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sudeste

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Portal Agrolink o maior produtor de conteúdo Agro
Preços do tomate registram queda no atacado influenciado por boa oferta nos mercados

Portal Agrolink o maior produtor de conteúdo Agro

Play Episode Listen Later Dec 19, 2025 15:35


Verão 2025/2026 começa no domingo e deve registrar temperaturas acima da média. Redução nos preços do tomate é explicada pela maior oferta do produto, impulsionada pela maturação mais acelerada diante das temperaturas elevadas. Conab aponta queda nos preços da cenoura, com recuo de 9,68% na média ponderada. Safra de cereais de inverno encerra o ciclo com desafios para o trigo e oportunidades para a aveia e a cevada em Santa Catarina. Micronutrientes ganham protagonismo no avanço do milho safrinha; manejo adequado do boro é apontado como decisivo para a produtividade em cenários de clima irregular. Tempo: temporais ganham força nas regiões Sudeste e Nordeste.

JORNAL DA RECORD
18/12/2025 | 1ª Edição: Congresso deve votar orçamento de 2026

JORNAL DA RECORD

Play Episode Listen Later Dec 18, 2025 3:40


Fortes chuvas estão causando problemas no Sudeste do Brasil. Em Petrópolis (RJ), choveu 70% do esperado para dezembro em um dia, deixando um homem desaparecido após ser levado por uma enchente. Aulas foram suspensas e moradores buscaram abrigo.Em Ilha Bela (SP), a quarta-feira foi marcada por deslizamentos e enxurradas, resultando em duas mortes e mais de cem desabrigados. A previsão é de redução das chuvas hoje.O INSS divulgou o calendário de pagamento de 2026. Para quem recebe até um salário mínimo reajustado para R$1.621, o pagamento vai de 26 de janeiro a 6 de fevereiro. Quem recebe mais será pago entre 2 e 6 de fevereiro. O Congresso Nacional deve votar hoje o orçamento de 2026, que inclui medidas para aumentar a arrecadação, aprovadas pelo Senado, cortando benefícios fiscais de setores como Betis e Fintechs, a fim de elevar a receita em R$20 bilhões.

USP Analisa
USP Analisa #147: Retrocesso na segurança pode levar a milicianização da região amazônica, dizem especialistas

USP Analisa

Play Episode Listen Later Dec 18, 2025 9:35


A expansão da presença de grupos criminosos na região amazônica gerou um aumento na violência entre comunidades locais. Segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, apesar de haver uma redução nas mortes intencionais violentas no norte do País em 2024, os índices ainda são superiores à média nacional e às de outras três regiões brasileiras. No último episódio do USP Analisa em 2025, que vai ao ar nesta quinta (18), o coordenador do grupo de pesquisa em Criminologia Experimental e Segurança Pública do Instituto de Estudos Avançados Ribeirão Preto da USP, Eduardo Saad Diniz, e o defensor público do Estado do Amazonas, Carlos Almeida Filho, discutem os impactos disso para a população amazônica, incluindo as comunidades indígenas, que também sofrem com a ação desses grupos. Almeida destaca que, quando há a ausência do Estado, grupos paralelos acabam exercendo o monopólio da violência. “Os grupos criminais aqui decapitam e deixam muito claro àqueles que transgridem suas ordens como é que eles são punidos. Aqui em Manaus, o governo instalou uma política de segurança pública chamada Paredão de Segurança. Foram colocadas várias câmeras de segurança em alguns pontos da cidade de Manaus. Bom, o Comando Vermelho mostrou quem é quem manda. Quebrou um cara no meio e jogou dentro de uma lixeira na frente das câmeras do Paredão. O recado está dado para a população do centro, a quem eles devem obedecer”, conta o defensor. “O risco desse retrocesso é a gente chegar num movimento de milicianização da região. Esse é um estágio involutivo quase irreversível”, complementa Diniz. Sobre as populações indígenas que vivem na região, Almeida ressalta que, embora haja grande exaltação da cultura desses povos por meio de ações como o Festival de Parintins, eles são praticamente tratados como párias e não há políticas de estado voltadas à proteção e à garantia de direitos. “Os indígenas, que deveriam ser uma peça essencial no conhecimento e nas tradições e, por que não dizer, na nossa própria cultura, são mantidos somente enquanto referência folclórica. Eles sofrem tanto quanto as populações tradicionais, quanto os caboclos, quanto os ribeirinhos, com uma diferença: a eles ainda é negada a cidadania. Quem é o maior violador de direitos fundamentais dos indígenas? O Estado brasileiro como um todo” afirma.  Diniz chama atenção para a negligência que as demais regiões brasileiras têm com a região amazônica, principalmente a Sudeste, embora ela seja crucial para o futuro do planeta. “Ela é origem de uma série de conflitos que acabam repercutindo sensivelmente no silenciamento e em situações de não reconhecido genocídio entre nós. Nós tanto negligenciamos essa periferia do Brasil, apesar de haver lá mais de 35 milhões de habitantes, que agora ela é pivô do discurso dos limites planetários, do discurso sobre o futuro da própria humanidade. A nossa arrogância se volta contra nós próprios agora. Ou bem a gente revê essa nossa indiferença histórica, ou paradoxalmente a gente está destruindo nossa própria existência”. O USP Analisa é quinzenal e leva ao ar pela Rádio USP às quintas-feiras, às 16h40, um pequeno trecho do podcast de mesmo nome, que pode ser acessado na íntegra nas principais plataformas de podcast. O programa é uma produção conjunta do Instituto de Estudos Avançados Polo Ribeirão Preto (IEA-RP) da USP e da Rádio USP Ribeirão Preto. Para saber mais novidades sobre o USP Analisa e outras atividades do IEA-RP, inscreva-se em nosso canal no Telegram ou em nosso grupo no Whatsapp.

Portal Agrolink o maior produtor de conteúdo Agro
Agronegócio consolida participação de 25% no PIB da Bahia

Portal Agrolink o maior produtor de conteúdo Agro

Play Episode Listen Later Dec 18, 2025 11:59


Produção recorde supera capacidade de armazenagem e pressiona preços. Piscicultura encerra 2025 fortalecida e projeta avanços estratégicos em 2026. PIB do agronegócio baiano registra crescimento de 8%, com receita do setor aumentando em R$ 8,5 bilhões. Paraná se firma como referência nacional na produção de peru, com alta nas exportações e consolidação de importância no mercado interno. No clima, chuva forte e risco de temporais atingem regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste.

JORNAL DA RECORD
17/12/2025 | 1ª Edição: PL da Dosimetria enfrenta impasse na Comissão de Constituição de Justiça do Senado

JORNAL DA RECORD

Play Episode Listen Later Dec 17, 2025 3:31


A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado deve analisar nesta quarta-feira (17) o projeto de lei que propõe a redução das penas para condenados pelos atos ocorridos em 8 de janeiro. A proposta tem gerado dos por outros crimes graves. Um dos possíveis beneficiados, o ex-presidente Jair Bolsonaro passará por uma perícia médica autorizada pelo Supremo Tribunal Federal para avaliar a necessidade de realização de uma cirurgia .O clima no Senado é incerto quanto à aprovação da medida. Um ponto crítico do debate é que o texto atual poderia abrir precedentes para reduzir penas não apenas relacionadas aos eventos específicos mencionados, mas também para casos envolvendo corrupção e violência sexual. Caso haja alterações na proposta durante a análise pela CCJ, ela deverá retornar à Câmara dos Deputados antes da votação final.Veja ainda que as temperaturas caíram significativamente nas regiões Sul e Sudeste com a chegada de uma frente fria. Em São Paulo e Rio de Janeiro os termômetros registram máximas abaixo do usual para esta época do ano: 22ºC em São Paulo e 25ºC no Rio. As condições climáticas mais amenas devem persistir até o fim da semana acompanhadas por chuvas esparsas nessas áreas.

BBCast Agro
Café arábica: estoques baixos e clima no brasil sustentam preços altos | BBcast Agro – 17/12/2025

BBCast Agro

Play Episode Listen Later Dec 17, 2025 2:12


No episódio de hoje do BBcast Agro, José Antônio Luiz de Oliveira Silva, assessor de agronegócios do Banco do Brasil em Boa Esperança-MG, analisa o cenário do café arábica, destacando a influência dos estoques globais e a importância do clima no Brasil.Destaques do episódio:☕ Cenário Internacional: Estoques globais e certificados na bolsa de Nova Iorque seguem em patamares historicamente baixos.

Portal Agrolink o maior produtor de conteúdo Agro
Moagem de cana desacelera no Centro-Sul e reforça virada para o etanol

Portal Agrolink o maior produtor de conteúdo Agro

Play Episode Listen Later Dec 17, 2025 14:31


Farsul aponta quinta safra consecutiva de frustração e impacto direto da crise climática no RS. Com cerca de 16 milhões de toneladas de cana processadas, usinas reduzem a produção de açúcar e ampliam o foco no biocombustível. Noz-pecã: recuperação dos pomares, expansão industrial da Divinut e abertura de novos mercados fortalecem o setor brasileiro. Ureia: queda de 18% no preço muda a estratégia de compra no Brasil, com o mercado global atento ao avanço da demanda nos EUA e na China, aponta a StoneX. Tempo: chuva forte coloca Sudeste em perigo e temporais avançam pelo Brasil.

JORNAL DA RECORD
16/12/2025 | 1ª Edição: Frente fria avança com temporais e ventania pelo Brasil

JORNAL DA RECORD

Play Episode Listen Later Dec 16, 2025 3:21


Uma frente fria avança pelo Sul e Sudeste do Brasil, trazendo previsão de fortes tempestades. A Defesa Civil de São Paulo emitiu um alerta válido até amanhã devido à expectativa de chuvas intensas na Baixada Santista e no litoral norte, com riscos de deslizamentos e alagamentos. Na capital paulista, pancadas de chuva com trovoadas são esperadas entre o fim da tarde e a noite. Veja também: STF retoma julgamento do núcleo 2 da trama golpista nesta terça-feira (16).

Notícias Agrícolas - Podcasts
Frente fria avança com chuvas para Sudeste e Centro-Oeste a partir desta terça

Notícias Agrícolas - Podcasts

Play Episode Listen Later Dec 16, 2025 35:15


Frente fria avança com chuvas para Sudeste e Centro-Oeste a partir desta terça

BBCast Agro
Uva: preço mínimo reajustado e safra gaúcha otimista | BBcast Agro – 16/12/2025

BBCast Agro

Play Episode Listen Later Dec 16, 2025 3:02


No episódio de hoje do BBcast Agro, Sávio Diego, assessor de agronegócios do Banco do Brasil em Bento Gonçalves-RS, analisa o cenário da uva, destacando o reajuste do preço mínimo, as projeções para a safra gaúcha e a movimentação das exportações.Destaques do episódio:

Portal Agrolink o maior produtor de conteúdo Agro
Fim da sobretaxa dos EUA devolve competitividade ao agronegócio brasileiro

Portal Agrolink o maior produtor de conteúdo Agro

Play Episode Listen Later Dec 16, 2025 15:23


Zarc inclui a cultura do alho e orienta o plantio no país, ampliando o acesso a seguro e crédito rural. Agro brasileiro ganha novo cenário com a suspensão da sobretaxa norte-americana; especialista analisa os impactos da medida, as restituições retroativas e os riscos no comércio bilateral. Cana-de-açúcar registra leve alta de produtividade no Centro-Sul. Tempo: Inmet lança alerta para ventos fortes no litoral da região Sul e de São Paulo. Sudeste e Centro-Oeste ainda estão sob risco de temporais.

RW notícias - fique sempre bem informado
Frente fria deve provocar temporais no Sudeste

RW notícias - fique sempre bem informado

Play Episode Listen Later Dec 16, 2025 1:53


A frente fria que avança pelo Sudeste deve causar temporais e grandes acumulados de chuva. Segundo institutos meteorológicos, São Paulo e Rio de Janeiro serão os estados mais afetados, com alerta para temporais. De acordo com o Inmet, os acumulados de chuva podem superar os 100 milímetros diários entre hoje e amanhã.O Giro de Notícias mantém você por dentro das principais informações do Brasil e do mundo. Confira mais atualizações na próxima edição.

CBN Vitória - Entrevistas
IPVA 2026 no ES: pagamento começa em abril e poderá ser feito em seis cotas; tire suas dúvidas!

CBN Vitória - Entrevistas

Play Episode Listen Later Dec 15, 2025 11:25


O pagamento do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) de 2026 no Espírito Santo começará em abril do próximo ano. Os pagamentos poderão ser feitos à vista, com desconto de 15%, ou parcelado em seis vezes. As datas do início variam entre 1º e 8 de abril, de acordo com o final da placa. Segundo a Secretaria de Estado da Fazenda, para os proprietários de veículos que optarem pelo pagamento do imposto em seis vezes, o vencimento das cotas será em abril, maio, junho, julho, agosto e setembro de 2026. As datas de vencimento foram definidas por meio da publicação do Decreto nº 6226-R/2025.No Espírito Santo, a alíquota do IPVA é a menor da região Sudeste e uma das menores do país: 1% sobre motos, ônibus e caminhões; e 2% sobre os carros de passeio e utilitários. Veículos do ano de fabricação 2010 serão isentos automaticamente do pagamento do imposto em 2026, por terem mais de 15 anos de fabricação. Em entrevista à CBN Vitória, o auditor fiscal da Receita Estadual, Yan Barssi, fala sobre o assunto.

IHARACAST
O Que Pode Virar Manchete? 15/12

IHARACAST

Play Episode Listen Later Dec 15, 2025 2:59


ÚLTIMAS SEMANAS DE 2025. O que pode virar manchete? Confira!

Entrevistas Jornal Eldorado
Vale do Paraíba e Litoral Norte ainda terão ventos fortes nesta quinta, alerta Defesa Civil

Entrevistas Jornal Eldorado

Play Episode Listen Later Dec 11, 2025 7:39


Mais de 1 milhão de casas seguem sem energia elétrica na Grande São Paulo um dia após fortes rajadas de vento atingirem a região, de acordo com o último balanço divulgado pela Enel Distribuição São Paulo. Além da capital paulista, Embu-Guaçu, Juquitiba e Cotia são os municípios com maior número de pessoas afetadas, com pelo menos 40% dessas cidades sem luz. Os ventos, que chegaram a uma velocidade de mais de 98 km/h em algumas partes de São Paulo, são decorrentes da passagem de um ciclone extratropical que se formou no Sul do País e avançou para a região Sudeste. No início da manhã desta quinta-feira, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) informou que mais de 200 semáforos apresentavam problemas na cidade. Também há registro de caos em aeroportos e abastecimento de água prejudicado. De acordo com o Corpo de Bombeiros, somente na quarta-feira, foram abertos ao menos 1.412 chamados para quedas de árvores na capital e na Região Metropolitana de São Paulo. Em entrevista à Rádio Eldorado, o tenente Matheus Roncatto, chefe de Operações do Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da Defesa Civil do Estado de São Paulo, informou que uma pessoas morreu em decorrência de um deslizamento de terra que atingiu uma casa em Campos do Jordão e outras quatro foram atingidas por galhos e tiveram ferimentos leves, na capital. Segundo ele, o risco já é menor hoje, mas ainda devem ocorrer ventos fortes principalmente no Vale do Paraíba e no Litoral Norte.See omnystudio.com/listener for privacy information.

RW notícias - fique sempre bem informado
Ciclone se afasta para o oceano e ainda causa efeitos no País

RW notícias - fique sempre bem informado

Play Episode Listen Later Dec 11, 2025 2:00


Mais de um milhão e meio de imóveis ainda estavam sem energia elétrica até a tarde desta quinta-feira em São Paulo. Os ventos causados pelo ciclone extratropical que subiu da região Sul até a Sudeste provocou ventos de 98 quilômetros por hora na Capital Paulista.O Giro de Notícias mantém você por dentro das principais informações do Brasil e do mundo. Confira mais atualizações na próxima edição.

Portal Agrolink o maior produtor de conteúdo Agro
Exportações de café caem, mas receita cresce em novembro

Portal Agrolink o maior produtor de conteúdo Agro

Play Episode Listen Later Dec 11, 2025 17:09


Aumento da oferta de alimentos no mercado foi apontado pela CNA como principal motivo na queda da inflação dos alimentos. Brasil produziu 352 milhões de toneladas de grãos e 12 milhões de toneladas de carne bovina. Embarques de café caíram 26,7%, ainda impactados pelas tarifas dos Estados Unidos. Já a receita teve um acréscimo de 8,9%, impulsionado pelo alto preço dos grãos no mercado internacional. Fundo Amazônia vai destinar R$ 96,6 milhões para ampliar a produção agrícola na região amazônica. Passagem do ciclone extratropical coloca em risco produção de uvas na Serra Gaúcha. Tempo: Ventos de até 90 km/h e novas pancadas de chuva atingem Sul e Sudeste.

JORNAL DA RECORD
10/12/2025 | Edição Exclusiva: Ciclone extratropical avança pelo país e pode provocar temporais em áreas do sul e sudeste

JORNAL DA RECORD

Play Episode Listen Later Dec 10, 2025 4:10


Confira nesta edição do JR 24 Horas: A passagem do ciclone extratropical pela região sul segue influenciando várias áreas do país, com temporais e rajadas de vento acima de 90 quilômetros por hora. O ciclone avança lentamente para o Oceano e mantém a previsão de pancadas de chuva em grande parte do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Na última terça (9), o fenômeno causou destruição em algumas cidades do interior gaúcho. Em São Paulo, a Defesa Civil registrou 139 quedas de árvores e 22 chamados relacionados a enchentes e alagamentos. Na região metropolitana, 140 mil imóveis ficaram sem luz. A chuva desta quarta (10) será menos intensa, mas os ventos podem chegar aos 70 quilômetros por hora. E ainda: Pagamento do bolsa família de dezembro começa nesta quarta (10). 

Oxigênio
#207 – Especial: A cobertura jornalística na COP30

Oxigênio

Play Episode Listen Later Dec 9, 2025 38:16


No episódio de hoje, você escuta uma conversa um pouco diferente: um bate-papo com as pesquisadoras Germana Barata e Sabine Righetti, ambas do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor). Elas estiveram na COP30 e conversaram com Mayra Trinca sobre a experiência de cobrir um evento ambiental tão relevante e sobre quais foram os pontos fortes da presença da imprensa independente.  __________________________________________________________________________________ TRANSCRIÇÃO [música] Mayra: Olá, eu sou a Mayra, você já deve me conhecer aqui do Oxigênio. Hoje a gente vai fazer uma coisa um pouquinho diferente do que vocês estão acostumados. E eu trouxe aqui duas pesquisadoras do LabJor pra contar um pouquinho da experiência delas na COP30, que rolou agora em novembro. Então vai ser um episódio um pouco mais bate-papo, mas eu prometo que vai ficar legal. Vou pedir pra elas se apresentarem e a gente já começa a conversar. Então eu estou com a Germana Barata e a Sabine Righetti, que são pesquisadoras aqui do Labjor. Germana, se apresenta pra gente, por favor. Germana: Olá, pessoal, eu sou a Germana. Obrigada, Maíra, pelo convite pra estar aqui com vocês no Oxigênio. Eu sou pesquisadora do LabJor, do aula também por aqui, e tenho coordenado aí uma rede de comunicação sobre o oceano, que é a Ressou Oceano, que é o motivo da minha ida pra COP30.Então a gente vai ter a oportunidade de contar um pouquinho do que foi essa aventura na COP30. Mayra: Agora, Sabine, se apresenta pra gente, por favor. Sabine: Oi, pessoal, um prazer estar aqui. Sou pesquisadora aqui no LabJor, ouvinte do Oxigênio, e trabalho entendendo como que o conhecimento científico é produzido e circula na sociedade, sobretudo pela imprensa. Então esse foi um assunto central na COP lá em Belém. [vinheta]  Mayra: Eu trouxe a Sabine e a Germana, porque, bom, são pesquisadoras do Labjor que foram pra COP, mas pra gente conhecer um pouquinho o porquê que elas foram até lá a partir das linhas de interesse e de pesquisa. Então, meninas, contem pra gente por que vocês resolveram ir até a COP e o que isso está relacionado com as linhas de trabalho de vocês. Germana: Bom, acho que uma COP no Brasil, no coração da Amazônia, é imperdível por si.  Sabine: Não tinha como não ir.  Germana: Não, não tinha. E como eu atuo nessa área da comunicação sobre o oceano pra sociedade, esse é um tema que a comunidade que luta pela saúde do oceano tem trabalhado com muito afinco para que o oceano tenha mais visibilidade nos debates sobre mudanças climáticas. Então esse foi o motivo que eu percebi que era impossível não participar dessa grande reunião. Enfim, também numa terra onde eu tenho família, Belém do Pará é a terra do meu pai, e uma terra muito especial, uma cidade muito especial, eu acho que por tantos motivos era imperdível realmente essa experiência na COP. Sabine: Voltamos todas apaixonadas por Belém. O pessoal extremamente acolhedor, a cidade incrível, foi maravilhoso. Eu trabalho tentando compreender como a ciência, conhecimento científico, as evidências circulam na sociedade, na sociedade organizada. Então entre jornalistas, entre tomadores de decisão, entre grupos específicos. E no meu entendimento a COP é um espaço, é um grande laboratório sobre isso, porque a ciência já mostrou o que está acontecendo, a ciência já apontou, aliás faz tempo que os cientistas alertam, e que o consenso científico é muito claro sobre as mudanças climáticas. Então o que falta agora é essa informação chegar nos grupos organizados, nos tomadores de decisão, nas políticas públicas, e quem pode realmente bater o martelo e alterar o curso das mudanças climáticas. Claro que a gente precisa de mais ciência, mas a gente já sabe o que está acontecendo. Então me interessou muito circular e entender como que a ciência estava ou não. Porque muitos ambientes, as negociações, os debates, eles traziam mais desinformação ou falsa controvérsia do que a ciência em si. Germana: E é a primeira vez que a COP abrigou um pavilhão de cientistas. Então acho que esse é um marco, tanto para cientistas quanto outros pavilhões, outras presenças que foram inéditas ou muito fortes na COP, como dos povos indígenas ou comunidades tradicionais, mas também de cientistas, que antes, claro, os cientistas sempre foram para as COPs, mas iam como individualmente, vamos dizer assim. Sabine: Para a gente entender, quem não tem familiaridade com COP, os pavilhões, e isso eu aprendi lá, porque eu nunca tinha participado de uma COP, os pavilhões são como se fossem grandes estandes que têm uma programação própria e acontecem debates e manifestações, eventos diversos, culturais, enfim. Então a zona azul, que a gente chama, que é a área central da COP, onde tem as discussões, as tomadas de decisão, tem um conjunto de pavilhões. Pavilhões de países, pavilhões de temas. Oceanos também foi a primeira vez, né? Germana: Não foi a primeira vez, foi o terceiro ano, a terceira COP, mas estava enorme, sim, para marcar a presença. Mayra: O Oceano foi a primeira vez que estava na Blue Zone ou antes ele já estava na zona azul também? Germana: Ele já estava na Blue Zone, já estava na zona azul, é a terceira vez que o Oceano está presente como pavilhão, mas é a primeira vez que o Oceano realmente ocupou, transbordou, digamos assim, os debates, e os debates, incluindo o Oceano, acabaram ocupando, inclusive, dois dias oficiais de COP, que foram os dias 17 e 18, na programação oficial das reuniões, dos debates. Então é a primeira vez que eu acho que ganha um pouco mais de protagonismo, digamos assim. Mayra: E vocês participaram de quais pavilhões? Porque a gente tem o pavilhão dos Oceanos, tinha um pavilhão das universidades, que inclusive foi organizado por pesquisadores da Unicamp, não necessariamente aqui do Labjor, mas da Unicamp como um todo, e eu queria saber por quais pavilhões vocês passaram. Germana, com certeza, passou pelo do Oceano, mas além do Oceano, quais outros? Vocês passaram por esse das universidades? Como é que foi? Sabine: Eu apresentei um trabalho nesse contexto dos pavilhões, como espaço de discussão e de apresentações, eu apresentei um resultado de um trabalho que foi um levantamento de dados sobre ponto de não retorno da Amazônia com ajuda de inteligência artificial. Eu tenho trabalhado com isso, com leitura sistemática de artigos científicos com ajuda de inteligência artificial e tenho refletido como a gente consegue transformar isso numa informação palatável, por exemplo, para um tomador de decisão que não vai ler um artigo, muito menos um conjunto de artigos, e a gente está falando de milhares. Eu apresentei no pavilhão que a gente chamava de pavilhão das universidades que tinha um nome em inglês que era basicamente a Educação Superior para a Justiça Climática. Ele foi organizado institucionalmente pela Unicamp e pela Universidade de Monterrey, no México, e contou com falas e debates de vários cientistas do mundo todo, mas esse não era o pavilhão da ciência. Tinha o pavilhão da ciência e tinha os pavilhões dos países, os pavilhões temáticos, caso de oceanos, que a gente comentou. Então, assim, eu circulei em todos, basicamente. Me chamou muita atenção o dos oceanos, que de fato estava com uma presença importante, e o pavilhão da China, que era o maior dos pavilhões, a maior delegação, os melhores brindes. Era impressionante a presença da China e as ausências. Os Estados Unidos, por exemplo, não estava, não tinha o pavilhão dos Estados Unidos. Então, as presenças e as ausências também chamam a atenção.  Mayra: Tinha o pavilhão do Brasil?  Sabine: Tinha. Germana: Tinha um pavilhão maravilhoso.  Sabine: Maravilhoso e com ótimo café. Germana: É, exatamente.  Sabine: Fui lá várias vezes tomar um café.  Germana: Inclusive vendendo a ideia do Brasil como um país com produtos de qualidade,né, que é uma oportunidade de você divulgar o seu país para vários participantes de outros países do mundo. E acho que é importante a gente falar que isso, que a Sabine está falando dos pavilhões, era zona azul, ou seja, para pessoas credenciadas. Então, a programação oficial da COP, onde as grandes decisões são tomadas, são ali.  Mas tinha a zona verde, que também tem pavilhões, também tinha pavilhão de alguns países, mas, sobretudo, Brasil, do Estado do Pará, de universidades etc., que estava belíssimo, aberta ao público, e também com uma programação muito rica para pessoas que não necessariamente estão engajadas com a questão das mudanças… Sabine: Muito terceiro setor.  Germana: Exatamente.  Sabine: Movimentos sociais. Germana: E fora a cidade inteira que estava, acho que não tem um belenense que vai dizer o que aconteceu aqui essas semanas, porque realmente os ônibus, os táxis, o Teatro da Paz, que é o Teatro Central de Belém, todos os lugares ligados a eventos, mercados, as docas… Sabine: Museus com programação. Germana: Todo mundo muito focado com programação, até a grande sorveteria maravilhosa Cairu, que está pensando inclusive de expandir aqui para São Paulo, espero que em breve, tinha um sabor lá, a COP30. Muito legal, porque realmente a coisa chegou no nível para todos.  Mayra: O que era o sabor COP30? Fiquei curiosa.  Sabine: O de chocolate era pistache.  Germana: Acho que era cupuaçu, pistache, mais alguma coisa. Sabine: Por causa do verde. É que tinha bombom COP30 e tinha o sorvete COP30, que tinha pistache, mas acho que tinha cupuaçu também. Era muito bom. Germana: Sim, tinha cupuaçu. Muito bom! Mayra: Fiquei tentada com esse sorvete agora. Só na próxima COP do Brasil.  [música] Mayra: E para além de trabalho, experiências pessoais, o que mais chamou a atenção de vocês? O que foi mais legal de participar da COP? Germana: Eu já conheci a Belém, já fui algumas vezes para lá, mas fazia muitos anos que eu não ia. E é incrível ver o quanto a cidade foi transformada em relação à COP. Então, a COP deixa um legado para os paraenses. E assim, como a Sabine tinha dito no começo, é uma população que recebeu todos de braços abertos, e eu acho que eu estava quase ali como uma pessoa que nunca tinha ido para Belém. Então, lógico que a culinária local chama muito a atenção, o jeito dos paraenses, a música, que é maravilhosa, não só o carimbó, as mangueiras dando frutos na cidade, que é algo que acho que chama a atenção de todo mundo, aquelas mangas caindo pela rua. Tem o lado ruim, mas a gente estava vendo ali o lado maravilhoso de inclusive segurar a temperatura, porque é uma cidade muito quente. Mas acho que teve todo esse encanto da cultura muito presente numa reunião que, há muitos anos atrás, era muito diplomática, política e elitizada. Para mim, acho que esse é um comentário geral, que é uma COP que foi muito aberta a muitas vozes, e a cultura paraense entrou ali naturalmente por muitos lugares. Então, isso foi muito impressionante. Sabine: Concordo totalmente com a Germana, é uma cidade incrível. Posso exemplificar isso com uma coisa que aconteceu comigo, que acho que resume bem. Eu estava parada na calçada esperando um carro de transporte, pensando na vida, e aí uma senhora estava dirigindo para o carro e falou: “Você é da COP? Você está precisando de alguma coisa?” No meio da rua do centro de Belém. Olhei para ela e falei, Moça, não estou acostumada a ter esse tipo de tratamento, porque é impressionante. O acolhimento foi uma coisa chocante, muito positiva. E isso era um comentário geral. Mas acho que tem um aspecto que, para além do que estávamos falando aqui, da zona azul, da zona verde, da área oficial da COP, como a Germana disse, tinha programação na cidade inteira. No caso da COP de Belém, acho que aconteceu algo que nenhuma outra COP conseguiu proporcionar. Por exemplo, participei de um evento completamente lateral do terceiro setor para discutir fomento para projetos de jornalismo ligados à divulgação científica. Esse evento foi no barco, no rio Guamá que fala, né? Guamá. E foi um passeio de barco no pôr do sol, com comida local, com banda local, com músicos locais, com discussão local, e no rio. É uma coisa muito impressionante como realmente você sente a cidade. E aquilo tem uma outra… Não é uma sala fechada.Estamos no meio de um rio com toda a cultura que Belém oferece. Eu nunca vou esquecer desse momento, dessa discussão. Foi muito marcante. Totalmente fora da programação da COP. Uma coisa de aproveitar todo mundo que está na COP para juntar atores sociais, que a gente fala, por uma causa comum, que é a causa ambiental. Mayra: Eu vou abrir um parênteses e até fugir um pouco do script que a gente tinha pensado aqui, mas porque ouvindo vocês falarem, eu fiquei pensando numa coisa. Eu estava essa semana conversando com uma outra professora aqui do Labjor, que é a professora Suzana. Ouvintes, aguardem, vem aí esse episódio. E a gente estava falando justamente sobre como é importante trazer mais emoção para falar de mudanças climáticas. Enfim, cobertura ambiental, etc. Mas principalmente com relação a mudanças climáticas.  E eu fiquei pensando nisso quando vocês estavam falando. Vocês acham que trazer esse evento para Belém, para a Amazônia, que foi uma coisa que no começo foi muito criticada por questões de infraestrutura, pode ter tido um efeito maior nessa linha de trazer mais encanto, de trazer mais afeto para a negociação. Germana: Ah, sem dúvida.  Mayra: E ter um impacto que em outros lugares a gente não teria. Germana: A gente tem que lembrar que até os brasileiros desconhecem a Amazônia. E eu acho que teve toda essa questão da dificuldade, porque esses grandes eventos a gente sempre quer mostrar para o mundo que a gente é organizado, desenvolvido, enfim. E eu acho que foi perfeita a escolha. Porque o Brasil é um país desigual, riquíssimo, incrível, e que as coisas podem acontecer. Então a COP, nesse sentido, eu acho que foi também um sucesso, mesmo a questão das reformas e tudo o que aconteceu, no tempo que tinha que acontecer, mas também deu um tom diferente para os debates da COP30. Não só porque em alguns momentos da primeira semana a Zona Azul estava super quente, e eu acho que é importante quem é do norte global entender do que a gente está falando, de ter um calor que não é o calor deles, é um outro calor, que uma mudança de um grau e meio, dois graus, ela vai impactar, e ela já está impactando o mundo, mas também a presença dos povos indígenas eu acho que foi muito marcante. Eu vi colegas emocionados de falar, eu nunca vi tantas etnias juntas e populações muito organizadas, articuladas e preparadas para um debate de qualidade, qualificado. Então eu acho que Belém deu um outro tom, eu não consigo nem imaginar a COP30 em São Paulo. E ali teve um sentido tanto de esperança, no sentido de você ver quanto a gente está envolvida, trabalhando em prol de frear essas mudanças climáticas, o aquecimento, de tentar brecar realmente um grau e meio o aquecimento global. Mas eu acho que deu um outro tom. Sabine: Pegou de fato no coração, isso eu não tenho a menor dúvida. E é interessante você trazer isso, porque eu tenho dito muito que a gente só consegue colar mensagem científica, evidência, se a gente pegar no coração. Se a gente ficar mostrando gráfico, dado, numa sala chata e feia e fechada, ninguém vai se emocionar. Mas quando a gente sente a informação, isso a COP30 foi realmente única, histórica, para conseguir trazer esse tipo de informação emocional mesmo. [música] Mayra: E com relação a encontros, para gente ir nossa segunda parte, vocês encontraram muita gente conhecida daqui do Labjor, ou de outros lugares. O que vocês perceberam que as pessoas estavam buscando na COP e pensando agora em cobertura de imprensa? Porque, inclusive, vocês foram, são pesquisadoras, mas foram também junto com veículos de imprensa. Germana: Eu fui numa parceria com o jornal (o) eco, que a gente já tem essa parceria há mais de dois anos. A Ressou Oceano tem uma coluna no (o) eco. Portanto, a gente tem um espaço reservado para tratar do tema oceano. Então, isso para a gente é muito importante, porque a gente não tem um canal próprio, mas a gente estabeleça parcerias com outras revistas também. E o nosso objetivo realmente era fazer mais ou menos uma cobertura, estou falando mais ou menos, porque a programação era extremamente rica, intensa, e você acaba escolhendo temas onde você vai se debruçar e tratar. Mas, comparando com a impressão, eu tive na COP da biodiversidade, em 2006, em Curitiba, eu ainda era uma estudante de mestrado, e uma coisa que me chamou muito a atenção na época, considerando o tema biodiversidade, era a ausência de jornalistas do norte do Brasil. E, para mim, isso eu escrevi na época para o Observatório de Imprensa, falando dessa ausência, que, de novo, quem ia escrever sobre a Amazônia ia ser o Sudeste, e que, para mim, isso era preocupante, e baixa presença de jornalistas brasileiros também, na época.  Então, comparativamente, essa COP, para mim, foi muito impressionante ver o tamanho da sala de imprensa, de ver, colegas, os vários estúdios, porque passávamos pelos vários estúdios de TV, de várias redes locais, estaduais e nacionais. Então, isso foi muito legal de ver como um tema que normalmente é coberto por poucos jornalistas especializados, de repente, dando o exemplo do André Trigueiro, da Rede Globo, que é um especialista, ele consegue debater com grandes cientistas sobre esse tema, e, de repente, tinha uma equipe gigantesca, levaram a abertura dos grandes jornais para dentro da COP. Isso muda, mostra a relevância que o evento adquiriu. Também pela mídia, e mídia internacional, com certeza.  Então, posso falar depois de uma avaliação que fizemos dessa cobertura, mas, a princípio, achei muito positivo ver uma quantidade muito grande de colegas, jornalistas, e que chegou a quase 3 mil, foram 2.900 jornalistas presentes, credenciados. Sabine: E uma presença, os veículos grandes, que a Germana mencionou, internacionais, uma presença também muito forte de veículos independentes. O Brasil tem um ecossistema de jornalismo independente muito forte, que é impressionante, e, inclusive, com espaços consideráveis. Novamente, para entender graficamente, a sala de imprensa é gigantesca em um evento desse, e tem alguns espaços, algumas salas reservadas para alguns veículos. Então, veículos que estão com uma equipe muito grande têm uma sala reservada, além dos estúdios, de onde a Globo entrava ao vivo, a Andréia Sadi entrava ao vivo lá, fazendo o estúdio i direto da COP, enfim. Mas, dentro da sala de imprensa, tem salas reservadas, e algumas dessas salas, para mencionar, a Amazônia Vox estava com uma sala, que é um veículo da região norte de jornalismo independente, o Sumaúma estava com uma sala, o Sumaúma com 40 jornalistas, nessa cobertura, que também… O Sumaúma é bastante espalhado, mas a Eliane Brum, que é jornalista cofundadora do Sumaúma, fica sediada em Altamira, no Pará. Então, é um veículo nortista, mas com cobertura no país todo e, claro, com olhar muito para a região amazônica. Então, isso foi, na minha perspectiva, de quem olha para como o jornalismo é produzido, foi muito legal ver a força do jornalismo independente nessa COP, que certamente foi muito diferente. Estava lá o jornalismo grande, comercial, tradicional, mas o independente com muita força, inclusive alguns egressos nossos no jornalismo tradicional, mas também no jornalismo independente. Estamos falando desde o jornalista que estava lá pela Superinteressante, que foi nossa aluna na especialização, até o pessoal do Ciência Suja, que é um podcast de jornalismo independente, nosso primo aqui do Oxigênio, que também estava lá com um olhar muito específico na cobertura, olhando as controvérsias, as falsas soluções. Não era uma cobertura factual. Cada jornalista olha para aquilo tudo com uma lente muito diferente. O jornalismo independente, o pequeno, o local, o grande, o internacional, cada um está olhando para uma coisa diferente que está acontecendo lá, naquele espaço em que acontece muita coisa. [som de chamada]  Tássia: Olá, eu sou a Tássia, bióloga e jornalista científica. Estou aqui na COP30, em Belém do Pará, para representar e dar voz à pauta que eu trabalho há mais de 10 anos, que é o Oceano.  Meghie: Oi, gente, tudo bem? Meu nome é Meghie Rodrigues, eu sou jornalista freelancer, fui aluna do Labjor. Estamos aqui na COP30, cobrindo adaptação. Estou colaborando com a Info Amazônia, com Ciência Suja. Pedro: Oi, pessoal, tudo bem? Eu sou Pedro Belo, sou do podcast Ciência Suja, sou egresso do LabJor, da turma de especialização. E a gente veio para cobrir um recorte específico nosso, porque a gente não vai ficar tanto em cima do factual ali, do hard news, das negociações. A gente veio buscar coisas que, enfim, picaretagens, coisas que estão aí, falsas soluções para a crise climática. Paula: Eu sou Paula Drummond, eu sou bióloga e eu fiz jornalismo científico. Trabalho nessa interface, que é a que eu sempre procurei, de ciência tomada de decisão, escrevendo policy briefs. [música]  Mayra: Acho que esse é um ponto forte para tratarmos aqui, que vai ser o nosso encerramento, falar um pouco da importância desses veículos independentes na COP, tanto do ponto de vista de expandir a cobertura como um todo, da presença mesmo de um grande número de jornalistas, quanto das coberturas especializadas. Então, eu queria saber qual é a avaliação que vocês fizeram disso, se vocês acham que funcionou, porque a gente teve muita crítica com relação à hospedagem, isso e aquilo. Então, ainda tivemos um sucesso de cobertura de imprensa na COP? Isso é uma pergunta. E por que é importante o papel desses veículos independentes de cobertura? Germana: Eu, falando por nós, da Ressoa Oceano, o Oceano é ainda pouco coberto pela mídia, mas a gente já vê um interesse crescente em relação às questões específicas de oceano, e quem nunca ouviu falar de branqueamento de corais, de aquecimento das águas, elevação do nível do oceano? Enfim, eu acho que essas questões estão entrando, mas são questões que não devem interessar apenas o jornalista especializado, que cobre meio ambiente, que cobre essas questões de mudanças climáticas, mas que são relevantes para qualquer seção do jornal. Então, generalistas, por exemplo, que cobrem cidades, essa questão das mudanças climáticas, de impactos etc., precisam se interessar em relação a isso.  Então, o que eu vejo, a gente ainda não fez uma análise total de como os grandes veículos cobriram em relação ao jornalismo independente, que é algo que a gente está terminando de fazer ainda, mas em relação ao oceano. Mas o que a gente vê é que as questões mais políticas, e a grande mídia está mais interessada em que acordo foi fechado, os documentos finais da COP, se deu certo ou não, o incêndio que aconteceu, se está caro ou não está caro, hospedagem etc., e que são pautas que acabam sendo reproduzidas, o interesse é quase o mesmo por vários veículos. O jornalismo independente traz esse olhar, que a Sabine estava falando, inclusive dos nossos alunos, que são olhares específicos e muito relevantes que nos ajudam a entender outras camadas, inclusive de debates, discussões e acordos que estavam ocorrendo na COP30. Então, a gente vê, do ponto de vista quase oficial da impressão geral que as pessoas têm da COP, que foi um desastre no final, porque o petróleo não apareceu nos documentos finais, na declaração de Belém, por exemplo, que acho que várias pessoas leram sobre isso. Mas, quando a gente olha a complexidade de um debate do nível da COP30, e os veículos independentes conseguem mostrar essas camadas, é mostrar que há muitos acordos e iniciativas que não necessitam de acordos consensuais das Nações Unidas, mas foram acordos quase voluntários, paralelos a esse debate oficial, e que foram muito importantes e muito relevantes, e que trouxeram definições que marcaram e que a gente vê com muito otimismo para o avanço mesmo das decisões em relação, por exemplo, ao mapa do caminho, que a gente viu que não estava no documento final, mas que já tem um acordo entre Colômbia e Holanda de hospedar, de ter uma conferência em abril na Colômbia para decidir isso com os países que queiram e estejam prontos para tomar uma decisão. Então, esse é um exemplo de algo que foi paralelo à COP, mas que trouxe muitos avanços e nos mostra outras camadas que o jornalismo independente é capaz de mostrar. Sabine: A cobertura jornalística de um evento como a COP é muito, muito difícil. Para o trabalho do jornalista, é difícil porque são longas horas por dia, de domingo a domingo, são duas semanas seguidas, é muito desgastante, mas, sobretudo, porque é muita coisa acontecendo ao mesmo tempo e é difícil entender para onde você vai. Novamente, ilustrando, na sala de imprensa tem, e todo grande evento com esse caráter costuma ter isso, umas televisões com anúncios. Vai ter tal coletiva de imprensa do presidente da COP, tal horário. Então, nessa perspectiva, dá para se organizar. Eu vou aqui, eu vou ali. Às vezes, é hora de almoço, e, na hora de almoço, o jornalista já vai, sem almoçar, escrever o texto, e, quando vê, já é a noite. Mas você vai se organizando. Só que tem coisas que não estão lá na televisão. Então, por exemplo, passou o governador da Califórnia por lá. Não foi anunciado que ele estava. Ele estava andando no corredor. Para um jornalista de um grande veículo, se ele não viu que o governador da Califórnia estava lá, mas o seu concorrente viu, isso, falo no lugar de quem já trabalhou num veículo jornalístico grande comercial, isso pode levar a uma demissão. Você não pode não ver uma coisa importante. Você não pode perder uma declaração de um chefe de Estado. Você não pode não ver que, de repente, a Marina parou no meio do corredor em um quebra-queixo e falou, a Marina Silva, que estava muito lá circulando, e falou alguma coisa. Então, a cobertura vai muito além do que está lá na programação da sala de imprensa e do que está nos debates, nos pavilhões que a gente mencionava. Então, o jornalista, como a Germana disse, jornalista dos veículos, está correndo atrás disso. E, muitas vezes, por essa característica, acaba se perdendo, entre grandes aspas, nesses acontecimentos. Por exemplo, o que ficou muito marcante para mim na COP foi a declaração do primeiro-ministro da Alemanha, que foi uma declaração desastrosa, mas que tomou pelo menos um dia inteiro da cobertura, porque acompanhei na sala de imprensa os colegas jornalistas tentando repercutir aquela fala. Então, tentando falar com o governo do Brasil, com o presidente da COP, com outros alemães, com a delegação da Alemanha, com o cientista da Alemanha, porque eles precisavam fomentar aquilo e repercutir aquilo. E foi um dia inteiro, pelo menos, um dia inteiro, diria que uns dois dias ou mais, porque até a gente voltar, ainda se falava disso, vai pedir desculpa ou não. Para quem não lembra, foi o primeiro-ministro que falou que ainda bem que a gente saiu daquele lugar, que era Belém, que ele estava com um grupo de jornalistas da Alemanha, que ninguém queria ficar lá. Enfim, um depoimento desastroso que tomou muito tempo de cobertura. Então, os jornalistas independentes não estavam nem aí para a declaração do primeiro-ministro da Alemanha. Eles queriam saber outras coisas.  Então, por isso, reforço a necessidade e a importância da diversidade na cobertura. Mas é importante a gente entender como funciona esse jornalismo comercial, que é uma pressão e é um trabalho brutal e, muitas vezes, de jornalistas que não são especializados em ambiente, que estão lá, a Germana mencionou, na cobertura de cidades e são deslocados para um evento tipo a COP30. Então, é difícil até entender para onde se começa. É um trabalhão. [música]  Mayra: E aí, para encerrar, porque o nosso tempo está acabando, alguma coisa que a gente ainda não falou, que vocês acham que é importante, que vocês pensaram enquanto a gente estava conversando de destacar sobre a participação e a cobertura da COP? Germana: Tem algo que, para mim, marcou na questão da reflexão mesmo de uma conferência como essa para o jornalismo científico ou para os divulgadores científicos. Embora a gente tenha encontrado com vários egressos do Labjor, que me deixou super orgulhosa e cada um fazendo numa missão diferente ali, eu acho que a divulgação científica ainda não acha que um evento como esse merece a cobertura da divulgação científica.  Explico, porque esse é um evento que tem muitos atores sociais. São debates políticos, as ONGs estão lá, os ambientalistas estão lá, o movimento social, jovem, indígena, de comunidades tradicionais, os grandes empresários, a indústria, enfim, prefeitos, governadores, ministros de vários países estão lá. Eu acho que a divulgação científica ainda está muito focada no cientista, na cientista, nas instituições de pesquisa e ensino, e ainda não enxerga essas outras vozes como tão relevantes para o debate científico como a gente vê esses personagens. Então, eu gostaria de ter visto outras pessoas lá, outros influenciadores, outros divulgadores, ainda mais porque foi no Brasil, na nossa casa, com um tema tão importante no meio da Amazônia, que as mudanças climáticas estão muito centradas na floresta ainda. Então, isso, eu tenho um estranhamento ainda e talvez um pedido de chamar atenção para os meus colegas divulgadores de ciência de que está na hora de olharmos para incluir outras vozes, outras formas de conhecimento. E as mudanças climáticas e outras questões tão complexas exigem uma complexidade no debate, que vai muito além do meio científico. Sabine: Não tinha pensado nisso, mas concordo totalmente com a Germana. Eu realmente não… senti a ausência. Eu estava falando sobre as ausências. Senti a ausência dos divulgadores de ciência produzindo informação sobre algo que não necessariamente é o resultado de um paper, mas sobre algo que estava sendo discutido lá. Mas eu voltei da COP com uma reflexão que é quase num sentido diferente do que a Germana trouxe, que a Germana falou agora dos divulgadores de ciência, que é um nicho bem específico. E eu voltei muito pensando que não dá para nós, no jornalismo, encaixar uma COP ou um assunto de mudanças climáticas em uma caixinha só, em uma caixinha ambiental. E isso não estou falando, tenho que dar os devidos créditos. Eu participei de um debate ouvindo Eliane Brum em que, novamente a cito aqui no podcast, em que ela disse assim que a Sumaúma não tem editorias jornalísticas, como o jornalismo tradicional, porque isso foi uma invenção do jornalismo tradicional que é cartesiano. Então tem a editoria de ambiente, a editoria de política, a editoria de economia. E que ela, ao criar a Sumaúma, se despiu dessas editorias e ela fala de questões ambientais, ponto, de uma maneira investigativa, que passam por ciência, passam por ambiente, passam por política, passam por cidade, passam por tudo. E aí eu fiquei pensando muito nisso, no quanto a gente, jornalismo, não está preparado para esse tipo de cobertura, porque a gente segue no jornalismo tradicional colocando os temas em caixinhas e isso não dá conta de um tema como esse. Então a minha reflexão foi muito no sentido de a gente precisar sair dessas caixinhas para a gente conseguir reportar o que está acontecendo no jornalismo. E precisa juntar forças, ou seja, sair do excesso de especialização, do excesso de entrevista política, eu só entrevisto cientista. Mas eu só entrevisto cientista, não falo com política e vice-versa, que o jornalismo fica nessas caixinhas. E acho que a gente precisa mudar completamente o jeito que a gente produz informação. [música]  Mayra: Isso, muito bom, gostei muito, queria agradecer a presença de vocês no Oxigênio nesse episódio, agradecer a disponibilidade para conversar sobre a COP, eu tenho achado muito legal conversar com vocês sobre isso, tem sido muito interessante mesmo, espero que vocês tenham gostado também desse episódio especial com as pesquisadoras aqui sobre a COP e é isso, até a próxima! Sabine: Uma honra! Germana: Obrigada, Mayra, e obrigada a quem estiver nos ouvindo, um prazer! Mayra: Obrigada, gente, até mais!  [música]  Mayra: Esse episódio foi gravado e editado por mim, Mayra Trinca, como parte dos trabalhos da Bolsa Mídia Ciência com o apoio da FAPESP. O Oxigênio também conta com o apoio da Secretaria Executiva de Comunicação da Unicamp. A trilha sonora é do Freesound e da Blue Dot Sessions. [vinheta de encerramento] 

Notícias Agrícolas - Podcasts
Centro-Oeste e Sudeste registram custos por arroba abaixo de R$ 200, garantindo lucro acima de R$ 930 por animal.

Notícias Agrícolas - Podcasts

Play Episode Listen Later Dec 9, 2025 10:04


Custos de alimentação se mantêm competitivos e fortalecem a rentabilidade na pecuária. No Centro-Oeste e no Sudeste, os gastos por arroba produzida — R$ 183,88 e R$ 194,93 — seguem em patamares que asseguram margens expressivas, com lucro superior a R$ 930 por cabeça somente no preço de balcão.

BBCast Agro
Clima: La Niña fraca, chuvas irregulares e impacto na agricultura | BBcast Agro – 09/12/2025

BBCast Agro

Play Episode Listen Later Dec 9, 2025 4:04


No episódio de hoje do BBcast Agro, Auro Augusto, assessor de agronegócios do Banco do Brasil em Brasília-DF, detalha o cenário climático de dezembro de 2025, com projeções do INMET sobre chuvas e temperaturas.Destaques do episódio:❄️ La Niña: a NOAA mantém alerta para condição fraca, com transição para neutralidade prevista entre janeiro e março de 2026.

Portal Agrolink o maior produtor de conteúdo Agro
Ciclone extratropical afeta o tempo em três regiões do país

Portal Agrolink o maior produtor de conteúdo Agro

Play Episode Listen Later Dec 9, 2025 14:56


Atrasos de navios e rolagens de cargas impossibilitaram o embarque de 2.065 contêineres de café ao longo de novembro. Em Santos, principal porto de escoamento, atrasos atingiram 73% das embarcações. Região Sul, Sudeste e Centro-Oeste terão impactos da passagem de ciclone extratropical. Fenômeno traz temporais em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Goiás e Mato Grosso. Com nova queda semanal, preço da mandioca tem a maior desvalorização desde julho. Produção de gado confinado cresce 18,4% em 2025. Dados integram pesquisa Confina Brasil 2025 e mostra forte crescimento na região do Matopiba.

RW notícias - fique sempre bem informado
Ciclone já provoca estragos em cidades do Sul do Brasil

RW notícias - fique sempre bem informado

Play Episode Listen Later Dec 9, 2025 2:21


A formação de um ciclone extratropical já provoca chuvas e ventos de alta intensidade nesta terça-feira nas regiões Sul e Sudeste e em parte do Centro-Oeste. Há risco de queda de granizo, derrubada de árvores e alagamentos. Diferentes cidades gaúchas e catarinenses informaram estragos. No Rio Grande do Sul, a cidade de Flores da Cunha, na Serra, já recebe reforço da Defesa Civil do Estado no atendimento à população.O Giro de Notícias mantém você por dentro das principais informações do Brasil e do mundo. Confira mais atualizações na próxima edição.

Rádio PT
BOLETIM | Arsenal do crime foi fortalecido após flexibilização no governo Bolsonaro

Rádio PT

Play Episode Listen Later Dec 8, 2025 4:26


Liberado para civis em 2019, o calibre 9x19mm migrou rapidamente para o mercado criminoso. Sua participação nas apreensões do Sudeste saltou de 7,4% em 2018 para 18,8% em 2023, em relação a todas as armas, como revela o Instituto Sou da Paz.Sonoras:

RW notícias - fique sempre bem informado
Ciclone extratropical coloca Sul, Sudeste e Centro-Oeste em alerta

RW notícias - fique sempre bem informado

Play Episode Listen Later Dec 8, 2025 2:03


Um ciclone extratropical deve se formar nas próximas horas no Rio Grande do Sul. Institutos meteorológicos alertam para tempestades severas e grandes acumulados de chuva. Imagens de satélite mostram nuvens muito carregadas avançando não apenas pelo estado gaúcho, mas por toda a região Sul, além de áreas do Centro-Oeste e Sudeste.O Giro de Notícias mantém você por dentro das principais informações do Brasil e do mundo. Confira mais atualizações na próxima edição.

Papo de Cinema
#236 :: Festival de Cinema Francês do Brasil 2025

Papo de Cinema

Play Episode Listen Later Dec 4, 2025 42:40


O Festival de Cinema Francês do Brasil 2025 começou na última quinta-feira, 27, marcando o começo de uma nova etapa para o evento, agora em sua 16ª edição e sob o nome oficial que substitui o antigo Varilux. A programação segue até o dia 10 de dezembro, levando ao público uma seleção atual de filmes e talentos do cinema francês contemporâneo. Até lá, diversas cidades recebem sessões especiais, pré-estreias e títulos inéditos. O Festival de Cinema Francês do Brasil 2025 ocupa o país de ponta a ponta, chegando a capitais e cidades de todas as regiões - de Manaus, no Norte, a Porto Alegre, no Sul, passando por Recife, no Nordeste, além de diversos outros centros espalhados pelo Sudeste e Centro-Oeste.Com sessões simultâneas e títulos inéditos circulando em mais de 60 municípios, é fácil encontrar uma sala perto de você. Aliás, para conferir os horários, escolher a cidade e garantir seus ingressos, basta clicar no link oficial do festival.E para celebrar essa festa, não poderia ser diferente: neste episódio do podcast Papo de Cinema, Robledo Milani e Victor Hugo Furtado falam sobre o Festival de Cinema Francês do Brasil 2025.

Resumão Diário
JN: Justiça mantém prisão de homem que atropelou e arrastou mulher em SP; ciclones deixam mais de mil mortos na Ásia

Resumão Diário

Play Episode Listen Later Dec 2, 2025 5:31


A Justiça manteve a prisão do motorista que atropelou e arrastou uma mulher por mais de um quilômetro em São Paulo. Ciclones provocaram mais de mil mortes no Sudeste da Ásia. O Papa reuniu líderes cristãos, muçulmanos e drusos no Líbano. Leão XIV pediu paz e reconciliação. Na Europa, a Rússia voltou a atacar, e o presidente da Ucrânia pediu novas mudanças na proposta de paz americana. A novela Guerreiros do Sol, do Globoplay, venceu um dos prêmios mais importantes da televisão mundial.

Assunto Nosso
Radar Empresarial - Fernando Schwanke

Assunto Nosso

Play Episode Listen Later Dec 2, 2025 53:50


O entrevistado desta edição do Radar Empresarial é Fernando Schwanke, atualmente Diretor de Projetos do Instituto Interamericano de Cooperação da Agricultura (IICA), instituição vinculada a OEA, e ex Secretário Nacional de Agricultura Familiar e Cooperativismo (2019-2021). Fernando é também empresário rural aqui no Vale do Rio Pardo. Com seu profundo conhecimento do agronegócio, e sua visão privilegiada em âmbito continental, Fernando explana sobre as oportunidades e desafios do agronegócio gaúcho e regional com o acordo Mercosul/EU, a situação atual dos produtores rurais no enfrentamento climático, o financiamento e comercialização das safras de arroz, soja... relata sua trajetória profissional e política, e sua fé no desenvolvimento e integração do Vale do Rio Pardo e Serra do Sudeste.

Arauto Repórter UNISC
Radar Empresarial - Fernando Schwanke

Arauto Repórter UNISC

Play Episode Listen Later Dec 2, 2025 53:50


O entrevistado desta edição do Radar Empresarial é Fernando Schwanke, atualmente Diretor de Projetos do Instituto Interamericano de Cooperação da Agricultura (IICA), instituição vinculada a OEA, e ex Secretário Nacional de Agricultura Familiar e Cooperativismo (2019-2021). Fernando é também empresário rural aqui no Vale do Rio Pardo. Com seu profundo conhecimento do agronegócio, e sua visão privilegiada em âmbito continental, Fernando explana sobre as oportunidades e desafios do agronegócio gaúcho e regional com o acordo Mercosul/EU, a situação atual dos produtores rurais no enfrentamento climático, o financiamento e comercialização das safras de arroz, soja... relata sua trajetória profissional e política, e sua fé no desenvolvimento e integração do Vale do Rio Pardo e Serra do Sudeste.

IHARACAST
01/12/2025 - Chuvas voltam a se estabilizar pelo Brasil | Hora H do Clima

IHARACAST

Play Episode Listen Later Dec 1, 2025 6:40


Depois de um outubro e, sobretudo, um novembro marcado por chuvas bastante irregulares, o campo viveu semanas de incerteza. Mas com a chegada de dezembro, o padrão começa a mudar. Os mapas climáticos mostram que as precipitações voltam a se concentrar sobre a região central do Brasil, abrangendo Sudeste, Centro-Oeste, MATOPIBA e parte do Sul, além de áreas do Paraguai.A intensificação da La Niña, que atinge seu pico neste mês, ajuda a explicar essa redistribuição: o fenômeno diminui a incidência das chuvas sobre Rio Grande do Sul, Uruguai e Argentina. Importante destacar que não se trata de ausência total, mas de precipitações mais irregulares nessas áreas.Assista pelos tópicos:0:50 - Como fica o clima em dezembro1:35 - Impacto do La Niña no Sul e chuvas irregulares3:16 - Previsão de chuva acumulada para dezembro e corredores de umidade5:14 - Alerta de riscos: possibilidade de granizo e tempo severo✅ Conheça nossas soluções:https://ihara.com.br/produtos/#IHARA #Agricultura #Agronegócio #BoletimDoClima #PrevisãoDoTempo #BoletimMeteorológico #Agro #Chuva #Soja #MilhoBem-vindo(a) ao canal da IHARA!Desde 1965, a IHARA trabalha ao lado do agricultor. Com mais de 80 produtos no portfólio para atender mais de 100 culturas diferentes, temos como propósito solucionar o dia a dia do agricultor no campo e contribuir com o progresso da agricultura brasileira. Aqui no canal, você vai encontrar muitos conteúdos de qualidade, produzidos em parceria com grandes especialistas do mercado, para ajudar você em seus desafios.Tags: IHARA, Agricultura, Agronegócio, Boletim do clima, Previsão do tempo, Boletim meteorológico, Agro, Chuva, Safra 2025/26

Portal Agrolink o maior produtor de conteúdo Agro
VBP das proteínas sobe mais de 280% em duas décadas

Portal Agrolink o maior produtor de conteúdo Agro

Play Episode Listen Later Dec 1, 2025 14:06


Nova cultivar nacional de morango avança por Sul e Sudeste, reduz importações e amplia oferta de frutas mais doces e resistentes. Desenvolvida pela Embrapa, elevou produção de mudas de 2,5 para 5 milhões. Brasil projeta forte avanço nas proteínas: bovina, suína e de frango podem somar R$ 384 bilhões. Com festas de fim de ano, cresce demanda por aves e atenção à qualidade e segurança dos alimentos. No clima, semana terá temporais no Sul e chuvas intensas em São Paulo e Minas Gerais.

BBCast Agro
Cenários Agro: China, clima e safras nas Américas | BBcast Agro – 01/12/2025

BBCast Agro

Play Episode Listen Later Dec 1, 2025 5:58


No episódio de hoje do BBcast Agro, você confere uma análise completa sobre o cenário global do agro, incluindo compras chinesas, geopolítica, avanço do plantio nas Américas, estoques globais, café e mercado do boi.Destaques do episódio:

RW notícias - fique sempre bem informado
Banco Master: Daniel Vorcaro é solto após onze dias na prisão

RW notícias - fique sempre bem informado

Play Episode Listen Later Nov 29, 2025 2:35


O Giro de Notícias mantém você por dentro das principais informações do Brasil e do mundo. Confira mais atualizações na próxima edição.

Notícias Agrícolas - Podcasts
Calor e tempo seco avançam sobre áreas de soja no Centro-Oeste, enquanto novas chuvas devem retornar ao Sul no final de semana

Notícias Agrícolas - Podcasts

Play Episode Listen Later Nov 26, 2025 44:05


Regiões agrícolas do Sul, Sudeste e Centro-Oeste enfrentam dias de altas temperaturas e baixa umidade, enquanto a chuva segue concentrada na Bahia e no Norte; a partir de domingo, a volta da instabilidade pode trazer volumes expressivos ao Sul.

Notícias Agrícolas - Podcasts
Semana começa com instabilidade no sudeste

Notícias Agrícolas - Podcasts

Play Episode Listen Later Nov 24, 2025 41:05


Há risco de granizo em SP, MG e PR

JORNAL DA RECORD
17/11/2025 | 1ª Edição: Semana começa com alerta de tempestades no Sudeste

JORNAL DA RECORD

Play Episode Listen Later Nov 17, 2025 3:24


O avanço de uma frente fria sobre o Sudeste do Brasil está causando alertas meteorológicos nesta semana. A Defesa Civil de São Paulo emitiu avisos sobre a possibilidade de chuvas intensas acompanhadas por ventos que podem ultrapassar 70 km/h. As condições climáticas adversas aumentam os riscos de alagamentos, deslizamentos e queda de árvores na região.Além da capital paulista, outras áreas afetadas incluem o Centro Sul do Rio de Janeiro, Minas Gerais e o Triângulo Mineiro. Em Belo Horizonte, as chuvas já causaram transtornos com registros significativos como quedas de árvores no domingo (16). Veja também pque o prazo para solicitar reaplicação de prova do Enem começa nesta segunda-feira (17).

Ponto de Partida
Quem elegerá o próximo presidente?

Ponto de Partida

Play Episode Listen Later Nov 12, 2025 11:25


Um grupo muito pequeno de brasileiros, apenas 3% do eleitorado, decidirá o próximo presidente da república. São mulheres, de classe C, mulheres jovens das periferias urbanas do Sudeste. E um novo levantamento do Instituto Ideia nos ensina muito sobre elas.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Notícias Agrícolas - Podcasts
Custo da dieta no confinamento sobe antes do esperado aponta ICAP de outubro

Notícias Agrícolas - Podcasts

Play Episode Listen Later Nov 10, 2025 11:11


Centro-Oeste teve aumento de 1,74% em relação a setembro, enquanto Sudeste sobe 0,8%. Mercado sinaliza fim do ciclo de queda das dietas em 2025

Jornal da Manhã
Jornal da Manhã - 08/11/2025 | Tornado no Paraná / Chuvas no Brasil / Ratinho Jr. fala em calamidade

Jornal da Manhã

Play Episode Listen Later Nov 8, 2025 241:31


Confira os destaques do Jornal da Manhã deste sábado (08): As cidades de Candói e Rio Bonito do Iguaçu viveram momentos de caos com a passagem do tornado pelo estado do Paraná. A tragédia no Sul deixou mortos, feridos e desabrigados, além de uma população traumatizada com os escombros. Reportagem: Matheus Dias. O governo do Paraná afirmou que dezenas de bombeiros e equipes médicas estão nas ruas para auxiliar as vítimas do tornado que atingiu a cidade de Rio Bonito do Iguaçu com atendimentos emergenciais na região. Reportagem: Pedro Tritto. O Instituto Nacional de Meteorologia emitiu um alerta para 16 estados do Brasil sobre um ciclone extratropical e frente fria, com as regiões Sul, Centro-Oeste e Sudeste sendo as que têm mais risco de impacto. O governador do Paraná, Ratinho Jr., deu declarações sobre as últimas atualizações sobre o tornado que passou pela região e deixou mortos, feridos e destruição, alertando para a possibilidade de decretar calamidade pública, caso seja necessário. O Tribunal Regional de São Paulo reverteu uma das condenações que deixavam Pablo Marçal inelegível por oito anos devido a abuso de poder político, uso indevido dos meios de comunicação e captação ilícita de recursos. A Corte aceitou o recurso da defesa e jogou em precedente as ações de investigação judicial eleitoral apresentadas pelo PSB e pelo então candidato Guilherme Boulos. Reportagem: Danubia Braga. Em meio às cobranças do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o Copom ignorou as pressões e decidiu manter a taxa Selic em 15% ao ano. O professor de economia da FGV Vinicíus Vieira participou do Jornal da Manhã deste sábado para analisar o assunto. Em encontro com o senador Flávio Bolsonaro, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, reforçou o apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro e afirmou que a sua gratidão nunca irá “desaparecer”. A cerimônia marcou a posse de Wagner Rosário como conselheiro no Tribunal de Contas do Estado (TCE). Reportagem: Matheus Dias. O presidente do Instituto Brasileiro de Preservação Ambiental (Proam), Carlos Bocuhy, concedeu uma entrevista ao Jornal da Manhã deste sábado para analisar as expectativas das resoluções da conferência da COP30. Brasil reforça o objetivo de ampliar verbas para ações ambientais. O ex-presidente Jair Bolsonaro e outros réus do chamado núcleo 1 da trama golpista tiveram as suas condenações mantidas pelo Supremo Tribunal Federal por unanimidade, após os ministros rejeitarem os recursos da defesa. Reportagem: Lucas Martins. A Câmara dos Deputados aprovou um projeto que torna mais difícil a desapropriação de terras produtivas para a reforma agrária. Em entrevista ao Jornal da Manhã, o deputado federal Rodolfo Nogueira explicou a proposta e defendeu a segurança jurídica no campo contra as invasões do MST. O Governador do Pará, Helder Barbalho, foi questionado sobre a segurança na COP30 em Belém, que enfrenta ameaças de ataque do Comando Vermelho a subestações de energia. O evento, que tem a segurança reforçada com militares, blindados e a GLO (Garantia da Lei e da Ordem), segue com uma grande operação policial que já identificou indivíduos ligados a facções criminosas. Barbalho afirma que o evento está ocorrendo "em absoluta tranquilidade". Reportagem: Bruno Pinheiro. Essas e outras notícias você acompanha no Jornal da Manhã. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices

JORNAL DA RECORD
JORNAL DA RECORD | 07/11/2025

JORNAL DA RECORD

Play Episode Listen Later Nov 8, 2025 45:44


Confira na edição do Jornal da Record desta sexta (07): STF rejeita recursos e mantém condenações do ex-presidente Jair Bolsonaro e mais seis réus. Lula defende transição energética e diz que lucro com petróleo vai ajudar a pagar a conta. Ciclone extratropical chega ao Sul e Sudeste com chuvas e rajadas de ventos. Em Santa Catarina, avião faz pouso de lado por causa da ventania. Nos Estados Unidos, paralisação em aeroportos causa centenas de atrasos e cancelamentos de voos.

JORNAL DA RECORD
07/11/2025 | 1ª Edição: Passagem de ciclone extratropical deixa estados do Sul e SP em alerta para tempestades

JORNAL DA RECORD

Play Episode Listen Later Nov 7, 2025 3:27


Um ciclone extratropical está deixa estados do Sul e Sudeste do Brasil em estado de alerta. O fenômeno se formará completamente ainda nesta sexta-feira (7) entre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Ventos podem ultrapassar 100 km/h, atingindo também Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo durante o fim de semana.A Defesa Civil dos estados afetados já está mobilizada para atuar conjuntamente diante das possíveis tempestades. As regiões noroeste, norte e nordeste do Rio Grande do Sul são as mais ameaçadas inicialmente. O deslocamento previsto para sábado e domingo deve levar à intensificação dos ventos nas áreas mencionadas.Em Belém, o segundo dia da Cúpula dos Líderes, relacionado à tem dia de debates sobre transição energética e o Acordo de Paris. Em Brasília, inicia-se o julgamento virtual no Supremo Tribunal Federal (STF) envolvendo recurso apresentado por Jair Bolsonaro contra sua condenação relacionada à tentativa de golpe de Estado.Veja ainda que o Ministério da Saúde promove no sábado (8) o Dia D de combate à dengue em todo Brasil.

Hoje no TecMundo Podcast
NUBANK lança SEGURO do PIX; REGULAMENTAÇÃO dos STREAMINGS; Meta processada e mais!

Hoje no TecMundo Podcast

Play Episode Listen Later Nov 5, 2025 12:47


Câmara aprova regulação das plataformas de streamings, mas e o potencial aumento no custo da mensalidade, como fica? Eppi TV e My Family Cinema recebem onda de queixas no Reclame Aqui: 'Quero reembolso'; Pix Protegido: Nubank lança seguro pago contra golpes e roubo do celular; Meta é acionada na Justiça por brecha de segurança no WhatsApp e o Facebook Dating está surpreendendo o mercado de relacionamentos online. Tudo isso e muito mais, no nosso programa de hoje.

Notícias Agrícolas - Podcasts
Instabilidade traz possibilidade de temporais no PR, MS e SP

Notícias Agrícolas - Podcasts

Play Episode Listen Later Nov 5, 2025 40:50


Rajadas de vento começam no sul do país e seguem para Centro-Oeste e Sudeste

O Assunto
O poder das facções no Nordeste

O Assunto

Play Episode Listen Later Nov 4, 2025 31:31


Convidados: Gabriela Azevedo, repórter do g1 Ceará; e Francisco Elionardo de Melo Nascimento, professor e coordenador executivo do COVIO, o Laboratório de Estudos sobre Conflitualidades e Violência da Universidade Estadual do Ceará. As duas maiores facções criminosas do Brasil nasceram no Sudeste e, nas últimas décadas, se expandiram para outros Estados. Um raio-x feito pelo Ministério da Justiça mostra que mais da metade das organizações criminosas que atuam em território nacional está na região Nordeste, entre elas justamente o PCC e o Comando Vermelho, as duas maiores facções do país. A chegada desses grupos criminosos provocou uma série de disputas territoriais, que agravaram o problema da segurança pública nos estados. Um dos retratos desta disputa é uma “vila fantasma” no Ceará, como relata a Natuza Nery neste episódio a repórter Gabriela Azevedo, do g1 Ceará. Gabriela visitou esta vila na cidade de Pacatuba, na Região Metropolitana de Fortaleza. Ela conta o que viu no local e o que ouviu de moradores expulsos da região. Depois, Natuza conversa com o professor Francisco Elionardo de Melo Nascimento, da Universidade Estadual do Ceará. Coordenador-executivo do COVIO, o Laboratório de Estudos sobre Conflitualidades e Violência da universidade, Elionardo detalha como se deu a expansão do crime organizado na região e explica como a expulsão de moradores é prática recorrente na disputa territorial com outros grupos criminosos.

Viracasacas Podcast
#456 "Panela de Pressão" - com Caio Maximino

Viracasacas Podcast

Play Episode Listen Later Nov 4, 2025 93:19


Saudações pessoas!Caio Maximino, professor da Universidade Federal do Sul e do Sudeste do Pará , pesquisador das áreas da neurociência comportamental, saúde mental e psicobiologia - além de cientista reconhecido como um dos pesquisadores mais influentes do mundo! - retorna ao Vira para falar do seu tema de estimação, em novos contextos: o sofrimento mental ao qual estamos submetidos ganha toques mais agudos à medida em que vemos a ampliação cada vez maior de inseguranças e cobranças em nossas vidas, sendo que há uma parcela da população que (vide a operação policial-militaresca realizada no Rio de Janeiro, semana passada), convive com a crueza da morte sanguinolenta como um risco presente e constante.A saúde mental é um assunto que precisa passar ao largo de dicotomias tolas, quem dirá estacionar em discursos sobre "pílulas mágicas" (literais ou metafóricas). Taca play que esse veio quente! 

Budejo
#233. Nordestino pode torcer pra time do Sudeste? (Uma reflexão sobre os espaços que nos cabem)

Budejo

Play Episode Listen Later Nov 3, 2025 50:00


[Autocrítica]. Por que os times sudestinos reinam no Nordeste? Pedro e Luan - respectivamente um vascaíno e um flamenguista - contam quem ou o que os fizeram torcer para times cariocas. Os dois conversam sobre os fatos que historicamente fizeram com que tantos nordestinos se apaixonassem por times do sudeste e, no maior estilo Budejo, uma coisa levou e a outra e o assunto logo virou uma grande reflexão sobre os lugares que o Sudeste aceita que o nordestino ocupe na sociedade.==========CRÉDITOS:- EDIÇÃO: Luan Alencar- PRODUÇÃO: Pedro Philippe- TRILHA ORIGINAL: Victor Oliveira ==========APOIE O BUDEJO:Para nos ajudar a continuar produzindo conteúdos como estes, considere nos apoiar financeiramente pela ORELO, para ter acesso a recompensas exclusivas: https://orelo.cc/budejo/apoios. Você também pode nos enviar qualquer valor, junto com uma mensagem, para o PIX budejopodcast@gmail.com.

O Assunto
A guerra no Rio

O Assunto

Play Episode Listen Later Oct 29, 2025 36:51


Convidados: Henrique Coelho, repórter do g1 Rio; e Carolina Ricardo, diretora-executiva do Instituto Sou da Paz. A megaoperação contra o Comando Vermelho nos complexos do Alemão e da Penha terminou com mais de 60 mortos. Uma guerra entre policiais e traficantes, que se transformou na operação mais letal da história do Rio de Janeiro. Durante a operação - iniciada ainda na madrugada da terça-feira na Zona Norte do Rio -, bandidos espalharam barricadas pela cidade. Na ofensiva contra policiais, criminosos lançaram drones com bombas e usaram armamento de guerra: mais de 90 fuzis foram apreendidos. A terça-feira de caos no Rio de Janeiro expôs a capacidade bélica das facções. Um estudo do Instituto Sou da Paz calcula que, só no ano de 2023, 1.655 fuzis foram apreendidos na região Sudeste - berço das principais organizações criminosas do Brasil. Neste episódio, Natuza Nery recebe Henrique Coelho, repórter do g1 Rio, para relatar como foi o dia de caos na capital fluminense. Henrique explica as particularidades geográficas dos complexos do Alemão e da Penha, onde o Comando Vermelho tem raízes. Ele fala também sobre como a operação se transformou em motivo de desavença entre o governador do RJ, Cláudio Castro (PL), e o governo federal. Depois, Natuza conversa com Carolina Ricardo, diretora-executiva do Instituto Sou da Paz. Carolina traça um retrato do tipo de armamento que está sob o poder de facções criminosas – e explica o caminho que elas fazem até chegar às mãos do crime. E conclui que tipo de medidas é preciso tomar para que armamentos de guerra não circulem no país.

Brasil Paralelo | Podcast
POR QUE O BRASIL TEM TANTAS CIDADES FALIDAS?

Brasil Paralelo | Podcast

Play Episode Listen Later Oct 24, 2025 13:36


Candiota, no Rio Grande do Sul, é um dos municípios com maior PIB per capita do país, mas depende quase totalmente do carvão e dos repasses federais para sobreviver. E o caso dela está longe de ser isolado. Mais da metade dos municípios brasileiros vive uma crise silenciosa: não geram receita suficiente para pagar salários de prefeitos, vereadores e servidores. Desde 1988, uma “febre” de emancipações municipais criou mais de 1.500 novas cidades, muitas delas sem base econômica, sem população ativa e sem perspectivas. Hoje, 97% dos municípios com menos de 5 mil habitantes arrecadam menos de 10% das próprias receitas. Enquanto o Sul e o Sudeste enfrentam o envelhecimento e o êxodo populacional, o Norte e o Nordeste vivem uma dependência crônica do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Este episódio mostra como o Brasil criou cidades inviáveis — e por que talvez precise fundi-las para sobreviver. Por que as cidades brasileiras não se sustentam?

Colunistas Eldorado Estadão
Eliane: "Ambiente pacífico de Trump tem dois obstáculos: Venezuela e Colômbia"

Colunistas Eldorado Estadão

Play Episode Listen Later Oct 21, 2025 19:29


O encontro entre os presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e do Brasil, Luiz inácio Lula da Silva, às margens da Cúpula do bloco econômico do Sudeste Asiático (Asean), pode ocorrer na tarde do domingo, 26, em Kuala Lumpur, na Malásia (fim da madrugada no horário de Brasília). O diretor do departamento de Índia, Sul e Sudeste da Ásia, Embaixador Everton Frask Lucero, disse a jornalistas nesta segunda-feira, 20, que a conversa entre os líderes é possível, mas que ainda não está confirmada. "Com o tarifaço, Brasil ampliou horizontes comercias e um deles é exatamente o sudeste asiático e particularmente a Indonésia, o quarto país mais populoso do mundo. É um belo mercado para produtos brasileiros. Aproveitando o ensejo, as diplomacias brasileira e norte-americana articulam o primeiro encontro real, cara a cara, para discutir problemas comuns. Nesse ambiente de paz e amor de Trump, tem dois obstáculos claros: Venezuela e Colômbia e os dois têm tudo a ver. Como Lula vai se virar pra falar sobre isso com o norte-americano? Vai tentar calibrar essa pauta em sua conversa", diz Cantanhêde.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Rádio Novelo Apresenta
A volta de Goreth Suruí

Rádio Novelo Apresenta

Play Episode Listen Later Oct 9, 2025 64:41


Um alerta: esse episódio contém descrições de violências de vários tipos. Em meados dos anos 60, uma menina indígena foi raptada no meio da floresta amazônica, no Sudeste do Pará. Ela passou a viver com uma família de coletores de castanhas e, aos poucos, teve de deixar de lado a língua, os costumes, a origem. Mas ela sentia que, um dia, ela ia voltar. E isso de fato aconteceu: depois de décadas vivendo entre pessoas não-indígenas, ela finalmente conseguiu voltar pra sua aldeia. Só que não demorou a entender que não ia ser um retorno simples: nem pra ela, nem pra etnia que estava recebendo ela de volta. Por Vitor Hugo Brandalise. Essa é a segunda história da série especial “A Retomada”, apoiada pelo Pulitzer Center, sobre direitos indígenas no Brasil. A primeira história da série foi publicada em setembro de 2025, no episódio “Ritos", do Rádio Novelo Apresenta. Acompanhe a Rádio Novelo no Instagram: https://www.instagram.com/radionovelo/ Siga a Rádio Novelo no TikTok: https://www.tiktok.com/ Palavras-chave: Suruí-Aikewara, direitos indígenas, Pará, identidade cultural, rapto, vingança, retorno Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices