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Viracasacas Podcast
RT Comentado 50 – Vampiros da CIA

Viracasacas Podcast

Play Episode Listen Later Nov 28, 2025 21:47


Olá, pessoas, hoje vamos falar de uma das operações mais bizarras da CIA durante a Guerra Fria. Imaginem a cena: Filipinas, início dos anos 1950. Um soldado guerrilheiro comunista desaparece durante uma patrulha noturna. Dias depois, seus companheiros encontram o corpo dele abandonado numa trilha. Duas marcas de furos no pescoço. O cadáver completamente sem sangue. O que aterrorizou esses guerrilheiros experientes?

Pergunta Simples
Como se filma uma boa história? Manuel Pureza

Pergunta Simples

Play Episode Listen Later Nov 26, 2025 56:11


Há criadores que operam dentro das fronteiras técnicas do seu ofício. E há outros que as redesenham. Manuel Pureza pertence à segunda categoria — a dos artistas que não apenas produzem obras, mas insinuam uma forma diferente de olhar para o mundo. Ao longo da última década, Pureza foi aperfeiçoando um dialeto visual singular: um equilíbrio improvável entre humor e melancolia, entre disciplina e improviso, entre ironia e empatia. Cresceu no ritmo acelerado das novelas, onde se aprende a filmar com pressão, velocidade e um olho permanentemente aberto para a fragilidade humana. Dali trouxe algo raro: um olhar que recusa o cinismo fácil e que insiste que até o ridículo tem dignidade. Na televisão e no cinema, a sua assinatura tornou-se evidente. Ele filma personagens como quem observa amigos de infância. Filma o quotidiano com a delicadeza de quem sabe que ali mora metade das grandes histórias. Filma o absurdo com a ternura de quem reconhece, nesse absurdo, o lado mais honesto do país que habita. Um humor que pensa Pureza não usa humor para fugir — usa humor para iluminar. Em “Pôr do Sol”, o fenómeno que se transformou num caso sério de análise cultural, a comédia deixou de ser apenas entretenimento. Tornou-se catarse colectiva. Portugal riu-se de si próprio com uma frontalidade rara, quase terapêutica. Não era paródia para diminuir; era paródia para pertencer. “O ridículo não é destrutivo”, explica Pureza. “É libertador.” Essa frase, que poderia ser um manifesto, resume bem o seu trabalho: ele leva o humor a sério. Independentemente do género — seja melodrama acelerado ou ficção introspectiva — há sempre, no seu olhar, a ideia de que rir pode ser um acto de lucidez. Num país onde o comentário público tantas vezes se esconde atrás da ironia amarga, Pureza faz o contrário: usa a ironia para abrir espaço, não para o fechar. A ética do olhar Filmar alguém é um exercício de confiança. Pureza opera com essa consciência. Não acredita em neutralidade — acredita em honestidade. Assume que cada plano é uma escolha e que cada escolha implica responsabilidade. Entre atores, essa postura cria um ambiente invulgar: segurança suficiente para arriscar, liberdade suficiente para falhar, humanidade suficiente para recomeçar. Num set regido pelo seu método, a escuta é tão importante quanto a técnica. E talvez por isso os seus actores falem de “estar em casa”, mesmo quando as cenas são emocionalmente densas. A câmara de Pureza não vigia: acompanha. É aqui que a sua realização se distingue — não por uma estética rigorosa, mas por uma ética clara. Filmar é expor vulnerabilidades. E expor vulnerabilidades exige cuidado. Portugal, esse laboratório emocional O país que surge nas obras de Pureza não é apenas cenário: é personagem. É o Portugal das contradições — pequeno mas exuberante, desconfiado mas carente de pertença, irónico mas sentimental, apaixonado mas contido. É um país onde a criatividade nasce da falta e onde o improviso se confunde com identidade. Pureza conhece esse país por dentro. Viu-o nos sets frenéticos das novelas, nos estúdios apressados da televisão generalista, nas equipas improváveis de produções independentes. E filma-o com um olhar feito de amor e lucidez: nunca subserviente, nunca destructivo, sempre profundamente humano. Há nele uma capacidade rara de observar sem desistir, de criticar sem amargar, de rir sem ferir. Infância, imaginação e paternidade Numa das passagens mais íntimas desta conversa, Pureza regressa à infância — não como nostalgia decorativa, mas como território de formação. A infância, para ele, é o sítio onde nasce a imaginação, mas também o sítio onde se aprende a cair, a duvidar, a arriscar. Esse lugar continua a acompanhar o seu trabalho como uma espécie de bússola emocional. Falar de infância leva inevitavelmente a falar de paternidade. Pureza rejeita a figura do pai iluminado, perfeito, imune ao erro. Fala antes da paternidade real: aquela onde se erra, se tenta, se repara, se adia, se volta a tentar. A paternidade que implica fragilidade. A paternidade que obriga a abrandar num mundo que exige velocidade. Talvez seja por isso que, quando dirige, recusa o automatismo: a vida, lembra, é sempre mais complexa do que aquilo que conseguimos filmar. Escutar como acto político Se há uma frase que atravessa toda a conversa, é esta: “Nós ouvimos pouco.” No contexto de Pureza, ouvir é um verbo político. Num país saturado de ruído, opiniões rápidas e indignações instantâneas, escutar tornou-se quase um acto contracultural. Ele trabalha nesse espaço de atenção — aquele que permite às pessoas serem pessoas, antes de serem personagens, headlines ou caricaturas. É por isso que o seu trabalho ressoa: porque devolve humanidade ao que, tantas vezes, o discurso público reduz. O que fica No final, a impressão é clara: Manuel Pureza não realiza apenas obras. Realiza ligações. Realiza espelhos que não humilham. Realiza pontes entre o ridículo e o sublime. Realiza histórias que, ao invés de nos afastarem, nos devolvem uns aos outros. Há artistas que acrescentam ao mundo um conjunto de imagens. Pureza acrescenta uma forma de ver. E num tempo em que olhar se tornou um acto cada vez mais acelerado — e cada vez menos profundo — isso não é apenas uma qualidade artística. É um serviço público da imaginação. LER A TRANSCRIÇÃO DO EPISÓDIO Esta transcrição foi gerada automaticamente. A sua exatidão pode variar. 0:12 Ora, vivam bem vindos ao pergunta simples, o vosso podcast sobre comunicação? Hoje recebemos alguém que não apenas realiza séries e filmes, mas realiza no sentido mais profundo do termo, a forma como olhamos para nós próprios, a maneira como nos espelhamos. 0:28 Manuel pureza é daqueles criadores que trabalham com rigor e com leveza, com inteligência, com humor, com disciplina e com um caos. Ele cresceu nas novelas, aprendeu a filmar sob pressão, descobriu um olhar que combina ternura com ironia e tornou se uma das vozes mais originais da ficção portuguesa. 0:46 E é capaz de pegar no ridículo e transformá lo em verdade, de pegar no quotidiano e transformá lo em drama, de pegar no drama e transformá lo em riso. Tudo sem perder a humanidade, o coração e a ética de quem sabe que filmar é escolher, ter um ponto de vista e que escolher é sempre um ato moral. 1:06 Neste episódio, abrimos as portas ao seu processo criativo, às dúvidas e às certezas, às dores e às gargalhadas, às memórias da infância e às inquietações da idade adultam. Falamos de televisão como um espaço de comunhão. Das novelas como um ginásio, do humor, como o pensamento crítico da arte de ouvir e de ser pai no mundo acelerado, da vulnerabilidade que existe por detrás de uma Câmara e, claro, de Portugal, este país pequeno, cheio de afetos e de feridas, onde tudo é simultaneamente muito absurdo e muito verdadeiro. 1:38 Pureza fala com profundidade e como honestidade às vezes. Desconcertante é uma dessas conversas em que senti que estamos a ver para além do artista, estamos a ver a pessoa, a sensibilidade das dúvidas, a Esperança e a inquietação de alguém que pensa o mundo através das histórias que nos conta. 2:05 Ao longo desta conversa, percebemos como as histórias, para Manuel pureza, não são apenas entretenimento. São uma estrutura emocional de uma forma de organizar o caos, uma linguagem antiga que herdamos mesmo antes de sabermos ler ou escrever. Falamos do poder das narrativas para dar sentido à vida, mas também do seu lado perigoso, porque todas as histórias têm um ponto de vista, todas têm escolhas e omissões, todas moldam a forma como vemos o que é real. 2:33 E ele, pureza. Assume isto sem medo. Assume que filma com olhar assumidamente subjetivo e que essa subjetividade é precisamente a sua assinatura. Não procura parecer neutro, procura ser honesto. Também exploramos a sua relação com o humor. 2:49 O humor que nunca é cínico, nunca é cruel, nunca é gratuito. O ridículo não é uma arma para diminuir os outros. É uma maneira de libertar, de expor o que há de comum entre nós, de desmontar o que é pomposo e de aliviar o peso de viver. 3:04 Diz na própria conversa que tudo pode ser ridículo e isso é uma forma de Redenção. O riso organiza o pensamento, afia o espírito, desarma o mundo e, talvez por isso, o pôr do sol. A série tem sido mais do que um fenómeno cômico, foi um fenómeno emocional quase terapêutico. 3:20 Um espelho carinhoso onde Portugal se reviu e se perdoou, um bocadinho. Falamos da ética, da ética, do olhar, de como se almar alguém. É sempre um ato de intimidade. De como se cria confiança dentro de um set de filmagens, como se dirige atores diferentes, como se acolhe fragilidades? 3:38 Várias. E falamos da amizade e esse tema que atravessa todo o trabalho de pureza, porque para ele, realizar não é apenas uma técnica, é uma escuta, uma presença, um cuidado. Ouvimos muitas vezes ao longo deste episódio, uma afirmação quase simples. Nós ouvimos pouco. 3:55 E quando alguém é capaz de. A olhar tanto e nos diz que ouvimos pouco. Vale a pena parar para escutar. E, claro, falamos de Portugal, um país pequeno, por vezes cínico, com uma profunda tendência para desconfiar do sucesso alheio. Um país que pureza filma com ironia, amor e lucidez. 4:14 E da inveja. Claro que falamos da inveja no país das novelas, do improviso, da criatividade teimosa, das personagens maiores que a vida. O país que ele conhece por dentro e por fora, e que aprende a amar com o humor, mesmo quando o humor é a única forma de suportá lo. Num dos momentos mais belos da conversa, falamos da infância, esse lugar de Liberdade, de curiosidade, de imaginação que pureza tenta manter vivo dentro de si. 4:39 E falamos também do que é ser pai, dos medos que isso acende, da responsabilidade que isso traz. Da paternidade iluminada, mas da paternidade real, onde se falha, se tenta, se repara, se ama e se recomeça. É um episódio cheio de emoções, pontos de vista e algumas surpresas. 5:01 Viva. Manuel pureza, olá, nós encontramo nos e na realidade, temos que dizer às pessoas desde já que há 2 características que nos unem na vida OKA primeira, gostar de pessoas. A segunda, sermos hipocondríacos. Ah, poças? 5:17 Bom, estou em casa sim, sim, sim. Poça altamente hipocondríaco? Sim. Olha, fala me das pessoas, para quem? Para quem não te conhece. Tu és realizador, és um dos mais originais e interessantes realizadores da ficção portuguesa, nomeadamente essa telenovela que subitamente se transformou num objeto de culto, uma coisa chamada pôr do sol. 5:40 Já agora digo te eu, a primeira vez que vi o pôr do sol, o primeiro episódio foi dos enganados. Achavas que era verdade. Pensei assim, é pá, mas o que é isto? Mas o que é que isto está? Mas, mas, mas, mas que coisa tão. EE depois. Lá está à terceira cena. 5:56 É aquela parte do ainda bem que ninguém ouviu o meu pensamento, claro, fala, me fala me desse fenómeno. Então esse fenómeno foi. Uma pulga, uma pulga, uma pulga, várias pulgas. Aliás, eu, eu, enquanto realizador, antes de começar a assinar as minhas séries, fiz 10 anos de telenovelas e fi Los numa lógica de ginásio. 6:22 Eu costumo dizer isto, ou seja, é uma tarefa difícil. É uma tarefa que luta contra. Vários tipos de preconceitos, não só meus, como de quem vê. É uma fábrica? É uma fábrica, sim. Aliás, será a coisa mais próxima de uma indústria audiovisual que nós temos em Portugal. 6:39 É, é, são as novelas. Não é? E isso filma se de que, de, de, de, de que horas? Até que horas? Filma se em horários que AACT se funcionasse não IA não preço, iria sim, iria tudo preço, não em boa verdade, até até podemos falar sobre isso mais à frente que é, eu estive envolvido nalgumas lutas laborais em relação à Malta, que faz novelas em Portugal. 6:58 Porque é pá, chega se a trabalhar trabalhava, se na altura 11 horas mais uma, quer dizer, IA receber colegas meus a receberem me francamente pouco, numa lógica de fazer 40 minutos diários de ficção útil, que é uma enormidade, uma alarvidade e que e que muitas vezes depois tem um efeito nefasto de das pessoas em casa. 7:17 Dizer assim é pá, isto é uma novela, isto não vale nada, mas o esforço das pessoas que estão a fazê la é hercúleo, é desumano. Não tem de ser forçosamente 11. Não tem furiosamente de levar as pessoas a apreciarem esse esforço como sinónimo de qualidade, porque muitas vezes as novelas não têm essa qualidade. 7:35 Portanto, não há tempo no fundo para respirar, para o tédio, para a repetição, para o prazer. Não, nem nem nem. Então por acaso que seja essa a função das novelas, até um certo ponto. As novelas historicamente são feitas para serem ouvidas, não para serem vistas, não é? Ou seja, não em países, não só Portugal, mas outros países machistas, em que as mulheres ficavam a tomar conta da casa e dali da casa, e não tinham trabalho. 7:57 Tinha uma televisão ligada para irem ouvindo. Por isso é que a novela é repetitiva. A novela é. Reiterativa há uma há uma métrica de comunicação. De comunicação, sim. E, portanto, se temos avançado tecnicamente e até qualitativamente nas novelas nos últimos 20 anos, porque temos? 8:13 Ainda estamos nos antípodas do que? Do que uma novela pode ser? A novela pode ser uma arma de educação fantástica. A novela pode ser um retrato. Quase numa perspetiva arqueológica do que é ser português em 2025. E não é disso que estamos a falar. Em quase nenhuma novela falamos disso, não é? 8:30 Talvez tenhamos 2 ou 32 ou 3 casos honestos de portugalidade nas novelas recentes. Ainda estou a falar, por exemplo, de uma novela que eu, eu não, eu não, não sou consumidor de novelas, confesso que não sou. Mas há uma novela que da qual me lembro da premissa que me pareceu interessante, que é uma coisa chamada golpe de sorte. 8:46 Uma mulher numa aldeia que ganhou o euromilhões. Isso pode ser bastante português. Parece me bem. Pode ser bom e tive um sucesso bastante grande e foi uma coisa honesta. Não era de repente alguém que é salvo por uma baleia no ataque de 2 tubarões e sobrevive porque foi atirada? Espera, enfim, ainda vou continuar, porque isso é uma realidade que acontece. Olha, porque é que nós, seres humanos, precisamos tanto de histórias para compreender o mundo? 9:08 Olha, eu acho que as histórias são o que nos estrutura, são aquilo que nos garante a sobrevivência. Até um certo.eu falo disto com os meus alunos. Eu às vezes dou uns workshops para atores e não só é só a palavra workshop dá me logo aqui, carrega me logo aqui umas chinetas um bocado estranhas. 9:24 O workshop downshoising downgraving assim não interessa estamos. Todos AAA praticar o inglês. O inglês neologisticamente falamos. A bom, a bom notícia é que nós, como falamos mal inglês, damos uns pontapés no inglês também terríveis, não é? Sim, sim, sim, mas sim, mas está o inglês. O inglês passou a ser uma espécie de língua Franca, exato, EEA. 9:41 Gente tem palavras bonitas para dizer. EEEEE não, diz. Voltamos às histórias, as histórias. E costumo falar disso com os meus alunos, que é que que passa por nós. Nós não nascemos com direitos humanos, não é? Não nascemos dentro do nosso, do nosso corpo. Não há aqui 11, saca com direitos humanos. 9:56 Houve alguém que inventou essa história e a escreveu numa numa carta universal dos direitos humanos e, portanto, a partir dessa narrativa de que as pessoas têm direito a ser felizes, direito a ter uma casa feliz, direito a ter uma família, direito a ser. A ter um trabalho, et cetera, essa narrativa e estou estou a, estou a, estou AA alargar Oo conceito, evidentemente essa narrativa salva nos todos os dias mais a uns do que a outros, infelizmente. 10:20 Então os dias correm, isso é muito frequente. Há há há zonas do mundo em que essa história não chega, não é? Essas histórias não chegam. A fantasia não chega. A fantasia, sobretudo, é essa coisa mais prática de, de, de, de nos regermos por aquela célebre história do Mello Brooks, não é? A Mello Brooks faz a história mais louca do mundo. 10:36 E o Moisés sobe ao sobe ao ao Monte e Deus dá lhe 15 mandamentos. Só que há uma das pedras que se parte. Ele diz, bom, ele deu me só 10. Inventou um bocado. Isto inventou mas 10 por acaso até um número melhor do que 15. Sim, 15 não dava. Jeito o marketing, ele lá da altura, o homem do marketing, disse disse 15. 10:53 Não dá jeito nada de ser mais redondo que não podem ser 17 nem 13. Não, não. Nem convém, não é para a enologia? Acho que não, não, não, não te ajuda nisso, mas eu acho que sim. As as histórias, sobretudo acima de tudo. Eu sou pai de 3 crianças. Uma criança mais velha que tem 14 anos e outra que tem 3 e outra que tem 11 ano e meio. 11:10 Já tens bom treino de conta histórias. Voltei a recuperá lo, não é? Ou seja, eu sempre andei sempre a treiná lo, porque esta é a minha profissão e é isso que me me entusiasma, não é? Ou seja, mais do que ter um ator que diz bem o texto que lá está e que o diz ipsis verbis como lá está, interessa me um ator que perceba o que é que quer ser dito e que o transforma numa história compreensível e emotiva. 11:29 Ou seja, no limite, é o que o Fellini diz, Oo Fellini diz. Oo cinema serve para para emocionar, seja para eu rir ou para chorar, serve para emocionar. EEO emocionar tem a ver com essa coisa das histórias. Quantas vezes é que tu não vês um é pá, o testemunho de alguém, uma carta que tu descobres 11 texto bonito, um poema simples ou soberbo, ou ou ou o que é que? 11:50 O que é que é uma boa história para mim, sim. Uma boa história é aquela que me lança perguntas, que te provoca sim, que me provoca perguntas, eu faço isso aos meus alunos lhe perguntar, qual é a tua história? E regregelas, confundem, qual é a tua história, qual é que é o meu bilhete de identidade? Então começam, Ah, nasci na amadora, depois foi não sei quê, depois não sei quantos, depois não sei quê, EEA mim, não me interessa, não me interessa mesmo saber se eles vieram da amadora ou não interessa me mais saber. 12:14 No outro dia, uma aluna dizia uma coisa fantástica, eu estou, eu estou aqui porque o meu irmão lê mal, é incrível, uau. E eu disse, então porquê? Eu já quero saber tudo sobre. Essa tua aluna? Queres ver o próximo episódio? Como é? A lógica é essa. Ou seja, eu acho que quando os miúdos estão a ler uma história como a Alice, querem saber quando é que ela cai no fundo do poço que nunca mais acaba. 12:31 Porque é que o poço nunca mais acaba? Porque é que no meio do poço se vão descobrindo retratos e coisas. E que poço é este? Que que coelho é este? Que coelho é que apareceu aqui a correr? E em princípio, não faz sentido nós, mas depois nós, nós nós entramos e embarcamos nesta história. E somos nós que a que a que a construímos. 12:47 Não é na nossa cabeça. Sim, sim. Na nossa cabeça, no nosso coração, de alguma maneira. Quer dizer, pensando, por exemplo, a minha experiência, a minha primeira experiência, aliás, a experiência que definiu a minha. Vontade de ir para para cinema e para o conservatório, et cetera. Conta te quando é que tu descobriste? 13:02 Foi haver uma lodon drive do David Lynch, eu tinha 15 anos. Que é um filme. Estranhíssimo, para filme extraordinário. Eu, eu não o entendo, lá está. Mas estás a ver? Portanto, mudou a tua vida e eu estou a sentir me aqui, o tipo mais perdido do mundo. Não, eu nem entendi o que é que eles estavam a falar. Não. A coisa fantástica desse filme é que é um filme absolutamente clássico, mas não está montado de maneira normal. 13:21 Ou seja, não há princípio, meio e fim por essa ordem. Mas ele é absolutamente clássico. É sobre a cidade dos sonhos, não é? É sobre um sonho. Sobre um sonho de uma mulher que desceu ao mais, mais mais horrível dos infernos de de Hollywood. E, portanto, aí eu vi me obrigado a participar nessa história. 13:39 Estás a ver? Tiveste que montar a história conforme estás a ver. Sim, e acho que isso é isso, é o que determina o que o que é uma boa história e o que é mero, no pior sentido de entretenimento. Podemos estabelecer aqui a diferença entre o que é que é uma. Uma história mais funcional, de uma história que nos que nos expande, porque todos nós, todos nós, temos a história. 14:01 Então, mas como é que foi? Olha o meu dia, eu vim para aqui, trabalhei, sentei, me e escrevi ao computador. E eu digo assim, não quero saber nada dessa história, quero mudas de canal, já não quero saber em cada muda de canal, às vezes mudamos até de conversa. Há há 27 páginas da literatura portuguesa que são muito características e toda a gente se lembra que é AAA caracterização da frente de uma casa chamada ramalhete. 14:24 E na altura, quando tínhamos 1415 anos, a dor achámos que era uma dor. Mas se se recuperarmos isso é provavelmente as coisas mais brilhantes, porque mistura precisamente o que tu estás a dizer, ou seja, uma coisa meramente funcional, não é? É. Esta era a casa e são 27 páginas e, ao mesmo tempo, essa casa é metáfora para o que se vai para o que se vai passar nos capítulos à frente é o. 14:47 Cenário. É EE, mais do que o cenário. É um personagem, não é aquela casa, é uma personagem. Porque os objetos podem ser personagens. Podem? Então não podem? Claro que sim. A Sério? Para mim, sim, claro que sim. Sem falar. Sem falar às vezes, eu prefiro atores que não falam do que com. Atores que? Não, eu digo isto muito dos meus atores. 15:03 É, prefiro filmar te a pensar do que a falar, porque. Porque isso é uma regra antiga do do cinema e da televisão, da ficção para televisão que é mostra me não me digas, não é? As as novelas são reiterativas, porque tem de ser tudo dito. A pessoa entra, diz, faz e pensa a mesma coisa. 15:19 E também não há muito dinheiro para para mostrar com com a qualidade e com é, dá. Há, não há é tempo. Talvez isso seja um sinónimo. Não havendo, se se houvesse mais dinheiro, haveria mais tempo e, portanto, eu acho que ainda assim seria absolutamente impossível alguém humano e mesmo desconfio que o site GPT também não é capaz de o fazer de escrever 300 episódios de uma história. 15:38 Eu estou. Eu estou a pensar aqui. Eu. Eu ouvi alguém a dizer, não me recordo agora quem, infelizmente, que era. Quando quando se faz um roteiro, aquilo que está escrito para se filmar uma determinada coisa, que todos os adjetivos que que lá estão escritos têm que ser mostrados, porque não adianta nada dizer. 15:55 Então entrou agora na cena, EEEE salvou a velhinha, certo? Está bem, mas isso não chega, não é? Sim, eu até te digo, eu, eu prefiro. Regra geral, os argumentos até nem são muito adjetivos, os argumentos, ou seja, o script nem é muito adjetivado. É uma coisa mais prática. Eu acho que essa descoberta está. 16:13 Não sei. Imaginem, imaginem a leres Oo estrangeiro do camus, não é? Tem Montes de possibilidades dentro daquele não herói, dentro daquela vivência, daquela existência problemática. Não é porque não se emociona, et cetera e tudo mais. 16:29 Como é que tu imagina que tinhas um argumento ou um script sobre sobre Oo estrangeiro? Eu acho que seria importante discuti lo profundamente com os atores. Tu fazes isso porque queres ouvir a opinião deles? Quero sempre eu acho que os atores que se os atores e as atrizes que são atores e atrizes, não são meros tarefeiros. 16:52 Qual é o fator x deles? O fator x? Deles, sim. O que é? Eu estou. Eu tive aí uma conversa aqui Na Na, neste, exatamente neste estúdio com com a Gabriela Batista, com a com a com a com a Gabriela Barros. E eu não preciso de saber e não sei nada sobre técnica, mas. 17:09 Eu, eu, eu imagino que qualquer munição que se dei àquela mulher, que ela vai transformar aquilo noutra coisa completamente diferente. O Woody Allen dizia uma coisa muito interessante que Era Eu sempre odiei ler e depois percebi que para conhecer mulheres interessantes, precisava de ler 2 ou 3 livros. 17:27 Para ser um pronto atual à certa. O que é que acontece com a Gabriela? A Gabriela é uma pessoa interessante. Os atores e as atrizes que são atores e atrizes são pessoas interessantes porque são inquietas, porque são atentas, porque percebem, porque conseguem. Conseguem ler não só uma cena, mas as pessoas que estão em cena com elas conseguem ler um realizador, conseguem ler uma história e, sobretudo, perceber. 17:50 Imagina se pensares no rei leão? Muitas vezes a pergunta sobre o que é que é O Rei Leão? As pessoas menos, menos levadas para as histórias dizem, Ah, é sobre um leãozinho. Que sofre? Não, não, não é sobre isso, é sobre família, é sobre herança, é sobre poder, é sobre legado, é sobre. No fundo, é sobre todos os conceitos que qualquer drama shakespeariano ou tragédia shakespeariana também é. 18:14 E, portanto, eu acho que quando tu encontras atores e atrizes a Sério, o fator x é serem interessantes porque têm ideias e porque pensam. Não se limitam a fazer pá. Um ator que se limita a fazer e diz o textinho muito, muito, muito certinho. É um canastal enerva me enerva, me dá vontade de lhes bater. 18:30 Não, não gosto disso, não me interessa. E isso não é sinónimo de desrespeito pelo argumento. É sublimar o argumento ou sublimar o scripta, a outra coisa que não é lida. É fermentar aquilo? Sim, eu diria que sim. É regar? Sim. Olha, eles oferecem te obviamente maneiras de fazer e a interpretação do texto, mas. 18:50 E tu tens a tua parte e a tua parte é aquilo que eu posso te chamar a ética do olhar, que é o teu ponto de vista o ponto de vista como eu queria dizer, como é que tu defines o ponto de vista? Como é que tu escolhes? Se queres fazer uma coisa mais fechada, mais aberta, de cima, de lado, o que é esse? E tu pensas nisso para além da técnica. 19:09 Sim, penso eu acho que o meu trabalho, Oo trabalho do realizador, no geral, é essa filtragem da realidade. Para, para encaminhar. Para encaminhar a história e encaminhar quem a vê ou quem, quem está a ver, para uma determinada emoção ou para uma determinada pergunta ou para determinada dúvida. 19:31 Para lançar de mistério. Enfim, eu, eu tenho. Eu sinto que eu tenho 41 anos, tenho já alguns anos de de realização, mas sinto que estou sempre não só a aprimorar, mas a encontrar melhor. Qual é a minha linguagem. 19:47 O pôr do sol não tem qualquer espécie de desafio do ponto de vista da linguagem. Ele é a réplica de uma de uma linguagem televisiva chata de de planos abertos, o plano geral. E agora vem alguém na porta, plano fechado na porta, plano fechado na reação, plano fechado na EE. Isso para mim, enquanto realizador, não foi um desafio maior. 20:05 Talvez tenha sido o desafio do corte, o desafio. Do ritmo da cena, da marcação da cena. Para, por exemplo. Há uma coisa que eu digo sempre e que é verdade no pôr do sol, sempre que as pessoas pensam, vão para o pé das janelas. Porque é uma cena de novela, não é? Eu vou aqui passar ao pé de uma janela e põem, se encostadas às janelas a pensar, não é pronto. 20:21 Isso tem muita. Influência olhando para o Horizonte? Horizonte longico não é essa aquelas coisas. Portanto, isso tem muita influência dos Monty Python, tem muita influência dos dos dos Mel Brooks, da vida, et cetera, porque eu, porque eu sou fã incondicional de tudo o que surge dessas pessoas. Mas, por exemplo, se me perguntares em relação à série que eu fiz sobre o 25 de abril, o sempre já é outra coisa, já não tem, já não há brincadeira nesse sentido. 20:45 E como é que eu conto? Como é que eu conto a história das pessoas comuns do dia mais importante para mim enquanto português, da nossa história recente para mim? E, portanto, essa filtragem, essa escolha, essas decisões têm a ver com. 21:03 Eu, eu. Eu sinto que sou um realizador hoje, em 2025, final de 2025, sinto que sou um realizador que gosta que a Câmara esteja no meio das personagens. No meio, portanto, não como uma testemunha afastada. Exato, não como uma testemunha, mas como uma participante. 21:18 Pode ser um, pode ser um personagem da minha Câmara. Pode, pode. Eu lembro me quando estava a discutir com o meu diretor de fotografia com o Vasco Viana, de quem? De quem sou muito amiga e que é uma pessoa muito importante para mim. Lembro me de estar a discutir com ele. Como é que íamos abordar a Câmara na primeira série que nós assinámos coiote vadio em nome próprio que se chama, até que a vida nos cepare era uma série sobre uma família que organizava casamentos e eram eram 3 visões do amor, os avós dessa desse casal que tinha essa quinta de casamentos, que vivia também nessa quinta, esse casal de avós, para quem o amor era para sempre o casal principal nos seus cinquentas, para quem o amor está a acabar por razão nenhuma aparente. 21:56 Desgaste, talvez. O amor às vezes acaba e é normal, e em baixo os filhos. Para ela, o amor às vezes, e para ele o amor é um lugar estranho, ou seja, repara. São uma série de aforismos sobre o amor que eu vou ter de filtrar com a minha Câmara. 22:11 Portanto, a maneira como eu filmo uso a voz em que o amor é para sempre está dependente de toque da mão que se dá da dança que se surge no Jardim dele, acordar a meio da noite, sobressaltado porque ela está junto à janela, porque está a começar a sofrer. De uma doença neurológica e, portanto, ele está a sarapantado e vai ter com ela e cobra com um cobertor. 22:31 Portanto, todos estes toques diferentes. No caso do casal principal que se estava a separar, eles nunca param muito ao pé um do outro e, portanto, a Câmara tem de correr atrás de um para alcançar o outro e nunca lá chega. Há uma tensão. Sim, há sempre uma tensão. E depois nos no. No caso dos mais novos, ainda era o mais específico. Mas diria que o Vasco sugere me e se falemos os 2 sobre isto. 22:51 E se a Câmara não for entre pé? E for respirada, não é, não é não é Câmara mão agitada, mas é eu sentir que há uma respiração Na Na lente que ela está um ligeiramente abanada. É o suficiente para, se eu estiver a esta distância da personagem e a Câmara estiver mais ou menos a respirar, eu sinto que eu próprio o espetador. 23:10 Estou sentado naquele sofá a olhar para aquela pessoa, a olhar para aquele, para aquela pessoa, para aquela realidade, para aquela família, para para aquelas ideias, não é? E para essa ideia? Que se tenta explanar, em 3 gerações, o que é o amor? A pergunta mais inútil que eu tenho para te fazer é, o que raio faz um diretor de fotografia num? 23:28 Filme, então o diretor de fotografia, para quem não sabe, é é Quem é Quem. No fundo, comigo decide a estética. Da imagem, a luz, a luz acima de tudo. Eu trabalhei já com vários direitos da sociografia, de quem gosto muito. O Vasco Viana é um deles, o Cristiano Santos é outro, porque é uma porque é. 23:44 Que se gosta de um e não se gosta tanto de outro? Não. Às vezes não tem a ver com isso. Eu não me lembro de um. Talvez em novelas que tenham trabalhado com diretos de sociografia, que, enfim, que foram bons, outros nem tanto. Mas eles constroem uma estética, constroem uma luz, um ambiente. Nas séries, sim. Não é no cinema, sim. 24:00 Na televisão. Acho que é muito complicado porque. Porque se obedece a critérios, sobretudo dos canais. Que vêm com uma frase, quando eu comecei a fazer novelas, ainda estávamos a discutir se a coisa havia de serem 16:9 ou 4 por 3. Portanto, parecia que ainda estávamos a quase na Roménia dos anos 60. 24:16 EEE não estávamos e, ao mesmo tempo, estávamos muito próximos disso. EEE. No fundo, o que o diretor da fotografia faz é essa escolha da cor, da luz, do enquadramento, claro que em concordância com aquilo que eu pensei, mas é a primeira pessoa que consegue consubstanciar. 24:35 A minha visão sobre a história é isso. Olha, OOA, escolha de um plano para filmar é uma escolha moral. Também estava te a ouvir, agora a falar do 25 de abril e de e, portanto, 11. A ideia que tu tens sobre as coisas depois interfere também na maneira como tu escolhes um plano. 24:51 O que é que vais filmar ou como é que vais? Filmar, eu acho que, sobretudo, tem a ver com o eco que a história tem em ti. Não é uma coisa acética nem agnóstica. É uma coisa implicada, não é uma coisa implicada, isto é, se há uma ideia tua enquanto autor. Sobre a história, que vais esmiuçar em imagens, é mais ou menos a mesma coisa. 25:11 Que tu sabes que a Sophia de Mello breyner aprendeu gramática na escola. Eventualmente português teve aulas de português. Suspeitamos que. Sim, pronto. Aprendeu a escrever, mas ninguém a ensinou a fazer poemas. Vem dela. E essa implicação na escolha das palavras, da métrica do soneto ou do verso, et cetera, ou da ou da Quadra, ou, enfim, seja o que for. 25:30 É uma coisa que lhe vem de uma decisão. Não é de uma decisão, nem que seja do espírito, não é? Eu acho que o realizador tem a mesma função quando quando se permite e, acima de tudo, quando se assume como realizador e não um tarefeiro a mesma coisa que o ator. 25:46 Olha, como é que tu estás a falar de ficção? Obviamente, mas a ficção tem um poder secreto que é alterar a realidade ou a nossa perspetiva sobre a realidade ou não. Quando eu vejo, quando eu vejo que tu filmas uma determinada coisa num determinado prisma, com uma determinada ideia, eu, eu já quase não consigo ver a realidade como a realidade é eu, eu, eu já já tenho mais uma camada de tu vais me pondo umas lentes, não é? 26:15 Quer dizer, olha para aqui, olha para acolá. Sim, mas repara, os livros têm o mesmo poder, não é? Desde que tu te deixes contagiar com uma ideia, a arte. A arte, seja ela. Seja ela sobre a forma de uma Mona lisa ou de uma comédia, não é é essa reconfiguração do real para ser percecionada pelo outro. 26:40 E o outro pode se deixar contagiar ou não se deixar contagiar. Imagina que tu não achavas piada nenhuma ao pôr do sol? Há pessoas que não acharam piadinha nenhuma ao pôr do. Sol desligas te não vais ver? Sequer. Mas não vais ver isso? O teu real continua, ou seja, a minha. A minha pretensão com o pôr do sol não é mudar o mundo. Não é mudar, é divertir, me em primeiro lugar e achar que isto pode pode divertir. 27:02 Pessoas pode fazer umas cócegas à moda? Pode fazer cócegas à moda, aliás, pode pôr o dedo na ferida até rir. Estás a ver. Sim, porque depois tu é assim aqui. A história obviamente é engraçada. EE aquilo dá vontade de rir, mas tu gozas com todo o tipo de preconceitos e mais algum que lá estão em cima da mesa. 27:17 Claro. E esse EE aí também se tem de fazer jus ao ao texto que me chega do Henrique dias. Ou seja. Eu, o Rui e o Henrique discutimos a ideia. Eu e o Rui tínhamos uma lista extensa de tudo o que se passa em novelas, quem é a esta hora, quem é que Há de Ser no meu telemóvel, beber copos, partir, copos, cavalos, bem, famílias ricas, et cetera. 27:36 Mas depois o Henrique tem esse condão de agarrar nessas ideias e de algumas de algumas storylines que nós vamos lançando, é pá. E fazer aqueles diálogos que são absolutamente fabulosos, não é? Quer dizer, lembro, me lembrei, me. Lembro me sempre de vários, mas há uma, há um, há um apidar no na primeira temporada, que é talvez o meu plano favorito, que é um dos membros da banda que vem a correr desde o fundo do plano e que cai em frente à Câmara e diz, não, não, eu estou bem. 27:59 Dê me um panado e um local que eu fico logo bué, pronto. Isto é uma coisa muito nossa, muito proximidade, que tem graça porque tu já ouviste alguém dizer isto e pronto. E quando se tem essa, quando se tem essa junção porreira de de sentidos, de humor. 28:17 A tendência é que isso crie, crie qualquer coisa de reconhecimento. O que nós encontrámos com o pôr do sol foi um reconhecimento, é pá, surpreendeu, me surpreendeu me ao máximo e depois açambarcou nos a todos e foi a Suburbano a sobrevoou me de uma maneira assustadora, foi, imagina, eu tive um acidente de Mota pouco tempo depois da primeira temporada acabar, fui ao chão e fiquei, fiquei magoado e fiz me nada de especial, estava no hospital. 28:46 E o enfermeiro chefe dizia, sistema anel, pureza, agora vou pôr aqui um megaze, não sei quê. Ou sistema anel, pureza, não sei quê, mas assim. 11 trato espetacular. Uma coisa muito, muito solene, muito solene, e é. Pá e nas tantas ele estava a fazer o tratamento e disse assim, é pá e vê lá se tens cuidado e eu, espera aí, houve aqui qualquer coisa, houve aqui um problema na Matrix ou então não sei o que é que aconteceu e o gajo diz, desculpe, desculpa, é que eu sou de massamá e eu sei o que é que é cheirar AIC 19, todos os dias que é uma tirada do pôr do sol posso chamar os meus colegas assim? 29:12 O que é que se passa? Entraram para aí 5 ou 6 enfermeiros. Dizer é pá, obrigado. Pelo pôr do sol, por isso é convidada, portanto, Na Na enfermaria. Todo todo arrebentado. E eles todos quando em dia e eu percebi pronto, isto bateu, bateu a um nível de podemos reconciliar a televisão com uma certa cultura pop que teve alguns exemplos extraordinários na comédia ao longo da nossa história. 29:34 Temos o Raul solnado, temos o Herman José, temos Oo Ricardo Araújo Pereira e o gato fedorento, o Bruno Nogueira. Esses. Esse, atualmente, o Bruno Nogueira e o Ricardo Araújo Pereira continuarão a? Fazer são fundações, no fundo, são coisas que a gente olha e diz assim, uou. Eu acho que experimentei um bocadinho disso. Ele experimentava esta equipa, experimentou um bocadinho disso, quando de repente temos pá, um Coliseu de Lisboa cheio para ver uma banda que está a fazer playback. 29:56 Nós fizemos isso com Jesus Cristo, não é? A banda do pôr do sol foi tocar, não tocou nada, ninguém deles. Nenhum dos tocou, não sabem tocar e. Esgotámos OOO Coliseu para ouvirmos uma cassete em conjunto e as pessoas foram. Para participar num episódio ao vivo que não era episódio, não estava a ser. Filmado sequer tu vendeste, tu vendeste uma fantasia que toda a gente sabe que não existia, mas a ideia de comunhão. 30:16 Foi nessa narrativa e eu acho que isto é uma coisa que nos anda a faltar cada vez mais, não é? Nós nós não temos essas comunhões. Tu vês uma série? Ou melhor, é mais frequente teres um diálogo com um amigo e diz assim, pá, tens de ver aquela série, não sei quê, é espetacular, não sei quê quantos episódios, viste? Vi meio, mas é espetacular. 30:32 E já não é aquela coisa de Bora fazer um? Serão lá em casa, em que juntamos amigos e vemos um filme? Como aconteceu antigamente, antes da televisão se alinear? Antes de antes da da televisão te permitir uma ilusão de poder da escolha, não é? Eu agora escolho o que vejo. E a televisão morreu? Nada, não. 30:49 Nem vai morrer. É como a rádio morreu, não é? Quer dizer, a gente volta e meia a rádio a. Rádio a rádio tem mais vidas que um gato. Não é pronto porque a rádio foi ver o apagão, não é? O apagão foi uma. O apagão foi um delírio. Apagou tudo para. Os da rádio? Claro, claro. Evidentemente, isso era o que havia. E isso é extraordinário, porque isso faz, nos faz nos perceber que a volatilidade das das novas tecnologias etcétera, pá, é porreiro, é óbvio. 31:11 Então agora temos aqui 2 telemóveis, estamos anão é? Estamos aqui a filmar. Temos boa parafernália, mas mas. No limite. Naquele momento em que achávamos todos que a Rússia atacar e não era nada disso, o que queríamos era ouvir alguém a falar. Connosco o fenómeno dos podcasts como este é eu, eu dou por mim assim que é. 31:30 Eu gosto de ouvir pessoas à conversa, porque me acalma e me baixa o ritmo do scroll. Há uma. Música, não é? E é EEEE, aprendes qualquer coisa. E por isso é que eu gosto de pessoas. Estás a ver quando eu, eu houve uma vez 11 coisa que me aconteceu que eu acho que que é pá, que eu nunca mais me esqueci, que foi um amigo meu. 31:48 Que, entretanto, nunca mais falámos, é um facto. As histórias foram para os sítios diferentes, mas um dia entrou me para casa, à dentro. Eram para aí 10 da noite e diz me assim, preciso de conversar. E perguntei, lhe mas o Gonçalo de quê? Não, pá de nada, preciso só de conversar. Tens tempo para conversar e eu fiquei. 32:07 Isso é uma grande declaração, isto é. Extraordinário. Pouco tempo depois, estava em Angola a fazer uma série, uma novela. Perdão, uma. A melhor novela que eu fiz na vida é que foi uma novela para Angola, uma coisa chamada jikounisse. E há um assistente meu, Wilson, que chega 2 horas atrasado ao trabalho, é pá e era um assistente de imagem, fazia me falta. 32:25 Ele chega, Ah, presa, peço desculpa, cheguei atrasado e tal só para o Wilson 2 horas atrasado, o que é que aconteceu? Tive um amigo que precisou de falar e eu juro te que me caiu tudo, eu não lhe. Eu quero ter um amigo assim, eu não. Posso, sim. Eu não me lembro disto acontecer em Portugal. 32:42 Para mim, disse. Para mim mesmo, eu não me lembro. De. De. De dar prioridade a um amigo em detrimento do trabalho. Porque o trabalho me paga as contas e os filhos e não sei quê. E o ritmo e a carreira. E eu reconheci me e de repente há um amigo meu que precisa de conversar. 32:58 Estamos a ouvir pouco. Então, não estamos eu acho que estamos. Estamos mesmo muito. Temos mesmo muito a ouvir, a ouvir muito pouco, acho mesmo, acho mesmo. Isso isso aflige me sobretudo porque há um, há um é pá. Eu estou sempre a dizer referências, porque eu, de repente, nestas conversas, lembro me de coisas. O Zé Eduardo agualusa assina 11 crónica, creio no público há, há uns anos, largos da importância de, de, de, de de fazer mais bebés, porque o mundo está tão perdido que só trazendo gente boa, muita gente boa de uma vez em catadupa. 33:29 É que isto melhora e eu acho, essa visão. Uma chuva de. Bebés uma chuva de bebés, mas de, mas de bebés bons, de bebés, inquietos, de bebés que fazem birras pelas melhores razões de bebés, que brincam sem computadores, sem coisas que que se que chafurdam na, na lama, et cetera, fazem asneiras. 33:45 Sim, sim, eu, eu, eu gosto muito de ser pai, mais até do que ser realizador, gosto muito de ser pai e acho que isso é é precisamente por essas, pelos meus filhos, claro que são os meus, mas se tivesse, se houvesse outras crianças. De que eu tomasse conta? Acho que era isso que é. 34:01 Tu perceberes que até uma certa idade nós não temos de nos armar noutra coisa que não ser só crianças. E acho que eu pessoalmente, acho que tenho 41 anos e às vezes sinto uma criança perdida até dizer chega EE, acho que pronto. 34:18 Enfim, o tempo vai adicionando, adicionando te camadas de responsabilidade. Agora temos temos de saber mexer microfones, inverter a água, et cetera, e meter fones, et cetera. Mas, no fundo, somos um bocado miúdos perdidos a quem? A quem se chama pessoas adultas porque tem de ser, porque há regras, porque há responsabilidades e coisas a cumprir. 34:35 Acho que só o Peter Pan é que se conseguiu livrar dessa ideia de poder. Crescer, coitado. Já viste? Pois é mesmo o Peter Pan sem andar com aquelas botas ridículas também. Exato. EE, qual é? Sabemos. E o capitar, não é? Pensando bem, a história dramática é o que quando estás com neuras a tua vida é um drama refugias te na comédia fechas te de ti próprio. 34:55 Não queres falar com ninguém? Quando estou com. Que é frequente é. Frequenta é? Então, o que é que te bate? O que é que te faz o. Que me bate é nos dias que correm e não só não conseguir tocar à vontade na minha função enquanto artista. 35:15 Isto eu vou te explicar o que é. Os artistas não precisam de ser de um quadrante político ou de outro. Eu eu sou de esquerda, assumidamente de esquerda. EEE, defenderei até à última este esses ideais. Ainda à esquerda, direita. Há, há, há. Eu acho que há, há. É cada vez menos gente com quem se possa falar de um lado e de outro. 35:32 Há uma. Polarização sim, sim, porque porque, enfim, isso são são outras conversas, mas o os artistas, no meu entender, estão a perder a sua perigosidade isso enerva me, ou seja, eu às vezes sinto que não estou anão, não estou a transgredir. 35:49 Não estou a ser perigoso, não estou a questionar, não estou. Estou a ir ao sabor de uma coisa terrível, que é ter de pagar as minhas contas. É o rame. Rame mais do que isso é eu deixar me levar pela corrida que é. Tenho de ter mais dinheiro, tenho de conseguir a casa, tenho de conseguir a escola dos putos tenho, não sei quê. 36:07 Devias ser mais um moscado, aquele que que dava umas picadelas aqui à. Eh pá devia questionar. Devia. Os artistas são se nasceram para isso e eu se me se eu me considero artista e às vezes isso é difícil. Dizer isso de mim, de mim para comigo. Eu imagina o Tiago Pereira, o Tiago Pereira que anda AA fazer um acervo da música portuguesa, a gostar dela própria, pelo pelo país todo, com gente antiga, com gente nova, com com gente toda ela muito interessante. 36:36 A importância de um Tiago Pereira no nosso, no nosso país, é é inacreditável. Quantas pessoas é que conhecem o Tiago Pereira? E, pelo contrário, não estamos focados Na Na última Estrela do ou do TikTok ou do big Brother ou de outra coisa qualquer. 36:51 Até podia ser uma coisa boa, estás a ver? Ou seja. Complementar uma coisa e outra. Sim, ou seja, eu, eu. A coisa que mais me interessa é saber quem é que com 20 anos, neste momento está a filmar em Portugal e há muita gente boa. Tu vês os projetos da RTP play e da RTP lab? E é gente muito interessante. Então, e porque é que? 37:06 Nós não estamos a estornar essa gente? E a e a potencial? Porque, porque a corrida? É mais importante, ou seja, tu queres a. Corrida dos ratos Na Na roda. É e é coisa de chegar primeiro, fazer primeiro, ganhar mais que o outro, não a solidariedade é uma, é uma fraqueza AA generosidade é uma fraqueza aplaudires alguém que é teu par é mais, é mais um penso para a tua inveja do que propriamente uma coisa de quem é que ganhamos? 37:34 Todos vamos lá. OOOO rabo de peixe, por exemplo, é um é um caso lapidar nesse sentido. Que é o rapaz? É extraordinário. É extraordinário neste sentido, eu? Posso? A primeira série é uma pedrada No No charco, que é uma coisa mágica o. 37:50 O Augusto Fraga, que é uma pessoa que eu, de quem eu gosto bastante e conheço o mal, mas gosto bastante, assina uma série que a primeira coisa que foi vista sobre essa série, ainda que estivéssemos a com 35000000 de horas ou 35000000 de horas, sim, vistas por todo o mundo. 38:08 Ah, não sei quantas pessoas, minhas colegas, tuas colegas, enfim, colegas de várias pessoas que estão a ver este mote caso dizem assim, ó, mas eles nem sequer fizeram o sotaque açoriano. Ah, e aquela e aquela ideia de não contrataram só atores açorianos? Pronto, sim, vamos ver uma coisa, porque porque é que vamos sempre para essa zona precisamente por causa da corrida, porque isto é importante. 38:32 A inveja é lixada? Nada. Fraga sim, a inveja é lixada e mais do que isso, esta inveja. É patrocinada pelo sistema, o sistema, o sistema sublima. Quando nós achamos que quem, quem, quem é nosso inimigo é quem faz a mesma coisa do que nós, nós temos menos de 1% para a cultura neste país. 38:50 E quando há dinheiro, quando há dinheiro, nós andamos a tentar queimar o outro para conseguirmos chegar ao dinheiro, ou seja, perante as migalhas. Nós não nos organizamos, a dizer assim. Pá a mão que está a dar as migalhas é que está errada. 39:05 Não. O que acontece é não. Mas eu já discutimos isso. Primeiro eu preciso de de amoedar as migalhas para mim e depois então discutimos, é uma. Corrida mal comparado de esfomeados. É, mas em vários. Mas é. Não estou a ver só na cultura, não é? Não é só na cultura. E. Já dizia o Zé Mário branco, arranja me um emprego. 39:22 O Zé Mário branco dizia tanta coisa tão mais importante, tão tão tão importante nos dias que correm, o Zé Mário branco, enfim. Mas eu até diria que isto, que este país que é pequeno. Que é pequeno em escala. Que é pequeno, que é pequena escala. 39:39 Podia ver nisso uma vantagem. Podíamos ver nisso uma vantagem, porque eu acho que o país somos nós e acho que as pessoas não. Não temos essa noção, não é EE essa e essa noção de que não dedicamos tempo suficiente a estarmos uns com os outros e de ligarmos as peças boas e de tornar isto uma coisa mais interessante, claro. 39:57 Interessa me, interessa me. Muito há uma cultura de mediocridade, não? Isso eu acho que não, o que eu acho é que há. Ou melhor, como é que se compatibiliza esse essa corrida dos ratos na roda, em busca da última migalha com coisas de excelência que subitamente aparecem? 40:13 Eu acho que quando tu sentes que isso é um acidente, rapaz, isso é um acidente, não é? É um acidente. Antes tinha tinha havido o Glória e nós tínhamos achado. Tio Glória era a primeira coisa da Netflix. Parece um bocado aquela coisa de o ator que é pá. 40:29 Eu sou um grande ator. Eu fiz uma formação no Bahrain para aprender a ser a fazer de post. Foi uma formação de meia hora, chega cá e dentro e vai dizer assim, é pá. Este gajo é bom meu. O gajo esteve no barrain. Vende-se bem este. Gajo é bom, não é? E de repente não. Ele esteve no barém a fazer de post e é melhor do que um puto que veio da PTC ou 11 miúda que veio da STCE está a tentar vingar. 40:50 Eu tive agora uma conversa por causa da da dos encontros da GDA para para o qual foi foi gentilmente convidado e foi foi incrível estar à conversa com Malta nova. Não é assim tão nova quanto isso, mas Malta entre os 25 e os 35 anos, atores e atrizes, em 4 mesas redondas em que IA assaltando eu, o António Ferreira, a Soraia chaves e a Anabela Moreira, é pá EEAEA dúvida é a mesma de que se houvesse uma mesas redondas de veterinários, de veterinários ou de médicos, ou de ou de assistentes sociais, que é como é que eu começo isto? 41:20 Como é que eu faço isto? Qual é o percurso, onde é que está? O repente GDA faz uma coisa incrível que é, vamos pôr as pessoas a conversar. É um bom início, pá, é um. Excelente início. E nós não andamos a fazer isso, não andamos a fazer isso, por mais associações que haja, por mais coisas, et cetera. E há gente a fazer este, a tentar fazer este trabalho. 41:38 Não há um sindicato da minha área que funcione. O sindicato dos criativos pode ser então? O sindicato, o Sena, o sindicato Sena. As pessoas queixam se que não é um sindicato, mas não estão nele. Quando eu digo que não há um sindicato, é o sindicato, existe. As pessoas é que não vão para lá e queixam se das pessoas que lá estão. 41:55 Isto não faz sentido nenhum. Ou seja, nós estamos sempre à espera que nos dêem. Mas é aquela coisa velha, essa coisa que foi o Kennedy, que disse não é não, não perguntes. O que é que o teu país pode fazer por ti? Pergunta te, o que é que tu podes fazer pelo teu? Portanto, não temos uma mecânica por um lado de devolução à sociedade daquilo que nós estamos AA receber e, por outro lado, de de agregação, num interesse comum, ou numa imaginação comum, ou em alguma coisa que podemos fazer juntos. 42:17 Eu, eu acho que, sobretudo, tem a ver com celebramos? Não, acho que não. Até porque é tudo uma tristeza, não? É, não, não, não. Eu acho que é assim. Eu acho é que é tudo muito triste porque não nos celebramos. Porque há razões enormes para nos celebrarmos, há razões mesmo boas, para nos celebrarmos. Bom, mas eu não quero deprimir te mas um tipo que chuta 11 coisa redonda de couro e que acerta numa Baliza é mais valorizado do que um poeta que escreveu o poema definitivo sobre o amor ou sobre a vida? 42:43 Mas isso, pão e circo? Isso pão e circo. E isso a bola também é importante. E está tudo bem? Eu sou. Mas tão importante. Não é? Porque eu eu gosto de futebol, gosto. Eu gosto de futebol, sou um, sou um. Sou um fervoroso adepto da académica de Coimbra e do. Falibana do Benfica, da da académica, sou da académica. 43:00 Está péssima, não é? A académica está terrível, mas é isso. Ou seja. Eu acho que tem, Maura continua, tem? Maura, claro. E terá sempre. Eu sou, sou, sou da briosa até morrer, mas. Mas de qualquer das maneiras, sinto que essa coisa que é, há espaço para tudo. Eu acho que eu o que faz falta? E animar a Malta? 43:17 É educar a Malta? É educar a Malta. Faz muita falta. Eu acho que faz muita falta a educação neste país. E isso tem a ver com política, tem a ver com escolhas, tem a ver com coragem. EAAA educação não tem sido muito bem tratada nos últimos tempos. 43:35 Se há gente que se pode queixar são os professores e os. Alunos, porque nós só descobrimos daqui a 10 anos ou 20 que isto não correu bem. Claro, mas já estamos a descobrir agora, não é? Depois, já passaram algum tempo sim. Quais é que são as profissões de algumas das pessoas que estão no hemiciclo que tu reconheces profissões não é? 43:52 De onde é que vêm? Vêm das jotas vêm. São juristas, normalmente economistas, certo? Mas um médico. Há um ou 2? Há um ou 2, há alguém que tu, um professor? Deixa de ser atrativo. A política devia ser essa coisa de eu reconhecer. 44:10 Figuras referenciais. Os melhores entre nós que que escolhidos para liderarmos, sim. Escolhidos por nós. Ou seja, porque é que eu acho isto? Mas eu acho isto desde sempre, sempre, sempre. Eu sei isto. Aliás, eu venho de uma casa que é bastante politizada. A minha casa, a minha família é bastante politizada. O apelido. 44:27 De pureza não engana. Pois não engana. Às vezes acham que ele é meu irmão, mas é meu pai. EE pá é um gajo novo. De facto, é um gajo novo. Mas é isso que é caneco. Quem são estas pessoas? Porque é que eu vou votar nestas pessoas, estas pá. A prova agora de Nova Iorque não é 11 Mayer de 34 anos, chamado zoranmandani, que de repente ganha as eleições sem os mesmos apoios, que teve outro candidato. 44:50 Não houve Bloomberg, não houve Trump, não houve nada. Houve um tipo que veio falar para as pessoas e dizer lhes o que é que vocês precisam, de que é que precisam, o que é que vos aflige, de que é que têm medo, que sonhos é que vocês têm? Isso é tão importante e tão raro. 45:06 Afinal, o método que funciona sempre não é fala com pessoas, conta uma história ou houve cria uma expectativa? Olha, porque é que o humor explica tão bem o mundo? Eu sei, também há o choro, porque é que o humor explica tão bem? Porque tudo pode ser ridículo. E é e é tão ameaçador, não é? 45:22 Claro, claro, claro. Olha o Rio, vai nu. Exatamente tal e qual tem a ver com isso, não é? E mais do que isso, é eu, eu acho. Eu sinto que nós vivemos num país que não tem assim tanto sentido de humor. E explico porquê nós não nos rimos tanto de nós. Rimos mais dos outros quando nos rimos de nós? 45:39 É é tipo, Ah, então, mas mas estão a falar de mim. Rimos de escárnio. Sim, os os melhores, as melhores pessoas, as melhores pessoas portuguesas a terem sentido humor são os alentejanos. Porque são eles que têm as melhores notas sobre eles. Que eles próprios contam? Exatamente quando tu tens um. 45:54 Eu não sou lisboeta, portanto, posso dizer mal à vontade de vocês todos que estão a ouvir. Quando o lisboeta disse assim também. Sou alto minhoto, portanto, já estamos. Estás à vontade, não é pronto quando o lisboeta disse. Tudo que seja abaixo, abaixo, ali do cavado é soul. É soul? Exatamente. Está resolvido, pá. A minha cena é coisa do quando o lisboeta diz, tenho aqui uma nota sobre alentejana dizer, Hum. 46:11 A minha família toda alentejana, pá. Não, não acho que acho que não é bem a coisa eu diria isso, ou seja, porque é que o amor explica tão bem o mundo, explica no sentido em que, de facto, isto esta frase não é minha, é do Henrique dias. E ele acho que acho que ressintetiza isto muitíssimo bem. O argumentista do pôr do sol, que é tudo, pode ser ridículo. 46:28 O gajo da bola de couro, um círculo de de de couro que é chutado para uma Baliza, é tão ridículo como é eventualmente alguma. De algum ponto de vista sobre a religião, sobre a política, sobre a economia, sobre os cultos? 46:46 Não é os cultos pessoalizados em líderes que de repente parece que vêm resolver isto tudo e são ridículos. Quer dizer, são ridículos acima de tudo. O mito do Salvador da pátria. O mito do Salvador da pátria não é? Depois ficou substanciado em 60 fascistas. Isso é para mim. Era expulsos ao ridículo. 47:02 Incomoda os imensos. Mas a gente já viu isto em vários momentos, desde momentos religiosos até momentos políticos que é. E este vem lá ao Messias, vem lá ao Messias. E o cinema português também. O próximo filme vem sempre salvar isto tudo. E é só um filme percebes o que eu estou a dizer? Ou seja, não. 47:18 Este é que é o filme que toda a gente vai ver e vai rebentar com as Caldas. Não, não tem de ser assim, é só um filme. Só me lembro da Branca de Neve, do João César Monteiro, não é que filmou uma coisa para preto, para negro? Sim, mas mais do que isso, estava a falar de termológica comercial que é, os exibidores estão sedentos? 47:35 Que venham um filme que faça muitos números e que salve o cinema, et cetera. A pressão que se coloca, se fosse fácil fazer um filme desses, até eles próprios administradores teriam ideias. Sim, faz mesmo. A campanha viral lembro me sempre é. Faz uma coisa que vai ocupar toda a gente vai falar exatamente e que vai ser uma coisa. 47:51 Extraordinária. Um escândalo, no melhor sentido. Não sei quê, não sei quê e depois não acontece porque não é assim que as coisas não é, as pessoas não vão, não vão. Nessas modas, aliás, as pessoas estão cada vez mais dentro. O paradoxo é que as pessoas estão cada vez mais exigentes. O que é bom? Sim, mas dentro desta lógica que temos falado, que é tiktoks, et cetera, volatilidade é uma coisa superficial e de repente já nem tudo cola. 48:12 O humor repara o humor. O Bruno Nogueira, por exemplo, é um bom exemplo disso que é o Bruno Nogueira faz 111 programa extraordinário vários. Faz os contemporâneos, faz o último a sair, depois faz o princípio meio e fim, que é uma coisa arrojadíssima. Sim, ele faz coisas sempre diferentes. 48:28 Não é ele. Ele. Ele quebra os padrões sempre. Mas se reparares agora, neste, no, no, no ruído, ele já não é a mesma coisa. É um programa de Sketch que tem lá uma história que num tempo distópico em que. Sim, mas aquilo resolve se a um conjunto de de Sketch e as. 48:45 Pessoas aderiram massivamente, portanto, eu acho que isto é assim. A roda vai dando voltas. Depois voltamos um bocado à mesma coisa. O Herman, por exemplo, o Herman que é um dos meus heróis da televisão. O Herman andou por todas essas ondas e agora está numa onda de conversa e tudo mais. 49:04 E continua a ter imensa. Graça mas ele pode fazer tudo o que? Quiser, não é? Pode. Chegou este mundo do mundo para poder fazer tudo. Sim, talvez não chegue a todas as gerações como chegava. Não é dantes. Eu lembro me, por exemplo, No No no célebre Sketch da da última ceia, não é? 49:20 Ele chegou a todas as gerações, houve umas gerações que odiaram isso foi incrível, eu adorei, eu adorei esse momento iá, e ele é também um dos meus heróis por causa desse momento, porque, porque, enfim, porque qual que lá está transgressor, perigoso artista? 49:38 O Herman é tudo isso sim. Pode a qualquer momento fazer dinamitar isto olha fora o humor, tu tens, posso chamar lhe maturidade emocional entre o felps e os infanticidas. O que, o que muda no teu olhar quando quando tu transpassas da comédia para, para, para o drama, o humor e a dor são são irmãos. 49:58 O sim, diria que sim, mas mais do que isso, é há coisas que me que me inquietam, não é? Eu com 41 anos e 3 filhos, EEE uma história já muito porreira. O que? É que te inquieta. Várias coisas. Olha esta coisa da do dos artistas, esta coisa da sociedade portuguesa, esta coisa de o que é que é ser português em 2025, o que é que é ter 41 anos em 2025? 50:21 A amizade, a amizade inquieta me há amigos que desaparecem e não é só porque morrem, há há. Há outros que desaparecem porque. Perdemos lhe o rasto. Ou isso, ou porque nos zangamos EEA coisa vai de vela e é assim. E a vida é dinâmica e. E às vezes questiono, me, não é? 50:37 Questiono me sobre quanto é que vale uma amizade, por exemplo, os enfatisídeos é sobre isso, não é? Ou seja, 22 amigos de 2 amigos de infância que aos 17 anos dizem, se aos 30 anos não estivermos a fazer aquilo que queremos fazer, matamo nos daquelas promessas adolescentes e de repente um deles apaixona se e casa se. 50:57 E ele às vezes não quer morrer e a amizade vai à vida. E aquele que ficou para sempre com 17 anos, que sou um bocado eu, não é? Porque eu acho os problemas aos 17 anos é que são os verdadeiros problemas da existência humana. Os outros são chatices da EDPE da epal estás a ver isso? São outros chatices pagar as contas, pagar contas é só isso, porque tudo o resto é só o que é que eu estou aqui a fazer? 51:17 Porque é que eu me apaixonei, porque é que ninguém gosta de mim, porque é que essas coisas são tão ricas, são tão boas de testemunhar eu tenho. Tenho um exemplo incrível de ter 11 filho extraordinário chamado Francisco, que tem 14 anos e que tem umas inquietações muito. 51:34 Muito boas pá, muito, muito poéticas, muito. É uma idade difícil. E boa. E tão boa. E tenho. Tenho muita sorte. Francisco é um miúdo incrível. Mas mesmo que não fosse, eu diria assim. Para ele e tu e tu estimulas ou acalmas as ânsias dele. Eu eu acho que sou eu e a mãe dele, acho que somos estimuladores da sua, das suas várias consciências, social, política, artística. 52:02 Mas temos uma, o respaldo que encontrámos naquele naquele ser humano, foi maior do que qualquer um incentivo que nós pudéssemos dar. Ou seja, nós lançámos um bocadinho, as paisadas para os pés dele e ele de repente floresceu. E é hoje em dia uma pessoa é um ser humano extraordinário e pronto. 52:19 E eu costumo dizer aos meus amigos que o primeiro filho muda a nossa vida, o segundo acaba com ela, uma terceira. Esta turística, sim, é pá. Eu acho que os 3 deram um cabo da minha vida. É uma dinâmica diferente, não é? 3. É, é ainda por cima estão os passados, não é? Um tem 14, outro tem 3, outro tem 1 ano e meio e para o ano provavelmente quero ter mais um filho, porque acho que é lá está eu estou com água, luz a tatuar aqui, algures, portanto, tu. 52:43 Vais salvar o nosso problema de de de naturalidade e demográfico. Eu espero que sim, eu já sou Oo chamado povoador dos olivais. Portanto, vão para sim, sim, olha o que é que te falta fazer para fecharmos o que é que anda o que é que andas a escrever o que é que anda, o que é que te anda a inquietar o que é que te anda aí a. 53:01 Debaixo do teu olho. Olha, estou concorri a uma bolsa para escrever um livro. Pode saber sobre o quê? Sim, sim, é um filme que eu não, que eu não tenho dinheiro para fazer e, portanto, vou fazer o livro. E depois pode ser que o livro reúna. E os bons livros dão sempre grandes filmes. 53:17 Ao contrário, os maus livros, eu sei que eu sei que vou ser fraquinha e, portanto, os maus livros dão bons filmes, os bons livros. Portanto, a tua expectativa é que o livro seja mau que é um grande filme? Sim, sim, não. Mas pelo menos seja seja livro. Isso é importante. Eu gosto imenso de livros. Gosto imenso de ler. É das coisas que eu mais gosto de fazer, é de ler. Fiz isso candidatei me EE. 53:33 Entretanto, estou a preparar uma série de outro género, completamente diferente, que é uma série de de fantástico de terror, escrita por 5 amigos, de que eu tenho muita estima. Por quem tenho muita estima, o Tiago r Santos Oo Artur, o Artur Ribeiro, o Luís Filipe Borges, o Nuno Duarte e o Filipe homem Fonseca. 53:51 Que é uma série chamada arco da velha, que terá estreia na RTPE, que se passa entre Portugal e a galiza e também vai ter uns toques de Brasil. E estou também a preparar outro projeto lá mais para a frente, que é provavelmente os projetos que eu mais quero fazer na vida até hoje, que estou a desenvolver com a Ana Lázaro, com a Gabriela Barros e com o Rui Melo. 54:13 É impossível falhar, já ganhaste. Completamente impossível falhar porque esta ideia original é da Gabriela e do Rui. Ei, e eles vieram ter comigo. E eu fiquei para já muito conten

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Bom Sai
T2 | Ep.61 - O meu Halloween foi um susto, jumpyard e sonhos de criança vs adulto

Bom Sai

Play Episode Listen Later Nov 6, 2025 22:12


Imaginem uma pessoa que não gosta do Halloween - eu. Agora imaginem ter de encontrar um disfarce no meio de uma loja atulhada de coisas e perceberem que não estão na loja certa. Tudo isto e muito mais - não percam! Falo também sobre a experiência no jumpyard e termino com reflexões sobre o que é ser realmente em sucedido. Será que vale a pena seguir os nossos sonhos de criança ou é sinal de inteligência e maturidade emocional percebermos que, para os alcançar, teríamos de abdicar de coisas que são intocáveis para nós na versão adulta? -- A FORMA COMO TE ALIMENTAS, CRIA A VIDA QUE DESEJAS. O ACOMPANHAMENTO MAIS VIP CHEGOU: anaruasmelonutricionista.pt/alimenta-a-tua-alma/ SEM IDEIAS PARA COZINHAR? ESTA É A SOLUÇÃO: anaruasmelonutricionista.pt/menu-semanal/ DESEJAS COMER MAIS VEGETAIS? ESTE É O MELHOR LUGAR: anaruasmelonutricionista.pt/subscricao-…de-vegetal/ https://anaruasmelonutricionista.pt/ www.instagram.com/anaruasmelo.nutricionista/ www.facebook.com/anaruasmelo.nutricionista/ Contacto: info@anaruasmelonutricionista.pt -- Música: Joseph McDade - Sunrise Expedition

Devocional Diário
Até quando você se perguntará até quando?

Devocional Diário

Play Episode Listen Later Jul 27, 2025 2:27


“Até quando terei de suportar este sofrimento? Até quando o meu coração se encherá dia e noite de tristeza? Até quando os meus inimigos me vencerão?” Salmos 13:2 NTLH Até quando você se perguntará até quando?Todos nós estamos sujeitos às mesmas coisas destes mundo, agora porque alguns conseguem reagir diferente do outros?Costumeiramente fazemos perguntas a Deus como se somente através destas respostas tivéssemos a solução para algo que está em nós.Imaginem uma pessoa que está presa dentro de um calabouço escuro e clamasse por libertação, sendo que a chave e a luz para sair dali está com ela mesma. Mais do que nos mostrar uma saída O Senhor quer que tenhamos coragem e força, para sairmos e usarmos a chave da escolha de não querer mais viver na escuridão, que cabe somente ao aprisionado utilizá-la.Ao invés de perguntar “até quando” para Deus, imagine se essa pergunta fosse Dele para você mesmo. Até quando você permanecerá nesta situação?Pergunte a si mesmo:Até quando você dependerá de algo que depende de você!Oração: Senhor nos ajude a encontrar uma saída em meio a escuridão. Seja senhor a luz que ilumina o nosso caminho e nos ajude a ter força para sairmos do lugar de lamento. Em nome de Jesus, amém!Que você tenha um dia abençoado !Por Ubiratan Paggio#devocionaisdiarios#deusfalacomigo#EleMeFortalece#MinhaForcaEstaEmTi#ubiratanpaggio@ubiratanpaggio@ubiratan.paggio

Fever Pitch
Aqui nós pisa na cabeça

Fever Pitch

Play Episode Listen Later May 28, 2025 71:29


Tiago Martins transformou o 2-0 em vitória do Sporting.Godinho não queria que se falasse de arbitragem. Imaginem se quisesse... Matheus Reis não sabe conjugar verbos e adora Pepe.Os sonsinhos afinal adoram ganhar assim.Centralização de direitos de televisão fica para os outros.Circo do CR7 na Luz acabou.

Colunistas Eldorado Estadão
Eliane comenta o início das devoluções a aposentados e pensionistas

Colunistas Eldorado Estadão

Play Episode Listen Later May 26, 2025 21:20


O INSS começa a devolver hoje, os valores descontados de mensalidade associativa na folha de pagamentos de abril a todos os aposentados e pensionistas. Serão reembolsados, ao todo, R$ 292 milhões aos beneficiários. Segundo o instituto, a devolução será feita junto ao pagamento regular dos benefícios, entre esta segunda e a primeira semana de junho. O valor será adicionado automaticamente, portanto, não é preciso que o aposentado ou pensionista tome qualquer providência. Esse valor é referente às mensalidades de abril que, mesmo após o bloqueio, foram descontadas por sindicatos e associações, porque a folha do mês já havia sido rodada. "Só os descontos de abril podem somar R$ 2 bilhões - o que o Governo deixa de arrecadar com o recuo do IOF em um único item. O mês está sendo preferencial porque quando o esquema foi descoberto a folha de pagamentos já tinha rodado com os descontos e não poderia ser refeita. Imaginem quando for a devolução total; é uma operação enorme", comenta Eliane. See omnystudio.com/listener for privacy information.

Eliane Cantanhêde responde
Eliane comenta o início das devoluções a aposentados e pensionistas

Eliane Cantanhêde responde

Play Episode Listen Later May 26, 2025 21:20


O INSS começa a devolver hoje, os valores descontados de mensalidade associativa na folha de pagamentos de abril a todos os aposentados e pensionistas. Serão reembolsados, ao todo, R$ 292 milhões aos beneficiários. Segundo o instituto, a devolução será feita junto ao pagamento regular dos benefícios, entre esta segunda e a primeira semana de junho. O valor será adicionado automaticamente, portanto, não é preciso que o aposentado ou pensionista tome qualquer providência. Esse valor é referente às mensalidades de abril que, mesmo após o bloqueio, foram descontadas por sindicatos e associações, porque a folha do mês já havia sido rodada. "Só os descontos de abril podem somar R$ 2 bilhões - o que o Governo deixa de arrecadar com o recuo do IOF em um único item. O mês está sendo preferencial porque quando o esquema foi descoberto a folha de pagamentos já tinha rodado com os descontos e não poderia ser refeita. Imaginem quando for a devolução total; é uma operação enorme", comenta Eliane. See omnystudio.com/listener for privacy information.

Livros da Piça
"As Aparições de Fátima e o Fenómeno Ovni" | Fina d'Armada e Joaquim Fernandes

Livros da Piça

Play Episode Listen Later May 13, 2025 111:03


Pela primeira e possivelmente última vez na história deste podcast temos um especial 13 de Maio. É uma história fascinante. Imaginem que é 1917 e são pastores. Olham para uma azinheira e vêem uma senhora muito bonita. Vão ao bolso buscar o telemóvel para filmar. Não vai dar. É 1917. Se não fosse provavelmente estariam absorvidos com vídeos de curta duração e nem se apercebiam de que havia uma senhora brilhante na azinheira. Porque olham para baixo quando podem olhar para cima? Para azinheiras de onde surgem entidades brilhantes? Ou para o rosto das pessoas que amam? A vida é demasiado preciosa para a gastarem a ver clipes de jovens adultos a explicarem-vos porque é que o Matrix é problemático. Mas isso é outra conversa.É 1917 e não há a possibilidade de postarem sobre aquilo que viram. Dependem apenas da vossa capacidade de persuasão para convencer toda a gente de que viram uma menina brilhante numa azinheira e para convencerem o vosso primo Francisco de que viu o que vocês viram. As pessoas vão acreditar. É a coisa mais interessante a acontecer naquela terra desde que o padre deu um pum no funeral do Sr. Acácio. Disse que era a alma do Sr. Acácio a abrir os portões do Céu e que os portões do Céu deviam estar a precisar de óleo. Muitas pessoas acreditaram. As pessoas querem acreditar. Passam mais de 100 anos e milhões de pessoas já visitaram o sítio onde avistaram a senhora. Outras tantas penitenciam-se e fazem passeios de joelhos. Ok, a maior parte leva joelheiras de hóquei. Não tem o mesmo valor, mas é difícil na mesma. Há estátuas vossas à venda em todas as lojas dos chineses. Há um McDonald's nas imediações. Mas o que é que aconteceu mesmo nesse dia?Segundo a história oficial, a 13 de Maio na Cova da Iria apareceu brilhando a Virgem Maria.Mas será essa tal de Virgem Maria a Nossa Senhora, mãe do famoso Sr. Jesus, que desceu à Terra para mandar rezar o terço e combater o comunistas e sodomitas? Ou será uma entidade interdimensional que secou pessoas que estavam molhadas, curou pessoas que estavam desenganadas dos médicos, lançou maus olhados sobre veículos, chupou grelos de azinheira e protagonizou o primeiro festival aéreo de disco voador registado na região centro?Neste episódio tentamos responder a esta questão e falhamos. Deixamos o debate em aberto nos comentários. Para quem está naturalmente preocupado, é seguro ouvir. Nenhum de nós diz "treuze" ao longo deste episódio.Poderão subscrever o nosso patreon para apoiar o projecto e conteúdo extra:https://www.patreon.com/jcdireitaReacts e vídeos exclusivos no youtube: https://youtube.com/@livrosdapicaInstagram: https://www.instagram.com/livrosdapica/twitter: https://twitter.com/livrosdapicaimagem: https://www.instagram.com/tiagom__/Genérico da autoria de Saint Mike: https://www.instagram.com/prod.saintmike/

Horizonte de Eventos
Horizonte de Eventos - Episódio 79 - A Busca Por Vida Em Europa

Horizonte de Eventos

Play Episode Listen Later May 7, 2025 71:04


Muito bom dia, boa tarde e boa noite queridos ouvintes, meu nome é Sérgio Sacani, sou editor do blog Spoace Today e do canal Space Today no Youtube e trago para vocês mais uma edição do podcast Horizonte de Eventos.E no programa de hoje!!! Vamos mergulhar fundo na missão Europa Clipper da NASA, uma jornada audaciosa até a lua gelada de Júpiter, Europa! Descobriremos por que este mundo distante, com seu vasto oceano escondido sob uma crosta de gelo, é um dos lugares mais promissores para buscar sinais de vida extraterrestre no nosso Sistema Solar. Exploraremos a história fascinante de sua descoberta, desde Galileu até as sondas Voyager e Galileo, entenderemos a geologia única de sua superfície e o incrível fenômeno do aquecimento de maré que pode manter seu oceano líquido. Detalharemos os objetivos científicos da Clipper, seus instrumentos de ponta, os desafios monumentais que ela enfrenta, como a radiação intensa de Júpiter, e o que a possível descoberta de um ambiente habitável – ou até mesmo vida – significaria para a humanidade. Preparem-se para uma viagem aos confins do Sistema Solar em busca de respostas para a pergunta: estamos sozinhos?Então você já sabe, se prepara, chegou a hora da ciência invadir o seu cérebro!!!!Olá, entusiastas do cosmos e mentes curiosas! Sejam bem-vindos a mais uma jornada pelo universo aqui no nosso podcast. Hoje, vamos embarcar em uma das aventuras científicas mais empolgantes do nosso tempo, uma viagem a um mundo distante, gelado, mas que pulsa com a promessa de descobertas extraordinárias. Falaremos sobre a missão Europa Clipper da NASA, uma sonda espacial destinada a desvendar os segredos de Europa, uma das luas mais intrigantes de Júpiter. Por que tanto interesse nesse pequeno mundo coberto de gelo, orbitando um gigante gasoso a centenas de milhões de quilômetros da Terra? A resposta é tão simples quanto profunda: Europa pode abrigar vida.Imaginem só: sob uma crosta espessa e congelada, cientistas acreditam existir um vasto oceano de água salgada, um oceano global que pode conter mais água do que todos os oceanos da Terra juntos. E onde há água líquida, calor e os ingredientes químicos certos, a possibilidade de vida, como a conhecemos ou talvez de formas que nem imaginamos, torna-se real. A missão Europa Clipper não vai pousar em Europa, nem perfurar o gelo em busca direta de organismos. Sua missão é investigar se as condições para a vida realmente existem por lá. É uma missão de reconhecimento astrobiológico, uma busca pela *habitabilidade* de um mundo alienígena.No grande palco do Sistema Solar, onde planetas rochosos, gigantes gasosos e inúmeras luas dançam em uma coreografia cósmica regida pela gravidade, a busca por vida além da Terra sempre fascinou a humanidade. Por muito tempo, Marte, o planeta vermelho, foi o principal foco dessa busca, com suas evidências de água passada e uma atmosfera tênue. Mas as descobertas das últimas décadas nos mostraram que a vida pode ser mais resiliente e adaptável do que pensávamos, prosperando em ambientes extremos aqui mesmo na Terra, como nas profundezas escuras e pressurizadas dos nossos oceanos, perto de fontes hidrotermais vulcânicas. E isso abriu nossos olhos para outros candidatos potenciais no Sistema Solar, lugares frios e distantes do Sol, mas que poderiam ter fontes internas de calor e água líquida escondida. Europa emergiu como um dos principais candidatos nessa nova fronteira da astrobiologia.

Horizonte de Eventos
Horizonte de Eventos - Episódio 78 - KOSMOS 482 O Satélite Russo Que Vai Cair Na Terra

Horizonte de Eventos

Play Episode Listen Later May 5, 2025 43:00


Muito bom dia, boa tarde e boa noite queridos ouvintes, meu nome é Sérgio Sacani, sou editor do blog Space Today e do canal Space Today no Youtube e trago para vocês mais uma edição do podcast Horizonte de Eventos.E no programa de hoje!!!Vamos desenterrar a incrível e pouco conhecida saga da Kosmos 482, uma missão soviética destinada a Vênus em 1972 que falhou logo após o lançamento. Descobriremos como essa falha, em plena Guerra Fria, levou à queda de destroços misteriosos na Nova Zelândia e deixou uma cápsula espacial, um verdadeiro 'fantasma de Vênus', orbitando a Terra por mais de 50 anos! Exploraremos os desafios de pousar no inferno venusiano, os segredos por trás da missão, sua longa jornada orbital e o que sua história nos ensina sobre a exploração espacial e o crescente problema do lixo espacial.Então você já sabe, se prepara, chegou a hora da ciência invadir o seu cérebro!!!!Imaginem o cenário: estamos em 1972, no auge da Corrida Espacial. A União Soviética, após ver os americanos cravarem a bandeira na Lua, está determinada a manter sua dianteira na exploração dos planetas. O alvo da vez é Vênus, o nosso vizinho mais próximo, um mundo coberto por nuvens densas e com uma superfície tão hostil que desafia a imaginação. Uma nave sofisticada, parte do lendário programa Venera, é lançada com a missão de penetrar essa atmosfera esmagadora e talvez até pousar em solo venusiano.Mas algo, algo crucial, dá terrivelmente errado logo após o lançamento. O último estágio do foguete falha. A nave, em vez de seguir sua jornada interplanetária, fica presa, girando e girando ao redor da Terra numa órbita elíptica e instável, como um **carro que patina no gelo e não consegue sair do lugar**. O que poderia ter acontecido?E a história só fica mais estranha a partir daí.Poucos dias depois, objetos metálicos misteriosos começam a cair do céu na Nova Zelândia, do outro lado do mundo, causando espanto e teorias mirabolantes. Eram esferas de titânio com inscrições em russo! Seriam destroços da missão fracassada? O governo soviético nega veementemente qualquer relação. Por que tanto segredo?Enquanto isso, a nave principal se desfaz em órbita, seus pedaços reentrando na atmosfera ao longo dos anos... exceto um. Um fragmento específico, que muitos acreditam ser a parte mais importante da missão – a cápsula de descida, projetada para suportar o inferno de Vênus – permanece lá em cima. Por décadas! Cinquenta anos orbitando a Terra como um espectro silencioso da Guerra Fria, um segredo soviético flutuando no espaço, como uma **mensagem numa garrafa que nunca chegou ao seu destino**. O que aconteceu com essa cápsula? Ela ainda está lá? Ou já caiu?O que era exatamente essa missão Venera-72? Por que ela falhou de forma tão dramática? Que segredos essa cápsula perdida guardou por tanto tempo em sua jornada solitária? E o que a queda dos seus destroços nos ensina sobre a exploração espacial e seus perigos?Para entendermos completamente a história da Kosmos 482, precisamos primeiro ajustar nossos relógios e calendários. Voltemos para o início da década de 1970, mais precisamente para o ano de 1972. A Guerra Fria, aquela disputa tensa e multifacetada entre os Estados Unidos e a União Soviética, estava em pleno vapor, e um dos seus palcos mais visíveis e simbólicos era, sem dúvida, o espaço. Mas por que o espaço se tornou um campo de batalha tão importante nessa disputa ideológica?

O Antagonista
Cortes do Papo - MST se mete até na eleição do Equador

O Antagonista

Play Episode Listen Later Apr 15, 2025 9:39


O presidente do Equador, Daniel Noboa, foi reeleito, ao derrotar a opositora Luisa González, no segundo turno das eleições realizadas no domingo, 13. Luisa González foi a candidata do ex-presidente Rafael Correa. Noboa classificou sua vitória como “histórica”. Já Luisa González não reconheceu o resultado. Quem também se pronunciou sobre as eleições equatorianas foi João Pedro Stedile, líder do MST, que questionou o resultado do pleito.“Imaginem o que um governo que decreta estado de sitio 48h antes das eleições para que as Forças Armadas controlem as províncias faz com as urnas sob seu controle? Assim Noboa se reelegeu. E Trump tem mais um filhote para mandar na América do Sul. Uma vergonha”, escreveu Stedile. Felipe Moura Brasil e Duda Teixeira comentam:Papo Antagonista é o programa que explica e debate os principais acontecimentos do   dia com análises críticas e aprofundadas sobre a política brasileira e seus bastidores.     Apresentado por Felipe Moura Brasil, o programa traz contexto e opinião sobre os temas mais quentes da atualidade.     Com foco em jornalismo, eleições e debate, é um espaço essencial para quem busca informação de qualidade.     Ao vivo de segunda a sexta-feira às 18h.    Não perca nenhum episódio! Inscreva-se no canal e ative o sininho para receber   as notificações.     #PapoAntagonista    Chegou o plano para quem é Antagonista de carteirinha.    2 anos de assinatura do combo O Antagonista e Crusoé com um super desconto de 30% adicional* utilizando o voucher 10A-PROMO30.    Use o cupom 10A-PROMO30 e assine agora:   papo-antagonista (https://bit.ly/promo-2anos-papo)   (*) desconto de 30% aplicado sobre os valores promocionais vigentes do Combo anual.   Promoções não cumulativas com outras campanhas vigentes. Promoção limitada às primeiras 500 assinaturas. 

Nova Ràdio Lloret
El Cineclub Adler projecta ‘La llum que imaginem’, que ha sorprès en els grans festivals

Nova Ràdio Lloret

Play Episode Listen Later Mar 12, 2025 7:36


La pel·lícula de la cineasta índia Payal Kapadia es podrà veure aquest dijous, a les 20.30 h, al Teatre de Lloret.

Uru Podcast
#055 - Série Aves Extremas - A incrível história de Wisdom

Uru Podcast

Play Episode Listen Later Feb 14, 2025 29:32


Imaginem sobreviver às guerras humanas, às guerras diárias, aos tsunamis, aos maremotos, à poluição, aos predadores e sempre voltar para nidificar. Imaginem ser a ave selvagem mais velha registrada pela ciência.Imaginem ser SABEDORIA, imaginem ser WISDOM.

Pergunta Simples
Como é ser o fotógrafo oficial do Primeiro-Ministro? Gonçalo Borges Dias

Pergunta Simples

Play Episode Listen Later Jan 15, 2025 46:36


Ser o fotógrafo oficial do Primeiro-Ministro é uma missão que mistura dedicação, intensidade e um profundo sentido de responsabilidade. Documentar o dia a dia de uma figura política tão relevante exige muito mais do que técnica; é necessário capturar a essência dos acontecimentos e transmitir, através das imagens, uma narrativa que comunique tanto com a população quanto com os públicos institucionais. O trabalho de Gonçalo Borges Dias envolve acompanhar viagens, eventos diplomáticos e toda a agenda oficial, sempre para criar registos que reflitam a energia, o carisma e a seriedade da função do chefe do governo. Cada fotografia precisa de contar uma história, respeitando as dinâmicas protocolares e, ao mesmo tempo, mantendo a espontaneidade. Só isso pode representar uma tensão no momento de fazer “aquela” fotografia que todos vemos nos canais de comunicação do governo. Tudo é importante. O gesto, o enquadramento, o ângulo, a luz. Tudo vale para contar a história. A experiência acumulada no fotojornalismo mostrou-se crucial para lidar com a pressão e a velocidade do trabalho. Ele traz para o seu dia a dia a capacidade de captar momentos que misturam a beleza da composição com o significado noticioso. No entanto, o ritmo intenso é comparado ao de uma equipa de alta competição, onde cada segundo é precioso. Uma parte essencial deste trabalho é a comunicação com o fotografado. Hoje Luís Montenegro. Como antes com mil pessoas noticiáveis. Ou de fazer retratos mais cuidados e sem a pressão diária da agenda mediática- A necessidade de criar um ambiente de conforto e confiança é constante, especialmente com uma figura que está sempre sob os holofotes. O objetivo é capturar o melhor lado da pessoa, não apenas em termos estéticos, mas também emocionais e humanos. Aprendi que a luz desempenha um papel central na fotografia. Cada tipo de iluminação é pensado para criar imagens que sejam coerentes com o momento e causadoras de impacto para quem as observa. Seja usando luz pontual para destacar o protagonista ou matricial para capturar o todo, a atenção aos detalhes é uma constante. Outro aspeto interessante do trabalho é a narrativa visual. A intenção é construir um registo documental que tenha princípio, meio e fim. Mesmo com as limitações impostas pelos protocolos, há uma busca por retratar não apenas o lado político, mas também o humano. As imagens visam mostrar o Primeiro-Ministro não apenas como uma figura de estado, mas também como pessoa. Este tipo de fotografia tem os seus desafios únicos, principalmente quando comparada ao fotojornalismo tradicional. O trabalho requer um olhar crítico constante para criar imagens que sirvam tanto ao registo histórico quanto à comunicação política. Há uma preocupação em equilibrar o lado estético com o significado político e institucional de cada imagem. Não é jornalismo, é comunicação institucional. O papel do fotógrafo oficial é também um trabalho de equipa. A sintonia com os assessores de comunicação, protocolo e outros profissionais é fundamental para garantir que cada momento seja capturado com qualidade e alinhado à narrativa pretendida. LER A TRANSCRIÇÃO DO EPISÓDIO Transcrição automatica 00:00:00:00 - 00:00:44:20 Ora, vivam. Bem vindos ao Pergunta simples o vosso caso sobre comunicação. Imaginem que vossa vida, nos próximos meses ou anos, será como sombra em todos os passos do Primeiro-Ministro. Neste caso, sombra e luz, principalmente luz. Apresento vos Gonçalo Borges Dias, fotógrafo profissional e agora fotógrafo oficial do Primeiro-Ministro Luís Montenegro. Vai a todo lado. Está sempre lá e oferece nos a história ao ritmo de um click da sua máquina fotográfica. 00:00:44:22 - 00:00:57:06 Em todo lugar, a todo o momento. 00:00:57:08 - 00:01:23:02 Ser o fotógrafo oficial do Primeiro-Ministro é uma missão que mistura dedicação, intensidade e um profundo sentido de responsabilidade. Documentar o dia a dia de uma figura política t...

La finestra indiscreta
"La llum que imaginem", una pel

La finestra indiscreta

Play Episode Listen Later Jan 10, 2025 114:44


Devocional Diário
Até quando você se perguntará até quando?

Devocional Diário

Play Episode Listen Later Oct 6, 2024 2:27


[06/10/2024, 07:16:56] ‎Bira: “Até quando terei de suportar este sofrimento? Até quando o meu coração se encherá dia e noite de tristeza? Até quando os meus inimigos me vencerão?” Salmos 13:2 NTLH Até quando você se perguntará até quando?Todos nós estamos sujeitos às mesmas coisas destes mundo, agora porque alguns conseguem reagir diferente do outros?Costumeiramente fazemos perguntas a Deus como se somente através destas respostas tivéssemos a solução para algo que está em nós.Imaginem uma pessoa que está presa dentro de um calabouço escuro e clamasse por libertação, sendo que a chave e a luz para sair dali está com ela mesma. Mais do que nos mostrar uma saída O Senhor quer que tenhamos coragem e força, para sairmos e usarmos a chave da escolha de não querer mais viver na escuridão, que cabe somente ao aprisionado utilizá-la.Ao invés de perguntar “até quando” para Deus, imagine se essa pergunta fosse Dele para você mesmo. Até quando você permanecerá nesta situação?Pergunte a si mesmo:Até quando você dependerá de algo que depende de você!Oração: Senhor nos ajude a encontrar uma saída em meio a escuridão. Seja senhor a luz que ilumina o nosso caminho e nos ajude a ter força para sairmos do lugar de lamento. Em nome de Jesus, amém!Que você tenha um dia abençoado !Por Ubiratan Paggio#devocionaisdiarios#deusfalacomigo#EleMeFortalece#MinhaForcaEstaEmTi#ubiratanpaggio@ubiratanpaggio@ubiratan.paggio

Trip FM
Dira Paes aprendeu a dirigir

Trip FM

Play Episode Listen Later Oct 4, 2024


Dona de um extenso currículo no cinema e na televisão, atriz colhe os frutos de seu primeiro filme como diretora “Comecei a perceber que tenho uma representatividade como amazônida, mas sou de uma brasilidade que alcança esse país inteiro. São 42 longas-metragens plurais. Agora, quando se fala em TV, só a partir de 2022 o olhar do protagonismo começou a ser ampliado dessa beleza importada que a gente vê por aí”, diz Dira Paes. Dona de um extenso currículo no cinema e na televisão, a convidada do Trip FM desta sexta-feira vive a emoção de colher os frutos de seu primeiro filme como diretora, que também é roteirizado e protagonizado por ela. Em cartaz nos cinemas brasileiros, “Pasárgada” acompanha o dilema de Irene, uma solitária ornitóloga, profissional dedicada ao estudo de aves, que, durante uma viagem de pesquisa numa floresta remota, passa a questionar sua ligação com o tráfico internacional de animais. “Eu queria abordar o absurdo do Brasil ser esse grande fornecedor de animais silvestres e pássaros para o tráfico internacional. É um fetiche até hoje. A gente convive com gaiolas e não se admira”, afirma a atriz. “Essa personagem me trouxe outro movimento, algo que não sou muito convidada a fazer. Eu queria essa vilania.” Dira também está no elenco de “Manas”, longa-metragem premiado no Festival de Veneza que fará sua estreia nacional no Festival do Rio neste final de semana. Gravado na região amazônica, o filme acompanha uma jovem em meio ao cenário de violência na Ilha do Marajó, no Pará. Na conversa com Paulo Lima, Dira também falou sobre seu ativismo, que precede a carreira artística. “Como vamos dar conta das demandas do Brasil se ficarmos passivos às demandas governamentais? Como vamos transformar alguma coisa se não somos ativistas capazes de criar demandas? O que eu vejo hoje é que a Amazônia precisa ser ouvida através dos amazônidas: artistas, cientistas, todas as excelências do mundo. Não dá pras pessoas irem lá pra falar o que a gente precisa fazer.” O Trip FM fica disponível no Spotify e aqui no site da Trip. Trip. Porque decidiu partir agora para a direção? Eu queria estar presente em todas as etapas da feitura de um filme. Encarei essa minha primeira aventura cinematográfica como uma graduação, quando é preciso estar ao par de toda a artesania do processo. Eu estou muito realizada: colocar um filme na praça é um grande desafio. É um trabalho de uma apropriação do seu desejo ao ponto de você contaminar todos que estão à sua volta. Como foi desenvolver uma personagem para você mesma interpretar? Eu estava pensando um lado meu mais lunar, justo eu que sou uma pessoa extrovertida, fui buscando meus avessos. Essa personagem me trouxe outro movimento, algo que não sou muito convidada pra fazer. Eu queria essa vilania. Com o tempo você a sua beleza virou um ativo muito forte, mas imagino que no começo, quando o padrão de beleza era muito mais europeu, você tenha tido maior dificuldade. No começo da carreira eu achei que esse meu lado Amazônia era algo que me deixaria em um nicho. Hoje me orgulho de ser um farol para muita gente. Nós não éramos um padrão de beleza, tínhamos uma coisa exótica. Mas eu sempre tive minha autoestima muito bem resolvida, e sempre me achei muito especial. Comecei a perceber que tenho uma representatividade como amazônida, mas trabalhei no Brasil inteiro, eu sou de uma brasilidade que alcança esse país inteiro. São 42 longa metragens plurais. Agora quando se fala em TV, só agora a partir de 2022, o olhar do protagonismo começou a ser ampliado dessa beleza importada que a gente vê por aí. O quanto você mergulhou nesse mundo do estudo dos passarinhos para fazer esse filme? Eu queria abordar com esse filme o absurdo que é o Brasil ser esse grande fornecedor de animais silvestres e pássaros para o tráfico internacional. É um fetiche até hoje. A gente convive com gaiolas e não se admira. Não acha um absurdo que eles se autodenominem passarinheiros. Eles são gaioleiros. Os pássaros não nasceram para ficarem na gaiola e nem sozinhos. São animais que vivem em dupla a vida inteira. Dentro de uma gaiola eles não estão cantando, eles estão chorando, sofrendo. Imaginem um bicho que nasceu para voar sobre uma floresta, ficar preso. Como nós vamos monitorar a Amazônia se não for com a ajuda do terceiro setor? Como vamos dar conta das demandas do Brasil se a gente ficar passivo às demandas governamentais? Como vamos transformar se não somos ativistas capazes de fazer demandas? Hoje o que eu vejo é que a Amazônia precisa ser ouvida através dos amazônidas: artistas, cientistas, todas as excelências desse mundo.

Papo no Auge!
Ep. 178 - Os terrenos de marinha e a PEC da "privatização" das praias brasileiras

Papo no Auge!

Play Episode Listen Later Jul 5, 2024 48:07


Imaginem vocês a seguinte cena: num belo dia de sol, você põe a sua sunga, o seu maiô, o seu biquíni; pega seu guarda-sol e se dirige ao seu habitual divertimento no verão – que é praia. Porém, ao chegar no seu balneário favorito, você dá de cara com uma grande cerca que diz: a partir de hoje, banhistas só terão acesso a este pedaço de praia se pagarem. Triste, não é? Pois bem, trocando em miúdos, essa é a situação que delineia a PEC 3/22, que visa revogar dispositivos sobre os terrenos de marinha. Esse assunto ganhou corpo depois que um vídeo da ONG Euceano viralizou nas mídias sociais – os autores do vídeo atribuem a privatização das praias brasileiras à aprovação da PEC 03/22, que tramita no senado. Para entender mais sobre essa Proposta de Emenda à Constituição (PEC) e seus desdobramentos junto ao ecossistema marinho, convidamos a Professora Doutora Andrea Silva (UPE), que é bióloga de graduação e doutora em oceanografia biológica. Ouça o episódio 178 do podcast Papo no Auge! e fique por dentro desse assunto. Se gosta do nosso trabalho, associe-se ao nosso podcast. Ao se tornar um patrocinador de nosso programa, você nos habilita a conversar com mais professores e pesquisadores mundo afora, levando conhecimento a mais gente. Nos apoie via plataforma ⁠Catarse de financiamento coletivo⁠ e pelo ⁠PicPay⁠. Link para o Catarse: ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠https://⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠www.catarse.me/vamosproauge⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ Link para o PicPay: ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠https://picpay.me/paponoauge⁠⁠

VHS
312 - WarGames

VHS

Play Episode Listen Later Jul 2, 2024


Imaginem um tempo em que aceder a computadores alheios à distância era material de ficção científica. Assim era nos anos 80 de WarGames, um thriller cibernético que lidava com coisas misteriosas e bizarras como computadores em rede, hacking, cibersegurança e inteligência artificial.Para descobrirmos mais sobre este pedaço de história da pré-internet (e da sequela que ninguém pediu), temos a presença do ator Michael Ensign e do bem regressado António Araújo (podcast Segundo Take).

Educa a dor
Saúde com protagonismo - Ano 1 - Episódio 14 - Fibromialgia

Educa a dor

Play Episode Listen Later May 17, 2024 9:17


Dia 12 de maio é o dia nacional de conscientização e enfrentamento da fibromialgia. Apesar de existir relatos históricos antigos descrevendo essa síndrome de dor difusa, ela só foi incluída na Classificação Internacional de Doenças (CID) em 1990. Entre estar incluída e ser reconhecida na clínica…. Houve mais de uma década de espera. Ainda hoje em dia, alguns profissionais tem dificuldade de entender a doença e o seu tratamento. Se é complicado para quem estuda, … Imaginem para quem sente! A fibromialgia é um conjunto de sintomas, envolve dores, fadiga, desânimo, distúrbios do sono (tanto a insônia a noite quanto a sonolência ao longo do dia), perda de memória, dificuldade de concentração, os pacientes também podem apresentar problemas digestivos, náuseas, diarreia, constipação, … a manifestação da doença é heterogênea, logo varia de pessoa para pessoa. Apesar dessa variabilidade, é possível diagnosticar e tratar a fibromialgia, entendendo essas diversas dores e sintomas de cada um. Geralmente a dor da fibromialgia é espalhada pelo corpo, por exemplo, às vezes dói um braço e no dia seguinte dor pode mudar para a perna. As pessoas descrevem como uma dor que caminha. Mas além de caminhar é uma dor que pode ser tanto profunda (“parece que dói dentro dos ossos”) assim como pode ser uma dor sensível (“a roupa toca na pele e parece que é dor” ou “o vento dói”). Mas a pessoa não vive assim todos os dias, mais em períodos de crise. Como a dor tem essa característica migratória e parece que usa disfarces… …. Muda de lugar de sensação” às vezes as pessoas chegam a duvidar do que estão sentindo. E essa dúvida não é saudável. Podemos imaginar como deve ser difícil sentir uma dor que não aparece no exame (não há documento para “provar” que sentimos dor); e perceber que essa dor muda de lugar. A dor é subjetiva e é relatada por quem sente. Às vezes a falta de exames fragiliza as pessoas. A pessoa com fibromialgia tem uma sensibilidade aguçada, ela sente mais, e esse sentir facilmente é percebido de forma intensa ao ponto de ser percebida como dor. A sensibilidade não é só no toque (da roupa, do vento ou do seu aperto de mão) a sensibilidade também é para cheiros, paladar, audição e visão. É como se o sistema sensorial estivesse com um curto-circuito. Por isso um dia no ano para lembrar que essa dor existe, que o enfrentamento requere reconhecimento! Reconhecimento social e pessoal. A evidência científica comprova cada vez mais a importância de um tratamento que envolva a pessoa na totalidade, e que infelizmente a melhora não está em um medicamento único, não temos pílula mágica, mas sabemos que o tratamento com exercícios adaptados, psicoterapia para enfrentar a dor, remédios para uso em momentos de crise de dor, alimentação, higiene do sono, correntes elétricas anti dor, … além de várias outras opções têm o poder de promover uma melhora significativa da vida da pessoa. Deixar doer não irá nos ajudar a curar, Duvidar da dor do outro também não o ajuda no enfrentamento da dor. Respeitar já é uma boa ajuda, ter a sua compreensão e não o seu julgamento já ajuda a enfrentar a fibromialgia. Entender esses múltiplos fatores que influenciam a manutenção e intensificação da dor é muito importante para que você (paciente) possa ajudar diretamente no processo de tratamento. Saiba mais como aliviar e entender o que modula suas dores A fibromialgia é uma síndrome de dor crônica, nas últimas décadas as pesquisas demonstram que a causa da fibromialgia estaria associada a disfunção do sistema nervoso central (SNC). Ter o foco de tratamento na disfunção do SNC é desafiador, e a A Estimulação Transcraniana por Corrente Contínua (tDCS) é uma das técnicas que pode oferecer uma nova linha de tratamento. Os resultados clínicos são promissores, com alto nível de evidência para o tratamento fibromialgia com melhora na qualidade do sono e alívio da dor. Juliana Barcellos de Souza, PhD www.educaador.com

O Bom, o Mau e o Vilão
Marcelo traidor? Imaginem que Ventura era ministro

O Bom, o Mau e o Vilão

Play Episode Listen Later May 8, 2024 6:36


O PSD (que quer negociar), Luís Newton (que quer imunidade) e André Ventura (que quer levar o Presidente da República a tribunal por traição à pátria) são o Bom, o Mau e o Vilão.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Mensagens do Meeting Point
#34 até Cristo

Mensagens do Meeting Point

Play Episode Listen Later Apr 28, 2024 3:10


devocional coríntios leitura bíblica Portanto, esforcem-se por viver o amor e procurem também alcançar os dons espirituais, sobretudo o dom de declarar a palavra de Deus. Pois o que fala em línguas desconhecidas não fala para os homens, fala para Deus, uma vez que ninguém entende as coisas misteriosas que o Espírito lhe inspira. Mas o que declara a palavra de Deus fala para os homens, a fim de os edificar, de os ajudar e encorajar. Aquele que fala em línguas desconhecidas só se edifica a si mesmo. Mas o que declara a palavra de Deus esse edifica a igreja . Gostaria que todos fossem capazes de falar em línguas desconhecidas, mas ainda gostaria mais que fossem capazes de declarar a palavra de Deus. De facto, declarar a palavra de Deus vale mais do que falar em línguas desconhecidas, a não ser que haja alguém que as explique, para que a igreja seja edificada. Imaginem agora, irmãos , que eu me apresento no vosso meio a falar em línguas desconhecidas. Que proveito é que isso vos traria, se eu não falasse de modo a poder-vos comunicar alguma revelação, algum conhecimento, alguma mensagem ou doutrina? É como os instrumentos musicais, objetos sem vida, por exemplo, a flauta ou a guitarra. Se os sons não saírem com toda a clareza, como é que se pode saber o que o tocador está a tocar? Se alguém tocar a trombeta a chamar para a guerra, e o som não sair claro, quem é que se vai preparar para a batalha? O mesmo vos acontece quando falam línguas desconhecidas. Se não disserem palavras que se entendam, quem é que percebe o que vocês querem dizer? Era como se estivessem a falar para o ar. Existem não sei quantas línguas no mundo e todas têm o seu significado. Mas se alguém me fala numa língua que eu não percebo, sou um estranho para essa pessoa e ela é um estranho para mim. É isso que acontece convosco. Uma vez que estão tão interessados nos dons espirituais, ponham-nos ao serviço da igreja. Assim, darão fruto em abundância. Portanto, o que fala em línguas desconhecidas peça a Deus que o ajude a explicar o sentido do que disse. Com efeito, quando eu faço oração numa língua desconhecida, só o meu espírito ora, mas o meu entendimento nada aproveita. Que fazer então? Devo orar com o espírito e também com o entendimento. Devo cantar louvores a Deus com o espírito e também com o entendimento. Portanto, se tu fazes a tua oração numa língua inspirada pelo Espírito Santo , como é que alguém que esteja a assistir pode dizer « Ámen » no fim da tua ação de graças, se não percebe nada do que tu dizes? A tua ação de graças pode ser muito bonita, mas os outros não são edificados por ela. Graças a Deus, eu sou capaz de falar em línguas desconhecidas muito mais do que todos vós. Mas diante da igreja, antes quero dizer cinco palavras tiradas da minha cabeça, mas que os outros possam aproveitar, do que milhares de palavras em línguas desconhecidas. 1 Coríntios 14.1-19 devocional O cristão esclarecido segue o rasto do amor em vez de se focar no seu próprio desempenho. Prefere buscar o interesse de Deus e do próximo do que ganhar visibilidade pessoal. A sua notoriedade é colocada em segundo plano face às necessidades da comunidade de que faz parte. Como tal, dá primazia aos dons que concorram para a edificação colectiva e alarguem a compreensão sobre a vontade de Deus. Aguarda a capacitação do Espírito Santo, submetendo-se a Ele, sem nada forjar. Percebe que a caminhada com Deus não visa apenas o enriquecimento individual mas contempla o crescimento comunitário. O linguajar ininteligível pouco acrescenta, por muito espiritual que seja, quando é incompreensível aos demais. Daí, a opção, intencional, pelo uso de parcas palavras mas totalmente perceptíveis. “O que fala em língua desconhecida edifica-se a si mesmo, mas o que profetiza edifica a igreja.” Ao falar, cantar ou orar proceda-se com entendimento e altruísmo: “Assim também vós, como desejais dons espirituais, procurai abundar neles, para edificação da igreja.” Sobretudo, sobressaia o amor. - Jónatas Figueiredo

Reinaldo Azevedo
19/04/2024 - Se Bolsonaro age como vemos tendo perdido, imaginem como agiria se ganhado tivesse

Reinaldo Azevedo

Play Episode Listen Later Apr 19, 2024 5:04


TUTAMÉIA TV
“Militares se instalaram na sala em que eu dava aula; mestre Artigas foi preso”, lembra Sérgio Ferro

TUTAMÉIA TV

Play Episode Listen Later Mar 18, 2024 83:28


“Em primeiro de abril de 1964, acordei de manhã, liguei o rádio e havia uma notícia que um cidadão meio furioso tinha começado a descer de Minas Gerais e que um golpe estaria sendo dado. A primeira sensação foi de enorme frustração. Havia uma ascensão da esquerda, um movimento muito forte. Foi como uma ducha fria cair em cima de toda uma esperança que vinha crescendo. Foi uma grande tristeza desabando. Bolas! Estávamos indo e estamos voltando para trás!”. Palavras do arquiteto, artista plástico, professor Sérgio Ferro, 85, ao TUTAMÉIA. Um dos criadores do grupo Arquitetura Nova, ele relembra a brutalidade do golpe militar, fala de sua trajetória e do momento atual, em entrevista gravada em 13 de fevereiro de 2024. “Esse sentimento de recuo, de perda, de frustração aconteceu várias outras vezes na minha vida. Recentemente, tivemos um quase golpe, depois de um golpe real e institucional, e a minha sensação foi a mesma. Depois do governo do Lula e dos governos da Dilma, de repente, outra vez, a miséria, a perda o recuo, a burrice e a maldade e a violência. Infelizmente, como dizia o Marx, a história se repete e dessa vez se repetiu duas vezes na tragicomédia”, afirma. Conta, Sérgio Ferro: “Caímos dessa espécie de linha ascendente de esperança por um baque surdo, súbito no caminho inverso. A coisa foi meio surrealista. A gente sabia que havia um clima de direita bastante intenso, mas isso nos parecia vozes desesperadas. A direita era muito ridícula, mesquinha. Foi dia um momento bastante ruim de nossa vida, de toda uma geração”. “Nos dias 2, 3 de abril já havia casos de gente arrastada na rua, presa no Nordeste, já havia violência crua, gratuita, contra gente que eles prendiam. Já havia sido instaurado um regime da violência bruta mesma, militar crua, horrorosa. Isso foi imediato. Nos dias que tomaram o poder já tomaram o poder com violência descarada, escancarada destinada a ser conhecida. O conhecimento dessa violência atemorizava reagir”. “Uma das coisas que a gente menos imagina é que a revolução, primeiro, é súbita. Todo mundo sabia que ela seria imaginável. Mas, na prática, isso não se transformava em uma consciência clara, nítida. Nenhum de nós acreditava que um golpe fosse possível. E realmente o golpe aconteceu como uma palhaçada, o primeiro ato: o desfile do cretino do mineiro”. “O segundo ato, logo depois disso, inverte. Aquilo que começou como uma espécie de parada militar vira violência crua nojenta. É muito difícil você suportar essa ruptura, esse corte entre esperança viva, alegre, esperança de vida, seguida quase que sem interrupção, num dia, numa noite pelo inverso: crueza, maldade, tortura, desrespeito total à legalidade. Não foi fácil viver. E o Partido Comunista feito barata tonta, sem saber muito o que fazer”. “Pela primeira vez na minha vida eu senti medo. Você tem medo do seu igual do seu semelhante. Não é o diabo, uma coisa imaginária, é alguém que está na sua frente”. Sérgio lembra que rapidamente o golpe chegou à USP. A Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) foi objeto de um inquérito militar. “Militares vieram à FAU, na rua Maranhão ainda. Entraram se instalaram na sala em que Flávio Mota dava aula e eu era assistente dele; então, na sala em que eu dava aula. E começaram a convocar professores para responder a perguntas totalmente idiotas: ‘Você é comunista? Tem contato com a Rússia?'. Coisas totalmente estapafúrdias. Nós, mais jovens, não tínhamos nenhuma posição hierárquica a defender. Menti à beça. Contei nada”. “Não foi o caso do [Vilanova] Artigas. Ele já era um membro do Partido Comunista muito influente. O Artigas fez face ao interrogatório com enorme dignidade. Deu o que ele era, o que ele fazia, o que ele pensava. E saiu da escola de arquitetura preso. Imaginem o choque, a violência, ver o seu mestre ser levado por aquelas pessoas que você tinha ouvido, aqueles militares imbecis de marca maior”.

Papo de Líder
LEADER CLASS 128 – Empatia Assertiva - A Força da Sensibilidade

Papo de Líder

Play Episode Listen Later Feb 24, 2024 70:35


Imaginem só, em um universo paralelo, líderes empresariais agindo como verdadeiros seres humanos, equipados com algo mais sofisticado que um Excel avançado:

Radar Agro
O Nelore do Golias é o nome da carne | Fala Carlão

Radar Agro

Play Episode Listen Later Feb 12, 2024 10:26


Fala Carlão conversa com Fabio Souza de Almeida Filho, do Nelore do Golias, que dedicou boa parte de sua vida ao trabalho de produzir um Nelore com Carne de Qualidade, através da Linhagem Golias. Imaginem que a carne do Nelore Golias foi escolhida para o jantar de recepção ao dono do melhor restaurante do mundo em sua visita à Botucatu. Fabinho falou com exclusividade ao Fala Carlão sobre o tema! Fala aí, Fabinho!

Conversas Para o Lixo
Cagões, Agrobetos, Superbetos e Novos Ricos

Conversas Para o Lixo

Play Episode Listen Later Nov 29, 2023 45:51


Quando a Mariana me enviou o título li Cabrões o que me levantou duas dúvidas. Primeira, podemos escrever Cabrões numa descrição? Agora li Camões e por isso, acredito que falo por todos, quando digo que Cabrões era menos mau. Imaginem levar com as armas e os barões assinalados da Ocidental praia Lusitana. Ocidental paria Lusitana é Santa Cruz? Não admira que o homem tenha ficado sem um olho, e o mar devia estar calmo nesse dia. A segunda dúvida era quem seriam os Cabrões porque no decorrer do episódio não me tinha ocorrido nenhum em particular, apesar de vários no geral. Superbetos são Betos com super poderes, comem 6 croissants do careca sem ficar com diabetes. Novos Ricos porque é tudo o que eu quero ser. Um parolo chamativo já consegui, só me falta o dinheiro. Estou pronto Deus, quando quiseres. Fico à espera.

Conversas Para o Lixo
Homens carecas, ficar na miséria e ter amigos católicos

Conversas Para o Lixo

Play Episode Listen Later Nov 15, 2023 44:23


Se lerem o título com calma podem perceber que é sobre mim. Desta vez, todo ele. Ficar na miséria careca é uma profecia da qual tento fugir mas ao ritmo a que me cai cabelo da cabeça e dinheiro da conta não vejo por onde sair. Ter amigos católicos eu tenho. E acho que isto é tudo o que há para dizer sobre "ter amigos católicos". Gostava que a Mariana me guiasse pela linha de raciocínio que a leva a pôr aqui estas coisas. Agora que penso, não gostava assim tanto. Temas como este ter sido o meu último podcast com 30 anos ou a Mariana estar a vender bilhetes para estrear um filme no cinema são certamente muito interessantes e se quiserem saber mais sobre eles pesquisem no google, porque não os trouxemos para este episódio. Porquê perguntam vocês. Porque a vida não é simples. Imaginem para os carecas.

Flos Carmeli Podcasts
1452- Parabéns Pelo Trabalho Fantástico de Defesa da Igreja de Cristo! (Orlando Fedeli)

Flos Carmeli Podcasts

Play Episode Listen Later Nov 3, 2023 5:29


É com alegria e paz que só pode ser dada por Jesus e Maria que venho através desse e-mail parabenizá-los pelo trabalho fantástico de defesa da Igreja de Cristo. Embora minha mãe seja bastante católica, eu me converti de fato há mais ou menos um ano junto com o meu irmão. Imaginem a alegria da minha mãe. Depois que li a bíblia (novo testamento até apocalipse) minha vida mudou completamente. Depois disso entrei na crisma e me tornei devoto de Maria e Padre Pio. Conhecer esse site pra mim foi algo maravilhoso. Vcs não tem noção da alegria que tenho ao ler suas respostas e estudos. Vejo a alegria de vcs a cada conversão e esclarecimento.

Gamer Como A Gente > > > Podcasts
GCG Podcast #164 - O que voce mudaria?

Gamer Como A Gente > > > Podcasts

Play Episode Listen Later Nov 2, 2023 95:44


Olá Amigos e Amigas Gamers! Sejam bem-vindos a mais um podcast do Gamer Como a Gente! Imaginem aquele seu jogo favorito ou até mesmo o mais odiado, o que você mudaria neles para que ficassem ainda melhor? Ou meramente passáveis, no caso daqueles que caíram em desgraça? Apertem logo o play e vamos lá! Já conhecem a nossa forja de armaduras? Mande o seu email ou uma DM no instagram que a gente disponibiliza uma camiseta bem maneira para vocês! Dúvidas, sugestões, xingamentos, desafios ao mestre platinador é só chamar a gente no email: gamercomoagente@gmail.com Podem também deixar seus comentários nas postagens e não se esqueçam de acessar o nosso Instagram e Twitter. Arte da vitrine: Rodrigo Estevão Edição: Rodrigo Estevão

Portugal Manual
Portugal Manual - Ep. 21 Paula Neves

Portugal Manual

Play Episode Listen Later Oct 13, 2023 19:41


Este episódio tem o apoio do WOW, Quarteirão Cultural em Vila Nova de Gaia No epsisódio de hoje vamos trazer-vos a conversa com a Paula Neves, também ela recém chegada à nossa comunidade. Imaginem trocar a azáfama e o ritmo acelerado de Lisboa pela tranquilidade e conexão profunda de Monsaraz. Pois a nossa convidada de hoje, fez exatamente isso. Desde sempre ligada à indústria têxtil, foi no seio da cultura rica do Alentejo que Paula encontrou a sua casa de coração. A paixão pelo património e a cultura portuguesa levou-a a explorar mais profundamente as tradições, sob a orientação das gentes da região. Mergulhou no mundo da fiação, tinturaria e tecelagem, com uma visão: criar peças únicas, tocadas pela alma e história artesanal portuguesa. E, claro, no centro de tudo isso está a lã, pura, rústica e transformadora. 

Conversas Para o Lixo
Ser Lambe Cus, Cortar relações com a Sogra e Bater na Brincadeira

Conversas Para o Lixo

Play Episode Listen Later Aug 2, 2023 48:54


Imaginem terem a audácia de me dar este título para as mãos. "Bater na Brincadeira" que é logo para me entalar. Pode ser que eu vá preso na brincadeira também. A rir muito. Cortar Relações com a Sogra parece-me forte, quase clickbait maroto. Cortar relações com a mãe seria bastante mais honesto. Por falar em mães descobrimos recentemente uma característica muito importante que a Mariana e a mãe têm em comum e obviamente vamos falar sobre ela. Vão ficar afogados com essa informação. Finalmente ser Lambe Cus, uma expressão muito bonita para pôr no título. Até damos exemplos práticos para perceberem exatamente do que se trata e como podem evitar fazê-lo. PS: Sabem quem aparece neste episódio? Claro que sabem, ele está em todo o lado. Como o Sol. Ou o Solero. Uma mistura dos dois.

Devocionais Pão Diário
Devocional Pão Diário: Imaginem isto!

Devocionais Pão Diário

Play Episode Listen Later Jun 23, 2023 2:49


Leitura bíblica do dia: Isaías 65:17-25 Plano de leitura anual: Ester 9-10; Atos 7:1-21; Em um conhecido programa televisivo de renovação de casas, os telespectadores ouvem a anfitriã dizer: “Imaginem isto!” Depois ela demonstra como poderá ficar quando tudo for restaurado e as paredes e o chão tiverem sido pintados ou recobertos. Num desses episódios, a proprietária da casa ficou tão radiante com o resultado que dos seus lábios jorraram as palavras: “Ficou lindo!” e outras expressões de contentamento. Lemos, em Isaías 65:17-25, sobre uma deslumbrante recriação! A renovação do céu e da terra está por acontecer (v.17), e não é meramente de embelezamento. É profunda e real, transformadora e preservadora de vida. “…habitarão nas casas que construíram e comerão dos frutos de suas próprias videiras” (v.21). A violência será uma coisa do passado: “Em meu santo monte, ninguém será ferido nem destruído” (v.25). Enquanto os retrocessos previstos em Isaías 65 serão realizados no futuro, o Deus que orquestrará esta restauração universal está transformando vidas hoje. O apóstolo Paulo nos assegura: “todo aquele que está em Cristo se tornou nova criação. A velha vida acabou, e uma nova vida teve início!” (2 Coríntios 5:17). Você precisa de restauração? Será que a sua vida foi danificada pela dúvida, desobediência e dor? A transformação que Jesus oferece é verdadeira, bela e disponível aos que o pedem e creem nele. Por: Arthur Jackson

Conversas Para o Lixo
O que mudávamos um no outro?

Conversas Para o Lixo

Play Episode Listen Later Mar 29, 2023 52:04


Imaginem um podcast entre duas pessoas que passam a vida a discutir a explicarem como seria a sua pessoa ideal enquanto se geram silêncios desconfortáveis porque percebem que não tem nada a ver com a pessoa que escolheram. Depois o clima escala, a tensão aumenta e a certo ponto um dos elementos atira um copo de água ao outro enquanto grita que ele é pior que a sua mãe. Agora que já tenho a vossa atenção, queria só pedir-vos 30 euros por PayPal. Saúde e paz

#NaReal_SandraGioffi
"A arte de encantar" - Podcast Na Real #33 - Daniella Alledo

#NaReal_SandraGioffi

Play Episode Listen Later Feb 8, 2023 63:20


De longe ela parece mais uma executiva, jovem, bonita, inteligente e com uma carreira de sucesso. Quem não a conhece pode até imaginar que sua jornada foi exatamente como sonhou. Só que não… Muita água passou embaixo da ponte. Mas na verdade, acredito que foi isso que a fez tão especial. Na minha opinião, podemos usar suas atitudes para exemplificar a empatia, a competência do século que representa as pessoas que se conectam com a gente e conseguem demonstrar que entendem exatamente o que estamos sentindo. Mas eu adicionaria uma competência ainda maior: “a arte de encantar". Uma capacidade que exige humildade para fazer o outro (qualquer pessoa) se sentir alguém muito especial. Eu tive o privilégio de conhecê-la ainda bem jovem na Accenture. É muito comum você trabalhar na consultoria e admirar os profissionais à sua volta. Mas mesmo entre pessoas diferenciadas, eu ouvia falar coisas incríveis sobre a Dani, principalmente sobre a capacidade de relacionamento com as pessoas da empresa e do cliente. Imaginem o valor que isso tem para uma empresa de serviços? Quem não quer se sentir especial? A confiança é a base para qualquer negócio saudável, e exige verdade. E isso ela tem de sobra. Hoje, mais madura, mãe do Gugu e minha amiga, ela está fazendo um trabalho lindo como Diretora de RH da Bauducco. Está levando a transformação de uma cultura com leveza e o respeito que o ambiente precisa. Valorizando a história, reconhecendo o legado, mudando ora um detalhe aqui e outro ali. Mas imprimindo suas crenças e contagiando as pessoas. Ah, mas você deve estar se perguntando qual o papel de uma Líder de RH em uma transformação. É justamente esse, influenciar e conduzir para o BEM, regando o que é Belo, colocando em Bold tudo aquilo que é BOM, para que todos sejam BIG. Quer saber como é possível ser feliz contribuindo com a felicidade do outro? Ouça nosso episódio. Você vai se encantar!

Trip FM
O melhor do Trip FM em 2022: Eriberto Leão

Trip FM

Play Episode Listen Later Jan 13, 2023


Nossa esquipe selecionou alguns dos melhores papos dos últimos meses para você curtir Durante o período de férias de verão, nossa equipe selecionou alguns dos melhores papos do ano de 2022. Se você ainda não ouviu (ou que rever a conversa) aqui está uma das escolhidas.  Mesmo sendo um ator de mão cheia, é difícil manter o papo com Eriberto Leão preso ao âmbito das artes cênicas. Um estudioso da contracultura e, em suas palavras, perseguidor dos sentidos da vida, Eriberto teve a sua existência alterada quando conheceu mais a fundo a banda The Doors e passou a ler os livros tão caros ao vocalista do grupo, Jim Morrison. Onipresente em todas as formas da atuação nos últimos meses – fez a novela “Além da Ilusão”, a série “Ilha de Ferro” e estreou a peça “O Astronauta”, além de estar nos cinemas com dois longas-metragens – ele agora se prepara para entrar em uma nova fase: “Estou terminando um relacionamento de 19 anos com a Globo, chegou a hora de ser protagonista da minha própria vida.” Em um papo profundo com o Trip FM, o artista falou de envelhecimento, Deus, vida fora da terra, corpo e muito mais. Confira no play aqui em cima, no Spotify ou leia um trecho abaixo. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2022/09/6312557267618/eriberto-leao-ator-tripfm-mh.jpg; CREDITS=Andrea Nestrea; LEGEND=Eriberto Leão; ALT_TEXT=Eriberto Leão] Trip. Uma ferramenta de autoconhecimento potente é o corpo, algo que muita gente passa a vida sem explorar. Como alguém que depende disso para o trabalho, qual é a sua relação com o físico? Eriberto Leão. As artes cênicas nos trazem uma necessidade de conhecimento do corpo. Você não pode estar em cena sem se comportar fisicamente como uma personagem. É preciso primeiro se conhecer, zerar a sua expressão corporal, para então poder dar vida a uma história. Aí você vê como a personalidade influencia o corpo e como o corpo influencia a personalidade. Imaginem então se todos nós nos compreendêssemos em nosso templo?  Eu sei que você já fez alguns sacrifícios em nome da atuação, como enfrentar touro em arena sem dublê. Até onde você já foi em nome da arte? Os melhores atores da minha geração consideram esse trabalho sagrado. Eles sabem de onde vem a nossa arte. Mas o sacrifício também vai amadurecendo durante o tempo. Minha primeira peça eu precisava bater o joelho forte no chão. Poderia ter feito de forma cênica, mas não fiz e hoje tenho que ficar de olho nele o tempo inteiro. Quando te prejudica de alguma maneira, já acho que não é necessário, mas se não vai prejudicar e fazer você estar dentro do personagem, acho válido. Às vezes preciso fazer de verdade para fazer bem, mas talvez hoje aos 50 anos, por exemplo, eu não enfrentaria o touro que enfrentei em "Paraíso". Você acabou de passar por uma idade, os 49 anos, muito importante para a teoria dos setênios. Sentiu alguma mudança? Se a gente pudesse optar, escolheríamos que a mente continuasse o amadurecimento enquanto o corpo permanece jovem. Mas isso não é possível e eu, realmente, não voltaria atrás, porque a maturidade da experiência não tem preço. Eu me sinto hoje tomando as rédeas da minha vida. Termino em um mês um relacionamento de 19 anos com a Globo. Chegou a hora de ser protagonista da minha própria história. Estou me sentindo muito bem principalmente porque tenho muita gratidão pela minha trajetória. Eu gosto muito de uma frase que diz que nós não estamos em evolução, nós somos a evolução. Espero que eu possa ser um instrumento – através da minha arte – dessa evolução que é inexorável ao universo. O Big Bang explodiu e está expandindo, nós temos que expandir juntos; nós somos um com ele.

Scicast
E se a temperatura média no Brasil caísse 10ºC ? (Contrafactual #185)

Scicast

Play Episode Listen Later Sep 5, 2022 43:16


Sejam todos muito bem-vindos à Islândia brasileira! Imaginem um Brasil cheio de neve e campeão do mundo de esqui, ou patinação no gelo, ou curling! E mais ainda, se fossemos um país menos tropical será que nossa colonização seria tão diferente a ponto de perdermos a feijoada e o samba? Coloque seu casaco e venha ouvir o último Contrafactual dessa temporada!

Podcasts do Portal Deviante
E se a temperatura média no Brasil caísse 10ºC ? (Contrafactual #185)

Podcasts do Portal Deviante

Play Episode Listen Later Sep 5, 2022 43:16


Sejam todos muito bem-vindos à Islândia brasileira! Imaginem um Brasil cheio de neve e campeão do mundo de esqui, ou patinação no gelo, ou curling! E mais ainda, se fossemos um país menos tropical será que nossa colonização seria tão diferente a ponto de perdermos a feijoada e o samba? Coloque seu casaco e venha ouvir o último Contrafactual dessa temporada!

Contrafactual
E se a temperatura média no Brasil caísse 10ºC ? (Contrafactual #185)

Contrafactual

Play Episode Listen Later Sep 5, 2022 43:16


Sejam todos muito bem-vindos à Islândia brasileira! Imaginem um Brasil cheio de neve e campeão do mundo de esqui, ou patinação no gelo, ou curling! E mais ainda, se fossemos um país menos tropical será que nossa colonização seria tão diferente a ponto de perdermos a feijoada e o samba? Coloque seu casaco e venha ouvir o último Contrafactual dessa temporada!

Trip FM
Eriberto Leão: Quero ser um instrumento de evolução

Trip FM

Play Episode Listen Later Sep 2, 2022


Estudioso da contracultura, o ator deixa a TV Globo, toma as rédeas da sua história e fala sobre Jim Morrison, corpo, Deus e extraterrestres Mesmo sendo um ator de mão cheia, é difícil manter o papo com Eriberto Leão preso ao âmbito das artes cênicas. Um estudioso da contracultura e, em suas palavras, perseguidor dos sentidos da vida, Eriberto teve a sua existência alterada quando conheceu mais a fundo a banda The Doors e passou a ler os livros tão caros ao vocalista do grupo, Jim Morrison. Onipresente em todas as formas da atuação nos últimos meses – fez a novela “Além da Ilusão”, a série “Ilha de Ferro” e estreou a peça “O Astronauta”, além de estar nos cinemas com dois longas-metragens – ele agora se prepara para entrar em uma nova fase: “Estou terminando um relacionamento de 19 anos com a Globo, chegou a hora de ser protagonista da minha própria vida.” Em um papo profundo com o Trip FM, o artista falou de envelhecimento, Deus, vida fora da terra, corpo e muito mais. Confira no play aqui em cima, no Spotify ou leia um trecho abaixo. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2022/09/6312557267618/eriberto-leao-ator-tripfm-mh.jpg; CREDITS=Andrea Nestrea; LEGEND=Eriberto Leão; ALT_TEXT=Eriberto Leão] Trip. Uma ferramenta de autoconhecimento potente é o corpo, algo que muita gente passa a vida sem explorar. Como alguém que depende disso para o trabalho, qual é a sua relação com o físico? Eriberto Leão. As artes cênicas nos trazem uma necessidade de conhecimento do corpo. Você não pode estar em cena sem se comportar fisicamente como uma personagem. É preciso primeiro se conhecer, zerar a sua expressão corporal, para então poder dar vida a uma história. Aí você vê como a personalidade influencia o corpo e como o corpo influencia a personalidade. Imaginem então se todos nós nos compreendêssemos em nosso templo?  Eu sei que você já fez alguns sacrifícios em nome da atuação, como enfrentar touro em arena sem dublê. Até onde você já foi em nome da arte? Os melhores atores da minha geração consideram esse trabalho sagrado. Eles sabem de onde vem a nossa arte. Mas o sacrifício também vai amadurecendo durante o tempo. Minha primeira peça eu precisava bater o joelho forte no chão. Poderia ter feito de forma cênica, mas não fiz e hoje tenho que ficar de olho nele o tempo inteiro. Quando te prejudica de alguma maneira, já acho que não é necessário, mas se não vai prejudicar e fazer você estar dentro do personagem, acho válido. Às vezes preciso fazer de verdade para fazer bem, mas talvez hoje aos 50 anos, por exemplo, eu não enfrentaria o touro que enfrentei em "Paraíso". Você acabou de passar por uma idade, os 49 anos, muito importante para a teoria dos setênios. Sentiu alguma mudança? Se a gente pudesse optar, escolheríamos que a mente continuasse o amadurecimento enquanto o corpo permanece jovem. Mas isso não é possível e eu, realmente, não voltaria atrás, porque a maturidade da experiência não tem preço. Eu me sinto hoje tomando as rédeas da minha vida. Termino em um mês um relacionamento de 19 anos com a Globo. Chegou a hora de ser protagonista da minha própria história. Estou me sentindo muito bem principalmente porque tenho muita gratidão pela minha trajetória. Eu gosto muito de uma frase que diz que nós não estamos em evolução, nós somos a evolução. Espero que eu possa ser um instrumento – através da minha arte – dessa evolução que é inexorável ao universo. O Big Bang explodiu e está expandindo, nós temos que expandir juntos; nós somos um com ele.

O Antagonista
“Quer bater em mulher? Vá bater em outro lugar”, diz Lula

O Antagonista

Play Episode Listen Later Aug 22, 2022 0:28


Durante seu discurso no comício no Vale do Anhangabaú, em São Paulo, Lula (foto) cometeu neste sábado (20) uma gafe ao condenar a violência doméstica contra as mulheres. Ele disse: “Quer bater em mulher? Vá bater em outro lugar, mas não dentro da sua casa ou no Brasil, porque nós não podemos aceitar mais isso.” Também participaram do comício o candidato a vice Geraldo Alckmin, a ex-presidente Dilma Rousseff e o candidato petista ao governo de São Paulo, Fernando Haddad. Durante seu discurso, Lula também afagou Dilma e disse que seu impeachment foi um “erro histórico” do Congresso. “Às vezes a extrema direita condena um dos nossos e nós acreditamos em parte da mentira contada. Inventaram uma mentira contra ela, inventaram uma pedalada. Imaginem o que é uma pedalada da Dilma contra as motociatas que esse genocida faz hoje.” Inscreva-se e receba a newsletter: https://bit.ly/2Gl9AdL​ Confira mais notícias em nosso site: https://www.oantagonista.com​ Acompanhe nossas redes sociais: https://www.fb.com/oantagonista​ https://www.twitter.com/o_antagonista​ https://www.instagram.com/o_antagonista No Youtube deixe seu like e se inscreva no canal: https://www.youtube.com/c/OAntagonista

The Space of the Waist™
Dr. Kristie Nguyen Eyewear, Image and Brand Making

The Space of the Waist™

Play Episode Listen Later Aug 9, 2022 60:00


Dr Kristie Nguyen will walk us not only through the FASHION OF EYEWEAR, but also the image making and brand making that they may help create! Dr Nguyen will also briefly discuss eye care. Kristie is Brand Ambassador for an independent eyewear brand called Kazakh Lunettes. She also is the US Ambassador for Imaginem magazine and a board member of Cookie magazine. Both optical related. She recently joined Eye Brands Digital as Brand Ambassador to share their digital frames library platform. She is Orlando Ambassador of Optometry Divas whose mission is to empower, connect, and promote the success of women ODs.

The Space of the Waist™
Dr. Kristie Nguyen Eyewear, Image and Brand Making

The Space of the Waist™

Play Episode Listen Later Aug 9, 2022 60:00


Dr Kristie Nguyen will walk us not only through the FASHION OF EYEWEAR, but also the image making and brand making that they may help create! Dr Nguyen will also briefly discuss eye care. Kristie is Brand Ambassador for an independent eyewear brand called Kazakh Lunettes. She also is the US Ambassador for Imaginem magazine and a board member of Cookie magazine. Both optical related. She recently joined Eye Brands Digital as Brand Ambassador to share their digital frames library platform. She is Orlando Ambassador of Optometry Divas whose mission is to empower, connect, and promote the success of women ODs.

ELAS NO CAST
MARESSA OLIVER - ELASNOCAST EP #012

ELAS NO CAST

Play Episode Listen Later May 8, 2022 138:33


Conversamos com a Maressa Oliver, no YouTube conhecida como Maressa Cunha, a garota de Santa Cruz do Rio Pardo - SP que conheceu seu marido americano pelo Facebook. Imaginem só, ela saiu no jornal da cidade, namorou a distância por três anos e hoje depois de 10 anos juntos ela contou todos os detalhes dessa história pra gente com direito a final de conto de fadas. E você, ja pensou em namorar a distância com alguém de outro país? @maressaoliverc Hosts do @elasnocast Bruna Domingues @brubad Gabriela Sorgon @gabrielasorgon

Buongiorno San Paolo
#162 A região italiana do Friuli Venezia Giulia chegou em São Paulo

Buongiorno San Paolo

Play Episode Listen Later Mar 3, 2022 29:55


Imaginem as montanhas, branca no inverno e verdes na primavera. Imaginem vinhos que nunca provou e nunca ouviu falar. Imaginem cidades, histórias, gastronomia tudo em uma pequena região chamada Friuli Venezia Giulia, no nordeste da Itália.Buongiorno San Paolo descobriu que um pedacinho desta região chegou em São Paulo. Graças ao nosso convidado, Augusto, friulano da gema e fundador do restaurante Crostini Osteria no bairro de Santana vamos contar o que é a região do Friuli e porque os brasileiros deveria conhecê-la.Na Crostini Osteria Augusto quer mostrar a cultura da própria família, o amor pelo vinho e boa comida. Tudo combina com a gente, aqui em Buongiorno San Paolo amamos comida e como sempre dizemos l'Italia è qui!

Buongiorno San Paolo
#162 A região italiana do Friuli Venezia Giulia chegou em São Paulo

Buongiorno San Paolo

Play Episode Listen Later Mar 3, 2022 29:55


Imaginem as montanhas, branca no inverno e verdes na primavera. Imaginem vinhos que nunca provou e nunca ouviu falar. Imaginem cidades, histórias, gastronomia tudo em uma pequena região chamada Friuli Venezia Giulia, no nordeste da Itália. Buongiorno San Paolo descobriu que um pedacinho desta região chegou em São Paulo. Graças ao nosso convidado, Augusto, friulano da gema e fundador do restaurante Crostini Osteria no bairro de Santana vamos contar o que é a região do Friuli e porque os brasileiros deveria conhecê-la. Na Crostini Osteria Augusto quer mostrar a cultura da própria família, o amor pelo vinho e boa comida. Tudo combina com a gente, aqui em Buongiorno San Paolo amamos comida e como sempre dizemos l'Italia è qui!

A REVOLTA do Vinyl | Ricardo Guerra
Episode 23: A REVOLTA do Vinyl - 19 Fevereiro 2022

A REVOLTA do Vinyl | Ricardo Guerra

Play Episode Listen Later Feb 21, 2022 60:27


Imagine is 2015...Imaginem que estávamos em 2015...

Rádio Comercial - Momentos da Manhã
Imaginem haver um parque de estacionamento de marmelanço!

Rádio Comercial - Momentos da Manhã

Play Episode Listen Later Jan 24, 2020 3:01