Podcasts about Atenas

district in Atenas canton, Alajuela province, Costa Rica

  • 1,035PODCASTS
  • 2,110EPISODES
  • 42mAVG DURATION
  • 5WEEKLY NEW EPISODES
  • Dec 1, 2025LATEST
Atenas

POPULARITY

20172018201920202021202220232024

Categories



Best podcasts about Atenas

Show all podcasts related to atenas

Latest podcast episodes about Atenas

DESPIERTA TU CURIOSIDAD
Anticitera, los engranajes que configuraron el primer ordenador del mundo

DESPIERTA TU CURIOSIDAD

Play Episode Listen Later Dec 1, 2025 7:56


Rescatado de un naufragio frente a la isla de Anticitera, este complejo mecanismo —construido entre los siglos II y I a. C.— incluía al menos treinta engranajes de bronce y lograba predecir eclipses, posiciones astronómicas y fechas de juegos antiguos. Fue hallado en 1900–1901, aunque pasó desapercibido hasta que el arqueólogo Valerios Stais identificó un engranaje incrustado en una piedra. Considerado el primer ordenador analógico, su ingeniería sobrepasaba lo que se creía posible para la época. Sus fragmentos permanecen en Atenas, y sigue asombrando como una joya mecánica del mundo clásico. Y descubre más historias curiosas en el canal National Geographic y en Disney +.   Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

Literatura Universal con Adolfo Estévez
631. Dolor y amistad. Nezahualcóyotl.

Literatura Universal con Adolfo Estévez

Play Episode Listen Later Nov 29, 2025 1:53


Nezahualcóyotl (1402–1472) fue uno de los personajes más admirados del México prehispánico. Su nombre en náhuatl significa “coyote en ayuno” o “coyote hambriento”, y fue rey de Texcoco, ciudad aliada de Tenochtitlán, y uno de los grandes sabios, poetas y gobernantes de su tiempo. Rey de Texcoco. Nació en 1402, hijo del rey Ixtlilxóchitl I. A los 15 años presenció el asesinato de su padre por los tepanecas, lo que lo obligó a huir. Años más tarde regresó con el apoyo de los mexicas de Tenochtitlán y reconquistó su reino. Gobernó desde 1431 hasta 1472, convirtiéndose en uno de los tres señores que integraron la Triple Alianza: Tenochtitlán, Texcoco y Tlacopan. Gobernante sabio y reformador. Estableció un sistema de leyes muy riguroso: se cuenta que incluso mandó ejecutar a sus propios hijos por infringirlas. Organizó su gobierno en consejos especializados: justicia, finanzas, guerra, cultura, etc. Se le atribuyen grandes obras de ingeniería como acueductos, jardines botánicos y represas en el Valle de México. Fue uno de los más grandes poetas en lengua náhuatl. Sus poemas tratan temas como la muerte, la fugacidad de la vida, la belleza y el misterio del universo. Algunos de sus poemas más famosos incluyen:“¿Acaso de veras se vive con raíz en la tierra?”“Yo lo pregunto”“Canto de primavera” Aunque vivió en una cultura con sacrificios humanos, Nezahualcóyotl creía en un dios único, invisible, inmaterial, al que llamó Tloque Nahuaque, “el Dueño del Cerca y del Junto”. Mandó construir un templo sin imágenes ni sacrificios, dedicado sólo a la contemplación espiritual. Fue sucedido por su hijo Nezahualpilli. Transformó a Texcoco en un centro cultural comparable a “la Atenas del Anáhuac”. Hoy se le recuerda como símbolo de sabiduría, justicia y arte. Su retrato aparece en el billete mexicano de 100 pesos. Una especie de pez lleva su nombre científico: Xiphophorus Nezahualcóyotl.

LBZ Sports
Voleibol Tico: Repaso de cuartos de final y previa de semifinales

LBZ Sports

Play Episode Listen Later Nov 29, 2025 62:34


Este sábado arrancan las semifinales del voleibol nacional y en nuestro podcast repasamos cómo llega cada uno de los equipos clasificados. Además, hacemos un resumen completo de los cuartos de final que marcaron el camino hacia esta fase.Secciones:00:00 - Introducción00:32 - San José vs CODEA05:31 - Cartago vs Grecia10:25 - Atenas vs IET Turrialba14:37 - Belén vs UNED20:00 - Previa Cartago vs Atenas26:09 - Previa San José vs Belén32:50 - San José vs San Carlos36:13 - Santa Bárbara vs Atenas39:32 - Goicoechea vs UNA42:31 - UNED vs UCR47:56 - Previa Santa Bárbara vs UNED53:51 - Previa San José vs Goicoechea

Podcasts FolhaPE
As belezas de Atenas, capital da Grécia

Podcasts FolhaPE

Play Episode Listen Later Nov 28, 2025 3:25


O Folha Turismo desta sexta-feira vai até a cidade de Atenas, capital da Grécia. O jornalista Fabiano Antunes, do site de viagem Rota1976, fala pra gente dos principais atrativos, entre eles, o Museu da Acrópole e o Partenon, símbolo do país.

Oxigênio
#206 – Traduzir a Antiguidade: memória e política nos textos greco-romanos

Oxigênio

Play Episode Listen Later Nov 27, 2025 41:07


Você já parou pra pensar quem traduz os livros que você lê e como esse trabalho molda a forma como entende o mundo? Neste episódio, Lívia Mendes e Lidia Torres irão nos conduzir em uma viagem no tempo para entendermos como os textos gregos e latinos chegam até nós. Vamos descobrir por que traduzir é sempre também interpretar, criar e disputar sentidos. Conversamos com Andrea Kouklanakis, professora permanente na Hunter College, Nova York, EUA, e Guilherme Gontijo Flores, professor da Universidade Federal do Paraná. Eles compartilharam suas trajetórias no estudo de línguas antigas, seus desafios e descobertas com o mundo da tradução e as questões políticas, históricas e estéticas que a prática e as teorias da tradução abarcam. Esse episódio faz parte do trabalho de divulgação científica que a Lívia Mendes desenvolve no Centro de Estudos Clássicos e Centro de Teoria da Filologia, vinculados ao Instituto de Estudos da Linguagem e ao Instituto de Estudos Avançados da Unicamp, financiado pelo projeto Mídia Ciência da FAPESP, a quem agradecemos pelo financiamento. O roteiro foi escrito por Lívia Mendes e a revisão é de Lidia Torres e Mayra Trinca. A edição é de Daniel Rangel. Se você gosta de literatura, história, tradução ou quer entender novas formas de aproximar o passado do presente, esse episódio é pra você. __________________________________________________________________ ROTEIRO [música, bg] Lívia: Quem traduziu o livro que você está lendo? Lívia: E se você tivesse que aprender todas as línguas dos clássicos que deseja ler? Aqueles livros escritos em russo, alemão ou qualquer outra língua diferente da sua? Lívia: E aqueles livros das literaturas que foram escritas em línguas que chamamos antigas, como o latim e o grego? Lidia: A verdade é que, na maioria das vezes, a gente não pensa muito sobre essas questões. Mas, no Brasil, boa parte dos livros que lemos, tanto literários quanto teóricos, não chegaria até a gente se não fossem os tradutores. Lidia: Essas obras, que fazem parte de todo um legado social, filosófico e cultural da nossa sociedade, só chegaram até nós por causa do trabalho cuidadoso de pesquisadores e tradutores dessas línguas, que estão tão distantes, mas ao mesmo tempo, tão próximas de nós. [música de transição] Lívia: Eu sou a Lívia Mendes. Lidia: E eu sou a Lidia Torres. Lívia: Você já conhece a gente aqui do Oxigênio e no episódio de hoje vamos explorar como traduzimos, interpretamos e recebemos textos da Antiguidade greco-romana. Lidia: E, também vamos pensar por que essas obras ainda hoje mobilizam debates políticos, culturais e estéticos. Lívia: Vem com a gente explorar o mundo da antiguidade greco-romana que segue tão presente na atualidade, especialmente por meio da tradução dos seus textos. [vinheta O2] Andrea [1:05-2:12]: Então, meu nome é Andrea Kouklanakis e, eu sou brasileira, nasci no Brasil e morei lá até 21 anos quando eu emigrei para cá. Lívia: O “cá” da Andrea é nos Estados Unidos, país que ela se mudou ainda em 1980, então faz um tempo que ela mora fora do Brasil. Mas mesmo antes de se mudar, ela já tinha uma experiência com o inglês. Andrea Kouklanakis: Quando eu vim pra cá, eu não tinha terminado faculdade ainda, eu tinha feito um ano e meio, quase dois anos na PUC de São Paulo. Ah, e mas chegou uma hora que não deu mais para arcar com a responsabilidade financeira de matrícula da PUC, de mensalidades, então eu passei um tempo trabalhando só, dei aulas de inglês numa dessas escolas assim de business, inglês pra business people e que foi até legal, porque eu era novinha, acho que eu tinha 18, 19 anos e é interessante que todo mundo era mais velho que eu, né? Os homens de negócios, as mulheres de negócio lá, mas foi uma experiência legal e que também, apesar de eu não poder estar na faculdade daquela época, é uma experiência que condiz muito com o meu trabalho com línguas desde pequena. Lívia: Essa que você ouviu é a nossa primeira entrevistada no episódio de hoje, a professora Andrea Kouklanakis. Como ela falou ali na apresentação, ela se mudou ainda jovem pros Estados Unidos. Lidia: E, como faz muito tempo que ela se comunica somente em inglês, em alguns momentos ela acaba esquecendo as palavras em português e substitui por uma palavra do inglês. Então, a conversa com a Andrea já é um início pra nossa experimentação linguística neste episódio. Andrea Kouklanakis: Eu sou professora associada da Hunter College, que faz parte da cidade universitária de Nova York, City University of New York. E eles têm vários campus e a minha home college é aqui na Hunter College, em Manhattan. Eh, eu sou agora professora permanente aqui. Lívia: A professora Andrea, que conversou com a gente por vídeo chamada lá de Nova Iorque, contou que já era interessada por línguas desde pequena. A mãe dela trabalhava na casa de uma professora de línguas, com quem ela fez as primeiras aulas. E ela aprendeu também algumas palavras da língua materna do seu pai, que é grego e mais tarde, estudou francês e russo na escola. Lidia: Mas, além de todas essas línguas, hoje ela trabalha com Latim e Grego.Como será que essas línguas antigas entraram na vida da Andrea? Andrea Kouklanakis: Então, quando eu comecei aqui na Hunter College, eu comecei a fazer latim porque, bom, quando você tem uma língua natal sua, você é isenta do requerimento de línguas, que todo mundo tem que ter um requerimento de língua estrangeira na faculdade aqui. Então, quando eu comecei aqui, eu fiquei sabendo, que eu não precisava da língua, porque eu tinha o português. Mas, eu falei: “É, mas eu peguei pensando a língua é o que eu quero, né?” Então, foi super assim por acaso, que eu tava olhando no catálogo de cursos oferecidos. Aí eu pensei: “Ah, Latim, OK. Why not?. Por que não, né? Uma língua antiga, OK. Lívia: A professora Andrea, relembrando essa escolha por cursar as disciplinas de Latim, quando chegou na Hunter College, percebeu que ela gostou bastante das aulas por um motivo afetivo e familiar com a maneira com que ela tinha aprendido a língua portuguesa aqui no Brasil, que era diferente da forma como seus colegas estadunidenses tinham aprendido o inglês, sem muita conexão com a gramática. Lidia: Ela gostava de estudar sintaxe, orações subordinadas e todas essas regras gramaticais, que são muito importantes pra quem quer estudar uma língua antiga e mais pra frente a gente vai entender bem o porquê. [som de ícone] Lívia: sintaxe, é a parte da gramática que estuda como as palavras se organizam dentro das frases pra formar sentidos. Ela explica quem é o sujeito, o que é o verbo, quais termos completam ou modificam outros, e assim por diante. [som de ícone]: Lívia: Oração subordinada é uma frase que depende de outra para ter sentido completo. Ela não “anda sozinha”: precisa da oração principal pra formar o significado total. [música de transição] Lidia: E, agora, você deve estar se perguntando, será que todo mundo que resolve estudar língua antiga faz escolhas parecidas com a da professora Andrea? Lidia: É isso que a gente perguntou pro nosso próximo entrevistado. Guilherme Gontijo: Eu sou atualmente professor de latim na UFPR, no Paraná, moro em Curitiba. Mas, eu fiz a minha graduação em letras português na UFES, na Federal do Espírito Santo. E lá quando eu tive que fazer as disciplinas obrigatórias de latim, eu tinha que escolher uma língua complementar, eu lembro que eu peguei italiano porque eu estudava francês fora da universidade e eu tinha que estudar o latim obrigatório. Estudei latim com Raimundo Carvalho. Lívia: Bom, parece que o Guilherme teve uma trajetória parecida com a da Andrea e gostar de estudar línguas é uma das premissas pra se tornar um estudioso de latim e de grego. Lidia: O professor Raimundo de Carvalho, que o Guilherme citou, foi professor de Latim da Federal do Espírito Santo. Desde a década de 80 ele escreve poesias e é um importante estudioso da língua latina. Ele quem traduziu a obra Bucólicas, do Vírgílio, um importante poeta romano, o autor da Eneida, que talvez você já deva ter ouvido falar. O professor Raimundo se aposentou recentemente, mas segue trabalhando na tradução de Metamorfoses, de outro poeta romano, o Ovídio. Lívia: O Guilherme contou o privilégio que foi ter tido a oportunidade de ser orientado de perto pelo professor Raimundo. Guilherme Gontijo: Eu lembro que eu era um aluno bastante correto, assim, eu achava muito interessante aprender latim, mas eu estudei latim pensando que ele teria algum uso linguístico pras pessoas que estudam literatura brasileira. E quando ele levou Catulo pra traduzir, eu lembro de ficar enlouquecido, assim, foi incrível e foi a primeira vez na minha vida que eu percebi que eu poderia traduzir um texto de poema como um poema. E isso foi insistivo pra mim, eu não tinha lido teoria nenhuma sobre tradução. Lívia: Um episódio sobre literatura antiga traz esses nomes diferentes, e a gente vai comentando e explicando. O Catulo, que o Guilherme citou, foi um poeta romano do século I a.C.. Ele é conhecido por escrever odes, que são poemas líricos que expressam admiração, elogio ou reflexão sobre alguém, algo ou uma ideia. A obra do Catulo é marcada pelos poemas que ele dedicou a Lésbia, figura central de muitos dos seus versos. Guilherme Gontijo: Eu fiz as duas disciplinas obrigatórias de latim, que é toda a minha formação oficial de latim, acaba aí. E passei a frequentar a casa do Raimundo Carvalho semanalmente, às vezes duas vezes por semana, passava a tarde inteira tendo aula de latim com ele, lendo poetas romanos ou prosa romana e estudava em casa e ele tirava minhas dúvidas. Então, graças à generosidade do Raimundo, eu me tornei latinista e eu não tinha ideia que eu, ainda por cima, teria ali um mestre, porque ele é poeta, é tradutor de poesia. Lidia: Essa conexão com a língua latina fez o Guilherme nunca mais abandonar a tradução. Ele disse que era uma forma natural de conseguir conciliar o seu interesse intelectual acadêmico e o lado criativo, já que desde o início da graduação ele já era um aspirante a poeta. Lívia: É importante a gente lembrar que o Guilherme tem uma vasta carreira como autor, poeta e tradutor e já vamos aproveitar pra deixar algumas dicas dos livros autorais e dos autores que ele traduziu. Lívia: Guilherme é autor dos poemas de carvão :: capim (2018), Todos os nomes que talvez tivéssemos (2020), Arcano 13 em parceria com Marcelo Ariel. Ele também escreveu o romance História de Joia (2019) e os livros de ensaios Algo infiel: corpo performance tradução (2017) em parceria com Rodrigo Gonçalves e A mulher ventriloquada: o limite da linguagem em Arquíloco (2018). Se aventurou pelo infanto-juvenil com os livros A Mancha (2020) e o Coestelário (2021), ambos em parceria com Daniel Kondo. E traduziu autores como Safo, Propércio, Catulo, Horácio, Rabelais e Whitman. Lidia: Os poetas Rabelais e Whitman são autores modernos, viveram nos séculos XVI e XIX, já os outros poetas são da antiguidade romana, aquele período aproximadamente entre o século IV a.C. e o século V d.C. Lívia: Então, o Guilherme traduz tanto textos de línguas modernas quanto de línguas antigas. E, a gente perguntou pra ele se existe alguma diferença no trabalho do tradutor quando vai traduzir um texto de uma língua moderna, que está mais próxima de nós no tempo, e quando vai traduzir do latim ou do grego, que são línguas mais distantes temporalmente. Lívia: O Guilherme falou que quando ele vai traduzir de uma língua moderna pra outra língua moderna existem duas possibilidades: traduzir diacronicamente, que é quando o tradutor escreve o texto na língua produzida como se fosse da época mesmo que ele foi escrito. E a outra possibilidade é traduzir deslocando o autor temporalmente, e fazendo a linguagem do texto conversar com a linguagem contemporânea. Lidia: Pode parecer um pouco confuso de início, mas ouve só o exemplo do Guilherme da experiência de tradução que ele teve com o Rimbaud, que é um autor francês. Guilherme Gontijo: Por exemplo, fui traduzir Rimbaud, o Rimbaud do século XIX. Quando eu vou traduzir, eu posso tentar traduzir pensando diacronicamente e aí eu vou tentar traduzir o Rimbaud pra ele parecer um poeta do século XIX em português. E aí eu vou dar essa sensação de espaço temporal pro leitor contemporâneo agora. É, o Guilherme de Almeida fez um experimento genial assim, traduzindo o poeta francês François Villon para uma espécie de pastiche de galego-português, botando a linha temporal de modo que é isso, Villon é difícil para um francês ler hoje, que a língua francesa já sofreu tanta alteração que muitas vezes eles leem numa espécie de edição bilíngue, francês antigo, francês moderno. A gente também tem um pouco essa dificuldade com o galego-português, que é a língua literária da Península ali pra gente, né? Ah, então essa é uma abordagem. Outra abordagem, eu acho que a gente faz com muito menos frequência, é tentar deslocar a relação da temporalidade, ou seja, traduzir Rimbaud, não para produzir um equivalente do Rimbaud, século XIX no Brasil, mas pra talvez criar o efeito que ele poderia criar nos seus contemporâneos imediatos. Lívia: Ou seja, a ideia aqui seria escrever um texto da maneira como se escreve hoje em dia, meio que transpondo a história no tempo. Lidia: Pra quem não conhece, fica aqui mais uma dica de leitura: o poeta francês Arthur Rimbaud, que o Guilherme citou, viveu entre 1854 e 1891 e escreveu quase toda sua obra ainda adolescente. Ele renovou a poesia moderna com imagens ousadas, experimentação formal e uma vida marcada pela rebeldia. Abandonou a literatura muito jovem e passou o resto da vida viajando e trabalhando na África. Lívia: Mas, e pra traduzir da língua antiga, será que esse dois caminhos também são possíveis? Guilherme Gontijo: Quando eu vou traduzir do latim, por exemplo, eu não tenho esse equivalente. Não existe o português equivalente de Propércio. O português equivalente de Propércio como língua literária é o próprio latim. Lívia: Ou seja, o que o Guilherme quis dizer é que não existe uma possibilidade de traduzir um texto latino como ele soava na antiguidade, porque o latim é a língua que originou as línguas modernas latinas, e a língua portuguesa é uma delas, junto com o espanhol, o francês e o italiano. Lidia: Mas, o que pode acontecer é uma classicização dos textos antigos e o Guilherme enfatizou que acontece muito nas traduções que a gente tem disponível do latim pro português. A classicização, nesses casos, é traduzir os textos da antiguidade com o português do século XVIII ou XIX, transformando esses textos em clássicos também pra nós. Guilherme Gontijo:Curiosamente, a gente, quando estuda os clássicos, a gente sempre fala: “Não, mas isso é moderno demais. Será que ele falaria assim?” Acho curioso, quando, na verdade, a gente vendo que os clássicos tão falando sobre literatura, eles parecem não ter esses pudores. Aliás, eles são bem menos arqueológicos ou museológicos do que nós. Eles derrubavam um templo e botavam outro templo em cima sem pensar duas vezes enquanto nós temos muito mais pudores. Então, a minha abordagem atual de traduzir os clássicos é muito tentar usar as possibilidades do português brasileiro, isso é muito marcado pra mim, uma das variedades do português brasileiro, que é a minha, né? De modo ativo. Lívia: Só pra dar um exemplo do que faz a língua soar clássica, seria o uso do pronome “tu” ao invés de “você”, ou, os pronomes oblíquos como “eu te disse” ou “eu te amo”, porque ninguém fala “eu lhe amo” no dia a dia. Lidia: E esse é justamente o ponto quando a gente fala de tradução do texto antigo. Eles não vão ter um equivalente, e a gente não tem como traduzir por algo da mesma época. Guilherme Gontijo: Então, a gente precisa fazer um exercício especulativo, experimental, pra imaginar os possíveis efeitos daqueles textos no seu mundo de partida, né? A gente nunca vai saber o sabor exato de um texto grego ou romano, porque por mais que a gente tenha dicionário e gramática, a gente não tem o afeto, aquele afeto minucioso da língua que a gente tem na nossa. Lívia: Essas questões de escolhas de tradução, que podem aproximar ou afastar a língua da qual vai se traduzir pra língua que será traduzida se aproximam das questões sociais e políticas que são intrínsecas à linguagem. [música de transição] Lidia: Assim como qualquer outro texto, os escritos em latim ou grego nunca serão neutros. Mesmo fazendo parte de um mundo tão distante da gente, eles reproduzem projetos políticos e identitários tanto da antiguidade quanto dos atuais. Andrea Kouklanakis: Eu acho que esse aspecto político e histórico dos estudos clássicos é interessante porque é uma coisa quando você tá fazendo faculdade, quando eu fiz pelo menos, a gente não tinha muita ideia, né? Você tava completamente sempre perdida no nível microscópico da gramática, né? De tentar a tradução, essas coisas, você tá só, completamente submersa nos seus livros, no seu trabalho de aula em aula, tentando sobreviver ao Cícero. Lívia: Como a Andrea explicou, os estudos que chamamos de filológicos, soam como uma ciência objetiva. Eles tentam achar a gênese de um texto correto, como uma origem e acabam transformando os estudos clássicos em um modelo de programa de império ou de colonização. Andrea Kouklanakis: Então, por exemplo, agora quando eu dou aula sobre o legado dos estudos clássicos na América Latina Agora eu sei disso, então com os meus alunos a gente lê vários textos primários, né, e secundários, que envolvem discurso de construção de nação, de construção de império, de construção do outro, que são tecidos com os discursos clássicos, né, que é essa constante volta a Atenas, a Roma, é, o prestígio dos estudos clássicos, né? Então, a minha pesquisa se desenvolveu nesse sentido de como que esses latino afro brasileiros, esses escritores de várias áreas, como que eles lidaram na evolução intelectual deles, na história intelectual deles, como que eles lidaram com um ramo de conhecimento que é o centro do prestígio. Eles mesmo incorporando a falta de prestígio completa. O próprio corpo deles significa ausência total de prestígio e como que eles então interagem com uma área que é o centro do prestígio, sabe? Lidia: Então, como você percebeu, a Andrea investiga como os escritores afro-latino-americanos negociaram essa tradição clássica, símbolo máximo de prestígio, com suas histórias incorporadas a um lugar sem prestígio, marcadas em seus corpos pelo tom de pele. Lívia: Esse exercício que a professora Andrea tem feito com seus alunos na Hunter College tem sido uma prática cada vez mais presente nos Estudos Clássicos da América Latina e aqui no Brasil. É um exercício de colocar um olhar crítico pro mundo antigo e não apenas como uma forma de simplesmente celebrar uma antiguidade hierarquicamente superior a nós e a nossa história. Lidia: Nesse ponto, é importante a gente pontuar que a professora Andrea fala de um lugar muito particular, porque ela é uma mulher negra, brasileira, atuando em uma universidade nos Estados Unidos e em uma área de estudos historicamente tradicional. Lívia: Ela relatou pra gente um pouco da sua experiência como uma das primeiras mulheres negras a se doutorar em Estudos Clássicos em Harvard. Andrea Kouklanakis: Eu também não queria deixar de dizer que, politicamente, o meu entendimento como classista foi mais ou menos imposto de fora pra mim, sobre mim como uma mulher de cor nos estudos clássicos, porque eu estava exatamente na década de final de 90, meio final de 90, quando eu comecei a fazer os estudos clássicos na Harvard e foi coincidentemente ali quando também saiu, acho que o segundo ou terceiro volume do Black Athena, do Bernal. E, infelizmente, então, coincidiu com eu estar lá, né? Fazendo o meu doutorado nessa época. E na época existiam esses chat rooms, você podia entrar no computador e é uma coisa estranha, as pessoas interagiam ali, né? O nível de antipatia e posso até dizer ódio mesmo que muitas pessoas expressavam pela ideia de que poderia existir uma conexão entre a Grécia e a África, sabe? A mera ideia. Era uma coisa tão forte sabe, eu não tinha a experiência ou a preparação psicológica de receber esse tipo de resposta que era com tantos ânimos, sabe? Lidia: Com esse relato, a professora Andrea revelou pra gente como o preconceito com a população negra é tão explícita nos Estados Unidos e como ela, mesmo tendo passado a infância e a adolescência no Brasil, sentiu mais os impactos disso por lá. Lívia: Mas, fora o preconceito racial, historicamente construído pelas nossas raízes de colonização e escravização da população negra, como estudiosa de Estudos Clássicos, foi nessa época que a Andrea percebeu que existia esse tipo de discussão e que ainda não estava sendo apresentada pra ela na faculdade. Andrea Kouklanakis: Depois que eu me formei, eu entrei em contato com a mulher que era diretora de admissão de alunos e ela confirmou pra mim que é eu acho que eu sou a primeira pessoa de cor a ter um doutorado da Harvard nos Estudos Clássicos. E eu acho que mesmo que eu não seja a primeira pessoa de cor fazendo doutorado lá, provavelmente eu sou a primeira mulher de cor. Lidia: Vamos destacar agora, alguns pontos significativos do relato da professora Andrea. [som de ícone] Lívia: O livro que ela citou é o Black Athena, do estudioso de história política Martin Bernal. A teoria criada pelo autor afirmava que a civilização clássica grega na realidade se originou de culturas da região do Crescente Fértil, Egito, Fenícia e Mesopotâmia, ao invés de ter surgido de forma completamente independente, como tradicionalmente é colocado pelos historiadores germânicos. [som de ícone] Lívia: Ao propor uma hipótese alternativa sobre as origens da Grécia antiga e da civilização clássica, o livro fomentou discussões relevantes nos estudos da área, gerando controvérsias científicas, ideológicas e raciais. [som de ícone] Lidia: Em contrapartida às concepções racistas vinda de pesquisadores, historiadores e classicistas conservadores, a professora Andrea citou também um aluno negro de Harvard, o historiador e classicista Frank Snowden Jr.. [som de ícone] Lívia: Entre seus diversos estudos sobre a relação de brancos e negros na antiguidade, está o livro Before Color Prejudice: The Ancient View of Black, em português, Antes do Preconceito Racial: A Visão Antiga dos Negros. Um aprofundamento de suas investigações sobre as relações entre africanos e as civilizações clássicas de Roma e da Grécia e demonstra que os antigos não discriminavam os negros por causa de sua cor. [som de ícone] Lidia: O livro lança luz pra um debate importantíssimo, que é a diferença de atitudes dos brancos em relação aos negros nas sociedades antigas e modernas, além de observar que muitas das representações artísticas desses povos se assemelham aos afro-americanos da atualidade. Andrea Kouklanakis: Mas, então é isso, então essa coisa política é uma coisa que foi imposta, mas a imposição foi até legal porque aí me levou a conhecer e descobrir e pesquisar essa área inteira, que agora é uma coisa que eu me dedico muito, que é olhar qual que é a implicação dos estudos clássicos na política, na raça, na história e continuando dando as minhas aulas e traduzindo, fazendo tradução, eu adoro tradução, então, esse aspecto do estudo clássico, eu sempre gostei. [música de transição] Lívia: O Guilherme também falou pra gente sobre essa questão política e histórica dos Estudos Clássicos, de que ficar olhando pro passado como objeto desvinculado, nos impede de poder articular essas discussões com a política do presente. Guilherme Gontijo: E acho que o resultado quando a gente faz isso é muitas vezes colocar os clássicos como defensores do status quo, que é o que o um certo império brasileiro fez no período de Dom Pedro, é o que Mussolini fez também. Quer dizer, vira propaganda de estado. Lidia: Mas, ao contrário, quando a gente usa os clássicos pra pensar as angústias do presente, a gente percebe que é uma área de estudos que pode ser super relevante e super viva pra qualquer conversa do presente. Lívia: E, na tradução e na recepção desses textos antigos, como será que essas questões aparecem? O Guilherme deu um exemplo pra gente, de uma tradução que ele fez do poeta romano Horácio. [som de ícone] Lidia: Horácio foi um poeta romano do século I a.C., famoso por escrever poesias nos formatos de Odes, Sátiras e Epístolas, e defendia a ideia do “justo meio” — evitar excessos e buscar a medida certa na vida. Guilherme Gontijo: Tô lembrando aqui de uma ode de Horácio, acho que esse exemplo vai ser bom. Em que ele termina o poema oferecendo um vai matar um cabrito pra uma fonte, vai oferendar um cabrito para uma fonte. E quando eu tava traduzindo, vários comentadores lembravam de como essa imagem chocou violentamente o século XIX na recepção. Os comentadores sempre assim: “Como assim, Horácio, um homem tão refinado vai fazer um ato tão brutal, tão irracional?” Quer dizer, isso diz muito mais sobre a recepção do XIX e do começo do XX, do que sobre Horácio. Porque, assim, é óbvio que Horácio sacrificaria um cabrito para uma fonte. E nisso, ele não está escapando em nada do resto da sua cultura. Agora, é curioso como, por exemplo, o nosso modelo estatal coloca a área de clássicas no centro, por exemplo, dos cursos de Letras, mas acha que práticas do Candomblé, que são análogas, por exemplo, você pode oferecer animais para divindades ou mesmo para águas, seriam práticas não não não racionais ou não razoáveis ou sujas ou qualquer coisa do tipo, como quiserem. Né? Então, eu acho que a gente pode e esse é o nosso lugar, talvez seja nossa missão mesmo. Lívia: Como o Guilherme explicou, nós no Brasil e na América Latina temos influência do Atlântico Negro, das línguas bantas, do candomblé, da umbanda e temos um aporte, tanto teórico quanto afetivo, pra pensar os clássicos, a partir dessas tradições tão próximas, que a própria tradição europeia tem que fazer um esforço gigantesco pra chegar perto, enquanto pra gente é natural. Lidia: E não podemos nos esquecer também da nossa convivência com várias etnias indígenas, que possuem comparações muito fortes entre essas culturas. Guilherme Gontijo: Eu diria, eu entendo muito melhor o sentido de um hino arcaico, grego, ouvindo uma cantiga de terreiro no Brasil, do que só comparando com literatura. Eu acho que é relevante para a área de clássicas, não é uma mera curiosidade, sabe? Então, eu tenho cada vez mais lido gregos e romanos à luz da antropologia moderna, contemporaneíssima, sabe? Eu acho que muitos frutos aparecem de modo mais exemplar ou mais óbvio quando a gente faz essa comparação, porque a gente aí tira de fato os clássicos do lugar de clássicos que lhes é dado. [música de transição] Lívia: Pra além dessas discussões teóricas e políticas, a tradução é também um ato estético e existem algumas formas de repensar a presença da poesia antiga no mundo contemporâneo a partir de uma estética aplicada na linguagem e nos modos de traduzir. Lidia: No caso do Guilherme, ele vem trabalhando há um tempo com a tradução como performance. Guilherme Gontijo: E aí eu pensei: “Não, eu poderia traduzir Horácio para cantar”. Eu vou aprender a cantar esses metros antigos e vou cantar a tradução na mesmíssima melodia. Quer dizer, ao invés de eu pensar em metro no sentido do papel, eu vou pensar em metro no sentido de uma vocalidade. E foi isso que eu fiz. Foi o meu o meu doutorado, isso acabou rendendo a tradução de Safo. Lívia: Além das traduções publicadas em livros e artigos, o Guilherme também coloca essas performances na rua com o grupo Pecora Loca, que desde 2015 se propõe a fazer performances de poemas antigos, medievais e, às vezes, modernos, como um modo de ação poética. Lidia: Inclusive a trilha sonora que você ouviu ali no início deste trecho é uma das performances realizada pelo grupo, nesse caso do poema da Ode 34 de Horácio, com tradução do próprio Guilherme e música de Guilherme Bernardes, que o grupo gentilmente nos passou. Guilherme Gontijo: Isso pra mim foi um aprendizado teórico também muito grande, porque você percebe que um poema vocal, ele demanda pra valorizar a sua ou valorar a sua qualidade, também a performance. Quer dizer, o poema não é só um texto no papel, mas ele depende de quem canta, como canta, qual instrumento canta. Lívia: O Guilherme explicou que no início eles usavam instrumentos antigos como tímpano, címbalo, lira e até uma espécie de aulos. Mas, como, na verdade, não temos informações precisas sobre como era a musicalidade antiga, eles resolveram afirmar o anacronismo e a forma síncrona de poesia e performance, e, atualmente, incorporaram instrumentos modernos ao grupo como a guitarra elétrica, o baixo elétrico, o teclado e a bateria. Guilherme Gontijo: Então, a gente tem feito isso e eu acho que tem um gesto político, porque é muito curioso que a gente vai tocar num bar e às vezes tem alguém desavisado e gosta de Anacreonte. Olha, caramba, adorei Anacreonte. É, é, e ela percebe que Anacreonte, ela ouviu a letra e a letra é basicamente: “Traga um vinho para mim que eu quero encher a cara”. Então ela percebe que poesia antiga não é algo elevado, para poucos eleitos capazes de depreender a profundidade do saber grego. Ó, Anacreonte é poema de farra. Lidia: A partir da performance as pessoas se sentem autorizadas a tomar posse dessa herança cultural e a se relacionar com ela. O que cria uma forma de divulgar e difundir os Estudos Clássicos a partir de uma relação íntima, que é a linguagem musical. Guilherme Gontijo: E a experiência mais forte que eu tive nisso, ela é do passado e foi com o Guilherme Bernardes. Lembro que dei uma aula e mostrei a melodia do Carpe Diem, do Horácio. Da Ode. E tava lá mostrando o poema, sendo bem técnico ali, como é que explica o metro, como é que põe uma melodia, etc, etc. E uns três dias depois ele me mandou uma gravação que ele fez no Garage Band, totalmente sintética. De uma versão só instrumental, quer dizer, o que ele mais curtiu foi a melodia. E a gente às vezes esquece disso, quer dizer, um aspecto da poesia arcaica ou da poesia oral antiga romana é que alguém poderia adorar a melodia e nem prestar tanta atenção na letra. E que continuariam dizendo: “É um grande poeta”. Eu senti uma glória quando eu pensei: “Caraca, um asclepiadeu maior tocou uma pessoa como melodia”. A pessoa nem se preocupou tanto que é o poema do Carpe Diem, mas a melodia do asclepiadeu maior. [som de ícone] Lívia: Só por curiosidade, “asclepiadeu maior” é um tipo de verso poético greco-latino composto por um espondeu, dois coriambos e um iambo. Você não precisa saber como funcionam esses versos na teoria. Essa forma poética foi criada pelo poeta lírico grego Asclepíades de Samos, que viveu no século III a.C., por isso o nome, o mais importante é que foi o verso utilizado por Horácio em muitas de suas odes. [música de transição] Lidia: Agora, já encaminhando para o final do nosso episódio, não podemos ir embora sem falar sobre o trabalho de recepção e tradução realizado pela professora Andrea, lá na Hunter College, nos EUA. Lívia: Além do seu projeto sobre a presença dos clássicos nas obras de escritores afro-latino-americanos, com foco especial no Brasil, de autores como Lima Barreto, Luís Gama, Juliano Moreira e Auta de Sousa. A professora também publicou o livro Reis Imperfeitos: Pretendentes na Odisseia, Poética da Culpa e Sátira Irlandesa, pela Harvard University Press, em 2023, e as suas pesquisas abarcam a poesia homérica, a poética comparada e as teorias da tradução. Lidia: A professora Andrea faz um exercício muito importante de tradução de autores negros brasileiros pro inglês, não somente das obras literárias, mas também de seus pensamentos teóricos, pra que esses pensamentos sejam conhecidos fora do Brasil e alcance um público maior. Lívia: E é muito interessante como a relação com os estudos da tradução pra professora Andrea também tocam em um lugar muito íntimo e pessoal, assim como foi pro Guilherme nas suas traduções em performances. Lidia: E ela contou pra gente um pouco dessa história. Andrea Kouklanakis: Antes de falar da língua, é eu vou falar que, quando eu vejo a biografia deles, especialmente quando eu passei bastante tempo com o Luiz Gama. O que eu achei incrível é o nível de familiaridade de entendimento que eu tive da vida corriqueira deles. Por exemplo, Cruz e Souza, né? A família dele morava no fundo lá da casa, né? Esse tipo de coisa assim. O Luiz Gama também quando ele fala do aluno lá que estava na casa quando ele foi escravizado por um tempo, quando ele era criança, o cara que escravizou ele tinha basicamente uma pensão pra estudantes, que estavam fazendo advocacia, essas coisas, então na casa tinham residentes e um deles ensinou ele a ler, a escrever. O que eu achei interessantíssimo é que eu estou há 100 anos separada desse povo, mas a dinâmica social foi completamente familiar pra mim, né? A minha mãe, como eu te falei, ela sempre foi empregada doméstica, ela já se aposentou há muito tempo, mas a vida dela toda inteira ela trabalhou como empregada doméstica. E pra mim foi muito interessante ver como que as coisas não tinham mudado muito entre a infância de alguém como Cruz e Souza e a minha infância, né? Obviamente ninguém me adotou, nada disso, mas eu passei muito tempo dentro da casa de família. que era gente que tinha muito interesse em ajudar a gente, em dar, como se diz, a scholarship, né? O lugar que a minha mãe trabalhou mais tempo assim, continuamente por 10 anos, foi, aliás, na casa do ex-reitor da USP, na década de 70 e 80, o Dr. Orlando Marques de Paiva. Lívia: Ao contar essa história tão íntima, a Andrea explicou como ela tenta passar essa coincidência de vivências, separada por cem anos ou mais no tempo, mas que, apesar de todo avanço na luta contra desigualdades raciais, ainda hoje refletem na sua memória e ainda são muito estáticas. Lidia: Essa memória reflete na linguagem, porque, como ela explicou, esses autores utilizam muitas palavras que a gente não usa mais, porque são palavras lá do século XVIII e XIX, mas o contexto chega pra ela de uma forma muito íntima e ainda viva, por ela ter vivenciado essas questões. Andrea Kouklanakis: Eu não sou poeta, mas eu tô dando uma de poeta, sabe? E quando eu percebo que tem algum estilo assim, a Auta de vez em quando tem um certo estilo assim, ambrósia, não sei do quê, sabe? Eu sei que ela está querendo dizer perfume, não sei o quê, eu não vou mudar, especialmente palavras, porque eu também estou vindo da minha perspectiva é de quem sabe grego e latim, eu também estou interessada em palavras que são em português, mas são gregas. Então, eu preservo, sabe? Lívia: Então, pra Andrea, no seu trabalho tradutório ela procura mesclar essas duas questões, a sua relação íntima com os textos e também a sua formação como classicista, que pensa a etimologia das palavras e convive com essa multiplicidade de línguas e culturas, caminhando entre o grego, o latim, o inglês e o português. [música de transição] [bg] Lidia: Ao ouvir nossos convidados de hoje, a Andrea Koclanakis e o Guilherme Gontijo Flores, percebemos que traduzir textos clássicos é muito mais do que passar palavras de uma língua pra outra. É atravessar disputas políticas, revisitar o passado com olhos do presente, reconstruir memórias coloniais e imaginar novos modos de convivência com as tradições antigas. Lívia: A tradução é pesquisa, criação, crítica e também pode ser transformação. Agradecemos aos entrevistados e a você que nos acompanhou até aqui! [música de transição] [créditos] Livia: O roteiro desse episódio foi escrito por mim, Lívia Mendes, que também fiz a locução junto com a Lidia Torres. Lidia: A revisão foi feita por mim, Lidia Torres e pela Mayra Trinca. Lidia: Esse episódio faz parte do trabalho de divulgação científica que a Lívia Mendes desenvolve no Centro de Estudos Clássicos e Centro de Teoria da Filologia, vinculados ao Instituto de Estudos da Linguagem e ao Instituto de Estudos Avançados da Unicamp, financiado pelo projeto Mídia Ciência da FAPESP, a quem agradecemos pelo financiamento. Lívia: Os trabalhos técnicos são de Daniel Rangel. A trilha sonora é de Kevin MacLeod e também gentilmente cedida pelo grupo Pecora Loca. A vinheta do Oxigênio foi produzida pelo Elias Mendez. Lidia: O Oxigênio conta com apoio da Secretaria Executiva de Comunicação da Unicamp. Você encontra a gente no site oxigenio.comciencia.br, no Instagram e no Facebook, basta procurar por Oxigênio Podcast. Lívia: Pra quem chegou até aqui, tomara que você tenha curtido passear pelo mundo da antiguidade greco-romana e entender um pouco de como os textos antigos chegam até nós pela recepção e tradução. Você pode deixar um comentário, na sua plataforma de áudio favorita, contando o que achou. A gente vai adorar te ver por lá! Até mais e nos encontramos no próximo episódio. [vinheta final]

El Bar
Episodio 182 | Mbappé, el mejor aliado de Xabi Alonso

El Bar

Play Episode Listen Later Nov 27, 2025 52:51


El Real Madrid se ratifica una jornada más como el único equipo español capaz de seguir el ritmo del 'top 8' de la Champions League. Lo hace con susto, puesto que el Olympiakos sacó provecho este miércoles de la defensa en cuadro de los madridistas, pero el conjunto blanco salió de apuros gracias a un Kylian Mbappé estelar. Se lució el delantero francés con cuatro dianas para alivio de los suyos, sobre todo de un Xabi Alonso que viajaba a Atenas cuestionado y puso fin a una racha de tres partidos sin vencer. En el programa 182 de 'El Bar de Sique Rodríguez' damos con las claves de una fecha redonda para los españoles en Europa.

Costa Rica Real Estate & Investments
EP-273 Real Estate & Investing update on the best climate in the world: Atenas with Andrew Partain

Costa Rica Real Estate & Investments

Play Episode Listen Later Nov 26, 2025 22:32


Need any advice or information, message us.We talk to Andrew Partain of Remax Atenas about what is happening in the Atenas market.  We discuss the current state of the Atenas market, where he sees opportunities currently and where he thinks the opportunities will be in the future.  Atenas is a unique market, as it caters more to individuals aged 55 and above and has a strong expat community.  Free 15 min consultation:  https://meetings.hubspot.com/jake806/crconsultContact us: info@investingcostarica.comAndrew Partain: andrewatenas@gmail.com

El Larguero
El Larguero a las 00.00 | Preparamos la previa de Real Madrid y Atlético en Champions: ¿se la juega Xabi en Atenas?

El Larguero

Play Episode Listen Later Nov 26, 2025 34:34


Analizamos como llegan los equipos de la capital española a sus duelos de Champions ante Olympiacos e Inter. Además, debatimos si Xabi Alonso se la juega en la que podría ser la cuarta derrota del Real Madrid de caer en Atenas ante los de Mendibilar. 

El Larguero
El Larguero completo | El Barça naufraga en Londres y ¿se la juega Xabi Alonso en Atenas?

El Larguero

Play Episode Listen Later Nov 26, 2025 98:54


Repasamos la noche de Champions, con malas sensaciones y resultados para los tres equipos españoles. El Barça y el Villarreal caen goleados en Londres y Dortmund, mientras el Athletic se conforma con un empate. Además, preparamos los partidos de Real Madrid y Atlético en Europa y debatimos hasta qué punto se la juega Xabi Alonso en su visita al Olympiacos, tras tres partidos seguidos sin ganar. 

El Larguero
El Análisis | Álvaro Benito radiografía a un Real Madrid que "tiene que mejorar": "Con espacios gigantes, el partido estaba para sentenciarlo mucho antes"

El Larguero

Play Episode Listen Later Nov 26, 2025 8:13


El Real Madrid ha estado a punto de sufrir el cuatro tropiezo consecutivo en su visita al Olympiacos en Atenas. A punto, si no fuera porque un tal Kylian Mbappé se encuentra entre sus filas. El francés firma una exhibición, con cuatro goles en total y tres de ellos en menos de siete minutos. Nueve de los doce tantos blancos en esta Champions tienen su firma. Hablemos de 'Mbappédependencia' o no, la victoria sirve para calmar las aguas en el club y para darle oxígeno a Xabi Alonso antes de visitar Montilivi.

Podcast La Biblioteca Perdida
577 - Arqueología experimental Marchando con la legión romana - La Biblioteca Perdida - 25 nov 25

Podcast La Biblioteca Perdida

Play Episode Listen Later Nov 25, 2025 259:23


Hoy titulamos con una entrega especial de Por los dioses, en emisión compartida con Calamares a la Romana y Lignum en Roma, los podcast hermanos de Sergio Alejo y Ángel Portillo. En esta ocasión, nos hablarán de arqueología experimental aplicada el mundo romano, para lo que han viajado, en voz al menos, hasta Argentina para hablar con Ariel y Diego, recreacionistas de la legio X Gemina que nos explicarán nada menos que lo que era marchar tal y como lo hacían las legiones hace ya dos milenios, en distancia, impedimenta y demás características que nos harán sentir la carga del día a día en el ejército romano. La siguiente propuesta será una nueva entega, la segunda tras su estreno en el último programa de la temporada pasada, de Scriptorium, una sección en la que os damos cuenta de novedades editoriales en ensayo y novela histórica, que nos sirve para hablaros de los libros que nos envían varias editoriales, e incluso autores directamente. En esta ocasión os hablamos de Los Austrias (Rubén Buren, Pinolia), Los últimos días de los dinosarios (Riley Black, Capitán Swing), Las máscaras de Julia (Sandra Parente, Desperta Ferro), Los Últimos hijos de Bodo (David Henales, Mascarón de Proa), Sangre en las máquinas (Brian Merchant, Capitán Swing), La bandera en la cumbre (Pablo Batalla, Capitán Swing) y Paralelo (Diego Pozo, Uno). Alguno de estos libros protagonizarán los próximos sorteos de LBP. Las reseñas correrán de la mano del trío bibliotecario. En la repetición, volvemos a la antigua Grecia, concretamente a la Acrópolis de Atenas, y lo hacemos de la mano de los Viajes de Aspasia y su maravillosa guía, Mariajo Noain. Hablaremos de los orígenes de este lugar sagrado de Atenas, de cómo los olímpicos Atenea y Poseidón lucharon por el patrocinio de la ciudad y de los templos, con el Partenón a la cabeza, que conforman este emblemático enclave. Escucha el episodio completo en la app de iVoox, o descubre todo el catálogo de iVoox Originals

SER Deportivos
SER Deportivos | Xabi Alonso se la juega en Atenas con bajas importantes (25/11/2025)

SER Deportivos

Play Episode Listen Later Nov 25, 2025 54:56


Estrenamos nueva semana de Champions con FC Barcelona, Athletic de Bilbao y Villarreal jugando a domicilio contra Chelsea, Slavia de Praga y Borussia Dortmund: el miércoles juega el Real Madrid en Atenas, contra Olympiakos, partido en el que Xabi Alonso se la juega con muchas bajas. Además, consultorio arbitral con Iturralde González y de Champions con Bruno Alemany. Y hablamos con la esquiadora extrema Nuria Castán.

A Arte da Guerra
“Há uma mudança substantiva dos EUA” em relação à Arábia Saudita

A Arte da Guerra

Play Episode Listen Later Nov 21, 2025 33:51


Num quadro em que o Irão continua a ser ‘o' inimigo dos Estados Unidos no Médio Oriente, a visita de ‘estadão' do príncipe-herdeiro da Arábia Saudita à Casa Branca assume os seus verdadeiros contornos. E percebe-se melhor a razão que leva Donald Trump a correr o risco de intranquilizar os seus amigos israelitas ao permitir a venda de caças F-35 ao reino árabe. Com a União Europeia prestes a tomar uma decisão sobre o uso dos ativos russos congelados em Bruxelas, percebe-se melhor a razão que leva o presidente ucraniano a fazer um périplo de compras que o levou a Atenas, Paris e Madrid. Mais a norte, e perante as inesperadas dificuldades do primeiro-ministro britânico em ‘singrar' à frente do executivo apesar de anos e anos seguidos de governos conservadores, percebe-se melhor a razão que leva o povo a apostar cada vez mais no extremista Nigel Farage.

da ideia à luz
Pesquisa Ep#26 - 28/10/2025 - Arquivos sonoros de teatro: ferramentas para pesquisa da sonoridade nas art. cênicas-Rafaella Uhiara

da ideia à luz

Play Episode Listen Later Nov 19, 2025 130:50


Rafaella Uhiara coordena o projeto de pesquisa “Arquivos Sonoros de Teatro”, desenvolvido no Centro de Documentação Teatral da Universidade de São Paulo (CDT-USP) com auxílio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP). Docente credenciada ao Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da Universidade de São Paulo (PPGAC-USP), possui mestrado e doutorado em Estudos Teatrais pela Université Sorbonne Nouvelle e bacharelado em Artes Cênicas com habilitação em Direção Teatral pela USP.Como estudar os sons dos espetáculos do passado e do presente? Que palavras, documentos e métodos utilizar para pensar a sonoridade dos espetáculos? O projeto “Arquivos Sonoros de Teatro”, implementado em outubro de 2023 no Centro de Documentação Teatral da USP com auxílio da FAPESP (2022/15032-4), responde a essas necessidades básicas para a pesquisa sonora em artes cênicas. O projeto foi criado segundo uma demanda do Centro de Documentação Teatral quando ele adquiriu o acervo de Tunica Teixeira, sonoplasta que trabalhou durante 48 anos com os principais nomes do teatro paulista.Dada a extensão do trabalho, nossa equipe multidisciplinar e multinacional, com pesquisadores experientes e pioneiros na área, se organiza em torno de 4 eixos de trabalho: um primeiro dedicado ao vocabulário e aos conceitos do som do teatro; um segundo, ao estudo do processo de criação sonora, para que se compreenda quais arquivos são gerados, por quais agentes e como interpretá-los; um terceiro, ao estudo da constituição de acervos multimídia, que interrelacionam documentos em diferentes suportes, e, por fim, um quarto e último eixo é voltado para o uso de arquivos sonoros em cena e em processos criativos, estudo que visa aproximar os arquivos e as comunidades técnica e artística.Palavras chaves: Arquivos sonoros | Arquivos Teatrais | Documentação Teatral | história do teatro | Sonologia | sonoplastia | Sound Studies | Arquivos SonorosSite/Rede social do trabalho: Biblioteca Virtual da FAPESP - https://bv.fapesp.br/pt/auxilios/113362/arquivos-sonoros-de-teatro-implementacao-de-uma-base-para-a-pesquisa-da-dimensao-sonora-em-artes-cen/Ficha de Colaboração:Pesquisadora Responsável (coordenadora): Rafaella UhiaraDireção do Centro de Documentação Teatral: Elizabeth Azevedo e Sérgio de CarvalhoArquivista Responsável: Ana Sara Cunha LaraDigitalização e Tratamento de Áudio: Miguel Diaz AntarPesquisador Visitante: César Lignelli (UnB)Bolsistas de Pós-Doutorado: Ana Cristine Wegner e Luiz Paulo Pimentel de Souza Bolsistas de Doutorado: Ísis Arrais Padilha e Renata Simões SoaresBolsistas de Mestrado: Amanda Ferraresi Nascimento e Eduardo Duarte Joly Bolsistas de Iniciação Científica: Gabriel Wander Maas da Silva, JoãoAlexandre Simões Banietti, José Kauã de Amorim, Juliana Álvares Veríssimo, Polyana Alves Araujo Silva e Tarsila de Oliveira TrevisanBolsistas (Tratamento dos Arquivos): João Pedro Cabral Faria, Marcella Ishii Costa Duarte, Ozzy Ferreira de Araújo e Lorenna Peixoto VerzaPesquisadores Associados: Aline Filócomo Moreira (UNESP);Angeliki Poulou (Universidade de Atenas); Berilo Luigi Deiró Nosella (UFSJ); Carlos José Ferreira dos Santos (UESC); Chloé Larmet (Université Paris-Nanterre); Eric Lewis (McGill University); Fábio Cardozo de Mello Cintra (USP); Fernando de Oliveira Magre (FAMES); Francisco Mendes de Freitas Leal (sonoplasta); Jose Augusto Mannis (UNICAMP); José Batista Dal Farra Martins (USP); José Geraldo Vinci de Moraes (USP); José Raul Córdula Teixeira (USP); Ligia Souza de Oliveira (Unicamp); Manuel Silveira Falleiros (Unicamp); María Denise Cobello (Universidad Nacional de las Artes);Marie-Madeleine Mervant-Roux (THALIM - Centre National de la Recherche Scientifique); Marilia Velardi (USP); Melissa Lynn Van Drie (Orpheus Instituut); Noemie Fargier (THALIM); Rogério Luiz Moraes Costa (USP); Sayonara Sousa Pereira (USP); Wania Mara Agostini Storolli (Unesp)

Martinho Lutero Semblano
Martinho Lutero Semblano - Rafael e "A Escola de Atenas"

Martinho Lutero Semblano

Play Episode Listen Later Nov 17, 2025 39:19


Instagram: @martinholutero

Teo Hayashi
A Bíblia nunca mandou esconder nossa fé.

Teo Hayashi

Play Episode Listen Later Nov 13, 2025 10:45


Nos últimos dias, vimos mais de mil jovens reunidos na USP para declarar que Jesus é o Senhor — e isso gerou desconforto. Não apenas no meio secular, mas também dentro da própria igreja.Alguns disseram que manifestações públicas de fé são “teatro religioso”. Que deveríamos nos limitar aos templos, às boas obras e à discrição. Mas o Evangelho nunca foi um projeto de silêncio. Jesus pregou em praças. Paulo confrontou ídolos em Atenas. E a Igreja nasceu em meio ao barulho de um Pentecostes público.O que está em jogo aqui não é o “barulho”, mas a coragem de um povo que não aceita ser empurrado para a margem da fé. Vivemos um tempo em que a cultura tenta domesticar o cristão — e é exatamente por isso que precisamos nos posicionar.Se o mundo pode gritar suas convicções, por que a Igreja deveria se calar?Assista até o final e reflita: quem tem moldado a sua fé — o Espírito ou o medo da opinião pública?

Tennis Piochas
Episodio #208 - Elena Rybakina campeona de los WTA Finals y Arrancan los Nitto ATP Finals.

Tennis Piochas

Play Episode Listen Later Nov 12, 2025 23:40


AGENDA: Intro Elena Rybakina gana los WTA Finals en Riyadh vs Aryna Sabalenka. Final como talRoad a la final. 5 millones de dólares de premio. Ya empezaron los ATP Finals en Turín Quienes son los 8 que entraron y los gruposResultadosEscenarios de quién acaba el #1 del mundo (Carlos Alcaraz o Jannik Sinner). Título #101 para Novak Djokovic en Atenas + dijo que va a jugar las Olimpiadas 2028.  Y más ...Instagram: @TennisPiochasTwitter: @TennisPiochasTikTok: @tennis.piochas  Distribuido por Genuina Media Hosted by Simplecast, an AdsWizz company. See pcm.adswizz.com for information about our collection and use of personal data for advertising.

SBS Spanish - SBS en español
Deportes SBS Spanish | Celta de Vigo y Real Betis se imponen en sus duelos de Europa League

SBS Spanish - SBS en español

Play Episode Listen Later Nov 7, 2025 6:14


Celta de Vigo y Real Betis se imponen en sus duelos de Europa League y avanzan en la clasificación. Novak Djokovic se clasifica a semifinales del torneo ATP 250 de Atenas. Escucha estas y otras noticias de deportes del 7 de noviembre.

Jornal da USP
Cultura na USP #110: Arqueólogos fazem pesquisa de campo na Acrópole de Atenas

Jornal da USP

Play Episode Listen Later Nov 6, 2025 56:21


Os trabalhos científicos da equipe ítalo-brasileira são desenvolvidos no Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE) da USP

GENIAL
Por qué Europa no construye rascacielos como EE. UU. o Asia

GENIAL

Play Episode Listen Later Nov 3, 2025 11:56


¿Cuál es tu destino de vacaciones favorito? ¿Acaso es una hermosa ciudad europea, como París, Roma o Atenas? ¿Has notado que las ciudades europeas son mucho más planas que las de EE. UU. o Asia? Por supuesto, hay edificios altos en los sectores financieros, pero los números no se comparan en nada con los de otras partes del mundo. ¿Qué evita que los europeos construyan muchos rascacielos y se parezcan más a, por ejemplo, Nueva York? Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices

Smart Travel News
Mews adquiere la empresa de inteligencia artificial DataChat

Smart Travel News

Play Episode Listen Later Oct 31, 2025 6:54


España contará en noviembre con nueve millones de plazas aéreas programadas desde distintos mercados internacionales, un 5,3% más que en el mismo mes del año pasado, según datos de Turespaña. Italia lidera el crecimiento entre los principales emisores, con un aumento del 5,9%, seguida del Reino Unido y Francia, mientras que Alemania registra una caída del 2,3%. También destacan los fuertes incrementos de Turquía, República Checa, Irlanda y Polonia, todos por encima del 10%, y el avance del 9,4% en la capacidad aérea procedente de Estados Unidos.Lisboa y Madrid estarán conectadas por tren directo en 2030 y por alta velocidad en 2034, según el acuerdo alcanzado entre Portugal, España y la Comisión Europea. La conexión ferroviaria permitirá cubrir el trayecto entre ambas capitales en cinco horas con tren convencional y en tres con alta velocidad, en un proyecto que busca reforzar la integración ibérica. Las obras comenzarán en 2026 con la construcción de una segunda vía entre Poceirão y Bombel.Level reforzará su programa de invierno 2025-2026 entre Barcelona y América, ofreciendo cerca de 400.000 asientos, casi el doble que la temporada anterior. Las rutas con mayor aumento incluyen Nueva York, Buenos Aires y Santiago de Chile, destacando Barcelona–Nueva York, que pasará a siete vuelos semanales, incrementando un 120% su capacidad.Castilla-La Mancha lanzará en 2026 un Plan de Embellecimiento para apoyar inversiones y mejoras en los municipios de su Red de Municipios Turísticos. Actualmente formada por nueve localidades, la red se ampliará con ocho nuevos municipios: Consuegra, Orgaz y Oropesa (Toledo), Campo de Criptana (Ciudad Real), Riópar y Almansa (Albacete) y Cardenete (Cuenca), que podrán beneficiarse de este programa, incluido en el proyecto de Presupuestos Generales de la región.Sky Express, aerolínea griega, ha iniciado operaciones en España con vuelos directos entre Madrid y Atenas, operando cinco frecuencias semanales los lunes, miércoles, jueves, viernes y domingos.

NBA - Mínimo de Veterano
Miedo del Real Madrid con Alex Len, decepción con Theo Maledon y desconfianza con Mario Hezonja | Mínimo de Euroliga 1x02

NBA - Mínimo de Veterano

Play Episode Listen Later Oct 29, 2025 54:36


Tomada la decisión de que Bruno Fernando tenía que salir, el Real Madrid de Sergio Scariolo encuentra al enésimo jugador que aspira a llenar el hueco de ese segundo pívot que mantenga al equipo cuando Edy Tavares necesite descansar. El ucraniano Alex Len, venido a prácticamente nada en la NBA, entra en la rotación tras la salida del angoleño hacia Partizán. Tras este nombramiento, el Madrid debería centrarse en ese escolta anotador que aporte lo que todavía no ha sabido sumar Theo Maledon. Y ya de paso, restar la dependencia de Mario Hezonja cuando el croata no rinde porque no se encuentra entre las posiciones de tres y cuatro. Tantas dudas sin resolver en Madrid, pero muy bien cubiertas en Valencia. Los taronjas están a un paso de ser firmes candidatos a la Final Four de Atenas. Y para acabar con buen sabor de boca, nunca está de más pedir a la NBA que cierre la G League y que no amplíe la competición a más equipos.https://linktr.ee/MinimoDeVeterano: https://linktr.ee/MinimoDeVeterano

Minha Estante Colorida
Como fazer toda a história da Grécia Antiga caber em um elevador

Minha Estante Colorida

Play Episode Listen Later Oct 24, 2025 25:56


[História] Resenha do livro “How to fit all of ancient Greece in an elevator: an epically short history” (tradução livre: “Como fazer toda a história da Grécia Antiga caber em um elevador: uma história epicamente curta”), de Theodore Papakostas. O texto escrito está nesse link.Imagine um arqueólogo preso no elevador com um homem aleatório. O homem pergunta o que ele faz da vida e imediatamente começa uma aula sobre a Antiguidade Clássica, que termina só quando os dois são resgatados.Tem muita informação técnica, mas separei para compartilhar apenas as curiosidades que achei mais interessantes. Vem ouvir!Comprei esse livro no aeroporto a caminho de Atenas; se você quer saber mais sobre a Acrópole, o Parthenon e a Ágora, com fotos e tudo, leia o post clicando nesse link.E quer saber a melhor parte? Encontrei a versão em português desse livro na Amazon do Brasil. É só clicar aqui e garantir o seu por menos de R$ 20!

Freud Que Eu Te Escuto
Um Distúrbio de Memória na Acrópole (Carta a Romain Rolland, 1936)

Freud Que Eu Te Escuto

Play Episode Listen Later Oct 17, 2025 20:47


Neste episódio, apresento a leitura de Um Distúrbio de Memória na Acrópole (1936), a célebre carta de Freud ao escritor Romain Rolland, escrita quando Freud já estava idoso e fragilizado, mas ainda capaz de transformar uma lembrança pessoal em uma profunda reflexão psicanalítica.Ele narra uma viagem a Atenas, feita com o irmão, e o estranho sentimento que o tomou ao subir à Acrópole: “Então tudo isso existiu realmente, tal como aprendemos na escola.” — um pensamento banal à primeira vista, mas que se revela, sob análise, uma chave para o inconsciente.Freud investiga o episódio como se fosse um de seus pacientes, transformando o próprio espanto em objeto de estudo. Descobre ali um conflito interno entre prazer e culpa — a sensação de “ter ido longe demais”, de ter superado o pai e transgredido um interdito antigo. “Há algo errado nisso, algo proibido desde sempre. É como se o essencial do êxito fosse chegar mais longe que o pai.”O texto é um dos últimos em que Freud fala de si com tanta lucidez e humanidade. Nele, encontramos o teórico e o homem, o cientista e o filho — reunidos na lembrança de um instante em que o real e o simbólico se confundem sob o sol da Acrópole.

Smart Travel News
Travelodge refuerza su presencia en España con 12 hoteles operativos

Smart Travel News

Play Episode Listen Later Oct 17, 2025 6:37


La Asociación de Municipios Turísticos de Canarias ha presentado sus propuestas para la nueva Ley de Ordenación del Turismo, reclamando coherencia entre la planificación turística y los planes de vivienda para proteger el acceso residencial. También piden más competencias y recursos locales, junto con medidas que impulsen el empleo de calidad y la sostenibilidad en los destinos canarios.Uber multiplicará por seis su espacio en el Aeropuerto de Madrid-Barajas, pasando de 533 a 3.200 metros cuadrados, tras adjudicarse un contrato con Aena por 3 millones de euros anuales. La ampliación permitirá mejorar la organización de los carriles de recogida, reducir tiempos de espera y disminuir cancelaciones en uno de sus principales hubs.La Asociación de Líneas Aéreas (ALA) considera que Aena podría reducir las tarifas aeroportuarias entre 2027 y 2031 gracias al aumento del tráfico aéreo y su eficiencia operativa. Su presidente, Javier Gándara, defiende esta postura en el marco del DORA 3 y advierte además de un déficit de 700 millones por los impagos del Ministerio de Transportes a las aerolíneas por los vuelos subvencionados a residentes en Canarias y Baleares.Civitatis registró un crecimiento global de dos dígitos en reservas durante el verano de 2025, impulsado por la creciente demanda de experiencias alternativas en destinos emblemáticos. Los viajeros muestran un interés creciente por actividades originales y personalizadas, desde excursiones al Mont Saint-Michel hasta safaris en Dubái, reflejando una tendencia hacia la autenticidad y la diversificación en los viajes.Iberia inaugurará el 2 de junio de 2026 una nueva ruta entre Madrid y Monterrey, al tiempo que ampliará su red europea con dos nuevos destinos de verano: Bucarest y Tivat. Además, la aerolínea incrementará su capacidad en rutas estratégicas como Milán, Atenas y Niza, dentro de su plan de expansión para la próxima temporada.

Inédita Pamonha
Inédita Pamonha 287 – Entre Jerusalém e Atenas

Inédita Pamonha

Play Episode Listen Later Oct 16, 2025 18:32


Neste podcast: Clóvis de Barros fala sobre as tentativas de harmonizar os ensinamentos da Bíblia com a filosofia grega.

Kilómetro Cero
Kilómetro Cero: 'Wicked', el musical

Kilómetro Cero

Play Episode Listen Later Oct 13, 2025 84:16


Jaume Segalés y su equipo hablan de recursos literarios, de El sueño de Troya y del musical Wicked. Hoy en Km0, tras repasar la actualidad informativa y deportiva, profundizamos en los siguientes asuntos: Wicked, El Musical Una superproducción espectacular que muestra la conmovedora y sorprendente historia de las legendarias brujas del mundo mágico de OZ, desde mucho antes de la llegada de Dorothy. En cartel del Nuevo Teatro Alcalá (c/ Jorge Juan, 62), con funciones de martes a domingos. Este espectáculo escénico ha obtenido más de 100 premios internacionales y que lleva representándose, ininterrumpidamente, desde hace 21 años en Broadway y, desde hace 18, en el West End londinense, acumulando más de 60 millones de espectadores en todo el mundo. No es para menos porque todo sorprende en este montaje: escenografía, vestuario, la orquesta y las voces en directo y el guión. El autor de la música y de las letras de las canciones es el compositor Stephen Schwartz, ganador de tres Oscar y tres premios Grammy. El libreto, de Winnie Holzman, está basado en la novela de Gregory Maguire publicada en 1995. Cuenta la historia de dos jóvenes brujas. Elphaba, la futura Malvada Bruja del Oeste, con gran talento y sentido de la justicia, pero incomprendida y rechazada por la sociedad. Y, Glinda, la futura Bruja Buena del Norte, hermosa, ambiciosa y popular. Pese a una gran rivalidad y desconfianza inicial, ambas acaban entablando una inesperada y profunda amistad, que se ve puesta a prueba dramáticamente. Una historia que amplía y complementa de forma impecable a la célebre novela 'El maravilloso mago de Oz' escrito por el autor estadounidense Frank Baum en 1900. Entrevistamos a Cristina Llorente, que interpreta a Glinda, la Bruja Buena del Norte. 'El sueño de Troya' Entrevistamos a su autor, Alfonso Goizueta, que con 26 años se convirtió en el finalista más joven del premio Planeta con su novela 'La sangre del padre', publicada en 2023. A su corta edad, ya es un escritor de renombre en nuestro país. Ahora nos presenta su nuevo libro: 'El sueño de Troya'. Una ciudad perdida. Un arqueólogo obsesionado. Una historia jamás contada. En un intento por escapar de la vida vacía que le aguarda en Atenas, el joven Nicholas Yannikis se aventura en una expedición arqueológica en la colina de Hisarlik, en el corazón del moribundo Imperio otomano. Allí es donde el ambicioso millonario Heinrich Schliemann y su mujer, la brillante Sofía, afirman haber encontrado las ruinas de la mítica ciudad de Troya, perdida desde la Antigüedad. Sección lingüística "Dicho Queda" Carlota Izquierdo Gil (Instagram: @cigservicioslinguisticos) nos habla sobre unos cuantos recursos literarios llamativos: la anfibología, el calambur, el zeugma y el palíndromo.

BELLUMARTIS PODCAST
SALAMINA Y PLATEA: Trirremes y Hoplitas. El Giro Decisivo de las Guerras Médicas @historiaeweb ​ - Acceso anticipado

BELLUMARTIS PODCAST

Play Episode Listen Later Sep 26, 2025 118:37


Agradece a este podcast tantas horas de entretenimiento y disfruta de episodios exclusivos como éste. ¡Apóyale en iVoox! Acceso anticipado para Fans - *** VIDEO EN NUESTRO CANAL DE YOUTUBE **** https://youtube.com/live/3CTYZOWUrv0 +++++ Hazte con nuestras camisetas en https://www.bhmshop.app +++++#historia #historiamilitar #antigüedad En este episodio especial de Bellumartis Historia Militar abordamos dos de las batallas más trascendentales del mundo antiguo: Salamina, la gran batalla naval del 480 a.C., y Platea, la victoria terrestre definitiva del 479 a.C. En ellas, los griegos, liderados por Atenas y Esparta, resistieron y finalmente derrotaron al poderoso ejército persa de Jerjes I. Nos acompaña Óscar Hernández Abreu, historiador y creador del canal @historiaeweb con quien analizamos a fondo el contexto estratégico, los ejércitos enfrentados, la importancia del poder naval (trirremes) y el papel decisivo de la infantería hoplita en tierra firme. En este programa descubrirás: La estrategia persa y la respuesta de la Hélade. ¿Por qué Salamina salvó Atenas y cambió la guerra? ¿Cómo se organizó la alianza panhelénica en Platea? Tácticas, unidades, armamento y geografía militar. Las consecuencias históricas de ambas victorias. OTROS PROGRAMAS SOBRE LAS GUERRAS MÉDICAS - Termópilas y Artemisio:La Resistencia Griega contra Jerjes https://youtu.be/OYLIlzTkGhk - LA PRIMERA GUERRA MÉDICA:Causas del conflicto y la batalla de Maratón https://youtu.be/IxGCSK51n0o Un programa de Bellumartis Historia Militar ️ Historia Militar con Rigor – https://bellumartishistoriamilitar.blogspot.com ️ Suscríbete para más batallas históricas, análisis tácticos y evolución del arte de la guerra. COMPRA EN AMAZON CON EL ENLACE DE BHM Y AYUDANOS ************** https://amzn.to/3ZXUGQl ************* Si queréis apoyar a Bellumartis Historia Militar e invitarnos a un café o u una cerveza virtual por nuestro trabajo, podéis visitar nuestro PATREON https://www.patreon.com/bellumartis o en PAYPALhttps://www.paypal.me/bellumartis o en BIZUM 656/778/825 Escucha este episodio completo y accede a todo el contenido exclusivo de BELLUMARTIS PODCAST. Descubre antes que nadie los nuevos episodios, y participa en la comunidad exclusiva de oyentes en https://go.ivoox.com/sq/618669

El Faro
En la otra orilla | El chileno que ha devuelto a Atenas el pedazo de Acrópolis que tenía en el salón

El Faro

Play Episode Listen Later Sep 18, 2025 8:55


El chileno Enrico Tosti-Croce, de 77 años, ha presumido toda la vida ante sus de la piedra del Acrópolis de Atenas que tenía de decoración en el salón. La había heredado de su padre, que había visitado Grecia en los años 30 como miembro de la Armada Italiana. 9 décadas después Enrico ha decidido que es buen momento para que este pedacito de la historia vuelva a su lugar. Nos lo ha contado la periodista de Chilevisión Noticias, Ivonne Bastías.

Almuerzo de Negocios
Djokovic podría mover torneo de Belgrado a Atenas.

Almuerzo de Negocios

Play Episode Listen Later Sep 12, 2025 26:27


Al Ritmo del Aro Baloncesto Femenino
Ligas Internacionales 11 de Septiembre - Episodio exclusivo para mecenas

Al Ritmo del Aro Baloncesto Femenino

Play Episode Listen Later Sep 11, 2025 15:39


Agradece a este podcast tantas horas de entretenimiento y disfruta de episodios exclusivos como éste. ¡Apóyale en iVoox! Comenzamos la segunda temporada del Ligas hablando de Turquía (como no) Grecia y el torneo de Atenas donde participa Valencia Basket. Escucha este episodio completo y accede a todo el contenido exclusivo de Al Ritmo del Aro Baloncesto Femenino. Descubre antes que nadie los nuevos episodios, y participa en la comunidad exclusiva de oyentes en https://go.ivoox.com/sq/759505

La ContraHistoria
Atenas contra Esparta

La ContraHistoria

Play Episode Listen Later Sep 4, 2025 78:18


Una de las guerras más importantes de la antigüedad clásica es la guerra del Peloponeso, un guerra que Esparta y Atenas libraron en la segunda mitad del siglo V a.C. Los griegos acababan de derrotar a los persas en las guerras médicas, un conflicto lleno de heroísmo del que Atenas emergió como la potencia hegemónica en el mar Egeo. Los atenienses aprovecharon su ubicación, el magnífico puerto de El Pireo y las minas de plata de Laurion. Esta riqueza les permitió enfrentarse a los persas y crear la Liga de Delos, una alianza que evolucionó hasta convertirse en algo parecido a un imperio marítimo ateniense. En la península del Peloponeso se encontraba Esparta, que también había brillado en su lucha contra los persas. Pero, a diferencia de la democrática Atenas, era una polis terrestre controlada por una oligarquía cuya economía se fundamentaba en las explotaciones agrarias. Esparta veía con desconfianza el expansionismo ateniense. Según Tucídides, que fue un cronista de excepción de esta guerra, el miedo al poderío de Atenas fue la causa principal del conflicto. Una serie de tensiones comerciales como la crisis de Epidamno y el Decreto Megarense, que bloqueaba a la ciudad de Mégara, aliada de Esparta, encendieron la chispa. En el año 432 a.C., la Liga del Peloponeso capitaneada por Esparta decidió ir a la guerra contra Atenas y sus aliados. La primera fase, la llamada guerra arquidámica duró diez años y terminó en tablas. La Esparta de Arquidamo II resolvió realizar expediciones anuales de saqueo al Ática para forzar a Atenas a combatir en tierra, donde los espartanos eran superiores. Pericles, consciente de la debilidad ateniense, ordenó refugiarse tras las Murallas Largas confiándolo todo en la flota para abastecer la ciudad y atacar con ella las costas del Peloponeso. Durante años se sucedieron las victorias y las derrotas que afectaron a ambos. El conflicto, ya convertido en puro desgaste, concluyó con la batalla de Anfípolis, en la que tanto el ateniense Cleón como el espartano Brásidas perecieron. Tras ello sus sucesores decidieron firmar un tratado de paz. Pero la paz fue muy efímera. Alcibíades, un carismático líder ateniense, quería dar el golpe de gracia a los espartanos y convenció a la asamblea ateniense que tenían que ir a por todas haciéndose con Sicilia. Eso les daría recursos suficientes para subyugar a Esparta y poder olvidarse para siempre de ella. La expedición a Sicilia partió de El Pireo en el año 415 a.C. Era la más ambiciosa que jamás se había concebido en Atenas. La idea era tomar Siracusa y poner toda la isla a su servicio, pero el plan se torció pronto. Alcíbiades fue acusado de profanar un templo y, cuando regresaba a Atenas para ser juzgado, se escapó a Esparta y se unió al enemigo. El asedio de Siracusa terminó en un desastre, algo que no tardaron en aprovechar los espartanos. Aconsejados por Alcibíades, los espartanos ocuparon una pequeña ciudad cercana a Atenas para privarles del acceso a los suministros del interior y a las minas de plata. Los persas entraron entonces en liza. Pactaron con Esparta financiarles una flota que pusieron al mando de Lisandro, un estratego muy hábil que sería quien diese la puntilla a Atenas en la batalla de Egospótamos en el año 405 a.C.. Sin armada y sin recursos, Atenas se rindió poco después. La guerra afectó a toda la Hélade y tuvo consecuencias devastadoras. Atenas perdió su imperio y Esparta se convirtió en la nueva potencia dominante, aunque no por mucho tiempo. El conflicto generó desencanto e introspección entre los griegos. La decadencia de las polis facilitó el ascenso de Macedonia, primero con Filipo II y luego con Alejandro Magno, lo que supuso el punto final del periodo dorado de la antigua Grecia. En El ContraSello: 0:00 Introducción 4:16 Atenas contra Esparta 1:04:16 El origen de los títulos reales 1:10:46 El imperio mongol Bibliografía: “Historia de la Guerra del Peloponeso” de Tucídides - https://amzn.to/4n86sCU “La guerra del Peloponeso” de Donald Kagan - https://amzn.to/47ZZawI “Historia de los griegos” de Indro Montanelli - https://amzn.to/46toHML “Los griegos” de Isaac Asimov - https://amzn.to/4m2jDVk · Canal de Telegram: https://t.me/lacontracronica · “Contra la Revolución Francesa”… https://amzn.to/4aF0LpZ · “Hispanos. Breve historia de los pueblos de habla hispana”… https://amzn.to/428js1G · “La ContraHistoria de España. Auge, caída y vuelta a empezar de un país en 28 episodios”… https://amzn.to/3kXcZ6i · “Lutero, Calvino y Trento, la Reforma que no fue”… https://amzn.to/3shKOlK · “La ContraHistoria del comunismo”… https://amzn.to/39QP2KE Apoya La Contra en: · Patreon... https://www.patreon.com/diazvillanueva · iVoox... https://www.ivoox.com/podcast-contracronica_sq_f1267769_1.html · Paypal... https://www.paypal.me/diazvillanueva Sígueme en: · Web... https://diazvillanueva.com · Twitter... https://twitter.com/diazvillanueva · Facebook... https://www.facebook.com/fernandodiazvillanueva1/ · Instagram... https://www.instagram.com/diazvillanueva · Linkedin… https://www.linkedin.com/in/fernando-d%C3%ADaz-villanueva-7303865/ · Flickr... https://www.flickr.com/photos/147276463@N05/?/ · Pinterest... https://www.pinterest.com/fernandodiazvillanueva Encuentra mis libros en: · Amazon... https://www.amazon.es/Fernando-Diaz-Villanueva/e/B00J2ASBXM #FernandoDiazVillanueva #atenas #esparta Escucha el episodio completo en la app de iVoox, o descubre todo el catálogo de iVoox Originals

Documentales Sonoros
Arqueología en la oscuridad: Las tablillas de maldición · La torre de cráneos azteca

Documentales Sonoros

Play Episode Listen Later Aug 27, 2025 81:33


En Rostock, Alemania, unos arqueólogos desentierran un antiguo artefacto envuelto en un enigma. Otro artefacto, hallado frente a las costas del cabo Cod, podría por fin concluir la búsqueda de un pecio que se cobró la vida de más de cien hombres. En Edimburgo, Escocia, unos chicos descubren una cueva que ocultaba un oscuro secreto. Durante unos trabajos de excavación en Atenas, los arqueólogos encuentran numerosos huesos enterrados: muchos de animales diversos, pero, lo que es más sorprendente, también cráneos y restos humanos.

Lo Que No Digo Desde el Ambon... Er Poscat

Motivos hoy con musica de Joaquin chavez, Estacionalidad Cero, Pablo Martinez, Kairy Marquez,ALto Mando es el Señor, Joan Snachez, Siervo, Atenas, Comunicadoras Eucaristícas, Hakuna y Vuelta en U...(Copyright Disclaimer: I do not own the rights to the music used All rights belong to the original creators and rightful owners. No copyright infringement intended. This content and music is shared for entertainment only.)

Catalisadores
Ep 26 - Clístenes: A Ordem Representativa e o Risco da Idolatria Democrática

Catalisadores

Play Episode Listen Later Aug 7, 2025 12:47


Clístenes, frequentemente ofuscado por nomes mais populares como Péricles ou Aristóteles, é, na verdade, um dos grandes arquitetos da ordem política ocidental. Sua obra, forjada no fogo dos conflitos sociais da Atenas do século VI a.C., representa um marco na transição da aristocracia para um modelo embrionário de governo representativo. Em um contexto marcado por tiranias e opressão oligárquica, Clístenes promoveu uma reconfiguração da cidadania baseada na isonomia – a igualdade perante a lei – e na reorganização do corpo político segundo critérios geográficos e não mais genealógicos.

Catalisadores
Ep 25 - Sólon: Justiça, Equilíbrio e os Fundamentos da Representação

Catalisadores

Play Episode Listen Later Aug 4, 2025 71:28


Nos tempos de Sólon, Atenas não enfrentava apenas uma crise econômica ou social. A cidade estava à beira do colapso institucional. O povo endividado era lançado à escravidão, a elite aristocrática consolidava privilégios, e a pólis se tornava um campo de ressentimento. A justiça havia se tornado um instrumento dos fortes, e a ordem política parecia ter perdido seu fundamento. Neste contexto emerge Sólon, arconte nomeado em 594 a.C., com poderes extraordinários para restaurar a eunomia — a boa ordem. Sua missão não foi destruir estruturas, mas restaurar o equilíbrio entre elas. Sua sabedoria política tornou-se referência de moderação e prudência, buscando a harmonia sem ruptura. Mas sua reforma, embora notável, era limitada por sua natureza secular, sem referência à transcendência, à profecia, ou à escatologia. A liderança da Igreja Adventista do Sétimo Dia é chamada a refletir sobre essas experiências históricas não para imitá-las, mas para discerni-las. O sistema representativo adventista repousa sobre fundamentos mais profundos que o equilíbrio social: repousa na Palavra, na missão, na escatologia. A história de Sólon é, assim, um espelho com lições, virtudes e advertências

La ContraHistoria
La papisa Juana

La ContraHistoria

Play Episode Listen Later Aug 1, 2025 20:16


La leyenda de la papisa Juana cuenta la historia de una mujer que, en el siglo IX, habría ascendido al papado bajo el nombre de Juan VIII, disfrazada de hombre. Según el relato, Juana, nacida en Maguncia, destacó desde joven por su inteligencia y ansias de conocimiento. En una época donde la educación estaba reservada a los hombres, se dice que se disfrazó para ingresar a un monasterio y luego estudiar en Atenas. Su erudición la llevó a Roma, donde, bajo apariencia masculina, escaló en la jerarquía eclesiástica hasta ser elegida papa. La historia culmina con un desenlace trágico: durante una procesión, Juana dio a luz, revelando su verdadera identidad. Indignada, la multitud la habría ejecutado. Aunque fascinante, esta historia carece de sustento histórica. Los primeros registros aparecen en crónicas del siglo XIII, como la de Martín de Opava, y muchos historiadores consideran que es un mito creado para satirizar a la Iglesia o reflejar tensiones políticas de la época. · Canal de Telegram: https://t.me/lacontracronica · “Contra la Revolución Francesa”… https://amzn.to/4aF0LpZ · “Hispanos. Breve historia de los pueblos de habla hispana”… https://amzn.to/428js1G · “La ContraHistoria de España. Auge, caída y vuelta a empezar de un país en 28 episodios”… https://amzn.to/3kXcZ6i · “Lutero, Calvino y Trento, la Reforma que no fue”… https://amzn.to/3shKOlK · “La ContraHistoria del comunismo”… https://amzn.to/39QP2KE Apoya La Contra en: · Patreon... https://www.patreon.com/diazvillanueva · iVoox... https://www.ivoox.com/podcast-contracronica_sq_f1267769_1.html · Paypal... https://www.paypal.me/diazvillanueva Sígueme en: · Web... https://diazvillanueva.com · Twitter... https://twitter.com/diazvillanueva · Facebook... https://www.facebook.com/fernandodiazvillanueva1/ · Instagram... https://www.instagram.com/diazvillanueva · Linkedin… https://www.linkedin.com/in/fernando-d%C3%ADaz-villanueva-7303865/ · Flickr... https://www.flickr.com/photos/147276463@N05/?/ · Pinterest... https://www.pinterest.com/fernandodiazvillanueva Encuentra mis libros en: · Amazon... https://www.amazon.es/Fernando-Diaz-Villanueva/e/B00J2ASBXM Escucha el episodio completo en la app de iVoox, o descubre todo el catálogo de iVoox Originals

No hay Banderas en Marte
Entre Medellín y Atenas

No hay Banderas en Marte

Play Episode Listen Later Jul 30, 2025 104:53


Katerina kokkinaki nació en Colombia, pero desde siempre sintió un interés especial por la cultura de su padre, un marinero griego que llegó a Colombia en los ochentas y se enamoró de su madre y de esta tierra. Su infancia en Medellín transcurrió entre frijoles, tzatziki, vacaciones en Grecia y reuniones con unos cuantos amigos griegos de sus padres que residían en la ciudad. Sin embargo, lo que su padre nunca imaginó es que la afinidad por las raíces que tanto los unía terminaría por separarlos.Hace 9 años Katerina decidió dejar Colombia para radicarse sola en Atenas. Lo que comenzó como un plan para aprender griego se transformó con el tiempo en su proyecto y propósito de vida.@katerina_kokkinaki

Noticentro
Lluvias no dan tregua en gran parte del país

Noticentro

Play Episode Listen Later Jul 27, 2025 1:32


Tarde lluviosa en el Valle de México con posible granizo Baja California Sur, líder en participación laboral: IMCOIncendio forestal obliga evacuaciones al norte de AtenasMás información en nuestro podcast

Noticentro
PC de NL apoya en rescates tras inundaciones en Texas

Noticentro

Play Episode Listen Later Jul 10, 2025 1:13


GN retira sargazo en Cancún Evacúan a 150 personas por incendio forestal cerca de AtenasMás información en nuestro Podcast

Juanribe
O Deus Verdadeiro (At 17 23)

Juanribe

Play Episode Listen Later Jul 10, 2025 65:52


Em meio a tantas religiões, filosofias e deuses, Paulo encontrou em Atenas um povo que adorava um altar ao “Deus desconhecido”. Mas quem é esse Deus? O Deus verdadeiro que não está confinado a estátuas ou ideias humanas, mas que criou tudo, que sustenta o universo e deseja um relacionamento pessoal contigo. Neste episódio, o Pr. @Juanribe Pagliarin te convida a descobrir o Deus que vai além do que seus olhos podem ver e que transforma vidas de dentro para fora.

Inédita Pamonha
Inédita Pamonha 272 – Promessa de prosperidade

Inédita Pamonha

Play Episode Listen Later Jul 7, 2025 18:32


Neste podcast: Clóvis de Barros narra o diálogo entre Édipo e Teseu, no qual Édipo pede abrigo em Atenas e fala sobre seu destino.

Cinco continentes
Cinco Continentes - El Congreso de EEUU debate la Ley Fiscal de Trump

Cinco continentes

Play Episode Listen Later Jul 3, 2025 52:43


Hoy, en Cinco Continentes, hablamos del inicio de la Presidencia danesa de la UE, también analizamos un informe de Naciones Unidas sobre la Economía del Genocidio en Gaza, es decir, el lucro que hay detrás del asesinato de más de 50.000 palestinos. Hablamos también de los incendios en Grecia, concretamente en Creta y alrededores de Atenas. Comienza el juicio del expresidente portugués, Sócrates, acusado por corrupción. Además, nos preguntamos cómo está la situación del periodista francés condenado a 7 años de prisión en Argelia y terminamos el programa poniendo el foco en la controversia de la industria del salmón en el sur de Chile y Argentina.Escuchar audio

Noticentro
¡Entérate! Este es el número para denunciar despojo en CDMX

Noticentro

Play Episode Listen Later Jun 27, 2025 1:33


Alerta Amarilla por intensificación de lluvias en la CDMX Gobernadores de ciudades sedes del Mundial se reúnen con SheinbaumEn Atenas, evacuan a pobladores ante fuerte incendio forestal Más información en nuestro Podcast

Noticentro
Más de mil audiencias suspendidas al día por paro judicial

Noticentro

Play Episode Listen Later Jun 27, 2025 1:16


Por segundo mes, México exportó menos autos a EU Las lluvias inundaron el tiradero de NezaIncendio forestal cerca de Atenas, GreciaMás información en nuestro podcast

Cinco continentes
Cinco continentes - La ONU advierte del perjuicio del narcotráfico para el medioambiente

Cinco continentes

Play Episode Listen Later Jun 26, 2025 41:49


El narcotráfico no solo enriquece al crimen organizado también contamina el medioambiente y genera violencia. Son algunas de las conclusiones del informe anual de la Oficina de Naciones Unidas contra la Droga y el Delito. Este año es el primero en el que ese informe dedica un capítulo exclusivo a los efectos del tráfico de drogas en el mundo sobre el medioambiente. Estaremos en Gaza porque la ofensiva isarelí no cesa. Todo lo contrario que lo que ocurre con la ayuda humanitaria, que Israel ha detenido alegando que Hamás se queda con los suministros. También en Sudán, que lleva más de dos años de guerra y sus ciudadanos tienen cada vez menos esperanzas de sobrevivir. Analizaremos la situación en Kenia, muy inestable, en una entrevista con un historiador experto en el país. También estamos pendientes de un incendio en Atenas, en Grecia; el año pasado fueron devastadores. Sabremos también qué ocurre en el Partido Laborista porque cien diputados han firmado una enmienda contra los recortes anunciados por su lider y en Corea del Norte con un informe sobre violaciones de derechos humanos. Escuchar audio

Inédita Pamonha
Inédita Pamonha 271 – Édipo em Colono

Inédita Pamonha

Play Episode Listen Later Jun 26, 2025 18:32


Neste podcast: Clóvis de Barros dá continuidade à história de Édipo, agora a partir de outra obra clássica de Sófocles, que se inicia com a chegada do herói à cidade de Colono, nos arredores de Atenas.

45 Graus
Luís Bettencourt: Do cérebro às cidades: como a ciência dos Sistemas Complexos explica (quase) tudo

45 Graus

Play Episode Listen Later Jun 25, 2025 100:56


Veja o vídeo em expresso.pt/podcasts/45-graus Luís M. A. Bettencourt é físico, professor na Universidade de Chicago, e um dos investigadores mais reputados a nível mundial na ciência dos sistemas complexos, sobretudo aplicados ao estudo das cidades. Licenciou-se em Engenharia Física pelo Técnico, em Lisboa, obteve o doutoramento em Física Teórica no Imperial College London e acabou por se dedicar à investigação na Biologia evolutiva e na chamada “ciência urbana” É actualmente professor na Universidade de Chicago, de Ecologia e Evolução, onde é também membro associado do Departamento de Sociologia e Professor Externo no Santa Fe Institute. A nível de investigação, destacou-se sobretudo por desenvolver teoria quantitativa e preditiva da dinâmica urbana, ao identificar leis de escala que ligam a dimensão da população de uma cidade à sua infraestrutura, inovação, riqueza e criminalidade, juntamente com autores como Goffrey West (autor de um livro de 2017 “Scale” precisamente sobre estes temas). _______________ Bilhetes para o 45 Graus ao vivo _______________ Índice: (0:00) Início (5:00) O que são Sistemas Complexos; percurso do convidado (24:12) Porque há cada vez mais pessoas a viver em cidades? (27:37) Paralelos entre Biologia e Urbanismo | Lei de Zipf (35:10) Esta Ciência ajuda-nos a compreender a evolução das cidades e dos países? (50:49) Leis de “scaling” nas cidades (58:04) Leis de velocidade de crescimento das cidades (1:00:31) Pode esta Ciência ajudar-nos a resolver problemas colectivos? | Habitação: o caso de Viena. O caso de Singapura | Livro sobre emergência da democracia em Atenas (1:12:57) História: o que explica que alguns países melhorem e outros piorem? (1:29:03) Internet e redes sociais: Why the Internet Must Become More Like a City (1:34:53) De que precisamos para criar uma Silicon Valley na Europa? | O caso de Israel.See omnystudio.com/listener for privacy information.

10 minutos con Jesús
28-05-2025 San Pablo en Atenas - 10 Minutos con Jesús

10 minutos con Jesús

Play Episode Listen Later May 27, 2025 9:29


** Ponte en presencia de Dios. Trata de hablar con Él. ** 10 minutos son 10 minutos aunque te puedas distraer. Llega hasta el final. ** Sé constante. El Espíritu Santo actúa “a fuego lento” y requiere constancia. Audios de 10 minutos que te ayudan a rezar. Un pasaje del Evangelio, una idea, una anécdota y un sacerdote que te habla y habla al Señor invitándote a compartir tu intimidad con Dios. Busca tu momento, piensa que estás con Él y dale al play. Toda la info en nuestra web: www.10minutosconjesus.org diezminutosconjesus@gmail.com Para recibir cada día tu meditación por Whatsapp pulsa aquí: http://dozz.es/nu36t

Meditaciones diarias
1905. El "fracaso" del Apóstol Pablo (EDITADA)

Meditaciones diarias

Play Episode Listen Later May 27, 2025 15:58


Meditación sobre la primera lectura de la misa del miércoles de la VI semana de Pascua: el discurso de Pablo en el Areópago de Atenas, que acabó con un fracaso. Pero un fracaso aparente. Cuál debe ser nuestra actitud al tratar de extender la Buena Nueva del Evangelio. Al principio de esta meditación se cuenta una anécdota que tuvo lugar durante el confinamiento del 2020 con motivo de la pandemia covid-19.