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Conversas Inspiradoras - Edição Especial #07 - Covid-19 by Marco Ornellas

A trajetória e carreira da psicóloga carioca e profisional de RH Mariana Clark, 42 anos, levou-a a um campo árduo e espinhoso: o luto. Executiva de recursos humanos, com experiência de quase duas décadas em empresas como Natura e TV Globo, ela passou a estudar e desenvolver possibilidades de cuidado para profissionais “no auge do sofrimento, da dor, mergulhados em um processo de desorganização motivado pela vivência da perda”. O artigo publicado me chamou a atenção e junto, o convite para batermos um papo, refletirmos, nos inspirarmos e buscarmos novos signficados para a dor e o luto – processo de rompimento de vínculos. Foi um bom papo. Imperdível e importante no mundo que estamos vivendo.

O papo com a Maristela Moura, Sr. HR Manager for EMEA (Europe, Middle East and Africa) foi muito interessante e rico para entendermos o papel de um BP em particular um BP que atua na Matriz da DSM na Suiça, atuando para diferentes localidades, Europa, Ásia e África. Falamos de ferramentas digitais e do momento da DSM no desenvolvimento de plataformas de RH para entregar para toda a organização funcionalidades na gestão de pessoas e como a RH trabalha os dados e se apropria e utiliza da Inteligência Artificial. Falamos de diferenças culturais, como cada colaborador em diferentes localidades lidam e respondem à essa tecnologia e claro, Maristela compartilhou com a gente os aprendizados e as dificuldades para lidar com essa diferenças. Gosto muito do posicionamento dela quando se reconhece uma diversa (mulher e latina) vivendo e trabalhando na Suiça e o esforço de adaptação à cultura. Entende que apesar dos esforços e da adaptação não negar sua origem e sua história. Falamos também da visão e do posicionamento da função RH e como é percebida em diferentes culturas. Foi um bom papo, muito inspirador e esclarece alguns mitos e fantasias a respeito da função RH no Brasil e no Mundo.

Conversas Inspiradoras #20 - Jêniffer Moreira by Marco Ornellas

Conversar com Pedro Paro e Dario Neto é sempre um grande prazer. Duas pessoas iluminadas, atuando no negócio de consultoria e desenvolvimento organizacional, com práticas e posicionamento absolutamente coerentes com propósito de construção de um Brasil melhor. Não tem como não se inspirar e se deleitar com a coerência e o caminho. O papo teve origem no Relatório Práticas Emergentes no Negócios em resposta à crise do Covid-19, um estudo da Humanizadas, Instituto Capitalismo Consciente Brasil e a Universidade de São Paulo. Papo para ouvir, refletir e mais ainda, se inspirar e se engajar nessa causa.

Gustavo começa essa entrevista falando da sua carreira desde o momento em quem entra na área, como trainee e crescimento dentro da Schincariol, a experiência diferente na Grendene, Supricel, Grupo Baumgart e por último como Diretor da Capitalys. Rica e diferente, essa jornada trouxe múltiplas experiências dando ao Gustavo um nível de maturidade e conhecimento profundo sobre a área, e um posicionamento assertivo e diferenciado. Gustavo é hoje, na minha opinião, um dos mais diferenciados e experientes profissionais de RH. Admiro sua trajetória, motivo desse convite e conversa. Foi um papo muito gostoso, inspirador.

Esse episódio das Conversas Inspiradoras foi com a Graziela Merlina sobre Capitalismo Consciente. Graziela é Conselheira do Instituto Capitalismo Consciente Brasil, consultora e co-autora do livro Fundamentos do Capitalismo Consciente. Nessa conversa falamos um pouco da história do movimento, seu surgimento quando Raj Sisodia pesquisava empresas que gastavam menos que a média do mercado em marketing e, mesmo assim, tinham resultados extraordinários em termos de lealdade, reputação e confiança do consumidor e os colaboradores se sentiam felizes e prósperos. Grazi se referiu de forma brilhante sobre o papel das empresas que curam, que devolvem para as casas e para a sociedade, pessoas sãs, pais e cidadãos conscientes, comprometidos e felizes e não pessoas doentes como em muitos ambientes que encontramos hoje. Essa foi uma conversa muito inspiradora, consistente e consciente, mostrando que é possível fazer negócio de outro jeito, de uma maneira mais sustentável, mais consciente. Mais ainda, é importante que a Área de RH internalize essa conversa, esse movimento e seja o guardão desses pilares.

Conversar com Denise Eler é sempre uma conversa muito, muito inspiradora. Outsider, pioneira no tema de inovação e design thinking dentro da indústria e sensemaking. Falamos sobre a história a chegada e os caminhos do pensar do design e do Design Thinking no Brasil. O Design Thinking resgatou a capacidade de questionar, de perguntar e explorar, da curiosidade e da estima em reconhecer o poder de criação. Trouxe um novo modelo mental. Por si só o Design Thinking não consegue entregar o valor em especial quando a empresa está estruturada de forma linear e tradicional. Nesses casos somente a mudança do modelo mental não é suficiente. Comparado ou trabalhado junto com o Agilismo, o Design Thinking responde a questão – como sabemos se estamos fazendo a coisa certa? Enquanto o Agilismo à questão – como podemos entregar algo de valor rápido? Passeamos sobre a importância e os desafios do pensamento alternativo ao pensamento industrial, pensamento vigente. Foi um bom papo, claro, histórico e bastante inspirador.

Formada por músicos brasileiros, imigrantes e refugiados de diversas partes do mundo, a Orquestra Mundana Refugi apresenta, sob a direção musical de Carlinhos Antunes, temas tradicionais da Palestina, Irã, Guiné, Congo e Brasil, além de composições próprias de Carlinhos Antunes para a formação. Nas vozes, Palestina, Congo, Guiné, Irã e Brasil. Os instrumentos vão do kanun ao acordeom, passando pelo piano, violino, cítara chinesa, bouzouki, e tantos outros. Desde a primeira vez que tive oportunidade de assistir a Orquestra Mudana Refugi fiquei absolutamente encantado com o trabalho, a qualidade musical fruto da presença de diferentes culturas, hábitos, crenças, e inevitável a conexão dessa Orquestra com o mundo corporativo. Próximo passo, convidar Carlinhos Antunes para um papo e começar essa conversa mais do que inspiradora e visitar alguns dos ensaios da Orquestra para sentir o clima e energia. Adorável! Muito a aprender! Obrigado Carlinhos Antunes e a todos os integrantes da Orquestra.

Nessa conversa tivemos a contribuição de Ramses Abdul Ghani – HR Leader na IBM em NY, EUA e Hilton Morbin – Controller cuidando de Finanças e Operações em uma Construtora em Kingston, Canadá. Ambos falaram como suas empresas reagiram, aprenderam e estão se preparando para o futuro. Ramses em particular, compartilhou como a IBM – plataforma e soluções, estão apoiando a ciência e os cientistas no processamento e análise dos dados para um diagnóstico mais preciso e a busca da cura para o CoronaVírus – COVID-19. Novamente, foi uma boa e inspiradora conversa.

Nesta edição Especial, eu conversei com dois profissionais que estão fora do Brasil, Maristela Moura que é HR Manager for EMEA – Europe, Middle East and Africa na DSM e Horst Monken que é Especialista em Remediação Ambiental na Agência Internacional de Energia Atômica – ONU. Eu queria saber como as empresas em outras países se prepararam para o COVID-19, estão lidando e aprendendo e principalmente, qual o posicionamento para o futuro – o mundo do trabalho pós-pandemia. Foi uma conversa muito interessante: dois olhares e sentimentos diferentes (RH e Executivo); dois países com culturas diferentes (Suiça e Aústria); dois negócios distintos (Multinacional em Nutrição e Saúde e Organização Nações Unidas) mas ao mesmo tempo muita convergência quanto a posicionamento, aprendizados e planejamento futuro. Novamente, uma conversa muito rica,recheada de diferenças e convergências, entre si e com a nossa realidade Brasil.

Luciana Provazi, Gerente de Gestão Humana da Stoller do Brasil, Luciana Lessa, Head de RH da Águia Branca, Cinthia Zanotelli, Gerente de Gestão de Talentos da Seguradora Líder, Danieli Faber, Diretora de Gestão de Pessoas da ADAMA e Gustavo Leme, Executivo de RH compartilham suas percepções quanto a preparação e aprendizados diante do cenário COVID-19 e o posicionamento quanto ao depois – o mundo do trabalho pós-pandemia. Foi uma conversa muito rica, muitas trocas e convergências, mesmo em se tratando de empresas de negócios e localidades distintas. Saiba como as empresas lidaram e estão enfrentando esse Novo Normal.

Miriam Branco do Hospital Albert EINSTEIN, Bianca Bastos da BRMALLS, Amilton Aires da NEC e Wellington Silverio da JOHN DEERE, falam sobre como as empresas se prepararam para o movimento da Pandemia e o COVID-19, quais foram os aprendizados até aqui e como estão se organizando, planejando as mudanças daqui para frente. Foi uma conversa muito elucidativa, uma troca rica entre 04 executivos diferenciados e de empresa e negócios diversos e recheada de reflexões profundas e importantes.

Heloisa Junqueira, psicóloga, mãe, empreendedora, sócia da H Junqueira e parceira da Ornellas Escola de RH relata toda sua carreira e experiência em RH, os desafios de cada negócio e os movimentos que fez dentro da ALCOA e mais recente na VLI. Diferentes contextos e ambientes deram uma bagagem muito rica para Heloisa, que depois de uma escolha pessoal e familiar, resolve empreender e investir na carreira de consultoria e treinamento. O papo girou em torno do momento da Área de RH, os principais problemas e os desafios. Heloisa é uma pessoa muito especial, generosa e muito colaborativa arrisca e mergulha de cabeça com muita tranquilidade e paixão nos desafios que surgem. Hoje Heloisa concentra seu negócio em: Desenvolver profissionais de RH, desenvolver líderes e implementar práticas de gestão de pessoas.

Larissa Messias compartilha com a gente algumas práticas de RH de uma empresa multinacional do varejo e os desafios do profissional de RH. Larissa ao final nos dá uma dica do que precisamos fazer para construir uma boa carreira nacional e internacional.

Samantha Vidal, executiva de uma empresa de tecnologia do Vale do Silício nos dá uma grande aula de como construir uma carreira de sucesso. Objetivos muito claros (por que você quer o que quer?) ajudam você a encontrar as oportunidades e direcionar as suas escolhas. Mas ainda, Samantha é um grande exemplo, pois além de criar sua própria carreira de sucesso, ajuda outras pessoas a fazerem o mesmo, como líder e como mentora.

Os desafios das áreas de RH frente aos novos desenhos organizacionais foi o foco da pesquisa qualitativa feita com Heads de RH. Algumas das conclusões foram a dificuldade da área de RH de responder ao presente e fazer a ponte para o futuro; a ausência de espaços e fóruns de debates que tragam profundidade e amplitude das discussões emergentes; a distância entre o discurso e a prática e os modelos organizacionais ainda baseados no comando e controle, baixa confiança e autonomia das pessoas. Marco Ornellas nos convida para a urgência da área de RH em ser um designer organizacional criando soluções que tenham valor para as pessoas para o negócio e que sejam sustentáveis.

A mensagem poderosa, inspiradora e empática do mergulho pessoal da Maria Julia e Maria Clara no Projeto Entrega por São Paulo, uma ação que vai além da ajuda social para uma convivência amigável e solidária de quem vive e quem não vive na rua. Na minha ótica, foi o exercício do designer organizacional, pessoas inconformadas com a realidade, se unem para construir um novo mundo. Foi uma conversa cheia de emoção, simplicidade e repleta de ação efetiva e objetiva, “gente que faz”.

Os momentos diferentes do RH, as novas HRTechs, as novas linguagens e a oportunidade de experimentar sem medo de errar. Patrick Schneider compartilha sua experiência e percepção da área e dos profissionais e nos convida a pensar que o RH é uma área sem ponto de partida e tão pouco de chegada, e sim uma área em transformação que precisa simplesmente se movimentar e lidar com o desafio da incerteza e complexidade.

Michelle Dapper compartilha sua experiência e insights colhidos em uma missão de Executivos de RH ao Vale do Silício. Michelle destaca a importância do líder e da área de RH para fazer com que a inovação ocorra e ajude a transformar o negócio. As novas metodologias e como as empresas já estabelecidas precisam se conectar com o ecossistema de inovação num conceito de inovação aberta. Vivência e experiência em empresas como Apple, AirBnB, Linkedin e Sisco

Inês Carvalho compartilha na sua viagem ao Japão, aprendizados, insights e a rica experiência pessoal em um país com uma cultura e uma realidade muito diferente da nossa. Um país com vários contrastes: por um lado altamente tecnológico e moderno, por outro tradicional e conservador. Valores e comportamentos sociais organizados e que cuidam do bem comum. Os costumes antigos e tradicionais resistindo a modernidade e a facilidade tecnológico. O desenvolvimento dos robôs, o processo de inovação convivendo com os museus e os templos seculares.

Beatriz Brito consultora, coach e especialista em empresas familiares compartilha sua vida e carreira e sua visão sobre liderança e sucessão nas empresas do agronegócio. O desafio e os paradoxos da tecnologia e o nível de desenvolvimento e capacitação dos profissionais, a liderança, a governança e o processo sucessório ou de continuidade. Um papo de alguém que viveu e vive esse processo na sua vida.

O processo de criação, bastidores e a Gestão das Pessoas do Cirque du Soleil, na visão e vivência das Irmãs Boteros, Lu e Li Medeiros artistas do espetáculo Zumanity desde sua criação, há 15 anos, em Las Vegas. Nesse bate-papo elas compartilham o desafio da Liderança com a Diversidade em integrar o time e construir uma cultura e uma organização de sucesso.

Alexandre Slivnik, consultor, autor e especialista em Cultura Disney nos conta com detalhes o Modelo Disney de RH e Gestão de Pessoas – forte foco em encantar os colaboradores com a premissa de que um staff encantado, encantará e fará feliz seus clientes. Um conversa direta de Orlando.

O olhar de Ramsés Abdul Ghani, Head de RH para a Unidade Digital da IBM sobre a transformação cultural vivida pela IBM e visão sua sobre o profissional de RH. Para ele, o profissional de RH deve dominar as práticas e processos de RH, atuar de forma consultiva, conhecer muito o negócio, trabalhar colaborativamente e ser um cientista (mago) dos dados.

O que montanhismo tem a ver com o mundo em que vivemos e as organizações? Nessa conversa inspiradora vamos olhar o mundo a partir da ótica da montanhista, coach e palestrante Sabrina Paschoal.