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Leitura Bíblica Do Dia: 2 CORÍNTIOS 12:9-10 Plano De Leitura Anual: JUÍZES 19–21; LUCAS 7:31-50 Já fez seu devocional hoje? Aproveite e marque um amigo para fazer junto com você! Confira
Conta-se que o mestre encontrou um rapaz triste e desiludido sentado à beira de uma estrada. O mestre perguntou: Está tudo bem? Sinto que há uma desilusão e tristeza no seu rosto. O jovem rapaz levantou a cabeça e disse: É, mestre, é a vida. A vida é uma ilusão. Eu trabalhei duro. Ganhei tanto dinheiro que nunca mais precisarei trabalhar. Fiz tudo o que sempre sonhei e foi bom, mas logo me entediei. Enchi uma mala de dinheiro e saí para viajar o mundo. Mas nada, nada, nada me faz feliz. A vida não tem mais nada para me oferecer. No mesmo instante, o mestre passou a mão na mala do rapaz e saiu correndo. Uma hora depois, o mestre estrategicamente deixou a mala num ponto do caminho por onde o jovem rapaz iria passar. Escondeu-se atrás de uma rocha e ficou esperando. De repente, o rapaz apareceu no alto de uma colina. Parecia mais desiludido, triste e mais revoltado que nunca. Mas, quando viu a mala, correu a ela e abriu. Ao perceber que o dinheiro ainda estava ali, caiu de joelhos, começou a orar em agradecimento. Atrás da rocha, ao perceber a alegria e a gratidão no rosto do jovem rapaz, o mestre se perguntou: Por que as pessoas só reconhecem o valor das coisas depois que as perdem? Entenda, moral da história, a riqueza não está naquilo que você possui, mas em reconhecer aquilo que você possui. Faça uma reflexão comigo. Hoje, antes de dormir, faça uma lista de coisas que, se acordasse pela manhã sem tê-las, deixaria você desesperado. Por exemplo, como você se sentiria se acordasse amanhã sem os seus pais? Sem os seus filhos? Sem a sua visão? Sem conseguir caminhar? Sem trabalho? Sem casa? Sem roupas? Faça essa lista e reflita sobre isso
Conta-se que o mestre encontrou um rapaz triste e desiludido sentado à beira de uma estrada. O mestre perguntou: Está tudo bem? Sinto que há uma desilusão e tristeza no seu rosto. O jovem rapaz levantou a cabeça e disse: É, mestre, é a vida. A vida é uma ilusão. Eu trabalhei duro. Ganhei tanto dinheiro que nunca mais precisarei trabalhar. Fiz tudo o que sempre sonhei e foi bom, mas logo me entediei. Enchi uma mala de dinheiro e saí para viajar o mundo. Mas nada, nada, nada me faz feliz. A vida não tem mais nada para me oferecer. No mesmo instante, o mestre passou a mão na mala do rapaz e saiu correndo. Uma hora depois, o mestre estrategicamente deixou a mala num ponto do caminho por onde o jovem rapaz iria passar. Escondeu-se atrás de uma rocha e ficou esperando. De repente, o rapaz apareceu no alto de uma colina. Parecia mais desiludido, triste e mais revoltado que nunca. Mas, quando viu a mala, correu a ela e abriu. Ao perceber que o dinheiro ainda estava ali, caiu de joelhos, começou a orar em agradecimento. Atrás da rocha, ao perceber a alegria e a gratidão no rosto do jovem rapaz, o mestre se perguntou: Por que as pessoas só reconhecem o valor das coisas depois que as perdem? Entenda, moral da história, a riqueza não está naquilo que você possui, mas em reconhecer aquilo que você possui. Faça uma reflexão comigo. Hoje, antes de dormir, faça uma lista de coisas que, se acordasse pela manhã sem tê-las, deixaria você desesperado. Por exemplo, como você se sentiria se acordasse amanhã sem os seus pais? Sem os seus filhos? Sem a sua visão? Sem conseguir caminhar? Sem trabalho? Sem casa? Sem roupas? Faça essa lista e reflita sobre isso
Neste episódio, reagimos ao recém-lançado álbum de Djonga, "Quanto Mais Eu Como, Mais Fome Eu Sinto!", disponibilizado em 13 de março de 2025. Este oitavo trabalho do rapper mineiro destaca-se por letras contundentes e colaborações de peso. Entre os convidados, estão Milton Nascimento na faixa "Demoro a Dormir", Samuel Rosa em "Te Espero Lá" e Dora Morelenbaum em "Ainda". Com 12 faixas, o álbum aborda temas como espiritualidade, sucesso e as contradições da sociedade, reafirmando a relevância de Djonga no cenário musical brasileiro.
A atriz e apresentadora fala sobre família, religião, casamento e conta pra qual de seus tantos amigos ligaria de uma ilha deserta Regina Casé bem que tentou não comemorar seu aniversário de 71 anos, celebrado no dia 25 de fevereiro. Mas o que seria um açaí com pôr do sol na varanda do Hotel Arpoador se transformou em um samba que só terminou às 11 horas da noite em respeito à lei do silêncio. "Eu não ia fazer nada, nada, nada mesmo. Mas é meio impossível, porque todo mundo fala: vou passar aí, vou te dar um beijo", contou em um papo com Paulo Lima. A atriz e apresentadora tem esse talento extraordinário pra reunir as pessoas mais interessantes à sua volta. E isso vale para seu círculo de amigos, que inclui personalidades ilustres como Caetano Veloso e Fernanda Torres, e também para os projetos que inventa na televisão, no teatro e no cinema. Inventar tanta coisa nova é uma vocação que ela herdou do pai e do avô, pioneiros no rádio e na televisão, mas também uma necessidade. “Nunca consegui pensar individualmente, e isso até hoje me atrapalha. Mas, ao mesmo tempo, eu tive que ser tão autoral. Eu não ia ser a mocinha na novela, então inventei um mundo para mim. Quase tudo que fiz fui eu que tive a ideia, juntei um grupo, a gente escreveu junto”, afirma. No teatro, ao lado de artistas como o diretor Hamilton Vaz Pereira e os atores Luiz Fernando Guimarães e Patrícia Travassos, ela inventou o grupo Asdrúbal Trouxe o Trombone, que revolucionou a cena carioca nos anos 1970. Na televisão, fez programas como TV Pirata, Programa Legal e Brasil Legal. "Aquilo tudo não existia, mas eu tive que primeiro inventar para poder me jogar ali”, conta. LEIA TAMBÉM: Em 1999, Regina Casé estampou as Páginas Negras da Trip De volta aos cinemas brasileiros no fim de março com Dona Lurdes: O Filme, produção inspirada em sua personagem na novela Amor de Mãe (2019), Regina bateu um papo com Paulo Lima no Trip FM. Na conversa, ela fala do orgulho de ter vindo de uma família que, com poucos recursos e sem faculdade, foi pioneira em profissões que ainda nem tinham nome, do título de “brega” que recebeu quando sua originalidade ainda não era compreendida pelas colunas sociais, de sua relação com a religião, da dificuldade de ficar sozinha – afinal, “a sua maior qualidade é sempre o seu maior defeito” –, do casamento de 28 anos com o cineasta Estêvão Ciavatta, das intempéries e milagres que experimentou e de tudo o que leva consigo. “Eu acho que você tem que ir pegando da vida, que nem a Dona Darlene do Eu Tu Eles, que ficou com os três maridos”, afirma. “A vida vai passando e você vai guardando as coisas que foram boas e tentando se livrar das ruins”. Uma das figuras mais admiradas e admiráveis do país, ela ainda revela para quem ligaria de uma ilha deserta e mostra o presente de aniversário que ganhou da amiga Fernanda Montenegro. Você pode conferir esse papo a seguir ou ouvir no Spotify do Trip FM. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d446165a3ce/header-regina-interna.jpg; CREDITS=João Pedro Januário; LEGEND=; ALT_TEXT=] Trip. Além de atriz, você é apresentadora, humorista, escritora, pensadora, criadora, diretora… Acho que tem a ver com uma certa modernidade que você carrega, essa coisa de transitar por 57 planetas diferentes. Como é que você se apresentaria se tivesse que preencher aquelas fichas antigas de hotel? Regina Casé. Até hoje ponho atriz em qualquer coisa que tenho que preencher, porque acho a palavra bonita. E é como eu, vamos dizer, vim ao mundo. As outras coisas todas vieram depois. Mesmo quando eu estava há muito tempo sem atuar, eu era primeiramente uma atriz. E até hoje me sinto uma atriz que apresenta programas, uma atriz que dirige, uma atriz que escreve, mas uma atriz. Você falou numa entrevista que, se for ver, você continua fazendo o mesmo trabalho. De alguma maneira, o programa Brasil Legal, a Val de "Que Horas Ela Volta", o grupo de teatro "Asdrúbal Trouxe o Trombone" ou agora esse programa humorístico tem a mesma essência, um eixo que une tudo isso. Encontrei entrevistas e vídeos maravilhosos seus, um lá no Asdrúbal, todo mundo com cara de quem acabou de sair da praia, falando umas coisas muito descontraídas e até mais, digamos assim, sóbrias. E tem um Roda Viva seu incrível, de 1998. Eu morro de pena, porque também o teatro que a gente fazia, a linguagem que a gente usava no Asdrúbal, era tão nova que não conseguiu ser decodificada naquela época. Porque deveria estar sendo propagada pela internet, só que não havia internet. A gente não tem registros, não filmava, só fotografava. Comprava filme, máquina, pagava pro irmão do amigo fazer aquilo no quarto de serviço da casa dele, pequenininho, com uma luz vermelha. Só que ele não tinha grana, então comprava pouco fixador, pouco revelador, e dali a meses aquilo estava apagado. Então, os documentos que a gente tem no Asdrúbal são péssimos. Fico vendo as pouquíssimas coisas guardadas e que foram para o YouTube, como essa entrevista do Roda Viva. Acho que não passa quatro dias sem que alguém me mande um corte. "Ah, você viu isso? Adorei!". Ontem o DJ Zé Pedro me mandou um TED que eu fiz, talvez o primeiro. E eu pensei: "Puxa, eu falei isso, que ótimo, concordo com tudo". Quanta coisa já mudou no Brasil, isso é anterior a tudo, dois mil e pouquinho. E eu fiquei encantada com o Roda Viva, eu era tão novinha. Acho que não mudei nada. Quando penso em mim com cinco anos de idade, andando com a minha avó na rua, a maneira como eu olhava as pessoas, como eu olhava o mundo, é muito semelhante, se não igual, a hoje em dia. [VIDEO=https://www.youtube.com/embed/rLoqGPGmVdo; CREDITS=; LEGEND=Em 1998, aos 34 anos, Regina Casé foi entrevistada pelo programa Roda Viva, da TV Cultura; IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d49b0ede6d3/1057x749x960x540x52x40/screen-shot-2025-03-14-at-180926.png] O Boni, que foi entrevistado recentemente no Trip FM, fala sobre seu pai em seu último livro, “Lado B do Boni”, como uma das pessoas que compuseram o que ele é, uma figura que teve uma relevância muito grande, inclusive na TV Globo. Conta um pouco quem foi o seu pai, Regina. Acho que não há Wikipedia que possa resgatar o tamanho do meu pai e do meu avô. Meu avô é pioneiríssimo do rádio, teve um dos primeiros programas de rádio, se não o primeiro. Ele nasceu em Belo Jardim, uma cidadezinha do agreste pernambucano, do sertão mesmo. E era brabo, criativo demais, inteligente demais, e, talvez por isso tudo, impaciente demais, não aguentava esperar ninguém terminar uma frase. Ele veio daquele clássico, com uma mão na frente e outra atrás, sem nada, e trabalhou na estiva, dormiu na rua até começar a carregar rádios. Só que, nos anos 20, 30, rádios eram um armário de madeira bem grandão. Daí o cara viu que ele era esperto e botou ele para instalar os rádios na casa das pessoas. Quando meu avô descobriu que ninguém sabia sintonizar, que era difícil, ele aprendeu. E aí ele deixava os rádios em consignação, botava um paninho com um vasinho em cima, sintonizado, funcionando. Quando ele ia buscar uma semana depois, qualquer um comprava. Aí ele disparou como vendedor dos rádios desse cara que comprava na gringa e começou a ficar meio sócio do negócio. [QUOTE=1218] Mas a programação toda era gringa, em outras línguas. Ele ficava fascinado, mas não entendia nada do que estava rolando ali. Nessa ele descobriu que tinha que botar um conteúdo ali dentro, porque aquele da gringa não estava suprindo a necessidade. Olha como é parecido com a internet hoje em dia. E aí ele foi sozinho, aquele nordestino, bateu na Philips e falou que queria comprar ondas curtas, não sei que ondas, e comprou. Aí ele ia na farmácia Granado e falava: "Se eu fizer um reclame do seu sabão, você me dá um dinheiro para pagar o pianista?". Sabe quem foram os dois primeiros contratados dele? O contrarregra era o Noel Rosa, e a única cantora que ele botou de exclusividade era a Carmen Miranda. Foram os primeiros empregos de carteira assinada. E aí o programa cresceu. Começava de manhã, tipo programa do Silvio, e ia até de noite. Chamava Programa Casé. E o seu pai? Meu avô viveu aquela era de ouro do rádio. Quando sentiu que o negócio estava ficando estranho, ele, um cara com pouquíssimos recursos de educação formal, pegou meu pai e falou: "vai para os Estados Unidos porque o negócio agora vai ser televisão". Ele fez um curso, incipiente, para entender do que se tratava. Voltou e montou o primeiro programa de televisão feito aqui no Rio de Janeiro, Noite de Gala. Então, tem uma coisa de pioneirismo tanto no rádio quanto na televisão. E meu pai sempre teve um interesse gigante na educação, como eu. Esse interesse veio de onde? Uma das coisas que constituem o DNA de tudo o que fiz, dos meus programas, é a educação. Um Pé de Quê, no Futura, o Brasil Legal e o Programa Legal, na TV Globo… Eu sou uma professora, fico tentando viver as duas coisas juntas. O meu pai tinha isso porque esse meu avô Casé era casado com a Graziela Casé, uma professora muito, mas muito idealista, vocacionada e apaixonada. Ela trabalhou com Anísio Teixeira, Cecília Meireles, fizeram a primeira biblioteca infantil. Meu pai fez o Sítio do Picapau Amarelo acho que querendo honrar essa professora, a mãe dele. Quando eu era menina, as pessoas vinham de uma situação rural trabalhar como domésticas, e quase todas, se não todas, eram analfabetas. A minha avó as ensinava a ler e escrever. Ela dizia: "Se você conhece uma pessoa que não sabe ler e escrever e não ensina para ela, é um crime". Eu ficava até apavorada, porque ela falava muito duramente. Eu acho que sou feita desse pessoal. Tenho muito orgulho de ter vindo de uma família que, sem recursos, sem universidade, foi pioneira na cidade, no país e em suas respectivas... Não digo “profissões” porque ainda nem existiam suas profissões. Eu tento honrar. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d49d1e03df5/header-regina-interna6.jpg; CREDITS=Christian Gaul; LEGEND=Em 1999, a atriz e apresentadora estampou as Páginas Negras da Trip; ALT_TEXT=] Você tem uma postura de liderança muito forte. Além de ter preparo e talento, você tem uma vocação para aglutinar, juntar a galera, fazer time. Por outro lado, tem essa coisa da atriz, que é diferente, talvez um pouco mais para dentro. Você funciona melhor sozinha ou como uma espécie de capitã, técnica e jogadora do time? Eu nasci atriz dentro de um grupo. E o Asdrúbal trouxe o Trombone não era só um grupo. Apesar do Hamilton Vaz Pereira ter sido sempre um autor e um diretor, a gente criava coletivamente, escrevia coletivamente, improvisava. Nunca consegui pensar individualmente, e isso até hoje é uma coisa que me atrapalha. Todo mundo fala: "escreve um livro". Eu tenho vontade, mas falo que para escrever um livro preciso de umas 10 pessoas de público, todo mundo junto. Sou tão grupal que é difícil. Ao mesmo tempo, eu tive que ser muito autoral. Eu, Tu, Eles foi a primeira vez que alguém me tirou para dançar. Antes eu fiz participações em muitos filmes, mas foi a primeira protagonista. Quase tudo que fiz fui eu que tive a ideia, juntei um grupo, a gente escreveu junto. Então, eu sempre inventei um mundo para mim. No teatro eu não achava lugar para mim, então tive que inventar um, que era o Asdrúbal. Quando eu era novinha e fui para a televisão, eu não ia ser a mocinha na novela. Então fiz a TV Pirata, o Programa Legal, o Brasil Legal. Aquilo tudo não existia na televisão, mas eu tive que primeiro inventar para poder me jogar ali. Eu sempre me acostumei não a mandar, mas a ter total confiança de me jogar. E nos trabalhos de atriz, como é? No Asdrúbal eu me lembro que uma vez eu virei umas três noites fazendo roupa de foca, que era de pelúcia, e entupia o gabinete na máquina. Eu distribuía filipeta, colava cartaz, pregava cenário na parede. Tudo, todo mundo fazia tudo. É difícil quando eu vou para uma novela e não posso falar que aquele figurino não tem a ver com a minha personagem, que essa casa está muito chique para ela ou acho que aqui no texto, se eu falasse mais normalzão, ia ficar mais legal. Mas eu aprendi. Porque também tem autores e autores. Eu fiz três novelas com papéis de maior relevância. Cambalacho, em que fiz a Tina Pepper, um personagem coadjuvante que ganhou a novela. Foi ao ar em 1986 e até hoje tem gente botando a dancinha e a música no YouTube, cantando. Isso também, tá vendo? É pré-internet e recebo cortes toda hora, porque aquilo já tinha cara de internet. Depois a Dona Lurdes, de Amor de Mãe, e a Zoé, de Todas as Flores. Uma é uma menina preta da periferia de São Paulo. A outra uma mulher nordestina do sertão, com cinco filhos. A terceira é uma truqueira carioca rica que morava na Barra. São três universos, mas as três foram muito fortes. Tenho muito orgulho dessas novelas. Mas quando comecei, pensei: "Gente, como é que vai ser?". Não é o meu programa. Não posso falar que a edição está lenta, que devia apertar. O começo foi difícil, mas depois que peguei a manha de ser funcionária, fazer o meu e saber que não vou ligar para o cenário, para o figurino, para a comida e não sei o quê, falei: "Isso aqui, perto de fazer um programa como o Esquenta ou o Programa Legal, é como férias no Havaí". Você é do tipo que não aguenta ficar sozinha ou você gosta da sua companhia? Essa é uma coisa que venho perseguindo há alguns anos. Ainda estou assim: sozinha, sabendo que, se quiser, tem alguém ali. Mas ainda apanho muito para ficar sozinha porque, justamente, a sua maior qualidade é sempre o seu maior defeito. Fui criada assim, em uma família que eram três filhas, uma mãe e uma tia. Cinco mulheres num apartamento relativamente pequeno, um banheiro, então uma está escovando os dentes, outra está fazendo xixi, outra está tomando banho, todas no mesmo horário para ir para a escola. Então é muito difícil para mim ficar sozinha, mas tenho buscado muito. Quando falam "você pode fazer um pedido", eu peço para ter mais paciência e para aprender a ficar sozinha. Você contou agora há pouco que fazia figurinos lá no Asdrúbal e também já vi você falando que sempre aparecia na lista das mais mal vestidas do Brasil. Como é ser julgada permanentemente? Agora já melhorou, mas esse é um aspecto que aparece mais porque existe uma lista de “mais mal vestidas". Se existisse lista para outras transgressões, eu estaria em todas elas. Não só porque sou transgressora, mas porque há uma demanda que eu seja. Quando não sou, o pessoal até estranha. Eu sempre gostei muito de moda, mais que isso, de me expressar através das roupas. E isso saía muito do padrão, principalmente na televisão, do blazer salmão, do nude, da unha com misturinha, do cabelo com escova. Volta e meia vinha, nos primórdios das redes sociais: "Ela não tem dinheiro para fazer uma escova naquele cabelo?". "Não tem ninguém para botar uma roupa normal nela?". [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d49c62141c1/header-regina-interna4.jpg; CREDITS=Christian Gaul; LEGEND=Regina Casé falou à Trip em 1999, quando estampou as Páginas Negras; ALT_TEXT=] Antes da internet, existiam muitas colunas sociais em jornal. Tinha um jornalista no O Globo que me detonava uma semana sim e outra não. Eu nunca vou me esquecer. Ele falava de uma bolsa que eu tinha da Vivienne Westwood, que inclusive juntei muito para poder comprar. Eu era apaixonada por ela, que além de tudo era uma ativista, uma mulher importantíssima na gênese do Sex Pistols e do movimento punk. Ele falava o tempo todo: "Estava não sei onde e veio a Regina com aquela bolsa horrorosa que comprou no Saara". O Saara no Rio corresponde à 25 de março em São Paulo, e são lugares que sempre frequentei, que amo e que compro bolsas também. Eu usava muito torço no cabelo, e ele escrevia: "Lá vem a lavadeira do Abaeté". Mais uma vez, não só sendo preconceituoso, mas achando que estava me xingando de alguma coisa que eu acharia ruim. Eu pensava: nossa, que maravilha, estou parecendo uma lavadeira do Abaeté e não alguém com um blazer salmão, com uma blusa bege, uma bolsa arrumadinha de marca. Pra mim era elogio, mas era chato, porque cria um estigma. E aí um monte de gente, muito burra, vai no rodo e fala: "Ela é cafona, ela é horrorosa". Por isso que acho que fiquei muito tempo nessas listas. O filme “Ainda Estou Aqui” está sendo um alento para o Brasil, uma coisa bem gostosa de ver, uma obra iluminada. A Fernanda Torres virou uma espécie de embaixadora do Brasil, falando de uma forma muito legal sobre o país, sobre a cultura. Imagino que pra você, que vivenciou essa época no Rio de Janeiro, seja ainda mais especial. Eu vivi aquela época toda e o filme, mesmo sem mostrar a tortura e as barbaridades que aconteceram, reproduz a angústia. Na parte em que as coisas não estão explicitadas, você só percebe que algo está acontecendo, e a angústia que vem dali. Mesmo depois, quando alguma coisa concreta aconteceu, você não sabe exatamente do que está com medo, o que pode acontecer a qualquer momento, porque tudo era tão aleatório, sem justificativa, ninguém era processado, julgado e preso. O filme reproduz essa sensação, mesmo para quem não viveu. É maravilhoso, maravilhoso. [QUOTE=1219] Não vou dizer que por sorte porque ele tem todos os méritos, mas o filme caiu num momento em que a gente estava muito sofrido culturalmente. Nós, artistas, tínhamos virado bandidos, pessoas que se aproveitam. Eu nunca usei a lei Rouanet, ainda que ache ela muito boa, mas passou-se a usar isso quase como um xingamento, de uma maneira horrível. E todos os artistas muito desrespeitados, inclusive a própria Fernanda, Fernandona, a pessoa que a gente mais tem que respeitar na cultura do país. O filme veio não como uma revanche. Ele veio doce, suave e brilhantemente cuidar dessa ferida. Na equipe tenho muitos amigos, praticamente família, o Walter, a Nanda, a Fernanda. Sou tão amiga da Fernanda quanto da Nanda, sou meio mãe da Nanda, mas sou meio filha da Fernanda, sou meio irmã da Nanda e também da Fernanda. É bem misturado, e convivo muito com as duas. Por acaso, recebi ontem um presente e um cartão de aniversário da Fernandona que é muito impressionante. Tão bonitinho, acho que ela não vai ficar brava se eu mostrar para vocês. O que o cartão diz? Ela diz assim: "Regina, querida, primeiro: meu útero sabe que a Nanda já está com esse Oscar”. Adorei essa frase. "Segundo, estou trabalhando demais, está me esgotando. Teria uma leitura de 14 trechos magníficos, de acadêmicos, que estou preparando essa apresentação para a abertura da Academia [Brasileira de Letras], que está em recesso. O esgotamento acho que é por conta dos quase 100 anos que tenho". Imagina... Com esse trabalho todo. Aí ela faz um desenho lindo de flores com o coração: "Regina da nossa vida, feliz aniversário, feliz sempre da Fernanda". E me manda uma toalhinha bordada lindíssima com um PS: "Fernando [Torres] e eu compramos essa toalhinha de mão no Nordeste numa das temporadas de nossa vida pelo Brasil afora. Aliás, nós comprávamos muito lembranças como essa. Essa que eu lhe envio está até manchadinha, mas ela está feliz porque está indo para a pessoa certa. Está manchadinha porque está guardadinha faz muitos anos". Olha que coisa. Como é que essa mulher com quase 100 anos, com a filha indicada ao Oscar, trabalhando desse jeito, decorando 14 textos, tem tempo de ser tão amorosa, gentil, generosa e me fazer chorar? Não existe. Ela é maravilhosa demais. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d49b9f0f548/header-regina-interna3.jpg; CREDITS=João Pedro Januário; LEGEND=; ALT_TEXT=] Eu queria te ouvir sobre outro assunto. Há alguns anos a menopausa era um tema absolutamente proibido. As mulheres se sentiam mal, os homens, então, saíam correndo. Os médicos não falavam, as famílias não falavam. E é engraçado essa coisa do pêndulo. De repente vira uma onda, artistas falando, saem dezenas de livros sobre o assunto. Como foi para você? Você acha que estamos melhorando na maneira de lidar com as nossas questões enquanto humanidade? É bem complexo. Tem aspectos que acho que estão melhorando muito. Qualquer família que tinha uma pessoa com deficiência antigamente escondia essa pessoa, ela era quase trancada num quarto, onde nem as visitas da casa iam. E hoje em dia todas essas pessoas estão expostas, inclusive ao preconceito e ao sofrimento, mas estão na vida, na rua. Há um tempo não só não podia ter um casal gay casado como não existia nem a expressão "casal gay", porque as pessoas no máximo tinham um caso escondido com outra pessoa. Então em muitos aspectos a gente avançou bastante. Não sei se é porque agora estou ficando bem mais velha, mas acho que esse assunto do etarismo está chegando ainda de uma maneira muito nichada. Se você for assistir a esse meu primeiro TED, eu falo que a gente não pode pegar e repetir, macaquear as coisas dos Estados Unidos. Essa ideia de grupo de apoio. Sinto que essa coisa da menopausa, do etarismo, fica muito de mulher para mulher, um grupo de mulheres daquela idade. Mas não acho que isso faz um garoto de 16 anos entender que eu, uma mulher de 70 anos, posso gostar de basquete, de funk, de sambar, de namorar, de dançar. Isso tudo fica numa bolha bem impermeável. E não acho que a comunicação está indo para outros lados. É mais você, minha amiga, que também está sentindo calores. [QUOTE=1220] Tem uma coisa americana que inventaram que é muito chata. Por exemplo, a terceira idade. Aí vai ter um baile, um monte de velhinhos e velhinhas dançando todos juntos. Claro que é melhor do que ficar em casa deprimido, mas é chato. Acho que essa festa tem que ter todo mundo. Tem que ter os gays, as crianças, todo mundo nessa mesma pista com um DJ bom, com uma batucada boa. Senão você vai numa festa e todas as pessoas são idênticas. Você vai em um restaurante e tem um aquário onde põem as crianças dentro de um vidro enquanto você come. Mas a criança tem que estar na mesa ouvindo o que você está falando, comendo um troço que ela não come normalmente. O menu kids é uma aberração. Os meus filhos comem tudo, qualquer coisa que estiver na mesa, do jeito que for. Mas é tudo separado. Essa coisa de imitar americano, entendeu? Então, acho que essa coisa da menopausa está um pouco ali. Tem que abrir para a gente conversar, tem que falar sobre menopausa com o MC Cabelinho. Eu passei meio batida, porque, por sorte, não tive sintomas físicos mais fortes. Senti um pouco mais de calor, mas como aqui é tão calor e eu sou tão agitada, eu nunca soube que aquilo era específico da menopausa. Vou mudar um pouco de assunto porque não dá para deixar de falar sobre isso. Uma das melhores entrevistas do Trip FM no ano passado foi com seu marido, o cineasta Estêvão Ciavatta. Ele contou do acidente num passeio a cavalo que o deixou paralisado do pescoço para baixo e com chances de não voltar a andar. E fez uma declaração muito forte sobre o que você representou nessa recuperação surpreendente dele. A expressão "estamos juntos" virou meio banal, mas, de fato, você estava junto ali. Voltando a falar do etarismo, o Estêvão foi muito corajoso de casar com uma mulher que era quase 15 anos mais velha, totalmente estabelecida profissionalmente, conhecida em qualquer lugar, que tinha sido casada com um cara maravilhoso, o Luiz Zerbini, que tinha uma filha, uma roda de amigos muito grande, um símbolo muito sólido, tudo isso. Ele propôs casar comigo, na igreja, com 45 anos. Eu, hippie, do Asdrúbal e tudo, levei um susto, nunca pensei que eu casar. O que aconteceu? Eu levei esse compromisso muito a sério, e não é o compromisso de ficar com a pessoa na saúde, na doença, na alegria, na tristeza. É também, mas é o compromisso de, bom, vamos entrar nessa? Então eu vou aprender como faz isso, como é esse amor, como é essa pessoa, eu vou aprender a te amar do jeito que você é. Acho que o pessoal casa meio de brincadeira, mas eu casei a sério mesmo, e estamos casados há 28 anos. Então, quando aconteceu aquilo, eu falei: ué, a gente resolveu ficar junto e viver o que a vida trouxesse pra gente, então vamos embora. O que der disso, vamos arrumar um jeito, mas estamos juntos. E acho que teve uma coisa que me ajudou muito. O quê? Aqui em casa é tipo pátio dos milagres. Teve isso que aconteceu com o Estêvão, e também a gente ter encontrado o Roque no momento que encontrou [seu filho caçula, hoje com 11 anos, foi adotado pelo casal quando bebê]. A vida que a gente tem hoje é inacreditável. Parece realmente que levou oito anos, o tempo que demorou para encontrar o filho da gente, porque estava perdido em algum lugar, igual a Dona Lurdes, de Amor de Mãe. Essa é a sensação. E a Benedita, quando nasceu, quase morreu, e eu também. Ela teve Apgar [escala que avalia os recém-nascidos] zero, praticamente morreu e viveu. Nasceu superforte, ouvinte, gorda, forte, cabeluda, mas eu tive um descolamento de placenta, e com isso ela aspirou líquido. Ela ficou surda porque a entupiram de garamicina, um antibiótico autotóxico. Foi na melhor das intenções, pra evitar uma pneumonia pelo líquido que tinha aspirado, mas ninguém conhecia muito, eram os primórdios da UTI Neonatal. O que foi para a gente uma tragédia, porque ela nasceu bem. Só que ali aprendi um negócio que ajudou muito nessa história do Estêvão: a lidar com médico. E aprendi a não aceitar os "não". Então quando o cara dizia "você tem que reformar a sua casa, tira a banheira e bota só o chuveiro largo para poder entrar a cadeira de rodas", eu falava: "Como eu vou saber se ele vai ficar pra sempre na cadeira de rodas?". [QUOTE=1221] Quando a Benedita fala "oi, tudo bem?", ela tem um leve sotaque, anasalado e grave, porque ela só tem os graves, não tem nem médio, nem agudo. Mas ela fala, canta, já ganhou concurso de karaokê. Quando alguém vê a audiometria da Benedita, a perda dela é tão severa, tão profunda, que falam: "Esse exame não é dessa pessoa". É o caso do Estêvão. Quando olham a lesão medular dele e veem ele andando de bicicleta com o Roque, falam: "Não é possível". Por isso eu digo que aqui em casa é o pátio dos milagres. A gente desconfia de tudo que é “não”. É claro que existem coisas que são limitações estruturais, e não adianta a gente querer que seja de outro jeito, mas ajuda muito duvidar e ir avançando a cada "não" até que ele realmente seja intransponível. No caso do Estêvão, acho que ele ficou feliz porque teve perto por perto não só uma onça cuidando e amando, mas uma onça que já tinha entendido isso. Porque se a gente tivesse se acomodado a cada “não”, talvez ele não estivesse do jeito que está hoje. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d49af631476/header-regina-interna2.jpg; CREDITS=João Pedro Januário; LEGEND=; ALT_TEXT=] Eu já vi você falar que essa coisa da onça é um pouco fruto do machismo, que você teve que virar braba para se colocar no meio de grupos que eram majoritariamente de homens, numa época que esse papo do machismo era bem menos entendido. Isso acabou forjando o seu jeito de ser? Com certeza. Eu queria ser homem. Achava que tudo seria mais fácil, melhor. Achava maravilhoso até a minha filha ser mulher. Fiquei assustadíssima. Falei: "Não vou ser capaz, não vou acertar". Aí botei a Benedita no futebol, foi artilheira e tudo, e fui cercando com uma ideia nem feminista, nem machista, mas de que o masculino ia ser melhor pra ela, mais fácil. Mas aí aprendi com a Benedita não só a amar as mulheres, mas a me amar como mulher, grávida, dando de mamar, criando outra mulher, me relacionando com amigas, com outras mulheres. Isso tudo veio depois da Benedita. Mas se você falar "antigamente o machismo"... Vou te dizer uma coisa. Se eu estou no carro e falo para o motorista “é ali, eu já vim aqui, você pode dobrar à direita”, ele pergunta assim: “Seu Estêvão, você sabe onde é para dobrar?”. Aí eu falo: “Vem cá, você quer que compre um pau para dizer pra você para dobrar à direita? Vou ter que botar toda vez que eu sentar aqui? Porque não é possível, estou te dizendo que eu já vim ali”. É muito impressionante, porque não é em grandes discussões, é o tempo todo. É porque a gente não repara, sabe? Quer dizer, eu reparo, você que é homem talvez não repare. Nesses momentos mais difíceis, na hora de lidar com os problemas de saúde da Benedita ou com o acidente punk do Estêvão, o que você acha que te ajudou mais: os anos de terapia ou o Terreiro de Gantois, casa de Candomblé que você frequenta em Salvador? As duas coisas, porque a minha terapia também foi muito aberta. E não só o Gantois como o Sacré-Coeur de Marie. Eu tenho uma formação católica. Outro dia eu ri muito porque a Mãe Menininha se declarava católica em sua biografia, e perguntaram: "E o Candomblé"? Ela falava: “Candomblé é outra coisa”. E eu vejo mais ou menos assim. Não é que são duas religiões, eu não posso pegar e jogar a criança junto com a água da bacia. É claro que eu tenho todas as críticas que você quiser à Igreja Católica, mas eu fui criada por essa avó Graziela, que era professora, uma mulher genial, e tão católica que, te juro, ela conversava com Nossa Senhora como eu estou conversando com você. Quando ela recebia uma graça muito grande, ligava para mim e para minhas irmãs e falava: "Venham aqui, porque eu recebi uma graça tão grande que preciso de vocês para agradecer comigo, sozinha não vou dar conta." Estudei em colégio de freiras a minha vida inteira, zero trauma de me sentir reprimida, me dava bem, gosto do universo, da igreja. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d49cbe34551/header-regina-interna5.jpg; CREDITS=Christian Gaul; LEGEND=Em 1999, Regina Casé foi a entrevistada das Páginas Negras da Trip; ALT_TEXT=] Aí eu tenho um encontro com o Candomblé, lindíssimo, através da Mãe Menininha. Essa história é maravilhosa. O Caetano [Veloso] disse: "Mãe Menininha quer que você vá lá". Eu fiquei apavorada, porque achei que ela ia fazer uma revelação, tinha medo que fosse um vaticínio... Até que tomei coragem e fui. Cheguei lá com o olho arregalado, entrei no quarto, aquela coisa maravilhosa, aquela presença.. Aí eu pedi a benção e perguntei o que ela queria. Ela falou: "Nada não, queria conhecer a Tina Pepper". Então, não só o Gantuar, o Candomblé como um todo, só me trouxe coisas boas e acolhida. A minha relação com a Bahia vem desde os 12 anos de idade, depois eu acabei recebendo até a cidadania de tamanha paixão e dedicação. É incrível porque eu nunca procurei. No episódio da Benedita, no dia seguinte já recebi de várias pessoas orientações do que eu devia fazer. No episódio do Estêvão também, não só do Gantuar, mas da [Maria] Bethânia, e falavam: "Olha, você tem que fazer isso, você tem que cuidar daquilo". Então, como é que eu vou negar isso? Porque isso tudo está aqui dentro. Então, acho que você tem que ir pegando da vida, que nem a Dona Darlene do “Eu Tu Eles”, que ficou com os três maridos. A vida vai passando por você e você vai guardando as coisas que foram boas e tentando se livrar das ruins. A gente sabe que você tem uma rede de amizades absurda, é muito íntima de meio mundo. Eu queria brincar daquela história de te deixar sozinha numa ilha, sem internet, com todos os confortos, livros, música. Você pode ligar à vontade para os seus filhos, pro seu marido, mas só tem uma pessoa de fora do seu círculo familiar para quem você pode ligar duas vezes por semana. Quem seria o escolhido para você manter contato com a civilização? É curioso que meus grandes amigos não têm celular. Hermano [Vianna] não fala no celular, Caetano só fala por e-mail, é uma loucura, não é nem WhatsApp. Acho que escolheria o Caetano, porque numa ilha você precisa de um farol. Tenho outros faróis, mas o Caetano foi, durante toda a minha vida, o meu farol mais alto, meu norte. E acho que não suportaria ficar sem falar com ele.
O ter de se reinventar, superar as noites sem dormir - lidando com o maior dos cansaços que é a privação de sono -, as mudanças físicas e psicológicas, as alterações hormonais, tudo junto, acabou por ser um mergulho mais profundo na vida de Dânia Neto. Sempre quis ser mãe, tem dois filhos que sempre idealizou, no entanto o sonho cor de rosa não é bem como reza a história: “Aquilo que não te dizem, revela muito do outro lado da maternidade. Foi um duro choque com a realidade”. Revela que chorava todos os dias e a todas as horas e ficou mesmo sem saber se “aquilo era normal ou se estava a entrar em depressão”. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Nesse episódio de reestréia, somos convidados a escutar a história de Valesca (nome fictício), uma mulher de 20 anos que vive para cuidar da imensa tristeza e perda de sentido da vida de sua mãe. Venha comigo escutar essa carta e cuidar dela! Dê o play e se sinta à vontade na oitava temporada do CARTAS DE UM TERAPEUTA!
Nesse episódio de reestréia, somos convidados a escutar a história de Valesca (nome fictício), uma mulher de 20 anos que vive para cuidar da imensa tristeza e perda de sentido da vida de sua mãe. Venha comigo escutar essa carta e cuidar dela! Dê o play e se sinta à vontade na oitava temporada do CARTAS DE UM TERAPEUTA!
A transição de um mundo analógico para a era digital, acompanhada por um contexto político marcado por tensionamentos, afetou a atividade do magistério e teve impacto não só no Direito Constitucional -- mas principalmente nele. Essa é a avaliação do professor titular da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), Ingo Sarlet. Em entrevista ao JOTA, ele afirmou que esse efeito abrange também o plano da gestão acadêmica. “Sinto que os colegas que estão na graduação também estão muito mais submetidos a um crivo crítico, e, às vezes, até uma espécie de monitoramento de que posicionamento vão adotar”, afirma.Um exemplo clássico, afirma, é "se o professor defende uma postura amistosa à proteção do ambiente, sempre vai ter alguém que vai dizer, olha, ele é comunista como se uma coisa tivesse relação com a outra."Sarlet pondera que com o passar dos anos o contexto foi mudando. Para ele, há dois marcos: o acesso online à jurisprudência e a hiperexposição do Supremo. “Imagina que cada vez mais temas polêmicos, politicamente sensíveis começaram a ser julgados e, ao mesmo tempo, também o ambiente se tornou mais intolerante e mais polarizado.”Para o futuro, Sarlet aponta o uso da inteligência artificial em pesquisas acadêmicas como um ponto de atenção. "Tem desafios novos e importantes, inclusive muito sérios para professores, obviamente, para os professores que ainda foram forjados num mundo mais analógico. Eu diria, assim, o uso da inteligência artificial generativa em trabalhos acadêmicos, em pesquisa, e mesmo, nós sabemos, no Judiciário, na advocacia e assim por diante. Mas, especialmente, trabalhos acadêmicos, isso, de fato, é um desafio. Nós ainda não sabemos bem como lidar com isso, como regular isso", avalia.O professor Ingo Sarlet é o sétimo entrevistado da série do JOTA sobre os desafios de ensinar o Direito Constitucional.A série explora com professores renomados como é o ensino e a formação dos futuros operadores do Direito, em um cenário onde a Constituição é não apenas um texto jurídico, mas também um campo de inúmeras disputas sociais.
A Ana Garcia Martins partilhou o drama que é ficar com os filhos ao fim-de-semana! Não só decidem acordar cedo como precisam de uma quantidade absurda de atividades para os entreter.
Humility is the antidote for sinTo support our podcasts, go to https://www.holyfamilyorlando.com/giveHoly Family is a vibrant Catholic Parish in SW Orlando near Dr. Phillips, Isleworth, Windermere, Winter Garden, Ocoee, Horizon West, Metrowest. Also, conveniently located near the theme parks (Disney, Universal, SeaWorld) as well as the Orlando Convention Center.
| 09/02/2025 | Atos 17:16-34 | Série ENTRE O CÉU E A CIDADE - A Vida da Igreja Fiel e Relevante | Pr. Douglas Queiroz | @igrejaplenario
No #SuResponde desta semana temos 7 perguntinhas para vocês ❤️
Sinto dor no peito, será do coração? Esta é a pergunta-chave e que serve de ponto de partida para outras como: quais são as possíveis causas da dor no peito? Quais os sinais de alarme? Já ouviu falar em Angina de Peito? Neste episódio do podcast de Cardio da Vida, os cardiologistas José Ferreira Santos e Hélder Dores falam de forma clara e acessível sobre tudo o que está relacionado com o aparecimento de dores no peito e o seu significado! Ouça o episódio, recomende aos seus familiares e amigos e partilhe a sua opinião e possíveis dúvidas connosco! Links úteis: https://cardiodavida.pt/angina-de-peito/ https://cardiodavida.pt/enfarte-agudo-do-miocardio/ https://cardiodavida.pt/a-importancia-de-praticar-atividade-fisica-regular/
Actualmente en nuestro continente no se sabe mucho sobre las religiones y culturas religiosas de Asia, es por eso que este programa desde la cultura y filosófica de occidente analizamos las diferencias de tradiciones que se tienen entre estas 2 creencias y como es que estas pueden ser totalmente distintas a nivel filosófico Síguenos en nuestras redes Instagram https://www.instagram.com/caminoastralmedia/ Twitch https://www.twitch.tv/caminoastralmedia TikTok https://www.tiktok.com/@caminoastralmedia Spotify https://open.spotify.com/show/2a7f2BHbd54JA7qNnL1qDY?si=3QR1RjqfTK-agWdldsO_zQ&nd=1 Facebook https://www.facebook.com/CaminoAstralMedia Redes de Eileen: Instagram https://www.instagram.com/eileen_aradia/ You Tube Redes de Farah Instagram https://www.instagram.com/leyaswitchshop/ https://www.instagram.com/farah_leyeli/ Redes de Rich https://www.instagram.com/daeren_osorno/
Bem-vindo à Rádio Minghui. As transmissões incluem assuntos relativos à perseguição ao Falun Gong na China, entendimentos e experiências dos praticantes adquiridas no curso de seus cultivos, interesses e música composta e executada pelos praticantes do Dafa. Programa 1204: Experiência de cultivo da categoria Entendimentos obtidos pelo cultivo, intitulada: "Sinto-me honrado em ser voluntário do Shen Yun", escrita por um praticante do Falun Dafa da Turquia.
Jazz-Gitarrist Django Reinhardt: ein Mythos, ein Sinto, der die Nazis überlebte. Ein schlimmer Unfall sorgt dafür, dass er (geboren 23.1.1910) einen neuen Stil entwickelt. Von Ulrich Biermann; Veronika Bock.
Sinto que isto é resultado da Wellness session com a Ms. Cassey do Severance, mas partilho o meu percurso de tentativa de bem-estar digital.
Abertura dos Trabalhos na Amorosidade
Magda Cruz conversa com Alex Couto, escritor e publicitário, que acaba de publicar o primeiro romance, «Sinais de Fumo» (Suma de Letras, 2024), em que tem Setúbal como pano de fundo. Nascido e criado no Bairro do Viso, retratou a vida do bairro com base na premissa de que um grupo de amigos começa uma startup que quer legalizar a erva. A partir dessa empresa, tudo se desenrola. Este romance já valeu a Alex o elogio dos pares — incluindo uma carta adereçada por Alberto Manguel, que se provou ser fã da linguagem utilizada no livro. Nesta conversa no podcast «Ponto Final, Parágrafo», o jovem autor de 33 anos explica essa linguagem, apresenta-nos os amigos através de personagens e fala-nos dos livros que o impactaram até à data. Considera contribuir no Patreon para ter acesso a episódios bónus, crónicas e novas rubricas: patreon.com/pontofinalparagrafo Contacto do podcast: pontofinalparagrafo.fm@gmail.com Segue o Ponto Final, Parágrafo nas redes sociais: Instagram, Twitter e Facebook Produção, apresentação e edição: Magda Cruz Genérico: Nuno Viegas Logótipo: Gonçalo Pinto com fotografia de João Pedro Morais
Carnificina conta a história da vida de Rose, uma menina marcada por tragédias. Ao longo dos anos em seus aniversários a garota sempre está envolvida em situações que envolvessem a morte… Coloque seu fone de ouvido e curta! ▬ Autor: Herica Freitas. ▬ Narração: Wévison Guimarães. ▬ Masterização, sonorização e edição: Rafael 47. Contos Narrados apresenta, "Carnificina", um conto de horror. 12 de Janeiro de 1996: — Parabéns papai, é uma menina! — o médico diz sorrindo. — Eu posso vê-las, doutor? — o homem ruivo pergunta com os olhos marejados. — Claro, venha comigo. O homem ruivo então acompanha o médico por um corredor iluminado, as paredes brancas e portas fechadas contribuem para que a iluminação seja ainda mais intensa. Diversas crianças choram por trás de cada uma das portas que eles deixam para trás, ao final do corredor uma enfermeira espera de frente para uma porta aberta. — É aqui, o senhor pode entrar. Vamos deixar vocês três sozinhos por um momento, foi um parto difícil, mas elas já estão fora de perigo — o médico diz dando passagem ao homem. — Obrigado, doutor, você salvou minha mulher e filha! — Daniel? — Uma voz cansada e baixa o chama. — Rose, vocês estão bem? — Venha aqui conhecer nossa menina, ela é linda. — Rose diz emocionada. — Ela se parece com você. — Daniel afirma olhando para a mulher deitada amamentando uma recém nascida. — Nossa menina. O silêncio da sala de repente se quebra, os aparelhos ligados à Rose começam a apitar e piscar rapidamente, os olhos dela reviram deixando apenas órbitas brancas enquanto seu tronco se contorce. Daniel toma a criança em seus braços em choque enquanto observa Rose convulsionar. Os médicos entram pela sala conduzindo Daniel e a menina para a porta de saída, enquanto Daniel se retira consegue ver os batimentos de Rose caindo a zero no monitor nada sofisticado e velho. 12 de Janeiro de 2002: — Papai, papai! — uma garotinha ruiva corre ao encontro de um homem descendo do carro. — Oi, minha pequena, como foi com a vovó? — Daniel toma a garota nos braços. — Ela me mostrou as fotos do senhor quando era do meu tamanho. Vovó me disse que eu pareço com o senhor, mas que meus olhos são da mamãe. O homem engole seco. — Sim pequena Rose, você tem os olhos da sua mãe. Não há um só dia que eu não te olhe e me lembre dela — ele sorri. — Papai, o senhor sente falta da mamãe? — Todos os dias, sinto falta dela todos os dias, Rose. — Sinto muito. — Pelo que pequena? — O primo Charlie disse que a mamãe morreu por minha culpa — a garota chora. — Ei, não é verdade, pequena Rose. Não chore — ele falha ao acalmar a garota. — Ele disse que em todos os meus aniversários o senhor fica triste, porque foi o dia em que eu matei a mamãe — ela soluça. — Ei, olha o que eu tenho para você. Venha ver, seu presente de aniversário — Daniel tenta acalmar sua filha mais uma vez. Ele a leva para perto do porta-malas e retira uma pequena bicicleta rosa cheia de adesivos e brilhos. A garota olha para o presente, enxuga as lágrimas e abraça Daniel. — Você acha que se estivesse triste eu iria te dar um presente como esse? — ele pergunta. — Não. — Então não chore, pequena, Charlie não sabe o que diz. Daniel solta a garota no chão, retira a bicicleta do carro e a coloca sobre o jardim para que ela ande. Rose senta-se e começa a pedalar a pequena bicicleta com rodinhas. Daniel volta-se para sua mãe, caminhando em sua direção com uma aparência abatida. — Mãe. — Filho, o que houve? — ela olha a menina brincar. — Por favor, preciso conversar com o Charlie, ele disse a Rose que ela é culpada pela morte da mãe dela. Rose me disse que sente-se triste por ter matado a mãe. — Você sabe, querido, que isso é uma dura verdade — sua mãe diz severa. — A gestação matou Rose aos poucos, mês após mês a criança sugava sua vida, e mesmo que a culpa não fosse da menina, o que Charlie diz é verdade. — Mamãe, até a senhora? — ele questiona, bravo,
Jesus olhando para seus discípulos disse: Felizes são vocês, os pobres, pois é esse tipo de pessoa que fará parte do reino de Deus. Felizes são vocês que agora têm fone, Deus fará com que fiquem satisfeitos. Felizes são vocês que agora chora , porque irão sorrir. Felizes são vocês por desprezarem seus nomes por causa de mim, os antepassados destas pessoas fizeram o mesmo com os profetas. Fiquem realmente felizes, porque uma grande recompensa está guardada para vocês. Mas, sinto muito pelos ricos fanáticos líderes religiosos, os que agem e se comportam de forma nababesca, pois já receberam sua recompensa e terão fome. Sinto muito pelos os que agora riem despreocupados, pois haverão de chorar e lamentar. Sinto muito pelos os que que são elogiados por todos, sem terem feito absolutamente nada pelos menos favorecidos, os antepassados destas pessoas também elogiavam os falsos profetas. Lucas 6:20-26 Para Jesus, o conceito de família não é estabelecido pela genética: pai, mãe, irmão... biológicos, mas sim por todo aquele que pratica seus ensinamentos, os que têm responsabilidade e afeto pelo outro e meio ambiente; isso, é fazer a vontade do Pai. Se alguém fizer com que qualquer um que tenha fé em mim erre, é melhor para essa pessoa que ela seja punida de acordo com a lei. Se a tua mão, o teu pé, ou o teu olho faz com que você erre praticando o que é mal, corte fora, é melhor entrar para a vida eterna "aleijado" do que ser jogado no tormento eterno com as duas mãos, os dois pés ou os dois olhos. Marcos 9:42-48 For ordenado morrer uma só vez, então vem o julgamento. Ninguém sabe o que será da vida amanhã. Todos são como neblina que aparece por um tempo e logo desaparece. Dos Princípios Fundamentais: Art. 3° Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: l - construir uma sociedade livre, justa e solidária; ll - garantir o desenvolvimento nacional; lll - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; lV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.
A exposição "Marias de Abril: o cravo no feminino" é inaugurada esta quarta-feira, 4 de Dezembro, na Casa de Portugal André de Gouveia, na cidade universitária de Paris. O vernissage junta a artista plástica Melanie Alves e a cantora A Garota Não, nome artístico de Cátia Oliveira. A exposição homenageia mulheres que resistiram à ditadura do Estado Novo, muitas vezes esquecidas pela história, incluindo pintura, instalações, bordados ou ainda cerâmicas. RFI: Como é que surge este encontro entre os vossos trabalhos?Melanie Alves: Eu acho que é quase o destino. Quando começámos a falar com a Maison du Portugal acerca de fazer uma exposição, e com o aniversário dos 50 anos do 25 de Abril, comecei a ver que não havia vozes de mulheres. A história era sempre contada no masculino. Eram sempre generais, políticos, polícias, o ditador. Quando comecei a procurar, achei que fazia todo o sentido fazer esta homenagem a mulheres e retirá-las da sombra. Dizem que atrás de um grande homem está sempre uma grande mulher. Comecei a questionar onde é que estavam as grandes mulheres. Sinto que há uma grande ligação com a Cátia, admiro imenso o trabalho dela - ela sabe-o e para mim é importante contar histórias, tentar mexer com as pessoas, tentar mostrar a importância e a valorização da vida humana e neste caso das mulheres, fazer realmente com que haja outras perspectivas, outros pensamentos ou unir comunidades. E sinto que a Cátia fala disto muito bem nas suas canções.Cátia, como recebeu este convite por parte da Melanie?Cátia Oliveira: Tenho de confessar logo à partida que não conhecia de todo a obra da Melanie, muito infelizmente, mas cheguei, como se diz; tarde, mas com muita vontade. Este e-mail da Melanie e da sua produtora fez-me sentir muito lisonjeada. Não é a minha primeira vez em Paris, mas é a primeira vez em Paris no sentido em que vim convidada para trabalhar. Depois lisonjeou-me sobretudo a ideia de poder fazer parte de um encontro que também a mim me significava muito. Não era a ideia de só vir dar um pequeno concerto em Paris. Não era esse o deslumbre, mas era a ideia de vir participar num encontro onde as peças, a ideologia por detrás das peças, a preocupação ambiental, a preocupação activista com o papel da mulher no que é que foi e no que é agora e no que nós queremos que seja agora o papel da mulher.Depois de perceber o percurso da Melanie porque eu também sou um bocadinho exigente com as parcerias que faço, e não tem nada a ver com vaidade, mas com a ideia de precisar de perceber se o nosso encontro vai ser um encontro de almas. Não tem a ver com estatuto ou não ter estatuto. Pode ter começado agora, mas se tem a ideia, se tem a beleza do que quer passar, se me faz sentido, se tem intenção, para mim está tudo bem. Quando fui um bocadinho ao passado da caminhada artística que a Mélanie tem feito, percebi que ela também tem este trabalho muito envolvido com o trabalho social, com esta matriz transformadora do tempo. Um dos projetos que me tocou, que ela tinha feito anteriormente, foi um trabalho grande com mulheres reformadas, com um projecto sobre a terceira idade.Melanie: O projecto As vozes da Avó.Cátia: Esta consciência e este desejo de fazer um trabalho artístico e consequente. Esta parte para mim é que é a ponte que nos faz trabalhar em conjunto aqui em Paris. Depois há uma coisa muito curiosa: num mundo tão imenso e a Melanie é misturada, todos somos, mas ela poderá falar disso melhor, mas viveu muito tempo fora de Portugal, mas somos curiosamente da mesma cidade, Setúbal, que é a coisa curiosa. Temos a mesma idade....Melanie: Temos a mesma idade, somos da mesma cidade, provavelmente até temos as mesmas referências de crescer lá da zona. Dou por mim a pensar que nos cruzamos nos sítios sociais, não no Liceu, mas se calhar nos sítios de convívio. É muito interessante. O destino tem destas coisas.Parte destas oito mulheres que tomaram a palavra a dada altura na História. Estas mulheres representam aquelas que não puderam fazê-lo?Melanie: Com a escolha destas mulheres, tentei demonstrar que no mundo de hoje estamos todos em correria, estamos todos demasiado estimulados pela tecnologia, pelos media, pelas redes sociais e tudo mais, estamos cada vez mais individualistas e estamos a perder o toque humano. Estamos a desvalorizar a vida humana.Acho que ainda há muitas grandes mulheres para saírem da sombra do Estado Novo. Estas foram as que mais tocaram, que mais me intrigaram por certos detalhes, mas o que acho que é importante realçar é que, cada uma à sua maneira, directa ou indirectamente, mais ou menos conhecida, cada uma tem a sua história com valor e importância. Não é só a escritora mais conhecida ou a poeta mais impactante, que realmente tem uma história importante para ser contada.Temos o caso de, por exemplo, da Conceição Ramos, cuja história é pouco conhecida. Ela foi praticamente a vida toda criada de serviço, antes disso trabalhou no campo, desde os 14 anos. No entanto, foi tentando perceber como ajudar, foi encontrando a sua comunidade até na sua paróquia, na igreja e fundou o Sindicato do Trabalho Doméstico. Não estamos a falar de uma pessoa que foi à faculdade, que estudou, que tinha influências a nível familiares, ou seja o que for, não: ela disse basta! E defendeu que ser criada de serviço é um trabalho que decidiu fazer, um trabalho digno...Cátia: Um trabalho com horários e que não implica extras sexuais.Mélanie: Exactamente! Com direitos, defendendo que tinha de haver regras e respeito. Hoje em dia ainda se vê muito isto, infelizmente. Mas é preciso perceber, para o motor gigante do mundo consiga rodar a 24 horas, que todos os trabalhos são importantes; desde a empregada doméstica até ao Presidente da República.No vosso trabalho vocês também dizem basta?Cátia: Dizemos todos os dias. Posso falar com mais propriedade sobre a música e menos das artes plásticas ou de outro sector das artes. Sinto que enquanto música, para ser a música que quero ser, abdico de muita coisa. Também digo que não a muita coisa e isso faz com que as consequências a seguir sejam que haja menos disponibilidade para nos receber, menos visibilidade dada ao trabalho. Fala-se do assédio sexual no cinema, por exemplo, mas também na música. Isto é muitíssimo sentido.Começa a falar-se e, mais recentemente, no jazz português...E o jazz português é um exemplo tristíssimo porque é uma coisa muito mais transversal a qualquer género porque aquilo não é só na casa do jazz. Nós vamo-nos conhecendo enquanto artistas, vamos marcando uma espécie de identidade. É o que tenho de fazer. Muitas vezes é preciso perceber que não quero tocar no Festival X porque aquele festival, para mim, não cumpre nenhum papel cívico, consciente, constructivo, transformador, alargador de consciência.As ligações de que falava no início da entrevista?Sim, claro. Porque determinado evento é patrocinado por pelo banco Y ou pela gasolineira tal. Eu até posso ir a esse festival, mas é importante que eu diga nesse festival que a gasolineira tal me envergonha enquanto cidadã, pelos lucros multimilionários que têm anualmente num país que está a viver com tantas dificuldades e tantas misérias. Depois percebo que isto há de ter consequências.Tem consequências?Sim. Esse festival, por exemplo, a que me refiro, duvido que mais algum dia me convidem para fazer um concerto, mas fico muito mais tranquila se pensar que cumpri o meu papel de artista. Para mim, ser artista tem que ter algum papel de transformação e de provocação.Neste ano em que se assinalam 50 anos de liberdade em Portugal, o que significa para vocês a palavra a liberdade?Melanie: Tenho assim, como se diz em inglês mixed feelings, por um lado, dou graças às mulheres e homens que lutaram, que foram oprimidos, que foram agredidos, que lutaram por nós para pavimentar o nosso caminho, para nós podermos sentir que somos livres hoje. Por outro lado, às vezes sinto-me um bocado desiludida. Sinto-me desiludida de termos que continuar a falar sobre igualdades. Sinto-me um bocado desiludida de sentir que quando estamos a falar de igualdade de direitos estamos a falar de igualdade de direitos perante homem e mulher. Mas eu estou a falar de igualdade perante; empregada doméstica e político. Percebemos que as coisas são diferentes e que isto é tudo muito complexo. Tudo bem que as coisas têm hierarquias diferentes, mas eu acho que há um grande basta: Como é que falamos sobre liberdade e, no entanto, vemos situações no nosso país, em Portugal, de pessoas por causa de taxas, por causa de inflação, seja por que razão, perdem empregos, não podem pagar rendas. Ainda há uma situação muito complexa e sinto-me desiludida por não estar resolvida, passados 50 anos.Cátia, sente que ainda hoje, o impacto da censura e das desigualdades do Estado Novo se refletem nas nossas gerações, 50 anos depois?Cátia: É que nem consigo comparar. Se eu pensar na música e pensar no percurso como o do Zeca Afonso, do Sérgio Godinho, doJosé Mário Branco que tiveram que sair do país porque ali a palavra deles era terminantemente proibida. Acho que não estou num momento em Portugal em que possa sequer comparar. Daí que eu até tenho aqui um problema quando me apresentam como cantora de intervenção, fico com um bocadinho de desconforto porque cantor de intervenção, para mim tem este período cronológico muito marcado e está muito associado àquela pré 25 de Abril, toda aquela fase final da ditadura pela qual contra a qual esta gente lutou muito.Para preparar esta entrevista e ao descobrir este trabalho da Melanie Alves foi impossível não pensar no trabalho do livro pioneiro As mulheres do meu país de Maria Lamas e mais recentemente no filme de Marta Pessoa Um nome para o que sou e no livro da Susana Moreira Marques Lenços Pretos, Chapéus de Palha e Brincos de Ouro. São mulheres que viajaram com um livro para perceber a própria história. É isso que também procura fazer? Mélanie: A certa altura da minha vida não fazia sentido continuar a fazer arte que fosse o eu e eu e o que me acontece a mim mesmo, sentia que faltava qualquer coisa e foi aí que comecei a virar-me para os problemas sociais e para o que acontece em tanto sítios onde estou, como no mundo. Começo logo a sorrir, a pensar nas mulheres do meu país, porque eu sinto uma grande proximidade, relativamente ao facto de Maria Lamas ter dito um basta. Foi um basta também porque estava a ser censurada, simplesmente por estar a demonstrar que a mulher portuguesa era maioritariamente analfabeta camponesa, vivia em situações precárias e trabalhava imenso. Foi censurada por isso e decidiu durante dois anos viajar de norte a sul e descrever essa realidade.Até me arrepio porque quando eu acabei as vozes da avó, essa era a minha ideia; fazer dois anos e provavelmente ainda vai acontecer, mas como eu sentia que os avós e os senhores estavam tão isolados, queria ir de norte a sul as aldeias assim mais remotas, falar e entrevistar e dar a conhecer a história.A exposição para mim não é para ter simplesmente a minha perspectiva ou a minha retórica. É para intrigar e para fazer as pessoas pensar, para terem curiosidade. Porque quando decidi fazer esta exposição sobre as mulheres conhecia muito poucas mulheres que tinham lutado contra a opressão da ditadura. Dei por mim a achar que era ignorância minha de realmente conhecer tão poucas. Mas quanto mais pesquisei, estudei e mais comecei a falar com o meu núcleo de pessoas, notei que não era só minha ignorância. Há uma ignorância geral, muita gente não conhece até os nomes mais mediáticos.Cátia: A Maria Barroso, por exemplo.Mélanie:A Maria Barroso é completamente uma mulher sombra. Ainda hoje, a maioria de nós ainda pensa nela como a primeira-dama, mulher de Mário Soares, mãe de João Isabel. Não fazia ideia que ela foi a única mulher e co-fundadora do Partido Socialista na Alemanha. Pensava que era erro meu, ignorância minha, mas afinal não. É somente isso que eu quero com esta exposição: apreciarmos, ouvirmos, haver mais união, haver mais conversa e intrigar as pessoas para que tenham realmente vontade de saber. Levar as pessoas a querer pesquisa mais acerca da Conceição, da Celeste ou da Maria Barroso. Até posso lançar aqui um desafio para quem nos estiver a ouvir: pesquisar ainda mais, mais mulheres de Abril, mais Marias de Abril. Porque decerto e eu acredito piamente nisto, que todos temos uma história importante para ser contada. Há aí mais mulheres à espera para serem reveladas.Canta como se nos estivesse a fazer uma confidência, com uma entoação que revela tanto vulnerabilidade como uma força ou uma impulsão. De onde é que vêm?Cátia: Eu acho que até a maior parte das canções que escrevo vêm exactamente desse lugar de vulnerabilidade. Acho muitas vezes que a música salva-me de lugares muito angustiados. Falava há pouco de uma certa desilusão e às vezes a desilusão também me angustia muito. Acho que sou um bocadinho fantasiosa sobre o poder popular e o poder do colectivo. E depois também me desiludo com alguma frequência. Acho que a maneira de transformar isto é fazer canções que possam ser um reflexo ou que possam ter um reflexo disto, mas que sejam as canções que contenham uma certa dose de esperança para não cantar só a angústia e o desespero e o mal-estar, acho que o activismo na música também não passa por aí e eu não penso nada em mim como uma activista, mas estou a pegar mais nisto, até porque é uma palavra que a Mel usa bastante e estou a pregar por aí. Sinto que sim, que a música acaba por reflectir a forma como eu apreendo o mundo e como movimento no mundo. Há muita vulnerabilidade e, às vezes, instabilidade, mas também há uma grande vontade de que isto possa ser sempre um dia melhor.A Cátia Oliveira é hoje uma das cantoras mais ouvidas em Portugal. Ganhou o prémio de Melhor Trabalho Popular em 2024 da Sociedade Portuguesa de Autores. O último trabalho de 2 de Abril foi considerado um dos melhores discos do ano. O que é que este reconhecimento, o que é que estes prémios acrescentam, mudam alguma coisa?Não mudam nada. Não vou dizer que também não sabem nada porque todos nós precisamos de alguma espécie de validação e aquela validação que nos chega no mais imediato. Comigo funciona em mandar música ao meu pai, eu mando um texto que escrevi ao meu pai e ele é um barómetro muito interessante e muito curioso. A validação dele importa. Às vezes não é validação, é opinião dele. O que é que ele sente sobre aquilo porque ele sente bem a coisa, percebe quando a música tem alguma coisa que possa ser interessante.A música chega a si pelo seu pai?Não, acho que vem mais da minha mãe. Eu acho que a minha mãe usava muita música para cantar aquele dia a dia difícil.Cantava?Cantava muito, cantava a fazer a lida da casa, trabalhar na costura. Ela teve tantas amarguras, tantas agruras na vida que o canto realmente espanta alguns demónios. E as mulheres da minha família tem muito isso. A minha avó também adora cantar. Às vezes o mundo estava a cair dentro de casa, mas ela ia para o postigo, no bairro de pescadores, lá em Setúbal, abria o postigo e cantava e as vizinhas juntavam se à porta. É muito engraçado porque há vizinhas que ainda me dizem a tua avó cantava tão bem e às vezes lá dentro aquilo estava tudo assim, muito frágil. Acho que também herdei um bocadinho isso, mas pronto. Voltando à questão dos prémios, não mudam nada, mas há sempre um certo sentimento de que eu, na verdade, só tenho 30.000 ouvintes nas plataformas digitais, o que é um número irrisório para uma população como a de Portugal.As plataformas e o número de seguidores dizem muito?Até diz sobre a minha música e sobre aquilo que eu escrevo, o que é que representa para o outro. Se há 30.000 pessoas a ouvir.30.000 pessoas que têm acesso, mas há quem não tenha acesso ou quem use outras formas para ouvir música?Também e eu vendo muitos CDS. Não muda nada, mas acaba por dar uma espécie de conforto de olha, não tens muitos ouvintes, não tens muitos seguidores, mas há sempre alguém que acha que aquilo que tu estás a fazer é importante e pode acrescentar alguma coisa. Eu acho que é isso.
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Muito Esforço e pouco reconhecimento? Como lidar com a falta de reconhecimento na liderança? Oie!
Já tinha saudades de um episódio com convidada!
“Desculpa por existir” é uma expressão muito usada nas redes sociais, e sempre num tom irônico. Mas e quando essa expressão é literal para nós? Como lidar com a culpa de se existir de verdade? Culpa serve pra alguma coisa? Vambora que hoje o papo promete! Ajude esse podcast a se manter! Apoie com R$10 por mês e entre na Nação Pausadinha: orelo.cc/pausaprasentir Quer participar da conversa? Envie sua história ou dúvida para pausaprasentirpodcast@gmail.com Quer seguir nas redes sociais? Apareça lá em www.instagram.com/pausaprasentirpodcast
Fiz uma viagem de carro por um país que é famoso por ter bons whiskeys e onde se guia ao contrário e sobrevivi. Sinto que a minha carta de condução devia receber algum tipo de upgrade ou ter uma rotunda em meu nome.
A Juventude Ecológica Angolana promove a educação e consciencialização ambiental no país. A participar na COP29 que decorre em Baku, Azerbaijão, António Armando, secretário-geral da JEA, defende que a educação ambiental deveria passar pelos manuais escolares. A organização não-governamental procura nestes encontros ferramentas para desconstruir a linguagem complexa e elaborada dos dossiers para que o clima não seja um “assunto elitista”. A sociedade civil desempenha um papel fundamental nas conferências do clima, seja na sua contribuição dos espaços de negociação, nos eventos paralelos ou até mesmo nas acções de protesto, que acabam por ser amplamente reflectidas nos meios de comunicação social. Muitas vezes, também, são as organizações da sociedade civil que trazem para estes fóruns de discussão as grandes preocupações da sociedade, fazendo a ponte entre estas conferências e a população local. Exemplo disso, é a Juventude Ecológica Angolana que tenta simplificar as terminologias complexas aqui utilizadas. Em declarações à RFI, António Armando explicou que a JEA tem uma grande preocupação com a educação ambiental, que deveria constar do plano curricular das escolas do país. A nossa organização vira-se muito para a questão da educação ambiental. Estamos a simplificar novas terminologias. Nós não sabemos até que ponto a população conhece isso das alterações climáticas. Conhece enquanto efeito, mas enquanto conceito?Normalmente, durante estas semanas acompanham através dos órgãos de comunicação públicos que Angola está na COP, mas depois questionamos: todos os anos estamos na COP e o que é que a COP nos traz enquanto cidadãos, de bom ou de mau? Nós procuramos sempre buscar estas perspectivas para podermos, de uma forma mais simples, educarmos ou informarmos os cidadãos. A ideia é aligeirar os conceitos, de como é que podemos levar daqui para Angola as coisas mais importantes da COP. O activista, que tem participado nos eventos paralelos desta cimeira, sublinha a importância da sociedade civil num evento desta grandeza, porém acrescenta que “são poucos” para “uma COP que demanda participação mais activa e engajamento maior da sociedade civil”. António Armando refere que o país tem vindo a dar passos neste dossier, mas lembra que as alterações climáticas não podem ser um “assunto elitista”. É preciso descer mais baixo, formar pessoas, sobretudo activistas para que possam informar com clareza.Quando chamamos alguém a Angola para falar de alterações climáticas, temos cinco, seis ou sete pessoas interessadas, mas o efeito das alterações climáticas é para todos. Logo, não pode ser uma questão de um grupo reduzido.E aqui, quando estamos a olhar para o país, deveríamos colocar as alterações climáticas no nosso currículo escolar, criamos mais debates radiofónicos, mais debates televisivos para que possamos aumentar o nível de consciencialização da população.”Questionado sobre as perspectivas de acordo sobre financiamento nesta COP29, o secretário-geral da JEA é peremptório:Não teremos.(...) os grandes signatários, os mandatários das grandes potências não estão aqui. Isso também vem mostrar o fraco interesse que se tem.Sinto que muitos dos aspectos que foram aqui levantados vão ser levados para o Brasil e o Brasil vai fazer tudo para que a COP30 dê resultados concretos.”A COP29 decorre até dia 22 de Novembro em Baku, capital do Azerbaijão.
O psicólogo Eduardo Sá sublinha não tratar-se de uma insegurança, mas "mais do que isso": afinal, que ideia é esta que as persegue e, consequentemente, acaba por projetar angústia para a realidade?See omnystudio.com/listener for privacy information.
Sinto muita relutância no que toca a admitir o meu cansaço e as suas consequências. Essa negligência leva a que, com o passar do tempo, me sinta desmotivada, sem vontade para nada, crente de não ser capaz de realizar o básico das minhas tarefas. Ajuda, porém, não só aceitar a necessidade de parar como a de regressar a um conjunto de práticas que me possam ajudar a recuperar as energias. Nem sempre respeito estes sintomas, mas tento sempre dar o meu melhor na arte de nada fazer. •• Para dúvidas, questões e sugestões, envia mensagem para o congressobotanico@gmail.com •• Blogue: imperiumblog.com •• Instagram: @lynerams •• Instagram artístico: @lynenoyr •• "Notas Soltas", Newsletter: https://notassoltas.substack.com/ •• Apoia o meu trabalho com um chá'zinho em: https://www.buymeacoffee.com/calmanervosa •• Episódio escrito, produzido e editado por Carolayne Ramos. Convidada Ria Cordeiro. Produção musical por João Reis. Plataforma Spotify for Podcasters ••
“Sinto um profundo sentimento de injustiça.” Como fica um médico depois de Gaza?
A cantora e compositora britânica Jesuton, radicada em Portugal, está de volta com um novo projeto musical que promete impactar o público brasileiro. Com o lançamento de “Alerta Vermelho” esta semana, Jesuton dá continuidade à sua jornada artística com seu quarto álbum, intitulado ‘HOJE', que será o primeiro em língua portuguesa, com lançamento agendado para março de 2025. Luciana Quaresma, correspondente da RFI em Lisboa,“Estou muito feliz de começar este projeto com uma estética e sons bem diferentes de tudo que eu a fiz na minha carreira. A ideia era mesmo mergulhar em 'brasilidades', as coisas que me encantaram ao longo dos anos que morei no Rio de Janeiro, e pessoas com quem tive uma identificação muito forte", diz a cantora.Ela explica que o projeto nasceu da vontade de querer se aproximar mais das pessoas e dos fãs que a acompanharam nos mais de dez anos de vivência no Brasil. "Eu queria muito fazer este projeto, de me sentir parte da comunidade brasileira não somente no Brasil, mas ao redor mundo”, explica Jesuton."Alerta Vermelho" é um single que flerta entre o desejo e a racionalidade, abordando os alertas emocionais desencadeados por paixões intensas que desafiam a lógica. Jesuton, que ganhou destaque no Brasil em 2012 ao fazer performances nas ruas do Rio de Janeiro, descreve a canção como um chamado à reflexão.“Eu queria que ‘Alerta Vermelho' fosse um lembrete de que, apesar das dificuldades, existe uma força latente em cada um,” disse a artista, ressaltando que a faixa reflete suas vivências pessoais e a intensidade dos tempos atuais. “Essa música nasceu de um período difícil, mas transformador. Fala sobre encontrar coragem onde antes parecia haver só medo,” acrescentou a cantora nascida em Londres, de ascendência nigeriana e jamaicana.Temáticas profundas e reflexões emocionaisA canção também é uma exploração das complexidades dos relacionamentos e a importância de reconhecer os sinais de alerta que podem surgir. Com elementos de soul e pop, "Alerta Vermelho" destaca a poderosa voz de Jesuton que já' lançou três álbuns no Brasil: Encontros (2012), Show Me Your Soul (2014) e seu primeiro autoral, HOME (2017).A participação do pianista e compositor carioca Jonathan Ferr é um destaque da nova faixa. Jesuton fala da sinergia entre os dois, mencionando que sempre houve o desejo de trabalharem juntos. “Trabalhar com pessoas que entendem a cultura e o sentimento por trás da língua fez toda a diferença. Foi uma verdadeira colaboração,” afirmou Jesuton, enfatizando a importância de criar um ambiente autêntico para o público de lingua portuguesa.Segundo Jesuton, o dia da gravação com o produtor musical Vincee, com quem trabalha desde 2018, foi “desafiador”. “Estivemos em um belo estúdio com um piano de cauda e eu tive que direcionar o Jonathan para o caminho que eu imaginava, já que o instrumental estava quase todo pronto e mapeado já. E é uma honra, vai falar o que pra ele? O cara é um monstro dos teclados! Estou muito contente com o resultado final e com a participação dele, especialmente porque consegui tratar o piano como uma voz, dando ao Jonathan o destaque que ele merece”.A faixa “Alerta Vermelho” foi sendo desenvolvida ao longo dos anos. “Eu e Vincee temos uma parceria muito natural. A letra aconteceu bem rápido, foi bem fluido. A nossa parceria é antiga e fomos desenvolvendo este som que é um pouco mais pop e fala sobre relacionamentos que você sabe que não vão dar certo, mas mesmo assim você tem tanta vontade que acaba entrando nele”, explica a cantora que lançou recentemente o single “Boy lixo” também em português.Reflexões sobre amor e relacionamentoA letra de "Alerta Vermelho" expressa uma mistura de vulnerabilidade e força, refletindo emoções como paixão, insegurança e a necessidade de proteção emocional em relacionamentos. Jesuton utiliza sua arte para abrir um diálogo sobre as complexidades das dinâmicas amorosas, convidando os ouvintes a refletirem sobre sua própria felicidade e saúde emocional. “O som que criamos remete à tensão e tesão nessa negociação emocional. A música consegue abordar isso com leveza, mas o assunto não deixa de ser significativo para mim: muitas lutas internas minhas acontecem no campo de cabeça versus coração”, explica Jesuton.Além disso, a artista revela que este single é apenas o começo de uma nova fase criativa, com mais composições em português a caminho. “Estou empolgada para compartilhar mais da minha música com o Brasil. Sinto que é uma forma de agradecer ao país que me acolheu com tanto carinho,” disse a cantora, enfatizando que a faixa foi pensada para as pistas de dança.Com uma trajetória marcada por interpretações emocionantes e uma voz marcante, Jesuton teve canções em trilhas sonoras de diversas novelas e colaborações com grandes nomes da música brasileira como Seu Jorge, Marcelo D2, Ana Carolina e Maria Gadu. A cantora de 39 anos conquistou o Brasil com sua autenticidade e se firmou como uma artista que traduz sentimentos com intensidade e verdade.Com “Alerta Vermelho”, Jesuton oferece ao público uma canção que toca nas complexidades da vida, convidando os ouvintes a refletirem sobre a importância da coragem e da resiliência. A faixa já está disponível nas principais plataformas digitais.“Espero que as pessoas encontrem conforto e coragem na música. Que ela sirva de companhia para quem estiver enfrentando alguma batalha,” compartilhou.
O Beto se apaixonou pela Laura, uma mulher que transformou a sua vida, mas após 6 meses de casados, ela faleceu em um acidente de carro. A dor o consumiu e no luto, ele começou a sentir a presença dela, ouvindo a sua voz e vendo sinais. Ao tentar esquecê-la, Beto sai e conhece outra pessoa, mas depois de um beijo, a culpa toma conta dele. Ele passa a sonhar com a Laura e o que era um consolo, acaba se tornando uma tormenta. Hoje, Beto sabe que precisa seguir em frente, mas não consegue se desprender e está preso entre o amor, a dor e as mensagens do além.
Sentir-se constantemente cansado, mesmo após uma noite de sono, é um problema que afeta muitos. Esse cansaço persistente, muitas vezes atribuído a fatores físicos, geralmente tem causas mais profundas, ligadas à energia mental e ao processamento inconsciente de estímulos e pensamentos. Esse estado de baixa energia mental cria um ciclo de procrastinação e frustração, onde cada pequena tarefa parece exaustiva, e a mente luta para tomar decisões, aumentando a sensação de estagnação e falta de clareza.
Não me sinto segura de que os meus direitos serão respeitados se algures no meu processo de envelhecimento precisar de alguém para me ajudar a realizar as minhas atividades de vida diária, se tive demência, então a minha insegurança aumenta drasticamente porque, neste momento, ter demência significa, muitas vezes, ser segregado, trancado, confinado. Enquanto não houver uma verdadeira revolução nos valores, não me sinto segura.
As metades da laranja. Agir dentro de um relacionamento como se os dois fossem um só. Mas será que isso é saudável, seja individualmente como para o casal? O que a gente pode entender desses processos de dependência emocional? Vem comigo, que esse papo rende uma bela pausa. Ajude esse podcast a se manter! Apoie com R$10 por mês e entre na Nação Pausadinha: orelo.cc/pausaprasentir Quer participar da conversa? Envie sua história ou dúvida para pausaprasentirpodcast@gmail.com Quer seguir nas redes sociais? Apareça lá em www.instagram.com/pausaprasentirpodcast
Nesse mini-podcast o Tim Barrett pede desculpas por estar ausente por tanto tempo e ensina a dizer “eu sinto muito” em inglês. FRASES NO MINI PODCAST DE HOJE: I'm so sorry for being absent for so long. That’s no excuse. DOMINE INGLÊS INSTAGRAM https://www.instagram.com/domineingles_oficial/ bite-sized I'm sorry. Sorry. I'm sorry you lost your fish. I'm […] The post Eu sinto muito! | Inglês Todos os Dias #593 appeared first on Domine Inglês.
“Batalha das eras” é um conto dividido em cinco partes, sobre batalhas milenares ao longo dos anos, em defesa do plano terrestre. É uma história independente que se passa em um mundo fictício idealizado pelo autor. Neste conto, a garota Ana, de vinte e poucos anos, faz uma descoberta sobre seu vizinho estranho, o senhor Benson. Esta descoberta leva Ana a viver uma aventura jamais imaginada por ela. Indicado para 14 anos ou mais. Contos Narrados. Aqui você encontra mais um conto sonorizado produzido pelo do RPG Next. Coloque seu fone de ouvido e curta! ▬ Autor: Herica Freitas. ▬ Narração: Wevison Guimarães. ▬ Masterização, sonorização e edição: Rafael 47. Contos Narrados apresenta, “Batalha das Eras (Parte 3) A História", um Conto de Fantasia. Ao correr a lanterna sobre as pernas Ana percebeu que a figura parada sob o batente da porta estava vestida com um longo vestido de seda fina, em coloração roxa extravagante e decorado com várias estrelas douradas e prateadas dos mais diversos tamanhos. Em uma das mãos a figura segurava um cajado de metal dourado com uma lua e uma estrela na ponta. Ao iluminar a face da criatura ela reconheceu a cara carrancuda do seu vizinho, Benson. — Senhor Benson me desculpe eu n… Ela foi interrompida pelo senhor que, magicamente, moveu-se até a sua frente, tapando a sua boca com o dedo indicador esquerdo. “Shhh” ele fez sussurrando, olhando dentro dos olhos dela. Ana não conseguiu deixar de reparar que onde deveriam existir pupilas no senhor Benson existia apenas um brilho, como se fosse uma galáxia escura, repleta de estrelas. Senhor Benson tocou no ombro de Ana com sua mão esquerda e por um momento ela sentiu como se flutuasse e logo depois despencasse em um abismo sem fim. Seu estômago se virou enjoado e ela, agora com medo de abrir os olhos, apertou com força o cabo da espada e a lanterna em suas mãos. Sentiu-se como se a gravidade se dissipasse do ambiente e seus ouvidos não fossem mais capazes de ouvir absolutamente nada. — Ai, isso doeu – ela disse, ao sentir o chão de madeira gelado sob seu corpo – o que? — Não fale muito, a primeira vez é sempre conturbada. – o senhor Benson respondeu – Você fez uma viagem dimensional para se transportar para o meu terceiro andar. Abri uma janela mágica que nos mandou para o espaço e depois nos cuspiu aqui. Acredito que as aranhas não serão capazes de entrar por enquanto. Ana levantou-se do chão devagar e piscou algumas vezes para voltar a enxergar o ambiente, que se encontrava embaçado. Ela olhou para o senhor Benson, que estava parado à sua frente com o braço estendido, oferecendo algo parecido com uma balinha de hortelã. — Tome, vai melhorar o enjoo – ele disse – precisamos nos preparar, minhas defesas não vão aguentar por muito tempo. Ele virá atrás de mim. — Ei, eu exijo uma explicação agora! – ela disse aceitando o doce. — Você invade a minha casa, pega minha espada, suja meu carpete e se sente no direito de me pedir uma explicação? – ele disse cruzando os braços. — Sinto muito, eu não queria invadir a sua casa, eu queria te avisar que tinha uma aranha gigante entrando nela, tentei ser legal e uma boa vizinha, ao contrário do senhor. – Ana colocou a bala na boca e cruzou os braços emburrada – E então? — Tudo bem – ele respirou – vou te contar, sente-se. Ana percebeu que, com um gesto do cajado, duas cadeiras de madeira se materializaram logo atrás de ambos. Benson sentou-se como se aquilo para ele fosse como escovar os dentes de manhã ao acordar. — Eu vou resumir para você, não espere entender tudo. Ana sentou-se como se estivesse desacreditada que aquela cadeira fosse real. — Meu nome é Hatszu, mas aderi o nome humano de Benson, porque precisava me esconder. Sou um feiticeiro muito poderoso de uma aliança que protege este plano das criaturas mais hostis que você possa imaginar. Eu sou o responsável por guardar os portões de grandes titãs do caos, você já ouviu falar de titãs?
Você já se perguntou: como sei que amo a Deus, se não sinto nada? Se não o vejo, tão pouco o toco? Existe uma resposta de Deus para esses questionamentos.
Todos tenemos claro que las religiones son un invento de los hombres para intentar explicar lo que no conocen o para subyugar a un pueblo. Suelen mezclar antiguas creencias con costumbres que querían controlar en la época en la que surgieron y han ido cambiando a conveniencia a lo largo de la historia. Pero… ¿Cuál es el origen de las creencias religiosas? ¿Cómo surgen? Vamos a intentar ahondar en diferentes campos científicos para explicar su origen. Origen de las Creencias Religiosas: Un Viaje a Través de la Historia y la Cultura Introducción Las creencias religiosas han acompañado a la humanidad desde tiempos inmemoriales, influyendo profundamente en la cultura, la moral, y la visión del mundo. El origen de estas creencias es un tema fascinante y complejo que abarca la antropología, la historia, la psicología, y la teología. Este artículo explora las teorías sobre el surgimiento de las creencias religiosas, sus manifestaciones en diversas culturas, y su evolución a lo largo de la historia. Teorías Sobre el Origen de las Creencias Religiosas Perspectiva Antropológica La antropología sugiere que las creencias religiosas surgieron como una respuesta a la necesidad humana de explicar fenómenos naturales y de dar sentido a la existencia. En las primeras sociedades, la religión proporcionaba una estructura para comprender eventos inexplicables, como el clima, la enfermedad y la muerte. - Animismo: Una de las formas más antiguas de creencias religiosas es el animismo, la idea de que los objetos naturales y los fenómenos tienen un espíritu o conciencia. Los antropólogos creen que el animismo se desarrolló a medida que los humanos proyectaban intenciones humanas en el mundo natural. - Totemismo: Otra creencia temprana es el totemismo, en la que ciertos animales o plantas son considerados sagrados y tienen un vínculo especial con un grupo social. Perspectiva Psicológica Desde una perspectiva psicológica, la religión podría haber surgido como una forma de manejar la ansiedad y el miedo a lo desconocido. Las creencias religiosas ofrecen consuelo frente a la incertidumbre y proporcionan un sentido de propósito y pertenencia. - Freud: Sigmund Freud propuso que la religión es una proyección de los deseos inconscientes y una forma de lidiar con las figuras paternas, proporcionando una estructura moral y emocional. - Jung: Carl Jung, por otro lado, veía la religión como una expresión del inconsciente colectivo, compartiendo símbolos y arquetipos comunes en todas las culturas. Perspectiva Sociológica La sociología examina la religión como una fuerza cohesiva en la sociedad, proporcionando normas, valores y cohesión social. La religión puede haber surgido como un medio para fortalecer los lazos comunitarios y regular la conducta social. - Durkheim: Émile Durkheim argumentó que la religión sirve para integrar a la sociedad, reforzando las normas y valores compartidos y proporcionando un sentido de identidad colectiva. - Weber: Max Weber estudió cómo las creencias religiosas influyen en la economía y la estructura social, particularmente en su obra La ética protestante y el espíritu del capitalismo. Perspectiva Evolutiva La teoría evolutiva sugiere que las creencias religiosas pueden haber ofrecido ventajas adaptativas. Por ejemplo, la religión puede haber promovido la cooperación y la cohesión dentro de los grupos, aumentando las posibilidades de supervivencia. - Altruismo Recíproco: Las creencias religiosas pueden haber facilitado el altruismo recíproco, donde los individuos cooperan con la expectativa de que otros harán lo mismo, beneficiando a la comunidad. - Selección de Grupo: La selección de grupo sugiere que las creencias religiosas pueden haber ayudado a los grupos religiosos a sobrevivir y prosperar en competencia con otros grupos. Manifestaciones en Diferentes Culturas Religiones Primitivas En las sociedades primitivas, las creencias religiosas estaban estrechamente ligadas al entorno natural y la vida diaria. Los rituales, los sacrificios y las ceremonias eran comunes, dirigidos a deidades y espíritus asociados con la caza, la cosecha y los elementos. - Chamanismo: El chamanismo es una práctica religiosa que involucra a chamanes que actúan como intermediarios entre los humanos y los espíritus, curando enfermedades y guiando rituales. - Rituales Agrarios: Muchas sociedades agrícolas desarrollaron ritos y festivales en honor a dioses de la fertilidad y la cosecha, para asegurar la prosperidad y la abundancia. Religiones del Antiguo Egipto y Mesopotamia En el Antiguo Egipto y Mesopotamia, las creencias religiosas estaban altamente organizadas, con panteones de dioses y complejas mitologías que reflejaban la estructura social y la cosmología. - Politeísmo Egipcio: Los egipcios adoraban a una vasta gama de deidades, como Ra, Isis y Osiris, quienes controlaban aspectos específicos de la vida y la naturaleza. - Mitología Mesopotámica: Los mesopotámicos creían en dioses como Anu, Enlil y Ishtar, y desarrollaron mitos que explicaban la creación del mundo y el orden social. Religiones de la India Las creencias religiosas en la India dieron origen a tradiciones como el hinduismo y el budismo, caracterizadas por la creencia en el karma, la reencarnación y la liberación espiritual. - Hinduismo: El hinduismo es una religión diversa con una rica mitología y un sistema complejo de rituales y prácticas devocionales, centrado en deidades como Vishnu, Shiva y Devi. - Budismo: El budismo, fundado por Siddhartha Gautama, se enfoca en la búsqueda del Nirvana a través de la meditación, la ética y la sabiduría, rechazando el sistema de castas del hinduismo. Religiones de China y Japón En China y Japón, las creencias religiosas se desarrollaron en torno a la reverencia a los antepasados, la armonía con la naturaleza y la búsqueda de la iluminación espiritual. - Taoísmo y Confucianismo: El taoísmo, fundado por Laozi, enfatiza la armonía con el Tao, mientras que el confucianismo, desarrollado por Confucio, promueve la ética y la moral en las relaciones sociales. - Sintoísmo: En Japón, el sintoísmo es una religión centrada en la veneración de los kami (espíritus o deidades) y la celebración de festivales estacionales. Religiones Abrahamicas Las religiones abrahámicas, que incluyen el judaísmo, el cristianismo y el islam, comparten creencias monoteístas y una tradición común basada en la figura de Abraham. - Judaísmo: El judaísmo es una de las religiones más antiguas, basada en la creencia en un Dios único y en las enseñanzas de la Torá. - Cristianismo: El cristianismo se desarrolló a partir del judaísmo, centrado en la figura de Jesucristo como el salvador y el hijo de Dios. - Islam: El islam, fundado por el profeta Mahoma, sigue las enseñanzas del Corán y la práctica de la sumisión a la voluntad de Dios (Alá). Evolución y Transformación de las Creencias Religiosas Sincretismo y Adaptación A lo largo de la historia, las creencias religiosas han mostrado una notable capacidad de adaptación y sincretismo, absorbiendo elementos de otras religiones y culturas. - Sincretismo Religioso: El sincretismo es la fusión de diferentes creencias y prácticas religiosas, como se observa en el cristianismo en América Latina, que ha integrado elementos de las religiones indígenas y africanas. - Reformas Religiosas: Las reformas y divisiones dentro de las religiones, como la Reforma Protestante en el cristianismo o el surgimiento de diferentes sectas en el islam, reflejan la evolución de las creencias en respuesta a cambios sociales y culturales. Ciencia y Secularización El avance de la ciencia y la secularización en los últimos siglos ha llevado a una transformación de las creencias religiosas, cuestionando los dogmas tradicionales y promoviendo un enfoque más racional y crítico. - Racionalismo y Ciencia: El racionalismo y la ciencia han desafiado muchas creencias religiosas tradicionales, promoviendo una visión del mundo basada en la evidencia empírica y la lógica. - Secularización: La secularización implica la disminución de la influencia de la religión en la vida pública y privada, reflejando un cambio hacia valores y creencias más seculares. Nuevas Formas de Espiritualidad En la era moderna, han surgido nuevas formas de espiritualidad que combinan elementos de diversas tradiciones y enfoques, reflejando una búsqueda de significado en un mundo cada vez más globalizado e interconectado. - Nueva Era: El movimiento de la Nueva Era combina creencias y prácticas espirituales de diferentes culturas, incluyendo la meditación, la astrología y la sanación energética. - Espiritualidad Individual: Muchas personas buscan una espiritualidad individualizada, fuera de las estructuras religiosas tradicionales, explorando prácticas como el mindfulness, la yoga y la meditación. Conclusión El origen y la evolución de las creencias religiosas es un tema vasto y multifacético que abarca desde las explicaciones antropológicas hasta las interpretaciones sociológicas y psicológicas. Las creencias religiosas han desempeñado un papel crucial en la formación de las culturas y sociedades humanas, proporcionando un sentido de propósito, identidad y cohesión social. A medida que la humanidad avanza, estas creencias continúan adaptándose y transformándose, reflejando la complejidad y la riqueza de la experiencia humana. Puedes leer más y comentar en mi web, en el enlace directo: https://luisbermejo.com/el-judio-errante-zz-podcast-05x44/ Puedes encontrarme y comentar o enviar tu mensaje o preguntar en: WhatsApp: +34 613031122 Paypal: https://paypal.me/Bermejo Bizum: +34613031122 Web: https://luisbermejo.com Facebook: https://www.facebook.com/ZZPodcast/ X (twitters): https://x.com/LuisBermejo y https://x.com/zz_podcast Instagrams: https://www.instagram.com/luisbermejo/ y https://www.instagram.com/zz_podcast/ Canal Telegram: https://t.me/ZZ_Podcast Canal WhatsApp: https://whatsapp.com/channel/0029Va89ttE6buMPHIIure1H Grupo Signal: https://signal.group/#CjQKIHTVyCK430A0dRu_O55cdjRQzmE1qIk36tCdsHHXgYveEhCuPeJhP3PoAqEpKurq_mAc Grupo Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/FQadHkgRn00BzSbZzhNviThttps://chat.whatsapp.com/BNHYlv0p0XX7K4YOrOLei0
Deus não criou a terra e tão pouco você para ficar vazio. Por isso, existe uma saída para o vazio na sua alma. "Porque assim diz o Senhor que tem criado os céus, o Deus que formou a terra, e a fez; ele a confirmou, não a criou vazia, mas a formou para que fosse habitada: Eu sou o Senhor e não há outro." Isaías 45:18
Brasil é o terceiro país onde mais homens morrem de câncer de pênis - e cerca de 27% dos casos resultam em amputação.
“1. Draw me from created good,From self, the world, and sinTo the fountain of Thy blood,And make me pure withinChorus: If Thou hast drawn a thousand times(Oh draw me Lord again)Around me cast the Spirit's bands(Oh draw me Lord again)”— Benjamin Beddome Matthew 6:19-24
Oswald Marschall hätte ein Star im Boxen werden können. 1976 war er Olympia-Kandidat. Doch der Sinto wurde nicht nominiert. Danach hängte er zwar seine Boxhandschuhe an den Nagel, seinen Kampf gegen Diskriminierung und Vorurteile gab er nicht auf. Francisco Olaso www.deutschlandfunkkultur.de, Die Reportage
O último a denunciar-me no PAN é um ovo podre. Obrigada por ouvirem, malta.
Romeo Franz ist der erste Vertreter der Sinti im EU-Parlament. Sein Leben und das seiner Familie ist seit Generationen geprägt von Diskriminierung – aber auch von Erfolgen. Wenn er sich nicht politisch engagiert, dann spielt er mit seiner Band. Annette Riedel www.deutschlandfunkkultur.de, Im Gespräch
Capítulo GIGANTE! Sinto cheiro de robozão e Elbaf cada vez mais intenso. Venha escutar nossa conosco o desfecho desse capítulo! Jolly Roger, a hamburgueria temática para fãs de One Piece Se você é fã de One Piece, anime/mangá clássico japonês, então temos uma ótima notícia para você! A Jolly Roger é a melhor hamburgueria temática […] The post Pauta Secreta #225 – Seu Aliado – Capítulo 1106 first appeared on One Piece Ex.
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Nesse BTPapo, Bibo e Cacau conversam sobre a luta entre carne e espírito que acontece dentro de nós, retratado pelo apóstolo Paulo em suas cartas. Como podemos viver na carne, ou seja, na fragilidade do que somos, mas com a expectativa do mundo vindouro? Como isso influencia nossas ações para que não pequemos? Isso e […] O conteúdo de Por que ainda sinto vontade de pecar? – BTPapo 038 é uma produção do Bibotalk - Teologia é nosso esporte!.