bem-estar das pessoas com demência
Entre dizermos que somos e sermos, verdadeiramente, centrados na pessoa há uma enorme diferença e faz uma enorme diferença na forma como me relaciono com alguém que vive com demência
Este tema surgiu no episódio anterior e é inesgotável!O equilíbrio na relação de cuidar.A importância de estarmos atentos às necessidades de todosComo prevenir o Burnout?Diferentes pontos de vista, diferentes culturas de cuidados, diferentes fusos horários, com o mesmo objetivo : Contribuir para o bem-estar de quem vive com demência e do seu parceiros de cuidadosObrigada Janielle Jondral!
Em mais uma conversa informal, mas cheia de significado, refletimos com a Janielle Jondral sobre intenções, sobre valores, sobre formas de ver as pessoas que vivem com demência e, sobretudo, sobre o envolvimento, conexão e sobre os momentos em que "distrair" pode ser muito benéfico.
Falamos sobre longevidade intencional ( conhece o conceito e o livro? ) envelhecimento autêntico e idadismo e claro....viagens!
Mais uma conversa sobre a relação com pessoas que vivem com demência, conosco e com o Mundo!Desta vez falamos sobre a mentira, que NUNCA é terapêutica
Segundo episódio com a convidada Janielle Jondral Terapeuta Ocupacional brasileira que vive na Austrália e que é especialista no modelo PAC ( Abordagem positiva no cuidado) criado pela Teepa Snow.Reage ou Responde às necessidades não atendidas das pessoas a quem presta cuidados?
30 minutos de uma conversa informal mas plena de conteúdo e significado, entre duas pessoas que têm como missão transformar as vidas das pessoas que vivem com demência e dos seus parceiros de cuidados.
Neste novo episódio exploramos o tema : "Aniversários" por atacado.... Quando celebramos todos os aniversários do mês num único dia por ser mais prático.....
Esta semana comemoramos o dia da Televisão. Convido-o a sentar-se na sala comum da ERPI onde trabalha e a refletir sobre : - A TV e a sua localização - As pessoas - O bem-estar dessas pessoas NOTA : Se se aperceber de que está alguém sentado debaixo da TV, saiba que é inaceitável!
Não me sinto segura de que os meus direitos serão respeitados se algures no meu processo de envelhecimento precisar de alguém para me ajudar a realizar as minhas atividades de vida diária, se tive demência, então a minha insegurança aumenta drasticamente porque, neste momento, ter demência significa, muitas vezes, ser segregado, trancado, confinado. Enquanto não houver uma verdadeira revolução nos valores, não me sinto segura.
Será que estamos prontos para deixar os nossos hábitos? Neste episódio lancei um desafio : Questionem as vossas fardas! Porque usam farda? Para quê? Como é a vossa farda? Transmite uma imagem de acolhimento ou, pelo contrário, de barreira, de hierarquia? Podemos ser verdadeiramente centrados na Pessoa e continuar a usar os mesmo hábitos? Quando optamos por usar uma bata branca, num ambiente não hospitalar, estamos a mostrar quais são os nossos valores no contexto de prestação de cuidados. Já refletiu sobre aquilo que mais valoriza ? https://humana-mente.pt/produto/os-cinco-pilares-para-uma-relacao-de-cuidar-com-bem-estar/
Viver a passagem do tempo em consciência. Viver as mudanças que a passagem do tempo nos vai apresentando. Viver mais anos é bom mas envelhecer é mau? Viver o envelhecimento de forma consciente significa, para mim, abraçar as mudanças diárias, assumir a responsabilidade de um envelhecimento o mais saudável possível e faze-lo em autenticidade, sem nunca parar de procurar o que me faz sentido, o que é significativo para mim. Se é parceiro de cuidados e se debate com estas questões: https://humana-mente.pt/produto/os-cinco-pilares-para-uma-relacao-de-cuidar-com-bem-estar/
Segundo a Alzheimer Disease International, 65% dos profissionais da área social e/ou saúde, considera que a demência faz parte do envelhecimento normal. Não basta termos conhecimentos teóricos, é preciso que termos os valores corretos e sermos idadistas não é correto.
A maioria das pessoas que vive com demência tem mais de 65 anos, assim o estigma é duplo: - Idadismo, preconceito baseado na idade da pessoa, em Portugal, o idadismo é sobretudo contra as pessoas mais velhas. Todos dizemos que não somos idadistas mas, quantas vezes jã "deu por si" a tratar uma pessoa mais velha como uma criança? - Preconceito em relação à saúde mental, em Portugal continuamos a estigmatizar as pessoas com doença mental, e as pessoas que vivem com demência também são mantidas em casa, institucionalizadas, impedidas de viver. https://humana-mente.pt/produto/os-cinco-pilares-para-uma-relacao-de-cuidar-com-bem-estar/
Terceiro episódio sobre ativistas que vivem com demência, desta vez, Kate Swaffer, uma enfermeira australiana que, aos 49 anos, foi diagnosticada com Alzheimer e que, entre outras ações escreveu o livro : What the Hell happened to my brain? https://www.amazon.com/What-hell-happened-brain-Dementia/dp/1849056080 O nosso ebook também nos remete para a importância de compreendermos a pessoa que vive com demência à luz da sua experiência, não só de doença, mas sobretudo de vida! https://humana-mente.pt/produto/os-cinco-pilares-para-uma-relacao-de-cuidar-com-bem-estar/
O que têm Peter Ashley, Wendy Mitchell e Kate Swaffer em comum? São pessoas que viveram e vivem com demência e são ativistas dos direitos das pessoas com demência Neste episódio 4 da segunda série deste podcast apresento-vos Wendy Mirchell : https://www.theguardian.com/society/2024/feb/26/wendy-mitchell-obituary
Neste terceiro episódio desta série, apresento-vos Peter Ashley, um homem que viveu com demência e que eu tive a honra de conhecer.
Neste episódio exploramos a questão do diagnóstico: - A importância do diagnóstico precoce - A importância de manter os papeis ocupacionais - A importância de continuar a viver, apesar do diagnóstico
Bem-vindos a Setembro! O mês dedicado à pessoa que vive com demência! A bem da consistência e empolgada com os 70 subscritores deste canal, decidi gravar um episódio por dia, durante os 30 dias deste mês. Sim, a mudança requer consistência e persistência! Assim, convido-vos, ao longo destes 30 dias a refletir sobre o tema deste ano : Time to act on dementia! É tempo de agir....agir contra o estigma, contra o preconceito e a favor do bem-estar e dignidade de quem vive com demência! #TimeToActOnDementia #TimeToActOnAlzheimers #WorldAlzMonth
Numa alusão ao significado da palavra Páscoa : Passagem, e a necessidade urgente de fazermos a passagem a transição de um modelo centrado na tarefa, no sintoma, para um modelo que, realmente, reconheça a pessoa em todos os seus papéis
É impossível ter uma relação de cuidar de qualidade se não soubermos, pelo menos, qual foi a profissão ou profissões das pessoas a quem prestamos cuidados.
O podcast da Humanamente regressa depois de um interregno de mais de um ano! Boas festas e muito obrigada por nos ouvirem!
A Humanamente está a um mês de completar uma década! Por isso hoje conto-vos o que me motivou a seguir este caminho! Muito obrigada!!!
Neste novo episódio vamos falar sobre a importância de nos relacionarmos com as pessoas mais velhas e com as pessoas que vivem com demência, como adultos que são. Mudar o mindset e as crenças de que as pessoas mais velhas são como crianças, é fundamental, até porque, essas crenças ( a infantilização) estão na base de muitos dos maus tratos de que as pessoas mais velhas são vitimas.
A página do Facebook tem 10.000 seguidores!!Estou muito grata e orgulhosa!!! 10.000 pessoas que partilham da visão da Humanamente : É possível viver melhor com demência, em Portugal! Obrigada!
A importância do não julgamento na relação com os parceiros de cuidados.
Neste novo episódio, falamos sobre escuta ativa. Como ouve as histórias que as pessoas com demência lhe contam? - Em contexto de sessões de estimulação cognitiva? - Fazendo validação dos factos? - Corrigindo cada vez que uma data não bate certo? - Será que julga? Mesmo que não diga nada? Nesta última semana do mês dedicado às Pessoas que vivem com demência, faça este exercício : observe-se na forma como escuta as histórias que lhe contam.
Quase, quase a chegar ao dia mundial da pessoa com doença de Alzheimer e refleti sobre sermos coerentes e consistentes e sobre a importância que isso poderá ter na qualidade dos cuidados que prestamos às pessoas que vivem com demência. Já pensou sobre isso?
Comprou algum material terapêutico para pessoas que vivem com demência? Está a pensar comprar? Comprou e nunca usou? Ou experimentou uma vez e não correu bem?
Quando escolhemos compreender a pessoa para além da doença, descobrimos novas formas de relação, de comunicação e conseguimos chegar à pessoa que vive com demência e empodera-la e aos seus parceiros de cuidados. Só assim a pessoa que vive com demência terá a possibilidade de continuar a existir e a ser.
"Na história da humanidade, primeiro aprendemos a caminhar; depois a fazer fogo e a preparar comida; finalmente desenvolvemos a linguagem: Caminhar tornou possível que nos tornássemos no que somos. É por isso que caminhar- não importa se se trata de uma caminhada longa ou curta -significa viajar na nossa consciência, despertar para a importância da natureza (...)E também apreciar pequenos prazeres: a observação, o silêncio, a chuva ou os dias de sol(...) bem como um lugar de repouso e contemplação." Erlin Kagge in A Arte de Caminhar, um passo de cada vez.
"É o trabalho que conta. O trabalho da vontade: manifestar os conhecimentos por intermédio do comportamento." É urgente que a abordagem centrada na Pessoa saia do papel e entre na prática no dia-a-dia. É urgente refletirmos sobre as nossas práticas e deixarmos de assumir que somos todos centrados na pessoa e depois, continuar a mentir às pessoas que vivem com demência, continuar a infantilizar as pessoas mais velhas, continuar a usar contenção física e química. É urgente.
Deixar de ver as reações das pessoas que vivem com demência apenas como sintomas, é o primeiro passo para aplicar a abordagem centrada na pessoa com demência. Então como fazer? Oiça aqui! Obrigada!
Neste novo episódio, reflito sobre a formação e as crenças que ainda subsistem em relação às pessoas que vivem com demência. Adorava que me colocassem questões! Podem fazer as vossas perguntas aqui: https://anchor.fm/humanamente/message Obrigada!
Diariamente ouvimos dizer que as pessoas que vivem com demência deambulam. O desafio que vos faço hoje é : Observem as pessoas a quem prestam cuidados, conheçam a sua história, reflitam sobre os motivos que tem para andar e sobretudo reconheçam o seu direito a andar e os benefícios que lhe traz!
O poder das palavras que usamos para nos referirmos às pessoas que vivem com demência,
A mudança de paradigma na prestação de cuidados em demência já começou, no entanto continuamos a usar instrumentos de avaliação desafazados desta nova realidade
Neste episódio, convido-vos a refletir sobre a apatia das pessoas que vivem com demência e sobre a nossa própria apatia!
"Para existir,a estrela depende do olhar dos outros" David E. Zimerman