Este podcast é o local onde falo abertamente e de forma descomplicada sobre emoções, comportamentos e relações. O que pretendo é trazer mais compreensão e consciência para as nossas emoções e para os motivos pelos quais pensamos ou agimos de determinada maneira. A partir deste lugar de (re)conhecimento, seremos capazes de tomar melhores decisões e adotarmos comportamentos mais saudáveis, eficientes e alinhados com o nosso propósito. Este podcast pretende ser uma ajuda semanal nesta nobre arte de aprendizagem do que é ser humano. Todas as quartas temos encontro marcado! Até breve, Ana Raquel
Por um lado, as listas podem ajudar a identificar e organizar melhor as nossas tarefas, dando-nos uma sensação de gratificação quando as concluímos. Por outro lado, pode gerar ansiedade…
Que aprendizagens ou tomadas de consciência nos trouxe este dia? Neste episódio, partilho a minha reflexão sobre o "apagão" que aconteceu a 28 de abril de 2025.
Por que razão não consigo fazer as coisas certas? Esta é uma questão que me colocam muitas vezes e que já abordei em episódios anteriores. Hoje trago uma perspetiva diferente, vejamos: E se eu não tiver, à partida, consciência do que é melhor ou mais adequado para mim? Ou ainda, se souber e, mesmo assim, não tiver vontade de fazer o que é mais correto? Hoje vamos por aqui...
A experiência tem-me demonstrado que, de modo geral, as mulheres são mais ativas na procura de ajuda para entender as suas emoções. Os homens, tendencionalmente, procuram libertar a tensão emocional de forma mais silenciosa.
Este é um tema que as redes sociais nos trazem diariamente. Se considerarmos que não existe uma verdade absoluta ou universal, mas sim a perspetiva de cada um, que depende de vários fatores como o contexto, crenças, valores e experiências, a resposta poderá ser desafiadora...
Será possível ter resposta para aquilo que ainda não vivemos? Eu diria que não. O importante talvez seja refletirmos não sobre o sentido da nossa existência mas, sim, encontrar sentido na experiência que estamos a viver naquele momento.
Esta é a pergunta que, muitas vezes, nos impede de expressar o nosso Eu mais autêntico. Se a virmos na perspetiva de seres que estamos cá para aportar algo de inovador ao todo, é fundamental que sejamos diferentes para que cada um aporte a sua diferença. A maturidade é percebermos que diferente não é distante...
A pessoa com quem decidimos partilhar a nossa vida é aquela que mais nos permite aprender sobre o que somos. Este fenómeno que tantas vezes nos desagrada, é precisamente a grande benção destas nossas relações. São elas que diariamente nos permitem aprender e transcender as nossas limitações - o objetivo é mesmo esse - aprendermos um com o outro.
Uma coisa é o que queremos, outra é o que é mais correto para nós. Nem sempre o que queremos ou temos vontade de fazer, se revela como mais correto para nós. Maturidade emocional é, também, esta capacidade de saber decidir em função do que é correto e não do que queremos...
É muito comum existir um negar do merecimento, um desconversar e, até mesmo, desvalorizar, quando recebemos um elogio, demonstração de afeto ou reconhecimento. E porquê? A questão que se coloca neste episódio é precisamente esta: por que razão há tanto desconforto em receber, se a vida é feita de trocas?
Sabermos algo não significa que o compreendamos ou consigamos ter consciência sobre o que dizemos saber. Informação é uma coisa, conhecimento é outra...
Então, o que é que as situações em que eu não gosto assim tanto da música, me estão a querer dizer? Aqui o Human Design foi fundamental para me ajudar a entender esta questão.
O ritmo acelerado em que (sobre)vivemos, num estado constante de fuga, leva-nos, muitas vezes, a querer encontrar soluções rápidas ou, até mesmo, milagrosas.
Uma coisa é eu andar à procura do meu próposito de vida, outra é viver e encontrá-lo, porque me encontrei. Para mim, este tema tem muito mais a ver com quem somos, do que com o que fazemos.
O foco não deve estar em quem vamos agradar ou desagradar, mas sim no que é mais correto para nós.
O que será que esta insatisfação quer realmente dizer? Muitas vezes, queixarmo-nos é uma forma de demonstrarmos a necessidade inconsciente que temos de obter atenção, reconhecimento e valorização por parte dos outros.
Se formos todos "normais", significa que estamos sempre na mesma frequência, a fazer a mesma coisa, a caminhar pelos mesmos caminhos.
No início do ano é comum fazermos "check-ups" à nossa saúde. Contudo, estes exames de rotina são geralmente focados na saúde física. Mas será que é possível fazermos check ups à nossa saúde emocional?
As histórias que nos contamos são influenciadas pela nossa memória, emoções, experiências e situações passadas.
O "Quadro de Desejos" é um exercício importante no sentido em que nos ajuda a identificar o que queremos, com mais clareza e consciência.
Amar é uma competência que aprendemos por modelação desde tenra idade, na nossa família, sobretudo, com os nossos pais. Quando não vemos expressões saudáveis de amor na infância, inconscientemente, na vida adulta vamos ter tendência a procurá-lo sob a forma em que aprendemos, modelando assim a relação dos nossos pais e os padrões inconscientes que carregamos.
A questão primordial que se coloca é: se não soubermos regular as nossas próprias emoções, por não termos desenvolvido esta competência, como vamos ser capazes de ajudar os outros?
Na maioria das vezes, quando usamos esta expressão, não estamos, de facto, a colocarmo-nos no lugar do outro, mas sim a fazer um julgamento com base na nossa própria experiência, visão e percepção do mundo.
"Se o caminho que estás a percorrer, é um caminho fácil, provavelmente não estás a fazer o teu caminho." Esta frase mostra-nos essencialmente duas coisas: primeiro que, para evoluir, precisamos de tomar decisões que são muitas vezes desconfortáveis ou desafiadoras e, segundo, que se parecer fácil, é porque provavelmente não é a decisão mais alinhada connosco.
A ansiedade, tal como qualquer outra emoção, tem uma utilidade, ela contém uma mensagem. O importante é saber qual.
"Racionalizar emoções" não significa deixar de as sentir, mas sim, ter consciência e entendimento sobre o que são, para que servem e o que nos querem dizer.
As crises de meia idade surgem, geralmente, associadas a momentos de balanço e retrospectiva de vida, podendo ser emocionalmente desafiantes.
Este tema surge no seguimento do episódio anterior, em que falamos sobre os pesos que carregamos e a ansiedade, muitas vezes, nos impedir de alcançar aquilo a que nos propomos.
Estas duas perguntas mostram aquilo que podemos estar a carregar em excesso e o peso que, eventualmente, precisamos de libertar.
Quando repetimos determinado padrão comportamental e não nos agrada o resultado, dificilmente assumimos a responsabilidade e a tendência é atribuirmos a culpa ao outro.
Muitas vezes, quando chegamos à vida adulta, apercebemo-nos de temas que ficaram por resolver da nossa infância. Isto é, que precisam de ser processados, compreendidos e integrados.
Quando procuramos respostas para determinada situação na nossa vida e nada acontece, é importante questionarmo-nos se não estaremos nós próprios a boicotar os resultados.
No episódio desta semana, refiro 5 temas que considero fundamentais no contexto da importância do desejo nos relacionamentos.
Em determinadas situações, "não agir" representa uma vitória, pois significa que conseguimos controlar o nosso impulso para agir e estamos a preparar-nos para tomar decisões com mais ponderação. Esta competência é o reflexo de um processo de autoconhecimento, que nos permite ouvir-nos e tomar decisões que sejam mais corretas para nós.
Devemos entender a história como cíclica, após uma fase de caos é necessário criar uma nova ordem. E, claro está, que o que é novo sempre se estranha, mas como diz o poeta: "primeiro estranha-se, depois entranha-se."
Neste episódio, trago uma perspetiva diferente sobre o tema da culpa: Será que esta deve ser carregada? Muitas vezes tomamos decisões, sabemos que são as mais corretas para nós e, mesmo assim, sentimos culpa. Culpa pelo impacto que esta decisão irá ter no nosso contexto e nas pessoas envolvidas. Esta poderá ser uma culpa saudável.
Podemos ver o egoísmo por contraponto ao altruísmo e, na verdade, eles são parte integrante do mesmo. Isto é, as polaridades fazem parte do mesmo todo.
Normalmente, quando isto acontece, significa que estamos "viciados" num padrão muito baixo em termos de frequência vibracional. E se, como falámos no episódio anterior, todas as emoções têm um valor, o mesmo implica fazer uma aprendizagem.
O valor das emoções está no conhecimento que nos trazem. Tudo aquilo que nós sentimos tem como objetivo proporcionar-nos informação sobre algo. Portanto, as emoções, no fundo, são um veículo de informação para nós próprios.
Muitas pessoas procuram, mas não estão disponíveis para encontrar aquilo que dizem procurar (até mesmo quando se trata de "encontrarem-se" a si mesmas).
"Mas como é que eu faço isso?" - Mesmo depois de eu lhes apresentar a solução, esta é uma pergunta que me colocam frequentemente. Após 30 anos a estudar o comportamento humano, percebi o seguinte: depois de identificar a origem de um "problema" e informar sobre como melhorar ou transcender essa situação, se depois de tudo isto a pessoa me pergunta "como é que eu faço?" é porque, efetivamente, não está disposta a nada para melhorar a sua situação.
Este episódio surge na sequência do anterior em que falei sobre como as empresas podem ou não ser uma família. Este tema fez-me refletir sobre o seguinte: por que razão queremos trazer o ambiente familiar para as empresas, quando as famílias são geralmente uma fonte de conflitos?
Se, por um lado, é comum ouvir frases como "nesta empresa somos uma família", por outro, existe também a crença de que "não se fazem negócios em família". Isto levou-me a pensar no que tem mudado nos modelos de trabalho até aos dias de hoje. Neste episódio estão algumas das minhas reflexões.
Quando nos referimos a este tema, estamos a falar de questões emocionais, de estarmos ou não ligados a assuntos do passado, de termos ou não traumas que estão ainda ativos. Tudo depende do estado evolutivo de cada um e do grau de desenvolvimento pessoal da pessoa...
A questão que se coloca por vezes é: será que é uma fase da minha vida ou uma fase que o mundo todo está a passar? Existem algumas fases marcantes, como os 30 ou 40 ou 50, com determinados temas, ajustados à vida de cada um. O que difere é a forma como cada um encara estas fases da vida.
Quando me refiro a "eficiência", digo viver uma vida em paz, com satisfação, de forma a obter resultados que são mais adequados para nós. Acontece que, ao contrário do que habitualmente se diz, não existem fórmulas mágicas ou infalíveis que funcionem de igual modo para todos. É, por isso, fundamental, percorrer o caminho do autoconhecimento.
Por que razão perante determinadas situações reagimos com muita implicação emocional? A nossa reação mostra-nos que há algo que aquela situação revela dentro de nós. Não é a situação que interessa, ela é apenas um gatilho.
Será que a felicidade é algo que se "trabalha" nas empresas? Eu sinto que não. As empresas podem proporcionar as melhores condições para os trabalhadores, mas a felicidade depende única e exclusivamente do próprio.
Este é o desafio da humanidade: sair da mente dual. No comportamento humano e nas dinâmicas relacionais, é muito desafiador e muito pouco rigoroso dizer, por exemplo, que determinado comportamento é correto ou errado, ou que uma pessoa é boa ou má. Muitas vezes existem condicionamentos inconscientes que não são percetíveis pelo próprio, quanto mais pelos outros.
A nossa capacidade de acreditar que algo é concretizável, acaba sempre por determinar o resultado alcançado. Quando acreditamos que é possível, aproximamo-nos mais dessa dessa realidade... "If there is a will, there is a way" - Se há uma vontade, há também a possibilidade de alcançar essas competências para lá chegarmos. Essas competências podem ser treinadas e desenvolvidas para fazer face às "vozes" ou "sombras" que se atravessam na nossa mente.
A impulsividade pode ser muito boa quando o assunto é sobrevivência. A verdade é que estamos todos programados para agir de forma impulsiva. Não há negativo nem positivo na impulsividade, precisamos apenas de fazer um correto uso da mesma.