Podcasts about Mota

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Latest podcast episodes about Mota

Noticiário Nacional
13h Morreu o antigo presidente da Mota Engil

Noticiário Nacional

Play Episode Listen Later Nov 30, 2025 6:59


13h Morreu o antigo presidente da Mora Engil

Resposta Pronta
Manuel Reis Campos: “António Mota deixou um legado notável na economia do país"

Resposta Pronta

Play Episode Listen Later Nov 30, 2025 1:52


Manuel Reis Campos, presidente da associação de construção civil, relembra e elogia António Mota, antigo presidente da Mota-Engil, pelo legado deixado na construção e no crescimento económico do país.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Resposta Pronta
"António Mota marcou o país pela visão empresarial"

Resposta Pronta

Play Episode Listen Later Nov 30, 2025 3:54


Armindo Monteiro, presidente da CIP relembra António Mota, antigo presidente da Mota-Engil, por demostrar que a engenharia portuguesa tem qualidade para competir em qualquer parte do mundo.See omnystudio.com/listener for privacy information.

RobCast
Itaú Bota Dinheiro E Aposta No Nubank

RobCast

Play Episode Listen Later Nov 27, 2025 14:03


00:00 Isenção IR até R$ 5 mil02:05 Eleições 202603:18 Azedou o Clima entre Lula, Mota e Alcolumbre04:26 Pauta Bomba no Congresso07:10 Arrecadação de Impostos Bate Recorde08:48 Ranking Global de Competitividade10:10 Ranking Estados Mais Competitivos do Brasil11:38 Itaú Compra Ações do Nubank12:02 RC Club e RC Wealth

Pergunta Simples
Como se filma uma boa história? Manuel Pureza

Pergunta Simples

Play Episode Listen Later Nov 26, 2025 56:11


Há criadores que operam dentro das fronteiras técnicas do seu ofício. E há outros que as redesenham. Manuel Pureza pertence à segunda categoria — a dos artistas que não apenas produzem obras, mas insinuam uma forma diferente de olhar para o mundo. Ao longo da última década, Pureza foi aperfeiçoando um dialeto visual singular: um equilíbrio improvável entre humor e melancolia, entre disciplina e improviso, entre ironia e empatia. Cresceu no ritmo acelerado das novelas, onde se aprende a filmar com pressão, velocidade e um olho permanentemente aberto para a fragilidade humana. Dali trouxe algo raro: um olhar que recusa o cinismo fácil e que insiste que até o ridículo tem dignidade. Na televisão e no cinema, a sua assinatura tornou-se evidente. Ele filma personagens como quem observa amigos de infância. Filma o quotidiano com a delicadeza de quem sabe que ali mora metade das grandes histórias. Filma o absurdo com a ternura de quem reconhece, nesse absurdo, o lado mais honesto do país que habita. Um humor que pensa Pureza não usa humor para fugir — usa humor para iluminar. Em “Pôr do Sol”, o fenómeno que se transformou num caso sério de análise cultural, a comédia deixou de ser apenas entretenimento. Tornou-se catarse colectiva. Portugal riu-se de si próprio com uma frontalidade rara, quase terapêutica. Não era paródia para diminuir; era paródia para pertencer. “O ridículo não é destrutivo”, explica Pureza. “É libertador.” Essa frase, que poderia ser um manifesto, resume bem o seu trabalho: ele leva o humor a sério. Independentemente do género — seja melodrama acelerado ou ficção introspectiva — há sempre, no seu olhar, a ideia de que rir pode ser um acto de lucidez. Num país onde o comentário público tantas vezes se esconde atrás da ironia amarga, Pureza faz o contrário: usa a ironia para abrir espaço, não para o fechar. A ética do olhar Filmar alguém é um exercício de confiança. Pureza opera com essa consciência. Não acredita em neutralidade — acredita em honestidade. Assume que cada plano é uma escolha e que cada escolha implica responsabilidade. Entre atores, essa postura cria um ambiente invulgar: segurança suficiente para arriscar, liberdade suficiente para falhar, humanidade suficiente para recomeçar. Num set regido pelo seu método, a escuta é tão importante quanto a técnica. E talvez por isso os seus actores falem de “estar em casa”, mesmo quando as cenas são emocionalmente densas. A câmara de Pureza não vigia: acompanha. É aqui que a sua realização se distingue — não por uma estética rigorosa, mas por uma ética clara. Filmar é expor vulnerabilidades. E expor vulnerabilidades exige cuidado. Portugal, esse laboratório emocional O país que surge nas obras de Pureza não é apenas cenário: é personagem. É o Portugal das contradições — pequeno mas exuberante, desconfiado mas carente de pertença, irónico mas sentimental, apaixonado mas contido. É um país onde a criatividade nasce da falta e onde o improviso se confunde com identidade. Pureza conhece esse país por dentro. Viu-o nos sets frenéticos das novelas, nos estúdios apressados da televisão generalista, nas equipas improváveis de produções independentes. E filma-o com um olhar feito de amor e lucidez: nunca subserviente, nunca destructivo, sempre profundamente humano. Há nele uma capacidade rara de observar sem desistir, de criticar sem amargar, de rir sem ferir. Infância, imaginação e paternidade Numa das passagens mais íntimas desta conversa, Pureza regressa à infância — não como nostalgia decorativa, mas como território de formação. A infância, para ele, é o sítio onde nasce a imaginação, mas também o sítio onde se aprende a cair, a duvidar, a arriscar. Esse lugar continua a acompanhar o seu trabalho como uma espécie de bússola emocional. Falar de infância leva inevitavelmente a falar de paternidade. Pureza rejeita a figura do pai iluminado, perfeito, imune ao erro. Fala antes da paternidade real: aquela onde se erra, se tenta, se repara, se adia, se volta a tentar. A paternidade que implica fragilidade. A paternidade que obriga a abrandar num mundo que exige velocidade. Talvez seja por isso que, quando dirige, recusa o automatismo: a vida, lembra, é sempre mais complexa do que aquilo que conseguimos filmar. Escutar como acto político Se há uma frase que atravessa toda a conversa, é esta: “Nós ouvimos pouco.” No contexto de Pureza, ouvir é um verbo político. Num país saturado de ruído, opiniões rápidas e indignações instantâneas, escutar tornou-se quase um acto contracultural. Ele trabalha nesse espaço de atenção — aquele que permite às pessoas serem pessoas, antes de serem personagens, headlines ou caricaturas. É por isso que o seu trabalho ressoa: porque devolve humanidade ao que, tantas vezes, o discurso público reduz. O que fica No final, a impressão é clara: Manuel Pureza não realiza apenas obras. Realiza ligações. Realiza espelhos que não humilham. Realiza pontes entre o ridículo e o sublime. Realiza histórias que, ao invés de nos afastarem, nos devolvem uns aos outros. Há artistas que acrescentam ao mundo um conjunto de imagens. Pureza acrescenta uma forma de ver. E num tempo em que olhar se tornou um acto cada vez mais acelerado — e cada vez menos profundo — isso não é apenas uma qualidade artística. É um serviço público da imaginação. LER A TRANSCRIÇÃO DO EPISÓDIO Esta transcrição foi gerada automaticamente. A sua exatidão pode variar. 0:12 Ora, vivam bem vindos ao pergunta simples, o vosso podcast sobre comunicação? Hoje recebemos alguém que não apenas realiza séries e filmes, mas realiza no sentido mais profundo do termo, a forma como olhamos para nós próprios, a maneira como nos espelhamos. 0:28 Manuel pureza é daqueles criadores que trabalham com rigor e com leveza, com inteligência, com humor, com disciplina e com um caos. Ele cresceu nas novelas, aprendeu a filmar sob pressão, descobriu um olhar que combina ternura com ironia e tornou se uma das vozes mais originais da ficção portuguesa. 0:46 E é capaz de pegar no ridículo e transformá lo em verdade, de pegar no quotidiano e transformá lo em drama, de pegar no drama e transformá lo em riso. Tudo sem perder a humanidade, o coração e a ética de quem sabe que filmar é escolher, ter um ponto de vista e que escolher é sempre um ato moral. 1:06 Neste episódio, abrimos as portas ao seu processo criativo, às dúvidas e às certezas, às dores e às gargalhadas, às memórias da infância e às inquietações da idade adultam. Falamos de televisão como um espaço de comunhão. Das novelas como um ginásio, do humor, como o pensamento crítico da arte de ouvir e de ser pai no mundo acelerado, da vulnerabilidade que existe por detrás de uma Câmara e, claro, de Portugal, este país pequeno, cheio de afetos e de feridas, onde tudo é simultaneamente muito absurdo e muito verdadeiro. 1:38 Pureza fala com profundidade e como honestidade às vezes. Desconcertante é uma dessas conversas em que senti que estamos a ver para além do artista, estamos a ver a pessoa, a sensibilidade das dúvidas, a Esperança e a inquietação de alguém que pensa o mundo através das histórias que nos conta. 2:05 Ao longo desta conversa, percebemos como as histórias, para Manuel pureza, não são apenas entretenimento. São uma estrutura emocional de uma forma de organizar o caos, uma linguagem antiga que herdamos mesmo antes de sabermos ler ou escrever. Falamos do poder das narrativas para dar sentido à vida, mas também do seu lado perigoso, porque todas as histórias têm um ponto de vista, todas têm escolhas e omissões, todas moldam a forma como vemos o que é real. 2:33 E ele, pureza. Assume isto sem medo. Assume que filma com olhar assumidamente subjetivo e que essa subjetividade é precisamente a sua assinatura. Não procura parecer neutro, procura ser honesto. Também exploramos a sua relação com o humor. 2:49 O humor que nunca é cínico, nunca é cruel, nunca é gratuito. O ridículo não é uma arma para diminuir os outros. É uma maneira de libertar, de expor o que há de comum entre nós, de desmontar o que é pomposo e de aliviar o peso de viver. 3:04 Diz na própria conversa que tudo pode ser ridículo e isso é uma forma de Redenção. O riso organiza o pensamento, afia o espírito, desarma o mundo e, talvez por isso, o pôr do sol. A série tem sido mais do que um fenómeno cômico, foi um fenómeno emocional quase terapêutico. 3:20 Um espelho carinhoso onde Portugal se reviu e se perdoou, um bocadinho. Falamos da ética, da ética, do olhar, de como se almar alguém. É sempre um ato de intimidade. De como se cria confiança dentro de um set de filmagens, como se dirige atores diferentes, como se acolhe fragilidades? 3:38 Várias. E falamos da amizade e esse tema que atravessa todo o trabalho de pureza, porque para ele, realizar não é apenas uma técnica, é uma escuta, uma presença, um cuidado. Ouvimos muitas vezes ao longo deste episódio, uma afirmação quase simples. Nós ouvimos pouco. 3:55 E quando alguém é capaz de. A olhar tanto e nos diz que ouvimos pouco. Vale a pena parar para escutar. E, claro, falamos de Portugal, um país pequeno, por vezes cínico, com uma profunda tendência para desconfiar do sucesso alheio. Um país que pureza filma com ironia, amor e lucidez. 4:14 E da inveja. Claro que falamos da inveja no país das novelas, do improviso, da criatividade teimosa, das personagens maiores que a vida. O país que ele conhece por dentro e por fora, e que aprende a amar com o humor, mesmo quando o humor é a única forma de suportá lo. Num dos momentos mais belos da conversa, falamos da infância, esse lugar de Liberdade, de curiosidade, de imaginação que pureza tenta manter vivo dentro de si. 4:39 E falamos também do que é ser pai, dos medos que isso acende, da responsabilidade que isso traz. Da paternidade iluminada, mas da paternidade real, onde se falha, se tenta, se repara, se ama e se recomeça. É um episódio cheio de emoções, pontos de vista e algumas surpresas. 5:01 Viva. Manuel pureza, olá, nós encontramo nos e na realidade, temos que dizer às pessoas desde já que há 2 características que nos unem na vida OKA primeira, gostar de pessoas. A segunda, sermos hipocondríacos. Ah, poças? 5:17 Bom, estou em casa sim, sim, sim. Poça altamente hipocondríaco? Sim. Olha, fala me das pessoas, para quem? Para quem não te conhece. Tu és realizador, és um dos mais originais e interessantes realizadores da ficção portuguesa, nomeadamente essa telenovela que subitamente se transformou num objeto de culto, uma coisa chamada pôr do sol. 5:40 Já agora digo te eu, a primeira vez que vi o pôr do sol, o primeiro episódio foi dos enganados. Achavas que era verdade. Pensei assim, é pá, mas o que é isto? Mas o que é que isto está? Mas, mas, mas, mas que coisa tão. EE depois. Lá está à terceira cena. 5:56 É aquela parte do ainda bem que ninguém ouviu o meu pensamento, claro, fala, me fala me desse fenómeno. Então esse fenómeno foi. Uma pulga, uma pulga, uma pulga, várias pulgas. Aliás, eu, eu, enquanto realizador, antes de começar a assinar as minhas séries, fiz 10 anos de telenovelas e fi Los numa lógica de ginásio. 6:22 Eu costumo dizer isto, ou seja, é uma tarefa difícil. É uma tarefa que luta contra. Vários tipos de preconceitos, não só meus, como de quem vê. É uma fábrica? É uma fábrica, sim. Aliás, será a coisa mais próxima de uma indústria audiovisual que nós temos em Portugal. 6:39 É, é, são as novelas. Não é? E isso filma se de que, de, de, de, de que horas? Até que horas? Filma se em horários que AACT se funcionasse não IA não preço, iria sim, iria tudo preço, não em boa verdade, até até podemos falar sobre isso mais à frente que é, eu estive envolvido nalgumas lutas laborais em relação à Malta, que faz novelas em Portugal. 6:58 Porque é pá, chega se a trabalhar trabalhava, se na altura 11 horas mais uma, quer dizer, IA receber colegas meus a receberem me francamente pouco, numa lógica de fazer 40 minutos diários de ficção útil, que é uma enormidade, uma alarvidade e que e que muitas vezes depois tem um efeito nefasto de das pessoas em casa. 7:17 Dizer assim é pá, isto é uma novela, isto não vale nada, mas o esforço das pessoas que estão a fazê la é hercúleo, é desumano. Não tem de ser forçosamente 11. Não tem furiosamente de levar as pessoas a apreciarem esse esforço como sinónimo de qualidade, porque muitas vezes as novelas não têm essa qualidade. 7:35 Portanto, não há tempo no fundo para respirar, para o tédio, para a repetição, para o prazer. Não, nem nem nem. Então por acaso que seja essa a função das novelas, até um certo ponto. As novelas historicamente são feitas para serem ouvidas, não para serem vistas, não é? Ou seja, não em países, não só Portugal, mas outros países machistas, em que as mulheres ficavam a tomar conta da casa e dali da casa, e não tinham trabalho. 7:57 Tinha uma televisão ligada para irem ouvindo. Por isso é que a novela é repetitiva. A novela é. Reiterativa há uma há uma métrica de comunicação. De comunicação, sim. E, portanto, se temos avançado tecnicamente e até qualitativamente nas novelas nos últimos 20 anos, porque temos? 8:13 Ainda estamos nos antípodas do que? Do que uma novela pode ser? A novela pode ser uma arma de educação fantástica. A novela pode ser um retrato. Quase numa perspetiva arqueológica do que é ser português em 2025. E não é disso que estamos a falar. Em quase nenhuma novela falamos disso, não é? 8:30 Talvez tenhamos 2 ou 32 ou 3 casos honestos de portugalidade nas novelas recentes. Ainda estou a falar, por exemplo, de uma novela que eu, eu não, eu não, não sou consumidor de novelas, confesso que não sou. Mas há uma novela que da qual me lembro da premissa que me pareceu interessante, que é uma coisa chamada golpe de sorte. 8:46 Uma mulher numa aldeia que ganhou o euromilhões. Isso pode ser bastante português. Parece me bem. Pode ser bom e tive um sucesso bastante grande e foi uma coisa honesta. Não era de repente alguém que é salvo por uma baleia no ataque de 2 tubarões e sobrevive porque foi atirada? Espera, enfim, ainda vou continuar, porque isso é uma realidade que acontece. Olha, porque é que nós, seres humanos, precisamos tanto de histórias para compreender o mundo? 9:08 Olha, eu acho que as histórias são o que nos estrutura, são aquilo que nos garante a sobrevivência. Até um certo.eu falo disto com os meus alunos. Eu às vezes dou uns workshops para atores e não só é só a palavra workshop dá me logo aqui, carrega me logo aqui umas chinetas um bocado estranhas. 9:24 O workshop downshoising downgraving assim não interessa estamos. Todos AAA praticar o inglês. O inglês neologisticamente falamos. A bom, a bom notícia é que nós, como falamos mal inglês, damos uns pontapés no inglês também terríveis, não é? Sim, sim, sim, mas sim, mas está o inglês. O inglês passou a ser uma espécie de língua Franca, exato, EEA. 9:41 Gente tem palavras bonitas para dizer. EEEEE não, diz. Voltamos às histórias, as histórias. E costumo falar disso com os meus alunos, que é que que passa por nós. Nós não nascemos com direitos humanos, não é? Não nascemos dentro do nosso, do nosso corpo. Não há aqui 11, saca com direitos humanos. 9:56 Houve alguém que inventou essa história e a escreveu numa numa carta universal dos direitos humanos e, portanto, a partir dessa narrativa de que as pessoas têm direito a ser felizes, direito a ter uma casa feliz, direito a ter uma família, direito a ser. A ter um trabalho, et cetera, essa narrativa e estou estou a, estou a, estou AA alargar Oo conceito, evidentemente essa narrativa salva nos todos os dias mais a uns do que a outros, infelizmente. 10:20 Então os dias correm, isso é muito frequente. Há há há zonas do mundo em que essa história não chega, não é? Essas histórias não chegam. A fantasia não chega. A fantasia, sobretudo, é essa coisa mais prática de, de, de, de nos regermos por aquela célebre história do Mello Brooks, não é? A Mello Brooks faz a história mais louca do mundo. 10:36 E o Moisés sobe ao sobe ao ao Monte e Deus dá lhe 15 mandamentos. Só que há uma das pedras que se parte. Ele diz, bom, ele deu me só 10. Inventou um bocado. Isto inventou mas 10 por acaso até um número melhor do que 15. Sim, 15 não dava. Jeito o marketing, ele lá da altura, o homem do marketing, disse disse 15. 10:53 Não dá jeito nada de ser mais redondo que não podem ser 17 nem 13. Não, não. Nem convém, não é para a enologia? Acho que não, não, não, não te ajuda nisso, mas eu acho que sim. As as histórias, sobretudo acima de tudo. Eu sou pai de 3 crianças. Uma criança mais velha que tem 14 anos e outra que tem 3 e outra que tem 11 ano e meio. 11:10 Já tens bom treino de conta histórias. Voltei a recuperá lo, não é? Ou seja, eu sempre andei sempre a treiná lo, porque esta é a minha profissão e é isso que me me entusiasma, não é? Ou seja, mais do que ter um ator que diz bem o texto que lá está e que o diz ipsis verbis como lá está, interessa me um ator que perceba o que é que quer ser dito e que o transforma numa história compreensível e emotiva. 11:29 Ou seja, no limite, é o que o Fellini diz, Oo Fellini diz. Oo cinema serve para para emocionar, seja para eu rir ou para chorar, serve para emocionar. EEO emocionar tem a ver com essa coisa das histórias. Quantas vezes é que tu não vês um é pá, o testemunho de alguém, uma carta que tu descobres 11 texto bonito, um poema simples ou soberbo, ou ou ou o que é que? 11:50 O que é que é uma boa história para mim, sim. Uma boa história é aquela que me lança perguntas, que te provoca sim, que me provoca perguntas, eu faço isso aos meus alunos lhe perguntar, qual é a tua história? E regregelas, confundem, qual é a tua história, qual é que é o meu bilhete de identidade? Então começam, Ah, nasci na amadora, depois foi não sei quê, depois não sei quantos, depois não sei quê, EEA mim, não me interessa, não me interessa mesmo saber se eles vieram da amadora ou não interessa me mais saber. 12:14 No outro dia, uma aluna dizia uma coisa fantástica, eu estou, eu estou aqui porque o meu irmão lê mal, é incrível, uau. E eu disse, então porquê? Eu já quero saber tudo sobre. Essa tua aluna? Queres ver o próximo episódio? Como é? A lógica é essa. Ou seja, eu acho que quando os miúdos estão a ler uma história como a Alice, querem saber quando é que ela cai no fundo do poço que nunca mais acaba. 12:31 Porque é que o poço nunca mais acaba? Porque é que no meio do poço se vão descobrindo retratos e coisas. E que poço é este? Que que coelho é este? Que coelho é que apareceu aqui a correr? E em princípio, não faz sentido nós, mas depois nós, nós nós entramos e embarcamos nesta história. E somos nós que a que a que a construímos. 12:47 Não é na nossa cabeça. Sim, sim. Na nossa cabeça, no nosso coração, de alguma maneira. Quer dizer, pensando, por exemplo, a minha experiência, a minha primeira experiência, aliás, a experiência que definiu a minha. Vontade de ir para para cinema e para o conservatório, et cetera. Conta te quando é que tu descobriste? 13:02 Foi haver uma lodon drive do David Lynch, eu tinha 15 anos. Que é um filme. Estranhíssimo, para filme extraordinário. Eu, eu não o entendo, lá está. Mas estás a ver? Portanto, mudou a tua vida e eu estou a sentir me aqui, o tipo mais perdido do mundo. Não, eu nem entendi o que é que eles estavam a falar. Não. A coisa fantástica desse filme é que é um filme absolutamente clássico, mas não está montado de maneira normal. 13:21 Ou seja, não há princípio, meio e fim por essa ordem. Mas ele é absolutamente clássico. É sobre a cidade dos sonhos, não é? É sobre um sonho. Sobre um sonho de uma mulher que desceu ao mais, mais mais horrível dos infernos de de Hollywood. E, portanto, aí eu vi me obrigado a participar nessa história. 13:39 Estás a ver? Tiveste que montar a história conforme estás a ver. Sim, e acho que isso é isso, é o que determina o que o que é uma boa história e o que é mero, no pior sentido de entretenimento. Podemos estabelecer aqui a diferença entre o que é que é uma. Uma história mais funcional, de uma história que nos que nos expande, porque todos nós, todos nós, temos a história. 14:01 Então, mas como é que foi? Olha o meu dia, eu vim para aqui, trabalhei, sentei, me e escrevi ao computador. E eu digo assim, não quero saber nada dessa história, quero mudas de canal, já não quero saber em cada muda de canal, às vezes mudamos até de conversa. Há há 27 páginas da literatura portuguesa que são muito características e toda a gente se lembra que é AAA caracterização da frente de uma casa chamada ramalhete. 14:24 E na altura, quando tínhamos 1415 anos, a dor achámos que era uma dor. Mas se se recuperarmos isso é provavelmente as coisas mais brilhantes, porque mistura precisamente o que tu estás a dizer, ou seja, uma coisa meramente funcional, não é? É. Esta era a casa e são 27 páginas e, ao mesmo tempo, essa casa é metáfora para o que se vai para o que se vai passar nos capítulos à frente é o. 14:47 Cenário. É EE, mais do que o cenário. É um personagem, não é aquela casa, é uma personagem. Porque os objetos podem ser personagens. Podem? Então não podem? Claro que sim. A Sério? Para mim, sim, claro que sim. Sem falar. Sem falar às vezes, eu prefiro atores que não falam do que com. Atores que? Não, eu digo isto muito dos meus atores. 15:03 É, prefiro filmar te a pensar do que a falar, porque. Porque isso é uma regra antiga do do cinema e da televisão, da ficção para televisão que é mostra me não me digas, não é? As as novelas são reiterativas, porque tem de ser tudo dito. A pessoa entra, diz, faz e pensa a mesma coisa. 15:19 E também não há muito dinheiro para para mostrar com com a qualidade e com é, dá. Há, não há é tempo. Talvez isso seja um sinónimo. Não havendo, se se houvesse mais dinheiro, haveria mais tempo e, portanto, eu acho que ainda assim seria absolutamente impossível alguém humano e mesmo desconfio que o site GPT também não é capaz de o fazer de escrever 300 episódios de uma história. 15:38 Eu estou. Eu estou a pensar aqui. Eu. Eu ouvi alguém a dizer, não me recordo agora quem, infelizmente, que era. Quando quando se faz um roteiro, aquilo que está escrito para se filmar uma determinada coisa, que todos os adjetivos que que lá estão escritos têm que ser mostrados, porque não adianta nada dizer. 15:55 Então entrou agora na cena, EEEE salvou a velhinha, certo? Está bem, mas isso não chega, não é? Sim, eu até te digo, eu, eu prefiro. Regra geral, os argumentos até nem são muito adjetivos, os argumentos, ou seja, o script nem é muito adjetivado. É uma coisa mais prática. Eu acho que essa descoberta está. 16:13 Não sei. Imaginem, imaginem a leres Oo estrangeiro do camus, não é? Tem Montes de possibilidades dentro daquele não herói, dentro daquela vivência, daquela existência problemática. Não é porque não se emociona, et cetera e tudo mais. 16:29 Como é que tu imagina que tinhas um argumento ou um script sobre sobre Oo estrangeiro? Eu acho que seria importante discuti lo profundamente com os atores. Tu fazes isso porque queres ouvir a opinião deles? Quero sempre eu acho que os atores que se os atores e as atrizes que são atores e atrizes, não são meros tarefeiros. 16:52 Qual é o fator x deles? O fator x? Deles, sim. O que é? Eu estou. Eu tive aí uma conversa aqui Na Na, neste, exatamente neste estúdio com com a Gabriela Batista, com a com a com a com a Gabriela Barros. E eu não preciso de saber e não sei nada sobre técnica, mas. 17:09 Eu, eu, eu imagino que qualquer munição que se dei àquela mulher, que ela vai transformar aquilo noutra coisa completamente diferente. O Woody Allen dizia uma coisa muito interessante que Era Eu sempre odiei ler e depois percebi que para conhecer mulheres interessantes, precisava de ler 2 ou 3 livros. 17:27 Para ser um pronto atual à certa. O que é que acontece com a Gabriela? A Gabriela é uma pessoa interessante. Os atores e as atrizes que são atores e atrizes são pessoas interessantes porque são inquietas, porque são atentas, porque percebem, porque conseguem. Conseguem ler não só uma cena, mas as pessoas que estão em cena com elas conseguem ler um realizador, conseguem ler uma história e, sobretudo, perceber. 17:50 Imagina se pensares no rei leão? Muitas vezes a pergunta sobre o que é que é O Rei Leão? As pessoas menos, menos levadas para as histórias dizem, Ah, é sobre um leãozinho. Que sofre? Não, não, não é sobre isso, é sobre família, é sobre herança, é sobre poder, é sobre legado, é sobre. No fundo, é sobre todos os conceitos que qualquer drama shakespeariano ou tragédia shakespeariana também é. 18:14 E, portanto, eu acho que quando tu encontras atores e atrizes a Sério, o fator x é serem interessantes porque têm ideias e porque pensam. Não se limitam a fazer pá. Um ator que se limita a fazer e diz o textinho muito, muito, muito certinho. É um canastal enerva me enerva, me dá vontade de lhes bater. 18:30 Não, não gosto disso, não me interessa. E isso não é sinónimo de desrespeito pelo argumento. É sublimar o argumento ou sublimar o scripta, a outra coisa que não é lida. É fermentar aquilo? Sim, eu diria que sim. É regar? Sim. Olha, eles oferecem te obviamente maneiras de fazer e a interpretação do texto, mas. 18:50 E tu tens a tua parte e a tua parte é aquilo que eu posso te chamar a ética do olhar, que é o teu ponto de vista o ponto de vista como eu queria dizer, como é que tu defines o ponto de vista? Como é que tu escolhes? Se queres fazer uma coisa mais fechada, mais aberta, de cima, de lado, o que é esse? E tu pensas nisso para além da técnica. 19:09 Sim, penso eu acho que o meu trabalho, Oo trabalho do realizador, no geral, é essa filtragem da realidade. Para, para encaminhar. Para encaminhar a história e encaminhar quem a vê ou quem, quem está a ver, para uma determinada emoção ou para uma determinada pergunta ou para determinada dúvida. 19:31 Para lançar de mistério. Enfim, eu, eu tenho. Eu sinto que eu tenho 41 anos, tenho já alguns anos de de realização, mas sinto que estou sempre não só a aprimorar, mas a encontrar melhor. Qual é a minha linguagem. 19:47 O pôr do sol não tem qualquer espécie de desafio do ponto de vista da linguagem. Ele é a réplica de uma de uma linguagem televisiva chata de de planos abertos, o plano geral. E agora vem alguém na porta, plano fechado na porta, plano fechado na reação, plano fechado na EE. Isso para mim, enquanto realizador, não foi um desafio maior. 20:05 Talvez tenha sido o desafio do corte, o desafio. Do ritmo da cena, da marcação da cena. Para, por exemplo. Há uma coisa que eu digo sempre e que é verdade no pôr do sol, sempre que as pessoas pensam, vão para o pé das janelas. Porque é uma cena de novela, não é? Eu vou aqui passar ao pé de uma janela e põem, se encostadas às janelas a pensar, não é pronto. 20:21 Isso tem muita. Influência olhando para o Horizonte? Horizonte longico não é essa aquelas coisas. Portanto, isso tem muita influência dos Monty Python, tem muita influência dos dos dos Mel Brooks, da vida, et cetera, porque eu, porque eu sou fã incondicional de tudo o que surge dessas pessoas. Mas, por exemplo, se me perguntares em relação à série que eu fiz sobre o 25 de abril, o sempre já é outra coisa, já não tem, já não há brincadeira nesse sentido. 20:45 E como é que eu conto? Como é que eu conto a história das pessoas comuns do dia mais importante para mim enquanto português, da nossa história recente para mim? E, portanto, essa filtragem, essa escolha, essas decisões têm a ver com. 21:03 Eu, eu. Eu sinto que sou um realizador hoje, em 2025, final de 2025, sinto que sou um realizador que gosta que a Câmara esteja no meio das personagens. No meio, portanto, não como uma testemunha afastada. Exato, não como uma testemunha, mas como uma participante. 21:18 Pode ser um, pode ser um personagem da minha Câmara. Pode, pode. Eu lembro me quando estava a discutir com o meu diretor de fotografia com o Vasco Viana, de quem? De quem sou muito amiga e que é uma pessoa muito importante para mim. Lembro me de estar a discutir com ele. Como é que íamos abordar a Câmara na primeira série que nós assinámos coiote vadio em nome próprio que se chama, até que a vida nos cepare era uma série sobre uma família que organizava casamentos e eram eram 3 visões do amor, os avós dessa desse casal que tinha essa quinta de casamentos, que vivia também nessa quinta, esse casal de avós, para quem o amor era para sempre o casal principal nos seus cinquentas, para quem o amor está a acabar por razão nenhuma aparente. 21:56 Desgaste, talvez. O amor às vezes acaba e é normal, e em baixo os filhos. Para ela, o amor às vezes, e para ele o amor é um lugar estranho, ou seja, repara. São uma série de aforismos sobre o amor que eu vou ter de filtrar com a minha Câmara. 22:11 Portanto, a maneira como eu filmo uso a voz em que o amor é para sempre está dependente de toque da mão que se dá da dança que se surge no Jardim dele, acordar a meio da noite, sobressaltado porque ela está junto à janela, porque está a começar a sofrer. De uma doença neurológica e, portanto, ele está a sarapantado e vai ter com ela e cobra com um cobertor. 22:31 Portanto, todos estes toques diferentes. No caso do casal principal que se estava a separar, eles nunca param muito ao pé um do outro e, portanto, a Câmara tem de correr atrás de um para alcançar o outro e nunca lá chega. Há uma tensão. Sim, há sempre uma tensão. E depois nos no. No caso dos mais novos, ainda era o mais específico. Mas diria que o Vasco sugere me e se falemos os 2 sobre isto. 22:51 E se a Câmara não for entre pé? E for respirada, não é, não é não é Câmara mão agitada, mas é eu sentir que há uma respiração Na Na lente que ela está um ligeiramente abanada. É o suficiente para, se eu estiver a esta distância da personagem e a Câmara estiver mais ou menos a respirar, eu sinto que eu próprio o espetador. 23:10 Estou sentado naquele sofá a olhar para aquela pessoa, a olhar para aquele, para aquela pessoa, para aquela realidade, para aquela família, para para aquelas ideias, não é? E para essa ideia? Que se tenta explanar, em 3 gerações, o que é o amor? A pergunta mais inútil que eu tenho para te fazer é, o que raio faz um diretor de fotografia num? 23:28 Filme, então o diretor de fotografia, para quem não sabe, é é Quem é Quem. No fundo, comigo decide a estética. Da imagem, a luz, a luz acima de tudo. Eu trabalhei já com vários direitos da sociografia, de quem gosto muito. O Vasco Viana é um deles, o Cristiano Santos é outro, porque é uma porque é. 23:44 Que se gosta de um e não se gosta tanto de outro? Não. Às vezes não tem a ver com isso. Eu não me lembro de um. Talvez em novelas que tenham trabalhado com diretos de sociografia, que, enfim, que foram bons, outros nem tanto. Mas eles constroem uma estética, constroem uma luz, um ambiente. Nas séries, sim. Não é no cinema, sim. 24:00 Na televisão. Acho que é muito complicado porque. Porque se obedece a critérios, sobretudo dos canais. Que vêm com uma frase, quando eu comecei a fazer novelas, ainda estávamos a discutir se a coisa havia de serem 16:9 ou 4 por 3. Portanto, parecia que ainda estávamos a quase na Roménia dos anos 60. 24:16 EEE não estávamos e, ao mesmo tempo, estávamos muito próximos disso. EEE. No fundo, o que o diretor da fotografia faz é essa escolha da cor, da luz, do enquadramento, claro que em concordância com aquilo que eu pensei, mas é a primeira pessoa que consegue consubstanciar. 24:35 A minha visão sobre a história é isso. Olha, OOA, escolha de um plano para filmar é uma escolha moral. Também estava te a ouvir, agora a falar do 25 de abril e de e, portanto, 11. A ideia que tu tens sobre as coisas depois interfere também na maneira como tu escolhes um plano. 24:51 O que é que vais filmar ou como é que vais? Filmar, eu acho que, sobretudo, tem a ver com o eco que a história tem em ti. Não é uma coisa acética nem agnóstica. É uma coisa implicada, não é uma coisa implicada, isto é, se há uma ideia tua enquanto autor. Sobre a história, que vais esmiuçar em imagens, é mais ou menos a mesma coisa. 25:11 Que tu sabes que a Sophia de Mello breyner aprendeu gramática na escola. Eventualmente português teve aulas de português. Suspeitamos que. Sim, pronto. Aprendeu a escrever, mas ninguém a ensinou a fazer poemas. Vem dela. E essa implicação na escolha das palavras, da métrica do soneto ou do verso, et cetera, ou da ou da Quadra, ou, enfim, seja o que for. 25:30 É uma coisa que lhe vem de uma decisão. Não é de uma decisão, nem que seja do espírito, não é? Eu acho que o realizador tem a mesma função quando quando se permite e, acima de tudo, quando se assume como realizador e não um tarefeiro a mesma coisa que o ator. 25:46 Olha, como é que tu estás a falar de ficção? Obviamente, mas a ficção tem um poder secreto que é alterar a realidade ou a nossa perspetiva sobre a realidade ou não. Quando eu vejo, quando eu vejo que tu filmas uma determinada coisa num determinado prisma, com uma determinada ideia, eu, eu já quase não consigo ver a realidade como a realidade é eu, eu, eu já já tenho mais uma camada de tu vais me pondo umas lentes, não é? 26:15 Quer dizer, olha para aqui, olha para acolá. Sim, mas repara, os livros têm o mesmo poder, não é? Desde que tu te deixes contagiar com uma ideia, a arte. A arte, seja ela. Seja ela sobre a forma de uma Mona lisa ou de uma comédia, não é é essa reconfiguração do real para ser percecionada pelo outro. 26:40 E o outro pode se deixar contagiar ou não se deixar contagiar. Imagina que tu não achavas piada nenhuma ao pôr do sol? Há pessoas que não acharam piadinha nenhuma ao pôr do. Sol desligas te não vais ver? Sequer. Mas não vais ver isso? O teu real continua, ou seja, a minha. A minha pretensão com o pôr do sol não é mudar o mundo. Não é mudar, é divertir, me em primeiro lugar e achar que isto pode pode divertir. 27:02 Pessoas pode fazer umas cócegas à moda? Pode fazer cócegas à moda, aliás, pode pôr o dedo na ferida até rir. Estás a ver. Sim, porque depois tu é assim aqui. A história obviamente é engraçada. EE aquilo dá vontade de rir, mas tu gozas com todo o tipo de preconceitos e mais algum que lá estão em cima da mesa. 27:17 Claro. E esse EE aí também se tem de fazer jus ao ao texto que me chega do Henrique dias. Ou seja. Eu, o Rui e o Henrique discutimos a ideia. Eu e o Rui tínhamos uma lista extensa de tudo o que se passa em novelas, quem é a esta hora, quem é que Há de Ser no meu telemóvel, beber copos, partir, copos, cavalos, bem, famílias ricas, et cetera. 27:36 Mas depois o Henrique tem esse condão de agarrar nessas ideias e de algumas de algumas storylines que nós vamos lançando, é pá. E fazer aqueles diálogos que são absolutamente fabulosos, não é? Quer dizer, lembro, me lembrei, me. Lembro me sempre de vários, mas há uma, há um, há um apidar no na primeira temporada, que é talvez o meu plano favorito, que é um dos membros da banda que vem a correr desde o fundo do plano e que cai em frente à Câmara e diz, não, não, eu estou bem. 27:59 Dê me um panado e um local que eu fico logo bué, pronto. Isto é uma coisa muito nossa, muito proximidade, que tem graça porque tu já ouviste alguém dizer isto e pronto. E quando se tem essa, quando se tem essa junção porreira de de sentidos, de humor. 28:17 A tendência é que isso crie, crie qualquer coisa de reconhecimento. O que nós encontrámos com o pôr do sol foi um reconhecimento, é pá, surpreendeu, me surpreendeu me ao máximo e depois açambarcou nos a todos e foi a Suburbano a sobrevoou me de uma maneira assustadora, foi, imagina, eu tive um acidente de Mota pouco tempo depois da primeira temporada acabar, fui ao chão e fiquei, fiquei magoado e fiz me nada de especial, estava no hospital. 28:46 E o enfermeiro chefe dizia, sistema anel, pureza, agora vou pôr aqui um megaze, não sei quê. Ou sistema anel, pureza, não sei quê, mas assim. 11 trato espetacular. Uma coisa muito, muito solene, muito solene, e é. Pá e nas tantas ele estava a fazer o tratamento e disse assim, é pá e vê lá se tens cuidado e eu, espera aí, houve aqui qualquer coisa, houve aqui um problema na Matrix ou então não sei o que é que aconteceu e o gajo diz, desculpe, desculpa, é que eu sou de massamá e eu sei o que é que é cheirar AIC 19, todos os dias que é uma tirada do pôr do sol posso chamar os meus colegas assim? 29:12 O que é que se passa? Entraram para aí 5 ou 6 enfermeiros. Dizer é pá, obrigado. Pelo pôr do sol, por isso é convidada, portanto, Na Na enfermaria. Todo todo arrebentado. E eles todos quando em dia e eu percebi pronto, isto bateu, bateu a um nível de podemos reconciliar a televisão com uma certa cultura pop que teve alguns exemplos extraordinários na comédia ao longo da nossa história. 29:34 Temos o Raul solnado, temos o Herman José, temos Oo Ricardo Araújo Pereira e o gato fedorento, o Bruno Nogueira. Esses. Esse, atualmente, o Bruno Nogueira e o Ricardo Araújo Pereira continuarão a? Fazer são fundações, no fundo, são coisas que a gente olha e diz assim, uou. Eu acho que experimentei um bocadinho disso. Ele experimentava esta equipa, experimentou um bocadinho disso, quando de repente temos pá, um Coliseu de Lisboa cheio para ver uma banda que está a fazer playback. 29:56 Nós fizemos isso com Jesus Cristo, não é? A banda do pôr do sol foi tocar, não tocou nada, ninguém deles. Nenhum dos tocou, não sabem tocar e. Esgotámos OOO Coliseu para ouvirmos uma cassete em conjunto e as pessoas foram. Para participar num episódio ao vivo que não era episódio, não estava a ser. Filmado sequer tu vendeste, tu vendeste uma fantasia que toda a gente sabe que não existia, mas a ideia de comunhão. 30:16 Foi nessa narrativa e eu acho que isto é uma coisa que nos anda a faltar cada vez mais, não é? Nós nós não temos essas comunhões. Tu vês uma série? Ou melhor, é mais frequente teres um diálogo com um amigo e diz assim, pá, tens de ver aquela série, não sei quê, é espetacular, não sei quê quantos episódios, viste? Vi meio, mas é espetacular. 30:32 E já não é aquela coisa de Bora fazer um? Serão lá em casa, em que juntamos amigos e vemos um filme? Como aconteceu antigamente, antes da televisão se alinear? Antes de antes da da televisão te permitir uma ilusão de poder da escolha, não é? Eu agora escolho o que vejo. E a televisão morreu? Nada, não. 30:49 Nem vai morrer. É como a rádio morreu, não é? Quer dizer, a gente volta e meia a rádio a. Rádio a rádio tem mais vidas que um gato. Não é pronto porque a rádio foi ver o apagão, não é? O apagão foi uma. O apagão foi um delírio. Apagou tudo para. Os da rádio? Claro, claro. Evidentemente, isso era o que havia. E isso é extraordinário, porque isso faz, nos faz nos perceber que a volatilidade das das novas tecnologias etcétera, pá, é porreiro, é óbvio. 31:11 Então agora temos aqui 2 telemóveis, estamos anão é? Estamos aqui a filmar. Temos boa parafernália, mas mas. No limite. Naquele momento em que achávamos todos que a Rússia atacar e não era nada disso, o que queríamos era ouvir alguém a falar. Connosco o fenómeno dos podcasts como este é eu, eu dou por mim assim que é. 31:30 Eu gosto de ouvir pessoas à conversa, porque me acalma e me baixa o ritmo do scroll. Há uma. Música, não é? E é EEEE, aprendes qualquer coisa. E por isso é que eu gosto de pessoas. Estás a ver quando eu, eu houve uma vez 11 coisa que me aconteceu que eu acho que que é pá, que eu nunca mais me esqueci, que foi um amigo meu. 31:48 Que, entretanto, nunca mais falámos, é um facto. As histórias foram para os sítios diferentes, mas um dia entrou me para casa, à dentro. Eram para aí 10 da noite e diz me assim, preciso de conversar. E perguntei, lhe mas o Gonçalo de quê? Não, pá de nada, preciso só de conversar. Tens tempo para conversar e eu fiquei. 32:07 Isso é uma grande declaração, isto é. Extraordinário. Pouco tempo depois, estava em Angola a fazer uma série, uma novela. Perdão, uma. A melhor novela que eu fiz na vida é que foi uma novela para Angola, uma coisa chamada jikounisse. E há um assistente meu, Wilson, que chega 2 horas atrasado ao trabalho, é pá e era um assistente de imagem, fazia me falta. 32:25 Ele chega, Ah, presa, peço desculpa, cheguei atrasado e tal só para o Wilson 2 horas atrasado, o que é que aconteceu? Tive um amigo que precisou de falar e eu juro te que me caiu tudo, eu não lhe. Eu quero ter um amigo assim, eu não. Posso, sim. Eu não me lembro disto acontecer em Portugal. 32:42 Para mim, disse. Para mim mesmo, eu não me lembro. De. De. De dar prioridade a um amigo em detrimento do trabalho. Porque o trabalho me paga as contas e os filhos e não sei quê. E o ritmo e a carreira. E eu reconheci me e de repente há um amigo meu que precisa de conversar. 32:58 Estamos a ouvir pouco. Então, não estamos eu acho que estamos. Estamos mesmo muito. Temos mesmo muito a ouvir, a ouvir muito pouco, acho mesmo, acho mesmo. Isso isso aflige me sobretudo porque há um, há um é pá. Eu estou sempre a dizer referências, porque eu, de repente, nestas conversas, lembro me de coisas. O Zé Eduardo agualusa assina 11 crónica, creio no público há, há uns anos, largos da importância de, de, de, de de fazer mais bebés, porque o mundo está tão perdido que só trazendo gente boa, muita gente boa de uma vez em catadupa. 33:29 É que isto melhora e eu acho, essa visão. Uma chuva de. Bebés uma chuva de bebés, mas de, mas de bebés bons, de bebés, inquietos, de bebés que fazem birras pelas melhores razões de bebés, que brincam sem computadores, sem coisas que que se que chafurdam na, na lama, et cetera, fazem asneiras. 33:45 Sim, sim, eu, eu, eu gosto muito de ser pai, mais até do que ser realizador, gosto muito de ser pai e acho que isso é é precisamente por essas, pelos meus filhos, claro que são os meus, mas se tivesse, se houvesse outras crianças. De que eu tomasse conta? Acho que era isso que é. 34:01 Tu perceberes que até uma certa idade nós não temos de nos armar noutra coisa que não ser só crianças. E acho que eu pessoalmente, acho que tenho 41 anos e às vezes sinto uma criança perdida até dizer chega EE, acho que pronto. 34:18 Enfim, o tempo vai adicionando, adicionando te camadas de responsabilidade. Agora temos temos de saber mexer microfones, inverter a água, et cetera, e meter fones, et cetera. Mas, no fundo, somos um bocado miúdos perdidos a quem? A quem se chama pessoas adultas porque tem de ser, porque há regras, porque há responsabilidades e coisas a cumprir. 34:35 Acho que só o Peter Pan é que se conseguiu livrar dessa ideia de poder. Crescer, coitado. Já viste? Pois é mesmo o Peter Pan sem andar com aquelas botas ridículas também. Exato. EE, qual é? Sabemos. E o capitar, não é? Pensando bem, a história dramática é o que quando estás com neuras a tua vida é um drama refugias te na comédia fechas te de ti próprio. 34:55 Não queres falar com ninguém? Quando estou com. Que é frequente é. Frequenta é? Então, o que é que te bate? O que é que te faz o. Que me bate é nos dias que correm e não só não conseguir tocar à vontade na minha função enquanto artista. 35:15 Isto eu vou te explicar o que é. Os artistas não precisam de ser de um quadrante político ou de outro. Eu eu sou de esquerda, assumidamente de esquerda. EEE, defenderei até à última este esses ideais. Ainda à esquerda, direita. Há, há, há. Eu acho que há, há. É cada vez menos gente com quem se possa falar de um lado e de outro. 35:32 Há uma. Polarização sim, sim, porque porque, enfim, isso são são outras conversas, mas o os artistas, no meu entender, estão a perder a sua perigosidade isso enerva me, ou seja, eu às vezes sinto que não estou anão, não estou a transgredir. 35:49 Não estou a ser perigoso, não estou a questionar, não estou. Estou a ir ao sabor de uma coisa terrível, que é ter de pagar as minhas contas. É o rame. Rame mais do que isso é eu deixar me levar pela corrida que é. Tenho de ter mais dinheiro, tenho de conseguir a casa, tenho de conseguir a escola dos putos tenho, não sei quê. 36:07 Devias ser mais um moscado, aquele que que dava umas picadelas aqui à. Eh pá devia questionar. Devia. Os artistas são se nasceram para isso e eu se me se eu me considero artista e às vezes isso é difícil. Dizer isso de mim, de mim para comigo. Eu imagina o Tiago Pereira, o Tiago Pereira que anda AA fazer um acervo da música portuguesa, a gostar dela própria, pelo pelo país todo, com gente antiga, com gente nova, com com gente toda ela muito interessante. 36:36 A importância de um Tiago Pereira no nosso, no nosso país, é é inacreditável. Quantas pessoas é que conhecem o Tiago Pereira? E, pelo contrário, não estamos focados Na Na última Estrela do ou do TikTok ou do big Brother ou de outra coisa qualquer. 36:51 Até podia ser uma coisa boa, estás a ver? Ou seja. Complementar uma coisa e outra. Sim, ou seja, eu, eu. A coisa que mais me interessa é saber quem é que com 20 anos, neste momento está a filmar em Portugal e há muita gente boa. Tu vês os projetos da RTP play e da RTP lab? E é gente muito interessante. Então, e porque é que? 37:06 Nós não estamos a estornar essa gente? E a e a potencial? Porque, porque a corrida? É mais importante, ou seja, tu queres a. Corrida dos ratos Na Na roda. É e é coisa de chegar primeiro, fazer primeiro, ganhar mais que o outro, não a solidariedade é uma, é uma fraqueza AA generosidade é uma fraqueza aplaudires alguém que é teu par é mais, é mais um penso para a tua inveja do que propriamente uma coisa de quem é que ganhamos? 37:34 Todos vamos lá. OOOO rabo de peixe, por exemplo, é um é um caso lapidar nesse sentido. Que é o rapaz? É extraordinário. É extraordinário neste sentido, eu? Posso? A primeira série é uma pedrada No No charco, que é uma coisa mágica o. 37:50 O Augusto Fraga, que é uma pessoa que eu, de quem eu gosto bastante e conheço o mal, mas gosto bastante, assina uma série que a primeira coisa que foi vista sobre essa série, ainda que estivéssemos a com 35000000 de horas ou 35000000 de horas, sim, vistas por todo o mundo. 38:08 Ah, não sei quantas pessoas, minhas colegas, tuas colegas, enfim, colegas de várias pessoas que estão a ver este mote caso dizem assim, ó, mas eles nem sequer fizeram o sotaque açoriano. Ah, e aquela e aquela ideia de não contrataram só atores açorianos? Pronto, sim, vamos ver uma coisa, porque porque é que vamos sempre para essa zona precisamente por causa da corrida, porque isto é importante. 38:32 A inveja é lixada? Nada. Fraga sim, a inveja é lixada e mais do que isso, esta inveja. É patrocinada pelo sistema, o sistema, o sistema sublima. Quando nós achamos que quem, quem, quem é nosso inimigo é quem faz a mesma coisa do que nós, nós temos menos de 1% para a cultura neste país. 38:50 E quando há dinheiro, quando há dinheiro, nós andamos a tentar queimar o outro para conseguirmos chegar ao dinheiro, ou seja, perante as migalhas. Nós não nos organizamos, a dizer assim. Pá a mão que está a dar as migalhas é que está errada. 39:05 Não. O que acontece é não. Mas eu já discutimos isso. Primeiro eu preciso de de amoedar as migalhas para mim e depois então discutimos, é uma. Corrida mal comparado de esfomeados. É, mas em vários. Mas é. Não estou a ver só na cultura, não é? Não é só na cultura. E. Já dizia o Zé Mário branco, arranja me um emprego. 39:22 O Zé Mário branco dizia tanta coisa tão mais importante, tão tão tão importante nos dias que correm, o Zé Mário branco, enfim. Mas eu até diria que isto, que este país que é pequeno. Que é pequeno em escala. Que é pequeno, que é pequena escala. 39:39 Podia ver nisso uma vantagem. Podíamos ver nisso uma vantagem, porque eu acho que o país somos nós e acho que as pessoas não. Não temos essa noção, não é EE essa e essa noção de que não dedicamos tempo suficiente a estarmos uns com os outros e de ligarmos as peças boas e de tornar isto uma coisa mais interessante, claro. 39:57 Interessa me, interessa me. Muito há uma cultura de mediocridade, não? Isso eu acho que não, o que eu acho é que há. Ou melhor, como é que se compatibiliza esse essa corrida dos ratos na roda, em busca da última migalha com coisas de excelência que subitamente aparecem? 40:13 Eu acho que quando tu sentes que isso é um acidente, rapaz, isso é um acidente, não é? É um acidente. Antes tinha tinha havido o Glória e nós tínhamos achado. Tio Glória era a primeira coisa da Netflix. Parece um bocado aquela coisa de o ator que é pá. 40:29 Eu sou um grande ator. Eu fiz uma formação no Bahrain para aprender a ser a fazer de post. Foi uma formação de meia hora, chega cá e dentro e vai dizer assim, é pá. Este gajo é bom meu. O gajo esteve no barrain. Vende-se bem este. Gajo é bom, não é? E de repente não. Ele esteve no barém a fazer de post e é melhor do que um puto que veio da PTC ou 11 miúda que veio da STCE está a tentar vingar. 40:50 Eu tive agora uma conversa por causa da da dos encontros da GDA para para o qual foi foi gentilmente convidado e foi foi incrível estar à conversa com Malta nova. Não é assim tão nova quanto isso, mas Malta entre os 25 e os 35 anos, atores e atrizes, em 4 mesas redondas em que IA assaltando eu, o António Ferreira, a Soraia chaves e a Anabela Moreira, é pá EEAEA dúvida é a mesma de que se houvesse uma mesas redondas de veterinários, de veterinários ou de médicos, ou de ou de assistentes sociais, que é como é que eu começo isto? 41:20 Como é que eu faço isto? Qual é o percurso, onde é que está? O repente GDA faz uma coisa incrível que é, vamos pôr as pessoas a conversar. É um bom início, pá, é um. Excelente início. E nós não andamos a fazer isso, não andamos a fazer isso, por mais associações que haja, por mais coisas, et cetera. E há gente a fazer este, a tentar fazer este trabalho. 41:38 Não há um sindicato da minha área que funcione. O sindicato dos criativos pode ser então? O sindicato, o Sena, o sindicato Sena. As pessoas queixam se que não é um sindicato, mas não estão nele. Quando eu digo que não há um sindicato, é o sindicato, existe. As pessoas é que não vão para lá e queixam se das pessoas que lá estão. 41:55 Isto não faz sentido nenhum. Ou seja, nós estamos sempre à espera que nos dêem. Mas é aquela coisa velha, essa coisa que foi o Kennedy, que disse não é não, não perguntes. O que é que o teu país pode fazer por ti? Pergunta te, o que é que tu podes fazer pelo teu? Portanto, não temos uma mecânica por um lado de devolução à sociedade daquilo que nós estamos AA receber e, por outro lado, de de agregação, num interesse comum, ou numa imaginação comum, ou em alguma coisa que podemos fazer juntos. 42:17 Eu, eu acho que, sobretudo, tem a ver com celebramos? Não, acho que não. Até porque é tudo uma tristeza, não? É, não, não, não. Eu acho que é assim. Eu acho é que é tudo muito triste porque não nos celebramos. Porque há razões enormes para nos celebrarmos, há razões mesmo boas, para nos celebrarmos. Bom, mas eu não quero deprimir te mas um tipo que chuta 11 coisa redonda de couro e que acerta numa Baliza é mais valorizado do que um poeta que escreveu o poema definitivo sobre o amor ou sobre a vida? 42:43 Mas isso, pão e circo? Isso pão e circo. E isso a bola também é importante. E está tudo bem? Eu sou. Mas tão importante. Não é? Porque eu eu gosto de futebol, gosto. Eu gosto de futebol, sou um, sou um. Sou um fervoroso adepto da académica de Coimbra e do. Falibana do Benfica, da da académica, sou da académica. 43:00 Está péssima, não é? A académica está terrível, mas é isso. Ou seja. Eu acho que tem, Maura continua, tem? Maura, claro. E terá sempre. Eu sou, sou, sou da briosa até morrer, mas. Mas de qualquer das maneiras, sinto que essa coisa que é, há espaço para tudo. Eu acho que eu o que faz falta? E animar a Malta? 43:17 É educar a Malta? É educar a Malta. Faz muita falta. Eu acho que faz muita falta a educação neste país. E isso tem a ver com política, tem a ver com escolhas, tem a ver com coragem. EAAA educação não tem sido muito bem tratada nos últimos tempos. 43:35 Se há gente que se pode queixar são os professores e os. Alunos, porque nós só descobrimos daqui a 10 anos ou 20 que isto não correu bem. Claro, mas já estamos a descobrir agora, não é? Depois, já passaram algum tempo sim. Quais é que são as profissões de algumas das pessoas que estão no hemiciclo que tu reconheces profissões não é? 43:52 De onde é que vêm? Vêm das jotas vêm. São juristas, normalmente economistas, certo? Mas um médico. Há um ou 2? Há um ou 2, há alguém que tu, um professor? Deixa de ser atrativo. A política devia ser essa coisa de eu reconhecer. 44:10 Figuras referenciais. Os melhores entre nós que que escolhidos para liderarmos, sim. Escolhidos por nós. Ou seja, porque é que eu acho isto? Mas eu acho isto desde sempre, sempre, sempre. Eu sei isto. Aliás, eu venho de uma casa que é bastante politizada. A minha casa, a minha família é bastante politizada. O apelido. 44:27 De pureza não engana. Pois não engana. Às vezes acham que ele é meu irmão, mas é meu pai. EE pá é um gajo novo. De facto, é um gajo novo. Mas é isso que é caneco. Quem são estas pessoas? Porque é que eu vou votar nestas pessoas, estas pá. A prova agora de Nova Iorque não é 11 Mayer de 34 anos, chamado zoranmandani, que de repente ganha as eleições sem os mesmos apoios, que teve outro candidato. 44:50 Não houve Bloomberg, não houve Trump, não houve nada. Houve um tipo que veio falar para as pessoas e dizer lhes o que é que vocês precisam, de que é que precisam, o que é que vos aflige, de que é que têm medo, que sonhos é que vocês têm? Isso é tão importante e tão raro. 45:06 Afinal, o método que funciona sempre não é fala com pessoas, conta uma história ou houve cria uma expectativa? Olha, porque é que o humor explica tão bem o mundo? Eu sei, também há o choro, porque é que o humor explica tão bem? Porque tudo pode ser ridículo. E é e é tão ameaçador, não é? 45:22 Claro, claro, claro. Olha o Rio, vai nu. Exatamente tal e qual tem a ver com isso, não é? E mais do que isso, é eu, eu acho. Eu sinto que nós vivemos num país que não tem assim tanto sentido de humor. E explico porquê nós não nos rimos tanto de nós. Rimos mais dos outros quando nos rimos de nós? 45:39 É é tipo, Ah, então, mas mas estão a falar de mim. Rimos de escárnio. Sim, os os melhores, as melhores pessoas, as melhores pessoas portuguesas a terem sentido humor são os alentejanos. Porque são eles que têm as melhores notas sobre eles. Que eles próprios contam? Exatamente quando tu tens um. 45:54 Eu não sou lisboeta, portanto, posso dizer mal à vontade de vocês todos que estão a ouvir. Quando o lisboeta disse assim também. Sou alto minhoto, portanto, já estamos. Estás à vontade, não é pronto quando o lisboeta disse. Tudo que seja abaixo, abaixo, ali do cavado é soul. É soul? Exatamente. Está resolvido, pá. A minha cena é coisa do quando o lisboeta diz, tenho aqui uma nota sobre alentejana dizer, Hum. 46:11 A minha família toda alentejana, pá. Não, não acho que acho que não é bem a coisa eu diria isso, ou seja, porque é que o amor explica tão bem o mundo, explica no sentido em que, de facto, isto esta frase não é minha, é do Henrique dias. E ele acho que acho que ressintetiza isto muitíssimo bem. O argumentista do pôr do sol, que é tudo, pode ser ridículo. 46:28 O gajo da bola de couro, um círculo de de de couro que é chutado para uma Baliza, é tão ridículo como é eventualmente alguma. De algum ponto de vista sobre a religião, sobre a política, sobre a economia, sobre os cultos? 46:46 Não é os cultos pessoalizados em líderes que de repente parece que vêm resolver isto tudo e são ridículos. Quer dizer, são ridículos acima de tudo. O mito do Salvador da pátria. O mito do Salvador da pátria não é? Depois ficou substanciado em 60 fascistas. Isso é para mim. Era expulsos ao ridículo. 47:02 Incomoda os imensos. Mas a gente já viu isto em vários momentos, desde momentos religiosos até momentos políticos que é. E este vem lá ao Messias, vem lá ao Messias. E o cinema português também. O próximo filme vem sempre salvar isto tudo. E é só um filme percebes o que eu estou a dizer? Ou seja, não. 47:18 Este é que é o filme que toda a gente vai ver e vai rebentar com as Caldas. Não, não tem de ser assim, é só um filme. Só me lembro da Branca de Neve, do João César Monteiro, não é que filmou uma coisa para preto, para negro? Sim, mas mais do que isso, estava a falar de termológica comercial que é, os exibidores estão sedentos? 47:35 Que venham um filme que faça muitos números e que salve o cinema, et cetera. A pressão que se coloca, se fosse fácil fazer um filme desses, até eles próprios administradores teriam ideias. Sim, faz mesmo. A campanha viral lembro me sempre é. Faz uma coisa que vai ocupar toda a gente vai falar exatamente e que vai ser uma coisa. 47:51 Extraordinária. Um escândalo, no melhor sentido. Não sei quê, não sei quê e depois não acontece porque não é assim que as coisas não é, as pessoas não vão, não vão. Nessas modas, aliás, as pessoas estão cada vez mais dentro. O paradoxo é que as pessoas estão cada vez mais exigentes. O que é bom? Sim, mas dentro desta lógica que temos falado, que é tiktoks, et cetera, volatilidade é uma coisa superficial e de repente já nem tudo cola. 48:12 O humor repara o humor. O Bruno Nogueira, por exemplo, é um bom exemplo disso que é o Bruno Nogueira faz 111 programa extraordinário vários. Faz os contemporâneos, faz o último a sair, depois faz o princípio meio e fim, que é uma coisa arrojadíssima. Sim, ele faz coisas sempre diferentes. 48:28 Não é ele. Ele. Ele quebra os padrões sempre. Mas se reparares agora, neste, no, no, no ruído, ele já não é a mesma coisa. É um programa de Sketch que tem lá uma história que num tempo distópico em que. Sim, mas aquilo resolve se a um conjunto de de Sketch e as. 48:45 Pessoas aderiram massivamente, portanto, eu acho que isto é assim. A roda vai dando voltas. Depois voltamos um bocado à mesma coisa. O Herman, por exemplo, o Herman que é um dos meus heróis da televisão. O Herman andou por todas essas ondas e agora está numa onda de conversa e tudo mais. 49:04 E continua a ter imensa. Graça mas ele pode fazer tudo o que? Quiser, não é? Pode. Chegou este mundo do mundo para poder fazer tudo. Sim, talvez não chegue a todas as gerações como chegava. Não é dantes. Eu lembro me, por exemplo, No No no célebre Sketch da da última ceia, não é? 49:20 Ele chegou a todas as gerações, houve umas gerações que odiaram isso foi incrível, eu adorei, eu adorei esse momento iá, e ele é também um dos meus heróis por causa desse momento, porque, porque, enfim, porque qual que lá está transgressor, perigoso artista? 49:38 O Herman é tudo isso sim. Pode a qualquer momento fazer dinamitar isto olha fora o humor, tu tens, posso chamar lhe maturidade emocional entre o felps e os infanticidas. O que, o que muda no teu olhar quando quando tu transpassas da comédia para, para, para o drama, o humor e a dor são são irmãos. 49:58 O sim, diria que sim, mas mais do que isso, é há coisas que me que me inquietam, não é? Eu com 41 anos e 3 filhos, EEE uma história já muito porreira. O que? É que te inquieta. Várias coisas. Olha esta coisa da do dos artistas, esta coisa da sociedade portuguesa, esta coisa de o que é que é ser português em 2025, o que é que é ter 41 anos em 2025? 50:21 A amizade, a amizade inquieta me há amigos que desaparecem e não é só porque morrem, há há. Há outros que desaparecem porque. Perdemos lhe o rasto. Ou isso, ou porque nos zangamos EEA coisa vai de vela e é assim. E a vida é dinâmica e. E às vezes questiono, me, não é? 50:37 Questiono me sobre quanto é que vale uma amizade, por exemplo, os enfatisídeos é sobre isso, não é? Ou seja, 22 amigos de 2 amigos de infância que aos 17 anos dizem, se aos 30 anos não estivermos a fazer aquilo que queremos fazer, matamo nos daquelas promessas adolescentes e de repente um deles apaixona se e casa se. 50:57 E ele às vezes não quer morrer e a amizade vai à vida. E aquele que ficou para sempre com 17 anos, que sou um bocado eu, não é? Porque eu acho os problemas aos 17 anos é que são os verdadeiros problemas da existência humana. Os outros são chatices da EDPE da epal estás a ver isso? São outros chatices pagar as contas, pagar contas é só isso, porque tudo o resto é só o que é que eu estou aqui a fazer? 51:17 Porque é que eu me apaixonei, porque é que ninguém gosta de mim, porque é que essas coisas são tão ricas, são tão boas de testemunhar eu tenho. Tenho um exemplo incrível de ter 11 filho extraordinário chamado Francisco, que tem 14 anos e que tem umas inquietações muito. 51:34 Muito boas pá, muito, muito poéticas, muito. É uma idade difícil. E boa. E tão boa. E tenho. Tenho muita sorte. Francisco é um miúdo incrível. Mas mesmo que não fosse, eu diria assim. Para ele e tu e tu estimulas ou acalmas as ânsias dele. Eu eu acho que sou eu e a mãe dele, acho que somos estimuladores da sua, das suas várias consciências, social, política, artística. 52:02 Mas temos uma, o respaldo que encontrámos naquele naquele ser humano, foi maior do que qualquer um incentivo que nós pudéssemos dar. Ou seja, nós lançámos um bocadinho, as paisadas para os pés dele e ele de repente floresceu. E é hoje em dia uma pessoa é um ser humano extraordinário e pronto. 52:19 E eu costumo dizer aos meus amigos que o primeiro filho muda a nossa vida, o segundo acaba com ela, uma terceira. Esta turística, sim, é pá. Eu acho que os 3 deram um cabo da minha vida. É uma dinâmica diferente, não é? 3. É, é ainda por cima estão os passados, não é? Um tem 14, outro tem 3, outro tem 1 ano e meio e para o ano provavelmente quero ter mais um filho, porque acho que é lá está eu estou com água, luz a tatuar aqui, algures, portanto, tu. 52:43 Vais salvar o nosso problema de de de naturalidade e demográfico. Eu espero que sim, eu já sou Oo chamado povoador dos olivais. Portanto, vão para sim, sim, olha o que é que te falta fazer para fecharmos o que é que anda o que é que andas a escrever o que é que anda, o que é que te anda a inquietar o que é que te anda aí a. 53:01 Debaixo do teu olho. Olha, estou concorri a uma bolsa para escrever um livro. Pode saber sobre o quê? Sim, sim, é um filme que eu não, que eu não tenho dinheiro para fazer e, portanto, vou fazer o livro. E depois pode ser que o livro reúna. E os bons livros dão sempre grandes filmes. 53:17 Ao contrário, os maus livros, eu sei que eu sei que vou ser fraquinha e, portanto, os maus livros dão bons filmes, os bons livros. Portanto, a tua expectativa é que o livro seja mau que é um grande filme? Sim, sim, não. Mas pelo menos seja seja livro. Isso é importante. Eu gosto imenso de livros. Gosto imenso de ler. É das coisas que eu mais gosto de fazer, é de ler. Fiz isso candidatei me EE. 53:33 Entretanto, estou a preparar uma série de outro género, completamente diferente, que é uma série de de fantástico de terror, escrita por 5 amigos, de que eu tenho muita estima. Por quem tenho muita estima, o Tiago r Santos Oo Artur, o Artur Ribeiro, o Luís Filipe Borges, o Nuno Duarte e o Filipe homem Fonseca. 53:51 Que é uma série chamada arco da velha, que terá estreia na RTPE, que se passa entre Portugal e a galiza e também vai ter uns toques de Brasil. E estou também a preparar outro projeto lá mais para a frente, que é provavelmente os projetos que eu mais quero fazer na vida até hoje, que estou a desenvolver com a Ana Lázaro, com a Gabriela Barros e com o Rui Melo. 54:13 É impossível falhar, já ganhaste. Completamente impossível falhar porque esta ideia original é da Gabriela e do Rui. Ei, e eles vieram ter comigo. E eu fiquei para já muito conten

netflix tiktok donald trump hollywood brothers european union portugal desde matrix os estamos brasil rio antes era hist quando qual uma quer ent bloomberg espero tudo rom ia esse ant sim nas sol ele depois agora vem aa tamb deus isso ao pelo aaa quais mois parece david lynch ainda foi malta fazer sem muito herman sabemos reden seja fala monte peter pan falamos primeiro gpt espera claro anal pereira perd tens monty python nem temos pronto muitas pois ei mayer sketch ee bora assume no no ferreira angola chegou esperan num conta bahrain lisboa essas falar bom liberdade tiago contar pensando talvez gra podem mel brooks vasco quase quero estou tenho esses imagina pouco fonseca faz mello posso inf vende deixa realiza obrigado voltamos isto henrique quantas sou influ dali gon benfica olha corrida messias neve portanto hum filipe dizer jesus cristo vontade enfim excelente crescer monteiro mota obviamente estrela acho nenhum gosto coimbra horizonte jardim jeito completamente pergunta fellini houve extraordin oo pureza branca perdemos regra franca rui nova iorque tive alunos tornou eram caldas gda evidentemente rtp beb fiz naquele ptc queres fraga na na ouvimos oooo rame viu escutar deles aic polariza atores voltei rir exatamente cresceu aprendeu nessas oka eee devia filma lembro quadra eventualmente complementar independentemente conseguem eea pensei o rei le coliseu soraia eeo imaginem filmar ricardo ara eeee entraram filmado connosco bruno nogueira gajo eeeee tiago pereira exato herman jos rimos cristiano santos aact ooa gabriela barros
Canal Ser Flamengo
Presidente rival viraliza ao dizer que “Flamengo é outro mundo” e reconhecer a grandeza Rubro-Negra

Canal Ser Flamengo

Play Episode Listen Later Nov 19, 2025 11:17


A declaração de Fábio Mota, presidente do Vitória, viralizou após ele afirmar que o Flamengo está “em outro patamar” e que nenhum clube brasileiro consegue competir com o rubro-negro em tamanho, mercado e impacto nacional. Neste vídeo, analisamos a fala, o contexto da Libra, a disputa pelos direitos e o porquê de tanta resistência quando o Flamengo coloca sua grandeza na mesa de negociação.

Phát triển Kinh doanh - Phát triển con người
Quản trị cảm xúc - Bí mật giúp 5% người thành công vượt lên 95% còn lại

Phát triển Kinh doanh - Phát triển con người

Play Episode Listen Later Nov 16, 2025 60:54


Trong cuộc sống và kinh doanh, không phải tiền bạc, không phải xuất phát điểm, cũng không phải may mắn quyết định bạn đi xa đến đâu. Điều tạo ra sự phân tách rõ rệt giữa 5% người thành công và 95% còn lại chính là khả năng quản trị cảm xúc của mỗi người. Trong audio này, bạn sẽ hiểu rất rõ: Vì sao cảm xúc là yếu tố quyết định chất lượng sống chứ không phải tài sản hay hoàn cảnh. Những cảm xúc tiêu cực âm thầm tàn phá sự nghiệp, mối quan hệ và năng lượng sống mỗi ngày. Ba yếu tố tạo nên cảm xúc của bạn: thân – tâm – trí, và cách luyện từng phần một. Các kỹ thuật đơn giản nhưng hiệu quả để quản lý cảm xúc, nâng cao cảm xúc và làm chủ trạng thái bên trong. Cách chuyển cảm xúc tiêu cực thành sức mạnh, giúp bạn hành động mạnh mẽ và dứt khoát hơn. Đây không chỉ là một bài học. Đây là nền tảng sống của bất kỳ doanh nhân, người đi làm, hay người lãnh đạo nào muốn tiến xa, muốn bứt phá, và muốn dẫn dắt người khác bằng sự tỉnh thức và nội lực. Nhớ điều này: Khi bạn đổi cảm xúc – bạn đổi đời. Không ai làm giúp bạn. Chỉ bạn làm được điều đó. Bạn có thể đăng ký khóa học Quản trị cảm xúc để thực hành nó mỗi ngày- nâng cao chất lượng sống của mình https://qtcx.long.vn/?utm_source=Podcast&utm_medium=Mota&utm_content=rkYxmTVQod0&pke_mkter=90a404f3-ef18-4528-aeb6-5110621e6de5

Bieganie.pl
Bożena Dziubińska-Motała: Biegi średnie dla amatora – jak trenować? | Bank Wiedzy o Bieganiu

Bieganie.pl

Play Episode Listen Later Nov 14, 2025 77:24


W drugim odcinku Banku Wiedzy o Bieganiu z PKO Bankiem Polskim, w którym gości trenerka Bożena Dziubińska-Motała rozmawiamy o tym, jak biegać średnie dystanse, gdy jesteśmy amatorami. Bieg na 1500 metrów nie jest zbyt popularny wśród amatorów, ale może okazać się świetną formą odskoczni od startów na długich, ulicznych dystansach. O tym jak trenować do biegów średnich rozmawiamy z trenerką kadrową PZLA, byłą medalistką MP i reprezentantką Polski Bożeną Dziubińską-Motałą.W tym odcinku posłuchasz m.in. o:– Korzyściach ze startu na średnim dystansie;– W jaki sposób trenować do dystansu 1500 metrów;– Jaki trening siłowy i sprawnościowy wykonywać;– Kiedy zrobić ostatni akcent przed startem;– Butach, które są niezbędne w starcie na stadionie
.Partnerem Banku Wiedzy o Bieganiu jest PKO Bank Polski.

The Hive Poetry Collective
S7: E39 Ruth Mota talks with Julia Chiapella and Hannah Tool

The Hive Poetry Collective

Play Episode Listen Later Nov 12, 2025 59:58


Ruth Mota joins Julia and provisional Hive member Hannah Tool to read and discuss Dylan Thomas's Fern Hill and share selections from her debut chapbook, Kitchen Table Midwife of the Dispossessed, which is available for pre-order here. You can hear more of Ruth's poems on December 4th at “The Power of Her Voice,” a poetry benefit for Santa Cruz Community Health, at Temple Beth El in Aptos - tickets available here.Ruth Mota currently lives in the redwoods of Santa Cruz, California after residing a decade in northeast Brazil and working as an international health trainer throughout Latin America and Africa. Now she devotes her time to writing poetry and facilitating poetry circles to groups in her community like veterans, seniors or men in jail. Her poem “The Sloth” is nominated for a Pushcart Prize by The Connecticut River Review, and over sixty of her poems have been published in online and print journals. Her first chapbook, entitled Kitchen Table Midwife of the Dispossessed, is available for pre-order now through Finishing Line Press.

El escritor emprendedor: emprende como escritor con Ana González Duque
Episodio 325: Serendipia Stark y el amor de novela

El escritor emprendedor: emprende como escritor con Ana González Duque

Play Episode Listen Later Nov 7, 2025 42:11


Una conversación inspiradora sobre el amor de novela con Serendipia Stark, autora prolífica de romántica histórica y creadora del podcast Mota rosa enamorada, que nos cuenta cómo ha construido una carrera sólida viviendo de escribir historias que laten. Todos los libros y enlaces mencionados aquí: https://marketingonlineparaescritores.com/serendipia-stark-el-amor-de-novela/

Bieganie.pl
Bożena Dziubińska-Motała: Biegi przełajowe - jak trenować i startować? | Bank Wiedzy o Bieganiu

Bieganie.pl

Play Episode Listen Later Nov 7, 2025 66:45


Biegi przełajowe od lat są przedstawiane jako podstawowy środek w treningu biegacza ulicznego i stadionowego. Mistrzostwa Świata w Tokio pokazały, że Jimmy Gressier czy Nadia Battocletti, którzy seryjnie zdobywają medale imprez przełajowych, są potem medalistami na dystansach stadionowych. O tym dlaczego warto biegać przełaje, jak trenować do tych startów i na co zwrócić uwagę rozmawialiśmy z Bożeną Dziubińską-Motałą, trenerką kadrową PZLA pod opieką, której trenuje jeden z najmocniejszych polskich biegaczy długodystansowych – Kamil Herzyk. W tej rozmowie usłyszysz o:– Korzyściach płynących z treningu przełajowego;– Idealnych terenach na taki trening;– Sposobie wprowadzenia treningu przełajowego;– Kontroli intensywności podczas takich jednostek;– Podejściu do startów w zawodach przełajowych.Partnerem Banku Wiedzy o Bieganiu jest PKO Bank Polski, najbardziej rozbiegany bank w Polsce!

Notícias MP
MPAC assegura condenação de mototaxista por feminicídio de engenheira ocorrido em 2014sem-título

Notícias MP

Play Episode Listen Later Nov 7, 2025 1:44


O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio da 5ª Promotoria Criminal, obteve a condenação do mototaxista Giani Justo Freitas a mais de 22 anos de prisão pelo assassinato de sua companheira, a engenheira civil Sílvia Raquel da Mota, ocorrido em agosto de 2014, em Rio Branco. O julgamento foi realizado nesta quinta-feira, 6, no plenário da 2ª Vara do Tribunal do Júri e Auditoria Militar, no Fórum Criminal da capital.

Notícias MP
MPAC assegura condenação de mototaxista por feminicídio de engenheira ocorrido em 2014sem-título

Notícias MP

Play Episode Listen Later Nov 7, 2025 1:44


O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio da 5ª Promotoria Criminal, obteve a condenação do mototaxista Giani Justo Freitas a mais de 22 anos de prisão pelo assassinato de sua companheira, a engenheira civil Sílvia Raquel da Mota, ocorrido em agosto de 2014, em Rio Branco. O julgamento foi realizado nesta quinta-feira, 6, no plenário da 2ª Vara do Tribunal do Júri e Auditoria Militar, no Fórum Criminal da capital.

Expresso - Money Money Money
CEO da Mota-Engil: “O Estado não está a meter um euro no TGV”

Expresso - Money Money Money

Play Episode Listen Later Nov 6, 2025 46:43


Carlos Mota Santos acredita que o risco financeiro para o Estado das grandes obras públicas é baixo e revela que a próxima aposta da consultora é a Arábia Saudita. Este episódio teve moderação de João Silvestre, editor-executivo do Expresso, e João Vieira Pereira, diretor do Expresso, e contou com a participação de Carlos Mota Santos, CEO da Mota-Engil. A edição esteve a cargo de João Martins.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Moneda Moves
How Ownership Builds Generational Wealth with Patricia Mota, President, CEO at Hispanic Alliance for Career Enhancement (HACE)

Moneda Moves

Play Episode Listen Later Nov 5, 2025 43:32


This season on Moneda Moves, we have been expanding how we talk about capital, because it's not just about money. It's also about power and access, across sectors. In our last episode of the season, we speak with Patricia Mota – an innovative trailblazer, start-up entrepreneur, author, and more. Today, she's President and CEO of Hispanic Alliance of Career Enhancement (HACE), on a mission to boost the national workforce by cultivating the pipeline of Latine and underrepresented talent by providing the insight, access, and support to their careers. Since Patricia stepped in as CEO in 2015, the budget has quadrupled, membership has tripled to over 150,000, HACE has built over 250 corporate partnerships, and extended the organization's reach across the U.S. and 50 countries. Under her leadership, the nonprofit now offers enhanced programming for youth, senior leaders, entrepreneurs, and diverse audiences worldwide. In 2020, her leadership took a front seat to increasing activity around a newly virtual workforce, where she acted with urgency, communicated with transparency, sought diverse opinions from her team and board, and led with empathy, ultimately leading a thriving organization during such a tumultuous time. In 2021, Patricia added Co-Founder to her list of accolades, collaborating to build SHENIX™, a Fintech startup that is leading the development of a financial tool to help close the wealth gap. (Her cofounder, Olga Camargo, has also been on Moneda Moves in years prior and has been a part of our Forbes coverage.) Patricia chairs digitalundivided, helping women founders gain access to capital, and serves on the boards of the Chicago Foundation for Women, Associated Colleges of Illinois, Chicago Theological Seminary Board of Trustees, and the Northeastern Illinois Foundation Board.Patricia is a proud Mexican-American, Latina, daughter of immigrants, and first-generation college graduate. She is a fitness enthusiast and health and lifestyle aficionado. She grew up in East Chicago, Indiana, and currently resides in Chicago.In this week's season finale episode, Patricia shared what she and her team at HACE are doing to close the wealth gaps in the Latino community. While striving for higher titled positions in your career does bring in more income, it doesn't allow people to access the generational wealth that would help close the current wealth gaps. HACE works to bridge the gap in industries where there is historically limited representation with a focus on ownership. This looks like making sure Latinos negotiate for wealth levers like equity, stock options, profit sharing, and restricted stock units. Patricia also shared how she and HACE partnered with #WeAllGrow to keep the Amigahood community alive in its new chapter. Tune in to hear how you can build more generational wealth and what's next for Patricia and her team.Follow Patricia on Instagram at @PMota7 and @HACEOnline. Follow Moneda Moves on Instagram: @MonedaMovesFollow your host Lyanne Alfaro on Instagram: @LyanneAlfaroMain podcast theme song from Premium Beat. Our music is from Epidemic Sound.Podcast production for this episode was provided by CCST, an Afro-Latina-owned boutique podcast production and copywriting studio. 

Radio UV
Desde el Auditorio - Ecos de Nuntempa: Concierto para guitarra

Radio UV

Play Episode Listen Later Nov 5, 2025 52:43


Desde el auditorio de Radio UV se suma con beneplácito a la celebración del Festival Nuntempa 2025, organizado por el Trío Chopin de nuestra casa de estudios, transmitiendo una serie especial de conciertos y contenidos relativos al festival y la obra de sus participantes.Escucha aquí la participación de guitarristas solistas como Jorge Manuel López, Óscar Mota, Jesús Alberto Castellanos, David Olivares e Iván Reyes Velasquez.

Se não me falha a memória
Histórias de uma infância suburbana - com Simone Mota

Se não me falha a memória

Play Episode Listen Later Nov 3, 2025 32:21


O subúrbio pulsa nas páginas e nas memórias de Simone Mota, escritora que transforma o cotidiano e as lembranças em literatura para adultos e crianças. Neste episódio, Flávia Vieira e Elismar Braga conversam com essa autora de múltiplos talentos sobre como as vivências no subúrbio do Rio de Janeiro influenciam sua escrita, a responsabilidade de escrever para crianças e seus trabalhos no audiovisual. Simone reflete sobre heranças literárias, referências negras e o poder da palavra como ferramenta de liberdade e imaginação.Acompanhe o Se não me falha a memória nas redes sociaishttps://www.youtube.com/channel/UCeu7HQg6gSDwEAR4vBlDlxghttps://www.instagram.com/senaomefalhaamemoria/?hl=pt-brhttps://www.facebook.com/senaomefalhaamemoriaFlávia Vieirahttps://www.instagram.com/vieira_flavia/?hl=pt-brElismar Bragahttps://www.instagram.com/elismarbraga/?hl=pt-brDICA DO EPISÓDIOhttps://vaisemtempomesmo.substack.com/Clip Cabeloshttps://youtu.be/McYg4NUCB2Q?si=DHyjKJ8I9mJFeFH-Episódio com entrevista com Jeferson Dehttps://open.spotify.com/episode/68WpLkUfRYQIWvz6sNmvE3?si=dHeSAdNmTgOLEEcqsTef-g

Verde Menta
34. No Porto, em cada esquina um amigo

Verde Menta

Play Episode Listen Later Nov 3, 2025 42:24


Mais uma ida ao Porto cheia de boa comida, amigos, e música, tal como se quer. ♥️Restaurantes mencionados: ​Curb​Bicho ​Casa Guedes​Brites​Época​Vícios à Mesa​Café Kiwa​Francesinha CaféGenuíno ​MiBa Bakery​Nonna Pasta FrescaO que estou a ler: ​Katabasis -  R. F. Kuang ​The invisible life of Addie La Rue - V.E. SchwabO que estou a ver: ​Nobody Wants ThisRecomendações online:​Vídeo da Sofia Oliveira -  a rotina de uma nova fase​Vídeo da Maria Rodrigues - Growing Up (And Moving Out)​Artigo da Inês Mota, Bobby Pins, no Substack - "Um mundo de quatro paredes"Encontra-me em: https://linktr.ee/carolinacsantiago ou @carolinacsantiago no Instagram ✨Blogue: https://carolinacsantiago.blogspot.com/Fala comigo através de carolinasantiagohr@outlook.com

ERA Magazine
839. Monkey Week, el regreso a casa

ERA Magazine

Play Episode Listen Later Oct 31, 2025 56:34


Hola, os damos la bienvenida a un nuevo programa de ERA Magazine, el podcast de la música independiente española. Estamos escuchando la canción “Mota” de nusar3000, uno de los artistas que estarán en el Monkey Week, el festival que se celebra del 20 al 22 de noviembre en El Puerto de Santa María, Cádiz. Y para hablar de esta edición de uno de los eventos musicales más interesantes de nuestro país contamos con una nueva colaboradora MJ Bernáldez, conocida por, entre otras cosas, una newsletter musical llamada La Turra y colaborada de medios especializados como El Enano Rabioso y Sustrato. En el programa escucharemos los siguientes grupos: nusar3000, "Mota". Euskoprincess, Metrika, Main Costa, D. Basto, "Totaína". Destroyer, "Hydroplanning Off The Edge Of The World". Teo Planell, Tristán, "El mundo delante de ti". Sanguijuelas del Guadiana, "Revolá". Karmento, "Fangos". Dame Árena, "Si no es hoy cuándo es". Sunflowers, "Chameleon Kid". Los Sara Fontain, "Creer fuerte". Hasta aquí el programa de hoy, gracias a todos los que nos apoyáis a través de eramagazine.fm/donacion con vuestras aportaciones, sin vosotros y vosotras, esto no sería posible. Hasta el programa que viene, Un saludo.

Notícias Agrícolas - Podcasts
Em Cândido Mota/SP, produtores estão preocupados com os patamares de preços da soja e com os custos de produção

Notícias Agrícolas - Podcasts

Play Episode Listen Later Oct 31, 2025 10:38


Plantio na região finalizou na região dentro da janela ideal pensando no milho safrinha.

Folha no Ar 1 – Entrevista o Infectologista Nélio Artiles
Folha no Ar - Edimilson Mota Professor da UFF-Campos, Coordenador do Pós-graduação em Geografia e da Ludoteca Camilo José Gomes#2237

Folha no Ar 1 – Entrevista o Infectologista Nélio Artiles

Play Episode Listen Later Oct 30, 2025 88:01


Ludoteca do Camilinho – Exposição interativa aberta a professores, alunos e visitantes “Quilombinho do Camilinho” - manejo de plantas medicinais afro-brasileiras

Noche de lobos
Programa 590 (ETV Burnt to Death, Blues&Decker, Mota Blues, Turbulento, Malverso, Bullet)

Noche de lobos

Play Episode Listen Later Oct 26, 2025 156:00


Cumplimos 590 programas y venimos con contenido contundente para celebrarlo. Nos visitan Burnt To Death al completo para charlar sobre su segundo EP "Black Dragon", repasar su camino y cebar el concierto de presentación del disco el próximo sábado 1 de Noviembre en la Lata de Zinc de Oviedo junto a Depths of Stygia y Dystopia Omen. Además no vamos solos, que fichamos a otro San Martín para las cuestiones . Y además, porque como siempre, hay mucho más, todo este menú: State of crime & science - SOCS, Blues & Decker, MOTA BLUES, La Vi Teja Del Lado Opuesto, Skama La Rede, Raposu Rock, При́пять/Pripyat, Sartenazo Cerebral, Eskorzo, Turbulento, Malverso, CRIM, Medina Azahara (página oficial), Serafin Mendoza Lacuesta, BULLET, Foo Fighters, The Mist, Limp Bizkit, Bar Rock La Clave, Ana Curra, Nine Pound Hammer y Ben E. King.

Podcasts FolhaPE
Folha Política com Eduardo Mota - PSB

Podcasts FolhaPE

Play Episode Listen Later Oct 24, 2025 34:51


O âncora Jota Batista e o repórter de política da Folha de Pernambuco, Alex Fonseca, receberam, nesta sexta-feira (24), no Folha Política, o vereador do Recife, Eduardo Mota (PSB).

Live With CDP Podcast
Live With CDP Talk Show, Guest: Shabana Mota (The HR Coach and Consultant), Season #11, Episode #55, October 22nd, 2025

Live With CDP Podcast

Play Episode Listen Later Oct 22, 2025 96:10


Shabana Mota, known online as The HR Coach, is a seasoned HR Consultant with over 10 years of experience in employee relations, leadership coaching, and strategic recruitment. She's passionate about helping employees navigate workplace challenges with confidence and clarity — from understanding their rights to getting the best outcomes in tough situations.Shabana brings a people-first approach, balancing the needs of both employees and management to build trust, transparency, and strong organizational culture. Through The HR Coach, she provides practical HR insights and guidance to help others thrive at work.Social MediaTikTok and Instagram - @the.hr.coachShabana MotaHuman Resources Consultant  / the.hr.coach  https://beacons.ai/chrisdpomayhttps://www.cameo.com/chrispomayhttps://www.paypal.com/paypalme/chris... if you wish to tip the host. https://podcasts.apple.com/ca/podcast...https://www.barrycullen.com/Want to create live streams like this? Check out StreamYard: https://streamyard.com/pal/d/54200596...

Noticias RNN
Emisión Estelar de Noticias RNN del Domingo 19 de Octubre 2025

Noticias RNN

Play Episode Listen Later Oct 20, 2025 37:29


El Ministerio Público y la Dirección Nacional de Control de Drogas activaron una alerta nacional e internacional de búsqueda y captura contra tres dominicanos identificados como Pedro Luis Cordero Espinal, Moisés Severino Inirio y José Ignacio de Jesús Mota, señalados como cabecillas locales de una poderosa red de narcotráfico y lavado de activos vinculada al narco serbio Nikolas Boros, considerado uno de los criminales más peligrosos de Europa.

Mana Cartago
Tiempo de aceleramiento - Profeta Awilda Mota

Mana Cartago

Play Episode Listen Later Oct 19, 2025 54:48


Dios ha estado preparando a Iglesia Maná para un avivamiento. ¡Disfruta de esta enseñanza!

Bom dia, Obvious
chapadinhas de endorfina.doc: #07/ durma enquanto eles dormem

Bom dia, Obvious

Play Episode Listen Later Oct 16, 2025 28:55


Dormir bem é um dos pilares do bem-estar. Mas, parece que nos últimos tempos, muitas coisas interrompem nossa noite de sono: o uso das telas, que invadem nossa cama como uma criança pequena sobe na cama dos pais, a ansiedade e outras questões de saúde mental, a falta de tempo para dormir diante de tantas demandas do dia.Como descansar? E mais: qual é a importância do sono para o nosso cérebro, segundo a Ciência? Neste episódio, o papo é sobre sono e sonhos. E a neurocientista e psiquiatra Natália Mota é o nosso "oráculo do sono" para tirar dúvidas sobre o tema.Esta temporada de Chapadinhas de Endorfina.doc tem patrocínio de Itaú Uniclass, e é sobre se apaixonar pelo o que seu corpo é capaz de fazer, pela endorfina que ele libera e pela liberdade que ele proporciona. Bem-estar de verdade. Pra você chegar lá.CONHEÇA MAIS SOBRE OS BENEFÍCIOS DO PROGRAMA MINHAS VANTAGENS DO ITAÚ UNICLASS EM https://meu.itau/chapadinhasdeendorfina_ep07⁠Toda quinta-feira, um novo episódio. Nos encontramos de novo na semana que vem?=======================================================Nos acompanhe também:Chapadinhas de Endorfina no Instagram: ⁠⁠⁠https://www.instagram.com/chapadinhasdeendorfina/⁠⁠⁠Obvious no Instagram:⁠⁠⁠ https://www.instagram.com/obvious.cc/⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Marcela Ceribelli no Instagram:⁠⁠⁠ https://www.instagram.com/marcelaceribelli/⁠⁠Natália Mota no Instagram: https://www.instagram.com/natalia_b_mota/

Series de televisión SerieManiac
Entrevista a Cristóbal Terrer Mota en «Poniendo las calles» (Cadena Cope)

Series de televisión SerieManiac

Play Episode Listen Later Oct 13, 2025 17:17


Carlos Moreno «El Pulpo» entrevista a Cristóbal Terrer Mota (director y creador de Seriemaniac.com) en el programa nocturno nacional «Poniendo las calles». Una charla distendida para hablar de la situación actual del fenómeno de las series de televisión. Una buena oportunidad para conocer a Cristóbal Terrer y descubrir una gran cantidad de curiosidades sobre Seriemaniac, Cristobal Terrer y sus recomendaciones sobre series de televisión. Programa emitido el 10 de octubre de 2025

The Jesse Garcia Show
Episode 139 Rosy Mota of the Latino Commission on AIDS

The Jesse Garcia Show

Play Episode Listen Later Oct 4, 2025 26:24


Rosy Mota enjoys connecting her community to health care. As policy director for the Latino Commission on AIDS, she navigates a new era where science is questioned, federal programs are cut, and government scientists are being fired. Hear how Rosy soldiers on at JesseGarciaShow.com

aids mota latino commission
Lo piensan todos. Lo decimos nosotros.
RD y Haití pierden millones por la Ley HOPE | VIRGILIO MOTA

Lo piensan todos. Lo decimos nosotros.

Play Episode Listen Later Oct 3, 2025 32:49 Transcription Available


En ESTO NO TIENE NOMBRE, analizamos la urgencia de reactivar la Ley HOPE/HELP que subsidia la exportación de ropa de Haití a EE. UU. Conversamos con Virgilio Mota del Grupo M sobre los efectos negativos para la zona franca de Dajabón y la economía de ambos países tras vencerse estos incentivos. El empresario Fernando Capellán lidera la gestión para que EE. UU. reanude este mecanismo vital.

INGRID Y TAMARA EN MVS 102.5
01/10 Programa completo - Tamara con Luz

INGRID Y TAMARA EN MVS 102.5

Play Episode Listen Later Oct 2, 2025 85:24


En este programa les tenemos preparados temas muy interesantes ¡No se lo pierdan! ¿Eres eneatipo 3? Andrea Vargas y Adelaida Harrison nos cuentan cómo usas (y desperdicias) tu tiempo, y qué hacer para aprovecharlo mejor. Stivi de Tivi nos trae lo mejor del cine y las series. Hoy entrevista exclusiva con Edith Márquez. Descubre todo sobre su esperado concierto en el Auditorio Nacional y sus próximos proyectos. ¡No te lo pierdas! Manuel Calderón nos lleva al “Woodstock mexicano” con "Autos, Mota y Rocanrol". Una comedia que revive el mítico Festival de Avándaro de 1971. ¡No te la pierdas! Lili Cabañas llega con lo más fresco del mundo del espectáculo. ¿Sabes qué hacer si tu casa o auto resultan afectados por inundaciones? El Dr. Rodrigo Guerra Wong nos cuenta cuáles son tus derechos y cómo exigir apoyo. Esto y más aquí en Tamara con Luz.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Notícias Agrícolas - Podcasts
Cândido Mota/SP passa por 60 dias sem chuvas e não consegue iniciar plantio da soja

Notícias Agrícolas - Podcasts

Play Episode Listen Later Sep 30, 2025 11:52


Apenas algumas áreas irrigadas iniciaram semeadura, mas também há risco para manutenção dessa água

8 Track
Este sábado platicamos con el gran Fran Hevia, sobre la película, Autos Mota y R&R

8 Track

Play Episode Listen Later Sep 29, 2025 45:44


Este sábado estuvimos muy contentos, platicando con el gran Fran Hevia, sobre la película, Autos Mota y R&RTambién estuvimos estrenando la nueva canción de Tame Impala, el regreso de Kasabian En las películas hablamos sobre la película, la hermanastra fea y el documental de Eminem No te lo pierdasSee omnystudio.com/listener for privacy information.

BRUJAS CINEMA
Invitado de lujo Jose Manuel Cravioto y su "Autos Mota y Rock and Roll" además de su serie "El Refugio Atómico".

BRUJAS CINEMA

Play Episode Listen Later Sep 25, 2025 79:00


Hace mucho que no invitábamos a nadie y ya que el buen Jose Manuel Cravioto -a quien queremos mucho-, está estrenando su película "Autos Mota y Rock and Roll" decidimos pegarle un llamado.Jose Manuel Cravioto ers un director mexicano de documentales, películas y series. Su más reciente cinta, es un falso documental sobre el famoso y polémico Festival de Avándaro, una iniciativa para hacer unas carreras de coches que terminó en concierto desastre pero sin duda el ícono más importante de los "masivos" del país. Hay muchas historias detrás del mismo festival, la realización de la película y hasta los inusuales castings que tuvieron que hacer.Estrena Cravioto además en Netflix la serie "El Refugio Atómico" que filmó en España, en donde ya es numero uno y nos cuenta un poco de esta.Además, Ale Moreno, vocalista de Ruido Rosa nos tira tres recomendaciones bien chidas.Nos hemos divertido, aprendido, reido mucho con Jose Manuel. Los invitamos en serio a que vean su película y que le echen oída al podcast.Gucci!

HealthCare UnTold
Sehila Mota Casper, Executive Director of Latinos in Heritage Conservation- "Endangered Latinx Landmarks 2025"

HealthCare UnTold

Play Episode Listen Later Sep 22, 2025 26:19


Our guest today is Sehila Mota Casper, Executive Director of the Latinos In Heritage Conservation. With deep roots in historic preservation and community advocacy, Sehila shares her inspiring journey from grassroots organizing to leading a national movement that centers Latinx stories, sites, and cultural memory.Under her leadership, the Conservancy recently unveiled the first-ever national list of Endangered Latinx Landmarks—a groundbreaking initiative that shines a spotlight on 13 culturally significant sites across the U.S. and Puerto Rico that are under threat from gentrification, neglect, demolition, and climate change. This campaign marks a pivotal moment in cultural preservation, and Sehila's voice and the work of her small but mighty team is front and center in amplifying these stories and mobilizing communities to protect them.Explore the full list and learn more about the initiative on Latinos in Heritage Conservation's official website: https://www.latinoheritage.us#LatinosInHeritageConservation#LatinxHeritageMatters#EndangeredLatinxLandmarks#PreserveOurStories#HealthCareUnToldPodcast

Modern Healthspan
Groundbreaking New Study Reveals Why Your High LDL May Be Fine | Nick Nowitz, Dave Feldman, Adrian Soto-Mota

Modern Healthspan

Play Episode Listen Later Sep 22, 2025 57:14


When someone's LDL cholesterol hits 574 mg/dL, doctors typically expect the worst. But what if everything we think we know about cholesterol and heart disease risk is incomplete?In this episode, I sit down with researchers Nick Norwitz, Adrian Soto-Mota, and Dave Feldman to discuss their groundbreaking study on lean mass hyperresponders - a rare population who develop extremely high LDL cholesterol on ketogenic diets despite being lean, fit, and metabolically healthy. Their recent paper "Plaque Begets Plaque, ApoB Does Not" challenges conventional wisdom by showing that in this unique population, neither LDL cholesterol nor ApoB levels predicted plaque progression over one year of follow-up. Instead, existing plaque was the strongest predictor of future plaque growth. We explore the proposed lipid energy model that may explain why some people's cholesterol skyrockets on keto, discuss the limitations and implications of their findings, and examine what this means for personalized cardiovascular risk assessment. This conversation touches on fundamental questions about causality in medicine, the importance of studying outlier populations, and why a one-size-fits-all approach to cholesterol management may be missing crucial nuances.

XXFILES
Laura Mota-Juang - An interview by FFILES

XXFILES

Play Episode Listen Later Sep 18, 2025 31:57


Laura Mota-Juang is a Taiwanese-Brazilian shameless experimentalist from São Paulo and based in Tiohtiá:ke/Montreal. Her work has been published by PRISM International, carte blanche, Augur, The Rumpus, Plenitude and elsewhere. She is the author of Light Spill (Block Party Press 2023), a chapbook inspired by Physic's imagination. In 2023, Laura was a finalist of the QWF's carte blanche Prize. She is currently painting creatures on thrifted garments at No Fiction Projects. https://www.instagram.com/imnofiction/?hl=en

Los Streameadores
La Hermanastra Fea, Dreams, Wednesday T2, Autos, Mota y Rocanrol, Leonora & Demon Slayer: Castillo Infinito. LOS STREAMEADORES RADIO- 13 DE SEPTIEMBRE DEL 2025

Los Streameadores

Play Episode Listen Later Sep 17, 2025 68:09


En este episodio de #LosStreameadores te platicamos de: La Hermanastra Fea, Dreams, Wednesday T2, Autos, Mota y Rocanrol, Leonora & Demon Slayer: Castillo Infinito. • Elenco del episodio: Freddy Gaitán, Laura Aréchiga, Ricardo Verástegui, Luis Bueno, Karina Díaz, Juan Carlos Mendiola y Alexis Bastiere. ¡Podcast para #Streameadores de TIEMPO COMPLETO! Visita: https://www.freddygaitan.com.mx ¡Síguenos! https://www.instagram.com/losstreameadores/ https://www.instagram.com/rverastegui/ https://www.instagram.com/freddygaitan/ https://www.instagram.com/laura.arevi/ Producido en Inspiral México: http://www.inspiral.com.mx

Cine para todos
Autos, Mota y Rocanrol: ¿La película MEXICANA del año?

Cine para todos

Play Episode Listen Later Sep 13, 2025 71:48


Conviértete en miembro de este canal para disfrutar de ventajas:https://www.youtube.com/channel/UCrr-82T0bOWW3ZoHjSS9YTA/join¡No olvides seguirnos en Instagram y Tik Tok! -https://www.instagram.com/cineparatod...-https://www.tiktok.com/@cineparatodos...¡Síguenos en nuestros espacios para hablar de cine!:-CINE PARA TODOS: https://youtube.com/@Cineparatodos?si=elZlVc_voLupkUtH-ZOOMF7: http://bit.ly/ZoomF7_YT-KICK: https://kick.com/zoomf7-PATREON: https://www.patreon.com/zoomf7-SPOTIFY: https://open.spotify.com/show/5YbySnX...-APPLE: http://ow.ly/V7dX30q7yAqRedes personales:•Gerry:-Twitter: https://x.com/el_lyndon?s=2-Instagram: https://www.instagram.com/el_lyndon?utm_source=ig_web_button_share_sheet&igsh=ZDNlZDc0MzIxNw==-Letterboxd: https://boxd.it/12ZBh-Lyndon YouTube: https://youtube.com/@Jerrylyndon?si=w...•Miguel: -Twitter: https://x.com/portalmike?s=21-Instagram: https://www.instagram.com/maps_2208?i...-Letterboxd: https://boxd.it/198ZfPamela: -Podcast:https://www.youtube.com/@UC91B5Xno5YmfWWekbQ_GUmQ -Instagram:https://www.instagram.com/lachicaalmodovar/ •Axel: -Twitter: https://x.com/axldario21?s=21-Instagram: https://www.instagram.com/axlchalico2...-Letterboxd: https://boxd.it/3Q9cn•Tocayo:-Twitter: https://x.com/gerry_movie?s=21-Instagram: https://www.instagram.com/gerry021?igsh=Z3JzMDE2djhoc2Y0&utm_source=qr-Letterboxd: https://boxd.it/GLUZDiana: Youtube: @DimeDianaLauTwitter: https://x.com/DimeDianaLau

BRUJAS CINEMA
Desde Bring Her Back, el terror de A24; hasta Aronofsky, Número Desconocido y Autos Mota y Rock and Roll.

BRUJAS CINEMA

Play Episode Listen Later Sep 11, 2025 71:02


La casa A24 ha sacado muy buenos retratos de terror ultimaménte, en cartelera tienen "Bring Her Back" ("Haz que Regrese", el nuevo proyecto de los hermanos Philippou que es gráfico, sádico, original y efectivo.En Netflix está el documental del que todo mundo habla... "Número Desconocido", aquel caso en el estado de Michigan donde una adolescnete comenzó a recibir mensajes llenos de insultos y amenazas, en un caso de acoso que duró más de un año y que tuvo consecuencias y resultados terribles. Sí, nos subimos a ese tren irresistible.Aronofksy nos trae una nueva cinta, quizá no tan solida como las anteriores pero sin duda valiosa. Se llama "Caught Stealing" y nos clavamos un poco hablando del estilo de este magnifico cineasta.La película de Jose Manuel Cravioto "Autos Mota y Rock and Roll" estrena hoy mismo, es por eso que le echamos un primer vistazo.Para cerrar con broche de oro, estrenamos canal de YouTube. Poco a poco iremos subiendo contenido por ahí. La dirección es https://www.youtube.com/@brujascinema o simplemente busquenlo como Brujas Cinema y abónense a él pero ¡ya!.Nota de voz... Sí... estamos unmameble... unsuckable o bien inmamables... Reclu entrevistó a Fergal Lawler, baterista de los Cranberries y nos tiró sus recomendaciones.Pasen y disfruten chiquitos.Gucci!

Herrera en COPE
10:00H | 05 SEP 2025 | Herrera en COPE

Herrera en COPE

Play Episode Listen Later Sep 5, 2025 60:00


Resumen de la mañana: El audio comienza con un acto oficial presidido por el Rey, donde el fiscal de la Audiencia Nacional, Vicente González Mota, critica la participación de Álvaro García Ortiz, quien presenta la memoria anual a pesar de su procesamiento. La Asociación Profesional e Independiente de Fiscales también lamenta su actuación. Se informa sobre el mal funcionamiento del sistema informático de ADIF que provocó retrasos en trenes, y el Ministro de Transportes prevé más incidencias debido a la antigüedad de la flota. En el ámbito internacional, se menciona que Putin invitó a Zelenski a Moscú para hablar de paz, pero Ucrania rechaza negociar, y Rusia sigue atacando. En deportes, la selección española de baloncesto fue eliminada del Eurobasket en la fase de grupos, algo que no ocurría desde 1961; el seleccionador Sergio Scariolo se mostró autocrítico. La selección española de fútbol ganó su partido clasificatorio 3-0. También se abordan temas diversos como arrepentirse de cosas ...

Notícias Agrícolas - Podcasts
Colheita do milho perto do fim e com resultados variados em Cândido Mota/SP e em Dr. Camargo/PR

Notícias Agrícolas - Podcasts

Play Episode Listen Later Aug 26, 2025 38:20


Após rodar mais de 5 mil km em 10 estados, Aprosoja MT faz balanço das visitas realizadas nos Estados Unidos

Notícias Agrícolas - Podcasts
Com trabalhos atrasados, colheita do milho chega em 80% na região de Cândido Mota/SP

Notícias Agrícolas - Podcasts

Play Episode Listen Later Aug 26, 2025 10:10


Resultados de produtividades variam de 40 a 120 sc/ha

Collegedale Church
"Like Children" Pastor Kircio Mota

Collegedale Church

Play Episode Listen Later Aug 11, 2025 38:52


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Es Cine
Noticias Flash: El debut en la dirección de José Mota, 'Todos los lados de la cama' y 'Miércoles'

Es Cine

Play Episode Listen Later Aug 1, 2025 5:49


Sergio García y Yadira Márquez traen las noticias del cine como el debut de Mota en la dirección o la continuación de la saga El otro lado de la cama.

Angel City Zen Center
Hard Feelings (Change & Transiency) w/ Mota

Angel City Zen Center

Play Episode Listen Later Jul 4, 2025 28:06


Mota gets an unexpected phone call and takes the opportunity to dig into some tough love teachings on change and transiency, and how they might even open us up to something warm and maybe even a little fuzzy. Have we forgotten how to die in this country? Why is Zen oddly good at the idea? Can it help us deal with the odd role reversals that come with parents getting older? Find out here!

Collegedale Church
"Vacation Bible School" Youth Pastor Kircio Mota

Collegedale Church

Play Episode Listen Later Jun 30, 2025 12:34


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Es la Mañana de Federico
Belleza: La Mota, firma española de cosmética capilar ecológica

Es la Mañana de Federico

Play Episode Listen Later Jun 5, 2025 11:01


Federico y Teresa de la Cierva hablan con los responsables de La Mota Carlos Olivera padre, Carlos Olivera hijo y con Helena Reyes.

The Opperman Report
Celestino Mota-Student Deaths in Mexico 2014 10 31

The Opperman Report

Play Episode Listen Later May 29, 2025 51:50