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Sermão de domingo (26/10/25), último dia do Sínodo Diocesano Extraordinário, 30º domingo do Tempo Comum. Texto base se encontra em Salmo 104.A finalidade das coisas é muito importante para o cristão e nossa finalidade última é Deus. O desejo de Deus resume todos os nossos grandes anseios da alma. Nossa alma é para o nosso Mestre e nós já o temos, então nossa falta de paz não faz sentido. Coleta pós sermãoÓ Deus Criador de toda a esplêndida beleza e que, em Tua grandeza, nos convida a sermos Seus amigos; concede que nossa falta de paz seja arrancada de nós; nos ajuda a ter um coração que O deseja e O deseja somente; queremos nos derreter em amor a Ti até que não sobre nada de nós; de nada temos falta se o Senhor é nosso Pastor. Mediante Jesus Cristo, que vive e reina contigo eternamente com o Espírito Santo, um só Deus. Amém.
Sermão de abertura do 1º Sínodo Diocesano Ordinário (24/10/25), 29ª Semana do Tempo Comum. Texto base se encontra em João 20,19-23.
Sermão de domingo (19/10/25), 29º Domingo do Tempo Comum. Texto base se encontra em Salmo 131.
Programa - ENCONTRO COM O PASTOR - Santo Inácio de Antioquia, bispo e mártir - 17.10
Com grande alegria, recebemos Dom Carlos Lema Garcia, Bispo Auxiliar de São Paulo e Vigário Episcopal para a Educação e a Universidade.
Leve, mas ao mesmo tempo confrontador, este Debate 93 fala sobre a mania de colocar a culpa pelos erros no diabo. Não deixe de ouvir!!!
Esgotamento ministerial, performance e tirar a mão do arado são os importantes temas abordados neste Debate 93. Ouça e compartilhe!
A dor da traição é o tema deste Debate 93. Não deixe de ouvir!!!
A cultura pode interferir na maturidade de uma geração?! Não deixe de ouvir e aprender com este Debate 93!!
SOLUS CHRISTUS | BISPO ADSON BELO by Adson Belo
Sermão de domingo (05/10/25), 27º Domingo do Tempo Comum. Texto base se encontra em Lucas 12,13-32.Nesse sermão aprendemos que devemos ficar alertas com a avareza. Que muitas vezes o Senhor não nos dá o que tanto almejamos por amor a nós, afinal, há pessoas que pedem o inferno sem saber. Os cristão são chamados para abençoar, até mesmo quando morrem, cristãos servem de adubo para o solo de outros que virão. Coleta pós sermãoÓ Senhor Jesus Cristo, meio pelo qual tudo foi criado, que veio morrer por todos; perdoa-nos pela nossa avareza; temos tentado acumular mais e mais riquezas para nós mesmos. Em sua misericórdia, nos ajuda para que todas as nossas riquezas estejam disponíveis para o Reino de Deus, de acordo com a lógica da graça: doação sem limites; a fim de que, neste mundo tão avarento, possamos nós ser um exemplo vivo de se viver o contrário, para glória de Teu Nome; mediante Tua infinita misericórdia. Amém.
Estreia do novo podcast do SantoFlow: um espaço feito com os padres, para os padres e pelos padres.Neste episódio inaugural, recebemos Dom Edmilson Tadeu Canavarros dos Santos, Bispo de Guarulhos, para uma conversa profunda e fraterna sobre o sacerdócio, a espiritualidade cisterciense e os desafios da missão episcopal nos tempos atuais.Com seu mestrado em Teologia Monástica e vasta experiência pastoral, Dom Edmilson compartilha reflexões preciosas para padres, seminaristas e todos que amam a Igreja.
Luís Carlos Dhiel, diretor-presidente do Grupo Arauto, e Dom Itacir Brassiani, bispo da Diocese de Santa Cruz, participaram do Direto ao Ponto e trouxeram detalhes sobre a nova gestão da Rádio Santa Cruz, uma das mais tradicionais do Rio Grande do Sul, agora gerida pelo Grupo Arauto.
Luís Carlos Dhiel, diretor-presidente do Grupo Arauto, e Dom Itacir Brassiani, bispo da Diocese de Santa Cruz, participaram do Direto ao Ponto e trouxeram detalhes sobre a nova gestão da Rádio Santa Cruz, uma das mais tradicionais do Rio Grande do Sul, agora gerida pelo Grupo Arauto.
PROGRAMA ENCONTRO COM O PASTOR - Santos Cornélio, papa, e Cipriano, bispo, mártires | Memória | Terça-feira - 16.09.25
Homilia Padre Leonardo Câmara, IVE:Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 7,11-17Naquele tempo: Jesus dirigiu-se a uma cidade chamada Naim. Com ele iam seus discípulos e uma grande multidão. Quando chegou à porta da cidade, eis que levavam um defunto, filho único; e sua mãe era viúva. Grande multidão da cidade a acompanhava. Ao vê-la, o Senhor sentiu compaixão para com ela e lhe disse: 'Não chores!' Aproximou-se, tocou o caixão, e os que o carregavam pararam. Então, Jesus disse: 'Jovem, eu te ordeno, levanta-te!' O que estava morto sentou-se e começou a falar. E Jesus o entregou à sua mãe. Todos ficaram com muito medo e glorificavam a Deus, dizendo: 'Um grande profeta apareceu entre nós e Deus veio visitar o seu povo.' E a notícia do fato espalhou-se pela Judéia inteira, e por toda a redondeza. Palavra da Salvação.
Mesa, lugar de passado, presente e futuro | Bispo Adson Belo by Adson Belo
Sermão de quarta-feira (10/09/25), 23ª Semana do Tempo Comum. Nesse sermão aprendemos que é preciso saber esperar. Que os fracassos da vida enriquecem o solo da alma. Aprendemos que é melhor ser frutífero do que "bem-sucedido". Pessoas frutíferas, quando se vão, deixam a terra adubada para que outros possam crescer e serem frutíferos também.Coleta pós sermãoÓ Deus Criador, Quem cultivou um jardim na criação do mundo; concede que possamos saber esperar o tempo devido de florescimento das coisas; que os fracassos da nossa vida possam compor um solo fértil e saudável para nossa alma; que possamos buscar sermos frutíferos ao invés de bem-sucedidos e assim, quando nossa vida passar, ela possa servir de adubo para fertilizar o solo de outras pessoas. Por Jesus Cristo, nosso Senhor, que vive e reina contigo e com o Espírito Santo, um só Deus. Amém.
Sermão de domingo (10/09/25), 23º Domingo do Tempo Comum. Texto base se encontra em 1 Tessalonicenses 5,17.Nesse sermão aprendemos sobre a oração. Que não orar não é sobre falta de tempo, mas falta de amor a Deus. Não existe vida cristã sem oração. É na oração que amaremos mais a Jesus. A vida de Jesus era oração atrás de oração. Erramos muito porque oramos pouco, oramos pouco porque amamos menos ainda. Coleta pós sermãoSenhor Jesus Cristo, cuja gloriosa passagem pela terra se dedicou a uma vida de oração; concede-nos a força e vigor para também vivermos uma vida orante; que possamos nos debruçar em dedicação à oração com diligência e disciplina; para que assim, possamos nós também colher os alegres frutos de viver uma vida em oração. Nos ajuda em favor de Teu nome. Amém.
Dom Itacir Brassiani, bispo da Diocese de Santa Cruz, esteve no Direto ao Ponto e comentou sobre sua viagem, na qual esteve com o Papa Leão XIV.
Dom Itacir Brassiani, bispo da Diocese de Santa Cruz, esteve no Direto ao Ponto e comentou sobre sua viagem, na qual esteve com o Papa Leão XIV.
História do Pentecostalismo | Bispo Adson Belo, Pr. Walter Brunelli e Pr. Presley Camargo by Adson Belo
Sansão (Parte 02) | Bispo Adson Belo ( Série: 15 Juízes | 15 Libertadores | 15 Historias) by Adson Belo
Extremamente importante! Este Debate 93 precisa ser ouvido e compartilhado, porque o assunto suicídio é tratado com muita clareza e cuidado. Ouça!
Este Debate 93 traz profundas reflexões sobre o papel da igreja quando seus membros estão sofrendo. Não deixe de ouvir, você vai ser confortado, confrontado e também inspirado!
Programa - ENCONTRO COM O PASTOR - Santo Agostinho, bispo e doutor da Igreja - 28.08.2025
Homilia Padre Andrés Furlan, IVE:Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 24,42-51Naquele tempo disse Jesus aos seus discípulos: "Ficai atentos! porque não sabeis em que dia virá o Senhor.Compreendei bem isso: se o dono da casa soubesse a que horas viria o ladrão, certamente vigiaria e não deixariaque a sua casa fosse arrombada. Por isso, também vós ficai preparados!Porque na hora em que menos pensais,o Filho do Homem virá. Qual é o empregado fiel e prudente, que o senhor colocou como responsávelpelos demais empregados, para lhes dar alimento na hora certa? Feliz o empregado, cujo senhor o encontrar agindo assim,quando voltar. Em verdade vos digo, ele lhe confiará a administração de todos os seus bens. Mas, se o empregado mau pensar:'Meu senhor está demorando', e começar a bater nos companheiros,a comer e a beber com os bêbados; então o senhor desse empregado virá no dia em que ele não espera,e na hora que ele não sabe. Ele o partirá ao meio e lhe imporá a sorte dos hipócritas. Ali haverá choro e ranger de dentes".Palavra da Salvação.
Sociedade Urgente: Entrevista com responsável pela captura de morcegos na ADAB, Luiz Bispo
Sermão de domingo (24/08/25), 21º Domingo do Tempo Comum. Texto base se encontra em João 19,19-37.Nesse sermão aprendemos que nós precisamos voltar a falar da cruz, uma vez que o centro de nossas histórias é a cruz de Cristo. Não se distraia com sua pequena história, todas as coisas estão convergindo para Cristo. Ame a Jesus em tudo o que fizer. Deus nos amou perfeitamente e isso deveria alegrar nosso coração.Coleta pós sermãoÓ Deus, nosso Senhor, que nos amou perfeitamente; concede que possamos amar a Jesus Cristo em tudo o que nós somos, em tudo o que fizermos. Por Teu Filho, Jesus Cristo. Amém.
Quando pensamos em Chelas, Marvila ou na Cova da Moura, o que nos vem à cabeça? Crime? Exclusão? Estigma?A verdade é que, na maior parte das vezes, os bairros periféricos só aparecem nas notícias por más razões. Mas quem lá vive tem uma história muito mais rica para contar — feita de cultura, solidariedade, música, resistência e sonhos. Quem conta as histórias do bairro? António Brito Guterres [ESSENCIAL] Neste episódio do Pergunta Simples, revisitamos uma das conversas mais marcantes do último ano: a entrevista a António Brito Guterres, assistente social, investigador em estudos urbanos e contador de histórias. António tem dedicado a vida a dar voz a quem raramente a tem. “Se as narrativas não saltam o muro, essas pessoas deixam de existir para os outros”, lembra. Ele é uma figura central para compreender a questão de quem conta as histórias do bairro? António Brito Guterres [ESSENCIAL] Ao longo da conversa, atravessamos temas que tocam fundo na vida em comunidade e na forma como nos vemos como sociedade:
Cultos:Domingo às 9h45 e 18h (live)Segunda às 20h (live)Siga-nos nas redes sociais:- Facebook: https://facebook.com/icbgv- Instagram: https://instagram.com/icbgv#icbgv #culto #célula #igreja
Rute Silva reforça que município disponibilizou prontamente o Pavilhão Multiusos para ajudar os migrantes. A autarca destaca que tem recebido alguns comentários extremistas nas redes sociais.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O advogado Bruno Medeiros Gurgel esclarece algumas dúvidas sobre o afastamento coercivo dos migrantes que chegaram a Vila do Bispo. A Lei de Estrangeiros intimida novas chegadas a Portugal.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Como enfrentar as turbulências da vida sem deixar que a frustração e a amargura nos destruam? Este Debate 93 vai abençoar muito a sua vida!
De maneira esclarecedora, este Debate 93 fala sobre o difícil tempo da espera. Ouça, aprenda e compartilhe!
Como perceber que estamos gastando tempo com alguém que não aceita conselhos? Ouça e aprenda com mais um Debate 93!!!
Reverência no culto e espiritualidade são os temas centrais deste Debate 93!!! Não deixe de ouvir!!!
A manipulação é o assunto principal deste Debate 93 que vai ampliar a sua visão!! Não deixe de ouvir!!!
O que fazer quando não conseguimos ver a família como algo bom e saudável? O péssimo casamento dos pais pode fazer com que os filhos também tenham péssimos casamentos? Ouça o Debate e seja abençoado!
Por que tanta gente alimenta a inveja e o desejo de ter o que o outro tem? O que fazer quando a inveja vem de pessoas que amamos? Ouça o Debate e descubra!
Chegou a nova temporada do Juliana Goes Podcast: Líder Protagonista ✨ Nesse episódio especial, recebo uma mulher que me inspira profundamente: Sauanne Bispo. Mãe, empreendedora, palestrante, múltipla. Uma mulher que saiu da periferia de Salvador para transformar o mundo corporativo com sua visão ousada, social e global.Falamos sobre os medos que nos sabotam, sobre dizer "sim" mesmo tremendo, sobre fazer as pazes com a nossa multiplicidade e não se encaixar em caixinhas. Uma conversa potente sobre maternidade, coragem emocional, ambição com alma e o protagonismo possível, mesmo quando o cenário parece impossível.Se você está vivendo um momento de virada, esse episódio pode ser o empurrão que faltava para lembrar que você não está sozinha. E que você pode ser tudo o que é com verdade, com presença e com propósito.Aproveita meu cupom JUGOES para 10% de desconto no site da Ūste → https://bit.ly/uste_jugoesUse meu cupom JUGOES para 10% de desconto no site da Haux → https://hauxalimentos.com.brSiga a Sauanne no Instagram → https://www.instagram.com/sauannebispo/[contém publicidade]Faça parte da minha Mentoria Dharma → https://bit.ly/mentoriadharma_spotify⚡️
Tema “SEIS COISAS O SENHOR ABORRECE E A SÉTIMA A SUA ALMA ABOMINA” Domingo – 25/05/2025 Pregador: Bp. Sérgio Costa Nesta mensagem impactante, o Bispo Sérgio Costa expõe com profundidade as sete atitudes que Deus reprova, conforme Provérbios 6:16-19. Cada comportamento é confrontado com o ensino de Jesus nas bem-aventuranças, mostrando que há um caminho santo e agradável a Deus para cada crente em Cristo. Com uma linguagem firme, mas cheia de graça, o Bispo alerta sobre o perigo da soberba, mentira, violência, pensamentos perversos, impulsividade, falsidade e divisão. Uma palavra de confronto, correção e esperança, que leva o cristão a refletir sobre a transformação verdadeira e a viver de modo digno do evangelho. Aula 07 Módulo – 65 Seminário: Construindo uma casa sobre a Rocha
É possível um cristão viver uma vida de harmonia, sem desentendimentos e inimizades?
A dedicação a Deus é o resultado de um desenvolvimento ou é o fruto de um coração apaixonado? Assista este Debate 93 e aprenda sobre excelência e fazer para Deus!!!
Este episódio do 451 MHz traz um raro registro do grande pensador quilombola Antônio Bispo dos Santos, o Nego Bispo, morto em 2023. Numa conversa com a pesquisadora e colunista da Quatro Cinco Um Bianca Tavolari ocorrida n'A Feira do Livro, ele discute ideias presentes em seu “A terra dá, a terra quer” (Ubu e Piseagrama), livro que introduz o conceito de contracolonialismo. Bispo também fala sobre a cosmologia quilombola e a urgência de repensarmos a forma como nos relacionamos com a natureza e os outros seres. O episódio foi realizado com apoio da Lei Rouanet – Incentivo a Projetos Culturais. Seja um Ouvinte Entusiasta e apoie o 451 MHz: https://bit.ly/Assine451
Marcela Ceribelli recebe Renato Noguera no programa Bom Dia, Obvious para falar sobre ser feliz - passando pela relação com a natureza, pela gramática emocional, por diferentes perspectivas, pelo equilíbrio da vida profissional e pessoal, pelo que nosso corpo fala, e, claro, pelas nossas relações. O episódio é a convite do Grupo Heineken, que acredita que a felicidade deve fazer parte do dia a dia dentro das empresas. Por isso, criou a Diretoria da Felicidade, uma iniciativa pioneira de psicologia positiva no ambiente de trabalho. Afinal, o bem-estar não deveria ser limitado a alguns espaços ou a algumas horas do dia. Bem-estar é pra ser vivido. Aprecie com moderaçãoReferências:“Romeu e Julieta”, William Shakespeare - https://a.co/d/fv9kZgu“Orunmilá”, Rogério Athayde - https://a.co/d/8APQ9U3“Ética a Nicômaco”, Aristóteles - https://a.co/d/j3SkH3T“Ética”, Spinoza - https://a.co/d/j5WahBA“A terra dá, a terra quer”, Antônio Bispo dos Santos (Nêgo Bispo) - https://a.co/d/39fXXJO“A vida não é útil”, Aílton Krenak - https://a.co/d/4Wi9Ka1“Ubuntu todos os dias”, Mogobe Ramose - https://a.co/d/04S61mA“Crítica da razão pura”, Immanuel Kant - https://a.co/d/75u6uPiCurso na Casa do Saber - https://curadoria.casadosaber.com.br/professores/renato-noguera Nos acompanhe também:Instagram da Obvious: https://www.instagram.com/obvious.cc/ TikTok da Obvious: https://www.tiktok.com/@obvious.cc Chapadinhas de Endorfina: https://www.instagram.com/chapadinhasdeendorfina/ Marcela Ceribelli no Instagram: https://instagram.com/marcelaceribelli/Renato Noguera no Instagram: https://www.instagram.com/noguera_oficial/ Styling:Vestido: @ANIMALEJaqueta: @osklenColares: @elisa.parpinelliBrinco: @renatanobrejoiasAnéis: @andressadelamutaSapato: @carranooficial
No ano em que cada mês parece ter 3000 dias, chegou o carnaval. Exceto nos lugares que já têm blocos e festas desde a virada do ano. Quem sou eu para julgar? Esse é o assunto de hoje, mas antes…Recadinhos➡ Estou publicando cris dicas em geral — mas normalmente livros — no meu canal do Instagram e no site crisdicas.com.br. Algumas indicações podem ter link de afiliados para eu ganhar uma comissão, mas todas são sinceras.➡ Não se esquece do nosso Discord, o melhor canto da Internet. O mais novo canal é o #comidinhas, onde o Robinho Bravo meio que ressuscitou o Coisas da Rua e todo mundo dá dicas de restaurantes e receitas.➡ Amanhã começa a nova fase do Clube de Cultura do Boa Noite Internet, com o livro Nação Dopamina.➡ Depois do carnaval, vou abrir a nova turma do Apresentashow, meu curso ao vivo que vai te ensinar a fazer apresentações no trabalho que são um espetáculo. Já deixa seu e-mail na lista de espera para ficar sabendo antes de todo mundo. Como sempre faço, vou dar sessões de mentoria grátis para as primeiras 10 pessoas que se matricularem.O Boa Noite Internet é uma publicação apoiada pelos leitores. Para receber novos posts e apoiar meu trabalho, cadastre-se em uma assinatura gratuita ou paga.Qual vai ser sua fantasia de carnaval?Quando eu era criança, eu tinha uma boa relação com o carnaval — tirando a parte de que meu aniversário muitas vezes era “atrapalhado” pela data. Porque… né? Carnaval! Verão, música, todo mundo alegre. Tentar ficar acordado para ver os desfiles na Globo, ser mandado pro quarto quando começavam as transmissões dos bailes de clube. Ir nas versões infantis destes bailes fantasiado de policial americano. Fora que a semana de carnaval era mais uma desculpa para ir encontrar a primalhada em Miguel Pereira e só curtir a vida mágica dos anos 1970 e 80.Na adolescência, me achei O Inteligentão quando entendi a conexão entre carnaval e quaresma. Não era a páscoa que vinha 40 dias depois do carnaval, mas o carnaval que acontecia 40 dias antes da páscoa. A festa era a despedida dos prazeres antes do período de abstinência radical. Foi assim que virei o adolescente chato que dizia: “Sabia que o carnaval é uma festa religiosa?” Já sou palestrinha desde cedo, como vocês podem ver.Até que, não tem tanto tempo assim, entendi que o carnaval não é só uma despedida da farra antes do jejum, é mais que a famosa “festa de Baco”. É um momento em que estamos autorizados a experimentar identidades diferentes das dos outros 360 dias do ano. De deixar de “ser” para somente “estar”.Sempre me chamou a atenção a contradição de o mesmo homem que seria considerado menos masculino (a maior desgraça possível na nossa sociedade) por usar uma camiseta rosa no trabalho poder sair de Sabrina Sato completa no bloco e ninguém questionar. Na quarta-feira, a fantasia volta para o armário (ou direto pro lixo), assim como a mudança. O que aconteceu no carnaval, acaba no carnaval.Ou uma pessoa com quem me relacionei no século passado, que hoje entendo que era uma das figuras mais conservadoras que já conheci. Mas que contava com orgulho como adorava sair em trio elétrico cheirando loló e competindo com as amigas pra ver quem beijava mais. E tudo bem, não havia conflito nem hipocrisia. É só carnaval.O carnaval não é só a festa da bebida ou da pegação — mas se quiser, pode. É o festival do “viva outras vidas”, materializado nas fantasias, só que muito mais do que “eu sou o Superomi”.Essa ideia de troca de papéis é antiga. Em Roma, séculos antes de Cristo, a Saturnália já promovia uma inversão social temporária. Durante esta festa, celebrada no solstício de inverno (a época do Natal, que também foi influenciado pelo festival de Saturno), os romanos suspendiam as regras da sociedade. Escravos e senhores trocavam de lugar — não só simbolicamente, mas em aspectos práticos da vida. Os escravos podiam comer à mesa com seus senhores, vestir suas roupas, falar sem restrições e até dar ordens. Os senhores os serviam. Lojas, escolas e tribunais fechavam. Guerras eram interrompidas.Os romanos usavam o pileus — um chapéu cônico que simbolizava a liberdade — e trocavam presentes simples como velas e pequenas estatuetas. As ruas se enchiam, a cidade inteira se entregava a banquetes, bebedeiras e jogos de azar, normalmente restritos. Um “rei da folia” era escolhido por sorteio para presidir o caos festivo.Quando o cristianismo virou a religião oficial do império, a igreja tentou substituir essas festas pagãs por celebrações em nome de Jesus, mas o espírito de inversão social já estava enraizado na cultura. Assim, o desejo humano de escapar temporariamente das regras encontrou novos caminhos, novos nomes e novas datas no calendário, mesmo na própria estrutura eclesiástica. Na Europa medieval, a mais famosa destas festas foi a festum fatuorum, a “Festa dos Tolos”, celebrada por clérigos em igrejas da França. Durante um dia, os padres de menor hierarquia zombavam de seus superiores, escolhiam um “Bispo dos Tolos” e realizavam paródias de cerimônias religiosas. Não só o sagrado virava profano, o sério se transformava em cômico.Existia também a Festa do Asno (festum asinorum, porque tudo fica mais católico em latim), onde um burrico era levado para dentro da igreja e celebrado como figura central, em homenagem ao corajoso animal que carregou a Sagrada Família na fuga para o Egito. Ao final da missa, em vez de dizer “vão em paz”, o padre zurrava três vezes, e o público respondia também com zurros no lugar do tradicional “amém”. A Igreja acabou proibindo as duas celebrações nos anos 1400, mas a ideia de um período de licença social não desapareceu.O nosso Rei Momo é a personificação moderna desta tradição de troca-troca. Ele não é o rei de verdade, mas por quatro dias recebe as chaves da cidade e instala seu reinado temporário. A confusão começa, a ordem é invertida, a zoeira impera. A origem do personagem está em Momo, deus grego da zombaria e do sarcasmo, o primeiro sarcasticuzão, sempre pronto pra apontar defeitos, mesmo nos outros deuses — que levou, ora ora, à sua expulsão do Olimpo. Quando a figura chegou ao Brasil no século 19, a ideia era coroar um homem gordo, bonachão, comilão e beberrão para simbolizar os excessos permitidos naqueles dias. É o anti-rei perfeito, que governa não pela austeridade, mas pela permissividade. A escolha do Momo carioca é evento oficial da prefeitura.E tem que ser. A coroação do Rei Momo é um ritual carregado de significado. O prefeito entrega as chaves da cidade ao rei da folia, numa encenação que diz algo como: “O poder real fica suspenso. Agora quem manda é a festa.”Em um mundo cada vez mais centrado na identidade, o carnaval é a hora de ser quem você não é, em uma sociedade que, ali, não funciona mais nas regras anteriores. Mas nem todo mundo se aproveita disso e fica preso nos seus personagens. É por isso que tenho uma leve implicância com um bloco de São Paulo que só toca “punk e rock pesado” (em ritmo de carnaval). Porque seus fundadores não querem ouvir essas “músicas chatas”, sejam elas marchinhas, sambas ou Ivete. Era pra ser inclusivo, achei só preconceituoso.Se o carnaval é o momento de dissolvermos nossas identidades para tentar outras experiências, toca Arerê sim, pô! Deixa os Ratos de Porão pro resto do ano. Mas tudo bem, sábado pularemos lá, porque carnaval também é estar com a nossa galera. Tenho até amigos que são roqueiros.Toda essa história de inversão da ordem se encaixa com o cristianismo ser considerado “a religião do perdão”. Jesus morreu pelos nossos pecados. Jesus existe para perdoar nossos pecados. E o carnaval é o maior perdão do ano. Enquanto aquela prefeita do Maranhão quer trocar o carnaval por um evento gospel (parece que vai rolar mesmo), dá para tentar ver o feriado não como uma contradição aos valores cristãos, mas seu complemento necessário. E se a reza ficasse pra, sei lá, pensando alto aqui, os 40 dias depois do carnaval? Desruptei agora, diz aí.Mas calma. Carnaval não é bagunça. É o famoso “se combinar direitinho…”, mas tem que combinar. Quando eu era um garoto juvenil, comecei a namorar uma menina poucas semanas antes do carnaval. Ela já estava com viagem marcada para a Região dos Lagos e, quando nos encontramos na quarta-feira, tinha um cara na porta da casa dela. Foi o primeiro “é meu primo” da minha carreira. Tudo bem, eu sobrevivi. Era só ter combinado.Então, apesar de todo esse papo de inversão, o carnaval também tem que ter muito respeito. Não é porque na quarta-feira tudo está perdoado que você vai beijar quem não quer ser beijado, ou abusar do espaço do amiguinho. Fantasia não é salvo-conduto. “Não é não” segue valendo. A inversão de papéis funciona ao haver consentimento de todas as partes envolvidas.O que me traz de volta ao cara que se veste de mulher no carnaval, mas não “vira gay” no resto do ano. A questão não é tão simples quanto parece. Ele pode se vestir de mulher, de indígena ou de qualquer fantasia sem consequências de longo prazo. A quarta-feira chega, ele volta ao terno, à vida normal, ao privilégio. O mesmo não acontece no sentido inverso, né? Eu fico aqui imaginando uma cena de carnaval onde um cara vestido de mulher é assediado por uma mulher vestida de homem.O carnaval é uma tentativa de quebra das relações de poder, mas essas relações continuam existindo, é claro. O cidadão romano sabe que não virou escravo para sempre. É só brincadeirinha. Idolatramos drag queens e pessoas trans por quatro dias para, logo depois, voltarmos a uma sociedade que as marginaliza. Vivemos no país que lidera o ranking de assassinatos de pessoas trans.Lá atrás, o carnaval era um jeito dos reis e papas dizerem “aproveitem aí, acreditem que vocês agora estão no poder”. Será que mudou? O negro vira estrela da TV, a mulher vira rainha (da bateria), o morador da comunidade é destaque do samba-enredo. Até mesmo o contraventor que financia a escola é aplaudido na avenida. Ali pode, depois volte para onde você veio, por favor.Se é assim, o carnaval é uma verdadeira quebra ou só uma válvula de escape que mantém tudo como sempre foi? O historiador russo Mikhail Bakhtin dizia que o riso e a festa podem ser subversivos, mas também podem servir para reforçar o sistema. A inversão temporária alivia as tensões sem ameaçar a estrutura. Se sabemos que tudo volta ao normal na quarta-feira, não há perigo real de mudança. A transgressão é permitida porque é passageira. Visto assim, o carnaval é uma festa de inversão de papéis e, por isso mesmo, um ritual de aceitação do resto do ano.Quem acompanhou o Clube de Cultura de “A crise da narração”, vai lembrar de Byung-Chul Han contando que antes da chegada do “storyselling” os feriados tinham função narrativa, contavam uma história coletiva. Hoje, viraram só mais uma data para o consumo, o próximo presente a ser comprado. Será que o carnaval é a última das festas que ainda carrega um significado, ou também virou só “vou beber muito”? Para mim, parte da resposta está em todos os “pré-carnavais” e “carnaval fora de época”. Não há calendário nem ritual, só uma balada temática.Mas esse não é o assunto de hoje. Só quero dizer o seguinte: aproveite o carnaval para tentar ser quem você não é. Pense no que a palavra fantasia pode significar. Nem que seja algo simples como “menos crítico comigo mesmo” ou “não ficar pensando no amanhã”. Imagine possibilidades. Talvez o você do carnaval tenha alguma coisa pra ensinar ao você do resto do ano. De um jeito ou de outro, tudo se acaba na quarta-feira.Por hoje é sóCuidem de si, cuidem dos seus. Mais que tudo, divirtam-se. Até a próxima.crisdias This is a public episode. If you'd like to discuss this with other subscribers or get access to bonus episodes, visit boanoiteinternet.com.br/subscribe