POPULARITY
Você já parou pra pensar quem traduz os livros que você lê e como esse trabalho molda a forma como entende o mundo? Neste episódio, Lívia Mendes e Lidia Torres irão nos conduzir em uma viagem no tempo para entendermos como os textos gregos e latinos chegam até nós. Vamos descobrir por que traduzir é sempre também interpretar, criar e disputar sentidos. Conversamos com Andrea Kouklanakis, professora permanente na Hunter College, Nova York, EUA, e Guilherme Gontijo Flores, professor da Universidade Federal do Paraná. Eles compartilharam suas trajetórias no estudo de línguas antigas, seus desafios e descobertas com o mundo da tradução e as questões políticas, históricas e estéticas que a prática e as teorias da tradução abarcam. Esse episódio faz parte do trabalho de divulgação científica que a Lívia Mendes desenvolve no Centro de Estudos Clássicos e Centro de Teoria da Filologia, vinculados ao Instituto de Estudos da Linguagem e ao Instituto de Estudos Avançados da Unicamp, financiado pelo projeto Mídia Ciência da FAPESP, a quem agradecemos pelo financiamento. O roteiro foi escrito por Lívia Mendes e a revisão é de Lidia Torres e Mayra Trinca. A edição é de Daniel Rangel. Se você gosta de literatura, história, tradução ou quer entender novas formas de aproximar o passado do presente, esse episódio é pra você. __________________________________________________________________ ROTEIRO [música, bg] Lívia: Quem traduziu o livro que você está lendo? Lívia: E se você tivesse que aprender todas as línguas dos clássicos que deseja ler? Aqueles livros escritos em russo, alemão ou qualquer outra língua diferente da sua? Lívia: E aqueles livros das literaturas que foram escritas em línguas que chamamos antigas, como o latim e o grego? Lidia: A verdade é que, na maioria das vezes, a gente não pensa muito sobre essas questões. Mas, no Brasil, boa parte dos livros que lemos, tanto literários quanto teóricos, não chegaria até a gente se não fossem os tradutores. Lidia: Essas obras, que fazem parte de todo um legado social, filosófico e cultural da nossa sociedade, só chegaram até nós por causa do trabalho cuidadoso de pesquisadores e tradutores dessas línguas, que estão tão distantes, mas ao mesmo tempo, tão próximas de nós. [música de transição] Lívia: Eu sou a Lívia Mendes. Lidia: E eu sou a Lidia Torres. Lívia: Você já conhece a gente aqui do Oxigênio e no episódio de hoje vamos explorar como traduzimos, interpretamos e recebemos textos da Antiguidade greco-romana. Lidia: E, também vamos pensar por que essas obras ainda hoje mobilizam debates políticos, culturais e estéticos. Lívia: Vem com a gente explorar o mundo da antiguidade greco-romana que segue tão presente na atualidade, especialmente por meio da tradução dos seus textos. [vinheta O2] Andrea [1:05-2:12]: Então, meu nome é Andrea Kouklanakis e, eu sou brasileira, nasci no Brasil e morei lá até 21 anos quando eu emigrei para cá. Lívia: O “cá” da Andrea é nos Estados Unidos, país que ela se mudou ainda em 1980, então faz um tempo que ela mora fora do Brasil. Mas mesmo antes de se mudar, ela já tinha uma experiência com o inglês. Andrea Kouklanakis: Quando eu vim pra cá, eu não tinha terminado faculdade ainda, eu tinha feito um ano e meio, quase dois anos na PUC de São Paulo. Ah, e mas chegou uma hora que não deu mais para arcar com a responsabilidade financeira de matrícula da PUC, de mensalidades, então eu passei um tempo trabalhando só, dei aulas de inglês numa dessas escolas assim de business, inglês pra business people e que foi até legal, porque eu era novinha, acho que eu tinha 18, 19 anos e é interessante que todo mundo era mais velho que eu, né? Os homens de negócios, as mulheres de negócio lá, mas foi uma experiência legal e que também, apesar de eu não poder estar na faculdade daquela época, é uma experiência que condiz muito com o meu trabalho com línguas desde pequena. Lívia: Essa que você ouviu é a nossa primeira entrevistada no episódio de hoje, a professora Andrea Kouklanakis. Como ela falou ali na apresentação, ela se mudou ainda jovem pros Estados Unidos. Lidia: E, como faz muito tempo que ela se comunica somente em inglês, em alguns momentos ela acaba esquecendo as palavras em português e substitui por uma palavra do inglês. Então, a conversa com a Andrea já é um início pra nossa experimentação linguística neste episódio. Andrea Kouklanakis: Eu sou professora associada da Hunter College, que faz parte da cidade universitária de Nova York, City University of New York. E eles têm vários campus e a minha home college é aqui na Hunter College, em Manhattan. Eh, eu sou agora professora permanente aqui. Lívia: A professora Andrea, que conversou com a gente por vídeo chamada lá de Nova Iorque, contou que já era interessada por línguas desde pequena. A mãe dela trabalhava na casa de uma professora de línguas, com quem ela fez as primeiras aulas. E ela aprendeu também algumas palavras da língua materna do seu pai, que é grego e mais tarde, estudou francês e russo na escola. Lidia: Mas, além de todas essas línguas, hoje ela trabalha com Latim e Grego.Como será que essas línguas antigas entraram na vida da Andrea? Andrea Kouklanakis: Então, quando eu comecei aqui na Hunter College, eu comecei a fazer latim porque, bom, quando você tem uma língua natal sua, você é isenta do requerimento de línguas, que todo mundo tem que ter um requerimento de língua estrangeira na faculdade aqui. Então, quando eu comecei aqui, eu fiquei sabendo, que eu não precisava da língua, porque eu tinha o português. Mas, eu falei: “É, mas eu peguei pensando a língua é o que eu quero, né?” Então, foi super assim por acaso, que eu tava olhando no catálogo de cursos oferecidos. Aí eu pensei: “Ah, Latim, OK. Why not?. Por que não, né? Uma língua antiga, OK. Lívia: A professora Andrea, relembrando essa escolha por cursar as disciplinas de Latim, quando chegou na Hunter College, percebeu que ela gostou bastante das aulas por um motivo afetivo e familiar com a maneira com que ela tinha aprendido a língua portuguesa aqui no Brasil, que era diferente da forma como seus colegas estadunidenses tinham aprendido o inglês, sem muita conexão com a gramática. Lidia: Ela gostava de estudar sintaxe, orações subordinadas e todas essas regras gramaticais, que são muito importantes pra quem quer estudar uma língua antiga e mais pra frente a gente vai entender bem o porquê. [som de ícone] Lívia: sintaxe, é a parte da gramática que estuda como as palavras se organizam dentro das frases pra formar sentidos. Ela explica quem é o sujeito, o que é o verbo, quais termos completam ou modificam outros, e assim por diante. [som de ícone]: Lívia: Oração subordinada é uma frase que depende de outra para ter sentido completo. Ela não “anda sozinha”: precisa da oração principal pra formar o significado total. [música de transição] Lidia: E, agora, você deve estar se perguntando, será que todo mundo que resolve estudar língua antiga faz escolhas parecidas com a da professora Andrea? Lidia: É isso que a gente perguntou pro nosso próximo entrevistado. Guilherme Gontijo: Eu sou atualmente professor de latim na UFPR, no Paraná, moro em Curitiba. Mas, eu fiz a minha graduação em letras português na UFES, na Federal do Espírito Santo. E lá quando eu tive que fazer as disciplinas obrigatórias de latim, eu tinha que escolher uma língua complementar, eu lembro que eu peguei italiano porque eu estudava francês fora da universidade e eu tinha que estudar o latim obrigatório. Estudei latim com Raimundo Carvalho. Lívia: Bom, parece que o Guilherme teve uma trajetória parecida com a da Andrea e gostar de estudar línguas é uma das premissas pra se tornar um estudioso de latim e de grego. Lidia: O professor Raimundo de Carvalho, que o Guilherme citou, foi professor de Latim da Federal do Espírito Santo. Desde a década de 80 ele escreve poesias e é um importante estudioso da língua latina. Ele quem traduziu a obra Bucólicas, do Vírgílio, um importante poeta romano, o autor da Eneida, que talvez você já deva ter ouvido falar. O professor Raimundo se aposentou recentemente, mas segue trabalhando na tradução de Metamorfoses, de outro poeta romano, o Ovídio. Lívia: O Guilherme contou o privilégio que foi ter tido a oportunidade de ser orientado de perto pelo professor Raimundo. Guilherme Gontijo: Eu lembro que eu era um aluno bastante correto, assim, eu achava muito interessante aprender latim, mas eu estudei latim pensando que ele teria algum uso linguístico pras pessoas que estudam literatura brasileira. E quando ele levou Catulo pra traduzir, eu lembro de ficar enlouquecido, assim, foi incrível e foi a primeira vez na minha vida que eu percebi que eu poderia traduzir um texto de poema como um poema. E isso foi insistivo pra mim, eu não tinha lido teoria nenhuma sobre tradução. Lívia: Um episódio sobre literatura antiga traz esses nomes diferentes, e a gente vai comentando e explicando. O Catulo, que o Guilherme citou, foi um poeta romano do século I a.C.. Ele é conhecido por escrever odes, que são poemas líricos que expressam admiração, elogio ou reflexão sobre alguém, algo ou uma ideia. A obra do Catulo é marcada pelos poemas que ele dedicou a Lésbia, figura central de muitos dos seus versos. Guilherme Gontijo: Eu fiz as duas disciplinas obrigatórias de latim, que é toda a minha formação oficial de latim, acaba aí. E passei a frequentar a casa do Raimundo Carvalho semanalmente, às vezes duas vezes por semana, passava a tarde inteira tendo aula de latim com ele, lendo poetas romanos ou prosa romana e estudava em casa e ele tirava minhas dúvidas. Então, graças à generosidade do Raimundo, eu me tornei latinista e eu não tinha ideia que eu, ainda por cima, teria ali um mestre, porque ele é poeta, é tradutor de poesia. Lidia: Essa conexão com a língua latina fez o Guilherme nunca mais abandonar a tradução. Ele disse que era uma forma natural de conseguir conciliar o seu interesse intelectual acadêmico e o lado criativo, já que desde o início da graduação ele já era um aspirante a poeta. Lívia: É importante a gente lembrar que o Guilherme tem uma vasta carreira como autor, poeta e tradutor e já vamos aproveitar pra deixar algumas dicas dos livros autorais e dos autores que ele traduziu. Lívia: Guilherme é autor dos poemas de carvão :: capim (2018), Todos os nomes que talvez tivéssemos (2020), Arcano 13 em parceria com Marcelo Ariel. Ele também escreveu o romance História de Joia (2019) e os livros de ensaios Algo infiel: corpo performance tradução (2017) em parceria com Rodrigo Gonçalves e A mulher ventriloquada: o limite da linguagem em Arquíloco (2018). Se aventurou pelo infanto-juvenil com os livros A Mancha (2020) e o Coestelário (2021), ambos em parceria com Daniel Kondo. E traduziu autores como Safo, Propércio, Catulo, Horácio, Rabelais e Whitman. Lidia: Os poetas Rabelais e Whitman são autores modernos, viveram nos séculos XVI e XIX, já os outros poetas são da antiguidade romana, aquele período aproximadamente entre o século IV a.C. e o século V d.C. Lívia: Então, o Guilherme traduz tanto textos de línguas modernas quanto de línguas antigas. E, a gente perguntou pra ele se existe alguma diferença no trabalho do tradutor quando vai traduzir um texto de uma língua moderna, que está mais próxima de nós no tempo, e quando vai traduzir do latim ou do grego, que são línguas mais distantes temporalmente. Lívia: O Guilherme falou que quando ele vai traduzir de uma língua moderna pra outra língua moderna existem duas possibilidades: traduzir diacronicamente, que é quando o tradutor escreve o texto na língua produzida como se fosse da época mesmo que ele foi escrito. E a outra possibilidade é traduzir deslocando o autor temporalmente, e fazendo a linguagem do texto conversar com a linguagem contemporânea. Lidia: Pode parecer um pouco confuso de início, mas ouve só o exemplo do Guilherme da experiência de tradução que ele teve com o Rimbaud, que é um autor francês. Guilherme Gontijo: Por exemplo, fui traduzir Rimbaud, o Rimbaud do século XIX. Quando eu vou traduzir, eu posso tentar traduzir pensando diacronicamente e aí eu vou tentar traduzir o Rimbaud pra ele parecer um poeta do século XIX em português. E aí eu vou dar essa sensação de espaço temporal pro leitor contemporâneo agora. É, o Guilherme de Almeida fez um experimento genial assim, traduzindo o poeta francês François Villon para uma espécie de pastiche de galego-português, botando a linha temporal de modo que é isso, Villon é difícil para um francês ler hoje, que a língua francesa já sofreu tanta alteração que muitas vezes eles leem numa espécie de edição bilíngue, francês antigo, francês moderno. A gente também tem um pouco essa dificuldade com o galego-português, que é a língua literária da Península ali pra gente, né? Ah, então essa é uma abordagem. Outra abordagem, eu acho que a gente faz com muito menos frequência, é tentar deslocar a relação da temporalidade, ou seja, traduzir Rimbaud, não para produzir um equivalente do Rimbaud, século XIX no Brasil, mas pra talvez criar o efeito que ele poderia criar nos seus contemporâneos imediatos. Lívia: Ou seja, a ideia aqui seria escrever um texto da maneira como se escreve hoje em dia, meio que transpondo a história no tempo. Lidia: Pra quem não conhece, fica aqui mais uma dica de leitura: o poeta francês Arthur Rimbaud, que o Guilherme citou, viveu entre 1854 e 1891 e escreveu quase toda sua obra ainda adolescente. Ele renovou a poesia moderna com imagens ousadas, experimentação formal e uma vida marcada pela rebeldia. Abandonou a literatura muito jovem e passou o resto da vida viajando e trabalhando na África. Lívia: Mas, e pra traduzir da língua antiga, será que esse dois caminhos também são possíveis? Guilherme Gontijo: Quando eu vou traduzir do latim, por exemplo, eu não tenho esse equivalente. Não existe o português equivalente de Propércio. O português equivalente de Propércio como língua literária é o próprio latim. Lívia: Ou seja, o que o Guilherme quis dizer é que não existe uma possibilidade de traduzir um texto latino como ele soava na antiguidade, porque o latim é a língua que originou as línguas modernas latinas, e a língua portuguesa é uma delas, junto com o espanhol, o francês e o italiano. Lidia: Mas, o que pode acontecer é uma classicização dos textos antigos e o Guilherme enfatizou que acontece muito nas traduções que a gente tem disponível do latim pro português. A classicização, nesses casos, é traduzir os textos da antiguidade com o português do século XVIII ou XIX, transformando esses textos em clássicos também pra nós. Guilherme Gontijo:Curiosamente, a gente, quando estuda os clássicos, a gente sempre fala: “Não, mas isso é moderno demais. Será que ele falaria assim?” Acho curioso, quando, na verdade, a gente vendo que os clássicos tão falando sobre literatura, eles parecem não ter esses pudores. Aliás, eles são bem menos arqueológicos ou museológicos do que nós. Eles derrubavam um templo e botavam outro templo em cima sem pensar duas vezes enquanto nós temos muito mais pudores. Então, a minha abordagem atual de traduzir os clássicos é muito tentar usar as possibilidades do português brasileiro, isso é muito marcado pra mim, uma das variedades do português brasileiro, que é a minha, né? De modo ativo. Lívia: Só pra dar um exemplo do que faz a língua soar clássica, seria o uso do pronome “tu” ao invés de “você”, ou, os pronomes oblíquos como “eu te disse” ou “eu te amo”, porque ninguém fala “eu lhe amo” no dia a dia. Lidia: E esse é justamente o ponto quando a gente fala de tradução do texto antigo. Eles não vão ter um equivalente, e a gente não tem como traduzir por algo da mesma época. Guilherme Gontijo: Então, a gente precisa fazer um exercício especulativo, experimental, pra imaginar os possíveis efeitos daqueles textos no seu mundo de partida, né? A gente nunca vai saber o sabor exato de um texto grego ou romano, porque por mais que a gente tenha dicionário e gramática, a gente não tem o afeto, aquele afeto minucioso da língua que a gente tem na nossa. Lívia: Essas questões de escolhas de tradução, que podem aproximar ou afastar a língua da qual vai se traduzir pra língua que será traduzida se aproximam das questões sociais e políticas que são intrínsecas à linguagem. [música de transição] Lidia: Assim como qualquer outro texto, os escritos em latim ou grego nunca serão neutros. Mesmo fazendo parte de um mundo tão distante da gente, eles reproduzem projetos políticos e identitários tanto da antiguidade quanto dos atuais. Andrea Kouklanakis: Eu acho que esse aspecto político e histórico dos estudos clássicos é interessante porque é uma coisa quando você tá fazendo faculdade, quando eu fiz pelo menos, a gente não tinha muita ideia, né? Você tava completamente sempre perdida no nível microscópico da gramática, né? De tentar a tradução, essas coisas, você tá só, completamente submersa nos seus livros, no seu trabalho de aula em aula, tentando sobreviver ao Cícero. Lívia: Como a Andrea explicou, os estudos que chamamos de filológicos, soam como uma ciência objetiva. Eles tentam achar a gênese de um texto correto, como uma origem e acabam transformando os estudos clássicos em um modelo de programa de império ou de colonização. Andrea Kouklanakis: Então, por exemplo, agora quando eu dou aula sobre o legado dos estudos clássicos na América Latina Agora eu sei disso, então com os meus alunos a gente lê vários textos primários, né, e secundários, que envolvem discurso de construção de nação, de construção de império, de construção do outro, que são tecidos com os discursos clássicos, né, que é essa constante volta a Atenas, a Roma, é, o prestígio dos estudos clássicos, né? Então, a minha pesquisa se desenvolveu nesse sentido de como que esses latino afro brasileiros, esses escritores de várias áreas, como que eles lidaram na evolução intelectual deles, na história intelectual deles, como que eles lidaram com um ramo de conhecimento que é o centro do prestígio. Eles mesmo incorporando a falta de prestígio completa. O próprio corpo deles significa ausência total de prestígio e como que eles então interagem com uma área que é o centro do prestígio, sabe? Lidia: Então, como você percebeu, a Andrea investiga como os escritores afro-latino-americanos negociaram essa tradição clássica, símbolo máximo de prestígio, com suas histórias incorporadas a um lugar sem prestígio, marcadas em seus corpos pelo tom de pele. Lívia: Esse exercício que a professora Andrea tem feito com seus alunos na Hunter College tem sido uma prática cada vez mais presente nos Estudos Clássicos da América Latina e aqui no Brasil. É um exercício de colocar um olhar crítico pro mundo antigo e não apenas como uma forma de simplesmente celebrar uma antiguidade hierarquicamente superior a nós e a nossa história. Lidia: Nesse ponto, é importante a gente pontuar que a professora Andrea fala de um lugar muito particular, porque ela é uma mulher negra, brasileira, atuando em uma universidade nos Estados Unidos e em uma área de estudos historicamente tradicional. Lívia: Ela relatou pra gente um pouco da sua experiência como uma das primeiras mulheres negras a se doutorar em Estudos Clássicos em Harvard. Andrea Kouklanakis: Eu também não queria deixar de dizer que, politicamente, o meu entendimento como classista foi mais ou menos imposto de fora pra mim, sobre mim como uma mulher de cor nos estudos clássicos, porque eu estava exatamente na década de final de 90, meio final de 90, quando eu comecei a fazer os estudos clássicos na Harvard e foi coincidentemente ali quando também saiu, acho que o segundo ou terceiro volume do Black Athena, do Bernal. E, infelizmente, então, coincidiu com eu estar lá, né? Fazendo o meu doutorado nessa época. E na época existiam esses chat rooms, você podia entrar no computador e é uma coisa estranha, as pessoas interagiam ali, né? O nível de antipatia e posso até dizer ódio mesmo que muitas pessoas expressavam pela ideia de que poderia existir uma conexão entre a Grécia e a África, sabe? A mera ideia. Era uma coisa tão forte sabe, eu não tinha a experiência ou a preparação psicológica de receber esse tipo de resposta que era com tantos ânimos, sabe? Lidia: Com esse relato, a professora Andrea revelou pra gente como o preconceito com a população negra é tão explícita nos Estados Unidos e como ela, mesmo tendo passado a infância e a adolescência no Brasil, sentiu mais os impactos disso por lá. Lívia: Mas, fora o preconceito racial, historicamente construído pelas nossas raízes de colonização e escravização da população negra, como estudiosa de Estudos Clássicos, foi nessa época que a Andrea percebeu que existia esse tipo de discussão e que ainda não estava sendo apresentada pra ela na faculdade. Andrea Kouklanakis: Depois que eu me formei, eu entrei em contato com a mulher que era diretora de admissão de alunos e ela confirmou pra mim que é eu acho que eu sou a primeira pessoa de cor a ter um doutorado da Harvard nos Estudos Clássicos. E eu acho que mesmo que eu não seja a primeira pessoa de cor fazendo doutorado lá, provavelmente eu sou a primeira mulher de cor. Lidia: Vamos destacar agora, alguns pontos significativos do relato da professora Andrea. [som de ícone] Lívia: O livro que ela citou é o Black Athena, do estudioso de história política Martin Bernal. A teoria criada pelo autor afirmava que a civilização clássica grega na realidade se originou de culturas da região do Crescente Fértil, Egito, Fenícia e Mesopotâmia, ao invés de ter surgido de forma completamente independente, como tradicionalmente é colocado pelos historiadores germânicos. [som de ícone] Lívia: Ao propor uma hipótese alternativa sobre as origens da Grécia antiga e da civilização clássica, o livro fomentou discussões relevantes nos estudos da área, gerando controvérsias científicas, ideológicas e raciais. [som de ícone] Lidia: Em contrapartida às concepções racistas vinda de pesquisadores, historiadores e classicistas conservadores, a professora Andrea citou também um aluno negro de Harvard, o historiador e classicista Frank Snowden Jr.. [som de ícone] Lívia: Entre seus diversos estudos sobre a relação de brancos e negros na antiguidade, está o livro Before Color Prejudice: The Ancient View of Black, em português, Antes do Preconceito Racial: A Visão Antiga dos Negros. Um aprofundamento de suas investigações sobre as relações entre africanos e as civilizações clássicas de Roma e da Grécia e demonstra que os antigos não discriminavam os negros por causa de sua cor. [som de ícone] Lidia: O livro lança luz pra um debate importantíssimo, que é a diferença de atitudes dos brancos em relação aos negros nas sociedades antigas e modernas, além de observar que muitas das representações artísticas desses povos se assemelham aos afro-americanos da atualidade. Andrea Kouklanakis: Mas, então é isso, então essa coisa política é uma coisa que foi imposta, mas a imposição foi até legal porque aí me levou a conhecer e descobrir e pesquisar essa área inteira, que agora é uma coisa que eu me dedico muito, que é olhar qual que é a implicação dos estudos clássicos na política, na raça, na história e continuando dando as minhas aulas e traduzindo, fazendo tradução, eu adoro tradução, então, esse aspecto do estudo clássico, eu sempre gostei. [música de transição] Lívia: O Guilherme também falou pra gente sobre essa questão política e histórica dos Estudos Clássicos, de que ficar olhando pro passado como objeto desvinculado, nos impede de poder articular essas discussões com a política do presente. Guilherme Gontijo: E acho que o resultado quando a gente faz isso é muitas vezes colocar os clássicos como defensores do status quo, que é o que o um certo império brasileiro fez no período de Dom Pedro, é o que Mussolini fez também. Quer dizer, vira propaganda de estado. Lidia: Mas, ao contrário, quando a gente usa os clássicos pra pensar as angústias do presente, a gente percebe que é uma área de estudos que pode ser super relevante e super viva pra qualquer conversa do presente. Lívia: E, na tradução e na recepção desses textos antigos, como será que essas questões aparecem? O Guilherme deu um exemplo pra gente, de uma tradução que ele fez do poeta romano Horácio. [som de ícone] Lidia: Horácio foi um poeta romano do século I a.C., famoso por escrever poesias nos formatos de Odes, Sátiras e Epístolas, e defendia a ideia do “justo meio” — evitar excessos e buscar a medida certa na vida. Guilherme Gontijo: Tô lembrando aqui de uma ode de Horácio, acho que esse exemplo vai ser bom. Em que ele termina o poema oferecendo um vai matar um cabrito pra uma fonte, vai oferendar um cabrito para uma fonte. E quando eu tava traduzindo, vários comentadores lembravam de como essa imagem chocou violentamente o século XIX na recepção. Os comentadores sempre assim: “Como assim, Horácio, um homem tão refinado vai fazer um ato tão brutal, tão irracional?” Quer dizer, isso diz muito mais sobre a recepção do XIX e do começo do XX, do que sobre Horácio. Porque, assim, é óbvio que Horácio sacrificaria um cabrito para uma fonte. E nisso, ele não está escapando em nada do resto da sua cultura. Agora, é curioso como, por exemplo, o nosso modelo estatal coloca a área de clássicas no centro, por exemplo, dos cursos de Letras, mas acha que práticas do Candomblé, que são análogas, por exemplo, você pode oferecer animais para divindades ou mesmo para águas, seriam práticas não não não racionais ou não razoáveis ou sujas ou qualquer coisa do tipo, como quiserem. Né? Então, eu acho que a gente pode e esse é o nosso lugar, talvez seja nossa missão mesmo. Lívia: Como o Guilherme explicou, nós no Brasil e na América Latina temos influência do Atlântico Negro, das línguas bantas, do candomblé, da umbanda e temos um aporte, tanto teórico quanto afetivo, pra pensar os clássicos, a partir dessas tradições tão próximas, que a própria tradição europeia tem que fazer um esforço gigantesco pra chegar perto, enquanto pra gente é natural. Lidia: E não podemos nos esquecer também da nossa convivência com várias etnias indígenas, que possuem comparações muito fortes entre essas culturas. Guilherme Gontijo: Eu diria, eu entendo muito melhor o sentido de um hino arcaico, grego, ouvindo uma cantiga de terreiro no Brasil, do que só comparando com literatura. Eu acho que é relevante para a área de clássicas, não é uma mera curiosidade, sabe? Então, eu tenho cada vez mais lido gregos e romanos à luz da antropologia moderna, contemporaneíssima, sabe? Eu acho que muitos frutos aparecem de modo mais exemplar ou mais óbvio quando a gente faz essa comparação, porque a gente aí tira de fato os clássicos do lugar de clássicos que lhes é dado. [música de transição] Lívia: Pra além dessas discussões teóricas e políticas, a tradução é também um ato estético e existem algumas formas de repensar a presença da poesia antiga no mundo contemporâneo a partir de uma estética aplicada na linguagem e nos modos de traduzir. Lidia: No caso do Guilherme, ele vem trabalhando há um tempo com a tradução como performance. Guilherme Gontijo: E aí eu pensei: “Não, eu poderia traduzir Horácio para cantar”. Eu vou aprender a cantar esses metros antigos e vou cantar a tradução na mesmíssima melodia. Quer dizer, ao invés de eu pensar em metro no sentido do papel, eu vou pensar em metro no sentido de uma vocalidade. E foi isso que eu fiz. Foi o meu o meu doutorado, isso acabou rendendo a tradução de Safo. Lívia: Além das traduções publicadas em livros e artigos, o Guilherme também coloca essas performances na rua com o grupo Pecora Loca, que desde 2015 se propõe a fazer performances de poemas antigos, medievais e, às vezes, modernos, como um modo de ação poética. Lidia: Inclusive a trilha sonora que você ouviu ali no início deste trecho é uma das performances realizada pelo grupo, nesse caso do poema da Ode 34 de Horácio, com tradução do próprio Guilherme e música de Guilherme Bernardes, que o grupo gentilmente nos passou. Guilherme Gontijo: Isso pra mim foi um aprendizado teórico também muito grande, porque você percebe que um poema vocal, ele demanda pra valorizar a sua ou valorar a sua qualidade, também a performance. Quer dizer, o poema não é só um texto no papel, mas ele depende de quem canta, como canta, qual instrumento canta. Lívia: O Guilherme explicou que no início eles usavam instrumentos antigos como tímpano, címbalo, lira e até uma espécie de aulos. Mas, como, na verdade, não temos informações precisas sobre como era a musicalidade antiga, eles resolveram afirmar o anacronismo e a forma síncrona de poesia e performance, e, atualmente, incorporaram instrumentos modernos ao grupo como a guitarra elétrica, o baixo elétrico, o teclado e a bateria. Guilherme Gontijo: Então, a gente tem feito isso e eu acho que tem um gesto político, porque é muito curioso que a gente vai tocar num bar e às vezes tem alguém desavisado e gosta de Anacreonte. Olha, caramba, adorei Anacreonte. É, é, e ela percebe que Anacreonte, ela ouviu a letra e a letra é basicamente: “Traga um vinho para mim que eu quero encher a cara”. Então ela percebe que poesia antiga não é algo elevado, para poucos eleitos capazes de depreender a profundidade do saber grego. Ó, Anacreonte é poema de farra. Lidia: A partir da performance as pessoas se sentem autorizadas a tomar posse dessa herança cultural e a se relacionar com ela. O que cria uma forma de divulgar e difundir os Estudos Clássicos a partir de uma relação íntima, que é a linguagem musical. Guilherme Gontijo: E a experiência mais forte que eu tive nisso, ela é do passado e foi com o Guilherme Bernardes. Lembro que dei uma aula e mostrei a melodia do Carpe Diem, do Horácio. Da Ode. E tava lá mostrando o poema, sendo bem técnico ali, como é que explica o metro, como é que põe uma melodia, etc, etc. E uns três dias depois ele me mandou uma gravação que ele fez no Garage Band, totalmente sintética. De uma versão só instrumental, quer dizer, o que ele mais curtiu foi a melodia. E a gente às vezes esquece disso, quer dizer, um aspecto da poesia arcaica ou da poesia oral antiga romana é que alguém poderia adorar a melodia e nem prestar tanta atenção na letra. E que continuariam dizendo: “É um grande poeta”. Eu senti uma glória quando eu pensei: “Caraca, um asclepiadeu maior tocou uma pessoa como melodia”. A pessoa nem se preocupou tanto que é o poema do Carpe Diem, mas a melodia do asclepiadeu maior. [som de ícone] Lívia: Só por curiosidade, “asclepiadeu maior” é um tipo de verso poético greco-latino composto por um espondeu, dois coriambos e um iambo. Você não precisa saber como funcionam esses versos na teoria. Essa forma poética foi criada pelo poeta lírico grego Asclepíades de Samos, que viveu no século III a.C., por isso o nome, o mais importante é que foi o verso utilizado por Horácio em muitas de suas odes. [música de transição] Lidia: Agora, já encaminhando para o final do nosso episódio, não podemos ir embora sem falar sobre o trabalho de recepção e tradução realizado pela professora Andrea, lá na Hunter College, nos EUA. Lívia: Além do seu projeto sobre a presença dos clássicos nas obras de escritores afro-latino-americanos, com foco especial no Brasil, de autores como Lima Barreto, Luís Gama, Juliano Moreira e Auta de Sousa. A professora também publicou o livro Reis Imperfeitos: Pretendentes na Odisseia, Poética da Culpa e Sátira Irlandesa, pela Harvard University Press, em 2023, e as suas pesquisas abarcam a poesia homérica, a poética comparada e as teorias da tradução. Lidia: A professora Andrea faz um exercício muito importante de tradução de autores negros brasileiros pro inglês, não somente das obras literárias, mas também de seus pensamentos teóricos, pra que esses pensamentos sejam conhecidos fora do Brasil e alcance um público maior. Lívia: E é muito interessante como a relação com os estudos da tradução pra professora Andrea também tocam em um lugar muito íntimo e pessoal, assim como foi pro Guilherme nas suas traduções em performances. Lidia: E ela contou pra gente um pouco dessa história. Andrea Kouklanakis: Antes de falar da língua, é eu vou falar que, quando eu vejo a biografia deles, especialmente quando eu passei bastante tempo com o Luiz Gama. O que eu achei incrível é o nível de familiaridade de entendimento que eu tive da vida corriqueira deles. Por exemplo, Cruz e Souza, né? A família dele morava no fundo lá da casa, né? Esse tipo de coisa assim. O Luiz Gama também quando ele fala do aluno lá que estava na casa quando ele foi escravizado por um tempo, quando ele era criança, o cara que escravizou ele tinha basicamente uma pensão pra estudantes, que estavam fazendo advocacia, essas coisas, então na casa tinham residentes e um deles ensinou ele a ler, a escrever. O que eu achei interessantíssimo é que eu estou há 100 anos separada desse povo, mas a dinâmica social foi completamente familiar pra mim, né? A minha mãe, como eu te falei, ela sempre foi empregada doméstica, ela já se aposentou há muito tempo, mas a vida dela toda inteira ela trabalhou como empregada doméstica. E pra mim foi muito interessante ver como que as coisas não tinham mudado muito entre a infância de alguém como Cruz e Souza e a minha infância, né? Obviamente ninguém me adotou, nada disso, mas eu passei muito tempo dentro da casa de família. que era gente que tinha muito interesse em ajudar a gente, em dar, como se diz, a scholarship, né? O lugar que a minha mãe trabalhou mais tempo assim, continuamente por 10 anos, foi, aliás, na casa do ex-reitor da USP, na década de 70 e 80, o Dr. Orlando Marques de Paiva. Lívia: Ao contar essa história tão íntima, a Andrea explicou como ela tenta passar essa coincidência de vivências, separada por cem anos ou mais no tempo, mas que, apesar de todo avanço na luta contra desigualdades raciais, ainda hoje refletem na sua memória e ainda são muito estáticas. Lidia: Essa memória reflete na linguagem, porque, como ela explicou, esses autores utilizam muitas palavras que a gente não usa mais, porque são palavras lá do século XVIII e XIX, mas o contexto chega pra ela de uma forma muito íntima e ainda viva, por ela ter vivenciado essas questões. Andrea Kouklanakis: Eu não sou poeta, mas eu tô dando uma de poeta, sabe? E quando eu percebo que tem algum estilo assim, a Auta de vez em quando tem um certo estilo assim, ambrósia, não sei do quê, sabe? Eu sei que ela está querendo dizer perfume, não sei o quê, eu não vou mudar, especialmente palavras, porque eu também estou vindo da minha perspectiva é de quem sabe grego e latim, eu também estou interessada em palavras que são em português, mas são gregas. Então, eu preservo, sabe? Lívia: Então, pra Andrea, no seu trabalho tradutório ela procura mesclar essas duas questões, a sua relação íntima com os textos e também a sua formação como classicista, que pensa a etimologia das palavras e convive com essa multiplicidade de línguas e culturas, caminhando entre o grego, o latim, o inglês e o português. [música de transição] [bg] Lidia: Ao ouvir nossos convidados de hoje, a Andrea Koclanakis e o Guilherme Gontijo Flores, percebemos que traduzir textos clássicos é muito mais do que passar palavras de uma língua pra outra. É atravessar disputas políticas, revisitar o passado com olhos do presente, reconstruir memórias coloniais e imaginar novos modos de convivência com as tradições antigas. Lívia: A tradução é pesquisa, criação, crítica e também pode ser transformação. Agradecemos aos entrevistados e a você que nos acompanhou até aqui! [música de transição] [créditos] Livia: O roteiro desse episódio foi escrito por mim, Lívia Mendes, que também fiz a locução junto com a Lidia Torres. Lidia: A revisão foi feita por mim, Lidia Torres e pela Mayra Trinca. Lidia: Esse episódio faz parte do trabalho de divulgação científica que a Lívia Mendes desenvolve no Centro de Estudos Clássicos e Centro de Teoria da Filologia, vinculados ao Instituto de Estudos da Linguagem e ao Instituto de Estudos Avançados da Unicamp, financiado pelo projeto Mídia Ciência da FAPESP, a quem agradecemos pelo financiamento. Lívia: Os trabalhos técnicos são de Daniel Rangel. A trilha sonora é de Kevin MacLeod e também gentilmente cedida pelo grupo Pecora Loca. A vinheta do Oxigênio foi produzida pelo Elias Mendez. Lidia: O Oxigênio conta com apoio da Secretaria Executiva de Comunicação da Unicamp. Você encontra a gente no site oxigenio.comciencia.br, no Instagram e no Facebook, basta procurar por Oxigênio Podcast. Lívia: Pra quem chegou até aqui, tomara que você tenha curtido passear pelo mundo da antiguidade greco-romana e entender um pouco de como os textos antigos chegam até nós pela recepção e tradução. Você pode deixar um comentário, na sua plataforma de áudio favorita, contando o que achou. A gente vai adorar te ver por lá! Até mais e nos encontramos no próximo episódio. [vinheta final]
Nesta terça-feira (25), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e os demais condenados pelo plano de golpe de Estado começaram a cumprir as penas que foram aplicadas em setembro pelo STF (Supremo Tribunal Federal). O analista de Política da CNN Caio Junqueira, o diretor de Jornalismo da CNN em Brasília, Daniel Rittner, Graziella Testa, cientista política e professora da UFPR, e Rafael Cortez, cientista político e professor do IDP, debatem o assunto.
Republicação de episódio do podcast Professor Adolfo Neto, da Rede Emílias de Podcasts:- YouTube: https://youtu.be/LAm0pDtTN44- Spotify: https://open.spotify.com/episode/17pzlchDIBsNXieXceOk0O
Neste episódio do podcast Professor Adolfo Neto, da Rede Emílias de Podcast, o professor André L. Vignatti (UFPR) é entrevistado por Gustavo Lugo, Larissa Behrens e Adolfo Neto sobre seu livro "A Máquina da Natureza - Uma Perspectiva Cronológica da Ciência da Computação Teórica", vencedor do prêmio Jabuti Acadêmico na área de Computação em 2025. O professor Vignatti explica que o título do livro reflete sua crença de que a computação foi descoberta, não inventada, sendo um fenômeno natural. Ele destaca que o livro busca desmistificar o formalismo da área, tornando os conceitos acessíveis, o que tem atraído muitos alunos para sua disciplina "Grandes Ideias da Computação Teórica" na UFPR. Gustavo Lugo elogia a abordagem do livro por sua beleza e sensibilidade, enquanto Larissa Behrens enaltece a escrita acessível. O professor Vignatti também discute a importância do não determinismo e da aleatoriedade na computação para explicar fenômenos naturais e na evolução de algoritmos. Ele compartilha a decisão de ter versões colorida e preto e branco do livro, ressaltando a importância de valorizar a produção nacional e incentivar a paixão pela computação. A conversa se estende para a preferência por livros físicos, enfatizando seus benefícios cognitivos.Página de André Vignattihttps://www.inf.ufpr.br/vignatti/ CV Lattes http://lattes.cnpq.br/1944386300029937 Links para comprar o livroA Máquina da Natureza (colorido) na Amazon - https://amzn.to/3WmIVCU A Máquina da Natureza (preto e branco) na Amazon - https://amzn.to/4mQtPRd A Máquina da Natureza (colorido) no Clube de Autores - https://clubedeautores.com.br/livro/a-maquina-da-natureza-edicao-luxo-colorida A Máquina da Natureza (preto e branco) no Clube de Autores - https://clubedeautores.com.br/livro/a-maquina-da-natureza-2 André Vignatti leva a profundidade da ciência da computação teórica ao Prêmio Jabutihttps://www.c3sl.ufpr.br/2025/08/26/andre-vignatti-leva-a-profundidade-da-ciencia-da-computacao-teorica-ao-premio-jabuti/ Artigos:Citation Analysis Disparity Between Sub-Areas of Brazilian Computer Sciencehttps://sol.sbc.org.br/index.php/brasnam/article/view/29330 Beyond Boundaries: Collaboration Networks and Research Output in Brazilian Computer Sciencehttps://sol.sbc.org.br/index.php/brasnam/article/view/36367 Uma Introdução à Computação Quânticahttps://ic.unicamp.br/~bit/arquivos/tg.pdf Livro de professora da UTFPR é finalista do Jabuti Acadêmicohttps://www.utfpr.edu.br/noticias/geral/livro-de-professora-da-utfpr-e-finalista-do-jabuti-academico Professores da UTFPR são autores de livro semifinalista do prêmio Jabutihttps://www.plural.jor.br/professores-da-utfpr-sao-autores-de-livro-semifinalista-do-premio-jabuti/“A cientista colecionadora de dados – Claudia Maria Bauzer Medeiros”, da editora Inverso.Silvia Amelia Bim, Mirella Moro, Aletéia Araújo e Luciana Salgado, com a ilustração de Paula Prado Muriel. É o primeiro volume da série Meninas Digitais, uma iniciativa do Programa da Sociedade Brasileira da Computação (SBC).https://editorainverso.com.br/produtos/a-cientista-colecionadora-de-dados/https://amzn.to/4mJzIAg Alan Turing: Suas Máquinas e Seus Segredoshttps://amzn.to/427U1PsAda Lovelace, a condessa curiosahttps://editorainverso.com.br/produtos/ada-lovelace-a-condessa-curiosa/ https://amzn.to/4oXP9Gv Livro Papadimitriou https://www.goodreads.com/book/show/138565.Elements_of_the_Theory_of_Computation
Neste episódio, Henrique Parra entrevista Carolina Israel para refletir sobre os desafios e implicações da plataformização na educação brasileira, traçando paralelos com o fenômeno mais amplo das relações sociais mediadas por plataformas digitais.Carolina Batista Israel é doutora em Geografia Humana pela Universidade de São Paulo, com pesquisa de pós-doutorado pela USP e pela Universidade Federal do Paraná. É professora no Departamento de Geografia e na Pós-Graduação em Geografia da UFPR, onde coordena o grupo de pesquisa Tecnoesfera. Também integra o conselho consultivo da LAVITS, o núcleo de coordenação da Rede de Pesquisa em Governança da Internet e também e o Núcleo Curitiba do Observatório das Metrópoles (INCT). Seus estudos dão ênfase nas redes digitais, seus impactos na diferenciação socioespacial, e nas transformações do espaço urbano sob o capitalismo digital. Ficha Técnica:Participantes da entrevista: Carolina Israel e Henrique Parra. Captação, edição e montagem: Gustavo CardozoProdução:Pimentalab (Laboratório de Tecnologia, Política e Conhecimento, UNIFESP): https://www.pimentalab.net ; Coletivo Tramadora: https://www.tramadora.netApoio:UNIFESP - PIBEX e Rede Lavits (Latinoamericana de Estudos em Vigilância, Tecnologia e Sociedade): https://www.lavits.org
O plenário da Câmara dos Deputados aprovou, na noite desta quarta-feira (17), a urgência do projeto que anistia os condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023. Foram 311 votos favoráveis, 163 contrários e sete abstenções. O analista de Política da CNN Caio Junqueira, o diretor de Jornalismo da CNN em Brasília, Daniel Rittner, Graziella Testa, cientista política e professora da UFPR, e Cristiano Noronha, vice-presidente da Arko Advice, debatem o assunto.
Neste episódio especial, mergulhamos nos eventos mais polêmicos e bizarros que definiram a semana no Brasil. Os hosts não fogem de temas quentes, debatendo a violência política na UFPR e o complexo limite entre a liberdade de expressão e o discurso de ódio.Prepare-se para uma análise aprofundada sobre como o que se diz online e offline tem consequências reais, com reflexões sobre o racismo e a disseminação de teorias da conspiração que dividem a sociedade.Mas nem tudo é seriedade! O episódio também traz um toque de humor ácido ao comentar notícias inacreditáveis, como a audiência sobre ETs no congresso e o caso de uma blogueira que transformou fofoca em extorsão.Se você busca uma conversa franca, inteligente e com um toque de acidez sobre as notícias e a sociedade brasileira, este episódio é para você. Dê o play e venha entender o porquê de tudo isso ser o pior e, ao mesmo tempo, o mais fascinante do Brasil.
O tribunal progrssivamente se fragmenta. E essa divisão amplia os poderes individuais e expõe o STF a agendas particulares. Nesta entrevista, Miguel Godoy, professor da UNB e UFPR, faz as contas de quantos espaços individuais há hoje no STF.
O mercado de trabalho está mudando rapidamente com a chegada da inteligência artificial. No novo episódio do Podcast Canaltech, Elisa Fontes conversa com o professor de Inteligência Artificial e Engenharia de Software da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Rodrigo Clemente Thom de Souza, sobre os impactos da IA nas profissões atuais e o surgimento de novas carreiras. A entrevista aborda desde a evolução histórica das revoluções tecnológicas até a criação de funções como engenheiro de prompt, curador de dados e especialista em ética em IA. Também traz reflexões sobre o papel das Big Techs, a formação de novos profissionais e os desafios éticos dessa transformação. Você também vai conferir: Elon Musk acusa Apple e OpenAI de bloquearem concorrência em IA, falso ChatGPT espalha ransomware e acende alerta da Microsoft, veja quanto ganham profissionais de tecnologia em São Paulo e escola abre inscrições para 50 bolsas grátis em curso de conteúdo com IA. Este podcast foi roteirizado e apresentado por Fernanda Santos e contou com reportagens de Emanuele Almeida, Lilian Sibila, Raphael Giannotti, Claudio Yuge e Marcelo Fischer. A trilha sonora é de Guilherme Zomer, a edição de Jully Cruz e a arte da capa é de Erick Teixeira.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O 3º episódio da 4ª temporada do Podcast Conversando com o GO aborda um tema delicado e urgente: a violência sexual contra a mulher.Para essa conversa fundamental, contamos com dois especialistas:
Olá sejam bem vindo ao nosso quadro de entrevistas do Podcast da Mineração.Neste programa, entrevistamos Carlos Alberto Pedroso é Eng. Químico formado pela UFPR. Em 1987, na Petrobras, especializou-se em Eng de Petroleo. Profissional com 35 anos de experiência em construção de poços, completação e intervenção, estimulação, controle de areia e garantia de escoamento. 25 anos trabalhando em operações offshore (águas profundas). Diretor Regional SPE. Conversamos sobre o que são operações offshore e qual a diferença entre águas rasas, profundas e ultraprofundas, o que é o pré-sal e por que ele é tão importante para o Brasil e muito mais. Criação de Arte: Raul CadenaPatrocinadores Oficiais do Podcast da Mineração:ÍGNEA Geologia & Meio Ambiente - https://www.igneabr.com.br/ - @igneabrMentoria - Roberta Azevedo - https://robertacavalcante.com.br/inscreva-se/ - @robertac.azevedo http://www.vptransportes.com.br/É com orgulho que anunciamos o lançamento da loja oficial do Podcast da Mineração! https://reserva.ink/podcastdamineracaoConfiram essa e outras entrevistas no canal e Lembrem-se: "Mineração pode não ser o futuro mas não existe futuro sem a mineração"
O BdF Entrevista desta quarta-feira (28) recebe o professor da UFPR e escritor Caetano Galindo. Ele lançou recentemente o livro "Na ponta da língua", em que conta a história e a origem de algumas palavras que usamos no dia a dia. A publicação dá sequência à investigação sobre a língua portuguesa que começou com "Latim em pó", de 2023. Na conversa, Galindo fala de preconceito linguístico, do ofício de tradutor e do seu interesse em desenvolver protagonistas mulheres.
Neste episódio do Emílias Podcast - Mulheres na Computação, a professora Simone Dominico da UFPR foi entrevistada por Adolfo Neto e Nathálya Chaves. Simone compartilhou sua trajetória acadêmica e profissional, desde a graduação em Tecnologia em Sistemas para Internet na UTFPR Guarapuava até se tornar professora do Departamento de Informática da UFPR. Ela falou sobre sua experiência como aluna de pós-graduação, explicou o que é um pós-doutorado e comentou as diferenças entre atuar em instituições públicas e privadas. Também discutimos sua pesquisa na área de processamento de consultas em GPU, tema relevante para aplicações em Inteligência Artificial, e suas experiências como mulher na Computação. O episódio ainda conta com dicas para quem deseja seguir carreira na área, além de indicações culturais feitas pela convidada. Imperdível para quem quer se inspirar e entender melhor os caminhos possíveis na carreira acadêmica em Computação.Página da professora Simone Dominico https://www.inf.ufpr.br/simone/ Lattes http://lattes.cnpq.br/6490006683651318 Linkedin: https://www.linkedin.com/in/simone-dominico-0b5827211 Google Scholar: https://scholar.google.com/citations?user=kDkD-8UAAAAJ&hl=pt-BR DBLP: https://dblp.org/pid/199/2468.html Palestra “Processamento de consultas na GPU: comparação entre CPU, coprocessamento e GPU” https://www.youtube.com/watch?v=fDwHJEsjg3U Entrevistas com professoras do DINF:Silvia Vergiliohttps://open.spotify.com/episode/0dGF3Mk5EdJbpa2Gf5OKMJRachel Reishttps://open.spotify.com/episode/5DUZaMARdrX67zIXtt6qCb Indicação:A Lição Final - Randy Pausch https://www.goodreads.com/book/show/4347090-a-li-o-final
A imprensa desempenha um papel fundamental na construção da cidadania e na promoção da diversidade de vozes na sociedade. Em Santa Catarina, a imprensa negra surge como uma resposta à invisibilidade da população negra nos meios tradicionais. Ela se torna um instrumento de resistência, valorização cultural e denúncia das desigualdades raciais. Por meio de jornais, boletins e mídias alternativas, grupos negros passaram a contar suas próprias histórias ao longo do tempo. Assim, a imprensa negra catarinense contribui para ofortalecimento da identidade e da luta antirracista no Estado e no Sul do país.E sobre a imprensa negra em Santa Catarina, eu converso neste Papo no Auge! com duas feras: Fábio Garcia e Felipe Cardoso. Fábio é bacharel e licenciado em História pela UFSC, é doutorando em educação pela UFSC e fundador da Editora Cruz e Sousa.Felipe Cardoso é graduado em Publicidade e Propaganda, doutorando em Comunicação pela UFPR e um dos fundadores do Movimento Negro Maria Laura, com forte atuação em Joinville/SC.Promessa de bom Papo. Ouça.E se gosta do nosso trabalho, associe-se ao nosso podcast.Ao se tornar um patrocinador de nosso programa, você nos habilita a conversar com mais professores e pesquisadores mundo afora, levando conhecimento a mais gente.Nos apoie via plataforma Catarse de financiamento coletivo e pelo Mercado Pago.Link para o Catarse: https://www.catarse.me/vamosproaugeLinks para o Mercado Pago:Assinatura de R$ 5,00Assinatura de R$ 10,00Assinatura de R$ 30,00Assinatura de R$ 50,00Assinatura de R$ 100,00
No episódio, Ana Frazão conversa com Felipe Almeida, Professor de Economia da UFPR e um dos criadores e apresentadores do Podcast Economia Undergroud. O Professor Felipe explica inicialmente o que é o institucionalismo original, como ele se diferencia do novo institucionalismo e a importância de Veblen para a fundação dessa abordagem. A partir daí, é explorado o papel da tecnologia e da inovação na análise institucionalista, as relações entre tecnologia e instituições e a importância do encapsulamento das tecnologia pelas instituições sociais. Na parte final da conversa, o entrevistado trata da importância dos smartphones, das redes sociais e das fake news para a economia institucional, mostrando as razões pelas quais os problemas gerados não são propriamente da tecnologia, mas sim das instituições que nos moldam.
Toma Aí um Poema: Podcast Poesias Declamadas | Literatura Lusófona
É formada em direito e graduanda em letras pela UFPR. Apaixonada pela busca de caminhos interiores e oníricos às realidades hostis, sempre se mostrou bastante afeita à utilização da arte como ferramenta de mudança social. Em 2023, publicou seu primeiro livro de literatura, Restos do devaneio, pela Editora Patuá.
Lutz veste Insider
Neste episódio, conversamos com Vicente Ataíde Júnior, juiz federal do TRF4 e professor de Direito da UFPR, sobre a tutela jurídica dos animais e o direito à manifestação cultural. A relação entre a proteção dos animais e o respeito às práticas culturais historicamente enraizadas traz ao debate a necessidade de refletirmos até que ponto é possível conciliarmos as tradições culturais com o bem estar animal. De um lado, há um avanço significativo no reconhecimento da senciência animal e na consolidação de princípios como o da dignidade dos seres vivos e o da vedação à crueldade. No Brasil, a Constituição Federal, em seu artigo 225, §1º, inciso VII, veda expressamente práticas que submetam os animais à crueldade, estabelecendo a proteção da fauna como um imperativo constitucional. Por outro lado, a Constituição também assegura a proteção das manifestações culturais dos povos e comunidades tradicionais, reconhecendo práticas religiosas e culturais como patrimônio imaterial da nação. Como, então, o ordenamento jurídico pode conciliar esses interesses aparentemente conflitantes? Até que ponto a proteção dos animais pode justificar restrições a práticas culturais? Quais são os limites e as possibilidades do Direito na construção de um modelo jurídico que harmonize a tutela dos direitos dos animais com o respeito à diversidade cultural? As propostas de alteração do Código Civil inserindo os animais como sujeito de direitos, as decisões jurisprudenciais dos tribunais alterando o status jurídico de cães e gatos, a Lei Sansão, as decisões do STF referentes à vaquejada e o debate referente aos rodeios, são alguns dos temas que exploramos ao longo deste episódio. Capítulos(00:00) - Abertura(00:21) - Apresentação(04:15) - Do Processo Civil ao Direito Animal(08:14) - Alterações propostas no Código Civil: animais como sujeitos de direitos(15:36) - Modelo português de Código Civil(19:00) - Proibição da crueldade contra os animais(24:20) - Teoria das capacidades jurídicas animais(29:41) - Legitimidade dos animais na propositura de ações(33:02) - Decreto 24.645/34: os animais serão assistidos pelo MP(34:45) - Decisões jurisprudenciais: Spike e Rambo(37:59) - Decisões jurisprudenciais: Tom e Pretinha(39:58) - ANPP em caso de maus tratos de animais(43:32) - Vaquejada e direito à manifestação cultural(49:24) - EC nº 96/17, rodeios e a atuação do Ministério Público(57:49) - EncerramentoTJ-PR, 7ª Câmara Cível, Agravo de Instrumento 0059204-56.2020.8.16.0000, Relator Juiz MARCEL GUIMARÃES ROTOLI DE MACEDO.TJ-SC, 3ª Câmara de Direito Civil, Apelação Cível 5002956-64.2021.8.24.0052, relator desembargador SÉRGIO IZIDORO HEIL.Comentários e sugestões: julgadosecomentados@mppr.mp.br || Siga o MPPR nas redes sociais: Facebook: Ministério Público do Paraná, X: @mpparana, Instagram: @esmp_pr, YouTube: Escola Superior do MPPR e site da ESMP-PR: https://site.mppr.mp.br/escolasuperiorInstagram Vicente Ataíde Jr: @vicenteataidejr Produção: Fernanda Soares e Gabriel Oganauskas || Edição: Gabriel Oganauskas || Créditos: Aces High - KevinMacLeod (incompetech.com), CC BY 3.0 || Floating Whist by BlueDotSessions || In The Back Room by BlueDotSessions || The Stone Mansion by BlueDotSessions || Vienna Beat by BlueDotSessions || Jazzy Sax, Guitar, and Organ at the club - Admiral Bob feat. geoffpeters, CC BY 3.0
Neste episódio, nós conversamos com a Profa. Ana Paula Dalla Corte, da UFPR, especialista em aplicações do Sensoriamento Remoto na área florestal. Autora de uma vasta produção, destacamos dois livros, o Explorando o QGIS 3.X e mais recentemente o Aplicações do LiDAR para o inventário florestal. Além disso, conversamos sobre sua experiência recente em estágio de pós-doc na Universidade da Flórida e o que há de mais recente nos estudos florestais por Sensoriamento Remoto. Foi um papo muito agradável e de grande aprendizado. Vale a pena conferir o episódio! Um grande abraço.
Uma aventura épica entre a tradução literária, a "transcriação", a música e a performance. O diretor de teatro Octavio Camargo há 20 anos revisita numa imersão total o texto clássico de Homero, a "Ilíada", ao lado da Cia Iliadahomero, baseada em Curitiba. Em Paris, ele conduziu ao lado de artistas brasileiros uma oficina no Centro Cultural Centquatre (104), em um projeto que explorou o teatro e a tradição experimental, usando técnicas de "transcriação" com ajuda da Inteligência Artificial (IA). O conceito de "transcriação", desenvolvido pelo poeta concretista brasileiro Haroldo de Campos, é uma abordagem inovadora no campo da tradução literária, particularmente em relação à poesia. Inspirado por ideias de Ezra Pound e pelo concretismo brasileiro, Haroldo de Campos propôs uma prática tradutória que vai além da simples transferência de conteúdo entre línguas, enfatizando a recriação do texto original em um novo contexto linguístico e cultural. A transcriação não é apenas uma tradução literal ou fiel ao texto original, mas sim uma recriação que mantém o espírito, a força estética e a função poética do original. Campos considera o tradutor Odorico Mendes, que realizou a primeira tradução da "Ilíada" de Homero para o português ainda no século 19, o "pai da transcriação" no Brasil. A "transcriação" é uma "tecnologia de tradução", onde a função poética se torna mais importante em algum lugar do que a mera transcrição literal de uma frase."Estamos aqui a convite de Cláudia Washington, que trabalha no 104, para conduzir um ateliê de tradução experimental inspirado no trabalho de Odorico Mendes", explica Octavio Camargo. Mendes foi o tradutor pioneiro de Homero para a língua portuguesa, com versões completas da "Ilíada" e da "Odisseia". "Odorico realizou grande parte desse trabalho em Paris, onde viveu por 14 anos, entre 1850 e sua morte em 1864. Suas traduções, marcadas por um estilo único e inovador, chegaram às mãos de Dom Pedro II e foram publicadas postumamente, cerca de dez anos depois", conta.Estranhamento"A tradução do Odorico guarda um estranhamento na língua portuguesa que a gente gostaria de preservar. Então, o uso das ferramentas digitais não é apenas transferir a responsabilidade da tradução para a inteligência artificial, não é utilizar a inteligência artificial como uma ferramenta auxiliar, mas preserva todo o sentido do workshop e do encontro, que passa pela pessoa que fala francês, pelo crivo artístico e também pelo histórico existencial do performer", detalha Camargo.A oficina explora a interseção entre a tradução literária e as novas tecnologias. "Nosso objetivo é investigar como ferramentas digitais, como tradutores automáticos, podem ser usadas para traduzir um poeta tão complexo quanto Odorico Mendes. A ideia não é simplesmente transferir a responsabilidade da tradução para a inteligência artificial, mas utilizá-la como um recurso auxiliar, preservando as particularidades do texto original, como suas inversões sintáticas e construções anacolúticas", afirma o diretor."Tradução da tradução"Camargo destaca que o foco da oficina não é produzir uma tradução literal, mas sim criar uma "tradução da tradução" para o francês, buscando manter o estranhamento característico do texto de Odorico. "O trabalho é pensado como um script para performances na língua francesa, conectando a poética de Odorico ao contexto contemporâneo e ao público local", explica."O Odorico faz uma tradução anacolútica de Homero. O anacoluto é uma figura de linguagem onde você inverte a ordem sintática da frase. Normalmente, a frase escrita em prosa tem sujeito, verbo e complemento, nessa ordem. O anacoluto inverte, e às vezes coloca o complemento antes do sujeito, e às vezes antes do verbo. Às vezes chega a omitir o verbo, como é na vida real", explica Octavio Camargo, que além de diretor de teatro é professor de composição no curso de Composição e Regência da UNESPAR - Escola de Música e Belas Artes do Paraná, possui mestrado em estudos literários pela UFPR e é doutorando em filosofia na Universidade Federal do Paraná em parceria com a EHESS, a Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais de Paris.Erra quem acredita que a prosa transcreve a oralidade. A prosa "domestica" a fala, coloca-a dentro de um formato destinado à leitura silenciosa, apenas para o leitor, enquanto a lingua oral é cheia de quebras de convenções da gramática.A proposta também inclui uma abordagem cênica, em diálogo com o trabalho da companhia fundada por Octavio no Brasil, que realizou, em 2016, uma performance integral da "Ilíada" na tradução de Odorico. "Foram 24 horas de espetáculo, fruto de 20 anos de pesquisa. Agora, em Paris, estamos lidando com o canto um da 'Odisseia', que aborda a saga de Telêmaco em busca do pai, Ulisses", detalha.A narrativa, escrita provavelmente no século VIII a.C., continua a ressoar nos dias atuais. "Os épicos de Homero foram, na Grécia antiga, uma espécie de política pública de educação, transmitindo valores éticos e culturais. Hoje, eles nos convidam a refletir sobre dois modelos de existência: o de quem permanece e luta pelos seus, como na 'Ilíada', e o de quem parte, sem o peso da saudade, como na 'Odisseia'. Esses dilemas ainda dialogam com nosso tempo", analisa Octavio.Cláudia Washington, artista visual, performer e colaboradora do Centquatre (104), falou sobre a concepção e a realização da oficina de tradução experimental liderada por Octavio Camargo e sua equipe em Paris. "Conheço o trabalho do Octavio e da companhia há muito tempo, e sempre admirei a profundidade e a inovação que eles trazem. Quando surgiu a oportunidade de conectar esse projeto ao Centquatre, um espaço colaborativo de arte contemporânea, achei que seria o ambiente perfeito para acolher a oficina", explicou Cláudia. "O 104 é um lugar marcado pela diversidade de pessoas e pela abertura à experimentação, o que casou perfeitamente com a proposta de explorar a tradução de Odorico Mendes para o francês."Receptividade do público francêsO convite e a parceria com o Centquatre resultaram em três dias de intensas atividades, com a possibilidade de novos desdobramentos no futuro. "A recepção do público francês foi muito positiva. A oficina atraiu um público jovem, mas também experiente, formado por pessoas interessadas em literatura, música e na cultura brasileira. Essa conexão com o Brasil, especialmente por meio de uma tradução que parte de um texto brasileiro para o francês, despertou grande curiosidade", destacou Cláudia.Além disso, a música, um elemento essencial na identidade cultural do Brasil, foi um dos pontos de destaque. "A música brasileira é amada e amplamente reconhecida na França, o que contribuiu para criar um vínculo ainda mais forte entre o público e a proposta do ateliê", concluiu."Escrita viva"Fernando Alves Pinto, ator e integrante da oficina de tradução experimental, reflete sobre a interação entre cena e texto, destacando como essa relação transforma a experiência teatral. "O texto ganha vida na cena. Quando você lê um texto de forma mecânica, como um computador, ele perde significado. Mas o que Odorico Mendes escreveu tem uma pulsação, quase como um fluxo de pensamento não lógico, não aristotélico. É uma escrita viva, que já traz em si a teatralidade", explica.Para ele, o processo de tradução para o francês é uma oportunidade de revisitar e revitalizar a obra. "Ao transpor o texto para outra língua, somos obrigados a reexaminar tudo. Às vezes penso: será que vamos conseguir fazer algo tão bom quanto Odorico? Claro que não, mas é uma delícia tentar. Esse trabalho de renascer o texto na cena, com nossa interpretação e energia, traz uma vitalidade única", conclui.A oficina no Centquatre contou com a participação de artistas de diferentes áreas, como Chiris Gomes (atriz de teatro, performance e canto), Cláudia Washington (artes visuais e performance), Fernando Alves Pinto (ator de teatro e cinema), a violoncelista Kimdee, e Véronique Bourgoin (performer e fotógrafa). "É um trabalho multidisciplinar que busca atualizar Homero e abrir espaço para novas formas de olhar para o épico", concluiu o diretor Octavio Camargo.Depois de Paris, o diretor brasileiro Octavio Camargo segue viagem para Berlim, onde realiza uma exposição de trabalhos da Oficina de Autonomia, ao lado do artista Brandon LaBelle, com obras de áudio e vídeo que apontam para formas de navegar por regimes dominantes de inteligibilidade, gravadas no Brasil Espanha e Alemanha.
O quarto episódio de Janja revela detalhes inéditos da trajetória de Rosângela da Silva, desde sua infância em União da Vitória até os anos de militância na UFPR e sua atuação política no Paraná. Fabíola Cidral e Adriana Negreiros exploram o início da relação da atual primeira-dama com Lula, e mostram que eles já se conheciam bem antes do jogo de futebol em que teriam flertado pela primeira vez. O episódio também mergulha nos bastidores da vida pessoal e profissional de Janja, mostrando como seu estilo proativo e contestador gerou admiração, mas também atritos por onde ela passou. Leia mais em: https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/redacao/2024/12/17/quem-e-rosangela-podcast-traz-passado-da-primeira-dama--podcast-janja-4.htm See omnystudio.com/listener for privacy information.
Tá nos ares +1 Maconhômetro Debate, um projeto do Cannabis Monitor em parceria com a Plataforma Brasileira de Política de Drogas, com a proposta de contextualizar e aprofundar temas relevantes envolvendo a maconha e a política de drogas no Brasil e no mundo. Nesse episódio, Monique Prado propõe um debate sobre a recente decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que autorizou o cultivo e a importação de cânhamo, ou cannabis sativa com baixo teor de THC, por empresas nacionais, desde que voltados para fins medicinais, farmacêuticos e industriais. Na decisão, o Tribunal estabeleceu um prazo de 6 meses para que a Anvisa ou a União regulamentem o tema, e determinou que a mesma deverá ser seguida por todas as instâncias da Justiça. A iniciativa pode destravar o mercado nacional de cannabis para fins medicinais, incentivar formas de terapias de baixo custo, gerar empregos e contribuir para o desenvolvimento de novas pesquisas científicas relacionadas ao tema. Para entender melhor, dichavar essa importante decisão e projetar o que vem por aí, recebemos: Angela Aboin, que é Cultivadora, Fisioterapeuta, Fisiologista do Exercício, coordenadora da Federação de Associações de Cannabis Terapêutica (FACT) e diretora na Associação Mãesconhas do Brasil. Ela também é membra do COMAD/Campinas e conselheira da Frente Parlamentar do Cânhamo Industrial e Cannabis Medicinal da ALESP. Rafael Arcuri, que é advogado, mestre em direito, consultor de Life Sciences no escritório Madruga BTW, presidente da Associação Nacional do Cânhamo Industrial (ANC), diretor Executivo do Instituto Conexão e Regulação (ICR) e atualmente ocupa o cargo de Secretário Geral da Comissão de Cannabis e Cânhamo Industrial da OAB-DF. Mariana German, que é advogada, mestra em Direito pela UFPR, especialista em Direito e Processo Penal, batuqueira, integrante da Marcha da Maconha de Curitiba, da Rede Reforma e da Comissão de Política de Drogas da OAB/PR. Confira e fique por dentro! Apoie o Cannabis Monitor: http://apoia.se/cannabismonitor
Estamos ON! para falar sobre a criação de vídeos de Física no YouTube. O professor Douglas Soares Oliveira, doutor em nanomateriais pela UFPR, é um educador que, além de lecionar na universidade, compartilha seu vasto conhecimento por meio de vídeos no YouTube (DOUG.FÍSICA). Com uma abordagem clara e envolvente, ele explora conceitos de Física de maneira acessível para estudantes e curiosos de todas as idades. Seus vídeos, que vão de explicações sobre teorias fundamentais até experimentos práticos, são uma excelente ferramenta para quem busca entender melhor o mundo da ciência. Pegue seu fone de ouvido e vem com a gente! Clique aqui (https://www.youtube.com/@DOUGFISICA) para acessar o canal do DOUG.FÍSICA. Instagram do DOUG.FÍSICA: https://www.instagram.com/doug.fisica/ PhotON #22: O Ponto da Física: criando conteúdos de física no YouTube Roteiro de: Prof. Pedro Autreto (UFABC) Convidado: Douglas Soares Oliveira (UFPR) Edição de áudio: André Luis Penha da Silva (UFABC) Participantes: Prof. Pedro Autreto (UFABC) Revisão: Prof. Pedro Autreto e Douglas Soares Oliveira (UFPR) Edição de arte (capa): Giuliana Moreira Celestino (UFABC) Divulgação e mídias: Giuliana Moreira Celestino (UFABC) Coordenação Geral: Prof. Pedro Autreto (UFABC) Agradecimentos: Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (PROEC) da UFABC
“Vamos falar sobre Ginecologia Infanto-Puberal” é o tema do 4º capítulo de podcasts da Sogipa “Conversando com o GO”. Nesse capítulo, as ginecologistas convidadas: Dra. Fernanda Schier de Fraga (Professora de Ginecologia da UFPR) e a Dra. Marta Rehme (Delegada Regional da Sociedade Brasileira de Obstetrícia e Ginecologia da Infância e Adolescência (SOGIA-BR), tratam de vários aspectos do cuidado ginecológico com crianças e adolescentes, abordando desde distúrbios menstruais e puberdade precoce até educação sexual e saúde reprodutiva.
Neste episódio do Emílias Podcast, recebemos Bia Kunze, conhecida como Garota Sem Fio. Formada em Odontologia e atualmente estudante de Biomedicina na UFPR, Bia é também apresentadora dos podcasts Área de Trabalho e PapoTech e colunista da CBN Curitiba. Ela compartilha sua experiência no mundo da tecnologia, desde seu envolvimento com ferramentas como Python e R até a forma como a tecnologia pode aumentar a produtividade. Discutimos os desafios enfrentados por mulheres na tecnologia, a importância de grupos de apoio e as inspirações que moldaram sua carreira, incluindo o papel essencial de sua mãe. Bia também recomenda livros e filmes e nos orienta sobre como acompanhá-la em suas redes sociais. Este episódio é uma conversa enriquecedora sobre carreira, tecnologia e produtividade. Bia Kunze no Twitter: https://x.com/garotasemfio Bia Kunze no Telegram: https://t.me/+O8CQxwdWPaBqf6tu Apresentadores: Adolfo Neto e Nathalya Chaves Links: Podcast Área de Trabalho https://gigahertz.fm/podcasts/adtrabalho Podcast PapoTech https://open.spotify.com/show/6WU9ryELXKP0G3f43y2E86 Coluna Bombou na Internet na rádio CBN Curitiba https://cbncuritiba.com.br/equipe/bia-kunze/ Coluna de 26/08/2024 https://cbncuritiba.com.br/materias/bombou-na-internet-fogo-das-queimadas-pelo-brasil/ Monacast 35: Bia Kunze - Garota sem Fio (2008) https://open.spotify.com/episode/4vk1ESt7rkE3yMiu6n2My0 Pod Sem Fio - Áudio livro sobre a história dos podcasts no Brasil https://open.spotify.com/show/1zfoXH3EI0DlFaHJagqduv Os Podcasts mais antigos em atividade no Brasil (2015) https://mundopodcast.com.br/artigos/podcasts-mais-antigos-em-atividade/ https://archive.is/UPTVh Indicações Bia: A fábrica de cretinos digitais: Os perigos das telas para nossas crianças, Michel Desmurget amazon.com.br/fábrica-cretinos-digitais-perigos-crianças/dp/6586551528/ Manual de Medicina Baseada em Evidências, José Alencar https://www.amazon.com.br/MANUAL-MEDICINA-BASEADA-EM-EVIDENCIAS/dp/6589822131 Adolfo: Filmes com Gene Kelly Cantando na Chuva https://www.themoviedb.org/movie/872-singin-in-the-rain?language=pt-BR O Pirata https://www.themoviedb.org/movie/35032-the-pirate?language=pt-BR Edição: Adolfo Neto https://adolfont.github.io/ O Emílias Podcast é um projeto de extensão da UTFPR Curitiba que faz parte da Rede Emílias de Podcasts https://fronteirases.github.io/redeemilias/. Descubra tudo sobre o programa Emílias - Armação em Bits em https://linktr.ee/Emilias . #PODCAST #EMILIAS
O curitibano Matheus se formou em Engenharia de Controle e Automação na UTFPR, e fez pós-graduação em Engenharia de Software na UFPR. Após uma passagem pela França por meio do Ciência Sem Fronteiras e, com um contato mais profundo com desenvolvimento em alguns estágios e startups, Mateus recebeu um convite para trabalhar na Polônia, onde ele ficou por aproximadamente 1 ano antes de, graças a um novo convite, ir para o Google como Partner Technology Manager para o YouTube. Por sentir saudades de botar a mão na massa, Mateus se candidatou a uma vaga para a divisão DeepMind, onde acabou passando e trabalha há aproximadamente quatro meses. Neste episódio, o Mateus conta como foram as diferentes adaptações para morar na Polônia e em Londres, e compartilha como tem sido morar, agora com a esposa, na terra por onde passam todas as turnês. Fabrício Carraro, o seu viajante poliglota Matheus Wisniewski, Engenheiro de Software no Google DeepMind Links: Ciência Sem Fronteiras LeetCode Google DeepMind Conheça a Escola de Inteligência Artificial da Alura, mergulhe com profundidade no universo da IA aplicada a diferentes áreas de atuação e domine as principais ferramentas que estão moldando o agora, como ChatGPT e Midjourney. TechGuide.sh, um mapeamento das principais tecnologias demandadas pelo mercado para diferentes carreiras, com nossas sugestões e opiniões. #7DaysOfCode: Coloque em prática os seus conhecimentos de programação em desafios diários e gratuitos. Acesse https://7daysofcode.io/ Ouvintes do podcast Dev Sem Fronteiras têm 10% de desconto em todos os planos da Alura Língua. Basta ir a https://www.aluralingua.com.br/promocao/devsemfronteiras/e começar a aprender inglês e espanhol hoje mesmo! Produção e conteúdo: Alura Língua Cursos online de Idiomas – https://www.aluralingua.com.br/ Alura Cursos online de Tecnologia – https://www.alura.com.br/ Edição e sonorização: Rede Gigahertz de Podcasts
Dr. Gabriel Kaminski, PhD, é uma autoridade mundial em fisiculturismo. Graduado, Mestre e Doutor em Farmácia e Bioquímica (UFPR), com estudos em bionanotecnologia na Suécia e doutorado na Universidade de Waterloo (Canadá). Professor, palestrante e preparador de renomados atletas, incluindo campeões mundiais. Temas: 00:00 - Intro 01:39 - História Acadêmica do Gabriel Kaminski 20:45 - Aprofundando em Smart Drugs e Nootrópicos 24:53 - On Season e Off Season, ainda é uma prática que acredito? 26:54 - Aprendizados sobre a Importância na cadência da repetição e técnicas de treino 31:43 - Filosofia de um Atleta em Processo de Ganho de Volume 37:28 - Qual o Limite do Ganho de Massa? 41:59 - Quanto do efeito do aumento de calor é do Hormônio e quanto é da Ingestão? 43:00 - Hidratação: Uso de eletrólitos 49:34 - Importância da Recuperação 54:02 - Importância do Sono 01:04:44 - O que é um trabalho para um Atleta do Sexo Masculino e Feminino? 01:17:13 - Doses vs Retorno da Testosterona 01:21:46 - Por trás das escolhas do Cbum 01:31:43 - Evolução de Ramon Dino Kaminski: https://www.instagram.com/kaminskao/ YouTube: https://youtu.be/xOnmt3mARpg Siga: Marcelo Toledo: https://instagram.com/marcelotoledo Instagram: https://instagram.com/excepcionaispodcast TikTok: https://tiktok.com/@excepcionaispodcast
Neste #vAPODN trazemos o episódio do "Que bicho é esse?", onde mergulhamos no mundo dos anuros! Junte-se a nós enquanto a Dra. Miriam Perilli recebe o renomado Prof. Dr. Luís Felipe Toledo para desvendar os segredos desses curiosos animais.
O Papo Antagonista desta sexta-feira, 17, comenta os novos episódios do caso "dama do tráfico" e o cancelamento de uma palestra de Deltan Dallagnal na UFPR por pressão de um movimento de esquerda. O programa também analisa os desdobramentos da reação de Israel aos ataques do grupo terrorista Hamas. O Antagonista está no top 3 do prêmio IBest na categoria Canal de Política. Contamos com o seu voto e sua ajuda na divulgação. https://app.premioibest.com/votacao/canal-de-politica Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp. Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo... e muito mais. Link do canal: https://whatsapp.com/channel/0029Va2SurQHLHQbI5yJN344 Assine o combo O Antagonista + Crusoé: https://assine.oantagonista.com/ Siga O Antagonista nas redes sociais e cadastre-se para receber nossa newsletter: https://bit.ly/newsletter-oa Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br
O Papo Antagonista desta sexta-feira, 17, comenta os novos episódios do caso "dama do tráfico" e o cancelamento de uma palestra de Deltan Dallagnal na UFPR por pressão de um movimento de esquerda. O programa também analisa os desdobramentos da reação de Israel aos ataques do grupo terrorista Hamas. O Antagonista está no top 3 do prêmio IBest na categoria Canal de Política. Contamos com o seu voto e sua ajuda na divulgação. https://app.premioibest.com/votacao/canal-de-politica Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp. Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo... e muito mais. Link do canal: https://whatsapp.com/channel/0029Va2SurQHLHQbI5yJN344 Assine o combo O Antagonista + Crusoé: https://assine.oantagonista.com/ Siga O Antagonista nas redes sociais e cadastre-se para receber nossa newsletter: https://bit.ly/newsletter-oa Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br
Editorial da Gazeta do Povo: A liberdade de expressão agredida na universidade
Howdy! Neste #valeAPenaOuvirDeNovo trazemos o episódio em que Fernando Lima, nosso host supremo, recebeu Eric Gorgens, Diego Silva e Aécio Freitas para falar sobre a expedição para chegar a árvore mais alta da Amazônia. Entenda os desafios de preparação, logística e liderança por trás desta grande descoberta! Eric Gorgens é engenheiro florestal pela Universidade Federal de Viçosa, mestre em Ciências Florestais também pela UFV, especialista em Gestão Florestal pela UFPR, doutor em Recursos Florestais pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (USP) e pós-doutorado no INPE (2015). É professor do Departamento de Engenharia Florestal na Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), Coordena o Núcleo de Estudos em Zoneamento Ambiental e Produtivo da UFVJM. Desde de 2019, coordena os esforços para encontrar e documentar as árvores gigantes da Amazônia. Diego Armando da Silva tem graduação em Engenharia Florestal pela Universidade do Estado do Amapá, Mestre em Ciências Florestais pela Universidade Federal do Espírito Santo, Doutor em Ciências Florestais pela Universidade Federal Rural de Pernambuco, Coordenador local do projeto Monitoramento de Árvores Gigantes na Amazônia. Professor do Instituto Federal do Amapá (IFAP), Campus Laranjal do Jari e do Programa de Pós-Graduação em Educação Profissional e Tecnológica (ProfEPT). Líder do grupo de pesquisa Centro de Estudos em Ecologia e manejo da Amazônia (CEEMA). Aécio Freitas é médico da Unidade de Suporte Avançado do Grupo de Resgate da Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo (GRAU). Médico da Unidade de Suporte Avançado do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU Regional Ribeirão Preto-SP). Infectologista do Centro de Referência em Infectologia e médico da Associação Brasileira de Medicina de Áreas Remotas e Esportes de Aventura (ABMAR). Dá uma força para manter o DesAbraçando online e com episódios no cronograma contribuindo financeiramente com nosso projeto: O DesAbraçando é um projeto independente e conta com o apoio dos ouvintes para se manter online e pagar a edição de áudio. Se você curte o projeto, considere apoiar financeiramente. Você pode contribuir a partir de R$ 1,00 no www.apoia.se/desabrace Segue a gente lá nas redes sociais: https://www.instagram.com/desabrace/Instagram https://web.facebook.com/desabrace/Facebook https://twitter.com/desabrace Canal no Telegram: https://t.me/desabrace Visite nossa página: https://www.desabrace.com.br Envie suas pedradas e perrengues: primeirapedra@desabrace.com.br Envie sua resposta para o "Que bicho é esse?": bicho@desabrace.com.br Produção, apresentação e edição: Fernando Lima Decupagem: Senhor A
A relação entre o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF) têm ficado cada vez mais estremecida por causa de temas que são tratados de forma divergente pelos Poderes. Na última semana, as discussões sobre a tese do marco temporal para a demarcação de terras indígenas gerou ruído entre a Corte e a bancada ruralista na Câmara dos Deputados. Por 9 votos a 2, a Corte barrou o entendimento de que só poderiam ser demarcadas terras que já estavam sendo ocupadas por indígenas no dia 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição. No Congresso, a pauta é debatida por meio de um projeto de lei, que visa garantir a tese do marco temporal. Mas esse é apenas um dos exemplos de como o Judiciário tem sido acusado de interferir em temas que deveriam ser pautados no Legislativo. Entre os casos estão: a descriminalização do aborto; a descriminalização do porte de drogas; imposto sindical; quociente eleitoral e o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Esses serão desafios a serem enfrentados pelo ministro Luís Roberto Barroso, que assume a presidência do Supremo Tribunal Federal, nesta quinta-feira (28). Além de julgar temas polêmicos, o magistrado tem como missão distensionar a relação com o Congresso. Afinal, o STF tem abusado do seu direito de entrar em questões próprias do Legislativo? O Congresso Nacional também é culpado pelo Judiciário assumir esse papel? No ‘Estadão Notícias' de hoje, vamos conversar sobre o assunto com a professora da graduação e pós-graduação e coordenadora da Clínica de Direitos Humanos da UFPR e advogada, Taysa Schiocchet. O ‘Estadão Notícias' está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência.Apresentação: Emanuel Bomfim Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Laís Gottardo Sonorização/Montagem: Moacir BiasiSee omnystudio.com/listener for privacy information.
No sétimo episódio do Conversas com Tradutores, Mauricio Resende fala sobre a tradução de A Morfologia Distribuída e as Peças da Flexão, de Morris Halle e Alec Marantz. A tradução foi feita em conjunto com Beatriz Pires Santana. Maurício Resende é professor da UFMG, bacharel em Linguística e licenciado em Letras-Português pela UFSC. Mestre pela UFPR e Doutor em Linguística pela UNICAMP, tem pós-doutorado em Linguística pela USP. Trabalha com teoria e análise linguística — mais especificamente, com o modelo da Morfologia Distribuída na interface com Sintaxe/Semântica Formal — e atua como tradutor técnico (inglês/português) na área de Linguística. Seus principais temas de interesse são: processos de formação de palavras, aspecto, modalidade, aquisição de morfologia e linguística diacrônica do português. Acompanhe o PET Letras (UFRGS) nas redes sociais: Instagram: @petletras.ufrgs Twitter: @LetrasPet Website: https://www.ufrgs.br/pet-letras/
A Idade Média é o período da história da Europa ocidental geralmente datada entre a Queda de Roma, em 476, e a tomada de Constantinopla pelos otomanos, em 1453. O Ocidente medieval foi uma civilização diferente da Antiguidade Clássica e dos tempos modernos, e quais são os mitos sobre a Escandinávia no período? Para esclarecer alguns dos principais mitos e polêmicas envolvendo a Escandinávia medieval o seu podcast favorito recebe os professores Elton Medeiro e Lukas Grzybowski para um papo sobre tradução, rigor, teoria da história e nórdico antigo. Para as referências bibliográficas, dicas culturais desse episódio e contato dos entrevistados, além do Dossiê Visual, acesse o site do Medievalíssimo clicando aqui Venha fazer parte do nosso Apoia.se! Clicando aqui você contribuí para a existência do nosso podcast e ainda pode ter acesso a conteúdos exclusivos! Chave Pix: medievalissimo@gmail.com PicPay: @medievalissimo Contato: medievalissimo@gmail.com Siga o Medievalissimo no Instagram - @medievalissimo Venha participar do Medievalovers, grupo de WhatsApp do Medievalíssimo clicando aqui Pauta: Bruno Rosa, Elton Medeiros e Lukas Grzybowski Edição de Áudio: Bruno Rosa Capa: Larissa Godoi --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/medievalissimo/message
No episódio, Ana Frazão entrevista Adriano Codato, Professor de CIência Política da UFPR, e Mateus de Albuquerque, Analista de Tendências Politicas e Econômicas e Doutor em Ciência Política pela UFPR, ambos organizadores e co-autores do livro “Os mandarins da economia: presidentes e diretores do Banco Central do Brasil”, no qual mapeiam os perfis dos presidentes e diretores do BACEN para entenderem como a sua formação e origem, bem como os seus destinos após os cargos, aí incluído o problema das portas giratórias, podem influenciar na condução da política macroeconômica brasileira. Na conversa, os autores explicam o que são as elites, como estudá-las e em que medida o acesso a cargos públicos estratégicos é fundamental para o exercício do poder. Entrando no objeto do livro, os autores mostram, dentre outras questões, que um perfil ortodoxo aumenta em até 11 vezes as chances de ocupar diretorias do BACEN, assim como o fato de que a autonomia do Banco Central precisa ser vista igualmente sob a dimensão da dependência da burocracia estatal do mercado financeiro. Para os autores, o recrutamento para a presidência e as diretorias do BACEN é uma demonstração da força política do mercado financeiro no Brasil, de forma que, a rigor, não há autonomia diante do mercado. Dentre os pontos interessantes da conversa, encontra-se a definição dos autores do mainstream econômico como sendo algo superior a uma corrente intelectual, correspondendo a uma verdadeira força social, assim como a chamada captura cognitiva dos reguladores, assunto que é explorado também a partir da influência de diversos think tanks de “advocacy”.
Nosso papo de hoje foi com o Dr.Hertz Wendell, professor de comunicação UFPR e uma das maiores autoridades em Neuromarketing no Brasil. O papo foi sensacional e você não pode deixar de ouvir. The post Invadimos sua mente para falar de Neuromarketing com Hertz Wendell first appeared on SocialMediaCast.
No programa de hoje, Rafael Ancara recebe Alexandre Oliveira para falar sobre a sua pesquisa sobre as memórias da primeira turma de design formada na UFPR.LinksTese do AlexandreMEMÓRIAS DISCENTES DAS EXPERIÊNCIAS NOS CURSOS DE COMUNICAÇÃO VISUAL E DESENHO INDUSTRIAL DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ ENTRE 1975 E 1978Alguns autores citadosJohn DeweyJorge Larossa Bondía—Padrim do Visual+menteAgradecimento especial aos nossos apoiadores que nos ajudam a manter o Visual+menteAjude você também a ampliar o Visual+mente! Com uma contribuição à partir de R$5,00 você ajuda a manter este podcast e em apoios maiores você também tem recompensas, confira em https://www.padrim.com.br/visualmenteNos acompanhe nas redes sociais
No terceiro episódio do Conversas com Tradutores, Caetano Galindo fala sobre sua tradução dos poemas de T. S. Eliot. Caetano Galindo é professor do curso de Letras e do Programa de Pós-Graduação em Letras da UFPR. Licenciado (português-francês) e Mestre (Letras) pela UFPR e Doutor em linguística pela USP. Tradutor de James Joyce, T. S. Eliot, J. D. Salinger e David Foster Wallace. Autor de “Sim, eu digo sim: uma visita guiada ao Ulysses de James Joyce” e de “Latim em Pó: um passeio pela formação do nosso português”. Acompanhe o PET Letras (UFRGS) nas redes sociais: Instagram: @petletras.ufrgs Twitter: @LetrasPet Website: https://www.ufrgs.br/pet-letras/
A Idade Média é o período da história da Europa ocidental geralmente datada entre a Queda de Roma, em 476, e a tomada de Constantinopla pelos otomanos, em 1453. O Ocidente medieval foi uma civilização diferente da Antiguidade Clássica e dos tempos modernos, e você já ouviu falar da Heptarquia Saxã? Então bora se preparar para lutar contra os dinamarqueses do Grande Exército Pagão nesse episódio do meu, do seu, do nosso podcast sobre história medieval: o Medievalíssimo! O que entendemos por formação étnica da Inglaterra é um tema quente entre os historiadores e medievalistas, entender o papel dos anglo-saxões nesse processo, além de suas apropriações e usos se faz necessário para entender o atual cenário político da Ilha. Para isso o Medievalíssimo abre seus microfones para os professores Elton Medeiros (UFPR) e Isabela Albuquerque (UPE) para bater um papo sobre esses temas e muito mais. Para as referências bibliográficas, dicas culturais desse episódio e contato do Elton e da Isabela, além do Dossiê Visual, acesse o site do Medievalíssimo clicando aqui Contato: medievalissimo@gmail.com Venha participar do Medievalovers, grupo de WhatsApp do Medievalíssimo clicando aqui Pauta: Bruno Rosa, Elton Medeiros e Isabela Albuquerque Edição de Áudio: Bruno Rosa Capa: Larissa Godoi Pix: medievalissimo@gmail.com Siga o Medievalíssimo nas redes sociais Instagram: @medievalissimo WhatsApp: Medievalovers
No episódio, Ana Frazão conversa com Fernando Krauser, Doutorando em Economia, Felipe Almeida, Professor de Economia da UFPR, e Manoel Ramon Souza Luz, Professor de Economia da UFABC, todos apresentadores do podcast Economia Underground, sobre Economia Institucional. Os professores explicam o que são as instituições e a sua importância para o comportamento humano. A partir daí, exploram as origens e os fundamentos da Economia Institucional e as principais diferenças entre a versão originalista e mais crítica, construída por autores como Veblen e Commons, e a versão mais conservadora e pro mercado, construída por autores como North e Willianson. Um dos focos da conversa é mostrar como a Economia Institucional se encaixa na heterodoxia e quais as principais diferenças em relação aos ortodoxos e o mainstream. O cenário brasileiro também é abordado, a fim de se mostrar quais os principais avanços da Economia Institucional em nosso país e em que medida ela pode oferecer contribuições relevantes para a construção de políticas públicas e solução de problemas concretos. Especial atenção é dada ao diálogo entre direito e economia, na medida em que a Economia Institucional pode ser uma excelente ponte entre as duas disciplinas. Em resumo, o episódio é uma aula sobre Economia Institucional, extremamente útil para quem quer entender essa vertente e como ela se aproxima e se diferencia de outras vertentes econômicas.
Maike Tais Montanhini tinha o sonho de morar na França quando criança e mal sabia ela que viria a realizar este sonho trabalhando com queijos. De origem simples, conseguiu se formar em Tecnologia de Alimentos e continuou sua carreira acadêmica, tendo concluído seu pós-doutorado em Ciência Animal pela UFPR. A área de alimentos está em constante inovação e é possível ver isso em qualquer supermercado, por isso o profissional da área de alimentos precisa estar sempre se capacitando para atuar em um mercado tão dinâmico. Só quem atua na indústria consegue, realmente, ter dimensão de todo o trabalho que tem por trás de cada produto novo disponível nas gôndolas. Aproveite! SIGA A MAIKEInstagram: https://www.instagram.com/o.mundo.dos.queijos/Site: https://omundodosqueijos.com.br/ PARCEIROS DESTE EPISÓDIO Este episódio foi trazido até você pela Nutripura Nutrição e Pastagem! A Nutripura, que tem como base valores como honestidade, qualidade e inovação nos produtos e excelência no atendimento, atua há mais de 20 anos no segmento pecuário, oferecendo os melhores produtos e serviços aos pecuaristas. Fique ligado nos artigos que saem no Blog Canivete e no podcast CaniveteCast! Com certeza é o melhor conteúdo sobre pecuária que você irá encontrar na internet. Nutripura: O produto certo, na hora certa. Site: http://www.nutripura.com.brBlog Canivete: [https://www.nutripura.com.br/pub/blog-canivete/ ](https://www.nutripura.com.br/pub/blog-canivete/ Instagram: "")Instagram: https://www.instagram.com/nutripura/Facebook: https://www.facebook.com/Nutripura/LinkedIn: https://www.linkedin.com/company/nutripura/YouTube: https://www.youtube.com/user/TvNutripura Este episódio também foi trazido até você pela Stoller! A missão da Stoller é transformar conhecimento em inovação para a agricultura, gerando valor a todos os envolvidos, impulsionando as culturas a alcançarem seu máximo potencial genético para atingir altas produtividades. Aprimore o seu conhecimento sobre fisiologia, nutrição e biologia de plantas no podcast Campo On e enfrente os desafios da agricultura do futuro! Isso é inovação. Isso é Stoller! Site: https://www.stoller.com.br/Instagram: https://www.instagram.com/stoller_brasil/Podcast Campo On: http://bit.ly/campo0n INTERAJA COM O AGRO RESENHAInstagram: www.instagram.com/agroresenhaTwitter: www.twitter.com/agroresenhaFacebook: www.facebook.com/agroresenhaYouTube: https://www.youtube.com/agroresenhaCanal do Telegram: https://t.me/agroresenhaCanal do WhatsApp: https://bit.ly/arp-zap-01 E-MAILSe você tem alguma sugestão de pauta, reclamação ou dúvida envie um e-mail para contato@agroresenha.com.br ACOMPANHE A REDE AGROCASTInstagram: https://www.instagram.com/redeagrocast/Facebook: https://www.facebook.com/redeagrocast/Twitter: https://twitter.com/redeagrocast FICHA TÉCNICAApresentação: Paulo OzakiProdução: Agro ResenhaConvidada: Maike Tais MontanhiniEdição: Senhor A - https://editorsenhor-a.com.brComunidade Agro de Sucesso: http://www.comunidadeagrodesucesso.com.br/See omnystudio.com/listener for privacy information.
Neste episódio Fernando Lima, nosso host supremo, recebe Eric Gorgens, Diego Silva e Aécio Freitas para falar sobre a expedição para chegar a árvore mais alta da Amazônia. Entenda os desafios de preparação, logística e liderança por trás desta grande descoberta! Eric Gorgens é engenheiro florestal pela Universidade Federal de Viçosa, mestre em Ciências Florestais também pela UFV, especialista em Gestão Florestal pela UFPR, doutor em Recursos Florestais pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (USP) e pós-doutorado no INPE (2015). É professor do Departamento de Engenharia Florestal na Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), Coordena o Núcleo de Estudos em Zoneamento Ambiental e Produtivo da UFVJM. Desde de 2019, coordena os esforços para encontrar e documentar as árvores gigantes da Amazônia. Diego Armando da Silva tem graduação em Engenharia Florestal pela Universidade do Estado do Amapá, Mestre em Ciências Florestais pela Universidade Federal do Espírito Santo, Doutor em Ciências Florestais pela Universidade Federal Rural de Pernambuco, Coordenador local do projeto Monitoramento de Árvores Gigantes na Amazônia. Professor do Instituto Federal do Amapá (IFAP), Campus Laranjal do Jari e do Programa de Pós-Graduação em Educação Profissional e Tecnológica (ProfEPT). Líder do grupo de pesquisa Centro de Estudos em Ecologia e manejo da Amazônia (CEEMA). Aécio Freitas é médico da Unidade de Suporte Avançado do Grupo de Resgate da Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo (GRAU). Médico da Unidade de Suporte Avançado do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU Regional Ribeirão Preto-SP). Infectologista do Centro de Referência em Infectologia e médico da Associação Brasileira de Medicina de Áreas Remotas e Esportes de Aventura (ABMAR). Dá uma força para manter o DesAbraçando online e com episódios no cronograma contribuindo financeiramente com nosso projeto: O DesAbraçando é um projeto independente e conta com o apoio dos ouvintes para se manter online e pagar a edição de áudio. Se você curte o projeto, considere apoiar financeiramente. Você pode contribuir a partir de R$ 1,00 no www.apoia.se/desabrace Segue a gente lá nas redes sociais: https://www.instagram.com/desabrace/Instagram https://web.facebook.com/desabrace/Facebook https://twitter.com/desabrace Canal no Telegram: https://t.me/desabrace Visite nossa página: https://www.desabrace.com.br Envie suas pedradas e perrengues: primeirapedra@desabrace.com.br Envie sua resposta para o "Que bicho é esse?": bicho@desabrace.com.br Produção, apresentação e edição: Fernando Lima Decupagem: Senhor A
presidente da Andifes (Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior) e Reitor da UFPR (Paraná), Ricardo Marcelo Fonseca Governo federal faz novo corte no orçamento das universidades e colégios federais
Fome no Brasil: número de brasileiros sem ter o que comer quase dobra em 2 anos de pandemia
Eu não acredito que Machado de Assis ainda tem história pra contar. Tem sim. Não o escritor, claro, que descansa em paz como Brás Cubas, o narrador de sua obra mais famosa. Quem estuda sua obra e seu legado é quem afirma: ainda temos muito a descobrir sobre o maior escritor brasileiro de todos os tempos. Neste EU NÃO ACREDITO, você vai entender por que Joaquim Maria Machado de Assis, nosso Machadinho, segue genial. Com Vizette Priscila, doutoranda em Crítica, História e Literatura pela UFPR, mestra em literaturas de língua portuguesa pela UNESP/IBILCE, especialista em Estudos Linguísticos pela UNIFRAN. Autora do livro: “Por trás da estante: ‘Histórias da meia-noite', de Machado de Assis”. Gostou do episódio? Mande um comentário em áudio pelo WhatsApp +55 11 98765-6950. Seu comentário poderá aparecer no podcast Serviço de Atendimento à Cavalaria (SAC). Saiba mais em www.redegeek.com.br
Nos 20 anos de “Durante aquele estranho chá”, o episódio da Rádio Companhia desta semana fala sobre a obra e sua autora, Lygia Fagundes Telles. * A notícia da morte de Clarice, a primeira vez que leu Machado, uma tarde com Mário de Andrade, uma lembrança de Sartre e Simone de Beauvoir comendo castanhas de caju, a imagem do apartamento cheio vendo desabrochar o cinema novo, a amizade com Hilda Hilst. * Esses são só 5 dos 21 textos de “Durante aquele estranho chá”, uma coletânea de memórias e reflexões de Lygia Fagundes Telles, que voltou às livrarias recentemente e é mais uma preciosidade do nosso baú. * Para conversar sobre a autora e as nuances de sua obra, a Rádio Companhia recebe Luiz Bueno, escritor e professor de literatura da UFPR, e Socorro Acioli, escritora, jornalista e também professora de literatura. * Apresentação e edição: Paulo Júnior
Neste podcast: É isso aí que vocês estão lendo ou ouvindo, não tem pauta. Um papo muito louco sobre siso, cirurgias, dentaduras, drones, montanhas russas, shakes diets, sopas de janta e outros assuntos malucos. ARTE DA VITRINE: Randall Random Versão Wallpaper da Vitrine DISNEY+ LOKI, estreia 09 de junho no Disney+: https://bit.ly/3i5VTSD STORYTEL: Ouça a playlist feita pelos Nerds! Conheça o plano GRATUITO da Storytel: https://story.tel/jovemnerd ALURA Matricule-se hoje com 10% de desconto com o cupom do JovemNerd: https://www.alura.com.br/promocao/nerd Alura Stars: comunidade de alunos e alunas de destaque da Alura: https://www.alura.com.br/stars Depoimentos de quem estuda na Alura: veja o que falam a respeito da escola: https://www.alura.com.br/depoimentos Formação Front-end: https://www.alura.com.br/formacao-front-end NERDTECH NerdCast extra toda primeira sexta do mês! NerdTech 64 - O mundo precisa de mais Devs OUÇA TAMBÉM Nerdcast 772 - Qual é a pauta? E-MAILS Mande suas críticas, elogios, sugestões e caneladas para nerdcast@jovemnerd.com.br EDIÇÃO COMPLETA POR RADIOFOBIA PODCAST E MULTIMÍDIA http://radiofobia.com.br PEDIDO DE DOAÇÃO DE SANGUE Pedido de doação de sangue para Filipe Andrade Ruiz, no Hospital Sabará, em São Paulo/SP. Pedido de doação de sangue para o Banco de Sangue Herbert de Souza no Rio de Janeiro-RJ. Pedido de sangue para Complexo Hospital de Clínicas da UFPR, em Curitiba-PR.
Neste podcast: É isso aí que vocês estão lendo ou ouvindo, não tem pauta. Um papo muito louco sobre siso, cirurgias, dentaduras, drones, montanhas russas, shakes diets, sopas de janta e outros assuntos malucos. ARTE DA VITRINE: Randall Random Versão Wallpaper da Vitrine DISNEY+ LOKI, estreia 09 de junho no Disney+: https://bit.ly/3i5VTSD STORYTEL: Ouça a playlist feita pelos Nerds! Conheça o plano GRATUITO da Storytel: https://story.tel/jovemnerd ALURA Matricule-se hoje com 10% de desconto com o cupom do JovemNerd: https://www.alura.com.br/promocao/nerd Alura Stars: comunidade de alunos e alunas de destaque da Alura: https://www.alura.com.br/stars Depoimentos de quem estuda na Alura: veja o que falam a respeito da escola: https://www.alura.com.br/depoimentos Formação Front-end: https://www.alura.com.br/formacao-front-end NERDTECH NerdCast extra toda primeira sexta do mês! NerdTech 64 - O mundo precisa de mais Devs OUÇA TAMBÉM Nerdcast 772 - Qual é a pauta? E-MAILS Mande suas críticas, elogios, sugestões e caneladas para nerdcast@jovemnerd.com.br EDIÇÃO COMPLETA POR RADIOFOBIA PODCAST E MULTIMÍDIA http://radiofobia.com.br PEDIDO DE DOAÇÃO DE SANGUE Pedido de doação de sangue para Filipe Andrade Ruiz, no Hospital Sabará, em São Paulo/SP. Pedido de doação de sangue para o Banco de Sangue Herbert de Souza no Rio de Janeiro-RJ. Pedido de sangue para Complexo Hospital de Clínicas da UFPR, em Curitiba-PR.