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LíderCast - Instituto de Formação de Líderes de São Paulo (IFL-SP)
Neste episódio do Caminhos da Liberdade, conversamos com Marco Mascari, fundador da ASX Capacetes, uma das maiores fabricantes do setor no Brasil — produzindo literalmente um capacete por minuto. Com uma trajetória de 25 anos no mercado e mais de uma década como empreendedor, Mascari fala sem rodeios sobre os desafios reais de empreender no Brasil, a burocracia, a falta de previsibilidade e as decisões difíceis que definem o sucesso de uma empresa. Ele conta como transformou sua experiência como executivo em uma fábrica referência em inovação, fala sobre o papel verdadeiro do CEO (“quem paga conta e vai pro chão de fábrica”) e compartilha lições valiosas sobre gestão, liderança, cultura organizacional e mentalidade de dono.
Eu sou Ludimeri Picelli, coordenadora da Casa Espírita Luiz Picelli, em Maringá-Paraná-Brasil e estou fazendo a leitura do livro FILOSOFIA ESPÍRITA, VOLUME 3, ditado pelo espírito Miramez, ao médium João Nunes Maia, cujo livro traz reflexões elaboradas sobre a obra O livro dos Espíritos, de Allan Kardec.Este livro é de estudos e reflexões e por isto iremos lendo pergunta a pergunta de O Livro dos Espíritos, da Doutrina Espírita, codificada por Allan Kardec, para que possamos assimilar bem o seu conteúdo e estabelecermos a tal reforma de pensamento e comportamento, que Jesus espera de nós.Este é o segundo de uma série de vinte livros, em que Miramez comenta as perguntas de O Livro dos Espíritos, objetivando orientar-nos no estudo dessa obra ímpar, sem qualquer pretensão, a não ser fornecer subsídios para melhor entendê-la e trilhar com segurança o caminho da Luz.O que Miramez pretende não é decodificar O Livro dos Espíritos para nós leitores, mas apresentar-nos alguns pontos para nossa meditação, a respeito de cada pergunta, para que possamos entrar em sintonia com a bondade e a paz que são emitidas pelo Amor Maior.Nossos podcasts são leituras de livros e mensagens da doutrina espírita, que foram ditados pelos nobres espíritos de eskol e codificadas por Allan Kardec, bem como outras obras psicografadas por médiuns de renome, trazendo-nos uma doutrina reveladora e libertadora, para, assim, entender o Cristianismo Redivivo.- para nos ajudar, doe-nos um café, faça um pix caridadeamoreluz@gmail.com, ou pelo cnpj pix 37.965.614/0001-18, pois suas doações nos manterão no ar, e ajudarão nossas ações sociais, cursos, podcasts, com bastante elevação aos sentimentos daqueles que se aproximam de nós.- visite nosso site celp.org.br - visite nossas redes sociais facebook e instagram, com o nome celppicelli e youtube celp-picelli- venha estudar em nossa escola: MAGNA - Centro de Excelência em Magnetismo e Apometria- venha somar conosco? Venha ser um caminheiro CELP-PICELLI
Os governos brasileiro e norte-americano têm ensaiado uma reaproximação, mas a agenda brasileira no comércio global é extensa se o País desejar se integrar ao restante do mundo. Considerado uma economia fechada, o Brasil enfrenta um cenário complexo para se integrar ao restante do mundo, num momento de aumento do protecionismo liderado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. As decisões do norte-americano têm implodido as regras comerciais que vigoraram nas últimas décadas. No fim de semana, os presidentes Lula e Donald Trump se reuniram na Malásia para abordar o tarifaço sobre as exportações brasileiras, entre outros assuntos. Para discutir os caminhos do Brasil no comércio global, o Dois Pontos convidou Alexandre Schwartsman, ex-diretor do Banco Central, economista e consultor da Pinnotti & Schwartsman Associados, e Emanuel Ornelas, professor da Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas. O episódio tem a apresentação da colunista do Estadão, Roseann Kennedy, e a participação de Luiz Guilherme Gerbelli, repórter de economia do Estadão. Produção: Everton Oliveira Edição Anderson Russo ASSINE O ESTADÃO: Seja assinante por R$1,90/mês e tenha acesso ilimitado ao nosso conteúdo. Acesse: http://bit.ly/estadao-oferta-ytSee omnystudio.com/listener for privacy information.
A qualidade da formação do professor influi na aprendizagem dos estudantes. Afinal, é ele que atua como um facilitador, guia e mediador do conhecimento na sala de aula, favorecendo a aprendizagem dos conteúdos e estimulando o pensamento crítico e o raciocínio dos estudantes. Embora seja essencial para a qualidade da aprendizagem, formar docentes é um dos principais gargalos enfrentados pelo Brasil na área da educação. A qualidade da formação docente no Brasil é o tema do segundo episódio da série de podcasts "Pra Falar de Educação", uma iniciativa do Estúdio Folha e Sesi-São Paulo.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Tomar decisões certas no presente sem comprometer o futuro é um dos maiores desafios da liderança. E é aqui que o pensamento sistêmico e o método PDCA entram como aliados estratégicos.No novo episódio do Mereo Talks, recebemos Elton Marques, Especialista em Gestão na EQI Investimentos, para falar sobre como líderes podem aplicar esses conceitos de forma prática, transformando a gestão em um processo contínuo de aprendizado, consistência e resultados sustentáveis.Ao longo da conversa, exploramos:O que significa pensar de forma sistêmica e como isso muda a qualidade das decisões.Como aplicar o PDCA além da teoria, com exemplos reais do dia a dia.Estratégias para equilibrar pressão por resultados imediatos e visão de longo prazo.Caminhos para transformar o pensamento sistêmico e o PDCA em hábitos culturais, e não apenas discursos de liderança.
Fernandes, Sydney. Caminhos para Deus. Reformador. Brasília, ano 142, n. 2342, p. 24-29, maio 2024 Obras básicas e complementares da Doutrina Espírita. (live no YouTube). Palestrante: Victor Valente
A pecuária extensiva é o principal vetor da devastação da Amazônia: entre 80% e 90% das áreas desmatadas são convertidas em pasto para o gado, segundo diferentes estudos de instituições de referência, como Mapbiomas. Nos holofotes do mundo por sediar a Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30), o país ainda engatinha em implementar a rastreabilidade da cadeia bovina, etapa fundamental para evitar que mais árvores sejam derrubadas para a produção de carne. Lúcia Müzell, enviada especial da RFI a Belém, Novo Repartimento e Assentamento Tuerê (Pará) Sede da maior reunião do mundo sobre a crise climática, o Pará – segundo maior produtor do Brasil, atrás do Mato Grosso – quer dar o exemplo e adota o primeiro programa de rastreabilidade do gado na Amazônia. O plano é que, até 2027, todo o rebanho estará com o chip na orelha, dando acesso ao trânsito completo de um animal desde o nascimento até chegar à prateleira do supermercado. Do ponto de vista ambiental, a informação crucial é saber se, em alguma etapa, o boi passou por áreas ilegalmente desmatadas. O controle do início da cadeia é o principal desafio para o sucesso do programa – e envolve centenas de milhares de pequenos produtores, espalhados pelo estado. Desde 2013, o Pará ultrapassou o Mato Grosso e está no topo da lista dos que mais devastam a Amazônia. “Para lhe falar a verdade, vontade de desmatar, eu tenho muita. Muita mesmo”, disse à RFI o agricultor familiar Adelson Alves da Silva Torres. Há 25 anos, ele deixou o Maranhão e chegou ao Pará, atraído pela promessa de uma vida melhor. Há 19, conseguiu um lote de 25 hectares no Assentamento Tuerê, conhecido como o maior da América Latina, no leste do estado. Nesta região, a pressão do desmatamento para a pecuária já devastou praticamente tudo que havia de floresta. Produtividade baixa impulsiona mais desmatamento Na maioria das vezes, os rebanhos ocupam vastas áreas, em lugares remotos, com produtividade muito baixa: menos de um boi por hectare. Na Europa, em países como Holanda, o índice chega a sete. Mas num país extenso como o Brasil, é mais barato abrir novas áreas de pastagem do que conservar as que já existem, com manejo adequado do pasto, do solo e do próprio gado. O desafio é ainda maior para os pequenos produtores, de até 100 animais. No Pará, 67% dos pecuaristas se enquadram nesta categoria. O carro-chefe da roça de Adelson sempre foi a agricultura: cacau, banana, mandioca. Nos últimos anos, voltou a criar gado e hoje tem dez cabeças. A diferença é que, desta vez, ele está recebendo orientação técnica para produzir mais, no mesmo espaço de terra. “Através dessas reuniões que eu tenho participado, eu resolvi deixar [a mata]. Até na serra, eu não posso mexer”, garantiu. “Se tivesse como o governo ajudar a gente no manejo dentro de uma área pequena, com a cerca elétrica, dividir tudo direitinho. Mas, para isso, nós, que somos pobres, nós não aguentamos. Se fosse assim, não precisava desmatar.” Mudança de mentalidade Convencer os agricultores de que dá para produzir mais sem derrubar a floresta é um trabalho de formiguinha. “É uma região muito desafiadora. São famílias que estão lutando no seu dia a dia, buscando a sua independência financeira, sua regularização fundiária e ambiental”, explica Leonardo Dutra, coordenador de projetos do Programa da Amazônia da Fundação Solidaridad, que atua há 10 anos em municípios na rodovia Transamazônica. A entidade ensina técnicas de agropecuária sustentável e ajuda os pequenos produtores a se regularizarem à luz do novo Código Florestal, adotado em 2012. “É um desafio porque são famílias que têm uma cultura longeva, com determinado tipo de trabalho, e a gente precisa avançar nessas técnicas para que elas assimilem, ano após ano. A gente costuma trazer lideranças de outras regiões que já conhecem o nosso trabalho, e aí a gente começa a ganhar confiança deles.” Do total da carne produzida no Brasil, 43% vem da Amazônia Legal, segundo levantamento do Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia). A produção é profundamente fragmentada: entre o nascimento e o abate, o boi pode passar por três proprietários diferentes – e apenas a última etapa, a do fornecedor direto para o frigorífico, tem fiscalização ambiental rigorosa no país. Isso significa que milhares de produtores em condição irregular conseguem revender os animais para fornecedores "limpos", que comercializam com os grandes frigoríficos. É a chamada lavagem de gado. “A gente ainda não está em plenas condições de garantir que temos controle sobre isso”, afirma Camila Trigueiro, analista de pesquisa do Imazon, instituto especializado em desenvolvimento sustentável, em Belém. “Se a gente conseguir identificar todos os animais, a origem deles, tornar isso transparente, a gente consegue trazer para a sociedade e para as empresas que estão adquirindo esses animais a informação de que existe esse produtor, ele está comercializando o gado, e você deve verificar o status socioambiental dele – que é algo que a gente ainda não consegue fazer.” ‘Brinco' na orelha do gado ainda ainda é exceção Atualmente, o único estado brasileiro que oferece a identificação da cadeia bovina é Santa Catarina, implementada há mais de 15 anos para o controle da febre aftosa. No âmbito federal, primeiro Plano Nacional de Identificação Individual de Bovinos e Búfalos foi lançado no fim de 2024, mas o prazo de implementação é extenso, até o fim de 2032. “A identificação individual tem um potencial muito grande de colocar a produção pecuária do Brasil num caminho de maior sustentabilidade. Mas para isso acontecer, você tem que trazer os produtores para junto porque, no fim das contas, quem vai fazer a transição e vai realizar as ações necessárias, botar o brinco no boi, fazer o processo de regularização ambiental, fazer o isolamento das áreas desmatadas, são os produtores”, destaca Bruno Vello, coordenador de políticas públicas do Imaflora (Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola). “Tem que ser viável para eles, em termos de custos, principalmente.” No Pará, estimativas de organizações da sociedade civil, como a The Nature Conservancy, indicam que cerca da metade do gado sai de áreas irregulares, com passivos ambientais e fundiários. O governo estadual não desmente e afirma que, destes, 50% poderão voltar para o mercado formal por meio de um novo protocolo de regularização de pequenos e médios produtores. O dispositivo inclui a obrigação de reflorestamento de áreas ilegalmente desmatadas. “Mais da metade deles estão em propriedades cujo desmatamento ilegal representa menos de 10% do tamanho total da propriedade. São propriedades que tendem a buscar a regularização porque o prejuízo delas é muito grande frente ao tamanho do passivo”, aposta o secretário do Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), Raul Protazio Romão, que antes de assumir o cargo, era procurador do Estado. “O custo-benefício de essa propriedade se regularizar é muito maior.” Vulnerabilidades atrasam aplicação O produtor Wanderlan Sousa Damasceno, no Assentamento Tuerê, pode se enquadrar nesta situação: já recuperou áreas desmatadas ilegalmente e, nos cinco hectares onde cria 100 cabeças de gado, investiu em infraestrutura para fazer manejo com pastagem rotacionada, mais produtiva. Em um ano, o goiano conseguiu chegar a cinco animais por hectare. Mas as próximas etapas do processo, a identificação individual do rebanho, lhe causam uma certa apreensão. “Tem que ver também como é que funciona, porque às vezes a gente quer, mas não dá conta. Chegar lá e tem esses problemas de queimada”, relata. Na tentativa de se regularizar, Wanderlan se deparou com a informação de que existe um registro de uma queimada que, segundo ele, não aconteceu. “E aí como é que eu vou fazer, se eu moro aqui há tantos anos? Fui eu que abri isso aqui. Eu não tenho uma queimada de 2008 para cá”, garante. “Eu sou um cara analfabeto. A gente fica até com medo do mundo que a gente vive hoje, com as leis chegando. É complicado para nós.” Recursos para a implementação E tem ainda a situação da segunda metade dos produtores em situação ilegal, incluindo os que invadem terras indígenas, unidades de conservação ou outras terras públicas para criar gado. Nestes casos, a fiscalização e as multas deverão aumentar, assegura o secretário Protazio, e o custo da ilegalidade tende a ser ainda maior quando o programa de rastreabilidade sair do papel. O orçamento para reforçar as autuações, entretanto, ainda é vago. Mais servidores estão sendo contratados pela Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará), responsável pela implementação do programa do ponto de vista sanitário, e a frota de veículos da agência para percorrer o estado está sendo renovada. O desafio é imenso: com uma superfície mais extensa do que o dobro de um país como a França, o Pará tem 90 mil famílias que trabalham na pecuária, com um rebanho que chega a 26 milhões de cabeças de gado. As autuações cabem tanto à Secretaria Estadual do Meio Ambiente, quanto a órgãos federais, como o Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis) e o ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade). A despeito de não apresentar números específicos sobre como essa fiscalização será ampliada, o secretário do Meio Ambiente pega o exemplo do esforço feito pelo estado no combate ao desmatamento, que caiu pela metade desde 2019. “Nós decuplicamos a força de combate ao desmatamento. O estado tinha dez fiscais, para o estado inteiro. Nós fomos para 100 fiscais”, defende. “Não só fiscais, como veículos, drones, impressoras. Todo o aparato necessário para essa fiscalização acontecer”, complementa. O maior frigorífico do país, a JBS, é parceiro do programa: financia parcialmente a compra dos “brincos” para pequenos produtores e das máquinas usadas para ler as informações. Em outubro, cerca de 180 cabeças de gado já estavam registradas, ou menos de 1% do total do rebanho estadual. “A programação para que tudo isso aconteça está no papel. O programa é factível, ele tem potencial para acontecer”, avalia Camila Trigueiro, do Imazon. “O que é necessário é que sejam direcionados recursos para que as fases que foram planejadas sejam de fato executadas.” Resistência em campo e cruzamento de informações Em campo, a resistência dos produtores é outra barreira a ser vencida. Não à toa, na hora de conversar com os pecuaristas para explicar o programa da identificação individual, o governo do estado prefere a abordagem sanitária, focada nos benefícios para o controle de doenças no rebanho, em vez do viés ambiental do projeto. Uma associação de produtores rurais “independentes da Amazônia” chegou a entrar na Justiça para questionar o plano, alegando que ele “desvirtuou a finalidade sanitária e comercial” para ter objetivos “ambientalistas”. Jamir Macedo, diretor-geral da Adepará reconhece as dificuldades. “Quando a gente implementou o programa, muita fake news e muita desinformação circulou no Estado. Essas matérias negativas correm muito mais rápido que a verdadeira informação”, aponta. “As nossas idas a campo desmistificam isso. A gente mostra a realidade para o produtor, com muito pé no chão, sem prometer mundos e fundos.” As informações não estão obrigatoriamente comparadas aos dados ambientais da propriedade, como a validação do Cadastro Ambiental Rural (CAR) – que atesta a produção isenta de desmatamento ilegal. Sem o cruzamento sistemático desses dados, a eficiência do programa no combate ao desmatamento fica limitada. Custo alto e a desigualdade no campo Segundo Macedo, as propriedades com mais de mil cabeças já tendem a adotar a identificação individual para a gestão do rebanho. Para os pequenos produtores, o maior freio é o custo da regularização. “É um processo bastante longo. Exige diversas etapas e uma certa expertise técnica da parte do proprietário, de identificar com precisão essas áreas, o uso de imagens de satélite, e também exige o isolamento das áreas que estão desmatadas. Ou seja, é um processo que é caro”, reitera Bruno Vello, do Imaflora. “Num país que é muito desigual, a viabilidade disso para os produtores, a capacidade de arcar com esses custos, ela também é desigual. Grandes produtores, que possuem mais capital, conseguem arcar com os custos de transição e fazer isso de uma maneira mais autônoma. Pequenos produtores, agricultores familiares, precisam de apoio para conseguir fazer essa transição”, complementa. O governo paraense fornece e aplica gratuitamente o dispositivo para os donos de até 100 cabeças de gado. Maria Gorete Rios, agricultora familiar em Novo Repartimento, foi a primeira da região a ter o seu rastreado. “A gente já fazia um mínimo de controle: tu enumeravas o gado e marcavas a ferro. Só que para o comércio de couro não é legal”, recorda. “Quando vem um brinco com a numeração, fica tranquilo, e não tem maus-tratos dos animais”, comenta. Depois de um demorado processo para regularizar a propriedade, comprada há 11 anos, ela começou a criar gado. Foram três anos vendendo seus animais para atravessadores, até que, em 2024, ela fez a primeira venda direta para a JBS. “O atravessador compra da gente para vender para o frigorífico. Então por que não eu me organizar, fazer a documentação, tudo bonitinho, e vender direto para o frigorifico?”, conclui. Exigência dos mercados: UE e, no futuro, China? Gorete vê a rastreabilidade como um caminho sem volta, num mercado que, pouco a pouco, se torna mais exigente. A Lei Antidesmatamento da União Europeia, que proíbe os países do bloco de comprarem produtos cultivados em áreas desmatadas ilegalmente, inclusive no exterior, foi a primeira a exigir a rastreabilidade dos parceiros comerciais dos europeus, como o Brasil. Hoje, o único estado da Amazônia Legal que exporta para a União Europeia é o Mato Grosso, mas o Pará pode comercializar gado para o vizinho – o que ilustra outro grande desafio para o país, a movimentação dos animais entre os estados. A expectativa é que a China, maior cliente da carne bovina brasileira, não demore a também aumentar os padrões ambientais da carne que compra do exterior. Em um relatório de 2022, o Conselho Chinês para Cooperação Internacional em Meio Ambiente e Desenvolvimento (CCICED) indica que Pequim considerando medidas "para evitar que a importação de commodities agrícolas esteja ligada à conversão de ecossistemas naturais no exterior". “A China pode ser uma grande influência para o Brasil conseguir implementar esse programa, porque praticamente todos os estados que exportam carne bovina têm habilitação para exportar para a China”, aposta Camila Trigueiro. “Se vier dela mais exigências sobre o aspecto socioambiental, acredito que o Brasil vai se movimentar de maneira acelerada para atender, como fez no passado, para evitar vaca louca.” Mesmo assim, em volta da propriedade da Gorete, a maioria dos vizinhos ainda não está convencida. Segundo ela, muitos temem só poder comercializar com quem tiver gado “brincado”, e preferem esperar para entrar no programa só mais perto do prazo final para a identificação individual do rebanho, em 2027. Ao mesmo tempo em que a hesitação persiste na região, a vizinhança amarga os impactos das mudanças climáticas na agropecuária. O desmatamento aumenta o calor na Amazônia e a adaptação ao novo clima já é uma realidade para os produtores rurais. “De uns dois anos para cá, não é a maioria, mas tem muita gente preservando. Tem muita gente sentindo na pele e tendo que preservar para poder se manter nessa atividade, porque senão não vai dar”, constata. “Se você não vai ter pasto, não vai ter água para os animais, vai viver como? Já tem produtor perdendo animais por falta de chuva. A gente tira a vegetação e paga as consequências disso.” * Esta é a quinta e última reportagem da série Caminhos para uma Amazônia sustentável, do podcast Planeta Verde. As reportagens foram parcialmente financiadas pelo Imaflora.
LíderCast - Instituto de Formação de Líderes de São Paulo (IFL-SP)
O que realmente faz uma empresa funcionar: cultura, simplicidade e liderança. No episódio de hoje do Caminhos da Liberdade Podcast, conversamos com Alessandro Azevedo — conselheiro, investidor-anjo, fundador da Vanguard Ventures Consultoria Estrategica e COO do Vitae Group — sobre cultura organizacional, liderança prática e como transformar operações com pequenas entregas diárias. Alessandro traz histórias reais de quem já escalou provedores e operações de serviço, quebrou e recomeçou, e mostra como transformar a cultura organizacional em resultados concretos, a importância de planos simples e consistentes, e os erros que mais atrapalham o crescimento de uma empresa.
Macaco Elétrico + Lua Nova
Recebi a iluminação sobre toda a Obra, enquanto lia aqueles papeis*. Comovido, ajoelhei-me – estava sozinho no meu quarto, entre uma prática e outra** –, dei graças ao Senhor, e lembro-me com emoção do repicar dos sinos da paróquia de Nossa Senhora dos Anjos que, na Casa Central dos Lazaristas, passei a limpo com alguma unidade as notas soltas, que até então vinha tomando; desde aquele dia o burrinho sarnento*** percebeu a formosa e pesada carga que o Senhor, na sua bondade inexplicável, tinha posto sobre suas costas. Nesse dia o Senhor fundou sua Obra: desde então comecei a entrar em contato com leigos, estudantes ou não, mas jovens. E a formar grupos. E a rezar e a fazer rezar. E a sofrer... Sempre sem vacilação, mesmo eu não querendo! (São Josemaria, Apuntes íntimos, n. 306: citada y comentada en AVP, I, pp. 293, 302 y 316).* Anotações do retiro que estava fazendo.** Atividades do retiro.*** Como se referia a ele mesmo.
Uma apresentação de Luiz Antonio Simas, autor de livros como “O corpo encantado das ruas” (ed. Civilização Brasileira) e o infantil “As três estrelas do céu” (ed. Reco-Reco).
A disparada dos preços do cacau nos últimos anos dá o que falar na Amazônia e impulsiona um movimento tímido, porém crescente, de produtores rurais que decidem reduzir o rebanho de gado e apostar na matéria-prima do chocolate. Na economia da floresta em pé, o cacau desponta não apenas como uma alternativa promissora de renda, como pode ser vetor de recuperação de áreas desmatadas. Lúcia Müzell, enviada especial da RFI a Marabá, Assentamento Tuerê e Altamira (Pará) Na região de Marabá, na fronteira leste do desmatamento da Amazônia no Pará, restam apenas vestígios do que um dia já foi tomado pela floresta. Dos dois lados da rodovia Transamazônica, obra faraônica do período da ditadura militar, predominam extensas áreas de pastagens para a criação de gado. É neste contexto que culturas agrícolas alternativas à pecuária, ou pelo menos complementares, aparecem como um caminho para conter este processo de avanço da agricultura em direção à mata. O cacau é uma das que melhor se associa à floresta nativa da Amazônia. Sob a copa de árvores como cumaru e andiroba, e com manejo adequado, a planta é mais resistente às pragas, tem maior durabilidade e dá frutos de melhor qualidade, com maior valor de mercado. Ao contrário de outros grandes produtores mundiais, em especial na África – onde a monocultura de cacau “a pleno sol” leva ao desmatamento –, no Brasil o plantio do fruto hoje ocupa áreas já degradadas ou em consórcio com outras culturas. O pequeno agricultor Rubens Miranda, 73 anos, chegou a Marabá aos 17 e, desde então, trabalha na roça e cria gado. Mas desde 2016, a área de pasto da sua propriedade de 27 hectares está cada vez menor – dando lugar a uma variada produção em sistema agroflorestal (SAF), da qual o cacau é estrela. "Estou com só 25 cabeças agora. Eu tinha 70 quando eu comecei a investir no plantio", conta ele. Produção de cacau por agricultores familiares No Pará, líder nacional no setor, mais de 80% da produção do cacau vem da agricultura familiar e 70% se desenvolve em sistemas agroflorestais como este, de acordo com um levantamento de 2022 da Embrapa Amazônia Oriental. Mas nem sempre foi assim. Na era dourada do cacau na Bahia, que alçou o país a maior produtor mundial no século 20, a produção em monocultura empobreceu a Mata Atlântica no nordeste. As lições da história agora servem de alerta para o avanço da cultura na Amazônia. "O que a gente vê no cacau é um exemplo de retorno de atividades agrícolas rentáveis trazendo árvores para o sistema. A gente entende que os consórcios são muito bem-vindos, fazem bem para a cultura do cacau, e são uma solução mais adequada para o que a gente está vivendo, especialmente as mudanças climáticas", indica João Eduardo Ávila, engenheiro agrônomo do Imaflora (Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola). O instituto é um dos que levam capacitação técnica para os pequenos agricultores não repetirem os mesmos erros do passado. "A cacauicultura tem um potencial enorme de renda para as famílias, para que elas não fiquem só dependentes da pecuária", frisa. A cultura também exerce um papel positivo contra a crise climática: com manejo adequado e à sombra de outras árvores, tem potencial de acumular até 60 toneladas de carbono por hectare no solo, operando como sumidouro de CO2 em regiões que sofrem cada vez mais as consequências do desmatamento. Retorno financeiro é maior, mas não imediato Mas o cultivo do fruto exige paciência e dedicação: a safra demora cerca de quatro anos para começar, a poda é trabalhosa e, para sair pelo melhor preço, a amêndoa precisa ser fermentada. No final, o retorno financeiro compensa – o quilo é comercializado a cerca de R$ 60, podendo chegar a R$ 90, conforme a qualidade. Os preços fazem os olhos de Rubens Miranda brilhar. Agora que consegue produzir mais no mesmo espaço de terra, ele se arrepende de, no passado, ter aberto tanta mata para criar gado. "Se fosse hoje, em uns cinco hectares eu trabalhava. Teria sido suficiente." Organizações da sociedade civil e outras instituições, como a Embrapa e o Ministério Público, além do governo do Pará, fazem um trabalho de longo prazo para convencer os agricultores familiares a migrarem para práticas agrícolas mais sustentáveis. Os gargalos são muitos: conhecimento técnico, logística, dificuldade de acesso aos mercados e, principalmente, recursos limitados para viabilizar a transição. "Nessa nossa região, é muito importante essa quebra de paradigmas, mostrar que é um resgate a um sistema produtivo que foi se perdendo ao longo do tempo. O monocultivo e a pecuária aqui na região é muito forte por questões históricas: aquela ideia de que você precisaria desmatar tudo para instalar um sistema novo", comenta Gilmar Lima Costa, engenheiro agrônomo do Ministério Público do Pará. " Você vê muitas extensões de áreas degradadas justamente pela falta de manejo adequado nas pastagens. Não faz a adubação, não faz a correção do solo, não faz a divisão das pastagens e, sempre que é possível, eles adentram e fazem a abertura de uma nova área, sendo que não era necessário fazer isso." Batalha pelo sustento do dia seguinte Os técnicos do Instituto de Desenvolvimento Florestal e Biodiversidade do Pará (Ideflor Bio) percorrem o Estado para acompanhar a transição destes agricultores e oferecer mudas de espécies nativas da Amazônia, e assim estimular a recomposição florestal. Mas Marcio Holanda, gerente do escritório regional em Carajás, reconhece que os que trabalham em SAF ainda são uma minoria. "Hoje, com as mudanças climáticas, a gente tem que incentivar, apoiar e buscar condições, buscando parceiros, se juntando para que os sistemas agroflorestais cumpram também a missão ambiental, num processo de reflorestamento, e na questão da geração de renda desses agricultores, porque já é comprovado que é viável", afirma. A 300 quilômetros a oeste, a organização Solidaridad busca aumentar a conscientização na região de Novo Repartimento e no Assentamento Tuerê, conhecido como o maior da América Latina. Historicamente, os assentamentos de terras registram índices superiores de desmatamento do que outras áreas da Amazônia – uma herança da campanha de ocupação da região por meio da devastação, a partir dos anos 1960. Para grande parte dos pequenos produtores, a maioria imigrantes de outros estados do Brasil, a principal preocupação é garantir o sustento do dia seguinte, salienta Pedro Souza dos Santos, coordenador de campo da entidade. "Isso é um desafio para nós. Quando a gente vê como era antes, o que é hoje, com o marco do Código Florestal, e o que pode ser no futuro, a gente tem que colocar tudo isso para o produtor, que antes ele não enxergava. Ele enxergava só o agora", diz. "A gente vem colocando na cabeça do produtor que ele pode produzir sem agredir, sem desmatar e que, nessa área aberta, ele pode ter o uso das tecnologias para ele avançar e ter uma produção sustentável. Mas ainda falta muito. Nós somos um pingo na Amazônia, tentando fazer essa transformação, dia após dia, ano após ano, fazendo aquela insistência, voltando lá de novo, dando acompanhamento", afirma Santos. Cacau como ferramenta de regeneração florestal O agricultor Jackson da Silva Costa, na localidade de Rio Gelado, simboliza essas vulnerabilidades da região. Desde o ano passado, a venda da produção de gado dele está embargada por desmatamento ilegal. Para voltar ao mercado, Jackson precisará recuperar a mata que derrubou ilegalmente em 2023. Nos seus 24 hectares de terra, ele já produz cacau há muito tempo. Agora, o aumento da área destinada ao fruto vai ser o caminho para a regularização do passivo ambiental gerado pela pecuária. "O entendimento que a gente tem é o seguinte: 'você não pode desmatar'. Só que chega um ponto em que é assim: 'eu vou fazer aqui e depois eu vou ver o que vai dar'", relata Costa. "Eu tenho consciência de que eu fui errado e por isso eu perdi. A conta chega e não tem para onde correr. Eu vou ter que pagar o que eu devo." Pagar o preço, para ele, significa isolar os 5 hectares desmatados e deixar a floresta se regenerar. Em consórcio, poderá plantar cacau e outros frutos compatíveis com a mata, como o açaí ou o cupuaçu. "Esse capim aqui já não vai me servir. Eu vou deixar ele já para iniciar o processo de reflorestamento", indica, ao mostrar uma área entre o local onde ele já plantava cacau e o que restou de floresta virgem na sua propriedade. "Eu vou deixar que árvores nativas cresçam. Mas com o cultivo do cacau que vai vir, com certeza vai dar uma rentabilidade maior. E quando eu for replantar, eu já quero colocar cacau de qualidade." Histórias de sucesso do chocolate da Amazônia Os encontros com a equipe da Solidariedad são importantes para manter a motivação de agricultores como Jackson, em meio às dificuldades de uma vida com poucos confortos. Nas conversas, Pedro traz as histórias de sucesso de cacauicultores da região, que conquistaram até prêmios no exterior pela qualidade do chocolate produzido na Amazônia. "O entendimento de que o produtor tem que esperar o momento certo para as amêndoas chegarem no ponto, tem que mandar uma amostra para teste e só depois vender, demora. A maioria aqui são produtores pequenos, que querem colher, processar todo o manejo rapidamente e logo vender", ressalta. "Mas quando ele faz o cacau fino, que é uma minoria muito baixa, e vende por um preço melhor, ele não quer sair mais. " Há cerca de 10 anos, a produção do Pará superou a da Bahia, antiga líder histórica do setor no Brasil. Na região de Altamira, maior polo produtor do Estado, a fabricante Abelha Cacau transforma o produto da região não apenas em chocolate, como explora o universo de 30 derivados possíveis do cacau – mel, suco, chá, manteiga, adubo e até cerveja. "De um quilo de cacau seco, a gente consegue extrair, em média, quase metade de manteiga, que hoje está a R$ 200. Ou seja, só esse derivado já tem mais de 100% de lucro", explica. "E se eu pego o que resta para fazer cacau em pó, vai vir mais R$ 200 o quilo. Ou seja, eu estou vendendo a R$ 60, onde eu poderia tirar 400. E se eu transformo isso em barras de chocolate, eu multiplico isso por mais dez. O valor agregado só vai escalonado". O Brasil hoje oscila entre o sétimo e o sexto lugar entre os maiores produtores mundiais da commoditie. O setor busca recuperar posições no ranking, mas sob bases diferentes das que impulsionaram os prósperos ciclos do cacau nos séculos 19 e 20. A meta é dobrar a produção atual e chegar ao fim da década com 400 mil toneladas por ano. "A gente está vendo que isso está acontecendo, não só a ampliação da área, mas também novas tecnologias, variedades mais produtivas existentes, adubação, orientação técnica, tecnologias de equipamentos para beneficiar as amêndoas de cacau", salienta João Ávila, coordenador do programa Cacau 2030, do Imaflora. Um dos objetivos do programa é promover a rastreabilidade da cadeia, essencial para garantir a sustentabilidade do cacau brasileiro. "Ainda é muito incipiente, quando comparada as outras cadeias, como café, por exemplo", reconhece Ávila. "Mas a gente já tem uma cartilha com um passo a passo mais claro, para que todo mundo tenha sua participação responsável, tanto no ambiente fiscal quanto socioambiental." * Esta é a quarta reportagem da série Caminhos para uma Amazônia sustentável, do podcast Planeta Verde. As reportagens, parcialmente financiadas pelo Imaflora, vão ao ar todas as quintas-feiras até a COP30 em Belém, em novembro.
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Bernardo Edler comanda a resenha, com comentários de Cassius Leitão, e de Cami Campos, influenciadora oficial do Cartola. Trio debate se é o momento de acreditar no Sport, que recebe o Ceará nesta quarta. Ouçam também as tradicionais dicas por posição, apontadas pelos nossos convidados. O mercado fecha nesta quarta (15), às 18h59 (de Brasília). Dá o play!
A CG Atibaia fica na Av. Atibaia, 500 - Atibaia Jardim em Atibaia/SP e você é nosso convidado(a) sempre! Para saber mais sobre sobre os nossos trabalhos, nossa agenda, etc, visite: http://www.instagram.com/cgatibaia Se você deseja contribuir com a Comunidade da Graça, acesse o nosso site: https://cgatibaia.com.br Horários de celebrações regulares: Domingos: Cultos de Celebração 10h (presencial e online) e 19h (somente presencial) Jovens - Sábados 19h. Informações: Envie sua mensagem pelo WhatsApp: +55 11 96846-3816 Deus te abençoe
Pr Giovani Zimmermann Jr #Teologia #VidaCristã #Fé #Biblia #Escrituras #Pregação #Pastor
Seja Bem Vindo ao nosso PodCast! Giovani Zimmermann Jr é presidente fundador da Igreja Casa na Rocha. Casado c/Sophia e pai de 3 filhos. Professor de Teologia, Mestre em Filosofia Unioeste/PR, Psicanalista Clínico e Neuropedagogo. Graduou-se no Instituto Bíblico Cristo para Las Naciones (CFNI México/DF).Seja um Cooperador Fiel!
No último Especial Rádio JA com os trabalhos produzidos pelos alunos de jornalismo em 2025.1 para a disciplina de audiojornalismo, as alunas Anne Capistrano, Amina Yasmin, Iasmin Muniz e Max Ribeiro trazem o tema "os caminhos do movimento LGBTQ+: avanços e retrocessos".
Sol Harmônico + Lua Cheia
A viagem é longa até a Terra Indígena Koatinemo: de Altamira, no coração do Pará, são mais três horas de "voadeira" pelo rio Xingu até chegar à casa do povo asurini, que acaba de comemorar meio século de contato com as populações urbanas "brancas". De lá para cá, o povo indígena resiste às pressões de invasores de terra, do desmatamento e do garimpo ilegal. Agora, faz frente a uma nova e poderosa ameaça: um clima cada vez mais quente. Lúcia Müzell, enviada especial da RFI à Terra Indígena Koatinemo (Pará) Em 2024, pela primeira vez, a seca recorde na Amazônia quebrou a safra da castanha, base da alimentação tradicional e carro-chefe da produção comercializada por populações indígenas, ribeirinhas e extrativistas da região. "Acho que passou uns três, quatro meses sem pingar uma gota de chuva. O verão castigou o nosso castanhal e não teve frutos”, relembra o cacique Kwain Asurini, na aldeia Ita'aka, com pouco menos de 400 habitantes. "A gente também está sentindo essa mudança climática aqui, mesmo sendo a floresta. A floresta sente que o aquecimento está, cada vez mais, prejudicando a própria floresta.” Sem água, os ouriços no alto de uma das árvores mais emblemáticas da Amazônia, a castanheira, não se desenvolveram, e eles caíram na terra vazios. A castanha é um dos produtos da floresta mais sensíveis ao calor, diferentemente de outros frutos, como o açaí. Milhares de pequenos produtores de comunidades tradicionais tiveram impacto não só na renda, como em toda a cadeia alimentar. A castanha é ingrediente para diversos pratos típicos e também é consumida por animais da floresta. Se eles não encontram o fruto, não aparecem e ficam menos acessíveis para a caça de subsistência dos povos indígenas. Iuri Parakanã, um dos caciques da Terra Indígena Apyterewa, descreve a situação como “um desespero” para toda a região conhecida como Terra do Meio. Ele conta que, naquele ano, a mandioca também não cresceu como deveria. "A floresta fala com os indígenas, e nós transmitimos a fala da natureza para o mundo saber o que está acontecendo, o que a natureza está sentindo. Estamos preocupados não somente com o nosso bem viver, mas também com os animais, que estão aqui na floresta e sentem isso”, salienta. "Tudo que plantamos morreu, por causa da quentura." Aquecimento pode chegar a 6°C em 2100 Já faz mais de 40 anos que o respeitado climatologista Carlos Nobre alerta sobre o risco de aumento desta “quentura” que Iuri Parakanã agora sente na Amazônia. Prêmio Nobel da Paz junto com os cientistas do Painel de Mudanças Climáticas da ONU (IPCC), Nobre afirma que os registros históricos da Amazônia apontavam para uma seca severa a cada 20 anos, em média. Nas últimas duas décadas, porém, quatro episódios graves de estiagem já ocorreram. Pior: os dois últimos se repetiram em dois anos consecutivos, 2023 e 2024 – quando o bioma teve a mais forte seca já registrada. "Mesmo que não tivesse nenhum fogo de origem humana, ainda assim seria muito difícil para a floresta se recompor. Quando tem uma seca muito forte, são quatro ou cinco anos para começar a recompor”, explica. "Mas aí vem uma outra seca, então, o que está acontecendo é que com essas quatro secas muito fortes, aumentou demais a área degradada na Amazônia." Estudos mostram que 40% da Amazônia já estão em algum estágio de degradação. A temperatura na região tem aumentado de 0,3°C a 0,4°C por década, havendo projeções que apontam para uma alta de até 6°C até 2100, no cenário de altas emissões de gases de efeito estufa, em comparação aos níveis pré-industriais. Na Terra Indígena Koatinemo, a adaptação às mudanças climáticas foi um dos tópicos mais debatidos na 10ª edição da Semana do Extrativismo (Semex), realizada em maio. Representantes de dezenas de comunidades tradicionais relataram o impacto da seca nos seus plantios de subsistência. "Os cacaus secaram, os rios e igarapés secaram e os animais sentiram. Os rios também secaram além do normal. Os peixes diminuíram muito”, disse Kremoro Xikrin, que veio do território de Trincheira Bacajá para o encontro. Carlos Nobre e o risco de colapso da floresta Enquanto isso, em volta da floresta protegida, o desmatamento continua – diminuindo a resiliência da mata para um clima em mutação. “A intenção deles é só fazer capim e pasto para o gado. Não plantam mais um pé de mandioca. Não plantam milho, não plantam feijão, não plantam um arroz”, diz o pequeno agricultor Joilton Moreira, ao contar sobre a pressão da ampliação das terras por grandes fazendeiros em torno da Comunidade Santa Fé, em Uruará, onde ele vive. Em 1990, um grupo de cientistas coordenados por Carlos Nobre advertiu, pela primeira vez, sobre o risco de a Amazônia atingir “um ponto de não retorno” causado pelas mudanças climáticas e à degradação – ou seja, de a floresta não conseguir mais se regenerar ao seu estado original. O aumento do desmatamento e dos incêndios é fatal para esta tendência. “Tem a seca do aquecimento global e aí fica mais seco ainda por causa do desmatamento, e muito mais quente. A temperatura ali às vezes aumenta mais de 2ºC do que vem de uma onda de calor na região, comparando com uma região que não tem nada de desmatamento”, salienta. "A floresta recicla muito bem a água, baixa a temperatura e às vezes até aumenta a chuva. Mas quando você tem superáreas desmatadas, diminui tanto a reciclagem de água que aumenta a temperatura e você tem menos chuva.” Outro complicador são as queimadas, em alta no bioma. Não mais do que 5% dos incêndios ocorrem por descargas elétricas, ou seja, por causas naturais como raios, assegura Nobre. "Não é natural. Os incêndios explodiram e mais de 95% são de origem humana. Aí vem um outro fator de degradação enorme da floresta: tivemos, no ano passado, a maior área degradada na Amazônia, porque teve muito incêndio”, ressalta. "E como tinha o recorde de seca e de onda de calor, a vegetação ficou muito inflamável, aumentando muito a propagação do fogo.” Populações locais se organizam para se adaptar Nas comunidades tradicionais, a escala de produção na floresta se dá pela união dos povos, e não pelo desmatamento e a monocultura. A castanha, comum na região do Xingu, conectou a Rede da Terra do Meio, uma articulação de povos indígenas, ribeirinhos, extrativistas e da agricultura familiar que, a partir dos seus conhecimentos de manejo florestal, busca impulsionar a comercialização do excedente da produção nos territórios. A quebra da safra da castanha em 2024 e a provável repetição do drama no futuro aceleram os projetos de diversificação produtiva da rede. Uma das ideias é planejar estoques de outros produtos menos sensíveis ao clima, como o babaçu. "Não vai dar para cruzar os braços agora e dizer que foi esse ano e, no outro, não vai ser. A gente sabe que sempre vai ter esses problemas, então a rede serve para observar, para tomar cuidado e a gente se organizar para fugir dessas situações”, afirma Francisco de Assis Porto de Oliveira, da reserva extrativista do rio Iriri e presidente da Rede Terra do Meio. “Quando fala de renda, a gente tem que ter muito cuidado, porque se deixarmos para cuidar do problema depois de ele ser identificado, pode ser muito tarde." A rede tem pressionado para que os produtos da floresta sejam cobertos por seguros climáticos, a exemplo dos que beneficiam monoculturas como a soja ou milho. Novas dificuldades surgiram, como o aumento das pragas nas roças e o impacto no transporte, majoritariamente fluvial. Com os rios mais secos, o acesso das comunidades tradicionais a políticas públicas também é prejudicado. Duas delas têm buscado ampliar a participação de indígenas, extrativistas e pequenos agricultores: o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). Cada vez mais, as escolas nas comunidades locais oferecem merenda com ingredientes tradicionais, dando um impulso importante à diversificação produtiva nos territórios. Atualmente, 87 produtos da floresta foram integrados à cesta do PAA. "O próprio Estado não conhecia esses alimentos, e a gente precisou provar que eles existem. A gente precisou vir no campo, coletar o cacauí e levar par ao pessoal da Conab, que só conhecia o cacau”, observa Marcio Luiz Silva Souza, engenheiro florestal e técnico da Rede Terra do Meio. “Tem o uxi, uma fruta muito boa que tem em vários territórios e o pessoal não conhecia, a golosa, uma fruta muito saborosa. Palmito de babaçu, tucum, inajá, piqui, cajá. Várias frutas da natureza”, exemplifica. Coleta de sementes contribui para reflorestamento Novas parcerias comerciais impulsionam a diversificação. A produção de sementes, por exemplo, representa um potencial ainda pouco explorado pelas comunidades da floresta. "A gente está num ano de COP, está se falando de mudanças climáticas, de recompor a floresta que já foi destruída. Todos os territórios estão coletando e disponibilizando suas sementes”, continua Souza. Espécies conhecidas e valorizadas, como a castanha e a seringa, já estão consolidadas, mas a demanda por diversidade de sementes nativas tende a crescer para atender a obrigações de reflorestamento por grandes empresas ou empreendimentos, que possuem passivos ambientais. “A gente vai comprar ipê, jatobá, várias favas cabulosas que ninguém nunca observou porque não existia interesse econômico por elas. Com este estímulo do reflorestamento, a gente vai poder incluir segmentos da população brasileira que estão completamente isolados: pequenos produtores rurais muito vulneráveis, comunidades tradicionais, quilombolas, ribeirinhas, indígenas, que moram na floresta e estão longe dos grandes centros econômicos”, afirma Marie de Lassus, diretora de suprimentos da Morfo. A empresa é especializada em restauração de florestas nativas no Brasil e faz a ponte entre a demanda crescente e os coletores de sementes, usadas na recuperação de áreas desmatadas ou degradadas. “Eles mesmos estão começando a entender que existe potencialmente um mercado. Eu recebi sementes deles e a gente já plantou em Santarém, ano passado, num projeto experimental com Embrapa”, indica de Lassus. COP30 e o papel das comunidades tradicionais contra a crise climática Ao colaborar para o reflorestamento, a cadeia das sementes também contribui para o enfrentamento da crise climática. A meta do Brasil é recuperar 12 milhões de hectares de floresta em todo o país, até 2030. Projetos como este estarão em destaque na Conferência do Clima de Belém (COP30), em novembro. Promover sistemas de produção e alimentares que transformam floresta em floresta é investir em um programa climático, avalia Jefferson Straatmann, facilitador de Economias da Sociobiodiversidade do Instituto Socioambiental (ISA). “Essas conferências, a partir da Rio 92, trouxeram para a sociedade a importância dessa questão, que foi se desdobrando na criação dos territórios tradicionais, em cobrança entre os países para que algo fosse feito. Se a gente não tivesse as conferências da ONU para ter essa troca, muito provavelmente cada país estaria agindo ao seu total entendimento”, analisa. “A gente tem uma crise que é planetária. A COP ser na Amazônia eu acho que traz essa possibilidade de um olhar para esses povos e para seus modos de vida, para suas economias, como um caminho futuro. Não precisa ser igual, não vai ser igual. Mas tem referências que a gente precisa buscar para construir um novo caminho de sociedade”, espera Straatmann. * Esta é a terceira reportagem da série Caminhos para uma Amazônia sustentável, do podcast Planeta Verde. As reportagens, parcialmente financiadas pelo Imaflora, vão ao ar todas as quintas-feiras até a COP30 em Belém, em novembro.
A rápida evolução das tecnologias digitais — como inteligência artificial, realidade virtual e blockchain — vem transformando profundamente todas as etapas do audiovisual: da criação à produção, do financiamento à distribuição. Essa revolução tecnológica abre espaço para novos modelos de negócio, amplia o acesso ao conteúdo e contribui para a diversificação das narrativas.Ao mesmo tempo, impõe desafios éticos, legais e sociais, especialmente em relação à proteção dos direitos autorais, à sustentabilidade da cadeia produtiva e à promoção da inclusão.Nesta mesa, os participantes discutem o impacto das tecnologias emergentes no processo criativo, no financiamento e monetização, os caminhos para a democratização do acesso, os dilemas regulatórios e as tendências que apontam para o futuro da indústria audiovisual.Convidados:• Adriana Yañez – diretora e roteirista | SP • Lucas Taidson – professor e consultor em Comunicação e Inteligência Artificial | MG • Rafael Neumayr – advogado especialista em entretenimento e direitos autorais | MG • Thaís Olivier – vice-presidente da Associação Brasileira de Autores Roteiristas (ABRA) | MGMediação: Marcelo Miranda – jornalista e crítico de cinema | MG
Em um cenário de financiamento escasso e competição global, a coprodução internacional tornou-se uma estratégia essencial para viabilizar projetos e ampliar o alcance de obras audiovisuais. Esta mesa reúne produtores e articuladores de diferentes continentes para debater os desafios práticos da coprodução, os caminhos jurídicos, os acordos multilaterais e a construção de parcerias equilibradas e sustentáveis.Convidados:• Armi Rae Cacanindin – produtora da Popple Pictures | Filipinas • Joana Oliveira – roteirista e diretora | Brasil • Julia Alves – produtora da Quarta-feira Filmes | Brasil • Juliette Lepoutre – produtora da Still Moving | França • Renata Pelizon – secretária-adjunta de financiamento – Ancine | Brasil• Stefano Centini – produtor da Volos Films | Itália/TaiwanMediação: Ivan Melo – produtor da CUP Filmes e colaborador da Brasil CineMundi | Brasil *Debate em português e inglês sem tradução
Um episódio sobre as peripécias dos últimos dias e a experiência dos Caminhos de Santiago
Série histórica Nossas Origens, um recorrido desde os primórdios até o tempo dos nossos tataravós. Com produção e apresentação de Martim Cesar Gonçalves. Inéditos, quintas feiras, às 11:15h na Radiosul.net
O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) realizou, nesta terça-feira, 30, o webinário “Fonar e IAVP na efetividade da Justiça”, na sala das sessões da instituição. Na ocasião, também foi lançado o material educativo “Caminhos da Lei Maria da Penha”. O evento contou com a presença de integrantes do MPAC, representantes da rede de proteção, da Polícia Militar e da Patrulha Maria da Penha.
O Joule, podcast de energia do JOTA em parceria com o Inté, o Instituto Brasileiro de Transição Energética, recebe Vander Costa, presidente da Confederação Nacional dos Transportes (CNT). A entrevista foi desdobrada em dois episódios. A conversa foi feita por Larissa Fafá, analista de energia do JOTA.
Bernardo Edler comanda o nosso papo, com comentários de Cassius Leitão, da equipe do Cartola, e do influenciador Cardoso Alvinegro. Palmeiras e Mirassol têm tendência de bom desempenho para este meio de semana. Jogaço entre Flamengo e Cruzeiro oferece muitas alternativas interessantes. Confira as tradicionais dicas por posição. O mercado fecha nesta quarta (01), às 18h59 (de Brasília). Dá o play!
O agro está vivendo uma transição histórica
Jorge Natan recebe Emanuelle Ribeiro, Fred Gomes e Luiza Sá para analisar vitória rubro-negra sobre o Corinthians e fazer balanço sobre o primeiro ano de trabalho de Filipe Luís.
A qualidade da formação do professor influi na aprendizagem dos estudantes. Afinal, é ele que atua como um facilitador, guia e mediador do conhecimento na sala de aula, favorecendo a aprendizagem dos conteúdos e estimulando o pensamento crítico e o raciocínio dos estudantes. Embora seja essencial para a qualidade da aprendizagem, formar docentes é um dos principais gargalos enfrentados pelo Brasil na área da educação. A qualidade da formação docente no Brasil é o tema do segundo episódio da série de podcasts "Pra Falar de Educação", uma iniciativa do Estúdio Folha e Sesi-São Paulo.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Neste episódio, o jornalista Thomaz Gomes, especialista em tecnologia e inovação, conversa com Victor Arnaud, presidente Brasil da Equinix, sobre a relação entre data centers, inteligência artificial e energia, e como esses três elementos se conectam e moldam o futuro.A discussão trouxe à tona os grandes desafios e oportunidades que surgem dessa relação. Victor comparou o momento atual da IA com a onda da nuvem em 2010: no início, há uma superestimação dos impactos imediatos, mas o potencial de mudança para a próxima década é gigantesco. Ele também destacou as inovações em teste, que vão desde células de hidrogênio até reatores nucleares modulares, capazes de fornecer energia neutra em carbono e reduzir a dependência do grid, um passo essencial para sustentar a revolução da inteligência artificial nos próximos anos.O podcast é um oferecimento do Energy Summit.
LíderCast - Instituto de Formação de Líderes de São Paulo (IFL-SP)
O que faz algumas marcas se tornarem inesquecíveis enquanto outras desaparecem? Neste episódio do Caminhos da Liberdade, recebemos Amanda Holzer, consultora de marketing e especialista em posicionamento de marcas, para uma conversa prática e inspiradora sobre estratégia de marca, comunicação autêntica e os desafios do marketing na era digital. Amanda compartilha sua experiência em construir narrativas poderosas, explica por que propósito e consistência são essenciais para conquistar clientes e mostra como negócios de qualquer porte podem usar o marketing como ferramenta de diferenciação e crescimento sustentável.
Quais são os critérios que você utiliza para tomar sua decisões? Todos nós temos um conjunto de convicções e valores que pautam nossas escolhas e caminhos. Tenho certeza que as melhores decisões são aquelas que tomamos sob a instrução da Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada. Quando conhecemos e obedecemos ao que a Palavra de Deus nos diz teremos a segurança de estar seguindo a direção o nosso Criador estabeleceu para nós e, sem dúvida, ele sabe e deseja o melhor para nossa vida. Seja guiado pela Palavra e trilhe sempre os melhores caminhos.
Nesta segunda parte da conversa do podcast “A Beleza das Pequenas Coisas”, o ator Romeu Costa revela como tem superado as suas culpas e medos, fala do espetáculo criado por si onde colocou muitos desses fantasmas e prazeres culpados, o “Maráia Quéri”, dá conta de como o humor lhe carrega as baterias e como lida com as falhas e outras vulnerabilidades. E ainda partilha um pouco do próximo filme em que participa, as músicas que o acompanham, lê um poema sobre Gaza, do livro “Caminhos da Guerra”, da poeta Graça Magalhães e junta várias sugestões culturais. Boas escutas!See omnystudio.com/listener for privacy information.
Deus, em sua Palavra, revela seu maravilhoso propósito para nossas vidas. Quando ele nos diz o que fazer e o que não fazer revela a sua boa vontade em nosso favor, ele quer o melhor para nossa vida. Ouvir e obedecer à Palavra do Senhor é sempre a melhor escolbe emo melhor caminho. Faça a melhor escolha de sua vida, escolha obedecer ao Senhor nosso Deus e Pai.
Caminhos do socialismo: União Soviética e China - João Pitillo - Programa 20 Minutos✨ No Programa 20 Minutos, Breno Altman entrevista João Pitillo para discutir os diferentes caminhos do socialismo, analisando as trajetórias históricas da União Soviética e da China. O debate mergulha nas conquistas, limites e contradições desses dois modelos, fundamentais para compreender as estratégias políticas, econômicas e sociais do século XX e suas repercussões no presente. Uma reflexão necessária sobre experiências que marcaram e ainda influenciam a luta pela transformação social.
Um dos principais líderes do agronegócio brasileiro tem origem no campo, a agropecuária no sangue, mas teve que fazer diversos caminhos até, enfim, se tornar produtor rural. Mas foi ali que ele se encontrou, se identificou e desde então tem ajudado a transformar o Brasil.
LíderCast - Instituto de Formação de Líderes de São Paulo (IFL-SP)
O que trava o crescimento do Brasil? Neste episódio do Caminhos da Liberdade, recebemos o economista Marcos Lisboa, ex-presidente do INSPER e ex-secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, para uma análise profunda sobre os entraves que limitam a produtividade e a inovação no país. Lisboa explica por que o Brasil cresce menos que outras economias emergentes, como a má alocação de recursos, a insegurança jurídica e o excesso de privilégios setoriais afetam o desenvolvimento, além de discutir os desafios da educação, da política fiscal e da democracia brasileira.
Depois de mergulhar no repertório de Gal Costa e circular o Brasil cantando as belezas da felina de unhas negras e íris cor de mel, Catto retorna para seu universo pessoal e particular em “Caminhos Selvagens” (2025), um de seus discos mais íntimos e sinceros. Para desvendar os segredos desse novo trabalho, Renan Guerra bate um papo com a artista no Por Trás do Disco, do Podcast VFSM.Gostou do podcast? Então apoie a gente em apoia.se/podcastvfsm
Check-up Semanal – Carreira Médica: Inteligência Artificial, ética e novos caminhos na MedicinaNo episódio de hoje do Check-up Semanal, Esther Ribeiro, editora médica do Portal Afya e do Whitebook, traz reflexões e atualizações sobre a carreira médica no cenário de transformação tecnológica e social.
✨ Ser bruxa é trilhar um caminho profundo de autoconhecimento e conexão com os ciclos da vida.Neste vídeo, a Bruxa Evani compartilha ensinamentos sobre os caminhos da bruxa, os ritmos da natureza, os ciclos da lua e a importância dos ritos de passagem no despertar espiritual.Se você sente um chamado, mas não sabe por onde começar, ou deseja se aprofundar em práticas ancestrais com respeito e consciência, esse conteúdo é para você.
LíderCast - Instituto de Formação de Líderes de São Paulo (IFL-SP)
Como a defesa da liberdade molda o Brasil que queremos construir? No episódio de hoje do Caminhos da Liberdade, conversamos com Otávio Fakhoury, empresário, investidor e presidente do Instituto Liberdade Econômica. Faka compartilha sua trajetória de liderança no setor privado e no movimento liberal brasileiro, sua visão sobre o papel do Estado, a importância da liberdade individual e os desafios para consolidar uma cultura de responsabilidade e prosperidade no país. Em uma conversa franca, ele comenta o cenário político atual, os riscos à democracia, a importância do ativismo cívico e como empreendedores e cidadãos podem agir para preservar e expandir as liberdades no Brasil.
A qualidade da formação do professor influi na aprendizagem dos estudantes. Afinal, é ele que atua como um facilitador, guia e mediador do conhecimento na sala de aula, favorecendo a aprendizagem dos conteúdos e estimulando o pensamento crítico e o raciocínio dos estudantes. Embora seja essencial para a qualidade da aprendizagem, formar docentes é um dos principais gargalos enfrentados pelo Brasil na área da educação. A qualidade da formação docente no Brasil é o tema do segundo episódio da série de podcasts "Pra Falar de Educação", uma iniciativa do Estúdio Folha e Sesi-São Paulo.See omnystudio.com/listener for privacy information.