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Grupos criminosos que antes se dedicavam somente ao tráfico de drogas estão expandindo suas atividades e incluindo os crimes ambientais entre elas. No episódio desta quinta (20) do podcast USP Analisa, o professor e pesquisador do Núcleo de Estudos Amazônicos da Universidade de Brasília (UnB), Franco Perazzoni, e o perito criminal federal Herbert Dittmar discutem os fatores estruturais e econômicos da região amazônica que contribuem para essa mudança. Para Perazzoni, além de ser mais rentável e ter uma punição menor, o crime ambiental nem sempre é visto pela sociedade brasileira como algo tão grave quanto o tráfico de drogas. “A criminalidade ambiental tem um lucro elevado. Historicamente, 1 kg de pasta base na Bolívia, na Colômbia, custa US$ 700. Chega no Brasil a US$ 2 ou US$ 3 mil, na Europa a US$ 10 mil, na Ásia a US$ 60 mil. Só que na Indonésia, por exemplo, tem risco de pena de morte. E você consegue levar só pequenas quantidades. Agora vamos pegar uma madeira boa, mogno. Você paga a árvore em pé quando corta, então gasta basicamente o combustível, a motosserra, o operador, que são custos baixíssimos. Sai a US$ 3 ou US$ 4 mil, às vezes, o metro cúbico. Então é extremamente lucrativo, o risco é muito baixo e o fato é muito mais aceitável socialmente.” Ele destaca ainda que, no caso da madeira, há toda uma rede de apoio mobilizada para obter uma documentação que dê aparência legal ao produto ilegal. “No Brasil, a gente tem um problema muito sério: tudo que é público não é de ninguém. Em qualquer área de preservação onde o Estado não esteja presente, você entra e tira dez, 20, cem caminhões de madeira. Tendo uma infraestrutura criminosa ali, você consegue legalizar e ela é vendida normalmente.” Dittmar destaca ainda que a economia interfere nas dinâmicas criminais, citando o caso do valor do ouro, que atualmente custa em torno de R$ 745 o grama e está gerando um aumento nos roubos de alianças em cidades como São Paulo. Além disso, segundo ele, o crime interfere na própria cultura de alguns povos indígenas. “Eu conheci os enawenê-nawê no Mato Grosso, que não comem carne vermelha, só peixe e frango. Como o rio foi destruído pelo garimpo, a Funai tem que entregar todos os meses caminhões frigoríficos de peixe para eles sobreviverem. Índios que viviam de colocar armadilhas no rio para pescar, para pegar peixe, para sobreviver, então a cultura desses povos vai sendo alterada.” Ele alerta ainda que a Floresta Amazônica não está sendo apenas desmatada, mas completamente degradada. “Desmatamento, hoje, nós já temos garantidos 22%, e mais ou menos 38% de floresta degradada. Ou seja: nós já perdemos 60% da Amazônia. Eu não estou falando 6%. Eu estou falando 60%.” O USP Analisa é quinzenal e leva ao ar pela Rádio USP às quintas-feiras, às 16h40, um pequeno trecho do podcast de mesmo nome, que pode ser acessado na íntegra nas principais plataformas de podcast. O programa é uma produção conjunta do Instituto de Estudos Avançados Polo Ribeirão Preto (IEA-RP) da USP e da Rádio USP Ribeirão Preto. Para saber mais novidades sobre o USP Analisa e outras atividades do IEA-RP, inscreva-se em nosso canal no Telegram ou em nosso grupo no WhatsApp.
A morte de 121 pessoas no Complexo do Alemão e Penha, na operação policial mais letal do estado do Rio de Janeiro, nos convidou a pensar nos adultos e crianças que vivem nessas comunidades e que têm a rotina, a saúde mental, a vida impactada por operações policiais cada vez mais frequentes -- além daquelas que sofrem diferentes tipos de violências e perdem entes queridos. É sobre esse tema o episódio com Eliana Sousa Silva, convidada do Podcast da Semana, da Gama.Eliana Sousa Silva é fundadora e diretora da Redes da Maré, uma instituição da sociedade civil que produz ações em busca de qualidade de vida e garantia de direitos para os mais de 140 mil moradores das 15 favelas da Maré. Pesquisadora em segurança pública, tem graduação em Letras, mestrado em Educação e doutorado em Serviço Social. Faz parte da Cátedra Patrícia Acioli (UFRJ) e integra o Centro de Estudos de Cidades - Laboratório Arq. Futuro do Insper. É Doutora Honoris Causa pela Queen Mary University of London e fez parte da Cátedra Olavo Setubal de Arte, Cultura, Ciência e Educação, no Instituto de Estudos Avançados da USP (IEA). Eliana chegou em Nova Holanda, uma das favelas do Complexo da Maré com a família aos 7 anos, onde morou por 30 anos.Na conversa com Gama, ela diz que operações policiais são reflexo de uma ausência anterior do estado, fala do dia a dia das populações das comunidades cariocas e traz caminhos possíveis de transformação dessa realidade de violência e abandono.Roteiro e apresentação: Luara Calvi Anic
Você já parou pra pensar quem traduz os livros que você lê e como esse trabalho molda a forma como entende o mundo? Neste episódio, Lívia Mendes e Lidia Torres irão nos conduzir em uma viagem no tempo para entendermos como os textos gregos e latinos chegam até nós. Vamos descobrir por que traduzir é sempre também interpretar, criar e disputar sentidos. Conversamos com Andrea Kouklanakis, professora permanente na Hunter College, Nova York, EUA, e Guilherme Gontijo Flores, professor da Universidade Federal do Paraná. Eles compartilharam suas trajetórias no estudo de línguas antigas, seus desafios e descobertas com o mundo da tradução e as questões políticas, históricas e estéticas que a prática e as teorias da tradução abarcam. Esse episódio faz parte do trabalho de divulgação científica que a Lívia Mendes desenvolve no Centro de Estudos Clássicos e Centro de Teoria da Filologia, vinculados ao Instituto de Estudos da Linguagem e ao Instituto de Estudos Avançados da Unicamp, financiado pelo projeto Mídia Ciência da FAPESP, a quem agradecemos pelo financiamento. O roteiro foi escrito por Lívia Mendes e a revisão é de Lidia Torres e Mayra Trinca. A edição é de Daniel Rangel. Se você gosta de literatura, história, tradução ou quer entender novas formas de aproximar o passado do presente, esse episódio é pra você. __________________________________________________________________ ROTEIRO [música, bg] Lívia: Quem traduziu o livro que você está lendo? Lívia: E se você tivesse que aprender todas as línguas dos clássicos que deseja ler? Aqueles livros escritos em russo, alemão ou qualquer outra língua diferente da sua? Lívia: E aqueles livros das literaturas que foram escritas em línguas que chamamos antigas, como o latim e o grego? Lidia: A verdade é que, na maioria das vezes, a gente não pensa muito sobre essas questões. Mas, no Brasil, boa parte dos livros que lemos, tanto literários quanto teóricos, não chegaria até a gente se não fossem os tradutores. Lidia: Essas obras, que fazem parte de todo um legado social, filosófico e cultural da nossa sociedade, só chegaram até nós por causa do trabalho cuidadoso de pesquisadores e tradutores dessas línguas, que estão tão distantes, mas ao mesmo tempo, tão próximas de nós. [música de transição] Lívia: Eu sou a Lívia Mendes. Lidia: E eu sou a Lidia Torres. Lívia: Você já conhece a gente aqui do Oxigênio e no episódio de hoje vamos explorar como traduzimos, interpretamos e recebemos textos da Antiguidade greco-romana. Lidia: E, também vamos pensar por que essas obras ainda hoje mobilizam debates políticos, culturais e estéticos. Lívia: Vem com a gente explorar o mundo da antiguidade greco-romana que segue tão presente na atualidade, especialmente por meio da tradução dos seus textos. [vinheta O2] Andrea [1:05-2:12]: Então, meu nome é Andrea Kouklanakis e, eu sou brasileira, nasci no Brasil e morei lá até 21 anos quando eu emigrei para cá. Lívia: O “cá” da Andrea é nos Estados Unidos, país que ela se mudou ainda em 1980, então faz um tempo que ela mora fora do Brasil. Mas mesmo antes de se mudar, ela já tinha uma experiência com o inglês. Andrea Kouklanakis: Quando eu vim pra cá, eu não tinha terminado faculdade ainda, eu tinha feito um ano e meio, quase dois anos na PUC de São Paulo. Ah, e mas chegou uma hora que não deu mais para arcar com a responsabilidade financeira de matrícula da PUC, de mensalidades, então eu passei um tempo trabalhando só, dei aulas de inglês numa dessas escolas assim de business, inglês pra business people e que foi até legal, porque eu era novinha, acho que eu tinha 18, 19 anos e é interessante que todo mundo era mais velho que eu, né? Os homens de negócios, as mulheres de negócio lá, mas foi uma experiência legal e que também, apesar de eu não poder estar na faculdade daquela época, é uma experiência que condiz muito com o meu trabalho com línguas desde pequena. Lívia: Essa que você ouviu é a nossa primeira entrevistada no episódio de hoje, a professora Andrea Kouklanakis. Como ela falou ali na apresentação, ela se mudou ainda jovem pros Estados Unidos. Lidia: E, como faz muito tempo que ela se comunica somente em inglês, em alguns momentos ela acaba esquecendo as palavras em português e substitui por uma palavra do inglês. Então, a conversa com a Andrea já é um início pra nossa experimentação linguística neste episódio. Andrea Kouklanakis: Eu sou professora associada da Hunter College, que faz parte da cidade universitária de Nova York, City University of New York. E eles têm vários campus e a minha home college é aqui na Hunter College, em Manhattan. Eh, eu sou agora professora permanente aqui. Lívia: A professora Andrea, que conversou com a gente por vídeo chamada lá de Nova Iorque, contou que já era interessada por línguas desde pequena. A mãe dela trabalhava na casa de uma professora de línguas, com quem ela fez as primeiras aulas. E ela aprendeu também algumas palavras da língua materna do seu pai, que é grego e mais tarde, estudou francês e russo na escola. Lidia: Mas, além de todas essas línguas, hoje ela trabalha com Latim e Grego.Como será que essas línguas antigas entraram na vida da Andrea? Andrea Kouklanakis: Então, quando eu comecei aqui na Hunter College, eu comecei a fazer latim porque, bom, quando você tem uma língua natal sua, você é isenta do requerimento de línguas, que todo mundo tem que ter um requerimento de língua estrangeira na faculdade aqui. Então, quando eu comecei aqui, eu fiquei sabendo, que eu não precisava da língua, porque eu tinha o português. Mas, eu falei: “É, mas eu peguei pensando a língua é o que eu quero, né?” Então, foi super assim por acaso, que eu tava olhando no catálogo de cursos oferecidos. Aí eu pensei: “Ah, Latim, OK. Why not?. Por que não, né? Uma língua antiga, OK. Lívia: A professora Andrea, relembrando essa escolha por cursar as disciplinas de Latim, quando chegou na Hunter College, percebeu que ela gostou bastante das aulas por um motivo afetivo e familiar com a maneira com que ela tinha aprendido a língua portuguesa aqui no Brasil, que era diferente da forma como seus colegas estadunidenses tinham aprendido o inglês, sem muita conexão com a gramática. Lidia: Ela gostava de estudar sintaxe, orações subordinadas e todas essas regras gramaticais, que são muito importantes pra quem quer estudar uma língua antiga e mais pra frente a gente vai entender bem o porquê. [som de ícone] Lívia: sintaxe, é a parte da gramática que estuda como as palavras se organizam dentro das frases pra formar sentidos. Ela explica quem é o sujeito, o que é o verbo, quais termos completam ou modificam outros, e assim por diante. [som de ícone]: Lívia: Oração subordinada é uma frase que depende de outra para ter sentido completo. Ela não “anda sozinha”: precisa da oração principal pra formar o significado total. [música de transição] Lidia: E, agora, você deve estar se perguntando, será que todo mundo que resolve estudar língua antiga faz escolhas parecidas com a da professora Andrea? Lidia: É isso que a gente perguntou pro nosso próximo entrevistado. Guilherme Gontijo: Eu sou atualmente professor de latim na UFPR, no Paraná, moro em Curitiba. Mas, eu fiz a minha graduação em letras português na UFES, na Federal do Espírito Santo. E lá quando eu tive que fazer as disciplinas obrigatórias de latim, eu tinha que escolher uma língua complementar, eu lembro que eu peguei italiano porque eu estudava francês fora da universidade e eu tinha que estudar o latim obrigatório. Estudei latim com Raimundo Carvalho. Lívia: Bom, parece que o Guilherme teve uma trajetória parecida com a da Andrea e gostar de estudar línguas é uma das premissas pra se tornar um estudioso de latim e de grego. Lidia: O professor Raimundo de Carvalho, que o Guilherme citou, foi professor de Latim da Federal do Espírito Santo. Desde a década de 80 ele escreve poesias e é um importante estudioso da língua latina. Ele quem traduziu a obra Bucólicas, do Vírgílio, um importante poeta romano, o autor da Eneida, que talvez você já deva ter ouvido falar. O professor Raimundo se aposentou recentemente, mas segue trabalhando na tradução de Metamorfoses, de outro poeta romano, o Ovídio. Lívia: O Guilherme contou o privilégio que foi ter tido a oportunidade de ser orientado de perto pelo professor Raimundo. Guilherme Gontijo: Eu lembro que eu era um aluno bastante correto, assim, eu achava muito interessante aprender latim, mas eu estudei latim pensando que ele teria algum uso linguístico pras pessoas que estudam literatura brasileira. E quando ele levou Catulo pra traduzir, eu lembro de ficar enlouquecido, assim, foi incrível e foi a primeira vez na minha vida que eu percebi que eu poderia traduzir um texto de poema como um poema. E isso foi insistivo pra mim, eu não tinha lido teoria nenhuma sobre tradução. Lívia: Um episódio sobre literatura antiga traz esses nomes diferentes, e a gente vai comentando e explicando. O Catulo, que o Guilherme citou, foi um poeta romano do século I a.C.. Ele é conhecido por escrever odes, que são poemas líricos que expressam admiração, elogio ou reflexão sobre alguém, algo ou uma ideia. A obra do Catulo é marcada pelos poemas que ele dedicou a Lésbia, figura central de muitos dos seus versos. Guilherme Gontijo: Eu fiz as duas disciplinas obrigatórias de latim, que é toda a minha formação oficial de latim, acaba aí. E passei a frequentar a casa do Raimundo Carvalho semanalmente, às vezes duas vezes por semana, passava a tarde inteira tendo aula de latim com ele, lendo poetas romanos ou prosa romana e estudava em casa e ele tirava minhas dúvidas. Então, graças à generosidade do Raimundo, eu me tornei latinista e eu não tinha ideia que eu, ainda por cima, teria ali um mestre, porque ele é poeta, é tradutor de poesia. Lidia: Essa conexão com a língua latina fez o Guilherme nunca mais abandonar a tradução. Ele disse que era uma forma natural de conseguir conciliar o seu interesse intelectual acadêmico e o lado criativo, já que desde o início da graduação ele já era um aspirante a poeta. Lívia: É importante a gente lembrar que o Guilherme tem uma vasta carreira como autor, poeta e tradutor e já vamos aproveitar pra deixar algumas dicas dos livros autorais e dos autores que ele traduziu. Lívia: Guilherme é autor dos poemas de carvão :: capim (2018), Todos os nomes que talvez tivéssemos (2020), Arcano 13 em parceria com Marcelo Ariel. Ele também escreveu o romance História de Joia (2019) e os livros de ensaios Algo infiel: corpo performance tradução (2017) em parceria com Rodrigo Gonçalves e A mulher ventriloquada: o limite da linguagem em Arquíloco (2018). Se aventurou pelo infanto-juvenil com os livros A Mancha (2020) e o Coestelário (2021), ambos em parceria com Daniel Kondo. E traduziu autores como Safo, Propércio, Catulo, Horácio, Rabelais e Whitman. Lidia: Os poetas Rabelais e Whitman são autores modernos, viveram nos séculos XVI e XIX, já os outros poetas são da antiguidade romana, aquele período aproximadamente entre o século IV a.C. e o século V d.C. Lívia: Então, o Guilherme traduz tanto textos de línguas modernas quanto de línguas antigas. E, a gente perguntou pra ele se existe alguma diferença no trabalho do tradutor quando vai traduzir um texto de uma língua moderna, que está mais próxima de nós no tempo, e quando vai traduzir do latim ou do grego, que são línguas mais distantes temporalmente. Lívia: O Guilherme falou que quando ele vai traduzir de uma língua moderna pra outra língua moderna existem duas possibilidades: traduzir diacronicamente, que é quando o tradutor escreve o texto na língua produzida como se fosse da época mesmo que ele foi escrito. E a outra possibilidade é traduzir deslocando o autor temporalmente, e fazendo a linguagem do texto conversar com a linguagem contemporânea. Lidia: Pode parecer um pouco confuso de início, mas ouve só o exemplo do Guilherme da experiência de tradução que ele teve com o Rimbaud, que é um autor francês. Guilherme Gontijo: Por exemplo, fui traduzir Rimbaud, o Rimbaud do século XIX. Quando eu vou traduzir, eu posso tentar traduzir pensando diacronicamente e aí eu vou tentar traduzir o Rimbaud pra ele parecer um poeta do século XIX em português. E aí eu vou dar essa sensação de espaço temporal pro leitor contemporâneo agora. É, o Guilherme de Almeida fez um experimento genial assim, traduzindo o poeta francês François Villon para uma espécie de pastiche de galego-português, botando a linha temporal de modo que é isso, Villon é difícil para um francês ler hoje, que a língua francesa já sofreu tanta alteração que muitas vezes eles leem numa espécie de edição bilíngue, francês antigo, francês moderno. A gente também tem um pouco essa dificuldade com o galego-português, que é a língua literária da Península ali pra gente, né? Ah, então essa é uma abordagem. Outra abordagem, eu acho que a gente faz com muito menos frequência, é tentar deslocar a relação da temporalidade, ou seja, traduzir Rimbaud, não para produzir um equivalente do Rimbaud, século XIX no Brasil, mas pra talvez criar o efeito que ele poderia criar nos seus contemporâneos imediatos. Lívia: Ou seja, a ideia aqui seria escrever um texto da maneira como se escreve hoje em dia, meio que transpondo a história no tempo. Lidia: Pra quem não conhece, fica aqui mais uma dica de leitura: o poeta francês Arthur Rimbaud, que o Guilherme citou, viveu entre 1854 e 1891 e escreveu quase toda sua obra ainda adolescente. Ele renovou a poesia moderna com imagens ousadas, experimentação formal e uma vida marcada pela rebeldia. Abandonou a literatura muito jovem e passou o resto da vida viajando e trabalhando na África. Lívia: Mas, e pra traduzir da língua antiga, será que esse dois caminhos também são possíveis? Guilherme Gontijo: Quando eu vou traduzir do latim, por exemplo, eu não tenho esse equivalente. Não existe o português equivalente de Propércio. O português equivalente de Propércio como língua literária é o próprio latim. Lívia: Ou seja, o que o Guilherme quis dizer é que não existe uma possibilidade de traduzir um texto latino como ele soava na antiguidade, porque o latim é a língua que originou as línguas modernas latinas, e a língua portuguesa é uma delas, junto com o espanhol, o francês e o italiano. Lidia: Mas, o que pode acontecer é uma classicização dos textos antigos e o Guilherme enfatizou que acontece muito nas traduções que a gente tem disponível do latim pro português. A classicização, nesses casos, é traduzir os textos da antiguidade com o português do século XVIII ou XIX, transformando esses textos em clássicos também pra nós. Guilherme Gontijo:Curiosamente, a gente, quando estuda os clássicos, a gente sempre fala: “Não, mas isso é moderno demais. Será que ele falaria assim?” Acho curioso, quando, na verdade, a gente vendo que os clássicos tão falando sobre literatura, eles parecem não ter esses pudores. Aliás, eles são bem menos arqueológicos ou museológicos do que nós. Eles derrubavam um templo e botavam outro templo em cima sem pensar duas vezes enquanto nós temos muito mais pudores. Então, a minha abordagem atual de traduzir os clássicos é muito tentar usar as possibilidades do português brasileiro, isso é muito marcado pra mim, uma das variedades do português brasileiro, que é a minha, né? De modo ativo. Lívia: Só pra dar um exemplo do que faz a língua soar clássica, seria o uso do pronome “tu” ao invés de “você”, ou, os pronomes oblíquos como “eu te disse” ou “eu te amo”, porque ninguém fala “eu lhe amo” no dia a dia. Lidia: E esse é justamente o ponto quando a gente fala de tradução do texto antigo. Eles não vão ter um equivalente, e a gente não tem como traduzir por algo da mesma época. Guilherme Gontijo: Então, a gente precisa fazer um exercício especulativo, experimental, pra imaginar os possíveis efeitos daqueles textos no seu mundo de partida, né? A gente nunca vai saber o sabor exato de um texto grego ou romano, porque por mais que a gente tenha dicionário e gramática, a gente não tem o afeto, aquele afeto minucioso da língua que a gente tem na nossa. Lívia: Essas questões de escolhas de tradução, que podem aproximar ou afastar a língua da qual vai se traduzir pra língua que será traduzida se aproximam das questões sociais e políticas que são intrínsecas à linguagem. [música de transição] Lidia: Assim como qualquer outro texto, os escritos em latim ou grego nunca serão neutros. Mesmo fazendo parte de um mundo tão distante da gente, eles reproduzem projetos políticos e identitários tanto da antiguidade quanto dos atuais. Andrea Kouklanakis: Eu acho que esse aspecto político e histórico dos estudos clássicos é interessante porque é uma coisa quando você tá fazendo faculdade, quando eu fiz pelo menos, a gente não tinha muita ideia, né? Você tava completamente sempre perdida no nível microscópico da gramática, né? De tentar a tradução, essas coisas, você tá só, completamente submersa nos seus livros, no seu trabalho de aula em aula, tentando sobreviver ao Cícero. Lívia: Como a Andrea explicou, os estudos que chamamos de filológicos, soam como uma ciência objetiva. Eles tentam achar a gênese de um texto correto, como uma origem e acabam transformando os estudos clássicos em um modelo de programa de império ou de colonização. Andrea Kouklanakis: Então, por exemplo, agora quando eu dou aula sobre o legado dos estudos clássicos na América Latina Agora eu sei disso, então com os meus alunos a gente lê vários textos primários, né, e secundários, que envolvem discurso de construção de nação, de construção de império, de construção do outro, que são tecidos com os discursos clássicos, né, que é essa constante volta a Atenas, a Roma, é, o prestígio dos estudos clássicos, né? Então, a minha pesquisa se desenvolveu nesse sentido de como que esses latino afro brasileiros, esses escritores de várias áreas, como que eles lidaram na evolução intelectual deles, na história intelectual deles, como que eles lidaram com um ramo de conhecimento que é o centro do prestígio. Eles mesmo incorporando a falta de prestígio completa. O próprio corpo deles significa ausência total de prestígio e como que eles então interagem com uma área que é o centro do prestígio, sabe? Lidia: Então, como você percebeu, a Andrea investiga como os escritores afro-latino-americanos negociaram essa tradição clássica, símbolo máximo de prestígio, com suas histórias incorporadas a um lugar sem prestígio, marcadas em seus corpos pelo tom de pele. Lívia: Esse exercício que a professora Andrea tem feito com seus alunos na Hunter College tem sido uma prática cada vez mais presente nos Estudos Clássicos da América Latina e aqui no Brasil. É um exercício de colocar um olhar crítico pro mundo antigo e não apenas como uma forma de simplesmente celebrar uma antiguidade hierarquicamente superior a nós e a nossa história. Lidia: Nesse ponto, é importante a gente pontuar que a professora Andrea fala de um lugar muito particular, porque ela é uma mulher negra, brasileira, atuando em uma universidade nos Estados Unidos e em uma área de estudos historicamente tradicional. Lívia: Ela relatou pra gente um pouco da sua experiência como uma das primeiras mulheres negras a se doutorar em Estudos Clássicos em Harvard. Andrea Kouklanakis: Eu também não queria deixar de dizer que, politicamente, o meu entendimento como classista foi mais ou menos imposto de fora pra mim, sobre mim como uma mulher de cor nos estudos clássicos, porque eu estava exatamente na década de final de 90, meio final de 90, quando eu comecei a fazer os estudos clássicos na Harvard e foi coincidentemente ali quando também saiu, acho que o segundo ou terceiro volume do Black Athena, do Bernal. E, infelizmente, então, coincidiu com eu estar lá, né? Fazendo o meu doutorado nessa época. E na época existiam esses chat rooms, você podia entrar no computador e é uma coisa estranha, as pessoas interagiam ali, né? O nível de antipatia e posso até dizer ódio mesmo que muitas pessoas expressavam pela ideia de que poderia existir uma conexão entre a Grécia e a África, sabe? A mera ideia. Era uma coisa tão forte sabe, eu não tinha a experiência ou a preparação psicológica de receber esse tipo de resposta que era com tantos ânimos, sabe? Lidia: Com esse relato, a professora Andrea revelou pra gente como o preconceito com a população negra é tão explícita nos Estados Unidos e como ela, mesmo tendo passado a infância e a adolescência no Brasil, sentiu mais os impactos disso por lá. Lívia: Mas, fora o preconceito racial, historicamente construído pelas nossas raízes de colonização e escravização da população negra, como estudiosa de Estudos Clássicos, foi nessa época que a Andrea percebeu que existia esse tipo de discussão e que ainda não estava sendo apresentada pra ela na faculdade. Andrea Kouklanakis: Depois que eu me formei, eu entrei em contato com a mulher que era diretora de admissão de alunos e ela confirmou pra mim que é eu acho que eu sou a primeira pessoa de cor a ter um doutorado da Harvard nos Estudos Clássicos. E eu acho que mesmo que eu não seja a primeira pessoa de cor fazendo doutorado lá, provavelmente eu sou a primeira mulher de cor. Lidia: Vamos destacar agora, alguns pontos significativos do relato da professora Andrea. [som de ícone] Lívia: O livro que ela citou é o Black Athena, do estudioso de história política Martin Bernal. A teoria criada pelo autor afirmava que a civilização clássica grega na realidade se originou de culturas da região do Crescente Fértil, Egito, Fenícia e Mesopotâmia, ao invés de ter surgido de forma completamente independente, como tradicionalmente é colocado pelos historiadores germânicos. [som de ícone] Lívia: Ao propor uma hipótese alternativa sobre as origens da Grécia antiga e da civilização clássica, o livro fomentou discussões relevantes nos estudos da área, gerando controvérsias científicas, ideológicas e raciais. [som de ícone] Lidia: Em contrapartida às concepções racistas vinda de pesquisadores, historiadores e classicistas conservadores, a professora Andrea citou também um aluno negro de Harvard, o historiador e classicista Frank Snowden Jr.. [som de ícone] Lívia: Entre seus diversos estudos sobre a relação de brancos e negros na antiguidade, está o livro Before Color Prejudice: The Ancient View of Black, em português, Antes do Preconceito Racial: A Visão Antiga dos Negros. Um aprofundamento de suas investigações sobre as relações entre africanos e as civilizações clássicas de Roma e da Grécia e demonstra que os antigos não discriminavam os negros por causa de sua cor. [som de ícone] Lidia: O livro lança luz pra um debate importantíssimo, que é a diferença de atitudes dos brancos em relação aos negros nas sociedades antigas e modernas, além de observar que muitas das representações artísticas desses povos se assemelham aos afro-americanos da atualidade. Andrea Kouklanakis: Mas, então é isso, então essa coisa política é uma coisa que foi imposta, mas a imposição foi até legal porque aí me levou a conhecer e descobrir e pesquisar essa área inteira, que agora é uma coisa que eu me dedico muito, que é olhar qual que é a implicação dos estudos clássicos na política, na raça, na história e continuando dando as minhas aulas e traduzindo, fazendo tradução, eu adoro tradução, então, esse aspecto do estudo clássico, eu sempre gostei. [música de transição] Lívia: O Guilherme também falou pra gente sobre essa questão política e histórica dos Estudos Clássicos, de que ficar olhando pro passado como objeto desvinculado, nos impede de poder articular essas discussões com a política do presente. Guilherme Gontijo: E acho que o resultado quando a gente faz isso é muitas vezes colocar os clássicos como defensores do status quo, que é o que o um certo império brasileiro fez no período de Dom Pedro, é o que Mussolini fez também. Quer dizer, vira propaganda de estado. Lidia: Mas, ao contrário, quando a gente usa os clássicos pra pensar as angústias do presente, a gente percebe que é uma área de estudos que pode ser super relevante e super viva pra qualquer conversa do presente. Lívia: E, na tradução e na recepção desses textos antigos, como será que essas questões aparecem? O Guilherme deu um exemplo pra gente, de uma tradução que ele fez do poeta romano Horácio. [som de ícone] Lidia: Horácio foi um poeta romano do século I a.C., famoso por escrever poesias nos formatos de Odes, Sátiras e Epístolas, e defendia a ideia do “justo meio” — evitar excessos e buscar a medida certa na vida. Guilherme Gontijo: Tô lembrando aqui de uma ode de Horácio, acho que esse exemplo vai ser bom. Em que ele termina o poema oferecendo um vai matar um cabrito pra uma fonte, vai oferendar um cabrito para uma fonte. E quando eu tava traduzindo, vários comentadores lembravam de como essa imagem chocou violentamente o século XIX na recepção. Os comentadores sempre assim: “Como assim, Horácio, um homem tão refinado vai fazer um ato tão brutal, tão irracional?” Quer dizer, isso diz muito mais sobre a recepção do XIX e do começo do XX, do que sobre Horácio. Porque, assim, é óbvio que Horácio sacrificaria um cabrito para uma fonte. E nisso, ele não está escapando em nada do resto da sua cultura. Agora, é curioso como, por exemplo, o nosso modelo estatal coloca a área de clássicas no centro, por exemplo, dos cursos de Letras, mas acha que práticas do Candomblé, que são análogas, por exemplo, você pode oferecer animais para divindades ou mesmo para águas, seriam práticas não não não racionais ou não razoáveis ou sujas ou qualquer coisa do tipo, como quiserem. Né? Então, eu acho que a gente pode e esse é o nosso lugar, talvez seja nossa missão mesmo. Lívia: Como o Guilherme explicou, nós no Brasil e na América Latina temos influência do Atlântico Negro, das línguas bantas, do candomblé, da umbanda e temos um aporte, tanto teórico quanto afetivo, pra pensar os clássicos, a partir dessas tradições tão próximas, que a própria tradição europeia tem que fazer um esforço gigantesco pra chegar perto, enquanto pra gente é natural. Lidia: E não podemos nos esquecer também da nossa convivência com várias etnias indígenas, que possuem comparações muito fortes entre essas culturas. Guilherme Gontijo: Eu diria, eu entendo muito melhor o sentido de um hino arcaico, grego, ouvindo uma cantiga de terreiro no Brasil, do que só comparando com literatura. Eu acho que é relevante para a área de clássicas, não é uma mera curiosidade, sabe? Então, eu tenho cada vez mais lido gregos e romanos à luz da antropologia moderna, contemporaneíssima, sabe? Eu acho que muitos frutos aparecem de modo mais exemplar ou mais óbvio quando a gente faz essa comparação, porque a gente aí tira de fato os clássicos do lugar de clássicos que lhes é dado. [música de transição] Lívia: Pra além dessas discussões teóricas e políticas, a tradução é também um ato estético e existem algumas formas de repensar a presença da poesia antiga no mundo contemporâneo a partir de uma estética aplicada na linguagem e nos modos de traduzir. Lidia: No caso do Guilherme, ele vem trabalhando há um tempo com a tradução como performance. Guilherme Gontijo: E aí eu pensei: “Não, eu poderia traduzir Horácio para cantar”. Eu vou aprender a cantar esses metros antigos e vou cantar a tradução na mesmíssima melodia. Quer dizer, ao invés de eu pensar em metro no sentido do papel, eu vou pensar em metro no sentido de uma vocalidade. E foi isso que eu fiz. Foi o meu o meu doutorado, isso acabou rendendo a tradução de Safo. Lívia: Além das traduções publicadas em livros e artigos, o Guilherme também coloca essas performances na rua com o grupo Pecora Loca, que desde 2015 se propõe a fazer performances de poemas antigos, medievais e, às vezes, modernos, como um modo de ação poética. Lidia: Inclusive a trilha sonora que você ouviu ali no início deste trecho é uma das performances realizada pelo grupo, nesse caso do poema da Ode 34 de Horácio, com tradução do próprio Guilherme e música de Guilherme Bernardes, que o grupo gentilmente nos passou. Guilherme Gontijo: Isso pra mim foi um aprendizado teórico também muito grande, porque você percebe que um poema vocal, ele demanda pra valorizar a sua ou valorar a sua qualidade, também a performance. Quer dizer, o poema não é só um texto no papel, mas ele depende de quem canta, como canta, qual instrumento canta. Lívia: O Guilherme explicou que no início eles usavam instrumentos antigos como tímpano, címbalo, lira e até uma espécie de aulos. Mas, como, na verdade, não temos informações precisas sobre como era a musicalidade antiga, eles resolveram afirmar o anacronismo e a forma síncrona de poesia e performance, e, atualmente, incorporaram instrumentos modernos ao grupo como a guitarra elétrica, o baixo elétrico, o teclado e a bateria. Guilherme Gontijo: Então, a gente tem feito isso e eu acho que tem um gesto político, porque é muito curioso que a gente vai tocar num bar e às vezes tem alguém desavisado e gosta de Anacreonte. Olha, caramba, adorei Anacreonte. É, é, e ela percebe que Anacreonte, ela ouviu a letra e a letra é basicamente: “Traga um vinho para mim que eu quero encher a cara”. Então ela percebe que poesia antiga não é algo elevado, para poucos eleitos capazes de depreender a profundidade do saber grego. Ó, Anacreonte é poema de farra. Lidia: A partir da performance as pessoas se sentem autorizadas a tomar posse dessa herança cultural e a se relacionar com ela. O que cria uma forma de divulgar e difundir os Estudos Clássicos a partir de uma relação íntima, que é a linguagem musical. Guilherme Gontijo: E a experiência mais forte que eu tive nisso, ela é do passado e foi com o Guilherme Bernardes. Lembro que dei uma aula e mostrei a melodia do Carpe Diem, do Horácio. Da Ode. E tava lá mostrando o poema, sendo bem técnico ali, como é que explica o metro, como é que põe uma melodia, etc, etc. E uns três dias depois ele me mandou uma gravação que ele fez no Garage Band, totalmente sintética. De uma versão só instrumental, quer dizer, o que ele mais curtiu foi a melodia. E a gente às vezes esquece disso, quer dizer, um aspecto da poesia arcaica ou da poesia oral antiga romana é que alguém poderia adorar a melodia e nem prestar tanta atenção na letra. E que continuariam dizendo: “É um grande poeta”. Eu senti uma glória quando eu pensei: “Caraca, um asclepiadeu maior tocou uma pessoa como melodia”. A pessoa nem se preocupou tanto que é o poema do Carpe Diem, mas a melodia do asclepiadeu maior. [som de ícone] Lívia: Só por curiosidade, “asclepiadeu maior” é um tipo de verso poético greco-latino composto por um espondeu, dois coriambos e um iambo. Você não precisa saber como funcionam esses versos na teoria. Essa forma poética foi criada pelo poeta lírico grego Asclepíades de Samos, que viveu no século III a.C., por isso o nome, o mais importante é que foi o verso utilizado por Horácio em muitas de suas odes. [música de transição] Lidia: Agora, já encaminhando para o final do nosso episódio, não podemos ir embora sem falar sobre o trabalho de recepção e tradução realizado pela professora Andrea, lá na Hunter College, nos EUA. Lívia: Além do seu projeto sobre a presença dos clássicos nas obras de escritores afro-latino-americanos, com foco especial no Brasil, de autores como Lima Barreto, Luís Gama, Juliano Moreira e Auta de Sousa. A professora também publicou o livro Reis Imperfeitos: Pretendentes na Odisseia, Poética da Culpa e Sátira Irlandesa, pela Harvard University Press, em 2023, e as suas pesquisas abarcam a poesia homérica, a poética comparada e as teorias da tradução. Lidia: A professora Andrea faz um exercício muito importante de tradução de autores negros brasileiros pro inglês, não somente das obras literárias, mas também de seus pensamentos teóricos, pra que esses pensamentos sejam conhecidos fora do Brasil e alcance um público maior. Lívia: E é muito interessante como a relação com os estudos da tradução pra professora Andrea também tocam em um lugar muito íntimo e pessoal, assim como foi pro Guilherme nas suas traduções em performances. Lidia: E ela contou pra gente um pouco dessa história. Andrea Kouklanakis: Antes de falar da língua, é eu vou falar que, quando eu vejo a biografia deles, especialmente quando eu passei bastante tempo com o Luiz Gama. O que eu achei incrível é o nível de familiaridade de entendimento que eu tive da vida corriqueira deles. Por exemplo, Cruz e Souza, né? A família dele morava no fundo lá da casa, né? Esse tipo de coisa assim. O Luiz Gama também quando ele fala do aluno lá que estava na casa quando ele foi escravizado por um tempo, quando ele era criança, o cara que escravizou ele tinha basicamente uma pensão pra estudantes, que estavam fazendo advocacia, essas coisas, então na casa tinham residentes e um deles ensinou ele a ler, a escrever. O que eu achei interessantíssimo é que eu estou há 100 anos separada desse povo, mas a dinâmica social foi completamente familiar pra mim, né? A minha mãe, como eu te falei, ela sempre foi empregada doméstica, ela já se aposentou há muito tempo, mas a vida dela toda inteira ela trabalhou como empregada doméstica. E pra mim foi muito interessante ver como que as coisas não tinham mudado muito entre a infância de alguém como Cruz e Souza e a minha infância, né? Obviamente ninguém me adotou, nada disso, mas eu passei muito tempo dentro da casa de família. que era gente que tinha muito interesse em ajudar a gente, em dar, como se diz, a scholarship, né? O lugar que a minha mãe trabalhou mais tempo assim, continuamente por 10 anos, foi, aliás, na casa do ex-reitor da USP, na década de 70 e 80, o Dr. Orlando Marques de Paiva. Lívia: Ao contar essa história tão íntima, a Andrea explicou como ela tenta passar essa coincidência de vivências, separada por cem anos ou mais no tempo, mas que, apesar de todo avanço na luta contra desigualdades raciais, ainda hoje refletem na sua memória e ainda são muito estáticas. Lidia: Essa memória reflete na linguagem, porque, como ela explicou, esses autores utilizam muitas palavras que a gente não usa mais, porque são palavras lá do século XVIII e XIX, mas o contexto chega pra ela de uma forma muito íntima e ainda viva, por ela ter vivenciado essas questões. Andrea Kouklanakis: Eu não sou poeta, mas eu tô dando uma de poeta, sabe? E quando eu percebo que tem algum estilo assim, a Auta de vez em quando tem um certo estilo assim, ambrósia, não sei do quê, sabe? Eu sei que ela está querendo dizer perfume, não sei o quê, eu não vou mudar, especialmente palavras, porque eu também estou vindo da minha perspectiva é de quem sabe grego e latim, eu também estou interessada em palavras que são em português, mas são gregas. Então, eu preservo, sabe? Lívia: Então, pra Andrea, no seu trabalho tradutório ela procura mesclar essas duas questões, a sua relação íntima com os textos e também a sua formação como classicista, que pensa a etimologia das palavras e convive com essa multiplicidade de línguas e culturas, caminhando entre o grego, o latim, o inglês e o português. [música de transição] [bg] Lidia: Ao ouvir nossos convidados de hoje, a Andrea Koclanakis e o Guilherme Gontijo Flores, percebemos que traduzir textos clássicos é muito mais do que passar palavras de uma língua pra outra. É atravessar disputas políticas, revisitar o passado com olhos do presente, reconstruir memórias coloniais e imaginar novos modos de convivência com as tradições antigas. Lívia: A tradução é pesquisa, criação, crítica e também pode ser transformação. Agradecemos aos entrevistados e a você que nos acompanhou até aqui! [música de transição] [créditos] Livia: O roteiro desse episódio foi escrito por mim, Lívia Mendes, que também fiz a locução junto com a Lidia Torres. Lidia: A revisão foi feita por mim, Lidia Torres e pela Mayra Trinca. Lidia: Esse episódio faz parte do trabalho de divulgação científica que a Lívia Mendes desenvolve no Centro de Estudos Clássicos e Centro de Teoria da Filologia, vinculados ao Instituto de Estudos da Linguagem e ao Instituto de Estudos Avançados da Unicamp, financiado pelo projeto Mídia Ciência da FAPESP, a quem agradecemos pelo financiamento. Lívia: Os trabalhos técnicos são de Daniel Rangel. A trilha sonora é de Kevin MacLeod e também gentilmente cedida pelo grupo Pecora Loca. A vinheta do Oxigênio foi produzida pelo Elias Mendez. Lidia: O Oxigênio conta com apoio da Secretaria Executiva de Comunicação da Unicamp. Você encontra a gente no site oxigenio.comciencia.br, no Instagram e no Facebook, basta procurar por Oxigênio Podcast. Lívia: Pra quem chegou até aqui, tomara que você tenha curtido passear pelo mundo da antiguidade greco-romana e entender um pouco de como os textos antigos chegam até nós pela recepção e tradução. Você pode deixar um comentário, na sua plataforma de áudio favorita, contando o que achou. A gente vai adorar te ver por lá! Até mais e nos encontramos no próximo episódio. [vinheta final]
O trânsito de carros nas grandes metrópoles é um dos problemas mais agravantes e persistentes que existem. Em São Paulo, por exemplo, essa lotação de carros nas ruas e avenidas é o segundo maior fator de incômodo para a população, superado apenas pela insegurança pública. Diante dessa realidade, José Luiz Portella, pós-doutor em História Econômica pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP e pesquisador do Instituto de Estudos Avançados, comenta como pensar nas políticas públicas para a cidade. “A grande diretriz que deve mover as políticas públicas é o bem-estar das pessoas no cotidiano e isso raramente é pensado pelos seus elaboradores. Hoje os maiores fatores em termos de demora nas ruas são o excesso de veículos e o baixo incentivo à utilização de transporte público, porém, eu acredito que o maior problema do trânsito em São Paulo são os motociclistas. Além de causarem um enorme tumulto nas ruas, não respeitando sinalizações e sendo difícil a sua percepção por radares, a população teme assaltos e furtos, mesmo que a maioria dos motoqueiros não cometam.” Portella afirma que uma das medidas que podem ser tomadas é a identificação de motociclistas em seus capacetes, assim aumentando a fiscalização e promovendo o cumprimento das leis. “As políticas públicas deveriam estar voltadas para aquilo que o cidadão sente como o maior desconforto para a vida dele, e hoje, nas ruas, são as motos. Por isso, devem ser elaboradas mais leis que melhorem a segurança e o bem-estar da população e regulem as atividades dos motoqueiros, evitando o descumprimento das regras de trânsito e acidentes dos próprios e de outros.”
A zona leste da cidade de São Paulo, com sua alta densidade populacional, apresenta, ao mesmo tempo, uma baixa oferta de emprego e, consequentemente, grande vulnerabilidade social, o que a faz ser uma região bastante carente e, mais do que nunca, necessitada de políticas públicas que possam mitigar uma situação em que cerca de 3,6 milhões de pessoas, de um total estimado em cerca de 4,1 milhões de habitantes, têm apenas 6% dos empregos, uma vez que 7% ficam na Subprefeitura da Mooca. Mais da metade desses empregos são de baixa remuneração. José Luiz Portella, pós-doutor em História Econômica pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP e pesquisador do Instituto de Estudos Avançados, lembra que a zona leste, que é maior do que Brasília em extensão, apresenta como característica uma identidade muito própria por ser bastante homogênea. Neste podcast, ele se propõe a sugerir soluções que possam enfrentar o problema da pobreza da ZL, como é popularmente chamada pelos seus próprios habitantes. Segundo ele, esse problema não pode ser resolvido de um jeito tradicional, mas principalmente por meio da inovação. "No momento que nós estamos atravessando, é a inteligência artificial e a questão da transição energética. Preparar o habitante dessa região para essas atividades - em vez de você fazer um curso para a pessoa ser programador, que é uma atividade que com o tempo vai sendo substituída pela inteligência artificial, nós temos que ensinar como uma pessoa mexe com algoritmos da inteligência artificial, porque isso vai perdurar por muito tempo e isso dará um emprego mais qualificado em termos de rendimento e que possibilite, inclusive, que a pessoa trabalhe de casa." No entanto, observa ele, para que a região tenha um salto, além de empregos qualificados - no caso, transição energética e inteligência artificial - , o morador precisa continuar lá, "a ideia em que todo mundo tem direito a prosperar no CEP em que nasceu". Por outro lado, é uma forma de gerar riqueza na própria região, deixando de ser um bairro dormitório, como é hoje, em que a maioria de seus habitantes migra para outros pontos da cidade, deixando ali o seu dinheiro e não no local de origem. "Ao longo do tempo, a zona leste foi sempre uma região de passagem da riqueza, mas que não atraiu a riqueza", diz Portella. "À medida que subir a renda das pessoas da zona leste, várias atividades, várias empresas que hoje estão mais concentradas em outras regiões, irão para a zona leste", salienta. Ele aponta como exemplo o McDonald's do Shopping Itaquera, o que mais fatura na América Latina. "Se a gente aumentar a renda, outras atividades vão fazer como o McDonald's. Esse é o segredo, riqueza vai gerando riqueza, mas tem que gerar um padrão de vida melhor para as pessoas que estão lá." Um outro ponto a ser destacado é a necessidade "de casar as coisas numa articulação Estado/mercado, não adianta ficar só dando cursos para as pessoas, você tem que dar o curso amarrado, vinculado a algum tipo de trabalho que possa ser desenvolvido lá [...] O problema é inovação, renda local e uma articulação entre Estado e mercado, de modo que as pessoas que vão ganhando conhecimento passam a poder utilizar esse conhecimento num trabalho imediato".
Pílula de cultura digital para começarmos bem a semana
Convidados: Tasso Azevedo, coordenador-geral do MapBiomas; e Ricardo Abramovay, professor sênior do Instituto de Estudos Avançados e do Instituto de Energia e Ambiente da USP. A COP30 começa nesta segunda-feira (10) em Belém, no Pará, com uma proposta à mesa: um fundo para transformar a preservação de florestas em lucro. O Fundo de Florestas Tropicais para Sempre (TFFF, na sigla em inglês), foi lançado oficialmente pelo presidente Lula durante a Cúpula dos Líderes da COP. A iniciativa pretende captar recursos de governos e da iniciativa privada. Um dos idealizadores da primeira versão do plano, Tasso Azevedo conversa com Natuza Nery para explicar qual a importância de preservar as florestas tropicais. Coordenador-geral do MapBiomas, Tasso detalha como o plano deve funcionar e por que ele é considerado inovador em comparação a outras iniciativas de tentativa de preservação de biomas. Depois, Natuza conversa com Ricardo Abramovay, professor sênior do Instituto de Estudos Avançados e do Instituto de Energia e Ambiente da USP. Autor de livros sobre economia sustentável da Amazônia, Abramovay responde por que, do ponto de vista econômico, vale a pena manter a floresta de pé. E aponta caminhos do que pode ser feito para combinar desenvolvimento com preservação ambiental.
O aprender do ser: o autoconhecimento como base de toda conquista.No Papo Empreendedor desta semana, recebemos Zaahy Denyze Reggio, Reitora da Universidade de Estudos Avançados (UEAi). Psicopedagoga e especialista em comportamento humano, Zaahy foi pioneira na aplicação do Método Mak'Gregor em Santa Catarina levando a metodologia também para o Uruguai e os Estados Unidos.
A democracia impulsiona o crescimento econômico?No 38º episódio do ConsCiência Política, podcast da Revista Brasileira de Ciência Política (RBCP), Rebecca Abers entrevista Sergio Rodrigo Vale sobre o artigo "Democracia, crescimento econômico e volatilidade no Brasil: qual a causalidade?", publicado no nº 44 da revista.Sergio Rodrigo Vale é pesquisador no Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo e economista chefe da MB Associados.O estudo analisa mais de um século da economia brasileira (1900-2022) para explorar a relação entre democracia e crescimento econômico. A pesquisa demonstra que a democracia causou maior crescimento no Brasil e reduziu a volatilidade econômica ao longo do século XX e início do XXI.Utilizando novas bases de dados do PIB brasileiro e técnicas econométricas robustas, o estudo revela que a democratização pode aumentar o PIB per capita em até 20% no longo prazo. Os resultados mostram que o período democrático entre 1945 e 1963 registrou crescimento médio de 7,1% ao ano, superior aos 6,3% da ditadura militar (1964-1984).A pesquisa corrobora estudos internacionais que apontam a relação causal entre democracia e crescimento. Regimes autoritários não conseguem coexistir com longos períodos de crescimento, e as crises econômicas produzidas por esses regimes frequentemente levam à sua queda.Como destaca o autor: "Para o país conseguir manter e criar mais crescimento, uma condição essencial, mas obviamente não suficiente, é sustentar sua democracia."Leia o artigo completo: https://doi.org/10.1590/0103-3352.2025.44.286088Siga a RBCP nas redes sociais:Instagram: https://www.instagram.com/rbcp_unb/Twitter: https://twitter.com/rbcp_unbFacebook: https://www.facebook.com/rbcp.unb
Carlos Nobre, um dos mais importantes cientistas do mundo na área do clima, é o convidado desta segunda-feira (13/10), do Roda Viva. Para o pesquisador sênior do Instituto de Estudos Avançados (IEA) da Universidade de São Paulo (USP), a COP30, em Belém, precisa ser a mais importante de todas as conferências do clima da ONU.Com apresentação de Vera Magalhães, o Roda Viva vai ar ao vivo, a partir das 22h, na TV Cultura, no site da emissora, no app Cultura Play, além de YouTube, X, TikTok e Facebook.
Déficit de moradia, avanço do crime organizado e gargalos no trânsito são alguns exemplos dos desafios da cidade de São Paulo. Para 78% da população paulistana, os deslocamentos pela metrópole de quase 12 milhões de habitantes são os fatores que mais contribuem para a falta de tempo no cotidiano, de acordo com o Instituto Locomotiva. O avanço das mudanças climáticas — que já podem ser classificadas como emergências – aperta ainda mais esse nó ao aprofundar desigualdades sociais. Há boas notícias. O avanço tecnológico, com a inteligência artificial, pode apresentar novas soluções para os desafios urbanos, principalmente em uma cidade que se diferencia como polo de inovação e de produção de riqueza. Nessa encruzilhada entre o caminho da resiliência e correr atrás das consequências das tragédias ambientais, onde se localiza a cidade de São Paulo? Como construir uma metrópole mais verde, inclusiva e resiliente? Qual seria a “ação número 1” que deveria ser tomada imediatamente para mudar o rumo? Para falar sobre estratégias para tornar a cidade de São Paulo mais saudável e mais sustentável, o “Dois Pontos” convidou Marcos Buckeridge, professor do Instituto de Biociências da USP e vice-diretor do Instituto de Estudos Avançados, também da USP, e Ciro Biderman, professor de graduação e pós-graduação em administração pública e economia da Fundação Getulio Vargas (FGV) e diretor do FGV Cidades. O episódio tem a apresentação da colunista do Estadão, Roseann Kennedy, e a participação de Gonçalo Junior, repórter de Metrópole. Produção Everton Oliveira Edição Beatriz de Souza ASSINE O ESTADÃO: Seja assinante por R$1,90/mês e tenha acesso ilimitado ao nosso conteúdo. Acesse: http://bit.ly/estadao-oferta-ytSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Neste novo episódio da série Termos Ambíguos, o verbete abordado é o "Politicamente Correto". O termo começou a ser usado no século XVIII, nos Estados Unidos, para denotar visões e ações políticas e sociais consideradas “corretas e justas” . Como outros termos, aos poucos passou a ser acionado para defender ou justificar declarações que ofendem e agridem verbalmente pessoas negras, mulheres, pessoas LGBTQIA+, PCD's e outras minorias. Humoristas têm sido grandes opositores do termo, alegando que o politicamente fere a liberdade de expressão. Ouvimos as especialistas Nana Soares, Joana Plaza e Anna Bentes sobre o uso e a desqualificação do termo. ________________________________________________ ROTEIRO Gravação Léo Lins (Humorista): “Tudo fica divertido. Se alguém fala ‘Po, o que aconteceu ali? Um estupro'. Pesado. ‘Que que aconteceu ali? Um estuprito' Divertido. Estuprito? Posso participar um pouquito? Só a cabecita”. Tatiane: Essa fala foi dita pelo humorista Leo Lins pra ser engraçada, mas brincar com estupro, vamos combinar, não tem nenhuma graça. Daniel: Em junho de 2025, Leo Lins foi condenado a 8 anos e meio de prisão por incitação à discriminação contra pessoas com deficiência. A decisão reconheceu que o conteúdo de suas piadas ultrapassa os limites do humor e configura discurso de ódio. Gravação Léo Lins: “Assim como no meu show, também tem avisos: Show de HUMOR, apresentação de stand up Comedy, obra teatral, ficção, você está entrando em um teatro, está no canal do humorista Léo Lins; mas parece que as pessoas perderam a capacidade de interpretar o óbvio”. Tatiane: A frase, que parece apenas uma defesa pessoal, ecoa um discurso mais amplo, uma tentativa de deslegitimar qualquer responsabilização por falas públicas sob a acusação de que vivemos numa “ditadura do politicamente correto”. Daniel: Tenho certeza de que você já ouviu falar neste termo. Nas últimas décadas, o termo “politicamente correto” tem aparecido constantemente no debate político, e no imaginário coletivo atual. Mas afinal, o que ele realmente significa? [INSERT TRILHA] Tatiane: Pra você que ainda não nos conhece, eu sou a Tatiane... Daniel: E eu sou o Daniel. E esse é o Termos Ambíguos, o podcast que mergulha nas palavras e expressões que se tornaram comuns no debate público atual. Tatiane: Este projeto é uma parceria entre o podcast Oxigênio, do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo da Unicamp, e o Observatório de Sexualidade e Política, o SPW. Daniel: A cada episódio, analisamos termos usados principalmente por vozes de ultra direita que recorrem a essas expressões para “tensionar, inverter e distorcer as disputas políticas”. Hoje, o termo é: politicamente correto. Tatiane: Desde a primeira onda de propagação nos anos 2000, o termo politicamente correto se cristalizou como acusação pronta. No Brasil e em muitos outros países essa expressão é acionada para desqualificar as ditas “patrulhas que se opõem à Liberdade de expressão”, sendo invocado constantemente para defender ou justificar declarações que ofendem e agridem verbalmente pessoas negras, mulheres, pessoas LGBTQIA+, PCD's e outras minorias. Daniel: Por conta disso, nos últimos anos, o termo tem causado muitos embates, especialmente sobre os limites do humor, como no caso recente de Léo Lins. Tatiane: Entretanto, é bom saber que o termo Politicamente Correto não é exatamente uma novidade. Já no século XVIII, nos Estados Unidos, o termo era usado para denotar visões e ações políticas e sociais consideradas “corretas e justas” . Daniel: Mais tarde, no século XX, na União Soviética eram “Politicamente Corretas” as visões e ações que não se desviavam da “linha correta” do Partido Comunista. Joana Plaza: “[...] como politicamente correto mudou de sentido ao longo do tempo. Tatiane: Essa é Joana Plaza, professora do Departamento de Estudos Linguísticos e Literários, da Universidade Federal de Goiás. Joana Plaza: [...
Levantamento do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, mostra que o preço do leite captado em maio fechou a R$ 2,6431/litro na “Média Brasil”, com quedas de 3,9% frente ao de abril/25 e de 7,4% em relação ao de maio/24, em termos reais (deflacionamento pelo IPCA de maio). Apesar de atípica para o período, a baixa nos valores pagos ao produtor era esperada pelos agentes do setor e ocorre em função do aumento da oferta e do enfraquecimento na demanda por lácteos na ponta final da cadeia. O volume de leite captado no campo subiu 1,13% de abril para maio. Esse crescimento foi acima do normal para o período e se deve aos maiores investimentos feitos pelos produtores, impulsionados pelas boas margens dos últimos meses. Ao mesmo tempo, o Custo Operacional Efetivo (COE) caiu 0,72% em maio, após quatro meses de alta. A queda foi puxada, principalmente, pela baixa nos preços de insumos para a alimentação do rebanho. Isso ajudou a manter a produção firme. Por outro lado, a demanda mais enfraquecida continua limitando as vendas dos derivados. Segundo pesquisas do MilkPoint, o Leite UHT tem registrado certa estabilidade nas vendas da indústria, favorecido pelos estoques mais enxutos. Já a muçarela, por sua vez, enfrenta elevados volumes estocados nas indústrias, o que mantém a pressão de baixa sobre os preços. As informações são do portal “Milkpoint” No último dia 1º de julho aconteceu mais um leilão de lácteos da plataforma GDT, que sinalizou para nova queda nos preços internacionais do leite. Rafael Mendonça tem mais detalhes direto da redação.
Na série de conversas descontraídas com cientistas, chegou a vez da Bióloga, Mestra e Doutora em Farmacologia/Psicofarmacologia, e Livre-Docência em Psicobiologia, Malu Formigoni.Só vem!>> OUÇA (119min 37s)*Naruhodo! é o podcast pra quem tem fome de aprender. Ciência, senso comum, curiosidades, desafios e muito mais. Com o leigo curioso, Ken Fujioka, e o cientista PhD, Altay de Souza.Edição: Reginaldo Cursino.http://naruhodo.b9.com.br*Maria Lucia Oliveira de Souza Formigoni é graduada em Ciências Biológicas Modalidade Médica pela Escola Paulista de Medicina, onde concluiu o Mestrado, Doutorado em Farmacologia/Psicofarmacologia e Livre-Docência em Psicobiologia.É professora titular do Departamento de Psicobiologia da EPM-UNIFESP e presidente do Instituto de Estudos Avançados e Convergentes da UNIFESP. Entre 1997 e 2007 foi coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Psicobiologia (nota 7 da CAPES), tendo sido também chefe do Departamento de Psicobiologia da EPM.Foi duas vezes Pró-reitora de Pós-Graduação e Pesquisa da Universidade Federal de São Paulo.Chefiou a Disciplina de Medicina e Sociologia do Abuso de Drogas do Departamento de Psicobiologia da UNIFESP.Atua em diversas sociedades científicas/comitês de experts: foi editora-assistente da revista Addiction, é membro do corpo editorial das revistas Addiction Science Clinical Practice e Journal of Mental Health and Addiction, Editora Associada da Frontiers in Digital Health, parecerista de vários periódicos nacionais e internacionais.É membro da Research Society on Alcoholism (RSA), da Latin American Society for Biomedical Research on Alcoholism (LASBRA), foi vice-presidente da ISBRA (International Society of Biomedical Research on Alcoholism - 2006-2010).Foi co-presidente da INEBRIA (International Network on Brief Interventions for Alcohol and other drugs, atualmente membro do seu Coordination Committe.Foi membro temporário do comitê de experts da Organização Mundial de Saúde (OMS) para definição das Políticas sobre Álcool e consultora da SENAD (Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas).Preside o conselho fiscal da Associação Fundo de Incentivo à Pesquisa (AFIP).Coordena pesquisas básicas em Neurobiologia do Abuso de Drogas e projetos clínicos/epidemiológicos sobre alcoolismo e dependência de drogas, principalmente sobre detecção precoce do uso e intervenções breves presenciais e digitais e sobre efeitos de bebidas energéticas. Foi coordenadora no Brasil de projetos multicêntricos internacionais desenvolvidos por pesquisadores apoiados pelo Substance Abuse Department of WHO (World Health Organization).Desenvolveu a versão brasileira da intervenção virtual www.bebermenos.org.br. Em parceria com a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, idealizou e coordenou os cursos de capacitação por Educação à Distância SUPERA (Sistema para detecção do Uso abusivo e dependência de substâncias Psicoativas: Encaminhamento, intervenção breve, Reinserção social e Acompanhamento), ofertado a 145.000 profissionais de saúde de todos os estados do país e o curso Fé na Prevenção, ofertado a 25.000 líderes religiosos e comunitários.Lattes: http://lattes.cnpq.br/6528718059938788*APOIE O NARUHODO!O Altay e eu temos duas mensagens pra você.A primeira é: muito, muito obrigado pela sua audiência. Sem ela, o Naruhodo sequer teria sentido de existir. Você nos ajuda demais não só quando ouve, mas também quando espalha episódios para familiares, amigos - e, por que não?, inimigos.A segunda mensagem é: existe uma outra forma de apoiar o Naruhodo, a ciência e o pensamento científico - apoiando financeiramente o nosso projeto de podcast semanal independente, que só descansa no recesso do fim de ano.Manter o Naruhodo tem custos e despesas: servidores, domínio, pesquisa, produção, edição, atendimento, tempo... Enfim, muitas coisas para cobrir - e, algumas delas, em dólar.A gente sabe que nem todo mundo pode apoiar financeiramente. E tá tudo bem. Tente mandar um episódio para alguém que você conhece e acha que vai gostar.A gente sabe que alguns podem, mas não mensalmente. E tá tudo bem também. Você pode apoiar quando puder e cancelar quando quiser. O apoio mínimo é de 15 reais e pode ser feito pela plataforma ORELO ou pela plataforma APOIA-SE. Para quem está fora do Brasil, temos até a plataforma PATREON.É isso, gente. Estamos enfrentando um momento importante e você pode ajudar a combater o negacionismo e manter a chama da ciência acesa. Então, fica aqui o nosso convite: apóie o Naruhodo como puder.bit.ly/naruhodo-no-orelo
O PIB do agronegócio cresceu 6,49% no primeiro trimestre deste ano. As informações são da CNA e do Cepea, o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Esalq/USP). O setor agrícola registrou alta de 5,59% e a pecuária teve expansão de 8,5%. O resultado positivo reflete o bom desempenho de todos os segmentos da cadeia produtiva: insumos, setor primário, agroindústria e agrosserviços.
O Mensalão foi um dos maiores escândalos da história política do Brasil, revelado em 2005, há exatos 20 anos. Era um esquema de pagamentos mensais a parlamentares para garantir apoio político ao governo Lula, envolvendo políticos do PT e de partidos aliados. O caso veio a público quando o deputado federal e então presidente do PTB Roberto Jefferson foi acusado de chefiar um esquema de corrupção nos Correios e no Instituto de Resseguros do Brasil, em maio de 2005. Acuado, Jefferson atribuiu à cúpula do PT a negociação de cargos e o repasse de dinheiro, como uma mensalidade – daí o termo “mensalão” – a deputados da base aliada como forma de comprar apoio de parlamentares do Congresso Nacional. Ele revelou que um dos operadores do esquema era o publicitário Marcos Valério, sócio das agências de publicidade DNA e SMP&B, que mantinham contratos com órgãos públicos. Outro operador seria Delúbio Soares, tesoureiro do PT. Segundo Jefferson, os dois agiam sob as ordens do nome mais importante do primeiro mandato do presidente Lula, o ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu. O julgamento pelo Supremo Tribunal Federal ocorreu em 2012, com a Procuradoria-Geral da República pedindo a condenação de 37 dos 40 réus. Em entrevista à Rádio Eldorado, o professor José Álvaro Moisés, do Instituto de Estudos Avançados da USP, disse que o Mensalão e outros escândalos que vieram à tona depois são sintomas de um sistema de governo em que o Executivo precisa do apoio de partidos fragmentados e enfrenta uma progressiva perda do controle do orçamento para o Congresso. “O presidencialismo de coalizão colapsou”, afirmou.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Pesquisa do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, mostra que o preço do leite captado em abril caiu 3,3%, chegando a R$ 2,7415/litro na “Média Brasil”. Ainda assim, o valor é 5,7% maior que o registrado no mesmo período do ano passado.
Os convidados do programa Pânico dessa terça-feira (20) são Luiz Carlos Molion e Luiz Augusto D'Urso. Luiz Carlos MolionLuiz Carlos Baldicero Molion é climatologista, bacharel em Física pela USP, Brasil (1969), PhD em Meteorologia pela Universidade de Wisconsin, USA (1975), pós-doutorado em Hidrologia de Florestas pelo Instituto de Hidrologia, Inglaterra (1983), e acadêmico do Instituto de Estudos Avançados de Berlin (Wissenschaftskolleg), Alemanha, desde 1989.É pesquisador aposentado do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE/MCT), onde foi diretor de Ciências Espaciais e Atmosféricas, professor aposentado da Universidade Federal de Alagoas e professor colaborador da Pós-graduação em Clima e Ambiente, Universidade de Évora, Portugal. Foi representante da América do Sul na Comissão de Climatologia da OMM de 1997 a 2010 e, dentre outras premiações, condecorado com a Medalha Júlio Redecker em 2013 pela CINDRA/CONGRESSO NACIONAL e Cordão de Honra ao Mérito pela ALESP em 2019 por serviços prestados ao Estado e à Nação. Atualmente, se dedica a consultorias e a proferir palestras sobre Variabilidade e Mudanças Climáticas, Diagnóstico e Prognósticos Climáticos, Energias Renováveis, Dessalinização de Água e Desenvolvimento Regional. Redes Sociais: Instagram: https://www.instagram.com/prof_molion/Luiz Augusto D'UrsoLuiz Augusto D'Urso é advogado especialista em crimes cibernéticos, professor de Direito Digital no MBA da FGV e presidente da Comissão Nacional de Cibercrimes da ABRACRIM.Redes Sociais:Instagram: https://www.instagram.com/luizaugustodurso/
Nem abandonar a ideia de crescimento econômico nem confiar nela cegamente. José Eli da Veiga, professor sênior do Instituto de Estudos Avançados da USP, recorre a essa dupla negativa para sintetizar sua análise em "O Antropoceno e o Pensamento Econômico", terceiro volume de sua trilogia sobre as ciências e as humanidades em um período de crise climática e transformação acelerada do planeta pela sociedade. No livro, o intelectual revisita escolas e pensadores à margem do mainstream da economia para sustentar que a disciplina não acompanhou o avanço da fronteira do conhecimento e ainda passa ao largo, por exemplo, da teoria da evolução e da física moderna. Em razão disso, Veiga argumenta, o pensamento econômico ignora os fluxos de energia e matéria envolvidos no processo de produção, o que faz com que economistas concebam um crescimento eterno e não se preocupem com as condições de vida das gerações futuras. Neste episódio, o pesquisador fala sobre as ideias de crescer decrescendo e decrescer crescendo, um caminho do meio entre manter o modelo atual e as propostas de decrescimento da economia. Veiga também discute o impasse em fóruns multilaterais dedicados à crise ambiental, como as COPs. Para ele, negociações entre as corporações e os governos responsáveis pela maior parte das emissões de gases do efeito estufa teriam mais resultado que encontros anuais com a participação de mais de uma centena de países. Produção e apresentação: Eduardo Sombini Edição de som: Raphael Concli See omnystudio.com/listener for privacy information.
O preço do leite captado em março registrou alta de 1,3%, alcançando R$ 2,8241 por litro na “Média Brasil”, segundo levantamento do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP. Em valores reais, já descontada a inflação medida pelo IPCA de março, o valor é 15% superior ao observado no mesmo mês de 2024. Essa é a terceira alta mensal consecutiva, impulsionada pela maior disputa entre as indústrias pela matéria-prima. No entanto, o ritmo de valorização começa a perder força.
O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio brasileiro, calculado pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, em parceria com a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), registrou crescimento de 4,48% no quarto trimestre de 2024. Esse excelente desempenho permitiu uma reversão do movimento de queda anual que era observado até o terceiro trimestre, e, no acumulado de 2024, o PIB avançou 1,81%.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, negou ontem que produtos tecnológicos ficarão isentos de tarifas de importação, ao contrário do que foi anunciado na sexta-feira pelo governo americano. “Ninguém vai ficar livre por causa das balanças comerciais injustas e das barreiras tarifárias não monetárias que outros países usam contra nós, especialmente a China que, de longe, nos trata da pior maneira”, disse Trump, em publicação na rede Truth Social. Antes da manifestação do presidente americano, o secretário de Comércio dos Estados Unidos, Howard Lutnick, afirmou que a isenção de computadores, processadores e celulares é “temporária”. Trump, no entanto, disse que as tarifas podem ser reavaliadas, mas sem isenções. Em entrevista à Rádio Eldorado, o economista-chefe da MB Associados, Sérgio Vale, que também é pesquisador do Instituto de Estudos Avançados da USP, observou que a desvalorização do dólar e a fuga de investidores de títulos públicos americanos pressionam Donald Trump. Ele avaliou o tarifaço do presidente americano como “um tiro no pé”, que pode gerar uma recessão mundial.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Paulo é médico formado pela USP, onde se tornou professor titular de Patologia. Atuou como diretor do Instituto de Estudos Avançados da USP e integrou comitês da OMS e do IARC sobre qualidade do ar e câncer. Membro de diversas academias científicas, recebeu prêmios como a Medalha Anchieta e a Ordem do Mérito Científico. Além da ciência, é ciclista, gaitista e apaixonado por São Paulo.Apoie o Caos Planejado.Confira os links do episódio no site.Episódio produzido com o apoio da Ospa.
Depois de registrar quedas ao longo do último trimestre de 2024, o preço do leite ao produtor voltou a subir neste começo de 2025. A Pesquisa do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, mostra que o preço do leite captado em janeiro fechou a R$2,6492/litro, elevações de 2,5% em relação ao mês anterior e de 18,7% frente a janeiro/24, em termos reais.
O trecho norte do Rodoanel de São Paulo está com cerca de um terço das obras concluídas. A construção, iniciada em 2013, sofreu várias interrupções e foi totalmente paralisada em 2018, sendo retomada em abril do ano passado. Com 43,8 km de extensão, o trecho é o último a ser construído e vai completar a interligação de todo o grande anel viário que circunda a capital paulista. A conclusão está prevista para o segundo semestre de 2026. O investimento, de R$ 3,4 bilhões, inclui 107 obras, sendo 44 pontes e 63 viadutos, além de sete túneis duplos. O Rodoanel Norte passa pela capital paulista, Arujá e Guarulhos. O principal objetivo é desviar grande parte do trânsito das marginais Tietê e Pinheiros. O governo paulista também alega que foi necessária uma revisão no traçado original, que afetava áreas de preservação ambiental. Com a conclusão, serão interligados o trecho sul e o leste, fechando o anel viário de 177 quilômetros cuja construção começou há 27 anos – em 1998. O novo trecho terá pedágios sem cabine, no sistema free-flow – os veículos não precisarão parar ou reduzir a velocidade. Em entrevista à Rádio Eldorado, o engenheiro civil Ivan Carlos Maglio, pesquisador do Instituto de Estudos Avançados (IEA-USP), disse que o Rodoanel “continua sendo muito importante”, mas alertou que a obra iniciada há 27 anos pode já não ser suficiente. “Toda obra tem um tempo de saturação e ela pode estar mais próxima”, afirmou. Para o especialista, o ideal seria dar mais ênfase ao transporte ferroviário de cargas com a construção do Ferroanel Norte.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Historicamente, são as religiões de matriz africana as que mais sofrem com a intolerância religiosa, muitas vezes de maneira explícita, como é o caso dos inúmeros ataques à terreiros noticiados nos últimos anos, até as falas preconceituosas de políticos, de líderes religiosos e até de artistas. Só em 2024, o Disque 100, canal criado pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania para atender casos de intolerância religiosa, registrou 2.472 denúncias. Foi um aumento de quase 70% em relação ao ano anterior. "O problema do racismo religioso é que ele é um tipo de intolerância que mata, que destrói, que segrega famílias, comunidades inteiras, que obriga pessoas a deslocamentos geográficos", diz o professor e babalorixá Sidnei Barreto Nogueira, entrevistado deste episódio do Podcast da Semana. Mestre e doutor em semiótica e linguística pela Universidade de São Paulo (Usp), Nogueira é autor de livros como "Intolerância Religiosa" (Pólen Livros, 2020), que faz parte da coleção Feminismos Plurais, editada por Djamila Ribeiro e finalista do Prêmio Jabuti, em 2021. É ainda coordenador do Instituto ILÈ ARÁ - Instituto Livre de Estudos Avançados em Religiões Afro-brasileiras. Na conversa com Gama, Nogueira define o racismo religioso, discute por que as mulheres são as mais prejudicadas nesse cenário, trata da Lei nº 10.639, que obriga o ensino da história e cultura afro-brasileira nas escolas, traz ensinamentos do terreiro e termina o papo com dois provérbios que ele deixa especialmente para os ouvintes do podcast.
Depois de altas expressivas no mercado pecuário, o boi gordo inverteu o sinal e registrou queda em dezembro. Dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) indicam que a arroba já apresenta queda de 10% neste mês. Enquanto isso, a população continua sentindo os efeitos da alta da carne. Dados do IBGE indicaram que as carnes no mês de novembro subiram 8% e puxaram a inflação geral para cima. A Radar Investimentos revela que no curto prazo há uma tendência de queda de preços ao pecuarista. Veja a projeção para os preços ao consumidor final!
No último dia oficial da Conferência do Clima da ONU em Baku, o jornalista Eduardo Geraque conversa com Marcos Buckeridge, do Instituto de Estudos Avançados da USP, sobre a proposta para meta de financiamento climático, que é menor do que 1/5 do montante defendido por especialistas e países em desenvolvimento. Há um ano, na Cúpula do Clima (COP), 197 países concordaram pela primeira vez com uma redução gradual da exploração dos combustíveis fósseis. O anúncio surpreendeu aos mais desesperançosos à época, com uma conferência ambiental sediada em um dos maiores produtores de petróleo, os Emirados Árabes. Foi um momento histórico, embora considerado insuficiente por especialistas diante da piora da emergência climática e, principalmente, porque a mudança não tem sido vista na prática. Um cenário igualmente desafiador é esperado para este ano na COP-29. Novamente, o evento será sediado em um “petroestado”, desta vez o Azerbaijão, em que ao menos um terço do Produto Interno Bruto (PIB) vem dos combustíveis fósseis. Mais do que isso, a capital do país do Cáucaso, Baku, é considerada “berço” da indústria petroleira. A cobertura da COP é patrocinada por Eletrobras Assine o Estadão: https://ofertas.estadao.com.br/_digital/ See omnystudio.com/listener for privacy information.
Nesse episódio, Amanda Ramalho conversa com Antoine Daher, presidente da Casa Hunter, Febrararas e Casa dos Raros, e a médica geneticista Dra. Rayana Maia (CRM: PB 9334) sobre o impacto das doenças raras nas famílias e o potencial da terapia gênica para mudar o curso das doenças de origem genética. Conteúdo patrocinado pela Pfizer. Apoio SBGM. Referências:Mayo Clinic. Gene Therapy. Disponível em: https://www.mayoclinic.org/tests-procedures/gene-therapy/about/pac-20384619. Acesso em agosto/2024Rare Disease Clinical Research Network. What are rare disease? Disponível em: https://www.rarediseasesnetwork.org/about/what-are-rare-diseases. Acesso em agosto/2024Interfarma. Doenças Raras: A urgência do acesso à saúde. Disponível em: https://www.interfarma.org.br/wp-content/uploads/2021/04/doencas-raras-a-urgencia-do-acesso-a-saude-interfarma.pdf. Acesso em agosto/2024Boston Children's Hospital. After decades of evolution, gene therapy arrives. Disponível em: https://answers.childrenshospital.org/gene-therapy-history/. Acesso em agosto/2024Rafael Linden. Terapia gênica: o que é, o que não é e o que será. Estudos Avançados. 2010; 24 (70):31-69. Marwaha, S., Knowles, J.W. & Ashley, E.A. A guide for the diagnosis of rare and undiagnosed disease: beyond the exome. Genome Med. 2022 Feb 28;14(1):23 O podcast expõe o ponto de vista do entrevistado, não refletindo, necessariamente, a opinião da Pfizer Brasil Ltda. Material destinado aos profissionais habilitados a prescrever e dispensar medicamentos, associações de pacientes e público geral. Caso queira entrar em contato conosco, acesse aqui: www.pfizer.com.br PP-UNP-BRA-5720 / PPUNP-BRA-5695 - Outubro/2024
2025 está chegando, e se você é mãe, pai ou responsável por um jovem que entrará no Ensino Médio no próximo ano, deve estar se perguntando: após tantas mudanças, como ficou, afinal, o 'Novo Ensino Médio'? No Opinião desta semana, vamos falar sobre a versão aprovada pelo presidente Lula, em agosto deste ano, e o que realmente foi planejado para os estudantes nessa fase da educação básica. E o Enem? Será que ele também passará por alterações? Receberemos a educadora MARIA HELENA GUIMARÃES DE CASTRO, Presidente do Conselho Estadual de Educação de SP e Catedrática do Instituto de Estudos Avançados da USP. E também o economista GABRIEL CORRÊA, diretor de políticas públicas do Todos Pela Educação. Ouvimos também, de maneira remota, a professora da Unifesp e coordenadora do projeto GEPUD, Grupo de Escola Pública e Democracia, MÁRCIA JACOMINI. Ela nos conta sobre o o trabalho "Mudanças Curriculares e Melhoria do Ensino Público", financiada pela Fapesp, que tem como objetivo acompanhar e propor uma implementação crítica do Novo Ensino Médio em algumas escolas públicas de SP.
“Não há mais tempo a perder”, declarou o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) ao abrir a cúpula dos líderes mundiais, que ocorre durante a Conferência do Clima (COP-29). Nesta terça-feira, 12, e quarta-feira, 13, representantes de 198 países são esperados no evento, realizado em Baku, no Azerbaijão. Na live de hoje, o jornalista Eduardo Geraque conversa com Marcos Buckeridge, vice-diretor do Instituto de Estudos Avançados da USP. Há um ano, na Cúpula do Clima (COP), 197 países concordaram pela primeira vez com uma redução gradual da exploração dos combustíveis fósseis. O anúncio surpreendeu aos mais desesperançosos à época, com uma conferência ambiental sediada em um dos maiores produtores de petróleo, os Emirados Árabes. Foi um momento histórico, embora considerado insuficiente por especialistas diante da piora da emergência climática e, principalmente, porque a mudança não tem sido vista na prática. Um cenário igualmente desafiador é esperado para este ano na COP-29. Novamente, o evento será sediado em um “petroestado”, desta vez o Azerbaijão, em que ao menos um terço do Produto Interno Bruto (PIB) vem dos combustíveis fósseis. Mais do que isso, a capital do país do Cáucaso, Baku, é considerada “berço” da indústria petroleira. Oferecimento: Eletrobras Assine o Estadão: https://ofertas.estadao.com.br/_digital/ See omnystudio.com/listener for privacy information.
Quando assumiu, o presidente prometeu que o país seria líder no enfrentamento à crise climática e alcançaria o desmatamento zero na Amazônia. Na atual gestão, de fato, houve mais investimentos para a proteção do meio-ambiente. Mas a onda de queimadas e de fumaça que atinge grande parte do território brasileiro mostra que não é o suficiente. Em um contexto de estiagem recorde, temperaturas altíssimas e incêndios criminosos, quase todos os biomas estão sendo engolidos pelo fogo e milhões de brasileiros sofrem com um ar quase impossível de respirar. Neste episódio, Julia Duailibi conversa com Suely Araújo, ex-presidente do Ibama e coordenadora de políticas públicas no Observatório do Clima, sobre o que o governo pode fazer. Julia fala também com Carlos Nobre, cientista do Instituto de Estudos Avançados da USP e copresidente do Painel Científico para a Amazônia, que alerta para o risco de uma catástrofe permanente.
Carlos Nobre, climatologista e pesquisador colaborador do Instituto de Estudos Avançados da USP by Rádio Gaúcha
Com um PIB de US$ 27 trilhões em 2023 — cerca de 12 vezes maior que o brasileiro –, os EUA estão a quatro meses da eleição presidencial. E o nome que despontava como favorito ficou ainda mais forte depois de sobreviver a um atentado, no último sábado. Oficializado pelo partido Republicano como candidato na convenção desta segunda-feira (15) – que definiu também J.D. Vance como seu vice –, Donald Trump desperta reações ambíguas nos economistas e no mercado. O ex-presidente diz que vai intensificar a agenda protecionista que caracterizou seu mandato (2017-2021), e promete também reduzir impostos, mas não informa o que pretende fazer para corrigir o rumo da explosiva dívida americana. Neste episódio, Natuza Nery entrevista Sergio Vale, pesquisador do Instituto de Estudos Avançados da USP e economista-chefe da consultoria MB Associados, sobre os impactos do atentado para as expectativas do mercado e o preço do dólar. Participa também José Alexandre Scheinkman, professor de economia da Universidade de Columbia, que explica como as políticas fiscal e monetária americanas têm consequências globais – e quais são os rumos esperados caso Trump vença em novembro.
Com as previsões trágicas dos cientistas cada vez mais se tornando realidade, conversamos com um dos mais importantes pesquisadores do clima “A Covid mostrou que um setor científico inteiro pode se mobilizar para solucionar um problema. Então, por que na emergência climática não fazemos o mesmo?”. Apesar de alertar sobre a crise climática há décadas, muitas vezes bradando ao vazio, o climatologista Carlos Nobre ainda mantém a calma mesmo quando descreve cenários em que nós, seres humanos, teremos apenas os polos como alternativas para viver. Um dos cientistas mais importantes do mundo quando se fala em aquecimento global, ele foi um dos autores do Quarto Relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), trabalho tão impactante que recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 2007. Em um momento em que o Brasil parece, diante do impacto de uma tragédia, estar atento aos impactos do aquecimento global, Nobre é o convidado do Trip FM. Ele bateu um papo com Paulo Lima sobre o temido ponto de não retorno para o meio ambiente, explicou a relação do clima com doenças pandêmicas e falou sobre a Amazônia e a sabedoria ancestral na relação com a natureza. Confira no play aqui da página ou no Spotify. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2024/05/6650dc303a400/carlos-nobre-climatologista-pesquisador-tripfm-mh.jpg; CREDITS=Divulgação; LEGEND=Carlos Nobre, pesquisador Sênior do Instituto de Estudos Avançados da USP e Copresidente do Painel Científico para a Amazônia; ALT_TEXT=Carlos Nobre, pesquisador Sênior do Instituto de Estudos Avançados da USP e Copresidente do Painel Científico para a Amazônia, falando com um microfone em um evento] Trip. Há entrevistas suas de décadas atrás alertando sobre as consequências do aquecimento global. Cansa ficar falando para o vazio? Carlos Nobre. A ciência já mostrou com toda clareza: nós somos os responsáveis pelo aumento enorme desses eventos climáticos extremos, como chuvas excessivas, deslizamentos, inundações, secas, incêndios, ondas de calor. Não é uma variabilidade natural que sempre existiu no clima do planeta. Está mais do que na hora de levarmos isso a sério e começarmos a impedir que o planeta se torne inabitável no próximo século. E sabendo que esses eventos vão continuar a acontecer, é preciso tornar a população mais resiliente. Muita gente não gosta que a gente fale, porém a ciência mostra todos os riscos, e é por isso que os países se comprometeram no acordo de Paris. O problema é que a velocidade de mudança está muito lenta, não estamos indo na direção certa. O planeta vai chegar em 2050 cerca de 2,4 graus mais quente. O enorme desafio que o Brasil tem é de liderar uma discussão que faça os países colocarem suas metas muito mais ambiciosas. Por mais tristes que sejam essas catástrofes que vivemos hoje, você acha que elas devem servir para mudar a atuação política frente a este assunto? As catástrofes precisam ser um fator que não nos permita mais atrasar as ações. A Covid mostrou que um setor científico inteiro, o da medicina, pôde se mobilizar para solucionar um problema. Então por que na emergência climática o setor industrial não faz o mesmo? Existem soluções. O setor dos combustíveis fósseis, da agricultura, precisam ser convencidos. Nos salvamos da Covid, então vamos salvar o planeta da emergência climática.
Dando sequência à série "Naruhodo Entrevista" de conversas descontraídas com cientistas brasileiras e brasileiros, chegou a vez do Doutor em Ciência da Comunicação, Francisco Leite.Só vem!> OUÇA (86min 10s)*Naruhodo! é o podcast pra quem tem fome de aprender. Ciência, senso comum, curiosidades, desafios e muito mais. Com o leigo curioso, Ken Fujioka, e o cientista PhD, Altay de Souza.Edição: Reginaldo Cursino.http://naruhodo.b9.com.br*Francisco Leite é Doutor e Mestre em Ciências da Comunicação pela ECA-USP, com estágio de doutoramento na Università di Bologna e na Università degli Studi di Trento (Itália). Possui pós-doutorado em Comunicação, Consumo e Antiopressão pela USP/FAPESP.É pesquisador vice-líder do grupo de pesquisa ArC2 – Estudos Antirracistas em Comunicação e Consumos, CNPq/USP. Na Cátedra Oscar Sala, do Instituto de Estudos Avançados da USP, é membro do grupo de pesquisa Inteligência Artificial Responsável (líder da divisão Comunicação & Artes). Entre outras publicações nacionais e internacionais, é autor de “Publicidade contraintuitiva: inovação no uso de estereótipos na comunicação” (Appris, 2014), “As Brasileiras e a publicidade contraintuitiva” (Alameda/FAPESP, 2018) e “Afetividades LGBTQIA+ anunciadas: olhares de famílias brasileiras” (Alameda/FAPESP, 2023).É um dos organizadores e autor das obras “O Negro nos Espaços Publicitários Brasileiros” (ECA/Cone, 2011), livro finalista do Prêmio Jabuti 2012 entre os dez melhores do campo da comunicação, bem como “Publicidade Antirracista: reflexões, caminhos e desafios” (ECA-USP, 2019), obra finalista do prêmio Jabuti 2020. Lattes: http://lattes.cnpq.br/0883444926305873 Instagram: @publicidadeantirracista *PARCERIA: ALURAAprofunde-se de vez: garantimos conhecimento com profundidade e diversidade, para se tornar um profissional em T - incluindo programação, front-end, data science, devops, ux & design, mobile, inovação & gestão.Navegue sua carreira: são mais de 1450 cursos e novos lançamentos toda semana, além de atualizações e melhorias constantes.Conteúdo imersivo: faça parte de uma comunidade de apaixonados por tudo que é digital. Mergulhe na comunidade Alura.Aproveite o desconto para ouvintes Naruhodo no link:alura.tv/naruhodo*APOIE O NARUHODO PELA PLATAFORMA ORELO!Um aviso importantíssimo: o podcast Naruhodo agora está no Orelo: https://bit.ly/naruhodo-no-oreloE é por meio dessa plataforma de apoio aos criadores de conteúdo que você ajuda o Naruhodo a se manter no ar.Você escolhe um valor de contribuição mensal e tem acesso a conteúdos exclusivos, conteúdos antecipados e vantagens especiais.Além disso, você pode ter acesso ao nosso grupo fechado no Telegram, e conversar comigo, com o Altay e com outros apoiadores.E não é só isso: toda vez que você ouvir ou fizer download de um episódio pelo Orelo, vai também estar pingando uns trocadinhos para o nosso projeto.Então, baixe agora mesmo o app Orelo no endereço Orelo.CC ou na sua loja de aplicativos e ajude a fortalecer o conhecimento científico.https://bit.ly/naruhodo-no-orelo
Mais uma vez, em um curto espaço de tempo, o Rio Grande do Sul sofre com as fortes chuvas que atingem o Estado desde o final de abril. Ao todo, 235 municípios dos 496 do Estado, registram algum tipo de problema com enchentes e deslizamentos, afetando mais de 351 mil pessoas. Na capital, o nível do Guaíba atingiu mais de 4 metros e as águas invadiram ruas, a rodoviária e o cartão postal de Porto Alegre: a orla do Guaíba, que está irreconhecível, totalmente alagada. A prefeitura decretou estado de calamidade pública. Em menos de um ano, quatro desastres climáticos atingiram o Rio Grande do Sul, resultando em mais de 100 mortes. Os outros três eventos ocorreram em junho, setembro e novembro de 2023. O presidente Lula, em visita ao Estado, afirmou que o governo federal fará todos os esforços possíveis para resgatar e cuidar das pessoas desabrigadas. Também assegurou que não faltará dinheiro para a recuperação das cidades afetadas. No entanto, os desastres naturais têm destacado a fragilidade das políticas ambientais e de prevenção a desastres naturais, dos estados, municípios e União. Especialistas apontam que os fenômenos climáticos estão ocorrendo com maior frequência em um período de tempo mais curto. Afinal, como o governo deve atuar na prevenção e preparação dos municípios para esses fenômenos climáticos extremos? No ‘Estadão Notícias' de hoje, vamos conversar sobre o assunto com o cientista climático Carlos Nobre, pesquisador sênior do Instituto de Estudos Avançados (IEA) da Universidade de São Paulo (USP) e copresidente do Painel Científico para a Amazônia O ‘Estadão Notícias' está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Emanuel Bomfim Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte Sonorização/Montagem: Moacir BiasiSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Produtor gaúcho que foi do Mato Grosso ao Tocantins, Mauricio Buffon foi eleito presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja). O dirigente falou ao programa sobre o avanço da fronteira agrícola do grão, a atual safra e os desafios à frente da entidade. E no ritmo da colheita de soja, o Campo e Lavoura também falou com o pesquisador Mauro Osaki, do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, que apresentou dados sobre a rentabilidade desta safra.
Mauro Osaki, pesquisador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) - 07/04/2024 by Rádio Gaúcha
O preço do leite pago ao produtor rural registrou a terceira alta consecutiva em janeiro. Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), a elevação foi de 4,5%, com a média "média Brasil" indicada em R$ 2,13 o litro. Essa alta ocorreu devido a menor produção de leite no campo, que foi afetada pela seca, tempo quente e menores investimentos. Apesar disso, o valor pago ao produtor está 23,3% menor que o registrado em janeiro de 2023. Confira a análise do diretor da MilkPoint, Valter Galan, e do sócio-diretor da Transpondo, Wagner Beskow.
A Reforma Agrária é uma medida comunista? Se rolar, minha família vai perder aquele apartamento na praia que visitamos a cada 6 meses? Separe trinta minutos do seu dia e aprenda com o professor Vítor Soares (@profvitorsoares) sobre a história do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, o MST. Se você quiser ter acesso a episódios exclusivos e quiser ajudar o História em Meia Hora a continuar de pé, clique no link: www.apoia.se/historiaemmeiahora Compre o livro "História em Meia Hora - Grandes Civilizações"! https://www.loja.literatour.com.br/produto/pre-venda-livro-historia-em-meia-hora-grandes-civilizacoesversao-capa-dura/ Compre nossas camisas, moletons e muito mais coisas com temática História na Lolja! www.lolja.com.br/creators/historia-em-meia-hora/ PIX e contato: historiaemmeiahora@gmail.com Apresentação: Prof. Vítor Soares. Roteiro: Prof. Vítor Soares e Prof. Victor Alexandre (@profvictoralexandre) REFERÊNCIAS USADAS: - CARTER, Miguel. O movimento dos trabalhadores rurais sem-terra (MST) e a democracia no Brasil. Agrária (São Paulo. Online), (4), 2006, 124-164. https://doi.org/10.11606/issn.1808-1150.v0i4 - CALDART, Roseli Salete. O MST e a formação dos sem terra: o movimento social como princípio educativo. Estudos Avançados, 2001, 15(43), 207–224. https://doi.org/10.1590/S0103-40142001000300016 - CASTILHO, Alceu Luís. A política. Em: Partido da terra: como os políticos conquistam o território brasileiro. São Paulo: Editora Contexto, 2012. - GONÇALVES, Adelaide. “A gente cultiva a terra e ela cultiva a gente”: uma história do MST. Em: FERREIRA e DELGADO, O tempo da Nova República. - O MST e a questão agrária. (1997). O MST e a questão agrária. Estudos Avançados, 11(31), 69–97. https://doi.org/10.1590/S0103-40141997000300005
Neste terceiro mandato, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem apostado no pragmatismo ao posar para fotos e fazer afagos a adversários políticos. Recentemente, em um evento que celebrou o aniversário do Porto de Santos, Lula fez gestos de aproximação com o governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas (Republicanos), que foi o ministro da Infraestrutura do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Na ocasião, que também foi marcada pelo anúncio de investimentos no Túnel Submerso Santos-Guarujá, um homem gritou: “Volta para o PT, Tarcísio”, arrancando gargalhadas do governador. Em outro momento do discurso de Lula, o petista disse que iria se “preparar” para derrotar o mandatário paulista em uma futura corrida presidencial. Segundo a Coluna do Estadão, o presidente Lula tem feito um movimento avaliado em Brasília como estratégia para desgastar a relação entre o governador de São Paulo e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Em declaração ao jornal “Folha de São Paulo”, o ex-presidente não quis polemizar e disse que Tarcísio é seu irmão. Segundo a Coluna do Estadão, o presidente Lula tem feito um movimento avaliado em Brasília como estratégia para desgastar a relação entre o governador de São Paulo e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Das eleições de 2022 para cá, Lula já foi fotografado ao lado dos governadores Cláudio Castro, do Rio de Janeiro; Ratinho Júnior, do Paraná; Antônio Denarium, de Roraima; Wilson Lima, do Amazonas; e Mauro Mendes, do Mato Grosso. Afinal, podemos entender esses movimentos de Lula e Tarcisio como algo puramente republicano? Esses atos podem, de alguma forma, diminuir o Fla x Flu na política brasileira? O presidente, desde que assumiu, tem agido para amainar o clima de radicalização no País? No ‘Estadão Notícias' de hoje, vamos conversar sobre o assunto com o professor Sênior do Instituto de Estudos Avançados da USP e coordenador do Grupo de Pesquisa sobre a Qualidade da Democracia, José Álvaro Moisés: O ‘Estadão Notícias' está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Emanuel Bomfim Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte Sonorização/Montagem: Moacir BiasiSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Mamileiros e mamiletes, no programa de hoje vamos falar sobre o Exame Nacional do Ensino Médio, o Enem. Desde 1998, o ENEM transformou o acesso ao ensino superior no Brasil. No último domingo, dia 5, mais de 3 milhões de pessoas compareceram à primeira prova, com questões de linguagens e ciências humanas, além de escrever uma redação. No próximo domingo, dia 12, os candidatos voltam para responder questões de matemática e ciências da natureza. Nosso objetivo, hoje, é entender quais são as críticas que a última prova - e o modelo - enfrentam e refletir sobre como o ENEM direciona e impacta todas as instâncias de ensino no Brasil. Nos ajudam nessa missão Ernesto Faria, diretor executivo do Iede e doutorando em Organização do Ensino e Formação de Professores na Universidade de Coimbra, e Cesar Nunes, Pesquisador Associado do Grupo de Trabalho "Ética, democracia, e diversidade", Instituto de Estudos Avançados - Unicamp. Dá o play e vem com a gente! _____ CORISTINA O Mamilos esteve mais uma vez na sede da ONU, conversando com as pessoas que estão agindo pra tirar os objetivos do milênio do papel. A nossa vida é boa demais! Mas também é cheia de desafios. Tem que assistir séries e filmes e ler livros pra criar as pautas e gravar o Mamilos Cultura. Tem que acompanhar as notícias pra escolher o tema e os convidados e fazer o Mamilos Debate. Tem que estudar e conversar muito pra chegar em roteiros curtos e que realmente entregam ferramentas de diálogo no Mamilos de Saia. Haja correria, haja energia! Mas ninguém disse que construir pontes ia ser fácil né? É por isso que quando a gripe bate, a gente bate de volta com Coristina D Pro. Coristina D Pro traz alívio rápido dos sintomas, porque age a partir de 15 minutos. É mais potente, tira o mal estar e a cara de gripe. Trata gripes e resfriados, mas também, rinites e alergias. E o mais importante, faz tudo isso sem dar sono. E se o problema for só o nariz entupido ou a coriza, você pode contar com Coristina D Congest. Também age rápido e possui um extra poder descongestionante. Porque às vezes para continuar transformando o mundo, é preciso parar, respirar e pensar. Respira e vai com Coristina D. Saiba mais em: https://www.coristina.com.br/ Coristina D PRO. paracetamol, maleato de clorfeniramina, cloridrato de fenilefrina. Indicações: tratamento dos sintomas de gripes e resfriados, destinado ao alívio da congestão nasal, coriza, febre, dor de cabeça e dores musculares presentes nos estados gripais. MS 1.7817.0919. Referência consultada: Bula do medicamento Coristina D PRO. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. Setembro/2023. Coristina D Congest. maleato de bronfeniramina e cloridrato de fenilefrina. M.S. 1.7817.0945. Indicações: formulação é composta por um descongestionante nasal de efeito rápido e um antialérgico, que controlam e reduzem os sintomas relacionados a gripe, ao resfriado, a rinite e a sinusite, além de diminuir o excesso de secreção. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. Setembro/2023 _____ FALE CONOSCO . Email: mamilos@mamilos.me _____ CONTRIBUA COM O MAMILOS Quem apoia o Mamilos ajuda a manter o podcast no ar e ainda participa do nosso grupo especial no Telegram. É só R$9,90 por mês! Quem assina não abre mão. https://www.catarse.me/mamilos _____ Equipe Mamilos Mamilos é uma produção do B9 A apresentação é de Cris Bartis e Ju Wallauer. Pra ouvir todos episódios, assine nosso feed ou acesse mamilos.b9.com.br Quem coordenou essa produção foi Beatriz Souza. A edição foi de Mariana Leão e as trilhas sonoras, de Angie Lopez. A coordenação digital é feita por Agê Barros. O B9 tem direção executiva de Cris Bartis, Ju Wallauer e Carlos Merigo. O atendimento e negócios é feito por Telma Zennaro.
Os termômetros registraram seguidos recordes nos meses de julho e agosto, especialmente nos países do Hemisfério Norte, onde ondas de calor causaram tragédias climáticas com centenas de mortes. E agora que o inverno no hemisfério sul chega a sua reta final, as previsões são alarmantes também para o Brasil: essa semana, diversas cidades devem registrar temperaturas superiores a 40°C. Para orientar os brasileiros a se proteger dos riscos do calorão, Natuza Nery entrevista Mayara Floss, médica integrante da Organização Internacional de Médicos da Família e do Instituto de Estudos Avançados da USP, e Rafael Rodrigues da Franca, climatologista e professor e coordenador do Laboratório de Climatologia Geográfica da UnB. Neste episódio: - Mayara descreve como as altas temperaturas podem levar a condições como insolação, convulsões, insuficiência renal e até “ao coma e à morte”. “O nosso corpo vai até o limite e não consegue mais regular a temperatura, colapsa completamente”, resume; - A médica aponta os perfis de pessoas que estão mais suscetíveis às ondas de calor extremo. A lista tem moradores de casas precárias e de regiões com baixa arborização, crianças e idosos, pessoas com problemas de saúde mental e profissionais que atuam em ambientes externos, como agricultores, policiais, operários da construção civil e atletas; - Rafael explica o que são as ondas de calor e por que elas se apresentam de formas distintas nas diferentes regiões do país: “Depende de outras condições atmosféricas, como a umidade relativa do ar e os ventos”. Interferem também as condições urbanas, completa o climatologista; - Ele fala sobre o prognóstico de que os eventos climáticos extremos se tornarão mais frequentes: além de calor, haverá ondas de frio e de seca e períodos de chuvas intensas. “Os sistemas climáticos estão mais explosivos”, conclui.
Dando sequência à série "Naruhodo Entrevista" de conversas descontraídas com cientistas brasileiras e brasileiros, este episódio é com o cientista social, cientista de dados e especialista no estudo da violência urbana em São Paulo, Marcelo Batista Nery.Só vem!> OUÇA (109min 21s)*Naruhodo! é o podcast pra quem tem fome de aprender. Ciência, senso comum, curiosidades, desafios e muito mais. Com o leigo curioso, Ken Fujioka, e o cientista PhD, Altay de Souza.Edição: Reginaldo Cursino.http://naruhodo.b9.com.br*PARCERIA: ALURAAprofunde-se de vez: garantimos conhecimento com profundidade e diversidade, para se tornar um profissional em T - incluindo programação, front-end, data science, devops, ux & design, mobile, inovação & gestão.Navegue sua carreira: são mais de 1300 cursos e novos lançamentos toda semana, além de atualizações e melhorias constantes.Conteúdo imersivo: faça parte de uma comunidade de apaixonados por tudo que é digital. Mergulhe na comunidade Alura.Aproveite o desconto para ouvintes Naruhodo no link:https://alura.tv/naruhodo*REFERÊNCIASMarcelo Batista Nery, do currículo Lattes:Profissional com mais de 15 anos de experiência na coordenação de projetos, no desenvolvimento de pesquisas quali-quantitativas, na análise de dados e na inovação e difusão de conhecimentos. Possui experiência docente em diferentes órgãos e institutos, além de ter organizado e lecionado uma variedade de cursos. Atualmente, é Coordenador de Transferência de Tecnologia e Head do Centro Colaborador da OPAS/OMS (BRA-61) no Núcleo de Estudos da Violência (NEV) da USP (CEPID-FAPESP); pesquisador do Programa de Fellowship da ABES, em seu Think Tank ?Centro de Inteligência, Políticas Públicas e Inovação?, em parceria com Instituto de Estudos Avançados (IEA) da USP; e pesquisador associado do Laboratório Interdisciplinar de Estudos sobre Violência e Saúde (LIEVES). Passou por importantes órgãos e institutos de pesquisa, como ISPCV, SEADE, SEMPLA, EMPLASA, COVISA e AGENDA PÚBLICA. Possui doutoramento em Sociologia pela USP, com período sanduíche na University of California, Berkeley. É mestre em Sensoriamento Remoto pelo INPE, sendo o primeiro cientista social a obter esse título pelo Instituto. Possui ampla e variada experiência nas áreas de Geoinformação e Sociologia, com ênfase em sistemas de informação, divulgação científica, análise espacial, políticas públicas, dinâmica criminal e estudos urbanos.Marcelo Batista Nery: Latteslattes.cnpq.br/0616247020379340Os padrões urbanodemográficos da capital paulistahttps://www.revistas.usp.br/eav/article/view/164894Homicídios dolosos na cidade de São Paulo: fatores associados à queda entre 2000 e 2010https://revista.forumseguranca.org.br/index.php/rbsp/article/view/386/178Naruhodo #374 - Ser uma pessoa bagunceira é um problema?https://www.youtube.com/watch?v=mRwy8BhQtGk*APOIE O NARUHODO PELA PLATAFORMA ORELO!Um aviso importantíssimo: o podcast Naruhodo agora está no Orelo: https://bit.ly/naruhodo-no-oreloE é por meio dessa plataforma de apoio aos criadores de conteúdo que você ajuda o Naruhodo a se manter no ar.Você escolhe um valor de contribuição mensal e tem acesso a conteúdos exclusivos, conteúdos antecipados e vantagens especiais.Além disso, você pode ter acesso ao nosso grupo fechado no Telegram, e conversar comigo, com o Altay e com outros apoiadores.E não é só isso: toda vez que você ouvir ou fizer download de um episódio pelo Orelo, vai também estar pingando uns trocadinhos para o nosso projeto.Então, baixe agora mesmo o app Orelo no endereço Orelo.CC ou na sua loja de aplicativos e ajude a fortalecer o conhecimento científico.https://bit.ly/naruhodo-no-orelo
Carlos Afonso Nobre, climatologista do Instituto de Estudos Avançados da USP - 12/09/2023 by Rádio Gaúcha
Nesta quarta-feira, 4 crianças foram mortas e outras 5 ficaram feridas em um ataque a uma creche de Blumenau, em Santa Catarina. Horas depois da tragédia, o governo federal anunciou R$ 150 milhões para a segurança de escolas, além da formação de um grupo para discutir e apresentar propostas em até 90 dias. No contexto de tanta violência - são 24 ataques em instituições de ensino em 20 anos – surge a dúvida de como falar sobre os ataques com crianças e adolescentes. Para orientar famílias e professores, Julia Duailibi recebe a pedagoga Elvira Pimentel, pesquisadora do Grupo sobre Educação Moral e do Instituto de Estudos Avançados, ambos na Unicamp. Neste episódio: - Elvira aponta a dificuldade de blindar as crianças de terem acesso a notícias de ataques a escolas e que as famílias devem responder às demandas apresentadas, adequando a fala de acordo com a idade. “Se a criança apresentar medo, valide o sentimento dela”, recomenda; - Em relação aos adolescentes, ela explica a importância de “se conectar com os sentimentos deles” e orientá-los em relação ao discurso de ódio: “a ideia é que seja uma conversa, não um confronto”; - A pedagoga comenta a importância da ação do governo de lançar olhar sobre este tema, ouvindo profissionais de várias áreas. “Na escola, é fundamental a construção de uma política que fomente a convivência”, conclui.
Nesta segunda-feira (27), um adolescente de 13 anos, armado com uma faca, atacou colegas e professores na escola onde estudava, na Zona Oeste de São Paulo. Alvo de seu ex-aluno, a professora Elisabete Tenreiro, de 71 anos, morreu. Este ataque brutal não é ato isolado e tem características que se repetem nos mais de 20 massacres contabilizados em escolas brasileiras nas últimas duas décadas - um fenômeno que se acelerou desde agosto do ano passado, período no qual ocorre mais de um ataque por mês em todo o país. Na maior parte dos casos, os autores dos ataques, em ambiente online, publicam conteúdo e integram grupos com temas supremacistas e violentos. Para analisar este cenário, Natuza Nery recebe Talma Vinha, professora da Faculdade de Educação e coordenadora do grupo “Ética, Diversidade e Democracia na Escola Pública”, do Instituto de Estudos Avançados, ambos na Unicamp. Neste episódio: - Telma descreve o perfil dos alunos e ex-alunos que invadem as escolas em atos violentos: são do sexo masculino, brancos, jovens, misóginos, “vivenciaram bullying”, têm “gosto por violência” e apresentam “sinais de transtornos psiquiátricos”; - Ela relaciona os massacres ao “aumento da cultura da violência” e destaca os aspectos midiáticos destes eventos, que são abertamente debatidos em fóruns, comunidades e jogos online. “Nestes grupos, eles se sentem acolhidos”, afirma; - A pesquisadora explica os fatores de “adoecimento psíquico” que atingem estes jovens: empobrecimento pós-pandemia, falta de acesso a lazer e cultura e “nenhuma perspectiva de futuro”. E afirma que é fundamental “políticas públicas integradas” nas escolas; - Telma também aponta quais os sinais podem ser observados jovens com potencial violento: obsessão por armas de fogo e agressividade contra mulheres, negros e grupos menorizados.
Como funciona o vício em bebidas alcoólicas? Como sair dessa? O que caracteriza o consumo abusivo de álcool? Bebidas alcoólicas aumentam a chance de câncer? O que a ciência pode dizer sobre o que vulgarmente chamamos de alcoolismo?Confira a segunda (e última) parte do papo entre o leigo curioso, Ken Fujioka, e o cientista PhD, Altay de Souza.> OUÇA (51min 57s)Convidada Especial:MARIA LUCIA OLIVEIRA DE SOUZA FORMIGONIBiomédica, professora titular do departamento de Psicobiologia da UNIFESP e atualmente docente da Disciplina de Medicina e Sociologia do Abuso de Drogas. Membro temporário do comitê de experts da Organização Mundial de Saúde (OMS) para definição das Políticas sobre Álcool e consultora da SENAD (Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas). Coordenadora no Brasil de projetos multicêntricos internacionais desenvolvidos por pesquisadores apoiados pelo Substance Abuse Department da WHO (World Health Organization). Idealizou e coordenou os cursos de capacitação por Educação à Distância SUPERA, ofertado (em 13 edições) a 145.000 profissionais de saúde de todos os estados do país. Vice presidente do IEAC - Instituto de Estudos Avançados e Convergentes da UNIFESP.*Naruhodo! é o podcast pra quem tem fome de aprender. Ciência, senso comum, curiosidades, desafios e muito mais. Com o leigo curioso, Ken Fujioka, e o cientista PhD, Altay de Souza.Edição: Reginaldo Cursino.http://naruhodo.b9.com.br*PARCERIA: ALURAAprofunde-se de vez: garantimos conhecimento com profundidade e diversidade, para se tornar um profissional em T - incluindo programação, front-end, data science, devops, ux & design, mobile, inovação & gestão.Navegue sua carreira: são mais de 1300 cursos e novos lançamentos toda semana, além de atualizações e melhorias constantes.Conteúdo imersivo: faça parte de uma comunidade de apaixonados por tudo que é digital. Mergulhe na comunidade Alura.Aproveite o desconto para ouvintes Naruhodo no link:https://bit.ly/naruhodo_alura*REFERÊNCIASAUDIT - https://www.sicad.pt/PT/Intervencao/RedeReferenciacao/SitePages/detalhe.aspx?itemId=2&lista=SICAD_INSTRUMENTOS&bkUrl=/BK/Intervencao/RedeReferenciacao/ASSIST - http://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/44320/9789241599382_eng.pdf;jsessionid=C870335B32EB86D10BC6863A819903FB?sequence=1ASSIST em portugueshttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/43471POLÍTICAS PÚBLICAS SOBRE ÁLCOOL NO BRASIL E SUA INTEGRAÇÃOCOM O SUShttps://www2.unifesp.br/dpsicobio/drogas/alcool.htmProblemas causados pelo consumo custam 7,3% do PIBhttps://www.unifesp.br/edicao-atual-entreteses/item/2196-problemas-causados-pelo-consumo-custam-7-3-do-pibRecognition and management of withdrawal delirium (delirium tremens).https://escholarship.org/uc/item/08b9z9thAnthropology and Alcohol Studies: Current Issueshttps://www.annualreviews.org/doi/abs/10.1146/annurev.an.16.100187.000531?casa_token=z3ZQxA2UiakAAAAA%3A0_4uqJr_SScyhyDdWRgFPSaYXYh7orpATlxs04DW3OYx2F23WMts2ARJuPXGRcfvkJqHMfHI6nHB4D40&journalCode=anthroDiagnosis and Pharmacotherapy of Alcohol Use Disorderhttps://jamanetwork.com/journals/jama/article-abstract/2698498Evidence Based Psychosocial Interventions in Substance Usehttps://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4031575/Pharmacotherapy for Adults With Alcohol Use Disorders in Outpatient Settingshttps://jamanetwork.com/journals/jama/fullarticle/1869208?utm_campaign=articlePDF&utm_medium=articlePDFlink&utm_source=articlePDF&utm_content=jama.2018.11406Acamprosate: A prototypic neuromodulator in the treatment of alcohol dependencehttps://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2853976/Alcohol: Anthropological/Archaeological Perspectiveshttps://www.annualreviews.org/doi/abs/10.1146/annurev.anthro.35.081705.123120?casa_token=MRCQH33EAcQAAAAA:jyntaBOuRwsMfQ8oMaUmSPT597KeUZj6pWAmbZePIlcIdASWJIXC0VTlotbmZu-Hia_EZ4ZXjS_l_bfgDrug use by Brazilian students: associations with family, psychosocial, health, demographic and behavioral characteristicshttps://onlinelibrary.wiley.com/doi/abs/10.1111/j.1360-0443.2003.00671.x?casa_token=3Z-TXd3Yf_YAAAAA:zU9TFDrBiaEJbKyUdSuogLSLWdjMZKmC_aVRnPkS3NpCBBzw_necWC4dXwQ1-m_NqBs6_d-Ahww0NxF0Biological Markers of Alcohol Consumption in Nondrinkers, Drinkers, and Alcohol-Dependent Brazilian Patientshttps://onlinelibrary.wiley.com/doi/abs/10.1111/j.1530-0277.2002.tb02640.x?casa_token=MAP879GVIv8AAAAA:esnY9PyUfjDAE838tl7GhUw69TRNiKodCigQospm1Z0npwQ9C3dsQOcrq1JD7Hk54TwFmNvUgXNC_MGmAssociation between polymorphism in gene related to the dopamine circuit and motivations for drinking in patients with alcohol use disorderhttps://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0165178120332248Endophenotypes for Alcohol Use Disorder: An Update on the Fieldhttps://link.springer.com/article/10.1007/s40429-015-0046-yEarly age of alcohol initiation is not the cause of alcohol use disorders in adulthood, but is a major indicator of genetic risk. A population-based twin studyhttps://onlinelibrary.wiley.com/doi/abs/10.1111/add.12620?casa_token=gI7yrs40DccAAAAA:ATnVcNaId4qhSPX7YuAcs-El3Pp_o5ejGzIXiypD1WHPUKWe0B0msE74YC6mWOznd9GeZ5LCSBS8Mk7VThe epidemiology of alcohol use disorders cross-nationally: Findings from the World Mental Health Surveyshttps://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0306460319304897?casa_token=bvMWKum2R00AAAAA:Kf_7IBMQJuVgPme2w3_ngWEy9MbC1cFCdOvg8DbwZZgPJJ01-hfrVm0b96GtoGR1Sj6g4MyxyukGenetics of Alcoholismhttps://link.springer.com/article/10.1007/s11920-019-1008-1Alcohol Addiction, Gut Microbiota, and Alcoholism Treatment: A Reviewhttps://www.mdpi.com/1422-0067/21/17/6413The prevalence and impact of alcohol problems in major depression: A systematic reviewhttps://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0002934305000082?casa_token=_6ebtSSLkxEAAAAA:XEBhP2DW5fXOYh28hqoRpAQU2wlXvvNGdFpUdq_zvC89CGVrSvOijbPa8H7175BUkB2juHCli0UGenetic approaches to addiction: genes and alcoholhttps://scholar.google.com/scholar?as_ylo=2022&q=Alcohol+genes&hl=en&as_sdt=0,5Alcoholism: the dissection for endophenotypeshttps://www.tandfonline.com/doi/full/10.31887/DCNS.2005.7.2/lhines?scroll=top&needAccess=true&role=tabGenetics of alcohol use disorder: a reviewhttps://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S2352250X18301118?casa_token=tRi7SS3540IAAAAA:JIKlmJ1NJe1oliq5-IGbgrd98vDXr_Ijf2qL4OikbtAjMINp5gLAK7qk06ibD-xAbtBgFBquz3sThe influence of gene–environment interactions on alcohol consumption and alcohol use disorders: A comprehensive reviewhttps://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0272735811000535?casa_token=Um7_QQFHEpEAAAAA:JYWfn_Ir2yueQFOjRfJusCdjYllmF6hEbuqClvtE-CU9td6n2mE6Urscy75mpG2L3aTxI4fcubQNaruhodo #31 - Misturar bebidas alcoólicas piora a ressaca?https://www.youtube.com/watch?v=tA3OJmEjXMYNaruhodo #134 - Bebida alcoólica aumenta a longevidade mais que exercício físico?https://www.youtube.com/watch?v=r0mvpl1hLgcNaruhodo #339 - Por que as coisas parecem girar quando estamos bêbados?https://www.youtube.com/watch?v=YmK1Yq0mwW8&t=32sNaruhodo #52 - No bar, fazer xixi uma primeira vez aumenta a vontade de urinar mais vezes?https://www.youtube.com/watch?v=WMUrKMHJovcNaruhodo #181 - Por que soluçamos?https://www.youtube.com/watch?v=NfDCO9_IEoANaruhodo #49 - O que causa o vício?https://www.youtube.com/watch?v=--Z_ylPXIWcNaruhodo #85 - Por que é tão difícil parar de fumar?https://www.youtube.com/watch?v=SPkIT0ehois&t=747sNaruhodo #241 - Por que as pessoas querem sempre ter razão?https://www.youtube.com/watch?v=q-A9IwOBIA4Surra de LúpuloAmnésia alcoólica, o que lembramos e o que nos contam. Especial dia da mentira com Altay de Souza e Ken Fujioka do NaruHodo | Surra #050https://podcastaddict.com/episode/121202428Podcast Surra de Lúpulo, ep. 36, Cervejas zero álcool, sem glúten e baixa caloria, com o podcast NaruHodo!https://podcastaddict.com/episode/121202428Beercast 349 - A ciência por trás do consumo do alcoolhttp://beercast.com.br/programas/a-ciencia-por-tras-do-consumo-excessivo-e-do-alcoolismo-com-naruhodo-beercast-349/*APOIE O NARUHODO PELA PLATAFORMA ORELO!Um aviso importantíssimo: o podcast Naruhodo agora está no Orelo: https://bit.ly/naruhodo-no-oreloE é por meio dessa plataforma de apoio aos criadores de conteúdo que você ajuda o Naruhodo a se manter no ar.Você escolhe um valor de contribuição mensal e tem acesso a conteúdos exclusivos, conteúdos antecipados e vantagens especiais.Além disso, você pode ter acesso ao nosso grupo fechado no Telegram, e conversar comigo, com o Altay e com outros apoiadores.E não é só isso: toda vez que você ouvir ou fizer download de um episódio pelo Orelo, vai também estar pingando uns trocadinhos para o nosso projeto.Então, baixe agora mesmo o app Orelo no endereço Orelo.CC ou na sua loja de aplicativos e ajude a fortalecer o conhecimento científico.https://bit.ly/naruhodo-no-orelo
Como funciona o vício em bebidas alcoólicas? Como sair dessa? O que caracteriza o consumo abusivo de álcool? Bebidas alcoólicas aumentam a chance de câncer? O que a ciência pode dizer sobre o que vulgarmente chamamos de alcoolismo?Confira a primeira parte (de duas) do papo entre o leigo curioso, Ken Fujioka, e o cientista PhD, Altay de Souza.> OUÇA (52min 17s)Convidada Especial:MARIA LUCIA OLIVEIRA DE SOUZA FORMIGONIBiomédica, professora titular do departamento de Psicobiologia da UNIFESP e atualmente docente da Disciplina de Medicina e Sociologia do Abuso de Drogas. Membro temporário do comitê de experts da Organização Mundial de Saúde (OMS) para definição das Políticas sobre Álcool e consultora da SENAD (Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas). Coordenadora no Brasil de projetos multicêntricos internacionais desenvolvidos por pesquisadores apoiados pelo Substance Abuse Department da WHO (World Health Organization). Idealizou e coordenou os cursos de capacitação por Educação à Distância SUPERA, ofertado (em 13 edições) a 145.000 profissionais de saúde de todos os estados do país. Vice presidente do IEAC - Instituto de Estudos Avançados e Convergentes da UNIFESP.*Naruhodo! é o podcast pra quem tem fome de aprender. Ciência, senso comum, curiosidades, desafios e muito mais. Com o leigo curioso, Ken Fujioka, e o cientista PhD, Altay de Souza.Edição: Reginaldo Cursino.http://naruhodo.b9.com.br*PARCERIA: ALURAAprofunde-se de vez: garantimos conhecimento com profundidade e diversidade, para se tornar um profissional em T - incluindo programação, front-end, data science, devops, ux & design, mobile, inovação & gestão.Navegue sua carreira: são mais de 1300 cursos e novos lançamentos toda semana, além de atualizações e melhorias constantes.Conteúdo imersivo: faça parte de uma comunidade de apaixonados por tudo que é digital. Mergulhe na comunidade Alura.Aproveite o desconto para ouvintes Naruhodo no link:https://bit.ly/naruhodo_alura*REFERÊNCIASAUDIT - https://www.sicad.pt/PT/Intervencao/RedeReferenciacao/SitePages/detalhe.aspx?itemId=2&lista=SICAD_INSTRUMENTOS&bkUrl=/BK/Intervencao/RedeReferenciacao/ASSIST - http://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/44320/9789241599382_eng.pdf;jsessionid=C870335B32EB86D10BC6863A819903FB?sequence=1ASSIST em portugueshttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/43471POLÍTICAS PÚBLICAS SOBRE ÁLCOOL NO BRASIL E SUA INTEGRAÇÃOCOM O SUShttps://www2.unifesp.br/dpsicobio/drogas/alcool.htmProblemas causados pelo consumo custam 7,3% do PIBhttps://www.unifesp.br/edicao-atual-entreteses/item/2196-problemas-causados-pelo-consumo-custam-7-3-do-pibRecognition and management of withdrawal delirium (delirium tremens).https://escholarship.org/uc/item/08b9z9thAnthropology and Alcohol Studies: Current Issueshttps://www.annualreviews.org/doi/abs/10.1146/annurev.an.16.100187.000531?casa_token=z3ZQxA2UiakAAAAA%3A0_4uqJr_SScyhyDdWRgFPSaYXYh7orpATlxs04DW3OYx2F23WMts2ARJuPXGRcfvkJqHMfHI6nHB4D40&journalCode=anthroDiagnosis and Pharmacotherapy of Alcohol Use Disorderhttps://jamanetwork.com/journals/jama/article-abstract/2698498Evidence Based Psychosocial Interventions in Substance Usehttps://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4031575/Pharmacotherapy for Adults With Alcohol Use Disorders in Outpatient Settingshttps://jamanetwork.com/journals/jama/fullarticle/1869208?utm_campaign=articlePDF&utm_medium=articlePDFlink&utm_source=articlePDF&utm_content=jama.2018.11406Acamprosate: A prototypic neuromodulator in the treatment of alcohol dependencehttps://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2853976/Alcohol: Anthropological/Archaeological Perspectiveshttps://www.annualreviews.org/doi/abs/10.1146/annurev.anthro.35.081705.123120?casa_token=MRCQH33EAcQAAAAA:jyntaBOuRwsMfQ8oMaUmSPT597KeUZj6pWAmbZePIlcIdASWJIXC0VTlotbmZu-Hia_EZ4ZXjS_l_bfgDrug use by Brazilian students: associations with family, psychosocial, health, demographic and behavioral characteristicshttps://onlinelibrary.wiley.com/doi/abs/10.1111/j.1360-0443.2003.00671.x?casa_token=3Z-TXd3Yf_YAAAAA:zU9TFDrBiaEJbKyUdSuogLSLWdjMZKmC_aVRnPkS3NpCBBzw_necWC4dXwQ1-m_NqBs6_d-Ahww0NxF0Biological Markers of Alcohol Consumption in Nondrinkers, Drinkers, and Alcohol-Dependent Brazilian Patientshttps://onlinelibrary.wiley.com/doi/abs/10.1111/j.1530-0277.2002.tb02640.x?casa_token=MAP879GVIv8AAAAA:esnY9PyUfjDAE838tl7GhUw69TRNiKodCigQospm1Z0npwQ9C3dsQOcrq1JD7Hk54TwFmNvUgXNC_MGmAssociation between polymorphism in gene related to the dopamine circuit and motivations for drinking in patients with alcohol use disorderhttps://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0165178120332248Endophenotypes for Alcohol Use Disorder: An Update on the Fieldhttps://link.springer.com/article/10.1007/s40429-015-0046-yEarly age of alcohol initiation is not the cause of alcohol use disorders in adulthood, but is a major indicator of genetic risk. 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Especial dia da mentira com Altay de Souza e Ken Fujioka do NaruHodo | Surra #050https://podcastaddict.com/episode/121202428Podcast Surra de Lúpulo, ep. 36, Cervejas zero álcool, sem glúten e baixa caloria, com o podcast NaruHodo!https://podcastaddict.com/episode/121202428Beercast 349 - A ciência por trás do consumo do alcoolhttp://beercast.com.br/programas/a-ciencia-por-tras-do-consumo-excessivo-e-do-alcoolismo-com-naruhodo-beercast-349/*APOIE O NARUHODO PELA PLATAFORMA ORELO!Um aviso importantíssimo: o podcast Naruhodo agora está no Orelo: https://bit.ly/naruhodo-no-oreloE é por meio dessa plataforma de apoio aos criadores de conteúdo que você ajuda o Naruhodo a se manter no ar.Você escolhe um valor de contribuição mensal e tem acesso a conteúdos exclusivos, conteúdos antecipados e vantagens especiais.Além disso, você pode ter acesso ao nosso grupo fechado no Telegram, e conversar comigo, com o Altay e com outros apoiadores.E não é só isso: toda vez que você ouvir ou fizer download de um episódio pelo Orelo, vai também estar pingando uns trocadinhos para o nosso projeto.Então, baixe agora mesmo o app Orelo no endereço Orelo.CC ou na sua loja de aplicativos e ajude a fortalecer o conhecimento científico.https://bit.ly/naruhodo-no-orelo