corazón y deja de ser terco». Deuteronomio 10:16.Los monos capuchinos son divertidos. Tienen mucha agilidad y es interesante ver como juegan entre ellos. Al caminar por el parque veo cómo saltan de rama en rama por los árboles. Los más pequeños se aferran a la espalda de los más grandes. Nos miran, curiosos como siempre.Hasta que observo a uno de ellos intentando recoger una botella de agua que está en el suelo. Se cuelga de una rama delgada, casi en la punta, y se inclina. Hay gritos. Parece que los demás monos notaron la actitud de este pequeño mono y no están de acuerdo con lo que está haciendo. Pero el monito testarudo sigue intentándolo. Observo cómo otro mono le hace ruido, pero él persiste en su terquedad, incluso con varias personas alrededor y su familia de monos siguiendo su camino y dejándolo atrás.Al final, el monito se queda solo. Después de varios intentos, logra agarrar la botella, pero mira a su alrededor y nota que los demás ya están lejos. Ni siquiera sabemos cómo ayudar. ¿Será que podremos indicarle el camino?La cara preocupada del mono me enseña cómo la terquedad puede hacernos daño. La Biblia está llena de consejos sobre la perseverancia, que es diferente a la terquedad. Las personas testarudas no escuchan los consejos de los demás, quieren hacer las cosas a su manera y a veces salen lastimadas por ello.Mi oración: Querido Dios, ayúdame a ser un niño capaz de escuchar consejos. Quiero ser persistente en lo que es correcto, pero no testarudo. 

Más de uno
"Mi novio quiere llamar Franco a nuestro perro": Jorge Freire resuelve un nuevo dilema

Más de uno

Play Episode Listen Later Nov 20, 2025 12:30


Parece que el auge de ideologia totalitaria tambien esta calando en el entorno de los oyentes de Mas de uno, por lo que apelan a nuestro filosofo para que les eche una mano.

Daniel Ramos' Podcast
Episode 506: 21 de Noviembre del 2025 - Devoción matutina para menores - ¨Palabritas de corazón¨

Daniel Ramos' Podcast

Play Episode Listen Later Nov 20, 2025 3:36


====================================================SUSCRIBETEhttps://www.youtube.com/channel/UCNpffyr-7_zP1x1lS89ByaQ?sub_confirmation=1================================================= DEVOCIÓN MATUTINA PARA MENORES 2025“PALABRITAS DE CORAZÓN”Narrado por: Tatania DanielaDesde: Juliaca, PerúUna cortesía de DR'Ministries y Canaan Seventh-Day Adventist Church ===================|| www.drministries.org ||===================21 de NoviembreAl lado de una catarata«Hablar demasiado conduce al pecado. Sé prudente y mantén la boca cerrada». Proverbios 10:19.En uno de los lugares donde viví, había un refrán muy conocido para referirnos a alguien que habla mucho y en voz fuerte: -Parece que nació al lado de una catarata-  Yo no entendí el sentido de frase hasta que conocí una catarata. Allí, el ruido del agua que cae hace imposible escuchar cualquier otra cosa.Veo a un niño riendo y a una niña mostrándole un animal a su madre. Decenas de personas hablan, ríen y saltan al agua, pero yo no escucho nada cuando estoy bajo las fuertes y ruidosas aguas de la catarata. Y claro, porque para que te escuchen cerca de una catarata hay que gritar o hablar muy alto, y seguramente alguien no entenderá alguna parte de la conversación.En un mundo con tantas voces y charlas, donde a veces la gente quiere hablar al mismo tiempo, es importante hacer una pausa y silenciar ese ruido para escuchar la voz de Dios.La voz del Señor se puede escuchar a través de su Palabra, la Biblia. ¿Quieres escuchar más la voz de Dios?Mi oración: Señor, ayúdame a escuchar siempre tu voz.En familia, busquen y dibujen versículos bíblicos que hablen acerca de la importancia de cuidar lo que decimos y cómo lo decimos. 

Es la HORA de las TORTAS!!!
[ELHDLT] 13x13 Predicador vs. Transmetropolitan

Es la HORA de las TORTAS!!!

Play Episode Listen Later Nov 19, 2025 101:51


Tal vez sea poner la venda antes de la herida, pero debo adelantar que este versus nos ha salido muy injusto con uno de estos dos tebeos. Quede por delante que siempre que jugamos a esto del versus hay unas reglas y que las reglas a veces hacen que el conteo final no se ajuste a la realidad, pero al fin y al cabo, venimos a jugar y esperamos que vosotros también. Se trata, de cualquier modo, de hablar de dos tebeos monumentales, dos obras clave para entender la historia de los cómics, dos auténticos puntos de inflexión que nos van a servir para hablar de montones de cosas, de su época,de su momento editorial, de sus autores, de los mil y un temas que encontramos en sus páginas… y es es que con Predicador y Transmetropolitan no puede ser de otra manera. Predicador, de Garth Ennis y Steve Dillon, 66 números regulares y varios especiales, publicados entre 1995 y 2000, en un lado. Al otro, Transmetropolitan, de Warren Ellis y Darick Robertson, 60 números entre 1997 y 2002. A los dos lados, mala leche a raudales que nos van a dar un ratito de charla de la que nos gusta. La noche es caliente como el infierno. Todo se te pega. Una asquerosa habitación de un asqueroso barrio de una asquerosa ciudad. El aparato de aire acondicionado es un pedazo de chatarra que no podría enfriar ni una bebida aunque la metieras dentro. Parece el sitio perfecto para escuchar el podcast 394 de ELHDLT Selección musical: 🎶 Kick Out The Jams, de MC5 🎶 Red Right Hand , de Nick Cave & The Seeds

Gabinete de Guerra
Plano de paz dos EUA parece feito "pelo Kremlin"

Gabinete de Guerra

Play Episode Listen Later Nov 19, 2025 8:10


Ucrânia e Zelensky estão "em grande fragilidade", e os EUA apresentam, nesta proposta, "condições inaceitáveis para a Ucrânia", explica João Albuquerque, que lamenta afastamento da UE.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Daily
Comienza el adiós de Tim Cook

Daily

Play Episode Listen Later Nov 18, 2025 11:13 Transcription Available


Parece ser que al parecer el adiós de Tim Cook a su cargo de CEO podría estar a punto de comenzar a producirse. Con toda la prudencia del mundo, te lo cuento en este capítulo 2866.No olvides entrar en zaraphone.com y descubrir sus iPhone e Impolutos con doble garantía y envío en 24 horas. Escoger lo bueno cuesta muy poco

Milenio Opinión
Carlos Puig. La paz se parece a la guerra

Milenio Opinión

Play Episode Listen Later Nov 18, 2025 3:33


No debe sorprender a nadie lo sucedido ayer. Así es esto, así ha sido en Michoacán en todos los planes e intervenciones y así es ahora

La rosa de los vientos
"Morir no es lo que parece"

La rosa de los vientos

Play Episode Listen Later Nov 16, 2025 24:18


Vicente Arraez es medico especialista en medicina intensiva. Trabajo en el hospital universitario de Elche y fue coordinador de trasplantes durante mas de 15 anos y acaba de publicar "Morir no es lo que parece" un autentico viaje entre la mente y la conciencia. "La muerte no existe, la vida es un proceso continuo que, en ese cambio, va disolviendo lo anterior, para que venga lo siguiente y, eso es asi, incluso cuando el cuerpo va a desaparecer". "Hay que entender que la vida y la muerte tienen que ver con un momento de crecer, que en un momento ese crecimiento nos lleva a no necesitar este cuerpo para llegar a otra dimension y trascender".

Daniel Ramos' Podcast
Episode 505: 17 de Noviembre del 2025 - Devoción matutina para menores - ¨Palabritas de corazón¨

Daniel Ramos' Podcast

Play Episode Listen Later Nov 16, 2025 3:30


====================================================SUSCRIBETEhttps://www.youtube.com/channel/UCNpffyr-7_zP1x1lS89ByaQ?sub_confirmation=1================================================= DEVOCIÓN MATUTINA PARA MENORES 2025“PALABRITAS DE CORAZÓN”Narrado por: Tatania DanielaDesde: Juliaca, PerúUna cortesía de DR'Ministries y Canaan Seventh-Day Adventist Church ===================|| www.drministries.org ||===================17 de NoviembreUn té con la señora Lindoneta«Los que aman tus enseñanzas tienen mucha paz y no tropiezan». Salmo 119:165.Doña Lindoneta era una señora de 75 años que vivía en mi calle. Solía sentarse en una silla frente a la puerta de su casa y pasar el día allí, observando el movimiento. De vez en cuando algún niño dejaba caer la pelota en su jardín. Entonces ella abría la puerta y aprovechaba para preguntarle por su familia y ofrecerle una galleta.Sus hijas vivían lejos, pero ella siempre decía que sus vecinas también eran su familia. Su tetera amarilla era famosa en el barrio. De allí salía un fuerte aroma a canela o té de limón.El mundo estaba ocupado, los niños pasaban y corrían. La gente iba y venía de su trabajo y de sus clases. Pero allí estaba la señora Lindoneta, con su té, su Biblia de páginas amarillentas y sus oídos siempre dispuestos a escuchar.En medio de una gran ciudad, de una capital, ella nos enseñó, con su ejemplo de vida, que se puede tomar descansos incluso cuando la rutina es agitada. Por eso siempre nos preguntaba:-Parece que necesitas un poco de té. ¿Puedo servirte?Necesitamos buscar la paz a lo largo de nuestros días, detenernos un rato a escuchar historias, decir lo que sentimos y leer enseñanzas de la Biblia.Mi oración: Padre que estás en el cielo, ayúdame a tener calma en mi vida. 

Programa Cujo Nome Estamos Legalmente Impedidos de Dizer
Giga-sonhos, giga-ministros e outras jiga-jogas

Programa Cujo Nome Estamos Legalmente Impedidos de Dizer

Play Episode Listen Later Nov 15, 2025 51:29


Sócrates conquistou mais vinte dias. A juíza acabou por ter de lhe dar tempo para procurar advogado. E daqui a pouco mete-se o Natal e a Passagem de Ano. O Procurador-Geral da República afirmou que o processo “Influencer” ainda não avançou porque haveria um recurso a empatá-lo no Tribunal da Relação. Resposta da Relação: não temos cá recurso nenhum. Parece que foi resolvido em Setembro e ninguém avisou o PGR. Enquanto isso, UGT e CGTP convocaram uma greve geral. Montenegro acusa as centrais sindicais de estarem ao serviço dos interesses de PS e PCP. Se quiser ver o pacote laboral aprovado no parlamento só lhe resta o Chega. E Chega não se compromete esperando para ver em que param as modas. Jiga-jogas tácticas na semana em que o giga-ministro Matias prometeu giga-fábricas em Sines e uma liderança portuguesa da inteligência artificial a nível mundial. Giga-sonhemos, então.See omnystudio.com/listener for privacy information.

UOL Investiga
UOL Prime #96: O ‘negócio da China' feito pelo governador Tarcísio usando terras públicas

UOL Investiga

Play Episode Listen Later Nov 13, 2025 24:49


Parece promoção. À vista ou parcelado em até 120 vezes, fazendeiros têm obtido descontos de 90% para “regularizar” terras públicas ocupadas em São Paulo. Cálculo feito pelo UOL revela que a negociação conduzida pelo governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) pode tirar dos cofres públicos ao menos R$ 18,5 bilhões. Por enquanto, a maior parte dos descontos foi concedida a representantes do agronegócio no Pontal do Paranapanema, extremo oeste do estado. A região é conhecida nacionalmente pelas disputas de terras devolutas – áreas públicas que nunca tiveram destinação e, que segundo a Constituição, devem ser destinadas à preservação ambiental ou reforma agrária. Neste episódio do UOL Prime, o primeiro disponível também em vídeo, o apresentador José Roberto de Toledo e a repórter Adriana Ferraz explicam como e quando o governo de São Paulo começou a vender lotes equivalentes a 2,5% da área total do estado.

Mensagens da Graça de Deus
A04MOD67_20251112 - A Igreja que parece Cristã, mas não é.

Mensagens da Graça de Deus

Play Episode Listen Later Nov 13, 2025 42:49


Tema – A Igreja que parece Cristã, mas não é. Quarta – Feira 12/11/2025 Pregador : Ap. Miguel Ângelo Neste sermão impactante, o Ap. Miguel Ângelo traz um alerta profético à igreja: há congregações que parecem cristãs, mas estão espiritualmente mortas. Com base na carta à igreja de Sardes, ele denuncia o falso evangelho centrado no homem, revela a atuação de falsos profetas e reafirma a autoridade suprema da Bíblia. É um chamado à vigilância, à fé genuína e à volta ao evangelho da graça de Deus. Prepare seu coração para ser confrontado com a verdade, fortalecido na fé e motivado a permanecer firme na sã doutrina de Cristo. Aula 04 Módulo – 67 Seminário: Construindo uma casa sobre a Rocha

O Antagonista
Cortes do Papo - Flávio Bolsonaro x Gonet: o embate na sabatina

O Antagonista

Play Episode Listen Later Nov 12, 2025 13:36


O Senado aprovou nesta quarta-feira, 12, a recondução de Paulo Gonet a mais um mandato à frente da Procuradoria-Geral da República.Durante a sabatina na CCJ, houve um embate entre o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e Gonet.Ao criticar a conduta do PGR no cargo, o parlamentar disse:“Eu digo isso com tristeza no coração, os membros do Ministério Público Federal devem ter vergonha do senhor hoje”. Na sequência, Gonet leu uma mensagem enviada pelo presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), José Esquetino, em apoio ao seu trabalho e afirmou: “Parece que não há vergonha da classe em ter o atual procurador-geral à frente da carreira. Muito obrigado.” Madeleine Lacsko, Duda Teixeira e Ricardo Kertzman comentam:Papo Antagonista é o programa que explica e debate os principais acontecimentos do   dia com análises críticas e aprofundadas sobre a política brasileira e seus bastidores.     Apresentado por Madeleine Lacsko, o programa traz contexto e opinião sobre os temas mais quentes da atualidade.     Com foco em jornalismo, eleições e debate, é um espaço essencial para quem busca informação de qualidade.     Ao vivo de segunda a sexta-feira às 18h.    Apoie o jornalismo Vigilante: 10% de desconto para audiência do Papo Antagonista  https://bit.ly/papoantagonista  Siga O Antagonista no X:  https://x.com/o_antagonista   Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp. Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais.  https://whatsapp.com/channel/0029Va2SurQHLHQbI5yJN344  Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br 

Es la HORA de las TORTAS!!!
[ELHDLT] 13x11 Starter points para cincuentones reenganchados

Es la HORA de las TORTAS!!!

Play Episode Listen Later Nov 12, 2025 136:23


Continuando con nuestro ciclo «señores mayores que leen tebeos», hoy nos dirigimos más que nunca a un sector concreto de nuestro público, que sabemos que es un buen puñao. Todos aquellos que rondáis la cincuentena —sí, cuarentaymuchos también es rondarla— y que en algún momento, por hache o por be dejasteis el vicio del viñeteo en algún momento tenéis aquí vuestro programa. hemos elegido una serie de puntos en distintas series de distintos personajes —en su mayoría superhéroes, aunque no todos— en los que se puede subir cualquiera sin miedo a perderse por todo lo que haya podido pasar en X años. Puntos de arranque o de reenganche para quien quiera volver a subirse e igual hasta subirse por primera vez. Y bueno, si no rondáis el medio siglo o jamás en la vida habéis dejado los tebeos, qué demonios, seguro que también lo pasáis bien escuchando. La noche es caliente como el infierno. Todo se te pega. Una asquerosa habitación de un asqueroso barrio de una asquerosa ciudad. El aparato de aire acondicionado es un pedazo de chatarra que no podría enfriar ni una bebida aunque la metieras dentro. Parece el sitio perfecto para escuchar el podcast 393 de ELHDLT Selección musical: 🎶 Back in Action, de The Stripp 🎶 Coming Back Again, de Kings of Leon

Más de uno
Iggy Pop estuvo de visita en las Bardenas Reales

Más de uno

Play Episode Listen Later Nov 11, 2025 4:44


Este martes J. F. Leon ha venido a hablarnos de Iggy Pop y su disco, Naughty Little Doggie, donde la cancion de apertura puede esconder un secreto. El origen podia estar 10 anos antes, en Ejea de los Caballeros, donde el grupo Taco grabo un disco llamado 'La dama de blaco', que suene muy similar a la musica del estadounidense. Parece un poco disparatada la teoria de que Iggy Pop. La conexion puede estar en la pelicula 'Atolladero' que grabo Iggy Pop en la Bardenas Reales, donde pudo escuchar un fragmento de esa cancion que se quedo en su memoria.

Herrera en COPE
Marc Vidal, analista económico: "El gobierno nos vende una alianza estratégica con China, pero parece más un alquiler con opción a compra"

Herrera en COPE

Play Episode Listen Later Nov 11, 2025 2:16


El analista económico Marc Vidal ha analizado la relación comercial entre España y China en la sección 'Salida de emergencia' del programa Herrera en COPE, presentado por Carlos Herrera. Vidal ha puesto en duda el optimismo del Gobierno sobre el viaje de los Reyes al país asiático, dibujando un panorama marcado por la desigualdad y los riesgos estratégicos.El Gobierno confía en tres palancas para potenciar la relación: vender más fármacos y carne de cerdo, ganar terreno en maquinaria industrial y equilibrar la balanza en el sector del automóvil. Sin embargo, Marc Vidal ha señalado que los datos no respaldan esta visión. "España mantiene un déficit comercial enorme, importamos más de 45.000 millones y vendemos solo 7.500. Por cada euro que exportamos, compramos 6", ha sentenciado.En este sentido, la dependencia del sector porcino de los vetos sanitarios de Pekín, el blindaje de las compañías públicas chinas en maquinaria y el auge de sus coches eléctricos complican el ...

Tu dosis diaria de noticias
11 de noviembre - Se aplazó la discusión de la reforma que busca adelantar la votación de revocación de mandato de Sheinbaum.

Tu dosis diaria de noticias

Play Episode Listen Later Nov 11, 2025 11:52


Los diputados pospusieron la discusión que busca adelantar la votación de revocación de mandato de Claudia Sheinbaum a las elecciones intermedias del 1 de junio de 2027, cuando se elegirán diputados federales, gobernadores y más cargos del Poder JudicialEste lunes inició la cumbre climática de la ONU en la ciudad de Belém, con un primer llamado a la unidad para que se fijen compromisos que se puedan cumplir a favor del medio ambiente.Además… Ya se empezó a poner en marcha el Plan por la Paz y la Justicia en Michoacán; Parece que la Suprema Corte se perfila para fallar contra Ricardo Salinas Pliego en sus juicios fiscales por el pago de impuestos; Claudia Sheinbaum presentó la Copa Mundial FIFA 2026, desde el Complejo Cultural Los Pinos; Tras 20 días en prisión el expresidente francés Nicolas Sarkozy fue puesto en libertad; Donald Trump amenazó con una demanda de mil millones de dólares contra la BBC; Y el domingo se desató la violencia en Nigeria entre dos facciones yihadistas que se disputan el territorio.Y para #ElVasoMedioLleno… Una familia en Tlaxcala le dio refugio a miles de murciélagos que iban de paso en su ruta migratoria.Para enterarte de más noticias como estas, síguenos en redes sociales. Estamos en todas las plataformas como @telokwento. Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.

Capital
Consultorio de Bolsa con Juan Ignacio Marrón: “Parece que los miedos se han ido”

Capital

Play Episode Listen Later Nov 11, 2025 25:57


En el Consultorio de Bolsa de Capital Intereconomía, Juan Ignacio Marrón, analista independiente, comenta su visión sobre los mercados. Después de una semana protagonizada por el temor a una burbuja, parece que los mercados han recuperado el sentimiento positivo. “El acuerdo para poner fin al cierre de gobierno ha supuesto una subida importante que se ha trasladado a Europa” explica Marrón. Estas subidas en Europa son lideradas por el Ibex, que tal y como explica el experto financiero, “El sector bancario español sigue siendo muy positivo, es quien mejor lo está haciendo”. Sobre este sector, ha analizado en concreto a BBVA, cuya acción mantiene el buen comportamiento. “Todo apunta que mantendrá la tendencia alcista a largo plazo” asegura.

Loop Infinito (by Applesfera)
Vibe coding, palabra del año

Loop Infinito (by Applesfera)

Play Episode Listen Later Nov 10, 2025 11:02


‘Vibe coding' es la palabra del año, según Collins Dictionary: programar con IA traduciendo lenguaje natural a código. Parece democratización, pero esconde riesgos serios de competencia ilusoria y dependencia tecnológica.Loop Infinito, podcast de Xataka, de lunes a viernes a las 7.00 h (hora española peninsular). Presentado por Javier Lacort. Editado por Alberto de la Torre.Contacto:

Reload
Podcast Reload: S17E09 - The Outer Worlds 2, Stray Children, Yoshiro Kimura, los Nintendos

Reload

Play Episode Listen Later Nov 10, 2025 212:00


¿Te gusta Reload? Apóyanos en Patreon (https://www.patreon.com/anaitreload) para acceder a contenidos exclusivos, recibir los episodios dos días antes y hacer posible que sigamos adelante

6AM Hoy por Hoy
Gob. Valle del Cauca: el tren de cercanía es como una línea del Metro, parece que Petro no cumplirá

6AM Hoy por Hoy

Play Episode Listen Later Nov 10, 2025 4:27 Transcription Available


De Dios Para Ti Hoy - Nueva Esperanza
lunes 10 de noviembre del 2025

De Dios Para Ti Hoy - Nueva Esperanza

Play Episode Listen Later Nov 10, 2025 1:32


LUNES 10 DE NOVIEMBRE DE 2025 TU DOSIS DIARIA DE ESPERANZA "Cumplidos los ocho días para circuncidar al niño, le pusieron por nombre JESÚS, el cual le había sido puesto por el ángel antes que fuese concebido. Y cuando se cumplieron los días de la purificación de ellos, conforme a la ley de Moisés, le trajeron a Jerusalén para presentarle al Señor." (Lucas 2:21-22) Qué tan importante es que los padres lleven sus hijos a ser presentados al Señor. Lo podemos constatar al encontrarnos con María y José presentando al Señor en el templo a pocos días de nacido y según la ley judía. Parece un acto sin futuro, dado que el niño no lo comprende; pero los padres consagrados consagran a sus hijos. Además de guiarlos en la fe cristiana, hay un poder que los acompaña sin lugar a dudas. Sus padres los verán dar el paso de fe por una decisión personal. El efecto de aquel día permanecerá. Consagrar es un compromiso al que Dios es fiel. (Gina Sánchez) ....... www.facebook.com/PastoresRobertoyYamiley Apple: https://podcasts.apple.com/us/podcast/tu-dosis-diaria-de-esperanza-new-hope-en-espa%C3%B1ol/id1503374265 Spotify: https://open.spotify.com/show/0dC8BmYXC77tIaReY6JI6y?si=adf3392aa15e45c7 iHeart Radio: https://www.iheart.com/podcast/263-tu-dosis-diaria-de-esperan-211298038/ ....... Pastores Roberto y Yamiley, De Dios Para Ti Hoy - New Hope en Español , Brandon, FL (813) 689-4161

La economía en 3 minutos
Tranquilidad y viento fresco

La economía en 3 minutos

Play Episode Listen Later Nov 10, 2025 4:31


Por fin una semana tranquila. La actividad de a poco repunta de la mano de tasas que bajaron y bajarán más. Hubo buenos datos de octubre, pero aun muy preliminares. El dólar pinta tranquilo y la inflación en el corto plazo se mantiene en zona de 2%. Parece que deberemos esperar 1 mes para ver los detalles de la política monetaria que tienen los Totoboys entre manos.

Podcast de La Hora de Walter
05 10-11-25 LHDW Rayo 0 R.Madrid 0, otro partido indigno del Madrid. Parece el día de la marmota.Igual que con Ancelotti

Podcast de La Hora de Walter

Play Episode Listen Later Nov 10, 2025 28:52


05 10-11-25 LHDW Rayo 0 R.Madrid 0, otro partido indigno del Madrid. Parece el día de la marmota. Igual que con Ancelotti, falta un centrocampista para dirigir la orquesta

Hablando con Científicos - Cienciaes.com
El radón: un gas radiactivo en nuestras casas. Hablamos con Raúl Pérez López.

Hablando con Científicos - Cienciaes.com

Play Episode Listen Later Nov 9, 2025


El radón es un gas radiactivo invisible y sin olor que sale de las rocas del suelo y puede colarse en nuestras casas sin que nos demos cuenta. Parece inofensivo, pero no lo es: al respirarlo, libera pequeñas partículas que chocan con nuestras células y rompen sus moléculas, un daño que en algunos casos puede provocar la aparición de cáncer de pulmón. Por esa razón es importante conocerlo a fondo y buscar formas eficaces de eliminarlo antes de que pueda producir daño. Investigadores como Raúl Pérez López, nuestro invitado en Hablando con Científicos, se esfuerzan por estudiar el radón y las formas de evitar recopilar información sobre la geología urbana, es decir, el tipo de roca, la estructura del suelo o fallas tectónicas para elaborar de mapas de riesgo que permitan proteger la salud de las personas de este enemigo invisible.

Cienciaes.com
El radón: un gas radiactivo en nuestras casas. Hablamos con Raúl Pérez López. - Hablando con Científicos

Cienciaes.com

Play Episode Listen Later Nov 9, 2025


El radón es un gas radiactivo invisible y sin olor que sale de las rocas del suelo y puede colarse en nuestras casas sin que nos demos cuenta. Parece inofensivo, pero no lo es: al respirarlo, libera pequeñas partículas que chocan con nuestras células y rompen sus moléculas, un daño que en algunos casos puede provocar la aparición de cáncer de pulmón. Por esa razón es importante conocerlo a fondo y buscar formas eficaces de eliminarlo antes de que pueda producir daño. Investigadores como Raúl Pérez López, nuestro invitado en Hablando con Científicos, se esfuerzan por estudiar el radón y las formas de evitar recopilar información sobre la geología urbana, es decir, el tipo de roca, la estructura del suelo o fallas tectónicas para elaborar de mapas de riesgo que permitan proteger la salud de las personas de este enemigo invisible.

Gama Revista
Glória Kalil: Etiqueta contemporânea

Gama Revista

Play Episode Listen Later Nov 9, 2025 28:49


Parece que está mais difícil conviver em sociedade? Será que as pessoas andam mais sem noção hoje em dia? É celular no cinema, é gente ouvindo vídeo sem headphone no transporte público, e, quando você menos espera, aparece de figurante no treino de alguém na academia. Nesta semana, Podcast da Semana recebe a consultora de estilo Gloria Kalil para falar sobre tudo isso e o que seria a etiqueta contemporânea. “O fundamento de uma pessoa civilizada, de um bom convívio, é que você tenha uma abertura para o outro. Que você tire o olho do próprio umbigo”, afirma na entrevista.Gloria Kalil é uma jornalista e escritora best-seller que há décadas se dedica ao estilo. Ela começou pela moda mas logo viu a ligação com o comportamento. É autora de “Chic”, série de livros publicados desde os anos 1990, com dicas que vão desde como se vestir bem até como se portar.Hoje, ela dá essas dicas também no Instagram, onde publica vídeos com reflexões sobre comportamento e comentários sobre acontecimentos atuais. Na entrevista a Gama, Kalil fala sobre a importância de pais e mães insistirem nos ensinamentos dos bons modos porque mesmo que pareça uma tarefa inglória, como ela diz, “educação cola”. Ela dá também dicas de como se desculpar, como sair de uma gafe e como pedir um favor. E comenta ainda sobre o maior campo minado dos bons modos do brasil hoje: a política.“O ambiente de política é um ambiente difícil. A gente tem visto realmente pessoas se portarem de uma maneira inacreditável, fora de propósito, sem nenhum apreço, sem nenhuma reverência ao cargo, aos seus eleitores. É um povo difícil. E mal vestido, em geral”, afirma.Roteiro e apresentação: Isabelle Moreira Lima

Podcast 45 Minutos
PARECE BAHIA, MAS É VITÓRIA, TEM O LEÃO DO SPORT, JÁ FOI SANTA CRUZ E SEDIOU UMA LIBERTADORES

Podcast 45 Minutos

Play Episode Listen Later Nov 8, 2025 31:51


A Associação Acadêmica e Desportiva Vitória das Tabocas ou apenas Vitória vem passando por muitas mudanças ao longo do tempo e Fred Figueiroa e Cassio Zirpoli se reuniram para falar sobre a história de um dos times mais tradicionais e inusitados do futebol pernambucano. Na técnica, João Trigueiro e Marcio Souza. Ouça agora ou quando […]

Me Quiero Volver Chango
El Barça de Flick YA SE PARECE AL DE XAVI

Me Quiero Volver Chango

Play Episode Listen Later Nov 6, 2025 35:47


00:00 Un Barça que le queda muy poco de la temporada pasada 04:21 Falta Pedri 06:07 Rashford no es ni la mitad de Raphinha 07:42 No es casualidad lo que pasó hoy en Bélgica 11:33 Un equipo que juega al 50% 14:40 Lo importante que es la juventud en el Barça 18:18 Por momentos parecía que esta viendo al equipo de Xavi 22:29 Hansi Flick 26:28 Erling Haaland 28:55 ¿A qué juega el Manchester City? Hosted by Simplecast, an AdsWizz company. See pcm.adswizz.com for information about our collection and use of personal data for advertising.

Conversas à quinta - Observador
Contra-Corrente. Trump pode estar mais fraco do que parece? — Debate

Conversas à quinta - Observador

Play Episode Listen Later Nov 6, 2025 95:36


Zoran Mandani, um muçulmano da ala mais à esquerda, será o próximo mayor de Nova Iorque. É uma das vitórias dos democratas, numa noite de derrotas do partido de Trump. Qual o balanço destas eleições?See omnystudio.com/listener for privacy information.

Un Mensaje a la Conciencia
«Este volver a Honduras»

Un Mensaje a la Conciencia

Play Episode Listen Later Nov 5, 2025 4:01


Parece que no habrá nada más tierno que este volver a Honduras: llegar con el amor iluminado por años y distancias, decir: «Esta es la tierra, este es el aire y este el río del cuento», recuperar las voces salpicadas de burlas familiares, reasumir la niñez en el dormido sabor de esta naranja y en este olor —que es casi de muchacha— de savia y de panales que sólo dan los árboles autores de nuestro propio canto. Porque volver a Honduras es ir de madrugada a los maizales para espantar los pájaros bisnietos de aquellos que espantamos, vivir en un mugido, en un relincho, que vienen de la noche, los sueños, alegrías y peligros de los antiguos campos. Parece que tendrá mucho de triste nuestro volver a Honduras: hallar que el calendario no era broma leyendo algunos rostros, saber que algo no vuelve en estas naves aunque el viajero vuelva y besar en la frente lo que un día besamos en la boca. Parece que también será de lágrimas este volver a Honduras: preguntar por hermanos, por amigos, que no nos esperaron y el horror de buscar en una tarde de cal y de cipreses unos nombres: Julián o Federico, Carlos, Daniel o Marcos. Parece que será feliz y trémulo nuestro volver a Honduras: vagar por los caminos que asolearon el verso de la infancia, llevar hasta una loma coronada de flores amarillas, de la mano, a los hijos que fundamos sobre lejanas playas —más allá de las nieves absolutas, de selvas y de mares— y decirles al fin: «Esta es la cuna y este el peñón exacto; esta es la tierra nuestra, la amorosa, la que espera a sus niños. Aquí esparcen su calcio generoso los huesos de mis padres, y el calcio va a la hierba y hace al pino más jubiloso y alto: Así trabajan todavía quienes nos prestaron la sangre.» Todo será feliz y doloroso, será trémulo y tierno porque volver a Honduras... me parece que es retomar el canto.1 ¡Qué recuerdos nostálgicos los que evoca el poeta hondureño Víctor Eugenio Castañeda, que escribió bajo el seudónimo de Jaime Fontana, en estos versos que forman parte de la obra titulada 100 poesías famosas del mundo y Honduras! «Este volver a Honduras», como lleva por título el poema, bien pudiera también recordarnos la famosa historia del regreso de Noemí a Belén de Judá, su pueblo de origen. Durante una época de hambre, Noemí había emigrado a la tierra de Moab junto con su esposo y sus dos hijos; pero allí, en el transcurso de unos diez años, habían muerto tanto su esposo como ambos hijos. Ahora viuda y sin hijos, Noemí vuelve a Belén con una de sus nueras, Rut la moabita, que había insistido en acompañarla hasta que la muerte misma las separara a pesar de no conocer allí a nadie más que a su suegra.2 Resulta que para Noemí «ese volver a Belén» si bien tiene mucho de triste y es de lágrimas,3 es a la postre feliz, trémulo y tierno, tal como pronostica el poeta Fontana con relación a volver a Honduras. Porque su nuera Rut se vuelve a casar y da a luz un hijo, del que con razón le dicen las mujeres a Noemí: «Este niño renovará tu vida y te sustentará en la vejez, porque lo ha dado a luz tu nuera, que te ama y es para ti mejor que siete hijos.»4 Carlos ReyUn Mensaje a la Concienciawww.conciencia.net 1 Jaime Fontana, «Este volver a Honduras», 100 poesías famosas del mundo y Honduras (Tegucigalpa: Graficentro Editores, 1998), pp. 50-51. 2 Rt 1:1-18 3 Rt 1:19-21 4 Rt 4:13-15

El Ritmo de la Mañana
El ambiente político dominicano parece en pausa… muchos de sus protagonistas están de vacaciones

El Ritmo de la Mañana

Play Episode Listen Later Nov 5, 2025 13:56 Transcription Available


Un tema Al Día
El pulso de Mazón: una dimisión nunca vista

Un tema Al Día

Play Episode Listen Later Nov 4, 2025 18:53


Carlos Mazón dimite como presidente de la Generalitat Valenciana. Pero a las nueve de la mañana del lunes, después de escucharle, no estaba tan claro. Parece que sí, que deja el cargo a otra persona, hace una autocrítica mínima, vuelve a mentir y ataca al Gobierno. Todo el mundo tiene la sensación de que Mazón se va… pero no se va inmediatamente. No pronuncia la palabra dimisión. Se da de baja médica, para dejarlo todo en manos de alguien de su equipo pero controlar la sucesión, pactarla él mismo con Vox. Y hablamos de dimisión en diferido, de atrincherarse aliviando la presión. Pero seis horas después de aquellas 9 de la mañana, algo vuelve a cambiar. Mazón registra formalmente su dimisión ante las Corts Valencianes. ¿Qué es lo que hace dimitir ahora a Mazón y por qué lo hace de una forma tan extraña? ¿Qué pulso político hay detrás, qué intereses personales y de partido? ¿En qué posición queda Feijóo y qué poder tiene ahora Vox en la Comunitat Valenciana? Lo abordamos con el director de elDiario.es en la Comunitat Valenciana, Sergi Pitarch.e *** Envíanos una nota de voz por Whatsapp contándonos alguna historia que conozcas o algún sonido que tengas cerca y que te llame la atención. Lo importante es que sea algo que tenga que ver contigo. Guárdanos en la agenda como “Un tema Al día”. El número es el 699 518 743See omnystudio.com/listener for privacy information.

First United Pentecostal Church's Podcast
2025-11-02 | Domingo Segundo Servicio 12:15PM: "Cuando La Promesa Parece Muerta" - Hna Kimberli Lira

First United Pentecostal Church's Podcast

Play Episode Listen Later Nov 2, 2025 46:01


Psicología y Trading
8x19 Aumenta tu DISCIPLINA en Trading. Ejercicio Práctico

Psicología y Trading

Play Episode Listen Later Nov 2, 2025 10:51


INVESTIGAÇÃO CRIMINAL
OS TRIGÊMEOS SEPARADOS POR UM EXPERIMENTO CHOCANTE - IC NEWS #071

INVESTIGAÇÃO CRIMINAL

Play Episode Listen Later Oct 27, 2025 20:23


Imagine descobrir que você tem gêmeos espalhados pelo mundo e, sem fazer a mínima ideia, foi vítima de um experimento sombrio durante décadas. Parece ficção, certo? Mas é o passado de pelo menos 13 pessoas, que exploraremos neste IC News. Aperte o play e entenda.Assista também: https://www.youtube.com/watch?v=YcNP2EVr_wI&list=PLM8urkUnySVCyM1_7aHyUJeXuukTMPhGuSe você curte conteúdo True Crime, inscreva-se no canal e considere se tornar membro! Seu apoio é fundamental para manter o jornalismo investigativo independente!

Love Life Church
Sunday Español 10.26.25 | Cuando parece Fe, pero no lo es

Love Life Church

Play Episode Listen Later Oct 26, 2025 48:16