POPULARITY
Hoje abrimos uma porta especial: a porta para o momento em que a comunicação ainda não tem palavras. É ali, naquele segundo primordial, que tudo aquilo que somos, sentimos e esperamos cabe num olhar, num ritmo, num gesto que ninguém nos ensinou — mas que todos reconhecemos. Antes de falarmos, já comunicamos. Antes de dizermos “mamã” ou “papá”, já perguntamos: “Estás aí para mim?” Este é um dos territórios mais fascinantes e menos compreendidos da vida humana: a comunicação dos bebés. Intuímos muita coisa. A investigação ilumina ainda mais. Mas a cada novo estudo percebemos que a comunicação nos primeiros dias de vida é infinitamente mais complexa, sofisticada e decisiva do que imaginávamos. Para nos guiar, contamos com o olhar de Pedro Caldeira da Silva, fundador da Unidade da Primeira Infância do Hospital D. Estefânia e pioneiro da psiquiatria dos bebés em Portugal. Um clínico que passou décadas a observar esta dança silenciosa entre bebés e adultos — e que nos ajuda a ver o que tantas vezes nos escapa. Como é que os bebés comunicam quando ainda não têm palavras? Um tema que merece reflexão é: Como é que os bebés comunicam antes das palavras? Pedro Caldeira da Silva A comunicação de um bebé recém-nascido não é um acaso nem um reflexo automático. É intenção. É relação. É um corpo que chama o outro. E há sinais claros dessa comunicação precoce: A imitação involuntária de expressões faciais. A procura insistente do rosto humano. A preferência pela voz da mãe entre todos os sons. A capacidade de criar padrões rítmicos e emocionais. A repetição — o primeiro esboço de diálogo. Antes de falar, o bebé já pergunta, já espera, já testa. E, sobretudo, já organiza emocionalmente o mundo que o recebe. E quando um bebé não comunica? O que significa o silêncio? Se a comunicação precoce é natural, a sua ausência levanta perguntas. Um bebé que não procura, não repara ou não repete, pode estar a emitir um sinal tão forte quanto o choro mais intenso. Nem todo o silêncio é igual. Há o silêncio que acalma — e há o silêncio que preocupa. Pedro Caldeira da Silva ajuda a distinguir: O silêncio protetor: o bebé recolhe-se, mas volta. O silêncio sinal: o bebé não volta, não responde, não entra no jogo relacional. E aqui entramos num dos temas mais sensíveis da atualidade: o aumento dos diagnósticos do espetro do autismo. O episódio não traz alarmismo — traz clareza. O que sabemos. O que ainda não sabemos. O que precisamos de observar com atenção genuína. Da primeira infância à adolescência: o que muda na forma de comunicar? A conversa leva-nos num arco completo: do recém-nascido ao adolescente. E percebemos algo essencial: a comunicação humana é um contínuo, não um salto. O bebé imita porque precisa de relação. A criança repete porque precisa de segurança. O adolescente contesta porque precisa de autonomia. E nestas fases, pais, mães e cuidadores vivem um misto de responsabilidade, dúvida, exaustão e culpa. É por isso que o episódio fala também dos “tutores de resiliência” — figuras decisivas que surgem quando a família não chega: professores, treinadores, amigos, adultos significativos que seguram o chão emocional de uma criança. Os ecrãs fazem mal? Ou faz mal a ausência do adulto? Este é um dos mitos mais persistentes. E a resposta surpreende. O problema não é o ecrã. É o bebé que passa horas a olhar para uma televisão que não o olha. É a criança que perde ritmo, toque, olhar e reciprocidade. É a relação que desaparece enquanto a tecnologia ocupa o espaço. Um ecrã nunca é prejudicial por si só. Prejudicial é a negligência, a ausência emocional do adulto, o vazio relacional. O tédio também comunica Vivemos uma infância hiperorganizada: horários, atividades, vigilância constante. E, com isso, quase eliminámos um elemento crucial: o tédio. O tédio é fértil. É a matéria-prima da criatividade, da descoberta, da exploração. É onde se inventa. É onde se cresce. Ao retirar o tédio, retiramos à criança uma das primeiras formas de autonomia interior. A ausência emocional: o silêncio que fere Talvez o ponto mais duro — e mais urgente — do episódio: a indisponibilidade emocional. Não é ausência física. É presença sem vínculo. É um adulto que está, mas não responde. Que ouve, mas não devolve. Que vê, mas não repara. Esse silêncio cava um buraco na criança — e as marcas chegam muitas vezes à adolescência e à idade adulta. Falar deste tema é desconfortável, mas necessário. Porque só nomeando podemos reparar. Podemos reparar aquilo que falhou? Sim. E é uma das mensagens mais luminosas da conversa. Mesmo quando falhou vínculo, tempo ou atenção, nada está perdido. A experiência molda-nos, mas não nos fixa para sempre. Basta uma relação capaz, um adulto atento, alguém com disponibilidade emocional para realinhar o caminho. Humanamente, isto é extraordinário. E é profundamente esperançoso. O que fica desta conversa? Que os bebés dizem muito antes das palavras. Que as crianças comunicam mesmo quando não explicam. Que os adolescentes falam mesmo quando parecem calados. E que comunicar continua a ser uma arte de observar, responder e reparar. No fundo, a pergunta que atravessa toda a vida — da primeira infância à idade adulta — é sempre a mesma: “O que precisas de mim agora?” LER A TRANSCRIÇÃO DO EPISÓDIO Esta transcrição foi gerada automaticamente. Por isso, ela pode não estar totalmente precisa. 0:12 Ora, vivam bem vindos ao pergunta simples, o vosso podcast sobre comunicação? Os abrimos uma porta rara, a porta para o momento em que a comunicação ainda não tem palavras. Um instante em que tudo aquilo que somos, sentimos e esperamos. Cabe num olhar, num ritmo, num gesto minúsculo que ninguém nos ensinou, mas que todos reconhecemos. 0:35 Antes de falarmos, já dizemos, muito antes de dizermos, mamã ou Papá, já perguntamos, estás aí? Para mim, isto é um dos territórios mais fascinantes e talvez dos menos compreendidos da vida humana, a comunicação dos bebés. 0:51 Pelo menos para mim, todos intuímos algumas coisas. Há muita investigação e há a cada passo. Factos novos sobre a comunicação dos bebés não a fala, mas a intenção de comunicar a forma como um recém nascido convoca o adulto, cria padrões, imita expressões e constrói de forma surpreendentemente sofisticada, o seu primeiro mapa emocional do mundo. 1:13 E entramos acompanhados por alguém que passou décadas a observar esta dança invisível. Pedro Caldeira da Silva, fundador da unidade da primeira infância do hospital dona Estefânia e pioneiro da psiquiatria dos bebés. Ele ajuda nos. A ver o que normalmente não vemos, o choro como mensagem, o sorriso como reforço, a imitação. 1:33 Como o pedido de relação mostra nos como um bebé antes de falar, já está a estabelecer expectativas, a construir memória e organizar o pensamento, testando se o mundo responde e porque. A comunicação não é só técnica, é, sobretudo, vínculo. 1:50 Vamos também perceber como é que estas primeiras conversas deixam marcas. Na forma como olhamos, na forma como escutamos, na forma como nos relacionamos mais tarde, já, adolescentes ou adultos. Isto episódio é sobre bebés, mas também é sobre nós. Sobre aquilo que herdamos, aquilo que aprendemos, aquilo que continuamos a tentar reparar. 2:19 É desconcertante perceber que um bebé de poucos dias já vem equipado com competências impressionantes, imitar expressões faciais, procurar um rosto, preferir a voz da mãe no meio de todos os solos do mundo, organizar padrões, criar uma espécie de música emocional interior que o ajuda a antecipar o que aí vem e, acima de tudo, comunicar ativamente antes de ter uma linguagem, uma linguagem, falar de bem entendido. 2:46 Mas. Também é inquietante perceber o oposto, quando o bebé não procura, não repete, não repara, não responde. O silêncio pode ser um pedido, pode ser um sinal, pode ser o início de algo que precisa de atenção. Pedro Caldeira da Silva explica nos como distinguir o silêncio que protege do silêncio que preocupa e fala abertamente sobre o aumento dos diagnósticos do espectro do autismo, sobre o que sabemos, sobre o que suspeitamos e sobre aquilo que ainda estamos a tentar compreender ao longo desta conversa. 3:14 Viajamos da primeira infância até à adolescência, entre os bebés que imitam sem saber e os adolescentes que contestam. Sabendo demasiado, falamos do não como o Marco da autonomia de tensão entre Pais e filhos, do peso da responsabilidade parental e da culpa permanente de quem acompanha e cuida. 3:32 Falamos do papel das mães e dos pais e de todos aqueles que, ao longo da vida, funcionam como tutores de resiliência. Professores, treinadores, amigos, aquelas figuras que nos seguram quando a família não consegue e falamos dos ecrãs. Mas aqui a resposta surpreendeu. 3:48 Me não é o ecrã que faz mal, é a negligência. O problema não é a tecnologia, é a ausência do adulto, é o bebé que passa horas em frente a uma televisão que não vê, é a criança que perde a interação, o toque, o olhar ou o ritmo. O ecrã não substitui em definitiva relação, a relação é o que mais conta. 4:07 Um outro tema central desta conversa é o tédio. Hoje quase não deixamos as crianças entediar. Se entre a escola, atividades, horários e vigilância constante, a infância perdeu o vazio fértil onde se inventava, explorava, construía e até se errava. 4:22 O tédio é uma forma de Liberdade e uma das matérias primas da criatividade recuperá lo. Pode ser um dos maiores gestos educativos do nosso tempo. Por fim, chegamos ao ponto que atravessa toda a conversa, a indisponibilidade emocional que é mais destrutiva que o abandono físico, é o estar presente no corpo, mas ausente no vínculo. 4:44 Uma presença que não responde, que não repara, que não devolve. Uma espécie de silêncio que cava um buraco dentro da criança. Um tema duro, sensível, mas absolutamente necessário. Pedro Caldeira da Silva, pioneiros da psiquiatria da primeira infância em Portugal, conhecido como a psiquiatra dos bebés pode ser isto, posso apresentá lo assim? 5:06 Bom, já levou alguns antes de mim, mas. Já levou outros antes de ti, então? Mas porque é que porque é que ficou? Porque é que ficou conhecido como como o psiquiatra dos bebés? Bem, porque a minha vida profissional no hospital foi sempre com bebés, trabalhei sempre na unidade da primeira infância. 5:26 Da primeiro do centro de saúde mental infantil Lisboa e depois do do hospital dona Estefânia, portanto, que era uma unidade de saúde mental para bebés e suas famílias, portanto, atendi bebés e crianças pequeninas até aos 3 anos. E o que nos dizem os bebés antes de falar? 5:44 Porque é um problema, não é. Quer dizer, como é que, como é que é, como é que como é que se fala com eles antes na antes deles dizerem Papá e mamã? Pois é a questão. Eu penso que é um bocadinho. Ao contrário, como é que eles falam connosco? Como é que eles falam connosco? E isto é que às vezes é necessário algum cuidado e alguma atenção e algum alguma observação continuada para para percebermos o que é que o que é que eles nos dizem? 6:10 E como é que eles falam, como é que eles nos falam? Bom, os bebés, os bebés têm competências que hoje em dia sabe se muito sobre isso, sobre as competências com que os bebés vêm já equipados de nascença. E que nos dizem genericamente isto, os bebés não são uns agentes passivos que recebem coisas de de nós. 6:32 Os bebés são agentes ativos na comunicação. Logo desde que nascem. E antes de nascerem e antes de nascerem. Portanto, aquela ideia de que a gente fala para a para a barriga da grávida é é uma ideia que faz sentido. É, é, é os bebés. 6:48 Os fetos já estabelecem padrões e, portanto, já se sabe, isto é, enfim, são observações e experientes, relativamente fáceis de fazer, que os bebés, quando nascem, têm uma preferência pela voz da mãe. Ah, lá estão os pais, depois é isso? Está mais próximo, não? 7:04 É e ouviram a mãe durante muito tempo e. Portanto, já lá está nasceram no fundo, quando têm uma consciência inicial de si próprio. Já é com esse ruído de fundo, com esse, com esse, com essa música de fundo. Não quero usar a palavra ruído. Sim, eu não sei se é bem a consciência de si próprio. 7:20 Isso está se a está, se a construir. Mas os bebés, como todos nós, somos fazedores de padrões, não é o nosso. A experiência repetida organiza a memória e a memória depois permite nos formar expectativas. Enfim, EE, isto depois leva nos ao pensamento. 7:39 É essa a maneira, portanto, a gente consegue começar a ver que aquilo é redondo. E que redondo, por acaso também é uma bola, por acaso também é uma roda. É desta maneira de associação. Pode ser, pode ser assim, mas em termos da comunicação e, portanto, através do som. Mas não só do som. 7:54 Depois, há uma série de outras de outras maneiras de os bebés comunicarem e receberem a informação da nossa parte. Então, e como é que um bebé comunica antes de falar, antes da verbalização, antes do verbo? Então, uma das coisas muito importantes que os bebés têm que fazer é assegurar que os grandes se interessam por eles e estão dispostos a cuidar deles. 8:17 E para isso, os bebés vêm com uma série de equipamentos para para nos fazer aproxima deles. Tem o radar? Têm, por exemplo, uma maneira de fazer com que o adulto se aproxime, que é chorar. Parece me um método bastante eficiente, muito. Eficiente e. 8:32 E eles, quando quando abrem aquela goela que aquilo é uma sirene, aquilo nota se muito. É uma coisa que nos incomoda sempre, portanto, é muito difícil nós não nos incomodarmos com o choro de bebé. Eu costumo dizer por brincadeiras, os meus colegas pediatras, só os pediatras é que já não se. 8:50 Porque ele? Porque ele vem muito, mas qualquer de nós se ouve um bebé chorar, sente que tem que fazer qualquer coisa ou fazer ou dar uma justificação. O que é que será? E todos os shows são são iguais. E não. E os os shows são diferentes. E os cuidadores, como é que chamamos mães? 9:07 Mas os pais relativamente rápido conseguem distinguir que se é um choro de fome, se é de dor, se é. Incómodo, enfim. Portanto, o chorar é uma maneira de aproximar Oo grande, mas o sorrir em resposta também é outra maneira de pronto reforçar a aproximação. 9:27 E nos atrair não é atrair. Olha o bebé está só. Olha o bebé que sorri. Eu estou a ter sucesso. Nós sabemos hoje em dia que os bebés recém nascidos têm uma competência de imitar as expressões faciais. Que no fundo tem este sentido. Também penso eu que tem este sentido que é reforçar bem. 9:45 Eu estou a ser reconhecido, estou a receber uma mensagem do bebé. O bebé recém nascido imita expressões sociais do do adulto. É um espanhol. É um, é como se fosse um. Espelho que a grande tática. É extraordinário e sobretudo porque é transitório. Depois isto desaparece até parecer a verdadeira comunicação, mas é 11 repetição em espelho e mais do que imitar o bebé, depois toma a iniciativa, pede. 10:08 A repetição da expressão facial para para nós fazermos outra vez, quando? Nós fazemos aquilo, o cucu, por exemplo, para para ver se. Por exemplo, abrir a boca, fazer assim com os lábios, deitar a língua de fora. E se nós conseguimos estabelecer um padrão com o bebé muito pequenino, uma semana e conseguimos envolvê lo, fazemos uma pausa e depois é o próprio bebé que. 10:31 Portanto, há uma dialética de comunicação, logo, desde o nascimento, há um. Equipamento de série. Bastante sofisticado, já, já, já percebi. Então como é que se cria um vínculo com esse pequeno ser antes das palavras? Então é como? É que a gente se desenrasca. 10:46 É com a repetição. É com a repetição. Quer dizer, nós, os cuidadores, têm alterações hormonais que também os predispõem um bocado para serem cuidadores, não é? A famosa ocitocina, que é. Hormona do amor. Que é uma hormona do cuidado, mas curiosamente é uma hormona de obsessão dos comportamentos obsessivos. 11:07 Então, e por isso é que nós temos que ter, estamos preocupados, os bebés está bem? Se está, está com o calor, se está a dormir bem, se está tudo a correr bem. Então, aqueles pais que são excessivamente preocupados, que estão quase imagino que que muitas vezes deu consultas AA bebés e aos pais. 11:26 Sim, bebé faz parte. Bebés e pais, sim. Estarem mais preocupados? Pode acontecer sim. Aqueles outros que não estão nada preocupados também. Pronto, também pode acontecer. Também, e isso e isso depois tem um impacto na no desenvolvimento da conferência. Um desapego não querer saber. 11:43 Com certeza, porque enfim, voltamos à à repetição da experiência, não é? Tudo isto tem que ser experimentado várias vezes para o bebé começar a antecipar o que é que pode esperar dos outros. E há bebés que crescem com, enfim, com esta ideia de que os outros não servem para nada. 12:04 Logo, desde tenra idade. Pois desde muito tenra idade. É uma espécie de quê de desamora? Que eles não conseguem ter a sessão sobre o outro e portanto, isto não conseguem construir depois esta ligação. E como se fossemos estranhos, é como se o bebé percebesse que não há ali um cordão umbilical emocional. 12:20 Sim. Sim, podemos pensar assim, e como é que isso cura? Depois, mais tarde, como é que se cura essa ferida? Com a modificação da experiência. E vamos a tempo. Vamos sempre a tempo, porque vamos sempre a tempo. No início, o disco está ali, está ali. 12:36 Virgem não é EE com uma grande capacidade, há. Um há um, enfim, há um conjunto de processos que nós sabemos que são específicos dos 3 primeiros anos de vida. E que são críticos. Em termos da arquitetura cerebral do tipo de ligações que se estabelece. 12:52 Dos neurónios que sobrevivem e dos que se desativam e, portanto, os 3 primeiros anos de vida são, digamos, nucleares para isto. Então temos que começar a perdoar aqueles adultos que, afinal, são uns estupores e que provavelmente não receberam esse. Esse perdoar, não se perdoar. 13:12 Não. Mas pode se compreender agora. Eu não sou radical desse ponto de vista. Eu acho que nós continuamos a ter experiências de toda a vida. Ao longo da vida, temos experiências fundamentais. E, portanto, não, não me agrada esta ideia fundamental que é ou é até aos 3 anos, ou estamos todos tramados ou. 13:32 Não há nada a fazer. Ainda bem que não é assim, porque ainda enfim, com certeza que nós temos mecanismos vicariantes de substituição das das redes nacionais para isto ser de alguma maneira recuperado agora que há pessoas que não são más, há. E estão aqui, bom o tom de vós e o ritmo. 13:50 Qual? Qual é o papel que tem na segurança emocional? Desse pequeno ser, desse bebé. Oo tom de voz agradável. Sim, estou a partir do pressuposto que 11 gritaria provavelmente tem um efeito exatamente ao contrário. Também tem outro pronto, isto faz parte da mensagem, não é? Faz parte da mensagem. 14:05 Os bebés entendem estas, a melodia e o ritmo da voz como parte de algo agradável e que induz um desejo de continuar, digamos assim. Portanto, a mensagem nós depois, enfim, uma boa parte do meu trabalho é observar, observar o que se passa entre o bebé e os cuidadores EE aí quando quando há enfim o bebé já tem algum tempo devido, alguns meses depois forma se uma dança ou um jogo de serve and vitain como usando uma expressão do ténis, portanto um atira a bola e depois e. 14:44 Eu tenho 11 curiosidade que é? Como o médico fica lá atrás da sua secretária, está próximo de bebés, está sentado, como é que fisicamente, como é que é 111? Consulta depende das consultas, mas nas consultas com bebés eu muito frequentemente não estou sozinho. 15:05 Há um observador que regista por escrito o que se passa entre os bebés e o pai e os pais enquanto eu estou a. Para os pais? Para não perder? Tempo não perder nada do que se observa. Não perder pitada. Portanto, há alguém em geral é um observador que está em formação e, portanto, há uma ótima informação. 15:23 Bela, desculpa, não é estar. Apenas ali a observar, observar o que se passa na interação entre os. E que e que notas são essas? O que é que está lá? Está escrito? Nesse registo obsessivo do que se passa entre entre o bebé e os pais. Neste sentido, olha, não olha, afasta, se aproxima, se agita, se a mãe embala. 15:44 Toca, não toca. Toca, não toca. O bebé afasta, se já anda, gatinha, vai buscar qualquer coisa. Mostra os pais, não mostra os pais, os pais respondem, não respondem, enfim, há um conjunto muito grande de situações que nós registamos e depois ouvimos depois numa numa reunião para ver o. 16:05 Conseguimos identificar. Além disso, fazem se vídeos de da interação em situações padronizadas para isto tudo isto é informação clínica. Para ver como é que, como é que, portanto, no fundo, nós claro que não somos seres individuais, mas enquanto seres comunicantes e emocionais. 16:25 Nós somos nós, mas a relação a esse vínculo, essa ligação, obviamente conta na, na, na, na, naquele grupo de pessoas, com certeza eu pensar mais. Clássico, No No início, enquanto não há, o bebé não tem, digamos, um grande pensamento ou uma memória. 16:41 A interação confunde se com a relação, quer dizer, a vida relacional do bebé é a interação, pois à medida que. Vamos crescendo um pouco em temos pensamento, já temos memórias, já pensamos coisas em relação. É mais do que a interação, não é? 16:58 Mas ao princípio é a interação, é o é o principal. E a primeira vez que os pais entram com a criança com o bebé no consultório, tiro lhes a pinta logo. Ou esforça se por não fazer nenhum prejuízo, ou ou ou capta logo informação logo na entrada, ou até não ou até cá fora na sala de espera. 17:20 Capta a informação na sala de espera, mas isso é uma técnica para todos os médicos, EE. Vai lá ver o quê, o que é que, o que é que vem à procura? Eu observo a, portanto, observo o que se passa. Não, não tenho assim, nada de. 17:37 Pré definido o que é que o que é que procuro um contacto rápido com o bebé, portanto, e aí dá me logo a ideia se o bebé ou se criança pequena reaja ao estranho ou não reaja ao estranho intestino, se procura apoio nos nos cuidadores, se vem comigo ou se fica agarrado aos pais, enfim, há se uma quantidade de de informação que nos dá. 18:00 Logo, ideia do que do estado das coisas? E este programa chama? Se pergunta simples, mas eu tenho uma pergunta complicada, os bebés gostam de si? São uma resposta muito complicada porque eu, devido à minha modéstia, não posso. Não vou mudar a pergunta, como é que faz para que os bebés gostem de si? 18:20 Não faço nada, nem nem me interessa que eles gostem de mim. A Sério? A Sério? É uma coisa que eu tenho muito cuidado e todos nós sabemos que temos muito cuidado. Não podemos seduzir os bebés. E os bebés gostam de nós quando se sentem que nós estamos interessados neles. 18:40 Mas nunca usando técnicas de sedução em relação. Nunca chupa chupas, não é? Não é? Estou a pensar nos avós, não é que estão sempre com as suas crianças e com os gilbertos a fazer todas as táticas. Que isso não é uma situação clínica? Claro que sim. Se a vida real é outra coisa. Uma neutralidade sim, uma neutralidade não. 18:56 Um interesse no bebé ou na criança pequena? Não. É, e a criança sente isso. Percebe imediatamente? Imediatamente. Imediatamente. E isto é uma coisa. Por exemplo, nas creches ou na nos jardins infantis, é uma coisa fundamental. As crianças percebem logo se os adultos estão interessados nelas ou não. 19:15 E reagem, e reagem de acordo, uau. Reagem de acordo neste sentido. Pronto, as coisas estão a correr bem. Há aqui uma resposta, há um envolvimento. Há aqui uma troca de. Movimento. Ou mas não se dão Ah, ou dão se ou não se dão. 19:32 E há um envolvimento, ou então a gente faz asneiras, erra porque. Mas nós erramos sempre, não é ou não? Erramos sempre, sim. Dá uma ideia. Quando é que vamos? O bebé diz, nos não é isto, não é isto. Portanto, quando o bebé diz que não e que não é uma pura rabugice, sim é. 19:50 Uma manifestação é uma manifestação de que é pá. Isto não, não é bem isto que está a correr. Às vezes nós provocamos alguma. Algum obstáculo na interação com os bebés também para ver como é que os bebés resolvem problemas ou as crianças pequenas, não é? 20:05 Não é só bebés, teria mais frequentemente são crianças, não é? Como é que já andam que já têm acesso à à linguagem também, embora rudimentar, mas às vezes criamos algumas dificuldades para perceber como é que a criança reage e responde. 20:24 Vamos falar de uma coisa mágica? Que é o momento em que o bebé diz a primeira palavra, o Papá, o mamã ou outra qualquer. O que é que acontece? O que é que que coisa formidável é essa de um pequeno ser equipado com esses radares todos? 20:44 Subitamente encontra uma palavra lá dentro. Não só encontra a palavra. Como consegue dizê la? Porque são aqui coisas, o que é que é que está a acontecer ali ali dentro? Isto é um processo continuado, não é? Antes de muito antes de dizer a palavra dos sons, não é? 21:00 Outra coisa que os bebés vêm equipados é com essa capacidade para chamar. Localizar chamando, não é? Ah, Ah, eu faço isto. E aquela senhora que eu depois vou chamar mãe aparece, não é? E ele rapidamente liga os pontos, não é depois? Vou praticando, não é? Vou praticando, estabelecendo umas expetativas e depois lá passa a babá, mama laga e o bagagá. 21:23 Enfim, a quantidade de sílabas vai, se vai se desenvolvendo e, portanto, até dá. Se este processo duplo não é, vai se desenvolvendo na capacidade para fazer vários sons. E a capacidade dos adultos para dar significado aos sons? Nós entendemos o que eles estão a dizer no. 21:39 Nós damos sentido ao que eles estão a dizer. É diferente. Queres, papa? A AI a mamã, diz mamã. E ela vai confirmando. E vai se repetindo, não é? Isto é, também há. Há uma aprendizagem. Os sons começam a ter significado, não é? 21:55 E começam a ter sentido. E começam a ter sentido. Então, e. Como é que nós podemos ajudar os pais cujas crianças, num determinado momento, ou ou ou ou estão? Não sei, não sei se posso usar a palavra atrasadas nesse primeiro balbuciaram nestas primeiras palavras, ou o Papá ou a mamã e os pais começam a ficar ansiosos a pensar, então, mas quando? 22:18 Quando é que? Quando é que o meu bebé que diz qualquer há uns muito precoces que que são, são, mas, mas, mas outros que que que demoram o seu tempo ou que e que ficam muito ansiosos? Porque é que. O que é que o que é que nós podemos dizer? Depende da observação. Enfim, temos que pensar em 2 coisas, comunicação e fala. 22:38 Para falar, é preciso ter uma série de competências de comunicação já desenvolvidas e quando elas existem, a fala há uma margem relativamente grande para a fala aparecer. Quando é que é suposto 11 criança começar a falar, é? Isso mesmo, há uma margem relativa. 22:54 Pronto, podemos passar bem. Enfim, o ditado diz, lá ou anandarás aos 2, falarás, enfim, pronto. Há assim uns uns limites que os pediatras de desenvolvimento enfim, têm na cabeça e muito bem nas consultas de vigilância também. 23:12 Pronto, ele deve falar aos 2 anos, deve dizer palavras e entre os 2 e os 3, juntar palavras. Mas mais importante que isso, muitas vezes é. Como o bebé expressa o pensamento. Mesmo antes da palavra, nós conseguimos falar, falar com ele. 23:29 Mesmo que ele não diga palavras, nós dizemos, OK, onde é que está o livro? Ele percebe o que é que é? Compreende o que é que vai sempre à frente da expressão. Portanto, os bebés percebem, sempre entendem, sempre mais do que. Então, e o que é que nós podemos fazer para estes bebés que que que até têm competências e vão desenvolvê las mas está um bocadinho mais mais preguiçosos, mais renitentes, com menos vontade de de falar connosco o que é que o que é que a. 23:51 Gente está a fazer isso, está tudo bem? Temos que waiting Sea, portanto, esperar e ver para ver. Com paciência. Mas imagino que os pais não sejam de pacientes, não é? Quer dizer, EE é uma preocupação natural? Pode. Ser pai e mãe está as 2. 24:07 Está preocupado isso? Faz parte, pronto. E muitas vezes perguntam nos mas está tudo bem? Passa alguma coisa? E nós às vezes observamos e achamos que sim, não está tudo bem. Ou então achamos que há dificuldades muito importantes. E que tem a ver aqui com a escuta, tem a ver com com a maneira como. 24:24 Haver um défice sensorial não é. Quer dizer, pode não ouvir e isso tem que ser despistado. Mas hoje em dia é um. É uma situação que tem Aparecido muito, muito, muito. São as perturbações do espectro do autismo. É um quadro muito preocupante, que pode ser muito preocupante e que tem vindo a aumentar. 24:46 De forma impressionante. Uma estatística a apontar para isso. Nós, em Portugal, não temos estatísticas, não é? Mas as estatísticas mundiais apontam para isso, não é? Não é uma coisa portuguesa, é uma coisa mundial. Não é um aumento de casos das perturbações de espectros de autismo. 25:05 Tem sido um galopante tão galopante que não pode ser verdade. Portanto, pode haver aqui 11 excesso de medição, 111 demasiada até uma atenção muito próxima. Disto, isto tem várias razões. Por exemplo, os os menus de doenças, não é, digamos assim, tem que chegar, aumentar. 25:23 Aumentou os critérios, alargou muito os critérios para se classificar uma perturbação de espectro noutismo. Não, não sou isto. Faz com. Com que haja uma estatística que eventualmente tens a. Gerar isto tem razões. Há razões económicas para isto, porque havendo um diagnóstico em certos países civilizados com. 25:40 Diagnóstico há tratamento? Há direito ao tratamento? Não. É, passa a haver um padrão. Então EEEE, estou sempre a pensar aqui agora, não nestas perturbações do do espectro do do autismo, mas entre as e. Tivemos a experiência agora na pandemia, entre as crianças poderem estar até aos 3 anos em casa, com a mãe, com o pai, com os avós, cada vez mais difícil. 26:01 Mas enfim, com os avós às vezes acontece. Versos desde muito cedo serem estimulados ao contacto com outras crianças no Jardim infantil e assistimos todos. E aos vírus também, mas, mas aos estímulos que que estão disponíveis, há uma receita mágica. Há alguns princípios gerais não se podem aplicar a toda a gente, claro, mas, enfim, na sequência daquilo que eu disse, a importância para os bebés, para as crianças pequenas, é a interação individual. 26:31 Mas os os miúdos pequenos não precisam nada de estar em grupo. Não precisam. Não precisam nada. Então nós não aprendemos em grupo, nós aprendemos. Eles já não somos pequeninos, não é? Portanto, eles precisam de um. Primeiro, primeiro, precisam de uma boa relação individual, continuada no tempo. 26:50 É por isso que nalguns países civilizados. Mais uma vez, a licença parental é alargada. Agora, Ah, não, mas cá isto não é assim. Então vamos fazer aqui. Vamos inventar aqui uma coisa que é cresce feliz e tal, que é o que é bom é os miúdos todos estarem em grupo A ser cuidados com uma pessoa. 27:09 Isto não é a experiência natural, nem aquilo que que é melhor para os para os bebés. Idealmente, deviam ficar até quando com os peixes. Até aos 3 anos de idade, as crianças não precisam de estar em grupo A ser cuidadas por 11 estranho, por um estranho. 27:25 E como mais ou menos competências, mas em geral com muito pouco conhecimento da vida emocional dos bebés. Quando uma criança diz não, isto é um ato de Independência ou é um ato de amor? Não sabe se nós sabemos, já há muito tempo, que é um dos marcadores do bom de desenvolvimento. 27:42 A Sério, a Sério. Então, aquilo que nos irrita profundamente. Porque a criança decidir dizer, não, não quero comer, não quero dormir. Não, não, não. É um sinal de autonomia? É um é um sinal daquilo que me estava a perguntar há pouco da consciência de si próprio. Portanto, devíamos celebrar. 28:00 Não devemos celebrar, não devemos discutir, faz parte. E sermos mais diretivos ou mais compreensivos, isto é, onde é que? Onde é que está o aqui? O elástico da coisa quer dizer, qual é o momento em em que a gente deve deve impor a nossa vontade de deuses adultos? 28:17 Ou quando nós devemos ser mais condescendentes? E deixar as coisas? Fluir bom há muitas maneiras de de criar crianças, muitas maneiras diferentes. Podemos fazer uma lista? As culturas familiares diferentes, tens essas histórias das famílias. 28:33 As pessoas têm muito, muitas maneiras diferentes. Nós temos vindo a evoluir, acho que sempre no sentido positivo. Abandonando um bocado esta ideia de que é uma coisa que eu costumo dizer muito nas minhas Apresentações, há 3. 28:50 Nós somos sempre tributários de 3 modos de pensar na infância, primeiro modo é dos dos puritanos, nós nascemos maus e temos que ser educados por ser corrigidos, ter que ser formatados, portanto, ajudar a crescer, a educar e corrigir. 29:08 Portanto, não faço, não faço, está quieto, não sei quê, não é? Ou então a nossa senhora, os bebés nascem bonzinhos e depois o que os estraga é a sociedade e, portanto, coitadinhos, são inocentes e pobres, e não sei quê. A teoria do bom selvagem. Do bom selvagem, exatamente. 29:25 Ou então não, senhora. Os bebés são competentes e e nós temos que os apoiar no desenvolvimento. E então, e voto em qual? Eu voto nesta última. Mas somos tributárias das outras, não? É, portanto, levamos com elas de qualquer maneira. Também há ainda uma terceira. 29:40 Penso que há uma quarta versão, que eu, das 3 primeiras, havia uma que estava a passar, que é os bebés não sabem nada, não nascem com nada e, portanto, tudo o que são sobre somos nós que lá poucos. Isso é um bocado é o empirismo? É. É um bocado egocêntrico também, não. É, é o empirismo. 29:55 Quer dizer, eu posso fazer um bebé tudo o que eu quiser. Não me parece, não é? Também não tenho, não tenho essa edição. Portanto, nem zero, nem maus, nem bons são competentes, não. É, é. Até porque eu tenho. Quer dizer, normalmente, por exemplo, quando nós conhecemos bebés, gémeos, eles estão a ser educados pelas mesmas pessoas no mesmo sítio, no mesmo ambiente. 30:17 E chamadas EE. E, na realidade, eles desenvolvem maneiras de ser e de pensar que são completamente diferentes um do outro, não é? Em geral. Quando não acontece, se temos um problema? Não, não, não necessariamente, não podem ser bastante parecidos. 30:33 E há coisas em que são. Há coisas em que são muito parecidos mesmo estudos de gémeos que foram separados e que depois se reencontram mais tarde e identificam que afinal. Usam as mesmas gravatas ou gostam da mesma comida? Assim vou. Dar uma boa série de de de televisão. Ah, uns programas sobre isso, penso que sabe, e. 30:50 E podemos fazer aquela pergunta aos pais que é, qual é o teu? Qual é o teu bebé preferido? Qual é o teu filho preferido? Podemos, mas os pais não, não devem responder. Mas do ponto de vista das crianças, os os filhos devem ser sempre únicos para os pais, não é. Portanto, devem ter uma individualidade. 31:07 O que faz todo o sentido bom, há uma altura em que a criança. Não sabe falar? A criança aprende a falar. Depois vai para a escola e passa lá muitas horas sentado a ler e a escrever. Não sei se o método de ensino é o melhor de todos ou não. Mas subitamente, eis que a criança chega ao alto dos seus 1213 anos e se anuncia como adolescente. 31:27 E perderam as palavras outra vez. Os adolescentes voltam outra vez anão querer falar muita coisa connosco. Ah, não, mas falam com eles próprios, falam com falam. Com quem lhes interessa? Exato. Falam com quem lhes interessa. Há aí, há aí, mais uma vez. 31:42 Há aí um novo processo de aquisição da autonomia, agora já mais estabelecido e mais, enfim, eficaz, digamos assim. Acho que é muito que também vem buscar muitas coisas da infância. É assim há adolescência, digamos que há muitas vezes é o reviver este processo de autonomização também. 32:02 Porque é que é tão difícil para nós falar com os adolescentes ou entender a sua linguagem muito própria? Isso não também não faz muito sentido, não? Acho que a gente não os entende com ou ou aquela maneira como como se comportam, como se rebelam, como, como se opõem. 32:20 Eu não acho que a adolescência seja uma doença. Acho que pronto é um. É um período da vida com fantástico, fantástico, com coisas fantásticas, em que a posição dos pais, às vezes pronto, deixa de ter aqui um lugar tão central. Essa às vezes custa muito aos pais. 32:37 Já não és o meu menino e tal. Já não é o bebé? Pois às vezes, Ah, passou este tempo. Eu ainda estou a tratá lo, como uma criança eu já tenho. Aqui já tenho 1 m e 80 já. Tenho 1 m e 80, ainda me vêm para a consulta ver ou é uma criança que? EE, às vezes isto custa muito aos pais de facto, e isto gera tensão depois, não é porque? 32:57 Mas a tensão é normal, que és uma tensão. Empurra nos para o crescimento, não é para fora, pois é normal. Agora, isso às vezes fica tão fixado e os conflitos agonizam. Se tanto, que pronto. Temos um problema? Sim. Então eu eu quero levar daqui até para as pessoas que não estão a escutar umas táticas de abrelatas que é. 33:17 Como é que a gente consegue estabelecer um diálogo e conseguir ir lá ver com como é que, como é que aquele nosso filho ou sobrinho ou neto adolescente, quando a gente precisa de saber coisas dele, quer dizer, como é que? Como é que vai a vida na escola, A Exceção das notas? 33:33 Como é que vai a vida emocional? Como é que? OKA primeira coisa é que temos que ter confiança naquilo que já pudemos lá, portanto. Já pusemos desde o do princípio até eles chegarem à adolescência. Temos que ter confiança que já lá pusemos coisas boas. 33:49 Que criamos uma matriz? Sim, e ajudamos 11 bom desenvolvimento. Pode haver um medo que que que se alguma coisa não correr bem, que a responsabilidade é nossa, porque a gente não isso há sempre não fez uma programação. Boa sempre. Programação, se calhar, jogo da culpa é uma coisa fantástica, não é? 34:05 É uma coisa fantástica. Portanto, os pais sentem se sempre. Culpados ou há vias de ciclopados? De em princípio, assim não é na dúvida. Na dúvida, sim. Pronto. A culpa é tua, as mães queixam se muito. Isso não é a culpa, é das mães? Sim. Mas a gente sabe se é uma das das das nossas piadas. 34:22 Não é a culpa é sempre das mães. Porque é que a culpa é das mães? Porque as mães são o principal cuidador desde o início. E as mães e depois há pronto? Não sei. O que é que será? As mães são aquelas que estão mais em cima, que estão mais no direto. 34:38 Fazem a microgestão das coisas em geral. Nas famílias tradicionais, o pai sabe das coisas e estabelece a norma geral. Mas quem toma as decisões importantes? Da casa, das casas, sim. São as mulheres, sim. São as mães e, portanto, desse ponto de vista, é tradicional que se ache que aquilo que se passou entre as mães e os bebés e as crianças pequenas. 35:02 Tenha mais responsabilidade. E eu e eu estou de acordo com isso. Acho que as mães são as pessoas mais importantes na vida da dos bebés das crianças pequenas? Acho que acho que sim. Então, e os pais têm, têm papel? Têm muito papel? Têm. Os pais, têm muito papel, mas primeiro que suporta as mães, o primeiro papel dos pais é que suporta as mães e depois os pais. 35:26 Têm, enfim, várias, várias funções. Que fazem melhor que as mães. Uma delas é mostrar o mundo, apresentar o mundo. Também não podemos dizer isso muito alto, mas estamos, estamos quê? Estamos estamos sempre em risco e os pais estão? Sempre em risco, tirar a criança debaixo da saia das da da mãe. 35:42 EE empurrar para o. Mundo é uma maneira de dizer sim, sim, é uma maneira de dizer. Às vezes o pai pode ajudar a. A mostrar que há mais mundo para além da mãe, sim. Portanto, quase aquela ideia de a mãe enquanto cuidadora e aquela que quer abraçar a criança e protegê la de todos os males do mundo EEOEO pai, enquanto aquele que diz, OK, vamos agora sair daí. 36:06 Que é que há um mundo lá fora para ver? Sim, caricaturando e resumindo, mas as mães também, em geral também têm um desejo, que os filhos cresçam, que os filhos se autonomizam. Mas têm mais medo. Não. Mas partem de outro princípio, partem de outro, de outra situação. 36:21 Não. Não sei se têm mais medo. A função do pai, que é mais de puxar para fora. Nós estamos agora numa num num momento em que, em que obviamente há uma diversidade no mundo. Estou a pensar, por exemplo, nas, na, na adoção, mas não só, mas filhos. De não de um pai e de uma mãe mais clássico, biológico, mas de um pai e um pai, de uma mãe e uma mãe. 36:43 Há alguma diferença funcional e emocional aqui nesta, nessa formação destas novas famílias, eu acho, e dessas funções. Eu acho que, enfim, eu não sei. Não tenho estudos para dizer se, de facto, há diferenças assim muito grandes. 37:01 Aquilo que eu me tenha percebido e nas famílias com que tenho falado é que muitas vezes este papel oscila. Mas há vezes há casais em que um dos progenitores tem mais uma função paterna, digamos, apresentar o mundo, estabelecer as normas grandes, e outro mais de função cuidadora, mas eu acho que isto é muito oscilante e variável. 37:24 E as crianças podem. E os jovens podem ir à procura de um avô ou um tio ou uma tia. Um podem podem ir à procura desses referenciais também. Podem. E eu acho que todos nós na nossa vida, tivemos aquilo que podemos chamar 11, tutor da resiliência, portanto, alguém fora da família, que foi muito importante para nós e nos ajudou a crescer. 37:44 É um mestre, não? É um mestre, sim, por exemplo, um mestre, um professor, um treinador, enfim, alguém que foi muito significativo para nós no nosso crescimento. Mas esse é um bom processo, não é, é? Ótimo, é ótimo e muito protetor. 38:02 Porque sentimos que há ali um alguém que primeiro lugar confiou em nós e que nos mostrou se calhar. Que investiu em nós não é que investiu em nós. E é importante que invistam em nós. É claro, com certeza. Então, desde o princípio, por isso é que as crianças percebem que nós estamos interessados nelas, nas crianças pequenas e. 38:18 Os pais que desistem das crianças. É um drama, não é? Isto é um drama. Pode haver muitos motivos para isso, não é? Mas há pais que não têm a capacidade. Crónica ou momentânea de cuidar de crianças? 38:33 Sim, isso existe. E o que é que o que é que é? Abandonam las não podem, não as cuidam. Podem sim. Enfim, nós sabemos que a pior coisa que as crianças passam não é o abandono nem é o abuso. 38:52 Muito que custa ouvir, isto é a indisponibilidade emocional. Portanto, é a presença sem. Sem responsabilidade, digamos assim. É não estar lá. É o que afeta mais o desenvolvimento. Porque criam o quê? Uma ideia de vazio? Dá esta sensação de desesperança aprendida. 39:11 A partir de quando é que nós aprendemos a nomear as emoções no fundo, quando é que como é que nós aprendemos AAA distinguir? Raiva de frustração do medo da vergonha. Essa paleta toda de de como é que eu consigo descobrir inicialmente que isto que eu sinto é raiva. 39:28 O que eu sinto aqui é outra coisa qualquer. É vergonha. A partir de certa altura. É. Quer dizer, isto é uma coisa que nós vamos nomeando para as crianças, vamos explicando às às crianças o que é que quer dizer este sentimento. 39:46 Que me dispõe mal, que me obriga AA bater com a crença no chão ou que me obrigado a pô Los. E sabemos que é Alegria. Olha, isso é raiva, isto é frustração. Isso vai sendo nomeado. UI, estou tão zangado. UI, estamos mesmo contente? 40:01 Uau, que surpresa com. Portanto, esta comunicação muito emocional ajuda a nomear aquilo que nós sentimos ou que as crianças sentem. E isso ajuda depois a digerir a emoção também e. Os nossos professores passamos muito tempo na escola, estão AA conseguir fazer uma boa tradução desses, dessas emoções. 40:22 Eu acho que no geral, sim, mas eu só vejo os casos que correm mal. E isso é um viés. É claro que é claro que é. Portanto, eu não posso generalizar os professores, porque eu, em geral, eu. Isso é que queixas dos professores. Quando a coisa corre mal, pois e como é que, como é que quando? 40:40 Quando chega a casa depois de 1 dia exposto a um conjunto dos males do mundo, se consegue reequilibrar. Havia 111 médico que me ensinou algumas coisas, bastante psiquiatra e dizia que entre cada consulta eu tinha que ir ao espelho ver se ainda se reconhecia. 41:08 ESIM, isso é um, é um, é uma parte do trabalho, é uma das consequências do trabalho pesadas. Isso, sobretudo, sobretudo quem trabalha com crianças muito pequenas, porque nos afeta mais o sentimento de estarmos em confronto com crianças, em sofrimento e estar mesmo em contacto com o sofrimento de crianças muito pequenas carrega. 41:28 Na sua alma esse lá está, se interessa se tem. Esse exato que é muito importante termos. Possibilidade de falar disto com outras pessoas, com colegas, com enfim, com amigos também, mas, mas sim, acho que depois nós também conseguimos sair disto por esta tentativa de compreensão, de tentar perceber, de nos interrogarmos, de estudarmos, fazer sentido daquilo que que se passa. 41:58 Mas. Há sempre alguma coisa que também mexe connosco, porque também nós já fomos bebés crianças pequenas. Está implicado no fundo, naquela relação. Com certeza, então. E como é que e como é que consegue lidar quando quando as coisas correm bem? Obviamente, imagino que seja 11 Alegria e 1 e 1 satisfação profissional naqueles casos em que as coisas são mais complicadas e que não encontrou exatamente o que estava à procura em que não encontrou o tom em que as coisas parecem estar teimosamente anão progredir. 42:30 É a vida, volto a tentar, não é? E consegue estar pacificado com essa, com essa ideia ou. Sim, acho que uma das funções muito importantes eu vejo muitas crianças com estes quadros deste de início do autismo, perturbações de desenvolvimento intelectual. 42:47 Uma das funções muito importantes dos dos médicos, dos técnicos com estas crianças é não desistir. Mesmo quando nós às vezes temos a ideia que é pá, isto, já não estou aqui a fazer nada. Mas há alguma coisa sempre que se consegue. Há alguma coisa sempre se consegue e uma coisa que se consegue mesmo é servirmos de modelo para a família, portanto, para. 43:08 Que a família não desista. Exatamente, exatamente é, vamos continuar, nós estamos aqui, estamos juntos nesta Batalha. Exatamente. E esses essas crianças depois, quando crescem, encontras nalgum momento já desencontrou como é que ou não? Ou já me pede. Já encontrei várias, em várias situações e é muito gratificante e há outros que eu vou seguindo na vida adulta também porque. 43:32 Porque são mais públicas, porque se os. Pais querem manter? Não, os pais querem manter um seguimento. Pronto, voltam como se como se fosse 111, rotina de tempos a tempos. Pronto, estiveram comigo na infância e agora estão na idade da luta. 43:47 E surgiu um problema, não sei quê, eu só quero ir àquele. Eu já conheço e falei com ele, mas isso? É uma tremenda prova de confiança. É mais do que tudo, não é sim que é. Eu vou ali, vou falar com aquela pessoa, porque eu confio naquela pessoa. 44:03 E eu lembro, me tenho uma boa experiência, eu quando era pequeno, jogava futebol com ele lá no gabinete. Joga futebol também jogava futebol com as crianças. No gabinete, sim. A Sério, sim, faz parte. É 11 das armas terapêuticas. Umas táticas lá está há bocadinho. Não me quis dizer quais eram essas táticas que eu também quer dizer. 44:20 Nós todos gostamos dessa táticas. A jogarem futebol no gabinete, não. Vamos ao médico, ele joga à bola, connosco. Isso é uma coisa extraordinária. Estamos todos esse ato de comunicar, de falar, de nos tocarmos, de nos olharmos nos olhos, está a ser suspeito, fortemente prejudicada, porque agora estamos todos a olhar para uns pequenos ecrãs que estão aqui em particular, os mais novos, que estão ali muito presos. 44:42 O que é que nos está a acontecer, o que é que o que é que isto nos está a fazer à cabeça? Lamento dizer, mas eu não sou do plano dos dos que demonizam os ecrãs. Alto. Temos uma ressurreição. Quer dizer que, afinal, isto não pode não ser tão catastrófico como isto? Com certeza estamos a entrar agora na fase do vamos proibir tudo até agora, vamos na fase do vamos usar tudo agora na fase proibimos. 45:01 Tudo. O problema não é os ecrãs, o problema é a negligência. Esse é que é o problema, se a criança está horas sem fim. E eu vi bebés que estavam. Bebés. Bebés crianças muito pequenas, bebés que não andavam ainda, que estiveram horas e dias e dias na cadeira de baloiço, em frente à televisão e. 45:29 E isso prejudica o seu desenvolvido? Não é o ecrã, é os. É os adultos. É os adultos. É negligência, porque, apesar de tudo, estão em frente à televisão ainda, se calhar, ainda aprenderam alguma coisa, mas do ponto de vista relacional. Perderam muito. 45:44 Portanto, o que deviam estar, nós devíamos era era estar a falar com elas, a interagir com elas, a fazer coisas com. Certeza isso. Nas famílias normais isso acontece e depois há tempo de ecrãs e pronto. E os pais, enfim, com aquela ideia que têm que educar, AI já estás muitas horas, não sei quê, acabou, já fiz o meu papel, já já pus limites, já pus limites e tal. 46:10 Pronto. Mas eu não acho que as pessoas devam viver apavoradas com os ecrãs. Estas estas gerações nasceram com os ecrãs, vivem com os ecrãs. Vão viver com os ecrãs e vão usar os ecrãs. O melhor que nós. Essa também é boa notícia, não é? Quer dizer, eles, eles são nativos digitais. 46:26 São que podem causar dependência. Os ecrãs pode sim, senhora. Pode causar doenças, é verdade, mas doenças na generalidade das das situações. Não. Então ias a ideia da das redes sociais e dos ídolos das redes sociais, agora chamados de influenciadores, esta podem criar uma ilusão de intimidade, lá está de serem uma coisa ou não. 46:51 É verdade, sim. Acho que podemos refletir bastante sobre isso, quais são os significados destas, destas, destas novas tecnologias? Mas eu não me parece que sejam muito diferentes do que sempre houve por outros meios. Bom, devemos deixar as crianças em paz. 47:07 Ouvi dizer, li me uma frase que é, o que é que o que é que quer dizer quando defende, deixem as crianças em paz. Estou me a lembrar do dos Pink Floyd, do Living the Kid, hello. Não é. Deixem lá as crianças em paz. Não fui eu que disse isso. Acho eu não, não, não, não, não. Eu apanhei, 1111 frase que dizia isso, deixar as crianças em paz. 47:27 Defende isso? Ou não, de certa maneira, enfim. Mas se deixar as crianças em paz é deixá las sozinhas. Vamos com calma. Isso é regligente? Mas às vezes é preciso mais uma vez confiar nas crianças, não ser muito intrusivo, mas é preciso investir nas crianças também, dar lhes oportunidades de conhecerem coisas boas e experimentarem. 47:58 Mas é uma coisa que, enfim, deste ponto de vista, é uma coisa que está que está prejudicado e que eu acho que pode afetar o desenvolvimento das crianças. É a falta de tempo livre. Hoje em dia, há muito pouco tempo livre. É um inferno, não é? 48:14 Se as crianças hoje em dia é um inferno. Também não digamos isso, fazem coisas agradáveis. Não é, mas são muitas. Eu estou a pensar. Tem a escola, muita escola. Depois os professores inventam trabalhos de casa, como estão a ver amanhã, depois aos treinos do futebol, do voleibol ou de outra coisa qualquer, a música, mais um inglês mais. 48:31 É verdade, é isso. Portanto, há uma quantidade de atividades estruturadas ao longo do dia. São pessoas muito simpáticas e que fazem coisas agradáveis. Mas o que resulta daqui é que as crianças estão sempre a receber ordens e a cumprir instruções. 48:47 O que? Se nós pensarmos do ponto de vista do mercado de trabalho, OK, estamos aqui a criar robôs adultos obedientes. Não é robôs, é obediente. Sabem seguir instruções, sabem fazer coisas. Isso é muito pouco criativo. Muitas coisas que nós aprendemos na escola não tem sentido nenhum. Das crianças não faz sentido nenhum a gente aprender aquilo, mas. 49:05 Podemos fazer uma lista exato, uma lista grande. Pronto, estamos aqui. Também queremos agradar àquela senhora professora que pronto. E os nossos pais também ficam muito contentes e a gente faz aquilo. Mas hoje em dia as crianças passam muito tempo nisto e estão muito pouco tempo sem supervisão, porque há a ideia dos perigos, dos raptos dos pedófilos. 49:25 Não sei quê. E, portanto, há. Há sempre um fantasma. Tem que estar sempre jihad e sempre a fazer a serem entretidos. Portanto, o que está a prejudicado hoje em dia é o tédio, é o direito ao tédio. Precisamos do tédio. É no tédio que nós criamos coisas. 49:43 É no tédio que nós não temos nada que fazer. Não temos nada que fazer. Depois inventamos qualquer coisa. Temos que ocupar o espaço do tempo, a cabeça. Mas, mas criamos qualquer coisa muitas das vezes na infância, são aquilo que se chama asneiras. 50:00 Mas isto é fundamental, é fundamental. Fazer asneiras é fundamental. Claro que é com. Esta parede, estás estás a fazer o que é que estão muito calados, estão a fazer alguma coisa, alguma coisa. De mas esta esta possibilidade de criar coisas é é fundamental para o crescimento. 50:23 As aventuras na rua, quando se subia os telhados ou se IA para os bicos ou se. Fazia o que fosse. Hoje em dia isto está muito prejudicado porque há sempre alguém para andarmos a dizer nos como é que é e como é que deve ser e como é que não pode ser. 50:39 Estamos sempre no aquário. Estamos sempre sim. E depois há esta tradição da escola portuguesa de que errar é errado, não? É e não é. E não, é claro que não é. Vamos fechar esta nossa conversa, o que é que gostaria que as pessoas dissessem mais umas às outras? 51:00 Vai tudo correr bem? Não dizer, vou dizer. Vai a manifestação de otimismo? Otimismo, sim. Que é um Eu Acredito em ti. Sim, vai tudo correr bem. Isso é uma frase de grande potência, não é? 51:18 Então saímos bem, mas pronto. Isso é um cheque em branco? Não é uma confiança, é um. É uma confiança. Mas, enfim, vai tudo correr bem. Quer dizer que eu vou estar cá para ver se for preciso alguma coisa? 51:34 Eu estou cá? Eu estou cá? No fundo, é o manual dos bons pais, não é? Vai à tua vida, cresce, Conquista o mundo se alguma coisa correr mal. Eu estou aqui se. Precisares de alguma coisa compra, mas sim, mas eu acho que sim. 51:51 E a infância nunca esteve também, como agora. Na história, na história do mundo, apesar destas coisas todas. Portanto, nós achamos sempre que o mundo está sempre pior. Isto agora é uma desgraça. Isto não, mas não. As coisas estão a melhorar. Havia 11 pessoa que dizia que os jovens hoje em dia são horríveis, insultam, os professores não têm maneiras à mesa. 52:12 Não parece nada, pois não? Isto. Quem disse isto foi o Sócrates, o filósofo antigo, não? É o homem das perguntas. Pronto. Já dizia. Isso já dizia isto. Mas claro que elas são mais competentes, claro que elas são mais comportadas, claro que elas. Sobrevivem mais, não é? 52:28 Morrem muito menos. São melhores que nós, não é isto, está isto, está a correr bem? Sim, claro que está. No fim deste episódio, ficamos com uma certeza luminosa, nada está fechado? Nunca. Mesmo quando algo falhou nos primeiros anos, mesmo quando faltou o vínculo, quando faltou o tempo, quando faltou a presença, há sempre espaço para reparar a experiência molda, nos. 52:50 Mas não nos aprisiona e, se houver alguém disposto a escutar a relação, pode reencontrar um caminho. Ficamos também com um desafio, olhar com mais cuidado. Os bebés dizem muito antes de falar, as crianças dizem mesmo muito, mesmo quando não explicam, os adolescentes dizem muito quando parecem dizer nada. 53:08 A comunicação humana continua a ser, acima de tudo, uma arte de observar e responder uma dança, uma pergunta permanente, o que é que precisas de mim agora? Obrigado por estar desse lado, obrigado por. Ouvir com calma, curiosidade e atenção precisamente aquilo que salva todas as relações humanas. 53:24 Este é uma pergunta simples, o vosso podcast sobre comunicação. Hoje fomos ao princípio de tudo. Amanhã voltamos para continuar a falar e a ouvir melhor, até para a semana.
Nesta mensagem, o Pr. Rafael Lemos, com o texto em Marcos, capítulo 5, versículos 21 a 34, nos traz uma reflexão dos milagres da mulher do fluxo de sangue e o da filha de Jairo. O texto acima nos apresenta uma das histórias mais marcantes de fé e intervenção divina — a mulher que sofria de uma hemorragia havia doze anos. Ela já tinha tentado de tudo: procurou médicos, gastou tudo o que possuía, mas em vez de melhorar, piorava. Humanamente, seu caso era impossível.Mas quando ela ouviu falar de Jesus, algo nasceu dentro dela: a fé no Deus do impossível.Ela não tinha força, não tinha recursos, e nem mesmo podia se aproximar das pessoas por causa de sua impureza segundo a lei. Contudo, ela disse consigo mesma:“Se eu apenas tocar nas suas vestes, ficarei curada.” (Marcos 5:28)Esse pensamento, simples mas carregado de fé, mudou completamente sua história. Ao tocar em Jesus, imediatamente o fluxo de sangue cessou, e ela sentiu em seu corpo que estava curada.Jesus, por sua vez, sentiu que d'Ele havia saído poder. Ele poderia ter deixado passar despercebido, mas escolheu encontrar aquela mulher. E quando a viu, disse:“Filha, a tua fé te salvou; vai em paz e fica livre do teu mal.” (Marcos 5:34)Reflexão: Quantas vezes nos encontramos como aquela mulher — sem forças, esgotados por tentar resolver o impossível com nossas próprias mãos? A fé verdadeira não ignora a realidade, mas a entrega nas mãos de quem pode transformá-la.Deus continua sendo o mesmo Deus do impossível. O mesmo que curou aquela mulher, que ressuscitou Lázaro, que abriu o mar, é o mesmo que age hoje na tua vida.Talvez você esteja orando há anos, sem ver resultado. Mas lembre-se: o toque da fé ainda move o coração de Jesus. O impossível só é impossível até que Deus entre na história.Mensagem final: Não importa o tamanho da tua dor, a duração do teu problema ou a escassez de tuas forças. Um toque de fé é suficiente para que o milagre aconteça.Creia, persevere e declare com confiança:“Meu Deus é o Deus do impossível, e nada está fora do alcance das Suas mãos!”Se esta mensagem edificou a sua vida, curta e compartilhe com mais pessoas.Deus te abençoe!
La tegnologia y la humanidad hoySíguenos en nuestras redes: IG: https://www.instagram.com/conexionpineal/ https://www.instagram.com/fede.caivano/ https://www.instagram.com/juan.p.caivano/ www.conexionpineal.net FB: https://www.facebook.com/ConexionpinealA https://www.facebook.com/juan.p.caivano https://www.facebook.com/Fede.Caivano Twitter: https://twitter.com/ConexionPinealA https://twitter.com/CaivanoJuan https://twitter.com/fedehcaivano Tik Tok: https://www.tiktok.com/@conexionpineal?is_from_webapp=1&sender_device=pc Suscribete a nuestro canal de Youtube https://www.youtube.com/channel/UCOPQD5fFy-eHfE4feqp_8eQ Suscribete a nuestro canal de Rumble https://rumble.com/c/c-5078740/about Como a nuestros podcast en Spotify https://open.spotify.com/show/6qRjTcGJLCeRzxi4vPIyot O Apple Podcast https://podcasts.apple.com/us/podcast/conexion-pineal/id1480056715 Conviértete en un seguidor de este podcast: https://www.spreaker.com/podcast/conexion-pineal--3574623/support.
Hoy en Radio la Barandilla hablamos de un Networking que se realizará el 9 y 10 de Octubre sobre la salud mental .
Nesta mensagem, o Pr. Rafael Lemos, com o texto em II Crônicas, capítulo 20, versículos 1 ao 9, nos traz uma reflexão sobre quando nos encontramos sob pressão e como responder a isso.O texto acima, nos mostra um cenário de enorme pressão. Josafá, rei de Judá, é surpreendido pela notícia de que uma grande multidão de inimigos vinha contra ele. A ameaça era real, iminente e desproporcional. Humanamente, não havia saída. E é justamente aí que vemos como a pressão pode se tornar um instrumento de Deus.A pressão revela quem somos e aonde recorremos. Diante dela, Josafá poderia ter escolhido confiar em suas estratégias militares, buscar alianças humanas ou até entrar em desespero. Mas o texto nos diz que ele “temeu, e pôs-se a buscar ao Senhor” (v.3). O medo o empurrou para a fé. A pressão o levou para a presença de Deus.Na oração que ele faz diante do povo (v.6-9), Josafá reconhece três verdades fundamentais:Quem é Deus – Ele é soberano sobre todas as nações.O que Deus já fez – Ele foi fiel no passado, dando a terra a Israel.A promessa de Deus – Se o povo O buscasse em meio à aflição, Ele ouviria e salvaria.Ou seja, a pressão não destruiu Josafá, mas o empurrou para um lugar de confiança mais profunda.Muitas vezes, a pressão que enfrentamos na vida – seja financeira, emocional, familiar ou espiritual – parece esmagadora. Mas ela pode ser o gatilho que nos leva a dobrar os joelhos, alinhar nossa fé e experimentar o socorro do Senhor. Sem pressão, talvez não buscássemos tanto. Sem pressão, talvez não reconhecêssemos tão claramente que “em nós não há força… mas os nossos olhos estão postos em Ti” (v.12).A pressão, quando entregue a Deus, se transforma em poder. Poder de oração, poder de dependência, poder de testemunho. Ela revela que a nossa força não está em nós, mas naquele que peleja por nós.Aplicação prática: Quando a pressão apertar, em vez de apenas vê-la como ameaça, encare-a como um empurrão de Deus para mais perto d'Ele. Assim como Josafá, declare quem Deus é, lembre-se do que Ele já fez e confie no que Ele prometeu.Se esta mensagem edificou a sua vida, curta e compartilhe com mais pessoas.Deus te abençoe!
En este episodio hablamos de: La verdadera transformación no radica en lo material, sino en orientarse hacia lo esencial: lo humano, la ética y el corazón. El texto denuncia la paradoja de una sociedad que, pese a reconocer la “locura” de su entorno, permanece adormecida y resignada. “La salida a todos nuestros problemas está en crecer humanamente”. Este es un mensaje apasionado y desesperado. No se trata de fuerza de voluntad, sino de ver con claridad el camino y optar por él. La vida no puede seguir siendo una distracción, hay que entregarse plenamente a lo humano. Música: 1. soundcloud.com/nhamer-garcia/hamer-metamorphosis 2. Valkiria. Nhamer García. https://www.youtube.com/watch?v=IwSu1nKgAo Si quieres invitarme a algo, puedes hacerlo aquí: 1. https://www.ivoox.com/support/36379 2. Paypal: contacto@buscadoresdesentido.es 3. Transferencia a nombre de Álvaro Gómez Contreras en la cuenta: ES98 1491 0001 2930 0007 5447 Si quieres contactarme puedes hacerlo en : contacto@buscadoresdesentido.es
En este episodio hablamos sobre los paises, culturas, o etnias que son consideradas como más cálidas que otras, humanamente hablando. Exploramos el por qué de estas diferencias, qué implicaciones tiene esto, y cómo puede cambiar esto con la migración.¡Hablemos!Machtia Collective (nuestro proyecto): instagram.com/machtiacoJuli: instagram.com/juli.rouseAna: instagram.com/anamerinoe
Nesta mensagem, o Pr. Rafael Lemos, com o texto em Marcos, capítulo 16, versículos 1 ao 7, nos traz uma reflexão sobre nesta vida, o sucesso ser apenas um detalhe diante de uma vida inteira, e que devemos sempre estar prontos para recomeçar.O Evangelho de Marcos nos apresenta uma cena carregada de emoção. As mulheres foram ao sepulcro, carregando perfumes para honrar o corpo de Jesus, mas ao chegarem encontraram a pedra removida e ouviram dos anjos a mensagem: “Ele ressuscitou; não está aqui”. E junto a isso, uma palavra de esperança ecoa no versículo 7: “Ide, dizei a seus discípulos e a Pedro que ele vai adiante de vós para a Galileia”.Essa pequena frase, “e a Pedro”, revela a essência do Evangelho da Segunda Chance. Pedro havia negado Jesus três vezes, no momento em que seu Mestre mais precisava. Ele se sentiu fracassado, indigno, derrotado. Humanamente, seria natural pensar que sua história com Jesus havia terminado ali. Mas o Deus da graça não escreve ponto final onde o homem coloca vírgula.A inclusão do nome de Pedro é uma mensagem poderosa: Deus não desiste de nós. Ainda que falhemos, a cruz e a ressurreição nos oferecem um recomeço. O evangelho não é apenas boas novas de salvação, mas também de restauração. Ele é o anúncio de que há perdão para quem erra, há consolo para quem chora, e há esperança para quem pensa ter perdido a chance.Assim como Pedro, muitos de nós já passamos por momentos de negação, de distanciamento, de fraqueza espiritual. Mas o Cristo ressurreto continua chamando pelo nosso nome, nos convidando a levantar e seguir em frente. O evangelho da segunda chance nos lembra que o amor de Deus é maior que o nosso pecado e que a ressurreição abre portas de um novo começo.Portanto, se você se sente como Pedro — cansado, culpado ou distante — saiba que Jesus ainda vai adiante de você, esperando para restaurar sua fé e sua história. O evangelho não é sobre o que você perdeu, mas sobre o que ainda pode viver em Cristo.No Reino de Deus, sempre há uma segunda chance, porque a graça é maior que as nossas falhas.Se esta mensagem edificou a sua vida, curta e compartilhe com mais pessoas.Deus te abençoe!
Nesta mensagem, o Pr. Rafael Lemos, com o texto em I Reis, capítulo 17, versículos 1 ao 14, nos traz uma reflexão sobre o medo.No texto acima, encontramos o profeta Elias sendo usado por Deus em um tempo de grande crise. O povo de Israel vivia um período de seca severa, resultado direto da desobediência e da idolatria. Em meio a essa realidade dura, Deus mostra que o Seu cuidado não depende das circunstâncias, mas da Sua fidelidade.Primeiro, Elias é sustentado de forma sobrenatural junto ao ribeiro de Querite, onde corvos o alimentavam diariamente. Quando o ribeiro secou, o Senhor o enviou para Sarepta, onde uma viúva pobre seria instrumento de provisão. Humanamente, isso parecia improvável: como uma mulher que mal tinha o suficiente para uma última refeição poderia sustentar o profeta? Mas foi justamente nesse cenário de escassez que a Palavra de Deus se cumpriu.Elias disse àquela viúva: “Não tenha medo” (v.13). Essa frase carrega um peso enorme. O medo paralisa, rouba a fé e nos faz olhar apenas para a falta. Mas a confiança em Deus abre espaço para o milagre. A viúva escolheu obedecer, e sua botija de farinha e o azeite não se acabaram.Assim também é conosco. Muitas vezes olhamos para os “ribeiros secos” da vida — contas para pagar, relacionamentos desgastados, diagnósticos médicos ou situações que parecem sem saída — e o medo bate à porta. Mas Deus nos lembra: “Não tenha medo, apenas creia”. Ele é capaz de usar os recursos mais improváveis e pessoas mais simples para manifestar Sua provisão.Lições para nós:Deus sempre tem um plano, mesmo quando os recursos visíveis acabam.Não deixe o medo governar suas decisões — a viúva precisou dar o pouco que tinha para ver a multiplicação.Não deixe o medo governar suas decisões; confie no Deus que sustenta até nos desertos da vida.Palavra final: Quando a voz do medo disser “não dá”, ouça a voz de Deus dizendo: “Não tenha medo, Eu sou a sua provisão.”Se esta mensagem edificou a sua vida, curta e compartilhe com mais pessoas.Deus te abençoe!
NOTAS DE ELENAMaterial complementario de la escuela Sabática para adultosNarrado por: Patty CuyanDesde: California, USAUna cortesía de DR'Ministries y Canaan Seventh-Day Adventist ChurchMIÉRCOLES, 18 DE JUNIOLA PERSECUCIÓN DE LA IGLESIA PRIMITIVAEl día de la ejecución de Pedro había sido finalmente decidido; pero aun así, las oraciones de los creyentes ascendían a los cielos. Y mientras ellos ocupaban todas sus energías y sentimientos en fervientes apelaciones, los ángeles de Dios vigilaban al aprisionado apóstol... Pedro había sido colocado entre dos soldados, aprisionado con dos cadenas, cada una de las cuales estaba sujeta a la cintura de uno de sus guardias. Era imposible que se moviera sin que ellos se diesen cuenta. Las puertas de la prisión estaban firmemente aseguradas, y otros guardias las custodiaban. Humanamente hablando, las posibilidades de escape o rescate, eran nulas. Pero la situación extrema del hombre es la oportunidad de Dios. El apóstol no estaba atemorizado por su situación. Desde su restablecimiento después de su negación de Cristo, había desafiado el peligro sin vacilar, y había manifestado una noble osadía al predicar a un Salvador crucificado, resucitado y ascendido a los cielos. Mientras yacía en el calabozo, recordaba lo que Cristo le dijo: "De cierto, de cierto te digo: Cuando eras más mozo, te ceñías, e ibas donde querías; mas cuando ya fueres viejo, extenderás tus manos, y te ceñirá otro, y te llevará adonde no quieras". Juan 21:18. Pedro creía que había llegado el tiempo para que él entregara su vida por causa de Cristo. Llegó la noche precedente a la propuesta ejecución. Pedro, atado con cadenas, dormía como de costumbre entre dos soldados. Recordando la última fuga de Pedro de la cárcel, Herodes tomó en esta ocasión el doble de precauciones. Con el fin de asegurar una vigilancia extra, los soldados de guardia eran responsables de la custodia de su preso. Pedro estaba encerrado en una celda cortada en la peña viva, cuyas puertas se hallaban atrancadas con fuertes cerrojos y barras. Pero los cerrojos y las barras y la guardia romana, que eliminaban eficazmente toda posibilidad de ayuda humana, estaban destinados a hacer más completo el triunfo de Dios en la liberación de Pedro. Herodes estaba alzando la mano contra el Omnipotente, y había de resultar totalmente humillado y derrotado en su atento contra la vida del siervo de Dios (The Review and Herald, 27 de abril, 1911, "The Deliverance of Peter", párr. 10-12). La obra de los ángeles consiste en acercarse a los probados, dolientes o tentados. Trabajan incansablemente en favor de aquellos por quienes Cristo murió. Cuando los pecadores son inducidos a entregarse al Salvador, los ángeles llevan las nuevas al cielo, y hay gran regocijo entre la hueste celestial. "Habrá más gozo en el cielo de un pecador que se arrepiente, que de noventa y nueve justos, que no necesitan arrepentimiento". Lucas 15:7. De todo esfuerzo de nuestra parte por disipar las tinieblas y difundir el conocimiento de Cristo, se lleva un informe al cielo. Y al referirse la acción ante el Padre, el gozo conmueve todas las huestes celestiales (Los hechos de los apóstoles, p. 124).
O jogador fala da paixão pelo campo, medo da aposentadoria, danos no corpo, saúde mental, racismo e futebol como ferramenta de transformação Jogador titular do Flamengo, Danilo Luiz também sente o peso de vestir a camisa da Seleção Brasileira de Futebol ao ser convocado para os jogos das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. Aos 33 anos – 16 deles vividos como jogador profissional –, o atleta entende o futebol não apenas como o lugar de seus feitos, mas como uma ferramenta de transformação: sua, da sua família, e de quem ele puder alcançar. Mas o craque não limita sua atuação às quatro linhas. "Nós somos múltiplos, temos várias habilidades, olhares diferentes dependendo do momento de vida. Posso ser um atleta bem-sucedido, ganhar dinheiro, ter uma vida bacana e, ainda assim, ser a pessoa que eu quiser, falar do que eu quiser", afirma. Danilo Luiz abre o coração no Trip FM sobre o que ainda o impulsiona na carreira e a proximidade de sua aposentadoria. "O fim não está muito longe e fico me fazendo essas perguntas: o que vai acontecer com esse espaço? Como vou substituir isso?", refletiu. "Hoje, me custa muito mais a preparação física, os treinos, as viagens, os sacrifícios. Mas o jogo vale tudo." No papo com Paulo Lima, o craque fala sobre racismo, saúde mental e responsabilidade e também conta de seus projetos fora de campo, como a Voz Futura, plataforma de comunicação voltada para a educação e o entretenimento. O programa fica disponível no Spotify e no site da Trip. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/06/6842f9011b91b/danilo-luiz-zagueiro-selecao-brasileira-futebol-trip-fm-mh.jpg; CREDITS=Lucas Figueiredo; LEGEND=Danilo Luiz; ALT_TEXT=Danilo Luiz] Trip. O que ainda te move depois de tantos anos de carreira? Danilo Luiz. Eu já levo muitos anos de profissão e muitas coisas hoje em dia me custam mais: a preparação, os treinos, as viagens, os sacrifícios. Mas o jogo… Eu sou viciado pelo jogo. A sensação, a incerteza, ser levado ao limite, a concentração necessária, o jogo mental, as nuances… É difícil descrever, mas é isso que me move. É uma rotina que nem sempre é prazerosa, né? A gente tem que ser honesto quando fala para o público e para as próximas gerações que se inspiram em nós: é duro. Em alguns momentos não é nada bacana, não é com prazer, é de cara feia, por obrigação. Mas o resultado final, o jogo… Sabe aquela coisa ali do palco? Aquilo, sim, vale a pena. Você já pensa no fim da sua carreira? Eu acredito que o fim da minha carreira não está muito longe e fico me perguntando: o que vai acontecer com esse espaço? Vou tentando já fazer várias outras atividades, me imaginar em outros cenários… Faço tantas outras coisas justamente por isso. E como você lida com essa transição? A gente tem a mania de se definir por uma linha só, por um nicho. Eu acredito que isso é limitar o potencial de cada ser humano. Nós somos múltiplos, temos várias habilidades, olhares diferentes que dependem do momento de vida, da idade, da experiência. Eu posso ser um atleta bem-sucedido, ganhar dinheiro, ter uma vida bacana e, ainda assim, ser a pessoa que eu quiser, falar do que eu quiser. Você acha que existe uma imagem distorcida do atleta? A gente muitas vezes se faz ver da maneira equivocada, só nos momentos de sucesso, de êxtase, de felicidade. E ao se mostrar só assim, você traz uma certa carga de super-herói, de superstar… Mas vai chegar o momento difícil, em que você vai estar em baixa, e aí as pessoas se perguntam: como assim ele está precisando de suporte? Então acho que aqui se trata muito mais de humanizar a forma como a gente se faz ver. O cuidado com a saúde mental tem a ver com isso? Se você não tiver humanamente bem, é impossível que você performe. Você pode até performar por um tempo, mas é impossível se manter no topo tanto tempo. Humanamente bem não quer dizer estar sempre feliz ou satisfeito, mas sim ser capaz de lidar com as questões que vão surgindo, com os desafios.
Creciendo a la inversa Filipenses 2:6-11 ------------------------------- Humanamente queremos siempre formar a la gente, hacia arriba (exito, superación, mayor esfuerzo, destacar, sobresalir) En el Reino de Dios, el que SIRVE ES EL MAYOR. Tomando forma de Siervo --------------------------------- Se humilló a sí mismo, haciéndose obediente Lo más bajo que se humilló para salvarnos, lo más alto que debemos levantarlo en nuestra adoración. El se inclinó, y se inclinó, y se inclinó, y, cuando él alcanzó nuestro nivel, él se inclinó, y se inclinó y se inclinó más bajo y más profundo todavía.” (Spurgeon)
Este domingo comenzamos una nueva serie llamada ¨Inofendible¨. Elpastor Isaac Cortés compartió su mensaje titulado ¨Deja de ofenderte¨.Hoy en día todo el mundo se ofende fácilmente, en especial, los cristianos.Somos expertos en señalar pecados, nos quejamos de la cultura, etc.¿Has pensado alguna vez que el cristiano debería ser inofendible?Humanamente el enojo es nuestro modo automático mientras que elegiramor es un milagro. Nuestra manera de manejar el enojo y la justicianunca honrará a Dios. Sin duda hoy cargas con piedras en tus manos quenecesitas soltar, ¿quieres intentarlo
El Arte De Vivir programa conducido por la Dra. Carmen Medina, hoy con el tema: Ver Lo Invisible Es Humanamente Posible. Recuerda que Radio María se sostiene exclusivamente con las donaciones de sus oyentes.Ayúdenos a continuar esta obra de la Virgen María con su donativo, por pequeño que sea. DONAR
====================================================SUSCRIBETEhttps://www.youtube.com/channel/UCNpffyr-7_zP1x1lS89ByaQ?sub_confirmation=1==================================================== LECCIÓN DE ESCUELA SABÁTICA I TRIMESTRE DEL 2025Narrado por: Miguel PáezDesde: Bogotá, ColombiaUna cortesía de DR'Ministries y Canaan Seventh-Day Adventist ChurchMIÉRCOLES 05 DE FEBRERO¿UN DIOS ARREPENTIDO? ¿Puede Dios “arrepentirse”? ¿En qué sentido? Hemos visto que el carácter de Dios no cambia. Sin embargo, algunos textos bíblicos dicen que Dios “se arrepiente”. Humanamente hablando, arrepentirse implica reconocer que se ha cometido una falta o un error. ¿Cómo es posible, entonces, que algunos pasajes bíblicos describan a Dios como “arrepentido”? Lee Éxodo 32:14 y compáralo con Jeremías 18:4 al 10. ¿Qué opinas de estas descripciones del “arrepentimiento” de Dios? En estos y muchos otros pasajes, Dios es descrito como alguien que cede en su juicio en respuesta al arrepentimiento o la intercesión del pueblo. Dios promete desistir del juicio que había planeado traer sobre su pueblo si este se aparta de su maldad. El hecho de que Dios suspenda sus juicios disciplinarios en respuesta al arrepentimiento humano es un tema común en toda la Escritura. Lee Números 23:19 y 1 Samuel 15:29. ¿Qué enseñan estos textos con respecto a si Dios “cede” o “se arrepiente”? Estos pasajes declaran explícitamente que Dios “no es hombre para que se arrepienta” (1 Sam. 15:29) y que “Dios no es hombre para que mienta, ni hijo de hombre para volverse atrás. Cuando él dice algo, lo realiza. Cuando promete algo, lo cumple” (Núm. 23:19). Leídos a la luz de los otros pasajes, estos textos no pueden interpretarse en el sentido de que Dios no “cede” en absoluto, sino que transmiten la verdad de que no “cede” ni se “arrepiente” de la manera en que lo hacen los seres humanos. Dios siempre cumple sus promesas y, aunque cambiará de rumbo en respuesta al arrepentimiento humano, siempre lo hace de acuerdo con su bondad y su Palabra. Dios suspende sus juicios en respuesta al arrepentimiento precisamente porque su carácter es bueno, justo, amoroso y misericordioso. ¿Qué significan las representaciones bíblicas de los cambios que Dios hace en su curso de acción? ¿Qué enseña esto acerca de la constancia de su carácter y del hecho de que entabla con sus criaturas relaciones de reciprocidad que impactan en él?
**Tema:** **Você tem agido mediante a Palavra de Deus?****Versículo:****“Tendo acabado de falar, disse a Simão: ― Vá para onde as águas são mais fundas, e lancem as redes para a pesca. Simão respondeu: ― Mestre, trabalhamos muito a noite inteira e não pegamos nada. Mas, porque és tu quem está dizendo isto, vou lançar as redes.”****Lucas 5:4-5 NVI****Reflexão:****Você tem agido mediante a Palavra de Deus?****Texto:****Quantas vezes, depois de tentativas frustradas, nos sentimos desanimados, irritados e sem esperança? O fracasso pode nos tornar impacientes, e muitas vezes, ao recebermos um conselho ou uma nova orientação, reagimos com resistência ao invés de obediência.****Pedro estava lavando suas redes após uma noite de pesca sem sucesso. Humanamente falando, não havia razão para tentar de novo. Mas quando Jesus lhe deu a instrução, ele escolheu obedecer. E por causa dessa atitude, ele experimentou o milagre da pesca maravilhosa.****Muitas vezes, enfrentamos situações que parecem ter chegado ao fim. Já tentamos tudo, e nada mudou. Mas quando Jesus está no barco da nossa vida, temos acesso à Sua Palavra, que nos dá direção e nos leva além das nossas limitações. A palavra d'Ele não apenas nos acalma, mas nos conduz a conquistas que, por nós mesmos, jamais alcançaríamos.****Que possamos agir como Pedro, confiando e obedecendo à voz de Jesus, pois é através dessa obediência que experimentamos os milagres de Deus.****Pensamento do dia:****Jesus tem estado no barco da sua vida?****Oração:****Senhor, convido-Te a estar no barco da minha vida. Que meus ouvidos estejam atentos à Tua voz e que o cansaço ou o desânimo nunca me impeçam de seguir a direção que o Senhor me dá. Ensina-me a confiar e obedecer, para que eu possa viver os Teus milagres. Em nome de Jesus, amém!****Por Ubiratan Paggio****#ConfiançaEmDeus #Obediência #JesusNoBarco****@ubiratanpaggio @ubiratan.paggio**
====================================================SUSCRIBETEhttps://www.youtube.com/channel/UCNpffyr-7_zP1x1lS89ByaQ?sub_confirmation=1==================================================== LECCIÓN DE ESCUELA SABÁTICA IV TRIMESTRE DEL 024Narrado por: Gustavo PérezDesde: Málaga, EspañaUna cortesía de DR'Ministries y Canaan Seventh-Day Adventist ChurchMIÉRCOLES 20 DE NOVIEMBREPROFECÍAS DEL ANTIGUO TESTAMENTO ACERCA DE JESÚS: PARTE IIJesús dijo a los líderes religiosos: “Ustedes escudriñan las Escrituras porque piensan que en ellas tienen la vida eterna. ¡Ellas testifican de mí!” (Juan 5:39). ¡Qué increíble afirmación acerca de sí mismo! Las estimaciones varían, pero algunos estudiosos sostienen que Jesús de Nazaret cumplió cientos de profecías del Antiguo Testamento. Humanamente hablando, las probabilidades de que algo así ocurriera eran insignificantes, equivalentes a encontrar una aguja en un pajar en el primer intento, buscando a tientas y con los ojos vendados. No hay duda: el nacimiento, la vida y la muerte de Cristo fueron predichos por el Antiguo Testamento como evidencias contundentes de su identidad como el Mesías esperado. Juan menciona estos textos del Antiguo Testamento en numerosas ocasiones para dejar en claro quién era Jesús y por qué debemos creer en él y aceptar la salvación que nos ofrece. ¿Qué revela cada uno de los siguientes pasajes del Evangelio de Juan acerca de Jesús como cumplimiento de la profecía mesiánica? Juan 12:13; Salmo 118:26Juan 12:14, 15; Zacarías 9:9Juan 13:18; Salmo 41:9Juan 19:37; Zacarías 12:10; 13:6 ¿Cuán firmemente arraigado estás en lo que crees? Si alguien te preguntara por qué crees en Jesús como el Mesías, ¿qué respuestas darías y adónde estarías dispuesto a ir en defensa de tu fe?
Música: 1. soundcloud.com/nhamer-garcia/hamer-metamorphosis 2. Valkiria. Nhamer García. https://www.youtube.com/watch?v=IwSu1nKgAoA Escucha el episodio completo en la app de iVoox, o descubre todo el catálogo de iVoox Originals
Música: 1. soundcloud.com/nhamer-garcia/hamer-metamorphosis 2. Valkiria. Nhamer García. https://www.youtube.com/watch?v=IwSu1nKgAoA Escucha el episodio completo en la app de iVoox, o descubre todo el catálogo de iVoox Originals
Segundo a Alzheimer Disease International, 65% dos profissionais da área social e/ou saúde, considera que a demência faz parte do envelhecimento normal. Não basta termos conhecimentos teóricos, é preciso que termos os valores corretos e sermos idadistas não é correto.
Este domingo el pastor Isaac Cortés compartió la tercera parte de la serie¨Fuera de servicio¨, su mensaje se tituló ¨La oportunidad revela elcarácter¨. En la Biblia existe un sinfín de personas que ante los ojos de losdemás no estaban calificados para la tarea que tenían por delante, peroDios sí confiaba en ellos. ¿Por qué? Dios está atento a los pequeñosdetalles que por lo general nadie ve. Humanamente caemos en el error depensar que nuestra habilidad y talento nos traerán la promoción que tantoanhelamos. Dios en el proceso está en la búsqueda de trabajar en tucorazón y hacerlo más como Él. Cuando estamos frente a las grandesoportunidades nuestro carácter será expuesto. ¿Sabías eso?
A maioria das pessoas que vive com demência tem mais de 65 anos, assim o estigma é duplo: - Idadismo, preconceito baseado na idade da pessoa, em Portugal, o idadismo é sobretudo contra as pessoas mais velhas. Todos dizemos que não somos idadistas mas, quantas vezes jã "deu por si" a tratar uma pessoa mais velha como uma criança? - Preconceito em relação à saúde mental, em Portugal continuamos a estigmatizar as pessoas com doença mental, e as pessoas que vivem com demência também são mantidas em casa, institucionalizadas, impedidas de viver. https://humana-mente.pt/produto/os-cinco-pilares-para-uma-relacao-de-cuidar-com-bem-estar/
Terceiro episódio sobre ativistas que vivem com demência, desta vez, Kate Swaffer, uma enfermeira australiana que, aos 49 anos, foi diagnosticada com Alzheimer e que, entre outras ações escreveu o livro : What the Hell happened to my brain? https://www.amazon.com/What-hell-happened-brain-Dementia/dp/1849056080 O nosso ebook também nos remete para a importância de compreendermos a pessoa que vive com demência à luz da sua experiência, não só de doença, mas sobretudo de vida! https://humana-mente.pt/produto/os-cinco-pilares-para-uma-relacao-de-cuidar-com-bem-estar/
O que têm Peter Ashley, Wendy Mitchell e Kate Swaffer em comum? São pessoas que viveram e vivem com demência e são ativistas dos direitos das pessoas com demência Neste episódio 4 da segunda série deste podcast apresento-vos Wendy Mirchell : https://www.theguardian.com/society/2024/feb/26/wendy-mitchell-obituary
Neste episódio exploramos a questão do diagnóstico: - A importância do diagnóstico precoce - A importância de manter os papeis ocupacionais - A importância de continuar a viver, apesar do diagnóstico
"Aún existen los milagros". Recientemente, alguien me dijo: "Quizás no me recuerde, pero estaba al borde de la muerte en un hospital. Escuché sus oraciones y las de mi familia. Soy un milagro viviente". Un milagro es una maravilla excepcional atribuida a la intervención divina, derivada del latín "miraculum", objeto de "admiración", y de "smeiros", que significa "sonrisa". Así es como nos sentimos cuando ocurre un milagro: es atribuible al poder de Dios y nos hace sonreír. Piensa en los milagros que ocurren a diario en tu vida: las sonrisas de tus seres queridos, el aire que respiras, abrir los ojos, caminar, hablar y pensar son milagros vivos. ¿Por qué menospreciar las pequeñas bendiciones de la vida? Puedo atestiguar de milagros en la vida de mi familia, en las personas por las que oro y en mi propia vida. Dios puede no sanar como esperamos, pero cuando decide actuar, nos sorprende y nos maravilla. La Biblia dice en Marcos 10:27, “Jesús los miró fijamente y dijo: Humanamente hablando, es imposible, pero no para Dios. Con Dios, todo es posible” (NTV).
P. Juan Pablo (México)Leemos en el Evangelio una gran promesa que nos hace Jesus: el ciento por uno. Humanamente tenemos experiencias cuando alguien nos da más de lo que esperamos, y eso nos hace felices. Pues Dios no se deja ganar en generosidad.[Ver Meditación Escrita] https://www.10minconjesus.net/meditacion_escrita/gana/
Leemos en el Evangelio una gran promesa que nos hace Jesús: el ciento por uno. Humanamente tenemos experiencias cuando alguien nos da más de lo que esperamos, y eso nos hace felices. Pues Dios no se deja ganar en generosidad.Si deseas recibir el Podcast a diario directamente en tu celular, ingresa a http://GodCast.mx y date de alta gratis!
Hoy con Janett Arceo y La Mujer Actual:El Dr. Juan antonio López Benedí con el tema: "La Buena Onda". Mauricio Rendón, Green coach, nos dice: "Animalizándonos Humanamente". José Antonio Valdés Peña y lo mejor de la cartelera cinematográfica. Tendremos un espacio dedicado a la salud con David Manrique, especialista en naturismo y acupuntura. TecnoLocura con Gianluca Ullúa y Tomás Strasberg. Platicaré con el periodista Juan Pablo Pérez Díaz. Janett Arceo y La Mujer Actual es uno de los pocos programas radiofónicos que desde 1982 y hasta la fecha actual se mantiene en el cuadrante,constituyéndose en un concepto de gran éxito gracias al talento y experiencia de la mujer que le da vida a la radio y televisión y a su gran familia de especialistas quienes, diariamente, apoyan al auditorio y lo motivan a elevar su calidad de vida.La Mujer Actual es el único concepto radiofónico que ayuda a lograr la superación integral de la familia en las diferentes etapas de su vida y, diariamente, realiza un recorrido por ámbitos tan diversos como desarrollo humano, nutrición, salud (en todas las especialidades), asesoría legal, neurociencias, finanzas personales, estimulación temprana, escuela para padres, hábitos y técnicas de estudio, bolsa de trabajo, turismo, entretenimiento, gastronomía, sexualidad, tecnología, astronomía, belleza, moda, astrología y más.La Mujer Actual siempre está a la vanguardia, por eso atendemos puntualmente las necesidades del público con teléfonos abiertos y nuestras redes sociales, creando así una completísima revista radiofónica en vivo. La Mujer Actual es pionera en programas de contenido para la familia, por eso muchos han intentado imitarlo, sin embargo, gracias a su estilo único no solo ha permanecido sino que continúa siendo uno de los programas preferidos que ha evolucionado al ritmo de los tiempos. Esto se debe en gran medida a su conductora Janett Arceo, que gracias a su frescura y a su capacidad de convertirse en la voz del auditorio, ha logrado consolidar una fórmula de omunicación verdaderamente exitosa, donde interactúan el público, la conductora y el especialista, basándose en un principio fundamental: ¡la prevención!
“Madurar” y “crecer” son cosas que van de la mano y no es sencillo porque es incómodo, duele y es un proceso. Humanamente todos buscamos evitar el dolor pero si es así entonces la pregunta es: ¿Quién está en el centro de tu vida? ¿Quién dirige tu vida? Desde allí podemos profundizar acerca de las ofensas… ¿Cómo se hace para no tomarse todo personal en la vida? Disfruta un nuevo episodio de nuestro espacio “CRISTIANO SIN IGLESIA” con José H. Rivero y descubre 3 cosas que puedes poner en práctica para manejar las ofensas. Creemos que juntos podemos construir una cultura de iglesia saludable. Disfruta nuestros mejores contenidos aquí: INSTAGRAM: https://www.instagram.com/carlaindahouseoficial/ FACEBOOK: https://www.facebook.com/Carlaindahouseoficial Si te gusta leer; aquí tienes: https://bit.ly/CIDHArtículos Si lo tuyo es ver videos, vente: https://bit.ly/CIDHvideos
Marcos 10:27 (NTV) Jesús los miró fijamente y dijo: —Humanamente hablando, es imposible, pero no para Dios. Con Dios, todo es posible.
O podcast da Humanamente regressa depois de um interregno de mais de um ano! Boas festas e muito obrigada por nos ouvirem!
Te invito a vivir el evangelio. Sígueme en www.padreadolfo.org --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/padolfolc/message
Federico Lorenz nació en Buenos Aires, en 1970. Es historiador, docente y escritor. Es uno de los más grandes expertos argentinos en el tema Malvinas y es investigador del Conicet. Fue director del Museo Malvinas e Islas del Atlántico Sur entre 2016 y 2018 y es profesor en el Colegio Nacional de Buenos Aires. Ha escrito tanto desde el ensayo como desde la ficción sobre la violencia política de la década de 1970, las relaciones entre Historia, memoria y Educación, crónicas de viaje y la historia sociocultural de la guerra. Es autor de, entre otros libros, Cenizas que te rodearon al caer. Vidas y muertes de Ana María González, la montonera que mató al jefe de la Policía Federal (2017), La llamada. Historia de un rumor de la posguerra de Malvinas (2017), Las guerras por Malvinas (2012); Los zapatos de Carlito. Una historia de los trabajadores navales de Tigre en la década del setenta (2007); Combates por la memoria. Huellas de la dictadura en la Historia (2007), Fantasmas de Malvinas. Un libro de viajes (2008); Malvinas. Una guerra argentina (2009); Algo parecido a la felicidad. Una historia de la lucha de la clase trabajadora argentina, 1973-1978 (2013); y Unas islas demasiado famosas. Malvinas, historia y política (2013). Lorenz escribió las novelas Montoneros o la ballena blanca, Los muertos de nuestras guerras, Komorebi y Para un soldado desconocido. Su última novela es La balada de Jimmy Cross, un relato de aventuras que transcurre entre el final del siglo XIX y mediados del siglo veinte, con un protagonista que nace en las islas y que sabe que no debe alejarse del mar, que le da de comer y le da vida. Hay marinos, loberos, ovejeros y soldados. Hay también trabajadores anarquistas. La Primera Guerra Mundial y la huelga obrera de la Patagonia trágica también tienen espacio en la novela de Lorenz que, además de contar la historia de Jimmy, de su familia y de su entorno y de su amor por una única mujer, busca responder a la pregunta por la identidad y la lealtad a los orígenes, sobre todo cuando no hay claridad sobre adónde pertenecemos. En la sección En voz alta, Maxi Legnani leyó un fragmento del poema “De mis tiempos” de María Elena Walsh. Maximiliano Legnani es periodista, conductor y escritor. Actualmente, conduce diversos programas en radio y televisión, incluyendo un ciclo dedicado a la literatura, llamado Biblioteca iP (por el canal iP Noticias) y otro dedicado a la publicidad de bien público, en la TV Pública. Publicó tres libros de poesía: Los rostros del fuego , Umbral y La lengua del silencio y acaba de editar “Resurrecciones” por Ediciones en Danza. En la sección Mesita de luz, Florencia Garramuño habló del libro “Expedición nebulosa” de la poeta brasileña Marília García con traducción de Gerardo Jorge. Florencia nació en Rosario. Especializada en teoría literaria y literatura latinoamericana contemporánea, obtuvo un doctorado en Princeton University y un posdoctorado en la Universidade Federal do Rio de Janeiro. Es investigadora del Conicet, ha sido y enseña en la Universidad de San Andrés. Publicó entre otros libros Genealogías culturales. Argentina, Brasil y Uruguay en la novela contemporánea (1980-1990), Modernidades Primitivas: Tango, Samba y Nación, La experiencia opaca, “Mundos en común. Ensayos sobre la inespecifidad en el arte” y Brasil Caníbal. Entre la bossa nova y la extrema derecha. Su último libro es La vida impropia: anonimato y singularidad, editorial Eduvim, 2023. Ha traducido textos de Silviano Santiago, Ana Cristina Cesar, João Guimarães Rosa y Clarice Lispector. En Bienvenidos, Hinde habló de “Fantasticland”, de Ana Wajszczuk, (Sudamericana), “Una imagen para soñar”, de Victoria Verlichak (artexarte) y “Según, una autobiografía”, de Osvaldo Baigorria (Caja negra) y en Libros que sí recomendó “307 consejos para escribir una novela”, de Félix Bruzzone (La Crujía), “La habitación alemana”, de Carla Maliandi (Random House) y “Yo, el espejo africano”,
Leitura bíblica do dia: Jó 2:7-10 Plano de leitura anual: Salmos 89–90; Romanos 14; “Eu não entendo o Seu plano. Entreguei-lhe toda a minha vida e acontece isso!” Essa era a mensagem de um filho à sua mãe quando seu sonho de ser bem-sucedido como atleta profissional foi temporariamente postergado. Quem já não teve uma experiência inesperada e decepcionante que leva a mente a duvidar? Um membro da família corta a comunicação sem explicação; a saúde se complica; a empresa é realocada; um acidente muda toda a vida. Lemos sobre as tragédias e contratempos na vida de Jó. Humanamente falando, se havia alguém que se qualificasse para uma vida livre de problemas, era ele: “íntegro e correto, temia a Deus e se mantinha afastado do mal” (Jó 1:1). Mas a vida nem sempre é como gostaríamos. Não foi assim para Jó nem o será para nós. A esposa dele o aconselhou: “amaldiçoe a Deus e morra!” (2:9), mas a resposta dele para ela foi sábia, instrutiva e adequada a nós também quando as coisas, grandes ou pequenas, que preferimos não enfrentar acontecem. “Aceitaremos da mão de Deus apenas as coisas boas e nunca o mal?”. Em tudo isso, Jó não pecou com seus lábios” (v.10). Que Deus nos fortaleça para permanecermos firmes em nossa confiança e reverência por Ele, mesmo quando não podemos entender como o Senhor age durante os dias difíceis. Por: Arthur Jackson
Humanamente insensato, divinamente poderoso - 4241 by radioebenezerrd.com #biblia #photooftheday #cristianosrd #emisoracristiana #gospelmusic #holidays #juventudcristiana #musicacristiana #spotify #noticiascristianas #radiocristiana #radioonline #versiculodeldia #versiculosbiblicos #radioebenezerrdThis show is part of the Spreaker Prime Network, if you are interested in advertising on this podcast, contact us at https://www.spreaker.com/show/3279340/advertisement
Humanamente insensato, divinamente poderoso - 4241 by radioebenezerrd.com #biblia #photooftheday #cristianosrd #emisoracristiana #gospelmusic #holidays #juventudcristiana #musicacristiana #spotify #noticiascristianas #radiocristiana #radioonline #versiculodeldia #versiculosbiblicos #radioebenezerrdThis show is part of the Spreaker Prime Network, if you are interested in advertising on this podcast, contact us at https://www.spreaker.com/show/3279343/advertisement
Humanamente insensato, divinamente poderoso - 4241 by radioebenezerrd.com #biblia #photooftheday #cristianosrd #emisoracristiana #gospelmusic #holidays #juventudcristiana #musicacristiana #spotify #noticiascristianas #radiocristiana #radioonline #versiculodeldia #versiculosbiblicos #radioebenezerrd
Today I am joined by Viktorsha and Marielena, two participating artists in ASK's "HERstory" exhibit showing all month in Kingston, NY. Closing ceremony is on March 25th from 3-5pm. We talk about their work, migration, trauma and celebrating women!Viktorsha Uliyanova is a New York artist whose photographic, fiber and installation works investigate loss, cultural identity and trauma narrated through the prism of memory. Uliyanova's practice is informed by her upbringing in the Soviet Union, political repression and the immigrant experience. Although her work is grounded in analog photography, her practice often consists of dialogues between different materials including fabric, video and found objects.Through working with cloth and multimedia installations, Uliyanova registers unrecorded traumatic memories that exist outside of historical archive into physical spaces and form. By working with different textures and alternative processes, she points to what has been hidden or lost and makes it visible.Uliyanova received her BA in English from Hunter College in New York and is currently pursuing an MFA in Photography and Related Media at State University of New Paltz. Her photographs have been featured in publications including Atlas Obscura, Business Insider, Float Magazine, InStyle Russia, Curated by Girls, Susie Magazine. Uliyanova's work has been exhibited at a number of national and international venues including, Lorimoto Gallery in New York, Participant Inc. New York, Samuel Dorsky Museum of Art , 8 Ball Zine at MOMA PS1, Das Gift in Berlin, Collarworks in Troy, among others. Her work has been supported by a number of grants including DiPalo-Williams grant,David Lavallee Grant, Sojourner Truth Fellowship and Research for Creative Projects grant. Uliyanova has taught many workshops over the years and is currently an Instructor of Record at SUNY New Paltz.Marielena Ferrer, my monthly co-host of Politics and Spirituality on I want what SHE has, is an artist and the Executive Director of Humanamente — a diversity and inclusion consulting organization, Chair of the Athena Network New York — a psychosocial support network in the area of social services, health, and specifically in mental health, for immigrants experiencing psychological challenges related to the migratory process, a board member of the Family of Woodstock, a member of the Arts Mid-Hudson Advisory Board, and Kingston's City Arts Commission.Marielena is also showing her Broken Monarch's exhibit at SUNY Ulster March 10th-April 14th.Here's Tanaaz's Moon Report and Cory Nakusue's show the Cosmic Dispatch.Today's show was engineered by Ian Seda of Radio Kingston.Our show music is from Shana Falana !!!Feel free to email me, say hello: she@iwantwhatshehas.org** Please: SUBSCRIBE to the pod and leave a REVIEW wherever you are listening, it helps other users FIND IThttp://iwantwhatshehas.org/podcastITUNES | SPOTIFY | STITCHERITUNES: https://itunes.apple.com/us/podcast/i-want-what-she-has/id1451648361?mt=2SPOTIFY:https://open.spotify.com/show/77pmJwS2q9vTywz7Uhiyff?si=G2eYCjLjT3KltgdfA6XXCASTITCHER: https://www.stitcher.com/podcast/she-wants/i-want-what-she-has?refid=stpr'Follow:INSTAGRAM * https://www.instagram.com/iwantwhatshehaspodcast/FACEBOOK * https://www.facebook.com/iwantwhatshehaspodcastTWITTER * https://twitter.com/wantwhatshehas
Mateo 19:26 NTV Jesús los miró y les dijo: —Humanamente hablando es imposible, pero para Dios todo es posible.
Humanamente insensato, divinamente poderoso - 4241 by radioebenezerrd.com #biblia #photooftheday #cristianosrd #emisoracristiana #gospelmusic #holidays #juventudcristiana #musicacristiana #spotify #noticiascristianas #radiocristiana #radioonline #versiculodeldia #versiculosbiblicos #radioebenezerrd
Humanamente insensato, divinamente poderoso - 4241 by radioebenezerrd.com #biblia #photooftheday #cristianosrd #emisoracristiana #gospelmusic #holidays #juventudcristiana #musicacristiana #spotify #noticiascristianas #radiocristiana #radioonline #versiculodeldia #versiculosbiblicos #radioebenezerrd
Cristián Warnken conversa con el filósofo Jorge Acevedo sobre la figura del español José Ortega y Gasset sobre sus grandes interrogantes.
Cristián Warnken conversa con el filósofo Jorge Acevedo sobre la figura del español José Ortega y Gasset sobre sus grandes interrogantes.
Aquí te cuento un poco de lo que Dios Ve en tu vida. Mateo 19:26 NTV 26Jesús los miró y les dijo: —Humanamente hablando es imposible, pero para Dios todo es posible. Lucas 18:27 (NTV) Él contestó: «Lo que es imposible para los seres humanos es posible para Dios». Juan 14:27 (NTV) »Les dejo un regalo: paz en la mente y en el corazón. Y la paz que yo doy es un regalo que el mundo no puede dar. Así que no se angustien ni tengan miedo. . . . #septiembre #esperanza #pasoapaso #recuerda #jesus #dios #fuerte #valiente #seamosmasloscuriosos #believe #cree #confia #fe #reelsdefe graciasdios #podcastenespañol #isladelencanto
================================================== ==SUSCRIBETEhttps://www.youtube.com/channel/UCNpffyr-7_zP1x1lS89ByaQ?sub_confirmation=1================================================== == DEVOCIÓN MATUTINA PARA ADULTOS 2022“NUESTRO MARAVILLOSO DIOS”Narrado por: Roberto NavarroDesde: Chiapas, MéxicoUna cortesía de DR'Ministries y Canaan Seventh-Day Adventist Church 09 DE AGOSTO«CUANDO EL PUEBLO DE DIOS ORA... »«En aquel mismo tiempo, el rey Herodes echó mano a algunos de la iglesia para maltratarlos. Mató a espada a Jacobo, hermano de Juan, y al ver que esto había agradado a los judíos, procedió a prender también a Pedro». Hechos 12: 1-3SI, AL IGUAL QUE YO, A VECES TE DESANIMA ver cómo aumenta la maldad en nuestro mundo; y si alguna vez te sientes tentado a pensar que Dios no responde a tus oraciones, entonces conviene que leas en la Biblia el capítulo 12 del libro de los Hechos de los apóstoles.Nuestro versículo para hoy nos presenta a Herodes Agripa ---el nieto de Herodes el Grande- empeñado en destruir a la naciente iglesia cristiana. * Para agradar a los judíos, este malvado rey ya ha matado a Jacobo, el hermano de Juan, y ahora ha encarcelado a Pedro, con el objeto de juzgarlo después de la Pascua. Y para que no escape, ha colocado una férrea guardia integrada por cuatro grupos de cuatro soldados cada uno.Humanamente, no hay nada que se pueda hacer para liberarlo. Nada excepto orar. Y esto fue, precisamente, lo que la iglesia hizo: «Así que Pedro estaba custodio en la cárcel, pero la iglesia hizo sin cesar oración a Dios por él» (vers. 5). Sin cesar, es decir, «intensamente». Según el Comentario bíblico adventista, la palabra griega es la misma que se usa para describir la oración de Jesús en el Getsemaní. *La escena es por demás significativa. Mientras los poderes terrenales arremeten contra los hijos de Dios, ¿qué hace la iglesia? Ora intensamente. Y en el momento oportuno, Dios interviene. Mientras Pedro dormía, «se presentó un ángel del Señor y una luz resplandeció en la cárcel; y tocando a Pedro en el costado, lo despertó, diciendo: “Levántate pronto". Y las cadenas se le cayeron de las manos» (vers. 7). El apóstol, libre de sus cadenas, se dirigió a la casa de Juan Marcos , donde estaban orando por él. Entonces sucede un hecho por los demás curiosos. Cuando la joven que le abrió la puerta avisó a los creyentes que afuera estaba Pedro, le dijeron que estaba loca. Cuando finalmente lo vieron, «quedaron pasmados» (vers . 15-16, NVI). ¡Qué increíble! ¡El milagro por el que oraban estaba ante sus ojos, y no lo creían!¿Alguna selección? Por lo menos dos. La primera es que, aunque este mundo parezca estar fuera de control, Dios sigue siendo el Soberano del universo. La segunda lección es que: «No hay nada que parezca más impotente que el alma que siente su insignificancia y confía plenamente en Dios, y en realidad no hay nada que sea más invencible» (Profetas y reyes, cap. 13, p. 116 ). Padre celestial, ayúdame a creer que ningún poder terrestre podrá prevalecer contra tu iglesia; ya confía en que siempre moraré «bajo la sombra del Omnipotente».*Este Herodes Agripa es padre del rey Agripa ante quien testificó el apóstol Pablo (Hechos 25 y 26). **Comentario bíblico adventista, t. 6. pág. 268.
It's the second Mo(o)nday of the Month and that means the return of Marielena to talk Spirituality and Politics. Marielena Ferrer is a socially engaged visual artist who serves as the chair of the Kingston City Arts Commission. She also chairs the Alianza Cultural de Kingston, an advisory board for the promotion, connection and celebration of the arts and cultures of the diverse Hispanic communities, and is the Executive Director of Humanamente, a diversity and inclusion consulting organization. Today we talk about the separation of Church and State, or the lack thereof.Her upcoming artist residency with interactive art making is running from July 15-August 20 at WAAM and then she'll be exhibiting August 20–September 11.Artist Marielena Ferrer will have a six-week residency and interactive project from July 15–August 20 in the YES gallery, which Ferrer will use as a studio space. Ferrer will lead a series of 30-minute workshops that invite visitors to engage in collective artmaking. While creating paper butterflies with the artist, visitors will discuss the ideas that Ferrer's work probes, including the monarch butterfly migration quest, its symbolic connection to migrant children at the U.S.-Mexican border, the Trump-Pence administration's “zero-tolerance” policy and the negative consequences of the policy on the health and well-being of immigrant and U.S. citizens alike. A subsequent installation of the artist's paper butterflies will be on view from August–September 11 in the same gallery.PUBLIC PROGRAMS Opening Reception Saturday, July 16, 4-6pm WAAM will host an opening reception to celebrate the beginning of the artist residency and a new round of exhibitions throughout WAAM's galleries.Artist Talk Saturday, August 20th, 3-4pm Marielena Ferrer will discuss her work and residency in a roundtable conversation.WORKSHOPS A series of workshops with Marielena Ferrer will be offered on a drop-in basis throughout WAAM's open hours during the designated weekends below. Workshops are free, designed for people of all ages, and no reservations are required.Saturday, July 16, 4-6pm Opening Weekend: To begin her residency at WAAM, Ferrer will invite visitors to come to the YES gallery and learn about her process and project.Friday, July 22–Sunday, July 24, 12-5pm Upstate Art Weekend Throughout Upstate Art Weekend, which celebrates the cultural vibrancy of upstate New York, Ferrer will lead 30-minute workshops in which visitors learn to create paper butterflies. Visitors will also have the opportunity to chat with Ferrer and discuss the conceptual underpinnings of her work.Saturday, July 30, 12-5pm Focus on Families Visitors will learn about butterfly migration and make butterflies for the WAAM installation. Drawing materials will also be available for kids and families to draw and explore WAAM exhibitions.Saturday, August 6, 12-5pm Installation Day The full exhibition of Ferrer's butterflies will be installed in the YES gallery, as visitors are invited to join the artist in exploring human and animal migration and the importance of art and activism.Here's the article we discussed about religion in the government.YWCA's Women Who Roar for the Y Gala.Here's Voice Theatre's Summer Youth Workshop info. Registration closes July 20th but could fill up before then. Scholarships are available too!Here's the Full Moon Report from Tanaaz at Forever Conscious.Today's show was engineered by Ian Seda from Radio Kingston.Our show music is from Shana Falana!Feel free to email me, say hello: she@iwantwhatshehas.orgLeave me a voicemail with your thoughts or a few words about who has what you want and why! (845) 481-3429** Please: SUBSCRIBE to the pod and leave a REVIEW wherever you are listening, it helps other users FIND IThttp://iwantwhatshehas.org/podcastITUNES | SPOTIFY | STITCHERITUNES: https://itunes.apple.com/us/podcast/i-want-what-she-has/id1451648361?mt=2SPOTIFY:https://open.spotify.com/show/77pmJwS2q9vTywz7Uhiyff?si=G2eYCjLjT3KltgdfA6XXCASTITCHER: https://www.stitcher.com/podcast/she-wants/i-want-what-she-has?refid=stpr'Follow:INSTAGRAM * https://www.instagram.com/iwantwhatshehaspodcast/FACEBOOK * https://www.facebook.com/iwantwhatshehaspodcastTWITTER * https://twitter.com/wantwhatshehas
Back at it for another round of deep thoughts and wild talks with Mariaelena Ferrer.The second Monday of the month is inspired by the book, Espiritualidad y Politica, which was published 11 years ago, of which Mariaelena was a contributor. She is also the Executive Director of Humanamente — a diversity and inclusion consulting organization, Chair of the Athena Network New York — a psychosocial support network in the area of social services, health, and specifically in mental health, for immigrants experiencing psychological challenges related to the migratory process, a board member of the Family of Woodstock, a member of the Arts Mid-Hudson Advisory Board, and Kingston's City Arts Commission.Today, we veer ever so slightly away from the book to discuss this article about bridging the divide between political groups. Then we return to the book to discuss the themes of sacred activism, emergent leadership and the shadow. We end the show with the upcoming Full Moon report on the intriguing Eris.Join Marielena for her art opening, Broken Monarchs, at The Dorsky Museum on May 6th from 5-7pm.Today's show was engineered by Ian Seda of Radio Kingston.Our show music is from Shana Falana !!!Feel free to email me, say hello: she@iwantwhatshehas.org** Please: SUBSCRIBE to the pod and leave a REVIEW wherever you are listening, it helps other users FIND IThttp://iwantwhatshehas.org/podcastITUNES | SPOTIFY | STITCHERITUNES: https://itunes.apple.com/us/podcast/i-want-what-she-has/id1451648361?mt=2SPOTIFY:https://open.spotify.com/show/77pmJwS2q9vTywz7Uhiyff?si=G2eYCjLjT3KltgdfA6XXCASTITCHER: https://www.stitcher.com/podcast/she-wants/i-want-what-she-has?refid=stpr'Follow:INSTAGRAM * https://www.instagram.com/iwantwhatshehaspodcast/FACEBOOK * https://www.facebook.com/iwantwhatshehaspodcastTWITTER * https://twitter.com/wantwhatshehas
Back at it for another round of deep thoughts and wild talks with Mariaelena.The second Monday of the month is inspired by the book, Espiritualidad y Politica, which was published 10 years ago, of which Mariaelena was a contributor. She is also the Executive Director of Humanamente — a diversity and inclusion consulting organization, Chair of the Athena Network New York — a psychosocial support network in the area of social services, health, and specifically in mental health, for immigrants experiencing psychological challenges related to the migratory process, a board member of the Family of Woodstock, a member of the Arts Mid-Hudson Advisory Board, and Kingston's City Arts Commission.March 14th is National Learn About Butterflies Day, and because Marielena has been working on an art installation involving 5000 butterflies, she shares why they are important to her, and a bit about her exhibit, opening May 6th, 2022 at the Dorsky Museum, closing May 8th.Then we move right along to the biggest news in spirituality and politics today, the invasion of Ukraine. This includes a conversation about compassion inspired by this article. Marielena shares her assessment of the situation through the lens of the Tarot and then shares a meditation for all of us to practice on our own, to meditate on the key cards, the Emperor and the Hierophant, the majors players in what is unfolding at this moment.Finally, we end the show with a little Moon love, and a share from Tanaaz about this week's Full Moon Astrology.Today's show was engineered by Ian Seda of Radio Kingston.Our show music is from Shana Falana !!!Feel free to email me, say hello: she@iwantwhatshehas.org** Please: SUBSCRIBE to the pod and leave a REVIEW wherever you are listening, it helps other users FIND IThttp://iwantwhatshehas.org/podcastITUNES | SPOTIFY | STITCHERITUNES: https://itunes.apple.com/us/podcast/i-want-what-she-has/id1451648361?mt=2SPOTIFY:https://open.spotify.com/show/77pmJwS2q9vTywz7Uhiyff?si=G2eYCjLjT3KltgdfA6XXCASTITCHER: https://www.stitcher.com/podcast/she-wants/i-want-what-she-has?refid=stpr'Follow:INSTAGRAM * https://www.instagram.com/iwantwhatshehaspodcast/FACEBOOK * https://www.facebook.com/iwantwhatshehaspodcastTWITTER * https://twitter.com/wantwhatshehas