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TEMPO DE REFLETIR 01601 – 2 de dezembro de 2025 Lucas 21:28 – Quando começarem a acontecer estas coisas, levantem-se e ergam a cabeça, porque estará próxima a redenção de vocês. O escritor e pregador Vance Havner diz que “os primeiros cristãos não aguardavam um acontecimento, mas aguardavam Alguém chegar. Aguardar o trem chegar é uma coisa, mas aguardar chegar alguém que amamos é bem diferente.” Como pessoas que aguardam a segunda vinda de Cristo, devemos centralizar nossa atenção mais sobre Jesus do que sobre os eventos que antecedem Sua vinda. Jesus colocou diante de Seus discípulos o panorama político, os fenômenos naturais e a condição social e espiritual dos últimos dias. Os sinais que deixou como prenúncio de Sua vinda sempre estiveram presentes em todas as gerações, mas não podemos escapar à realidade de que houve um crescimento exponencial de todos os desastres naturais. Também por estarmos interligados através da internet e da mídia, isso permite que tenhamos acesso imediato ao que acontece em todo o mundo, produzindo a impressão de que tudo está pior do que é de fato. Jesus falou de fome e pestilência. No entanto, nunca se produziu tanto alimento no mundo como agora; mas a fome continua sendo parte persistente da história da humanidade. Tome também como exemplo os terremotos. Alguns ocasionam perda de vidas e grandes prejuízos materiais, como os que aconteceram recentemente no Haiti e no Chile. As notícias igualmente salientam o aumento de desastres naturais: elevação da temperatura dos oceanos, derretimento das geleiras, desaparecimento das florestas tropicais… O que vamos fazer com essa quantidade de informações? Elas devem nos levar a esperar a volta de Jesus de maneira saudável. Se elas trazem medo e incerteza, quem sabe não é porque estamos lendo os sinais de Sua vinda de maneira incorreta? Cada um dos sinais deve ser uma lembrança da promessa que Ele fez: “Virei outra vez.” Reflita sobre isso no dia de hoje e ore comigo agora: Ajuda-nos, Pai, a compreender os tempos em que estamos vivendo. Ajuda-nos a estarmos preparados para o encontro com Cristo. Por favor! Em nome de Jesus, amém! Saiba como receber as mensagens diárias do Tempo de Refletir: -> No celular, instale o aplicativo MANAH. -> Para ver/ouvir no YouTube, inscreva-se neste Canal: youtube.com/AmiltonMenezes7 -> Tenha os nossos aplicativos em seu celular: https://www.wgospel.com/aplicativos -> Para receber pelo WhatsApp, adicione 41 99893-2056 e mande um recadinho pedindo os áudios. -> Participe do nosso canal no TELEGRAM: TELEGRAM AMILTON MENEZES . -> Participe do nosso canal no WhatsApp: WHATSAPP CHANNEL Amilton Menezes . -> Instagram: https://www.instagram.com/amiltonmenezes7/ -> Threads: https://www.threads.net/@amiltonmenezes7 -> X (Antigo Twitter): https://x.com/AmiltonMenezes -> Facebook: facebook.com/AmiltonMenezes
Culto de Comunhão, pastor Nichermon Henrique.
Reflexões sobre o tema "EM FAMÍLIA ESPIRITUAL", com base NO CAP. 52 do livro: CEIFA DE LUZ, de Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier. BIBLIOGRAFIA:- Livro: Ceifa de Luz - Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, cap. 52 – “Em Família Espiritual” - disponível em: https://bibliadocaminho.com/ocaminho/TX/Cel/Cel52.htm- Livro: O Livro dos Espíritos - Allan Kardec - Livro Terceiro - Das Leis Morais - Cap. 7 - Lei de Sociedade - Questão 775 - disponível em: https://bibliadocaminho.com/ocaminho/TKP/Lde/LdeP3C07.htm#Q773a775- Livro: Deus Aguarda - Meimei - Cap. 4 - A Inesperada Renovação - Meimei - psicografia de Francisco C. Xavier - disponível em: https://bibliadocaminho.com/ocaminho/TX/Dsa/Dsa04.htm- Livro: Busca e Acharás - Emmanuel / André Luiz - Cap. 42 - Compadece-te dos Teus - Emmanuel - psicografia de Francisco C. Xavier - disponível em: https://bibliadocaminho.com/ocaminho/TX/Ba/Ba42.htm- Livro: Palavras de Vida Eterna - Emmanuel - Cap. 107 - Compaixão em Família - Emmanuel - psicografia de Francisco C. Xavier - disponível em: https://bibliadocaminho.com/ocaminho/TX/Pve/Pve107.htm- Livro: Calma - Emmanuel - Cap. 26 - Em Torno de Ti - Emmanuel - psicografia de Francisco C. Xavier - disponível em: https://bibliadocaminho.com/ocaminho/TX/Ca/Ca26.htm- Livro: Livro da Esperança - Emmanuel - Cap. 39 - Familiares - Emmanuel - psicografia de Francisco C. Xavier - disponível em: https://bibliadocaminho.com/ocaminho/TX/Le/Le39.htm- Livro: Escrínio de Luz - Emmanuel - Cap. 42 - Nos Quadros da Luta - Emmanuel - psicografia de Francisco C. Xavier - disponível em: https://bibliadocaminho.com/ocaminho/TX/El/El42.htm- Livro: Estude e Viva - Emmanuel / André Luiz - Cap. 42 - Compadece-te dos Teus - André Luiz - psicografia de Francisco C. Xavier / Waldo Vieira - disponível em: https://bibliadocaminho.com/ocaminho/TX/Eev/Eev02.2.htm- Livro: Bezerra, Chico e Você - Bezerra de Menezes - Cap. 44 - Família Mais Ampla - Bezerra de Menezes - psicografia de Francisco C. Xavier - disponível em: https://bibliadocaminho.com/ocaminho/TX/Bcv/Bcv44.htm- Livro: Paz - Emmanuel - Cap. 16 - Balizas e Retaguardas - Emmanuel - psicografia de Francisco C. Xavier - disponível em: https://bibliadocaminho.com/ocaminho/TX/Pz/Pz16.htmDiálogos à luz do Evangelho e da Doutrina Espírita.
O sistema avança, o cidadão recua. A soma de cansaço, desencanto e falta de perspectiva cria o cenário perfeito para a desistência, a desesperança, a frustração e o comodismo. Acompanhe meu comentário.
Inmigrante hispana decide autodeportarse por temor a los operativos.En Los Ángeles una familia vive con pánico por una bala perdida que hirió a una niña.Investigaciones del Departamento de Seguridad Nacional se centran en operativos migratorios.El presidente Trump planea hablar con el presidente Maduro.Esperan expansión del centro de ICE en Broadview.Escucha de lunes a viernes el ‘Noticiero Univision Edición Nocturna' con Elián Zidán.
Há criadores que operam dentro das fronteiras técnicas do seu ofício. E há outros que as redesenham. Manuel Pureza pertence à segunda categoria — a dos artistas que não apenas produzem obras, mas insinuam uma forma diferente de olhar para o mundo. Ao longo da última década, Pureza foi aperfeiçoando um dialeto visual singular: um equilíbrio improvável entre humor e melancolia, entre disciplina e improviso, entre ironia e empatia. Cresceu no ritmo acelerado das novelas, onde se aprende a filmar com pressão, velocidade e um olho permanentemente aberto para a fragilidade humana. Dali trouxe algo raro: um olhar que recusa o cinismo fácil e que insiste que até o ridículo tem dignidade. Na televisão e no cinema, a sua assinatura tornou-se evidente. Ele filma personagens como quem observa amigos de infância. Filma o quotidiano com a delicadeza de quem sabe que ali mora metade das grandes histórias. Filma o absurdo com a ternura de quem reconhece, nesse absurdo, o lado mais honesto do país que habita. Um humor que pensa Pureza não usa humor para fugir — usa humor para iluminar. Em “Pôr do Sol”, o fenómeno que se transformou num caso sério de análise cultural, a comédia deixou de ser apenas entretenimento. Tornou-se catarse colectiva. Portugal riu-se de si próprio com uma frontalidade rara, quase terapêutica. Não era paródia para diminuir; era paródia para pertencer. “O ridículo não é destrutivo”, explica Pureza. “É libertador.” Essa frase, que poderia ser um manifesto, resume bem o seu trabalho: ele leva o humor a sério. Independentemente do género — seja melodrama acelerado ou ficção introspectiva — há sempre, no seu olhar, a ideia de que rir pode ser um acto de lucidez. Num país onde o comentário público tantas vezes se esconde atrás da ironia amarga, Pureza faz o contrário: usa a ironia para abrir espaço, não para o fechar. A ética do olhar Filmar alguém é um exercício de confiança. Pureza opera com essa consciência. Não acredita em neutralidade — acredita em honestidade. Assume que cada plano é uma escolha e que cada escolha implica responsabilidade. Entre atores, essa postura cria um ambiente invulgar: segurança suficiente para arriscar, liberdade suficiente para falhar, humanidade suficiente para recomeçar. Num set regido pelo seu método, a escuta é tão importante quanto a técnica. E talvez por isso os seus actores falem de “estar em casa”, mesmo quando as cenas são emocionalmente densas. A câmara de Pureza não vigia: acompanha. É aqui que a sua realização se distingue — não por uma estética rigorosa, mas por uma ética clara. Filmar é expor vulnerabilidades. E expor vulnerabilidades exige cuidado. Portugal, esse laboratório emocional O país que surge nas obras de Pureza não é apenas cenário: é personagem. É o Portugal das contradições — pequeno mas exuberante, desconfiado mas carente de pertença, irónico mas sentimental, apaixonado mas contido. É um país onde a criatividade nasce da falta e onde o improviso se confunde com identidade. Pureza conhece esse país por dentro. Viu-o nos sets frenéticos das novelas, nos estúdios apressados da televisão generalista, nas equipas improváveis de produções independentes. E filma-o com um olhar feito de amor e lucidez: nunca subserviente, nunca destructivo, sempre profundamente humano. Há nele uma capacidade rara de observar sem desistir, de criticar sem amargar, de rir sem ferir. Infância, imaginação e paternidade Numa das passagens mais íntimas desta conversa, Pureza regressa à infância — não como nostalgia decorativa, mas como território de formação. A infância, para ele, é o sítio onde nasce a imaginação, mas também o sítio onde se aprende a cair, a duvidar, a arriscar. Esse lugar continua a acompanhar o seu trabalho como uma espécie de bússola emocional. Falar de infância leva inevitavelmente a falar de paternidade. Pureza rejeita a figura do pai iluminado, perfeito, imune ao erro. Fala antes da paternidade real: aquela onde se erra, se tenta, se repara, se adia, se volta a tentar. A paternidade que implica fragilidade. A paternidade que obriga a abrandar num mundo que exige velocidade. Talvez seja por isso que, quando dirige, recusa o automatismo: a vida, lembra, é sempre mais complexa do que aquilo que conseguimos filmar. Escutar como acto político Se há uma frase que atravessa toda a conversa, é esta: “Nós ouvimos pouco.” No contexto de Pureza, ouvir é um verbo político. Num país saturado de ruído, opiniões rápidas e indignações instantâneas, escutar tornou-se quase um acto contracultural. Ele trabalha nesse espaço de atenção — aquele que permite às pessoas serem pessoas, antes de serem personagens, headlines ou caricaturas. É por isso que o seu trabalho ressoa: porque devolve humanidade ao que, tantas vezes, o discurso público reduz. O que fica No final, a impressão é clara: Manuel Pureza não realiza apenas obras. Realiza ligações. Realiza espelhos que não humilham. Realiza pontes entre o ridículo e o sublime. Realiza histórias que, ao invés de nos afastarem, nos devolvem uns aos outros. Há artistas que acrescentam ao mundo um conjunto de imagens. Pureza acrescenta uma forma de ver. E num tempo em que olhar se tornou um acto cada vez mais acelerado — e cada vez menos profundo — isso não é apenas uma qualidade artística. É um serviço público da imaginação. LER A TRANSCRIÇÃO DO EPISÓDIO Esta transcrição foi gerada automaticamente. A sua exatidão pode variar. 0:12 Ora, vivam bem vindos ao pergunta simples, o vosso podcast sobre comunicação? Hoje recebemos alguém que não apenas realiza séries e filmes, mas realiza no sentido mais profundo do termo, a forma como olhamos para nós próprios, a maneira como nos espelhamos. 0:28 Manuel pureza é daqueles criadores que trabalham com rigor e com leveza, com inteligência, com humor, com disciplina e com um caos. Ele cresceu nas novelas, aprendeu a filmar sob pressão, descobriu um olhar que combina ternura com ironia e tornou se uma das vozes mais originais da ficção portuguesa. 0:46 E é capaz de pegar no ridículo e transformá lo em verdade, de pegar no quotidiano e transformá lo em drama, de pegar no drama e transformá lo em riso. Tudo sem perder a humanidade, o coração e a ética de quem sabe que filmar é escolher, ter um ponto de vista e que escolher é sempre um ato moral. 1:06 Neste episódio, abrimos as portas ao seu processo criativo, às dúvidas e às certezas, às dores e às gargalhadas, às memórias da infância e às inquietações da idade adultam. Falamos de televisão como um espaço de comunhão. Das novelas como um ginásio, do humor, como o pensamento crítico da arte de ouvir e de ser pai no mundo acelerado, da vulnerabilidade que existe por detrás de uma Câmara e, claro, de Portugal, este país pequeno, cheio de afetos e de feridas, onde tudo é simultaneamente muito absurdo e muito verdadeiro. 1:38 Pureza fala com profundidade e como honestidade às vezes. Desconcertante é uma dessas conversas em que senti que estamos a ver para além do artista, estamos a ver a pessoa, a sensibilidade das dúvidas, a Esperança e a inquietação de alguém que pensa o mundo através das histórias que nos conta. 2:05 Ao longo desta conversa, percebemos como as histórias, para Manuel pureza, não são apenas entretenimento. São uma estrutura emocional de uma forma de organizar o caos, uma linguagem antiga que herdamos mesmo antes de sabermos ler ou escrever. Falamos do poder das narrativas para dar sentido à vida, mas também do seu lado perigoso, porque todas as histórias têm um ponto de vista, todas têm escolhas e omissões, todas moldam a forma como vemos o que é real. 2:33 E ele, pureza. Assume isto sem medo. Assume que filma com olhar assumidamente subjetivo e que essa subjetividade é precisamente a sua assinatura. Não procura parecer neutro, procura ser honesto. Também exploramos a sua relação com o humor. 2:49 O humor que nunca é cínico, nunca é cruel, nunca é gratuito. O ridículo não é uma arma para diminuir os outros. É uma maneira de libertar, de expor o que há de comum entre nós, de desmontar o que é pomposo e de aliviar o peso de viver. 3:04 Diz na própria conversa que tudo pode ser ridículo e isso é uma forma de Redenção. O riso organiza o pensamento, afia o espírito, desarma o mundo e, talvez por isso, o pôr do sol. A série tem sido mais do que um fenómeno cômico, foi um fenómeno emocional quase terapêutico. 3:20 Um espelho carinhoso onde Portugal se reviu e se perdoou, um bocadinho. Falamos da ética, da ética, do olhar, de como se almar alguém. É sempre um ato de intimidade. De como se cria confiança dentro de um set de filmagens, como se dirige atores diferentes, como se acolhe fragilidades? 3:38 Várias. E falamos da amizade e esse tema que atravessa todo o trabalho de pureza, porque para ele, realizar não é apenas uma técnica, é uma escuta, uma presença, um cuidado. Ouvimos muitas vezes ao longo deste episódio, uma afirmação quase simples. Nós ouvimos pouco. 3:55 E quando alguém é capaz de. A olhar tanto e nos diz que ouvimos pouco. Vale a pena parar para escutar. E, claro, falamos de Portugal, um país pequeno, por vezes cínico, com uma profunda tendência para desconfiar do sucesso alheio. Um país que pureza filma com ironia, amor e lucidez. 4:14 E da inveja. Claro que falamos da inveja no país das novelas, do improviso, da criatividade teimosa, das personagens maiores que a vida. O país que ele conhece por dentro e por fora, e que aprende a amar com o humor, mesmo quando o humor é a única forma de suportá lo. Num dos momentos mais belos da conversa, falamos da infância, esse lugar de Liberdade, de curiosidade, de imaginação que pureza tenta manter vivo dentro de si. 4:39 E falamos também do que é ser pai, dos medos que isso acende, da responsabilidade que isso traz. Da paternidade iluminada, mas da paternidade real, onde se falha, se tenta, se repara, se ama e se recomeça. É um episódio cheio de emoções, pontos de vista e algumas surpresas. 5:01 Viva. Manuel pureza, olá, nós encontramo nos e na realidade, temos que dizer às pessoas desde já que há 2 características que nos unem na vida OKA primeira, gostar de pessoas. A segunda, sermos hipocondríacos. Ah, poças? 5:17 Bom, estou em casa sim, sim, sim. Poça altamente hipocondríaco? Sim. Olha, fala me das pessoas, para quem? Para quem não te conhece. Tu és realizador, és um dos mais originais e interessantes realizadores da ficção portuguesa, nomeadamente essa telenovela que subitamente se transformou num objeto de culto, uma coisa chamada pôr do sol. 5:40 Já agora digo te eu, a primeira vez que vi o pôr do sol, o primeiro episódio foi dos enganados. Achavas que era verdade. Pensei assim, é pá, mas o que é isto? Mas o que é que isto está? Mas, mas, mas, mas que coisa tão. EE depois. Lá está à terceira cena. 5:56 É aquela parte do ainda bem que ninguém ouviu o meu pensamento, claro, fala, me fala me desse fenómeno. Então esse fenómeno foi. Uma pulga, uma pulga, uma pulga, várias pulgas. Aliás, eu, eu, enquanto realizador, antes de começar a assinar as minhas séries, fiz 10 anos de telenovelas e fi Los numa lógica de ginásio. 6:22 Eu costumo dizer isto, ou seja, é uma tarefa difícil. É uma tarefa que luta contra. Vários tipos de preconceitos, não só meus, como de quem vê. É uma fábrica? É uma fábrica, sim. Aliás, será a coisa mais próxima de uma indústria audiovisual que nós temos em Portugal. 6:39 É, é, são as novelas. Não é? E isso filma se de que, de, de, de, de que horas? Até que horas? Filma se em horários que AACT se funcionasse não IA não preço, iria sim, iria tudo preço, não em boa verdade, até até podemos falar sobre isso mais à frente que é, eu estive envolvido nalgumas lutas laborais em relação à Malta, que faz novelas em Portugal. 6:58 Porque é pá, chega se a trabalhar trabalhava, se na altura 11 horas mais uma, quer dizer, IA receber colegas meus a receberem me francamente pouco, numa lógica de fazer 40 minutos diários de ficção útil, que é uma enormidade, uma alarvidade e que e que muitas vezes depois tem um efeito nefasto de das pessoas em casa. 7:17 Dizer assim é pá, isto é uma novela, isto não vale nada, mas o esforço das pessoas que estão a fazê la é hercúleo, é desumano. Não tem de ser forçosamente 11. Não tem furiosamente de levar as pessoas a apreciarem esse esforço como sinónimo de qualidade, porque muitas vezes as novelas não têm essa qualidade. 7:35 Portanto, não há tempo no fundo para respirar, para o tédio, para a repetição, para o prazer. Não, nem nem nem. Então por acaso que seja essa a função das novelas, até um certo ponto. As novelas historicamente são feitas para serem ouvidas, não para serem vistas, não é? Ou seja, não em países, não só Portugal, mas outros países machistas, em que as mulheres ficavam a tomar conta da casa e dali da casa, e não tinham trabalho. 7:57 Tinha uma televisão ligada para irem ouvindo. Por isso é que a novela é repetitiva. A novela é. Reiterativa há uma há uma métrica de comunicação. De comunicação, sim. E, portanto, se temos avançado tecnicamente e até qualitativamente nas novelas nos últimos 20 anos, porque temos? 8:13 Ainda estamos nos antípodas do que? Do que uma novela pode ser? A novela pode ser uma arma de educação fantástica. A novela pode ser um retrato. Quase numa perspetiva arqueológica do que é ser português em 2025. E não é disso que estamos a falar. Em quase nenhuma novela falamos disso, não é? 8:30 Talvez tenhamos 2 ou 32 ou 3 casos honestos de portugalidade nas novelas recentes. Ainda estou a falar, por exemplo, de uma novela que eu, eu não, eu não, não sou consumidor de novelas, confesso que não sou. Mas há uma novela que da qual me lembro da premissa que me pareceu interessante, que é uma coisa chamada golpe de sorte. 8:46 Uma mulher numa aldeia que ganhou o euromilhões. Isso pode ser bastante português. Parece me bem. Pode ser bom e tive um sucesso bastante grande e foi uma coisa honesta. Não era de repente alguém que é salvo por uma baleia no ataque de 2 tubarões e sobrevive porque foi atirada? Espera, enfim, ainda vou continuar, porque isso é uma realidade que acontece. Olha, porque é que nós, seres humanos, precisamos tanto de histórias para compreender o mundo? 9:08 Olha, eu acho que as histórias são o que nos estrutura, são aquilo que nos garante a sobrevivência. Até um certo.eu falo disto com os meus alunos. Eu às vezes dou uns workshops para atores e não só é só a palavra workshop dá me logo aqui, carrega me logo aqui umas chinetas um bocado estranhas. 9:24 O workshop downshoising downgraving assim não interessa estamos. Todos AAA praticar o inglês. O inglês neologisticamente falamos. A bom, a bom notícia é que nós, como falamos mal inglês, damos uns pontapés no inglês também terríveis, não é? Sim, sim, sim, mas sim, mas está o inglês. O inglês passou a ser uma espécie de língua Franca, exato, EEA. 9:41 Gente tem palavras bonitas para dizer. EEEEE não, diz. Voltamos às histórias, as histórias. E costumo falar disso com os meus alunos, que é que que passa por nós. Nós não nascemos com direitos humanos, não é? Não nascemos dentro do nosso, do nosso corpo. Não há aqui 11, saca com direitos humanos. 9:56 Houve alguém que inventou essa história e a escreveu numa numa carta universal dos direitos humanos e, portanto, a partir dessa narrativa de que as pessoas têm direito a ser felizes, direito a ter uma casa feliz, direito a ter uma família, direito a ser. A ter um trabalho, et cetera, essa narrativa e estou estou a, estou a, estou AA alargar Oo conceito, evidentemente essa narrativa salva nos todos os dias mais a uns do que a outros, infelizmente. 10:20 Então os dias correm, isso é muito frequente. Há há há zonas do mundo em que essa história não chega, não é? Essas histórias não chegam. A fantasia não chega. A fantasia, sobretudo, é essa coisa mais prática de, de, de, de nos regermos por aquela célebre história do Mello Brooks, não é? A Mello Brooks faz a história mais louca do mundo. 10:36 E o Moisés sobe ao sobe ao ao Monte e Deus dá lhe 15 mandamentos. Só que há uma das pedras que se parte. Ele diz, bom, ele deu me só 10. Inventou um bocado. Isto inventou mas 10 por acaso até um número melhor do que 15. Sim, 15 não dava. Jeito o marketing, ele lá da altura, o homem do marketing, disse disse 15. 10:53 Não dá jeito nada de ser mais redondo que não podem ser 17 nem 13. Não, não. Nem convém, não é para a enologia? Acho que não, não, não, não te ajuda nisso, mas eu acho que sim. As as histórias, sobretudo acima de tudo. Eu sou pai de 3 crianças. Uma criança mais velha que tem 14 anos e outra que tem 3 e outra que tem 11 ano e meio. 11:10 Já tens bom treino de conta histórias. Voltei a recuperá lo, não é? Ou seja, eu sempre andei sempre a treiná lo, porque esta é a minha profissão e é isso que me me entusiasma, não é? Ou seja, mais do que ter um ator que diz bem o texto que lá está e que o diz ipsis verbis como lá está, interessa me um ator que perceba o que é que quer ser dito e que o transforma numa história compreensível e emotiva. 11:29 Ou seja, no limite, é o que o Fellini diz, Oo Fellini diz. Oo cinema serve para para emocionar, seja para eu rir ou para chorar, serve para emocionar. EEO emocionar tem a ver com essa coisa das histórias. Quantas vezes é que tu não vês um é pá, o testemunho de alguém, uma carta que tu descobres 11 texto bonito, um poema simples ou soberbo, ou ou ou o que é que? 11:50 O que é que é uma boa história para mim, sim. Uma boa história é aquela que me lança perguntas, que te provoca sim, que me provoca perguntas, eu faço isso aos meus alunos lhe perguntar, qual é a tua história? E regregelas, confundem, qual é a tua história, qual é que é o meu bilhete de identidade? Então começam, Ah, nasci na amadora, depois foi não sei quê, depois não sei quantos, depois não sei quê, EEA mim, não me interessa, não me interessa mesmo saber se eles vieram da amadora ou não interessa me mais saber. 12:14 No outro dia, uma aluna dizia uma coisa fantástica, eu estou, eu estou aqui porque o meu irmão lê mal, é incrível, uau. E eu disse, então porquê? Eu já quero saber tudo sobre. Essa tua aluna? Queres ver o próximo episódio? Como é? A lógica é essa. Ou seja, eu acho que quando os miúdos estão a ler uma história como a Alice, querem saber quando é que ela cai no fundo do poço que nunca mais acaba. 12:31 Porque é que o poço nunca mais acaba? Porque é que no meio do poço se vão descobrindo retratos e coisas. E que poço é este? Que que coelho é este? Que coelho é que apareceu aqui a correr? E em princípio, não faz sentido nós, mas depois nós, nós nós entramos e embarcamos nesta história. E somos nós que a que a que a construímos. 12:47 Não é na nossa cabeça. Sim, sim. Na nossa cabeça, no nosso coração, de alguma maneira. Quer dizer, pensando, por exemplo, a minha experiência, a minha primeira experiência, aliás, a experiência que definiu a minha. Vontade de ir para para cinema e para o conservatório, et cetera. Conta te quando é que tu descobriste? 13:02 Foi haver uma lodon drive do David Lynch, eu tinha 15 anos. Que é um filme. Estranhíssimo, para filme extraordinário. Eu, eu não o entendo, lá está. Mas estás a ver? Portanto, mudou a tua vida e eu estou a sentir me aqui, o tipo mais perdido do mundo. Não, eu nem entendi o que é que eles estavam a falar. Não. A coisa fantástica desse filme é que é um filme absolutamente clássico, mas não está montado de maneira normal. 13:21 Ou seja, não há princípio, meio e fim por essa ordem. Mas ele é absolutamente clássico. É sobre a cidade dos sonhos, não é? É sobre um sonho. Sobre um sonho de uma mulher que desceu ao mais, mais mais horrível dos infernos de de Hollywood. E, portanto, aí eu vi me obrigado a participar nessa história. 13:39 Estás a ver? Tiveste que montar a história conforme estás a ver. Sim, e acho que isso é isso, é o que determina o que o que é uma boa história e o que é mero, no pior sentido de entretenimento. Podemos estabelecer aqui a diferença entre o que é que é uma. Uma história mais funcional, de uma história que nos que nos expande, porque todos nós, todos nós, temos a história. 14:01 Então, mas como é que foi? Olha o meu dia, eu vim para aqui, trabalhei, sentei, me e escrevi ao computador. E eu digo assim, não quero saber nada dessa história, quero mudas de canal, já não quero saber em cada muda de canal, às vezes mudamos até de conversa. Há há 27 páginas da literatura portuguesa que são muito características e toda a gente se lembra que é AAA caracterização da frente de uma casa chamada ramalhete. 14:24 E na altura, quando tínhamos 1415 anos, a dor achámos que era uma dor. Mas se se recuperarmos isso é provavelmente as coisas mais brilhantes, porque mistura precisamente o que tu estás a dizer, ou seja, uma coisa meramente funcional, não é? É. Esta era a casa e são 27 páginas e, ao mesmo tempo, essa casa é metáfora para o que se vai para o que se vai passar nos capítulos à frente é o. 14:47 Cenário. É EE, mais do que o cenário. É um personagem, não é aquela casa, é uma personagem. Porque os objetos podem ser personagens. Podem? Então não podem? Claro que sim. A Sério? Para mim, sim, claro que sim. Sem falar. Sem falar às vezes, eu prefiro atores que não falam do que com. Atores que? Não, eu digo isto muito dos meus atores. 15:03 É, prefiro filmar te a pensar do que a falar, porque. Porque isso é uma regra antiga do do cinema e da televisão, da ficção para televisão que é mostra me não me digas, não é? As as novelas são reiterativas, porque tem de ser tudo dito. A pessoa entra, diz, faz e pensa a mesma coisa. 15:19 E também não há muito dinheiro para para mostrar com com a qualidade e com é, dá. Há, não há é tempo. Talvez isso seja um sinónimo. Não havendo, se se houvesse mais dinheiro, haveria mais tempo e, portanto, eu acho que ainda assim seria absolutamente impossível alguém humano e mesmo desconfio que o site GPT também não é capaz de o fazer de escrever 300 episódios de uma história. 15:38 Eu estou. Eu estou a pensar aqui. Eu. Eu ouvi alguém a dizer, não me recordo agora quem, infelizmente, que era. Quando quando se faz um roteiro, aquilo que está escrito para se filmar uma determinada coisa, que todos os adjetivos que que lá estão escritos têm que ser mostrados, porque não adianta nada dizer. 15:55 Então entrou agora na cena, EEEE salvou a velhinha, certo? Está bem, mas isso não chega, não é? Sim, eu até te digo, eu, eu prefiro. Regra geral, os argumentos até nem são muito adjetivos, os argumentos, ou seja, o script nem é muito adjetivado. É uma coisa mais prática. Eu acho que essa descoberta está. 16:13 Não sei. Imaginem, imaginem a leres Oo estrangeiro do camus, não é? Tem Montes de possibilidades dentro daquele não herói, dentro daquela vivência, daquela existência problemática. Não é porque não se emociona, et cetera e tudo mais. 16:29 Como é que tu imagina que tinhas um argumento ou um script sobre sobre Oo estrangeiro? Eu acho que seria importante discuti lo profundamente com os atores. Tu fazes isso porque queres ouvir a opinião deles? Quero sempre eu acho que os atores que se os atores e as atrizes que são atores e atrizes, não são meros tarefeiros. 16:52 Qual é o fator x deles? O fator x? Deles, sim. O que é? Eu estou. Eu tive aí uma conversa aqui Na Na, neste, exatamente neste estúdio com com a Gabriela Batista, com a com a com a com a Gabriela Barros. E eu não preciso de saber e não sei nada sobre técnica, mas. 17:09 Eu, eu, eu imagino que qualquer munição que se dei àquela mulher, que ela vai transformar aquilo noutra coisa completamente diferente. O Woody Allen dizia uma coisa muito interessante que Era Eu sempre odiei ler e depois percebi que para conhecer mulheres interessantes, precisava de ler 2 ou 3 livros. 17:27 Para ser um pronto atual à certa. O que é que acontece com a Gabriela? A Gabriela é uma pessoa interessante. Os atores e as atrizes que são atores e atrizes são pessoas interessantes porque são inquietas, porque são atentas, porque percebem, porque conseguem. Conseguem ler não só uma cena, mas as pessoas que estão em cena com elas conseguem ler um realizador, conseguem ler uma história e, sobretudo, perceber. 17:50 Imagina se pensares no rei leão? Muitas vezes a pergunta sobre o que é que é O Rei Leão? As pessoas menos, menos levadas para as histórias dizem, Ah, é sobre um leãozinho. Que sofre? Não, não, não é sobre isso, é sobre família, é sobre herança, é sobre poder, é sobre legado, é sobre. No fundo, é sobre todos os conceitos que qualquer drama shakespeariano ou tragédia shakespeariana também é. 18:14 E, portanto, eu acho que quando tu encontras atores e atrizes a Sério, o fator x é serem interessantes porque têm ideias e porque pensam. Não se limitam a fazer pá. Um ator que se limita a fazer e diz o textinho muito, muito, muito certinho. É um canastal enerva me enerva, me dá vontade de lhes bater. 18:30 Não, não gosto disso, não me interessa. E isso não é sinónimo de desrespeito pelo argumento. É sublimar o argumento ou sublimar o scripta, a outra coisa que não é lida. É fermentar aquilo? Sim, eu diria que sim. É regar? Sim. Olha, eles oferecem te obviamente maneiras de fazer e a interpretação do texto, mas. 18:50 E tu tens a tua parte e a tua parte é aquilo que eu posso te chamar a ética do olhar, que é o teu ponto de vista o ponto de vista como eu queria dizer, como é que tu defines o ponto de vista? Como é que tu escolhes? Se queres fazer uma coisa mais fechada, mais aberta, de cima, de lado, o que é esse? E tu pensas nisso para além da técnica. 19:09 Sim, penso eu acho que o meu trabalho, Oo trabalho do realizador, no geral, é essa filtragem da realidade. Para, para encaminhar. Para encaminhar a história e encaminhar quem a vê ou quem, quem está a ver, para uma determinada emoção ou para uma determinada pergunta ou para determinada dúvida. 19:31 Para lançar de mistério. Enfim, eu, eu tenho. Eu sinto que eu tenho 41 anos, tenho já alguns anos de de realização, mas sinto que estou sempre não só a aprimorar, mas a encontrar melhor. Qual é a minha linguagem. 19:47 O pôr do sol não tem qualquer espécie de desafio do ponto de vista da linguagem. Ele é a réplica de uma de uma linguagem televisiva chata de de planos abertos, o plano geral. E agora vem alguém na porta, plano fechado na porta, plano fechado na reação, plano fechado na EE. Isso para mim, enquanto realizador, não foi um desafio maior. 20:05 Talvez tenha sido o desafio do corte, o desafio. Do ritmo da cena, da marcação da cena. Para, por exemplo. Há uma coisa que eu digo sempre e que é verdade no pôr do sol, sempre que as pessoas pensam, vão para o pé das janelas. Porque é uma cena de novela, não é? Eu vou aqui passar ao pé de uma janela e põem, se encostadas às janelas a pensar, não é pronto. 20:21 Isso tem muita. Influência olhando para o Horizonte? Horizonte longico não é essa aquelas coisas. Portanto, isso tem muita influência dos Monty Python, tem muita influência dos dos dos Mel Brooks, da vida, et cetera, porque eu, porque eu sou fã incondicional de tudo o que surge dessas pessoas. Mas, por exemplo, se me perguntares em relação à série que eu fiz sobre o 25 de abril, o sempre já é outra coisa, já não tem, já não há brincadeira nesse sentido. 20:45 E como é que eu conto? Como é que eu conto a história das pessoas comuns do dia mais importante para mim enquanto português, da nossa história recente para mim? E, portanto, essa filtragem, essa escolha, essas decisões têm a ver com. 21:03 Eu, eu. Eu sinto que sou um realizador hoje, em 2025, final de 2025, sinto que sou um realizador que gosta que a Câmara esteja no meio das personagens. No meio, portanto, não como uma testemunha afastada. Exato, não como uma testemunha, mas como uma participante. 21:18 Pode ser um, pode ser um personagem da minha Câmara. Pode, pode. Eu lembro me quando estava a discutir com o meu diretor de fotografia com o Vasco Viana, de quem? De quem sou muito amiga e que é uma pessoa muito importante para mim. Lembro me de estar a discutir com ele. Como é que íamos abordar a Câmara na primeira série que nós assinámos coiote vadio em nome próprio que se chama, até que a vida nos cepare era uma série sobre uma família que organizava casamentos e eram eram 3 visões do amor, os avós dessa desse casal que tinha essa quinta de casamentos, que vivia também nessa quinta, esse casal de avós, para quem o amor era para sempre o casal principal nos seus cinquentas, para quem o amor está a acabar por razão nenhuma aparente. 21:56 Desgaste, talvez. O amor às vezes acaba e é normal, e em baixo os filhos. Para ela, o amor às vezes, e para ele o amor é um lugar estranho, ou seja, repara. São uma série de aforismos sobre o amor que eu vou ter de filtrar com a minha Câmara. 22:11 Portanto, a maneira como eu filmo uso a voz em que o amor é para sempre está dependente de toque da mão que se dá da dança que se surge no Jardim dele, acordar a meio da noite, sobressaltado porque ela está junto à janela, porque está a começar a sofrer. De uma doença neurológica e, portanto, ele está a sarapantado e vai ter com ela e cobra com um cobertor. 22:31 Portanto, todos estes toques diferentes. No caso do casal principal que se estava a separar, eles nunca param muito ao pé um do outro e, portanto, a Câmara tem de correr atrás de um para alcançar o outro e nunca lá chega. Há uma tensão. Sim, há sempre uma tensão. E depois nos no. No caso dos mais novos, ainda era o mais específico. Mas diria que o Vasco sugere me e se falemos os 2 sobre isto. 22:51 E se a Câmara não for entre pé? E for respirada, não é, não é não é Câmara mão agitada, mas é eu sentir que há uma respiração Na Na lente que ela está um ligeiramente abanada. É o suficiente para, se eu estiver a esta distância da personagem e a Câmara estiver mais ou menos a respirar, eu sinto que eu próprio o espetador. 23:10 Estou sentado naquele sofá a olhar para aquela pessoa, a olhar para aquele, para aquela pessoa, para aquela realidade, para aquela família, para para aquelas ideias, não é? E para essa ideia? Que se tenta explanar, em 3 gerações, o que é o amor? A pergunta mais inútil que eu tenho para te fazer é, o que raio faz um diretor de fotografia num? 23:28 Filme, então o diretor de fotografia, para quem não sabe, é é Quem é Quem. No fundo, comigo decide a estética. Da imagem, a luz, a luz acima de tudo. Eu trabalhei já com vários direitos da sociografia, de quem gosto muito. O Vasco Viana é um deles, o Cristiano Santos é outro, porque é uma porque é. 23:44 Que se gosta de um e não se gosta tanto de outro? Não. Às vezes não tem a ver com isso. Eu não me lembro de um. Talvez em novelas que tenham trabalhado com diretos de sociografia, que, enfim, que foram bons, outros nem tanto. Mas eles constroem uma estética, constroem uma luz, um ambiente. Nas séries, sim. Não é no cinema, sim. 24:00 Na televisão. Acho que é muito complicado porque. Porque se obedece a critérios, sobretudo dos canais. Que vêm com uma frase, quando eu comecei a fazer novelas, ainda estávamos a discutir se a coisa havia de serem 16:9 ou 4 por 3. Portanto, parecia que ainda estávamos a quase na Roménia dos anos 60. 24:16 EEE não estávamos e, ao mesmo tempo, estávamos muito próximos disso. EEE. No fundo, o que o diretor da fotografia faz é essa escolha da cor, da luz, do enquadramento, claro que em concordância com aquilo que eu pensei, mas é a primeira pessoa que consegue consubstanciar. 24:35 A minha visão sobre a história é isso. Olha, OOA, escolha de um plano para filmar é uma escolha moral. Também estava te a ouvir, agora a falar do 25 de abril e de e, portanto, 11. A ideia que tu tens sobre as coisas depois interfere também na maneira como tu escolhes um plano. 24:51 O que é que vais filmar ou como é que vais? Filmar, eu acho que, sobretudo, tem a ver com o eco que a história tem em ti. Não é uma coisa acética nem agnóstica. É uma coisa implicada, não é uma coisa implicada, isto é, se há uma ideia tua enquanto autor. Sobre a história, que vais esmiuçar em imagens, é mais ou menos a mesma coisa. 25:11 Que tu sabes que a Sophia de Mello breyner aprendeu gramática na escola. Eventualmente português teve aulas de português. Suspeitamos que. Sim, pronto. Aprendeu a escrever, mas ninguém a ensinou a fazer poemas. Vem dela. E essa implicação na escolha das palavras, da métrica do soneto ou do verso, et cetera, ou da ou da Quadra, ou, enfim, seja o que for. 25:30 É uma coisa que lhe vem de uma decisão. Não é de uma decisão, nem que seja do espírito, não é? Eu acho que o realizador tem a mesma função quando quando se permite e, acima de tudo, quando se assume como realizador e não um tarefeiro a mesma coisa que o ator. 25:46 Olha, como é que tu estás a falar de ficção? Obviamente, mas a ficção tem um poder secreto que é alterar a realidade ou a nossa perspetiva sobre a realidade ou não. Quando eu vejo, quando eu vejo que tu filmas uma determinada coisa num determinado prisma, com uma determinada ideia, eu, eu já quase não consigo ver a realidade como a realidade é eu, eu, eu já já tenho mais uma camada de tu vais me pondo umas lentes, não é? 26:15 Quer dizer, olha para aqui, olha para acolá. Sim, mas repara, os livros têm o mesmo poder, não é? Desde que tu te deixes contagiar com uma ideia, a arte. A arte, seja ela. Seja ela sobre a forma de uma Mona lisa ou de uma comédia, não é é essa reconfiguração do real para ser percecionada pelo outro. 26:40 E o outro pode se deixar contagiar ou não se deixar contagiar. Imagina que tu não achavas piada nenhuma ao pôr do sol? Há pessoas que não acharam piadinha nenhuma ao pôr do. Sol desligas te não vais ver? Sequer. Mas não vais ver isso? O teu real continua, ou seja, a minha. A minha pretensão com o pôr do sol não é mudar o mundo. Não é mudar, é divertir, me em primeiro lugar e achar que isto pode pode divertir. 27:02 Pessoas pode fazer umas cócegas à moda? Pode fazer cócegas à moda, aliás, pode pôr o dedo na ferida até rir. Estás a ver. Sim, porque depois tu é assim aqui. A história obviamente é engraçada. EE aquilo dá vontade de rir, mas tu gozas com todo o tipo de preconceitos e mais algum que lá estão em cima da mesa. 27:17 Claro. E esse EE aí também se tem de fazer jus ao ao texto que me chega do Henrique dias. Ou seja. Eu, o Rui e o Henrique discutimos a ideia. Eu e o Rui tínhamos uma lista extensa de tudo o que se passa em novelas, quem é a esta hora, quem é que Há de Ser no meu telemóvel, beber copos, partir, copos, cavalos, bem, famílias ricas, et cetera. 27:36 Mas depois o Henrique tem esse condão de agarrar nessas ideias e de algumas de algumas storylines que nós vamos lançando, é pá. E fazer aqueles diálogos que são absolutamente fabulosos, não é? Quer dizer, lembro, me lembrei, me. Lembro me sempre de vários, mas há uma, há um, há um apidar no na primeira temporada, que é talvez o meu plano favorito, que é um dos membros da banda que vem a correr desde o fundo do plano e que cai em frente à Câmara e diz, não, não, eu estou bem. 27:59 Dê me um panado e um local que eu fico logo bué, pronto. Isto é uma coisa muito nossa, muito proximidade, que tem graça porque tu já ouviste alguém dizer isto e pronto. E quando se tem essa, quando se tem essa junção porreira de de sentidos, de humor. 28:17 A tendência é que isso crie, crie qualquer coisa de reconhecimento. O que nós encontrámos com o pôr do sol foi um reconhecimento, é pá, surpreendeu, me surpreendeu me ao máximo e depois açambarcou nos a todos e foi a Suburbano a sobrevoou me de uma maneira assustadora, foi, imagina, eu tive um acidente de Mota pouco tempo depois da primeira temporada acabar, fui ao chão e fiquei, fiquei magoado e fiz me nada de especial, estava no hospital. 28:46 E o enfermeiro chefe dizia, sistema anel, pureza, agora vou pôr aqui um megaze, não sei quê. Ou sistema anel, pureza, não sei quê, mas assim. 11 trato espetacular. Uma coisa muito, muito solene, muito solene, e é. Pá e nas tantas ele estava a fazer o tratamento e disse assim, é pá e vê lá se tens cuidado e eu, espera aí, houve aqui qualquer coisa, houve aqui um problema na Matrix ou então não sei o que é que aconteceu e o gajo diz, desculpe, desculpa, é que eu sou de massamá e eu sei o que é que é cheirar AIC 19, todos os dias que é uma tirada do pôr do sol posso chamar os meus colegas assim? 29:12 O que é que se passa? Entraram para aí 5 ou 6 enfermeiros. Dizer é pá, obrigado. Pelo pôr do sol, por isso é convidada, portanto, Na Na enfermaria. Todo todo arrebentado. E eles todos quando em dia e eu percebi pronto, isto bateu, bateu a um nível de podemos reconciliar a televisão com uma certa cultura pop que teve alguns exemplos extraordinários na comédia ao longo da nossa história. 29:34 Temos o Raul solnado, temos o Herman José, temos Oo Ricardo Araújo Pereira e o gato fedorento, o Bruno Nogueira. Esses. Esse, atualmente, o Bruno Nogueira e o Ricardo Araújo Pereira continuarão a? Fazer são fundações, no fundo, são coisas que a gente olha e diz assim, uou. Eu acho que experimentei um bocadinho disso. Ele experimentava esta equipa, experimentou um bocadinho disso, quando de repente temos pá, um Coliseu de Lisboa cheio para ver uma banda que está a fazer playback. 29:56 Nós fizemos isso com Jesus Cristo, não é? A banda do pôr do sol foi tocar, não tocou nada, ninguém deles. Nenhum dos tocou, não sabem tocar e. Esgotámos OOO Coliseu para ouvirmos uma cassete em conjunto e as pessoas foram. Para participar num episódio ao vivo que não era episódio, não estava a ser. Filmado sequer tu vendeste, tu vendeste uma fantasia que toda a gente sabe que não existia, mas a ideia de comunhão. 30:16 Foi nessa narrativa e eu acho que isto é uma coisa que nos anda a faltar cada vez mais, não é? Nós nós não temos essas comunhões. Tu vês uma série? Ou melhor, é mais frequente teres um diálogo com um amigo e diz assim, pá, tens de ver aquela série, não sei quê, é espetacular, não sei quê quantos episódios, viste? Vi meio, mas é espetacular. 30:32 E já não é aquela coisa de Bora fazer um? Serão lá em casa, em que juntamos amigos e vemos um filme? Como aconteceu antigamente, antes da televisão se alinear? Antes de antes da da televisão te permitir uma ilusão de poder da escolha, não é? Eu agora escolho o que vejo. E a televisão morreu? Nada, não. 30:49 Nem vai morrer. É como a rádio morreu, não é? Quer dizer, a gente volta e meia a rádio a. Rádio a rádio tem mais vidas que um gato. Não é pronto porque a rádio foi ver o apagão, não é? O apagão foi uma. O apagão foi um delírio. Apagou tudo para. Os da rádio? Claro, claro. Evidentemente, isso era o que havia. E isso é extraordinário, porque isso faz, nos faz nos perceber que a volatilidade das das novas tecnologias etcétera, pá, é porreiro, é óbvio. 31:11 Então agora temos aqui 2 telemóveis, estamos anão é? Estamos aqui a filmar. Temos boa parafernália, mas mas. No limite. Naquele momento em que achávamos todos que a Rússia atacar e não era nada disso, o que queríamos era ouvir alguém a falar. Connosco o fenómeno dos podcasts como este é eu, eu dou por mim assim que é. 31:30 Eu gosto de ouvir pessoas à conversa, porque me acalma e me baixa o ritmo do scroll. Há uma. Música, não é? E é EEEE, aprendes qualquer coisa. E por isso é que eu gosto de pessoas. Estás a ver quando eu, eu houve uma vez 11 coisa que me aconteceu que eu acho que que é pá, que eu nunca mais me esqueci, que foi um amigo meu. 31:48 Que, entretanto, nunca mais falámos, é um facto. As histórias foram para os sítios diferentes, mas um dia entrou me para casa, à dentro. Eram para aí 10 da noite e diz me assim, preciso de conversar. E perguntei, lhe mas o Gonçalo de quê? Não, pá de nada, preciso só de conversar. Tens tempo para conversar e eu fiquei. 32:07 Isso é uma grande declaração, isto é. Extraordinário. Pouco tempo depois, estava em Angola a fazer uma série, uma novela. Perdão, uma. A melhor novela que eu fiz na vida é que foi uma novela para Angola, uma coisa chamada jikounisse. E há um assistente meu, Wilson, que chega 2 horas atrasado ao trabalho, é pá e era um assistente de imagem, fazia me falta. 32:25 Ele chega, Ah, presa, peço desculpa, cheguei atrasado e tal só para o Wilson 2 horas atrasado, o que é que aconteceu? Tive um amigo que precisou de falar e eu juro te que me caiu tudo, eu não lhe. Eu quero ter um amigo assim, eu não. Posso, sim. Eu não me lembro disto acontecer em Portugal. 32:42 Para mim, disse. Para mim mesmo, eu não me lembro. De. De. De dar prioridade a um amigo em detrimento do trabalho. Porque o trabalho me paga as contas e os filhos e não sei quê. E o ritmo e a carreira. E eu reconheci me e de repente há um amigo meu que precisa de conversar. 32:58 Estamos a ouvir pouco. Então, não estamos eu acho que estamos. Estamos mesmo muito. Temos mesmo muito a ouvir, a ouvir muito pouco, acho mesmo, acho mesmo. Isso isso aflige me sobretudo porque há um, há um é pá. Eu estou sempre a dizer referências, porque eu, de repente, nestas conversas, lembro me de coisas. O Zé Eduardo agualusa assina 11 crónica, creio no público há, há uns anos, largos da importância de, de, de, de de fazer mais bebés, porque o mundo está tão perdido que só trazendo gente boa, muita gente boa de uma vez em catadupa. 33:29 É que isto melhora e eu acho, essa visão. Uma chuva de. Bebés uma chuva de bebés, mas de, mas de bebés bons, de bebés, inquietos, de bebés que fazem birras pelas melhores razões de bebés, que brincam sem computadores, sem coisas que que se que chafurdam na, na lama, et cetera, fazem asneiras. 33:45 Sim, sim, eu, eu, eu gosto muito de ser pai, mais até do que ser realizador, gosto muito de ser pai e acho que isso é é precisamente por essas, pelos meus filhos, claro que são os meus, mas se tivesse, se houvesse outras crianças. De que eu tomasse conta? Acho que era isso que é. 34:01 Tu perceberes que até uma certa idade nós não temos de nos armar noutra coisa que não ser só crianças. E acho que eu pessoalmente, acho que tenho 41 anos e às vezes sinto uma criança perdida até dizer chega EE, acho que pronto. 34:18 Enfim, o tempo vai adicionando, adicionando te camadas de responsabilidade. Agora temos temos de saber mexer microfones, inverter a água, et cetera, e meter fones, et cetera. Mas, no fundo, somos um bocado miúdos perdidos a quem? A quem se chama pessoas adultas porque tem de ser, porque há regras, porque há responsabilidades e coisas a cumprir. 34:35 Acho que só o Peter Pan é que se conseguiu livrar dessa ideia de poder. Crescer, coitado. Já viste? Pois é mesmo o Peter Pan sem andar com aquelas botas ridículas também. Exato. EE, qual é? Sabemos. E o capitar, não é? Pensando bem, a história dramática é o que quando estás com neuras a tua vida é um drama refugias te na comédia fechas te de ti próprio. 34:55 Não queres falar com ninguém? Quando estou com. Que é frequente é. Frequenta é? Então, o que é que te bate? O que é que te faz o. Que me bate é nos dias que correm e não só não conseguir tocar à vontade na minha função enquanto artista. 35:15 Isto eu vou te explicar o que é. Os artistas não precisam de ser de um quadrante político ou de outro. Eu eu sou de esquerda, assumidamente de esquerda. EEE, defenderei até à última este esses ideais. Ainda à esquerda, direita. Há, há, há. Eu acho que há, há. É cada vez menos gente com quem se possa falar de um lado e de outro. 35:32 Há uma. Polarização sim, sim, porque porque, enfim, isso são são outras conversas, mas o os artistas, no meu entender, estão a perder a sua perigosidade isso enerva me, ou seja, eu às vezes sinto que não estou anão, não estou a transgredir. 35:49 Não estou a ser perigoso, não estou a questionar, não estou. Estou a ir ao sabor de uma coisa terrível, que é ter de pagar as minhas contas. É o rame. Rame mais do que isso é eu deixar me levar pela corrida que é. Tenho de ter mais dinheiro, tenho de conseguir a casa, tenho de conseguir a escola dos putos tenho, não sei quê. 36:07 Devias ser mais um moscado, aquele que que dava umas picadelas aqui à. Eh pá devia questionar. Devia. Os artistas são se nasceram para isso e eu se me se eu me considero artista e às vezes isso é difícil. Dizer isso de mim, de mim para comigo. Eu imagina o Tiago Pereira, o Tiago Pereira que anda AA fazer um acervo da música portuguesa, a gostar dela própria, pelo pelo país todo, com gente antiga, com gente nova, com com gente toda ela muito interessante. 36:36 A importância de um Tiago Pereira no nosso, no nosso país, é é inacreditável. Quantas pessoas é que conhecem o Tiago Pereira? E, pelo contrário, não estamos focados Na Na última Estrela do ou do TikTok ou do big Brother ou de outra coisa qualquer. 36:51 Até podia ser uma coisa boa, estás a ver? Ou seja. Complementar uma coisa e outra. Sim, ou seja, eu, eu. A coisa que mais me interessa é saber quem é que com 20 anos, neste momento está a filmar em Portugal e há muita gente boa. Tu vês os projetos da RTP play e da RTP lab? E é gente muito interessante. Então, e porque é que? 37:06 Nós não estamos a estornar essa gente? E a e a potencial? Porque, porque a corrida? É mais importante, ou seja, tu queres a. Corrida dos ratos Na Na roda. É e é coisa de chegar primeiro, fazer primeiro, ganhar mais que o outro, não a solidariedade é uma, é uma fraqueza AA generosidade é uma fraqueza aplaudires alguém que é teu par é mais, é mais um penso para a tua inveja do que propriamente uma coisa de quem é que ganhamos? 37:34 Todos vamos lá. OOOO rabo de peixe, por exemplo, é um é um caso lapidar nesse sentido. Que é o rapaz? É extraordinário. É extraordinário neste sentido, eu? Posso? A primeira série é uma pedrada No No charco, que é uma coisa mágica o. 37:50 O Augusto Fraga, que é uma pessoa que eu, de quem eu gosto bastante e conheço o mal, mas gosto bastante, assina uma série que a primeira coisa que foi vista sobre essa série, ainda que estivéssemos a com 35000000 de horas ou 35000000 de horas, sim, vistas por todo o mundo. 38:08 Ah, não sei quantas pessoas, minhas colegas, tuas colegas, enfim, colegas de várias pessoas que estão a ver este mote caso dizem assim, ó, mas eles nem sequer fizeram o sotaque açoriano. Ah, e aquela e aquela ideia de não contrataram só atores açorianos? Pronto, sim, vamos ver uma coisa, porque porque é que vamos sempre para essa zona precisamente por causa da corrida, porque isto é importante. 38:32 A inveja é lixada? Nada. Fraga sim, a inveja é lixada e mais do que isso, esta inveja. É patrocinada pelo sistema, o sistema, o sistema sublima. Quando nós achamos que quem, quem, quem é nosso inimigo é quem faz a mesma coisa do que nós, nós temos menos de 1% para a cultura neste país. 38:50 E quando há dinheiro, quando há dinheiro, nós andamos a tentar queimar o outro para conseguirmos chegar ao dinheiro, ou seja, perante as migalhas. Nós não nos organizamos, a dizer assim. Pá a mão que está a dar as migalhas é que está errada. 39:05 Não. O que acontece é não. Mas eu já discutimos isso. Primeiro eu preciso de de amoedar as migalhas para mim e depois então discutimos, é uma. Corrida mal comparado de esfomeados. É, mas em vários. Mas é. Não estou a ver só na cultura, não é? Não é só na cultura. E. Já dizia o Zé Mário branco, arranja me um emprego. 39:22 O Zé Mário branco dizia tanta coisa tão mais importante, tão tão tão importante nos dias que correm, o Zé Mário branco, enfim. Mas eu até diria que isto, que este país que é pequeno. Que é pequeno em escala. Que é pequeno, que é pequena escala. 39:39 Podia ver nisso uma vantagem. Podíamos ver nisso uma vantagem, porque eu acho que o país somos nós e acho que as pessoas não. Não temos essa noção, não é EE essa e essa noção de que não dedicamos tempo suficiente a estarmos uns com os outros e de ligarmos as peças boas e de tornar isto uma coisa mais interessante, claro. 39:57 Interessa me, interessa me. Muito há uma cultura de mediocridade, não? Isso eu acho que não, o que eu acho é que há. Ou melhor, como é que se compatibiliza esse essa corrida dos ratos na roda, em busca da última migalha com coisas de excelência que subitamente aparecem? 40:13 Eu acho que quando tu sentes que isso é um acidente, rapaz, isso é um acidente, não é? É um acidente. Antes tinha tinha havido o Glória e nós tínhamos achado. Tio Glória era a primeira coisa da Netflix. Parece um bocado aquela coisa de o ator que é pá. 40:29 Eu sou um grande ator. Eu fiz uma formação no Bahrain para aprender a ser a fazer de post. Foi uma formação de meia hora, chega cá e dentro e vai dizer assim, é pá. Este gajo é bom meu. O gajo esteve no barrain. Vende-se bem este. Gajo é bom, não é? E de repente não. Ele esteve no barém a fazer de post e é melhor do que um puto que veio da PTC ou 11 miúda que veio da STCE está a tentar vingar. 40:50 Eu tive agora uma conversa por causa da da dos encontros da GDA para para o qual foi foi gentilmente convidado e foi foi incrível estar à conversa com Malta nova. Não é assim tão nova quanto isso, mas Malta entre os 25 e os 35 anos, atores e atrizes, em 4 mesas redondas em que IA assaltando eu, o António Ferreira, a Soraia chaves e a Anabela Moreira, é pá EEAEA dúvida é a mesma de que se houvesse uma mesas redondas de veterinários, de veterinários ou de médicos, ou de ou de assistentes sociais, que é como é que eu começo isto? 41:20 Como é que eu faço isto? Qual é o percurso, onde é que está? O repente GDA faz uma coisa incrível que é, vamos pôr as pessoas a conversar. É um bom início, pá, é um. Excelente início. E nós não andamos a fazer isso, não andamos a fazer isso, por mais associações que haja, por mais coisas, et cetera. E há gente a fazer este, a tentar fazer este trabalho. 41:38 Não há um sindicato da minha área que funcione. O sindicato dos criativos pode ser então? O sindicato, o Sena, o sindicato Sena. As pessoas queixam se que não é um sindicato, mas não estão nele. Quando eu digo que não há um sindicato, é o sindicato, existe. As pessoas é que não vão para lá e queixam se das pessoas que lá estão. 41:55 Isto não faz sentido nenhum. Ou seja, nós estamos sempre à espera que nos dêem. Mas é aquela coisa velha, essa coisa que foi o Kennedy, que disse não é não, não perguntes. O que é que o teu país pode fazer por ti? Pergunta te, o que é que tu podes fazer pelo teu? Portanto, não temos uma mecânica por um lado de devolução à sociedade daquilo que nós estamos AA receber e, por outro lado, de de agregação, num interesse comum, ou numa imaginação comum, ou em alguma coisa que podemos fazer juntos. 42:17 Eu, eu acho que, sobretudo, tem a ver com celebramos? Não, acho que não. Até porque é tudo uma tristeza, não? É, não, não, não. Eu acho que é assim. Eu acho é que é tudo muito triste porque não nos celebramos. Porque há razões enormes para nos celebrarmos, há razões mesmo boas, para nos celebrarmos. Bom, mas eu não quero deprimir te mas um tipo que chuta 11 coisa redonda de couro e que acerta numa Baliza é mais valorizado do que um poeta que escreveu o poema definitivo sobre o amor ou sobre a vida? 42:43 Mas isso, pão e circo? Isso pão e circo. E isso a bola também é importante. E está tudo bem? Eu sou. Mas tão importante. Não é? Porque eu eu gosto de futebol, gosto. Eu gosto de futebol, sou um, sou um. Sou um fervoroso adepto da académica de Coimbra e do. Falibana do Benfica, da da académica, sou da académica. 43:00 Está péssima, não é? A académica está terrível, mas é isso. Ou seja. Eu acho que tem, Maura continua, tem? Maura, claro. E terá sempre. Eu sou, sou, sou da briosa até morrer, mas. Mas de qualquer das maneiras, sinto que essa coisa que é, há espaço para tudo. Eu acho que eu o que faz falta? E animar a Malta? 43:17 É educar a Malta? É educar a Malta. Faz muita falta. Eu acho que faz muita falta a educação neste país. E isso tem a ver com política, tem a ver com escolhas, tem a ver com coragem. EAAA educação não tem sido muito bem tratada nos últimos tempos. 43:35 Se há gente que se pode queixar são os professores e os. Alunos, porque nós só descobrimos daqui a 10 anos ou 20 que isto não correu bem. Claro, mas já estamos a descobrir agora, não é? Depois, já passaram algum tempo sim. Quais é que são as profissões de algumas das pessoas que estão no hemiciclo que tu reconheces profissões não é? 43:52 De onde é que vêm? Vêm das jotas vêm. São juristas, normalmente economistas, certo? Mas um médico. Há um ou 2? Há um ou 2, há alguém que tu, um professor? Deixa de ser atrativo. A política devia ser essa coisa de eu reconhecer. 44:10 Figuras referenciais. Os melhores entre nós que que escolhidos para liderarmos, sim. Escolhidos por nós. Ou seja, porque é que eu acho isto? Mas eu acho isto desde sempre, sempre, sempre. Eu sei isto. Aliás, eu venho de uma casa que é bastante politizada. A minha casa, a minha família é bastante politizada. O apelido. 44:27 De pureza não engana. Pois não engana. Às vezes acham que ele é meu irmão, mas é meu pai. EE pá é um gajo novo. De facto, é um gajo novo. Mas é isso que é caneco. Quem são estas pessoas? Porque é que eu vou votar nestas pessoas, estas pá. A prova agora de Nova Iorque não é 11 Mayer de 34 anos, chamado zoranmandani, que de repente ganha as eleições sem os mesmos apoios, que teve outro candidato. 44:50 Não houve Bloomberg, não houve Trump, não houve nada. Houve um tipo que veio falar para as pessoas e dizer lhes o que é que vocês precisam, de que é que precisam, o que é que vos aflige, de que é que têm medo, que sonhos é que vocês têm? Isso é tão importante e tão raro. 45:06 Afinal, o método que funciona sempre não é fala com pessoas, conta uma história ou houve cria uma expectativa? Olha, porque é que o humor explica tão bem o mundo? Eu sei, também há o choro, porque é que o humor explica tão bem? Porque tudo pode ser ridículo. E é e é tão ameaçador, não é? 45:22 Claro, claro, claro. Olha o Rio, vai nu. Exatamente tal e qual tem a ver com isso, não é? E mais do que isso, é eu, eu acho. Eu sinto que nós vivemos num país que não tem assim tanto sentido de humor. E explico porquê nós não nos rimos tanto de nós. Rimos mais dos outros quando nos rimos de nós? 45:39 É é tipo, Ah, então, mas mas estão a falar de mim. Rimos de escárnio. Sim, os os melhores, as melhores pessoas, as melhores pessoas portuguesas a terem sentido humor são os alentejanos. Porque são eles que têm as melhores notas sobre eles. Que eles próprios contam? Exatamente quando tu tens um. 45:54 Eu não sou lisboeta, portanto, posso dizer mal à vontade de vocês todos que estão a ouvir. Quando o lisboeta disse assim também. Sou alto minhoto, portanto, já estamos. Estás à vontade, não é pronto quando o lisboeta disse. Tudo que seja abaixo, abaixo, ali do cavado é soul. É soul? Exatamente. Está resolvido, pá. A minha cena é coisa do quando o lisboeta diz, tenho aqui uma nota sobre alentejana dizer, Hum. 46:11 A minha família toda alentejana, pá. Não, não acho que acho que não é bem a coisa eu diria isso, ou seja, porque é que o amor explica tão bem o mundo, explica no sentido em que, de facto, isto esta frase não é minha, é do Henrique dias. E ele acho que acho que ressintetiza isto muitíssimo bem. O argumentista do pôr do sol, que é tudo, pode ser ridículo. 46:28 O gajo da bola de couro, um círculo de de de couro que é chutado para uma Baliza, é tão ridículo como é eventualmente alguma. De algum ponto de vista sobre a religião, sobre a política, sobre a economia, sobre os cultos? 46:46 Não é os cultos pessoalizados em líderes que de repente parece que vêm resolver isto tudo e são ridículos. Quer dizer, são ridículos acima de tudo. O mito do Salvador da pátria. O mito do Salvador da pátria não é? Depois ficou substanciado em 60 fascistas. Isso é para mim. Era expulsos ao ridículo. 47:02 Incomoda os imensos. Mas a gente já viu isto em vários momentos, desde momentos religiosos até momentos políticos que é. E este vem lá ao Messias, vem lá ao Messias. E o cinema português também. O próximo filme vem sempre salvar isto tudo. E é só um filme percebes o que eu estou a dizer? Ou seja, não. 47:18 Este é que é o filme que toda a gente vai ver e vai rebentar com as Caldas. Não, não tem de ser assim, é só um filme. Só me lembro da Branca de Neve, do João César Monteiro, não é que filmou uma coisa para preto, para negro? Sim, mas mais do que isso, estava a falar de termológica comercial que é, os exibidores estão sedentos? 47:35 Que venham um filme que faça muitos números e que salve o cinema, et cetera. A pressão que se coloca, se fosse fácil fazer um filme desses, até eles próprios administradores teriam ideias. Sim, faz mesmo. A campanha viral lembro me sempre é. Faz uma coisa que vai ocupar toda a gente vai falar exatamente e que vai ser uma coisa. 47:51 Extraordinária. Um escândalo, no melhor sentido. Não sei quê, não sei quê e depois não acontece porque não é assim que as coisas não é, as pessoas não vão, não vão. Nessas modas, aliás, as pessoas estão cada vez mais dentro. O paradoxo é que as pessoas estão cada vez mais exigentes. O que é bom? Sim, mas dentro desta lógica que temos falado, que é tiktoks, et cetera, volatilidade é uma coisa superficial e de repente já nem tudo cola. 48:12 O humor repara o humor. O Bruno Nogueira, por exemplo, é um bom exemplo disso que é o Bruno Nogueira faz 111 programa extraordinário vários. Faz os contemporâneos, faz o último a sair, depois faz o princípio meio e fim, que é uma coisa arrojadíssima. Sim, ele faz coisas sempre diferentes. 48:28 Não é ele. Ele. Ele quebra os padrões sempre. Mas se reparares agora, neste, no, no, no ruído, ele já não é a mesma coisa. É um programa de Sketch que tem lá uma história que num tempo distópico em que. Sim, mas aquilo resolve se a um conjunto de de Sketch e as. 48:45 Pessoas aderiram massivamente, portanto, eu acho que isto é assim. A roda vai dando voltas. Depois voltamos um bocado à mesma coisa. O Herman, por exemplo, o Herman que é um dos meus heróis da televisão. O Herman andou por todas essas ondas e agora está numa onda de conversa e tudo mais. 49:04 E continua a ter imensa. Graça mas ele pode fazer tudo o que? Quiser, não é? Pode. Chegou este mundo do mundo para poder fazer tudo. Sim, talvez não chegue a todas as gerações como chegava. Não é dantes. Eu lembro me, por exemplo, No No no célebre Sketch da da última ceia, não é? 49:20 Ele chegou a todas as gerações, houve umas gerações que odiaram isso foi incrível, eu adorei, eu adorei esse momento iá, e ele é também um dos meus heróis por causa desse momento, porque, porque, enfim, porque qual que lá está transgressor, perigoso artista? 49:38 O Herman é tudo isso sim. Pode a qualquer momento fazer dinamitar isto olha fora o humor, tu tens, posso chamar lhe maturidade emocional entre o felps e os infanticidas. O que, o que muda no teu olhar quando quando tu transpassas da comédia para, para, para o drama, o humor e a dor são são irmãos. 49:58 O sim, diria que sim, mas mais do que isso, é há coisas que me que me inquietam, não é? Eu com 41 anos e 3 filhos, EEE uma história já muito porreira. O que? É que te inquieta. Várias coisas. Olha esta coisa da do dos artistas, esta coisa da sociedade portuguesa, esta coisa de o que é que é ser português em 2025, o que é que é ter 41 anos em 2025? 50:21 A amizade, a amizade inquieta me há amigos que desaparecem e não é só porque morrem, há há. Há outros que desaparecem porque. Perdemos lhe o rasto. Ou isso, ou porque nos zangamos EEA coisa vai de vela e é assim. E a vida é dinâmica e. E às vezes questiono, me, não é? 50:37 Questiono me sobre quanto é que vale uma amizade, por exemplo, os enfatisídeos é sobre isso, não é? Ou seja, 22 amigos de 2 amigos de infância que aos 17 anos dizem, se aos 30 anos não estivermos a fazer aquilo que queremos fazer, matamo nos daquelas promessas adolescentes e de repente um deles apaixona se e casa se. 50:57 E ele às vezes não quer morrer e a amizade vai à vida. E aquele que ficou para sempre com 17 anos, que sou um bocado eu, não é? Porque eu acho os problemas aos 17 anos é que são os verdadeiros problemas da existência humana. Os outros são chatices da EDPE da epal estás a ver isso? São outros chatices pagar as contas, pagar contas é só isso, porque tudo o resto é só o que é que eu estou aqui a fazer? 51:17 Porque é que eu me apaixonei, porque é que ninguém gosta de mim, porque é que essas coisas são tão ricas, são tão boas de testemunhar eu tenho. Tenho um exemplo incrível de ter 11 filho extraordinário chamado Francisco, que tem 14 anos e que tem umas inquietações muito. 51:34 Muito boas pá, muito, muito poéticas, muito. É uma idade difícil. E boa. E tão boa. E tenho. Tenho muita sorte. Francisco é um miúdo incrível. Mas mesmo que não fosse, eu diria assim. Para ele e tu e tu estimulas ou acalmas as ânsias dele. Eu eu acho que sou eu e a mãe dele, acho que somos estimuladores da sua, das suas várias consciências, social, política, artística. 52:02 Mas temos uma, o respaldo que encontrámos naquele naquele ser humano, foi maior do que qualquer um incentivo que nós pudéssemos dar. Ou seja, nós lançámos um bocadinho, as paisadas para os pés dele e ele de repente floresceu. E é hoje em dia uma pessoa é um ser humano extraordinário e pronto. 52:19 E eu costumo dizer aos meus amigos que o primeiro filho muda a nossa vida, o segundo acaba com ela, uma terceira. Esta turística, sim, é pá. Eu acho que os 3 deram um cabo da minha vida. É uma dinâmica diferente, não é? 3. É, é ainda por cima estão os passados, não é? Um tem 14, outro tem 3, outro tem 1 ano e meio e para o ano provavelmente quero ter mais um filho, porque acho que é lá está eu estou com água, luz a tatuar aqui, algures, portanto, tu. 52:43 Vais salvar o nosso problema de de de naturalidade e demográfico. Eu espero que sim, eu já sou Oo chamado povoador dos olivais. Portanto, vão para sim, sim, olha o que é que te falta fazer para fecharmos o que é que anda o que é que andas a escrever o que é que anda, o que é que te anda a inquietar o que é que te anda aí a. 53:01 Debaixo do teu olho. Olha, estou concorri a uma bolsa para escrever um livro. Pode saber sobre o quê? Sim, sim, é um filme que eu não, que eu não tenho dinheiro para fazer e, portanto, vou fazer o livro. E depois pode ser que o livro reúna. E os bons livros dão sempre grandes filmes. 53:17 Ao contrário, os maus livros, eu sei que eu sei que vou ser fraquinha e, portanto, os maus livros dão bons filmes, os bons livros. Portanto, a tua expectativa é que o livro seja mau que é um grande filme? Sim, sim, não. Mas pelo menos seja seja livro. Isso é importante. Eu gosto imenso de livros. Gosto imenso de ler. É das coisas que eu mais gosto de fazer, é de ler. Fiz isso candidatei me EE. 53:33 Entretanto, estou a preparar uma série de outro género, completamente diferente, que é uma série de de fantástico de terror, escrita por 5 amigos, de que eu tenho muita estima. Por quem tenho muita estima, o Tiago r Santos Oo Artur, o Artur Ribeiro, o Luís Filipe Borges, o Nuno Duarte e o Filipe homem Fonseca. 53:51 Que é uma série chamada arco da velha, que terá estreia na RTPE, que se passa entre Portugal e a galiza e também vai ter uns toques de Brasil. E estou também a preparar outro projeto lá mais para a frente, que é provavelmente os projetos que eu mais quero fazer na vida até hoje, que estou a desenvolver com a Ana Lázaro, com a Gabriela Barros e com o Rui Melo. 54:13 É impossível falhar, já ganhaste. Completamente impossível falhar porque esta ideia original é da Gabriela e do Rui. Ei, e eles vieram ter comigo. E eu fiquei para já muito conten
Palestra realizada no dia 20/10/2024 na Comunidade Espírita Esperança, em Vitória/ES.
Reflexões sobre os ensinamentos de Jesus à luz do Espiritismo.
Reflexões sobre o capítulo 32 - “Nota de esperança” do livro "Mãos Unidas", pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Episódio de número 295 da palestra virtual da Reunião de Estudos do Evangelho do Grupo Espírita "Irmão Áureo" - 22/11/2025Reflexões sobre o tema "EM FAMÍLIA ESPIRITUAL", com base NO CAP. 52 do livro: CEIFA DE LUZ, de Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier. BIBLIOGRAFIA:- Livro: Ceifa de Luz - Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, cap. 52 – “Em Família Espiritual” - disponível em: https://bibliadocaminho.com/ocaminho/TX/Cel/Cel52.htm- Livro: O Livro dos Espíritos - Allan Kardec - Livro Terceiro - Das Leis Morais - Cap. 7 - Lei de Sociedade - Questão 775 - disponível em: https://bibliadocaminho.com/ocaminho/TKP/Lde/LdeP3C07.htm#Q773a775- Livro: Deus Aguarda - Meimei - Cap. 4 - A Inesperada Renovação - Meimei - psicografia de Francisco C. Xavier - disponível em: https://bibliadocaminho.com/ocaminho/TX/Dsa/Dsa04.htm- Livro: Busca e Acharás - Emmanuel / André Luiz - Cap. 42 - Compadece-te dos Teus - Emmanuel - psicografia de Francisco C. Xavier - disponível em: https://bibliadocaminho.com/ocaminho/TX/Ba/Ba42.htm- Livro: Palavras de Vida Eterna - Emmanuel - Cap. 107 - Compaixão em Família - Emmanuel - psicografia de Francisco C. Xavier - disponível em: https://bibliadocaminho.com/ocaminho/TX/Pve/Pve107.htm- Livro: Calma - Emmanuel - Cap. 26 - Em Torno de Ti - Emmanuel - psicografia de Francisco C. Xavier - disponível em: https://bibliadocaminho.com/ocaminho/TX/Ca/Ca26.htm- Livro: Livro da Esperança - Emmanuel - Cap. 39 - Familiares - Emmanuel - psicografia de Francisco C. Xavier - disponível em: https://bibliadocaminho.com/ocaminho/TX/Le/Le39.htm- Livro: Escrínio de Luz - Emmanuel - Cap. 42 - Nos Quadros da Luta - Emmanuel - psicografia de Francisco C. Xavier - disponível em: https://bibliadocaminho.com/ocaminho/TX/El/El42.htm- Livro: Estude e Viva - Emmanuel / André Luiz - Cap. 42 - Compadece-te dos Teus - André Luiz - psicografia de Francisco C. Xavier / Waldo Vieira - disponível em: https://bibliadocaminho.com/ocaminho/TX/Eev/Eev02.2.htm- Livro: Bezerra, Chico e Você - Bezerra de Menezes - Cap. 44 - Família Mais Ampla - Bezerra de Menezes - psicografia de Francisco C. Xavier - disponível em: https://bibliadocaminho.com/ocaminho/TX/Bcv/Bcv44.htm- Livro: Paz - Emmanuel - Cap. 16 - Balizas e Retaguardas - Emmanuel - psicografia de Francisco C. Xavier - disponível em: https://bibliadocaminho.com/ocaminho/TX/Pz/Pz16.htmPoesia Final: Família e Vida - Maria Dolores- do livro: Alma e Vida — psicografia de F. C. Xavier - disponível em: https://bibliadocaminho.com/ocaminho/TX/Aev/Aev24.htm
Série: Lições de Fé no livro de Josué – 09/13Lição da Escola Sabatina – CPB – 4º Trimestre de 2025Lição 9 – Herdeiros das promessas, prisioneiros da esperança Faça nossos cursos:
Verso para memorizar: “Voltem para a fortaleza, ó prisioneiros da esperança! Também hoje anuncio que lhes restituirei tudo em dobro” (Zc 9:12).
Desde pequena, a Lívia sempre enfrentou muitos obstáculos. Sua mãe tinha transtorno bipolar e o convívio dentro de casa era difícil. Em 2011 ela conheceu o José e, chegou a sonhar que estava se casando com ele. O sonho virou realidade e mesmo com conflitos com a família e dificuldades financeiras, eles permaneceram juntos. Em 2019 tudo mudou, O José estava com câncer no cérebro e mesmo ouvindo que teria poucos dias, ele disse: “o médico não é o autor da minha história”. Com o avanço da doença, ele parou de reconhecer as pessoas e até o próprio nome, mas a Lívia seguiu em frente e nunca desistiu. Hoje, ela encontra sentido em cuidar do José e mantém a fé de que um dia ele vai acordar lúcido e dizer: “Eu venci.”
Mantendo a esperança viva - Diác. Lucas Lacerda by Igreja Missionária Evangélica Maranata de Campo Grande Para conhecer mais sobre a Maranata: Instagram: https://www.instagram.com/imemaranata/Facebook: https://www.facebook.com/imemaranataSite: https://www.igrejamaranata.com.br/Canal do youtube: https://www.youtube.com/channel/UCa1jcJx-DIDqu_gknjlWOrQDeus te abençoe
“Essa esperança não nos deixa decepcionados, pois Deus derramou o seu amor no nosso coração, por meio do Espírito Santo, que ele nos deu.”Romanos 5:5 (NTLH)O que tem sido mais forte em sua vida: a dor ou a esperança que vem de Deus?A esperança que vem do Senhor não se apoia no que vemos, nem no que sentimos. Ela nasce do amor que o Espírito Santo derrama em nosso coração e nos garante que Deus sempre tem algo maior preparado para nós.As dores que enfrentamos podem até nos ferir, mas não precisam nos aprisionar. A dor é passageira, mas a esperança que vem do amor de Deus é eterna. O sofrimento só se instala quando deixamos a dor falar mais alto do que a certeza de que Deus está cuidando de tudo.Não permita que aquilo que te machuca roube aquilo que Deus já te prometeu.Não permita que a angústia sufoque a fé.Não permita que o hoje silencie o amanhã que Deus já preparou.A esperança em Deus nunca é frustrada, porque Ele nunca falha.Pensamento do dia:O que você tem alimentado mais: a dor que tenta te paralisar ou o amor de Deus que te fortalece?Oração:Senhor, ajuda-nos a sentir o Teu amor acima das nossas dores. Enche o nosso coração com esperança e nos lembra que tudo o que vem de Ti não decepciona. Que a nossa fé permaneça firme, mesmo quando o cenário diz o contrário. Em nome de Jesus, amém!Que seu dia seja abençoado!Por Ubiratan Paggio#devocionaisdiarios#deusfalacomigo#EsperancaQueNaoMorre#AmorDeDeus#FeQueFortalece#ubiratanpaggio@ubiratan.paggio@ubiratanpaggio
A Doutrina Católica sobre a Segunda Vinda do Senhor, a Santidade do Corpo e a Comunhão dos Santos.Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo!Caros irmãos e irmãs, sejam bem-vindos ao nosso Curso "Paulo, o Apóstolo das Gentes: Vida, Cartas e Doutrina".Neste episódio de profunda relevância teológica e pastoral, mergulhamos nas Cartas aos Tessalonicenses – os primeiros escritos do Novo Testamento – para firmar a nossa alma na Virtude Teologal da Esperança.Guiados pela mão firme de São Paulo e a luz perene do Magistério da Igreja Católica, abordamos a sã doutrina dos Novíssimos (Morte, Juízo, Inferno e Céu), conforme o ensinamento do Catecismo da Igreja Católica (CIC §946-1065).A Esperança Ativa e Vigilante: Em Tessalônica, Paulo corrige a ansiedade e a especulação sobre a Segunda Vinda do Senhor (Parusia), chamando-nos à vigilância ativa e ao trabalho honesto (2Ts 3,10). A esperança cristã é um motor para a caridade e a santidade no tempo presente, e não um pretexto para o ócio.A Santidade do Corpo e a Ressurreição: O Apóstolo nos exorta à pureza (1Ts 4,3), fundamentando-a na verdade da ressurreição da carne. Nosso corpo é templo do Espírito Santo e destinado à glorificação, o que nos ensina a respeitar a nós mesmos e ao próximo.A Comunhão dos Santos: Meditamos sobre como a fé na Comunhão dos Santos — a união da Igreja Triunfante, Padecente e Militante — alimenta nossa esperança, transformando-a de otimismo humano em uma confiança sobrenatural nas promessas de Deus.A Sabedoria dos Padres e Doutores: Aprofundamos esta reflexão escatológica com o inigualável comentário de São João Crisóstomo e a teologia da graça e da esperança, legada por Santo Agostinho e pelo Doutor Angélico, São Tomás de Aquino, que nos ensinam que a virtude é o caminho para o nosso telos (fim) sobrenatural.Integração Filosófica: Vemos como a ética de Sócrates, Platão e Aristóteles sobre a necessidade de viver virtuosamente encontra na doutrina de Paulo a sua única solução plena: a Graça de Cristo que, operando pela Esperança, nos capacita a perseverar no bem até o Dia do Senhor.Prepare-se para firmar a sua alma na verdade eterna. Que este estudo das Cartas de Paulo inspire você a viver cada dia com o fervor do amor e a serenidade da certeza."Sede alegres na esperança, pacientes na tribulação, perseverantes na oração." (Rm 12, 12)Bíblia: 1ª e 2ª Cartas aos Tessalonicenses.Magistério: Catecismo da Igreja Católica (CIC) sobre os Novíssimos, a Comunhão dos Santos e a virtude da Esperança (§946-1065; §1817-1821).Tradição e Patrística: Homilias de São João Crisóstomo, e o ensinamento de São Tomás de Aquino e Santo Agostinho sobre a Esperança e o destino final do homem.São Paulo Apóstolo, rogai por nós! São Maximiliano Maria Kolbe, rogai por nós!#DoutrinaCatolica#ApóstoloPaulo#Novissimos#Escatologia#CartasAosTessalonicenses#PrimeiraTessalonicenses#SegundaTessalonicenses#Parusia#RessurreicaoDosMortos#TeologiaCatolica#FormacaoCatolica#IgrejaCatolica#PodcastCatolico#EstudoBiblico
Esse episódio apresenta uma jornada única até a COP30, através do Banzeiro da Esperança. Realizada pela FAS e Virada Sustentável, o Banzeiro reuniu povos indígenas, ribeirinhos, quilombolas, jornalistas, artistas e especialistas para juntos percorrerem uma jornada de conexão e conhecimento, em plena Amazônia. Referências: @fasamazonia @viradasustentavelsustentavel @viradasustentaveldasamazonias @romahs_mascarenhas @caramurisustentavel Produção: Wepod
Para muitos, o Natal é uma época em que a alma fica um pouco mais pesada. A fé não nega a dor.Produção e apresentação: Arlete Castro e Rebeca del Monaco
13 de Outubro 2024 | Igreja Manaim Mooca
Esse episódio faz parte da série sobre forças de caráter e virtudes embasada pela ciência do bem-estar e da felicidade, mais conhecida como Psicologia Positiva. Nesse Barulhinho Bom abordamos a força de caráter da ESPERANÇA que faz parte da virtude da TRANSCENDÊNCIA. Série sobre Forças de Caráter e Virtudes – Podcast Barulhinho Bom: - Playlist da Série completa sobre forças de caráter e virtudes: https://soundcloud.com/barulhinhobom/sets/serie-sobre-forcas-de-carater Principais livros recomendados e utilizados como referência para elaboração dessa série: Intervenções com forças de caráter: um guia de campo para praticantes – Ryan M. Niemiec O poder das forças de caráter: valorize e impulsione o seu melhor – Ryan M. Niemiec Psicologia Positiva dos filmes – Ryan M. Niemiec e Danny Wedding Jornadas para a Alma do Instituto Trem da Vida: https://www.sympla.com.br/produtor/tremdavida Links recomendados no episódio: Canal YouTube Luciana Hamond e sua música Esperança: https://youtu.be/1OjBQb1VpZ8?si=85eigcXLKft3CiTN Site para se enviar uma carta ao futuro por e-mail: https://www.futureme.org Clipe da música Dare to be com Andrea Bocelli e Virginia Bocelli com cenas do filme Cabrini: https://youtu.be/ECVWAIjD5lY?si=gB1lhUPNZNc4HzPo Música sementes do Amanhã de Gonzaguinha na versão cover com Camomilá: https://youtu.be/wSe5Wat2wE4?si=iBt8-Ciz1iHLetW- Episódio 489 – Carta de esperança: https://soundcloud.com/barulhinhobom/489-carta-de-esperanca Episódio 357 – Esperança: https://soundcloud.com/barulhinhobom/357-esperanca Contribuição especial de Flávia Wenceslau com a música: Canção de esperança que se encontra em nossa Playlist no Spotify chamada “Trilha Barulhinho Bom” – ouça, siga, delicie-se e compartilhe sem moderação para aquecer mais corações: https://open.spotify.com/playlist/0ECjtl1bjx8mnWiDAKChnt?si=bK2ttO8KQPeZPsBNBT6xJg Se ficou com vontade de saber mais e participar de nossas jornadas para a alma no Trem da Vida clique aqui ou entre em contato com a gente: https://tremdavida.com.br ........................................................................................ Ficou com vontade de entrar em contato com a gente? E-mail: podcastbarulhinhobom@gmail.com Todos os contatos e conteúdos: https://linktr.ee/tremdavida Instagram Trem da Vida: https://instagram.com/tremdavidaoficial Podcast Barulhinho Bom: https://soundcloud.com/barulhinhobom WhatsApp / Telegram: +55 (48) 99984.1014 Canal no YouTube com mais conteúdos (@tremdavidaoficial): https://www.youtube.com/channel/UCkB1TvYNjuXwilqUkmFPccg Playlist musical do Podcast no Spotify chamada “Trilha Barulhinho Bom” – segue o link, siga, compartilhe e delicie-se sem moderação com as músicas utilizadas nos episódios: https://open.spotify.com/playlist/0ECjtl1bjx8mnWiDAKChnt?si=bK2ttO8KQPeZPsBNBT6xJg Produção, narração e edição do Podcast: Lidia Picinin (https://instagram.com/lidia.picinin) Criação e edição das inspiradoras capinhas de cada episódio: Pat Malinski (https://instagram.com/pat_malinski) .......................................................................................... Conheça também o trabalho incrível dos artistas de nossa música tema “Barulhinho”: Canal YouTube dos músicos Renato Motha e Patricia Lobato: https://www.youtube.com/user/mcom20 Instagram: https://instagram.com/renatomothaepatriciobato Royalty free music by http://www.epidemicsound.com/ ......................................................................................... Um Podcast criado para deixar um Barulhinho Bom reverberando em seu coração em seus momentos de pausa! .........................................................................................
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Ouça a palavra ministrada pelo Pr. Léo Maia, no culto de domingo a noite, em 16/11/2025, na Igreja de Nova Vida em Santa Cândida.Habacuque 1.12-17
Mensagem da série “O poder para a salvação”, do dia 16/11/25, por Luiz Felipe Queiroz.
Oro Por Você 02976 – 16 de novembro de 2025 O Senhor é meu Deus de esperança. Confio no Senhor e encontro esperança em Tua […]
Não Perca a Esperança Diante dos Desafios
Texto-Base: Marcos 4:35-41A ministração aborda como enfrentamos as "tempestades" da vida como crises financeiras, problemas de saúde ou conflitos nos relacionamentos que nos fazem sentir como se o "barco estivesse afundando".Saiba que Jesus está no teu barco:1- A presença de Jesus conosco não impede que as tempestades surjam.2- O medo foca nas circunstâncias do problema, enquanto a fé foca no Mestre.3- Jesus permanece no controle da situação, mesmo que Ele pareça estar em silêncio ou "dormindo" durante a crise.Confie , Ele esta no controle de tudo.
Esperan intervención militar mejore seguridad en SC
"Mas o Anjo do Senhor lhe bradou desde os Céus, e disse: Abraão, Abraão! E ele disse: Eis-me aqui.Então disse: Não estendas a tua mão sobre o moço, e não lhe faças nada; porquanto AGORA SEI QUE TEMES A DEUS, e não Me negaste o teu filho, o teu único filho." Gênesis 22:11-12"Agora, pois, permanecem a Fé, a Esperança e o Amor, estes três, mas o maior destes é o Amor." I Coríntios 13:13."Aquele que tem os Meus Mandamentos e os guarda esse é o que Me ama; e aquele que Me ama será amado de Meu Pai, e Eu o amarei, e Me manifestarei a ele... Jesus respondeu, e disse-lhe: Se alguém Me ama, guardará a Minha Palavra, e Meu Pai o amará, e Viremos para ele, e Faremos nele morada. Quem não Me ama não guarda as Minhas palavras; ora, a Palavra que ouvistes não é Minha, mas do Pai que Me enviou." João 14:21-24
À la veille de la COP 30, Isadora Dartial s'est rendue à Belèm (Brésil), à la 20ème édition du festival Se Rasgum. C'est à Belém do Parà que s'est tenue la 20ème édition du festival Se Rasgum en septembre 2025. Belém est une métropole de plus d'un million d'habitants, un estuaire entre les fleuves Tocantins et Para. Dans cette Amazonie urbaine, on entend la lambada, les carimbos, siria (afro et native) et autres brega (années 50 jusqu'à la techno-brega). Ce sont les rythmes et styles musicaux que vous allez écouter en arpentant la ville, à la rencontre des artistes et des activistes réunis pour ces deux temps forts de la rentrée : 1/ Le festival Se Rasgum 2/ La première édition de la Conférence dédiée aux acteurs culturels d'Amazonie : l'A.L.M.A. Du marché du Ver O peso jusqu'au Porto Futuro, des bords du fleuve où se réfléchit la métropole jusqu'à la piscine de l'hôtel de la Pedreira, le quartier de l'amour et de la samba, Belém se dévoile... Nos invité.es : Ynaiã Benthroldo, le batteur du groupe Boogarins Renée Chalu, co-fondatrice et co-directrice (avec Marcelo Damaso) de Se Rasgum & A.L.M.A Gabriel Paixaos, musicien du groupe Raizes Latinas. Oliver KornBlitt, photographe et rédacteur à Midia Ninja Mc Super Shock, rappeur afro-amazonien Lia Sophia, chanteuse, productrice et réalisatrice de documentaires Félix Robatto, musicien, producteur de musique Nat Esquema, DJ et animatrice radio, podcast. Playlist : Boogarins Foimal, Nazaré Pereira Sinha Pureza, Dona Onete No meio do Pitiu, Raizes Latinas Carimbada, MC Super Shock Banzeiro, Suraras do Tapajós Mãos do Esperança, Felix Robatto Amazon Sisserou, Kaoma Lambada, Mestre Vieira Lambada das Quebradas, Mestre Cupijo Siria Quente, Joelma Voando Pro Para, Francis Dalva Gito Giral / Melô de Tipiti, Rencontre (Melô do Milionário). Site de Se Rasgum - Instagram Site de l'Alma.
À la veille de la COP 30, Isadora Dartial s'est rendue à Belèm (Brésil), à la 20ème édition du festival Se Rasgum. C'est à Belém do Parà que s'est tenue la 20ème édition du festival Se Rasgum en septembre 2025. Belém est une métropole de plus d'un million d'habitants, un estuaire entre les fleuves Tocantins et Para. Dans cette Amazonie urbaine, on entend la lambada, les carimbos, siria (afro et native) et autres brega (années 50 jusqu'à la techno-brega). Ce sont les rythmes et styles musicaux que vous allez écouter en arpentant la ville, à la rencontre des artistes et des activistes réunis pour ces deux temps forts de la rentrée : 1/ Le festival Se Rasgum 2/ La première édition de la Conférence dédiée aux acteurs culturels d'Amazonie : l'A.L.M.A. Du marché du Ver O peso jusqu'au Porto Futuro, des bords du fleuve où se réfléchit la métropole jusqu'à la piscine de l'hôtel de la Pedreira, le quartier de l'amour et de la samba, Belém se dévoile... Nos invité.es : Ynaiã Benthroldo, le batteur du groupe Boogarins Renée Chalu, co-fondatrice et co-directrice (avec Marcelo Damaso) de Se Rasgum & A.L.M.A Gabriel Paixaos, musicien du groupe Raizes Latinas. Oliver KornBlitt, photographe et rédacteur à Midia Ninja Mc Super Shock, rappeur afro-amazonien Lia Sophia, chanteuse, productrice et réalisatrice de documentaires Félix Robatto, musicien, producteur de musique Nat Esquema, DJ et animatrice radio, podcast. Playlist : Boogarins Foimal, Nazaré Pereira Sinha Pureza, Dona Onete No meio do Pitiu, Raizes Latinas Carimbada, MC Super Shock Banzeiro, Suraras do Tapajós Mãos do Esperança, Felix Robatto Amazon Sisserou, Kaoma Lambada, Mestre Vieira Lambada das Quebradas, Mestre Cupijo Siria Quente, Joelma Voando Pro Para, Francis Dalva Gito Giral / Melô de Tipiti, Rencontre (Melô do Milionário). Site de Se Rasgum - Instagram Site de l'Alma.
No último dia 28 de outubro, o Rio de Janeiro, mais especificamente nos territórios dos Complexos do Alemão e Penha, viveu o episódio mais violento da sua história Ao todo, 121 mortos, entre eles, quatro agentes do Estado. Neste episódio, o Ubuntu Esporte Clube recebe o professor de boxe Alan Duarte, fundador do projeto social ‘Abraço Campeão', ONG que atua diretamente com crianças e adolescentes daquela região. Em paralelo aos tantos jovens que perderam a vida, e com a ausência de apoio dos órgãos públicos nestas localidades, o instituto usa as artes marciais como um meio de transformação social para aquelas realidades. Dá o play!
Desplazamiento forzado se está atendiendo por primera vez: Salomón Jara Avanza en comisiones Ley de Prevención del Delito de Despojo Demócratas piden reunión con Trump para discutir el cierre del Gobierno
El joven candidato demócrata se ha impuesto a los políticos tradicionales, pero quizá lo más difícil para él empieza ahora.
LEITURA BÍBLICA DO DIA: 1 TESSALONICENSES 4:13-18 PLANO DE LEITURA ANUAL: JEREMIAS 27–29; TITO 3 Vamos ler o devocional juntos? Separe um tempo especial para Deus hoje e faça sua reflexão diária: Luísa era alegre e brincalhona e trazia sorrisos a todos que encontrava. Sua morte trágica e repentina aos 5 anos, devido a uma doença rara, foi um choque para seus pais e para todos nós que trabalhamos com eles. Juntos, todos nós nos entristecemos. No entanto, os pais encontraram forças para continuar. Ao lhes perguntar como estavam, a mãe disse que eles tiravam forças lembrando-se de que a filha estava nos braços amorosos de Jesus: “Encontramos alegria em saber que ela está nos braços do Pai eterno. Pela graça e força de Deus, podemos lidar com o sofrimento e, com esperança, prosseguir no que Ele nos confiou para fazer”. O conforto para Day Day, mãe de Luísa, vem de sua confiança no amor de Deus que se revelou por meio de Jesus. A esperança bíblica é muito mais do que simples otimismo; é a certeza baseada na promessa de Deus, a qual Ele jamais quebrará. Em nossa tristeza, podemos nos apegar a essa poderosa verdade, da mesma maneira que Paulo encorajou aqueles que lamentavam a morte de amigos: “Porque cremos que Jesus morreu e foi ressuscitado, também cremos que Deus trará de volta à vida, com Jesus, todos os que morreram” (1 TESSALONICENSES 4:14). Que a certeza nessa esperança nos dê força e consolo hoje, mesmo durante o sofrimento. Por: LESLIE KOH
Reflexões sobre os ensinamentos de Jesus à luz do Espiritismo.
Reflexões sobre o capítulo 4 - “Esperança sempre” do livro "Mãos Unidas", pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Abraão toma posse da promessa de Deus para a sua vida. O tempo avança, e as mesmas promessas pareciam cada vez mais distantes. Sara envelhecida, seu ventre estava seco. E a lógica humana gritava: essa promessa é impossível de acontecer. A fé precisa se tornar maior do que a razão. Pr Álvaro Cruz medita na passagem de Romanos 1.18-22.
Fragmento de la entrevista de Sergio Pérez al director ucraniano que ha presentado en Seminci Dos fiscales sobre el terror estalinista.
A esperança que brota do lixo - Miss. Leandro Marques by Igreja Missionária Evangélica Maranata do Recreio Para conhecer mais sobre a Maranata: Instagram: https://www.instagram.com/imemaranata/Facebook: https://www.facebook.com/imemaranataSite: https://www.igrejamaranata.com.br/Canal do youtube: https://www.youtube.com/channel/UCa1jcJx-DIDqu_gknjlWOrQDeus te abençoe
ÚLTIMA HORA CARACOL – BOLETÍN 04- FAMILIARES DE COLOMBIANOS PRESOS EN VENEZUELA ESPERAN NOTICIAS
Escuche esta y más noticias de LA PATRIA Radio de lunes a viernes por los 1540 AM de Radio Cóndor en Manizales y en www.lapatria.com, encuentre videos de las transmisiones en nuestro Facebook Live: www.facebook.com/lapatria.manizales/videos
De campeón de freestyle a artista indie pop. En este episodio de Pietro Habla Con, el músico peruano Jaze comparte cómo cambió su carrera, su proceso creativo y lo que significa mantener la integridad artística en una industria que exige constante reinvención. Una conversación sobre identidad, evolución y el arte de seguir tu propio camino.
Explosión en planta de gas en Chiapas Congreso CDMX entrevista a aspirantes para presidir la CDHHombre armado es detenido en aeropuerto de AtlantaMás información en nuestro Podcast
Você se sente ansioso ou sem ânimo para continuar? Aqui está o antídoto que você precisa.Descubra como renovar suas esperanças e recuperar a paz interior que você tanto busca.
A Carol sempre teve na madrinha Neide uma segunda mãe, alguém que a acolheu, ensinou sobre Deus e a fez se sentir segura desde pequena. As duas sempre foram muito ligadas, até que, em 2021, veio a notícia que mudou tudo: Neide estava com câncer de mama em estágio 4. Foi um choque enorme, e Carol, querendo ajudar de alguma forma, decidiu cortar o cabelo, aquele que sempre foi sua marca registrada, para fazer uma peruca e dar de presente para a madrinha. Foram 38 centímetros e 178 gramas de cabelo cortados, e cada mecha levava um pouco de amor, nervosismo e esperança. O momento da entrega foi cheio de emoção, lágrimas e carinho, e o vídeo acabou viralizando nas redes sociais, alcançando milhões de pessoas. Durante o tratamento, Neide passou por quimioterapia, radioterapia e cirurgias, enfrentando tudo com fé e coragem. Hoje, ela está em remissão, cheia de vida, e Carol vê nela um exemplo de força e superação!
Porchat recebe Ana Maria Braga, Ronnie Von e Giovana Cordeiro para celebrar os 40 anos do Criança Esperança. Na plateia, um ex-defunto e um perrengue.
Como cada manana, este miercoles 15 de octubre, Carlos Alsina nos trae las historias para empezar la manana: De la comparecencia de Abalos en el Supremo a la entrega del premio Planeta.
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Ese encuentro entre Europa y América marcó el inicio de una nueva etapa en la historia mundial, porque permitió el contacto y el intercambio entre esos dos continentes. El Día de la Hispanidad no solo se celebra en España, sino también en muchos países de América Latina, aunque en cada país recibe un nombre diferente. Por ejemplo, en México y Colombia se llama “Día de la Raza”, en Argentina es el “Día del Respeto a la Diversidad Cultural” y en Chile, el “Día del Encuentro de Dos Mundos”. Sin embargo, también debes saber que muchas personas no ven motivos de celebración, porque consideran que los conquistadores españoles utilizaron la violencia y la muerte para dominar a los pueblos que vivían allí. Es una polémica que ha aumentado mucho en los últimos años. Pero volvamos a España, porque el 12 de octubre es un día festivo en todo el país. Se celebra con un gran desfile militar en Madrid, al que asisten los Reyes, el presidente del Gobierno y otras autoridades. Además, coincide con la fiesta de la Virgen del Pilar, que es la patrona de Zaragoza y de toda España. En resumen, el Día de la Hispanidad es una jornada para recordar la historia común de los países de habla hispana, celebrar la diversidad cultural y reflexionar sobre el significado de ser parte de una comunidad que tiene muchas cosas en común, como la lengua, las tradiciones y los valores. Pero todo esto no tiene nada que ver con la noticia de hoy. Es solo que me parecía adecuado explicártelo porque coincide con el día de publicación de este episodio, el 12 de octubre. En cuanto a la noticia, habla de cómo los combustibles fósiles contaminan nuestro entorno y afectan a nuestra salud. Por ejemplo, cuando usamos el coche o el autobús, normalmente funcionan con gasolina o diésel, que son combustibles fósiles. Al quemarse, estos combustibles liberan gases contaminantes al aire, como el dióxido de carbono y otras sustancias tóxicas. Esto no solo ensucia el aire que respiramos, sino que también contribuye al calentamiento global. Otro caso muy común es el uso de carbón o gas natural para producir electricidad en las centrales eléctricas. Cuando encendemos la luz en casa, muchas veces esa energía viene de plantas que queman estos combustibles. El humo y los residuos que generan pueden causar problemas respiratorios y enfermedades en las personas que viven cerca. También hay contaminación cuando se extraen estos combustibles de la tierra. Por ejemplo, en las minas de carbón o en los pozos de petróleo, muchas veces se producen derrames o escapes de sustancias peligrosas que dañan el suelo, el agua y la vida de los animales. En resumen, los combustibles fósiles están presentes en muchas actividades diarias, y su uso tiene consecuencias negativas tanto para el medio ambiente como para nuestra salud. Eso sí, también nos han ayudado a evolucionar en muchos sentidos. No todo ha sido malo. La noticia que vamos a escuchar resume la información que aparece en un estudio reciente sobre las consecuencias negativas de los combustibles fósiles, y pertenece a Radio Nacional de España. Vamos con ella y luego te sigo contando más cosas. “Las voces, 2.000 científicos reunidos en un mismo informe, el que seguimos leyendo, “De la cuna a la tumba”, lo han titulado. Rosa, y en él nos explican el impacto de la contaminación que generan combustibles fósiles a lo largo de todas las etapas de nuestra vida. Sí, porque ya en el estado fetal se sienten los efectos de la contaminación producida por los combustibles fósiles. Hay riesgo de bajo peso, de nacimiento prematuro, de problemas en el desarrollo neurológico, y hasta después de nacer, ya después de nacer, sabemos que hasta la vejez nuestro cuerpo se enfrenta al riesgo de diferentes enfermedades causadas por la contaminación. Avala este informe la propia Organización Mundial de la Salud con su exdirectora de Salud y Cambio Climático a la cabeza, María Neira. Enfermedades cardiovasculares, pulmonares, respiratorias, pero también cáncer de pulmón, cada año son 7 millones de muertes prematuras. Los fósiles causan estragos en el medio ambiente y en la salud de las personas desde su extracción hasta su eliminación, dice el informe, y los costes para los sistemas sanitarios se cuentan ya por trillones de dólares. Más claro, la ciencia, Carlos, ya no lo puede decir. Esta discusión sobre cambio climático es una cuestión de salud, no es sólo una cuestión de activistas del ambiente, es una cuestión pura y dura de salud pública, de salud humana. Esperan que este informe sirva para las negociaciones de la próxima cumbre del clima de Brasil.” Esa Cumbre sobre el Clima de 2025, también conocida como COP30, se celebrará en Belém, Brasil, del 10 al 21 de noviembre de 2025. Y es posible que alguno de mis compañeros de trabajo viaje hasta allí, aunque todavía no es seguro. Pero vamos con las palabras y expresiones que pueden suponer algún problema. Son estas. Cuna: Cama pequeña donde duermen los bebés. También se usa en sentido figurado para hablar del inicio de la vida o de un hecho concreto. Ejemplos: El bebé duerme tranquilo en su cuna. Se dice que Grecia es la cuna de la democracia. Estado fetal: Etapa de la vida antes de nacer, cuando el ser humano todavía está en el vientre de la madre. Ejemplos: El desarrollo del cerebro comienza en el estado fetal. Algunos medicamentos pueden afectar al bebé en estado fetal. Nacimiento prematuro: Situación en la que un bebé nace antes de la fecha prevista, normalmente antes de las 37 semanas de embarazo. Ejemplos: El hospital tiene una unidad especial para bebés de nacimiento prematuro. El nacimiento prematuro puede causar problemas de salud en los recién nacidos. Muerte prematura: Fallecimiento que ocurre antes de la edad esperada, generalmente por enfermedad o accidente. Ejemplos: La contaminación puede aumentar el riesgo de muerte prematura. El tabaco es una de las principales causas de muerte prematura en el mundo. Desarrollo neurológico: Proceso por el cual el cerebro y el sistema nervioso crecen y maduran. Ejemplos: Una buena alimentación es importante para el desarrollo neurológico de los niños. Algunos problemas durante el embarazo pueden afectar el desarrollo neurológico del bebé. Avalar: Respaldar, apoyar o confirmar que algo es cierto o válido. Ejemplos: El informe fue avalado por varios expertos internacionales. Necesito que alguien avale mi solicitud para el préstamo. Causar estragos: Provocar daños graves o destrucción. Ejemplos: El huracán causó estragos en la ciudad. El uso excesivo de plásticos está causando estragos en los océanos. Pura y dura: Expresión que se usa para enfatizar que algo es real, directo o sin adornos. Ejemplos: Lo que vivimos es pobreza pura y dura. No es una teoría, es realidad pura y dura. Esta es la típica expresión que utilizan los hablantes nativos, así que darás una gran impresión si la usas en presencia de personas españolas o de otro país latino. Venga, escuchamos la noticia por segunda vez. “Las voces, 2.000 científicos reunidos en un mismo informe, el que seguimos leyendo, “De la cuna a la tumba”, lo han titulado. Rosa, y en él nos explican el impacto de la contaminación que generan combustibles fósiles a lo largo de todas las etapas de nuestra vida. Sí, porque ya en el estado fetal se sienten los efectos de la contaminación producida por los combustibles fósiles. Hay riesgo de bajo peso, de nacimiento prematuro, de problemas en el desarrollo neurológico, y hasta después de nacer, ya después de nacer, sabemos que hasta la vejez nuestro cuerpo se enfrenta al riesgo de diferentes enfermedades causadas por la contaminación. Avala este informe la propia Organización Mundial de la Salud con su exdirectora de Salud y Cambio Climático a la cabeza, María Neira. Enfermedades cardiovasculares, pulmonares, respiratorias, pero también cáncer de pulmón, cada año son 7 millones de muertes prematuras. Los fósiles causan estragos en el medio ambiente y en la salud de las personas desde su extracción hasta su eliminación, dice el informe, y los costes para los sistemas sanitarios se cuentan ya por trillones de dólares. Más claro, la ciencia, Carlos, ya no lo puede decir. Esta discusión sobre cambio climático es una cuestión de salud, no es sólo una cuestión de activistas del ambiente, es una cuestión pura y dura de salud pública, de salud humana. Esperan que este informe sirva para las negociaciones de la próxima cumbre del clima de Brasil.” Creo que ya hemos llegado al objetivo de comprenderlo todo, pero todavía nos faltan cosas. Por ejemplo, ampliar el vocabulario usando sinónimos en la noticia. Vamos con ello. Más de dos mil expertos en ciencia han colaborado en un mismo documento, titulado “De la cuna a la tumba”. En este informe, nos explican cómo afecta la polución causada por los combustibles fósiles en todas las fases de nuestra existencia. Desde antes de nacer, incluso durante el embarazo, ya se perciben los efectos negativos de la contaminación generada por el uso de petróleo, gas y carbón. Hay peligro de bajo peso al nacer, partos prematuros, dificultades en el desarrollo del cerebro, y después del nacimiento, a lo largo de toda la vida, nuestro organismo está expuesto a diferentes enfermedades provocadas por la polución. Este estudio cuenta con el respaldo de la Organización Mundial de la Salud, representada por su antigua directora de Salud y Cambio Climático, María Neira. Ella nos explica que entre las enfermedades asociadas se encuentran problemas cardíacos, afecciones pulmonares y respiratorias, e incluso cáncer de pulmón. Y es que, cada año la contaminación es responsable de siete millones de muertes anticipadas. El informe señala, además, que los combustibles fósiles provocan graves daños tanto en el entorno natural como en la salud humana, desde el momento en que se extraen hasta su eliminación final. Además, los gastos para los sistemas de salud ya alcanzan cifras de billones de dólares. En resumen, la ciencia lo deja claro: el cambio climático no es solo un asunto de personas que luchan por la conservación del medioambiente, sino una cuestión fundamental de salud pública y bienestar humano. Los autores esperan que este informe influya en las decisiones que se tomen en la próxima conferencia internacional sobre el clima, que se celebrará en Brasil. Fenomenal. Así llegamos al último pase de la noticia. Pero justo después te cuento más cosas interesantes. “Las voces, 2.000 científicos reunidos en un mismo informe, el que seguimos leyendo, “De la cuna a la tumba”, lo han titulado. Rosa, y en él nos explican el impacto de la contaminación que generan combustibles fósiles a lo largo de todas las etapas de nuestra vida. Sí, porque ya en el estado fetal se sienten los efectos de la contaminación producida por los combustibles fósiles. Hay riesgo de bajo peso, de nacimiento prematuro, de problemas en el desarrollo neurológico, y hasta después de nacer, ya después de nacer, sabemos que hasta la vejez nuestro cuerpo se enfrenta al riesgo de diferentes enfermedades causadas por la contaminación. Avala este informe la propia Organización Mundial de la Salud con su exdirectora de Salud y Cambio Climático a la cabeza, María Neira. Enfermedades cardiovasculares, pulmonares, respiratorias, pero también cáncer de pulmón, cada año son 7 millones de muertes prematuras. Los fósiles causan estragos en el medio ambiente y en la salud de las personas desde su extracción hasta su eliminación, dice el informe, y los costes para los sistemas sanitarios se cuentan ya por trillones de dólares. Más claro, la ciencia, Carlos, ya no lo puede decir. Esta discusión sobre cambio climático es una cuestión de salud, no es sólo una cuestión de activistas del ambiente, es una cuestión pura y dura de salud pública, de salud humana. Esperan que este informe sirva para las negociaciones de la próxima cumbre del clima de Brasil.” Para terminar el episodio, quiero contarte que existen muchas alternativas a los combustibles fósiles, y que ya se están utilizando en diferentes partes del mundo. Por ejemplo, una de las opciones más conocidas es la energía solar. Cada vez más casas y edificios tienen paneles solares en los techos para producir electricidad a partir de la luz del sol. Muchas familias ya usan esta energía limpia para iluminar sus hogares o calentar el agua. Otra alternativa es la energía eólica, que se obtiene gracias a los aerogeneradores, esos grandes molinos de viento que vemos en el campo o cerca del mar. En lugares como Dinamarca o Uruguay, una parte importante de la electricidad ya viene del viento. También está la movilidad eléctrica. Cada vez hay más coches, autobuses y bicicletas eléctricas que funcionan con baterías y no necesitan gasolina ni diésel. En ciudades como Oslo, en Noruega, la mayoría de los taxis y autobuses ya son eléctricos. Además, en algunos países se está apostando por el biogás y los biocombustibles, que se producen a partir de restos de plantas o residuos orgánicos. Por ejemplo, en Brasil, muchos coches funcionan con etanol, que se obtiene de la caña de azúcar. Por último, la energía hidroeléctrica sigue siendo una fuente importante y renovable, ya que utiliza la fuerza del agua para generar electricidad. Estos son solo algunos ejemplos de cómo es posible reducir el uso de combustibles fósiles y cuidar el planeta. Cada vez más personas, empresas y gobiernos están apostando por estas alternativas para tener un futuro más limpio y saludable. Si utilizas alguna de estas energías renovables, puedes contármelo en los comentarios. Mientras tanto, repasamos las palabras y expresiones que hemos aprendido hoy. Cuna: Cama pequeña donde duermen los bebés. También se usa en sentido figurado para hablar del inicio de la vida o de un hecho concreto. Estado fetal: Etapa de la vida antes de nacer, cuando el ser humano todavía está en el vientre de la madre. Nacimiento prematuro: Situación en la que un bebé nace antes de la fecha prevista, normalmente antes de las 37 semanas de embarazo. Muerte prematura: Fallecimiento que ocurre antes de la edad esperada, generalmente por enfermedad o accidente. Desarrollo neurológico: Proceso por el cual el cerebro y el sistema nervioso crecen y maduran. Avalar: Respaldar, apoyar o confirmar que algo es cierto o válido. Causar estragos: Provocar daños graves o destrucción. Pura y dura: Expresión que se usa para enfatizar que algo es real, directo o sin adornos. Pues así llegamos al final de este episodio. Espero que te haya gustado y que hayas aprendido cosas nuevas. Ya sabes que el próximo domingo tendrás más contenido exclusivo para ti. Mil gracias por tu apoyo. Buena semana. Adiós. Escucha este episodio completo y accede a todo el contenido exclusivo de Se Habla Español. Descubre antes que nadie los nuevos episodios, y participa en la comunidad exclusiva de oyentes en https://go.ivoox.com/sq/171214
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