Podcasts about ocidente

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Conversas à quinta - Observador
Fora do Baralho. Trump: a loucura ensandeceu? E há "birras" no PS?

Conversas à quinta - Observador

Play Episode Listen Later Apr 5, 2025 37:36


EUA provocam suicídio económico e político do Ocidente? E como deve a UE reagir? E ainda as listas do PS, o "lacaio" de Montenegro nos debates, o líder espiritual do CES e a violência obstétrica.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Fora do Baralho
Trump: a loucura ensandeceu? E há "birras" no PS?

Fora do Baralho

Play Episode Listen Later Apr 4, 2025 37:36


EUA provocam suicídio económico e político do Ocidente? E como deve a UE reagir? E ainda as listas do PS, o "lacaio" de Montenegro nos debates, o líder espiritual do CES e a violência obstétrica.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Product Guru's
Super Apps: Como eles funcionam? | Jorge Franchella - Product Director @ Mercado Livre

Product Guru's

Play Episode Listen Later Mar 31, 2025 51:32


O que é um Super App e por que ele tem se tornado uma tendência no mercado digital? Neste episódio do Product Guru's, Paulo Chiodi conversa com Jorge Franchella, diretor no Mercado Livre, e Pablo Silva, head de produto do iFood, para entender como os super apps integram múltiplos serviços em uma única plataforma.Empresas como Mercado Livre, PicPay e iFood estão nesse caminho? Como a inteligência artificial e a eficiência operacional impactam essa estratégia? Descubra tudo sobre a evolução dos super apps e o que esperar do futuro dessa tecnologia!/// Os melhores profissionais estão sempre um passo à frente. Seja PM3!Março é o mês de Aniversário da PM3, pensando nisso, eles prepararam várias surpresas incríveis, para comemorar no melhor estilo. Então, anota aí: quer garantir uma oferta especial para virar aluno PM3 e acelerar sua carreira? No próximo episódio do Product Guru's, nós vamos te contar como ter acesso a essa oferta! Fica ligado, hein?!https://go.pm3.com.br/Lista-Vip-PG/// Onde encontrar os convidados:Jorge Franchella | First Party Product Director @ Mercado Livrehttps://www.linkedin.com/in/jorge-franchella-4568282/Pablo Silva | Head of Product end Engineering @ Ifoodhttps://www.linkedin.com/in/souopablosilva/// Nesse episódio abordamos:​ Super Apps são aplicativos que integram vários serviços em um só lugar.​ O Mercado Livre se aproxima do conceito de Super App, mas sua estratégia ainda está em evolução.​ A China foi pioneira nos Super Apps devido ao seu mercado fechado e alta digitalização.​ No Ocidente, a competição entre apps dificulta a criação de um Super App dominante.​ Empresas financeiras, como o PicPay, podem se tornar Super Apps ao agregar múltiplos serviços.​ A usabilidade e a experiência do usuário são cruciais para o sucesso de um Super App.​ Inteligência Artificial já está sendo usada para melhorar a eficiência dos Super Apps.​ Empresas devem testar novos serviços antes de integrá-los a um Super App.​ Estratégias de expansão internacional exigem adaptação ao mercado local.​ O futuro dos Super Apps no Brasil ainda é incerto, mas grandes players estão explorando essa oportunidade./// Capítulos:00:00 O que é um Super App?00:32 Apresentação do podcast e convidados01:20 Quem é Jorge? Sua trajetória profissional03:30 Definição de Super App e suas características06:20 O Mercado Livre é um Super App?09:05 Os principais desafios para se tornar um Super App13:45 Exemplo do PicPay: um Super App financeiro?16:30 A influência da China na criação dos Super Apps19:45 Por que os Super Apps são mais difíceis no Ocidente?22:30 Como a economia influencia a adoção dos Super Apps26:00 Estratégia de empresas para se tornarem Super Apps29:30 O impacto da Inteligência Artificial nos Super Apps36:00 O futuro dos Super Apps no Brasil e no mundo40:00 Expansão do Mercado Livre e sua estratégia na América Latina50:00 Encerramento e considerações finais/// Onde encontrar a Product Guru's:WhatsApp: https://whatsapp.com/channel/0029Va7uwHS5fM5U0LIatu3XX (antigo Twitter): ⁠https://twitter.com/product_gurus⁠LinkedIn: ⁠https://www.linkedin.com/company/product-guru-s/⁠Instagram: ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠https://www.instagram.com/product.gurus/⁠

Corvo Seco
#391 - Lama Zopa Rinpoche - Lembre-se da Brevidade da Vida

Corvo Seco

Play Episode Listen Later Mar 28, 2025 9:12


Trechos selecionados de discursos de Lama Zopa.Thubten Zopa Rinpoche (1946 - 2023), nascido em Thami (Nepal), foi escritor, professor e renomado lama do budismo tibetano da Tradição Gelug.Aos três anos de idade Zopa Rinpoche foi reconhecido como sendo a reencarnação de Lama Lawudo. Sob a orientação de seus professores, ele recebeu uma educação budista tradicional, estudando escrituras, filosofia e práticas de meditação.Ele estudou durante sua juventude no monastério de Domo Geshe Rinpoche, até a invasão chinesa em 1959. Em 1959, fugiu para Índia, onde conheceu o Lama Yeshe, que se tornou o seu professor mais íntimo.Em 1974, Lama Yeshe e Lama Zopa começaram a viajar pelo mundo para dar ensinamentos; como resultado dessas viagens, uma rede mundial de centros de estudos budistas e de meditação começou a se desenvolver – a Fundação para a Preservação da Tradição Mahayana (FPMT). A partir do falecimento de Lama Yeshe, em 1984, Lama Zopa assumiu o papel de diretor espiritual da FPMT.Zopa Rinpoche foi fundamental na divulgação do budismo tibetano para o Ocidente, seus ensinamentos enfatizavam a importância de integrar os ensinamentos de Buda na vida cotidiana e também a prática da atenção plena, compaixão e conduta ética. Ele era conhecido por sua cordialidade, humor e acessibilidade ao apresentar profundos ensinamentos de maneira compreensível.

Convidado
Cimeira de Paris quis “fortalecer Ucrânia à mesa das negociações” com a Rússia

Convidado

Play Episode Listen Later Mar 28, 2025 12:58


A cimeira que juntou líderes de 31 países em Paris, esta quinta-feira, pretendeu “fortalecer a Ucrânia à mesa das negociações” com a Rússia. A explicação é dada pelo professor de Relações Internacionais José Palmeira que comentou à RFI as conclusões da reunião, nomeadamente a proposta do envio de uma força de dissuasão para a Ucrânia depois de alcançado um cessar-fogo e o não levantamento de sanções contra Moscovo. RFI: Esta manhã, o Presidente russo Vladimir Putin pediu uma “administração transitória” na Ucrânia, sob a égide da ONU, para organizar o que chamou de “eleições presidenciais democráticas”, antes de qualquer negociação de paz. Como avalia esta proposta?José Palmeira, Professor de Relações Internacionais da Universidade do Minho: “Essa proposta é uma interferência na soberania da Ucrânia. Naturalmente que compete aos ucranianos determinarem, de acordo com as suas próprias regras, designadamente a Constituição, quando é que se realizam as eleições. O que está a acontecer é que a Ucrânia está debaixo de uma lei marcial e, portanto, não há condições, do ponto de vista jurídico, para realizar um acto eleitoral.”Podemos olhar para a proposta como uma tentativa de afastar à força o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky?“Sim, há desde logo um propósito de afastar o actual Presidente. É verdade que a Rússia estará convencida de que, se ele se recandidatar, poderá perder as eleições. Há aqui, de certa forma, um convencimento que as sondagens internas não estão a comprovar, antes pelo contrário. Sobretudo a partir do encontro com Donald Trump na Sala Oval, Zelensky acabou por obter um maior apoio internamente. A questão que se coloca é como é possível realizar um acto eleitoral se a Federação Russa não interromper os ataques à Ucrânia.”Seria mais uma condição para adiar o cessar-fogo? “A não ser que a Rússia garanta que durante o processo eleitoral, quer na campanha, quer nas eleições, não faz qualquer ataque à Ucrânia, não há condições para haver eleições. Um país não pode ir a votos debaixo de fogo, debaixo de bombas.” Esta quinta-feira, na cimeira de Paris, que reuniu 30 países aliados da Ucrânia, não estavam os Estados Unidos. Eram os Aliados, mas sem os Estados Unidos. O que é que representa esta imagem?“Representa, desde logo, que nós não sabemos se vamos poder continuar a usar a palavra Aliados quando falamos dos Estados Unidos e dos países europeus porque aquilo que tem acontecido é que os Estados Unidos se estão a demarcar completamente dos europeus, pondo em causa até a própria continuidade da NATO. A NATO tem um artigo 5° de defesa mútua e o Presidente dos Estados Unidos já disse que poderia não garantir a defesa dos países europeus. Nesse sentido, eu diria que a palavra Aliados pode ser excessiva se os Estados Unidos continuarem a considerar a União Europeia e o Reino Unido não como aliados, mas como adversários, quer no plano económico, quer agora também no plano político.” É uma nova aliança liderada pela França e pelo Reino Unido? O que é que une estes países? “O que une estes países são propósitos que remontam há 80 anos. Desde o fim da Segunda Guerra Mundial que os países europeus, mais os Estados Unidos e o Canadá, criaram uma aliança para defender os valores da democracia, o respeito pelos direitos humanos, a integridade das fronteiras. O que acontece é que, neste momento, há um Estado, os Estados Unidos da América, que não está alinhado com esse posicionamento. E, portanto, é natural que quem se reúna sejam os países que querem proteger a Ucrânia porque consideram que o ataque à Ucrânia é um ataque à Europa, é um ataque aos valores que o Ocidente defende. Aquilo que mudou foi a posição dos Estados Unidos. Os outros países estão precisamente na mesma situação que estavam desde há 80 anos.”O que é que saiu desta cimeira que tinha como objectivo finalizar as garantias de segurança da Ucrânia, incluindo uma possível mobilização militar europeia? “O principal sinal que os países presentes deram é que continuarão a apoiar a soberania da Ucrânia. Aquilo que está em cima da mesa é a Ucrânia perder território, ora, essa perda de território não pode ser reconhecida porque, caso contrário, abre-se um precedente gravíssimo, uma violação do direito internacional. O que esses países vieram dizer é que nunca levantarão as sanções que aplicam à Federação Russa enquanto a Federação Russa não se retirar dos territórios ocupados. Ora, isto é uma posição diferente dos Estados Unidos, que admitem um levantamento, ainda que não total, mas um levantamento das sanções, um aliviar das sanções. A Europa não. E mais do que isso, a Europa está disponível para também militarmente, apoiar a Ucrânia.”Mas essa mobilização não reúne, aparentemente, consenso. Seria uma força de dissuasão para depois de um cessar-fogo. Que força é essa e quem é que está unido em torno dessa força que seria liderada pela França e pelo Reino Unido? “Os contornos dessa força não estão ainda muito claros porque nós ainda estamos numa situação de guerra aberta. O que acontece é que há países europeus que dizem: ‘Nós vamos procurar aqui uma concertação de posições.' Aquilo que a Federação Russa tem dito é que não quer países da NATO presentes no território ucraniano depois de um cessar-fogo ser estabelecido. A posição de França e do Reino Unido é diferente, diz o seguinte: ‘A Ucrânia é um país soberano, se a Ucrânia quiser, nós enviamos forças para lá, independentemente da vontade do Kremlin'. É essa nuance que existe entre os países europeus que estiveram reunidos em Paris.”Até lá, Vladimir Putin poderia continuar a guerra?“Uma coisa é ceder completamente àquilo que Vladimir Putin pretende. Outra coisa é, neste momento, ter uma posição de força. Dado que o mediador, os Estados Unidos, tem sido forte com a Ucrânia e fraco com a Rússia, aquilo que os países europeus querem é fortalecer a posição ucraniana e não fazer, de imediato - uma vez que estamos numa fase de negociações - cedências a tudo aquilo que Vladimir Putin reivindica. Portanto, é uma posição a favor do fortalecimento da Ucrânia à mesa das negociações.”No final da cimeira, o Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky disse lamentar que haja sempre “muitas questões” e “poucas respostas” sobre uma eventual mobilização de um contingente europeu no solo ucraniano. Há um ano, ele pedia tropas para o terreno…“Exacto. É natural que a Ucrânia, que é o país atacado, procure o máximo de apoio, tenha uma posição maximalista para defender os seus interesses. Agora, também é legítimo que os países europeus não atendam necessariamente a esse maximalismo, mas procurem aqui algum equilíbrio. Isto é, se há um objectivo de chegar à paz, tem que haver aqui algum equilíbrio. Nesse sentido, a posição mais ponderada poderá ser a que os países europeus têm defendido que é continuar a apoiar a Ucrânia e depois ver em que quadro é que se estabelece um cessar-fogo e uma paz. Então aí, manifestam a sua disponibilidade para cooperar com esse processo, para dar as tais garantias de segurança que a Ucrânia pretende.”Falou da vontade de fortalecer a Ucrânia, mas até que ponto é que esta cimeira não foi uma tentativa de fortalecer ou despertar a própria Defesa da União Europeia?“Uma coisa está ligada à outra. De facto, é verdade que a Europa, para proteger a Ucrânia, tem também que criar condições para se proteger a si própria. Isto é, tem que haver aqui uma visão integrada e, nesse sentido, aquilo que se pretende é que a Europa desenvolva uma capacidade militar que poderá vir a ser autónoma dos Estados Unidos - essa não é a vontade dos europeus, mas se tiver que assim ser, que seja. Portanto, tem que ter uma autonomia estratégica e para ter autonomia estratégica tem que ter força, tem de ter capacidades militares e é isso que está a acontecer. É verdade que é um processo que não se concretiza de um dia para o outro. A Europa tem também outras necessidades no plano económico. Nesse sentido, aquilo que se procura é, de certa forma, desenvolver a indústria de defesa porque a indústria de defesa também pode ajudar ao crescimento económico da Europa.”A que custo? Mobilizar os fundos para a defesa não implica desviar fundos de outras áreas dos orçamentos nacionais?“É verdade que aqui temos os patamares nacionais e o europeu. A nível nacional, os Estados têm autonomia nos planos da saúde, por exemplo, nos planos sociais, para continuar a desenvolver essas políticas. Aquilo que alguns Estados-Membros têm pedido à União Europeia é que flexibilize as regras do Pacto de Estabilidade e Crescimento para que os países possam dispender mais com a defesa e não serem penalizados a nível europeu por esse investimento. Por outro lado, a própria União Europeia pode criar mecanismos especiais, uma espécie de um PRR, que é um Plano de Recuperação e Resiliência criado a seguir à pandemia, neste caso aplicada a defesa. Portanto, há aqui uma visão integrada. Por outro lado, porventura terá que se chegar ainda mais longe, ao tal exército europeu ou às Forças Armadas Europeias, com o intuito de dar à Europa um comando unificado no plano militar. Tudo vai depender também daquilo que seja o novo Chanceler alemão, que parece estar também ele próprio, bastante virado, digamos assim, para uma Europa da defesa e da segurança. No passado, não foi possível esse entendimento. Hoje, dado o conflito na Ucrânia, se calhar estão criadas as condições para esse passo ser dado.”A Comissão Europeia propôs que os cidadãos europeus tenham um “kit de sobrevivência” de 72 horas. O que pensa destes kits? Estamos a alarmar a população?“Eu não diria alarmar, mas estamos a consciencializar a população de que os dias que vivemos hoje são diferentes dos do passado recente. Isto é, a Europa nunca imaginou que pudesse, no plano militar, vir a ser objecto de uma ameaça externa. Essa ameaça existe, de facto, e, portanto, há que preparar os europeus, desde logo, no plano psicológico. Mais do que testar a eficácia do kit, eu acho que existe essa preocupação de criar o ambiente psicológico, até para os europeus perceberem que, se calhar, vão ter que cortar noutras áreas para canalizar mais meios para a defesa. E isso passa também pelas elites políticas que têm que ser capazes de passar essa mensagem, o que em termos eleitorais, não é fácil...”Não poderia até dar jeito em termos eleitorais?“Não, porque os eleitores podem não querer cortar na segurança social ou na saúde para se gastar mais na defesa…”Mas as guerras não podem criar um certo sentimento de nacionalismo ou união?“Ajudam, mas eu não sei se a opinião pública europeia está suficientemente sensível, sobretudo a do sul da Europa, que vê o conflito na Ucrânia como mais longínquo. Eu diria que isto tem um objectivo, desde logo político, de criar um clima propício para que se avance mais e se invista mais na defesa.” É uma forma de capitalizar o apoio das pessoas para esse investimento e não tanto uma ameaça real?“Ora bem, nós nunca sabemos se a ameaça é real ou não, mas temos que estar preparados para ela. A melhor forma de evitarmos que a ameaça se concretize é fazer ver ao potencial agressor que o custo de abrir um conflito é muito elevado. Se ele tiver a percepção que a Europa está melhor preparada para se defender, naturalmente que, se calhar, não desencadeará essa agressão. No fundo é: se queres a paz, prepara-te para a guerra.”

Volta ao mundo em 180 segundos
26/03: Rússia e Ucrânia fazem novo acordo de não agressão no Mar Negro | Diretor palestino é libertado na Cisjordânia | Primeira-ministra da Tailândia supera voto de desconfiança

Volta ao mundo em 180 segundos

Play Episode Listen Later Mar 26, 2025 5:01


Rússia diz que só aceita o novo acordo para cessar os combates no Mar Negro se o Ocidente remover restrições às suas exportações de grãos e fertilizantes, algo difícil de ser aceito pela União Europeia. E ainda:- Um dos diretores que venceu o Oscar é libertado na Cisjordânia após ser agredido por colonos israelenses e preso pelo Exército de Israel- No Sudão, o Exército bombardeou um mercado em Darfur, no oeste do país, matando e ferindo centenas de civis- Ao menos 18 pessoas morreram em série de incêndiosflorestais que estão devastando a região sudeste da Coreia do Sul- Acusada de inexperiência e de favorecer seu pai, primeira-ministra da Tailândia, Paetongtarn Shinawatra, supera voto de desconfiança no Parlamento- Tradicionais cerejeiras começam a florescer e devem pintaro Japão de cor de rosa até maio Sigam a gente nas redes sociais Instagram mundo_180_segundos e Linkedin Mundo em 180 Segundos Acompanhem os episódio ao vivo Youtube, Instagram ou Linkedin Fale conosco através do mundo180segundos@gmail.com

Chutando a Escada
Fadiga de guerra e o novo panorama da Ucrânia

Chutando a Escada

Play Episode Listen Later Mar 24, 2025 53:49


Neste episódio, o professor Flávio Lira (Unipampa), especialista em Relações Internacionais e Geopolítica, fala sobre a situação da Ucrânia e aprofunda em temas como a verificação dos dados de baixas e deslocamentos, ressaltando as dificuldades metodológicas e as oscilações entre estimativas oficiais e alternativas. A discussão também revisita a histórica posição pendular da Ucrânia entre o Ocidente e a Rússia, evidenciando como a diplomacia e as estratégias adotadas pelo país foram reconfiguradas com a ascensão de Zelensky. Além disso, o episódio explora as implicações das recentes mudanças no cenário internacional, incluindo a influência dos discursos e atitudes de líderes norte-americanos, como Trump, e a repercussão dessas posturas na reorientação das prioridades de segurança europeia. Aperte o play! The post Fadiga de guerra e o novo panorama da Ucrânia appeared first on Chutando a Escada.

Corvo Seco
#387 - Jack Kornfield - Meditação - Concentre-se na Respiração

Corvo Seco

Play Episode Listen Later Mar 19, 2025 14:50


Trechos de gravações de palestras de Jack Kornfield.Jack Kornfield (nascido em 1945), é Ph.D. em Psicologia Clínica, escritor e professor do movimento Vipassana no Budismo Theravada americano.Kornfield é descendente de judeus e tem quatro irmãos, seu pai era um cientista, o que o levou a se interessar por cura, medicina e ciência. Depois de se formar na universidade de Dartmouth College em 1967, Kornfield foi para a Tailândia, onde trabalhou em equipes de medicina tropical no vale do rio Mekong, e lá conheceu e se tornou um monge discípulo do mestre da floresta Ajahn Chah.Em 1972 Kornfield retornou aos Estados Unidos e após algum tempo fundou a Insight Meditation Society e Spirit Rock Meditation Center, os dois dos maiores centros budistas dos Estados Unidos.Jack treinou muitos dos professores de Vipassana na América e organizou e liderou reuniões para professores budistas em todo o mundo.Sendo um dos responsáveis por introduzir a atenção plena no Ocidente, Jack trabalhou para tornar o budismo acessível aos ocidentais, combinando bondade amorosa e autocompaixão com a prática da atenção plena, incorporando a sabedoria da psicologia oriental e ocidental.

Devocionais Diarias
18 DE MARÇO DE 2025| DEVOCIONAL DIÁRIO| REV PAULO ADRIANO.

Devocionais Diarias

Play Episode Listen Later Mar 18, 2025 3:07


Graça e Paz! Quanto dista o Oriente do Ocidente, assim afasta de nós as nossas transgressões. Como um pai se compadece de seus filhos, assim o SENHOR se compadece dos que O temem. Salmo 103.12-13 Primeira Igreja Presbiteriana da Arniqueira www.1ipar.com Entre em contato conosco 1iparniqueiras@gmail.com Faça nos uma visita SHA Conjunto 3 Chácara 47A Arniqueira Brasília DF maps.app.goo.gl/iQSRtWrk9Hy6eaUT6 YouTube https://youtube.com/@primeiraigrejapresbiterian1958 Contribua Ore e ajude esta obra! Pix 40222748 000153 (CNPJ) Banco do Brasil Conta Corrente 51214-1 Agência 2901-7 Que Deus abençoe você! Porque de tal manera amó Dios al mundo, que ha dado á su Hijo unigénito, para que todo aquel que en él cree, no se pierda, mas tenga vida eterna. Juan 3:16 For God so loved the world, that he gave his only begotten Son, that whoever believes in him should not perish, but have everlasting life. John 3:16 ¹⁶ Ибо так возлюбил Бог мир , что отдал Сына Своего Единородного , дабы всякий верующий в Него , не погиб , но имел жизнь вечную . João 3:16 Car Dieu a tellement aimé le monde, qu'il a donné son Fils unique; afin que tout homme qui croit en lui ne périsse point, mais qu'il ait la vie éternelle. João 3:16 ¹⁶ Want so lief het God die wêreld gehad, dat Hy sy eniggebore Seun gegee het, sodat elkeen wat in Hom glo, nie verlore mag gaan nie, maar die ewige lewe kan hê. João 3:16 ¹⁷ Tanrı, Oğlunu dünyayı yargılamak için göndermedi, dünya Onun aracılığıyla kurtulsun diye gönderdi. João 3:17 ¹⁶ 하나님이 세상을 이처럼 사랑하사 독생자를 주셨으니 이는 저를 믿는 자마다 멸망치 않고 영생을 얻게 하려 하심이니라 João 3:16

Podcast Filosofia
Alexandre, o Grande: o protagonismo histórico

Podcast Filosofia

Play Episode Listen Later Mar 17, 2025 20:41


Neste episódio do podcast filosófico da Nova Acrópole, os professores voluntários da Nova Acrópole conversom sobre a figura de Alexandre, o Grande, e sua importância histórica e filosófica. O diálogo percorre o contexto geopolítico de sua época, sua formação sob a orientação de Aristóteles e sua visão de mundo, que transcendeu o mero expansionismo militar para criar uma síntese cultural entre Ocidente e Oriente. A conversa aborda a inspiração que grandes personagens podem trazer para a humanidade, destacando a busca de Alexandre pela união dos povos e pelo conhecimento, materializada na criação de Alexandria, um dos maiores centros culturais da Antiguidade. Além disso, reflete sobre o legado deixado por ele, influenciando desde o Império Romano até o Renascimento. Por fim, o professor voluntário Cristiano Born sugere a leitura de Vidas Paralelas, de Plutarco, como uma fonte essencial para compreender não apenas a trajetória de Alexandre, mas também os ensinamentos morais que podemos extrair de sua vida. Participantes: Cristiano Born e Pedro Guimarães  Trilha Sonora: Concerto para Piano nº 23 K. 448, segundo movimento – Mozart

Falando de História
Miscelânea Histórica #85

Falando de História

Play Episode Listen Later Mar 17, 2025 12:35


Esta semana falamos de duas importantes fontes iconográficas portuguesas: o “Livro das Fortalezas”, de Duarte d'Armas, de c. 1509-1510, e o “Livro das plantas de todas as fortalezas, cidades e povoaçoens do Estado da India Oriental”, de António Bocarro, de 1535.Sugestões da semana1. João Miguel Almeida - A Noite Mais Sangrenta. Lisboa: Manuscrito, 2025.2. Guido Alfani - Como Deuses entre os Homens. Uma história dos ricos no Ocidente. Edições70, 2025.3. Livro das Fortalezas de Duarte d'Armas, Arquivo Nacional da Torre do Tombo, digitarq.arquivos.pt/details?id=39097074. Santiago Macias - Duarte Darmas revisitado: do cálamo ao drone. MultiCulti - Culturas do Mediterrâneo, 2021. Disponível online, duartedarmas.com/img/DD_final.pdf 5. Livro das plantas de todas as fortalezas, cidades e povoaçoens do Estado da India Oriental, de António Bocarro, Biblioteca Pública de Évora, purl.pt/27184----Obrigado aos patronos do podcast:André Silva, Bruno Ricardo Neves Figueira, Cláudio Batista, Isabel Yglesias de Oliveira, Joana Figueira, NBisme, Oliver Doerfler;Alessandro Averchi, Alexandre Carvalho, Carlos Castro, Daniel Murta, David Fernandes, Domingos Ferreira, É Manel, Francisco, Hugo Picciochi, João Cancela, João Carreiro, João Pedro Tuna Moura Guedes, Jorge Filipe, Luís André Agostinho, Luisa Meireles, Patrícia Gomes, Pedro Almada, Pedro Alves, Pedro Ferreira, Rui Roque, Tiago Pereira, Vera Costa;Adriana Vazão, Alfredo Gameiro, Ana Gonçalves, Ana Sofia Agostinho, André Abrantes, André Chambel, André Silva, António Farelo, Beatriz Oliveira, Bruno Luis, Carlos Ribeiro, Carlos Ribeiro, Catarina Ferreira, Diogo Camoes, Diogo Freitas, Fábio Videira Santos, Francisco Fernandes, Gn, Hugo Palma, Hugo Vieira, Igor Silva, João Barbosa, João Canto, João Carlos Braga Simões, João Diamantino, João Félix, João Ferreira, Joel José Ginga, José Santos, Luis Colaço, Miguel Brito, Miguel Gama, Miguel Gonçalves Tomé, Miguel Oliveira, Miguel Salgado, Nuno Carvalho, Nuno Esteves, Nuno Silva, Pedro, Pedro Cardoso, Pedro Oliveira, Pedro Simões, Peter, Ricardo Pinho, Ricardo Santos, Rúben Marques Freitas, Rui Curado Silva, Rui Rodrigues, Simão, Simão Ribeiro, Sofia Silva, Thomas Ferreira, Tiago Matias, Tiago Sequeira, Tomás Matos Pires, Vitor Couto, Zé Teixeira.-----Ouve e gosta do podcast?Se quiser apoiar o Falando de História, contribuindo para a sua manutenção, pode fazê-lo via Patreon: https://patreon.com/falandodehistoria-----Música: "Hidden Agenda” de Kevin MacLeod (incompetech.com); Licensed under Creative Commons: By Attribution 4.0 License, http://creativecommons.org/licenses/by/4.0Edição de Marco António.Apoio técnico: 366 Ideias (366ideias@gmail.com).

Corvo Seco
#386 - Hazrat Inayat Khan - Domine-se!

Corvo Seco

Play Episode Listen Later Mar 16, 2025 12:00


Citações e trechos dos livros “The Way of Illumination” e “The Heart of Sufism”, de Hazrat Inayat Khan.Inayat Khan Rehmat Khan (1882 - 1927) nascido em Baroda (Índia), foi músico, professor, poeta, filósofo e pioneiro da transmissão do Sufismo ao Ocidente.Inayat foi discípulo de Mohammed Abu Hashim Madani, e iniciado nas ordens sufi Chishti, Naqshbandi, Qadiri e Suhrawardi. Mais tarde, seu mestre Mohammed o instruiu a viajar a fim de “harmonizar Oriente e Ocidente pela magia de sua música”.Entre 1910 e 1912 Inayat viajou pelos Estados Unidos fazendo palestras e concertos de música indianas. Mais tarde, viajou pela Inglaterra, França e Rússia, fazendo com que vários centros sufis surgissem em seu rastro. Nesse período, fundou a Ordem Sufi no Ocidente (hoje chamada de Ordem Sufi Internacional), dedicada aos preceitos do Sufismo Universal, o qual se baseia na unidade de todos os povos e religiões.Após a Primeira Guerra Mundial, finalmente se estabeleceu em Suresnes (França).Em 1927, em Nova Deli, Inayat faleceu, aos 44 anos.Os ensinamentos de Inayat Khan enfatizam a unidade de Deus e a harmonia subjacente das revelações comunicadas pelos profetas de todas as grandes religiões do mundo. Seus discursos trataram assuntos tão variados como religião, arte, música, ética, filosofia, psicologia, saúde e cura. A principal preocupação dos ensinamentos de Inayat Khan foi a busca mística da realização de Deus. Para este fim, ele estabeleceu uma Escola Interna compreendendo quatro estágios de estudo contemplativo baseados nas disciplinas tradicionais Sufi, como concentração, contemplação, meditação e realização.

Programa Cujo Nome Estamos Legalmente Impedidos de Dizer
Os livros da semana: Rússia, máfia, cínicos e suicidas

Programa Cujo Nome Estamos Legalmente Impedidos de Dizer

Play Episode Listen Later Mar 15, 2025 6:33


Na estante, esta semana, temos “Paz ou Guerra. A Rússia e o Ocidente: uma abordagem”, de Mikhail Shishkin, “Uma História Simples”, de Leonardo Sciascia, “Terapia para Cínicos”, de Jamil Zaki, e “Semper Dolens, história do suicídio no Ocidente”, de Ramón Andrés.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Brasil Paralelo | Podcast
TRUMP, EUROPA E O DESTINO DO OCIDENTE | Cartas Na Mesa - 10/03/25

Brasil Paralelo | Podcast

Play Episode Listen Later Mar 15, 2025 136:07


Assine a Brasil Paralelo: https://sitebp.la/bp-cartas-na-mesa ___________ Nosso programa de análise política, para começar a semana bem informado. As principais notícias do Brasil, comentadas por Luiz Philippe de Orleans e Bragança, Adriano Gianturco, Christian Lohbauer e Renato Dias. Esse é o Cartas Na Mesa. Ao vivo, todas as segundas, às 20h. __________ Precisa de ajuda para assinar? Fale com nossa equipe comercial: https://sitebp.la/yt-equipe-de-vendas Já é assinante e gostaria de fazer o upgrade? Aperte aqui: https://sitebp.la/yt-equipe-upgrade __________ Siga a #BrasilParalelo: Site: https://bit.ly/portal-bp Instagram: / brasilparalelo Facebook: / brasilparalelo Twitter: / brasilparalelo Produtos oficiais: https://loja.brasilparalelo.com.br/ ___________ Sobre a Brasil Paralelo: Somos uma empresa de entretenimento e educação fundada em 2016. Produzimos documentários, filmes, séries, trilogias, cursos, podcasts e muito mais. Nosso foco é o conteúdo informativo e educativo relacionado ao contexto social, político e econômico brasileiro.

Carta Podcast
O Brasil entre a China e os EUA | Fechamento Carta

Carta Podcast

Play Episode Listen Later Mar 15, 2025 48:55


Na edição desta quinta-feira 13, o redator-chefe, Sergio Lirio, e o repórter Maurício Thuswohl conversam sobre a guerra comercial iniciada por Donald Trump, a reação dos diferentes países, a disputa entre Washington e Pequim pela hegemonia econômica e a posição do Brasil nesse novo ambiente geopolítico. Qual a melhor estratégia para o País: reafirmar a aposta no multilateralismo e buscar um equilíbrio entre Ocidente e Oriente ou se alinhar a um dos lados?O programa trata ainda da repressão ao protesto de aposentados na Argentina, da posse de Maria Elizabeth Rocha, primeira mulher a presidir o Superior Tribunal Militar e do repique da inflação em fevereiro.

radinho de pilha
empatia é fraqueza do Ocidente??? a deusa romana… do esgoto, a beleza matemática do A4!

radinho de pilha

Play Episode Listen Later Mar 12, 2025 33:18


Venus Cloacina http://search.app/QQujD Amazon forest felled to build road for climate summit http://bbc.com/news/articles/c9vy191rgn1o Ancient Greek vs. Roman Religion: What's the Difference? http://thecollector.com/ancient-greek-vs-roman-religion-difference post no linkedin: nesses tempos sinistros onde predomina a lei do mais forte, uma reflexão rápida…https://www.linkedin.com/posts/renedepaula_saejquenaeto-activity-7305266111917219841-w-93 The most beautiful invention of all time https://youtu.be/KW_bvB33kBc?si=DpJc0RZhP4ZtcYBk Is water wet? https://www.bbc.co.uk/sounds/play/w3ct5rjk An uncertain forecast for meteorology ... Read more The post empatia é fraqueza do Ocidente??? a deusa romana… do esgoto, a beleza matemática do A4! appeared first on radinho de pilha.

Visual+mente
V+M Pesquisa#5 – Design contra a verdade

Visual+mente

Play Episode Listen Later Mar 8, 2025 127:17


Esse é o quinto encontro do Grupo de Estudo: Políticas, Retóricas e Histórias da Visualidade, uma iniciativa do Podcast Visual+mente e o grupo de pesquisa do CNPq “Visualidade e Linguagem”. Neste encontro, Daniel B. Portugal vai discutir o conceito de conhecimento e mostrar como, tradicionalmente, ele exclui o tipo de saber-fazer que hoje podemos associar ao design. Sua principal referência será o diálogo platônico Górgias, no qual Sócrates, o protagonista, procura desqualificar a retórica, argumentando que ela não estaria ancorada no único tipo de saber necessariamente verdadeiro: o conhecimento. Desde então, no Ocidente, o saber-fazer tende a figurar como um escravo do conhecimento, sua mera aplicação. Neste encontro, vamos questionar essa posição e defender um saber-fazer rebelde, que se volta contra o conhecimento, seu algoz. Poderia o design ser entendido como o saber-fazer finalmente desacorrentado? O texto elencado para o debate é o capítulo do "Existe Design" intitulado "Sobre Sócrates e alces" (PORTUGAL, 2013), e pode ser encontrado na bibliografia do nosso grupo de estudos. Encontre o texto da bibliografia e muito mais aqui: https://www.visualmente.com.br/grupo

Convidado
Guiné-Bissau: Umaro Sissoco Embaló “já não é Presidente da República"

Convidado

Play Episode Listen Later Mar 7, 2025 20:14


Umaro Sissoco Embaló “já não é Presidente da República, no dia 27 de Fevereiro de 2025 chegou ao fim o seu mandato.” A afirmação é de Domingos Simões Pereira que acrescenta que quem deveria liderar o país até à realização de novas eleições, “é o presidente da Assembleia [Nacional Popular]”. O Presidente da ANP, deposto por Umaro Sissoco Embaló, defende que para se ultrapassar este impasse, “a Comissão Permanente da ANP devia tomar a iniciativa deste processo”. Confira aqui a entrevista. RFI: Domingos Simões Pereira, é ex-presidente deposto da Assembleia Nacional Popular da Guiné-Bissau e presidente do PAIGC, na oposição no actual cenário político em Bissau.Este fim de semana, na madrugada de 01 de Março, a missão da CEDEAO presente em Bissau saiu do país na sequência de ameaças de expulsão proferidas pelo Presidente Umaro Sissoco Embaló. Esta missão de alto nível da CEDEAO tinha  como objectivo apoiar os actores políticos do país a encontrarem um consenso político para a realização de eleições inclusivas e pacíficas em 2025.Qual é a posição do PAIGC em relação a esta expulsão?Domingos Simões Pereira: Antes de mais agradecer o convite, mas corrigir que na nossa percepção e de acordo com a nossa Constituição da República, pode evocar-se a dissolução do Parlamento, mas o Presidente do Parlamento mantém-se em funções até à eleição de novos parlamentares. Eu não fui designado por ninguém, fui eleito pelos meus pares que saíram das últimas eleições legislativas. Portanto, a minha coligação [PAI-Terra Ranka] ganhou as eleições legislativas com maioria absoluta e em resultado disso, na primeira sessão, fui eleito Presidente da Assembleia Nacional Popular.Em relação à questão que coloca sobre a CEDEAO, que é uma questão muito pertinente, penso que antes de responder a essa questão da missão, é importante enquadrar. É importante contextualizar a relevância da CEDEAO. Digo isso porque não só é a questão da pertença a esse espaço comunitário, mas o papel que a CEDEAO teve em todo o processo. É preciso lembrar que em 2019, na sequência das últimas eleições presidenciais, havia um contencioso eleitoral. Um contencioso eleitoral que tinha duas posições diametralmente opostas: a da CNE que anunciou os resultados, e do Supremo Tribunal de Justiça, que tinha dificuldades em aceitar esses resultados, porque - só por uma questão de memória das pessoas - quando o Supremo Tribunal de Justiça pediu à Comissão Nacional de Eleições para apresentar a acta síntese de apuramento dos resultados, a resposta foi que a Comissão Nacional se tinha esquecido de fazer esse apuramento.Foi nessa altura que a CEDEAO entrou em cena com um comunicado da Comissão da CEDEAO, no qual reconhecia o Umaro Sissoco Embaló como vencedor das eleições.A mesma organização que agora voltou ao país com o objectivo de encontrar um consenso político para a realização de novas eleições. Essa missão de alto nível da CEDEAO acabou por sair no fim-de-semana passado de Bissau, precisamente na sequência de ameaças de expulsão proferidas pelo Presidente. Qual é a posição do PAIGC em relação a esta ameaça? Tenho quase vontade de dizer que a CEDEAO está a experimentar o veneno que nós temos vindo a consumir este tempo todo. Desde que se instalou no poder, Umaro Sissoco Embaló sentiu que já não precisava da CEDEAO e não precisando da CEDEAO, toca a confrontá-los. Eu fiz o enquadramento inicial porque é importante as pessoas perceberem que nós não estamos a exigir um posicionamento claro da CEDEAO, só por uma questão de nós pertencermos, mas por a CEDEAO ter tido o papel que teve em todo o processo. Em todo o caso, desde sábado até agora, depois da saída da missão, a CEDEAO está em silêncio. É esperado um comunicado oficial e final sobre esta situação, que até agora não foi feito. Eu estou de acordo que esse silêncio começa a ser demasiado ruidoso. Penso que se a CEDEAO não se pronuncia e se não se posiciona de forma muito clara, sustenta a posição daqueles que dizem que começa a ser uma entidade irrelevante.Carlos Pinto Pereira, actual Ministro dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau, que foi seu advogado também, acusa a delegação da CEDEAO de ter “vilipendiado na praça pública” o nome do país, sublinhando que o executivo guineense “está inteiramente ao lado da posição do Presidente” e acrescenta que a Guiné-Bissau “aguarda da parte da CEDEAO uma retratação pública”.A CEDEAO ao se ter desviado do roteiro inicial não atentou efectivamente contra o estado de direito? Tem, uma missão destas tem o poder de acrescentar reuniões?  Em condições normais, aquilo que nós pedimos, aquilo que nós defendemos, é que as instâncias internacionais existem no sentido de reforçar e não substituir os órgãos da nossa soberania. A questão é que a CEDEAO, já há algum tempo, reconhece que nós não estamos num quadro normal - por isso é que eu fiz o enquadramento inicial - e tem tido esse papel durante todo esse tempo. Uma das primeiras posições que Umaro Sissoco Embaló assumiu, foi a de pedir a retirada da força que a CEDEAO tinha instalado na Guiné-Bissau, invocando que as nossas Forças Armadas eram suficientes para garantir a nossa soberania. Pouco tempo depois, fabricou o 01 de Fevereiro [de 2022], para justificar o regresso da CEDEAO, da força militar da CEDEAO. Só que desta vez não com a missão de estabilizar os outros órgãos de soberania, mas de garantir segurança a ele, garantindo a sua segurança para ele poder atacar os demais. Portanto, com isso, o que é que eu pretendo dizer? É óbvio que a CEDEAO não deveria ter esse tipo de papel, mas teve-o na instalação de Umaro Sissoco Embaló enquanto Presidente da República. E é por isso que a CEDEAO tem a responsabilidade de acompanhar esse processo e garantir que há uma transição.A nossa Constituição, conjugada com a nossa lei eleitoral, estabelece um calendário. É muito claro ao definir que o último dia do mandato do então Presidente da República devia ser o primeiro dia do novo Presidente eleito, o que significa que, por via dessa interpretação, se consegue estabelecer um calendário. Umaro Sissoco Embaló no exercício da sua função enquanto Presidente da República, devia ter convocado eleições e permitido a realização de eleições para que no dia 27 de Fevereiro de 2025 nós estivéssemos a inaugurar o novo presidente. Essa data é a data que defende a oposição. O Presidente defende que o seu mandato termina a 04 de Setembro. Na Guiné-Bissau, a Constituição e a lei eleitoral são passíveis de interpretações consoante a conveniência. Não, não são. É de gente com défice de cultura democrática, de gente que tenta distrair a atenção das pessoas e vai evocando este tipo de argumentos que não têm qualquer tipo de sentido. Porque é que é dia 4 de Setembro? Porque coincide com a data em que o Supremo Tribunal de Justiça encerrou o contencioso que se seguiu às eleições presidenciais de 2019.Como é que fica a interpretação de que o início do seu mandato começa com a sua prestação de juramento? Ele prestou juramento no dia 27 de Fevereiro de 2020 e no dia 28 de Fevereiro de 2020 começou a tomar medidas, uma das quais a demissão do Governo e nomeação do novo Governo. Como é que ficamos com o conjunto de actos que ele praticou entre Fevereiro de 2020 e Setembro de 2020?Mas, em todo o caso, neste momento, o dia 27 de Fevereiro é passado, portanto, a data defendida pela oposição para termo de mandato já passou, faz parte do passado. O Presidente fala em eleições em Novembro. Portanto, uma das partes vai ter que ceder.Sim. Estamos perante mais um golpe institucional. Estamos perante mais um golpe. A contradição é tão flagrante que mesmo que considerássemos a data que ele próprio escolheu - o dia 04 de Setembro - a questão é: faz-se eleições antes do fim do mandato ou depois do fim do mandato?Se ele próprio escolheu o dia 04 de Setembro como último dia do seu mandato, a lógica não seria marcar eleições para que o novo Presidente eleito tomasse posse no dia 04 de Setembro. Mas ele - Umaro Sissoco Embaló - diz Novembro. Porque é que é Novembro? Surpreendeu-o o anúncio do Sissoco Embaló, na segunda-feira, quando chegou a Bissau de dizer que se recandidatava nas eleições de Novembro. - eleições gerais, portanto, presidenciais e legislativas. Ele, que avançou ainda que terá uma vitória garantida à primeira volta, surpreendeu-o este anúncio? Não, penso que não me surpreendeu a mim nem a nenhum guineense. Nós tivemos cinco anos muito difíceis. O povo guineense foi obrigado a aceitar uma imposição que lhe foi feita, porque o povo guineense não votou em Umaro Sissoco Embaló em 2019. Mas perante toda a pressão internacional e a conjuntura que se vivia, o povo guineense resignou-se a aceitar. E nós contribuímos em pedir ao povo guineense que fizesse essa concessão. E foram cinco anos muito difíceis. Houve alguma conivência por parte da oposição, tendo em conta as acções do Presidente Umaro Sissoco Embaló? Depende do que está a chamar de oposição. Nós somos muitas vezes rotulados de oposição, mas nós somos aquela oposição que ganha todas as eleições. É uma oposição muito especial. Nós nunca estivemos coniventes com Umaro Sissoco Embaló. Simplesmente, confrontados com a tal situação do Covid que era evocada pela CEDEAO e pelo conjunto de propostas que foram colocadas à mesa, entendemos que era favorável encontrar um entendimento, um compromisso. Desde o primeiro dia do estabelecimento deste compromisso que nunca foi respeitado e é esse o quadro. O Presidente do país avançou que vai convocar os partidos para consultas antes de produzir o decreto de fixação das eleições gerais. A Presidência anunciou ter convocado para esta sexta-feira o PAIGC para audiências. Vai comparecer? O PAIGC vai comparecer a esta reunião? Primeiro, é preciso deixar bem claro que o cidadão Umaro Sissoco Embaló não é Presidente da República. Foi Presidente da República e assumiu a posse no dia 27 de Fevereiro de 2020 e no dia 27 de Fevereiro de 2025, chegou ao fim o seu mandato. Mas não deve continuar o mandato até novas eleições? Quem é que vai liderar o país? Não, isso não existe em nenhuma Constituição, sobretudo de sistema semipresidencial. Isso existe para governos, os governos aguardam até a nomeação de novos governos. Existe para a Assembleia da República, os deputados aguentam-se até a eleição dos novos deputados não existe para Presidente da República. A Constituição da República deixa muito claro quais são os mecanismos para substituição perante o seu impedimento, seja temporário, seja definitivo, como é neste caso. Agora, mesmo em termos de substituição temporária, o cidadão ou o Presidente - na altura - Umaro Sissoco Embaló, tem tão grande déficit de cultura democrática que quando viajava, não era o presidente da Assembleia Nacional Popular que o substituía. Ele deixava como substituto, inicialmente, o chefe do Governo, o primeiro-ministro e, mais tarde, o ministro do Interior. Tal é a forma arrogante e o desprezo que ele tem em relação à ordem constitucional.Se Umaro Sissoco Embaló não é ou deixou de ser Presidente da Guiné-Bissau, considerando que o mandato terminou a 27 de Fevereiro, quem deveria estar a assumir esse cargo neste momento? A Constituição da República é muito clara em relação a isso: é o Presidente da Assembleia e o Presidente da Assembleia sou eu e, portanto, é essa a responsabilidade que eu tenho.Nós entendemos que, mais do que brigar essa questão, quem deve estar, quem não deve estar - de acordo com a Constituição não há nenhuma dúvida sobre isso - nós fizemos uma proposta que pensamos que podia e deve contribuir para ultrapassarmos esse debate.Nós entendemos que pode se discutir esta questão, o que não se pode discutir é que a Comissão Permanente da Assembleia Nacional Popular é uma entidade colegial competente e vocacionada para garantir a gestão desse processo de transição e, portanto, nós entendemos - em reunião que foi convocada por mim e em que compareceram os membros da Comissão Permanente - que a Comissão Permanente devia tomar a iniciativa deste processo, convocar as outras forças políticas e mesmo outras entidades da sociedade civil para uma plataforma de diálogo inclusivo a nível nacional, no qual as questões mais prementes seriam debatidas e procurava-se um consenso. Mas esse diálogo é possível sem Umaro Sissoco Embaló?Umaro Sissoco Embaló já não é Presidente da República. Na sua leitura, na leitura do PAIGC e de Domingos Simões Pereira. Na leitura dele, ele continua a ser Presidente da República. Sim, mas isto não deve ser uma questão de leitura de Domingos Simões Pereira ou leitura dele. Mas mesmo os próprios analistas se dividem em relação à Guiné-Bissau. Sim e se convidássemos também se dividiam em relação a qualquer assunto. Agora há factos. Penso que a  RFI não tem dificuldades em verificar quando é que Umaro Sissoco Embaló começou a exercer a competência de Presidente da República. Mas não é a RFI que carimba o início ou o fim de mandatos.Mas pode constatar. A questão é: neste momento, como é que se sai deste impasse?Permitindo que haja um diálogo nacional que nós estamos a propor através da Comissão Permanente. Eu penso que é nesse sentido que a CEDEAO, reconhecendo o papel que teve ao longo de todo esse processo, se apresenta na Guiné-Bissau, propondo um mecanismo de diálogo. É esse o mecanismo de diálogo que durante estes cinco anos, Umaro Sissoco Embaló enviesou, levando à CEDEAO a sua leitura, a sua interpretação dos factos.Quando ele dá conta que a CEDEAO, desta vez, está a constatar a verdade daquilo que acontece na Guiné-Bissau, tem que dar ordem de expulsão.Na Guiné-Bissau, estão reunidas as condições para as eleições, sejam elas na data pedida pela oposição ou na data pedida pelo Presidente?Há alguma razão porque o legislador exige sempre um período de 60 dias, neste caso, em condições normais, 90 dias para a preparação das eleições. Se nós considerarmos. Se houver vontade, as eleições podem ser realizadas em Maio?Com certeza, com certeza. Basta haver vontade e mobilizar-se a sociedade.Nós podemos ficar aqui a discutir, a evocar leis, doutrinas… O povo guineense está a sofrer, mas está a sofrer terrivelmente. Posso lhe garantir que conheço famílias que têm problemas de garantir uma alimentação diária. As escolas estão fechadas há muito tempo. O nosso sistema de saúde está de rastos. A situação na Guiné-Bissau é catastrófica. É importante que os nossos parceiros e todos aqueles que nos acompanham deixem de acompanhar a situação da Guiné-Bissau numa perspectiva prosaica. A Guiné-Bissau está sequestrada por um senhor que utilizou mecanismos vários que provavelmente aprendeu noutras latitudes. Sequestrou a Guiné, instrumentalizou instâncias que lhe permitem usar a força e está arrastando o país para um beco sem saída. É preciso parar.Como é que se justifica que, com esta contestação interna, com este imbróglio com a CEDEAO, Umaro Sissoco Embaló continua com o apoio do Governo e com os tapetes vermelhos estendidos por este mundo fora. Acabou de chegar da Rússia, Azerbaijão, Hungria. Esteve aqui em Paris. Há um anúncio também de uma deslocação aos Estados Unidos. Para a comunidade internacional é indiferente à situação política interna do país?Parece. Se fizermos essa leitura, é exactamente aquilo que transparece, porque é completamente contraditório. Como é que olha para as relações especificamente entre Umaro Sissoco Embaló e Emmanuel Macron [Presidente de França]? Alguma coisa não bate certo. Eu não tenho elementos suficientes para poder identificar exactamente o que é que está mal. Mas algo está terrivelmente mal. Penso que um país como a França é conhecido por outros valores. Temos a tendência de olhar para países como a França, Inglaterra e outros e dizer que a democracia liberal tem nesses países o seu fundamento.Mas há talvez uma explicação que teria a ver com alguma dificuldade que a França de repente começou a ter na nossa sub-região. Umaro Sissoco Embaló, sendo um oportunista político exímio, terá identificado isso, terá percebido que a França está a passar por um período de alguma dificuldade em relação a alguns países e apressou-se a se posicionar como um potencial salvador dos interesses da França naquela sub-região. Mas isto não justifica tudo. Eu penso que a França é uma grande potência, tem não só competência, mas tem obrigação de ter mais informação.Mas falta informação ou fecha os olhos a essa informação?Não tenho como aceder. Só posso considerar que ou é uma terrível falta de informação ou é um desprezo para aquilo que nós representamos enquanto povo e enquanto nação.A Guiné-Bissau deve receber este ano a presidência da CPLP e, consequentemente, a cimeira do bloco. Há condições para a realização desta cimeira em Bissau e a realizar-se, não é mais uma vez, a validação do modus operandi do Umaro Sissoco Embaló? Absolutamente. É da responsabilidade dos Estados-membros da CPLP avaliarem se querem realmente ser presididos por um presidente fora do seu mandato. O mandato de Umaro Sissoco Embaló terminou no dia 27 de Fevereiro de 2025. Se a Comunidade de Países de Língua Portuguesa se sente honrada por ser presidida por um presidente que não realiza eleições dentro dos prazos constitucionalmente estabelecidos, compete à nossa organização decidir.  Deve a Guiné-Bissau ponderar manter-se na CEDEAO?Este não é o momento para se discutir isso. Eu penso que todos os Estados-membros da CEDEAO deviam, a meu ver, em vez de ficarem por esta divisão entre quem acha que devem manter-se e quem acha que devem sair, deviam perceber que algumas das questões que esses países, agora tratados como países do Sahel, colocam, a comunidade dos países na CEDEAO também colocam essas questões: a questão da moeda do franco CFA, da paridade com o euro, as próprias relações com França e com outros países do Ocidente… são questões que os cidadãos da CEDEAO colocam. Portanto, devia-se abrir uma plataforma de diálogo e que pudesse enquadrar. A CEDEAO tem perdido muito espaço, tem perdido muito fôlego. É preciso ser capaz de permitir uma reavaliação dos mecanismos. Eu sei que muito daquilo que é a nossa integração regional se inspira do formato europeu, mas o formato europeu levou 80 e tal anos a se construir e, portanto, nós devemos encontrar outros mecanismos que compensem a falta de consolidação de alguns princípios que ainda lá não estão presentes. Vai voltar a candidatar-se à Presidência da Guiné-Bissau?Eu sou o presidente do maior partido político da Guiné-Bissau, o partido histórico que é o PAIGC. Eu sou o presidente da coligação PAI-Terra Ranka que ganhou as últimas eleições com uma maioria absoluta. Se o meu partido e a minha coligação mantiverem a sua escolha em mim, eu estou disponível e estou pronto. O militante do PAIGC Domingos Simões Pereira tem vontade em assumir esta candidatura? A maior motivação que eu tenho para a minha vida é servir à Guiné-Bissau. E perante isso, estou disposto a tudo isso. É um sim?É um sim. É um sim redondo e sem qualquer tipo de hesitação.

Corvo Seco
#383 - Chogyam Trungpa - Um Caminho Solitário

Corvo Seco

Play Episode Listen Later Mar 5, 2025 10:44


Citações e trechos do livro “Smile at Fear”, de Chögyam Trungpa.Chögyam Trungpa Rinpoche (1939 - 1987) foi um estudioso, professor, artista, poeta e mestre de meditação da tradição budista Vajrayana.Nascido no Tibete, foi reconhecido como a 11ª encarnação do Trungpa Tulku e treinado nas tradições Kagyu e Nyingma. Após a invasão chinesa, fugiu para a Índia e, mais tarde, estudou no Reino Unido, onde também explorou a cultura ocidental. Pioneiro na disseminação do budismo tibetano no Ocidente, Trungpa foi autor de mais de duas dezenas de livros em inglês.Em 1970, mudou-se para os Estados Unidos, e nos quinze anos seguintes, fundou uma rede de várias centenas de centros de meditação budista nos Estados Unidos e Canadá.Trungpa ficou conhecido por sua abordagem inovadora e muitas vezes controversa do budismo, chamada “Budismo Shambhala”. Ele enfatizava a aplicação dos princípios budistas no cotidiano, abordando a espiritualidade com autenticidade, sem idealizações. Seus ensinamentos incluíam a importância da meditação, a compreensão da mente e a coragem de enfrentar a realidade como ela é. Ele também introduziu conceitos como “louca sabedoria”, desafiando convenções para despertar insights profundos.

Bitalk
#221: CORRUPTOS ROUBAM 20MIL MILHÕES€€, TRUMP ACABA COM A GUERRA E O FIM DA EUROPA c/ Gonçalo Sousa

Bitalk

Play Episode Listen Later Mar 5, 2025 105:48


O Homem Que Comia Tudo
Moelas, o melhor ou o pior prato do mundo?

O Homem Que Comia Tudo

Play Episode Listen Later Feb 27, 2025 6:42


“Moelas Eleitas Um dos Piores Pratos do Mundo”, titularam vários órgãos de comunicação nacio­nais no início de 2025. A notícia caiu como um murro no estômago do país petisqueiro. Mas não surpreen­deu os mais atentos. O mundo atual tem pavor a texturas esponjosas ou fibrosas. O mundo, sobretudo o Ocidente jovem, parece só gostar de lombos (de bife, de salmão), abacates, pizzas e coisas crocantes. Nesta disputa, Ricardo Dias Felner está com os asiáticos. Mas nem todos as sabem cozinhar na perfeição e isso, talvez, seja parte do problema. É preciso que fiquem tenras e só ligeiramente borrachosas. Oiça aqui as dicas de 'O Homem que Comia Tudo'. See omnystudio.com/listener for privacy information.

MVP StartSe
[A Hora da China] Como a China dominou a influência digital e surpreendeu o mundo

MVP StartSe

Play Episode Listen Later Feb 26, 2025 74:57


O episódio discute a ascensão da China como potência em inovação, tecnologia e negócios, destacando o impacto no consumo global e nas estratégias empresariais. O convidado compartilha sua experiência no mercado chinês e como empresas estrangeiras podem se adaptar para competir nesse cenário.

Programa Cujo Nome Estamos Legalmente Impedidos de Dizer
Os livros da semana: os super-ricos, o Papa, fascismo e um clássico

Programa Cujo Nome Estamos Legalmente Impedidos de Dizer

Play Episode Listen Later Feb 22, 2025 5:54


Na estante desta semana, temos “Como Deuses entre os Homens – Uma história dos ricos no Ocidente”, de Guido Alfani; “Esperança”, a autobiografia do Papa Francisco, o primeiro Papa que publica a sua história de vida; “Fascismo e Populismo - Mussolini Hoje”, de Antonio Scurati; e “Quincas Borba”, de Machado de Assis.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Kellen Severo Podcast
572. Trump e Putin: vem aí nova reconfiguração geopolítica?

Kellen Severo Podcast

Play Episode Listen Later Feb 22, 2025 7:21


A aproximação do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, com o líder russo, Vladimir Putin, chamou atenção nesta semana. Na Arábia Saudita, lideranças dos dois países se reuniram para negociar um cessar fogo da guerra na Ucrânia. Nem Zelensky nem representantes europeus estiveram presentes, o que acendeu um alerta do Ocidente.Para o professor de relações internacionais do Ibmec, Lucas Azambuja, a aproximação de Trump com Putin é uma tentativa de isolar a China, inimigo número um dos americanos. Confira também os destaques do correspondente da Jovem Pan na Europa, Luca Bassani.

Mamilos
Deepseek e o futuro da Inteligência Artificial

Mamilos

Play Episode Listen Later Feb 19, 2025 69:08


Nos últimos dias, um nome começou a circular com força entre especialistas em tecnologia, investidores e curiosos do mundo todo: Deepseek. Essa inteligência artificial chinesa não só surpreendeu pelo seu desempenho competitivo, mas também por ter sido desenvolvida com uma fração do orçamento bilionário das gigantes do Vale do Silício. E o impacto foi imediato: as ações da Microsoft, Google e Nvidia despencaram. A promessa de um domínio absoluto dos EUA na corrida da IA foi, no mínimo, questionada. Como a China conseguiu isso? O que muda na prática? O segredo pode estar em algo que o Ocidente relutou em abraçar: código aberto. Mas essa revolução também levanta questões. Será que estamos mais perto da ficção científica que vimos apenas em filmes? No episódio de hoje, vamos entender por que a Deepseek está mexendo com o mundo da tecnologia – e, talvez, com o próprio futuro da inteligência artificial. Para isso, trouxemos pra conversa: Pedro Burgos: professor do Insper e fundador da Co.Inteligência, consultor em Inteligência artificial Ana Freitas: especialista em redes sociais e cofundadora da CR_IA; _____ FALE CONOSCO Email Instagram YouTube _____ Equipe Mamilos Mamilos é uma produção do B9 A apresentação é de Cris Bartis e Ju Wallauer. Pra ouvir todos episódios, assine nosso feed ou acesse nosso site Quem coordenou essa produção foi Beatriz Souza. A edição foi feita pela Mariana Leão, e as trilhas são de Angie Lopez. Quem cuida das nossas redes sociais é a Malu Pinheiro. A coordenação digital é feita por Agê Barros. O atendimento e negócios é feito por Telma Zennaro.

Artes
"Como resistir em espaços de extrema opressão?"

Artes

Play Episode Listen Later Feb 19, 2025 18:05


A artista Mónica de Miranda apresenta o projecto "Como se no mundo não houvesse Oeste" na 16.ª Bienal de Sharjah, nos Emirados Árabes Unidos. A obra explora a queda do império português e as ruínas coloniais, inspirada no caderno de campo do antropólogo angolano Augusto Visita. Inclui um filme sobre o deserto do Namibe e um sistema cosmológico centrado na natureza e luz, abordando a planta welwitschia, símbolo de resistência. "Como resistir em espaços de opressão, no passado e no presente?", questiona a artista. RFI: Na sua obra "Como se no mundo não houvesse Oeste", estabelece uma relação entre o passado colonial e o presente cultural?Mónica de Miranda: Sim, o próprio trabalho reflecte como é que seria se nós pensássemos num espaço diferente. Ou seja, como poderíamos repensar o nosso lugar no mundo se não tivéssemos o Ocidente. Como esse tempo colonial ele repete-se ainda porque o tempo é cíclico. A partir das reflexões do próprio antropólogo Augusto Zita, tenta pensar como o passado ainda nos afecta hoje. O tempo não é linear e como esse passado colonial e a relação com as hegemonias ocidentais marcaram as nossas paisagens, o nosso tempo, o nosso corpo e de como Augusto Zita, enquanto antropólogo, estudava outras formas de conhecimento para entender o seu lugar no mundo.. Formas de cosmologia indígena angolana, e ele consultava para compreender a história, utilizando as plantas como arquivos vivos, como a welwitschia.Há um caderno de campo que foi partilhado comigo pelo músico angolano Victor Gama, mas nunca foi publicado. Nesse caderno, Augusto Zita faz uma análise da ocupação colonial no território da costa sudoeste de Angola, executando um projecto de investigação que utiliza métodos científicos não ocidentais. Então, como é que nos podemos orientamos no mundo se não tivessemos o Ocidente e este projecto questiona toda a construção do espaço, do tempo histórico e das hegemonias culturais.Como é que esta descoberta e este estudo deste material influenciam e inspiram a sua criação artística?Eu tento sempre contactar com escritores e outros pensadores de outros tempos, e têm sido grandes referências na minha obra. Desde escritores angolanos como Rui Duarte de Carvalho, que também é uma referência fundamental deste trabalho e toda a relação de reflexão antropológica que teve nas práticas indígenas nesta região também.Tal como  Augusto Zita são sempre sempre o pensamento e a reflexão de outros artistas, escritores, pensadores, sociólogos do passado que sempre serviram de reflexão para a criação da minha obra. O Augusto Zita, o que me fascinou foi a sua ligação a conhecimentos ancestrais, cosmológicos e como é que ele consultava as antigas plantas: as welwitschias, as mirabilis, onde elas localmente são consideradas entidades sagradas que ligam o terrestre ao divino, um submundo ao mundo terreste e ao mundo mais celestial, e guardam em si - o próprio Augusto Sita usava a planta de uma forma divinatória, que são originárias também da relação de sistemas angolanos - partir também da relação com esta planta. Na verdade esta planta é como se fosse um arquivo vivo da história angolana. E no caderno do Augusto Zito ele vai conversando com a planta. No filme a história da viagem do Augusto visita ao longo de vários cais no Namibe, no sudoeste de Angola, onde ele vai vendo várias ruínas de ocupações portuguesas na Baía dos Tigres, que foi uma antiga aldeia piscatória fundada por portugueses do Algarve que está completamente abandonada. Começa a ser comida pela areia. Ou seja, toda essa memória colonial que vai desaparecendo e o próprio Augusto visita teve um olhar oposto ao olhar do antropólogo sobre culturas indígenas. Ele estudava a ocupação colonial e a partir também do conhecimento das espécies que o rodeavam, dos seres não humanos, as plantas. A partir desta planta, que são plantas que em si elas são símbolos da resistência, num lugar onde nada se mantém vivo, porque é um lugar de seca extrema, em raízes de 30 metros de profundidade e conseguem ir buscar água e demoram dois milímetros a crescer anualmente. Ou seja, algumas das plantas que nós encontramos tinham 3000 anos. Por isso são são consideradas sagradas.Foi, na verdade a planta a grande protagonista no no livro do Augusto Zita e também no filme que está agora patente na Bienal de Sharjah. De certa forma, olha-se também no filme para esse tempo não linear: Como é que a história se vai repetindo, mas também trazendo uma reflexão do tempo ,da cosmologia angolana Bakongo, ou seja, a noção cíclica, onde o tempo não tem começo nem fim, segue os movimentos do Sol, da Terra e da Luz -Onde a visão do mundo é baseada em ciclos de luz e escuridão entre o amanhecer, a morte e a vida. O próprio Augusto tinha uma teoria que era a teoria do tempo escuro, onde ele considerava a luz como uma nova dimensão. Isto leva-nos a uma reflexão e a viagem no meu filme, é feita a partir de uma personagem que ela faz a reconfiguração do diário do Augusto Zita. Mas ela é uma jovem mulher antropóloga, que vai fazendo a viagem que Augusto Zita fez ao longo do deserto. E vai encontrando minas coloniais e vai tendo várias conversas com o mundo que a rodeia. Ela em si também nos chama a um outro tempo; que é o tempo feminino e estes tempos que são cíclicos do passado com as memórias de vários arquivos que se vão ver nos filmes que ela vai tendo várias conversas para além da planta com o fogo, onde vai atirando ao fogo vários documentos da PIDE, que se transformam em assombrações e que nos revelam esse tempo colonial e as suas feridas. Mas também vai tendo conversas com a terra, onde nos vai revelando um tempo mais profundo.Depois, o próprio filme vai viajando a partir de um tempo presente, no sentido em que se vai questionando como é que estas ruínas coloniais fazem parte da paisagem contemporânea do deserto e como a natureza tem um poder de regeneração e de apagar o que já não é necessário e está em desuso. E vai nos também indicando um tempo futuro dos seus sonhos e da sua imaginação. Acaba por ser uma história que se vai contando a partir de uma fabulação crítica, de se conseguir contar a história a partir de um outro lugar que não um lugar do conhecimento dominante hegemónico ocidental.A relação de Augusto Zita com a welwitschia. O significado que essa planta tem no contexto do colonialismo é o da resistência cultural das populações locais. Como encontra o meio termo para trabalhar a história colonial de forma sensível e ao mesmo tempo crítica?O Augusto Visita faz uma reflexão histórica a partir da welwitschia, como um símbolo de resistência às várias ocupações coloniais no território e propõe um espaço de reflexão a partir de uma reflexão poética feminina de também dos actuais sistemas extrativistas de poder, tanto actuais como passados, como se insere o regime colonial e estabelece como é que a natureza, o corpo e a terra e os corpos humanos foram recursos a ser explorados e propõem uma nova epistemologia baseada em conhecimentos indígenas da região. A própria pesquisa do Augusto Zita também tem um paralelo com a ideias do Amilcar Cabral à volta do solo propõe este solo na sua materialidade, que é uma entidade que está sempre em constante transformação e ajuda-nos a partir do seu diário e da sua teoria, à volta do tempo e da luz e do espaço que compõe o seu universo social e cultural. A ligação entre o corpo humano e o corpo natureza e traz para uma reflexão. O Amilcar Cabral já tinha escrito no seu livro de Defesa da Natureza, a integração da terra, que é um elemento fundamental para os processos de libertação. E aqui também na história do Augusto, visito a terra como um espaço de autodescoberta.Depois, no filme onde a jovem antropóloga vai numa viagem para se encontrar a si própria, há uma construção também das suas próprias ecologias de cuidado. E como é que o solo, a terra e as fronteiras se conectam com a política do corpo. E o corpo, aqui entende se como um ser que está em constante movimento e transição e que se relaciona com todos os elementos da natureza; como a terra, a água e o fogo. Arquivos vivos que nos vão contando a nossa história.A escolha do deserto do Namibe como cenário central para o seu trabalho parece estar ligada ao tema da resistência. O que o deserto representa para si, tanto em termos de estética quanto de simbolismo cultural?Principalmente nesta abordagem, a partir da reflexão de Auguso Zita e da sua relação com a planta, acho que o elemento fundamental de reflexão aqui é como a welwitschia consegue sobreviver num espaço de extrema escassez. E isso, em si é uma metáfora para como é que podemos resistir em espaços de extrema opressão, tanto no passado, a partir da opressão colonial, mas também no presente, a partir da opressão extractivista e capitalista e todas as desigualdades ainda presentes. É um reflexo de todo um legado colonial. E a welwitschia em si é esse símbolo de resistência e é a protagonista da história. E aí o interesse de reflectir esse meio ambiente e de como é possível haver um espaço de auto-determinação e de conexão a vários corpos. Esse corpo que penetra a terra e que entra num tempo mais profundo, num submundo e que nos faz pensar também nessas várias camadas do tempo. Depois esse tempo que é necessário para nos fazermos um corpo resistente como a welwitschia, que demora tanto tempo a crescer, mas que vai permanecendo uma vigilante e uma testemunha da própria história, com muitos tempos e muitas transformações. Ou seja, ela acaba por ser mais antiga do que a própria história porque ela ou questiona quem é que escreve a história ou a história que nós conhecemos nos livros. Ela tem uma outra história que não foi escrita.No seu projecto, "Como se no mundo não houvesse Oeste", há uma profunda conexão entre história, cultura e geografia. Parece um processo complexo e muito reflectido. Quanto tempo demora para se construir um projecto como este? Imagino que seja um processo ideológico de muitos anos...Eu costumo dizer que eu gosto de ouvir histórias e gosto de as contar. Mas antes de as contar, eu costumo tentar ouvir as histórias que os espaços têm para me contar. E então esse tempo não se contabiliza porque tem a ver com referências biográficas e e lugares que ocupo social e culturalmente. Os espaços vão me dando as histórias que vou contando. Depois, o processo de produção e de realização de filmes e de exposições, geralmente são processos de investigação que demoram algum tempo. Todos os meus projectos demoram por volta de um a dois anos porque tenho muitas referências literárias, históricas e trabalho geralmente com uma equipa alargada de pessoas, principalmente na construção do filme. Em específico, este filme na sua execução, o filme em si, com uma equipa de produção de cinema -filmámos em 15 dias, mas todo o processo de elaboração de guião ou várias etapas na escrita. Contei também com a colaboração do Ondjaki.Nos textos vamos encontrando à volta de imagens que eu vou fazendo, dos lugares que vou encontrando e que têm estas histórias e vou indicando essas histórias. Ou seja, houve um processo de estar nos locais, fotografar esse espaço e depois, a partir das imagens desses lugares, vou construindo o próprio argumento. Ou seja, o argumento não começa num espaço imaginário, mas começa num espaço real e o próprio espaço real me vai dando uma história que depois vou imaginando em colaboração com outros artistas, com escritores. Tem bastantes camadas e não é uma coisa instantânea. É uma coisa que é um processo que vou encontrando a própria linguagem do trabalho, a própria história. Ela vai- se construindo em colectivo e de uma forma que eu vou encontrando a história. Mais do que ir escrevendo a história, vou encontrando a história e há vários pontos que me vão situando nessa história. E na verdade, acabo por ser um canal para contar a história.Vivemo num tempo acelerado como o de hoje, é preciso tempo para a reflexão, tanto para quem cria quanto para quem vê?Sim, cada vez mais o tempo encurtou o espaço em que nós vivemos, mas também acabamos por não estar por inteiro num espaço. Temos a percepção que podemos estar em muitos lugares ao mesmo tempo e isso acaba por nos criar uma nova dimensão que nos tira, de certa forma, o silêncio de conseguir escutar. Estes espaços que têm estas múltiplas histórias. E é preciso às vezes parar o tempo, esse tempo acelerado contemporâneo em que vivemos na era digital e começar a entender um tempo mais profundo a partir de um espaço de silêncio. Desta forma, o meu trabalho tenta encontrar esse tempo de silêncio e esse tempo mais de um lugar mais feminino que se contrapõe. Esse tempo mais extractivista, acelerado, dominante, fálico. Temos que encontrar esse tempo mais cíclico do nosso próprio corpo como mulher; que tem um tempo para parar, tem um tempo de dor, tem um tempo de regeneração e tem um ciclo. Um ciclo ligado tambem a ciclos da própria noite e do dia, ciclos anuais, ciclos mensais que o nosso corpo tem e a terra está ligado esse próprio ciclo.

Convidado
"Donald Trump não reconhece UE como potência, favorecendo regimes autocráticos"

Convidado

Play Episode Listen Later Feb 19, 2025 10:59


As delegações norte-americana e russa estiveram esta terça-feira, 18 de Fevereiro, reunidas em Riad, capital da Arábia Saudita, a discutir sobre o destino da Ucrânia, sem presença ucraniana. "A política externa de Donald Trump rompe com o internacionalismo liberal que guiou os Estados Unidos da América (EUA) nos últimos 125 anos", lembra a professora do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, Maria Ferreira, sublinhando que "Trump não reconhece a União Europeia como potência regional preferindo favorecer regimes autocráticos". RFI: De que forma olha para esta recente postura de Donald Trump em relação à Rússia, para o futuro da geopolítica internacional. Este pode ser um ponto de viragem nas relações entre os Estados Unidos e a Rússia. O que está a acontecer entre a Rússia e os Estados Unidos?Está a acontecer o total romper de expectativas em relação à política externa norte-americana. Nas Relações Internacionais, há uma diferença entre anarquia e anomia. Até aqui, existia anarquia internacional, mas havia algumas expectativas em relação ao comportamento dos Estados. O que Donald Trump está a fazer é pôr fim ao internacionalismo liberal que guiou a política externa norte-americana nos últimos 125 anos, desde Theodore Roosevelt. E está a substituir o internacionalismo liberal pela adopção de um realismo absolutamente ofensivo que se baseia na ideia de que os Estados, mesmo as democracias, têm um direito natural à expansão geográfica. Colocando-se ao lado de Putin, Donald Trump solidifica a sua aliança de autocracias, legitima a sua pretensão à Gronelândia, quebrando com aquelas que foram as premissas da política externa norte-americana desde o início do século, ou seja, com as constantes linhas de força da política externa norte-americana nos últimos 125 anos.O que Trump está a mostrar é que só reconhece grandes potências no plano internacional e a União Europeia não é considerada como uma potência regional na Europa. Até porque, como o vice-presidente dos Estados Unidos afirmou em Munique, a Europa não se encaixa na visão ideológica da administração Trump, que favorece autocracias e não democracias. Trump, no fundo, o que quer é um espaço pós-soviético nas mãos de Vladimir Putin. Faz lembrar a citação de Tucídides: "Os fortes fazem o que querem, e os fracos sofrem o que têm que sofrer".Mas há também aqui a questão da China. A prioridade de Trump será, a seu ver, conter a China, que apoia a Rússia e não a resolução da questão ucraniana?Não me parece. Parece-me que, neste momento, e antes de se tratar da questão chinesa, Donald Trump está muito interessado em criar um conflito na Europa pela hegemonia regional, e os Estados Unidos estão a favorecer a Rússia à custa da União Europeia e da Ucrânia. Aliás, existe aquilo a que Thomas Gomart, director do Instituto Francês de Relações Internacionais, descreve como uma espécie de convergência ideológica entre Washington e Moscovo. E, portanto, há aqui uma espécie de prenda estratégica que foi dada a Vladimir Putin, mesmo sem qualquer concessão por parte de Moscovo em relação ao futuro da Ucrânia. O problema é que a União Europeia se encontra profundamente dividida. Este modus operandi das reuniões que excluem os Estados europeus e incluem outros mostra essa profunda divisão da Europa, que acontece porque poucos Estados europeus querem efectivamente enviar tropas para a Ucrânia, designadamente da Polónia ou Alemanha. Portanto, há aqui uma falta de posição da União Europeia quanto às garantias de segurança que podem ser dadas à Ucrânia. Face a esta acção e esta convergência ideológica entre a Rússia e os Estados Unidos, que, para quem acompanha as relações internacionais há muitas décadas, é absolutamente inusitada.O que ganha a Rússia com esta aproximação, o facto de os Aliados europeus não enviarem tropas, por exemplo, para a Ucrânia?A Rússia quer criar no espaço pós-soviético, e é preciso dizer que, para a Rússia, o espaço pós-soviético inclui, por exemplo, os Estados bálticos, que já são membros da União Europeia e da NATO. Quer criar no espaço pós-soviético uma espécie de zona tampão, que, na retórica de Putin, iria proteger a Rússia de um eventual ataque da NATO, que, desde o fim da Guerra Fria, tem-se naturalmente expandido para leste, porque os Estados veem a NATO como o único mecanismo de segurança colectiva que podem ter face a uma Rússia que nunca se democratizou e que manteve as suas tendências autocráticas.Portanto, o que Putin faz é criar um inimigo no Ocidente e legitimar, através de diversas estratégias discursivas, a ideia de que a NATO continua a ser um perigo para a autonomia territorial russa e legitima, assim, a vontade de criar um espaço de segurança alargado na Ucrânia e que vai atingir outros Estados, os Estados do espaço pós-soviético. Isto é, no fundo, um conflito pela hegemonia regional da Europa, um conflito ideológico entre o modelo democrático, simbolizado pela União Europeia, e o modelo autocrático, simbolizado pela Rússia. E quando, nos Estados Unidos, acontece o impensável, ou seja, temos uma administração mais autocrática ou ideologicamente muito conservadora, muito próxima dos valores da extrema-direita, é claro que essa convergência ideológica, que seria impensável há dez anos entre Washington e Moscovo, agora parece real.Qual seria a estratégia de Trump para garantir um cessar-fogo eficaz entre a Rússia e a Ucrânia? Isto é uma ilusão? Ele está disposto a fazer concessões territoriais para enfraquecer a Europa, como a entrega da Crimeia ou do Donbass à Rússia para garantir uma suposta paz. É realista esperar, nesta altura, que a Rússia se comprometa a não invadir novos territórios e deixar de ser uma ameaça concreta?Não. Eu penso que aquilo que Trump pretende é fortalecer a Rússia. E aqui, a questão da relação com a China não é despiciente, porque, criando uma potência regional no espaço euro-asiático, de certa forma vai criar um rival geopolítico capaz de enfrentar a China. Infelizmente, para a Ucrânia e para a União Europeia, aquilo que Putin vai provavelmente fazer está como está a fazer com Israel em relação à Palestina e à Faixa de Gaza: satisfazer as pretensões territoriais de Vladimir Putin. Quais são elas? Nós não sabemos, neste momento, e nesse sentido, fortalecer a Rússia como pilar da segurança na Europa e como contrapoder no espaço euro-asiático.Donald Trump retoma a estratégia de pivot para a Ásia que tinha sido iniciada por Barack Obama. De que forma é que esta estratégia do pivot para a Ásiapode ter impacto na posição dos Estados Unidos em relação à Europa, e concretamente, porque estamos a falar disso? Da Ucrânia?As estratégias de Barack Obama e Donald Trump divergem ideologicamente. Barack Obama nunca quis criar na Europa Central e de Leste uma potência regional com tendências claramente autocráticas. Barack Obama sempre teve uma excelente relação com os líderes da União Europeia. Portanto, o que nós agora estamos a assistir é a uma mudança de sinal ideológico nos Estados Unidos e ao empoderamento de um novo pivot no espaço europeu e asiático, que é claramente um pivot autocrático. Aquilo que várias administrações norte-americanas tentaram ao longo do período que se seguiu ao fim da Guerra Fria foi tentar contribuir para a democratização da Rússia. E eu penso que Barack Obama ainda teve algumas ilusões em relação às intenções ofensivas de Putin. Donald Trump não tem qualquer ilusão quanto a essas intenções ofensivas, até porque reparemos que ele tem intenções ofensivas em relação a outros territórios na Europa.Portanto, o objetivo não é tentar contribuir para a mudança do regime na Rússia, criando um pivot regional mais democrático do que autocrático. O objetivo é afirmar a ideia neorrealista ofensiva de que mesmo as democracias, tal como as autocracias, têm o mesmo direito à expansão natural do seu território, se isso satisfizer os seus interesses. E, portanto, os Estados mais fracos ficam na mão desta ideia ofensiva de que Estados como a Rússia ou os Estados Unidos têm este direito natural, essa legitimidade natural, à sua expansão geográfica, o que coloca em questão todos os pilares da segurança colectiva, regional e universal que foram definidos após a Segunda Guerra Mundial.Para defender essas questões de segurança, como e quem pode travar as intenções ofensivas, quer dos Estados Unidos, quer da Rússia? Como não existe um superestado nas relações internacionais. Neste momento, a Europa não consegue emergir nem como uma potência militar, nem sequer como uma potência moral que, de alguma forma, pudesse ser um contraponto normativo, quer ao modelo autocrático de Trump, quer ao modelo autocrático de Vladimir Putin. Não estou a ver como é que alguém ou alguma força pode ser um contraponto a esta vontade ofensiva e a esta hegemonia universal e regional, russa e norte-americana.É muito interessante que, nos últimos dias, estamos a assistir à degradação da saúde do Papa Francisco. O Papa Francisco tem sido aquilo que a União Europeia não consegue ser em relação à guerra na Ucrânia e à interação entre Putin e Trump. Ou seja, o Papa Francisco tem sido a voz moral da Europa e do mundo. Se ele desaparecer nos próximos dias, vai-se calar provavelmente a única voz normativa de oposição e de contra-discurso a esta estratégia de poder pelo poder e esta estratégia ofensiva de duas grandes potências.

O Assunto
Trump, Putin e o futuro da ordem mundial

O Assunto

Play Episode Listen Later Feb 14, 2025 25:08


Na última quarta-feira (12), os presidentes dos EUA e da Rússia conversaram longamente sobre como colocar um ponto final na guerra na Ucrânia, em curso há quase três anos. A negociação direta entre EUA e Rússia, sem consulta ao governo de Kiev, não agradou aos países da União Europeia e colocou ainda mais pontos de interrogação sobre os reais interesses americanos no conflito. No mesmo dia, em um encontro da Otan em Bruxelas, o secretário de Defesa dos Estados Unidos declarou que a ideia de a Ucrânia voltar a ter as fronteiras pré-guerra é "um objetivo irrealista e ilusório". E afirmou que não vê a possibilidade de a Ucrânia fazer parte da Otan, desejo antigo do país que serviu como justificativa para a invasão russa. Trata-se de um cavalo de pau inédito das relações exteriores dos Estados Unidos desde a Segunda Guerra Mundial – quando o país assumiu a posição de superpotência que interfere nos rumos de todo o Ocidente. Isso dias depois do secretário de Estado americano, Marco Rubio, def ender um “mundo multipolar”. Para analisar o jogo de interesses das potências mundiais, Julia Duailibi conversa com Oliver Stuenkel, professor de Relações Internacionais da FGV e pesquisador da Universidade Harvard e do Carnegie Endowment. Diretamente da Alemanha, onde acompanha a Conferência de Munique, ele explica como o novo posicionamento dos EUA em relação ao conflito entre Rússia e Ucrânia sinaliza uma nova ordem geopolítica global.

DW em Português para África | Deutsche Welle
14 de Fevereiro de 2025 - Jornal da Manhã

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later Feb 14, 2025 20:00


Exclusão de Jonas Savimbi e Holden Roberto das homenagens nos 50 anos de independência de Angola é espelho da "narrativa dominante" do MPLA, diz analista. Em Moçambique, Daniel Chapo é candidato único à presidência da FRELIM, mas há entraves legais. Corrente anti-Ocidente deixa Europa mais longe das matérias-primas do Sahel.

45 do Primeiro Tempo
Marcelo Galvão - “A verdade só existe quando estamos conectados com o ‘Todo' "

45 do Primeiro Tempo

Play Episode Listen Later Feb 14, 2025 55:50


Marcelo Galvão é um livre-pensador, um cara que prefere olhar para a vida e toda sua complexidade, por um olhar mais amplo, menos recortado. Talvez isso explique sua busca por integrar campos da ciência e espiritualidade a sua jornada. Praticante de meditação transcendental desde os 17 anos, Marcelo é um profundo estudioso da antroposofia, uma doutrina filosófica fundada por Rudolf Steiner, que nos ajuda a entender questões mais profundas do ser humano em si e sua relação com o Universo. Hoje, ele tem como propósito de vida unir o conhecimento espiritual do Ocidente com o conhecimento espiritual do Oriente, unindo antroposofia e vedanta. Neste papo com o podcast "45 Do Primeiro Tempo", o economista, empresário, fundador da Tegra Pharma - grupo brasileiro de acesso a Cannabis Medicinal, contou sua história de vida, trouxe seu olhar sobre esse momento que estamos atravessando como humanidade e foi categórico: “A verdade só existe quando estamos conectados com o ‘Todo' ". Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices

Brasil Paralelo | Podcast
IMIGRAÇÃO E O FUTURO DO OCIDENTE | Magna Carta por Ricardo Gomes

Brasil Paralelo | Podcast

Play Episode Listen Later Feb 12, 2025 16:07


Assine a Brasil Paralelo: https://sitebp.la/bp-magna-carta ___________ As opiniões de Ricardo Gomes sobre os principais acontecimentos do país em poucos minutos. Um espaço para conhecermos melhor sobre história e política, olharmos para o passado e conseguirmos compreender o presente e o futuro. Nesta edição: Imigração e o futuro do ocidente.__________ Precisa de ajuda para assinar? Fale com nossa equipe comercial: https://sitebp.la/yt-equipe-de-vendas Já é assinante e gostaria de fazer o upgrade? Aperte aqui: https://sitebp.la/yt-equipe-upgrade __________ Siga a #BrasilParalelo: Site: https://bit.ly/portal-bp Instagram: / brasilparalelo Facebook: / brasilparalelo Twitter: / brasilparalelo

Corvo Seco
#377 Lama Yeshe - Meditação - Examine seu Problema

Corvo Seco

Play Episode Listen Later Feb 12, 2025 10:00


Trechos do livro “The Peaceful Stillness of the Silent Mind”, de Lama Yeshe.Lama Thubten Yeshe (1935-1984) foi um grande mestre da tradição Gelug do budismo tibetano e escritor.Lama Yeshe nasceu perto da cidade tibetana de Tolung Dechen, mas foi enviado para o mosteiro Sera em Lhasa no Tibete aos seis anos de idade. Ele recebeu a ordenação completa aos vinte e oito anos de idade de Kyabje Ling Rinpoche .Em 1950, após a invasão chinesa no Tibet, Yeshe continuou estudando e meditando na Índia até 1967. Dois anos depois, ele estabeleceu o Monastério de Kopan, perto de Kathmandu, para ensinar o Budismo aos ocidentais.Em 1974 começou a viajar e ensinar no Ocidente e estabeleceu a Fundação para a Preservação da Tradição Mahayana.Os ensinamentos de Lama Yeshe não eram discursos secos, acadêmicos, mas métodos práticos, para olharmos para dentro e compreendermos a mente.Yeshe sempre desafiava a descobrir quem somos e o que somos. Ele desafiava a examinar os nossos preconceitos sem medos e a perceber como tudo vem da mente; como criamos os nossos próprios sofrimentos e felicidade; como devemos ter responsabilidade pessoal por tudo que experimentamos, seja bom ou ruim.

15 Minutos - Gazeta do Povo
Compra de diesel russo pelo Brasil ajuda a financiar invasão à Ucrânia

15 Minutos - Gazeta do Povo

Play Episode Listen Later Feb 3, 2025 15:48


*) Engana-se quem pensa que as conversas telefônicas entre Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Vladimir Putin são, por si só, o maior dos problemas em relação à proximidade do Brasil com a ditadura russa. Preocupa mais o fato de o Brasil ter fechado 2024 como o segundo maior comprador de diesel russo do mundo, ficando atrás apenas da Turquia. Mais de sete milhões de toneladas do diesel russo foram comprados por importadores brasileiros, o que equivale a mais de R$ 38 bilhões. Além de burlar as sanções econômicas impostas ao Kremlin pelo Ocidente, esse volume de negócios também se traduz em um apoio à invasão da Ucrânia pela Rússia. Para falar sobre o assunto aqui no podcast 15 Minutos, a convidada da vez é a jornalista Carinne Souza, da equipe de República da Gazeta do Povo.

Sabedoria Arcana
73 - SWAMI VIVEKANANDA

Sabedoria Arcana

Play Episode Listen Later Feb 1, 2025 89:40


Sejam bem-vindos ao podcast Sabedoria Arcana, o seu portal para a espiritualidade, o esoterismo, a Tradição Primordial e os caminhos iniciáticos! Eu sou Pablo Bispo dos Santos, e eu sou Adílio Jorge Marques, seus apresentadores. Neste episódio especial, temos a honra de receber um convidado ilustre: Rafael Wainstok, Presidente do Tattwa Nirmanakaya do Círculo Esotérico da Comunhão do Pensamento no Rio de Janeiro. Prepare-se para uma jornada fascinante explorando os profundos ensinamentos e a rica história de Swami Vivekananda, um dos maiores mestres espirituais da Índia e um pioneiro na disseminação do Vedanta e do Yoga no Ocidente. Confira também: Nosso site: ⁠https://sabedoriaarcana.com.br Instagram: @sabedoriaarcana (https://www.instagram.com/sabedoriaarcana?igsh=MXB2N3ZqajdlbXMwbA==) YouTube: @sabedoriaarcana (https://youtube.com/@sabedoriaarcana?si=plla0iXi-VqTC-Tq) Spotify: https://open.spotify.com/show/72fZOIg1Tc5FpE9uiln8TZ?si=tes3oWI6Qo2NodOVXrJuCw Tiktok: @sabedoriaarcana (https://www.tiktok.com/@sabedoriaarcana?_t=ZM-8tKxuaHoJDK&_r=1) Edição Audiovisual: Lucas Gabriel Soares ( elmodg.com ) Capa: Lucas Gabriel Soares (⁠ elmodg.com )

20 Minutos com Breno Altman
Sérgio Amadeu - DeepSeek: o que você precisa saber sobre a IA chinesa

20 Minutos com Breno Altman

Play Episode Listen Later Jan 31, 2025 70:18


Neste episódio especial do programa 20 Minutos, recebemos o renomado pesquisador e especialista em tecnologia, **Sérgio Amadeu**, para uma conversa imperdível sobre um dos temas mais relevantes da atualidade: a inteligência artificial chinesa e o **DeepSeek**.

Pastéis de Marketing's Podcast
Android XR e a Samsung, verificação de factos da Meta e o TikTok no ocidente com Ana Canavarro – e260s01

Pastéis de Marketing's Podcast

Play Episode Listen Later Jan 23, 2025


Neste episódio 260 falámos sobre o Android XR e a Samsung, verificação de factos da Meta e o TikTok no ocidente com Ana Canavarro, autora do livro Metaverso no Marketing, nas Marcas e nos Negócios.

História em Meia Hora
Igreja Medieval

História em Meia Hora

Play Episode Listen Later Jan 18, 2025 33:20


Possivelmente a instituição mais poderosa do mundo medieval! Separe trinta minutos do seu dia e aprenda com o professor Vítor Soares (@profvitorsoares) - Se você quiser ter acesso a episódios exclusivos e quiser ajudar o História em Meia Hora a continuar de pé, clique no link: www.apoia.se/historiaemmeiahora Compre o livro "História em Meia Hora - Grandes Civilizações"! https://www.loja.literatour.com.br/produto/pre-venda-livro-historia-em-meia-hora-grandes-civilizacoesversao-capa-dura/ Compre meu primeiro livro-jogo de história do Brasil "O Porão": https://amzn.to/4a4HCO8 Compre nossas camisas, moletons e muito mais coisas com temática História na Lolja! www.lolja.com.br/creators/historia-em-meia-hora/ PIX e contato: historiaemmeiahora@gmail.com Apresentação: Prof. Vítor Soares. Roteiro: Prof. Vítor Soares e Prof. Victor Alexandre (@profvictoralexandre) REFERÊNCIAS USADAS: - CONGAR, Yves. Igreja e papado: perspectivas históricas. São Paulo: Loyola, 1997. - DUFFY, Eamon. Santos e pecadores: história dos papas. São Paulo: Cosac & Naify, 1998. - CALAINHO, Daniela Buono. História Medieval do Ocidente. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2014. - GOFF, Jacques Le. As raízes medievais da Europa. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2007.

Gabinete de Guerra
Paz na Ucrânia? "Conflito não vai terminar"

Gabinete de Guerra

Play Episode Listen Later Jan 2, 2025 13:17


José Filipe Pinto sublinha que o conflito na Ocidente não terá vencedores numa altura em que, antevê, a Rússia não fará da Ucrânia um "estado de fantoches". A Europa "está numa encruzilhada"; e agora?See omnystudio.com/listener for privacy information.

15 Minutos - Gazeta do Povo
A diplomacia lulista em 2024

15 Minutos - Gazeta do Povo

Play Episode Listen Later Dec 30, 2024 22:01


Agora você pode: assine a Gazeta do Povo e apoie o podcast 15 Minutos por um valor simbólico — apenas R$ 1 pelos primeiros 6 meses! https://bit.ly/4iHN52g*) Em 2024, chamaram a atenção alguns movimentos da diplomacia do Brasil de Lula. Alguns destaques: a fala desastrosa sobre a reação de Israel depois dos ataques terroristas do Hamas. Algumas declarações que vão na contramão do que dizem aliados do Ocidente em relação à guerra entre Rússia e Ucrânia. E, claro, as idas e vindas na relação com a ditadura bolivariana de Nicolás Maduro, na Venezuela. Este episódio do podcast 15 Minutos fala sobre as relações exteriores do governo Lula em 2024. O convidado para analisar o assunto é o Diogo Schelp, jornalista e colunista aqui da Gazeta do Povo.

Professor HOC
O FUTURO DA RELAÇÃO CHINA E RÚSSIA | Professor HOC

Professor HOC

Play Episode Listen Later Dec 26, 2024 14:44


A relação entre Rússia e China está mais forte do que nunca, mas será que isso significa uma parceria inabalável? No vídeo de hoje, analiso os cinco pilares que sustentam o eixo Pequim-Moscou: geopolítica, economia, ideologia, liderança e instituições. Vamos comparar a aliança atual com o famoso alinhamento sino-soviético da Guerra Fria e discutir se essa parceria tem chances de desmoronar. Será que o Ocidente pode usar a mesma estratégia dos anos 1970 para tentar enfraquecer essa relação? Vamos explorar por que essa aliança parece tão sólida no cenário global atual e o que ela significa para a rivalidade com os Estados Unidos e a Europa. Não perca!

História FM
189 Igreja Medieval: formação, conflitos, violências e permanências

História FM

Play Episode Listen Later Dec 9, 2024 121:23


Durante o período medieval, o cristianismo conseguiu se firmar a partir da consolidação de igrejas, especialmente no Ocidente e no Império Bizantino. Mesmo diante de cismas, conflitos, debates teológicos, relações complexas com os poderes seculares e outros desafios, as igrejas sobreviveram com solidez durante o período medieval, tanto entre as elites do clero quanto - e principalmente - entre os leigos. Convidamos André Luis Pereira Miatello para entendermos os meandros da Igreja Medieval, indo de Carlos Magno às Reformas Protestantes. Amigo secreto e Natal é com a Insider! Use o cupom HISTORIAFM15 ou acesse o site pelo link https://creators.insiderstore.com.br/HISTORIAFM15 para ganhar 15% de desconto. #insiderstore

REVILcast
Clock Tower: Rewind - REVILcast #37

REVILcast

Play Episode Listen Later Dec 4, 2024 84:04


Após quase 30 anos desde o seu lançamento original, Clock Tower enfim chegou de maneira oficial no Ocidente, por meio de uma versão atualizada com o subtítulo Rewind. O jogo contou com atualizações, melhorias e conteúdos originais, mas como é jogar Clock Tower em 2024? Nesta edição do REVILcast, discutiremos sobre o peso de Clock Tower para o gênero Survival Horror, se Bobby “Tesourinha” Barrows é o precursor dos inimigos stalkers, como uma tradução errada fez com que diversas teorias sobre o jogo fossem criadas e de onde veio o título do jogo. Então prepare-se para um episódio em que Felipe Turesso procura por Accel, Fred Hiro e Natália Sampaio, enquanto eles lutam para o RNG não deixar o tempo causar aderência. Dica: ouça com fone de ouvido! APRESENTAÇÃO: Felipe Turesso PARTICIPANTES: Accel Fred Hiro Natália Sampaio EDIÇÃO: Fer Vinhas

Prova Oral
O Protocolo Caos

Prova Oral

Play Episode Listen Later Dec 2, 2024 57:43


O novo livro de José Rodrigues dos Santos "O Protocolo Caos" transporta-nos ao coração da atualidade e mostra-nos como a Rússia e os seus cavalos de Tróia no Ocidente usam as redes sociais para destruir o nosso mundo.

Noticiário Nacional
14h Armas russas são mais poderosas do que as do Ocidente

Noticiário Nacional

Play Episode Listen Later Nov 28, 2024 12:01


Noticiário Nacional
7h Mísseis longo alcance: Ocidente aplaude luz verde para Ucrânia

Noticiário Nacional

Play Episode Listen Later Nov 18, 2024 13:47


Professor HOC
BRICS VIRA ALIANÇA ANTI-OCIDENTE | Professor HOC

Professor HOC

Play Episode Listen Later Nov 3, 2024 26:19


Na recente cúpula dos BRICs em Kazan, Rússia, o grupo discutiu diversos pontos importantes, destacando o fim do isolamento da Rússia e a reaproximação entre China e Índia. A cúpula contou com a presença de 36 países e foi a primeira desde a admissão de novos membros, como Arábia Saudita e Irã. Vladimir Putin se beneficiou ao projetar uma imagem de apoio internacional, com líderes como Xi Jinping e Narendra Modi presentes e alinhando discursos que reforçam uma ordem global alternativa, criticando sanções ocidentais e o domínio do dólar. O Brasil, por sua vez, esteve representado pelo chanceler Mauro Vieira, já que Lula não compareceu, justificando sua ausência por um acidente doméstico. Vieira destacou os valores democráticos do Brasil, enquanto Lula, em vídeo, reiterou críticas ao domínio ocidental e silêncio sobre a Ucrânia. A ex-presidente Dilma Rousseff foi reeleita para liderar o banco dos BRICs, com apoio de Putin, reforçando o papel da Rússia na definição dos rumos do grupo. A Arábia Saudita, um novo membro, demonstrou pouco entusiasmo e enviou apenas seu chanceler, refletindo seu desconforto em um fórum com rivais como o Irã. A aproximação entre China e Índia, com negociações para normalizar tensões fronteiriças, foi um dos pontos mais significativos, desafiando as expectativas dos EUA e Ocidente de manter a Índia como aliada no combate à influência chinesa. Por fim, a expansão dos BRICs continua com a inclusão de 13 países convidados, incluindo Cuba, Bolívia e Argélia. A lista reflete o alinhamento do grupo com países do “sul global” e reforça sua tendência de apoiar agendas autoritárias, mais do que promover uma cooperação funcional e objetiva. A cúpula sublinhou a relevância dos BRICs como símbolo de um mundo multipolar, destacando a resiliência da Rússia e mudanças na geopolítica com a reaproximação sino-indiana. Chegou o momento tão esperado, a Black Friday do HOC ACADEMY e você não pode perder essa promoção, é o MENOR PREÇO DO ANO! E você ainda vai ter um bônus super especial, uma aula presencial comigo no mês de dezembro em São Paulo. No HOC ACADEMY você encontra cursos, aulas e o Bunker - uma central de informações para você usar no seu dia a dia, além de muito conhecimento. E o melhor? Tudo isso por menos de R$ 1 por dia. Clica no link abaixo e me manda um whatsapp para aproveitar essa promoção. https://www.hocacademy.com.br/

Colunistas Eldorado Estadão
Eliane: "Brics passa a ser adversário do Ocidente, mas só amplia a ditaduras"

Colunistas Eldorado Estadão

Play Episode Listen Later Oct 25, 2024 19:56


A ditadura da Venezuela chamou o veto do Brasil à sua entrada no Brics como um “gesto hostil” e uma “agressão”. O regime chavista, bem como a ditadura da Nicarágua, foram barrados pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva por recentes desentendimentos com os ditadores Daniel Ortega e Nicolás Maduro. “A Venezuela contou com o respaldo e apoio dos países participantes nesta cúpula para a formalização de sua entrada neste mecanismo de integração, mas a representação da chancelaria brasileira, liderada pelo embaixador Eduardo Paes Saboia, decidiu manter o veto que (o ex-presidente Jair) Bolsonaro aplicou contra a Venezuela durante anos”, declarou o Ministério das Relações Exteriores venezuelano em comunicado. "É preocupante a relação do Brasil com a Venezuela, mas a reação do País é boa para a política interna do presidente Lula. A Cúpula preocupa porque os Brics passam a ser adversários do Ocidente, mas ampliação só atingiu ditaduras. O Brasil se preocupa com os critérios para novas adesões e parcerias. O Bloco está virando instrumento de poder internacional", diz Cantanhêde.See omnystudio.com/listener for privacy information.

O Assunto
Brics: os desafios para o Brasil

O Assunto

Play Episode Listen Later Oct 23, 2024 34:01


A ideia apareceu pela primeira vez em 2001: um estudo realizado pelo economista-chefe da Goldman Sachs juntou em um grupo quatro países emergentes que, somados, chegariam a 14% do PIB mundial em 10 anos – antes do fim do período previsto, chegaram a 20%. Eram eles Brasil, Rússia, Índia e China, que se organizaram em um bloco, cuja primeira conferência viria a ser realizada em 2009. Nascera o Bric, que em 2011 ganharia mais uma letra para representar seu novo membro, África do Sul. Sem pautas e objetivos claros, o grupo tentou ganhar relevância em debates econômicos e de governança global durante mais de uma década. No ano passado, cinco novos países foram incluídos; na cúpula deste ano, mais de 10 nações devem ganhar status de parceiros do bloco. Com o novo desenho, o discurso anti-Ocidente ganhou força no Brics ampliado, sob a liderança de russos e chineses. Entre os interesses das potências ocidentais e orientais, o Brasil tem o desafio de encontrar uma via independente. Para contextualizar o novo Brics dentro do tabuleiro da geopolítica e analisar os passos do Brasil diante das mudanças no grupo, Natuza Nery entrevista Rubens Barbosa, presidente do Instituto de Relações Internacionais e Comércio Exterior (Iricem), que foi embaixador em Londres (1994 a 1999) e em Washington (1999 a 2004).

O X do Controle
XdC Doc #11 - História dos games: 1986 e a dominação do NES na cultura popular

O X do Controle

Play Episode Listen Later Oct 22, 2024 52:54


Neste O X do Controle Doc, PH Lutti Lippe e Guilherme Dias recapitulam os principais eventos de 1986 no mundo dos games. Nesse ano, o destaque ficou de novo para a Nintendo, que chegou ao topo no Ocidente nesse período. Enquanto isso, a SEGA começava a comer pelas beiradas e a Atari mais uma vez falhou terrivelmente na tentativa de recuperar seu trono. Confira mais esse pedaço da história dos games nesse novo episódio documental! MARCAÇÕES DE TEMPO (00:00:00) - Abertura (00:05:11) - Estado da indústria depois de 1985 00:09:34) - A concorrência que não teve chance (00:23:39) - O domínio total da Nintendo (00:32:35) - Os jogos mais importantes de 1986 (00:50:40) - Conclusões e encerramento CRÉDITOS: Apresentação: PH Lutti Lippe e Guilherme Dias Roteiro: PH Lutti Lippe Edição: Yoshi Ohashi Thumbnail: Lucas Ferreira Seja apoiador | YouTube | Twitter | Instagram | Tik Tok Nossas plataformas Contato: contato@xdocontrole.com

radinho de pilha
o que Buenos Aires ensina? repensando a brasilidade, a herança maldita de Roma

radinho de pilha

Play Episode Listen Later Oct 22, 2024 50:25


O Brics e o movimento anti-Ocidente https://www.estadao.com.br/opiniao/rubens-barbosa/o-brics-e-o-movimento-anti-ocidente/ Como Brics passou a ser visto como ‘bloco antiocidental' – e qual o impacto para o Brasil https://www.bbc.com/portuguese/articles/c5y3y69ddzjo Argentina Economic Crisis Overview https://chatgpt.com/share/67178884-4b94-8006-a981-026150eeb9e8 The Rest Is HistoryThe French Revolution: War to the Death (Part 2) https://pca.st/1ojsgqnn Los años de Isabel Perón bajo la mirada de Julio Gonzáles https://pca.st/bdwhzrit ... Read more The post o que Buenos Aires ensina? repensando a brasilidade, a herança maldita de Roma appeared first on radinho de pilha.