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esses

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Quando Menos é Mais
10 Hábitos Japoneses de Destralhar que Vão Transformar sua Casa | Ep.0505

Quando Menos é Mais

Play Episode Listen Later Dec 2, 2025 23:28


*Links importantes:*✦ Assine gratuitamente nossa Newsletter: https://quandomenosemais.com.br/subscribe✦ Torne-se um Apoiador e tenha acesso a cursos e conteúdos exclusivos:https://www.quandomenosemais.com.br/upgrade✦ Comunidade Vida Leve: https://comunidade.quandomenosemais.com✦ Ebook Mentalidade para ser Rico: https://quandomenosemais.com/ebookctmsr-yt✦ Clube do Livro: https://quandomenosemais.com/clubedolivroDescubra 10 hábitos japoneses de destralhar que vão transformar a forma como você organiza sua casa.Aprenda a importância do espaço vazio e como respeitar seus objetos.Explore técnicas como o pensamento vertical e a regra "um entra, um sai" para manter a organização.Esses hábitos não são apenas sobre limpeza, mas sobre auto-respeito e um estilo de vida mais leve.Transforme seu lar em um santuário que reflete quem você realmente é.Inscreva-se para mais dicas de organização e minimalismo!--- *** ---E-mail: contato@quandomensemais.comBlog: https://quandomenosemais.comYouTube: https://youtube.com/c/quandomenosemaisInstagram: https://instagram.com/quandomenosemaisFacebook: https://fb.me/quandomenosemaisPodcast / Spotify: https://quandomenosemais.com/podcastFacebook: https://fb.me/quandomenosemais--- *** ---Nossa lojinha: https://quandomenosemais.com/lojaAqui você encontrará vários dos produtos que eu comento nos vídeos como: - Arrumação, organização e limpeza da casa; - Decoração; - Plantas; - Feng Shui contemporâneo; - Livros. OBS MINIMALISTA: Lembre-se de comprar apenas o que realmente está precisando e terá de fato utilidade em sua vida.--- --- #Minimalismo #Minimalista #Essencialismo

Jornal do Boris com Boris Casoy
Jornal do Boris - 2/12/25

Jornal do Boris com Boris Casoy

Play Episode Listen Later Dec 2, 2025 31:01


Aprovação de Messias para o STF ganha até contornos religiosos / Com o chefe do clã fora de combate, Bolsonaros se desentendem cada vez mais / Trump pressiona, Maduro diz que resiste / Esses são assuntos em destaque na edição de hoje do Jornal do Boris

ONU News
Jornal da ONU - 1 de dezembro de 2025

ONU News

Play Episode Listen Later Dec 1, 2025 4:57


Jornal da ONU com Ana Paula Loureiro. Esses são os destaques desta segunda-feira, 1º. de dezembro.Dia Mundial de Luta Contra a Aids com alertas sobre retrocessos e apelos a liderança políticaEm Gaza, ONU e parceiros aumentam resposta humanitária sob cessar-fogo

GP3S - Divórcio Consciente
Leonor Freitas fomos capazes de ir alisando esses espinhos – ep.194

GP3S - Divórcio Consciente

Play Episode Listen Later Dec 1, 2025 58:42


A Leonor Freitas começou a sua carreira como assistente social, uma profissão marcada pelo serviço às pessoas.Mas sentiu a necessidade de voltar às raízes familiares. Deixou a sua carreira para assumir o negócio de vinho da família e, com coragem, visão e muito trabalho, transformou a Casa Ermelinda Freitas numa marca de referência nacional einternacional. Hoje, é um exemplo de liderança, reinvenção e dedicação a um legado que fez crescer e ganhar o mundo. É impossível não agradecer algo que para nós tem um significado muito especial: a Casa Ermelinda Freitas não sófaz parte desta conversa como acreditou no nosso projeto e aceitou ser patrocinadora do Podcast Divorcio Consciente.Um patrocínio que alinha valores, já que a Leonor Freitas é um testemunho, tal como o nosso projecto, que mesmo quando a vida muda de rumo é possível criar algo novo, forte e bonito.  Ouve, partilha e contribui para uma cultura de relações saudáveis, responsáveis e autênticas.Conteúdos abordados:. da Assistência Social à Vinicultura. superar dificuldades num casamento de 50 anos. a influência das Raízes Rurais, a Vinha e a Resiliência. reconhecer Ciclos de Vida, actualizar expectativas, relações e necessidades. encarar medos, aceitar a mudança e sair fortalecido. conciliar Tradição e Modernidade na transição geracional. a importância de aceitar os filhos e o legado social. Asas e Raízes. a construção de uma Relação e a visão de um Divórcio Consciente FOTO: @doglifeproject O episódio foi GRAVADO COM O APOIO @comuna_studios e está disponível no Spotify, Apple Podcasts, ⁠Youtube e nas outras plataformas de distribuição de Podcasts habituais. Para mais informações sobre AS NOSSAS FORMAÇÕES segue o ⁠link⁠ Podes adquirir o nosso livro através do nosso ⁠site⁠, directamente da ⁠editora⁠ ou qualquer outra livraria física ou online

Ciência
Fazendeiros registam “aumento de 40%, 60% das plantações”, João N´vula Agritech angolana Kilunga

Ciência

Play Episode Listen Later Dec 1, 2025 7:47


O futuro da agricultura está cada vez mais ligado às novas tecnologias. Em Angola, um dos exemplos é dado pela Kilunga. A Agritech angolana utiliza imagens de satélite e modelos de IA para monitorizar a saúde das culturas em tempo real e combina isso com ferramentas integradas de gestão agrícola, financeira e operacional que permitem a tomada de decisões agrícolas sustentáveis e baseadas em dados. A empresa de tecnologia agricola ajuda os agricultores a tomarem decisões e a melhorarem a produtividade  de forma sustentável. O fundador e CEO da Startup, João N'vula, esteve recentemente em Portugal, na Websummit, a RFI aproveitou a ocasião para descobrir mais sobre o funcionamento de uma empresa como a Kilunga. Nós usamos satélites europeus para ajudar fazendeiros em Angola e agora estamos a expandir para a África, no geral, com a nossa parceria que temos com o Corredor do Lubito. O Corredor do Lobito é um dos corredores logísticos mais importantes de África neste momento. Está a expandir essa importância a nível mundial, inclusive a China, os Estados Unidos e os Emirados também estão com investimento pesado no Corredor do Lobito. E nós estamos lá para digitalizar as fazendas ao longo daquele corredor e expandir as nossas operações lá. O que é que um agricultor que adquira os vossos serviços vai poder ter? O agricultor que adquira os nossos serviços vai poder ter o controle da sua própria fazenda. Isso a nível espacial, a nível financeiro e não vai precisar perder muito tempo naquilo que é a gestão da própria actividade, porque terá tudo num único lugar, tanto a gestão financeira, a gestão de equipa, a gestão de tarefas, o cálculo automático dos custos e consegue ter toda aquela análise, todos aqueles indicadores financeiros que vão lhe ajudar a entender a saúde técnica e também, realmente, financeira da própria fazenda. Então, é isso que nós propomos a ele, rapidez na tomada de decisão e praticidade na visualização dos dados. Quem está no terreno, quem vai fazer o plantio ou a colheita, qual é o tipo de informação que pode recolher? Se vai fazer o plantio, ele vai precisar de dados climáticos. Esses dados climáticos vão-lhe dar quando é que vai chover e fazer o melhor planeamento. Para fazer o melhor planeamento, ele vai precisar cadastrar o talhão, na plataforma ele delimita o talhão. É como se ele estivesse fisicamente a arar a terra, fazer o tratamento e plantar as sementes. Ele faz o registo online, delimita a terra e dá o nome ao talhão, a geo-referência do talhão e as descrições do que vai ser feito aqui no talhão. Depois, vai para a parte do plantio, que está também na plataforma, e aí consegue escolher o talhão, escolher os insumos que vão estar no talhão, que vão estar naquele talhão, e também a data em que o talhão vai ser usado para o plantio. Aí ele consegue automaticamente, com base nesses dados, saber quanto é que ele vai gastar, e por aí já sabe quanto ele vai vender cada produto de maneira a ter o devido rendimento. Há doenças, há pragas, há teor de humidade no solo, … . Em que é que a vossa aplicação pode ajudar o agricultor, as cooperativas?   A plataforma, por oferecer imagens de satélites, vamos lá desmistificar esse ponto... : Quando uma planta está de boa saúde, ela reflecte a luz do solo de uma certa maneira quando está saudável, então, o satélite, ao captar essas imagens, capta aquilo em quatro bandas do espectro eletromagnético, e infelizmente os nossos olhos não conseguem observar, mas o computador observa e o nosso algoritmo pega aquelas bandas e calcula. Assim consegue dar essas informações do índice de vegetação daquela zona e o índice de humidade daquela zona. Ele consegue saber, pelo índice de vegetação, consegue saber se a plantação está boa, onde está boa e onde está má e onde tem humidade ou não tem humidade, onde está completamente seco. Essas informações são cruciais para o monitoramento da fazenda e proporcionar uma actividade mais profissional e realmente mais comercial, porque vai poder ter a capacidade de produzir mais ainda e com mais qualidade.   A partir do momento da recolha até à distribuição, qual é o papel da vossa aplicação?   Os nossos clientes relatam um aumento de 40%, 60% das suas plantações. Então, nós observamos que eles estavam a ter um aumento, mas aí têm que vender a uma velocidade muito grande, porque senão os produtos acabam por estragar. E nós observamos, agora, um outro mercado aí e começamos agora a criar postos logísticos inteligentes para a stocagem (armazenamento) de produtos agrícolas. O que acontecia? Eles têm a necessidade de vender aquilo muito rápido, os escoadores cobravam muito caro, de acordo com a necessidade do cliente. Mas, já com um posto logístico inteligente, ele pode controlar tudo a partir da plataforma, ele tem a possibilidade e tem o tempo de esperar por propostas melhores, para negociar propostas melhores. Então, nós não temos carros para escoar, mas nós oferecemos a possibilidade de estocar. Por isso é que estamos entrando, também, no corredor do Lobito.   Como é que está a ser a aceitação?   Ainda é um problema, por isso é que nós estamos a investir, a levantar capital também para investir pesado na formação. Antes de vir cá, para Portugal, eu estava atrás de uma parceria com Universidade Mandume ya Ndemufayo (UMN)  , uma universidade agrária, e também com alguns centros de formação que são especializados em cursos agrários, de tal maneira a ajudar as pessoas a entender a importância desses dados, a importância de trabalhar com informação precisa de maneiras a melhorar as suas actividades. Então, a literacia ainda é um problema. Tem zonas que nem telemóvel usam, quando usam a rede é escassa. Então, é um problema. Inclusive, eu já pude contribuir com o Governo participando da Estratégia Nacional de Inclusão Financeira. Também falando em inclusão financeira, estamos a envolver o digital. Então, tínhamos que pensar também na distribuição das redes e muito mais, como é que a informação chegaria até lá. Com a minha experiência de campo, com o projeto, já pude contribuir naquela área. E aí o Governo também está a começar a olhar nesse ponto e tentamos tratar aqui da digitalização que vai facilitar também a nossa entrada no mercado.   A nível de área, qual é a área que já tem ao vosso cuidado? Quimbele, agora também estamos, Benguela, Lobito, exatamente, e estamos agora também no Cuanza Norte. São um total de 7 mil hectares. O Lobito estamos a entrar agora e pretendemos já atacar as fazendas que estão ao longo do corredor Lobito. Estiveram presentes na Web Summit, foi importante a vossa presença? Muito importante. Tivemos contacto com investidores internacionais, temos contacto com empresas e empreendedores que realmente podem agregar valor às nossas empresas. Consegui firmar uma parceria que vai levar a nossa solução para um outro nível, vai ajudar com que os nossos fazendeiros tenham portas abertas para o globo, venderem os seus produtos numa única plataforma e também importarem produtos sem múltiplas fontes. Numa única fonte conseguem importar os seus produtos sem ter necessidade de importar de vários pontos e perder a qualidade. Então, se temos um único ponto, onde eles podem confiar. Eles podem, simplesmente, entrar em contacto com aqueles que eles precisam. É, realmente, uma mais-valia para os nossos clientes e também para nós, porque estamos aqui a dar múltiplas oportunidades aos nossos clientes. Então, foi muito, muito, muito importante a nossa presença cá.

Crie Sua Realidade
#21 - Antes de Sacrificar Tudo Pelo Dinheiro, Escute Isso

Crie Sua Realidade

Play Episode Listen Later Dec 1, 2025 29:22


Depois de 17 anos no marketing digital, trabalhando lado a lado com empreendedores extremamente bem-sucedidos, percebi uma verdade que quase ninguém tem coragem de dizer em público: você provavelmente não vai ficar muito rico. E não é por falta de disciplina, foco ou consistência. É por falta de algo muito mais raro e que não pode ser ensinado: obsessão.Neste episódio, eu compartilho o que testemunhei ao longo de quase duas décadas dentro desse mercado. Vi de perto quem realmente chega ao topo, quem ganha milhões por ano e quem constrói empresas gigantescas. E apesar de toda a narrativa motivacional da internet, eles não são como a maioria das pessoas. Eles não equilibram vida pessoal, saúde, lazer e trabalho. Eles não querem equilíbrio. A vida deles é construída em torno de um único objetivo: crescer, produzir, escalar, vencer.Ao contrário do que se vende por aí, disciplina não cria obsessão. Esses empreendedores parecem disciplinados porque são movidos por uma compulsão interna que domina tudo. Eles não acordam todos os dias “motivados”. Eles simplesmente não conseguem fazer outra coisa além de trabalhar. E quando relaxam, viajam ou tentam descansar, sentem culpa, como se estivessem desperdiçando tempo.O problema é que muita gente tenta imitá-los sem ser como eles. E isso gera frustração, ansiedade e uma sensação constante de inadequação. Você gosta de ver um filme antes de dormir? Gosta de viajar sem culpa? De ter hobbies que não geram dinheiro? De descansar sem pensar em produtividade? Então você está jogando outro jogo. E está tudo bem.Neste episódio, eu conto como finalmente entendi que eu não era um desses obcecados. Que eu gostava de trabalhar, mas gostava também de ter vida. Que eu queria sim ganhar dinheiro, mas não ao custo de sacrificar tudo. E como essa percepção me fez reconstruir minha trajetória, encontrar equilíbrio e, ironicamente, viver muito melhor.Falamos também sobre:o mito do “qualquer um pode ficar multimilionário”por que disciplina não substitui obsessãoo que realmente separa pessoas extremamente ricas do restocomo saber qual jogo você está jogandoo “polígono da vida” e a troca inevitável entre áreascomo construir uma vida boa mesmo sem perseguir riqueza extremae como parar de se comparar com pessoas que vivem realidades incompatíveis com a suaSe você está cansado do discurso tóxico de alta performance, se sente culpa por não querer trabalhar 16 horas por dia ou se vive com a sensação de que “deveria” ser mais ambicioso, este episódio pode ser exatamente o que você precisava ouvir.Talvez você nunca seja multimilionário. E talvez isso seja a melhor coisa que pode acontecer na sua vida.

Jornal do Boris com Boris Casoy
Jornal do Boris - 1/12/2025

Jornal do Boris com Boris Casoy

Play Episode Listen Later Dec 1, 2025 31:04


Guerra Alcolumbre X Lula pode prejudicar indicação de Messias / Trump continua ameaçando atacar a Venezuela / Picaretagem na saúde invade a internet / Esses são assuntos em destaque na edição de hoje do Jornal do Boris.

Carta Podcast
Golpistas em cana e os elos políticos do rei da sonegação | Fechamento Carta

Carta Podcast

Play Episode Listen Later Nov 28, 2025 62:12


Jair Bolsonaro e mais quatro fardados começaram a cumprir pena por terem tentado dar um golpe na democracia brasileira. É inédito na história do País. Agora falta saber se o Superior Tribunal Militar (STM) vai tirar o posto e a patente do quinteto, uma das consequências possíveis da condenação no Supremo Tribunal Federal (STF). A extrema-direita luta para livrar a cara dos golpistas com uma lei de anistia no Congresso e alimenta esperanças diante da má fase na relação dos presidentes do Senado, Davi Alcolumbre, e da Câmara, Hugo Motta, com o governo. Alcolumbre e Motta boicotaram um evento com Lula de sanção da isenção de imposto de renda para salários de até 5 mil por mês e comandaram a derrubada de vetos presidenciais a uma lei que afrouxa o licenciamento ambiental.Enquanto isso, um senador bolsonarista das sombras tem motivo para ficar arrepiado com uma nova operação contra o crime organizado. É Ciro Nogueira, chefe do PP e ex-ministro da Casa Civil de Bolsonaro. O número 2 dele dele na Casa Civil, Jhonatas Assunção, foi alvo da Receita Federal, do fisco paulista e do Ministério Público do Estado de São Paulo em uma operação que mira uma refinaria do Rio, a Refit. O dono da refinaria é amigo de Nogueira e um dos maiores sonegadores do Brasil, Ricardo Magro.Esses são os principais temas da edição desta quinta-feira do Fechamento, com a participação dos jornalistas Mariana Serafini, Mauricio Thuswhol e André Barrocal.

Jornal do Boris com Boris Casoy
Jornal do Boris - 28/11/2025

Jornal do Boris com Boris Casoy

Play Episode Listen Later Nov 28, 2025 31:00


Rinha entre Poderes prejudica a população / Para obter prisão domiciliar, General Heleno alega Alzheimer / Ato terrorista perto da Casa Branca prejudica imigrantes / Esses são assuntos em destaque na edição de hoje do Jornal do Boris

Podcasts de Ecologia/Composições musicais/Natureza Ecology Podcasts/Musical Compositions/Nature

Painéis solares que funcionam dia e noite. Esses painéis solares podem funcionar à noite ou obter energia da chuva. O maior problema com a energia solar é que o sol nem sempre brilha. Se os painéis solares não podem produzir energia à noite, ou quando está nublado, como podemos confiar neles como uma fonte de eletricidade 24 horas por dia, 7 dias por semana? Este é um problema com o qual cientistas de todo o mundo têm lutado, e alguns agora estão desenvolvendo maneiras inovadoras de superar o problema. A energia solar é reconhecida há muito tempo como uma das melhores maneiras de fornecer energia para algumas das pessoas mais pobres do mundo, com o preço dos painéis caindo 80% na última década. O Índice de Transição de Energia de 2021 do Fórum Econômico Mundial destacou o potencial da energia solar para melhorar a vida das pessoas na África Subsaariana, onde diz que 44% da população não tem acesso à eletricidade. Três inovações podem ajudar a tornar a energia solar mais difundida uma realidade: 1. Energia solar no escuro; 2. Painéis solares movidos a chuva; 3. Robôs para limpeza das placas solares. Fontes (texto e créditos): https://www.weforum.org/agenda/2022/05/solar-panels-work-in-dark/ https://canalsolar.com.br/entendendo-o-painel-solar-que-gera-energia-a-noite/ https://www.tecmundo.com.br/ciencia/236811-cientistas-criam-paineis-solares-capazes-gerar-energia-noite.htm https://ekkogreen.com.br/painel-solar-energia-durante-a-noite/ https://canaltech.com.br/inovacao/novo-painel-solar-consegue-gerar-energia-durante-a-noite-213544/ Imagem (créditos): https://ekkogreen.com.br/painel-solar-energia-durante-a-noite/ Trilha sonora (créditos): https://www.youtube.com/watch?v=jltmqU-TRbg. Serenade. Michael Maxwell - Tema.

Amorosidade Estrela da Manhã
DESAPEGAR E AMAR, TALVEZ SEJA UMA BOA RECEITA. POIS AÍ, CONFORME ESSES SENTIMENTOS, DEUS VAI NOS DAR PENSAMENTOS PROPORCIONAIS A ELES. E TALVEZ PENSAMENTOS PROPORCIONAIS A ISSO SEJA: “FOI, PASSOU...

Amorosidade Estrela da Manhã

Play Episode Listen Later Nov 28, 2025 1:50


Rádio Senado Entrevista
Acidentes nos dedos de crianças revelam perigo doméstico ignorado

Rádio Senado Entrevista

Play Episode Listen Later Nov 28, 2025 11:00


O recente acidente com a filha de Neymar, de apenas um ano, traz um alerta para um problema comum na infância: traumas nos dedos devido a portas e objetos domésticos. Esses acidentes, aparentemente simples, podem causar lesões graves e permanentes. É importante não deixar as crianças sem supervisão, pois prender o dedo em portas ou gavetas é comum. O médico ortopedista Mateus Jerônimo explica como agir tanto em casos de lesão leve quanto em casos mais graves, as consequências de um tratamento inadequado e como evitar esses acidentes.

Jornal do Boris com Boris Casoy
Jornal do Boris - 27/11//25

Jornal do Boris com Boris Casoy

Play Episode Listen Later Nov 27, 2025 30:46


Crise entre Lula e Congresso paralisa projetos importantes / Golpe de Estado na Guiné-Bissau / Tentativa de bolsonaristas, agora, é redução de penas / Esses são assuntos em destaque na edição de hoje do Jornal do Boris

ONU News
Jornal da ONU - 26 de novembro de 2025

ONU News

Play Episode Listen Later Nov 26, 2025 5:01


Jornal da ONU com Monica Grayley. Esses são os destaques desta quarta-feira, 26 de novembro.ONU abre processo de seleção para novo líder da Secretaria-Geral da organizaçãoEspecialista da Unesco diz que Estados precisam regular uso da neurotecnologia

Jornal do Boris com Boris Casoy
Jornal do Boris - 26/11/2025

Jornal do Boris com Boris Casoy

Play Episode Listen Later Nov 26, 2025 30:54


Em cenário político confuso, condenados por tentativa de golpe começam a cumprir pena / Para ex-embaixador EUA, China e Rússia tentam lotear o mundo / Cresce a candidatura de Tarcísio / Esses são assuntos em destaque na edição de hoje do Jornal do Boris

Pergunta Simples
Como se filma uma boa história? Manuel Pureza

Pergunta Simples

Play Episode Listen Later Nov 26, 2025 56:11


Há criadores que operam dentro das fronteiras técnicas do seu ofício. E há outros que as redesenham. Manuel Pureza pertence à segunda categoria — a dos artistas que não apenas produzem obras, mas insinuam uma forma diferente de olhar para o mundo. Ao longo da última década, Pureza foi aperfeiçoando um dialeto visual singular: um equilíbrio improvável entre humor e melancolia, entre disciplina e improviso, entre ironia e empatia. Cresceu no ritmo acelerado das novelas, onde se aprende a filmar com pressão, velocidade e um olho permanentemente aberto para a fragilidade humana. Dali trouxe algo raro: um olhar que recusa o cinismo fácil e que insiste que até o ridículo tem dignidade. Na televisão e no cinema, a sua assinatura tornou-se evidente. Ele filma personagens como quem observa amigos de infância. Filma o quotidiano com a delicadeza de quem sabe que ali mora metade das grandes histórias. Filma o absurdo com a ternura de quem reconhece, nesse absurdo, o lado mais honesto do país que habita. Um humor que pensa Pureza não usa humor para fugir — usa humor para iluminar. Em “Pôr do Sol”, o fenómeno que se transformou num caso sério de análise cultural, a comédia deixou de ser apenas entretenimento. Tornou-se catarse colectiva. Portugal riu-se de si próprio com uma frontalidade rara, quase terapêutica. Não era paródia para diminuir; era paródia para pertencer. “O ridículo não é destrutivo”, explica Pureza. “É libertador.” Essa frase, que poderia ser um manifesto, resume bem o seu trabalho: ele leva o humor a sério. Independentemente do género — seja melodrama acelerado ou ficção introspectiva — há sempre, no seu olhar, a ideia de que rir pode ser um acto de lucidez. Num país onde o comentário público tantas vezes se esconde atrás da ironia amarga, Pureza faz o contrário: usa a ironia para abrir espaço, não para o fechar. A ética do olhar Filmar alguém é um exercício de confiança. Pureza opera com essa consciência. Não acredita em neutralidade — acredita em honestidade. Assume que cada plano é uma escolha e que cada escolha implica responsabilidade. Entre atores, essa postura cria um ambiente invulgar: segurança suficiente para arriscar, liberdade suficiente para falhar, humanidade suficiente para recomeçar. Num set regido pelo seu método, a escuta é tão importante quanto a técnica. E talvez por isso os seus actores falem de “estar em casa”, mesmo quando as cenas são emocionalmente densas. A câmara de Pureza não vigia: acompanha. É aqui que a sua realização se distingue — não por uma estética rigorosa, mas por uma ética clara. Filmar é expor vulnerabilidades. E expor vulnerabilidades exige cuidado. Portugal, esse laboratório emocional O país que surge nas obras de Pureza não é apenas cenário: é personagem. É o Portugal das contradições — pequeno mas exuberante, desconfiado mas carente de pertença, irónico mas sentimental, apaixonado mas contido. É um país onde a criatividade nasce da falta e onde o improviso se confunde com identidade. Pureza conhece esse país por dentro. Viu-o nos sets frenéticos das novelas, nos estúdios apressados da televisão generalista, nas equipas improváveis de produções independentes. E filma-o com um olhar feito de amor e lucidez: nunca subserviente, nunca destructivo, sempre profundamente humano. Há nele uma capacidade rara de observar sem desistir, de criticar sem amargar, de rir sem ferir. Infância, imaginação e paternidade Numa das passagens mais íntimas desta conversa, Pureza regressa à infância — não como nostalgia decorativa, mas como território de formação. A infância, para ele, é o sítio onde nasce a imaginação, mas também o sítio onde se aprende a cair, a duvidar, a arriscar. Esse lugar continua a acompanhar o seu trabalho como uma espécie de bússola emocional. Falar de infância leva inevitavelmente a falar de paternidade. Pureza rejeita a figura do pai iluminado, perfeito, imune ao erro. Fala antes da paternidade real: aquela onde se erra, se tenta, se repara, se adia, se volta a tentar. A paternidade que implica fragilidade. A paternidade que obriga a abrandar num mundo que exige velocidade. Talvez seja por isso que, quando dirige, recusa o automatismo: a vida, lembra, é sempre mais complexa do que aquilo que conseguimos filmar. Escutar como acto político Se há uma frase que atravessa toda a conversa, é esta: “Nós ouvimos pouco.” No contexto de Pureza, ouvir é um verbo político. Num país saturado de ruído, opiniões rápidas e indignações instantâneas, escutar tornou-se quase um acto contracultural. Ele trabalha nesse espaço de atenção — aquele que permite às pessoas serem pessoas, antes de serem personagens, headlines ou caricaturas. É por isso que o seu trabalho ressoa: porque devolve humanidade ao que, tantas vezes, o discurso público reduz. O que fica No final, a impressão é clara: Manuel Pureza não realiza apenas obras. Realiza ligações. Realiza espelhos que não humilham. Realiza pontes entre o ridículo e o sublime. Realiza histórias que, ao invés de nos afastarem, nos devolvem uns aos outros. Há artistas que acrescentam ao mundo um conjunto de imagens. Pureza acrescenta uma forma de ver. E num tempo em que olhar se tornou um acto cada vez mais acelerado — e cada vez menos profundo — isso não é apenas uma qualidade artística. É um serviço público da imaginação. LER A TRANSCRIÇÃO DO EPISÓDIO Esta transcrição foi gerada automaticamente. A sua exatidão pode variar. 0:12 Ora, vivam bem vindos ao pergunta simples, o vosso podcast sobre comunicação? Hoje recebemos alguém que não apenas realiza séries e filmes, mas realiza no sentido mais profundo do termo, a forma como olhamos para nós próprios, a maneira como nos espelhamos. 0:28 Manuel pureza é daqueles criadores que trabalham com rigor e com leveza, com inteligência, com humor, com disciplina e com um caos. Ele cresceu nas novelas, aprendeu a filmar sob pressão, descobriu um olhar que combina ternura com ironia e tornou se uma das vozes mais originais da ficção portuguesa. 0:46 E é capaz de pegar no ridículo e transformá lo em verdade, de pegar no quotidiano e transformá lo em drama, de pegar no drama e transformá lo em riso. Tudo sem perder a humanidade, o coração e a ética de quem sabe que filmar é escolher, ter um ponto de vista e que escolher é sempre um ato moral. 1:06 Neste episódio, abrimos as portas ao seu processo criativo, às dúvidas e às certezas, às dores e às gargalhadas, às memórias da infância e às inquietações da idade adultam. Falamos de televisão como um espaço de comunhão. Das novelas como um ginásio, do humor, como o pensamento crítico da arte de ouvir e de ser pai no mundo acelerado, da vulnerabilidade que existe por detrás de uma Câmara e, claro, de Portugal, este país pequeno, cheio de afetos e de feridas, onde tudo é simultaneamente muito absurdo e muito verdadeiro. 1:38 Pureza fala com profundidade e como honestidade às vezes. Desconcertante é uma dessas conversas em que senti que estamos a ver para além do artista, estamos a ver a pessoa, a sensibilidade das dúvidas, a Esperança e a inquietação de alguém que pensa o mundo através das histórias que nos conta. 2:05 Ao longo desta conversa, percebemos como as histórias, para Manuel pureza, não são apenas entretenimento. São uma estrutura emocional de uma forma de organizar o caos, uma linguagem antiga que herdamos mesmo antes de sabermos ler ou escrever. Falamos do poder das narrativas para dar sentido à vida, mas também do seu lado perigoso, porque todas as histórias têm um ponto de vista, todas têm escolhas e omissões, todas moldam a forma como vemos o que é real. 2:33 E ele, pureza. Assume isto sem medo. Assume que filma com olhar assumidamente subjetivo e que essa subjetividade é precisamente a sua assinatura. Não procura parecer neutro, procura ser honesto. Também exploramos a sua relação com o humor. 2:49 O humor que nunca é cínico, nunca é cruel, nunca é gratuito. O ridículo não é uma arma para diminuir os outros. É uma maneira de libertar, de expor o que há de comum entre nós, de desmontar o que é pomposo e de aliviar o peso de viver. 3:04 Diz na própria conversa que tudo pode ser ridículo e isso é uma forma de Redenção. O riso organiza o pensamento, afia o espírito, desarma o mundo e, talvez por isso, o pôr do sol. A série tem sido mais do que um fenómeno cômico, foi um fenómeno emocional quase terapêutico. 3:20 Um espelho carinhoso onde Portugal se reviu e se perdoou, um bocadinho. Falamos da ética, da ética, do olhar, de como se almar alguém. É sempre um ato de intimidade. De como se cria confiança dentro de um set de filmagens, como se dirige atores diferentes, como se acolhe fragilidades? 3:38 Várias. E falamos da amizade e esse tema que atravessa todo o trabalho de pureza, porque para ele, realizar não é apenas uma técnica, é uma escuta, uma presença, um cuidado. Ouvimos muitas vezes ao longo deste episódio, uma afirmação quase simples. Nós ouvimos pouco. 3:55 E quando alguém é capaz de. A olhar tanto e nos diz que ouvimos pouco. Vale a pena parar para escutar. E, claro, falamos de Portugal, um país pequeno, por vezes cínico, com uma profunda tendência para desconfiar do sucesso alheio. Um país que pureza filma com ironia, amor e lucidez. 4:14 E da inveja. Claro que falamos da inveja no país das novelas, do improviso, da criatividade teimosa, das personagens maiores que a vida. O país que ele conhece por dentro e por fora, e que aprende a amar com o humor, mesmo quando o humor é a única forma de suportá lo. Num dos momentos mais belos da conversa, falamos da infância, esse lugar de Liberdade, de curiosidade, de imaginação que pureza tenta manter vivo dentro de si. 4:39 E falamos também do que é ser pai, dos medos que isso acende, da responsabilidade que isso traz. Da paternidade iluminada, mas da paternidade real, onde se falha, se tenta, se repara, se ama e se recomeça. É um episódio cheio de emoções, pontos de vista e algumas surpresas. 5:01 Viva. Manuel pureza, olá, nós encontramo nos e na realidade, temos que dizer às pessoas desde já que há 2 características que nos unem na vida OKA primeira, gostar de pessoas. A segunda, sermos hipocondríacos. Ah, poças? 5:17 Bom, estou em casa sim, sim, sim. Poça altamente hipocondríaco? Sim. Olha, fala me das pessoas, para quem? Para quem não te conhece. Tu és realizador, és um dos mais originais e interessantes realizadores da ficção portuguesa, nomeadamente essa telenovela que subitamente se transformou num objeto de culto, uma coisa chamada pôr do sol. 5:40 Já agora digo te eu, a primeira vez que vi o pôr do sol, o primeiro episódio foi dos enganados. Achavas que era verdade. Pensei assim, é pá, mas o que é isto? Mas o que é que isto está? Mas, mas, mas, mas que coisa tão. EE depois. Lá está à terceira cena. 5:56 É aquela parte do ainda bem que ninguém ouviu o meu pensamento, claro, fala, me fala me desse fenómeno. Então esse fenómeno foi. Uma pulga, uma pulga, uma pulga, várias pulgas. Aliás, eu, eu, enquanto realizador, antes de começar a assinar as minhas séries, fiz 10 anos de telenovelas e fi Los numa lógica de ginásio. 6:22 Eu costumo dizer isto, ou seja, é uma tarefa difícil. É uma tarefa que luta contra. Vários tipos de preconceitos, não só meus, como de quem vê. É uma fábrica? É uma fábrica, sim. Aliás, será a coisa mais próxima de uma indústria audiovisual que nós temos em Portugal. 6:39 É, é, são as novelas. Não é? E isso filma se de que, de, de, de, de que horas? Até que horas? Filma se em horários que AACT se funcionasse não IA não preço, iria sim, iria tudo preço, não em boa verdade, até até podemos falar sobre isso mais à frente que é, eu estive envolvido nalgumas lutas laborais em relação à Malta, que faz novelas em Portugal. 6:58 Porque é pá, chega se a trabalhar trabalhava, se na altura 11 horas mais uma, quer dizer, IA receber colegas meus a receberem me francamente pouco, numa lógica de fazer 40 minutos diários de ficção útil, que é uma enormidade, uma alarvidade e que e que muitas vezes depois tem um efeito nefasto de das pessoas em casa. 7:17 Dizer assim é pá, isto é uma novela, isto não vale nada, mas o esforço das pessoas que estão a fazê la é hercúleo, é desumano. Não tem de ser forçosamente 11. Não tem furiosamente de levar as pessoas a apreciarem esse esforço como sinónimo de qualidade, porque muitas vezes as novelas não têm essa qualidade. 7:35 Portanto, não há tempo no fundo para respirar, para o tédio, para a repetição, para o prazer. Não, nem nem nem. Então por acaso que seja essa a função das novelas, até um certo ponto. As novelas historicamente são feitas para serem ouvidas, não para serem vistas, não é? Ou seja, não em países, não só Portugal, mas outros países machistas, em que as mulheres ficavam a tomar conta da casa e dali da casa, e não tinham trabalho. 7:57 Tinha uma televisão ligada para irem ouvindo. Por isso é que a novela é repetitiva. A novela é. Reiterativa há uma há uma métrica de comunicação. De comunicação, sim. E, portanto, se temos avançado tecnicamente e até qualitativamente nas novelas nos últimos 20 anos, porque temos? 8:13 Ainda estamos nos antípodas do que? Do que uma novela pode ser? A novela pode ser uma arma de educação fantástica. A novela pode ser um retrato. Quase numa perspetiva arqueológica do que é ser português em 2025. E não é disso que estamos a falar. Em quase nenhuma novela falamos disso, não é? 8:30 Talvez tenhamos 2 ou 32 ou 3 casos honestos de portugalidade nas novelas recentes. Ainda estou a falar, por exemplo, de uma novela que eu, eu não, eu não, não sou consumidor de novelas, confesso que não sou. Mas há uma novela que da qual me lembro da premissa que me pareceu interessante, que é uma coisa chamada golpe de sorte. 8:46 Uma mulher numa aldeia que ganhou o euromilhões. Isso pode ser bastante português. Parece me bem. Pode ser bom e tive um sucesso bastante grande e foi uma coisa honesta. Não era de repente alguém que é salvo por uma baleia no ataque de 2 tubarões e sobrevive porque foi atirada? Espera, enfim, ainda vou continuar, porque isso é uma realidade que acontece. Olha, porque é que nós, seres humanos, precisamos tanto de histórias para compreender o mundo? 9:08 Olha, eu acho que as histórias são o que nos estrutura, são aquilo que nos garante a sobrevivência. Até um certo.eu falo disto com os meus alunos. Eu às vezes dou uns workshops para atores e não só é só a palavra workshop dá me logo aqui, carrega me logo aqui umas chinetas um bocado estranhas. 9:24 O workshop downshoising downgraving assim não interessa estamos. Todos AAA praticar o inglês. O inglês neologisticamente falamos. A bom, a bom notícia é que nós, como falamos mal inglês, damos uns pontapés no inglês também terríveis, não é? Sim, sim, sim, mas sim, mas está o inglês. O inglês passou a ser uma espécie de língua Franca, exato, EEA. 9:41 Gente tem palavras bonitas para dizer. EEEEE não, diz. Voltamos às histórias, as histórias. E costumo falar disso com os meus alunos, que é que que passa por nós. Nós não nascemos com direitos humanos, não é? Não nascemos dentro do nosso, do nosso corpo. Não há aqui 11, saca com direitos humanos. 9:56 Houve alguém que inventou essa história e a escreveu numa numa carta universal dos direitos humanos e, portanto, a partir dessa narrativa de que as pessoas têm direito a ser felizes, direito a ter uma casa feliz, direito a ter uma família, direito a ser. A ter um trabalho, et cetera, essa narrativa e estou estou a, estou a, estou AA alargar Oo conceito, evidentemente essa narrativa salva nos todos os dias mais a uns do que a outros, infelizmente. 10:20 Então os dias correm, isso é muito frequente. Há há há zonas do mundo em que essa história não chega, não é? Essas histórias não chegam. A fantasia não chega. A fantasia, sobretudo, é essa coisa mais prática de, de, de, de nos regermos por aquela célebre história do Mello Brooks, não é? A Mello Brooks faz a história mais louca do mundo. 10:36 E o Moisés sobe ao sobe ao ao Monte e Deus dá lhe 15 mandamentos. Só que há uma das pedras que se parte. Ele diz, bom, ele deu me só 10. Inventou um bocado. Isto inventou mas 10 por acaso até um número melhor do que 15. Sim, 15 não dava. Jeito o marketing, ele lá da altura, o homem do marketing, disse disse 15. 10:53 Não dá jeito nada de ser mais redondo que não podem ser 17 nem 13. Não, não. Nem convém, não é para a enologia? Acho que não, não, não, não te ajuda nisso, mas eu acho que sim. As as histórias, sobretudo acima de tudo. Eu sou pai de 3 crianças. Uma criança mais velha que tem 14 anos e outra que tem 3 e outra que tem 11 ano e meio. 11:10 Já tens bom treino de conta histórias. Voltei a recuperá lo, não é? Ou seja, eu sempre andei sempre a treiná lo, porque esta é a minha profissão e é isso que me me entusiasma, não é? Ou seja, mais do que ter um ator que diz bem o texto que lá está e que o diz ipsis verbis como lá está, interessa me um ator que perceba o que é que quer ser dito e que o transforma numa história compreensível e emotiva. 11:29 Ou seja, no limite, é o que o Fellini diz, Oo Fellini diz. Oo cinema serve para para emocionar, seja para eu rir ou para chorar, serve para emocionar. EEO emocionar tem a ver com essa coisa das histórias. Quantas vezes é que tu não vês um é pá, o testemunho de alguém, uma carta que tu descobres 11 texto bonito, um poema simples ou soberbo, ou ou ou o que é que? 11:50 O que é que é uma boa história para mim, sim. Uma boa história é aquela que me lança perguntas, que te provoca sim, que me provoca perguntas, eu faço isso aos meus alunos lhe perguntar, qual é a tua história? E regregelas, confundem, qual é a tua história, qual é que é o meu bilhete de identidade? Então começam, Ah, nasci na amadora, depois foi não sei quê, depois não sei quantos, depois não sei quê, EEA mim, não me interessa, não me interessa mesmo saber se eles vieram da amadora ou não interessa me mais saber. 12:14 No outro dia, uma aluna dizia uma coisa fantástica, eu estou, eu estou aqui porque o meu irmão lê mal, é incrível, uau. E eu disse, então porquê? Eu já quero saber tudo sobre. Essa tua aluna? Queres ver o próximo episódio? Como é? A lógica é essa. Ou seja, eu acho que quando os miúdos estão a ler uma história como a Alice, querem saber quando é que ela cai no fundo do poço que nunca mais acaba. 12:31 Porque é que o poço nunca mais acaba? Porque é que no meio do poço se vão descobrindo retratos e coisas. E que poço é este? Que que coelho é este? Que coelho é que apareceu aqui a correr? E em princípio, não faz sentido nós, mas depois nós, nós nós entramos e embarcamos nesta história. E somos nós que a que a que a construímos. 12:47 Não é na nossa cabeça. Sim, sim. Na nossa cabeça, no nosso coração, de alguma maneira. Quer dizer, pensando, por exemplo, a minha experiência, a minha primeira experiência, aliás, a experiência que definiu a minha. Vontade de ir para para cinema e para o conservatório, et cetera. Conta te quando é que tu descobriste? 13:02 Foi haver uma lodon drive do David Lynch, eu tinha 15 anos. Que é um filme. Estranhíssimo, para filme extraordinário. Eu, eu não o entendo, lá está. Mas estás a ver? Portanto, mudou a tua vida e eu estou a sentir me aqui, o tipo mais perdido do mundo. Não, eu nem entendi o que é que eles estavam a falar. Não. A coisa fantástica desse filme é que é um filme absolutamente clássico, mas não está montado de maneira normal. 13:21 Ou seja, não há princípio, meio e fim por essa ordem. Mas ele é absolutamente clássico. É sobre a cidade dos sonhos, não é? É sobre um sonho. Sobre um sonho de uma mulher que desceu ao mais, mais mais horrível dos infernos de de Hollywood. E, portanto, aí eu vi me obrigado a participar nessa história. 13:39 Estás a ver? Tiveste que montar a história conforme estás a ver. Sim, e acho que isso é isso, é o que determina o que o que é uma boa história e o que é mero, no pior sentido de entretenimento. Podemos estabelecer aqui a diferença entre o que é que é uma. Uma história mais funcional, de uma história que nos que nos expande, porque todos nós, todos nós, temos a história. 14:01 Então, mas como é que foi? Olha o meu dia, eu vim para aqui, trabalhei, sentei, me e escrevi ao computador. E eu digo assim, não quero saber nada dessa história, quero mudas de canal, já não quero saber em cada muda de canal, às vezes mudamos até de conversa. Há há 27 páginas da literatura portuguesa que são muito características e toda a gente se lembra que é AAA caracterização da frente de uma casa chamada ramalhete. 14:24 E na altura, quando tínhamos 1415 anos, a dor achámos que era uma dor. Mas se se recuperarmos isso é provavelmente as coisas mais brilhantes, porque mistura precisamente o que tu estás a dizer, ou seja, uma coisa meramente funcional, não é? É. Esta era a casa e são 27 páginas e, ao mesmo tempo, essa casa é metáfora para o que se vai para o que se vai passar nos capítulos à frente é o. 14:47 Cenário. É EE, mais do que o cenário. É um personagem, não é aquela casa, é uma personagem. Porque os objetos podem ser personagens. Podem? Então não podem? Claro que sim. A Sério? Para mim, sim, claro que sim. Sem falar. Sem falar às vezes, eu prefiro atores que não falam do que com. Atores que? Não, eu digo isto muito dos meus atores. 15:03 É, prefiro filmar te a pensar do que a falar, porque. Porque isso é uma regra antiga do do cinema e da televisão, da ficção para televisão que é mostra me não me digas, não é? As as novelas são reiterativas, porque tem de ser tudo dito. A pessoa entra, diz, faz e pensa a mesma coisa. 15:19 E também não há muito dinheiro para para mostrar com com a qualidade e com é, dá. Há, não há é tempo. Talvez isso seja um sinónimo. Não havendo, se se houvesse mais dinheiro, haveria mais tempo e, portanto, eu acho que ainda assim seria absolutamente impossível alguém humano e mesmo desconfio que o site GPT também não é capaz de o fazer de escrever 300 episódios de uma história. 15:38 Eu estou. Eu estou a pensar aqui. Eu. Eu ouvi alguém a dizer, não me recordo agora quem, infelizmente, que era. Quando quando se faz um roteiro, aquilo que está escrito para se filmar uma determinada coisa, que todos os adjetivos que que lá estão escritos têm que ser mostrados, porque não adianta nada dizer. 15:55 Então entrou agora na cena, EEEE salvou a velhinha, certo? Está bem, mas isso não chega, não é? Sim, eu até te digo, eu, eu prefiro. Regra geral, os argumentos até nem são muito adjetivos, os argumentos, ou seja, o script nem é muito adjetivado. É uma coisa mais prática. Eu acho que essa descoberta está. 16:13 Não sei. Imaginem, imaginem a leres Oo estrangeiro do camus, não é? Tem Montes de possibilidades dentro daquele não herói, dentro daquela vivência, daquela existência problemática. Não é porque não se emociona, et cetera e tudo mais. 16:29 Como é que tu imagina que tinhas um argumento ou um script sobre sobre Oo estrangeiro? Eu acho que seria importante discuti lo profundamente com os atores. Tu fazes isso porque queres ouvir a opinião deles? Quero sempre eu acho que os atores que se os atores e as atrizes que são atores e atrizes, não são meros tarefeiros. 16:52 Qual é o fator x deles? O fator x? Deles, sim. O que é? Eu estou. Eu tive aí uma conversa aqui Na Na, neste, exatamente neste estúdio com com a Gabriela Batista, com a com a com a com a Gabriela Barros. E eu não preciso de saber e não sei nada sobre técnica, mas. 17:09 Eu, eu, eu imagino que qualquer munição que se dei àquela mulher, que ela vai transformar aquilo noutra coisa completamente diferente. O Woody Allen dizia uma coisa muito interessante que Era Eu sempre odiei ler e depois percebi que para conhecer mulheres interessantes, precisava de ler 2 ou 3 livros. 17:27 Para ser um pronto atual à certa. O que é que acontece com a Gabriela? A Gabriela é uma pessoa interessante. Os atores e as atrizes que são atores e atrizes são pessoas interessantes porque são inquietas, porque são atentas, porque percebem, porque conseguem. Conseguem ler não só uma cena, mas as pessoas que estão em cena com elas conseguem ler um realizador, conseguem ler uma história e, sobretudo, perceber. 17:50 Imagina se pensares no rei leão? Muitas vezes a pergunta sobre o que é que é O Rei Leão? As pessoas menos, menos levadas para as histórias dizem, Ah, é sobre um leãozinho. Que sofre? Não, não, não é sobre isso, é sobre família, é sobre herança, é sobre poder, é sobre legado, é sobre. No fundo, é sobre todos os conceitos que qualquer drama shakespeariano ou tragédia shakespeariana também é. 18:14 E, portanto, eu acho que quando tu encontras atores e atrizes a Sério, o fator x é serem interessantes porque têm ideias e porque pensam. Não se limitam a fazer pá. Um ator que se limita a fazer e diz o textinho muito, muito, muito certinho. É um canastal enerva me enerva, me dá vontade de lhes bater. 18:30 Não, não gosto disso, não me interessa. E isso não é sinónimo de desrespeito pelo argumento. É sublimar o argumento ou sublimar o scripta, a outra coisa que não é lida. É fermentar aquilo? Sim, eu diria que sim. É regar? Sim. Olha, eles oferecem te obviamente maneiras de fazer e a interpretação do texto, mas. 18:50 E tu tens a tua parte e a tua parte é aquilo que eu posso te chamar a ética do olhar, que é o teu ponto de vista o ponto de vista como eu queria dizer, como é que tu defines o ponto de vista? Como é que tu escolhes? Se queres fazer uma coisa mais fechada, mais aberta, de cima, de lado, o que é esse? E tu pensas nisso para além da técnica. 19:09 Sim, penso eu acho que o meu trabalho, Oo trabalho do realizador, no geral, é essa filtragem da realidade. Para, para encaminhar. Para encaminhar a história e encaminhar quem a vê ou quem, quem está a ver, para uma determinada emoção ou para uma determinada pergunta ou para determinada dúvida. 19:31 Para lançar de mistério. Enfim, eu, eu tenho. Eu sinto que eu tenho 41 anos, tenho já alguns anos de de realização, mas sinto que estou sempre não só a aprimorar, mas a encontrar melhor. Qual é a minha linguagem. 19:47 O pôr do sol não tem qualquer espécie de desafio do ponto de vista da linguagem. Ele é a réplica de uma de uma linguagem televisiva chata de de planos abertos, o plano geral. E agora vem alguém na porta, plano fechado na porta, plano fechado na reação, plano fechado na EE. Isso para mim, enquanto realizador, não foi um desafio maior. 20:05 Talvez tenha sido o desafio do corte, o desafio. Do ritmo da cena, da marcação da cena. Para, por exemplo. Há uma coisa que eu digo sempre e que é verdade no pôr do sol, sempre que as pessoas pensam, vão para o pé das janelas. Porque é uma cena de novela, não é? Eu vou aqui passar ao pé de uma janela e põem, se encostadas às janelas a pensar, não é pronto. 20:21 Isso tem muita. Influência olhando para o Horizonte? Horizonte longico não é essa aquelas coisas. Portanto, isso tem muita influência dos Monty Python, tem muita influência dos dos dos Mel Brooks, da vida, et cetera, porque eu, porque eu sou fã incondicional de tudo o que surge dessas pessoas. Mas, por exemplo, se me perguntares em relação à série que eu fiz sobre o 25 de abril, o sempre já é outra coisa, já não tem, já não há brincadeira nesse sentido. 20:45 E como é que eu conto? Como é que eu conto a história das pessoas comuns do dia mais importante para mim enquanto português, da nossa história recente para mim? E, portanto, essa filtragem, essa escolha, essas decisões têm a ver com. 21:03 Eu, eu. Eu sinto que sou um realizador hoje, em 2025, final de 2025, sinto que sou um realizador que gosta que a Câmara esteja no meio das personagens. No meio, portanto, não como uma testemunha afastada. Exato, não como uma testemunha, mas como uma participante. 21:18 Pode ser um, pode ser um personagem da minha Câmara. Pode, pode. Eu lembro me quando estava a discutir com o meu diretor de fotografia com o Vasco Viana, de quem? De quem sou muito amiga e que é uma pessoa muito importante para mim. Lembro me de estar a discutir com ele. Como é que íamos abordar a Câmara na primeira série que nós assinámos coiote vadio em nome próprio que se chama, até que a vida nos cepare era uma série sobre uma família que organizava casamentos e eram eram 3 visões do amor, os avós dessa desse casal que tinha essa quinta de casamentos, que vivia também nessa quinta, esse casal de avós, para quem o amor era para sempre o casal principal nos seus cinquentas, para quem o amor está a acabar por razão nenhuma aparente. 21:56 Desgaste, talvez. O amor às vezes acaba e é normal, e em baixo os filhos. Para ela, o amor às vezes, e para ele o amor é um lugar estranho, ou seja, repara. São uma série de aforismos sobre o amor que eu vou ter de filtrar com a minha Câmara. 22:11 Portanto, a maneira como eu filmo uso a voz em que o amor é para sempre está dependente de toque da mão que se dá da dança que se surge no Jardim dele, acordar a meio da noite, sobressaltado porque ela está junto à janela, porque está a começar a sofrer. De uma doença neurológica e, portanto, ele está a sarapantado e vai ter com ela e cobra com um cobertor. 22:31 Portanto, todos estes toques diferentes. No caso do casal principal que se estava a separar, eles nunca param muito ao pé um do outro e, portanto, a Câmara tem de correr atrás de um para alcançar o outro e nunca lá chega. Há uma tensão. Sim, há sempre uma tensão. E depois nos no. No caso dos mais novos, ainda era o mais específico. Mas diria que o Vasco sugere me e se falemos os 2 sobre isto. 22:51 E se a Câmara não for entre pé? E for respirada, não é, não é não é Câmara mão agitada, mas é eu sentir que há uma respiração Na Na lente que ela está um ligeiramente abanada. É o suficiente para, se eu estiver a esta distância da personagem e a Câmara estiver mais ou menos a respirar, eu sinto que eu próprio o espetador. 23:10 Estou sentado naquele sofá a olhar para aquela pessoa, a olhar para aquele, para aquela pessoa, para aquela realidade, para aquela família, para para aquelas ideias, não é? E para essa ideia? Que se tenta explanar, em 3 gerações, o que é o amor? A pergunta mais inútil que eu tenho para te fazer é, o que raio faz um diretor de fotografia num? 23:28 Filme, então o diretor de fotografia, para quem não sabe, é é Quem é Quem. No fundo, comigo decide a estética. Da imagem, a luz, a luz acima de tudo. Eu trabalhei já com vários direitos da sociografia, de quem gosto muito. O Vasco Viana é um deles, o Cristiano Santos é outro, porque é uma porque é. 23:44 Que se gosta de um e não se gosta tanto de outro? Não. Às vezes não tem a ver com isso. Eu não me lembro de um. Talvez em novelas que tenham trabalhado com diretos de sociografia, que, enfim, que foram bons, outros nem tanto. Mas eles constroem uma estética, constroem uma luz, um ambiente. Nas séries, sim. Não é no cinema, sim. 24:00 Na televisão. Acho que é muito complicado porque. Porque se obedece a critérios, sobretudo dos canais. Que vêm com uma frase, quando eu comecei a fazer novelas, ainda estávamos a discutir se a coisa havia de serem 16:9 ou 4 por 3. Portanto, parecia que ainda estávamos a quase na Roménia dos anos 60. 24:16 EEE não estávamos e, ao mesmo tempo, estávamos muito próximos disso. EEE. No fundo, o que o diretor da fotografia faz é essa escolha da cor, da luz, do enquadramento, claro que em concordância com aquilo que eu pensei, mas é a primeira pessoa que consegue consubstanciar. 24:35 A minha visão sobre a história é isso. Olha, OOA, escolha de um plano para filmar é uma escolha moral. Também estava te a ouvir, agora a falar do 25 de abril e de e, portanto, 11. A ideia que tu tens sobre as coisas depois interfere também na maneira como tu escolhes um plano. 24:51 O que é que vais filmar ou como é que vais? Filmar, eu acho que, sobretudo, tem a ver com o eco que a história tem em ti. Não é uma coisa acética nem agnóstica. É uma coisa implicada, não é uma coisa implicada, isto é, se há uma ideia tua enquanto autor. Sobre a história, que vais esmiuçar em imagens, é mais ou menos a mesma coisa. 25:11 Que tu sabes que a Sophia de Mello breyner aprendeu gramática na escola. Eventualmente português teve aulas de português. Suspeitamos que. Sim, pronto. Aprendeu a escrever, mas ninguém a ensinou a fazer poemas. Vem dela. E essa implicação na escolha das palavras, da métrica do soneto ou do verso, et cetera, ou da ou da Quadra, ou, enfim, seja o que for. 25:30 É uma coisa que lhe vem de uma decisão. Não é de uma decisão, nem que seja do espírito, não é? Eu acho que o realizador tem a mesma função quando quando se permite e, acima de tudo, quando se assume como realizador e não um tarefeiro a mesma coisa que o ator. 25:46 Olha, como é que tu estás a falar de ficção? Obviamente, mas a ficção tem um poder secreto que é alterar a realidade ou a nossa perspetiva sobre a realidade ou não. Quando eu vejo, quando eu vejo que tu filmas uma determinada coisa num determinado prisma, com uma determinada ideia, eu, eu já quase não consigo ver a realidade como a realidade é eu, eu, eu já já tenho mais uma camada de tu vais me pondo umas lentes, não é? 26:15 Quer dizer, olha para aqui, olha para acolá. Sim, mas repara, os livros têm o mesmo poder, não é? Desde que tu te deixes contagiar com uma ideia, a arte. A arte, seja ela. Seja ela sobre a forma de uma Mona lisa ou de uma comédia, não é é essa reconfiguração do real para ser percecionada pelo outro. 26:40 E o outro pode se deixar contagiar ou não se deixar contagiar. Imagina que tu não achavas piada nenhuma ao pôr do sol? Há pessoas que não acharam piadinha nenhuma ao pôr do. Sol desligas te não vais ver? Sequer. Mas não vais ver isso? O teu real continua, ou seja, a minha. A minha pretensão com o pôr do sol não é mudar o mundo. Não é mudar, é divertir, me em primeiro lugar e achar que isto pode pode divertir. 27:02 Pessoas pode fazer umas cócegas à moda? Pode fazer cócegas à moda, aliás, pode pôr o dedo na ferida até rir. Estás a ver. Sim, porque depois tu é assim aqui. A história obviamente é engraçada. EE aquilo dá vontade de rir, mas tu gozas com todo o tipo de preconceitos e mais algum que lá estão em cima da mesa. 27:17 Claro. E esse EE aí também se tem de fazer jus ao ao texto que me chega do Henrique dias. Ou seja. Eu, o Rui e o Henrique discutimos a ideia. Eu e o Rui tínhamos uma lista extensa de tudo o que se passa em novelas, quem é a esta hora, quem é que Há de Ser no meu telemóvel, beber copos, partir, copos, cavalos, bem, famílias ricas, et cetera. 27:36 Mas depois o Henrique tem esse condão de agarrar nessas ideias e de algumas de algumas storylines que nós vamos lançando, é pá. E fazer aqueles diálogos que são absolutamente fabulosos, não é? Quer dizer, lembro, me lembrei, me. Lembro me sempre de vários, mas há uma, há um, há um apidar no na primeira temporada, que é talvez o meu plano favorito, que é um dos membros da banda que vem a correr desde o fundo do plano e que cai em frente à Câmara e diz, não, não, eu estou bem. 27:59 Dê me um panado e um local que eu fico logo bué, pronto. Isto é uma coisa muito nossa, muito proximidade, que tem graça porque tu já ouviste alguém dizer isto e pronto. E quando se tem essa, quando se tem essa junção porreira de de sentidos, de humor. 28:17 A tendência é que isso crie, crie qualquer coisa de reconhecimento. O que nós encontrámos com o pôr do sol foi um reconhecimento, é pá, surpreendeu, me surpreendeu me ao máximo e depois açambarcou nos a todos e foi a Suburbano a sobrevoou me de uma maneira assustadora, foi, imagina, eu tive um acidente de Mota pouco tempo depois da primeira temporada acabar, fui ao chão e fiquei, fiquei magoado e fiz me nada de especial, estava no hospital. 28:46 E o enfermeiro chefe dizia, sistema anel, pureza, agora vou pôr aqui um megaze, não sei quê. Ou sistema anel, pureza, não sei quê, mas assim. 11 trato espetacular. Uma coisa muito, muito solene, muito solene, e é. Pá e nas tantas ele estava a fazer o tratamento e disse assim, é pá e vê lá se tens cuidado e eu, espera aí, houve aqui qualquer coisa, houve aqui um problema na Matrix ou então não sei o que é que aconteceu e o gajo diz, desculpe, desculpa, é que eu sou de massamá e eu sei o que é que é cheirar AIC 19, todos os dias que é uma tirada do pôr do sol posso chamar os meus colegas assim? 29:12 O que é que se passa? Entraram para aí 5 ou 6 enfermeiros. Dizer é pá, obrigado. Pelo pôr do sol, por isso é convidada, portanto, Na Na enfermaria. Todo todo arrebentado. E eles todos quando em dia e eu percebi pronto, isto bateu, bateu a um nível de podemos reconciliar a televisão com uma certa cultura pop que teve alguns exemplos extraordinários na comédia ao longo da nossa história. 29:34 Temos o Raul solnado, temos o Herman José, temos Oo Ricardo Araújo Pereira e o gato fedorento, o Bruno Nogueira. Esses. Esse, atualmente, o Bruno Nogueira e o Ricardo Araújo Pereira continuarão a? Fazer são fundações, no fundo, são coisas que a gente olha e diz assim, uou. Eu acho que experimentei um bocadinho disso. Ele experimentava esta equipa, experimentou um bocadinho disso, quando de repente temos pá, um Coliseu de Lisboa cheio para ver uma banda que está a fazer playback. 29:56 Nós fizemos isso com Jesus Cristo, não é? A banda do pôr do sol foi tocar, não tocou nada, ninguém deles. Nenhum dos tocou, não sabem tocar e. Esgotámos OOO Coliseu para ouvirmos uma cassete em conjunto e as pessoas foram. Para participar num episódio ao vivo que não era episódio, não estava a ser. Filmado sequer tu vendeste, tu vendeste uma fantasia que toda a gente sabe que não existia, mas a ideia de comunhão. 30:16 Foi nessa narrativa e eu acho que isto é uma coisa que nos anda a faltar cada vez mais, não é? Nós nós não temos essas comunhões. Tu vês uma série? Ou melhor, é mais frequente teres um diálogo com um amigo e diz assim, pá, tens de ver aquela série, não sei quê, é espetacular, não sei quê quantos episódios, viste? Vi meio, mas é espetacular. 30:32 E já não é aquela coisa de Bora fazer um? Serão lá em casa, em que juntamos amigos e vemos um filme? Como aconteceu antigamente, antes da televisão se alinear? Antes de antes da da televisão te permitir uma ilusão de poder da escolha, não é? Eu agora escolho o que vejo. E a televisão morreu? Nada, não. 30:49 Nem vai morrer. É como a rádio morreu, não é? Quer dizer, a gente volta e meia a rádio a. Rádio a rádio tem mais vidas que um gato. Não é pronto porque a rádio foi ver o apagão, não é? O apagão foi uma. O apagão foi um delírio. Apagou tudo para. Os da rádio? Claro, claro. Evidentemente, isso era o que havia. E isso é extraordinário, porque isso faz, nos faz nos perceber que a volatilidade das das novas tecnologias etcétera, pá, é porreiro, é óbvio. 31:11 Então agora temos aqui 2 telemóveis, estamos anão é? Estamos aqui a filmar. Temos boa parafernália, mas mas. No limite. Naquele momento em que achávamos todos que a Rússia atacar e não era nada disso, o que queríamos era ouvir alguém a falar. Connosco o fenómeno dos podcasts como este é eu, eu dou por mim assim que é. 31:30 Eu gosto de ouvir pessoas à conversa, porque me acalma e me baixa o ritmo do scroll. Há uma. Música, não é? E é EEEE, aprendes qualquer coisa. E por isso é que eu gosto de pessoas. Estás a ver quando eu, eu houve uma vez 11 coisa que me aconteceu que eu acho que que é pá, que eu nunca mais me esqueci, que foi um amigo meu. 31:48 Que, entretanto, nunca mais falámos, é um facto. As histórias foram para os sítios diferentes, mas um dia entrou me para casa, à dentro. Eram para aí 10 da noite e diz me assim, preciso de conversar. E perguntei, lhe mas o Gonçalo de quê? Não, pá de nada, preciso só de conversar. Tens tempo para conversar e eu fiquei. 32:07 Isso é uma grande declaração, isto é. Extraordinário. Pouco tempo depois, estava em Angola a fazer uma série, uma novela. Perdão, uma. A melhor novela que eu fiz na vida é que foi uma novela para Angola, uma coisa chamada jikounisse. E há um assistente meu, Wilson, que chega 2 horas atrasado ao trabalho, é pá e era um assistente de imagem, fazia me falta. 32:25 Ele chega, Ah, presa, peço desculpa, cheguei atrasado e tal só para o Wilson 2 horas atrasado, o que é que aconteceu? Tive um amigo que precisou de falar e eu juro te que me caiu tudo, eu não lhe. Eu quero ter um amigo assim, eu não. Posso, sim. Eu não me lembro disto acontecer em Portugal. 32:42 Para mim, disse. Para mim mesmo, eu não me lembro. De. De. De dar prioridade a um amigo em detrimento do trabalho. Porque o trabalho me paga as contas e os filhos e não sei quê. E o ritmo e a carreira. E eu reconheci me e de repente há um amigo meu que precisa de conversar. 32:58 Estamos a ouvir pouco. Então, não estamos eu acho que estamos. Estamos mesmo muito. Temos mesmo muito a ouvir, a ouvir muito pouco, acho mesmo, acho mesmo. Isso isso aflige me sobretudo porque há um, há um é pá. Eu estou sempre a dizer referências, porque eu, de repente, nestas conversas, lembro me de coisas. O Zé Eduardo agualusa assina 11 crónica, creio no público há, há uns anos, largos da importância de, de, de, de de fazer mais bebés, porque o mundo está tão perdido que só trazendo gente boa, muita gente boa de uma vez em catadupa. 33:29 É que isto melhora e eu acho, essa visão. Uma chuva de. Bebés uma chuva de bebés, mas de, mas de bebés bons, de bebés, inquietos, de bebés que fazem birras pelas melhores razões de bebés, que brincam sem computadores, sem coisas que que se que chafurdam na, na lama, et cetera, fazem asneiras. 33:45 Sim, sim, eu, eu, eu gosto muito de ser pai, mais até do que ser realizador, gosto muito de ser pai e acho que isso é é precisamente por essas, pelos meus filhos, claro que são os meus, mas se tivesse, se houvesse outras crianças. De que eu tomasse conta? Acho que era isso que é. 34:01 Tu perceberes que até uma certa idade nós não temos de nos armar noutra coisa que não ser só crianças. E acho que eu pessoalmente, acho que tenho 41 anos e às vezes sinto uma criança perdida até dizer chega EE, acho que pronto. 34:18 Enfim, o tempo vai adicionando, adicionando te camadas de responsabilidade. Agora temos temos de saber mexer microfones, inverter a água, et cetera, e meter fones, et cetera. Mas, no fundo, somos um bocado miúdos perdidos a quem? A quem se chama pessoas adultas porque tem de ser, porque há regras, porque há responsabilidades e coisas a cumprir. 34:35 Acho que só o Peter Pan é que se conseguiu livrar dessa ideia de poder. Crescer, coitado. Já viste? Pois é mesmo o Peter Pan sem andar com aquelas botas ridículas também. Exato. EE, qual é? Sabemos. E o capitar, não é? Pensando bem, a história dramática é o que quando estás com neuras a tua vida é um drama refugias te na comédia fechas te de ti próprio. 34:55 Não queres falar com ninguém? Quando estou com. Que é frequente é. Frequenta é? Então, o que é que te bate? O que é que te faz o. Que me bate é nos dias que correm e não só não conseguir tocar à vontade na minha função enquanto artista. 35:15 Isto eu vou te explicar o que é. Os artistas não precisam de ser de um quadrante político ou de outro. Eu eu sou de esquerda, assumidamente de esquerda. EEE, defenderei até à última este esses ideais. Ainda à esquerda, direita. Há, há, há. Eu acho que há, há. É cada vez menos gente com quem se possa falar de um lado e de outro. 35:32 Há uma. Polarização sim, sim, porque porque, enfim, isso são são outras conversas, mas o os artistas, no meu entender, estão a perder a sua perigosidade isso enerva me, ou seja, eu às vezes sinto que não estou anão, não estou a transgredir. 35:49 Não estou a ser perigoso, não estou a questionar, não estou. Estou a ir ao sabor de uma coisa terrível, que é ter de pagar as minhas contas. É o rame. Rame mais do que isso é eu deixar me levar pela corrida que é. Tenho de ter mais dinheiro, tenho de conseguir a casa, tenho de conseguir a escola dos putos tenho, não sei quê. 36:07 Devias ser mais um moscado, aquele que que dava umas picadelas aqui à. Eh pá devia questionar. Devia. Os artistas são se nasceram para isso e eu se me se eu me considero artista e às vezes isso é difícil. Dizer isso de mim, de mim para comigo. Eu imagina o Tiago Pereira, o Tiago Pereira que anda AA fazer um acervo da música portuguesa, a gostar dela própria, pelo pelo país todo, com gente antiga, com gente nova, com com gente toda ela muito interessante. 36:36 A importância de um Tiago Pereira no nosso, no nosso país, é é inacreditável. Quantas pessoas é que conhecem o Tiago Pereira? E, pelo contrário, não estamos focados Na Na última Estrela do ou do TikTok ou do big Brother ou de outra coisa qualquer. 36:51 Até podia ser uma coisa boa, estás a ver? Ou seja. Complementar uma coisa e outra. Sim, ou seja, eu, eu. A coisa que mais me interessa é saber quem é que com 20 anos, neste momento está a filmar em Portugal e há muita gente boa. Tu vês os projetos da RTP play e da RTP lab? E é gente muito interessante. Então, e porque é que? 37:06 Nós não estamos a estornar essa gente? E a e a potencial? Porque, porque a corrida? É mais importante, ou seja, tu queres a. Corrida dos ratos Na Na roda. É e é coisa de chegar primeiro, fazer primeiro, ganhar mais que o outro, não a solidariedade é uma, é uma fraqueza AA generosidade é uma fraqueza aplaudires alguém que é teu par é mais, é mais um penso para a tua inveja do que propriamente uma coisa de quem é que ganhamos? 37:34 Todos vamos lá. OOOO rabo de peixe, por exemplo, é um é um caso lapidar nesse sentido. Que é o rapaz? É extraordinário. É extraordinário neste sentido, eu? Posso? A primeira série é uma pedrada No No charco, que é uma coisa mágica o. 37:50 O Augusto Fraga, que é uma pessoa que eu, de quem eu gosto bastante e conheço o mal, mas gosto bastante, assina uma série que a primeira coisa que foi vista sobre essa série, ainda que estivéssemos a com 35000000 de horas ou 35000000 de horas, sim, vistas por todo o mundo. 38:08 Ah, não sei quantas pessoas, minhas colegas, tuas colegas, enfim, colegas de várias pessoas que estão a ver este mote caso dizem assim, ó, mas eles nem sequer fizeram o sotaque açoriano. Ah, e aquela e aquela ideia de não contrataram só atores açorianos? Pronto, sim, vamos ver uma coisa, porque porque é que vamos sempre para essa zona precisamente por causa da corrida, porque isto é importante. 38:32 A inveja é lixada? Nada. Fraga sim, a inveja é lixada e mais do que isso, esta inveja. É patrocinada pelo sistema, o sistema, o sistema sublima. Quando nós achamos que quem, quem, quem é nosso inimigo é quem faz a mesma coisa do que nós, nós temos menos de 1% para a cultura neste país. 38:50 E quando há dinheiro, quando há dinheiro, nós andamos a tentar queimar o outro para conseguirmos chegar ao dinheiro, ou seja, perante as migalhas. Nós não nos organizamos, a dizer assim. Pá a mão que está a dar as migalhas é que está errada. 39:05 Não. O que acontece é não. Mas eu já discutimos isso. Primeiro eu preciso de de amoedar as migalhas para mim e depois então discutimos, é uma. Corrida mal comparado de esfomeados. É, mas em vários. Mas é. Não estou a ver só na cultura, não é? Não é só na cultura. E. Já dizia o Zé Mário branco, arranja me um emprego. 39:22 O Zé Mário branco dizia tanta coisa tão mais importante, tão tão tão importante nos dias que correm, o Zé Mário branco, enfim. Mas eu até diria que isto, que este país que é pequeno. Que é pequeno em escala. Que é pequeno, que é pequena escala. 39:39 Podia ver nisso uma vantagem. Podíamos ver nisso uma vantagem, porque eu acho que o país somos nós e acho que as pessoas não. Não temos essa noção, não é EE essa e essa noção de que não dedicamos tempo suficiente a estarmos uns com os outros e de ligarmos as peças boas e de tornar isto uma coisa mais interessante, claro. 39:57 Interessa me, interessa me. Muito há uma cultura de mediocridade, não? Isso eu acho que não, o que eu acho é que há. Ou melhor, como é que se compatibiliza esse essa corrida dos ratos na roda, em busca da última migalha com coisas de excelência que subitamente aparecem? 40:13 Eu acho que quando tu sentes que isso é um acidente, rapaz, isso é um acidente, não é? É um acidente. Antes tinha tinha havido o Glória e nós tínhamos achado. Tio Glória era a primeira coisa da Netflix. Parece um bocado aquela coisa de o ator que é pá. 40:29 Eu sou um grande ator. Eu fiz uma formação no Bahrain para aprender a ser a fazer de post. Foi uma formação de meia hora, chega cá e dentro e vai dizer assim, é pá. Este gajo é bom meu. O gajo esteve no barrain. Vende-se bem este. Gajo é bom, não é? E de repente não. Ele esteve no barém a fazer de post e é melhor do que um puto que veio da PTC ou 11 miúda que veio da STCE está a tentar vingar. 40:50 Eu tive agora uma conversa por causa da da dos encontros da GDA para para o qual foi foi gentilmente convidado e foi foi incrível estar à conversa com Malta nova. Não é assim tão nova quanto isso, mas Malta entre os 25 e os 35 anos, atores e atrizes, em 4 mesas redondas em que IA assaltando eu, o António Ferreira, a Soraia chaves e a Anabela Moreira, é pá EEAEA dúvida é a mesma de que se houvesse uma mesas redondas de veterinários, de veterinários ou de médicos, ou de ou de assistentes sociais, que é como é que eu começo isto? 41:20 Como é que eu faço isto? Qual é o percurso, onde é que está? O repente GDA faz uma coisa incrível que é, vamos pôr as pessoas a conversar. É um bom início, pá, é um. Excelente início. E nós não andamos a fazer isso, não andamos a fazer isso, por mais associações que haja, por mais coisas, et cetera. E há gente a fazer este, a tentar fazer este trabalho. 41:38 Não há um sindicato da minha área que funcione. O sindicato dos criativos pode ser então? O sindicato, o Sena, o sindicato Sena. As pessoas queixam se que não é um sindicato, mas não estão nele. Quando eu digo que não há um sindicato, é o sindicato, existe. As pessoas é que não vão para lá e queixam se das pessoas que lá estão. 41:55 Isto não faz sentido nenhum. Ou seja, nós estamos sempre à espera que nos dêem. Mas é aquela coisa velha, essa coisa que foi o Kennedy, que disse não é não, não perguntes. O que é que o teu país pode fazer por ti? Pergunta te, o que é que tu podes fazer pelo teu? Portanto, não temos uma mecânica por um lado de devolução à sociedade daquilo que nós estamos AA receber e, por outro lado, de de agregação, num interesse comum, ou numa imaginação comum, ou em alguma coisa que podemos fazer juntos. 42:17 Eu, eu acho que, sobretudo, tem a ver com celebramos? Não, acho que não. Até porque é tudo uma tristeza, não? É, não, não, não. Eu acho que é assim. Eu acho é que é tudo muito triste porque não nos celebramos. Porque há razões enormes para nos celebrarmos, há razões mesmo boas, para nos celebrarmos. Bom, mas eu não quero deprimir te mas um tipo que chuta 11 coisa redonda de couro e que acerta numa Baliza é mais valorizado do que um poeta que escreveu o poema definitivo sobre o amor ou sobre a vida? 42:43 Mas isso, pão e circo? Isso pão e circo. E isso a bola também é importante. E está tudo bem? Eu sou. Mas tão importante. Não é? Porque eu eu gosto de futebol, gosto. Eu gosto de futebol, sou um, sou um. Sou um fervoroso adepto da académica de Coimbra e do. Falibana do Benfica, da da académica, sou da académica. 43:00 Está péssima, não é? A académica está terrível, mas é isso. Ou seja. Eu acho que tem, Maura continua, tem? Maura, claro. E terá sempre. Eu sou, sou, sou da briosa até morrer, mas. Mas de qualquer das maneiras, sinto que essa coisa que é, há espaço para tudo. Eu acho que eu o que faz falta? E animar a Malta? 43:17 É educar a Malta? É educar a Malta. Faz muita falta. Eu acho que faz muita falta a educação neste país. E isso tem a ver com política, tem a ver com escolhas, tem a ver com coragem. EAAA educação não tem sido muito bem tratada nos últimos tempos. 43:35 Se há gente que se pode queixar são os professores e os. Alunos, porque nós só descobrimos daqui a 10 anos ou 20 que isto não correu bem. Claro, mas já estamos a descobrir agora, não é? Depois, já passaram algum tempo sim. Quais é que são as profissões de algumas das pessoas que estão no hemiciclo que tu reconheces profissões não é? 43:52 De onde é que vêm? Vêm das jotas vêm. São juristas, normalmente economistas, certo? Mas um médico. Há um ou 2? Há um ou 2, há alguém que tu, um professor? Deixa de ser atrativo. A política devia ser essa coisa de eu reconhecer. 44:10 Figuras referenciais. Os melhores entre nós que que escolhidos para liderarmos, sim. Escolhidos por nós. Ou seja, porque é que eu acho isto? Mas eu acho isto desde sempre, sempre, sempre. Eu sei isto. Aliás, eu venho de uma casa que é bastante politizada. A minha casa, a minha família é bastante politizada. O apelido. 44:27 De pureza não engana. Pois não engana. Às vezes acham que ele é meu irmão, mas é meu pai. EE pá é um gajo novo. De facto, é um gajo novo. Mas é isso que é caneco. Quem são estas pessoas? Porque é que eu vou votar nestas pessoas, estas pá. A prova agora de Nova Iorque não é 11 Mayer de 34 anos, chamado zoranmandani, que de repente ganha as eleições sem os mesmos apoios, que teve outro candidato. 44:50 Não houve Bloomberg, não houve Trump, não houve nada. Houve um tipo que veio falar para as pessoas e dizer lhes o que é que vocês precisam, de que é que precisam, o que é que vos aflige, de que é que têm medo, que sonhos é que vocês têm? Isso é tão importante e tão raro. 45:06 Afinal, o método que funciona sempre não é fala com pessoas, conta uma história ou houve cria uma expectativa? Olha, porque é que o humor explica tão bem o mundo? Eu sei, também há o choro, porque é que o humor explica tão bem? Porque tudo pode ser ridículo. E é e é tão ameaçador, não é? 45:22 Claro, claro, claro. Olha o Rio, vai nu. Exatamente tal e qual tem a ver com isso, não é? E mais do que isso, é eu, eu acho. Eu sinto que nós vivemos num país que não tem assim tanto sentido de humor. E explico porquê nós não nos rimos tanto de nós. Rimos mais dos outros quando nos rimos de nós? 45:39 É é tipo, Ah, então, mas mas estão a falar de mim. Rimos de escárnio. Sim, os os melhores, as melhores pessoas, as melhores pessoas portuguesas a terem sentido humor são os alentejanos. Porque são eles que têm as melhores notas sobre eles. Que eles próprios contam? Exatamente quando tu tens um. 45:54 Eu não sou lisboeta, portanto, posso dizer mal à vontade de vocês todos que estão a ouvir. Quando o lisboeta disse assim também. Sou alto minhoto, portanto, já estamos. Estás à vontade, não é pronto quando o lisboeta disse. Tudo que seja abaixo, abaixo, ali do cavado é soul. É soul? Exatamente. Está resolvido, pá. A minha cena é coisa do quando o lisboeta diz, tenho aqui uma nota sobre alentejana dizer, Hum. 46:11 A minha família toda alentejana, pá. Não, não acho que acho que não é bem a coisa eu diria isso, ou seja, porque é que o amor explica tão bem o mundo, explica no sentido em que, de facto, isto esta frase não é minha, é do Henrique dias. E ele acho que acho que ressintetiza isto muitíssimo bem. O argumentista do pôr do sol, que é tudo, pode ser ridículo. 46:28 O gajo da bola de couro, um círculo de de de couro que é chutado para uma Baliza, é tão ridículo como é eventualmente alguma. De algum ponto de vista sobre a religião, sobre a política, sobre a economia, sobre os cultos? 46:46 Não é os cultos pessoalizados em líderes que de repente parece que vêm resolver isto tudo e são ridículos. Quer dizer, são ridículos acima de tudo. O mito do Salvador da pátria. O mito do Salvador da pátria não é? Depois ficou substanciado em 60 fascistas. Isso é para mim. Era expulsos ao ridículo. 47:02 Incomoda os imensos. Mas a gente já viu isto em vários momentos, desde momentos religiosos até momentos políticos que é. E este vem lá ao Messias, vem lá ao Messias. E o cinema português também. O próximo filme vem sempre salvar isto tudo. E é só um filme percebes o que eu estou a dizer? Ou seja, não. 47:18 Este é que é o filme que toda a gente vai ver e vai rebentar com as Caldas. Não, não tem de ser assim, é só um filme. Só me lembro da Branca de Neve, do João César Monteiro, não é que filmou uma coisa para preto, para negro? Sim, mas mais do que isso, estava a falar de termológica comercial que é, os exibidores estão sedentos? 47:35 Que venham um filme que faça muitos números e que salve o cinema, et cetera. A pressão que se coloca, se fosse fácil fazer um filme desses, até eles próprios administradores teriam ideias. Sim, faz mesmo. A campanha viral lembro me sempre é. Faz uma coisa que vai ocupar toda a gente vai falar exatamente e que vai ser uma coisa. 47:51 Extraordinária. Um escândalo, no melhor sentido. Não sei quê, não sei quê e depois não acontece porque não é assim que as coisas não é, as pessoas não vão, não vão. Nessas modas, aliás, as pessoas estão cada vez mais dentro. O paradoxo é que as pessoas estão cada vez mais exigentes. O que é bom? Sim, mas dentro desta lógica que temos falado, que é tiktoks, et cetera, volatilidade é uma coisa superficial e de repente já nem tudo cola. 48:12 O humor repara o humor. O Bruno Nogueira, por exemplo, é um bom exemplo disso que é o Bruno Nogueira faz 111 programa extraordinário vários. Faz os contemporâneos, faz o último a sair, depois faz o princípio meio e fim, que é uma coisa arrojadíssima. Sim, ele faz coisas sempre diferentes. 48:28 Não é ele. Ele. Ele quebra os padrões sempre. Mas se reparares agora, neste, no, no, no ruído, ele já não é a mesma coisa. É um programa de Sketch que tem lá uma história que num tempo distópico em que. Sim, mas aquilo resolve se a um conjunto de de Sketch e as. 48:45 Pessoas aderiram massivamente, portanto, eu acho que isto é assim. A roda vai dando voltas. Depois voltamos um bocado à mesma coisa. O Herman, por exemplo, o Herman que é um dos meus heróis da televisão. O Herman andou por todas essas ondas e agora está numa onda de conversa e tudo mais. 49:04 E continua a ter imensa. Graça mas ele pode fazer tudo o que? Quiser, não é? Pode. Chegou este mundo do mundo para poder fazer tudo. Sim, talvez não chegue a todas as gerações como chegava. Não é dantes. Eu lembro me, por exemplo, No No no célebre Sketch da da última ceia, não é? 49:20 Ele chegou a todas as gerações, houve umas gerações que odiaram isso foi incrível, eu adorei, eu adorei esse momento iá, e ele é também um dos meus heróis por causa desse momento, porque, porque, enfim, porque qual que lá está transgressor, perigoso artista? 49:38 O Herman é tudo isso sim. Pode a qualquer momento fazer dinamitar isto olha fora o humor, tu tens, posso chamar lhe maturidade emocional entre o felps e os infanticidas. O que, o que muda no teu olhar quando quando tu transpassas da comédia para, para, para o drama, o humor e a dor são são irmãos. 49:58 O sim, diria que sim, mas mais do que isso, é há coisas que me que me inquietam, não é? Eu com 41 anos e 3 filhos, EEE uma história já muito porreira. O que? É que te inquieta. Várias coisas. Olha esta coisa da do dos artistas, esta coisa da sociedade portuguesa, esta coisa de o que é que é ser português em 2025, o que é que é ter 41 anos em 2025? 50:21 A amizade, a amizade inquieta me há amigos que desaparecem e não é só porque morrem, há há. Há outros que desaparecem porque. Perdemos lhe o rasto. Ou isso, ou porque nos zangamos EEA coisa vai de vela e é assim. E a vida é dinâmica e. E às vezes questiono, me, não é? 50:37 Questiono me sobre quanto é que vale uma amizade, por exemplo, os enfatisídeos é sobre isso, não é? Ou seja, 22 amigos de 2 amigos de infância que aos 17 anos dizem, se aos 30 anos não estivermos a fazer aquilo que queremos fazer, matamo nos daquelas promessas adolescentes e de repente um deles apaixona se e casa se. 50:57 E ele às vezes não quer morrer e a amizade vai à vida. E aquele que ficou para sempre com 17 anos, que sou um bocado eu, não é? Porque eu acho os problemas aos 17 anos é que são os verdadeiros problemas da existência humana. Os outros são chatices da EDPE da epal estás a ver isso? São outros chatices pagar as contas, pagar contas é só isso, porque tudo o resto é só o que é que eu estou aqui a fazer? 51:17 Porque é que eu me apaixonei, porque é que ninguém gosta de mim, porque é que essas coisas são tão ricas, são tão boas de testemunhar eu tenho. Tenho um exemplo incrível de ter 11 filho extraordinário chamado Francisco, que tem 14 anos e que tem umas inquietações muito. 51:34 Muito boas pá, muito, muito poéticas, muito. É uma idade difícil. E boa. E tão boa. E tenho. Tenho muita sorte. Francisco é um miúdo incrível. Mas mesmo que não fosse, eu diria assim. Para ele e tu e tu estimulas ou acalmas as ânsias dele. Eu eu acho que sou eu e a mãe dele, acho que somos estimuladores da sua, das suas várias consciências, social, política, artística. 52:02 Mas temos uma, o respaldo que encontrámos naquele naquele ser humano, foi maior do que qualquer um incentivo que nós pudéssemos dar. Ou seja, nós lançámos um bocadinho, as paisadas para os pés dele e ele de repente floresceu. E é hoje em dia uma pessoa é um ser humano extraordinário e pronto. 52:19 E eu costumo dizer aos meus amigos que o primeiro filho muda a nossa vida, o segundo acaba com ela, uma terceira. Esta turística, sim, é pá. Eu acho que os 3 deram um cabo da minha vida. É uma dinâmica diferente, não é? 3. É, é ainda por cima estão os passados, não é? Um tem 14, outro tem 3, outro tem 1 ano e meio e para o ano provavelmente quero ter mais um filho, porque acho que é lá está eu estou com água, luz a tatuar aqui, algures, portanto, tu. 52:43 Vais salvar o nosso problema de de de naturalidade e demográfico. Eu espero que sim, eu já sou Oo chamado povoador dos olivais. Portanto, vão para sim, sim, olha o que é que te falta fazer para fecharmos o que é que anda o que é que andas a escrever o que é que anda, o que é que te anda a inquietar o que é que te anda aí a. 53:01 Debaixo do teu olho. Olha, estou concorri a uma bolsa para escrever um livro. Pode saber sobre o quê? Sim, sim, é um filme que eu não, que eu não tenho dinheiro para fazer e, portanto, vou fazer o livro. E depois pode ser que o livro reúna. E os bons livros dão sempre grandes filmes. 53:17 Ao contrário, os maus livros, eu sei que eu sei que vou ser fraquinha e, portanto, os maus livros dão bons filmes, os bons livros. Portanto, a tua expectativa é que o livro seja mau que é um grande filme? Sim, sim, não. Mas pelo menos seja seja livro. Isso é importante. Eu gosto imenso de livros. Gosto imenso de ler. É das coisas que eu mais gosto de fazer, é de ler. Fiz isso candidatei me EE. 53:33 Entretanto, estou a preparar uma série de outro género, completamente diferente, que é uma série de de fantástico de terror, escrita por 5 amigos, de que eu tenho muita estima. Por quem tenho muita estima, o Tiago r Santos Oo Artur, o Artur Ribeiro, o Luís Filipe Borges, o Nuno Duarte e o Filipe homem Fonseca. 53:51 Que é uma série chamada arco da velha, que terá estreia na RTPE, que se passa entre Portugal e a galiza e também vai ter uns toques de Brasil. E estou também a preparar outro projeto lá mais para a frente, que é provavelmente os projetos que eu mais quero fazer na vida até hoje, que estou a desenvolver com a Ana Lázaro, com a Gabriela Barros e com o Rui Melo. 54:13 É impossível falhar, já ganhaste. Completamente impossível falhar porque esta ideia original é da Gabriela e do Rui. Ei, e eles vieram ter comigo. E eu fiquei para já muito conten

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Entrevistas Jornal Eldorado
Dengue deve ter nova vacina e Padilha critica médicos antivacina: “Casamento da ganância com o negacionismo”

Entrevistas Jornal Eldorado

Play Episode Listen Later Nov 26, 2025 16:48


O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, espera para hoje o anúncio da aprovação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) da nova vacina contra a dengue, desenvolvida pelo Instituto Butantan. A informação foi dada por ele durante entrevista à Rádio Eldorado em que também criticou a atuação de médicos que têm divulgado, sem comprovação científica, conteúdos contrários às vacinas, além de lucrar com a venda de cursos. Esses profissionais foram alvos da Advocacia-Geral da União, que já obteve de algumas plataformas digitais a retirada desses materiais enganosos. “É o casamento da ganância com o negacionismo”, afirmou o ministro.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Jornal da Manhã
Jornal da Manhã - 25/11/2025 | Flávio Bolsonaro visita Jair Bolsonaro

Jornal da Manhã

Play Episode Listen Later Nov 25, 2025 243:04


Confira os destaques do Jornal da Manhã desta terça-feira (25): O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) chegou à sede da Polícia Federal e trouxe recados do pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro. Segundo o senador, Bolsonaro pediu diretamente que os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos), e do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil), considerem colocar em votação o projeto da Anistia. Durante discurso no Fórum Empresarial na África, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que o Brasil não será exportador de minerais críticos em sua forma bruta. Esses recursos, como lítio e nióbio, são essenciais para a fabricação de tecnologias de ponta, incluindo turbinas eólicas e painéis eletrônicos. Lula defendeu que as empresas que desejarem acesso a esses materiais deverão investir na industrialização dentro do território brasileiro. Reportagem: Matheus Dias. Sem revelar datas, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre ( União Brasil), afirmou que o Senado vai cumprir o seu papel sobre a indicação de Jorge Messias como substituto de Luís Roberto Barroso no STF. Reportagem: André Anelli. O presidente do Banco Master, Daniel Vorcaro, foi transferido para o presídio de Guarulhos, em São Paulo. A defesa de Daniel Vorcaro, dono do Banco Master, protocolou um pedido de habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Na semana passada, a Justiça negou o pedido de liberdade para o empresário, que é investigado por fraudes em transações. Visando as eleições de 2026, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o atual secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, não concordam sobre quem assumirá o comando da pasta no próximo ano. Com a saída prevista de Derrite para disputar o pleito, dois nomes fortes disputam a indicação: o coronel Marcello Streifinger e o delegado Osvaldo Nico. Reportagem: David de Tarso. O presidente em exercício, Geraldo Alckmin (PSB), comentou a tramitação da Medida Provisória que prevê auxílio aos empresários brasileiros afetados pelo "tarifaço" imposto pelos Estados Unidos. Ao ser questionado se o Congresso Nacional poderia dificultar a aprovação do texto, Alckmin afirmou acreditar na independência e harmonia das instituições, declarando que "os poderes não devem se misturar". Reportagem: Matheus Dias. O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por tentativa de interferir no julgamento de seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, na ação penal que apurou a tentativa de golpe de Estado. Caberá agora aos ministros da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) analisar o caso. Se a denúncia for aceita, o parlamentar passará à condição de réu no processo. Reportagem: Igor Damasceno. O Partido Liberal (PL) avalia que a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro pode estar relacionada à intolerância religiosa. Segundo o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), uma das justificativas utilizadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para converter a prisão domiciliar em preventiva foi a convocação de uma vigília religiosa feita pelo próprio senador. A defesa alega que o ato de fé foi interpretado de forma equivocada pela Justiça. Reportagem: Rany Veloso. A CPMI do INSS, que está ocorrendo no Congresso Nacional, vai votar um pedido de convocação do advogado Geral da União, Jorge Messias. O pedido foi feito pelo líder do PL, Sóstenes Cavalcante e acusou o ministro de prevaricação. Reportagem: Rany Veloso. O governo dos Estados Unidos indicou que houve um "grande progresso" nas negociações pelo fim da guerra na Ucrânia. As discussões estratégicas ocorreram durante o último fim de semana. As conversas contaram com a participação direta de representantes norte-americanos, de lideranças de capitais europeias e da equipe do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, sinalizando um novo momento nos esforços diplomáticos. Reportagem: Eliseu Caetano. Essas e outras notícias você acompanha no Jornal da Manhã. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices

ONU News
Jornal da ONU - 25 de novembro de 2025

ONU News

Play Episode Listen Later Nov 25, 2025 4:34


Jornal da ONU com Ana Paula Loureiro. Esses são os destaques desta terça-feira, 25 de novembro.Escalada de violência na Nigéria agrava crise de fome e ameaça estabilidade regionalUcrânia entra inverno com mortes de civis em escalada e colapso de serviços

Levante Ideias de Investimento
25/11 - Bolsa +0,30%, USIM +5% e POMO -2%

Levante Ideias de Investimento

Play Episode Listen Later Nov 25, 2025 46:22


Entre para o Grupo Vip da Maior Black Friday da História da Levante:https://lvnt.app/jvtu2p25/11 - Bolsa +0,30%, USIM +5% e POMO -2%Olá, sejam bem-vindo a mais um Fechamento de Mercado, comigo Flávio Conde e Ricardo Afonso, hoje é 3a. feira, dia 25 de novembro, e sugiro assistirem o Mata-Mata: “Qual Banco Comprar: BB, Itaú, Bradesco ou Santander?” que está muito bom. O Ibovespa fechou em leve alta de 0,30% a 155.7 mil pontos, com volume muito fraco de R$ 18 bi, R$ 7 bi abaixo da média das terças de outubro e novembro. Desconfio que investidores estrangeiros estão operando bem menos e seriam os responsáveis por esse volume pífio. Apenas Itaú e Vale chegaram a R$ 1 bi de volume e Petrobras menos de R$ 900 milhões. Em dias de volume alto chega a cinco o número de ações com volumes acima de R$ 1 bi sendo duas dessas ações acima ao redor de R$ 2 bi.Já as bolsas subiram nos EUA, Nasdaq +0,7% e Dow +1,5% - mesmo com Nvidia caindo 4% por conta da Meta negocia gastar bilhões nos chips de IA do Google, que subiu 1%, sinal de que a gigante das buscas pode estar avançando para competir com o acelerador de IA mais vendido do mercado.Mais EUA: os dados econômicos, divulgados com atraso devido ao lockdown, também estiveram em foco. As vendas no varejo subiram 0,2% em setembro em relação a agosto, ficando abaixo das expectativas, enquanto os preços ao produtor registraram leve alta de 0,3%, em linha com as previsões. Esses são alguns dos últimos indicadores de inflação antes da decisão sobre a taxa de juros do Federal Reserve. A crescente expectativa de um corte na taxa tem impulsionado os mercados nos últimos dias tendo atingido hoje 82,7% de apostos de corte em dezembro x 77% ontem e 50% na terça-feira passada.O dólar comercial em baixa de -0,35%, aos R$ 5,3761 de R$ 5,3951 ontem, seguindo o dólar norte-americano recuou -0,25%, frente a moedas fortes.Os juros no Brasil recuaram de novo com o Tesouro Prefixado 2032 a 13,36% x 13,40%, ontem, e o IPCA+ 2029 estável em 7,75% a.a.Assista no vídeo as recomendações de Conde e Ricardo.

Jornal do Boris com Boris Casoy
Jornal do Boris - 25/11/25

Jornal do Boris com Boris Casoy

Play Episode Listen Later Nov 25, 2025 31:40


Bolsonaros tentam o impossível: a anistia total / Entre tapas e tapas, Congresso e Lula se desentendem / Master assusta banqueiros / Esses são assuntos em destaque na edição de hoje do Jornal do Boris

Jornal do Boris com Boris Casoy
Jornal do Boris - 24/11/2025

Jornal do Boris com Boris Casoy

Play Episode Listen Later Nov 24, 2025 30:50


Direita está desorientada com nova prisão de Bolsonaro / Episódio Bolsonaro ofusca escândalos do Master e INSS / Europa reage ao plano de Trump para paz na Ucrânia / Esses são assuntos em destaque na edição de hoje do Jornal do Boris

Ciência
COP30 encerra sem plano para abandonar as energias fósseis

Ciência

Play Episode Listen Later Nov 24, 2025 8:50


A COP30 encerrou, neste sábado, 22 de Novembro, com um acordo modesto sobre a acção climática e sem plano para abandonar as energias fósseis. O Brasil, que acolheu a cimeira do clima em plena Amazónia, esperava mostrar que a cooperação climática não estava morta e “infligir uma nova derrota aos negacionistas”, como prometeu o presidente basileiro José Inácio Lula da Silva no início da conferência, mas não conseguiu convencer os países petrolíferos do Norte e do Sul, nem as economias emergentes, a enviarem uma mensagem colectiva ambiciosa para acelerar o abandono das energias fósseis. O texto adoptado por consenso pelos 194 países membros do Acordo de Paris e pela União Europeia faz apenas uma referência não explícita à saída das energias fósseis, recordando a decisão da COP28 no Dubai, Emirados Árabes Unidos.  Os países em desenvolvimento obtiveram um apelo para triplicar a ajuda financeira destinada à adaptação a um clima mais violento até 2035. “Não vencemos em todas as frentes, mas obtivemos o triplo dos financiamentos para a adaptação até 2035. Era a nossa prioridade, tínhamo-la estabelecido como linha vermelha”, declarou Evans Njewa, representante do grupo dos 44 países menos avançados do mundo. O presidente brasileiro da COP30, André Corrêa do Lago, anunciou entretanto a intenção de lançar uma iniciativa própria sobre o abandono gradual das energias fósseis, bem como outra contra a desflorestação, para os países voluntários. Todavia, não se trata de uma decisão geral dos países da COP. Acho que uma das grandes coisas que vai nos animar nos próximos meses vai ser esse exercício de desenvolver um mapa do caminho sobre a redução da dependência de combustíveis fósseis e também de como é que nós vamos acelerar o combate ao desmatamento. A presidente da delegação do Parlamento Europeu à 30.ª Conferência das Nações Unidas para as Alterações Climáticas, Lídia Pereira, saudou o acordo alcançado, sublinhou que a "Europa conseguiu garantir avanços concretos e evitou um não-acordo, que seria desastroso para o clima e para o multilateralismo a nível global". A União Europeia voltou a enfrentar um bloco muito coeso, os BRICS, o grupo do Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul e, também, dos países árabes e, ao mesmo tempo, uma presidência brasileira pouco diligente em propor ou aceitar novas propostas em particular na área da mitigação, ou seja, nos compromissos de redução das emissões de gases com efeito de estufa. Que, aliás, foi sempre a nossa prioridade número um. Apesar de tudo, a União Europeia conseguiu alguns resultados importantes. Por exemplo, no pilar da mitigação houve finalmente um reconhecimento claro do défice que existe entre aquilo que está prometido e acordado e o que é realmente necessário para manter 1,5°C, dentro do quadro do Acordo de Paris. O texto final inclui uma referência ao Consenso dos Emirados Árabes Unidos da COP28, no Dubai. Foi também lançada uma iniciativa bilateral para a transição no abandono dos combustíveis fósseis. Não é a solução ideal. Não é aquilo que pretendíamos, mas é um passo relevante no pilar da adaptação. O financiamento fica protegido dentro daquilo que foi definido nas COP's anteriores. E há uma novidade é que os países recomendaram, pelo menos, triplicar o financiamento até 2035.  ONG ambientalistas denunciaram a ausência de um roteiro concreto para a saída dos combustíveis fósseis, “mais uma vez continuou a falhar o essencial”, referem as ong's portuguesas Zero, Oikos e FEC - Fundação Fé e Cooperação. Francisco Ferreira, presidente da ZERO – Associação Sistema Terrestre Sustentável, sublinha que a conferência ficou “muito aquém daquilo que aqui se esperava”. Esta era, supostamente, a COP da verdade e da implementação. E no que diz respeito à verdade, continuamos, infelizmente, numa trajectória de aquecimento de 2,5°C em relação à era pré-industrial.  No que respeita à implementação, aí é talvez a maior desilusão, porque a queima de combustíveis fósseis - onde está a principal responsabilidade pelo aquecimento da atmosfera - e  daqui tinha que sair um roteiro, que agora é apenas uma promessa fora da convenção por parte da presidência brasileira para os próximos meses. Quando a mitigação é crucial para garantir que alteramos esta trajectória de aquecimento, esta conferência está longe realmente da acção da implementação prometida.  Como balanço final feito pela ZERO, Oikos e FEC, termos aqui, em Belém, conseguido aprovar textos e o Mutirão, o grande documento-chave com um conjunto de linhas orientadoras, nomeadamente um acelerador global de implementação, são avanços, mas esta COP30 falhou naquilo que era essencial.  Acabou por valer a pena, sem dúvida, mas é sempre triste chegarmos ao fim e percebermos que as necessidades do planeta e dos compromissos, principalmente dos países desenvolvidos, ficaram muito aquém daquilo que aqui se esperava. A Amnistia Internacional acusa os líderes mundiais de serem “incapazes de colocar as pessoas à frente dos lucros”. André Julião, Coordenador Editorial e Assessor de Imprensa da Amnistia Internacional Portugal mostra-se ainda chocado com a presença e participação dos lobistas do sector petrolífero no encontro.  Houve aqui questões que ficaram muito abaixo das expectativas. Desde logo, porque os líderes da COP30 não conseguiram chegar a um acordo para colocar as pessoas acima dos lucros. Houve uma enorme falta de unidade, responsabilidade e transparência. Isso prejudicou a implementação de medidas climáticas urgentes. A principal decisão da COP30 evitou qualquer menção aos combustíveis fósseis, que são, como se sabe, o principal motor das alterações climáticas. Como agravante, houve um número recorde de lobistas de combustíveis fósseis. Esses lobistas tiveram acesso às negociações, nomeadamente através dos Estados que os representam e, portanto, deixaram a humanidade à mercê das consequências mortais dos seus planos de continuar a expansão dos combustíveis fósseis.  O Brasil, porém, cumpriu a palavra: a sua COP30  foi a COP “dos povos”. Dezenas de milhares de militantes do clima, indígenas, sindicalistas e outros simpatizantes manifestaram-se pacificamente nas ruas de Belém. A sociedade civil não o fazia desde Glasgow, em 2021.

Super Fato
O Grande Mapa do Universo: Onde Estamos na Via Láctea e no Sistema Solar

Super Fato

Play Episode Listen Later Nov 23, 2025 29:52


Hoje, quando olhamos para os planetas do sistema solar externo, eles podem parecer apenas pontos curiosos no céu, mas são etapas essenciais para o futuro da humanidade. Explorar luas e mundos gelados além de Júpiter e Saturno não é só ciência, é preparar o caminho para viver fora da Terra. Esses lugares serão os primeiros passos rumo a exoplanetas distantes, que poderão se tornar lares de futuras gerações, já que a Terra não durará para sempre. Será que estamos prontos para essa jornada?

ONU News
Jornal da ONU - 21 de novembro de 2025

ONU News

Play Episode Listen Later Nov 21, 2025 5:15


Jornal da ONU com Monica Grayley. Esses são os destaques desta sexta-feira, 21 de novembro:COP30 em Belém chega à reta final após fechar ala diplomática quase um dia por causa de um incêndioONU pede à Espanha para implementar lei sobre bebês roubados no século passado

Tom Nelson
James Esses | Tom Nelson Pod #352

Tom Nelson

Play Episode Listen Later Nov 21, 2025 38:49


James Esses, a psychotherapist and advocate for free speech, discusses his concerns about the infiltration of woke ideologies in society, particularly in areas like climate alarmism, gender identity, and education. He highlights the negative impact on mental health and shares examples of how these ideologies are influencing children and professionals. Despite facing personal and professional challenges, Esses is determined to continue speaking out and encouraging others to do the same for societal improvement.00:00 Introduction to James Esses00:48 Climate Catastrophizing in Schools04:24 Climate Activism and Its Consequences06:54 The Fight Against Wokeness08:13 Challenges in the Therapy Profession09:29 Real-World Consequences of Wokeness11:14 The Trans Agenda and Its Impact19:17 Profit Motives Behind Gender Ideology20:40 Sports and Gender Identity23:12 Wokeness as a Substitute for Religion33:07 Free Speech and Social Media36:29 Final Thoughts and Future Concerns101M views of this tweet: https://x.com/JamesEsses/status/1862635125223174216https://jamesesses.substack.comhttps://jamesesses.com/https://x.com/jamesesses=========Slides, summaries, references, and transcripts of my podcasts: https://tomn.substack.com/p/podcast-summarieshttps://linktr.ee/tomanelson1

Jornal do Boris com Boris Casoy
Jornal do Boris - 21/11/2025

Jornal do Boris com Boris Casoy

Play Episode Listen Later Nov 21, 2025 30:48


Lula indica Messias para o STF e Alcolumbre prepara vingança / Sem Zelensky, EUA e Rússia tramam uma paz na Ucrânia / Depois do incêndio COP30 tenta produzir documento final / Esses são assuntos em destaque na edição de hoje do Jornal do Boris

ONU News
Jornal da ONU - 20 de novembro de 2025

ONU News

Play Episode Listen Later Nov 20, 2025 4:38


Jornal da ONU com Ana Paula Loureiro. Esses são os destaques desta quinta-feira, 20 de novembro:Saiba o que está em jogo nas negociações da COP30ONU celebra Dia Mundial da Criança combatendo pobreza e desigualdade

Meio Ambiente
Como um vazamento de petróleo pode dizimar manguezais da Amazônia – e as comunidades que deles dependem

Meio Ambiente

Play Episode Listen Later Nov 20, 2025 12:05


Diante dos blocos em alto-mar de onde a Petrobras sonha em extrair petróleo, está a maior faixa contínua de manguezais do mundo, na costa norte do Brasil. A cerca de 100 quilômetros de Belém e da Conferência do Clima das Nações Unidas, na ilha de Marajó, uma pequena comunidade de pescadores se mobiliza contra o projeto de prospecção do governo federal na bacia da foz do rio Amazonas – com potencial de abalar ainda mais uma localidade já duramente afetada pelas mudanças climáticas. Lúcia Müzell, enviada especial da RFI a Belém Ecossistemas complexos, mas também extremamente vulneráveis a um vazamento de óleo, os manguezais estão na linha de frente dos riscos do projeto. Enquanto o mundo se levanta para defender a ameaça à floresta amazônica, os mangues são as vítimas esquecidas, observa o professor Marcus Fernandes, diretor do Laboratório de Ecologia de Manguezal da UFPA (Universidade Federal do Pará). "Na Amazônia, a gente sempre se voltou para terra firme, e esqueceu de que nós temos uma costa. O Brasil tem a segunda maior área de manguezal do mundo, e a Amazônia tem 85% dessa área”, salientou. Nesses 85%, está a maior área contínua de manguezal do mundo, entre a Baía do Marajó e a Baía de São José, no Maranhão. Diferentemente de uma praia, onde uma catástrofe ambiental pode ser melhor controlada, em zonas úmidas e pantanosas o impacto é quase irreversível. “Você não tira o petróleo, na verdade. Você forma uma camada impermeável sobre o sedimento lodoso do manguezal”, explicou o professor. "Isso faz uma espécie de bloqueio da troca gasosa e reduz o oxigênio disponível nas raízes, a respiração da planta, que leva a uma asfixia radicular e à consequente morte das árvores. É uma grande catástrofe, que dura por décadas, até centenas de anos”, complementou. Presidente do Ibama ameniza os riscos A autorização para os testes da Petrobras foi o processo ambiental "mais longo” já feito pelo Ibama, argumenta o presidente do órgão federal, Rodrigo Agostinho. Ele defende um procedimento “muito exigente” e ameniza os riscos do projeto. “Todas as modelagens apontam que, em mais de 90% dos momentos, se tiver um vazamento de óleo, esse óleo vai para mar aberto em vez de vir para a nossa costa. Mas sempre existe risco”, reconheceu à RFI, à margem dos eventos da COP30. O bloco FZA-M-059, alvo da autorização do Ibama, fica a 175 quilômetros da costa do Amapá e a 500 quilômetros da foz do Amazonas. “O pré-sal é muito mais próximo, e em acidentes na região do pré-sal, o óleo tende a vir para o litoral, por conta da corrente do Brasil. É diferente da margem equatorial onde, na maior parte do tempo, as modelagens apontam que a maior probabilidade é que esse óleo vá para o alto mar”, assinalou Agostinho. O bloco em questão localiza-se a cerca de 600 quilômetros da Reserva Extrativista Marinha de Soure, administrada pelo ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade). Na pacata Vila dos Pesqueiros, moram menos 400 pessoas que sobrevivem de serviços e da pesca, principalmente de caranguejos e moluscos no manguezais. ‘O mangue é vida' "O mangue é o nosso sustento. É a nossa segunda casa”, sublinhou Patricia Faria Ribeiro, ex-pescadora, cozinheira e liderança comunitária. "O mangue é vida para a gente, porque esse território é nosso. Então, quem tem que cuidar dele somos nós." A notícia da liberação caiu como uma bomba – ninguém estava a par dos planos da companhia de petróleo na região. "Estamos mobilizando agora todas as comunidades que antes não estavam sabendo e agora, sabendo, juntando forças com estratégia, com cartazes, dizendo 'não queremos, não queremos'”, disse pescador artesanal Jorge Gabriel. “Somos contra a destruição de uma fauna, uma flora que é a nossa vivência, a nossa vida toda. Com poucos recursos, nós conseguimos sobreviver, porque aqui temos rio, temos o manguezal, que é riquíssimo, berçário para muitos peixes. Então, se isso acontecer, serão poucos ficando ricos e muitos ficando pobres", destacou. As estatísticas são deficientes, mas em toda a costa, são milhões de pessoas dependendo da pesca e da coleta de moluscos e frutos do mar. "A gente sempre viveu tranquilo aqui. Pegou o caranguejo direto do mangue e comeu. Pegou o peixe direto do mar e comeu”, complementou Patricia, “nascida e criada” na Vila dos Pesqueiros. Ela exige a mais transparência sobre o que poderá acontecer com a ilha se o projeto de exploração de petróleo seguir adiante. "Nós precisamos saber o que realmente vai acontecer. Não pensar só nos royalties, mas pensar no nosso futuro”, insistiu. Impacto no turismo Agente comunitário de saúde há 35 anos, Alfredo Leal dos Santos hoje só pesca nas horas vagas, mas também vê com preocupação o futuro da ilha onde nasceu. "Nós temos uma vida saudável aqui. Respiramos esse ar puro, a nossa água não é nem tratada, ela vem direto do poço. Ainda temos esse privilégio”, disse. "Imagine acontecer um vazamento desses? Não estão pensando nos praianos, nos ribeirinhos que dependem desse sustento, e no próprio turismo. Se vem a acontecer alguma coisa, vai também afastar o turista: ele jamais vai querer vir para uma área que está contaminada.” No dia em que a reportagem visitou a localidade, a associação Nem um Poço a Mais promovia um debate público sobre o assunto, com a participação de lideranças comunitárias, moradores e pesquisadores, mas também vítimas de vazamentos de petróleo na Bahia, no Rio de Janeiro ou no México. "Já tem muita perfuração. Continuem fazendo o que já destruíram, mas continuem sugando para lá, e não destruindo mais e mais e mais”, destacou o pescador João Gabriel. Isabel Brito, moradora do bairro vizinho de Tucunduva, ajudou a organizar o evento, que buscou ser o estopim de uma mobilização maior dos comunitários contra o projeto da Petrobras. “Muitos classificam estes lugares como pobres porque não circula dinheiro, mas circula alimento, e alimento de qualidade. As pessoas moram bem, vivem bem”, destacou. "É muito difícil, para quem não enxerga isso, entender que a exploração do petróleo aqui, independente de vazamento ou não, ele vai destruir milhares de postos de produção de riqueza." Transição energética é questionada Apesar de ser eleitora de Lula, ela rejeita o argumento do governo federal de usar os recursos da exploração do petróleo para combater a pobreza e financiar a transição ecológica no Brasil. "Não precisa destruir o modo de vida das pessoas para destruir a pobreza junto. Quanto à transição energética, quem consome muito que pare de consumir tanto. Por que nós e a Amazônia temos que ser sacrificados?”, indagou. "Por que os indígenas, os povos tradicionais têm que ser sacrificados para garantir o modo de vida de quem está destruindo e continuar consumindo do jeito totalmente perdulário que consomem hoje?”, questionou. O consumo intenso de petróleo no mundo nos últimos 150 anos já causou impactos bem reais na região: o aumento do nível do mar, consequência do aquecimento global. Em uma década, o avanço das águas sobre a terra já decepou mais de 500 metros da área costeira da Vila dos Pesqueiros, destruída pela erosão. “Derrubou muita área onde tínhamos plantações de coqueiros, muito muricizeiro, goiabeiras, e hoje a gente não tem mais nada”, contou a cozinheira Lucileide Borges. "Tinha uma ilha por trás, de mangues, e hoje a gente não tem mais. A praia nunca vai voltar como era antes. Agora, a gente está preservando o que a gente ainda tem. Imagine se vem um poço de petróleo?”, afirmou. Os moradores mais antigos já trocaram até cinco vezes de endereço, na esperança de fugir das águas. Em fevereiro de 2014, mais 35 casas foram levadas pela maré. A de Lucileide, onde ela mora há 50 anos, salvou-se por pouco. “Por enquanto, a casa ainda não caiu e a gente permanece lá. A gente tem bastante medo, mas a gente vai sobrevivendo. É uma tristeza muito grande”, relatou. "A nossa situação é crítica porque, sem recursos financeiros, a gente não pode fazer outra casa." A COP30 e o aumento dos recursos de adaptação A comunidade é um exemplo flagrante da necessidade de aumento dos recursos para adaptação às mudanças do clima, um dos principais focos da COP30, em Belém. O objetivo da presidência brasileira do evento é triplicar o financiamento global para medidas de resiliência aos impactos do aumento das temperaturas no planeta. Os manguezais, com árvores de grande porte essenciais para proteger as comunidades costeiras, também precisam de políticas específicas para serem preservados, inclusive pelo importante papel que exercem na mitigação das mudanças do clima. Os mangues absorvem da atmosfera até três vezes mais carbono do que uma floresta de terra firme e ainda estocam 80% deste gás no solo. As projeções mais pessimistas indicam que a metade da ilha do Marajó poderá afundar – justamente a a costa onde estão os manguezais, salienta o pesquisador Marcus Fernandes, da UFPA. “Eles têm um aviso prévio”, lamenta. “Isso é uma das funções da COP: a gente está tentando discutir essas questões, para um processo que está encaminhado. Esses próximos passos vão ter que ser muito direcionados para a resiliência, tanto da população, das comunidades quanto do ambiente.”

Notícia no Seu Tempo
Fundos de Previdência podem perder R$ 1,8 bilhão no Master

Notícia no Seu Tempo

Play Episode Listen Later Nov 20, 2025 8:59


No podcast ‘Notícia No Seu Tempo’, confira em áudio as principais notícias da edição impressa do jornal ‘O Estado de S.Paulo’ desta quinta-feira (20/11/2025): Dezoito entidades de Previdência de Estados e municípios que, no total, investiram R$ 1,8 bilhão em papéis do Banco Master podem ficar no prejuízo com o processo de liquidação da instituição financeira. Esses fundos compraram títulos que ajudaram a financiar o avanço do Master depois que o Banco Central apertou a regulação para as captações com CDBs voltadas a investidores pessoa física. A maior exposição é a do Rioprevidência, dos servidores do Estado do Rio de Janeiro, que aplicou cerca de R$ 1 bilhão nos papéis, emitidos entre outubro de 2023 e agosto de 2024, com vencimento previsto para 2033 e 2034. A segunda entidade mais afetada é o fundo de pensão do Estado do Amapá (Amprev), com R$ 400 milhões em papéis do banco. E mais: Política: Relator indica mudanças no Senado de PL Antifacção, que opõe Lula a Motta Metrópole: Comando Vermelho atua em uma em cada quatro cidades da Amazônia Cultura: Quarentona e atual, canção ‘Exagerado’ está de voltaSee omnystudio.com/listener for privacy information.

Para dar nome às coisas
S07EP303 - 10 lições para lidar com os dias difíceis

Para dar nome às coisas

Play Episode Listen Later Nov 19, 2025 45:04


Esses dias, eu li uma história que me marcou profundamente. É sobre uma mulher que se depara com uma dor emocional profunda. Diante desse sofrimento, ela tenta seguir a vida e recorre à medicina. Mas não funciona - porque esse é um tipo de incômodo que não aparece no exame de sangue, nem no raio-X.Por fim, ela procura um ancião. Ele escuta e entende o que ela está dizendo. É a primeira vez que isso acontece. Então ela sai de lá com um caminho, que termina nessa frase: “ela aprendeu a não se esconder da escuridão, mas também a não se deixar se perder nela.”Nesse episódio eu te conto o que o ancião disse, o que ela fez e as dez lições que eu aprendi com essa história, cê vem? Nessa quarta-feira em todos os agregadores de podcast.edição: @‌valdersouza1 identidade visual: @‌amandafogacatexto: @‌natyopsPUBLICIDADE: DAKICompre com desconto: https://soudaki.onelink.me/FYIE/ParaDarNomeAsCoisasCupom: PARADARNOME (R$ 25 de desconto em compras acima de R$ 100, válido para primeira compra)*Sorteio livro “O livro da esperança: Um guia de sobrevivência para tempos difíceis”Sorteio: “O livro da esperança: Um guia de sobrevivência para tempos difíceis”.*PALESTRAS:Palestra em BH: Natália Sousa em Belo Horizonte - Palestra "Medo de Dar Certo"Palestra no RJ: Natália Sousa no Rio de Janeiro - Palestra "Medo de Dar Certo"Palestra em Curitiba: Natália Sousa em Curitiba - Palestra "Medo de Dar Certo"*MEU LIVRO: Medo de dar certo: Como o receio de não conseguir sustentar uma posição de sucesso pode paralisar você | Amazon.com.brApoie a nossa mesa de bar: https://apoia.se/paradarnomeascoisas

ONU News
Jornal da ONU - 19 de novembro de 2025

ONU News

Play Episode Listen Later Nov 19, 2025 5:17


Jornal da ONU com Monica Grayley. Esses são os destaques desta quarta-feira, 19 de novembro:Escola no Pará ensina alunos a combater mudança climática com proteçãoONU marca Dia Mundial do Toalete apelando por mais saneamento básico

ONU News
Jornal da ONU - 18 de novembro de 2025

ONU News

Play Episode Listen Later Nov 18, 2025 5:00


Jornal da ONU com Ana Paula Loureiro. Esses são os destaques desta terça-feira, 18 de novembro.Conselho de Segurança autoriza força de estabilização internacional em GazaReta final de negociações COP30 marcada por expectativa de justiça climática

ONU News
Jornal da ONU - 17 de novembro de 2025

ONU News

Play Episode Listen Later Nov 17, 2025 5:12


Jornal da ONU com Monica Grayley. Esses são os destaques desta segunda-feira, 17 de novembro.Líder da Assembleia Geral visita ilha na Amazônia que luta contra mudança climática para produzir cacauEmpresa de aluguel na internet vai abrigar vítimas do furacão Melissa

ONU News
Jornal da ONU - 14 de novembro de 2025

ONU News

Play Episode Listen Later Nov 14, 2025 5:32


Jornal da ONU com Monica Grayley. Esses são os destaques desta sexta-feira, 14 de novembro.COP30 foca em saúde e crise climáticaOMS marca Dia Mundial da Diabetes

ONU News
Jornal da ONU - 13 de novembro de 2025

ONU News

Play Episode Listen Later Nov 13, 2025 5:14


Jornal da ONU com Ana Paula Loureiro. Esses são os destaques desta quinta-feira, 13 de novembro.Declaração histórica firmada na COP30 prioriza combate à desinformação climáticaCatástrofe humanitária e fome extrema afetam mulheres e crianças no Sudão

Programa Café Empreendedor
Marketing Político

Programa Café Empreendedor

Play Episode Listen Later Nov 13, 2025 100:57


Neste episódio do Café Empreendedor, reunimos três especialistas em marketing político: Maicon Nunes, Paola Fernandes e Cíntia Daniela, para falar sobre esse mercado que movimenta negócios, reputações e enormes somas de dinheiro no Brasil. Você sabia que nas eleições de 2026 o fundo eleitoral será cerca de R$ 4,96 bilhões? Esses números mostram uma parte do tamanho e a relevância econômica do marketing político: campanhas, posições eleitorais e disputas de poder dependem cada vez mais da comunicação estratégica. Nosso bate-papo vai além dos números: falamos sobre como estruturar uma campanha de verdade, os valores que sustentam a narrativa política, os limites éticos e o porquê de empresários e partidos terem de investir em marketing. Se você empreende ou quer entender como marketing se cruza com a política, esse episódio é pra você.

ONU News
Jornal da ONU - 12 de novembro de 2025

ONU News

Play Episode Listen Later Nov 12, 2025 5:11


Jornal da ONU com Ana Paula Loureiro. Esses são os destaques desta quarta-feira, 12 de novembro.Na COP30, Portugal anuncia projetos de 1,5 milhão de euros para países lusófonosEspecialista do Unicef na Ucrânia explica impacto a longo prazo de ataques a escolas 

ONU News
Jornal da ONU - 11 de novembro de 2025

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Play Episode Listen Later Nov 11, 2025 4:48


Jornal da ONU com Monica Grayley. Esses são os destaques desta terça-feira, 11 de novembro:Relatório da ONU diz que caminho para resfriamento pode reduzir emissões e proteger 3 bilhões de pessoas do calorAstrofísico Brian Cox fala à ONU News sobre novo papel como embaixador do espaço

ONU News
Jornal da ONU - 10 de novembro de 2025

ONU News

Play Episode Listen Later Nov 10, 2025 4:07


Jornal da ONU com Ana Paula Loureiro. Esses são os destaques desta segunda-feira, 10 de novembro.Em meio a crescentes ameaças globais, COP30 propõe mais ação e menos negociaçãoTemperaturas extremas e conflitos forçam milhões a abandonar suas casas

ONU News
Jornal da ONU - 7 de novembro de 2025

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Play Episode Listen Later Nov 7, 2025 5:22


Jornal da ONU com Monica Grayley. Esses são os destaques desta sexta-feira, 7 de novembro:Negociações da COP30 abrem nesta segunda-feira em Belém colocando as pessoas no centro da ação climáticaPortugal recebe prêmio pelo combate à obesidade

ONU News
Jornal da ONU - 6 de novembro de 2025

ONU News

Play Episode Listen Later Nov 6, 2025 5:16


Jornal da ONU com Ana Paula Loureiro. Esses são os destaques desta quinta-feira, 6 de novembro.Brasil lança fundo que coloca preservação das florestas no centro da pauta climáticaAgência aponta 2025 como segundo ou terceiro ano mais quente já registrado

ONU News
Jornal da ONU - 5 de novembro de 2025

ONU News

Play Episode Listen Later Nov 5, 2025 5:18


Jornal da ONU com Monica Grayley. Esses são os destaques desta quarta-feira, 5 de novembro.Chefe da agência atômica da ONU fala ao podcast ONU News sobre segurança nuclear no conflito entre Rússia e UcrâniaMundo marca Dia de Preparação contra Tsunamis

ONU News
Jornal da ONU - 4 de novembro de 2025

ONU News

Play Episode Listen Later Nov 4, 2025 5:15


Jornal da ONU com Monica Grayley. Esses são os destaques desta terça-feira, 4 de novembro.Relatório mostra que sem ações, temperatura do mundo pode aumentar para 2.3ºCelsiusDesigualdades socioeconômicas tornam pandemias mais letais e prolongadas

ONU News
Jornal da ONU - 31 de outubro de 2025

ONU News

Play Episode Listen Later Oct 31, 2025 5:20


Jornal da ONU com Ana Paula Loureiro. Esses são os destaques desta sexta-feira, 31 de outubro de 2025.Afetados pelo furacão Melissa recebem kits de emergência e suprimentos médicosPeritos pedem proteção de civis e fim da impunidade após massacre no Sudão

ONU News
Jornal da ONU - 29 de outubro de 2025

ONU News

Play Episode Listen Later Oct 29, 2025 5:02


o Jornal da ONU com Felipe de Carvalho. Esses são os destaques desta terça-feira, 29 de outubro de 2025.Relatório diz que investimento em adaptação à crise climática precisa aumentar 12 vezesEstados-observadores devem ajudar a promover o português, diz nova líder da Cplp

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Jornal da ONU - 28 de outubro de 2025

ONU News

Play Episode Listen Later Oct 28, 2025 5:21


Jornal da ONU com Ana Paula Loureiro. Esses são os destaques desta terça-feira, 28 de outubro de 2025.Guterres gravemente preocupado com escalada da violência militar no SudãoPerita brasileira relata desafios e avanços sobre direitos das pessoas com deficiência

Rádio Comercial - Já se faz Tarde
Perto ou longe? Que conceitos são esses?

Rádio Comercial - Já se faz Tarde

Play Episode Listen Later Oct 23, 2025 15:10


Com Joana Azevedo e Diogo Beja

99Vidas - Nostalgia e Videogames
99Vidas 690 - Do Pixel ao Polígono: Jogos de “Luta” do 2D para o 3D

99Vidas - Nostalgia e Videogames

Play Episode Listen Later Oct 10, 2025 106:51


Jurandir Filho, André Campos, Evandro de Freitas e Bruno Carvalho batem um papo a transição dos jogos de luta pixelizados para os jogos poligonais. Esse foi um dos momentos mais significativos da história dos videogames, redefinindo não apenas a estética do gênero, mas também sua linguagem visual e mecânica. Durante os anos 1990, os jogos de luta 2D dominavam os fliperamas, com títulos como "Street Fighter", "Mortal Kombat", "The King of Fighters" etc. Esses jogos se destacavam pelo uso de sprites detalhados, animações desenhadas à mão e uma ênfase no timing, na precisão dos comandos e na leitura do adversário — características que se tornaram a alma do gênero.Com o avanço do hardware e a chegada da era 32-bits, o salto para o 3D se tornou inevitável. As desenvolvedoras buscavam explorar o poder de consoles como o PlayStation, o Saturn e os novos sistemas de Arcade, que permitiam gráficos poligonais e ambientes tridimensionais. Foi nesse contexto que surgiram títulos como "Virtua Fighter" e "Tekken", pioneiros em apresentar personagens modelados em polígonos e arenas com profundidade real.Quais os melhores jogos? No final, quem vence nesse gênero: os jogos 2D ou os jogos 3D?Essa é a primeira edição da série Do Pixel ao Polígono!########- ALURA | Guia do Mochileiro Tech: Seu passaporte para as melhores vagas no mercado de trabalho! https://alura.tv/99vidas-guia-2025

99Vidas - Nostalgia e Videogames
99Vidas 689 - Na TV: Os Maiores Entrevistadores da TV Brasileira (e a geração Mesacast)

99Vidas - Nostalgia e Videogames

Play Episode Listen Later Oct 6, 2025 95:19


Jurandir Filho, Felipe Mesquita e Evandro de Freitas batem um papo os maiores entrevistadores da TV brasileira. Esse tipo de programa sempre ocupou um espaço fundamental na televisão br, funcionando como mediador entre o público e grandes personalidades, revelando histórias e conduzindo conversas que marcaram época. Ao longo das décadas, alguns nomes se tornaram verdadeiros ícones, moldando o estilo de entrevista no país e deixando legados inquestionáveis, como Jô Soares, Marília Gabriela, Pedro Bial, Amaury Jr., Antônio Abujamra, Tatá Werneck e mais. Esses nomes, entre outros, ajudaram a consolidar a entrevista como formato essencial na TV brasileira. Cada um, à sua maneira, trouxe novas formas de dialogar com o público e de revelar o lado humano de seus convidados. Seja pela irreverência, pela profundidade ou pela sensibilidade, os grandes entrevistadores da televisão no Brasil são parte fundamental da nossa cultura midiática.Com a força do Youtube, a mídia podcast passou uma transição e surgiram os mesacasts, que são programas em vídeo com entrevistas. Essa tendência consumiu a internet br e dominou tudo! De lá surgiram Flow, Podpah, Inteligência Ltda, Mano a Mano, Desce a Letra Show etc.Essa é mais uma edição da nossa série Na TV!- ALURA | Venha fazer a última Imersão da Alura de 2025 sobre Inteligência Artificial!!! TUDO DE GRAÇA!!! https://alura.tv/99vidas-imersao-ia-4