POPULARITY
Categories
Orlando Samões, especialista em RI, considera que Zelensky "ficou bem na fotografia" com a NATO, mas sublinha: "A Europa não está suficientemente empenhada". Ainda, quando quererá Netanyahu seguir?See omnystudio.com/listener for privacy information.
devocional Lucas leitura bíblica Muitas vezes vinham cobradores de impostos, e outras pessoas de conduta reprovável, para ouvirem Jesus. Isto, porém, dava origem a queixas por parte dos fariseus e especialistas na Lei, por se misturar com gente condenável, chegando até a comer com eles! Jesus então recorreu à seguinte parábola: “Se um homem tiver cem ovelhas e uma delas se perder, não deixará as outras noventa e nove no deserto para ir em busca da que se perdeu, até a encontrar? E ao encontrá-la, carregá-la-á, com alegria, aos ombros. Quando chegar, reunirá amigos e vizinhos para se regozijarem com eles, por a sua ovelha perdida ter sido achada. É realmente como vos digo: haverá mais alegria no céu por causa de um pecador perdido que se arrependeu do que por noventa e nove justos que não precisam de arrependimento! Lucas 15.1-7 devocional Jesus tem o maior prazer em estar com gente que assume as suas debilidades e imperfeições. Aliás, são os que se sentem esfarrapados por dentro que O procuram a todas as horas. Querem ouvir a Sua voz, pois é a única que os acalma. Deliciam-se com a companhia d'Ele, já que os acolhe como mais ninguém. A crítica venenosa da ala religiosa sobre o desplante de Jesus Se deixar rodear de malta tão estranha, é mel para os Seus ouvidos. Ele desvaloriza as calinadas de quem não reconhece a existência do seu lado lunar e ainda tem o desplante de querer alumiar a vida dos outros. Jesus está nas Suas sete quintas ao pé daqueles que se sentem perdidos, não dos que julgam ter saúde espiritual para dar e vender. Ele veio para os doentes da alma. Jesus carrega aos ombros “todo satisfeito” ovelhas feridas. Tão bom saber que o Seu amor abrange aqueles que os “santinhos” excluem: “Haverá mais alegria no Céu por um pecador que se arrepende do que por noventa e nove justos que não precisam de se arrepender.» - jónatas figueiredo Oramos para que este tempo com Deus te encoraje e inspire. Dá a ti próprio espaço para processar as tuas notas e a tua oração e sai apenas quando te sentires preparado.
Episódio novo do quadro Guerra e política com Euclides Vasconcelos.
Ainda há questões por negociar na Lei da Nacionalidade, mas há risco de criação de imigrantes de primeira e segunda. Haverá justiça social? Qual é o perfil de economia que este Governo quer construir?See omnystudio.com/listener for privacy information.
Moçambique assinala neste 25 de Junho de 2025, os 50 anos da sua independência. Por esta ocasião, a RFI propõe-vos um percurso pela história do país e a sua luta pela liberdade. No sétimo episódio desta digressão, evocamos a música que se produziu na época da independência. Depois de séculos de ocupação portuguesa, Moçambique independente surge como uma entidade por reformular mentalmente e culturalmente. O imperativo das novas autoridades é criar um homem novo, com uma identidade própria, num país múltiplo mas unido. A música será um dos vectores desta nova identidade. Haverá hinos, músicas revolucionárias, sonoridades que são agora associadas à época da independência. Rufus Maculuve, membro do grupo Kapa Dech, produtor e estudioso recorda esse período. "Eu creio que, primeiro, a música serviu de ferramenta de reivindicação, primeiro, através das letras. As músicas todas traziam esta dimensão. Mas também serviu de ferramenta de unidade, porque Moçambique é um país culturalmente diverso. E também acredito que a música serviu de alento. Quando eu digo que ela serviu de elemento unificador é porque eu podia não falar uma língua e podia entrar para essa língua através da música. Aliás, eu nasci no tempo da luta armada, mas as músicas da luta armada, quando eu estava a crescer, ouvíamos na rádio. E ouvindo essas músicas na rádio. Até hoje eu não sei o que muitas delas dizem, porque algumas são cantadas em línguas que eu não entendo. (…) Mas ao mesmo tempo, tínhamos as músicas em português que eu entendia, ou músicas em changana ou qualquer outra língua do sul que eu entendo. Então acho que a música teve muito este papel. Eu não sou militar, mas acredito que quando alguém vai à guerra, canta uma música, sente-se mais forte", diz o músico. Nessa época, um dos vectores da informação e também da música revolucionária era a rádio. Ao recordar algumas das sonoridades que se ouviam no posto emissor, Rufus Maculuve cita hinos como ‘Kanimambo Frelimo' (Obrigada Frelimo). "‘Kanimambo Frelimo' era uma das músicas. Facto interessante é que estas músicas todas vieram das matas para as rádios. Então, acho que, mesmo não sabendo o que elas dizem, todas essas músicas vieram para a rádio, foram gravadas, algumas, acredito que foram regravadas e a gente cantava. Era criança, praticamente um bebé. Muita das vezes acho que cantava de uma forma inocente e acho que anos mais tarde, trabalhando numa produção, acho que aquando dos 45 anos de independência, comecei a ter consciência de que tudo aquilo, do que aquelas músicas diziam", recorda o produtor. Questionado sobre o ambiente que reinava em termos culturais antes da independência e imediatamente depois, Rufus Maculuve distingue dois momentos distintos. "Antes da independência, começaram a uma dada altura, provavelmente com o surgimento da Marrabenta e com o programa ‘Hora Nativa', que era um programa que passava música moçambicana, eu acho que este foi um momento interessante em termos de criação musical. (…) Mas quando chega a independência, houve uma ruptura com todo esse repertório. Aliás, a gente não fala muito disso, mas a Marrabenta acabou também sofrendo disto porque houve a necessidade de criar esta dita música ligeira moçambicana", lembra o estudioso. Questionado sobre a chamada ‘música ligeira moçambicana', o produtor considera que se trata de uma "estilização de vários estilos tradicionais moçambicanos". "Surge essa necessidade de alimentar o catálogo da rádio, que é para tocar o suficiente de música moçambicana e acho que foi uma fase em termos de quantidade e até de muita qualidade, devo dizer. Produziu-se muito. E acho que das músicas mais icónicas posso olhar para o poema ‘À espera' do Salvador Maurício. Posso olhar para ‘Os verdes campos' do grupo 1° de Maio. Há muitas músicas nesse tempo. E depois surge este fenómeno que é Marrabenta Star, que depois de um período de quase de ruptura, surge um grupo que é a Orquestra Marrabenta Star. E esta Orquestra quase que nem compõe. Vai buscar do cancioneiro", diz o universitário. "Acho que a música anda em várias direcções e isso vai mais ou menos até ao início dos anos 90, quando começamos a ter a dita ‘música jovem'. Isto é um pouco irónico, como quem diz que os que faziam música antes não eram jovens, o que não é verdade. Os Ghorwane, quando gravaram nos anos 80, eram bastante jovens, mas surge a tal dita ‘música jovem', que era um pouco quebrar do paradigma desta imposição estética, porque já não dependia da Rádio Moçambique para gravar, onde havia alguma selecção do que se podia gravar na rádio. Então, anos 90, começa a haver esta mutação. Os jovens começam a dizer ‘Ok, nós queremos coisas de inspiração americana, de inspiração PALOP'. E o hip hop também começa aos poucos a ganhar forma. E acho que quando chegamos nos anos 2000, o Hip-Hop também afirma-se como um estilo. Mas nesta época também temos artistas, não necessariamente grupos, artistas que fazem a passagem. Temos artistas que fazem rock como os ‘Rockefellers' e acho que é na mesma altura, finais dos anos 90, que surge os ‘Kapa Dech' (o grupo do qual faz parte) , que era uma outra proposta neste quadro bastante rico em termos de escolhas sonoras. Kapa Dech, para mim também faz muita fusão com matriz moçambicana, mas faz muito a fusão de estilos musicais", diz o artista. Referindo-se ao Hip-Hop, o artista refere que este género "tem o mérito de vir a ser este espaço onde a juventude tem voz. Eu costumo dizer que se nós quisermos ver a verdadeira sociedade civil em Moçambique, pelo menos Moçambique independente, ela está na música ou está nas artes. Mas a música destaca-se porque há muitas mensagens que são passadas mesmo na dita Primeira República de 75, 85, 90, com a aprovação da nova Constituição. Há muita música que era crítica ao sistema que passou, como ‘Mercandonga' de Chico António. E era uma música que criticava bastante o que estava a acontecer. O próprio Presidente Samora adopta os Ghorwane como sendo ‘os bons rapazes'. E ele dizia que são ‘bons rapazes' porque eles dizem o que não está bem no país. Sempre houve este espaço cívico. E havia censura? Sim, havia. Apesar de nós nunca termos tido um órgão oficial de censura, nem todas músicas passaram na rádio". Questionado sobre a tradição e o percurso da música interventiva de Moçambique, Rufus Maculuve evoca o Rap e mais precisamente o rapper moçambicano mais conhecido, Azagaia. "Eu acho que Azagaia acaba sendo esta voz de uma geração pela coragem que ele mostra, pela verticalidade nos temas que ele aborda e pela ressignificação de alguns discursos. Porque eu não sei quem disse ‘Povo no poder' pela primeira vez no mundo, mas em Moçambique, um discurso icónico de Samora Machel é ‘o povo no poder'. Então o Azagaia ressignifica este discurso ao ponto de, inclusive, criar uma amnésia em nós. Há gente que provavelmente nem imagina de onde é que vem a ideia do ‘povo no poder'. Eu acho que uma das coisas importantes é que ele mostra que a música, apesar de não ser um estilo de matriz moçambicana e as pessoas sempre questionam ‘mas isto não é bem nosso?' Mas o que é que é nosso? E são outras conversas. Então ele aparece e -é engraçado- durante muito tempo ele não domina o mercado do hip hop e circulou um documento que dizia que a música dele não podia ser tocada na Rádio Moçambique na altura. E foi inclusive até quando eu analiso, eu vejo que provavelmente nem foi muito isso. A ideia é que não ia tocar na emissão nacional, ia tocar na Rádio Cidade porque a Rádio Cidade era a Rádio da Juventude. E eu acho que há uma capitalização nisso. E depois, com toda a pressão que Azagaia sofre das estruturas políticas, vai à Procuradoria e ele resiste a isso. Então ele acaba sendo esta voz dos excluídos e é uma bandeira para uma geração, e nós vimos todo o movimento que houve à volta do funeral, todo o movimento que houve após a morte dele. (…) Acho que não se vai falar de música em Moçambique, não se vai se falar de movimentos socioculturais, políticos sem se falar do Azagaia e da sua música", conclui o produtor e estudioso moçambicano. Podem ouvir o nosso entrevistado na íntegra aqui:
Boa noite, Metrópolis!Superman está voltando aos cinemas dirigido por James Gunn, interpretado por David Corenswet e deixando os fãs de quadrinhos com o coração na boca.Será que esse filme vai ser bom? Haverá terapia suficiente para superar se não for?Carlos Vázquez, André Pansera e Thiago Brancatelli recebem Gabi Orsini para discutir o que achamos que vem por aí.Olhe para cima e dê o play! Grupo de Whatsapp:https://chat.whatsapp.com/LPXXoA2Gw7HGDKs09db6cd Só Promoções:https://chat.whatsapp.com/BSsid8m62NKHeuzAIV2BZuSEJA APOIADOR: Apoie o Mansão Wayne no Catarse:https://www.catarse.me/mansaowayneOu faça um apoio no valor que quiser:https://link.mercadopago.com.br/mansaowayneBAÚ DAS HQS Utilize o cupom MANSAOWAYNE10https://baudashqs.com/NOSSO LINK DA AMAZON: Faça suas compras utilizando nosso link! Para você não muda nada e nós ganhamos uma comissão que ajuda demais:https://amzn.to/3DbWs6MJá salva na barra de favoritos para usar sempre que for comprar algo por lá.EDIÇÃO DE ÁUDIO:André Pansera (Pansera Áudio)DESIGN DA VITRINE:Carlos Vázquez
Vamos explorar a Questão 867 de "O Livro dos Espíritos", um dos pilares da Doutrina Espírita de Allan Kardec. Kardec indaga aos Espíritos: "Haverá mérito em praticar o bem sem que daí resulte qualquer proveito para nós mesmos?"A resposta dos Espíritos é esclarecedora e essencial para a compreensão da moral espírita, essa questão nos convida a pensar sobre a pureza das intenções, sobre a caridade, o egoísmo e o mérito espiritual.
Uma nova onda de calor vai atingir Portugal Continental a partir desta sexta-feira, prolongando-se por toda a próxima semana. De acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), o calor será progressivo e trará consigo noites tropicais. Há distritos onde a temperatura vai rondar os 40 graus ou até ultrapassá-los. Neste episódio, conversamos com Filipe Duarte Santos, geofísico e autor de vários livros sobre as alterações climáticas.See omnystudio.com/listener for privacy information.
What if the key to a happier, more fulfilling life was something you did effortlessly as a child, but have almost forgotten as an adult? Meet Laura Haver, the author of "Play Together” who's on a mission to help families rediscover the transformative power of play. Dr. Jennifer Reid sits down with this happiness and play expert to uncover why so many of us have lost touch with joy, and more importantly, how to get it back. Key Points: * Play isn't a luxury - it's a fundamental human need that requires us to overcome internalized blocks, guilt, and cultural pressures. By starting small, being intentional, and honoring both our own and our children's natural creativity, we can reclaim this essential pathway to joy and connection.* Laura's definition of play - "Play is an invitation to do something for yourself for the pure joy of it and play is a pathway to living a vibrant and fulfilling life"* Self-directed nature - One key aspect of play is "that it's self-led. You want to do it because you want to do it"Practical Tools Mentioned* Meditation and mindfulness: Body scan meditations for getting present* Gratitude practice: "Three new things that you're grateful for" each night to build gratitude muscle* Free playlist planner: Available to help adults remember what they enjoy doingRecommended Resources: Take Back the Game by Linda Flanagan1000 Hours Outside, founded by Ginny YurichLet Grow OrganizationLaura's Playlist PlannerAbout the GuestLaura Haver is on a mission to inspire people of all ages around the world to infuse their lives with play. She is a happiness and play expert, author, speaker and life, book, and energy coach. She has helped thousands of people to experience more fun, fulfillment and joy in their lives. She is the author of Play Together: Games & Activities for the Whole Family to Boost Creativity, Connection & Mindfulness. She's been featured on the Today Show, Fox, CBS, Parents, Shape and more. Laura is also the founder of the Author Moms community, which connects, supports and inspires fellow writing moms. Visit laurahaver.com and @lauramhaver on Instagram for more info.Thanks for listening to The Reflective Mind Podcast and reading A Mind of Her Own! Subscribe for free to receive new posts and support my work.Dr. Reid on Instagram: @jenreidmd and LinkedIn and her upcoming book, Guilt Free!Also check out Dr. Reid's regular contributions to Psychology Today: Think Like a Shrink.Seeking a mental health provider? Try Psychology TodayNational Suicide Prevention Lifeline: 1-800-273-8255Dial 988 for mental health crisis supportSAMHSA's National Helpline - 1-800-662-HELP (4357)-a free, confidential, 24/7, 365-day-a-year treatment referral and information service (in English and Spanish) for individuals and families facing mental and/or substance use disorders.Disclaimer:The views expressed on this podcast reflect those of the host and guests, and are not associated with any organization or academic site.The information and other content provided on this podcast or in any linked materials, are not intended and should not be construed as medical advice, nor is the information a substitute for professional medical expertise or treatment. All content, including text, graphics, images and information, contained on or available through this website is for general information purposes only.If you or any other person has a medical concern, you should consult with your health care provider or seek other professional medical treatment. Never disregard professional medical advice or delay in seeking it because of something that have read on this website, blog or in any linked materials. If you think you may have a medical emergency, call your doctor or emergency services (911) immediately. You can also access the National Suicide Help Line at 1-800-273-8255 or call 988 for mental health emergencies. This is a public episode. If you would like to discuss this with other subscribers or get access to bonus episodes, visit amindofherown.substack.com
"Nuvem Negra - O drama do 27 de Maio de 1977" é o livro onde o advogado e professor universitário Miguel Francisco, mais conhecido como “Michel”, relata, na primeira pessoa, os três anos de pesadelo em que esteve preso. Michel testemunha as torturas, fuzilamentos, trabalhos forçados, as condições mais desumanas a que foram sujeitos aqueles que em Angola foram acusados de colaborarem com os “fraccionistas” (Nito Alves e José Van-Dúnem). "Nuvem Negra - O drama do 27 de Maio de 1977" é o livro onde o advogado e professor universitário Miguel Francisco, mais conhecido como “Michel”, relata, na primeira pessoa, os três anos de pesadelo em que esteve preso e viveu as condições mais desumanas a que foram sujeitos aqueles que em Angola foram acusados de colaborarem com os “fraccionistas” (Nito Alves e José Van-Dúnem). Michel, que em 1977 era militar do MPLA, fez parte dos milhares de prisioneiros, condenados sem julgamento, que foram enviados para o “campo de concentração”, “campo da morte”, o campo de Calunda. O livro "Nuvem Negra - O drama do 27 de Maio de 1977" foi recentemente reeditado em Portugal pela Perfil Criativo. Em entrevista à RFI, Michel, que considera que a reconciliação entre angolanos ainda está por fazer, começa por lembrar o choque que teve ao chegar ao campo. Os amigos de Luanda, que pensava que estariam mortos, estavam ali, vivos, mas o aspecto de farrapos humanos, doentes, cadavéricos, com lêndeas e cabelo a cair, eram marcas das condições desumanas do campo da morte. Michel: Quando eu vi, o Manél está vivo! Eu pensava que o gajo estava já morto, afinal ele está vivo. Mas ele estava em mau estado, com lêndeas, anémico, muito magro. Ele disse-me: "Vocês estão aqui e recebemos ordens. Nós não podemos comunicar com vocês." A segurança lá, o DISA. Então, o campo é novo, não tem condições nenhumas, meteram-nos aqui como se fossemos farrapos. Então, começámos mesmo a dormir ao relento. Isto estou a resumir, no livro está tudo. Veio esse primeiro grupo no dia 26 de agosto. Depois veio o segundo no dia 30 ou 31. E depois veio... depois veio o último grupo no dia 3. Este último grupo, dia 3, é que fez o número para eles realizarem o comício satânico para fazerem um fuzilamento em hasta pública, com a população lá, assistindo. Terrível, nunca vi uma coisa assim. Nós fomos obrigados a assistir ao fuzilamento de dois rapazes. Um deles até chamava-se António Ambrige. Jovem, só 18 anos. Estou a ver como se fosse agora. E depois tiraram mais um miúdo. No dia antes nós fomos à Tonga, inculparam-lhe que ele ia fugir. Mas aquilo era uma farsa. Inventaram aquilo. Eles já tinham planificado o fuzilamento para incutir o medo no grosso de toda a malta que estava ali no campo. É uma estratégia que eles tinam montado. De tal forma que nós assistimos, horrorizados. Para nós pensarmos que não vamos sair daqui vivos. No comício, esteve presente o administrador comunal daquela região. Um gajo muito tribalista, o gajo que mais incitava ao ódio ali, naquele comício. E as populações (vieram), pediram a toda a população dos bairros (para vir ver). Estavam ali, concentrados. Todo o mundo assistiu. Tanto mais que naquele fuzilamento, a população também não embalou. Era visível no rosto dos populares a revolta e a reprovação do que eles estavam a assistir. Muitos até não quiseram assistir. Uns até choravam. Por toda essa peripécia que a gente viveu, é que me levou a escrever o livro. Eu disse logo. Por todo este clima de terror que nós estamos aqui a viver. Nunca me passou pela cabeça que o MPLA fosse capaz de criar um campo desta dimensão, nem a PIDE na época colonial. Aquilo era terror autêntico. Nós chegámos lá no dia 26 e tiveram que nos evacuar no dia 17 de outubro. Se continuasse mais tempo não sobraria ninguém. Porque depois surgiram muitas doenças. Por quê? Porque chovia muito. Não havia casas suficientes. Alimentação não havia. Trabalhos forçados, torturas, pancadarias, fuzilamentos. Olha, eu vou só lhe dizer um caso que aconteceu. No dia em que eu fiz 22 anos, no dia 26 de setembro, eu não fui à Tonga. Tonga é lá a roça onde se ia para fazer trabalhos forçados. Eu não fui. Simulei qualquer coisa e fiquei mesmo lá, no campo. Até havia mais benefício em ir à Tonga, porque lá tem água. No campo, nem água tinha. A água era de um tanque. Você nem água tinha para beber. A situação era tão grave no campo que você nem água tinha. Portanto, era melhor ir para a tonga,porque lá tem os rios. Tomas um banho, bebes água à vontade. E quando chegas (ao campo) tens o papo cheio, já não tem necessidade de beber água. Então, eu não fui mesmo, disse não vou. Então, fui à caserna de um indivíduo chamado Jerónimo. Ainda está vivo. E eu disse: "Oh, Jerônimo, eu, hoje, fiz 22 anos. Aí o gajo disse assim: "Epá, você fez 22 anos! Hoje tens que te aventurar e ir lá na bicha, para ver se comes qualquer coisa." Pronto, a bicha (a fila que se formava para receber uma ração) era terrível. Não se conseguia receber comida, porque a cozinha era única e o número de prisioneiros era muito. Aquilo era uma luta tão grande para conseguir uma migalha de comida que nem todos recebiam. Só os mais fortes é que conseguiam. Eu não conseguia mesmo, não conseguia. Por isso eu vim de lá (do campo) com mazelas. Cheguei a ficar quatro dias sem comer mesmo nada. Então, o que é que eu fazia? Recolhia as escamas de peixe que estavam no chão junto da cozinha. Depois acendia um fogareiro numa lata e tomava aquele molho com sal para mitigar a fome. Mas nesse dia, esse meu amigo Jerónimo disse, "Epá, tens que ir à bicha. Vai! faz alguma coisa! Já não vais fazer mais outro aniversário aqui. Porque aqui nós estamos todos condenados à morte. Então, nesse dia eu tentei ir à bicha. Não é que, por meu azar, e isso está tudo em livro, não é que, por meu azar, nesse dia, também o próprio chefe do campo decidiu ir à bicha para acompanhar o comportamento (dos prisoneiros) e ver como estava a ser distribuída a refeição. Eu estava naquela confusão, para ver se conseguia festejar o aniversário pelo menos comendo alguma coisa. E aquele gajo, de um momento para o outro, disse: "mas que brincadeira é essa? Vocês estão-me enervando. Eu mato já um gajo!" Eu até pensei que ele estivesse a intimidar para que a gente se organizasse melhor. O gajo saca da pistola... Epá, eu nunca tinha visto uma coisa assim. Saca da pistola... Epá, prime o gatilho (com a arma) na testa de um gajo... Epá! De um gajo aleatoriamente. Pumm! Epá, antes dele fazer esse disparo, eu vi o gajo. Eu fiquei com medo. Eu vi o gajo e saí da bicha. Logo que o gajo faz o tiro, Epá, eu... O sangue a jorrar, a bicha se desfez toda, … todo o mundo disperso. Fui para a caserna. Então, disse logo: Epá, isto aqui é mau sinal. Então hoje mesmo que eu faço o aniversário e me acontece uma coisa dessa. Então, é porque já não vou sobreviver. Mas jurei comigo mesmo, se algum dia eu sobreviver, eu vou escrever um livro para relatar todas essas situações que eu estou a viver. É essa a razão que me levou a escrever o livro. RFI: Sobre este drama do 27 de maio de 1977, o Michel já escreveu outros livros, estou-me a lembrar do livro O Racismo como Cerne da Tragédia de 27 de Maio de 1977. Este é um relato de todos os factos que eu vivi, senti na carne e na alma, o que me levou a escrever o livro. Mas, como cidadão que eu sou, com alguma formação que eu tenho, quis ir ao fundo do que realmente esteve na base deste processo. Contrariamente ao que muita gente pensa, é um livro polémico, porque são ideias minhas. Eu fiz uma incursão, fiz uma investigação e fiz uma reflexão. Porquê aquela sangria toda? Tem matérias muito complexas, que tem a ver com a realidade própria do meu país, cujo cerne cai exactamente no racismo. Por isso eu escrevi O Racismo como Cerne da Tragédia de 27 de Maio. Agora, as pessoas lêem. Podem concordar com o que está lá ou não concordar. É o que eu fiz. Esta é uma reflexão pessoal, a minha análise, a minha opinião sobre o que esteve na base do 27,com a qual as pessoas não são obrigadas a concordar. É uma questão de liberdade. Eu penso que o que esteve na base daquela tragédia é aquilo que está no livro que eu escrevi. Agora as pessoas podem concordar. O que o faz ter a opinião de que terá sido o racismo? Ah! aí está o problema! Porque é muito difícil dizê-lo, mas é o que aconteceu. Porque os factos são factos. Quem dirigiu a repressão em Angola foram mestiços. Foram maioritariamente mestiços. São mestiços que planificaram isso. Para mim, são mestiços. E quem viveu em Angola sabe a realidade, sabe que é isso que se passou. Agora, usaram o Presidente Neto, como escudo. Instrumentalizaram o Presidente Neto. Agora, se ele se deu conta, isso é um problema dele. Mas penso que ele deu-se conta. Por quê? Porque eu tive um encontro com a dona Maria Eugénia, viúva do Presidente Neto. Tive uma reunião com ela em 2011, a pedido dela. Esta reunião foi intermediada pelo antigo primeiro-ministro Marcolino Mouco. Um encontro muito frutífero. Ela foi com o meu livro, a primeira versão. Foi com o meu livro para me fazer perguntas. Fez uma série de perguntas e eu respondi. E ela, no fim, diz assim, "coitadinho, o homenzinho, fizeram tudo sem ele saber e o homem sofreu até morrer". No encontro que ela teve comigo, estava ela, esteve um indivíduo chamado Amarildo Vieira Dias e estava a filha, a doutora Irene Neto. Se elas ouvirem, podem confirmar, em 2011. Eu tenho uma grande admiração pelo Presidente Neto, mas não posso perdoar o que ele fez. Então, aquela ideia de uma divisão entre nitistas e netistas faz sentido ou não? Não faz sentido. Isso está no livro que eu escrevi. Na minha perspectiva, aquilo é um falso problema. Eles manipularam de tal forma o Presidente Neto para influenciar a opinião pública nacional e internacional de que a luta do Nito (Alves) era contra o (Agostinho) Neto. Mas não, não é verdade. É falso dizer que havia netismo e nitismo, como se o Nito fosse adversário do Neto. Não, é mentira! Isto não é verdade. A verdade é que o Neto, naquela altura, naquela conjuntura,era uma peça fundamental e qualquer uma das alas queria tê-lo do seu lado. E venceu a área que tinha o Neto do seu lado. Porque o Neto, na altura decisiva da contenda, bandeou-se para o lado da ala que reprimiu. É por isso que eu disse que o problema resvala no racismo. Não vale a pena escondermos. Quem são os gajos que dirigiram a repressão? Lúcio Lara, Igo Carreira, Onambwé, Costa Andrade "Ndunduma", Hermínio Escórcio, todos eram mestiços!. Para quê esconder? É verdade que tinha lá uns pretinhos, mas não tinham aquilo que se chama o domínio do facto. Quem dirigiu a repressão são essas gentes. Isto eu não escondo. É uma realidade. Os factos são factos. E todo mundo sabe disso. Agora, as pessoas podem não concordar comigo. Eu sempre disse, e neste meu livro está lá, o problema do 27 de maio não é ideológico, na minha perspectiva. O problema do 27 de maio é político, é profundo. Já vem da essência do próprio MPLA. Quem fundou o MPLA? Isto não vale a pena esconder. É a minha perspectiva. Eu sou um homem livre. Exprimo aquilo que penso. Agora, posso estar errado, mas têm que me provar o contrário. No campo onde esteve preso, havia pessoas que morriam por causa dos maus-tratos, mas uma grande parte dos mortos era por causa da doença. Sim, a maior parte que morreu no campo, está no livro, era por doenças. Havia um ou outro... Tortura havia ali. (Mesmo sobre) Aqueles gajos, indivíduos que iam roubar mandioca. Chegou uma altura em que a situação estava de tal forma insustentável... O ser humano tem instinto de sobrevivência... Começaram a ir para as lavras roubar as mandiocas. Quando voltavam, aquilo era uma tortura que não era brincadeira. Eram postos nus, e o chefe do campo, com a mulher a assistir, pegava num cacete e batia no pénis. O pénis ali a inchar e a sangrar. Todo mundo a ver, ele nu. Aquilo não era coisa de brincadeira. É o que me levou a escrever o livro. Eu dizia assim: Epá, eu nunca vi uma coisa dessa. Epá, mas é mesmo o MPLA que está a fazer isso? O MPLA vai criar um campo destes? O MPLA que diz que é o povo, e o povo é o MPLA, vai-lhe dar na cabeça para criar um campo desta magnitude? Por isso é que esse tipo de coisas que estão aí a fazer, isso não é reconciliação. Isso não é reconciliação, não é nada. Pela gravidade do assunto, é um assunto que tem que ser bem... Não é só vir com um papelzinho, olha, peço desculpa. Não, aquilo é formal. É um bom passo. Mas agora tem que ir ao fundo do problema. Tem de haver responsabilização política. Pode não ser criminal, ninguém precisa disso. Mas responsabilização política tem de haver. Só assim poderá haver reconciliação. Caso contrário, não há. É assim no Chile, é assim no Brasil. É assim aqui. Aqui, os da PIDE têm mais espaço aqui? Os gajos que fizeram a PIDE aqui têm espaço? Não pode. São cidadãos, vivem ali, mas não tem possibilidade nenhuma de aparecer. Nós em Angola, não. Estão a condecorar até verdugos. Os próprios gajos que mataram, os algozes, estão a ser condecorados. Isto é sério? É assim que se faz? É um prémio pelas matanças que levaram a cabo? Em vez de se criar uma comissão da verdade para se explorar bem, se determinar bem as responsabilidades, e para que uma situação do género não se volte a repetir, estão a ser condecorados. Isto é sério? Por amor de Deus, pá! Só no meu país. Mas eu, como sobrevivente, como angolano que dei o meu melhor nesse país, vou lutar até as últimas consequências. Ainda que me matem. Se quisermos uma verdadeira reconciliação nacional, teremos que ir buscar as causas profundas que estiveram na base disso. O que é que sugeria para que, realmente, essa reconciliação nacional acontecesse? O que eu proponho é a criação de uma comissão da verdade, até podem chamar outro nome qualquer, para primeiro descobrir quem foram os indivíduos que assassinaram aqueles comandantes que apareceram no dia 21 nas Barrocas do Sabizanga. Esse é o ponto de partida. Porque é a partir dali, deste facto bárbaro, que o Presidente Neto veio a público dizer que não perdia tempo com os julgamentos. Não haverá perdão nem... Isso vem em letras grossas. Aliás, escritas pomposamente pelo Costa Andrade "Ndunduma". Que depois inventou mais uma outra célebre frase, "É preciso bater no ferro quente", numa alusão para instigar a matança que já estava a ser levada a cabo. Em função desta frase do Presidente Neto, "Não vamos perder tempo com os julgamentos". Por quê? Por causa daqueles comandantes. Então é preciso saber quem foram as pessoas que assassinaram aqueles comandantes. Foram os fraccionistas? Duvido muito. Até por uma questão de lógica. Se o golpe falhou às 11 horas, mais ou menos às 11 horas, 11 e meia, já as tropas cubanas tomaram a cidade toda. E os próprios fraccionistas já estavam em demandada. Como é que tiveram tempo, durante a noite, para assassinar, meter num carro, numa Kombi, e ir meter (os corpos) alí nas barrocas? Por amor de Deus, pá! Isso é uma questão de lógica. Tem de haver alguma estratégia. Agora, temos que saber quem foram. A gente sabe quem são. A gente sabe! Mas a minha opinião vale o que vale. Por isso é que tem, mesmo, que haver uma comissão da verdade. Olha, se lerem o livro do Nito Alves, nesse livro, tem lá muita carga ideológica. Purga e aquela carga ideológica está lá. E vão às informações que o livro tem. Há uma página 172 ou 173, está lá tudo. Aquelas reuniões que eram levadas a cabo na casa do Júlio de Almeida, era reunião de quê? Era para fazer o quê? Está lá tudo. Matrículas todas, as pessoas que iam lá frequentar. Vamos lá, só ver. Ali temos um bom ponto de partida. Agora, se querem que as pessoas todas que estavam envolvidas nesse processo trágico, morram todas para depois não serem responsabilizadas, isto não é reconciliação. Com toda sinceridade, não é! Qual é o impacto que o drama do 27 de Maio de 1977 ainda tem, nos dias de hoje, na sociedade angolana? Basta ver o país como está. Tão simples quanto isso. Isso não é uma questão de romantismo, é uma questão de realismo. O MPLA inflectiu para um rumo depois do 27 de Maio. O MPLA não é mais o mesmo. E a prova está ali, hoje, no que temos. Que MPLA temos hoje? Que MPLA temos hoje? Os melhores patriotas que o MPLA teve na sua vida são aqueles que foram trucidados no 27 de Maio. Não me venham lá com outras teorias. São esses que foram mortos no 27 de Maio. Hoje só temos aí os escroques! Indivíduos mais ligados para a riqueza. Não é?! Todos eles são ricos. São milionários. Têm casa aqui, dupla nacionalidade. Todos eles. Que patriotismo é esse? Eles é que andaram a instigar esses miúdos todos a virem para aqui. Porque copiam. Um verdadeiro patriota pensa no seu país! Investe lá! Mas eles todos vêm aqui e morrem aqui. Depois é que vão lá ser enterrados. Ou não é? Esse é patriotismo de quê? Podem ser tudo menos patriotas. Se é que têm noção do que significa patriotismo? Portanto, este é o impacto do 27 de Maio. O MPLA está completamente descaracterizado porque os melhores quadros que eles tiveram, os melhores patriotas, são esses que foram mortos no 27 de maio. Nisso não tenho dúvidas. Mesmo as pessoas que participaram nesta repressão têm noção disso, reconhecem. Hoje O MPLA está descaracterizado. Isto não é romantismo do Michel, não, é um facto. Está aí, palpável. Olha como é que o MPLA está hoje, completamente desacreditado. Acha que ainda é possível com o MPLA no poder alcançar essa verdade que o Michel defende, que o Michel procura? Eu acredito no ser humano. É uma questão de vontade política. Ainda é possível, vão a tempo. Mas se não for possível, vão ser forçados a fazê-lo. A reconciliação só pode passar por este caminho. Olha, é uma questão de filosofia de vida, Luís Guita. A filosofia de vida nos ensina que não se constrói um edifício a partir do tecto. Os edifícios se constroem a partir da base. O que é que se faz primeiro? Criam-se os alicerces. Depois, criam-se os pilares para sustentar o edifício. Olha, a CIVICOP está a fazer exactamente o contrário. Está a começar por cima para depois terminar em baixo. Não se dá certidão. Certidões, ossadas, é um processo que vai culminar lá. Depois até se pode erigir um monumento. Mas primeiro temos que ir às raízes, àquilo que esteve na base do 27. O que é que deu para matarem tanta gente? Isso é que é fundamental. Se a gente discutir isso, chamar as pessoas à razão, confessarem ali na comissão o que é que fizeram, porquê que fizeram, o caso morre aí. Nós estamos todos disponíveis para perdoar. Sem isso, nada feito. Está a acontecer a reedição do livro "Nuvem Negra", que o Michel escreveu sobre o drama do 27 de Maio de 1977. No poder, em Angola, já está a chegar uma nova geração, pessoas que, algumas, ainda nem sequer tinham nascido quando isto aconteceu. Qual a importância que este tema seja também dado a conhecer com profundidade a essa nova geração? Por isso é que se escreveu o livro. É para que eles leiam. Vão ler o que eu escrevi, vão ler a opinião das outras pessoas que também escreveram, porque não serei o único que escreveu sobre esta matéria, e eles próprios, depois, vão chegar a uma conclusão. Eu estou a deixar aqui um registo, é um legado. No fim do texto está lá escrito: "Para que as gerações vindouras saibam o que é que se passou. Para que não se silencie e casos do género não se repitam". Agora, eu não estou a dizer à juventude que eles têm que abraçar aquilo que está lá escrito. Não, isso é uma ferramenta de apoio para que eles reflitam sobre o que é que se passou neste país. Para que coisas do género não voltem a acontecer. O que eu quero é que se faça a justiça e que o governo angolano pense, repense, que leia o sinal do tempo. Vai a tempo de inflectir o rumo que ele está a seguir com este processo de 27? Porque o processo de 27 não morre assim. É a verdade. De resto, eu sinto-me bem e sou agradecido, mais uma vez, à RFI por me entrevistar, porque eu nunca tive espaço lá em Angola, é um pouco difícil, senão nas rádios privadas. Nas rádios públicas nem é pensado passar isto, porque eles não fazem, por razões óbvias. O livro termina mesmo com uma frase que é "Que se faça justiça". Quem julga? Essa justiça não é a justiça formal dos tribunais, é a justiça do povo, da juventude, da geração que está para vir. Aliás, uma das passagens deste livro do Michel faz referência ao povo e à maneira como o povo olhou para vós, prisioneiros, no momento em que estavam no Luau... Sim!! ... e escreveu, "até ao anoitecer, as velhas, e mesmo os jovens camponeses, traziam produtos das suas lavras como mandioca, tomate, cebola, batata e ervas. Foi um gesto de profunda sensibilidade e solidariedade que me marcou profundamente e que jamais esquecerei. Este comportamento, por parte do povo, desde o campo, até nesse dia, no Luau, ajudou-me a consolidar o princípio segundo o qual Os povos nunca são maus". Sim! Os povos nunca são maus! Maus são os políticos. Os povos nunca são maus, ó Luís. Os povos nunca são maus. É exactamente pela vivência que eu tive. Esta vivência dramática que me marcou para toda a vida. Eu estou a fazer 70 anos. Mais um ano ou dois anos, você vai ouvir dizer ... e pensar ... entrevistei aquele jovem, já foi. Mas eu deixo esse registo para a eternidade. Morro eu, mas o meu livro não. As minhas ideias vão ficar sempre. Por causa disso, os povos nunca são maus. Eu nunca digo que o povo português é mau. Nem digo que o povo russo é mau. Não! Maus são os políticos que se servem dos povos para gizar um projecto que não é aquele que o povo quer. Isto é que é verdade!
A arte da mentoria não é para todos. Mentores e mentorados precisam de aprender a lidar uns com os outros. Haverá métodos profissionais para ensinar os mais novos e inexperientes?See omnystudio.com/listener for privacy information.
No Comentário Final de hoje, Ricardo Spinosa faz um alerta sério sobre os cuidados e a responsabilidade na organização de maratonas, motivado pela trágica morte de um jovem durante uma corrida em Porto Alegre, no dia do seu aniversário. O jornalista levanta questionamentos importantes sobre o evento que será realizado em Londrina: será que os participantes passarão por avaliação médica? Haverá orientação sobre alimentação e vestimenta adequada? E o mais essencial: existirão equipes médicas ao longo de todo o percurso, e não apenas no início ou fim da prova? Spinosa ressalta que suas perguntas não têm tom de crítica, mas sim de preocupação legítima com a segurança dos atletas.#ComentarioFinal #RicardoSpinosa #MaratonaLondrina #SegurançaNosEsportes #EsporteComResponsabilidade #Londrina
Gasten: Charlotte Kleyn en Nina Folkersma In deze aflevering van Wie Wat Bewaart spreekt Jeroen de Vries in de studio van het Allard Pierson over ‘Amsterdam Eet', het boek ‘Uit eten in Amsterdam' en de tentoonstelling Refresh Amsterdam #3 in het Amsterdam Museum. Allen staan in het kader van Amsterdam 750. Charlotte Kleyn heeft samen met Maarten Hell het boek Uit eten in Amsterdam geschreven, ze stelde ook de tentoonstelling Amsterdam Eet in het Allard Pierson samen. Het boek laat zien hoe het buiten de deur eten zin Amsterdam zich in de laatste 4 eeuwen heeft ontwikkeld. De tentoonstelling gaat ook over veranderingen in het thuismenu in deze periode. Met Nina Folkersma spreken we over de expositie Refresh Amsterdam #3: Imagine the Future. Een tentoonstelling die op 11 juli 2025 opent in het Amsterdam Museum en die gaat over de toekomst. Refresh Amsterdam #3 bestaat uit 3 onderdelen: een tentoonstelling met werk van 15 veelal opkomende kunstenaars, een solo tentoonstelling van Raquel van Haver en een gedeelte waar het publiek zijn visie op de toekomst deelt. Nina Folkersma is als gastconservator betrokken bij deze tentoonstelling. * Charlotte Kleyn is culinair historica en journalist. * Nina Folkersma is gastcurator van Refresh Amsterdam #3 Foto: Amsterdam Museum. Tentoonstelling Refresh #1
Haver you ever wondered how food can create deeper, meaningful relationships? In this first episode of our special four-part series, Flavourful Bonds, we delve into the VIA character strengths and how they manifest in different cultures. This week, we're kicking off with 'Kindness Served Warm' and exploring love, kindness, and gratitude through memorable meals and personal stories. We'll travel from my own kitchen to the homes of Suha, Naomi and visit Japan, and the warm hearts of New Zealanders. You'll not only hear about diverse culinary traditions but also practice some reflections and a powerful exercise to boost your well-being. Ready to discover how food can be a universal language of kindness?We Talk About
O Presidente da República deve indigitar hoje Luís Montenegro como primeiro-ministro e, na próxima semana, o governo deve ser empossado. Há nesta legislatura mais condições de governabilidade, mas a questão que se coloca é de saber o que vai o novo governo fazer com a estabilidade. Haverá capacidade para fazer as reformas de que o país necessita? À procura de respostas, neste episódio, conversamos com o comentador da SIC Miguel Morgado.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Nesta mensagem, o Bispo Carlos Damasceno nos trás reflexões poderosas sobre os milagres de Jesus! Prepare-se para ser tocado por ensinamentos que irão fortalecer sua fé, renovar sua esperança e reacender sua aliança espiritual.
Começa neste domingo (25) a disputa pelas chaves principais de Roland-Garros. Segundo Grand Slam da temporada de tênis internacional, o torneio francês é o único disputado no saibro e reúne, até 8 de junho, 128 tenistas em cada chave de simples, tanto na masculina quanto na feminina. Maria Paula Carvalho, de Roland-GarrosEstarão em quadra os grandes nomes do tênis mundial, como o sérvio Novak Djokovic – atual campeão olímpico dos jogos de Paris 2024 –, que sonha vencer o seu 25° torneio de Roland-Garros, e o bicampeão espanhol Carlos Alcaraz. Após vencer o aberto de Roma, no último dia 18 de maio, o espanhol diz estar confiante. "Tem sido uma ótima temporada de saibro até agora, estamos aqui no torneio mais importante e estou muito animado, relembrando as emoções do ano passado", disse o atleta no momento do sorteio de chaves do campeonato. "É ótimo sentir isso de novo. Minha confiança está muito alta", acrescentou Alcaraz. Brasil marca presença com três tenistasJoão Fonseca é o principal nome e o melhor ranqueado, na 65ª posição do ranking mundial da Associação dos Tenistas Profissionais (ATP). Aos 18 anos, sensação do tênis mundial atualmente, o carioca tem conquistado resultados expressivos no circuito internacional. "[Sobre] Paris, a gente sempre ouve falar do Guga [Kuerten]. E foi o meu primeiro Grand Slam como juvenil, então eu acho esse torneio maravilhoso, o mais tradicional, o mais bonito e no saibro, que é a minha origem", disse aos jornalistas. "Paris realmente é diferente", reiterou. Em sua estreia na chave principal do torneio francês, Fonseca vai enfrentar na primeira rodada o polonês Hubert Hurkacz em confronto inédito no circuito internacional. "O jogo contra o Hurkacz vai ser bem difícil, um jogador com quem eu nunca treinei, vai ser uma experiência nova. Ele é um jogador experiente no tour, não é a melhor superfície dele [saibro], mas é um jogador top 30, que já foi top 10 e então vai ser muito difícil", acredita o jovem carioca.A torcida mal pode esperar para vê-lo no torneio francês, que este ano espera receber 675 mil espectadores para quase 900 partidas. Daniela Campostrini, médica do Espírito Santo, veio conhecer o tradicional complexo esportivo, localizado na zona oeste de Paris. "É a minha primeira vez, estou achando incrível a organização", diz. "O Brasil está todo empolgado com o João Fonseca, já o compara com grandes atletas ganhadores de Grand Slam, o pessoal está empolgado", afirma. "Eu também adoro ver os jogos da Bia [Haddad]. Ela vem tendo umas quedas no rendimento, mas a gente tem esperança que ela vai superar", completa a torcedora. Outro brasileiro na chave principal é Thiago Monteiro, atualmente na posição 93 do ranking. Ele estreia contra o tcheco Vit Kopriva, 85º. "É um jogo duro, como todos. O Kopriva vem num grande ano, primeira vez que ele está no top 100, e vai ser um jogo parelho", diz o atleta sobre o primeiro adversário. "Sem dúvida a gente quer ir o mais longe possível, esse é sempre o objetivo. A gente vem se preparando bem apesar de não ter tido uma sequência de bons resultados nas últimas semanas, mas a gente sabe que no tênis um dia muda tudo, então tem que estar preparado para quando a oportunidade aparecer e conseguir agarrar e estar bem da melhor forma fisicamente", conta Thiago Monteiro.No feminino, Bia Haddad, 23ª do mundo, é a única representante brasileira. Ela começa a campanha diante da americana Hailey Baptiste, número 70 do ranking mundial. A polonesa Iga Swiatek vai brigar pelo quinto título em Roland-Garros. E uma recompensa ainda maior. Este ano, a premiação aos vencedores do torneio vai ultrapassar os € 56 milhões (mais de R$ 369 milhões), um acréscimo de mais de 5% em comparação à edição de 2024. Nas duplas, o Brasil tem cinco representantes na disputa. Os principais nomes na competição são o mineiro Marcelo Melo e o gaúcho Rafael Matos. Homenagem à NadalNeste domingo, Roland-Garros prestará uma homenagem ao tenista espanhol Rafael Nadal, vencedor 14 vezes em Paris e que se aposentou do esporte no ano passado. Em entrevista à RFI, a diretora do torneio, Amélie Mauresmo, guarda segredo sobre a cerimônia. "O pedido dele é de que seja algo simples, como Rafael Nadal sempre foi nos jogos e como se comportava com os torcedores", observa. "Ele não gosta de estar no centro da atenção, mas após a sua história em Roland-Garros, o seu torneio favorito, ele queria que a homenagem fosse aqui. Faremos algo simples e autêntico", revela. Uma exposição dedicada a Nadal está em cartaz no Tenniseum, o museu do tênis de Roland-Garros. O público pode ver raquetes, tênis, fotografias e objetos que contam a trajetória do multicampeão. "É uma bela história no tênis, sobretudo aqui em Roland-Garros, a segunda casa dele. Ganhar 14 vezes é impressionante", avalia o canadense Carl Bernard. O turista disse ter ficado emocionado com o que viu. "Quero saber quem vai assumir o lugar de Nadal entre os mais jovens. Vai ser um bom momento, de fortes emoções", aposta. Além de Nadal, dois tenistas franceses serão homenageados: Richard Gasquet, que vai se aposentar após sua última partida nesta edição, e Mary Pierce, a última francesa a vencer Roland-Garros, em 2000, cuja conquista completa 25 anos. Tribuna Concorde O torneio de Roland-Garros será transmitido para 220 países. Este ano, numa parceria entre a Federação Francesa de Tênis e a Cidade de Paris, a partir da quarta-feira (4), uma área de entretenimento gratuita será montada na Praça da Concórdia. Uma conquista que Amélie Mauresmo celebra. A "Tribuna Concorde é uma chance para turistas e parisienses aproveitarem a experiência de Roland-Garros", explica. "Eu estou muito contente. Eu queria um espaço em Paris onde as pessoas pudessem se reunir em torno de Roland-Garros, sem precisar vir até aqui e pagar ingresso. Haverá arquibancadas, lanches, animações, será uma festa fora de Roland-Garros e isso é uma ótima novidade", conclui. O local terá capacidade para receber até 5 mil espectadores. Os visitantes poderão assistir às partidas em dois telões em arquibancadas ou espreguiçadeiras, no coração da capital, com DJs e apresentação dos troféus.
“O sonho”, “Conselhos a seus filhos” e o soneto "Amada filha, é já chegado o dia”, são poesias da mineira Bárbara Heliodora (1759-1819), a primeira poetisa brasileira, além de ativista política e mineradora. Ela destacou-se no período setentista mineiro, foi a companheira do famoso poeta do Brasil Colônia e inconfidente, Alvarenga Peixoto (1744-1792), que foi preso e degredado para Angola, por conta da Inconfidência Mineira. O casal emprestava a sua casa para reuniões deste movimento político separatista, organizado pela elite socioeconômica da Capitania de Minas Gerais. Antes de ir para a África, quando ainda na Ilha das Cobras, no Rio de Janeiro, Alvarenga Peixoto escreveu-lhe o poema: "Bárbara Bela do Norte estrela que o meu destino sabes guiar”, que produzimos no desfecho deste episódio, como forma de evidenciar a fundamentalidade de Bárbara em sua vida, um poema que, nas entrelinhas, pode revelar traços biográficos da autora. Haverá no Leitura de Ouvido este único episódio sobre Bárbara Heliodora. Pois não há dela mais escritos que tenham ficado na história, embora ela já fosse poeta, quando se uniu a Alvarenga Peixoto, que conheceu antes dos 20 anos. Seus cadernos de poesias foram destruídos pelos soldados, quando invadiram a residência do casal para prender Alvarenga Peixoto e buscar provas cabais contra a Inconfidência Mineira. Boa leitura!Conheça o #Desenrole seu Storytelling, curso de Daiana Pasquim:https://bit.ly/desenrolecomleituraPara adquirir o Trincas e/ou o Verde Amadurecido, escreva para leituradeouvido@gmail.com
Uma situação grave, séria e difícil de prever num conflito que se continua a agudizar. Ainda a insistência de Vladimir Putin em usar a herança da Segunda Guerra Mundial e as preocupações de segurança.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Esta tarde terá início o Conclave (do latim fechados à chave) em que 133 cardeais vão escolher o novo Papa. O próximo líder da Igreja Católica tem de conseguir dois terços dos votos e quando isso acontecer sairá fumo branco de uma chaminé do Vaticano, para depois tocarem os sinos. Haverá uma votação de manhã e outra de tarde. A escolha dos dois últimos papas demorou apenas dois dias. Neste episódio conversamos com Filipe d’Avillez, jornalista especialista em assuntos religiosos e comentador da SIC.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Embalado por algumas sondagens, Rui Rocha espera um resultado “reforçado” para a Iniciativa Liberal (IL). Promete que será exigente nas dimensões “programática” e da “credibilidade” para integrar um eventual Governo com a AD e admite que uma vitória de Luís Montenegro não acabará com as dúvidas sobre o caso da empresa familiar Spinumviva, pelo que “é óbvio que terá sempre de haver uma conversa que esclareça” o que falta esclarecer antes de a IL poder fazer um acordo de governação. Nesse cenário, espera também ter mais pastas do que o CDS.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Margem ao produtor deve ficar, de forma geral, mais apertada este ano, segundo liderança paraguaia
Mega-operação Portugalex para debate AD/PS
Joel Haver is a Canadian indie filmmaker and YouTuber known for his experimental film projects. In an ambitious move last year, he set out to create 12 films in 12 months. What might have motivated such a demanding challenge? And how could this rapid production schedule influence the perceived quality of the films? With modern technology drastically lowering the barrier to entry for aspiring filmmakers, how much do tools versus talent truly impact the final product? The Flick Lab decided to explore this question by watching two of Haver's films. Note: This episode was recorded in November 2024, prior to Haver having released all of his films on his Youtube channel, which explains our skepticism of him being able to complete the challenge on time. Mr. Haver got the last laugh here. Films covered in this episode: The Text (2024) Anyone Else But Me (2024) Hosted by Karri Ojala and Henrik Telkki. Edited by Karri Ojala. The Flick Lab theme tune performed by Nick Grivell.
Send us a textMenopause represents a profound transition that affects every woman, yet remains shockingly misunderstood by the medical establishment. Dr. Mary Claire Haver, board-certified OBGYN, certified menopause specialist, and bestselling author of "The New Menopause," joins us to expose the striking gaps in menopause education and treatment that leave millions suffering unnecessarily.The conversation quickly moves beyond hot flashes to reveal how menopause impacts virtually every body system. "I knew more about the bottom of the ocean than about menopause," Dr. Haver confesses, despite years of medical training. She explains how falling estrogen levels affect brain function (70% of women experience cognitive changes), cardiovascular health (2-3x increased risk of metabolic syndrome), bone density (greatest acceleration of bone loss occurs during perimenopause), and mental health (40% increase in disorders during transition).Most surprisingly, Dr. Haver reveals how a single flawed study from 2002 dramatically altered women's health for decades, creating widespread fear about hormone replacement therapy despite subsequent research showing its benefits far outweigh risks for most women. "For the vast majority of patients, especially starting early, the benefits will far outweigh the risks. She'll live longer, have less cardiovascular disease, less osteoporosis, less dementia."Beyond medical interventions, Dr. Haver offers practical strategies for navigating menopause: prioritizing protein intake and strength training to preserve muscle mass ("the most geroprotective thing in the woman is the muscle"), consuming diverse plant foods for gut health, and addressing stress. She emphasizes that understanding menopause's comprehensive impact is essential not only for women's health but for relationships, noting that many divorces trace back to unrecognized and untreated menopause symptoms.Whether you're approaching menopause, supporting a partner through it, or seeking to better understand women's health beyond reproductive years, this episode offers invaluable insights that could transform your perspective on this universal female experience. Share it with someone who needs this information—chances are, that's almost everyone.Dr. Mary Claire HaverWebsite: https://maryclairewellness.comThe Pause Life: https://thepauselife.comInstagram: @drmaryclaireBook Link: The New MenopauseTweet me @realdrhamrahIG @drhamrah
Castro Almeida e Siza Vieira, um atual ministro e um ex-ministro juntam-se à mesa e concordam: a complexidade das leis e regulamentações, assim como a maior pressão do escrutínio, destruíram os incentivos para as decisões dentro do Estado. Isso e alguma “falta de coragem dos decisores políticos”. Como é que se dá a volta a isto? A conversa começa nas obras no Conservatório Nacional, em Lisboa, que começaram em 2016 e ainda não acabaram — e segue descobrindo que, afinal, essas mesmas obras eram para começar em 1994. Há mais casos, por onde passámos: a obra na escola de formação da GNR que ainda nem começou, o novo Hospital de Lisboa — ou as novas carruagens de comboios que estão paradas num tribunal há anos. Mas, afinal, porque razão não consegue o Estado concretizar estas obras que promete? See omnystudio.com/listener for privacy information.
Some of us plan our meals, our careers, our finances…But the plan every woman needs—before all of that—is a Menopause Plan. Why? Because this stage of life is not just about symptoms… it's about disease prevention, longevity, and quality of life. In this powerful episode, we're joined by Dr. Mary Claire Haver, bestselling author and beloved menopause advocate, to talk about what really happens in the body during menopause—and why we need to take it seriously.
“Estão a beijar-me o rabo”. Trump diz haver países “mortinhos” por acordofe45c65
What do, a jukebox-musical retelling of the fairy-tale Cinderella, and a fresh spin on the story of a lady who is bestowed the "gift" of obedience, have in common?This week on THE MOVIE CONNECTION:KC Watched: "CINDERELLA (2021)" (6:05) (Directed by, Kay Cannon. Starring, Camila Cabello, Nicholas Galitzine, Idina Menzel...)Jacob Watched: "ELLA ENCHANTED" (28:43) (Directed by, Tommy O'Haver. Starring, Anne Hathaway, Hugh Dancy, Cary Elwes...)Talking points include:Turning other stories into jukebox musicalsThe "choices" of Cinderella (2021) Ideal Fairy Godmother giftand more!!Send us an email to let us know how we're doing: movieconnectionpodcast@gmail.comFollow us on InstagramRate and Review on Apple PodcastsCheck out more reviews from Jacob on LetterboxdCover art by Austin Hillebrecht, Letters by KC Schwartz
A morte de Cristo não teve o objetivo de salvar indivíduos para continuarem vivendo de maneira isolada; pelo contrário, por meio de Sua morte e ressurreição, Cristo cumpriu a vontade do Pai de ter um povo para Si. Haverá um dia em que não haverá mais dor, lágrimas ou sofrimento. Poderemos desfrutar de plena comunhão com nosso Senhor e com Seu povo. Veremos nossos irmãos em seus corpos ressurretos e gloriosos. Visite nosso site: http://familiadosquecreem.com Compre nossos livros e produtos: http://familiadosquecreem.com/loja Contribua financeiramente: http://familiadosquecreem.com.br/contribuir Conheça nossa escola: http://escolanovamente.com Ouça nossas músicas: https://open.spotify.com/artist/6aPdiaGuHcyDVGzvZV4LHy Siga-nos no Instagram: http://instagram.com/familiadosquecreem Curta-nos no Facebook: http://facebook.com/familiadosquecreem Siga-nos no Twitter: http://twitter.com/familiadqc
Pré-matrículas abertas para o Viver de Renda
Nuno Jacinto e Nuno Rodrigues sublinham a falta de soluções permanentes para os médicos de família, numa altura em que é urgente melhorar as condições de trabalho dos profissionais de saúde.See omnystudio.com/listener for privacy information.
The Hebrew word רעל means poison. Its root provides us with interesting words related to the military and to bosses, some of whom make our work environments toxic. Hear the All-Hebrew Episode on Patreon New Words and Expressions: Ra'al – Poison – רעל Re'alim – Poisons – רעלים Ra'al neged achbarim – Mouse poison – רעל נגד עכברים Ra'al neged chuldot – Poison against rats – רעל נגד חולדות Nikuy re'alim – Detoxification – ניקוי רעלים Sadnat nikuy re'alim – Detox workshop – סדנת ניקוי רעלים Raalan – Toxin – רעלן Noged ra'alanim – Neutralizes toxins – נוגד רעלנים Ru'ach ha-lechima, Rahal – The fighting spirit – רוח הלחימה, רה”ל “Ani rotse lir'ot raal ba-einayim” – I want to see in your eyes the enthusiasm to fight – אני רוצה לראות רעל בעיניים Ra'il – Toxic – רעיל Homarim re'ilim – Toxic, poisonous substances – חומרים רעילים Svivat avoda re'ila – Toxic work environment – סביבת עבודה רעילה Avira re'ila ba-avoda – Toxic atmosphere at work – אווירה רעילה בעבודה Ma'arechet yechasim re'ila – Toxic relationship – מערכת יחסים רעילה Benadam ra'il – Toxic person – בנאדם רעיל “Hashash she-ha-iranim yenasoo lehar'il et mekorot ha-mayim be-israel” – Fear that the Iranians will try to poison water sources in Israel – חשש שהאיראנים ינסו להרעיל את מקורות המים בישראל Lehar'il mishehu – To poison someone – להרעיל מישהו Lehar'il et ha-avira – To poison the social atmosphere – להרעיל את האווירה Har'ala – Poisoning – הרעלה Har'alat mazon – Food poisoning – הרעלת מזון Hu hur'al – He was poisoned – הוא הורעל Tapu'ach mur'al – Poisoned apple – תפוח מורעל Hayal mur'al – A soldier who is excited about army life – חייל מורעל Mur'al al ha-tsava – Obsessed with military – מורעל על הצבא Playlist and Clips: Or Litman – Ra'al (lyrics) Nikuy re'alim Lehar'il et ha-mayim Omer Moskovich – Lo Zman Tov (lyrics) Lahakat Ha-nachal – Haver sheli mur'al al Ha-tsava
Manuel Bustos nega haver participat de l'Operació Catalunya
BUSQUE 1 MILHÃO COM CRIPTOMOEDAS: https://emprc.us/DyNF4IBem-vindo ao episódio 86 do Empiricus PodCa$t, onde falamos de investimentos de forma direta e descomplicada. Neste episódio, Larissa Quaresma e João Piccioni recebem Laís Costa, especialista em renda fixa, e Valter Rebelo, head de cripto da Empiricus, para discutir os temas mais quentes do mercado financeiro.Confira os destaques:
Silêncio no tutti-frutti e uma mala que não estava à venda!
Don't miss the Make Money Easy Book Tour! https://lewishowes.com/moneyyouCheck out the full episode: greatness.lnk.to/1742"Every clinician who touches a woman should have required menopause training. Not just hot flashes, night sweats, and what HRT may or may not do for you, but how our sex differs in disease and how we need to treat women differently." - Dr. Mary Claire HaverDr. Mary Claire Haver shines a light on the alarming gaps in women's healthcare, particularly during menopause. With shocking revelations about how medical research has historically excluded women—legally until 1993—she exposes why treatments like statins are prescribed to menopausal women despite no evidence they reduce heart attack risk in female patients. As a physician who received just one hour of menopause training in medical school, Dr. Haver's advocacy through The Meno Posse fights for legislative changes and proper medical education about women's unique health needs.The conversation explores how menopause dramatically increases cardiovascular disease risk by 50% compared to premenopausal women of the same age, with estrogen playing a crucial protective role for heart vessels. Dr. Haver challenges the medical system's approach of treating women as "little men with breasts and a uterus" rather than recognizing fundamental biological differences in disease presentation and treatment requirements. Her insights reveal why hormone replacement therapy started early enough can cut cardiovascular disease risk by half each year.Sign up for the Greatness newsletter: http://www.greatness.com/newsletter
HAVERÁ UM NOVO TEMPO NA SUA VIDA! | APÓSTOLO ESTEVAM HERNANDES by Igreja Renascer Em Cristo
DEBATE: "Haverá Arrebatamento Antes da Grande Tribulação?"
Ladies, it's time to take back control of menopause—and get hopeful! No more raw dogging menopause. This episode is your ultimate menopause game plan, Coop Chicks!In this eye-opening episode, Kit sits down with Dr. Mary Claire Haver—the #1 menopause doctor—to get mad, educated, and hopeful. We break down the myths, the medical gaslighting, and the game-changing solutions that every woman needs to know. From hormone replacement therapy (HRT) to weight gain, libido, bone health, and brain fog, Dr. Haver gives us the real talk about what's happening to our bodies—and how we can take back our power with proven strategies.- Why are women STILL being dismissed when it comes to menopause?- What does testosterone REALLY do for women? (Hint: It's not just about libido!)- Can breast cancer survivors safely use HRT? (This answer will surprise you.)- Struggling with weight gain, brain fog, rage, sleepless nights, or painful sex? Here's why.- The BIGGEST mistakes doctors make when it comes to menopause treatment.Dr. Haver is on a mission to change the conversation, and she's not holding back with us. If you've ever felt dismissed by your doctor, confused by the options, or just freaking tired of feeling like a shadow of yourself—this episode is for YOU.AND HIT LIKE, SUBSCRIBE & SHARE if you're ready to JOIN US and feel AMAZING! It's go time ladies.--This episode was produced by Kit Hoover and Harper McDonald. Business Development by Casey Ladd. Editing by You & Me Media.--To learn more about our sponsors:OluKaiLive the Ohana Life with OluKai.Incredible lifestyle shoes and sandals for everyday comfort and style.Check out their new pickleball and golf shoes!https://olukai.comUse code COOP for Free EXPEDITED Shipping.Erin GrayThe perfect white Tshirt has been found.The softest Pima cotton from Peru.Pre shrunk and pre washed and no tags.https://eringraydesign.comUse code COOP20 for 20% off your next order.Blue Delta JeansThere is nothing like custom-fit jeans.Once you try them, you will never go back.Easy measuring system to your best-fitting jeans ever.bluedeltajeans.comUse code COOP20 for 20% off your next order Follow The Coop with Kit on Instagram @kithoover and @thecoopwithkithoover
In this episode of The goop Podcast, Gwyneth sits down with Dr. Mary Claire Haver—board-certified OB-GYN, certified menopause practitioner, and author of The New Menopause—to reshape the conversation around menopause. For too long, menopause has been misunderstood, leaving many women feeling unprepared and unheard. Dr. Haver is working to change that. She breaks down what we should have been taught about menopause, the real story on hormone therapy, and why this phase of life is still so overlooked in medical education. She also shares practical ways to support our bodies—through nutrition, sleep, and muscle health—so we can feel our best. She also opens up about her own experience: why she left traditional OB-GYN to focus solely on menopause, the six key shifts that have made the biggest difference for her patients, and how prioritizing herself has changed everything—her confidence, her relationships, and even her sex life. Menopause isn't something we just have to get through—it's a transition worth understanding and an opportunity to take ownership of our health in a whole new way. To learn more about listener data and our privacy practices visit: https://www.audacyinc.com/privacy-policy Learn more about your ad choices. Visit https://podcastchoices.com/adchoices
You won't believe the latest research on menopause. And, sadly, most doctors aren't telling you what you need to know. Think menopause is just about hot flashes? Think again! Dr. Mary Claire Haver, MD, FACOG, CMP (board-certified Obstetrician & Gynecologist) is here to expose the hidden truths about menopause and perimenopause– weight gain, mood swings, anxiety, depression, sleep disruptions, how perimenopause can often be worse than menopause, and the myths surrounding hormone replacement therapy! Most doctors only had one hour of study on menopause education. Dr. Haver also reveals proactive steps you can take TODAY to lessen future symptoms including how hormone replacement therapy (HRT) can tackle brain fog, fatigue, and how to avoid losing muscle mass which is critical to healthy aging. Dr. Haver tells Mayim the best exercises for menopause weight loss and shares perimenopause and menopause success stories! Plus, get the lowdown on gut health myths, including why women's gut health is so different from men's. Empower yourself to take control now and get the support you deserve! The Pause Life Menopause Guides: https://thepauselife.com/A Citizen's Guide to Menopause Advocacy: https://thepauselife.com/pages/menopause-advocacyMenopause Empowerment Guide: https://mailchi.mp/00fb4ddf891c/empowerment-guide BialikBreakdown.comYouTube.com/mayimbialik
Today, I am honored to connect with Dr. Mary Claire Haver, a board-certified OBGYN who has dedicated her entire adult life to championing women's health. Dr. Haver is the visionary creator of the Galveston Diet, the first and only nutrition program ever designed by a female OBGYN to cater to menopausal women. In our conversation today, Dr. Haver shares her background, and we discuss her new book, The Galveston Diet. We examine the glaring systemic gap where the health of middle-aged women remains undervalued and underfunded in research, and our discussion touches on various facets of women's health, including perimenopausal symptoms, the distinction between chronological and endocrine aging, the scientific misconceptions surrounding weight gain and hormones, the advantages of intermittent fasting, inflammation, macros. We also get into the supplements Dr. Haver finds beneficial for women in middle age, in addition to dissecting the impact of non-nutritive sweeteners and the role of continuous glucose monitors. IN THIS EPISODE YOU WILL LEARN: Dr. Haver highlights various symptoms of perimenopause How menopause can increase health risks How muscle loss with aging can make women more insulin resistant and lead to cardiovascular changes How the hormonal changes that occur during perimenopause and menopause can impact weight management What are the benefits of intermittent fasting for perimenopausal women? How a combination of genetics and lifestyle factors can help women prepare for menopause and manage its symptoms How sugar, alcohol, and gluten impact inflammation, insulin levels, and blood sugar How a lack of protein and the wrong types of fats can lead to hunger and satiety issues and lead to muscle breakdown and weight gain in menopausal women Dr. Haver talks about her book, The Galveston Diet How do non-nutritive sweeteners impact the gut microbiome and blood sugar levels? The benefits of using a continuous glucose monitor to track blood sugar levels Connect with Cynthia Thurlow Twitter Instagram LinkedIn Check out Cynthia's website Submit your questions to support@cynthiathurlow.com Connect with Dr. Mary Claire Haver Website Instagram TikTok YouTube Pre-order a copy of The Galveston Diet
Have you listened to the FULL EPISODE yet?"Osteoporosis is real and 50 percent of women will have an osteoporotic fracture before they die. If you fall and break your hip, your chance of death in one year is 30 percent with surgery." - Dr. Mary Claire HaverIn this eye-opening conversation, Dr. Mary Claire Haver delivers crucial insights about women's health that challenge conventional thinking about fitness and aging. She reveals how the focus on being thin in our 20s and 30s could be setting women up for serious health challenges later in life, explaining that muscle mass and bone density peak around age 30. Through compelling medical evidence and personal experience, Dr. Haver emphasizes the critical importance of strength training and protein intake, particularly as women approach menopause, when the loss of muscle and bone accelerates dramatically.Dr. Haver also explores the complex relationship between menopause and major life changes, including divorce. She shares fascinating insights about how this transitional period often becomes a catalyst for women to prioritize their own wellbeing, sometimes for the first time. Drawing from her clinical experience and conversations with divorce attorneys, she unpacks the surprising statistics about marriage satisfaction between genders and the various factors that contribute to relationship changes during menopause, including depression, cognitive changes, and sexual health concerns.Sign up for the Greatness newsletter!
Celebrating Five Years of the 'You Are Not Broken' Podcast Happy New Year! This week, as we step into 2024, I'm reflecting on the incredible journey of the podcast and the amazing guests who've joined me along the way. Five years ago, on January 1, 2020, I launched the very first episode of You Are Not Broken. At the time, Instagram wasn't even part of the equation for me and now I just hit 200K, I hadn't published a book, hadn't done a TEDX talk and the term "menopause expert" wasn't something that I was. Looking back, I can confidently say: that first episode was pretty good! Thank you to all of the sponsors, prescribers, everyone who supports ISSWSH and treats women for sexual health issues. I just did a course about sexual health and prescribing testosterone with Dr. Heather Hirsch's academy. In honor of this milestone, let's revisit some of the highlights and wisdom shared by the brilliant minds who've graced the podcast. 1.My very first episode - short, sweet and mission driven, this is how it all started. 2. Dr. Mary Claire Haver – April 2023 episode 208 Long before “the new menopause” and the buzz around medications like Ozempic, Dr. Haver was here dropping timeless advice. 3. Dr. Sari Van Anders and the Science of Desire – march 2022 – Epiosde 147 Dr. Van Anders insights reshaped how we think about desire. Her research challenged the heteronormative theory of low desire in women partnered with men, emphasizing that desire is far more complex than we often assume. She explained how sexual thoughts and behaviors can influence our hormones, showing that thinking sexy thoughts can actually increase testosterone levels. This idea—that our minds and bodies are deeply connected—has inspired so many listeners to explore what turns them on and why. 4. Dr. Avrum Bluming and the Hormone Window – Epiosde 222 July 2023 Dr. Bluming joined me to discuss the "10-year window" and the incredible "window of opportunity" when it comes to hormone therapy. We now know that the main risk associated with oral estrogen is clotting in veins, which is why transdermal (TD) estrogen is the preferred option. He reminded us of the critical role hormones play in bone health, as hip fractures kill as many people each year as breast cancer. 5. The Lancet Rebuttal: Are We Overtreating Menopause? – April 2024, #259 This powerful panel discussion featured Dr. Lauren Streicher, Dr. Aoife O'Sullivan, Dr. Heather Quaile, Dr. Heidi Flagg, and Dr. Mary Claire Haver. Together, we explored whether menopause is being overtreated in 2024. Spoiler: the answer is no. 6. Dr. Marty Klein and the Complexities of Fantasy episode 169 – July 2022 Dr. Klein's book, His Porn, Her Pain, sparked a fascinating conversation about the nature of fantasy. His insights challenged us to think deeply about what fantasy means for us as individuals and how it shapes our relationships. As we celebrate five years, I want to thank everyone who listens, shares, and prescribes for women. Your support fuels this mission to empower and educate. Here's to another year of breaking myths, sharing stories, and embracing the science of living our best lives. Happy New Year, Dr. Kelly Casperson Thanks to our sponsor Midi Women's Health. Designed by midlife experts, delivered by experienced clinicians, covered by insurance. Midi is the first virtual care clinic made exclusively for women 40+. Evidence-based treatments. Personalized midlife care. https://www.joinmidi.com To learn more about Via vaginal moisturizer from Solv Wellness, visit via4her.com for 30% off your first purchase of any product, automatically applied at checkout. For an additional $5 off, use coupon code DRKELLY5. Order my book "You Are Not Broken: Stop "Should-ing" All Over You Sex Life" Listen to my Tedx Talk: Why we need adult sex ed Take my Adult Sex Ed Master Class: Interested in my sexual health and hormone clinic? Starts January 2025. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices