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Originalmente exibida entre 1988 e 1989, a novela marcou a história da televisão brasileira a partir do conflito ético: vale tudo para se dar bem? A trama escrita por Gilberto Braga, Aguinaldo Silva e Leonor Bassères aborda também aspectos fundamentais da sociedade brasileira, como conflito de classes sociais, crises econômicas e impunidade contra a corrupção, no período histórico de redemocratização do país, depois de 20 anos de ditadura militar e durante a construção da nova Constituição Federal. O remake de Vale Tudo, no ar desde o último dia 31 de março na TV Globo e no Globoplay, revisita os mesmos dilemas, mas sob a perspectiva do Brasil de hoje. A autora da nova versão, Manuela Dias, enfatiza o desafio de equilibrar o reconhecimento da obra original com a necessidade de surpreender o público, incorporando as inúmeras atualizações tecnológicas, culturais e sociais ocorridas desde então. “O maior desafio será matar Odete Roitman”, afirma Manuela, em entrevista a Natuza Nery para este episódio -- ela revela, inclusive, que já tem um suspeito em mente para assumir o assassinato. A dramaturga conta como fez para atualizar a trama ao mundo de 2025 sem descaracterizar personagens icônicos como a própria Odete Roitman, além de Raquel e Maria de Fátima. E para explicar a importância de "Vale Tudo" para a teledramaturgia e para a cultura brasileira, Natuza conversa também com a historiadora Martina Spohr, professora e coordenadora do laboratório de estudos sobre Estado, poder e sociedade da Escola de Ciências Sociais/CPDOC, da FGV do Rio de Janeiro.
O peso da perda da mãe marcou o ator, que lapidou sua leveza no humor, ganhou projeção no Porta dos Fundos e agora se destaca em "Vale Tudo" No ar no remake de “Vale Tudo”, na TV Globo, Luis Lobianco já interpretava diversos papéis desde pequeno, imaginando-se caçador ou cirurgião plástico. Foi no teatro que ele encontrou um lugar de cura quando a perda da mãe marcou profundamente sua infância. "Fui precoce em muitos sentidos, mas também fiquei uma criança eterna, precisando de colo, de amor", diz o ator e humorista. "É uma reconstrução mesmo — de identidade, de autoestima, de se perceber no mundo com esse buraco." Em um papo com Paulo Lima no Trip FM desta sexta-feira (4), Luis relembra sua trajetória pessoal e artística, revelando bastidores do Porta dos Fundos, produtora que o projetou nacionalmente. “O Porta era um grupo de pessoas inadequadas para o mercado. Ninguém imaginava que ia virar o que virou”, conta. Entre risos, memórias e reflexões, ele também reforçou o compromisso de usar sua visibilidade na luta contra a discriminação: "Comecei a construir a minha sexualidade, a entender o que eu era, o que eu gostava, só quando eu saí da escola. É tão injusto largar tão atrás... Um desejo que eu tenho é que crianças e adolescentes possam se expressar livremente, porque isso é um grande adianto na vida, na autoestima, na construção da identidade." O programa fica disponível no Spotify e no site da Trip! [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/04/67eeff53f2456/luis-lobianco-ator-vale-tudo-globo-trip-fm-mh.jpg; CREDITS=Divulgação; LEGEND=Luis Lobianco; ALT_TEXT=Luis Lobianco] Trip. De que forma a perda da sua mãe impactou sua infância e autoestima? Com a morte da minha mãe, eu fui uma criança precoce em muitos sentidos. Sei lá, oito anos, eu ia sozinho pra escola, pagava conta no banco. Por outro lado, paralelo a isso, também ficou uma criança eterna, precisando de colo, precisando de amor, querendo que alguém pegue no colo. O mais duro é que você perde completamente a sua autoestima, porque você imagina: você está na escola, todo mundo tem mãe, você não tem. Eu tinha muita vergonha de falar que eu não tinha mãe quando era criança. Eu não falava, sabe? Eu evitava esse assunto. Porque é uma reconstrução mesmo, de identidade, de autoestima, de se perceber no mundo com esse buraco, né? Para onde vai esse luto que se cria na cabeça da criança? Que sinapse que faz ali que depois você não consegue desfazer nunca mais, entendeu? Como foi a sua vivência afetiva e o processo de descoberta da sexualidade na adolescência? Eu não tinha uma vivência que os meus outros amigos e amigas tinham de ter um namorado, uma namorada, ficar apaixonado, escrever no diário. Todo mundo quer um momento dessa descoberta, mas é muito cruel que a gente não podia expressar isso de forma alguma. Eu comecei a construir isso, a minha sexualidade, entender o que eu era, o que eu gostava, quando eu saio da escola. Mas olha só que droga largar tão atrás. É tão injusto. Um desejo que eu tenho é que crianças e adolescentes possam se expressar livremente quando for o momento de ter as primeiras sensações da sexualidade, da orientação, do gênero. Porque isso é um grande adianto na vida, entendeu? É um grande adianto na autoestima, na construção da identidade. Como foi o início da sua trajetória no Porta dos Fundos e o impacto do grupo na sua carreira? Em 2012, YouTube era tudo mato. Fui convidado para o Porta e pensei: 'Olha mais um grupo se reunindo para fazer uma coisa sem dinheiro'. Quase que eu não fui. O Porta era um grupo de pessoas inadequadas para o mercado, porque o mercado não absorvia e não investia nesses atores, autores, diretores, ideias e nesse humor. A gente se juntou para fazer algo que fazia sentido para a gente. O humor, até pela possibilidade do improviso, são palcos mais generosos. Ninguém imaginava que ia virar o que virou. O Porta estreou e, em poucos dias, todas as TVs estavam ligando com convites. Finalmente consegui entrar na bolha do audiovisual. Você acredita que a arte tem um papel de cura? A gente teve um belo demonstrativo aí, na pandemia, do que a arte pode fazer pelas pessoas. A arte no sentido de cura mesmo. E ouvi algumas vezes coisas do tipo: ‘eu pensei em me matar, mas eu assisti o programa, eu vi uma cena, eu vi isso e aí eu ri e aí eu vi que a vida vale a pena'. A gente sabe onde a gente encontra cura. A gente só tem que ceder menos ao medo e ao ódio. E aí a gente tem alguma chance.
O presidente americano sistematicamente avança sobre pilares da democracia dos Estados Unidos. As pressões às quais Trump já submeteu parte da imprensa e das universidades chegaram também à Justiça do país. O novo alvo do republicano é a “big law”, ou seja, os grandes escritórios de advocacia americanos. Na semana passada, Trump divulgou um comunicado ameaçando punir advogados e escritórios que se envolvam em casos que ele considera "frívolos, irracionais e vexatórios" contra a sua gestão --sanções que poderiam impedir esses profissionais de acessarem prédios públicos e proibi-los de fechar contratos com o governo. Dias antes, ele já havia atacado o sistema judicial ao ameaçar de impeachment um juiz que barrou uma ordem executiva da Presidência. Para explicar a nova ofensiva de Trump, Natuza Nery conversa com Guga Chacra, comentarista da TV Globo, da Globonews e da rádio CBN, e colunista do jornal O Globo. Ele detalha, por exemplo, o caso do escritório Paul Weiss, que já capitulou e concordou em fornecer 40 milhões de dólares em serviços jurídicos para causas apoiadas pela administração Trump. Guga comenta também a possibilidade de o presidente americano sobre disputar um terceiro mandato -- o que é inconstitucional nos EUA.
Foi destaque na última semana a notícia de que a Câmara dos Deputados aprovou um projeto que descreve condutas abusivas dos pais na administração dos bens dos filhos e permite à Justiça limitar o acesso a esses recursos para proteger o interesse de crianças e adolescentes. Agora seguirá para votação no Senado. Se aprovada sem alterações, seguirá para sanção ou veto do presidente da República, para, assim, entrar ou não em vigor. A proposta foi protocolada um dia depois da entrevista exclusiva da atriz e cantora Larissa Manoela ao "Fantástico", da TV Globo. Na oportunidade, ela revelou que estava abrindo mão de todo o patrimônio que acumulou em 18 anos de carreira por causa de uma briga com o pai e a mãe.“Considera-se conduta abusiva na gestão patrimonial, financeira e econômica dos recursos oriundos das atividades da criança ou do adolescente a utilização indiscriminada, a vedação do acesso, sem justo motivo, ao proveito econômico obtido pela criança ou adolescente e a apropriação indébita”, diz o trecho da proposta. O texto permite ao juiz, quando identificada a conduta abusiva na gestão patrimonial, financeira e econômica dos recursos provenientes das atividades da criança ou do adolescente, restringir o acesso aos recursos financeiros originadas dessas atividades. As informações são do portal "G1". Nesta edição do "Questões de Família", o comentarista José Eduardo Coelho Dias fala sobre o assunto. Ouça a conversa completa!
Em entrevista ao Mengocast, Bap anunciou que vai cobrar o ressarcimento no contrato dos direitos de transmissão da Libra (Consórcio de clubes) e da TV Globo.QUER FALAR E INTERAGIR CONOSCO?: CONTATO I contato@serflamengo.com.br SITE I serflamengo.com.brTWITTER I @BlogSerFlamengoINSTAGRAM I @BlogSerFlamengo#Flamengo #NotíciasDoFlamengo #FlamengoTV
A atriz e apresentadora fala sobre família, religião, casamento e conta pra qual de seus tantos amigos ligaria de uma ilha deserta Regina Casé bem que tentou não comemorar seu aniversário de 71 anos, celebrado no dia 25 de fevereiro. Mas o que seria um açaí com pôr do sol na varanda do Hotel Arpoador se transformou em um samba que só terminou às 11 horas da noite em respeito à lei do silêncio. "Eu não ia fazer nada, nada, nada mesmo. Mas é meio impossível, porque todo mundo fala: vou passar aí, vou te dar um beijo", contou em um papo com Paulo Lima. A atriz e apresentadora tem esse talento extraordinário pra reunir as pessoas mais interessantes à sua volta. E isso vale para seu círculo de amigos, que inclui personalidades ilustres como Caetano Veloso e Fernanda Torres, e também para os projetos que inventa na televisão, no teatro e no cinema. Inventar tanta coisa nova é uma vocação que ela herdou do pai e do avô, pioneiros no rádio e na televisão, mas também uma necessidade. “Nunca consegui pensar individualmente, e isso até hoje me atrapalha. Mas, ao mesmo tempo, eu tive que ser tão autoral. Eu não ia ser a mocinha na novela, então inventei um mundo para mim. Quase tudo que fiz fui eu que tive a ideia, juntei um grupo, a gente escreveu junto”, afirma. No teatro, ao lado de artistas como o diretor Hamilton Vaz Pereira e os atores Luiz Fernando Guimarães e Patrícia Travassos, ela inventou o grupo Asdrúbal Trouxe o Trombone, que revolucionou a cena carioca nos anos 1970. Na televisão, fez programas como TV Pirata, Programa Legal e Brasil Legal. "Aquilo tudo não existia, mas eu tive que primeiro inventar para poder me jogar ali”, conta. LEIA TAMBÉM: Em 1999, Regina Casé estampou as Páginas Negras da Trip De volta aos cinemas brasileiros no fim de março com Dona Lurdes: O Filme, produção inspirada em sua personagem na novela Amor de Mãe (2019), Regina bateu um papo com Paulo Lima no Trip FM. Na conversa, ela fala do orgulho de ter vindo de uma família que, com poucos recursos e sem faculdade, foi pioneira em profissões que ainda nem tinham nome, do título de “brega” que recebeu quando sua originalidade ainda não era compreendida pelas colunas sociais, de sua relação com a religião, da dificuldade de ficar sozinha – afinal, “a sua maior qualidade é sempre o seu maior defeito” –, do casamento de 28 anos com o cineasta Estêvão Ciavatta, das intempéries e milagres que experimentou e de tudo o que leva consigo. “Eu acho que você tem que ir pegando da vida, que nem a Dona Darlene do Eu Tu Eles, que ficou com os três maridos”, afirma. “A vida vai passando e você vai guardando as coisas que foram boas e tentando se livrar das ruins”. Uma das figuras mais admiradas e admiráveis do país, ela ainda revela para quem ligaria de uma ilha deserta e mostra o presente de aniversário que ganhou da amiga Fernanda Montenegro. Você pode conferir esse papo a seguir ou ouvir no Spotify do Trip FM. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d446165a3ce/header-regina-interna.jpg; CREDITS=João Pedro Januário; LEGEND=; ALT_TEXT=] Trip. Além de atriz, você é apresentadora, humorista, escritora, pensadora, criadora, diretora… Acho que tem a ver com uma certa modernidade que você carrega, essa coisa de transitar por 57 planetas diferentes. Como é que você se apresentaria se tivesse que preencher aquelas fichas antigas de hotel? Regina Casé. Até hoje ponho atriz em qualquer coisa que tenho que preencher, porque acho a palavra bonita. E é como eu, vamos dizer, vim ao mundo. As outras coisas todas vieram depois. Mesmo quando eu estava há muito tempo sem atuar, eu era primeiramente uma atriz. E até hoje me sinto uma atriz que apresenta programas, uma atriz que dirige, uma atriz que escreve, mas uma atriz. Você falou numa entrevista que, se for ver, você continua fazendo o mesmo trabalho. De alguma maneira, o programa Brasil Legal, a Val de "Que Horas Ela Volta", o grupo de teatro "Asdrúbal Trouxe o Trombone" ou agora esse programa humorístico tem a mesma essência, um eixo que une tudo isso. Encontrei entrevistas e vídeos maravilhosos seus, um lá no Asdrúbal, todo mundo com cara de quem acabou de sair da praia, falando umas coisas muito descontraídas e até mais, digamos assim, sóbrias. E tem um Roda Viva seu incrível, de 1998. Eu morro de pena, porque também o teatro que a gente fazia, a linguagem que a gente usava no Asdrúbal, era tão nova que não conseguiu ser decodificada naquela época. Porque deveria estar sendo propagada pela internet, só que não havia internet. A gente não tem registros, não filmava, só fotografava. Comprava filme, máquina, pagava pro irmão do amigo fazer aquilo no quarto de serviço da casa dele, pequenininho, com uma luz vermelha. Só que ele não tinha grana, então comprava pouco fixador, pouco revelador, e dali a meses aquilo estava apagado. Então, os documentos que a gente tem no Asdrúbal são péssimos. Fico vendo as pouquíssimas coisas guardadas e que foram para o YouTube, como essa entrevista do Roda Viva. Acho que não passa quatro dias sem que alguém me mande um corte. "Ah, você viu isso? Adorei!". Ontem o DJ Zé Pedro me mandou um TED que eu fiz, talvez o primeiro. E eu pensei: "Puxa, eu falei isso, que ótimo, concordo com tudo". Quanta coisa já mudou no Brasil, isso é anterior a tudo, dois mil e pouquinho. E eu fiquei encantada com o Roda Viva, eu era tão novinha. Acho que não mudei nada. Quando penso em mim com cinco anos de idade, andando com a minha avó na rua, a maneira como eu olhava as pessoas, como eu olhava o mundo, é muito semelhante, se não igual, a hoje em dia. [VIDEO=https://www.youtube.com/embed/rLoqGPGmVdo; CREDITS=; LEGEND=Em 1998, aos 34 anos, Regina Casé foi entrevistada pelo programa Roda Viva, da TV Cultura; IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d49b0ede6d3/1057x749x960x540x52x40/screen-shot-2025-03-14-at-180926.png] O Boni, que foi entrevistado recentemente no Trip FM, fala sobre seu pai em seu último livro, “Lado B do Boni”, como uma das pessoas que compuseram o que ele é, uma figura que teve uma relevância muito grande, inclusive na TV Globo. Conta um pouco quem foi o seu pai, Regina. Acho que não há Wikipedia que possa resgatar o tamanho do meu pai e do meu avô. Meu avô é pioneiríssimo do rádio, teve um dos primeiros programas de rádio, se não o primeiro. Ele nasceu em Belo Jardim, uma cidadezinha do agreste pernambucano, do sertão mesmo. E era brabo, criativo demais, inteligente demais, e, talvez por isso tudo, impaciente demais, não aguentava esperar ninguém terminar uma frase. Ele veio daquele clássico, com uma mão na frente e outra atrás, sem nada, e trabalhou na estiva, dormiu na rua até começar a carregar rádios. Só que, nos anos 20, 30, rádios eram um armário de madeira bem grandão. Daí o cara viu que ele era esperto e botou ele para instalar os rádios na casa das pessoas. Quando meu avô descobriu que ninguém sabia sintonizar, que era difícil, ele aprendeu. E aí ele deixava os rádios em consignação, botava um paninho com um vasinho em cima, sintonizado, funcionando. Quando ele ia buscar uma semana depois, qualquer um comprava. Aí ele disparou como vendedor dos rádios desse cara que comprava na gringa e começou a ficar meio sócio do negócio. [QUOTE=1218] Mas a programação toda era gringa, em outras línguas. Ele ficava fascinado, mas não entendia nada do que estava rolando ali. Nessa ele descobriu que tinha que botar um conteúdo ali dentro, porque aquele da gringa não estava suprindo a necessidade. Olha como é parecido com a internet hoje em dia. E aí ele foi sozinho, aquele nordestino, bateu na Philips e falou que queria comprar ondas curtas, não sei que ondas, e comprou. Aí ele ia na farmácia Granado e falava: "Se eu fizer um reclame do seu sabão, você me dá um dinheiro para pagar o pianista?". Sabe quem foram os dois primeiros contratados dele? O contrarregra era o Noel Rosa, e a única cantora que ele botou de exclusividade era a Carmen Miranda. Foram os primeiros empregos de carteira assinada. E aí o programa cresceu. Começava de manhã, tipo programa do Silvio, e ia até de noite. Chamava Programa Casé. E o seu pai? Meu avô viveu aquela era de ouro do rádio. Quando sentiu que o negócio estava ficando estranho, ele, um cara com pouquíssimos recursos de educação formal, pegou meu pai e falou: "vai para os Estados Unidos porque o negócio agora vai ser televisão". Ele fez um curso, incipiente, para entender do que se tratava. Voltou e montou o primeiro programa de televisão feito aqui no Rio de Janeiro, Noite de Gala. Então, tem uma coisa de pioneirismo tanto no rádio quanto na televisão. E meu pai sempre teve um interesse gigante na educação, como eu. Esse interesse veio de onde? Uma das coisas que constituem o DNA de tudo o que fiz, dos meus programas, é a educação. Um Pé de Quê, no Futura, o Brasil Legal e o Programa Legal, na TV Globo… Eu sou uma professora, fico tentando viver as duas coisas juntas. O meu pai tinha isso porque esse meu avô Casé era casado com a Graziela Casé, uma professora muito, mas muito idealista, vocacionada e apaixonada. Ela trabalhou com Anísio Teixeira, Cecília Meireles, fizeram a primeira biblioteca infantil. Meu pai fez o Sítio do Picapau Amarelo acho que querendo honrar essa professora, a mãe dele. Quando eu era menina, as pessoas vinham de uma situação rural trabalhar como domésticas, e quase todas, se não todas, eram analfabetas. A minha avó as ensinava a ler e escrever. Ela dizia: "Se você conhece uma pessoa que não sabe ler e escrever e não ensina para ela, é um crime". Eu ficava até apavorada, porque ela falava muito duramente. Eu acho que sou feita desse pessoal. Tenho muito orgulho de ter vindo de uma família que, sem recursos, sem universidade, foi pioneira na cidade, no país e em suas respectivas... Não digo “profissões” porque ainda nem existiam suas profissões. Eu tento honrar. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d49d1e03df5/header-regina-interna6.jpg; CREDITS=Christian Gaul; LEGEND=Em 1999, a atriz e apresentadora estampou as Páginas Negras da Trip; ALT_TEXT=] Você tem uma postura de liderança muito forte. Além de ter preparo e talento, você tem uma vocação para aglutinar, juntar a galera, fazer time. Por outro lado, tem essa coisa da atriz, que é diferente, talvez um pouco mais para dentro. Você funciona melhor sozinha ou como uma espécie de capitã, técnica e jogadora do time? Eu nasci atriz dentro de um grupo. E o Asdrúbal trouxe o Trombone não era só um grupo. Apesar do Hamilton Vaz Pereira ter sido sempre um autor e um diretor, a gente criava coletivamente, escrevia coletivamente, improvisava. Nunca consegui pensar individualmente, e isso até hoje é uma coisa que me atrapalha. Todo mundo fala: "escreve um livro". Eu tenho vontade, mas falo que para escrever um livro preciso de umas 10 pessoas de público, todo mundo junto. Sou tão grupal que é difícil. Ao mesmo tempo, eu tive que ser muito autoral. Eu, Tu, Eles foi a primeira vez que alguém me tirou para dançar. Antes eu fiz participações em muitos filmes, mas foi a primeira protagonista. Quase tudo que fiz fui eu que tive a ideia, juntei um grupo, a gente escreveu junto. Então, eu sempre inventei um mundo para mim. No teatro eu não achava lugar para mim, então tive que inventar um, que era o Asdrúbal. Quando eu era novinha e fui para a televisão, eu não ia ser a mocinha na novela. Então fiz a TV Pirata, o Programa Legal, o Brasil Legal. Aquilo tudo não existia na televisão, mas eu tive que primeiro inventar para poder me jogar ali. Eu sempre me acostumei não a mandar, mas a ter total confiança de me jogar. E nos trabalhos de atriz, como é? No Asdrúbal eu me lembro que uma vez eu virei umas três noites fazendo roupa de foca, que era de pelúcia, e entupia o gabinete na máquina. Eu distribuía filipeta, colava cartaz, pregava cenário na parede. Tudo, todo mundo fazia tudo. É difícil quando eu vou para uma novela e não posso falar que aquele figurino não tem a ver com a minha personagem, que essa casa está muito chique para ela ou acho que aqui no texto, se eu falasse mais normalzão, ia ficar mais legal. Mas eu aprendi. Porque também tem autores e autores. Eu fiz três novelas com papéis de maior relevância. Cambalacho, em que fiz a Tina Pepper, um personagem coadjuvante que ganhou a novela. Foi ao ar em 1986 e até hoje tem gente botando a dancinha e a música no YouTube, cantando. Isso também, tá vendo? É pré-internet e recebo cortes toda hora, porque aquilo já tinha cara de internet. Depois a Dona Lurdes, de Amor de Mãe, e a Zoé, de Todas as Flores. Uma é uma menina preta da periferia de São Paulo. A outra uma mulher nordestina do sertão, com cinco filhos. A terceira é uma truqueira carioca rica que morava na Barra. São três universos, mas as três foram muito fortes. Tenho muito orgulho dessas novelas. Mas quando comecei, pensei: "Gente, como é que vai ser?". Não é o meu programa. Não posso falar que a edição está lenta, que devia apertar. O começo foi difícil, mas depois que peguei a manha de ser funcionária, fazer o meu e saber que não vou ligar para o cenário, para o figurino, para a comida e não sei o quê, falei: "Isso aqui, perto de fazer um programa como o Esquenta ou o Programa Legal, é como férias no Havaí". Você é do tipo que não aguenta ficar sozinha ou você gosta da sua companhia? Essa é uma coisa que venho perseguindo há alguns anos. Ainda estou assim: sozinha, sabendo que, se quiser, tem alguém ali. Mas ainda apanho muito para ficar sozinha porque, justamente, a sua maior qualidade é sempre o seu maior defeito. Fui criada assim, em uma família que eram três filhas, uma mãe e uma tia. Cinco mulheres num apartamento relativamente pequeno, um banheiro, então uma está escovando os dentes, outra está fazendo xixi, outra está tomando banho, todas no mesmo horário para ir para a escola. Então é muito difícil para mim ficar sozinha, mas tenho buscado muito. Quando falam "você pode fazer um pedido", eu peço para ter mais paciência e para aprender a ficar sozinha. Você contou agora há pouco que fazia figurinos lá no Asdrúbal e também já vi você falando que sempre aparecia na lista das mais mal vestidas do Brasil. Como é ser julgada permanentemente? Agora já melhorou, mas esse é um aspecto que aparece mais porque existe uma lista de “mais mal vestidas". Se existisse lista para outras transgressões, eu estaria em todas elas. Não só porque sou transgressora, mas porque há uma demanda que eu seja. Quando não sou, o pessoal até estranha. Eu sempre gostei muito de moda, mais que isso, de me expressar através das roupas. E isso saía muito do padrão, principalmente na televisão, do blazer salmão, do nude, da unha com misturinha, do cabelo com escova. Volta e meia vinha, nos primórdios das redes sociais: "Ela não tem dinheiro para fazer uma escova naquele cabelo?". "Não tem ninguém para botar uma roupa normal nela?". [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d49c62141c1/header-regina-interna4.jpg; CREDITS=Christian Gaul; LEGEND=Regina Casé falou à Trip em 1999, quando estampou as Páginas Negras; ALT_TEXT=] Antes da internet, existiam muitas colunas sociais em jornal. Tinha um jornalista no O Globo que me detonava uma semana sim e outra não. Eu nunca vou me esquecer. Ele falava de uma bolsa que eu tinha da Vivienne Westwood, que inclusive juntei muito para poder comprar. Eu era apaixonada por ela, que além de tudo era uma ativista, uma mulher importantíssima na gênese do Sex Pistols e do movimento punk. Ele falava o tempo todo: "Estava não sei onde e veio a Regina com aquela bolsa horrorosa que comprou no Saara". O Saara no Rio corresponde à 25 de março em São Paulo, e são lugares que sempre frequentei, que amo e que compro bolsas também. Eu usava muito torço no cabelo, e ele escrevia: "Lá vem a lavadeira do Abaeté". Mais uma vez, não só sendo preconceituoso, mas achando que estava me xingando de alguma coisa que eu acharia ruim. Eu pensava: nossa, que maravilha, estou parecendo uma lavadeira do Abaeté e não alguém com um blazer salmão, com uma blusa bege, uma bolsa arrumadinha de marca. Pra mim era elogio, mas era chato, porque cria um estigma. E aí um monte de gente, muito burra, vai no rodo e fala: "Ela é cafona, ela é horrorosa". Por isso que acho que fiquei muito tempo nessas listas. O filme “Ainda Estou Aqui” está sendo um alento para o Brasil, uma coisa bem gostosa de ver, uma obra iluminada. A Fernanda Torres virou uma espécie de embaixadora do Brasil, falando de uma forma muito legal sobre o país, sobre a cultura. Imagino que pra você, que vivenciou essa época no Rio de Janeiro, seja ainda mais especial. Eu vivi aquela época toda e o filme, mesmo sem mostrar a tortura e as barbaridades que aconteceram, reproduz a angústia. Na parte em que as coisas não estão explicitadas, você só percebe que algo está acontecendo, e a angústia que vem dali. Mesmo depois, quando alguma coisa concreta aconteceu, você não sabe exatamente do que está com medo, o que pode acontecer a qualquer momento, porque tudo era tão aleatório, sem justificativa, ninguém era processado, julgado e preso. O filme reproduz essa sensação, mesmo para quem não viveu. É maravilhoso, maravilhoso. [QUOTE=1219] Não vou dizer que por sorte porque ele tem todos os méritos, mas o filme caiu num momento em que a gente estava muito sofrido culturalmente. Nós, artistas, tínhamos virado bandidos, pessoas que se aproveitam. Eu nunca usei a lei Rouanet, ainda que ache ela muito boa, mas passou-se a usar isso quase como um xingamento, de uma maneira horrível. E todos os artistas muito desrespeitados, inclusive a própria Fernanda, Fernandona, a pessoa que a gente mais tem que respeitar na cultura do país. O filme veio não como uma revanche. Ele veio doce, suave e brilhantemente cuidar dessa ferida. Na equipe tenho muitos amigos, praticamente família, o Walter, a Nanda, a Fernanda. Sou tão amiga da Fernanda quanto da Nanda, sou meio mãe da Nanda, mas sou meio filha da Fernanda, sou meio irmã da Nanda e também da Fernanda. É bem misturado, e convivo muito com as duas. Por acaso, recebi ontem um presente e um cartão de aniversário da Fernandona que é muito impressionante. Tão bonitinho, acho que ela não vai ficar brava se eu mostrar para vocês. O que o cartão diz? Ela diz assim: "Regina, querida, primeiro: meu útero sabe que a Nanda já está com esse Oscar”. Adorei essa frase. "Segundo, estou trabalhando demais, está me esgotando. Teria uma leitura de 14 trechos magníficos, de acadêmicos, que estou preparando essa apresentação para a abertura da Academia [Brasileira de Letras], que está em recesso. O esgotamento acho que é por conta dos quase 100 anos que tenho". Imagina... Com esse trabalho todo. Aí ela faz um desenho lindo de flores com o coração: "Regina da nossa vida, feliz aniversário, feliz sempre da Fernanda". E me manda uma toalhinha bordada lindíssima com um PS: "Fernando [Torres] e eu compramos essa toalhinha de mão no Nordeste numa das temporadas de nossa vida pelo Brasil afora. Aliás, nós comprávamos muito lembranças como essa. Essa que eu lhe envio está até manchadinha, mas ela está feliz porque está indo para a pessoa certa. Está manchadinha porque está guardadinha faz muitos anos". Olha que coisa. Como é que essa mulher com quase 100 anos, com a filha indicada ao Oscar, trabalhando desse jeito, decorando 14 textos, tem tempo de ser tão amorosa, gentil, generosa e me fazer chorar? Não existe. Ela é maravilhosa demais. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d49b9f0f548/header-regina-interna3.jpg; CREDITS=João Pedro Januário; LEGEND=; ALT_TEXT=] Eu queria te ouvir sobre outro assunto. Há alguns anos a menopausa era um tema absolutamente proibido. As mulheres se sentiam mal, os homens, então, saíam correndo. Os médicos não falavam, as famílias não falavam. E é engraçado essa coisa do pêndulo. De repente vira uma onda, artistas falando, saem dezenas de livros sobre o assunto. Como foi para você? Você acha que estamos melhorando na maneira de lidar com as nossas questões enquanto humanidade? É bem complexo. Tem aspectos que acho que estão melhorando muito. Qualquer família que tinha uma pessoa com deficiência antigamente escondia essa pessoa, ela era quase trancada num quarto, onde nem as visitas da casa iam. E hoje em dia todas essas pessoas estão expostas, inclusive ao preconceito e ao sofrimento, mas estão na vida, na rua. Há um tempo não só não podia ter um casal gay casado como não existia nem a expressão "casal gay", porque as pessoas no máximo tinham um caso escondido com outra pessoa. Então em muitos aspectos a gente avançou bastante. Não sei se é porque agora estou ficando bem mais velha, mas acho que esse assunto do etarismo está chegando ainda de uma maneira muito nichada. Se você for assistir a esse meu primeiro TED, eu falo que a gente não pode pegar e repetir, macaquear as coisas dos Estados Unidos. Essa ideia de grupo de apoio. Sinto que essa coisa da menopausa, do etarismo, fica muito de mulher para mulher, um grupo de mulheres daquela idade. Mas não acho que isso faz um garoto de 16 anos entender que eu, uma mulher de 70 anos, posso gostar de basquete, de funk, de sambar, de namorar, de dançar. Isso tudo fica numa bolha bem impermeável. E não acho que a comunicação está indo para outros lados. É mais você, minha amiga, que também está sentindo calores. [QUOTE=1220] Tem uma coisa americana que inventaram que é muito chata. Por exemplo, a terceira idade. Aí vai ter um baile, um monte de velhinhos e velhinhas dançando todos juntos. Claro que é melhor do que ficar em casa deprimido, mas é chato. Acho que essa festa tem que ter todo mundo. Tem que ter os gays, as crianças, todo mundo nessa mesma pista com um DJ bom, com uma batucada boa. Senão você vai numa festa e todas as pessoas são idênticas. Você vai em um restaurante e tem um aquário onde põem as crianças dentro de um vidro enquanto você come. Mas a criança tem que estar na mesa ouvindo o que você está falando, comendo um troço que ela não come normalmente. O menu kids é uma aberração. Os meus filhos comem tudo, qualquer coisa que estiver na mesa, do jeito que for. Mas é tudo separado. Essa coisa de imitar americano, entendeu? Então, acho que essa coisa da menopausa está um pouco ali. Tem que abrir para a gente conversar, tem que falar sobre menopausa com o MC Cabelinho. Eu passei meio batida, porque, por sorte, não tive sintomas físicos mais fortes. Senti um pouco mais de calor, mas como aqui é tão calor e eu sou tão agitada, eu nunca soube que aquilo era específico da menopausa. Vou mudar um pouco de assunto porque não dá para deixar de falar sobre isso. Uma das melhores entrevistas do Trip FM no ano passado foi com seu marido, o cineasta Estêvão Ciavatta. Ele contou do acidente num passeio a cavalo que o deixou paralisado do pescoço para baixo e com chances de não voltar a andar. E fez uma declaração muito forte sobre o que você representou nessa recuperação surpreendente dele. A expressão "estamos juntos" virou meio banal, mas, de fato, você estava junto ali. Voltando a falar do etarismo, o Estêvão foi muito corajoso de casar com uma mulher que era quase 15 anos mais velha, totalmente estabelecida profissionalmente, conhecida em qualquer lugar, que tinha sido casada com um cara maravilhoso, o Luiz Zerbini, que tinha uma filha, uma roda de amigos muito grande, um símbolo muito sólido, tudo isso. Ele propôs casar comigo, na igreja, com 45 anos. Eu, hippie, do Asdrúbal e tudo, levei um susto, nunca pensei que eu casar. O que aconteceu? Eu levei esse compromisso muito a sério, e não é o compromisso de ficar com a pessoa na saúde, na doença, na alegria, na tristeza. É também, mas é o compromisso de, bom, vamos entrar nessa? Então eu vou aprender como faz isso, como é esse amor, como é essa pessoa, eu vou aprender a te amar do jeito que você é. Acho que o pessoal casa meio de brincadeira, mas eu casei a sério mesmo, e estamos casados há 28 anos. Então, quando aconteceu aquilo, eu falei: ué, a gente resolveu ficar junto e viver o que a vida trouxesse pra gente, então vamos embora. O que der disso, vamos arrumar um jeito, mas estamos juntos. E acho que teve uma coisa que me ajudou muito. O quê? Aqui em casa é tipo pátio dos milagres. Teve isso que aconteceu com o Estêvão, e também a gente ter encontrado o Roque no momento que encontrou [seu filho caçula, hoje com 11 anos, foi adotado pelo casal quando bebê]. A vida que a gente tem hoje é inacreditável. Parece realmente que levou oito anos, o tempo que demorou para encontrar o filho da gente, porque estava perdido em algum lugar, igual a Dona Lurdes, de Amor de Mãe. Essa é a sensação. E a Benedita, quando nasceu, quase morreu, e eu também. Ela teve Apgar [escala que avalia os recém-nascidos] zero, praticamente morreu e viveu. Nasceu superforte, ouvinte, gorda, forte, cabeluda, mas eu tive um descolamento de placenta, e com isso ela aspirou líquido. Ela ficou surda porque a entupiram de garamicina, um antibiótico autotóxico. Foi na melhor das intenções, pra evitar uma pneumonia pelo líquido que tinha aspirado, mas ninguém conhecia muito, eram os primórdios da UTI Neonatal. O que foi para a gente uma tragédia, porque ela nasceu bem. Só que ali aprendi um negócio que ajudou muito nessa história do Estêvão: a lidar com médico. E aprendi a não aceitar os "não". Então quando o cara dizia "você tem que reformar a sua casa, tira a banheira e bota só o chuveiro largo para poder entrar a cadeira de rodas", eu falava: "Como eu vou saber se ele vai ficar pra sempre na cadeira de rodas?". [QUOTE=1221] Quando a Benedita fala "oi, tudo bem?", ela tem um leve sotaque, anasalado e grave, porque ela só tem os graves, não tem nem médio, nem agudo. Mas ela fala, canta, já ganhou concurso de karaokê. Quando alguém vê a audiometria da Benedita, a perda dela é tão severa, tão profunda, que falam: "Esse exame não é dessa pessoa". É o caso do Estêvão. Quando olham a lesão medular dele e veem ele andando de bicicleta com o Roque, falam: "Não é possível". Por isso eu digo que aqui em casa é o pátio dos milagres. A gente desconfia de tudo que é “não”. É claro que existem coisas que são limitações estruturais, e não adianta a gente querer que seja de outro jeito, mas ajuda muito duvidar e ir avançando a cada "não" até que ele realmente seja intransponível. No caso do Estêvão, acho que ele ficou feliz porque teve perto por perto não só uma onça cuidando e amando, mas uma onça que já tinha entendido isso. Porque se a gente tivesse se acomodado a cada “não”, talvez ele não estivesse do jeito que está hoje. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d49af631476/header-regina-interna2.jpg; CREDITS=João Pedro Januário; LEGEND=; ALT_TEXT=] Eu já vi você falar que essa coisa da onça é um pouco fruto do machismo, que você teve que virar braba para se colocar no meio de grupos que eram majoritariamente de homens, numa época que esse papo do machismo era bem menos entendido. Isso acabou forjando o seu jeito de ser? Com certeza. Eu queria ser homem. Achava que tudo seria mais fácil, melhor. Achava maravilhoso até a minha filha ser mulher. Fiquei assustadíssima. Falei: "Não vou ser capaz, não vou acertar". Aí botei a Benedita no futebol, foi artilheira e tudo, e fui cercando com uma ideia nem feminista, nem machista, mas de que o masculino ia ser melhor pra ela, mais fácil. Mas aí aprendi com a Benedita não só a amar as mulheres, mas a me amar como mulher, grávida, dando de mamar, criando outra mulher, me relacionando com amigas, com outras mulheres. Isso tudo veio depois da Benedita. Mas se você falar "antigamente o machismo"... Vou te dizer uma coisa. Se eu estou no carro e falo para o motorista “é ali, eu já vim aqui, você pode dobrar à direita”, ele pergunta assim: “Seu Estêvão, você sabe onde é para dobrar?”. Aí eu falo: “Vem cá, você quer que compre um pau para dizer pra você para dobrar à direita? Vou ter que botar toda vez que eu sentar aqui? Porque não é possível, estou te dizendo que eu já vim ali”. É muito impressionante, porque não é em grandes discussões, é o tempo todo. É porque a gente não repara, sabe? Quer dizer, eu reparo, você que é homem talvez não repare. Nesses momentos mais difíceis, na hora de lidar com os problemas de saúde da Benedita ou com o acidente punk do Estêvão, o que você acha que te ajudou mais: os anos de terapia ou o Terreiro de Gantois, casa de Candomblé que você frequenta em Salvador? As duas coisas, porque a minha terapia também foi muito aberta. E não só o Gantois como o Sacré-Coeur de Marie. Eu tenho uma formação católica. Outro dia eu ri muito porque a Mãe Menininha se declarava católica em sua biografia, e perguntaram: "E o Candomblé"? Ela falava: “Candomblé é outra coisa”. E eu vejo mais ou menos assim. Não é que são duas religiões, eu não posso pegar e jogar a criança junto com a água da bacia. É claro que eu tenho todas as críticas que você quiser à Igreja Católica, mas eu fui criada por essa avó Graziela, que era professora, uma mulher genial, e tão católica que, te juro, ela conversava com Nossa Senhora como eu estou conversando com você. Quando ela recebia uma graça muito grande, ligava para mim e para minhas irmãs e falava: "Venham aqui, porque eu recebi uma graça tão grande que preciso de vocês para agradecer comigo, sozinha não vou dar conta." Estudei em colégio de freiras a minha vida inteira, zero trauma de me sentir reprimida, me dava bem, gosto do universo, da igreja. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d49cbe34551/header-regina-interna5.jpg; CREDITS=Christian Gaul; LEGEND=Em 1999, Regina Casé foi a entrevistada das Páginas Negras da Trip; ALT_TEXT=] Aí eu tenho um encontro com o Candomblé, lindíssimo, através da Mãe Menininha. Essa história é maravilhosa. O Caetano [Veloso] disse: "Mãe Menininha quer que você vá lá". Eu fiquei apavorada, porque achei que ela ia fazer uma revelação, tinha medo que fosse um vaticínio... Até que tomei coragem e fui. Cheguei lá com o olho arregalado, entrei no quarto, aquela coisa maravilhosa, aquela presença.. Aí eu pedi a benção e perguntei o que ela queria. Ela falou: "Nada não, queria conhecer a Tina Pepper". Então, não só o Gantuar, o Candomblé como um todo, só me trouxe coisas boas e acolhida. A minha relação com a Bahia vem desde os 12 anos de idade, depois eu acabei recebendo até a cidadania de tamanha paixão e dedicação. É incrível porque eu nunca procurei. No episódio da Benedita, no dia seguinte já recebi de várias pessoas orientações do que eu devia fazer. No episódio do Estêvão também, não só do Gantuar, mas da [Maria] Bethânia, e falavam: "Olha, você tem que fazer isso, você tem que cuidar daquilo". Então, como é que eu vou negar isso? Porque isso tudo está aqui dentro. Então, acho que você tem que ir pegando da vida, que nem a Dona Darlene do “Eu Tu Eles”, que ficou com os três maridos. A vida vai passando por você e você vai guardando as coisas que foram boas e tentando se livrar das ruins. A gente sabe que você tem uma rede de amizades absurda, é muito íntima de meio mundo. Eu queria brincar daquela história de te deixar sozinha numa ilha, sem internet, com todos os confortos, livros, música. Você pode ligar à vontade para os seus filhos, pro seu marido, mas só tem uma pessoa de fora do seu círculo familiar para quem você pode ligar duas vezes por semana. Quem seria o escolhido para você manter contato com a civilização? É curioso que meus grandes amigos não têm celular. Hermano [Vianna] não fala no celular, Caetano só fala por e-mail, é uma loucura, não é nem WhatsApp. Acho que escolheria o Caetano, porque numa ilha você precisa de um farol. Tenho outros faróis, mas o Caetano foi, durante toda a minha vida, o meu farol mais alto, meu norte. E acho que não suportaria ficar sem falar com ele.
Caio Castro é um ator e apresentador brasileiro conhecido por seus papéis em novelas da TV Globo. Ele ganhou fama ao estrear em Malhação (2008-2010) e, desde então, participou de diversas produções de sucesso, como Fina Estampa (2011), Amor à Vida (2013) e A Dona do Pedaço (2019). Além da atuação, Caio também se destaca como empresário e entusiasta de esportes radicais, incluindo automobilismo. Com um perfil carismático e aventureiro, ele se tornou um dos artistas mais populares da sua geração.
José Inácio Pilar traz para você vai saber quanto ganha cada apresentador da Rede Globo,assim como os atores e atrizes e até figurantes, além de um novo e terrível dilema doCafé Pelando para você responder nesse Café Antagonista.Café Antagonista 2025 é o seu ponto de encontro semanal para ficar bem informado. Apresentado por José Inácio Pilar, o programa vai ao ar todas as quintas-feiras, às 13h30, trazendo uma análise inteligente dos principais acontecimentos do Brasil e do mundo. Com um jornalismo independente e sem amarras, debate política, economia, notícias e bastidores exclusivos com um olhar crítico e direto. Inscreva-se no canal e ative o sininho para não perder nenhuma edição do Café Antagonista 2025! #caféantagonista Siga O Antagonista no X, nos ajude a chegar nos 2 milhões de seguidores! https://x.com/o_antagonista Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp. Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais. https://whatsapp.com/channel/0029Va2S... Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br Siga O Antagonista no X, nos ajude a chegar nos 2 milhões de seguidores! https://x.com/o_antagonista Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp. Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais. https://whatsapp.com/channel/0029Va2S... Ouça O Antagonista | Crusoé quando quiser nos principais aplicativos de podcast. Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br
2025 is your year to level up your Brazilian Portuguese—agora é a hora!
Carla Faour é roteirista e dramaturga com uma carreira destacada no teatro, cinema e televisão. Criadora da série “Segunda Chamada” (TV Globo), vencedora dos prêmios APCA e ABRA de Melhor Série em 2019. Também contribuiu como roteirista para o seriado “Tapas e Beijos”, a novela “Além do Horizonte” e “Malhação – Seu Lugar no Mundo”. … Continue lendo "Primeiro Tratamento – Carla Faour – # 331"
Em um intervalo de quatro dias, novos áudios e vídeos expuseram mais detalhes da trama golpista que resultou na denúncia da PGR que implica o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais 33 pessoas na tentativa de um golpe de Estado. Primeiro, o ministro do STF Alexandre de Moraes tornou públicos detalhes da delação de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. No último domingo, áudios inéditos revelados pelo Fantástico, da TV Globo, expuseram como civis e militares planejaram romper com o Estado democrático. Para explicar como a delação de Cid e novos áudios de civis e militares se relacionam a Bolsonaro, Julia Duailibi conversa com a jornalista Malu Gaspar e com Gustavo Sampaio, professor de Direito Constitucional da UFF (Universidade Federal Fluminense). Malu, que é colunista do jornal O Globo e comentarista da rádio CBN, aponta o que há de inédito na delação de Cid e contextualiza a atuação de militares na coordenação dos acampamentos golpistas antes do 8 de janeiro de 2023. Ela também analisa como está a discussão para que o julgamento do caso seja levado ao plenário do Supremo Tribunal Federal. Gustavo Sampaio explica, à luz da Constituição, como esses novos conteúdos implicam juridicamente os denunciados pela Procuradoria-Geral da República. Ele avalia ainda o peso das provas no conjunto geral das investigações em curso contra Jair Bolsonaro.
Não foram apenas os curtas e longa-metragens brasileiros que brilharam nesta 75ª edição da Berlinale, na capital alemã, em 2025. Um outro mercado promissor, o das séries brasileiras, ganhou espaço e conquistou holofotes no Festival Internacional de Cinema de Berlim. Márcia Bechara, enviada especial da RFI a BerlimExemplo disso é a série De Menor, assinada pela diretora Caru Alves de Souza, veterana do festival berlinense que conquistou o prêmio do Júri Internacional com o longa Meu Nome é Bagdá, em 2020. De Menor, a série, convidada especial da seção Generation este ano, é uma espécie de spin off do primeiro filme homônimo da cineasta paulistana, que ganhou as telas brasileiras em 2013, e usa de uma linguagem não naturalista para criar um "olhar crítico" sobre a situação de adolescentes desassistidos e marginalizados no Brasil. "A proposta da série não busca oferecer respostas definitivas para essa situação, pois, como cineastas, não temos todas as ferramentas necessárias para isso. Nosso objetivo é, na verdade, fazer um chamado ao espectador, incentivando-o a refletir sobre esse contexto", diz a diretora."Os episódios exibidos aqui na Berlinale incluem o primeiro, que aborda a história de um adolescente negro pego usando drogas e julgado como traficante, uma situação bastante comum no país. Já o terceiro episódio se passa inteiramente dentro de um programa de TV, quase como uma transposição da audiência para o formato sensacionalista, típico desses programas que já emitem um julgamento imediato", antecipa.Terror brasileiroJá a série de terror Reencarne, de Bruno Safadi, que fez sua estreia mundial no Festival Internacional de Cinema de Berlim, acompanha um ex-policial que é abordado por uma mulher que diz ser a reencarnação de seu falecido parceiro de trabalho, com um elenco que conta com o ator guineense Welket Bungué, além de Julia Dalavia, Taís Araujo, Enrique Diaz e a portuguesa Isabél Zuaa."Minha expectativa é apresentar uma série de terror que, embora tradicionalmente associada a narrativas norte-americanas, é uma produção brasileira. A trama se passa no interior de Goiás, uma região do Brasil que raramente é retratada nesse tipo de gênero. Trata-se de uma história que também foge dos clichês do imaginário das narrativas brasileiras. Com um elenco majoritariamente negro, acredito que Reencarne traz novas imagens do Brasil para o mundo", diz o diretor Bruno Safadi. Juan Jullian, um dos criadores de Reencarne, explica um pouco sobre o processo de criação da série. "Essa série foi aprovada em 2021, durante um pitch realizado pela TV Globo, que buscava histórias com protagonismo negro. Passamos um ano no processo de desenvolvimento e escrita, seguido de meses de filmagem, o que tornou essa jornada longa até chegarmos à Berlinale. Acredito que a série representa uma iniciativa legítima, sendo criada e escrita por autores negros e LGBTQIA+. É mais uma série de terror com protagonismo negro, o que é uma contribuição importante para o gênero", contextualizou.O diretor Bruno Safadi ressalta a importância da Berlinale como vitrine para as séries brasileiras. "A Berlinale é um dos três maiores festivais de cinema do mundo, com 75 anos de história. A trajetória do cinema passa por aqui, e as séries têm ganhado cada vez mais destaque, não só no cenário global, mas também nos festivais de cinema. Participar com uma série brasileira em um evento tão importante e tradicional como o Festival de Berlim é, sem dúvida, uma honra", afirmou em entrevista à RFI em Berlim, na sede do Berlinale Series Market.Veterano da Berlinale, onde já concorreu ao Urso de Ouro com o longa Joaquim, em 2017, e cujo filme O Homem das Multidões foi exibido na mostra Panorama, em 2013, o diretor pernambucano Marcelo Gomes assina agora sua primeira série, Máscaras de Oxigênio (não) Cairão Imediatamente, inspirado da história real de comissários de bordo que traziam remessas clandestinas do medicamento AZT para doentes de HIV na época em que a epidemia de Aids tomou conta do Brasil. "Quando a Morena Filmes me apresentou o projeto, fiquei muito emocionado, por diversas razões. Primeiramente, porque vivi os anos 1980 e 1990, ainda que fosse muito criança na época, e aqueles anos foram marcados por uma realidade terrível. O preconceito e a intolerância em relação às pessoas HIV positivas eram imensos. A série se constrói a partir dessa trama de intolerância brutal. Em um dos episódios, um dos personagens diz que a AIDS caiu como um "tailleur" na caretice, uma referência à forma como a sociedade lidava com a questão e também o descaso das autoridades públicas na época", lembra o diretor Marcelo Gomes."Essa história precisa ser contada aos jovens que não sabem nada sobre aquele momento da história. Precisamos aprender com os erros do passado. Mas também é importante que ela seja relembrada pelas pessoas que viveram aquela época, para que nunca se esqueçam do que aconteceu, especialmente em um momento como o que o mundo atravessa hoje, com novas ondas de intolerância", sublinha."Há três anos, o Brasil teve um governo que foi extremamente intolerante com a comunidade LGBTQIA+, o que torna essa narrativa ainda mais relevante. Fiquei muito emocionado ao recordar tantas pessoas que conheci e que, infelizmente, morreram devido ao preconceito", destaca."Era um momento extremamente difícil, pois não existia nenhum medicamento eficaz, com exceção do AZT, que só foi liberado nos Estados Unidos. As autoridades brasileiras demoraram cinco anos para aprovar o AZT. Durante esse período, o que aconteceu foi uma rede de solidariedade: comissários de bordo, que viajavam para os Estados Unidos toda semana, começaram a trazer o medicamento em quantidades cada vez maiores para ajudar as pessoas. Assim, formou-se uma verdadeira rede de apoio, um 'contrabando do bem', como costumamos dizer, para salvar vidas", detalha Marcelo Gomes sobre o enredo da série.A Berlinale fica em cartaz na capital alemã até o dia 23 de fevereiro.
Hablamos en Washington D.C. con el corresponsal del "ABC" de Madrid, David Alandete; en Buenos Aires con la periodista de TV Globo y columnista de "Folha de Sao Paulo", Sylvia Colombo, y en la misma ciudad con el periodista de "La Nación", Hugo Alconada
No episódio de hoje, Afonso Borges fala sobre o escritor Oswaldo França Júnior, autor de 14 livros. Uma de suas obras inclusive inspirou a série Carga Pesada, sucesso da TV Globo nos anos 2000. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Se você cresceu nos anos 2000 e era ligado em música e cultura pop, com certeza já viu a nossa convidada de hoje na TV. E, se não cresceu nessa época, te apresentamos agora uma das comunicadoras mais queridas do Brasil. Sarah Oliveira é apresentadora e uma apaixonada por música. Ela começou sua trajetória na rádio 89 FM, mas foi na MTV Brasil que se tornou um rosto conhecido, comandando programas icônicos como o Disk MTV e o Top 20 Brasil. Depois, foi para a TV Globo, esteve à frente do Vídeo Show, e no GNT criou programas marcantes como Viva Voz e Calada Noite. Mas a história dela não para por aí. Sarah é inquieta e segue se reinventando. Hoje se dedica a projetos autorais, como o programa Minha Canção, na Rádio Eldorado, e a websérie O Nosso Amor a Gente Inventa, onde compartilha histórias reais de amor. Então, se ajeita aí, pega o seu café porque hoje o papo vai ser gostoso demais. Vamos conhecer ainda mais sobre Sarah Oliveira! _____ FALE CONOSCO . Email: mamilos@mamilos.me
Veterano da comunicação relembra suas origens no rádio e o início da Globo, que ele ajudou a transformar na maior televisão brasileira “Sou adepto de uma coisa fundamental: a emoção. Não há vida, nem trabalho, nem qualquer coisa sem emoção”, diz José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni. Aos 89 anos – 73 deles dedicados à televisão –, o veterano da comunicação relembra no Trip FM suas origens no rádio e o início da TV Globo, que ele ajudou a transformar na maior emissora brasileira. “Roberto Marinho foi um visionário, mas aquilo não existiria se não fosse a presença do Walter Clark, do Joe Wallach e minha. Nós construímos do zero", conta. Num papo com Paulo Lima, o ex-vice-presidente da Globo reflete sobre a essência da televisão – que, para ele, deve ser o mais distante possível de uma empresa tradicional. “Se você lidar com artistas como se estivesse administrando um banco ou uma fábrica de linguiça, está perdido. A televisão é uma indústria, mas um artesanato ao mesmo tempo. O conteúdo precisa ter emoção, porque é isso que conecta o público.” Além de falar de seu livro, “O Lado B de Boni” (2024), que revela bastidores e histórias inéditas de sua trajetória, ele comenta os desafios da educação no Brasil e a necessidade de preparar os alunos para a vida de forma prática e significativa. Você pode ouvir esse papo no play aqui em cima ou no Spotify. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/02/67a65eb54b679/boni-rede-globo-jornalista-televisao-trip-fm-mh.jpg; CREDITS=Renan Olivetti (@olivetti); LEGEND=Boni (@oladobdeboni), ex-vice-presidente da Globo, publicitário e empresário; ALT_TEXT=Boni] Trip. Você me parece alguém que tem ao mesmo tempo uma vertente racional e um lado de quem enxerga o sonho. O que é mais natural para você, o campo da arte ou da organização? Boni. Ficção é muito mais prazeroso: você pode imaginar e fazer o que quiser. A realidade é mais dura. Eu sou um operário, operário de colocar de pé o sonho, fazer ele acontecer. Não há vida sem emoção em nenhum campo, nenhum trabalho, nada que a gente faz, nem na vida da gente. Eu sou emotivo, Eu é um cultivador da emoção por excelência. Você diz que faltou um pouco de carinho da TV Globo quando o deu "um pé na bunda", como você mesmo diz. Foi isso mesmo? Toda empresa precisa mudar seus executivos, mas, quando eu saí da TV Globo, eu esperava algo mais importante do que gratidão: o reconhecimento pelo que foi feito. Nós construímos aquilo do zero. Roberto Marinho foi um visionário, mas, se não fosse a presença do Walter Clark, do Joe Wallach e minha, aquilo não existiria. Você acredita que sua forma de gerir a TV Globo incomodava algumas pessoas? Esse clima fantástico que eu criava na TV Globo incomodava, principalmente algumas pessoas de cima. Eles achavam que nosso negócio era muito paternalista. Mas como é que você pode lidar com os artistas se não for paternalista? Como é que você pode respeitar essa classe maravilhosa? Como é que você pode conviver com essas pessoas? Se você tiver a mentalidade de uma fábrica de linguiça ou de um banco, como vai administrar artistas? Não é administrar bancários, é uma coisa muito diferente. Não é fabricar salsicha, não dá nem para encher linguiça! Eles queriam ter uma empresa mais parecida com uma empresa tradicional. Mas a televisão, no meu entender, tem que ser o mais distante possível de uma empresa, porque, embora seja uma atividade industrial, é um artesanato, uma indústria artesanal.
Passada uma semana do anúncio do cessar-fogo entre Hamas e Israel, os esforços se concentram na reconstrução de Gaza. Segundo a ONU, quase 2.500 caminhões com ajuda humanitária chegaram ao território desde domingo (19), quando o acordo passou a valer – nas ruas do território, os veículos que carregam comida, remédios, roupas e água limpa contrastam com os tratores que varrem montanhas de escombros. Enquanto isso, ao norte, Israel reposicionou seu arsenal de guerra e lançou uma operação militar de grande escala em Jenin, na Cisjordânia – território governado pela Autoridade Palestina, grupo político rival do grupo terrorista Hamas. As forças israelenses mataram 9 palestinos e feriram 40 no ataque. E, agora, há dúvidas sobre a viabilidade do acordo que determina uma trégua na guerra. Para explicar por que a Cisjordânia virou o novo alvo do governo de Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, Natuza Nery conversa com João Miragaya, mestre em história pela Universidade de Tel Aviv, assessor do Instituto Brasil-Israel e apresentador do podcast "Do lado esquerdo do muro". Antes, ela conversa com Rodrigo Carvalho, enviado especial da TV Globo a Tel Aviv. Rodrigo conta detalhes da liberação dos reféns israelenses, relata o clima pelas ruas da cidade e analisa como o cessar-fogo foi recebido pela população do país.
A influenciadora fitness Gracyanne Barbosa, uma das participantes da 25ª edição do Big Brother Brasil, reality show transmitido pela TV Globo, comeu nove ovos cozidos apenas no primeiro dia do programa. Gracyanne já declarou que, em sua rotina normal, come 40 ovos por dia. Ela disse, porém, saber que no reality seria obrigada a alterar sua dieta. Em um vídeo postado em suas redes sociais antes da estreia da nova edição do Big Brother Brasil, a ex-dançarina brincou sobre a questão: "São 40 ovos que eu como por dia, vezes 7 dias na semana, vezes 15 semanas do BBB 25. Ah, então eu só preciso de 4.200 ovos para ser feliz no BBB 25." Mas afinal, faz bem para a saúde comer mais do que 10 ovos - ou até 40 - por dia? Nesta edição do Boa Mesa CBN, a comentarista Roberta Larica fala sobre o assunto. Ouça a conversa completa
José Inácio traz nesse corte do Café Antagonista os preços de se anunciar nos (caros) intervalos dos programas da Rede Globo.Siga O Antagonista no X, nos ajude a chegar nos 2 milhões de seguidores! https://x.com/o_antagonista Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp. Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais. https://whatsapp.com/channel/0029Va2S... Ouça O Antagonista | Crusoé quando quiser nos principais aplicativos de podcast. Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br
Saudações, ouvintes apaixonados por locução. Está NO AR o 88º podcast VOZ OFF! Neste episódio, Antônio Viviani e Nicola Lauletta conversam com mais uma grande voz do rádio, da TV e da publicidade. Nascido em São Paulo - Capital, no Bairro do Ipiranga, indo depois morar em Guarulhos, na Grande São Paulo, filho de pais vindos de Londrina, no Paraná; desde cedo, ouvia as emissoras musicais AM paulistas, até de madrugada e sonhava um dia trabalhar nelas, porém como achava difícil conseguir uma chance, resolveu fazer um curso de eletrônica, mas não conseguia gostar do que estudava. Aconselhado pelo pai, deixou os estudos de eletrônica e foi fazer jornalismo, que tinha tudo a ver com o que almejava fazer, e começou uma peregrinação à Antena 1, tentando inúmeros testes para ser locutor, sem nunca ser aprovado. Um amigo sugeriu que ele tentasse outras emissoras e o levou para fazer testes na Metropolitana FM, onde acabou sendo aprovado e ficou lá por 2 anos. Daí pra frente sua carreira decolou e fez locução de cabine na TV Globo, apresentou jornal na TV Cultura, passou pela Transamérica até chegar na Eldorado, uma emissora que iria mudar por completo a sua vida. Quem vai nos contar essa história de sucesso é Nivaldo Prieto. A conversa aconteceu em novembro de 2024 e você vai ficar sabendo dos detalhes da mudança de locutor-apresentador, e noticiarista, para a narração de esportes, na Eldorado, função que passou a atuar, tendo depois ido trabalhar na TVA Sports que virou ESPN Brasil, e passar pela TV Bandeirantes, SBT, Record, Fox Sports, até ser narrador de esportes da Paramount Plus. O Nivaldo Prieto também mantém uma canal no YouTube, chamado de Prieto na Varanda, onde desenvolve seus dotes culinários e artísticos. Com a gente, e pra vocês: NIVALDO PRIETO! Para seguir nas redes sociais:- Curta a página do podcast Voz Off no Facebook- Siga o @podcastvozoff no Twitter- Curta a página do Antonio Viviani no Facebook- Siga o @antonioviviani no Twitter- Siga o @antonio.viviani no Instagram- Siga o @nicolalauletta no Twitter- Curta a página do Echo's Studio no Facebook- Curta a página do Workshop de Locução Voz A Obra no Facebook- Ouça também o podcast TEXTO SENTIDO com Antônio Viviani Assine o FEED do Voz Off:Para ouvir o Voz Off no seu agregador de podcasts preferido, clique aqui e assine o nosso FEED! Assine e avalie nosso podcast no iTunes:Se você usa o iTunes no seu computador, tablet ou smartphone, assine e avalie nosso podcast clicando aqui! Voz Off no Spotify:Caso prefira ouvir o Voz Off no Spotify, é só clicar aqui e assinar o nosso podcast no serviço de streaming! E-mails:Mande seu feedback pra gente através do e-mail podcastvozoff@gmail.com! Publicidade:Entre em contato e saiba como anunciar sua marca, produto ou serviço em nossos podcasts.See omnystudio.com/listener for privacy information.
A Polícia Federal apontou detalhes da trama golpista que envolveu Jair Bolsonaro, militares e aliados do ex-presidente. A investigação coloca o ex-presidente no centro do plano para abolir a democracia, diz que Bolsonaro tinha “plena consciência” e “domínio dos atos”, e explicita o papel de cada um dos 37 indiciados. Nesta terça-feira (26), o ministro do STF Alexandre de Moraes retirou o sigilo do documento de quase 900 páginas, e que agora está nas mãos da Procuradoria-Geral da República. Os detalhes da investigação revelam a existência da “Operação 142”, um plano que terminava com a frase “Lula não sobe a rampa”. Para explicar os novos detalhes descobertos a partir do fim do sigilo do inquérito, Natuza Nery conversa com César Tralli. Apresentador da TV Globo e da GloboNews, Tralli esmiuça o conteúdo do relatório da PF e explica as provas que revelam como o plano golpista nasceu em 2019, ainda no primeiro ano do governo Bolsonaro. Ele analisa ainda como a situação do ex-presidente se complica a partir das novas revelações.
A Polícia Federal concluiu e mandou para o STF o inquérito da tentativa de golpe de Estado. No documento, 37 pessoas foram indiciadas pelos crimes de golpe de Estado, de abolição violenta do Estado democrático de direito e de organização criminosa – com penas que, somadas, podem chegar a quase 30 anos de prisão. É uma lista que tem mais de 20 militares e cujos nomes mais proeminentes são do ex-presidente Jair Bolsonaro, de Walter Braga Netto (ex-ministro da Casa Civil e da Defesa e candidato a vice em 2022), Augusto Heleno (ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional), Paulo Sérgio Nogueira (ex-ministro da Defesa e ex-comandante do Exército), Mauro Cid (ex-ajudante de ordens de Bolsonaro), Alexandre Ramagem (ex-diretor da Abin), e Valdemar Costa Neto (presidente do PL, partido do ex-presidente). Para destrinchar o inquérito da PF e apontar os próximos passos, Natuza Nery conversa com César Tralli, apresentador da TV Globo e da GloboNews. Também neste episódio, Natuza fala com Malu Gaspar, colunista do jornal O Globo e da rádio CBN, sobre o novo depoimento de Mauro Cid. Nesta quinta-feira (22), Cid teve que apresentar novas provas ao Supremo para manter de pé seu acordo de delação premiada.
José Inácio Pilar traz nessa edição de Café Antagonista os pedidos mais bizarros no Onlyfans, os cortes nos supersalários dos apresentadores da TV Globo e as dicas de filmes, séries e livros, além de um novo dilema para você responder no quadro Café Pelando!A melhor oferta do ano, confira os descontos da Black na assinatura do combo anual. https://bit.ly/assinatura-black Siga O Antagonista no X, nos ajude a chegar nos 2 milhões de seguidores! https://x.com/o_antagonista Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp. Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais. https://whatsapp.com/channel/0029Va2S... Ouça O Antagonista | Crusoé quando quiser nos principais aplicativos de podcast. Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br
Terça-feira (19) foi dia de nova operação da Polícia Federal, esta para prender suspeitos de planejar o assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice Geraldo Alckmin e do ministro do Supremo Alexandre de Moraes. É mais uma revelação da trama do golpe, que envolve o ex-presidente Jair Bolsonaro e seu entorno. Todas as frentes contra o político de extrema direita, porém, ainda estão em fase de investigação. Você pode se questionar: quando a Procuradoria-Geral da República vai apresentar denúncias para que eventuais crimes sejam julgados? Este é o tema central do Durma com Essa desta semana, que traz uma entrevista com a professora de direito Eloisa Machado. O programa tem também João Paulo Charleaux falando sobre a pauta da fome na cúpula do G20 no Rio de Janeiro, Mariana Vick explicando a meta climática apresentada pelo Brasil na COP29 do Azerbaijão e Lucas Zacari comentando a evolução da presença negra em papeis de destaque nas novelas da TV Globo. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices
A TV Globo já recebeu 177,2 milhões de reais em publicidade do governo Lula (PT), cerca de 200 mil reais a mais do que havia recebido nos quatro anos da gestão de Jair Bolsonaro.Meio-dia em Brasília traz as principais informações da manhã e os debates que vão agitar o dia na capital federal e do mundo. Apresentação Wilson Lima. A melhor oferta do ano, confira os descontos da Black na assinatura do combo anual. https://bit.ly/assinatura-black Siga O Antagonista no X, nos ajude a chegar nos 2 milhões de seguidores! https://x.com/o_antagonista Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp. Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais. https://whatsapp.com/channel/0029Va2S... Ouça O Antagonista | Crusoé quando quiser nos principais aplicativos de podcast. Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br
Um dia depois de Donald Trump conquistar seu retorno à Casa Branca, Natuza Nery recebe dois convidados para analisar todos os sinais que o mapa eleitoral americano apresenta e projetar o que será o segundo mandato do republicano à frente do país mais influente na economia e na geopolítica global. São eles: Guga Chacra, comentarista da TV Globo, GloboNews e rádio CBN e colunista do jornal O Globo, e Oliver Stuenkel, professor de relações internacionais da FGV e pesquisador da Universidade Harvard e da organização Carnegie Endowment. Juntos, os três debatem os erros do partido Democrata e os temas que mais mobilizaram os eleitores – e como o ex-presidente foi muito mais eficaz em abordar essas pautas e convertê-las em voto, inclusive em setores tradicionalmente democratas, como os eleitorados feminino, negro e latino. Guga e Oliver também avaliam o discurso da vitória de Trump, que apresenta uma versão mais light de seu slogan (Make America Great Again) e indica seus primeiros movimentos para a transição de governo e para as relações internacionais, que passam pelas guerras na Ucrânia e no Oriente Médio. Por fim, eles explicam qual deve ser o tom da relação entre Brasil e EUA a partir de 2025.
O convidado do programa Pânico dessa segunda-feira (04) é Kleber Bambam. Natural de Campinas, Kleber de Paula Pedra, ou "Kleber Bambam", ganhou notoriedade nacional após participar da primeira temporada do reality show Big Brother Brasil, onde foi campeão com 68% dos votos. Após deixar o reality, trabalhou como ator na TV Globo, participando do seriado A Turma do Didi. Em 2005, Bambam foi para a Record e participou do programa "Show do Tom". Dois anos depois, posou para a revista "G Magazine" em janeiro de 2007. Em 2013, foi convidado a participar do BBB daquele ano, mas desistiu e deixou a casa depois de cinco dias. Ainda na TV, Bambam fez participações em programas como "Cante se Puder" e "Pânico". Em maio de 2018, decidiu se mudar para os Estados Unidos para seguir carreira como fisiculturista. Três meses depois, venceu o campeonato de fisiculturismo que foi realizado em Las Vegas. Representando o Brasil, Bambam levantou um peso de mais de 100 kg, competiu com atletas de vários países, levou a melhor na categoria Master (mais de 35 anos) e ainda ficou com o terceiro lugar na categoria Sênior. Em 25 de fevereiro de 2024, Bambam foi nocauteado pelo boxeador Popó após 36 segundos de luta na quarta edição do Fight Music Show, em São Paulo. Como comentarista, o programa traz Lucas Pavanato. Empresário e administrador, foi eleito o vereador mais votado de São Paulo nas eleições de 2024, conquistando mais de 160 mil votos.
Quincy Jones, lendário produtor musical e compositor norte-americano, faleceu neste domingo, 3 de novembro, aos 91 anos, em sua residência em Bel Air, Los Angeles, cercado por familiares. Jones foi responsável por produzir álbuns icônicos de Michael Jackson, como “Thriller” e “Off the Wall”, além de colaborar com artistas como Frank Sinatra e Ray Charles.O cantor Agnaldo Rayol morreu na madrugada desta segunda-feira, 4, aos 86 anos em São Paulo. Ele faleceu após sofrer uma queda em casa e ser encaminhado ao Hospital HSANP, em Santana, na zona norte de São Paulo. As interpretações que fez das canções italianas Mia Gioconda e Tormento D'Amore (trilha sonora da novela Terra Nostra, da TV Globo) estão entre os seus maiores sucessos. Ao todo, Agnaldo Rayol lançou 56 discos e participou de 14 filmes.Meio-dia em Brasília traz as principais informações da manhã e os debates que vão agitar o dia na capital federal e do mundo. Apresentação Wilson Lima. Apoie o jornalismo Vigilante: 10% de desconto para audiência do Meio-Dia em Brasília https://bit.ly/meiodiaoa Siga O Antagonista no X, nos ajude a chegar nos 2 milhões de seguidores! https://x.com/o_antagonista Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp. Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais. https://whatsapp.com/channel/0029Va2S... Ouça O Antagonista | Crusoé quando quiser nos principais aplicativos de podcast. Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br
Um assobio estridente na mata, do qual não se consegue determinar a origem, fazendo o sangue do viajante solitário pelos sertões do Brasil gelar na veias! Objetos que somem sem deixar vestígios! Cavalos exaustos e com as crinas trançadas logo de manhã! Ruídos na mata, som de gargalhadas e mais troças e sustos pregados nos desavisados! É o Saci! Quem é essa criatura mítica, que tanto pode ser perigosa e aterrorizante, quanto divertida e irreverente a ponto de se tornar um personagem de histórias infantis? E não só isso! Ele ganhou o seu próprio dia! Que cai exatamente no dia do halloween americano, para lembrar que no Brasil, temos nossos próprios mitos! E eles não são nada fracos quando comparados com os gringos! No Scicast de hoje vamos conhecer as possíveis origens desse mito folclórico brasileiro!Com vocês, o Saci! Ótica Saci Ótica Saci, trazendo a melhor solução para os seus olhos, agora ao seu alcance online! Aqui, a facilidade em escolher a sua lente é real. Com apenas uma selfie, você tira suas medidas e garante as lentes perfeitas para a sua receita médica. E o melhor, você leva exatamente o que escolheu!Com um amplo catálogo de marcas tanto para armações quanto para suas lentes a Ótica Saci oferece opções para todos os estilos e bolsos. E com a promoção de inauguração, os preços estão ainda mais imperdíveis! Aproveite! Use o cupom SCICAST além de ter um produto de qualidade, o podcast vai receber uma porcentagem da sua compra! Acesso o link ou use o Qrcode: Patronato do SciCast: 1. Patreon SciCast 2. Apoia.se/Scicast 3. Nos ajude via Pix também, chave: contato@scicast.com.br ou acesse o QRcode: Sua pequena contribuição ajuda o Portal Deviante a continuar divulgando Ciência! Contatos: contato@scicast.com.br https://twitter.com/scicastpodcast https://www.facebook.com/scicastpodcast https://instagram.com/scicastpodcast Fale conosco! E não esqueça de deixar o seu comentário na postagem desse episódio! Expediente: Produção Geral: Tarik Fernandes e André Trapani Equipe de Gravação: André Trapani, Marcelo de Matos, Willian Spengler, Roberto Spinelli, Livia Nádia da Costa Leite, Anderson Couto Citação ABNT: Scicast #616: Saci. Locução: André Trapani, Marcelo de Matos, Willian Spengler, Roberto Spinelli, Livia Nádia da Costa Leite, Anderson Couto. [S.l.] Portal Deviante, 02/11/2024. Podcast. Disponível em: https://www.deviante.com.br/podcasts/scicast-616 Referências e Indicações Sugestões de literatura: ALVES, Januária Cristina. O Saci-pererê e outras figuras traquinas do folclore brasileiro. São Paulo: FTD, 2017. CASCUDO, Luís da Câmara. Dicionário do Folclore Brasileiro. 10. ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 2002. CASCUDO, Luís da Câmara. Geografia dos Mitos Brasileiros. ed. José Olympio, Rio de Janeiro, 1947 FRANCHINI, A. S. As 100 melhores lendas do folclore brasileiro. Porto Alegre: L&PM, 2011. LOBATO, Monteiro. O Saci-pererê, Resultados de um inquérito. São Paulo. 1917. LOBATO, Monteiro. O Saci. São Paulo: Brasiliense, 2005. LOBATO, Monteiro. O Sítio do Picapau Amarelo - Subtítulo: Fragmentos do Reinações de Narizinho e do Saci. Coleção Rocambole. Editora Brasiliense. MEGALE, Nilza B. Folclore Brasileiro. Petrópolis: Vozes, 1999. OLIVEIRA, Luciano Flávio de. Giramundo: representações culturais, imaginário social e mitologia brasileira a partir do Saci-Pererê. Revista Eletrônica Existência e Arte, São João del-Rei, n. 4, 2009. QUEIROZ, Renato. Um mito bem brasileiro: estudo antropológico sobre o Saci. São Paulo: Polis, 1987 QUEIROZ, Renato. Migração e metamorfose de um mito brasileiro: o saci, trickster da cultura caipira. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros. SP, n. 38, p. 141-148, 1995. Turma do Pererê, de Ziraldo: https://www.correiodocidadao.com.br/curta/turma-do-perere-conheca-o-projeto-criado-por-ziraldo-em-1960-um-marco-dos-gibis-no-brasil/ Sugestões de filmes: Série Cidade Invisível, na Netflix - Um detetive, atormentado pelas investigações de um assassinato, se envolve em uma batalha entre o mundo visível e um reino subterrâneo habitado por criaturas folclóricas. - https://www.netflix.com/title/80217517 Série O Sítio do Pica Pau Amarelo - O Sítio do Picapau Amarelo foi ao ar na Rede Globo de 1977 a 1986 em parceria com a TVE e o MEC, que foi a mais conhecida das versões, mas houve a da TV Tupi entre 1951 e 1962, ao vivo, na TV Cultura em 1964 e na Rede Bandeirantes entre 1967 e 1969. Uma versão mais recente da série produzida pela TV Globo e exibida de 12 de outubro de 2001 a 7 de dezembro de 2007. Sugestões de vídeos: A origem do Saci Pererê A Lenda do Saci Pererê : O pequeno ser travesso! O Saci (A lenda do Saci-Pererê) - Folclore Brasileiro #01 - Foca na História Saci | Juro Que Vi | Folclore brasileiro Filmes do Rodrigo Aragão: 2008 - Mangue Negro 2011 - A Noite do Chupacabras 2013 - Mar Negro 2015 - As Fábulas Negras 2018 - A Mata Negra 2020 - O Cemitério das Almas Perdidas Sugestões de links: Saci Pererê: conheça a história do personagem que é a cara do Brasil O Saci centenário: uma análise mitocrítica de Saci Pererê – resultado de um inquérito Entenda o motivo do Halloween e Dia do Saci serem comemorados na mesma data Saci-Pererê e São Benedito: entidades negras, religiosidade e memórias da escravidão Vô Lipe e a Volta do Saci (RPGuaxa #45) Música, a eterna dicotomia entre popular e erudito See omnystudio.com/listener for privacy information.
“É a economia, idiota”. A frase do estrategista da campanha eleitoral vencedora de Bill Clinton na eleição presidencial de 1992 entrou para a história ao resumir o que motiva o voto dos americanos. Na disputa de agora, entre Donald Trump e Kamala Harris, a máxima ainda vale e pode servir aos dois lados. Para os democratas, os bons resultados macroeconômicos justificam o voto em Kamala. Para os republicanos, Trump é o cara que pode resolver os desafios da inflação e da perda de empregos industriais. E o que está em jogo para muitos eleitores é que a vida ficou mais difícil e a realização do “sonho americano”, onde todos têm direito a bons trabalhos, casa própria e boa capacidade de consumo, beira o impossível. É isso o que viu in loco Felipe Santana, correspondente da TV Globo nos Estados Unidos. Ele compõe uma equipe de jornalistas que está cruzando os estados de Minnesota, Wisconsin, Illinois, Michigan, Ohio, Pensilvânia e a capital Washington, para investigar o que pensa e o que quer o eleitor americano. Diretamente de um motorhome, em Chicago, ele conta a Natuza Nery o que descobriu sobre as queixas da população que vive nessa região, conhecida como Cinturão da Ferrugem, sobre a economia, os direitos reprodutivos e a imigração.
Em muitas das 15 capitais onde a eleição municipal vai se definir no próximo domingo (27), as pesquisas mostram resultados longe de uma definição. Em duas delas, Belo Horizonte e Goiânia, a tendência é de os candidatos que ficaram em segundo lugar passem à frente de seus adversários. Em Curitiba e em Manaus, os candidatos mais alinhados ao centro seguem favoritos, mas seguidos muito de perto pelos da direita. Em Cuiabá e em Fortaleza, a polarização entre PT e PL resulta em alta imprevisibilidade. Já em São Paulo, o atual prefeito vê, de longe, um avanço lento, mas progressivo, de seu adversário, posicionado à esquerda. Neste episódio, Natuza Nery recebe Gerson Camarotti, comentarista da TV Globo e da GloboNews e colunista do g1, que analisa cidade a cidade o que pode acontecer nas urnas no 2° turno e projeta como os resultados irão mexer com o cenário da política nacional.
O sistema de transplantes no Brasil é o segundo maior do mundo e salva cerca de 30 mil vidas todos os anos. Em 2024, seis desses pacientes – que dependem disso para superar doenças e viver com qualidade de vida – foram também vítimas. Essas pessoas receberam órgãos infectados com o vírus HIV, que foram retirados de dois doadores no Rio de Janeiro. Foi a primeira vez que uma falha desse tamanho ocorreu dentro do SUS. A polícia entrou na história para investigar o caso, e as primeiras irregularidades já foram encontradas no laboratório responsável pelos exames dos doadores, cujo contrato com o Estado do Rio de Janeiro é de quase R$ 10 milhões. Foram emitidos quatro mandados de prisão para agentes envolvidos com o Laboratório PCS Saleme, entre eles o sócio Walter Vieira, tio do deputado federal e ex-secretário de Saúde do RJ Doutor Luizinho (PP). Neste episódio Natuza Nery entrevista o médico sanitarista José Gomes Temporão, que foi ministro da Saúde entre 2007 e 2010 e é pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz. Temporão explica os detalhes do sistema de transplantes brasileiro e aponta onde estão os erros que levaram a esta tragédia. Participa também Leslie Leitão, repórter da TV Globo, que relata o passo a passo da investigação criminal do caso.
Todos os anos, entre junho e novembro, o Caribe e o sudeste dos Estados Unidos ficam em alerta para a passagem de furacões. Em 2024, pela primeira vez um deles atingiu a categoria 5 (a mais severa) ainda no mês de junho: o furacão Beryl. Depois dele, mais quatro passaram pelos EUA – quantidade maior que as três temporadas anteriores. Há algumas semanas, o furacão Helene causou a morte de duas centenas de pessoas. E, agora, o furacão Milton nasceu com o presságio de ser o mais potente já visto neste século. No estado da Flórida, quase 6 milhões de pessoas foram orientadas pelas autoridades locais para saírem de suas casas diante do risco iminente. Na direção contrária, Raquel Krähenbühl, correspondente da TV Globo no país, foi para Orlando para testemunhar as consequências do desastre. Ela e o produtor Victor Bonini contaram a Natuza Nery o que viram e ouviram in loco na Flórida. Também neste episódio, Fábio Luengo, meteorologista da Climatempo, explica o que fez do Milton tão temido e porque esta temporada de furacões é a mais assustadora já vista, e avisa que as próximas devem ser cada vez piores.
O jornalista Nilson Klava, da TV Globo e da GloboNews, conversou com eleitores de cinco capitais – uma em cada região do país. Para a série “A Cara do Brasil”, falou com brasileiros e brasileiras de diferentes orientações ideológicas, profissões e religiões, e ouviu deles o que querem de seus candidatos para a eleição municipal do próximo domingo (6). Além dele, Natuza Nery entrevista neste episódio Renato Meirelles, presidente do Instituto Locomotiva. Sob perspectivas diferentes, Nilson e Renato encontraram respostas parecidas: nas urnas, os eleitores devem buscar candidatos que rompam com a lógica da polarização política e devem valorizar aqueles que invistam em propostas para segurança pública, transporte e saúde.
No Papo Antagonista desta sexta-feira, 4, Felipe Moura Brasil, Duda Teixeira e Ricardo Kertzman analisaram trechos dos últimos debates antes do 1º turno em São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, promovidos pela TV Globo. Ouça:Você também pode assistir ao Papo Antagonista na BM&C, nos canais de TV 579 da Vivo, ou 563 da Claro, além do SKY+. Apoie o jornalismo Vigilante: 10% de desconto para audiência do Papo Antagonista https://bit.ly/papoantagonista Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp. Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais. https://whatsapp.com/channel/0029Va2S... Ouça O Antagonista | Crusoé quando quiser nos principais aplicativos de podcast. Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br
Guilherme Boulos (PSOL) e Pablo Marçal (PRTB) protagonizaram os principais embates do debate de maior alcance do primeiro turno, realizado pela TV Globo na noite de quinta-feira, 3. Criticado por todos os adversários, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) defendeu sua gestão, buscou fazer acenos ao eleitorado de direita e bolsonarista que disputa com Marçal, mas evitou embates diretos com o ex-coach. A exceção foi quando o prefeito se posicionou sobre o boletim de ocorrência por violência doméstica registrado por sua mulher em 2011, novamente mencionado pelo candidato do PRTB. O encontro é analisado por Eliane Cantanhêde durante sua coluna no Jornal Eldorado, em conversa com Carolina Ercolin e Haisem Abaki.See omnystudio.com/listener for privacy information.
No “Estadão Analisa” desta quinta-feira, 03, Carlos Andreazza fala sobre as eleições municipais deste domingo e sobre o debate em São Paulo. Guilherme Boulos (PSOL) e Pablo Marçal (PRTB) protagonizaram os principais embates do debate de maior alcance do primeiro turno, realizado pela TV Globo na noite de quinta-feira, 3. Criticado por todos os adversários, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) defendeu sua gestão, buscou fazer acenos ao eleitorado de direita e bolsonarista que disputa com Marçal, mas evitou embates diretos com o ex-coach. A exceção foi quando se posicionou sobre o boletim de ocorrência por violência doméstica registrado por sua mulher em 2011, novamente mencionado pelo candidato do PRTB. Leia: https://www.estadao.com.br/politica/ao-vivo-debate-globo-candidatos-prefeitura-sao-paulo-candidatos-eleicoes-acompanhe-nprp/ O colunista também fala sobre as bets e o endividamento das famílias. Em recente declaração o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que há muitas pessoas viciadas em apostas online, gastando o que não têm e se endividando. Ele também afirmou que o governo tirará uma posição sobre o tema. As declarações foram dadas na abertura de uma reunião sobre o assunto no Palácio do Planalto com ministros de diversas áreas, além de integrantes de outros órgãos. O áudio da fala de Lula foi divulgado pela assessoria de imprensa da Presidência da República antes da conclusão da reunião. O assunto ganhou espaço no noticiário e no debate público depois de o Banco Central divulgar um estudo em que afirmava que as bets haviam recebido R$ 3 bilhões de beneficiários do Bolsa Família em agosto. As empresas contestam os números. Leia: https://www.estadao.com.br/economia/lula-bets-pessoas-viciadas-dependencia/ Andreazza também fala sobre a melhora na nota do Brasil com agência de classificação de risco Moody's. Segundo a agência, ainda há riscos fiscais em relação à adoção do novo arcabouço, mas reconhece que os resultados estão evoluindo. O colunista pontua o desespero da Fazenda por arrecadação e a instabilidade que isso gera para um cenário de investimentos no País. Leia: https://www.estadao.com.br/economia/moodys-nota-rating-brasil/ Apresentado pelo colunista Carlos Andreazza, programa diário no canal do Estadão no YouTube trará uma curadoria dos temas mais relevantes do noticiário, deixando de lado o que é espuma, para se aprofundar no que é relevante. Assine por R$1,90/mês e tenha acesso ilimitado ao conteúdo do Estadão. Acesse: https://bit.ly/oferta-estadao O 'Estadão Analisa' é transmitido ao vivo de segunda a sexta-feira, às 7h, no Youtube e redes sociais do Estadão. E depois, fica disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Carlos AndreazzaEdição/Pós-produção: Jefferson PerlebergCoordenação: Gabriel Pinheiro e Everton OliveiraSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Guilherme Boulos (PSOL) e Pablo Marçal (PRTB) protagonizaram os principais embates do debate de maior alcance do primeiro turno, realizado pela TV Globo na noite de quinta-feira, 3. Criticado por todos os adversários, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) defendeu sua gestão, buscou fazer acenos ao eleitorado de direita e bolsonarista que disputa com Marçal, mas evitou embates diretos com o ex-coach. A exceção foi quando o prefeito se posicionou sobre o boletim de ocorrência por violência doméstica registrado por sua mulher em 2011, novamente mencionado pelo candidato do PRTB. O encontro é analisado por Eliane Cantanhêde durante sua coluna no Jornal Eldorado, em conversa com Carolina Ercolin e Haisem Abaki.See omnystudio.com/listener for privacy information.
A TV Globo promove o último debate do primeiro turno das eleições de 2024 nesta quinta-feira, 3, às 22h. Para o encontro, a emissora convidou os candidatos à Prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos (PSOL), José Luiz Datena (PSDB), Pablo Marçal (PRTB), Ricardo Nunes (MDB) e Tabata Amaral (PSB) e será mediado pelo jornalista César Tralli. Dois critérios foram utilizados para escolher os participantes, segundo a emissora: candidatos de partidos com representação no Congresso Nacional de, no mínimo, cinco parlamentares – como estabelece a legislação eleitoral – e candidatos que tenham alcançado pelo menos 6% das intenções de voto na última pesquisa Quaest, que foi divulgada em 30 de setembro. "Esse debate é sempre o último da campanha; hoje vai ter em 56 cidades de todo País, mas o foco é em São Paulo. Ele é muito decisivo - particularmente neste ano, porque a eleição paulistana chega ao final muito incerta. Há tantas dúvidas já que não se sabe se há o trabalho de voto útil; em todos os pleitos, os candidatos que têm menos chance começam a perder eleitores para candidatos de seu campo que têm mais chance de ir para o segundo turno, mas isso não está previsto dessa vez. A grande pergunta do debate de hoje é quem o Boulos vai mirar como seu adversário principal? Ele tem boa chance pela esquerda e tem que optar se quer segundo turno com Nunes ou Marçal", diz Eliane.See omnystudio.com/listener for privacy information.
A TV Globo promove o último debate do primeiro turno das eleições de 2024 nesta quinta-feira, 3, às 22h. Para o encontro, a emissora convidou os candidatos à Prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos (PSOL), José Luiz Datena (PSDB), Pablo Marçal (PRTB), Ricardo Nunes (MDB) e Tabata Amaral (PSB) e será mediado pelo jornalista César Tralli. Dois critérios foram utilizados para escolher os participantes, segundo a emissora: candidatos de partidos com representação no Congresso Nacional de, no mínimo, cinco parlamentares – como estabelece a legislação eleitoral – e candidatos que tenham alcançado pelo menos 6% das intenções de voto na última pesquisa Quaest, que foi divulgada em 30 de setembro. "Esse debate é sempre o último da campanha; hoje vai ter em 56 cidades de todo País, mas o foco é em São Paulo. Ele é muito decisivo - particularmente neste ano, porque a eleição paulistana chega ao final muito incerta. Há tantas dúvidas já que não se sabe se há o trabalho de voto útil; em todos os pleitos, os candidatos que têm menos chance começam a perder eleitores para candidatos de seu campo que têm mais chance de ir para o segundo turno, mas isso não está previsto dessa vez. A grande pergunta do debate de hoje é quem o Boulos vai mirar como seu adversário principal? Ele tem boa chance pela esquerda e tem que optar se quer segundo turno com Nunes ou Marçal", diz Eliane.See omnystudio.com/listener for privacy information.
A escritora e dramaturga Maria Adelaide Amaral encoraja a pesquisa e a valorização de histórias de mulheres fortes e complexas em produções dentro e fora da TV. A autora, que escreveu minisséries sobre personagens como Chanel, Tarsila do Amaral e Frida Kahlo, recorda que precisou garimpar pessoalmente informações sobre Chiquinha Gonzaga para se convencer da importância da pianista para a música brasileira e para a sociedade da época antes de se dedicar ao roteiro da produção, na década de 1980. Maria Adelaide revela o que pensa da nova onda de remakes de novelas - ela reescreveu "Anjo Mau" e "Ti Ti Ti" na TV Globo - e da longevidade de sua carreira em um meio competitivo. Segundo a roteirista, as mulheres antes dela, como Janete Clair, abriram caminhos. Amaral também reflete sobre o envelhecimento. “Eu pretendo continuar apaixonada pelo que eu faço e viver cada dia. A velhice não me assusta, é uma libertação”. O Mulheres Reais vai ao ar às segundas-feiras, a partir das 8h, no Jornal Eldorado. O podcast é apresentado por Carolina Ercolin e Luciana Garbin e está disponível em todas as plataformas de áudio.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Alguns destaques do Jornal da Manhã dessa quinta-feira (15): Alexandre de Moraes diz que pedidos ao TSE era o caminho mais eficiente para investigações e que PF pouco colaborava. O ministro se defendeu sobre o uso da Corte de maneira informal para investigar bolsonaristas, disse que relatórios foram documentados no Supremo Tribunal Federal com ciência da PGR e que seria esquizofrênico se auto-oficiar. STF, PGR e governo Lula defendem Alexandre de Moraes. O ministro Luís Roberto Barroso diz que geralmente ninguém se oficia a si mesmo e chamou as denúncias de tempestade fictícia, além de Paulo Gonet que falou em retidão na condução do processo. Geraldo Alckmin citou rigor ético absoluto. Congresso reage a medidas de Flávio Dino e barra a MP que destina R$ 1,3 bilhão extra ao Judiciário. A decisão da Comissão Mista de Orçamento ocorreu após o ministro do Supremo suspender todas as emendas impositivas apresentadas por deputados e senadores até que sejam editadas regras que torne a liberação transparente e rastreável. Gravação de áudio em cabine de avião da Voepass que caiu em Vinhedo tem gritos e pergunta de copiloto sobre perda de sustentação. Informações obtidas pelo Jornal Nacional, da TV Globo, afirmam, no entanto, que não foram identificados alerta de presença de fogo, falha elétrica ou pane nos motores. STF mantém restrições ao compartilhamento de informações sobre acidentes aéreos. Os ministros declararam constitucionais regras do Código Brasileiro de Aeronáutica que tem status de lei e veda o uso de provas produzidas pelo CENIPA em processos judiciais. Celso Amorim será ouvido hoje no Senado sobre atuação na Venezuela, após suspeita de fraude eleitoral para manter Nicolás Maduro no poder. O assessor especial da presidência será cobrado sobre a agenda como observador eleitoral e conversas que manteve com líder venezuelano e o candidato da oposição Edmundo González. Senado aprova proposta que flexibiliza o pagamento de juros e dívidas dos estados. O projeto que segue para a Câmara permite o pagamento em até 30 anos, reverte parte dos juros em investimentos nas próprias unidades e permite o uso de ativos como estatais para abater os débitos. IDEB mostra melhora na educação inicial no país, mas anos finais não alcançam a meta do MEC. O ministério divulgou o principal indicador de qualidade da educação básica de 2023, com avanços do 1º ao 5º ano e pouca variação nos demais e no ensino médio que ficaram aquém do estabelecido. Em debate no jornal O Estado de São Paulo, principais candidatos à prefeitura trocam farpas, acusações e apresentam propostas. Ricardo Nunes disse que é contra a liberação de smartfones nas escolas. Guilherme Boulos reforçou ampliação de horários das aulas e José Luis Datena citou obrigação de que crianças saibam ler e escrever aos 8 anos. Ucrânia avança em território russo e lança ataque com drones a bases aéreas. Ministério Público da Argentina acusa formalmente Alberto Fernández por agressões a ex-primeira-dama. Essas notícias e muito mais você confere nessa edição do Jornal da Manhã.
Neste episódio, Renata Capucci e Maria Scodeler recebem a apresentadora que vai falar sobre as expectativas da estreia do novo reality musical da TV Globo.
Neste episódio, a apresentadora Eliana recebeu a mais nova contratada da TV Globo para um bate-papo sobre carreira e a estreia na nova novela das seis.
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Saudações, ouvintes apaixonados por locução. Está NO AR o 83º podcast VOZ OFF! Neste episódio, Antônio Viviani e Nicola Lauletta conversam com uma grande voz do rádio e da TV! Nascido no nordeste... de Portugal, na aldeia de Freixiel, Trás os Montes, veio morar no Brasil com 8 anos e se fixou em São Paulo - Capital. Ouvia muito as rádionovelas da extinta Rádio São Paulo, na casa da tia, e mesmo sendo muito tímido, se via obrigado pelas professoras das escolas onde estudava, a apresentar os eventos, devido à sua voz marcante. Porém, formou-se técnico em eletrônica e dava assistência a emissoras de rádio, quando foi incentivado por Dárcio Arruda e tentar a carreira de locutor, inclusive o indicando para uma vaga na pequena Rádio Difusora Litoral Sul de Taboão da Serra, onde deu os primeiros passos na profissão. De lá foi para a Rádio Clube de Santo André - hoje Trianon - depois América, inicialmente em São Paulo, depois por 2 anos no Rio de Janeiro, voltando para São Paulo para trabalhar na Excelsior AM em 1977. Também trabalhou na Antena 1, Manchete FM, TV Globo, na Rádio e na TV Cultura, Eldorado FM, Alpha FM e Scala FM. Quem vai nos contar essa história de sucesso é o aquariano José Augusto Arnelas. A conversa aconteceu em junho de 2024 e você vai saber que nos tempos de TV Cultura, ele se especializou em narrar documentários; que desde 2013 é o narrador da série de sucesso How The Universe Works do Discovery Science, que no Brasil se chama Como Funciona o Universo; e que Arnelas também é ministro da Igreja Messiânica! Com a gente, e pra vocês: JOSÉ AUGUSTO ARNELAS! Para seguir nas redes sociais:- Curta a página do podcast Voz Off no Facebook- Siga o @podcastvozoff no Twitter- Curta a página do Antonio Viviani no Facebook- Siga o @antonioviviani no Twitter- Siga o @antonio.viviani no Instagram- Siga o @nicolalauletta no Twitter- Curta a página do Echo's Studio no Facebook- Curta a página do Workshop de Locução Voz A Obra no Facebook- Ouça também o podcast TEXTO SENTIDO com Antônio Viviani Assine o FEED do Voz Off:Para ouvir o Voz Off no seu agregador de podcasts preferido, clique aqui e assine o nosso FEED! Assine e avalie nosso podcast no iTunes:Se você usa o iTunes no seu computador, tablet ou smartphone, assine e avalie nosso podcast clicando aqui! Voz Off no Spotify:Caso prefira ouvir o Voz Off no Spotify, é só clicar aqui e assinar o nosso podcast no serviço de streaming! E-mails:Mande seu feedback pra gente através do e-mail podcastvozoff@gmail.com! Publicidade:Entre em contato e saiba como anunciar sua marca, produto ou serviço em nossos podcasts.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Laura Muller é sexóloga, psicóloga analítica da abordagem junguiana, jornalista, palestrante, escritora e referência nacional em educação sexual, conhecida por sua participação no programa Altas Horas, da TV Globo.
A troca de ofensas entre celebridades nas redes sociais amplificou o debate sobre a Proposta de Emenda à Constituição que – caso seja aprovada – pode tornar particulares áreas hoje pertencentes à União. A proposta não prevê a comercialização da faixa de areia ou das águas dos oceanos, mas permite que terrenos localizados à beira-mar se tornem propriedade de pessoas e empresas. O texto foi aprovado na Câmara em 2022 e, agora, repousa na mais importante comissão do Senado, a de Constituição e Justiça, onde já tem o parecer favorável do relator Flávio Bolsonaro (PL-RJ). A discussão em torno da proposta acontece em meio a um alerta global disparado pela Unesco: um relatório divulgado nesta segunda-feira mostra que o ano de 2023 foi o mais quente já registrado nos oceanos e que, em três décadas, o nível do mar já subiu 9 centímetros; nos últimos anos, a taxa de aceleração desses dois índices dobrou. Neste episódio, Sara Curcino, produtora da TV Globo em Brasília, explica o passo a passo da PEC no Congresso. E Natuza Nery conversa também com André Trigueiro, jornalista da TV Globo, editor-chefe do programa Cidades e Soluções e comentarista da Globonews, que fala sobre os riscos sociais e ambientais da ocupação descontrolada das praias brasileiras.
Em duas horas de depoimento a investigadores, o assassino confesso da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes contou como foram as negociações para que ele cometesse o crime. Na versão dada pelo ex-PM, os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão ofereceram a ele chefiar uma área da milícia na Zona Oeste do Rio de Janeiro, um negócio que poderia lhe render milhões de dólares. O esquema narrado por Lessa – cuja delação levou à prisão dos irmãos Brazão e também de Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do RJ - dá a dimensão do poder e do avanço das milícias. Neste episódio, Natuza Nery conversa com Leslie Leitão, um dos jornalistas da TV Globo que tiveram acesso aos vídeos da delação com exclusividade, e com Octavio Guedes, colunista do g1 e comentarista da GloboNews. Leslie detalha o conteúdo da delação de Lessa e quais os próximos passos para decifrar o quebra-cabeças do crime contra a vereadora. Octavio analisa como o depoimento de Lessa revela a maneira de atuação das milícias, grupos paramilitares que se expandiram à época do assassinato da vereadora, e que agora travam uma disputa territorial contra o tráfico de drogas.
“O que aconteceu no Rio Grande do Sul pode acontecer com qualquer um de nós, em qualquer lugar”, sentencia a jornalista Ana Paula Araújo, em conversa com Natuza Nery neste episódio. Apresentadora do Bom dia Brasil, da TV Globo, Ana Paula relata as semelhanças da tragédia no Estado com a testemunhada por ela em 2011, na região serrana do Rio de Janeiro. “Ver de perto dá outra dimensão do tamanho da tragédia”, relata Ana Paula, ao falar sobre como é testemunhar com os próprios olhos os efeitos dos eventos extremos provocados pelas mudanças climáticas no planeta. “É um cenário de guerra, com tudo alagado para todos os lados”, descreve. Participa também deste episódio o jornalista Ernesto Paglia, autor do documentário “3xÁrtico: o alerta do gelo”, que, em um intervalo de 30 anos, observou as mudanças na paisagem e na vida da Groenlândia que evidenciam o derretimento das camadas de gelo na região. Ao listar países e cidades afetadas pelo aumento do nível dos oceanos, Paglia fala da instabilidade climática espalhada pelo planeta e como a natureza “joga na nossa cara” que todos estamos expostos a eventos extremos.