A central de podcasts da Repórter Brasil traz em sua terceira temporada cinco histórias sobre a violência e a impunidade no campo, retratando quem são os mortos na luta pela terra no Brasil. A série Cova Medida tem apresentação de Daniel Camargos e novos episódios às quartas-feiras. Produção: Rádio Novelo.
Neste episódio debatemos a importância de se cumprir a meta definida no Acordo de Paris de 2015 para limitar a elevação da temperatura global em até 1,5ºCSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Em nosso oitavo episódio, contamos como três lobos-guará morreram afogados em canais de irrigação de uma fazenda de grãos no oeste da BahiaSee omnystudio.com/listener for privacy information.
A energia dos ventos é 100% sustentável? O sétimo episódio do videocast mensal da Rádio Batente, disponível também no Youtube, debate os impactos causados por parques eólicos sobre comunidades tradicionais e o próprio meio ambienteSee omnystudio.com/listener for privacy information.
O sexto episódio do videocast RB Investiga mostra como Nabhan Garcia, “vice-ministro” da Agricultura de Bolsonaro, abriu as portas de Brasília para o 'ogronegócio', a ala truculenta do agro envolvida com violência no campo, infrações ambientais e até com tentativa de golpe de estado.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Em 2023, o cultivo de café foi a atividade econômica com o maior número de resgatados de condições análogas à escravidão no Brasil. O quinto episódio do podcast da Repórter Brasil ouve especialistas para discutir as causas e quais as ações devem ser tomadas para erradicar o problema no setor.See omnystudio.com/listener for privacy information.
A Ferrogrão, chamada de “Ferrovia da Soja”, é um projeto elaborado há uma década pelas principais empresas exportadoras de grãos e virou prioridade dos governos Temer, Bolsonaro e Lula. A ideia é construir 933 km de trilhos entre Sinop, no Mato Grosso, região produtora de soja, a Miritituba, no Pará, onde os grãos são embarcados no rio Tapajós para exportação. Trata-se de um dos maiores projetos de infraestrutura do país, defendido pelo agronegócio, mas visto como ameaça por povos e comunidades tradicionais que não fazem parte da economia da soja.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Em julho de 2017, um caso de trabalho escravo envolvendo uma babá de origem filipina, contratada por uma família de um bairro nobre da capital paulista, ganhou as manchetes dos jornais. Além de fazer jornadas de até 18 horas diárias e ser trancada pelos patrões em casa, ela chegou a se alimentar com ração de cachorro para não passar fome. A repercussão foi tamanha que a inspeção do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) reviu sua linha de atuação. "Antes disso, o ambiente doméstico não era foco do combate ao trabalho escravo", afirma a auditora-fiscal Lívia Ferreira. Sete anos depois, os flagrantes de escravidão em casas de família somam 43 dos 248 novos nomes relacionados na atualização divulgada em abril da chamada “lista suja”, como é conhecido o cadastro oficial do MTE sobre os empregadores responsabilizados por essas infrações. A história da trabalhadora filipina é o tema do sexto e último episódio de "No Labirinto", programa da Rádio Batente, a central de podcasts da Repórter Brasil. Em entrevista exclusiva, ela narra como conseguiu fugir da casa na zona oeste de São Paulo e denunciar uma agência internacional investigada por tráfico de pessoas.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Após ser encontrado três vezes em condições de trabalho escravo por fiscais do governo federal, Marinaldo virou agente comunitário no Maranhão para evitar que outras pessoas tivessem o mesmo destinoSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Iara passou quase metade de seus 71 anos trabalhando como empregada de uma família na capital paulista, sem salário. Resgatada por autoridades, ela agora espera o pagamento de uma indenização.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Terceiro episódio fala sobre o trabalho escravo na indústria da moda e em oficinas de costura na capital paulista por meio da história de uma família boliviana. See omnystudio.com/listener for privacy information.
A pergunta “quem está por tras dos bens que consumimos?” que guia a equipe de investigação dessa série ganha ainda mais força neste segundo episódio do No Labirinto. “A fuga” conta a história de um trabalhador que fugiu de um alojamento em Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul, durante a safra da uva, e denunciou um esquema que mantinha em trabalho escravo a mais de 200 trabalhadores. See omnystudio.com/listener for privacy information.
O RB Investiga mostra como decisões recentes do STF podem abrir a porteira para dribles à legislação e esvaziar a competência da Justiça do Trabalho para avaliar, caso a caso, a existência de fraudesSee omnystudio.com/listener for privacy information.
O primeiro episódio de No Labirinto narra a história de Pureza, mãe que vagou por três anos pelo interior do Pará e do Maranhão à procura do filho, vítima de trabalho escravoSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Você já parou pra pensar que o trabalho escravo está por trás dos produtos que consumimos todos os dias? Ao longo de seis episódios vamos contar a história de personagens da escravidão contemporânea, de um jeito diferente do que você já ouviu até agora. A cada semana, um novo episódio. Para não perder nenhuma história, acompanhe a Rádio Batente no seu tocador preferido. See omnystudio.com/listener for privacy information.
O RB Investiga mostra como uma cidade do sertão do Ceará entrou na corrida global pelo lítio, o 'metal verde' usado em baterias de smartphones e carros elétricos. Pedidos de mineração quadruplicaram no país de um ano para outro.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Passar longas horas por dia exposto a um barulho excessivo provoca apenas problemas de audição, certo? Errado. Disfunção erétil, distúrbios endócrinos e até acidentes de trabalho podem ter relação com o ruído acima do recomendável.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Quando um crime já conhecido como o tráfico de pessoas para exploração sexual tem suas dinâmicas transformadas pelos avanços tecnológicos, o Estado e as estruturas de combate também precisam estar equipados e preparados para enfrentar essa novidade, se utilizando dos mesmos instrumentos. Mas como se faz isso?See omnystudio.com/listener for privacy information.
É muito frequente mulheres escravizadas, que estão grávidas, serem impedidas pelos seus patrões de saírem do seu local de trabalho para consultas médicas e realização de pré-natal. Para os patrões, as pausas reduzem as horas trabalhadas e, logo, o ritmo de produção e o seu lucro. See omnystudio.com/listener for privacy information.
A gente sabe que as tarefas de cuidado historicamente recaem sobre as mulheres: são elas as que, em geral, cuidam dos afazeres domésticos, dos filhos, dos idosos, dos parentes doentes. Mas, se são elas as responsáveis por cuidar, quem cuida delas?See omnystudio.com/listener for privacy information.
Não só no Brasil, mas em muitos países como os Estados Unidos, as filipinas costumam ser recrutadas para o trabalho doméstico, porque os contratantes querem, além de uma empregada, uma babá que fale em inglês com os filhos. Mas, o que deveria ser uma oportunidade de um trabalho, pode acabar virando uma situação de exploração. Experiências como essas deixam marcas profundas e indeléveis na saúde física e mental dessas mulheres. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Há situações em que a violência doméstica contra as mulheres se soma e se sobrepõe a outras violações, como o trabalho escravo. O processo de buscar ajuda para sair dessas situações de violência é cheio de obstáculos. Existe um caminho, uma rota de fuga que as mulheres precisam percorrer. Nunca é fácil denunciar, mesmo praquelas com condições sociais e econômicas boas, mas é só assim que o ciclo começa a se romper.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Dentre as mais de 40 mil pessoas resgatadas em situação de trabalho escravo desde 2003, apenas 6% são mulheres. Dessas, mais de 60% são negras. No Brasil, raça e cor são fatores de exclusão, de desigualdade.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O Esperança – Trabalho Escravo e Gênero é um programa da Rádio Batente, a central de podcasts da ONG Repórter Brasil. Neste programa, a gente conversa sobre as relações entre trabalho escravo e gênero. Para isso, trazemos mulheres especialistas que abordam os temas de violência doméstica, maternidade, migração e saúde das mulheres submetidas a trabalho escravo. O podcast é apresentado por Natália Suzuki e Lucia Nascimento.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Para ser influencer, já não basta ser apenas uma celebridade. Mais do que fama, quem almeja ganhar a vida pelas redes sociais precisa construir uma comunidade a partir de uma causa -- seja ela qual for.
A Inteligência Artificial já é uma realidade nos departamentos de RH das empresas. Mas, além de garantir eficiência no processo de seleção de candidatos, os algoritmos também podem reforçar preconceitos.
Mais de 7 mil pessoas foram intoxicadas por agrotóxicos no trabalho entre 2010 e 2019 -- uma assustadora média de duas por dia. A última tendência é o uso de drones para a pulverização de agrotóxicos. Mas será que vai resolver?
Videogame deixou de ser apenas diversão para virar profissão. Seja em torneios de e-sports ou em lives de streaming, tem muito jovem fazendo carreira na área. Mas qual é o Lado B dessa indústria digital bilionária?
Já foi o tempo das locadoras e das produtoras de vídeo pornô – a onda agora é "conteúdo adulto" em plataforma online. Mas dá para falar em uberização? E os riscos à saúde de quem ganha a vida com o sexo – como ficam?
A nova temporada do Trabalheira está bem diversa: é pornografia pra cá, inteligência artificial no RH pra lá. Falamos ainda de gamers, influencers - e tem mais! A estreia é no dia 23/03.
O café abre o dia, inicia conversas e convida pessoas. No Brasil, famílias inteiras plantam as sementes e colhem os grãos pra que a gente tenha a xícara sempre cheia. Na casa da agricultora familiar Huécila Souza, no sul de Minas, o café é parte da rotina antes mesmo do trabalho começar.
Faça chuva ou sol, de madrugada ou pela manhã, tem gente trabalhando pra fazer a comida chegar no prato das pessoas. O feirante de hortifrutigranjeiros Eduardo Nakaharada enfrenta dupla e até tripla jornada no maior entreposto da América Latina para levar os produtos mais frescos aos consumidores.
Feira de domingo é sinônimo de um bom pastel crocante, acompanhado de um caldo de cana bem geladinho. Para a pasteleira Sabrina Andrade, publicidade é a alma do negócio. Com muita simpatia, ela garante essa combinação deliciosa a clientes que frequentam a sua barraca há mais de 30 anos.
A coleta de lixo de uma metrópole como São Paulo é uma maratona a ser vencida diariamente. Para isso, os lixeiros ou coletores - como esses profissionais preferem ser chamados - correm muito para dar fim às milhares de toneladas de resíduos descartados pela população. Essa é a função do Ivanildo Souza.
A casa própria é o sonho de muita gente. Como pedreiro, Raimundo Tavares Santos põe a mão na massa todos os dias para concretizar (e concretar!) esse sonho em realidade. Trabalhadores como ele foram responsáveis pelo crescimento da construção civil no Brasil mesmo durante a pandemia.
Durante a pandemia, os sepultadores foram essenciais para fechar o ciclo da vida de milhares de brasileiros de forma digna e humana. Conheça a rotina de enterros e exumações de Adenilson Souza Costa, que trabalha no cemitério da Vila Formosa, o maior da América Latina.
Trabalhadores que realizam suas jornadas ao ar livre não param por nada, faça chuva, faça sol. Nesta segunda temporada, acompanhamos sepultadores, agricultores, feirantes, lixeiros e pedreiros para entender como está a rotina de trabalho deles em meio à pandemia.
No último episódio desta segunda temporada, falamos da relação das pessoas com o trabalho doméstico e de como a pandemia nos fez refletir sobre o assunto. Também discutimos a luta das trabalhadoras domésticas por direitos.
Já ouviu falar que artista trabalha com o que gosta? Que tem prazer com o trabalho? Ou que não trabalha de verdade? Neste episódio, debatemos os clichês que desvalorizam o trabalho artístico.
Se parece óbvio que o estágio deveria ser voltado para a formação do estudante, na prática o que acontece é que muitas vezes o estagiário é tratado como mão de obra barata. É o famoso "faz-tudo" que deve topar aquilo que ninguém topa. Será que precisa mesmo ser assim?
A gamificação virou tendência no mundo do trabalho para engajar as pessoas, aumentar a produtividade e estreitar a identificação com a empresa. Mas transformar a jornada em uma gincana nem sempre é divertido e pode trazer riscos à saúde mental e à integridade física do trabalhador.
Sabe aquele trabalho feito de graça - ou praticamente de graça - na expectativa de abrir portas no futuro? Ele tem nome: "hope labor". Essa prática não nasceu com a internet, mas se tornou ainda mais comum em plataformas digitais.
Como funcionam e o que fazem os programas de monitoramento de trabalho remoto instalados nos computadores dos funcionários - muitas vezes, sem que eles sequer saibam disso.
Programas de vigilância instalados no computador, trabalho com cara de gincana viciante, serviços pagos não em dinheiro - mas em "esperança". Esses são alguns dos temas da segunda temporada do Trabalheira, um debate criativo sobre o mundo do trabalho, em seis novos episódios.
Um ano após o assassinato de um militante do MST em um protesto por falta d'água, moradores do acampamento Marielle Vive, em Valinhos, esperam por um caminhão-pipa. E por justiça.
No Paraná, briga de bar costuma ser a explicação da polícia para a morte dos Avá-guarani. Mas as causas da violência contra indígenas no estado vão bem além.
O assassinato de Paulo Paulino Guajajara ganhou repercussão internacional - ao contrário da maioria dos que morrem no campo, na floresta, na luta. Mas as invasões à Arariboia, a Terra Indígena que ele protegia no Maranhão, continuam.
Quem senta na cadeira da presidência do sindicato dos trabalhadores rurais de Rio Maria, no Pará, entra no alvo de fazendeiros, madeireiros e grileiros.
Ao lado da sepultura de Dorothy Stang há uma cruz vermelha com o nome de 19 pessoas. Todas assassinadas. Ali, às margens da Transamazônica, a missionária norte-americana foi executada em 2005. Passados 15 anos, a disputa fundiária segue derramando sangue.
Na nova temporada da central de podcasts da Repórter Brasil, os mortos na luta pela terra. Apresentada por Daniel Camargos, a série conta a história de 5 das 31 mortes ocorridas no primeiro ano do governo Bolsonaro.
Uma análise sobre as plataformas de micro tarefas e de "turkerização" do trabalho na internet.
Uma desconstrução de narrativas falsas sobre as leis trabalhistas e uma análise de suas consequências sobre o mercado de trabalho.