Podcasts about tv globo

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O Assunto
Habemus papam: Leão XIV

O Assunto

Play Episode Listen Later May 9, 2025 31:37


Passava das 18h no horário local, quando a esperada fumaça branca começou a sair da chaminé da Capela Sistina, no Vaticano. No segundo dia de conclave, era o sinal que o mundo esperava: os 133 cardeais reunidos tinham um consenso sobre o novo papa. Nascido nos EUA, Robert Francis Prevost, de 69 anos, foi eleito e escolheu o nome de Leão XIV. A vaticanista Mirticeli Medeiros descreve quem é Prevost – foi ela que, no Assunto da última quarta-feira (7), data de início do conclave, alertou sobre a possibilidade de ele ser o novo papa. Direto da Praça de São Pedro, no Vaticano, Mirticeli volta a conversar com Natuza Nery para relembrar quem é Prevost e os significados em torno da escolha do nome Leão XIV. Ela responde se o novo papa representa continuidade em relação a Francisco, seu antecessor. E analisa os sinais dados por Leão XIV em seu primeiro discurso. Participa também, direto do Vaticano, o jornalista Gerson Camarotti. Comentarista da TV Globo, da GloboNews e colunista do g1, Camarotti relata como foi a campanha feita a favor de Prevost, cardeal que se naturalizou peruano. Camarotti relembra como Prevost atuou dentro da Igreja Católica e o que esperar da relação entre Leão XIV e o presidente dos EUA, Donald Trump, criticado por Prevost por sua política de imigração.

Trip FM
O homem que ousou dirigir Gilberto Gil

Trip FM

Play Episode Listen Later May 9, 2025


Rafael Dragaud fala sobre arte com propósito, bastidores da TV, parcerias com Regina Casé, Paulo Gustavo e o desafio de dirigir turnê do Gil Rafael Dragaud é o diretor artístico da turnê Tempo Rei, a última da carreira de Gilberto Gil. No Trip FM, ele fala sobre o processo de criação do espetáculo e sobre o Brasil, esse país que “está eternamente acabando e renascendo" – ideia inspirada por uma conversa com o próprio Gil, que já foi sogro de Rafael durante seu casamento com Preta Gil. Com uma carreira que passa pela criação de programas de televisão, filmes e shows, Dragaud construiu uma trajetória que mistura cultura popular, reflexão política e transformação social. Roteirista de mais de dez longas, como Cinco Vezes Favela e Minha Mãe é uma Peça, ele dirigiu shows marcantes como Ivete no Maracanã, Ivete, Gil e Caetano e Batalha do Passinho. Fundador da Central Única das Favelas (Cufa) e vencedor de dois Grammys, o carioca de 53 anos também deixou sua marca na TV Globo com projetos como Falas Negras, Falas da Terra, Linha Direta e Amor & Sexo. Na conversa com Paulo Lima, o diretor artístico também reflete sobre a importância de um audiovisual com propósito – capaz de tocar, emocionar e mover estruturas. “As questões ligadas à desigualdade no Brasil passaram a me guiar. Como homem branco e hétero, entendi que, em projetos que abordassem esses temas, meu papel era apoiar e aprender com lutas que não são minhas, sem necessariamente ter a palavra final neles. Isso se tornou uma ética no meu processo criativo." O programa fica disponível no play aqui em cima e no Spotify. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/05/681e62a4b0445/rafael-dragaud-produtor-artisticos-globo-gilberto-gil-trip-fm-mh.jpg; CREDITS=Arquivo pessoal; LEGEND=Rafael Dragaud é o diretor artístico da turnê Tempo Rei, a última da carreira de Gilberto Gil.; ALT_TEXT=Rafael Dragaud é o diretor artístico da turnê Tempo Rei, a última da carreira de Gilberto Gil.] Você fala do Gilberto Gil com uma admiração muito especial. O que ele representa pra você? Rafael Dragaud. A verdade é que o Gil tem um quê de inexplicável, que é fascinante. É lógico que ele sintetiza o Brasil, é lógico que ele expande o Brasil. O Gil é um Brasil e o que o Brasil poderia ser — e o que o Brasil é. É um negócio muito louco. Ele é um orixá, mas também tem uma coisa católica... Junta todas as cosmogonias: é indígena, é africano, é brasileiro — e é muito ele. Ele é uma aula constante. Eu tô muito mergulhado nisso, inclusive, em estar o mais aberto possível pra essa aula. Pra mim, não é um trabalho fazer isso. Você deixou a Globo depois de 30 anos. O que te levou a fazer essa mudança? Eu tive uma fase muito profissional, industrial, foram 30 anos de TV Globo. E eu resolvi, ao sair da Globo, abraçar a artesania. Não tive assistente de direção nesse trabalho com o Gil, por exemplo. Eu escolhi cada foto, li cada livro, ouvi cada disco de novo. Mergulhei num processo totalmente artesanal. Claro que não abri mão do meu profissionalismo, porque ele tá em mim. Mas abracei um jeito mais artesanal de trabalhar. Fiquei um ano dedicado a isso. Essa mudança de processo também tem a ver com uma escuta mais atenta ao outro? Totalmente. Essas questões ligadas à desigualdade, à raça — que no Brasil são muito próximas — me direcionaram. E eu, como homem branco, hétero, estava apoiando e aprendendo sobre causas que não são as minhas. Em projetos assim, eu necessariamente não devo ser o protagonista, nem ter a palavra final. Isso combinou com a minha ética de processo. Porque, acima de tudo, por mais que eu seja vaidoso e egóico como muita gente, eu escuto mais do que a média. Eu escuto. Por fim, como você vê o Brasil hoje? O Brasil não tem futuro — e tem o maior futuro de todos. Ele está eternamente acabando e renascendo. A gente faz parte desse movimento o tempo todo. Se você olhar pra trás, esse padrão está lá. É que o Brasil está morrendo e renascendo desde que foi inventado. O Gil tem uma imagem linda: ele fala que o estado que ele busca é o do passarinho que pousa no tronco que desce o rio — ele está parado num movimento. É isso.

Trip FM
O Homem que ousou dirigir Gilberto Gil

Trip FM

Play Episode Listen Later May 9, 2025


Rafael Dragaud fala sobre arte com propósito, bastidores da TV, parcerias com Regina Casé, Paulo Gustavo e o desafio de dirigir turnê do Gil Rafael Dragaud é o diretor artístico da turnê Tempo Rei, a última da carreira de Gilberto Gil. No Trip FM, ele fala sobre o processo de criação do espetáculo e sobre o Brasil, esse país que “está eternamente acabando e renascendo" – ideia inspirada por uma conversa com o próprio Gil, que já foi sogro de Rafael durante seu casamento com Preta Gil. Com uma carreira que passa pela criação de programas de televisão, filmes e shows, Dragaud construiu uma trajetória que mistura cultura popular, reflexão política e transformação social. Roteirista de mais de dez longas, como Cinco Vezes Favela e Minha Mãe é uma Peça, ele dirigiu shows marcantes como Ivete no Maracanã, Ivete, Gil e Caetano e Batalha do Passinho. Fundador da Central Única das Favelas (Cufa) e vencedor de dois Grammys, o carioca de 53 anos também deixou sua marca na TV Globo com projetos como Falas Negras, Falas da Terra, Linha Direta e Amor & Sexo. Na conversa com Paulo Lima, o diretor artístico também reflete sobre a importância de um audiovisual com propósito – capaz de tocar, emocionar e mover estruturas. “As questões ligadas à desigualdade no Brasil passaram a me guiar. Como homem branco e hétero, entendi que, em projetos que abordassem esses temas, meu papel era apoiar e aprender com lutas que não são minhas, sem necessariamente ter a palavra final neles. Isso se tornou uma ética no meu processo criativo." O programa fica disponível no play aqui em cima e no Spotify. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/05/681e62a4b0445/rafael-dragaud-produtor-artisticos-globo-gilberto-gil-trip-fm-mh.jpg; CREDITS=Arquivo pessoal; LEGEND=Rafael Dragaud é o diretor artístico da turnê Tempo Rei, a última da carreira de Gilberto Gil.; ALT_TEXT=Rafael Dragaud é o diretor artístico da turnê Tempo Rei, a última da carreira de Gilberto Gil.] Você fala do Gilberto Gil com uma admiração muito especial. O que ele representa pra você? Rafael Dragaud. A verdade é que o Gil tem um quê de inexplicável, que é fascinante. É lógico que ele sintetiza o Brasil, é lógico que ele expande o Brasil. O Gil é um Brasil e o que o Brasil poderia ser — e o que o Brasil é. É um negócio muito louco. Ele é um orixá, mas também tem uma coisa católica... Junta todas as cosmogonias: é indígena, é africano, é brasileiro — e é muito ele. Ele é uma aula constante. Eu tô muito mergulhado nisso, inclusive, em estar o mais aberto possível pra essa aula. Pra mim, não é um trabalho fazer isso. Você deixou a Globo depois de 30 anos. O que te levou a fazer essa mudança? Eu tive uma fase muito profissional, industrial, foram 30 anos de TV Globo. E eu resolvi, ao sair da Globo, abraçar a artesania. Não tive assistente de direção nesse trabalho com o Gil, por exemplo. Eu escolhi cada foto, li cada livro, ouvi cada disco de novo. Mergulhei num processo totalmente artesanal. Claro que não abri mão do meu profissionalismo, porque ele tá em mim. Mas abracei um jeito mais artesanal de trabalhar. Fiquei um ano dedicado a isso. Essa mudança de processo também tem a ver com uma escuta mais atenta ao outro? Totalmente. Essas questões ligadas à desigualdade, à raça — que no Brasil são muito próximas — me direcionaram. E eu, como homem branco, hétero, estava apoiando e aprendendo sobre causas que não são as minhas. Em projetos assim, eu necessariamente não devo ser o protagonista, nem ter a palavra final. Isso combinou com a minha ética de processo. Porque, acima de tudo, por mais que eu seja vaidoso e egóico como muita gente, eu escuto mais do que a média. Eu escuto. Por fim, como você vê o Brasil hoje? O Brasil não tem futuro — e tem o maior futuro de todos. Ele está eternamente acabando e renascendo. A gente faz parte desse movimento o tempo todo. Se você olhar pra trás, esse padrão está lá. É que o Brasil está morrendo e renascendo desde que foi inventado. O Gil tem uma imagem linda: ele fala que o estado que ele busca é o do passarinho que pousa no tronco que desce o rio — ele está parado num movimento. É isso.

Motorsport.com Brasil
DESMAIO 'com' Hamilton, Alonso 'intimidador', AFETO de Lauda e Piquet: a VIDA E OBRA de MARI BECKER

Motorsport.com Brasil

Play Episode Listen Later May 9, 2025 85:50


Nesta sexta-feira, a Motorsport.tv Brasil chega no YouTube com mais uma entrevista especial da seção CORRESPONDENTES DA VELOCIDADE, que traz ao canal personagens que trabalharam na cobertura de Fórmula 1 e passam bastidores e histórias da categoria máxima do automobilismo.Nesta edição, a convidada de honra é simplesmente Mariana Becker, principal repórter brasileira da elite global do esporte a motor desde 2008, primeiro pela TV Globo e atualmente pela TV Band. Erick Gabriel (@erickjornalista) e Carlos Costa (@ocarlos_costa) conversam com Mari, que brilha de novo!

Radar Agro
Fred Mayrink e Maurilio Biagi unem agro, teledramaturgia e Sinatra | Fala Carlão

Radar Agro

Play Episode Listen Later May 6, 2025 11:14


Fala Carlão conversa com Maurilio Biagi, um dos empresários mais influentes do agronegócio brasileiro, e Fred Mayrink, diretor consagrado da teledramaturgia nacional e também cantor, durante o evento Luxo e Agro: Experiência Absoluta, em plena Agrishow 2025, em Ribeirão Preto/SP. Maurilio me apresentou Fred, responsável por algumas das maiores novelas da TV Globo, incluindo a atual “Família é Tudo”. Além da direção de obras marcantes, Fred também brilha nos palcos interpretando clássicos de Frank Sinatra com uma elegância que impressiona. Foi um encontro de peso, que mostra como o agro brasileiro se conecta com o que há de melhor em cultura, talento e sofisticação. Um momento para lembrar que o agro também inspira e é inspirado por grandes histórias. Fala aí, amigos!

O Assunto
REPRISE – O Brasil de ‘Vale Tudo'

O Assunto

Play Episode Listen Later May 2, 2025 35:09


Na semana em que a TV Globo comemora 60 anos, O Assunto reprisa o episódio especial sobre a novela Vale Tudo. Originalmente exibida entre 1988 e 1989, a trama marcou a história da televisão brasileira a partir do conflito ético: vale tudo para se dar bem? Escrita por Gilberto Braga, Aguinaldo Silva e Leonor Bassères, a novela aborda também aspectos fundamentais da sociedade brasileira. O remake de Vale Tudo, no ar desde o último dia 31 de março na TV Globo e no Globoplay, revisita os mesmos dilemas, mas sob a perspectiva do Brasil de hoje. A autora da nova versão, Manuela Dias, enfatiza o desafio de equilibrar o reconhecimento da obra original com a necessidade de surpreender o público, incorporando as inúmeras atualizações tecnológicas, culturais e sociais ocorridas desde então. “O maior desafio será matar Odete Roitman”, afirma Manuela, em entrevista a Natuza Nery - ela revela, inclusive, que já tem um suspeito em mente para assumir o assassinato. A dramaturga conta como fez para atualizar a trama ao mundo de 2025 sem descaracterizar personagens icônicos como a própria Odete Roitman, além de Raquel e Maria de Fátima. E para explicar a importância de "Vale Tudo" para a teledramaturgia e para a cultura brasileira, Natuza conversa também com a historiadora Martina Spohr, professora e coordenadora do laboratório de estudos sobre Estado, poder e sociedade da Escola de Ciências Sociais/CPDOC, da FGV do Rio de Janeiro.

Rádio Online PUC Minas
Especial TV Globo 60 Anos: a televisão na era da internet |120

Rádio Online PUC Minas

Play Episode Listen Later Apr 30, 2025


Tudo no mundo precisa acompanhar as transformações provocadas pelo “mundo digital” para permanecer “próximo das pessoas”. Afinal de contas, a internet se tornou onipresente em todas as áreas da nossa vida e é, atualmente, o segundo “tipo de mídia” com maior investimento publicitário no Brasil. Apesar dos grandes desafios que enfrenta em uma era hiperconectada, a TV brasileira permanece influente e a maior prova disso foi o especial de 60 anos da TV Globo, exibido em 28 de abril de 2025. Hoje, o Wondernautas se dedica a falar sobre esse evento para revelar: a televisão está obsoleta ou a internet pode ser sua aliada? A TV Globo, como uma das maiores emissoras do mundo, é a prova de que a televisão permanece conectada com a cultura brasileira? O quanto e como a trajetória dessa emissora dialoga com a história da nossa sociedade? Qual a relevância de vilãs de novelas como Nazaré de “Senhora do Destino”, Perpétua de “Tieta” e Carminha de “Avenida Brasil” na cultura pop? Para atender a todos esses questionamentos, aproveitamos os conceitos abordados no episódio 119 com a entrevistada anterior. Além disso, contamos com impressões e opiniões nas redes sociais e um trecho do esplêndido papo com Rita Ávila, uma extraordinária dubladora brasileira que, em breve, protagonizará um novo quadro neste podcast. Tudo isso, como sempre… Depois dos recadinhos e da vinheta! Convidadas: @ritaavila28, Instagram; @eliziane_fotografia, Instagram Colabore com o Wondernautas: Pix (CPF) 115484246-09

O Antagonista
60 anos de TV Globo: preocupação ou festa? | Café Antagonista #58

O Antagonista

Play Episode Listen Later Apr 26, 2025 10:43


Veja como se a TV Globo tem mesmo muitas razões para comemorar seus 60 anos justamente hoje.Também descubra o novo e terrível dilema do "Café Pelando"! Tudo apresentado por José Inácio Pilar no Café Antagonista #58.Café Antagonista 2025 é o seu ponto de encontro semanal para ficar bem informado.     Apresentado por José Inácio Pilar, o programa vai ao ar todos os sábados, às 10h e 16h, trazendo uma análise inteligente dos principais acontecimentos do Brasil e do mundo.     Com um jornalismo independente e sem amarras, debate política, economia, notícias  e bastidores exclusivos com um olhar crítico e direto. Inscreva-se no canal para não  perder nenhuma edição do Café Antagonista 2025!                                                                                                                                                          #caféantagonista     ÚLTIMOS DIAS - faça como Felipe Coelho e Adriana Schmidt, que agora usufruem do acesso integral ao conteúdo de O Antagonista e Crusoé em uma navegação livre de anúncios invasivos.   2 anos de assinatura do combo O Antagonista e Crusoé com um super desconto de 30% utilizando o voucher 10A-PROMO30. Use o cupom 10A-PROMO30. Apoie o jornalismo independente. Assine agora:  café-antagonista (https://bit.ly/promo2anos-cafe)   Desconto de 30% aplicado sobre os valores vigentes do Combo anual | Promoção não cumulativa com outras campanhas vigentes. 

Resumão Diário
JN: Governo diz que vítimas de fraudes no INSS vão receber dinheiro de volta; Trump critica Putin após maior ataque russo contra capital da Ucrânia

Resumão Diário

Play Episode Listen Later Apr 25, 2025 5:29


O governo afirmou que as vítimas de fraudes na aposentadoria vão receber o dinheiro de volta, mas não disse como nem quando. O presidente americano Donald Trump se manifestou sobre o maior ataque militar russo contra a capital da Ucrânia e usou uma rede social para ordenar que Vladimir Putin pare. O Vaticano enfrenta insuficiência de alojamentos para os cardeais que acompanharão os funerais do Papa Francisco. O presidente da Telebras assumiu o Ministério das Comunicações. A TV Globo faz sessenta anos e celebra nossa conexão com brasileiros de todas as regiões. Hoje foi com os estados do Norte. A Renata Vasconcellos esteve em Manaus.

Critérios de Programação
#179 - Os 60 Anos da Globo: as nossas histórias

Critérios de Programação

Play Episode Listen Later Apr 25, 2025 134:23


dia de celebração! A TV Globo comemora 60 anos e nós decidimos lembrar nossos momentos com a maior emissora do país. Novelas, programas, filmes, telejornais: tentamos fazer um bom apanhado de memórias. Vem com a gente!Participação de Márcio Adson e Francisco RamisRoteiro, Pesquisa e Direção Criativa de Fábio SousaEdição de João Dantas

Novela das 9 - Amor de Mãe
Volta por Cima - com Tereza Seiblitz, a Doralice

Novela das 9 - Amor de Mãe

Play Episode Listen Later Apr 24, 2025 48:15


Após um tempo longe das novelas da TV Globo, Tereza Seiblitz entrou para o elenco de 'Volta por Cima', para alegria dos noveleiros de plantão. Vivendo a Doralice, essa personagem que é, ao mesmo tempo, muito forte e muito doce, ela viveu intensamente durante boa parte da trama. E a gente se emocionou muito com a mãe da Madá e da Tati. Nesse episódio do Papo de Novela, a atriz fala sobre o período sem fazer novelas, revela seus projetos profissionais, faz um balanço da trajetória da sua personagem da novela das 7 e muito mais. Ouça na íntegra!

Resumão Diário
Começa velório de papa Francisco; Caso Bernardo: condenada pela morte do menino é encontrada morta na prisão; Voepass entra com pedido de recuperação judicial e mais

Resumão Diário

Play Episode Listen Later Apr 23, 2025 4:30


Começa velório de papa Francisco. Caso Bernardo: condenada pela morte do menino de 11 anos é encontrada morta na prisão. Voepass entra com pedido de recuperação judicial após ter voos suspensos pela Anac. Imposto de Renda: Receita abre nesta quarta consulta ao lote residual da restituição; veja como fazer. As 60 melhores novelas dos 60 anos de TV Globo.

Jones Manoel
60 anos da TV Globo - um câncer para o Brasil

Jones Manoel

Play Episode Listen Later Apr 23, 2025 43:27


Jones Manoel: Vamos falar sobre a história da TV Globo. A emissora completa 60 anos e é um câncer na história brasileira. A TV Globo lutou contra a Petrobras, Eletrobras, SUS, escola pública, direitos trabalhistas, cotas raciais, combate à corrupção etc. Se liga!

BINGO!
AUGUSTO BRANCO: POETA BEST-SELLER, AUTOR DE "CALÍOPE" E "VIDA" | Pod Ler e Escrever Ep256

BINGO!

Play Episode Listen Later Apr 23, 2025 48:42


Augusto Branco é um poeta rondoniense que conquistou o mundo com versos que inspiram, emocionam e transformam. Autor da coleção VIDA, best-seller em Portugal, onde seus poemas foram citados até em cena de novela. Já teve seus textos declamados em especiais de Natal e Ano Novo da TV Globo, adaptados para peças de teatro no Brasil e no exterior e, agora, estão chegando às telas do cinema. Reconhecido como um dos poetas mais relevantes do século XXI, Augusto Branco retorna ao gênero que o consagrou com “Calíope”, sua mais recente obra que une poesia, filosofia e emoção em versos que celebram a vida. Com uma trajetória marcada por coragem e independência editorial, o poeta segue pavimentando seu caminho rumo ao Prêmio Jabuti, enquanto sua voz ecoa cada vez mais forte no cenário literário brasileiro e internacional.===✍

O Assunto
Papa Francisco: vida, legado e o futuro da Igreja

O Assunto

Play Episode Listen Later Apr 22, 2025 45:57


Jorge Mario Bergoglio nasceu e viveu a maior parte de sua vida em Buenos Aires, onde construiu uma carreira eclesiástica marcada pelo serviço aos mais pobres. Tornou-se padre e cardeal até que, em março de 2013, foi eleito para o cargo mais alto da Igreja Católica. Na história, foi o primeiro pontífice latino-americano, o primeiro jesuíta e o primeiro a adotar o nome Francisco. Em 12 anos de papado, Francisco promoveu uma modernização dentro da Igreja. Avaliado por muitos como um líder progressista, se posicionou sempre pelos mais vulneráveis, discursou contra guerras e contra a desigualdade social e trabalhou para abrir portas a mulheres e pessoas da comunidade LGBTQIA+. A trajetória do Santo Padre à frente do Vaticano se encerrou nesta segunda-feira (21). Ele morreu aos 88 anos, vítima de um AVC e de insuficiência cardíaca, um dia depois de dar a benção aos fiéis durante a missa de Páscoa, na Praça São Pedro. Entre fevereiro e março, o Papa já havia ficado 38 dias internado com pneumonia nos dois pulmões. Neste episódio especial, Natuza fala com Gerson Camarotti, comentarista da TV Globo e da GloboNews, sobre a vida e o legado do papa. Autor do livro "Segredos do Conclave", Camarotti relembra como foi a escolha de Bergoglio para o papado e diz o que esperar do próximo líder da Igreja Católica. Participa também Filipe Domingues, doutor em ciências sociais pela Pontifícia Universidade Gregoriana e diretor do Lay Centre, uma residência em Roma para alunos das universidades católicas. Ele conta como foram os últimos momentos do Papa Francisco.

Rádio Online PUC Minas
Teledramaturgia e sociedade: quem matou a TV brasileira? |119

Rádio Online PUC Minas

Play Episode Listen Later Apr 22, 2025


As novelas brasileiras, como Vale Tudo de 1988, sempre foram forças poderosas presentes em diversos lares do país. Porém, a TV vem sofrendo crises de audiência nos últimos anos e suas novelas são alguns dos produtos midiáticos mais afetados. Os 60 anos da TV Globo e o remake de Vale Tudo, que estreou em 31 de março, são a oportunidade ideal para mergulharmos nesse universo e desvendar: a TV brasileira está morrendo? Chegamos ao inevitável fim das novelas? Nos últimos meses, entrevistas e estudos aprofundados sobre a mídia televisiva, a teledramaturgia e suas relações com a nossa sociedade foram realizados para chegarmos ao resultado final com este episódio. Hoje, partimos do contexto da consolidação da TV no Brasil e passamos por diversas camadas do seu poder de influência nos brasileiros. As vantagens de consumir mídia na internet estão matando o principal meio de comunicação no Brasil ou há muito mais mistérios nessa história? E em que tudo isso implica em nossas vidas cotidianas? Saiba as respostas de tudo isso no último episódio do arco “Atualidades”. Convidada: @eliziane_fotografia, Instagram Instagram de outros entrevistados:@1rubens_junior1@isahh_dias@abby.bia@vgsmfoto@soniaimanishi@anthyuwu@emi.agatha@jacarepaiozo@calede.supershock Colabore com o Wondernautas: Pix (CPF) 115484246-09

O Antagonista
A decadência das novelas das 8 da TV Globo | Café Antagonista #56

O Antagonista

Play Episode Listen Later Apr 19, 2025 11:57


Veja como a TV Globo perdeu mais da metade da sua audiência no seu horário mais importante em 20 anos e descubra o novo e terrível dilema que pode acabar com amizades no "Café Pelando"! Tudo apresentado por José Inácio Pilar no Café Antagonista #56.Café Antagonista 2025 é o seu ponto de encontro semanal para ficar bem informado.     Apresentado por José Inácio Pilar, o programa vai ao ar todos os sábados, às 10h e 16h, trazendo uma análise inteligente dos principais acontecimentos do Brasil e do mundo.     Com um jornalismo independente e sem amarras, debate política, economia, notícias  e bastidores exclusivos com um olhar crítico e direto. Inscreva-se no canal para não  perder nenhuma edição do Café Antagonista 2025!                                                                                                                                                          #caféantagonista     ÚLTIMOS DIAS - faça como Felipe Coelho e Adriana Schmidt, que agora usufruem do acesso integral ao conteúdo de O Antagonista e Crusoé em uma navegação livre de anúncios invasivos.   2 anos de assinatura do combo O Antagonista e Crusoé com um super desconto de 30% utilizando o voucher 10A-PROMO30. Use o cupom 10A-PROMO30. Apoie o jornalismo independente. Assine agora:  café-antagonista (https://bit.ly/promo2anos-cafe)   Desconto de 30% aplicado sobre os valores vigentes do Combo anual | Promoção não cumulativa com outras campanhas vigentes. 

Outra Visão
Valmir Salaro I Jornalista investigativo I EP161 Outra Visão

Outra Visão

Play Episode Listen Later Apr 19, 2025 72:00


Recebemos Valmir Salaro no episódio 161 do podcast Outra Visão. Valmir é um jornalista que está prestes a completar 50 anos de carreira. Desde 1978, quando começou como repórter policial, ele fez a cobertura de dezenas de casos de grande repercussão. Em São Paulo, trabalhou na TV Globo por mais de 30 anos. Na televisão, passou pelos telejornais locais Bom Dia São Paulo e SPTV 1ª edição. Durante 20 anos, produziu reportagens no programa dominical Fantástico.Jornalismo investigativoEm nossa boa conversa, Valmir falou sobre sua carreira no jornalismo policial, abordando casos marcantes e os desafios enfrentados na profissão. Com voz marcante e presença inconfundível, suas pautas tratavam de casos policiais e de violência.Ele contou que ficou na TV Globo por 31 anos, com mais de 3 mil reportagens produzidas. Durante 20 anos, suas reportagens eram exibidas sempre aos domingos no Fantástico. Ele enfatizou a importância do trabalho em equipe no jornalismo, especialmente o papel crucial dos produtores do Fantástico. Boletim de ocorrênciaEle abordou a relação entre o jornalismo e a investigação policial, o impacto emocional da cobertura de crimes violentos e a importância da responsabilidade jornalística, exemplificada pelo caso da Escola Base. Valmir Salaro também compartilhou suas experiências com entrevistas de criminosos famosos e refletiu sobre os desafios atuais da segurança pública no Brasil.Ele revelou memórias marcantes, como seu primeiro contato com um assassinato, e expressou preocupação com a falta de preparação dos jornalistas para lidar com situações traumáticas. Boa conversaEle encerra destacando a necessidade de ampliar o debate sobre as questões de segurança e criminalidade no Brasil.Fica o meu convite para que você prestigie o episódio 161 e conheça a visão e as vivências de Valmir, um repórter policial, um profissional respeitado do jornalismo, que está prestes a completar 50 anos de carreira.Texto: Paulo Cunha / Outra Visão ComunicaçãoEntrevista realizada dia 8 de abril de 2025.LINKS - Valmir SalaroMemória Globo - Valmir Salaro - https://memoriaglobo.globo.com/perfil/valmir-salaro/noticia/valmir-salaro.ghtml Documentário - Globoplay - Escola Base - https://globoplay.globo.com/escola-base-um-reporter-enfrenta-o-passado/t/DgP8Dccp5s/

Resumão Diário
JN: Motoristas atingem patamar histórico de infrações nas estradas; saiba como vai funcionar cadastro nacional gratuito para cães e gatos

Resumão Diário

Play Episode Listen Later Apr 18, 2025 5:30


Nas estradas brasileiras, motoristas atingiram um patamar histórico de infrações. Nas nossas maiores cidades, patinetes elétricos aumentaram o desrespeito às leis de trânsito. Surgiram as evidências mais concretas de possibilidade de vida fora do nosso planeta. Estados do Nordeste sofrem com a seca num período que, normalmente, seria chuvoso. Veja também as celebrações da Semana Santa que reúnem multidões de católicos e de evangélicos, como vai funcionar o cadastro nacional gratuito para cães e gatos e as atrações do show que vai celebrar os 60 anos da TV Globo.

Plataforma Brasília
Episódio 8 - O Fim

Plataforma Brasília

Play Episode Listen Later Apr 17, 2025 62:08


TRAPAÇA! A SAGA DO JORNALISMO NA POLÍTICA.  UMA REPORTAGEM EM PODCAST DE LUÍS COSTA PINTO E GABRIEL PRIOLLI COM PRODUÇÃO DA TÍMPANOA GUERRA DOS COLLOR é a 1ª temporada. Nela, trazemos os bastidores da mídia e da política nos cinco meses de 1992 transcorridos entre a decisão de Pedro Collor de Mello de dar ao jornalista Luís costa Pinto a entrevista e documentos que embasariam o início das investigações contra o governo do irmão, o presidente Fernando Collor de Mello, e a notificação do início do processo de impeachment. Fernando Collor foi o 1º presidente da História a deixar o poder impedido constitucionalmente por um processo de impeachment.OITAVO EPISÓDIO - O FIM"TRAPAÇA - A GUERRA DOS COLLOR" É UMA REALIZAÇÃO DA PLATAFORMA BRASÍLIA, COM PRODUÇÃO TÍMPANO ÁUDIO DESIGN.NARRAÇÃO — LUIS COSTA PINTOADAPTAÇÃO E ROTEIRO — GABRIEL PRIOLLIDESENHO DE SOM — KLEBER ARAÚJO.Trilha Sonora Original — LUÍS SANTIAGO MÁLAGAEste episódio utilizou áudios do Senado Federal, MDB, TV GLOBO, SBT, TV MANCHETE, TV CULTURA, FILME Z DE COSTA GAVRAS, CANAL HISTÓRIAS ARAGUAÍNA E CANAL PAULINO TARRAFA CANÇÃO CITADA FOI "AINDA LEMBRO" DE MARISA MONTE E NANDO REIS.Trilha Sonora Complementar - ArtlistEDIÇÃO — KLEBER ARAÚJOARTE FINAL: ANDRÉ CARDOSOLOCUÇÃO COMPLEMENTAR - MAIARA BASTIANELLOPRODUÇÃO DE LICENCIAMENTO - CARLA FIGLIACONTATO@TIMPANO.LIVE - este é o e-mail da nossa produção

Plataforma Brasília
Episódio 7 - A Prova

Plataforma Brasília

Play Episode Listen Later Apr 15, 2025 58:02


TRAPAÇA! A SAGA DO JORNALISMO NA POLÍTICA.  UMA REPORTAGEM EM PODCAST DE LUÍS COSTA PINTO E GABRIEL PRIOLLI COM PRODUÇÃO DA TÍMPANOA GUERRA DOS COLLOR é a 1ª temporada. Nela, trazemos os bastidores da mídia e da política nos cinco meses de 1992 transcorridos entre a decisão de Pedro Collor de Mello de dar ao jornalista Luís costa Pinto a entrevista e documentos que embasariam o início das investigações contra o governo do irmão, o presidente Fernando Collor de Mello, e a notificação do início do processo de impeachment. Fernando Collor foi o 1º presidente da História a deixar o poder impedido constitucionalmente por um processo de impeachment.SÉTIMO EPISÓDIO - A PROVA"TRAPAÇA - A GUERRA DOS COLLOR" É UMA REALIZAÇÃO DA PLATAFORMA BRASÍLIA, COM PRODUÇÃO TÍMPANO ÁUDIO DESIGN.NARRAÇÃO — LUIS COSTA PINTOADAPTAÇÃO E ROTEIRO — GABRIEL PRIOLLIDESENHO DE SOM — KLEBER ARAÚJO.Trilha Sonora Original — LUÍS SANTIAGO MÁLAGAESTE EPISÓDIO USOU ÁUDIOS DO SENADO FEDERAL, TV MANCHETE, SBT, TV GLOBO, TV CULTURA, BANCO RURAL , FIAT DO BRASIL, EDITORA TRÊS E DOS CANAIS CARLOS EDUARDO VALENTE, PAULINO TARRAF, SOM NA MENTE, POLÍTICA SEM MEMÓRIA E ARAUTOS DO EVANGELHO AS CANÇÕES CITADAS FORAM “Silêncio é Ouro" de Trio Ternura e SALVE REGINA (ANÔNIMO)Trilha Sonora Complementar - ArtlistEDIÇÃO — KLEBER ARAÚJOARTE FINAL: ANDRÉ CARDOSOLOCUÇÃO COMPLEMENTAR - MAIARA BASTIANELLOPRODUÇÃO DE LICENCIAMENTO - CARLA FIGLIACONTATO@TIMPANO.LIVE - este é o e-mail da nossa produção

Plataforma Brasília
Episódio 5 - As Falas

Plataforma Brasília

Play Episode Listen Later Apr 8, 2025 55:13


TRAPAÇA! A SAGA DO JORNALISMO NA POLÍTICA.  UMA REPORTAGEM EM PODCAST DE LUÍS COSTA PINTO E GABRIEL PRIOLLI COM PRODUÇÃO DA TÍMPANOA GUERRA DOS COLLOR é a 1ª temporada. Nela, trazemos os bastidores da mídia e da política nos cinco meses de 1992 transcorridos entre a decisão de Pedro Collor de Mello de dar ao jornalista Luís costa Pinto a entrevista e documentos que embasariam o início das investigações contra o governo do irmão, o presidente Fernando Collor de Mello, e a notificação do início do processo de impeachment. Fernando Collor foi o 1º presidente da História a deixar o poder impedido constitucionalmente por um processo de impeachment.QUINTO EPISÓDIO - AS FALAS."TRAPAÇA - A GUERRA DOS COLLOR" É UMA REALIZAÇÃO DA PLATAFORMA BRASÍLIA, COM PRODUÇÃO TÍMPANO ÁUDIO DESIGN.NARRAÇÃO — LUIS COSTA PINTOADAPTAÇÃO E ROTEIRO — GABRIEL PRIOLLIDESENHO DE SOM — KLEBER ARAÚJO.Trilha Sonora Original — LUÍS SANTIAGO MÁLAGAESTE EPISÓDIO USOU ÁUDIOS DO SENADO FEDERAL, SBT, TV GLOBO, TV SENADO, MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, DOCUMENTÁRIO AMIR LANDO, MEIAS TRIFIL, RIO MAIS 20-GOVERNO FEDERAL, CANAL PAULINO TARRAF E CANAL NUMVIU.AS MÚSICAS CITADAS FORAM “CARMINA BURANA", DE CARL ORFF — “DE POLÍTICA EM POLÍTICA", DE ATHALYBA E A FIRMA —  “SE ERRAR OUTRA VEZ", DE GENIVAL SANTOS — “AGARRADINHO", DE TEODORO E SAMPAIO — Trilha Sonora Complementar - ArtlistEDIÇÃO — KLEBER ARAÚJOARTE FINAL: ANDRÉ CARDOSOLOCUÇÃO COMPLEMENTAR - MAIARA BASTIANELLOPRODUÇÃO DE LICENCIAMENTO - CARLA FIGLIACONTATO@TIMPANO.LIVE - este é o e-mail da nossa produção

O Assunto
O Brasil de 'Vale Tudo'

O Assunto

Play Episode Listen Later Apr 7, 2025 34:53


Originalmente exibida entre 1988 e 1989, a novela marcou a história da televisão brasileira a partir do conflito ético: vale tudo para se dar bem? A trama escrita por Gilberto Braga, Aguinaldo Silva e Leonor Bassères aborda também aspectos fundamentais da sociedade brasileira, como conflito de classes sociais, crises econômicas e impunidade contra a corrupção, no período histórico de redemocratização do país, depois de 20 anos de ditadura militar e durante a construção da nova Constituição Federal. O remake de Vale Tudo, no ar desde o último dia 31 de março na TV Globo e no Globoplay, revisita os mesmos dilemas, mas sob a perspectiva do Brasil de hoje. A autora da nova versão, Manuela Dias, enfatiza o desafio de equilibrar o reconhecimento da obra original com a necessidade de surpreender o público, incorporando as inúmeras atualizações tecnológicas, culturais e sociais ocorridas desde então. “O maior desafio será matar Odete Roitman”, afirma Manuela, em entrevista a Natuza Nery para este episódio -- ela revela, inclusive, que já tem um suspeito em mente para assumir o assassinato. A dramaturga conta como fez para atualizar a trama ao mundo de 2025 sem descaracterizar personagens icônicos como a própria Odete Roitman, além de Raquel e Maria de Fátima. E para explicar a importância de "Vale Tudo" para a teledramaturgia e para a cultura brasileira, Natuza conversa também com a historiadora Martina Spohr, professora e coordenadora do laboratório de estudos sobre Estado, poder e sociedade da Escola de Ciências Sociais/CPDOC, da FGV do Rio de Janeiro.

Trip FM
Luis Lobianco luto, Porta e 'Vale Tudo'

Trip FM

Play Episode Listen Later Apr 3, 2025


O peso da perda da mãe marcou o ator, que lapidou sua leveza no humor, ganhou projeção no Porta dos Fundos e agora se destaca em "Vale Tudo" No ar no remake de “Vale Tudo”, na TV Globo, Luis Lobianco já interpretava diversos papéis desde pequeno, imaginando-se caçador ou cirurgião plástico. Foi no teatro que ele encontrou um lugar de cura quando a perda da mãe marcou profundamente sua infância. "Fui precoce em muitos sentidos, mas também fiquei uma criança eterna, precisando de colo, de amor", diz o ator e humorista. "É uma reconstrução mesmo — de identidade, de autoestima, de se perceber no mundo com esse buraco." Em um papo com Paulo Lima no Trip FM desta sexta-feira (4), Luis relembra sua trajetória pessoal e artística, revelando bastidores do Porta dos Fundos, produtora que o projetou nacionalmente. “O Porta era um grupo de pessoas inadequadas para o mercado. Ninguém imaginava que ia virar o que virou”, conta. Entre risos, memórias e reflexões, ele também reforçou o compromisso de usar sua visibilidade na luta contra a discriminação: "Comecei a construir a minha sexualidade, a entender o que eu era, o que eu gostava, só quando eu saí da escola. É tão injusto largar tão atrás... Um desejo que eu tenho é que crianças e adolescentes possam se expressar livremente, porque isso é um grande adianto na vida, na autoestima, na construção da identidade." O programa fica disponível no Spotify e no site da Trip! [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/04/67eeff53f2456/luis-lobianco-ator-vale-tudo-globo-trip-fm-mh.jpg; CREDITS=Divulgação; LEGEND=Luis Lobianco; ALT_TEXT=Luis Lobianco] Trip. De que forma a perda da sua mãe impactou sua infância e autoestima? Com a morte da minha mãe, eu fui uma criança precoce em muitos sentidos. Sei lá, oito anos, eu ia sozinho pra escola, pagava conta no banco. Por outro lado, paralelo a isso, também ficou uma criança eterna, precisando de colo, precisando de amor, querendo que alguém pegue no colo. O mais duro é que você perde completamente a sua autoestima, porque você imagina: você está na escola, todo mundo tem mãe, você não tem. Eu tinha muita vergonha de falar que eu não tinha mãe quando era criança. Eu não falava, sabe? Eu evitava esse assunto. Porque é uma reconstrução mesmo, de identidade, de autoestima, de se perceber no mundo com esse buraco, né? Para onde vai esse luto que se cria na cabeça da criança? Que sinapse que faz ali que depois você não consegue desfazer nunca mais, entendeu? Como foi a sua vivência afetiva e o processo de descoberta da sexualidade na adolescência? Eu não tinha uma vivência que os meus outros amigos e amigas tinham de ter um namorado, uma namorada, ficar apaixonado, escrever no diário. Todo mundo quer um momento dessa descoberta, mas é muito cruel que a gente não podia expressar isso de forma alguma. Eu comecei a construir isso, a minha sexualidade, entender o que eu era, o que eu gostava, quando eu saio da escola. Mas olha só que droga largar tão atrás. É tão injusto. Um desejo que eu tenho é que crianças e adolescentes possam se expressar livremente quando for o momento de ter as primeiras sensações da sexualidade, da orientação, do gênero. Porque isso é um grande adianto na vida, entendeu? É um grande adianto na autoestima, na construção da identidade. Como foi o início da sua trajetória no Porta dos Fundos e o impacto do grupo na sua carreira? Em 2012, YouTube era tudo mato. Fui convidado para o Porta e pensei: 'Olha mais um grupo se reunindo para fazer uma coisa sem dinheiro'. Quase que eu não fui. O Porta era um grupo de pessoas inadequadas para o mercado, porque o mercado não absorvia e não investia nesses atores, autores, diretores, ideias e nesse humor. A gente se juntou para fazer algo que fazia sentido para a gente. O humor, até pela possibilidade do improviso, são palcos mais generosos. Ninguém imaginava que ia virar o que virou. O Porta estreou e, em poucos dias, todas as TVs estavam ligando com convites. Finalmente consegui entrar na bolha do audiovisual. Você acredita que a arte tem um papel de cura? A gente teve um belo demonstrativo aí, na pandemia, do que a arte pode fazer pelas pessoas. A arte no sentido de cura mesmo. E ouvi algumas vezes coisas do tipo: ‘eu pensei em me matar, mas eu assisti o programa, eu vi uma cena, eu vi isso e aí eu ri e aí eu vi que a vida vale a pena'. A gente sabe onde a gente encontra cura. A gente só tem que ceder menos ao medo e ao ódio. E aí a gente tem alguma chance.

O Assunto
A ofensiva de Trump contra o sistema jurídico

O Assunto

Play Episode Listen Later Apr 1, 2025 28:11


O presidente americano sistematicamente avança sobre pilares da democracia dos Estados Unidos. As pressões às quais Trump já submeteu parte da imprensa e das universidades chegaram também à Justiça do país. O novo alvo do republicano é a “big law”, ou seja, os grandes escritórios de advocacia americanos. Na semana passada, Trump divulgou um comunicado ameaçando punir advogados e escritórios que se envolvam em casos que ele considera "frívolos, irracionais e vexatórios" contra a sua gestão --sanções que poderiam impedir esses profissionais de acessarem prédios públicos e proibi-los de fechar contratos com o governo. Dias antes, ele já havia atacado o sistema judicial ao ameaçar de impeachment um juiz que barrou uma ordem executiva da Presidência. Para explicar a nova ofensiva de Trump, Natuza Nery conversa com Guga Chacra, comentarista da TV Globo, da Globonews e da rádio CBN, e colunista do jornal O Globo. Ele detalha, por exemplo, o caso do escritório Paul Weiss, que já capitulou e concordou em fornecer 40 milhões de dólares em serviços jurídicos para causas apoiadas pela administração Trump. Guga comenta também a possibilidade de o presidente americano sobre disputar um terceiro mandato -- o que é inconstitucional nos EUA.

CBN Questões de Família - José Eduardo Coelho Dias
"Lei Larissa Manoela": projeto visa limitar acesso dos pais a dinheiro dos filhos

CBN Questões de Família - José Eduardo Coelho Dias

Play Episode Listen Later Mar 31, 2025 10:05


Foi destaque na última semana a notícia de que a Câmara dos Deputados aprovou um projeto que descreve condutas abusivas dos pais na administração dos bens dos filhos e permite à Justiça limitar o acesso a esses recursos para proteger o interesse de crianças e adolescentes. Agora seguirá para votação no Senado. Se aprovada sem alterações, seguirá para sanção ou veto do presidente da República, para, assim, entrar ou não em vigor. A proposta foi protocolada um dia depois da entrevista exclusiva da atriz e cantora Larissa Manoela ao "Fantástico", da TV Globo. Na oportunidade, ela revelou que estava abrindo mão de todo o patrimônio que acumulou em 18 anos de carreira por causa de uma briga com o pai e a mãe.“Considera-se conduta abusiva na gestão patrimonial, financeira e econômica dos recursos oriundos das atividades da criança ou do adolescente a utilização indiscriminada, a vedação do acesso, sem justo motivo, ao proveito econômico obtido pela criança ou adolescente e a apropriação indébita”, diz o trecho da proposta. O texto permite ao juiz, quando identificada a conduta abusiva na gestão patrimonial, financeira e econômica dos recursos provenientes das atividades da criança ou do adolescente, restringir o acesso aos recursos financeiros originadas dessas atividades. As informações são do portal "G1". Nesta edição do "Questões de Família", o comentarista José Eduardo Coelho Dias fala sobre o assunto. Ouça a conversa completa!

Canal Ser Flamengo
BAP DECLARA GUERRA! FLAMENGO VAI COBRAR RESSARCIMENTO DA LIBRA E GLOBO PORRR DIREITOS DE TRANSMISSÃO

Canal Ser Flamengo

Play Episode Listen Later Mar 29, 2025 8:41


Em entrevista ao Mengocast, Bap anunciou que vai cobrar o ressarcimento no contrato dos direitos de transmissão da Libra (Consórcio de clubes) e da TV Globo.QUER FALAR E INTERAGIR CONOSCO?:        CONTATO I contato@serflamengo.com.br SITE I ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠serflamengo.com.br⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠TWITTER I ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠@BlogSerFlamengo⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠INSTAGRAM I ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠@BlogSerFlamengo⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠#Flamengo #NotíciasDoFlamengo #FlamengoTV

Trip FM
Regina Casé, 71 e acelerando!

Trip FM

Play Episode Listen Later Mar 14, 2025


A atriz e apresentadora fala sobre família, religião, casamento e conta pra qual de seus tantos amigos ligaria de uma ilha deserta Regina Casé bem que tentou não comemorar seu aniversário de 71 anos, celebrado no dia 25 de fevereiro. Mas o que seria um açaí com pôr do sol na varanda do Hotel Arpoador se transformou em um samba que só terminou às 11 horas da noite em respeito à lei do silêncio. "Eu não ia fazer nada, nada, nada mesmo. Mas é meio impossível, porque todo mundo fala: vou passar aí, vou te dar um beijo", contou em um papo com Paulo Lima. A atriz e apresentadora tem esse talento extraordinário pra reunir as pessoas mais interessantes à sua volta. E isso vale para seu círculo de amigos, que inclui personalidades ilustres como Caetano Veloso e Fernanda Torres, e também para os projetos que inventa na televisão, no teatro e no cinema.  Inventar tanta coisa nova é uma vocação que ela herdou do pai e do avô, pioneiros no rádio e na televisão, mas também uma necessidade. “Nunca consegui pensar individualmente, e isso até hoje me atrapalha. Mas, ao mesmo tempo, eu tive que ser tão autoral. Eu não ia ser a mocinha na novela, então inventei um mundo para mim. Quase tudo que fiz fui eu que tive a ideia, juntei um grupo, a gente escreveu junto”, afirma. No teatro, ao lado de artistas como o diretor Hamilton Vaz Pereira e os atores Luiz Fernando Guimarães e Patrícia Travassos, ela inventou o grupo Asdrúbal Trouxe o Trombone, que revolucionou a cena carioca nos anos 1970. Na televisão, fez programas como TV Pirata, Programa Legal e Brasil Legal. "Aquilo tudo não existia, mas eu tive que primeiro inventar para poder me jogar ali”, conta. LEIA TAMBÉM: Em 1999, Regina Casé estampou as Páginas Negras da Trip De volta aos cinemas brasileiros no fim de março com Dona Lurdes: O Filme, produção inspirada em sua personagem na novela Amor de Mãe (2019), Regina bateu um papo com Paulo Lima no Trip FM. Na conversa, ela fala do orgulho de ter vindo de uma família que, com poucos recursos e sem faculdade, foi pioneira em profissões que ainda nem tinham nome, do título de “brega” que recebeu quando sua originalidade ainda não era compreendida pelas colunas sociais, de sua relação com a religião, da dificuldade de ficar sozinha – afinal, “a sua maior qualidade é sempre o seu maior defeito” –, do casamento de 28 anos com o cineasta Estêvão Ciavatta, das intempéries e milagres que experimentou e de tudo o que leva consigo. “Eu acho que você tem que ir pegando da vida, que nem a Dona Darlene do Eu Tu Eles, que ficou com os três maridos”, afirma. “A vida vai passando e você vai guardando as coisas que foram boas e tentando se livrar das ruins”. Uma das figuras mais admiradas e admiráveis do país, ela ainda revela para quem ligaria de uma ilha deserta e mostra o presente de aniversário que ganhou da amiga Fernanda Montenegro. Você pode conferir esse papo a seguir ou ouvir no Spotify do Trip FM.  [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d446165a3ce/header-regina-interna.jpg; CREDITS=João Pedro Januário; LEGEND=; ALT_TEXT=] Trip. Além de atriz, você é apresentadora, humorista, escritora, pensadora, criadora, diretora… Acho que tem a ver com uma certa modernidade que você carrega, essa coisa de transitar por 57 planetas diferentes. Como é que você se apresentaria se tivesse que preencher aquelas fichas antigas de hotel? Regina Casé. Até hoje ponho atriz em qualquer coisa que tenho que preencher, porque acho a palavra bonita. E é como eu, vamos dizer, vim ao mundo. As outras coisas todas vieram depois. Mesmo quando eu estava há muito tempo sem atuar, eu era primeiramente uma atriz. E até hoje me sinto uma atriz que apresenta programas, uma atriz que dirige, uma atriz que escreve, mas uma atriz. Você falou numa entrevista que, se for ver, você continua fazendo o mesmo trabalho. De alguma maneira, o programa Brasil Legal, a Val de "Que Horas Ela Volta", o grupo de teatro "Asdrúbal Trouxe o Trombone" ou agora esse programa humorístico tem a mesma essência, um eixo que une tudo isso. Encontrei entrevistas e vídeos maravilhosos seus, um lá no Asdrúbal, todo mundo com cara de quem acabou de sair da praia, falando umas coisas muito descontraídas e até mais, digamos assim, sóbrias. E tem um Roda Viva seu incrível, de 1998. Eu morro de pena, porque também o teatro que a gente fazia, a linguagem que a gente usava no Asdrúbal, era tão nova que não conseguiu ser decodificada naquela época. Porque deveria estar sendo propagada pela internet, só que não havia internet. A gente não tem registros, não filmava, só fotografava. Comprava filme, máquina, pagava pro irmão do amigo fazer aquilo no quarto de serviço da casa dele, pequenininho, com uma luz vermelha. Só que ele não tinha grana, então comprava pouco fixador, pouco revelador, e dali a meses aquilo estava apagado. Então, os documentos que a gente tem no Asdrúbal são péssimos. Fico vendo as pouquíssimas coisas guardadas e que foram para o YouTube, como essa entrevista do Roda Viva. Acho que não passa quatro dias sem que alguém me mande um corte. "Ah, você viu isso? Adorei!". Ontem o DJ Zé Pedro me mandou um TED que eu fiz, talvez o primeiro. E eu pensei: "Puxa, eu falei isso, que ótimo, concordo com tudo". Quanta coisa já mudou no Brasil, isso é anterior a tudo, dois mil e pouquinho. E eu fiquei encantada com o Roda Viva, eu era tão novinha. Acho que não mudei nada. Quando penso em mim com cinco anos de idade, andando com a minha avó na rua, a maneira como eu olhava as pessoas, como eu olhava o mundo, é muito semelhante, se não igual, a hoje em dia.  [VIDEO=https://www.youtube.com/embed/rLoqGPGmVdo; CREDITS=; LEGEND=Em 1998, aos 34 anos, Regina Casé foi entrevistada pelo programa Roda Viva, da TV Cultura; IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d49b0ede6d3/1057x749x960x540x52x40/screen-shot-2025-03-14-at-180926.png] O Boni, que foi entrevistado recentemente no Trip FM, fala sobre seu pai em seu último livro, “Lado B do Boni”, como uma das pessoas que compuseram o que ele é, uma figura que teve uma relevância muito grande, inclusive na TV Globo. Conta um pouco quem foi o seu pai, Regina. Acho que não há Wikipedia que possa resgatar o tamanho do meu pai e do meu avô. Meu avô é pioneiríssimo do rádio, teve um dos primeiros programas de rádio, se não o primeiro. Ele nasceu em Belo Jardim, uma cidadezinha do agreste pernambucano, do sertão mesmo. E era brabo, criativo demais, inteligente demais, e, talvez por isso tudo, impaciente demais, não aguentava esperar ninguém terminar uma frase. Ele veio daquele clássico, com uma mão na frente e outra atrás, sem nada, e trabalhou na estiva, dormiu na rua até começar a carregar rádios. Só que, nos anos 20, 30, rádios eram um armário de madeira bem grandão. Daí o cara viu que ele era esperto e botou ele para instalar os rádios na casa das pessoas. Quando meu avô descobriu que ninguém sabia sintonizar, que era difícil, ele aprendeu. E aí ele deixava os rádios em consignação, botava um paninho com um vasinho em cima, sintonizado, funcionando. Quando ele ia buscar uma semana depois, qualquer um comprava. Aí ele disparou como vendedor dos rádios desse cara que comprava na gringa e começou a ficar meio sócio do negócio. [QUOTE=1218] Mas a programação toda era gringa, em outras línguas. Ele ficava fascinado, mas não entendia nada do que estava rolando ali. Nessa ele descobriu que tinha que botar um conteúdo ali dentro, porque aquele da gringa não estava suprindo a necessidade. Olha como é parecido com a internet hoje em dia. E aí ele foi sozinho, aquele nordestino, bateu na Philips e falou que queria comprar ondas curtas, não sei que ondas, e comprou. Aí ele ia na farmácia Granado e falava: "Se eu fizer um reclame do seu sabão, você me dá um dinheiro para pagar o pianista?". Sabe quem foram os dois primeiros contratados dele? O contrarregra era o Noel Rosa, e a única cantora que ele botou de exclusividade era a Carmen Miranda. Foram os primeiros empregos de carteira assinada. E aí o programa cresceu. Começava de manhã, tipo programa do Silvio, e ia até de noite. Chamava Programa Casé.  E o seu pai? Meu avô viveu aquela era de ouro do rádio. Quando sentiu que o negócio estava ficando estranho, ele, um cara com pouquíssimos recursos de educação formal, pegou meu pai e falou: "vai para os Estados Unidos porque o negócio agora vai ser televisão". Ele fez um curso, incipiente, para entender do que se tratava. Voltou e montou o primeiro programa de televisão feito aqui no Rio de Janeiro, Noite de Gala. Então, tem uma coisa de pioneirismo tanto no rádio quanto na televisão. E meu pai sempre teve um interesse gigante na educação, como eu. Esse interesse veio de onde? Uma das coisas que constituem o DNA de tudo o que fiz, dos meus programas, é a educação. Um Pé de Quê, no Futura, o Brasil Legal e o Programa Legal, na TV Globo… Eu sou uma professora, fico tentando viver as duas coisas juntas. O meu pai tinha isso porque esse meu avô Casé era casado com a Graziela Casé, uma professora muito, mas muito idealista, vocacionada e apaixonada. Ela trabalhou com Anísio Teixeira, Cecília Meireles, fizeram a primeira biblioteca infantil. Meu pai fez o Sítio do Picapau Amarelo acho que querendo honrar essa professora, a mãe dele. Quando eu era menina, as pessoas vinham de uma situação rural trabalhar como domésticas, e quase todas, se não todas, eram analfabetas. A minha avó as ensinava a ler e escrever. Ela dizia: "Se você conhece uma pessoa que não sabe ler e escrever e não ensina para ela, é um crime". Eu ficava até apavorada, porque ela falava muito duramente. Eu acho que sou feita desse pessoal. Tenho muito orgulho de ter vindo de uma família que, sem recursos, sem universidade, foi pioneira na cidade, no país e em suas respectivas... Não digo “profissões” porque ainda nem existiam suas profissões. Eu tento honrar.  [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d49d1e03df5/header-regina-interna6.jpg; CREDITS=Christian Gaul; LEGEND=Em 1999, a atriz e apresentadora estampou as Páginas Negras da Trip; ALT_TEXT=] Você tem uma postura de liderança muito forte. Além de ter preparo e talento, você tem uma vocação para aglutinar, juntar a galera, fazer time. Por outro lado, tem essa coisa da atriz, que é diferente, talvez um pouco mais para dentro. Você funciona melhor sozinha ou como uma espécie de capitã, técnica e jogadora do time? Eu nasci atriz dentro de um grupo. E o Asdrúbal trouxe o Trombone não era só um grupo. Apesar do Hamilton Vaz Pereira ter sido sempre um autor e um diretor, a gente criava coletivamente, escrevia coletivamente, improvisava. Nunca consegui pensar individualmente, e isso até hoje é uma coisa que me atrapalha. Todo mundo fala: "escreve um livro". Eu tenho vontade, mas falo que para escrever um livro preciso de umas 10 pessoas de público, todo mundo junto. Sou tão grupal que é difícil. Ao mesmo tempo, eu tive que ser muito autoral. Eu, Tu, Eles foi a primeira vez que alguém me tirou para dançar. Antes eu fiz participações em muitos filmes, mas foi a primeira protagonista. Quase tudo que fiz fui eu que tive a ideia, juntei um grupo, a gente escreveu junto. Então, eu sempre inventei um mundo para mim. No teatro eu não achava lugar para mim, então tive que inventar um, que era o Asdrúbal. Quando eu era novinha e fui para a televisão, eu não ia ser a mocinha na novela. Então fiz a TV Pirata, o Programa Legal, o Brasil Legal. Aquilo tudo não existia na televisão, mas eu tive que primeiro inventar para poder me jogar ali. Eu sempre me acostumei não a mandar, mas a ter total confiança de me jogar.  E nos trabalhos de atriz, como é? No Asdrúbal eu me lembro que uma vez eu virei umas três noites fazendo roupa de foca, que era de pelúcia, e entupia o gabinete na máquina. Eu distribuía filipeta, colava cartaz, pregava cenário na parede. Tudo, todo mundo fazia tudo. É difícil quando eu vou para uma novela e não posso falar que aquele figurino não tem a ver com a minha personagem, que essa casa está muito chique para ela ou acho que aqui no texto, se eu falasse mais normalzão, ia ficar mais legal. Mas eu aprendi. Porque também tem autores e autores. Eu fiz três novelas com papéis de maior relevância. Cambalacho, em que fiz a Tina Pepper, um personagem coadjuvante que ganhou a novela. Foi ao ar em 1986 e até hoje tem gente botando a dancinha e a música no YouTube, cantando. Isso também, tá vendo? É pré-internet e recebo cortes toda hora, porque aquilo já tinha cara de internet. Depois a Dona Lurdes, de Amor de Mãe, e a Zoé, de Todas as Flores. Uma é uma menina preta da periferia de São Paulo. A outra uma mulher nordestina do sertão, com cinco filhos. A terceira é uma truqueira carioca rica que morava na Barra. São três universos, mas as três foram muito fortes. Tenho muito orgulho dessas novelas. Mas quando comecei, pensei: "Gente, como é que vai ser?". Não é o meu programa. Não posso falar que a edição está lenta, que devia apertar. O começo foi difícil, mas depois que peguei a manha de ser funcionária, fazer o meu e saber que não vou ligar para o cenário, para o figurino, para a comida e não sei o quê, falei: "Isso aqui, perto de fazer um programa como o Esquenta ou o Programa Legal, é como férias no Havaí".  Você é do tipo que não aguenta ficar sozinha ou você gosta da sua companhia? Essa é uma coisa que venho perseguindo há alguns anos. Ainda estou assim: sozinha, sabendo que, se quiser, tem alguém ali. Mas ainda apanho muito para ficar sozinha porque, justamente, a sua maior qualidade é sempre o seu maior defeito. Fui criada assim, em uma família que eram três filhas, uma mãe e uma tia. Cinco mulheres num apartamento relativamente pequeno, um banheiro, então uma está escovando os dentes, outra está fazendo xixi, outra está tomando banho, todas no mesmo horário para ir para a escola. Então é muito difícil para mim ficar sozinha, mas tenho buscado muito. Quando falam "você pode fazer um pedido", eu peço para ter mais paciência e para aprender a ficar sozinha.  Você contou agora há pouco que fazia figurinos lá no Asdrúbal e também já vi você falando que sempre aparecia na lista das mais mal vestidas do Brasil. Como é ser julgada permanentemente? Agora já melhorou, mas esse é um aspecto que aparece mais porque existe uma lista de “mais mal vestidas". Se existisse lista para outras transgressões, eu estaria em todas elas. Não só porque sou transgressora, mas porque há uma demanda que eu seja. Quando não sou, o pessoal até estranha. Eu sempre gostei muito de moda, mais que isso, de me expressar através das roupas. E isso saía muito do padrão, principalmente na televisão, do blazer salmão, do nude, da unha com misturinha, do cabelo com escova. Volta e meia vinha, nos primórdios das redes sociais: "Ela não tem dinheiro para fazer uma escova naquele cabelo?". "Não tem ninguém para botar uma roupa normal nela?".  [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d49c62141c1/header-regina-interna4.jpg; CREDITS=Christian Gaul; LEGEND=Regina Casé falou à Trip em 1999, quando estampou as Páginas Negras; ALT_TEXT=] Antes da internet, existiam muitas colunas sociais em jornal. Tinha um jornalista no O Globo que me detonava uma semana sim e outra não. Eu nunca vou me esquecer. Ele falava de uma bolsa que eu tinha da Vivienne Westwood, que inclusive juntei muito para poder comprar. Eu era apaixonada por ela, que além de tudo era uma ativista, uma mulher importantíssima na gênese do Sex Pistols e do movimento punk. Ele falava o tempo todo: "Estava não sei onde e veio a Regina com aquela bolsa horrorosa que comprou no Saara". O Saara no Rio corresponde à 25 de março em São Paulo, e são lugares que sempre frequentei, que amo e que compro bolsas também. Eu usava muito torço no cabelo, e ele escrevia: "Lá vem a lavadeira do Abaeté". Mais uma vez, não só sendo preconceituoso, mas achando que estava me xingando de alguma coisa que eu acharia ruim. Eu pensava: nossa, que maravilha, estou parecendo uma lavadeira do Abaeté e não alguém com um blazer salmão, com uma blusa bege, uma bolsa arrumadinha de marca. Pra mim era elogio, mas era chato, porque cria um estigma. E aí um monte de gente, muito burra, vai no rodo e fala: "Ela é cafona, ela é horrorosa". Por isso que acho que fiquei muito tempo nessas listas.  O filme “Ainda Estou Aqui” está sendo um alento para o Brasil, uma coisa bem gostosa de ver, uma obra iluminada. A Fernanda Torres virou uma espécie de embaixadora do Brasil, falando de uma forma muito legal sobre o país, sobre a cultura. Imagino que pra você, que vivenciou essa época no Rio de Janeiro, seja ainda mais especial. Eu vivi aquela época toda e o filme, mesmo sem mostrar a tortura e as barbaridades que aconteceram, reproduz a angústia. Na parte em que as coisas não estão explicitadas, você só percebe que algo está acontecendo, e a angústia que vem dali. Mesmo depois, quando alguma coisa concreta aconteceu, você não sabe exatamente do que está com medo, o que pode acontecer a qualquer momento, porque tudo era tão aleatório, sem justificativa, ninguém era processado, julgado e preso. O filme reproduz essa sensação, mesmo para quem não viveu. É maravilhoso, maravilhoso.  [QUOTE=1219] Não vou dizer que por sorte porque ele tem todos os méritos, mas o filme caiu num momento em que a gente estava muito sofrido culturalmente. Nós, artistas, tínhamos virado bandidos, pessoas que se aproveitam. Eu nunca usei a lei Rouanet, ainda que ache ela muito boa, mas passou-se a usar isso quase como um xingamento, de uma maneira horrível. E todos os artistas muito desrespeitados, inclusive a própria Fernanda, Fernandona, a pessoa que a gente mais tem que respeitar na cultura do país. O filme veio não como uma revanche. Ele veio doce, suave e brilhantemente cuidar dessa ferida. Na equipe tenho muitos amigos, praticamente família, o Walter, a Nanda, a Fernanda. Sou tão amiga da Fernanda quanto da Nanda, sou meio mãe da Nanda, mas sou meio filha da Fernanda, sou meio irmã da Nanda e também da Fernanda. É bem misturado, e convivo muito com as duas. Por acaso, recebi ontem um presente e um cartão de aniversário da Fernandona que é muito impressionante. Tão bonitinho, acho que ela não vai ficar brava se eu mostrar para vocês. O que o cartão diz? Ela diz assim: "Regina, querida, primeiro: meu útero sabe que a Nanda já está com esse Oscar”. Adorei essa frase. "Segundo, estou trabalhando demais, está me esgotando. Teria uma leitura de 14 trechos magníficos, de acadêmicos, que estou preparando essa apresentação para a abertura da Academia [Brasileira de Letras], que está em recesso. O esgotamento acho que é por conta dos quase 100 anos que tenho". Imagina... Com esse trabalho todo. Aí ela faz um desenho lindo de flores com o coração: "Regina da nossa vida, feliz aniversário, feliz sempre da Fernanda". E me manda uma toalhinha bordada lindíssima com um PS: "Fernando [Torres] e eu compramos essa toalhinha de mão no Nordeste numa das temporadas de nossa vida pelo Brasil afora. Aliás, nós comprávamos muito lembranças como essa. Essa que eu lhe envio está até manchadinha, mas ela está feliz porque está indo para a pessoa certa. Está manchadinha porque está guardadinha faz muitos anos". Olha que coisa. Como é que essa mulher com quase 100 anos, com a filha indicada ao Oscar, trabalhando desse jeito, decorando 14 textos, tem tempo de ser tão amorosa, gentil, generosa e me fazer chorar? Não existe. Ela é maravilhosa demais. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d49b9f0f548/header-regina-interna3.jpg; CREDITS=João Pedro Januário; LEGEND=; ALT_TEXT=] Eu queria te ouvir sobre outro assunto. Há alguns anos a menopausa era um tema absolutamente proibido. As mulheres se sentiam mal, os homens, então, saíam correndo. Os médicos não falavam, as famílias não falavam. E é engraçado essa coisa do pêndulo. De repente vira uma onda, artistas falando, saem dezenas de livros sobre o assunto. Como foi para você? Você acha que estamos melhorando na maneira de lidar com as nossas questões enquanto humanidade? É bem complexo. Tem aspectos que acho que estão melhorando muito. Qualquer família que tinha uma pessoa com deficiência antigamente escondia essa pessoa, ela era quase trancada num quarto, onde nem as visitas da casa iam. E hoje em dia todas essas pessoas estão expostas, inclusive ao preconceito e ao sofrimento, mas estão na vida, na rua. Há um tempo não só não podia ter um casal gay casado como não existia nem a expressão "casal gay", porque as pessoas no máximo tinham um caso escondido com outra pessoa. Então em muitos aspectos a gente avançou bastante. Não sei se é porque agora estou ficando bem mais velha, mas acho que esse assunto do etarismo está chegando ainda de uma maneira muito nichada. Se você for assistir a esse meu primeiro TED, eu falo que a gente não pode pegar e repetir, macaquear as coisas dos Estados Unidos. Essa ideia de grupo de apoio. Sinto que essa coisa da menopausa, do etarismo, fica muito de mulher para mulher, um grupo de mulheres daquela idade. Mas não acho que isso faz um garoto de 16 anos entender que eu, uma mulher de 70 anos, posso gostar de basquete, de funk, de sambar, de namorar, de dançar. Isso tudo fica numa bolha bem impermeável. E não acho que a comunicação está indo para outros lados. É mais você, minha amiga, que também está sentindo calores. [QUOTE=1220] Tem uma coisa americana que inventaram que é muito chata. Por exemplo, a terceira idade. Aí vai ter um baile, um monte de velhinhos e velhinhas dançando todos juntos. Claro que é melhor do que ficar em casa deprimido, mas é chato. Acho que essa festa tem que ter todo mundo. Tem que ter os gays, as crianças, todo mundo nessa mesma pista com um DJ bom, com uma batucada boa. Senão você vai numa festa e todas as pessoas são idênticas. Você vai em um restaurante e tem um aquário onde põem as crianças dentro de um vidro enquanto você come. Mas a criança tem que estar na mesa ouvindo o que você está falando, comendo um troço que ela não come normalmente. O menu kids é uma aberração. Os meus filhos comem tudo, qualquer coisa que estiver na mesa, do jeito que for. Mas é tudo separado. Essa coisa de imitar americano, entendeu? Então, acho que essa coisa da menopausa está um pouco ali. Tem que abrir para a gente conversar, tem que falar sobre menopausa com o MC Cabelinho. Eu passei meio batida, porque, por sorte, não tive sintomas físicos mais fortes. Senti um pouco mais de calor, mas como aqui é tão calor e eu sou tão agitada, eu nunca soube que aquilo era específico da menopausa.  Vou mudar um pouco de assunto porque não dá para deixar de falar sobre isso. Uma das melhores entrevistas do Trip FM no ano passado foi com seu marido, o cineasta Estêvão Ciavatta. Ele contou do acidente num passeio a cavalo que o deixou paralisado do pescoço para baixo e com chances de não voltar a andar. E fez uma declaração muito forte sobre o que você representou nessa recuperação surpreendente dele. A expressão "estamos juntos" virou meio banal, mas, de fato, você estava junto ali. Voltando a falar do etarismo, o Estêvão foi muito corajoso de casar com uma mulher que era quase 15 anos mais velha, totalmente estabelecida profissionalmente, conhecida em qualquer lugar, que tinha sido casada com um cara maravilhoso, o Luiz Zerbini, que tinha uma filha, uma roda de amigos muito grande, um símbolo muito sólido, tudo isso. Ele propôs casar comigo, na igreja, com 45 anos. Eu, hippie, do Asdrúbal e tudo, levei um susto, nunca pensei que eu casar. O que aconteceu? Eu levei esse compromisso muito a sério, e não é o compromisso de ficar com a pessoa na saúde, na doença, na alegria, na tristeza. É também, mas é o compromisso de, bom, vamos entrar nessa? Então eu vou aprender como faz isso, como é esse amor, como é essa pessoa, eu vou aprender a te amar do jeito que você é. Acho que o pessoal casa meio de brincadeira, mas eu casei a sério mesmo, e estamos casados há 28 anos. Então, quando aconteceu aquilo, eu falei: ué, a gente resolveu ficar junto e viver o que a vida trouxesse pra gente, então vamos embora. O que der disso, vamos arrumar um jeito, mas estamos juntos. E acho que teve uma coisa que me ajudou muito. O quê? Aqui em casa é tipo pátio dos milagres. Teve isso que aconteceu com o Estêvão, e também a gente ter encontrado o Roque no momento que encontrou [seu filho caçula, hoje com 11 anos, foi adotado pelo casal quando bebê]. A vida que a gente tem hoje é inacreditável. Parece realmente que levou oito anos, o tempo que demorou para encontrar o filho da gente, porque estava perdido em algum lugar, igual a Dona Lurdes, de Amor de Mãe. Essa é a sensação. E a Benedita, quando nasceu, quase morreu, e eu também. Ela teve Apgar [escala que avalia os recém-nascidos] zero, praticamente morreu e viveu. Nasceu superforte, ouvinte, gorda, forte, cabeluda, mas eu tive um descolamento de placenta, e com isso ela aspirou líquido. Ela ficou surda porque a entupiram de garamicina, um antibiótico autotóxico. Foi na melhor das intenções, pra evitar uma pneumonia pelo líquido que tinha aspirado, mas ninguém conhecia muito, eram os primórdios da UTI Neonatal. O que foi para a gente uma tragédia, porque ela nasceu bem. Só que ali aprendi um negócio que ajudou muito nessa história do Estêvão: a lidar com médico. E aprendi a não aceitar os "não". Então quando o cara dizia "você tem que reformar a sua casa, tira a banheira e bota só o chuveiro largo para poder entrar a cadeira de rodas", eu falava: "Como eu vou saber se ele vai ficar pra sempre na cadeira de rodas?".  [QUOTE=1221] Quando a Benedita fala "oi, tudo bem?", ela tem um leve sotaque, anasalado e grave, porque ela só tem os graves, não tem nem médio, nem agudo. Mas ela fala, canta, já ganhou concurso de karaokê. Quando alguém vê a audiometria da Benedita, a perda dela é tão severa, tão profunda, que falam: "Esse exame não é dessa pessoa". É o caso do Estêvão. Quando olham a lesão medular dele e veem ele andando de bicicleta com o Roque, falam: "Não é possível". Por isso eu digo que aqui em casa é o pátio dos milagres. A gente desconfia de tudo que é “não”. É claro que existem coisas que são limitações estruturais, e não adianta a gente querer que seja de outro jeito, mas ajuda muito duvidar e ir avançando a cada "não" até que ele realmente seja intransponível. No caso do Estêvão, acho que ele ficou feliz porque teve perto por perto não só uma onça cuidando e amando, mas uma onça que já tinha entendido isso. Porque se a gente tivesse se acomodado a cada “não”, talvez ele não estivesse do jeito que está hoje. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d49af631476/header-regina-interna2.jpg; CREDITS=João Pedro Januário; LEGEND=; ALT_TEXT=] Eu já vi você falar que essa coisa da onça é um pouco fruto do machismo, que você teve que virar braba para se colocar no meio de grupos que eram majoritariamente de homens, numa época que esse papo do machismo era bem menos entendido. Isso acabou forjando o seu jeito de ser? Com certeza. Eu queria ser homem. Achava que tudo seria mais fácil, melhor. Achava maravilhoso até a minha filha ser mulher. Fiquei assustadíssima. Falei: "Não vou ser capaz, não vou acertar". Aí botei a Benedita no futebol, foi artilheira e tudo, e fui cercando com uma ideia nem feminista, nem machista, mas de que o masculino ia ser melhor pra ela, mais fácil. Mas aí aprendi com a Benedita não só a amar as mulheres, mas a me amar como mulher, grávida, dando de mamar, criando outra mulher, me relacionando com amigas, com outras mulheres. Isso tudo veio depois da Benedita. Mas se você falar "antigamente o machismo"... Vou te dizer uma coisa. Se eu estou no carro e falo para o motorista “é ali, eu já vim aqui, você pode dobrar à direita”, ele pergunta assim: “Seu Estêvão, você sabe onde é para dobrar?”. Aí eu falo: “Vem cá, você quer que compre um pau para dizer pra você para dobrar à direita? Vou ter que botar toda vez que eu sentar aqui? Porque não é possível, estou te dizendo que eu já vim ali”. É muito impressionante, porque não é em grandes discussões, é o tempo todo. É porque a gente não repara, sabe? Quer dizer, eu reparo, você que é homem talvez não repare. Nesses momentos mais difíceis, na hora de lidar com os problemas de saúde da Benedita ou com o acidente punk do Estêvão, o que você acha que te ajudou mais: os anos de terapia ou o Terreiro de Gantois, casa de Candomblé que você frequenta em Salvador? As duas coisas, porque a minha terapia também foi muito aberta. E não só o Gantois como o Sacré-Coeur de Marie. Eu tenho uma formação católica. Outro dia eu ri muito porque a Mãe Menininha se declarava católica em sua biografia, e perguntaram: "E o Candomblé"? Ela falava: “Candomblé é outra coisa”. E eu vejo mais ou menos assim. Não é que são duas religiões, eu não posso pegar e jogar a criança junto com a água da bacia. É claro que eu tenho todas as críticas que você quiser à Igreja Católica, mas eu fui criada por essa avó Graziela, que era professora, uma mulher genial, e tão católica que, te juro, ela conversava com Nossa Senhora como eu estou conversando com você. Quando ela recebia uma graça muito grande, ligava para mim e para minhas irmãs e falava: "Venham aqui, porque eu recebi uma graça tão grande que preciso de vocês para agradecer comigo, sozinha não vou dar conta." Estudei em colégio de freiras a minha vida inteira, zero trauma de me sentir reprimida, me dava bem, gosto do universo, da igreja. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d49cbe34551/header-regina-interna5.jpg; CREDITS=Christian Gaul; LEGEND=Em 1999, Regina Casé foi a entrevistada das Páginas Negras da Trip; ALT_TEXT=] Aí eu tenho um encontro com o Candomblé, lindíssimo, através da Mãe Menininha. Essa história é maravilhosa. O Caetano [Veloso] disse: "Mãe Menininha quer que você vá lá". Eu fiquei apavorada, porque achei que ela ia fazer uma revelação, tinha medo que fosse um vaticínio... Até que tomei coragem e fui. Cheguei lá com o olho arregalado, entrei no quarto, aquela coisa maravilhosa, aquela presença.. Aí eu pedi a benção e perguntei o que ela queria. Ela falou: "Nada não, queria conhecer a Tina Pepper". Então, não só o Gantuar, o Candomblé como um todo, só me trouxe coisas boas e acolhida. A minha relação com a Bahia vem desde os 12 anos de idade, depois eu acabei recebendo até a cidadania de tamanha paixão e dedicação. É incrível porque eu nunca procurei. No episódio da Benedita, no dia seguinte já recebi de várias pessoas orientações do que eu devia fazer. No episódio do Estêvão também, não só do Gantuar, mas da [Maria] Bethânia, e falavam: "Olha, você tem que fazer isso, você tem que cuidar daquilo". Então, como é que eu vou negar isso? Porque isso tudo está aqui dentro. Então, acho que você tem que ir pegando da vida, que nem a Dona Darlene do “Eu Tu Eles”, que ficou com os três maridos. A vida vai passando por você e você vai guardando as coisas que foram boas e tentando se livrar das ruins. A gente sabe que você tem uma rede de amizades absurda, é muito íntima de meio mundo. Eu queria brincar daquela história de te deixar sozinha numa ilha, sem internet, com todos os confortos, livros, música. Você pode ligar à vontade para os seus filhos, pro seu marido, mas só tem uma pessoa de fora do seu círculo familiar para quem você pode ligar duas vezes por semana. Quem seria o escolhido para você manter contato com a civilização? É curioso que meus grandes amigos não têm celular. Hermano [Vianna] não fala no celular, Caetano só fala por e-mail, é uma loucura, não é nem WhatsApp. Acho que escolheria o Caetano, porque numa ilha você precisa de um farol. Tenho outros faróis, mas o Caetano foi, durante toda a minha vida, o meu farol mais alto, meu norte. E acho que não suportaria ficar sem falar com ele. 

Ticaracaticast
EP 572 - CAIO CASTRO

Ticaracaticast

Play Episode Listen Later Mar 6, 2025 146:59


Caio Castro é um ator e apresentador brasileiro conhecido por seus papéis em novelas da TV Globo. Ele ganhou fama ao estrear em Malhação (2008-2010) e, desde então, participou de diversas produções de sucesso, como Fina Estampa (2011), Amor à Vida (2013) e A Dona do Pedaço (2019). Além da atuação, Caio também se destaca como empresário e entusiasta de esportes radicais, incluindo automobilismo. Com um perfil carismático e aventureiro, ele se tornou um dos artistas mais populares da sua geração.

O Antagonista
Descubra quanto ganham os apresentadores da TV Globo! | Café Antagonista #42

O Antagonista

Play Episode Listen Later Mar 1, 2025 8:05


José Inácio Pilar traz para você vai saber quanto ganha cada apresentador da Rede Globo,assim como os atores e atrizes e até figurantes, além de um novo e terrível dilema doCafé Pelando para você responder nesse Café Antagonista.Café Antagonista 2025 é o seu ponto de encontro semanal para ficar bem informado.   Apresentado por José Inácio Pilar, o programa vai ao ar todas as quintas-feiras, às 13h30, trazendo uma análise inteligente dos principais acontecimentos do Brasil e do mundo.   Com um jornalismo independente e sem amarras, debate política, economia, notícias  e bastidores exclusivos com um olhar crítico e direto. Inscreva-se no canal e ative o  sininho para não perder nenhuma edição do Café Antagonista 2025!                                                                                                                                                       #caféantagonista   Siga O Antagonista no X, nos ajude a chegar nos 2 milhões de seguidores!       https://x.com/o_antagonista      Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp.    Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais.       https://whatsapp.com/channel/0029Va2S...      Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br Siga O Antagonista no X, nos ajude a chegar nos 2 milhões de seguidores!       https://x.com/o_antagonista     Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp.    Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais.       https://whatsapp.com/channel/0029Va2S...       Ouça O Antagonista | Crusoé quando quiser nos principais aplicativos de podcast.      Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br 

Primeiro Tratamento
Primeiro Tratamento – Carla Faour – # 331

Primeiro Tratamento

Play Episode Listen Later Feb 26, 2025 90:36


Carla Faour é roteirista e dramaturga com uma carreira destacada no teatro, cinema e televisão. Criadora da série “Segunda Chamada” (TV Globo), vencedora dos prêmios APCA e ABRA de Melhor Série em 2019. Também contribuiu como roteirista para o seriado “Tapas e Beijos”, a novela “Além do Horizonte” e “Malhação – Seu Lugar no Mundo”. … Continue lendo "Primeiro Tratamento – Carla Faour – # 331"

O Assunto
As vozes da tentativa de golpe

O Assunto

Play Episode Listen Later Feb 25, 2025 34:13


Em um intervalo de quatro dias, novos áudios e vídeos expuseram mais detalhes da trama golpista que resultou na denúncia da PGR que implica o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais 33 pessoas na tentativa de um golpe de Estado. Primeiro, o ministro do STF Alexandre de Moraes tornou públicos detalhes da delação de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. No último domingo, áudios inéditos revelados pelo Fantástico, da TV Globo, expuseram como civis e militares planejaram romper com o Estado democrático. Para explicar como a delação de Cid e novos áudios de civis e militares se relacionam a Bolsonaro, Julia Duailibi conversa com a jornalista Malu Gaspar e com Gustavo Sampaio, professor de Direito Constitucional da UFF (Universidade Federal Fluminense). Malu, que é colunista do jornal O Globo e comentarista da rádio CBN, aponta o que há de inédito na delação de Cid e contextualiza a atuação de militares na coordenação dos acampamentos golpistas antes do 8 de janeiro de 2023. Ela também analisa como está a discussão para que o julgamento do caso seja levado ao plenário do Supremo Tribunal Federal. Gustavo Sampaio explica, à luz da Constituição, como esses novos conteúdos implicam juridicamente os denunciados pela Procuradoria-Geral da República. Ele avalia ainda o peso das provas no conjunto geral das investigações em curso contra Jair Bolsonaro.

'Y esto no es todo'
Quién gana con Trump vs. Zelenski. La acusación contra Bolsonaro. Milei y demanda en EE.UU.

'Y esto no es todo'

Play Episode Listen Later Feb 20, 2025 17:17


Hablamos en Washington D.C. con el corresponsal del "ABC" de Madrid, David Alandete; en Buenos Aires con la periodista de TV Globo y columnista de "Folha de Sao Paulo", Sylvia Colombo, y en la misma ciudad con el periodista de "La Nación", Hugo Alconada

Mamilos
Sarah Oliveira e o poder da música

Mamilos

Play Episode Listen Later Feb 11, 2025 61:48


Se você cresceu nos anos 2000 e era ligado em música e cultura pop, com certeza já viu a nossa convidada de hoje na TV. E, se não cresceu nessa época, te apresentamos agora uma das comunicadoras mais queridas do Brasil. Sarah Oliveira é apresentadora e uma apaixonada por música. Ela começou sua trajetória na rádio 89 FM, mas foi na MTV Brasil que se tornou um rosto conhecido, comandando programas icônicos como o Disk MTV e o Top 20 Brasil. Depois, foi para a TV Globo, esteve à frente do Vídeo Show, e no GNT criou programas marcantes como Viva Voz e Calada Noite. Mas a história dela não para por aí. Sarah é inquieta e segue se reinventando. Hoje se dedica a projetos autorais, como o programa Minha Canção, na Rádio Eldorado, e a websérie O Nosso Amor a Gente Inventa, onde compartilha histórias reais de amor. Então, se ajeita aí, pega o seu café porque hoje o papo vai ser gostoso demais. Vamos conhecer ainda mais sobre Sarah Oliveira! _____ FALE CONOSCO . Email: mamilos@mamilos.me

Trip FM
Boni: A TV e o Brasil estão igualmente sem rumo

Trip FM

Play Episode Listen Later Feb 10, 2025


Veterano da comunicação relembra suas origens no rádio e o início da Globo, que ele ajudou a transformar na maior televisão brasileira “Sou adepto de uma coisa fundamental: a emoção. Não há vida, nem trabalho, nem qualquer coisa sem emoção”, diz José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni. Aos 89 anos – 73 deles dedicados à televisão –, o veterano da comunicação relembra no Trip FM suas origens no rádio e o início da TV Globo, que ele ajudou a transformar na maior emissora brasileira. “Roberto Marinho foi um visionário, mas aquilo não existiria se não fosse a presença do Walter Clark, do Joe Wallach e minha. Nós construímos do zero", conta. Num papo com Paulo Lima, o ex-vice-presidente da Globo reflete sobre a essência da televisão – que, para ele, deve ser o mais distante possível de uma empresa tradicional. “Se você lidar com artistas como se estivesse administrando um banco ou uma fábrica de linguiça, está perdido. A televisão é uma indústria, mas um artesanato ao mesmo tempo. O conteúdo precisa ter emoção, porque é isso que conecta o público.” Além de falar de seu livro, “O Lado B de Boni” (2024), que revela bastidores e histórias inéditas de sua trajetória, ele comenta os desafios da educação no Brasil e a necessidade de preparar os alunos para a vida de forma prática e significativa. Você pode ouvir esse papo no play aqui em cima ou no Spotify. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/02/67a65eb54b679/boni-rede-globo-jornalista-televisao-trip-fm-mh.jpg; CREDITS=Renan Olivetti (@olivetti); LEGEND=Boni (@oladobdeboni), ex-vice-presidente da Globo, publicitário e empresário; ALT_TEXT=Boni] Trip. Você me parece alguém que tem ao mesmo tempo uma vertente racional e um lado de quem enxerga o sonho. O que é mais natural para você, o campo da arte ou da organização? Boni. Ficção é muito mais prazeroso: você pode imaginar e fazer o que quiser. A realidade é mais dura. Eu sou um operário, operário de colocar de pé o sonho, fazer ele acontecer.  Não há vida sem emoção em nenhum campo, nenhum trabalho, nada que a gente faz, nem na vida da gente. Eu sou emotivo, Eu é um cultivador da emoção por excelência. Você diz que faltou um pouco de carinho da TV Globo quando o deu "um pé na bunda", como você mesmo diz. Foi isso mesmo? Toda empresa precisa mudar seus executivos, mas, quando eu saí da TV Globo, eu esperava algo mais importante do que gratidão: o reconhecimento pelo que foi feito. Nós construímos aquilo do zero. Roberto Marinho foi um visionário, mas, se não fosse a presença do Walter Clark, do Joe Wallach e minha, aquilo não existiria. Você acredita que sua forma de gerir a TV Globo incomodava algumas pessoas? Esse clima fantástico que eu criava na TV Globo incomodava, principalmente algumas pessoas de cima. Eles achavam que nosso negócio era muito paternalista. Mas como é que você pode lidar com os artistas se não for paternalista? Como é que você pode respeitar essa classe maravilhosa? Como é que você pode conviver com essas pessoas? Se você tiver a mentalidade de uma fábrica de linguiça ou de um banco, como vai administrar artistas? Não é administrar bancários, é uma coisa muito diferente. Não é fabricar salsicha, não dá nem para encher linguiça! Eles queriam ter uma empresa mais parecida com uma empresa tradicional. Mas a televisão, no meu entender, tem que ser o mais distante possível de uma empresa, porque, embora seja uma atividade industrial, é um artesanato, uma indústria artesanal.

O Assunto
Violência e destruição na trégua da guerra

O Assunto

Play Episode Listen Later Jan 23, 2025 29:45


Passada uma semana do anúncio do cessar-fogo entre Hamas e Israel, os esforços se concentram na reconstrução de Gaza. Segundo a ONU, quase 2.500 caminhões com ajuda humanitária chegaram ao território desde domingo (19), quando o acordo passou a valer – nas ruas do território, os veículos que carregam comida, remédios, roupas e água limpa contrastam com os tratores que varrem montanhas de escombros. Enquanto isso, ao norte, Israel reposicionou seu arsenal de guerra e lançou uma operação militar de grande escala em Jenin, na Cisjordânia – território governado pela Autoridade Palestina, grupo político rival do grupo terrorista Hamas. As forças israelenses mataram 9 palestinos e feriram 40 no ataque. E, agora, há dúvidas sobre a viabilidade do acordo que determina uma trégua na guerra. Para explicar por que a Cisjordânia virou o novo alvo do governo de Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, Natuza Nery conversa com João Miragaya, mestre em história pela Universidade de Tel Aviv, assessor do Instituto Brasil-Israel e apresentador do podcast "Do lado esquerdo do muro". Antes, ela conversa com Rodrigo Carvalho, enviado especial da TV Globo a Tel Aviv. Rodrigo conta detalhes da liberação dos reféns israelenses, relata o clima pelas ruas da cidade e analisa como o cessar-fogo foi recebido pela população do país.

O Antagonista
Cortes do Café | Quanto a TV Globo cobra?

O Antagonista

Play Episode Listen Later Jan 18, 2025 3:26


José Inácio traz nesse corte do Café Antagonista os preços de se anunciar nos (caros) intervalos dos programas da Rede Globo.Siga O Antagonista no X, nos ajude a chegar nos 2 milhões de seguidores!       https://x.com/o_antagonista      Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp.    Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais.       https://whatsapp.com/channel/0029Va2S...      Ouça O Antagonista | Crusoé quando quiser nos principais aplicativos de podcast.      Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br

Rádiofobia Podcast Network
VOZ 0FF 088 - Nivaldo Prieto

Rádiofobia Podcast Network

Play Episode Listen Later Dec 10, 2024 72:46


Saudações, ouvintes apaixonados por locução. Está NO AR o 88º podcast VOZ OFF! Neste episódio, Antônio Viviani e Nicola Lauletta conversam com mais uma grande voz do rádio, da TV e da publicidade. Nascido em São Paulo - Capital, no Bairro do Ipiranga, indo depois morar em Guarulhos, na Grande São Paulo, filho de pais vindos de Londrina, no Paraná; desde cedo, ouvia as emissoras musicais AM paulistas, até de madrugada e sonhava um dia trabalhar nelas, porém como achava difícil conseguir uma chance, resolveu fazer um curso de eletrônica, mas não conseguia gostar do que estudava. Aconselhado pelo pai, deixou os estudos de eletrônica e foi fazer jornalismo, que tinha tudo a ver com o que almejava fazer, e começou uma peregrinação à Antena 1, tentando inúmeros testes para ser locutor, sem nunca ser aprovado. Um amigo sugeriu que ele tentasse outras emissoras e o levou para fazer testes na Metropolitana FM, onde acabou sendo aprovado e ficou lá por 2 anos. Daí pra frente sua carreira decolou e fez locução de cabine na TV Globo, apresentou jornal na TV Cultura, passou pela Transamérica até chegar na Eldorado, uma emissora que iria mudar por completo a sua vida. Quem vai nos contar essa história de sucesso é Nivaldo Prieto. A conversa aconteceu em novembro de 2024 e você vai ficar sabendo dos detalhes da mudança de locutor-apresentador, e noticiarista, para a narração de esportes, na Eldorado, função que passou a atuar, tendo depois ido trabalhar na TVA Sports que virou ESPN Brasil, e passar pela TV Bandeirantes, SBT, Record, Fox Sports, até ser narrador de esportes da Paramount Plus. O Nivaldo Prieto também mantém uma canal no YouTube, chamado de Prieto na Varanda, onde desenvolve seus dotes culinários e artísticos. Com a gente, e pra vocês: NIVALDO PRIETO! Para seguir nas redes sociais:- Curta a página do podcast Voz Off no Facebook- Siga o @podcastvozoff no Twitter- Curta a página do Antonio Viviani no Facebook- Siga o @antonioviviani no Twitter- Siga o @antonio.viviani no Instagram- Siga o @nicolalauletta no Twitter- Curta a página do Echo's Studio no Facebook- Curta a página do Workshop de Locução Voz A Obra no Facebook- Ouça também o podcast TEXTO SENTIDO com Antônio Viviani Assine o FEED do Voz Off:Para ouvir o Voz Off no seu agregador de podcasts preferido, clique aqui e assine o nosso FEED! Assine e avalie nosso podcast no iTunes:Se você usa o iTunes no seu computador, tablet ou smartphone, assine e avalie nosso podcast clicando aqui! Voz Off no Spotify:Caso prefira ouvir o Voz Off no Spotify, é só clicar aqui e assinar o nosso podcast no serviço de streaming! E-mails:Mande seu feedback pra gente através do e-mail podcastvozoff@gmail.com! Publicidade:Entre em contato e saiba como anunciar sua marca, produto ou serviço em nossos podcasts.See omnystudio.com/listener for privacy information.

O Assunto
Golpe: os detalhes do plano bolsonarista

O Assunto

Play Episode Listen Later Nov 27, 2024 42:34


A Polícia Federal apontou detalhes da trama golpista que envolveu Jair Bolsonaro, militares e aliados do ex-presidente. A investigação coloca o ex-presidente no centro do plano para abolir a democracia, diz que Bolsonaro tinha “plena consciência” e “domínio dos atos”, e explicita o papel de cada um dos 37 indiciados. Nesta terça-feira (26), o ministro do STF Alexandre de Moraes retirou o sigilo do documento de quase 900 páginas, e que agora está nas mãos da Procuradoria-Geral da República. Os detalhes da investigação revelam a existência da “Operação 142”, um plano que terminava com a frase “Lula não sobe a rampa”. Para explicar os novos detalhes descobertos a partir do fim do sigilo do inquérito, Natuza Nery conversa com César Tralli. Apresentador da TV Globo e da GloboNews, Tralli esmiuça o conteúdo do relatório da PF e explica as provas que revelam como o plano golpista nasceu em 2019, ainda no primeiro ano do governo Bolsonaro. Ele analisa ainda como a situação do ex-presidente se complica a partir das novas revelações.

O Assunto
Tentativa de golpe: Bolsonaro e militares indiciados

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Play Episode Listen Later Nov 22, 2024 49:05


A Polícia Federal concluiu e mandou para o STF o inquérito da tentativa de golpe de Estado. No documento, 37 pessoas foram indiciadas pelos crimes de golpe de Estado, de abolição violenta do Estado democrático de direito e de organização criminosa – com penas que, somadas, podem chegar a quase 30 anos de prisão. É uma lista que tem mais de 20 militares e cujos nomes mais proeminentes são do ex-presidente Jair Bolsonaro, de Walter Braga Netto (ex-ministro da Casa Civil e da Defesa e candidato a vice em 2022), Augusto Heleno (ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional), Paulo Sérgio Nogueira (ex-ministro da Defesa e ex-comandante do Exército), Mauro Cid (ex-ajudante de ordens de Bolsonaro), Alexandre Ramagem (ex-diretor da Abin), e Valdemar Costa Neto (presidente do PL, partido do ex-presidente). Para destrinchar o inquérito da PF e apontar os próximos passos, Natuza Nery conversa com César Tralli, apresentador da TV Globo e da GloboNews. Também neste episódio, Natuza fala com Malu Gaspar, colunista do jornal O Globo e da rádio CBN, sobre o novo depoimento de Mauro Cid. Nesta quinta-feira (22), Cid teve que apresentar novas provas ao Supremo para manter de pé seu acordo de delação premiada.

O Antagonista
Cortes na TV Globo e Bizarrices do Onlyfans | Café Antagonista #23

O Antagonista

Play Episode Listen Later Nov 21, 2024 13:25


José Inácio Pilar traz nessa edição de Café Antagonista os pedidos mais bizarros no Onlyfans, os cortes nos supersalários dos apresentadores da TV Globo e as dicas de filmes, séries e livros, além de um novo dilema para você responder no quadro Café Pelando!A melhor oferta do ano, confira os descontos da Black na assinatura do combo anual.   https://bit.ly/assinatura-black    Siga O Antagonista no X, nos ajude a chegar nos 2 milhões de seguidores!     https://x.com/o_antagonista    Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp.   Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais.     https://whatsapp.com/channel/0029Va2S...     Ouça O Antagonista | Crusoé quando quiser nos principais aplicativos de podcast.    Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br 

Durma com essa
A Procuradoria-Geral da República face a face com Bolsonaro

Durma com essa

Play Episode Listen Later Nov 19, 2024 35:01


Terça-feira (19) foi dia de nova operação da Polícia Federal, esta para prender suspeitos de planejar o assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice Geraldo Alckmin e do ministro do Supremo Alexandre de Moraes. É mais uma revelação da trama do golpe, que envolve o ex-presidente Jair Bolsonaro e seu entorno. Todas as frentes contra o político de extrema direita, porém, ainda estão em fase de investigação. Você pode se questionar: quando a Procuradoria-Geral da República vai apresentar denúncias para que eventuais crimes sejam julgados? Este é o tema central do Durma com Essa desta semana, que traz uma entrevista com a professora de direito Eloisa Machado. O programa tem também João Paulo Charleaux falando sobre a pauta da fome na cúpula do G20 no Rio de Janeiro, Mariana Vick explicando a meta climática apresentada pelo Brasil na COP29 do Azerbaijão e Lucas Zacari comentando a evolução da presença negra em papeis de destaque nas novelas da TV Globo. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices

O Antagonista
Rede Globo já recebeu R$177,2 milhões do governo Lula, oposição quer esclarecimentos

O Antagonista

Play Episode Listen Later Nov 18, 2024 4:35


A TV Globo já recebeu 177,2 milhões de reais em publicidade do governo Lula (PT), cerca de 200 mil reais a mais do que havia recebido nos quatro anos da gestão de Jair Bolsonaro.Meio-dia em Brasília traz as principais informações da manhã e os debates que vão agitar o dia na capital federal e do mundo. Apresentação Wilson Lima.      A melhor oferta do ano, confira os descontos da Black na assinatura do combo anual.     https://bit.ly/assinatura-black    Siga O Antagonista no X, nos ajude a chegar nos 2 milhões de seguidores!       https://x.com/o_antagonista      Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp.    Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais.       https://whatsapp.com/channel/0029Va2S...      Ouça O Antagonista | Crusoé quando quiser nos principais aplicativos de podcast.      Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br 

O Assunto
ESPECIAL: A vitória de lavada de Donald Trump

O Assunto

Play Episode Listen Later Nov 6, 2024 36:37


Um dia depois de Donald Trump conquistar seu retorno à Casa Branca, Natuza Nery recebe dois convidados para analisar todos os sinais que o mapa eleitoral americano apresenta e projetar o que será o segundo mandato do republicano à frente do país mais influente na economia e na geopolítica global. São eles: Guga Chacra, comentarista da TV Globo, GloboNews e rádio CBN e colunista do jornal O Globo, e Oliver Stuenkel, professor de relações internacionais da FGV e pesquisador da Universidade Harvard e da organização Carnegie Endowment. Juntos, os três debatem os erros do partido Democrata e os temas que mais mobilizaram os eleitores – e como o ex-presidente foi muito mais eficaz em abordar essas pautas e convertê-las em voto, inclusive em setores tradicionalmente democratas, como os eleitorados feminino, negro e latino. Guga e Oliver também avaliam o discurso da vitória de Trump, que apresenta uma versão mais light de seu slogan (Make America Great Again) e indica seus primeiros movimentos para a transição de governo e para as relações internacionais, que passam pelas guerras na Ucrânia e no Oriente Médio. Por fim, eles explicam qual deve ser o tom da relação entre Brasil e EUA a partir de 2025.

Pânico
Kleber Bambam e Lucas Pavanato

Pânico

Play Episode Listen Later Nov 4, 2024 121:55


O convidado do programa Pânico dessa segunda-feira (04) é Kleber Bambam. Natural de Campinas, Kleber de Paula Pedra, ou "Kleber Bambam", ganhou notoriedade nacional após participar da primeira temporada do reality show Big Brother Brasil, onde foi campeão com 68% dos votos. Após deixar o reality, trabalhou como ator na TV Globo, participando do seriado A Turma do Didi. Em 2005, Bambam foi para a Record e participou do programa "Show do Tom". Dois anos depois, posou para a revista "G Magazine" em janeiro de 2007. Em 2013, foi convidado a participar do BBB daquele ano, mas desistiu e deixou a casa depois de cinco dias. Ainda na TV, Bambam fez participações em programas como "Cante se Puder" e "Pânico". Em maio de 2018, decidiu se mudar para os Estados Unidos para seguir carreira como fisiculturista. Três meses depois, venceu o campeonato de fisiculturismo que foi realizado em Las Vegas. Representando o Brasil, Bambam levantou um peso de mais de 100 kg, competiu com atletas de vários países, levou a melhor na categoria Master (mais de 35 anos) e ainda ficou com o terceiro lugar na categoria Sênior. Em 25 de fevereiro de 2024, Bambam foi nocauteado pelo boxeador Popó após 36 segundos de luta na quarta edição do Fight Music Show, em São Paulo. Como comentarista, o programa traz Lucas Pavanato. Empresário e administrador, foi eleito o vereador mais votado de São Paulo nas eleições de 2024, conquistando mais de 160 mil votos.

Scicast
Folclore Brasileiro: Saci (SciCast #616)

Scicast

Play Episode Listen Later Nov 2, 2024 76:03


Um assobio estridente na mata, do qual não se consegue determinar a origem, fazendo o sangue do viajante solitário pelos sertões do Brasil gelar na veias! Objetos que somem sem deixar vestígios! Cavalos exaustos e com as crinas trançadas logo de manhã! Ruídos na mata, som de gargalhadas e mais troças e sustos pregados nos desavisados! É o Saci! Quem é essa criatura mítica, que tanto pode ser perigosa e aterrorizante, quanto divertida e irreverente a ponto de se tornar um personagem de histórias infantis? E não só isso! Ele ganhou o seu próprio dia! Que cai exatamente no dia do halloween americano, para lembrar que no Brasil, temos nossos próprios mitos! E eles não são nada fracos quando comparados com os gringos! No Scicast de hoje vamos conhecer as possíveis origens desse mito folclórico brasileiro!Com vocês, o Saci!   Ótica Saci   Ótica Saci, trazendo a melhor solução para os seus olhos, agora ao seu alcance online! Aqui, a facilidade em escolher a sua lente é real. Com apenas uma selfie, você tira suas medidas e garante as lentes perfeitas para a sua receita médica. E o melhor, você leva exatamente o que escolheu!Com um amplo catálogo de marcas tanto para armações quanto para suas lentes a Ótica Saci oferece opções para todos os estilos e bolsos. E com a promoção de inauguração, os preços estão ainda mais imperdíveis!   Aproveite! Use o cupom SCICAST além de ter um produto de qualidade, o podcast vai receber uma porcentagem da sua compra!   Acesso o link ou use o Qrcode:   Patronato do SciCast: 1. Patreon SciCast 2. Apoia.se/Scicast     3. Nos ajude via Pix também, chave: contato@scicast.com.br ou acesse o QRcode:   Sua pequena contribuição ajuda o Portal Deviante a continuar divulgando Ciência! Contatos: contato@scicast.com.br https://twitter.com/scicastpodcast https://www.facebook.com/scicastpodcast https://instagram.com/scicastpodcast Fale conosco! E não esqueça de deixar o seu comentário na postagem desse episódio! Expediente: Produção Geral: Tarik Fernandes e André Trapani Equipe de Gravação: André Trapani, Marcelo de Matos, Willian Spengler, Roberto Spinelli, Livia Nádia da Costa Leite, Anderson Couto Citação ABNT: Scicast #616: Saci. Locução: André Trapani, Marcelo de Matos, Willian Spengler, Roberto Spinelli, Livia Nádia da Costa Leite, Anderson Couto. [S.l.] Portal Deviante, 02/11/2024. Podcast. Disponível em: https://www.deviante.com.br/podcasts/scicast-616   Referências e Indicações Sugestões de literatura: ALVES, Januária Cristina. O Saci-pererê e outras figuras traquinas do folclore brasileiro. São Paulo: FTD, 2017. CASCUDO, Luís da Câmara. Dicionário do Folclore Brasileiro. 10. ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 2002. CASCUDO, Luís da Câmara. Geografia dos Mitos Brasileiros. ed. José Olympio, Rio de Janeiro, 1947 FRANCHINI, A. S. As 100 melhores lendas do folclore brasileiro. Porto Alegre: L&PM, 2011. LOBATO, Monteiro. O Saci-pererê, Resultados de um inquérito. São Paulo. 1917. LOBATO, Monteiro. O Saci. São Paulo: Brasiliense, 2005. LOBATO, Monteiro. O Sítio do Picapau Amarelo - Subtítulo: Fragmentos do Reinações de Narizinho e do Saci. Coleção Rocambole. Editora Brasiliense. MEGALE, Nilza B. Folclore Brasileiro. Petrópolis: Vozes, 1999. OLIVEIRA, Luciano Flávio de. Giramundo: representações culturais, imaginário social e mitologia brasileira a partir do Saci-Pererê. Revista Eletrônica Existência e Arte, São João del-Rei, n. 4, 2009. QUEIROZ, Renato. Um mito bem brasileiro: estudo antropológico sobre o Saci. São Paulo: Polis, 1987 QUEIROZ, Renato. Migração  e  metamorfose  de  um  mito  brasileiro:  o  saci,  trickster  da  cultura  caipira. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros. SP, n. 38, p. 141-148, 1995. Turma do Pererê, de Ziraldo: https://www.correiodocidadao.com.br/curta/turma-do-perere-conheca-o-projeto-criado-por-ziraldo-em-1960-um-marco-dos-gibis-no-brasil/ Sugestões de filmes: Série Cidade Invisível, na Netflix - Um detetive, atormentado pelas investigações de um assassinato, se envolve em uma batalha entre o mundo visível e um reino subterrâneo habitado por criaturas folclóricas. - https://www.netflix.com/title/80217517 Série O Sítio do Pica Pau Amarelo - O Sítio do Picapau Amarelo foi ao ar na Rede Globo de 1977 a 1986 em parceria com a TVE e o MEC, que foi a mais conhecida das versões, mas houve a da TV Tupi entre 1951 e 1962, ao vivo, na TV Cultura em 1964 e na Rede Bandeirantes entre 1967 e 1969. Uma versão mais recente da série produzida pela TV Globo e exibida de 12 de outubro de 2001 a 7 de dezembro de 2007. Sugestões de vídeos: A origem do Saci Pererê A Lenda do Saci Pererê : O pequeno ser travesso! O Saci (A lenda do Saci-Pererê) - Folclore Brasileiro #01 - Foca na História Saci | Juro Que Vi | Folclore brasileiro Filmes do Rodrigo Aragão: 2008 - Mangue Negro 2011 - A Noite do Chupacabras 2013 - Mar Negro 2015 - As Fábulas Negras 2018 - A Mata Negra 2020 - O Cemitério das Almas Perdidas Sugestões de links: Saci Pererê: conheça a história do personagem que é a cara do Brasil O Saci centenário: uma análise mitocrítica de Saci Pererê – resultado de um inquérito Entenda o motivo do Halloween e Dia do Saci serem comemorados na mesma data Saci-Pererê e São Benedito: entidades negras, religiosidade e memórias da escravidão Vô Lipe e a Volta do Saci (RPGuaxa #45) Música, a eterna dicotomia entre popular e erudito See omnystudio.com/listener for privacy information.

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Sonho Americano: o que querem os eleitores dos EUA

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Play Episode Listen Later Nov 1, 2024 27:17


“É a economia, idiota”. A frase do estrategista da campanha eleitoral vencedora de Bill Clinton na eleição presidencial de 1992 entrou para a história ao resumir o que motiva o voto dos americanos. Na disputa de agora, entre Donald Trump e Kamala Harris, a máxima ainda vale e pode servir aos dois lados. Para os democratas, os bons resultados macroeconômicos justificam o voto em Kamala. Para os republicanos, Trump é o cara que pode resolver os desafios da inflação e da perda de empregos industriais. E o que está em jogo para muitos eleitores é que a vida ficou mais difícil e a realização do “sonho americano”, onde todos têm direito a bons trabalhos, casa própria e boa capacidade de consumo, beira o impossível. É isso o que viu in loco Felipe Santana, correspondente da TV Globo nos Estados Unidos. Ele compõe uma equipe de jornalistas que está cruzando os estados de Minnesota, Wisconsin, Illinois, Michigan, Ohio, Pensilvânia e a capital Washington, para investigar o que pensa e o que quer o eleitor americano. Diretamente de um motorhome, em Chicago, ele conta a Natuza Nery o que descobriu sobre as queixas da população que vive nessa região, conhecida como Cinturão da Ferrugem, sobre a economia, os direitos reprodutivos e a imigração.

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As chances de virada no 2° turno

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Play Episode Listen Later Oct 25, 2024 24:07


Em muitas das 15 capitais onde a eleição municipal vai se definir no próximo domingo (27), as pesquisas mostram resultados longe de uma definição. Em duas delas, Belo Horizonte e Goiânia, a tendência é de os candidatos que ficaram em segundo lugar passem à frente de seus adversários. Em Curitiba e em Manaus, os candidatos mais alinhados ao centro seguem favoritos, mas seguidos muito de perto pelos da direita. Em Cuiabá e em Fortaleza, a polarização entre PT e PL resulta em alta imprevisibilidade. Já em São Paulo, o atual prefeito vê, de longe, um avanço lento, mas progressivo, de seu adversário, posicionado à esquerda. Neste episódio, Natuza Nery recebe Gerson Camarotti, comentarista da TV Globo e da GloboNews e colunista do g1, que analisa cidade a cidade o que pode acontecer nas urnas no 2° turno e projeta como os resultados irão mexer com o cenário da política nacional.