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Debate da Super Manhã: Falta de recursos, burocracia, resistência à mudança e ausência de conexão entre os envolvidos. Esses são alguns dos tópicos que dificultam a criação, a implementação e a adoção de soluções novas e eficazes quando se trata de ações inovadoras. No debate desta quinta-feira (11), a comunicadora Natalia Ribeiro conversa com os nossos convidados para falar sobre as desigualdades regionais, os investimentos e as políticas públicas, o potencial criativo e o financiamento real das frentes governamentais e os obstáculos na inovação pernambucana. Participam o secretário executivo de Ciência, Tecnologia e Inovação de Pernambuco, Kenys Bonatti, a diretora-presidente da Adepe, Ana Luiza Ferreira, o diretor de Inovação e Competitividade Empresarial do Porto Digital, Heraldo Ourem, e o gerente de Inovação e Tecnologia do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial de Pernambuco (Senai-PE), Philip Mendonça.
Julgamento de Bolsonaro: haverá mais surpresas? / Qatar: mais um erro de Israel? / Ensino: progressão continuada continua? / Esses são assuntos em destaque na edição de hoje do Jornal do Boris
Jornal da ONU com Monica Grayley. Esses são os destaques desta quarta-feira, 10 de setembro.Mundo tem mais crianças obesas que abaixo do peso pela primeira vez na históriaAgência nuclear celebra acordo para retornar inspetores ao Irã
Esses 4 hábitos mudaram completamente a minha forma de lidar com as coisas e com a vida, e achei muito válido compartilhar com vocês nos detalhes, porque acredito que assim eu consigo ajudar vocês de uma forma mais assertiva. Um daqueles vídeos bem reflexivos mas que fazem muita diferença no nosso dia a dia, acreditem.Temos cupom de desconto pra Insider clicando no link abaixo: https://creators.insiderstore.com.br/MorganaSeccoCUPOM: MORGANASECCO(essa blusa que estou usando na capa é da Insider, e eu amo)#insiderstore #publicidade LINK DOS VÍDEOS MENCIONADOS:https://youtu.be/CLbdhytl3hMVídeo publicado no meu canal do Youtube em 10.09.2025Curso O Essencial da Maternidade: tudo que você precisa saber desde a gestação ate os 6 primeiros anos da criança: https://morganasecco.com.br/essencialRede SociaisYoutube: https://www.youtube.com/@MorganaSeccoInstagram: https://www.instagram.com/morganasecco/Facebook: https://www.facebook.com/morganaseccoTiktok: https://www.tiktok.com/@morganaseccoTwitter: https://twitter.com/morganaseccoThreads: https://www.threads.net/@morganaseccoCanal do Schiller (Finanças):https://www.youtube.com/@LuizSchillerNewsletter GRATUITA: https://morganasecco.com.br/newsletterPara pesquisar atrações e atividades para ir em família baixe o app GRATUITO: https://apps.apple.com/no/app/minimap-app/id6446462630
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No “Estadão Analisa” desta terça-feira, 09, Carlos Andreazza comenta sobre o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de outros sete réus acusados de integrar o núcleo central da trama golpista que será retomado na terça-feira, 9, às 9h, no Supremo Tribunal Federal (STF), quando o relator, ministro Alexandre de Moraes, dará início à leitura de seu voto. O voto começará pelas chamadas questões preliminares, como a competência do STF para julgar o processo e a validade da delação premiada de Mauro Cid. Esses pontos poderão ser analisados também por todos os demais ministros antes da fase de mérito, isto é, a decisão sobre condenar ou absolver os réus. Na sequência, após essa primeira votação, Moraes abrirá a etapa decisiva, com a análise do mérito do processo. Depois dele, votam, nessa ordem, Flávio Dino, Luiz Fux – que já divergiu em decisões anteriores, como nas cautelares impostas a Bolsonaro –, a decana Cármen Lúcia e, por último, o presidente da Primeira Turma, Cristiano Zanin. Assine por R$1,90/mês e tenha acesso ilimitado ao conteúdo do Estadão.Acesse: https://bit.ly/oferta-estadao O 'Estadão Analisa' é transmitido ao vivo de segunda a sexta-feira, às 7h, no Youtube e redes sociais do Estadão. Também disponível no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Carlos AndreazzaEdição/Produção: Jefferson PerlebergCoordenação: Manuella Menezes e Everton OliveiraSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Jornal da ONU com Ana Paula Loureiro. Esses são os destaques desta terça-feira, 9 de setembroAssembleia Geral da ONU empossa Annalena Baerbock como nova presidenteONU diz que mundo tem pouco tempo para evitar que fome se alastre em Gaza
Os Estados Unidos passaram anos com o consumo de eletricidade praticamente estagnado. De repente, a inteligência artificial entrou em cena e mudou este quadro. O Departamento de Energia estima que os data centers, que em 2023 já consumiam cerca de 4,4% da eletricidade do país, podem chegar a algo entre 6,7% e 12% até 2028, o que equivale a 325 a 580 TWh. É muita coisa em muito pouco tempo. O problema é que não dá para erguer uma linha de transmissão de energia como quem atualiza um aplicativo. Thiago de Aragão, analista político No operador PJM, a maior malha do país, que cobre do Meio-Atlântico ao Meio-Oeste, as projeções de carga deram um salto. O relatório de 2025 fala em crescimento médio de 3,8% ao ano no pico de inverno na próxima década, um ritmo raríssimo para padrões norte-americanos e puxado por novas cargas gigantes. Não à toa, o próprio PJM abriu um processo acelerado para criar regras específicas de conexão de megacargas, em especial data centers. É a burocracia tentando correr atrás da nuvem. A dinâmica econômica também mudou. Por anos, as Big Techs compraram certificados que comprovavam que uma certa quantidade de eletricidade foi gerada a partir de fontes renováveis, (Certificados de Energia Renovável, RECs) ou através de contratos de compra e venda virtuais ou financeiros de energia a longo prazo, em que não havia entrega física; o termo de compromisso era usado para fixar um preço da energia no mercado e garantir previsibilidade financeira. Agora, a discussão é sobre lastro: contratos longos de energia física, isso é, o comprador garante a compra de uma quantidade de energia ou a produção de um parque renovável. A Microsoft, por exemplo, assinou um contrato de compra e venda de energia elétrica (PPA na sigla em inglês) de 20 anos com a Constellation, empresa americana de produção de energia de baixo carbono, para viabilizar a retomada da usina nuclear de Three Mile Island. A Meta fechou outro contrato de 20 anos com a mesma empresa para o complexo nuclear de Clinton, em Illinois. Esses arranjos não são apenas marketing de sustentabilidade; são a forma de garantir gigawatts 24/7 para operações que não podem piscar. Nem tudo, porém, é plug and play. O caso Amazon–Talen, na Pensilvânia, em que um data center foi construído colado à usina nuclear de Susquehanna, virou novela regulatória. A FERC rejeitou duas vezes o acordo de interconexão que buscava ampliar o fornecimento direto “porta a porta”, por temores de custo e impacto na rede compartilhada. A moral da história é simples: estar perto de uma usina ajuda, mas não anula as regras sobre quem paga pelo fio. Esse recado já foi ouvido em outros estados. E quem paga, afinal? Alguns estados começaram a definir tarifas e classes específicas para hipercargas. Na Virgínia, a Dominion propôs uma categoria nova de tarifa para data centers muito grandes e, em paralelo, ganhou autorização para construir uma linha de transmissão que atende apenas um hyperscale em Alexandria. A decisão gerou protestos de bairros vizinhos e revelou o óbvio: a “nuvem” tem 230 kV e passa no quintal de alguém. Demanda real e fantasma Do lado dos planejadores, há outro nó difícil: o que é demanda real e o que é “demanda fantasma”? Com a corrida por IA, desenvolvedores entram em múltiplas filas de conexão ao mesmo tempo, muitas vezes para o mesmo projeto. O resultado é um inchaço artificial dos números que pode levar a redes superdimensionadas e depois subutilizadas, e essa conta sobra para o consumidor. O Wall Street Journal contou bem essa história dos “data centers que nem existem e já assombram a rede”. No Sul, a Georgia Power redesenhou seu plano de recursos para segurar o carvão por mais tempo, investir em baterias e gás adicional e ampliar solar, tudo com um olho atento nos data centers. É uma boa síntese do momento: a transição energética continua, mas a sequência das peças mudou por causa da IA. E a nova geração de tecnologias nucleares? Os SMRs, reatores nucleares pequenos, que prometem menor investimento inicial e maior segurança, estão no radar, mas o combustível HALEU, que tem a Rússia como a única fornecedora em escala, ainda é o gargalo. A empresa americana fornecedora de combustível nuclear, Centrus, atingiu, em junho, a marca de 900 kg produzidos, um marco histórico nos EUA. Mas o Departamento de Energia dos Estados Unidos (DOE) projeta necessidade de 50 toneladas por ano até 2035. Em outras palavras, promissor, porém não no tempo dos data centers que entram em operação entre 2026 e 2028. Até lá, o que existe de nuclear “na prateleira” é estendera a vida útil e aumentar a potência licenciada dos reatores nucleares existentes, sem construir uma nova usina. Mas existem alternativas realistas para sair desta situação. A primeira delas é a velocidade frente à governança. A rede americana foi desenhada para crescer devagar, mas a IA trouxe ritmo industrial para o setor de serviços. A resposta institucional da agência federal dos Estados Unidos responsável por regular o setor de energia elétrica, a FERC, de operadores e de comissões estaduais, é tentar casar prazos de obras civis com os ciclos de investimento da nuvem. Já o operador regional de rede elétrica PJM cria trilhos específicos para grandes cargas. E é justamente isso: admitir que data center é um bicho regulatório próprio. A segunda é a adicionalidade, e não apenas a energia “verde”. PPAs que evitam o fechamento de usinas reais, como Three Mile Island, ou que financiam extensões de licença, como o caso da Meta em Clinton, têm impacto sistêmico muito maior do que certificados genéricos. É uma virada importante: a descarbonização corporativa passa a cuidar do estoque de confiabilidade do sistema, e não apenas do saldo anual de MWh limpos. A terceira é quem paga a fiação. Tarifas especiais e obrigações de investimento para novos hiperconsumidores devem deixar de ser teoria e se transformar em prática. Contratos de conexão mais rígidos, redução ou restrição da geração de energia em horas de pico e, quando fizer sentido, contribuição direta para linhas e subestações são necessários. Sem isso, a distribuição indiscriminada dos custos gera reação política, que já começou nas audiências públicas. O quarto ponto é a eficiência e a flexibilidade. Nem todo watt de IA é igual. O treinamento de modelos pode ser agendado; a inferência, nem tanto. O setor que aprender a deslocar treinamento para janelas de baixa demanda, ou para regiões com folga, vai reduzir o capex de rede e ganhar poder de barganha regulatória. Esse é o lado B menos glamouroso da IA: software de orquestração e contratos com SLAs elétricos, que garantam que o serviço entregue cumpra padrões mínimos de qualidade e desempenho. No curto prazo, o quadro será inevitavelmente misto: um pouco mais de gás para segurar o pico, nucleares antigos monetizando sua firmeza via Big Tech, solares e baterias crescendo de escala e muita obra de transmissão. A visão de fundo, porém, é de reencaixe. A rede americana sempre foi uma grande obra pública, implicitamente financiada por toda a base de consumidores. A IA está forçando um experimento de responsabilização privada pelo lastro, e isso pode ser saudável se bem regulado. O risco, claro, é o inverso: projetar para o exagero fantasma e socializar custo demais. O sinal de alerta já aparece nas projeções do DOE, que falam em até 12% da eletricidade em 2028, e nas avaliações sazonais da NERC, a entidade responsável por garantir a confiabilidade e segurança do sistema elétrico da América do Norte, que vêm registrando aumento de risco diante de picos mais altos e usinas envelhecidas. O desafio é achar o meio-termo entre subestimar a nuvem e construir para miragens. No fim das contas, a “conta de luz da IA” chega na mesma caixa de correio que a nossa.
No centro do turbilhão, anistia cresce / Congresso é cada vez mais virtual / Ancelotti passa no primeiro teste / Esses são assuntos em destaque na edição de hoje do Jornal do Boris
Bem-vindes aos Episódios Especiais da série Contrafogos. Esses episódios foram produzidos por alunos da graduação em História da Uerj a partir da disciplina História Contemporânea IV: do “Tudo Agora!” ao “No Future”: questões do tempo presente através da cultura pop (1990-2024), ministrada pela profa. Alexandra. A disciplina abordou o espaço tempo usualmente entendido como “história do tempo presente” a partir de diferentes observatórios, tais como o humor, a cultura pop e os debates sobre gênero, identidades e crise do sistema de peritos, com ênfase para os processos sociais e culturais ocorridos entre 2000 e 2020. Dentre os fenômenos abordados estiveram: a cultura pop dos anos 2000; o imaginário sci fi do fim do milênio; a antropologia do neoliberalismo a partir de seus anti-heróis: o homem simples e a extrema direita; o significado dos estudos de gênero no debate sobre identidade e diferença; instituições e sociedade civil diante das hecatombes climáticas e o romantismo new age das trad wifes modernas.Sobre a série contrafogos:Os últimos anos têm tornado mais visíveis alguns processos sensíveis no campo da cultura, da universidade e, sobretudo, das ciências humanas. A emergência de variadas modalidades de negacionismo, anti-intelectualismos de distintas vertentes e críticas públicas ao discurso professoral, contudo, não são fenômenos recentes, apesar de que tenham se combinado de maneira específica na atualidade. Afirmar que eles não são recentes significa assumir que essas dinâmicas têm sua própria história e, menos e mais do que serem apenas epifenômenos de uma “hostilidade ao conhecimento” ou manifestações de ignorância em sentido estrito, essas tendências comportam e se articulam com projetos políticos específicos. Não surgem espontaneamente, portanto, e demandam uma atenção histórica que contemple não apenas sua gênese mas também seu funcionamento social e as posições que ajuda a consolidar no campo das ciências. Por isso, reconhecemos que é importante entender de que maneira a crítica da universidade, por exemplo, se articula historicamente com o próprio processo de institucionalização do conhecimento que lhe dá origem. Da mesma forma, consideramos fundamental compreender de que maneira os anti-intelectualismos contemporâneos se articulam a uma visão específica do sentido da atuação intelectual, definida e redefinida constantemente ao longo do século XX.Tendo em mente questões como essas, nós, do LPPE, articulamos o projeto da Série Contrafogos. A ideia passa por entrevistar alguns pesquisadores e pesquisadoras que se dedicam a entender aspectos específicos desse tema mais amplo, tais como a relação entre algoritmos e radicalização política, a construção simbólica do discurso outsider, o conceito de fake news interpretado à luz do debate sobre o conceito de verdade e os desdobramentos climáticos e ambientais que o negacionismo engendra. A série, ainda, dialoga com a pesquisa de Origens Intelectuais do Anti-Intelectualismo, coordenada pela professora Alexandra Tedesco, que procura rastrear alguns desses debates a partir do campo intelectual liberal do pós-guerra. Esperamos, ao fim, compor uma série de entrevistas em formato de vídeo (disponibilizado no canal do Youtube do LPPE-UERJ) e áudio (Podcast História Presente – LPPE) que contribua para o amadurecimento da discussão pública sobre essas temáticas tão importantes em um momento de mudança política como o que vivemos, somando aos esforços de vários colegas uma perspectiva multidisciplinar.Narração e roteiro: Victória de Freitas Andrade; Juliana de Souza S. Silva; Carlos Eduardo Bonifácio RochedoCréditos:Coordenação da série: Alexandra TedescoBolsistas do Projeto de Pesquisa "A Universidade e seus críticos: a construção intelectual do anti intelectualismo (1950-1990)". Igor Leocadio (Bolsista IC-CNPq) e Daniel Teixeira (EIC-UERJ)Programação Visual: Ingrid LadeiraEdição de áudio e vídeo: Fernando Ribeiro (Bolsista LPPE)Divulgação: Erick Silveira
A artista brasileira Val Souza apresenta em Paris a exposição “Vênus”, uma instalação monumental com mais de 800 imagens que ocupa a Maison Européenne de la Photographie (MEP) entre os dias 3 e 28 de setembro. A mostra é resultado de uma pesquisa iconográfica profunda sobre a representação das mulheres negras no Brasil e no mundo - uma investigação que Souza desenvolve há anos, entre arquivos familiares, revistas, livros, redes sociais e registros etnográficos. A proposta da artista vai muito além da estética. Em “Vênus”, que possui curadoria de Thyago Nogueira (IMS, São Paulo) e Clothilde Morette, Val Souza confronta a violência simbólica presente nas imagens históricas dos corpos negros, ao mesmo tempo em que propõe novas formas de ver e sentir essas presenças. A figura de Vênus, que dá nome à exposição, é ressignificada: não se trata da beleza idealizada da mitologia greco-romana, mas de uma beleza construída a partir "da memória, do afeto e da resistência". Segundo Souza, o trabalho é fruto de "uma trajetória pessoal e artística que remonta à infância". Os álbuns de família criados por sua mãe foram o ponto de partida para uma reflexão sobre a importância da imagem negra. “Minha mãe repetidas vezes mostrou o quanto a nossa imagem era importante”, relembra. Esses gestos cotidianos de afeto contrastavam com a forma como a sociedade tratava sua imagem. “Desde criança eu me perguntava por que algumas pessoas não gostavam de mim, quando em casa eu era tão amada.” A tensão entre o afeto íntimo e a hostilidade pública é um dos motores da pesquisa visual da artista. “A minha intenção não é resolver imagens, muito pelo contrário, é colocar cada vez mais tensão em algumas imagens, que possam produzir na gente outras maneiras de ver, de se perguntar e de conversar com estas imagens”, disse Val Souza à RFI. “Vênus Hotentote” Na exposição, figuras da cultura pop como Beyoncé e Kim Kardashian aparecem ao lado de retratos da própria artista, da escritora e ativista Sueli Carneiro, da cantora Nina Simone, de mulheres anônimas e de Saartjie Baartman — a “Vênus Hotentote”, escravizada e explorada na França no século 19. A multiplicidade de imagens revela uma Vênus essencialmente plural, que existe "tanto na dor quanto na alegria, tanto na opressão quanto na liberdade". A artista também traz para o campo da imagem sua experiência com a performance. “Acredito que aquilo que eu faço ainda é performance, num outro lugar. As imagens que eu crio têm esse agenciamento que não é só visual. No painel da MEP, as pessoas vão ter essa sensação: você vai precisar se mexer, estar perto, estar longe, fazer associações.” Val Souza entende que esse deslocamento do corpo do artista para o corpo da obra é também uma forma de proteção. “Fui entendendo como proteger o meu próprio corpo de situações de violência.” "Periguete" Entre suas performances mais conhecidas, Souza menciona Periguete, uma mulher negra que circula com um carrinho de bebidas. “Ela tem esse nome, mas o nome inicial era Can You See It — você consegue ver isso?”, explica. A performance questiona a visibilidade e os estereótipos associados ao corpo da mulher negra. Segundo a artista, o carrinho carrega bebidas típicas do local onde a ação acontece, como o vinho em Paris ou as cervejas pequenas e rápidas de beber no Brasil, que são associadas à ideia de uma mulher “fácil”. “Essa mulher também tem a ver com a independência de quem está ali bebendo, curtindo uma festa, e por isso é taxada como periguete, por causa da roupa, da atitude.” Val Souza usa um top e um short curto, deixando partes do corpo à mostra, e oferece dança e bebida sem dizer uma palavra — apenas uma placa com “R$ 2” sinaliza a interação. “Se as pessoas conversam comigo, eu posso responder, mas não inicio nenhuma conversa.” A artista reflete sobre como a beleza, na iconografia da mulher negra, se mistura com voyeurismo, sexualidade, exibicionismo e opressão. Costumo dizer que o mapa colonial do Brasil também é o mapa da imagem da mulher negra. Sinônimos como gostosura, delícia, captura, selvageria são usados tanto para o território quanto para os corpos colonizados. Val Souza vê essas camadas como inseparáveis: a selvageria atribuída ao corpo negro convive com uma beleza hipnótica. “Gosto da imagem da onça pintada. Ela pode acabar com você em segundos, mas você fica hipnotizado. É esse misto que sinto que pulsa na minha imagem e nas imagens de mulheres negras.”
A semana foi marcada pelo julgamento de Jair Bolsonaro (PL) e mais sete réus no Supremo Tribunal Federal (STF), com desfecho marcado para a próxima semana, e também por articulações pela anistia aos acusados de tentativa de golpe, além do enfraquecimento da lei da Ficha Limpa.#anistia #jugamento #bolsonaro #moraes #stf #noticias #live #política #ministros #presidente #anistia #setedesetembro #militar #manifestação Esses são temas do Jogo Político #458, que faz o balanço da semana e trata também das movimentações da política cearense. O Jogo Político vai ao ar às segundas-feiras, 14 horas, e às sextas, às 13 horasNosso programa também está disponível do O POVO+, e se você não é assinante, você pode assinar do Streaming do O POVO em https://mais.opovo.com.br/
00:00 7 Hábitos financeiros de classe média00:50 Hábito 1 | Nunca falar de dinheiro02:05 Hábito 2 | Gastar em churrasco e cerveja03:27 Hábito 3 | Comprar carro zero 05:04 Hábito 4 | Aluguel é jogar dinheiro fora07:17 Hábito 5 | Ficar no relacionamento errado09:01 Hábito 6 | Trocar preço em dinheiro por preço em tempo10:36 Hábito 7 | Maior armadilha da classe média
Você sente palpitações, ansiedade, calafrios, ou uma tristeza profunda sem motivo aparente?Esses sinais podem ser muito mais do que emocionais: seu corpo pode estar revelando o despertar da sua mediunidade.Neste vídeo, Bruxa Evani explica como identificar os sintomas físicos e espirituais do despertar mediúnico — e o que você pode fazer para buscar equilíbrio, autoconhecimento e preparo.
Angelluz, um podcast sobre Anjos e o Reino Angélico - #682 – Programas Mentais.Este episódio aborda os seguintes assuntos:1 – O tipo predominante de pensamentos que temos cria umestado mental correspondente. Esses estados mentais também afetam a nossa linguagem corporal e até mesmo o nosso estado psicológico.2 - Finaliza com a Meditação Guiada “Paisagem Celestial”.
devocional Lucas leitura bíblica E começou a contar ao povo a seguinte parábola: “Um homem plantou uma vinha, arrendou-a a uns lavradores e partiu em viagem por longo tempo. Na época devida, enviou um dos seus servos ir receber a sua parte da colheita da vinha. Os rendeiros, porém, espancaram-no e mandaram-no embora de mãos vazias. Então enviou outro, mas espancaram-no e trataram-no mal; espancado e insultado, viu-se expulso sem nada receber. Enviou ainda um terceiro homem; eles feriram-no e escorraçaram-no. Dizia o dono da vinha: ‘Que farei agora? Vou enviar o meu filho querido; certamente hão de respeitá-lo.' Mas quando os lavradores viram o filho, disseram: ‘Este é o herdeiro. Vamos matá-lo e a herança será nossa!' Arrastaram-no para fora da vinha e mataram-no. Que fará o dono da vinha? Digo-vos que virá e matará os lavradores e arrendará a vinha a outros.” “Esses homens nunca fariam uma coisas dessas!”, protestaram os ouvintes. Jesus olhou-os e respondeu: “Então que quererão dizer as Escrituras ao afirmarem o sequinte? ‘A pedra que os construtores rejeitaram veio a tornar-se a pedra fundamental do edifício!' Quem tropeçar nessa pedra será feito em pedaços e aqueles sobre quem ela cair serão esmagados.” Os especialistas na Lei e os principais sacerdotes procuraram prendê-lo nesse preciso momento, pois perceberam que aquela parábola se referia a eles. Mas tinham medo do povo. Lucas 20.9-19 devocional Jesus sabe melhor do que ninguém captar a atenção dos Seus interlocutores. Mesmo aqueles que se Lhe opõem acabam por escutá-Lo. Por meio de histórias que soam familiarmente, de tão embebidas estarem no mundo real, Ele estimula toda a gente a pensar. Levamos todos um banho inesperado de espiritualidade. Tudo porque nos coloca em perspectiva diante do Pai, de nós mesmos e daqueles que nos rodeiam. Ele tem o condão de nos pôr diante do espelho para que nos apercebamos dos nossos dislates e egoísmos. Por muito que custe admitir a verdade é que, apesar da generosidade que Deus verte sobre nós, tendemos para a ingratidão. Fechamo-nos em copas, negando-Lhe o que é Seu por inteiro direito. À Sua contínua graça, respondemos com uma cruel escalada de rebeldia. Cuidado quando na nossa cegueira até Jesus enxotamos. Com que lata se resiste Àquele que não virou a cara à cruz por amor a nós? Como é possível “rejeitar a pedra principal?” Ah! E é escusado fingir que não percebemos o alcance das Suas palavras… Cuidado com a tentação de manietar Jesus e deixar o ego à solta! - jónatas figueiredo Oramos para que este tempo com Deus te encoraje e inspire. Dá a ti próprio espaço para processar as tuas notas e a tua oração e sai apenas quando te sentires preparado.
Nos últimos dias, a presença de cães soltos pelas ruas do distrito de Guatá tem gerado crescente preocupação entre os moradores. Além de circularem livremente pela comunidade, alguns animais chegaram a atacar pedestres e ciclistas, provocando situações de risco e até a necessidade de atendimento médico em casos de mordidas. O problema, que já vinha sendo observado, ganhou maior destaque após episódios recentes envolvendo ataques. A situação expõe não apenas uma ameaça imediata à segurança da população, mas também um desafio social mais amplo: o abandono de animais e a ausência de políticas públicas eficazes de castração e acolhimento. Sem controle, a população de cães de rua aumenta constantemente. Esses animais, muitas vezes em busca de alimento e território, podem se tornar mais agressivos, ampliando o risco de acidentes. Em entrevista ao repórter Álvaro Souza, uma moradora do bairro relatou ter sido atacada por cães enquanto se deslocava para participar de uma missa na comunidade.
Sob liderança de Tarcísio, anistia ganha mais força / Bonde histórico descarrilha e mata 18 em Portugal / Em desfile, China faz demonstração de força / Esses são assuntos em destaque na edição de hoje do Jornal do Boris
Jornal da ONU com Monica Grayley. Esses são os destaques desta quarta-feira, 3 de setembro:ONU volta a alertar sobre catástrofe humanitária em GazaCantora de Cabo Verde, Elida Almeida é o destaque do Podcast ONU News
Ataques e críticas à delação premiada de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, e o distanciamento da relação de generais com o ex-presidente. Esses foram tópicos que marcaram, na manhã desta quarta-feira, a fase de sustentação oral das defesas dos réus. Eles integram o núcleo crucial da ação penal que apura a trama golpista, que está em julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF).Nesta edição do podcast Matriz, a gerente de jornalismo, Mauren Xavier, e a repórter de política Flávia Simões avaliam como foi o segundo dia de julgamento.
Jornal da ONU com Ana Paula Loureiro. Esses são os destaques desta terça-feira, 2 de setembro de 2025ONU amplia ajuda às vítimas do terremoto no AfeganistãoSurtos de chikungunya e expansão do vírus oropouche geram alerta nas Américas
O julgamento final do ex-Presidente de extrema-direita do Brasil, Jair Bolsonaro, acusado de tentativa de golpe de Estado, decorrerá entre os dias 2 e 12 de setembro. Um momento histórico para o gigante sul-americano, que até agora nunca tinha conseguido punir um golpe de Estado militar e, para além disso, resiste às pressões políticas do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O ex-Presidente de extrema-direita do Brasil, Jair Bolsonaro, é acusado de ter liderado uma « organização criminosa armada » que conspirou para a sua manutenção no poder. O seu julgamento está previsto para arrancar a 2 de Setembro. Ele arrisca-se a cumprir mais de quarenta anos de prisão. As repercussões políticas são de grande alcance, em particular tendo em conta as pressões políticas do chefe de Estado norte-americano Donald Trump, que apoia Jair Bolsonaro. O politólogo Christian Lynch, especialista do bolsonarismo e autor, em 2022, do livro « O Populismo Reacionário: Ascensão e Legado do Bolsonarismo », recebe-nos em sua casa, no Rio de Janeiro, para explicar de que forma o Brasil defende a sua democracia. Boa tarde, Christian Lynch. Para começar: em que sentido este julgamento é histórico no Brasil, e qual é o papel decisivo do Supremo Tribunal Federal? No Brasil, como em vários outros países, não apenas na América Latina, mas também na Europa, o processo de construção do Estado de Direito democrático foi longo e complexo. Houve inúmeras rupturas institucionais. Tivemos golpes de Estado em 1889, em 1930, em 1937 e em 1945. Ao longo da história brasileira, o que se observou nesse tipo de disputa foi que os militares sempre saíram vitoriosos. Eles constantemente se atribuíram o papel de poder moderador. Isso só começou a mudar com o fim da ditadura militar, em 1985. A Constituição de 1988 foi construída de forma deliberada para criar uma série de salvaguardas contra o retorno de regimes autoritários e contra essa ideia de que os militares seriam uma espécie de poder moderador. O julgamento é histórico por esse motivo. Houve uma tentativa de golpe de Estado, como outras que marcaram a história brasileira, porém, desta vez, foi uma tentativa fracassada. E, pela primeira vez, estamos julgando e processando os responsáveis por essa tentativa. Trata-se de uma demonstração da prevalência do civilismo e da democracia, das instituições democráticas, frente a mais uma tentativa de golpe protagonizada, novamente, por sectores militares. Nesse sentido, não há dúvida de que se trata de um julgamento histórico. Apesar do afastamento de uma parte da direita brasileira de Jair Bolsonaro, continuam hoje a existir apoios políticos e cidadãos ao ex-presidente? Sem dúvida. A extrema-direita é um fenómeno global. Ela sempre existiu, mas a última vez que ela existiu foi há 80 anos, desde o final da Segunda Guerra Mundial, em que ela tinha desaparecido como força relevante dentro do debate político. Mesmo as forças que apoiaram golpes de Estado não se apresentavam como de extrema-direita. Em cada parte do mundo, a extrema-direita assume características próprias. Na Europa, ela se alimenta do declínio geopolítico, da questão migratória e da sensação de perda de identidade, essa ideia de que a Europa já não é mais o centro do mundo. Nos Estados Unidos, há também uma percepção de decadência. No Brasil, essa sensação de decadência não existe, por vários motivos. Talvez o país nunca tenha estado tão bem historicamente. O que ocorre é que a extrema-direita surge como reacção precisamente à consolidação da democracia e ao aparecimento de novos actores, setores antes subalternizados, pessoas que não tinham visibilidade até os anos 1990 ou 1994. Observamos o surgimento de contingentes da população negra, a emancipação das mulheres... O que vemos é uma espécie de revolta por parte daqueles que sempre exerceram o poder, desde o período colonial, sectores que se consideravam os legítimos detentores do mando. E é por isso que falam tanto em nome da liberdade: trata-se da liberdade de rejeitar a democracia para manter o controle. É a liberdade do senhor, do dominador, que não quer abrir mão da sua posição. O Brasil, sob a presidência de Lula, mostrou-se intransigente face às pressões de Donald Trump, que condicionou a retirada das sobretaxas a uma amnistia para Jair Bolsonaro. A reacção do Brasil, ao proteger a sua soberania e a sua democracia, poderá servir de inspiração a outros países? Não sei se pode servir propriamente de inspiração, porque estamos na América Latina e cada país reage de maneira diferente. O que me parece inédito, no caso brasileiro, é a resistência diante de um ataque frontal por parte do imperialismo norte-americano, esse que considera a América Latina como seu quintal. Além disso, o Brasil já não se vê mais como um país pequeno, pobre e indefeso. Claro que sempre sempre tem quem queira vender o país. A extrema-direita, naturalmente, aceita esse projecto colonizador dos Estados Unidos. Querem ser satélites. Há um sector da direita latino-americana que gostaria que a América Latina se tornasse um grande Porto Rico, ou um Panamá gigante, e acredita que o modelo ideal de civilização seja a Flórida. A Polícia Federal encontrou no telefone de Jair Bolsonaro uma longa carta, não assinada, solicitando asilo político à Argentina de Javier Milei. Uma possível aliança à escala mundial entre dirigentes de extrema-direita deve-nos preocupar em relação à protecção das democracias? Sem dúvida. Assim como no passado existia a internacional comunista, hoje temos a internacional reacionária, a internacional fascista, a internacional ultradireitista. Esses grupos se encontram em conferências conservadoras, trocam experiências, técnicas, financiamento, referências ideológicas. O objectivo deles é derrubar as democracias do mundo todo. Para a extrema-direita, não apenas os regimes autoritários de esquerda são ditaduras: a própria democracia liberal também é percebida como tal. De certo modo, como no passado, esses grupos até admiram mais os grandes ditadores de esquerda do que os modelos democráticos liberais. Para o fascismo e o nazismo, a democracia liberal é fraca, decadente, desprovida de vigor ou virilidade. Devemos, sim, temer essa internacional reacionária. Milei faz parte desse movimento. Embora não possamos classificá-lo como fascista, ele integra uma ultradireita neoliberal autoritária, que adota as mesmas estratégias: manipulação de redes sociais, uso de Big Techs, difusão de fake news. A ideia é reconfigurar a realidade por meio dessas ferramentas. Não é por acaso, portanto, que Bolsonaro tenha cogitado pedir asilo político a Milei. A influência determinante do pastor Silas Malafaia sobre Jair Bolsonaro foi revelada no mesmo relatório da Polícia Federal. Por que ele o defende tão intensamente, e qual é o peso da igreja evangélica na difusão de ideias de extrema-direita e antidemocráticas? O eleitorado evangélico no Brasil não é todo reaccionário. Há, evidentemente, evangélicos com posicionamentos democráticos. No entanto, é nesse público que se concentra o maior apoio ao pensamento reaccionário. E é importante esclarecer o que chamamos aqui de “reaccionário”. Não se trata de um insulto. Reaccionário, neste contexto, é aquele que defende uma ideologia de extrema-direita segundo a qual a única política legítima é a que se submete à religião. Trata-se de uma visão quase teocrática de governo. Toda política só é considerada válida se expressar a vontade de Deus e for sancionada por autoridades religiosas, padres, pastores, como sendo de origem divina. Sob essa óptica, entende-se a centralidade ideológica de Malafaia. Ele defende um governo teocrático, anti-laico, anti-republicano, patrimonialista, que é identificado com o Jair Bolsonaro. Malafaia é fundamental porque lidera o sector mais radicalizado, esse sector que quer um golpe de Estado, que acredita que o Brasil está debaixo de uma ditadura de judiciário, de uma ditadura do demónio. Porque, em última análise, eles acham que um governo que não é de extrema direita é um governo demoníaco. Claro que também há interesses mais financeiros e políticos. Mas, poderíamos dizer que, assim como o filé mignon é a parte mais nobre da carne, o “filé mignon” do discurso reacionário bolsonarista está concentrado no sector mais fanatizado das igrejas evangélicas. Fanny Breuneval, Rio de Janeiro, RFI
Bolsonaro irá para a Papuda? / Aprovação automática no ensino fundamental pode acabar / Terremoto no Afeganistão / Esses são assuntos em destaque na edição de hoje do Jornal do Boris
Objetos como o cometa interestelar 3I/ATLAS viajam pelo universo vasto, cheio de lugares sombrios, carregando rochas, gases e, possivelmente, restos de civilizações ou suas tecnologias muito antigas. Esses objetos vagam por bilhões de anos, atravessando sistemas estelares e mantendo segredos sobre seus mundos distantes. Ele não é apenas uma rocha viajante: cada partícula liberada por sua passagem traz pistas sobre processos que ocorreram há bilhões de anos, oferecendo uma oportunidade rara de entender a formação de sistemas estelares além do nosso. A presença de gases e materiais incomuns sugere que ele se formou em um ambiente completamente diferente do Sistema Solar, vindo de mundos antigos que nunca conheceremos, carregando consigo informações valiosas, mas silenciosas, do universo e de tudo o que já pode ter existido além de nós. É exatamente isso que o 3I/ATLAS está fazendo, e como agiremos daqui para frente dependerá do que temos prontamente ao nosso alcance.
Megaoperação já provoca disputa de egos entre Lula e Tarcísio / Soberania: "países bandidos" dentro do Brasil / Para negociar, Brasil ameaça com retaliação / Esses são assuntos em destaque na edição de hoje do Jornal do Boris
Fim de férias de verão na França. Nesta-sexta-feira (29), 850 mil professores retornaram às escolas, um número que se manteve, mesmo com uma queda de mais de 100 mil alunos devido a uma baixa demográfica. Ao todo, 12 milhões de estudantes franceses voltarão às aulas na segunda-feira (1°), com algumas novidades: entre elas a proibição do uso do celular em classe e a adoção de cursos que preparam para os desafios da vida afetiva. Maria Paula Carvalho, da RFI em Paris A primeira medida, não é totalmente nova: a “pausa digital”. Em outras palavras, a proibição do uso de telefones celulares nas escolas de ensino fundamental. Essa regra já tinha sido definida por uma lei de 2018, embora nem todas as escolas a respeitassem. A partir de segunda-feira, os alunos terão de guardar os seus celulares em armários ou nas mochilas. Cada escola terá liberdade para organizar isso e garantir o respeito a essa regra. O objetivo é combater o uso excessivo de telas. Para garantir esse tempo de desconexão, até a ferramenta virtual usada na comunicação entre pais, professores e alunos — onde são registradas as notas e as lições de casa — terá as interações interrompidas entre 20h e 7h, em dias úteis e totalmente nos fins de semana. A regra de ficar offline por um tempo serve tanto para os professores quanto para os alunos. Outra novidade nesse ano letivo é o reforço nos programas de francês e matemática, porque os franceses caíram nos rankings internacionais. Mas o que chama a atenção em especial nessa volta às aulas é a adoção de novos programas de educação sobre a vida afetiva, relacionamentos em geral e a sexualidade. Esses cursos deverão ser incluídos no currículo em todos as escolas públicas e privadas do país, da Educação Infantil ao Ensino Médio. Valores fundamentais Os conteúdos serão adaptados conforme a idade dos estudantes. O governo francês quer transmitir valores fundamentais desde a infância, prevenir as discriminações, lutar contra a violência e o assédio. No jardim de infância e no ensino fundamental, ou seja, dos 3 anos até os 10, 11 anos, os professores irão ensinar os alunos a reconhecer as emoções e também irão abordar questões ligadas à descoberta do corpo, como desenvolver o respeito e a empatia. Por exemplo, não olhar para um amigo que está no banheiro, saber quando abraçar ou pegar a mão de um colega, tudo isso visando que as crianças compreendam desde cedo o sentido do consentimento. Até para que elas saibam o que fazer se um amigo divulgar uma foto íntima sem permissão, ou se alguém insistir em um contato físico. Nessa faixa etária também já poderá ser discutida a igualdade entre meninas e meninos, mas não se aborda a sexualidade ainda. Já entre os adolescentes de 11 a 15 anos, os professores darão informações sobre sexualidade e saúde, métodos contraceptivos, reprodução e prevenção de doenças sexualmente transmissíveis. Também entram nessa conversa o combate à homofobia, a conscientização sobre estereótipos de gênero, para ajudar os alunos a desenvolverem um espírito crítico e sensibilizar os estudantes contra o preconceito. Cada turma deverá ter no mínimo três aulas de duas horas por ano sobre esses assuntos. Formação de professores A educação sobre vida emocional, relacionamentos e sexualidade já é obrigatória por lei na França desde 2001 e, por isso, muitos professores e outros profissionais do sistema educacional foram formados. Mas esses cursos não eram generalizados. Na prática, havia disparidades entre as escolas e muitas não seguiam o programa. Até agora, apenas 15% dos estudantes franceses receberam essas sessões de educação afetiva e sexual. Para apoiar os professores nessa nova diretriz, eles têm passado por um novo treinamento desde o primeiro semestre. Tudo depende de uma boa comunicação, defende a ministra da Educação Nacional, Élisabeth Borne. Os programas são explicados em cartilhas impressas que foram enviadas aos pais e também podem ser consultados online. E mesmo os professores franceses, que geralmente são bem resistentes às propostas dos políticos, estão animados com os novos conteúdos e satisfeitos por poder tratar desses assuntos em sala de aula. Pais mais conservadores estão preocupados Apesar do apoio institucional, os novos programas de educação afetiva e sexual nas escolas francesas têm gerado preocupação entre alguns grupos. As críticas mais contundentes vêm de setores conservadores, geralmente ultrarreligiosos em suas convicções, que defendem que esse tipo de conteúdo deveria ser transmitido exclusivamente pelas famílias, e não na escola pública. A polêmica tem sido explorada por partidos de extrema direita. Embora não represente a maioria dos pais, há um grupo, por exemplo, o 'Pais Vigilantes', ligado ao partido Reconquista, que tem se mobilizado. O líder do Reconquista, Éric Zemmour, que foi candidato à presidência em 2022, chegou a lançar um guia orientando os pais a questionar esses programas durante as reuniões escolares e a denunciar práticas que considerarem inadequadas ou invasivas. No entanto, os dados oficiais reforçam a urgência da iniciativa. Estima-se que 33% das crianças francesas tenham sido expostas à pornografia antes dos 12 anos. Além disso, entre duas e três crianças por turma são vítimas de incesto. Diante desses números alarmantes, o Estado reafirmou o papel vital das escolas na prevenção e manteve o programa do Ministério da Educação. Qualidade do ensino Para a maioria dos pais, havia outras questões prioritárias: a falta de cerca de 6 mil professores em sala de aula, o que compromete a aprendizagem dos alunos, e a falta de incentivo à carreira na educação. Os profissionais do setor não tiveram reajustes salariais em 2024 e 2025. Segundo o Departamento de Estudos Estatísticos do Ministério da Educação, em 2023, um professor em tempo integral recebeu, em média, € 3.010 líquidos — pouco mais de R$ 6.000, o que pode ser muito para um brasileiro, mas é apertado para o custo de vida na França. Outra preocupação crescente é o alto nível de endividamento do Estado. O primeiro-ministro François Bayrou propôs a redução de 3 mil postos de trabalho no setor público até 2026, como parte de um plano de contenção orçamentária. Os professores estão preocupados com a possibilidade de que a educação, que já recua no país, seja mais uma vez sacrificada.
A França enfrenta uma crise política e financeira, com uma moção de confiança marcada para 8 de setembro. No Brasil, a tensão governamental é influenciada por Donald Trump e a crescente autocracia nos EUA. Esses temas estarão em destaque no programa A Arte da Guerra, com o embaixador Francisco Seixas da Costa.
Jornal da ONU com Monica Grayley. Esses são os destaques desta quarta-feira, 27 de agosto:ONU marca primeiro Dia Internacional dos LagosAssembleia Geral cria Painel Científico sobre Inteligência Artificial
Apoie o UP no Orelo: clique aqui!Na última semana rolou um verdadeiro combo de eventos, passando por transmissões como a do mundial de Pokémon, até a Gamescom 2025. Neste episódio, Dan Schettini, Cardoso e Marcellus Vinícius trazem os destaques de tudo que marcou o Pokémon World Championship, Nintendo Direct de Kirby Air Riders, Gamescom e, é claro, o anúncio de Hollow Knight: Silksong. O nosso muito obrigado a: Guilherme Serravalle, Diego Almeida, Vitor Ludwig, João Sousa, Breno Bezerra Bluhm, Jéssica Macedo, Lucas Eid, Naga, Gabriel Dias, Matheus Henrique, Victor Toffano, Guilherme Magalhães, Rafael Ramalli da Silva, Lucas Carvalho, Renato Martins, Bruno Luiz Korckievicz, Marcelo Junior, Vitor Araujo, Anderson Lister, Lucas Brum, Rodrigo Souza, Rodrigo Taira, Paulo Piazza, Victor “VicGurg” Gurgel, Moisés Resende, Caio Barcelos, Renato Bena, Daniel Labres, Gabriel Bisuli, Renan Ferraz, Davi, Gustavo Garcia, Pedro Vital Brazil, Eric Quarterolli, Sergie Arruda, Bruno Correia Milani, Venigma, João Cassorielo, Yan Queiroz, Vivian, Henrique Fernandes Veri Marques, Gabriel Bittencourt Borowski, REGIS F G FREITAS, Rafael Valim, Anderson Barbosa, Felipe Dal Molin, Luan Germano, Andre Jarenkow, Guilherme Rodrigues, Érica Fontana, Giancarlo, Marcus Buzette, Arthur Luiz, Isadora Marques, Daniel Baumgratz, Caio Cardoso, Giovanne, Daniel Ferreira de Camargo, Ananias Júnior, Rebeca Moura, Clarissa Farias, Daniel Bandoni, Thiago Yakomizo Buainain, Pedro C., Rafael Silva, Luiz Gustavo, Matheus Vasques, Moisés Pacheco de Souza, João Henrique, Bruno Hatto, Marquinhos Maia, Carlos Bonomi, Joao, Akemi Nakamura, Wellington Oliveira, Luiz Fernando Moratelli, Francisco Campos, Fernando Gusman, Ednardo M.Toledo, Cicero Ruschel, Arthur Valladão, dudu pansica, Anne Verrino, Paulo Felisbino, Felipe Gil, Mariana Janoti, Carlos Jefferson, Leonardo Azzi Martins, Arthur Goulart, Rafael Yabiku, MARCELO CARLOS DOS SANTOS JÚNIOR, Gabriel Barros, Júlia Paterniani, Renan Felipe Silva, Guilherme Shuto, Area Zero Podcast, Marcel Kuhne, Filipovisky De La Fuente, Ruan, Helio Cannone, Agmar, andre juck, Andre Benia, André Luís Teixeira, Suellen Amorim!Siga o UP:Orelo | Twitter | Twitch | Instagram | DiscordContato comercial: contato@somosup.com
Reunião de ministério vira comício de Lula / Celso Amorim prefaciou livro pró-Hamas / Corinthians tem novo presidente / Esses são assuntos em destaque na edição de hoje do Jornal do Boris
Governo prepara projeto contra crime organizado, mas desiste de agência / Cresce candidatura de Tarcísio / Brasil - Israel no caminho do rompimento / Esses são assuntos em destaque na edição de hoje do jornal do Boris
Pesquisa aponta: 55% acham prisão de Bolsonaro justa, 39% injusta / Morre o cartunista Jaguar, um dos fundadores do Pasquim / Corinthians elege hoje novo presidente / Esses são assuntos em destaque na edição de hoje do Jornal do Boris
Um peixe comum em restaurantes e merendas escolares no Brasil pode esconder um risco grave à saúde. O cação, nome genérico dado à carne de tubarões e raias, apresenta altos índices de contaminação por metais pesados como mercúrio e arsênio. É o que revelam estudos recentes da USP com o Instituto Adolfo Lutz e da Fiocruz em parceria com a Sea Shepherd Brasil. “Esses animais vivem por décadas e acumulam contaminantes ao longo da vida. Quando consumidos, transmitem essas substâncias para o nosso organismo, podendo causar doenças silenciosas, como problemas endócrinos, reprodutivos e até câncer”, explicou Nathalie Gil, presidente da Sea Shepherd Brasil, em entrevista à Rádio Eldorado. Apesar das evidências, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) ainda permite a compra de cação para a merenda escolar. Segundo Nathalie, o peixe é frequentemente incluído nas refeições por ser barato e não conter espinhas, mas isso coloca milhares de crianças em risco. “É um escândalo que precisa ser resolvido urgentemente”, afirmou. Além dos impactos na saúde, o consumo de cação ameaça a biodiversidade marinha.See omnystudio.com/listener for privacy information.
5 Storylines and Race Preview merged into one episode! The race preview starts at the 11min mark!A big thank you to P1 Web Development for supporting the show! If you need a custom website then check out https://p1webdevelopment.com/
Aaron and Stu recap a wild weekend at Road America and look ahead to VIR this weekend!Support the showFollow the show on Twitter at @offintheessesFollow the show on Youtube at Off in the Esses
Está no ar o Jornal da ONU com Ana Paula Loureiro. Esses são os destaques desta quarta-feira, 20 de agosto:ONU preocupada com deslocamento em ofensiva pelo controle da Cidade de GazaPortugal e Espanha recebem ajuda externa após incêndios florestais
Jornal da ONU com Monica Grayley. Esses são os destaques desta terça-feira, 19 de agosto:Apesar de recorde no número de mortes de trabalhadores humanitários, ONU reforça compromisso com ação da organização pelo mundoGuiné-Bissau tem centros de telemedicina com apoio da OMS
Tanya 22 av Cap 7 Parte 2 -Esses reflexos dividem-se em porções que correspondem a Torá e as almas
Esses alimentos destroem o cérebro? | Pedro Calabrez do NeuroVox está errado?
Você já se perguntou se é realmente você quem está no comando da sua vida ou se, na verdade, é a sua mente quem decide por você? Grande parte do que pensamos ser escolhas conscientes são, na realidade, reações automáticas baseadas em memórias, crenças e condicionamentos do passado. Esses padrões mentais criam uma espécie de piloto automático invisível que define como você age, sente e reage, impedindo que novas experiências e realidades se manifestem.Neste episódio, Fernando Reis aprofunda a compreensão sobre a dualidade entre mente e ser essencial. Ele explica como a mente compulsiva repete histórias antigas, mantendo você preso a um ciclo previsível e limitante. Ao criar um espaço entre a consciência e os pensamentos, é possível se libertar desse condicionamento e agir de forma mais presente e inspirada, abrindo caminho para novas possibilidades e para uma transformação real.Se você sente que está vivendo uma vida que não reflete todo o seu potencial, este conteúdo é um convite para se reconectar com quem você realmente é. Descubra como romper com as repetições do passado, acessar o seu verdadeiro ser e criar, de forma consciente, a realidade que deseja. Curta, comente, compartilhe e inscreva-se para receber mais conteúdos sobre autoconhecimento, consciência e desenvolvimento pessoal.
A guerra comercial entre Estados Unidos e China revelou uma dependência estratégica que ameaça a hegemonia americana: as terras raras. Esses minerais críticos, fundamentais para tecnologias de defesa, energia verde e eletrônicos, são quase totalmente controlados por Pequim. Atualmente, 90% das terras raras usadas nos EUA são importadas da China, deixando Washington vulnerável em negociações comerciais tensas.Enquanto Trump elevava tarifas e Pequim retaliava restringindo exportações, gigantes como Tesla, Apple e Lockheed Martin enfrentaram atrasos e aumento de custos. Agora, os EUA correm contra o tempo para reduzir sua dependência com investimentos massivos em produção doméstica e alianças internacionais. Será possível romper o domínio chinês antes que seja tarde demais? Descubra neste vídeo os detalhes dessa disputa geopolítica essencial para o futuro global.
On throwing himself into the world of motor sports without having a PhD in motor sports. On whether media can be saved—and how. On chatting up Laurence Fishburne when Laurence Fishburne has been chatted up to death. On whether this biz is worth it.
Jornal da ONU com Monica Grayley. Esses são os destaques desta sexta-feira, 25 de julho:Brasil e parceiros vão expor propostas sobre integridade da informação na COP30Mundo celebra Dia Internacional das Mulheres e Meninas Afrodescendentes
Em campo, o Corinthians ficou no 0 a 0 com o Cruzeiro, em Itaquera. Fora dele, o clube tenta a contratação do atacante Victor Sá e lida com protestos da torcida e pedido de punições a ex-dirigentes. Esses e outros assuntos foram debatidos por Bruno Cassucci, Gabriel Oliveira e Careca Bertaglia neste episódio.
Jornal da ONU com Ana Paula Loureiro. Esses são os destaques desta quinta-feira, 24 de julho.Gaza: grave crise alimentar leva trabalhadores humanitários a “desmaiar de fome”Corte de ajuda alimentar à Nigéria ocorre em momento crítico
Jornal da ONU com Monica Grayley. Esses são os destaques desta quarta-feira, 23 de julho:Países-membros da ONU prometem acelerar esforços para cumprir Objetivos de Desenvolvimento SustentávelChef migrante conquista brasileiros com sabores da Venezuela
Durante anos, parecia inevitável: os evangélicos ultrapassariam os católicos e se tornariam a maioria religiosa no Brasil. A ideia de um “evangelistão” se espalhou por análises políticas, redes sociais e estratégias eleitorais – carregando medo, preconceito e disputas de poder. Mas o novo Censo do IBGE freou essa narrativa. Os evangélicos cresceram, sim, mas menos do que se previa: hoje são 26,9% da população. Os católicos ainda são maioria, com 56,7%. E os “sem religião” avançaram só um pouco, de 7,9% pra 9,3%. Esses dados mudam o jogo. Será que o Brasil está mesmo se tornando mais religioso? Ou mais plural? Ou apenas mais fragmentado? Por que a maioria católica aparece tão pouco nas discussões sobre fé, cultura e política? E por que tanta gente teme o crescimento evangélico? Mais do que contar fiéis, entender o campo religioso é entender o Brasil. Porque a fé, por aqui, não é só espiritualidade – é também identidade, disputa de valores, força política e projeto de país. Hoje, a gente abre esse mapa com menos certezas e mais escuta. Vem com a gente nessa conversa sobre fé, medo, poder e pertencimento. Participam com a gente: Juliano Spyer: mestre e doutor em antropologia (UCL), graduado em história (USP). Autor do livro “Crentes: pequeno dicionário sobre um grande fenômeno” Anna Virginia Balloussier: jornalista e repórter da Folha de S.Paulo, onde escreve sobre religião, política e direitos humanos. Autora do livro “O púlpito: fé, poder e o Brasil dos evangélicos”. _____ NexGard Spectra® é o único antiparasitário oral que protege contra quatro parasitas em um único tablete mensal. E mamileiros têm desconto: é só escanear o QR Code aqui do episódio, usar o cupom 20nexgard na Cobasi e aproveitar até 25% off. Cupom: 20nexgard Vigência: Até 31/12 Regras: 1 uso por CPF, não acumulativo com compra programada _____ Anuncie no Mamilos ou contrate a consultoria Milos: mamilos@mamilos.me Saiba mais em Mamilos.me