Podcasts about Acha

  • 1,195PODCASTS
  • 2,656EPISODES
  • 34mAVG DURATION
  • 5WEEKLY NEW EPISODES
  • Jun 20, 2025LATEST

POPULARITY

20172018201920202021202220232024

Categories



Best podcasts about Acha

Show all podcasts related to acha

Latest podcast episodes about Acha

Conversas à quinta - Observador
O Domínio da Guerra. “Putin acha que tem a solução para a guerra”

Conversas à quinta - Observador

Play Episode Listen Later Jun 20, 2025 22:38


Major General Arnaut Moreira diz que Putin sabe como acabar com a guerra, mas que só o fará quando for o guardião do Urânio. E ainda, pressa de Trump para sair da cimeira do G7 para não ver Zelensky. See omnystudio.com/listener for privacy information.

Dicas de Negociação e Vendas com Márcio Miranda
Por que suas vendas morrem a um passo do final? (#1008)

Dicas de Negociação e Vendas com Márcio Miranda

Play Episode Listen Later Jun 19, 2025 11:24


Tem uma fase da venda que engana muita gente. Parece que tá tudo certo. O cliente demonstra interesse. A negociação avança. A proposta foi bem recebida. Mas é justamente aí que a maioria perde. O vendedor relaxa. Acha que já fez tudo. Ou pior: acredita que agora é só esperar. E é nesse exato momento que o negócio morre. Neste episódio, eu vou falar sobre o erro que faz muitas vendas morrerem a um passo do final. O detalhe que separa o “quase” do “conseguido”. E o que você precisa fazer quando achar que o trabalho já terminou. Vou mostrar o que acontece na cabeça do cliente nessa fase. Por que até vendedores experientes caem nessa armadilha. Como identificar o exato momento em que você tá perto… mas ainda não chegou. E como dar o ajuste final que transforma uma venda morna em fechamento de verdade. Se você quiser ir mais fundo e dominar técnicas práticas de negociação e fechamento, conheça o Dealcode, nosso treinamento online de Vendas e Negociação. O link está aqui: www.marciomiranda.com.br/online

Subrumundo Terror
Subrumundo #340 - Erros do Governo

Subrumundo Terror

Play Episode Listen Later Jun 13, 2025 40:00


Acha que o seu governo comete erros?Quero ouvir suas sugestões:  subrumundo@gmail.comFacebook: Subrumundo terror.Instagram: @subrumundoQuer apoiar o projeto?⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠https://apoia.se/subrumundo⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠patreon.com/subrumundo  www.catarse.me/subrumundoterrorMusic from:www.incompetech.comwww.youtube.com/myuujiDave GrusinRose's Ambiencehttps://www.youtube.com/@RosesAmbience

Descobri depois de adulta
#181: Quando a vida adulta pesa e você acha que tá perdendo o controle

Descobri depois de adulta

Play Episode Listen Later Jun 13, 2025 27:15


Andrea veste Wingsuit da Insider: https://creators.insiderstore.com.br/ADULTA  Cupom do mês: ADULTA Neste episódio, a gente fala sobre algo que ninguém conta com tanta sinceridade: você não vai dar conta de tudo. E tudo bem.A pressão para equilibrar todos os pratinhos da vida adulta, trabalho, casa, relacionamentos, autocuidado, produtividade, é exaustiva e, muitas vezes, irreal. Mas a verdade é que ser madura não é acertar tudo ao mesmo tempo. É saber o que precisa de atenção agora, o que pode esperar e o que talvez precise cair. Compartilho reflexões pessoais, aprendizados e alívios que me ajudaram a aceitar as pausas, os desequilíbrios e até os pratinhos que quebraram no caminho. Porque crescer também é aprender a fazer escolhas sem culpa. 

Artes
“Michel”:  Para haver reconciliação “é preciso saber quem foram as pessoas que assassinaram”

Artes

Play Episode Listen Later Jun 11, 2025 20:42


"Nuvem Negra - O drama do 27 de Maio de 1977" é o livro onde o advogado e professor universitário Miguel Francisco, mais conhecido como “Michel”, relata, na primeira pessoa, os três anos de pesadelo em que esteve preso. Michel testemunha as torturas, fuzilamentos, trabalhos forçados, as condições mais desumanas a que foram sujeitos aqueles que em Angola foram acusados de colaborarem com os “fraccionistas” (Nito Alves e José Van-Dúnem). "Nuvem Negra - O drama do 27 de Maio de 1977" é o livro onde o advogado e professor universitário Miguel Francisco, mais conhecido como “Michel”, relata, na primeira pessoa, os três anos de pesadelo em que esteve preso e viveu as condições mais desumanas a que foram sujeitos aqueles que em Angola foram acusados de colaborarem com os “fraccionistas” (Nito Alves e José Van-Dúnem). Michel, que em 1977 era militar do MPLA, fez parte dos milhares de prisioneiros, condenados sem julgamento, que foram enviados para o “campo de concentração”, “campo da morte”, o campo de Calunda. O livro "Nuvem Negra - O drama do 27 de Maio de 1977"  foi recentemente reeditado em Portugal pela Perfil Criativo. Em entrevista à RFI, Michel, que considera que a reconciliação entre angolanos ainda está por fazer, começa por lembrar o choque que teve ao chegar ao campo. Os amigos de Luanda, que pensava que estariam mortos, estavam ali, vivos, mas o aspecto de farrapos humanos, doentes, cadavéricos, com lêndeas e cabelo a cair, eram marcas das condições desumanas do campo da morte. Michel: Quando eu vi, o Manél está vivo! Eu pensava que o gajo estava já morto, afinal ele está vivo.  Mas ele estava em mau estado, com lêndeas, anémico, muito magro. Ele disse-me: "Vocês estão aqui e recebemos ordens. Nós não podemos comunicar com vocês." A segurança lá, o DISA. Então, o campo é novo, não tem condições nenhumas, meteram-nos aqui como se fossemos farrapos. Então, começámos mesmo a dormir ao relento. Isto estou a resumir, no livro está tudo. Veio esse primeiro grupo no dia 26 de agosto. Depois veio o segundo no dia 30 ou 31. E depois veio... depois veio o último grupo no dia 3. Este último grupo, dia 3, é que fez o número para eles realizarem o comício satânico para fazerem um fuzilamento em hasta pública, com a população lá, assistindo. Terrível, nunca vi uma coisa assim. Nós fomos obrigados a assistir ao fuzilamento de dois rapazes. Um deles até chamava-se António Ambrige. Jovem, só 18 anos. Estou a ver como se fosse agora. E depois tiraram mais um miúdo. No dia antes nós fomos à Tonga, inculparam-lhe que ele ia fugir. Mas aquilo era uma farsa. Inventaram aquilo. Eles já tinham planificado o fuzilamento para incutir o medo no grosso de toda a malta que estava ali no campo. É uma estratégia que eles tinam montado. De tal forma que nós assistimos, horrorizados. Para nós pensarmos que não vamos sair daqui vivos. No comício, esteve presente o administrador comunal daquela região. Um gajo muito tribalista, o gajo que mais incitava ao ódio ali, naquele comício. E as populações (vieram), pediram a toda a população dos bairros (para vir ver). Estavam ali, concentrados. Todo o mundo assistiu. Tanto mais que naquele fuzilamento, a população também não embalou. Era visível no rosto dos populares a revolta e a reprovação do que eles estavam a assistir. Muitos até não quiseram assistir. Uns até choravam. Por toda essa peripécia que a gente viveu, é que me levou a escrever o livro. Eu disse logo. Por todo este clima de terror que nós estamos aqui a viver. Nunca me passou pela cabeça que o MPLA fosse capaz de criar um campo desta dimensão, nem a PIDE na época colonial. Aquilo era terror autêntico. Nós chegámos lá no dia 26 e tiveram que nos evacuar no dia 17 de outubro. Se continuasse mais tempo não sobraria ninguém. Porque depois surgiram muitas doenças. Por quê? Porque chovia muito. Não havia casas suficientes. Alimentação não havia. Trabalhos forçados, torturas, pancadarias, fuzilamentos. Olha, eu vou só lhe dizer um caso que aconteceu. No dia em que eu fiz 22 anos, no dia 26 de setembro, eu não fui à Tonga. Tonga é lá a roça onde se ia para fazer trabalhos forçados. Eu não fui. Simulei qualquer coisa e fiquei mesmo lá, no campo. Até havia mais benefício em ir à Tonga, porque lá tem água. No campo, nem água tinha. A água era de um tanque. Você nem água tinha para beber.  A situação era tão grave no campo que você nem água tinha. Portanto, era melhor ir para a tonga,porque lá tem os rios. Tomas um banho, bebes água à vontade. E quando chegas (ao campo) tens o papo cheio, já não tem necessidade de beber água. Então, eu não fui mesmo, disse não vou. Então, fui à caserna de um indivíduo chamado Jerónimo. Ainda está vivo. E eu disse: "Oh, Jerônimo, eu, hoje, fiz 22 anos. Aí o gajo disse assim: "Epá, você fez 22 anos! Hoje tens que te aventurar e ir lá na bicha, para ver se comes qualquer coisa." Pronto, a bicha (a fila que se formava para receber uma ração) era terrível. Não se conseguia receber comida, porque a cozinha era única e o número de prisioneiros era muito. Aquilo era uma luta tão grande para conseguir uma migalha de comida que nem todos recebiam. Só os mais fortes é que conseguiam. Eu não conseguia mesmo, não conseguia. Por isso eu vim de lá (do campo) com mazelas. Cheguei a ficar quatro dias sem comer mesmo nada. Então, o que é que eu fazia? Recolhia as escamas de peixe que estavam no chão junto da cozinha. Depois acendia um fogareiro numa lata e tomava aquele molho com sal para mitigar a fome. Mas nesse dia, esse meu amigo Jerónimo disse, "Epá, tens que ir à bicha. Vai! faz alguma coisa! Já não vais fazer mais outro aniversário aqui. Porque aqui nós estamos todos condenados à morte. Então, nesse dia eu tentei ir à bicha. Não é que, por meu azar, e isso está tudo em livro, não é que, por meu azar, nesse dia, também o próprio chefe do campo decidiu ir à bicha para acompanhar o comportamento (dos prisoneiros) e ver como estava a ser distribuída a refeição. Eu estava naquela confusão, para ver se conseguia festejar o aniversário pelo menos comendo alguma coisa. E aquele gajo, de um momento para o outro, disse: "mas que brincadeira é essa? Vocês estão-me enervando. Eu mato já um gajo!" Eu até pensei que ele estivesse a intimidar para que a gente se organizasse melhor. O gajo saca da pistola... Epá, eu nunca tinha visto uma coisa assim. Saca da pistola... Epá, prime o gatilho (com a arma) na testa de um gajo... Epá! De um gajo aleatoriamente. Pumm! Epá, antes dele fazer esse disparo, eu vi o gajo. Eu fiquei com medo. Eu vi o gajo e saí da bicha. Logo que o gajo faz o tiro, Epá, eu... O sangue a jorrar, a bicha se desfez toda, … todo o mundo disperso. Fui para a caserna. Então, disse logo: Epá, isto aqui é mau sinal. Então hoje mesmo que eu faço o aniversário e me acontece uma coisa dessa. Então, é porque já não vou sobreviver. Mas jurei comigo mesmo, se algum dia eu sobreviver, eu vou escrever um livro para relatar todas essas situações que eu estou a viver. É essa a razão que me levou a escrever o livro. RFI: Sobre este drama do 27 de maio de 1977, o Michel já escreveu outros livros, estou-me a lembrar do livro O Racismo como Cerne da Tragédia de 27 de Maio de 1977. Este é um relato de todos os factos que eu vivi, senti na carne e na alma, o que me levou a escrever o livro. Mas, como cidadão que eu sou, com alguma formação que eu tenho, quis ir ao fundo do que realmente esteve na base deste processo. Contrariamente ao que muita gente pensa, é um livro polémico, porque são ideias minhas. Eu fiz uma incursão, fiz uma investigação e fiz uma reflexão. Porquê aquela sangria toda? Tem matérias muito complexas, que tem a ver com a realidade própria do meu país, cujo cerne cai exactamente no racismo. Por isso eu escrevi O Racismo como Cerne da Tragédia de 27 de Maio. Agora, as pessoas lêem. Podem concordar com o que está lá ou não concordar. É o que eu fiz. Esta é uma reflexão pessoal, a minha análise, a minha opinião sobre o que esteve na base do 27,com a qual as pessoas não são obrigadas a concordar. É uma questão de liberdade. Eu penso que o que esteve na base daquela tragédia é aquilo que está no livro que eu escrevi. Agora as pessoas podem concordar. O que o faz ter a opinião de que terá sido o racismo? Ah! aí está o problema! Porque é muito difícil dizê-lo, mas é o que aconteceu. Porque os factos são factos. Quem dirigiu a repressão em Angola foram mestiços. Foram maioritariamente mestiços. São mestiços que planificaram isso. Para mim, são mestiços. E quem viveu em Angola sabe a realidade, sabe que é isso que se passou. Agora, usaram o Presidente Neto, como escudo. Instrumentalizaram o Presidente Neto. Agora, se ele se deu conta, isso é um problema dele. Mas penso que ele deu-se conta. Por quê? Porque eu tive um encontro com a dona Maria Eugénia, viúva do Presidente Neto. Tive uma reunião com ela em 2011, a pedido dela. Esta reunião foi intermediada pelo antigo primeiro-ministro Marcolino Mouco. Um encontro muito frutífero. Ela foi com o meu livro, a primeira versão. Foi com o meu livro para me fazer perguntas. Fez uma série de perguntas e eu respondi. E ela, no fim, diz assim, "coitadinho, o homenzinho, fizeram tudo sem ele saber e o homem sofreu até morrer". No encontro que ela teve comigo, estava ela, esteve um indivíduo chamado Amarildo Vieira Dias e estava a filha, a doutora Irene Neto. Se elas ouvirem, podem confirmar, em 2011. Eu tenho uma grande admiração pelo Presidente Neto, mas não posso perdoar o que ele fez. Então, aquela ideia de uma divisão entre nitistas e netistas faz sentido ou não? Não faz sentido. Isso está no livro que eu escrevi. Na minha perspectiva, aquilo é um falso problema. Eles manipularam de tal forma o Presidente Neto para influenciar a opinião pública nacional e internacional de que a luta do Nito (Alves) era contra o (Agostinho) Neto. Mas não, não é verdade. É falso dizer que havia netismo e nitismo, como se o Nito fosse adversário do Neto. Não, é mentira! Isto não é verdade. A verdade é que o Neto, naquela altura, naquela conjuntura,era uma peça fundamental e qualquer uma das alas queria tê-lo do seu lado. E venceu a área que tinha o Neto do seu lado. Porque o Neto, na altura decisiva da contenda, bandeou-se para o lado da ala que reprimiu. É por isso que eu disse que o problema resvala no racismo. Não vale a pena escondermos. Quem são os gajos que dirigiram a repressão? Lúcio Lara, Igo Carreira, Onambwé, Costa Andrade "Ndunduma", Hermínio Escórcio, todos eram mestiços!. Para quê esconder? É verdade que tinha lá uns pretinhos, mas não tinham aquilo que se chama o domínio do facto. Quem dirigiu a repressão são essas gentes. Isto eu não escondo. É uma realidade. Os factos são factos. E todo mundo sabe disso. Agora, as pessoas podem não concordar comigo. Eu sempre disse, e neste meu livro está lá, o problema do 27 de maio não é ideológico, na minha perspectiva. O problema do 27 de maio é político, é profundo. Já vem da essência do próprio MPLA. Quem fundou o MPLA? Isto não vale a pena esconder. É a minha perspectiva. Eu sou um homem livre. Exprimo aquilo que penso. Agora, posso estar errado, mas têm que me provar o contrário. No campo onde esteve preso, havia pessoas que morriam por causa dos maus-tratos, mas uma grande parte dos mortos era por causa da doença. Sim, a maior parte que morreu no campo, está no livro, era por doenças. Havia um ou outro... Tortura havia ali. (Mesmo sobre) Aqueles gajos, indivíduos que iam roubar mandioca. Chegou uma altura em que a situação estava de tal forma insustentável... O ser humano tem instinto de sobrevivência... Começaram a ir para as lavras roubar as mandiocas. Quando voltavam, aquilo era uma tortura que não era brincadeira. Eram postos nus, e o chefe do campo, com a mulher a assistir, pegava num cacete e batia no pénis. O pénis ali a inchar e a sangrar. Todo mundo a ver, ele nu. Aquilo não era coisa de brincadeira. É o que me levou a escrever o livro. Eu dizia assim: Epá, eu nunca vi uma coisa dessa. Epá, mas é mesmo o MPLA que está a fazer isso? O MPLA vai criar um campo destes? O MPLA que diz que é o povo, e o povo é o MPLA, vai-lhe dar na cabeça para criar um campo desta magnitude? Por isso é que esse tipo de coisas que estão aí a fazer, isso não é reconciliação. Isso não é reconciliação, não é nada. Pela gravidade do assunto, é um assunto que tem que ser bem... Não é só vir com um papelzinho, olha, peço desculpa. Não, aquilo é formal. É um bom passo. Mas agora tem que ir ao fundo do problema. Tem de haver responsabilização política. Pode não ser criminal, ninguém precisa disso. Mas responsabilização política tem de haver. Só assim poderá haver reconciliação. Caso contrário, não há. É assim no Chile, é assim no Brasil. É assim aqui. Aqui, os da PIDE têm mais espaço aqui? Os gajos que fizeram a PIDE aqui têm espaço? Não pode. São cidadãos, vivem ali, mas não tem possibilidade nenhuma de aparecer. Nós em Angola, não. Estão a condecorar até verdugos. Os próprios gajos que mataram, os algozes, estão a ser condecorados. Isto é sério? É assim que se faz? É um prémio pelas matanças que levaram a cabo? Em vez de se criar uma comissão da verdade para se explorar bem, se determinar bem as responsabilidades, e para que uma situação do género não se volte a repetir, estão a ser condecorados. Isto é sério? Por amor de Deus, pá! Só no meu país. Mas eu, como sobrevivente, como angolano que dei o meu melhor nesse país, vou lutar até as últimas consequências. Ainda que me matem. Se quisermos uma verdadeira reconciliação nacional, teremos que ir buscar as causas profundas que estiveram na base disso. O que é que sugeria para que, realmente, essa reconciliação nacional acontecesse? O que eu proponho é a criação de uma comissão da verdade, até podem chamar outro nome qualquer, para primeiro descobrir quem foram os indivíduos que assassinaram aqueles comandantes que apareceram no dia 21 nas Barrocas do Sabizanga. Esse é o ponto de partida. Porque é a partir dali, deste facto bárbaro, que o Presidente Neto veio a público dizer que não perdia tempo com os julgamentos. Não haverá perdão nem... Isso vem em letras grossas. Aliás, escritas pomposamente pelo Costa Andrade "Ndunduma". Que depois inventou mais uma outra célebre frase, "É preciso bater no ferro quente", numa alusão para instigar a matança que já estava a ser levada a cabo. Em função desta frase do Presidente Neto, "Não vamos perder tempo com os julgamentos". Por quê? Por causa daqueles comandantes. Então é preciso saber quem foram as pessoas que assassinaram aqueles comandantes. Foram os fraccionistas? Duvido muito. Até por uma questão de lógica. Se o golpe falhou às 11 horas, mais ou menos às 11 horas, 11 e meia, já as tropas cubanas tomaram a cidade toda. E os próprios fraccionistas já estavam em demandada. Como é que tiveram tempo, durante a noite, para assassinar, meter num carro, numa Kombi, e ir meter (os corpos) alí nas barrocas? Por amor de Deus, pá! Isso é uma questão de lógica. Tem de haver alguma estratégia. Agora, temos que saber quem foram. A gente sabe quem são. A gente sabe! Mas a minha opinião vale o que vale. Por isso é que tem, mesmo, que haver uma comissão da verdade. Olha, se lerem o livro do Nito Alves, nesse livro, tem lá muita carga ideológica. Purga e aquela carga ideológica está lá. E vão às informações que o livro tem. Há uma página 172 ou 173, está lá tudo. Aquelas reuniões que eram levadas a cabo na casa do Júlio de Almeida, era reunião de quê? Era para fazer o quê? Está lá tudo. Matrículas todas, as pessoas que iam lá frequentar. Vamos lá, só ver. Ali temos um bom ponto de partida. Agora, se querem que as pessoas todas que estavam envolvidas nesse processo trágico, morram todas para depois não serem responsabilizadas, isto não é reconciliação. Com toda sinceridade, não é! Qual é o impacto que o drama do 27 de Maio de 1977 ainda tem, nos dias de hoje, na sociedade angolana? Basta ver o país como está. Tão simples quanto isso. Isso não é uma questão de romantismo, é uma questão de realismo. O MPLA inflectiu para um rumo depois do 27 de Maio. O MPLA não é mais o mesmo. E a prova está ali, hoje, no que temos. Que MPLA temos hoje? Que MPLA temos hoje? Os melhores patriotas que o MPLA teve na sua vida são aqueles que foram trucidados no 27 de Maio. Não me venham lá com outras teorias. São esses que foram mortos no 27 de Maio. Hoje só temos aí os escroques! Indivíduos mais ligados para a riqueza. Não é?!  Todos eles são ricos. São milionários. Têm casa aqui, dupla nacionalidade. Todos eles. Que patriotismo é esse? Eles é que andaram a instigar esses miúdos todos a virem para aqui. Porque copiam. Um verdadeiro patriota pensa no seu país! Investe lá! Mas eles todos vêm aqui e morrem aqui. Depois é que vão lá ser enterrados. Ou não é? Esse é patriotismo de quê? Podem ser tudo menos patriotas.  Se é que têm noção do que significa patriotismo? Portanto, este é o impacto do 27 de Maio. O MPLA está completamente descaracterizado porque os melhores quadros que eles tiveram, os melhores patriotas, são esses que foram mortos no 27 de maio. Nisso não tenho dúvidas. Mesmo as pessoas que participaram nesta repressão têm noção disso, reconhecem.  Hoje O MPLA está descaracterizado. Isto não é romantismo do Michel, não, é um facto. Está aí, palpável. Olha como é que o MPLA está hoje, completamente desacreditado. Acha que ainda é possível com o MPLA no poder alcançar essa verdade que o Michel defende, que o Michel procura? Eu acredito no ser humano. É uma questão de vontade política. Ainda é possível, vão a tempo. Mas se não for possível, vão ser forçados a fazê-lo. A reconciliação só pode passar por este caminho. Olha, é uma questão de filosofia de vida, Luís Guita. A filosofia de vida nos ensina que não se constrói um edifício a partir do tecto. Os edifícios se constroem a partir da base. O que é que se faz primeiro? Criam-se os alicerces. Depois, criam-se os pilares para sustentar o edifício. Olha, a CIVICOP está a fazer exactamente o contrário. Está a começar por cima para depois terminar em baixo. Não se dá certidão. Certidões, ossadas, é um processo que vai culminar lá. Depois até se pode erigir um monumento. Mas primeiro temos que ir às raízes, àquilo que esteve na base do 27. O que é que deu para matarem tanta gente? Isso é que é fundamental. Se a gente discutir isso, chamar as pessoas à razão, confessarem ali na comissão o que é que fizeram, porquê que fizeram, o caso morre aí. Nós estamos todos disponíveis para perdoar. Sem isso, nada feito. Está a acontecer a reedição do livro "Nuvem Negra", que o Michel escreveu sobre o drama do 27 de Maio de 1977. No poder, em Angola, já está a chegar uma nova geração, pessoas que, algumas, ainda nem sequer tinham nascido quando isto aconteceu. Qual a importância que este tema seja também dado a conhecer com profundidade a essa nova geração? Por isso é que se escreveu o livro. É para que eles leiam. Vão ler o que eu escrevi, vão ler a opinião das outras pessoas que também escreveram, porque não serei o único que escreveu sobre esta matéria, e eles próprios, depois, vão chegar a uma conclusão. Eu estou a deixar aqui um registo, é um legado. No fim do texto está lá escrito: "Para que as gerações vindouras saibam o que é que se passou. Para que não se silencie e casos do género não se repitam". Agora, eu não estou a dizer à juventude que eles têm que abraçar aquilo que está lá escrito. Não, isso é uma ferramenta de apoio para que eles reflitam sobre o que é que se passou neste país. Para que coisas do género não voltem a acontecer. O que eu quero é que se faça a justiça e que o governo angolano pense, repense, que leia o sinal do tempo. Vai a tempo de inflectir o rumo que ele está a seguir com este processo de 27? Porque o processo de 27 não morre assim. É a verdade. De resto, eu sinto-me bem e sou agradecido, mais uma vez, à RFI por me entrevistar, porque eu nunca tive espaço lá em Angola, é um pouco difícil, senão nas rádios privadas. Nas rádios públicas nem é pensado passar isto, porque eles não fazem, por razões óbvias. O livro termina mesmo com uma frase que é "Que se faça justiça". Quem julga? Essa justiça não é a justiça formal dos tribunais, é a justiça do povo, da juventude, da geração que está para vir. Aliás, uma das passagens deste livro do Michel faz referência ao povo e à maneira como o povo olhou para vós, prisioneiros, no momento em que estavam no Luau... Sim!! ... e escreveu, "até ao anoitecer, as velhas, e mesmo os jovens camponeses, traziam produtos das suas lavras como mandioca, tomate, cebola, batata e ervas. Foi um gesto de profunda sensibilidade e solidariedade que me marcou profundamente e que jamais esquecerei. Este comportamento, por parte do povo, desde o campo, até nesse dia, no Luau, ajudou-me a consolidar o princípio segundo o qual Os povos nunca são maus". Sim! Os povos nunca são maus! Maus são os políticos. Os povos nunca são maus, ó Luís. Os povos nunca são maus. É exactamente pela vivência que eu tive. Esta vivência dramática que me marcou para toda a vida. Eu estou a fazer 70 anos. Mais um ano ou dois anos, você vai ouvir dizer ... e pensar ... entrevistei aquele jovem, já foi. Mas eu deixo esse registo para a eternidade. Morro eu, mas o meu livro não. As minhas ideias vão ficar sempre. Por causa disso, os povos nunca são maus. Eu nunca digo que o povo português é mau. Nem digo que o povo russo é mau. Não! Maus são os políticos que se servem dos povos para gizar um projecto que não é aquele que o povo quer. Isto é que é verdade!  

Amorosidade Estrela da Manhã
A GANÂNCIA E OLHO DE QUEM ACHA QUE TEM TODO O PODER NA MÃO PODE LHE LEVAR A FALÊNCIA. E QUEM ESTÁ NO MEIO RECEBE O QUE MERECE E O QUE PRECISA. NÃO SE ENGANE, NINGUÉM É INOCENTE. NINGUÉM PERDE O QUE...

Amorosidade Estrela da Manhã

Play Episode Listen Later Jun 8, 2025 4:48


Portugalex
Já perguntou ao Chat GPT se o/a acha sexy?

Portugalex

Play Episode Listen Later Jun 4, 2025 3:18


Gouveia e Melo renova o tabu.

Eduardo Oinegue
04/06/2025 - Oinegue: Erra quem acha que a baixa popularidade de Lula compromete suas chances eleitorais

Eduardo Oinegue

Play Episode Listen Later Jun 4, 2025 19:29


INTELI-IURIS
Materialidad de las operaciones: la prueba imposible ante el SAT

INTELI-IURIS

Play Episode Listen Later Jun 3, 2025 72:15


Panelista: Dr. Alberto de la Rosa BaraibarEn este webinario analizamos la compleja problemática de la "materialidad de las operaciones", para comprender por qué los contribuyentes están expuestos a una mayor dificultad en probar, ante la autoridad fiscal, que sus operaciones son reales.Este concepto, no definido en ley, es empleado por el SAT y por tribunales federales en relación con obligaciones fiscales, deducciones en el Impuesto sobre la Renta y el acreditamiento del Impuesto al Valor Agregado.En este espacio, exponemos los últimos criterios de tribunales y cuáles son las herramientas que tienen los contribuyentes para una mejor defensa ante las autoridades fiscales. El Dr. Luis Pérez de Acha y el Dr. Alberto de la Rosa Baraibar comparten su experiencia para ofrecer una perspectiva clara y útil sobre un tema que cada día cobra mayor relevancia en la práctica fiscal.

Porque Sim Não é Resposta
"O meu filho acha que está sempre doente"

Porque Sim Não é Resposta

Play Episode Listen Later Jun 2, 2025 9:46


Uma mãe escreve ao psicólogo Eduardo Sá preocupada porque o filho adolescente é hipocondríaco e sente que está sempre doente. Como devem os pais reagir? See omnystudio.com/listener for privacy information.

Estamos de cine
De tramas fenicias, cochazos blindados, madres coraje, baby drivers periféricos y jockeys malogrados

Estamos de cine

Play Episode Listen Later May 31, 2025 41:44


Capítulo especial de Estamos de Cine, en formato más breve y con vocación de servicio público, en el que repasamos una cartelera que llega cargada de contrastes. Entre los aspirantes a liderar la taquilla, un thriller de acción como Blindado, la nueva propuesta de Wes Anderson con La Trama Fenicia, fiel a su sello de autor, y una sorpresa desde Francia que podría convertirse en el fenómeno de la semana: Érase una vez mi madre, éxito arrollador en su país de origen. MIn 4: LA TRAMA FENICIA Wes Anderson vuelve a desplegar su universo inconfundible: encuadres milimétricos, paletas cromáticas imposibles y una estructura narrativa tan juguetona como sofisticada. En esta ocasión, el cineasta texano se adentra en un enigma arqueológico ambientado en un Mediterráneo de fantasía, donde una excéntrica expedición de historiadores, escritores y falsificadores intenta reconstruir –o reinventar– los orígenes de la civilización fenicia. A la cabeza del reparto está Benicio del Toro, en un papel central que le permite explorar registros entre el drama contenido y la parodia sutil. Da vida a Zsa-Zsa Korda, un magnate retirado perseguido por su pasado y atrapado en una intriga geopolítica con tintes arqueológicos. A su lado, destaca Mia Threapleton, hija de Kate Winslet, que se confirma como revelación interpretativa dando cuerpo a Liesl, una monja atormentada por secretos familiares y ambiciones no resueltas. NOTA EDC: 3 estrellas Min 13: BLINDADO Dirigida por David Yarovesky, Blindado (Locked en su título original) es un thriller psicológico que reinterpreta la película argentina 4x4 (2019) de Mariano Cohn y Gastón Duprat. La historia sigue a Eddie Barrish (Bill Skarsgård), un ladrón de poca monta que, al intentar robar un todoterreno de lujo, queda atrapado en su interior. El vehículo, modificado con tecnología de punta, es controlado remotamente por su propietario, William (Anthony Hopkins), quien decide impartir su propia versión de justicia. NOTA EDC: 3,5 estrellas Min 18: ÉRASE UNA VEZ MI MADRE Comedia dramática francesa dirigida por Ken Scott, basada en la autobiografía del abogado y comunicador Roland Pérez. La película narra la historia de Esther, una madre judía sefardí en el París de los años 60, quien se enfrenta al diagnóstico médico que afirma que su hijo menor, Roland, nacido con una malformación en el pie, nunca podrá caminar. Esther, interpretada magistralmente por Leïla Bekhti, se niega a aceptar esta sentencia y, con una fe inquebrantable y una determinación férrea, lucha contra todas las adversidades para que su hijo tenga una vida plena. Alberto Luchini destaca el éxitop abrumador que ha cosechado en Francia e intuye que, si funciona el boca-oído, puese seguir los pasos de "Intocable". NOTA EDC: 3,5 estrellas MIn 23: HAMBURGO Con Hamburgo, el director Lino Escalera regresa al cine tras su aclamado debut No sé decir adiós (2017), adentrándose en un thriller sombrío que explora el submundo de la prostitución forzada en la Costa del Sol. La película se estrenó en el Festival de Málaga. La trama sigue a Germán (Jaime Lorente), un conductor que transporta a mujeres explotadas sexualmente entre clubes de carretera. Desesperado por escapar de este entorno, Germán toma una decisión arriesgada que lo pone en peligro, compartiendo el anhelo de libertad con Alina (Ioana Bugarin), una de las mujeres que transporta. NOTA EDC: 2,5 estrellas Min 30: EL JOCKEY El jockey, dirigida por Luis Ortega, es una película argentina que desafía las convenciones narrativas para sumergirse en una exploración surrealista de la identidad y la autodestrucción. Protagonizada por Nahuel Pérez Biscayart y Úrsula Corberó, la cinta ha sido reconocida en festivales internacionales como Venecia y San Sebastián, y representará a Argentina en los próximos Premios Óscar y Goya. NOTA EDC: 2 estrellas MIN 32: DOÑANA (DOCUMENTAL) Doñana: donde el agua es sagrada es el cierre de una trilogía esencial del cine de naturaleza español, tras Guadalquivir, Cantábrico y Dehesa. Dirigida por Carmen Rodríguez y con la fotografía de Joaquín Gutiérrez Acha, la película culmina 17 años de trabajo del equipo de Wanda Natura, ofreciendo un retrato íntimo y majestuoso del Parque Nacional de Doñana. NOTA EDC: 4 estrellas Min 33: LA PELÍCULA DE TU VIDA, CON ARANTXA ECHEVARRÍA Lo prometido es deuda. En nuestro programa especial "Somos Castilla-La Mancha" desde el Parador Nacional de Toledo, la directora de "La Infiltrada", Arantxa Echevarría, se comprometió a deslevarnos esta semana cuál ha sido la película de tu vida. En mitad del proceso de montaje de su nueva comedia negra, "Cada dia nace un listo", la también directora de "Carmen y Lola" o "Chinas" nos abre su corazón y sus recuerdos para justificar por qué la mítica "Cabaret" (1972) de Bob Fosse, es el título que ha marcado su vida y su amor por el cine y el espectáculo.

Evangelho Puro e Simples
Mentalidade do Espírito - Não Julgueis

Evangelho Puro e Simples

Play Episode Listen Later May 31, 2025 61:32


A medida que a pessoa cresce no conhecimento das Escrituras e tem mais tempo de caminhada com Deus, a pessoa começa a olhar para os demais de cima para baixo.Acha um absurdo que elas tenha defeitos tão nítidos ou não sigam a Cristo com o mesmo fervor... coisas que ela mesma fazia até pouco tempo.Começa a desprezar, pensar mal, "não se misturar", enfim a julgar.Estamos diante do mandamento em que um religioso compromissado mais desobedece: não julgueis.Youtube: youtube.com/c/PrRomuloPereiraInstagram: @PrRomuloPereiraFacebook: facebook.com/PrRomuloPereiraSpotify: Evangelho Puro e Simpleshttps://podcasters.spotify.com/pod/show/PrRomuloPereira

O Antagonista
Lula se acha ‘enviado' de Deus | Meio-Dia em Brasília - 29/05/2025

O Antagonista

Play Episode Listen Later May 29, 2025 58:06


O programa Meio-Dia em Brasília fala sobre a declaração tresloucada do presidente Lula segundo a qual “Deus deixou o sertão sem água” porque “sabia” que ele se tornaria presidente da República e, por isso, traria o recurso para o Nordeste.Além disso, o jornal também fala da pressão do Congresso Nacional pela derrubada do aumento das alíquotas do IOF – Imposto sobre Operações Financeiras – e a respeito da decisão de Elon Musk de deixar o governo Donald Trump.Meio-Dia em Brasília traz as principais notícias e análises da política nacional direto   de Brasília.     Com apresentação de José Inácio Pilar e Wilson Lima, o programa aborda os temas mais quentes do cenário político e econômico do Brasil.     Com um olhar atento sobre política, notícias e economia, mantém o público bem informado.   Transmissão ao vivo de segunda a sexta-feira às 12h.    Não espere mais, assine agora e garanta 2 anos com 30% OFF - últimos dias.   2 anos de assinatura do combo O Antagonista e Crusoé com um super desconto de 30% adicional* utilizando o voucher 10A-PROMO30 Use o cupom 10A-PROMO30 e assine agora:  meio-dia ( https://bit.ly/promo2anos-meiodia)   (*) desconto de 30% aplicado sobre os valores promocionais vigentes do Combo anual | Promoções não cumulativas com outras campanhas vigentes. | **Promoção válida só até o dia 31/05 

Convidado
CEDEAO: meio século de existência ensombrado pela saída recente de Níger, Burkina Faso e Mali

Convidado

Play Episode Listen Later May 28, 2025 9:23


A Comunidade económica dos Estados da Africa ocidental, CEDEAO, foi criada há precisamente meio século em Lagos, na Nigéria.Belarmino Silva, embaixador cabo-verdiano junto da CEDEAO, participa em Lagos nas celebrações e conta-nos como estão a decorrer os festejos. Já o antropólogo guineense Mamadu Jao, que desempenhou as funções de comissário do bloco regional para as áreas da educação, ciência e cultura testemunhou à RFI como foi trabalhar na mecânica deste bloco de integração regional. A Comunidade económica dos Estados da Africa ocidental, CEDEAO, foi criada há precisamente meio século em Lagos, na Nigéria.De 15 a zona passou agora para apenas 12 Estados. Os festejos decorrem, precisamente, na cidade nigeriana onde há 50 anos se colocaram os alicerces da comunidade.Uma área que tem, muitas vezes, tropeçado em obstáculos ligados à instabilidade político-militar: um dos motivos que levou ao afastamento recente de três Estados golpistas, Níger, Burkina Faso e Mali.Já a Mauritânia tinha deixado a organização no ano 2000, e em 2017 formalizou um acordo de associação com o bloco.Belarmino Silva, embaixador cabo-verdiano junto da CEDEAO, participa em Lagos nas celebrações e conta-nos como estão a decorrer os festejos.Hoje é dia de festa. Estamos em Lagos. Vai haver uma primeira fase, que será a reconstituição do acto de assinatura do Protocolo de Lagos de 1975. E, depois, a segunda fase, que será a comemoração propriamente dita, onde todos os representantes dos Estados-Membros e os convidados estarão participando. E a agenda ainda contém um plano de uma palestra, mais tarde, para com os antigos... portanto, o presidente da Comissão da CEDEAO, ministros dos Negócios Estrangeiros e o antigo presidente também da República Federal da Nigéria.Paira sobre a organização, imagino ainda assim, a partida da Mauritânia, do Níger, do Burkina Faso e do Mali não é ? Não é possível festejar 50 anos sem pensar que houve também países que optaram por bater com a porta, não é?Isso, é claro. São desafios que ainda persistem em alguns países, como o Burkina Faso, Níger e o Mali: saíram recentemente. A Mauritânia, já faz tempo, mas são marcas que ficam, não é ?É o momento para pensar, pensar a sério a CEDEAO e ver a forma se consolida a união entre os países. E promover a integração económica, como foi a intenção dos países fundadores.Qual é que acha que terá sido o ganho principal há 50 anos? Cabo Verde ainda não era independente. Tornou-se independente pouco depois. Agora é mais fácil circular. Como é que as pessoas da CEDEAO vêem materialmente a concretização desta integração regional? Quais são os ganhos para eles?Os ganhos são muitos porque existe um mercado comum em que há livre circulação de pessoas e bens, faz-se negócios livremente. Aqui na CEDEAO com taxas alfandegárias reduzidas.Cabo Verde tem desafios, por ser o único estado insular da região. Tem ainda desafios a superar, mas está-se a trabalhar. O Corredor Marítimo Praia Dacar Abdijan já está em fase final de estudos. Certamente vai trazer mais valias. E também o corredor Abidjan, Acra e Lagos, que vai começar, portanto, a ser construído a partir do ano que vem. Certamente vai trazer muitas vantagens.Mas desafios persistem, conforme eu disse. Portanto, a questão a democracia, as mudanças institucionais de governos, são vários desafios. Mas a CEDEAO continua a ser a região, a sub-região mais dinâmica do continente e, sem sombra de dúvidas. Mesmo a União Africana reconhece que a CEDEAO é a sub-região mais dinâmica aqui no continente.No entanto, muitas vezes se ouve falar de problemas, por exemplo, de cidadãos estrangeiros em Cabo Verde, provenientes da CEDEAO. E, portanto, a aplicação da livre circulação nem sempre é factível. Isto é mesmo assim ? Há dificuldades no dia-a-dia em relação à aplicação dos princípios fundadores. Quais são elas?Não, porque olhe Cabo Verde aplica o protocolo da livre circulação melhor que muitos países da região ! Por isso temos que ver isso e talvez construir um pouco a narrativa da questão da livre circulação em Cabo Verde. Isto porque nós aplicamos. Nós aplicamos, mas temos também que ver a nossa especificidade, a nossa insularidade e tudo o resto.Belarmino Silva, embaixador cabo verdiano junto da CEDEAO, que nos falava de Lagos, na Nigéria.O outro membro lusófono do Bloco é a Guiné-Bissau, de onde é natural o antropólogo Mamadu Jao, que desempenhou as funções de comissário do bloco regional a partir de 2021, durante mais de um ano, para as áreas da educação, ciência e cultura. Ele testemunhou à RFI como foi trabalhar na mecânica deste bloco de integração regional.Como em todas as organizações, os desafios são enormes. Certamente a máquina não está-se a mover como gostaríamos que fosse. Eu acho que foi uma experiência. Eu trabalhei durante um ano e meio, mais ou menos, porque fui só para substitui, para completar o colega que estava lá.Que tinha falecido, Leopoldo Amado....De Covid. Mas foi uma experiência, foi uma integração trabalhar num grupo multicultural de diferentes países e trabalhando sobretudo, com diferentes governos. Portanto, os desafios de integração continuam enormes e, sobretudo, de circulação de pessoas e bens. Mas eu trabalhei mais ligado na área da educação e ciência e cultura. Tive uma equipa muito dinâmica nas três áreas e durante esse período conseguimos fazer o possível.Fala-se muitas vezes que há uma grande dicotomia entre francófonos e anglófonos, já que só há dois lusófonos. Portanto, estava na Nigéria, que é um gigante anglófono. Como é que era no dia-a-dia? Isso era mesmo perceptível? Alguma desconfiança?É perceptível. É perceptível, porque ali há o peso dos anglófonos. Depois vêm os francófonos. Nós, lusófonos, estamos só dois países. Mas pronto, nesse domínio também tentámos, o grupo tentou fazer o máximo, porque muitas das vezes era a questão linguística. Então eu sempre fazia questão de falar em português. Então, era um desafio também para a própria CEDEAO, porque em todas as reuniões normalmente só consideram o inglês e o francês. E eu dizia sempre que o português tem o mesmo estatuto que as outras duas línguas, portanto, que fizessem um esforço para que os lusófonos também pudessem falar na sua língua. Foi um dos desafios. Pronto, deu, surtiu alguns efeitos. Eu continuo a participar em algumas comissões ainda, mas vejo que a situação mudou pela positiva nesse sentido.A Nigéria, de facto, acolhe a organização. A Nigéria é um gigante. Acha que também há, de alguma forma, sempre uma certa desconfiança relativamente aos nigerianos da parte dos outros membros da organização ?O problema talvez não é a desconfiança, mas, como diz, como é Nigéria que acolhe a organização, ela está sediada na Nigéria: em termos de quotas, em termos de representatividade, nota-se claramente que o peso nigeriano é maior. Então aí não há assim muito equilíbrio, como deveria ser. O peso da Nigéria e do inglês é visível.São 50 anos de integração regional. Há mesmo motivos para comemorar? Há muita gente a fazer um balanço algo negativo. Muitas vezes diz-se que ainda é muito complicado circular quando não deveria ser, quando essa livre circulação deveria ser uma garantia. É mesmo assim, qual é a sua perceção?Eu acho que a CEDEAO com 50 anos, realmente aos objectivos, ainda há muita coisa para fazer, sobretudo neste domínio, que deveria ser neste momento automático ! Mas as dificuldades, mas também se formos a ver, mesmo dentro dos países há este problema. O problema de circulação de pessoas e bens não está resolvido, mesmo dentro dos países. E então o desafio da comunidade ainda é maior. Mas é um desafio. Penso que tudo não é negativo. Não sou da opinião que tudo, tudo correu mal, mas penso que poderia neste momento ter melhores resultados e uma máquina de na altura 15 países, hoje 12 Pronto, Gerir 15 países já não é fácil. Então se temos problemas de mobilidade dentro dos países, então em todos os domínios, a infraestrutura, o aspecto legal é o aspecto pragmático. Está mais a nível de discurso do que uma coisa efectiva, de facto. Mas pronto, vai-se caminhando. Esperamos que melhores dias possam vir.Fez referência ao facto das saídas da Mauritânia e depois os três países mais recentes: Burkina Faso, Níger e Mali. Portanto, estas saídas estão a ensombrar os festejos ?Sem dúvida. Sem dúvida. Eu acho que, pronto, ... Ainda a Mauritânia saiu mais, depois ficou como observador e acho que havia a intenção já de uma aproximação com os três países. Agora a situação tornou-se mais complicada. Eu acho que a comemoração teria mais peso se os 15 estivessem juntos e comemorassem esta data em comum. Mas pronto, é uma situação. Às vezes são acidentes de percurso. Mas a saída dos três países ultimamente acho que de alguma forma vai ensombrar os festejos.Era o investigador guineense Mamadu Jao, ex comissário da CEDEAO para a educação, ciência e cultura.

Jornal da Gazeta
Josias de Souza / Eduardo acha mais sarna para Bolsonaro se coçar

Jornal da Gazeta

Play Episode Listen Later May 27, 2025 1:52


Ouça ao comentário de #política, direto de Brasília (DF), com Josias de Souza. #JornalDaGazeta

Convidado
CEEAC : "não há provas" de tentativa de golpe em São Tomé

Convidado

Play Episode Listen Later May 27, 2025 8:04


A Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC) concluiu não haver “provas sérias e convincentes” da tentativa de golpe de Estado em São Tomé e Príncipe, em 2022. Em entrevista à RFI, o analista político Olívio Diogo comenta o relatório, aponta possíveis manipulações políticas, defende reformas profundas na justiça, nas Forças Armadas são-tomenses para assegurar responsabilidade e justiça às vítimas. A Comunidade Económica dos Estados da África Central — CEEAC — concluiu que “não existem provas sérias e convincentes” sobre uma tentativa de golpe de Estado em São Tomé e Príncipe, declarada pelas autoridades em 2022. O país estava à espera desta conclusão?Sim, estávamos à espera das conclusões que foram apresentadas. Neste relatório, a CEEAC defende uma reforma vigorosa na justiça e que o Estado se deve responsabilizar pelas ações dos militares, defendendo que deve haver punição daqueles que são culpados por esta tragédia.O relatório diz que não existem provas sérias e convincentes sobre a tentativa de golpe de Estado em 2022 em São Tomé e Príncipe. Em 2023, o presidente da CECAC, Gilberto Veríssimo, assegurou à RFI que existiam provas irrefutáveis. O que é que mudou em dois anos? Acha que pode ter havido pressão das autoridades são-tomenses?Há muito tempo que o documento apresentado é de conhecimento do CEEAC. O que aconteceu na altura, devido à proximidade que existe entre o presidente da CEEAC e alguns responsáveis aqui de São Tomé e Príncipe, pode ter condicionado a tomada desta posição e levaram a essas declarações.Porque o que é certo é que qualquer pessoa, com algum conhecimento do que é um golpe de Estado num Estado africano, não comunga que aquilo que se passou em São Tomé e Príncipe [ tenha sido um golpe de Estado). No dia seguinte não houve nenhuma contingência ou obrigatoriedade de recolher. Não houve nada e, portanto, isto não passou de uma tentativa de uma “inventona”, como alguém disse. Agora é preciso apurar a culpabilidade daquele que realmente esteve envolvido e isso vem expresso no documento.A investigação da Comunidade Económica dos Estados da África Central contraria a acusação do Ministério Público, que contou com o apoio de Portugal, contra nove militares, assim como a condenação de um civil. Este relatório põe em causa a acusação do Ministério Público. E o que é que vai acontecer agora?É claro que deve haver uma reforma da Justiça. Isto leva-nos a entender, estou a falar com base nos resultados do relatório, que todas as acusações e todas as diligências feitas anteriormente entram em oposição com o resultado desse relatório. E aqui, mais uma vez, é chamada a atenção do Estado, instando-o a  tomar uma posição. O julgamento que foi feito e as pessoas que foram condenadas, quando agora temos um relatório que apresenta resultados completamente contrários às decisões tomadas pela justiça. Estamos perante um problema muito sério.O documento faz referência a elementos que poderiam levar à conclusão de “uma instrumentalização e manipulação pelas quais certos líderes militares podem ser responsabilizados por razões não declaradas”. O que é que se entende por esta manipulação de certos líderes militares?Eu creio que são aspectos tão claros. Estas chefias militares foram manipuladas a tomar essa posição, porque nenhuma chefia militar agiria de ânimo leve.Foram manipuladas por quem?Por dirigentes políticos. Neste momento. não se pode acusar ninguém e, enquanto analista político, dou o benefício da dúvida,  não acuso ninguém. Mas este relatório deixa claro que os militares estavam a cumprir ordens de alguém.Os peritos da CEEAC apontam o dedo aos membros das Forças Armadas por toda a violência ocorrida a 25 de Novembro de 2022, e referem que o Estado de São Tomé e Príncipe é agora obrigado “a persegui-los e a puni-los”. Acredita que o Estado são-tomense tem essa idoneidade para responsabilizar os membros das Forças Armadas?Essa é a questão fundamental. Porque, na verdade, todos reconhecemos que aquilo que se passou no quartel-general no dia 25 de Novembro de 2022 — o massacre, a tortura daqueles indivíduos — perante a comunidade internacional e perante os são-tomenses, precisa de ser esclarecido e as pessoas devem ser punidas.Agora, a questão é perceber se estão reunidas as condições para o fazer. Será através do Tribunal Militar ou será através do Tribunal comum? São questões que o Estado são-tomense tem de responder, encontrando as formas certas para agir. Não acredito que estejam criados os mecanismos para que haja essa punição, mas dou o benefício da dúvida ao Estado de São Tomé e Príncipe que deve a todo o custo evitar precedentes.O relatório faz referência à necessidade de o Estado proceder a uma reforma institucional e a uma reforma do sistema da Justiça. Quais são as prioridades?Quando se fala da justiça, é preciso lembrar que este sector é composto por um conjunto de pilares que devem ser alterados. É preciso que, de uma vez por todas, o poder político deixe de influenciar o poder judicial, porque isto continua a acontecer em São Tomé.É preciso que isso acabe de uma vez por todas, para que toda a justiça seja autónoma na sua acção. O juiz deve ser livre na sua decisão. É preciso que se lhe conceda esta liberdade e autonomia. Mas, para isso, é preciso que se altere o figurino. O poder político, a Assembleia, junto com o Governo, têm tido a capacidade de manipular e alterar o lugar dos juízes, forçando-os à reforma antecipada. Portanto, há um conjunto de medidas e acções que devem ser reformuladas para que possamos viver uma justiça justa e que chegue a todos os são-tomenses.Fica também demonstrada a necessidade de reformar as Forças Armadas?Sim. O Presidente da República, quando esteve nas Forças Armadas, defendeu que é preciso fazer uma reforma profunda. Como vai ser feita essa reforma? O Estado tem de encontrar mecanismos e coragem para alterar o “status quo” das Forças Armadas que temos hoje.Acredita que este relatório vai colocar pressão sobre as autoridades de São Tomé e Príncipe para a execução dessas reformas e, de certa forma, reparar os graves danos causados às famílias e vítimas?Uma coisa é certa, este relatório vai colocar pressão ao Estado são-tomense. Todavia, é preciso que deixemos de ser ingénuos em relação a isto tudo, uma vez que a divulgação deste relatório ficou a dever-se às divergências políticas dos elementos que compõem as forças políticas no país. Se o ADI [partido no pode] não tivesse esta desunião dentro do partido, se calhar este relatório não seria público.Mas o que importa é como é perceber como os actores da ADI, que hoje estão a governar, vão lidar com os actores que já não mandam no partido. É preciso não esquecer que ADI está inserida em todo este processo.

Ponto de Partida
Janja é um problema

Ponto de Partida

Play Episode Listen Later May 21, 2025 13:02


Janja acaba de ganhar sua terceira grande condecoração. Acha que pode pular protocolos diplomáticos seculares. Considera que qualquer crítica a ela é machismo. Janja é um problema.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Eduardo Oinegue
15/05/2025 - Oinegue: Você acha que a gafe de Janja na China é realmente o maior problema desse governo?

Eduardo Oinegue

Play Episode Listen Later May 20, 2025 17:51


Eduardo Oinegue
16/05/2025 - Oinegue: Você acha que a gafe de Janja na China é realmente o maior problema desse governo?

Eduardo Oinegue

Play Episode Listen Later May 20, 2025 19:09


Investir com SIM
Acha possível que as teses de Casas Bahia (BHIA3) e Azul (AZUL4) deram errado? - Live 318 (12/05/25

Investir com SIM

Play Episode Listen Later May 15, 2025 11:04


Atenção (disclaimer): Os dados aqui apresentados representam minha opinião pessoal.Não são de forma alguma indicações de compra ou venda de ativos no mercado financeiro.Seleção das partes mais interessantes das Lives de segunda.Live 318 - Visão do Estrategistahttps://youtube.com/live/klERzDPnHzs

Radio Victoria
Rincón de la Victoria cuenta con un nuevo hotel de cuatro estrellas que potencia su oferta turística

Radio Victoria

Play Episode Listen Later May 15, 2025 7:09


El Hotel FAY Victoria Beach de Rincón de la Victoria ha sido reconocido con la cuarta estrella en su categoría, tras culminar con éxito un exhaustivo proceso de adaptación a la normativa estándar aplicable a establecimientos de esta tipología. Según ha explicado el concejal de Turismo, Antonio José Martín (PP), para obtener esta cuarta estrella, “el hotel ha tenido que cumplir una serie de requisitos relacionados con servicios, infraestructuras, personal, y equipamientos ofrecidos en las habitaciones, entre otros aspectos”. El alcalde de Rincón de la Victoria, Francisco Salado (PP), ha mostrado su satisfacción “por la incorporación de un nuevo hotel de cuatro estrellas al municipio impulsando el desarrollo turístico y económico que, además de necesario, es clave para mejorar la competitividad del destino”. Por su parte, el director general del Grupo Guajes, Ángel Acha, ha destacado “la profunda inversión realizada desde la adquisición del inmueble a finales de 2021, cuando operaba como el antiguo Hotel Elimar con categoría de tres estrellas”. El proceso de transformación del hotel se extendió hasta el año 2024, aunque el trabajo principal se acometió durante el 2022 y 2023. Por otro lado, el Hotel FAY Victoria Beach inició el proceso de certificación de su sistema de gestión de calidad conforme a los criterios establecidos por el Instituto para la Calidad Turística Española (ICTE), con el objetivo de obtener el distintivo Q de Calidad Turística. “Durante casi un año, el hotel ha trabajado en la implementación de nuevos protocolos, procesos y estándares para cumplir con los exigentes requisitos establecidos por la norma, y actualmente el proceso se encuentra en su fase final, habiéndose superado ya con éxito la auditoría oficial. La concesión definitiva del distintivo está prevista en los próximos meses”, confirma el grupo Guajes. En este sentido, el edil ha asegurado que “esta certificación, de carácter voluntario y de reconocido prestigio a nivel nacional, acredita el compromiso del establecimiento con la mejora continua y la excelencia en el servicio al cliente”. Actualmente, Rincón de la Victoria cuenta tres hoteles de cuatro estrellas: Hotel Rincón Sol, Hotel Moon Dreams Calabahía, Hotel FAY Victoria Beach, y un hotel de dos estrellas: María Cristina ubicado en La Cala del Moral. Hotel FAY Victoria Beach de Rincón de la Victoria El alojamiento hotelero ubicado en la Avenida del Mediterráneo 230 ofrece un total de 61 habitaciones. Además dispone de tres salas renovadas para reuniones y eventos corporativos, que completa una cafetería con terraza en el paseo y restaurante donde se sirven platos locales y cocina internacional. El hotel que pertenece al grupo Guajes, propiedad también del Campo de Golf Añoreta, trabaja todo tipo de segmentos, el vacacional, corporativo y muy especialmente el turismo deportivo con el que está muy estrechamente ligado y comprometido gracias a su vinculación con el golf.

SBS Swahili - SBS Swahili
Jeremiah "wahafidhina wanastahili acha kutumia Biblia kutafuta kura zetu"

SBS Swahili - SBS Swahili

Play Episode Listen Later May 14, 2025 7:10


Baadhi ya wanachama wa jumuiya yawa Afrika wanao ishi Melbourne, Victoria wame kuwa waki kabiliana na wakati mgumu katika kipindi cha kampeni za uchaguzi wa jimbo na shirikisho.

BANZAcast
BANZAcast 333 - Homem que se acha, Festival de música e Fim dos bilionários | BATE-PAPO CH4P4D0!

BANZAcast

Play Episode Listen Later May 13, 2025 32:57


O BANZAcast é a sua dose semanal de chapação!Entre na nossa loja e compre os produtos exclusivos do BANZAcast!umapenca.com/banza/Desde 2019, com novos episódios onde falamos do mundo na perspectiva do maconheiro.Muita fumaça, risada e informação aqui no nosso podcast.Conheça nossa página no Apoia.se/banzaoficialDisponível no seu agregador de podcast preferido.

Vital Health Podcast
VT's Grumpies Talk IRA with Virginia Acha

Vital Health Podcast

Play Episode Listen Later May 6, 2025 58:34


In this special Grumpies episode, host Duane Schulthess, CEO of Vital Transformation, is joined by neuroscientist and US Business Director Joe Hammang, consulting economist Dr. Harry Bowen, and MSD Associate VP of Science and Regulatory Policy Virginia “Ginny” Acha. They examine the IRA and question its promise to lower drug prices for Medicare beneficiaries, revealing how it discourages R&D, reroutes venture capital, and restricts patient access. What You’ll Learn Pill Penalty Breakdown: How the 9-year small-molecule vs 13-year biologic exclusivity gap reshapes R&D incentives Investor Exodus: The flight of early-stage venture capital and its implications for future cures Access vs Cost: Why poorly designed price controls can restrict, not expand, patient access Policy Fixes: From the EPIC Act to prize-based innovation rewards, proposed solutions to realign incentives Global Threats: Tariff talk, reference pricing pitfalls, and reshoring risks for manufacturing and supply security This episode is essential for policymakers, industry leaders, and anyone invested in the future of medicine. Download our free IRA impact report at the link below: https://vitaltransformation.com/2025/04/inflation-reduction-act-two-years-on-investor-behavior-rd-impacts-proposed-solutions/See omnystudio.com/listener for privacy information.

Daniel Tetangga Kamu
Tangis Haru Acha Septriasa Saat Ceritakan Keajaiban Sholat Taubat - Daniel Tetangga Kamu

Daniel Tetangga Kamu

Play Episode Listen Later May 3, 2025 62:14


Hai Tetangga kesayangan! Di Daniel Tetangga Kamu kali ini Acha Septriasa akan sharing storynya tentang perjalanan spiritualnya & keajaibannya setelah melakukan solat taubat. Simak ceritanya di sini yuk!

RADIOGRAFÍA
Martínez-Acha comparece ante la Asamblea y responde a críticas de diputados - Janine Prado

RADIOGRAFÍA

Play Episode Listen Later Apr 30, 2025 25:24


GE Fluminense
GE Fluminense #439 - Pouco futebol e ponto importante na Sula: Flu sofre no sintético, mas acha empate no fim

GE Fluminense

Play Episode Listen Later Apr 24, 2025 46:30


Edgard Maciel de Sá, Cauê Rademaker, Phill e Gustavo Garcia analisam a atuação contra o Unión Española, a situação do Flu na Copa Sul-Americana e o clássico contra o Botafogo no sábado. DÁ O PLAY!

Colunistas Eldorado Estadão
Eliane: "O União não deu certo e não acha Lula forte para sucessão"

Colunistas Eldorado Estadão

Play Episode Listen Later Apr 23, 2025 18:52


O líder do União Brasil na Câmara dos Deputados, Pedro Lucas Fernandes (MA), rejeitou o convite do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para assumir o ministério das Comunicações, dizem pelo menos três pessoas do partido. A decisão foi tomada após reunião com o presidente do partido, Antônio Rueda, e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP). "Isso representa, principalmente, a fragilidade do Governo Lula; todo mundo se estapeia para uma vaga no Executivo Federal, especialmente no primeiro escalão. Isso também mostra a divisão do União Brasil. O DEM, partido em ascenção, jogou tudo fora ao cair no colo do PSL; achava que ia abocanhar o nanico e mandar em tudo, mas aconteceu o contrário, PSL esvaziou o DEM. O União Brasil não deu certo e não está achando que o presidente Lula está forte para a sucessão", afirma Cantanhêde.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Eliane Cantanhêde responde
"O União não deu certo e não acha Lula forte para sucessão"

Eliane Cantanhêde responde

Play Episode Listen Later Apr 23, 2025 18:52


O líder do União Brasil na Câmara dos Deputados, Pedro Lucas Fernandes (MA), rejeitou o convite do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para assumir o ministério das Comunicações, dizem pelo menos três pessoas do partido. A decisão foi tomada após reunião com o presidente do partido, Antônio Rueda, e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP). "Isso representa, principalmente, a fragilidade do Governo Lula; todo mundo se estapeia para uma vaga no Executivo Federal, especialmente no primeiro escalão. Isso também mostra a divisão do União Brasil. O DEM, partido em ascenção, jogou tudo fora ao cair no colo do PSL; achava que ia abocanhar o nanico e mandar em tudo, mas aconteceu o contrário, PSL esvaziou o DEM. O União Brasil não deu certo e não está achando que o presidente Lula está forte para a sucessão", afirma Cantanhêde.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Alexandre Garcia - Vozes - Gazeta do Povo
Sidônio acha que culpar Bolsonaro pela queda de popularidade de Lula vai funcionar

Alexandre Garcia - Vozes - Gazeta do Povo

Play Episode Listen Later Apr 18, 2025 5:20


Alexandre Garcia comenta fala de marqueteiro sobre popularidade de Lula, trabalho de Milei na Argentina, expulsão de colonos em Rondônia e drenagem de rios catarinenses.

Infiltrados No Cast
Por Que Você Acha Que Toda Música Nova É Ruim

Infiltrados No Cast

Play Episode Listen Later Apr 16, 2025 9:37


Será que a produção musical atual é realmente ruim, ou estamos presos numa bolha de repetições? Neste episódio, mostro como os algoritmos nos fazem acreditar que 'música boa' acabou e conto uma história sobre o choque que dei num amigo falando de Cartola.

Houndsman XP
Gone To The Dogs On Two Legs With A Stick

Houndsman XP

Play Episode Listen Later Apr 14, 2025 97:27


This episode aired before the death of one of coon hunting's most successful and most colorful ambassadors. I hope you enjoy this replay from November of 2022.  This episode takes us to the Ozark Mountains of Missouri and Arkansas to visit with coon hunting legend Junior Lasseter.  At 73 years of age, Junior had amazing recall of events that led him from the Ozark hills to the major stages of competitive coon hunting, in the woods and on the bench. At one time in coon hunting history, there were many commercial coonhound and combination dog kennels operating out of the Ozarks.  Ads appeared in the classified sections of not only the tree dog publications but in major outdoor magazines as well.  Writers like Wilson Rawls created a narrative that the Ozarks were the cradle of coon hunting in America.  Lasseter's stories emanate from the same root and place him as the perfect visitant to the Gone To The Dogs microphone. Lasseter has owned National Champions on the bench in both the UKC, PKC and ACHA registries and has a final four appearance in the UKC World Championship to his credit.  He's the first, and perhaps only handler to win a pickup truck showing hounds.  Lasseter's hounds like Table Rock Flying Hawk, Table Rock Mundo, Jr., Biggerstaff's Little Buck, and Morgan's Tree Jamming Mundar fill the conversations in this episode.  Lasseter was known far and wide in the 80's when Steve began his career at the UKC registry.This episode is smothered with Ozark flavor, like cathead biscuits under a blanket of fried squirrel gravy. You'll enjoy Junior's stories.  You'll want to follow them to the source, and you will, where mountain music echoes off the ridges and swells up from the cold stream hollers of tree dog country. It's all right here so, enjoy!We would like to thank those who support this podcast.  Special thanks to Alpha Dog Nutrition and Double U Hunting Supply for sponsoring this episode.  Want to learn more about Alpha Dog Nutrition? Check out the links belowhttps://www.dusupply.com/alphadogwww.dusupply.comhttps://alphadognutrition.com/ https://www.youtube.com/@DoubleUHuntingSupply/podcasts

Sportsmen's Nation - Whitetail Hunting
Hound Dog Network - Gone To The Dogs On Two Legs With A Stick

Sportsmen's Nation - Whitetail Hunting

Play Episode Listen Later Apr 14, 2025 110:57


This episode aired before the death of one of coon hunting's most successful and most colorful ambassadors. I hope you enjoy this replay from November of 2022. This episode takes us to the Ozark Mountains of Missouri and Arkansas to visit with coon hunting legend Junior Lasseter. At 73 years of age, Junior had amazing recall of events that led him from the Ozark hills to the major stages of competitive coon hunting, in the woods and on the bench. At one time in coon hunting history, there were many commercial coonhound and combination dog kennels operating out of the Ozarks. Ads appeared in the classified sections of not only the tree dog publications but in major outdoor magazines as well. Writers like Wilson Rawls created a narrative that the Ozarks were the cradle of coon hunting in America. Lasseter's stories emanate from the same root and place him as the perfect visitant to the Gone To The Dogs microphone.  Lasseter has owned National Champions on the bench in both the UKC, PKC and ACHA registries and has a final four appearance in the UKC World Championship to his credit. He's the first, and perhaps only handler to win a pickup truck showing hounds. Lasseter's hounds like Table Rock Flying Hawk, Table Rock Mundo, Jr., Biggerstaff's Little Buck, and Morgan's Tree Jamming Mundar fill the conversations in this episode. Lasseter was known far and wide in the 80's when Steve began his career at the UKC registry. This episode is smothered with Ozark flavor, like cathead biscuits under a blanket of fried squirrel gravy. You'll enjoy Junior's stories. You'll want to follow them to the source, and you will, where mountain music echoes off the ridges and swells up from the cold stream hollers of tree dog country. It's all right here so, enjoy! We would like to thank those who support this podcast. Special thanks to Alpha Dog Nutrition and Double U Hunting Supply for sponsoring this episode. Want to learn more about Alpha Dog Nutrition? Check out the links below https://www.dusupply.com/alphadog www.dusupply.com https://alphadognutrition.com/   https://www.youtube.com/@DoubleUHuntingSupply/podcasts Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices

Hound PodCast: Double U Hunting Supply
Gone To The Dogs On Two Legs With A Stick

Hound PodCast: Double U Hunting Supply

Play Episode Listen Later Apr 14, 2025 96:55


This episode aired before the death of one of coon hunting's most successful and most colorful ambassadors. I hope you enjoy this replay from November of 2022.  This episode takes us to the Ozark Mountains of Missouri and Arkansas to visit with coon hunting legend Junior Lasseter.  At 73 years of age, Junior had amazing recall of events that led him from the Ozark hills to the major stages of competitive coon hunting, in the woods and on the bench. At one time in coon hunting history, there were many commercial coonhound and combination dog kennels operating out of the Ozarks.  Ads appeared in the classified sections of not only the tree dog publications but in major outdoor magazines as well.  Writers like Wilson Rawls created a narrative that the Ozarks were the cradle of coon hunting in America.  Lasseter's stories emanate from the same root and place him as the perfect visitant to the Gone To The Dogs microphone. Lasseter has owned National Champions on the bench in both the UKC, PKC and ACHA registries and has a final four appearance in the UKC World Championship to his credit.  He's the first, and perhaps only handler to win a pickup truck showing hounds.  Lasseter's hounds like Table Rock Flying Hawk, Table Rock Mundo, Jr., Biggerstaff's Little Buck, and Morgan's Tree Jamming Mundar fill the conversations in this episode.  Lasseter was known far and wide in the 80's when Steve began his career at the UKC registry.This episode is smothered with Ozark flavor, like cathead biscuits under a blanket of fried squirrel gravy. You'll enjoy Junior's stories.  You'll want to follow them to the source, and you will, where mountain music echoes off the ridges and swells up from the cold stream hollers of tree dog country. It's all right here so, enjoy! We would like to thank those who support this podcast. Special thanks to Alpha Dog Nutrition and Double U Hunting Supply for sponsoring this episode. Want to learn more about Alpha Dog Nutrition? Check out the links belowhttps://www.dusupply.com/alphadogwww.dusupply.comhttps://alphadognutrition.com/ https://www.youtube.com/@DoubleUHuntingSupply/podcasts

Sportsmen's Nation - Big Game | Western Hunting
Hound Dog Network - Gone To The Dogs On Two Legs With A Stick

Sportsmen's Nation - Big Game | Western Hunting

Play Episode Listen Later Apr 14, 2025 97:27


This episode aired before the death of one of coon hunting's most successful and most colorful ambassadors. I hope you enjoy this replay from November of 2022.  This episode takes us to the Ozark Mountains of Missouri and Arkansas to visit with coon hunting legend Junior Lasseter.  At 73 years of age, Junior had amazing recall of events that led him from the Ozark hills to the major stages of competitive coon hunting, in the woods and on the bench. At one time in coon hunting history, there were many commercial coonhound and combination dog kennels operating out of the Ozarks.  Ads appeared in the classified sections of not only the tree dog publications but in major outdoor magazines as well.  Writers like Wilson Rawls created a narrative that the Ozarks were the cradle of coon hunting in America.  Lasseter's stories emanate from the same root and place him as the perfect visitant to the Gone To The Dogs microphone. Lasseter has owned National Champions on the bench in both the UKC, PKC and ACHA registries and has a final four appearance in the UKC World Championship to his credit.  He's the first, and perhaps only handler to win a pickup truck showing hounds.  Lasseter's hounds like Table Rock Flying Hawk, Table Rock Mundo, Jr., Biggerstaff's Little Buck, and Morgan's Tree Jamming Mundar fill the conversations in this episode.  Lasseter was known far and wide in the 80's when Steve began his career at the UKC registry.This episode is smothered with Ozark flavor, like cathead biscuits under a blanket of fried squirrel gravy. You'll enjoy Junior's stories.  You'll want to follow them to the source, and you will, where mountain music echoes off the ridges and swells up from the cold stream hollers of tree dog country. It's all right here so, enjoy!We would like to thank those who support this podcast.  Special thanks to Alpha Dog Nutrition and Double U Hunting Supply for sponsoring this episode.  Want to learn more about Alpha Dog Nutrition? Check out the links belowhttps://www.dusupply.com/alphadogwww.dusupply.comhttps://alphadognutrition.com/ https://www.youtube.com/@DoubleUHuntingSupply/podcasts

Gone to the Dogs Podcast
Two Legs With A Stick

Gone to the Dogs Podcast

Play Episode Listen Later Apr 14, 2025 96:55


This episode aired before the death of one of coon hunting's most successful and most colorful ambassadors. I hope you enjoy this replay from November of 2022.  This episode takes us to the Ozark Mountains of Missouri and Arkansas to visit with coon hunting legend Junior Lasseter.  At 73 years of age, Junior had amazing recall of events that led him from the Ozark hills to the major stages of competitive coon hunting, in the woods and on the bench. At one time in coon hunting history, there were many commercial coonhound and combination dog kennels operating out of the Ozarks.  Ads appeared in the classified sections of not only the tree dog publications but in major outdoor magazines as well.  Writers like Wilson Rawls created a narrative that the Ozarks were the cradle of coon hunting in America.  Lasseter's stories emanate from the same root and place him as the perfect visitant to the Gone To The Dogs microphone. Lasseter has owned National Champions on the bench in both the UKC, PKC and ACHA registries and has a final four appearance in the UKC World Championship to his credit.  He's the first, and perhaps only handler to win a pickup truck showing hounds.  Lasseter's hounds like Table Rock Flying Hawk, Table Rock Mundo, Jr., Biggerstaff's Little Buck, and Morgan's Tree Jamming Mundar fill the conversations in this episode.  Lasseter was known far and wide in the 80's when Steve began his career at the UKC registry.This episode is smothered with Ozark flavor, like cathead biscuits under a blanket of fried squirrel gravy. You'll enjoy Junior's stories.  You'll want to follow them to the source, and you will, where mountain music echoes off the ridges and swells up from the cold stream hollers of tree dog country. It's all right here so, enjoy!

Gabinete de Guerra
"Trump acha que tem mais poder, do que o que tem"

Gabinete de Guerra

Play Episode Listen Later Mar 28, 2025 9:54


Bruno Cardoso Reis defende que Trump tem mais simpatia pela Rússia do que pelos seus aliados europeus. O historiador diz que os EUA mentem ao tentar garantir o fim das sanções europeias. See omnystudio.com/listener for privacy information.

donald trump poder eua acha bruno cardoso reis
Trip FM
Humor, sanduíches e arquitetura por Isay Weinfeld

Trip FM

Play Episode Listen Later Mar 21, 2025


Crítico, arquiteto bateu um papo sobre arte, empreendedorismo, sociedade e seu incômodo com falta de preocupação cultural no mercado "Nunca achei que o arquiteto devia ser só que arquiteto. Meu mundo sempre foi vasto, meus interesses são amplos e tenho muita sede de aprender", diz Isay Weinfeld. "Eu odeio me repetir. É um transtorno, porque exige mais esforço, tempo e investimento para renovar o repertório a cada obra". Arquiteto de formação, mas inquieto por natureza, Isay sempre transitou entre diferentes formas de expressão, dirigindo filmes, montando exposições e criando cenários teatrais. Essa sensibilidade artística se traduz em seu trabalho na arquitetura, onde cada espaço conta uma história. "Na realidade, é tudo a mesma coisa", afirma. "A única coisa que eu sei fazer é pegar dois ou três objetos diferentes e arranjá-los de uma certa forma". Crítico e perspicaz, o arquiteto bateu um papo com Paulo Lima sobre arte, empreendedorismo, sociedade e seu incômodo com a falta de preocupação estética e cultural que existe no mercado. "Boa parte das incorporadoras está preocupada em ganhar seu rico dinheirinho e nada mais. Acho um absurdo que não tenham vontade e desejo de deixar algo de qualidade para as próximas gerações", diz. O programa completo você confere aqui, no site da Trip, e no Spotify.  [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67dd92ff1737f/1006x566x960x540x36x22/isay-weinfeld-arquiteto-trip-fm-mh.jpg?t=1742580825602; CREDITS=Bob Wolfenson; LEGEND=Isay Weinfeld; ALT_TEXT=Isay Weinfeld] Seu campo de atuação é bastante amplo. Como você descreveria sua relação com a arquitetura? Isay Weinfeld. Meu mundo sempre foi vasto, meus interesses são muito amplos e eu tenho muita sede de aprender. E eu nunca achei que o arquiteto devia ser só arquiteto. Eu odeio me repetir. Então, é um transtorno em termos de gestão, porque você gasta muito mais, perde muito mais tempo tentando renovar o seu repertório em cada uma das obras. Além da arquitetura, você se dedica a áreas como cinema, artes plásticas e literatura. Como essas diferentes expressões artísticas se conectam no seu trabalho? Eu sou apaixonado por objeto. Realmente, eu tenho paixão. Pra te falar a verdade, se você olhar, eu faço cinema, faço arquitetura, artes plásticas, literatura... Parece que eu sou muito talentoso, o que é uma mentira terrível. Na realidade, é tudo a mesma coisa. A única coisa que eu sei fazer é pegar dois ou três objetos diferentes e arranjá-los de uma certa forma. Qual é sua visão sobre a influência da elite econômica na arquitetura e no desenvolvimento urbano? As pessoas, essa elite, quando têm dinheiro e educação, é uma coisa. Quando só têm dinheiro, é outra coisa. Para simplificar, né? Então, aí os desejos são outros. Copiam coisas de lugares que não têm nada a ver com o nosso país. As incorporadoras também, e boa parte delas está muito preocupada em ganhar o seu rico dinheirinho e nada mais. Acho um absurdo que eles não tenham vontade e desejo de deixar alguma coisa de qualidade para outra geração, para os próprios filhos e netos. Acha que o mundo ainda tem jeito? Como tem reagido a esses absurdos de Donald Trump, por exemplo? Eu te falo sinceramente: chegar com ideias opostas, mirabolantes, isso não me assusta. Pode ter coisa boa, pode ter coisa ruim, mas eu fico muito mal impressionado com a falta de educação e de respeito dessas pessoas com o próximo em todos os sentidos. Então, isso me choca mais do que as ideias. Apesar de não concordar com nenhuma, as pessoas têm o direito de se expressar.

Sports on a Sunday Morning
ACHA National Championships & Blues Hockey Highlights

Sports on a Sunday Morning

Play Episode Listen Later Mar 16, 2025 6:53


Tom Ackerman welcomes Craig Barnett to discuss the ACHA National Championships, hosted in St. Louis for the third time in four years. With 84 teams and 119 games, the tournament showcases the growth of collegiate hockey and St. Louis' emergence as a hockey hub. Barnett highlights the impact of recent storms, community support, and increasing opportunities for student-athletes. Plus, a look at Blues hockey, including Jordan Kyrou's hat trick, Brayden Schenn's 1000th game celebration, and the rescheduled game at Enterprise Center.

Investir com SIM
Acha que Casas Bahia (BHIA3) vira o jogo dessa vez? - Live 309 (10/03/25) - Visão do Estrategista

Investir com SIM

Play Episode Listen Later Mar 13, 2025 4:02


Atenção (disclaimer): Os dados aqui apresentados representam minha opinião pessoal.Não são de forma alguma indicações de compra ou venda de ativos no mercado financeiro.Seleção das partes mais interessantes das Lives de segunda.Live 309 - Visão do Estrategistahttps://youtube.com/live/ap8Ery0OEqE

Utah Puck Report
University of Utah M1 and M2 are Nationals Bound

Utah Puck Report

Play Episode Listen Later Feb 15, 2025 37:14


We're going local for this week's episode as we're joined by players from University of Utah's M1 and M2 teams. Find out about their journey to nationals, life in the ACHA, and the difference between the M1 and M2 teams.

Café Brasil Podcast
Cafezinho 662 - Sobre quem se acha

Café Brasil Podcast

Play Episode Listen Later Feb 9, 2025 10:39


Neste episódio, exploramos o conceito de "bovarismo", inspirado na obra Madame Bovary, de Gustave Flaubert, e no filósofo Jules de Gaultier. Discutimos a distorção da autoimagem, a busca incessante por um "eu ideal" e o impacto desse fenômeno na vida de quem insiste em torcer a realidade para adequá-la às suas fantasias. Será que você conhece alguém assim? Ou talvez já tenha vivido algo semelhante? Venha refletir sobre ambição, autenticidade e o equilíbrio entre quem somos e quem queremos ser.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Cafezinho Café Brasil
Cafezinho 662 - Sobre quem se acha

Cafezinho Café Brasil

Play Episode Listen Later Feb 9, 2025 10:39


Neste episódio, exploramos o conceito de "bovarismo", inspirado na obra Madame Bovary, de Gustave Flaubert, e no filósofo Jules de Gaultier. Discutimos a distorção da autoimagem, a busca incessante por um "eu ideal" e o impacto desse fenômeno na vida de quem insiste em torcer a realidade para adequá-la às suas fantasias. Será que você conhece alguém assim? Ou talvez já tenha vivido algo semelhante? Venha refletir sobre ambição, autenticidade e o equilíbrio entre quem somos e quem queremos ser.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Woice with Warikoo Podcast
Kisi bhi chiz mein acha nahi

Woice with Warikoo Podcast

Play Episode Listen Later Feb 6, 2025 4:24


In this episode of Woice With Warikoo, Ankur Warikoo explores a different perspective on building a successful career. Rather than striving to be the best in one field, Ankur suggests leveraging multiple average talents to create a unique and valuable career path. He shares personal examples and insights from his extensive experience, introducing his new book, 'Build an Epic Career,' which is filled with practical advice and learnings. Tune in every Thursday for more episodes on your favorite podcast platform. 00:00 Introduction to Woice With Warikoo 00:29 Common Career Concerns 00:58 Building an Epic Career: Two Approaches 01:25 Personal Example: The Sum of Average Talents 02:39 Introducing My New Book: Build an Epic Career 03:26 Conclusion and Call to Action

Tootell & Nuanez
Nuanez Now February 5, 2025 - Hour 2 - MWCHL Tournament Preview

Tootell & Nuanez

Play Episode Listen Later Feb 6, 2025 50:08


Several of the top college hockey teams in the ACHA descend upon Missoula this weekend for the MWCHL conference tournament. Voice of Griz hockey Geoff Safford previews the weekend with players and coaches from Weber State, Providence, Montana State and Montana.

The Hockey House
UNLV UPSET WIN OVER DENVER: Hockey House Episode 149 featuring Nick Robone

The Hockey House

Play Episode Listen Later Jan 24, 2025 100:30


The boys jump back behind the microphones to recap UNLV's monumental victory over the reigning NCAA national champions. Murph sits down with UNLV Associate Head Coach Nick Robone to recap the game heard all around the hockey community.0:00 Catching up with the fellas8:50 UNLV upsets Denver20:23 First semester highlights37:36 Interview with UNLV Associate Head Coach Nick Robone1:20:51 Club hockey bingo boards1:30:46 Jersey of the YearA college hockey podcast highlighting the best of non-NCAA hockey in the United States. Showcasing the best of the ACHA and AAU College Hockey.

Mitlin Money Mindset
Building Hockey Passion and Opportunity: Mackenzie Murphy's Story

Mitlin Money Mindset

Play Episode Listen Later Jan 22, 2025 36:15


Ever wondered how passions transform into thriving ventures?  In this engaging episode, we explore just that. Larry Sprung chats with Mackenzie Murphy, the innovative mind behind The Hockey House, a platform celebrating college club hockey and its unique culture. Delve into Mack's fascinating journey from a college student at Syracuse to becoming a major force in sports media. Discover how his passion for hockey and storytelling combined to forge a platform that shines a spotlight on the breadth of college hockey options beyond the NCAA.  Larry and Mack discuss:  The importance of finding the right college fit for athletes The evolving landscape of collegiate club hockey and its opportunities Advice for aspiring content creators and podcasters The impact of social media on sports engagement And more! Resources: Mitlin Financial   The JOY and Productivity Journal by Lawrence Sprung  Download Your Free Copy of the Couple's JOYful Money Guide Connect with Larry Sprung:  LinkedIn: Larry Sprung Instagram: Larry Sprung Facebook: Larry Sprung X (Twitter): Larry Sprung Connect with Mackenzie Murphy:  The Hockey House Podcast Instagram: Mackenzie Murphy X: Mackenzie Murphy About our Guest: Founder of the Hockey House Podcast, Mackenzie is a proud graduate of Syracuse University, where he played four seasons ACHA M1 hockey. He currently runs the @hockeyhousepod accounts on Instagram, X, TikTok, and YouTube and serves as the primary host for each podcast episode. Mackenzie is proudly from North Conway, New Hampshire. Disclosure: Guests on the Mitlin Money Mindset are not affiliated with CWM, LLC, and opinions expressed herein may not be representative of CWM, LLC. CWM, LLC is not responsible for the guest's content linked on this site.

Healthcare Interior Design 2.0
Episode 66, Anthony Treu AIA, ACHA, LEED AP, Principal and Healthcare Practice Leader at Skidmore, Owings & Merrill (SOM)

Healthcare Interior Design 2.0

Play Episode Listen Later Jan 21, 2025 67:31


"When somebody shows you who they truly are, believe them the first time. From the very beginning, we took Emory at their word when they said they wanted to design and build a cancer center never before seen or imagined." —Anthony Treu on The Healthcare Interior Design 2.0 podcast Step into a world where healthcare spaces nurture healing, empower caregivers, and transform the patient experience. In this inspiring episode, host Cheryl Janis sits down with visionary healthcare architect Anthony Treu, AIA, ACHA, LEED AP, Principal and Healthcare Practice Leader at Skidmore Owings and Merrill (SOM), who is revolutionizing how we think about healthcare design. From a fourth-grader sketching houses to the one of the architects behind award-winning cancer centers at SOM, Anthony shares the remarkable journey of creating spaces that combine cutting-edge innovation with profound human comfort. He and his teams' work on the groundbreaking Emory Winship Cancer Center in Atlanta, Georgia shows us what's possible when we dare to reimagine healthcare delivery from the ground up. Discover how Anthony and his team are creating healthcare environments that feel less like institutions and more like sanctuaries of healing, where high-tech innovation meets human-centered design. This conversation will leave you believing in the power of architecture to transform the healthcare experience. Learn more about Anthony Treu and SOM's pioneering healthcare architecture projects at: https://www.som.com/. SOM partnered with May Architecture, https://www.mayarchitecture.com/ on the Emory Winship Cancer Center project. Anthony credits this collaboration as a cornerstone of the project's success, combining SOM's innovative approach with May Architecture's specialized clinical design expertise. In this enlightening conversation, Cheryl and Anthony explore: The revolutionary spirit behind Emory Winship Cancer Center, where traditional cancer care was completely reimagined to put patients first How rethinking the basic layout of cancer care reduced treatment planning from weeks to a single day The stunning results of patient-centered design: registration times cut in half, satisfaction scores soaring into the 90th percentile, and staff retention improving by 10% The beautiful balance of creating spaces that feel both technologically advanced and warmly inviting How questioning core assumptions – like "Do we really need waiting rooms?" – can lead to breakthrough innovations The future of healthcare spaces, where rooms might quietly monitor vital signs without patients even knowing  Anthony's philosophy of approaching each project with fresh eyes, free from the weight of convention Stories from some of SOM's global projects in Egypt and Kazakhstan that reveal universal truths about human-centered healthcare design The exciting frontier of healthcare design, where ambient technology and passive monitoring could transform the patient experience How collaboration and trust between architects, engineers, and visionary clients can turn seemingly impossible dreams into reality The power of asking better questions rather than just designing better solutions Whether you're a healthcare professional, designer, architect, or someone who cares about improving the healthcare experience, this conversation will inspire you to think differently about what's possible in healthcare design. Join us for a masterclass in how thoughtful design can transform not just buildings, but the entire experience of giving and receiving care. Listen to the episode now! Shout Outs May Architecture (00:24:11) Described as cornerstone partner for Emory project CBR Healthcare (00:25:19) Program manager for Emory project Batson Cook (00:25:24) Contractor for Emory project Newcombe and Boyd (00:25:24) Engineering partners Featured Projects: Emory Winship Cancer Center - Atlanta, Georgia  (00:00:48) Egypt's National Cancer Institute (00:44:23) Almaty's International Medical Center (00:44:27) Roper St. Francis Healthcare - Charleston, South Carolina (00:48:55) Industry Partners The world is changing quickly. The Center for Health Design is committed to providing the healthcare design and senior living design industries with the latest research, best practices and innovations. The Center can help you solve today's biggest healthcare challenges and make a difference in care, safety, medical outcomes, and the bottom line.  Find out more at healthdesign.org. Additional support for this podcast comes from our industry partners: The American Academy of Healthcare Interior Designers The Nursing Institute for Healthcare Design Learn more about how to become a Certified Healthcare Interior Designer®  by visiting the American Academy of Healthcare Interior Designers at: https://aahid.org/. Connect to a community interested in supporting clinician involvement in design and construction of the built environment by visiting The Nursing Institute for Healthcare Design at https://www.nursingihd.com/ FEATURED PRODUCT The prevention of nosocomial infections is of paramount importance. Did you know that bathrooms and showers – particularly in shared spaces – are a veritable breeding ground for pathogen, some of which we see in the form of mold and the build-up of toxic bio films on surfaces. Body fats and soap scums provide a rich food sauce for micro-organisms such as airborne bacteria Serratia Marcescens, which thrive in humid conditions. We know that people with weakened immune systems are so much more vulnerable to the illnesses associated with infection and let's face it, none of us go into the shower with an expectation that we might get sick. So how do we keep those shower walls clean? Well let's think big – BIG TILES. Porcelanosa have developed XXL Hygienic Ceramic Tiles that are 5 feet long - which means just one piece fits the wall of a shower or tub surround. XTONE Porcelain slabs are 10 feet high which means a floor to ceiling surface with no joints. Why does this matter? Well hygienic glaze will not harbor pathogen and surface impurities are easily removed to prevent build up – it is reassuring to know the evidence - INTERNATONAL STANDARDS Test ISO 10545 - Resistance to Stains -  has determined these surfaces can be easily cleaned and the most difficult contaminants washed away, greatly reducing the need for aggressive chemicals. Think about this. When we unload our dishwasher our ceramic tableware is sparkling clean, sanitized and fresh to use - again and again. The principle is the same with large ceramic walls - So, when planning the shower surrounds for your facilities please reach out to Porcelanosa. The designer in you will love the incredible options and your specification will deliver the longest & best lifecycle value bar none. For more information, visit https://www.porcelanosa.com/us/healthcare.    

Rádio Comercial - O Homem que Mordeu o Cão, Temporada 3
Agarrem esse bife que ele acha que são horas de ir ao WC.

Rádio Comercial - O Homem que Mordeu o Cão, Temporada 3

Play Episode Listen Later Jan 21, 2025 10:42


Uma curiosidade sobre relógios, um bife que fugiu do prato e uma fralda para concertos!