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A China não está apenas construindo modelos de Inteligência Artificial — ela está aplicando IA e robótica em escala no dia a dia.
Com eleições agendadas para breve, na Guiné-Bissau a liberdade de expressão está condicionada, diz Ordem dos Jornalistas. Na província moçambicana de Cabo Delgado, falta fundos e a ajuda humanitária fica aquém das necessidades.Nas redes sociais, líder do Burkina Faso é um herói, mas críticos apontam regime autoritário de Ibrahim Traoré.
Citações e trechos do livro “Rebel Buddha: On the Road to Freedom”, Dzogchen Ponlop Rinpoche.Dzogchen Ponlop Rinpoche, nascido em 1965 no Tibete, é um grande mestre budista das tradições Nyingma e Kagyu do budismo tibetano.Reconhecido ainda criança como a sétima encarnação de Dzogchen Ponlop, recebeu extensa formação monástica e acadêmica em filosofia budista na Índia, nos mosteiros de Rumtek e Nalanda. Posteriormente, mudou-se para o Ocidente, onde se tornou um elo fundamental na transmissão autêntica do Dharma para públicos modernos, especialmente na América do Norte.Rinpoche ensina com uma linguagem clara, contemporânea e muitas vezes bem-humorada, tornando acessíveis os profundos ensinamentos do budismo tibetano. Ele enfatiza o reconhecimento da mente lúcida, o cultivo da sabedoria e da compaixão, e o equilíbrio entre estudo e meditação.Dzogchen Ponlop Rinpoche é fundador da Nalandabodhi, uma organização internacional que oferece educação budista e prática espiritual. Através de um diálogo inter-religioso sobre a paz interior, Rinpoche ficou conhecido por integrar o caminho espiritual com a vida moderna, ensinando que a liberdade interior surge do autoconhecimento e da consciência desperta no cotidiano.
A deportação em massa de imigrantes, bandeira de campanha de Donald Trump que vem sendo posta em prática em seu novo mandato, espalha medo e enfraquece a economia americana. Mais que isso, diz Jamil Chade, molda um imaginário coletivo que permite que o discurso de ódio e a xenofobia irrompam nas situações mais inesperadas, dilacerando a alma do país. O recém-publicado "Tomara que Você Seja Deportado" reúne crônicas escritas entre a campanha presidencial e a metade de 2025. O jornalista se mudou para os Estados Unidos e percorreu uma dezena de estados do país, registrando as ameaças da vitória de Trump para imigrantes, indígenas e negros, entre outros grupos. Para o autor, o país e todo o Ocidente vivem uma das encruzilhadas mais dramáticas da nossa história recente e a sobrevivência da democracia depende da luta de uma geração inteira. Assim como uma condenação de Jair Bolsonaro pelo STF não deva significar o fim do bolsonarismo, ele diz, uma vitória dos democratas na próxima eleição não encerraria o movimento capitaneado por Trump. Na entrevista, o jornalista também falou sobre a debilidade da resistência da sociedade civil americana à agenda trumpista e discutiu o novo interesse pelo Brasil em Washington nos últimos meses, que ele relaciona com disputas geopolíticas com a China na América Latina e a reação do Judiciário brasileiro à trama golpista no governo Bolsonaro. Produção e apresentação: Eduardo Sombini Edição de som: Raphael Concli See omnystudio.com/listener for privacy information.
NO EPISÓDIO 563 TEREMOS A PRESENÇA DE BRENO ALTMAN, PARA FALAR SOBRE A QUEDA DO OCIDENTE, ISRAEL, TRUMP, MADURO, PUTIN E CHINA!QUER FAZER PARTE DISSO? ENTÃO BOOORAAA. VEM COM A GENTE E INTERAJA NESSA TRANSMISSÃO AO VIVO!!!VIIIIIIIIBRA!!! CONHEÇA MAIS DOS NOSSOS PATROCINADORES:
Enquanto o Brasil enfrenta uma crise democrática com o julgamento de um ex-presidente, os Estados Unidos tentam bloquear a resolução sobre o reconhecimento da Palestina na ONU. Em resposta à instabilidade do Ocidente, a Organização de Cooperação de Xangai surge como alternativa.
Parada em Pequim assinala a construção oficial de uma nova aliança de interesses anti-americanos. Manuel Poêjo Torres acredita que se avança para um mundo "interdependente, mas mais fragmentado".See omnystudio.com/listener for privacy information.
Afonso Moura, geopolitólogo, analisa cimeira na China, que reuniu vários líderes mundiais. Trump é o "ausente da sala" e parada militar organizada por Xi Jinping é "prova de força" para Ocidente.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Xi Jinping, Putin e Narendra Modi reuniram-se em cimeira desenhada para contrariar EUA e Europa. Von der Leyen sofreu aparente ataque de Moscovo. São mais sinais de que Pequim quer nova ordem mundial?See omnystudio.com/listener for privacy information.
Xi Jinping, Putin e Narendra Modi reuniram-se em cimeira desenhada para contrariar EUA e Europa. Von der Leyen sofreu aparente ataque de Moscovo. São mais sinais de que Pequim quer nova ordem mundial?See omnystudio.com/listener for privacy information.
Trechos dos livros “The Lions Roar” e “Shambhala”, de Chögyam Trungpa.Chögyam Trungpa Rinpoche (1939 - 1987) foi um estudioso, professor, artista, poeta e mestre de meditação da tradição budista Vajrayana.Nascido no Tibete, foi reconhecido como a 11ª encarnação do Trungpa Tulku e treinado nas tradições Kagyu e Nyingma. Após a invasão chinesa, fugiu para a Índia e, mais tarde, estudou no Reino Unido, onde também explorou a cultura ocidental. Pioneiro na disseminação do budismo tibetano no Ocidente, Trungpa foi autor de mais de duas dezenas de livros em inglês.Em 1970, mudou-se para os Estados Unidos, e nos quinze anos seguintes, fundou uma rede de várias centenas de centros de meditação budista nos Estados Unidos e Canadá.Trungpa ficou conhecido por sua abordagem inovadora e muitas vezes controversa do budismo, chamada “Budismo Shambhala”. Ele enfatizava a aplicação dos princípios budistas no cotidiano, abordando a espiritualidade com autenticidade, sem idealizações. Seus ensinamentos incluíam a importância da meditação, a compreensão da mente e a coragem de enfrentar a realidade como ela é. Ele também introduziu conceitos como “louca sabedoria”, desafiando convenções para despertar insights profundos.
Trechos do livro “It's Up to You”, de Dzigar Kongtrul Rinpoche.Dzigar Kongtrul Rinpoche é autor, pintor e um grande mestre da linhagem Nyingma do budismo tibetano.Nascido no norte da Índia, em 1964. Logo após a morte do pai, aos nove anos de idade, Dzigar Kongtrul foi reconhecido, por Dilgo Khyentse Rinpoche, como a reencarnação do grande Jamgön Kongtrul, reconhecimento este confirmado pelo 16º Karmapa.Criado num ambiente monástico, Dzigar recebeu extenso treinamento em todos os aspectos da doutrina budista. Seu professor raiz foi Dilgo Khyentse Rinpoche, mas Dzigar também estudou sob a orientação de grandes mestres como Tulku Urgyen Rinpoche, Nyoshul Khen Rinpoche e Khenpo Rinchen.Em 1989, Dzigar se mudou para os Estados Unidos com sua família e de 1990 a 1995 foi professor de filosofia budista na Universidade Naropa. Pouco depois de sua chegada nos Estados Unidos, fundou Mangala Shri Bhuti, uma organização criada para promover o estudo do Budadharma no Ocidente.Dzigar destaca-se por seu elevado conhecimento, sua habilidade de comunicar o significado sutil, e sua capacidade de torná-los acessíveis e úteis para os seus ouvintes.Tecendo sua antiga herança espiritual com os muitos fios da nossa cultura moderna, Kongtrul Rinpoche é conhecido pela sua integridade intransigente , sua determinação inabalável, uma profunda convicção no altruísmo e uma rigorosa insistência de que todos os seres, independentemente da sua origem, possam despertar para a sua própria natureza iluminada.
No décimo segundo episódio da série Perfil, o Estudos Medievais recebe a Professora Andréa Doré, da Universidade Federal do Paraná, para falar sobre uma das figuras mais conhecidas do período medieval: o viajante Marco Polo. Neste episódio, discutimos seu trajeto até a China e sua presença na corte de Kublai Khan, assim como a escrita do seu relato de viagem (conhecido como Il Milione, O Livro das Maravilhas ou As viagens de Marco Polo) por Rusticiano de Pisa. Por fim, não deixamos de debater a circulação da obra no continente europeu e sua influência nos navegadores dos séculos posteriores, como Cristóvão Colombo.ParticipantesMarina SanchezAndréa DoréMembros da equipeCecília Silva (edição e ilustração)Diego Pereira (roteiro)Eric Cyon (edição)Gabriel Cordeiro (roteiro)Isabela Silva (roteiro)José Fonseca (roteiro)Marina Sanchez (roteiro)Rafael Bosch (roteiro)Sara Oderdenge (roteiro)Sugestões bibliográficasDORÉ, Andréa. Marco Polo In: NASCIMENTO, Renata Cristina de Sousa; SOUZA, Guilherme Queiroz de (Orgs.). Dicionário: Cem Fragmentos Biográficos. A Idade Média em Trajetórias. Goiânia: Editora Tempestiva, 2020.DORÉ, Andréa. Encontros no cativeiro entre o Mediterrâneo e o Oceano Índico (sécs. XIII-XVII), Revista Diálogos Mediterrânicos, 8, p. 305-319, 2015.DORÉ Andréa. Relações entre Oriente e Ocidente (séc. XIII-XVII): mercadores, missionários e homens de armas, Biblos, 21, p. 105-124, 2008.PINTO, Otávio Luís. A Rota da Seda. São Paulo: Contexto, 2023.
Trechos dos livros “The Flawless Mirror” e “The Master Said”, de Paramahansa Yogananda.Paramahansa Yogananda (1893-1952), nascido Mukunda Lal Ghosh, foi um dos mais influentes mestres espirituais da Índia.Criado em uma família devota em Gorakhpur, desde cedo demonstrou grande interesse pela espiritualidade. Aos 17 anos, conheceu seu guru, Sri Yukteswar, e dedicou sua vida ao caminho espiritual. Em 1920, Yogananda viajou para os Estados Unidos para participar de um congresso de religiões e permaneceu no Ocidente, difundindo o yoga e a meditação.Yogananda ensinava a Kriya Yoga, uma técnica de meditação voltada para a Autorrealização e a comunhão com o divino. Ele acreditava na unidade entre ciência e espiritualidade, enfatizando a necessidade de buscar Deus por meio da prática interior e do equilíbrio entre vida material e espiritual. Seu livro Autobiografia de um Iogue (1946) tornou-se um clássico espiritual, oferecendo um vislumbre de sua jornada e das verdades universais do yoga.Yogananda é amplamente reconhecido como o pioneiro que trouxe a filosofia do yoga ao Ocidente. Sua obra continua a inspirar milhões de pessoas, promovendo a harmonia espiritual global.
Padre Thiago Bonifácio, IBP.Sermão para a Festa da Assunção da Santíssima VirgemOratório da Imaculada Conceição – Curitiba/PR.Trecho: Nossa Senhora subindo consequentemente nos deixa aqui nesse mundo sem os seus braços maternosnesse vale de lágrimas. Mas hoje a Igreja se alegra, Maria é assunto, alegrem-se os anjosse alegram nessa festa de considerável antiguidade tanto no Oriente quanto no Ocidente, a festa mais importante da mãe de Deus no calendário litúrgico.E por isso a igreja pede aos féis que se unam a ela numa grande alegria nesta comemoração.Nós devemos nos alegrar porque devem ser também nossas as alegrias da pessoa amada essa pessoa amada que nós amamos é feliz, devemos ser também felizes por ela.Padre Thiago Bonifácio em 15/08/2025.
Entre os dias 5 e 7 de Agosto, Pequim foi o centro do debate sobre o futuro do desenvolvimento global. O Fórum Internacional sobre Objectivos Compreensivos de Desenvolvimento, organizado pela Escola de Economia Aplicada da Universidade de Remnin, reuniu académicos e investigadores de vários continentes para discutir a proposta chinesa de uma nova agenda com horizonte até 2050, que pode substituir os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas, que termina em 2030. Pequim foi, no início deste mês de Agosto, o palco onde se começou a desenhar aquilo que pode ser a próxima grande estratégia global de desenvolvimento. Entre os dias 5 e 7, académicos e investigadores de várias partes do mundo reuniram-se no Fórum Internacional sobre Objectivos Compreensivos de Desenvolvimento. A China apresentou as linhas de uma proposta ambiciosa que pretende suceder aos actuais Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, que expiram em 2030 e quer fazê-lo inspirando-se na sua trajectória de crescimento. O economista angolano Francisco Miguel Paulo, investigador do Centro de Estudos e Investigação Científica da Universidade Católica de Angola, esteve no evento e não esconde que o momento é estratégico: “Os chineses estão preocupados especialmente com o vazio que os Estados Unidos está a deixar nos assuntos globais, já que os Estados Unidos estão a isolar-se, não quer tomar liderança dos assuntos globais. E sabendo que os objectivos do desenvolvimento das Nações terminam já em 2030, então há uma necessidade de lançar novos objectivos do desenvolvimento”. A proposta, explica, não saiu directamente do governo, mas sim do meio académico chinês. “Os chineses anteciparam-se por meio da Universidade de Remnin, da Escola Aplicada de Economia. Criaram esse draft em Outubro de 2024 do que acham que podia ser a próxima agenda global para o desenvolvimento, inspirando-se na sua própria experiência de desenvolvimento. A China e os países emergentes cresceram muito nos últimos 30 anos e, perante a sua experiência e filosofia, querem propor às Nações Unidas novos objectivos". Uma das críticas feitas aos ODS da ONU é que “têm limitações em resolver conflitos geopolíticos que o mundo agora enfrenta” e “também têm limitações no que diz respeito a como é que a tecnologia deve ser usada, tendo em conta os princípios éticos, e na questão da governação digital”, sublinha o economista. No fórum, dois temas levantaram discussões: conflitos geopolíticos e alterações climáticas. “Os conflitos geopolíticos não são bons para o desenvolvimento. Os chineses têm a história de serem um povo pacífico, dificilmente ou quase não há registo, na história moderna, de se envolverem numa guerra com outras nações. Eles acham que a melhor forma de promover a união entre os povos é ter boas relações económicas e comerciais. Por isso propõem que os conflitos geopolíticos deixem de existir. Agora, como fazer isso, é a grande questão”, sublinha. Sobre o clima, o tom é de urgência: “Os chineses e quase toda a Ásia sentem os efeitos das alterações climáticas” e “recentemente boa parte da China enfrentou inundações graves”. O modelo actual de desenvolvimento, afirma, “não é sustentável”. A crítica também vale para África: “Muitos países africanos querem alcançar o desenvolvimento e a industrialização, mas não queremos cometer os mesmos erros, baseando-nos em combustíveis fósseis. O facto de a África poluir menos não significa que tenha direito de poluir mais. É importante que os países desenvolvidos aceitem ceder tecnologias mais verdes e mais ecológicas”. O impacto para África, e para Angola em particular, pode ser significativo. Francisco Miguel Paulo recorda que “a China tem relações com todos os países do mundo e com os 54 países africanos” e que “há um fórum China-África que acontece todos os anos entre o Presidente chinês e os Presidentes ou primeiros-ministros das nações africanas”. Angola, diz, “pode beneficiar-se muito” e lembra: “Quando a paz chegou em 2002, o Ocidente não deu a ajuda que Angola precisava. A China deu, concedeu créditos e mais créditos para a reconstrução”. O economista deixa um aviso: “Negociar com a China não é fácil, é um gigante. Na negociação bilateral, os países africanos saem fragilizados. É importante que esta cooperação seja feita a nível dos blocos regionais, como a SADC ou a União Africana, para que as infra-estruturas que a China constrói em África sejam interconectáveis, como caminhos-de-ferro, estradas e portos. Se os africanos falarem a uma única voz, será muito mais fácil”, defende. O debate partiu de uma proposta universitária e, para o economista, é uma das suas maiores virtudes: “Esta agenda saiu de uma universidade, não é uma agenda do governo chinês per si. A Universidade de Remnin tem a melhor escola de economia da China e muitos economistas que trabalham no governo ou em multinacionais formaram-se lá. Isto mostra a importância das universidades”. Francisco Miguel Paulo lembra que “os governos africanos, e o governo angolano em particular, dão pouca importância à universidade. Boa parte dos programas de desenvolvimento que Angola tem, como o Plano Nacional de Desenvolvimento, não contou com universidades nacionais na sua elaboração. As consultorias vêm sobretudo de empresas estrangeiras. As universidades estão aí para reflectir os problemas que os países enfrentam e dar soluções tecnológicas, científicas e políticas”, concluiu.
Trump & The Downfall - Elizabeth AprilDonald J. Trump, figura polarizadora e disruptiva, está redesenhando os contornos do establishment político e midiático dos EUA e, por extensão, do Ocidente. Desde 2016, ele vem desafiando regras tácitas, derrubando velhas convenções institucionais e escancarando uma crise de credibilidade no chamado "sistema". Em 2024 e agora em 2025, mesmo enfrentando processos judiciais e censura velada, Trump continua mobilizando massas com discurso direto, nacionalista e antiglobalista.Seu impacto vem de três frentes principais:1. Exposição do "Estado profundo" (deep state): Trump afirma abertamente que há uma elite burocrática e corporativa que opera acima da vontade popular, interferindo em eleições, decisões econômicas e políticas externas. 2. Ruptura da narrativa da mídia tradicional: Ao chamar grandes redes como CNN, MSNBC e NYT de “fake news”, Trump reposiciona o debate e incentiva o consumo de informações alternativas. Plataformas como Rumble, Truth Social e podcasts independentes ganham força, criando um novo ecossistema de informação fora da velha mídia centralizadora.3. Nacionalismo econômico e reindustrialização: MAGA . Incentiva políticas protecionistas, acordos bilaterais em vez de multilaterais e a valorização da soberania econômica, contestando a agenda do Fórum Econômico Mundial, da ONU e do FMI.Trump não apenas tenta se reeleger, mas se posiciona como símbolo de resistência contra uma ordem global tecnocrática. Ele cria um novo paradigma onde o cidadão comum passa a desconfiar de elites políticas, tecnológicas e financeiras que antes operavam sem oposição visível. Em essência, Trump não é apenas um político: é um catalisador de uma revolução cultural, institucional e ideológica. Para seus apoiadores, ele está “derrubando o sistema”. Para seus críticos, está desmantelando a democracia. Mas uma coisa é certa: ele mudou as regras do jogo.=== Donald J. Trump, a polarizing and disruptive figure, is reshaping the contours of the political and media establishment in the United States and, by extension, in the West. Since 2016, he has been challenging unwritten rules, overturning old institutional conventions and exposing a crisis of credibility in the so-called “system”. In 2024 and now in 2025, even facing lawsuits and veiled censorship, Trump continues to mobilize the masses with direct, nationalist and anti-globalist discourse. His impact comes from three main fronts: 1. Exposing the “deep state”: Trump openly claims that there is a bureaucratic and corporate elite that operates above the will of the people, interfering in elections, economic decisions and foreign policies. 2. Disrupting the narrative of the traditional media: By calling major networks such as CNN, MSNBC and NYT “fake news”, Trump repositions the debate and encourages the consumption of alternative information. Platforms like Rumble, Truth Social, and independent podcasts are gaining momentum, creating a new information ecosystem outside of the old centralized media.3. Economic nationalism and reindustrialization: By putting “America First,” Trump challenges the globalist model of production and trade. He encourages protectionist policies, bilateral agreements instead of multilateral ones, and the valorization of economic sovereignty, challenging the agenda of the World Economic Forum, the UN, and the IMF.Trump is not only trying to get reelected, but he is positioning himself as a symbol of resistance against a technocratic global order. He is creating a new paradigm in which ordinary citizens begin to distrust political, technological, and financial elites who previously operated without visible opposition. In essence, Trump is not just a politician: he is a catalyst for a cultural, institutional, and ideological revolution. For his supporters, he is “overthrowing the system.” For his critics, he is dismantling democracy. But one thing is certain: he has changed the rules of the game.
Poema “A Prayer Upon Arising in the Morning”, de Hsing Yün.Hsing Yün (1927–2023) foi um renomado monge budista chinês e fundador da ordem Fo Guang Shan, uma das maiores organizações budistas do mundo.Nascido em Jiangsu, China, Hsing Yün tornou-se monge aos 12 anos. Com a Revolução Comunista, migrou para Taiwan em 1949, onde se destacou por sua visão moderna e inclusiva do budismo. Em 1967, fundou o monastério Fo Guang Shan, iniciando um movimento que integraria educação, cultura, caridade e prática espiritual.Hsing Yün foi um defensor do “Budismo Humanista”, uma abordagem que busca aplicar os ensinamentos de Buda na vida cotidiana, promovendo compaixão, sabedoria e engajamento social. Ele enfatizava a importância da meditação, da ética, do serviço ao próximo e da educação espiritual acessível. Seus ensinamentos buscavam integrar tradição e modernidade, incentivando uma prática ativa e prática da fé.Hsing Yün foi uma ponte entre o Oriente e o Ocidente, promovendo o diálogo inter-religioso e a paz. Assim, ajudou a revitalizar o budismo no século XX e a torná-lo acessível a públicos de diferentes culturas.
Mansur Peixoto e Pedro Vasconcellos apontaram que o sionismo é uma criação do que se chama "Ocidente" para demonizar os árabes, e disseram que no Brasil, a extrema direita e a direita são todas sionistas, e a esquerda tem vários líderes sionistas.
Global history from Asia's perspective https://www.youtube.com/shorts/WfepOI_IRGQ Niall Ferguson | The War on Science Interviews | Day 2 https://pca.st/s0ltm4er is the mtDNA more similar between different people that their DNA's? https://www.perplexity.ai/search/is-the-mtdna-more-similar-betw-Aw7Rm8x8TI2Ygi.1rWCL_g Mitochondrial DNA Age (chatGPT) https://chatgpt.com/share/68842444-b7cc-8006-9ddc-ac8c09a0e58e Why Did The Universe Begin? https://www.quantamagazine.org/why-did-the-universe-begin-20250724/ Why Did The Universe Begin? (podcast) https://pca.st/czmhdac9 The Silk Roads: A New History of ... Read more The post por que o universo existe? a História muito além do Ocidente appeared first on radinho de pilha.
O Presidente de Angola, João Lourenço, está em Portugal para uma visita de Estado de dois dias. Antes de partir de Luanda, manifestou o “incómodo” com a chamada lei de estrangeiros. Esta sexta-feira reuniu-se com o primeiro-ministro de Portugal, Luís Montenegro. A RFI falou com a artista angolana, Indira Mateta, a residir em Portugal, para nos dar a sua visão sobre o tema. Conversámos também com Eugénio Costa Almeida, especialista em Assuntos Africanos sobre Angola e o papel da sua diplomacia. RFI: Indira Mateta, muito obrigado por aceitar o nosso convite. Gostaria de lhe perguntar se Portugal é um país racista e como encara a chamada lei de estrangeiros. Indira Mateta: Eu posso dizer que é subtil, no dia-a-dia, não é uma coisa escancarada como em outras sociedades, mas existe, sim, preconceito e muitas vezes até um entendimento de que seja mesmo estrutural. Com relação à mudança na lei da nacionalidade, sim, afecta-nos na medida em que algumas pessoas têm intenção de continuar por Portugal. Não é necessariamente o meu caso. Eu não saí de Angola com a intenção de emigrar. Saímos de Angola porque foi uma situação familiar, porque infelizmente o nosso país não oferece condições para tratar certas doenças. Eu, particularmente, pretendo voltar para Angola, mas sei de pessoas que querem continuar fora e sentem-se afectadas mas por outro lado, é normal. É uma medida de um país. Os países são livres de tomarem as medidas que têm que tomar para se defender, para se proteger, para que façam funcionar as suas sociedades. Quem se sente afectado ou é dançar a dança da nova lei ou é quem está incomodado de se retirar. E os outros países com quem Portugal tem relação que achem que de alguma maneira estão a ser afectados deviam é aplicar aquele princípio da reciprocidade e simplesmente serem, de alguma forma, igualmente exigentes com os emigrantes portugueses nos seus países. RFI: Acha que o Governo de Angola tem algum poder de influência junto do Executivo português? Recordo que o Acordo da Mobilidade foi assinado em 2021, em Luanda. Crê que a CPLP pode sair afectada por esta legislação? Indira Mateta: Eu duvido que tenha e não acho que devesse ter. Eu sou apologista de que os países não se devem mesmo meter nos assuntos internos de cada país. Isso é uma coisa que se vê dos países do Ocidente, essencialmente. Com relação a África, principalmente. E eu acho que está na altura de os Estados africanos deixarem de permitir isso. Não sei se o Governo de Angola ou o Estado angolano terá na pessoa do Presidente algum peso na lei portuguesa. Eu espero que não. Para que também não haja o contrário, para que não se veja o contrário a acontecer connosco, porque cada país tem a sua decisão. Cada país se rege como acha que deve se reger. As relações internacionais existem, a diplomacia existe, as conversas existem. Mas essa lei de Portugal não afecta só aos angolanos. E os portugueses não fizeram isso só a pensar nos imigrantes angolanos. Há todo um conjunto de factores que levam o Estado a tomar essa decisão. Então, não sei se só um país deveria ter este peso e essa influência. Quanto a afectar as relações da CPLP, a mim não me faz muita diferença, porque eu preferia mais que as relações fossem fortalecidas entre as instituições do género que existem no continente africano, que são super frágeis e quase não se fazem sentir. Com relação à CPLP, se tiver que ser afectado, lamentamos, não é? Porque eu acho que Portugal deverá, ou se calhar pensou nisso, ou se não pensou é porque não acha relevante, se calhar, manter a CPLP forte, entre aspas, com uma lei dessas. Porque é o que eu já disse há bocado, não é só sobre os angolanos ou sobre os países da CPLP. É maior do que isso. E Portugal está a olhar para si e faz muito bem. Eu acho que todos os países deviam fazer a mesma coisa. RFI: Preferia que Angola tivesse laços mais fortes com outras organizações? Indira Mateta: Exactamente. Há uma tentativa, há um esforço dos Estados de se unirem em blocos, temos a SADC, temos as outras organizações que, mais uma vez digo, são fracas e no caso da União Africana é a pior de todos, é a pior de todas as instituições. Não há, de facto, uma União Africana. Há é, dentro da África, dois grandes blocos, uns que estão do lado de uma superpotência e outros que estão do lado da outra superpotência e acabam tendo conflitos entre si. Os Estados, os presidentes africanos, precisam de perceber que uma verdadeira União Africana vai ser benéfica para todos. Já que nós temos a grande tendência de olhar para o Ocidente e para a Europa para copiar, que copiássemos então essas políticas, essa forma de ser e estar, como é o caso da União Europeia, que é benéfica para os Estados europeus. E se nós quisermos, à semelhança da Europa, estar numa posição em que podemos debater, em que podemos dialogar com os outros Estados, temos que ser unidos porque em separado não vai acontecer. RFI: O Presidente João Lourenço é o presidente em exercício da União Africana e é também nessa qualidade que se desloca a Lisboa. Para a segunda parte desta emissão convidámos o luso-angolano Eugénio Costa Almeida, investigador em Ciências Sociais, especialista em questões africanas. Em 2011, publicou o livro “Angola Potência Regional em Emergência”, com base na sua tese de doutoramento. Eugénio Costa Almeida, muito obrigado por aceder ao nosso convite. 15 anos depois, pode-se dizer que este destino se cumpriu? Eugénio Costa Almeida: É uma potência regional continua a ser uma potência regional em excepção. Se o Eduardo dos Santos oficialmente dizia que nós não somos uma potência, na realidade, nós somos uma potência. Quanto mais não seja uma potência na área da África Central. RFI: Angola é uma potência regional, uma potência militar, diplomática e económica. João Lourenço presidiu à Conferência dos Grandes Lagos para tentar resolver os diferendos entre o Ruanda e a República Democrática do Congo e de alguma forma, foi “ultrapassado pela direita” ao ver que esses dois países foram conversar num terceiro país… Eugénio Costa Almeida: Na política não há amigos nem inimigos, há interesses a defender. Na política de Estados ainda mais. Os qataris também tinham interesses e têm interesse em aprofundar os seus interesses, passe a redundância, em África. E de certeza que, também, Doha tinha já por trás… estavam a ser incentivados pelos Estados Unidos porque aos Estados Unidos convinha-lhes que fosse mais um país fora de África a tratar do assunto do que um país africano. Ainda que é preciso não esquecer, Angola já estava a preparar-se para sair das conversações e dos planos de intervenção directa nas conversações entre Kigali e Kinshasa porque João Lourenço tinha assumido que, sendo Presidente da União Africana, não poderia nem devia estar a fazer esse tipo de actividade diplomática. Entretanto, Doha atravessou-se. Não considero que tenha sido uma derrota. Não foi bonito, mas, em termos práticos, o que conta é os interesses dos países e os interesses do Qatar, porque quer avançar mais por África e ele já está, em alguns casos, e os interesses dos Estados Unidos.
Uma centena de ONGs denunciaram, esta quarta-feira, a propagação de “fome em massa” na Faixa de Gaza. Também a Organização Mundial da Saúde alertou que uma “grande proporção” de pessoas na Faixa de Gaza estão a “morrer à fome”. Nelson Olim, professor de Medicina Humanitária que já viveu em Gaza, compara a situação “com aquilo que se passou nos guetos durante a Segunda Guerra Mundial” e lembra que várias organizações internacionais dizem que está em curso um genocídio e que uma das acções é “tentar matar a população à fome”. Uma centena de ONGs denunciaram que a “fome em massa” está a propagar-se na Faixa de Gaza. Também o director-geral da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus, alertou que uma “grande proporção” de pessoas na Faixa de Gaza está a “morrer à fome”. O responsável disse que além das bombas e das balas, os mais de dois milhões de residentes enfrentam “outro assassino, a fome”, e que se assiste a um aumento fatal das mortes ligadas à desnutrição. "A taxa de desnutrição aguda ultrapassa os 20% no caso de mulheres grávidas e com bebés para amamentar. Por sua vez, o Secretário-Geral da ONU, António Guterres, falou em “cenário de horror sem comparação na história recente” e avisou que “a fome bate a todas as portas”. Nelson Olim é professor de Medicina Humanitária, de Conflito e de Catástrofe na Universidade de Lisboa e viveu em Gaza durante dois anos. Ele compara o que se “está a passar em Gaza com aquilo que se passou nos guetos durante a Segunda Guerra Mundial” e relembra que várias organizações internacionais dizem que está em curso um genocídio e que uma das acções é “tentar matar a população à fome”. RFI: Como olha para estes alertas de "fome em massa"? Nelson Olim, professor de Medicina Humanitária, de Conflito e de Catástrofe na Universidade de Lisboa: “Atenção, este é um alerta para resultados de uma política de bloqueio que foram impostos por Israel desde o princípio de Março, portanto já há cerca de cinco meses. Um bloqueio de entrada de água, alimentos, combustível, medicamentos e já nessa altura era perfeitamente possível prever que a muito curto-médio prazo, as parcas reservas ainda existentes em Gaza iriam rapidamente desaparecer e ser consumidas. Aliás, o preço dos alimentos disponíveis em Gaza subiu 1.400% - se é possível imaginar algo deste género. Aquilo que estas organizações agora estão estão a dizer é: ‘Atenção, as pessoas estão de facto a morrer de fome”. Para além de, obviamente, estarem a morrer quando tentam aceder a alimentos naqueles postos de distribuição geridos por esta fundação humanitária para Gaza - eu custa-me dizer isto porque de humanitário não tem nada - mas além de as pessoas estarem a morrer a tentar aceder aos alimentos, além de as pessoas estarem a morrer porque os campos de deslocados estão a ser bombardeados, além disso, as pessoas estão a morrer de fome.” A fome está a afectar toda a população ou só os mais vulneráveis? “Isto começa habitualmente com as crianças que são aquelas que são mais sensíveis porque têm menos reserva fisiológica, portanto, menos capacidade de lidar com este aspecto da fome. Mas, neste momento, temos adultos a morrerem de fome e a situação só vai agravar-se. Eu diria que a cereja no topo do bolo- se é que podemos pôr a coisa nestes termos - é que os efeitos para estas crianças, nomeadamente nos primeiros dois anos de vida, são irreversíveis quando a fome é prolongada, que é o caso. E, portanto, aquilo que vamos assistir no futuro são crianças com baixo desenvolvimento psicomotor, eventualmente atrasos cognitivos, défices imunitários e isto é irreversível. O que está a ser feito é criminoso. É condenável por todo e qualquer artigo do Direito Internacional Humanitário. A fome não pode ser utilizada como uma arma de guerra nunca. No entanto, Israel, sabendo isso, ainda assim decidiu avançar com este processo e não dá opção às pessoas. Esta é outra das grandes questões que nós não vemos noutros conflitos. Noutros conflitos sempre que há uma situação de fome, as pessoas saem do sítio e vão à procura e, portanto, há hordas de refugiados ou de deslocados que saem do local onde a guerra está a acontecer e vão à procura de melhores condições. Não é o caso em Gaza porque Gaza está sitiada, e não é de agora. Gaza está sitiada há vários anos, mas agora, principalmente em paralelo com este processo de terraplanagem de Gaza - e quando falo terraplanagem, não é não é uma força de expressão, de facto, os bulldozers estão a terraplanar Gaza, a destruir e a fazer daquilo que eram antigas cidades campos que são completamente planos - além disto, as pessoas estão impedidas de sair.” O que é que seria preciso fazer para não se deixar morrer as pessoas à fome? É que a OMS apela a um cessar-fogo, a uma solução política durável, outras ONGs pedem um cessar-fogo imediato, a abertura de todos os pontos de passagem terrestres, a livre circulação da ajuda humanitária, mas já vimos que Israel não cede... “Quer dizer, até o Papa pede paz, não é? A questão é que quem está a pedir para que isto cesse não são as agências nem as autoridades que têm alguma força para impedir Israel de fazer isto. Quem tem força e capacidade de impedir Israel é a comunidade internacional, são as diversas nações, são os diversos países que até hoje não tiveram a coragem de impor sanções a Israel e dizer: ‘Atenção, vocês passaram uma linha vermelha'. Eu não tenho dúvidas nenhumas que se fosse a Rússia a fazer isto a uma qualquer comunidade na Ucrânia, hoje já o mundo tinha saltado. Se fosse um qualquer país árabe a fazer isto a uma comunidade judaica, o mundo já tinha saltado. Mas, de certa forma, criou-se esta ideia de que se criticarmos Israel, estamos a ser antisionistas ou antisemitas, quando na verdade não tem nada a ver com isso, tem simplesmente a ver com o facto de o governo de Israel, e nomeadamente na pessoa de Netanyahu, ter enveredado por uma política que é criminosa e ninguém, até agora, teve coragem de bater com a mão na mesa e dizer: ‘Atenção, párem, chega, isto já ultrapassou todos os limites. Isto é uma vergonha para nós, enquanto sociedade, para toda a comunidade internacional e nomeadamente nós no Ocidente que tanto nos batemos pelos valores da liberdade e nomeadamente no pós-guerra, que fizemos todo o esforço para a criação das Nações Unidas e do Direito Internacional Humanitário, etc, para que estas coisas não voltassem a acontecer. E a verdade é que estão a acontecer à vista de todos.” Em entrevista à Antena 1, fez uma comparação muito forte do que se está a viver em Gaza. A que compara a situação em Gaza? “Isto é um tema extremamente sensível e, por um lado, eu diria quase que trágico porque isto que se está a passar em Gaza foi aquilo que se passou nos guetos durante a Segunda Guerra Mundial, só que dentro dos guetos, na altura, estavam os judeus e fora dos guetos estava a Alemanha nazi. Mas aquilo que se criou naquela altura foi exactamente isto: foi criar comunidades que estão cercadas, que estão impedidas de se mover, que são pontualmente abatidas a tiro e que não têm acesso a água, alimentação, medicamentos, cuidados de saúde, etc. Eu acho que fica à consciência de cada um fazer as comparações, mas o facto é que isto é o mais parecido que nós temos até hoje na memória colectiva e o mais recente que nós temos, foi, de facto, aquilo que se passou na Segunda Guerra Mundial.” De facto, o Alto Comissariado para os Direitos Humanos da ONU acusou o exército israelita de ter assassinado em Gaza desde o final de Maio, mais de 1.000 pessoas que tentavam obter ajuda humanitária. Porém, Israel acusa o Hamas de roubar a comida para a revender a preços elevadíssimos e de disparar sobre as pessoas que aguardam pela ajuda... “Pois, lá está, esse é o efeito de propaganda, porque, na verdade, o governo de Israel pode alegar aquilo que quiser, mas desde o momento em que esta fundação humanitária para Gaza começou a distribuir alimentação, eles são os únicos responsáveis em Gaza pela distribuição da alimentação. Ou seja, o argumento anterior era dizer: ‘Não. As organizações internacionais estão a distribuir, mas estão a distribuir essencialmente para o Hamas, que está a controlar e que está a provocar a fome, etc.' E, portanto, o argumento foi: ‘Não, a partir de agora somos nós, Israel, em parceria com esta fundação, a fazer a distribuição.' Portanto, este argumento de que aquilo está a ser distribuído para o Hamas é falso. Aliás, as imagens mostram milhares de pessoas a tentar obter ajuda, entre elas crianças, mulheres e idosos, a menos que Israel esteja a dizer que toda a população de Gaza é Hamas - o que, aliás, é um pouco o argumento - e todos têm de ser punidos. Esse argumento é falso, dizer que a fome está a ser provocada porque o Hamas está a controlar a distribuição é falso porque quem está a controlar a distribuição é, de facto, o exército israelita.” Israel também anunciou ter levantado ligeiramente o bloqueio total imposto desde o início de Março em Gaza e as autoridades israelitas dizem deixar passar quantidades importantes de ajuda. Na prática, isso verifica-se? “Não, na prática, na situação anterior à guerra entravam em Gaza entre 500 a 600 camiões de ajuda humanitária por dia. Isto já anteriormente à guerra, isto era para suprir as necessidades básicas de uma população de 2,3 milhões de pessoas. Aquilo que está a acontecer hoje em dia é que estão a entrar cerca de 60, 70 camiões, que não é todos os dias, que são controlados por Israel e cuja distribuição é feita por Israel. Ora, estamos a falar de uma quantidade quase oito vezes menor do que aquilo que entrava anteriormente. Portanto, como é óbvio, se uma população tinha uma necessidade X para sobreviver e se agora temos um oitavo disso, algo está mal. E atenção, não é do interesse de Israel que entre ajuda humanitária porque isto está a ser usado como uma arma para, no fundo, forçar, digamos assim, um qualquer acordo. Isto é, de facto, usar a fome e usar o acesso humanitário como arma de negociação, algo que devia ser e é proibido por todo o Direito Internacional Humanitário. Esta é a situação actual. É um governo a usar tudo aquilo que está ao seu alcance e violando todas as normas do Direito Internacional Humanitário para querer forçar uma população - e atenção, nós temos neste momento dezenas de académicos e de instituições internacionais a dizerem: ‘Isto é um genocídio em curso' e, portanto, vamos chamar as coisas pelos nomes. Isto é um genocídio em curso. Isto é uma deslocação forçada de uma população que está a ser comprimida num espaço que corresponde a cerca de 20% daquilo que era o território inicial de Gaza. Portanto, Israel está a puxar toda a população para Sul, para a zona de Rafah e de Khan Younes, sendo que toda a parte Norte está a ser literalmente terraplanada. Isto é - e não sou eu que o digo, são várias organizações internacionais, vários académicos internacionais que o dizem - isto é um genocídio em curso e um genocídio não é apenas uma acção, são várias, é um conjunto de acções, nomeadamente a de tentar matar uma população à fome.”
Hoje faremos uma rápida atualização sobre o que vem acontecendo pelos fronts mais importantes da semana e depois olhamos com calma sobre uma batalha pouco lembrada, mas muito importante na formação do Ocidente.Vem com a gente!Nosso agradecimento aos membros do nosso canal no YouTube! Categoria Capitão: Rafael Andrade, Breno Achete Mendes Categoria Sargento: Paulo Roberto e Pablo Maicá Categoria Cabo: Paulo Fernandes, Dani Dani, Geraldo "Schulz, Schulz, Schulz!" Domiciano, Silvano Francisco de Oliveira, Túlio Polido, Telasco Pinto Corrêa, Fabiano Bittencourt, Márcio Leandro "Wood" Montanha, Gustavo Grossi Categoria Hater: Cristiano Ferreira Categoria Recruta: Iago "BT-7" Bovi, Edaur, VaderBrasil, Brendo Salustiano, Carlos Eduardo Perez de Morais Apoiadores diretos no nosso site: Francisco Beck, Felipe Veiga Ramos, Fabrizio Messetti, Raphael Moussalem, Victor Gollner Coelho, Davis Oliveira Barbosa e Frederico McAyres Acompanhe as atividades do Clube dos Generais direto no nosso site!https://clubedosgenerais.com.br/Compre com nosso link na Amazon, não gaste nada a mais e ajude a manter nossas atividades online:https://www.amazon.com.br/shop/clubedosgeneraisQuer contribuir direto, sem intermediários?Pix para estadomaiorcg@gmail.com
Trechos retirados de gravações em Satsang.Ram Dass, nascido Richard Alpert (1931-2019), foi um renomado professor espiritual, psicólogo e escritor americano.Formado em Harvard, tornou-se professor de psicologia e colaborou em estudos pioneiros sobre os efeitos terapêuticos de substâncias psicodélicas. Após uma viagem à Índia nos anos 1960, conheceu seu guru Neem Karoli Baba, que o renomeou Ram Dass (“Servo de Deus”). Essa experiência transformou sua vida e o levou a mergulhar na espiritualidade. Ele se dedicou a integrar ensinamentos espirituais orientais à vida moderna ocidental.Ram Dass ensinava a importância da prática espiritual na vida cotidiana, enfatizando a presença, a compaixão e o amor incondicional. Seu livro Be Here Now (1971) tornou-se um clássico espiritual, incentivando leitores a viverem no momento presente e a explorarem a interconexão da vida. Ele também abordava temas como a aceitação da mortalidade, a busca pelo significado da vida e o serviço desinteressado como caminho espiritual.Ram Dass foi uma figura central na introdução da espiritualidade oriental ao Ocidente. Sua abordagem inclusiva e prática influenciou gerações de buscadores espirituais. Seus ensinamentos continuam vivos por meio de seus livros, palestras e a Fundação Love Serve Remember, que promove sua mensagem de amor e serviço.
O turismo mundial celebra a disparada dos números de visitantes percorrendo o planeta a lazer: em 2024, o setor recuperou os resultados pré-pandemia de Covid-19 e a tendência é que 2025 feche com novos recordes. O sucesso de uma série streaming ou um post nas redes sociais podem catapultar um novo destino turístico – à condição que os países ou cidades estejam preparados para receber uma invasão de visitantes. Apesar das preocupações crescentes com o impacto ambiental do turismo de massa, com as guerras em curso e a inflação em alta, os dados da ONU Turismo sinalizam bons ventos para o setor. Mais de 300 milhões de visitantes viajaram ao exterior no primeiro trimestre do ano, 5% a mais do que no mesmo período de 2024. Neste contexto, as ferramentas digitais deram impulso aos profissionais que trabalham para melhorar a imagem de um lugar aos olhos do resto mundo: o chamado nation branding. A especialidade busca aumentar a atratividade e a “simpatia” por uma cidade, região ou país, que pode despontar como um novo destino turístico por diferentes razões – a realização de um evento marcante, a locação em um filme, ou uma nova empresa que ali se instale. “Quando eu digo um destino, qual imagem, qual conceito ou ideia vem à sua mente? É disso que estamos falando, e as profissões de marketing de destinos se desenvolveram tão rápido porque têm consequências econômicas diretas”, explica o especialista francês Philippe Munier, diretor de desenvolvimento turístico da Bloom Consulting, à RFI. “Nós já mensuramos o peso dessas percepções: é cerca de 23% das receitas do turismo. Se um destino tem a capacidade de melhorar a qualidade de sua imagem em 0,1 ponto, em uma escala de 0 a 5, isso se traduz em 17% a mais na sua receita turística.” Imagem de lugar é crucial para a decisão do turista O estudo da Bloom Consulting, realizado em 55 países, indicou que a escolha de um turista é 86% motivada pela percepção que ele tem do lugar. O turismo traz na mala possibilidades de investimentos e movimenta o comércio local – mas esse potencial só vai se concretizar se houver visão estratégica dos atores públicos e privados sobre o que precisa ser feito para os visitantes serem bem recebidos. Eles então operarão como vetores exponenciais deste novo destino, ao espalharem a imagem positiva do local nas suas redes. “O imaginário turístico também serve para atrair e convencer investidores. A Michelin, por exemplo, precisa atrair talentos de outros lugares, às vezes do outro lado do mundo, para suas fábricas, escritórios e laboratórios no interior da França. E esses talentos, além do próprio argumento da empresa, preferem se estabelecer em uma área onde tenham a garantia de uma incrível variedade de atividades de lazer para seus fins de semana e para as férias de seus amigos que eles quiserem receber durante a sua expatriação”, salienta Munier. “Então o quanto o turismo é uma indústria, principalmente pela imagem que transmite, e que impacta todos os setores da economia.” Países do Golfo consolidaram posição no mapa turístico mundial Um dos exemplos mais marcantes de trunfo dessa estratégia são os países do Golfo. Os investimentos em massa em infraestruturas ultramodernas, como aeroportos, tornaram Emirados Árabes Unidos, Omã e, cada vez mais, até a Arábia Saudita, paradas obrigatórias não só para o trânsito entre Ásia e Ocidente, como os tornaram destinos turísticos consolidados no mapa mundial. Neste universo, o caso de Dubai é emblemático: fenômeno nas redes sociais, a cidade erguida no deserto recebeu um recorde de 18,7 milhões de visitantes no ano passado – muito à frente do Brasil, com 6,7 milhões. A professora de Ciências da Informação da universidade francesa de Clermont Auvergne, Nawel Chioni, também chama a atenção para o impacto fulminante que podem ter as séries de TV, retroalimentadas pelos posts nas redes sociais. A pequena cidade francesa de Colmar, por exemplo, teve de se acostumar com a avalanche de turistas chineses que vêm conhecer de perto as belezas que viram em um programa filmado na localidade. Leia tambémMilhares de pessoas protestam contra turismo de massa nas Ilhas Canárias “É difícil prever o sucesso de uma série, porque a viralidade se baseia em algoritmos que não controlamos. Uma série pode gerar entusiasmo global em questão de semanas, às vezes até dias. Foi o que vimos no caso de 'Emily em Paris'”, nota a pesquisadora. “Os governos então precisam se adaptar: promover rapidamente visitas guiadas, placas de turismo, experiências em torno dos cenários e até mesmo trabalhar na parte logística, antecipando hospedagens turísticas para melhor receber os turistas, a parte de alimentação e transporte, para garantir que esse entusiasmo não se transforme em uma experiência negativa para as pessoas”, destaca Chioni.
FAÇA O DOWNLOAD GRATUITO DO LIVRO "O PODER DA CHINA", de Ricardo Geromel: https://lp.mmakers.com.br/geromel-china-bussola-do-valor?xpromo=MI-M3CBUSSOLA-YT-DESCRICAO-X-20250708-DESCRICAOSOBREPODERDACHINA-mm-XO Ocidente está cometendo o maior erro da sua história ao ignorar a China? Neste episódio 232 do Market Makers, recebemos Ricardo Geromel, autor do livro "O Poder da China" e um dos maiores especialistas brasileiros no gigante asiático, para uma verdadeira aula sobre o país que está redesenhando o mapa da economia global.Ricardo, que morou, empreendeu e até noivou na China, revela que para entender o futuro dos investimentos e dos negócios, não basta olhar para o PIB; é preciso compreender a cultura, a ambição e a velocidade alucinante do povo chinês.Ele explica como a China deixa de ser a "fábrica do mundo" de produtos baratos para se tornar uma superpotência em inovação, dominando setores como carros elétricos (BYD, GWM), fintechs, e-commerce e até saúde, com avanços que ameaçam as gigantes farmacêuticas ocidentais. Geromel desvenda a mentalidade do "trabalho 996", a obsessão pela educação como motor de ascensão social e o complexo papel do Partido Comunista, que usa o sumiço de bilionários como Jack Ma para enviar uma mensagem clara ao mercado: o poder do governo é absoluto. Descubra por que, muito provavelmente, seu próximo carro será chinês e como a mentalidade de longo prazo deles pode deixar o Ocidente para trás.Depois de assistir, conta pra gente: na sua opinião, qual setor brasileiro será MAIS impactado pela China nos próximos 5 anos? Deixe seu comentário!
No podcast ‘Notícia No Seu Tempo’, confira em áudio as principais notícias da edição impressa do jornal ‘O Estado de S.Paulo’ desta segunda-feira (07/07/2025): Os líderes de países do Brics afirmaram neste domingo, dia 6, condenar ataques realizados contra o Irã e a Rússia, dois membros plenos do bloco, na declaração oficial da cúpula, reunida no Rio. O grupo não menciona Israel e Estados Unidos, autores dos bombardeios, tampouco a Ucrânia, que não reivindicou explosões, mas foi acusada de praticar “terrorismo” contra civis pelo Kremlin. O governo Luiz Inácio Lula da Silva receava que o comunicado final do Brics soasse como uma afronta muito clara aos EUA e atuou para reduzir a visão crescente de que o grupo se tornou um polo de contestação do Ocidente, manobrado politicamente pela China e pela Rússia. E mais: Economia: Judicialização pressiona aéreas e encarece preço final de passagens Metrópole: Tribunal de SC escala ‘juízes sem rosto’ contra o crime organizado Política: Só sindicatos e PGR recorrem mais ao Supremo do que partidos políticos Caderno 2: Pinacoteca do Estado fecha parceria para a conservação das obras do acervoSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Trechos do livro “Meditações Metafísicas”, de Paramahansa Yogananda.Paramahansa Yogananda (1893-1952), nascido Mukunda Lal Ghosh, foi um dos mais influentes mestres espirituais da Índia.Criado em uma família devota em Gorakhpur, desde cedo demonstrou grande interesse pela espiritualidade. Aos 17 anos, conheceu seu guru, Sri Yukteswar, e dedicou sua vida ao caminho espiritual. Em 1920, Yogananda viajou para os Estados Unidos para participar de um congresso de religiões e permaneceu no Ocidente, difundindo o yoga e a meditação.Yogananda ensinava a Kriya Yoga, uma técnica de meditação voltada para a Autorrealização e a comunhão com o divino. Ele acreditava na unidade entre ciência e espiritualidade, enfatizando a necessidade de buscar Deus por meio da prática interior e do equilíbrio entre vida material e espiritual. Seu livro Autobiografia de um Iogue (1946) tornou-se um clássico espiritual, oferecendo um vislumbre de sua jornada e das verdades universais do yoga.Yogananda é amplamente reconhecido como o pioneiro que trouxe a filosofia do yoga ao Ocidente. Sua obra continua a inspirar milhões de pessoas, promovendo a harmonia espiritual global.
Você sabia que os budas vivos da Mongólia, os fenícios e até o Cristo estão ligados a essa jornada espiritual que culmina no Brasil?Neste programa, conversamos sobre os mistérios espirituais que conectam o Oriente ao Ocidente, revelando por que o Brasil pode ser a sede de uma nova missão planetária.Programa Caminhos da Consciência - Rádio Vibe Mundial 95.7 FM
Trechos de gravações de discursos de Alan Watts.Alan Wilson Watts (1915 - 1973) foi um filósofo, escritor e palestrante britânico, conhecido como um dos pioneiros na divulgação da sabedoria oriental ao Ocidente.Nascido na Inglaterra, desde cedo demonstrou interesse pelo budismo e pelas tradições espirituais da Ásia. Emigrou para os Estados Unidos na década de 1930 e estudou teologia. Ordenado sacerdote episcopal, deixou o ministério para se dedicar a uma abordagem mais ampla e interdisciplinar da espiritualidade. Viveu na Califórnia, onde escreveu, palestrou e gravou programas de rádio que o tornaram uma figura influente.Watts ensinava sobre a integração da filosofia oriental, como o budismo zen e o taoismo, com a vida moderna ocidental. Ele abordava temas como a natureza da consciência, a relação entre o eu e o universo e a ilusão da separação. Enfatizava a importância do presente, a fluidez da vida e a aceitação da incerteza.Alan Watts desempenhou um papel fundamental na introdução da espiritualidade oriental no Ocidente durante o século XX. Sua abordagem prática e filosófica permanecem populares, impactando novas gerações.
Aos 37 anos, o capitão Ibrahim Traoré virou o centro de uma revolução em Burkina Faso — e um símbolo de resistência para milhões na África. Carismático, jovem e ferozmente antiocidental, ele expulsou os franceses, se aliou à Rússia e passou a nacionalizar minas de ouro enquanto prega uma nova era panafricanista. Neste vídeo, mergulhamos na trajetória fulminante do líder mais popular do continente: suas políticas radicais, a construção de sua imagem nas redes sociais, os confrontos com Macron, Langley e o Ocidente — e os riscos que ele enfrenta para não terminar como tantos outros heróis africanos. Sankara reencarnado ou apenas mais um militar com discurso bonito? Descubra agora.
EU VOU TE REVELAR COMO ISSO VAI TERMINAR - Daniel LopezO conflito entre Israel e Irã tem potencial para gerar uma reconfiguração profunda nas dinâmicas geopolíticas do Ocidente, especialmente num contexto de polarização crescente, crises institucionais e disputas por hegemonia global. A escalada das tensões entre os dois países — envolvendo ataques diretos, sabotagens e retaliações por meio de proxies regionais como Hezbollah e milícias xiitas — tende a criar ondas de instabilidade que extrapolam o Oriente Médio, atingindo diretamente os interesses políticos, econômicos e ideológicos das potências ocidentais.Nos Estados Unidos e na União Europeia, esse embate pode acelerar decisões estratégicas: aumento de gastos militares, endurecimento de políticas de imigração, reforço da aliança com Israel e realinhamento de sanções contra o Irã e seus aliados. Tudo isso em um momento em que o Ocidente enfrenta erosão interna — com inflação, crises energéticas, avanço de discursos identitários radicais e descrédito das instituições. O conflito também repercute nos mercados globais de energia: qualquer ameaça ao Estreito de Ormuz — por onde passa 20% do petróleo mundial — pode causar choques de oferta e inflação generalizada, afetando principalmente as economias mais frágeis da Europa.Além disso, o confronto pode ser instrumentalizado por governos ocidentais como cortina de fumaça para desviar o foco de suas próprias crises internas. Ao mesmo tempo, potências como Rússia e China tendem a explorar o caos para enfraquecer a influência dos EUA e de seus aliados, financiando narrativas alternativas e se posicionando como mediadores da paz global. Em última análise, o conflito Israel-Irã não é apenas local: é uma faísca em um cenário global altamente inflamável, cujo desdobramento pode acelerar o colapso de paradigmas políticos, morais e institucionais do Ocidente moderno.
Neste episódio especial do Programa 20 Minutos, o historiador e professor Jones Manoel desmonta as narrativas distorcidas sobre o papel da União Soviética na Segunda Guerra Mundial.
Um ponto sempre citado quando se fala do legado do papa Francisco é a porta que ele abriu à maior participação feminina no Vaticano. O argentino Jorge Mario Bergoglio nunca defendeu mulheres rezando missa, mas fez mudanças importantes na legislação eclesiástica para possibilitar que elas ocupassem papéis significativos na estrutura da Igreja. O próximo papa enfrentará o desafio de seguir o caminho iniciado por Francisco para que não haja um descompasso tão grande entre Igreja e sociedade. Mas como continuar avançando? Para a vaticanista e doutoranda em História da Igreja pela Pontificia Università Gregoriana Mirticellli Medeiros, o caminho é voltar às origens, ao cristianismo primitivo. “Eu, como historiadora, posso dizer: as diaconisas existiram na história da Igreja”, afirma. Correspondente internacional em Roma, Mirticelli contou ao programa Mulheres Reais, da Rádio Eldorado, que quando o cristianismo começou a se estruturar, no século I após a morte de Cristo, após os apóstolos se espalharem para promover a evangelização, a comunidade cristã passou a se institucionalizar e foram criados alguns grupos, que cuidavam de outros grupos. Nasceu então a figura do diácono - a pessoa responsável pela caridade nas primeiras comunidades cristãs, pela distribuição dos bens, por assistir as viúvas e as pessoas mais vulneráveis, por exemplo. E quando elas sumiram? “Então, aí é que está a questão”, responde Mirticelli. “Em determinado momento na história, mais ou menos entre os séculos V e VI, elas desaparecem no Ocidente. Porque se começa a entender que Jesus confiou determinados cargos somente aos homens. Mas no Oriente elas continuam a exercer suas funções. A Igreja Ortodoxa Grega reativou o diaconato feminino. Um diaconato especial, que é diferente do dos homens. Mesmo assim, não foi uma abertura 100%. Eles concedem o título de diaconisas a monjas anciãs, por exemplo.”See omnystudio.com/listener for privacy information.
AGOSTINHO DE HIPONA | 8 Fatos sobre Santo Agostinho, o mais famoso teólogo do Ocidente de 354 a 430 d.C
Em apenas oitenta dias, os pilares da globalização liberal começaram a ruir, minados por quem mais beneficiou dela: os próprios Estados Unidos. Mas será o trumpismo uma ideologia estruturada para refazer o mundo, ou apenas um sintoma de declínio imperial? A Europa vê-se paralisada entre dois polos: a antiga aliança com os EUA — agora hostis — e a ascensão de uma China confiante, que se posiciona como o centro de uma nova ordem global. Num cenário multipolar, o velho continente corre o risco de se tornar irrelevante. A Nova Rota da Seda simboliza esta transição, com a China a assumir o papel de maior investidor global, especialmente no Sul Global. Estaremos perante um novo imperialismo ou uma nova visão da globalização? Bruno Maçães, político e académico, mergulha nas consequências do trumpismo, no papel transformador da China e no colapso da ideia de “Ocidente”. Através da sua experiência internacional e pensamento estratégico, oferece pistas sobre um mundo em mutação — onde a estabilidade do passado já não é garantida.See omnystudio.com/listener for privacy information.
No dia 21 de abril de 2025, o mundo assistiu ao fim de uma era com a morte do Papa Francisco, o primeiro pontífice latino-americano da história da Igreja Católica. Nascido Jorge Mario Bergoglio, em Buenos Aires, sua eleição em 2013 representou uma guinada simbólica e política para o Vaticano. Com um papado marcado pela opção preferencial pelos pobres, defesa das minorias, reforma interna da Igreja e uma atuação global com tons progressistas, Francisco se tornou uma das figuras mais influentes do Ocidente no século XXI. Neste programa especial de 20 minutos, analisamos o impacto de sua morte e os caminhos possíveis para a Igreja Católica a partir de agora. Quem pode ser seu sucessor? O que muda na política interna do Vaticano? Qual será o legado de Francisco diante dos grandes desafios contemporâneos? ★ Support this podcast ★
EUA provocam suicídio económico e político do Ocidente? E como deve a UE reagir? E ainda as listas do PS, o "lacaio" de Montenegro nos debates, o líder espiritual do CES e a violência obstétrica.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Neste episódio, o professor Flávio Lira (Unipampa), especialista em Relações Internacionais e Geopolítica, fala sobre a situação da Ucrânia e aprofunda em temas como a verificação dos dados de baixas e deslocamentos, ressaltando as dificuldades metodológicas e as oscilações entre estimativas oficiais e alternativas. A discussão também revisita a histórica posição pendular da Ucrânia entre o Ocidente e a Rússia, evidenciando como a diplomacia e as estratégias adotadas pelo país foram reconfiguradas com a ascensão de Zelensky. Além disso, o episódio explora as implicações das recentes mudanças no cenário internacional, incluindo a influência dos discursos e atitudes de líderes norte-americanos, como Trump, e a repercussão dessas posturas na reorientação das prioridades de segurança europeia. Aperte o play! The post Fadiga de guerra e o novo panorama da Ucrânia appeared first on Chutando a Escada.
Neste episódio do podcast filosófico da Nova Acrópole, os professores voluntários da Nova Acrópole conversom sobre a figura de Alexandre, o Grande, e sua importância histórica e filosófica. O diálogo percorre o contexto geopolítico de sua época, sua formação sob a orientação de Aristóteles e sua visão de mundo, que transcendeu o mero expansionismo militar para criar uma síntese cultural entre Ocidente e Oriente. A conversa aborda a inspiração que grandes personagens podem trazer para a humanidade, destacando a busca de Alexandre pela união dos povos e pelo conhecimento, materializada na criação de Alexandria, um dos maiores centros culturais da Antiguidade. Além disso, reflete sobre o legado deixado por ele, influenciando desde o Império Romano até o Renascimento. Por fim, o professor voluntário Cristiano Born sugere a leitura de Vidas Paralelas, de Plutarco, como uma fonte essencial para compreender não apenas a trajetória de Alexandre, mas também os ensinamentos morais que podemos extrair de sua vida. Participantes: Cristiano Born e Pedro Guimarães Trilha Sonora: Concerto para Piano nº 23 K. 448, segundo movimento – Mozart
Esta semana falamos de duas importantes fontes iconográficas portuguesas: o “Livro das Fortalezas”, de Duarte d'Armas, de c. 1509-1510, e o “Livro das plantas de todas as fortalezas, cidades e povoaçoens do Estado da India Oriental”, de António Bocarro, de 1535.Sugestões da semana1. João Miguel Almeida - A Noite Mais Sangrenta. Lisboa: Manuscrito, 2025.2. Guido Alfani - Como Deuses entre os Homens. Uma história dos ricos no Ocidente. Edições70, 2025.3. Livro das Fortalezas de Duarte d'Armas, Arquivo Nacional da Torre do Tombo, digitarq.arquivos.pt/details?id=39097074. Santiago Macias - Duarte Darmas revisitado: do cálamo ao drone. MultiCulti - Culturas do Mediterrâneo, 2021. Disponível online, duartedarmas.com/img/DD_final.pdf 5. Livro das plantas de todas as fortalezas, cidades e povoaçoens do Estado da India Oriental, de António Bocarro, Biblioteca Pública de Évora, purl.pt/27184----Obrigado aos patronos do podcast:André Silva, Bruno Ricardo Neves Figueira, Cláudio Batista, Isabel Yglesias de Oliveira, Joana Figueira, NBisme, Oliver Doerfler;Alessandro Averchi, Alexandre Carvalho, Carlos Castro, Daniel Murta, David Fernandes, Domingos Ferreira, É Manel, Francisco, Hugo Picciochi, João Cancela, João Carreiro, João Pedro Tuna Moura Guedes, Jorge Filipe, Luís André Agostinho, Luisa Meireles, Patrícia Gomes, Pedro Almada, Pedro Alves, Pedro Ferreira, Rui Roque, Tiago Pereira, Vera Costa;Adriana Vazão, Alfredo Gameiro, Ana Gonçalves, Ana Sofia Agostinho, André Abrantes, André Chambel, André Silva, António Farelo, Beatriz Oliveira, Bruno Luis, Carlos Ribeiro, Carlos Ribeiro, Catarina Ferreira, Diogo Camoes, Diogo Freitas, Fábio Videira Santos, Francisco Fernandes, Gn, Hugo Palma, Hugo Vieira, Igor Silva, João Barbosa, João Canto, João Carlos Braga Simões, João Diamantino, João Félix, João Ferreira, Joel José Ginga, José Santos, Luis Colaço, Miguel Brito, Miguel Gama, Miguel Gonçalves Tomé, Miguel Oliveira, Miguel Salgado, Nuno Carvalho, Nuno Esteves, Nuno Silva, Pedro, Pedro Cardoso, Pedro Oliveira, Pedro Simões, Peter, Ricardo Pinho, Ricardo Santos, Rúben Marques Freitas, Rui Curado Silva, Rui Rodrigues, Simão, Simão Ribeiro, Sofia Silva, Thomas Ferreira, Tiago Matias, Tiago Sequeira, Tomás Matos Pires, Vitor Couto, Zé Teixeira.-----Ouve e gosta do podcast?Se quiser apoiar o Falando de História, contribuindo para a sua manutenção, pode fazê-lo via Patreon: https://patreon.com/falandodehistoria-----Música: "Hidden Agenda” de Kevin MacLeod (incompetech.com); Licensed under Creative Commons: By Attribution 4.0 License, http://creativecommons.org/licenses/by/4.0Edição de Marco António.Apoio técnico: 366 Ideias (366ideias@gmail.com).
Na estante, esta semana, temos “Paz ou Guerra. A Rússia e o Ocidente: uma abordagem”, de Mikhail Shishkin, “Uma História Simples”, de Leonardo Sciascia, “Terapia para Cínicos”, de Jamil Zaki, e “Semper Dolens, história do suicídio no Ocidente”, de Ramón Andrés.See omnystudio.com/listener for privacy information.
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O episódio discute a ascensão da China como potência em inovação, tecnologia e negócios, destacando o impacto no consumo global e nas estratégias empresariais. O convidado compartilha sua experiência no mercado chinês e como empresas estrangeiras podem se adaptar para competir nesse cenário.
Na estante desta semana, temos “Como Deuses entre os Homens – Uma história dos ricos no Ocidente”, de Guido Alfani; “Esperança”, a autobiografia do Papa Francisco, o primeiro Papa que publica a sua história de vida; “Fascismo e Populismo - Mussolini Hoje”, de Antonio Scurati; e “Quincas Borba”, de Machado de Assis.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Nos últimos dias, um nome começou a circular com força entre especialistas em tecnologia, investidores e curiosos do mundo todo: Deepseek. Essa inteligência artificial chinesa não só surpreendeu pelo seu desempenho competitivo, mas também por ter sido desenvolvida com uma fração do orçamento bilionário das gigantes do Vale do Silício. E o impacto foi imediato: as ações da Microsoft, Google e Nvidia despencaram. A promessa de um domínio absoluto dos EUA na corrida da IA foi, no mínimo, questionada. Como a China conseguiu isso? O que muda na prática? O segredo pode estar em algo que o Ocidente relutou em abraçar: código aberto. Mas essa revolução também levanta questões. Será que estamos mais perto da ficção científica que vimos apenas em filmes? No episódio de hoje, vamos entender por que a Deepseek está mexendo com o mundo da tecnologia – e, talvez, com o próprio futuro da inteligência artificial. Para isso, trouxemos pra conversa: Pedro Burgos: professor do Insper e fundador da Co.Inteligência, consultor em Inteligência artificial Ana Freitas: especialista em redes sociais e cofundadora da CR_IA; _____ FALE CONOSCO Email Instagram YouTube _____ Equipe Mamilos Mamilos é uma produção do B9 A apresentação é de Cris Bartis e Ju Wallauer. Pra ouvir todos episódios, assine nosso feed ou acesse nosso site Quem coordenou essa produção foi Beatriz Souza. A edição foi feita pela Mariana Leão, e as trilhas são de Angie Lopez. Quem cuida das nossas redes sociais é a Malu Pinheiro. A coordenação digital é feita por Agê Barros. O atendimento e negócios é feito por Telma Zennaro.
Na última quarta-feira (12), os presidentes dos EUA e da Rússia conversaram longamente sobre como colocar um ponto final na guerra na Ucrânia, em curso há quase três anos. A negociação direta entre EUA e Rússia, sem consulta ao governo de Kiev, não agradou aos países da União Europeia e colocou ainda mais pontos de interrogação sobre os reais interesses americanos no conflito. No mesmo dia, em um encontro da Otan em Bruxelas, o secretário de Defesa dos Estados Unidos declarou que a ideia de a Ucrânia voltar a ter as fronteiras pré-guerra é "um objetivo irrealista e ilusório". E afirmou que não vê a possibilidade de a Ucrânia fazer parte da Otan, desejo antigo do país que serviu como justificativa para a invasão russa. Trata-se de um cavalo de pau inédito das relações exteriores dos Estados Unidos desde a Segunda Guerra Mundial – quando o país assumiu a posição de superpotência que interfere nos rumos de todo o Ocidente. Isso dias depois do secretário de Estado americano, Marco Rubio, def ender um “mundo multipolar”. Para analisar o jogo de interesses das potências mundiais, Julia Duailibi conversa com Oliver Stuenkel, professor de Relações Internacionais da FGV e pesquisador da Universidade Harvard e do Carnegie Endowment. Diretamente da Alemanha, onde acompanha a Conferência de Munique, ele explica como o novo posicionamento dos EUA em relação ao conflito entre Rússia e Ucrânia sinaliza uma nova ordem geopolítica global.
Exclusão de Jonas Savimbi e Holden Roberto das homenagens nos 50 anos de independência de Angola é espelho da "narrativa dominante" do MPLA, diz analista. Em Moçambique, Daniel Chapo é candidato único à presidência da FRELIM, mas há entraves legais. Corrente anti-Ocidente deixa Europa mais longe das matérias-primas do Sahel.
Assine a Brasil Paralelo: https://sitebp.la/bp-magna-carta ___________ As opiniões de Ricardo Gomes sobre os principais acontecimentos do país em poucos minutos. Um espaço para conhecermos melhor sobre história e política, olharmos para o passado e conseguirmos compreender o presente e o futuro. Nesta edição: Imigração e o futuro do ocidente.__________ Precisa de ajuda para assinar? Fale com nossa equipe comercial: https://sitebp.la/yt-equipe-de-vendas Já é assinante e gostaria de fazer o upgrade? Aperte aqui: https://sitebp.la/yt-equipe-upgrade __________ Siga a #BrasilParalelo: Site: https://bit.ly/portal-bp Instagram: / brasilparalelo Facebook: / brasilparalelo Twitter: / brasilparalelo
Possivelmente a instituição mais poderosa do mundo medieval! Separe trinta minutos do seu dia e aprenda com o professor Vítor Soares (@profvitorsoares) - Se você quiser ter acesso a episódios exclusivos e quiser ajudar o História em Meia Hora a continuar de pé, clique no link: www.apoia.se/historiaemmeiahora Compre o livro "História em Meia Hora - Grandes Civilizações"! https://www.loja.literatour.com.br/produto/pre-venda-livro-historia-em-meia-hora-grandes-civilizacoesversao-capa-dura/ Compre meu primeiro livro-jogo de história do Brasil "O Porão": https://amzn.to/4a4HCO8 Compre nossas camisas, moletons e muito mais coisas com temática História na Lolja! www.lolja.com.br/creators/historia-em-meia-hora/ PIX e contato: historiaemmeiahora@gmail.com Apresentação: Prof. Vítor Soares. Roteiro: Prof. Vítor Soares e Prof. Victor Alexandre (@profvictoralexandre) REFERÊNCIAS USADAS: - CONGAR, Yves. Igreja e papado: perspectivas históricas. São Paulo: Loyola, 1997. - DUFFY, Eamon. Santos e pecadores: história dos papas. São Paulo: Cosac & Naify, 1998. - CALAINHO, Daniela Buono. História Medieval do Ocidente. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2014. - GOFF, Jacques Le. As raízes medievais da Europa. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2007.