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Vilanova Artigas est bien moins connu quʹOscar Niemeyer. Pourtant, il est une figure majeure de lʹarchitecture brésilienne. Parmi ces constructions, il y a notamment la faculté d'Architecture et d'Urbanisme de l'Université de São Paulo Son portrait avec Marc Frochaux, historien de lʹart et rédacteur en chef de la revue " Tracés » Sujets traités : Vilanova Artiga, Oscar Niemeyer, architecte, Brésil, São Paulo, urbanisme Merci pour votre écoute Un Jour dans l'Histoire, c'est également en direct tous les jours de la semaine de 13h15 à 14h30 sur www.rtbf.be/lapremiere Retrouvez tous les épisodes d'Un Jour dans l'Histoire sur notre plateforme Auvio.be : https://auvio.rtbf.be/emission/5936 Et si vous avez apprécié ce podcast, n'hésitez pas à nous donner des étoiles ou des commentaires, cela nous aide à le faire connaître plus largement.
“Em primeiro de abril de 1964, acordei de manhã, liguei o rádio e havia uma notícia que um cidadão meio furioso tinha começado a descer de Minas Gerais e que um golpe estaria sendo dado. A primeira sensação foi de enorme frustração. Havia uma ascensão da esquerda, um movimento muito forte. Foi como uma ducha fria cair em cima de toda uma esperança que vinha crescendo. Foi uma grande tristeza desabando. Bolas! Estávamos indo e estamos voltando para trás!”. Palavras do arquiteto, artista plástico, professor Sérgio Ferro, 85, ao TUTAMÉIA. Um dos criadores do grupo Arquitetura Nova, ele relembra a brutalidade do golpe militar, fala de sua trajetória e do momento atual, em entrevista gravada em 13 de fevereiro de 2024. “Esse sentimento de recuo, de perda, de frustração aconteceu várias outras vezes na minha vida. Recentemente, tivemos um quase golpe, depois de um golpe real e institucional, e a minha sensação foi a mesma. Depois do governo do Lula e dos governos da Dilma, de repente, outra vez, a miséria, a perda o recuo, a burrice e a maldade e a violência. Infelizmente, como dizia o Marx, a história se repete e dessa vez se repetiu duas vezes na tragicomédia”, afirma. Conta, Sérgio Ferro: “Caímos dessa espécie de linha ascendente de esperança por um baque surdo, súbito no caminho inverso. A coisa foi meio surrealista. A gente sabia que havia um clima de direita bastante intenso, mas isso nos parecia vozes desesperadas. A direita era muito ridícula, mesquinha. Foi dia um momento bastante ruim de nossa vida, de toda uma geração”. “Nos dias 2, 3 de abril já havia casos de gente arrastada na rua, presa no Nordeste, já havia violência crua, gratuita, contra gente que eles prendiam. Já havia sido instaurado um regime da violência bruta mesma, militar crua, horrorosa. Isso foi imediato. Nos dias que tomaram o poder já tomaram o poder com violência descarada, escancarada destinada a ser conhecida. O conhecimento dessa violência atemorizava reagir”. “Uma das coisas que a gente menos imagina é que a revolução, primeiro, é súbita. Todo mundo sabia que ela seria imaginável. Mas, na prática, isso não se transformava em uma consciência clara, nítida. Nenhum de nós acreditava que um golpe fosse possível. E realmente o golpe aconteceu como uma palhaçada, o primeiro ato: o desfile do cretino do mineiro”. “O segundo ato, logo depois disso, inverte. Aquilo que começou como uma espécie de parada militar vira violência crua nojenta. É muito difícil você suportar essa ruptura, esse corte entre esperança viva, alegre, esperança de vida, seguida quase que sem interrupção, num dia, numa noite pelo inverso: crueza, maldade, tortura, desrespeito total à legalidade. Não foi fácil viver. E o Partido Comunista feito barata tonta, sem saber muito o que fazer”. “Pela primeira vez na minha vida eu senti medo. Você tem medo do seu igual do seu semelhante. Não é o diabo, uma coisa imaginária, é alguém que está na sua frente”. Sérgio lembra que rapidamente o golpe chegou à USP. A Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) foi objeto de um inquérito militar. “Militares vieram à FAU, na rua Maranhão ainda. Entraram se instalaram na sala em que Flávio Mota dava aula e eu era assistente dele; então, na sala em que eu dava aula. E começaram a convocar professores para responder a perguntas totalmente idiotas: ‘Você é comunista? Tem contato com a Rússia?'. Coisas totalmente estapafúrdias. Nós, mais jovens, não tínhamos nenhuma posição hierárquica a defender. Menti à beça. Contei nada”. “Não foi o caso do [Vilanova] Artigas. Ele já era um membro do Partido Comunista muito influente. O Artigas fez face ao interrogatório com enorme dignidade. Deu o que ele era, o que ele fazia, o que ele pensava. E saiu da escola de arquitetura preso. Imaginem o choque, a violência, ver o seu mestre ser levado por aquelas pessoas que você tinha ouvido, aqueles militares imbecis de marca maior”.
A história do arquiteto brasileiro que projetava com habilidade, calculava estruturas, acompanhava a construção, ensinava estudantes, defendia a autonomia da profissão e o papel social da arquitetura. Com uma visão democrática, moderna e comunitária, ele projetou casas, edifícios residenciais, escolas, estações rodoviárias e o emblemático edifício da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAUUSP).
Neste episódio, Vilanova Artigas descreve sua visão da arquitetura enquanto manifestação cultural capaz de expressar significados e transmitir conhecimentos. Para isso, disserta sobre o processo de concepção do edifício e programa de ensino da FAU-USP, assim como sobre as referências que o influenciaram no projeto para a Rodoviária de Londrina. Este episódio foi feito através da edição de áudios retirados do filme Espaço e Programa, realizado pela Faculdade de Arquitetura da Universidade de São Paulo, em 1978, do vídeo da palestra proferida por Artigas para a Faculdade de Arquitetura da Universidade Estadual de Londrina, em 1983, e da entrevista concedida ao jornalista Marcelo Machado, em 1984, publicada pela série Arquiteturas do SescTV. Entrevistas Póstumas é um podcast de Thiago de Almeida e Priscila Bellas. De modo retroativo, inventando novas perguntas para respostas já existentes, teremos conversas fictícias com alguns mestres que admiramos suscitando interpretações complementares de suas obras. Através de tópicos atemporais da disciplina como processos de concepção, conceitos teóricos, influências, premissas e condicionantes, falaremos de uma mesma ideia de arquitetura que pensamos se manter viva como conhecimento apropriável. Entrevistas Póstumas será um espaço para falarmos de arquitetura e nada mais. Thiago de Almeida e Priscila Bellas são arquitetos graduados pela FAU-UFRJ-Brasil e ENSA-Versalhes-França com mestrado pelo PROURB-UFRJ. Desde 2018, são sócios na AGENCIA, prática em arquitetura baseada no Rio de Janeiro. Este podcast conta com a masterização de Diogo Nabais. A música tema utilizada é de outro mestre brasileiro, Hermeto Pascoal.
Nesse podcast, o arquiteto Marco Artigas, neto de Vilanova Artigas (ícone da arquitetura moderna), conversou com a gente sobre vida e obra de seu avô e seu legado para o Brasil e para o mundo! Live feita no dia 17/03/2021
Confira os destaques desta terça-feira (10/12/19) no caderno Metrópole do EstadãoSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Este episódio foi gravado ao vivo no dia 17 de abril de 2019 no Pátio Central da UTFPR Curitiba, com realização do Diretório Acadêmico de Letras da UTFPR CT e com apoio do Centro Acadêmico Vilanova Artigas. O evento contou com a participação da Dra Ivete Caribé, da Comissão da Verdade PR, do Luis Fernando Costa, doutarando em História na UFPR, do Professor Luiz Gabriel da Silva, idealizador do projeto https://ditaduraemcuritiba.com.br/, e do Narciso Pires, líder do Grupo Tortura Nunca Mais. Ouça e confira!Ouça o Polifonia na Google Podcasts: https://goo.gl/uQb6af Ouça o Polifonia na iTunes: https://goo.gl/kTfm2W Ouça o Polifonia no Spotify: https://goo.gl/4GzcBa CONTATO: facebook.com/polifoniapodcastTwitter: @PodPolifoniaWhatsapp: 41 9 9994 2372polifoniapodcast@gmail.comInstagram @polifoniapod LINKS Projeto Ditadura em Curitiba - https://ditaduraemcuritiba.com.br/Página do Facebook do DALET - https://www.facebook.com/DALET.UTFPR.CT/ AGRADECIMENTOS: Ao Narciso Pires, à dra Ivete Caribé, ao Luis Fernando Costa e ao Luiz Gabriel da Silva; Ao SINDUTFPR que nos emprestou a caixa de som; Ao CAVNA pelo apoio. CRÉDITOS: Apresentação: Rogério Caetano de Almeida.Edição: Renan de OliveiraTrilha Sonora: Kevin MacLeod (incompetech.com).
Em 1926 o arquiteto Le Corbusier lançava uma pergunta ao mundo: "Arquitetura ou revolução?" Sua resposta ("arquitetura", naturalmente) sugeria que os efeitos da prática da disciplina no meio social contribuiriam para esforços de reforma social e política. Neste caso, sem recorrer à revolução, os arquitetos contribuiriam à formulação de uma nova ordem social atuando diretamente no projeto de novos espaços, produtos e cidades. O mestre franco-suíço explicitava seu posicionamento político (afeito à ordem e contrário a rupturas radicais) e a dimensão ideológica de sua arquitetura. Por outro lado, anos mais tarde, a geração de arquitetos liderada por Vilanova Artigas no Brasil bradava pela discussão da função social da arquitetura, colaborando para a construção de um espírito social mais progressista e eventualmente até revolucionário. Na França, seus contemporâneos ligados ao situacionismo, contudo, desconfiavam do papel ideológico da arquitetura e negavam qualquer possibilidade de transformação pela via da produção arquitetônica. Independente da vertente política e teórica, contudo, o tema da "função social da arquitetura" (ou do design e do urbanismo) foi recorrente ao longo do século XX. Que efeitos essa discussão tem hoje? Qual seu legado? As práticas projetuais, afinal, são ameaças ou oportunidades de transformação? MARCAÇÕES 00h01min25s - Preâmbulo 00h04min35s - Conversa 00h56min40s - Em Tese LINKS Cidade de Deus: Bairro, Livro, Filme - Wikipédia A verdadeira história e como surgiu a Cidade de Deus - Blog Rosalina Brito Architecture as the Ideology of the Plan - Tilo Amhoff Rethinking the Social - Architecture in Effect Conjunto Residencial Pedregulho, Affonso E. Reidy - Archdaily Projeto Cingapura da Prefeitura de São Paulo: o Conjunto Habitacional Zaki Narchi - Priscila M. S. Pereira Projeto Mauá, 340 Redes e ruas: ocupações híbridas na cidade de São Paulo - Dissertação de Mestrado de Nayara Benatti NEC: Núcleo de Estudos das Espacialidades Contemporâneas MÚSICAS Chain Home, Sound Mirror Preciso me Encontrar, Cartola Playlist no Spotify NA INTERNET foradeprumo.com Twitter, Facebook, Instagram REDES SOCIAIS Arthur, Gabriel, Antônio, Letícia
Em 1956, o arquiteto e professor Vilanova Artigas apresenta uma proposta, rejeitada, para o concurso de Brasília que seria vencido … Mais
O papo dessa semana foi a respeito do grande Vilanova Artigas, um arquiteto que fez escola e nós admiramos muito. Conheça um pouco sobre sua vida e as suas obras! No episódio falamos do documentário:...