Um podcast sobre o surf feito por mulheres. Carolina Bridi, jornalista e uma das criadoras da Flamboiar, apresenta o VA surfar GINA. Aqui você vai ouvir histórias, experiências, visões e opiniões de mulheres que são referência e fazem o surf acontecer, seja na frente ou atrás das câmeras, no mar ou nas mesas de tomada de decisões. De surfistas a fotógrafas, videomakers, shapers, empreendedoras, executivas de marcas, o podcast mostra a importância de ter mulheres na linha de frente e nos bastidores de tudo que envolve o universo do surf. Aqui a gente vai tratar o ~ surf feminino ~ como o que ele é de fato: SURF... de qualidade, performance, coração e, principalmente, cérebro. Siga a FLAMBOIAR | facebook.com/flamboiar | instagram.com/flamboiar | youtube.com/flamboiar | twitter.com/flamboiar | www.flamboiar.com.br
Eixtra! Eixtra! Com direito a sotaque carioca, aqui está um episódio entre temporadas do podcast VAsurfarGINA. Dessa vez, a intrépida Sam Manhães vem com toda sua capacidade de nos fazer amá-la para um episódio que vale por uma temporada inteira.Sim, esse episódio é isolado no tempo porque temos um bom motivo. Contar sobre By Women, um filme de Sam Manhães e Anna Verônica que estreia nesta quinta-feira, 1º de julho, nas ondas infinitas dessa irresistível interwebs. Aqui nesse episódio de VAsurfarGINA, a Sam conversa com a Carol Bridi sobre o filme e aprofunda lindamente as múltiplas referências que a fazem ser como é. E a gente agradece.Dá o play aí pra ouvir essa criatura em primeira pessoa.Ah, e avisamos desde já que uma próxima temporada inteira do VAsurfarGINA está em produção para estrear em breve. Vocês não perdem por esperar!
Corpo de surfista? Sem essa.A Gabriella Pegorin, nutricionista e mestranda em Ciências da Saúde, está pesquisando os aspectos nutricionais no surf. Nesse episódio do VAsurfarGINA, ela dá algumas dicas e orientações sobre o que é recomendado comer antes e depois da queda para tirar o melhor proveito do surf, mas a conversa vai bem além disso. Passa pelas distorções de autoimagem e pelas consequências de uma relação com o corpo influenciada pelas pressões para atender padrões.Claro que o impacto disso passa por todos os cenários onde transitamos nossos corpos (sempre gordos demais, magros demais e aparentemente nuuunca ideais). Mas fazendo o recorte pelo cenário do surf, é inegável que esse componente estético afeta não só performances, mas inclusive o acesso.Por isso, a conversa com a Gabi começa nas síndromes relacionadas à deficiência de energia e vai parar na gordofobia no surf e nos transtornos de autoimagem e de alimentação. Algo sobre o que temos muito a pensar se quisermos nos sentir realmente livres.
Neste episódio do podcast VAsurfarGINA, a conversa é com Katia Rubio, uma sumidade dentro do universo que cruza esporte, psicologia e comunicação.Podemos, e vamos, enumerar cada um dos inúmeros títulos que fazem dela uma autoridade em estudos olímpicos e vivência dos meandros esportivos. Mas, antes disso, queremos dizer que talvez a melhor definição sobre a Katia foi encontrada no seu perfil do Instagram, onde diz: "Mulher ligada nesse tempo."Professora associada da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (FEUSP), a Katia é jornalista pela Cásper Líbero e psicóloga pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), com mestrado em Educação Física e doutorado em Educação pela USP, e pós-doutorado em Psicologia Social pela Universidade Autônoma de Barcelona. Ela coordena o Grupo de Estudos Olímpicos da USP, fundou e presidiu a Associação Brasileira de Psicologia do Esporte (Abrapesp), é pesquisadora do Instituto de Estudos Avançados da USP, membro da Academia Olímpica Brasileira e colunista do Caderno de Esporte da Folha de São Paulo. Com dezenas de livros publicados e organizados na área de Psicologia do Esporte e Estudos Olímpicos, a Katia, quando aceitou o convite pra conversar com a Carol Bridi, resolveu que esse podcast sobre o surf feito pelas mulheres é merecedor da sua atenção.O que podemos dizer agora é que o que vem a seguir é uma enorme qualidade de conhecimento e informações que toda mulher, e homem que se preze, tem obrigação de absorver se quiser entender tudo que faz estarmos no pé em que estamos quando o assunto é a presença da mulher no prática esportiva. E, ainda, qual caminho se tem pela frente até chegar ao contexto ideal.
Brigitte Mayer é ex-surfista profissional, ex-conselheira da Associação Brasileira de Surf Profissional (Abrasp) e agora ex-presidente da Abrasp. Mas bem além dos títulos acumulados, incluindo o de campeã brasileira profissional em 1998, ano em que rolou o primeiro circuito exclusivamente feminino no Brasil, Brigitte é uma daquelas mulheres que incomodam porque falam o que pensam e agem de acordo com isso. A longa trajetória que começou em 1986 nas competições de surf foi marcada pela luta ideológica da classe das mulheres surfistas. Seja quando se decepcionou em 1990, ao não ter apoio à intenção de profissionalizar o surf feminino no Brasil; ou quando brigava continuamente, aí com sucesso, para diminuir a diferença entre premiações do masculino e feminino durante os anos áureos do circuito Super Surf.Agora, enquanto o cenário institucional do surf brasileiro pega fogo em bastidores dignos de uma novela à qual aguardamos cenas dos próximos capítulos com esperança de dias melhores, Brigitte está novamente presente. Como vice-presidente em uma das chapas inscritas nas conturbadas eleições à Confederação Brasileira de Surf (CBS), nessa conversa ela conta os motivos que a levaram a aceitar o convite. E ainda dá um panorama esclarecido sobre a atual situação do surf profissional brasileiro, trazendo passado e presente com a clareza que só quem fez e faz parte da história ativamente consegue descrever.Se prepara, que o que vem a seguir é uma aula sobre o surf brasileiro
Yanca Costa, atual campeã brasileira de surf, é a cearense mais carioca que conhecemos. Aos 14 anos foi ao Rio de Janeiro pela primeira vez e, na empolgação da etapa do Grom Search que levou naquele ano, se apaixonou pela cidade. Dali não queria mais sair, mas como não rolou na época, mudou de ideia e já não queria mais deixar o Nordeste quando, quase dois anos depois, o pai avisou que tinha comprado as passagens. Ela veio chorando, mas não demorou para fazer novos amigos e ter ao seu lado a família inteira, que corajosamente migrou do Nordeste para o Sudeste em busca do sonho dos filhos surfistas.É a essa mudança que Yanca atribui a evolução que a faz ser parte de um cenário que insiste em recortar o Brasil. Sua visão crítica sobre dois lados, adquirida a partir da própria experiência de vida nas duas regiões, carrega aquele frescorzinho de quem descobriu que pode tudo o que quer. Isso vem com a sinceridade das ideias na voz que encontrou seu ponto de equilíbrio na mistura de sotaques. E coisa mais brasileira que isso, eu desconheço.Ouve aqui a Yanca, que, nas escolhas do que pensa, sente, diz e do que prefere deixar de lado, define muito bem a complexidade existencial do surf de competição em um país como o Brasil.
Chegamos na última semana desse ano doido. E nada mais final de ano do que se jogar no mar para tentar lavar corpo, alma e mente dessa ressaca que a gente insistiu em chamar de 2020. Melhor ainda se for com informação útil para melhorar a leitura das ondas.Por isso, para fechar bem o ano, convidamos Renata Porcaro, longboarder e oceanógrafa que admiramos de longa data, para ajudar esse podcast a mergulhar de vez as ideias nos movimentos dessa imensidão de água salgada. Isso mesmo! Esse episódio é todo sobre ele: o mar! Ambiente tão instável e misterioso que pode ser facilmente comparado à própria complexidade da existência humana.A Renata primeiro amou o mar, depois o surf e depois a oceanografia. E é desse acúmulo de conhecimento, tanto empírico quanto científico, que ela vem explicar o que muitas e muitos de nós desconhecemos. Quando muito, intuímos... Da formação das ondas e toda a mecânica natural envolvida nesse respeitável parquinho de diversão, até a melhor forma de aprender mais sobre leitura do mar, a Renata dá o caminho das pedras… Das pedras, não! Das águas!Dá o play e mergulha com a gente nesse episódio.
Nesta semana natalina de um ano em que a vida foi artigo de luxo, nada mais coerente do que celebrar justamente ela: a vida. O natal! Mas não a festa cristã. Natal mesmo, o substantivo. Nascimento. E ninguém melhor para falar sobre vida numa hora dessas do que uma mãe em pleno puerpério. Mas não qualquer mãe. Esse episódio do VAsurfarGINA conta as experiências de uma mãe que pariu da forma mais natural possível, logo depois de um mergulho no mar, e que 15 dias depois já remava de volta para ele. Uma mãe que está longe de romantizar a maternidade, mas que também transmite tranquilidade ao invocar um poder da natureza que tem sido surrupiado conforme o mundo vai se tornando cada vez mais artificial, tecnológico e virtual. Uma mãe surfista que não parece ter medo de transformações, mudanças e mutações físicas ou emocionais, e que ao mesmo tempo em que expressa na agitação corporal sua inquietude individual, transmite o domínio tranquilo de quem sabe que a vida, assim como o surf e o mar, não tem controle.Neste episódio, Carol Bridi conversa com Marina Palacio, designer gráfico que começou a surfar meio por acaso aos 21 anos e foi, aos poucos, criando coragem para deixar a intensa vida profissional de freelancer na maior cidade do Brasil para viver em uma praia tranquila, onde intensificou sua relação com o surf, fez amigos e formou família. Hoje, aos 36 anos, é mãe de dois filhos e não consegue ficar longe do mar. Tem o João, de dois anos, e ganhou a Maria Luiza no último dia 23 de novembro. Quinze dias depois do parto, voltou a surfar.Essa conversa é o presente de Natal que deixamos aqui para vocês porque presente que é bom mesmo tem que ser dividido. Então, dá o play e, se curtir, compartilha com o mundo, que esse ano, especialmente esse ano, precisamos de mais vida do que nunca. E aqui, na voz da Marina, está a vida crua, real e, por isso mesmo, de uma beleza sem igual.
Nesse episódio do VAsurfarGINA, a conversa é sobre pranchas de surf com algumas das mulheres que estiveram no test ride que a gente preparou pra celebrar a segunda temporada do podcast.No sábado passado, em parceria com a Shine Surfboards, levamos 17 pranchas de surf pra praia. Tinha high performance, tinha alaia, tinha longboard, tinha mini simmons, tinha biquilha, tinha pranchas originais das décadas de 70 e 80, tinha fish, tinha finless, tinha SUP Wave, tinha de tudo que você pode imaginar…E tinha, claro, as mulheres surfistas mais incrivelmente abertas a experimentar todo tipo de prancha… De surf iniciante a intermediário e avançado, o mais legal foi ver as surfistas sem medo de sair da zona de conforto.O resultado disso foi uma diversão sem fim ao longo de um dia regado a muita cerveja Corona, Baer Mate e Oca do Açaí, que terminou num finzinho de tarde com direito a arco-íris seguido de uma chuva daquelas pra terminar de lavar a alma.A empolgação que rolou dá pra ouvir na voz dessas conversas aqui, ó, que foram gravadas lá na areia mesmo, entre uma queda e outra de pura diversão.
Que o microcosmo do surf é uma amostra do macrocosmo social em que a gente vive, a gente já sabe faz tempo. Que os reflexos do que acontece nas relações sociais são replicados fidedignamente na arrebentação, que se torna tão mais difícil de varar quanto mais conservador é o crowd, também já não é novidade para muita gente.Por isso, na estreia da 2ª temporada do podcast VAsurfarGINA, a conversa vai direto para as questões LGBTQ+: o exato ponto em que, ao que tudo indica, a cultura surf consegue ser ainda mais atrasada do que o contexto macro da nossa sociedade.Nesse episódio, Carolina Bridi conversa com Marta Dalla Chiesa, realizadora do Gay Surf Brazil, não só para saber mais sobre o surf camp que reúne uma galera de diversos países em uma semana no Sul do Brasil, como para trazer às claras como o surf consegue ser um ambiente tão tacanho quando se trata das liberdades de orientação sexual e identidade de gênero.E aí cabe a grande dúvida: de quem é exatamente a responsabilidade sobre esse despertar cultural dentro do surf? É de quem precisa se expor, arriscando reações extremas em um contexto já opressor? Ou é de todo surfista mostrar que está pronto para uma cultura surf livre de verdade?
Este é o episódio final da 1ª temporada do VA surfar GINA… Mas calma, que a 2ª temporada estreia em novembro… Piscou, tá logo ali.Para fechar com chave de ouro, a surfista Marina Werneck ajuda a arrematar a sequência de episódios de responsa que rolaram ao longo dos primeiros meses desse podcast. As experiências individuais da Marina costuram de uma forma tão interessante muitas das realidades em que o surf se insere, que essa conversa começa falando do lado empreendedor que ela precisou desenvolver para continuar vivendo do surf, passa pela WSL e pelos esforços para a retomada das competições mundiais femininas no Brasil, pela diversão que é explorar diferentes tipos de pranchas, e chega à redescoberta do prazer das pequenas conquistas ao surfar sem pressão pela performance.No final, ela ainda conta que vive uma fase de identificação com as mulheres que começam a surfar mais tarde, e dá dicas valiosas que trouxe à consciência agora, enquanto reconstrói os caminhos para voltar ao surf depois das transformações da gravidez.Foto | Ana Catarina
A Carol Bridi costuma dizer que os podcasts da Flamboiar tem os melhores ouvintes do mundo. E isso não é retórica ou truque para agradar quem ouve. É que as conversas que a gente tem aqui na Flamboiar nunca acabam quando são levadas ao ar. Na verdade, geralmente elas estão só começando.A prova disso é o episódio de hoje, com a Lara Félix, professora de Educação Física, mestra em Ciências do Movimento Humano e, claro, surfista. Foi através do Surf de Mesa que tivemos contato direto com a Lara pela primeira vez.Ela já ouvia o Surf de Mesa e, no episódio 62, quando falamos sobre superstições no surf, a Lara mandou mensagem contando uma das histórias mais doidas pra melhorar um dia de surf. Depois disso, das conversas no grupo do Surf de Mesa no Telegram até gerar a curiosidade sobre a área de atuação da Lara, foi um pulo.Aqui nesse episódio, ela conta como as nossas primeiras experiências na prática esportiva, muitas delas ocorridas nas aulas de Educação Física, podem estar definindo a forma como nos relacionamos com o surf hoje.E, no final da conversa, ainda dá mais detalhes sobre a receita mágica que não só faz a série entrar quando o horizonte tá flat, como também ajuda a Lara a surfar melhor.Quer saber também? Vem aí com a gente nessa conversa:
VA surfar GINA nunca esteve tão em casa como nesse episódio, com a Dra. Tathiana Parmigiano, ginecologista do Time Brasil do Comitê Olímpico Brasileiro. A Dra. Tathi, como é chamada pelas atletas olímpicas, esclareceu muita coisa na relação entre o esporte e as particularidades do corpo feminino.Da influência das fases do ciclo menstrual na prática esportiva, às diferenças entre cada mulher, à importância de se conhecer, e aos principais focos de atenção, uma coisa ficou clara: nada disso precisa ser sofrimento ou desconforto. Muito menos dentro do mar...Muita informação útil a partir do ponto de vista e experiência de uma mulher que, além de médica ginecologista com foco de atuação no esporte, é mãe e ex-atleta da natação. É conhecimento teórico e empírico muito bem entrosado em uma visão moderna e consciente do que é ser mulher no esporte.
De uns anos para cá, todo mundo deve ter percebido pipocar nas praias brasileiras movimentos de meninas e mulheres reunidas em grupos para encarar os mais variados desafios que habitam o outside. E aí estamos falando não só da inconstância e imprevisibilidade dos mares e das ondas, mas também dos mais variados bloqueios que podem surgir quando decidimos encarar aquela velha vontade de surfar.Cada mulher, óbvio, tem sua história pessoal que faz do caminho até o surf mais ou menos difícil. Mas não há uma só que negue a realidade de que ser uma mulher nesse contexto traz sempre desafios além da clássica e almejada evolução surfística.Mulheres juntas, em grupo, têm mais força para derrubar estereótipos. Por isso, ao longo dos meses, VA surfar GINA também vai conversar com mulheres de diferentes grupos para entender como as diferenças do país também refletem nas diversas dinâmicas dessas variadas iniciativas.Nesse episódio, Carolina Bridi conversa com Ale Bressan e Luna Feldmann, da Ela Surf, de Florianópolis. Elas desenvolveram uma metodologia própria que usa o surf como instrumento de desenvolvimento pessoal para mulheres. Aqui você conhece um pouco mais sobre as visões delas e sobre as mulheres da ElaSurf.
Nuala criou a TPM - Todas Para o Mar, projeto com uma estrutura muito bem pensada para integrar as mulheres da cidade, como ela define, e as pessoas da comunidade em um formato que permite, com muito esforço, o autofinanciamento. Porque Nuala sabe que, se depender de marcas e patrocínios, o destino dos talentos que vivem na comunidade de Maracaípe, em Pernambuco, provavelmente será o mesmo que a tornou invisível na época em que o Brasil viveu seu melhor circuito profissional de surf, muitos anos atrás.Aqui você vai saber quem são Nuala Costa. Sim, quem são… No plural mesmo. Porque Nuala Costa é bem mais que uma só mulher, uma só surfista, uma só mãe, uma só empreendedora social, uma só produtora de eventos, uma só cozinheira, um só coração, uma só força, um só acolhimento da própria fraqueza. Só tem uma coisa em que ela é uma só. Nuala é um só ser feminino. Individual. É uma só, infelizmente. Se o mundo fosse feito em maioria de pessoas como a Nuala, certamente seria um lugar melhor para se viver. Ouve aí o porquê:
Neste episódio, a conversa é com a Cris da Shine Surfboards. Além de ter uma fábrica de pranchas com décadas de tradição e ser a primeira surf repórter do Brasil, ela viveu pessoalmente o início do processo de profissionalização do surf no Brasil. Viu in loco a explosão da competição de surf, que teve seu epicentro no Guarujá algumas décadas atrás, lixou muita prancha e produziu quilhas com suas próprias mãos durante a era das quilhas fixas.Já ouviu falar em Zelda Scott? A personagem série Armação Ilimitada, que inspirou tantas meninas que tomaram conhecimento do surf através da série Armação Ilimitada, foi a figura mais descolada da época, com personalidade e atitudes à frente do seu tempo. É como se Cris fosse a Zelda Scott da vida real. Poderia, facilmente, ter inspirado a personagem da ficção.Aqui você vai saber um pouco mais sobre pranchas e conhecer a história de uma mulher que respira e se alimenta do surf há décadas.
A atual campeã brasileira de surf, Júlia Santos, tem muito a dizer. Se você já teve a oportunidade de encontrar com a Júlia e teve impressão de que ela é meio na dela, é porque é nas atitudes que Júlia costuma traduzir o recado. O resultado é o surf power que imprime nas ondas. Reflexo direto da força que aprendeu a ter na vida.A Júlia é uma das surfistas que remou na seca de competições femininas que acometeu a cena nacional durante um longo período. Agora com 24 anos, ela começa a receber parte da atenção que sempre mereceu e enxerga alguns caminhos se desenharem. Mas bem antes do incentivo dos profissionais que estão ao seu lado hoje e que querem ver Júlia decolar para o mundo, foi em casa que teve a melhor treinadora de força e poder.“Sempre fomos nós duas” é uma frase que Júlia costuma dizer quando conta sua história. É a forma, talvez até inconsciente, de contar que esse power toda ela aprendeu com a mãe.Isso significa que a história da Júlia é a história de muitas de nós, que tiveram a sorte de se espelhar no poder de uma mulher forte para encarar as merdas que a vida não economiza pelo caminho. Iolanda não surfa. Mas foi a melhor professora de surf que Júlia poderia ter. Não acredita? Então responde: como uma menina que tinha medo do mar poderia virar campeã brasileira de surf?O que Iolanda ensinou foi coragem.E aqui você conhece a história e as opiniões de Júlia Santos.
Você já percebeu que a quantidade de mulheres negras que você vê quebrando nas ondas não é proporcional à quantidade de mulheres negras que você vê no ranking da WSL ou numa surf trip descompromissada? Se não percebeu, provavelmente é porque não é negra e não sentiu falta de se ver representada.Nesse episódio, Érica Prado, jornalista de surf e ex-surfista profissional conversa com Carolina Bridi sobre um dos assuntos mais necessários no ambiente conservador que é o surf."Ah! Blablabla conservador..." Se alguém ainda acha que isso é conversinha, pode gastar o português porque, contra a realidade, não há argumento. O racismo estrutural de uma sociedade que achou (e acha até hoje) natural não indenizar as vítimas da escravidão achata as oportunidades de igual desenvolvimento entre negros e brancos. Quando juntamos à equação o gênero e as distâncias de um país tão desigual quanto o Brasil, só não percebe quem não quer. Mulheres negras e nordestinas partem de muitos degraus abaixo nessa escadinha de privilégios que é a vida. Muitos degraus abaixo do que a maioria de quem consegue correr atrás do surf profissional com condições suficientes de segurar os perrengues até atingir todo seu potencial e ser reconhecido.Por isso, a Érica criou o movimento Surfistas Negras. Além de repórter do canal Woohoo, ela também tem no currículo o título de campeã baiana de surf profissional. Nessa conversa, ela traz tanta razão, que a gente só pode agradecer pelo privilégio de poder ouvir. Se eu fosse você, faria o mesmo:
Quantas vezes você já pensou em treinar a mente para desenvolver seu surf? O treino mental é uma realidade na vida de alguns surfistas profissionais. Mas poucas vezes nos damos conta de que o surf pode se tornar ainda mais prazeroso quanto mais consciência situacional desenvolvemos. Seja lá qual for o nível de surf envolvido, é essa consciência que gera condições mentalmente mais favoráveis para apreciar a inconstância do mar, esse ambiente tão incerto quanto a vida.É por isso que, neste episódio, Carolina Bridi conversa com a neurocientista do Hospital Albert Einstein e surfista Elisa Kozasa sobre o surf como instrumento de autoconhecimento e o autoconhecimento como um instrumento no surf. Além de cientista e surfista, com direito a uma coleção de títulos que vai de faixa preta a PhD, a Elisa treina foco e equilíbrio emocional de atletas como Filipe Toledo, Ian Gouvea e Miguel Pupo pela Personal Boards. Por aqui, a conversa é sobre a relação entre corpo e mente no desenvolvimento das habilidades no surf. E também sobre como a neurociência e o surf se encontram de uma forma tão harmônica dentro e fora d´água em sua vida que ressoam nas ondas sonoras perfeitas que ela transmite quando fala.
Existem tantas histórias para contar sobre as mulheres no surf brasileiro que o assunto nunca se esgota. Nas praias, na Internet, na TV, no cinema. A gente está ocupando todas as plataformas e formatos possíveis porque é assim que se consolida um novo paradigma social. É dessa forma que, um dia, a gente ainda vai deixar de ver gênero sendo usado como adjetivo quando o assunto é surf.E para falar das surfistas brasileiras no cinema, nesse episódio conversamos com a fotógrafa e filmmaker Anna Verônica. Desde 2018, ela está costurando histórias de competidoras e freesurfers para o projeto Rosa no Azul. Concebido inicialmente como um único documentário, o projeto entrevistou tantas mulheres à medida em que a teia foi se construindo, que o que era para ser um filme só acabou sendo ampliado e dará novas crias.Essa conversa deixa claro não só como é incrível fazer surf também fora d´água, como tudo que pode mudar quando todos os espaços do surf estiverem sendo ocupados com mais equilíbrio entre os gêneros.Luz, câmera, claquete e... ação!
Bárbara Muller e Chantalla Furlanetto percorreram 4 mil quilômetros numa kombi chamada Jussara, do Sul ao Nordeste do país, para mapear a cena atual do surf feito pelas mulheres no Brasil.Encontramos as duas enquanto elas ainda estavam no meio da longa viagem para gravar o programa Maré das Marias, que estreia nesta quarta-feira, 12 de agosto, no Canal OFF. Quando a gente gravou esse episódio, elas já tinham passado pelo Rio Grande do Sul e Santa Catarina, e acabado de chegar em Ubatuba, no litoral norte de São Paulo. Ainda tinham pela frente Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Alagoas e Pernambuco. O nome provisório do programa ainda era Maré Feminina do Surf. Depois virou Maré das Marias. E a Gina, claro, também vai estar lá no programa.Aqui nessa conversa, o assunto passou por tudo que elas estavam encontrando pelo caminho, pelo papel fundamental das amizades no surf, pelas escolhas de uma vida no surf profissional, pela lacuna de competições femininas que resultou numa crise de patrocínios, e pelas chances que buscaram e tiveram no freesurf. O papo foi cheio de risadas, cerveja e opiniões. Só ouvindo mesmo pra entender!
No terceiro episódio do podcast, a gente se joga em um longo drop com a big rider Raquel Heckert para saber tudo sobre o surf em ondas grandes. Cá pra nós... Quem surfa essas ondas só pode ser descompensado pro lado da calma. Uma calma maior do que o ser humano médio. Se você prestar atenção na similaridade de características na maneira de falar da Raquel e do big rider Carlos Burle, também vai se convencer disso. É fácil encontrar a semelhança no tom e ritmo de fala. Até quando se indigna com o preconceito e as diferenças de gênero, está lá a Raquel serena. E é com esse tom leve que ela conta pra gente como manter a elegância até nas maiores encrencas.
Neste episódio do podcast VA surfar GINA, a fotografia de surf foi chamada à pauta em uma conversa com a fotógrafa aquática Ana Catarina. Não é exagero dizer que o surf só é o que conhecemos hoje porque lá atrás houve uma fusão indivisível entre o registro da imagem e o ato de deslizar sobre uma onda. Convenhamos, o potencial estético do surf beira o sobrenatural. Mais do que a conexão da fotografia com o surf, Ana contou a história de realização da sua própria conexão com o surf e com o que lhe faz sentido na vida. Um caminho que a leva a ser uma das mais bem sucedidas fotógrafas aquáticas do Brasil. Uma conversa que também fala sobre os caminhos tortos que levam aos lugares certos, que navega pela maturidade de se entender e se respeitar, e pela entrega de aceitar que nem tudo sai sempre conforme o planejado. O resultado é a tranquilidade que a Ana Catarina consegue entregar na fala despretensiosa de quem confia no seu taco.Um prazer para mim, para ela e para quem mais vier com a gente nessa conversa.
Aos 12, foi vetada das competições por ganhar dos meninos. Aos 17, já competiu no Hawaii, entre as tops do CT, foi campeã sul-americana e muito mais. Ouça Tainá Hinckel no podcast VA surfar GINA!
Nesse episódio preliminar, a jornalista Carolina Bridi não só apresenta suas caraminholas, como conversa com seus próprios botões para contar suas convicções quando o assunto é ~ surf feminino ~. Dá o play pra saber o vem pela frente com a estreia do primeiro podcast exclusivamente voltado para mulheres surfistas e quem mais quiser saber sobre o surf feito por mulheres.Siga o feed para ouvir os episódios sempre em primeira mão!