Podcasts about caminhos

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Podniners

O San Francisco 49ers entra em campo para um dos confrontos mais físicos e traiçoeiros da temporada 2025 da NFC. Do outro lado, o Chicago Bears chega como um time resiliente, competitivo e difícil de ser batido, especialmente quando consegue impor seu ritmo de jogo. Neste episódio, analisamos 49ers x Bears com profundidade:• O momento atual de San Francisco na temporada• O que torna os Bears um adversário “sobrevivente” da NFC• Os principais matchups ofensivos e defensivos• Pontos de atenção para Kyle Shanahan e sua comissão• Caminhos para a vitória e riscos reais do confronto É jogo grande, com impacto direto na corrida da NFC e margem mínima para erros. Os 49ers terão que jogar no limite para sair com a vitória. ➡️ Aperta o play, deixa o like e se inscreve no canal para não perder nenhuma análise da temporada!See omnystudio.com/listener for privacy information.

NEPE Paulo de Tarso
Pelos caminhos do sono - Artur Valadares

NEPE Paulo de Tarso

Play Episode Listen Later Dec 22, 2025 60:13


Palestra realizada no dia 01/12/2024 no Grupo da Fraternidade Espírita Irmão Camilo, em Araras/SP.

Vamos de Vendas
Retrospectiva 2025 do Vamos de Vendas: Vendas, Liderança e IA

Vamos de Vendas

Play Episode Listen Later Dec 22, 2025 70:39


O ano de 2025 consolidou o podcast Vamos de Vendas, que se mantém no top 10% dos melhores podcasts com vídeo no Spotify, tornando-se referência em conteúdo B2B no Brasil.Com episódios gravados em Florianópolis e São Paulo, o Vamos de Vendas percorreu os temas mais relevantes do universo comercial, conectando estratégia, liderança, tecnologia, marketing e vendas a partir de conversas profundas com profissionais que estão na linha de frente do mercado.A Retrospectiva 2025 reúne os melhores momentos do ano, organizados em grandes blocos temáticos que refletem os principais desafios e transformações do ecossistema de vendas:

Podcast 45 Minutos
BAHIA: OS CAMINHOS DA LIBERTADORES DE 2026 – TRICOLOR TEM CONFRONTO DEFINIDO

Podcast 45 Minutos

Play Episode Listen Later Dec 19, 2025 56:35


Mais um programa especial no ar para analisar o sorteio da Libertadores de 2026. A turma debate os caminhos do torneio, os cruzamentos definidos e o que esperar da competição continental, com destaque para o Bahia, que já conhece seu confronto e os desafios pela frente. Projeções, cenários possíveis e impactos para os clubes brasileiros, […]

Meio & Mensagem
Série Creators: Caminhos de profissionalização

Meio & Mensagem

Play Episode Listen Later Dec 18, 2025 35:47


Camilla de Lucas, influenciadora, apresentadora e recente sócia da Kolene, analisa a gradativa profissionalização dos criadores de conteúdo, para além da relação como embaixadores. A carioca analisa as novas oportunidades encontradas pelos profissionais como forma de transformar a influência em valor, seja por meio de produtos próprios, parcerias estratégias ou participação direta na gestão de marcas.

Cuando los elefantes sueñan con la música
Cuando los elefantes sueñan con la música - El cruce de caminos de Renee Rosnes - 17/12/25

Cuando los elefantes sueñan con la música

Play Episode Listen Later Dec 17, 2025 59:36


La pianista canadiense Renee Rosnes ha publicado en este 2025 'Crossing paths', un disco con obras de los brasileños Edu Lobo ('Pra dizer adeus', 'Casaforte' -cantadas por el propio Edu-), Caetano Veloso ('Trilhos urbanos'), Joyce Moreno ('Essa mulher' -cantada por ella-) o Jobim ('Canta, canta mais', 'Caminhos cruzados' -cantadas por Maúcha Adnet- o Egberto Gismonti ('Frevo'). Del súper grupo de mujeres que lidera Rosnes, Artemis, 'The smile of the snake' y '5.30' en su disco 'Arboresque'. Y del disco del bajista John Patitucci con Chris Potter y Brian Blade 'Spirit fall', también editado este año, 'Sonrisa' y 'Silent prayer'. Escuchar audio

LíderCast - Instituto de Formação de Líderes de São Paulo (IFL-SP)
Tarifas de Trump: Protecionismo ou Estratégia Geopolítica? | IFL debate | Caminhos da Liberdade Podcast

LíderCast - Instituto de Formação de Líderes de São Paulo (IFL-SP)

Play Episode Listen Later Dec 15, 2025 62:20


Tarifas de importação fortalecem a soberania de um país ou empobrecem sua população? Neste episódio especial do Caminhos da Liberdade Podcast, o formato é diferente: um debate direto entre dois núcleos do Instituto de Formação de Líderes sobre um dos temas mais controversos da economia e da geopolítica atual — as tarifas impostas por Donald Trump. De um lado, o IFL-BH, com Fernando Fonseca e Kléberson Amaral, defende que as tarifas podem ser uma ferramenta legítima de soberania produtiva, segurança nacional e reequilíbrio geopolítico diante da ascensão chinesa e das fragilidades do multilateralismo. Do outro, o IFL-SP, com Gabriel Gouveia e Diego Penna, argumenta que tarifas são, na prática, impostos regressivos, prejudicam consumidores, reduzem inovação e contradizem os princípios do capitalismo de livre mercado. Ao longo do episódio, os debatedores confrontam dados históricos, teoria econômica, exemplos do Brasil e dos Estados Unidos, além de discutir temas como: • Livre comércio vs. protecionismo • Tarifas como instrumento geopolítico • Impactos sobre inflação, produtividade e inovação • Segurança nacional, indústria e soberania • Custos reais para a população

Flow
FLAVIO BOLSONARO E OS CAMINHOS DA DIREITA - Flow News #026

Flow

Play Episode Listen Later Dec 10, 2025 95:34


Nesse Flow News, Igor e Felipe Moura comentam os assuntos do momento.

SBD
N496 - EASD 2025 - Tirzepatida, Retatrutida, PG102: Novos caminhos para o tratamento do diabetes e da obesidade - Caio Carneiro, Fernando Valente e Tainã Aci

SBD

Play Episode Listen Later Dec 10, 2025 3:04


N496 - EASD 2025 - Tirzepatida, Retatrutida, PG102: Novos caminhos para o tratamento do diabetes e da obesidade - Caio Carneiro, Fernando Valente e Tainã Aci by SBD

MIT Technology Review Brasil
Os caminhos da descarbonização: por que o Brasil pode liderar o futuro da mobilidade limpa?

MIT Technology Review Brasil

Play Episode Listen Later Dec 10, 2025 11:26


Neste episódio, o jornalista Thomaz Gomes conversa com Marcelo Godoy, presidente da Volvo Car Brasil, sobre os caminhos da transformação energética na indústria automotiva e o papel do país na construção de uma mobilidade mais limpa. Marcelo apresenta um panorama das mudanças do setor, da eletrificação ao uso de biocombustíveis, que passam pela relevância dos minerais estratégicos e pela necessidade de desenvolver tecnologias e cadeias produtivas localmente. Ele destaca como o Brasil reúne vantagens competitivas, do etanol aos insumos essenciais para baterias, mas ainda precisa atrair investimentos para consolidar uma indústria nacional de alta tecnologia. Marcelo comenta também o avanço das demandas dos consumidores, que cada vez mais escolhem produtos pelo impacto ambiental e pela proposta de valor no longo prazo, pressionando empresas a acelerarem seus processos de descarbonização. A conversa traz exemplos concretos da estratégia da Volvo no país, como a meta global de ter uma cadeia 100% limpa até 2040, os programas de reciclagem de baterias já implementados com a rede de concessionárias e a participação em iniciativas governamentais, como o Mover, voltadas ao descarte adequado e à pesquisa e desenvolvimento. O presidente da Volvo Car Brasil, explica ainda como a empresa tem expandido a infraestrutura de carregamento, com mais de mil carregadores instalados e um novo ciclo de investimento em estações de carga rápida, além do processo que levou o Brasil a ter 50% das vendas já compostas por modelos 100% elétricos. Por fim, Godoy comenta as tecnologias que estão no radar da indústria para os próximos anos, do hidrogênio a novos biocombustíveis e analisa por que, mesmo diante de múltiplas alternativas, o elétrico e o híbrido se destacam como soluções mais eficientes no balanço entre custo, simplicidade de engenharia e impacto ambiental. O podcast é um oferecimento do Energy Summit. 

Para começar o dia
Preparai os caminhos

Para começar o dia

Play Episode Listen Later Dec 9, 2025 10:05


3a feira. 2a semana do Advento

Kiwicast - O Podcast da Kiwify
Como Destravar Resultados e Crescer no Marketing Digital | Alex Faria - Kiwicast #580

Kiwicast - O Podcast da Kiwify

Play Episode Listen Later Dec 5, 2025 100:25


O Alex Faria já faturou múltiplos 8 dígitos no mercado de lançamentos e, neste Kiwicast, revela estratégias que ele aplica no dia a dia, além de compartilhar as decisões que movem um negócio para o sucesso e o que faz uma operação crescer no mercado digital.-------------------O que você vai aprender:- Como ganhar dinheiro com marketing digital- O sucesso dos negócios está em ajudar pessoas- Caminhos práticos para iniciar no mercado- Ele faz lançamentos usando essas estratégias- Como fazer um lançamento: do zero ao resultado- Ações que garantem ROI em um lançamento digitalE muito mais!Aprenda com quem vive o mercado digital na prática.Dá o play e deixe nos comentários qual foi o melhor insight que você tirou do episódio.Nosso Instagram é @Kiwify

Podniners

No episódio de hoje, mergulhamos na ESPN Playoffs Machine para projetar todos os cenários possíveis para o San Francisco 49ers na reta final da temporada. Analisamos rodada por rodada, avaliamos confrontos diretos, força de tabela, impacto das vitórias fora de casa e como pequenos detalhes podem mudar totalmente o destino da franquia na corrida pelos playoffs. Também comparamos os cenários dos rivais diretos na NFC, exploramos combinações de resultados que beneficiam ou complicam os 49ers e discutimos onde o time pode realisticamente aterrissar no seed final. ➡️ Comenta aí: qual seed você acha que os 49ers vão conquistar?

Lado B do Rio
#381 - Os caminhos do Brasil para 2026 (com Carlos Eduardo Pimenta)

Lado B do Rio

Play Episode Listen Later Dec 2, 2025 92:25


O episódio da semana faz uma análise ampla de conjuntura a partir do lançamento do livro “Trilhas da Democracia: Brasil em caminhos diversos”, organizado por Marco Mondaini e Normando Rodrigues. O convidado é o advogado e mestre em políticas públicas Carlos Eduardo Pimenta, que conversa sobre as possibilidades do país pós-prisão dos golpistas e o que esperar dos próximos passos do STF sob a luz da indicação de Jorge Messias.

Rádio PT
BOLETIM | Experiências petistas mostram caminhos para um novo modelo de segurança pública

Rádio PT

Play Episode Listen Later Dec 2, 2025 9:02


Boletim destaca as propostas e experiências apresentadas no Seminário Nacional de Segurança Pública do PT, no Rio de Janeiro, com foco na municipalização, inteligência, ações sociais e integração entre União, estados e municípios. Participam Edinho Silva, Chico Lucas, Jean Uema e Washington Quaquá.Sonoras:

IAB Brasil Podcast
Desafios e caminhos para a mensuração cross-media no Brasil

IAB Brasil Podcast

Play Episode Listen Later Dec 2, 2025 28:34


Episódio do IABcast 2025 produzido pelo Comitê de Vídeo Digital do IAB Brasil. Neste episódio do IABcast, Breno Barcelos (presidente do comitê) recebe Adriana Favaro, da Kantar IBOPE Media, para discutir os desafios e avanços da mensuração de vídeo cross canais no Brasil. A conversa aborda as mudanças de comportamento que impulsionaram o protagonismo do vídeo, o papel estratégico da TV conectada, a convergência entre o linear e o digital, e como o mercado tem evoluído na busca por soluções confiáveis de cross-media.See omnystudio.com/listener for privacy information.

O Assunto
China x EUA: caminhos opostos na energia limpa

O Assunto

Play Episode Listen Later Dec 1, 2025 23:33


Convidado: Lucas Corrêa, professor da Universidade do Estado de Santa Catarina e autor da tese “Harder, better, faster, greener: a China e os Estados Unidos na corrida pelas tecnologias energéticas verdes”. As duas maiores economias do mundo são também as maiores poluidoras do planeta: quase metade de todas as emissões de gases causadores do efeito estufa vem da China e dos EUA. E os dois países têm adotado posturas opostas sobre esse tema. Enquanto a China investe pesado na chamada tecnologia verde para a transição energética, os EUA ampliaram sua exploração de petróleo e ficaram de fora das discussões da COP30, em Belém. Autor de uma tese de doutorado sobre a corrida pelas tecnologias de energia verde, Lucas Corrêa conversa com Victor Boyadjian neste episódio. Professor da Universidade Estadual de Santa Catarina, Lucas traça o histórico da disputa entre os Pequim e Washington durante duas décadas. Lucas detalha como a transição energética é pensada como instrumento de desenvolvimento econômico pelo governo de Pequim. Enquanto os EUA saíram do Acordo de Paris e incentivam a exploração de combustíveis fósseis. O professor responde quais são os diferentes tipos de tecnologia nos quais os chineses estão investindo. Ele explica qual foi a estratégia chinesa para ampliar a venda de carros elétricos em países em desenvolvimento – hoje, 8 em cada 10 carros elétricos vendidos no Brasil são de marcas chinesas. Por fim, Lucas conclui quais são as consequências geopolíticas de China e EUA terem estratégias divergentes em relação à transição energética.

MKTEsportivoCast
Atletas como marcas: carreira, reputação e caminhos pós-esporte

MKTEsportivoCast

Play Episode Listen Later Dec 1, 2025 88:49


No novo episódio do Invite, o programa oficial do MKTEsportivo, recebemos Eduardo Musa, ex-presidente da CBSk e ex-gestor da carreira de Neymar Jr, e Ilsinho, ex-jogador com passagens por Seleção Brasileira, Palmeiras, São Paulo, Shakhtar Donetsk e Philadelphia Union.Em uma conversa direta e detalhada, eles analisam aspectos que raramente recebem atenção no debate público: a formação do atleta, a realidade financeira, o choque cultural, a saúde mental, as decisões de carreira e o crescente papel do atleta como marca.Ao discutir temas que vão da construção de reputação ao pós-carreira, incluindo a necessidade de compreender finanças, imagem e planejamento, Musa e Ilsinho expõem bastidores que influenciam tanto o desempenho em campo quanto a condução profissional fora dele.

Sem Precedentes - JOTA
A estratégia de Alexandre de Moraes na prisão de Bolsonaro

Sem Precedentes - JOTA

Play Episode Listen Later Nov 28, 2025 34:55


No episódio desta semana: Bolsonaro é preso e começa a cumprir a pena por tentativa de golpe de Estado. O ministro Alexandre de Moraes antecipou a prisão do ex-presidente numa decisão surpreendente. E qual a relação entre a prisão antecipada de Bolsonaro e o presidente Lula? Também neste episódio: a expectativa sobre a aprovação de Jorge Messias para o Supremo Tribunal Federal. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, marcou a sabatina de Messias. Quais as chances de rejeição?Com Juliana Cesario Alvim e Thomaz Pereira. 00:00 Prisão de Bolsonaro e Contexto Judicial06:08 Implicações da Prisão e Comparações com Lula11:28 Repercussões e Expectativas Futuras15:09 Caminhos e Desdobramentos do Caso Bolsonaro18:08 A Prisão de Bolsonaro e suas Implicações19:02 Indicação de Messias e o Cenário Político22:50 A Relevância das Nomeações no Supremo25:52 Desafios e Expectativas para a Sabatina de Messias30:12 A Influência dos Evangélicos na Indicação33:37 Homenagem a José Afonso da Silva

LíderCast - Instituto de Formação de Líderes de São Paulo (IFL-SP)
Liderança Feminina Sem Romance: O Que Ninguém Conta, com Juliana Buchaim | Caminhos da Liberdade Podcast

LíderCast - Instituto de Formação de Líderes de São Paulo (IFL-SP)

Play Episode Listen Later Nov 27, 2025 73:39


O que realmente faz alguém se tornar — e permanecer — uma liderança relevante dentro das empresas? Neste episódio do Caminhos da Liberdade, conversamos com Juliana Buchaim, conselheira do Banco ABC, ex-conselheira de Arezzo e Ânima, e co-chair do WomenCorporateDirectors no Brasil. Juliana compartilha sua trajetória no mercado financeiro, a transição para conselhos e as lições mais importantes sobre carreira, governança e liderança. Com franqueza e profundidade, ela explica por que hard skills te levam ao topo — mas soft skills te mantêm lá, como construir uma reputação sólida ao longo dos anos e por que decisões estratégicas, especialmente para mulheres, passam também por negociações dentro de casa. A conversa mergulha em temas como diversidade, carreira não linear, segurança psicológica, cultura organizacional e os dilemas reais do mercado corporativo — sempre com base em dados, não em ideologia.

Notícias Agrícolas - Podcasts
SugarCane Global Summit debate desafios e caminhos para o futuro do setor sucroenergético

Notícias Agrícolas - Podcasts

Play Episode Listen Later Nov 27, 2025 4:23


Setor vive momento de instabilidade e busca estratégias para crescer em meio aos desafios

Actualidade - Renascença V+ - Videocast
"Precisamos de parar de nos matar. Deus encontrará caminhos para curar as feridas dos nossos corações"

Actualidade - Renascença V+ - Videocast

Play Episode Listen Later Nov 26, 2025 1:35


"Precisamos de parar de nos matar. Deus encontrará caminhos para curar as feridas dos nossos corações"

De dono para dono
#120 Eficiência e sustentabilidade: os caminhos estratégicos da Metroform

De dono para dono

Play Episode Listen Later Nov 26, 2025 58:41


Neste episódio do De Dono para Dono, recebemos Renato Caetano, Chief Growth Officer (CGO) na Metroform, uma das principais empresas brasileiras de soluções metálicas para escoramento, travamento e proteção coletiva na construção civil.No bate-papo, conversamos sobre os maiores desafios estratégicos para escalar operações em diferentes regiões do Brasil, como equilibrar o compromisso com qualidade e segurança com a pressão por custos e prazos cada vez mais curtos e sobre a evolução da segurança coletiva nos canteiros.Se você se interessa por construção civil, este episódio é para você!       Conheça a Auddas e descubra como podemos ajudar a alcançar o sucesso:https://auddas.com/  / auddas_    / donoparadono    / juliantonioli    / auddas-consulting  Onde você pode encontrar o Renato:(10) Renato Caetano | LinkedIn

INA Londrina
23/11/2025 - Pr. Davi de Sousa - Os Dois Caminhos

INA Londrina

Play Episode Listen Later Nov 25, 2025 51:13


23/11/2025 - Pr. Davi de Sousa - Os Dois Caminhos by Igreja Nova Aliança de Londrina

Sicredi Alto Uruguai RS/SC/MG
Selic em alta: quais os caminhos para investir melhor

Sicredi Alto Uruguai RS/SC/MG

Play Episode Listen Later Nov 24, 2025 23:38


Mesmo com a Selic em 15% e cortes previstos apenas para 2026, ainda há caminhos seguros e estratégicos para investir. Neste episódio, o analista de investimentos Ian Otani explica o cenário atual, as projeções e como montar uma carteira preparada para diferentes movimentos da economia. Dê o play e confira!

Rádio Senado Entrevista
Leis contra o racismo: especialista explica caminhos para reduzir desigualdades históricas

Rádio Senado Entrevista

Play Episode Listen Later Nov 21, 2025 9:40


Assim como as leis um dia já serviram para legitimar a escravidão e negar direitos à população negra, mesmo após a abolição, hoje as leis podem servir — e estão servindo — para superar as desigualdades entre negros e brancos, construídas durante séculos e ainda persistentes em nossos dias. Nesta entrevista, a especialista em Direito Legislativo e assessora parlamentar Maria Isabel Sales conversa com a jornalista Marcela Diniz sobre o papel da legislação na luta antirracista.

ECOTRIM CAST | AUTOCONHECIMENTO & ESPIRITUALIDADE
HIPERINDEPENDÊNCIA: quando “não preciso de ninguém” é um pedido de socorro da alma I ECOTRIMCAST

ECOTRIM CAST | AUTOCONHECIMENTO & ESPIRITUALIDADE

Play Episode Listen Later Nov 18, 2025 32:07


Você é aquela pessoa que vive dizendo “deixa que eu faço”, “não dependo de ninguém”, “eu resolvo tudo sozinho(a)”… e se orgulha disso?Marcello Cotrim mostra, neste Ecotrimcast, por que a hiperindependência não nasce da força, mas da desconfiança – e, muitas vezes, é só a criança ferida tentando se proteger do mundo.Nesta aula terapêutica você vai entender:Como traumas de abandono, rejeição, humilhação e pais ausentes podem gerar a postura de “eu não preciso de ninguém”;A diferença entre independência saudável e hiperindependência doentia;Por que quem é “autossuficiente demais” geralmente não confia em ninguém e vive em estado de vigilância constante;Como essa rigidez vai se transformando em sobrecarga, cansaço, tristeza e até doenças;O papel das relações humanas como laboratório da evolução espiritual – ninguém desperta sozinho;Caminhos de cura: criança interior, reprogramação mental, aprender a receber ajuda e construir vínculos éticos e leves.Se você se reconhece como “super forte”, “super resolutivo(a)”, mas no fundo está exausto(a) por carregar tudo sozinho(a), essa conversa é para você. A proposta aqui não é alimentar dependência, mas sim ensinar a confiar sem se abandonar, equilibrando autonomia e colaboração.No final do episódio, Marcello traz um convite claro: parar de romantizar a hiperindependência, reconhecer os traumas que a sustentam e escolher, na prática, relações mais conscientes, recíprocas e evolutivas.

Felipe Parente
Os Caminhos de Paulo - #EP2 - Suporte as Perseguições | Felipe Parente

Felipe Parente

Play Episode Listen Later Nov 17, 2025 65:54


Os Caminhos de Paulo - #EP2 - Suporte as Perseguições | Felipe Parente by Pr. Felipe Parente

História Preta
Apartheid Tropical | 7. Caminhos Tortos

História Preta

Play Episode Listen Later Nov 14, 2025 47:54


Ironides Rodrigues, menino negro de Uberlândia, consegue extraordinariamente ingressar na escola pública nos anos 1920. Mas o estado brasileiro criou barreiras veladas que excluem negros da educação: escolas públicas cobram taxas, exigem exames de admissão, e o ambiente escolar é profundamente hostil. Para sobreviver ao Apartheid Tropical educacional, comunidades negras criam suas próprias escolas de alfabetização.Sobre este títuloApartheid Tropical conta a história de como, após abolição da escravatura, o Estado brasileiro escondeu em sua leis mecanismos sofisticados de segregação racial com o objetivo de eliminar a população negra do país, se estruturando a partir de micro-histórias que ajudam a reconstruir uma história maior. Cada episódio tem um eixo-temático e pelo menos um personagem negro como fio condutar da narrativa que ajuda a explicar os mecanismos legais de segregação do Brasil. Essas são as “micro-histórias”. APOIEEste episódio só foi possível graças a contribuição generosa de nossos apoiadores. Se você gosta do nosso trabalho, considere nos apoiar em apoia.se/historiapreta OU orelo.cc/historiapretaChave Pix: historiapreta@gmail.com

Radar Agro
COP30: os caminhos da transição energética com a CEBRI | Fala Carlão

Radar Agro

Play Episode Listen Later Nov 14, 2025 13:56


Fala Carlão conversa com Clarissa Lins, Conselheira Consultiva e Internacional do CEBRI e Sócia-Proprietária da Catavento Consultoria, direto da COP30. Clarissa compartilhou sua trajetória no setor de energia, marcada por décadas de atuação técnica, estratégica e conectada aos grandes debates sobre clima, segurança energética e desenvolvimento global. Ela destacou como o Brasil se tornou um dos países mais relevantes quando o assunto é matriz limpa e competitiva. Durante a conversa, Clarissa ressaltou a importância da transição energética como caminho inevitável e cheio de oportunidades para o Brasil. Para ela, pensar soluções que aproveitem todos os recursos disponíveis é o segredo para unir eficiência, sustentabilidade e crescimento. Fala aí, Clarissa!Apoio Institucional:AbisoloANDAVFAESP/SENARPatrocínio:Publique AgroAgênciaAgroRevenda

Podcasts epbr
Painel 2 – Novos caminhos para a transição energética I diálogos da transição 2025

Podcasts epbr

Play Episode Listen Later Nov 12, 2025 66:48


Painel 2 – Novos caminhos para a transição energética I diálogos da transição 2025 by agência eixos

Amorosidade Estrela da Manhã
SÃO TRÊS OS CAMINHOS: O CAMINHO DA ESPADA, O DA FÉ E O DA SABEDORIA. O CAMINHO DE CARMA, O CAMINHO DA DEVOÇÃO E O CAMINHO DO ENTENDIMENTO. CARMA = ESPADA, DEVOÇÃO = FÉ E O ENTENDIMENTO = SABEDORIA

Amorosidade Estrela da Manhã

Play Episode Listen Later Nov 12, 2025 9:26


Escola de Vida com as Entidades da Amorosidade

Felipe Parente
Os Caminhos de Paulo - #EP1 - Obedeça a Voz de Deus | Felipe Parente

Felipe Parente

Play Episode Listen Later Nov 10, 2025 69:24


Os Caminhos de Paulo - #EP1 - Obedeça a Voz de Deus | Felipe Parente by Pr. Felipe Parente

Jornal da USP
Curioso por Ciência #91: Pesquisa revela caminhos para o País progredir nas terapias avançadas

Jornal da USP

Play Episode Listen Later Nov 10, 2025 4:19


Estudo analisa redes de inovação e mostra como o Brasil pode fortalecer sua presença em terapias gênicas e celulares

Vedanta Cast
#312/2025 – Novos Caminhos | Samba Shiva Yātrā

Vedanta Cast

Play Episode Listen Later Nov 8, 2025 9:18


Teletime
07/11/25 | Idec contesta RGC da Anatel | Streaming: os caminhos no Senado | Planos da Desktop e Unifique

Teletime

Play Episode Listen Later Nov 7, 2025 26:01


Este boletim traz um resumo das principais notícias do dia na análise de Samuel Possebon, editor chefe da TELETIME.TELETIME é a publicação de referência para quem acompanha o mercado de telecomunicações, tecnologia e Internet no Brasil. Uma publicação independente dedicada ao debate aprofundado e criterioso das questões econômicas, regulatórias, tecnológicas, operacionais e estratégicas das empresas do setor. Se você ainda não acompanha a newsletter TELETIME, inscreva-se aqui (shorturl.at/juzF1) e fique ligado no dia a dia do mercado de telecom. É simples e é gratuito.Você ainda pode acompanhar TELETIME nas redes sociais:Linkedin: https://www.linkedin.com/company/teletimenews/Facebook: https://www.facebook.com/Teletime/ Ou entre em nosso canal no Telegram: https://t.me/teletimenews Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.

Vedanta Cast
#305/2025 – Música que abre caminhos | Samba Shiva Yātrā

Vedanta Cast

Play Episode Listen Later Nov 1, 2025 7:39


LíderCast - Instituto de Formação de Líderes de São Paulo (IFL-SP)
A verdade nua e crua de empreender no Brasil, com Marco Mascari | Caminhos da Liberdade Podcast

LíderCast - Instituto de Formação de Líderes de São Paulo (IFL-SP)

Play Episode Listen Later Oct 30, 2025 78:45


Neste episódio do Caminhos da Liberdade, conversamos com Marco Mascari, fundador da ASX Capacetes, uma das maiores fabricantes do setor no Brasil — produzindo literalmente um capacete por minuto. Com uma trajetória de 25 anos no mercado e mais de uma década como empreendedor, Mascari fala sem rodeios sobre os desafios reais de empreender no Brasil, a burocracia, a falta de previsibilidade e as decisões difíceis que definem o sucesso de uma empresa. Ele conta como transformou sua experiência como executivo em uma fábrica referência em inovação, fala sobre o papel verdadeiro do CEO (“quem paga conta e vai pro chão de fábrica”) e compartilha lições valiosas sobre gestão, liderança, cultura organizacional e mentalidade de dono.

Folha na Sala
[Conteúdo Patrocinado] Podcast 'Pra Falar de Educação' aborda caminhos para evoluir a qualidade da formação docente.

Folha na Sala

Play Episode Listen Later Oct 28, 2025 47:56


A qualidade da formação do professor influi na aprendizagem dos estudantes. Afinal, é ele que atua como um facilitador, guia e mediador do conhecimento na sala de aula, favorecendo a aprendizagem dos conteúdos e estimulando o pensamento crítico e o raciocínio dos estudantes. Embora seja essencial para a qualidade da aprendizagem, formar docentes é um dos principais gargalos enfrentados pelo Brasil na área da educação. A qualidade da formação docente no Brasil é o tema do segundo episódio da série de podcasts "Pra Falar de Educação", uma iniciativa do Estúdio Folha e Sesi-São Paulo.See omnystudio.com/listener for privacy information.

LíderCast - Instituto de Formação de Líderes de São Paulo (IFL-SP)
Cultura, Liderança e Simplicidade: O Segredo das Empresas que Crescem | Alessandro Azevedo

LíderCast - Instituto de Formação de Líderes de São Paulo (IFL-SP)

Play Episode Listen Later Oct 23, 2025 77:04


O que realmente faz uma empresa funcionar: cultura, simplicidade e liderança. No episódio de hoje do Caminhos da Liberdade Podcast, conversamos com Alessandro Azevedo — conselheiro, investidor-anjo, fundador da Vanguard Ventures Consultoria Estrategica e COO do Vitae Group — sobre cultura organizacional, liderança prática e como transformar operações com pequenas entregas diárias. Alessandro traz histórias reais de quem já escalou provedores e operações de serviço, quebrou e recomeçou, e mostra como transformar a cultura organizacional em resultados concretos, a importância de planos simples e consistentes, e os erros que mais atrapalham o crescimento de uma empresa.

Meio Ambiente
Do pasto ao prato: adesão de pequenos produtores desafia rastreabilidade da pecuária na Amazônia

Meio Ambiente

Play Episode Listen Later Oct 23, 2025 28:45


A pecuária extensiva é o principal vetor da devastação da Amazônia: entre 80% e 90% das áreas desmatadas são convertidas em pasto para o gado, segundo diferentes estudos de instituições de referência, como Mapbiomas. Nos holofotes do mundo por sediar a Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30), o país ainda engatinha em implementar a rastreabilidade da cadeia bovina, etapa fundamental para evitar que mais árvores sejam derrubadas para a produção de carne.   Lúcia Müzell, enviada especial da RFI a Belém, Novo Repartimento e Assentamento Tuerê (Pará) Sede da maior reunião do mundo sobre a crise climática, o Pará – segundo maior produtor do Brasil, atrás do Mato Grosso – quer dar o exemplo e adota o primeiro programa de rastreabilidade do gado na Amazônia. O plano é que, até 2027, todo o rebanho estará com o chip na orelha, dando acesso ao trânsito completo de um animal desde o nascimento até chegar à prateleira do supermercado.   Do ponto de vista ambiental, a informação crucial é saber se, em alguma etapa, o boi passou por áreas ilegalmente desmatadas. O controle do início da cadeia é o principal desafio para o sucesso do programa – e envolve centenas de milhares de pequenos produtores, espalhados pelo estado. Desde 2013, o Pará ultrapassou o Mato Grosso e está no topo da lista dos que mais devastam a Amazônia. “Para lhe falar a verdade, vontade de desmatar, eu tenho muita. Muita mesmo”, disse à RFI o agricultor familiar Adelson Alves da Silva Torres.   Há 25 anos, ele deixou o Maranhão e chegou ao Pará, atraído pela promessa de uma vida melhor. Há 19, conseguiu um lote de 25 hectares no Assentamento Tuerê, conhecido como o maior da América Latina, no leste do estado. Nesta região, a pressão do desmatamento para a pecuária já devastou praticamente tudo que havia de floresta.  Produtividade baixa impulsiona mais desmatamento Na maioria das vezes, os rebanhos ocupam vastas áreas, em lugares remotos, com produtividade muito baixa: menos de um boi por hectare. Na Europa, em países como Holanda, o índice chega a sete.  Mas num país extenso como o Brasil, é mais barato abrir novas áreas de pastagem do que conservar as que já existem, com manejo adequado do pasto, do solo e do próprio gado. O desafio é ainda maior para os pequenos produtores, de até 100 animais. No Pará, 67% dos pecuaristas se enquadram nesta categoria.   O carro-chefe da roça de Adelson sempre foi a agricultura: cacau, banana, mandioca. Nos últimos anos, voltou a criar gado e hoje tem dez cabeças. A diferença é que, desta vez, ele está recebendo orientação técnica para produzir mais, no mesmo espaço de terra. “Através dessas reuniões que eu tenho participado, eu resolvi deixar [a mata]. Até na serra, eu não posso mexer”, garantiu. “Se tivesse como o governo ajudar a gente no manejo dentro de uma área pequena, com a cerca elétrica, dividir tudo direitinho. Mas, para isso, nós, que somos pobres, nós não aguentamos. Se fosse assim, não precisava desmatar.”  Mudança de mentalidade  Convencer os agricultores de que dá para produzir mais sem derrubar a floresta é um trabalho de formiguinha. “É uma região muito desafiadora. São famílias que estão lutando no seu dia a dia, buscando a sua independência financeira, sua regularização fundiária e ambiental”, explica Leonardo Dutra, coordenador de projetos do Programa da Amazônia da Fundação Solidaridad, que atua há 10 anos em municípios na rodovia Transamazônica.   A entidade ensina técnicas de agropecuária sustentável e ajuda os pequenos produtores a se regularizarem à luz do novo Código Florestal, adotado em 2012.   “É um desafio porque são famílias que têm uma cultura longeva, com determinado tipo de trabalho, e a gente precisa avançar nessas técnicas para que elas assimilem, ano após ano. A gente costuma trazer lideranças de outras regiões que já conhecem o nosso trabalho, e aí a gente começa a ganhar confiança deles.”    Do total da carne produzida no Brasil, 43% vem da Amazônia Legal, segundo levantamento do Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia). A produção é profundamente fragmentada: entre o nascimento e o abate, o boi pode passar por três proprietários diferentes – e apenas a última etapa, a do fornecedor direto para o frigorífico, tem fiscalização ambiental rigorosa no país.  Isso significa que milhares de produtores em condição irregular conseguem revender os animais para fornecedores "limpos", que comercializam com os grandes frigoríficos. É a chamada lavagem de gado.  “A gente ainda não está em plenas condições de garantir que temos controle sobre isso”, afirma Camila Trigueiro, analista de pesquisa do Imazon, instituto especializado em desenvolvimento sustentável, em Belém.  “Se a gente conseguir identificar todos os animais, a origem deles, tornar isso transparente, a gente consegue trazer para a sociedade e para as empresas que estão adquirindo esses animais a informação de que existe esse produtor, ele está comercializando o gado, e você deve verificar o status socioambiental dele – que é algo que a gente ainda não consegue fazer.” ‘Brinco' na orelha do gado ainda ainda é exceção  Atualmente, o único estado brasileiro que oferece a identificação da cadeia bovina é Santa Catarina, implementada há mais de 15 anos para o controle da febre aftosa. No âmbito federal, primeiro Plano Nacional de Identificação Individual de Bovinos e Búfalos foi lançado no fim de 2024, mas o prazo de implementação é extenso, até o fim de 2032. “A identificação individual tem um potencial muito grande de colocar a produção pecuária do Brasil num caminho de maior sustentabilidade. Mas para isso acontecer, você tem que trazer os produtores para junto porque, no fim das contas, quem vai fazer a transição e vai realizar as ações necessárias, botar o brinco no boi, fazer o processo de regularização ambiental, fazer o isolamento das áreas desmatadas, são os produtores”, destaca Bruno Vello, coordenador de políticas públicas do Imaflora (Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola). “Tem que ser viável para eles, em termos de custos, principalmente.”  No Pará, estimativas de organizações da sociedade civil, como a The Nature Conservancy, indicam que cerca da metade do gado sai de áreas irregulares, com passivos ambientais e fundiários. O governo estadual não desmente e afirma que, destes, 50% poderão voltar para o mercado formal por meio de um novo protocolo de regularização de pequenos e médios produtores. O dispositivo inclui a obrigação de reflorestamento de áreas ilegalmente desmatadas.  “Mais da metade deles estão em propriedades cujo desmatamento ilegal representa menos de 10% do tamanho total da propriedade. São propriedades que tendem a buscar a regularização porque o prejuízo delas é muito grande frente ao tamanho do passivo”, aposta o secretário do Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), Raul Protazio Romão, que antes de assumir o cargo, era procurador do Estado. “O custo-benefício de essa propriedade se regularizar é muito maior.”  Vulnerabilidades atrasam aplicação    O produtor Wanderlan Sousa Damasceno, no Assentamento Tuerê, pode se enquadrar nesta situação: já recuperou áreas desmatadas ilegalmente e, nos cinco hectares onde cria 100 cabeças de gado, investiu em infraestrutura para fazer manejo com pastagem rotacionada, mais produtiva.   Em um ano, o goiano conseguiu chegar a cinco animais por hectare. Mas as próximas etapas do processo, a identificação individual do rebanho, lhe causam uma certa apreensão.  “Tem que ver também como é que funciona, porque às vezes a gente quer, mas não dá conta. Chegar lá e tem esses problemas de queimada”, relata.   Na tentativa de se regularizar, Wanderlan se deparou com a informação de que existe um registro de uma queimada que, segundo ele, não aconteceu. “E aí como é que eu vou fazer, se eu moro aqui há tantos anos? Fui eu que abri isso aqui. Eu não tenho uma queimada de 2008 para cá”, garante. “Eu sou um cara analfabeto. A gente fica até com medo do mundo que a gente vive hoje, com as leis chegando. É complicado para nós.”  Recursos para a implementação  E tem ainda a situação da segunda metade dos produtores em situação ilegal, incluindo os que invadem terras indígenas, unidades de conservação ou outras terras públicas para criar gado. Nestes casos, a fiscalização e as multas deverão aumentar, assegura o secretário Protazio, e o custo da ilegalidade tende a ser ainda maior quando o programa de rastreabilidade sair do papel.   O orçamento para reforçar as autuações, entretanto, ainda é vago. Mais servidores estão sendo contratados pela Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará), responsável pela implementação do programa do ponto de vista sanitário, e a frota de veículos da agência para percorrer o estado está sendo renovada.  O desafio é imenso: com uma superfície mais extensa do que o dobro de um país como a França, o Pará tem 90 mil famílias que trabalham na pecuária, com um rebanho que chega a 26 milhões de cabeças de gado. As autuações cabem tanto à Secretaria Estadual do Meio Ambiente, quanto a órgãos federais, como o Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis) e o ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade).  A despeito de não apresentar números específicos sobre como essa fiscalização será ampliada, o secretário do Meio Ambiente pega o exemplo do esforço feito pelo estado no combate ao desmatamento, que caiu pela metade desde 2019. “Nós decuplicamos a força de combate ao desmatamento. O estado tinha dez fiscais, para o estado inteiro. Nós fomos para 100 fiscais”, defende. “Não só fiscais, como veículos, drones, impressoras. Todo o aparato necessário para essa fiscalização acontecer”, complementa.    O maior frigorífico do país, a JBS, é parceiro do programa: financia parcialmente a compra dos “brincos” para pequenos produtores e das máquinas usadas para ler as informações. Em outubro, cerca de 180 cabeças de gado já estavam registradas, ou menos de 1% do total do rebanho estadual. “A programação para que tudo isso aconteça está no papel. O programa é factível, ele tem potencial para acontecer”, avalia Camila Trigueiro, do Imazon. “O que é necessário é que sejam direcionados recursos para que as fases que foram planejadas sejam de fato executadas.”    Resistência em campo e cruzamento de informações  Em campo, a resistência dos produtores é outra barreira a ser vencida. Não à toa, na hora de conversar com os pecuaristas para explicar o programa da identificação individual, o governo do estado prefere a abordagem sanitária, focada nos benefícios para o controle de doenças no rebanho, em vez do viés ambiental do projeto.  Uma associação de produtores rurais “independentes da Amazônia” chegou a entrar na Justiça para questionar o plano, alegando que ele “desvirtuou a finalidade sanitária e comercial” para ter objetivos “ambientalistas”.  Jamir Macedo, diretor-geral da Adepará reconhece as dificuldades. “Quando a gente implementou o programa, muita fake news e muita desinformação circulou no Estado. Essas matérias negativas correm muito mais rápido que a verdadeira informação”, aponta. “As nossas idas a campo desmistificam isso. A gente mostra a realidade para o produtor, com muito pé no chão, sem prometer mundos e fundos.”   As informações não estão obrigatoriamente comparadas aos dados ambientais da propriedade, como a validação do Cadastro Ambiental Rural (CAR) – que atesta a produção isenta de desmatamento ilegal. Sem o cruzamento sistemático desses dados, a eficiência do programa no combate ao desmatamento fica limitada.   Custo alto e a desigualdade no campo  Segundo Macedo, as propriedades com mais de mil cabeças já tendem a adotar a identificação individual para a gestão do rebanho. Para os pequenos produtores, o maior freio é o custo da regularização.   “É um processo bastante longo. Exige diversas etapas e uma certa expertise técnica da parte do proprietário, de identificar com precisão essas áreas, o uso de imagens de satélite, e também exige o isolamento das áreas que estão desmatadas. Ou seja, é um processo que é caro”, reitera Bruno Vello, do Imaflora.    “Num país que é muito desigual, a viabilidade disso para os produtores, a capacidade de arcar com esses custos, ela também é desigual. Grandes produtores, que possuem mais capital, conseguem arcar com os custos de transição e fazer isso de uma maneira mais autônoma. Pequenos produtores, agricultores familiares, precisam de apoio para conseguir fazer essa transição”, complementa.   O governo paraense fornece e aplica gratuitamente o dispositivo para os donos de até 100 cabeças de gado. Maria Gorete Rios, agricultora familiar em Novo Repartimento, foi a primeira da região a ter o seu rastreado.   “A gente já fazia um mínimo de controle: tu enumeravas o gado e marcavas a ferro. Só que para o comércio de couro não é legal”, recorda. “Quando vem um brinco com a numeração, fica tranquilo, e não tem maus-tratos dos animais”, comenta. Depois de um demorado processo para regularizar a propriedade, comprada há 11 anos, ela começou a criar gado. Foram três anos vendendo seus animais para atravessadores, até que, em 2024, ela fez a primeira venda direta para a JBS.   “O atravessador compra da gente para vender para o frigorífico. Então por que não eu me organizar, fazer a documentação, tudo bonitinho, e vender direto para o frigorifico?”, conclui.   Exigência dos mercados: UE e, no futuro, China?  Gorete vê a rastreabilidade como um caminho sem volta, num mercado que, pouco a pouco, se torna mais exigente. A Lei Antidesmatamento da União Europeia, que proíbe os países do bloco de comprarem produtos cultivados em áreas desmatadas ilegalmente, inclusive no exterior, foi a primeira a exigir a rastreabilidade dos parceiros comerciais dos europeus, como o Brasil.   Hoje, o único estado da Amazônia Legal que exporta para a União Europeia é o Mato Grosso, mas o Pará pode comercializar gado para o vizinho – o que ilustra outro grande desafio para o país, a movimentação dos animais entre os estados.  A expectativa é que a China, maior cliente da carne bovina brasileira, não demore a também aumentar os padrões ambientais da carne que compra do exterior. Em um relatório de 2022, o Conselho Chinês para Cooperação Internacional em Meio Ambiente e Desenvolvimento (CCICED) indica que Pequim considerando medidas "para evitar que a importação de commodities agrícolas esteja ligada à conversão de ecossistemas naturais no exterior".   “A China pode ser uma grande influência para o Brasil conseguir implementar esse programa, porque praticamente todos os estados que exportam carne bovina têm habilitação para exportar para a China”, aposta Camila Trigueiro. “Se vier dela mais exigências sobre o aspecto socioambiental, acredito que o Brasil vai se movimentar de maneira acelerada para atender, como fez no passado, para evitar vaca louca.”   Mesmo assim, em volta da propriedade da Gorete, a maioria dos vizinhos ainda não está convencida. Segundo ela, muitos temem só poder comercializar com quem tiver gado “brincado”, e preferem esperar para entrar no programa só mais perto do prazo final para a identificação individual do rebanho, em 2027.  Ao mesmo tempo em que a hesitação persiste na região, a vizinhança amarga os impactos das mudanças climáticas na agropecuária. O desmatamento aumenta o calor na Amazônia e a adaptação ao novo clima já é uma realidade para os produtores rurais.   “De uns dois anos para cá, não é a maioria, mas tem muita gente preservando. Tem muita gente sentindo na pele e tendo que preservar para poder se manter nessa atividade, porque senão não vai dar”, constata. “Se você não vai ter pasto, não vai ter água para os animais, vai viver como? Já tem produtor perdendo animais por falta de chuva. A gente tira a vegetação e paga as consequências disso.”  * Esta é a quinta e última reportagem da série Caminhos para uma Amazônia sustentável, do podcast Planeta Verde. As reportagens foram parcialmente financiadas pelo Imaflora.

Vedanta Cast
#291/2025 – Vedānta e os Caminhos do Coração | Samba Shiva Yātrā

Vedanta Cast

Play Episode Listen Later Oct 18, 2025 9:56


Meio Ambiente
Alto potencial do cacau afasta produtores da pecuária e recupera floresta na Amazônia

Meio Ambiente

Play Episode Listen Later Oct 16, 2025 24:30


A disparada dos preços do cacau nos últimos anos dá o que falar na Amazônia e impulsiona um movimento tímido, porém crescente, de produtores rurais que decidem reduzir o rebanho de gado e apostar na matéria-prima do chocolate. Na economia da floresta em pé, o cacau desponta não apenas como uma alternativa promissora de renda, como pode ser vetor de recuperação de áreas desmatadas.  Lúcia Müzell, enviada especial da RFI a Marabá, Assentamento Tuerê e Altamira (Pará) Na região de Marabá, na fronteira leste do desmatamento da Amazônia no Pará, restam apenas vestígios do que um dia já foi tomado pela floresta. Dos dois lados da rodovia Transamazônica, obra faraônica do período da ditadura militar, predominam extensas áreas de pastagens para a criação de gado.   É neste contexto que culturas agrícolas alternativas à pecuária, ou pelo menos complementares, aparecem como um caminho para conter este processo de avanço da agricultura em direção à mata. O cacau é uma das que melhor se associa à floresta nativa da Amazônia.   Sob a copa de árvores como cumaru e andiroba, e com manejo adequado, a planta é mais resistente às pragas, tem maior durabilidade e dá frutos de melhor qualidade, com maior valor de mercado.  Ao contrário de outros grandes produtores mundiais, em especial na África – onde a monocultura de cacau “a pleno sol” leva ao desmatamento –, no Brasil o plantio do fruto hoje ocupa áreas já degradadas ou em consórcio com outras culturas.  O pequeno agricultor Rubens Miranda, 73 anos, chegou a Marabá aos 17 e, desde então, trabalha na roça e cria gado. Mas desde 2016, a área de pasto da sua propriedade de 27 hectares está cada vez menor – dando lugar a uma variada produção em sistema agroflorestal (SAF), da qual o cacau é estrela.  "Estou com só 25 cabeças agora. Eu tinha 70 quando eu comecei a investir no plantio", conta ele.  Produção de cacau por agricultores familiares No Pará, líder nacional no setor, mais de 80% da produção do cacau vem da agricultura familiar e 70% se desenvolve em sistemas agroflorestais como este, de acordo com um levantamento de 2022 da Embrapa Amazônia Oriental. Mas nem sempre foi assim.   Na era dourada do cacau na Bahia, que alçou o país a maior produtor mundial no século 20, a produção em monocultura empobreceu a Mata Atlântica no nordeste. As lições da história agora servem de alerta para o avanço da cultura na Amazônia.  "O que a gente vê no cacau é um exemplo de retorno de atividades agrícolas rentáveis trazendo árvores para o sistema. A gente entende que os consórcios são muito bem-vindos, fazem bem para a cultura do cacau, e são uma solução mais adequada para o que a gente está vivendo, especialmente as mudanças climáticas", indica João Eduardo Ávila, engenheiro agrônomo do Imaflora (Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola).   O instituto é um dos que levam capacitação técnica para os pequenos agricultores não repetirem os mesmos erros do passado. "A cacauicultura tem um potencial enorme de renda para as famílias, para que elas não fiquem só dependentes da pecuária", frisa.   A cultura também exerce um papel positivo contra a crise climática: com manejo adequado e à sombra de outras árvores, tem potencial de acumular até 60 toneladas de carbono por hectare no solo, operando como sumidouro de CO2 em regiões que sofrem cada vez mais as consequências do desmatamento.   Retorno financeiro é maior, mas não imediato  Mas o cultivo do fruto exige paciência e dedicação: a safra demora cerca de quatro anos para começar, a poda é trabalhosa e, para sair pelo melhor preço, a amêndoa precisa ser fermentada. No final, o retorno financeiro compensa – o quilo é comercializado a cerca de R$ 60, podendo chegar a R$ 90, conforme a qualidade.   Os preços fazem os olhos de Rubens Miranda brilhar. Agora que consegue produzir mais no mesmo espaço de terra, ele se arrepende de, no passado, ter aberto tanta mata para criar gado. "Se fosse hoje, em uns cinco hectares eu trabalhava. Teria sido suficiente."  Organizações da sociedade civil e outras instituições, como a Embrapa e o Ministério Público, além do governo do Pará, fazem um trabalho de longo prazo para convencer os agricultores familiares a migrarem para práticas agrícolas mais sustentáveis. Os gargalos são muitos: conhecimento técnico, logística, dificuldade de acesso aos mercados e, principalmente, recursos limitados para viabilizar a transição.  "Nessa nossa região, é muito importante essa quebra de paradigmas, mostrar que é um resgate a um sistema produtivo que foi se perdendo ao longo do tempo. O monocultivo e a pecuária aqui na região é muito forte por questões históricas: aquela ideia de que você precisaria desmatar tudo para instalar um sistema novo", comenta Gilmar Lima Costa, engenheiro agrônomo do Ministério Público do Pará.  " Você vê muitas extensões de áreas degradadas justamente pela falta de manejo adequado nas pastagens. Não faz a adubação, não faz a correção do solo, não faz a divisão das pastagens e, sempre que é possível, eles adentram e fazem a abertura de uma nova área, sendo que não era necessário fazer isso."    Batalha pelo sustento do dia seguinte Os técnicos do Instituto de Desenvolvimento Florestal e Biodiversidade do Pará (Ideflor Bio) percorrem o Estado para acompanhar a transição destes agricultores e oferecer mudas de espécies nativas da Amazônia, e assim estimular a recomposição florestal. Mas Marcio Holanda, gerente do escritório regional em Carajás, reconhece que os que trabalham em SAF ainda são uma minoria.   "Hoje, com as mudanças climáticas, a gente tem que incentivar, apoiar e buscar condições, buscando parceiros, se juntando para que os sistemas agroflorestais cumpram também a missão ambiental, num processo de reflorestamento, e na questão da geração de renda desses agricultores, porque já é comprovado que é viável", afirma.  A 300 quilômetros a oeste, a organização Solidaridad busca aumentar a conscientização na região de Novo Repartimento e no Assentamento Tuerê, conhecido como o maior da América Latina. Historicamente, os assentamentos de terras registram índices superiores de desmatamento do que outras áreas da Amazônia – uma herança da campanha de ocupação da região por meio da devastação, a partir dos anos 1960.   Para grande parte dos pequenos produtores, a maioria imigrantes de outros estados do Brasil, a principal preocupação é garantir o sustento do dia seguinte, salienta Pedro Souza dos Santos, coordenador de campo da entidade.  "Isso é um desafio para nós. Quando a gente vê como era antes, o que é hoje, com o marco do Código Florestal, e o que pode ser no futuro, a gente tem que colocar tudo isso para o produtor, que antes ele não enxergava. Ele enxergava só o agora", diz. "A gente vem colocando na cabeça do produtor que ele pode produzir sem agredir, sem desmatar e que, nessa área aberta, ele pode ter o uso das tecnologias para ele avançar e ter uma produção sustentável. Mas ainda falta muito. Nós somos um pingo na Amazônia, tentando fazer essa transformação, dia após dia, ano após ano, fazendo aquela insistência, voltando lá de novo, dando acompanhamento", afirma Santos.  Cacau como ferramenta de regeneração florestal O agricultor Jackson da Silva Costa, na localidade de Rio Gelado, simboliza essas vulnerabilidades da região. Desde o ano passado, a venda da produção de gado dele está embargada por desmatamento ilegal. Para voltar ao mercado, Jackson precisará recuperar a mata que derrubou ilegalmente em 2023.   Nos seus 24 hectares de terra, ele já produz cacau há muito tempo. Agora, o aumento da área destinada ao fruto vai ser o caminho para a regularização do passivo ambiental gerado pela pecuária.  "O entendimento que a gente tem é o seguinte: 'você não pode desmatar'. Só que chega um ponto em que é assim: 'eu vou fazer aqui e depois eu vou ver o que vai dar'", relata Costa. "Eu tenho consciência de que eu fui errado e por isso eu perdi. A conta chega e não tem para onde correr. Eu vou ter que pagar o que eu devo."   Pagar o preço, para ele, significa isolar os 5 hectares desmatados e deixar a floresta se regenerar. Em consórcio, poderá plantar cacau e outros frutos compatíveis com a mata, como o açaí ou o cupuaçu.  "Esse capim aqui já não vai me servir. Eu vou deixar ele já para iniciar o processo de reflorestamento", indica, ao mostrar uma área entre o local onde ele já plantava cacau e o que restou de floresta virgem na sua propriedade. "Eu vou deixar que árvores nativas cresçam. Mas com o cultivo do cacau que vai vir, com certeza vai dar uma rentabilidade maior. E quando eu for replantar, eu já quero colocar cacau de qualidade."   Histórias de sucesso do chocolate da Amazônia  Os encontros com a equipe da Solidariedad são importantes para manter a motivação de agricultores como Jackson, em meio às dificuldades de uma vida com poucos confortos. Nas conversas, Pedro traz as histórias de sucesso de cacauicultores da região, que conquistaram até prêmios no exterior pela qualidade do chocolate produzido na Amazônia.  "O entendimento de que o produtor tem que esperar o momento certo para as amêndoas chegarem no ponto, tem que mandar uma amostra para teste e só depois vender, demora. A maioria aqui são produtores pequenos, que querem colher, processar todo o manejo rapidamente e logo vender", ressalta. "Mas quando ele faz o cacau fino, que é uma minoria muito baixa, e vende por um preço melhor, ele não quer sair mais. "   Há cerca de 10 anos, a produção do Pará superou a da Bahia, antiga líder histórica do setor no Brasil. Na região de Altamira, maior polo produtor do Estado, a fabricante Abelha Cacau transforma o produto da região não apenas em chocolate, como explora o universo de 30 derivados possíveis do cacau – mel, suco, chá, manteiga, adubo e até cerveja.   "De um quilo de cacau seco, a gente consegue extrair, em média, quase metade de manteiga, que hoje está a R$ 200. Ou seja, só esse derivado já tem mais de 100% de lucro", explica. "E se eu pego o que resta para fazer cacau em pó, vai vir mais R$ 200 o quilo. Ou seja, eu estou vendendo a R$ 60, onde eu poderia tirar 400. E se eu transformo isso em barras de chocolate, eu multiplico isso por mais dez. O valor agregado só vai escalonado".  O Brasil hoje oscila entre o sétimo e o sexto lugar entre os maiores produtores mundiais da commoditie. O setor busca recuperar posições no ranking, mas sob bases diferentes das que impulsionaram os prósperos ciclos do cacau nos séculos 19 e 20.   A meta é dobrar a produção atual e chegar ao fim da década com 400 mil toneladas por ano. "A gente está vendo que isso está acontecendo, não só a ampliação da área, mas também novas tecnologias, variedades mais produtivas existentes, adubação, orientação técnica, tecnologias de equipamentos para beneficiar as amêndoas de cacau", salienta João Ávila, coordenador do programa Cacau 2030, do Imaflora.  Um dos objetivos do programa é promover a rastreabilidade da cadeia, essencial para garantir a sustentabilidade do cacau brasileiro. "Ainda é muito incipiente, quando comparada as outras cadeias, como café, por exemplo", reconhece Ávila. "Mas a gente já tem uma cartilha com um passo a passo mais claro, para que todo mundo tenha sua participação responsável, tanto no ambiente fiscal quanto socioambiental."   * Esta é a quarta reportagem da série Caminhos para uma Amazônia sustentável, do podcast Planeta Verde. As reportagens, parcialmente financiadas pelo Imaflora, vão ao ar todas as quintas-feiras até a COP30 em Belém, em novembro. 

Meio Ambiente
COP30: Nas comunidades tradicionais amazônicas, clima mais quente já assusta e mobiliza adaptação

Meio Ambiente

Play Episode Listen Later Oct 9, 2025 23:22


A viagem é longa até a Terra Indígena Koatinemo: de Altamira, no coração do Pará, são mais três horas de "voadeira" pelo rio Xingu até chegar à casa do povo asurini, que acaba de comemorar meio século de contato com as populações urbanas "brancas". De lá para cá, o povo indígena resiste às pressões de invasores de terra, do desmatamento e do garimpo ilegal. Agora, faz frente a uma nova e poderosa ameaça: um clima cada vez mais quente.  Lúcia Müzell, enviada especial da RFI à Terra Indígena Koatinemo (Pará) Em 2024, pela primeira vez, a seca recorde na Amazônia quebrou a safra da castanha, base da alimentação tradicional e carro-chefe da produção comercializada por populações indígenas, ribeirinhas e extrativistas da região. "Acho que passou uns três, quatro meses sem pingar uma gota de chuva. O verão castigou o nosso castanhal e não teve frutos”, relembra o cacique Kwain Asurini, na aldeia Ita'aka, com pouco menos de 400 habitantes. "A gente também está sentindo essa mudança climática aqui, mesmo sendo a floresta. A floresta sente que o aquecimento está, cada vez mais, prejudicando a própria floresta.”   Sem água, os ouriços no alto de uma das árvores mais emblemáticas da Amazônia, a castanheira, não se desenvolveram, e eles caíram na terra vazios. A castanha é um dos produtos da floresta mais sensíveis ao calor, diferentemente de outros frutos, como o açaí. Milhares de pequenos produtores de comunidades tradicionais tiveram impacto não só na renda, como em toda a cadeia alimentar. A castanha é ingrediente para diversos pratos típicos e também é consumida por animais da floresta. Se eles não encontram o fruto, não aparecem e ficam menos acessíveis para a caça de subsistência dos povos indígenas.  Iuri Parakanã, um dos caciques da Terra Indígena Apyterewa, descreve a situação como “um desespero” para toda a região conhecida como Terra do Meio. Ele conta que, naquele ano, a mandioca também não cresceu como deveria.  "A floresta fala com os indígenas, e nós transmitimos a fala da natureza para o mundo saber o que está acontecendo, o que a natureza está sentindo. Estamos preocupados não somente com o nosso bem viver, mas também com os animais, que estão aqui na floresta e sentem isso”, salienta. "Tudo que plantamos morreu, por causa da quentura." Aquecimento pode chegar a 6°C em 2100 Já faz mais de 40 anos que o respeitado climatologista Carlos Nobre alerta sobre o risco de aumento desta “quentura” que Iuri Parakanã agora sente na Amazônia. Prêmio Nobel da Paz junto com os cientistas do Painel de Mudanças Climáticas da ONU (IPCC), Nobre afirma que os registros históricos da Amazônia apontavam para uma seca severa a cada 20 anos, em média. Nas últimas duas décadas, porém, quatro episódios graves de estiagem já ocorreram.  Pior: os dois últimos se repetiram em dois anos consecutivos, 2023 e 2024 – quando o bioma teve a mais forte seca já registrada. "Mesmo que não tivesse nenhum fogo de origem humana, ainda assim seria muito difícil para a floresta se recompor. Quando tem uma seca muito forte, são quatro ou cinco anos para começar a recompor”, explica. "Mas aí vem uma outra seca, então, o que está acontecendo é que com essas quatro secas muito fortes, aumentou demais a área degradada na Amazônia." Estudos mostram que 40% da Amazônia já estão em algum estágio de degradação. A temperatura na região tem aumentado de 0,3°C a 0,4°C por década, havendo projeções que apontam para uma alta de até 6°C até 2100, no cenário de altas emissões de gases de efeito estufa, em comparação aos níveis pré-industriais. Na Terra Indígena Koatinemo, a adaptação às mudanças climáticas foi um dos tópicos mais debatidos na 10ª edição da Semana do Extrativismo (Semex), realizada em maio. Representantes de dezenas de comunidades tradicionais relataram o impacto da seca nos seus plantios de subsistência. "Os cacaus secaram, os rios e igarapés secaram e os animais sentiram. Os rios também secaram além do normal. Os peixes diminuíram muito”, disse Kremoro Xikrin, que veio do território de Trincheira Bacajá para o encontro.  Carlos Nobre e o risco de colapso da floresta Enquanto isso, em volta da floresta protegida, o desmatamento continua – diminuindo a resiliência da mata para um clima em mutação. “A intenção deles é só fazer capim e pasto para o gado. Não plantam mais um pé de mandioca. Não plantam milho, não plantam feijão, não plantam um arroz”, diz o pequeno agricultor Joilton Moreira, ao contar sobre a pressão da ampliação das terras por grandes fazendeiros em torno da Comunidade Santa Fé, em Uruará, onde ele vive.   Em 1990, um grupo de cientistas coordenados por Carlos Nobre advertiu, pela primeira vez, sobre o risco de a Amazônia atingir “um ponto de não retorno” causado pelas mudanças climáticas e à degradação – ou seja, de a floresta não conseguir mais se regenerar ao seu estado original. O aumento do desmatamento e dos incêndios é fatal para esta tendência. “Tem a seca do aquecimento global e aí fica mais seco ainda por causa do desmatamento, e muito mais quente. A temperatura ali às vezes aumenta mais de 2ºC do que vem de uma onda de calor na região, comparando com uma região que não tem nada de desmatamento”, salienta. "A floresta recicla muito bem a água, baixa a temperatura e às vezes até aumenta a chuva. Mas quando você tem superáreas desmatadas, diminui tanto a reciclagem de água que aumenta a temperatura e você tem menos chuva.” Outro complicador são as queimadas, em alta no bioma. Não mais do que 5% dos incêndios ocorrem por descargas elétricas, ou seja, por causas naturais como raios, assegura Nobre. "Não é natural. Os incêndios explodiram e mais de 95% são de origem humana. Aí vem um outro fator de degradação enorme da floresta: tivemos, no ano passado, a maior área degradada na Amazônia, porque teve muito incêndio”, ressalta. "E como tinha o recorde de seca e de onda de calor, a vegetação ficou muito inflamável, aumentando muito a propagação do fogo.” Populações locais se organizam para se adaptar Nas comunidades tradicionais, a escala de produção na floresta se dá pela união dos povos, e não pelo desmatamento e a monocultura. A castanha, comum na região do Xingu, conectou a Rede da Terra do Meio, uma articulação de povos indígenas, ribeirinhos, extrativistas e da agricultura familiar que, a partir dos seus conhecimentos de manejo florestal, busca impulsionar a comercialização do excedente da produção nos territórios.  A quebra da safra da castanha em 2024 e a provável repetição do drama no futuro aceleram os projetos de diversificação produtiva da rede. Uma das ideias é planejar estoques de outros produtos menos sensíveis ao clima, como o babaçu.  "Não vai dar para cruzar os braços agora e dizer que foi esse ano e, no outro, não vai ser. A gente sabe que sempre vai ter esses problemas, então a rede serve para observar, para tomar cuidado e a gente se organizar para fugir dessas situações”, afirma Francisco de Assis Porto de Oliveira, da reserva extrativista do rio Iriri e presidente da Rede Terra do Meio. “Quando fala de renda, a gente tem que ter muito cuidado, porque se deixarmos para cuidar do problema depois de ele ser identificado, pode ser muito tarde." A rede tem pressionado para que os produtos da floresta sejam cobertos por seguros climáticos, a exemplo dos que beneficiam monoculturas como a soja ou milho. Novas dificuldades surgiram, como o aumento das pragas nas roças e o impacto no transporte, majoritariamente fluvial. Com os rios mais secos, o acesso das comunidades tradicionais a políticas públicas também é prejudicado. Duas delas têm buscado ampliar a participação de indígenas, extrativistas e pequenos agricultores: o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). Cada vez mais, as escolas nas comunidades locais oferecem merenda com ingredientes tradicionais, dando um impulso importante à diversificação produtiva nos territórios. Atualmente, 87 produtos da floresta foram integrados à cesta do PAA. "O próprio Estado não conhecia esses alimentos, e a gente precisou provar que eles existem. A gente precisou vir no campo, coletar o cacauí e levar par ao pessoal da Conab, que só conhecia o cacau”, observa Marcio Luiz Silva Souza, engenheiro florestal e técnico da Rede Terra do Meio. “Tem o uxi, uma fruta muito boa que tem em vários territórios e o pessoal não conhecia, a golosa, uma fruta muito saborosa. Palmito de babaçu, tucum, inajá, piqui, cajá. Várias frutas da natureza”, exemplifica. Coleta de sementes contribui para reflorestamento Novas parcerias comerciais impulsionam a diversificação. A produção de sementes, por exemplo, representa um potencial ainda pouco explorado pelas comunidades da floresta. "A gente está num ano de COP, está se falando de mudanças climáticas, de recompor a floresta que já foi destruída. Todos os territórios estão coletando e disponibilizando suas sementes”, continua Souza. Espécies conhecidas e valorizadas, como a castanha e a seringa, já estão consolidadas, mas a demanda por diversidade de sementes nativas tende a crescer para atender a obrigações de reflorestamento por grandes empresas ou empreendimentos, que possuem passivos ambientais. “A gente vai comprar ipê, jatobá, várias favas cabulosas que ninguém nunca observou porque não existia interesse econômico por elas. Com este estímulo do reflorestamento, a gente vai poder incluir segmentos da população brasileira que estão completamente isolados: pequenos produtores rurais muito vulneráveis, comunidades tradicionais, quilombolas, ribeirinhas, indígenas, que moram na floresta e estão longe dos grandes centros econômicos”, afirma Marie de Lassus, diretora de suprimentos da Morfo. A empresa é especializada em restauração de florestas nativas no Brasil e faz a ponte entre a demanda crescente e os coletores de sementes, usadas na recuperação de áreas desmatadas ou degradadas. “Eles mesmos estão começando a entender que existe potencialmente um mercado. Eu recebi sementes deles e a gente já plantou em Santarém, ano passado, num projeto experimental com Embrapa”, indica de Lassus. COP30 e o papel das comunidades tradicionais contra a crise climática Ao colaborar para o reflorestamento, a cadeia das sementes também contribui para o enfrentamento da crise climática. A meta do Brasil é recuperar 12 milhões de hectares de floresta em todo o país, até 2030. Projetos como este estarão em destaque na Conferência do Clima de Belém (COP30), em novembro. Promover sistemas de produção e alimentares que transformam floresta em floresta é investir em um programa climático, avalia Jefferson Straatmann, facilitador de Economias da Sociobiodiversidade do Instituto Socioambiental (ISA).   “Essas conferências, a partir da Rio 92, trouxeram para a sociedade a importância dessa questão, que foi se desdobrando na criação dos territórios tradicionais, em cobrança entre os países para que algo fosse feito. Se a gente não tivesse as conferências da ONU para ter essa troca, muito provavelmente cada país estaria agindo ao seu total entendimento”, analisa. “A gente tem uma crise que é planetária. A COP ser na Amazônia eu acho que traz essa possibilidade de um olhar para esses povos e para seus modos de vida, para suas economias, como um caminho futuro. Não precisa ser igual, não vai ser igual. Mas tem referências que a gente precisa buscar para construir um novo caminho de sociedade”, espera Straatmann.  * Esta é a terceira reportagem da série Caminhos para uma Amazônia sustentável, do podcast Planeta Verde. As reportagens, parcialmente financiadas pelo Imaflora, vão ao ar todas as quintas-feiras até a COP30 em Belém, em novembro. 

GE Flamengo
GE Flamengo #533 - Os caminhos para uma grande virada do líder do Brasileirão

GE Flamengo

Play Episode Listen Later Sep 29, 2025 86:42


Jorge Natan recebe Emanuelle Ribeiro, Fred Gomes e Luiza Sá para analisar vitória rubro-negra sobre o Corinthians e fazer balanço sobre o primeiro ano de trabalho de Filipe Luís.

Folha na Sala
[Conteúdo Patrocinado] Podcast 'Pra Falar de Educação' aborda caminhos para evoluir a qualidade da formação docente.

Folha na Sala

Play Episode Listen Later Sep 29, 2025 47:56


A qualidade da formação do professor influi na aprendizagem dos estudantes. Afinal, é ele que atua como um facilitador, guia e mediador do conhecimento na sala de aula, favorecendo a aprendizagem dos conteúdos e estimulando o pensamento crítico e o raciocínio dos estudantes. Embora seja essencial para a qualidade da aprendizagem, formar docentes é um dos principais gargalos enfrentados pelo Brasil na área da educação. A qualidade da formação docente no Brasil é o tema do segundo episódio da série de podcasts "Pra Falar de Educação", uma iniciativa do Estúdio Folha e Sesi-São Paulo.See omnystudio.com/listener for privacy information.

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Marketing e Posicionamento: Como Construir uma Marca que Conquista Pessoas | Amanda Holzer

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Play Episode Listen Later Sep 18, 2025 87:48


O que faz algumas marcas se tornarem inesquecíveis enquanto outras desaparecem? Neste episódio do Caminhos da Liberdade, recebemos Amanda Holzer, consultora de marketing e especialista em posicionamento de marcas, para uma conversa prática e inspiradora sobre estratégia de marca, comunicação autêntica e os desafios do marketing na era digital. Amanda compartilha sua experiência em construir narrativas poderosas, explica por que propósito e consistência são essenciais para conquistar clientes e mostra como negócios de qualquer porte podem usar o marketing como ferramenta de diferenciação e crescimento sustentável.

Café com Tulipa
CT 3497 - Melhores Caminhos

Café com Tulipa

Play Episode Listen Later Sep 16, 2025 3:00


Quais são os critérios que você utiliza para tomar sua decisões? Todos nós temos um conjunto de convicções e valores que pautam nossas escolhas e caminhos. Tenho certeza que as melhores decisões são aquelas que tomamos sob a instrução da Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada. Quando conhecemos e obedecemos ao que a Palavra de Deus nos diz teremos a segurança de estar seguindo a direção o nosso Criador estabeleceu para nós e, sem dúvida, ele sabe e deseja o melhor para nossa vida. Seja guiado pela Palavra e trilhe sempre os melhores caminhos.

Expresso - A Beleza das Pequenas Coisas
Romeu Costa (parte 2): “Aconselharia à minha próxima reencarnação não se preocupar com a opinião dos outros, a combater o medo e a viver a vida com prazer”

Expresso - A Beleza das Pequenas Coisas

Play Episode Listen Later Sep 6, 2025 83:25


Nesta segunda parte da conversa do podcast “A Beleza das Pequenas Coisas”, o ator Romeu Costa revela como tem superado as suas culpas e medos, fala do espetáculo criado por si onde colocou muitos desses fantasmas e prazeres culpados, o “Maráia Quéri”, dá conta de como o humor lhe carrega as baterias e como lida com as falhas e outras vulnerabilidades. E ainda partilha um pouco do próximo filme em que participa, as músicas que o acompanham, lê um poema sobre Gaza, do livro “Caminhos da Guerra”, da poeta Graça Magalhães e junta várias sugestões culturais. Boas escutas!See omnystudio.com/listener for privacy information.