Soviet launch vehicle
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W dzisiejszym odcinku Grzegorz Onichimowski, prezes PSE i Robert Tomaszewski, dyrektor departamentu strategii PSE, opowiadają o właśnie opublikowanej strategii operatora, zatytułowanej "Strażnik i architekt". Rozmowę prowadzi Julia Cydejko.
Confira os destaques do Jornal da Manhã desta segunda-feira (15): O avanço da tecnologia torna cada vez menos necessária a ida ao banco pelos clientes. Por esse motivo, um dos maiores bancos do país reformula suas operações. Bruno Meyer comenta. Várias cidades do Brasil realizaram atos contra o PL da Dosimetria neste domingo (14). Foram registradas manifestações em pelo menos 10 capitais do país, entre elas, São Paulo. Reportagem: Júlia Firmino. O Ministério de Minas e Energia afirmou que quer discutir com o governo e a prefeitura de São Paulo sobre o alinhamento de responsabilidades da Enel após o apagão em São Paulo que deixou milhares de paulistas sem energia elétrica. Reportagem: Danúbia Braga. O presidente Lula (PT) deve se reunir nesta segunda-feira (15) com o Procurador Geral da República, Paulo Gonet, e apesar da pauta não ter sido divulgada, o encontro acontece uma semana depois que Lula assinou o decreto que reconduz Gonet à PGR por mais dois anos. Reportagem: Igor Damasceno. O Supremo Tribunal Federal retoma nesta segunda-feira (15) o julgamento do Marco Temporal das terras indígenas. O julgamento ocorre em meio à tensão com o Congresso, que aprovou a tese de 1988 via lei e avança com uma PEC sobre o mesmo tema. Reportagem: Rany Veloso. Condenada pelo Supremo Tribunal Federal e com a ordem de cassação já emitida pela Corte, mas salva recentemente pela Câmara, a deputada Carla Zambelli (PL) decidiu renunciar. Diante desse cenário, a Jovem Pan News conversa com o deputado federal Adilson Barroso (PL), convocado para assumir a vaga deixada por Zambelli. Os advogados de Jair Bolsonaro (PL) afirmaram que o ex-presidente passou por exames e os médicos recomendaram uma cirurgia. De acordo com os profissionais da saúde, Bolsonaro está com duas hérnias inguinais e para que fique confortável, é necessário a realização de uma cirurgia. Reportagem: Igor Damasceno. Um novo estudo trouxe resultados animadores sobre a vacina contra a dengue desenvolvida pelo Instituto Butantan. A pesquisa aponta que o imunizante é capaz de frear a replicação do vírus no organismo mesmo após a contaminação. Essa característica é fundamental para impedir o agravamento da doença e reduzir a carga viral, confirmando a eficácia da tecnologia 100% brasileira no combate à epidemia. Reportagem: Marcelo Mattos. José Antonio Kast derrotou a candidata de esquerda Jeanette Jara e será o novo presidente do Chile. A vitória marca o retorno de uma direita mais conservadora ao poder desde a redemocratização do país. Em nota oficial, o presidente Lula desejou êxito a Kast e reafirmou o compromisso com a América do Sul como uma "zona de paz". Confira também as reações de Javier Milei e dos Estados Unidos. Reportagem: Eliseu Caetano. O projeto de Lei da Dosimetria chega a uma semana crucial, uma vez que será submetido à análise da Comissão de Constituição e Justiça do Senado nesta semana. A disputa é intensa porque caso o projeto não seja votado este ano, corre o risco de ser arquivado em 2026. Para falar sobre o assunto, a Jovem Pan News conversa com o senador Esperidião Amin (PP-SC). O Congresso Nacional vai fazer várias votações importantes neste final de ano, como o Orçamento de 2026. O comentarista Alan Ghani comenta sobre a reta final do futuro dos gastos dos parlamentares, executivos e do Poder Judiciário. O ex-embaixador dos Estados Unidos, John Feeley, disse que o presidente americano Donald Trump, deve buscar uma saída para as tensões na Venezuela, sem invadir o país. Segundo ele, sem uma estratégia clara, fica difícil para o presidente resolver a crise entre os países. Essas e outras notícias você acompanha no Jornal da Manhã. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices
Confira nesta edição do JR 24 Horas: A Enel informou que o abastecimento de energia foi restabelecido para 99% dos clientes afetados pelo ciclone extratropical. Mais de 27 mil imóveis permanecem sem luz. A capital tem o maior número de ocorrências, seguida por Cotia e Itapevi. O setor comercial perdeu quase R$ 1,5 bilhão em faturamento. O ministro Alexandre Silveira planeja uma reunião com o governador Tarciso de Freitas e o prefeito Ricardo Nunes para discutir a crise. E ainda: Suplente de Carla Zambelli toma posse hoje.
C'è stata una sparatoria di massa a Bondi Beach, a Sydney, dove due uomini hanno ucciso almeno 16 persone e ferite 40 durante i festeggiamenti in spiagga della festa ebraica dell'Hanukkah. Anche negli Stati Uniti c'è stata l'ennesima - la 18esima – sparatoria dell'anno con due morti e 9 feriti alla Brown University a New York.Sono arrivati in Australia i primi migranti climatici da Tuvalu, piccolo atollo con 11mila persone di cui un terzo ha già chiesto un visto dato che nel giro di pochi anni le isole saranno sommerse dall'acqua. L'energia solare potrebbe arrivare perfino di notte: secondo gli analisti energetici di Ember, infatti, è ormai più conveniente produrre energia fotovoltaica con batterie e usarla in tutti i momenti della giornata che non usare gas o carbone. Ascolta la puntata speciale “Il biologico convince prima il cervello dello stomaco” con Barbara Nappini, presidente di Slow Food Italia, e Andrea Bariselli, neuroscienziato Ascolta Campo Lungo, il nuovo podcast di LifeGate con Matteo Serra sullo sport che riflette il cambiamento Puoi scriverci a podcast@lifegate.it e trovare tutte le notizie su www.lifegate.it.
O post Ministério de Minas e Energia observa à distância greve dos petroleiros anunciada hoje em todo o país apareceu primeiro em Conteúdo Brasil 2025.
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Confira nesta edição do JR 24 Horas: Ministro Alexandre de Moraes agradece empenho do governo brasileiro após retirada da Lei Magnitsky e fala em 'vitória da soberania nacional'. Presidente dos EUA Donald Trump voltou a ameaçar a Venezuela com operações por terra.
Ak máš problémy s konzistenciou, motiváciou, disciplínou, upriam pozornosť na to, čo si hovoríš. 80% mojich klientov sa kritizuje, keď im veci nejdú podľa predstáv. A aj keď ich motivuje k činom, z dlhodobého hľadiska znižuje konzistenciu.Dnes sa pozrieme prečo to tak je a dozvieš sa lepší prístup, ktorý podporí tvoju vnútornú motiváciu, konzistenciu a pomôže ti dosiahnuť výsledky nie len v zdraví.++Máš záujem o spoluprácu. Rezervuj si krátky hovor: https://sk.danweiss.eu/strategicka-konzultaciaMáš otázky? napíš mi: Facebook. alebo @performanceoptimized na IGAk sa ti podcast páči, bude sa ti páčiť aj emailový newsletter Zdravie, Energia, Výkon. Prihlásiť sa k odberu môžeš na sk.danweiss.eu/newsletter
Portugal foi eleito “economia do ano” pela The Economist, refletindo crescimento acima da média europeia, emprego em alta e estabilidade económica. A economia nacional passa assim de 16.º para primeiro, de um ano para o outro, depois da conceituada revista ter alterado os critérios de avaliação. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Invitatul emisiunii, directorul asociației Promo-Lex, Ion Manole, vorbește despre drepturile omului în Transnistria, despre care se poate spune că este cea mai defavorizată zonă din Europa din acest punct de vedere. Un interviu realizat de Liliana Barbăroșie pe marginea unei conferințe dedicate subiectului care a avut loc la Chișinău. Conferința a subliniat existența în continuare a unor dificultăți serioase privind libertatea de expresie și de circulație, obstacole în accesul mass-media independente și al apărătorilor drepturilor omului în regiune, dar şi problemele cu care se confruntă școlile cu predare în limba română din regiune. Ion Manole avertizează că Transnistria poate deveni „buturuga mica care să împiedice carul mare” al integrării europene a Republicii Moldova. Temele ediției: - Conferința pentru reconstrucția Ucrainei de la București – printre subiecte – solul esențial al României și Republicii Moldova în viitoarea refacere a vecinului din est distrus de agresiunea Rusiei. Ecaterina Tanasiiciuc aduce detalii privind discuțiile de la București. - Autoritățile de la Chișinău planifică să separe procesul de reintegrare a regiunii transnistrene și parcursul de integrare europeană al Republicii Moldova. O corespondență de Valeria Vițu. - Presa din Ucraina publică informații îngrijorătoare potrivit cărora regiunea separatistă Transnistria ar fi reactivată de Federația Rusă. La rândul său, ministrul Apărării de la Chișinău spune că informațiile sunt o exagerare. - Republica Moldova continuă să se confrunte cu dificultăți în asigurarea țării cu energie electrică. - Departamentul pentru Relația cu Republica Moldova a dotat cu mobilier modern sălile de clasă patru școli din Republica Moldova. Știrile zilei: Autoritățile de la Chișinău planifică să separe procesul de reintegrare a regiunii transnistrene și parcursul de integrare europeană al Republicii Moldova. Anunțul a fost făcut de vicepremierul pentru reintegrare, Valeriu Chiveri, care a explicat că cele două procese au ritmuri și dinamici diferite și nu pot fi sincronizate, transmite IPN. „Vom face tot posibilul ca procesul de reintegrare a regiunii transnistrene să fie dinamic și să aducă rezultate. Înțelegem că necesită o perioadă de timp îndelungată decât cea în care ne propunem să avansăm în negocierile pentru integrare europeană”, a declarat Valeriu Chiveri în cadrul unui eveniment organizat de Asociația Promo-LEX „Drepturile omului în regiunea transnistreană: provocări, răspunsuri, perspective de reintegrare și parcursul european”. *** Republica Moldova continuă să se confrunte cu dificultăți în asigurarea țării cu energie electrică. Rețelele electrice au fost nevoite să apeleze din nou la energia de avarie din România, miercuri. Este al treilea anunț de acest fel din partea autorităților, după ce sâmbătă Rusia a bombardat sistemul energetic al Ucrainei, ceea ce a afectat și Republica Moldova. România asigură în aceste condiții stabilitatea sistemului electric al Republicii Moldova. Energia electrică de avarie este de 4-5 ori mai scumpă decât cea cumpărată de pe piață, iar Republica Moldova achită integral factura de consum. Situația ar putea dura până când Ucraina reușește să-și restabilească sistemul electric, însă reparațiile ar putea dura câteva săptămâni, potrivit autorităților ucrainene. Ministrul Energiei, Dorin Junghietu, a mulțumit populației pentru că a redus consumul, ceea ce scăzut din presiunea pe sistem. *** Departamentul pentru Relația cu Republica Moldova a dotat cu mobilier modern sălile de clasă din două gimnazii și două licee în localitățile Rîșcani, Bălți și Corjova. Prin proiectul „Mobilier școlar pentru unități de învățământ din Republica Moldova”, elevii și profesorii din cele trei localități se bucură de noile dotări care încurajează implicarea activă a elevilor și facilitează procesul educațional. Prin aceste acțiuni, Guvernul României continuă să sprijine educația de calitate în școlile și liceele cu predare în limba română din Republica Moldova, transmite Radio Chișinău. *** Primarul de Chișinău Ion Ceban a cheltuit de la începutul anului peste 155 de mii de lei românești pentru serviciile unui cabinet de avocatură din București. Contractul a fost încheiat pe 22 iulie, la o zi după ce edilul a anunțat că o dă în judecată pe ministra de Externe, Oana Țoiu, în contextul interdicției de intrare în spațiul Schengen, transmite TV8, care a consultat declarația de avere a primarului. Ion Ceban a fost interzis în România, dar și întreg spațiul Schengen timp de 5 ani. Anunțul a fost făcut de Ministerul de Externe de la București, care menționa că decizia a fost luată din motive „ce țin de considerente de siguranță națională”, iar ministra Oana Țoiu, a explicat că interdicția a fost aplicată din cauza legăturilor lui Ion Ceban cu Rusia și a fost decisă după o documentare minuțioasă. Ceban a reacționat imediat, negând orice legătură cu Moscova și a acționat-o în judecată pe Oana Țoiu. La începutul lunii septembrie, judecătorii de la București i-au respins cererea lui Ceban privind ridicarea restricției de călătorie, iar avocații lui au anunțat că vor ataca decizia la Înalta Curte de Casație și Justiție. *** Proceduri mai simple la trecerea frontierei pentru transportatorii de marfă, costuri reduse şi mai puțin timp pierdut. De aproape o lună, Republica Moldova a devenit membru cu drepturi depline al Convenției privind regimul de tranzit comun, iar odată cu asta a intrat în funcțiune noul Sistem Computerizat de Tranzit. Implementarea acestui proiect s-a făcut cu sprijinul Uniunii Europene. După aderarea la Convenție, declarația de tranzit se depune online o singură dată și rămâne valabilă pe tot traseul, fără a mai fi nevoie de acte noi la fiecare frontieră. Implementarea acestui sistem de tranzit este un obiectiv asumat în Acordul de Asociere cu Uniunea Europeană și reprezintă un pas important în integrarea Republicii Moldova în spațiul vamal european.
Funcionário da Enel é preso após ser flagrado cobrando R$ 2,5 mil para religar energia na Zona Sul de SP; ÁUDIO. Grande SP ainda tem 835 mil imóveis sem energia elétrica, quase 50 horas após início de vendaval. STF analisa decisão de Moraes que determinou perda de mandato de Zambelli; veja perguntas e respostas. Fim das cotas raciais em SC: entidades questionam constitucionalidade de lei aprovada por deputados. Por que prescreveu o maior processo já aberto contra o PCC, com Marcola e 174 réus. 'Não sabia o quanto minha filha era viciada': brasileiros contam como foi a proibição de redes sociais na Austrália.
O Giro de Notícias mantém você por dentro das principais informações do Brasil e do mundo. Confira mais atualizações na próxima edição.
Áudio para meditação guiada com a voz da Prof. Beattriz Acâmpora. Ouça sentado com fones de ouvido e olhos fechados.Essa prática vem para facilitar soltar os pesos acumulados, trazer alívio para o corpo e estabelecer uma nova harmonia.A meditação vai ser liberada às 19h e você pode fazer sua prática no seu melhor momento no mesmo link.Música de Ananda Torres - @anandatorresmusicaA vida oferece guias, mas a decisão de aprender e crescer é sua.Dê o próximo passo para viver com propósito, clareza e direção.Agende sua sessão de apresentação sem custo:
A próxima semana traz nova descida nos preços dos combustíveis em Portugal, uma tendência registada ao longo do ano. Ainda assim, a cotação do petróleo Brent - que serve de referência para Portugal - desvalorizou cinco vezes mais do que a gasolina e o gasóleo em 2025. O que ajuda a explicar esta diferença? See omnystudio.com/listener for privacy information.
Mais de 1,5 milhão de imóveis amanheceram sem energia elétrica em São Paulo e região metropolitana nesta quinta-feira (11) após os fortes ventos que chegaram a 100 quilômetros por hora. As operações no aeroporto de Congonhas também ficaram prejudicadas e centenas de voos foram cancelados: Veja também: Câmara rejeita cassação e salva mandato da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP). Glauber Braga (PSOL-RJ) foi suspenso por seis meses e também se livrou da punição máxima.
A inteligência artificial, em seus múltiplos sentidos, tem dominado a agenda pública e até mesmo o direcionamento do capital das grandes empresas de tecnologia. Mas você já parou para pensar na infraestrutura gigantesca que dê conta de sustentar o crescimento acelerado das IAs? O futuro e o presente da inteligência artificial passa pela existência dos datacenters. E agora é mais urgente que nunca a gente discutir esse assunto. Estamos vendo um movimento se concretizar, que parece mais uma forma de colonialismo digital: com a crescente resistência à construção de datacenters nos países no norte global, empresas e governos parecem estar convencidos a trazer essas infraestruturas imensas com todos os seus impactos negativos ao sul global. Nesse episódio Yama Chiodi e Damny Laya conversam com pesquisadores, ativistas e atingidos para tentar aprofundar o debate sobre a infraestrutura material das IAs. A gente conversa sobre o que são datacenters e como eles impactam e irão impactar nossas vidas. No segundo episódio, recuperamos movimentos de resistência a sua instalação no Brasil e como nosso país se insere no debate, seguindo a perspectiva de ativistas e de pesquisadores da área que estão buscando uma regulação mais justa para esses grandes empreendimentos. ______________________________________________________________________________________________ ROTEIRO [ vinheta da série ] [ Começa bio-unit ] YAMA: A inteligência artificial, em seus múltiplos sentidos, tem dominado a agenda pública e até mesmo o direcionamento do capital das grandes empresas de tecnologia. Mas você já parou para pensar na infraestrutura gigantesca que dê conta de sustentar o crescimento acelerado das IA? DAMNY: O futuro e o presente da inteligência artificial passa pela existência dos data centers. E agora é mais urgente que nunca a gente discutir esse assunto. Estamos vendo um movimento se concretizar, que parece mais uma forma de colonialismo digital: com a crescente resistência à construção de datacenters nos países no norte global, empresas e governos parecem estar convencidos a trazer os datacenters com todos os seus impactos negativos ao sul global. YAMA: Nós conversamos com pesquisadores, ativistas e atingidos e em dois episódios nós vamos tentar aprofundar o debate sobre a infraestrutura material das IAs. No primeiro, a gente conversa sobre o que são datacenters e como eles impactam e irão impactar nossas vidas. DAMNY: No segundo, recuperamos movimentos de resistência a sua instalação no Brasil e como nosso país se insere no debate, seguindo a perspectiva de ativistas e de pesquisadores da área que estão buscando uma regulação mais justa para esses grandes empreendimentos. [ tom baixo ] YAMA: Eu sou o Yama Chiodi, jornalista de ciência e pesquisador do campo das mudanças climáticas. Se você já é ouvinte do oxigênio pode ter me ouvido aqui na série cidade de ferro ou no episódio sobre antropoceno. Ao longo dos últimos meses investiguei os impactos ambientais das inteligências artificiais para um projeto comum entre o LABMEM, o laboratório de mudança tecnológica, energia e meio ambiente, e o oxigênio. Em setembro passado, o Damny se juntou a mim pra gente construir esses episódios juntos. E não por acaso. O Damny publicou em outubro passado um relatório sobre os impactos socioambientais dos data centers no Brasil, intitulado “Não somos quintal de data center”. O link para o relatório completo se encontra disponível na descrição do episódio. Bem-vindo ao Oxigênio, Dam. DAMNY: Oi Yama. Obrigado pelo convite pra construir junto esses episódios. YAMA: É um prazer, meu amigo. DAMNY: Eu também atuo como jornalista de ciência e sou pesquisador de governança da internet já há algum tempo. Estou agora trabalhando como jornalista e pesquisador aqui no LABJOR, mas quando escrevi o relatório eu tava trabalhando como pesquisador-consultor na ONG IDEC, Instituto de Defesa de Consumidores. YAMA: A gente começa depois da vinheta. [ Termina Bio Unit] [ Vinheta Oxigênio ] [ Começa Documentary] YAMA: Você já deve ter ouvido na cobertura midiática sobre datacenters a formulação que te diz quantos litros de água cada pergunta ao chatGPT gasta. Mas a gente aqui não gosta muito dessa abordagem. Entre outros motivos, porque ela reduz o problema dos impactos socioambientais das IA a uma questão de consumo individual. E isso é um erro tanto político como factual. Calcular quanta água gasta cada pergunta feita ao ChatGPT tira a responsabilidade das empresas e a transfere aos usuários, escondendo a verdadeira escala do problema. Mesmo que o consumo individual cresça de modo acelerado e explosivo, ele sempre vai ser uma pequena fração do problema. Data centers operam em escala industrial, computando quantidades incríveis de dados para treinar modelos e outros serviços corporativos. Um único empreendimento pode consumir em um dia mais energia do que as cidades que os abrigam consomem ao longo de um mês. DAMNY: Nos habituamos a imaginar a inteligência artificial como uma “nuvem” etérea, mas, na verdade, ela só existe a partir de data centers monstruosos que consomem quantidades absurdas de recursos naturais. Os impactos sociais e ambientais são severos. Data centers são máquinas de consumo de energia, água e terra, e criam poluição do ar e sonora, num modelo que reforça velhos padrões de racismo ambiental. O desenvolvimento dessas infraestruturas frequentemente acontece à margem das comunidades afetadas, refazendo a cartilha global da injustiça ambiental. Ao seguir suas redes, perceberemos seus impactos em rios, no solo, no ar, em territórios indígenas e no crescente aumento da demanda por minerais críticos e, por consequência, de práticas minerárias profundamente destrutivas. YAMA: De acordo com a pesquisadora Tamara Kneese, diretora do programa de Clima, Tecnologia e Justiça do instituto de pesquisa Data & Society, com quem conversamos, essa infraestrutura está criando uma nova forma de colonialismo tecnológico. Os danos ambientais são frequentemente direcionados para as comunidades mais vulneráveis, de zonas rurais às periferias dos grandes centros urbanos, que se tornam zonas de sacrifício para o progresso dessa indústria. DAMNY: Além disso, a crescente insatisfação das comunidades do Norte Global com os data centers tem provocado o efeito colonial de uma terceirização dessas estruturas para o Sul Global. E o Brasil não apenas não é exceção como parece ser um destino preferencial por sua alta oferta de energia limpa. [pausa] E com o aval do governo federal, que acaba de publicar uma medida provisória chamada REDATA, cujo objetivo é atrair data centers ao Brasil com isenção fiscal e pouquíssimas responsabilidades. [ Termina Documentary] [tom baixo ] VOICE OVER: BLOCO 1 – O QUE SÃO DATA CENTERS? YAMA: Pra entender o que são data centers, a gente precisa antes de tudo de entender que a inteligência artificial não é meramente uma nuvem etérea que só existe virtualmente. Foi assim que a gente começou nossa conversa com a pesquisadora estadunidense Tamara Kneese. Ela é diretora do programa de Clima, Tecnologia e Justiça do instituto de pesquisa Data & Society. TAMARA: PT – BR [ Eu acho que o problema da nossa relação com a computação é que a maioria parte do tempo a gente não pensa muito sobre a materialidade dos sistemas informacionais e na cadeia de suprimentos que permitem que eles existam. Tudo que a gente faz online não depende só dos nossos aparelhos, ou dos serviços de nuvem que a gente contrata, mas de uma cadeia muito maior. De onde ver o hardware que a gente usa? Que práticas de trabalho são empregadas nessa cadeia? E então, voltando à cadeia de suprimentos, pensar sobre os materiais brutos e os minerais críticos e outras formas de extração, abusos de direitos humanos e trabalhistas que estão diretamente relacionados à produção dos materiais que precisamos pra computação em geral. ] So I think, you know, the problem with our relationship to computing is that, most of the time, we don’t really think that much about the materiality of the computing system and the larger supply chain. You know, thinking about the fact that, of course, everything we do relies not just on our own device, or the particular cloud services that we subscribe to, but also on a much larger supply chain. So, where does the hardware come from, that we are using, and what kind of labor practices are going into that? And then be, you know, further back in the supply chain, thinking about raw materials and critical minerals and other forms of extraction, and human rights abuses and labor abuses that also go into the production of the raw materials that we need for computing in general. DAMNY: A Tamara já escreveu bastante sobre como a metáfora da nuvem nos engana, porque ela dificulta que a gente enxergue a cadeia completa que envolve o processamento de tantos dados. E isso se tornou uma questão muito maior com a criação dos chatbots e das IAs generativas. YAMA: Se a pandemia já representou uma virada no aumento da necessidade de processamento de dados, quando passamos a ir à escola e ao trabalho pelo computador, o boom das IA generativas criou um aumento sem precedentes da necessidade de expandir essas cadeias. DAMNY: E na ponta da infraestrutura de todas as nuvens estão os data centers. Mais do que gerar enormes impactos sócio-ambientais, eles são as melhores formas de enxergar que o ritmo atual da expansão das IAs não poderá continuar por muito tempo, por limitações físicas. Não há terra nem recursos naturais que deem conta disso. YAMA: A gente conversou com a Cynthia Picolo, que é Diretora Executiva do LAPIN, o Laboratório de Políticas Públicas e Internet. O LAPIN tem atuado muito contra a violação de direitos na implementação de data centers no Brasil e a gente ainda vai conversar mais sobre isso. DAMNY: Uma das coisas que a Cynthia nos ajudou a entender é como não podemos dissociar as IAs dos data centers. CYNTHIA: Existe uma materialidade por trás. Existe uma infraestrutura física, que são os data centers. Então os data centers são essas grandes estruturas que são capazes de armazenar, processar e transferir esses dados, que são os dados que são os processamentos que vão fazer com que a inteligência artificial possa acontecer, possa se desenvolver, então não existe sem o outro. Então falar de IA é falar de Datacenter. Então não tem como desassociar. YAMA: Mas como é um datacenter? A Tamara descreve o que podemos ver em fotos e vídeos na internet. TAMARA: [ Sim, de modo geral, podemos dizer que os data centers são galpões gigantes de chips, servidores, sistemas em redes e quando você olha pra eles, são todos muitos parecidos, prédios quadrados sem nada muito interessante. Talvez você nem saiba que é um data center se não observar as luzes e perceber que é uma estrutura enorme sem pessoas, sem trabalhadores. ] Yeah, so, you know, essentially, they’re like giant warehouses of chips, of servers, of networked systems, and, you know, they look like basically nondescript square buildings, very similar. And you wouldn’t really know that it’s a data center unless you look at the lighting, and you kind of realize that something… like, it’s not inhabited by people or workers, really. DAMNY: No próximo bloco a gente tenta resumir os principais problemas socioambientais que os data centers já causam e irão causar com muita mais intensidade no futuro. [tom baixo ] VOICE OVER: BLOCO 2 – A ENORME LISTA DE PROBLEMAS YAMA: O consumo de energia é provavelmente o problema mais conhecido dos data centers e das IAs. Segundo dados da Agência Internacional de Energia, a IEA, organização internacional da qual o Brasil faz parte, a estimativa para o ano de 2024 é que os data centers consumiram cerca de 415 TWh. A cargo de comparação, segundo a Empresa de Pesquisa Energética, instituto de pesquisa público associado ao Ministério das Minas e Energia, o Brasil consumiu no ano de 2024 cerca de 600 TWh. DAMNY: Segundo o mesmo relatório da Agência Internacional de Energia, a estimativa é que o consumo de energia elétrica por datacenters em 2030 vai ser de pelo menos 945 TWh, o que representaria 3% de todo consumo global projetado. Quando a gente olha pras estimativas de outras fontes, contudo, podemos dizer que essas são projeções até conservadoras. Especialmente considerando o impacto da popularização das chamadas LLM, ou grandes modelos de linguagem – aqueles YAMA: Ou seja, mesmo com projeções conservadoras, os data centers do mundo consumiriam em 2030, daqui a menos de cinco anos, cerca de 50% a mais de energia que o Brasil inteiro consome hoje. Segundo a IEA, em 2030 o consumo global de energia elétrica por data centers deve ser equivalente ao consumo da Índia, o país mais populoso do mundo. E há situações locais ainda mais precárias. DAMNY: É o caso da Irlanda. Segundo reportagem do New York Times publicada em outubro passado, espera-se que o consumo de energia elétrica por data centers por lá represente pelo menos 30% do consumo total do país nos próximos anos. Mas porquê os datacenters consomem tanta energia? TAMARA: [ Então, particularmente com o tipo de IA que as empresas estão investindo agora, há uma necessidade de chips e GPUs muito mais poderosos, de modo que os data centers também são sobre prover energia o suficiente pra todo esse poder computacional que demandam o treinamento e uso de grandes modelos de linguagem. Os data centers são estruturas incrivelmente demandantes de energia e água. A água em geral serve para resfriar os servidores, então tem um número considerável de sistemas de cooling que usam água. Além disso tudo, você também precisa de fontes alternativas de energia, porque algumas vezes, uma infraestrutura tão demandante de energia precisa recorrer a geradores para garantir que o data center continue funcionando caso haja algum problema na rede elétrica. ] So, you know, particularly with the kinds of AI that companies are investing in right now, there’s a need for more powerful chips, GPUs, and so Data centers are also about providing enough energy and computational power for these powerful language models to be trained and then used. And so the data center also, you know, in part because it does require so much energy, and it’s just this incredibly energy-intensive thing, you also need water. And the water comes from having to cool the servers, and so… So there are a number of different cooling systems that use water. And then on top of that, you also need backup energy sources, so sometimes, because there’s such a draw on the power grid, you have to have backup generators to make sure that the data center can keep going if something happens with the grid. YAMA: E aqui a gente começa a entender o tamanho do problema. Os data centers são muitas vezes construídos em lugares que já sofrem com infraestruturas precárias de eletricidade e com a falta de água potável. Então eles criam problemas de escassez onde não havia e aprofundam essa escassez em locais onde isso já era uma grande questão – como a região metropolitana de Fortaleza sobre a qual falaremos no próximo episódio, que está em vias de receber um enorme data center do Tiktok. DAMNY: É o que também relatam os moradores de Querétaro, no México, que vivem na região dos data centers da Microsoft. A operação dos data centers da Microsoft gerou uma crise sem precedentes, com quedas frequentes de energia e o interrompimento do abastecimento de água que muitas vezes duram semanas. Os data-centers impactaram de tal forma as comunidades que escolas cancelaram aulas e, indiretamente, foram responsáveis por uma crise de gastroenterite entre crianças. YAMA: E isso nos leva pro segundo ponto. O consumo de água, minerais críticos e outros recursos naturais. TAMARA: [O problema da energia tem recebido mais atenção, porque é uma fonte de ansiedade também. Pensar sobre o aumento da demanda de energia em tempos em que supostamente estaríamos transicionando para deixar de usar energias fósseis, o que obviamente pode ter efeitos devastadores. Mas eu acredito que num nível mais local, o consumo de água é mais relevante. Nós temos grandes empresas indo às áreas rurais do México, por exemplo, e usando toda a água disponível e basicamente deixando as pessoas sem água. E isso é incrivelmente problemático. Então isso acontece em áreas que já tem problemas de abastecimento de água, onde as pessoas já não tem muito poder de negociação com as empresas. Não têm poder político pra isso. São lugares tratados como zonas de sacrifício, algo que já vimos muitas vezes no mundo, especialmente em territórios indígenas. Então as consequências são na verdade muito maiores do que só problemas relacionados à energia. ] I think the energy problem has probably gotten the most attention, just because it is a source of anxiety, too, so thinking about, you know, energy demand at a time when we’re supposed to be transitioning away from fossil fuels. And clearly, the effects that that can have will be devastating. But I think on a local level, things like the water consumption can matter more. So, you know, if we have tech companies moving into rural areas in Mexico and, you know, using up all of their water and basically preventing people in the town from having access to water. That is incredibly problematic. So I think, you know, in water-stressed areas and areas where the people living in a place don’t have as much negotiating power with the company. Don’t have as much political power, and especially if places are basically already treated as sacrifice zones, which we’ve seen repeatedly many places in the world, with Indigenous land in particular, you know, I think the consequences may go far beyond just thinking about, you know, the immediate kind of energy-related problems. YAMA: Existem pelo menos quatro fins que tornam os data centers máquinas de consumir água. O mais direto e local é a água utilizada na refrigeração de todo equipamento que ganha temperatura nas atividades de computação, o processo conhecido como cooling. Essa prática frequentemente utiliza água potável. Apesar de já ser extremamente relevante do ponto de vista de consumo, essa é apenas uma das formas de consumo abundante de água. DAMNY: Indiretamente, os data centers também consomem a água relacionada ao seu alto consumo de energia, em especial na geração de energia elétrica em usinas hidrelétricas e termelétricas. Também atrelada ao consumo energético, está o uso nas estações de tratamento de água, que visam tratar a água com resíduos gerada pelo data center para tentar reduzir a quantidade de água limpa utilizada. YAMA: Por fim, a cadeia de suprimentos de chips e servidores que compõem os data centers requer água ultrapura e gera resíduos químicos. Ainda que se saiba que esse fator gera gastos de água e emissões de carbono relevantes, os dados são super obscuros, entre outros motivos, porque a maioria dos dados que temos sobre o consumo de água em data centers são fornecidos pelas próprias empresas. CYNTHIA: A água e os minérios são componentes também basilares para as estruturas de datacenter, que são basilares para o funcionamento da inteligência artificial. (…). E tem toda uma questão, como eu disse muitas vezes, captura um volume gigante de água doce. E essa água que é retornada para o ecossistema, muitas vezes não é compensada da água que foi capturada. Só que as empresas também têm uma promessa em alguns relatórios, você vai ver que elas têm uma promessa até de chegar em algum ponto para devolver cento e vinte por cento da água. Então a empresa está se comprometendo a devolver mais água do que ela capturou. Só que a realidade é o quê? É outra. Então, a Google, por exemplo, nos últimos cinco anos, reportou um aumento de cento e setenta e sete por cento do uso de água. A Microsoft mais trinta e oito e a Amazon sequer reporta o volume de consumo de água. Então uma lacuna tremenda para uma empresa desse porte, considerando todo o setor de Data centers. Mas tem toda essa questão da água, que é muito preocupante, não só por capturar e o tratamento dela e como ela volta para o meio ambiente, mas porque há essa disputa também com territórios que têm uma subsistência muito específica de recursos naturais, então existe uma disputa aí por esse recurso natural entre comunidade e empreendimento. DAMNY: Nessa fala da Cynthia a gente observa duas coisas importantes: a primeira é que não existe data center sem água para resfriamento, de modo que o impacto local da instalação de um empreendimento desses é uma certeza irrefutável. E é um dano contínuo. Enquanto ele estiver em operação ele precisará da água. É como se uma cidade de grande porte chegasse de repente, demandando uma quantidade de água e energia que o local simplesmente não tem para oferecer. E na hora de escolher entre as pessoas e empreendimentos multimilionários, adivinha quem fica sem água e com a energia mais cara? YAMA: A segunda coisa importante que a Cynthia fala é quando ela nos chama a atenção sobre a demanda por recursos naturais. Nós sabemos que recursos naturais são escassos. Mais do que isso, recursos naturais advindos da mineração têm a sua própria forma de impactos sociais e ambientais, o que vemos frequentemente na Amazônia brasileira. O que acontecerá com os data centers quando os recursos naturais locais já não forem suficientes para seu melhor funcionamento? Diante de uma computação que passa por constante renovação pela velocidade da obsolescência, o que acontece com o grande volume de lixo eletrônico gerado por data centers? Perguntas que não têm resposta. DAMNY: A crise geopolítica em torno dos minerais conhecidos como terra-rara mostra a complexidade política e ambiental do futuro das IA do ponto de vista material e das suas cadeias de suprimento. No estudo feito pelo LAPIN, a Cynthia nos disse que considera que esse ponto do aumento da demanda por minerais críticos que as IA causam é um dos pontos mais opacos nas comunicações das grandes empresas de tecnologia sobre o impacto de seus data centers. CYNTHIA: E outro ponto de muita, muita lacuna, que eu acho que do nosso mapeamento, desses termos mais de recursos naturais. A cadeia de extração mineral foi o que mais foi opaco, porque, basicamente, as empresas não reportam nada sobre essa extração mineral e é muito crítico, porque a gente sabe que muitos minérios vêm também de zonas de conflito. Então as grandes empresas, pelo menos as três que a gente mapeou, elas têm ali um trechinho sobre uma prestação de contas da cadeia mineral. Tudo que elas fazem é falar que elas seguem um framework específico da OCDE sobre responsabilização. YAMA: Quando as empresas falam de usar energias limpas e de reciclar a água utilizada, eles estão se desvencilhando das responsabilidades sobre seus datacenters. Energia limpa não quer dizer ausência de impacto ambiental. Pras grandes empresas, as fontes de energia limpa servem para gerar excedente e não para substituir de fato energias fósseis. Você pode ter um data center usando majoritariamente energia solar no futuro, mas isso não muda o fato de que ele precisa funcionar 24/7 e as baterias e os geradores a diesel estarão sempre lá. Além disso, usinas de reciclagem de água, fazendas de energia solar e usinas eólicas também têm impactos socioambientais importantes. O uso de recursos verdes complexifica o problema de identificar os impactos locais e responsabilidades dos data centers, mas não resolve de nenhuma forma os problemas de infraestrutura e de fornecimento de água e energia causados pelos empreendimentos. DAMNY: É por isso que a gente alerta pra não comprar tão facilmente a história de que cada pergunta pro chatGPT gasta x litros de água. Se você não perguntar nada pro chatGPT hoje, ou se fizer 1000 perguntas, não vai mudar em absolutamente nada o alto consumo de água e os impactos locais destrutivos dos data centers que estão sendo instalados a todo vapor em toda a América Latina. A quantidade de dados e de computação que uma big tech usa para treinar seus modelos, por exemplo, jamais poderá ser equiparada ao consumo individual de chatbots. É como comparar as campanhas que te pedem pra fechar a torneira ao escovar os dentes, enquanto o agro gasta em minutos água que você não vai gastar na sua vida inteira. Em resumo, empresas como Google, Microsoft, Meta e Amazon só se responsabilizam pelos impactos diretamente causados por seus data centers e, mesmo assim, é uma responsabilização muito entre aspas, à base de greenwashing. Você já ouviu falar de greenwashing? CYNTHIA: Essa expressão em inglês nada mais é do que a tradução literal, que é o discurso verde. (…)É justamente o que a gente está conversando. É justamente quando uma empresa finge se preocupar com o meio ambiente para parecer sustentável, mas, na prática, as ações delas não trazem esses benefícios reais e, pelo contrário, às vezes trazem até danos para o meio ambiente. Então, na verdade, é uma forma até de manipular, ou até mesmo enganar as pessoas, os usuários daqueles sistemas ou serviços com discursos e campanhas com esses selos verdes, mas sem comprovar na prática. YAMA: Nesse contexto, se torna primordial que a gente tenha mais consciência de toda a infraestrutura material que está por trás da inteligência artificial. Como nos resumiu bem a Tamara: TAMARA: [ Eu acredito que ter noção da infraestrutura completa que envolve a cadeia da IA realmente ajuda a entender a situação. Mesmo que você esteja usando, supostamente, energia renovável para construir e operar um data center, você ainda vai precisar de muitos outros materiais, chips, minerais e outras coisas com suas próprias cadeias de suprimento. Ou seja, independente da forma de energia utilizada, você ainda vai causar dano às comunidades e destruição ambiental. ] But that… I think that is why having a sense of the entire AI supply chain is really helpful, just in terms of thinking about, you know, even if you’re, in theory, using renewable energy to build a data center, you still are relying on a lot of other materials, including chips, including minerals, and other things that. (…) We’re still, you know, possibly going to be harming communities and causing environmental disruption. [ tom baixo ] YAMA: Antes de a gente seguir pro último bloco, eu queria só dizer que a entrevista completa com a Dra. Tamara Kneese foi bem mais longa e publicada na íntegra no blog do GEICT. O link para a entrevista tá na descrição do episódio, mas se você preferir pode ir direto no bloco do GEICT. [ tom baixo ] VOICE OVER: BLOCO 3 – PROBLEMAS GLOBAIS, PROBLEMAS LOCAIS YAMA: Mesmo conhecendo as cadeias, as estratégias de greenwashing trazem um grande problema à tona, que é uma espécie de terceirização das responsabilidades. As empresas trazem medidas compensatórias que não diminuem em nada o impacto local dos seus data centers. Então tem uma classe de impactos que são globais, como as emissões de carbono e o aumento da demanda por minerais críticos, por exemplo. E globais no sentido de que eles são parte relevante dos impactos dos data centers, mas não estão impactando exatamente nos locais onde foram construídos. CYNTHIA: Google, por exemplo, nesse recorte que a gente fez da pesquisa dos últimos cinco anos, ela simplesmente reportou um aumento de emissão de carbono em setenta e três por cento. Não é pouca coisa. A Microsoft aumentou no escopo dois, que são as emissões indiretas, muito por conta de data centers, porque tem uma diferenciação por escopo, quando a gente fala de emissão de gases, a Microsoft, nesse período de cinco anos, ela quadruplicou o tanto que ela tem emitido. A Amazon aumentou mais de trinta por cento. Então a prática está mostrando que essas promessas estão muito longe de serem atingidas. Só que aí entra um contexto mais de narrativa. Por que elas têm falado e prometido a neutralidade de carbono? Porque há um mecanismo de compensação. (…) Então elas falam que estão correndo, correndo para atingir essa meta de neutralidade de carbono, mas muito por conta dos instrumentos de compensação, compensação ou de crédito de carbono ou, enfim, para uso de energias renováveis. Então se compra esse certificado, se fazem esses contratos, mas, na verdade, não está tendo uma redução de emissão. Está tendo uma compensação. (…) Essa compensação é um mecanismo financeiro, no final do dia. Porque, quando você, enquanto empresa, trabalha na compensação dos seus impactos ambientais e instrumentos contratuais, você está ignorando o impacto local. Então, se eu estou emitindo impactando aqui o Brasil, e estou comprando crédito de carbono em projetos em outra área, o impacto local do meu empreendimento está sendo ignorado. YAMA: E os impactos materiais locais continuam extremamente relevantes. Além do impacto nas infraestruturas locais de energia e de água sobre as quais a gente já falou, há muitas reclamações sobre a poluição do ar gerada pelos geradores, as luzes que nunca desligam e até mesmo a poluição sonora. A Tamara nos contou de um caso curioso de um surto de distúrbios de sono e de enxaqueca que tomou regiões de data centers nos Estados Unidos. TAMARA: [ Uma outra coisa que vale ser lembrada: as pessoas que vivem perto dos data centers tem nos contado que eles são super barulhentos, eles também relatam a poluição visual causada pelas luzes e a poluição sonora. Foi interessante ouvir de comunidades próximas a data centers de mineração de criptomoedas, por exemplo, que os moradores começaram a ter enxaquecas e distúrbios de sono por viverem próximos das instalações. E além de tudo isso, ainda tem a questão da poluição do ar, que é visível a olho nu. Há muitas partículas no ar onde há geradores movidos a diesel para garantir que a energia esteja sempre disponível. ] And the other thing is, you know, for people who live near them, they’re very loud, and so if you talk to people who live near data centers, they will talk about the light pollution, the noise pollution. And it’s been interesting, too, to hear from communities that are near crypto mining facilities, because they will complain of things like migraine headaches and sleep deprivation from living near the facilities. And, you know, the other thing is that the air pollution is quite noticeable. So there’s a lot of particulate matter, particularly in the case of using diesel-fueled backup generators as an energy stopgap. DAMNY: E do ponto de vista dos impactos locais, há um fator importantíssimo que não pode ser esquecido: território. Data centers podem ser gigantes, mas ocupam muito mais espaço que meramente seus prédios, porque sua cadeia de suprimentos demanda isso. Como a água e a energia chegarão até os prédios? Mesmo que sejam usados fontes renováveis de energia, onde serão instaladas as fazendas de energia solar ou as usinas de energia eólica e de tratamento de água? Onde a água contaminada e/ou tratada será descartada? Quem vai fiscalizar? YAMA: E essa demanda sem fim por território esbarra justamente nas questões de racismo ambiental. Porque os territórios que são sacrificados para que os empreendimentos possam funcionar, muito frequentemente, são onde vivem povos originários e populações marginalizadas. Aqui percebemos que a resistência local contra a instalação de data centers é, antes de qualquer coisa, uma questão de justiça ambiental. É o caso de South Memphis nos Estados Unidos, por exemplo. TAMARA: [ Pensando particularmente sobre os tipos de danos causados pelos data centers, não é somente a questão da conta de energia ficar mais cara, ou quantificar a quantidade de energia e água gasta por data centers específicos. A verdadeira questão, na minha opinião, é a relação que existe entre esses danos socioambientais, danos algorítmicos e o racismo ambiental e outras formas de impacto às comunidades que lidam com isso a nível local. Especialmente nos Estados Unidos, com todo esse histórico de supremacia branca e a falta de direitos civis, não é coincidência que locais onde estão comunidades negras, por exemplo, sejam escolhidos como zonas de sacrifício. As comunidades negras foram historicamente preferenciais para todo tipo de empreendimento que demanda sacrificar território, como estradas interestaduais, galpões da Amazon… quer dizer, os data centers são apenas a continuação dessa política histórica de racismo ambiental. E tudo isso se soma aos péssimos acordos feitos a nível local, onde um prefeito e outras lideranças governamentais pensam que estão recebendo algo de grande valor econômico. Em South Memphis, por exemplo, o data center é da xAI. Então você para pra refletir como essa plataforma incrivelmente racista ainda tem a audácia de poluir terras de comunidades negras ainda mais ] I think, the way of framing particular kinds of harm, so, you know, it’s not just about, you know, people’s energy bills going up, or, thinking about how we quantify the energy use or the water use of particular data centers, but really thinking about the relationship between a lot of those social harms and algorithmic harms and the environmental racism and other forms of embodied harms that communities are dealing with on that hyper-local level. And, you know, in this country, with its history of white supremacy and just general lack of civil rights, you know, a lot of the places where Black communities have traditionally been, tend to be, you know, the ones sacrificed for various types of development, like, you know, putting up interstates, putting up warehouses for Amazon and data centers are just a continuation of the what was already happening. And then you have a lot of crooked deals on the local level, where, you know, maybe a mayor and other local officials think that they’re getting something economically of value. In South Memphis, the data center is connected to x AI. And so thinking about this platform that is so racist and so incredibly harmful to Black communities, you know, anyway, and then has the audacity to actually pollute their land even more. DAMNY: Entrando na questão do racismo ambiental a gente se encaminha para o nosso segundo episódio, onde vamos tentar entender como o Brasil se insere na questão dos data centers e como diferentes setores da população estão se organizando para resistir. Antes de encerrar esse episódio, contudo, a gente traz brevemente pra conversa dois personagens que vão ser centrais no próximo episódio. YAMA: Eles nos ajudam a compreender como precisamos considerar a questão dos territórios ao avaliar os impactos. Uma dessas pessoas é a Andrea Camurça, do Instituto Terramar, que está lutando junto ao povo Anacé pelo direito de serem consultados sobre a construção de um data center do TIKTOK em seus territórios. Eu trago agora um trechinho dela falando sobre como mesmo medidas supostamente renováveis se tornam violações territoriais num contexto de racismo ambiental. ANDREA: A gente recebeu notícias agora, recentemente, inclusive ontem, que está previsto um mega empreendimento solar que vai ocupar isso mais para a região do Jaguaribe, que vai ocupar, em média, de equivalente a seiscentos campos de futebol. Então, o que isso representa é a perda de terra. É a perda de água. É a perda do território. É uma diversidade de danos aos povos e comunidades tradicionais que não são reconhecidos, são invisibilizados. Então é vendido como território sem gente, sendo que essas energias chegam dessa forma. Então, assim a gente precisa discutir sobre energias renováveis. A gente precisa discutir sobre soberania energética. A gente precisa discutir sobre soberania digital, sim, mas construída a partir da necessidade do local da soberania dessas populações. DAMNY: A outra pessoa que eu mencionei é uma liderança Indígena, o cacique Roberto Anacé. Fazendo uma ótima conexão que nos ajuda a perceber como os impactos globais e locais dos data centers estão conectados, ele observa como parecemos entrar num novo momento do colonialismo, onde a soberania digital e ambiental do Brasil volta a estar em risco, indo de encontro à violação de terras indígenas. CACIQUE ROBERTO: Há um risco para a questão da biodiversidade, da própria natureza da retirada da água, do aumento de energia, mas também não somente para o território da Serra, mas para todos que fazem uso dos dados. Ou quem expõe esses dados. Ninguém sabe da mão de quem vai ficar, quem vai controlar quem vai ordenar? E para que querem essa colonização? Eu chamo assim que é a forma que a gente tem essa colonização de dados. Acredito eu que a invasão do Brasil em mil e quinhentos foi de uma forma. Agora nós temos a invasão de nossas vidas, não somente para os indígenas, mas de todos, muitas vezes que fala muito bem, mas não sabe o que vai acontecer depois que esses dados estão guardados. Depois que esses dados vão ser utilizados, para que vão ser utilizados, então esses agravos. Ele é para além do território indígena na série. [ tom baixo ] [ Começa Bio Unit ] YAMA: A pesquisa, entrevistas e apresentação desse episódio foi feita pelo Damny Laya e por mim, Yama Chiodi. Eu também fiz o roteiro e a produção. Quem narrou a tradução das falas da Tamara foi Mayra Trinca. O Oxigênio é um podcast produzido pelos alunos do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo da Unicamp e colaboradores externos. Tem parceria com a Secretaria Executiva de Comunicação da Unicamp e apoio do Serviço de Auxílio ao Estudante, da Unicamp. Além disso, contamos com o apoio da FAPESP, que financia bolsas como a que nos apoia neste projeto de divulgação científica. DAMNY: A lista completa de créditos para os sons e músicas utilizados você encontra na descrição do episódio. Você encontra todos os episódios no site oxigenio.comciencia.br e na sua plataforma preferida. No Instagram e no Facebook você nos encontra como Oxigênio Podcast. Segue lá pra não perder nenhum episódio! Aproveite para deixar um comentário. [ Termina Bio Unit ] [ Vinheta Oxigênio ] Créditos: Aerial foi composta por Bio Unit; Documentary por Coma-Media. Ambas sob licença Creative Commons. Os sons de rolha e os loops de baixo são da biblioteca de loops do Garage Band. Roteiro, produção: Yama Chiodi Pesquisa: Yama Chiodi, Damny Laya Narração: Yama Chiodi, Danny Laya, Mayra Trinca Entrevistados: Tamara Kneese, Cynthia Picolo, Andrea Camurça e Cacique Roberto Anacé __________ Descendo a toca do coelho da IA: Data Centers e os Impactos Materiais da “Nuvem” – Uma entrevista com Tamara Kneese: https://www.blogs.unicamp.br/geict/2025/11/06/descendo-a-toca-do-coelho-da-ia-data-centers-e-os-impactos-materiais-da-nuvem-uma-entrevista-com-tamara-kneese/ Não somos quintal de data centers: Um estudo sobre os impactos socioambientais e climáticos dos data centers na América Latina: https://idec.org.br/publicacao/nao-somos-quintal-de-data-centers Outras referências e fontes consultadas: Relatórios técnicos e dados oficiais: IEA (2025), Energy and AI, IEA, Paris https://www.iea.org/reports/energy-and-ai, Licence: CC BY 4.0 “Inteligência Artificial e Data Centers: A Expansão Corporativa em Tensão com a Justiça Socioambiental”. Lapin. https://lapin.org.br/2025/08/11/confira-o-relatorio-inteligencia-artificial-e-data-centers-a-expansao-corporativa-em-tensao-com-a-justica-socioambiental/ Estudo de mercado sobre Power & Cooling de Data Centers. DCD – DATA CENTER DYNAMICS.https://media.datacenterdynamics.com/media/documents/Report_Power__Cooling_2025_PT.pdf Pílulas – Impactos ambientais da Inteligência Artificial. IPREC. https://ip.rec.br/publicacoes/pilulas-impactos-ambientais-da-inteligencia-artificial/ Policy Brief: IA, data centers e os impactos ambientais. IPREC https://ip.rec.br/wp-content/uploads/2025/05/Policy-Paper-IA-e-Data-Centers.pdf MEDIDA PROVISÓRIA Nº 1.318, DE 17 DE SETEMBRO DE 2025 https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/medida-provisoria-n-1.318-de-17-de-setembro-de-2025-656851861 Infográfico sobre minerais críticos usados em Data Centers do Serviço de Geologia do Governo dos EUA https://www.usgs.gov/media/images/key-minerals-data-centers-infographic Notícias e reportagens: From Mexico to Ireland, Fury Mounts Over a Global A.I. Frenzy. Paul Mozur, Adam Satariano e Emiliano Rodríguez Mega. The New York Times, 20/10/2025. https://www.nytimes.com/2025/10/20/technology/ai-data-center-backlash-mexico-ireland.html Movimentos pedem ao MP fim de licença de data center no CE. Maristela Crispim, EcoNordeste. 25/08/2025. https://agenciaeconordeste.com.br/sustentabilidade/movimentos-pedem-ao-mp-fim-de-licenca-de-data-center-no-ce/#:~:text=’N%C3%A3o%20somos%20contra%20o%20progresso’&text=Para%20o%20cacique%20Roberto%20Anac%C3%A9,ao%20meio%20ambiente%E2%80%9D%2C%20finaliza. ChatGPT Is Everywhere — Why Aren’t We Talking About Its Environmental Costs? Lex McMenamin. Teen Vogue. https://www.teenvogue.com/story/chatgpt-is-everywhere-environmental-costs-oped Data centers no Nordeste, minérios na África, lucros no Vale do Silício. Le Monde Diplomatique, 11 jun. 2025. Accioly Filho. https://diplomatique.org.br/data-centers-no-nordeste-minerios-na-africa-lucros-no-vale-do-silicio/. The environmental footprint of data centers in the United States. Md Abu Bakar Siddik et al 2021 Environ. Res. Lett. 16064017: https://iopscience.iop.org/article/10.1088/1748-9326/abfba1 Tecnología en el desierto – El debate por los data centers y la crisis hídrica en Uruguay. MUTA, 30 nov. Soledad Acunã https://mutamag.com/cyberpunk/tecnologia-en-el-desierto/. Acesso em: 17 set. 2025. Las zonas oscuras de la evaluación ambiental que autorizó “a ciegas” el megaproyecto de Google en Cerrillos. CIPER Chile, 25 maio 2020. https://www.ciperchile.cl/2020/05/25/las-zonas-oscuras-de-la-evaluacion-ambiental-que-autorizo-aciegas-el-megaproyecto-de-google-en-cerrillos/. Acesso em: 17 set. 2025. Thirsty data centres spring up in water-poor Mexican town. Context, 6 set. 2024. https://www.context.news/ai/thirsty-data-centres-spring-up-in-water-poor-mexican-town BNDES lança linha de R$ 2 bilhões para data centers no Brasil. https://agenciadenoticias.bndes.gov.br/industria/BNDES-lanca-linha-de-R$-2-bilhoes-para-data-centersno-Brasil/. Los centros de datos y sus costos ocultos en México, Chile, EE UU, Países Bajos y Sudáfrica. WIRED, 29 maio 2025. Anna Lagos https://es.wired.com/articulos/los-costos-ocultos-del-desarrollo-de-centros-de-datos-en-mexico-chile-ee-uu-paises-bajos-y-sudafrica Big Tech's data centres will take water from world's driest areas. Eleanor Gunn. SourceMaterial, 9 abr. 2025. https://www.source-material.org/amazon-microsoft-google-trump-data-centres-water-use/ Indígenas pedem que MP atue para derrubar licenciamento ambiental de data center do TikTok. Folha de S.Paulo, 26 ago. 2025. https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2025/08/indigenas-pedem-que-mp-atue-para-derrubar-licenciamento-ambiental-de-data-center-do-tiktok.shtml The data center boom in the desert. MIT Technology Review https://www.technologyreview.com/2025/05/20/1116287/ai-data-centers-nevada-water-reno-computing-environmental-impact/ Conferências, artigos acadêmicos e jornalísticos: Why are Tech Oligarchs So Obsessed with Energy and What Does That Mean for Democracy? Tamara Kneese. Tech Policy Press. https://www.techpolicy.press/why-are-tech-oligarchs-so-obsessed-with-energy-and-what-does-that-mean-for-democracy/ Data Center Boom Risks Health of Already Vulnerable Communities. Cecilia Marrinan. Tech Policy Press. https://www.techpolicy.press/data-center-boom-risks-health-of-already-vulnerable-communities/ RARE/EARTH: The Geopolitics of Critical Minerals and the AI Supply Chain. https://www.youtube.com/watch?v=GxVM3cAxHfg Understanding AI with Data & Society / The Environmental Costs of AI Are Surging – What Now? https://www.youtube.com/watch?v=W4hQFR8Z7k0 IA e data centers: expansão corporativa em tensão com justiça socioambiental. Camila Cristina da Silva, Cynthia Picolo G. de Azevedo. https://www.jota.info/opiniao-e-analise/colunas/ia-regulacao-democracia/ia-e-data-centers-expansao-corporativa-em-tensao-com-justica-socioambiental LI, P.; YANG, J.; ISLAM, M. A.; REN, S. Making AI Less “Thirsty”: Uncovering and Addressing the Secret Water Footprint of AI Models. arXiv, 2304.03271, 26 mar. 2025. Disponível em: https://doi.org/10.48550/arXiv.2304.03271 LIU, Y.; WEI, X.; XIAO, J.; LIU, Z.;XU, Y.; TIAN, Y. Energy consumption and emission mitigation prediction based on data center traffic and PUE for global data centers. Global Energy Interconnection, v. 3, n.3, p. 272-282, 3 jun. 2020. https://doi.org/10.1016/j.gloei.2020.07.008 SIDDIK, M. A. B.; SHEHABI, A.; MARSTON, L. The environmental footprint of data centers in the United States. Environmental Research Letters, v. 16, n. 6, 21 maio 2021. https://doi.org/10.1088/1748-9326/abfba1 Las Mentiras de Microsoft en Chile: Una Empresa No tan Verde. Por Rodrigo Vallejos de Resistencia Socioambiental de Quilicura. Revista De Frente, 18 mar. 2022. https://www.revistadefrente.cl/las-mentiras-de-microsoft-en-chile-una-empresa-no-tan-verde-porrodrigo-vallejos-de-resistencia-socioambiental-de-quilicura/. Acesso em: 17 set. 2025.
Quando rientri a casa stanco e ti basta guardare una pianta per sentire che dentro di te qualcosa si calma, lì entra in gioco il tema di questa puntata.Quel richiamo ha un nome: biofilia, l'amore per la vita che vibra in piante, alberi, insetti e paesaggi. In questo episodio parto dalla storia di Edward Wilson, il biologo innamorato delle formiche, e da lì ti porto a guardare il tuo giardino con occhi nuovi. Ti invito a vederlo non come un problema da tenere a bada, bensì come un alleato che ti ricarica, ti ascolta e parla di te, anche quando ti senti stanco e in affanno.Ti spiego come anche pochi metri di verde, se vivi e in sintonia con il luogo, cambiano il tuo umore, il respiro, il ritmo delle tue giornate.Parliamo di piante adatte al clima, angoli d'ombra dove sederti, spazi più adatti per insetti, uccelli e piccoli ospiti.Ogni scelta sensata fatta nel tuo giardino manda un messaggio al futuro: meno chimica, più suolo vivo, più biodiversità.Ogni pianta diventa una frase, ogni albero una promessa per chi verrà dopo.E se senti che da solo continui a rimandare, ascolta come posso darti una mano a trasformare il tuo spazio verde in un luogo che ti nutre oggi e lascia un segno buono domani.
Ventos de 98 km/h afetam sinal de 5G e falta de energia atinge várias regiões do país. GOV.BR espiona o usuário? O TecMundo investigou. Governo lança site com criminosos mais procurados do país. Só no iOS: Google Maps agora salva local que você estacionou o carro. E Honor lança linha X7d no Brasil com bateria 'gigante' e câmera de 108 MP.
No podcast ‘Notícia No Seu Tempo’, confira em áudio as principais notícias da edição impressa do jornal ‘O Estado de S.Paulo’ desta quinta-feira (11/12/2025): O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pretende vetar o trecho do projeto de lei que reduz as penas de condenados por investidas golpistas. Lula foi informado de que, além de manter a redução de penas aprovada na Câmara, uma ala do Senado deseja incluir a anistia no texto para livrar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) da prisão. Se isso ocorrer, o projeto voltará para a Câmara e não haverá tempo para nova votação neste ano. Esperidião Amin (PP-SC), amigo e aliado de Bolsonaro, foi escolhido para ser relator da matéria no Senado. O senador disse que é a favor do perdão amplo, geral e irrestrito. Ele vai entregar parecer na quarta-feira. E mais: Economia: Inflação de 12 meses fica dentro da meta após IPCA de 0,18% em novembro Política: Gilmar atende Senado e recua em liminar sobre impeachment Internacional: Trump diz que EUA apreenderam petroleiro na costa da Venezuela Metrópole: Vendaval derruba até Papai Noel e deixa 2 milhões sem luz Esportes: Abel Ferreira renova contrato até o fim de 2027See omnystudio.com/listener for privacy information.
Tânia Miras, mentora de terapeutas, analista corporal e terapeuta holística, vem dar uma aula sobre energia e o quanto ela influencia nossos resultados. Já não é a primeira vez que trago este assunto aqui, pois acredito demais neste poder de transformação.Aproveite e tenha uma expansão de consciência para estar a frente de seus concorrentes.
Cinco princípios, uma só energia, é o episodio que faz transição entre a minissérie do papagaio e a proxima - Ondas sagradas do Reiki.Uma vibração contínua e profunda como um ritual sonoro.Vem, ouça até o final e seja feliz.
¿Qué pasaría si pudieras entender por qué tu energía, tu ánimo y hasta tu manera de habitar tu propio cuerpo empiezan a cambiar con la edad?¿Y si descubrieras que esos cambios que a veces te confunden —el cansancio, el insomnio, la irritabilidad, el peso que no se mueve— no son fallas tuyas, sino mensajes inteligentes de tus hormonas? Las hormonas femeninas son las directoras invisibles que orquestan casi todo: tu ciclo, tus emociones, tu metabolismo, tu deseo, tu sueño… incluso la forma en que respondes al estrés y te relacionas contigo misma.Y cuando entramos a los 40, ese sistema tan fino empieza a reacomodarse, enviando señales que pocas veces sabemos interpretar. En este episodio de Conócete, Andrea Vargas y Adelaida Harrison conversan con Bernard Kizer, coach especializado en metabolismo y en investigación de hormonas femeninas. Con una mirada clara y humana, Bernard explica el papel que las hormonas juegan en cada etapa de la vida de una mujer y cómo, a partir de los 40 años, el cuerpo inicia transformaciones que impactan la energía, el ánimo, el sueño, el peso y la manera en que habitamos nuestra propia identidad. Hablamos de autoconocimiento corporal, de cómo ajustar hábitos con inteligencia hormonal y de la importancia de dejar de culparnos por cambios que no son “falta de voluntad”, sino procesos biológicos que pueden comprenderse y acompañarse. Porque conocerte también es honrar tu cuerpo y su sabiduría. “Cuando entiendes lo que pasa dentro de ti, tomas decisiones que te devuelven a ti misma.” Escucha Conócete con el Eneagrama con Andrea Vargas y Adelaida Harrison, todos los sábados a las 12 del día, por MVS 102.5 y en todas las plataformas digitales. Únete a la comunidad Conócete de WhatsApp donde compartiremos contigo más del ENEAGRAMA: https://chat.whatsapp.com/KsIo1X6MVemFNkzolFQXa9 Instagram: https://www.instagram.com/eneagramaconoceteoficial/ Facebook: https://www.facebook.com/EneagramaConocete/ TikTok: https://www.tiktok.com/@eneagramaconocete3 WhatsApp: https://wa.link/3g4w85 Web: www.eneagramaconocete.com Enneagram Coaching Center +525618499663 Descubre tu tipo de personalidad en nuestros cursos y diplomado de Eneagrama: info@eneagramaconocete.comSee omnystudio.com/listener for privacy information.
W dzisiejszym odcinku Dominik Brodacki i Julia Cydejko opowiadają o najważniejszych dla sektora wydarzeniach: odwołaniu prezesa PGE, zgodzie Komisji Europejskiej na pomoc publiczną dla Choczewa i zbliżającej się aukcji rynku mocy. Zapraszamy!
O Joule, podcast de energia do JOTA em parceria com o Inté, o Instituto Brasileiro de Transição Energética, recebe o professor Newton Narciso Pereira, da Universidade Federal Fluminense (UFF), e Diogo Pereira, gerente de Disciplina da Cadeia de Suprimentos na SBM Offshore. A entrevista é feita por Larissa Fafá, analista de energia do JOTA.
O avanço da Inteligência Artificial duplicou o consumo global de energia dos data centers em apenas um ano, tornando o processamento de dados uma questão central de segurança energética e disputa geopolítica. Embora o Brasil tenha potencial para liderar esse setor, é vital que a oferta de energia cresça acima do PIB para evitar o encarecimento da eletricidade para a população e para a indústria. Se não houver planejamento, a demanda excessiva pode gerar gargalos, mas, com os investimentos certos em infraestrutura, esse desafio se converte em uma poderosa alavanca de desenvolvimento econômico nacional.Participantes:Matheus Freitas, CFO, Engelmig.Host(s):Cassio Politi, Apresentador, Tracto.Stephanie Capitani, Business Development, Forvis Mazars.
A Galp vendeu metade da sua participação num projeto de exploração de petróleo na Namíbia à francesa Total Energies. O negócio não envolveu qualquer proposta financeira, mas sim uma troca de ativos, com a empresa portuguesa a ficar com partes de outros projetos na região. O mercado reagiu de forma negativa ao negócio, levando as ações da Galp para a segunda maior desvalorização de sempre, num só dia. See omnystudio.com/listener for privacy information.
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Episode 4 of the Her Sport Energia AIL Show is here!With a massive two-round breakdown of Ireland's women's rugby league. Maeve Óg O'Leary is joined by Old Belvedere star Ruth Campbell to unwrap all the festive chaos from Rounds 7 & 8 statement wins, late drama, standout tries, and the players shaping the title race heading into the mid-season break.In this episode:
Connex-E “Conectando energia, desenvolvimento e território”, Ciclo do Royaltie 4.0 – desafios e oportunidades dos municípios produtores de petróleo e Cenário em Campos da tradição energética e inovação
- Energia w Indiach spada, a słoneczna rośnie- Vestas otwiera nową fabrykę w Polsce- AT&T rezygnuje z programów DEIMasz pytanie do naszej redakcji? Możesz je zadać tutaj: https://tally.so/r/npJBAVZawsze rano. Same fakty.5 najważniejszych wiadomości.5 minut.Wydarzenia ze świata, sportu, popkultury, technologii, środowiska i gospodarki. Ramówka:Poniedziałek: Ekonomicznie in BriefWtorek: Sport in BriefŚroda: PopCulture in BriefCzwartek: Technologicznie in Brief / Planet in BriefPiątek: World in Brief W aplikacji Voice House Club m.in.:✔️ Wszystkie formaty w jednym miejscu.✔️ Możesz przeczytać lub posłuchać.✔️ Transkrypcje odcinków z dodatkowymi materiałami wideo. ► Wypróbuj 30 dni za darmo: https://www.youtube.com/@jaroslawkuzniarinbrief?sub_confirmation=1
®I data center non sono più semplici fabbriche di dati: sono titani affamati di energia, capaci di consumare quanto una città di milioni di abitanti.Ma quanto possiamo davvero permetterci queste infrastrutture? E quali strategie stanno nascendo per contenere i consumi di elettricità e acqua, dalle soluzioni di raffreddamento a liquido al riciclo del calore per riscaldare quartieri interi, fino ai micro-reattori nucleari già progettati negli Stati Uniti?In questo approfondimento ne discutiamo con Marina Natalucci, direttrice degli Osservatori Data Center e Cloud del Politecnico di Milano, che racconta la sfida europea della sostenibilità; con Nicola Moresi, imprenditore ticinese che ha costruito il primo data center pubblico in Svizzera e conosce da dentro le sfide energetiche quotidiane; con Sergio Milesi, presidente della Swiss Data Center Association, impegnato a promuovere il riuso del calore e nuovi standard di efficienza; e con Marco Bettiol, professore dell'Università di Padova, che studia i costi nascosti del digitale, dalle emissioni indirette all'impatto delle filiere hardware. Titani Affamati di Energia racconta il lato invisibile ma decisivo della rivoluzione digitale: senza energia, l'intelligenza artificiale non esiste.Prima emissione: 7 novembre 2025
Venda da Eletrobrás: Os bilionários que lucram com sua Energia - Ronaldo Bicalho - 20 Minutos⚡ Prepare-se para uma análise profunda e necessária sobre um dos temas mais críticos da economia brasileira recente! No próximo episódio do 20 Minutos, recebemos o renomado especialista em energia e professor Ronaldo Bicalho para desvendar os meandros e as consequências da venda da Eletrobrás. Nesta conversa urgente, vamos investigar de que forma a privatização da maior empresa de energia da América Latina impacta o bolso de cada cidadão e quem são os grandes investidores e fundos bilionários que estão lucrando com este negócio colossal. Entenda os detalhes que a grande mídia não mostra, as implicações para a nossa soberania nacional e o que esperar do futuro do setor elétrico. Não perca este debate essencial para formar uma opinião crítica e bem informada.
W dzisiejszym odcinku Krzysztof Bolesta, wiceminister klimatu i środowiska, opowiada o zmieniającej się unijnej i globalnej polityce klimatycznej oraz o problemach dyskutowanych podczas COP30 w Brazylii. Rozmowę prowadzi Julia Cydejko. Zapraszamy!
Convidado: Lucas Corrêa, professor da Universidade do Estado de Santa Catarina e autor da tese “Harder, better, faster, greener: a China e os Estados Unidos na corrida pelas tecnologias energéticas verdes”. As duas maiores economias do mundo são também as maiores poluidoras do planeta: quase metade de todas as emissões de gases causadores do efeito estufa vem da China e dos EUA. E os dois países têm adotado posturas opostas sobre esse tema. Enquanto a China investe pesado na chamada tecnologia verde para a transição energética, os EUA ampliaram sua exploração de petróleo e ficaram de fora das discussões da COP30, em Belém. Autor de uma tese de doutorado sobre a corrida pelas tecnologias de energia verde, Lucas Corrêa conversa com Victor Boyadjian neste episódio. Professor da Universidade Estadual de Santa Catarina, Lucas traça o histórico da disputa entre os Pequim e Washington durante duas décadas. Lucas detalha como a transição energética é pensada como instrumento de desenvolvimento econômico pelo governo de Pequim. Enquanto os EUA saíram do Acordo de Paris e incentivam a exploração de combustíveis fósseis. O professor responde quais são os diferentes tipos de tecnologia nos quais os chineses estão investindo. Ele explica qual foi a estratégia chinesa para ampliar a venda de carros elétricos em países em desenvolvimento – hoje, 8 em cada 10 carros elétricos vendidos no Brasil são de marcas chinesas. Por fim, Lucas conclui quais são as consequências geopolíticas de China e EUA terem estratégias divergentes em relação à transição energética.
Tanya 10 Kislev Cap 4 Parte 9 -A energia divina presente nas alachot é superior aos anjos e sefirot
Exjefe de Seguridad de Uruapan, prófugo por asesinato de Manzo ¡Tome previsiones!Cerrarán carriles del Circuito InteriorHungría negocia con Rusia suministro de gasMás información en nuestro podcast
Tanya 9 Kislev Cap 4 Parte 8 -As mitsvot praticas também atraem energia nas sefirot superiores
Tanya 8 Kislev Cap 4 Parte 7 -Apenas as mitsvot práticas atraem energia divina para esse mundo
Se você se sente constantemente cansado, sem energia e com a clareza mental comprometida, sem entender a causa, este episódio é pra você. O Dr. Thiago Volpi, médico nutrólogo, revela os 7 pilares para destravar sua alta performance. Descubra os hábitos que estão drenando sua energia e o passo a passo para ter mais foco, produtividade e longevidade.
Z Grzegorzem sieciach P2P, internecie oczami pokolenia Play Station oraz pomidorowych node'ach.W tym odcinku projektu Bujać siadamy na wiejskiej ławeczce pod orzechem i bez napinki rozmawiamy o wolności, lokalnych społecznościach i Bitcoinie – od filozofii P2P, przez węzły (nody) i mining na prąd ze słońca, po praktyczne bezpieczeństwo kluczy (m.in. seed XOR). Z podwarszawskiego ogrodu płynnie skręcamy w historię regionu (Sulejówek, poligon Piłsudskiego, bunkry w lasach, tradycja oporu), kulturę off‑grid i odpowiedzialność za własne słowa oraz energię. Mówimy o sensie prowadzenia własnego węzła (Bitcoin Knots vs. Core, filtry antyspamu, IBD), suwerenności energetycznej, edukacji zamiast pielgrzymek do „autorytetów”, a także o różnicy między Bitcoinem a „krypto”. Padają konkretne tipy: jak bezpieczniej robić kopie seedów, dlaczego warto wyjść z telewizora do realnej wspólnoty i czemu Bitcoin to pieniądz wolnych ludzi, bez pośredników, z ograniczoną podażą – egzekwowaną przez użytkowników.To swobodna, długa rozmowa – o tym, jak nie oddawać steru nad życiem instytucjom, jak budować lokalne kontrakty „na ławeczce”, jak używać energii (i ognia!) na własnych zasadach oraz jak przygotować się mentalnie i technicznie do świata, w którym wolność wymaga stałej, codziennej praktyki. Dołącz do polskiej społeczności Bitcoin na Telegramie. Zapraszamy do wzięcia udziału w programie Bitcoin District Workaway oraz w zjeździe Bitcoin FilmFest w Warszawie!https://bujac.pl ⛓️ bc1q8m269ngu09zt4cg2menjts9vprpf2hf69wddad⚡️sats@bujac.pl lub onchain------------------(00:00:42) Start przy ogrodowej ławeczce i luz rozmowy(00:03:28) Telewizja, radio i cisza od „nadajników”(00:06:56) Auto–Poniak, strefy ekologiczne i miejskie absurdy(00:07:56) Ławeczka jako symbol: kontrakt P2P i lokalność(00:10:58) Ławki gminne vs. własna – pieniądze, samorząd i odpowiedzialność(00:18:16) Skąd jesteś? Natura, przedmieścia i życie poza centrum(00:20:57) Region Warszawa Wschód: Piłsudski, lasy, bunkry i tradycja oporu(00:26:14) Enigma, reaktor „Maria” i ślady wojen w lasach(00:29:41) Polska kultura oporu i propaganda – rozmowa o wojnie(00:43:08) Bezpieczeństwo kluczy: narzędzia, seedy i XOR(00:46:21) Weryfikacja wieku w sieci i kontrola państwa(01:12:21) Dołącza trener – przejście do edukacji o węzłach(01:14:08) Mój node: Raspberry Pi, Umbrel i IBD – gdzie tkwią bottlenecky(01:16:03) Czy Bitcoin Core jest psuty? Filtry antyspamowe i Bitcoin Knots(01:21:11) Po co węzły: cenzuroodporność i globalna sieć P2P(01:22:14) Pokolenie torrentów vs. pokolenie subskrypcji(01:41:06) Czy mining się opłaca? Energia własna, fotowoltaika i wolny rynek hasha(01:56:00) Bitcoin vs. „krypto”: jak tłumaczyć normikom i konkurs na jedno zdanie(02:02:10) Skąd 21 milionów? Satoshi, whitepaper i anonimowość twórcy(02:14:03) Zofiówka, Powstanie Warszawskie i lokalna pamięć(02:18:50) Uciekać czy zostać? Wolność, odmowa odwrotu i codzienna walka(02:24:22) Custody, Lightning i „orange‑pilling” w praktyce(02:25:27) Zamknięcie: sens projektu, wsparcie satsami i spotkania społeczności
No podcast ‘Notícia No Seu Tempo’, confira em áudio as principais notícias da edição impressa do jornal ‘O Estado de S.Paulo’ desta quarta-feira (26/11/2025): O ministro Alexandre de Moraes, do STF, encerrou a ação penal que condenou o chamado “núcleo crucial” da trama golpista e definiu que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), condenado a 27 anos e três meses de prisão, permanecerá na Superintendência da Polícia Federal no DF, onde cumpria prisão preventiva desde sábado. Em sessão extraordinária remota, também ontem, a Primeira Turma do STF referendou o fim do processo. Pela primeira vez na História do Brasil, um ex-presidente da República e oficiais-generais estão presos para cumprir penas que lhes foram impostas por tentativa de golpe de Estado. Com total discrição, todas as prisões foram realizadas pela PF poucas horas após a decisão de Moraes ser proferida. A exceção foi o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), que está foragido, nos EUA. E mais: Economia: Senado aprova ‘pauta-bomba’ da aposentadoria de agentes de saúde Política: Alcolumbre impõe celeridade e marca sabatina de Messias para 10/12 Internacional: EUA e Ucrânia avançam em acordo de paz; Rússia ameaça rejeitar plano Metrópole: Faturamento anual do PCC passa de R$ 10 bilhões Esportes: Fifa define as regras para o sorteio e confirma Brasil como cabeça de chaveSee omnystudio.com/listener for privacy information.
O Brasil propõe que a COP 30 deixe como legado planos de ação concretos para enfrentar a crise climática, entre eles medidas para acelerar a transição energética. Para o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, uma das formas de financiar essa transição é justamente a exploração de petróleo, incluindo na região conhecida como Foz do Amazonas. Para discutir os desafios do setor, o ministro estará no Roda Viva nesta segunda-feira (24/11).Com apresentação de Vera Magalhães, o programa vai ao ar a partir das 22h, na TV Cultura, no site da emissora e no YouTube.
Polskie sieci dystrybucji energii elektrycznej potrzebują ogromnych inwestycji, ale obecny system ich finansowania powoduje, że im więcej wydają operatorzy, tym wyższe rachunki płacą odbiorcy. W dzisiejszym odcinku Marcin Izdebski z Centrum Strategii Rozwojowych opowiada o prezydenckim pomyśle na obniżenie cen energii poprze ograniczenie stopy zwrotu operatorów oraz rządowych przymiarkach do zmiany kalkulacji taryf. Rozmowę prowadzi Dominik Brodacki. Zapraszamy.
Lentamente, ma inesorabilmente, le tecnologie per produrre energia dalle onde del mare si stanno consolidando. Seppur non ancora pronte per l'industrializzazione su larga scala, l'impressione è che quel momento sia vicino. E il progetto COIN è un esempio di come si stia cercando di colmare quello iato. L'obiettivo è infatti quello di consolidare CETO, un convertitore di energia del moto ondoso sviluppato da Carnegie Clean Energy, a sua volta partner del progetto. CETO converte in energia il movimento rotatorio delle masse d'acqua sottostanti le onde, e ha per questo la peculiarità di rimanere sempre sommerso. A prima vista ricorda un disco volante, con tre zampe che lo tengono fissato al fondo del mare e la testa che galleggia a mezza'acqua, compiendo ampie oscillazioni che sono alla base della produzione di energia di CETO. Ce ne parla Giuseppe Giorgi, ricercatore del MOREnergy Lab (Marine Offshore Renewable Energy Lab) al Dipartimento di Meccanica del Politecnico di Torino.
W dzisiejszym odcinku Aleksander Zawisza, ekspert Instytutu Polityki Energetycznej, opowiada o rozwoju rynku gazu w Polsce oraz o spółkach, które w najbliższych latach będą polską energetykę przestawiać na gaz. Rozmowę prowadzi Dominik Brodacki. Zapraszamy!
Episode 3 of the Her Sport Energia AIL Show is here!Hosted by Maeve Óg O'Leary and joined this week by UL Bohemian star Alana McInerney, we break down two massive rounds of AIL action with HUGE scores, a FOUR-TRY performance, and one of the biggest shock results of the season.This episode dives into everything from UL Bohemian's unbeaten streak to Ennis' historic Round 6 win, plus exclusive insight from Railway Union's Hannah Scanlan on life inside one of Ireland's top women's rugby environments.Two rounds. Big storylines. Rising stars. Serious rugby.
Convidados: Tasso Azevedo, coordenador-geral do MapBiomas; e Ricardo Abramovay, professor sênior do Instituto de Estudos Avançados e do Instituto de Energia e Ambiente da USP. A COP30 começa nesta segunda-feira (10) em Belém, no Pará, com uma proposta à mesa: um fundo para transformar a preservação de florestas em lucro. O Fundo de Florestas Tropicais para Sempre (TFFF, na sigla em inglês), foi lançado oficialmente pelo presidente Lula durante a Cúpula dos Líderes da COP. A iniciativa pretende captar recursos de governos e da iniciativa privada. Um dos idealizadores da primeira versão do plano, Tasso Azevedo conversa com Natuza Nery para explicar qual a importância de preservar as florestas tropicais. Coordenador-geral do MapBiomas, Tasso detalha como o plano deve funcionar e por que ele é considerado inovador em comparação a outras iniciativas de tentativa de preservação de biomas. Depois, Natuza conversa com Ricardo Abramovay, professor sênior do Instituto de Estudos Avançados e do Instituto de Energia e Ambiente da USP. Autor de livros sobre economia sustentável da Amazônia, Abramovay responde por que, do ponto de vista econômico, vale a pena manter a floresta de pé. E aponta caminhos do que pode ser feito para combinar desenvolvimento com preservação ambiental.
En este episodio de De Todo Un Mucho Yordi Rosado conversa con Georgette Rivera sobre cómo salir de la Matrix, vivir desde el campo cuántico del alma y manifestar conscientemente la realidad que deseamos.