Podcasts about poucos

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Comentário Final com Ricardo Spinosa
COMENTÁRIO FINAL RS: Aos poucos, carroceiros podem deixar de existir em Londrina

Comentário Final com Ricardo Spinosa

Play Episode Listen Later Jul 10, 2025 7:38


No Comentário Final de hoje, Ricardo Spinosa refletiu sobre o futuro dos carroceiros em Londrina, diante de um projeto aprovado na Câmara Municipal que institui a política ambiental de proteção aos animais de tração e atenção aos trabalhadores do setor. #ComentarioFinal #RicardoSpinosa #Carroceiros #Londrina #ProjetoDeLei #BemEstarAnimal #TraçãoAnimal #PolíticaAmbiental #TransiçãoSocial #CâmaraMunicipal

Porque Sim Não é Resposta
Dizer poucos "nãos" torna as crianças mais felizes?

Porque Sim Não é Resposta

Play Episode Listen Later Jul 9, 2025 11:13


Dizer “sim” pode parecer o caminho mais fácil . Mas será que, ao evitar o “não”, estamos mesmo a proteger os nossos filhos? Ou estamos a deixá-los mais vulneráveis ao primeiro obstáculo?See omnystudio.com/listener for privacy information.

#DNACAST
COMO VIRAR UMA AUTORIDADE | Ponto de Vista 08/jul

#DNACAST

Play Episode Listen Later Jul 8, 2025 4:54


Existe uma jornada que transforma qualquer profissional em autoridade.Poucos têm coragem de percorrer… mas quem vai até o fim muda tudo.

Amorosidade Estrela da Manhã
O ESPÍRITO TEM SONHO E NÃO SONO ∙ SERÁ QUE O ESPÍRITO SE SUJEITA A FICAR SETENTA E POUCOS ANOS FAZENDO A MESMA COISA?

Amorosidade Estrela da Manhã

Play Episode Listen Later Jul 5, 2025 8:36


Mensagens do Meeting Point

devocional Lucas leitura bíblica E contou-lhes o seguinte: “Certo homem tinha dois filhos. O mais novo disse ao pai: ‘Dá-me agora a minha parte da herança a que tenho direito!' O pai concordou então em dividir a fortuna entre os filhos. Poucos dias depois, este filho, já na posse de tudo o que lhe pertencia, partiu para uma terra distante, onde desperdiçou o dinheiro em pândegas e na má vida. Ao mesmo tempo que o dinheiro se acabava, a terra foi assolada por uma grande fome e ele começou a passar privações. Foi então ter com um lavrador que o contratou para lhe tomar conta dos porcos. O jovem sentia tanta fome que até as bolotas que dava aos porcos lhe apetecia comer. Mas nem isso lhe davam. Quando, por fim, caiu em si, disse consigo mesmo: ‘Na casa de meu pai, até os trabalhadores têm comida em abundância e eu estou aqui a morrer de fome! Vou voltar para o meu pai e dizer-lhe: “Pai, pequei contra o céu e contra ti, e já nem mereço ser chamado teu filho. Peço-te que me contrates como trabalhador.” ' Pôs-se então a caminho de casa. E ainda vinha longe, quando o seu pai, vendo-o aproximar-se, e cheio de compaixão, correu ao seu encontro, abraçou-o e beijou-o. O filho disse-lhe: ‘Pai, pequei contra o céu e contra ti e já nem mereço ser chamado teu filho.' Mas o pai disse aos servos: ‘Depressa, tragam o melhor manto que houver em casa e vistam-lho; e ponham-lhe um anel no dedo e calçado novo! Matem o bezerro que estamos a engordar; porque vai haver grande festa! Pois este meu filho estava como morto e voltou à vida; estava perdido e tornou a ser achado!' Com isto começou o banquete. Lucas 15.11-24 devocional Jesus mostrou-nos incansavelmente a docilidade do Pai. Sim, o Seu lado gracioso até quando alguém que Ele ama Lhe exige o que não é suposto. Não vale a pena fazermo-nos desentendidos, pois somos daqueles que O magoamos com tiques horrorosos de arrogância. Temos uma lata para reivindicar que só visto. Cheios de nós fazemo-nos à vida dispensando-O de tudo e mais alguma coisa. Espatifamo-nos todinhos e, quantas vezes, já sem alternativa é que sonhamos com um pedacinho do que há muito tivemos ao dispôr. E enquanto congeminamos um plano para que nos proporcione pelo menos a subsistência diária, Ele visa bem mais do que isso, ou seja, o restabelecimento do relacionamento por nós rompido. Fá-lo sem sermões, reprimendas ou indirectas. Recebe-nos, simplesmente, de braços abertos. Veste-nos com a Sua honra e calça-nos com o Seu amor. Assume o ónus de uma aliança connosco, tratando-nos como se jamais tivéssemos partido. Perdoa-nos sem restrições. E faz uma festa descomunal para celebrar o reencontro por Ele sempre desejado. Ah, que Deus maravilhoso! - jónatas figueiredo Oramos para que este tempo com Deus te encoraje e inspire.  Dá a ti próprio espaço para processar as tuas notas e a tua oração e sai apenas quando te sentires preparado.

A Música do Dia
Hoje é 27 de junho. Em 2007 morreu um dos maiores poetas brasileiros. Que poucos conhecem

A Música do Dia

Play Episode Listen Later Jun 27, 2025


Rádio Minghui
Programa 1345: "Dicas do Mestre em um sonho: Poucos praticantes estão saindo para salvar pessoas"

Rádio Minghui

Play Episode Listen Later Jun 21, 2025 6:59


Bem-vindo à Rádio Minghui. As transmissões incluem assuntos relativos à perseguição ao Falun Gong na China, entendimentos e experiências dos praticantes adquiridas no curso de seus cultivos, interesses e música composta e executada pelos praticantes do Dafa. Programa 1345: Experiência de cultivo da categoria Entendimentos obtidos pelo cultivo, intitulada: "Dicas do Mestre em um sonho: Poucos praticantes estão saindo para salvar pessoas", escrita por um praticante do Falun Dafa na China.

Paracatu Rural - Jornal do agronegócio
Mercado do boi é marcado por “queda de braço” entre pecuaristas e frigoríficos e poucos negócios.

Paracatu Rural - Jornal do agronegócio

Play Episode Listen Later Jun 17, 2025 5:06


De acordo com o Cepea, apesar de escalas relativamente curtas, compradores do mercado de bovinos forçam negócios sem novos reajustes. Muitos pecuaristas resistem. A última segunda-feira (16) foi de baixa liquidez e predomínio de compras a preços estáveis; foram poucas as altas. Dificuldade para o preenchimento das escalas e exportações aquecidas limitam a oferta de carne ao atacado e ajudam na sustentação dos preços.

Semana em África
Países lusofonos investidos nas protecção e potencialidades dos oceanos

Semana em África

Play Episode Listen Later Jun 13, 2025 10:54


Todos os países lusófonos em África marcaram presença na 3.ª Conferência das Nações Unidas sobre o Oceano, onde mostraram os seus avanços na acção para a preservação dos mares. Esta semana ficou marcada pela 3.ª Conferência das Nações Unidas sobre o Oceano, que decorreu na cidade francesa de Nice e onde estiveram presentes todos os países africanos de língua portuguesa. A jornalista Cristiana Soares este neste evento e entrevistou vários intervenientes lusófonos Em França, Angola reafirmou o seu compromisso com a protecção dos oceanos e a mitigação das alterações climáticas. A ministra do Ambiente de Angola, Ana Paula de Carvalho, avançou ainda que o processo de criação da primeira área de conservação marinha do país “está numa fase avançada", quase concluído. Também a ministra das Pescas e dos Recursos Marinhos de Angola, Carmen Sacramento dos Santos esteve em Nice e alertou para os perigos da pesca ilegal, admitindo que fiscalizar os 1.650 km da costa angolana é um desafio devido à falta de meios. O Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, proferiu um discurso na abertura desta cimeira admitiu que a humanidade está confrontada com um desafio existencial, a preservação da integridade dos oceanos. Os oceanos têm um lugar central na Guiné-Bissau, lembrou o ministro do Ambiente, Biodiversidade e Acção Climática guineense, Viriato Cassamá, mas o país também tem levado a cabo outros esforços ambientais, nomeadamente de preservação das florestas, dando-lhe créditos de carbono, resultado de um projecto iniciado em 2006 para quantificar o carbono armazenado nas florestas nacionais. A ministra do Ambiente, Juventude e Turismo Sustentável de São Tomé e Príncipe, Nilda Borges da Mata, também esteve em Nice e não só anunciou a recém criação de oito áreas marinhas protegidas, como falou sobre a importância de o país passar a sediar o secretariado da Economia Azul da CEEAC. Cabo Verde também se afirmou nesta cimeira, com o Ministro do Mar, Jorge Santos, a defender a criação de centros de excelência nos países lusófonos insulares para uma liderança partilhada e sustentável da economia azul. Guiné-Bissau Esta semana, os sindicatos queriam paralisar a educação e a saúde na Guiné-Bissau, com uma greve que durava desde segunda-feira. No entanto, para substituir os profissionais de saúde em greve, foram destacados militares, algo que desagradou a central sindical Frente Social, como denunciou Yoyo João Correia, porta-voz da Frente social, em declarações a Miguel Martins. Poucos dias depois, o Presidente Umaro Sissoco Embaló declarou ter sido ele a decidir esta substituição como nos relatou o nosso correspondente Mussá Baldé. São Tomé Em São Tomé e Príncipe arrancaram esta semana oficialmente as celebrações dos 50 anos da Independência do país, com o Presidente, Carlos Vilas Novas, a traçar as suas prioridades a partir da ilha do Príncipe, como nos relatou Maximino Carlos. Cabo Verde Em Cabo Verde, o governo vai regularizar as dívidas dos estudantes para com as universidades no último ano da licenciatura. O anúncio foi feito pelo primeiro-ministro, Ulisses Correia, como nos explicou Odair Santos Angola Em Angola, o Governo vai contratar mais de mil médicos cubanos para reforçar a capacidade de resposta do sector da saúde, confrontado com a falta de recursos humanos especializados. Avelino Miguel deu-nos mais detalhes a partir de Luanda.

DW Brasil Notícias
A alternativa à adoção que poucos conhecem no Brasil

DW Brasil Notícias

Play Episode Listen Later Jun 13, 2025 15:02


O Brasil ainda é incipiente quando o assunto são projetos de acolhimento familiar, algo que começou a ser implantado somente no final da década de 90 no país. O Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora é pouco conhecido e enfrenta resistências para se consolidar. Como funciona o programa? E como fazer para mudar essa realidade? É o que discutimos neste episódio do DW Revista.

Arauto Repórter UNISC
Quem te defende quando você não está presente?

Arauto Repórter UNISC

Play Episode Listen Later Jun 12, 2025 5:02


Porque um verdadeiro amigo não é aquele que aparece só nas fotos, mas o que honra o teu nome mesmo quando o teu silêncio é tudo o que resta.Na Grécia Antiga, Aristóteles dizia que a amizade é uma alma habitando dois corpos.Mas e quando a tua presença não pode falar por você?É nesse momento que a amizade verdadeira se revela — no escuro, onde ninguém está vendo.Existem os que, na tua ausência, deixam tua reputação ser levada pelo vento, como folhas secas no chão.E existem os outros.Poucos. Raros.Que se tornam muralhas intransponíveis diante das tempestades da maledicência.São esses que carregam tua verdade como se fosse parte da própria identidade.Na Idade Média, cavaleiros juravam lealdade, mesmo separados por guerras ou pela morte.Hoje, a luta é diferente.Não usamos mais espadas. Usamos palavras.E o golpe mais cruel é a omissão.Quem se cala diante de uma injustiça contra você, não está do seu lado — está do lado de quem te fere.A Psicologia chama isso de lealdade emocional:Um elo invisível que liga duas pessoas mesmo na distância.Um amigo leal sente que falar mal de você é ferir a si mesmo.Ele rejeita a fofoca como quem rejeita veneno.Ele protege a tua essência diante de um exército de línguas afiadas.Jesus disse: “Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida por seus amigos.”Talvez, hoje, dar a vida signifique oferecer a palavra certa, no momento exato.Ter coragem de defender você, quando mais ninguém ousa.Vinícius de Moraes escreveu que a gente não faz amigos — a gente reconhece.E é fácil reconhecer os verdadeiros:São aqueles que sustentam tua honra mesmo na tua ausência.Como faróis acesos enquanto você navega no escuro.Porque quando tua reputação está nas mãos certas, ela nunca será deixada ao acaso.Nem à mentira.Então agora, nesse início de manhã, eu te convido a refletir:Quem são os guardiões do teu nome?Quem te protege, mesmo quando você não está por perto para se proteger?

Assunto Nosso
Quem te defende quando você não está presente?

Assunto Nosso

Play Episode Listen Later Jun 12, 2025 5:02


Porque um verdadeiro amigo não é aquele que aparece só nas fotos, mas o que honra o teu nome mesmo quando o teu silêncio é tudo o que resta.Na Grécia Antiga, Aristóteles dizia que a amizade é uma alma habitando dois corpos.Mas e quando a tua presença não pode falar por você?É nesse momento que a amizade verdadeira se revela — no escuro, onde ninguém está vendo.Existem os que, na tua ausência, deixam tua reputação ser levada pelo vento, como folhas secas no chão.E existem os outros.Poucos. Raros.Que se tornam muralhas intransponíveis diante das tempestades da maledicência.São esses que carregam tua verdade como se fosse parte da própria identidade.Na Idade Média, cavaleiros juravam lealdade, mesmo separados por guerras ou pela morte.Hoje, a luta é diferente.Não usamos mais espadas. Usamos palavras.E o golpe mais cruel é a omissão.Quem se cala diante de uma injustiça contra você, não está do seu lado — está do lado de quem te fere.A Psicologia chama isso de lealdade emocional:Um elo invisível que liga duas pessoas mesmo na distância.Um amigo leal sente que falar mal de você é ferir a si mesmo.Ele rejeita a fofoca como quem rejeita veneno.Ele protege a tua essência diante de um exército de línguas afiadas.Jesus disse: “Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida por seus amigos.”Talvez, hoje, dar a vida signifique oferecer a palavra certa, no momento exato.Ter coragem de defender você, quando mais ninguém ousa.Vinícius de Moraes escreveu que a gente não faz amigos — a gente reconhece.E é fácil reconhecer os verdadeiros:São aqueles que sustentam tua honra mesmo na tua ausência.Como faróis acesos enquanto você navega no escuro.Porque quando tua reputação está nas mãos certas, ela nunca será deixada ao acaso.Nem à mentira.Então agora, nesse início de manhã, eu te convido a refletir:Quem são os guardiões do teu nome?Quem te protege, mesmo quando você não está por perto para se proteger?

Rádio Escafandro
140: O sol é para poucos

Rádio Escafandro

Play Episode Listen Later Jun 11, 2025 65:38


Este episódio mergulha nas contradições de Balneário Camboriú, cidade conhecida por seus arranha-céus milionários, pela ostentação e pela desigualdade.Localizada no litoral catarinense, Balneário Camboriú foi apelidada de "Dubai brasileira". A cidade tem o metro quadrado mais caro do Brasil, forte presença de milionários, e é um dos destinos mais procurados pelos turistas do centro oeste do país.O luxo é o padrão em Balneário, e a ostentação não só é permitida como faz parte do convívio social. Congestionamento de carros importados para chegar a uma igreja evangélica, milionários que contratam mergulhadores para resgatar iPhones e médicos oferecendo harmonização íntima em outdoors são algumas das situações inusitadas que a jornalista Marie Declerq encontrou nos cinco dias que passou na cidade.Ao mesmo tempo, os edifícios de mais de 200 metros de altura encobrem a luz do sol - e uma desigualdade ferrenha. Enquanto Balneário Camboriú ocupa o segundo lugar no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de Santa Catarina, Camboriú, a cidade vizinha onde vivem muitos trabalhadores do balneário, registra apenas o 169º lugar.Este episódio de podcast faz um perfil da "Dubai brasileira", a cidade favorita dos milionários e dos corretores de imóveis, onde a luz do sol não é para todos.Episódios relacionados#51: Coração rico bate mais tempoEntrevistados do episódio⁠Eduardo Zanatta⁠Vereador em Balneário Camboriú pelo Partido dos Trabalhadores (PT). Mestre em planejamento territorial pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC).Marisa ZanoniDoutora em educação, pedagoga e professora universitária. Ex-vereadora e ex-candidata à prefeita de Balneário Camboriú.⁠Guilherme Pilger⁠Corretor de imóveis de luxo em Balneário Camboriú.Ficha técnicaProdução e reportagem: Marie DeclercqEdição: Matheus Marcolino.Mixagem de som: Vitor Coroa.Trilha sonora tema: Paulo GamaDesign das capas dos aplicativos e do site: Cláudia FurnariDireção, roteiro e sonorização: Tomás Chiaverini

M80 - Linha de Passe
A enigmática mensagem de Casillas, apagada poucos minutos depois

M80 - Linha de Passe

Play Episode Listen Later Jun 4, 2025 5:49


O futuro de Cristiano Ronaldo, o jogo de Portugal mais logo com a Alemanha e as navegadoras... à deriva!

GE Corinthians
GE Corinthians #463 - Vexame em campo, caos completo fora dele

GE Corinthians

Play Episode Listen Later May 28, 2025 80:40


O Corinthians foi eliminado da Copa Sul-Americana ainda na fase de grupos da competição. Poucos dias antes, o presidente do clube foi afastado do cargo em meio a acusações de irregularidades no contrato de patrocínio com a VaideBet, infração da Lei Geral do Esporte e desrespeito ao estatuto do clube. Pedro Suaide conversa com José Edgar de Matos e Careca Bertaglia sobre mais uma semana caótica no clube, que segue buscando se encontrar com Dorival Jr, teve o retorno de Rodrigo Garro e viu Hugo Souza convocado para a Seleção Brasileira. Nos bastidores, também são abordados todos os detalhes desse processo de impeachment e dos desdobramentos políticos que estão acontecendo no Parque São Jorge.

Sociedade Civil
Créditos

Sociedade Civil

Play Episode Listen Later May 27, 2025 60:21


Poucos serão os portugueses que compram casa sem recorrer ao crédito. Mas cerca de metade das famílias não consegue pagar os créditos a tempo. Quais as regras, os riscos e as dificuldades dos portugueses?

Isto Não Passa na Rádio
Canções para criminosos

Isto Não Passa na Rádio

Play Episode Listen Later May 24, 2025 44:00


Bonnie & Clyde morreram a 23 de maio de 1934. Poucos criminosos inspiraram tantas canções. Mas não foram os únicos. Como prova a nossa selecção desta semana.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Hotmart Cast
Como ACELERAR sua Carreira como Creator (poucos fazem isso) | Fábio Duarte - Hotmart Cast #169

Hotmart Cast

Play Episode Listen Later May 22, 2025 34:25


No episódio #169 do Hotmart Cast, Fabio Duarte — fundador da FitDance e da Community Creators Academy — mostra como transformar curtidas em carreira, profissionalizar sua criação de conteúdo e construir um negócio de verdade dentro da Creator Economy. Com insights valiosos sobre educação, estratégia e posicionamento, este papo é essencial pra quem quer se destacar e viver da criação.A Creator Economy está em plena expansão, e entender o seu papel dentro desse mercado pode ser o divisor de águas na sua trajetória. Neste episódio, você vai ver por que estudar, planejar e se conectar com outros criadores são passos fundamentais para crescer com consistência e impacto.

Inteligência para a sua vida
#1333: POUCOS OUVEM DE VERDADE

Inteligência para a sua vida

Play Episode Listen Later May 13, 2025 12:23


Muitas vezes achamos que estamos ouvindo os outros… mas, na verdade, estamos apenas ouvindo a nós mesmos.Queremos ser ouvidos, mas não queremos ouvir — principalmente quando é Deus quem está falando.Preferimos palavras que confortam, não as que confrontam e transformam.Decida ouvir com atenção o que você precisa ouvir, não apenas o que agrada aos seus ouvidos.

Radio Futura
Cassiano

Radio Futura

Play Episode Listen Later May 10, 2025 149:21


Lucas Brêda RIO DE JANEIRO Eram os primeiros meses de 1970, e Cassiano desfilava seu "black power" reluzente por São Paulo quando conheceu outro cabeludo chamado Paulo Ricardo Botafogo, de aspecto e ideologia hippie, fã de Marvin Gaye como ele. Nos alto-falantes de uma lanchonete, o locutor da rádio anunciava a nova música de Tim Maia, que deixou seu novo amigo boquiaberto. Ao som de "Primavera (Vai Chuva)", a dupla pagou a conta, mas o dinheiro de Cassiano acabou. Ele estava sem lugar para dormir e pediu abrigo a Botafogo. Voltava de uma excursão, quando viu calças de homem no varal de sua mulher e não quis conversa. Também fez uma revelação. "Olha, essa música é minha, mas por favor não fale para ninguém." Dita como um pedido singelo, a frase se tornou uma maldição para Cassiano. Autor de sucessos na voz de Tim Maia e Ivete Sangalo, o paraibano fascinou músicos, virou "sample" e rima dos Racionais MCs e gravou discos até hoje cultuados. Mas morreu há quatro anos como um gênio esquecido —a dimensão de seu talento é um segredo guardado por quem conviveu e trabalhou com ele.  Reprodução de foto do músico Cassiano, morto em 2021 - Eduardo Anizelli/Folhapress Isso não quer dizer que Cassiano tenha sido um desconhecido. Bastião do movimento black e precursor do soul brasileiro, angariou uma legião de fãs, vem sendo redescoberto por novas gerações e acumula milhões de "plays" no streaming. Sua obra que veio ao mundo, no entanto, é só uma parcela do que produziu de maneira informal durante toda a vida —e que segue inédita até hoje. Cassiano, morto aos 78, deixou um disco de inéditas incompleto, gravado em 1978 e hoje em posse da Sony. Também tem gravações "demo" feitas nas décadas de 1980 e 1990 que há anos circulam entre fãs e amigos. Isso fora o que William Magalhães, líder da banda Black Rio, chama de "baú do tesouro" —as dezenas de fitas cassete com gravações caseiras nunca ouvidas. "Ele nunca parou. Só parou para o mundo", diz Magalhães, que herdou do pai, Oberdan, não só a banda que reativou nos anos 2000, mas a amizade e o respeito de Cassiano. "Todo dia ele tocava piano, passeava com gente simples, trocava ideia. Era tão puro que às vezes a gente duvidava da bondade dele." O tal baú, ele diz, contém "coisas que fizemos em estúdio, composições dele tocando em casa, ideias, tudo inédito". "E só coisa boa. Cassiano nunca fez nada ruim, musicalmente falando. Com ou sem banda, arrasava. A voz, o jeito de compor. Era uma genialidade ímpar." Acervo de Cassiano Esse material está na casa que Cassiano dividiu com a mulher, Cássia, e a filha, Clara, no fim da vida, no bairro de Santa Teresa, no Rio de Janeiro. Há também registros escritos de memórias, recortes de revistas e jornais, filmagens de performances no palco e em casa, diversos instrumentos e até desenhos e colagens que ele costumava fazer. A viúva conta que o marido saía às vezes para o bar e para conversar na rua, mas "não era um homem de multidões". "Gostava de música e queria trabalhar o tempo todo, não era tanto de atividade social. Mas, se chamasse para o estúdio ou para o palco, esse era o grande sonho. Ele queria estar entre os músicos." Por volta de 2016, na reunião com o presidente da Sony, Paulo Junqueiro, para negociar o lançamento do disco de 1978, Cassiano estava mais interessado em apresentar o material mais novo que vinha criando. Não se opôs ao lançamento do álbum engavetado, mas suas prioridades eram diferentes daquelas da gravadora, e o papo esfriou. Descoberto antes desse encontro pelo produtor Rodrigo Gorky, hoje conhecido pelo trabalho com Pabllo Vittar, o disco chegou aos ouvidos de Junqueiro, fã declarado do cantor, que logo se interessou. Kassin, produtor que trabalhou na finalização póstuma do álbum "Racional 3", de Tim Maia, foi chamado para ajudar. No primeiro contato com as músicas, ele diz, sentiu que tinha "um negócio enorme na frente". O produtor conta que o trabalho que ele e Gorky fizeram foi apenas de "limpar e viabilizar", além de reorganizar e mixar as músicas, sem edições ou acréscimos. Em sua opinião, o álbum não precisa de muitos retoques para ser lançado. Segundo Junqueiro, ainda há o que ser feito. "Chamei Cassiano para ouvir, ele se lembrava de tudo, mas concordava que faltava muito. O que existe é uma pré-mixagem e, a partir dela, terminar o disco, caso a família queira finalizar. Na minha opinião, não está terminado. Mas, se a família achar que está terminado, tudo bem. Estamos tentando encontrar uma maneira de chegar lá." Um dos impeditivos para que o disco perdido de 1978 seja lançado é a falta de créditos aos músicos que participaram das gravações. Claudio Zoli, no entanto, lembra não só que gravou "backing vocals", mas sabe de vários dos instrumentistas envolvidos no disco. Tinha 14 anos e mal tocava violão, mas Cassiano vislumbrou um futuro para ele na música. "A gente se reunia numa casa lá em Jacarepaguá", diz Zoli. "Era aquele clima meio Novos Baianos, todo mundo dormindo lá, ensaiando. Nos reunimos para gravar esse disco da CBS, que não saiu, e o Cassiano fazia um ‘esquenta' antes de entrar em estúdio. Ficava tocando violão, falando sobre harmonia." Há alguns registros desses momentos de "esquenta" e também de estúdio feitos por Paulo Ricardo Botafogo, que é fotógrafo. Ele acreditava, sem muita certeza, que eram imagens da gravação de "Cuban Soul", disco de Cassiano do qual fez a foto da capa, gravado há 50 anos. Mas é bastante improvável que Zoli, nascido em 1964, tivesse apenas 11 anos nas imagens. Produtor que trabalhou com Tim Maia e foi amigo de Cassiano, Carlos Lemos se mudou da Philips, hoje Universal, para a CBS, hoje Sony, na segunda metade dos anos 1970. Pelas fotos, ele diz ter certeza que as gravações aconteceram no estúdio Haway, que era alugado pela CBS. Ele também confirma as identidades dos músicos lembrados por Zoli. São eles os guitarristas Paulinho Roquette, Paulinho Guitarra, Beto Cajueiro e Paulo Zdan, além de Dom Charles no piano e Paulo César Barros no baixo. Quem também corrobora as lembranças de Zoli é Paulo Zdan, médico de Cassiano, de quem se tornou grande amigo e foi letrista do disco "Cuban Soul". Morto há um ano, ele deu uma entrevista a Christian Bernard, que preparava um documentário sobre Cassiano —o filme acabou não autorizado pela família. A reportagem ouviu uma pré-mixagem desse disco de 1978, que destaca a faceta mais suingada de Cassiano. É um registro coeso de 12 faixas, mais funk do que soul, com vocais simultâneos cheios de candura e um flerte com a música disco daquela época. Para Kassin, é um registro "mais pop". "Se tivesse saído na época, teria feito sucesso", ele diz. Junqueiro, da Sony, concorda que as faixas mantêm uma coerência, mas que não é possível saber se isso se manteria caso Cassiano continuasse o trabalho no álbum. "Não tem nenhuma música que eu imagino que o Cassiano não botaria no disco. Talvez ele colocasse mais músicas. É um disco mais para cima, mas para ser mais dançante faltam arranjos." Clara, filha de Cassiano, lembra que o pai não tinha boas memórias da época que fez esse disco. "Não sei o que ele estava sentindo, mas não era um momento feliz para ele", ela diz. "Ele já não se via mais tanto como aquele Cassiano de 1978. Mas hoje reconheço a importância de lançar. Acho que todo mundo merece, mesmo que ele não tenha ficado tão empolgado assim com a ideia."  Retrato do cantor Cassiano em 1998 As gravações foram pausadas depois que Cassiano teve tuberculose e passou por uma cirurgia para a retirada de uma parte do pulmão. Mas as pessoas ouvidas pela reportagem também relatam um hábito constante do artista —demorar para finalizar seus trabalhos, ao ponto de as gravadoras desistirem de bancar as horas de estúdio e os músicos caros, pondo os projetos na geladeira. Bernard, o documentarista, também afirma que foi logo após as gravações desse álbum da CBS que Cassiano rompeu com Paulo Zdan e ficou 40 anos sem falar com ele. "Zoli depois tocou na banda do Cassiano, no show ‘Cassiano Disco Club'. Mas na verdade não tocou. Só ensaiou e, como nunca faziam shows, ele e o Zdan saíram e montaram a banda Brylho." A década de 1980 marcou o período de maior dificuldade para Cassiano, que passou a gravar esporadicamente, parou de lançar álbuns e enfrentou dificuldades financeiras. Cassiano nasceu em Campina Grande, na Paraíba, e no fim dos anos 1940 se mudou para o Rio de Janeiro com o pai, que ganhava a vida como pedreiro e era também um seresteiro e amigo de Jackson do Pandeiro. O menino acompanhava, tocando cavaquinho desde pequeno. Conheceu Amaro na Rocinha, onde morava, e formou com ele e o irmão, conhecido como Camarão, o Bossa Trio, que deu origem à banda Os Diagonais. O forte do trio eram os vocais simultâneos. Chegaram a gravar até para Roberto Carlos. "Ele era um mestre em vocalização. Era impressionante, um talento", diz Jairo Pires, que foi produtor de diversos discos de Tim Maia e depois diretor de grandes gravadoras. "Foram pioneiros nessa música negra. Esse tipo de vocalização era muito moderna. Ele já tinha essa coisa no sangue. Por isso que o Tim amava o Cassiano." Não demorou até que o lado compositor do artista fosse notado por gente da indústria. Em 1970, ele assinou quatro músicas do primeiro disco de Tim Maia e ainda é tido como um arranjador informal, por não ter sido creditado, daquele álbum. O Síndico havia voltado dos Estados Unidos impregnado pela música negra americana, e a única pessoa que tinha bagagem suficiente para conversar com ele era Cassiano. "Cassiano tinha esse dom", diz Carlos Lemos, que foi de músico a assistente de produção e depois produtor nessa época. "Ele era muito criativo e teve momentos na gravação que ele cantou a bola de praticamente o arranjo todo. Ele não escrevia, mas sabia o que queria. Praticamente nos três primeiros discos do Tim Maia ele estava junto." Dali em diante, o paraibano despontou numa carreira solo que concentra nos anos 1970 sua fase mais influente. São três discos —"Imagem e Som", de 1971, "Apresentamos Nosso Cassiano", de 1973, e o mais conhecido deles, "Cuban Soul: 18 Kilates", de 1976, que teve duas músicas em novelas da Globo. São elas "A Lua e Eu", o maior sucesso em sua voz, e "Coleção", que há 30 anos virou hit com Ivete Sangalo, na Banda Eva. Lemos se recorda de que chegou a dividir apartamento com Cassiano e outros músicos na rua Major Sertório, no centro de São Paulo, nos anos 1970. O artista estava apaixonado por uma mulher chamada Ingrid, para quem compôs algumas músicas. Era uma época inspirada para o cantor, que em 1975 atingiu sucesso com "A Lua e Eu", produzida por Lemos e feita ao longo de seis meses. "Produzir um disco com Cassiano demorava uma infinidade", afirma Carlos Lemos. "Ele entrava em estúdio, falava que queria assim e assado, chamava os músicos. Quando voltava para o aquário [espaço onde se ouvem as gravações], já tinha outra coisa na cabeça. Era difícil gravar. Você tinha que administrar uma criatividade excessiva. Ele falava ‘isso pode ficar muito melhor', e realmente ficava. Mas quem tem paciência? A gravadora quer vender logo. Mas era nessa essência que estava a verdade dele —e também seu sucesso." Lemos calcula que, na época em que faziam "A Lua e Eu", deixaram mais de 20 músicas prontas, mais de 500 horas de gravações em estúdio, uma quantidade de fitas suficiente para encher um cômodo inteiro. Procurada pela reportagem desde o fim do ano passado, a Universal, que hoje detém o acervo da Philips, onde essas gravações aconteceram, não respondeu sobre o paradeiro das fitas. O antigo assistente lembra que Jairo Pires, então um dos diretores da Philips, ficava desesperado com essa situação. "Ele tinha um temperamento difícil", diz Pires. "Fora do estúdio, era maravilhoso, um doce de criatura, mas, quando entrava no estúdio, era complicado." Cassiano era especialmente preocupado com o ritmo e a química entre baixo e bateria, com os quais gastava dias e mais dias fazendo e refazendo. Claudio Zoli diz que ele gravava cada parte da bateria separadamente para depois juntar, o que para Ed Motta era "uma invenção da bateria eletrônica antes de ela existir". Lemos conta que Cassiano tinha uma precisão detalhista. "Ele tinha uma visão de matemática forte, de como as frequências combinavam. E era o grande segredo de tudo, porque nem sempre o resultado da sonoridade é o que está na imaginação. Só vi coisa parecida em João Gilberto. E também com Tim Maia —que não respeitava quase ninguém, mas respeitava Cassiano." Outras duas pessoas ouvidas pela reportagem lembraram o pai da bossa nova para falar de Cassiano. Uma delas é Claudio Zoli, que destaca sua qualidade como compositor. O outro é Ed Motta, que foi amigo do paraibano e tentou diversas vezes viabilizar sua carreira. "Ele era o João Gilberto do soul brasileiro", afirma. "Mas, você imagine, um João Gilberto que não é abraçado pelos tropicalistas. Claro que ele tinha um gênio difícil, mas e a Maria Bethânia não tem?" Cassiano chegou a integrar a mesma gravadora de Bethânia e Caetano Veloso, a Philips, mas no braço da firma dedicado à música mais popular, a Polydor. Lemos, o assistente de produção, diz que o paraibano, na época, era humilde e não tinha rancor, mas não dava tanta importância aos baianos, "porque sua qualidade musical era muito superior à de todos eles".  Capa do álbum 'Cuban Soul: 18 Kilates', de Cassiano, de 1976 - Reprodução "Ainda tinha uma rivalidade interna dentro da Philips, criada naturalmente. Poucos sabem que quem sustentava toda a estrutura da gravadora para os baianos serem os caras eram os artistas da Polydor. A Philips gastava e tinha nome, amava os baianos, mas eles nunca venderam como Tim Maia. Vendiam coisa de 50 mil cópias", diz o produtor. Os desentendimentos com a indústria foram gerando mais problemas com o passar do tempo. Paulo Ricardo Botafogo conta que Cassiano recusava oportunidades de aparecer em programas de TV, dar entrevistas e ser fotografado. "Não sei se foi sacaneado, mas ele era um cara muito fácil de enganar. Era muito puro, quase uma criança", afirma. "Cassiano ganhava dinheiro e distribuía entre os músicos. E imagine o que ele passou. Preto, pobre e nordestino. Ele se achava feio. Chamavam ele de ‘Paraíba'", diz Paulo Ricardo Botafogo. Quando "Cuban Soul" foi lançado, depois das centenas de horas de gravações lembradas por Carlos Lemos, o cantor deixou a gravadora. Há na capa do disco um detalhe que, segundo Botafogo, Cassiano interpretou como uma indireta sutil contra ele —é um espaço entre as sílabas da primeira palavra do título do álbum, deixando um "cu" em destaque. Uma reportagem deste jornal de 2001 retratou a dificuldade de Cassiano para gravar. "Levamos para várias gravadoras, mas nenhuma teve interesse, até por ele estar há muito fora da mídia. Mas sua participação em ‘Movimento' prova que ele está a mil, numa fase criativa. Ele tem umas 150 músicas no baú", disse William Magalhães na época.  CD com músicas inéditas do músico Cassiano, morto em 2021 - Eduardo Anizelli/Folhapress "Movimento", o disco que marcou o retorno da Black Rio sob o comando do filho de Oberdan, traz composições, arranjos e a voz de Cassiano, como a faixa "Tomorrow". É uma das músicas que a dupla trabalhou em conjunto, incluindo uma gravação dela apenas com o paraibano cantando, além de duas canções já famosas de maneira informal entre fãs e amigos do artista, "Pérola" e "Maldito Celular". Feitas entre 1993 e 1995, foram gravadas como "demo" e nunca lançadas comercialmente. Magalhães já havia tocado teclado e piano com Cassiano alguns anos antes. Foi quando Ed Motta conseguiu convencer um italiano chamado Willy David a bancar um disco do cantor. "Falei que ele era um gênio, o Stevie Wonder brasileiro", diz. "George Benson era amigo desse David e ia participar do disco. Chegou até a ouvir algumas músicas." Eles gravaram as "demos" no estúdio de Guto Graça Mello, no Rio de Janeiro. As fitas em melhor qualidade dessas gravações, nunca lançadas, estariam com David, que nunca mais foi localizado depois de ter ido morar em Cuba. Nem mesmo por Christian Bernard, que o procurou exaustivamente nos últimos anos para seu documentário. Há, no entanto, cópias dessas faixas em qualidade pior com amigos do cantor. "São umas oito músicas inéditas, coisas que ele já tinha guardado por anos", diz Ed Motta. "Não era um disco pronto, mas tinha qualidade de disco." Na segunda metade da década de 1980, Cassiano passava por dificuldades financeiras até para conseguir o que comer. Tinha apenas um violão antigo, de estrutura quadrada, que o pai fez, ainda na Paraíba, e que a família guarda até hoje. Morava no Catete, no Rio de Janeiro, e costumava gravar em estúdios liberados por amigos nas horas vagas —caso da estrutura do músico e produtor Junior Mendes, na Barra da Tijuca.  Violão feito pelo pai do músico Cassiano, morto em 2021 - Eduardo Anizelli/Folhapress Cassiano viveu um breve renascimento artístico na virada dos anos 1980 para os 1990. Ele se casou com Cássia, aprendeu a tocar piano e fez um show lotado no Circo Voador, registrado em vídeo. Gravou também o álbum "Cedo ou Tarde", com um repertório de canções antigas, que saiu pela Sony em 1991 e tem participações de Djavan, Marisa Monte, Sandra de Sá e Luiz Melodia, entre outros. Esse álbum não vendeu tão bem, o que frustrou os planos de gravar material novo, mas, com o sucesso de "Coleção" na voz de Ivete Sangalo, há 30 anos, Cassiano conseguiu comprar um apartamento às margens da lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro. Praticamente não fazia shows e sobrevivia dos direitos autorais que ganhava com suas composições. No início da década de 2000, William Magalhães chegou a viabilizar a gravação de um disco para Cassiano. Diretor da gravadora Regata, Bernardo Vilhena tinha US$ 140 mil para um álbum de Claudio Zoli, que acabou indo para outro selo. Com isso, decidiu redirecionar todo esse dinheiro ao paraibano. "Quando Cassiano soube disso, disse ‘US$ 140 mil é só a luva'", diz Magalhães. "Ele era muito orgulhoso, queria que as pessoas o tratassem à altura que ele se via. Seria o dinheiro para começar a produzir. A gente conseguiria fazer, mas ele recusou por causa dos traumas que tinha da indústria. Quando soube que o dinheiro era do Zoli, ainda se sentiu desmerecido, por ser um discípulo dele. Não tirando o direito dele, mas acho que ele viajou um pouco nesse trauma." Ao longo das últimas décadas, Magalhães diminuiu o contato com Cassiano, mas eles se reaproximaram no fim da vida do cantor. Falaram sobre fazer novos projetos, e o paraibano disse que o líder da Black Rio, que ele admirava por ser um grande músico negro, era uma das poucas pessoas com quem ele aceitaria trabalhar àquela altura. "O que eu posso dizer é que o Cassiano ainda vai dar muito pano para manga", afirma Magalhães. "O dia que a Cássia abrir esse baú dele, eu sou o primeiro da fila." Há muitas razões pelas quais Cassiano não conseguiu deixar uma obra mais volumosa, e elas não têm a ver com o respeito que ele tem até hoje no meio da música. Mas o ícone da soul music brasileira encarava essa devoção com ceticismo. "Mestre é o cacete. Não adianta falar isso. Me bota no estúdio", ele dizia, segundo Cássia, a viúva. "Era assim. Todo mundo pira nas ideias do cara, mas ninguém deixa ele gravar. O empresário André Midani chegou a declarar que as gravadoras devem um disco ao Cassiano", afirma ela. "Tudo bem, é ‘cult', é um nicho, mas é um nicho importante e não é tão pequeno assim." O último "não" que Cassiano ouviu de uma gravadora talvez tenha sido nos momentos posteriores à reunião de 2016 com Paulo Junqueiro. Depois de falar à reportagem, o presidente da Sony pediu para marcar uma nova entrevista, em que admitiu ter ouvido o material novo que o paraibano queria lançar e não quis apostar naquelas músicas. A Sony passava por um período complicado, ele diz. Tinha feito uma reestruturação em que perdeu muita gente de sua equipe. "Do que ouvi, não fiquei tão fascinado e, quando pensei em fazer discos inéditos do Cassiano àquela altura, disse ‘não consigo'. Não tinha estrutura financeira nem emocional." Posto isso, ele acrescenta que se arrepende profundamente. "Ajoelho no milho todos os dias. Tive uma oportunidade de ouro nas mãos, de registrar as últimas obras dele, e a perdi. Não tenho nem palavras para pedir desculpas à família, aos fãs e a mim mesmo. Não tenho como ser mais honesto do que estou sendo. Se gostei ou não, foda-se. Se vai vender para caralho ou não, foda-se." Junqueiro se põe à disposição da família para lançar o disco de 1978, diz que tinha seus motivos para fazer o que fez, mas errou. "Se alguém tivesse me contado essa história, eu ia falar ‘olha que filho da puta, não gravou as coisas do Cassiano'. Então, se eu teria essa visão sobre alguém, eu no mínimo tenho que ter essa visão sobre mim também." Hoje, Cassiano vive no imaginário por sua produção nos anos 1970 e pelos fragmentos que deixou espalhados em fitas e memórias. Dizia que fazer música era como o mar —"ondas que vêm e vão, mas nunca estão no mesmo lugar". Os fãs, por sua vez, aguardam uma movimentação das marés que traga para a superfície pelo menos algumas dessas pérolas submersas.

Horizonte de Eventos
Horizonte de Eventos - Episódio 78 - KOSMOS 482 O Satélite Russo Que Vai Cair Na Terra

Horizonte de Eventos

Play Episode Listen Later May 5, 2025 43:00


Muito bom dia, boa tarde e boa noite queridos ouvintes, meu nome é Sérgio Sacani, sou editor do blog Space Today e do canal Space Today no Youtube e trago para vocês mais uma edição do podcast Horizonte de Eventos.E no programa de hoje!!!Vamos desenterrar a incrível e pouco conhecida saga da Kosmos 482, uma missão soviética destinada a Vênus em 1972 que falhou logo após o lançamento. Descobriremos como essa falha, em plena Guerra Fria, levou à queda de destroços misteriosos na Nova Zelândia e deixou uma cápsula espacial, um verdadeiro 'fantasma de Vênus', orbitando a Terra por mais de 50 anos! Exploraremos os desafios de pousar no inferno venusiano, os segredos por trás da missão, sua longa jornada orbital e o que sua história nos ensina sobre a exploração espacial e o crescente problema do lixo espacial.Então você já sabe, se prepara, chegou a hora da ciência invadir o seu cérebro!!!!Imaginem o cenário: estamos em 1972, no auge da Corrida Espacial. A União Soviética, após ver os americanos cravarem a bandeira na Lua, está determinada a manter sua dianteira na exploração dos planetas. O alvo da vez é Vênus, o nosso vizinho mais próximo, um mundo coberto por nuvens densas e com uma superfície tão hostil que desafia a imaginação. Uma nave sofisticada, parte do lendário programa Venera, é lançada com a missão de penetrar essa atmosfera esmagadora e talvez até pousar em solo venusiano.Mas algo, algo crucial, dá terrivelmente errado logo após o lançamento. O último estágio do foguete falha. A nave, em vez de seguir sua jornada interplanetária, fica presa, girando e girando ao redor da Terra numa órbita elíptica e instável, como um **carro que patina no gelo e não consegue sair do lugar**. O que poderia ter acontecido?E a história só fica mais estranha a partir daí.Poucos dias depois, objetos metálicos misteriosos começam a cair do céu na Nova Zelândia, do outro lado do mundo, causando espanto e teorias mirabolantes. Eram esferas de titânio com inscrições em russo! Seriam destroços da missão fracassada? O governo soviético nega veementemente qualquer relação. Por que tanto segredo?Enquanto isso, a nave principal se desfaz em órbita, seus pedaços reentrando na atmosfera ao longo dos anos... exceto um. Um fragmento específico, que muitos acreditam ser a parte mais importante da missão – a cápsula de descida, projetada para suportar o inferno de Vênus – permanece lá em cima. Por décadas! Cinquenta anos orbitando a Terra como um espectro silencioso da Guerra Fria, um segredo soviético flutuando no espaço, como uma **mensagem numa garrafa que nunca chegou ao seu destino**. O que aconteceu com essa cápsula? Ela ainda está lá? Ou já caiu?O que era exatamente essa missão Venera-72? Por que ela falhou de forma tão dramática? Que segredos essa cápsula perdida guardou por tanto tempo em sua jornada solitária? E o que a queda dos seus destroços nos ensina sobre a exploração espacial e seus perigos?Para entendermos completamente a história da Kosmos 482, precisamos primeiro ajustar nossos relógios e calendários. Voltemos para o início da década de 1970, mais precisamente para o ano de 1972. A Guerra Fria, aquela disputa tensa e multifacetada entre os Estados Unidos e a União Soviética, estava em pleno vapor, e um dos seus palcos mais visíveis e simbólicos era, sem dúvida, o espaço. Mas por que o espaço se tornou um campo de batalha tão importante nessa disputa ideológica?

Sermões do Instituto Bom Pastor
A estabilidade na vida católica: um privilégio de poucos? (20.04.2025)

Sermões do Instituto Bom Pastor

Play Episode Listen Later May 4, 2025 20:36


Sermão para o Domingo de Páscoa Padre Ivan Chudzik, IBP.Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, Belém/PA.

Histórias para ouvir lavando louça
Fui embora com o circo depois de me apaixonar pelo motoqueiro do globo da morte

Histórias para ouvir lavando louça

Play Episode Listen Later Apr 29, 2025 22:12


Depois de três anos vivendo na Bélgica, Moana acreditava ter a vida resolvida ao lado do marido. Até que uma viagem ao Brasil para resolver uma documentação trouxe à tona uma traição: seu marido estava vivendo há 6 meses com outra mulher. Sem chão, ela decidiu recomeçar do zero em Uberlândia, sua cidade natal.No dia que descobriu a traição, Moana foi convencida pela irmã a ir ao circo recém-chegado na cidade. Sem saber, a vida dela começaria a mudar ali. Na portaria, reparou num rapaz vestido de preto que organizava a fila. Era bonito, simpático, e ficou na cabeça de Moana o espetáculo inteiro.Durante a apresentação do Globo da Morte, tentou descobrir se era ele. Confirmou quando os capacetes caíram: era o mesmo rapaz. Na saída, soube que ele já estava comprometido e não levou a história adiante. Mas o destino não se deu por satisfeito.Semanas depois, Moana voltou ao circo com o irmão caçula. Lá, recebeu um recado inesperado: o motoqueiro do Globo da Morte queria seu número. A partir daí, começaram a se falar, saíram para se conhecer melhor e nunca mais se desgrudaram.O começo foi cheio de receios. Moana tinha acabado de reconstruir sua vida e tinha medo de abrir mão de tudo novamente. Mas Luiz, o motoqueiro, se mostrou diferente. Insistiu, acolheu, conquistou. Quando o circo viajava, voltava para vê-la nas folgas. Quando ela podia, ia atrás dele.Poucos meses depois, veio a surpresa: Moana descobriu que estava grávida. Decidiu, então, abandonar de vez a vida fixa e seguir o amor, e o circo! Começou vendendo churros, virou bailarina no picadeiro e encontrou no circo uma nova família.Hoje, Moana vive viajando pelo Brasil, mora num trailer, é mãe e redescobriu uma felicidade que nem sabia que era possível. A mulher que um dia sonhou, do outro lado do mundo, em ter uma vida mais leve, encontrou o seu lar onde menos esperava: sob a lona de um circo.O Oxxo é o parceiro que está apresentando a história da Moana no podcast. O Oxxo também está sempre pertinho para salvar a gente no dia a dia. Saiba mais em http://instagram.com/oxxobrasil. #VemProOxxoRoteiro: Luigi MadormoEdição: Fábio de Azevedo (Nariz)

Noticiário Nacional
7h Portugal recupera aos poucos do apagão energético

Noticiário Nacional

Play Episode Listen Later Apr 29, 2025 21:27


Papo de Líder
#914 FEEDBACK – PRESENTE OU CASTIGO?

Papo de Líder

Play Episode Listen Later Apr 29, 2025 18:46


Feedback é presente ou castigo?Muita gente diz que quer.Poucos sabem dar.E a maioria… ainda recebe como punição.Tem líder que só fala quando tá irritado.Tem colaborador que só escuta como se fosse julgamento.Tem empresa que institucionalizou o “feedback” como sistema de correção.E aí a cultura do aprendizado dá lugar à cultura do trauma.Mas a verdade é:feedback é um presente.Duro, mas precioso.Áspero, mas necessário.Nesta #ProvocaçãoDoDia, eu te provoco a mudar o jogo: ⚠️ Como transformar feedback em ferramenta de evolução real⚠️ Os 5 erros mais comuns de quem dá (e ouve) feedback⚠️ Por que evitar o confronto é a forma mais elegante de sabotagem⚠️ E como usar o feedback como presente — não como sentençaSe você quer crescer de verdade…Vai ter que encarar esse espelho com mais maturidade.

Dois na Lona
DNL #192 - Eu prefiro sem PAUTA mesmo ft. CESCON

Dois na Lona

Play Episode Listen Later Apr 26, 2025 69:47


"Deixa acontecer, naturalmente"Poucos sabem, mas esse trecho da música foi inspirado numa formação de pauta do DNL.E nesse não foi diferente.Filmografia de Nicolas Cage, Calabreso alcoólico, Black Mirror, açougueiro de peixe e até o famoso Matigão.Tá bom ou quer mais?Apoie o DNL e obtenha benefícios - https://www.apoia.se/doisnalonaContribua de forma livre com qualquer valor para ajudar a manter o DNL, através da chave pix:doisnalona@gmail.comVista o Dois na Lona - https://www.royalbrandstore.com.br/dois-na-lonaPara apoiar o DNL, adquirir nossas camisas e nos seguir nas outras redes sociais, acesse o link da bio no IG!ANUNCIE no DNL ou mande seu email para o Fala que eu te chuto:doisnalona@gmail.comEdição por Adonias Marques @marques_editorLista dos apoiadores mais porradeiros: Adriano Belaguarda de Aquino, Antonio Ochôa, Colombo Dionatan, Eraldo Luiz Lehmann, Roberto Higino Leite, Estênio da Silva Leite, Paulo Henrique Dizioli Novelletto, Thiago Ferenz Martins, Guilherme Loures Martins, José Carlos Cazarin Filho, Michele dos Santos, Ricardo Rocha, Jaqueline de Souza Oliveira, Eduardo Rufino de Sena Gastal, Rubens Chagas Júnior, Jaime de Lima Geraldo Junior, Diego Vasconcelos Belmont, Elian de Oliveira Duarte.

PontoCom
PontoCom: Peculiar – “O festival da canção é dos poucos palcos que dá protagonismo a artistas emergentes”

PontoCom

Play Episode Listen Later Apr 25, 2025


Peculiar, ou João Nicolau Quintela, conquistou o oitavo lugar no Festival da Canção em 2025. A mistura de diferentes estilos musicais com figuras populares portuguesas fez furor nas redes sociais. Nesta conversa, vem descobrir os medos e as inseguranças de Peculiar, o pós Festival da Canção e os novos projetos. O novo tema, “Vampiros”, sai hoje, dia 25 de abril. Uma entrevista realizada por Diogo Machado e Mariana Rebocho no âmbito da unidade curricular de Atelier de Rádio da licenciatura em Ciências da Comunicação da Universidade Autónoma de Lisboa.

História de Imigrante
122. Amor ou Interesse?

História de Imigrante

Play Episode Listen Later Apr 24, 2025 26:56


A Kelly trabalhava 17 anos para o governo de Goiás quando foi exonerada sem nem um aviso prévio. Desesperada, ela resolve ir para os Estados Unidos e começa a trabalhar na faxina. Poucos meses depois ela conhece um americano num app de relacionamento. Os pais dele reprovam o namoro. Eles acham que todas as brasileiras são vagabundas e caçadoras de green card, por outro lado, a família dela - que tem grana - acha que o gringo só quer saber da herança que a Kelly vai receber. A história tem uma pegada moderna de Romeu e Julieta, mas sem final trágico. **É imigrante e tem história pra contar? Então manda pra gente.Whats app: +1 650.834.9209Instagram: @historiadeimigranteE-mail: historiadeimigrante@gmail.com

Diplomatas
Papa Francisco, um “anti-Trump”: “O homem que apela ao melhor das pessoas, quando Trump apela ao pior”

Diplomatas

Play Episode Listen Later Apr 24, 2025 37:45


Jorge Mario Bergoglio foi o primeiro Papa latino-americano, o primeiro jesuíta a chegar ao topo da Igreja Católica e, a par do seu humanismo e progressismo, levou até ao Vaticano uma visão do mundo vinda das “periferias” – da fé, da sociedade e também das geográficas, do que hoje se chama de Sul Global. Poucos dias após a sua morte, aos 88 anos, Teresa de Sousa e Carlos Gaspar discutem o seu legado, o seu “exemplo”, os debates “impossíveis” que começou na Igreja, mas também o seu posicionamento controverso sobre a invasão russa da Ucrânia ou as relações com a República Popular da China. Num pontificado acompanhado pela ascensão dos populismos, da xenofobia, da extrema-direita e da guerra, qual é hoje a verdadeira influência do Papa e da Igreja Católica nas relações internacionais? “Francisco conseguiu, a nível mediático, [representar] a ideia de um ‘anti-Trump’”, diz Teresa de Sousa no episódio desta semana do podcast Diplomatas. “Ele era a figura que mais rebatia, pelo seu exemplo, a ideia dos autocratas e dos que se vêem a si próprios como homens fortes”, defende a jornalista. “Ele encarna muito a figura do anti-Trump, do homem bom, do homem que apela ao melhor das pessoas – quer sejam americanos, europeus ou latino-americanos –, quando Trump apela ao pior das pessoas.” Neste episódio, discutiu-se ainda a disponibilidade do Governo dos Estados Unidos para reconhecer a anexação russa da Crimeia, aceitar o congelamento da linha da frente na sua configuração actual e proibir a entrada da Ucrânia na NATO no futuro. O reconhecimento da anexação da península ucraniana pela Federação Russa, em 2014, seria “uma ruptura com o mais antigo dos princípios da diplomacia norte-americana, que vem dos tempos do isolacionismo, que é a de não tomar posição em relação a disputas territoriais”, sublinha Carlos Gaspar. “Do ponto de vista da diplomacia americana, é uma viragem importante. Nem sequer a China reconhece a anexação da Crimeia”, nota o investigador do IPRI-NOVA. “É uma concessão excessiva e difícil de explicar.”See omnystudio.com/listener for privacy information.

Livros para empreendedores
Todos se Comunicam, Poucos se Conectam | John Maxwell

Livros para empreendedores

Play Episode Listen Later Apr 21, 2025 10:18


Esse estilo de comunicação vai te destacar da grande parte do mercado, espero que gostem! Quer ler muito mais? Seja o próximo leitor eficaz: subscribepage.io/sejaumleitoreficaz

Vida em França
Israel/Gaza:"A criação de dois Estados é a solução para o conflito"

Vida em França

Play Episode Listen Later Apr 17, 2025 8:18


O Presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou recentemente que a França tenciona reconhecer a Palestina como Estado, em Junho deste ano, numa conferência de dois dias da ONU, juntamente com a Arábia Saudita, em Nova Iorque. Emmanuel Macron sublinhou que este reconhecimento permitirá à França "ser clara na luta contra aqueles que negam o direito de Israel existir". O Primeiro-Ministro israelita, Benjamin Netanyahu, durante uma conversa telefónica com o chefe de Estado francês, defendeu que o estabelecimento de um Estado palestiniano seria uma "recompensa para o terrorismo". O jornalista e escritor Rui Neumann defende que a criação de dois Estados é a solução para o conflito, porém admite que Emmanuel Macron procura um palco na cena da política internacional. O Presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou recentemente que a França tenciona reconhecer a Palestina como Estado, em Junho deste ano, numa conferência de dois dias da ONU, juntamente com a Arábia Saudita, em Nova Iorque. Que mensagem quer enviar Emmanuel Macron à comunidade internacional com este posicionamento?A política externa de Emmanuel Macron tem sofrido reveses enormes, nomeadamente no Sahel, mas também na Argélia. A França também não conseguiu obter qualquer resultado na mediação do conflito da Ucrânia com a Rússia.Emmanuel Macron está à procura de protagonismo?Emmanuel Macron tenta ter o seu palco na cena política internacional, e aqui será mais um desses casos. Avança com a possibilidade de a França reconhecer o Estado palestiniano em Junho próximo, num encontro que terá com a Arábia Saudita, em Nova Iorque, mas não apresenta modalidades concretas das condições para que o Estado palestiniano deva existir. Ainda persiste a dúvida sobre se se trata de um reconhecimento simbólico ou de um reconhecimento político.O chefe de Estado francês afirma que este reconhecimento permitirá à França "ser clara na luta contra aqueles que negam o direito de Israel existir"...Entre os 148 países que, neste momento, já reconhecem o Estado da Palestina, muitos deles não reconhecem o Estado de Israel. Portanto, não se trata unicamente dos países árabes. Não acredito que o Irão venha a reconhecer o Estado de Israel e, quanto aos países árabes, a Argélia — que apoia incondicionalmente a causa palestiniana — também dificilmente mudará de posição. Portanto, digamos, há aqui uma narrativa de Emmanuel Macron que dificilmente será aplicável.Emmanuel Macron propõe ainda que o Hamas deve ser afastado de Gaza e que a Autoridade Palestiniana deve ser reformada. Não há uma posição concreta?Não, é utópica. O Hamas nunca aceitará que lhe retirem, enquanto organização, a vertente armada. Por outro lado, o grande problema da Autoridade Palestiniana, liderada por Mahmoud Abbas, é a falta de credibilidade e de aceitação junto dos próprios palestinianos. Desde o ataque terrorista de 7 de Outubro de 2023, o Hamas ganhou popularidade e quase ultrapassou a Autoridade Palestiniana.Mas não é a essa situação que se refere Emmanuel Macron quando propõe que a Autoridade Palestiniana deve ser reformada?Emmanuel Macron, numa conversa que teve recentemente com Mahmoud Abbas, disse que era necessário afastar completamente o Hamas e reformar a Autoridade Palestiniana. Porém, a reforma começa logo com um problema: o próprio Mahmoud Abbas, que não está disposto a ceder o poder da Autoridade Palestiniana. Depois, há também outros problemas estruturais, desde a corrupção à desorganização interna, com os palestinianos a não verem a Autoridade Palestiniana como um espelho das suas próprias necessidades. Portanto, tem de haver uma remodelação completa desta Autoridade. Mas não é com o reconhecimento do Estado da Palestina que as coisas vão avançar. É aí que se insere o reconhecimento que Emmanuel Macron diz que poderá acontecer por parte da França.O Primeiro-Ministro israelita, Benjamin Netanyahu, acusou Emmanuel Macron de cometer um grave erro ao promover o Estado da Palestina. Está cada vez mais longe a hipótese da criação de dois Estados?Não. A criação de dois Estados é a única solução para a resolução do problema. Mas é preciso escolher o momento certo para fazer os anúncios certos, e neste momento há uma guerra em curso. Israel continua a atacar o Hamas em Gaza desde os massacres de Outubro. Antes da criação do Estado palestiniano, é preciso encontrar pontos de concordância em questões fundamentais.Uma delas é a continuidade territorial, ou seja, de um Estado palestiniano. Terá de existir uma continuidade territorial de Gaza para a Cisjordânia. Mas esta continuidade deve existir de Gaza para a Cisjordânia e Israel perderá a sua continuidade territorial. Ou seja, a região do Negueve ficará separada do resto do país.Outra questão é o complexo problema da definição do estatuto de Jerusalém. Jerusalém será capital do Estado de Israel e do Estado da Palestina? Vamos regressar à configuração existente quando a Jordânia ocupava a Cisjordânia, até 1967? Há ainda outra questão: a definição das fronteiras. Houve aqui uma mutação com as implantações israelitas na Cisjordânia, que se multiplicaram e estão sempre num processo avançado, apesar das críticas da ONU e da oposição israelita ao governo de Benjamin Netanyahu.Benjamin Netanyahu é o homem que Israel precisa para representar o país nestas negociações?Os israelitas já não se revêem neste Primeiro-Ministro. Benjamin Netanyahu está envolvido em vários escândalos; acresce ainda a contestada reforma do sistema judicial e a crise económica em que Israel mergulhou.Se a França reconhecer, em Junho, o Estado da Palestina, este reconhecimento pode levar outros países a fazer o mesmo?Pessoalmente, não acredito. Acredito que Emmanuel Macron tem essa intenção, mas não creio que isso vá alterar a posição de outros países. Há países que já reconhecem o Estado da Palestina, mas o importante é perceber o que representa esse reconhecimento para a criação efectiva do Estado palestiniano. Poucos sabem responder a esta pergunta, uma vez que a Palestina, neste momento, já é membro observador da ONU e está presente em várias agências da organização.Agora, como é que os próprios palestinianos vêem este reconhecimento? Não lhes confere uma independência de facto. Há um reconhecimento formal do Estado, mas não há uma alteração concreta do estatuto dos palestinianos.Tanto que apenas uma minoria dos palestinianos defende a solução de dois Estados, tal como uma minoria dos israelitas a defende, desde o ataque de 7 de Outubro.Antes dos reconhecimentos, deveria existir uma preparação para a existência do Estado palestiniano que, neste momento, em termos administrativos, estruturais, democráticos e de liberdades individuais, ainda não existe — nem no governo que está na Cisjordânia, muito menos com a autoridade do Hamas em Gaza.

MoneyBar
Ignorar este investimento sai-lhe caro

MoneyBar

Play Episode Listen Later Apr 15, 2025 19:49


Poucos têm, raros investem, mas ignorar pode estar a sair-lhe muito caro. No podcast MoneyBar desta semana, explicamos qual é o melhor investimento a fazer, para ter resultados duradouros, e quais os seus benefícios. MoneyLab Summit - https://moneylabsummit.pt/  Inscreva-se na lista de Espera do Curso “Do Zero à Liberdade Financeira”: https://bit.ly/Lista-de-Espera-Curso  Subscreva a Newsletter: Newsletter MoneyLab – https://bit.ly/NewsletterMoneyLab  Junte-se ao grupo de Telegram: https://bit.ly/moneylab-telegram  Redes Sociais Instagram: https://www.instagram.com/barbarabarroso  Facebook: https://www.facebook.com/barbarabarrosoblog/  Subscreva os canais de Youtube: https://www.youtube.com/barbarabarroso  https://www.youtube.com/moneylabpt  Para falar sobre eventos, programas e formação: https://www.moneylab.pt/  Disclaimer: Todo o conteúdo presente neste podcast tem apenas fins informativos e educacionais e não constitui uma recomendação ou qualquer tipo de aconselhamento financeiro.

Notícias Agrícolas - Podcasts
Nova regra cambial na Argentina estimula vendas de farelo e óleo e interrompe movimento de alta da soja; boi inicia semana com poucos negócios em SP

Notícias Agrícolas - Podcasts

Play Episode Listen Later Apr 14, 2025 20:57


onda.podcast
# 74 LUANA AQUINO - COMO SER MÃE SEM TER SIDO FILHA: A BUSCA PELA PRÓPRIA HISTÓRIA E A CONSTRUÇÃO DE UMA FAMÍLIA

onda.podcast

Play Episode Listen Later Apr 8, 2025 62:38


Como ser mãe sem ter sido filha?Luana nasceu em uma família de boa condição de São Paulo, mas foi confiada a uma guardiã quando tinha apenas três meses de idade. Foi na periferia, longe do conforto material, que ela cresceu sob os cuidados dessa mulher — que a amou e protegeu na pobreza e na extrema pobreza — até sua morte, quando Luana tinha 11 anos.A partir desse momento, foi reintegrada a sua família biológica e criada pela bisavó, pela avó materna e pela tia avó — sua tia mãe. Quem vê Luana hoje talvez nem imagine essa história. Vê apenas a mãe da Nina, a jornalista culta, sorridente, bem-sucedida. Poucos sabem que ela se construiu a partir de lacunas, de segredos familiares que, até hoje, não foram todos revelados.Neste episódio da ONDA, Luana compartilha sua busca pela própria história, fala da riqueza que vem das suas múltiplas vidas e da aldeia de mães e mulheres que a inspiram todos os dias na sua maternidade.Obrigada Luana por mostrar que a maternidade é um compromisso com a verdade. 

MDV Cast | Agência MITO | Marketing Digital
EP#32 T2 - Como conquistar PACIENTES com POUCOS SEGUIDORES no Instagram

MDV Cast | Agência MITO | Marketing Digital

Play Episode Listen Later Apr 8, 2025 28:13


Seguidores vs Autoridade: O que realmente importa para seu marketing funcionar? Seu conhecimento não é reconhecido só por ter poucos seguidores e você se frustra ao ver profissionais menos qualificados com mais visibilidade. Este episódio é pra você!  Neste episódio, Tiago Torres e Evandro Mazuco, desmistificamos a relação entre número de seguidores e autoridade real no mercado.  Se você é médico, dentista, engenheiro ou qualquer outro profissional liberal que quer atrair mais clientes sem virar “blogueirinho”, este episódio vai mudar sua visão. O que você vai descobrir ✔ Por que muitos excelentes profissionais ainda têm medo de se expor? ✔ A diferença entre ser um bom profissional e um bom comunicador. ✔ Como construir autoridade mesmo com poucos seguidores. ✔ A importância da constância e da estratégia nos conteúdos. ✔ Casos reais de perfis com 4.000 seguidores faturando mais que perfis com 100.000. ✔ Como transformar seu conteúdo em uma ponte para mais clientes e mais reconhecimento. Ouça até o final e descubra como mudar sua presença online de vez: mais do que likes, o que realmente atrai bons pacientes é conteúdo estratégico, autêntico e de valor. Veja como se posicionar com confiança e conquistar autoridade mesmo sem milhares de seguidores! _________________________________

NEPE Paulo de Tarso
Muitos os chamados, poucos os escolhidos - Artur Valadares

NEPE Paulo de Tarso

Play Episode Listen Later Apr 7, 2025 55:25


Palestra realizada no dia 07/01/2024 na Sociedade Espírita Casa do Caminho, em Patrocínio/MG.

Dev Sem Fronteiras
Engenheiro de Software Sênior na Red Bull em Salzburgo, Áustria - Dev Sem Fronteiras #186

Dev Sem Fronteiras

Play Episode Listen Later Apr 3, 2025 32:55


O trespassense Gustavo cursou o ensino médio em internato agrícola e, logo de cara, percebeu que esse não era o seu futuro. A afinidade por engenharia lhe fez optar pela a área de computação no momento da escolha do SISU e, graças a um boom de startups em Pelotas, ele passou a desenvolver para a web.Poucos anos depois, por conta da experiência da esposa no exterior, eles decidiram que estava na hora de tentar algo fora do Brasil. Mesmo com a pandemia atrapalhando os planos, Gustavo aproveitou uma oportunidade que surgiu na Áustria, onde ele está até hoje.Neste episódio, ele conta como foi seu processo seletivo, como ele driblou um layoff, além de detalhar o dia a dia na terra de Wolfgang Amadeus Mozart.Fabrício Carraro, o seu viajante poliglotaGustavo Smaniotto, Engenheiro de Software Sênior na Red Bull em Salzburgo, ÁustriaLinks:IdealistaConheça a Formação Angular: crie aplicações web ágeis da Alura e construa a sua primeira aplicação web.TechGuide.sh, um mapeamento das principais tecnologias demandadas pelo mercado para diferentes carreiras, com nossas sugestões e opiniões.#7DaysOfCode: Coloque em prática os seus conhecimentos de programação em desafios diários e gratuitos. Acesse https://7daysofcode.io/Ouvintes do podcast Dev Sem Fronteiras têm 10% de desconto em todos os planos da Alura Língua. Basta ir a https://www.aluralingua.com.br/promocao/devsemfronteiras/e começar a aprender inglês e espanhol hoje mesmo! Produção e conteúdo:Alura Língua Cursos online de Idiomas – https://www.aluralingua.com.br/Alura Cursos online de Tecnologia – https://www.alura.com.br/Edição e sonorização: Rede Gigahertz de Podcasts

Homilias - IVE
”A Alegria da Cruz”

Homilias - IVE

Play Episode Listen Later Mar 30, 2025 3:57


Homilia Padre Jesus Eduardo Llanes, IVE:Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 15,1-3.11-32Naquele tempo:Os publicanos e pecadoresaproximavam-se de Jesus para o escutar.Os fariseus, porém, e os mestres da Lei criticavam Jesus.'Este homem acolhe os pecadores e faz refeição com eles.'3Então Jesus contou-lhes esta parábola:'Um homem tinha dois filhos.O filho mais novo disse ao pai:'Pai, dá-me a parte da herança que me cabe'.E o pai dividiu os bens entre eles.Poucos dias depois, o filho mais novojuntou o que era seue partiu para um lugar distante.E ali esbanjou tudo numa vida desenfreada.Quando tinha gasto tudo o que possuía,houve uma grande fome naquela região,e ele começou a passar necessidade.Então foi pedir trabalho a um homem do lugar,que o mandou para seu campo cuidar dos porcos.O rapaz queria matar a fomecom a comida que os porcos comiam,mas nem isto lhe davam.Então caiu em si e disse:'Quantos empregados do meu pai têm pão com fartura,e eu aqui, morrendo de fome.Vou-me embora, vou voltar para meu pai e dizer-lhe:'Pai, pequei contra Deus e contra ti;já não mereço ser chamado teu filho.Trata-me como a um dos teus empregados'.Então ele partiu e voltou para seu pai.Quando ainda estava longe, seu pai o avistoue sentiu compaixão.Correu-lhe ao encontro, abraçou-o,e cobriu-o de beijos.O filho, então, lhe disse:'Pai, pequei contra Deus e contra ti.Já não mereço ser chamado teu filho'.Mas o pai disse aos empregados:'Trazei depressa a melhor túnica para vestir meu filho.E colocai um anel no seu dedo e sandálias nos pés.Trazei um novilho gordo e matai-o.Vamos fazer um banquete.Porque este meu filho estava morto e tornou a viver;estava perdido e foi encontrado'.E começaram a festa.O filho mais velho estava no campo.Ao voltar, já perto de casa, ouviu música e barulho de dança.Então chamou um dos criadose perguntou o que estava acontecendo.O criado respondeu:'É teu irmão que voltou.Teu pai matou o novilho gordo,porque o recuperou com saúde'.Mas ele ficou com raiva e não queria entrar.O pai, saindo, insistia com ele.Ele, porém, respondeu ao pai:'Eu trabalho para ti há tantos anos,jamais desobedeci a qualquer ordem tua.E tu nunca me deste um cabritopara eu festejar com meus amigos.Quando chegou esse teu filho,que esbanjou teus bens com prostitutas,matas para ele o novilho cevado'.Então o pai lhe disse:'Filho, tu estás sempre comigo,e tudo o que é meu é teu.Mas era preciso festejar e alegrar-nos,porque este teu irmão estava morto e tornou a viver;estava perdido, e foi encontrado'.'Palavra da Salvação.

Alquimia da Mente
740 - Som, Cura e Registros Akáshicos: A Conexão que Poucos Conhecem

Alquimia da Mente

Play Episode Listen Later Jan 20, 2025 11:14


Mentalidade Empreendedora Podcast com Pedro Quintanilha
De Estudante de Medicina a Mentora: Como Rayanni Impactou 85 Alunos em Poucos Meses | #PodcastRR21k EP43

Mentalidade Empreendedora Podcast com Pedro Quintanilha

Play Episode Listen Later Jan 7, 2025 38:54


Notícias Agrícolas - Podcasts
Frigoríficos começam a se mostrar aos poucos para compras nesta primeira semana cheia do ano

Notícias Agrícolas - Podcasts

Play Episode Listen Later Jan 6, 2025 19:32


Segundo analista, isso já se mostra em escalas de abate mais apertadas e preços melhores no mercado físico e futuro

Lições da Bíblia
Muitos são chamados, mas poucos são escolhidos

Lições da Bíblia

Play Episode Listen Later Jan 1, 2025


O post Muitos são chamados, mas poucos são escolhidos apareceu primeiro em Rede Novo Tempo de Comunicação.

Perguntar Não Ofende
Ricardo Dias Felner: e se a cozinha portuguesa não for assim tão boa?

Perguntar Não Ofende

Play Episode Listen Later Dec 23, 2024 81:33


Os portugueses até podem suportar que se diga que os seus descobrimentos foram, em grande parte, uma história de crimes que deixou como grande legado a maior transferência populacional forçada intercontinental. Até podem suportar que insultem Vasco da Gama ou Cristiano Ronaldo. Haverá sempre alguns, mesmo que sejam uma minoria, que acompanharão estas críticas. O que os portugueses não aceitam, e aqui o consenso aproxima-se da unanimidade, é que ponham em causa a sua gastronomia. Em julho de 2015, houve quem dissesse pior do que isso. Alguém se atreveu a escrever que a nossa cozinha era mesmo a pior do mundo. O conhecido crítico britânico de restaurantes Giles Coren escrevia, no “The Times”, a maior ofensa que um português pode ouvir. A reação dos leitores portugueses foi semelhante a um tsunami de ódio, deixando insultos e até ameaças de morte. No Twitter, Coren até perguntou se havia algum dispositivo para silenciar, naquela rede, um país inteiro, tal a dimensão viral da indignação. Cinco anos depois, quando o jornalista Ricardo Dias Felner escreveu, aqui no Expresso, um texto com um título provocatório: “E se a cozinha portuguesa não foi a campeã do mundo?”. De forma racional, desapaixonada e rigorosa, ajudava a desmontar alguns mitos sobre o que comemos. E, acima de tudo, sobre o que os estrangeiros acham do que comemos. Sim, é verdade, não adoram. A maioria acha a nossa gastronomia apenas moderada ou razoável. Poucos veem a Portugal por causa dela. Muito acham pouco variada, sensaborona, pouco atrativa. Ela está ausente de quase todos os rankings internacionais. Porque a vendemos mal. E provavelmente vendemo-la mal porque, com a boca cheia de orgulho, achamos que se chega a si mesma. É Ricardo Dias Felner o convidado do último episódio do Perguntar Não Ofende em 2024, a abrir o apetite para a consoada. See omnystudio.com/listener for privacy information.

Inédita Pamonha
Inédita Pamonha 243 – De poucos amigos

Inédita Pamonha

Play Episode Listen Later Dec 12, 2024 19:03


Neste podcast: Clóvis de Barros fala sobre a solidão, autoestima e a coragem necessária para enfrentar o mundo.

Notícias Agrícolas - Podcasts
Depois da alta histórica, mercado do boi passa por uma reviravolta com recuos de R$15 até R$20 por arroba em poucos dias

Notícias Agrícolas - Podcasts

Play Episode Listen Later Dec 4, 2024 46:56


Redução da demanda interna com carne cara ao consumidor e oferta de confinados estimulam reação dos frigoríficos

Litterae - O seu podcast de Literatura
Viver só de literatura - muitos querem, poucos conseguem #24 - 6 temporada

Litterae - O seu podcast de Literatura

Play Episode Listen Later Nov 1, 2024 56:46


Episódio com participação do escritor Andre Timm @andre_timm Anita Deak - Escritora e editora de livros E-mail: ⁠⁠⁠⁠⁠⁠anitamdeak@gmail.com⁠⁠⁠⁠⁠⁠ / Dúvidas: (11) 98188-6514 Paulo Salvetti - Escritor e professor de Literatura E-mail: ⁠⁠⁠⁠⁠⁠psalvetti@gmail.com⁠⁠⁠⁠⁠⁠ / Dúvidas: (11) 98169-8492

O Assunto
A violência inédita na campanha de São Paulo

O Assunto

Play Episode Listen Later Sep 25, 2024 25:46


Aconteceu de novo. Poucos dias depois da cadeirada de José Luiz Datena (PSDB) em Pablo Marçal (PRTB), mais um debate para a Prefeitura de São Paulo registrou uma agressão. Desta vez, imediatamente após a expulsão de Marçal por descumprir as regras, um de seus assessores acertou um soco no rosto do marqueteiro da campanha de Ricardo Nunes (MDB) – o golpe quebrou os óculos dele, que teve que tomar 6 pontos. O circo de horrores foi registrado e rapidamente levado às redes sociais, onde virou matéria-prima para conteúdo de campanha. Neste episódio, Julia Duailibi e Bernardo Mello Franco, colunista do jornal O Globo e comentarista da rádio CBN, lembram como embates históricos de debates do passado eram muito mais civilizados que os atuais. A dupla avalia também como a estratégia de xingamentos e agressões está sendo recebida pelo eleitorado.

Bom dia, Obvious
#258/aquilo que teria salvo meus 20 e poucos anos, com Camila Fremder

Bom dia, Obvious

Play Episode Listen Later Sep 9, 2024 69:35


Tem Marcela Ceribelli e Camila Fremder falando sobre as delícias dos 30 e dos 40 (e sobre as expectativas pros 60) no novo episódio de Bom dia, Obvious! Vem de play

Café Brasil Podcast
Café Brasil 942 - Questão de tempo

Café Brasil Podcast

Play Episode Listen Later Sep 4, 2024 36:58


Assine o Café Brasil em http://canalcafebrasil.com.br  Poucos filmes me fizeram chegar às lágrimas como “Questão de Tempo” (About Time), filme britânico de 2013, dirigido e roteirizado por Richard Curtis, conhecido por suas comédias românticas, como Quatro Casamentos e um Funeral e Simplesmente Amor. O filme mistura elementos de romance, drama e fantasia, explorando temas como o tempo, o amor, a família e as escolhas que moldam nossas vidas. É sobre essas lições que vamos falar hoje, inspirados pelo livro “Antes de partir, os 5 principais arrependimentos que as pessoas têm antes de morrer.” Fiz questão de gravar, apesar da voz prejudicada por uma gripe insistente... Prepare-se. See omnystudio.com/listener for privacy information.

Inteligência para a sua vida
#1191: ESTE SUCESSO É PARA POUCOS, DISSE JESUS

Inteligência para a sua vida

Play Episode Listen Later Jul 30, 2024 13:28


Essa dica é valiosa para obter esse sucesso. Vale a pena você se esforçar, se dedicar e permanecer.