Podcasts about universidade aut

  • 65PODCASTS
  • 116EPISODES
  • 40mAVG DURATION
  • 1EPISODE EVERY OTHER WEEK
  • May 15, 2025LATEST

POPULARITY

20172018201920202021202220232024


Best podcasts about universidade aut

Latest podcast episodes about universidade aut

Fundação (FFMS) - [IN] Pertinente
EP 215 | SOCIEDADE - Habitação: aproveitar o que temos, construir o que falta

Fundação (FFMS) - [IN] Pertinente

Play Episode Listen Later May 15, 2025 45:02


Fala-se muito sobre a falta de casas e a sobrelotação, mas menos do cenário de subocupação que já perfaz 64% do parque habitacional em Portugal - casas com divisões a mais e moradores a menos.Neste último episódio dedicado à habitação, Hugo van der Ding e a demógrafa Alda Azevedo analisam este e outros desequilíbrios que estão a afetar o mercado imobiliário, propondo estratégias concretas para enfrentar o que muitos consideram ser um problema sem solução.Um estudo sobre Lisboa ilustra bem o descompasso estrutural: o fluxo de entrada de jovens adultos supera em quase o dobro o ritmo natural de renovação do parque de habitação existente.Numa altura em que a ineficiência energética dos edifícios continua a ser uma realidade, exploram-se soluções como a requalificação de grandes apartamentos em unidades menores e a partilha intergeracional.A conversa estende-se ainda ao papel estratégico das universidades e empresas como catalisadores de desenvolvimento regional e à revitalização das cidades médias como alternativa à concentração urbana - já que metade da população vive em apenas 31 dos 308 municípios portugueses.Este é um episódio que nos convida refletir: não se trata apenas de construir mais, mas de distribuir e aproveitar melhor o que já temos.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISDEMOGRAPHIC RESEARCH, «Low fertility in Europe: Is the pension system the solution?» (2006, Demographic Research)MDPI, «Housing as a Determinant of Mental Health Equity: A Systematic Review» (2021, MDPI) SCIENCE DIRECT, «Breaking down the Housing First model: Examining program implementation challenges from a European perspective» (2024, Cities)BIOSALDA AZEVEDODoutorada em Demografia pela Universidade Autónoma de Barcelona. É investigadora auxiliar no Instituto de Ciências Sociais (ICS) da Universidade de Lisboa e professora auxiliar convidada no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas. É coordenadora do doutoramento em Population Sciences (ULisboa) pelo ICS e membro da Comissão Científica. A sua investigação centra-se no estudo da demografia da habitação, do envelhecimento demográfico e, mais recentemente, no estudo da emigração portuguesa nos EUA.HUGO VAN DER DINGLocutor, criativo e desenhador acidental. Uma espécie de cartunista de sucesso instantâneo a quem bastou uma caneta Bic, uma boa ideia e uma folha em branco. Criador de personagens digitais de sucesso como a Criada Malcriada e Cavaca a Presidenta, autor de um dos podcasts mais ouvidos em Portugal, Vamos Todos Morrer, também escreve para teatro e, atualmente, apresenta o programa Duas Pessoas a Fazer Televisão na RTP, com Martim Sousa Tavares. 

Expresso - O mundo a seus pés
Metas da NATO para investimento em defesa são “cegas” e “não atendem ao que é verdadeiramente importante”

Expresso - O mundo a seus pés

Play Episode Listen Later May 5, 2025 39:55


O relatório anual da NATO, divulgado recentemente, revela que, dos 32 Estados-membros da Aliança Atlântica, 22 já cumprem a meta de gastar 2% do seu Produto Interno Bruto (PIB) em defesa. Polónia, Estónia e Letónia estão no topo da tabela, seguindo-se Estados Unidos e Lituânia. Portugal está entre a dezena de países incumpridores, que também inclui Espanha, Bélgica, Canadá e Itália. A meta deverá ser revista em alta na cimeira da NATO já no próximo mês. O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tem pressionado para que o novo objetivo seja de 5% do PIB. O secretário-geral da Aliança Atlântica, Mark Rutte, tem falado em 3,7%. Diplomatas da NATO acreditam que será possível chegar a um compromisso de cerca de 3% a 3,5%. Ana Santos Pinto, investigadora do Instituto Português de Relações Internacionais (IPRI) e secretária de Estado da Defesa Nacional entre 2018 e 2019, e Luís Tomé, diretor do Departamento de Relações Internacionais da Universidade Autónoma de Lisboa e investigador do IPRI, são os convidados desta edição. Ambos concordam que as metas definidas pela NATO são “cegas” e fruto de “um compromisso político”, não atendendo ao que é “verdadeiramente importante”. Defendem que “é preciso abandonar a dicotomia falsa de que ou preservamos o modelo social europeu ou investimos mais em defesa”. E concluem: “Precisamos de gastar mais em defesa, mas já gastamos muito, essencialmente gastamos mal.”See omnystudio.com/listener for privacy information.

PontoCom
PontoCom: Peculiar – “O festival da canção é dos poucos palcos que dá protagonismo a artistas emergentes”

PontoCom

Play Episode Listen Later Apr 25, 2025


Peculiar, ou João Nicolau Quintela, conquistou o oitavo lugar no Festival da Canção em 2025. A mistura de diferentes estilos musicais com figuras populares portuguesas fez furor nas redes sociais. Nesta conversa, vem descobrir os medos e as inseguranças de Peculiar, o pós Festival da Canção e os novos projetos. O novo tema, “Vampiros”, sai hoje, dia 25 de abril. Uma entrevista realizada por Diogo Machado e Mariana Rebocho no âmbito da unidade curricular de Atelier de Rádio da licenciatura em Ciências da Comunicação da Universidade Autónoma de Lisboa.

Fundação (FFMS) - [IN] Pertinente
EP 211 | SOCIEDADE - Habitação pública: um direito por cumprir

Fundação (FFMS) - [IN] Pertinente

Play Episode Listen Later Apr 17, 2025 44:42


Neste terceiro episódio dedicado à habitação, Hugo van der Ding conversa com a investigadora Alda Azevedo sobre o papel – ainda por cumprir – da habitação pública em Portugal: um direito constitucional desde 1976, mas que continua a aguardar políticas efetivas.Analisam-se as fragilidades das políticas públicas, a degradação e gestão deficiente dos bairros municipais, a estigmatização dos seus residentes e ainda o fenómeno «Not in my backyard»: quando a sociedade apoia a habitação pública em teoria, mas a rejeita nas proximidades da sua residência.Neste contexto, ganha destaque um novo perfil de exclusão que desafia as respostas tradicionais: pessoas com emprego, perfeitamente integradas na sociedade e no mercado de trabalho, mas que, face aos preços inacessíveis, se veem obrigadas a viver em tendas, roulottes ou carros.No entanto, surgem também exemplos de esperança e alternativas viáveis, como o modelo dinamarquês, onde 20% do parque habitacional é acessível e gerido por associações sem fins lucrativos, ou o caso do projeto DASH (Deliver Safe and Social Housing), que junta universidades, municípios e organizações em quatro cidades europeias, incluindo Braga.Uma reflexão que vai além do diagnóstico: aponta caminhos, propõe soluções e desafia-nos a repensar a cidade como um espaço inclusivo – onde a habitação pública possa realmente integrar a malha urbana e dar resposta a necessidades prementes.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISASSEMBLEIA DA REPÚBLICA, Direito à Habitação (1976, Diário da República)ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA, Lei de Bases da Habitação (2019, Diário da República)AGAREZ, Ricardo Costa, «A habitação apoiada em Portugal» (2022, Fundação Francisco Manuel dos Santos)DASH PROJECT, «Decent and Affordable Sustainable Housing» (2023, União Europeia)EXPERTS PROJECT, PER Atlas (2023, Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa)BIOSALDA AZEVEDODoutorada em Demografia pela Universidade Autónoma de Barcelona. É investigadora auxiliar no Instituto de Ciências Sociais (ICS) da Universidade de Lisboa e professora auxiliar convidada no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas. É coordenadora do doutoramento em Population Sciences (ULisboa) pelo ICS e membro da Comissão Científica. A sua investigação centra-se no estudo da demografia da habitação, do envelhecimento demográfico e, mais recentemente, no estudo da emigração portuguesa nos EUA.HUGO VAN DER DINGLocutor, criativo e desenhador acidental. Uma espécie de cartunista de sucesso instantâneo a quem bastou uma caneta Bic, uma boa ideia e uma folha em branco. Criador de personagens digitais de sucesso como a Criada Malcriada e Cavaca a Presidenta, autor de um dos podcasts mais ouvidos em Portugal, Vamos Todos Morrer, também escreve para teatro e, atualmente, apresenta o programa Duas Pessoas a Fazer Televisão na RTP, com Martim Sousa Tavares. 

Livros da Piça
"Monstro" | Rui Sinel de Cordes

Livros da Piça

Play Episode Listen Later Apr 1, 2025 184:31


Bem-vindos ao primeiro episódio da terceira temporada ou aos 12 primeiros episódios da terceira temporada se preferirem dividir este em pequenos episódios de 15 minutos.Depois de três episódios de extremamente desagradável aqui estamos nós a oferecer três horas a analisar a primeira parte da autobiografia do licenciado em ciências da comunicação pela Universidade Autónoma Rui Sinel de Cordes. É redundante? Se calhar. Mas já tínhamos gastado 24,20€ e, para nós, isso é um preço demasiado alto para abdicar de conteúdo, por mais recesso que seja. Quem é Rui Sinel de Cordes? Nas palavras dele: é um rei, um goat, um monstro do stand up. Nas nossas palavras: é um rei, um goat, um monstro do stand up. Se é assim que ele se define, ou se é assim que ele se define a partir da maneira que outros o definem, não o vamos contrariar. Fiquem a conhecer os meandros do show business português e o preço que a alma de uma pessoa paga quando enfrenta o nosso podre sistema de star system. A evolução intelectual de alguém que mudou para sempre a comédia nacional. Primeiro quando enfrentou corajosamente deficientes, André Sardet, Malato e Eunice Muñoz e depois, quando nos pôs todos a reflectir sobre as grandes ameaças que a Humanidade enfrenta, como o wokismo, o satanismo, a luta contra as alterações climáticas e os confinamentos. Tudo isto sustentado na obra de pensadores como Platão, Sócrates, Galileu, Kant, Sartre, John Stuart Mill, Bukowski, Hank Moody, etc.São três horas ou 300 páginas a falar de boémia, batalhas judiciais, beefs, encontros com o paranormal. É sobretudo a batalha de um homem para se convencer a si próprio de que é o campeão e que só poderia ser o campeão caso contrário não escreveria tanto sobre quanto é um campeão.Em breve conteúdo exclusivo no patreon: https://www.patreon.com/c/jcdireitaReacts e vídeos exclusivos no youtube: https://youtube.com/@livrosdapicaInstagram: https://www.instagram.com/livrosdapica/twitter: https://twitter.com/livrosdapicaimagem: https://www.instagram.com/tiagom__/Genérico da autoria de Saint Mike: https://www.instagram.com/prod.saintmike/

Fundação (FFMS) - [IN] Pertinente
EP 207 | SOCIEDADE - Habitação: o novo luxo português?

Fundação (FFMS) - [IN] Pertinente

Play Episode Listen Later Mar 21, 2025 46:56


O que está na origem da atual crise da habitação em Portugal? Neste episódio, a demógrafa Alda Azevedo e Hugo van der Ding analisam as causas e consequências de um problema que afeta a vida de tantas pessoas.Afinal, qual foi o contributo dos vistos gold, do alojamento local, dos fundos de investimento estrangeiros ou do Estatuto de Residente Não Habitual? E como aumentar a oferta disponível, nomeadamente entre as casas que já existem, mas continuam vazias?Com dados concretos e exemplos internacionais, discute-se como Portugal chegou a liderar o ranking da OCDE em dificuldade de acesso à habitação, com preços que aumentaram 106% entre 2015 e 2023.De forma inevitável, este aumento vertiginoso traduziu-se no adiamento da saída dos jovens de casa dos pais, na impossibilidade de muitos casais terem filhos ou de se divorciarem, e ainda na descaracterização dos centros históricos - muitas vezes, verdadeiras 'Disneylands' para turistas.Mas este problema tão português é, também ele, global e as medidas adotadas noutros países podem trazer novas perspetivas sobre a realidade portuguesa. Uma reflexão que este episódio aprofunda e contextualiza, no sentido de compreendermos o papel das decisões políticas e o que pode ser feito para garantir um futuro habitacional mais justo e acessível.REFERÊNCIAS ÚTEISAZEVEDO, Alda B. & SANTOS, João P., «Barómetro da Habitação» (2023, Fundação Francisco Manuel dos Santos)AZEVEDO, Alda B.; LÓPEZ-COLÁS, Julián; MÓDENES, Juan A., «Is living in the parental home a housing decision? Southern Europe's young working adults from a comparative perspective» (2021, Revista de Demografía Histórica-Journal of Iberoamerican Population Studies)GONÇALVES, Duarte; PERALTA, Susana; PEREIRA DOS SANTOS, João, «Short-Term Rental Bans and Housing Prices: Quasi-Experimental Evidence from Lisbon» (2022, IZA Discussion Papers)PEREIRA DOS SANTOS, João; STROHMAIER, Kristina, «All that glitters? Golden visas and real estate» (2024, EU Tax Observatory Working Paper)BIOSALDA AZEVEDODoutorada em Demografia pela Universidade Autónoma de Barcelona. É investigadora auxiliar no Instituto de Ciências Sociais (ICS) da Universidade de Lisboa e professora auxiliar convidada no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas. É coordenadora do doutoramento em Population Sciences (ULisboa) pelo ICS e membro da Comissão Científica. A sua investigação centra-se no estudo da demografia da habitação, do envelhecimento demográfico e, mais recentemente, no estudo da emigração portuguesa nos EUA.HUGO VAN DER DINGLocutor, criativo e desenhador acidental. Uma espécie de cartunista de sucesso instantâneo a quem bastou uma caneta Bic, uma boa ideia e uma folha em branco. Criador de personagens digitais de sucesso como a Criada Malcriada e Cavaca a Presidenta, autor de um dos podcasts mais ouvidos em Portugal, Vamos Todos Morrer, também escreve para teatro e, atualmente, apresenta o programa Duas Pessoas a Fazer Televisão na RTP, com Martim Sousa Tavares. 

Diplomatas
“Os europeus são o alvo prioritário da destruição” da ordem internacional em curso

Diplomatas

Play Episode Listen Later Mar 7, 2025 38:33


Em Bruxelas fala-se num “virar de página” e o virar de costas de Donald Trump à Europa, sacrificando a Ucrânia, está a fazer cair posições e princípios que se achavam imutáveis no campo do investimento em Defesa e em Segurança. Sem se importar com a dissonância húngara, o Conselho Europeu deu o seu aval ao plano de 800 mil milhões de euros, proposto por Von der Leyen para o sector militar e a Alemanha prepara-se para rever o “travão” da dívida. “Há aqui um susto, uma emergência que é nova”, justifica a Teresa de Sousa. Os europeus, sublinha, “entenderam finalmente” que “as intenções de Trump não estão nas entrelinhas; estão nas linhas, estão em tudo o que ele diz todos os dias.” “E nunca passou pela cabeça da Europa que ia haver um dia em que os EUA prefeririam aliar-se à Rússia contra ela”. Com a Europa focada na ameaça russa e no retraimento americano, a China juntou-se em Congresso para mostrar que está pronta para aproveitar a “belíssima oportunidade” concedida por Trump para se aproximar dos “aliados e parceiros” dos EUA. “Trump vai perceber que não tem condições, sozinho, por mais que esbraceje, para ombrear com a China”, alerta, no entanto, o Luís Tomé, professor catedrático e director do Departamento de Relações Internacionais da Universidade Autónoma de Lisboa. “Se nós, europeus, não percebermos que quem garantia uma certa ordem baseada em regras quer agora destruí-la, com Putin, se calhar vamos correr o risco de ver uma acumulação [dos EUA]: não só com a Rússia e com Putin, mas com a China de Xi Jinping.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Fundação (FFMS) - [IN] Pertinente
EP 204 | SOCIEDADE - Habitação em Portugal: o que mudou nos últimos 50 anos?

Fundação (FFMS) - [IN] Pertinente

Play Episode Listen Later Feb 28, 2025 44:52


Por que razão deixámos de ser um país de arrendatários e passámos a ser um país de proprietários? Neste episódio, a especialista em demografia Alda Azevedo e Hugo van der Ding fazem um retrato da habitação em Portugal, revelando os bastidores de uma crise aparentemente recente. A conversa percorre cinco décadas de mudanças que moldaram o nosso território: do Portugal pré-25 de Abril, onde metade das casas não tinha água canalizada, até ao boom do alojamento local, que tem retirado muitas casas do mercado nos centros urbanos. Pelo caminho, descobre-se como decisões aparentemente técnicas – o congelamento das rendas, a construção de uma ponte ou a localização de um bairro social - deixaram marcas que persistem por gerações. Das ilhas do Porto aos bairros de lata em Lisboa (sem excluir as bidonvilles parisienses), discutem-se fenómenos como a gentrificação, o regresso às periferias e o despovoamento do interior.  Este é um episódio que nos mostra que na história das nossas casas também mora a história de Portugal e os desafios que hoje enfrentamos – tanto ao nível individual, como coletivo. REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISAZEVEDO, A. B., «Como Vivem os Portugueses: população e famílias, alojamentos e habitação» (2020, Fundação Francisco Manuel dos Santos) GARHA, N. S., AZEVEDO, A. B., «Airbnb and the housing market in the COVID-19 pandemic: A comparative study of Barcelona and Lisbon» (2022, Análise Social) GARHA, N. S., AZEVEDO, A. B., «Geography of AirBnb in Barcelona and Lisbon: A comparative study» (2021, Finisterra) «Vamos Todos Morrer: Gérald Bloncourt» (RTP PLAY)«As Operações SAAL» (Memoriale Cinema Português)«As Operações Saal» (Filmin)«L'IMMIGRATION PORTUGAISE» (Blog de Gérald Bloncourt)BIOSALDA AZEVEDODoutorada em Demografia pela Universidade Autónoma de Barcelona. É investigadora auxiliar no Instituto de Ciências Sociais (ICS) da Universidade de Lisboa e professora auxiliar convidada no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas. É coordenadora do doutoramento em Population Sciences (ULisboa) pelo ICS e membro da Comissão Científica. A sua investigação centra-se no estudo da demografia da habitação, do envelhecimento demográfico e, mais recentemente, no estudo da emigração portuguesa nos EUA.HUGO VAN DER DINGLocutor, criativo e desenhador acidental. Uma espécie de cartunista de sucesso instantâneo a quem bastou uma caneta Bic, uma boa ideia e uma folha em branco. Criador de personagens digitais de sucesso como a Criada Malcriada e Cavaca a Presidenta, autor de um dos podcasts mais ouvidos em Portugal, Vamos Todos Morrer, também escreve para teatro e, atualmente, apresenta o programa Duas Pessoas a Fazer Televisão na RTP, com Martim Sousa Tavares. 

Saúde Digital
SD290 - Trajetória de um médico empreendedor

Saúde Digital

Play Episode Listen Later Jan 21, 2025 47:39


SD290 - Trajetória de um médico empreendedor. Neste episódio, um encontro do Dr. Lorenzo Tomé com o médico de família e comunidade e CEO da Nuvie AI, Dr. Gustavo Landsberg, em um papo para falar sobre como o médico pode encontrar caminhos no empreendedorismo, soluções para a saúde com uso de tecnologia, um pouco do cenários da saúde e o desafio da implementação da saúde digital no Brasil. O Nuvie AI é o único assistente de voz que permite criar, assinar e compartilhar documentos clínicos em qualquer lugar, receitas, exames e muito mais com dados estruturados. Participe das comunidades SD Conecta. Acesse AQUI! Baixe nosso app: Android ou IOS Neste episódio, o que você vai encontrar: O Background do Gustavo  Gustavo é graduado pela UFMG, foi preceptor, professor da graduação, publicou artigo e livro e fez um mestrado na Universidade Autônoma de Barcelona. Em 2011, ele já fazia a telemedicina por Skype e também foi estudar prontuário eletrônico. De volta ao Brasil, entre muitas atividades, ele trabalhou na Unimed, onde descobriu sua afinidade com a inovação nos 5 anos que ficou por lá, fundou o Canguru Gravidez e trabalhou em grandes players. Gustavo ainda continua na assistência. Assista este episódio também em vídeo no YouTube no nosso canal Saúde Digital Ecossistema: AQUI! Episódios Anteriores - Acesse! SD289 - O médico que se reinventa SD288 - Tendências 2025: como o médico por melhorar resultado SD287 - Termografia médica: tecnologia no apoio ao diagnóstico Music: Lotus Sky Dreams Music by Sergio Prosvirin from Pixabay   "Music © Copyright Declan DP 2018 - Present. https://license.declandp.info | License ID: DDP1590665"

TEOmídia Cast
#212 - Direito e Religião

TEOmídia Cast

Play Episode Listen Later Jan 13, 2025 61:26


Como o direito e a religião impactam a teologia e a vida cristã? A promoção da justiça em um mundo caído é possível. Neste podcast, mostraremos como o cristianismo, os direitos cristãos e os direitos religiosos foram benéficos para a construção da sociedade e continuam sendo para a preservação dela.O TEOmídia Cast é um podcast que também pode ser assistido no serviço de streaming TEOmídia. A cada semana, convidados especiais falam sobre teologia, vida cristã e fé, para a glória de Deus. Para assistir na íntegra acesse TEOmídia.com.Confira também nossas novidades no link da bio, em @‌teomidia, para edificar-se todos os dias!https://www.youtube.com/direitoreligiosohttps://www.ibdr.org.brDr. Thiago Rafael Vieira é mestre e doutorando em Direito Político e Econômico pela Universidade Presbiteriana Mackenzie/SP, especialista em Direito do Estado pela UFRGS, em Estado Constitucional e Liberdade Religiosa pela Universidade Mackenzie, com estudos complementares pela Universidade de Oxford (Regent's Park College) e pela Universidade de Coimbra (Ius Gentium Conimbrigae), além de ser especialista em Teologia e Bíblia pela ULBRA. É presidente do Instituto Brasileiro de Direito e Religião (IBDR), coordenador e professor da pós-graduação em Direito Religioso na Universidade Evangélica de Goiás, subcoordenador do curso Derecho y Religión na Universidade Autônoma de Madri, e membro da Comissão Especial de Liberdade Religiosa da OAB Federal. Advogado com atuação em mais de 4 mil igrejas no Brasil, também integra o grupo de pesquisa do CNPq “Cidadania, Constituição e Estado Democrático de Direito”. Autor de obras como Direito Religioso: questões práticas e teóricas (4ª edição, Vida Nova) e Liberdade Religiosa: fundamentos teóricos para proteção e exercício da crença (Almedina), é cronista da Gazeta do Povo e articulista em diversos veículos. Professor na Brasil Paralelo, palestrante internacional, alumni do Acton Institute e advogado associado à Alliance Defending Freedom (ADF), atua ainda como professor voluntário de História da Igreja Cristã na Igreja Batista Filadélfia e professor visitante em seminários teológicos, plataformas de cursos livres e programas de pós-graduação em Direito Religioso.Dr. Jean Marques Regina é mestrando em Direito Político e Econômico pela Universidade Presbiteriana Mackenzie/SP, especialista em Estado Constitucional e Liberdade Religiosa pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, com estudos complementares pela Universidade de Coimbra e pela Universidade de Oxford, além de ser especialista em Teologia e Bíblia pela ULBRA. Advogado com ampla atuação em Direito Religioso, atende a mais de 3 mil igrejas em todo o Brasil. É 1º Vice-Presidente do Instituto Brasileiro de Direito e Religião (IBDR), conselheiro brasileiro do Acton Institute (EUA) e advogado aliado da Alliance Defending Freedom (EUA), a maior entidade de advogados cristãos do mundo. Além disso, é colunista da Gazeta do Povo, Gospel Prime, Voltemos ao Evangelho, Mensageiro Luterano e outros veículos.Este podcast a serviço de Cristo foi apresentado pelo pastor Fernando Hamilton Costa.

Perguntar Não Ofende
Alda Azevedo: estamos a construir ou a regular de menos?

Perguntar Não Ofende

Play Episode Listen Later Oct 31, 2024 85:53


A crise na habitação é um dos temas mais transversais a todas as economias industrializadas, com o preço das casas a crescer a um ritmo duas ou três vezes superior ao dos salários desde a viragem do século. Anos a fio de juros baixos,  liquidez financeira sem precedentes e aumento exponencial do turismo, tornaram a habitação num dos mais atraentes ativos financeiros. Em Portugal, em apenas um ano assistimos uma alteração legislativa de 180 graus numa área chave como esta. De um pacote legislativo como o Mais Habitação, que tentava reforçar o mercado de arrendamento com incentivos fiscais e a penalização do Alojamento Local, passámos para o estímulo da procura, com apoios ao crédito, desregulação do Alojamento Local e isenção fiscal para os jovens até 35 anos. Doutorada em Demografia pela Universidade Autónoma de Barcelona, Alda Botelho Azevedo é investigadora auxiliar no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa e professora auxiliar convidada no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas. É coordenadora do doutoramento em Ciências da População pelo ICS e membro da Comissão Científica. A sua investigação centra-se sobretudo no estudo da demografia da habitação e do envelhecimento demográfico.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Convidado
Líbano: "Hezbollah vai sempre existir, a não ser que o esvaziem de sentido"

Convidado

Play Episode Listen Later Sep 30, 2024 11:45


O primeiro-ministro libanês apelou, esta segunda-feira, Israel a um cessar-fogo. Por seu lado, Telavive confirmou ter “eliminado” o chefe do movimento islamita palestiniano Hamas no Líbano, Fatah Charif. Duros golpes que fazem temer um possível envolvimento do Irão no conflito. Para Maria João Tomás, especialista em assuntos do Médio Oriente, os ataques israelitas vão continuar, porém lembra que o passado já provou que “não é assim que se acaba com o Hezbollah”.   O primeiro-ministro libanês apelou, esta segunda-feira, 30 de Setembro, Israel a um cessar-fogo. Palavras de Najib Mikati depois de ter encontrado o ministro francês dos Negócios Estrangeiros, Jean-Noël Barrot, o primeiro diplomata ocidental a deslocar-se a Beirute depois da intensificação dos bombardeamentos israelitas no Líbano.Entretanto, Telavive confirmou esta manhã ter “eliminado” durante a noite o chefe do movimento islamita palestiniano Hamas no Líbano: o exército israelita “atacou e eliminou o terrorista Fatah Charif Abou al-Amine, chefe do braço libanês da organização terrorista do Hamas, responsável pela coordenação das actividades terroristas do Hamas no Líbano em parceria com agentes do Hezbollah.” Na sexta-feira, sexta-feira, 27 de Setembro, Israel eliminou Hassan Nasrallah,o líder do Hezbollah.Duros golpes para o Hamas e para o Hezbollah libanês que inquietam a comunidade internacional, com um possível envolvimento do Irão no conflito. O Irão, por seu lado, garante que não vai enviar combatentes nem para o Líbano nem para Gaza, garantindo que “os governos do Líbano e da Palestina têm a capacidade e a força necessárias para fazer face à agressão do regime sionista”, declarações de Nasser Kanani, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Irão.Para já, não há sinais de pausa ou de negociações e no terreno Israel parece determinado a continuar a sua operação militar, possivelmente incluindo uma invasão terrestre.O que é que se pode esperar, nos próximos tempos, para a região foi a pergunta de partida para Maria João Tomás, especialista em assuntos do Médio Oriente e investigadora da Universidade Autónoma de Lisboa.Maria João Tomás, especialista em assuntos do Médio Oriente: Pode esperar-se a continuação da guerra, que é o que eu acho que vai acontecer. Acho que Israel não vai parar enquanto não conseguir os seus objectivos, como dizem eles, anular o Hezbollah. Agora, a questão é se é assim que se anula o Hezbollah. Essa é a questão que se faz, porque mata-se o líder, matam-se os outros líderes que estavam na sucessão, mas há-de aparecer outro. Aquilo funciona como um politburo. Portanto, morreu um, mas outro há-de aparecer, não é assim que se acaba com o Hezbollah. RFI: Em todo o caso, o Hezbollah acaba por ser decapitado, perde o seu líder máximo. Agora, Israel também acaba de anunciar que, em novos bombardeamentos, eliminou o chefe do movimento palestiniano no Líbano. Quantos líderes, tanto do Hamas ou do Hezbollah, são precisos eliminar para se acabar com estas duas forças? Se, algum dia, será possível acabar com estes grupos. Não se pode acabar com estas forças, com estes grupos terroristas, porque vai sempre aparecer alguém para suceder. Agora mata-se um, vem outro a seguir, não ficam parados. Não é assim que se elimina e que se domina ou anula o Hamas e o Hezbollah. Só se consegue isso esvaziando-os de sentido. Ou seja, quando o Hezbollah deixar de fazer sentido e quando o Hamas deixar de fazer sentido e isso só se consegue com paz.Quando houver paz, no caso do Hamas com o reconhecimento dos dois Estados e, no caso do Hezbollah, uma paz duradoura com o Líbano e também o reconhecimento da Palestina, deixa de haver sentido para estes grupos terroristas e só assim é que se consegue acabar com eles, porque eles são muitos.Mais, aqueles que eram simpatizantes do Hezbollah - no Líbano, - agora estão a ingressar, estão a defender o seu país. Quer queiramos quer não, o Líbano tem uma composição estranha em termos de organização política. É uma coisa sui generis... “Um corpo com três cabeças”, digamos assim. Exactamente. Basicamente, o Hezbollah é um Estado dentro do Estado. Se havia pessoas que eram simpatizantes da causa, com tudo aquilo que se está a passar, estão neste momento a engrossar as fileiras do Hezbollah. Isto só aumenta a escalada. Isto beneficia [Donald] Trump [ex-presidente norte-americano e candidato republicano à Casa Branca] e beneficia, em termos de agenda própria, [Benjamin] Netanyahu.O que é que Benjamin Netanyahu vai fazer com estas mortes, que são sucessos militares para ele?São sucessos militares e inclusive internamente, em Israel, acaba por ser positivo, porque as pessoas vêem que realmente há uma luta contra estes grupos terroristas e se revêem nisso. E Netanyahu, neste momento, está a ganhar popularidade dentro de Israel. A questão é que não é assim que as coisas se resolvem. Nós não aprendemos com as lições do passado. Já tantas vezes se tentou derrubá-lo, até já se invadiu o Líbano três vezes e o Hezbollah está cá para contar a história. Não é assim que as coisas se resolvem. Netanyahu está imparável e intocável aos olhos de toda a comunidade internacional...Está, está impune.Está ele também, de alguma forma, a aproveitar-se deste período eleitoral norte-americano [com eleições presidenciais marcadas para 05 de Novembro]? Claro que sim, ele quer que Trump ganhe. E Trump já começou a descolar à medida que a guerra está a escalar. À medida que a guerra escala, o Trump descola. Netanyahu quer que Trump ganhe. Israel caminha para uma invasão terrestre no Líbano. Esse passo, não terá também um grande preço para Israel, que também já teve perdas no terreno, em Gaza? Vai ter perdas importantes. Mas eu acho que o objectivo é continuar no Líbano e fazer a incursão terrestre para criar uma ‘safety zone' [zona tampão]. Isto é bom internamente para Netanyahu, para a sua agenda própria. É bom porque ajuda Trump a ganhar as eleições. A população em si poderá estar descontente com isto, apesar de agora apoiarem Israel e Netanyahu, a população israelita está contente com estas proezas que Israel está a fazer. A questão é que isto não vai dar a lado nenhum, a não ser à vitória de Trump. Nós já vimos no passado como é que isto resultou. O Hezbollah vai sempre existir, a não ser que o esvaziem de sentido. O que é que este silêncio iraniano quer dizer? Prudência. Em primeiro lugar, prudência. E em segundo, não querem que Trump ganhe. Se eles responderem, seja qual for a resposta, nós vamos ter uma escalada. E, portanto, isto só vai beneficiar Trump. E eles não querem que Trump ganhe porque ele acabou com o acordo nuclear. Não pode haver aqui negociações escondidas entre Teerão e Washington precisamente em relação ao programa nuclear. Ou seja, Teerão não se mete nesta guerra e os Estados Unidos fecham os olhos ao programa nuclear? Pode. A agência americana VOA anunciou, há três semanas, que pode estar iminente a declaração do Irão como potência nuclear. Se o Irão se declarar como potência nuclear é a maior derrota para Netanyahu, sem o Irão disparar um míssil e sem haver escalada. Ou seja, o Irão declara-se como potência nuclear e, pura e simplesmente, Netanyahu vai ter que repensar a sua estratégia. Netanyahu andou anos e anos a alertar para o programa nuclear do Irão e que era necessário impedi-lo. Agora, se o Irão conseguir, isso é a maior vitória [de Teerão] e a maior derrota para Netanyahu,  sem o Irão disparar um míssil e sem haver escalada, e aí sim, o Trump em vez de subir desce. Esta postura do Netanyahu pode ser mesmo nesse sentido, de provocar o Irão e de tentar fazer com que mude de direcção?Está a provocar. Está a provocar toda a gente para ver se isto escala. Ele está a provocar o fogo.Israel, que foi incapaz de detectar os ataques que aconteceram ano passado ou que supostamente foi incapaz de os detectar…Não, Israel sabia. Inclusive, a preparação do ataque foi publicada nos sites oficiais do Hamas e do Hezbollah. No site oficial do Hamas, há dois ou três anos, que eles publicaram artigos a explicar como raptar e capturar reféns, como fazer assaltos a casas, como cortar o arame farpado. Isso é público. A BBC deu-se ao trabalho de ir a esses sites e publicou essas fotografias todas. Claro que eles sabiam. Agora, resta saber qual era o interesse de Netanyahu em deixar que a coisa acontecesse. No ano passado, Netanyahu levou às Nações Unidas o mapa do novo Médio Oriente e disse que queria fazer um novo Médio Oriente. E é isso que ele já está a fazer. Este ano, levou dois mapas, um do Médio Oriente bom e outro do Médio Oriente mau. O Médio Oriente bom são os países sunitas e o Médio Oriente mau são os países xiitas. Isto é tudo uma questão de poder, como sempre. Mas o próprio Mahmoud Abbas, também na Assembleia Geral da ONU este ano, repetiu várias vezes o “we will not leave”, “nós não vamos sair”. Pois não. Portanto, isto não vai levar a lado nenhum, a não ser o escalar da guerra. Que é isto que Netanyahu quer, para descolar e ganhar Trump. E a seguir, o que é que Netanyahu faz? Provavelmente, vai para os Estados Unidos viver num ‘El dorado' e foge à cadeia. Mas, se esta guerra escala efectivamente, Israel tem capacidade de responder em tantas frentes, Líbano, Irão e Iémen?Neste momento, essa é a grande questão e os militares não estão muito contentes. Há a possibilidade de acontecer alguma coisa internamente, alguma revolta interna, porque é um esforço enorme por parte do exército estar em tantas frentes. A destituição de Netanyahu só pode ser feita de dentro para fora. Ele tem a maioria no Knesset. Ninguém o vai tirar do cargo numa altura de guerra. Portanto, ele a cair, tem que cair de dentro para fora. O exército está descontente com a maneira como isto está a ser conduzido, porque sabem que é uma agenda pessoal de Netanyahu. Porque se Israel quisesse mesmo a paz, procedia ao reconhecimento da Palestina e a partir daí as coisas melhoravam bastante. Há aqui uma agenda pessoal, da mesma forma que também há uma agenda pessoal por parte dos ministros de extrema-direita que querem aquelas promessas bíblicas e Israel do Jordão até ao mar. Há aqui várias agendas que se sobrepõem aos interesses de Israel e, aí sim, poderá haver uma revolta interna.Ou seja, essa revolta interna levaria à queda de Netanyahu e, consequentemente, à possibilidade de uma solução política. Exactamente, porque não é com o Netanyahu que vamos ter uma solução política. Vamos ter uma solução de guerra, não política.Até lá, vamos continuar a ver mais do mesmo: Israel a bombardear em várias frentes com a bandeira de destruir o Hamas e o Hezbollah e com a comunidade internacional de uma forma geral, impávida e serena, a assistir?Impune, continua a fazer o que quer. Isto leva-nos à questão que [Recep Tayyip] Erdogan [Presidente da Turquia] colocou nas Nações Unidas: qual é o interesse das Nações Unidas quando se vê aquilo que se está a passar? Quem é que pára Putin? Quem é que pára Netanyahu? O Presidente turco disse que o “sistema da ONU morreu em Gaza”.

Resposta Pronta
"É difícil que o Irão não responda a este ataque"

Resposta Pronta

Play Episode Listen Later Sep 28, 2024 3:27


O diretor do Departamento de Relações Internacionais da Universidade Autónoma de Lisboa, Luís Tomé, fala sobre a possível resposta do Irão, depois de mais um ataque em força ao Hezbollah, no Líbano. See omnystudio.com/listener for privacy information.

Convidado
ONU pede o fim da ocupação israelita dos territórios palestinianos

Convidado

Play Episode Listen Later Sep 20, 2024 7:12


A Assembleia Geral das Nações Unidas pediu nesta quinta-feira, 19 de Setembro, o fim da ocupação israelita dos territórios palestinianos ocupados dentro de "12 meses". O texto da resolução, aprovado com 124 votos a favor, 14 votos contra e 43 abstenções, apela ainda aos Estados-membros para que proíbam as importações provenientes dos colonatos e o fornecimento de armas a Israel se houver motivos "razoáveis" para acreditar que estas armas possam ser utilizadas nos territórios palestinianos. O texto da resolução, aprovado com 124 votos a favor, 14 votos contra e 43 abstenções, segue o parecer do Tribunal Internacional de Justiça, em Julho, que a pedido da Assembleia Geral da ONU analisou a ocupação dos territórios palestinianos desde 1967 e chegou à conclusão que "a continuação da presença" israelita nos mesmos "é ilegal" e que Israel tem "obrigação de pôr fim [à ocupação] o mais rápido possível".A resolução da ONU apela ainda aos Estados-membros para que proíbam as importações provenientes dos colonatos e o fornecimento de armas a Israel se houver motivos "razoáveis" para acreditar que estas armas possam ser utilizadas nos territórios palestinianos.Maria João Tomás, especialista de assuntos do Médio Oriente e investigadora da Universidade Autónoma de Lisboa, considera que a iniciativa é importante, mas devido ao carácter não vinculativo não terá grande impacto na resolução deste conflito.RFI: Que importância tem esta resolução da Assembleia Geral das Nações Unidas para o conflito no Médio Oriente?Trata-se de uma resolução de condenação e é muito importante condenar aquilo que se está a passar e aquilo que este Governo israelita de extrema-direita está a fazer na Palestina. É claro que estão a responder ao ataque terrorista de 7 Outubro do Hamas, mas isso já ultrapassou todos os limites.Estas resoluções são importantes, mas depois, na prática, não vão ter consequências, umas vez que não são vinculativas.Envia-se um sinal forte à comunidade internacional?É importante que a comunidade internacional denuncie aquilo que se está a passar e que condene. Mas daí até ter alguma consequência prática vai uma distância muito grande.O texto também exige a retirada das forças israelitas dos territórios palestinianos, a cessação de novos colonatos, a restituição de terras e propriedades confiscadas e a possibilidade de regresso dos palestinianos deslocados. Apesar de esta resolução não ser vinculativa, considera que os países enviam uma mensagem da urgência para que as partes encontrem uma solução para este conflito?Sim. Todavia, nesses casos as acções são muito importantes. Por exemplo, em 2005, Ariel Sharon obrigou a retirada dos colonatos israelitas na Faixa de Gaza. Só com este tipo de acções se conseguirão avanços, mas têm que ser os próprios líderes a fazê-lo. Porém, não há vontade e, além disso, há outras intenções.Aquilo que está a acontecer neste momento na Cisjordânia -que para Israel é Judeia e Samaria, é exactamente com o propósito de fazer a mesma coisa que aconteceu em Gaza. A desculpa das autoridades israelitas é de ir atrás dos grupos terroristas-al -Aqsa, Jihad Islâmica e o Hamas - que estão no enclave. Mas a única maneira de se livrarem dos grupos terroristas é anular a existência deles. Só se anula a razão deles existirem com a construção de dois Estados. Aqui há outra agenda.E qual é a agenda?Há intenções muito explícitas, por parte dos dois ministros das Finanças e da Segurança Interna, Bezalel Smotrich e Itamar Ben-Gvir, que é expandir Israel da Jordânia até ao mar e parece que o caminho está a ser feito.A resolução teve os votos contra dos Estados Unidos. Não há aqui um contra-senso dos EUA que dizem estar a trabalhar para a paz no Médio Oriente? Os Estados Unidos têm sempre a mesma resposta. Ou seja, isto não pode ser feito através de uma resolução. Tem que ser feito um acordo entre as partes. Ora, se estivermos à espera do acordo entre as partes... vamos ter de esperar sentados.Após a votação, o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros israelita, Oren Marmorstein, refere que Israel considera "tendenciosa" e cheia de "cinismo" a resolução aprovada pela Assembleia Geral da ONU. Esta postura de Israel era expectável?Claro. É sempre a mesma resposta e ainda vão dizer que estão todos do lado dos terroristas. Pelo menos é a postura que se espera deste Governo de extrema-direita.Portugal, país signatário desta resolução, manifestou-se preocupado com a crescente tensão na Cisjordânia, em que a violação dos colonos continua a subir de forma impune… Foi muito importante a posição do Governo português. Foi realmente uma agradável surpresa.Nos próximos dias, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, vai discursar diante da Assembleia Geral das Nações Unidas. Considera que ele tem o direito de falar, ou devia haver uma sanção contra Israel?Não, já se fez isso com tantos outros. É importante que Netanyahu fale para se perceber o que vai dizer. Depois a reacção dos outros países é que já será outra coisa. Muitos dirigentes poderão deixar a sala em sinal de protesto [como fizeram no passado].O chefe do Hezbollah libanês, Hassan Nasrallah, afirmou nesta quinta-feira, 19 de Setembro, que a formação tinha recebido “um golpe duro e sem precedentes” e acusou Israel de “ter ultrapassado todas as linhas vermelhas ao fazer explodir os aparelhos"- pagers e os walkie talkies. O que pretende Israel com este ataque?Primeiro foi uma coisa inédita, nunca ninguém tinha feito um ataque destes. Segundo, este ataque mostra a capacidade que a Mossad tem. Já quando foi da morte de [Ismaël] Haniyeh [morto a 31 de Julho, em Teerão, num ataque aéreo atribuído às forças israelitas] nós percebemos a capacidade que eles tinham. Aqui também temos a questão de que facilmente vão conseguir identificar os membros do Hezbollah, porque os membros do Hezbollah que chegam aos hospitais têm ferimentos em sítios muito específicos.Hassan Nasrallah promete um terrível castigo a Israel. O que é que se pode esperar nas próximas horas?Estamos todos à espera do ataque do Irão. Já estamos à espera também do ataque do Hezbollah. Não interessa ao Hezbollah escalar a guerra. Vamos esperar para ver. Não há prognósticos.Mas estes ataques vêm, de alguma forma, expor uma fragilidade do Hezbollah? Sim, expõem uma fragilidade imensa. Eles estão muito assustados com aquilo que se passou (...) Israel está à beira de invadir o Líbano para garantir que o norte de Israel tenha segurança e, portanto, enfraquece e debilita bastante as capacidades do Hezbollah numa altura importante. Foi uma jogada de mestre, diga-se de passagem.Este episódio complica um acordo de paz entre as partes? Sim. O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken,  foi agora ao Cairo e volta de lá com as mãos abanar. Enquanto a questão do corredor de Filadélfia [fronteira entre Gaza e o Egipto] não se resolver, não haverá acordo.

Semana em África
Cessar-fogo entre RDC e Ruanda a partir de domingo

Semana em África

Play Episode Listen Later Aug 2, 2024 9:46


Esta semana fica marcada pelo anúncio do acordo de cessar-fogo entre a República Democrática do Congo e o Ruanda. O cessar-fogo entra em vigor amanhã, domingo 4 de Agosto, depois de uma reunião em Luanda mediada pelo Ministro angolano das Relações Exteriores. Este acordo abrangido no chamado "processo de Luanda" visa, a prazo, baixar as armas no leste da RDC que está há largos anos à mercê de grupos armados que, segundo Kinshasa, são apoiados pelo Ruanda. Duas jornalistas da Rádio Popular e da Rádio Capital foram agredidas esta semana pelas forças da ordem guineenses quando estavam a cobrir uma manifestação em frente ao ministério da Educação, em Bissau. As duas jornalistas deram entrada nas unidades hospitalares da capital. As notas de repúdio foram várias, nomeadamente do Sindicato dos Jornalistas da Guiné-Bissau, mas também de Cabo Verde. O Presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, Bubacar Turé, também condena o ataque.Na sequência do veredicto pronunciado na segunda-feira pelo Tribunal Comercial de Londres que condenou o grupo naval francês Privinvest a pagar cerca de 2 mil milhões de Dólares de compensações a Moçambique por corrupção no âmbito do caso das "dívidas ocultas", a empresa informou que vai recorrer da sentença e que não descarta a possibilidade de processar Filipe Nyusi quando deixar de ser chefe de Estado - já não beneficiar da imunidade presidencial, dentro de alguns meses. O investigador do Centro de Integridade Pública, Borges Nhamire, considera que uma acção contra Filipe Nyusi não será do interesse para a própria empresa.Os profissionais de saúde de Cabo Verde suspenderam a greve para negociar com o governo.O chefe da diplomacia francesa considerou esta semana que o apoio da França ao plano de autonomia marroquino para o Sahara Ocidental é um passo "natural", depois de o Presidente francês ter dirigido uma carta ao rei de Marrocos a formalizar o seu apoio às pretensões territoriais de Rabat sobre esse território também reclamado pelos independentistas sarauís. A posição apoiada pela direita francesa foi criticada pela esquerda que considera que o Presidente francês traiu a posição histórica de equilíbrio da França. O Vice-Presidente do Observatório do Mundo Islâmico na Universidade Autónoma de Lisboa, João Henriques, considera que esta reviravolta se deve ao imperativo para a França de não perder totalmente a sua influência num continente.

PontoCom
PontoCom: Rita Laranjeira – “Vou começar a produzir música internacional, tenho uma paixão enorme por cantar em inglês”

PontoCom

Play Episode Listen Later Jul 17, 2024


Rita Laranjeira tem 17 anos e já é um sucesso no mundo da música. Conta-nos como é ter um contrato com a Universal Music Portugal e ser uma artista em ascensão. Ouve para conheceres a Rita, os seus medos como artista, as conquistas que conta de coração e descobre como vai começar a “experimentar como é a indústria lá fora”. Uma entrevista realizada por Ana Leote no âmbito da unidade curricular de Atelier de Rádio da licenciatura em Ciências da Comunicação da Universidade Autónoma de Lisboa.

PontoCom
PontoCom: Kalú – “Têm sido uma festa constante, estes 45 anos”

PontoCom

Play Episode Listen Later Jun 11, 2024 21:41


Carlos Eduardo Cardoso Pinto Ferreira, mais conhecido por “Kalú”, é baterista dos Xutos e Pontapés desde o começo da banda. Depois de 45 anos, a banda continua a ser um fenómeno mundial e, para celebrar da melhor forma, regressam à estrada, com a digressão “Olá, vida malvada”. Neste episódio do PontoCom, Kalú conta-nos como a banda se formou, a festa que têm sido estes 45 anos e antevê a experiência de tocar com uma orquestra no festival Rock in Rio, já no próximo sábado, dia 15 de junho. Uma entrevista de Bruna Pinto e Margarida Pereira, no âmbito da unidade curricular de Atelier de Rádio II da licenciatura em Ciências da Comunicação da Universidade Autónoma de Lisboa.

PontoCom
PontoCom: Tomás da Cunha – “O jornalismo foi o caminho mais indicado para chegar ao futebol”

PontoCom

Play Episode Listen Later May 27, 2024 16:20


Tomás da Cunha jogou futebol em miúdo no Clube Desportivo de Mafra, mas foi no comentário futebolístico que fez da sua paixão vida. Tem 29 anos e é comentador na DAZN e na TSF, escreve na Tribuna Expresso e participa ainda dos podcasts “No principio era a bola” e “Jogo pelo Jogo”.  Nesta entrevista, Tomás conta-nos como o curso de jornalismo o ajudou para desempenhar a profissão de comentador, deixa também alguma perspetiva sobre o que o que considera ser o futuro ideal para ambas as áreas.  Levanta, ainda, a ponta do véu sobre o que está por vir na sua carreira e no podcast “Jogo pelo Jogo”.  Uma entrevista realizada por Rodrigo Neves, no âmbito da unidade curricular de Atelier de Rádio II da licenciatura em Ciências da Comunicação da Universidade Autónoma de Lisboa.

Convidado
Noruega, Irlanda e Espanha comprometem-se a reconhecer um Estado da Palestina

Convidado

Play Episode Listen Later May 22, 2024 8:08


A Noruega, Irlanda e Espanha comprometem-se a reconhecer um Estado da Palestina. "Para além do efeito simbólico, este reconhecimento vai ter um efeito prático porque outros país se vão juntar a estes país", acredita o vice-presidente do observatório do Mundo Islâmico e investigador na Universidade Autónoma de Lisboa, João Henriques. RFI: A Noruega, Irlanda e Espanha comprometem-se a reconhecer um Estado da Palestina. O reconhecimento de um Estado palestiniano tem uma forte conotação simbólica. Mas também tem significados políticos e pode levar a medidas concretas. João Henriques: Sim, na verdade, este reconhecimento oficial por parte da Noruega, de Espanha e da Irlanda é a materialização daquilo que já há muito tempo tem vindo a ser noticiado e até proposto pelas classes políticas dentro de cada um destes países. Isto vai ter, para além do efeito simbólico, um efeito prático porque na sequência deste reconhecimento, estou certo que outros Estados europeus e não só europeus, mas sobretudo os europeus ocidentais, vão avançar, também eles, para o reconhecimento do Estado independente da Palestina.Será que outros países se vão juntar a Espanha, a Noruega e a Irlanda? A França admitiu no início do ano, através do seu  Presidente, que não há tabus em relação ao reconhecimento do Estado da Palestina.Sim, dentro de outros Estados, isso é matéria de análise, de discussão e vai ter que passar pelos parlamentos de cada um desses países e certamente também em relação a Portugal.O que é que isto significa? Durante as últimas décadas não houve o reconhecimento do Estado da Palestina. Muitos países não fizeram. O que é que mudou agora?O 7 de Outubro terá agitado as consciências e o comportamento do Estado de Israel relativamente à população palestiniana. Mas na verdade esta tem sido uma reacção desproporcionada por parte de Israel e que vai configurando até o que já muitos analistas disseram e eu próprio já o referi isto configura um verdadeiro genocídio da população palestiniana. E esta tomada de consciência de que Israel não está a fazer tudo aquilo que devia, vai alertando estas tais consciências e os países vão se perfilando numa óptica de um efectivo reconhecimento do Estado da Palestina.Para Israel, os planos de reconhecer um Estado palestiniano sem uma solução negociada constituem uma “recompensa” para o Hamas pelo seu ataque de 7 de Outubro a partir da Faixa de Gaza em território israelita. Como é que interpreta esta declaração?Naturalmente que o Hamas iria aproveitar esta decisão ou este alinhamento com o Estado da Palestina para dizer que é o resultado da sua luta contra o Estado sionista. Mas, mais do que isso, é o reconhecimento internacional de que tem que haver conversações. Elas têm tido lugar em diferentes cenários, particularmente no Qatar e até no Egipto, mas não têm resultado em nada porque nenhuma das partes cede. Portanto, Israel diz que as propostas apresentadas pelo Hamas são bizarras, são ridículas mesmo. A comunidade internacional não está com isto a reconhecer a tarefa, a missão do Hamas, está sim, orientada a lançar o foco sobre o que tem acontecido à população palestiniana e que não pára, independentemente de haver reparos inócuos por parte dos Estados Unidos, por parte da administração Biden. Ainda ontem referiu, em diferentes intervenções, sobretudo no espaço universitário, que os Estados Unidos estão absolutamente do lado de Israel, olhando para o lado, quando, na verdade, o que está a acontecer à população palestiniana não tem nada a ver com a luta contra o Hamas. Porque essa luta que Israel iniciou a partir do dia não do dia sete, mas do dia 8 de Outubro, é uma luta legítima e uma acção legítima. Mas os chamados efeitos colaterais são absolutamente desproporcionados.A Jordânia saudou a decisão destes países de reconhecerem o Estado da Palestina, afirmando que se trata de um passo importante e essencial para a solução de dois Estados. Este reconhecimento internacional pode mudar alguma coisa no que está a acontecer na Faixa de Gaza?O que irá provocar, de acordo com a minha leitura, e até porque começa a haver levantamentos por parte da população israelita, vai resultar numa implosão no Estado de Israel, que dará lugar seguramente a eleições, que é exactamente isso que Netanyahu, o primeiro-ministro israelita, está a tentar evitar. A partir do momento em que ele saia e caia do poder, ele vai enfrentar sanções por parte da justiça israelita. Portanto, julgo que a própria população de Israel vai ser decisiva, as iniciativas vão ser decisivas e elas são cada vez maiores e cada vez mais ruidosas.No plano interno, o que é que muda? O que é que significa para a Palestina? A Palestina precisa de se construir como país e qual vai ser o seu exército?Isso é o pós-guerra que têm diferentes leituras ou diferentes projecções. Aquilo que vai ter que acontecer naturalmente é Israel sair definitivamente dos territórios ocupados. Estou a falar também da Cisjordânia, de derrubar os colonatos e haver um amplo colégio internacional onde estarão representadas as organizações mais significativas. Estou a falar não só da União Europeia, estou a falar das Nações Unidas e dos diferentes departamentos das Nações Unidas. A par de outras iniciativas nacionais, o que vai ter que ser feito é um programa em que estejam previstas eleições em todo o território palestiniano.Estou de acordo que o grupo Hamas seja excluído dessas negociações, a menos que decidam abandonar a luta armada e comportarem-se de acordo com as regras do direito humanitário internacional. No entanto, nós temos figuras que, para além do Hamas, temos figuras dentro da própria Autoridade Palestiniana. Estou a falar do Mahmoud Abbas que é uma figura que irá ser, com toda a certeza, afastada do poder e de cargos políticos. E isto vai ser um processo demorado, até porque do lado de Israel não haverá grande contenção e irá sempre fazer valer as suas prerrogativas, as suas posições, não só alegadamente, mas diria que também legitimamente, por razões de segurança. Só que essas razões de segurança, que são ligadas por Israel, não têm em conta o Estado da Palestina, um Estado independente, um Estado legitimamente criado e relativamente ao qual Israel vai fazendo sempre tábua rasa daquilo que foram as decisões das Nações Unidas na primeira metade do século passado.Falou das regras do Direito internacional que nos últimos sete meses pouco têm sido respeitadas. Acredita que agora possam ser respeitadas?Não, não. Elas vão continuar durante algum tempo. Vão sendo pouco a pouco diluídas noutro plano de entendimento. Elas poderão, pouco a pouco, por via das pressões que a comunidade internacional e a própria comunidade israelita, por força dessas manifestações, por força das pressões internacionais, mas nada muda do dia para a noite.

LECCAST
#117 | REPUTAÇÃO | Com Luiz Peres-Neto

LECCAST

Play Episode Listen Later May 16, 2024 58:57


Marcio El Kalay recebe Luiz Peres-Neto para um bate-papo especial sobre reputação. Luiz é Professor Doutor Serra Húnter na Universidade Autônoma de Barcelona (UAB) e autor do livro “Reputação: Um eu fora do meu alcance”. Curso de Liderança ESG + Certificação CPESG: https://bit.ly/4bK66wR

PontoCom
PontoCom: Sús – “O (novo) disco é muito sobre relações”

PontoCom

Play Episode Listen Later May 16, 2024 8:58


Chama-se Susana Nunes, mas é conhecida como Sús, tem 32 anos, lançou três músicas a solo. Em cada verso deixa-nos a pensar sobre a vida e a forma como a vivemos. No próximo dia 17 de maio, lança “Entre”, o seu primeiro albúm. Nesta entrevista, Sús revela-nos o que podemos esperar. Uma entrevista elaborada por Mariana Carvalho e Raquel Ramos, no âmbito da unidade curricular de Atelier de Rádio II da licenciatura em Ciências da Comunicação da Universidade Autónoma de Lisboa. Foto de Julie Montauk

N'A Caravana
N'A Caravana com Rita Ferro Rodrigues #238 Renascer na Tailândia, ternura e poesia

N'A Caravana

Play Episode Listen Later Apr 22, 2024 56:52


Aos 16 anos começou a apresentar o Caderno Diário na RTP 2, trabalhando de seguida no 1.ª Vez, programa de debates para jovens, no qual fez o primeiro directo. Seguiram-se Ferro e Fogo, Passeio da Fama, Sub-26, Portugalmente e Falar-a-Falar. Entretanto, fez teatro, rádio na Antena 1. Frequentou o curso de Direito, na Universidade Católica, e Comunicação Social, na Universidade Autónoma.Já na SIC, começou pelo trabalho de redacção e passou depois a apresentar o programa de informação Verão Quente. Foi também pivô da SIC Notícias, durante quase 12 meses. Depois vou passar à frente porque fez uma data de programas. Fora da televisão foi mentora do espaço online “Trocas de Amor”.Fundou a plataforma Capazes, inicialmente denominada "Maria Capaz", um espaço de afirmação da mulher e de discussão da condição feminina. Neste momento é Copy em conteúdos digitais,Coordenadora de Conteúdos Canal 11 e íntegra a equipa de Intervenção Social da Federação Portuguesa de Futebol.É mãe de dois, para além dos enganos com o nosso nome e de nos termos cruzado na televisão, temos mais coisas em comum: fazemos anos no mesmo mês e no mesmo ano (temos só 11 dias de diferença).N'a Caravana Rita Ferro Rodrigues.Podem seguir a Rita Ferro Rodrigues: https://www.instagram.com/ritaferrorodrigues/?hl=enProdução e Agenciamento: Draft Media https://www.draftmediaagency.comMerchandising N'A Caravana: https://loja.ritaferroalvim.com/Obrigada a todos meus patronos por me permitirem fazer o que gosto e beneficiarem e acreditarem nos meus projetos. Um agradecimento especial aos patronos Premium: Rossana Oliveira, Mónica Albuquerque, Raquel Garcia, Sofia Salgueiro, Sofia Custódio, Patrícia Francisco, Priscilla, Maria Granel, Margarida Marques, Ana Moura, Rita Teixeira, Ana Reboredo, Rita Cabral, Tânia Nunes, Rita Nobre Luz, Leila Mateus, Bernardo Alvim, Joana Gordalina Figueiredo, Mónica Albuquerque, Rita Pais, Silvia, Raquel Garcia, Mariana Neves, Madalena Beirão, Rita Dantas, Ana Rita Barreiros, Maria Castel-Branco, Filipa Côrte-Real, Margarida Miguel Gomes, Rita Mendes, Rita Fijan Fung, Luísa Serpa Pimentel, Rita P, Mónica Canhoto, Daniela Teixeira, Maria Gaia, Sara Fraga, Cláudia Fonseca, Olga Sakellarides, Rafaela Matos, Ana Ramos, Isabel Duarte, Joana Sotelino, Ana Telles da Silva, Carolina Tomé, Patrícia Dias, Raquel Pirraca, Luisa Almeida, Filipa Roldão, Inês Cancela, Carina Oliveira, Maria Correia de Sá.

Femigrantes BR Podcast
#35 – Que feminismo queremos para o futuro?

Femigrantes BR Podcast

Play Episode Listen Later Apr 1, 2024 116:41


Você consegue vislumbrar um futuro em que feminismo e antipunitivismo caminham juntos? Nesse episódio, gravado no contexto do 8 março de 2024, a gente provoca uma conversa sobre o futuro que nós, mulheres das lutas feministas, queremos ou estamos buscando construir. Te convidamos a escutar esse papo de coração aberto e a ficar até o final para seguir a reflexão por completo. Porém se em algum momento você sentir que deve interromper a escuta por algum gatilho, não hesite em parar. Pra falar desse assunto, convidamos duas femigrantes que trabalham cotidianamente na linha de frente do atendimento a mulheres e imigrantes em situação de vulnerabilidade: - Mariana Araujo, advogada formada pela Universidade Federal de Juiz Fora, com mestrado em Migrações contemporâneas e RI, e pós-graduação em direitos e integração social, especialista em violência de gênero e proteção internacional. Atualmente trabalha como técnica de moradia do programa de Proteção Internacional do Ministério de Migrações da Espanha, e milita em diversos coletivos, como o "Tanquem els CIE" (coletivo contra os centros de internamento de estrangeiros da Catalunha). - Mairê Carli, nossa co-host, que é também indignada e defensora de direitos humanos. Trabalha como advogada na ONG Fundació Àmbit Prevenció com problemáticas sobre migração, violências machistas e institucionais, através de atenção direta ou projetos de incidência política. Se formou em direito na Universidade Mackenzie, tem mestrado em Cooperação internacional pela Universidade de Barcelona e especialização em estudos de gênero pela Universidade Autònoma de Barcelona. Coordena também um site que oferece atenção especializada em temas de violência machista (siemprevivas.org). ***** CRÉDITOS: Apresentação e roteiro: Lilian Moreira e Natalie Rios Estratégia de mídias: Mairê Carli, Patrícia Kuniyasi e Beatriz Moraes Design: Patrícia Kuniyasi Edição e sonorização: Gabriel Duponto e Mairê Carli

IzzaGeraa
IzzaGeraa #204 com Dagu - as fases artísticas de Dagu, estado da comédia, processo criativo do solo, postura em palco, estilo de musical, fazer amizades, #MaltaBurra, o humor e depressão.

IzzaGeraa

Play Episode Listen Later Mar 23, 2024 59:44


Neste episódio tenho como convidado o Dagu! Hoje em dia comediante & host (e de vez enquanto uma torradeira - assim como diz a Bio dele), dagu atua com regularidade no Lisboa Comedy Club e tem sido cada vez mais falado no mundo da comédia. Possivelmente já o terão visto a encher os bolsos com o anúncio da BetClic e provavelmente num Reel ou outro, ouçam-no agora numa conversa descontraída nos estúdios da Universidade Autónoma de Lisboa (desculpa lusófona) a quem agradeço a confiança e o profissionalismo!Instagram do convidado - @itsme_daguAgradecimentos especiais: Universidade Autónoma de Lisboa & Lara Gasperi.

Vem Cienciar
Episódio 112 - VC em Barcelona

Vem Cienciar

Play Episode Listen Later Mar 9, 2024 42:09


Estamos de volta para a nossa 5ª temporada levando muito ciência mundo à fora! E literalmente, pois nosso prof. Geison se encontra atualmente na Universidade Autônoma de Barcelona. Então, embarque conosco em mais essa temporada do VC e nos ajude a melhorar o mundo através da ciência!

Convidado
Conflito no Médio Oriente pode tornar-se "global"

Convidado

Play Episode Listen Later Jan 23, 2024 7:19


Israel pode ceder nos próximos dias à pressão internacional para parar os ataques contra a Faixa de Gaza e tentar reaver os reféns ainda nas mãos do Hamas através de negociações. Esta pressão aumenta já que o conflito pode vir a tornar-se global, como alerta a investigadora Maria João Tomás. No Médio Oriente, a possibilidade de uma trégua prolongada de dois meses entre Israel e o Hamas parece estar a ser mediada pelo Qatar e pelo Egipto. Com movimentos como o Hezbollah no Líbano e os Huthis no Iemen a solidarizarem-se com o Hamas e as Nações Unidas a denunciarem a situação catastrófica das populações na Faixa de Gaza, Israel está cada vez mais pressionado internacionalmente para concordar com um cessar-fogo temporário.No entanto, para Maria João Tomás, professora Auxiliar da Universidade Autónoma de Lisboa e especialista do Médio Oriente, torna-se difícil saber em que ponto está o Governo de Benjamin Netanyahu já que a prioridade não parece até agora ser a libertação dos reféns e sim a destruição do povo palestiniano."Os israelitas estão fartos desta guerra, por isso é que ainda aí nas ruas a exigir que o Benjamin Netanyahu acabe com a guerra. Uma coisa é este Governo e outra são os israelitas, são coisas completamente diferentes. Mesmo se Netanyahu ganhou com maioria, os israelitas estão cada vez mais descontentes, não só com a guerra, mas com o tratamento que está a dar aos reféns", disse a académica.Na segunda-feira, as famílias dos cerca de 100 reféns ainda nas mãos do Hamas invadiram o Parlamento israelita e voltaram a pedir que os seus ente-queridos sejam retirados da Faixa de Gaza e que regressem às suas casas. A negociação com um período de tréguas parece a melhor hipótese para o regresso dos reféns e também para evitar a escalada de tensões que se alargou ao Líbano, ao Mar Vermelho e um pouco por todo o Médio Oriente. Caso a Rússia entre neste conflito, Maria João Tomás teme a globalização desta guerra."A pressão internacional é enorme e uma das razões é que isto está a escalar de uma maneira que há a possibilidade disto se tornar global e aí temos um problema, porque a Rússia mete-se de um lado em auxílio da Síria, porque já houve lá atentados. Esta é agrande razão destas movimentações diplomáticas. Para evitar que isto escale, estamos num ponto de viragem. Se escalar, mete a Rússia e deixa de ser regional e passa a ser global", concluiu.

Convidado
Médio Oriente: "temos da parte da comunidade internacional dois pesos e duas medidas"

Convidado

Play Episode Listen Later Oct 25, 2023 12:39


Neste que é o 19° dia de deflagração no Médio Oriente, Israel continua a bombardear Gaza onde a situação humanitária suscita a preocupação. A Agência das Nações Unidas para os Refugiados disse que poderá ter que cessar as suas actividades devido à falta de combustível na Faixa de Gaza. A ajuda internacional que começa a chegar ao território palestiniano representa apenas "uma gota num oceano de necessidades", lançou ainda ontem o secretário-geral da ONU. No terreno político, aumenta o mal-estar entre António Guterres e Israel que reclamou ontem a sua demissão por este último ter declarado que o ataque massivo do Hamas no passado dia 7 de Outubro "não surgiu do nada".Uma polémica perante a qual o secretário-geral da ONU deu hoje conta da sua incompreensão. Ao declarar-se "chocado" com a "representação tendenciosa" das suas afirmações sobre o Hamas, António Guterres disse não ter justificado os ataques do movimento armado palestiniano.Paralelamente, o Presidente francês Emmanuel Macron prosseguiu esta quarta-feira a sua digressão pelo Médio Oriente. Depois de ter estado ontem com as autoridades israelitas e palestinianas, o chefe de Estado francês avistou-se esta manhã com o rei da Jordânia antes de viajar rumo ao Egipto para conversações com o Presidente al-Sissi.Para além de anunciar hoje o envio de material médico para Gaza, o chefe de Estado francês também reforçou a necessidade de se reactivar o diálogo israelo-palestiniano com vista a alcançar uma solução com dois Estados.Também no âmbito desta digressão, Emmanuel Macron propôs ontem que seja formada uma coligação internacional contra o Hamas, tal como no passado se lançou uma coligação contra o Estado Islâmico. Uma abordagem que não é a mais pertinente do ponto de vista de João Henriques, vice-presidente do observatório do Mundo Islâmico da Universidade Autónoma de Lisboa.RFI: Emmanuel Macron propôs ontem a formação de uma coligação internacional contra o Hamas? O que pode dizer sobre esta iniciativa?João Henriques: De facto, o Presidente Macron pede que se evite o alargamento do conflito e é seu entendimento que esse alargamento pode ser travado com uma nova coligação internacional que possa combater os grupos terroristas. Mas também aqui me parece que houve algum exagero por parte de Macron quando, no seu propósito de manifestar internacionalmente o seu apoio às teses israelitas, está a pôr combustível na fogueira. Esta não me parece ser a maneira de resolver o problema. Propõe a coligação internacional para combater o terrorismo -e isso é legítimo que assim seja- todavia, ele está a esquecer sempre aquele elemento, aquele factor decisivo que é a população civil, tanto do lado dos palestinianos como do lado de Israel, naturalmente porque os terroristas não vão ficar indiferentes a esta agressão israelita e vão formar uma frente comum e que não têm qualquer tipo de problema de morrerem porque a dinâmica dos grupo jihadistas é mesmo essa. Eles consideram-se mártires e, por isso mesmo, têm uma actuação que tem um destino final que vai ao encontro da sua ideologia religiosa.RFI: Depois de ter estado com o Primeiro-Ministro israelita, Emmanuel Macron esteve também com o Presidente da Alta Autoridade Palestiniana. Até que ponto é que aquilo que tem para dizer é ainda audível do lado palestiniano?João Henriques: Do lado palestiniano, o Presidente da Autoridade Palestiniana tem estado um pouco apagado nesta confrontação. Ele, de resto, é conhecido por alguma incapacidade política em promover a paz. Também não tem sido ouvido nas instâncias internacionais, mas aquilo que o Presidente Macron faz ao falar com Abbas é tão simplesmente dizer que está atento aos dois lados, mas naturalmente que o lado privilegiado está a ser o governo israelita.RFI: Hoje o Presidente francês com as autoridades da Jordânia mas também do Egipto. O que se pode esperar desta visita de Macron nestes dois países?João Henriques: Tanto a Jordânia como o Egipto -especialmente a Jordânia- têm uma história de alguma dificuldade que aconteceu neste conflito israelo-palestiniano. Na última incursão israelita, deslocaram-se para a Jordânia 300 mil palestinianos, criaram as suas famílias e lá ficaram. Portanto, a Jordânia tem uma má experiência. Por outro lado, o Presidente al-Sissi também não vê com grande simpatia este deslocamento populacional para o sul, para o Egipto, porque entende que isso é uma maneira de criar alguma instabilidade de natureza social e eles também não têm condições para receber tantas centenas de milhares de refugiados, até sob o ponto de vista securitário para eles também. Eles querem, tanto o rei da Jordânia como o Presidente egípcio, é que haja contenção por parte de Israel e eles estão naturalmente interessados em que este conflito seja resolvido pela via da diplomacia, por um acordo, e mais à distância, aquilo que se pretende e os próprios palestinianos querem isso -não é caso do Hamas que não quer isso, o Hamas só descansa quando um dia verificar que o Estado de Israel e o povo judaico é completamente dizimado, o mesmo acontece também por parte de Telavive que aparentemente só descansa quando houver uma limpeza étnica do povo palestiniano- portanto, tanto o rei da Jordânia como o Presidente egípcio, aquilo que eles pretendem é que no futuro imediato se retomem as negociações para a efectiva criação de dois Estados.RFI: Os Estados Unidos, desde o começo desta nova crise, têm sido o apoio incondicional de Israel, no entanto começam a aparecer algumas fissuras nesse apoio. Ao mesmo tempo que o Presidente americano diz que efectivamente Israel tem o direito de se defender contra o Hamas, também tem lançado apelos para que haja uma trégua humanitária.João Henriques: Sim, mas a trégua humanitária não é aceite por parte das autoridades israelitas e tem havido alguma timidez por parte do Presidente americano nos ataques que faz a Netanyahu e ao seu elenco governativo. Por outro lado, os Estados unidos estão a dividir-se em duas guerras para já: estão com a invasão russa na Ucrânia, com agora com este problema no Médio Oriente, têm também outro problema para resolver, que é o caso de Taiwan. Portanto, aos Estados Unidos, aquilo que interessa é que todos estes conflitos tenham o seu termo o mais breve possível. Não vai acontecer isso. O problema da Ucrânia, o problema do Médio Oriente, o problema da Ásia-Pacífico, vai continuar pelo tempo, e não é -com toda a certeza- neste consulado do Presidente Biden que o problema vai ser resolvido. E no caso de Donald Trump vencer as eleições de Novembro de 2024, esta configuração mundial vai sofrer enormísimas alterações.RFI: Relativamente, desta vez, ao posicionamento que tem sido sustentado pela ONU e nomeadamente pelo seu secretário-geral, está a haver alguma tensão neste momento entre Guterres e Israel por este último apelar ao cessar-fogo humanitário e ter dito que aquilo que aconteceu no dia 7 de Outubro "não veio do nada".João Henriques: Objectivamente, muitos analistas defendem isso também. Eu pessoalmente defendo que sim, isto não acontece por obra e graça. Isto acontece porque é uma reacção à ocupação do território palestiniano, e daí ressalta o aspecto mais gritante que são os colonatos. Nesta altura, há meio milhão de israelitas a viver nos colonatos, a viverem em território palestiniano ocupado por Israel. Talvez o secretário-geral das Nações Unidas António Guterres pudesse ser menos mordaz, mas objectivamente ele tem razão quando diz que "estes ataques não vêm do nada". Reconhece no entanto que Israel tem o direito imperativo de se defender, mas aquilo que está a acontecer, mais parece um acto de vingança do que propriamente uma reacção militar porque aquilo que está a acontecer é que a população palestiniana está a ser dizimada. A relação de vítimas da Palestina é exponencialmente maior do que as vítimas do lado israelita.RFI: Relativamente à situação humanitária, António Guterres tem vincado que é preciso deixar entrar mais facilmente a ajuda humanitária e, sobretudo, fornecer combustível aos palestinianos para eles poderem fazer funcionar os seus hospitais, Israel tem insistido que não. O que é que isto pode dar no final, se se continuar nesta situação em que não há combustível na Faixa de Gaza?João Henriques: Israel fundamenta essa proibição de fornecimento de combustível porque vai beneficiar as posições radicais, as posições terroristas, e vai dotar os grupos a começar logo pelo Hamas. Mas isto é a retórica oficial. No fundo, aquilo que está a acontecer vai ao encontro de algo que referi há momentos. Isto mais parece ser uma consolidação de forças que tem como propósito final a limpeza étnica do povo palestiniano porque, de facto, se os hospitais não tiverem o combustível para manterem a sua actividade, o povo palestiniano naturalmente vai ser dizimado e não há apoio possível para que aquelas vidas sejam salvas.RFI: Que perspectivas, a seu ver, se apresentam neste momento? Julga que isto pode alastrar dado que tem havido tanto trocas de tiros com o Líbano como também com a Síria?João Henriques: Israel já ameaçou o Líbano que se continuar a ser atacado na sua fronteira norte, vai invadir o território libanês uma vez mais e vai desmantelar todo o Líbano. Naturalmente que isto é uma retórica de violência que é típica dos governos israelitas, em particular este que é dominado por uma facção ultra-ortodoxa que interessou e interessa ao Primeiro-ministro Netanyahu, sem nos esquecermos que ele está envolvido em conflitos de natureza judicial. Agora, já é o meu lado optimista, aquilo que eu desejaria -e acredito que seja esse o caminho a seguir- é que a intervenção da comunidade internacional está a ser cada vez mais alargada e mais incisiva no sentido de persuadir os líderes israelitas a enveredarem pelo caminho das conversações. Não haverá uma pausa humanitária. Aquilo que se pretende é que haja o fim deste conflito, embora ele vá perdurar por muito tempo, mas no ambiente em que se está agora, seja reconstruída a Faixa de Gaza, também a Cisjordânia, que os colonatos sejam eliminados, que os israelitas que estão na Cisjordânia regressem a Israel porque é a terra deles e que a comunidade internacional agora se vire para a reconstrução da Palestina, tal e qual pretende fazer com a Ucrânia. Não pode haver dois pesos e duas medidas. Se os Estados Unidos e parte da comunidade internacional condenam a Rússia porque está a invadir um território que não é o seu, então porque não apoiam da mesma maneira o povo palestiniano que igualmente está a ser invadido por um país agressor ali ao lado? Portanto, temos aqui de parte da comunidade internacional dois pesos e duas medidas para resolverem conflitos que têm muitas semelhanças em diferentes aspectos. Objectivamente, é a invasão de um país a outro que é um país soberano. O Estado da Palestina foi formalmente reconhecido em 1988, mais de 130 países reconheceram o Estado da Palestina, como de resto também reconheceram o Estado de Israel a partir de 1948. Portanto, tem que haver coerência por parte dos líderes mundiais para que este problema seja resolvido pela via da paz e não seja acicatado como está a acontecer agora. Muitas das posições são dúbias, são pouco claras por parte de alguns líderes porque também lhes convém naturalmente ter uma boa relação com Israel.

REC - Repórteres em Construção
58 – Respirar liberdade

REC - Repórteres em Construção

Play Episode Listen Later Oct 7, 2023 25:30


A liberdade respira-se num campo de futebol sem barreiras. Num ateliê onde a arte enfrenta os demónios da saúde mental. No ativismo pelo clima – não há planeta B. Na convivência saudável com a inteligência artificial. Neste programa do REC, participaram as alunas Cristiana Marques e Mariana Carvalho, da Universidade Autónoma de Lisboa, Marta Engenheiro, […]

ATOMcast
WEBERSON SANTIAGO - Ilustrar é mais do que desenhar bem.

ATOMcast

Play Episode Listen Later Sep 7, 2023 48:37


Olá Atômicos! Neste Atomcast, HULK giannelli entrevista o Ilustrador renomado Weberson Santiago. A boa ilustração não esta relacionada a técnica mas a capacidade de contar uma boa historia em uma imagem. Weberson Santiago é brasileiro, vive em Lisboa. É ilustrador, autor e professor. Faz ilustrações para livros, revistas e boardgames. É professor universitário em Coimbra na ESEC, coordenador do curso de ilustração da Etic e tem dois cursos na Domestika: Livro infantil ilustrado e Laboratório gráfico de ilustração. Foi professor da Universidade de Mogi das Cruzes e professor coordenador da Quanta Academia de Artes.Formado em Design Gráfico pela UMC, especialista em Design Gráfico pela FAAP em São Paulo e ilustração pela Universidade Autónoma de Lisboa. Mestre em Desenho na Universidade de Lisboa.Participou de exposições e teve trabalhos publicados em diversos países: Inglaterra, EUA, Canadá, Alemanha, França, Itália, Espanha, Chile, Colômbia, México, Brasil, Portugal, Rússia, Angola, China, Polônia, Holanda, Tailândia e Japão.

International Affairs Network
IAN TALKS: Análise das eleições espanholas

International Affairs Network

Play Episode Listen Later Jul 28, 2023 26:41


As eleições abriram um tempo de incerteza política em Espanha. Segundo o cientista político Angel Rivero, o dilema de Feijóo é semelhante ao de Passos Coelho na altura do começo da geringonça em Portugal. A diferença é que Sánchez tem de pagar um preço muito maior do que foi pago por Costa. Que sinais foram enviados pelos votantes? Quais os impactos do resultado para o cenário socio-político? Serão necessárias novas eleições? Confira a análise completa de Rivero, professor de Ciência Política na Universidade Autónoma de Madrid e autor do livro “El futuro del centro derecha en Europa”. Moderador: Tiago Cavaco Alves, vice-presidente do IAN, é country manager em Portugal da FlixBus, unicórnio europeu de mobilidade. Foi consultor na Deloitte, liderando depois a internacionalização e da Science4you, start-up portuguesa da área do retalho, e depois da Eurekakids. Foi eleito deputado municipal na sua cidade (2009-2013), sendo orador em conferências e eventos sobre empreendedorismo, internacionalização e marketing. Participantes: Luis Bravo, presidente do IAN, é administrador da Yacooba Labs, start-up de tecnologia blockchain, com responsabilidades estratégicas em capital funding e expansão a nível global. Com mais de 20 anos de experiência em banca de investimento, foi co-fundador da DIF Capital e da Parpe. Foi ainda director no Bison Bank, um dos primeiros a nível global a obter licença do regulador como cryptobank. É colunista regular do Jornal Económico e outros meios da especialidade. Laura Lisboa, vice-presidente do IAN, mestre em Ciência Política e Relações Internacionais e ex-investigadora do Centro Estudos Políticos da Universidade Católica Portuguesa, trabalha atualmente no departamento de Defence Investment da NATO, onde já foi membro do gabinete do Secretário Geral da organização. Vencedora do prémio ‘Adelino Amaro da Costa - Estoril Political Forum' em 2018, estagiou ainda nas Nações Unidas e trabalhou no German Marshall Fund of the United States.

Convidado
Operação em Jenine era "esperada" devido a ideologia de extrema-direita de Israel

Convidado

Play Episode Listen Later Jul 5, 2023 9:22


Com a mobilização de mais de 1.000 soldados e ataques com drones, a operação Jenine estaria a ser preparada há bastante tempo pelo Governo israelita, com as brigadas palestianas a preparem-se também para os confrontos. Esta é uma das acções do Executivo israelita que mostra a determinação de Benjamin Netanyahu em anexar a Cisjordânia. Após dois dias de combates intensos, o exército de Israel deu por terminada a operação contra o campo de refugiados de Jénine, na Cisjordânia, que para além de acolher 18 mil pessoas deslocadas na região, serve também de campo de treinos para as temidas brigadas Jenine, constituídas pela jihad islâmica apoiada pelo Irão, o Hamas e ainda o braço armado da Fatah.Segundo, Maria João Tomás, professora Auxiliar da Universidade Autónoma de Lisboa e especialista do Médio Oriente, este era um ataque esperado já que o Governo de extrema-direita de Benjamin Netanyahu não esconde a sua vontade de anexação na Cisjordânia e decorre num momento em que o Executivo israelita está pressionado internamente pela contestada reforma da Justiça."Já havia vários indícios que isto ia acontecer e da Palestina também. A Palestina desde que ganhou este Governo de maioria ultra nacionalista e ultra direita em Israel, as brigadas Jenine começaram logo a treinar e preparar-se para o pior. Já há vários indícios desde Janeiro", defendeu a investigadora em entrevista à RFI.Com um governo de coligação de extrema-direita, determinado a utilizar a violência na região, Israel não vai ser travado pelos seus parceiros internacionais, com os Estados Unidos a condenarem os ataques israelitas, mas a precisarem de um aliado na região, numa altura em que a China também se interessa à política no Médio Oriente, como lembra Maria João Tomás, professora Auxiliar da Universidade Autónoma de Lisboa e especialista do Médio Oriente."Os Estados Unidos já disseram que não estavam de acordo, desde logo, com os ataques dos israelitas aos lugares santos e está também contra a reforma judicial, mas isso não interessa para nada porque os Estados Unidos precisam de um país aliado no Médio Oriente e Israel, até agora, é o único que se mantém. A China, ao aproximar a Arábia Saudita do Irão, mostra que está muito presente no Médio Oriente", concluiu.

Debate Africano
Especial Dia África

Debate Africano

Play Episode Listen Later May 26, 2023 59:25


Emissão em directo da Universidade Autónoma de Lisboa

IHSHG Podcast
Ius Commune (Direito Comum)

IHSHG Podcast

Play Episode Listen Later May 26, 2023 55:06


À Conversa com o Prof. Dr. Gustavo Cabral Bio: Professor Adjunto da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Ceará (UFC). Bolsista de Produtividade do CNPq (PQ-2). Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Direito da UFC. Doutor em História do Direito pela USP. Pós-Doutorado (2014 e 2016-2017) pelo Max-Planck Institute für europäische Rechtsgeschichte. Foi professor visitante na Universidade Autônoma de Madrid (Espanha), Universidade de Maastricht (Holanda) e Universidade Nova de Lisboa (Portugal). Temas de pesquisa: História do Direito na Idade Moderna, especialmente na Península Ibérica e na América Portuguesa. Projetos em andamento: Normatividades na América Portuguesa: para uma teoria das fontes do direito colonial brasileiro. Bolsa Produtividade em Pesquisa CNPq. Direito colonial brasileiro: mapeamento e análise crítica das fontes (séculos XVI-XVIII). Edital Universal CNPq. --- Support this podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/confabulating/support

Appleton Podcast
Episódio 98 - "Scarti" - Conversa com Francisco Aires Mateus

Appleton Podcast

Play Episode Listen Later Apr 28, 2023 83:16


Francisco Aires Mateus (Lisboa, 1964) licenciou-se em arquitectura pela Universidade Técnica de Lisboa. Em 1988 fundou, com o irmão Manuel, o atelier Aires Mateus.O seu trabalho desenvolve-se desde a escala da casa unifamiliar àquela da infraestrutura urbana, passando por edifícios e equipamentos de todo o tipo, com uma especial vocação para os programas culturais. Entre as suas obras mais premiadas e publicadas, destacam-se as residências assistidas em Alcácer do Sal e o Museu do Farol de Cascais. Entre os projectos mais recentes: o Centro de Arte Contemporânea Olivier Debré em Tours, o Museu de Belas Artes de Reims e o Campus em Toulouse da Toulouse Business School.É professor na Universidade Autónoma de Lisboa desde 1998, e na Academia de Arquitectura de Mendrisio desde 2001. Lecionou em várias universidades entre as quais a Oslo School of Architecture e a Graduate School of Design da Universidade de Harvard. Créditos “La Calle”: Radar Kadafi / Universal Music Portugal, 1987Links: https://www.airesmateus.com/ https://www.archdaily.com/tag/francisco-aires-mateus https://architizer.com/firms/aires-mateus/ https://elcroquis.es/products/aires-mateus https://www.construir.pt/2022/11/08/as-instalacoes-dos-aires-mateus-criadas-para-a-bienal-de-veneza-em-livro https://www.artecapital.net/arq_des-64-12%C2%AA-bienal-de-arquitectura-de-veneza-people-meet-in-architecture- https://arquivos.rtp.pt/conteudos/francisco-aires-mateus/ https://pt.wikipedia.org/wiki/Radar_Kadafi https://www.filmin.pt/curta/casa-na-comporta Episódio gravado a 21.04.2023 http://www.appleton.pt Mecenas Appleton:HCI / Colecção Maria e Armando Cabral / A2P / MyStory Hotels Apoio:Câmara Municipal de Lisboa

Salta da Cama
Falamos dos beneficios ou desventaxas do matrimonio, con Verónica Barros de Barros Psicología.

Salta da Cama

Play Episode Listen Later Apr 25, 2023 19:14


Cada martes falo coa Psicóloga e sexóloga Verónica Barros de Barros psicoloxía. Hoxe falamos do matrimonio "O matrimonio ten efectos positivos na saúde e máis en maiores de 40 anos". "É fundamental aprender tamén a desligarse, a saber que as relacións de parella poden rematar e que isto non implica que se elimine o amor". "Os casados son máis saudables que os solteiros. Isto é así porque hai unha maior probabilidade de ter un seguro médico, de facerse máis controis preventivos ou, incluso de ter máis probabilidade de deixar de fumar". HISTORIA A primeira voda da historia foi documentada en Mesopotamia no ano 4000 a.C. Sen embargo, foron os exipcios os primeiros en concibir a idea dun matrimonio legal. En España o matrimonio civil estivo prohibido dende 1564 ata 1970, sendo o relixioso o único lexítimo. Despois da aprobación da Lei Provisional do Matrimonio Civil en 1870 isto cambiou e a partir de 1875 o matrimonio civil foi considerado algo excepcional, pero legal. Actualmente, so unha de cada 10 vodas é relixiosas, segundo o INE. É dicir, en 2020, 9 de cada 10 matrimonios foron civís (80.774). Un dato interesante é que fai 20 anos, houbo en España 163.000 vodas católicas, fronte ás 10.000 de 2020. Ademais, os matrimonios caeron, dende 1975, un 45%, e España está a ser o terceiro país de Europa con menos vodas. 2010: 170.440 matrimonios 2019: 166.530 matrimonios 2021: 147.900 matrimonios 2022: 189.000 matrimonios Pese a esta tendencia descendente, segue habendo un número importante de persoas que deciden pasar polo altar, aínda que cada vez o fan máis tarde. Na última década pasou de casarse nunha media de 33 anos a 36,7 anos en mulleres, e de 36 a 39,5 anos no caso dos homes. Isto é debido, en parte, ás segundas nupcias. DIVORCIOS, SEPARACIÓNS E NULIDADES Este aumento de segundas nupcias está relacionado co alto número de separación, nulidades e divorcios. Dende que en 1981 se celebrase o primeiro divorcio en España, o número foi aumentando. Ata 2005 había que alegar unha causa para lograr o divorcio, pero a partir deste ano o único requisito para facelo é que pasasen polo menos 3 meses dende o matrimonio. A duración media dos matrimonios en España é, en 2020 (datos do INE), DE 16,5 anos. En 2021 houbo 90.582 separacións, nulidades e divorcios. Nos casos dos divorcios, houbo unha rubida do 12,5% con respecto ao ano anterior. O momento vital no que máis persoas se divorcian vai dende os 40 aos 49 anos. O 43,2% das parellas non teñen fillos, e o 45,2% teñen fillos menores de idade. Neste caso, o 43,1% se terminaron con custodia compartida. O proceso de resolución do divorcio foi no 74,4% dos casos de menos de 6 meses, mentres que no 10,8% durou un ano ou máis. No caso das separacións, no 82,9% dos casos resolveuse en menos de 6 meses, e no 5,9% en máis dun ano. O tempo vese reducido cando a separación ou divorcio é de mutuo acordo (3,2 meses cando hai acordo, fronte aos 11,9 meses cando non o hai). ¿BENEFICIOS DO MATRIMONIO OU DA PROPIA CONVIVENCIA? Segundo estudos, o matrimonio ten efectos positivos na saúde e máis en maiores de 40 anos. O seu beneficio débese ao papel que xoga cada membro da parella ao procurar que o outro se cure. Segundo un estudio do Departamento de Economía e Historia Económica da Universidade Autónoma de Barcelona, os casados son máis saudables que os solteiros. Isto é así porque hai unha maior probabilidade de ter un seguro médico, de facerse máis controis preventivos ou, incluso de ter máis probabilidade de deixar de fumar, polo apoio da outra parte no proceso. Sen embargo, neste estudio considérase que este efecto é máis visible a partir dos 40-50 anos, mentres que anteriormente non se observa tanta diferencia entre solteiros e casados. Nun ensaio publicado pola Oficina Nacional de Investigación Económica, tamén se conclúe que estar casado fai que as persoas sexan máis felices e estean satisfeitas coa súa vida que as solteiras, en particular durante os períodos estresantes. Sen embargo, esta é unha área na que se require máis investigación, xa que parece que realmente o beneficio aparece tamén en persoas que conviven con outras. A maioría dos estudos non teñen en conta parellas homosexuais, nin parellas reconstituídas, poucas parellas en segundas nupcias, ... Hai que valorar máis e ver realmente se o beneficio se trata pola propia convivencia, pola preocupación dun polo outro, por ter unha ampla rede social de apoio ou pola capacidade económica de dúas persoas unidas en lugar dunha soa. ❤️O AMOR REMATA E PODEMOS RECONVERTILO O comezo do matrimonio supón unha etapa feliz e satisfactoria, con amplos beneficios, pero cando nos unimos a alguén tamén temos que ter en conta que isto pode rematar. Coñecer os mitos do amor romántico, saber as condicións que poden favorecer a unha boa relación e convivencia pode facilitar o compartir a vida con outra persoa. É fundamental aprender tamén a desligarse, a saber que as relacións de parella poden rematar e que isto non implica que se elimine o amor, ou que sexa un “fracaso” senón que a relación dun tipo determinado rematou para poder deixar paso a outra, que, aínda que nunha gran porcentaxe non é así, pode ser positiva, respectuosa e incluso afectiva. Máis información BARROS PSICOLOGÍA: ✔️Barros Psicologia: https://www.barrospsicologia.com/ ✔️Facebook: https://www.facebook.com/veronicabarrospsicologia ✔️Instagram: https://www.instagram.com/barrospsicologia/ ️ "SUSCRÍBETE" ao podcast MÁIS ENTREVISTAS: https://www.ivoox.com/podcast-salta-da-cama_sq_f1323089_1.html Máis Información e outros contidos: ✔️Facebook: https://www.facebook.com/PabloChichas ✔️Twitter: https://twitter.com/pablochichas ✔️Instagram: https://www.instagram.com/pablochichas/ ✔️Clubhouse: @pablochichas ✔️Twich: https://www.twitch.tv/pablochichas

Rádio AfroLis
Afrolis Podcast | 6. Colorismo com Dayse Alfaia

Rádio AfroLis

Play Episode Listen Later Apr 13, 2023 30:03


A convidada de hoje é Dayse Alfaia, Mestre em Ciências da Linguagem pela Universidade Nova de Lisboa e Licenciada em Letras Português pela Universidade Estadual de Montes Claros , no Brasil. Desenvolve trabalhos sobre Análise do Discurso Político e, além disso, é a primeira investigadora a realizar um trabalho empírico em Portugal sobre o colorismo para obter o grau de doutora em Ciências da Comunicação pela Universidade Autónoma de Lisboa.

REC - Repórteres em Construção
52 – A Liberdade continua a passar por aqui

REC - Repórteres em Construção

Play Episode Listen Later Apr 1, 2023 34:29


A Liberdade continua a passar por aqui. A liberdade da mulher sobre o seu corpo. A liberdade religiosa. A liberdade criativa. A liberdade conquistada pelos capitães do MFA. Neste programa do REC, participam os alunos Carolina Rocha e Cristiana Marques, da Universidade Autónoma de Lisboa; Cláudia Coelho, Rita Casqueiro e Margarida Santos, da Universidade Lusófona; […]

Podcast Universitário
#137 - Curso de Gestão de Desporto c/ convidados do curso

Podcast Universitário

Play Episode Listen Later Jan 26, 2023 66:07


Neste Live falo com 2 estudantes da Licenciatura em Gestão de Desporto da Universidade Autónoma de Lisboa e da Faculdade de Motricidade Humana da Universidade de Lisboa. O que aprendes no curso, se é mais prático ou teórico, saídas profissionais, ambiente na instituição, TUDO o que precisas de saber sobre este curso superior!

Appleton Podcast
Episódio 84 - "Flash-forward" - Conversa com João Luís Carrilho da Graça

Appleton Podcast

Play Episode Listen Later Nov 24, 2022 94:37


João Luís Carrilho da Graça, Portalegre 1952 arquitecto desde 1977, vive e trabalha em Lisboa.À sua obra foram atribuídos diversos prémios e distinções, nomeadamente o Prémio da Associação Internacional dos Críticos de Arte (1992); Prémio Secil de Arquitectura (1994); Prémio Valmor (1998, 2008, 2010, 2017, Menção em 1993, 2007, 2013); Prémio FAD Ibérico (1999); Ordem de Mérito da República Portuguesa (1999); Prémio Bienal Internacional da Luz – Luzboa (2004); Prémio Pessoa (2008); Prémio Piranesi - Prémio de Roma (2010); Ordem das Artes e Letras - República Francesa (2010); Medalha da Academia de Arquitectura, Paris (2012); Prémio Internacional de Arquitectura Sacra Frate-Sole (2012); Prémio Bienal Ibero Americana de Arquitectura e Urbanismo (2012); International Fellowship do Royal Institute of British Architects (2015); Membro Honorário da Ordem dos Arquitectos (2015); Prémio Bienal Internacional de Arquitectura de Buenos Aires (2018); Prémio Leon Battista Alberti do Politecnico de Milão, Mantova (2018); Prémio arpaFil, Guadalajara, México (2018); Ordem da Instrução Pública da República Portuguesa (2019).Participou na representação oficial de Portugal à 12a, 13a e 16a Bienal de Arquitectura de Veneza e na exposição central da 15a Bienal.Professor na Faculdade de Arquitectura da Universidade de Lisboa entre 1977 e 1992 e, posteriormente, entre 2014 e 2019; Universidade Autónoma de Lisboa entre 2001 e 2010; Universidade de Navarra entre 2005 e 2015; Cornell University, New York, em 2015; Escola Superior de Paisagem, Engenharia e Arquitectura de Genève, em 2019, da Cátedra Unesco Leon Battista Alberti do Campus de Mantova do Politecnico de Milão de 2017 a 2019, e actualmente no curso de Architettura da Universidade de Mendrisio, italiaDoutor Honoris Causa pela Faculdade de Arquitectura da Universidade de Lisboa.Links:https://www.carrilhodagraca.pt/https://elcroquisdigital.com/en/magazine/el-croquis/170-joao-luis-carrilho-da-graca-2002-2013#.Y37CP-zP3PAhttps://www.youtube.com/watch?v=GH4xd-gojzwhttps://www.youtube.com/watch?v=y_LrKlG4i2whttps://www.archdaily.com.br/br/959734/terminal-de-cruzeiros-em-lisboa-uma-entrevista-com-carrilho-da-gracaEpisódio gravado a 13.10.2022 http://www.appleton.pt Mecenas Appleton:HCI / Colecção Maria e Armando Cabral Financiamento:República Portuguesa - Cultura / DGArtes Apoio:Câmara Municipal de Lisboa

Rádio UFRJ - Informação & Conhecimento
O Brasil depois das cotas raciais: professores, o desafio da representatividade

Rádio UFRJ - Informação & Conhecimento

Play Episode Listen Later Nov 20, 2022 14:18


Quem são e onde estão os docentes racializados? A Lei 12.990, que completará uma década em 2024, prevê reserva de 20% das vagas do setor público para candidatos negros e pessoas com deficiência. Mas a aplicação do dispositivo ainda não é certa. Pesquisa realizada em 63 universidades federais e 38 institutos federais tecnológicos constatou que, de 2014 a 2019, apenas 5% dos postos de trabalho destinados às cotas foram preenchidos. Muitos resultados de concurso acabam na Justiça, com candidatos brancos questionando a política de ações afirmativas. Por que isso ocorre? Na quinta reportagem da série "O Brasil depois das cotas raciais", tocamos em um tema delicado e ainda pouco discutido no ambiente acadêmico: o racismo institucional e as reações às cotas raciais aplicadas ao magistério superior. Nossa equipe ouviu Vantuil Pereira, decano do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH) da UFRJ, Gabriela Marques, doutora pela Universidade Autônoma de Barcelona (UAB), e Ilzver Matos, doutor pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).Reportagem: Rosamaria Santos, Samara Izidoro, Rick BarrosEdição e trilha original: Thiago Kropf e Vinicius Piedade

Papo no Auge!
Ep. 117 - Metodologias ativas de aprendizagem

Papo no Auge!

Play Episode Listen Later Nov 4, 2022 49:56


O Papo no Auge! desta semana discute as metodologias ativas de aprendizagem. Qual é a importância dessas metodologias em sala de aula? Qual o impacto delas na relação ensino-aprendizagem? Como o docente pode se valer de metodologias ativas para melhorar sua didática? Estas perguntas foram colocadas à Professora Alina Farias, que tem curso de aperfeiçoamento em Metodologias Ativas na Finlândia, é mestra em Pensamento Espanhol e Ibero-americano (Universidade Autônoma de Madrid), doutoranda em linguística pela Universidade Federal de Pernambuco e docente na Universidade Estadual da Paraíba. Ouça e aprenda. Lembrando que o Papo no Auge!, em 2022, também está na Rádio Paulo Freire AM 820, uma rádio da Universidade Federal de Pernambuco (toda quinta-feira, às 12:30h), e na Rádio da Universidade Federal de São Carlos/SP (todo domingo, às 11h). Apoie nosso projeto. Link para associação ao podcast Papo no Auge! pela plataforma Catarse de financiamento coletivo: https://bit.ly/2WbtZf9 --- Send in a voice message: https://anchor.fm/paponoauge/message

A História do Dia
A NATO quer derrotar Putin. Como?

A História do Dia

Play Episode Listen Later Jun 29, 2022 26:41


Reunida em Madrid, a NATO procura o novo Conceito Estratégico. Com Vladimir Putin como inimigo número 1. Há já uma vitória, a Turquia permite a entrada de Finlândia e Suécia. Neste episódio, conversamos com Luís Tomé, diretor do Departamento de Relações Internacionais da Universidade Autónoma de Lisboa e do centro de investigação OBSERVARE — Observatório de Relações Exteriores.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Efervesciencia
Efer 598 (25-5-22): A fotógrafa de Seteiro A*

Efervesciencia

Play Episode Listen Later May 29, 2022 55:30


(2:14) Unha parte importante das imaxes que nos proporcionaron os medios de comunicación do virus SARS-COV-2 son erróneas ou falsas. O grupo Neuro-Com da Universidade Autónoma de Barcelona ten estudiado o efecto das diferentes formas de representar o virus nas actitudes e percepción do público. Conversamos con Miguel Ángel Martín Pascual. (15:28) Raquel Fraga Encinas é investidora da Universidade de Rabboud e pertence á colaboración Telescopio Horizonte de Sucesos que ven de publicar a segunda "fotografía" dun burato negro: Seteiro A*, o obxecto supermasivo que se atopa no centro da nosa propia galaxia. (39:20) Borja Tosar debúllanos na súa Postal Planetaria a misión Artemisa da Nasa que en breve ha poñer unha astronauta na lúa. www.efervesciencia.org

Efervesciencia
As mil imaxes trola do coronavirus

Efervesciencia

Play Episode Listen Later May 29, 2022 17:12


Unha parte importante das imaxes que nos proporcionaron os medios de comunicación do virus SARS-COV-2 son erróneas ou falsas. O grupo Neuro-Com da Universidade Autónoma de Barcelona ten estudiado o efecto das diferentes formas de representar o virus nas actitudes e percepción do público. Conversamos con Miguel Ángel Martín Pascual.

+Liberdade
Spes Libertatis com Aline Hall de Beuvink, ativista luso-ucraniana

+Liberdade

Play Episode Listen Later Mar 16, 2022 30:28


Ricardo Luz entrevista Aline Hall de Beuvink, ativista luso-ucraniana, Professora auxiliar e membro do Conselho Científico da Universidade Autónoma de Lisboa, Presidente-fundadora da Associação de Defesa do Património de Lisboa – ADPLx, investigadora do CIAUD da Faculdade de Arquitectura da Universidade de Lisboa e no Centro de Investigação da Universidade Autónoma de Lisboa. Conversa também disponível no Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=iBY6q7_cXqs

Falando de História
#28 Portugal na Monarquia Hispânica: a dinastia Filipina (1580-1640)

Falando de História

Play Episode Listen Later Dec 6, 2021 39:48


Neste episódio falamos com Graça Almeida Borges, professora auxiliar da Universidade Autónoma de Lisboa e investigadora do CIDEHUS (Universidade de Évora), sobre Portugal e o seu respectivo império no tempo dos Filipes, isto é, no seio da Monarquia Hispânica liderada pela dinastia Habsburgo. Sugestões de leitura: 1. Pedro Cardim, Leonor Freire Costa e Mafalda Soares da Cunha - Portugal na Monarquia Hispânica: dinâmicas de integração e de conflito. Lisboa/Évora/Múrcia: CHAM/CIDEHUS/Red Columnaria, 2013. Disponível online em: http://hdl.handle.net/10362/98067 2. Jean-Frédéric Schaub - Portugal na Monarquia Hispânica (1580-1640). Lisboa: Livros Horizonte, 2001. Música: "Five Armies" Kevin MacLeod (incompetech.com); Licensed under Creative Commons: By Attribution 4.0 License, http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Femigrantes BR Podcast
#12 – O mito do príncipe encantado gringo - Maria e a REVIBRA

Femigrantes BR Podcast

Play Episode Listen Later Sep 12, 2021 67:07


Você já ouviu falar sobre o mito do amor romântico? E sobre o mito do príncipe ou princesa encantado(a) gringo(a)? E o que esses dois mitos tem a ver com violência doméstica contra mulheres (ou homens) em condição de imigrantes? Maria Badet, brasileira com ascendência catalã e moradora de Barcelona, nos ajuda a entender como certas construções sociais sobre o amor e idealizações de uma vida perfeita no que entendemos como o 'Norte global' pode levar imigrantes a situações de vulnerabilidade extrema. Maria é jornalista com doutorado em Comunicação Audiovisual e Publicidade pela Universidade Autônoma de Barcelona. Ela presta consultoria e realiza projetos no âmbito da comunicação, imigração, políticas públicas e gênero para diferentes instituições. Além disso, é Presidente da Associação Casa da Gente em Barcelona e coordenadora na Espanha da REVIBRA, a Rede Europeia de apoio às Vítimas Brasileiras de Violência Doméstica. Esse episódio é o quarto de uma minissérie que estamos fazendo em parceria com a REVIBRA. Essa rede de experts oferece assistência jurídica e psicológica às mulheres, vítimas de violência doméstica/de gênero e as mães em disputa internacional de guarda de menores em vários países da Europa. Vem ouvir com a gente! Segue a gente no nosso Instagram @femigrantesbr.pod ou na nossa página do Facebook Femigrantes BR Pod. REFERÊNCIAS SOBRE A REVIBRA: Instagram: https://www.instagram.com/revibraeuropa/ Facebook: https://www.facebook.com/revibraeuropa/ Website: http://revibraeuropa.eu/ CRÉDITOS: Apresentação e roteiro: Lilian Moreira, Gabriela de Carvalho Edição, música e sonorização: Glauco Salmazio Design: Patrícia Kuniyasi, Glauco Salmazio Apoio: Lidiane Vieira

International Real Estate Advisers w/ C Ray
Real Estate Architecture Opportunities With Leonardo Marchesi

International Real Estate Advisers w/ C Ray

Play Episode Listen Later Mar 9, 2021 49:46


Leonardo was born in Italy in 1991, after the Bachelor at Politecnico di Milano moved to Lisbon and graduated from the Universidade Autónoma in 2014, after several years of practicing Architecture in firms both in London and Lisbon, started his own Atelier in the Algarve in 2020.The work of the practice ranges from Architecture to Art, the House in Colares has been published among the most prestigious architectural magazines worldwide and the first built project Yoga Pod 2, has been completed in Ho Chi Minh City in November 2020. Raposeira, 8650-282, Sagres, Portugal leonardomarchesiarquitecto@gmail.com

Brasil Latino
Pensamento crítico na América Latina com Lúcio Oliver

Brasil Latino

Play Episode Listen Later Jan 30, 2020 57:08


Nesta edição do Brasil Latino, o jornalista Marco Piva entrevisa o professor Lúcio Oliver, do programa de pós-graduação de Estudos da América Latina da Universidade Autônoma do México. Ele é especialista em Pensamento Crítico e participou recentemente do I Congresso Internacional Pensamento e Pesquisa sobre a América Latina, organizado pelo PROLAM/USP. O Brasil Latino, vai ao ar toda segunda-feira, às 17h05, na Rádio USP FM - 93,7Mhz (São Paulo) e Rádio USP FM 107,9 (Ribeirão Preto) e também como podcast em soundcloud.com/brlatino e em todas as plataformas de áudio. Quem quiser falar com o Brasil Latino, pode escrever para ouvinte@usp.br . Esperamos sua sugestão de pauta, opinião ou crítica, além, é claro, a sua audiência!

Brasil Latino
Pensamento crítico na América Latina com Lúcio Oliver

Brasil Latino

Play Episode Listen Later May 28, 2019 57:08


Nesta edição do Brasil Latino, o jornalista Marco Piva entrevistou o professor Lúcio Oliver, do programa de pós-graduação de Estudos da América Latina da Universidade Autônoma do México. Ele é especialista em Pensamento Crítico e participou recentemente do I Congresso Internacional Pensamento e Pesquisa sobre a América Latina, organizado pelo PROLAM/USP. O Brasil Latino, agora com 1 hora de duração, vai ao ar toda segunda-feira, às 17h05, na Rádio USP FM - 93,7Mhz (São Paulo) e Rádio USP FM 107,9 (Ribeirão Preto). Quem quiser falar com o Brasil Latino, pode escrever para ouvinte@usp.br . Esperamos sua sugestão de pauta, opinião ou crítica, além, é claro, a sua audiência! #Brasil #Latino #Latinoamerica #AméricaLatina #Entrevista #Educação #pensamentocrítico