POPULARITY
Categories
SEXTOU SEM FRONTEIRAS! Porque o mundo inteiro… cabe num play só! Na Rádio Folha 96.7 FM e no Podcast Sextou, a tripulação mais internacional da podosfera pousa trazendo histórias, curiosidades, tretas globais e bastidores que só quem vive fora do Brasil consegue contar. Conexões diretas de: Praga, Canadá, Lisboa, Buenos Aires, Irlanda. No episódio dessa semana tem: Quem é o 3º maior grupo de imigrantes na Repú blica Tcheca? A Espanha é bilingue, trilingue ou poliglota? Quais línguas rolam por lá? Quanto custam as sacolas reutilizáveis na Irlanda — e por que elas viraram assunto? No Canadá, como foi a recepção do filme O Agente Secreto? E, claro, aquela visão de mundo afiada do Jaime! Prepare o passaporte, ajeite o fone de ouvido e vem viajar com a gente! Sextou pelo Mundo — informação, cultura e boas histórias sem escalas!!!!!
Neste episódio, a Isabel menciona diversas personalidades. A maior ênfase é dada à grande poeta portuguesa Florbela Espanca, para quem o dia 8 de dezembro teve muitos significados ao longo da vida. Mas, neste programa, também se poderá descobrir quantas músicas escritas por Ary dos Santos venceram o Festival da Canção, quem era o pai de Ada Lovelace e onde é que se podem encontrar, de momento, quadros de Kandinsky na Hungria.
Leandro Medeiros tem mais de 30 anos de experiência em varejo, bens de consumo e moda — passando pela liderança global da Havaianas. Hoje, como CEO da Dafiti, ele conduz um dos turnarounds mais impactantes do e-commerce brasileiro, ao mesmo tempo em que acelera a adoção de inteligência artificial na cadeia da moda. Neste episódio, Leandro compartilha: -A formação que recebeu em casa, com um pai executivo do varejo — e os princípios que nunca mudam: trabalho duro, foco no cliente, velocidade e competição. -Os desafios de assumir sua primeira gestão na Ambev com apenas 24 anos e a lição que lhe ensinou sobre responsabilidade, empatia e segurança. -Como suas experiências internacionais (Alemanha, Inglaterra, Espanha, Ásia) moldaram sua visão sobre inteligência cultural e gestão de equipes diversas. -O desafio de liderar um pure player digital e como a Dafiti usou IA para reduzir custos, acelerar processos e criar campanhas 100% generativas. -O conceito de inteligência híbrida — a combinação entre tecnologia e toque humano — que norteia a estratégia atual da marca. -O futuro da moda, tendências globais, sustentabilidade e o impacto dos operadores chineses no mercado brasileiro. -Os princípios do livro “10 Regras de um Turnaround na Prática”, no qual é coautor, e como aplicar esses fundamentos em qualquer empresa. -As lições que o pôquer trouxe para sua vida como executivo: processo decisório, controle emocional e a habilidade de saber desistir. -O papel transformador do YPO na sua trajetória pessoal e profissional — especialmente como rede de acolhimento global. Um episódio profundo, humano e extremamente relevante para quem lidera negócios em ambientes complexos, competitivos e em transformação.
Aníbal Barca é lembrado como um dos maiores estrategistas militares da história, mas seu impacto vai muito além do campo de batalha.Neste vídeo, exploramos como Cartago e suas conquistas moldaram a história do vinho no Mediterrâneo, influenciando regiões da Espanha, França e Itália e deixando marcas que ecoam até hoje.Ao expandir o domínio cartaginês pelo sul da Península Ibérica e por rotas vitais do Mediterrâneo, Aníbal e seus comandados levaram conhecimentos agrícolas, técnicas de cultivo e hábitos enológicos que dialogariam diretamente com tradições romanas posteriores. O vinho também teve papel essencial nas campanhas de guerra, sendo fonte de hidratação e preservação para os soldados.O episódio também apresenta o legado intelectual de Cartago por meio de Mago, agrônomo cujas obras moldaram a compreensão antiga sobre viticultura. Sua influência foi tão profunda que o Senado Romano ordenou a tradução de seus escritos para o latim, um dos raros conhecimentos preservados após a destruição de Cartago.
Dar Voz a esQrever: Pluralidade, Diversidade e Inclusão LGBTI
O DUCENTÉSIMO QUINQUAGÉSIMO EPISÓDIO do Podcast Dar Voz A esQrever
Nesta entrevista exclusiva, falamos com Miquel Angel Cerdá, fundador da vinícola Ànima Negra, um dos projetos mais importantes e autênticos do Mediterrâneo. Responsável por resgatar e valorizar variedades autóctones como Callet, Manto Negro, Fogoneu, Prensal e Giro Ros, Miquel compartilha uma trajetória marcada por paixão, resistência cultural e inovação em um dos terroirs mais singulares da Espanha.Ao longo do diálogo, exploramos o nascimento de Ànima Negra (1994), o desenvolvimento do projeto Terra de Falanis, a relação com a identidade local, o impacto do cambio climático, o futuro dos vinhos naturais com base científica e a importância de preservar o solo e a biodiversidade em Mallorca.
Dizem que de Espanha nem bom vento nem bom casamento, mas a boa música passa fronteiras. Tiago Crispim é o nosso correspondente em Madrid
Dizem que de Espanha nem bom vento nem bom casamento, mas a boa música passa fronteiras. Tiago Crispim é o nosso correspondente em Madrid
No podcast ‘Notícia No Seu Tempo’, confira em áudio as principais notícias da edição impressa do jornal ‘O Estado de S.Paulo’ desta terça-feira (09/12/2025): Apesar das dificuldades do governo para fechar as contas do ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu à Fazenda que apresse os cálculos para anúncio do programa Tarifa Zero no transporte de ônibus urbanos no ano eleitoral de 2026. Hoje, 138 cidades concedem o benefício no País. Embora o Planalto saiba que não haverá tempo hábil para adotar o programa sem infringir a Lei Eleitoral, Lula quer incluir a proposta em sua plataforma de governo. O ministro das Cidades, Jader Filho, disse que é preciso “uma solução compartilhada com Estados e municípios”. A área econômica concorda com o plano, desde que não haja impacto nas contas públicas. Os cálculos sobre o custo da iniciativa variam de R$ 90 bilhões a R$ 200 bilhões por ano. E mais: Política: É ‘cedo’ para avaliar opção de Bolsonaro por Flávio, diz Tarcísio Internacional: Países da União Europeia aprovam endurecimento de política migratória Metrópole: Há 138 roubos e furtos de veículos por dia em SP; populares são mais visados Cultura: ‘O Agente Secreto’ no Globo de OuroSee omnystudio.com/listener for privacy information.
O já habitual apuramento de palavra do ano feito pela Porto Editora elegeu esta a palavra deste 2025, com 41,5% dos milhares de votos, a mostrar que o blecaute de longas horas de maio em Portugal e Espanha não será tão cedo esquecido.
Espanha, Holanda, Eslovênia e Irlanda anunciaram boicote ao concurso musical pela não expulsão de Israel por conta da guerra em Gaza; Recentemente, Rússia e Bielorrússia já foram banidos da competição graças ao conflito na Ucrânia. Portugal e Austrália vão participar e transmitir o evento.
Confira nesta edição do JR 24 Horas: A Polícia Federal e a Receita apreenderam mais de uma tonelada de cocaína no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins (MG). A droga foi descoberta a partir de informações repassadas pelo Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. Depois do alerta, a Receita Federal inspecionou a carga que seguia para Portugal e tinha como destino final a Espanha. Com a ajuda de scanners e cães farejadores, os agentes localizaram os blocos de cocaína escondidos dentro de pés de mesas de mármore. E ainda: Estados Unidos anunciam intensificação de ações militares na América Latina.
Na edição 183 do PFF Debate, Rafael Alves e Taís Viviane analisam a data FIFA do Brasil, após a vitória contra Portugal. Nossa equipe faz um balanço dos amistosos, com os pontos positivos e negativos nos dois jogos. Também estão na pauta: Seleção Brasileira na semifinal do Mundial de Futsal, Espanha campeã da Nations League, início da terceira edição da Copinha, e campeãs estaduais pelo Brasil.Contribua com um PIX: PixPlanetaFutebolFeminino@hotmail.comInstagram - instagram.com/planetafutebolfemininoTwitter/X - x.com/PFF_OficialYoutube - youtube.com/@PlanetaFutebolFemininoSite - planetafutebolfeminino.com.br
Rodeado de casos de corrupção, Pedro Sánchez parece aguentar-se por um fio e o seu governo não se coíbe de criticar os tribunais. ¿Qué pasa, España? O politólogo Diogo Noivo é o convidado.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Rodeado de casos de corrupção, Pedro Sánchez parece aguentar-se por um fio e o seu governo não se coíbe de criticar os tribunais. ¿Qué pasa, España? O politólogo Diogo Noivo é o convidado.See omnystudio.com/listener for privacy information.
No episódio de hoje do BBcast Agro, Bruno Viglioni, assessor de agronegócios do Banco do Brasil em Belo Horizonte-MG, analisa o cenário da suinocultura, destacando o forte ritmo das exportações brasileiras, o impacto da peste suína africana na Espanha e a estabilidade dos custos de produção.Destaques do episódio:
Nesta edição eu vou falar de como a saúde da população piorou nos últimos 45 anos e sobre a valorização dos carros dos anos 80. Na parte musical, teremos artistas da Alemanha, Singapura, Espanha, Polônia e Grécia, entre outros! Tracklist Mania - Werewolf Wrathchild America - Climbin' the Walls Rusty Blade - Ikrar Perwira Maanam - Simple Story Marietta - Fire and Ice The Belle Stars - World Domination Pete Shelley - On Your Own Ilegales - Caramelos podridos Τρύπες - H αυτοκρατορία των αναπήρων The Men They Couldn't Hang - Ghosts of Cable Street Rifle Sport - King of Trash Number Nine - Certain Death MANDE A SUA SUGESTÃO DE MÚSICA PARA O RESUMO DO SOM CLICANDO AQUI Músicas de fundo from Suno Muito obrigado aos produtores virtuais que acreditam e apoiam esta iniciativa: Luana Santos Araujo Fabiano F. M. Cordeiro (Fab 97,4 FM) Ricardo Bunnyman (AutoRadio Podcast) William Floyd (Fermata podcast) Marcelo Machado (Podcast de Garagem) Seja também um apoiador do 80 WATTS em uma das plataformas abaixo. This work is licensed under a Creative Commons Attribution-ShareAlike 4.0 International License. Background vector created by freepik - www.freepik.com
Dizem que de Espanha nem bom vento nem bom casamento, mas a boa música passa fronteiras. Tiago Crispim é o nosso correspondente em Madrid
Dizem que de Espanha nem bom vento nem bom casamento, mas a boa música passa fronteiras. Tiago Crispim é o nosso correspondente em Madrid
Ele não conquistou títulos ou vitórias na Fórmula 1, mas hoje, o ex-piloto é um capítulo importante da história do automobilismo mundial. Nascido em Paris, filho de pai brasileiro e mãe francesa, ele carregava no macacão e em seus carros a bandeira brasileira na maioria das corridas. Nano, como é carinhosamente chamado pela família e amigos, vai completar 100 anos no próximo dia 7 de dezembro. Ele é um pioneiro do Brasil no automobilismo mundial. Marcio Arruda, da RFI em Paris Conhecido pelos europeus como Da Silva desde os tempos em que entrava nos cockpits e acelerava os mais diversos carros de competição, Nano foi o terceiro piloto do Brasil na história da Fórmula 1. Ele se aventurou nos gloriosos, e não menos perigosos, anos 50 da F1. Antes dele, apenas Chico Landi e Gino Bianco tinham representado o Brasil na categoria. Fritz D'Orey, que também competiu na F1 naquela década, estreou oficialmente na categoria apenas em 1959, quatro anos depois de Hermano. Numa Fórmula 1 tecnológica, com investimentos milionários e pilotos famosos, Hermano destoa do que a categoria se transformou. Vive sossegado num balneário francês, aproveitando o que a vida tem de melhor: viver! De sua residência em Biarritz, cidade com 26 mil habitantes no litoral Atlântico, no sudoeste da França, a 40 quilômetros da fronteira com a Espanha, o ex-piloto de F1 gentilmente concedeu uma entrevista exclusiva e falou sobre automobilismo. Mesmo com a idade quase centenária, Hermano da Silva Ramos lembrou episódios marcantes de sua carreira no automobilismo e corridas de Fórmula 1 que disputou nos anos 50. Ele concedeu a entrevista em francês, já que mora na França há 60 anos. Nano alinhou em sete Grandes Prêmios oficiais de F1 em 1955 e 1956, todos pela antiga equipe Gordini. Ele acelerou em circuitos lendários, como Silverstone, o antigo traçado de Monza, com as curvas inclinadas, Reims, local do primeiro GP da França na história da categoria, e Monte Carlo, local do seu melhor resultado na Fórmula 1. Primeiros pontos “Eu fiz o quinto lugar no Grande Prêmio de Mônaco de 1956. Foi formidável!”, lembra Nano, que foi o piloto da escuderia Gordini mais bem classificado naquela corrida. Por 14 anos, Hermano foi o piloto do Brasil com mais pontos na Fórmula 1; a marca só foi superada no GP da Alemanha de 1970, quando Emerson Fittipaldi, que fazia sua segunda corrida na F1, terminou em quarto lugar em Hockenheim. Curiosamente, antes dos dois pontos conquistados por Hermano pela quinta colocação em Mônaco, Chico Landi havia terminado o GP da Argentina na quarta colocação, o que daria a ele três pontos no campeonato mundial de 1956. O detalhe é que, naquela corrida em Buenos Aires, a última de Landi na F1, ele precisou dividir a pilotagem da Maserati com o italiano Gerino Gerini. De acordo com o regulamento da época, em situações assim, cada piloto receberia metade dos pontos. Por isso, Landi ficou apenas com 1,5 pontos. Além dessas sete corridas, Nano disputou outros oito GPs não oficiais entre 1956 e 1959; ora com um Gordini, ora com uma Maserati. Da Silva também acelerou nos circuitos de Aintree e Goodwood, ambos na Inglaterra. Leia tambémJustiça britânica acolhe ação de Felipe Massa sobre título da F1 de 2008 e indenização milionária Na década dominada pelo pentacampeão Juan Manuel Fangio, com pilotos espetaculares, como Alberto Ascari, Jack Brabham e Stirling Moss, e grandes nomes como Mike Hawthorn, Giuseppe Farina, Luigi Musso, Luigi Villoresi, Birabongse Bhanubandh – filho do rei da Tailândia e popularmente conhecido como príncipe Bira – e Peter Collins, Hermano da Silva Ramos lembra das amizades que fez nas pistas. “Eu era muito amigo do Fangio, que era o maior piloto de todos. Mas o Stirling Moss também era muito bom. Para mim, ele era melhor. Fora da Fórmula 1, lembro que venci o Stirling Moss numa corrida de Gran Turismo. Naquela prova, eu tinha um bom carro da Ferrari”, lembrou. “O Fangio é considerado o melhor, mas para mim o melhor é Stirling Moss. Quando ele correu contra o Fangio, o argentino já era mais velho e experiente. Aí deram preferência ao Fangio com os carros que dominavam na época; as Mercedes sobravam nas corridas. Então, deram a Fangio o melhor carro e ele ganhou aquele campeonato mundial”, explicou Nano, se referindo à temporada de 1955, que teve Fangio como campeão – o terceiro dos cinco títulos do argentino – e Moss como vice, ambos pilotos da Mercedes. Aliás, o pentacampeonato de Fangio foi um recorde que durou 46 anos. Somente em 2003 é que a marca do sul-americano foi quebrada; naquele ano, o alemão heptacampeão mundial Michael Schumacher alcançou seu sexto título de F1. Fórmula 1 atual Engana-se quem pensa que o ex-piloto não acompanha mais a Fórmula 1. Ele ainda assiste a corridas e faz críticas; positivas e negativas. “A Fórmula 1 hoje é muito mais segura. Mas na época em que eu competi, a categoria era mais divertida. Hoje, a F1 se tornou monótona; são sempre os mesmos que ganham as corridas”, afirmou o mais velho piloto vivo da história da Fórmula 1, que vai completar 100 anos no domingo, dia 7 de dezembro. Em sua carreira no automobilismo, além do Gordini e da Maserati, Hermano também guiou outro lendário carro italiano de corridas. “Eu guiei para a Ferrari em competições de Gran Turismo e ganhei corridas, uma inclusive contra o Stirling Moss, que estava de Aston Martin. Em Le Mans, eu quebrei o recorde de melhor volta da pista na época. Fui melhor que todo mundo, mas infelizmente o carro quebrou”, contou Nano, que em 1959 competiu nas 24 Horas de Le Mans com a Ferrari 250 Testa Rossa em parceria com o britânico Cliff Allison. Além dessa corrida, Nano disputou outras três edições das 24 Horas de Le Mans, no circuito de La Sarthe, na França, naquela década. Na segunda vez que competiu na lendária pista francesa, em 1955, aconteceu a maior tragédia do automobilismo mundial – o acidente fatal do francês Pierre Levegh, que guiava uma Mercedes 300 SLR, provocou a morte de mais de 80 pessoas e ferimentos em outras 120 que estavam no circuito. Hermano saiu ileso daquela prova. Conselho de Enzo Ferrari Apesar de ter sido piloto oficial da Gordini, tendo vencido quatro corridas fora da F1 pela equipe francesa (Paris Cup/1955, Montlhery/1955, Montlhery/1956 e Tour de France/1956), Nano demonstra orgulho de ter guiado para a Ferrari. Até hoje lembra uma conversa que teve com Enzo Ferrari, fundador da lendária equipe italiana. “O Enzo me chamou para conversar. Ele me deu dois conselhos: mantenha-se na pista e seja rápido. Ele me disse que não iria falar sobre isso novamente. Ele falou que se eu quisesse ganhar deveria fazer dessa forma ou, então, ele me colocaria para fora. Eu fui lá e ganhei a corrida seguinte”, recordou. Leia tambémJovem brasileiro Rafael Câmara é aposta da Ferrari para futuro da F1 “No Gran Turismo, todos os carros eram equivalentes. Havia 15 carros da Ferrari e eu superei todos. Eu pude correr e fazer meu melhor. Eu ganhei na Bélgica, em Spa, que era o mais difícil do mundo”, lembra com orgulho. Brasileiro parisiense? Nascido na capital francesa em 1925, Hermano passou a infância e adolescência no Rio de Janeiro. Perguntado se disputava corridas com as cores da França ou do Brasil, o ex-piloto não ficou em cima do muro: “Eu corria pelo Brasil.” O fato de ter nascido fora do Brasil não faz dele “menos” brasileiro do que outros que aceleraram na F1, como os campeões Emerson Fittipaldi, Nelson Piquet e Ayrton Senna. Nelsinho Piquet, que já competiu na F1, e Max Wilson, que foi piloto de testes na categoria, nasceram na Alemanha e são incrivelmente brasileiros. Outros estrangeiros também nasceram em um país e vestiram a bandeira de outro, como o holandês Max Verstappen, que nasceu na Bélgica. Outro campeão da F1, Jochen Rindt nasceu na Alemanha, mas carregava a bandeira da Áustria. A paixão pelo esporte a motor foi despertada em Hermano ainda no Rio de Janeiro nos anos 40. Uma das primeiras corridas que disputou foi o Circuito da Praça Paris, no Rio de Janeiro, em 1948. A curiosidade daquela prova foi que a competição precisou ser interrompida para que o então presidente do Brasil, Eurico Gaspar Dutra, pudesse passar pelo local para viajar a Petrópolis. Naquela época, o Rio de Janeiro era a capital da República e abrigava o poder executivo federal. Retomada a corrida, Hermano terminou na quarta colocação. Na década seguinte, foi convidado a disputar corridas na Europa. O que aconteceu depois já faz parte da história. Hermano da Silva Ramos deixou o automobilismo aos 35 anos. Depois de pendurar o capacete, se dedicou a outras áreas de trabalho, longe das pistas. Mas a paixão pelo esporte a motor perdura até hoje. No final da entrevista exclusiva concedida à RFI, Hermano mandou um recado em português para os torcedores e amantes da velocidade. “Sinto que sou muito mais brasileiro do que francês no automobilismo. Muito obrigado e até logo, amigos da Fórmula 1. Tchau!”, disse Nano, um dos pioneiros a erguer a bandeira brasileira a muitos quilômetros por hora nas pistas europeias.
O Ensaio Geral desta semana conta com duas figuras internacionais em destaque: uma entrevista ao Prémio Nobel da Literatura Abdulrazak Gurnah e à fotógrafa norte-americana Annie Leibovitz, que tem uma exposição, aqui ao lado em Espanha. Inclui também uma visita à exposição sobre a dupla de arquitetos Aires Mateus, a nova mostra da Casa Fernando Pessoa e sugestões de livros como presente de Natal, por Guilherme d'Oliveira Martins.
A Daniella Lopes cresceu entre Lousada e o Porto, mas o mundo tem sido a sua casa: trabalhou em Espanha, nos EUA, e com a MSF em contextos de conflito. Hoje, dedica-se à DIFF EDUCATION, uma ONG que fundou em Moçambique.
A Daniella Lopes cresceu entre Lousada e o Porto, mas o mundo tem sido a sua casa: trabalhou em Espanha, nos EUA, e com a MSF em contextos de conflito. Hoje, dedica-se à DIFF EDUCATION, uma ONG que fundou em Moçambique.
Isenção de portagens. Gonçalo Lage (PSD) acusa PS de "flik-flak" à retaguarda. Frederico Francisco (PS) quer "otimização" das infraestruturas. João Ribeiro (Chega) aponta ao exemplo de Espanha.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Gravado durante o BEERiceira 2025, este episódio traz uma conversa entre Matteo Sanz, da Cerveza SanFrutos, e David Santos, um dos organizadores do evento, sobre o poder do associativismo cervejeiro. O exemplo da AECAI em Espanha mostra como unir forças pode dar voz aos pequenos produtores — e inspirar Portugal a fazer o mesmo.
Analisamos o retorno do Remo à primeira divisão após 31 anos , em contraste com o rebaixamento do Paysandu, e o que isso significa para a representatividade do Norte no futebol nacional. No futebol internacional, o foco é a turbulência na Inglaterra: Liverpool e Manchester City perdem na rodada, abrindo caminho para o Arsenal, que goleou o Tottenham. Passamos ainda pela liderança da Roma na Itália e o tropeço do Real Madrid na Espanha.
A presença brasileira voltou a estremecer Hollywood nesta semana. Depois que a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas divulgou nas redes sociais uma foto de Wagner Moura no Governors Awards, o público fez história, novamente: foram mais de 156 mil comentários, um número que superou, de longe, as reações dedicadas a outras grandes estrelas da noite. Cleide Klock, correspondente da RFI em Los Angeles Esse mar de engajamento, que havia acontecido também no ano passado com a foto de Fernanda Torres, marcou simbolicamente o início da campanha “para valer” de Moura nos Estados Unidos. Um dia antes de ir à festa, ele conversou com a RFI e já falava do poder dos brasileiros nas redes sociais. “Eu estava com a Nanda [Fernanda Torres] no Governors Awards ano passado. Eu lembro da gente conversando ali e lembro dela falando assim: 'eu não tirei a foto ainda, vou lá tirar'. A foto da Nanda teve um milhão de likes. As fotos de todas as estrelas americanas que estavam lá não tiveram nem um milésimo do que ela teve. Eu acho maravilhoso!", lembrou o protagonista de “O Agente Secreto”. Wagner Moura agora vê a história se repetir no engajamento e no favoritismo do filme de Kleber Mendonça Filho na categoria de produção internacional. Após finalizar uma temporada teatral no Brasil, o ator desembarcou em Los Angeles e já iniciou uma agenda intensa de campanha para o Oscar. Paralelamente, como é padrão na temporada, ele também faz campanha para o Globo de Ouro, Critics' Choice e demais premiações dos sindicatos que moldam o rumo da corrida. “Fiquei um tempo afastado dessa parte. Kleber Mendonça Filho viajou muito, e agora estou totalmente comprometido com isso. É muito bom, porque você senta com os outros atores, escuta seus colegas também de outros lugares, que fizeram outros filmes maravilhosos esse ano. Isso é uma troca muito boa. Você poder ouvir outras pessoas, de outras latitudes no mundo, falando do seu filme. Estamos aqui nos Estados Unidos, e depois vou para muitos países europeus, Inglaterra, Itália, Espanha, França. É campanha, é isso, é viajar e falar do filme pelo mundo”, diz. A perna cabeluda Nesta última semana, Wagner Moura participou da primeira sessão paga de “O Agente Secreto” em território americano. No dia 26 o filme entra em circuito comercial nos Estados Unidos. O ator também comentou quais são as conversas mais frequentes após as sessões. “Eu acho muito engraçadas as perguntas sobre a perna cabeluda. A primeira vez que eu ouvi falar da perna cabeluda foi na música de Chico Science, que inclusive é a música que eu botei na abertura do Marighella, que diz que 'Galeguinho do Coque não tinha medo da perna cabeluda'. Só agora, trabalhando com o Kleber, fui entender que a perna cabeluda virou uma lenda urbana no Recife porque jornalistas, para driblar a censura, em vez de denunciar a brutalidade policial, diziam que quem tinha feito aquelas coisas havia sido essa perna saltitante. Ela virou notícia no jornal e as pessoas trancavam a porta da casa por medo da perna cabeluda", explicou o ator. “É muito bom isso, você ver um pedaço do seu país sendo mostrado. Acho muito importante que o público fora do Brasil veja aquilo, mas acho mais importante que nós brasileiros também vejamos. Não consigo entender ainda a lógica de quem não acha que o governo deveria apoiar a cultura, de que a cultura não é uma coisa importante para o desenvolvimento do país. Fico querendo ver algum argumento", reitera. Favoritismo Wagner não é apenas favorito nas redes: as listas iniciais de possíveis indicados a melhor ator ao Oscar 2026 já colocam o ator brasileiro ao lado de nomes como Ethan Hawke (Blue Moon), Leonardo DiCaprio (Uma Batalha Após a Outra), Timothée Chalamet (Marty Supreme) e Michael B. Jordan (Pecadores). Mas foi a atualização mais recente do The Hollywood Reporter que surpreendeu até os fãs mais otimistas. Wagner Moura aparece como o número 1 entre os favoritos. “Mostra que você está num momento muito bonito da trajetória como artista, tendo esse tipo de reconhecimento. Essa indicação ainda não veio e não gosto de ficar falando disso, mas é maravilhoso. É um filme brasileiro, um ator brasileiro. Eu acho maneiro. Na Bahia, o pessoal tem orgulho”, brinca. O filme "O Agente Secreto" não nasceu para entrar na corrida do Oscar, mas do desejo de entregar um filme sólido, impactante, com identidade brasileira e potência universal. Quando um trabalho é feito com essa qualidade, o Oscar deixa de ser um objetivo distante e passa a ser uma consequência possível. Mas envolve muitas camadas, entre elas a de ter um distribuidor poderoso, como a Neon, que aposta na campanha nos Estados Unidos. “Já fiz tanto filme. Fiz muito filme ruim, sempre com o intuito de fazer bem, mas é difícil. Quando vem um bom, você fica querendo que aquilo esteja nas discussões, nas conversas, como 'O Agente Secreto' está. Não digo que o Oscar é um sonho, mas é claro que às vezes você pensa que o filme poderia estar ali. Já fiz alguns filmes em que pensei nisso, como o próprio 'Tropa de Elite', o 'Guerra Civil', que foi um filme que fiquei muito surpreso de ter passado batido, no ano passado, na premiação dos Oscars”, lamenta. O reconhecimento crítico, o carinho do público e a empolgação dos brasileiros que têm um engajamento sem igual em qualquer lugar do mundo, apenas aceleraram um movimento que já está em curso, apesar de ter ainda muito chão pela frente e muita coisa pode acontecer no meio do caminho. A festa do Oscar acontece em 15 de março. “Eu gostei tanto de fazer 'O Agente Secreto', foi uma coisa tão importante para mim, e as pessoas gostam dele. Então, para mim, para Kleber, é incrível a gente poder estar falando, viajando o mundo, conversando com as pessoas, ouvindo o tipo de pergunta que as pessoas fazem sobre o filme em diferentes partes do mundo, sobre a cultura brasileira, de Pernambuco, do Recife, do Nordeste. É maravilhoso", resume Wagner Moura.
Especialistas independentes em direitos humanos da ONU defende que país tem agora oportunidade histórica para revelar verdade, justiça e reparação das vítimas de décadas de desaparecimentos forçados.
Jornal da ONU com Monica Grayley. Esses são os destaques desta sexta-feira, 21 de novembro:COP30 em Belém chega à reta final após fechar ala diplomática quase um dia por causa de um incêndioONU pede à Espanha para implementar lei sobre bebês roubados no século passado
Dizem que de Espanha nem bom vento nem bom casamento, mas a boa música passa fronteiras. Tiago Crispim é o nosso correspondente em Madrid
Dizem que de Espanha nem bom vento nem bom casamento, mas a boa música passa fronteiras. Tiago Crispim é o nosso correspondente em Madrid
Franco morreu há 50 anos, altura em que Espanha viveu uma transição pacífica para a democracia. Este processo foi visto como exemplar, mas começou a ser contestado e hoje é sabotado por radicalismos.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Franco morreu na cama e deixou como sucessor o rei Juan Carlos, que depois seria figura central na transição pacífica para a democracia. Mas o sucesso deste processo é hoje sabotado pelo radicalismo.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Franco morreu há 50 anos, altura em que Espanha viveu uma transição pacífica para a democracia. Este processo foi visto como exemplar, mas começou a ser contestado e hoje é sabotado por radicalismos.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Franco morreu na cama e deixou como sucessor o rei Juan Carlos, que depois seria figura central na transição pacífica para a democracia. Mas o sucesso deste processo é hoje sabotado pelo radicalismo.See omnystudio.com/listener for privacy information.
A Trade Republic anunciou recentemente que passou a disponibilizar um conjunto de classes de ativos na sua plataforma. Falamos de mercados privados, obrigações e também anunciou uma nova wallet de criptomoedas. Neste episódio do podcast MoneyBar, recebemos Pablo López Gil-Albarellos, Country Manager da Trade Republic para Portugal e Espanha, para uma conversa interessante onde ele nos vem esclarecer cada detalhe destas novidades de investimento. Inscreva-se na Masterclass “O Momento de Investir”: https://bit.ly/MomentodeInvestir Subscreva a Newsletter: Newsletter MoneyLab – https://bit.ly/NewsletterMoneyLab Junte-se ao grupo de Telegram: https://bit.ly/moneylab-telegram Redes Sociais Instagram: https://www.instagram.com/barbarabarroso Facebook: https://www.facebook.com/barbarabarrosoblog/ Subscreva os canais de Youtube: https://www.youtube.com/barbarabarroso https://www.youtube.com/moneylabpt Para falar sobre eventos, programas e formação: https://www.moneylab.pt/ Disclaimer: Todo o conteúdo presente neste podcast tem apenas fins informativos e educacionais e não constitui uma recomendação ou qualquer tipo de aconselhamento financeiro.
O caso da Bruna Ianhez na prova da Netshoes tem mais um agravante: o tênis que ela estava usando; Itaú é novo patrocinador da Maratona de Santiago; saiu a medalha da Maratona de Valência; a mudança do logo da Maratona de Paris; um mar de mulheres em prova em Barcelona e o motivo de ter muitos atletas desclassficados em prova em San Sebastian, também na Espanha.Assine a nossa newsletter e fique sempre bem informado - https://corridanoar.com/corridanoar O Corrida no Ar News é produzido diariamente e postado por volta das 6 da manhã.#corrida #corridaderuabrasil #cnanews #criadorporesporte #corridaderua #maratona
As histórias de um pastor/mecânico brasileiro que foi parar no norte da Espanha para se tornar um mecânico/pastor.
No dia 20 de Novembro de 1975, o general Francisco Franco morreu, após 40 anos como caudilho de Espanha. Quem foi este homem, como conseguiu manter-se no poder e quais as suas diferenças para Salazar?See omnystudio.com/listener for privacy information.
Esta semana falamos de um projecto sobre as valas comuns do regime Franquista, em Espanha, e da mítica Besta de Gévaudan, que aterrorizou a França do séc. XVIII.Sugestões da semana1. Wilfred Burchett - O Golpe dos Capitães. Da Ditadura à Democracia em Portugal (1974-1976). Editado por Daniela F. Melo e Timothy D. Walker. Almedina, 2025.2. El país de las 6.000 fosas: https://www.rtve.es/noticias/fosas-guerra-civil-franquismo----Obrigado aos patronos do podcast:André Silva, Bruno Figueira, Cláudio Batista, Gustavo Fonseca, Isabel Yglesias de Oliveira, Joana Figueira, Manuel Prates, Miguel Vidal, NBisme, Oliver Doerfler;Alessandro Averchi, Alexandre Carvalho, Andre Oliveira, Carla Pinelas, Carlos Castro, Civiforum, Lda., Cláudia Conceição, Daniel Murta, Domingos Ferreira, É Manel, Francisco, Hugo Picciochi, João Cancela, João Carreiro, João Pedro Tuna Moura Guedes, Jorge Filipe, José Beleza, Luís André Agostinho, Patrícia Gomes, Pedro Almada, Pedro Alves, Pedro Ferreira, Rui Roque, Tiago Pereira, Vera Costa; Adriana Vazão, Ana Gonçalves, Ana Sofia Agostinho, André Abrantes, Andre de Oliveira, André Silva, António Farelo, António J. R. Neto, António Silva , Bruno Luis, Carlos Afonso, Carlos Ribeiro, Carlos Ribeiro, Catarina Ferreira, Diogo Freitas, Eugenia Capela, Fábio Videira Santos, Francisco Fernandes, Gn, Gonçalo Pedro, Hugo Palma, Hugo Vieira, Igor Silva, João Barbosa, João Canto, João Carlos Braga Simões, João Diamantino, João Félix, João Ferreira, Joao Godinho, João Pedro Mourão, Joel José Ginga, Johnniedee, José Santos, Mafalda Trindade, Miguel Brito, Miguel Gama, Miguel Gonçalves Tomé, Miguel Oliveira, Miguel Salgado, Nuno Carvalho, Nuno Esteves, Nuno Moreira, Nuno Silva, Orlando Silva, Parte Cóccix, Paulo Ruivo, Paulo Silva, Pedro, Pedro Cardoso, Pedro Oliveira, Pedro Simões, Ricardo Pinho, Ricardo Santos, Rodrigo Candeias, Rui Curado Silva, Rui Rodrigues, Simão, Simão Ribeiro, Sofia Silva, Thomas Ferreira, Tiago Matias, Tiago Sequeira, Tomás Matos Pires, Vitor Couto.-----Ouve e gosta do podcast?Se quiser apoiar o Falando de História, contribuindo para a sua manutenção, pode fazê-lo via Patreon: https://patreon.com/falandodehistoria-----Música: "Hidden Agenda” de Kevin MacLeod (incompetech.com); Licensed under Creative Commons: By Attribution 4.0 License, http://creativecommons.org/licenses/by/4.0Edição de Marco António.
O documentário recém-estreado em Portugal “Mulheres do Interior, Vozes que Inspiram” revela a sabedoria, o humor e a resistência feminina através das lentes e do olhar sensível de dois brasileiros: o cineasta Rafaê e o diretor de fotografia Daniel Saeta. Luciana Quaresma, correspondente da RFI em Portugal Filmado em Marvão, na região do Alentejo, interior do país, o filme é um tributo à força, à simplicidade e a beleza das mulheres alentejanas. Rodado integralmente em preto e branco, com direção do carioca Rafaê, a obra mergulha nas histórias de vida das mulheres que carregam a memória e a identidade de uma região onde o tempo parece correr em outro ritmo. Entre o silêncio do campo e o eco das vozes femininas, a obra busca captar o que há de mais humano: o pertencimento, a resistência e a beleza do cotidiano. A origem do projeto Rafaê, conta que a ideia nasceu de um convite da Dora Efer Pereira, coordenadora do CLDS 5G Social da Câmara Municipal de Marvão de um convite. “Ela me pediu algumas fotografias para uma exposição sobre mulheres empreendedoras no campo, mas percebi que essas histórias precisavam ir além da fotografia. Precisavam se transformar em um documentário, dar voz e visibilidade a essas mulheres extraordinárias”, explica Rafaê. O cinesta teve então o desejo de registrar o universo feminino em pequenas aldeias do Alentejo, onde o envelhecer e o viver ganham contornos próprios. “O documentário surgiu da vontade de olhar para essas mulheres e perceber o que as move. Elas são as guardiãs da memória do interior português — e, ao mesmo tempo, espelhos de uma força silenciosa. Era sobre o tempo, sobre elas e sobre nós também”, explica o documentarista, vencedor do Prêmio de Direção de Fotografia pelo filme Mais Humano (Reebok) e do Prêmio Bugil de Cinema, na Espanha, pelo documentário Domingo Todos los Días. A decisão de rodar o filme integralmente em preto e branco foi uma escolha estética e emocional. “O preto e branco nos parecia inevitável”, diz Rafaê. “Essas histórias pediam uma linguagem mais crua, atemporal. Era como se as cores distraíssem da essência do que elas diziam”, detalha. O olhar através da lente Para Daniel Saeta, diretor de fotografia com longa experiência em documentários, o desafio foi criar imagens que traduzissem intimidade. “Eu filmava com duas câmeras e, enquanto o Rafa mantinha o tripé fixo, eu me movia muito. A sensação era de procurar, quase como se a câmera fosse uma lupa, buscando uma emoção, um gesto, um fragmento de verdade”, relembra. Essa aproximação com as personagens resultou em planos fechados e movimentos sutis, que revelam tanto as rugas quanto os sorrisos. “O objetivo era esse: fazer parte. Eu mergulhei naquele lugar sem conhecer ninguém e acabei me sentindo pertencente. Estar perto delas era também uma forma de me aproximar de mim mesmo”, completa Saeta. A fotografia do filme traz influências diretas de obras que exploram o cotidiano. Além das influências locais, Saeta cita mestres do retrato e do cinema mundial: “Sempre fui fascinado por fotógrafos da Magnum, como Cartier-Bresson e Robert Capa. Essa ideia de capturar um instante que conta uma história inteira sempre me guiou. No cinema, referências como Akira Kurosawa e Alain Resnais também nos inspiraram a buscar enquadramentos mais densos, quase filosóficos”, indica. Para Daniel, fotografar, no cinema ou na vida, é um ato de síntese. “A boa fotografia fala por si só. É capturar um fragmento da realidade em que se consegue ver uma história inteira. No cinema, esse fragmento ganha movimento, luz e som. Mas a essência é a mesma: captar o que há de verdadeiro”, afirma. Ele lembra que, mesmo com luz montada, a equipe buscava manter a naturalidade das casas e das ruas. “Queríamos que o público sentisse que estávamos apenas abrindo a porta e observando. Que aquelas mulheres tinham nos deixado entrar, não como cineastas, mas como visitantes de suas vidas”, conta. Silêncio, pertencimento e transformação pessoal Durante as filmagens, o convívio com as protagonistas e com o próprio Alentejo deixou marcas profundas em Daniel Saeta. “Lembro que, no primeiro dia, cheguei à casa do Rafa e a primeira coisa que comentei foi sobre o silêncio. Um silêncio sepulcral, que eu já não ouvia há muito tempo. E depois vieram as noites, a luz azulada do céu, a lua, as estrelas. Parecia dia. Foi experiência única”, garante. O reencontro com o tempo e a natureza o levou também a refletir sobre o sentido da vida e do fazer artístico. Segundo ele, “essas senhoras me ensinaram que a vida segue. Mesmo com perdas, solidão ou dificuldades, todas falavam de continuar, de acordar para um novo dia. Havia sempre alegria, mesmo nas falas mais tristes. Isso me marcou muito.” Um cinema de escuta O resultado desse encontro entre olhar e escuta é um filme sensível, que devolve protagonismo a quem, muitas vezes, é invisível nas telas. Para Daniel, esse processo reafirmou o valor da fotografia documental. “Toda vez que você aponta uma câmera, faz uma escolha. É uma afirmação. E, nesse filme, eu quis que cada imagem dissesse: 'isso importa. Essas mulheres importam'.” Entre risos, memórias e silêncios, “Mulheres do Interior, Vozes que Inspiram” é mais do que um retrato do Alentejo. É um lembrete universal sobre envelhecer, resistir e seguir vivendo, um dia de cada vez. Para o diretor do documentário muitas memórias desta experiência vão deixar marcas. Ele revela que "o que mais surpreendeu durante as filmagens foi a generosidade delas. Mesmo com vidas duras, são mulheres de uma alegria imensa. E eu percebi que o filme estava ganhando, de alguma forma, um poder maior de inspirar e de dar orgulho à própria comunidade”. Rafaê conclui: “Eu gostaria que o público levasse essa informação de que o interior tem vida, tem força, tem futuro, tem verdade, tem acolhimento. E que as mulheres são a alma desse lugar. Quero que as pessoas olhem para elas com admiração e respeito”.
Dizem que de Espanha nem bom vento nem bom casamento, mas a boa música passa fronteiras. Tiago Crispim é o nosso correspondente em Madrid
Dizem que de Espanha nem bom vento nem bom casamento, mas a boa música passa fronteiras. Tiago Crispim é o nosso correspondente em Madrid
Em un duelo com muita rivalidade dos anos recentes, o Manchester City superou o Liverpool com folga por 3 a 0 e se coloca na disputa do título inglês.Já na Itália, a Inter assumiu a ponta da Serie A, seguida por uma ascendente Roma, enquanto que na Alemanha, a sequência de vitórias do Bayern acabou, mas os rivais não aproveitaram.Por fim, na Espanha, o Barcelona diminui a vantagem do Real Madrid e o Atlético se aproxima dos rivais, após um começo ruim em La Liga.INSCREVA-SE NA NEWSLETTER! Toda sexta-feira aberta a todos inscritos com nossos textos sobre o que rolou na semana e às terças com conteúdo exclusivo apenas para assinantes: https://newsletter.meiocampo.net/SEJA MEMBRO! Seu apoio é fundamental para que o Meiocampo continue existindo e possa fazer mais. Seja membro aqui pelo Youtube! Se você ouve via podcast, clique no link na descrição para ser membro: https://www.youtube.com/channel/UCSKkF7ziXfmfjMxe9uhVyHw/joinConheça o canal do Bruno Bonsanti sobre Football Manager: https://www.youtube.com/@BonsaFMConheça o canal do Felipe Lobo sobre games: https://www.youtube.com/@Proxima_FaseConheça o canal do Leandro Iamin sobre a Seleção Brasileira: https://www.youtube.com/@SarriaBrasil
Duas provas épicas na Espanha que consagraram 2 bicampeões mundiais: Lucy Charles Barclay, que venceu em 2021, e Jelle Geens, que venceu em 2024. Confira o MT News desta semana!E nesta viagem contamos com a parceria da Nomad, sua conta global! Abre a sua no link https://nomad.onelink.me/wIQT/mundotrilive com o cupom MUNDOTRI40
Ela é hoje uma corredora especializada em trail running, que desde 2016 mora na Espanha, para onde se mudou após ser impactada pela violência no cotidiano da Cidade Maravilhosa. Na escola, não gostava das aulas de educa��o física, pois se sentia insegura. Praticou hipismo e, após uma queda em que quebrou a cara, decidiu enfrentar seus medos e continuar montando. Aquilo foi transformador e revelou um caminho sem volta — o da supera��o. Foi o que ela buscou também ao se aventurar nas corridas de aventura e no mountain bike. Venceu os circuitos Raid Rio e Expedi��o Chauás, a Brasil Wild Itararé e foi bicampeã da Tierra Viva Expedition Race, na Patagônia. Ganhou, entre outras, o Circuito Ravelli de mountain bike, foi campeã carioca de XCO e XCM em 2010, venceu o Big Biker Taubaté, três provas de 12 horas e a Transportugal — competi��o de oito etapas e mil quilômetros. Até no triathlon off-road ela se destacou, vencendo o XTerra Ilhabela e o Circuito XTerra em 2011, ano em que conquistou o 14º lugar no Mundial de XTerra, em Maui (Havaí), e foi campeã do XTri24, na Inglaterra. No final de 2011 fez sua estreia em uma corrida de trilhas, a La Misión Patagônia — prova que venceu, confirmando sua versatilidade e resistência. A partir daí, deixou gradualmente o multiesporte para focar nas corridas de ultradistância, acumulando uma lista de conquistas que não para de crescer. Venceu diversas provas, dos 50 aos 160 km, no Brasil e na América do Sul, conquistou o 5º lugar na TDS da UTMB e na Marathon des Sables, além de dois top 10 na icônica UTMB, em Chamonix. Foi campeã da Bryce Canyon Ultra 100mi e, depois de um período em que pensou que sua carreira pudesse ter chegado ao fim, no ano passado reencontrou propósito ao participar de uma prova de 402km. Mesmo enfrentando uma lesão a apenas dois meses da largada, cruzou a linha de chegada da Cocodona 250 em segundo lugar. O que viria a seguir parecia inatingível, mas ela acreditou, movida pelo medo, pelo imponderável e pelo desconhecido. Conosco de volta aqui a designer, treinadora de corrida e professora de ioga que acaba de sagrar-se campeã e recordista da Tríplice Coroa das provas de 200 milhas. Entre junho e outubro, em apenas quatro meses, foi terceira colocada na Tahoe 200, vice-campeã da Bigfoot 200 e da Moab 240 — um feito histórico que acaba de colocá-la no panteão das lendas mundiais do ultra trail running. Uma brasileira especialista em vencer, a carioca Manuela Portas Gonçalves Vilaseca. Inspire-se! Um oferecimento @oakleybr e @2peaksbikes A 2 Peaks Bikes é a importadora e distribuidora oficial no Brasil da Factor Bikes, Santa Cruz Bikes e de diversas outras marcas e conta com três lojas: Rio de Janeiro, São Paulo e Los Angeles. Lá, ninguém vende o que não conhece: todo produto é testado por quem realmente pedala. A 2 Peaks Bikes foi pensada e criada para resolver os desafios de quem leva o pedal a sério — seja no asfalto, na terra ou na trilha. Mas também acolhe o ciclista urbano, o iniciante e até a criança que está começando a brincar de pedalar. Para a 2 Peaks, todo ciclista é bem-vindo. Conheça a 2 Peaks Bikes, distribuidora oficial da Factor, da Santa Cruz e da Yeti no Brasil. @2peaksbikesla SIGA e COMPARTILHE o Endörfina no Youtube ou através do seu app preferido de podcasts. Contribua também com este projeto através do Apoia.se.
Retornamos ao universo do Cemitério dos Livros Esquecidos para ler o terceiro livro da série.