Podcast by Diocese de Portalegre - Castelo Branco
Diocese de Portalegre - Castelo Branco
Oração pelo primeiro Dia Mundial dos Avós e dos Idosos Dou-Vos graças, Senhor, pelo conforto da Vossa presença: mesmo na solidão sois a minha esperança e a minha confiança; desde a minha juventude, sois a minha rocha e fortaleza! Agradeço porque me destes uma família e me abençoastes com uma longa vida. Agradeço pelos momentos de alegria e de dificuldade, pelos sonhos realizados e pelos que estão por vir. Agradeço por este momento de fecundidade renovada à qual me chamais Aumentai, ó Senhor, a minha fé, fazei-me um instrumento da Vossa paz; ensinai-me a acolher os que sofrem mais que eu, a nunca deixar de sonhar e a contar as Vossas maravilhas às novas gerações. Protegei e guiai o Papa Francisco e a Igreja, para que a luz do Evangelho chegue até aos confins da terra. Enviai o Vosso Espírito, ó Senhor, para renovar o mundo, para que se acalme a tempestade da pandemia, para que os pobres sejam consolados e que todas as guerras acabem. Sustentai-me na fraqueza, e concedei-me viver plenamente cada instante que me dais, na certeza de que estais comigo todos os dias até ao fim do mundo. Amém.
Dia 25 de julho de 2021 Primeiro Dia Mundial dos Avós e dos Idosos Depois de ontem nos ter explicado dois dos pilares necessários para construir um mundo mais humano, mais justo, mais acolhedor, o Papa Francisco termina a sua mensagem explicando o terceiro pilar: a oração. (Breve pausa) (2.º leitor) Por fim, a oração. Como disse o meu predecessor, Papa Bento (um idoso santo, que continua a rezar e trabalhar pela Igreja), «a oração dos idosos pode proteger o mundo, ajudando-o talvez de modo mais incisivo do que a fadiga de tantos». Disse-o quase no fim do seu pontificado, em 2012. É belo! A tua oração é um recurso preciosíssimo: é um pulmão de que não se podem privar a Igreja e o mundo. Sobretudo neste tempo tão difícil para a humanidade em que estamos – todos na mesma barca – a atravessar o mar tempestuoso da pandemia, a tua intercessão pelo mundo e pela Igreja não é vã, mas indica a todos a serena confiança de um mundo mais seguro. (1.º leitor) Querida avó, querido avô! Ao concluir a minha mensagem, gostaria de indicar, também a ti, o exemplo do Beato (e proximamente santo) Carlos de Foucauld. Viveu como ermita na Argélia e lá, naquele contexto periférico, testemunhou “os seus desejos de sentir todo o ser humano como um irmão.” A sua história mostra como é possível, mesmo na solidão do próprio deserto, interceder pelos pobres do mundo inteiro e tornar-se verdadeiramente um irmão e uma irmã universal. (2.º leitor) Peço ao Senhor que cada um de nós, graças também ao seu exemplo, alargue o próprio coração e o torne sensível aos sofrimentos dos últimos e capaz de interceder por eles. Oxalá cada um de nós aprenda a repetir a todos, e em particular aos mais jovens, estas palavras de consolação que ouvimos hoje dirigidas a nós: «Eu estou contigo todos os dias.» Coragem! Que o Senhor vos abençoe. (1.º leitor) Conclui-se assim a mensagem do Papa Francisco dirigida a todos os avós e idosos, mas também importante para as crianças, jovens e adultos. Um dia feliz para todos, cheio das bênçãos de Deus.
26 de Julho de 2021 by Diocese de Portalegre - Castelo Branco
Dia 24 de julho de 2021 Sexto dia do Podcast comemorativo do Primeiro Dia Mundial dos Avós e dos Idosos (Breve pausa) Ontem, o Papa enunciou três pilares necessários para a construção do mundo de amanhã, para os quais idosos melhor podem contribuir: os sonhos, a memória e a oração. Hoje explica dois deles. (Breve pausa) (2.º leitor) Uma vez o profeta Joel pronunciou esta promessa: «Os vossos anciãos terão sonhos e os jovens terão visões.» O futuro do mundo está nesta aliança entre os jovens e os idosos. Quem, senão os jovens, pode agarrar os sonhos dos idosos e levá-los por diante? Mas, para isso, é necessário continuar a sonhar: nos nossos sonhos de justiça, de paz, de solidariedade reside a possibilidade de os nossos jovens terem novas visões e, juntos, construirmos o futuro. É preciso que testemunhes, também tu, a possibilidade de se sair renovado duma experiência dolorosa. E tenho a certeza de que não será a única, pois, na tua vida, terás tido tantas e sempre conseguiste triunfar delas. E, dessa experiência que tens, aprende como sair da provação atual. (1.º leitor) Nisto se vê como os sonhos estão entrelaçados com a memória. Penso como pode ser de grande valor a memória dolorosa da guerra, e quanto podem as novas gerações aprender dela a respeito do valor da paz. E, a transmitir isto, és tu que viveste a tribulação das guerras. Recordar é uma missão verdadeira e própria de cada idoso: conservar na memória e levar a memória aos outros. Segundo Edith Bruck que sobreviveu à tragédia do Holocausto, «mesmo que seja para iluminar uma só consciência, vale a pena a fadiga de manter viva a recordação do que foi… e continua. Para mim, a memória é viver”. Penso também nos meus avós e naqueles de vós que tiveram de emigrar e sabem quanto custa deixar a própria casa, como fazem muitos ainda hoje à procura de um futuro. Talvez tenhamos algum deles ao nosso lado a cuidar de nós. Esta memória pode ajudar a construir um mundo mais humano, mais acolhedor. Mas, sem a memória, não se pode construir. Sem alicerces, tu nunca construirás uma casa. Nunca. E os alicerces da vida estão na memória.
Dia 23 de julho de 2021 Quinto dia do Podcast comemorativo do Primeiro Dia Mundial dos Avós e dos Idosos (Breve pausa) Poderás perguntar-te: “Como posso, com as limitações próprias da minha idade, fazer evangelização?!” Ontem ouvimos o Papa Francisco lembrar-nos que isso é possível abrindo o coração à obra do Espírito Santo, porque para Ele não há limite. Ele sopra onde quer e como quer. Continuemos a ouvir as palavras do Papa Francisco. (Breve pausa) (2.º leitor) Como afirmei já mais que uma vez, da crise que o mundo atravessa, não sairemos iguais: sairemos melhores ou piores. E «oxalá não seja mais um grave episódio da história, cuja lição não fomos capazes de aprender (somos de cabeça dura!). Oxalá não nos esqueçamos dos idosos que morreram por falta de respiradores… Oxalá não seja inútil tanto sofrimento, mas tenhamos dado um salto para uma nova forma de viver e descubramos, enfim, que precisamos e somos devedores uns dos outros, para que a humanidade renasça». Ninguém se salva sozinho. Somos devedores uns dos outros. Todos irmãos. (1.º leitor) Nesta perspetiva, quero dizer que há necessidade de ti para se construir, na fraternidade e na amizade social, o mundo de amanhã: aquele em que viveremos – nós com os nossos filhos e netos – quando se aplacar a tempestade. Todos devemos ser «parte ativa na reabilitação e apoio das sociedades feridas». Entre os vários pilares que deverão sustentar esta nova construção, há três que tu – melhor que outros – podes ajudar a colocar. Três pilares: os sonhos, a memória e a oração. A proximidade do Senhor dará – mesmo aos mais frágeis de nós – a força para empreender um novo caminho pelas estradas do sonho, da memória e da oração.
Dia 22 de julho de 2021 Quarto dia do Podcast comemorativo do Primeiro Dia Mundial dos Avós e dos Idosos (Breve pausa) Ontem o Papa Francisco terminava dizendo que a vocação dos avós era: ”Salvaguardar as raízes, transmitir a fé aos jovens e cuidar dos pequeninos”. Hoje lembra que devem também transmitir as tradições aos netos, seja qual for a idade. (Breve pausa) (2.º leitor) Não importa quantos anos tens, se ainda trabalhas ou não, se ficaste sozinho ou tens uma família, se te tornaste avô ou avó ainda relativamente jovem ou já avançado em anos, se ainda és autónomo ou precisas de ser assistido, porque não existe uma idade para aposentar-se da tarefa de anunciar o Evangelho, da tarefa de transmitir as tradições aos netos. É preciso pôr-se a caminho e, sobretudo, sair de si mesmo para empreender algo de novo. Portanto, existe uma renovada vocação, também para ti, num momento crucial da história. Perguntar-te-ás: Mas como é possível? As minhas energias vão-se exaurindo e não creio que possa ainda fazer muito. (1.º leitor) Como posso começar a comportar-me de maneira diferente, quando o hábito se tornou a regra da minha existência? Como posso dedicar-me a quem é mais pobre, se já tenho tantas preocupações com a minha família? Como posso alongar o meu olhar, se não me é permitido sequer sair da residência onde vivo? Não é um fardo já demasiado pesado a minha solidão? O próprio Jesus ouviu Nicodemos dirigir-Lhe uma pergunta deste tipo: “Como pode um homem nascer, sendo velho?” Isso é possível - responde o Senhor – abrindo o próprio coração à obra do Espírito Santo, que sopra onde quer. Com a liberdade que tem, o Espírito Santo move-se por toda a parte e faz aquilo que quer.
Dia 21 de julho de 2021 Terceiro dia do Podcast comemorativo do Primeiro Dia Mundial dos Avós e dos Idosos (Breve pausa) Hoje vamos continuar a mensagem do Papa, que ontem dizia que o Senhor está sempre presente, muitas vezes através de anjos que podem ser os vossos netos, os vossos familiares, amigos ou conhecidos. Hoje lembra que Ele nos fala e anima também com a Sua Palavra. (Breve pausa) (2.º leitor) O Senhor envia-nos os seus mensageiros também através da Palavra divina, que Ele nunca deixa faltar na nossa vida. Cada dia, leiamos uma página do Evangelho, rezemos com os Salmos, leiamos os Profetas! Ficaremos comovidos com a fidelidade do Senhor. A Sagrada Escritura ajudar-nos-á também a entender aquilo que o Senhor nos pede hoje na vida. De facto, Ele manda os operários para a sua vinha a todas as horas do dia, em cada estação da vida. Eu mesmo posso dar testemunho de que recebi a chamada para me tornar Bispo de Roma quando tinha chegado, por assim dizer, à idade da aposentação e imaginava que já não podia fazer muito de novo. O Senhor está sempre junto de nós – sempre – com novos convites, com novas palavras, com a sua consolação, mas está sempre junto de nós. Como sabeis, o Senhor é eterno e nunca vai para a reforma. Nunca. (1.º leitor) No Evangelho de Mateus, Jesus diz aos Apóstolos: “Ide, pois, fazei discípulos de todos os povos, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a cumprir tudo quanto vos tenho mandado”. Estas palavras são dirigidas também a nós, hoje, e ajudam-nos a entender melhor que a nossa vocação é salvaguardar as raízes, transmitir a fé aos jovens e cuidar dos pequeninos. Atenção! Qual é a nossa vocação hoje, na nossa idade? Salvaguardar as raízes, transmitir a fé aos jovens e cuidar dos pequeninos. Não vos esqueçais disto.
Dia 20 de julho de 2021 Segundo dia do Podcast comemorativo do Primeiro Dia Mundial dos Avós e dos Idosos (Breve pausa) Ontem o Papa Francisco dizia-vos que estava convosco todos os dias e, particularmente, neste tempo de pandemia. Hoje começa por recordar que o Senhor não é cego nem surdo às nossas tribulações. (Breve pausa) (2.º leitor) O Senhor conhece cada uma das nossas tribulações deste tempo. Ele está junto de quantos vivem a dolorosa experiência de ter sido afastado; a nossa solidão – agravada pela pandemia – não O deixa indiferente. Segundo uma tradição, também São Joaquim, o avô de Jesus, foi afastado da sua comunidade, porque não tinha filhos; a sua vida – como a de Ana, sua esposa – era considerada inútil. Mas o Senhor enviou-lhe um anjo para o consolar. Estava ele, triste, fora das portas da cidade, quando lhe apareceu um Enviado do Senhor e lhe disse: “ Joaquim, Joaquim! O Senhor atendeu a tua oração insistente”… (1.º leitor) Ora, mesmo quando tudo nos parece escuro, como nestes meses de pandemia, o Senhor continua a enviar anjos para consolar a nossa solidão repetindo-nos: “Eu estou contigo todos os dias”. Di-lo a ti, di-lo a mim, a todos. Está aqui o sentido deste Dia mundial que eu quis celebrado pela primeira vez precisamente neste ano, depois de um longo isolamento e com uma retomada ainda lenta da vida social: oxalá cada avô, cada idoso, cada avó, cada idosa – especialmente quem de entre vós está mais sozinho – receba a visita de um anjo! (2.º leitor) Este anjo, algumas vezes, terá o rosto dos nossos netos; outras vezes, dos familiares, dos amigos de longa data ou conhecidos precisamente neste momento difícil. Neste período, aprendemos a entender como são importantes, para cada um de nós, os abraços e as visitas, e muito me entristece o facto de as mesmas não serem ainda possíveis em alguns lugares.
Dia 19 de julho de 2021 Primeiro dia do Podcast comemorativo do Primeiro Dia Mundial dos Avós e dos Idosos (Breve pausa) O Dia Mundial dos Avós e dos Idosos irá celebrar-se, pela primeira vez, por iniciativa do Papa Francisco. Este Dia ocorrerá todos os anos no domingo mais próximo de 26 de julho, dia da festa litúrgica de São Joaquim e Santa Ana, avós de Jesus. Neste primeiro ano será no próximo domingo, dia 25. Para assinalar o Primeiro Dia Mundial dos Avós e dos Idosos o Santo Padre escreveu uma mensagem dirigida aos avós e idosos. No âmbito da iniciativa “A 19 com São José” do mês de julho, ao longo da semana iremos meditar e rezar com a ajuda desta carta. (Breve pausa) Queridos avôs e queridas avós! “Eu estou contigo todos os dias” é a promessa que o Senhor fez aos discípulos antes de subir ao Céu; e hoje repete-a também a ti, querido avô e querida avó. Sim, a ti! ”Eu estou contigo todos os dias” são também as palavras que eu, Bispo de Roma e idoso como tu, gostaria de te dirigir por ocasião deste primeiro Dia Mundial dos Avós e dos Idosos: toda a Igreja está solidária contigo – ou melhor, connosco -, preocupa-se contigo, ama-te e não quer deixar-te abandonado. Bem sei que esta mensagem te chega num tempo difícil: a pandemia foi uma tempestade inesperada e furiosa, uma dura provação que se abateu sobre a vida de cada um, mas, a nós idosos, reservou-nos um tratamento especial, um tratamento mais duro. Muitíssimos de nós adoeceram – e muitos partiram – viram apagar-se a vida do seu cônjuge ou dos próprios entes queridos, e tantos – demasiados – viram-se forçados à solidão por um tempo muito longo, isolados.
Os caminhos para celebrar a Indulgência plenária concedida pelo Papa Francisco a pretexto do ano Santo de S. José, Esposo de Maria. texto e voz: Cón. Emanuel Matos Silva
Um dos caminhos propostos para celebrara a indulgência plenária é a meditação de pelo menos 30 minutos na oração do Pai-Nosso. Aqui fica uma ajuda para o fazermos. texto e voz: Cón. Emanuel Matos Silva
texto e voz: Antonino Dias, Bispo de Portalegre - Castelo Branco
Palavra Por Palavra Perguntas 2 by Diocese de Portalegre - Castelo Branco
aos 37 segundos D. Antonino refere um podcast sobre a evolução da devoção a s José, pode encontrar-lo em https://soundcloud.com/pastoral-pcb/palavra-por-palavra-a-historia-da-devocao-a-s-jose
Palavra Por Palavra Especial: Perguntas 1.1 by Diocese de Portalegre - Castelo Branco
9º dia - fim da novena by Diocese de Portalegre - Castelo Branco
Novena S. josé - Dia 11 de Março by Diocese de Portalegre - Castelo Branco
A história da Devoção a S. José Voz e texto: D. Antonino Dias, Bispo de Portalegre - Castelo Branco
Dia 27 de dezembro - Festa Litúrgica da Sagrada Família de Jesus, Maria e José Ao chegarem os dias da purificação, segundo a Lei de Moisés, Maria e José levaram Jesus a Jerusalém, para O apresentarem ao Senhor, como está escrito na Lei do Senhor: «Todo o filho primogénito varão será consagrado ao Senhor», e para oferecerem em sacrifício um par de rolas ou duas pombinhas, como se diz na Lei do Senhor. Vivia em Jerusalém um homem chamado Simeão, homem justo e piedoso, que esperava a consolação de Israel; e o Espírito Santo estava nele. O Espírito Santo revelara-lhe que não morreria antes de ver o Messias do Senhor; e veio ao templo, movido pelo Espírito. Quando os pais de Jesus trouxeram o Menino, para cumprirem as prescrições da Lei no que lhes dizia respeito, Simeão recebeu-O em seus braços e bendisse a Deus, exclamando: «Agora, Senhor, segundo a vossa palavra, deixareis ir em paz o vosso servo, porque os meus olhos viram a vossa salvação, que pusestes ao alcance de todos os povos: luz para se revelar às nações e glória de Israel, vosso povo». O pai e a mãe do Menino Jesus estavam admirados com o que d’Ele se dizia. Simeão abençoou-os e disse a Maria, sua Mãe: «Este Menino foi estabelecido para que muitos caiam ou se levantem em Israel e para ser sinal de contradição; – e uma espada trespassará a tua alma – assim se revelarão os pensamentos de todos os corações». Havia também uma profetisa, Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser. Era de idade muito avançada e tinha vivido casada sete anos após o tempo de donzela e viúva até aos oitenta e quatro. Não se afastava do templo, servindo a Deus noite e dia, com jejuns e orações. Estando presente na mesma ocasião, começou também a louvar a Deus e a falar acerca do Menino a todos os que esperavam a libertação de Jerusalém. Cumpridas todas as prescrições da Lei do Senhor, voltaram para a Galileia, para a sua cidade de Nazaré. Entretanto, o Menino crescia, tornava-Se robusto e enchia-Se de sabedoria. E a graça de Deus estava com Ele. Reflexão - D. Antonino Das Oração final Jesus, Maria e José, em Vós contemplamos o esplendor do verdadeiro amor, confiantes, a Vós nos consagramos. Sagrada Família de Nazaré, tornai também as nossas famílias lugares de comunhão e cenáculos de oração, autênticas escolas do Evangelho e pequenas Igrejas domésticas. Sagrada Família de Nazaré, que nunca mais haja nas famílias episódios de violência, de egoísmo e divisão; e quem tiver sido ferido ou escandalizado seja rapidamente consolado e curado. Sagrada Família de Nazaré, fazei que todos nos tornemos conscientes do caráter sagrado e inviolável da família, da sua beleza no projeto de Deus. Jesus, Maria e José, ouvi-nos e acolhei a nossa súplica. Ámen Hoje, Dia da Sagrada Família, fecha-se este ciclo de reflexão e oração de preparação para o Natal. A Pastoral da Família deseja a todos um Feliz 2021, e que, a cada dia que passa, o Deus Menino vá crescendo em sabedoria e graça no coração de todos nós.
Dia 26 de dezembro, sábado 2.º dia da Oitava do Natal Festa Litúrgica de Santo Estêvão, Primeiro Mártir Naquele tempo, disse Jesus aos seus apóstolos: «Tende cuidado com os homens: hão-de entregar-vos aos tribunais e açoitar-vos nas sinagogas. Por minha causa, sereis levados à presença de governadores e reis, para dar testemunho diante deles e das nações. Quando vos entregarem, não vos preocupeis em saber como falar nem com o que dizer, porque nessa altura vos será sugerido o que deveis dizer; porque não sereis vós a falar, mas é o Espírito do vosso Pai que falará em vós. O irmão entregará à morte o irmão e o pai entregará o filho. Os filhos hão-de erguer-se contra os pais e causar-lhes a morte. E sereis odiados por todos por causa do meu nome. Mas aquele que perseverar até ao fim, esse será salvo». Celebramos hoje a festa do primeiro mártir da Igreja, o diácono Santo Estêvão, “homem cheio de fé e do Espírito Santo”. Foi um dos sete escolhidos pelos Apóstolos para “servir às mesas,” isto é, para acudir às necessidades dos órfãos e viúvas. “Cheio de graça e força, Estêvão fazia extraordinários milagres e prodígios entre o povo, de tal modo que o número dos discípulos aumentava consideravelmente de dia para dia.” Isso enraivecia os seus opositores judeus, particularmente o grupo chamado dos libertos que, não o conseguindo vencer pela palavra, apresentaram no Sinédrio falsas testemunhas que o acusaram de “proferir palavras blasfemas contra Moisés e contra Deus.” Estêvão defendeu-se bem com um longo e bem fundamentado discurso, “mas eles tapando os ouvidos… atiraram-se a ele e, arrastando-o para fora da cidade, começaram a apedrejá-lo… Estêvão, de joelhos, bradou com voz forte: Senhor, não lhes atribuas este pecado. Dito isto, adormeceu.” Cumpriu-se nele o que Jesus anunciara: ”hão-de entregar-vos nos tribunais… sereis odiados por todos por causa do meu nome. Mas aquele que perseverar até ao fim, esse será salvo.” Deus eterno e todo-poderoso, vinde em auxílio do vosso povo suplicante e, por intercessão do santo mártir Estêvão, concedei-lhe as graças que Vos pede com fé. Por Cristo Senhor nosso.
Dia 25 de dezembro - NATAL DO SENHOR Quando os Anjos se afastaram dos pastores em direção ao Céu, começaram estes a dizer uns aos outros: «Vamos a Belém, para vermos o que aconteceu e que o Senhor nos deu a conhecer». Para lá se dirigiram apressadamente e encontraram Maria e José e o Menino deitado na manjedoura. Quando O viram, começaram a contar o que lhes tinham anunciado sobre aquele Menino. E todos os que ouviam admiravam-se do que os pastores diziam. Maria conservava todas estas palavras, meditando-as em seu coração. Os pastores regressaram, glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham ouvido e visto, como lhes tinha sido anunciado. Reflexão sobre o Evangelho D. Antonino Dias Senhor, nosso Deus e nosso Pai, que fizestes resplandecer sobre a terra a luz de Cristo que iluminou a noite escura, acolhei benignamente as nossas súplicas pelos homens de quem Ele Se fez irmão. Ele que vive e reina por todos os séculos dos séculos.
Dia 24 de dezembro, quinta-feira da 4.ª semana do Advento Naquele tempo, Zacarias, pai de João Baptista, ficou cheio do Espírito Santo e profetizou dizendo: «Bendito seja o Senhor, Deus de Israel, que visitou e redimiu o seu povo e nos deu um salvador poderoso na casa de David, seu servo. Assim prometera desde os tempos antigos, pela boca dos seus santos Profetas, que nos libertaria dos nossos inimigos e das mãos de todos os que nos odeiam; que teria compaixão dos nossos pais, recordando a sua sagrada aliança e o juramento que fizera a Abraão, nosso pai: que nos concederia a graça de O servirmos um dia sem temor, livres das mãos dos nossos inimigos, em santidade e justiça, na sua presença, todos os dias da nossa vida. E tu, menino, serás chamado profeta do Altíssimo, porque irás à sua frente a preparar os seus caminhos, para dar a conhecer ao seu povo a salvação, pela remissão dos pecados; graças ao coração misericordioso do nosso Deus, que das alturas nos visita como sol nascente, para iluminar os que vivem nas trevas e na sombra da morte e dirigir os nossos passos no caminho da paz». Embora neste tempo de pandemia não sejam permitidos nem aconselhados grandes ajuntamentos, é natural que nas famílias, com menor número de participantes que em anos anteriores, se viva este Natal com a ceia, os presentes e, se é cristã, também com a Eucaristia do Nascimento de Jesus, no mínimo pela televisão. Mas é também uma belíssima ocasião para a família, em ambiente de “igreja doméstica”, louvar e bendizer o Senhor pelo Menino Deus que nos deu, pela salvação que Ele nos trouxe e pelas bênçãos que diariamente nos concede. Como Maria no hino de “Magnificat” e Zacarias no de “Benedictus”, louvemos e bendigamos o Senhor, juntando a nossa voz à dos anjos: ”Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens de boa vontade!”. Acolhei, Senhor Jesus, as súplicas dos que Vos amam e adoram e ajudai-os a ser vossos discípulos. Vós que viveis e reinais pelos séculos dos séculos. Ámen
Dia 23 de dezembro, quarta-feira da 4.ª semana do Advento Naquele tempo, chegou a altura de Isabel ser mãe e deu à luz um filho. Os seus vizinhos e parentes souberam que o Senhor lhe tinha feito tão grande benefício e congratularam-se com ela. Oito dias depois, vieram circuncidar o menino e queriam dar-lhe o nome do pai, Zacarias. Mas a mãe interveio e disse: «Não, ele vai chamar-se João». Disseram-lhe: «Não há ninguém da tua família que tenha esse nome». Perguntaram então ao pai, por meio de sinais, como queria que o menino se chamasse. O pai pediu uma tábua e escreveu: «O seu nome é João». Todos ficaram admirados. Imediatamente se lhe abriu a boca e se lhe soltou a língua e começou a falar, bendizendo a Deus. Todos os vizinhos se encheram de temor e por toda a região montanhosa da Judeia se divulgaram estes factos. Quantos os ouviam contar guardavam-nos em seu coração e diziam: «Quem virá a ser este menino?» Na verdade, a mão do Senhor estava com ele. Noutro tempo, entre nós, era normal escolher para nome dos filhos o nome de santos. Hoje, porém, o normal é ser nome de personagens das telenovelas. Entre os hebreus era o nome de família, daí a surpresa dos familiares de Zacarias perante a escolha do nome João para o menino. Mas este foi o nome escolhido por Deus e indicado pelo anjo a Zacarias, quando lhe deu a boa notícia de que a esposa ia ter um filho. E a mudança de nome era sinal de missão importante. Daí a pergunta dos que tiveram conhecimento do facto perguntarem: “Quem virá a ser este menino”? Somos filhos de Deus pelo batismo e aí foi confirmado o nome escolhido por nossos pais ou padrinhos. Um nome que nos distingue e nos individualiza. Mas associado a ele está uma missão: o testemunho de cristão, ser imagem de Jesus Salvador. Que as nossas palavras e atitudes deste dia, muito próximo do Natal, sejam sinal da Boa Nova que Jesus nos trouxe." Cântico/música (Taizé) "Oração final (Excerto da oração dos fiéis) Senhor Jesus Cristo, Rei das nações e Pedra angular da Igreja, fazei de todos os homens novas criaturas. Vós que viveis e reinais pelos séculos dos séculos. Ámen
Dia 22 de dezembro, terça-feira da 4.ª semana do Advento Naquele tempo, Maria disse: «A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador. Porque pôs os olhos na humildade da sua serva: de hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações. O Todo-poderoso fez em mim maravilhas, Santo é o seu nome. A sua misericórdia se estende de geração em geração sobre aqueles que O temem. Manifestou o poder do seu braço e dispersou os soberbos. Derrubou os poderosos de seus tronos e exaltou os humildes. Aos famintos encheu de bens e aos ricos despediu de mãos vazias. Acolheu a Israel, seu servo, lembrado da sua misericórdia, como tinha prometido a nossos pais, a Abraão e à sua descendência para sempre». Maria ficou junto de Isabel cerca de três meses e depois regressou a sua casa. Maria, depois de ter sido saudada pela prima Isabel como a bendita entre as mulheres e Mãe do seu Senhor, não nega a realidade, mas humildemente esclarece que é uma graça concedida por Deus, porque ela é apenas a humilde serva do Senhor. Por isso O louva e bendiz por tudo o que nela realizou e manifestou em todas as criaturas. Em espírito de humildade e gratidão, reconheçamos também hoje a grandeza do nosso Deus, a sua bondade e misericórdia para connosco, as maravilhas que realiza em toda a criação e louvemo-lO como fez Maria, no Magnificat. " Senhor Deus, todo-poderoso, que em Maria fizestes tantas maravilhas, estendei sobre nós a vossa misericórdia. Por Cristo, nosso Senhor. Ámen.
Dia 21 dezembro, segunda-feira da 4.ª semana do Advento Naqueles dias, Maria pôs-se a caminho e dirigiu-se apressadamente para a montanha, em direção a uma cidade de Judá. Entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel. Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, o menino exultou-lhe no seio. Isabel ficou cheia do Espírito Santo e exclamou em alta voz: «Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre. Donde me é dado que venha ter comigo a Mãe do meu Senhor? Na verdade, logo que chegou aos meus ouvidos a voz da tua saudação, o menino exultou de alegria no meu seio. Bem-aventurada aquela que acreditou no cumprimento de tudo quanto lhe foi dito da parte do Senhor». A solidão e o abandono são atos desumanos que ferem o coração de quem é verdadeiramente humano e sensível. E a comunicação social, com muita frequência, infelizmente, dá-nos conta de idosos que vivem em grande solidão e outros encontrados mortos vários dias depois. Mostra-nos, também, esposas vítimas de violência por parte dos maridos ou companheiros, e outras abandonadas grávidas e sem recursos. Maria, ao ser informada pelo Anjo que a sua prima Isabel ia ser mãe, ficou muito feliz com a notícia e pôs-se a caminho das montanhas da Judeia para partilhar a sua alegria e ajudá-la no que necessitasse. Não temeu o caminho nem a distância de cento e tal quilómetros. O importante era chegar e saudar Isabel. A sua presença foi uma bênção para aquela família. Iluminada pelo Espírito Santo, Isabel reconheceu e saudou Maria como a Mãe do Senhor. Moldai, Senhor, o nosso coração, tantas vezes insensível ao sofrimento alheio e tornai-nos mais atentos e disponíveis para ajudar e estar com o próximo, nas suas alegrias e tristezas." Senhor, nosso Deus, alegrai o coração dos que Vos Amam e ensinai-nos a louvar-Vos com a nossa vida. Por Cristo, nosso Senhor. Ámen
Dia 20 de dezembro, 4.º Domingo do Advento Naquele tempo, o Anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia chamada Nazaré, a uma Virgem desposada com um homem chamado José, que era descendente de David. O nome da Virgem era Maria. Tendo entrado onde ela estava, disse o Anjo: «Ave, cheia de graça, o Senhor está contigo». Ela ficou perturbada com estas palavras e pensava que saudação seria aquela. Disse-lhe o Anjo: «Não temas, Maria, porque encontraste graça diante de Deus. Conceberás e darás à luz um Filho, a quem porás o nome de Jesus. Ele será grande e chamar-Se-á Filho do Altíssimo. O Senhor Deus Lhe dará o trono de seu pai David; reinará eternamente sobre a casa de Jacob e o seu reinado não terá fim». Maria disse ao Anjo: «Como será isto, se eu não conheço homem?». O Anjo respondeu-lhe: «O Espírito Santo virá sobre ti e a força do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra. Por isso o Santo que vai nascer será chamado Filho de Deus. E a tua parenta Isabel concebeu também um filho na sua velhice e este é o sexto mês daquela a quem chamavam estéril; porque a Deus nada é impossível». Maria disse então: «Eis a escrava do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra». Reflexão sobre o Evangelho - D. Antonino Dias Ó Deus, todos os anos nos concedeis o tempo do Advento para prepararmos dignamente o Natal do Vosso Filho. Desta vez, celebramo-lo em ambiente de pandemia, que reduziu e empobreceu muitas dimensões da nossa vida. Mesmo assim, ajudou-nos a prestar mais atenção ao interior de nós mesmos, a cultivar a espiritualidade, e a apreciar as realidades simples do dia a dia, tal como a amizade e a vida. Senhor, ajudai-nos a viver o Advento na esperança do reencontro com o Vosso divino Filho, a saborearmos a Sua ternura, a deixarmo-nos tocar e curar por Ele, a desenvolver os talentos que nos destes, para que, abrindo o nosso coração à realidade em que vivemos, possamos dar melhor e mais abundante fruto. Que as nossas famílias sejam a força do dom recíproco em amor. Que os esposos encontrem o seu futuro um no outro como sentido de vida, amor e segurança. Que nunca se cansem, em cada dia, de construir o seu amor com inteligência, com paciência e com sabedoria-experiência de si e dos outros. Que, confiando um no outro, fortaleçam a fidelidade mútua. E, orando com os filhos, façam do seu lar verdadeira Igreja doméstica. Ámen." Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Como era no principio, agora e sempre. Ámen."
Dia 19 de dezembro, sábado da 3.ª semana do Advento Nos dias de Herodes, rei da Judeia, vivia um sacerdote chamado Zacarias, da classe de Abias, cuja esposa era descendente de Aarão e se chamava Isabel. Eram ambos justos aos olhos de Deus e cumpriam irrepreensivelmente todos os mandamentos e leis do Senhor. Não tinham filhos, porque Isabel era estéril e os dois eram de idade avançada. Quando Zacarias exercia as funções sacerdotais diante de Deus, no turno da sua classe, coube-lhe em sorte, segundo o costume sacerdotal, entrar no Santuário do Senhor para oferecer o incenso. Toda a assembleia do povo, durante a oblação do incenso, estava cá fora em oração. Apareceu-lhe então o Anjo do Senhor, de pé, à direita do altar do incenso. Ao vê-lo, Zacarias ficou perturbado e encheu-se de temor. Mas o Anjo disse lhe: «Não temas, Zacarias, porque a tua súplica foi atendida. Isabel, tua esposa, dar-te-á um filho, ao qual porás o nome de João. Será para ti motivo de grande alegria e muitos hão-de alegrar-se com o seu nascimento, porque será grande aos olhos do Senhor. Não beberá vinho nem bebida alcoólica; será cheio do Espírito Santo desde o seio materno e reconduzirá muitos dos filhos de Israel ao Senhor, seu Deus. Irá à frente do Senhor, com o espírito e o poder de Elias, para fazer voltar os corações dos pais a seus filhos e os rebeldes à sabedoria dos justos, a fim de preparar um povo para o Senhor». Zacarias disse ao Anjo: «Como hei-de saber que é assim, se eu estou velho e a minha esposa de idade avançada?». O Anjo respondeu-lhe: «Eu sou Gabriel, que assisto na presença de Deus e fui enviado para te anunciar esta boa nova. Mas tu vais guardar silêncio, sem poder falar, até ao dia em que tudo isto aconteça, por não teres acreditado nas minhas palavras, que se cumprirão a seu tempo. Entretanto, o povo esperava por Zacarias e admirava-se por ele se demorar no Santuário. Quando ele saiu, não lhes podia falar e então compreenderam que tinha tido uma visão no Santuário. Ele fazia-lhes sinais e continuava mudo. Ao terminarem os seus dias de serviço, Zacarias voltou para casa. Algum tempo depois, Isabel, sua esposa, concebeu e permaneceu oculta durante cinco meses, dizendo: «Assim procedeu o Senhor para comigo nos dias em que Se dignou livrar-me desta desonra diante dos homens». «Como hei-de saber que é assim, se eu estou velho e a minha esposa de idade avançada?» Neste sábado a liturgia da Palavra coloca para nossa meditação a Anunciação do Anjo Gabriel a Zacarias, o esposo de Isabel. O Anjo anuncia o nascimento de um Menino que terá um papel muito importante na história da Salvação. João Baptista é o Precursor: aquele que preparará os caminhos do Senhor; aquele que gritará a Vinda do Messias prometido. Zacarias duvida da promessa de Deus, anunciada pelo Anjo Gabriel. Fica mudo até ao nascimento de João Batista. Também nós, muitas vezes, somos como Zacarias, duvidamos das promessas feitas por Deus, duvidamos da Sua Palavra. A dúvida não é um mal em si mesmo, é bom ter dúvidas. As dúvidas fazem-nos caminhar, levam-nos a procurar o sentido da vida, a verdade plena! Porém, não podemos apenas duvidar e ficar presos na dúvida. Precisamos de, a partir das dúvidas, lançarmo-nos em busca das respostas para podermos continuar a caminhar. Que neste Tempo de Advento encontremos as respostas para as nossas dúvidas e incertezas e participemos da Verdade que do Menino de Belém nos vem! Sede para nós, Senhor Jesus, refúgio, fortaleza, salvação, e alegria nas horas de tristeza. Vós que sois Deus com o Pai na unidade do Espírito Santo. Ámen.