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O acordo fechado pelos Estados Unidos e pela União Europeia foi recebido com duplo espírito: em Washington cantou-se vitória e em Bruxelas confessou-se a resignação. Há acordo político para evitar uma guerra comercial, mas não é certo que ela seja evitada quando for preciso fechar o acordo comercial com a lista dos produtos a que se aplica a tarifa e os que ficam isentos. Neste episódio, conversamos com o comentador da SIC e professor do ISEG, João Duque.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O acordo comercial entre os Estados Unidos e a União Europeia estabelece as linhas gerais que vão reger um terço do comércio mundial, que é quanto pesam as transacções entre os dois blocos económicos. Em Convidado, o jornalista português e analista de política internacional Miguel Szymanski fala em "extorsão" e considera que este entendimento reflecte a “fraqueza geoestratégica e financeira da Europa em relação aos Estados Unidos." O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e a presidente da União Europeia, Ursula von der Leyen, selaram este domingo, na Escócia, as linhas gerais de um acordo que vai reger as transacções comerciais entre as duas margens do Atlântico Norte. Miguel Szymanski começa por considerar, algo eufemístico o termo negociações e acordo, porque o que nós tivemos foi, desde o início, um processo de extorsão, de extorsão por parte dos Estados Unidos. O Convidado da RFI desta segunda-feira afirma que a União Europeia não conseguiu resistir às ameaças e ao bluff do presidente Trump porque em vez de termos o gigante económico que é a União Europeia a negociar com os Estados Unidos, tivemos uma espécie de aglomerado de anões. A maior parte dos produtos europeus vai ser taxada a 15 por cento na alfândega dos Estados Unidos. Isto resulta de uma tentativa desesperada do chanceler alemão Friedrich Merz conseguir um acordo que desse algum planeamento, alguma possibilidade de planeamento estratégico para a indústria alemã, sobretudo para a indústria automóvel, mas acaba penalizado a pagar 6% mais taxas alfandegárias para exportar carros alemães do que antes das ameaças de Trump. Para Miguel Szymanski, assistimos actualmente a um processo de transferência de riqueza da Europa para os Estados Unidos que se tornou previsível aquando da tomada de posse de Donald Trump. A presidente da Comissão Europeia, em Bruxelas, e o chanceler alemão em Davos, mal Donald Trump tomou posse, disseram logo que a Europa tem de comprar mais gás liquefeito aos Estados Unidos e comprar mais armas, na perspectiva de apaziguar os Estados Unidos. E os Estados Unidos não se ficaram por aí. A essa cedência da União Europeia acrescentaram muito mais. A obrigação dos países da NATO consagrarem 5 por cento do PIB ao orçamento da Defesa é uma consequência da estratégia americana que reflecte fraqueza por parte da Europa. Só no caso português representa 15 por cento das receitas dos impostos que a ser aplicado é superior ao orçamento da Saúde ou da Educação. Para a os países europeus, Szymanski considera que se trata de uma estratégia de vassalagem assumida por parte da Europa, que negociou francamente muito mal, (...) o que nós temos é um assumir de uma posição de extrema fraqueza geoestratégica e financeira da Europa em relação aos Estados Unidos. Quanto à possível rejeição do compromisso por parte dos chefes de Estado e de governo dos 27, o nosso Convidado é claro: É preciso ver quem é que está sentado em cima do grande saco de dinheiro que financia e que perfaz o orçamento da União Europeia. E quem está sentado em cima deste saco de dinheiro é o senhor Friedrich Merz, chanceler Friedrich Merz, que sentiu os pés frios e fez esta cedência. (...) Este planeamento, esta estabilidade para a Europa não existe. O que existe foi uma cedência em toda a linha.
Quinta-feira, 24 de julho, é dia de falar da viagem de Rui Pedro Braz para fechar Ivanovic. Há ainda novidades sobre o Sporting, com Luiz Suárez e Jota Silva.Lá por fora, o destaque vai para Samuel Lino, que está perto de voltar ao Brasil.
Quinta-feira, 24 de julho, é dia de falar da viagem de Rui Pedro Braz para fechar Ivanovic. Há ainda novidades sobre o Sporting, com Luiz Suárez e Jota Silva. Lá por fora, o destaque vai para Samuel Lino, que está perto de voltar ao Brasil.
Mais dinheiro para a Defesa e Tecnologia, pagar a fatura do PRR e as mesmas divergências de sempre entre países que financiam e os que recebem da UE: a batalha dos fundos europeus vai começar. Este episódio tem comentários de Susana Frexes, correspondente do Expresso e SIC em Bruxelas.See omnystudio.com/listener for privacy information.
A Comissão Europeia vai apresentar esta tarde a sua proposta para o próximo orçamento comunitário. Portugal corre o risco de vir a perder fundos vindos de Bruxelas? Análise de Pedro Sousa Carvalho.
Ricardo Arioli comenta notícias internacionais ligadas ao Agro. Aprovada Lei que beneficia os produtores nos EUA. Na Argentina, as Retenciones estão de volta. Produtores europeus vão invadir Bruxelas.
@joana.amaraldias é conhecida por dizer aquilo que muitos não têm coragem de pensar. Psicóloga e atual candidata à Presidência da República, é actualmente uma das vozes mais incómodas do espaço público em Portugal.Neste episódio falámos de tudo: da infância em Coimbra aos primeiros passos na política, no Bloco de Esquerda, da desilusão com os partidos tradicionais ao confronto com o sistema durante a pandemia. A Joana não poupa palavras sobre a forma como Portugal e a Europa lidaram com a Covid e explica porque defendeu a Suécia como modelo.Conversámos também sobre a perda de soberania nacional, o poder crescente de Bruxelas e o perigo real da moeda digital do BCE, que pode acabar com o dinheiro físico e a nossa liberdade de escolha.Pelo meio, ainda houve espaço para falar do ADN, do Chega, das fake news da imprensa e do papel das redes sociais naquilo que ela considera ser a nova frente de batalha pela liberdade de pensamento.Preparem-se para uma conversa bombástica, sem filtros, onde a ciência encontra o ceticismo, a política se cruza com a psicologia e a liberdade pessoal é o tema de fundo.Um podcast de Rodrigo Alfaiate e Francisco Mota Ferreira.
Decisão foi tomada em reunião que terminou nesta sexta.Esse conteúdo é uma parceria entre RW Cast e RFI.
Agenda do encontro também discutiu Gaza, imigração e guerra na Ucrânia.Esse conteúdo é uma parceria entre RW Cast e RFI.
A bom-despachense Samira se interessou logo na infância pelo computador do irmão e, graças à época de Tumblr, decidiu fazer Ciência da Computação. Isso lhe trouxe as primeiras oportunidades de ter experiências internacionais, com semestres acadêmicos e projetos na Colômbia e no Egito.No meio desse caminho, ela concluiu que Ciência da Computação não era o caminho, porque o interesse por front-end estava falando mais alto. Isso a levou a trancar a faculdade, se mudar para Uberlândia e, posteriormente para Campinas, onde ela dividiu seu tempo entre o trabalho de webdesigner para empresas dos EUA, e a faculdade de Análise e Desenvolvimento de Sistemas.Com uma mudança de planos graças à pandemia e, graças à vontade de ter uma experiência no exterior, ela e a namorada foram para Lisboa e, agora, para Bruxelas. Neste episódio, ela detalha melhor essa trajetória, e detalha seu dia a dia na terra dos waffles.Fabrício Carraro, o seu viajante poliglotaSamira Costa, Engenheira de Software Sênior em Bruxelas, BélgicaLinks:ErasmusInstagram da SamiraConheça a Formação Aplique TypeScript no front-end da Alura e aprenda como essa linguagem se tornou um verdadeiro game-changer no universo das pessoas que desenvolvem.TechGuide.sh, um mapeamento das principais tecnologias demandadas pelo mercado para diferentes carreiras, com nossas sugestões e opiniões.#7DaysOfCode: Coloque em prática os seus conhecimentos de programação em desafios diários e gratuitos. Acesse https://7daysofcode.io/Ouvintes do podcast Dev Sem Fronteiras têm 10% de desconto em todos os planos da Alura Língua. Basta ir a https://www.aluralingua.com.br/promocao/devsemfronteiras/e começar a aprender inglês e espanhol hoje mesmo! Produção e conteúdo:Alura Língua Cursos online de Idiomas – https://www.aluralingua.com.br/Alura Cursos online de Tecnologia – https://www.alura.com.br/Edição e sonorização: Rede Gigahertz de Podcasts
Alberto Gonçalves comenta as declarações de Marta Temido sobre o Médio Oriente.See omnystudio.com/listener for privacy information.
A Comissão Europeia prevê investir 241 mil milhões de euros até 2050 para reforçar a energia nuclear, com 205 mil milhões destinados a novas centrais. Apesar de ser vista como energia limpa e estável, há dúvidas sobre segurança, custos e resíduos. Portugal mantém-se fora do nuclear. A decisão cabe a cada país, diz Bruxelas, mas exige transparência e investimento mistoSee omnystudio.com/listener for privacy information.
O Congresso Espírita de Bruxelas de 1910 - PLDOAE#29 Bruno Tavares e Charles Kempf
Junho é o mês do Património Português no Canadá, a partir de amanhã vão ser três dias de festa em Toronto, que agora tem uma Praça Açores. Artesãos portugueses ao vivo em Bruxelas. Edição Isabel Gaspar Dias
Subitamente, as eleições presidenciais na Polónia fizeram regressar a Bruxelas o temor face ao ‘desalinhamento' que um dos cinco maiores países da União volta a manifestar. Estes e outros merecem a análise por parte do embaixador Francisco Seixas da Costa.
A Comissão Europeia elogiou a trajetória orçamental de Portugal, mas alertou para desvios na despesa líquida e atrasos no Plano de Recuperação e ResiliênciaSee omnystudio.com/listener for privacy information.
A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) apresentou, em Bruxelas, na Bélgica, uma petição junto à Comissão Europeia para que o órgão investigue os varejistas franceses que, em novembro do ano passado, deram declarações contra a carne brasileira e pediram boicote aos produtos vindos do Brasil e dos países do Mercosul.
João Ferreira do Amaral (ISEG) diz que a posição portuguesa face a Bruxelas não é alarmante, mas a defesa pode fazer tremer as contas. Pedro Brinca (Nova SBE) desvaloriza preocupações de Centeno.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Esta semana em África contou com uma forte actualidade moçambicana, desde o encontro do Presidente com Venâcio Mondlane, até aos ataques que se multiplicam em Cabo Delgado e ainda a falta de água que ameaça a produção de electricidade em Cahora Bassa. Esta semana, em Moçambique, o Presidente, Daniel Chapo, e o ex-candidato presidencial, Venâncio Mondlane, reuniram-se na noite de terça-feira, 20 de Maio, e comprometeram-se a trabalhar juntos para o desenvolvimento do país.Também esta semana, os ataques em Cabo Delgado voltaram a ser notícia. O governador da província, Valige Tauabo, pediu à população que denuncie movimentações de pessoas estranhas nas suas comunidades.A seca tem estado a afectar algumas províncias de Moçambique e pode ter graves consequências na produção de energia. Os impactos já se sentem na barragem Hidroelétrica de Cahora Bassa, no centro de Moçambique. A situação está, de acordo com o líder da empresa, Tomás Matola, a deixar a infraestrutura com níveis de armazenamento de água muito baixos. Orfeu Lisboa relata-nos os efeitos da falta de água.Na Guiné-Bissau, o Presidente Umaro Sissoco Embaló disse que a idade mínima para casar deve ser 25 anos, de forma a travar as uniões precoces e os casamentos forçados. No entanto, o código civil do país permite o casamento a partir dos 16 anos. Os pilotos da Transportadora Aérea da Cabo-verdiana iniciaram na quinta-feira uma greve de cinco dias. Uma paralisação que, segundo o Sindicato Nacional dos Pilotos da Aviação Civil, está a ter a adesão de todos os pilotos.O ministro dos Negócios Estrangeiros angolanos, Tete António, esteve em Bruxelas numa reunião entre os seus homólogos dos dois continentes.
Neste episódio, estamos atentos ao rescaldo das eleições e aos cenários de governabilidade. Sem os votos da emigração apurados, a AD tem 89 deputados e o PS e o Chega 58 cada. As conversas com o Presidente da República estão ainda a decorrer e analisamos, por isso, os vários cenários em cima da mesa. Depois olhamos para a perspectiva económica, uma vez que, no dia a seguir às eleições, chegaram novidades de Bruxelas que se mostra bastante mais pessimista para as contas públicas e a economia portuguesa. Com Paulo Ribeiro Pinto e Susana Paula. A edição é de Cláudia Arsénio.
A expressiva votação no Chega é um dos assuntos centrais na edição desta semana. Begoña Iñiguez e Olivier Bonamici concordam que os números do Chega traduzem um “voto ideológico” com potencial de crescimento. Tudo dependerá da ação do novo governo porque “já tentaram PS e não deu, se a AD não der, o Chega atinge o poder”, sublinham. A pressão de Bruxelas sobre Israel por causa da ofensiva em Gaza e as recentes negociações para um cessar-fogo na Ucrânia são outros temas em destaque num programa que ainda vai ás origens do Arroz de Marisco que pode ser servido numa esplanada onde “os portugueses se queixam sempre do tempo”.
Moçambique: Daniel Chapo e Venâncio Mondlane reuniram-se, de surpresa, na noite desta terça-feira, para diálogo inclusivo. Guiné-Bissau: Oposição proibida de fazer campanha, enquanto Presidente Sissoco celebra “presidência aberta” no sul do país. União Europeia e União Africana dicutem questões de mútuo interesse.
O músico volta a ser distinguido, agora como melhor músico do ano no sudoeste do país. Portugal Network Youth junta um milhar de jovens portugueses em Bruxelas. Edição Isabel Gaspar Dias
A Comissão Europeia atualizou ontem as suas previsões para a economia portuguesa. As notícias vindas de Bruxelas são positivas, ou nem por isso? Análise de Pedro Sousa Carvalho.
Para este ano, a Comissão Europeia antecipa um crescimento económico de 1,8%, uma décima abaixo do que previa no final do ano passado. Bruxelas prevê, também, o regresso aos défices já em 2026See omnystudio.com/listener for privacy information.
Num documento de mais de duzentas páginas, Bruxelas enumerou uma lista de artigos importados dos Estados Unidos, no valor de 95 mil milhões de euros, que podem ser alvo de novas tarifasSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Bruxelas propôs aos cidadãos europeus que tenham em casa kits de sobrevivência. Logo houve quem considerasse despropositada a sugestão e criticasse a Comissão Europeia por estar a lançar o medo. Estará? É possível que sim, para ter as opiniões públicas do lado dos governos que vão ter de aumentar os gastos militares. Neste episódio conversamos com Pedro Cordeiro, editor de Internacional do Expresso.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Afonso Moura considera que só se deve passar para Bruxelas quando problemas não se resolvem à escala nacional. Afirma que Portugal deve investir no Exército, mas para defender o interesse nacional.See omnystudio.com/listener for privacy information.
A muito aguardada chamada telefónica entre Donald Trump, Presidente dos Estados Unidos, e o seu homólogo russo, Vladimir Putin, na terça-feira, não trouxe nada de significativamente novo sobre o desenrolar da guerra na Ucrânia, sobre a estratégia militar de Moscovo ou sobre as prioridades da diplomacia da nova Administração norte-americana. A Rússia “aceitou” não atacar a infra-estrutura energética ucraniana durante 30 dias, mas mesmo essa “cedência” traz-lhe vantagens no campo de batalha: se Kiev fizer o mesmo, Moscovo pode reforçar as suas linhas e para impedir que os drones ucranianos bombardeiem as suas reservas de petróleo. “O resultado do telefonema foi muito simples: não há cessar-fogo. Quem acha que isto é um acordo ou é louco, ou está claramente a fazer o jogo de Putin. Trump reserva a pressão máxima para [Volodymyr] Zelensky e a pressão mínima ou ausência de pressão para Putin”, resume a Teresa de Sousa. “Há de facto um entendimento entre Trump e Putin”, acrescenta. “Não gostam da União Europeia e querem dividi-la; não gostam da NATO e querem dividi-la; aceitam ambos a ideia de um mundo dividido em zonas de influência pelas grandes potências internacionais – EUA, Rússia e China – (…) e ambos odeiam Zelensky, pela razão simples de que este lhes faz frente”. No episódio desta semana do podcast Diplomatas também conversámos sobre a aprovação da reforma do travão da dívida alemão, em vésperas do Conselho Europeu, que se realiza esta quinta-feira em Bruxelas. Segundo o Carlos Gaspar, trata-se de “sinal muito forte” de Berlim para a UE, para Putin “e para Trump”, já que permite que a Alemanha “ocupe o seu lugar no centro da concertação estratégica com a França e a Grã-Bretanha, que vai ser mais importante nos próximos tempos do que a UE a NATO.” Da Europa, passámos para o Médio Oriente: o regresso da guerra israelita na Faixa de Gaza, assume Carlos Gaspar, também tem uma “dimensão interna” – a necessidade de aprovação do Orçamento do Estado e de reforço da maioria do Governo de Benjamin Netanyahu –, mas enfatiza, sobretudo, que é “absolutamente indispensável que haja uma força internacional que garanta a segurança em Gaza e que impeça o Hamas de restaurar o reino de terror sobre os palestinianos.” Teresa de Sousa traça ainda um “paralelismo impressionante entre a lógica de actuação de Putin e de Netanyahu”, primeiro-ministro de Israel. “Netanyahu quer redesenhar um mapa do Médio Oriente a favor de Israel; e é esse o grande objectivo da sua ofensiva. Putin quer redesenhar um mapa de segurança europeia; é o principal objectivo da guerra da Ucrânia”, considera. “Ambos têm, de alguma maneira, o beneplácito da Administração americana; ambos têm como principal instrumento a guerra. Para os dois a guerra é fundamental; para os dois a guerra não vai parar”.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Entre os automoveis e os carros de combate. Uma crónica de Francisco Sena Santos
O Conselho Europeu reuniu em Bruxelas e discutiu o plano de investimentos militares da Comissão. Em relação à Ucrânia, recebeu Zelensky e reafirmou-lhe total solidariedade. Foi uma União a 26, porque o 27º preferiu ficar de novo ao lado de Trump e de Putin. Neste episódio, conversamos com a correspondente da SIC e do Expresso em Bruxelas, Susana Frexes.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Os líderes europeus reuniram-se em Bruxelas e anunciaram que iríamos viver um momento de viragem nas políticas comuns de Defesa, passando das palavras aos actos. Mas será que isso vai mesmo acontecer?See omnystudio.com/listener for privacy information.
A maioria dos lideres europeus aceitou mais tolerância e investimento comum em Defesa, mas Bruxelas não deu parecer sobre um texto comum. O que podemos esperar? Que momento estamos a viver na Europa?See omnystudio.com/listener for privacy information.
O nosso convidado de hoje é o Dr. Paulo Guerra; licenciadoem Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra (1981-1986), é Juiz de Direito desde 1988, actualmente colocado, como Juiz Desembargador, no Tribunal da Relação de Coimbra.É autor de várias obras jurídicas no âmbito do Direito de Família e das Crianças.Foi docente do Centro de Estudos Judiciários (CEJ), nestaÁrea, tendo sido ainda Coordenador da Área e Juiz Secretário do Conselho Superior da Magistratura (de 2004-2007).Conferencista em centenas de Seminários, Encontros, Congressos e Formador em várias dezenas de Acções de Formação, em Portugal, em Espanha, em França, Macau e em Moçambique e formador convidado em Pós-Graduações e Mestrados em várias Universidades portuguesas.Foi o Representante do Estado Português – indicado peloGoverno - presidindo, em Bruxelas, ao Grupo de Trabalho do Comité do Direito Civil da União Europeia que incidiu sobre o regulamento comunitário sobre obrigações alimentares (o Regulamento 4/2009, de 18 de Dezembro de 2008).Também participou , enquanto Representante de PORTUGAL (e subsequente coordenador das posições dos 27 países da União Europeia) nas negociações com vista à conclusão da nova Convenção da Haia sobre cobrança de Alimentos devidos a menores e a outros membros da família.É Associado do Centro de Direito da Família (Faculdade deDireito da Universidade de Coimbra) e membro do Observatório Permanente da Adopção (do CDF – Coimbra).Trabalha há muito no mundo das Crianças, ramo jurídico quesempre o apaixonou e que tem recebido há largos anos o melhor dos seus cantos judiciários, considerando-se um trabalhador da infância.Com 20 anos, foi galardoado com o I Prémio Literário daAssociação Académica de Coimbra, tendo ganho outros prémios pela sua escrita.Conserta os brinquedos dos seus sobrinhos.Sofre de uma doce doença chamada cinefilia.Tem um blogue.Sempre escreveu.E continua a escrever… Com tão vasto currículo e extensas áreas de interesse, poderia ter sido difícil escolher o tema para o nosso episódio… mas não foi. Queríamos muito ouvir o Dr. Paulo Guerra a falar sobre as crianças no tribunal e a sua audição.Fica a vontade de outras conversas, de outros temas, deoutras aprendizagens… Ouve, partilha e contribui para uma cultura de relações saudáveis, responsáveis e autênticas. Conteúdos abordados:. Especialização No Direito Das Crianças. Especialização na Magistratura. Interseção entre o Direito e o Desenvolvimento Infantil e,consequente, necessidade de formação interdisciplinar. A inteligência emocional e os afectos nos tribunais. Reflexão sobre a aplicação direta da Convenção dosDireitos da Criança em Portugal. A importância de ouvir as crianças nos processos judiciaisque a elas lhes dizem respeito. As acomodações físicas e afectivas dos espaços e dosprofissionais para receber e acompanhar condignamente as crianças nos tribunais. A compreensão da infância e das necessidades das crianças. A violência doméstica contra crianças, mesmo quando nãosão vítimas diretas. As consequências da desprotecção das crianças Para informações sobre as nossas formações no âmbito do Divórcio Consciente e da Parentalidade Não Conjugal, segue o link ou consulta a agenda no nosso site. O episódio está disponível no Spotify, Apple Podcasts, Youtube... e nas outras plataformas de distribuição de Podcasts habituais. Para saberes mais sobre nós na página https://www.gp3sdivorcioconsciente.com/ Para adquirir o nosso livro vai ao nosso site https://www.gp3sdivorcioconsciente.com/livrodirectamente à editora ou a qualquer outra livraria física ou online
A Comissão Europeia propôs nesta quarta-feira (26) um vasto plano para impulsionar a indústria limpa no bloco e reposicionar as fabricantes europeias, dizimadas pela concorrência chinesa e americana, no foco da descarbonização. Com a medida, Bruxelas sinaliza que, apesar dos retrocessos nos Estados Unidos e dos crescentes questionamentos dentro da própria UE, não vai desviar do caminho da neutralidade climática até 2050. Lúcia Müzell, da RFI em ParisO pacto prevê um arsenal de medidas de estímulo, com a mobilização de € 100 bilhões para investimentos e o alívio nas regulamentações em vigor, para apoiar a recuperação das empresas. Em paralelo, visa baixar o alto custo da energia, por meio da modernização da rede elétrica e a diminuição da dependência externa de fósseis a longo prazo, graças ao desenvolvimento das renováveis.O texto quebra o tabu de visar a "preferência pelo europeu” – o made in Europe está no coração do Pacto para a Indústria Limpa, nota Neil Makaroff, diretor do think tank Perspectivas Estratégicas, baseado em Paris e Bruxelas."A Europa, ao contrário dos Estados Unidos, não volta atrás na descarbonização e não cogita voltar à economia do gás, do petróleo e do carvão – pelo contrário, a descarbonização é um dos motores da estratégia industrial”, disse a jornalistas. "A UE quer atrair para o seu território as usinas da transição e entrar em concorrência com a China nesta área, e quer descarbonizar a sua base industrial já existente de aço, cimento, químicos, para torná-la mais competitiva.”Plano em vigor não teve estratégiaO Pacto Ecológico, lançado em 2019, prevê um plano para a indústria, mas falhou ao não trazer nem uma estratégia clara, nem o financiamento necessários para as empresas europeias enfrentarem a avalanche de produtos chineses que inundaram o mercado do continente. O bloco sofre uma perda de competitividade estrutural que o encaminha para o declínio, espremido entre os dois poderosos concorrentes que apostaram pesado na produção de turbinas eólicas, painéis fotovoltaicos e baterias elétricas.Potências industriais como a França e a Alemanha viram dezenas de fabricantes fecharem as portas, inclusive nestes setores essenciais para a transição energética. "A nossa diferença em relação à China e aos Estados Unidos é que eles têm estratégia. A China tem uma há 10 anos e os EUA lançaram o Inflation Reduction Act (IRA) em 2022. Ainda não sabemos bem o que ele vai virar, mas os americanos souberam criar um apoio tão massivo à indústria limpa que até capitais europeus começaram a financiar projetos lá”, salienta Celia Agostini, diretora da Cleantech for France. "A questão principal para nós é saber se o Pacto para a Indústria Limpa será essa esperada estratégia, que nós desejamos há tanto tempo.”O plano confirma a meta europeia de cortar 90% das emissões de gases de efeito estufa até 2040 e coloca a economia verde no foco desse objetivo. Para atingi-lo, o impulso à eletrificação da economia será uma etapa fundamental, que o projeto pretende contemplar. A França conseguiu impor a energia nuclear no pacote de energias descarbonizadas, mas Paris e Berlim divergem sobre destinar recursos para estas usinas.Investimentos podem reverter atrasosO projeto também visa beneficiar com isenções de taxas as empresas que fabricarem com menos impacto de carbono. "Uma bateria fabricada na Europa é 32% mais cara do que uma na China, mas se o critério da pegada de carbono é adotado, as regras do jogo mudam completamente e uma bateria europeia se torna tão competitiva quanto a chinesa. Isso pode ser replicado em vários setores da indústria verde”, frisa Makaroff. “Mas atenção: a própria China está focada em limpar setores específicos, como a produção de aço verde."Ciarán Humphreys, especialista na indústria limpa do Institut for Climate Economics (I4CE), insiste na importância do aumento dos investimentos públicos europeus. Países reticentes, como Dinamarca e Finlândia, têm se mostrado mais abertos à ideia de um empréstimo comum europeu para financiar a indústria da defesa, em meio às tensões geopolíticas internacionais, mas também a economia verde.“Se nós falharmos, teremos mais fechamentos de empresas e de empregos, e a Europa terá um atraso impossível de recuperar em relação à China. É crucial para a nossa descarbonização, mas também para a nossa soberania, porque uma transição na qual temos que comprar tudo, em vez de fabricarmos nós mesmos, não será apoiada a longo prazo pelos cidadãos europeus”, ressalta. “Também representa um risco estratégico, como vimos no caso da Rússia e o uso que Putin fez do fornecimento de gás para a Europa, como uma arma contra o bloco”, lembra.Flexibilizações de regras frustram ambientalistasOutro aspecto importante é o da simplificação das regulamentações em vigor, foco de tensão política entre os Estados-membros e que contribuiu para as fabricantes europeias perderem a corrida industrial limpa, segundo seus críticos. Na tentativa de acalmar o sentimento anti-UE, a Comissão apresentou o chamado pacote Omnibus, que busca aliviar ou até modificar a legislação europeia adotada no quadro do Pacto Verde, principalmente em questões sociais e ambientais.A medida é uma exigência antiga do meio empresarial, que acusa o que seria um excesso de regulamentação como um dos principais fatores para a perda da competitividade europeia. Do outro lado, organizações ambientalistas e de defesa de direitos humanos temem que um retrocesso no dever de vigilância e na transparência da cadeia produtiva levem as empresas a relaxar no desmatamento importado ou o uso de mão de obra em condições degradantes, na própria Europa ou no exterior.O "dever de vigilância” imposto aos industriais pode ser adiado em um ano, e o número de empresas sujeitas à chamada contabilidade verde – publicação de dados referentes à sustentabilidade da cadeia – cairia de 50 mil para apenas 10 mil."Vemos sinais incoerentes por parte da Comissão. De um lado, ela diz que a Europa se compromete a atuar pela competitividade, sob as bases de uma transformação sustentável. Mas, do outro, indica que todo o quadro regulatório que foi estabelecido, que passou por tantas instâncias e foi aprovado por todos, poderá ser revisto, sem nenhuma análise de impacto”, aponta Jurei Yada, diretora de Finanças Sustentáveis Europeias da E3G. "Do ponto de vista da estabilidade regulamentar, que é muito importante para os investidores, principalmente os estrangeiros, isso pode atrapalhar. A fragmentação das exigências cria confusão e atrapalha os investimentos”, complementa.Leia tambémNova norma obriga reciclagem de roupas na UE, mas volume e baixa qualidade das peças impedem avançosO comissário europeu de Estratégia Industrial, Stéphane Séjourné, defendeu as medidas e disse que elas demonstram que "a Europa sabe se reformar”. “Sem motosserra, mas com homens e mulheres competentes, que escutam os atores econômicos”, argumentou, sem poupar uma ironia ao recente encontro entre Elon Musk e o presidente argentino, Javier Milei, no qual o bilionário ergueu o aparelho.O projeto do Pacto para a Indústria Limpa e o pacote Omnibus devem agora ser encaminhados à aprovação do Parlamento Europeu e dos Estados-membros.
Na última quarta-feira (12), os presidentes dos EUA e da Rússia conversaram longamente sobre como colocar um ponto final na guerra na Ucrânia, em curso há quase três anos. A negociação direta entre EUA e Rússia, sem consulta ao governo de Kiev, não agradou aos países da União Europeia e colocou ainda mais pontos de interrogação sobre os reais interesses americanos no conflito. No mesmo dia, em um encontro da Otan em Bruxelas, o secretário de Defesa dos Estados Unidos declarou que a ideia de a Ucrânia voltar a ter as fronteiras pré-guerra é "um objetivo irrealista e ilusório". E afirmou que não vê a possibilidade de a Ucrânia fazer parte da Otan, desejo antigo do país que serviu como justificativa para a invasão russa. Trata-se de um cavalo de pau inédito das relações exteriores dos Estados Unidos desde a Segunda Guerra Mundial – quando o país assumiu a posição de superpotência que interfere nos rumos de todo o Ocidente. Isso dias depois do secretário de Estado americano, Marco Rubio, def ender um “mundo multipolar”. Para analisar o jogo de interesses das potências mundiais, Julia Duailibi conversa com Oliver Stuenkel, professor de Relações Internacionais da FGV e pesquisador da Universidade Harvard e do Carnegie Endowment. Diretamente da Alemanha, onde acompanha a Conferência de Munique, ele explica como o novo posicionamento dos EUA em relação ao conflito entre Rússia e Ucrânia sinaliza uma nova ordem geopolítica global.
Depois de experiências em França e Inglaterra, o Manuel Gil mudou-se para a Bélgica em 2016. 8 anos depois de ter chegado a Bruxelas sente-se em casa e confessa que entretanto se "tornou belga".
Donald Trump nunca escondeu que queria acabar “rapidamente” com a guerra na Ucrânia; que lhe desagrava o dinheiro que os Estados Unidos estavam a gastar em apoio militar e financeiro a Kiev; que não era fã da NATO; e que via nas “excelentes relações” que diz ter com Vladimir Putin um elemento-chave para pôr fim ao conflito. Na quarta-feira cumpriu tudo o que prometeu, revelando que tomou a iniciativa de telefonar ao Presidente russo para dar “início” a negociações de paz – sem avisar o Governo ucraniano, a União Europeia ou a própria aliança militar que o seu país lidera – e mandatando o líder do Pentágono a entregar a seguinte mensagem em Bruxelas: é “irrealista” achar-se que a Ucrânia vai voltar a ter as fronteiras de 2014 e não pode haver garantias de entrada do país invadido pela Rússia na NATO. O plano não poderia ser mais claro. E, mesmo assim, os líderes europeus foram apanhados de surpresa. “Trump consegue ceder a nossa maior imaginação sobre o mal que pode fazer ao mundo e à ordem internacional”, desabafou a Teresa de Sousa. À luz do choque que antecedeu a Conferência de Segurança de Munique, que arranca nesta sexta-feira, o Carlos Gaspar lembrou-se de outro Munique, o de 1938, quando os líderes europeus deixaram Hitler anexar parte da Checoslováquia para o tentar apaziguar – tentar, sublinhe-se. “Depois do [Acordo de] Munique de 1938, que antecipou a II Guerra Mundial, vamos ter Munique em 2025, que vai acelerar a contagem decrescente para uma guerra… uma guerra geral”.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Depois de experiências em França e Inglaterra, o Manuel Gil mudou-se para a Bélgica em 2016. 8 anos depois de ter chegado a Bruxelas sente-se em casa e confessa que entretanto se "tornou belga".
Com Donald Trump sentado à secretária da Sala Oval, em Washington D.C., a assinar furiosamente mais uma pilha de decretos presidenciais que podem pôr em causa décadas de práticas de diplomacia, António Costa recebeu na segunda-feira, em Bruxelas, os líderes do Conselho Europeu para um “retiro estratégico” sobre Segurança e Defesa. Dias antes, também na capital belga, Ursula von der Leyen apresentava a Bússola para Competitividade, da Comissão Europeia, um plano de “choque” para modernizar a economia da UE. Numa e noutra iniciativa, a ideia-chave parece ser a mesma: numa ordem internacional que caminha a passos largos para a multipolaridade, a Europa entende que, desta vez, tem mesmo de começar a dar passos concretos se quiser garantir autonomia estratégica; em relação à China de Xi, à Rússia e Putin… e aos Estados Unidos de Trump. Já atrasada, a união (ou a ideia de união) exibida pelos 27 em relação à necessidade de investimento militar e de crescimento económico terá, ainda assim, de esperar pelo que vai acontecer depois de os alemães irem às urnas. Triste, risonho ou apático, o futuro da emancipação europeia pode passar pelas eleições na Alemanha marcadas para o próximo dia 23. Uma Alemanha com os seus próprios – muitos – problemas internos, mas a Alemanha que há. A Europa pode esperar?See omnystudio.com/listener for privacy information.
O presidente do Conselho Europeu, António Costa, juntou os líderes europeus num retiro para discutir a defesa da União, mas do que mais se falou em Bruxelas foi mesmo das tarifas que Donald Trump começa a impor ao resto do mundo e que já disse também vão chegar ao velho continente. Neste episódio, conversamos com Susana Frexes, correspondente da SIC e do Expresso em Bruxelas. See omnystudio.com/listener for privacy information.
A Europa está apreensiva face ao que pode vir do outro lado do Atlântico com o regresso de Donald Trump à Casa Branca. Os desafios são imensos e complicados, mas os lideres europeus sabem que o maior perigo pode estar na própria Europa, na forma como será, ou não, possível mantê-la unida. Neste episódio, conversamos com a correspondente do Expresso e da SIC em Bruxelas Susana Frexes.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Último episódio. Mais de seis anos depois do primeiro crime, um alerta da Interpol leva a PJ a Bruxelas. Mas em 2002 o processo é arquivado e anos depois os homicídios de Valentina, Fernanda e Maria João prescrevem. O que não significa que a história tenha acabado. Em 2011, um jornal anuncia que fez aquilo que a polícia nunca conseguiu: descobrir o Estripador de Lisboa. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Último episódio. Mais de seis anos depois do primeiro crime, um alerta da Interpol leva a PJ a Bruxelas. Mas em 2002 o processo é arquivado e anos depois os homicídios de Valentina, Fernanda e Maria João prescrevem. O que não significa que a história tenha acabado. Em 2011, um jornal anuncia que fez aquilo que a polícia nunca conseguiu: descobrir o Estripador de Lisboa. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Último episódio. Mais de seis anos depois do primeiro crime, um alerta da Interpol leva a PJ a Bruxelas. Mas em 2002 o processo é arquivado e anos depois os homicídios de Valentina, Fernanda e Maria João prescrevem. O que não significa que a história tenha acabado. Em 2011, um jornal anuncia que fez aquilo que a polícia nunca conseguiu: descobrir o Estripador de Lisboa. See omnystudio.com/listener for privacy information.